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Do grego botanikós = relativo a ervas, a Botânica é a
área da Biologia que estuda os vegetais em todos os
níveis de organização.
O Reino Plantae, Metaphyta ou Vegetal abrange todas
as plantas ou vegetais eucariontes. Quase todos os
representantes são dotados de plastos com clorofila e,
portanto, capazes de realizar fotossíntese, sendo então
denominados autótrofos. Suas células possuem parede
celular de celulose e armazenam amido como
substância de reserva.
A classificação das plantas pode ser simplificada de
acordo com o esquema abaixo:
CÉLULA VEGETAL
A organização de uma célula vegetal é muito parecida
com a da célula animal, apresentando muitas organelas
comuns, como mitocôndrias, retículo endoplasmático,
complexo de Golgi, ribossomos, entre outras.
Lembramos que ao se estudar uma célula típica,
tomamos como padrão a célula eucariótica. A célula
vegetal apresenta estruturas típicas, como a membrana
celulósica
ou
parede
celular
que
reveste
externamente a célula vegetal, sendo constituída
basicamente de celulose, podendo ter deposição de
outros polissacarídeos como lignina e suberina.
Uma outra estrutura que caracteriza a célula vegetal é o
plasto, organela que pode ser ou não pigmentado.
Quando os plastos não possuem pigmentos coloridos,
são chamados de leucoplastos, como os amiloplastos
que armazenam amido, os oleoplastos que armazenam
lipídios e os proteplastos, que armazenam proteínas.
Entre os cromoplastos, plastos pigmentados, além do
cloroplasto que contém clorofila (pigmento verde),
existem os xantoplastos, que contém xantofila
(pigmento amarelo), os eritroplastos, que contém
pigmento vermelho, e assim por diante.
O vacúolo é uma organela com dimensões maiores
que na célula animal e ocupa grande parte do
hialoplasma da célula. Podemos diferenciar a célula
vegetal da célula animal também pela ausência dos
centríolos nos vegetais superiores.
As plantas podem ser classificadas de acordo com
vários critérios, como mostra o quadro abaixo:
Critério
Divisões
Principais grupos
Sem tecidos
diferenciados
Talófitas
Algas superiores
Com tecidos
organizados
Cormófitas
Briófitas, pteridófitas,
gimnospermas,
angiospermas
Sem tecidos
condutores de
seiva
Avasculares
Com tecidos
Vasculares ou
condutores de
Traqueófitas
seiva
Sem flores,
frutos ou
Criptógamas
sementes
Com ou sem
frutos, mas
com flores e
sementes
Algas, briófitas
Pteridófitas,
gimnospermas e
angiospermas
Algas, briófitas,
pteridófitas
Principais diferenças entre Células Vegetais e
Animais
Célula Vegetal
Célula Animal
Centríolos
Ausentes
Presentes
Peroxissomos
Presentes
Presentes
Complexo de
Vesículas
Vesículas
Golgi
isoladas
empilhadas
Cloroplasto
Presentes
Ausentes
Vacúolos
Maiores
Menores
Plasmodesmos
Presentes
Ausentes
Parede celular
Presente
Ausente
Reserva
Amido
Glicogênio
Nos tecidos vegetais, as comunicações entre as células
são feitas por meio de estruturas denominadas
plasmodesmos. Eles permitem trocas de materiais
entre células vizinhas por meio de pontes
citoplasmáticas.
OSMOSE NA CÉLULA VEGETAL
Fanerógamas
Gimnospermas,
angiospermas
Quando está em meio isotônico, a parede celular não
oferece resistência à entrada de água, pois não está
sendo distendida (PT = zero). Mas como as
concentrações de partículas dentro e fora da célula são
!
!
iguais, a diferença de pressão de difusão é nula. A
célula, portanto, está flácida, ou seja, a força de
entrada de água é igual à força de saída de água da
célula.
Célula vegetal flácida
Quando uma célula vegetal está em meio hipotônico,
absorve água. Ao contrário da célula animal, ela não se
rompe, pois é revestida pela parede celular ou
membrana celulósica, que é totalmente permeável,
mas tem elasticidade limitada, restringindo o aumento
do volume da célula. Assim, a entrada de água na
célula depende da diferença de pressão osmótica entre
o meio extra e intracelular e, também, da pressão
contrária exercida pela parede celular. Essa pressão é
conhecida por pressão de turgescência, ou resistência
da membrana celulósica à entrada de água na célula.
Célula vegetal ganhando água e tornando-se túrgida
Quando a célula está em meio hipertônico, perde água
e seu citoplasma se retrai, deslocando a membrana
plasmática da parede celular. Como não há deformação
da parede celular, ela não exerce pressão de
turgescência. Diz-se então que a célula está
plasmolisada.
Musgo (Briófita)
Do grego bryon = musgo e phyta = planta. São vegetais
autótrofos, pluricelulares, sem flores (criptógamos) e de
pequeno porte, devido a ausência de tecidos de
condução (avasculares), chegando no máximo a 20 cm
de altura. O transporte de água e nutrientes ocorre por
difusão e por osmose de célula para célula.
Foram os primeiros vegetais a conquistarem o ambiente
terrestre, porém ainda dependem da água para a
reprodução. São encontradas geralmente em ambientes
quentes e úmidos, especialmente em áreas tropicais e
subtropicais. Assim, como os liquens, as briófitas são
muito sensíveis à poluição.
Existem evidências que esses vegetais tenham surgido
das clorófitas (algas verdes). Aproximadamente foram
catalogadas 24 mil espécies de briófitas, sendo a
maioria de água doce, algumas vivem sobre rochas
batidas pelas ondas, porém não existem espécies
marinhas e outras vivem em margens de cursos d’água
e sobre o solo de florestas.
Não apresentam raízes, caules e folhas típicas, porém
possuem
estruturas
semelhantes,
denominadas
rizóides, caulóides e filóides.
Célula vegetal plasmolisada
Se a célula plasmolisada for colocada em meio
hipotônico, absorve água e retorna à situação inicial. O
fenômeno
inverso
à
plasmólise
chama-se
deplasmólise.
Estrutura de um musgo
O grupo compreende 3 classes distintas: Hepaticae,
com aproximadamente 9 mil espécies; Anthocerotae,
com apenas 100 espécies conhecidas e a classe
Musci, com aproximadamente 15 mil espécies, sendo
as principais representantes das briófitas.
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!
IMPORTÂNCIAS
Embora simples esses vegetais possuem uma
importância ecológica e auxiliam a manter a integridade
de uma encosta, pelo entrelaçamento dos rizóides.
Algumas apresentam a capacidade de formarem turfas,
formando extensas turfeiras. As turfeiras produzem
ácidos e substâncias anti-sépticas que matam fungos e
bactérias. A acidez também ajuda a preservar animais
mortos e curiosamente esse efeito preservativo
certamente foi responsável pela conservação de
cadáveres em alguns locais da Europa do Norte, de
cerca de 2 mil a 3 mil anos de idade.
A turfa é cortada e secada ao ar, para também ser
usada como combustível ou obtenção de gás
combustível e coque, um resíduo proveniente do
aquecimento da turfa em câmara fechada utilizado
como combustível em calefação doméstica.
Apresentam uma grande capacidade de absorver água,
portanto as briófitas que formam turfas são misturadas
ao solo, na jardinagem, para aumentar a absorção de
água para as plantas.
Ciclo reprodutivo do Musgo
CICLO BIOLÓGICO
Caracterizam-se por apresentar uma alternância de
gerações bem definida. Os gametófitos (n) verdes e
duradouros e os esporófitos (2n), formados pela união
dos gametas e transitórios.
Existem órgãos especializados na produção dos
gametas, são chamados gametângios e estão
localizados no ápice dos gametófitos. O gametângio
masculino é o anterídeo, o qual produz os
anterozóides e o gametângio feminino é o arquegônio,
produzindo apenas um gameta feminino, a oosfera.
O gametófito é a fase duradoura, adulta. Os gametas
são de sexos separados. Para que ocorra a fecundação
é necessária a presença de água, onde então, os
anterozóides entram no arquegônio e apenas um atinge
a oosfera. Forma-se o zigoto (2n). Este germinará no
interior do gametófito para formar um esporófito (2n).
Quando o esporófito se tornar maduro se desprende do
gametófito e liberta os esporos haplóides (resultados de
meiose), para dar início a um novo indivíduo.
Musgo com esporófito sobre o gametófito
São os vegetais vascularizados, ou seja, com tecidos de
condução (do grego tracheos = traquéia). O
desenvolvimento desse sistema foi uma adaptação ao
ambiente terrestre. Nesta divisão inclui o grupo das
pteridófitas e das fanerógamas (gimnospermas e
angiospermas, vegetais com flores).
São as espécies conhecidas como xaxins, samambaias,
cavalinhas, avencas, entre outras. Juntamente com as
briófitas, compreendem o grupo das Criptógamas,
vegetais que não possuem flores. Geralmente terrestres
!
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e estão distribuídas por todas as zonas climáticas,
porém preferem ambientes úmidos.
Acredita-se que as pteridófitas tenham surgido
paralelamente às briófitas, de um ancestral comum. Já
possuem raízes, caules e folhas. Um tipo de caule
bastante comum nesses vegetais é um caule
subterrâneo chamado rizoma, suas folhas são muitas
vezes longas apresentando divisões (folíolos) e as
raízes são adventíceas e fasciculares.
(prótalo), uma estrutura fina, com uma forma
semelhante
a
um
coração. Tanto os anterídeos como os arquegônios se
desenvolvem na superfície inferior do prótalo. Nesta
região, os anterozóides nadam (portanto há
necessidade de água) em direção a oosfera.
Desenvolve-se um jovem esporófito e ao mesmo tempo
ocorre a degeneração do prótalo. O esporófito cresce e
surge a planta adulta, fechando o ciclo. As espécies
monóicas,
desenvolvem
um
só
tipo
de
prótalo hermafrodita, sendo o ciclo reprodutivo
isosporado. Mas as espécies dióicas produzem
prótalos
de
sexos
diferentes, um feminino (megaprótalo) e um masculino
(microprótalo), sendo daí o cilco reprodutivo
heterosporado.
Pteridófita – Samambaia
Nas folhas das pteridófitas encontram-se os
esporângios (células que por meiose origina esporos),
esses esporângios em conjunto são chamados soros,
que se tornam negros na época de reprodução.
Ciclo reprodutivo da Samambaia
Estrutura de uma Pteridófita
IMPORTÂNCIAS
O caule de algumas samambaias é utilizado para a
fabricação de vasos para plantas, porém uma grande
importância do grupo é a formação de combustíveis
fósseis, que resultam da decomposição parcial de
vegetais. O resultado desta decomposição é a formação
de carvão, petróleo ou gás natural.
CICLO BIOLÓGICO
Assim como as briófitas, as pteridófitas também
apresentam
uma
alternância
de
gerações
(metagênese). Porém, a fase predominante é a
esporofítica (2n), sendo a geração gametofítica (n,
denominado prótalo)) temporária.
No esporófito adulto, células diplóides originam por
meiose os esporos (n). Caindo em local apropriado e
úmido estes esporos germinam produzindo o gametófito
1. (UECE) Com relação à reprodução das plantas, é
correto afirmar-se que,
a) em se tratando de gimnospermas, o gametófito
predomina em relação ao esporófito.
b) nas pteridófitas, vegetais que não produzem flores, a
reprodução se dá somente por meio de esporos
produzidos através de divisões mitóticas.
c) em todos os vegetais, a fase gametofítica é diploide e
a fase esporofítica é haploide.
d) em uma briófita, a fase gametofítica é mais
duradoura do que a esporofítica.
2. (UERN) As imagens mostram os soros visíveis a
olho nu em uma folha de samambaia.
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Em relação à reprodução das pteridófitas, é
INCORRETO afirmar que
a) a sincronia entre a fase do ciclo da planta e a estação
úmida do local é importante para que os anterídios,
haploides e flagelados atinjam o arquegônio.
b) em relação às briófitas, as pteridófitas possuem uma
redução da fase gametofítica, sendo conhecida como
fase passageira ou efêmera, e a fase esporófito
denomina-se duradoura.
c) os soros são agrupamentos de esporângios que se
distribuem na face inferior ou na borda dos folíolos; os
esporângios são responsáveis pela produção de
esporos por meio da meiose.
d) o zigoto diploide se divide por mitoses sucessivas,
originando o embrião, que será nutrido por substâncias
fornecidas pelo gametófito e terá suas células
diferenciando-se em raiz, caule e folha.
3. (UNIOESTE) Quanto à caracterização de grupos
vegetais e suas interações, é correto afirmar que
a) musgos são vegetais vasculares, clorofilados e são
considerados hemiparasitas.
b) certos fungos, através de hifas, podem envolver
raízes de plantas ou até mesmo penetrar em suas
células para absorção de água e sais minerais.
c) orquídeas são gimnospermas clorofiladas, saprófitas
e hemiparasitas.
d) liquens são um exemplo de mutualismo entre algas e
fungos.
e) epífitas são plantas parasitas que retiram nutrientes
da planta hospedeira.
4. (UESPI) As plantas avasculares são pequenas e
são comuns em ambientes sombreados. Sobre suas
características reprodutivas, observe o ciclo de vida
exemplificado abaixo e assinale a alternativa
correta.
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a) Na cápsula, ocorre a meiose, formando-se esporos
haploides que são eliminados no solo (1).
b) Cada esporo desenvolve-se formando gametófitos
unicamente masculinos (2).
c) Anterozoides haploides fecundam oosferas diploides
(3), ocorrendo a seguir divisões meióticas sucessivas.
d) O arquegônio com o embrião diploide (4) desenvolvese formando uma estrutura haploide.
e) O esporófito (5) representa a fase assexuada do ciclo
reprodutivo.
5. (UFSJ) Dentre as briófitas, as espécies do gênero
Sphagnum destacam-se por sua importância
econômica, pois formam a turfa. A turfa seca é
queimada para fornecer energia em regiões como o
norte da Europa e Ásia.
A utilização da turfa como fonte de energia só é
possível porque é formada pelo acúmulo de musgos
mortos em terrenos
a) pantanosos, com pouca disponibilidade de oxigênio.
A baixa concentração de oxigênio impede que os microorganismos decomponham o vegetal e liberem o
carbono para a atmosfera.
b) pantanosos, com pouca disponibilidade de oxigênio.
A baixa concentração de oxigênio acelera o processo
de decomposição, realizado pelos micro-organismos
anaeróbios, que convertem o carbono na forma de
carboidrato em álcool pelo processo da fermentação
alcoólica.
c) arenosos, com alta disponibilidade de oxigênio. As
altas concentrações de oxigênio permitem a oxidação
dos carboidratos, como a celulose, em oxicarboidratos
compostos altamente energéticos.
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d) arenosos, com alta disponibilidade de oxigênio. A
condição de aeração permite o processo de
decomposição, realizado pelos micro-organismos
aeróbios, que convertem o tecido vegetal, ao longo do
tempo, em combustível fóssil.
6. (UEPB) Observe o esquema simplificado do ciclo
de vida de um musgo.
7. (UPF) Em relação a musgos e samambaias, as
afirmações abaixo estão corretas, exceto:
a) Musgos não têm soros.
b) Somente em musgos o esporófito é preso ao
gametófito.
c) Ambos são criptógamos.
d) Nas samambaias, a fase assexuada é mais vistosa.
e) Os órgãos de ambas são apenas: raízes, caules e
folhas.
8. (UEPA) A ação do ser humano na natureza tem
aumentado a quantidade de dióxido de carbono na
atmosfera,
através
da
queima
intensa
e
descontrolada de combustíveis fósseis e do
desmatamento. A derrubada de árvores provoca o
aumento da quantidade de dióxido de carbono na
atmosfera, através da queima ou por decomposição
natural. Entretanto, é sabido que os representantes
do reino Plantae absorvem o dióxido de carbono e
produzem oxigênio, indicando que uma menor
quantidade desses organismos na natureza
significa, também, menos dióxido de carbono sendo
absorvido.
A partir da observação realizada e dos
conhecimentos científicos sobre as briófitas,
analise as proposições que seguem, colocando V
(Verdadeira) ou F (Falsa).
(
) As briófitas fixam-se ao substrato através de
rizoides (1), sendo que estes têm também a função
de absorção de água e sais minerais. Como as
briófitas são avasculares, a distribuição dessas
substâncias pelo corpo da planta se dá célula a
célula, por difusão.
(
) As briófitas apresentam alternância de
gerações, isto é, geração haploide (II), formadora de
gametas – fase gametofítica, que é sempre a mais
desenvolvida, e geração diploide (III), formadora de
esporo – fase esporofítica, que cresce sobre o
gametófito, dependendo dele para sua nutrição.
(
) A maioria das espécies de musgos tem sexos
separados; o gametângio masculino (V) recebe o
nome de arquegônio e o gametângio feminino (IV)
recebe o nome de anterídio.
(
) Em (VI), está representado o processo de
eliminação dos esporos formados, por meiose, no
interior da cápsula do esporófito, que corresponde,
portanto, a um esporângio. Estes esporos, após a
geminação, originarão gametófitos.
(
) As briófitas dependem da água para
reprodução. A fecundação ocorre quando gotículas
de água, ao atingirem o ápice do gametófito
masculino, fazem com que os anterozoides sejam
lançados para fora da planta, atingindo o ápice de
uma planta feminina, nadem em direção à oosfera e,
lá chegando, ocorre a fecundação. O embrião (VII)
formado
dará
origem
ao
esporófito.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência
correta.
a) V – F – V – V – F
b) F – F – V – V – F
c) V – F – F – V – V
d) V – F – F – F – V
e) V – V – F – V – V
(Texto Modificado:
http://ambientes.ambientebrasil.com.br/mudancas_climaticas/artig
os/efeito_estufa.html – Acesso: 10/09/2011)
Quanto ao reino tratado no texto, analise as
afirmativas abaixo.
I. Entre as Criptógamas, os Pteridófitas possuem
floema e xilema.
II. Insetos que se alimentam de seiva elaborada
necessitam perfurar o floema.
III. Rizoma é um caule aéreo modificado com função
fotossintetizante.
IV. A Citocinina é um fitormônio que estimula a
divisão e diferenciação celular.
V. A fragmentação é o meio de reprodução sexuada
das briófitas.
De acordo com as afirmativas acima, a alternativa
correta é:
a) I, II e III
b) II, III e IV
c) I, II e IV
d) III, IV e V
e) II, III e V
9. (FEEVALE) As samambaias são plantas
comumente encontradas no sub-bosque florestal e
crescem preferencialmente em locais úmidos e
sombrios.
Sobre
as
características
das
samambaias, são feitas algumas afirmações.
I. São plantas vasculares sem sementes.
II. Apresentam alternância de gerações durante o
seu ciclo de vida.
III. A fase esporofítica é diploide e mais longa em
relação à fase gametofítica, que é haploide.
Assinale a alternativa correta.
a) Apenas a afirmação I está correta.
b) Apenas a afirmação II está correta.
c) Apenas a afirmação III está correta.
d) Apenas as afirmações I e II estão corretas.
e) Todas as afirmações estão corretas.
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10. (MACKENZIE)
A respeito das plantas representadas acima, são
feitas as seguintes afirmações:
I. B e D representam as fases esporofíticas,
formadas por células diploides (2n).
II. A e C representam as fases gametofíticas,
formadas por células haploides (n).
III. B e C são originadas a partir do zigoto.
IV. Anterozoide e oosfera são produzidos por
meiose.
Estão corretas, apenas,
a) I e II.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e IV.
e) III e IV.
11. (UDESC) Assinale a alternativa correta a respeito
das características gerais das briófitas.
a) Apesar de a maioria dos musgos preferir locais
úmidos e sombreados, podem ser encontradas
espécies adaptadas a ambientes desérticos e polares.
b) A fixação do vegetal ocorre pela ação de raízes
verdadeiras, as quais também desempenham o
importante papel de absorver a água e os sais minerais
essenciais à sobrevivência da planta.
c) A presença de um câmbio vascular permite que
esses vegetais possam atingir tamanho de até 1 metro
de altura.
d) O ciclo de vida das briófitas caracteriza-se pela
alternância de gerações com uma fase esporofítica,
haploide; e uma fase gametofítica, diploide.
e) O esporófito das briófitas é a forma duradoura do
vegetal, sendo responsável por garantir a sua
sobrevivência. A partir dele desenvolve-se o gametófito,
com função reprodutiva.
12. (UFPA) Escavações arqueológicas em solos
rochosos
do
período
Carbonífero,
com
aproximadamente
300
milhões
de
anos,
descobriram fósseis vegetais. A análise dos fósseis
mostrou a presença de traqueídes, com paredes
reforçadas de lignina, e ausência de óvulos.
Baseando-se nas características dos vegetais
fossilizados, pode-se incluí-los no grupo das
a) Pteridófitas.
b) Angiospermas.
c) Gimnospermas.
d) Briófitas.
e) Fanerógamas.
13. (UFRGS) Percorrendo uma trilha em uma floresta
úmida do Sul do Brasil, um estudante encontrou
duas plantas pequenas crescendo sobre uma rocha.
Observando-as, concluiu que se tratava de um
musgo (Briophyta) e de uma samambaia
(Pterídophyta).
Considere as afirmações a seguir, sobre essas
plantas.
I - As pteridófitas, ao contrário das briófitas,
apresentam vasos condutores de seiva.
II - As pteridófitas e as briófitas são plantas de
pequeno porte por não apresentarem tecidos de
sustentação.
III - Na face inferior das folhas da pteridófita,
encontram-se soros nos quais ficam armazenados
os esporos.
Quais estão corretas?
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas II e III.
e) I, II e III.
14. (UFF) O Jardim Sensorial, localizado no Jardim
Botânico do Rio de Janeiro, é constituído por
diversas plantas com características marcantes.
Nesse aspecto ele difere dos demais jardins, pois
deixa de ser apenas uma área de lazer, passando a
representar uma ferramenta de inclusão social,
sendo de grande utilidade para pessoas com
diversas necessidades especiais, como a visual, por
exemplo.
Numa atividade em um jardim sensorial, ofereceu-se
a uma pessoa com deficiência visual três partes
provenientes de espécies representativas de grupos
vegetais: um folíolo de uma pteridófita, uma folha de
uma monocotiledônea e uma flor de uma
dicotiledônea. Avaliando através do tato as três
partes, a pessoa identificou, respectivamente, a
presença de:
a) escamas onde são produzidos os esporos; nervuras
reticuladas e bainha reduzida; dez verticilos protetores
que correspondem a cinco sépalas e cinco pétalas.
b) soros onde são produzidos gametas; nervuras
paralelas e bainha desenvolvida; seis verticilos
protetores que correspondem a três sépalas e três
pétalas.
!
!
c) indúsio onde são produzidos gametas; nervuras
reticuladas e bainha desenvolvida; seis verticilos
protetores que correspondem a três sépalas e três
pétalas.
d) soros onde são produzidos os esporos; nervuras
paralelas e bainha desenvolvida; dez verticilos
protetores que correspondem a cinco sépalas e cinco
pétalas.
e) escamas onde são produzidos gametas; nervuras
paralelas e bainha reduzida; dez verticilos protetores
que correspondem a cinco sépalas e cinco pétalas.
15. Observe e analise a figura abaixo:
que impede a liberação do carboidrato fixado nas
plantas para a atmosfera.
6: [E]
Gabarito Oficial: ANULADA
Gabarito SuperPro®: [E]
Em [V] é mostrado o gametângio feminino, estrutura
denominada arquegônio. O gametângio masculino, [IV],
é denominado anterídio.
Observação: Originalmente, a questão havia sido
anulada por não conter alternativa correta. Porém, para
que haja uma resposta, a alternativa [E] foi adaptada de
“F – V – F – V – V” para “V – V – F – V – V”.
7: [E]
Soros são estruturas presentes em samambaias,
portanto ausentes em musgos, a geração denominada
esporófito nos musgos é dependente da geração
gametofítica. Por não apresentar órgãos sexuais
evidentes ambos são denominados criptógamos. A fase
mais vistosa das samambaias pode apresentar
reprodução assexuada. E somente nas pteridófitas há
presença dos órgãos vegetativos: raiz, caule e folha.
A planta acima possui vasos condutores de seiva,
soros, raiz, caule, folha e se desenvolve em
ambientes com umidade. Certamente, trata-se de
um (a):
a) Angiosperma
b) Briófita
c) Gimnosperma
d) Pteridófita
e) Líquen
1: [D]
Em briófitas, como musgos, hepáticas e antóceros, a
fase duradoura, verde e sexuada é o gametófito. O
esporófito é uma fase reduzida, temporária e
dependente do gametófito feminino para sua nutrição.
2: [A]
Durante a reprodução das pteridófitas, os anterozoides,
gametas flagelados, nadam em direção à abertura do
gametângio feminino, denominado arquegônio.
3: [D]
– musgos não são hemiparasitas;
– fungos, quando parasitas, não absorvem água e sais
minerais;
– orquídeas são angiospermas, e não saprófitas ou
hemiparasitas;
– epífitas são plantas que somente usam outra planta
como suporte, não para parasitar.
4: [A]
No ciclo vital alternante dos musgos, a meiose é
espórica e ocorre nas células germinativas situadas no
esporângio, que é situado na extremidade do esporófito.
5: [A]
A turfa é formada pelo acúmulo de musgos mortos em
terrenos pantanosos com pouca disponibilidade de
oxigênio. A decomposição aeróbica fica dificultada, fato
8: [C]
lII. Falso: O rizoma é um caule subterrâneo. Ocorre, por
exemplo, na samambaia e na bananeira.
V. Falso: As briófitas realizam a reprodução sexuada
por meio de gametas flagelados que nadam em direção
à oosfera.
9: [E]
Todas as afirmativas estão corretas e correlacionadas
ao enunciado.
10: [A]
III. Falso. C corresponde ao gametófito originado da
germinação dos esporos da samambaia.
IV. Falso. Os anterozoides e oosferas são gametas
produzidos por mitose.
11: [A]
A fixação das briófitas ao substrato é feita por meio de
rizoides. Essas plantas são avasculares de pequeno
porte. O ciclo vital de briófitas inclui uma fase
gametofítica verde, duradoura e haploide e uma fase
esporofítica heterótrofa, transitória e diploide.
12: [A]
A presença de traqueídes, vasos condutores de seiva
bruta e ausência de óvulos evidencia que os fósseis
encontrados pertencem a plantas do grupo das
pteridófitas.
13: [C]
Briófitas são plantas avasculares, ou seja, não
apresentam vasos condutores de seiva e, por não ter
um sistema eficiente de transporte de água, são de
pequeno porte. As pteridófitas, por outro lado, são
plantas vasculares, possuem vasos condutores de
seiva, e por isso podem alcançar um porte maior. Na
face inferior das folhas das pteridófitas podem ser
observados soros, estruturas que abrigam os
esporângios, onde os esporos são produzidos e
armazenados.
!
!
14: [D]
Comentário: Em pteridófitas, como samambaias,
podemos observar na face inferior de certos folíolos
férteis a presença de numerosos pontos escuros
denominados soros. Esses contêm, no seu interior,
esporângios, que são estruturas produtoras de esporos.
As angiospermas monocotiledôneas possuem folhas
com nervuras paralelas e bainhas desenvolvidas.
Dicotiledôneas possuem flores com peças florais
(incluindo pétalas e sépalas) em número de duas,
quatro, cinco ou múltiplos.
15: [D]
A planta da foto de cima é uma pteridófita, plantas com
vasos condutores de seiva (traqueófitas), corpo
constituído por raízes, caule e folhas. Na face inferior
das folhas desenvolvem soros onde são formados os
esporos. Esses vegetais preferem ambientes úmidos, já
que dependem da água para a sua reprodução. São
exemplos de pteridófitas as samambaias e as avencas.
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