Solda – soldagem – EaD
10/10/2010
Vantagens e Desvantagens
do Ensino a Distância
Prof. Dr. Almir M. Quites
www.soldasoft.com.br
O mercado exige cada vez mais qualificação profissional, mas todos nós temos
limitações! Precisamos também dedicar tempo à família, ao lazer e aos cuidados com a
nossa própria saúde. O curso a distância é uma solução? Quais são as suas vantagens e
desvantagens?
VANTAGENS
•
Com os recursos que a “internet” atualmente proporciona, os cursos
poderão ser mais profundos sem se tornarem mais difíceis.
•
Além de pouparem o tempo de deslocamento até a instituição e de
permanência nela diariamente, a educação a distância (EaD) oferece
melhores condições de pagamento, sendo que podem sair até pela metade
do preço de um curso em instituição presencial privada.
•
Flexibilidade de ritmo: o aluno evolui de acordo com o seu ritmo próprio,
embora tenha que se disciplinar para estabelecer e cumprir seu cronograma
de estudos.
•
O aluno pode escolher o dia e a hora mais apropriados para estudar e
contará com o apoio de um tutor. Um estudante que não possa freqüentar a
escola, por quaisquer motivos, inclusive de doença ou de viagem, tem a
oportunidade de estudar em casa e, portanto, não se coloca em
desvantagem em relação aos seus colegas.
•
Uma grande vantagem do ensino à distância através da “internet” é que
este tipo de ensino pode ser utilizado por um grupo variado de pessoas que
dele necessitam, pois basta que tenham disciplina e capacidade de
compreensão. Geralmente não há exigências de pré-requisitos como
diplomas ou qualquer tipo de comprovante de escolaridade. Os alunos são
pessoas interessadas no tema, sejam estudantes universitários,
trabalhadores ou pessoas que almejam voltar ao trabalho após um período
de ausência.
•
Os trabalhadores podem aumentar e atualizar os seus conhecimentos
específicos no seu próprio local de trabalho. A "gestão de tempo flexível" é
particularmente importante, visto que as pessoas têm a oportunidade de
aprofundar as suas capacidades profissionais sem a necessidade de se
afastar do local de trabalho.
•
Os interessados que residem muito longe de uma escola ou universidade, ou
pessoas incapacitadas, têm também agora a possibilidade de estudar. Além
disso, pessoas de diferentes escalões sociais, culturais e econômicos têm a
oportunidade de interagir.
•
A metodologia utilizada deve promover a ampliação da autonomia do aluno
e tornar possível discorrer, discutir, questionar e testar o aprendizado. Os
alunos predispostos ao auto-aprendizado sempre terão vantagens em
cursos á distância. Estes desenvolverão a capacidade de aprender, a
compreensão e a capacidade de se expressar com linguajar preciso.
•
Os computadores utilizados no ensino à distância aumentam a flexibilidade
e a interação. Além disso, os custos relativos aos estabelecimentos
educacionais permanentemente disponíveis podem ser reduzidos.
“Oradores convidados" podem ser integrados sem a necessidade de estarem
presentes.
•
O fato de os cursos se encontrarem disponíveis praticamente em qualquer
lugar e durante qualquer período significa que cada vez mais pessoas os
podem freqüentar.
•
Os participantes podem trabalhar de acordo com as suas próprias
necessidades e podem se concentrar nos conteúdos que realmente
precisam ou que têm que aprender.
•
Uma vez que a organização da disciplina, incluindo a interação entre alunos,
dispensa a presença de um professor convencional, esta pode ser
continuamente acompanhada e aperfeiçoada por outros professores e
colaboradores.
DESVANTAGENS
•
Em comparação com os métodos de estudo convencionais, o ensino à
distância requer um elevado grau de maturidade e compromisso por parte
dos alunos. A ausência destes pré-requisitos poderá comprometer
seriamente o processo de ensino-aprendizagem.
•
O aluno precisa ter a capacidade de se auto-disciplinar. Ele estuda no
horário que lhe convier, mas precisa disciplinar-se e desejar o aprendizado.
•
O aluno precisa ter motivação e assim estar interessado em se auto-avaliar.
A avaliação precisa ser encarada como um desafio a ser enfrentada com
ética, coragem e inteligência.
•
Às vezes os alunos têm dificuldades em disciplinarem-se e, muitos deles,
precisam de ajuda para organizar o seu estudo e os seus horários.
•
Alguns estudantes não têm os conhecimentos básicos de informática e, por
conseguinte, não encontrarão a motivação necessária para estudar com
sucesso.
•
No que respeita ao relacionamento entre os estudantes, deve ter-se em
conta que o ensino à distância não inclui a motivação e a competição que
resultam do contato entre alunos. O mesmo acontece com a integração
aluno-professor.
•
Os cursos não são suficientemente flexíveis, uma vez que não incluem os
imprevistos, dificuldades na compreensão e as reações espontâneas dos
alunos. Portando, mais uma vez, vale mais a iniciativa do aluno. Ele mesmo
deve formular perguntas aos colegas e aos professores. Ele mesmo
proporcionar o seu próprio aprendizado e o dos seus colegas.
•
O ensino à distância oferece ao professor um desafio novo: o seu método de
ensino deve ir ao encontro das necessidades e expectativas dos vários
participantes. Os professores deverão também fazer um esforço para
compreender as capacidades e necessidades dos estudantes, sem o contato
pessoal e a experiência direta de trabalho com os participantes do curso.
Ambiente de Ensino-Aprendizagem da SOLDASOFT
Os cursos da SOLDASOFT baseiam-se nos seguintes princípios:
1. A aprendizagem verdadeira se dá quando mobiliza a inteligência. O raciocínio
desenvolve mecanismos mais avançados de pensamento.
2. Cabe ao professor:
* evitar rotina, a fixação de respostas, hábitos.
* provocar desequilíbrios, fazer desafios.
3. Cabe ao aluno
* estudar, pesquisar, avaliar-se e colaborar com os colegas.
* colaborar com o processo de ensino, apontando falhas, propondo mudanças e
complementações.
O Ambiente de Aprendizagem do PORTAL DA SOLDASOFT, por meio do ensino a
distância, oferece a oportunidade de aperfeiçoamento na área da soldagem com o
apoio de um tutor.
É recomendável que o participante tenha alguma experiência na área de soldagem
e formação no ensino médio, porém a comprovação da escolaridade não é prérequisito para o candidato participar do curso.
O ambiente de aprendizagem foi concebido para oferecer oportunidade de
aprendizado técnico de forma atraente e eficiente, por intermédio da EaD (Educação a
Distância). Oferece aos participantes, além do conteúdo “on-line”, figuras, fotos,
filmes, glossários, animações, videoconferência, bate-papo, Wikipédia da SOLDASOFT,
links interessantes, exercícios de fixação e outros objetos de aprendizagem, que
auxiliam na formação continuada do técnico contemporâneo, crítico e atuante.
A metodologia utilizada visa promover a ampliação da autonomia do aluno, pois torna
possível discorrer, discutir, questionar e testar o aprendizado.
Além do curso de Tecnologia da Soldagem a Arco Voltaico, já em funcionamento, os
novos cursos, a serem implementados gradativamente, serão os seguintes:
•
Inspetor de Soldagem N1
•
Controle de Defeitos em Soldagem
•
Metalurgia da soldagem
•
Tensões e deformações em soldagem
•
Segurança e higiene em soldagem
•
Especificação de procedimentos de soldagem
•
Processos modernos e automação na soldagem
•
Fadiga de peças e estruturas soldadas.
•
Mecânica da fratura aplicada a estruturas soldadas
•
Critérios para o projeto de peças e estruturas soldadas.
•
Conteúdo programático do curso de
TECNOLOGIA DA SOLDAGEM A ARCO VOLTAICO
1. Conceitos fundamentais
Definição de soldagem, solda, cordão e conceitos conexos.
2. Fundamentos da soldagem a arco voltaico
Soldagem elétrica a arco voltaico. O arco voltaico. Primeiras
aplicações do arco à soldagem. A evolução da soldagem.
3. Eletrotécnica aplicada à soldagem.
Corrente elétrica. Tipos de corrente elétrica. Conseqüências da
Polaridade. Valor médio e valor eficaz. Características estáticas de
arco.
4. Resumo dos processos atuais de soldagem a arco voltaico.
Soldagem com eletrodos revestidos. Soldagem TIG. Soldagem
Plasma. Soldagem MIG/MAG. Soldagem a arco submerso. Soldagem
a escória eletrocondutora. Eletrodo tubular. Versatilidade dos
processos a arco voltaico.
5. Fontes de energia para soldagem a arco voltaico.
Fontes eletromagnéticas. Fontes eletrônicas. Características das
fontes eletrônicas de energia. Performances. Fontes universais
6. Preparação de juntas para soldagem.
Classificação das juntas quanto à situação relativa dos elementos a
soldar. Classificação de juntas quanto à posição de soldagem.
Classificação de juntas quanto à forma como é preparada. Seleção do
tipo de junta. Fixação dos bordos
7. Símbolos de solda.
Representação básica. Esquema geral da simbologia de soldagem.
Notas para o uso dos símbolos de solda.
8. Noções de soldabilidade dos materiais de base.
Aços. Alumínios. Cobres. Níqueis
9. Consumíveis de soldagem
Classificação dos eletrodos. Eletrodos revestidos para soldagem a
arco voltaico. Varetas e arames para aços de baixa liga. Metais de
adição para aços inoxidáveis. Metais de adição para ligas de
alumínio. Metais de adição de ligas de níquel. Metais de adição de
cobre e ligas de cobre. Metais de adição de magnésio e ligas de
magnésio. Metais de adição para titânio e ligas de titânio. Metais de
adição para recobrimentos superficiais. Insumos para arco submerso.
Gases de proteção
10. Parâmetros de soldagem
Categorização das variáveis de soldagem. Processo de soldagem com
eletrodo permanente. Processo de soldagem com eletrodo
consumível revestido. Processos de soldagem para alta produção. A
importância dos parâmetros de soldagem. Transferência de metal
em eletrodos consumíveis.
11. Soldagem TIG
Princípios de operação. A abertura e extinção do arco. Fontes de
energia. Corrente de soldagem. Corrente pulsada. Gases de
proteção. Escolha do eletrodo. Tocha. Técnica de soldagem.
Parâmetros de soldagem recomendados.
12. Soldagem a plasma
Fundamentos do processo. Modos de arco. Tipos de corrente de
soldagem. Características básicas do processo. Modos de soldagem a
plasma. Corrente pulsada e alternada.
13. Soldagem a eletrodo revestido
Funções do revestimento. Tipos de revestimentos. Classificação dos
eletrodos. Classificações oficiais. Características estáticas de arco de
eletrodos revestidos. Escolha do revestimento e do tipo de corrente.
Técnicas da soldagem manual. Cuidados na armazenagem e secagem
dos eletrodos.
14. Soldagem MIG/MAG
Fundamentos. Modos de transferência de metal de adição.
Equipamentos. Técnica operatória.
15. Soldagem com eletrodo tubular
Fundamentos do processo. Técnica de soldagem. Consumo de
material de adição com eletrodo tubular sem proteção gasosa.
Comparação com outros processos. Cuidados com a qualidade da
solda. Vantagens e limitações do processo ET.
16. Soldagem a arco submerso
Fundamentos do processo. Modos de soldagem.Abertura do arco.
Influência dos parâmetros de soldagem. Versatilidade do processo.
Fontes de corrente contínua. Fontes de corrente alternada.
Problemas de porosidade. Vantagens da soldagem a arco submerso.
Limitações da soldagem A arco submerso. Exemplos de
procedimentos a arco submerso.Comparação de consumo de
material de adição entre processos.
17. Eletroescória e Eletrogás
Eletroescória: Fundamentos. Equipamentos. Consumíveis. Técnica de
operação. As variáveis do processo e seus efeitos. Aplicações
Industriais
Eletrogás: Fundamentos. Consumíveis. Técnica de soldagem.
Aplicações Industriais
18. Técnicas complementares de soldagem
Técnicas e cuidados térmicos durante e após a soldagem.
Preaquecimento. Pós-aquecimento. Tratamentos térmicos:
recozimento, normalização, têmpera, revenimento, envelhecimento,
Solubilização, alívio de Tensões. Técnicas de Tratamento Térmico:
fornos fechados, aquecimento localizado. Instrumentos de controle:
lápis térmicos, termopares, termoresistências. Registros e Controle
de temperatura.
19. Garantindo a qualidade das soldas
SISTEMA DE SOLDAGEM.SISTEMA SOLDADOR. A QUALIFICAÇÃO E
sua DOCUMENTAÇÃO. Especificação de Procedimento de Soldagem
(EPS). Conteúdo de uma EPS.Formato da EPS. QUALIFICAÇÃO DE
SOLDADORES. Considerações gerais. Os corpos de prova.
Considerações sobre o procedimento da qualificação. Exame
radiográfico das soldas. QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE
SOLDAGEM. Qualificação pela AWS. Qualificação pela ASME.
REGISTRO DE QUALIFICAÇÃO DE PROCEDIMENTO (RQP). Conteúdo
da RQP. Formato da RQP. Os números-P.
Combinação de procedimentos de soldagem. A responsabilidade dos
fabricantes ou contratantes.
20. Soldagem de manutenção.
Introdução. Análise de riscos. Inspeção e manutenção baseadas no
potencial de risco. Determinação de vida remanescente.
Manutenção por soldagem. Os soldadores. Resumo deste tópico
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