UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO
CENTRO PEDAGÓGICO
CRISTINA RAMOS MASCARENHAS
LUANA CASSOTO
SIMONE BROCCO
GRUPO DE TEATRO NA ESCOLA
SÃO CAMILO DE LELLIS
VITÓRIA
2009
CRISTINA RAMOS MASCARENHAS
LUANNA CASSOTO
SIMONE BROCCO
GRUPO TEATRAL NA ESCOLA
SÃO CAMILO DE LELLIS
Trabalho apresentado à disciplina
prática
do
ensino
médio
–
Licenciatura em Artes visuais – da
Universidade Federal do Espírito
Santo,
como
requisito
para
avaliação.
Orientadora: professora Priscila.
VITÓRIA, DEZEMBRO 2009
SUMÁRIO
I. INTRODUÇÃO
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II. O TEATRO NA EDUCAÇÃO
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III. OBJETIVOS
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IV. RELATO DE EXPERIÊNCIA EDUCATIVA
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V. AVALIAÇÃO
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VI. REFERÊNCIAS
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VII. BIBLIOGRAFIA
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I. JUSTIFICATIVA
O teatro no contexto educacional pode proporcionar aos educandos envolvidos
o aprimoramento de suas potencialidades afetivas, cognitivas, orais e de
relacionamento social. A partir do teatro o aluno é levado a explorar outras
realidades artísticas como dança, música, artes plásticas e cenografia e, com isso,
enriquece seus conhecimentos e entra em contato com o universo cultural e
artístico.
Utilizando minha experiência com artes cênicas e arte-educação e baseandome em autores como Augusto Boal, Ingrid Koudela, Olga Reverbel, Berthold Brecht
e Stanislawsky (no âmbito teatral); e Paulo Freire, Ana Mae Barbosa, Vygotsky e
Piaget no âmbito educacional, pretendo discorrer sobre os benefícios da aplicação
do teatro na educação, assim como relatar uma experiência enriquecedora que tive
ao desenvolver um projeto interdisciplinar de teatro em parceria com a disciplina de
literatura em uma instituição de ensino.
II. O TEATRO NA EDUCAÇÃO
Não se pode dissociar o homem de seu ambiente cultural, estamos sempre
interagindo com o meio, construímos nossa subjetividade em relação com o outro e
com o meio social.
“Nossa matéria prima, portanto, é o homem em todas as suas expressões,
as visíveis (nosso comportamento) e as invisíveis (nossos sentimentos), as
singulares (porque somos todos assim) – é o homem corpo, homempensamento, homem-afeto, homem-ação e tudo isso está sintetizado no
termo subjetividade.” (TEIXEIRA, 2005. p. 23).
Através do contato com a literatura em forma de leituras dramáticas, poesias,
pesquisas, jogos dramáticos e preparação vocal e corporal, o teatro pode contribuir
para o enriquecimento cultural da comunidade e potencializar o crescimento do
educando como cidadão e ser humano sensível.
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“Nada deve ser feito com violência ou dor em um jogo; ao contrário, de
vemos sempre sentir prazer e aumentar a nossa capacidade de
compreender. Os exercícios e jogos não devem ser feitos dentro do espírito
de competição – devemos tentar sempre ser melhores do que nós
mesmos, e nunca melhores que os outros.” (BOAL, 1998. p. X).
Partindo de pressupostos como o de Olga Reverbel, que após quarenta anos
de experiência com teatro com ensino fundamental, médio e superior, sistematiza
seu próprio método de ensino, aonde divide as capacidades de expressão em:
relacionamento, espontaneidade, imaginação, observação e percepção.
Após a
aplicação de seu método, aonde expõe uma série de jogos teatrais direcionados a
desenvolver as capacidades de expressão acima citadas, Olga obtém ótimos
resultados.
“Com relação aos alunos que apresentam bloqueios, ou seja, dificuldades
para exprimir em linguagem verbal ou gestual seus sentimentos, emoções
e sensações, podemos considerar que, à medida que eles se conhecem,
conhecem o outro e o mundo que os cerca, eles conscientizam-se de seu
papel, do seu próprio corpo, relacionam movimento, espaço, ritmo, e pouco
a pouco, expressam-se naturalmente. Em síntese, cada aluno situa-se no
seu mundo.” (REVERBEL 2002, p. 26).
A inserção do teatro na escola de uma forma interativa e pensante, que
englobe o meio social e antropológico do educando e da comunidade escolar visa
levar ao pensamento sobre a expressão artística e a uma observação crítica dos
alunos e espectadores envolvidos.
“Creio que o teatro deve trazer felicidade, deve ajudar-nos a conhecermos
a nós mesmos e ao nosso tempo [...] deve ser também um meio de
transformar a sociedade. Pode nos ajudar a construir o futuro, em vez de
esperar mansamente por ele.” (BOAL, 1998. p. XI).
As práticas teatrais podem facilitar a percepção crítica do mundo e contribuir
para a socialização e cidadania da criança e do adolescente. A vivência teatral,
envolta em teorias e práticas adequadas, interagindo com outras disciplinas e com a
realidade do contexto social ao qual está inserido o aluno, permite que o mesmo não
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seja simples orador ou reprodutor de falas, mas parte de um grupo teatral que pensa
a escola, a comunidade, a arte, o teatro e interage com seu meio através deste.
III. OBJETIVOS

Entrar em contato com a literatura, dramaturgia e poesia;

Desenvolver a oralidade;

Conhecer a linguagem teatral e utilizar-se dela para desenvolver
habilidades e competências;

Potencializar as capacidades de expressão (observação, percepção,
espontaneidade, relacionamento e imaginação);

Contribuir para a socialização e cooperação com o grupo;

Desenvolver noções de ética, organização e disciplina;

Estimular o respeito à diversidade;

Aprimorar a percepção corporal e espacial;

Leitura de textos teatrais crônicas e poesias;

Estimular a reflexão sobre a arte teatral e as demais artes envolvidas no
fazer teatral
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IV. RELATO DE EXPERIÊNCIA EDUCATIVA
Título: Grupo Teatral na Escola
Local: Escola São Camilo de Lellis
Séries: 1º ano ensino médio
Turmas: 1º M.A ,1º A.R, 1º R.B
Ano: 2009/2
Professoras:
Cristina Mascarenhas – Teatro
Camila Dalvi – Literatura
Luana Cassoto – Estagiária da disciplina prática do ensino médio UFES
Simone Brocco - Estagiária da disciplina prática do ensino médio UFES
INÍCIO PROJETO
O projeto partiu de uma grande vontade da escola e da professora de
literatura de oferecer à comunidade escolar o contato com as artes cênicas. O
projeto foi desenvolvido de forma interdisciplinar entre as disciplinas de literatura e
teatro (esta ministrada por mim), que mantiveram contato durante todo o processo e
elaboraram o texto teatral para montagem final. A professora de artes foi solicitada
na parte de elaboração do cenário, porém por motivos de impossibilidade de encaixe
em planejamento anterior não pode participar efetivamente do projeto.
As turmas do 1º ano do ensino médio foram avisadas e motivadas pela
professora Camila Dalvi a participarem das aulas de teatro que resultariam na
formação de um grupo teatral na escola com montagem de uma peça de teatro.
Participaram do projeto também as alunas de Artes Visuais da Ufes Luana Cassoto
e Simone Brocco (como estagiárias em prática do ensino médio), que auxiliaram na
confecção das barcas, orientando e auxiliando os alunos durante alguns ensaios e
na organização da apresentação.
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1. PRIMEIRA ETAPA:
JOGOS TEATRAIS
DURAÇÃO: OUTUBRO 2009
Para começar foram ministrados exercícios e jogos teatrais, com base na
experiência pessoal e em literatura afim, principalmente Jogos Teatrais de Augusto
Boal e Jogos Teatrais na Escola de Olga Reverbel. Os jogos teatrais preparam e
desenvolvem os potenciais expressivos do aluno. São jogos lúdicos, que causam
prazer, interação com o grupo, além de desenvolver a espontaneidade, oralidade,
capacidade de improviso e imaginação. Visa também soltar o aluno das amarras e
convenções sociais para que possa atuar de maneira consciente e com maior
liberdade de expressão e movimentos.
A preparação vocal dos alunos também foi essencial para aumentar sua
capacidade, pois muitos até por timidez diminuíam o timbre vocal em alguns
momentos, outros possuíam problemas de dicção. Os exercícios vocais foram
aplicados com base em ensinamentos adquiridos com uma fonoaudióloga e também
com base em experiência anterior de aquecimento vocal de canto e teatro.
2. SEGUNDA ETAPA:
ELABORAÇÃO DO TEXTO
O texto escolhido para a apresentação foi “O Auto da Barca do Inferno” de
autoria de Gil Vicente (nascido entre 1460 e 1465 e falecido por volta de 1536). Um
dos principais motivos foi o conhecimento prévio, pois a professora de literatura já
havia trabalhado o texto com as turmas e eu já o conhecia. Outro foi o fato de ser
um texto lúdico (solicitação da direção da escola) e apropriado para a faixa etária
dos alunos.
Houve uma adaptação do texto, pois o atualizamos em um formato mais
adequado ao contexto dos alunos e com temas atuais. Criamos novos personagens
devido ao número elevado de participantes: 18 alunos. Optamos por conta da
atualização do texto, omitir alguns personagens da versão original de Gil Vicente,
visto que não caberiam à nossa época e nem à faixa etária dos alunos e
espectadores, como por exemplo, a cafetina, denominação não usual em nossos
dias.
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Elaboramos (eu e a professora de literatura) também uma esquete teatral
baseada em uma crônica de Luiz Fernando Veríssimo, Amigas. Esta foi ensaiada
durante as duas últimas semanas de ensaio e apresentada antes da peça.
3. TERCEIRA ETAPA:
LEITURA DO TEXTO – ESCOLHA PERSONAGENS
DURAÇÃO: SETEMBRO 2009
Iniciamos a leitura do texto atualizado, que foi aprovado por todos os
envolvidos. Continuamos com o aquecimento vocal e corporal, mas os jogos teatrais
diminuíram sua intensidade. A cada ensaio, iniciávamos com o aquecimento vocal,
porém diminuímos a intensidade dos jogos teatrais, para dedicarmos mais ao texto.
Durante as inserções do texto observamos cada um dos participantes, em termos de
voz, postura, desenvoltura no palco, empatia com o papel a representar, para assim
definirmos o personagem adequado a cada aluno.
4. QUARTA ETAPA:
ENSAIOS
DURAÇÃO: SETEMBRO, OUTUBRO E NOVEMBRO 2009
Com os personagens escolhidos, iniciamos a marcação (movimentação
cênica) e os ensaios. Sempre antes do início havia um breve aquecimento corporal,
alongamento e o aquecimento vocal, além de conversas com o grupo no início e no
fim dos ensaios sobre o processo. Nesta fase os jogos teatrais eram utilizados nos
momentos em que percebíamos algumas dificuldades por parte dos alunos. Por
exemplo: dificuldade de interação ao contracenar com os companheiros,
principalmente por timidez. Neste caso foram escolhidos alguns exercícios1 a que
foram aplicados com objetivo de estreitar o relacionamento entre o grupo e propiciar
maior interação e desenvoltura durante os ensaios. Houve uma melhora significativa
entre os envolvidos.
1
A principal fonte dos exercícios foi (além dos exercícios aprendidos com minha experiência em teatro) no livro
de Augusto Boal: Jogos Teatrais e 200 Exercícios e Jogos Para o Ator e Não Ator Que Quer Dizer Algo Através
do Teatro.
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5. QUINTA ETAPA:
CONFECÇÃO DO CENÁRIO, FIGUINO E ADEREÇOS, SONOPLASTIA
DURAÇÃO: OUTUBRO 2009
CENÁRIO
A concepção do cenário foi minha com observações dos alunos e da
professora de literatura. Constituía-se de duas barcas e um painel de fundo. As
barcas foram encomendadas em uma marcenaria de amigos (que nem cobraram o
serviço) e o painel de fundo feito por uma pessoa contratada pela escola. A aluna
Luana Cassoto, aluna de Artes visuais da Ufes, participou da confecção do cenário
auxiliando e orientando os alunos na pintura. A professora de artes disponibilizou
alguns alunos para ajudar na pintura e confecção das cenário (barcas). Não houve a
participação de toda a turma pois a professora de artes da escola alegou que não
havia como encaixar em seu planejamento. Então a finalização ficou por conta das
professoras envolvidas: eu, Camila e Luana.
FIGURINO
A concepção do figurino foi minha e da professora de literatura. A maioria do
figurino foi improvisada e emprestada por parentes, amigos e professores. A escola
contratou uma costureira para confeccionar algumas capas. Apesar de improvisado,
o figurino ficou muito bom e surpreendeu os espectadores e a direção da escola ao
constatar que não foram confeccionados especialmente para a peça.
ADEREÇOS
Foram confeccionados pela pedagoga e a secretária da escola e se
constituíam de castiçais para vela feitos de garrafa pet e quatro remos em formato
de tridente.
SONOPLASTIA
Durante os ensaios pedi sugestões aos alunos de músicas para utilizarmos no
CD da peça. Eles fizeram algumas sugestões e algumas músicas sugeridas por eles
entraram no CD. A trilha sonora foi escolhida por mim (Cristina Mascarenhas),
Camila Dalvi e Clédna David. Gravei o CD e começamos a ensaiar com as músicas,
o que deu grande animação aos ensaios.
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6. SEXTA ETAPA:
APRESENTAÇÃO
DATA: 12 NOVEMBRO 2009, 20 h – TEATRO DE VILA VELHA
Inicialmente a peça seria apresentada na escola, mas durante em um ensaio
no local, foi percebido que a acústica do local não contribuía para que a voz dos
alunos fosse ouvida. A questão foi levada à coordenação e posteriormente a
direção, pois após verificar que havia espaço na agenda, lançamos a proposta de
apresentar no teatro de Vila Velha, no que fomos atendidos pela direção.
No dia da apresentação chegamos ao teatro às 13:00 h para o ensaio geral
(ensaio com figurino, som e iluminação). Estavam todos muito animados e felizes.
Nervosos também, mas o que mais marcou foi a alegria de todos. Iniciamos o ensaio
geral às 15 h, acabou as 16 h e os alunos tiveram uma hora e meia de descanso até
o início da maquiagem, que começou às 17:30 h. A mãe de uma aluna veio auxiliar
na maquiagem, além da aluna de Artes Visuais da Ufes, Simone Brocco, que
auxiliou na maquiagem e organização do evento.
Alunos, parentes e amigos foram prestigiar nosso trabalho e lotaram o teatro
de Vila Velha. Antes da apresentação da peça O Auto da Barca do Inferno, foi
apresentada uma esquete teatral por duas alunas, baseada numa crônica de Luiz
Fernando Veríssimo e adaptada também por mim e pela professora de literatura, de
nome: Amigas. A esquete teve duração de 5 minutos e a peça de 45 minutos. Ao
final foram muito aplaudidos e todos se surpreenderam com o resultado, os
espectadores, alunos, funcionários, e foi muito gratificante para nós, envolvidos no
processo.
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V. AVALIAÇÃO
O processo de preparação para a montagem da peça foi muito prazeroso para
todos os envolvidos e foi etapa essencial pra o resultado final que foi a
apresentação. O fato de a apresentação final ser em um teatro trouxe grande alegria
para os alunos e grande alívio para mim, que estava preocupada com a acústica da
quadra da escola, local onde inicialmente seria a apresentação.
Obtivemos resultados positivos como a integração e cooperação do grupo, que
embora de salas diferentes criaram laços afetivos e desenvolveram um maior
respeito aos colegas e à diversidade.
Apesar da falta de grandes recursos para a montagem, fomos muito bem
amparados pela escola, que ajudou no que foi possível e deu todo o suporte que
precisávamos. A coordenadora Márcia Celante se envolveu bastante com o projeto e
até outros funcionários da escola colaboraram, confeccionando adereços. Amigos e
parentes emprestaram roupas e acessórios e enriqueceram nosso figurino.
Este foi um trabalho muito gratificante para todos os envolvidos. Os alunos
sentiram enorme prazer em apresentar o trabalho, e os funcionários e alunos da
escola se surpreenderam com o resultado. Nós também nos surpreendemos com o
público, que lotou o teatro (muitas pessoas assistiram em pé!). Também foi
surpreendente a atuação dos alunos do grupo, que superaram o nervosismo e
fizeram uma ótima apresentação, com energia e alegria. Criaram coisas novas
durante o ensaio geral, enriquecendo assim o espetáculo.
A escola toda se envolveu com o projeto, se emocionou, riu e aplaudiu. Foi
um momento muito feliz para todos nós. Muitos alunos e até alguns professores
perguntaram sobre as aulas e querem participar ano que vem. O projeto graças a
Deus foi um sucesso e vai continuar. Estamos todos entusiasmados (alunos do
grupo, da escola e nós, as professoras!) e com muitas idéias, como utilizar novas
possibilidades e outras ferramentas como o vídeo. Buscaremos continuar motivando
os alunos e também os professores de outras disciplinas a abraçar o projeto e assim
enriquecê-lo
cada
vez
mais.
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VI. REFERÊNCIAS
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. 13 ed. São Paulo:
Saraiva, 1999.368p. p. 15- 30.
BOAL, Augusto. Jogos para atores e não-atores. 14 ed. Ver. E ampliada – Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1998. 368 p. Notas preliminares p. X.
REVERBEL, Olga. Jogos Teatrais na escola. São Paulo: Scipione, 1985. 159p.
p. 26.
12
VII. BIBLIOGRAFIA
BARBOSA, Ana Mae. Inquietações no ensino da arte. São Paulo: Cortez, 2002.
184p.
BOAL, Augusto. Teatro do Oprimido e Outras Poéticas Políticas. 2. ed. Rio de
Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. 224p.
BOAL, Augusto. 200 exercícios e jogos para o ator e não-ator com vontade de
dizer algo através do teatro. 13 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1997.
124p.
CARTAXO, Carlos. O ensino das artes na escola fundamental e média. Rio de
Janeiro: Fundação Cesgranrio, 2004. 203 p.
JAPIASSU, Ricardo. Metodologia do ensino do teatro. Campinas: Papirus, 2000.
KOUDELA, Ingrid. Jogos teatrais. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 1990. 155p.
REVERBEL, Olga. Jogos Teatrais na escola. São Paulo: Scipione, 1985. 159p.
SPOLIN, Viola. Improvisação para o Teatro. 3. ed. São Paulo: Perspectiva, 1992.
349p.
OLIVEIRA, Marta Kohl de. Vygotsky: Aprendizado e desenvolvimento, um
processo sócio-historico. 4 ed. Scipione, 1997.
BOCK, Ana Mercês Bahia; FURTADO, Odair; TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi.
Psicologias: Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. 13 ed. São Paulo:
Saraiva, 1999. 368p.
13
Grupo Teatral na Escola
Cristina Mascarenhas
Luana Cassoto
Simone Brocco
Relato de experiência
Formação de um grupo teatral
• 18 alunos do
1º ano do ensino
médio
• Idades entre
14 e 15 anos
•Escola São
Camilo de Lellis
Grupo Teatral Escola São Camilo de Lellis
Jogos Teatrais
1ª Etapa
“Os atores têm que
trabalhar com seus
corpos para melhor
conhecê-los e torna-los
mais expressivos.”
Augusto Boal
“Para que as
personalidades se
revelem naturalmente
é necessário que o
educador ofereça
atividades num clima
de ampla liberdade e
que respeite as idéias
e manifestações do
aluno, pois a primeira e
talvez a única lei na
educação pela arte é a
liberdade.”
Olga Reverbel
Preparação vocal
2ª etapa - Leitura do texto
Ensaios
Confecção do Cenário
Cenário
Cartaz
Bastidores
Maquiagem
e figurino
Anjo
político
Diabo
Esquete
Amigas
Auto da Barca do Inferno
Agradecimentos
Comemoração
“Creio que o teatro deve trazer
felicidade, deve ajudar-nos a
conhecermos melhor a nós mesmos e ao
nosso tempo[...] deve ser também um
meio de transformar a sociedade. Pode
nos ajudar a construir o futuro, em vez
de mansamente esperarmos por ele.”
Augusto Boal
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