Normas e
Regulamentação de
Funcionamento de
uma Trupe da Escola
Superior de
Tecnologia de
Castelo Branco
Normas e Regulamentação de Funcionamento de uma Trupe da Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco
Como o actual Código de Praxe da Escola Superior de Tecnologia de Castelo
Branco, tem alguma falta de informação no que diz respeito à Praxe e à Vida
Académica, incluindo é claro as Trupes, o Conselho de Veteranos da Escola
Superior de Tecnologia de Castelo Branco entendeu que devia criar um
documento onde estejam bem explicitas as Normas e a Regulamentação de
Funcionamento de uma Trupe da Escola Superior de Tecnologia de Castelo
Branco. Sem esquecer o que nos diz o artigo 8º do Código de Praxe em vigor na
Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco, vamos então enumerar e
explicar essas Normas e Regulamentação de Funcionamento de uma Trupe da
Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco. Vamos começar somente por
referir aquilo que nos diz esse artigo 8º do Código de Praxe da Escola Superior
de Tecnologia de Castelo Branco relativamente a Trupes.
Artigo 8º - Trupes
As Trupes, são grupos de Alunos da Escola Superior de Tecnologia de Castelo
Branco devidamente trajados, constituídos por pelo menos três Superiores e um
Veterano, subordinados a um PAI da Trupe, que tem de ser Veterano/Mobília,
munido de uma Colher de Pau, de pelo menos uma tesoura de pontas redondas
e todo e qualquer material necessário para a aplicação de Praxe e autorizado
pelo Conselho de Veteranos. As Trupes devem obedecer às seguintes regras:
a) Zelar pela observância da Praxe após a meia-noite e até ao amanhecer na via
pública, excepto em locais onde decorram Actividades organizadas pela
Comissão de Praxe e/ou Conselho de Veteranos;
b) Ter um certificado de Trupe, cedido pelo Conselho de Veteranos, entregue nas
escadarias do Instituto Politécnico de Castelo Branco ou outro local designado
pelo Conselho de Veteranos, à meia-noite por membros do Conselho de
Veteranos. Este pedido deve ser efectuado com um mínimo de 24 horas antes ao
da entrada em acção, em modelo previamente cedido pelo Conselho de
Veteranos. O certificado deve ser apresentado pelo PAI da Trupe sempre que
exigido pelo Caloiro apanhado;
c) A autoridade de uma Trupe é maior, quanto maior for a soma das matrículas
dos elementos da Trupe;
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Normas e Regulamentação de Funcionamento de uma Trupe da Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco
d) As Trupes não podem deslocar-se em veículos motorizados excepto se a
viatura for de transporte público e visar a perseguição de um infractor à Praxe;
e) Um Caloiro pode ficar imune à Trupe, se apresentar um Livre Trânsito, que só
pode ser cedido pelo Conselho de Veteranos ou se se dirigir para casa protegido
pelo Deus Baco, se estiver debaixo de tecto, se estiver debaixo de um táxi, se
estiver debaixo de um instrumento musical (não precisa de o saber tocar),
depois de uma actividade da Comissão de Praxe e/ou Conselho de Veteranos. O
limite de tempo do trajecto Actividade/Casa não pode ultrapassar os 30 minutos;
f) Os elementos da Trupe devem estar sempre devidamente trajados e com a
capa traçada;
g) Caso na mesma noite saiam 2 Trupes, aquela que tenha no seu total mais
matrículas terá sempre prioridade em praxar qualquer caloiro, relativamente a
outra qualquer Trupe. Caso saiam mais do que 2 Trupes, o critério será o
mesmo, tendo sempre prioridade aquela que tenha no seu total mais matrículas,
de seguida a segunda com mais matrículas e por aí adiante. Caso alguma Trupe
tenha o mesmo número de matrículas que outra ou outras Trupes, será feita
uma média de matrículas baseada no número de elementos de cada Trupe;
h) O Conselho de Veteranos deve ceder ao PAI da Trupe uma cópia das Normas
e Regulamentação de Funcionamento de uma Trupe da Escola Superior de
Tecnologia de Castelo Branco, criado pelo Conselho de Veteranos, na altura de
realização do pedido para a mesma;
i) O Conselho de Veteranos poderá fazer Trupes, constituídas tão somente e
unicamente por membros do mesmo. Esta Trupe terá sempre prioridade em
relação a qualquer outra;
j) Todas as Trupes que não cumpram as alíneas anteriores, ficam sujeitas às
sanções a designar pelo Conselho de Veteranos;
Vamos então agora enumerar e explicar o modo de Funcionamento de
uma Trupe da Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco:
Ponto 1: O Conselho de Veteranos possui um modelo próprio para ser feito o
pedido de Trupe. Esse modelo deverá ser sempre requerido a qualquer membro
do Conselho de Veteranos aquando da realização de uma Trupe. Nesse modelo
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deverão constar obrigatoriamente a identificação legível de todos os membros da
Trupe, isto é, nome, curso, número interno e número de matrículas;
Ponto 2: A Trupe terá que ter obrigatoriamente um nome e um Pai;
Ponto 3: O Pai da Trupe é o responsável por entregar o pedido de Trupe
devidamente preenchido aos membros do Conselho de Veteranos e dentro dos
prazos estabelecidos pelo Código de Praxe;
Ponto 4: O Pai da Trupe deverá entregar juntamente com o pedido de Trupe as
sanções que tencionam aplicar aos caloiros infractores;
Ponto 5: Qualquer Trupe antes de entrar em acção deverá primeiro ser
vistoriada pelo Conselho de Veteranos. Essa vistoria consiste em verificar se
todos os membros da Trupe usam devidamente o Traje Académico e em
consonância com o Código de Praxe. E também se o material que vão usar na
aplicação das sanções não põe em risco a integridade física de qualquer caloiro
infractor ou qualquer membro da Trupe;
Ponto 6: Só é permitido o uso de tesouras de pontas redondas, para os cortes
de cabelo;
Ponto 7: O Pai da Trupe é responsável por garantir que para a vistoria da
Trupe, todos os membros da mesma estejam à porta principal do Instituto
Politécnico de Castelo Branco, à hora deliberada pelo Conselho de Veteranos;
Ponto 8: Só os elementos que tenham sido inscritos no pedido de Trupe é que
poderão participar na mesma, isto é, não são aceites inscrições de última hora;
Ponto 9: Qualquer elemento que tenha sido inscrito previamente e não
compareça à vistoria, não implica nenhum tipo de impedimento para a Trupe.
Apenas serão subtraídas as suas matrículas do número total de matrículas da
Trupe;
Ponto 10: Qualquer elemento que tenha sido inscrito previamente e não
compareça à vistoria, só poderá integrar a mesma se no decorrer da realização
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da Trupe algum membro do Conselho de Veteranos lhe inspeccione o Traje
Académico. Contudo as matrículas desse elemento não contarão para o número
total de matrículas da Trupe;
Ponto 11: Não é permitido a participação em Trupes da Escola Superior de
Tecnologia de Castelo Branco, a estudantes com 1 matrícula na Escola Superior
de Tecnologia de Castelo Branco ou estudantes exteriores à Escola Superior de
Tecnologia de Castelo Branco ou outras pessoas não estudantes;
Ponto 12: Uma Trupe deverá ter sempre pelo menos um cão de fila, que terá de
ser obrigatoriamente um caloiro. O ou os cães de fila não poderão estar
presentes na vistoria à Trupe. O cão de fila ou cães de fila são os primeiros
caloiros a serem apanhados pela Trupe, sempre depois dos prazos previstos
neste documento;
Ponto 13: O cão de fila só deverá ser praxado pela Trupe se não desempenhar
correctamente as suas funções;
Ponto 14: As funções do cão de fila são obedecer aos membros da Trupe e
apanhar os caloiros infractores ao Código de Praxe;
Ponto 15: Os elementos da Trupe deverão andar sempre devidamente trajados,
de capa traçada, mas podendo no entanto ver-se branco. Não ficando nenhum
caloiro sem aplicação de sanção, pelo facto de se ver branco a um elemento
qualquer da Trupe;
Ponto 16: A Trupe só poderá actuar a partir da 00h30, por causa da meia hora
que os caloiros têm para chegar a casa, caso haja alguma actividade do
Conselho de Veteranos ou da Comissão de Praxe nessa noite. Caso não exista
nenhuma actividade poderá actuar logo a partir das 00h;
Ponto 17: A Trupe deverá actuar sempre como um todo e nunca em nenhuma
situação os seus elementos devem separar-se. Caso isso aconteça a mesma
deverá ser dissolvida. Qualquer elemento da Trupe que durante o decorrer da
mesma, a abandone implica a dissolução automática da mesma;
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Ponto 18: Qualquer elemento da Trupe que não concorde com uma sanção a
ser aplicada a um caloiro, poderá abandonar a Trupe, sendo esta dissolvida e
sem que seja aplicada a sanção ao caloiro;
Ponto 19: O caloiro tem o direito de escolher a sanção a sofrer, contudo deverá
ser a Trupe a informar as várias hipóteses de escolha que o caloiro tem;
Ponto 20: Poderá ser aplicada mais do que uma sanção a um caloiro infractor;
Ponto 21: A sanção de corte de cabelo só deverá ser dada em último caso e só
em casos especiais, isto é, em caloiros que mostrem uma total falta de respeito
pelos membros da Trupe ou mesmo pela Instituição Escola Superior de
Tecnologia de Castelo Branco;
Ponto 22: O corte de cabelo nunca deverá ser superior a 3 cm;
Ponto 23: O Pai da Trupe deverá ter sempre em atenção se o caloiro tem
problemas nervosos, alergias a alimentos, problemas de coração ou qualquer
outro tipo de problema que possa por em risco a integridade física desse caloiro
ao lhe ser aplicada uma qualquer sanção;
Ponto 24: A Trupe deverá ter atenção em relação às caloiras, o tipo de corte de
cabelo que é feito, pois qualquer abuso que seja feito, poderá trazer
consequências para a Instituição Escola Superior de Tecnologia de Castelo
Branco e não só;
Ponto 25: A Trupe no caso de apanhar um caloiro com um livre-trânsito deverá
ter sempre em atenção as horas do mesmo. Só os membros do Conselho de
Veteranos é que têm autoridade para passar um livre-trânsito;
Ponto 26: A Trupe no caso de apanhar um caloiro que venha de uma actividade
organizada pelo Conselho de Veteranos ou pela Comissão de Praxe, deverá
sempre respeitar a meia hora que os caloiros têm para chegar a casa após a
hora marcada no passaporte do caloiro ou em qualquer outro documento similar;
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Ponto 27: A Trupe deverá ter bom senso ao colocar-se junto a algum bar para
apanhar os caloiros que estejam dentro do mesmo, pois poderão de alguma
forma prejudicar o negócio desse bar e as relações que o mesmo tenha com a
Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco;
Ponto 28: A Trupe ao apanhar um caloiro deverá evitar estar exposta na via
pública, isto é, deverá procurar um sítio mais sossegado e isolado para aplicar
ou não uma qualquer sanção;
Ponto 29: Em nenhuma circunstância um qualquer elemento da Trupe poderá
obrigar um caloiro a sair de debaixo de tecto para aplicar uma qualquer sanção;
Ponto 30: Sempre que um caloiro tenha uma conduta imprópria para um
qualquer membro de uma Trupe, a Trupe deverá remeter essa situação por
escrito, com a devida identificação do caloiro e a descrição dos factos, para o
Conselho de Veteranos;
Ponto 31: Uma Trupe em nenhuma situação poderá fazer justiça pelas próprias
mãos, caso exista uma conduta imprópria de um caloiro;
Ponto 32: Após a realização da Trupe, o Pai da Trupe ou um outro qualquer
elemento da mesma deverá entregar ao Conselho de Veteranos o Certificado de
Trupe usado pela Trupe e uma listagem identificativa dos caloiros (nome, curso e
número interno) apanhados pela Trupe, com as sanções aplicadas a cada caloiro.
O prazo de entrega deverá ser num máximo de 48 horas;
Ponto 33: A partir do momento que nasça o sol a Trupe deverá ser dissolvida;
Ponto 34: A Trupe deverá andar sempre com a colher de pau bem visível;
Ponto 35: A Trupe deverá ser iniciada junto da porta principal do Instituto
Politécnico de Castelo Branco pelas 00 horas, em que o Pai da Trupe deverá
bater 3 vezes com a colher de pau na porta já referida e proferindo as seguintes
palavras: “Eu ____________(nome do PAI) declaro oficialmente aberta a Trupe
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___________(nome da Trupe) da Escola Superior de Tecnologia de Castelo
Branco e da qual eu sou o Pai.”;
Ponto 36: A Trupe deverá ter sempre em atenção que ao aplicar uma qualquer
sanção não deve danificar nenhum objecto pessoal de um qualquer caloiro. Por
exemplo um casaco com fita adesiva;
Ponto 37: Mesmo as Trupes que sejam feitas em jeito de brincadeira, isto é,
Trupes que pretendam somente conviver com os caloiros e divertir-se um pouco,
deverão respeitar todas as Normas e Regulamentação relativas a Trupes
existentes na Escola Superior de Tecnologia de Castelo Branco;
Ponto 38: O Conselho de Veteranos da Escola Superior de Tecnologia de Castelo
Branco, reserva-se o direito de alterar qualquer ponto deste Regulamento,
sempre que o considere necessário;
Ponto 39: Os casos não previstos neste Regulamento serão deliberados em
Assembleia de Conselho de Veteranos, desde que não colidam com os restantes
artigos deste Regulamento, com o Código de Praxe em Vigor na Escola Superior
de Tecnologia de Castelo Branco e com as restantes deliberações das
Assembleias do Conselho de Veteranos, que estão devidamente lavradas em
acta;
Ponto 40: O presente Regulamento entra em vigor logo após a sua aprovação
em Assembleia de Conselho de Veteranos da Escola Superior de Tecnologia de
Castelo Branco.
Castelo Branco, 16 de Outubro de 2008
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