Estratégia Regional de Especialização Inteligente
Pedido de Contributos no Domínio das “Tecnologias de Largo Espectro”
Empresas
www.ccdr-n.pt/norte2020
O desenvolvimento de Estratégias Regionais de Especialização Inteligente constitui
uma condicionalidade ex-ante estabelecida pela regulamentação comunitária para o
próximo período de programação (2014-2020). Este paradigma da especialização
inteligente constitui o racional para a definição das apostas e intervenções de
política pública no domínio do Crescimento Inteligente da Estratégia Europa 2020.
O objetivo deste exercício é, assim, o de definir, de forma mais concreta e precisa
possível, as apostas estratégicas de cada região, assentes nos recursos e ativos
existentes (tecnológicos e não tecnológicos) e na capacidade de desenvolvimento de
uma base empresarial residente suficientemente competitiva à escala global. Estas
apostas estratégicas devem, ainda, conjugar uma perspetiva vertical de fileira com
uma outra de natureza horizontal de variedade relacionada, explorando o potencial
de cruzamento de diferentes bases tecnológicas e empresariais multissetoriais.
A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N) foi
designada, pelo Governo português, para participar nos vários grupos de trabalho de
preparação do próximo período de programação 2014-2020. Assim, a CCDR-N assumiu
a coordenação do processo de elaboração do Plano de Ação Regional e, em
particular, da Estratégia Regional de Especialização Inteligente. Nesse sentido, é
fundamental efetuar uma avaliação da massa crítica científica regional, da base
empresarial e da existência e potencial de articulação com utilizadores avançados.
Esta avaliação traduziu-se, num primeiro momento, na identificação de oito domínios
prioritários e correspondentes racionais (Cfr. tabela abaixo), que importa discutir,
Recursos do Mar
e Economia
Estabelecimento de relações de articulação entre engenharias aplicadas (civil,
mecânica, naval, robótica, energia, biociências e tecnologias de informação,
materiais), recursos do mar (vento, ondas, algas, praias, etc.) e atividades
económicas que os valorizem (construção naval, produção de energia em
offshore, construção de plataformas, turismo náutico, biocombustíveis,
alimentação e aquacultura em offshore, etc.).
Capital Humano
e Serviços
Especializados
melhorar e validar com os atores regionais.
Promoção de competências acumuladas na área das TIC (em particular, no
desenvolvimento de aplicações multimédia e na programação e engenharia de
sistemas), para o desenvolvimento de soluções de e-government, a
desmaterialização de processos e, em associação com a reconversão de capital
humano, o aproveitamento das tendências para operações de Nearshore
Outsourcing (centros de engenharia, de serviços partilhados e de contacto).
Estratégia Regional de Especialização Inteligente. Pedido de Contributos no Domínio das “Tecnologias de Largo Espectro” 2/7 Cultura, Criação
e Moda
Exploração do potencial das indústrias criativas (sobretudo nas áreas de design
e arquitetura), de novos materiais e de tecnologias de produção inovadoras,
na criação de novas vantagens competitivas em setores ligados à produção de
bens de consumo com uma forte componente de design (design based
consumer goods), nomeadamente o têxtil e vestuário, calçado, acessórios,
mobiliário, joalharia, etc.
Indústrias da
Mobilidade e
Ambiente
Aproveitamento das competências científicas nas áreas das tecnologias de
produção e dos materiais, potenciadas pelos contratos de fornecimento com a
Airbus e Embraer, para a promoção do upgrade das indústrias de componentes
de automóveis e de moldes, tendo em vista o fornecimento de clientes mais
exigentes nas especificações técnicas, nomeadamente na área da aeronáutica.
Sistemas
Agroambientais
e Alimentação
Articulação do potencial agrícola regional em produtos de elevado valor
acrescentado (vinho, azeite, castanha, etc) com competências científicas e
tecnológicas (enologia, engenharia, biologia, biotecnologia, etc) e
empresariais (leite e derivados, vitivinicultura, etc) para o desenvolvimento
de produtos associados, nomeadamente à alimentação funcional e à
gastronomia local, e destinados a segmentos de procura mais dinâmicos.
Ciências da Vida
e Saúde
Consolidação das dinâmicas de articulação entre a investigação regional
(nomeadamente, ao nível da engenharia de tecidos, do cancro, das
neurociências e do desenvolvimento das técnicas cirúrgicas) e as empresas nas
indústrias e serviços na área da saúde em sentido amplo (farmacêutica,
dispositivos médicos, prestação de serviços saúde, turismo de saúde e bemestar e cosmética).
Capital
Simbólico.
Tecnologias e
Serviços do
Turismo
Valorização de recursos culturais e intensivos em território, aproveitando as
capacidades científicas e tecnológicas, nomeadamente nas áreas da gestão,
marketing e TIC, e a oferta turística relevante, promovendo percursos e
itinerâncias como forma de aproveitamento das principais infraestruturas de
entrada de visitantes e turistas.
Tecnologias de largo
Espectro
Desenvolvimento de fileiras associadas às Tecnologias de Largo Espectro (Key
Enabling Technologies), nomeadamente os Sistemas de Produção Avançados
(Advanced Manufacturing Systems), Nanotecnologias, Materiais e TICE,
conjugando a existência de capacidades e infraestruturas cientificas e
tecnológicas, e de setores utilizadores relevantes, através do reforço do
tecido empresarial existente (no caso das tecnologias de produção e das TICE)
ou da criação de novas empresas (sobretudo na área da nanotecnologia e da
produção de novos materiais).
Estratégia Regional de Especialização Inteligente. Pedido de Contributos no Domínio das “Tecnologias de Largo Espectro” 3/7 Para cada um destes oito domínios prioritários, a Região do Norte deve definir os
objetivos e as metas, tendo como referência temporal o ano de 2020, identificando
as áreas e as linhas de ação subjacentes, bem como as intenções de investimento por
parte dos diferentes atores do sistema regional de inovação. O processo de
programação que se segue deverá ser consequente, procurando-se garantir um
espectro adequado de instrumentos de política pública e um modelo de governação
que assegure a sua implementação coordenada no espaço e no tempo.
Em síntese, a participação dos atores regionais é fundamental para o sucesso deste
processo de programação das políticas públicas para o ciclo 2014-2020, pelo que
vimos solicitar o contributo de todos, respondendo às questões que em seguida se
enunciam.
Tecnologias de Largo Espectro (Racional)
Desenvolvimento de fileiras associadas às Tecnologias de Largo Espectro (Key
Enabling Technologies), nomeadamente os Sistemas de Produção Avançados
(Advanced Manufacturing Systems), Nanotecnologias, Materiais e TICE,
conjugando a existência de capacidades e infraestruturas cientificas e
tecnológicas, e de setores utilizadores relevantes, através do reforço do
tecido empresarial existente (no caso das tecnologias de produção e das TICE)
ou da criação de novas empresas (sobretudo na área da nanotecnologia e da
produção de novos materiais).
1. Concorda com o racional proposto neste domínio ou proporia uma redação
alternativa?
R:
Estratégia Regional de Especialização Inteligente. Pedido de Contributos no Domínio das “Tecnologias de Largo Espectro” 4/7 Processos Avançados de Produção Sistemas de Produção Adaptáveis e Inteligentes Fábricas Eficientes (Digital, Virtual) Empresas Colaborativas e 'Mobile' Produção Centrada nos Recursos Humanos Produção Focada no Cliente 2. A matriz seguinte apresenta, em linha, as principais atividades económicas e, em
coluna, as principais tendências europeias relacionadas com o Domínio Prioritário
das “Tecnologias de Largo Espectro”. Identifique, na própria matriz, por ordem
decrescente (1 – mais importante, 5 – menos importante), as interseções em que
considera que a Região do Norte dispõe de maior potencial de afirmação a nível
internacional.
Máquina e Ferramentas Metálicas Engenharia e Consultoria Industrial Fabricantes de Bens de Equipamento Integradores de Sistemas Informática Industrial Novos Materiais Outro PRINCIPAIS PROBLEMAS E TENDÊNCIAS (a) INOVAÇÃO / BASE EMPRESARIAL (a) Fonte: EFFRA, Factories of the Future 2020 Roadmap
3. Considerando cada uma das interseções identificadas, especifique sucintamente
esse potencial da Região do Norte.
R:
Estratégia Regional de Especialização Inteligente. Pedido de Contributos no Domínio das “Tecnologias de Largo Espectro” 5/7 RECURSOS E ATIVOS (a) Nanociências e Nanotecnologia Engenharia dos Materiais Ciências Informáticas e Computacionais Engenharia Elétrica e Eletrónica Automação e Robótica Engenharia Mecânica Metalurgia e Engenharia Metalúrgica Engenharia Industrial Outro Interseções identificadas Ciências Físicas 4. Para cada uma das interseções identificadas, avalie o seu potencial de articulação
com o sistema científico e tecnológico regional, por ordem decrescente (A – mais
elevado, E – menos elevado).
1 2 3 4 5 (a) Fonte: Diagnóstico do Sistema de Investigação e Inovação: Desafios, Forças e Fraquezas rumo a 2020, FCT 2013;
Número de Publicações por área WoS e NUTII - Norte: 2005-2010, FCT 2013.
5. Caracterize sinteticamente o potencial de articulação identificado na matriz
anterior.
R:
6. Em função das respostas anteriores e considerando o Domínio Prioritário das
“Tecnologias de Largo Espectro”, quais os objetivos e metas que a Região do
Norte deve definir para o horizonte 2020?
R:
Estratégia Regional de Especialização Inteligente. Pedido de Contributos no Domínio das “Tecnologias de Largo Espectro” 6/7 7. Que instrumentos de apoio público1 e suas tipologias2 considera mais relevantes
prever no PO Regional do Norte 2014-2020 para a implementação da Estratégia
Regional de Especialização Inteligente no Domínio Prioritário das “Tecnologias de
Largo Espectro”?
R:
8. Que projetos a empresa que representa pretende, porventura, desenvolver que se
encontrem alinhados com as áreas anteriormente identificadas?
R:
9. Contributos adicionais:
R:
Identificação
Designação da empresa:
Responsável pela elaboração dos contributos:
E-mail de contacto:
Telefone de contacto: 1
Como por exemplo: instrumentos de apoio às empresas (inovação, I&DT, internacionalização, aquisição de serviços
tecnológicos…), apoio ao SCTR (infra-estruturas, equipamento, racionalização e consórcios, contratação de
investigadores, internacionalização, programas de IC&DT…), apoio à mobilidade de recursos humanos entre o SCTR e
as empresas, apoio à formação (bolsas de doutoramento, programas avançados de reconversão de competências…),
apoio ao empreendedorismo, apoio à cooperação e à eficiência coletiva, etc.
2
Como por exemplo: projetos individuais, multi-institucionais, multi-setoriais, demonstradores, etc.
Estratégia Regional de Especialização Inteligente. Pedido de Contributos no Domínio das “Tecnologias de Largo Espectro” 7/7 
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