“O P Papell d do IIntérprete té t Educacional Ed i l na Aquisição da Linguagem da Criança Surda na Educação Infantil” Adriana Taglione Orientadora: Profa. Ma. Juliane Corradi Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Intérprete da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução A construção desta pesquisa partiu da curiosidade em conhecer o trabalho do intérprete educacional dentro da educação infantil, saber como se faz a interpretação dos conteúdos, suas dificuldades, desafios, estratégias e especificidades na atuação. Considerando que a educação infantil como educação básica é fundamental na construção de bases para o desenvolvimento da criança, faz-se necessário compreender qual a importância e a contribuição do intérprete junto a criança surda visando seu desenvolvimento linguístico, participação e integração. Não podemos negar que a prática da inclusão de alunos surdos em sala de aula com a presença do intérprete seja melhor que a inclusão de crianças surdas sem nenhuma forma de comunicação, mas é fundamental oferecer a criança uma educação de fato bilíngüe onde a língua de instrução seja sua língua de compreensão, isto é a Libras. Metodologia O trabalho seguiu uma linha de pesquisa bibliográfica acadêmica, partiu do espírito cientifico, uma atividade de coleta , consulta e investigação de diferentes fontes e autores o que promoveu uma fluidez no texto, abrangeu citações de leis e embasamentos teóricos que serviram de norteadores para o desenvolvimento do trabalho e favoreceu momentos reflexivos pertinentes para discussão do tema proposto. Resultados O desenvolvimento desta pesquisa apresentou um resultado satisfatório aos meus questionamentos e levantou a reflexão sobre a necessidade de maiores estudos e atenção ao tema abordado, mostrou que na educação infantil a presença e permanência do intérprete educacional não estão previstas por lei, deixando este profissional as margens de uma atuação indefinida e a falta de formação especifica a este nível de ensino. O trabalho do intérprete apresenta-se bastante complexo e até mesmo secundário devido à faixa etária e o acesso tardio da criança surda a LIBRAS, neste caso este profissional atua mais na construção de conceitos e aquisição da língua sinais que propriamente interpretando acaba trabalhando próximo as atribuições do instrutor de LIBRAS Conclusões A pesquisa aponta a importância da aquisição da língua de sinais pela criança surda o mais cedo possível, a inserção desta criança em um ambiente onde a LIBRAS é a língua de instrução propicia uma aquisição natural. A inclusão da criança surda em escola regular de educação infantil necessita de reflexão quanto à diferença lingüística, desta forma ela poderá desenvolver e construir conceitos básicos em sua língua de compreensão em tempo adequado como a criança ouvinte se desenvolve em português. Conclui-se que a presença do intérprete junto à criança surda desde o inicio de sua vida escolar é de grande importância para sua integração e compreensão, mas todos os caminhos nos mostram a necessidade da definição do papel do intérprete educacional em diferentes níveis de educação, principalmente, a garantia de sua atuação e permanência na educação infantil onde as bases do desenvolvimento estão sendo estabelecidas. Referências Bibliográficas BRASIL. Decreto nº 5.626. Regulamenta a Lei nº10. 436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União. Brasília, 22 dez. 2005. FERNANDES, E. (Org.). Surdez e Bilingüismo, 3. ed. Porto Alegre: Mediação, 2010. GÓES, M. C. R. de. Uma Escola Duas Línguas: letramento em língua portuguesa e língua de sinais nas etapas iniciais de escolarização. In: LACERDA, C. B. F. de. ; LODI, A. C. B. (Org.). As interações da criança surda no espaço do recreio e sua formação bilíngüe. Porto Alegre: mediação, 2009. LACERDA, C. B. F. de. O Intérprete de LIBRAS: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação, 2009. . O Papel P l do d ILS – Intérprete I té t de d Língua de Sinais na Inserção de Surdos no Mercado de Trabalho Amanda de Oliveira Silva Orientadora: Profa. Dra. Adriana Pelissari Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução O presente estudo pretende avaliar a influência das habilidades e competências do ILS – Interprete de Língua de Sinais na inserção de surdos no mercado de trabalho. As hipóteses investigadas são: (1) a competência técnica adequada do ILS – Interprete de Língua de Sinais viabiliza a comunicação entre o surdo e a empresa selecionadora? (2) a competência ética do ILS - Interprete de Língua de Sinais gera influência na relação entre o surdo e a empresa selecionadora? No capítulo 1 consta o objetivo deste trabalho, a justificativa do tema e a metodologia utilizada. No capítulo 2, apresenta-se a discussão do que foi levantado na fundamentação teórica em contraste com o que foi observado a partir dos resultados da pesquisa pesquisa. No capítulo 3 é evidenciada a conclusão do trabalho, respondendo as questões se a pesquisa resolve o problema proposto, se a hipótese foi confirmada ou refutada, se os objetivos gerais e específicos foram alcançados, se a metodologia foi suficiente e se as bibliografias corresponderam às expectativas. Metodologia O critério utilizado para a escolha dos sujeitos foi entrevistar 5 intérpretes de língua de sinais de ambos os sexos, na faixa etária dos 23 aos 35 anos que já atuaram na inserção de surdos no mercado de trabalho e possuem contato com a comunidade surda. Quanto aos surdos, optou-se em entrevistar 5 pessoas de ambos os sexos, na faixa etária entre 20 aos 55 anos, os quais estão inseridos no mercado de trabalho. A coleta de dados foi feita por meio de entrevistas individuais. Seguiu-se um roteiro baseado em um questionário semi-estruturado. As entrevistas foram realizadas em ambiente neutro. Para a entrevista com os surdos, foi necessária a presença de um profissional p em LIBRAS. intérprete O período de entrevistas foi de 10 dias, e as entrevistas realizadas com os intérpretes teve a duração, aproximada, de uma hora e meia cada uma. As entrevistas realizadas com os surdos duraram aproximadamente 2 horas e meia cada uma. Resultados Entrevistas com intérpretes - A fluência em LIBRAS ocorreu por meio de experiências com os surdos em suas comunidades. A principal razão de tornarem-se intérpretes foi entender as necessidades que os surdos possuem em se comunicar. Aspectos importantes no processo de interpretação: postura corporal e expressões faciais, prática dos princípios éticos, respeito pelo surdo, conhecimento do assunto que será abordado, orientação dos profissionais que estarão envolvidos e fluência em LIBRAS. Entrevistas com surdos - O primeiro contato com a LIBRAS foi com família e amigos. Nenhum deles tem nível superior e em geral há dificuldades para acompanharem g A família exerce importante p os estudos em escola regular. papel no processo de inserção social dos surdos. Eles vivenciam a dificuldade de ingressarem no mercado de trabalho devido à deficiência e ao preconceito. A presença do intérprete é muito positiva nas relações entre eles e os ouvintes. Auxilia na comunicação e na socialização. Conclusões O problema proposto na presente pesquisa foi resolvido parcialmente, tendo em vista que o processo de inserção de surdos no mercado de trabalho é composto por diversos aspectos, tais como: comunicação entre profissional e empresa, perfil da vaga e perfil do candidato, capacitação profissional, integração do profissional à empresa, entre outros. No processo de inserção, o papel do intérprete é realizar a comunicação entre o profissional (surdo) e a empresa. De acordo com os relatos dos surdos, a presença do intérprete facilita este processo, desde que o intérprete esteja qualificado, interpretando com postura, respeito e ética, caso contrário, a comunicação pode ser prejudicada. Outro importante fator é o processo de socialização socialização, ou seja, quando da integração do surdo no ambiente corporativo, o intérprete atua como facilitador na comunicação entre os surdos e colegas de trabalho. Conclui-se que as hipóteses descritas nesta pesquisa foram confirmadas com base na fundamentação teórica e nas entrevistas com os surdos. Referências Bibliográficas A Bibliografia completa encontra-se disposta na obra. DELISLE, J. e WOODSWORTH, J. Os Tradutores na história. São Paulo: Ática, 2003. GEERTZ, Clifford. Interpretação das culturas. Rio de Janeiro, Zahar, 1978. LÊ BOTERF, G. De La competência. Essai sur um attracteur étrange, Paris Lês Editions d´organisation, 1994. In: Perrenoud, P. Ensinar; agir na urgência decidir na incerteza. Artmed, 2001. PERRENOUD, P. e THULER, M.G. As competências desde a escola. Artmed, 1999. ROSA, A S. A presença do intérprete de língua de sinais na mediação social entre surdos e ouvintes ouvintes. In: Cidadania, Surdez e Linguagem. SILVA, I.R.;KAUCHAKJE, S.; GESUELI, Z.M. (org.). São Paulo: Plexus, 2003. ROSA, A S. Entre a visibilidade da tradução da língua de sinais e a (in)visibilidade da tarefa do intérprete. Rio de Janeiro: Editora Arara-Azul, 2008. “O Intérprete da Língua Brasileira de Sinais na Inclusão Escolar” Andressa Rodrigues Carneiro Fernandes Orientadora: Profa. Ma. Andréa Rosa Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução Diante das várias formas de transmissão dos acontecimentos, seja por meio dos meios de comunicação ou de relatos e conversas informais, temos a possibilidade de ouvir, ver e ler, assuntos que fazem parte do nosso diaa-dia. Sabemos, que todos podem contribuir para transmitir relatos. Mas, cabe ao intérprete de língua de sinais transmitir de modo facilitado e compreensível todo tipo de informação para o surdo. Quando se trata de aluno surdo, a sua função (ILS) é ainda mais delicada, pois além de transmitir o conhecimento através de interpretações, o profissional acaba ocupando a função de educador, em diferente etapas do ensino e nas mais diversas condições escolares escolares. Metodologia Para realizar este trabalho, a metodologia utilizada com embasamento teórico consiste em pesquisa bibliográfica. O objetivo deste, é associar o conhecimento adquirido com a realidade atual dos alunos surdos. Resultados Diante das informações analisadas para concluir este trabalho, percebi que a função do ILS vai além de simplesmente interpretar, mas, mediar e facilitar o entendimento do aluno surdo. Com base nessa perspectiva, é função do profissional, atuar de maneira que a inclusão do surdo seja garantida, considerando as dificuldades e a realidade enfrentada por cada um. Conclusões Concluí com esta pesquisa bibliográfica, as dificuldades encontradas para que se haja atuação do intérprete no âmbito educacional. Falta de qualificação, falta de incentivos e condições precárias de espaço físico em algumas escolas, são alguns entraves que dificultam o “trabalho” do ILS. É preciso i repensar as atitudes tit d de d inclusão, i l ã visto i t que muitas vezes não são aplicadas na prática de forma eficiente, para que todos possam ter acesso a uma escola acessível e de qualidade, com aprendizagem efetiva Referências Bibliográficas PEREIRA, M.C.P. Interpretação interlíngue: As especificidades da interpretação de língua de sinais. Cadernos de Tradução XXI, Vol. 1, p. 135-156. Florianópo-lis: UFSC, PGET, 2008a. SANTOS, S. A. Intérpretes de língua de sinais: Um estudo sobre as identidades. Dissertação (Mestrado em Educação) – Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), 2006. LACERDA, C. B. F. de – A criança surda e a língua de sinais no contexto de uma sala de aula de alunos ouvintes. Artigo 2 - Cristina_353-368.p65 366 14/3/2006, 16:20 Contrapontos - volume 5 - n. 3 - p. 353-367 - Itajaí, set/dez 2005 367 Relatório Final FAPESP Proc. nº 98/02861 1 2000 98/02861-1, 2000. LACERDA, C .B. F. de; GÓES, M. C. R. de (orgs.) Surdez: Processo Educativos e Subjetividade. O intérprete de língua de sinais no contexto de uma sala de aula de alunos ouvintes: problematizando a questão. São Paulo: Editora Lovise, 2000b, pp. 51-84. “O P Papell d do IIntérprete té t Educacional: Com Foco no Ensino Fundamental” Áurea Stradiotto Mendes Oi t d Orientadora: Profa. P f Ma. M Juliane J li Corradi C di Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução Ao Longo dos anos, a profissão de Intérprete Educacional vem ganhando espaço, não somente por força da lei, processo de reconhecimento e regulamentação profissional do Intérprete de Língua de Sinais no Brasil, Decreto 5.626 e lei 12.319/1, mas pela necessidade deste profissional no cenário educacional em vários níveis de Ensino. O Intérprete Educacional está presente em vários locais da sociedade devido à lei de acessibilidade. No entanto, apesar da necessidade deste profissional em vários segmentos, a escola é o ambiente onde freqüentemente encontramos este profissional. O trabalho de Intérprete de Libras e Língua Portuguesa no campo educacional se apresenta como um desafio diante do cumprimento de proposta educacionais inclusivas. Metodologia A metodologia escolhida para a realização deste trabalho foi a pesquisa bibliográfica. Este trabalho tem como principal objetivo um estudo dos desafios e das perspectiva do Intérprete Educacional no Ensino Fundamental, bem como uma análise do processo de inclusão e integração e o processo de ensinoaprendizagem nesta ótica. Resultados Quando se insere um Intérprete de Língua de Sinais na sala de aula, abre-se a possibilidade do aluno surdo receber a informação escolar em Língua de Sinais. Na medida em que a condição lingüística do surdo é respeitada, aumentam as chances de ele desenvolver-se e construir novos conhecimentos de maneira satisfatória em contraponto a uma “inclusão escolar” sem qualquer cuidado especial (Lacerda, 2004). O tema inclusão está em alta, pois no Brasil busca-se a concretização de um sonho- um país inclusivo, onde é possível uma sociedade para todos. O Intérprete é um profissional e extrema importância não somente para a Educação, mas a inserção do surdo na vida produtiva, p , ou seja, j , que q tenha direito à cultural,, social e política, participação efetiva na vida societária. Conclusões A figura do Intérprete Educacional ainda é considerada muito contraditória no meio educacional, haja visto que este está apto a desenvolver suas atividades de tradutor de Língua falada para a Língua de Sinais - LIBRAS e não atuar como um tutor de determinada disciplina. De acordo com Pires e Nobre (2005) existem condições básicas para a atuação deste profissional, tais requisitos são o contato com a comunidade surda, o conhecimento da Língua de Sinais, o da Língua Portuguesa e o conhecimento pedagógico para poder interagir com o professor. Um vez formado com educador e com proficiência no uso e interpretação da Língua de Sinais, o Intérprete Educacional pode ser contratado como professor que exerce a função de Intérprete Educacional e com os mesmos direitos e deveres. Referências Bibliográficas LACERDA, Cristina B. F. de. POLETTI, Juliana E. A ESCOLA INCLUSIVA PARA SURDOS: A SITUAÇÃO SINGULAR DO INTÉRPRETE DE LÍNGUA DE SINAIS. FAPESP/ANPED, 2004. Disponível pela internet: <http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt15/t151.pdf> Acesso em 20 de dezembro de 2010. PIRES, Cleide Lovatoo; NOBRE, Maria Alzira. Uma investigação sobre o processo de interpretação em língua de sinais. In: THOMA, Adriana da Silva; LOPES, Maura Corcini. (orgs.). A invenção da surdez: cultura, alteridade, identidade e diferença no campo da educação. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2005. VYGOTSKY, L. S. Interação entre aprendizado e desenvolvimento In : COLE desenvolvimento. COLE, M M. et et. al al. (Orgs.). (Orgs ) A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 1989. “O Si Significado ifi d da d LIBRAS (Língua Brasileira De Sinais) na Vida da Pessoa Surda” Bárbara Bianca Fernandes Ferreira Orientadora: Profa. Ma. Andréa Rosa Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução A vida de uma pessoa surda é permeada por preconceitos, dificuldades de compreensão da família e da sociedade sobre suas necessidades fundamentais como ser humano. Muitas destas dificuldades estão intimamente relacionadas aos obstáculos criados pela falta de comunicação efetiva, o que também ocasiona problemas na aprendizagem e socialização. Neste trabalho apresentase a análise das filosofias de educação de surdos, elencando os benefícios da proposta bilíngüe, buscando identificar a importância da comunicação através da LIBRAS para seu desenvolvimento e de que forma ela favorece a construção da função comunicativa e organização do pensamento do surdo. A partir deste estudo será possível compreender quais são as principais e possíveis í i dificuldades difi ld d encontradas t d pelos l surdos d em sua trajetória de vida e como a língua de sinais, ao ser apresentada como 1ª língua, contribuiu para seu melhor desenvolvimento e acesso às informações ligadas ao mundo. Metodologia A partir de uma pesquisa bibliográfica acadêmica, com base no estudo de especialistas em neurologia, lingüística e educação especial, e também o relato pessoal de uma surda, possibilitou investigar em diferentes fontes a importância da aquisição da linguagem pela pessoa surda. Esta revisão bibliográfica serviu de norteadora para o desenvolvimento do trabalho. Resultados O resultado desta pesquisa apresentou a LIBRAS como fator relevante no desenvolvimento cognitivo e social do surdo. O acesso a esta língua, historicamente, foi proibido às pessoas com surdez, devido ao uso de diferentes filosofias educacionais nas escolas. Entretanto ela sempre esteve presente na comunidade surda e hoje é considerada uma língua oficialmente. Problemas comunicativos e cognitivos da criança surda não têm origem necessariamente na criança mas no meio social no qual está inserida, ou seja o uso da LIBRAS é de extrema importancia na vida de uma pessoa surda. Conclusões A criança surda necessita de uma língua que possibilite a ela a integração ao seu meio, no qual ela seja capaz de compreender o que está ao seu redor, significar suas experiências, em vez de uma língua que a torne um ser apto para reproduzir um número restrito de palavras e frases feitas, que para ela não terão nenhum significado comunicativo.Se os surdos forem privados de utilizar a sua língua materna podem apresentar limitações em seus processos psicológicos superiores. A língua de sinais é um elemento mediador entre surdo e meio social e através dela o surdo pode demonstrar suas capacidades de interpretação do mundo desenvolvendo estruturas mentais em níveis mais elaborados. A LIBRAS – Linguagem Brasileira de Sinais - possui estrutura li üí ti lingüística, princípios i í i de d organização i ã e propriedades i d d formais similares as línguas orais é um sistema abstrato de regras gramaticais e possui sintaxe e morfologia tão elaboradas quanto o Português. Por este motivo recebeu o status de língua sendo oficializada em nosso país Referências Bibliográficas BRASIL. Decreto nº 5.626. Regulamenta a Lei nº10. 436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Diário Oficial da União. Brasília, 22 dez. 2005. GOLDFELD, Márcia. A criança surda: linguagem e cognição numa perspectiva sociointeracionista. São Paulo: Plexus, 2002. LABORIT, Emmanuelle. O vôo da gaivota. Tradução de Lelita Oliveira. São Paulo: Best Seller, 1994. QUADROS, Ronice Muller de. Educação de Surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre: Artmed, 1997. QUADROS QUADROS, R. R M.; M ; KARNOPP, KARNOPP L. L B. B Lingua de Sinais Brasileira: estudos lingüísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004. “Interprete Educacional” Cássia Aparecida Barros Orientadora: Profa. Ma. Andréa da Silva Rosa Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução De acordo, com a Resolução da Secretaria da Educação do Estado de São Paulo Nº 38, as escolas públicas estaduais contrataram professores capacitados para trabalhar como Interpretes de Libras. Um ano depois, em 1º de setembro de 2010 foi promulgada a Lei Nº 12.319, regulamentado a profissão de intérprete em todo o país. O interprete de Língua de Sinais contribui para a diminuição da evasão escolar entre os alunos surdos, além de ser também um agente transformador, servindo de ponte entre duas línguas, e contribuindo para a interação professor regente e o aluno surdo. Sendo assim, esta pesquisa teve por objetivo estudar os benefícios que o professor interlocutor de libras trás, proporcionando o auxilio no processo de ensino e aprendizagem do aluno surdo, bem como os seus dilemas e desafios presentes no seu fazer profissional durante o ato interpretativo na sala de aula. Metodologia Trata-se de uma pesquisa bibliográfica realizada em livros, artigos e documentos oficiais, bem como em relatos de experiência pessoal da própria autora, como interprete educacional em escola da rede estadual da cidade de São Joaquim da Barra. Resultados Os resultados desse estudo mostraram os benefícios que os alunos surdos têm na sala de aula, por ter um interprete de libras para garantir o acesso aos conteúdos curriculares na língua de instrução da comunidade surda – libras, apesar dos desafios encontrados. Além dos desafios, tal profissional possui uma grande responsabilidade e um dever para com o aluno surdo, bem como utilizar os tipos de interpretação simultânea e consecutiva durante a aula para facilitar o ensino aprendizagem do educando surdo sinalizador. E comprovar ao mesmo tempo o lado positivo que o profissional Interprete de Libras pode ocasionar para que o aluno surdo desenvolva de forma cognitiva e autônoma. Conclusões Adicionalmente, o interprete educacional é um facilitador de aprendizagem no sentido de trabalhar as maiores dificuldades apresentadas pelo aluno surdo na sala de aula. Como foi apresentado neste presente trabalho, quando o interprete de libras tem um bom conhecimento teórico sobre a cultura da comunidade surda e possui fluência na língua de sinais e na língua portuguesa o seu trabalho contribuirá para o desenvolvimento da cidadania do educando surdo de forma ampla. Portanto, faz-se necessário muitas pesquisas e estudos em relação ao trabalho do intérprete de libras no contexto escolar comum, a fim de entender qual sua real função, buscando melhorar cada vez mais, mais a atuação do Interprete de Língua de Sinais na sala de aula, em beneficio do próprio aluno surdo. Referências Bibliográficas BRASIL. Dispõe sobre a profissão do Tradutor e Interprete de Língua de Sinais e Língua Portuguesa, Lei Nº 12.319, de 1º de SETEMBRO DE 2010. Brasília, DF. BRASIL. Regulamenta a Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, e o art. 18 da Lei nº 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Decreto Nº N 5.626, de 22 de dezembro de 2005, Brasília, DF BRASIL. O tradutor e interprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa. Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio á Educação de Surdos – Brasília MEC; SEESP, 2004. Publicação do D.O.E. – 23/06/2009 – Resolução SE-38 de 19/06/2009 – Dispõe sobre a admissão de docentes com qualificação em LIBRAS – REPUBLICADA POR TER SAIDO COM INCORREÇÕES. “Sinais “Si i para Incluir I l i ou Diferenciar: Dif i O Grande Desafio da Integração em Sala de Aula” Cristiane Schneider Kuhn Stein Oi Orientadora: d Profa. P f Ma. M Andréa A d é da d Silva Sil Rosa R Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução Aceitar e valorizar a diversidade de classes sociais, de culturas, de estilos individuais de aprender, de habilidades, de línguas, de religiões, entre outros aspectos, é o primeiro passo para a criação de uma escola de qualidade para todos. Essa escola que julgamos ideal seria aquela instituição que cumprisse com seu papel de formar com humanidade o indivíduo que busca a compreensão não apenas do mundo que o cerca, mas de si próprio. Neste contexto, necessitamos refletir sobre a formação integral, onde os conteúdos viessem atrelados a valores, a exemplos da coexistência entre as diferenças, da necessidade de relações humanas alicerçadas em ideais de liberdade, liberdade igualdade e fraternidade para que então então, no processo de formação, as arestas das desigualdades fossem sendo aparadas em busca do ideal que o homem busca, historicamente, para a vida em sociedade. Metodologia O presente artigo foi elaborado a partir de pesquisa bibliográfica. Para tanto, foram utilizadas obras literárias da área da educação e também autores que enfocam a Linguagem Brasileira de Sinais. Em paralelo, buscou-se embasamento na legislação que contempla o tema. Como objetivo da pesquisa, procurou-se evidenciar respostas a questionamentos levantados ao longo das leituras realizadas, compilando informações que permitissem compreender o problema proposto no trabalho. Assim, o trabalho procurou elementos que permitissem m a compreensão da realidade educacional de surtos e apontar caminhos para a efetivação da almejada educação integral. integral Resultados As duas línguas são importantes na vida do surdo em alfabetização, pois se trata de um indivíduo multicultural, inserido ao mesmo tempo na cultura surda e na cultura do ouvinte. Quando há deficiência em um dos sentidos, o mundo das experiências é afetado de tal forma que pode dificultar uma pessoa de receber informações importantes ao seu desenvolvimento. Daí a importância da comunicação e dos processos de alfabetização tanto na língua corrente, como em Libras. É fundamental uma mudança de paradigmas que permita aos atores da educação utilizar-se da Libras. As pessoas com surdez enfrentam inúmeros entraves para participar da educação escolar. escolar Muitos alunos com surdez podem ser prejudicados pela falta de estímulos adequados ao seu potencial e ter perdas consideráveis no seu desenvolvimento. Conclusões No cenário atual, assume grande valor a atuação do tradutor e intérprete de Libras no sentido de integrar a comunicação e permitir aos portadores de necessidades especiais compreenderem o que está se passando em sala de aula. A naturalidade, a metodologia e a maneira com que tal processo será conduzido é que permitirão a criação de um ambiente de igualdade e respeito às diferenças que, na verdade, não impõem limitação alguma ao aluno surdo. A presença de um profissional com formação na área em sala de aula já é abordada na própria legislação. O Decreto nº 5.626, de 22.12.05, que regulamenta a Lei nº 10.436, de 24.04.02, em seu Artigo 19, enfatiza vários aspectos sobre a importância deste personagem para que possamos caminhar na direção educação integral que tanto almejamos. Referências Bibliográficas BRASIL. Lei N° 10.436/05. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras, 24 de abril de 2002. ____________. Decreto Nº 5.626/05. Regulamenta a Lei nº 10.436 e o art. 18 da lei nº 10.098. _____________. Lei nº 9.394/96. LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, de 20 de dezembro de 1996. 1996 _____________. Educação escolar inclusiva das pessoas com surdez na escola comum: questões polêmicas e avanços contemporâneos. Anais do II Seminário de Educação Inclusiva: direito à diversidade. Ministério da Educação, Brasília – DF, 2005. DORZIAT DORZIAT, Ana Ana. Democracia na escola: bases para igualdade de condições surdos-ouvintes. Rio de Janeiro: Revista Espaço, 1998. “Educação “Ed ã IInclusiva l i e o Aluno Surdo” Cristine Ribas da Costa Orientadora: Profa. Ma. Juliane Adne Mesa Corradi Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução Todas as pessoas têm o direito de acesso a saúde, lazer, trabalho, educação e demais recursos que são necessários ao pleno desenvolvimento do ser humano. No entanto, ao longo da história, as pessoas com necessidades especiais, foram julgadas incapazes de realizarem atividades consideradas normais ao ser humano “normal”. Essas pessoas foram então excluídas da sociedade e dos seus direitos, principalmente os de acesso ao trabalho e educação, foram desrespeitados. Atualmente a inclusão de sujeitos surdos na escola regular vem sendo abordada, porém existe pouca discussão sobre sua implantação. Com o objetivo de discutir essas e outras questões relacionadas à inclusão, o presente trabalho pretende relatar um breve histórico da evolução da educação dos surdos desde os tempos remotos até os dias de hoje e comentar sobre as políticas de atendimento na área da educação inclusiva como sistema de suporte e recursos especializados neste contexto. Metodologia A pesquisa é um estudo bibliográfico e tem caráter explicativo, segundo Bazzanella (2008 p.78)” objetiva identificar os fatores que determinam ou contribuem para a ocorrência dos fenômenos e aprofunda o conhecimento da realidade porque aplica a razão.” O estudo tem base descritiva das características apresentadas pelos diversos autores sobre a importância e dificuldades da educação inclusiva. Para a realização desta pesquisa, foi realizada uma busca de subsídios teóricos e oficiais sobre a inclusão, com enfoque na surdez. Resultados O processo de desenvolvimento das sociedades em relação às pessoas com necessidades especiais acompanha a evolução histórica. Todavia, é fato que a sociedade atual está longe de alcançar o ideal quando se trata desse assunto. É preciso mudanças culturais e comportamentais profundas, que possam desencadear grandes transformações na história da educação no que se refere à educação inclusiva. No caso da história da educação dos surdos, a comunicação, que é fator fundamental de interação em todas as sociedades, tem se apresentado como um entrave à inclusão educacional e social. Todos os fatos, fatos que desencadearam tantos sofrimentos, sofrimentos levaram a comunidade surda a rejeitar uma inclusão utópica e a desejar uma inclusão real, que seja fundamentada e pautada em estudos científicos consistentes; uma inclusão, indubitavelmente, possível. Conclusões A inclusão de pessoas surdas na escola regular, muitas vezes, encontra obstáculos na falta de entendimento entre os sujeitos envolvidos no discurso do processo inclusivo. Assim, para que ocorra a inclusão de alunos surdos na escola regular, estas precisam estar embarcadas em uma preparação constante para a inclusão e construção do processo ensino-aprendizagem. Como primeiro passo nessa longa jornada, considera-se imperativa a organização de projetos político-pedagógicos que reconheçam as necessidades especiais do seu alunado. Entender os problemas educacionais dessa população, a partir das poucas oportunidades participativas em eventos de letramentos dos grupos mais privilegiados parece ser prática necessária na superação privilegiados, das desigualdades impostas em nossa sociedade. Assim, a formação integral e o exercício da cidadania para os surdos passariam, também pela apropriação da leitura como ferramenta cultural e social de linguagem. Referências Bibliográficas BAZZANELA, André. Caderno de estudos: métodos e técnicas de pesquisa educacional/ André Bazzanella, Centro Universitário Leonardo Da Vinci. Indaial:ASSELVI, 2008. BRASIL. Lei Federal nº 10.436 de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. B íli DF Brasília: DF, 2002 2002. BUENO, J. G. Crianças com necessidades educativas especiais, política educacional e a formação de professores: generalistas ou especialistas. Revista Brasileira de Educação Especial, Corde, 1994. Disponível em: <www.portal.mec.gov.br> Acesso em: 15 mar 2011 mar. 2011. LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. A prática pedagógica mediada (também) pela língua de Sinais: trabalhando com sujeitos surdos. Caderno CEDES, Campinas, 2000, v. 50. “A A Alfabetização dos Surdos: O Processo do Letramento como Segunda Língua do Surdo” Daniele Gil dos Santos Orientadora: O e tado a Profa. o a Ma. a Ju Juliane a e Adne d e Mesa esa Corradi Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS Introdução A inclusão das pessoas com necessidades educativas especiais é um desafio no Brasil. Neste grupo enquadramse os surdos. Não há quantidade suficiente de profissionais qualificados para garantir a eficácia da educação como um todo. Dentro deste quadro surgem inquietações, como alfabetizar q quem não te ouve? Por que q alfabetizá-los de forma escrita com a língua portuguesa, tendo em vista que sua primeira língua é a LIBRAS? Quem deve alfabetizá-lo, o interprete ou o pedagogo despreparado? O multiculturalismo apresenta diversas respostas para diferentes interesses e necessidades de seus sujeitos. As escolas devem adaptar-se à diversidade de seus alunos, a Declaração de Salamanca (Julho/1994) garante a educação inclusiva. Aprender a língua portuguesa como segunda língua, garantirá ao surdo maior espaço na sociedade, dessa forma a LIBRAS será aprendida de melhor forma pelos ouvintes, iniciando o processo da aprendizagem mútua. Metodologia Segundo S d o Programa P Nacional N i l de d Apoio A i à Educação Ed dos d Surdos, é necessário divulgar a LIBRAS, utilizando todos os meios de comunicação. O professor deve capacitar-se tornando-se um professor - interprete. O processo da alfabetização do surdo, é desenvolvida em uma abordagem Socio-interacionista, visando encaminhar o aluno surdo em uma sala regular g de ensino. Partindo dos pressupostos de LE SEMIONOVITCH VYGOTSKY; EMÍLIA FERREIRO; TERESA CRISTINA REGO, é possível dizer que a aquisição da língua portuguesa pode ser realizada sem a aquisição da fala, podendo surgir através do desenvolvimento cognitivo do individuo. Em primeiro lugar o surdo deve aprender LIBRAS, que pode ser simultâneo i ltâ com a língua lí escrita, it devendo d d assim i utilizar tili estratégias visuais, a motivação da leitura trará ao surdo motivações gerando satisfação. Ilustrações são essenciais para qualificar o trabalho da alfabetização. As atividades lúdicas são essenciais para este aprendizado onde o surdo possa assimilar o “símbolo” LIBRAS, com as letras e assim se inicia o letramento. Resultados Alfabetizar é antes de mais nada, oferecer os recursos necessários para que o surdo utilize o código – palavras / escrita, Essa é a forma eficácia de interação e sobre tudo comunicação com seu ambiente. A compreensão deve preceder a escrita, reconhecer imagens gráficas ocorrem sem a necessidade da emissão da escrita simultânea. As atividades as palavras apresentadas devem ser vivenciadas pelos aluno surdo, para que ele se interesse no letramento. O processo da escrita é o mesmo para todos, as crianças utilizam primeiro a visão , podendo soletrar com as mãos, articular fonemas de acordo com a letra que pretende escrever. Sendo assim, a alfabetização do surdo o tornando bilíngüe é uma tarefa que exige dedicação e é possível, quando iniciada na infância. Conclusões O aluno surdo pensa em LIBRAS S e por isso ao escrever a língua portuguesa é possível que haja pouco vocabulário, mas, pode ser de total compreensão. No plano Nacional de Educação Brasileira, já prevê a inserção da LIBRAS no ensino regular, e principalmente em cursos como: Pedagogia; Fonoaudióloga e Cursos de formação de educadores. Cabe ressaltar que é difícil encontrar profissionais qualificados para desenvolver um bom trabalho, utilizando as duas línguas, sendo assim é necessário que todos os profissionais que realmente estão engajados nesse desafio da alfabetização de surdos, recriem, revisem, reinventem novas formas constantemente para ensinar e aprender. Educar é essencial e saber fazê-lo é um processo desafiador. Alfabetizar Alf b ti surdos d e inseri-los i i l na comunidade id d ouvinte i t é primeiro passo para que ocorra mudanças na rede regular de ensino, inserindo a LIBRAS como disciplina sendo apresentada como uma língua e não mais como uma linguagem. Os surdos devem ser respeitados como pessoas com identidades próprias. Referências Bibliográficas FERREIRO, Emília. Reflexões Sobre Alfabetização. Tradução: Horácio Gonzales. São Paulo; Ed. Cortez, 1985. LDB. Lei das Diretrizes Básicas da Educação. Lei Federal 9.394 - 20 de Dezembro de 1996. MED. Ministério da Educação e do Desporto. P â t Parâmetros C Curriculares i l Nacionais N i i – Adaptações Ad t õ Curriculares: estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Brasília, 22/12/1999. SAUSSURE, Ferdinad. Curso de Lingüística Geral. São Paulo; Ed. Cultrix, 1988. UNESCO UNESCO, Salamanca. Salamanca Unidas para Equalização de Oportunidades para Pessoas com Deficiências, Procedimentos Padrões das Nações; 10 de Julho de 1994. VYGOTSKY, L.S. Pensamento e Linguagem. São Paulo; Ed. Martins Fontes,1987. “A A Importância da Língua de Sinais e a Inclusão Escolar de Alunos Surdos” Elisa Rodrigues De Oliveira Orientadora: Profa. Ma. Juliane Adne Mesa Corradi Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução A escolha do tema decorreu da Lei que exige a inclusão das crianças com deficiência auditiva na rede regular de ensino; A escola inclusiva deve partir do principio fundamental de que todas as crianças devem aprender juntas, sempre que possível, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que elas possam ter; O Processo da inclusão escolar de alunos surdos: a difícil e dura realidade da relação professor/aluno; Problemática- A dificuldade do professor no processo da inclusão e as dificuldades de conduzir a aprendizagem do aluno surdo na rede de ensino; Objetivos Gerais: Observação através de leituras como se comportam os estabelecimentos da rede regular de ensino para verificar se a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996) está sendo devidamente cumprida no que se refere a inclusão de crianças surdas nas escolas. Metodologia O tema inclusão é muito amplo e gera muitas divergências, houve muita leitura para o levantamento bibliográfico e a montagem do trabalho; Trabalho de análise qualitativa, diante do exposto, após a introdução, este trabalho abordará no segundo capítulo a apresentação de toda a história dos Surdos no Brasil e no Mundo; No terceiro capítulo será focado a educação de Surdos e a Língua Brasileira de Sinais, no quarto capítulo serão exposto os processos educativos e práticas pedagógicas; No quinto capítulo será abordado os tipos de deficiências, no sexto capítulo Legislação, Decreto e Leis, Língua e Linguagem, no sétimo capítulo será focado a Inclusão da Criança Surda na Educação Infantil que fornece informações sobre o desenvolvimento da criança surda e relata como é valiosa sua participação regular nas instituições infantis, e finalmente no oitavo as considerações finais. Resultados Como não há como negar a existência de problemas nas diferentes práticas pedagógicas voltadas para a educação dos surdos, que tem algumas limitações em relação ao desenvolvimento de suas capacidades; É necessário mais pesquisas para atender essa demanda da sala de aula com a presença de intérpretes realmente preparados para atender a esses alunos; Como resultado desta pesquisa, vejo que é necessário as autoridades educacionais que considerem, critiquem e revejam suas posturas diante das iniciativas que já vem sendo desenvolvidas, objetivando a melhoria na qualidade do ensino às pessoas surdas, principalmente, no que diz respeito a presença do intérprete de LIBRAS no contexto e processo de escolaridade dessas pessoas. O aluno surdo deve estar sempre acompanhado de um intérprete, que deve sentar-se ao seu lado, ou na frente da classe, dependendo do tipo de atividade proposta. Conclusões A inclusão escolar das crianças surdas depara com o problema principal que é a falta de uma língua comum entre ouvintes e surdos; Diante do exposto ficou evidente que a utilização da língua de sinais é imprescindível para a escolarização dos alunos que participam do processo de inclusão nas escolas; Evidente a integração do aluno surdo somente acontecerá quando houver reciprocidade, uma relação de troca mútua dentro da sala de aula. Não basta apenas colocá-lo dentro de uma sala do ensino regular, esperando que ele, por si só, se adapte ao novo ambiente do qual passa a fazer parte. É necessário que o professor e os demais alunos da sala também se empenhem para o acolhimento desse aluno, fazendo com que ele se sinta querido e acolhido, aumentando a sua auto-estima, o que certamente, facilitará a sua aprendizagem. Referências Bibliográficas BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos – Ideologias e práticas pedagógicas. Belo Horizonte: Autêntica, 2002. BUENO, José Geraldo Silveira. Educação Especial Brasileira: integração/segregação do aluno diferente. São Paulo: EDUC, 1993. LACERDA LACERDA, Cristina C i ti Broglia B li Feitosa F it de d & GOÉS, GOÉS Maria M i Cecília Rafael de (Orgs.) Surdez – Processos educativos e subjetividade. São Paulo: Editora Lovise, 2000. SKLIAR, Carlos. (Org.). Atualidade da educação bilíngue para surdos. Porto Alegre: Mediação, 1999. VYGOTSKY, Lev Semyonovich. A formação social da mente 2 mente. 2. ed ed. São Paulo: Martins Fontes Fontes, 1989 1989. “Formação Formação do Intérprete de Língua de Sinais: Habilidade e Competência” Iva Alves da Costa Orientadora: Profa. Ma. Andrea da Silva Rosa Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução O profissional tradutor e intérprete de Libras está ganhando mais espaço no cenário educacional brasileiro, principalmente depois da Lei nº 10.436 de 24 de Abril de 2002 e do Decreto nº 5.626 de 22 de Dezembro de 2005, que regularizaram a Língua Brasileira de Sinais como a segunda língua oficial do país, impulsionando assim as políticas de inclusão de surdos e o uso e difusão da Libras em todas as esferas sociais e, no âmbito da educação, em todos os níveis e modalidades de ensino. Este trabalho faz um resgate histórico da interpretação e focaliza a formação do profissional que atua nessa área. Nesse sentido, o estudo também demonstra e analisa as vozes de alguns intérpretes no que se refere ao trabalho que realizam. q Metodologia a) Abordagem qualitativa como um fio condutor do processo de investigação, associado aos recursos quantitativos quando se fizeram necessários. Em se tratando de um estudo qualitativo, este se caracteriza, fundamentalmente, como descritivo, onde cada detalhe ganha significado na busca de compreensão do tema estudado. (MINAYO, 1997). b) Quanto aos sujeitos participantes da pesquisa, estes se constituem em cinco, atuantes como Intérprete de Língua de Sinais (ILS) aqui no estado do Rio Grande do Norte. A escolha se deu pelo fato de serem profissionais que já atuam na área há mais de quatro anos. Desse modo, fez-se necessário um estudo que g como esses profissionais p buscaram sua investigasse formação e o que vem contribuindo para uma formação habilidosa e competente. Resultados Foi perguntado o que possibilita a um interprete tornar-se habilidoso e competente. Seguem os depoimentos: “Conhecer um pouco de tudo que circula em nosso meio social, e ter habito de ler sempre, e no nosso caso de um intérprete educacional precisa conhecer conteúdo de todas as disciplinas, participar de cursos, seminários, congressos específicos par ILS, buscar conhecimentos e se atualizar sempre.” (ILS-A) “Estudar sempre as variações linguísticas da língua, ser assíduo e dedicado, gostar do que faz, ter tempo disponível para estudo, fazer consonância da teoria à prática e ter uma vivência diária com a comunidade surda.” (ILS-C) Analisando as respostas dos intérpretes, percebemos que todos mostram a necessidade de estar em contato direto com a comunidade surda, e também procurar formação constante para poder desenvolver um trabalho de qualidade, também enfatizam a necessidade de qualificação em sua área de atuação. Conclusões Este trabalho fez-nos refletir que os profissionais que trabalham na função de Intérpretes em Língua de Sinais reconhecem a relevância de sua atuação no processo de conhecimento das pessoas surdas, como também apontam para necessidade de buscarem uma formação. Acreditamos que as colaborações aqui expostas servirão de incentivo para mudanças qualitativas dos profissionais intérpretes que tiverem acesso a esse trabalho refletirem da complexidade da Língua de Sinais e procurar investir na sua formação profissional. Referências Bibliográficas FERNANDES, E. Linguagem e surdez. Porto Alegre: Artmed, 2003. GOES, M.C.R. (Orgs.). Surdez: processo educativo e subjetividade. São Paulo: Lovese, 2000. MINAYO, M. C. de S. (Org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 7. ed. Petrópolis: Vozes, 1997. PIRES, Cleide Lavatto. O intérprete de Libras: um olhar sobre a prática profissional. In: V Seminário Nacional do INES: surdez desafios para o próximo milênio, Rio de Janeiro, 2000. RONAIS, P. Escola de tradutores. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1987. “O O Intérprete de Língua de Sinais: Investigando Aspectos de sua Atuação em Relação ao Trabalho da Pessoa Surda” Izabel Macedo Ferreira Orientadora: Profa. Ma. Andrea da Silva Rosa Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução Devido à grande abordagem nas campanhas do poder público, Lei de Cotas e nas novelas, muito se tem falado sobre a inclusão de pessoas portadoras de deficiências, propondo maior respeito e socialização efetivas destas, contemplando também os surdos e deficientes auditivo, porém, com toda essa mobilização, ainda, os surdos enfrentam muitas dificuldades. Este estudo se propôs a analisar o papel do ILS na inclusão da pessoa surda no mercado de trabalho. O início desse estudo leva a abordagem de leis que recente regulamenta a profissão de Tradutor e Intérprete. Também, por acreditar que através de Projetos Sociais, como é o caso do TQT – TECLAS QUE TRANSFORMAM ONG Nisfram , que envolve familiares e poder público e a sociedade civil, por suas ações, procura minimizar os problemas dos surdos e deficientes auditivos, proporcionando-lhes melhora na auto-estima, elevação da escolaridade, melhor socialização, integração familiar e melhoria na qualificação profissional. Metodologia Trata-se de uma pesquisa qualitativa e descritiva quantitativa, na qual as perguntas e respostas foram analisados, buscando a analisar a mediação do ILS, o seu papel em relação a pessoa surda no ambiente de trabalho. A ONG Nisfram possui 50 colaboradores , sendo que no período do Projeto TQT Teclas que Transformam, 76 Pessoas Surdas e /ou Deficientes Auditivos, foram capacitados Assim, foram questionados, da população da ONG, 30 colaboradores surdos e/ou deficientes auditivos que estavam capacitando-se para o mercado de trabalho, os gestores foram entrevistados 02, em relação ao ILS, foram entrevistados 15 que atuam em empresas, igrejas e comunidades surdas surdas. Foi utilizados como ferramenta de coleta de dados, um modelo de questionário, para gestor do RH composto por um pergunta de resposta “sim ou “não”, mais 3 perguntas abertas, para as pessoas surdas, composto por 7 perguntas e para o ILS, 9 perguntas. Resultados O Gestor de RH ao ser questionado sobre a disponibilidade de adequação para surdos, ele disse todos os departamentos são sinalizados com Libras e há Intérprete de Libras para acompanhar os surdos, e, quanto ao desempenho dos surdos, em relação ao trabalho, não há que os desabone, pois uma vez compreendido o que o intérprete “explica”, os surdos realizam o trabalho proposto. Os surdos ao serem questionados sobre a atuação do Intérprete, todos acham importantes, pois, é através dele que os surdos compreendem o assunto que está sendo tratado. E quanto à melhoria de comunicação, a maioria dos surdos respondeu que é bom que o intérprete saiba que esteja j sempre p em contato com os novos sinais e q surdos. Os intérpretes entrevistados acham que é de muita importância a regulamentação da profissão, pois, houve muitas lutas para esse reconhecimento como verdadeiros profissionais que buscam aperfeiçoamento. Conclusões Os dados O d d mostraram t que fica fi sob b responsabilidade bilid d do d ILS o oferecimento de subsídios que promovam a interação comunicativa das pessoas com o surdo. Pois, a figura do intérprete está ganhando mais espaço em vários cenários. E, para que a interpretação tenha uma compreensão eficaz, é preciso que o intérprete, ao realizar o seu trabalho, saiba da importância de se levar em conta as diferenças culturais, visão de mundo, expressões idiomáticas e outros fatores das línguas envolvidas na tradução. Além de que, no ato interpretativo envolve questões cognitivo-linguístico: atenção, percepção, memória, raciocínio, juízo, imaginação, pensamento e linguagem, e, claras intenções comunicativas de uma língua diferente. De modo que, a atuação profissional do intérprete é de grande importância nesse novo cenário de inclusão da pessoa surda na sociedade, o que se faz necessário um constante aprendizado: participação em cursos, palestras e seminários para melhor aperfeiçoamento do currículo. Referências Bibliográficas QUADROS, Ronice Müller. O tradutor e Intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa / Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos – Brasília : MEC; SEESP, 2004. QUADROS, Ronice Müller (Organizadora). Estudos Surdos III. Petrópolis, RJ: Arara Azul, 2008. CAPOVILLA, F.C. E RAFATHEL, W. D. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingue da Língua de Sinais Brasileira, Vol. I e II: Sinais de A à Z. Ilustração: Silvana Marques.; São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001. ROSA, A. S. Entre a visibilidade da tradução da língua de sinais e a invisibilidade da tarefa do intérprete. Dissertação de Mestrado – Faculdade de Educação na Universidade Estadual de Campinas, SP, 2005. “Um Olh “U Olhar para os Desafios D fi e Limites do Intérprete de LIBRAS na Sala de Aula Inclusiva” José Carlos Ferreira Souza Oi t d Orientadora: P f Ma. Profa. M Andrea A d Rosa R Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução O interesse pela Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS está presente na minha vida, ocorreu de forma natural ainda na infância, por ser filho de pais surdos. Vivemos sob a ótica da inclusão social, isso implica em todos terem direitos em acessar inúmeros ambientes. No que se refere a inclusão de alunos surdos, encontramos t d d b desdobramentos t que surgem na relação l ã professor, aluno surdo e intérprete de língua de sinais, ocasionando, muitas vezes, conflitos de ordem de relação de poder. Hoje, é de fundamental importância analisarmos como está sendo implementado o trabalho com intérpretes de Libras neste modelo de educação de surdos. Nesta perspectiva, o trabalho teve uma abordagem sobre o perfil dos sujeitos que participam e que atendem, quais as maneiras utilizadas para o melhor aproveitamento dos alunos num contexto geral, uma vez que é um processo muito recente e que sempre está em pautas de discussões em várias ocasiões políticas educacionais no Brasil. Metodologia A fim de alcançarmos os objetivos propostos, identificouse como delineamento metodológico mais apropriado, a pesquisa bibliográfica, entrevistas abertas e grupo focal, numa abordagem qualitativa. Resultados Ao observar como se dá a relação entre o professor, o intérprete e o aluno. Percebeu-se que o professor necessita da presença do intérprete, porém o intérprete acaba realizando funções que vão além do que lhe é atribuído, gerando então um descontentamento dos alunos pois a sobrecarga compromete a qualidade da interpretação. Conclusões Buscou-se focar numa área ainda não estudada especificamente no estado do Amazonas, os sujeitos envolvidos no processo apresentam um perfil peculiar, exigindo estudos mais aprofundados quanto às funções de cada um: aluno surdo, professor e intérprete. O intérprete enfrenta muitos desafios no seu cotidiano, precisando então de socorros que podem estar em pesquisas como essa. E quanto aos limites, são tamanhos que se faz de grande importância que haja políticas públicas voltadas não só para o geral e sim focada no conjunto, existem muitos estudos e discussões sobre a inclusão de alunos surdos e o intérprete acaba ficando sem ser tão explorado e isso é um equívoco, pois é uma peça p ç fundamental no p processo de inclusão. Referências Bibliográficas FRIEDDRICH, Hugo. On the Art Translation. In: Shulte, Rainer; Biguenet, John. (editores) Theories of translation: an anthology of essays from Dryden to Derrida. Chicago e London: The University of Chicago Press, 1992, p. 1116. LACERDA, Cristina Broglia Feitosa de. A inclusão escolar de alunos surdos: o q que dizem alunos,, professores p e intérpretes sobre esta experiência. Cad. CEDES, maio/ago. 2006, vol.26, no.69, p.163-184. ISSN 0101-3262. PÁDUA, Elizabeth M. M. Metodologia da pesquisa em educação: abordagem teórico-prático. 4 ed. Campinas/SP: Papirus, 1997. QUADROS, Ronice Muller de. O Tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa portuguesa. Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília: MEC; SEESP, 2004. ROSA, Andréa da silva. Estudos lingüísticos XXXV O lugar de formação do intérprete de língua de sinais. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), Campinas-SP, 2006. “Economia “E i d da Ed Educação, Desenvolvimento Econômico e Evasão no EAD” José Carlos Roncolato da Frota Orientador: Prof. Me. Santiago Valverde Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Formação de Educação a Distância Introdução Vivemos em um mundo no qual a figura do empresário, maximizador de lucros e minimizador de custos, se acentua rigorosamente. Neste sistema, denominado capitalista, o empregado deve sempre elevar a sua produtividade, buscando conciliar os processos produtivo e formativo. Surge, então, neste cenário a necessidade de estudar, porém como frequentar um curso presencial, sendo que o mundo corporativo não dá tréguas, exigindo, dia após dia, empregados que possam se dedicar 24 horas em 7 dias por semana ao seu trabalho. Assim, a Educação à Distância emerge como alternativa para o dilema: trabalho x educação. Mas, se quanto mais formação possuir um individuo mais economicamente desenvolvido ele será, e com a alternativa da educação não-presencial, por que, ainda existe evasão no EAD? Metodologia A discussão levantada nesta pesquisa apresenta três momentos distintos, a saber: (i) a apresentação das teorias acerca da economia da educação; (ii) a discussão sobre desenvolvimento econômico das nações; e (iii) a evasão no ensino a distância. Esses três eixos que nortearam o estudo foram baseados em pesquisa bibliográfica, destacando autores como Adam Smith, John Stuart Mill, Joseph Schumpeter, que discutiram exaustivamente a relação economia x desenvolvimento econômico, visando relacionar o grau de educação com a evolução pessoal, profissional e financeira da população. Lançou-se mão, também, dos estudos realizados pela ABED (Associação Brasileira de Educação à Distância) a qual corrobora com as conclusões propostas no trabalho. Resultados A educação traz inúmeros benefícios aos indivíduos, conforme é destacado por Blaug (1975) em diversas esferas, como na distribuição de renda e no crescimento econômico. Após observar os impactos positivos da educação sobre a economia, de uma pessoa e de uma nação, é possível identificar, também, que o Ensino à Distância é um facilitador neste processo, haja vista as recentes pesquisas que apontam que essa modalidade tem crescido. Entre os anos 2006 e 2009, houve elevação de 3000% no número de matrículas no EAD. (SEED/MEC, 2010). Ainda, é notório, porém, o alto índice de evasão nesta modalidade de ensino. Sendo que o número de , , enquanto q que q na desistentes é da ordem de 18,5%, modalidade presencial a saída de alunos é da ordem de 19,1% (MEC/INEP, 2010). Conclusões A evasão pode ser entendida como: “a desistência do curso, incluindo os que, após terem se matriculado, nunca se apresentaram ou manifestaram de alguma forma para os colegas e mediadores do curso, em qualquer momento. (Favero e Franco, 2006). Apesar de Educação à Distância apresentar índices de crescimento no número de matriculados superior ao do ensino presencial, o indice de desistência na modalidade EAD também é elevado. Entender os porquês de um aluno desistir de seu curso não foi tarefa fácil e continua não sendo. Assim, conforme destaca Santos et al (2008), a principal causa da evasão é a questão financeira. Porém, outros fatores são destacados por ele, como: (i) falta da relação professoraluno; (ii) desconhecimento no uso da informática; (iii) difi ld d de dificuldades d comunicação; i ã e (iv) (i ) falta f lt de d convívio í i com outros alunos. Desta forma, a evasão é um problema a ser enfrentado pelos profissionais de Educação a Distância no Brasil. Referências Bibliográficas B BLAUG, AUG M M. IIntrodução d à economia i d da educação. d Porto P Alegre: Globo, 1975. FAVERO, R. V. M. e FRANCO, S. R. K. Um estudo sobre a permanência e a evasão na educação à distância. Novas Tecnologias na Educação. Revista CINTED/UFRGS, vol. 4, ano 2, Dezembro de 2006. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA, CULTURA disponível em <http://mec.gov;br> SANTOS, E.M., TOMOTAKE, M.E.. OLIVEIRA NETO, J.D, CAZARINI, E.W., ARAUJO, E.M. e OLIVEIRA, S.R.M. Evasão na educação à distância: identificando causas e propondo estratégias de prevenção, 2008 (Mimeo). SCHUMPETER,, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico: uma investigação sobre lucros, capital, crédito, juro e o ciclo econômico. São Paulo: Abril Cultural, 1982. (Os Economistas). SMITH, A. A riqueza das nações: investigação sobre sua natureza e suas causas. São Paulo: Abril Cultural, 1983. “O O Sinal e seus Parametros na Atuação do Intérprete de Língua de Sinais” Lucinaide Aparecida Silva Oliveira Orientadora: Profa. Ma. Juliane Adne Mesa Corradi Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução Este trabalho visa à valorização do intérprete de língua de sinais, bem como a divulgação e esclarecimento dos parâmetros na articulação de um sinal. Sendo de suma importância que o ILS (Intérprete de Língua de Sinais) seja um profissional capacitado desempenhando de forma consciente o seu papel no mercado de trabalho. Tem como objetivo discutir a gramática de Língua de Sinais, apresentando suas características enquanto língua legitimada e oficializada no Brasil, assim como sua utilização por profissionais intérpretes em LIBRAS e sua relevância para os surdos como forma de interação e comunicação. Atribui-se à Língua de Sinais o status de língua por ter estruturas gramaticais próprias e também ser composta pelos níveis lingüísticos: o fonológico, o morfológico, f ló i o sintático i táti e o semântico. â ti O que é denominado de palavra ou item lexical nas línguas oralauditivas são denominados sinais na língua de sinais. Metodologia A metodologia aplicada à pesquisa bibliográfica e a de campo tem como base o livro “Orientações metodológicas para elaboração de trabalhos acadêmicos” (SANTOS, ROSSI, JARDELINO, 2000), buscando informações em diversas publicações: catalogando, revisando, ordenando e posteriormente utilizando uma parte do conteúdo na elaboração de questionário com perguntas abertas na pesquisa de campo. Questionário este que foi distribuído entre Intérprete de LIBRAS capacitado, não só para a coleta de informação, mas execução deste trabalho bem como chamamento à reflexão do seu papel enquanto profissional da área. Resultados Os entrevistados conhecem os parâmetros na articulação de um sinal, uns mais outros menos, citando alguns exemplos: um dos entrevistados abordou a questão da regionalidade, pelo fato dele viajar para outros lugares, dizendo que tem dificuldade no ponto de articulação onde a preocupação é de onde, e em que parte do corpo é feito os sinais e de como será efetuado, acreditando ser importante também a configuração das mãos e os movimentos para o entendimento claro dos sinais. Outro citou como parâmetros na articulação de um sinal, o “balbuciar” (em estudo). Apenas um dos entrevistados disse não ter encontrado nenhuma dificuldade no momento de traduzir um sinal, a maioria disse ter encontrado dificuldade, contornando a situação através de mímica, í i datilologia d til l i ou perguntando t d o sinal i l correspondente à Comunidade Surda. Todos acreditam ser importante o contato com a Comunidade Surda não apenas para adquirir fluência na Língua de Sinais, mas também para entender um pouco da sua cultura que sofre evoluções. Conclusões A partir deste trabalho pode-se conclui que a Língua de Sinais é realmente uma língua como qualquer outro idioma sendo necessário que o profissional da área se dedique muito para aprender a Língua de Sinais, visto ser uma língua complexa como qualquer outra. É fundamental para o Intérprete de Língua de Sinais conhecer os parâmetros na articulação de um sinal para que possa traduzir de forma clara o sinal correspondente. Tem-se de conhecer também o sistema de transcrição para LIBRAS e a gramática para o que o interprete não venha a utilizar um português sinalizado ao invés da língua de sinais. Traduzir um texto em uma língua falada para uma língua sinalizada ou vice-versa requer traduzir um texto vivo necessitando muita pratica de seu tradutor. A pesquisa realizada permitiu iti verificar ifi também t bé que atualmente t l t os intérpretes i té t são poucos e indispensáveis na educação dos surdos, dessa forma constata-se que, além do pleno domínio das duas línguas envolvidas, o intérprete deve ter formação específica na área da educação e também formação específica de intérprete. Referências Bibliográficas Aprendendo Língua Brasileira de Sinais como segunda língua. Disponível em www.sj.cefetsc.edu.br/~nepes. Acesso em 10 de janeiro de 2011. Aspectos lingüístico da língua brasileira de sinais / Secretaria de Estado da Educação. Superintendência de Educação. Departamento de Educação Especial. – Curitiba: SEEB/SUED/DEE, 1998. BRASIL, Secretaria de Educação Especial Língua Brasileira de Sinais / organizado por Lucinda F. Brito et. al. -Brasília: SEESP, 1997. V III. - (Série Deficiência Auditiva - Fascículo 7). BRASIL, Secretaria de Educação Especial Língua Brasileira de Sinais / organizado por Lucinda F. Brito et. al. -Brasília: SEESP, 1997. V III. - (série Atualidades Pedagógicas, n. 4) BRITO, Lucinda Ferreira. Por uma gramática de línguas de sinais. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro: UFRJ, Departamento de Lingüística e Filologia, 1995... “EAD – Ensino a Distância no Brasil: O Perfil do Professor como Ferramenta Facilitadora no Processo de Aprendizagem” Márcia de Araujo Orientadora: Profa. Ma. Eva Mendes Trabalho de Conclusão de Curso da Pós-Graduação em Formação de Educação a Distância Introdução Atualmente buscam-se maneiras rápidas, eficientes e eficazes de atingir objetivos. O EAD é, uma ferramenta à disposição de quem tenha o discernimento da importância de concluir ou aperfeiçoar sua formação acadêmica. Assim, a pesquisa bibliográfica concentrou-se na seguinte pergunta: Quais as características que o professor de EAD, deve desenvolver para que, alinhadas a sua formação acadêmica, contribua com sua atuação no processo de aprendizagem eficaz do aluno? Metodologia Análise de dados referentes ao EAD baseada em pesquisa bibliográfica exploratória (MANZO, 1971): Os métodos utilizados para a elaboração e desenvolvimento desta pesquisa foram: eleção e fichamento de conteúdos; Análises do conteúdo dos livros,, de artigos, g , de revistas e de sites. Organização do material; Redação do relatório final para verificação das hipóteses. Resultados A comunicação docente/discente exige dos professores novos esquemas mentais e novas concepções acerca do saber; O professor precisa adquirir a competência acadêmica e habilidades adequadas ao EAD; A gestão do tempo é diferente do ensino presencial. A instituição, representada pelos professores e tutores, deve acompanhar o desempenho do educando, ao aplicar metodologias do EAD; O aluno coloca-se como sujeito que participa da construção do saber. Conclusões O estudo abordou o perfil do professor, o material didático e os demais sistemas de apoio utilizados pelos docentes, disponibilizados pela instituição a troca de conhecimento visando despertando o real interesse do aluno no EAD. No decorrer do trabalho acadêmico, fundamentado em pesquisa bibliográfica, foram destacadas características da formação do perfil que o professor no EAD deverá desenvolver, para que somado aos seus conhecimentos acadêmicos, contribuam para a efetivação do processo de ensino aprendizagem. Referências Bibliográficas ARETIO, Lorenzo Garcia, L. Educación a distância hoy. Madrid: UNED, 1994. (Colección Educación Permanente). BELLONI, Maria Luiza. Educação a distância. 3. ed. Autores Associados, junho/2003. Campinas : CERVO, Amado L.; BERVIAN, Pedro A. Metodologia científica. i tífi 5 ed. 5. d São Sã P Paulo: l Pearson P P ti Pretince H ll 2006. Hall, 2006 CENSO, EAD.BR. Relatório analítico da aprendizagem a distância no Brasil 2009, São Paulo, ed. Pearson, 2010. FACHIN, Odília. Fundamentos de metodologia. 4. ed. São Paulo: Saraiva, 2003. MANZO, A. J. Manual para la preparación de monografías: una guía para presentear informes y tesis. Buenos Aires: Humanistas, 1971. Atuação do Intérprete Educacional no Ambiente Religioso Maria Vilma da Silva Costa Orientadora: Profa. Ma. Andréa Rosa Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução Atualmente muitas discussões vêm permeando o campo educacional acerca da inclusão de pessoas surdas e formas que facilitem seu processo de ensinoaprendizagem. Nesse sentido, pensou-se o tema: A atuação do intérprete educacional no ambiente religioso como uma tentativa de proporcionar uma reflexão mais abrangente sobre o assunto e permitir um olhar diferenciado acerca dos ambientes religiosos enquanto fonte de saber e de interação. Para que os surdos possam estar de fato integrados nesse novo contexto, é importante atentar para o papel dos intérpretes de LIBRAS dentro do ambiente religioso, pois as estratégias de interpretação utilizadas nesses locais p às expectativas p desse público, p ,e devem corresponder mais, que a ética seja levada em consideração no tocante ao respeito e idoneidade daquilo que é interpretado em relação ao que está realmente sendo discutido. Metodologia O primeiro momento constituiu-se da fundamentação teórica com o auxílio de autores como: Lacerda, Quadros, Rosa, e Pagura, entre outros; o segundo momento refere-se à coleta de dados obtidos na pesquisa de campo, na qual 10 (dez) intérpretes de cada um dos campos de pesquisa responderam a questionários com 11 perguntas abertas e fechadas; em seguida, foi realizada a análise dos dados considerando o método analítico-descritivo. A Igreja Evangélica Batista e a Igreja Evangélica Assembléia de Deus estão situadas na cidade de Belém do Pará e foram o lócus da pesquisa. O terceiro momento foi composto pela proposta de intervenção que se deu em decorrência de fatores observados durante a pesquisa, com a finalidade de proporcionar ao intérprete, melhores rumos a serem seguidos nessa profissão. Resultados Quando aconteceu o seu primeiro contato com a comunidade surda? R: Por meio de projetos desenvolvidos na igreja . O serviço que você presta como intérprete é remunerado ou voluntário? R: No ambiente religioso, g , geralmente, g , é voluntário. Já nos ambientes educacionais, o serviço é remunerado. Quais são as dificuldades encontradas ao interpretar no ambiente religioso? R: A regionalização, pois em alguns estados os sinais são diferentes dos sinais daqui do Pará. Ao interpretar dentro do ambiente religioso, quais instrumentos você utiliza para que seja melhor compreendido pelo surdo? R: Observam –se os olhos, expressão facial e corporal dos surdos, e às vezes ilustrações visuais com o auxilio de cartazes e data show. Conclusões É válido ressaltar que das pessoas entrevistadas 80% atuam em escolas diariamente, e também o fazem em casa com suas famílias. Sendo assim, é possível afirmar que os intérpretes que atuam nos cultos como tradutor de LIBRAS – Língua Portuguesa, como assim são considerados, atuam também como Intérpretes Educacionais no ambiente escolar, não sendo sua prática restrita apenas aos ambientes religiosos. Contudo, diante do exposto, torna-se evidente que mais políticas públicas devem ser criadas e expandidas para que chegue a todos os surdos existentes na sociedade, seja nos ambientes escolares, seja nos ambientes religiosos. Dentre essas discussões, o intérprete de LIBRAS,, também deve receber um olhar diferenciado no que relaciona-se a sua qualificação e capacitação profissional de forma que possa sempre estar apto a interpretar e auxiliar o surdo em seu processo social Referências Bibliográficas LACERDA, Cristina B. Intérpretes de Libras: em atuação na educação infantil e no ensino fundamental. Porto Alegre: Mediação/FAPESP, 2009. PAGURA, R. A interpretação de conferências: interfaces com a tradução escrita e implicações para a formação de intérpretes e tradutores. Delta, São Paulo, v. 19, nº. spe, p. 209 209-236, 236, 2003. QUADROS, Ronice Muller de. O tradutor e intérprete de língua de sinais e língua portuguesa/ Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos. Brasília: MEC SEESP, 2005. ROSA, A. da S. A presença do intérprete de língua de sinais na mediação social entre surdos e ouvintes. In: Cidadania, Surdez, e Linguagem. SILVA, I. R.; KAUCHAKJE, S.; GESUELI, Z. M. (org). São Paulo: Plexus, 2003. “Aspectos p Relevantes da Língua g Brasileira de Sinais para uma Atuação Ética e Competente do Profissional Intérprete” Mirian Aline Sandes Rocha Orientadora: Profa. Ma. Andréa da Silva Rosa Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução O presente trabalho trata de assuntos levantados e reflexões feitas a respeito da atuação do profissional intérprete da Língua Brasileira de Sinais mediante uma conduta ética e competente nos mais diversos âmbitos da vida. O foco da pesquisa está nos detalhes que se revelam nas características lingüísticas da Libras, bem como sua complexidade que de sobremodo exige do intérprete uma gama de conhecimentos muito além dos usuais, submetendo-o ao posicionamento ético diante de condutas que favoreçam uma performance inclusiva e que considere as peculiaridades inerentes ao mundo dos surdos. Serão abordados conceitos históricos da Libras, as subdivisões e particularidades que permeiam a Língua Visual-Espacial. Há ainda, um aprofundamento concernente t ao profissional fi i l intérprete i té t e à tradução, t d ã as competências necessárias para uma atuação eficaz e a formação que rege a profissão e um estudo mais detalhado do Código de Ética e a postura inerente ao intérprete principalmente no que tange o contexto educacional. Metodologia Em relação à metodologia utilizada, trata-se de um estudo teórico, crítico, inseridos numa abordagem histórica e contextual baseados em um referencial educacional com levantamentos pesquisados em materiais bibliográficos impressos, bibliotecas virtuais e sites com publicações relacionadas ao tema, com o fim de propor subsídios com base de sustentação da investigação científica com o objetivo de trazer à tona reflexões que proporcionem um desempenho ético, adequado e conveniente do profissional intérprete de Libras. Resultados Para um desempenho eficaz da profissão, alguns requisitos básicos devem ser observados e postos em prática. São eles: habilidades e competências regadas com conhecimentos aprofundados da Língua Portuguesa e da Língua de Sinais, respeitando as características inerentes a cada uma delas, bem com suas diferenças estruturais, tendo noções suficientes de lingüísticas, comunicação e técnicas de tradução e interpretação, possuir uma noção de idioma estrangeiro, manter contato constante com a comunidade surda local e seu universo cultural, buscar e zelar por uma formação qualificada, ter noções e agir pró - ativamente no atendimento às condições exigidas com conhecimento na área, ética e profissionalismo, ser disponível e flexível, ser objetivo e f ilit a comunicação, facilitar i ã não ã interferindo i t f i d com opiniões i iõ próprias no ato da interpretação e/u em outras situações as quais não lhe forem convenientes, ter autodisciplina mantendo padrões que condizem com comportamentos éticos em toda e qualquer situação. Conclusões O profissional Intérprete de Libras é aquele que ocupa a função primordial de estabelecer a intermediação comunicativa entre os usuários de Língua de Sinais – Língua Brasileira de Sinais – e os de Língua Oral – Língua Portuguesa. Com base nos levantamentos realizados por intermédio dessa pesquisa científica e no tocante a uma atuação ética e competente, várias hipóteses foram içadas no intuito de demonstrar que em meio às constantes exigências de comunicação de um mundo emergente e arraigado de diferenças, há um desafio constante que impõe condições indispensáveis à performance desta modalidade de trabalho. Portanto, em relação às hipóteses refutadas dessa pesquisa, fica evidente que o aperfeiçoamento na profissão do intérprete não se esgota e deve d ser concomitante it t a busca b de d um mundo d melhor, lh considerando que esse é um desafio latente e irreversível que permeia esta arena de lutas as quais todos nós somos expostos e convocados a participar. Referências Bibliográficas ______. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras e dá outras providências. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, DF, 25 abr. 2002. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/ L10436.htm. QUADROS, Ronice Müller. O tradutor e intérprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa / Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de Surdos - Brasília: MEC; SEESP, 2004. Disponível em: http://www.ines.gov.br/ineslivros/13/13 principal.htm.Acesso p p em: 28/09/2010. “O O Papel do Professor e do Intérprete de Língua de Sinais na Educação de Surdos” Munah Regina Sakr Gaion Orientadora: Profa. Ma. Andréa da Silva Rosa Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução A pesquisa apresenta um relevante tema na área da tradução/interpretação que é a atuação do intérprete de Língua de Sinais Brasileira (Libras) no contexto escolar. O problema que a pesquisa pretende investigar é analisar e compreender o papel do intérprete de Libras no contexto escolar, como uma das práticas da Política de Educação Inclusiva vigente em nosso país. É uma tarefa que realizo com o objetivo de contribuir para o avanço da educação de surdos. A hipótese é de que para um bom desenvolvimento de trabalho o intérprete de Língua de Sinais necessita unir conhecimentos teóricos e práticos sobre a surdez, sobre a cultura surda e sobre a Língua de Sinais Brasileira (Libras). Metodologia Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, cujo objetivo é buscar compreender as principais contribuições teóricas existentes sobre o tema em questão, considerando a aplicação de certos conceitos e polêmicas Resultados Neste estudo percebi a necessidade da formação dos tradutores e intérpretes de Libras em nível superior e em cursos que compreendam a complexidade da prática deste profissional, de forma geral, e, em particular, a formação necessária para que intérpretes possam atuar nos espaços educacionais. Constatamos a partir dos estudos que o papel dos profissionais tradutores e intérpretes de Libras na educação básica ainda é pouco conhecido, o que pode levar a compreensões equivocadas sobre sua atuação; e que sua prática difere, de forma significativa, dependendo do nível educacional dos alunos. O intérprete deve conhecer com profundidade, cientificidade sua profissão, a área que atua, os diversos ambientes de sua área. Nota-se ser essencial a parceria entre t professor f e intérprete, i té t devendo-se d d ocorrer com frequência a troca de informações entre os pares, um colaborando com o outro, colaborando para a efetivação da comunicação entre os surdos e os ouvintes em um ambiente inclusivo, minimizando as barreiras linguísticas e socioculturais existentes. Conclusões Defendo que uma sólida formação teórico-prática, que compreenda a tradução e interpretação como um processo discursivo, poderá auxiliar na prática profissional e, portanto, no desenvolvimento de estratégias para se garantirem os inúmeros sentidos em circulação em seu espaço de atuação. Assim, o intérprete poderá adotar uma prática de interpretação que o leve à tomada de decisões linguísticas e socioculturais que garantam a compreensão da complexidade de informações com que lidam em seu cotidiano. Referências Bibliográficas LACERDA, C.B.F. de. O intérprete educacional de língua de sinais no Ensino Fundamental: refletindo sobre limites e possibilidades. In: LODI, A.C.B. et.al. (Orgs.). Letramento e Minorias. Porto alegre: Mediação,2002. LEITE, Emeli Marques Costa. Os papéis do intérprete de LIBRAS na sala de aula inclusiva. Rio de Janeiro: Editora Arara Azul, 2005. QUADROS, Ronice Muller. O Tradutor e Intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Secretaria de Educação Especial; Programa Nacional de Apoio à Educação de surdos. Brasília: MEC/SEESP,2004. ROSA, Andrea da Silva. Entre a visibilidade da tradução da língua de sinais e a invisibilidade da tarefa do intérprete. Rio de Janeiro: Editora Arara Azul,2008 “LIBRAS: A IInteração “LIBRAS t ã d do Surdo no Ensino Regular através Língua de Sinais” Rosa Carolina Silva de Gouveia Oi t d Orientadora: P Profa. f M Ma. A Andréia d éi Rosa R Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução O presente trabalho propos-se a investigar, a partir de uma abordagem qualitativa, como se dá o processo de interação dos surdos no ensino regular pela língua de sinais, com vistas a sistematizar a importância da LIBRAS com esses alunos junto á escola comum. Metodologia A pesquisa foi desenvolvida em duas etapas, em uma escola pública municipal do sistema regular de ensino, em uma sala do quinto ano, com 28 alunos, sendo, 2 surdos. Na primeira etapa, foram realizadas observações de professores, alunos e intérpretes e anotações de campo, buscando-se elementos que possam traduzir o que pensam essas pessoas sobre a interação do surdo pela língua de sinais, na escola comum. Na segunda etapa foram feitas as entrevistas, abordando questões relacionadas à inclusão, papel do interprete em sala e a importância do uso da LIBRAS como forma de interação no espaço escolar. Resultados A análise dos dados coletados nas duas etapas demonstra que a inserção de alunos surdos na escola regular ainda não satisfaz plenamente as necessidades educacionais dessas crianças. Por outro lado, o interesse de alguns professores em aprimorar o ensino aos surdos, e olhar o processo de inclusão de uma maneira positiva, parece amenizar os pontos negativos desse processo. Conclusões Verificou-se que a partir das vivências é possível estabelecer maneiras de interação pela língua de sinais, mesmo quando se sabe apenas o alfabeto dessa linguagem, o que evidencia a possibilidade de incluir essa linguagem como disciplina obrigatória para crianças surdas e ouvintes em contexto inclusivo. Referências Bibliográficas ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à Metodologia do Trabalho Científico: elaboração de trabalhos na graduação. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 1999. BRITO, Lucinda F. Secretaria de Educação Especial Língua Brasileira de Sinais. Brasília: SEESP,1998. DAMÁZIO, Mirlene Ferreira Macedo. Deficiência auditiva. Sã Paulo: São P l MEC/SEESP, MEC/SEESP 2007 2007. MANTOAN, Maria Teresa Eglér. PRIETO, Rosangela Gavioli; ARANTES, Valéria Amorim, organizadora. Inclusão escolar: pontos e contrapontos. São Paulo: Summus, 2006. QUADROS, Ronice Muller de. O tradutor e interprete de língua brasileira de sinais e língua portuguesa portuguesa. Brasília: MEC/SEESP, 2004. RINALDI, Giuseppe. Educação especial: deficiência auditiva. Brasília: MEC, 1998. “Língua g de Sinais: S Respeito, p , Igualdade e Socialização Fundamentais no Desenvolvimento da Aprendizagem” Rosane Silva Orientadora: Profa. Ma. Juliane Adne Mesa C. Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução A utilização da língua de sinais vem sendo reconhecida como caminho necessário para uma efetiva mudança nas condições oferecidas pela escola no seu atendimento, por ser uma língua viva, produto de interação das pessoas que se comunicam. A LIBRAS é um elemento essencial para a comunicação e fortalecimento de uma identidade surda no Brasil e, dessa forma, a escola não pode ignorála no processo de ensino – aprendizagem. O estudo foi delimitado na comprovação da importância como a língua de sinais relacionadas à socialização das crianças com bloqueio promovem o desenvolvimento da aprendizagem, o respeito e a igualdade. Metodologia A pesquisa feita para a elaboração de estudo foi de consulta bibliográfica, sendo que a pesquisa é a atividade de localização e consulta de fontes diversas de informação escrita para coletar dados gerais ou específicos a respeito de determinado tema ( ALMEIDA JR,1988 ). As atividades que envolvam brincadeiras, coordenação motora e práticas sociais desenvolvem habilidades essenciais às pessoas com algum tipo de bloqueio. Resultados Este estudo mostra que as atividades, inclusive a aprendizagem, devem ser desenvolvidas com a criança com muita naturalidade. As informações devem ser transmitidas através de gestos , verbalização e de preferências olhando de frente, para que ela possa entender de maneira bastante clara, tudo aquilo que está sendo transmitido, pois a criança com bloqueio apresenta dificuldades para processar uma informação seguida de outra, ou seja, só é capaz de processar uma nova informação assim que ela assimilado a anterior . Além disso, é importante que os professores responsáveis por este processo de integração sintam-se seguros para a realização deste trabalho, pois, caso contrário, corre o perpetuar p preconceitos p e atitudes não desejadas j risco de p pelos educadores. Nesse contexto fica ressaltada a importância de que a criança com surdez possui limitações, porém, bem orientada, pode vir a ter uma vida semi-independente, participando das atividades em todos os aspectos, dentro de suas condições. Conclusões Este estudo mostra que os surdos possuem desenvolvimento cognitivo compatível de aprender como qualquer ouvinte, e estes, tendo acesso a sua língua natural, ou seja, a língua de sinais, ele se desenvolve integralmente, pois tem inteligência semelhante a dos ouvintes, diferindo apenas na forma como aprendem que é visual e não oral-auditiva. O papel da língua de sinais na escola vai além da sua importância para o desenvolvimento do surdo, o seu uso por toda a comunidade escolar (surdos e ouvintes) promove a comunicação e integração entre o mesmo, por isso o ensino de LIBRAS pode ser entendido aos alunos ouvintes. Neste contexto fica ressaltado que a luta continua, continua voltada principalmente para a educação de qualidade para todos, sem discriminações centrado na formação de cidadãos conscientes, participativos e produtivos. Referências Bibliográficas BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 4.ed. São Paulo: Revista dos Tribunais, 1999. BUSCAGLIA, L. Os deficientes e seus pais. Rio de Janeiro: Record, 1998. FOUCAULT, M. O nascimento da clínica. Rio de Janeiro:Forense Universitária, 1998. WERNECK, Cláudia. Ninguém mais vai ser bonzinho na sociedade inclusiva.Rio de Janeiro:WVA, 1999 DECLARAÇÃO SALAMANCA, Espanha, 1994, disponível em HTTP://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/ salamanca.pdf acesso em 30 de Janeiro de 2011 SKILIAR, Carlos (org). A Surdez: um olhar sobre as diferenças, Porto Alegre, 2005, Mediação, “Formação de Interprete de Língua de Sinais” Sandra Pereira de Azevedo Orientadora: Profa. Ma. Juliane Corradi Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução A escolha deste tema de pesquisa parte de observações realizadas nos cursos de formação e de pós graduação de interprete em Língua Brasileira de Sinais. O trabalho de interprete em Língua brasileira de Sinais(LIBRAS) é novo e a legalidade da sua importância ainda esta em processo de firmar uma vez que o reconhecimento da LIBRAS enquanto línguas do surdos ocorreu apenas oito anos. Os ILS não têm até o momento sua profissão regulamentada e neste sentido a descrição de sua função ainda requer estudos, já que quando se acompanha sua prática muitas variações podem ser observadas no que se refere sobre a sua atuação. Metodologia Ao longo desta pesquisa esboçarei que grande parte dela partiu em cima de pesquisas bibliográficas, exploratória, do qual foram utilizados vários recursos como internet, livros e revistas. Foi feito um trabalho minucioso do qual rendeu de um a dois meses selecionando e pesquisando, qual material que mais atendia as necessidades da pesquisa em questão. Resultados Diante da pesquisa realizada pude constatar que o campo de trabalho para estes profissionais esta cada vez mais promissor. Que o primeiro passo foi dado na lei de amparo aos direitos do surdo a sua língua natural, mas ainda a muito a fazer na melhoria nos cursos nas universidades em todo o país. Conclusões Muitos dos surdos ainda estão confinados em suas residências e invisíveis para sociedade, sem perspectivas de ser o que eles desejam. O primeiro passo foi dado com a lei de amparo aos direitos dos surdos a sua língua natural, porem muito a de se fazer como, por exemplo: instituições universitárias com curso de graduação e pós-graduação pós graduação na língua brasileira de sinais (libras), a garantia do educando surdo em ter desde a educação infantil até o ensino superior o interprete de língua de sinais em sala de aula, enfim o reconhecimento e a valorização da profissão de interprete na língua de sinais (libras). Pode-se afirmar que são muitos desafios a serem vencidos todos enormes vencidos, enormes. Espera Espera-se se que neste processo que por sua própria natureza precisa ser flexível e instigante, aberto a contínuas metamorfoses que se abrem e se ampliam diante da tarefa hercúlea que é a garantir o direito de acesso ao mundo do conhecimento os mais brasileiros. Referências Bibliográficas BRASIL. Constituição (2002). Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras e dá outras providências. Lei n° 10.436, 24 de abril de 2002, Brasília, DF. DECRETO nº. 5.626, publicado no D. O. U. em 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000. Lei 10.098, de 23 de março de 1994. Estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº. 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001 - Institui Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. SILVEIRA, Sousa de. História da Língua portuguesa. In: CARDORE, Luís Agostinho. Curso de prático de Português. São Paulo: Ática, “Intérprete Intérprete Educacional: A Interpretação na Sala de Aula Inclusiva” Sínglia Jandira Aguilar Vital Orientadora: Profa. Ma. Andrea da Silva Rosa Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução Este trabalho busca avaliar a prática e a atuação do intérprete de LIBRAS em uma sala de aula inclusiva. Interpretando o ponto de vista da sociolingüística interacional, identificando os papéis assumidos pelo intérprete, por meio do discurso, na perspectiva de si mesmo, dos alunos surdos, professores e alunos ouvintes no desempenho de sua função, a qual é interpretar, na sala de aula inclusiva. Serão apresentados discussões, análises e conceitos existentes sobre o intérprete educacional e suas habilidades. A adequada preparação e contextualização da realidade pela qual passa o interprete de LIBRAS é muito importante pois assim será possível que o ensino de importante, LIBRAS seja de fato um elemento essencial para comunicação e fortalecimento de uma identidade Surda no Brasil. Metodologia Foram selecionados artigos que relatam pesquisas teóricas, empíricas ou bibliográficas, na área de intérprete educacional na sala de aula inclusiva e que fazem referência à formação do interprete e suas relações dentro desse ambiente. Os volumes e números dos periódicos pesquisados foram aqueles que estavam disponíveis ao livre acesso pela internet. Em seguida, foi realizada análise dos artigos em âmbito geral e de forma detalhada, com base nas palavraschave, em todos os periódicos selecionados. Todos os artigos ou resumos encontrados e que foram lidos atendiam aos critérios estabelecidos de acordo com o tema proposto, incluindo: autores, ano de publicação, tipo de pesquisa pesquisa, objetivo principal e as palavras palavras-chave. chave Resultados De acordo com a análise da revisão bibliográfica, são necessárias discussões constantes sobre a tarefa de cada um no espaço inclusivo, atribuições, trocas de percepções, e maior conhecimento sobre as peculiaridades da surdez. Isto representa o primeiro passo para uma convivência tranqüila e ganhos efetivos na construção do processo educativo. O que gera maior compreensão do aluno surdo e sua realidade. A partir das publicações e dos relatos das pesquisas, foi possível observar que apesar do processo de inclusão com intérprete em outros países indicar uma condição geral melhor preparada, foram apontados problemas e limitações muito semelhantes aos encontrados nos dados q apresentados, p , além de referir à necessidade de mais aqui pesquisas. O respeito ao sujeito surdo faz do profissional que atua como interprete um vencedor, mas sua luta só terá sucesso se saber unir forças com os surdos para construírem juntos o conhecimento necessário para sua atuação profissional. Conclusões Pode ser concluído que o intérprete deve assumir a sua função de educador em conjunto com a equipe pedagógica da escola. A avaliação é de responsabilidade do professor, mas o ILS precisa acompanhar a correção para que o aluno não seja prejudicado. As análises revelaram que a atuação do intérprete educacional educac o a é co complexa, p e a, ttrabalhosa aba osa e mais asd difícil c de se ser realizada por ser pouco clara. O intérprete participa das atividades, procurando dar acesso aos conhecimentos e isso se faz com tradução, mas também com sugestões, exemplos e muitas outras formas de interação inerentes ao contato cotidiano com o aluno surdo em sala de aula. Todavia, se este papel não estiver claro para o próprio intérprete e professores o trabalho se torna pouco produtivo, pois se desenvolve de forma insegura, com desconfiança e desconforto. Referências Bibliográficas BARBOSA M.A. A Inclusão Do Surdo No Ensino Regular: A Legislação. [S.l.]: Faculdade de Filosofia e Ciências da Universidade Estadual Paulista, 2007. FENEIS1. Disponível em:http://www.feneis.com.br/page/ interpretes_historico.asp Acesso em: 20 abr. 2008. LACERDA, C. B. F. de; POLETTI, J. E. A escola inclusiva para surdos: d A situação it ã singular i l do d intérprete i té t de d língua lí de sinais. [S.l.]: FAPESP/ANPED, 2004. Disponível em: <http://www.anped.org.br/reunioes/27/gt15/t151.pdf> Acesso em: 20 mai. 2009. LACERDA, C.B.F. O que dizem/sentem alunos participantes de uma experiência de inclusão escolar com aluno surdo. Revista Brasileira de Educação Especial, Marília, Maio-Agosto,vol.13, nº.2, 2007. QUADROS, R. M. (Organizadora). Estudos Surdos III. Petrópolis, RJ: Arara Azul, 2008. “Intérprete “I té t Educacional: Ed i l Desafios e Contribuições” Sueli Ferreira da Silva Orientadora: Profa. Ma. Andréa da Silva Rosa Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução A história do povo surdo sempre foi cheia de dificuldades. No passado, foram considerados, geralmente, ineducáveis. Ao longo dos anos, uma brava batalha tem sido travada pelos surdos e, embora sejam muitas as dificuldades, estas têm sido vencidas com esforço, luta e força de vontade por parte dos indivíduos surdos. Para que a comunidade surda tenha acesso à escolarização, faz-se necessário preencher os requisitos para a formação do mesmo. Como facilitador no processo de ensinoaprendizagem, surge a figura do intérprete que exerce a função de mediador da comunicação entre o aluno surdo e o contexto educativo. Este trabalho visa abordar a importância do intérprete educacional, bem como a sua preparação para atuar, com ênfase para a presença desse intérprete na sala de aula que tenha alunos com deficiência auditiva, auxiliando ao professor para a transmissão do ensinoaprendizagem. Metodologia O estudo foi realizado quanto à natureza dos dados de forma qualitativa. Quanto ao nível do estudo a pesquisa foi descritiva, buscando descrever a importância do trabalho de LIBRAS. Quanto ao delineamento, foi bibliográfica na qual se objetivou a consulta em material já publicado acerca do assunto. A pesquisa foi realizada na cidade de Teófilo Otoni Minas Gerais em bibliotecas e sites fidedignos responsáveis pela publicação de artigos científicos a respeito do tema. A coleta de dados foi realizada,semanalmente, em livros da minha biblioteca pessoal, em livros da biblioteca pública de Teófilo Otoni, em sites que publicam artigos científicos como o Scielo e em bibliotecas virtuais. virtuais Os dados foram extraídos dos livros e artigos, e a partir destes foram analisados o motivo. Os resultados são demonstrados de forma dissertativa, numa discussão à luz da literatura científica. Resultados A língua de sinais é a língua utilizada pelos grupos sociais surdos, e assim foi priorizado o contato entre os surdos (QUADROS, 2003). Ao mesmo tempo, buscou-se atender os princípios da educação inclusiva, garantindo ao aluno surdo o seu acesso e sua permanência na escola pública; É imprescindível que haja um bom aproveitamento do profissional intérprete de LIBRAS para que sejam garantidos ganhos significativos ao aluno surdo, ao professor e ao próprio intérprete, numa constante avaliação dos resultados e dos procedimentos adotados; O trabalho do intérprete ultrapassa a mera decodificação dos conteúdos ministrados e/ou situações de interação, ele é o elo de sedimentação na construção da cultura e toda atividade de interpretação presente no cotidiano da linguagem fundamenta-se na suposição de que quem fala tem certas intenções, ao comunicar-se (KOCH, 2008). Conclusões A profissão de intérprete de Libras tem o respaldo da lei e fascina a muitos que a conhecem, embora esse encanto seja carregado de uma dose de inquietação, face aos desafios que precisam ser enfrentados para o exercício dessa função. A busca constante por qualificação e capacitação deve fazer parte da vida desse profissional, considerando que a sociedade sofre mutações e, com ela, as expressões e a visão de mundo das pessoas. É relevante que o intérprete tenha formação acadêmica na área educacional, seja encarado e reconhecido como um educador que age em harmonia com o professor para levar conhecimento aos alunos. Sem dúvida, o caminho não é fácil, nem curto, mas a fé na inclusão e na possibilidade de assimilação do aprendizado pelos surdos, movem os intérpretes a não desistir de vencer os próprios limites para que os surdos tenham acesso a um ensino de qualidade e a uma prestação de serviços competente. Referências Bibliográficas BRASIL. Ministério da Educação.Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Especial na educação básica.Brasília:MEC, 2001. ______. Lei 10.436 de 24 de abril de 2002. Brasília, 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), e da outras providências. KOCH KOCH, Ingedore I d Grunfeld G f ld Vilaça. Vil Argumentação A t ã e linguagem. 11. Ed. – São Paulo: Cortez, 2008. LACERDA, C. B. F. de. O intérprete educacional de língua de sinais no ensino funamental: refletindo sobre limites e possibilidades. In LODI, A. C. E Cols. Letramento e Minorias. Porto Alegre: Mediação, 2009. QUADROS QUADROS, R. R M. M de. de Situando as diferenças implicadas na educação de surdos: inclusão/exclusão. Revista Ponto de Vista. No.5. 81-112, 2003. “A IInterpretação t t ã d do Par P Linguístico Li í ti LIBRAS – Língua Portuguesa: Como Melhorar essa Prática.” Valdemar Barbosa Lima Júnior Oi t d Orientadora: P f Ma. Profa. M J Juliane li Corradi C di Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução À medida que o surdo vem conquistando espaço na sociedade, a demanda por intérpretes vem crescendo. Esse profissional que durante muitos anos tem atuado sem formação específica, precisa pensar a sua prática para atuar bem. Este trabalho surgiu devido à necessidade de melhorar os atos interpretativos. Contribuirá aos que desejam atuar como intérpretes, quanto os que já atuam. Foi explanado o que é interpretar, o que está envolvido em conhecer profundamente a Libras e a Língua Portuguesa que são as Línguas envolvidas no processo de interpretação. Qual deve ser a postura do intérprete em alguns ambientes de atuação e como atuar bem a cada para o ato de interpretação p ç em si,, dia. O foco está voltado p o processo. Metodologia A partir de pesquisa em dissertação, na legislação, encontros de intérpretes, trabalhos de pesquisa de outros intérpretes, inclusive dos de língua oral e linguistas. A própria experiência como intérprete e participação em encontro e seminário, foi importante para que fosse desenvolvida essa reflexão nos três capítulos deste trabalho. O primeiro apresenta o que é interpretar, o segundo analisa o que se exige quando há a interpretação da Língua Portuguesa para a Libras, e o terceiro abrange alguns requisitos necessários para interpretar da Libras para a Língua Portuguesa. Resultados Por meio do conhecimento teórico e técnico explanado, podemos melhorar o atos de translação. Ao refletir sobre o quão explorados devem ser os parâmetros da Libras durante a interpretação, isso proporciona leves e claras traduções. A questão da fidelidade com exemplos, mostrou que devemos dar o sentido do que estamos traduzindo sem acrescentar e nem omitir informações. O fato de conhecer a gramática das línguas, interagir e conhecer a cultura, saber as nuances e sutilezas das línguas e também a experiência permite-nos ser profissionais. Conclusões Mediar a comunicação envolve técnicas apropriadas. A questão da língua de sinais é algo novo e requer uma atenção a esse novo perfil de profissional. Há poucos cursos formação de intérpretes no Brasil, e os que existem precisam ser pensados quanto às disciplinas e a metodologia. Como esse profissional vem sendo requisitado cada dia devido ao espaço que o surdo tem ganhado na sociedade, é importante que este se prepare e entenda como atuar bem nessa mediação da comunicação. Que esta reflexão tenha contribuído para somar conhecimento ao trabalho de tradução/interpretação. Possa servir como apoio e melhora nos atos p da Língua g de sinais. interpretativos Referências Bibliográficas BARBOSA, Elomena. O papel de professores surdos e ouvintes na formação do tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais. 2010. 111 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - UNIMEP, São Paulo, 2010. DIVINO, Marcos Daniel do A; MURTA, Henrique Ferreira F. Um Breve Panorama Sobre a Formação de um Tradutor. Revista Texto Livre, FALE/UFMG, vol. 1, n nº 1, n. 03, outono de 2008. QUADROS, Ronice Muller de. O tradutor e intérprete de Língua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Brasília: MEC, Secretaria de Educação Especial RUSSO, Ângela. Intérprete de Língua de Sinais: uma posição discursiva em construção. Dissertação (Mestrado em Educação). UFRS, Porto Alegre. 2009. “A A Atuação do Intérprete Educacional: A Escola Inclusiva e os Desafios da Educação dos Surdos” Valmária Borges Martins Orientadora: Profa. Ma. Andréa Rosa. Trabalho de Conclusão do Curso da Pós-Graduação em Interpretação da Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS Introdução Esse trabalho busca retratar o papel que o intérprete educacional ocupa inserido no espaço educacional que valoriza as particularidades educacionais dos alunos com limitações auditivas. Sabe-se que o princípio de igualdade aplicado em muitas escolas não costuma avaliar as condições particulares apresentadas por cada um de seus alunos.Todos estão expostos a uma estrutura de igualdade que nem sempre é a almejada, ou seja, utilizase um mesmo método avaliativo (a prova), compartilham um mesmo conteúdo e uma mesma metodologia de ensino, com a perspectiva que todos alcancem os mesmos objetivos propostos para o ano letivo, os quais, quase sempre, visam apenas à progressão para uma série posterior, ou uma nota satisfatória para o processo de ensino. i Ficando Fi d o aluno l surdo d em desvantagem d t no processo ensino - aprendizagem, pois não recebe os conteúdos de forma adequada e necessária para que ocorra sua compreensão, pois a Língua de Sinais e as imagens ainda não são recursos constante e as avaliações ainda são homogêneas. Metodologia Foi realizado uma pesquisa bibliográfica onde se buscou relatar a história da educação das pessoas com surdez e seus desafios. Para Werneck (2000), o conceito de EDUCAÇÃO INCLUSIVA é contemporâneo e contempla a participação de TODOS os alunos nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestruturação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas, modificando a maneira convencional e coletiva de organização educacional, de modo que estas respondam à diversidade individual dos alunos. Partindo para uma abordagem humanística, democrática que percebe o sujeito e suas singularidades. Pois a forma de assimilar o conhecimento é individual e para o aluno surdo essa aquisição é mais abstrata, necessitando de novos meios i de d transmissão t i ã de d conhecimentos, h i t em parceria com o trabalho do intérprete que vem de forma a mediar o conhecimento,buscando novas formas de avaliação, que permitam uma efetiva participação e integração, respeitando sua limitações. Resultados A pesquisa possibilitou a constatação da necessidade de mudança, na perspectiva inclusiva, em relação ao modo como a escola comum conduz a mediação do conhecimento. O aluno surdo tem formas muito peculiares de aprendizado, diferentes das que a escola comum está abtuada a ter. O uso da Língua de sinais e a participação do Intérprete Educacional, são formas que viabilizam a relação entre aluno surdo, escola comum e conhecimento acadêmico, tornando a acessibilidade algo concreto. Possibilitando ao surdo aquisição de autonomia, efetiva participação nas aulas, tornando-o assim ,sujeito no processo de ensino aprendizagem. Conclusões A lí língua de d sinais i i é a primeira i i língua lí do d surdo. d Devendo D d o mesmo ser alfabetizado nela, para que o português seja a segunda língua. A LIBRAS identifica o surdo, sua comunidade, seu modo particular de entender o mundo e assimilar as informações. O Intérprete Educacional deve ser visto como um instrumento ç , um elo entre o surdo e os ouvintes. Vem de comunicação, auxiliar na transmissão do conhecimento em parceria com o professor da sala comum. Seu papel é de intermediar o conhecimento, como uma ponte, unindo dois mundos distintos, que precisam ser interligados para que ocorra de fato a inclusão dos surdos no ambiente escolar. Pode atuar também nos demais espaços em que for solicitado sua presença para a atividade de corroborar com a partilha de di it a acessibilidade. direitos ibilid d Esse profissional é hoje de suma importância para o desenvolvimento e disseminação da LIBRAS. Sua função na escola está intimamente ligada a acessibilidade do surdo no espaço escolar, fato que amplia a participação efetiva dos mesmos nas aulas e atividades desenvolvidas no ambiente esolar. Referências Bibliográficas BUCCIO, Maria Isabel. Educação Especial: uma história em construção. 2ª Ed.– Curitiba: Ibpex, 2008.99p. PCN: Adaptações Curriculares em ação. Estratégias para a educação de alunos com necessidades educacionais especiais. Ministério da Educação – Secretaria de Educação Especial – Brasília – 2002. QUADROS QUADROS, Ronice R i Muller M ll de. d O Tradutor T d t e Intérprete I té t da d Lingua Brasileira de Sinais e Língua Portuguesa. Brasilia – 2004.