// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Currents
NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
SBM Offshore / Currents 1
Currents
NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
4
Atualizações – Notícias
6
Uma nova definição de profundidade:
Stones a 2.900m
8
Gestão do projeto de fomentação para
Mega FPSOs
6
12 O efeito real de
Gestão do projeto de fomentação
para Mega FPSOs
GESTÃO DO PROJETO DE FOMENTAÇÃO
PARA MEGA - FPSOS
segurança na SBM
8
17 Tecnologia da torre:
nova e aprimorada
20 O efeito positivo da Paenal
para o crescimento
sustentável em Angola
24 A SBM estimula o talento para as operações brasileiras
Fale conosco: Se você tem comentários sobre qualquer artigo
desta edição ou sugestões para os próximos números, entre em
contato através de nosso endereço [email protected].
Currents é publicado pelo Departamento de Comunicações do
Grupo.
Homenagem a Dick van der Zee, ex-CTO e COO
É com grande pesar que seus ex-colegas e amigos receberam a notícia de seu
súbito falecimento no dia 29 de Setembro. Sua falta será grande. Nossos profundos
sentimentos são estendidos à sua família.
Dick van der Zee se juntou a SBM Offshore (ex-IHC Caland N.V.) em 1996 como
Diretor Geral da SBM Schiedam (ex-IHC Gusto Engineering). Em 2000 ele tornouse membro do Conselho de Administração como COO. Ele foi nomeado CTO e
Presidente da SBM Production Contractors em 2007. A contribuição do Sr. van der
Zee foi fundamental no desenvolvimento das capacidades de topsides do Grupo
- um dos pilotos que impulsionaram a empresa para a liderança nos contratos de
FPSO que é hoje. Dick se aposentou em dezembro de 2009.
SBM Offshore / Currents 2
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Welcome
12
O efeito real de segurança
na SBM
Bruno Chabas
CEO SBM Offshore
Bem vindos a Currents.
Estamos felizes em compartilhar as novidades
com a nossa equipe, clientes, acionistas e indústria
em geral, uma vez que esta edição coincide com
a OTC Brasil. Com o pré-sal e os mega projetos
na agenda da conferência, iremos abordar nas
próximas páginas as mega FPSOs Cidade de
Maricá e Cidade de Saquarema.
17
20
TECNOLOGIA DA TORRE:
NOVA E APRIMORADA
O efeito positivo da
Paenal para o crescimento
sustentável em Angola
As ‘gêmeas’ estão sendo construídas
paralelamente para que suas respectivas entregas
sejam realizadas em 31 e 33 meses a partir da
assinatura do contrato.
Destinadas para os campos de pré-sal offshore
operados pela Petrobras, as duas FPSOs
juntamente com a FPSO Cidade de Ilhabela,
prevista para ser autorizada no próximo ano,
representarão as maiores FPSOs da frota da SBM
até hoje. Maricá e Saquarema serão beneficiadas
pela especialização tecnológica e pela experiência
que a empresa adquiriu durante a conclusão bem
sucedida da Cidade de Paraty – que em junho
deste ano extraiu petróleo pela primeira vez. Essas
quatro embarcações de ponta representam o présal de forma muito importante em um período de
quatro anos para a Petrobras.
Levar a SBM para outra parte do planeta pela
primeira vez - o Golfo do México– foi a decisão
recente da empresa Shell para a FPSO mais
profunda do mundo.
Recentemente um jornalista me perguntou “Por
que escolher o projeto Stones do Golfo do
México?”A minha resposta resume perfeitamente a
visão que a SBM sempre teve que é “continuar na
vanguarda da tecnologia.”
Espero que vocês gostem desta edição e caso
vocês visitem a OTC Brasil estaremos esperando
em nosso estande para lhes dar as boas vindas.
24
A SBM estimula o talento
para as operações brasileiras
SBM Offshore / Currents 3
Novo guindaste de carga
pesada para Total
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Atualizações – Notícias
Visita do Presidente
Petrobras ao Brasa
O pioneiro pátio de fabricação,
Estaleiro Brasa teve a honra de
receber uma visita da Presidente
da Petrobras, Maria das Graças
Silva Foster em 2 de agosto de
2013. A delegação da Petrobras
recebeu grandes atualizações
sobre o progresso em projetos
e ordem cronológica de marcos,
especialmente para a FPSO
Cidade de Ilhabela. As horas de
projeto mundiais para Ilhabela
ultrapassaram a marca de 10
milhões.
A visita incluiu uma inspeção do
pátio, com explicações sobre o
desenvolvimento e reforma do
pátio, que foi executada com um
compromisso de sustentabilidade
em longo prazo e com o meio
ambiente. Uma joint venture
entre a Naval Ventures Corp. e a
SBM Offshore, o pátio Brasa está
localizado no coração da capital
da indústria de Petróleo e Gás do
Brasil, Rio de Janeiro. Ele assegura
que a SBM possa entregar, de
forma bem-sucedida, suas ambições
de conteúdo local para os projetos
de construção da FPSO.
SBMdo
Offshore
/ Currents
4
Visita
Presidente
Petrobras
ao Brasa
SBM atinge índice de
Sustentabilidade Dow
Jones 2013/2014
Pelo quarto ano consecutivo, a SBM
Offshore foi selecionada para fazer
parte do respeitado Dow Jones
Sustainability Index (DJSI).
A SBM foi reconhecida na categoria
“mundo” juntamente com empresas
como BHP Billiton, Samsung,
Microsoft, Unilever e Nestlé, além
de clientes como Petrobras, BG,
ENI, Galp e outros parceiros no
segmento, como AMEC, CGG,
Schlumberger, Baker Hughes,
Technip e Halliburton, que também
já possuem grande prestígio do
índice.
A Avaliação Sustentabilidade
Empresarial proporciona uma
profunda análise do material
financeiro, econômico, ambiental
e de práticas sociais. O DJSI
segue uma abordagem de alto
padrão, incluindo empresas de
todos os setores que se superam
constantemente e positivamente
suas métricas de sustentabilidade.
O pátio Paenal em Angola agora possui
todos os componentes prontos para
serem integrados à FPSO CLOV, quando
ela chegar ao cais. O pátio é o único em
Angola com um cais longo o suficiente
para receber uma FPSO baseada em
um petroleiro VLCC, com o propósito
de integração e comissionamento de
módulos de processo.
O projeto para a Total Exploration &
Production Angola (TEPA) é o primeiro do
pátio, que progressivamente desenvolveu
sua capacidade e agora, pode lidar com
a fabricação e integração de módulos de
processo complexos, graças ao guindaste
de carga pesada de 2.500 toneladas,
qualificado em agosto deste ano. O
escopo de fabricação de cerca de 7.700
toneladas inclui 17 pilhas de sucção,
uma área de assentamento, elementos
de proteção e módulo de processo
para tratamento de água. O escopo de
integração de cerca de 3.400 toneladas
inclui alguns dos elementos de proteção e
o módulo de processo.
A Total aproveitará estar oportunidade
para celebrar este primeiro acontecimento
do setor em Angola, ao mesmo tempo em
que comemora seu aniversário de 60 anos
de operação no país.
A DSME concedeu ao pátio Paenal o
contrato para fabricação e integração
de equipamentos para a FPSO CLOV em
outubro de 2010.
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Primeiro Óleo para a
FPSO Cidade de Paraty
Author:
Stéferson
Stéferson
Faria
Faria
/ PETROBRAS
/ PETROBRAS
A primeira de uma série de quatro FPSOs do pré-sal para a
Petrobras, a Cidade de Paraty atingiu seu primeiro óleo em 6 de
junho de 2013, seguida por uma aceitação completa do sistema
pela Petrobras alguns dias depois. Ela continua a aumentar
a produção de petróleo na Lula Nordeste, na área offshore
do Brasil, localizada no bloco BM-S-11 na bacia de Santos, a
aproximadamente 300 quilômetros offshore e 2.100 metros
de profundidade. A FPSO Cidade de Paraty possui instalações
de convés com peso um pouco acima de 14.000 toneladas,
para processar 120.000 bpd de petróleo, tratamento de gás
relacionado para 5.000.000 Sm³/d com compressão completa e
instalações para remoção de dióxido de carbono, assim como
uma instalação para injeção de água para 150.000 bpd.
Campanha de Içamento de peso da
FPSO Cidade de Ilhabela
O projeto da FPSO Cidade de Ilhabela atingiu outro marco
importante em sua jornada para conclusão, em agosto de 2013. A
equipe do projeto, designada para a campanha de levantamento de
peso, executou uma descarga segura e instalação de módulos do
convés. A operação final do guindaste flutuante de 3.200 t, ou seja,
a instalação da estrutura da tore do queimador e, provavelmente, a
operação mais difícil, foi realizada com sucesso.
No pulso, no laboratório da SBM
O Sr. Heinz Rothermund, Presidente do Conselho de
Administração da SBM Offshore, recentemente visitou nosso
laboratório de P&D em Carros, França e testemunhou, em primeira
mão, a profundidade e alcance das pesquisas e desenvolvimentos
sendo executados no laboratório para o avanço da tecnologia
SBM. Desenvolvimentos incluem testes contínuos em novas lacres
para cabeça de injeção, fatiga de materiais, abrasão e resistência
mecânica, assim como a conclusão do programa de classificação
para uma cabeça de injeção de alta pressão (VHP), classificado em
830 bar.
SBM Offshore / Currents 5
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Uma nova definição de profundidade:
Stones a 2.900m
Por que escolher as Stones ?
“Porque queremos continuar
na vanguarda da tecnologia.”
Bruno Chabas
CEO SBM Offshore
Todos os olhos voltaram-se para
a SBM Offshore assim que foram
divulgadas as notícias de que a Shell
estava progredindo na exploração das
Stones no Golfo do México. O mundo
tinha ciência que o campo mais
profundo exigiria uma FPSO de ponta
que administrasse a quebra dessa
profundidade recorde e que lidasse
com as condições de tempestades
tropicais da região.
Com um anteprojeto de engenharia
em mãos e uma equipe de gestão
dedicada a postos a SBM estava
preparada para desempenhar o
seu papel na jornada pioneira da
Shell para conduzir a indústria a
novas profundidades. No entanto, o
motivo para conquistar a adjudicação
do contrato da FPSO vai além da
especialização tecnológica e da
disposição da SBM. Da mesma
maneira que em 1858 quando a
Shell e a SBM Offshore iniciaram a
colaboração com a fabricação da
primeira amarração de bóia única,
o FPSO das Stones é a prova
da confiança da Shell na nossa
especialização tecnológica. Esse
último projeto é mais um capítulo
do estreito relacionamento e da
cooperação bem-sucedida que a
SBM Offshore compartilha com
Shell por mais de meio século.
SBM Offshore / Currents 6
As duas empresas sempre tiveram
um espírito revolucionário e seus
engenheiros foram incansavelmente
impulsionados pelo desejo de
empurrar as fronteiras. Essa força
vital interior comum às duas empresas
incutiu um respeito mútuo e sinergia,
que irão novamente impulsionar
a indústria para novas fronteiras
offshore.
Curtis Lohr, Gerente de Projetos da
Shell para as Stones, disse “Trabalhar
como uma equipe com a SBM será
fundamental para cumprir com a visão
da equipe das Stones de trabalhar
juntos para oferecer as promessas da
nossa fase 1 de forma segura”.
É uma honra para a SBM Offshore
que uma grande petroleira confie na
empresa subcontratada para propor a
solução certa visando a execução de
um projeto inovador.
A reafirmação do passado, os
projetos bem-sucedidos da SBM
A SBM detém o recorde
mundial de FPU semisubmergível instalado em
águas profundas com o
Independence hub a 2,469m
não foram subestimados pela Shell
durante o planejamento do ponto
de partida para o futuro com o
desenvolvimento das Stones.
A lista dos recordes mundiais
é notável e faz a indústria ficar
surpresa. Ela será:
• a unidade de produção mais
profunda já instalada;
• a FPSO mais profunda;
• o primeiro sistema desconectável
com risers de aço;
A lista de recordes industriais para
as Stones permite novos usos para
tecnologias existentes para aumentar
o nível de produtividade, eficiência e
segurança para a FPSO.
• A FPSO é extraordinária e inovadora
em termos de tecnologia para
configuração do riser com o projeto
deste sistema incluindo Steel LazyWave Risers (SLWR).
Pela primeira vez esse tipo de riser
está sendo Utilizado em uma unidade
de produção desconectável. Em razão
da combinação de risers de água
profunda e de aço, a bóia tem o maior
deslocamento para bóia já feito até
hoje.
• Outra característica inovadora
desenvolvida para este projeto é
a possibilidade de reajustar cada
tensão da linha de amarração sem
qualquer dispositivo instalado no
FPSO. É pioneira no uso de um
conector de amarração in-line (ILMC),
que dá acesso direto à linha de
amarração para fins de retensão.
Essa característica possibilita mais
flexibilidade quando há necessidade
de ajustar a tensão das linhas de
amarração, mesmo durante a fase
inicial de instalação do sistema.
O desafio das Stones representa
também uma oportunidade inédita
para a SBM uma vez que é a primeira
FPSO da empresa no Golfo do
México.
Os engenheiros do centro
de execução de Houston se
comprometeram totalmente com
o projeto e a qualificação desta
tecnologia ultraprofunda, trabalhando
em conjunto com nossos peritos
em sistema de ancoragem em
Mônaco. As necessidades para esse
tipo de desenvolvimento foram
previstas pela SBM há algum tempo
com as pesquisas mostrando que
a exploração em águas profundas
atua crescentemente no mercado de
combustível e petróleo do futuro.
Com o contrato das Stones assinado
é necessário fornecer e conceder com
toda energia possível e entusiasmo
a FPSO desconectável para o campo
petrolífero mais profundo do mundo.
O petroleiro candidato foi escolhido
e assegurado durante o estágio de
anteprojeto de engenharia e foi
entregue ao estaleiro de conversão.
Entraves foram quebrados para
o desenvolvimento deste FPSO,
aumentando a liderança em
tecnologia.
A FPSO das Stones é um dos projetos
mais desafiantes, feita sob medida
para as condições no Golfo do México
onde furacões são uma grande
ameaça. Trabalhando em conjunto e
em tempo real, as equipes integradas
da SBM ao redor do mundo crescem
com os desafios rigorosos inerentes
do projeto e encontram soluções
inovadoras utilizando as mais
avançadas tecnologias.
Uma das necessidades fundamentais
para a FPSO é a de lidar com as
condições meteorológicas severas do
Golfo do México. Usando as maiores
boias desconectáveis do mundo
(ancoragem da torre de flutuação
ou BTM) elas permitirão que a
embarcação navegue em segurança
antes do impacto climático perigoso.
Essa funcionalidade removível
também permite à FPSO a retomar
rapidamente a produção assim que
o furacão passar o local; um fator
importante para a produtividade da
Shell no campo.
Os 55 anos de experiência em
ancoragem da SBM Offshore
incluindo a entrega de
aproximadamente 50 sistemas serão
alavancados para fornecer esse
sistema de BTM pioneiro.
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
O Campo das Stones tem potencial de
valorização e estima-se que contém
mais de 2 bilhões de boe de petróleo
no local. John Hollowell, vice-presidente
executivo para águas profundas, Shell
Upstream Americas afirmou “Esse
investimento importante comprova o
nosso compromisso permanente para
inaugurar a nova geração de avanços em
água profunda, que oferecerão maior
crescimento da produção nas Américas. ”
Os contratos de locação e funcionamento
da FPSO inclui um período inicial de 10
anos com opções de extensão posteriores
para um total de 20 anos.
O projeto das Stones com sua tecnologia
Inovadora permitirá a SBM Offshore
consolidar a sua posição de líder nas
operações em águas profundas. A SBM
se orgulha disso, o motivo pelo qual a
indústria olha com a respiração suspensa
é porque o projeto representa uma
mudança no jogo para todos.
2.900m – uma nova profundidade para a
SBM Offshore e para a indústria em 2016.
Qual é a maior diferença para
esta FPSO, que a distingue das
outras?
Ela quebra a profundidade
da água para todas as
unidades de produção em um
ambiente rigoroso fazendo
uso de risers de aço. Uma vez
instalada a FPSO das Stones
será a unidade de produção
mais profunda em operação
no mundo a 2.900m. As
ramificações para a empresa,
em termos de potencial de
crescimento, são importantes,
permitindo que a empresa
cumpra com as necessidades
dos nossos clientes e clientes
em potencial em águas
ultraprofundas e utilize
soluções econômicas de risers.
SBM Offshore / Currents 7
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Gestão do projeto de fomentação
para
SBM Offshore / Currents 8
Mega FPSOs
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Q
uando você é responsável
pelos projetos de
conversão de quatro das
mais complexas FPSO que a
empresa já executou – cada uma
avaliada em mais de bilhões de
dólares e que envolvem diversos
locais de construção e engenharia
ao redor do mundo – você precisa
da melhor perícia em gestão de
projetos que você pode ter.
No ano passado a SBM Offshore
empenhou-se em reformular de forma
significativa as condições de sua
gestão de projetos visando se ajustar
às exigências contratuais da Petrobras
de não menos do que quatro FPSOs
de terceira geração para os grandes
avanços offshore do pré-sal no Brasil.
Um aspecto importante deste
exercício progressivo é a ampliação
dos recursos em um dos centros
de execução da SBM em Schiedam,
Holanda, para cobrir todo o espectro
da engenharia, aquisição e gestão da
construção.
As sementes da reformulação foram
semeadas pelos primeiros projetos
de terceira geração da SBM para o
Brasil- Cidade de Paraty – concedidos
pela Petrobras em maio de 2010.
Em junho deste ano o Paraty foi
aprovado nos testes pela Petrobras
no campo de águas profundas
Lula Nordeste e tornou-se aluguel
formal pela operadora brasileira
sob um contrato de 20 anos e um
contrato de operação conforme
cronograma contratual. Trata-se de
um empreendimento fantástico e uma
curva de aprendizado para o Centro
de execução da SBM em Schiedam
juntamente com o escritório da SBM
no Rio.
Agora, um mega-projeto ainda
mais complexo está no centro dos
movimentos contínuos da empresa
para afiar suas habilidades de gestão
do projeto. A FPSO Cidade de
Ilhabela segue em construção, com
elementos de embarcação atualmente
tomando forma em vários locais no
mundo todo, e está prevista para
funcionar para a Petrobras na 2ª
metade de 2014.
O objetivo da construção da Ilhabela
ser feita da forma mais tranquila
possível tem um significado muito
além do mero projeto. Isto se deve
aos dois FPSOs de terceira geração
da SBM a caminho do Brasil - FPSOs
Cidade de Maricá e Saquarema – que
estão sendo levados adiante como
“cópias” da Ilhabela. Isto vai garantir
que elas possam ser construídas
para cumprir com o cronograma
diligente de um investimento de $3,5
bilhões que requer a inicialização das
embarcações no fim de 2015 e no
início de 2016.
Portanto os 3 mega-projetos atuais
em execução apresentam uma nova
escala impressionante de desafio
de gestão que a SBM Offshore vem
elaborando desde bem antes da
concessão destes contratos.
“O projeto Ilhabela é incrivelmente
movimentado”, afirma o diretor do
projeto Alex Brigden. “Temos as
principais frentes de trabalho abertas
na China onde a conversão do casco
está sendo feita, em Cingapura, e em
vários locais no Brasil.”
A integração do casco e dos
topsides será feita na Brasa, no
pátio de construção da joint venture
da empresa no Rio instalada e em
atividade desde julho do ano passado
e está construindo 10 dos 18 módulos
da embarcação, pesando cerca de
22.000 toneladas. O trabalho de
conversão no casco está previsto para
ser finalizado no final deste ano, em
seguida ela navegará para o pátio da
Brasa no Brasil.
No ano passado diversas pessoas
com ampla experiência no ambiente
de contratação EPC internacional
foram recrutadas para Schiedam, não
menos do que Yves Paletta como
diretor de gestão e John Schubert
como diretor de operações.
“Já adquirimos experiência
preciosa em trabalhos
anteriores, como por
exemplo integrando a curva
de aprendizado do Paraty
para Ilhabela e Maricá/
Saquarema” afirma Yves Paletta.
“O maior desafio para o Centro
de Execução Schiedam é aprimorar
nossos processos internos e formas
de trabalho baseadas na construção,
comissionamento, e retorno
operacional do Paraty. Isso pode
ser obtido paralelamente na medida
em que progredimos na construção
do Ilhabella e aquisição do Maricá/
Saquarema,” acrescenta.
Da mesma forma, o histórico do EPC
de John Schubert foi uma das forças
motrizes principais para mantê-lo a
bordo em Schiedam como diretor
de operações. Da mesma forma com
Paletta, “a minha tarefa principal
é mudar o modo de execução
para o enfoque do EPC, em vez da
engenharia como força motriz,”
prossegue.
O papel de Schubert é supervisionar
as operações do centro de execução
em Schiedam, com responsabilidade
definitiva
para a execução dos principais
projetos de FPSO e o
desenvolvimento de relações com
os clientes e subempreiteiros, visitar
os projetos e locais de trabalho
regularmente e avaliar continuamente
seus status e assegurar que o
cronograma seja cumprido.
“Trata-se de uma configuração
global, com serviços espalhados
pelo mundo,” ele afirma, “portanto
é vital comunicar continuamente a
todas as partes envolvidas, e liderar
pelo exemplo para continuamente
elevar o padrão em segurança e o
desempenho da execução.
Através de um fluxograma de
comunicação, Schubert dá um
exemplo de que a “produção da SBM
está agora plenamente integrada
desde o dia em que encaminhamos
a proposta. Eles retornaram a
experiência operacional da frota em
curso.
Igualmente, a equipe de
comissionamento está envolvida
desde o início e nós temos análises de
projeto independentes, quando um
grupo de outro centro da SBM vem.”
Peter Senkbeil, diretor de gestão da
divisão de produção (PC) da SBM
responsável pelas operações durante
SBM Offshore / Currents 9
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
a vida útil das embarcações salienta.
“Reforçamos o processo de retorno
desde as operações até a fase do
projeto e as lições aprendidas são
consideradas para os novos projetos,
que por fim melhoram o resultado
final.”
E ele acrescenta “Os projetos
que estamos desenvolvendo, de
modo particular para a Petrobras,
incluem uma fase operacional de
20 anos depois que entregamos
a embarcação, portanto estamos
observando os custos do ciclo de
vida e a fidelidade em longo prazo.
O objetivo é oferecer uma peça de
equipamento de ponta que seja fácil
para operar e ser mantida pelo braço
da produção do grupo SBM Offshore,
e para fazer tudo que for possível
para permitir que ela funcione de
forma bem sucedida por um longo
tempo.
“O enfoque é duplo: segurança e
qualidade.”
O maior projeto da SBM até hoje
A SBM configurou um modelo de
execução para as FPSOs Cidade de
Maricá e Saquarema usando diversos
centros de execução devido ao porte
do projeto. Projeto, engenharia,
aquisição, construção dos topsides
e a fase posterior de integração
dos topsides - efetivamente o
escopo brasileiro - está sendo
administrado por uma equipe no
centro de execução da empresa
em Schiedam. Enquanto isso, a
remodelação e conversão dos cascos
e topsides a serem construídos na
Ásia - administradas pelo centro
de execução em Mônaco. Os dois
centros de execução trabalham em
conjunto com a equipe da SBM no
Rio e todos os três times colaboram
para oferecer o escopo combinado no
prazo e no orçamento para as duas
FPSOs.
O diretor de gestão do centro de
execução de Mônaco, Giuseppe Stani
afirma
“Este projeto nos deu a
oportunidade de aprofundar
o desenvolvimento da nossa
especialidade em construção
na China e fazer valer a
gestão mundial da SBM e os
recursos de engenharia para
entregar as FPSOs complexas
e com tecnologia de ponta
para a Petrobras.”
John Perkins, diretor do projeto
FPSOs Cidade de Maricá e
Saquarema acrescenta “A Petrobras
nos deu esse projeto porque ela
confia na entrega da SBM. Meu
cargo tem o respaldo de milhares de
pessoas para entregar esse projeto”.
O projeto Cidade de Maricá e Cidade
de Saquarema adquiriu impulso
significativo; as duas VLCCs chegaram
ao pátio de conversão da CXG na
China no início de maio de 2013 e os
serviços de inspeção e demolição dos
itens a serem substituídos estão bem
adiantados.
O princípio de cópia permitiu enorme
progresso nos módulos dos topsides
com todos os itens principais de
aquisição colocados dentro de três
meses da concessão
do projeto e das atividades de
construção do módulo iniciadas tanto
no Brasil quanto na Ásia no início de
setembro de 2013.
SBM Offshore / Currents 10
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Phillip Levy, Gerente do Projeto
no Brasil para a SBM Offshore
contextualiza “A Brasa capitalizará o
serviço executado no Ilhabela com
o objetivo de atingir um nível de
produtividade próximo dos pátios
do módulo asiático. Este é o objetivo
final uma vez que a qualidade já
é superior no Brasil em relação à
Ásia, graças às medidas de controle
impostas pela Petrobras na última
década”
O pátio da Brasa no Brasil vai fabricar
10 dos 18 módulos de topsides, com
base no sucesso com que o módulo
funciona atualmente concluído
naquele local para o projeto Cidade
de Ilhabela, continuando a reforçar
os recursos da empresa em executar
o serviço no Brasil dentro das
obrigações de conteúdo estritas do
local. Compromissos também foram
fechados com a Dona-Mac, uma das
parceiras construtoras de longo prazo
da SBM na Ásia para os módulos de
fabricação em Cingapura e na China.
Liderado pela equipe de gestão de
projeto global, o pessoal da SBM
de Mônaco, Schiedam e do Rio
estão trazendo suas habilidades e
conhecimentos combinados para o
projeto, assegurando a continuidade
do ritmo da via rápida até as datas de
entrega.
FPSOs Cidade de Maricá e Cidade
de Saquarema. As duas FPSOs
são destinadas para o campo
Lula na região offshore pré-sal do
Brasil. O bloco BM-S-11 está sob
concessão para um consórcio que
inclui a PETROBRAS (65%), BG IPP
Brasil Ltda. (25%), e Petrogal Brasil
S.A. (10%). As FPSOs serão de
propriedade e operadas pela Joint
Venture de propriedade das empresas
afiliadas da SBM Offshore, Mitsubishi
Corporation, Nippon Yusen Kabushiki
Kaisha, e Queiroz Galvão Óleo e Gás
S.A. cuja participação acionária da
SBM Offshore será 56%.
SBM Offshore / Currents 11
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
O efeito real de segurança na SBM
Uma vez que a exploração de
petróleo e gás vai mais fundo e as
necessidades dos clientes tornam-se
mais complexas, isso faz o campo de
jogo ficar em constante mudança.
A SBM Offshore sempre manteve
seus olhos atentos na bola de
segurança e uma vez que a indústria
evolui, a segurança continua sendo
a espinha dorsal dos projetos da
empresa.
Totalmente consciente de que as
medidas podem salvar vidas, o
departamento de SMS trabalha no
núcleo da SBM. Tem um papel crítico
na transmissão da mensagem para
qualquer canto do mundo onde a
SBM está. Mantém um fluxo de dois
sentidos constantes de informaçãoretorno – crucial para a segurança,
saúde e bem estar dos funcionários e
empreiteiros.
E para assegurar que isso seja
alcançado o diretor do grupo SMS
Erik van Kuijk confia não apenas
na sua equipe dedicada para essa
enorme tarefa mas também cada
um dos mais de 8.000 funcionários
na empresa. “Quando se fala de
SMS frequentemente se pensa em
segurança ocupacional.
SBM Offshore / Currents 12
No entanto, essa associação histórica
é apenas uma pequena parte da
história. A segurança compreende
cada fase de cada projeto,” explica
Erik van Kuijk. “Todos devem estar
conscientes disto e a importância
colocada sobre ela deve vir de
cima. Nosso CEO Bruno Chabas é
entusiasta da segurança, saúde e do
meio ambiente.
Ele está bastante consciente que
o nosso desempenho em SMS é
um reflexo direto da qualidade da
liderança ao longo do ciclo de vida
dos nossos produtos. Ele elevou o
nível e espera o envolvimento de
todos. A mensagem de SMS tem
prioridade pois o CEO e a gestão de
alto nível oferecem respaldo ao nosso
trabalho 110%.”
Van Kuijk, que possui vasta
experiência na indústria nessa área,
ingressou na SBM em janeiro de 2012
e apropriadamente para o início de
um novo ano trouxe um enfoque
original para o SMS. Iniciando direito
no papel o novo chefe de SMS
colocou sua marca em seu primeiro
mês na Conferência anual de Gestão
da empresa. Sua nomeação anunciou
uma abordagem realmente integrada
em vez de enxergar o SMS como uma
função isolada.
Não é uma mudança de cultura tão
completa, pois van Kuijk ressalta
que antes de sua chegada a SBM já
estava bastante comprometida com
a segurança. “Trata-se na verdade
de assegurar que o SMS esteja
presente e envolvido do início ao
fim no ciclo de vida completo do
produto – precisamos ampliar seu
escopo, alcance e por fim assegurar
seu impacto.”
Essa abordagem é adotada pela alta
administração que assegura que a
mensagem seja estendida.
A ênfase está no fato de que todos
são elos na cadeia de segurança e
suas funções são essenciais para
mantê-lo forte.
Isso significa que em frente ao
espectro o estado de espírito do SMS
ajuda a força de trabalho executar
em segurança quer os engenheiros
da empresa projetando um produto
intrinsecamente seguro, a tripulação
assegurando operações seguras nas
embarcações offshore quer o cargo
mais óbvio de guarda de incêndio
em uma situação de resposta de
emergência.
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Engenharia:
Mike Wyllie, chefe de tecnologia
afirma “A SBM está na vanguarda
da inovação tecnológica offshore.
Nossos engenheiros se esforçam para
projetar produtos intrinsecamente
seguros que a indústria pode usar
com confiança. A segurança no
projeto é crítica, especialmente na
etapa inicial do projeto quando são
feitas escolhas básicas.”
A comunicação aberta entre os
engenheiros e a equipe do pátio
assegura que o projeto foi seguido.
Jerry Joynson, diretor de ofertas
e desenvolvimento tecnológico
na Malásia acrescenta “Assim que
as instalações da produção estão
funcionando no campo o retorno
que os engenheiros recebem sobre
como eles trabalham é inestimável
para beneficiar futuros projetos e
com frequência pode ser a fonte
da inovação relacionada com a
segurança.”
A SBM sempre
trabalhou Junto com
a Shell para executar
SMS, com um exemplo
altamente visível como
a adoção em 2010
das doze regras de
salvamento de vida
da Shell em todas as
nossas operações.
Tais regras estão
firmementeIncluídas
agora como aspectos
chave das operações
diárias da SBM.
Greg Heagler, a autoridade técnica
para Prevenção contra perdas e
danos afirma “A nossa indústria lida
com hidrocarbonetos de alto risco
– o objetivo final da SBM através do
projeto é de reduzir esse risco. Há um
processo sistemático de engenharia
que seguimos, que evolui na medida
em que a nossa tecnologia
progride. Há mais peso e mais aço em
nossas mais recentes FPSOs para os
campos de pré-sal, o que significa que
os bens imóveis estão aumentando
com pelo menos três conveses em
comparação com no máximo dois
anteriormente. No entanto, o aspecto
de segurança nunca muda – continua
integral para todos os aspectos do
projeto. A verificação cruzada deve
fazer duas perguntas. Primeiro: ele
aumenta a proteção do pessoal?
Segundo: reduz o agravamento
da situação de emergência? Para
uma opinião objetiva contratamos
consultores especialistas da área
de eventos de projeto de risco e
potencial (situações de pior hipótese)
que não é exigido pela classe mas a
empresa investe na precaução extra.
A segurança realmente faz parte do
DNA da SBM.”
SBM Offshore / Currents 13
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Compras
Engenharia
Extensão de vida
do Produto
SMS
Operação
Ofertas:
Produção:
Cyrille Tenet, gerente de ofertas
do grupo “Esta etapa assegura que
o que ofertamos ao cliente tem
segurança como parte inerente. Isso
significa um compromisso com a
segurança ao longo de todo ciclo de
vida, do projeto às futuras operações.
Isso é possível em um prazo muito
curto de propostas pelo uso das
normas de projeto desenvolvidas pela
SBM. Além disso, o departamento de
produção da empresa se compromete
com as análises do projeto visando
obstar quaisquer problemas a
partir do início. Combinando as
expectativas dos clientes com
as normas elevadas da SBM
aumentamos o aspecto da segurança.
Obviamente existem diversas
exigências legais e alguns regimes
regulatórios que são mais rigorosos
do que outros, no entanto, os nossos
clientes estão tranquilizados pois
sabem que a SBM vai além do que a
classe exige e que nenhum acordo
referente à segurança foi feito.”
Peter Senkbeil gerente administrativo
de produção da SBM “É essencial
que os nossos engenheiros vejam
em primeira mão como as FPSOs
funcionam e escutar as pessoas que
as colocam em funcionamento. Esse
retorno é inestimável para os futuros
projetos e vai melhorar ainda mais a
segurança nas operações. Igualmente,
um desenvolvimento no nosso
empreendimento é que a duração
das embarcações está aumentando
- consequentemente evoluiremos
a nossa abordagem sobre
manutenção para ajustar as diferentes
necessidades que as embarcações
invariavelmente exigirão durante esse
prazo prolongado.
Construção:
“Parcerias estratégicas com
pátios da Brasa no Rio asseguram
o cumprimento das normas de
qualidade e segurança da SBM
durante a fase de construção bem
como as entregas nas datas,”
Christophe Rousseau, gerente de
operações do pátio da Brasa (Rio).
SBM Offshore / Currents 14
É vital manter a continuidade de
nossas normas e prestar atenção nos
detalhes.
Todos os bens da SBM devem
ser mantidos em uma condição
para oferecer com segurança o
desempenho líder na indústria para
os clientes durante a vigência do
contrato. Esse é o nosso objetivo.”
Adjunto da Frota/Instrutor John
Woollam afirma que seu cargo
assegura que a segurança da
mensagem seja feita offshore.
“Visito unidades na frota para avaliar
constantemente os processos e
introduzir melhorias – isso evita que
as pessoas se tornem negligentes
quando o assunto é segurança.
Uma parte vital do meu cargo é
colocar a tripulação em situações
de emergência para ver sua reação.
Uma coisa é saber a teoria, a outra
Construção
Instalação
é presenciar um evento real. Alguns
se surpreendem com reações
inesperadas em uma situação de
crise simulada. Os níveis de estresse
podem afetar desfavoravelmente
como alguém pode suportar. O
melhor a fazer é identificar e apontar
a fraqueza da equipe durante o
exercício.”
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Laurence Ugarte, gerente de
Produção de SMS da SBM explica a
campanha ‘mãos para cima’ lançada
em maio na FPSO Saxi Batuque.
“Sua finalidade é a de que todos
se comprometam na erradicação
dos ferimentos das mãos. Seu estilo
cativante de 5x5 e participação
obrigatória a torna pessoal e o
comprometimento real. Todo o
pessoal que ingressa a embarcação,
mesmo por um dia, é primeiramente
solicitado a desenhar o contorno de
sua mão. Depois, para cada dedo,
pede-se que identifique uma forma
de prevenir os ferimentos das mãos.”
SMS
Mike Smith, gerente de SMS em
Mônaco da SBM “Uma ferramenta
que é usada nos projetos, é o
processo de porta de controle, que
nos oferece segurança e confiança
para o projeto progredir através
das diversas etapas. Cada porta de
controle é projetada para assegurar
que o SMS e outros aspectos estejam
em prática e funcionando, antes de
seguir para a próxima fase do projeto,
como parte deste processo, duas
análises independentes são feitas
por outros centros de execução na
empresa.
Um exemplo de pró-atividade nos
sistemas de análise é o projeto da
Shell em Dubai, quando atividades
conhecidas de alto risco foram
previstas e analisadas a fim de evitar
acidentes.
O que alguns consideram
insignificante tem importância para a
SBM. “Um exemplo disso é o andaime
que o subempreiteiro sugeriu erguer
no pátio, que embora cumprisse
as normas do país não cumpria as
normas da SBM. “O projeto trabalhou
com o pátio para assegurar-se de
que sistemas mais seguros, melhor
competência e hardware foram
implantados no início do projeto. O
êxito da experiência adquirida neste
projeto se estendeu para outros
projetos da SBM.”
No processo de indução da empresa
cada novo funcionário é informado
sobre a importância crítica de cumprir
com a política do SMS. Trabalhar
com a SBM implica uma promessa de
nunca comprometer a segurança em
busca de outros objetivos.
É claro que a empresa fornece
atividades de treinamento e
segurança regularmente nos pátios e
offshore. Além disso, uma iniciativa
conjunta com os recursos humanos
incorporou na avaliação anual
de desempenho do funcionário
uma seção de auto-avaliação para
determinar em que eles contribuíram
para o SMS e a segurança durante o
ano. Isso os motivará a serem próativos durante o ano. Fazendo eco
ao empenho do CEO, os gerentes da
SBM se comprometem a encorajar
os funcionários a trabalhar com a
segurança em mente. Diariamente
os gerentes responsabilizam suas
equipes por comportamentos que
podem afetar o desempenho da
segurança.
O diretor de SMS simplifica “A
segurança é o cuidado que temos uns
com os outros colocando a segurança
em prática todo dia.” Observar a
saúde e a segurança de cada um está
no cerne daquilo que ele considera
uma política verdadeiramente
abrangente de SMS. “Todos são meus
amigos” está impressa nos folhetos
de análise trimestral; uma abordagem
afetuosa que envolve pensar nos
outros e os outros pensarem em você.
Enquanto que os acidentes na
indústria podem ocorrer com
frequência durante uma falta
de atenção, ter colegas alertas
pode salvar vidas. Para van Kuijk é
assim que uma empresa começa a
incorporar a cultura da segurança.
Enquanto a maioria treme ante a
menção dos desastres da indústria
as lições aprendidas se estenderam a
todos os protagonistas do petróleo
e do gás, ao passo que os governos
implantaram legislações mais
rigorosas.
No entanto, van Kuijk insiste que
mesmo com todas as melhores
intenções da lei dos melhores
resultados vêm de uma linha coerente
costurada pela empresa. “Deve-se
aproveitar cada oportunidade para
implantar uma cultura da segurança
especialmente nas primeiras etapas
do projeto,” acrescenta.
A tendência na indústria é para os
grandes protagonistas conduzir
e mais solicitações de extras de
segurança são frequentes. Faz parte
de sua abordagem pró-ativa. Neste
ano a Petrobras solicitou auditorias
de segurança do processo.
Erik van Kuijk
Diretor de SMS
Uma série de eventos
não elacionados pode
levar à quebra de uma
barreira após a outra.
Um desastre trágico
geralmente ocorre
quando a barreira final
falha. A segurança
em cada etapa pode
assegurar que nenhuma
barreira se quebre.
SBM Offshore / Currents 15
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
A SBM participou
novamente neste ano da
iniciativa anual do dia
mundial da segurança na
Shell.
Jean-Bernard Poilpré,
diretor de operações PC
ofereceu seu forte apoio
à participação da SBM
comparecendo em uma
de nossas embarcações, a
FPSO Espírito Santo “Foi
um bom dia interativo e
bem preparado para todo o
pessoal a bordo refletir sobre
a segurança e que levou cada
um a fazer sua contribuição
diária para tornar seu
ambiente mais seguro.
Participar desta iniciativa
enfatiza o compromisso da
SBM com a segurança e é um
forte indício da contribuição
que todos desejamos
oferecer ao criar um local
de trabalho mais seguro em
todo o mundo.”
SBM Offshore / Currents 16
A SBM não esperou para ser
indagada – a empresa estava
pronta para a solicitação com uma
equipe de gestão de segurança
de processo central já trabalhando
para lançar uma estrutura de gestão
de segurança de processo de
melhor prática industrial para ser
implantada.
A SBM participou novamente
neste ano da iniciativa anual do dia
mundial da segurança na Shell.
Eli Brunborg, encarregada do
desenvolvimento da gestão de
segurança do processo (PSM), e
sua equipe são responsáveis pela
implantação da estrutura de PSM da
organização, que acontecerá em um
futuro próximo. Ela explica o que a
SBM considera como fundamental
para a PSM.
“É o sistema de gestão que é
enfocado na prevenção de preparo,
alívio, resposta e restauração de
liberação catastrófica de químicos
ou energia de um processo
associado à fábrica. Existem quatro
‘áreas de enfoque’ que definem
os componentes básicos de alto
nível da estrutura de PSM, e outros
20 elementos que configuram os
aspectos chave da operação que a
organização precisa para enriquecer
a fim de assegurar sua integridade.
A execução das atividades dos
elementos será feita a partir do
sistema de gestão atual da SBM,
com base na análise de lacunas, e
envolveráo pessoal da PSM de toda
a organização.”
Ao incorporar uma estrutura de
segurança do processo em toda
a organização, a SBM assegura
uma abordagem estabelecida,
estruturada e documentada para
gerir as áreas de enfoque chave
– os pilares que individualmente,
mas mais ainda, em conjunto,
contribuirão para reduzir o risco
de graves acidentes e melhor
desempenho comercial. Aplica-se
ao ciclo de vida completo (ofertas,
engenharia, cadeia de fornecimento,
construção, comissionamento,
inicialização, organização da
frota, descomissionamento), é
multidisciplinar e consequentemente
não se relaciona apenas ao
‘processo’ ou à ‘segurança’, muitos
cometem esse erro.
Eli acrescenta “Uma força de
trabalho convencida de que
a empresa visa a segurança
ocupacional e a segurança do
processo como valores essenciais
fará as coisas certas, do jeito certo,
sempre; será um reflexovoluntário.”
Conclusão
A história da segurança prossegue
e os eventos trágicos do passado
servem comolembranças cruéis
porém necessárias para a indústria
da natureza precária do ambiente
no qual ela opera.
Enquanto a SBM Offshore perseguir
seu objetivo de continuar como
parceiraescolhida pelas empresas de
energia do mundo, ela continuará
a segurar o bastão da segurança
firmemente em seu poder.
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Tecnologia da torre: nova e aprimorada
Em junho de 2010, a BP adjudicou
à SBM Offshore o contrato para
fornecer a torre Quad 204 da FPSO,
que será uma das maiores do mundo
com uma força de amarração de
2.250 toneladas dentro das condições
ambientais de retorno de 100 anos.
Medirá aproximadamente 100m
de altura e pesará mais de 10.000
toneladas.
Tendo fornecido cerca de 50
sistemas de ancoragem de torre
para diferentes clientes na indústria
de energia, a SBM demonstrou
capacidade para oferecer tecnologia
específica do projeto por diversas
vezes.
A torre Quad 204 tem como base
o projeto mancal bogie patenteado
pela SBM Offshore e representa o
terceiro de uma série de grandes
sistemas de ancoragem da torre para
a BP no mar do Norte. O contrato
abrange a engenharia, a aquisição,
construção e transporte dos módulos
da torre incluindo torniquetes,
linhas de amarração e âncoras de
sucção bem como a instalação. Este
projeto combina uma habilidade
exclusiva definida para a indústria;
fornecimento de ancoragem da
torre, extensão da vida do campo,
esenvolvimento da tecnologia e
contratação offshore.
A BP pretende atualizar as instalações
de produção na Plataforma
continental do RU (UKCS) campo
Schiehallion substituindo a FPSO
Schiehallion atual por uma nova
unidade a ser ancorada no mesmo
local utilizando um novo sistema de
ancoragem. A torre Quad 204 será
usada para ancorar essa nova FPSO.
Para a desconexão da FPSO
Schiehallion e a instalação da nova
FPSO o contrato foi adjudicado pela
BP para Technip UK. Para se valer
da perícia da SBM em tecnologia de
torres e nossos registros operacionais
para as operações de ancoragem da
FPSO, a Technip nos adjudicou um
subcontrato em novembro de 2012,
que inclui:
• Fase I: desconexão e retirada da FPSO
atual e linhas de amarração e posterior
reboque para Roterdã (Campanha de
2013)
• Fase II: Instalação do novo sistema
de ancoragem da FPSO (20 fora
novas pilhas e cadeia e sistema de
ancoragem do fio condutor espiral),
mais a recuperação do antigo sistema
de ancoragem (Campanha de 2014)
• Fase III: reboque para o campo e
ancoragem da nova FPSO (Campanha
de 2015)
A FPSO Schiehallion foi
descomissionada no início deste ano
e a operação de desconexão está
atualmente em curso. A Technip
está em processo de desconexão e
entrega dos 18 risers. Quando isto for
concluído a SBM Offshore executará
a desconexão da FPSO e retirada do
local.
“Esta é a torre mais complexa já fornecida pela
SBM Offshore para a indústria de Óleo & Gas,”
afirmou Laurent Agussol, Gerente de Projetos
na SBM Offshore.
A nova FPSO será uma embarcação
de, casco duplo recém construída
de 270m de comprimento projetada
com o sistema de ancoragem para
condições climáticas severas e
operações continuadas a oeste de
Shetland. Ela será projetada segundo
as mais recentes normas do RU
em vigor e condições específicas
prejudiciais da BP, tais como a perda
de uma linha de amarração em
condições ambientais de retorno de
1 ano.
SBM Offshore / Currents 17
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
injeção química, água de dilúvio e
ar para pressurização da sala do
equipamento da torre .
“Esta Torre Quad 204
de 10 mil toneladas é
o componente mais
importante do FPSO”,
disse Jeff Mace, Gerente
de Fornecimento de Torre
da BP
O que melhorou na
Torre Quad 204 desde o
Schiehallion?
Schiehallion foi o primeiro projeto
a usar o projeto de torre de bogie
patenteado pela SBM Offshore.
Agora, isso tornou-se uma
característica padrão das torres
internas de alta capacidade da SBM.
A partir de um projeto inovador
criado há 15 anos, a SBM Offshore
inventou um padrão confiável para
desafiar as ancoragens de torre.
As principais melhorias do sistema de
ancoragem de torre são as normas de
A maior parte da infra-estrutura
submarina atual prosseguirá com as
operações enquanto a nova FPSO
estiver no mesmo local da FPSO
Schiehallion.
O novo projeto da torre fornecerá
espaço adequado para subsistemas
de processo e fornecerá suporte
utilitário para o sistema de controle
submarino. A torre obedecerá a
um gráfico de deslocamento da
ancoragem reduzida para condições
climáticas mais estritas especificadas,
com a disposição do riser atual e novo
layout do sistema geral de produção
marinha.
Que inclui includes as exigências do
projeto para até 28 slots de riser
contra 24 para a FPSO Schiehallion e
para pernas de ancoragem a serem
agrupadas em 4 clusters de 5 linhas
de amarração cada para se ajustarem
na atual infra-estrutura submarina.
SBM Offshore / Currents 18
A disposição do sistema da torre
permitirá que a instalação da linha
da âncora e dos risers dispense
mergulhadores.
A estrutura da torre foi projetada
para durar no mínimo 25 anos. Ao
longo das operações, as vedações
dos torniquetes poderão ser trocadas,
isso poderá ser feito no local graças
à tecnologia da SBM Offshore, sem
remover qualquer torniquete do
monte e sem interromper a produção.
A SBM Offshore fornece esse item
de operação como parte padrão do
projeto da torre por muitos anos.
O sistema de mancais da torre
também é de fácil manutenção
no local graças às unidades bogie
substituíveis- um item exclusivo das
torres da SBM.
Além do manuseio completo da
produção crua, injeção de água e
elevador a gás / fluxos de exportação
/ importação, o sistema de
torniquetes prevê todos os serviços
auxiliares exigidos na parte fixa da
torre, incluindo energia elétrica e
controle,
segurança baseadas na análise
sistemática e confiabilidade
aperfeiçoada para as operações.
Alguns exemplos dessas melhorias
são o topo do ascendente, valores
de ESD e blindagem para vento.
A operabilidade melhorada e os
aspectos de operacionalidade
são fatores imprescindíveis para
a melhoria da tecnologia. Os
conhecimentos adquiridos no passado
pela SBM e pelos clientes de torres
de EPC foram implementados com
sucesso no projeto da torre Quad
204.
Construção e Integração da Torre se
aproximam da conclusão.
O projeto alcançou quase 90% de
conclusão com a Estrutura de Apoio
de Bogie entregue e integrada no
casco e a torre menor e estrutura de
colarinho já foram enviadas à HHI da
Coreia pelo Estaleiro da Dyna-Mac,
em Cingapura. A estrutura de coletor
e pórtico já se aproxima da fase final
de construção na Dyna-Mac, com a
entrega de Cingapura prevista para
a segunda quinzena de novembro de
2013.
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Este é um marco de curto prazo
essencial para o projeto com a
entrega segura das estruturas de
coletor e pórtico na HHI da Coreia
programada para o dia 14 de
dezembro de 2013.
A longo prazo, o próximo marco
importante será a conclusão mecânica
da torre integrada na Coreia, prevista
para julho de 2014, sendo gerida pela
BP com a assistência da SBM.
Agregando valor
A experiência da SBM Offshore em
FPSO e sistemas de ancoragem
permite que nós apresentemos a
BP um método inovador para a
desconexão do FPSO Schiehallion
através do corte das correntes de
amarração submarinas usando o
Cortador de Cabos Diamantado.
Em relação à instalação do novo
sistema de ancoragem em abril de
2014 e do novo gancho do FPSO
em 2015, as interações estreitas
entre as equipes da SBM Offshore
permitem otimizar tanto o sistema
de ancoragem quanto a ergonomia
da torre. Isso também facilita as
interações para a entrega dos
equipamentos de amarração e
disponibilidade da propagação de
instalação.
O Quad 204 é uma etapa importante
para o desenvolvimento da mais nova
tecnologia de torre.
Sistema de Ancoragem de
Torre Contrato Award
2010
Tipo de FPSO
Novo
Capacidade de Armazenamento de
barris
1,000,000
Tipo de Ancoragem
Torre Interna
Cliente
BP
Campo
QUAD 204
Profundidade da água
400m
Vida Útil
25 anos
No. de Risers
28
Peso sem amarração
10,300 toneladas
operacionais
Número de decks de processos
diversos
6
Altura total da torre
94m
Saída de Pórtico de 4 perngas
49m x 28m
Unidades de pilha de rotação
14
Altura de pilha de rotação
26m
Peso de pilha de rotação
265 toneladas
SBM Offshore / Currents 19
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
O efeito positivo da Paenal para o
crescimento sustentável em Angola
É notável como em apenas cinco
anos, uma enorme área do litoral
tenha sido transformada num
estaleiro de fabricação e integração
de classe mundial e num próspero
ponto de referência para a
comunidade local. Embora os últimos
20 anos tenham visto a Angola ser
transformada por seus recursos
marítimos para se tornar a maior
produtora de petróleo da África, a
província de Kwanza Sul na costa
oeste não estava se beneficiando
muito com isso.
Em 2008, a SBM e nossa parceira
Sonangol tiveram uma visão para
criar um estaleiro de última geração
em Angola para demonstrarem o
que seria possível em termos de
conteúdo angolano em projetos
offshore. A região de Kwanza Sul foi
escolhida como o local , graças à sua
excelente localização encontrada
para o estaleiro bem perto da cidade
de Porto Amboim, com muitos
trabalhadores disponíveis localmente
e com o apoio das autoridades locais.
A esperança era de que o estaleiro
atuasse como um ponto de referência
para atrair outras empresas e serviços
de apoio e assim, dando uma nova
vida para a região.
Isso começou a acontecer desde que
a semente foi plantada para o Porto
Amboim Estaleiros Navais (Paenal) em
2008, que agora fornece uma base
ideal para o setor petroleiro.
SBM Offshore / Currents 20
Além disso, uma comunidade
vulnerável agora pode contar com
uma fonte estável de trabalho que
tem transformado profundamente
não só os trabalhadores, mas o
sustento de famílias inteiras e
empresas locais que vivem no ritmo
da Paenal, com o estaleiro ditando os
costumes.
Esta transformação exigiu a
paciência e a visão de três parceiros
comprometidos: a SBM Offshore,
a Daewoo Shipbuilding da Coreia
do Sul e Marine Engineering (desde
2010), bem como o apoio vital da
companhia nacional de petróleo
estatal Sonangol. Cada empresa
tem participações respectivas de
30%, 30% e 40% sobre a entidade
Paenal. Uma das principais estratégias
para tal empreendimento conjunto
foi para planejar as necessidades
de uma comunidade em paralelo
ao desenvolvimento do estaleiro.
Uma questão essencial foi a oferta
de emprego para uma geração
desfavorecida que enfrentava um
período turbulento da história do
país, como resultado de mais de 35
anos da guerra civil. A descoberta
de trabalhadores qualificados no
local, que cumpriram com os padrões
internacionais, exigiu uma iniciativa
e um investimento da SBM e de sua
parceira.
Em paralelo com a construção do
estaleiro, uma escola de treinamento
foi criada em Porto Amboim
para formar moradores locais nas
habilidades básicas necessárias para
o estaleiro. O treinamento é realizado
pelas equipes da SBM chamadas
especialmente para transferir seus
conhecimentos. Até hoje, mais de 600
trabalhadores de Porto
Amboim receberam treinamento
para garantir um serviço de primeira
classe. Numa escala mais ampla,
a SBM tem ajudado a contribuir
para a base de conhecimento do
setor de petróleo e gás da Angola,
complementando a educação formal
adquirida pelos alunos do Instituto
Nacional de Petróleo (INP) de Sumbe.
O governo angolano está
determinado para garantir que a
transformação em curso do país
gere uma economia sustentável ao
serviço do cidadão e das indústrias
nacionais. Isso foi essencial para o
plano da Sonangol quando ela se
uniu à SBM. Desde 2008, a força de
trabalho do estaleiro tem crescido
exponencialmente. De um início
tímido, hoje há quase 1.200 pessoas
empregadas, das quais 85% são
cidadãs angolanas - um nível bem
acima do mínimo de 70% imposto
sobre a indústria pelo governo.
Globalmente, a SBM Offshore
emprega mais de 1.700 pessoas em
suas operações angolanas (incluindo
Paenal) e está estabelecida no país
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
O estaleiro da Paenal perto de Porto Amboim está localizado a cerca de 280
quilômetros ao sul de Luanda, na província de Kwanza Sul, na costa atlântica
de Angola. Como um dos estaleiros mais modernos da África, ele abrange
uma área de 175 mil metros quadrados e é autossuficiente em termos de
energia, água e saneamento. Com 490m de cais e 10m de profundidade de
água, o estaleiro da Paenal é o único da costa ocidental da África capaz de
atracar navios VLCC.
desde 1997. O estaleiro foi uma
progressão natural do investimento
estratégico em Angola. Tal
empreendimento inovador deverá
reforçar a capacidade da Angola de
apoiar o setor Offshore de petróleo
e gás e gerar prosperidade para seu
povo.
ao trabalho para a região. Hoje, o
estaleiro abriga uma porcentagem
significativa da população local de
jovens da comunidade; muitos dos
quais anteriormente desempregados.
A Paenal incumbiu-se de treiná-los e
esses trabalhadores se beneficiaram
A importância dos líderes
comunitários não pode ser
subestimada e em cada etapa do
processo, a Paenal os consultou para
saber suas opiniões, pois o estaleiro
busca procura integrar totalmente o
espaço. É um exemplo perfeito de
como uma organização internacional
como a SBM Offshore pode pensar
globalmente e apoiar-se em sua
rede internacional, enquanto age
localmente.
Com o poder vem a
responsabilidade
O Sr. Smith, natural de Porto
Amboim e membro dirigente do
Soba, esteve recentemente no
estaleiro e resumiu o impacto da
chegada e do desenvolvimento da
Paenal. Em todas as províncias de
Angola, o título “Soba” é dado aos
líderes comunitários tradicionais para
fornecer apoio local e liderança para
a resolução de questões sociais e
comunitárias.
“A equipe da Paenal pensou
na comunidade local durante a
implantação do estaleiro, preparando
uma espécie de mensagem de boasvindas
da experiência valiosa da SBM e
de seu conhecimento. As coisas
começaram muito bem. Esperamos
que com o futuro desenvolvimento
do estaleiro da Paenal, as coisas
melhorem ainda mais.”
Onde quer que opere, a SBM Offshore
sempre se esforça para empregar mão
de obra local e adquirir equipamentos
e serviços localmente. A empresa está
totalmente comprometida com a sua
política de Responsabilidade Social
Corporativa. Com foco na educação e
na saúde, ela continua seus programas
de longo prazo para amparo social em
Angola. Um exemplo recente do poder
coletivo das empresas foi a instalação
bem-sucedida da Normand Installer
no FPSO CLOV, resultando em uma
doação de US$23 mil ao orfanato Lar
Nossa Senhora das Dores de Lubango,
em Angola.
No início deste ano, a SBM e seus
clientes Total e DSME colaboraram
para fazer uma doação conjunta diária
de US$450 para cada dia livre de
Incidentes de Trabalho (LTI) para o
mesmo orfanato.
Em dezembro de 2010, a SBM aprovou
um orçamento de US$1,8 milhões para
sua construção. O complexo abriga
120 crianças. Além disso, a SBM apoia
o Centro de Acolhimento de Crianças
Arnaldo Janssen”, uma escola e oficina
para meninos em Luanda, fundada
pelo Padre Horacio.A transferência
de conhecimento permite que os
trabalhadores treinem
outros para ocuparem seus lugares,
enquanto eles avançam na carreira.
Daniel Mauricio Raúl é um exemplo
perfeito de como isso funciona na
prática. Raúl, um morador de 28 anos
de Porto Amboim, foi um dos primeiros
recrutas locais que começaram a
trabalhar na Paenal, em 2007. Ele
começou como construtor de andaime,
tornou-se operador de máquina e
agora, é um oficial de segurança de
primeira classe.
Carla Almeida começou a trabalhar
na Paenal por indicação de outros
funcionários que ela conhecia. Ela
diz: “A empresa dá a oportunidade
de desenvolvimento com rotações
de trabalho. Comecei na área
administrativa e agora, sou
controladora de custos.”
SBM Offshore / Currents 21
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Como esperado, o estaleiro atuou
como um catalisador para o impacto
do desenvolvimento sócio-econômico
da área. Seu impacto positivo sobre a
comunidade local foi, por um
lado, fisicamente demonstrado
pela presença de novos edifícios
empresariais, lojas e restaurantes em
comparação com cinco anos atrás.
O Sr. Junior Jose Landes (Soba Smith) disse: “A Paenal apoia e envolve o Soba
(a autoridade tradicional), durante o desenvolvimento do estaleiro, pensando no
bem-estar da comunidade”
Uma força de trabalho comprometida
e entusiasmada
por causa da contínua formação na
empresa.
A energia irradiada pela equipe
do estaleiro reflete uma força de
trabalho totalmente motivada e
consciente da transformação positiva
em sua perspectiva pessoal e chance
excepcional para promover o futuro
crescimento de sua comunidade.
A transferência de conhecimento
permite que os trabalhadores treinem
outros para ocuparem seus lugares,
enquanto eles avançam na carreira.
Os planos de carreira da população
local melhoraram consideravelmente
Dra. Josina Magalhães,
presidente da Sonangol Holding
“Paenal, com a Sonangol,
SBM e investimentos da
DSME, permite que empresas
multinacionais do mercado
de óleo & gás atendam suas
demandas de conteúdo local,
confirmando os benefícios
que a indústria angolana e os
angolanos trazem junto com o
crescimento que está ocorrendo
no país. O estaleiro PAENAL
faz diferença em termos de
construção e capacidade local,
aumentando a confiança de
outras empresas do segmento
ao passo que se vê potenciais
oportunidades de investimentos
no país.”
SBM Offshore / Currents 22
Daniel Mauricio Raúl é um exemplo
perfeito de como isso funciona
na prática. Raúl, um morador de
28 anos de Porto Amboim, foi um
dos primeiros recrutas locais que
começaram a trabalhar na Paenal, em
2007. Ele começou como construtor
de andaime, tornou-se operador de
máquina e agora, é um oficial de
segurança de primeira classe.
Carla Almeida começou a trabalhar
na Paenal por indicação de outros
funcionários que ela conhecia. Ela
diz: “A empresa dá a oportunidade
de desenvolvimento com rotações
de trabalho. Comecei na área
administrativa e agora, sou
controladora de custos.”
Formação estende-se à cadeia
de suprimento com as empresas
subcontratadas e treinadas também
para garantir um padrão superior
e consistente ao longo de todo a
estrutura da Paenal. Emanuel Ribeiro,
líder da equipe, que começou na
Paenal como subcontratado, teve
a oportunidade de realizar workshops
focados na fabricação. “Na minha
opinião, o nível de desemprego na
área diminuiu desde a chegada da
Paenal”.
Silva, o Coordenador de Compra, diz:
“Agora, posso ver edifícios do avião,
e isso significa que o desenvolvimento
está ocorrendo. A Paenal é a maior
empreendedora da região”. Aurora,
que trabalha nos Recursos Humanos,
acrescenta com confiança: “A cidade
não vai parar de crescer!” Macadura
trabalha há muito tempo na setor e
desde 2012, está na Paenal. Ele diz:
“As comunidades próximas estão
tendo seu próprio desenvolvimento
graças à Paenal. Espero que outras
empresas sejam criadas aqui, de
modo que o desenvolvimento seja
ainda maior.”
Ilidio Friedlander Angola, Conduril
Engenharia S.A. e Heerema Marine
Contractors estão entre as principais
empresas que iniciaram operações em
Porto Amboim desde a abertura do
estaleiro. A Paenal dá preferência aos
fornecedores locais. Nelson Borges
fornece suporte de manutenção
para o estaleiro; mais de 50% do seu
trabalho são para a Paenal. Ele diz:
“A população não tem motivo para
reclamar da presença do estaleiro.
Há mais empregos, mais dinheiro e
uma melhor infra-estrutura. Todos são
beneficiados.”
Rui Silva, dono do restaurante Farol,
no porto, está no local desde a
chegada da Paenal. Ele diz: “Muitas
empresas estão aqui, em Porto
Amboim, devido às oportunidades
que surgiram graças ao estaleiro.
Se ele continuar a gerar contratos,
teremos um futuro ainda melhor para
Ter um emprego no estaleiro significa
que os trabalhadores locais podem
ficar com suas famílias em vez de
migrarem para outras regiões de
trabalho. Assim, o dinheiro que
eles recebem é reinvestido na
comunidade. O efeito cumulativo
na comunidade do crescimento
do estaleiro é demonstrado pelo
otimismo dos trabalhadores.
//NÚMERO9//OUTUBRO2013
Carla Almeida continua: “A população
aumentou desde a chegada da
Paenal. Posso notar uma diferença na
infra-estrutura; melhores hospitais,
mais restaurantes e mais transporte.”
Tiago Narciso, Líder de Equipe,
diz: “A Paenal tem apoiado o
desenvolvimento da comunidade com
hospitais e escolas, mas o lugar ainda
precisa de mais ajuda e apoio. Tenho
orgulho de fazer parte dessa equipe
e gostaria de ajudar a comunidade
também.”
“Assim que estiver em plena
operação, o estaleiro terá
uma capacidade de produção
de estrutura metálica de até
10.000 toneladas por ano,
exigindo aproximadamente 2
milhões de horas de trabalho,
mantendo a tendência de
crescimento do emprego
em curso.”disse Jean-Philippe
Rodrigues, Director de Negócios.
O investimento calculado da
SBM no estaleiro recompensou a
participação de grandes agentes que
viram seu potencial para atender
as necessidades da costa africana
e internacionalmente. Certamente,
a necessidade era presente, com
o Estado angolano exigindo mais
conteúdo local do setor de petróleo
e gás para projetos baseados em
Angola, bem como o objetivo de
aumentar a produção de 1,75 para 2
milhões de barris diários até 2020, e
para 3 milhões de barris diários até
2025.
O projeto do FPSO CLOV da Total foi
o primeiro do tipo para o estaleiro e
tem sido fundamental para posicionar
o jovem estaleiro no cenário mundial.
O projeto está ajudando a construir
sua reputação
como uma instalação profissional
capaz de competir com os melhores.
A mão de obra capacitada resulta
em produtos de classe mundial,
descargas bem-sucedidas, fabricação
de projetos no prazo, dentro do
orçamento e com um excelente
desempenho de SMS. Um projeto em
curso importante para a SONASING,
uma empresa conjunta da Sonangol
e da SBM para a frota de Angola,
é o FPSO N’Goma, um contrato de
locação e operação para o cliente ENI
Angola.
A Paenal, em consórcio com a
DSME também foi premiada pela
Chevron pela fabricação de duas
plataformas de poço (3.200 toneladas
métricas cada) destinada ao Campo
Mafumeira, no Bloco 0. Espera-se
uma implantação de 1,75 milhões de
horas de trabalho até dezembro de
2014, e este projeto será o próximo
grande passo para o estaleiro e sua
força de trabalho; ele anunciará uma
grande mudança para um novo e mais
elevado nível de desenvolvimento
tecnológico.
O progresso do Paenal está
diretamente ligado ao bem-estar da
comunidade, garantindo o total apoio
de todos os envolvidos promover
seu sucesso. O futuro é brilhante.
No ano passado, uma prestigiada
cerimônia de premiação foi realizada
em Angola, onde elogios foram
apresentados às empresas que
contribuíram significativamente para
o avanço da energia de Angola. A
Paenal orgulhosamente recebeu o
prêmio de Fabricante do Ano do
Ministro do Petróleo.
A cerimônia de nomeação do Guindaste de Cargas Pesadas Jamba ocorreu
em 14 de agosto de 2013 no estaleiro Paenal. O governador da província de
Kwanza- Sul, o Exmo. Sr. Eusébio de Brito Teixeira cortou aSBM
fita Offshore / Currents 23
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
O maior e mais forte guindaste na sua
linha na África.
Principais Características do guindaste HLC 2.500 ton
• Capacidade do guindaste em vários comprimentos
Capacidade: 2,500ton @ 36m
500ton @ 72m
Elevação principal: 1,250ton * 2
Içamento Auxiliar: 100ton * 1
Içamento Secundário: 15ton * 2
Altura de elevação: 106m com 36m de raio
(do chão ao gancho de suspensão)
A Paenal é estaleiro de classe mundial de
fabricação e integração de de módulos de
processo FPSO capaz de produzir até 10 mil
toneladas de módulos por ano. Até o momento,
é o único estaleiro em Angola com infra-estrutura
e capacidade para facilitar mega-embarcações de
FPSO. O estaleiro é impulsionado por segurança,
qualidade, investimento, produtividade,
treinamento, implementação de processos de
primeira classe e equipamentos sofisticados. No
SBM Offshore / Currents 24
início de agosto, a instalação e o comissionamento
foram concluídos para o Guindaste de Cargas
Pesadas (HLC 2500T, que é o maior HLC fixo da
costa africana. O HLC transforma as capacidades
do estaleiro e preenche uma lacuna que havia
no mercado. Agora, a Paenal está totalmente
integrada e pode acomodar a instalação de
topsides em FPSOs graças ao cais de 490 metros
especialmente projetado e construído para esse
fim.
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
A SBM estimula o talento para as operações brasileiras
c
om a concessão em junho pela
Petrobras da maior compra
da história da SBM Offshore
todos os olhos estão voltados
para a empresa e suas operações
offshore no Brasil. Os possíveis
futuros funcionários vêem o contrato
de arrendamento e exploração
das FPSOs gêmeas como uma
oportunidade imensa para se unirem
com alguns dos engenheiros mais
talentosos do setor e operadores de
FPSO mais experientes no mercado.
O espectro das disciplinas que deverá
abranger a aquisição, construção
e instalação das FPSOs Cidade de
Maricá & Cidade de Saquarema
seguirá em paralelo e levará
respectivamente 31 e 33 meses,
seguido pela operação das duas
embarcações da SBM para o cliente
durante 20 anos. As tripulações
completas das FPSOs serão
solicitadas. É aí que entra em ação
o papel principal de Grace Eames,
diretora de RH da produção da SBM.
Ela supervisiona a tripulação de todas
as embarcações offshore da SBM para
o braço da produção da empresa.
Grace afirma “O foco da SBM sempre
foi investir no desenvolvimento dos
nossos funcionários, estimulá-los e
apoiá-los para que eles conquistem
seu verdadeiro potencial. Oferecemos
excelentes oportunidades de
treinamento e desenvolvimento da
carreira. É uma maneira fundamental
para nos ajudar a manter os nossos
funcionários experientes, bem como
atrair novos talentos. Queremos que
os brasileiros passem a investir seu
tempo na SBM como um investimento
pessoal válido para o seu próprio
futuro.”
Conheça dois funcionários da
SBM Offshore no Brasil
Anielle,
Superintendente técnica,
Base da costa brasileira
Na SBM desde 2007.
Nacionalidade: brasileira
O desenvolvimento progressivo da
Anielle nas fileiras misturou diversas
funções offshore e mais recentemente
em terra, com um enfoque
constante no treinamento visando
se desenvolver individualmente bem
como manter a par das questões
de segurança e legislação brasileira.
Altamente qualificada, ingressou na
empresa como a primeira mulher
supervisora de carregamento offshore
e prosseguiu desenvolvendo sua
carreira e evoluindo sua função.
“Ainda me lembro da primeira
impressão incrível que eu tive
quando fui entrevistada na SBM. A
equipe de RH foi bastante receptiva.
Pesquisei a empresa e estava
bastante interessada em assistir o
vídeo da conversão da FPSO Brasil.
Um encontro com o gerente geral me
convenceu a ingressar na empresa.”
A confiança da empresa nas suas
habilidades e em seu potencial foi
recompensada – O desempenho de
primeira linha da Anielle reflete o que
a SBM se compromete a oferecer
para os seus clientes.
Em dois anos o seu desempenho
surpreendente como supervisora de
carga levou a uma nova oportunidade
quando a FPSO Capixaba passou pela
conversão. “Fui responsável tanto
pela partida do FPSO do Brasil para
o pátio em Cingapura quanto pelo
retorno, com tarefas na ponte como
diretora de navegação e supervisora
de carga. O que marcou também
o início da minha relação com as
equipes de projeto e conversão.”
Uma solicitação do RH para um novo
desafio ocasionou em uma mudança
para a FPSO P-57 trabalhando no
processo de inicialização antes da
exploração do petróleo, seguida de
uma tarefa como superintendente
de carga. “A essa altura da minha
carreira sentia que era hora de
concluir minha licença de mestrado.
Fazia ideia que não seria fácil deixar
minhas tarefas por três meses; mas
a SBM respaldou a minha solicitação
e me ofereceu a oportunidade
para frequentar o curso da APNT.
Conversando com os outros colegas
de curso descobri que alguns
deles tiveram que abandonar seus
cargos uma vez que as empresas se
recusavam a conceder horários de
estudo para eles. Isso me mostrou o
quanto era importante para a minha
carreira trabalhar para a SBM, uma
empresa que investe no meu futuro e
que confia no retorno que receberão
de mim.”
De volta a bordo da P-57 Anielle
Grace aborda a tarefa de contratação
de pessoal para as FPSOs gêmeas
contatando jovens diplomados
bem como os talentos da SBM que
já estão trabalhando em outras
embarcações na frota da empresa
de 13 FPSOs. Isso assegura uma boa
mescla de novos talentos de fora
da empresa para trabalharem junto
com pessoas experientes da SBM
que podem assegurar a transferência
de conhecimento para a operação
regular das embarcações para os
nossos padrões.”
SBM Offshore / Currents 25
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
foi promovida. “Senti-me orgulhosa
e comovida com um email do
RH em Mônaco me felicitando e
comunicando que eu era a primeira
mulher superintendente de carga
na frota da SBM. A confiança e a
convicção que eles depositaram em
mim reforçam o meu compromisso
com a empresa.”
Outra oportunidade de treinamento
para expandir seu conhecimento
em produção levou à conclusão do
curso POL de ensino aberto sobre
petróleo (Petroleum Open Learning)
da OPITO. Os muitos anos a bordo
da P-57 ocasionaram uma experiência
inestimável para a Anielle nas
operações da SBM.
planejados estão relacionados com
as qualificações do auditor. A SBM
sempre me apoiou para me fornecer
novas oportunidades – isso me dá
confiança e confirma a minha lealdade
à empresa e a determinação para
oferecer o meu melhor onde quer
que eu seja requisitada. A SBM está
crescendo e eu quero fazer parte do
seu sucesso futuro porque eu acredito
na empresa e a empresa me respeita
e acredita em mim.”
Luiz, gerente de operações, FPSO
Marlim Sul
Na SBM desde 2006.
Nacionalidade: brasileiro. Ele se
casará em breve
Outra tarefa para a FPSO Cidade
de Paraty – envolvia a colaboração
com o estaleiro de Angra dos Reis
e outra carreira se intensificou com
a oportunidade de trabalhar na
primeira da série de quatro FPSOs
da SBM do pré-sal para a Petrobras.
“Era um grande desafio entrar na
etapa final antes que a embarcação
saísse do estaleiro e trabalhar com a
equipe do projeto visando concluir
a entrega da embarcação no prazo.
Um momento especial para mim foi
quando a equipe me convidou para a
cerimônia conhecida como madrinha
de Paraty.”
O próximo passo da Anielle foi para
a base da costa de Macaé para
ingressar no departamento técnico
auxiliando nas questões náuticas
para as unidades brasileiras da
SBM. “Até aquele momento toda
a minha vida profissional estava
a bordo de uma embarcação. O
processo de aprendizado continua
e os principais projetos incluem a
auditoria do pré-sal do guindaste
sobre barcaça Pelicano 1 no pátio da
Brasa e trabalho de projeto para a
FPSO Cidade de Ilhabela no estaleiro
Chengxi.”
O próximo desafio? “A SBM sempre
foi muito positiva quando pedi para
fazer o curso de MBA no próximo
ano, por isso eu sou muito grata e
fico bastante feliz. Mais uma vez a
empresa investe na minha carreira,
que agora está voltada para a costa.
Os cursos adicionais de treinamento
SBM Offshore / Currents 26
Luiz começou a trabalhar integrando
o programa de estagiários para
os operadores da produção para
engenheiros recém formados, viu
ali a oportunidade de um grande
início em sua carreira na indústria de
petróleo e gás, onde ele prosseguiu
em via rápida. A SBM forneceu todo
o treinamento offshore necessário
antes de ir offshore (HUET, combate
ao incêndio), exercícios no simulador
na sala de controle na base da costa
de Macaé, bem como na liderança e
treinamento MDP.
Depois de dois anos como estagiário
de operador da produção, que
incluía atividades relacionadas à
operação dos topsides (inspeção
de equipamentos, preparo para
manutenção, transferência de
produtos químicos, resposta de
emergência) Luiz foi promovido
ao cargo de operador da sala de
controle (CRO). Suas principais
atividades incluíam o monitoramento
dos processos da sala de controle
central, acompanhamento de
operadores externos para a condição
dos equipamentos, resposta de
emergência durante paralisações,
auxílio nas licenças de trabalho.
Isso o levou à função de CRO na
conversão da FPSO Capixaba,
que incluía a atualização dos
topsides e sistemas de torre em
Cingapura em 2010. Em seguida
teve oportunidade de trabalhar
na base da costa de Vitória como
engenheiro de operação para a
FPSO Capixaba. “Nesse momento,
especialmente durante a inicialização
da FPSO aprendi muito, prestando
auxílio à unidade no conserto de
equipamentos, logística de pessoal,
suporte técnico e solicitações de
clientes. Em novembro de 2012, após
dois anos como gerente operacional,
me pediram se eu estaria interessado
na função de gerente de operações
para a FPSO Marlim Sul. Aceitei a
oportunidade de imediato. Sou grato
à SBM por respaldar minha carreira e
por oferecer todas as oportunidades.
Desde o início a empresa acreditou
no meu potencial e investiu nele,
inclusive desenvolvendo as minhas
habilidades de liderança. A SBM me
ajudou para que eu me tornasse um
profissional experiente. O pessoal da
empresa é muito competente e eu
tenho orgulho de fazer parte dessa
grande equipe. Tenho certeza que
outros funcionários brasileiros ficarão
motivados em ver como a SBM
respaldou a minha carreira.
// NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
Mais de 975.000.000 de barris de petróleo produzidos entre 1997 e 2013
Operações offshore no Brasil em ritmo forte até 2036 e além
www.sbmoffshore.com
Nota:
Algumas das declarações contidas neste
comunicado que não sejam fatos históricos são
declarações de expectativas futuras e outras
declarações sobre o futuro com base nos pontos
de vista e suposições atuais da administração,
envolvendo riscos e incertezas conhecidas e
desconhecidas que podem fazer com que os
resultados reais, os desempenhos ou os eventos
difiram materialmente daqueles presentes em
tais declarações. Tais previsões prospectivas
estão sujeitas a vários riscos e incertezas que
podem fazer com que os resultados reais e o
desempenho dos negócios da Empresa difiram
materialmente e negativamente das declarações
prospectivas. Algumas declarações prospectivas
podem ser identificadas pela utilização de
terminologia antecipativa, tais como “acredita”,
“pode”, “irá”, “deverá”, “seria”, “espera”
ou “prevê” ou expressões similares, ou suas
negativas e outras variações das mesmas, ou
terminologia comparativas, ou por discussões
de estratégia, planos e intenções. Caso
um ou mais desses riscos ou incertezas se
materializem, ou se as suposições subjacentes
forem incorretas, os resultados reais poderão
variar materialmente daqueles descritos neste
comunicado conforme esperado, acreditado
ou previsto. A SBM Offshore NV não pretende
e não assume nenhuma obrigação de atualizar
dados do setor e nem declarações prospectivas
presentes neste comunicado para refletir
eventos ou circunstâncias subsequentes.
NÚMERO 9 // OUTUBRO 2013
A única intenção deste informativo
é divulgar informações em geral.
www.sbmoffshore.com
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Uma série de eventos não elacionados pode levar à