CONTABILIDADE ANALÍTICA CapítuloIIII––Apuramento Apuramentodo doCusto Custode deProdução Produção Capítulo Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 1. COMPONENTES DO CUSTO DE PRODUÇÃO MATÉRIAS (bens adquiridos para transformação): Primas: aquelas que são transformados noutros produtos Subsidiárias: aquelas que apoiam a transformação das anteriores (consideradas como GGF) Algumas considerações: Planeamento dos consumos e gestão de stocks em armazém Processo de aquisição e de recepção das matérias Controlo do movimento físico Sistema de Inventário: permanente ou intermitente Contabilização => ver ponto 5.3 do POC -2- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 1 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 1. COMPONENTES DO CUSTO DE PRODUÇÃO Mão de Obra (Directa e Indirecta): Remunerações Encargos legais e sociais Algumas considerações: Especialização do exercício Determinação e controlo dos tempos de trabalho GGF: Todos os custos industriais que não são MOD e MP Especialização do exercício -3- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 2. IMPUTAÇÃO DOS GASTOS GERAIS DE FABRICO A heterogeneidade dos GGF e a dificuldade de identificar uma relação clara entre o custo e os produtos produzidos, leva a que se recorra ao uso de Quotas de Imputação. Isto significa que os GGF vão ser imputados com base numa chave de partição. Podem ser: Reais ou teóricas Base simples ou múltipla Na escolha da Base de Imputação deve-se procurar que exista uma relação proporcional com os GGF. Quota Imputação real = GGF estimados GGF reais Quota Imputação teórica = Base Imputação estimados Base Imputação real -4- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 2 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 2. IMPUTAÇÃO DOS GASTOS GERAIS DE FABRICO Exemplo de Quotas Reais 1.º GGF reais : 9.000€ 2.º Base de Imputação : 300 ton de matérias primas consumidas 9.000 3.º Quota Imputação Real = = 30€ / ton 300 4.º Distribuição da Base de Imputação : Produto A : 60 ton Produto B : 240 ton 5.º Aplicar a Quota Produto A : 60 × 30 = 1.800€ Produto B : 240 × 30 = 7.200€ 30€/ton: por cada tonelada de matéria-prima consumida vou imputar a cada produto 30€ de GGF. -5- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 2. IMPUTAÇÃO DOS GASTOS GERAIS DE FABRICO Exemplo de Quotas Teóricas 1.º GGF reais : 9.000€ 2.º Base de Imputação estimada : 4.000 ton de matérias primas consumidas 2.º GGF estimados :150.000 € 150.000 3.º Quota Imputação Teórica = = 37,5€ / ton 4.000 4.º Distribuição da Base de Imputação em Termos Reais : Produto A : 60 ton Produto B : 240 ton 5.º Aplicar a Quota Produto A : 60 × 37,5 = 2.250€ Produto B : 240 × 37,5 = 9.000€ Objectivo:37,5€/ton: por cada tonelada de matéria-prima consumida espero gastar 37,5€ de GGF. -6- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 3 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 2. IMPUTAÇÃO DOS GASTOS GERAIS DE FABRICO Exemplo de Quotas Teóricas Diferença de Imputação = GGF reais – GGF imputados: DI > 0 => desfavorável DI < 0 => favorável Tratamento das diferenças de imputação: Significativa: distribuir pelos produtos em armazém e pelo custo dos produtos vendidos Pouco relevante: na demonstração de resultados com sinal contrário -7- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 3. CUSTOS NÃO INDUSTRIAIS TIPOS VARIABILIDADE IMPUTAÇÃO AO PERÍODO CONTABILIZAÇÃO (MODELO POC) EXERCÍCIO Nº 2 -8- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 4 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 4. MÉTODOS DE APURAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO OBJECTIVO: Os diferentes métodos/sistemas de apuramento de custos têm como objectivo reportar a maneira como os objecto de custo (produtos, serviços, etc.) utilizam os recursos de uma organização. 4.1 Método Directo (Job-Costing System) Os custos são imputados a uma unidade ou um lote distinto de produtos ou serviços. Exemplos: empresas de auditoria e consultoria, indústria aeronáutica, construção civil. “Aplica-se nas empresas de produção diversificada, descontínua, em cujo processo de fabrico, cada um dos produtos ou lote de produtos é perfeitamente distinguível dos restantes, de modo que é possível imputar directamente a cada um deles os respectivos custos” (Pires Caiado). -9- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 4. MÉTODOS DE APURAMENTO DOS CUSTOS DE PRODUÇÃO 4.2 Método Indirecto (Process-Costing System) 9As matérias-primas e os custos com a sua transformação (GGF + MOD) são acumulados ao longo das fases de produção dos bens ou serviços. 9O custo individual do produto é obtido através da média dos custos imputados à produção total. 9Não é economicamente viável a individualização do custo incorrido com a produção de 1 produto. Exemplos: empresas de produção contínua (refinaria de petróleo, fábrica de cimentos) ou produtos homogéneos (serviços postais, depósitos bancários) 4.3 Método Misto Combina elementos caracterizadores do método directo e do indirecto. Exemplo: produção em massa de chapas de mármore e depois são cortadas de acordo com as especificações do cliente. -10- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 5 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 4.1 METODOLOGIA DE FUNCIONAMENTO NO MÉTODO DIRECTO FASES: 1. Identificação da unidade que representa o objecto do custo – Navio Patrulha 2. Identificação dos custos directos – aço, tinta, equipamento de navegação, etc. 3. Identificação dos custos indirectos passíveis de serem imputados ao produto. Normalmente, estes custos são agrupados num Centro de Custos Comuns (Cost Pool) – salário do encarregado de produção dos estaleiros, energia eléctrica, amortizações do equipamento fabril, etc. 4. Escolha da base de imputação que será utilizada na distribuição dos custos comuns pelos produtos 5. Cálculo da quota de imputação dos custos comuns 6. Apuramento do custo de produção: custos directos + custos indirectos -11- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 4.1 METODOLOGIA DE FUNCIONAMENTO NO MÉTODO DIRECTO FOLHA DE OBRA Documento associado à produção de bens cujo processo foi desencadeado por uma ordem de fabrico interna ou externa. Características deste processo: 1. A cada obra é atribuído um número sequencial; 2. Utiliza documentos que permite registar todos os custos incorridos com matéria-prima e mão-de-obra directa (custo primo); 3. Os gastos gerais de fabrico são imputados com base em quotas teóricas ou reais 4. Apenas é encerrada quando é terminada => Obra terminada 5. Uma obra pode significar a produção de várias unidades do mesmo produto, pelo que o custo industrial unitário = custo total da obra a dividir pelo n.º de unidades. 6. Permite o apuramento rápido do Resultado Bruto da obra. -12- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 6 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 4.2. MÉTODO INDIRECTO - Funcionamento MP Fabricação A MOD Produto Acabado A Resultado Analítico Exist. Inicial PVF CIPT Exist. Inicial PA CIPV Custos do Mês Exist. Final PVF CIPT Exist. Final PA Vendas CIPV Vendas GGF Dai que: A determinação lucro: Vendas – Custo Industrial Produtos Vendidos Existem meses em que os custos industriais incorridos são superiores às vendas, pelo que só faz sentido deduzir aos proveitos esses custos quando se proceder à venda. Só os custos industriais são inventariáveis pois são imputados às existências => a importância da rubrica de Variação de Produção Os outros custos não industriais não são inventariáveis. -13- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 5. PRODUÇÃO CONJUNTA Produção Conjunta: a fabricação de um produto obriga necessariamente à fabricação de 2 ou mais produtos. A tecnologia de desintegração caracteriza o processo de produção conjunta: A produção de um bem implica a produção inevitável de outros Existe um ponto de separação tecnológica onde os bens se individualizam Custos Conjuntos Produto A Produto B Produto A Custos Conjuntos Semi-produto Produto B Produção Disjunta: a fabricação de um produto é independente de qualquer outro produto. -14- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 7 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 5. PRODUÇÃO CONJUNTA Num processo de Produção Conjunta podemos encontrar (ver ponto 12 POC): Produto principal ou vários produtos principais (coprodutos) Subprodutos Resíduos O que os distingue é o seu valor comercial e não as quantidades produzidas. A proporção dos produtos conjuntos pode ser: Fixa (exemplo: pastelaria) Variável (exemplo: serração de rolos) A variabilidade das quantidades produzidas faz com que o custo unitário de produção se altere. -15- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 5.1. REPARTIÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS CUSTO UNITÁRIO MÉDIO Os custos são repartidos em função das quantidades produzidas. Custos Conjuntos (MP + MOD + GGF) = 370.000€ Produção : Produto X : 70 ton Produto Y :150 ton Custo Unitário Médio = Produto Z : 50 ton 370.000 = 1.370,37€/ton 270 MÉDIA PONDERADA Os custos conjuntos são repartidos tendo em consideração a relevância de cada produto produzido. -16- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 8 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 5.1. REPARTIÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS Produto X Produto Y Produto Z Factor Unidades Custo Unit. Custo Conjunto Custo Conjunto a Imputar Unitário Produção Relevância Equivalentes Equivalente 70 5 350 411,11 143.889 2.056 150 3 450 411,11 185.000 1.233 50 2 100 411,11 41.111 822 900 370.000 Custo Unitário Ponderado = 370.000 = 411,11€ / unid. equivalente 900 PREÇO DE VENDA RELATIVO NO PONTO DE SEPARAÇÃO Valor comercial das quantidades produzidas que surgiram no ponto de separação deduzidas de eventuais custos específicos. Valor Venda Ponto Separação = Valor Venda – Custos Específicos -17- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 5.1. REPARTIÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS SUBPRODUTOS Custo Nulo: o produto principal ou os coprodutos suportam todos os custos conjuntos. Neste caso, o subproduto apresenta um resultado bruto positivo. Lucro Nulo: o montante de custos conjuntos imputados ao subproduto iguala o seu valor de venda. Deste modo, o subproduto apresenta um resultado bruto nulo. EXEMPLO Produto Principal: tábuas carpintaria Custos Conjuntos: MP: rolos de pinho Produto Principal: tábuas cofragem MOD: operários da serra Subproduto: lenha GGF: armazenamento; empilhador; serra; energia; água Subproduto: serradura -18- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 9 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 5.1. REPARTIÇÃO DOS CUSTOS CONJUNTOS EXEMPLO (continuação) Produto Unidade Tábua Carpintaria m3 Tábua Cofragem m3 Lenha Ton Serradura m3 Total Custos Conjuntos Preço Custo Quantidade Valor Custo Nulo Lucro Nulo Total Unitário Total Unitário Venda Específico Produzida Venda 250 15 3.000 705.000 458.005 153 431.669 144 150 5 10.000 1.450.000 941.995 94 887.831 89 40 1 2.000 78.000 5 500 2.500 2.235.500 1.400.000 1.319.500 Custos Conjuntos : 1.400.000€ Se adoptar o critério do Custo Nulo, então a totalidad e dos custos conjuntos reparte - se pelos produtos principais . Se adoptar o critério do Lucro Nulo, então o montante de custos conjuntos a repartir pelos produtos principais é de 1.319.500€ (1.400.000 - 78.000 - 2.500) -19- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 6. PRODUÇÃO DEFEITUOSA Artigos que não cumprem os requisitos tecnológicos, as especificidades do cliente ou padrões de qualidade minimamente aceitáveis. O n.º de artigos defeituosos está dentro do intervalo aceitável pelos responsáveis da empresa. Neste caso, o custo de produção desses bens é suportado pelos produtos que têm qualidade. Custo Industrial Unitário = CIPT N.º unidades em Boas Condições A produção defeituosa tem característica de extraordinária, pelo que o seu custo é considerado numa rubrica de Resultados Acidentais. Custo Industrial Unitário = CIPT N.º mínimo de unidades Aceitáveis -20- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 10 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 6. PRODUÇÃO DEFEITUOSA Exemplo: Não existe existências iniciais e finais de PVF Encomenda de 600 Baterias Quebra aceitável : 5% da encomenda => 30 baterias CIPT : 450.000€ Produção com qualidade : 590 baterias 450.000 = 762,71€ / bateria Custo Unitário Produção = 590 Produção com qualidade : 540 baterias 450.000 = 789,47€ / bateria 570 Custo Unitário Produção = FABRICAÇÃO MP MOD FABRICAÇÃO MP CIPT CIPT MOD GGF GGF PRODUTO ACABADO PRODUTO ACABADO 590 * 762,71€ 540 * 789,47€ RESUL. ANALÍTICO 30 * 789,47€ -21- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 7. PRODUÇÃO EM CURSO DE FABRICO Os PVF precisam de ser valorizados, isto significa que é necessário determinar o montante de custos industriais a imputar. Valor: PCF i + (MP + MOD + GGF) = CIPT + PCF f Quantidade: PCF i + Produção efectiva = Produção terminada + PCF f Exemplo: produção de baterias PVF no Início do Mês PVF no Fim do Mês Valor Custos do Valor % Acab. Imputado Mês % Acab. Imputado Matérias-primas 40% 8.500 150.000 60% ??? MOD 70% 23.000 220.000 80% ??? GGF 60% 12.000 189.000 75% ??? Total 43.500 559.000 -22- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 11 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 7. PRODUÇÃO EM CURSO DE FABRICO Exemplo Matérias-primas MOD GGF Unidades Físicas % Acab. Unid. Equiv. % Acab. Unid. Equiv. % Acab. Unid. Equiv. Produção Terminada 500 100% 500 100% 500 100% 500 PVF Final 50 60% 30 80% 40 75% 37,5 PVF Inicial 20 40% 8 70% 14 60% 12 Produção Efectiva 522 526 525,5 FIFO: As existências finais dos PVF são valorizadas ao custo das unidades equivalentes relativas à produção efectiva do período. O cálculo do CIPT é o seguinte: CIPT = PVFi + Custos Mês - PFVf Custo Mês Matérias-primas MOD GGF Total Unidades Equivalentes 150.000 220.000 189.000 559.000 Custo Unitário 522 526 525,5 Unid Equiv. Valor dos PVFf PVFf 287,36 418,25 359,66 30 40 37,5 8.621 16.730 13.487 38.838 -23- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 7. PRODUÇÃO EM CURSO DE FABRICO Custo Médio: as existências finais dos PVF e a produção terminada são valorizadas ao custo médio das unidades equivalentes. Custos Início Matérias-primas MOD GGF Total 8.500 23.000 12.000 43.500 PCFi + Custos Mês Total 150.000 220.000 189.000 559.000 158.500 243.000 201.000 602.500 Pef ectiv a 530,00 540,00 537,50 Custo Médio Valor dos PVFf 299,06 8.972 450,00 18.000 373,95 14.023 40.995 LIFO: método que não tem lógica, dado que as primeiras existências a entrar em armazém seriam as últimas a serem produzidas. -24- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 12 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 7. PRODUÇÃO EM CURSO DE FABRICO Obras de carácter plurianual: Aguardar que a obra acabe Percentagem de acabamento da obra Artigo 19.º do CIRC e DC n.º 3 Exemplo Preço de venda: 1.000.000€ Ano 1 Custos incorridos: 270.000€ Custos estimados para completar a obra: 660.000€ Factura emitida: 200.000€ Ano 2 Custos incorridos: 380.000€ Custos estimados para completar a obra: 285.000€ Factura emitida: 325.000€ Ano 3 Factura emitida: 475.000€ Custos incorridos: 305.000€ -25- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 7. PRODUÇÃO EM CURSO DE FABRICO Obras de carácter plurianual: ANO 1 a) 21 - Clientes a 71 - Vendas Factura emitida ................................................... 200.000€ b) 81 - Resultados Operacionais a 61/7 - Custos de Produção (MP + MOD + GGF) Transferência para Resultados .............................. 270.000€ c) 271 - Acréscimo de Proveitos a 71 - Vendas Consideração da percentagem de acabamento ........... 90.323€ CI 270.000 × Valor Contrato - Valor Facturado = × 1.000.000 − 200.000 = 90.323 CI + CE 270.000 + 660.000 d) 71 - Vendas a 81 - Resultados Operacionais Transferência para Resultados .............................. 290.323€ -26- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 13 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 7. PRODUÇÃO EM CURSO DE FABRICO Obras de carácter plurianual: ANO 2 a) 21 - Clientes a 71 - Vendas Factura emitida ................................................... 325.000€ b) 81 - Resultados Operacionais a 61/7 - Custos de Produção (MP + MOD + GGF) Transferência para Resultados .............................. 380.000€ c) 271 - Acréscimo de Proveitos a 71 - Vendas Consideração da percentagem de acabamento ........... 79.864€ CI 270.000 + 380.000 × VC − (Proveito1 + VF) = × 1.000.000 − (290.323 + 325.000 ) = 79.864 CI + CE 270.000 + 380.000 + 285.000 d) 71 - Vendas a 81 - Resultados Operacionais Transferência para Resultados .............................. 404.864€ -27- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção 7. PRODUÇÃO EM CURSO DE FABRICO Obras de carácter plurianual: ANO 3 a) 21 - Clientes a 71 - Vendas Factura emitida ................................................... 475.000€ b) 81 - Resultados Operacionais a 61/7 - Custos de Produção (MP + MOD + GGF) Transferência para Resultados .............................. 305.000€ c) 71 - Vendas a 271 - Acréscimo de Proveitos Anulação desta conta ............................................ 170.187€ 71 - Vendas a 81 - Resultados Operacionais Transferência para Resultados ............................... 304.813€ -28- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 14 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção Exercício 3 Matéria Prima 1 Matéria Prima 2 Semi-produto A Departamento 1 Departamento 2 Produto B Produto A Subproduto C -29- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção CLASSE 9 – CONTABILIDADE ANALÍTICA Sistemas Monistas A Contabilidade Interna encontra-se integrada na Contabilidade Geral MOD 5.000€ 64 – Custos c/ pessoal 10.000€ 10.000€ GGF 5.000€ -30- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 15 Contabilidade Analítica II – Apuramento do Custo de Produção CLASSE 9 – CONTABILIDADE ANALÍTICA Sistema Duplo A Contabilidade Interna apura o custo de produção A Contabilidade Geral apura o resultado do exercício (Proveitos – Custos). MOD 5.000€ 64 – Custos c/ pessoal 10.000€ MOD Reflectida GGF 10.000€ 5.000€ A ligação entre as duas contabilidades é efectuada através das contas reflectidas. -31- © António Samagaio / Pedro Ferreira Santos Page 16