NIVEL AVANZADO Vuelco del Concentrado de Plantas Potabilizadoras por Membranas a una Red Cloacal Despejo do Concentrado de Estações de Tratamento de Água por Membranas em uma Rede de Esgotos por Ing. Juan José Mauricci Português Español Resumen: Muchas veces se dispone de aguas dulces, pero con alto contenido de arsénico y/o flúor. En estos casos es posible lograr agua potable diluyendo el agua cruda con el permeado de un equipo de ósmosis inversa o de nanofiltración. El concentrado asociado a estas plantas puede incorporarse a la red cloacal. Para predecir la composición química de la mezcla concentrado-cloacal es necesario hacer algunos balances de masa. Resumo: Muitas vezes existe disponibilidade de água doce, porém com alto teor de arsênico e/ou flúor. Nesses casos é possível obter-se água potável diluindo-se a água bruta com o permeado de um equipamento de osmose reversa ou de nanofiltração. O concentrado associado a essas estações pode ser incorporado à rede de esgotos. Para se prever a composição química da mistura concentrado-esgoto, é necessário fazer alguns balanços de massa. E S s sabido que un gran número de poblaciones obtienen el agua para consumo humano a partir de napas subterráneas. Éstas, en muchos casos, son aguas dulces, es decir poseen una concentración de sales totales no demasiado elevadas, pero están contaminadas con arsénico (As) y/o flúor (F) elementos que se encuentran en concentraciones por encima de los máximos admitidos, con el consiguiente riesgo para la salud. El proceso que normalmente sufre el agua en muchas de esas localidades es el siguiente (ver Figura 1): • Se extrae agua desde pozos profundos, se clora y almacena en cisternas y/o tanques elevados. • Desde allí, se envía por red al consumo domiciliario. • Parte del caudal recibido, retorna a la red cloacal. Se estima que esta red recibe aproximadamente el 80% del caudal de agua potable. • A través de dicha red, se conduce a la planta de tratamiento o lagunas de estabilización, donde se acondiciona para poder ser volcada al medio receptor. La concentración de las sales y por lo tanto de los contaminantes (As y F) llegan a la planta de tratamiento cloacal casi Almacenamiento con la misma conQp centración que la del agua de pozo, ya que el agua no sufre proceso de Cloración Qe concentración o dilución apreciable. Permeado y concentrado Los procesos de membranas, tales como el de ósmosis inversa y nanofiltración permiten Bomba de Pozo abe-se que um grande número de populações obtêm a água para consumo humano a partir de lençóis subterrâneos. Em muitos casos, trata-se de água doce, ou seja, que possui uma concentração de sais totais não excessivamente elevada, porém contaminada com arsênico (As) e/ou flúor (F), elementos esses que se encontram em concentrações acima dos máximos admissíveis, com o conseqüente risco para a saúde. O processo que a água normalmente sofre em muitos desses locais é o seguinte (ver Figura 1): • Extrai-se água de poços profundos, a qual é clorada e armazenada em cisternas e/ou tanques elevados. • Daí, é enviada pela rede para o consumo doméstico. • Parte da vazão recebida retorna para a rede de esgotos. Estima-se que essa rede receba aproximadamente 80 % da vazão de água potável. • Através dessa rede, é conduzida para a estação de tratamento ou lagoas de estabilização, onde é condicionada para poder ser despejada no corpo receptor. A concentração dos sais e, portanto, dos contaminantes (As e F) chega à estação de tratamento de esgotos quase igual à concentração da água de poço, já que a água não sofre processo Pérdida de concentração ou Qpe diluição considerável. Qr Consumo Retorno a la Red Cloacal Planta de Tratamiento Cloacal Figura 1 Permeado e concentrado Os processos de membranas, tais como o de osmose reversa e nanofiltração, permitem obter água potável com concentrações dos compostos tóxicos abaixo dos máximos admissíveis, Português Español Concentrado obtener agua potable, con concentraciones de los compuestos tóxicos na forma mais simples e segura. por debajo de los máximos admitidos, en la forma más sencilla y segura. Nessas estações purificadoras, a água que entra é separada em duas En estas plantas purificadoras, el agua que ingresa se separa en dos correntes (ver Figura 2): a) o permeado, que atravessou as membranas e corrientes (ver Figura 2): a) el permeado, que ha atravesado las membranas contém baixo teor de sais, e b) o concentrado, que, de forma permanente, y con un contenido bajo de sales, y b) el concentrado que, en forma é enviado para despejo. Essa corrente possui em solução quase todos os permanente, se envía al desagüe. Esta corriente posee en solución casi sais que estavam originalmente presentes na água do poço. Contudo, todas las sales que estaban presentes originariamente en el agua de como se trata de uma vazão menor (30% a 40% da vazão de alimentação), pozo. Pero, como se trata de un caudal más pequeño (30% a 40% del a concentração de sais (e, portanto, a dos compostos tóxicos), é de 2,5 a caudal de alimentación), la concentración de sales (y por lo tanto la de 3 vezes mais alta que a da água do poço, quando o equipamento for de los compuestos tóxicos), es 2.5 a 3 veces más alta que la del agua de osmose reversa, ou um pouco menos quando se tratar de nanofiltração. pozo, cuando el equipo es de ósmosis inversa o, algo menos cuando se A aplicação dessa tecnologia para produzir água potável cresceu trata de nanofiltración. rapidamente devido principalmente a dois fatores: La aplicación de esta tecnología para producir agua potable ha 1. O aumento da população e, por conseguinte, a demanda de água crecido rápidamente debido principalmente a dos factores: potável, o que obriga a recorrer a fontes de água salobra. O processo de 1. El aumento de la población, y por ende la demanda de agua membranas permite obter água potável a partir dessas fontes em resposta potable, lo que obliga a recurrir a fuentes de agua salobre. El proceso de satisfatória a esse desafio, e membranas permite obtener agua potable a partir de dichas fuentes 2. Melhorar a qualidade das águas de abastecimento público para respondiendo a satisfacción a este desafío, y atender as normas de controle. De fato, em muitos casos os usuários 2. Mejorar la calidad de las aguas de suministro público para recebem água que não atende uma ou mais condições, tais como as responder a las normas de control. En efecto, en muchos casos los referentes a teor de arsênico, flúor, nitratos, parasitas, halometanos etc. usuarios reciben agua que no cumple con una o más condiciones, tales Os processos de purificação tradicionais podem atingir, em alguns como las referidas al contenido de arsénico, flúor, nitratos, parásitos, casos, os valores estabelecidos nas normas de controle de qualidade da halometanos, etc. água potável, porém nunca com a eficiência dos processos de membranas Los procesos de purificación tradicionales pueden alcanzar, en e, sem dúvida nenhuma, sem a capacidade de resolver simultaneamente algunos casos, los valores establecidos en las normas de control de todos eles de uma só vez, como acontece quando a tecnologia aplicada é calidad del agua potable pero nunca con la eficiencia de los procesos de a de membranas, quer seja por osmose reversa ou nanofiltração. membranas, y sin lugar a dudas, sin la capacidad de resolver A objeção que normalmente se faz é a necessidade de se dispor de simultáneamente todos ellos a la vez, como sucede cuando la tecnología alguma maneira do concentrado. Uma das várias maneiras de fazer isso aplicada es la de membranas, ya sea de ósmosis inversa, como é despejá-lo na rede de esgotos, antes da estação de tratamento. nanofiltración. A introdução dessas estações purificadoras para se obter água potável La objeción que se hace habitualmente es la necesidad de disponer e o despejo do concentrado na rede de esgotos provocam uma modificação de alguna manera el concentrado. Una de varias formas de hacerlo es na concentração dos sais e dos compostos tóxicos que chegam à estação enviándolo a la red cloacal, antes de la planta de tratamiento. de tratamento (ver Figura 3). Como se depreende intuitivamente do La introducción de estas plantas purificadoras para lograr agua esquema, tais modificações são pequenas. potable y, el vuelco del concentrado a la red cloacal, provocan una O objetivo deste estudo é obter uma expressão que permita predizer modificación en la concentración de las qual será a concentração de cada um Qe Qo sales y de los compuestos tóxicos que dos componentes (e, assim, a dos A Consumo Alimentación Permeado llegan a la planta de tratamiento, (ver compostos tóxicos) na estação de Figura 3 ). Como se desprende tratamento de efluentes. Dessa forma, Qc intuitivamente del esquema, dichas poder-se-á verificar quantitativamente o modificaciones son pequeñas.1 que se pode inferir de forma intuitiva. El objetivo de este estudio es obtener una expresión que permita Obtenção de dados Figura 2 A Desagüe predecir cuál será la concentración de Uma vez conhecido o consumo cada uno de los diário de água da componentes (y por lo população, pode-se Almacenamiento tanto de los comestimar a vazão média Qm Qpe Perdida Xe puestos tóxicos) a la de água potável, Qp em Xp Qa Qo planta de tratamiento metros cúbicos por Qp Xp Q r = f = Qp Consumo de efluente. De esta hora (m3/h). Essa vazão Xe Xo Xp Cloración Planta de forma, podrá deverá conter os Qw Qe Xe Qc Tratamiento verificarse cuanticompostos tóxicos e/ou Xw Xc Cloacal tativamente lo que sais dissolvidos abaixo puede inferirse en dos máximos forma intuitiva. admissíveis pelas normas de controle Figura 3 Bomba de Pozo Español Obtención de datos Conocido el consumo diario de agua de la población puede estimarse el caudal medio de agua potable, Qp en metros cúbicos por hora (m3/h). Este caudal deberá contener los compuestos tóxicos y/o las sales disueltas por debajo de los máximos admitidos por las normas de control vigentes, nacionales o municipales, de acuerdo a la más estricta. Para lograr esta concentración, normalmente se diluye agua de pozo con el agua producto del equipo de membrana, si se trata de ósmosis inversa. En el caso de nanofiltración, por lo general no es necesario realizar mezcla alguna, y se envía a la red el permeado del equipo. En el primer caso debe tenerse en cuenta que, cuanto mayor sea la proporción de agua de pozo que pueda utilizarse, más pequeño será el caudal que deba producir dicho equipo y por lo tanto menor su costo. Esta es la ventaja que tienen las membranas de ósmosis inversa frente a las de nanofiltración. La limitación de mezcla está dada por la concentración del compuesto tóxico que se encuentre en mayor proporción relativa al máximo que del mismo admitido en el agua potable. Teniendo en cuenta que la concentración de sales y, por lo tanto de los productos tóxicos en el caudal de permeado es baja, la simple comparación del análisis de agua de la fuente disponible con el de los máximos admitidos por la legislación vigente, permite rápidamente determinar cuál es el máximo caudal de agua cruda, Qm, que puede utilizarse. Para estimar este caudal con mayor precisión debe conocerse cuál es el rechazo de la membrana para este componente o bien deberá realizarse una estimación mediante el programa de diseño provisto por el fabricante de ésta.2,3,4 En este último caso se realiza una proyección estimando el caudal de permeado deseado. Se obtendrá así, no sólo la concentración de las distintas especies químicas en el permeado, sino también la máxima recuperación de agua que puede lograse. Por lo general se dispondrán entonces de los siguientes datos: Qp: caudal horario de agua potable deseado (m3/h) xp*: concentración en el agua potable del compuesto tóxico que limita la mezcla (gramos/m3) xe*: concentración en la fuente del compuesto tóxico que limita la mezcla (gramos/m3) xo*: concentración en el permeado del compuesto tóxico que limita la mezcla (gramos/m3) xc*: concentración en el concentrado del compuesto tóxico que limita la mezcla (gramos/m3) R: recuperación de agua adoptada para el equipo de membrana. f: fracción del agua potable que retorna a la red cloacal. Nota: x* se referirá a la concentración en gramos/m3 del compuesto tóxico que limita la mezcla. xi se referirá a la concentración en gramos/m 3 de cualquier componente. Concentración corregida Definiremos como concentración corregida del compuesto tóxico que limita la mezcla a la diferencia entre su concentración en el caudal en estudio y la concentración del mismo compuesto en el agua permeado, xo. Así tendremos las siguientes concentraciones corregidas: (1) x’e* = xe* – xo* en la fuente (2) x’p* = xp* – xo* en el agua potable (3) x’c* = xc* – xo* en el concentrado Se desprende de estas definiciones que si la membrana utilizada es Português vigentes, nacionais ou municipais, de acordo com a mais rígida delas. Para obter essa concentração, normalmente se dilui a água do poço com a água resultante do equipamento de membrana, no caso de osmose reversa. No caso de nanofiltração, em geral não é necessário realizar mistura nenhuma, enviando-se o permeado do equipamento para a rede. No primeiro caso, deve-se levar em conta que, quanto maior for a proporção de água de poço que se puder utilizar, menor será a vazão que o referido equipamento deve produzir e, portanto, menor o seu custo. Essa é a vantagem que as membranas de osmose reversa possuem em relação às de nanofiltração. A limitação da mistura é dada pela concentração do composto tóxico que houver em maior proporção em relação ao máximo desse composto admissível na água potável. Considerando-se que a concentração de sais e, portanto, a dos produtos tóxicos na vazão de permeado é baixa, a simples comparação da análise da água da fonte disponível com a dos máximos admissíveis segundo a legislação vigente permite determinar rapidamente qual é a vazão máxima de água bruta, Qm, que se pode utilizar. Para se estimar essa vazão com maior precisão, deve-se conhecer qual é o rejeito da membrana para esse componente ou então deve-se realizar uma estimativa através do programa de projeto fornecido pelo fabricante dela.2, 3, 4 Neste último caso, faz-se uma projeção estimando-se a vazão de permeado desejada. Assim, obter-se-á não só a concentração das distintas espécies químicas no permeado mas também a recuperação máxima de água que se pode obter. Em geral, haverá à disposição os seguintes dados: Qp: vazão horária desejada de água potável (m3/h) xp*: concentração na água potável do composto tóxico que limita a mistura (gramas/m3) xe*: concentração na fonte do composto tóxico que limita a mistura (gramas/m3) xo*: concentração no permeado do composto tóxico que limita a mistura (gramas/m3) xc*: concentração no concentrado do composto tóxico que limita a mistura (gramas/m3) R: recuperação de água adotada para o equipamento de membrana. f: fração da água potável que retorna para a rede de esgotos. Nota: x* referir-se-á à concentração em gramas/m 3 do composto tóxico que limita a mistura. xi referir-se-á à concentração em gramas/m3 de qualquer componente. Concentração corrigida Definiremos a concentração corrigida do composto tóxico que limita a mistura como sendo a diferença entre sua concentração na vazão em estudo e a concentração do mesmo composto na água permeada, xo. Assim, teremos as seguintes concentrações corrigidas: (1) x’e* = xe* – xo* (2) x’p* = xp* – xo* (3) x’c* = xc* – xo* na fonte na água potável no concentrado Depreende-se dessas definições que, se a membrana utilizada for tal que a concentração do composto que limita a mistura no permeado for muito baixa, a concentração corrigida coincidirá com a medida. Português Español tal que la concentración del compuesto que limita la mezcla en el permeado es muy baja, la concentración corregida coincide con la medida. Definiremos como número de veces que se diluye el compuesto tóxico limitante, N’d*, al cociente: x’e* (4) N’d* = ——— x’p* Definiremos como número de vezes que se dilui o composto tóxico limitante, N’d*, ao quociente: Cálculos Cálculos Cálculo (ver Figura 3) del caudal de agua cruda admitida para la mezcla, Qm (m3/h): (5) Qo = Qp – Qm (6) Qm × xe* = Qp × xp* - Qo × xo* de (5) y (6): xp* – xo* (7) Qm = —————— Qp xe* – xo* Teniendo en cuenta (1), (2), (3) y (4), se obtiene: Qp (8) Qm = ———— N’d* Cálculo del caudal necesario de permeado del equipo de membranas, Qo (m3/h): (9) Qo = Qp – Qm Reemplazando (8) en (9) se obtiene N’d* - 1 (10) Qo = ————— Qp N’d* Caudal de concentrado, Qc (m3/h): (11) Qc = Qa – Qo 100 × Qo (12) R = ——————— Qa Llamando : R (13) r = ———— 100 de (11) , (12) y (13): 1-r (14) Qc = ————— Qo r Caudal de retorno del producto a la red cloacal, Qr (m3/h): Siendo f la fracción del caudal de agua potable que retorna a la red cloacal, se tendrá: (15) Qr = f × Qp Cálculo del caudal total de agua que retorna a la planta de tratamiento clocal, Qw (m3/h): (16) Qw = Qr + Qc Cálculo de la concentración de cada componente en el caudal de envío a la planta de tratamiento de efluentes, xiw (gramos/m3): Cálculo (ver Figura 3) da vazão de água bruta admitida para a mistura, Qm (m3/h): (17) por lo tanto: Qw × xiw = Qr × xip + Qc × xic Qr Qc xiw = ——— xip + ——— xic Qw Qw A su vez debe cumplirse que: (19) Qp × xip = Qo × xio + Qm × xie (18) (4) (5) (6) de (5) e (6): (7) x’e* N’d* = ———x’p* Qo = Qp – Qm Qm × xe* = Qp × xp* - Qo × xo* xp* – xo* Qm = —————— Qp xe* – xo* Considerando-se (1), (2), (3) e (4), obtém-se: (8) Qp Qm = ———— N’d* Cálculo da vazão necessária de permeado do equipamento de membranas, Qo (m3/h): (9) Qo = Qp – Qm Substituindo-se (8) em (9), obtém-se (10) N’d* - 1 Qo = ————— Qp N’d* Vazão de concentrado, Qc (m3/h): (11) Qc = Qa – Qo (12) 100 × Qo R = ——————— Qa Chamando-se: (13) R r = ———— 100 de (11), (12) e (13): (14) 1-r Qc = ————— Qo r Vazão de retorno do produto à rede de esgotos, Qr (m3/h): Sendo f a fração da vazão de água potável que retorna à rede de esgotos, tem-se: (15) Qr = f × Qp Cálculo da vazão total de água que retorna à estação de tratamento de esgotos, Qw (m3/h): (16) Qw = Qr + Qc Español y recordando que: (15) Qr = f × Qp Se obtiene: f ×(Qo × xio + Qim × xie) Qc (20) xiw = —————————— + ——— xic Qw Qw que nos permite estimar la composición del agua que retorna a la planta de tratamiento cloacal. Ejemplo de cálculo Português Cálculo da concentração de cada componente na vazão de envio à estação de tratamento de efluentes, xiw (gramas/m3): (17) portanto: Qw × xiw = Qr × xip + Qc × xic Qr Qc xiw = ——— xip + ——— xic Qw Qw Por sua vez, deve-se observar que: (18) (19) Qp × xip = Qo × xio + Qm × xie e lembrando-se que: En la primera columna de valores de la Tabla 1 se indica la (15) Qr = f × Qp concentración de las distintas especies químicas encontradas en el agua disponible de una localidad del interior del país. Los valores indicados obtém-se: en rojo están por encima del máximo admitido. La misma tiene un consumo f ×(Qo × xio + Qim × xie) Qc máximo de agua potable de Qp = 15 m3/h. Se desea determinar cuál (20) xiw = ———————————— + ——— xic deberá ser el caudal de permeado de un equipo de ósmosis inversa que permita llevar dicha agua a las condiciones exigidas. Se determinará Qw Qw también cuál será la concentración de As y F en el efluente que llegará a o que nos permite estimar a composição da água que retorna à la planta de tratamiento del efluente cloacal. estação de tratamento de esgotos. Se supondrá que el retorno de agua a la red cloacal es el 80% del caudal de agua potable que se envía a consumo (f = 0.8). Exemplo de cálculo El procedimiento de cálculo es el siguiente. Na primeira coluna de valores da Tabela 1, indica-se a concentração das diferentes espécies químicas encontradas na água disponível em uma Determinación del compuesto tóxico que limita la mezcla: Para localidade do interior do país. Os valores indicados em vermelho estão determinar el porcentaje de agua cruda que puede utilizarse en la mezcla acima do máximo admissível. Essa localidade tem um consumo máximo y obtener así el caudal de agua potable necesario, se supondrá inicialmente de água potável de Qp = 15 m3/h. Deseja-se calcular qual deverá ser a vazão que la membranas de ósmosis inversa rechaza el 100% de las sales del agua de pozo. Por lo tanto se tendrá que: de permeado de um equipamento de osmose reversa que permita fazer a Qm xiadm referida água atingir as condições exigidas. Determinar-se-á também qual (21) ——— 100 = ————— será a concentração de As e F no efluente que chegará à estação de tratamento do efluente de esgotos. Qp xie Supor-se-á que o retorno de água à rede de esgotos é de 80% da Donde xiadm es el valor máximo del compuesto en estudio que se vazão de água potável que se envia para consumo (f = 0,8). admite para que el agua sea aún potable. Estos valores se han incluido en O procedimento de cálculo la segunda columna de la Tabla Tabla 1 5420 é o seguinte: 1 y deben ser obtenidos PROTOCOLO NUMERO: EMPRESA: Coop. De Servicios tomando en cuenta las Fecha de Extracción: Determinação do composto 19/11/01 Procedente de: exigencias locales en cuanto a tóxico que limita a mistura: Para Pozo Máximo Permeado Concent. Cloacal la calidad deseada del agua Determinación Unidades se determinar a porcentagem de xei Admitido xio xic xiw potable. água bruta que se pode utilizar pH ————— 7.63 La Tabla 2 indica estos Alcalinidad na mistura e, assim, obter a vazão Fenolftaleina mgCaCO3/litro 0 porcentajes. De los mismos se Alcalinidad de água potável necessária, Total mgCaCO3/litro 110 desprende que es el F el supor-se-á inicialmente que a Hidróxidos mgOH/litro 0.0 membrana de osmose reversa elemento limitante de la Carbonatos mgCO /litro 0.0 3 rejeita 100% dos sais da água cantidad de agua cruda a Bicarbonatos mgHCO3/litro 134 2.7 335 149 mg Cl/litro 150 250 2.7 375 167 do poço. Portanto, tem-se: utilizar ya que es el que Cloruros Sulfatos mg SO4/litro 331.2 200 3.8 830.5 368 determina el menor porcentaje. Nitratos mgNO3/litro 80 45 5.3 195 89 mg SiO2/litro 58 2 143.8 64 Qm xiadm Siendo este 37.5% se debe Sílice Dureza (21) —— 100 = ————— adoptar un porcentaje inferior Total mgCaCO3/litro 124.5 teniendo en cuenta la hipótesis Dureza Qp xie mg Ca/litro 12 0.1 30.1 13 de rechazo del 100%. En el Cálcica Dureza presente ejemplo adoptamos Magnésica mg Mg/litro 23.10 0.2 57.9 26 Tabla 2 mg Na/litro 260.0 200 5.5 649.3 289 37%. Por lo tanto el caudal de Sodio X* Qm/Qp(%) Potasio mg K/litro 40.0 0.9 99.7 44 permeado, Qo, deberá ser Hierro mg Fe/litro 0.2 As 41.7 como mínimo el 63% del Total de Sales F 37.5 Disueltas mg/litro 1080 1000 23 2726 1215 NO 3 56.3 caudal total. Es decir: Arsénico mg As/litro 0.12 0.05 0.003 0.295 0.132 Cl No limitante Qo = 0.63 x Qp Fluor mg F/litro 4 1.5 0.1 10 4.4 SO 60.4 4 Cloro total mg Cl2/litro 0.2 Qo = 0.63 x 15 m3/h Na 76.9 Conductividad µS/cm 1450 3 Qo = 9.5 m /h Español Este deberá ser el caudal de diseño del equipo. Para determinar la composición del agua que retornará a la planta cloacal se realizó una proyección mediante el programa de diseño de Dow Chemical: Reverse Osmosis Systems Analysis (ROSA). La recuperación de agua adoptada para realizar la proyección fue R = 60%. A partir de los resultados de dicha proyección se construyeron las columnas 4 y 5 de la Tabla 1. Se obtienen así los datos adicionales necesarios para poder calcular la composición del efluente que será enviado a la planta de tratamiento: xp*: 1.5 mg F/L xe*: 4.0 mg F/L xo*: 0.1 mg F/L xc*: 10 mg F/L Donde: mg F/L = miligramos de fluor por litro Con estos datos se calcularon los demás parámetros necesarios para lograr la composición final del efluente: N’d: 2.8 (desde ecuación 4) Qm: 5.4 m3/h (desde ecuación 8) Qo: 9.6 m3/h (desde ecuación 10) Qc: 6.4 m3/h (desde ecuación 14) Qr: 12.0 m3/h(desde ecuación 15) Qw: 18.4 m3/h(desde ecuación 16) La composición final estimada del efluente se da en la columna 5 de la Tabla 1. Conclusión Puede apreciarse que el incremento en la concentración de sales y, en especial, del As y F, en el efluente que ingresará a la planta de tratamiento cloacal, es de sólo el 10%. Si se realizara el cálculo con una planta de nanofiltración se tendrían resultados similares. Por lo tanto, las modificaciones que se generan sobre el mismo, al utilizar una planta de ósmosis inversa para potabilizar el agua, son mínimas. Esto justifica el amplio uso de esta forma de disponer el concentrado de la planta de ósmosis inversa, ya que el impacto que tiene sobre las condiciones medioambientales existentes son muy pequeñas, mientras que el beneficio para la población de poder ingerir agua potable es enorme. Referencias 1. Armas, Alberto, Departamento Técnico de la Coop. de Serv. Sanitario de Venado Tuerto, Santa Fe, Argentina: Comunicación Personal. 2. Reverse Osmosis Systems Analysis (ROSA), Programa de Diseño, Dow Chemical, Liquid Separations Division, Midland, Michigan, EE.UU., en la red: www.dow.com/liquidseps/design/rosa.htm 3. Winflows™ Membrane System Design Sofware, Osmonics, Minnetonka, Minnesota, EE.UU., en la red: www.osmonics.com/library/winflows/ winflows.htm 4. ROPRO®, software for RO System Design, Fluid Systems/Koch Membrane Systems, Wilmington, Massachusetts, EE.UU. Acerca del Autor Juan José Mauricci es actualmente miembro del staf técnico del Grupo de Asistencia Técnica, en el área de Investigación y Desarrollo. Con más de 30 años de relación en acondicionamiento del agua de uso industrial, se ha dedicado en los últimos 12 a la aplicación de tecnología de membranas para obtención de agua potable y agua ultrapura, y en purificación de efluentes, en recuperación y concentración de proteínas y otras sustancias en la industria de alimentos. Posee el grado de Ingeniero Químico, graduado de la Universidad Nacional del Litoral, Santa Fe, Argentina, donde fue docente e investigador. Ha realizado cursos de aplicación de diversas tecnologías de purificación (intercambio iónico, membranas, electrodeionización) en Argentina y el exterior. Contacto: [email protected], [email protected] Português onde xiadm é o valor máximo admissível do composto em estudo para que a água ainda seja potável. Esses valores foram incluídos na segunda coluna da Tabela 1 e devem ser obtidos levando-se em conta as exigências locais quanto à qualidade desejada da água potável. A Tabela 2 indica essas porcentagens. Daí depreende-se que o F é o elemento limitante da quantidade de água bruta a ser utilizada, já que é ele que determina a menor porcentagem. Sendo esta 37,5%, deve-se adotar uma porcentagem inferior considerando-se a hipótese de 100% de rejeito. Neste exemplo, adotamos 37%. Assim, a vazão de permeado, Qo, deverá ser no mínimo 63% da vazão total. Ou seja: Qo = 0,63 x Qp Qo = 0,63 x 15 m3/h Qo = 9,5 m3/h Essa deverá ser a vazão de projeto do equipamento. Para se determinar a composição da água que retornará à estação de esgotos, realizou-se uma projeção através do programa de projeto da Dow Chemical: Reverse Osmosis Systems Analysis (ROSA). A recuperação de água adotada para se realizar a projeção foi R = 60%. A partir dos resultados da referida projeção, construíram-se as colunas 4 e 5 da Tabela 1. Obtêm-se assim os dados adicionais necessários para se poder calcular a composição do efluente que será enviado à estação de tratamento: xp*: xe*: xo*: xc*: 1,5 mg F/L 4,0 mg F/L 0,1 mg F/L 10 mg F/L onde: mg F/L = miligramas de flúor por litro Com esses dados, calcular-se-ão os demais parâmetros necessários para se obter a composição final do efluente: N’d: Qm: Qo: Qc: Qr: Qw: 2,8 (a partir da equação 4) 5,4 m3/h (a partir da equação 8) 9,6 m3/h (a partir da equação 10) 6,4 m3/h (a partir da equação 14) 12,0 m3/h(a partir da equação 15) 18,4 m3/h(a partir da equação 16) A composição final estimada do efluente é dada na coluna 5 da Tabela 1. Conclusão Pode-se verificar que o aumento da concentração de sais e, em particular, de As e de F, no efluente que entrará na estação de tratamento de esgotos, é de apenas 10%. Se se realizasse o cálculo com uma estação de nanofiltração, obterse-iam resultados semelhantes. Assim, são mínimas as modificações geradas no cálculo ao se utilizar uma estação de osmose reversa para se obter água potável. Isso justifica o amplo uso dessa forma de se dispor do concentrado da estação de osmose reversa, já que o impacto que tem sobre as condições ambientais existentes é muito pequeno, ao passo que, para a população, o benefício de poder ingerir água potável é enorme.