A CONSTRUÇÃO DO SUJEITO FEMININO
EM UMA VARANDA SOBRE O SILÊNCIO
Autor (a): Cristiane Aparecida da Rosa Rossi1
(Universidade Federal de Santa Maria – UFSM)
RESUMO: No romance Uma varanda sobre o silêncio, encontramos Luciana, uma
mulher separada, mãe de um único filho, sem o qual não encontra razão de existir.
Contemporânea do século XX, Luciana representa a mulher em confronto com o
mundo, desamparada, só e sem rumo, a personagem aguarda seu filho desaparecido,
sem o qual não consegue viver. Por intermédio do presente estudo, pretendemos
entender a mulher do século XX e, de modo especial, a mulher dos anos oitenta, que se
encontra só, no enfrentamento com um mundo autoritário, em que vigora a ditadura e o
governo militar. Para tanto, a fim de realizarmos este trabalho, valer-nos-emos do
estudo de Luciana, a personagem central do romance Uma varanda sobre o silêncio,
escrito por Josué Montello, em 1984, aliando-o à pesquisa bibliográfica. No referido
romance, encontramos uma mulher impotente, uma mãe dependente e super-protetora,
que tenta ir adiante, na tentativa de reencontrar seu filho, enfrentando, assim, uma
sociedade cruel, em que a força é superior ao amor. Os resultados do presente estudo
apontarão para uma mulher atordoada, recém saída de um casamento infeliz, cujo
sentido de vida consiste em encontrar-se. A justificativa para esta proposta encontra-se
em compreender a identidade da mulher dos anos 80, seus anseios e conflitos frente a
uma sociedade fechada, imersa na ditadura.
Palavras-chaves: Identidade. Literatura. Mulher
THE CONSTRUCTION OF THE FEMALE SUBJECT IN UMA VARANDA
SOBRE O SILÊNCIO (“A balcony on silence”)
ABSTRACT: In the romance Uma varanda sobre o silêncio (“A balcony on silence”),
we find Luciana, a separated woman, mother of an only child, without whom she cannot
find a reason to live. Contemporary of the twentieth century, Luciana is the woman in
conflict with the world, helpless, alone and with no direction, the character awaits for
her missing son, without whom she cannot live. Through this study, we aim to
understand the woman of the twentieth century and, especially, the woman of the
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Mestranda em Letras – Estudos Literários. Projeto em desenvolvimento: Liberdade e opressão em De
amor y de sombra e Uma varanda sobre o silêncio. E-mail: [email protected]
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eighties, who finds herself alone, coping with an authoritarian world, which is ruled by
the dictatorship and the military government. In order to accomplish this purpose, we
will avail ourselves from the study of Luciana, the central character of the novel Uma
varanda sobre o silêncio (“A balcony on silence”), written by Josué Montello in 1984,
combining it with the bibliographic research. In that novel, we find a helpless woman, a
dependent and overprotective mother, who tries to go forward in an attempt to find her
son, thus facing a cruel society in which force is greater than love. The results of this
study point to a astounded woman, who recently came out of an unhappy marriage, and
whose meaning of life consists in finding herself. The rationale for this proposal is to
understand the identity of the woman of the 80s, their anxieties and conflicts facing a
closed society, immersed in the dictatorship.
Keywords: Identity. Literature. Woman.
INTRODUÇÃO
De maneira geral, podemos dizer que a história das mulheres tem sido uma
história de submissão e controle masculino. Desde os tempos remotos, a mulher ficou
restrita ao âmbito doméstico, enquanto que o âmbito externo, o trabalho e a
remuneração pertenciam ao domínio masculino. Com o decorrer do tempo, os laços de
dominação foram se afrouxando, pois o domínio masculino foi cedendo espaço à
mulher. No entanto, foi somente a partir do século XX, que as conquistas e os direitos
do sexo feminino passaram a ter reconhecimento mundial.
De acordo com a publicação da Confederação Nacional dos Trabalhadores em
Educação (CNTE), de 08 de março de 2010:
Em 1910, durante a I conferência Internacional de Mulheres, em Copenhague, na
Dinamarca, a socialista alemã Clara Zektkin propôs a criação de um dia Internacional da
Mulher. A data foi adotada pelas Nações Unidas, em 1975, Para marcar as conquistas
sociais, políticas e econômicas das mulheres, apesar das discriminações e das violências
a que ainda estão sujeitas em todo o mundo (p. 11).
No final do século XX, encontramos, no Brasil, uma sociedade repressora e
fechada, em que as pessoas não eram livres e viviam às sombras de uma ditadura atroz.
Os indivíduos sofriam repressões, eram ameaçados e censurados, impedidos de
manifestarem-se livremente. No caso feminino, os direitos eram ainda menores, pois os
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costumes da época, não contemplavam às mulheres, as mesmas oportunidades de que
estas desfrutam hoje.
A partir do final do século XX, as prerrogativas femininas tomaram uma
amplitude maior, consubstanciando o feminismo como uma corrente defensora dos
direitos da mulher:
O Feminismo plantou suas raízes nessa no man’s land. Como todo movimento social,
ele chega como desafio e exigência de transgressão de uma ordem que, confundida com
o senso comum, vigorou ao longo dos tempos, atribuindo ao masculino o direito de
definir o feminino como seu avesso. Vivemos hoje o desmentido dessa ordem, o
mergulho numa desordem que, paradoxalmente, é organizadora. (OLIVEIRA, 1999, p.
14)
Durante o período em que a ditadura vigorava no país, o temor e a insegurança
tomavam conta da população. Conflitos urbanos, como terrorismo, sequestros, invasões
a domicílio, entre outros, ameaçavam o dia-a-dia dos indivíduos que se viam à mercê de
forças repressoras. Nessa sociedade conflituosa, em que o sujeito encontra-se envolvido
em situações de angústias e incertezas, é que encontramos Luciana, uma frágil mulher,
recém saída de um matrimônio desfeito, que se vê sozinha no mundo, à mercê de
vontades alheias que a conduzem de um lado a outro sem levá-la, contudo, a lugar
nenhum.
1. IDENTIDADE VERSUS ALTERIDADE
A presença do outro torna-se importante em nossas vidas, à medida que a nãopresença do outro dá-nos a sensação de incompletude, tal como se possuíssemos um
vazio ou fôssemos um projeto inacabado. No entanto, para reconhecermos o outro e
compreendermos sua identidade, é importante que antes de tudo, saibamos diferenciar
os limites e as diferenças existente entre o “eu” e o “outro”, a fim de que não surjam
conflitos de identidade. Em outras palavras, é necessário haver o “reconhecimento de
uma diferença, qualquer que seja sua ordem” (LANDOWSKI, 2002, p. 03). Segundo o
mesmo autor:
o sujeito tem necessidade de um ele dos “outros” (eles) – para chegar à existência
semiótica, e isso por duas razões. Com efeito, o que dá forma à minha própria
identidade não é só a maneira pela qual, reflexivamente, eu me defino (ou tento me
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definir) em relação à imagem que outrem me envia de mim mesmo; é também a
maneira pela qual, transitivamente, objetivo a alteridade do outro atribuindo um
conteúdo específico à diferença que me separa dele. Assim, quer a encaremos no plano
da vivência individual ou – como será o caso aqui – da consciência coletiva, a
emergência do sentimento de “identidade” parece passar necessariamente pela
intermediação de uma “alteridade” a ser construída (2002, p. 04).
Existem teóricos que acreditam que as identidades modernas estão entrando em
colapso, ocasionando o deslocamento do sujeito ou a perda de sua identidade. Conforme
HALL (1997, p. 09):
Um tipo diferente de mudança estrutural está transformando as sociedades modernas no
final do século XX. Isso está fragmentando as paisagens culturais de classe, gênero,
sexualidade, etnia, raça e nacionalidade, que, no passado, nos tinham fornecido sólidas
localizações como indivíduos sociais. Estas transformações estão também mudando
nossas identidades pessoais, abalando a idéia que temos de nós próprios como sujeitos
integrados. Esta perda de um “sentido de si” estável é chamada, algumas vezes, de
deslocamento ou descentração do sujeito. Esse duplo deslocamento –descentração dos
indivíduos tanto de seu lugar no mundo social e cultural quanto de si mesmos –
constitui uma “crise de identidade” para o indivíduo.
É desse modo que, encontramos, a partir do final do século XX, uma sociedade
formada por indivíduos fragilizados que encontram ao seu alcance uma série de
informações advindas de fontes diversas e que, por esse motivo, permanecem em
constante em busca de uma identidade ou razão de viver.
2. OS PAPEIS FEMININOS: UMA CONSTRUÇÃO SOCIAL MASCULINA
De maneira geral, dizemos que os papeis femininos representam uma construção
social em que a mulher deve ser frágil e submissa, devendo servir ao homem, sendo-lhe
fonte de amor e de realização suprema. Essa construção social faz parte de uma herança
histórica que acredita que o homem exerce o papel de dominador e à mulher, cabe
apenas servi-lo. Pierre Bourdieu assevera que:
A dominação masculina encontra, assim, reunidas todas as condições de seu pleno
exercício. A primazia universalmente concedida aos homens se afirma na objetividade
de estruturas sociais e de atividades produtivas e reprodutivas, baseadas em uma divisão
sexual do trabalho e de produção e de reprodução biológica e social, que confere aos
homens a melhor parte, bem como os esquemas imanentes a todos os habitus: moldados
por tais condições, portanto objetivamente concordes, eles funcionam como matrizes
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das percepções, dos pensamentos e das ações de todos os membros da sociedade, como
transcendentais históricos que, sendo universalmente partilhados, impõem-se a cada
agente como transcendentes. (2012, p. 45)
A origem dessa crença, pode-se dizer, firmou-se a partir do patriarcado, quando
se estabeleceu a dominação do macho, a partir da fabricação dos papeis:
A partir do surgimento do patriarcado, quando o homem descobre seu papel na
procriação, desenvolve-se o medo da mulher, devido à inexistência de um papel
definido para o homem: “Eles vêem uma necessidade específica de o homem adquirir a
sua identidade e conquistar o poder com grande esforço, pois a mulher já tem
naturalmente a sua e o seu poder flui de maneira simples através da gravidez e do parto”
(MURARO, 1995, p. 66).
Dessa forma, observamos que o domínio público ficou reservado ao homem,
enquanto que à mulher, couberam os papeis da procriação e os afazeres domésticos:
A partir deste medo da força genesíaca da mulher, foi fácil, no decorrer dos séculos e
milênios, formar uma identidade masculina baseada na maior capacidade intelectual dos
machos em relação à mulher para controlar a natureza e inventar novas tecnologias, na
sua maior força física para prover alimentos e defesa para os grupos, na sua maior
agressividade para vencer as guerras. O domínio público, da história, foi alocado ao
princípio masculino, enquanto o princípio feminino, marginalizado, circunscreveu-se ao
domínio da casa, do privado, da reprodução. E o feminino era associado a uma
mediação entre o homem transcendente e a cultura imanente (MURARO, 1995, p. 6667).
Neste sentido, podemos dizer que o controle masculino sobre a mulher adveio da
separação dos trabalhos, momento em que se atribuiu ao homem, a função externa, do
trabalho e da remuneração, restando à mulher apenas o serviço doméstico, não
remunerado e a criação dos filhos.
3. A MULHER DOS ANOS 80
De maneira geral, o final do século XX representa em nosso país, um período de
insegurança, em que o controle das forças governamentais impossibilitam os sujeitos de
conduzirem livremente seu destino. A ditadura militar, que vigorou no país nos anos de
1964 a 1985, cerceava a liberdade das pessoas, fazendo com que a identidade do
indivíduo ficasse impedida de manifestar-se livremente. Desse modo, a população era
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obrigada a permanecer em constante estado de vigília, sem forças para enfrentar o
mundo que a subjuga e anula. Nesse caso, foram as mulheres que sentiram de maneira
mais intensa a sobrecarga de uma vida rígida, em que vozes se calavam, mediante a
censura e a ameaça de uma violência brutal.
A mulher dos anos 80 representa uma geração de mulheres que ainda não se
encontrou, uma mulher inacabada, em busca do seu próprio eu. Sucessoras de um
processo de emancipação iniciado no século XIX, as mulheres desse período passavam
por situações desgastantes de angústias e incertezas, em que seus anseios de
emancipação pessoal e profissional, em muitas vezes, eram impedidos de tornarem-se
realidade.
Em Uma varanda sobre o silêncio, encontramos uma mulher impotente, uma
mãe dependente e super-protetora, que tenta ir adiante, na tentativa de reencontrar seu
filho, enfrentando, assim, uma sociedade cruel, em que a força é maior que o amor.
Desde o dia do desaparecimento do filho, Mário Júlio, que some, supostamente
envolvido em insurreições políticas, a razão da vida de Luciana, consiste em trazê-lo de
volta, como se nada suprisse sua ausência. A história desta mulher representa o encontro
com o filho, pois os sonhos e as esperanças de reencontrá-lo formam os elos que a
mantém atrelada a seu destino.
Nas páginas 105-106, lemos a seguinte passagem:
Tudo lhe parecia tão confuso e estranho, com as emoções dos últimos dias, que Luciana
somente encontrava alívio ali na varanda, sentada na cadeira junto à sacada continuando
a sua longa espera, a olhar o parque, a ladeira, a esquina da rua, protegida pela sombra
da tarde. Esquecia-se das horas. A qualquer momento seu filho ia chegar. (Uma varanda
sobre o silêncio, p. 105-106).
O fragmento acima transcreve uma cena frequentemente vivenciada pela
personagem Luciana. A constante vigília e a esperança incessante de rever o filho,
faziam-na aguardá-lo, sem que houvesse outros interesses capazes de atraí-la ou de
desviarem sua atenção.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A formação da identidade do indivíduo, em muitos casos, é fruto de uma
construção social em que as forças dominantes determinam e conduzem o destino dos
indivíduos. No caso feminino, especificamente, a construção da mulher como ser
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dominado baseia-se em uma divisão social do trabalho, onde a mulher fica em casa,
cuidando do lar e dos filhos, cabendo ao homem, as atividades laborais e o sustento à
família.
Em Uma varanda sobre o silêncio, encontramos Luciana, uma mulher separada,
que se encontra sozinha no mundo, sem marido e sem filho. Uma mulher do século XX,
que vivencia de perto as agruras da ditadura militar e a dificuldade de enfrentar as
ameaças da sociedade em que se encontra: o autoritarismo do governo, a tortura, a
repressão e o terrorismo urbano. Soma-se a isso, o fato de seu filho haver desaparecido
misteriosamente, envolvido em supostas insurreições políticas. Dessa forma, Luciana é
uma dona-de-casa separada, uma mulher que, de um momento para o outro, vê seu
mundo ruir, sozinha, com poucos amigos, no aguardo de notícias do filho, sem que nada
nem ninguém jamais consiga fazê-lo voltar.
Neste sentido, Luciana constitui um exemplo de mulher que, encontra-se só no
confronto com a sociedade, buscando de maneira clandestina forças para burlar o poder.
O fragmento abaixo extraído do romance Uma varanda sobre o silêncio, revela o
momento em que a personagem regressa de uma cidade vizinha, em que esteve à
procura do filho:
Ao longo da viagem de volta, ouvindo o chepe-chepe ritmado da locomotiva puxando o
comboio, tudo lhe parecia confuso e negro, sem que atinasse com a nova decisão a
tomar. Permaneceria de braços cruzados, como indiferente à sorte de seu filho: Ou
tomaria uma atitude qualquer, de desespero ou protesto, que também servisse para a paz
de sua consciência? O que não podia era permanecer ao largo do problema, entrando
dia, saindo dia, entrando mês, saindo mês, e sempre a mesma perplexidade à sua volta,
como se o Mário Júlio houvesse sido tragado, de um momento para outro, pelo
sorvedouro de areias movediças (p. 190).
Percebemos aqui o estado de confusão mental e perplexidade em que a
personagem se encontra. O episódio da ida a uma cidade vizinha consiste em um
esforço da personagem em buscar por si própria, notícias a respeito do filho. A censura
dos meios de comunicação, existente no país, naquela época, tornava impossível a
divulgação na imprensa de anúncios com fotos e informações sobre o desaparecimento
do jovem. Dessa forma, encontramos no trecho abaixo, o momento em que Luciana
percorre as ruas da cidade, em busca de cartazes com fotos de Mário Júlio. Ao dar-se
conta de que havia sido enganada por um indivíduo que lhe pediu dinheiro para divulgar
os cartazes, a mãe se desespera, puxando e rasgando um dos anúncios:
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Dias e dias andara pela cidade para ver se via os cartazes com o retrato do filho. As
semanas se sucediam, e nada de aparecer qualquer impresso com a fotografia do Mário
Júlio. Por vezes, avistando um cartaz novo nas paredes, nas fachadas, nos muros, nos
postes, nos tapumes, ia até lá de coração acelerado, e não tardava a voltar, desapontada,
trazendo nas retinas a imagem da propaganda de um novo refrigerante ou de uma nova
marca de cigarro. Numa dessas ocasiões, não conseguiu reprimir o impulso da ira:
rasgou um dos cartazes, puxando-o pela ponta mal colada, por entre o espanto de alguns
transeuntes e o aplauso de um senhor gordo, de lábio pendurado [...] (p. 202-203).
O filho de Luciana era a razão de seu viver. Em todos os finais de semana em
que Mário Júlio saía, ela se sentava na varanda, aguardando sua chegada, em vigília até
o amanhecer:
Luciana continua ali ainda uns minutos, sempre prendendo na mão a cortina, a olhar a
calçada, a rua, a ladeira, o renque dos edifícios. Por fim, solta a cortina, que o vento
instantâneo arredonda de leve, soprando para dentro do lívingue.
De repente, volta-lhe a certeza de que o filho não tardará a chegar. Sempre foi assim.
Por que havia agora de ser diferente: Bobagem. Não devia preocupar-se (p. 25).
Assim sendo, percebemos que o desaparecimento do filho representa o momento
em que a mãe se dá conta de que o sentido de sua vida está em amá-lo, em esperá-lo
com carinho na varanda, aguardando o momento em que ouviria o barulho da chave na
fechadura, e o ruído dos primeiros passos do jovem dentro de casa.
Nesse caso, o filho Mário Júlio representa o outro para aquela mulher, a pessoa
que a completa e dá sentido à sua vida. Em outras palavras, o filho representa para ela o
amor eterno, que confere a esta mulher, a identidade de mãe amorosa, cujo zelo e
dedicação fazem-na sonhar em encontrar de volta a felicidade que um dia se perdeu.
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REFERÊNCIAS
BOURDIEU, Pierre. A dominação masculina. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012.
MONTELLO, Josué. Uma varanda sobre o silêncio. Rio de Janeiro: Nova Fronteira,
1984.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 1997.
LANDOWSKI, Eric. Presenças do outro. São Paulo: Perspectiva, 2002.
MURARO, Rose Marie. A mulher no terceiro milênio: uma história da mulher através
dos tempos e suas perspectivas para o futuro. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 1995.
OLIVEIRA, Rosiska Darcy de. Elogio da diferença: o feminino emergente. São Paulo:
Brasiliense, 1999.
REVISTA MÁTRIA: a emancipação da mulher/Confederação Nacional dos
Trabalhadores em Educação. Brasília: CNTE, 2010.
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