Manual do
Bixo politécnico
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voxpopoli
UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Reitor PROF. DR. JOÃO GRANDINO RODAS
Vice-Reitor PROF. DR. HÉLIO NOGUEIRA DA CRUZ
ESCOLA POLITÉCNICA
Diretor PROF. DR. JOSÉ ROBERTO CARDOSO
Vice-Diretor PROF. DR. JOSÉ ROBERTO CASTILHO PIQUEIRA
VOX POPOLI
Editores FRANCINE ARIDA
MÁRCIA NAOMI FUJIWARA
Diagramadores FRANCINE ARIDA
MÁRCIA NAOMI FUJIWARA
Redação e colaboradores CAROLINA ALMEIDA (KRRÔ.O)
DANIEL SHINJI SASAI
DÉBORAH OLIVEIRA (DOUBLE)
EDUARDO ROMANUS (SASHA)
FRANCINE ARIDA
GUSTAVO GABAS (WALLY)
JENNIE LI
LUCIANA MASCARENHAS (OI)
LUIS FELIPE DE CASTRO AUN LIMA
MÁRCIA NAOMI FUJIWARA
PEDRO DIN
O Vox Popoli é
uma
publicação
anual da Associação
Atlética
Acadêmica Politécnica, Grêmio
Politécnico e Centros Acadêmicos
e é dirigida aos
calouros da Escola Politécnica da
Universidade de
São Paulo.
a
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manual do bixo politécnico
palavra do diretor
editorial
guia de sobrevivência
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baja
aerodesign
guerra de robôs
poli racing
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atlética
atop
grêmio
centros acedêmicos
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isa
assistência estudantil
equipes poli
pet
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politreco
bixonário
índice
voxpopoli
Vox Popoli 2011
diretor
D
palavra do diretor
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izem que hoje é o primeiro dia do
resto de sua vida. Pode acreditar:
isto é verdade! O que a vida o espera nestes
próximos cinco anos vai marcar toda a sua
existência, portanto aproveite cada momento desta aventura na melhor escola de engenharia brasileira.
A Escola Politécnica foi fundada em 1893
por Antonio Francisco de Paula Souza; um
empreendedor aventureiro, que deixou este
espírito impregnar o DNA politécnico. Aqui
você terá a oportunidade de praticar, com
toda sua intensidade, a criatividade e liderança com a liberdade que não encontrará
em nenhum outro lugar. Aproveite, portanto, esta oportunidade única de sua vida.
Na Escola Politécnica, o sucesso está diretamente relacionado à sua dedicação aos
estudos, pois o reconhecimento em nosso
ambiente está baseado nos rígidos princípios
da meritocracia. O estudante que apresentar
um histórico escolar irrepreensível verá a
porta do sucesso se abrir com muita facilidade.
A vida também não é só de estudos!! O dinamismo da vida universitária, fortemente
ligado à cultura, provavelmente o contaminará. Você terá oportunidade de presenciar
os eventos culturais e políticos mais marcantes da nossa cidade. Curta estes momentos
com responsabilidade, pois você estará exposto aos mais diversos estímulos quando
os jovens se reúnem. Tenho certeza que sua
boa formação escolar, adquirida desde a escola elementar até o ensino médio, aliada a
uma adolescência brilhante para uma sólida
vida adulta de sucesso.
momento para praticá-la. Os investimentos
desenvolvimento são enormes, teremos que
construir toda uma infraestrutura para a
Copa do Mundo em 2014, para a Olimpíada
em 2016, para a extração e processamento do
petróleo do pré-sal, para a garantia do escoamento de nossa produção agrícola e industrial cada vez mais crescente e outros mais,
que exigirão engenheiros competentes que
nos dias de hoje.
O mercado de trabalho disponibiliza, anualmente, algo em torno de 60 mil postos de
trabalhos para engenheiros, enquanto nosso país titula um pouco mais que a metade
disso, com o agravante, apenas um em cada
quatro engenheiros formados no Brasil possui formação adequada.
É por esta razão que o politécnico é considerado uma peça rara no mercado de trabalho da engenharia nacional, não só pela qualidade de sua formação, como também pelo
seu espírito empreendedor e inovador. Este
rá presente, no mínimo, nas próximas duas
décadas.
des e decisões que o leve em direção ao que
você almeja. Lembre-se, a Escola Politécnica
é uma escola global, que se relaciona com as
principais escolas de engenharia do mundo e
alguma delas pode estar te esperando para
um duplo diploma ou para um estágio com
aproveitamento de créditos.
Pense em criar o seu emprego e não em
como encontrá-lo. Fique continuamente buscando uma idéia que o destacará da multidão. São muitas as histórias de estudantes
que passaram por nossa escola e que brilharam na sociedade brasileira e internacional
nos seus mais diversos ramos de atividade.
Dentre eles você encontrará vários políticos, empresários de sucesso, intelectuais da
mídia, dirigentes de grandes empresas e insme internacional e até engenheiros(!!), que
projetaram obras que marcaram nosso país e
criaram novos paradigmas para a engenharia contemporânea.
espero em breve poder relatar sua história
de sucesso para os futuros politécnicos.
Seja bem-vindo.
Prof. Dr. José Roberto Cardoso
Diretor da Escola Politécnica
Universidade de São Paulo
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
Darwin, gaivotas,
macacos e bixos
N
a sua famosa teoria, o estudioso Charles Darwin nos fala sobre o surgimento das espécies e
suas mudanças no decorrer dos anos. Evolução, esse é o
nome. Nos seus trabalhos desenvolvidos no Arquipélago
de Galápagos ele provou como os mais fortes e bem preparados sobrevivem, como no célebre exemplo das gaivotas e sua alimentação. Quem não se adapta, se extingue.
Morre. Não gera descendentes. Não evolui. E não só em
gaivotas a teoria provou-se válida. Ela serve para pingüins, borboletas, gatos... todos os seres vivos. Todos os
animais. Todos os bichos. Todos os bixos. Você.
Não se esqueça que para chegar até aqui e ler esse
texto, muito da “seleção natural” foi aplicada em você.
Dentre 200 milhões de espermatozóides, o que contém
metade dos seus genes fecundou. Você não sofreu nenhum acidente mortal até agora, nem se meteu a besta
com um ser menos evoluído que você – como assaltantes drogados e motoristas bêbados, pois, entra ano sai
ano, retardados como esses só aumentam de número e
infestam as ruas do nosso país. Você estudou, colou nas
provas, entendeu a matéria, e prestou vestibular. Pense
como foi longa a jornada só para chegar até aí. E você
passou. A Fuvest não lhe é mais um monstro de sete
cabeças. Você passou num processo seletivo. A seleção
natural. Só os melhores.
Assim como você, mais de dez mil pessoas tentaram engenharia na melhor universidade da América Latina.
Assim como você, setecentos e cinqüenta pessoas passaram.
Assim como você almeja, seiscentos graduandos se
seleção não perdoa.
Só é possível alcançar objetivos nesse mundo globalizado evoluindo. Sendo mais forte, mais apto. Não que
se tenha que passar por cima dos outros, mas se um
ganha, o outro perde. Se você não tivesse prestado, um
outro teria conseguido a sua vaga... Não tem jeito. A se-
editorial
leção natural não é protetora dos fracos e oprimidos, ela
é avassaladora. Não é justa nem racional, é regida pelo
acaso – ou vontade divina.
aprendizado de matérias, experiência de vida, bom senso, aplicação nos estudos, entrosamento com a faculdade
um ano, muito de seus conceitos e teorias atuais irão por
água abaixo, e aos poucos você se transformará em outra pessoa. A faculdade muda os alunos, os molda. Evolui-os. Se essa evolução é boa ou má, só depende de você,
dos caminhos que seguir. Se três milhões de anos atrás
um macaco não tentasse andar em duas patas, não estaríamos aqui. Ele escolheu. Ele mudou. Ele evoluiu.
Das inúmeras escolhas que a vida lhe proporcionou,
você escolheu a Poli. Se foi uma boa opção, ainda é muito cedo para dizer. Mas ainda muitos caminhos faltam
para trilhar, e você será obrigado a escolhê-los. Serão
bons? Se a experiência ainda é pouca e você não pode
a direção correta que objetivos são alcançados. E se um
objetivo é bom, ele evolui, e se transforma em outro. Até
o mês passado você queria passar no vestibular. Agora
você quer o quê? Se formar? Arranjar uma namorada?
Comer doce de leite? É só escolher o caminho, que se for
bem trilhado, o objetivo é conquistado. Mas cuidado, Darwin não estava errado. A seleção natural não perdoa, e
ninguém escapa dela.
Boa Sorte.
*Editorial da edição número 29 desta revista, de 2000 escrito por Henrique Gaspar, ingressante na Poli em 97
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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editorial
‘
Parabens,
bixo,
aproveitar essa grande oportunidade.
Ah! E parabéns, bixo, você entrou na USP!
voce^ entrou na Poli!
V
ocê já deve ter ouvido isso milhares de vezes
desde o dia do resultado da Fuvest. Realmente,
é motivo de grande orgulho, ser capaz de entrar numa
das faculdades de engenharia mais conceituadas no
Brasil, de reconhecimento mundial. É um privilégio
poder estar em meio a essa gente. No entanto, muitos se esquecem que você não entrou apenas na Escola Politécnica, você entrou na Universidade de São
Paulo! Fazendo jus ao apelido de bixo burro, você me
responde: Tanto faz, falar Poli ou USP... Dá na mesma! Errado. Estar na Poli ou estar na USP faz toda a
diferença.
Ainda quando da fundação da USP em 1934, a
Universidade foi conceituada como um lugar onde a
sociedade cultiva consciência de si própria, analisa a
si mesma, levanta seus problemas e propõe soluções.
Para tal, a Universidade é dividida em várias unidades, congregando diversas áreas de estudo que nada
mais são do que a análise da sociedade por diferentes
ópticas. Assim, em linhas gerais, podemos analisar o
meio em que nos inserimos pelas ciências exatas, humanas, biológicas ou pela arte.
Como cada área de conhecimento é uma análise
parcial, faz-se necessária uma interligação entre elas
para que, não só tenhamos uma visão de conjunto,
mas também proponhamos soluções – viáveis – para
os problemas sociais. Assim, bixo, você não pode achar
que Engenharia é uma ciência puramente exata. Toda
a matemática e física que aprendemos em nosso curso
são apenas ferramentas para que você possa operacionalizar as soluções que você, futuro Engenheiro, irá
pensar para a sociedade na qual está inserido.
Por isso, durante sua estadia na USP, aproveite o
convívio universitário para o seu crescimento pessoal
e intelectual. Entre em contato com as diversas áreas
de conhecimento, freqüente as bibliotecas e as festas
de outras Unidades, curse matérias de outras faculque puder assimilar e se coloque nas mais diversas
ampla, crítica, transformadora e atuante, que o habilite a entender a sociedade que o cerca e atender às
suas demandas de forma consciente. Tudo isso pode
ser proporcionado por uma Universidade como a USP,
mas tenha em mente que cabe unicamente a você
6
E
stávamos particularmente muito ansiosos pela
sua chegada aqui na Poli e nestes últimos meses
falamos o tempo todo sobre você e a melhor forma de
lhe apresentar esta tão amada e querida Escola.
O intuito desta publicação é tentar fazer com que
você se sinta um pouco mais parte desta “família”, levando até você, bixo, um pouco do nosso jeito politécnico de ser, que você também logo irá compartilhar.
Não deixe de participar da Semana de Recepção, do
IntegraPoli, das viagens e de tudo o mais que a Poli lhe
oferece (sem esquecer das aulas, é claro)!
Aproveite a sua “licença de bixo” para fazer perguntas, se perder e conhecer novas pessoas. Isso acontece
apenas uma vez na sua vida politécnica. Aproveite enquanto o tempo ainda lhe permite.
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Na USP
Areas Verdes
A
USP é um dos lugares mais arborizados
de São Paulo. Seja nas praças, nos bosques ou em canteiros, a natureza tem espaço
garantido na nossa universidade. O bosque da
Física (Esporte Para Todos) tem pista de cooper
e algumas instalações para fazer exercícios.
Perto da Biologia (na Rua do Matão), tem uma
há muitos anos, evite andar por lá à noite. Aqui
na Poli temos a Sharewood, que não é lá uma
nicos espairecerem um pouco depois das aulas.
Neste último ano, as rotatórias sofreram reformas, recebendo árvores e pedrinhas brancas.
Cultural
A
USP tem uma sala de cinema, o CINUSP
diariamente. O CINUSP é vinculado à PróReitoria de Cultura e Extensão Universitária e,
duas horas antes da sessão. As programações
podem ser vistas nos pontos de ônibus, no Jornal
da USP ou obtida no site www.usp.br/cinusp. Na
posição no acervo, em qualquer dia e a qualquer
hora (www.rebeca.eca.usp.br).
A Pró-Reitoria de Cultura e Extensão Universitária também promove outros programas
e eventos, basta consultar o site www.usp.br/
prc para ver as programações. Sempre ocorrem
peças de teatro, exposições e concertos.
A Cidade Universitária conta com um número grande de Museus tanto dentro do Campus
quanto espalhados por São Paulo, todos abertos
ao público em geral. Podemos citar apenas alguns como a Estação Ciência, o MAE (Museu
de Arqueologia e Etnologia), o MAC (Museu de
Arte Contemporânea), o Museu Paulista (ou Mu-
seu do Ipiranga), o Museu de Zoologia, o Paço das
Artes e muitos outros. Para mais informações,
acesse o site: www4.usp.br/index.php/museus.
^
Assistencia
Estudantil
A
existência da assistência estudantil na
USP, longe de ser um privilégio, é o fruto
de uma história de lutas e reivindicações. Ela
existe para possibilitar a permanência de estudantes de baixa renda na Universidade.
Na USP, a assistência estudantil é de responsabilidade do COSEAS (Coordenadoria de
Assistência Estudantil). O COSEAS oferece os
seguintes serviços: Bolsa-moradia, Bolsa-trabalho, Restaurantes Universitários (Bandejões),
CRUSP (Conjunto residencial da USP), passe
escolar, atendimento médico e odontológico graE é lá que você pode buscar o seu Bilhete Único
Escolar (se pedir e pagar, é claro). Acesse o site
www.usp.br/coseas, ligue ou vá até lá - perto da
Reitoria - para saber mais.
Alimentação
C
omo na POLI o período é integral, have-
almoçar. Para quem mora longe, não compensa
por aqui mesmo. Dentre as opções existentes
te é, sem sombra de dúvidas, o restaurante do
COSEAS, popular bandejão, bandex, bandeco.
Um restaurante que tem a comida subsidiada
pela USP e cobra apenas R$1,90 por uma refeição bem servida tanto na qualidade quanto na
quantidade. Existem alguns pratos do bandejão
que são uma fria, como carne à fantasia (a fantasia disfarça a carne) e o peixe frito, que tem
mais espinhas do que peixe. Para aqueles mais
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USP
guia de sobrevivência
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USP
laranja, chuchu mimosa, bife à cigana, virado de folhas,
Para sobremesa, pudim chinês, e suco de água da sua
cor preferida: amarelo, vermelho, roxo... Porém, há bons
pratos que farão você comemorar ao vê-los no cardápio
do dia, como strogonoff, bife à caçarola, steak de frango
e torta à madalena.
Aqueles que preferem dispor um pouco mais de seu
capital podem saciar sua fome em alguns dos muitos
restaurantes por quilo ou self-service que existem pela
USP. Dentre os mais conhecidos estão os restaurantes
da Civil, do CMR, da Mecânica, da ECA, da Física, da
Biologia, da FEA, além das lanchonetes como a do Biênio (Tia dos doces), a da Elétrica e a do CA da Bio. Mas
tome cuidado! Como as opções extra-bandejão na USP
não são muitas, o pessoal acaba abusando um pouco
do preço. Têm também alguns restaurantes próximos
à USP, como o La Parrilla, o Pepe China, a padaria
pode encontrar o X-Trambique, o sanduíche mais gostoso
e salgado de todo o oeste! Excelente desculpa pra pedir
mais uma cerveja.
Serviços
C
omo o próprio nome sugere, a Cidade Universitária é como se fosse uma pequena cidade, ou
um mundo paralelo, se você preferir. Você pode encontrar quase todo tipo de serviços aqui ou nos seus arredores. Existe a praça dos bancos, para quando você
estiver precisando de uma graninha. Logo ao lado,
perto da praça do Relógio, há um Correio. No bloco do
CRUSP, há a padaria USPÃO, o único lugar dentro da
USP onde se pode carregar o Bilhete-Único de Estudante (você também pode ir ao posto da SPTrans perto
do P2, mas é uma boa caminhada). Ao lado da padaria,
há uma Xerox, e ao lado dela, um cabelereiro unissex.
pus (sim, tem até Prefeitura aqui dentro!), que esconde
um gama enorme de serviços: lanchonete, cabelereiro,
depilação, e vai saber o que mais…
Você vai descobrir que Xerox serão lugares muito importantes na sua vida politécnica, mas você não precisa
ir até o Bandejão Central: existe uma xerox no CAEP
(Produção), uma na Mecânica (ao lado do restaurante),
uma no CMR (Minas) e uma na Administração (ao lado
Atlética), porém, em 2008, fomos impedidos de continuar com as atividades. Calma, bixo, é claro que demos
um jeitinho e você vai conseguir ter a lista de Cálculo e
a prova de Física do ano passado (e muito mais!). Assim
Estrela do Butantã, o McDonald’s e a pizzaria K da
Lora. Como o horário de almoço é grande, há quem vá
almoçar nos shoppings mais próximos da USP: VillaLobos, Eldorado e Continental. Às quartas-feiras, não
pode faltar a tradicional feijoada, e o melhor lugar perto
onde comprar. Na FAU há uma famosa papelaria, que
vende vários tipos de papel e outros artigos de papelaria, além de plotar mapas (se você faz Civil, isso será
útil).
Aos poucos você descobrirá tudo que a USP pode lhe
oferecer, e só vai faltar você dormir por aqui!
sitária mas é como se fosse um cantinho da USP, uma
do Osmar, lendário garçom, que está há mais de trinta
anos na casa. Além de bem humorado, Osmar já escreveu
dois livros (talvez você duvide quando o conhecer, mas é
verdade!), sabe várias músicas da Poli de cor e tira um
som na garrafa de cerveja. Só no Rei das Batidas você
8
`
P1, coração do PutUSP, o Rei das Batidas é o bar mais
Automoveis
P
ara quem possui carro, a USP dispõe de bolsões
de estacionamento com vigilância. Você pára na
guarita de entrada, cumprimenta o guarda e estaciona, e
na volta dá uma buzinadinha, sem a qual você não está
autorizado a sair (a não ser que você mostre os documentos do carro). Atenção, bixo burro: a vaga é de graça.
O sistema parece muito bom, mas é falho, pois ocor-
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rem muitos furtos de carros na Poli e o número chega a
assustar (uma vez que existe vigilância): já aconteceram
três num só dia!
Por isso, todo cuidado é pouco. Nunca deixe objetos de
ponha uma trava, instale um alarme e nunca, nunca ande
com o carro sem seguro. Além disso, é claro, fale com seu
Representante Discente junto aos órgãos colegiados da
USP para que sejam tomadas as providências e os roubos
acabem. Um outro aviso: estacione somente nas vagas
demarcadas com faixas. Não invente vagas no meio das
passagens, não estacione nos canteiros e libere as vagas
risco de retaliação.
USP
Rua Cardeal Arcoverde, Pte. Bernardo Goldfarb, Av.
Valdemar Ferreira, P1 – Av. Da Universidade, Praça da
Reitoria, Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos),
Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP.
177P/10: Butantã-USP – Metrô Santana
Metrô Santana, R. Ezequiel Freire, Av. Cruzeiro
do Sul, R. Alfredo Pujol, Av. Casa Verde, R. Dr. Cesar
Castiglioni Júnior, Pte. da Casa Verde, Av. Dr. Abraão
Ribeiro, Viad. Pacaembu, Av. Pacaembu, R. Cardoso de
Almeida, Av. Dr. Arnaldo, Metrô Clínicas, Rua Cardeal
Arcoverde, R. Sumidouro, Pte. Bernardo Goldfarb, Av.
Valdemar Ferreira, P1 – Av. Da Universidade, Praça da
Reitoria, Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos),
Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP.
^
Onibus
S
e você utiliza o transporte público, existem várias
nas, mas existem outros pontos que podem lhe servir
melhor: um atrás do cirquinho, na Luciano Gualberto
(famosa Rua dos Bancos), e outro ao lado da Produção,
na Prof. Almeida Prado. Todos os ônibus entram pelo P1
(Portaria principal, localizada na Av. Afrânio Peixoto).
Veja ao lado a lista dos ônibus que passam na USP:
107T/10: Cid. Universitária – Metrô Tucuruvi
Metrô Tucuruvi, Av. Dr. Antonio Maria Laet, Av.
Tucuruvi, Av. Nova Cantareira, Av. Leôncio de Magalhães, Av. Cruzeiro do Sul (Metrôs Santana, Carandiru
e Tietê), Pte. Cruzeiro do Sul, Av. do Estado, Pte. Santos
Dumont, Av. Tiradentes, Estação da Luz, Av. Ipiranga,
Metrô República, Rua Augusta, Metrô Consolação, Av.
Cidade Jardim, Pte. Eng. Roberto Rossi Zuccolo, Av. Lineu de Paula Machado, Av. Valdemar Ferreira, P1 – Av.
Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Luciano
Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado,
Terminal USP.
: Butantã-USP – Metrô Santana
Metrô Santana, R. Ezequiel Freire, Av. Cruzeiro do
Sul, R. Alfredo Pujol, R. Valdemar Martins, R. Águas
Virtuosas, R. Dr. Cesar Castiglioni Júnior, Pte. da Casa
Verde, Av. Dr. Abraão Ribeiro, Viad. Pacaembu, Av. Gal.
Olímpio da Silveira (Elevado Costa e Silva), Metrô Mal.
Deodoro, Av. Angélica, Av. Dr. Arnaldo, Metrô Clínicas,
701U/10: Butantã-USP – Jaçanã
Av. Guapira, Av. Tucuruvi, Metrô Tucuruvi, Av.
Nova Cantareira, Av. Água Fria, Av. Cruzeiro do Sul,
Metrô Santana, R. Voluntários da Pátria, Av. Santos
Dumont, Pte. das Bandeiras, Av. Tiradentes, Metrô
Tiradentes, Estação da Luz, Av. Ipiranga, R. da Consolação, Av. Dr. Arnaldo, Metrô Clínicas, R. Cardeal
Arcoverde, R. Sumidouro, Pte. Bernardo Goldfarb, Av.
Valdemar Ferreira, P1 – Av. Da Universidade, Praça
Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), R. Prof.
Mello Moraes (Rua da Raia), Av. Prof. Almeida Prado,
Terminal USP.
702U/10:Terminal Pq. Dom Pedro II – Butantã-USP
Term. Pq. D. Pedro II, Viad. 25 de Março, Viad. Mercúrio, Av. Sen. Queirós, Av. Ipiranga, R. da Consolação,
Av. Rebouças, Pte. Eusébio Matoso (Shop. Eldorado),
Av. Valdemar Ferreira, P1 – Av. Da Universidade,
Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), R. Prof.
Mello Moraes (Rua da Raia), Av. Prof. Almeida Prado,
Terminal USP.
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USP
t
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7181/10:Terminal Princesa Isabel – Cid. Universitária
Term. Princesa Isabel, Av. Rio Branco, Praça da
República, Rua Augusta, Av. Europa, Av. Cidade
Jardim, Pte. Eng. Roberto Rossi Zuccolo, Av. Lineu
de Paula Machado, Av. Valdemar Ferreira, P1 – Av.
Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Luciano
Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado,
Terminal USP.
7411/10: Praça da Sé – Cid. Universitária
Praça da Sé, Lgo. Pátio do Colégio, Lgo. São Bento,
R. Líbero Badaró, Viad. do Chá, Pça. Ramos de Azevedo, Lgo. Paissandú, Av. São João, Av. Ipiranga, R. da
Consolação, Av. Rebouças, Pte. Eusébio Matoso (Shop.
Eldorado), Av. Dr. Vital Brasil, R. Camargo, P1 – Av.
Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Luciano
Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado,
Terminal USP.
724A/10: Aclimação – Cid. Universitária
Lgo. Nossa Sra. da Conceição, Av. da Aclimação,
Rua Dr. Nicolau de Souza Queiróz, R. Vergueiro, Av.
Bernardino de Campos, Metrô Paraíso, Av. Paulista
(Metrôs Brigadeiro, Trianon-MASP e Consolação), Av.
Dr. Arnaldo, Metrô Clínicas, R. Cardeal Arcoverde,
Rua do Sumidouro, Pte. Bernardo Goldfarb, Av. Dr.
Vital Brasil, Rua Camargo, P1 – Av. Da Universidade,
Praça da Reitoria, Av. Prof. Luciano Gualberto (Rua
dos Bancos), Av. Prof. Almeida Prado, Terminal USP.
7702/10: Terminal Lapa – USP
Term. Lapa, Rua Coriolano, Rua Pio XI, Av. São
Gualter, Av. Diógenes Ribeiro de Lima, R. Dona Elisa
Moraes Mendes, Pça. Panamericana, Pte. Cidade Universitária, R. Alvarenga, P1 – Av. Da Universidade,
Prado, Terminal USP.
7725/10: Metrô Vila Madalena – Rio Pequeno
Paulista, R. Dona Elisa Moraes Mendes, Pça. Panamericana, Pte. Cidade Universitária, R. Alvarenga,
P1 – Av. Da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof.
(Rua dos Bancos), R. Prof. Mello Moraes (Rua da Raia),
P2 – Av. Escola Politécnica, Av. Corifeu de Azevedo
Marques, Av. do Rio Pequeno, Av. Gustavo Berthier.
Linhas intermunicipais:
280-BI: São Bernardo – Cid. Universitária (R$ 6,25)
Term. Metropolitano de São Bernardo do Campo,
Rua Domingos João Ballotin, Av. Lucas Nogueira Garcez, Viaduto km 18 da via Anchieta, Av. Piraporinha,
10
Av. Fábio Eduardo Ramos Esquivel, Av. Pres. Kennedy,
Av. Cupece, Av. Vereador João de Lucca, Av. Prof. Vicente Rao, Av. Engenheiro Luiz Carlos Berrini, Av. dos
Bandeirantes, Av. das Nações Unidas, Praça Arcipreste
Anselmo de Oliveira, Ponte da Cidade Universitária,
Rua Alvarenga, Av. Afrânio Peixoto, Av. da Universidade, Praça da Reitoria, Av. Prof. Lineu Prestes, Rua Prof.
Luciano Gualberto (Rua dos Bancos), Av. Prof. Almeida
Prado, Terminal USP.
dão uma mega volta antes de passar pela Poli, então
não ser que você queira chegar atrasado de propósito).
enganar bixos burros. É o 702P: Butantã – Term. Parque
Dom Pedro II, o único amarelo. Esse ônibus o fará de
bobo: você acha que vai passear por toda USP, mas, na
verdade, ele dá a volta na rotatória do P1 e sai da USP,
fazendo você andar até o ponto da Educação pra pegar
um ônibus que se preze.
E também passam ônibus em três grandes avenidas
perto da USP: Av. Corifeu de Azevedo Marques (P3), Av.
Dr. Vital Brasil (P1) e Av. Jaguaré (P2). Dentre eles vale
a pena citar o 637G-10: Butantã - Grajaú que vai até a
Av. Afrânio Peixoto (avenida do P1).
O horário de funcionamento dos ônibus na USP é das
de semana, o número de ônibus é reduzido e algumas
linhas não circulam, como é o caso do 7411/10: Praça
da Sé – Cid. Universitária e do 280-BI: São Bernardo
– Cid. Universitária.
Agora você pode adquirir o seu Bilhete Único de
Estudante (se é que já não tem). A USP já manda
o seu cadastro prévio para a SP Trans, você só precisa
autorizado para pagar a taxa e entregar a foto 3x4 e,
voilà, em alguns muitos dias seu Bilhete Único chegará
lá no Coseas. Esse bilhete dá direito a pagar metade
da tarifa normal (que acabou de subir para R$3,00),
pagando, portanto, R$1,50 (parece que não, mas é uma
baita economia), e pegar quantos ônibus quiser em um
período de 2 horas (contadas a partir do momento que
você passa pela catraca). Ele também permite integração
ônibus-metrô, mas a um valor maior. Lembrando que
ao término de cada ano você deve fazer a revalidação do
seu bilhete único, pra provar que continua cursando a
faculdade. Qualquer dúvida, o site é www.sptrans.com.
br, e nele você também pode ver quais ônibus/metrôs
pegar para chegar à USP priorizando tempo ou custo.
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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USP
É claro que não podemos deixar de mencionar o famoso Secular, quer dizer, Circular. O Circular é um serviço
de ônibus gratuito promovido pela Prefeitura do Campus, dentro da USP. Funciona das 6h10 às 23h55. Muita
gente que mora perto de portões de pedestres depende
dele, mas, digamos assim, ele demora um pouco. E você
ônibus Urbanos, IPT, Eletrotécnica, FAU, Geociências,
e dependendo do lado da rua que você o pega, você vai
pra lugares completamente diferentes.
Para te ajudar, mapa e trajetos dos circulares:
Circular 1
Trens
FAU, IAG, Clube dos Funcionários, Civil, Metalurgia,
Mecânica, Praça do Relógio, CRUSP, Acesso de Pedestres CPTM, Ed. Física, Educação, Reitoria, Biblioteca
Circular 2
P3 (ponto inicial), Biomédicas IV, IPEN, COPESP,
Acesso Pedestres Rio Pequeno, Prefeitura, Física,
Cultura Japonesa, Paço das Artes, P1, Acesso de Pedestres CPTM, Raia Olímpica, Psicologia, P2, Terminal de
blioteca/Farmácia/Química, Rua do Lago, Biomédicas,
Para maiores informações: www.usp.br/cocesp
O
s trens urbanos atendem à estação Cidade Universitária. Daqui, eles vão no sentido de Osasco,
e você pode fazer baldeação para a Barra Funda ou
para a direção de Itapevi, e vêm da zona sul, dos lados
do Grajaú. A passagem custa R$2,65 (ou metade, para
gração com ônibus. Contrariando a visão da maioria,
os trens que passam por aqui são todos novos (tem até
ar-condicionado) e, embora demorem bem mais que o
metrô, podem ser uma boa alternativa para quem pega
ônibus, principalmente nos horários onde o trânsito é
maior. Mas não solte rojões, nesses horários os trens
costumam estar lotados e você vai ter que sofrer um
pouco (ou muito!) para conseguir entrar em algum de-
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
11
Vox Popoli 2011
USP
atravessar a Ponte Cidade Universitária sentindo o
agradável aroma de jasmim do Rio. Se você for homem,
tudo bem, mostre que é macho e encare a aventura.
Agora, se for mulher, todo cuidado é pouco, existe ainda
o incômodo dos engraçadinhos que vêm abusando. Tem
que se ligar. Para ver todas as linhas e mais informações: www.cptm.sp.gov.br
Para o pouso de aviões, ou aero-aparelhos que precisem
de pista, use a Lineu Prestes, após a Biologia, que tem
é opção, mas na hora do rush a saída para a marginal
^
Metro
N
ão, bixo, ainda não temos metrô perto da USP.
A conclusão da estação Butantã da linha ama-
Enquanto isso, muita gente usa o metrô pra vir pra
cá, mas junto com o ônibus (a não ser que você queira
vir andando desde o Metrô Clínicas ou Vila Madalena!), ou com a Ponte Orca, que é um serviço gratuito
de interligação entre as estações Vila Madalena (linha
2 do Metrô) e Cidade Universitária (linha 9 da CPTM).
Para pegar a Ponte Orca é só retirar a senha dentro da
estação e esperar a van do lado de fora (é só perguntar onde, ou seguir as placas para achar). O problema
é que ela te deixa na Ponte Cidade Universitária, e
para chegar à Poli você tem que atravessar a ponte e
esperar o Circular dentro da USP, e como você já sabe
agora, ele costuma demorar bastante!
O principal problema do metrô é a lotação nos
horários de rush, mas até aí, os ônibus, os trens, e
até mesmo o nosso pobre Circular sofrem do mesmo
problema. Infelizmente, esse é o transporte público do
nosso país…
Se você nunca andou de metrô antes, faça sua
primeira viagem com alguém mais experiente, pois as
chances de você pegar o trem pra direção errada são
grandes. Mas se você estiver sozinho e se perder, não
entre em pânico! Todas as estações tem um mapa com
as linhas do metrô e da CPTM, e bixo, se você passou
Aeronaves
S
e é o seu pai que o traz de helicóptero para a Poli,
você pode pedir que ele o deixe na Praça do Relógio (é aquele grande descampado no meio da USP, com
um grande pirulito no meio), ou no CEPEUSP (pode ser
no velódromo ou no campo de futebol). Agora se você tem
helicóptero próprio, não aconselho a vir com ele à USP.
O roubo de carros está um absurdo, logo os bandidos
12
Andando
S
e você gosta de andar, faz muito bem: sempre chega aonde quer com um custo mínimo. Além disso,
queima calorias e melhora sua capacidade cardiovascular. Principalmente no seu ano de bixo, quando nenhum
dos seus novos amigos tem carro, as caminhadas serão
várias até algum bandejão, até a Física pra fazer aquele
lab delicioso, ou até o CEPE numa sexta à tarde. Mas
atenção: na USP, dependendo do horário e do lugar, andar
é meio perigoso.
você tem disposição, vá em frente, andar de bicicleta na USP é muito agradável, o problema é andar nas
grandes avenidas e pontes de São
Paulo. Mas não esqueça de trazer
uma corrente com cadeado para
prendê-la em algum lugar.
Para quaisquer dúvidas
relativas ao vocabulário favor
olhar o bixonário.
Para outras dúvidas, procure na seção “Perguntas Mais
Perguntadas”, na pág. 63
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
USP
Barco
É
proibido trafegar no Rio Pinheiros de barco, exceto os autorizados (CET, bombeiros, etc.). Se você
quiser insistir, tente a Raia Olímpica, onde você pode
Dentistas – Você também pode usufruir de serviços
odontológicos gratuitos, como consulta, obturação e
limpeza. Para isso, é só passar das 8h às 20h no térreo
G do Crusp. Esse serviço atende funcionários, alunos
e usuários da creche. Alguns tratamentos são encami-
de lá pra cá, e vice-versa.
Esporte
P
edalar, correr, caminhar são atividades muito
praticadas aqui na USP. O CEPEUSP é um gigantesco complexo onde são oferecidas quase todas as
modalidades esportivas que rodeiam o mundo universitário. É um ótimo lugar para relaxar e conhecer a galera
das outras unidades da USP. Existem cursos no “Cepê”,
oferecidos mediante inscrição prévia. Acesse o site para
saber quais modalidades esportivas serão oferecidas nesse semestre: www.usp.br/cepe. Mas se você quer treinar
e jogar alguma coisa pela Poli, procure o DM (Diretor de
Modalidade) de sua preferência, ou passe na Atlética para
maiores informações sobre os treinos. Esporte é saúde,
não deixe de praticar!
Procure a Atlética da Poli para
mais informações sobre prática de
esportes no CEPEUSP e equipes
da Poli. Leia mais informações na
seção da Atlética, na pág. 22
`
Saude
R
emédios – A USP tem uma farmácia, que funciona
no predinho do DCE (entre o CRUSP e a Reitoria).
Lá você encontra medicamentos, e também fórmulas de
manipulação. O problema é que ela está em reforma desde
que eu entrei na Poli.
Dança
P
ra quem gosta
a de dançar, existem vários lugares onde se pode fazer cursos. O mais perto da
Poli é o do CMR, mas existem também na ECA, no
CRUSP e no CEPEUSP. As opções são várias: forró
universitário, dança de salão, capoeira, e o que mais
você puder imaginar. Não tem problema se você acha
que é um bixo burro descoordenado que nunca vai conseguir segurar na cintura de uma mulher, vale a pena
tentar aprender alguma coisa.
Baladas
N
a Cidade Universitária, durante o ano letivo,
as baladas acontecem toda semana e às vezes a
semana inteira. Além de eventuais cervejadas organizadas pelos centrinhos de toda a USP, ocorrem baladas
maiores dentro e fora da Cidade Universitária. Se informe pois cada Unidade da USP tem suas cervejadas
tradicionalmente no mesmo dia da semana, por isso
não faltará diversão nas noites da USP. Fique ligado
nos murais do Biênio ou nos pontos de ônibus, onde são
divulgadas as festas. As festas que as entidades da Poli
promovem geralmente são mais em conta, e você com
certeza vai encontrar bastante gente conhecida. Existem
faculdades que fazem festas Open Bar na Vila Olímpia
ou Madalena, mas são bem mais caras. Aí vai do bolso
e do gosto de cada um.
Além disso, alguns lugares da USP vendem cerveja
como o CA da VET e a lanchonete da ECA. São ótimas
opções para quando você sai daquela aula que durou a
tarde toda e quer desestressar.
Médicos – Se você está pagando plano de saúde, agora
versitário. Lá você pode desde fazer consultas até sofrer
uma apendictomia. Para ter acesso a esse serviço, basta
chegar lá com identidade e comprovante de matrícula, e
mente você só irá lá levar algum amigo seu que exagerou
na bebida em alguma festa dentro da USP…
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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Vox Popoli 2011
6 de Fevereiro de 2003
Movido à Pizza de Muzzarela
USP
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Vox Popoli 2011
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USP
15
poli
guia de sobrevivência
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Vox Popoli 2011
Na
POLI
V
ocê estava em casa dormindo,
mas não profundamente pois havia uma
tensão no ar... Você acorda e seu irmãozinho
de dez anos está literalmente acabando com
Você foi todo orgulhoso fazer a matrícula pela
manhã e agora está na
frente do espelho do
banheiro, observando
sua careca bronzeada
e sua cara pintada,
lembrando do dia maravilhoso, mendigando trocados em algum
farol da cidade. E nesta hora, lembrando
daquele dito popular
“entre na Poli e coma
muitas mulheres”, se
recorda daquela loira
estonteante que parou
no farol e riu sadicamente da sua condição
humilhante.
Finalmente você
entrou na Poli. Sua
namorada, sua avó,
sua mãe, seu pai, seus
irmãos, enfim, todos
estão orgulhosos;
principalmente você
mesmo, mas cuidado,
isto pode se virar con-
tra você em um piscar de olhos.
acima, você não é nada além do normal e provavelmente já aprendeu algumas coisas sobre
a Poli, certamente não da maneira correta.
Aqui vão algumas dicas de como sobreviver a
este mundo selvagem (por enquanto) em que
acaba de entrar. Entrar em uma universidade como a USP é tão bom quanto perigoso. A
maioria das pessoas aprovadas sempre teve
uma vida escolar exemplar, com poucas ou
nenhuma reprovação. O ego costuma estar
inchado, mas cuidado. Na Poli, notas baixas e
reprovações são freqüentes e o aluno demora
algum tempo para encontrar seu caminho.
O ideal é ter método e disciplina de estudo.
Não é necessário ter um horário militar, pois
o melhor método de estudo é aquele que o
próprio aluno constrói e funciona. Grupos de
estudo podem ser uma boa idéia já que cada
pessoa costuma ter uma dúvida diferente
sobre assuntos diferentes.
Normalmente o colegial é um mundo pessoal de classes pequenas, onde as pessoas se
conhecem e são amigas (ou não). Na faculdade
as coisas mudam.
Na Poli, as classes são grandes e em alguns
cursos o clima não é de muita cooperação.
Aqui, o essencial é que você não seja tímido.
As festas, cervejadas, gincanas e competiçõesviagem (InterUSP, Sampira, Engenharíadas,
etc.) servem como uma poderosa arma de
integração entre os alunos. Aproveite-as. Já
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
nas aulas, extremamente impessoais, quase nenhum
professor se preocupa se você irá passar na matéria
ou não. Um bom remédio pode ser conversar com o
responder suas dúvidas.
“Não passei em Algelin nem em R1, nem vou conTenho muitas DP’s, sem contar a Rec de Numérico e o
choque da Poli: o vocabulário. Como as matérias têm
nomes muito extensos, costumamos abreviá-los por
uma simples questão de comodidade, surgindo assim
nomes como Sub (prova substitutiva), P1, P2, P3...
tro procedimento é utilizar a própria sigla da matéria,
como MAC 2166 (Computação, geralmente chamado
de MAC) e outras. Com o tempo, você se acostumará
e irá usa-los com relativa comodidade. Uma boa dica é
olhar com muita atenção o BIXONÁRIO, nesta mesma
edição, que irá familiarizá-lo com outras palavras que
o politécnico costuma utilizar.
poli
Um dos maiores choques do politécnico é a própria USP. Os cursinhos e as escolas dão uma idéia
paradisíaca da universidade: “a maior universidade
da América Latina, elite pensante, os melhores professores...”. Não é bem assim. Embora existam excelentes professores, alunos estudiosos e laboratórios
equipados, o que você vai encontrar é burocracia,
professores com pouca ou nenhuma didática, livros
que mais parecem escritos em grego arcaico e uma
universidade lhe oferece. Não se desespere, você terá
de buscar livros bons, a ajuda de colegas, falar com
professores, e batalhar pelo seu espaço dentro da
escola. Assim, em vez de lamentar, tente contribuir
para a melhoria da sua faculdade.
‘E hora
V
ocê está entrando na Poli numa
nova estrutura curricular, chamada de EC2, em vigor desde 1999, motivo
pelo qual todas as siglas de disciplinas
começam com o número 2. Na EC2 o curso
é em período integral, com intervalo de
duas horas para almoço (atualmente esse
horário é entre 11:00h e 13:10h). Como
ninguém passa duas horas almoçando,
vale gastar esse tempo na vivência e conhecendo melhor a Universidade.
As matérias da Poli são semestrais.
As dos quatro primeiros semestres fazem parte do chamado Ciclo Básico, ou
Biênio, e as matérias do primeiro ano são
comuns a todos os estudantes. Elas são
consideradas básicas para a sua formação
e servem para você descobrir que a Fuvest
é muito mais fácil do que você imaginava.
Apesar de algumas matérias lembrarem o
colegial, as coisas serão bem mais difíceis
daqui pra frente. Por isso, vale a pena
seguir algumas dicas: procure o professor
na sala dele e tire suas dúvidas, faça as
listas de exercícios, mas também estude
pelas provas dos últimos anos, não mate
muitas aulas. Estudar em grupo vale a
pena (lógico, dependendo do grupo).
Para você ir se acostumando, aí vai a
descrição das matérias do primeiro ano:
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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Vox Popoli 2011
poli
4320195 - Física Geral e Experimental para Engenharia I
S
implesmente Física I, que vem acompanhada
por aulas de exercícios, onde três delas serão
Labs, com relatórios a serem feitos e entregues. Você
vai ver que todas as fórmulas que você decorou no colégio para casos particulares têm origem em derivadas
e integrais, e vai aprender as fórmulas para os movimentos gerais. Muita gente vai te dizer que não precisa estudar porque é matéria de vestibular, mas não
entre nessa, você vai aprendendo o cálculo necessário
pra essa matéria durante o curso (em Cálculo I), o que
que te entregam logo nas primeiras aulas, levar o de
lab no dia do lab, junto com uma calculadora. Ah, e os
labs são lá no Instituto de Física (IF), pra saber onde é,
olha no mapa, bixo! Você vai chegar lá sem saber como,
e vai encontrar a sala graças a algum amigo que te viu
perdido.
S
implesmente MAC. Você vai aprender uma linguagem de programação (C) e como fazer programinhas. Se você já tem noções de programação vai
achar a matéria bem simples, se não, vai se assustar
um pouco. Ela é pré requisito para Cálculo Numérico,
por isso os conceitos dessa matéria são importantes.
O que toma mais tempo são os EPs (exercícios-programas), que cobram na prática o que você vê em classe.
Algumas pessoas os deixam para o último dia, e como
não querem bombar, acabam comprando os EPs. Evite
isso, pois além de ser um procedimento sem a menor
ética, seu EP pode ser pego no plágio, o que reduz drasticamente a sua nota. Em Cálculo Numérico, no segundo semestre, os EPs serão muito mais complicados, mas
você se sairá bem se tiver feito os EPs de MAC.
MAT2453 - Cálculo Diferencial
e Integral para Engenharia I
hamamos de Cálculo I, e é onde você vai aprender a derivar e integrar. É péssimo bombar dessa matéria porque ela é pré-requisito para Cálculo II
18
MAT2457 - Algebra Linear
para Engenharia I
Á
lgebra Linear para Engenharia I. É um pouco
complicada no começo, o professor começa viajando em espaços vetoriais, mas você precisa ter corado curso você já não sabe em que dimensão está. Tem
que ter muita imaginação pra entender a matéria, mas
conseguir entender alguma coisa será bem útil em Cálculo II e Mecânica A.
PCC2121 - Geometria Gráfica
para Engenharia
MAC2166 - Introdução
à Computação
C
e Mecânica A, que por sua vez são pré-requisitos para
várias outras... Dica: as provas são bem parecidas com
as listas. Por isso, se você tiver um pouco de paciência,
boa vontade e perseverança para fazê-las, Cálculo I não
será um pesadelo.
C
hamamos de PCC ou Desenho. Você vai ver alguma coisa sobre esboços e perspectivas, e vai
fazer um projeto usando o Microstation, programa de
computador pra fazer desenhinhos. Tome cuidado com
o prazo do projeto, pois quase todo mundo deixa para
na Civil, em uma sala high-tech com computadores
para cada 2 alunos e ar-condicionado. Agora a sala parece maravilhosa, mas quando o professor diminui as
luzes pra passar os slides… dá aquele sono. Compasso,
régua e esquadros serão bem úteis, já que você vai ter
muitos exercícios pra entregar.
PNV2100 - Introdução à
Engenharia
N
essa matéria são feitas discussões sobre a função do engenheiro. A avaliação se dá pelo projeto
que você realizará ao longo do semestre, e por isso esta
matéria não tem prova. Cada turma tem um professor
de um departamento da Poli diferente, e as aulas são em
alguma sala de algum prédio da Poli. Nessa matéria há
também uma visita a uma empresa de Engenharia, e a
presença é obrigatória.
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
poli
PQI2100 - Química
Tecnológica Geral
C
Tem teoria e laboratório, o chamado Lab de Química. A parte teórica tem 3 provas ao longo do semestre
e por mais que você estude pelas apostilas da matéria,
não vai entender nada. O Lab, que ajuda bastante na
nota, tem provinha antes de cada experiência, e é bom
que você tenha lido o experimento na apostilinha de
Lab pra ter uma idéia do que responder nas questões.
PQI2511 - Introdução à
Análise de Projetos de
Engenharia
I
ntrodução à Análise de Projetos de Engenharia,
ou simplesmente Projetos, Proj ou Intro, pros mais
íntimos. A matéria é a mais interessante do primeiro
ano. É aqui que você vai entender o que realmente faz
um engenheiro e como funcionam e se aplicam os projetos de engenharia. Até a primeira prova, a intenção é
te familiarizar com os conceitos matemáticos e modelos
que serão usados. Os professores e os critérios de avaliação costumam ser bastante rígidos, você vai ter que
ralar um pouco, mas vale a pena. É a única matéria do
primeiro ano na qual você vai realmente aplicar o que
é Engenharia.
...e os Seis Erros a nao
~ cometer
2
1
O
primeiro erro que você não pode cometer é achar
que agora vai poder viver tranqüilamente com
menos estudo. Não se iluda; caso você comece o ano com
esse espírito, corre o risco de conhecer rapidamente um
nabo politécnico. Aproveite as férias para descansar e
venha preparado, pois aqui você terá de estudar consideravelmente, mas, é claro, não bitole. Procure equilibrar
as coisas: estudo e passatempos, aqui você vai aprender
muito isso.
O
segundo erro que você não pode cometer é o da
timidez. Não se acanhe, vá a festas, cervejadas,
conheça as pessoas à sua volta. No princípio este parece ser um ambiente hostil, mas conhecendo as pessoas e fazendo amigos ele vai se tornar gradativamente
mais agradável. E o melhor de tudo, você vai ter muita
história engraçada para contar. Os veteranos poderão
ajudá-lo com suas dúvidas nas matérias e nos procedimentos. Não tenha vergonha, fale com eles.
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
19
Vox Popoli 2011
poli
3
O
terceiro erro que o politécnico não pode cometer
é o do convencimento. Agora você está orgulhoso, mas, com o tempo, você terá vergonha de dizer em
alguns lugares que é aluno da Poli. Faça algum esforço
para não se transformar em um aluno chato, bitolado
e, principalmente, cheio de piadas infames. Não menospreze os outros cursos da USP, pois não existe uma
área do conhecimento melhor ou mais fácil do que a
outra. Todos possuem sua importância e sua necessinitivamente: não seja convencido, pelo menos não aqui
dentro da USP.
4
O
F
6
inalmente o sexto erro: a dúvida. Para se formar
na Poli, deve-se querer muito ser engenheiro,
pois, como vimos, este já não é o melhor lugar do mundo
para se estar mesmo gostando do que se faz, imagina
ainda não gostando. Por isto, se você está aqui para ser
bancário, administrador ou qualquer outra coisa que
não engenharia, vá fazer aquilo que gosta. Caso contrário, você pode até conseguir se formar, mas este será um
trabalho muito mais difícil.
D
epois de tantos problemas, se você ainda está
lendo este texto e está convicto de que quer cursar Poli, tudo o que temos a desejar é boa sorte em seu
curso. Sei que com sorte é fácil, mas acredite, um dia
você ainda vai precisar dela.
quarto erro é achar que a Poli vai ocupar todo
o tempo disponível em sua vida. Embora você
tenha que dedicar grande parte do seu tempo ao estudo em seu curso de engenharia, não deixe de fazer
atividades extracurriculares como esporte, arte, teade manter o seu bom-humor e disposição no curso, vão
as, principalmente se dentro da Universidade. Participe da Atlética, Centrinhos e Grêmio, você vai conhecer
e aprender coisas que nem imaginava, além de poder
ajudar sua faculdade e fazer bons amigos.
5
O
quinto erro do politécnico é quanto à distração
com as datas de provas. Elas comumente são
três por matérias com um intervalo de um mês entre
elas, normalmente amontoadas em uma semana ou
duas. O grande problema é que muitos politécnicos têm
o hábito de utilizar o tempo entre as aulas para adiantar seus créditos em pebolim, bilhar, ping-pong ou pôquer, matérias estas ministradas em qualquer Centro
Acadêmico ou na vivência do Biênio. Se você acha que
o método tão útil do colegial de estudar no dia anterior
à prova vai funcionar por aqui, desista. Na Poli, são
poucos os que conseguem um bom desempenho com o
estudo de véspera. Não se arrisque. Administre bem o
20
* vide bixonário
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
poli
Terminal de
ônibus
Raia Olímpica
Materiais Mecanica
Metal
Naval
Minas
^
Hidráulica
~
Administraçao
Civil
Sharewood
IPT: Instituto de Pesquisas Tecnológicas
Tejo
Faculdade de
Veterinária
Bienio
^
Elétrica
~
Produçao
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Faculdade de
Economia e
~
Administraçao
21
Vox Popoli 2011
AEp
Associação dos
Engenheiros Politécnicos
da USP
A
AEP – Associação dos Engenheiros
politécnica para seu crescimento e consolida-
lucrativos, de Utilidade Pública Estadual, pela
Lei 8585.
valores e ideais a serem ouvidos e trabalhados
em prol da Sociedade.
de Sociedade Civil de Interesse Público, con32) em 8/12/2008.
Credibilidade e Nome
A
aep
Ela é algo parecido e, em particular, nada
disso. Ao conceituar a AEP, vai-se correr o risco
de segregá-la em funções, e perde-se o sentido
do conjunto.
A posição que melhor pode ser definida
para a AEP seria o de posto avançado para dar
engenheiro, congregando membros de sua Comunidade Politécnica, alunos, professores, engenheiros, num difícil aprendizado dos valores
talentos com os partícipes e evoluindo com a
A AEP é onde o conceito de fraternidade, de
aperfeiçoamento da pessoa, de colaboração desinteressada, de honestidade de propósitos, sem
falar da generosidade e humildade surge como
o conjunto de pilares a serem mantidos, para
com os objetivos e fundamentos de seu trabalho,
forma primeira de buscar a credibilidade é pelo trabalho vigoroso, continuado e sistemático, permanecendo sempre junto
aos que necessitem nossos projetos e intenções. O intercâmbio de informações torna-se
primordial para que se produzam resultados
concretos, e não meros anúncios ou propostas
vagas e dispersas. Resultados concretos se
materializam por nossas, se oportunas!
A AEP está iniciando em 2010 o projeto
“Centro de Integração, não apenas uma estrutura física, este centro envolverá principalmente os aspectos sociais, afetivos e de avaliação das tendências para o futuro engenheiro.
Prevê-se que o projeto executivo do Centro esteja pronto ao término do segundo trimestre
em 2011.
Credibilidade em nível nacional será produto de trabalho profundo e objetivo, de realizações concretas, especialmente coordenadas,
onde os projetos e ações apresentem sinergia
para que se manifestem integralmente à sociedade.
Em janeiro de 2007, a AEP tranferiu0se
junto ao edifício Mario Covas, onde funciona a
Administração da POLI.
consolida com o crescimento de seus adeptos,
sendo a oportunidade desejada pela família
22
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
Difundindo o nome
E
stamos ante a inegável obrigação de produzir ‘feitos concretos’, ou seja, colocar a AEP no
mapa, através de ações efetivas, fazendo com que os
politécnicos, como a comunidade, conscientizem ser a
engenharia necessária para o sistema econômico, mas
antes de tudo, ter que assimilar a natureza e os interesses humanos no projetos.
AEp
modo correto a informação.
O valor do trabalho conjunto é uma estrita necessidade humana. É fundamental a estreita comunicação
da AEP com a comunidade e as empresas. Um passo
foi dado em 2010 com o lançamento pela AEP do livro
“Trajetórias” (Ed. EDUSP), que traz entrevistas feitas
com 18 politécnicos empresários, em leitura fácil e esclarecedora, principalmente a nosso alunos que estão
Conclusão
Mais contribuições
A
AEP se faz presente com o que desenvolve em
palestras, encontros, desenvolvimento do aluno
e sua capacitação em negócios para termo no mercado
fatos ainda não alcançam o que seria desejável em termos de divulgação.
Importante será o trabalho sistemático, no sentido
de promover maior aproximação dos politécnicos - enalhos, no sentido de esclarecer posições, e preenchendo
vazios onde a AEP possa e deva atuar, conhecendo de
A
ssim, a tarefa que a AEP tem diante de si não
coerentes e caminhos claros para concretizá-las em
projetos e assumir os compromissos correspondentes.
Nunca como hoje, é relevante a existência de uma
organização aglutinadora dos engenheiros politécnicos. Nunca como agora, com tanto avanço tecnológico, a
necessidade de união.
E a RAZÃO DE SER da AEP está na sistemática
discussão de seu programa de ação, para que ela seja
conduzida a compor a Comunidade Politécnica.
Sede da Associação dos Engenheiros Politécnicos da USP
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
23
B
atlética
24
o
Vox Popoli 2011
atlética
Palavra do
Presidente
IXO! Talvez você já esteja cansado do
seu novo nome, mas aposto que em seBÉNS, você acaba de entrar na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo – é, não é
para qualquer um. Seja bem-vindo!
Uma nova etapa da sua vida está começando e, com certeza, vai ser a melhor delas! Você
vai conhecer pessoas novas, lugares diferentes,
festas, jogos, cervejadas, campeonatos, e muito
mais! Mas calma, não pense também que o pior
já passou com o Vestibular, aqui você vai correr
atrás de muita coisa!
Nós da Associação Atlética Acadêmica Politécnica - a AAAP - ou simplesmente Atlética
fazemos de tudo para que sua passagem aqui
pela Poli seja a mais agradável possível! Não
deixe de participar das atividades que os centrinhos, o Grêmio e, principalmente, a Atlética
promovem.
Luis Felipe Lima, presidente da AAAP
Bom... Bixo, nas próximas páginas você vai
saber muita coisa a respeito da nossa AAAP.
Esse ano, em Maio, ela completa 55 anos de
existência! Pois é, há cinquenta e quatro anos
existia apenas um departamento de esportes
do Grêmio. Então, a entidade foi criada com
o objetivo de promover o esporte e integrar os
politécnicos para que a sua vida aqui na Poli
A Atlética promove as mais diversas atividades, como cervejadas, treinos, palestras, campeonatos internos e as competições viagens. É
o lugar em que você irá conhecer muita gente
nova e fará muitas amizades, e ainda vai relaxar do stress das provas comendo um salgado
da Tia, vai aproveitar aquele sofazinho esperto, uma sinuquinha, pebolim, truco, dominó...
Tudo para evitar aquele professor mala de
MAC.
E não se esqueça que quem faz Atlética somos nós, alunos, grupo do qual agora você faz
parte! E, também, nem pense que você precisa
ser atleta ou entender algo de futebol, rugby ou
xadrez para participar: as atividades na AAAP
são muito ecléticas e com certeza terá alguma
Nesses seus cinco, ou mais, anos de vida na
Poli você irá aprender a torcer de coração pela
Politécnica nos jogos e campeonatos, como o BichUSP, a InterUSP e as Engenharíadas... Calma, se você por acaso nunca ouviu falar dessas
coisas... aguarde as próximas páginas... são os
eventos do ano! Você irá aprender a gritar com
gosto um “Medicina, ô bosta!”, ou então um
“Chupa Mackenzie”, e também a esbravejar o
grito do “Guerreiro” na arquibancada lotada
com a Rateria e a ATOP (ver texto nas próximas páginas). Você irá se orgulhar e irá querer
sempre vestir o amarelo e o azul, cores da Glo-
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
atlética
riosa AAAP!
Com certeza esses anos têm tudo para serem os melhores! Você sentirá orgulho por
ser um politécnico e mais, orgulho por ser
um RATO!
Não deixe de assistir a palestra da Atlética... e dê uma passada na nossa sede. Ela
no Biênio. Passe lá para olhar os troféus, trocar uma idéia com o pessoal da gestão... com
certeza você será bem recebido!
Contamos com a sua participação! Seja
jogando alguma modalidade, seja ajudando
a gente aqui, seja vindo até a sede pra jogar
conversa fora. Acredite: se você sentar a bunda na carteira, assistir aula e sair direto da
sala de aula pra sua casa, vai estar perdendo
tudo aquilo que faz dos anos de faculdade os
melhores da vida de qualquer um!
Um grande abraço,
Luis Felipe Lima
Presidente AAAP
Gestão “Gloriosa 55” 2010/2011
Sua
Atlética
N
essa nova etapa da sua vida acadêmica você
receberá muita informação em sala de aula e
provavelmente necessitará de quantidade de tempo
proporcional para estudar e assimilar tanto conhecimento. Enquanto não estiver se dedicando aos seus
estudos você pode se envolver com atividades relacionadas ao esporte e aos eventos na Escola Politécnica, o
órgão responsável por essas atividades é a Associação
Atlética Acadêmica Politécnica, AAAP, que proporcionará a você divertimento e lazer através da prática esportiva, além de apoiá-lo nos seus estudos.
A AAAP é uma associação composta por alunos de
todos os cursos da Escola e tem por missão a interação
e o divertimento de todos, organizando jogos, viagens,
festas e tudo que for necessário para que cada vez mais
a vida na POLI seja prazerosa. Fundada em 10 de maio
de 1956, a AAAP traz consigo a fundação da Federação
Universitária Paulista de Esportes (FUPE) e da Liga
Atlética Acadêmica da Universidade de São Paulo (LAAUSP). Encabeçamos também as reuniões do G20, grupo das 20 maiores Atléticas de São Paulo. Além disso,
muitos são os politécnicos bem sucedidos que estiveram
presentes na AAAP, como é o caso de Mário Covas, Ícaque atento! Conheça e pratique algumas modalidades.
Informe-se e participe da organização das atividades.
Estamos de portas abertas para receber vocês.
Para saber mais sobre a história e atualidade da Atlética visite nosso site: www.atletica.poli.usp.br. Nele você
encontrará muitas fotos antigas, recentes, de equipes,
competi-ções, eventos. Poderá manter contato com os diretores, saber das novidades, saber os arti-gos que estão
à venda, se informar sobre datas e horários de treinos,
resultados dos úl-timos jogos e datas dos próximos. Para
falar com o pessoal da Atlética, passe na sede (ela é sua
também) ou então mande um email: atletica@atletica.
poli.usp.br.
O telefone é 3091-5696.
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
25
Vox Popoli 2011
atlética
^
Vivencia
A
Atlética tem duas sedes. Uma é conhecida como
Vivência, conjunta com o Grêmio e localizada
no fundo do corredor do térreo do Biênio. Lá você pode
encontrar mesa de sinuca, pebolim, tênis de mesa, air
hockey e mesinhas para você testar todas as suas habilidades no truco, no pôquer e no dominó. Ah, sem se
esquecer também da Tia dos Doces, de quem você vai
comprar muitos cafés, salgados e X-Steeeeeeaks.
do Biênio, em cima da Vivência. Lá você encontra sofás e pufes para descansar durante ou entre as aulas,
um Nintendo Wii para desestressar com seus amigos e
muitos veteranos que poderão contar histórias de InterUSPs antigos.
Existe uma terceira parte da Atlética no prédio do
Biênio, que são os murais. Nós temos 3 murais ao todo:
um deles no primeiro andar, na frente do banheiro
feminino; um na Vivência; e outro no térreo, ao lado
do Poliglota. Você vai descobrir que a maior forma de
divulgação da Atlética (e de toda USP também, aliás)
Acostume-se a olhá-los sempre, pra não perder nada!
Lojinha
N
a sede da Atlética você pode encontrar também
a nossa Lojinha! Nela todas as camisetas que
você viu na Festa da Matrícula e na Semana de Readquiridas. Sabemos como você está orgulhoso de sua
conquista, e com certeza você quer mostrar pra todo
mundo que faz Poli, além de zoar os burros que foram
fazer Mackenzie.
Mas é claro que não temos só camisetas, temos um
26
estoque enorme de artigos com os logos e mascotes da
Poli: canecas, adesivos de carro, moletons, mousepads,
chinelos e etc.
Existem artigos que são fabricados em épocas especíAntes da InterUSP, por exemplo, começamos a vender
moletons novos e o famoso gorrão (costuma fazer muito
frio à noite nas cidades do interior). Existem também
artigos tradicionais, que são fabricados desde “sei-láquando”, que você também vai querer ter no seu armário.
Mas é claro que nós não nos esquecemos do lado acadêmico! Logo no começo do ano você vai poder comprar o seu Kit PQI, que inclui avental (de algodão) de
manga comprida – com o logo da Atlética bordado – e
óculos de proteção. O Kit é obrigatório para a realização
dos Labs de Química. Estão à venda também calculapara certas matérias, por preços bastante bons.
A Lojinha foi recentemente reformada e ampliada, e
está muito mais funcional e espaçosa. Venham conhecêla!
Todas as nossas novidades e lançamentos são inforalguns artigos acabam no mesmo dia em que são lançados!
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
atlética
Rato do Ano
Semana de Recepção
E
O
Rato do Ano é uma
festa realizada pela Atlé-
ntão, bixo(ete), gostou da Festa de Matrícula
pra ver o que ainda está por vir! A primeira semana
de aulas é feita para que você conheça tudo sobre a Poli
e sobre a USP, além de ter a oportunidade de interagir
com os(as) colegas do seu ano e também com alguns veteranos! Você vai ver a palestra da Atlética e aprender
todas as músicas da Poli para cantar nas competições
ou
pra zoar aquele seu amigo que estuda na FEAzinha.
Tem ainda o Dia do CEPE, onde a gente o leva pra
conhecer o “clube” da Cidade Universitária e todas as
nossas equipes. Você vai poder jogar ou assistir o que
quiser.
Além disso, ainda tem o Caça ao Tesouro pra você
conhecer todos os lugares importantes da Poli.
E é claro que essa semana termina com uma baita
festa, que será só a sua primeira de muitas!
Agora você já sabe, bixo/bixete, não perca a sua
primeira semana na Poli por nada!
Festa Junina
U
ma das festas mais tradicionais do meio univer-
tradicionalmente realizada em agosto, traz gente de todas as universidades todo ano! É uma festa realizada
pela Atlética em conjunto com os Centros Acadêmicos
e com o Grêmio, que voltou a fazer parte da organização em 2009. Cada Centrinho tem uma barraca com
uma brincadeira típica (ou não) de festa junina, e
os prêmios são sempre bebidas. A Atlética cuida
da venda de cerveja e refrigerantes e durante a festa
acontecem shows ao vivo de vários estilos de música.
Mesmo que você não beba, é muito engraçado ver as
pessoas nas brincadeiras. O preço é acessível, como em
todas as festas da Poli, e a diversão sem igual!
Armários
A
Atlética disponibiliza armários no Biênio para
lugar realmente seguro para os seus pertences é colado
a você ou trancado em algum lugar. Pra conseguir o seu
armário, passe na Atlética e alugue!
intuito de premiar os melhores
atletas do ano e relembrar todas
as conquistas. Cada modalidade
escolhe, por meio de votação,
o seu “rato do ano”, e a Atlética escolhe os campeões gerais. Existem até as categorias
“Bixo do Ano” e “Bixete do Ano”,
premiando os atletas do seu ano
que se destacarem em alguma(s)
de nossas modalidades. Não deixe de participar e prestigiar!
Depois da premiação, começa a
balada!
O Rato
O
Rato é o Jornal da Atlética! Nele você vai encontrar todas as informações sobre os nossos
eventos, competições e o desempenho das nossas equisabendo das curiosidades e das coisas engraçadas que
acontecem pela Poli.
Nossa Gestão
Presidente
Vice-Presidente
Tesoureiro
Secretária
Luís Felipe Aun Lima
Tais Cyrillo Devitte
Ricardo
Déborah Oliveira (Double)
Diretores:
Geral Esportivo
Ennio Ryu Otta
Geral Administrativo Francine Grotto Arida
Artigos
Marina Franca Ferrarez (Deti)
Patrocínio
Mariana Ogawa Matsubayashi
Patrimônio
Felipe Miranda (Azeitona)
Planejamento
Alexandre Endo (Kumuxinho)
Colaboradores:
Ana Teresa Teixeira Magalhães
Brunno Riccomini Silotto (Calvin)
Caetano Mastroianni Dieguez (Espião)
Camila Kikuchi (Vivi)
Carolina Passanante (Cacá)
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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Vox Popoli 2011
atlética
Cristiana Ogawa Matsubayashi
Eduardo Evans Romanus (Sasha)
Fernando Donoso Pegoretti
Gubio Barsottini
Guilherme de Araujo Cirilo (Rochinha)
Guilherme Wang de Faria Barros (Tang)
Ivan Landgraf Goulart
Jennie Li
Léon
Lucas do Nascimento Crepaldi
Lucas Emidio Fernandes Dias
Lucas Villela Ferreira (Nicole)
Márcia Naomi Fujiwara
Matheus Tacla Yamada
Natália Nobre Fidalgo
Paola
Rafael Gomes Méier (Mulata)
Renato de Morais Campos (Caverna)
Suzanne Mie Akabane (Suzy)
Gestão “Gloriosa 55”
É só aparecer nas nossas reuniões, que
acontecem todas as segundas-feiras às
11h na sede da Atlética!
Campeonatos
BichUSP 2011
P
erguntas naturais de um bixo a um veterano
com um pouco de paciência...
Veterano: Claro!! Não precisa ser nenhum craque pra
jogar no BichUSP. Basta aparecer nos treinos. E ter vontade de jogar!
-
Veterano: BichUSP, como o nome sugere, é uma
competição feita apenas pra vocês, bixos.
Veterano: Não. O BichUSP é disputado entre as unidades da USP. E você vai defender as cores da Poli pela
primeira vez!
Veterano: AZUL, AMARELO E BRANCO, BIXO
BURRO!!!
BIXO: Mas eu nunca treinei nada, ainda assim pos-
28
Veterano: Calma, bixo...
Os treinos ocorrem no horário do almoço no CEnar, almoçar e voltar pra
sua aula sossegado (são
mais de duas horas de almoço). Os dias dos treinos
de todas as modalidades
-
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
rais, no folheto distribuído pela Atlética na palestra e
também no site da Atlética (www.atletica.poli.usp.br).
Fique atento e apareça. Ou ligue pro DM.
é o responsável por ela. É por meio dele que você pode
obter todas as informações sobre a equipe.
não tem. Mas o BichUSP conta com as modalidades atletismo, basquete, futsal, handebol, vôlei, tênis de mesa,
tênis e natação, todas oferecidas nas categorias masculina e feminina, além do xadrez na categoria absoluto.
BIXO: E eu posso jogar mais do que uma modalidaVeterano: Claro!! Quantas você quiser. Aproveite o
BichUSP para conhecer as modalidades e, quem sabe,
se juntar às equipes da Poli!
Veterano: Não, bixo. A competição acontece apenas
atlética
ainda inglês, javanês, esperanto etc).
Veterano: Você ganha muita coisa, bixo. Você dá
uma desestressada das aulas, conhece gente nova, tanto bixos e veteranos como pessoas de outras unidades e
meça mais uma história de amor com a SUA faculdade.
Veterano: Óbvio que vai bixo, tanto os bixos do seu
ano, como veteranos de diversos anos e cursos da Poli.
BIXO: É... Esse tal de BichUSP deve ser muito louco
mesmo. Tô dentro!!!
Veterano: É isso aí bixo, qualquer dúvida mande um
e-mail para [email protected] ou passe na
Atlética.
Um abraço e Dá-lhe POLI!!!
A Poli sagrou-se campeã geral do BichUSP em 2000,
2002, 2003, 2005, 2006 e 2009. E contamos com a sua
participação para defendermos o título mais uma vez!
BIXO: Mas aí vou perder todas minhas aulas de balé
Veterano: Não. As
competições de todas
as modalidades do BichUSP acontecem na
forma de festivais, ou
seja, todos os jogos de
uma certa modalidade
são realizados no mesmo dia, no sistema mata-mata. Sendo assim,
você vai ter que repor
* Vide Bixonário
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Bixos na Natação do BichUSP 2010
29
Vox Popoli 2011
atlética
InterUSP
A
InterUSP é uma das principais competições do
calendário esportivo politécnico. É disputada
no interior por oito grandes atléticas da USP. São elas:
POLI, FEA, Odonto, Farmácia, ESALQ, SanFran,
Med Ribeirão e Med Pinheiros (medicina, ô bosta!).
Hand feminino comemora vitória na InterUSP 2010
Todos os anos a InterUSP é realizada no feriado de
Corpus Christi (ou porcos tristes, como preferir). Neste
ano o feriado cai nos dias 23 a 26 de junho, logo depois
da última semana de provas do primeiro semestre, então você não tem motivos para não ir e está intimado a
comparecer!
petição em especial:
Primeiramente, o nível da competição. Na InterUSP
não é só a Merd Pinheiros que é perigosa: quase todos
os jogos são competitivos e eletrizantes, onde comemoramenos previsíveis! A FEA vem superando expectativas
em várias modalidades e as mulheres da Odonto e da
Farmácia garantem alto nível esportivo nas modalida-
des femininas. A tradição da ESALQ também pesa em
quadra e a SanFran sempre promete vir com tudo. E
há – é claro – as equipes da POLI, com ratos e ratas
embalados para levar o título mais uma vez em 2011.
Em segundo lugar, a diversão. Não perca a oportunidade de participar de tudo isso, de gritar um “MEDICINA Ô BOSTA!!!”, de dar uma causadinha com o
pessoal da ESALQ, ou de colar naquela minazinha
da Odonto em que você está de olho desde a última
cervejada!
Na InterUSP somos todos uma só força azul e amarela: não há bixos e veteranos, não há trote, só muita
integração e diversão. Você viu no CD da Atlética como
é bom poder fazer parte de tudo isso, e quando entrar
no ginásio e vir aquela arquibancada BOMBANDO de
azul e amarelo, ouvir a Rateria tocando non stop, a
galera gritando “MOVER-TE, POLI, MOVER-TE” e
os atletas lá embaixo dando o sangue para atropelar o
time adversário, vai perceber que decidiu bem ao fazer
POLI e que está no melhor lugar do mundo para torcer,
berrar e xingar pela nossa faculdade e pelas nossas co-
Torcida invade a quadra na InterUSP 2008
res, que nós, politécnicos, tanto amamos!
É importante também que você saiba que nós não esta, e essa é uma das maiores motivações para torcer,
pois você verá a Poli vencer muitas vezes na InterUSP
(e não só na InterUSP)! Isso mesmo, já ganhamos 6 vezes a InterUSP, e isso somente nos últimos 11 anos! Antes disso a porcada dominava a competição e, por isso,
tem 20 títulos. Com certeza vai demorar, mas vamos
alcançá-los e passá-los, principalmente com a sua ajuda!
Prepare seu pulmão para
berrar, seu fígado para beber
e seu coração para se emocionar... Vem aí a XXVII InterUSP.
Time de karate unido após vitória na InterUSP 2010
30
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
atlética
Engenharíadas
A
s Engenharíadas são uma disputa entre faculdades de engenharia. É uma das jovens competições que a Poli organiza e da qual participa (estamos
caminhando para a décima terceira edição) e é um ótimo campeonato, além de um dos mais fortes dos intercursos. Conta com a participação da Poli, Unicamp
(leia-se UniBambi), FEI, Mauá, FAAP, CAASO (Filial), UfSCar, FAAP, PucCamp e o Mackenzie (leia-se
Jumentada).
A competição é itinerante e teve sua primeira
peonato, perdendo para o então imbatível Mackenzie.
Em 2000, o que parecia impossível se concretizou
e, com toda a nossa evolução, destruímos o Mack em
Santa Bárbara d’Oeste.
2002 veio para trazer o caneco de volta à nossa casa.
A pontuação foi disputada até a tarde de domingo, em
Limeira.
No ano de 2003, em Ourinhos, tivemos o que muitos consideram as melhores Engenharíadas de todas,
em que ultrapassamos a jumentada na contagem geral
(três títulos contra dois) e presenciamos a inovação de
uma super tenda entre os ginásios, onde rolou muito
som e integração.
Em 2005, batemos todos os recordes e levamos
nada mais nada menos que 12 ônibus, de atletas e torcedores, para Piraju, de onde saímos vencedores novamente, numa disputa acirradíssima que só terminou
no último jogo do dia. Conquistamos o inédito título do
handebol masculino e ganhamos o título geral por UM
ponto!
No ano de 2007, a Poli sagrou-se campeã num
clima de muita tensão e discórdia e, devido à completa
Torcida nas Engenharíadas 2009
confusão e desorganização da Comissão Organizadora
ao longo dos anos (principalmente nesse) decidimos não
participar da edição de 2008.
O ano de 2008 apenas evidenciou o que todos
sabiam há muito tempo: sem a Poli para organizar a
competição as coisas não andaram e as Engenharíadas
se depararam com mudança de data em cima da hora e
Em 2009, a Poli decidiu voltar às Engenharíadas
para tentar consertar a competição que fundara e que,
sem ela, estava afundando. Impulsionadas pelos gritos
de “O Campeão Voltou” as equipes da Poli atropelaram
os oponentes e trouxeram o Caneco.
Em 2010 trouxemos novamente o caneco para casa,
com uma grande vantagem na pontuação.
E nesse ano de 2011 a Poli continua com
força máxima. Contamos com sua presença seja
jogando, seja na torcida, gritando “chupa Mackenzie”. Você não pode perder sua primeira
Engenharíadas, então já deixe marcado: de 21 a
24 de Abril, acontecerá a XIII Engenharíadas.
Além de toda a diversão, você conhece gente
nova, aprende musiquinhas marcantes e também tem a chance de zoar aquele seu amigo que
não passou na Poli e foi parar nas particulares.
Torcida com o Bandeirão nas Engenharíadas 2009
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
31
Vox Popoli 2011
atlética
Poli, defendeu nossas cores num jogo de Futebol em
pleno Estádio do Pacaembu. Em 1981, a Pauli-Poli foi
a preliminar de São Paulo x Palmeiras no Estádio do
Morumbi, com o jogo Poli 1 x Pauli 0.
Copa USP
M
aior campeonato entre unidades
da USP, a Copa USP dura todo o
primeiro semestre. Nela, você pode jogar
basquete, futsal, handebol, vôlei, ... e para
os homens, também tem futebol.
Copa Bixo de Futsal
Jogos da Liga
S
imilar à Copa USP, porém no
segundo semestre. As modalidades são basquete, futebol (apenas
masculino), fustal, handebol e vôlei.
Pauli-Poli
S
e você, bixo/bixete, gosta de jogar futsal, aguarde
a Copa Bixo, no segundo semestre. Um campeonato somente para vocês com direito a troféu de homenagem ao melhor goleiro, ao melhor jogador e ao artilheiro;
além da premiação ao primeiro e ao segundo colocados.
Nas últimas edições também tivemos direito a ousados
times femininos! Vá se preparando desde já!
Olimpoli
D
epois de 7 anos o campeonato foi retomado, no
O
Pauli-Poli é a competição mais tradicional de
que a Poli participa. É disputada entre a Escola
Paulista de Medicina e a Escola Politécnica, desde 1940.
Após uma paralisação de oito anos, foi retomada em
2000, com uma arrasadora vitória da Poli por 15 a 4
(das 23 modalidades, quatro não foram realizadas).
Em 2001, a Poli venceu por 12 a 11. Nos dois anos
que se seguiram, infelizmente, a competição majestade
- como era chamada - não aconteceu por falta de patrocínio, retornando somente em 2004.
Este ano defenderemos nosso título dos últimos anos,
com a mesma garra de sempre. Fique esperto, bixo!
Além dos jogos rolam cervejadas muito boas para conhecer as médicas da Pauli.
A Pauli-Poli foi uma competição muito prestigiada
há alguns anos, capaz de “parar a cidade”. Era veiculada por canais de comunicação importantíssimos, como
a Rede Bandeirantes de Televisão e os jornais Gazeta
Esportiva e Jornal da Tarde, entre outros. O ex-Governador Mário Covas, em seus tempos de estudante da
32
* vide bixonário
esportiva entre os sete CAs (AEQ, CAEP, CAM, CEC,
CEE, CEN, CMR).
Os politécnicos têm a oportunidade de defender o seu
centrinho nas modalidades convencionais – atletismo,
basquete, futebol, futsal, handebol, judô, karatê, natação, tênis, tênis de mesa, voleibol e xadrez – e nas modalidades de boteco – truco, sinuca, pebolim, Interbrejas e Winning Eleven. As modalidades convencionais
são realizadas no CEPEUSP, com exceção do futebol de
campo, que ocorre no Clube dos Engenheiros.
Os alunos que não fazem parte das equipes da AAAP
demonstram seu espírito esportivo tanto ao jogar quanto ao comparecer aos locais de jogos e torcer por seu
CA. Assim, a integração entre os politécnicos – objetivo
principal do Olimpoli – é alcançada com sucesso. Todos
que se envolvem acabam percebendo que a vida na Poli
não é feita somente de estudos e provas!
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
atlética
Sampira
I
ntegração! Se o
Sampira pudesse
uma palavra seria essa!
Depois de um primeiro semestre carregado de emoções das
Engenharíadas e da InterUSP, o Sampira traz
ao segundo semestre
um ar de descontração.
Alguns vão para jogar
(e beber), outros só para
beber (e beber), mas todos vão para se divertir
(e beber).
CEFER (Cepê da ESALQ), numa data longe das provas. Ocorrem, além das modalidades esportivas tradicionais, as modalidades alternativas como a barrigada
e o cabo-de-guerra, no qual, infelizmente, a ESALQ
sai sempre vitoriosa. Em todos os dias a festa noturna
é a maior atração, regada a muita cerveja na bota e
porradinha (tradições esalquianas que você, bixo, não
pode deixar de provar). Participe! Todos os que foram
até hoje gostaram (pelo menos da parte que lembram)!
JUP
O
s Jogos Universitários Paulistanos (JUP) são
um campeonato organizado pela prefeitura municipal. Veio depois da LEUP (também para se contrapor à FUPE), como campeonato barato e de qualidade.
Disputado ao longo do ano, é um dos maiores de que
participamos, com mais de 7 mil atletas.
LEUP
I
nterUSP e Engenharíadas são campeonatos muito
intensos, mas curtos, só ocupando 8 dias do ano.
Mesmo adicionando a Copa USP e os Jogos da Liga no
calendário de competições ainda assim há poucas competições.
Antigamente, durante o ano competia-se os campeonatos organizados pela FUPE (Federação Universitária
Paulista de Esportes), que era a maior responsável
pelo esporte universitário do
estado de São Paulo. As últicaram marcadas por muita corrupção e desorganização, então
a Poli, avessa a estas gestões,
deixou de participar dos campeonatos organizados por elas.
A
primeira
alternativa
que surgiu às competições
da FUPE foram as da LEUP
(Liga Esportiva Universitária
Paulista, que antigamente chamava-se Liga ABC por ter sua
sede no ABC), que têm os mesmos moldes da Copa USP, mas
com equipes do estado inteiro, e
por isso mesmo é um dos campeonatos mais difíceis em que
jogamos.
Equipe de natação no Sampira 2009
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
33
rateria
Vox Popoli 2011
Rateria
F
ala Bixo! Nós
somos a Rateria, a Bateria Universitária da Poli!
Ela foi fundada em
1997, e cresceu tanto que hoje em dia é
tida como referência no meio universitário. Parece mentira, mas a maioria de nós não sabia tocar ou entendia nada de samba antes de entrar na faculdade. Então “não entender nada de música” não é desculpa pra
não se juntar a nós! Nós tocamos, cantamos, gritamos
e torcemos pelas equipes da Poli nas competições promovidas pela Atlética, e encobrimos qualquer que seja a
bateria adversária.
Ao longo do ano, nos apresentamos em diversos eventos como festas, maratonas, casamentos, carnavais, e o
que você imaginar!
Com tantas apresentações, não poderíamos tocar só
samba… Temos ritmos bastante tradicionais como o
Olodum, Fogo na Bomba e o Funk. A Rateria é uma
das baterias universitárias mais versáteis, pois também
adaptamos axé, black, pagode, techno, rock e sertanejo
aos nossos intrumentos, criando apresentações incomde Ano da Rateria (ou simplesmente FFA), onde fazemos uma apresentação inédita de músicas famosas com
cantores, guitarra, teclado e até trompete! Ano passado
infelizmente não pudemos realizá-la, por isso ela acontecerá nesse primeiro semestre, aguardem!!
Mas um grupo tão grande e
diferente como o nosso não poderia pensar somente em música…
A Rateria é uma grande família, e aqui todos são amigos. Nas
competições, além de causar e
beber muito, fazemos churrascos
que são de dar inveja. Contamos
com cerca de 60 integrantes, e
em 2004 a Rateria foi chamada
pra tocar na França (isso mesmo!) e já agitou o Carnaval de
Minas em 2008 e 2009.
Nosso objetivo é, em qualquer
situação, promover a diversão
34
Balatucada 2010
dos nossos integrantes e de quem estiver nos assistindo, e agora você, bixo, pode se divertir com a gente! Os
primeiros ensaios do ano são dedicados a vocês, portanto venha aprender e fazer parte dessa família! Nos
encontramos na Atlética às 17hs para pegar os instruTemos gente morando em todos os cantos de São Paulo,
na para você!
Enquanto as aulas e os ensaios não começam, conrias, em nosso site: www.rateria.com.br! Siga-nos no
das próximas apresentações, assim como qualquer oualguma dúvida, ligue para o Argentino (9250-7939), o
nosso mestre.
Rateria
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Associação
das Torcidas
Organizadas
da Poli
A
Associação das Torcida Organizadas da
Poli foi criada em 2001 com o objetivo de
-
é integrada pelas torcidas Poli BaRRaBRaVa
(1999), Pavilhão XII (2000), F.A.R.P. (2002),
N.O.C.I.V.O (2003), MITO (2004), Ramas
fazem parte dela todos que de uma forma ou
outra compartilham nossos ideais e todos os
vagabundos, desocupados, insanos, mendigos,
acham que a aula de Cálculo NÃO é a coisa
mais importante dessa faculdade. Como órgão
máximo da insanidade politécnica, a ATOP
hoje se faz presente em tudo que acontece na
Escola: Competições, churrascos, Integrapoli,
jogos, campeonatos internos, eventos, CORSO,
Cervejadas, o já famoso Pardolhíadas (vide bixonário) e tudo mais que você vai conhecer nos
próximos 5 anos (ou 6, ou 7, ou 8...). Se estiver acontecendo alguma coisa, a ATOP está no
meio. Se não está, a gente faz acontecer.
Super Heróis com participação especial do Homem-Invisível
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
atop
atop
p
Vox Popoli 2011
35
Vox Popoli 2011
atop
Competições
O
momento mais importante da ATOP, claro, é
nas competições. Foi para isso que ela foi criada
e é para isso que ela existe. Engenharíadas e InterUSP
são as mais importantes, mas estamos sempre presentes também no Pauli-Poli, Jogos da Liga, BichUSP (se
liga, bixo!!!), Sampira, etc. A ATOP possui hoje diversos "artefatos" para tornar nossas arquibancadas mais
emocionantes e insanas, contando com duas bandeiras
de mastro, cinco bandeirões de arquibancada, diversas
faixas com as cores de nossa gloriosa Escola (azul e
amarela, bixo!!!), fumaça colorida, cantos e gritos, acessórios para "show pirotécnicos", etc. Tudo isso comandado pelos nosso mais de 70 integrantes que marcam
presença nesses grandes eventos. É quando a torcida
entra em quadra junto com as equipes. E torcer é ganhar jogo no grito, é fazer o goleiro da Merd chorar, é
xavecar aquela mina da Odonto enquanto ela está no
Torcidas
A
s torcidas que hoje compõem a ATOP foram criadas em anos diferentes, com pessoas vindas de
turmas, áreas e cantos diferentes da POLI, mas todas
em torno de um só ideal. Cada uma com seus preceitos, princípios e objetivos, em todas elas está presente
o amor pela nossa faculdade, e o sentimento de unidade em torno do que
acreditamos ser importante. A ATOP
sempre, desde o
princípio, foi uma
instituição aberta
e que, em vez de fechar-se em torno de
um grupo de pessoas, busca crescer
cada vez mais. Por
isso, sempre incentivamos a criação
de novas torcidas,
como
aconteceu
com a FARP, NOCIVO, MITO, Ramas e a FURIA.
JUMENTADA!", é encarar a torcida inteira do Mackenzie mesmo que você esteja em minoria, é ir no meio
da torcida da FEAzinha e puxar o Guerreiro, é saber a
da. Torcer, pra nós, é fazer a Poli ganhar, até o último
suor.
Membros da ATOP estendem faixa em Paris, ao lado de
membros da velha guarda da Rateria - 2004
36
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
O Corso
E
por falar em Pauli-Poli... tradicionalmente o
Corso sempre foi a abertura deste (que é uma
competição entre a Poli e a Paulista de Medicina, bixo...). O Corso é uma guerra de
frutas que acontece em algum lugar entre
as duas escolas (que é segredo. A data tamno momento apropriado).
Porém, há uns 10 anos atrás, quando
você ainda estava aprendendo a usar os 10
dedos da mão para fazer soma com a Tia
Marluce na 2ª série, ocorreram alguns problemas envolvendo invasões à piscina da
Educação Física (peça pra algum veterano
te contar essa história que é longa e não
cabe aqui...), o que acabou destruindo a
tradição do corso e "paralisando" a competição por uma década. Entretanto, em 2001,
um pequeno grupo de desocupados tentou
organizar o corso de novo. Infelizmente, a
Paulista soube fazê-lo muito melhor: fomos
massacrados. Em 2002, com a ATOP no comando da
organização, a coisa inverteu: a Poli compareceu em
massa às trincheiras: 50 politécnicos brandiam seus
mamões contra uma dúzia de estudantes da medicina amedrontados. Sobrou mamão voando na cara de
médico; a Paulista foi pisoteada e chutada da Praça
Charles Miller por uma chuva de laranjas, batatas e
tomates.
atop
O alto comando de Guerra da ATOP sabia que o
massacre não sairia de graça, e que nos anos seguintes
as linhas de batalha da EPM seriam mais volumosas.
Mais uma vez, mantendo a tradição, a Paulista se organizou e levou 50 pessoas para a Guerra. E, mais uma
vez, a ATOP convocou e as massas politécnicas atenderam: 200 combatentes, armados de escudos, trincheiras
feitas com portas, capacetes, coletes a prova de limões,
armaduras, máscaras, binóculos, e demais aparatos de
guerra simplesmente expulsaram a Paulista da Praça,
mostrando a superioridade e a invencibilidade dos nossos exércitos.
Em 2009 o Corso teve destaque na televisão, sendo exibido no programa “Pânico na
TV”. A matéria pode ser vista
em: http://tinyurl.com/corsopanico.
E o CORSO 2011 promete
ser 10 vezes maior que dos outros anos, por isso, já vá preparando seu escudo de tampa de
lata de lixo, sua armadura de
papelão, raquete de tênis, as
trincheiras de colchão velho,
sua bazuca de batata, catapulta de melancia e o que mais
aparecer pela frente, porque a
briga vai ser feia.
Pra eles.
CORSO 2009
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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grêmio
Vox Popoli 2011
grêmio politécnico
Palavra da
Presidente
S
ejam bem vindos, bixos!
Aqui começa a melhor época de suas vidas.
Iniciaremos uma temporada de festas, cerveja,
viagens, esportes, integrais, derivadas... Chegou, portanto, o momento de largar a vidinha
de colégio e cursinho e começar a se comportar
como um UNIVERSITÁRIO! Melhor ainda:
um universitário da melhor Escola de engenharia do Brasil, a Escola Politécnica da USP!
Aproveite esses 5 anos (provavelmente
mais) que você vai passar por aqui para usufruir de tudo o que a POLI pode te oferecer.
Não deixe de participar de tudo que puder: Grêmio, centrinhos e Atlética, equipes da POLI e
diversas outras instituições. Isso vai ser muito
importante para sua formação, por mais que
você não acredite. Nelas que você vai poder
conhecer gente nova, se divertir e desenvolver
outras habilidades que não sejam as contas e
mais contas da sala de aula. Para integrar um
pouquinho os mais novos politécnicos, vou resumir alguns dos muitos acontecimentos que o
Grêmio preparou para você em 2011!
Para começar o ano bem, teremos na primeira semana de aula a semana de recepção para
vocês, quando vocês vão poder conhecer um
pouco mais da faculdade; no meio do semestre
teremos a fatídica semana do IntegraPoli (não
deixe de participar!!!) e uma super responsabilidade: vocês organizarão o BIXOPP! Além
disso, temos diversos outros projetos que, como
esses, serão explicados nas próximas páginas.
Se ainda restarem dúvidas, ou se quiser apenas bater um papo, tomar uma cerveja ou jogar
poker, não hesite em passar no grêmio e nos
fazer uma visita!
Temos certeza de que vocês estão ansiosos
para o começo da faculdade e, falando sinceramente, nós do Grêmio também estamos bastante animados para conhecê-los! Agora, além de
estarmos imersos em conjunto em um mundo
novo de conhecimento e cultura, vocês, assim
como nós, acabaram de se tornar associados
de um dos maiores e mais importantes centros
acadêmicos do país.
muito que viver por aqui!
Beijos,
Danielle Gazarini
Presidente do Grêmio Politécnico
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Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
grêmio
^
O Gremio
O
Grêmio Politécnico é a instituição máxima de
representação do aluno Politécnico. Ele é a ponte entre você e a Escola, o ponto de encontro dos alunos
que têm alguma idéia a por em prática, que querem participar ativamente da formulação da sua realidade, ou
simplesmente querem jogar poker ou um PS3.
O Grêmio, também, sempre foi um grande nascedouro de lendas, como Mario Covas, José Serra e o conhecidíssimo Paulo Maluf. Foi o Grêmio o organizador do primeiro show de Gilberto Gil após a sua volta do exílio, e
foi em torno desta instituição que Marcelo Tas, politécnico, se envolveu em diversas atividades jornalísticas.
bro de 1903, é o segundo Centro Acadêmico mais velho do Brasil! Desde então, sua história vem se confundindo com a história desse país ao ser co-participante
dos principais movimentos políticos do Brasil como, por
exemplo, a Revolução Constitucionalista de 32, a campanha “O Petróleo é Nosso”, liderada pelo Grêmio em
São Paulo, que culminou na criação da Petrobras, e o
movimento “Diretas já”. A participação nessas duas
últimas iniciativas se deu em conjunto com os centros
acadêmicos XI de Agosto (Direito USP) e Oswaldo Cruz
(Medicina USP), que sempre se uniram ao Grêmio na
liderança do movimento estudantil pela defesa da democracia.
Ou seja, uma galera já fez história por aqui e pretendemos continuar fazendo. Bixo, é a sua hora de fazer historia dentro dessa associação centenária. Temos
diversos projetos que vocês conhecerão melhor durante
o ano, mas é fato que, para a realização deles, quanto mais gente melhor e, apesar de vocês não manjarem
nada, ajuda é sempre bem-vinda. Você se interessa por
política, bebedeiras homéricas, eventos culturais diver-
Marcelo Maki - Diretor de Simpatia
Reuniões, Assembléias,
Debates e Palestras
R
euniões e assembléias para discutir decisões
e posicionamentos a serem tomados pelo Grêmio, palestras diversas e debates (como em 2010, quando tivemos um debate entre representantes do PSDB,
PSOL, PT e PV) são algumas das atividades mais importantes dentre todas as atividades que o Grêmio realiza. Por meio dessas iniciativas, pretendemos ampliar
o contato dos alunos com a gestão, trazendo possibilidades de participação direta no meio estudantil e oportunidades diferenciadas aos nossos associados. O Grêmio
é seu, e para você.
Responsabilidades
^
Discentes do Gremio
veja, a seguir, algumas das realizações das quais você
poderá fazer parte. Venha até a nossa vivência, conheça
a gestão, ajude-nos a construir um espaço melhor para
conosco. Você há de ser recebido com um sorriso, e com
um efusivo abraço do nosso Diretor de Simpatia.
Brinks... A diretoria de simpatia ainda não existe,
mas, com certeza, pretendemos implementá-la assim
que for possível.
É
de responsabilidade do Grêmio , a instituição
máxima de representação dos alunos, represenrante a escola.
Os membros da gestão participam da representação
discente, o principal meio de comunicação entre o aluno
e a Escola. A todo instante, decisões importantes da
Poli de cunho acadêmico, administrativo e político são
tomadas em reuniões de diversos órgãos como Congre-
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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Vox Popoli 2011
grêmio
gação, Comissão de Graduação, Conselho Técnico Administrativo e Coordenação do Ciclo Básico. A função
dos RDs (representantes discentes), que têm cadeiras
nessas reuniões, é levar, defender e votar em nome das
opiniões, críticas e necessidades do aluno. É por meio
da representação discente que, por exemplo, defendemos
alunos que correm risco de serem jubilados, lutamos
pelos direitos de revisão de prova e de média e contra
injustiças cometidas por professores.
Outra responsabilidade que teremos, durante este
ano, é a de centralizar a opinião dos alunos, e fazer com
que ela vingue durante as decisões da EC3 (Estrutura
mulando a grade horária, os conteúdos a serem ensinados, os cursos do ciclo básico, o modo de funcionamento
do ingresso na Poli, etc. Ou seja, o curso de engenharia
na Poli está sendo repensado, e o Grêmio vai fazer de
tudo para que a nossa opinião, a opinião dos estudantes,
tenha um papel indispensável durante essa renovação.
Portanto, se você tiver qualquer problema, dúvida,
reivindicação, crítica ou sugestão sobre qualquer assunto que deva ser tratado diretamente com a escola, traga
isso ao Grêmio, pois nós estamos aqui, primordialmente, para sermos o contato direto entre os alunos e a Poli.
Projetos
C
ompra Coletiva
Pensando no melhor para o aluno, a compra
coletiva existe para diminuirmos os seus gastos na
hora de comprar material didático. O princípio é simples: compramos os livros tradicionalmente mais utilizados em larga escala, e também encomendamos os
forem requisitando, em um mesmo fornecedor. Assim,
obtemos um poder de barganha grande, conseguindo
trazer os livros ao politécnico por um preço muito menor que o do mercado.
Fique atento à compra do início do semestre, bixo, e
garanta os seus livros pelo preço mais barato que você
vai conseguir encontrar!
Jornal O Politécnico
Bixão, O Politécnico não é qualquer jornalzinho de
esquina ou de associação de bairro. Desde 1944, ano de
sua fundação, ele serve como meio comunicativo para
a voz do Politécnico. Ele fez parte, por exemplo, do movimento “O Petróleo é Nosso”, sendo uma das principais mídias de apoio a esse importante fato histórico
brasileiro. Se você gosta de expor a sua opinião, tem
intimidade com a escrita, desenho (queremos cartunis-
40
informações pertinentes ao dia-a-dia das pessoas, o jornal está completamente aberto a qualquer colaboração
vinda de aluno. Venha às reuniões semanais, envie notícias, reportagens, poemas, imagens ou crônicas... ou
seja, qualquer coisa! A palavra de ordem é liberdade de
expressão.
A gestão pretende ampliar a presença do jornal na
vida dos alunos, inclusive, com a participação de um
Ombudsman, ou seja, uma pessoa dedicada exclusivamente a criticar a gestão do Grêmio e o mala do editorchefe. Em nome da criação de um “’boom” comunicativo, cultural e informacional nessa Escola, precisamos
de você, bixo jornalístico!
Cursinho
O cursinho gratuito (ou seja, de grátis!) do Grêmio
Politécnico, um dos únicos realmente gratuitos (ou
seja, de grátis!) da USP, o “Cursinho da Poli”, é uma
dade de tornar o ensino superior mais acessível a cidadãos de baixa renda. O cursinho, mesmo tendo passado
por inúmeros altos e baixos, momentos de glória e alguns fechamentos, sendo reaberto em 2008, o projeto
sempre contou com apoio de professores e monitores
voluntários da POLI e da USP para garantir o seu funcionamento. Agora que você está tranqüilo, com a sua
faculdade garantida (ou seja, de grátis!), que tal usar a
vestibular, e ajudar os menos privilegiados a terem a
Se você se interessou pelo cursinho, é muito simples participar! Inclusive, as aulas ocorrem no Biênio,
o mesmo prédio que você, bixo, estudará. Apareça no
Grêmio, e fale com o já citado Diretor de Simpatia. Ele
é quem cuida dessas coisas (Sério. É ele mesmo o responsável).
IntegraPoli
Folclórico, único, anual, lendário, estranho, sensacional, bizarro, difícil, alcoólico, memorável, desonroso, inesquecível, muito esperado, mais alcoólico ainda.
As sensações são muitas! O Integra é algo que nossos
queridos centrinhos esperam o ano inteiro para degladiarem entre si. Ele é competição composta por provas
que você, bixo, jamais imaginaria participar ou sequer
acreditaria que pudessem existir, como um caça ao tesouro que ocupará os centrinhos por quase 100 horas
ininterruptas e uma lista de objetos, a qual mostra que
os politécnicos são os alunos mais criativos da USP.
O senhor, bixo politécnico, é importantíssimo para
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
grêmio
projeto inovador! O Orçamento Participativo Minerva
acontece uma vez por ano, desde 2009, e visa incentivar
do Grêmio. Funciona assim, bixo: qualquer grupo de
extensão ou aluno inscreve um projeto que tenha um
objetivo acadêmico, social, de pesquisa ou até esportivo,
que depois será exposto para uma votação da qual podem participar todos os alunos da Poli. Os vencedores
Grêmio, que pode chegar a até R$10.000) e institucional para que tenham as condições necessárias para realizar seus projetos. Então bixo, se você tem uma idéia
atento ao OPMIN 2011.
Competidores de alto escalão de alguns centrinhos
esta competição; pois sem uma boa representação de
seus bixos e bixetes, é quase impossível para um centrinho ganhar o Integra, já que várias provas são exclusivas para os novos alunos da faculdade. Só para ir
exercendo a sua criatividade, aqui estão os nomes de
algumas provas que você verá no Integra deste ano:
de e resistência, Bandeijão.
GTP
Se você é daquelas pessoas que curte fazer novas
amizades e conhecer pessoas diferentes, ou até mesmo
é tímido e gostaria de aprender a se soltar mais, venha
para o Grupo de Teatro da POLI! O GTP foi criado há
mais de 50 anos, e seu último processo de revitalização
foi realizado em 2003. Desde lá, o grupo que começou
com 4 pessoas passou para mais de 120 integrantes.
O GTP é dividido em núcleos teatrais. A iniciação ao
GTP se dá no núcleo amarelo, onde são apresentadas a
çados (vermelho, azul e laranja), além da parte prática,
os alunos passam a fazer pesquisas teatrais, se aproximando dessa arte milenar de um jeito mais aprofundado. No GTP, você aprende a fazer teatro de uma forma
lúdica e descontraída, o que ajuda a relaxar um pouco
desse mundo estressante que é a POLI, e ainda proporciona o contato com pessoas de outros cursos da USP.
os núcleos fazem uma apresentação de encerramento
da sua pesquisa teatral, feita durante o processo. Participe!
OPMin
A melhor oportunidade no ano de realizar o seu
SAPO
A Semana de Artes da Poli (a SAPO... Sim, a gente
faz uma semana de artes!) é um momento muito diferente ao cotidiano do Politécnico, organizado pela Diretoria Cultural em conjunto com qualquer outro Politécnico que se apresente disposto a participar.
Com o objetivo de expandir os horizontes do nosso
mundo de engenheiro e das nossas consciências ao inserir atividades incomuns no dia-a-dia da Poli, expressando conteúdos críticos e culturais através da arte, a
SAPO enche a semana da escola, em todos os prédios,
luta, palestras e várias outras atividades.
Se você gosta de arte, quer organizar grandes eventos e conhecer pessoas diferentes e esquisitas, ou simplesmente quer usurpar do ar condicionado da sala de
reuniões do Grêmio durante as reuniões de planejamento, aguarde o coquetel de abertura e participe!
RC (Representante de Classe)
assumir a posição de Representante de Classe da sua
turma, saiba que, além de realizar, em conjunto com a
coordenação pedagógica, questionários e palestras falando sobre cada curso da engenharia, entre outros projetos, o Grêmio pretende se aproximar muito de você
esse ano. O RC é uma personagem de grande importância na Poli, pois ele está sempre de olho e disposto
a resolver os problemas de infra-estrutura das salas,
de brigas com professores e até questões pessoais de
seus colegas de sala. Nesse ano, o Grêmio tem vários
planos para vocês, e, com certeza, dividiremos bastante
trabalho!
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
EP
41
Vox Popoli 2011
grêmio
A idéia básica deste departamento do Grêmio é a de
criarmos projetos engenharia com cunho social e ambiental, bixão. Com o seu futuro promissor como engenheiro politécnico já quase garantido (é só você não
se perder no poker, nas drogas, ou no DOTA), esse é
um momento importante para retribuir à sociedade os
privilégios que ela te ofereceu. Então, venha participar do Escritório Piloto! Lá, nós fornecemos a estrutura
de um escritório para você pesquisar e desenvolver as
mais variadas idéias, como a produção de software livre. Mas calma bicho, você não precisa querer salvar o
mundo pra participar de lá. Este ano, queremos que todos os alunos que tenham algum projeto interessante,
levem este ao EP para desenvolvermos juntos.
Poliglota
O Poliglota Idiomas é o curso de línguas do Grêmio,
consolidado como o maior da USP. Ele oferece aulas de
ótima qualidade, de vários idiomas, com preços muito
abaixo do mercado. As aulas acontecem nos prédios da
as suas aulas normais. Os cursos são ideais para quem
quer fazer um intercâmbio, duplo diploma, competir no
mercado de trabalho ou apenas xavecar umas gringas!
Inscreva-se logo! As vagas e horários são bem concorridos.
Festas
Q
uando você, bixo, estiver bêbado, sem saber
seu próprio nome, chavecando uma garota da
farmácia, tendo uma das melhores noites de sua vida;
lembre-se que o Grêmio tem toda uma equipe trabalhando para que a festa na qual você se encontra esteja acontecendo. Aliás, o Grêmio tem um departamento
dedicado inteiramente para isso: contamos com uma
diretoria de eventos dedicada a planejar e realizar as
mais diversas festas que você irá este ano. Nosso diretor (ir)responsável por essa área pode ser um bêbado
sem comparações.
Bixopp
Imagine só a maior choppada universitária do país,
onde cerca de 8.000 pessoas embrigam-se com 11.000
litros de chopp e outras várias bebidas, ao som das mais
diferentes bandas independentes e DJs. O Bixopp, uma
das festas mais tradicionais da POLI, e a mais esperada pela USP inteira, é exatamente isso. As meninas da
Farma, Enf, Nutri, Odonto, FOFITO (sim, existe uma
faculdade com esse nome!) vêm em peso, em busca de
um bixo inexperiente, nerd, obediente e com um futu-
42
Bixopp
ro promissor (ou seja, elas querem marido) para saciálas. Mas, o especial do Bixopp é que vocês, bixos, são
os responsáveis por fazer essa festa. Sim! Vocês! Desde
comprar o chopp, vender ingressos, comprar todas as
uma olhada então.
Quantos de vocês já organizaram, sozinhos, algo
maior do que um aniversário num paintball com pouco
vamos... Vocês, bixarada, chegam no Grêmio sem saR$100.00,00 na mão de vocês, esperando, em troca, o
maior evento do ano. Com certeza vocês terão as melhores histórias para contar depois de terem organizados
essa festa do caralho.
Nabo
A primeira edição da Festa do Nabo ocorreu em 1934,
quando a Poli resolveu adotar o sistema de médias para
aprovação. Ocorreu uma parceria com o CALQ (Centro
Acadêmico Luis de Queiroz) para que se fosse feita uma
se iguais aos que os Politécnicos conheceram durante
sua semana de provas (algo que nunca foi possível).
Desde então, a festa tradicionalmente ocorre no último dia das semanas de provas, atraindo diversos alunos, professores e outras pessoas que desejam conhecer
o modo como os Politécnicos extravasam a sua “felicidade” por uma “ótima e bem-sucedida” semana de provas.
Aniversário do Grêmio
Um glorioso evento, resultado de uma inestimável
conquista política!
Após ter sido esquecida no tempo, e retomada em
2010, a primeira edição dessa nova era de festas de
aniversário do Grêmio, comemorando os 107 anos da
entidade, além de ter batido o recorde histórico de “0”
reclamações na ouvidoria da Poli após a festa, foi um
grande marco para o Grêmio e sua Diretoria, pois, há
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
grêmio
quase 3 anos, as festas no estacionamento da Poli estavam proibidas. Depois de muito trabalho duro para
o nosso direito de encher a cara no estacionas!
Pretendemos, em 2011, ampliar os moldes do evento, com atos circenses de pirotecnia e trapézio e uma
piscina de bolinhas gigante. Não perca!
G4 a festa
O maior evento do ano quando o assunto é festa. Extremamente ambiciosa e megalomaníaca, a G4 sempre
conta com conceitos inovadores, as melhores atrações
do estilo, orçamentos astronômicos e muita bebida boa.
Tudo isso para garantir a melhor festa do ano. Criado em 2009, suas duas primeiras edições tiveram uma
repercussão absurda, dentro e fora da USP. A festa é
organizada pelos maiores Centros Acadêmicos da USP
e tem, com certeza, o melhor open bar de todas as festas
da nossa universidade.
Para a edição 2011, espere grandiosidade. Temos
muitas idéias, e vemos na G4 a oportunidade de colocálas em prática. Não vamos mencionar mais nada para
deixar vocês, bixos, curiosos e esperando ansiosamente
os teasers e cartazes.
E claro... essa, de longe, é a melhor festa da Poli no
quesito participação feminina!
acadêmicos mais importantes do país!
Reiterando o convite: Venha à vivência, conheça a
gestão, participe do Bixopp, do jornal, do cursinho, das
festas... No que diz respeito ao Grêmio, caro bixo associado, é tudo nosso!
Gestão Polinova 2011
Alexandre Zalcberg Angulo (Alê)
Alessandro Tieppo Andrade (Lelê)
Augusto Bardivia Coelho (Madruga)
Danielle Gazarini (Dani)
Douglas Fontainha de Sousa (Doug)
Ellen Caroline Ferreira de Carvalho (Élin)
Gabriela Canfora (Gabi)
Gustavo Pereira Fasolo Gaspar
Livia Telles da Silva
Pamela Mantovani Oliveira (Pam)
Thales Caramella Pereira (Caramelo)
Thiago Sousa do Nascimento
Colaboradores
Diego Parenti (Tintim)
Felipe Marins (London)
Caio Gaya (Ted)
G4 - a festa
Enfim...
B
ixo, você já viu que no Grêmio acontece coisa
pra caralho, e saiba que a gestão tá sempre suando a camisa ao máximo pra fazer com que ele nunca
pare de funcionar! Porém, apesar de todo o trabalho
duro, é tanta coisa que você aprende no Grêmio, tantas amizades e histórias, que para nós, que estamos
aqui, não existe pensar na Poli sem pensar no Grêmio, e achamos que ele deveria ser uma matéria obrigatória do ciclo básico.
Por isso, bixo, não perca esta oportunidade de ser
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Paulo F. G. Neto (Cuzca)
Franco Ancona Grandes (Together)
Giuseppe Bono (Peppe)
Marcus Vinicius Roggero (Marcus Batata)
Fernando Salaroli (Fernando)
Rafael Sanchez (Rafa)
Lucas Sorrillo (Mano C)
Luis Felipe N. Lourenço (Emo)
Evandro N. van Gotszhsfritszs (Eminho)
Larissa Vieira (Lari)
Daniel M. M. de Paula ( 1/2 Gay)
Francisco Zanella (Peque)
43
Vox Popoli 2011
aeq
centros acadêmicos
44
F
ala bixarada!!! Antes de mais nada, nós
da AEQ (Associação de Engenharia
Química) queremos parabenizá-los pelo esforço
lizmente temos uma má notícia para vocês...
muito estudo e trabalho ainda está por vir! A
vida acadêmica politécnica geralmente é bem
estressante (principalmente em semanas de
provas) e consome bastante da nossa paciência e dedicação. Noites serão mal dormidas e
copos de café e energético suprirão as noites
que NEM serão dormidas!! Mas relaxem, vocês
se acostumarão!! Estamos aqui, na realidade,
para apresentar a nossa querida AEQ.
Mas você acabou de entrar na POLI e já foi
bombardeado de novas informações como centrinhos, atlética, grêmio, PoliJr. e até ao clube
de xadrez de estudantes de meia idade não é
qual é bendita diferença entre todos eles, ou então porque frequentar, ou simplesmente o que
se faz num lugar desses!!!
Em primeiro lugar a AEQ é um
centro acadêmico (centrinho), que
da e você já vai entender o que estou falando na
primeira semana de aula. (Isso se você já não
entendeu agora!!)
Opa! Voltando um pouquinho para a AEQ....
Pense na AEQ como uma grande família (aliás
nos consideramos uma), onde todos os membros
divertem, e PRINCIPALEMENTE, SE AJUDAM. Sabemos que a maioria de vocês mal
sabe se entraram na engenharia certa, e isso é
normal. Portanto, aqui é o lugar onde você vai
tirar esse tipo de dúvida, vai ver pessoas que
já trabalham como engenheiros químicos ou
então engenheiros químicos que estão atuando
em outras áreas.
Além de tudo, preciso destacar as nossas cervejadas e festas. Por que não uma boa cerveja
geladinha com os amigos no meio da semana lá
uma atenção especial. Nossas festas fogem das
habituais cervejadas politécnicas, tanto pela
curtir a Poli. Estamos localizados
no conjunto das químicas, mais
precisamente no andar superior
do bloco 19 (pertinho de onde vocês terão laboratório de PQI1). Ou
seja, acabei de te passar o endereço
onde você pode assistir tv, conversar, jogar sinuca, cartas, pebolim,
tomar umas cervejinhas ou dar
uma bela cochilada a qualquer momento!
Por falar em endereço, não posso esquecer de mencionar as nossas queridas vizinhas da farmácia
e da química! Ah sim, meus amiVox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
animação quanto pela proporção homens-mulheres, e
também por algumas participaçoes especiais, entre elas
estão Chemical Brothers, Ni Trinku Kune, Festa do
Avental, Skyy Night e, por último, mais não menos importante a Festa do Bigode, onde só entra quem estiver
ostentando um belo e vistoso bigode, seja ele de verdade
ou não. Além destas festas na POLI, outro evento marcante do nosso centro acadêmico é a Chacara da AEQ!
Durante o INTERUSP organizamos uma grande chácara onde veteranos, bixos, alunos e professores se juntam e passam todos os dias regados a cerveja, churrasco
e muito sertanejo, rala coxa e muita música que você
passará a adorar na faculdade! Em todas estas oportunidades, vocês terão o prazer de experimentar o Zóio de
Thundera a nossa bebida tradicional, que muito contribui para os nossos porres e visão além do alcance.
O esporte também está presente na engenharia química! Nossos principais eventos esportivos são a Taça
Carabina de futsal, a Taça Teresinha, único campeonato de futsal exclusivamente feminino organizado na
isso é muito raro, a Copa Engenharia Química (CopaEQ), competição com outras faculdades e, por último, o
Olimpoli, campeonato organizado pela Atlética entre os
centros acadêmicos. A participação esportiva dos membros da AEQ nesses campeonatos vem crescendo muito
e com isso demostrando resultados positivos. Em 2010,
a AEQ foi vice-campeã da Copa Engenharia Química e
sagrou-se campeã absoluta do Olimpoli, graças a muita
garra e espírito de coletividade de nossos participantes,
sem perder de vista, é claro, a diversão e a descontração.
Então bixo, se você está interessado em representar a
AEQ nesses e outros eventos esportivos, sempre estaremos de portas abertas para recebê-lo.
Mas não é só de festas que vive a AEQ. Viajamos
por todo o Brasil participando de congressos nacionais e
internacionais de engenharia química, que além de possuírem um grande valor acadêmico são oportunidades
únicas para conhecer engenheiros e principalmente engenheiras de todos os cantos do país e do mundo! A AEQ
também organiza a Semana de Engenharia Química da
Escola Politécnica (SEQEP), um evento aberto para os
politécnicos e estudantes de outras faculdades que conta
aeq
Além disso, ano passado, a AEQ teve o imenso prazer
de organizar o XIX Congresso Nacional de Engenharia
Quimica, que foi considerado por muitos o melhor dos
últimos anos! Isso mesmo, nosso centrinho organiza
eventos internos e nacionais, onde você bixo, pode nos
ajudar e já começar a dar os primeiros passos para sua
carreira de engenheiro desenvolvendo várias habilidades que uma aula na POLI nunca proporcionará.
Essa é uma idéia geral de quem somos e do que fazemos. Desejamos a vocês que realmente aproveitem
muito os 5 (ou mais) anos de faculdade em todos os aspectos, neles vocês conhecerão pessoas que farão parte
do resto de suas vidas, participarão de festas, se divertirão e se embebedarão nas festas da AEQ, coisas que
aprenderão alguma coisa. Gostaríamos de frisar que a
AEQ está sempre de portas abertas a todos, seja engenheiro químico ou não. E convidá-los a passar na nossa
vivência quando quiserem seja para jogar sinuca, ver
tv, dar uma cochilada, etc...seja para tirar dúvidas ou
simplesmente jogar conversa fora conosco. Bem vindos!
Diretoria AEQ.
outros eventos. Vale a pena participar e conhecer mais
de perto o que é Engenharia Química!
A VI SEQEP (2011) acontece entre os dias 7 e 11 de
fevereiro, na Poli. Acesse o site www.seqep.com.br para
conhecer o evento. Participe! Além de ser uma semana
nhecer de perto empresas importantes da nossa área,
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
45
Vox Popoli 2011
caep
semana inteiro;
- Viagens ao ENEGEP (Encontro Nacional de Engenharia de Produção), em que levamos você para passar
uma semana em lugares incríveis, com gente de todo
o país, para curtir baladas, botecos, passeios, e, se der
tempo, quem sabe, até assistir umas palestras sobre as
sados foram em Rio de Janeiro, Salvador e São Carlos, e
- Cervejadas fenomenais (das quais você provavelmente se lembrará apenas do começo) com parcerias
com a parte feminina da USP;
- A Copa CAEP de Futsal, onde você monta seu time
e tem que suar a camisa para conseguir a tão almejada
taça no maior e mais emocionante mata-mata da USP;
- O GP de Mario Kart 64 que reúne uma galera na
frente da TV e apenas um sagra-se o grande campeão;
E nesse ano teremos a 2a edição do JIP (a 1a foi ano
passado, também em São Carlos e foi MUITO dahora!),
uma competição entre vários cursos de engenharia de
F
ala, Bixarada!
Em primeiro lugar PARABÉNS!!! Coisa que você já
deve estar de saco cheio de escutar, mas isso tudo é
porque você realmente merece (principalmente porque
você escolheu Produção, o mais coxa melhor curso de
engenharia da POLI). Bom, de qualquer forma isso é
apenas o começo, muito ainda está por vir: noites em
claro, aulas chatas, relatórios desnecessários, provas
impossíveis, professores malas, tentativas de suicídio e
dessa. O JIP (Jogos Interprodução) vão ocorrer em São
Carlos e para conquistarmos mais uma vitória tanto
nas modalidades esportivas como nas outras não tão esportivas precisaremos de vocês BIXOS. Esses são apenas alguns dos inúmeros eventos que você vai participar
que o CAEP está aqui!
ria de Produção: uma entidade que vem melhorando a
cada ano e que representa os alunos e ex-alunos da Enpolitécnica ser muito mais agradável.
Ao longo do ano, organizamos diversos eventos integrativos e acadêmicos, procurando sempre unir todo
mundo e descontrair um pouco em atividades como
- Churrascos da Produção , reunindo a galera de
46
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
com a gente.
E não podemos deixar de falar do Integrapoli, a data
mais esperada da Poli e também uma ótima oportunidade de você competir pelo CAEP. Trata-se de uma competição que acontece em março entre todos os centrinhos,
incluindo provas sensacionais como um Caça ao Tesouro
com mais de 100h seguidas de duração por toda a USP,
provas de velocidade (não, não é Atletismo, é de comer
bandejão e beber breja), uma lista de tarefas bizarras,
que no ano passado incluiu: entrar com mendigos no clube da Medicina, mudar a placa da rua do Mackenzie
para “rua MackBurro” e mais tarefas que parecem impossíveis, mas todo mundo está cada vez mais empenhado em conquistar esse título, até por que o CAEP está
há 3 anos sem perder o Integra e os outros centrinhos
estão cada vez mais dedicados em não deixar o CAEP se
perpetuar campeão mais uma vez!. A SUA participação
é fundamental nesse campeonato (existem provas exclusivas de bixos!) além de ser umas das melhores formas
de te conhecer melhor!!! Com sua ajuda vamos defender
esse título e conquistar o nosso NONEACAMPEONATO (somos o único centrinho octacampeão).
caep
Bom, isso é um pouquinho do que o CAEP é e será
na vida de vocês. Você (seja da Produção ou não), aparedio do Biênio) para tomarmos umas cervejas, assistir
aquele jogo de futebol na nossa TV de 42” ou jogar um
Mario kart e assim seus próximos 5 (6, 7, 8, …) anos
Se você quiser participar efetivamente de tudo que
acontece no CAEP é só comparecer nas reuniões, não
quadro branco ou pergunte pra alguém do XEROX, e
apareça. Você será muito bem-vindo!
Seus infernais inesquecíveis anos de Poli se iniciam
agora… Boa sorte
Diretoria CAEP
Gestão CAEPivara 2011
www.caep.poli.usp.br
twitter: @caep_poli
Churrasco CAEP 2010
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
47
Vox Popoli 2011
caM
ou na Atlética que são aqui do lado! Querido bixo, quando vc tomar conhecimento de onde estão exatamente as
coisas na Poli e resolver andar de um prédio a outro, vai
ver que é bem mais perto do que parece. Além disso,
o CAM é um lugar bem maior e melhor para passar o
tempo do que esses outros aí perto. Para completar, vc
co de caminhada não vai te fazer mal.
E que eventos são esses que o CAM organiza/parti-
C
aro Sr. Digníssimo Bixo,
Parabéns! Você é o mais novo Politécnico da USP!
Que agora você já pode encher a cara e chegar travado todo dia em casa! Bom, talvez a Universidade seja
mais do que isso... Que tal então se trancar em casa,
estudar 24h por dia e se tornar o mais brilhante promercado exija mais do que conhecimento acadêmico...
Qualquer que seja o caminho que você escolher,
o importante é perceber que a Universidade é um local
de escolhas, e você nunca mais vai estar diante de tantas delas durante a sua vida, por isso aproveite!!
O CAM é uma entidade estudantil aberta (todos
são bem-vindos, não só mecânicos e mecatrônicos), um
um espaço reservado para o aluno onde você pode se
expressar, se informar, discutir, dar aquela escapadinha durante a aula de algellin pra acordar, se distrair
e, principalmente, conhecer pessoas novas!
Não, bixo! O CAM – Centro Acadêmico Mecânica, fundado em 1987 é o Centro Acadêmico que representa os alunos da Mecânica e da Mecatrônica. Nossa
so telefone é 3091-5596 e o site: www.cam.poli.usp.br.
Ao longo do ano, você poderá comparecer e (caso queira)
ajudar a organizar os diversos eventos realizados pelo
CAM. O mais importante é que o aluno perceba que o
CA existe para ele e, principalmente, é gerido por ele:
quanto mais pessoas interessadas, quanto maior a diversidade dos alunos aqui presentes, melhor será nossa
atuação na Poli e na USP.
48
- Integrapoli: Competição completamente sem noção
irrigada a cerveja e marcada por feitos inacreditáveis.
Com o intuito de integrar os bixos com seus veteranos,
é disputada no começo do ano (sim, você será convocado
logo, logo).
O Integra conta com as provas mais insanas que
você já viu, com ênfase para o Caça ao Tesouro (sim,
“O Caça”) – experimente a sensação única de varar madrugadas na USP procurando por pistas enigmáticas - e
a famosa Lista de Objetos. Atenção especial, bixo, pois
ela conta com itens históricos como Bazucas de Batatas,
Superman no Mackenzie e participações em diversos
programas de TV. (consultar bixonário e veteranos para
conhecer mais) É a competição que fará você entender
a expressão “pelo Folks”. Mas como explicamos acima,
não podemos ganhar o Integra (temos 7 títulos) sem
você. Não se sinta acanhado, bixo, participe!
- Cervejadas: logo você vai se adaptar à rotina da
POLI e vai perceber que sexta é dia de tomar cerveja. No entanto sempre que você quiser chegar no CAM
para tomar uma cervejinha, garantimos que ela estará
gelada e você terá companhia, independente da hora ou
dia da semana. Nossas Violadas ao vivo são um ótimo
espaço de integração e de desgustação de nossa lendária
bebida, o Meio-Pau, onde você vai se sentir a vontade
- Vivência: seja pra tirar aquela sonequinha depois do
almoço que acaba durando a tarde inteira, seja pra desestressar daquela aula chata jogando uma sinuca, você
vai passar boa parte do seu tempo em nossa vivência.
Ela conta com os melhores sofás da POLI e um acervo
ímpar de revistas e jornais pra você não se tornar um
politreco alienado. Além disso, temos a melhor infraestrutura pra você se divertir: TV 46”(a maior dentre os
CA´s da Poli), ps2, sinuca, pebolim, tênis de mesa, mesa
de poker e jogos de tabuleiro. Esse ano contamos ainda
com o maior acervo de provas e listas da Poli (você vai
precisar , acredite).
- Poli Poker: campeonato de poker realizado pelos próprios alunos da Poli e que reúne jogadores de diversas
faculdades, inclusive de fora da USP. Para os amantes
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
desse esporte o Poli Poker é uma grande experiência,
tanto para os jogadores quanto para os organizadores,
além de ser uma boa chance de ganhar uma graninha
extra.
- Copa CAM: o maior campeonato de futsal da POLI.
Realizado anualmente, é uma ótima oportunidade pra
você juntar aqueles seus amigos sedentários e bater
uma bolinha contra alguns times tradicionais do além
Tejo e outros tantos de bêbados metidos a atletas.
- Olimpoli: seguindo nesse espírito de atleta, você vai
ter a oportunidade de participar dessa competição insana entre centrinhos e jogar modalidades como basquete,
natação, atletismo e muitas outras, mesmo que você
nunca as tenha jogado. E se você for bixete, acaba de ganhar uma vaga de titular em todos os times femininos
do CAM! E como não poderiam faltar, as modalidades
de “boteco” que ocorrem paralelamente aos jogos. Pebolim, sinuca, truco e Interbrejas dão um toque de várzea
à competição milenar. É claro, o CAM tem tradição no
assunto, com várias medalhas de ouro. Assim como no
Integra, contamos com você para levar o caneco!
- CRF: CAM Roooodeo Feeeeestival, de acordo
com o New York Times o maior Rodeio Universitário do
mundo!
Sim, além de tudo, realizamos a maior e melhor festa da USP. Iniciada e consolidada em 2007, ao som de
Serginho Mallandro, milhares de pessoas ensandecidas
cantaram, pularam e beberam e criaram o logo da festa:
“Quem foi jamais esqueceu”.
Em 2008 a festa foi ainda melhor, já no Velódromo
(local das maiores festas da USP). Em 2009, devido a
um arranjo astrológico cabalístico, fomos recomendados
a não realizar a tão esperada festa, no entanto, a terceira edição em 2010, foi um verdadeiro sucesso, de longe a
melhor festa da USP! Com muito sertanejo
e country, gregos e troianos, trajando seus
elegantes chapéus rosa, cantaram, beberam
e se divertiram em uma festa com mais de 4
mil pessoas.
Em 2011, esta será a primeira festa do
Velódromo e você terá a oportunidade de
participar e até organizar a tradicional e
majestosa festa que já tem data marcada
(6/5)!
- GP POLI-NSK: Principal e mais tradicional atração do CAM, o GP é uma corrida de carrinhos de rolimã para estudantes
universitários realizada semestralmente
na Rua do Matão. Isso mesmo, bixo, aquela
puta ladeira da Biologia, com suas lombadas
caM
e curvas tortuosas. O GP conta sempre com a participação massiva da galera da POLI, além de outras tantas
A bixarada é sempre bem vinda a prestigiar o evento e os mais audaciosos se aventuram a participar da
brincadeira. Se você acha que lá naquela ladeira perto
de casa você não descia, mas voava, naquela tábua com
4 rodinhas, que você considerou seu primeiro projeto
de engenharia, agora o cenário é outro. Lembre-se que
agora você está em uma escola de engenharia e a brincadeira agora passa a ser levada mais a sério. Os carrinhos são verdadeiros projetos de engenharia, aerodinâmicos, muitos até mesmo com suspensão independente,
Você, bixo, está entrando na Poli em um ano histórico para o CAM, ano que o GP marca sua 50ª edição!
Esse que será o maior GP de todos os tempos e contará
com novidades e uma estrutura jamais vista!
Portanto, se quiser participar, comece a construir
seu carrinho. Aproveite e chame seus amigos para
competir (não, não precisa ser da POLI pra participar)
ou até mesmo para bebemorar com a gente durante o
evento.
Bixo, aquele dia que você estiver de bobeira, pega e
digita “GP poli” ou “integrapoli CAM” no youtube, que
ai você vai poder ver um pouco mais sobre o CAM.
Com isso dá pra vocês terem uma idéia do que é o
CAM e esperamos sinceramente que vocês aproveitem
ao máximo tudo o que a POLI tem a oferecer, seja centrinho, atlética, equipes, e outras N atividades que só
têm a complementar o que vocês serão como pessoas
e mais, como engenheiros. CAM! CAM! CAM! CAM!
CAM! CAM! CAM! CAM!
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Diretoria 2011
Gestão CAM 2011
49
cec
s
Vox Popoli 2011
é reconhecido por oferecer algumas das melhores atividades de interação da USP: as famosas
sorvetadas, cachaçadas e coisas do gênero).
Temos o prazer de te convidar também para o
nosso tradicional Mega-Churras, que é realizado
todo ano em um sítio nos arredores São Paulo
contando com a presença de vários bixos e veteranos. É sempre um evento insano que conta
com a presença de vários veteranos que estarão
lá para trocar aquela idéia com você, tentar te
O
CEC, Centro Acadêmico de Engenharia Civil
e Ambiental Professor Milton Vargas, assim
como seus pais, tios, avós e aquele seu amigo Mackburro (chupa Mackenzie), reconhece e valoriza muito
seu esforço e o parabeniza pelo ingresso na melhor escola de engenharia da América Latina.
Apesar do sucesso e da grande conquista após um
ainda não passou! Você terá muito tempo ainda para
conhecer e fazer várias vezes as famigeradas matérias
do do poço, sem nota, sem sexo e sem diversão, acalmese: o CEC estará aqui para ajudá-lo.
Para o bixo com o pézinho no Mackenzie que ainda
não percebeu, somos o Centro Acadêmico que representa os alunos da grande área Civil, que envolve os cursos de Engenharia Civil, Engenharia Ambiental e os
alunos do programa Poli-FAU. Seremos sua representação perante a escola e os professores. Organizamos
eventos como as tradicionalíssimas viagens com intuito
estritamente acadêmicas (ou não) à Usina Itaipu Binamas festas (as melhores é claro). Junto com a Atlética e
o Grêmio, tentamos sempre oferecer um espaço insano
para estudos e lazer.
Aqui você participará de emocionantes partidas
(NOOOTT). Temos uma das melhores mesas de sinuca
da USP e ótimos sofás para suas horas de sono durante as aulas de algelin. Além disso, poderá tocar violão,
jogar baralho, esquentar aquela marmita na hora do
rango, ganhar um pouco de cultura lendo nossas revistas e jornais, jogar aquele maldito e barulhento pebolim, jogar ping-pong ou até mesmo entrar em uma das
tradicionais mesas de poker que rolam quase todo dia
no CEC.
gramas de televisão inúteis durante algumas das igualmente inúteis aulas. Nosso Centro Acadêmico também
50
explicar como funciona a vida politécnica e logicamente
tomar aquela brejinha gelada.
Nossas festas são de longe as melhores da Poli. Temos
as tradicionais festas “Só Nóis Constrói” e a “Só Nóis
Destrói”, feitas em conjunto com o Equador da FAU. Temos também a tradicionalíssima festa “OktoberCEC”,
que hoje já é uma das maiores, se não a maior festa da
USP, sendo uma réplica insana da OktoberFest em Blumenau. Chegaremos esse ano à nona edição do OktoberCEC e mais do que nunca queremos a sua ajuda, bixo/
bixete, para organizar esse mega evento. Proporcionaremos também atividades complementares ao seu calendário como os tradicionais BotecosCEC e Cachaçadas da
Ambiental que acontecem de sexta-feira após a aula.
Nesse mês de março participaremos também do IntegraPoli, competição que envolve todos os CAs da Poli (se
chegou até aqui no Vox você já deve saber do que se trata
o Integra, e se não sabe ainda vai descobrir). Esse ano
o CEC está precisando mais do que nunca da ajuda dos
bixos e bixetes da Civil e Ambiental para conquistarmos
esse título. Mais do que nunca o CEC estará pronto e na
fúria para ganhar mais um caneco dessa insana competição, então se apresente no CEC e venha nos ajudar a
levar a taça outra vez.
Já que está tudo muito claro e esclarecido, o CEC recebe você com as portas abertas! Não deixe de conviver
em nosso centrinho... junte seus futuros e velhos amigos, sejam eles veteranos ou bixos e apareça! Com certeza as melhores recordações da sua época de faculdade
não serão aquelas aulas chatas do biênio... As coisas que
marcarão a sua vida politécnica estão apenas começando, é só você saber aproveitar. Então venha logo para o
laguinho das tartarugas, dentro do prédio da Civil, em
frente ao biênio.
“Não basta ser POLI... Tem que ser CIVIL!”
Gestão CEC 2011
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
B
ixo!
Seja muito bem-vindo à Escola Politécnica,
uma das melhores, senão a melhor, faculdade
de engenharia da América Latina. Não vamos
te dar os parabéns novamente, você como politécnico já deve ter (ou terá) o ego bastante
nha sobre ter que estudar mais do que antes,
esqueça cálculo, algelin, numérico e outras coisas que você ainda nem sabe o que é. A partir
de hoje começam os que devem ser os cinco (ou
seis, sete...) melhores anos de toda sua vida.
Não que a Poli seja o paraíso, longe disso, mas
a vida universitária é extraordinária.
A essa altura do campeonato você já deve
ter uma idéia do que são os CA’s da Poli. Então
explicaremos o que é o CEE:
Um dos centrinhos com maior número de
alunos na Poli (cerca de mil, tirando os ex-alunos, pois uma vez politécnico, sempre politéctrica, aquele à direita da entrada da Poli e sem
dúvida nenhuma o com melhor estrutura dentre todos os outros. E o CEE não é só pra você,
bixo que entrou na engenharia elétrica ou na
computação, nosso centrinho está sempre de
portas abertas pra qualquer politécnico que
bolim, xadrez, truco, video game, estudar (às
vezes é necessário), acessar a internet (WiFi),
tomar uma cervejinha e até mesmo dormir em
um dos nossos puff’s ou sofás. Fora isso sempre
terá um membro do centrinho dentro de uma
cee
salinha (o aquário) disposto a ajudar você no
que for necessário, portanto, não tenha medo
de bater na porta (ela está sempre fechada por
causa do ar-condicionado).
Fora isso, há uma porrada de atividades
que o centrinho desenvolve ao longo do ano, e
você, bixo, não só está convidado a participar
como também a ajudar a realizá-las, o CEE
também é seu.
Semana de Recepção: Sua primeira semana
pra sobreviver na poli, portanto não deixe de
participar!
Integrapoli: Uma competição insana entre
os centrinhos, faz a poli praticamente parar
durante algumas semanas. Não é possível explicar tudo que acontece nela nesse pedaço de
papel mas você entenderá durante a semana
de recepção, nós explicaremos.
Eletrotechno: Uma das festas grandes do
CEE, focada na música eletrônica. Teve três
edições, 2006, 2007 e 2010. Saímos até na mídia como a melhor festa eletrônica universitária! Uma estrutura fodida, dois ambientes,
DJs insanos, muita bebida, e claro tudo a preços acessíveis.
Forró & Goró: Festa quinzenal para quem
curte um rala coxa ou simplesmente pra quem
curte goró! Temos sempre nossos tradicionais
churrasquinhos e open bar de Sex on the Be-
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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Vox Popoli 2011
cee
ach para mulheres de graça! Isso mesmo, de
graça!
CEErvejadas: Basicamente quando não
tem Forró tem CEErvejada, ou seja, temos
festas quase todas as semanas e geralmente
às quintas.
Olimpoli: Tipo uma olímpiada politécnica
entre os centrinhos com diversas modalidades, basta querer jogar para representar o
CEE nesse evento esportivo. Entre em contato conosco quando começarem as inscrições!
Copa Elétrica: Torneio de futsal organizado pelo CEE. Sem muito segredo aqui, monte
seu times e se inscreva!
Campeonatos diversos: Além do futsal, nós
também organizamos outros campeonatos
durante o ano como Winning Eleven, Sinuca,
Pebolim, Tênis de Mesa e o tradicional Poli
Poker.
pra você, bixo!
Palestras e Cursos: Além das festas, cervejadas e churrascos, o CEE também se preocupa com a sua formação acadêmica, abrindo espaço para empresas, professores e até alunos
interessados em ministrar palestras e cursos
abertos a todos os politécnicos, em especial os
da Engenharia Elétrica.
Agora só depende de você, bixo, saber aproveitar tudo que a Poli e a vida universitária
podem te oferecer fora da sala de aula. Como
já dissemos, está iniciando a melhor fase da
sua vida e o CEE está aqui pra ajudar a garantir isso. Com certeza não deixaremos que
os fatos marcantes da sua vida universitária
sejam os professores “pau-no-cu” ou os inúmeros “nabos” que você irá de tomar. Queremos
que você lembre da felicidade que você está
agora, das festas, mulheres (ou homens), porres e cagadas que você venha a fazer daqui
de Poli!
SEMOP: Você já deve saber que na elétrica
existem várias ênfases e o que talvez você não
saiba é que você precisa optar entre elas no
mana de palestras que vai tirar suas dúvidas
de qual ênfase escolher. É super importante
52
Boa sorte, bixo!
Abraços,
Diretoria CEE 2011.
www.cee.poli.usp.br
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
F
ala, bixo! Então quer dizer que você
passou na Fuvest, na ênfase Mecânica/
universidade do Brasil! Saiba que, pela primeira vez na USP depois de dez anos, você
não passou apenas em engenharia, mas já está
praticamente na sua área de atuação. Mas,
como essa é apenas a primeira das batalhas
da sua vida acadêmica, provavelmente você
ainda terá muitas duvidas este ano, dentre as
quais as mais prováveis são:
2) Depois de tomar nabo em todas as P1,
devo abandonar a Poli pra fazer administração
E, provavelmente, a principal de todas:
3) Entrei aqui pra fazer Engenharia Mecânica. Mas to com medo de cair nessa tal de
cen
do ano, você vai
acabar escolhendo a Engenharia
Naval e Oceânica, que é a engenharia responsável pelo projeto
e construção de
diversos tipos de
navios e outras
embarcações marítimas (como veleiros, iates e barcos de apoio, por
exemplo), além
de outro mercado
muito presente
no Brasil: plataformas de petróleo! Fora isso, você também
terá diversas disciplinas na área de Logística
e Gestão de Projetos, aplicado ao mercado naval, às vezes de forma mais elaborada que no
próprio curso de Engenharia da Produção. Não
se preocupe se você nunca pensou nisso, ou se
você não tem nenhum conhecimento do assunto - após um mês de aulas sobre engenharia
naval, você já estará esbanjando verbetes como
boca, calado, panamax, aframax, longarina,
simplex e milhões de outras palavras bacanas
Bom, fique já sabendo
que você corre o risco de,
neste seu primeiro ano,
descobrir o que é a naval,
que ela é muito mais legal e
agradecer o fato de você ter
um ano para escolher entre
os cursos - e que esse negocio de ter aula de vibrações
(iiiiihh) e fazendo festa com
um monte de macho peludo
graça nenhuma. Pode acontecer também de você entrar querendo Engenharia
Naval... nesse caso, tenha
certeza de que você está no
lugar certo!
Se você fizer a escolha
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Competição de Nautimodelismo
53
cen
i
para você falar para a família no almoço de
domingo e eles acharem que você realmente
está virando alguma coisa na vida.
Não é preciso procurar muito para encontrar as várias áreas de atuação do Engenheiro Naval nos dias de hoje no Brasil
(e até mesmo no exterior). As condições
atuais são excelentes para a entrada de
novos engenheiros nas empresas, visto que
só existem três cursos no Brasil inteiro e que
a demanda necessária em projetos como o
PROMEF (Programa de Modernização da
Frota da Transpetro) e o desenvolvimento
de estruturas e ferramentas para os novos
campos de exploração presentes na baía
brasileira é bastante elevada. No caso da
área logística, o curso também possui diversas disciplinas de roteirizarão, otimização,
para torná-lo apto para o trabalho nesta
de pesquisa fornecidas pelo departamento
fazem com que, desde cedo, você tenha a
oportunidade de desenvolver e trabalhar
com diversas tecnologias existentes no
mundo real, e não apenas no papel, além
Vox Popoli 2011
do que o glorioso CEN, o Centro de Engenharia Naval. Localizado à direita no fundo
do corredor do prédio da Naval (se você entrar num lugar com pessoas babando, não é
lá! Grite “chupa cam” e saia correndo de lá
antes que você seja infectado), você terá a
disposição o centrinho mais confortável e divertido de toda a Poli. Com TV a Cabo, uma
grande mesa de carteado, diversos sofás, a
melhor mesa de sinuca da universidade,
um bar com preços muito acessíveis e em
breve com wireless, o CEN é o lugar onde
você vai conviver com toda a galera naval e
relaxar, além de aproveitar eventos como o
Forró CEN Vergonha (sempre um sucesso!),
sessões de cinema, cervejadas com musica
ao vivo, churras, competições, jogos... e logo
no começo do ano já rola o Integrapoli, competição entre os centrinhos da Poli. Venha
participar com a gente, tome umas brejas
conosco depois das aulas, ou durante as
provas, e conheça um pouco mais do nosso
mundo porque, no fundo, todo mundo quer
ser naval!
NAVAL, CRAU!
Diretoria Naval 2011
você estuda.
Isso que nem começamos ainda a falar
dos reais benefícios de ser um engenheiro
naval! As instalações do curso também são
diferenciadas. Contamos com duas salas
de aula equipadas com cadeiras estofadas,
computadores, projetores e ar condicionado,
alem de uma sala de estudos (que será reformada em breve) e uma sala de computadores exclusiva para nós. Não se esqueça que
o curso de Engenharia Naval possui apenas
40 alunos por ano, de forma que você terá
um bom grupo de companheiros na sala
da faculdade, além de possuir um contato
muito mais próximo com os professores do
departamento, que costumam ser muito
mais acessíveis do que no resto da Poli - ou
seja, na sala de aula (e fora dela) você não
vai ser apenas mais um!
E é claro, a melhor parte de todas, você
não poderia deixar de aproveitar todos os
seus espaços antes, entre e depois das aulas
(pra não falar durante!) em um lugar melhor
54
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
cmr
ambiente recém reformado, mas que mantém as teias
e as aranhas (claro!).
P
arabéns, bixos 2011! Vocês acabaram de começar
bixo burro, não vamos exigir que saibam símbolos matemáticos, mesmo os mais simples...) anos mais terríveis e
mais divertidos de suas vidas! Boa parte dessa diversão
será proporcionada pelos centrinhos da Poli que, além
de terem sua vivência, organizam eventos para integrar
o pessoal.
O CMR (Centro Moraes Rego) é o centrinho dos cursos
das engenharias de Materiais, Metalúrgica, Minas e Petróleo. É também o centrinho mais antigo da Poli (1944)
do CMR contamos com a companhia de diversas aranhas
de estimação (que também são as mais antigas da poli)
que fazem parte da decoração do ambiente.
Nesse ano, estamos planejando diversos eventos de
integração, como a Copa CMR, Jogos de Boteco, Campeonato de Poker, exército CMR para o Corso 2011, casa
CMR no InterUSP e a famosa José Fiesta (conhecida
fora da Poli como Tequilada da Poli). Mas o evento
mais importante promovido pelo CMR é a Semana de
Estudos Mínero-Metalúrgicos (SEMM), que estará em
sua quadragésima sétima edição nesse ano de 2011
(47ª seu ignorante... não é qualquer evento que alcança
quarenta e sete edições). A SEMM é um evento que
aproxima o estudante das grandes empresas do ramo
mínero-metalúrgico através de palestras de diversos
do ramo e visitas técnicas às empresas.
Este evento ocorre no meio do segundo semestre e,
apesar do nome, essa semana não se detém apenas às
áreas de engenharia Metalúrgica e de Minas. Ela é mais
dedicada aos cursos de Minas, Petróleo, Materiais e
Metal, mas muito interessante para todos os alunos de
engenharia já que as empresas desse ramo são enormes
e empregam engenheiros de todas habilitações.
Não deixe de conhecer o CMR e participar das festas
e eventos!!!
Diretoria CMR 2011
Pra você, bixo torto e desengonçado que
nunca dançou na vida e acha que não tem
competência nem pra isso, temos um salão ao
lado da vivência que oferece cursos de dança,
aí quem sabe você aprende a dançar forró e não
com um bando de homem durante a festa junina
da poli (que acontece em agosto).
Tem também a Toca do Urso, um restaurante/lanchonete instalado bem ao lado do CMR,
com uma comida variada, gostosa e com preço
razoável (com feijuca nas quartas e paella nas
sextas). Se você prefere bandeijão ($$) beleza...
mas greves acontecem (e com uma certa freqüência).
Ao lado do CMR também, temos o Xerox
do Pena (Salvador de muitos alunos do CMR),
que tem um bom arquivo de materiais para os
alunos dos cursos MAMEMIPET (Materiais,
Metalurgia, Minas e Petróleo bixo burro!).
O CMR ainda tem uma mesa de bilhar/
sinuca, xadrez, de pôquer (nova em folha!), sofás, puffs, TV, rádio, dominó e War, tudo num
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poli jr.
g
Vox Popoli 2011
Parabéns, bixo!!!
Você está na Poli!!!
...mas e agora?
B
poli júnior
ixos, sintam-se orgulhosos: vocês estão
na melhor escola de engenharia do Brasil. Vocês já devem ter ouvido bastante esta
palavra, mas devem ouvir muito mais para
compreender a dimensão dessa nova etapa em
suas vidas: PARABÉNS!
Agora, vai a dica (saibam aproveitá-la!):
Ser um bom aluno da escola e ter “média
Poli” excelente não garantem o melhor proveito
da sua vida universitária.
Para proporcionar uma formação mais
completa, que os enriqueçam como indivíduo,
e que os ajudem a aplicar conhecimentos
de engenharia para ajudar pessoas, existe a
Poli Júnior!
Vocês devem ter ouvido muito sobre todas as
instituições estudantis da Poli. Saibam que
participar delas, conhecê-las e frequentá-las
é vital para a vivência acadêmica de vocês.
Cada uma delas tem algo único a oferecer,
mas todas elas tem benefícios em comum,
tais como: possibilitar que conheçam melhor
a sua escola, que façam muitos amigos,
que conheçam uma turma com os mesmos
interesses que os seus, e que tenham um
lugar considerado como sua “casa” na faculdade.
Na Poli Júnior, logo no primeiro semestre
de trabalho nossos membros desenvolvem
diversas competências valorizadas pelo
mercado de trabalho, como comunicação,
capacidade analítica e trabalho em equipe.
Aqui, vocês se desenvolverão; aqui, vocês
aprenderão a trabalhar melhor com pessoas; além disso, aqui, vocês descobrirão o
que realmente é ser engenheiro, porque não é
apenas saber cálculo e programação. Fora essas
como fazer apresentações, como planejar um
projeto, como negociar de forma focada.
Mas o que é e como trabalha a Poli Júnior?
A Poli júnior é uma empresa júnior de consultoria e de projetos em engenharia, com 20 anos
de existência, composta e gerida apenas por
alunos de graduação da Poli. Nós realizamos
projetos com foco em micro e pequenas empresas, solucionando problemas reais destas.
Assim, além de dar um retorno à sociedade, os membros colocam em prática a
teoria exposta na Poli e desenvolvem outras
competências extra-Poli muito valorizadas no
mercado de trabalho. A Poli Júnior, dessa
forma, adianta a realidade empresarial do
mercado para o empresário júnior.
Como membro, vocês participarão de equipes de projetos e ainda poderão gerenciá-los.
Vocês tem a oportunidade de trabalhar em cima
de um projeto do mercado, tendo a oportunidade de se desenvolverem com a resolução
de projetos de engenharia, um diferencial
importante, já que diversas empresas fazem
a seleção dos funcionários com dinâmicas de
resolução de cases.
deve saber também como gerenciar o tempo,
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Vox Popoli 2011
poli jr.
Ficou Interessado? Saiba
um pouco mais sobre nós!
maiores e mais bem organizados movimentos de estudantes do mundo. No Brasil, somos organizados por
uma Confederação (Brasil Júnior www.brasiljunior.
org.br ) e 11 federações. A Poli júnior é a empresa fundadora de sua federação (FEJESP www.fejesp.org.br )
bém da FEJESP as empresas juniores das melhores
faculdades de São Paulo. Logo, empresa júnior não existe só na Poli.
Sim. Anualmente, as empresas juniores organizam
encontros de nível estadual e nacional. E, fazendo parte da Poli Júnior, você poderá participar destes eventos
e poderá conhecer um universo novo e diverso de pessoas e pensamentos de vários cursos e regiões.
- A Poli Júnior é um lugar para engenheiros de
Sim, mas não somente. A Poli júnior é um lugar
para engenheiros de todas as áreas. Na empresa
você terá a oportunidade de trabalhar com projetos de softwares, equipamentos mecânicos, análises
químicas e muito mais.
Para entrar na Poli Júnior, é feito todo semestre um
processo seletivo. Você precisará se inscrever pelo
nosso site (Poli Júnior www.polijr.com.br ), preencher seus dados e então participar do processo de
seleção, que é composto por palestras e resolução de
caso.
Para saber mais, faremos uma palestra de apresentação na semana de recepção, onde falaremos
mais da empresa. Venha conversar conosco no dia,
ou sinta-se à vontade para nos visitar e conversar
na sede da Poli Júnior, que está no lado do prédio da
Engenharia Mecânica.
Venha conhecer nossa sede!
^
Edifício da Eng. Mecanica - Sala A0
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ipoli
ipoli
W
elcome!
Bienvenue!
Willkommen!
Benvenuto!
Parabéns Bixo!
Você acabou de entrar na POLI, uma das
melhores escolas de Engenharia do Brasil!
Você já deve ter lido isso umas vinte vezes, mas
mo os parabéns.
O grupo é formado por toda a comunidade
politécnica, independente de ter ou não formação internacional: alunos de graduação ou pósgraduação, formados, professores, funcionários
e estrangeiros, promovendo uma rede de relacionamentos internacional.
A iPOLI possibilita que alunos politécnicos
tenham contato com estrangeiros intercambistas na POLI através de atividades de integração como churrascos, passeios, futebol e a recepção dos alunos estrangeiros(o famoso DBV
– Dia do Bem Vindo).
Provemos acesso a informações tais como:
seu curso de engenharia estudando no exterior
nios e programas de estudos estabelecidos com
aqui pra te ajudar a obter informações sobre as
oportunidades que você vai ter durante os anos
que passar aqui.
Seja bem vindo a iPOLI, o Escritório Politécnico Internacional, que tem como missão:
munidade politécnica;
entre politécnicos e estrangeiros;
de uma rede de relacionamento internacional;
politécnica às informações sobre oportunidades
no exterior.
58
O grupo fornece ainda dicas sobre as universidades, cidades de outros países e muito mais.
Organiza eventos de caráter internacional, discussões sobre o engenheiro globalizado, palestras, etc.
Venha aprender mais sobre as oportunidades, criar uma rede de contatos e de relacionamentos internacionais, praticar o francês, o
alemão, inglês, espanhol ou até mesmo o portunhol! Existem diversas formas de participar.
Faremos uma palestra na semana de recepção
nos apresentado um pouco melhor. Não perca!!!
www.ipoli.com.br
[email protected]
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Vox Popoli 2011
i
ISA Poli
Atualizando, Inovando
e Aproximando os meios
Acadêmico e Profissional
C
onheça a ISA-POLI e o mundo da Automação!
“Entrei na POLI, escolhi fazer Engenharia
“Talvez o curso de Automação e Controle
Existem boas empresas e oportunidades de tra“Quando eu vou ver algum projeto ou siste-
da ISA-POLI também fazíamos...
Se você procura mais informações sobre o
mundo da Automação, as empresas de destaque nessa área, as oportunidades nesse mercado, as novas tecnologias que estão sendo desenvolvidas, locais onde ocorrem palestras, cursos,
viagens, feiras e encontros técnicos, venha conhecer a ISA.
Mais informações em www.isa-poli.org ou
[email protected]
isa poli
SEÇÃO
ESTUDANTIL
ISA-POLI
“Não vou fazer Automação e Controle, o que
Diretoria Seção Estudantil ISA-Poli
ISA – The International Society of Automation
Diretoria Seção Estudantil ISA-Poli
ISA – The International Society of Automation
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Auxílio
assistência estudantil
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A
Assistência
Estudantil
Assistência Estudantil na USP está
sob responsabilidade da COSEAS-USP
(Coordenadoria do Serviço de Assistência Social da USP). Esta Coordenadoria oferece os
seguintes serviços: Restaurantes Universitário (Bandejões), passe escolar, Bolsas auxílio, CRUSP (Conjunto Residencial da USP),
Alojamento provisório e Creche.
A existência da assistência e permanência
estudantil na USP, longe de ser um privilégio,
é o fruto de uma história de lutas e reivindicações. Ela existe para possibilitar a permanência de estudantes de baixa renda na Universi-
dade.
Na Escola Politécnica existem outras instituições que possuem o mesmo intuito da
COSEAS, de fornecer auxílio para a permanência estudantil. Baseado neste preceito a AEP
(Associação dos Engenheiros Politécnicos) e
a FDTE (Fundação para o Desenvolvimento
Tecnológico da Engenharia) fornecem Bolsas
politécnica.
Segue o cronograma e formas de contato:
COSEAS - USP
Bolsa/Auxílio
Inscrição até
Alojamento Provisório
18/03/2011
Emergencial
18/03/2011
Alimentação
18/03/2011
CRUSP
18/03/2011
18/03/2011
Resultado até
----13/05/2011
13/05/2011
13/05/2011
AEP
Inscrição até
Resultado até
18/03/2011
13/05/2011
Bolsa/Auxílio
Bolsa de Auxílio
ao Politécnico
Bolsa/Auxílio
Bolsa Auxílio
Estudantil (BAE)
FDTE
Inscrição até
Resultado até
10/03/2011
20/03/2011
Contatos:
COSEAS
(11) 3091-2045
Ao lado do Bandejão Central
FDTE (Prof. Lucas Moscato)
(11) 3091-5258
Prédio Engenharia Mecânica –
Sala ES24
AEP
(11) 3091-5554
Administração da Poli
Atenção:
sas possuem vínculos com a USP e/ou Poli e
exigem documentação que comprove a real necessidade do aluno para tais auxílios;
na COSEAS-USP que se responsabiliza em
fazer a seleção dos alunos mais carentes da
Escola Politécnica;
4 horas mensais de trabalhos na Associação;
seja, só é possível possuir uma delas com a
grande possibilidade de perder todos os auxílios caso a fraude seja descoberta (ex.: AEP e
FDTE);
responsabilidade da própria FDTE que sempre faz a checagem com a COSEAS e AEP
comitantes.
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Vox Popoli 2011
Baja
voce vai descobrir o que é a P1... Enquanto
isso, semana de recepção, Cidade Universitária,
CEPE, CA’s, equipes e grupos, tudo o que voce
vai contar para seus amiguinhos para mostrar
o quão foda é a sua faculdade. Bem, agora é a
hora de descobrir o que raios é o Baja!
estrutura tubular de aço e um fucking motorzi-
Sim, meu caro, tem uma equipe de alunos
que desenvolve e fabrica esse carro para participar de competições promovidas pela SAE
(Society of Automotive Engineers). E, não, não é
só uma competição de corrida, é uma competição
entre outras. E, sim, somos umas das melhores!
Além de ter subido ao pódio brasileiro diversas
vezes, a equipe já participou três vezes da competição Mundial respresentando o Brasil. Em
2010 a competição mundial foi na Carolina do
Sul, EUA e a equipe levou os prêmios de baja
mais ágil e mais veloz.
Além disso, estamos sempre procurando
inovação, e, com toda a preocupação ambiental
que agora é essencial no mundo da tecnologia,
recentemente criamos um novo protótipo, o
ECOPoli, um Baja com carenagem e tapeçaria
feitas de PET e um painel solar para gerar energia elétrica, além de outras
inovações.
Você, bixo, que já ouviu
o quão difícil é a Poli (e,
acredite, é mesmo), e acha
que é melhor esperar um
tempo para começar a fazer
qualquer atividade extra,
venha conhecer o Baja. Vai
ver que é fácil se apaixonar
pela prática da engenharia
e que fazer alguma atividade extra-curricular não
é obstáculo à sobrevivência
aqui na faculdade, e sim um
grande incentivo! Ninguém
equipes poli
E
equipes
do semestre e não ter nada
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Vox Popoli 2011
equipes
pra contar além de “Mamãe, eu sei calcular extremos
de funções com 10 variáveis!”
Aproveite enquanto ainda não trabalha em um
banco (e vários de vocês vão) pra botar a mão na massa!
Ah, e aqui no Baja não deixamos ninguém de fora.
Não é só de mecânicos que se fazem carros, todas as
aqui. Por exemplo:
Elétrica: Dispositivos de segurança, painéis solares,
e um monitor que mostra informações do carro em tempo real ao piloto são alguns dos exemplos de
projetos onde quem se interessa por elétrica
pode se envolver
Civil: Além de toda a parte de construção
e cálculos da estrutura de aço do carro, a
equipe trabalha muito o gerenciamento de
projetos, essencial na engenharia civil.
Mecânica: mecânicos, mecatrônicos e navais sentem o
gostinho do que é lidar com a dinâmica e comportamento
de um veículo, processos e elementos de máquina fora
da sala de aula, além da oportunidade de por a mão na
massa e mexer com um carro de verdade, ao contrário
daqueles que se movem num mundo onde a aceleração
da gravidade é 10m/s², não há derrapagem, se movem
sobre uma superfície ideal e o atrito com o ar é nulo
E, claro, além da diversão, do contato com outros
membros da equipe, com empresas parceiras e patrocinadores, e de ver os seus amigos “engenheiros” que pagam
alguma faculdade por aí se contorcendo de inveja ao te
ouvir contar como é estar na equipe, essa experiência é
uma ótima preparação para o mercado de trabalho, além
de um belo “a mais” no currículo. Antigos membros da
Equipe trabalham, hoje, em grandes empresas, como
VW, GM, Ford, Daimler, PSA, MWM e Petrobras!
Então, venha nos conhecer, sem compromisso, sem
rias. Chame seus amigos, assista vídeos da competição
(ou a própria competição nacional em Piracicaba, de 24
a 27 de março), visite o site, venha ver o Baja andando,
torça para a equipe, vamos levantar mais uma taça em
nome da Poli, seja aqui no Brasil ou nos EUA!
VAAAAAAI BAJA!!!
www.equipepoli.com.br
[email protected]
metálicas. A busca pela melhor combinação
de resistência e leveza em cada componente
do carro, além de outras propriedades esperessam por materiais e metalúrgica.
Produção: Gerenciar uma equipe com cerca de 20 envolvidos, informações que andam
de subsistema a subsistema, e um orçamento
anual que ultrapassa R$80.000,00 soa intetemos uma área de gerenciamento e uma
estrutura digna de empresa automotiva!
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Equipe de Baja comemorando troféu
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Vox Popoli 2011
Aerodesign
equipes
O
que vem a ser AERODE-
Nada mais é que uma oportunidade... Uma oportunidade de aplicar a
engenharia no projeto de aviões, de se
envolver com o mundo aeronáutico, de
conhecer pessoas, desde engenheiros
da Embraer até o astronauta brasileiro, de participar de uma competição de altíssimo nível e, sobretudo,
uma oportunidade de fazer grandes
amigos.
O Aerodesign é uma competição
anual realizada pela SAE em São
José dos Campos, no quintal da Embraer: um aeroporto. Estudantes de
mais de 70 escolas de engenharia do
país e algumas do exterior projetam
e fabricam aeronaves cargueiras radiocontroladas com o intuito de levantar a máxima carga
possível no diminutíssimo espaço de 61 m.
Para decolar em uma pista tão pequena, os aviões
devem ter uma aerodinâmica perfeita e devem ser muito
leves, para tanto utiliza-se largamente compósitos na
Por utilizar materiais tão caros e de difícil obtenção,
o projeto do Aerodesign é patrocinado. Os membros das
equipes devem correr atrás de patrocínio, senão o pro-
as equipes fazem testes em túnel de vento, testes de
propulsão, análise em ferramentas computacionais de
última geração, e busca-se constantemente inovar para
estar sempre um passo a frente dos concorrentes.
As equipes também elaboram relatórios técnicos sobre
suas aeronaves, explicando detalhadamente o projeto,
que é julgado por engenheiros especialistas da Embraer.
Inclusive muitos aerodesigners acabam por trabalhar na
Embraer e passam de competidores a juízes.
A Poli conta com duas equipes, Keep Flying e Poli
Aclive. Nossa escola tem obtido excelentes posições
nos últimos anos, destacando-se na elite nacional. Ano
passado a equipe Keep Flying obteve o primeiro lugar
geral e representou o Brasil no SAE Aerodesign East,
em Fort Worth, Texas.
Se você é apaixonado por aviões, quer participar de
um projeto de engenharia de verdade e quer conhecer
amigos pra levar pra vida toda, procure o Aerodesign!
Precisamos desde bixos até veteranos, de qualquer área
da engenharia com muita vontade de trabalhar no nosso
projeto!
Contato: Marcelo Pereira Pinto
Email: [email protected]
Telefone: (11) 8524-3480
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equipes
Vox Popoli 2011
Guerra
de Robôs
A
Equipe - Nós, da Equipe ThundeRatz de Robótica somos um grupo de alunos que visa realizar
projetos de pesquisa e extensão na área de robôs rádiocontrolados dentro da Escola Politécnica. Em nosso
grupo estão presentes alunos de diversos anos (incluindo
Bixos!) e diversas áreas, como: mecânica, mecatrônica,
elétrica, computação, dentre outras.
Robô Lenhador 2, da categoria de combate peso médio (55Kg)
Os Robôs e Competições - As máquinas da equipe são
construídas com o propósito de participar de competições. Nelas, as várias equipes de robótica se confrontam,
colocando à prova seus protótipos.
O Evento foi criado há mais de 10 anos nos EUA.
A primeira competição no Brasil, em 2001, foi organizada pela USP, Unicamp, ITA e Unifei. Atualmente
existem duas competições anuais no Brasil, e nelas são
propostos desafios de: combate (os
robôs adversários travam uma guerra
entre si dentro de uma arena, com
o intuito de destruir ou inutilizar o
oponente); amistosos (times de hockey
compostos de 3 robôs visam marcar o
maior número de gols); e inteligência. (seguidores autônomos de linha
ou lutadores de sumo, autônomos ou
não). Nossa equipe participa de todas
as categorias de combate que existem
no Brasil (limite de 5.5, 13.6 e 55 kg),
linha autônomo.
As duas competições são organizadas pela empresa Robocore (www.
robocore.net). Mais de 20 importantes
universidades brasileiras participam,
como Unicamp, EFEI, PUC-RJ e
outras. Durante as competições, que
apresentam um clima empolgante, os
64
Membros fazendo reparos no robô Hypnos após round, da categoria de combate peso pena (13.6Kg).
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Vox Popoli 2011
equipes
robôs e o trabalho desenvolvido durante todo o ano são
postos à prova em situações extremas, com impactos
superiores a 10 toneladas.
Trabalhos e Projetos - Com conhecimento gerado
desde a sua fundação, em 2001, e adquirido ao longo do
tempo na equipe, aprimoramos a cada ano os métodos
de trabalho e projetos, tal como quesitos fundamentais
como liderança, gestão e desenvolvimento
de projeto, gestão de pessoas, marketing e
outros, complementando nossa formação
técnica.
Nossa equipe busca a constante renovação e desenvolvimento de novas
tecnologias, que podem ser aplicáveis em
sistemas e máquinas no cotidiano do engenheiro, na forma de robôs. Se você gostou
da idéia, tiver alguma dúvida ou quiser
saber mais, entre em www.thunderatz.org
e veja como fazer parte deste time!
Equipe indo para competição de 2010
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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Vox Popoli 2011
equipes
B
ixo, você acaba de entrar na Poli, mas já
deve estar cansado de ouvir falarem que
você passou na melhor faculdade de engenharia
da América Latina. E aí você pensa: “Po, então é
só eu me formar que eu vou ser um engenheiro
do ca...!!”, mas não é exatamente assim.
A Poli é o que é não só pelo que os professores ensinam na aula, mas também pelas oportunidades extracurriculares que vocês têm disponíveis. As equipes da Poli (Fórmula, Baja,
Aerodesign, Guerra de Robôs) são onde mais se
coloca em prática o que foi aprendido no curso.
O Fórmula SAE é uma competição recente no
Brasil (criada em 2004) em que os alunos formam um time para projetar e construir um veículo de competição do tipo fórmula para competir
com outras universidades.
responder o que deve estar passando na sua cabeça:
- “Ahhh, veículo do tipo fórmula... É um carro
- Não bixo, um veículo tipo fórmula é um carro
de um lugar cujas rodas estão fora do corpo do
veículo. F-1 é um tipo de fórmula.
- Não, o Fórmula SAE é uma competição de
engenharia. Sim, tem corrida também, mas não
é só isso. A competição é composta de vários tipos
de prova com pontuações diferentes, como: projeto, custos, aceleração, enduro.
- “Mas se o Fórmula é novo e o Baja é mais
- Porque o Fórmula é INSANO!! É um carro de
alto desempenho, construído dentro de algumas
limitações da regra, capaz de atingir velocidade
de mais de 150 km/h e acelerar de 0 a 100 km/h
em menos de 4 segundos. Ou seja, é pra quem
gosta de velocidade!
- “Parece ser legal pra caramba, mas eu sou
bixo, ainda não sei nada.”
tade de aprender!
- Não! Para participar basta ser aluno da
Poli, seja de graduação ou pós, de mecânica ou
qualquer outra engenharia. Além do que, o projeto do carro requer um pouco de todas as áreas.
- Sim! Lógico que, para isso, contamos com a
ajuda dos nossos patrocinadores.
- “Não gosto de carros, mas a equipe parece
- Claro! Além do projeto em si, temos uma
equipe de marketing que trabalha bastante para
encontrar novos patrocinadores, manter contato
com os antigos, divulgar a equipe, entre outros.
ra que controla todo o orçamento do carro e as
compras de materiais.
- A equipe faz algumas palestras de recrutamento durante o ano. Se quiser mais detalhes
sobre a equipe, visite nosso site: www.poliracing.
com.br, ou entre em contato conosco (contato@
poliracing.com.br).
Boa sorte bixo!!
66
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Vox Popoli 2011
P
ara a ciência de todos:
sobre o grupo de alunos na Poli: aMuDi - núcleo
de arte e tecnologia
O grupo aMuDi USP - núcleo de arte e tecnologia, tem como objetivo trabalhar com a ideia
pouco explorada no Brasil no âmbito acadêmico:
a interface entre arte e tecnologia. Criado a partir da iniciativa dos alunos, começou a tomar
forma no ano de 2009 e hoje conta com alunos
de diferentes anos de graduação e pós-graduação
e de todas as Grandes Áreas da Poli, e também
com alunos de fora da Poli. Este intercâmbio entre as diferentes áreas do conhecimento
é um aspecto fundamental do grupo,
que o torna mais aberto, rico e dinâmico, tanto no caráter dos projetos quanto
no caráter das pessoas.
equipes
projeto de interação eletrônica no palco).
Gostei da ideia, mas não tenho conhecimento
para contribuir...
Basta entrar no clima do grupo para fazer
parte dele! Não precisa ter conhecimento prévio.
Em breve você está programando, soldando,
montando e planejando novos projetos! O grupo
está sempre aberto a novos integrantes e a novas
idéias.
Para saber mais sobre nossos projetos, acesse
www.amudi.com.br.
[email protected].
Como são os projetos do aMuDi?
Nossos projetos não têm como objetivo primeiro a competição. Deste modo
o grupo possui um formato diferenciado
de trabalho. Propomos um novo nicho
para que os alunos possam desenvolver
suas ideias de maneira mais livre e que
possam concretizá-las em projetos, com
a possibilidade de serem expostos em
mostras, festivais de arte, ou até mesmo
intervenções no meio público. Fazemos
projetos em conjunto com artistas (ex.:
Omnibussonia Paulista e feelMe – FILE
SP e RIO 2010) e projetos próprios (ex.:
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Projeto “feelMe”, exposto na FILE 2010
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Vox Popoli 2011
equipes
D
Tecnologia e
Consciência
Ambiental
esenvolvimento sustentável.Eis o maior
começando.E o que a engenharia tem a ver com
Buscar tecnologias que tornem viável o progresso que respeita o meio ambiente é uma das
principais funções do engenheiro desse século.
Pensando nisso e na oportunidade de aplicar
genharia mecânica reergueu no ano passado a
Equipe POLIMilhagem,que nascera em 2006 e
desenvolvera suas atividades por 2 anos.
Basicamente a idéia é desenvolver um carro
bustível (ou mesmo energia elétrica no caso dos
modelos elétricos)
Existem vários aspectos positivos em se envolver em um projeto como esse.Além de aprender e aplicar conhecimentos técnicos,é uma
ótima oportunidade para se relacionar com
professores e colegas,fortalecendo a rede de
relacionamentos.Da mesma forma, existe todo
o trabalho de buscar patrocínio e se relacionar
68
com fornecedores,outro ponto importante.Desenvolve-se,também,a capacidade de solucionar
problemas de forma criativa,o senso prático,o espírito de equipe,entre muitos outras coisas!
O único pré-requisito para participar é o
comprometimento.Não é preciso conhecimento
prévio.
É importante ressaltar que há muito trabalho
a se feito.Atualmente,contamos com um veículo
movido à gasolina e o recorde brasileiro nessa
modalidade é de 598,4Km/L,enquanto o recorde
mundial é 4530Km/L- uma longa distância.
Para esse ano, temos a intenção de desenvolver o veículo movido à etanol,por sua importância
para a matriz energética verde.
vendo e aplicando tecnologia e consciência ambiental é a nossa missão!Conheça,incentive e colabore com a gente!
Renato Venturatto Junior
Subsistema Elétrico
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
Nossas principais atividades são a realização
de palestras para alunos da Poli, organização de
visitas técnicas e culturais, trabalho de iniciação
CE. Uma das grandes motivações de 2006 foi
a comemoração de 15 anos do grupo. Em 2007,
apesar da grande renovação pela qual o grupo
passou não houve descontinuidade no trabalho,
já que os ingressantes entraram com muita
disposição; destacaram-se visitas à Alstom e ao
Cietec, o Cinema Cultural, a criação do banco
de dados do grupo, o projeto Sustentabilidade
- que visa tornar o prédio da Eng. Mecânica
reconhecidamente sustentável - , e o Milhagem
que nasceu no grupo e este ano já atuará de forma totalmente independente. A cada ano que se
inicia novos horizontes se expandem e temos a
oportunidade de nos desenvolvermos mais como
Faça parte de nosso time!!!
Cada membro tem total liberdade para expor
suas idéias e propor novos projetos; desta maneira, ele tem a oportunidade de desenvolver
sua criatividade e o trabalho em equipe, que
são habilidades de extrema importância para
PET-Mecânica:
[email protected]
www.pme.poli.usp.br/pet
pet
O
objetivo principal do PET - Programa de
Educação Tutorial - é permitir aos seus
alunos vivenciar experiências e adquirir habilidades e competências não proporcionadas em
estruturas curriculares convencionais, visando
a sua formação global, bem como sua integração com o corpo docente e com a comunidade. O
PET, como a universidade, é baseado na tríade
Pesquisa, Ensino e Extensão. Suas atividades
são acompanhadas por um professor tutor, mas
elas dependem principalmente da iniciativa e da
criatividade dos componentes do grupo.
pet
Em 2004 o PET Mecânica se dividiu em
três subgrupos para a
realização de atividades
relativas aos temas:
Ensino, Cidadania e
Reforma Universitária,
que ocorreram paralelamente às citadas, e culminaram no Projeto Voe
para a Engenharia e no
I EPETEP. Em 2005 a
principal novidade do
grupo foi a criação do
Ímpeto, o jornal do PET
Mecânica. Em 2006, a
atividade principal de
Extensão deixou de ser
o Projeto Voe para a
Engenharia, e passou
a ser o projeto FEBRAVox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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Vox Popoli 2011
pet
desenvolvimento na POLI! De que valerá seu diploma
se ele não operar desenvolvendo novos conhecimentos
aplicados à pesquisa de novos produtos para aprimorar
saber transmitir o seu conhecimento sobre esse produto
atrás do tripé da universidade e participem!
B
oa noite, bixos e bixetes de 2011!
última vez a última satisfação que terão daqui para
frente: uma boa noite de sono. O dia ir-se-á repleto
de novidades e informações e, quando se deitarem, a
ansiedade pelo mundo que se abre ante suas mentes
afugentará o sono e vocês acabarão por abrir essa revista folheando-a levianamente em busca do afugentado;
quando pararem o olhar sobre essas palavras e arregalarem os olhos em espanto, queremos incentivá-los a
caçar o sono e aproveitá-lo bastante, pois será o último!
Então, boa noite.
Por ventura vocês não acharam que os sacrifícios rea-
rial vinculado à Secretaria de Ensino Superior, visa
promover o desenvolvimento indissociável do ensino, da
pesquisa e da extensão na universidade. O PET é uma
equipe de alunos orientados por um Tutor que desenvolve projetos apoiadas no tripé da Univesidade. Assim,
o PET resume em si a ponte entre bons politécnicos e
excelentes politécnicos! Se vocês querem aprender como
desenvolver metologias para desenvolver pesquisas de
novos produtos, ter uma formação humana completa,
execer seu lado de liderança e aprender a transmitir seu
conhecimento de forma universal, o PET é o seu lugar.
Algumas das nossas atividades: mini-cursos, vídeo
traduções, reestruturação do curso, visitas técnicas, escola avançada, projeto de inclusão digital, pesquisa, etc.
Venham conhecer-nos!! Moramos no prédio da Mecânica (aquele último lá no fundo depois do estacionamento
e atravessando o Tejo) na sala MS-14. Mais informações
entrem em nosso site.
Esperamos sua visita! Fiquem atentos as nossas
palestras e aos processos seletivos.
PET-MECATRÔNICA 2011
Provavelmente não é o primeiro que vocês
cometeram desde que chegaram na POLI
e com certeza não foi último! Apanharão,
mas aprenderão bixarada!
Mas nem tudo está perdido. Existem na
POLI grupos quase como portais além dos
quais a vida existe! E apesar do que possa
parecer, esses grupos têm um profundo e
estreito vínculo com a realidade da USP!
OK, até agora ninguém entendeu nada!
Um dia vocês aprendem, bixarada... É o
seguinte: A Universidade é baseada em
três princípios, daí chamá-lo de tripé
integrais ainda...). São eles: a pesquisa, o
ensino e a extensão. Ora, se não sabem a
PET-Mecatrônica:
de discussão e não se chegaria a um acordo. É imprescindível participar dessas vertentes concomitantemente
(ao mesmo tempo, pós-vestibulandos!!) para seu pleno
70
Sala MS-14 – Mecânica
tel: 3091-6024
[email protected],
www.pmr.poli.usp.br/pet
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
PMP
Breve Introdução
R: PMP é uma sigla que utilizamos para
Perguntas Mais Perguntadas, que por sua vez
é uma tradução do já conhecido FAQ (Frequently Asked Questions). PMP's são compilações
de perguntas – e respostas, claro – sobre um
determinado assunto. Aqui você encontrará
respostas para as dúvidas que mais frequentemente assaltam os bixos. É claro que você não
vai ter tudo o que quer saber esclarecido, mas o
resto você aprende com o tempo e perguntando
aos veteranos.
Perguntas e
Respostas
P: O que é essa tal de Aula Inaugural?
R: Não precisa levar caderno nem caneta, a
aula magna não tem nada de aula. Nela costumam estar presentes o diretor da Escola,
outros diretores, alguns professores, um politécnico "famoso", entre outros. É feita uma
apresentação da Escola, fala-se sobre o que ela
espera de você durante o curso e são dadas as
boas-vindas aos mais novos politécnicos. Vale a
pena comparecer.
P: É o primeiro dia de aula, o que eu faço?
R: Nem pense em faltar no primeiro dia, ou
na primeira semana, achando que você sofrerá
humilhações intermináveis e torturas dignas
de denúncia na Anistia Internacional! A única
coisa que você tem a perder, se for bixo e não
bixete, é o cabelo.
A primeira coisa a fazer é chegar na Poli.
Para isso, use os mapas que você recebeu no
Manual do Calouro. Se você vier de ônibus, saiba que os trólebus (ônibus elétricos) NÃO passam em frente à Poli. Na melhor das hipóteses
eles vão te deixar no portão principal, que é
bem longe da Poli. Neste caso, ou se você estiver vindo de trem, é melhor pegar o circular,
que te deixa em frente à Poli.
Dos ônibus que entram no campus, todos
passam pela Poli (dando ou não uma grande
volta pela Cidade Universitária). Se você dor-
mir e for acordado pelo cobrador, não se deseste ao CMR.
prédio do Biênio, onde você terá suas aulas. O
ônibus te deixa exatamente em frente ao Cirquinho (aquela construção circular, bem peculiar) então é só seguir em frente que você
chega. Suba um lance de escada e você estará
no primeiro andar. Pronto! Lá você encontrará
vários coleguinhas, bixos e perdidos como você.
Olhe nos murais e veja em que classe você vai
assistir à aula.
P: O que é Biênio?
R: Se você procurar num dicionário, verá que
biênio quer dizer "período de dois anos". Esses
dois anos (que podem se transformar em três,
quatro, cinco...) correspondem ao curso básico
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
“Cirquinho” do Biênio
perguntas mais perguntadas
l
Vox Popoli 2011
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Vox Popoli 2011
PMP
de engenharia. É onde você vai se deleitar com física e
cálculo até dizer chega. As matérias de física são dadas
por professores do Instituto de Física mas as aulas são
ministradas no Biênio. As matérias de cálculo também
(ministradas por professores da Matemática). O Biênio
é também chamado carinhosamente de triênio ou milênio.
P: O que é sinuca?
R: Em primeiro lugar, sinuca NÃO é mata-mata. Sinuca é um jogo muito mais complexo. Na sinuca só tem
sete bolas, numeradas de 1 a 7, e a branca. Você deve
jogar na bola da vez (primeiro a 1, depois a 2, e assim
por diante) ou arriscar em uma, mas se não encaçapar
perde 7 pontos. Todas as jogadas têm que ser cantadas
porque, se você errar, também perde 7 pontos. Não se
P: A Poli tem vários prédios. O que são eles?
R: Além do Biênio, geralmente cada engenharia tem
um prédio próprio, além do CCE e da Administração,
já saiba as regras, mas não vá achando que sabe jogar.
maioria das aulas do terceiro ano, se conseguir sair do
Biênio até lá.
P: Só terei aulas no Biênio?
R: Não, como já foi dito, se você for um bom menino e
anos. Mas no primeiro semestre você terá aulas também na Civil (ou na Mecânica), na Física, no Departamento de Engenharia Química e possivelmente em
outros prédios da Poli. Para chegar nesses locais, pergunte a um veterano, já que seus colegas bixos estarão
tão perdidos quanto você.
P: O que é o número USP e para que serve?
R: O número USP é o seu número de cadastro dentro
da universidade (sim, você é um número agora) e é requisitado muitas vezes, especialmente em provas. Você
provavelmente vai usá-lo mais que seu número de RG,
portanto vale a pena decorar.
P: Quem “manda” na Poli?
R: A autoridade máxima da Escola é o Diretor. Mas
ninguém “manda” na Poli. As decisões são tomadas
por diversos órgãos, e em alguns destes contam com a
participação dos estudantes: Congregação, CTA (Conselho Técnico Administrativo), Diretoria, Comissões e
Departamentos, etc.
P: Quais são as regras do pebolim?
R: Acaba no quatro e não vale gol do meio. E quem
72
P: O que é CCE?
R: O CCE é o Centro de Computação Eletrônica. Possui micros com alguns programas básicos à disposição
dos uspianos. O acesso por nós é irrestrito mas o tempo
é limitado. Mas não é só no CCE que você tem acesso a
prédios da Poli em que tiver alguma sala de micros, ou
mesmo nas bibliotecas, você poderá utilizá-los com a sua
senha intranet. Só na Pró-Aluno que você vai ter uma
senha à parte, a senha pró-aluno.
P: Quem representa os estudantes da Poli?
R: TODOS os politécnicos são representados pelo
Grêmio e pelos centros Acadêmicos. O Grêmio é uma
entidade reconhecida pela Escola, com espaço e recursos próprios. Os CA’s representam os alunos dos seus
(voto) nas decisões tomadas pelos órgãos que administram a Escola.
P: Um veterano me disse que não preciso estudar para
passar dessa matéria. O que eu faço?
não precisam ter seu conteúdo exaustivamente estudado
para se passar nelas, é verdade. No entanto, bixo burro,
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
PMP
você já saiu do colégio, aqui na Poli você aprende a ser
P: O que é uma HP?
tem muitas funções do nível de um computador. Para se
mas o modelo desta é 12 C, enquanto que o modelo mais
usado e recomendado para nós, politécnicos, é o 50 G.
Ela não é obrigatória, mas é fortemente recomendada, pois facilita
horrores os cálculos em laboratórios e é instrumento quase necessário para matérias como Cálculo
Numérico. Uma dica: se você não
faz questão da garantia de três
anos, não compre na autorizada.
Procure a lojinha da Atlética, assim você não vai ter problemas em
ir até a Galeria Pajé ou aos Promocenters espalhados pela cidade, e o
manual vem em português! A auto-
P: O que é CEPEUSP?
R: É o Centro de Práticas Esportivas da USP, que é
freqüentado por alunos de toda a USP, além dos professores e funcionários. Lá é onde você vai bater uma bola,
nadar, correr, e praticar qualquer esporte. A infra-esgente. Não perca o “Dia do Cepê” que a Atlética da Poli
vai fazer na semana de recepção!
Entrada do CEPEUSP
Calculadora HP 50G
do Shopping Ibirapuera.
P: Posso deixar meu carro aberto e com a chave no
contato no bolsão da Poli?
R: Claro que pode, mas você corre o sério risco de
não encontrá-lo quando voltar. Falando sério, o estacionamento da Poli não é o lugar mais seguro do mundo.
Fique atento principalmente com o rádio (leve sempre a
a deixar dentro do carro. E tranque-o bem, porque não
são raros os casos de roubo de automóveis, principalmente em dias de festa. E, a propósito, o estacionamento
é gratuito.
P: Como eu faço para ir ao HU?
o circular passa lá e tem ponto de táxi também. Você
pode ser atendido lá gratuitamente como aluno de graduação da USP. Para ser atendido leve sua carteirinha,
e se você quiser marcar alguma consulta, saiba que a
em alguma festa da USP e tiver que tomar glicose, é lá
que vai acordar.
P: Como eu consigo minha carteirinha USP?
R: Não adianta nem tentar procurar na primeira
maio (na melhor das hipóteses), e você será avisado no
seu e-mail da Poli quando a sua estiver disponível para
você ir buscá-la.
Hospital Universitário
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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Vox Popoli 2011
PMP
P: Como são as avaliações?
R: Na maioria das matérias, elas são feitas por meio
de provas (2 ou 3 no semestre). O estilo da avaliação varia bastante de acordo com a disciplina, indo de provasteste a dissertativas. Em algumas matérias, além das
provas, são cobrados trabalhos, seminários, relatórios,
EP’s, exercícios de classe, entre outras coisas. Para a
alegria dos alunos, algumas matérias não possuem
provas, apenas trabalhos. Vale lembrar que a média de
aprovação é 5,0. Com 3,0 você tem direito a fazer uma
prova de recuperação. Abaixo disso, sem chances: você
tem que fazer a matéria de novo.
P: Como faço para jogar no BichUSP?
R: Se o diretor da modalidade que você pratica ainda
não o procurou, passe na Atlética e faça sua inscrição.
Vão haver treinos (geralmente na hora do almoço). Dependendo da modalidade (no Futsal masculino chegam
a ser mais de 50 inscritos), há uma seleção dos melhores atletas, que representaram a Poli na competição.
O BichUSP é a primeira chance de você defender as
cores da Poli, e é o modo mais fácil de se ingressar nas
equipes principais.
P: Estou cansado de estudar. Vou ter que estudar
muito na Poli?
R: A não ser que você tenha um QI muito privilegiado, se você pensou que depois de estudar feito um louco
no cursinho ia ter folga, está enganado. A pior coisa que
você pode fazer é dar férias a si mesmo quando entrar
na Poli. Prepare-se para aulas entediantes, professores
cansativos, provas impossíveis e matérias esotéricas. A
maioria delas exige (muito) estudo e dedicação. É claro
que dá tempo para as outras coisas, mas não deixe para
estudar somente na véspera da prova e procure não matar muitas aulas.
P: E se eu não gostar da Poli?
R: Não gostar é um pouco relativo. Muitos bixos se
decepcionam muito no primeiro ano porque acham as
matérias chatas ou os professores ruins. Mas com o tempo as coisas mudam e a maioria muda de opinião. Procure conversar com os veteranos e professores antes de
tomar qualquer decisão.
P: Eu posso fazer matérias que não são da Poli?
R: Sim. Alguns cursos da própria Poli exigem que
nenhum desses cursos também tem o direito de fazer
algumas matérias em qualquer outro lugar dentro da
USP desde que você consiga uma boa média de nota
das matérias da Poli, é claro. Mas tome cuidado, ao se
matricular numa matéria de outro lugar da USP, você
automaticamente será obrigado a passar dela em algum
dia, ou não conseguirá seu diploma da Poli.
P: Quais são as matérias mais difíceis do primeiro
semestre?
R: Bom, a única resposta que eu posso dar seria qual
a matéria que não é difícil, que é PNV2100 (Introdução
à engenharia). Aliás, se alguém já bombou essa matéria
foi por falta, pois nem um bixo muuuuito burro conseguiria não passar.
BichUSP 2010
P: Vou ter bons professores na Poli?
R: Isso é muito subjetivo. Alguns alunos se dão melhor com o método de ensino de um professor, outros se
sentem mais a vontade tendo aula com outro. Assista
às aulas para saber.
74
P: Em quanto tempo a nota sai?
R: Em duas semanas. Caso contrário você deve levar
esse problema para os RD’s da Comissão do Ciclo Básico
(para saber quem e o que são RD’s e quem são os RD’s
de cada Comissão, veja texto sobre RD’s) ou entrar em
contato com o Grêmio.
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
P: Eu entrei em civil, mas queria produção, minha
mãe quer que eu faça quimica e meu pai quer que eu
faça elétrica. Será que consigo mudar pra naval antes
das P1??
R: Calma Bixo. Desde 2008 vocês entram direto do
vestibular na engenharia pretendida. Com isso vocês
tem as mesmas chances de mudar de ideia, mas menos
chances de mudar de curso. A única saida é o processo
de transferencia interna feito antes do começo de cada
semestre. Mas vocês só podem entrar no processo no
P: E é fácil conseguir transferencia interna? Se eu
mandar meu pai falar com o Diretor agiliza?
R: Para as áreas mais concorridas não. Óbivio. Se
você quer muito concentre-se em tirar boas notas. Mas
PMP
canas e igualmente difíceis. O importante é estar aqui
dentro!! Ah, e não, seu pai não tem mais nenhuma inP: Pra quem eu entrego o pedido de dispensa da minha mãe quando eu tiver que ir na aula de piano?
o que é melhor para você. Se você precisa faltar a uma
aula a decisão e responsabilidade é exclusivamente
Biênio os professores não cobram presença (até eles
sabem que é inútil).
P: Ganhei um Audi do meu pai por entrar na Poli
mas não gostei. Ele disse que não vai me pagar outro pois já me deu um notebook e uma viagem para as
ilhas gregas ano passado. Quando posso estagiar para
trocar meu Audi por uma Mercedes?
R: Calma Bixo, se você não está precisando de dinheiro ainda não tem porque ter essa pressa toda. A
Escola não autoriza estágios de alunos do Biênio e
muito menos você conseguiria um emprego tão novo e
a Escola não autoriza estágios
de alunos com DPs dos primeimáximo 14 créditos de DP do
absolutamente nenhuma DP.
P: Meus pais e tios foram
passar a segunda lua de mel
no Haiti e agora tenho que sustentar minha irmã mais nova
sozinho. Como eu faço?
R: Primeiro vá se benzer.
Segundo procure a AEP ou o
COSEAS. Eles oferecem diversos tipos de bolsa para poqual for o motivo!
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
75
o
Vox Popoli 2011
politreco
Avaliações na
Poli
* Qualquer problema com siglas, consulte o Bixonário
B
iiiixxxoooo! Parabééééééns!!!!! Você acabou de entrar na Poli e um mundo novo
de oportunidades se abre a sua frente. Mas o
caminho não será fácil e estamos aqui para te
deu no que deu: o famigerado e temido artigo
76 dava direito à CG da POLI de implementar
o método de Phranco-Nakagawa. Esse método,
criado pelos professores Phranco (pronuncia-se
"Franco", professor Emérito do IME - cuidado:
de tempos em tempos ele ainda dá certas matérias pro primeiro ano!) e Nakagawa (ex-POLI
- ainda bem!)
ERRADO, BIXO BURRO! O mundo na Poli
se uma simples média aritmética... (e você acha
de graduação é a seguinte:
onde:
politreco
o cursinho não te ensinou. E é para isso que
existe este manual dos bixos: para te explicar
algumas peculiaridades do mundo politécnico.
Muito bem. Você, bixo como só você sabe ser,
deve pensar que o esqueminha na Poli é chegar
na véspera, dar aquela estudadinha, tirar um
8,0 na P1, um 7,0 na P2 e, na P3 é só ir pra
O problema é o seguinte: as notas têm pesos
- tempo para o bixo falar ahahahah! - Agora
vem a revelação: os pesos não são constantes!
- tempo para o bixo pensar que é trote e dar
uma risadinha - Agora é sério, bixo. Parece
brincadeira, e você pode nem acreditar agora
(tudo bem, nós também não acreditamos), mas
M=
k*f*(P1 + A1*P2 + A2*P3)
3*NPN
k é constante para CADA matéria, e pode
ser achado pela seguinte relação: supondo a sigla da matéria PQP XYZW,
k = Z*W
X*Y
ou
X*Y
Z*W
começa em 1994 (quando o Miéle entrou na Poli
e quando MAC ainda era em Pascal!) quando a
Comissão de Graduação (CG) da Escola Politécnica publicou o seguinte artigo:
"Artigo 76:
- Fica estabelecido que a vida do politécnico
é muito fácil.
baaa!) , e se a multiplicação der ZERO, assuma
k=3.
cracia USPiana atrasa sempre a mudança das
siglas, e o professor sempre acaba dando o k
que ele calculou (inventou) no primeiro dia de
aula!
Tá certo que essas não foram as palavras
exatas, mas resumindo é isso: Os professores
notaram que os melhores alunos fechavam na
P2 e não aprendiam direito o conteúdo (às vezes importante - "às vezes!") da P3. Uma razão
-
pode ter k até nove!
f é a sua freqüência na matéria (fração, não
porcentagem, espertinho!). Ná prática, quantas
assinaturas suas existem na lista de presença.
Agora vêm as partes ruins: A1 e A2 são os
“fatores de melhora”, onde o aluno que se esforça e melhora seu desempenho entre provas
é recompensado e o babacão que cai na farra
após o 9,95 é penalizado. Eles representam, a
Aqui é a POLI! Escola de Engenharia! Pra quê
76
aluno ruim que melhora o desempenho, cobrar
seram que a POLI é um feudo, onde cada pro-
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
politreco
grosso modo, a derivada do seu desempenho, onde:
e
Mas não vá pensando que é só tirar zerinho na P1
Boa sorte, e não falte na primeira semana de aula!
Mais uma vez, parabéns bixo, e tira o dedo do nariz!
0.26
0.24
0.24
0.26
aprova, mané!
Tanto A1 como A2 variam entre 0,1 e 10. Se vira
para não zerar, pois sua nota também leva em conta o
número mais odiado de toda a história da Poli: o número de Phranco-Nakagawa, ou
NPN para os íntimos, ou número-deporra-nenhuma, para
os revoltados. Não existe resolução analítica, pois o NPN foi
criado para consertar a caca
numérica que se tornou a média da Poli (imagine só: sem o
NPN, um aluno com 9,8; 9,9 e
10 nas provas teria média 13,6
de Numérico, enquanto outro
com 10 nas três provas teria
média 10!).
Para descobrir seu NPN
(que é pessoal e um para cada
matéria), basta ver nos diagramas distribuídos pela diretoria no começo do semestre (mas desencana, só sai em
maio, junto com a carteirinha
USP...). Os parâmetros de entrada são seu número USP
(pois contém informações sobre seu ano de ingresso e colocação na FUVEST), a sigla da
esperta que o erro será menor que 0,5 (vide exemplo!).
- Suspeite de erros caso a média dê menor que zero
ou maior que dez.
Então é isso, bixo. Não se assuste, com o tempo você
se acostuma. E você nunca vai ter que calcular na mão,
é só levar um pen drive no Centro de Engenharia Elétrica, que gentilmente faz todo ano um programa que
calcula a média pra você (ou espere até maio, quando
dizem que o Júpiter calcula pra você).
um diagrama NPN de Numérico em 1997:
Concluindo é o seguinte,
bixo:
- Se você for mal na primeira prova, estude que há esperanças.
- Se foi bem, mantenha.
- Assistir aula é importante.
- Se você não estiver entre
os 100 primeiros da FUVEST
(não da Poli) ou entre os últimos aprovados, tiver mais que
85% de presença, e notas sem
muitos altos e baixos, pode fazer aquela média aritmética
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
77
Vox Popoli 2011
A
AAAAHHHH!
Interj.
Ver
‘Nabo’.
AAAP Sigla de Associação Atlética Acadêmica Politécnica. A Atlética é responsável por tudo relacionado à prática esportiva. Mesmo
que você não seja um atleta olímpico, apareça!
AEP Sigla de Associação dos Engenheiros Politécnicos.
AEQ Sigla de Associação da Engenharia Química. Ver ‘CA’.
Acoxambrar V.t.d. 1. Fazer nas
coxas. Atividade importantíssima
na POLI, principalmente nos laboratórios de FEP e PQI. Consiste em
enrolar e/ou manipular os dados e
cálculos para se atingir resultados
pré-determinados. 2. Grande arte
da Engenharia. Ver ‘Coxa’.
Álcool S.m. 1. Droga de (ab)uso
recreativo que deprime o SNC (Sistema Nervoso Central). 2.Substância presente em 90% das bebidas
servidas nos bares. 3. Composto
orgânico que contém hidroxila ligada diretamente a átomo de carbono
saturado. 4. Líquido incolor, volátil,
com cheiro e sabor característicos,
obtido por fermentação de substâncias açucaradas ou amiláceas, ou
mediante processos sintéticos, utilizado com larga faixa de propósitos.
Além Tejo S.m. Província politécnica morfoclimática compreendida pelos prédios que estão além
do Tejo, tendo o Biênio como marco
zero politécnico por excelência (literalmente!). Mecânica, Naval, Minas, Metal e Materiais compreendem essa ilustre e pitoresca região.
Artigo 76 S.m. Artigo que coloca
medo nos politécnicos providos de
muita preguiça. Ver ‘Setenta e seis’
e ‘Bruxa do 76’.
Assinatura você assistirá aula
em outra classe (se assistir!). E a
Bixonário
colega para assinar por você. Para
tanto, faça assinaturas simples e fapresença’.
Assine assim:
E não assim:
ATOP Sigla 1. Associação das
Torcidas Organizadas da POLI.
Órgão máximo colegiado de representação da massa de torcedores,
vagabundos, desocupados, insanos,
mendigos e demais desajustados da
Escola Politécnica da USP. Instituição criada em 2001 de cunho apolítico, apartidário, ademocrático e
apocalíptico.
Aula S.f. 1. Nome empregado
para designar as atividades realizadas no intervalo do bar no meio acadêmico. 2. Explanação proferida por
professor ou por autoridade competente (ou não) perante um grupo de
alunos ou um auditório.
B
Bandeirão S.m. Sem comentários, coloca no chinelo qualquer concorrência, quando esta
possui algum. Ver ‘InterUSP’ e
‘Engenharíadas’
Bandejão
Custa R$ 1,90. Isso responde a perfarta e geralmente boa.
Banheiro S.m. 1. Existem vários espalhados pela Poli. 2. Para
este número utilize o da FEA. 3. No
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
aperto a produção estará sempre de
portas abertas. Dica: Na falta de papel ligue para a diretoria. Ver ‘Sabonete’.
Ordem Alfabética S.m. O quê
Bar S.m. 1. Local utilizado para
a confraternização de estudantes,
alcoólatras e pessoas em geral que
bebem socialmente e/ou compulsivamente. 2. Estabelecimento comercial que oferece ampla variedade de
bebidas com teor alcoólico. 3. Balcão
diante do qual as pessoas, de pé ou
sentadas em bancos altos, consomem bebidas e iguarias leves. Ver
‘Álcool’.
Baranga S.f. Ser estranho,
desprovido de beleza e do sexo feminino. Ver ‘Barangomaratona’
Barangomaratona S.m. 1. Prova do Pardolhíadas. 2. Competição
na qual pessoas desprovidas de senso estético tentam pegar a mulher
mais feia disponível. Ver ‘Baranga’,
‘Pardolho’ e Pardolhíadas’.
BichUSP S.m. Competição esportiva que acontece no começo do
ano com os bixos de toda a USP.
Informe-se na Atlética para participar.
Biênio S.m. Nome verdadeiro do
Edifício J. O. Monteiro de Camargo.
Prédio onde são ministradas as aulas dos dois primeiros anos. Alguns
o chamam de triênio ou milênio (ver
‘Dinossauro’). Tem a Produção, o
Cirquinho e o CCE como anexos.
Bixete S.f. 1.Figura humana caracterizada geneticamente pelo par
de cromossomos XX, ingressante no
ano de 2011 no cenário politécnico.
2. Ser de rara aparição no universo
Poli. Dica. Não confundir com um
amigo politécnico metaleiro de cabelo intacto do trote.
Bixo burro S.m. 1.Pleonasmo
vicioso, do tipo “subir pra cima” e
“descer pra baixo”. 2. Aquele que
não sabe diversas coisas, por exem-
79
Vox Popoli 2011
Bixonário
plo: locais das aulas, mostra o histórico pro papai, se perde na USP,
etc. 3. Você.
Bixopp S.m. Uma das mais famosas festas da Poli. Choppada organizada totalmente por vocês biBlack spider S.f. Incomum ato
de rebeldia e despudor de politécnicas. Se você vir isso acontecer, sinta-se privilegiado porque nós nunca
vimos. Ver ‘White Snake’ e ‘White
Walle’.
Bolão Adj. 1. Pessoa obesa. S.
m. 2. Bola grande. 3. Bola muito
grande. 4. Aposta esportiva legalizada, baseada em conhecimento
futebolístico, tarô, búzios, cartomancia, interpretação de sonhos,
simpatias, orações, leitura de mãos,
runas, mandala, borra de café, realejo, cabala, prashnavali, vidas
passadas, i-ching, horóscopo, magia negra, bruxaria, que consistem
em acertar todos os resultados da
Copa do Mundo. Não é um jogo de
azar, se você acreditar em azar não
participe. Ver ‘Copa do Mundo’.
Boletim S.m. Não se preocupe,
pode acessar (seus pais não). Ver
‘Júpiter’.
Boleto Bancário S.m. 1. Tipo
de promissória. 2. Pague a sua na
Atlética. 3. Não se preocupe, você
não faz Mackenzie, a USP nunca te
enviará um.
Bomba S.m. 1. Doce de chocolate comercializado em padarias. 2.
Dispositivo bélico de destruição em
massa. 3. Esteróides anabolizantes
(pop. na medicina USP). 3. Artefatos pirotécnicos que visam barulhos ou efeitos visuais; freqüente
em competições. Ver ‘BUM’, ‘ATOP’,
‘Nabo’, ‘DP’, ‘Numérico’, ‘Canta
galo’, ‘Merd’ e ‘Chupa Merd’.
Boteco S.m. Bar. Ver ‘Álcool’ e
‘Cerveja’.
Bruxa do 76
80
criatura que assola os politécnicos
mais acomodados. Ver ‘Artigo 76’ e
‘Setenta e Seis’.
BUM Onomatopéias freqüentes em competições. Ver ‘Bomba’,
‘ATOP’, ‘Nabo’, ‘DP’, ‘Numérico’,
‘Canta galo’, ‘Merd’ e ‘Chupa Merd’.
Bunda S.f. 1. Nádegas. 2. Glúteos. 3. Parte do corpo da mulher a
ser analisada depois dos seios. Ver
‘Gostosa’, ‘Seios’ e ‘Coxa’.
C
CA 1. Sigla do Estado da Califórnia. 2. Antôn: Lá. 3. Sigla de
Centro acadêmico. Representa os
alunos de uma(s) determinada(s)
engenharia(s), enquanto o Grêmio
representa todos os alunos. Ver
‘Centrinho’.
CAEP Sigla de Centro Acadêmico de Engenharia de Produção. Ver
‘CA’.
Cafofo S.m. 1. Sala fechada,
desprovida de iluminação. 2. Tarefa
da sueca, consiste em citar elementos de um determinado conjunto,
sem nunca os repetir. São exemplos
de conjuntos: Capas da Playboy, Posições Sexuais, Marcas de Cerveja.
Canta Galo S.m. Operação noturna que envolve dispositivos bélicos e fogos de artifício. Ver ‘Inter
USP’ e ‘Engenharíadas’.
Canivete S.m. 1. Espécie de navalha pequena, com uma ou várias
das. 2. Facão. Ver ‘Frito’.
CAM Sigla de Centro Acadêmico
de Engenharia Mecânica. Ver ‘CA’.
Caixa-Forte do Tio Patinhas
S.f. Prédio em frente ao Cirquinho,
onde funciona o Instituto de Eletrotécnica e Energia (IEE). Lá está a
famosa moeda número 1 do velho
tio do Pato Donald.
Carpas do CEC
encontradas nos laguinhos da civil,
companheiras inseparáveis das tartarugas.
CEC Sigla de Centro de Engenharia Civil. Ver ‘CA’.
CEE Sigla de Centro Acadêmico
de Engenharia Elétrica. Ver ‘CA’.
CEN Sigla de Centro Acadêmico
de Engenharia Naval. Ver ‘CA’.
Centrinho S.m .Ver ‘CA’.
Cepê S.m. 1. Cepeusp ou Centro de Práticas Esportivas da USP.
2. Local para uso de alunos e funcionários da USP para jogar aquela bolinha, dar um mergulho na
piscina ou uma corrida na pista. 3.
Local onde a maioria das modalidades da POLI treinam. 4. Estrutura
esportiva construída para os Jogos
Pan-americanos de 1963, incluindo
a Raia, o Velódromo e o CRUSP. Ver
‘Esportes’.
Cerveja S.f. 1. Bebida fermentada a partir da cevada, lúpulo e malte. 2. Derivado alcóolico ideal para
consumo em dias e/ou noites de frio,
calor ou temperatura mediana. Ver
‘Álcool’, ‘Rei das Batidas’ e ‘Bar’.
Cervejada S.f. 1. Festa regada
à cerveja. 2. Ótimo lugar para fazer
amizades com as alunas da Odontologia e da FOFITO. 3. Proibido.
Ver ‘Cerveja’, ‘Festa’, ‘InterBrejas’ e
‘Sharewood’.
Chorar nota V.i. Prática comum
quando se precisa de décimos de
temente cara de pau). Dica: vá chorar acompanhado de uma mulher,
pois os professores são mais piedosos diante da cara de choro delas.
Chupar V.t.d. 1. Ato de se fazer
cópias integrais ou fracionadas de
EPs, projetos ou relatórios. Ver ‘DP’
e ‘Zero’. 2. Sugar. 3. Consagrado movimento sexual.
Chupinhar V.t.d. 1. Ato de se fazer cópias integrais ou fracionadas
de EPs, projetos ou relatórios. Ver
‘DP’ e ‘Zero’. 2. Sugar. 3. Consagra-
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Vox Popoli 2011
do movimento sexual. Dica: Sempre
faça cópias fracionadas.
Chupa Merd pop. 1. Registro
de Pavilhão XII 2. Chupa porcada
3. Frase de efeito lembrada em fotos
em todos os lugares do mundo, sempre em cartazes, camisetas, faixas,
outdoor e outros tipos de veiculação.
Tem a mesma apelação que “Filma
nóis Galvão” e “Olha eu aqui manhê”.
Chuck Norris S.m. Semi-Deus,
movimento chamado “roundhouse
kick” terminou a Poli em 2 anos.
Cincobola S.m. 1. 4,8. 2. 4,9. 3.
5,0. 4. Nota símbolo da engenharia:
máximo do aproveitamento com o
mínimo de esforço.
Circlipse S.m. Momento marcado pela sobreposição de dois circulares, sempre de linhas diferentes, andando em direções opostas.
Ocorre de 76 em 76 anos. Ver ‘Circular’.
Circular S.m. Antigamente
conhecido por secular. Muito importante para quem não tem carro
e não conta com caronas. Circula
dentro da USP e é gratuito (se você
comprou passes para circular, ver
‘Bixo Burro’).
Cirquinho S.m. 1. Diminutivo
da casa de palhaços, leões e malabaristas. 2. Construção circular que
se assemelha a um pequeno circo
ou disco voador, existente ao fundo
do prédio do Biênio na POLI, que
contém 12 salas que vistas de cima
formam ponteiros do relógio de sol
que se faz ao centro do prédio. Primeiro prédio de concreto protendido
da América Latina.
Cola S.f. 1.“Quem não cola não
sai da escola“, nem da faculdade 2.
Artifício usado nas provas para nos
lembrar aquilo que não tivemos disponibilidade de memorizar. 3. Indispensável. 4. Iminente. 5. Proibido.
Ver ‘Zero’ e ‘Bomba’.
Bixonário
Colar V.t.d. 1. Ato de utilizar a
cola. 2. Ctrl+V. Ver ‘Zero’ e ‘Bomba’.
Copa Bixo S.m. Copa bixo de
futsal da Poli. Campeonato de futsal organizado pela Atlética, só para
vocês bixos. Acontece no segundo
semestre.
Copiar V.t.d. 1. Ato de reproduzir frações ou integralmente EPs,
projetos ou relatórios. Ver ‘DP’ e
‘Zero’. 2. Ctrl+C.
Copy/Paste S.m. Ctrl+C /
Ctrl+V. Ver ‘Google’.
Corso S.m. 1. Carreata 2. Tradicional guerra de frutas “podres” contra a Escola Paulista de
Medicina. Acontece todos os anos
como abertura do Pauli-Poli em algum lugar da cidade. Ver ‘ATOP’.
Coxa S.f. 1. Parte da perna entre
o quadril e o joelho. 2. Parte do corpo da mulher a ser analisada após
os seios e os glúteos. 3. Dependendo do tamanho, textura e propornão é o peito nem asa. Adj. 5. Mal
feito; feito de maneira displicente.
Ver ‘Acoxambrar’, ‘Seios’, ‘Bunda’ e
‘Gostosa’.
Crédito S.m. 1. Objeto virtual,
pessoal e intransferível de desejo de
todos os politécnicos. 2. Único motivo de presença em provas.
Créu S.m. Dança inventada por
politécnicos da antiguidade, para
celebrar o Nabo que levou nas provas. Para dançá-la tem que ter disposição, para dançá-la tem que ter
habilidade, pois é dividida em cinco
velocidades.
Crusp S.m. 1. Conjunto Residencial da USP destinado à moradia de
alunos. 2. Serviu como alojamento
para atletas dos Jogos Pan-americanos de 1963.
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
D
Dá-lhe Poli V.t.d. 1. Música
interminável, primeira geração. 2.
Ver ‘Loop’.
Dar pau V.i. Ocorre quando o
computador, por pura falta de diálogo, acha que você errou, pois ele
pensa que nunca erra.
Déjà vu Galic. 1. Sensação de
que você já viu algo antes. Ver
‘Déjà vu’.
Derivada S.f. Espere a primeira aula de física.
Dinossauro S.m. Veterano(s)
pré-histórico(s).
Diretor da Poli S.m. Prof. Dr.
José Roberto Cardoso.
DP Abrev. 1. Dependência 2.
Diz-se quando se está fazendo uma
matéria pela segunda (3ª, 4ª...) vez,
pois no sistema da Poli não se repete de ano. As matérias são semestrais, e você só cursa novamente
aquelas em que foi reprovado. 3.
Delegacia de Polícia. A responsável
esquina da Av. Corifeu com a Av.
tração.
E
EBAH! S.m. 1. Depósito online com provas velhas, relatórios,
listas de exercícios resolvidas que
almas politécnicas caridosas enviaram. Ver ‘Xerox’.
Eleições S.f. Você encontrará
muitas delas no decorrer do ano,
tais como diretoria do Grêmio, da
Atlética, RD’s... Não se esqueça de
votar, pois elas também serão a sua
voz frente às decisões acadêmicas.
Engenharíadas S.m. Se você
perder, será um bixo muito, mas
muuuuiito burro. Infelizmente,
81
Vox Popoli 2011
Bixonário
não nos lembramos muito do que
aconteceu lá, mas sabemos que foi
legal. Ver ‘Só burro paga’, ‘Bomba’,
‘ATOP’ e ‘InterUSP’.
EP S.m. 1. Exercício-Programa,
terríveis exercícios de programação em C que consumirão noites do
seu precioso sono, caso não queira
tomar pau em MAC-2166 e MAP2121. 2. Escola Politécnica, se não
descobriu o que é até agora, cuidado, pois você é um bixo muito burro.
Espaço S.m. Recursoutili zado
conveni entementepar afacilitara
diagr ama ção. Nãoé o caso.
Espanhola S.f. 1. Batida, feita
de vinho e abacaxi. 2. Pessoa do
sexo feminino natural da espanha.
3. Famosa posição sexual.
Esportes 1. Atividade física geralmente sujeita à regulamentos,
que envolve habilidades e capacidades motoras com competitividade entre opostos, que trabalha a
evolução disciplinar do homem. 2.
Na Poli, os esportes estão em mais
de 27 modalidades, representadas
pela Atlética da POLI. Não se acanhe, escolha uma e comece a treinar já. O espaço também é seu.
Estacionamento S.m. Espaço disponibilizado pela USP para
ladrões roubarem seu carro, porpatrimônio.
F
F.A.R.P. 1. Força Alcoolizada
Revolucionária da Poli. 2. Torcida
dústria de camisetas populares. 4.
Possui um camisão como bandeira.
Facão S.m. 1. Grande e pesada faca, usada no sertão e na roça,
para cortar brenhas, cana etc., e
carregada no cinto; facalhão. 2. “É
só um canivete”. Ver ‘Canivete’.
82
FATEC Sigla. Faculdade de Tecnologia. Localiza-se na Avenida Tiradentes, no antigo prédio da Poli.
Diz a lenda que lá ainda existe um
grande busto de uma minerva feito
em bronze.
Feijoada S.m. 1. Prato da culinária brasileira, preparado com
feijão, toicinho, carne-seca, paio e,
também, pés, orelhas, beiços e rabos de porco. 2. Fejuca. 3. Servido
às quartas e sábados.
Felix, Fausto e Fernando S.m.
Moradores da vivência do biênio.
Ver ‘Tia dos Doces’.
Ferro S.m. Elemento químico
de número atômico 26. Ver ‘Nabo’.
Festa S.f. 1. Rolam festas para
todos os gostos na USP. Escolha a
sua. 2. Proibida. Ver ‘Cervejada’.
Festa Junina S.f. Tradicional
festa da Poli que ocorre, obviamente, no mês de Agosto.
Figurinha S. m. 1. Ser vivo da
classe Phthiraptera com reprodução assexuada e desenvolvimento
por partenogêse. Cada ovo contém
três espécimes e a desova ocorre de
quatro em quatro anos (pares, não
olímpicos). Devido a explosão poem diversas regiões sobretudo por
crianças, adolescentes e universitários. Alguns espécies são vendidos
a preço de ouro como as Brilhantes,
nhas. 2. Tipo de pessoa de pequeno
porte de característica marcante.
Ver ‘Osama’.
Fogo Paulista S. m. Licor de
ervas aromáticas e alucinógenas,
naturais de plantas selecionadas
e mel de abelhas. Bebida de sabor
requintado e adocicado. Ver ‘Álcool’
Fogo Totous S. m. Genérico de
Fogo Paulista surgido em 1997 com
a quebra de patentes hoje se caracteriza por elevado teor alcoólico e
por conter bagos de zimbro em sua
usado para acender churrasqueiras. Ver: ‘Churrasqueira’.
Folks S.f. Abreviação de ‘folclore’. Desígnio de lenda ou ato lendário; aquele ou aquilo que entra pra
história por sua notabilidade. 2.
Razão ou conseqüência de fato marcante em um determinado meio ou
grupo. Ver ‘ATOP’, ‘Corso’.
Formatura S.f. 1. Liberdade. 2.
Alforria. 3. Acabou! 4. Um dia cheFrequência S.f. Não, não é f . A
frequência mínima nas aulas é, teoricamente, 70%. Ver ‘Assinatura’.
Frito Adj. 1. Condição daquele
que é imerso em óleo quente. 2. Condição daquele que mostra o Júpiter
aos pais. Ver ‘Boletim’, ‘Júpiter’.
FÚRIA
ATOP em 2007. 2. Bandeirão. Ver
‘ATOP’.
G
G S.m. Não se desespere, um dia
você ainda vai conhecer esse ponto,
nem que seja ao calcular num dos
laboratórios de física. O G de São
Paulo é 9,76.
Gato S.m. 1. Mamífero carnívoro doméstico da família dos Felídeos, utilizado em grande quantidade
na tentativa de ganhar de nós, ratos. 2. Elogio para rapaz ou rapariga bonito(a). 3. Alunos da Faculdade
de Medicina inscritos na InterUSP
com matrícula falsa ou adulterada,
também conhecidos como porco de
bigode. Dica: O goleiro de 35 anos
não fez 10 de cursinho.
Gincana S.f. 1. Festa de confraternização onde acontecem brincadeiras e jogos que valem prêmios. 2.
A maior do Brasil demora alguns 5,
6 ou mais anos, as estratégias são
importantes e às vezes provas im-
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Vox Popoli 2011
possíveis são requeridas. Ver ‘Poli’,
‘nabo’
GP Sigla 1. Grande Prêmio POLI-NSK, corrida de carrinhos de
rolimã organizada anualmente pelo
CAM na rua do Matão. Só pra quem
tem coragem. 2.Sigla de Grêmio Politécnico.
Grêmio Politécnico S.m. Associação dos estudantes da Escola Politécnica. Uma grandiosa entidade
de mais de 100 anos.
Greve S.f. Evento anual no qual
maiores momentos de prazer acadêmico. Acalme-se; a Poli não adere o
movimento. Ver ‘Tia da greve’.
Google S.m. Local onde irá tirar
todas as suas dúvidas. Ver ‘Copy /
Paste’.
Gostosa S.f. Megan Fox.
GTP Sigla. Grupo de Teatro da
Poli. Permite você experimentar
como seria sua vida se você largasse
a Poli e prestasse ECA.
Guerreiro S.m. 1. Pessoa que
combate numa guerra. 2. “Abaaaaaaaaaixa!” 3. Grito de Guerra da Poli.
Ver ‘Engenharíadas’ e ‘InterUSP’.
Guinness S.m. 1. Cerveja
irlandesa cuja história teve início
em 1759. 2. Livro dos recordes mundiais. Ver ‘ATOP’, ‘Soterramento’.
H
Histórico escolar S.m. Seu
aproveitamento na Poli, disponível
tim’ e ‘Júpiter’.
Horário S.m. Com algumas exceções, as aulas em geral duram
100 minutos, sem intervalo. Nunca,
em hipótese alguma, peça permissão para sair. Simplesmente saia.
Horto Mágiko S.m. 1. Musica da Poli lançada em 2007 pela
Bixonário
terUSP’.
HP
lett-Packard. Nome da empresa norte-americana que fabrica as famomilagrosas que você vai precisar
aqui na Poli. Elas são igualmente
usadas nos laboratórios de Física
para calcular desvios-padrão e nas
aulas de AlgeLin para se jogar Tetris. Adquira a sua na Atlética.
HU
rio. Local onde vai acordar por diversas vezes até se formar. Ver ‘Alcool’, ‘Cerveja’, ‘IntegraPoli’ e ‘Fogo
Paulista’.
I
Insano S.m. 1. Louco, demente.
2. Você, no momento em que preeninscrição da Fuvest com o número
623. 3. Gíria comumente utilizada
por politécnicos para falar sobre
praticamente qualquer coisa.
Interbrejas S.m. 5 amigos, 1
mesa, 2 engradados de cerveja, 2
horas.
Integral S.f. Principal tragédia
das aulas de Cálculo I. O pior é que
você vai ter que conviver com ela
durante muuuuuuito tempo sem ter
a menor idéia de onde vem, para que
serve, ou mesmo como usá-la. Boa
sorte.
IntegraPoli S.m. A competição
entre Centrinhos mais porca e suja
que já existiu, com participação maInterUSP S.m. Se você perder,
será novamente um bixo muito,
mas muuuuiito burro. Infelizmente,
também não nos lembramos muito
do que aconteceu lá, mas sabemos
que também foi legal. Ver ‘Engenha-
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ríadas’, ‘Chupa Merd’ e ‘ATOP’.
Déjà vu Galic. 1. Sensação de
que você já viu algo antes. Ver
‘Déjà vu’.
Intranet S.f. É lá que você vai
fazer a sua matrícula e ler recados
da Escola. As senhas são distribuídas no começo do ano. Ou não.
J
Júpiter S.m. 1. Rei dos Deuses, governa o Olimpo, pai de
Minerva. 2. Maior planeta do sistema solar. 3. (o que realmente interessa) Sistema de matrícula da
USP, implantado em substituição
ao antigo Quíron, e que ainda promete facilitar as matrículas. Dica:
Para seus pais isso não existe!
Jumento S.m. 1. Burro, asno,
mula, jegue. 2. Animal quadrúpede utilizado para carga. 3. Tem o
mento popular que quer dizer indíviduo pouco inteligente, estúpido, teimoso, ignorante, com pouco
entendimento, sem conhecimento
da Engenharia Mackenzie. Eles
não gostam muito mas é a cara
deles. Ver ‘Só burro paga’.
L
Lancheira S.f. 1. Funcionaria
do restaurante da civil que prepara lanches frios e quentes. 2. Compartimento geralmente de plásdos Teletubbies, Power Rangers
ou Pokémon, geralmente utilizado para guardar lanches, sucos e
bolachas. Só é permitido abrir no
recreio. Dica: Cuidado com seu
amigo gordinho.
Lista de presença S.f. Inútil
83
Vox Popoli 2011
Bixonário
Lancheira S.f. 1. Funcionaria
do restaurante da civil que prepara
lanches frios e quentes. 2. Compartimento geralmente de plástico, perbies, Power Rangers ou Pokémon,
geralmente utilizado para guardar
lanches, sucos e bolachas. Só é permitido abrir no recreio. Dica: Cuidado com seu amigo gordinho.
Lista de presença S.f. Inútil
tentativa de controle da sua frequência às aulas. Alguns professores
são mais sensatos e não se preocupam com isso, trazendo a lista só no
pelo semestre inteiro. Ver ‘Assinatura’.
Legume S. m. 1. Acompanhamento de comida caseira de paladar recusável que sua mãe sempre
o brigou a comer. Pop. 2. Fruto comestível cultivado em zonas rurais
e comercializado em feiras e sacolões. 2. S.m. Armamento típico, de
grau 2 legalizado pela ONU, utilizado no CORSO e outras batalhas
hortifrutigranjeiras. 3. Adj. Apelido
costumeiramente dado a politécnicos com determinadas características. DICA: Bixo, se você é, você é.
Se não for, não adianta, você nunca
será! Ou não. Ver ‘Abobrinha’, ‘Berinjela’, ‘Rabanete’, ‘CORSO’ e ‘Pânico’.
Lojinha S. f. Pequeno local de
vendas de mercadorias ao público.
NOTA: Visite a da Atlética.
Loop anglic. 1. Estrutura de algoritmo de dados, você vai usar em
MAC2166, dentre outras. 2. Recurso de programação utilizado para
repetir um comando. Ver ‘Loop’
Loser anglic. 1. Perdedor. S.f. 2.
Peewee.
84
M
Maluf S.m. 1. Ex-prefeito da cidade de São Paulo, politécnico famota’.
Mamãe, não era bem isso o
que eu queria... Frase. Ouvida
pelas mães de politécnicos depois de
perdidos na Poli.
Mamãe, vou prestar ECA.
Frase. O que as mães mais ouvem
antes de desmaiar.
Mas mamãe, eu sou ser humano! Frase. Tentativa inútil do
Déjà vu Galic.1.Sensação de que
você já viu algo antes. Ver ‘Déjà vu’.
Mascote S.m. O da Poli em geral é o Rato. Mas os CA’s também
têm os seus: CEE (Zeus), CEN (Caveira), CAEP (Coelho), CEC (Severino – um pedreiro e Curupira),
AEQ (Panoramix), CMR (Asterix,
Obelix e Automatix) e CAM (Corvo).
Matéria Cacique S.m. Aquela
que tem créditos pré-aprovados. Ver
‘Coxa’, ‘Acoxambrar’ e ‘PNV’.
mada de FT pelos Químicos. 3 SiMegan Fox S.f. Gostosa.
Menininha da Pinheiros S.f.
1. Menina que estuda na Faculdade de Medicina da USP. 2. “Preste
atenção!” 3. Música. Ver ‘Engenharíadas’ e ‘InterUSP’.
Mensagem Subliminar S.f.
Aviso transcrito omitido, percebido
dentre outras maneiras interpretacionais não alvas.
Mercenário$ S.m.pl. 1. Piratas
e corsários atuantes nos mares e
nas encostas do Mediterrâneo em
meados do Séc XVIII. 2. Indivíduos
desconhecidos que atuam durante o
IntegraPOLI somente na prova do
Caça ao Tesouro.
Merd S.f. 1. Denominação correta dos alunos que cursam Medicina
na Universidade de São Paulo. 2.
Ver ‘Porco’.
Minerva S.f. 1. Deusa da
sabedoria, na mitologia greco-romana. É o símbolo da nossa ilustre
Escola, do Grêmio, da Poli Jr., do
CREA, do CRQ e de várias outras
lado do prédio da Civil, normalmente local de referência, assim como a
conhecimento, mas com um solzinho.
Monumento do Cavalo S.m.
Nome verdadeiro dado ao Monuna Praça Ramos de Azevedo.
Morde Bunda S.m. Tradicional
cerimônia politécnica de comemoração. Cuidado com o Rugby.
Motim S.m. Grupo ou facção
organizada que se rebela contra a
C.O.ciedade. Ver ‘Engenharíadas’.
Mover-te S.m. 1. Música interminável, segunda geração. 2. Ver
‘Loop’.
Murais S.m. Olhe, eles são importantes.
N
Nabo S.m. 1. Planta herbácea
de raízes comestíveis. 2. Resposta
3. Expressão utilizada, pelos alunos
após uma prova para dizer que sua
nota foi aproximadamente zero. Variantes: nabão, nabunda, pau e ferro.
Nabunda Aglutinação de Nabo e
Bunda. Ver ‘Nabo’ e ‘Bunda’.
Déjà vu Galic. 1. Sensação de
que você já viu algo antes. Ver ‘Déjà
vu’.
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Vox Popoli 2011
Numérico 1. adj. Relativo a número. 2. S.m. Matéria tida como o
diploma da Poli, pois após ela você
pode se considerar formado. Sua
primeira aparição é no segundo
semestre do primeiro ano, as próximas aparições dependem da sua
‘Nabo’ e ‘DP’.
NPN Número de Phranco-Nakagawa. Razão das noites de insônia
de vários politécnicos. Ver ‘Nabo’.
N.O.C.I.V.O. 1. Núcleo Operacional de Cervejeiros e Indigentes Vioà ATOP em 2003. 3. Costumam assar porcos nas competições. 4. Possuem uma cortina como bandeira. 5.
Seu mascoste se chama Psyco.
O
O Rato S.m. 1. Jornal da Atlética.
Olimpoli S.i. Tradicional competição esportiva resgatada recentemente, disputada entre os bixos e os
sete centrinhos acadêmicos, organizada pela Atlética. Ver ‘CA’, ‘AAAP’
e ‘Esporte’.
Osmar S.m. Lendário garçom
do rei das Batidas. Formado em Pedagogia já escreveu dois livros e estará sempre pronto para servir uma
cerveja gelada e um X-Trambique.
Trabalha até às 20h e tira folga nas
terças.
P
P S.m. 1. Décima quinta letra do
alfabeto português; consoante bilabial, oclusiva, surda. 2. Portão da
USP, escolha o melhor. P1, P2, P3
e P1’, além dos muitos outros para
pedestres. 3. Provas, o maior êxtase politécnico, existem a P1, P2, P3,
PSub, PRec, e PSubRec para os sor-
Bixonário
tudos. Ver ‘Nabo’.
Palco Livre S.m. Local antigamente usado para eventos artísticos do Grêmio, e aberto aos alunos
que queiram trazer sua banda pra
como a Sharewood e a Minerva na
xão e auto-conhecimento.
Pânico S.m. 1. Sentimento de
medo considerado normal na natureza dos seres vivos em geral.
Causa ansiedade e atenção. 2. Sentimento causado antes da semana
de provas na Poli. 3. Programa de
TV que obteve a maior audiência
da história ao transmitir o CORSO,
comprando seus direitos de transmissão por milhões. Ver ‘Nabo’ e
‘CORSO’.
Pão na chapa S.m. 1. Um dos
mais comuns lanches brasileiros.
Consiste um um pão francês cortado ao meio, com manteiga e colocado
na chapa. 2. Algo pedido de maneira especial pela Tia dos doces. Ver
‘Tia dos doces’.
Pardolho S.m. 1. pop. Pessoa
tola. 2. Sub. Prop. Aquele que não
discerne o que é socialmente aceitável. 3. Adv. Qualidade inerente
a indivíduos parvos, que agem de
acordo por incapacidade ou inadequação, tornando-se ridículo aos
olhos de pessoas não pardolhas. 4.
Panaca, pastel, bobo, ridículo.
Pardolhíadas S.m. 1. Competição interna da ATOP realizada
anualmente, com modalidades totalmente inusitadas. Ref. www.atletica.poli.usp.br/pardolhiadas
Ver
‘Pardolho’.
Pascu S.m. Pop. Tradicional punição aplicada na Medicina USP,
baseada na tortura do individuo
utilizando-se de pasta dental apliVer ‘merd’, ‘nabo’, ‘pau’, ‘sabonete’.
Pastel S.m. 1. Massa de farinha
de trigo, recheada de carne, queijo,
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
palmito etc., assada ou frita em
óleo ou outra gordura. 2. Pessoa
boba, tola, chucra. 3. “Sexta é dia
de Pastel!”. Ver ‘Banheiro’.
Pau S.m. 1. Qualquer madeira.
2. Pedaço de madeira. 3. Bordão,
cacete, cajado. 4. Nome dado a peças de madeira cilídricas, ou não:
Pau de vassoura, pau de cerca. Ver
‘Ferro’ e ‘Nabo’.
Paula Souza S.m. (É homem)
Fundador e primeiro diretor da
Poli. Projetou importantes monumentos da cidade de São Paulo.
Pavilhão XII
à ATOP em 2000 por um grupo de
meliantes da turma 12. 2. Uma das
mais polêmicas e lendárias torcidas da Poli. 3. Possuí 3 bandeiras.
PCO Sigla. Prefeitura do Campus Oniversitário, artimanha para
evitar cacofonia.
Pebolim S.m. 1. Esporte de Boteco muito Popular na Poli. Existem mesas em quase todos os centrinhos e na vivência do biênio. As
regras são muito simples e basta
ter uma boa munheca para jogar.
Dica: Não dedique muitos créditos
a PEB2201 e PEB2202, eles ainda
não são válidos para sua formatura.
Periquitos Verdes S.m. Os
periquitos verdes que vivem nos
bosques da USP são especiais:
eles não são verdes apenas à noite,
mas também durante o dia. O que,
curiosamente, acontece com todos
os periquitos verdes do mundo.
Peruada S.f. 1. Tradicional
festa de rua realizada pelo C.A. XI
de Agosto (SanFran), na qual 6 mil
pessoas embriagadas seguem um
trio elétrico pelo centro de São Paulo. Acontece na segunda sexta-feira
de Outubro. 2. Ano Novo Politécnico. Ver ‘Álcool’, ‘Xerox’ e ‘Folks’.
Picareta S.f. 1. Ferramenta
constituída de uma parte de ferro,
de duas pontas, e um cabo de ma-
85
Vox Popoli 2011
Bixonário
deira, destinada a escavar terra e
arrancar pedras; picão, alvião. Adj.
2. Pessoa enganadora, aproveitadora, inescrupulosa; negociante duvidoso.
Picaretagem S.f. Trabalho feito pelo picareta. Ver ‘Maluf’.
Pindura S.f. Tradição Universitária que consiste no ato de escolher um professor (no caso da Poli)
ou um restaurante (no caso da
SanFran) e comer sem pagar. Ao
contrário do que se acredita comumente, foi criada por politécnicos e
não por alunos da São Francisco.
Pista do caça ao tesouro No
último ponto onde o vemos, sobre
nós não vemos nada e sob nossos
pés o chão tem cores. Dica: Linha
amarela; olhe para a esquerda.
Piuí S.f. 1. Popular de PeeWee.
2. Som emitido por locomotivas
a vapor. 3. Ver ‘loser’, ‘Programa
Fica Comigo’.
PNV S.m. Maior exemplo de
matéria cacique. Só é preciso ir até
a aula para ganhar 3 créditos. Ver
‘Coxa’, ‘Acoxambrar’, ‘Matéria Cacique’, ‘Crédito’.
Poli Abrev. 1. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo.
2. Melhor Escola de engenharia do
Brasil. 3. Muitos (anos).
Poli BarraBrava abrev. PBB
1. Ong Etílico-esportiva cujos únicos objetivos são a dominação global e a alopração incondicional da
da à ATOP em 1999.
Poli USP eu sou 1. Música interminável, terceira geração. 2. Ver
‘Loop’.
Poliglota S.m. Antigo Centro
de Idiomas, oferece cursos de Inglês, Espanhol, Francês, Alemão e
Italiano para os alunos.
Porco S. m. 1. Denominação
vulgar dada às diferentes espécies
de mamíferos bunodantes, artiodáctilos e não ruminantes, perten-
86
centes às famílias Suidae e Tayassuidae. 2. Denominação correta de
um aluno da Faculdade de Medicina da USP. Col: Porcada, Merd. 3.
Cofrinho que você quebrou na hora
de comprar o kit bixo.
Português S. m. Não, vosse,
não vai ter portugueiz na Poli. Pra
alegria de muintos, e dezespero de
quem, for lêr os seus testos dêsde
agora in diante.
Pré-requisito S.m. Matéria que
você tem de ter feito para poder se
matricular em outras. Cuidado para
não tomar pau em matérias que sejam pré-requisitos, pois isso atrasa
sua vida na Poli. Ver ‘Dinossauro’.
Q
Queijinho S.m. 1. Diminutivo
de queijo. 2. Prédio semelhante ao
Cirquinho, localizado no Instituto
de Química. Local onde se encontravam os CA’s da Química e da Farmácia. 2. Aquilo que se tira do meio
dos dedos após exercícios físicos.
Déjà vu Galic. 1. Sensação de
que você já viu algo antes.
R
RA Sigla 1. Anfíbio anuro da
família Ranidae, que vive na proximidade de lagos ou outros lugares
úmidos. Sigla. 2. Grande companheiro de politécnicos encostados.
3. Reprovado por Ambos. Ver ‘RN’,
‘RF’ e ‘Bruxa do 76’. Para pai ou
responsável: Resumo de Aproveitamento.
Ramás
ATOP em 2004. Tem como especialização a culinária típica de países
orientais. Não possuí, bandeira, camiseta, site, nem mesmo um símbolo.
Ramos de Azevedo S.m. Outro fundador da Poli, que espalhou
obras por São Paulo, como a Estação da Luz, a Pinacoteca e o Theatro Municipal. Quando morreu,
(outra criação dele) um monumento
em sua homenagem. Ver ‘Monumento do cavalo’.
Rato
Poli.
Rato do Ano S.m. Prêmio dado
aos melhores atletas, ritmistas e diretores de modalidades do ano.
Rateria (rato+bateria) S.f.
Maior bateria da USP, tem ensaios
regulares e anima a galera no InterUSP, Engenharíadas e outros
eventos. Participe!
Rec. Abrev. recuperação, último
suspiro politécnico antes de tomar
pau em uma matéria. Para fazê-la,
você precisa de média entre 3 e 5.
Rei das Batidas S.m. ou simplesmente Rei. Bar localizado na
Waldemar Ferreira, esquina com a
Pirajussara. Ótimo lugar para batepapo ao cair da tarde. Ver ‘Osmar’ e
‘X-trambique’.
Reof S.m. 1. Reoferecimentos 2.
Você ainda vai precisar deles para
concluir seu curso. São matérias
ministradas fora do semestre normal, para alunos que tomaram pau.
Resistência S.m. 1. Ação ou
efeito de resistir. 2. Causa que contraria a ação de uma força. 3. Uma
das provas do IntegraPoli, que consiste em beber uma lata de cerveja
a cada 1min30s e “descansar” 30s.
Ver ‘IntergraPoli’, ‘Velocidade’ e
RF Sigla 1. República Federativa. 2. Rádio Frequência. 3. República Francesa, é um país localizado
na Europa Ocidental, com várias
ilhas e territórios ultramarinos localizadas em outros continentes.
Campeã da Copa de 1998. Ver:
Copa do Mundo. 4. Companheiro
apenas de politécnicos encostados
e azarados. 5. Reprovado por Falta.
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Vox Popoli 2011
Ver ‘RA’, ‘RN’ e ‘Bruxa do 76’. Para
pai ou responsável: Relatório Final.
Rota 76 S.f. Rodovia famosa no
gueto politécnico, e de alta periculosidade principalmente por seu interde saída. Algumas delas chegam a
FEA. Dica: Seja forte um dia você
começará a ver a luz. Ver ‘Gincana’,
‘Bruxa do 76, ‘ 76’.
RN Sigla 1. Uma das 27 unidades federativas do Brasil. Ocupa a
região Nordeste do estado do Nordeste e sua capital é a cidade de
Natal. 2. Outro grande companheiro de politécnicos encostados. 3.
Reprovado por Nota. Ver ‘RA’, ‘RF’
e ‘Bruxa do 76’. Para pai ou responsável: Relação de Nota
Bixonário
Seios S.f. 1. Peito, especialmente
o da mulher. 2. Primeira parte do
corpo da mulher a ser analisado.
Ver ‘Gostosa’.
Sexo S.m. 1. Conjunto de caracteres, estruturais e funcionais, segundo os quais um ser vivo é classiNão confunda um macho e uma fêmea. 2. É, não foi uma cegonha que
te trouxe. 3. Sim, seus pais mentiram pra você. 4. Bixo, um dia você
chega lá. 5. Comece a juntar dinheiFaça antes das Engenharíadas, é
altamente recomendado.
Sharewood S.f. Floresta ao
lado da Vivência, com os banco e
Sabonete
perfumado e preparado com substâncias gordurosas de alta qualidade, próprio para lavagem do corpo.
2. Substância rara em banheiros da
Poli. Dica: Nunca deixe cair!
Sala Pró-Aluno S.f. Salas de
computadores espalhadas pela Poli.
Sampira S.m. 1. Poli, Esalq, 2
convidadas, muita cerveja e integração. Acontece todos os anos, no
segundo semestre, em Piracicaba.
2. Foi muito legal! Pelo menos o que
lembro... Dica: Não beba na bota.
SAPO 1. S.m. Designação genérica para os anfíbios da família Bufonidae. 2. Sigla. Semana de Arte
da Poli.
Setenta e Seis num. 1. Número
natural compreendido entre os números 75 e 77, que na Poli em al-
bretões. Área (sagrada, segundo
o Massola, ex-diretor da Poli) de
eventos politécnicos. Local comum
das cervejadas do Biênio.
Sinuca S.f. Esporte de boteco
muito popular na Poli. Existem mesas em quase todos os centrinhos,
umas melhores, outras piores. A do
CEC, em particular, é muito disputada no começo do ano, quando os
bixos tentam aprender as “complexas” regras deste jogo (sinuca NÃO
é mata-mata!). Alguns bixos se dedicam mais que a média a esta atividade, candidatando-se a se tornar
futuros dinossauros.
Só burro paga pop. 1. Frase
popular durante todo o Engenharíadas. 2. Registro do Instituto
Presbiteriano Mackenzie 3. Frase
marcante vendida em camisetas da
FARP. Ver ‘Jumento’, ‘FARP’, ‘Engenhariadas’.
Sol S.m. 1. Maior Estrela da Via
Láctea, constituída basicamente
inacabável. 2. Número que indica
quantidade, peso e pressão. 3. Na
numerologia politécnica indica turbulência, autodepreciação, medo,
pââânicou. Fudeu, Velho!!!!
Selene, além de ser Deus na mitologia romana. Dica: Use protetor, mas
nunca deixe de tomar.
S
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
Solução S.m. 1. Resolução de
2. Algo que você nunca vai conseguir achar em uma prova de Numérico. Ver ‘Nabo’.
Soterramento S.m. Tentativa da quebra do recorde mundial
de pessoas soterradas ao mesmo
tempo na areia. Recorde atual de
342 pessoas, Guinness Book 2004.
Em breve, aguarde e participe. Ver
‘Guinness’, ‘ATOP’.
Sub. Abrev. Prova que substitui outra que você eventualmente
tenha perdido (sub fechada). Em
algumas matérias (principalmente
no Biênio), ela substitui a pior nota
da prova para melhorar sua média
(sub. aberta). Ver ‘Nabo’.
Sueca S.f. 1. Alta, loira, olhos
claros, coxuda, bunduda e peituda.
Ver ‘Gostosa’. 2. Tradicional jogo
de cartas inventado pelas freiras
cegas do norte da Escandinávia
para se comunicarem com os monges anões do sul da Normandia.
Para jogá-la basta um baralho e
uma grande garrafa de vodka. Ver
‘Cafofo’.
T
Tartaruga S.f. 1. É a prova de
que há vida inteligente na Poli. Ficam dentro do laguinho ao lado do
CEC.
Tejo S.m. 1. Jogo que consiste
em arremessar moedas em um facão cravado no solo. 2. Grandioso
rio português, atravessa o Atlântico e vem até a Poli, só para passar na frente da Mecânica-Naval.
Famoso, pois sempre algum infeliz
bêbado resolve estacionar o carro
dentro dele.
Tia dos doces S.f. Com esse
nome quase autoexplicativo, só nos
resta dizer que você vai ter que comer os petiscos dela por no mínimo
87
Vox Popoli 2011
Bixonário
dois anos, já que é a única lanchonete do Biênio.
Tia da greve
de alfabetização duvidosa, que percorre a USP em seu carro de som,
emitindo frases celebres como :
“Zero por cento de aumento é praticamente nada”. Ver ‘Greve’.
Toppo Giggio S.m. O único resgistro de um Rato homossexual.
Torcida S.f. 1. Coletivo popular
de torcedores. 2. Grupo de pessoas
reunidas num mesmo local com um
mesmo objetivo principal de torcer
por alguém ou alguma coisa. 3. Famoso petisco em forma de salgadinho assado. Acompanha jogos de
futebol e/ou uma cerveja geladinha.
Ver ‘Motim’, ‘ATOP’, ‘BUM’.
Treze Num. Inexplicável. Para
entender vá às Engenharíadas.
Triedro de Frenet S.m. Se
você quer Mecânica ou Naval, compre um bom de aço e em SI, pois
vai durar todos os seis anos de Poli.
Se não, qualquer um de plástico da
Mecânica A.
Trote S.m. Você teve o que mereceu, bixo burro!
V
Velocidade S.m. 1. Relação entre um espaço percorrido e o tempo
gasto no percurso, no movimento
uniforme. 2. Rapidez com que um
corpo se desloca. 3. Uma das provas do IntegraPoli, que consiste em
beber mais rápido uma garrafa de
cerveja. Ver ‘IntegraPoli’, ‘ResisVeterano S.m. Senhor veterano, pra você, bixo burro! Antigo
bixo que com as agruras da vida
politécnica deixou de ser burro.
Agora é um ser Todo-Poderoso, a
quem os bixos devem respeitar e
88
obedecer, sem distinções.
Vinte e sete Num. Muito difícil
de explicar! Vá à InterUSP para entender.
Vivência S.f. Espaço que se encontra no térreo do Biênio no mesmo local da lanchonete. Ali é o seu
espaço, para você relaxar, comer
alguma coisa, jogar um baralhinho, sinuca ou pebolim. Ajude a
conservá-la, qualquer coisa, ou idéia
nova, procure alguém do Grêmio ou
da Atlética para melhorarmos nossa vivência. Ver ‘Pão na chapa’, ‘Tia
dos doces’, ‘X-steak’.
W
White-snake S.m. 1. Grande
banda de hard rock, liderada por
David Coverdale. 2. Variação radical do white-whale, pouco praticada
(use o poder da imaginação). Ver
‘Black-spider’.
White-whale S.m. Também conhecido como baleia-branca, bundão
e bundalelê. Consiste em colocar
suas nádegas na janela de um veículo automotor, para saudar os habitantes da cidade sede de alguma
competição.
X
se queijo e claro um steak.
X-Trambique S.m. Sanduíche
clássico do Rei das Batidas. Feito
de pão francês, cebola, Queijo prato
e copa. Causa uma vontade incontrolável de tomar (mais) cerveja,
devido ao alto teor de sal dos seus
componentes, ou mais ainda quando o Osmar põe o dedo acidentalmente no seu lanche. Ver ‘Rei das
Batidas’, ‘Osmar’.
Y
Y coord. Geralmente o eixo onde
se encontra a gravidade, até agora... Ver ‘G’.
Yoda S.m É o nome do Gremlin que levitou a nave Luke
SkywalkerTM e lhe ensinou uma
importante lição jedi. Não molhe,
não exponha a luz forte e, principalmente, não alimente depois da
meia-noite.
Z
Z coord. Porque o mundo não é
uma folha de papel.
Zóio de Thundera S.m. Bebida
que proporciona visão além do al-
X 1. interj. Dita no momento da
ord. Eixo famoso tanto quanto a incógnita.
Xepa S.f. Comida achada, roubada dos outros. Xepa é arte, é cultura. Não é só matar a fome, xepa é
Déjà vu Galic. 1. Sensação de
que você já viu algo antes.
X-Steak S.m. Lanche vendido
na Tia do doces que consiste em:
pão francês, tomate, alface, maione-
Vox Popoli, Escola Politécnica da USP, São Paulo, n. 40 — janeiro/fevereiro 2011
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