R E L AT Ó R I O
Informe
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
15 a 16 de dezembro de 2008
Florianópolis – Santa Catarina
1
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
COMISSÃO ORGANIZADORA / COMISIÓN ORGANIZADORA
Coordenação Executiva e Logística
Associação FloripAmanhã
Coordenação técnica e metodológica
Comitê Estadual da Reserva da Biosfera
da Mata Atlântica – CERDMA-SC
Fundação CEPA Brasil
FLACAM
Fundação CERTI
Instituto de Planejamento Urbano
de Florianópolis - IPUF
Universidade do Sul de
Santa Catarina - UNISUL
Universidade Federal de
Santa Catarina - UFSC
Apoio Institucional
Apoio
Fundação Catarinense de Cultura - FCC
Fundação CEPA
Fundação de Apoio à Pesquisa Científica
e Tecnológica do Estado de
Santa Catarina – FAPESC
Instituto de Planejamento Urbano
de Florianópolis - IPUF
Universidade do Sul de Santa Catarina UNISUL
2
Comissão Brasileira para o Programa “O
Homem e a Biosfera” – COBRAMAB
Rede de Comitês MaB e Reservas de
biosfera de Iberomab e o Caribe IBEROMaB
Conselho Nacional da Reserva de Biosfera
da Mata Atlântica - CNRBMA
Fundação de Amparo a Pesquisa e Extensão
Universitária – FAPEU
Governo do Estado de Santa Catarina
Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura - UNESCOBrasil
Prefeitura Municipal de Florianópolis
Secretaria de Estado do Desenvolvimento
Econômico Sustentável - SDS
CONTEÚDO
Contenido
1. APRESENTAÇÃO
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2 . OBJETIVOS DO SEMINÁRIO
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1. PRESENTACIÓN
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4.6. “Las Reservas de Biosfera en ambiente urbano, como ámbito de
implementación del desarrollo sustentable”. Caso: Reserva de Biosfera Laguna
Oca-Formosa (Argentina) pag.16
4.6 - Titulo: As Reservas de Biosfera em Ambiente Urbano como âmbito de implementação do desenvolvimento
sustentável.
Caso: Reserva da Biosfera Laguna Oca-Formosa (Argentina)
4.7. Reserva de Biosfera Urbana como alternativa de desarrollo sustentable. Caso:
Ciudad de Mérida (Venezuela) pag.18
4.7 - Titulo: Reserva de Biosfera de Mérida como alternativa para o Desenvolvimento Sustentável. Caso Cidade de
Mérida (Venezuela)
4.8. La Mata Atlántica en la ciudad: un paisaje invisible. Caso Reserva de Biosfera
Mata Atlántica (Brasil) pag.19
4.8 - Titulo: A Mata Atlântica na Cidade: uma paisagem invisível. Caso Reserva da Biosfera Mata Atlântica (Brazil)
4.9. Aplicación del Concepto de Reserva de Biosfera en Área Urbana. Caso:
Reserva de Biosfera del Cinturón Verde de la Ciudad de San Pablo (Brasil) pag.20
4.9 - Titulo: Aplicação do Conceito de Reserva da Biosfera em Área Urbana. Caso da Reserva da Biosfera do Cinturão
Verde da Cidade de São Paulo (Brazil)
4.10. Reserva de Biosfera en Área Urbana. Caso: Proyecto Isla de Santa Catarina
(Brasil) pag.21
4.10 - Titulo: Reserva da Biosfera em Área Urbana. Caso Projeto Ilha de Santa Catarina (Brazil)
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5.1. Grupo: Governança adaptável.
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4.5. Reservas de Biosfera en Ambiente Urbano. Caso: Área Metropolitana Santa
Fe- Paraná (Argentina) pag.14
4.5 - Titulo: Reservas de Biosfera en Ambiente Urbano. Caso: Área Metropolitana Santa Fe – Paraná (Argentina)
○
PAG
4.4. Modelo para la investigación y el desarrollo de Reserva de Biosfera en
ambiente urbano. Desafíos y perspectivas. pag.13
4.4 - Titulo: Modelo para a investigação e desenvolvimento de Reserva de Biosfera em ambiente urbano. Desafios e
perspectivas
○
4. RESÚMENES
4.3. Programa Bosques Urbanos. Reserva de Biosfera de la Mata Atlántica.
pag.11
4.3 – Titulo: Programa Florestas Urbanas - Reserva da Biosfera da Mata Atlântica
○
7
4.2. Reserva de Biosfera en Ambiente Urbano: un nuevo significado para la
conservación de la diversidad y el desarrollo sustentable en Iberoamérica pag.10
4.2 - Titulo: Reserva de Biosfera em Ambiente Urbano: um novo significado para a conservação da diversidade e
desenvolvimento sustentavel na iberoamérica
○
PAG
4.1. Aplicación del Plan de Madrid para las Reservas de la Biosfera. pag.9
○
4.1. Titulo: Aplicação do Plano de Madri para as Reservas de Biosfera.
5.CONCLUSÕES
3. PROGRAMACIÓN
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5. CONCLUSIONES
5.1.
5.2.
5.3.
5.4.
5.2. Grupo: Zoneamento
5.3. Grupo: Associativismo e cooperação.
5.4. Grupo: Criação do conhecimento
3
4
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
PAG 6
2 . OBJETIVOS DEL SEMINARIO
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PAG 7
4. RESUMOS
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3. PROGRAMAÇÃO
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Grupo:
Grupo:
Grupo:
Grupo:
Gobernanza adaptable pag.23
Zonificación pag.24
Asociativismo y Cooperación pag.24
Creación de conocimiento pag.25
PAG
23
1 Apresentação
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
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Nos dias 15 e 16 de dezembro de 2008, se realizou em Florianópolis, Brasil, o I Seminário Internacional de
Reserva de Biosfera em Ambiente Urbano: desafios e perspectivas.
No presente Relatório constam os objetivos do seminário, a programação, o resumo das palestras dos convidados,
as conclusões dos quatro grupos de trabalho, a lista de instituições de apoio e a lista de participantes, incluindo
fotos do evento.
Desta maneira, tanto os organizadores como os apoiadores e todos os participantes, podem dispor de um
elemento de síntese do que foi debatido e concluído.
Cabe observar que as conclusões refletem a importância da iniciativa de iniciar estudos e projetos pilotos
referentes a aplicação deste inovador e muito atual assunto das reservas de biosfera em ambiente urbano.
No entanto, nessas conclusões existem algumas divergências enquanto a como desenvolver o caminho percorrido.
Para a maior parte dos participantes do seminário ligados de alguma forma às ações do Programa MAB da
UNESCO, este processo deve ser cuidadosamente levado adiante, de forma exploratória e sem alterar a
classificação e zoneamento da atual Reserva de Biosfera.
Para outros participantes se deve introduzir um novo critério de zoneamento, que atenda as particularidades
características da reserva de biosfera em ambiente urbano.
Em outras palavras, uma visão aplica um enfoque de conservação da biodiversidade até o interior das áreas
urbanas, estendendo então o modelo clássico de Reserva de Biosfera ao interior da cidade, enquanto que o
outro enfoque pensa nos valores de biodiversidade e diversidade cultural da própria cidade e trata de conceber
as articulações, impactos e interfaces de uma biosfera integral urbano-natural.
Com segurança, isto mostra a necessidade imediata e imperativa de continuar com o esforço já iniciado de
desenvolver o conceito e sua metodologia na forma de projetos experimentais na rede, para que no mais breve
prazo possível, se disponha de novos produtos parciais e de uma proposta que seja um verdadeiro aporte para
as diretrizes do Plano de Ação de Madri 2008 para a Rede Mundial de Reservas de Biosfera.
Na continuação deste esforço poderá ser objeto de iniciativa da Rede de Comitês Mab e Reservas de Biosfera
de Iberoamérica e Caribe- IBEROMaB, assim como os casos experimentais já iniciados e apresentados neste
seminário, conjuntamente com o esforço da FLACAM - “Foro Latino Americano de Ciencias Ambientales”,
através do (Movimento Iberoamericano de Investigação e Promoção de Reservas de Biosfera em Ambiente
○
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Presentación
4
En los días 15 y 16 de diciembre de 2008, se realizó en Florianópolis,
Brasil, el Primer Seminario Internacional de Reserva de Biosfera en
ambiente urbano: desafíos y perspectivas
perspectivas.
En el presente informe se resumen los objetivos que dieron lugar a dicho
seminario, la programación, el resumen de las ponencias invitadas, las
conclusiones de los cuatro grupos de trabajo, el listado de instituciones
de apoyo y el listado de participantes, incluyendo fotos del
acontecimiento.
De esta manera, tanto los organizadores como los auspiciantes y todos
los participantes, podrán disponer de un elemento de síntesis de lo
actuado y concluido.
Cabe observar que las conclusiones reflejan la importancia de la iniciativa
de iniciar estudios y proyectos pilotos referidos a la aplicación de este
novedoso y muy actual asunto de las reservas de biosfera en ambiente
urbano.
Sin embargo, en esas conclusiones existen algunas divergencias en
cuanto a como desarrollar el camino emprendido.
Para la mayor parte de los participantes del seminario ligados de una u
otra forma a las acciones del Programa MAB de UNESCO, este proceso
debe ser cuidadosamente llevado a adelante, en forma exploratoria, y
sin alterar la clasificación y zonificación actual de RB. Para otros
participantes se debe introducir un nuevo criterio de zonificación, que
atienda las particularidades características de la biosfera urbana.
En otras palabras, una visión aplica un enfoque de conservación de la
biodiversidad hacia el interior de la áreas urbanas, extendiendo entonces
el modelo clásico de RB al interior de la ciudad, mientras que el otro
enfoque piensa en los valores también de biodiversidad y diversidad
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Urbano) PRO - ReBau que desde 2005 vem propiciando esta importante visão das RBS em relação às áreas
urbanas.
IBEROMaB deve demonstrar e manter a agenda do Programa MAB da UNESCO, no seu Comitê Internacional de
Coordenação e na Rede Mundial de Reservas de Biosfera, este processo para que dêem o marco cientifico e
institucional, que permita no futuro uma clara integração destes esforços.
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1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
5
cultural de la propia ciudad, y trata de concebir las articulaciones,
impactos e interfases de una biosfera integral urbano-natural.
Con seguridad, esto plantea la necesidad pronta e imperativa de
continuar con el esfuerzo ya iniciado de desarrollar el concepto y su
metodología en la forma de proyectos experimentales en red, para que
en el más breve plazo posible, se disponga de nuevos productos parciales
y de una propuesta, que sea un verdadero aporte para las directivas del
Plan de Acción de Madrid 2008 y para la Red Mundial de Reservas de
Biosfera.
La continuidad de este esfuerzo podrá ser objeto de la iniciativa de la
Red de Comités MaB y Reservas de Biosfera de Iberoamérica
y el Caribe
Caribe-IBEROMAB, así como de los casos experimentales ya
iniciados y que han concurrido a este seminario, conjuntamente con el
esfuerzo de FLACAM, a través del Movimiento Iberoamericano de
Investigación y promoción de Reservas de Biosfera en ambiente urbano
PRO-ReBau
PRO-ReBau, que desde 2005 viene propiciando esta importante visión
de las reservas de biosfera en relación a las áreas urbanas.
IBEROMaB debe dar a conocer y mantener en la agenda del
Programa MAB de UNESCO, en su Comité Internacional de Coordinación
y en la Red Mundial de Reservas de Biosfera, este proceso para que den
el marco científico e institucional, que permita en un futuro una clara
integración de estos esfuerzos.
Objetivos del Seminario
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
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2 Objetivos do Seminário
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- Fortalecer o conceito de Reserva de Biosfera como catalisador da governabilidade urbana;
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- Debater a gestão da Reserva de Biosfera em Ambiente Urbano;
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- Promover una reunión de especialistas para presentar sus
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- Através da apresentação de experiências distintas a um público constituído por profissionais
de empresas e universidades, promover uma grande oportunidade de intercâmbio de idéias
para a conservação e manejo das cidades RB em Ambientes Urbanos.
6
experiencias, debatir e intentar responder las cuestiones relacionadas
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al modelo conceptual de zonificación de RB en Ambiente Urbano;
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Urbana, como parte activa del Programa MAB UNESCO;
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- Fortalecer el Modelo teórico-conceptual de Reserva de Biosfera
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- Promover a reunião de especialistas para apresentar suas experiências, debater
e tentar responder as questões relacionadas ao modelo conceitual de zoneamento
de RB em Ambiente Urbano;
○
Reserva de Biosfera en Ambiente Urbano;
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- Proponer la formación de una Red Internacional de
○
- Fortalecer o Modelo Teórico- conceptual de Reserva de Biosfera Urbana,
como parte ativa do Programa MAB UNESCO;
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- Debate y gestión de la Reserva de Biosfera en ambiente urbano;
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- Propor para a formação de uma Rede Internacional de Reserva de Biosfera
em Ambiente Urbano;
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- Fortalezer el concepto de reserva de biosfera como
catalizador da gobernabilidad urbana
- A través de la presentación de experiencias distintas
a un público constituido por profesionales de empresas e
universidades, promover una gran oportunidad de intercambio
de ideas para la conservación y el manejo de las ciudades
RB en ambientes urbanos.
3 Programação
Programación
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
Participaron de la mesa de apertura:
Representante da UNESCO Brasil,
Celso Schenkel;
Reitor da Universidade Federal de Santa Catarina
oubes Prata
Dr
Dr.. Álvaro TToubes
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Superintendente geral da Fundação CERTI
Dr.. Carlos Alberto Schineider
Dr
○
○
Presidente da Rede de Comitês MaB e Reservas
de Biosfera de Iberoamérica e Caribe- IBEROMaB,
Sergio Guevara;
○
Coordenador do Comitê Estadual da Reserva de
Biosfera da Mata Atlântica, Érico Porto Filho
Filho.
○
Coordenador Geral das Reservas da Biosfera,
Programa MAB, UNESCO, Miguel Clusener;
Presidente do Instituto de Planejamento Urbano
de Florianópolis – IPUF, Ildo Raimundo da
Rosa;
Presidente de la Red de Comités MaB
y Reservas de Biosfera de
Iberoamérica y el Caribe-IBEROMaB,
Sergio Guevara
Representante da UNESCO Brasil,
Celso Schenkel
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7
Coordinador General de las Reservas
de Biosfera, Programa MAB,
UNESCO, Miguel Clusener;
Presidente del Consejo Nacional de
Reserva de Biosfera de la Mata
Atlántica, Clayton Lino;
Presidente da Fundación de Apoyo a
la Investigación Científica y
Tecnológica del Estado de Santa
Catarina -FAPESC, Antonio
Diomário de Queiroz
Queiroz,
representando o Sr. Gobernador del
Estado de Santa Catarina;
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Presidente do Centro de Estudos e de Planificação
do Ambiente – Fundação CEPA, Rubén Pesci;
○
Secretaria de Cultura do Estado de Santa
Catarina, Anita Pirez;
○
Presidente da Fundação de Apoio à Pesquisa
Científica e Tecnológica do Estado de Santa
Catarina - FAPESC, Antonio Diomário de
Queiroz
Queiroz, representando o Sr. Governador do
Estado de Santa Catarina;
Representando a comissão organizadora a Srª.
Zenia Prado Beker. Presidente da Associação
Floriapamanhã, coordenadora executiva do
processo e Ruben Pesci – Presidente do Centro
de Estudos e de Planificação do Ambiente Fundação CEPA, abriu o seminário dando as
boas vindas e fazendo a entrega do livro de
estratégias para Florianópolis 2030 ao
representante do Governador do Estado de
Santa Catarina, Sr. Antonio Diomário de
Queiroz.
○
Presidente do Conselho Nacional da Reserva
de Biosfera da Mata Atlântica,
Clayton Lino;
○
○
○
Prefeito em exercício de Florianópolis,
Rubens Carlos Pereira;
Prefeito en ejercicio de Florianópolis,
Rubens Carlos Pereira;
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Participaram da mesa de abertura:
Secretaría de Cultura do Estado de
Santa Catarina, Anita Pirez;
Presidente del Centro de Estudios y
proyectación del Ambiente -Fundación
CEPA; Rubén Pesci;
Presidente del Instituto de
Planeamento Urbano de Florianópolis
– IPUF, Ildo Raimundo da Rosa;
Coordinador del Comité Estatal de
Reserva de Biosfera de la Mata
Atlántica, Érico Porto Filho;
Superintendente general de la
Fundación CERTI, Dr
Dr.. Carlos
Alberto Schineider;
Rector de la Universidad Federal de
oubes
Santa Catarina, Dr
Dr.. Álvaro TToubes
Prata;
Representando a la comisión
organizadora la Srª. Zenia Prado
Beker. Presidente de la Asociación
Floriapamanhã, coordinadora
ejecutiva del proceso, y Rubén Pesci
– Presidente del Centro de Estudios
y Proyectación del Ambiente –
Fundación CEPA, abrió el seminario
dando la bienvenida y haciendo la
entrega del libro de estrategias para
Florianópolis 2030 el representante
del Gobernador del Estado de Santa
Catarina, Sr. Antonio Diomário de
Queiroz.
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CONFERENCIAS
Miguel Clusener (Coordinador General de las Reservas de Biosfera, Programa
MAB, UNESCO) Aplicación del Plan de Madrid para las Reservas de la Biosfera.
Dr.. Sergio Guevara (Presidente de Ia Red IBEROMaB) Reserva de Biosfera
Dr
en Ambiente Urbano: Un nuevo significado para la conservación de la
biodiversidad y el desarrollo sustentable en Iberoamérica.
Arq. Clayton Lino (Presidente de CNRBMA) Reserva de Biosfera de la
Mata Atlántica y las nuevas actuaciones en ambientes urbanos
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1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
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Florianópolis)
Aplicación de las ideas conceptuales de Reserva de Biosfera en ambiente
urbano al Plano Director Participativo de Florianópolis
- Conferencia de base:
Arq. Rubén Pesci (Presidente de la Fundación CEPA) Modelo para
○
Consideración de Reserva de Biosfera en ambiente urbano: Modelo, tipos y
alcances.
○
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Arq.Ruben Pesci. Presidente da Fundação CEPA. Modelo para Consideração de Reserva de Biosfera em ambiente
urbano: Modelo, tipos e alcances.
- RB en ambiente urbano, Isla de Santa Catarina, Brasil. Érico Porto Filho
- RB en ambiente urbano, Cinturón Verde de San Pablo. Brasil. Rodrigo Victor
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Estudos de caso:
Estudos de caso:
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Conferência de base:
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Sr
.Ildo Rosa
Sr.Ildo
Rosa, Presidente do IPUF- e equipe técnica do Instituto de Planejamento Urbano de Florianópolis. - Aplicação das
Idéias conceituais de Reserva de Biosfera em ambiente urbano ao Plano Diretor Participativo de Florianópolis
○
○
Miguel Clusener
Clusener, Aplicação do Plano de Madri para as Reservas de Biosfera.
Dr
Guevara Presidente da Rede IBEROMaB, Reservas de Biosfera em Ambiente Urbano: Um novo significado
Dr.. Sergio Guevara,
para a conservação da biodiversidade e o desenvolvimento sustentável na Iberoamérica.
Arq. Clayton Lino, Presidente de CNRBMA - Reserva de Biosfera de Mata Atlântica e as novas atuações em ambientes urbanos
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PALESTRAS
Sr
.Ildo Rosa (Presidente do IPUF- Instituto de Planejamento Urbano de
Sr.Ildo
- RB en ambiente urbano Recife, Brasil. Maria Das Dores Melo
- RB en ambiente urbano Xalapa, México. Sérgio Guevara
- RB en ambiente urbano Mérida, Venezuela. Alfonso Rondón González
- RB en ambiente urbano Formosa, Argentina. Susana Fourcans
- RB en ambiente urbano Santa Fé / Paraná, Argentina. Enrique Mihura
Grupos
temáticos:
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∙ RB em ambiente urbano, Ilha de Santa Catarina, Brasil. Érico Porto Filho
∙ RB em ambiente urbano, Cinturão Verde de São Paulo, Brasil. Rodrigo Victor
∙ RB em ambiente urbano Recife/Brasil. Maria Das Dores Melo
∙ RB em ambiente urbano Xalapa, México. Sérgio Guevara
∙ RB em ambiente urbano Mérida, Venezuela. Alfonso Rondón González
∙ RB em ambiente urbano Formosa, Argentina. Susana Fourçans
∙ RB em ambiente urbano Santa Fé/ Paraná, Argentina. Enrique Mihura
1. Gobernanza adaptable;
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Grupos temáticos:
2. Zonificación;
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1. Governança adaptável;
2. Zoneamento;
3. Associativismo e cooperativismo;
4. Criação de conhecimento.
8
3. Asociativismo y cooperativismo;
4. Creación de conocimiento.
4 Resumos
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
Resúmenes
4.1
4.1.. APLICAÇÃO DO
PLANO DE MADRI P
ARA
PARA
AS RESER
VAS DA
RESERV
BIOSFERA.
4.1
4.1.. APLICACIÓN DEL PLAN DE MADRID PARA LAS
RESERVAS DE LA BIOSFERA
MIGUEL CLUSENER-GODT
E-mail: [email protected]
Especialista de Programa - UNESCO/Paris
MIGUEL CLUSENER-GODT
E-mail: [email protected]
Especialista de Programa - UNESCO/Paris
para a UNESCO e os Comitês MAB Nacionais.
As avaliações da implementação do plano estão
previstas para 2010 e 2013.
O Plano de Ação de Madri para as Reservas de
Biosfera foi adotado em 9 de fevereiro de 2008
na sessão fechado no III Congresso Mundial de
Reservas de Biosfera. Este Plano contem 31
objetivos e 65 ações associadas para os anos
2008 – 2013, que coincide com o plano de médio
prazo da UNESCO. Está planificado de maneira
aberta e disponível para toda adaptação.
Vários aspectos deste Plano prevêem as
reservas de biosfera em ambiente urbano e
seu particular desafio. Como as cidades
oferecem soluções às pessoas e seus entornos
como centros principais de conhecimento, as
reservas de biosfera adjacentes podem
aproveitar-se desta proximidade. Algumas
cidades no mundo tem levado em conta os
benefícios das reservas em seu entorno para
os planos de gestão ou planos de
desenvolvimento urbano sustentável.
A responsabilidade primária para cumprir os
objetivos e as ações esta conjuntamente entre
o Secretariado do MAB, as Comissões Nacionais
El Plan de Acción de Madrid para las
Reservas de la Biosfera fue adoptado el
9 de febrero de 2008 en la sesión de
clausura del 3º Congreso Mundial de Reservas de la Biosfera. Este Plan contiene 31 objetivos y 65 acciones asociadas
para los años 2008 – 2013, que es el
mismo período del plan de mediano plazo de la UNESCO. Está planificado de
manera abierta y disponible para toda
adaptación.
La responsabilidad primaria para cumplir con los objetivos y las acciones es
conjunta entre el Secretariado del MAB,
las Comisiones Nacionales para la
UNESCO y los Comités MAB Nacionales. Las evaluaciones de la implementación del plan están previstas para 2010
y para 2013.
9
Varios aspectos de este Plan conciernen
a las reservas de la biosfera en ambiente urbano y su particular desafió. Como
las ciudades ofrecen soluciones a las personas y sus entornos como centros principales de conocimiento, las reservas de
biosfera adyacentes pueden aprovechar
de esta vecindad. Algunas ciudades en
el mundo han tomado en cuenta los beneficios de las reservas en su entorno
para los planes de gestión o planes de
desarrollo urbano sostenible.
Tema principal a ser divulgado na mídia:
UNESCO y Reservas de Biosfera,
Programa MAB
4.2. RESERVA DE
BIOSFERA EN AMBIENTE
URBANO: un nuevo
significado para la
conservación de la diversidad
y el desarrollo sustentable en
iberoamérica
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.2. RESER
VA DE BIOSFERA EM
RESERV
AMBIENTE URBANO: Um novo significado
para a conservaçao da diversidade e
desenvolvimento sustentavel na
Iberoamerica
SERGIO GUEVARA SADA
Email: [email protected]
Presidente Rede IBEROMaB – UNESCO
Atualmente, mais da metade da população vive em
cidades, se estima que para o ano 2025, 80% dos
habitantes dos países industrializados viverão em
cidades e somente 40% da população do mundo
viverá em zonas rurais. Em numerosas cidades onde
se concentra a população é indispensável manter a
mais alta qualidade possível de bem-estar social.
Bem-estar que, depende em boa medida, da
qualidade da natureza em ambiente urbano.
O desafio é aceitar que a qualidade da natureza e o
bem estar social dependem da biodiversidade. É
necessário contar com alternativas criativas e
inovadoras para conservar a diversidade e
transformá-la em qualidade de vida. Da sensibilidade
dos cidadãos, à importância da biodiversidade,
depende o destino das áreas naturais e das zonas
agrárias em geral. A Reserva de Biosfera é uma das
melhores possibilidades para conseguir esta
vinculação entre a diversidade biológica e a qualidade
de vida. O zoneamento e o funcionamento da reserva
de biosfera se adaptam a situações e necessidades
atuais e futuras do desenvolvimento social e
econômico e do estado da biodiversidade dentro e
ao redor dos centros urbanos.
No entanto, falta analisar as distintas situações e
condições das cidades iberoamericanas, tanto as
que criaram reservas, como no caso do Brasil,
Argentina, Espanha, como aquelas que estão ainda
em vias de criá-las como México, Peru, Venezuela.
Com o fim de propor um modelo adaptativo de
zoneamento e conectividade entre zonas e
fragmentos, tanto entre as áreas verdes, como entre
as áreas agrárias e naturais periurbanas. De fato,
havia a necessidade de compatibilizar as reservas de
ambiente urbano com as reservas de biosfera vizinhas
ou afastadas.
Esta é uma estratégia para a conservação e o uso
sustentável da biodiversidade, da maior envergadura
e importância, tão transcendente como foi na década
de 1970 a criação de áreas naturais protegidas sob
o conceito de reserva de biosfera.
Cada vez há mais evidências de que os espaços verdes
urbanos, incluindo parques, jardins domésticos e
avenidas arborizadas, contêm muito mais plantas e
animais de que podíamos supor a primeira vista.
Além disso, muitas cidades têm privilegiado a
conservação de espaços verdes pouco modificados
como áreas de reserva ecológica. Estas áreas podem
ser mais extensas se incluirmos os espaços
periurbanos dedicados a recreação com uma
composição biológica que pouco se modificou.
A ecologia urbana é um campo novo de investigação
científica e desenvolvimento tecnológico, onde há
muito que fazer. Uma das linhas é a criação de
Reservas de Biosfera em ambiente urbano, naquelas
cidades que se prestam para isso. Estas áreas,
atendendo os serviços que necessita a cidade, podem
ao mesmo tempo ser uma importante contribuição
a conservação da biodiversidade. As RBaU implicam
a necessidade de estudos de ordenamento ambiental
que assinalem onde e como se podem estabelecer
ou conservar áreas verdes. Também devido ao
contínuo contato com a população, requerem amplos
programas de educação e valorização ambiental.
10
SERGIO GUEVARA SADA
Email: [email protected]
Presidente de la Red de Comités MaB y
Reservas de Biosfera de Iberoamérica
y el Caribe-IBEROMaB– UNESCO
Actualmente, más de la mitad de la población
vive en ciudades, se estima que para el año
2025, 80% de los habitantes de los países
industrializados vivirán en ciudades y solo 40%
de la población del mundo habitará en zonas
rurales. En las numerosas ciudades donde se
concentra la población es indispensable
mantener la más alta calidad posible del
bienestar social. Bienestar que, depende en
buena medida, de la calidad de la naturaleza
en el ambiente urbano.
El desafío es aceptar que la calidad de la
naturaleza y el bienestar social dependen de la
biodiversidad. Es necesario contar con
alternativas creativas e innovadoras para
conservar la diversidad y transformarla en
calidad de vida. De la sensibilidad de los
ciudadanos, a la importancia de la
biodiversidad, depende el destino de las áreas
naturales y de las zonas agrarias en general. La
Reserva de Biosfera es una de las mejores
posibilidades para lograr esta vinculación entre
la diversidad biológica y la calidad de vida. La
zonificación y el funcionamiento de la reserva
de biosfera, se adapta a la situación y
necesidades actuales y futuras del desarrollo
social y económico y del estado de la
biodiversidad dentro y alrededor de los centros
urbanos.
Sin embargo, hace falta analizar las distintas
situaciones y condiciones de las ciudades
iberoamericanas, tanto las que han creado
reservas, como el caso de Brasil, Argentina,
España, como aquellas que están aún en vías
de planeación como México, Perú, Venezuela.
Con el fin de proponer un modelo adaptativo
de zonificación y conectividad entre zonas y
fragmentos, tanto entre las áreas verdes, como
entre las áreas agrarias y naturales periurbanas.
De hecho habría que hacer compatibles las
reservas de ambiente urbano con las reservas
de biosfera vecinas o aledañas.
Esta es una estrategia para la conservación y el
uso sustentable de la biodiversidad, de la mayor
envergadura e importancia, tan trascendente
como fue en la década de los 1970 la creación
de áreas naturales protegidas bajo el concepto
de reserva de biosfera.
Cada vez hay más evidencias de que los espacios
verdes urbanos, incluyendo parques, jardines
domésticos y avenidas arboladas, contienen
muchas más plantas y animales de lo que podría
suponerse a primera vista. Además, muchas
ciudades han privilegiado la conservación de
espacios verdes poco modificados como áreas
de reserva ecológica. Estas áreas pueden ser
más extensas si incluimos los espacios
periurbanos dedicados a la recreación con una
composición biológica que se ha modificado
poco.
La ecología urbana es un campo nuevo de
investigación científica y desarrollo tecnológico,
en el que hay mucho que hacer. Una de las
líneas es la creación de Reservas de Biosfera
en Ambiente Urbano, en aquellas ciudades que
se prestan para ello. Estas áreas, atendiendo
los servicios que necesita la ciudad, pueden al
mismo tiempo ser una importante contribución
a la conservación de la biodiversidad. Las RBaU
implican la necesidad de estudios de
ordenamiento ambiental que señalen donde y
como se pueden establecer o conservar áreas
verdes. También y dado el continuo contacto
con la población, requieren de amplios
programas de educación y valorización
ambiental.
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.3.
PROGRAMA FLOREST
AS
4.3.PROGRAMA
FLORESTAS
URBANAS - RESER
VA DA BIOSFERA
RESERV
DA MA
TA ATLÂNTICA
MAT
CLA
YTON FERREIRA LINO
CLAYTON
E-mail: [email protected]
Presidente Conselho Nacional da Reserva da
Biosfera da Mata Atlântica
-Rede Brasileira de Reservas da Biosfera
reação dos cidadãos contra a destruição dos mesmos.
Essa luta, todavia teve por foco as florestas de áreas
essencialmente rurais, tendo dedicado pouca atenção
às florestas urbanas e periurbanas.
A partir de 2002, a Reserva da Biosfera da
Mata Atlântica iniciou formalmente o
“Programa Florestas Urbanas” com objetivo
de “promover o conhecimento, a conservação,
a recuperação e o uso sustentável das florestas
em áreas urbanas e periurbanas da Mata
Atlântica, com vistas a assegurar a rica
biodiversidade presente nessas áreas, bem
como os serviços ambientais necessários para
a qualidade de vida nas cidades e outros
assentamentos humanos”.
Várias foram às iniciativas desse programa, com
destaque para:
Atualmente mais da metade da população
mundial vive em cidades e o processo de
urbanização continua crescente.
Por conseqüência, nas cidades se concentram a
grande massa de consumidores de alimentos,
de energia, de espaço para moradia, inúmeros
bens e serviços, os quais, em grande parte, são
dependentes de matérias primas e serviços
ambientais provenientes dos ecossistemas
florestais.
Concentram-se nas cidades igualmente as forças
econômicas e políticas que tem poder de decisão
sobre a supressão, o uso, a conservação das
florestas e outros ecossistemas.
Nas últimas décadas, ao mesmo tempo em que
crescia a pressão sobre as florestas tropicais em
todo o mundo, crescia também a consciência e a
1. Instalação do Núcleo de Estudos Periurbanos
em parceria com a Universidade Federal de Recife
e SECTMA de Pernambuco, voltado à Mata
Atlântica do entorno de Recife;
2. Apoio aos programas da Reserva da Biosfera
11
do Cinturão Verde de São Paulo no âmbito da
Avaliação Ecossistêmica do Milênio/ONU que
teve em São Paulo um das 25 áreas piloto mundial
da AEM;
3. Participação da RBMA no grupo de trabalho:
Programa Homem e Biosfera da UNESCO para
áreas urbanas (MaB-urbano);
4. Participação nas discussões sobre “As
Cidades e Áreas Protegidas” da comissão
Mundial de Parques IUCN, no Congresso
Mundial de Parques de Durban, África do Sul
(2003);
5. Organização da Exposição “Mata Atlântica –
Florestas Urbanas” no Parque de Bagatelle/Paris,
no âmbito do Ano do Brasil na França, em
parceria com a UNESCO, a Prefeitura de Paris, a
Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo e o
Ministério do Meio Ambiente, entre outros;
6. Organização do “Colóquio Franco-Brasileiro
sobre Florestas Urbanas”, em Paris, em outubro
4.3. PROGRAMA BOSQUES URBANOS RESERVA DE
BIOSFERA DE LA MATA ATLÁNTICA
de 2005, no âmbito da mesma parceria;
7. Apoio ao projeto “Biosfera Urbana de
Florianópolis” como projeto piloto da RBMA de
implantação em área urbana do conceito de
Reserva da Biosfera do Programa MAB/UNESCO;
8. Organização da oficina “Biodiversidade,
Florestas Urbanas e Periurbanas” como evento
paralelo à COP-8 da convenção da Biodiversidade
Biológica, em 25 de março de 2006 (Curitiba/
PR), com parceria da UNESCO, MMA e
Secretarias do Meio Ambiente dos Estados do
Paraná e São Paulo;
9. Nesta oficina, além da apresentação de estudos
de caso (São Paulo, Recife, Petrópolis,
Florianópolis, e Curitiba) e discussões sobre
legislação e políticas públicas brasileiras (PL da
Mata Atlântica, Resolução CONAMA sobre Áreas
de Preservação Permanente) foi lançado o livro
“Jóia da Mata Atlântica”, com fotografias de
Clayton Ferreira Lino (presidente do CN-RBMA)
realizadas em sua maioria em florestas urbanas
do Bioma Mata Atlântica;
10. A partir de 2008 o Programa se concentrou
nos projetos pilotos dando continuidade às ações
em 4 áreas: RB Cinturão Verde da Cidade de
São Paulo, Florianópolis, Recife e Rio de Janeiro
gerando várias propostas e produtos tais como
o caderno Florestas Urbanas (Recife), revisão dos
CLA
YTON FERREIRA LINO
CLAYTON
Periurbanos en sociedad con la Universidad
E-mail: [email protected]
FederalDAdeBIOSFERA
Recife y SECTMA
de Pernambuco,
1º Seminario Internacional de RESERVAS
EM AMBIENTE
URBANO
Presidente del Consejo Nacional de Reserva
dirigido a la Mata Atlántica del entorno de
de Biosfera de la Mata Atlántica -Red
Recife;
Brasileña de Reservas de Biosfera
2. Apoyo a los programas de Reserva da
Biosfera del Cinturon Verde de San Pablo en el
Actualmente más de la mitad de la población
ámbito de la Evaluación Ecosistémica de
mundial vive en ciudades y el proceso de
Milenio/ONU que tuvo en San Pablo una de las
urbanización continúa creciendo.
25 áreas piloto mundial de AEM;
Por consecuencia, en las ciudades se concentra
una gran masa de consumidores de alimentos,
3. Participación de RBMA en el grupo de trabajo:
de energía, de espacios para vivienda, de
Programa Hombre y Biosfera de UNESCO para
innumerables bienes y servicios, los cuales, en
áreas urbanas (MaB-urbano);
gran parte, son dependientes de materias
Participación en las discusiones sobre “Las
4.
primas y servicios ambientales provenientes de
Ciudades
y Áreas Protegidas” de la comisión
los ecosistemas del bosque.
Mundial de Parques IUCN, en el Congreso
Concentrarse en las ciudades igualmente las
Mundial de Parques de Durban, África do Sul
fuerzas económicas y políticas que tienen poder
(2003);
de decisión sobre la supresión, el uso, la
5. Organización de Exposición “Mata Atlántica
conservación de los bosques y otros
ecosistemas.
– Florestas Urbanas” en el Parque de Bagatelle/
En las últimas décadas, al mismo tiempo en
Paris, en el ámbito del Año de Brasil en Francia,
que crecía la presión sobre los bosques
en sociedad con la UNESCO, el gobierno de
tropicales en todo el mundo, crecía también la
Paris, la Secretaria de Medio Ambiente de San
conciencia y la reacción de los ciudadanos
Pablo y el Ministerio de Medio Ambiente, entre
contra la destrucción de los mismos. Esa lucha,
otros;
todavía tiene por foco a los bosques de áreas
6. Organización de “Coloquio Franco-Brasileiro
esencialmente rurales, habiendo dedicado poca
sobre Bosques Urbanos”, en Paris, en octubre
atención a los bosques urbanos e periurbanos.
de 2005, en el ámbito del mismo compromiso.
A partir de 2002, la Reserva de Biosfera de la
7. Apoyo al projecto “Biosfera Urbana de
Mata Atlántica inició formalmente el “Programa
Florianópolis” como projecto piloto de la RBMA
Bosques Urbanos” con el objetivo de “promover
de implantación en área urbana el concepto de
el conocimiento, la conservación, la
Reserva de Biosfera del Programa MAB/
recuperación y el uso sustentable de los bosques
UNESCO;
en áreas urbanas e periurbanas de la Mata
Atlántica, con vistas a asegurar la rica
8. Organización de la oficina “Biodiversidad,
biodiversidad presente en esas áreas, bien como
Bosques Urbanos y Periurbanos” como evento
los servicios ambientales necesarios para la
paralelo a COP-8 de la convención de la
calidad de vida en las ciudades y otros
Biodiversidad Biológica, el 25 de marzo de 2006
asentamientos humanos”.
(Curitiba/PR), en sociedad con la UNESCO, MMA
Varias fueron las iniciativas de ese programa,
y Secretarias de Medio Ambiente de los Estados
entre las que se destacan:
de Paraná y San Pablo;
9. En este taller, más allá de la presentación de
1. Instalación del Núcleo de Estudios
limites e zoneamento da RBMA em sua Fase VI
(com destaque para Florianópolis e RBCV- SP),
criação de Postos Avançados da RBMA em
Florestas Urbanas (Jardim Botânico de João
Pessoa e do Rio de Janeiro)
11. Em março de 2008 o CN-RBMA apoiou a
organização do Seminário sobre MaB em Áreas
Urbanas no âmbito do III Congresso Mundial de
Reservas da Biosfera, realizado em Madri.
12. Com a realização do Seminário sobre
Reservas da Biosfera em Áreas Urbanas,
organizado em dezembro de 2008, em
Florianópolis, o tema se consolida como
prioridade da RBMA e ganha força no âmbito da
Rede IberoMaB e da Rede Mundial de Reservas
da Biosfera/ MaB/ UNESCO.
Por outro lado, o Conselho Nacional da RBMA,
com o apoio do Ministério do Meio Ambiente,
está propondo a inclusão do tema
“Biodiversidade nas Florestas Urbanas e
Periurbanas” na pauta de discussões da
Convenção da Diversidade Biológica enfatizando
a importância da conservação dessas florestas
e abrindo espaço para programas nacionais e
internacionais voltados a essa questão.
12
estudios de caso (San Pablo, Recife, Petrópolis,
Florianópolis, y Curitiba) y discusiones sobre
legislación y políticas públicas brasileñas (PL
de la Mata Atlántica, Resolución CONAMA
sobre Áreas de Preservación Permanente) fue
lanzado el libro “Joya de la Mata Atlántica”,
con fotografías de Clayton Ferreira Lino
(presidente do CN-RBMA) realizadas en su
mayoría en Bosques urbanos del Bioma Mata
Atlántica;
10. A partir del 2008 el Programa se concentró
en los proyectos pilotos dando continuidad a
las acciones en 4 áreas: RB Cinturón Verde de
la Ciudad de San Pablo, Florianópolis, Recife y
Río de Janeiro generando varias propuestas y
productos tales como el cuaderno Bosques
Urbanos (Recife), revisión de los límites e
zonificación de la RBMA en su Fase VI (con
énfasis para Florianópolis y RBCV- SP), creación
de Puestos Avanzados da RBMA en Bosques
Urbanos (Jardín Botánico de João Pessoa y de
Río de Janeiro)
11. Em marzo de 2008 el CN-RBMA apoyó la
organización del Seminario sobre MaB en
Áreas Urbanas en el ámbito del III Congreso
Mundial de Reservas de Biosfera, realizado en
Madrid.
12. Con la realización del Seminario sobre
Reservas de Biosfera en Áreas Urbanas,
organizado en diciembre de 2008, en
Florianópolis, el tema se consolida como
prioridad de RBMA y gana fuerza en el ámbito
de la Red IberoMaB y de la Red Mundial de
Reservas da Biosfera/ MaB/ UNESCO.
Por otro lado el Consejo Nacional de la RBMA,
con el apoyo del Ministerio de Medio
Ambiente, está proponiendo la inclusión del
tema “Biodiversidad en los Bosques Urbanas
e Periurbanas” una pauta de discusión de la
Convesión de la Diversidad Biológica
enfatizando la importancia de la conservación
de esos bosques y abriendo espacio para
programas nacionales e internacionales
volcados a esa cuestión.
4.4. MODELO PARA LA
INVESTIGACIÓN Y EL
DESARROLLO DE RESERVA
DE BIOSFERA EN AMBIENTE
URBANO. DESAFÍOS Y
PERSPECTIVAS
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.4 MODELO P
ARA A
PARA
INVESTIGAÇÃO E
DESENVOL
VIMENTO DE RESER
VA
DESENVOLVIMENTO
RESERV
DE BIOSFERA EM AMBIENTE
URBANO. DESAFIOS E
PERSPECTIV
AS
PERSPECTIVAS
RUBÉN PESCI
Email: [email protected]
Presidente Fundação CEPA
(cultura, saúde, interação social, etc) que as
tornam tão importantes.
Assegurar a alimentação natural da cidade e
assegurar a alimentação cultural da cidade e
seu entorno são dois princípios essenciais e
convergentes, num novo olhar sobre as cidades.
Nesta conferência, se propõem estender o
modelo de Reserva de Biosfera, que tão bem
vem sendo levado adiante pelo Programa MAB
da UNESCO, aos ambientes dominantemente
urbanos, na busca de um modelo integrador
natural-cultural, que restabeleça as qualidades
ambientais e sociais destes ecossistemas
urbanos tão vitais como agredidos e agressores.
A palestra culmina apresentando os estudos
de caso recentemente iniciados, a partir do
Projeto Piloto da ilha de Santa Catarina, e
promove o Movimento Iberoamericano de
Investigação e Propostas de Reserva de Biosfera
em Ambiente Urbano.
O grande crescimento das cidades, nas quais
habitam mais da metade da população do
mundo, não teve no planejamento urbano
clássico, uma forma de governabilidade efetiva.
A enorme complexidade das cidades atuais, os
problemas de saneamento e transporte, e suas
formas de crescimento que arrasam os recursos
naturais, não podem ser controlados a partir
do olhar exclusivo da ocupação do solo urbano
e da economia de mercado.
Desde inícios da década de 70, o Programa MAB
da UNESCO iniciou uma série de estudos de
ecologia urbana em vários países e regiões do
mundo, para entender sob a ótica do
metabolismo profundo das cidades, que serviços
ambientais da natureza estas necessitam (onde
o tema das áreas verdes periurbanas e intraurbanas sempre é uma constante), e que
serviços ambientais antrópicos estas cumprem
13
RUBÉN PESCI
Email: [email protected]
Presidente Fundación CEPA
El desbordante crecimiento de las ciudades, en las
cuales habitan ya más de la mitad de la población
del mundo, no ha tenido en el planeamiento urbano
clásico, una forma de gobernabilidad efectiva.
La enorme complejidad de las ciudades actuales,
los problemas de saneamiento y transporte, y sus
formas de crecimiento que arrasan los recursos
naturales, no han podido ser controlados desde
una mirada exclusiva de la ocupación del suelo
urbano y la economía de mercado.
Desde inicios de la década del 70, el Programa
MAB de UNESCO inició una serie de estudios de
ecología urbana en varios países y regiones del
mundo, para entender desde la mirada del
metabolismo profundo de las ciudades, que servicios
ambientales de la naturaleza éstas necesitan (donde
el tema de las áreas verdes periurbanas e
intraurbanas siempre es una constante), y que
servicios ambientales antrópicos estas cumplen
(cultura, salud, interacción social, etc.) que las vuelve
tan importantes.
Asegurar la alimentación natural de la ciudad y
asegurar la alimentación cultural de la ciudad y su
entorno son dos cometidos esenciales y
convergentes, en una nueva mirada sobre las
ciudades.
En esta conferencia, se propone extender el modelo
de Reserva de Biosfera, que tan bien viene llevando
adelante el Programa MAB de UNESCO, a los
ambientes dominantemente urbanos, en la
búsqueda de un modelo integrador natural cultural,
que restablezca las cualidades ambientales y
sociales de estos ecosistemas urbanos tan vitales
como agredidos y agresores.
La ponencia culmina presentando los estudios de caso
recientemente iniciados, a partir del Proyecto Piloto de
la isla de Santa Catarina, y promueve el Movimiento
Iberoamericano de Investigación y Propuestas de
Reserva de Biosfera en ambiente urbano.
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.5. RESER
VAS DE BIOSFERA EM
RESERV
AMBIENTE URBANO. CASO: ÁREA
METROPOLITANA SANTA FE –PARANÁ
(Argentina)
ENRIQUE RAÚL MIHURA
[email protected]
Presidente Redes/FLACAM
Trabalha-se na constituição de uma Reserva
de Biosfera em Ambiente Urbano (RBAU), na
“Área Metropolitana Santa Fe – Paraná”
(AMSP), províncias de Santa Fe e Entre Ríos,
Argentina, de acordo com o marco teórico
conceitual e metodológico formulado pela
Fundação CEPA (Centro de Estudos e
Planificação Ambiental), sede Central do
Fórum Latino-americano de Ciências
Ambientais (FLACAM) a partir do Movimento
Iberoamericano para Investigação e
Desenvolvimento das Reservas de Biosfera em
Ambiente Urbano.
O comitê organizador/ promotor se encontra
integrado por: Universidade Nacional do
Litoral (UNL): Secretarias de Extensão e
Relações Internacionais e Programa Ambiente
e Sociedade de sua Reitoria. As Faculdades
de Engenharia e Ciências Hídricas (FICH); de
Arquitetura, Desenho e Urbanismo (FADU) e
de Humanidades e Ciências (FHUC); FLACAM:
a Associação Rede Entreriana para o
Desenvolvimento Sustentável (REDES) e a
Fundação CEPA, sedes na área em estudo e
central respectivamente; Municipalidade de
Santa Fe: Secretarias de Planejamento Urbano
e de Desenvolvimento Social e Subsecretaria
de Ambiente; Municipalidade Paraná:
Secretarias de Planejamento e de Meio
Ambiente; Governo de Santa Fe: Secretaria
de Meio Ambiente e Ministério de Obras
Públicas; Governo de Entre Ríos: Secretaria
de Planejamento e Infra-estrutura.
Entre os objetivos se incluem: integração
sustentável do meio natural e o meio
construído; regulação dos fluxos de resíduos
para evitar contaminação; proteção da
biodiversidade; investigação científica básica;
investigação científica aplicada; educação
ambiental; manejo adequado da recreação e
turismo, o desenvolvimento produtivo
ecológica e culturalmente compatível;
desenvolvimento urbano sustentável.
A situação Santa Fe – Paraná, em caso de
transformar-se em uma reserva de biosfera
urbana, se converterá em um modelo
metropolitano bipolar, um caso único por ser
entre dois centros urbanos com um grande rio
no meio, e, portanto com grande valor como
projeto piloto inovador para integração
urbano- natural.
A idéia é recuperar a noção conjunta de
paisagem quase como uma noção atualizada
de ambiente. O ambiente percebido e voltado
para a cultura, não se trata somente da
combinação de componentes bióticos e
abióticos, como também da paisagem como
uma construção cultural. A chave é a
integração entre cultura e ambiente. Uma
reserva de biosfera é um teatro de
experimentação para o desenvolvimento
sustentável. A Argentina têm atualmente sete
reservas de biosfera, todavia o caso Santa
Fe- Paraná, se projeta como uma nova
14
dimensão mais desafiante ainda, para a meta
do desenvolvimento sustentável. O desafio é
como manejar a cidade com a natureza, para
fazê-la sustentável e como manejar a natureza
a partir da cidade para permitir que se
desenvolva. É incorporar ao modelo tradicional
novas áreas de manejo sustentável urbano.
A rede de organizações institucionais que
impulsionam a implementação de uma RBAU
na AMSP elencaram os seguintes pontos de
consenso: i)- A conformação de um âmbito
permanente de análises, debates, acordos e
gestão relacionados a implementação de uma
RBAU na AMSP; ii)- A construção de maneira
coletiva de una visão comum sobre o
desenvolvimento sustentável da microrregião,
a partir da visão de RBAU desenvolvida pela
FLACAM, ressaltando as experiências na
América Latina e no mundo; iii)- A busca de
financiamento a nível internacional, nacional,
provincial e local; buscando particular
compromisso dos setores privados e o apoio
das organizações da sociedade civil; iv)- A
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.5. RESERVAS DE BIOSFERA EN AMBIENTE URBANO. CASO: ÁREA
METROPOLITANA SANTA FE -PARANÁ (Argentina)
ENRIQUE RAÚL MIHURA
[email protected]
Presidente Redes/ FLACAM
vontade de somar esforços para o desenho,
formulação e execução de um plano de
desenvolvimento sustentável da AMSP,
assinalado no modelo de RBAU, interessando
o mesmo as municipalidades das ditas regiões,
incluindo a Cidade de Santo Tomé e a Comuna
de San José del Rincón junto aos governos da
Província de Santa Fe e Entre Ríos; v)- A
elaboração de um documento de formulação
de projeto, para começar a definir um processo
de planejamento e gestão.
Ríos: Secretaría de Planeamiento e
Infraestructura.
Entre los objetivos se incluyen: integración
sustentable del natural y el medio construido;
regulación de los flujos de residuos para evitar
contaminación; protección de la biodiversidad;
investigación científica básica; investigación
aplicada; educación ambiental; manejo
adecuado de la recreación y turismo, el
desarrollo productivo ecológica y culturalmente
compatibles; desarrollo urbano sustentable.
La situación Santa Fe – Paraná, en caso de
transformarse en una reserva de biosfera
urbana, se convertirá en un modelo
metropolitano bipolar, un caso único por ser
entre dos centros urbanos con un gran río en el
medio, y por tanto con grandes valores como
proyecto piloto innovador para la integración
urbano- natural.
La idea es recuperar la noción conjunta de
paisaje casi como una noción actualizada de
ambiente. El ambiente percibido y vuelto
cultura, no se trata sólo de la combinación de
componentes bióticos y abióticos, sino del
paisaje como un constructo cultural. El eje es
la integración entre cultura y ambiente. Una
reserva de biosfera es un teatro de
experimentación para el desarrollo
sustentable. Argentina tiene actualmente siete
reservas de biosfera, sin embargo el caso Santa
Fe- Paraná, se proyecta como una nueva
dimensión más desafiante aún, para la meta
del desarrollo sustentable. El desafío es cómo
manejar la ciudad con la naturaleza, para
Se trabaja en la constitución de una Reserva
de Biosfera en Ambiente Urbano (RBAU), en el
“Área Metropolitana Santa Fe – Paraná”
(AMSP), provincias de Santa Fe y Entre Ríos,
Argentina, de acuerdo con el marco teórico
conceptual y metodológico formulado por la
Fundación CEPA (Centro de Estudios y
Proyectos del Ambiente), sede Central del Foro
Latinoamericano de Ciencias Ambientales
(FLACAM) desde el Movimiento Iberoamericano
para la Investigación y el Desarrollo de las
Reservas de Biosfera en Ambiente Urbano.
El comité organizador/ promotor se encuentra
integrado por: la Universidad Nacional del
Litoral (UNL): Secretarías de Extensión y
Relaciones Internacionales y Programa
Ambiente y Sociedad de su Rectorado. Las
Facultades de Ingeniería y Ciencias Hídricas
(FICH); de Arquitectura Diseño y Urbanismo
(FADU) y de Humanidades y Ciencias (FHUC);
FLACAM: la Asociación Red Entrerriana para
el Desarrollo Sustentable (REDES) y la
Fundación CEPA, sedes en el área en estudio y
central respectivamente; Municipalidad Santa
Fe: Secretarías de Planeamiento Urbano y de
Desarrollo Social y Subsecretaría de Ambiente;
Municipalidad Paraná: Secretarías de
Planeamiento y de Medio Ambiente; Gobierno
de Santa Fe: Secretaría de Medio Ambiente y
Ministerio de Obras Públicas; Gobierno de Entre
15
hacerla sustentable y cómo manejar la
naturaleza desde la ciudad para permitir que
se desarrolle. Es incorporar al modelo
tradicional nuevas áreas de manejo sustentable
urbano.
La red de organizaciones institucionales que
impulsa la implementación de una RBAU en el
AMSP, han arribado a los siguientes puntos de
consenso: i)- La conformación de un ámbito
permanente de análisis, debates, acuerdos y
gestión relacionados a la implementación de
una RBAU en el AMSP; ii)- La construcción de
manera colectiva de una visión común acerca
del desarrollo sustentable de la microrregión,
a partir de la visión de RBAU desarrollada por
FLACAM, tomando especial nota de las
experiencias en Latinoamérica y el mundo; iii)La búsqueda de financiamiento a nivel
internacional, nacional, provincial y local;
buscando particular compromiso de los sectores
privados y el apoyo de las organizaciones de
sociedad civil; iv)- La voluntad de sumar
esfuerzos para el diseño, formulación y puesta
en ejecución de un plan de desarrollo
sustentable del AMSP, enmarcado en el modelo
de RBAU, interesando en el mismo a las
municipalidades de dichas regiones, incluyendo
la Ciudad de Santo Tomé y la Comuna de San
José del Rincón junto a los gobiernos de la
Provincia de Santa Fe y Entre Ríos; v)- La
elaboración de un documento de formulación
de proyecto, a efectos de comenzar a definir
un proceso de planeamiento y gestión.
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.6. “LAS RESER
VAS DE BIOSFERA EN AMBIENTE
RESERV
ACIÓN DEL
IMPLEMENTACIÓN
URBANO, COMO ÁMBITO DE IMPLEMENT
DESARROLLO SUSTENT
ABLE”. CASO: RESER
VA DE
SUSTENTABLE”.
RESERV
BIOSFERA LAGUNA OCA-FORMOSA (Argentina)
SUSANA FOURCANS
E-mail: [email protected]
Coordenadora Técnico Científica de a Reserva
da Biosfera Laguna Oca-Formosa do
Rio Paraguai
Nossa comunicação neste Seminario pretende
compartilhar os desafios assumidos ao formular
nossa Reserva de Biosfera Laguna Oca e os
resultados alcançados sem esquecer as metas
pendentes,, mas perante todo o
sentimento de um horizonte
de
esperança de que se apropiou de todos
os cidadãos, sobre uma “Formosa
Cidade Sustentavel”, FAZER REALIDADE
O MITO, como bem afirmara Rubén Pesci em
seu Diagnóstico Expeditivo 2002/3, e o que
isto significou em situações críticas e de
frustação como a que atravessamos em 2001,
ano que a reserva foi aprovada pela UNESCO.
A partir de sua designação como Reserva de
Biosfera, “se iniciou uma mudança de hábito
no vínculo afetivo dos formosenhos em relação
aos seus ambientes naturais, que até então
por serem rotineiros, não eram valorizados e
eram relegados, era onde iam parar os dejetos
da cidade e que agora são mostrados com
orgulho e tendem a qualificar a cidade como
uma cidade digna de ser vivida e de gerar
mão de obra através do ecoturismo, da
produção sustentável e de uma cidade que está
em harmonia social e ambiental”
essencial para um DESENVOLVIMENTO
SUSTENTAVEL, nos animou a formular uma
Reserva de Biosfera em ambiente urbano “A
Reserva de Biosfera Laguna Oca do Rio
Paraguai”, que está sendo vista como exemplo
e considerada pioneira na região e no mundo
neste tipo de gestão participativa adaptativa,
coordenada, sem superestruturas paralelas,
deixando todos atuar, com uma visão de
governança sobre um objetivo comum, afim
de poder construir alianças que potencializem
as ações.
Nossa realidade Provincial mostra grandes
belezas paisagísticas e uma biodiversidade
inimaginável, contando ainda com uma riqueza
étnica quase única na região, devido em
grande parte ao reconhecimento e proteção
que brinda o governo a seus povos originarios,
o que demonstra a importancia que para ele
tem o Homem e o respeito pelo nativo.
Nesse sentido, o desafio plantado pelo
Programa Mab-UNESCO, baseado em uma
filosofía que coloca o Homem como elemento
Nossa Cidade nasceu de frente para o rio, se
fundou, se povoou e se alimentou desse rio, se
comunicou através dele e sua vida social se
concentrava em sua margem na Praça
Almirante Brown, logo veio o trem , os galpões
, as obras de infraestrutura e de defesa contra
inundações e formaram uma “Borda”, que
gerou a perda dessa “simbiose” (como diriam
os biólogos) e marcaram uma tendência
16
irreversível, que se decidiu mudar. A RESERVA
DE BIOSFERA LAGUNA OCA DO RIO PARAGUAI,
é mostra disso, pois dinamizou políticas
públicas neste sentido, adotando-se como
Política de Estado o Desenvolvimento
Sustentável e por conseguinte: Obras
concatenadas como “O Passeio Costeiro Volta
Formosa” e sua ampliação em construção, a
Reformulação da Área do Trem, com
reciclagem e refuncionalização de edificios e
de ciclovias, O Plano Diretor de Agua e
Saneamento, a Planta de Aterros e Reciclagem
de Residuos Urbanos em implementação, o
Plano de Drenagem Urbano em execução, o
Plano de Pavimentação e Cloacas, Obras e
Ações como as elencadas dentro dela, pelo
Ministério da Educação, de Esporte e de
Turismo, que por dois anos consecutivos trouxe
desenhistas e arquitetos de toda América
Latina para o “1º e 2º Congresso de Turismo e
Arquitetura Sustentavel”, todas encaradas
desde as Áreas do Governo, tanto Provincial
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.6. “LAS RESERVAS DE BIOSFERA EN AMBIENTE URBANO, COMO ÁMBITO DE
IMPLEMENTACIÓN DEL DESARROLLO SUSTENTABLE”. CASO: RESERVA DE BIOSFERA
LAGUNA OCA-FORMOSA (Argentina)
SUSANA FOUR
C ANS
FOURC
E-mail: [email protected]
Coordinadora técnico científica de la RB
de Laguna Oca del Río Paraguay
como Nacional e Municipal e que TORNARAM
POSSIVEL O OBJETIVO DE SUA CRIAÇÃO: “A
RECONCILIAÇÃO DA CIDADE COM SEU
ENTORNO NATURAL DE RIO, RIACHOS E
LAGUNAS .
que está en armonía social y ambiental”.
Nuestro aporte en este Seminario tiende a
compartir los desafíos asumidos al formular
nuestra Reserva de Biosfera Laguna Oca y
los logros alcanzados sin desconocer las
metas pendientes, pero ante todo el
sentimiento
de
un
horizonte
esperanzador del que se apropió toda
la ciudadanía, hacia una “Formosa
Ciudad
Sustentable”
HACER
REALIDAD EL MITO como bien lo afirmara
Rubén Pesci en su Diagnóstico Expeditivo
2002/3 y lo que esto significó en situaciones
criticas y de desazón, como el que
atravesamos durante el 2001, año que se
aprobó por parte de la UNESCO.
A partir de su designación, como Reserva
de Biosfera, “se mostró un cambio de hábito
en el vínculo afectivo de los formoseños
hacia sus ambientes naturales, que por ahí
por ser rutinarios no eran valorados y eran
rellenados o al que iban a parar los deshechos
de la ciudad y que ahora son mostrados con
orgullo y tiende a cualificar la ciudad como
una ciudad digna de ser vivida y de
generar mano de obra en cuanto a lo que es
ecoturismo, en cuanto a lo que es producción
sustentable y en cuanto a que es una ciudad
17
Nuestra realidad Provincial muestra grandes
bellezas paisajísticas y una biodiversidad
inimaginable, contando además con una
riqueza étnica casi única en la región, debido
en gran parte al reconocimiento y protección
que brinda el gobierno a sus pueblos
originarios, lo que demuestra la importancia
que para él, tiene el Hombre y el respeto
por lo nativo,
En tal sentido el desafío planteado por el
Programa Mab-UNESCO, basado en una
filosofía que coloca al Hombre como
elemento esencial para un DESARROLLO
SUSTENTABLE, nos animó a formular una
Reserva de Biosfera en ambiente urbano “La
Reserva de Biosfera Laguna Oca del Río
Paraguay”, que está siendo vista como
ejemplo y considerada pionera en la región
y en el mundo, en este tipo y de gestión
participativa adaptativa, coordinada, sin
superestructuras paralelas, dejando actuar
a todos, como una visión de gobernanza hacia
un objetivo común, a fin de poder construir
alianzas que potencien las acciones.
Nuestra Ciudad nació de cara al río, se fundó,
se pobló y se alimentó desde el río, se
comunicó a través de él y su vida social se
concentraba allí en su margen en la Plaza
Almirante Brown, luego vino el ferrocarril ,
los galpones ,las obras de infraestructura y
de defensa contra inundaciones y
conformaron un “Borde”, que generó la
perdida de esa “simbiosis” (como lo dirían
los biólogos) y marcaron una tendencia
irreversible, que se decidió cambiar, LA
RESERVA DE BIOSFERA LAGUNA OCA DEL
RÍO PARAGUAY, es muestra de eso, pues
dinamizó políticas públicas en tal sentido,
adoptándose como Política de Estado al
Desarrollo Sustentable y por consiguiente:
Obras concatenadas como “El Paseo
Costanero Vuelta Formosa” y su ampliación
en construcción, la Reformulación del Área
del Ferrocarril, con Reciclaje y
Refuncionalización de Edificios y de vías por
bicisendas, El Plan Director de Agua y
Saneamiento, la Planta de Enterramiento y
Reciclaje de Residuos Urbanos en
implementación, el Plan de Drenaje Urbano
en ejecución, el Plan de Pavimentación y
Cloacas, Obras y Acciones como las
encaradas dentro de ella, por el ministerio
de Educación, de Deporte y de Turismo, que
por dos años consecutivos atrajo a
Diseñadores y Arquitectos de toda
Latinoamérica al “1ºy2º Congreso de Turismo
y Arquitectura Sustentable”, todas
encaradas desde Áreas de Gobierno, tanto
Provincial, como Nacional y Municipal y que
HICIERON POSIBLE: EL OBJETIVO DE SU
CREACIÓN “LA RECONCILIACIÓN DE LA
CIUDAD CON SU ENTORNO NATURAL, DE
RÍO, RIACHOS Y LAGUNAS .
4.7. RESERVA DE BIOSFERA URBANA COMO
ALTERNATIVA PARA EL DESARROLLO SUSTENTABLE.
CASO: CIUDAD DE MÉRIDA (Venezuela)
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.7. RESER
VA DE BIOSFERA DE
RESERV
MÉRIDA COMO AL
TERNA
TIV
A P
ARA O
TIVA
PARA
ALTERNA
TERNATIV
DESENVOL
VIMENTO SUSTENTÁVEL.
DESENVOLVIMENTO
CASO CIDADE DE MÉRIDA (Venezuela)
ALFONSO RONDÓN GONZÁLEZ
Email: [email protected]
Prof. Universidade de Los Andes
A Venezuela sofreu, em meados do século XX, um
acelerado processo de urbanização que produziu a
mudança de uma sociedade rural para uma urbana.
O Estado de Mérida, localizado ao sudoeste do país,
próximo da fronteira colombiana e localizado no meio
da Cordilheira dos Andes, mantém uma rica produção
agrícola.
Em 1936, somente 1 em cada 8 habitantes do Estado
vivia em áreas urbanas; no ano 2000 a relação havia
invertido e 40% da população de concentrava na área
metropolitana de Mérida em 6 localidades.
É rico em biodiversidade, favorecido pela variedade de
climas e em diversidade cultural, motivado pela
conservação das tradições e a mescla étnica e social.
Isto propiciou a criação de mais de 18 tipos de conservação
de áreas naturais com a finalidade de manter seu caráter
e suas belezas naturais que constituem um importante
atrativo turístico para venezuelanos e estrangeiros.
A área proposta para a RBU abarca a Zona Metropolitana
de Mérida. Historicamente, foi centro de atração
institucional e econômica do Estado e de grande parte
dos Andes Venezuelanos. Esta atração gerou uma forte
dependência sócio–cultural e se converteu em um
problema para o desenvolvimento equilibrado.
O entorno natural de Mérida é parte da magia da cidade.
É necessário conscientizar a população sobre sua
conservação e como os efeitos da contaminação e o
avanço da urbanização o deterioram progressivamente.
A valoração efetiva de nossa paisagem passa pela forma
como se foi ocupando o territorio e adaptando-se ao
que nossas montanhas dispunham. Essa forma de
ocupação deve ser preservada e melhorada há tempo
de conservá-la para as futuras gerações.
Devemos aprender com nossas cidades, a forma como
cresceram e viveram. Reconhecer a forma própria do
territorio nos fará mais responsáveis no uso do mesmo,
a forma como se ocupou esse territorio e como esta
determinou as condições de desenvolvimento, nos
ensinará a respeitar a natureza e o legado que nos
deixaram os que imaginaram uma vida melhor nestes
lugares.
18
ALFONSO RONDÓN GONZÁLEZ
Email: [email protected]
Prof. Universidad de Los Andes
Venezuela sufrió a mediados del siglo
XX un acelerado proceso de urbanización
produciendo el cambio de una sociedad
rural a una urbana.
El Estado Mérida; ubicado al sur
occidente del país cerca de la frontera
colombiana y emplazado en medio de la
Cordillera de Los Andes, mantiene una
rica producción agrícola.
En 1936 solo 1 de cada 8 habitantes del
Estado vivía en áreas urbanas, para el
año 2000 la relación se había invertido y
el 40% de la población se ubicaba en el
área metropolitana de Mérida en 6
centros poblados.
Es rico en biodiversidad favorecido por
la variedad de climas y en diversidad
cultural motivado por la conservación de
las tradiciones y la mezcla étnica y social.
Esto ha propiciado la creación de más de
18 figuras de conservación de áreas
naturales con la finalidad de mantener
su carácter y sus bellezas naturales que
constituyen un importante atractivo
turístico para nacionales y extranjeros.
El área propuesta para la RBU abarca la
Zona Metropolitana de Mérida.
Históricamente, ha sido el centro de
atracción institucional y económica del
Estado y de gran parte de los Andes
Venezolanos.
Esta atracción ha generado una fuerte
dependencia socio – cultural y se ha
convertido en un problema para el
desarrollo equilibrado.
El entorno natural de Mérida es parte de la
magia de la ciudad. Es necesario concientizar
a la población acerca de su conservación y
como los efectos de la contaminación y el
avance de la urbanización lo deterioran
progresivamente.
La valoración efectiva de nuestro paisaje y la forma como se fue ocupando el
territorio y adaptándose a lo que nuestras montañas disponían. Esa forma de
ocupación debe ser preservada y
mejorada, en aras de conservarlo para
futuras generaciones.
Debemos aprender de nuestras ciudades,
de la forma como han crecido y vivido.
Reconocer la forma propia del territorio
nos hará más responsables en el uso del
mismo, la forma como se ocupo ese territorio y como este determino las condiciones del desarrollo, nos enseñara a respetar a la naturaleza y el legado que nos
dejaron los que imaginaron una vida
mejor en estos lugares.
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.8. A MA
TA ATLÂNTICA NA
MAT
CIDADE: UMA P
AISAGEM
PAISAGEM
INVISÍVEL. CASO RESER
VA DA
RESERV
BIOSFERA MA
TA ATLÂNTICA
MAT
(Recife, Brasil)
MARIA DAS DORES DE VASCONCELOS
CAVALCANTI MELO
E-MAIL: [email protected]
A Mata Atlântica se estendia por todo o sítio original
da Cidade do Recife desde a estreita língua de
terra, banhada pelo oceano atlântico, coberta por
vegetação de restinga, da planície alagada ocupada
por extensos manguezais até os morros cobertos
com remanescentes de uma floresta ombrófila
densa exuberante.
Com a chegada dos portugueses no início do século
XVI a vegetação de restinga foi aos poucos sendo
substituída por ocupações urbanas, se consolidando
com a instalação e o desenvolvimento da atividade
portuária, valorizada ainda mais com a chegada
dos holandeses, em 1530. A planície abrigou a
expansão da cidade, deixando os manguezais
apenas nas margens dos rios Capibaribe e Beberibe.
Nos morros a floresta persistiu até hoje, embora
bastante fragmentada, formando quase um
cinturão contínuo envolvendo o conglomerado
urbano. Alguns destes fragmentos florestais foram
4.8. LA MATA ATLÁNTICA EN LA CIUDAD: UN PAISAJE
INVISIBLE. CASO: RESERVA DE BIOSFERA MATA
ATLÁNTICA (Recife, Brasil)
MARIA DAS DORES DE
VASCONCELOS CAVALCANTI MELO
E-MAIL: [email protected]
transformados em áreas protegidas estaduais e/
ou municipais, outros foram ocupados pelo exército
e por proprietários conservacionistas, que, até hoje
mantém a floresta associada a usos culturais como
oficinas de arte, museus e ainda condomínios de
luxo com pouca densidade de ocupação.
As razões da existência ainda de florestas na cidade
do Recife, o que move as atitudes de atores que
definem estes usos podem ser investigadas pela
lente da teoria da Representação Social, uma
análise sociológica da Psicologia Social, originada
na Europa com a publicação, por Serge Moscovici,
no seu estudo La Psychanalyse – Son image et son
public, em1961.
La Mata Atlántica se extendía por todo el
sitio original de la Ciudad de Recife desde
la estrecha lengua de tierra, bañada por el
océano atlántico, cubierta por vegetación
de restinga, de la planicie inundada, ocupada por extensos pantanos hasta los morros cubiertos con remanentes de un bosque ombrófilo denso exuberante.
Con la llegada de los portugueses a inicio
del siglo XVI la vegetación de restinga fue
de a poco siendo sustituída por
ocupaciones urbanas, que se fue
consolidando con la instalación y el
desarrollo de la actividad portuaria,
valorizada aún más con la llegada de los
holandeses, en 1530. La planicie cobijó la
expansión de la ciudad, dejando los
pantanos apenas en las márgenes de los
ríos Capibaribe y Beberibe, los morros y el
bosque persistieron hasta hoy, aunque
bastante fragmentada, formando casi un
cinturón continuo envolviendo el
conglomerado urbano. Algunos de estos
fragmentos de los bsoques fueron
transformados en áreas protegidas
estatales y/o municipales, otros fueron
São investigadas nesta pesquisa as razões da
proteção da biodiversidade a partir do imaginário
do morador urbano no seu contato diário com a
floresta.
19
ocupados por el ejército y por propietarios
conservacionistas, que, hasta hoy
mantienen el bosque asociado a usos
culturaless como oficinas de arte, museos
y hasta condomínios de lujo con poca
densidad de ocupación.
Las razones de la existencia todavía de los
bosques en la ciudad de Recife, y que
mueve las actitudes de actores que definen
estos usos pueden ser investigadas desde
la mirada de la teoría de la Representación
Social, un análisis sociológico de la
Psicología Social, originada en Europa con
la publicación, por Serge Moscovici, en su
estudio La Psychanalyse – Son image et
son public, en 1961.
Son investigadas las razones de la
protección de la biodiversidad a partir del
imaginario del habitante urbano en su
contacto diario con el bosque.
4.9. APLICACIÓN DEL
CONCEPTO DE RESERVA
DE BIOSFERA EN ÁREA
URBANA. CASO
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
RESERVA DE BIOSFERA
DEL CINTURÓN VERDE
DE LA CIUDAD DE SAN
4.9. APLICAÇÃO DO CONCEITO DE RESER
VA DA
RESERV
PABLO (Brasil)
BIOSFERA EM ÁREA URBANA. CASO DA
RESER
VA DA BIOSFERA DO CINTURÃO VERDE
RESERV
DA CIDADE DE SÃO PAULO (Brasil)
RODRIGO ANTONIO BRAGA MORAES VICTOR
E-mail: [email protected]
Coordenador de la RB Cinturão Verde de São Paulo
A Reserva da Biosfera do Cinturão Verde da Cidade
de São Paulo – RBCV- é a maior reserva da biosfera
urbana da Rede Mundial. Parte da integrante da
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, abrange 78
municípios, abarcando duas regiões metropolitanas
praticamente inteiras (Região Metropolitana de São
Paulo e da Baixada Santista); várias bacias e subbacias hidrográficas; inúmeras unidades de
conservação; áreas cultivadas e cerca de 23 milhões
de habitantes, equivalente a mais de 10% da população
brasileira
relação e diminuir a pressão da cidade sobre seu
entorno.
Nesse sentido, a RBCV estabeleceu linhas de ação e
um sistema de gestão que contribui com o alcance
de seus objetivos.
RODRIGO ANTONIO BRAGA
MORAES VICTOR
E-mail: [email protected]
Coordinador de la RB Cinturón Verde de
San Pablo
La Reserva de Biosfera del Cinturón
Verde de la Ciudad de San Pablo – RBCVes la mayor reserva de biosfera urbana de
la Red Mundial. Parte integrante de la
Reserva de Biosfera de la Mata Atlántica,
comprende 78 municipios, abarcando dos
regiones metropolitanas prácticamente
internas (Región Metropolitana de San
Pablo y de la Baixada Santista); varias
cuencas y sub-cuencas hidrográficas;
innumerables unidades de conservación;
áreas cultivadas y cerca de 23 millones de
habitantes, equivalente a más de 10% de
la población brasileña.
El foco da RBCV está en el establecimiento
de un punto de equilibrio: que el cinturón
consiga, por tiempo indeterminado,
asegurar la conservación de la
biodiversidad de sus áreas y el bienestar
de su población por medio de los servicios
ambientales de sus ecosistemas y, en
contrapartida, armonizar la relación y
disminuir la presión de la ciudad sobre su
entorno.
O foco da RBCV é o estabelecimento de um ponto de
equilíbrio: que o cinturão consiga, por tempo
indeterminado, assegurar a conservação da
biodiversidade de suas áreas e o bem-estar de sua
população por meio dos serviços ambientais de seus
ecossistemas e, em contrapartida, harmonizar a
En ese sentido, la RBCV estabeleció líneas
de acción en un sistema de gestión que
contribuye con el alcance de sus objetivos.
20
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.10. PROJETO PILOTO DE IMPLEMENT
AÇÃO DO
IMPLEMENTAÇÃO
MODELO DE RESER
VA DA BIOSFERA EM
RESERV
AMBIENTE URBANO. CASO: ILHA DE SANT
A
SANTA
CA
TARINA -NO MARCO DA RESER
VA DA BIOSFERA
CAT
RESERV
DA MA
TA ATLÂNTICA- (Brasil)
MAT
ERICO PORTO FILHO
E-mail: [email protected]
Coordenador do Comitê Estadual da Reserva
de Biosfera da Mata Atlântica,
A iniciativa de implementar critérios de
ordenamento territorial das Reservas da
Biosfera em ambiente urbano iniciou-se a partir
de uma provocação acadêmica, pautada no
desafio da integração de diferentes figuras de
conservação no âmbito da UNESCO e de outros
organismos multilaterais. Envolvida com tal
discussão acadêmica, e provocada pelo governo
do Estado de Santa Catarina, a Fundação CEPA
(Centro de Estudos e Planificação do Ambiente)
em parceria com outras instituições públicas
locais desenvolveu uma abordagem que integra
o modelo clássico das Reservas da Biosfera
aos questionamentos básicos advindos da
Ecologia Urbana, buscando uma interface entre
a conservação da natureza e de seus processos
com a manutenção do patrimônio cultural e
dos processos de urbanidade.
A proposta de tomar a Ilha de Santa Catarina
como um caso especial de aplicação do
Programa MaB em Ambiente Urbano coloca-se
em evidência pela singularidade e
excepcionalidade dessa ilha. Iniciar o caminho
para que a Ilha de Santa Catarina seja um
Projeto Piloto de interesse mundial do Programa
MaB em ambiente urbano, com a abordagem
dentro do marco maior da RBMA, é um desafio
de interesse científico, profissional, comunitário
e político.
Dessa forma, propõe-se como iniciativa
construir um projeto-piloto no sentido de
implementar essa abordagem conceitual sobre
um recorte da Reserva da Biosfera da Mata
Atlântica em contexto urbano de grande
significância. A contribuição desse piloto não
se resumirá a desenvolver uma metodologia
que busque salvaguardar a Reserva da Biosfera
frente à realidade da expansão urbana, mas
também incorporar ao planejamento urbano a
perspectiva dos espaços naturais e seus
processos como parte dos valores de
urbanidade.
Nesse sentido, fundamental foi o envolvimento
das instâncias governamentais (Governo do
Estado, Prefeitura e Câmara de Vereadores de
Florianópolis), as quais detêm o poder
institucional para normatização e gestão do
espaço da Ilha de Santa Catarina, capital do
Estado. Ao encamparem essa iniciativa
conceitual, assumem também um compromisso
com suas diretrizes para o exercício de suas
prerrogativas sobre o território. Ainda
fundamental é a participação da sociedade com
seus diversos interesses, no sentido de construir
o interesse comum. Isso foi efetivado em quatro
eventos de discussão, entre eles três oficinas
participativas, onde foram gerados diversos
mapeamentos perceptivos e onde se confluiu
para um primeiro modelo conceitual perceptivo.
Decisivos para o amadurecimento desta
iniciativa foram às diversas discussões no
21
âmbito da estrutura de gestão da Reserva da
Biosfera da Mata Atlântica (RBMA), bem como
o desenvolvimento integrado de estudos e
projetos em andamento, onde se avalia
indicadores de sustentabilidade, a realidade
da gestão do território baseada na construção
participativa do Plano Diretor, a integração das
áreas protegidas pela proposição de maior
conectividade por corredores ecológicos ou
mosaicos, e principalmente a construção
coletiva das estratégias contidas na agenda
Estratégica de Desenvolvimento Sustentável de
Florianópolis na Região, traduzidas no conteúdo
produzido pelo projeto Floripa 2030.
Atualmente, se desenvolve no âmbito do Grupo
de trabalho criado no Comitê Estadual da
Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, as ações
de articulação interinstitucional para implantar
a estrutura de governança, a busca de recursos
necessários para a realização dos trabalhos de
integração do modelo conceitual no
planejamento e gestão territorial do município.
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
4.10. PROYECTO PILOTO DE IMPLEMENTACIÓN DEL MODELO DE RESERVA DE BIOSFERA EN AMBIENTE URBANO. CASO: ISLA DE SANTA
CATARINA -EN EL MARCO DE LA RESERVA DE BIOSFERA DE LA MATA ATLÁNTICA-. (Brasil)
ERICO PORTO FILHO
E-mail: [email protected]
Coordinador del Comité Estatal de
Reserva de Biosfera de la Mata Atlántica
La iniciativa de implementar criterio de
ordenamiento territorial de ls Reservas
de Biosfera en Ambiente urbano se inició a partir de una provocación académica, pautada con el desafío de la integración de diferentes figuras de conservación en el ámbito urbano de la UNESCO
y de otros organismos multilaterales.
Envuelta en tal discusión académica, y
provocada por el gobierno del Estado de
Santa Catarina, la Fundación CEPA (Centro de Estudios e Proyectación del Ambiente) en sociedad con otras instituciones públicas locales desarrollan un abordaje que integra el modelo clásico de las
Reservas da Biosfera a los
cuestionamientos básicos advenidos de
la Ecología Urbana, buscando una
interfase entre a conservación de la naturaleza y de sus procesos con la manutención del patrimonio cultural y los procesos de urbanidad.
La propuesta de tomar la Isla de Santa
Catarina como un caso especial de
aplicación del Programa MaB en
Ambiente Urbano se coloca en evidencia
por la singularidad y excepcionalidad de
esa isla. Iniciar un camino para que la
Isla de Santa Catarina sea un Proyecto
Piloto de interés mundial del Programa
MaB en ambiente urbano, con el
abordaje dentro del marco mayor de la
RBMA, en un desafío de interés científico,
profesional, comunitario y político.
asumen también un compromiso con sus
directrices para el ejercicio de sus
prerrogativas sobre el territorio. En ese
sentido es fundamental la participación
de la sociedad con sus diversos intereses,
en el sentido de construir el interés
común. Eso fue efectuado en cuatro
eventos de discusión, entre ellos tres
talleres participativos, donde fueron
generados diversos mapeos perceptivos
y donde se confluyó en un primer modelo
conceptual perceptivo.
De esa forma, se propone como iniciativa
construir un proyecto-piloto en el sentido
de implementar ese abordaje conceptual
sobre un recorte de la Reserva de
Biosfera de la Mata Atlántica en contexto
urbano de gran importancia. La
contribución de ese piloto no se resumirá
en desarrollar una metodología que
busque salvaguardar la Reserva de
Biosfera frente a la realidad de la
expansión urbana, y también incorporar
el planeamiento urbano, la perspectiva
de los espacios naturales y sus procesos,
como parte de los valores de urbanidad.
Fueron decisivos para la maduración de
esta iniciativa las diversas discusiones
en el ámbito de la estructura de gestión
de la Reserva de Biosfera de la Mata
Atlántica (RBMA), bien como el desarrollo
integrado de estudios y proyectos en
desarrollo, donde se evalúan indicadores
de sustentabilidad, la realidad de gestión
del territorio basada en la construcción
participativa del Plano Director, la
integración de las áreas protegidas por
la propuesta de mayor conectividad por
corredores ecológicos, los mosaicos, y
principalmente a construcción colectiva
de las estrategias contenidas en la
agenda Estratégica de Desarrollo
Sustentable de Florianópolis en la
Región, traducidas en el contenido
producido por el proyecto Floripa 2030.
En ese sentido, fue fundamental el
involucramiento de las instancias
gubernamentales (Gobierno del Estado,
Municipio y Consejo Deliberante
Municipal de Florianópolis), las cuales
tienen el poder institucional para la
normalización y gestión del espacio de la
Isla de Santa Catarina, capital del Estado.
Al asumir esa iniciativa conceptual,
22
Actualmente, se desarrolla en el ámbito
del Grupo de trabajo creado en el Comité
Estatal de la Reserva de Biosfera de la
Mata Atlántica, las acciones de
articulación interinstitucional para
implantar la estructura de gobernanza,
la búsqueda de recursos necesarios para
la realización de los trabajos de
integración del modelo conceptual en el
planeamiento y gestión territorial del
municipio.
5 Concluções
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
○
Conclusiones
5.1. Grupo: GOBERNANZA ADAPTABLE.
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
○
8. Garantir uma participação qualificada de todos os segmentos sociais, em todo processo de gestão da Reserva da Biosfera.
Trabalhar uma cultura de participação que potencialize a evolução do processo democrático;
○
7. Propiciar a sensibilização, conhecimento, conservação e apropriação das Reservas de Biosfera em áreas urbanas, para a
população como um todo;
○
○
6. Que políticas públicas e diretrizes legais dos governos municipais tenham uma visão de integração, que sejam coerentes
com os modelos de sustentabilidade da região específica onde se encontrem as Reservas de Biosfera;
○
5. Adotar estratégias para potencializar as relações inter-institucionais, visando a gestão integrada do território;
○
4. Adoção de estratégias de funcionamento da instância gestora da Reserva de Biosfera que busque a auto-sustentação do
modelo;
○
3. Delimitação de competências e responsabilidades no processo de governança adaptável, através de ato normativo;
○
2. Adotar estratégias de comunicação, mobilização e qualificação dos atores relevantes (comunidade em geral, sociedade
civil organizada, gestores públicos) para uma maior efetividade do processo de governança;
○
○
1. Assegurar que as recomendações da instância da gestão da Reserva de Biosfera permeie as demais instâncias de gestão
territorial, de sorte que estas ações sejam implementadas ou convertidas em políticas públicas;
○
○
○
5.1. Grupo: GOVERNANÇA ADAPTÁVEL.
○
○
○
11. Assegurar que o processo de gestão seja transporte e legítimo;
○
10. Fomentar a visão sistêmica na gestão do metabolismo urbano, integrando as questões do ambiente natural e cultural no
contexto da Reserva de Biosfera;
○
○
○
9. Criação de instância executiva de operacionalização das ações da Reserva da Biosfera;
○
○
12. Buscar a inserção do conceito da Reserva de Biosfera nos seus diferentes níveis.
○
○
○
5.2 - Grupo: ZONEAMENTO
○
○
1. A RBAU ajudou a resgatar a visão integrada da dinâmica real;
23
1. Asegurar que las recomendaciones de la instancia de la gestión de la
Reserva de Biosfera atraviesen las demás instancias de gestión territorial, de
manera que estas acciones sean implementadas o convertidas en políticas
públicas;
2. Adoptar estrategias de comunicación, mobilización y calificación de los
actores relevantes (comunidad en general, sociedad civil organizada, gestores
públicos) para una mayor efectividad del proceso de gobernanza;
3. Delimitación de competencias y responsabilidades en el proceso de
gobernanza adaptable, a través de acto normativo;
4. Adopción de estrategias de funcionamento de la instancia gestora de la
Reserva de Biosfera que busque a auto-sustentación del modelo;
5. Adoptar estrategias para potencializar las relaciones inter-institucionales,
dirigiendo la gestión integrada del territorio;
6. Que políticas públicas y directrizes legales de los gobiernos municipales
tengan una visión de integración, que sean coherentes con los modelos de
sustentabilidad de la región específica donde se encuentren las Reservas de
Biosfera;
7. Propiciar la sensibilización, conocimiento, conservación y apropiación de las
Reservas de Biosfera en áreas urbanas, para la población como un todo;
8. Garantizar una participación calificada de todos los segmentos sociales, en
todo proceso de gestión de la Reserva de la Biosfera. Trabajar en una cultura
de participación que potencialize la evolución del proceso democrático;
9. Creación de instancia ejecutiva de operacionalización de las acciones de la
Reserva de la Biosfera;
10. Fomentar la visión sistémica en la gestión del metabolismo urbano,
integrando las cuestiones del ambiente natural y cultural en el contexto de la
Reserva de Biosfera;
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11. Asegurar que el proceso de gestión sea transparente y legítimo;
12. Buscar a inserción del concepto de Reserva de Biosfera en sus diferentes
niveles.
5.2. Grupo: ZONIFICACIÓN
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2. La RBAU orienta el entendimiento de que los flujos más allá de los
límites administrativos, abarcando necesariamente el espacio de su
interacción;
3. La RBAU puede sinergizar las diferentes esferas y herramientas de
conservación. La RBAU como estrategia de conservación puede orientar
las políticas públicas municipales, estatales y federales;
4. El vínculo de zonas núcleo natural y zonas núcleo urbano es inevitablel,
necesitando crear nuevos esquemas de raciocínio y tratamiento;
5. Los criterios de zonificación para núcleo urbano y núcleo natural deben
tener diferentes categorias. Las áreas núcleo urbano deberían objetivar
su condición de ser:
- Testimonio de valores históricos-culturales y los valores intangibles
del asentamiento urbano;
- áreas de concentración poblacional con uso eficiente de las infraestructuras y equipamientos interligados por sistemas de transporte
y de intercambio y encuentro social y económico.
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- Testemunho de valores históricos-culturais e os valores intangíveis do assentamento urbano;
- áreas de concentração populacional com uso eficiente das infra-estruturas e equipamentos interligados por
sistemas de transporte e de intercâmbio de trocas sociais e econômicas.
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5. Os critérios de zoneamento para núcleo urbano e núcleo natural devem ter diferentes categorias. As áreas núcleo urbano
deveriam objetivar sua condição de ser:
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4. O vínculo de zonas núcleo natural e zonas núcleo urbano é inevitável, necessitando criar novos esquemas de raciocínio e
tratamento;
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3. A RBAU pode sinergizar as diferentes esferas e ferramentas de conservação. A RBAU como estratégia de conservação
pode orientar as políticas públicas municipais, estaduais e federais;
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2. A RBAU orienta o entendimento de que os fluxos vão além dos limites administrativos, abrangendo necessariamente o
espaço de sua interação;
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1º Seminario
de RESERVAS
BIOSFERA
EMdeAMBIENTE
1. LaInternacional
RBAU ayudó
a rescatar laDA
visión
integrada
la dináica URBANO
real;
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Considerar que não devemos mudar as zonas estabelecidas pela UNESCO neste momento; que devemos constituir uma rede
sólida que desenvolva os conceitos e critérios de uma cidade sustentável e de seus zoneamentos núcleo urbano e amortecimento
urbano. Deverá buscar na UNESCO o reconhecimento deste estudo como um plano de desenvolvimento urbano através de
uma agenda de trabalho para os líderes de RBAU.
Para isso, deverá ser criada uma rede temática de Reservas de Biosfera em ambiente urbano. Esta será parte da Rede de
Comitês MaB e Reservas de Biosfera de Iberoamérica e Caribe - IBEROMaB. Esta rede deverá desenvolver os pontos 23 e
28 do Plano de Madri.
A rede temática tem que viabilizar recursos e deverá ter uma RB em ambiente urbano. Fazem parte da rede as 11 iniciativas
de RB em ambiente urbano deste seminário (Ilha de Santa Catarina-BR, Cinturão Verde de São Paulo-BR, Mérida-VE, Jalapa
- MX, Urdaibai – ESP, Formosa – AR, Santa Fé-Paraná – AR, Assunção – UR, Arequipa – MX e Cuernavaca – MX).
A rede será aberta as novas iniciativas que terão como critérios mínimos aqueles apontados pela UNESCO e pela rede
temática.
Deverá ser desenvolvida uma agenda onde o primeiro encontro será para revisar as conclusões deste evento as quais serão
encaminhados pela rede.
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5.3. Grupo: ASOCIATIVISMO Y COOPERACIÓN.
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5.3
5.3.. Grupo: ASSOCIATIVISMO E COOPERAÇÃO.
Considerar que no debemos cambiar las zonas establecidas por la
UNESCO en este momento; que debemos constituir una red sólida que
desenvuelva los conceptos y criterios de una ciudad sustentable y de sus
zonificación núcleo urbano y amortiguación urbana. Deberá buscar en la
UNESCO el reconocimiento de este estudio como un plano de deserrallo
urbano a través de una agenda de trabajo para los líderes de RBAU.
Para eso, deberá ser creada una red temática de Reservas de Biosfera
en ambiente urbano. Esta será parte de la Red de Comités MaB y Reservas
de Biosfera de Iberoamérica y el Caribe IBEROMaB. Esta red deberá
desarrollar los puntos 23 y 28 del Plano de Madrid.
La red temática tiene que viabilizar recursos y deberá tener una RB en
ambiente urbano. Forman parte de la red las 10 iniciativas de RB en
ambiente urbano de este seminario (Isla de Santa Catarina-BR, Cinturón
Verde de San Pablo-BR, Mérida-VE, Xalapa - MX, Urdaibai – ESP, Formosa
– AR, Santa Fé-Paraná – AR, Asunción – UR, Arequipa – MX e
Cuernavaca – MX).
La red será abierta a las nuevas iniciativas que tendrán como criterios
mínimos aquellos aportados por la UNESCO y por la red temática.
Deberá ser desarrollada una agenda donde el primer encuentro será
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5.4. Grupo: CREACIÓN DE CONOCIMIENTO
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para revisar las conclusiones de este evento las cuales serãn encaminadas
por la red.
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1. Producir
conocimiento
a través de programas
de investigación
y comparación
1º Seminario
Internacional
de RESERVAS
DA BIOSFERA
EM AMBIENTE
URBANO
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3. Privilegiar a creación de espacios de articulación de experiencias latinoamericanas para fortalecer este nuevo conocimiento en el marco de la identidad
regional constituyendose en una fuerza multiplicadora de experiencias y
ofreciendo al poder público mejores alternativas de solución;
4. Identificación de acciones concretas a la aplicación en la construcción de los
planos directores y urbanísticos y su fiscalización. Creación de laboratorios y
observatorios de producción de conocimiento y divulgación; busca de
financiamiento y alianza público-privado para alcanzar los resultados
propuestos;
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2. Desarrollar programas de educación sobre el paradígma de la sustentabilidad
y la contribución de las RBs para a mayoría de las ciudades. Necesitamos
capacitar los profesionales, empresarios y población en general, aumentando
el interés de todos los sectores por esta visión integrada de naturaleza y
cultura. Para eso será necesario comunicar a la sociedad estos avances
científicos y técnicos mediante acciones de divulgación como espacios de
interacción e instrumentos multimedias con lenguaje simple más profundo.
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Consideramos que con estas acciones obtendremos resultados positivos en la
línea de acción de los capítulos 5 y 21 del Plano de Acción de Madrid. A fin de
alcanzar estos resultados se formaliza la red de estudios de casos que FLACAM
viene constituyendo junto con el Iberomab. De este modo se podrá consolidar
la comparación entre resultados efectivamente alcanzados por esta red, así
como considerar los mejores criterios de articulación cultural-natural y sus
posibles encuadramientos en el desarrollo de las RBs del programa MaBUNESCO.
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Plan de Acción de Madrid sobre Reservas de Biosfera:
http://portal.unesco.org/science/es/ev.php-URL_ID=6898&URL_DO=DO_PRINTPAGE&URL_SECTION=201.html
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Consideramos que com estas ações abteremos resultados positivos na linha de ação dos capítulos 5 e 21 do Plano de Ação
de Madri. Afim de alcançar estes resultados se formaliza a rede de estudos de casos que a FLACAM vem constituindo junto
com o Iberomab. Deste modo se poderá consolidar a comparação entre resultados efetivamente alcançados por esta rede
assim como considerar os melhores critérios de articulação cultural-natural e seus possíveis enquadramentos no desenvolvimento
das RBs do programa MaB-UNESCO.
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4. Identificação de ações concretas à aplicação na construção dos planos diretores e urbanísticos e sua fiscalização. Criação
de laboratórios e observatórios de produção de conhecimento e divulgação; busca de financiamento e aliança públicoprivado para alcançar os resultados propostos;
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3. Privilegiar a criação de espaços de articulação de experiências latino-americanas para fortalecer este novo conhecimento
no marco da identidade regional constituindo-se em uma força multiplicadora de experiências e oferecendo ao poder público
melhores alternativas de solução;
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2. Desenvolver programas de educação sobre o paradigma da sustentabilidade e a contribuição das RBs para a melhoria das
cidades. Necessitamos capacitar os profissionais,empresários e população em geral, aumentando o interesse de todos os
setores por esta visão integrada de natureza e cultura. Para isso será necessário devolver à sociedade estes avanços
científicos e técnicos mediante ações de divulgação como espaços de interação e instrumentos multimídias com linguagem
simples mas profunda;
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1. Produzir conhecimento através de programas de investigação e comparação entre estudos de caso para integração dos
processos naturais com os processos urbanos de modo a dar governabilidade à conservação da biodiversidade em contexto
urbano e aos serviços ambientais nas cidades. Criar critérios para desenvolvimento sustentável urbano e aporte das figuras
de conservação do patrimônio cultural e natural;
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5.4
5.4.. Grupo: CRIAÇÃO DO CONHECIMENTO
entre estudios de caso para integración de los procesos naturales con los
procesos urbanos de modo de dar gobernabilidad a la conservación de la
biodiversidad en contexto urbano y a los servicios ambientales en las ciudades.
Crear criterios para el desarrollo sustentable urbano y aportede las figuras de
conservación del patrimonio cultural y natural;
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Plan de Acción de Madrid sobre Reservas de Biosfera:
http://portal.unesco.org/science/es/ev.php
URL_ID=6898&URL_DO=DO_PRINTPAGE&URL_SECTION=201.html
1º Seminario Internacional de RESERVAS DA BIOSFERA EM AMBIENTE URBANO
15 a 16 de dezembro de 2008
Florianópolis /Santa Catarina
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