RESPOSTA DA CULTURA DA SOJA A DOSES DE CLORETO DE POTÁSSIO,
REVESTIDO OU NÃO COM POLÍMEROS
Kalixto Ukenn de Oliveira Luchese (1); Aguinaldo José Freitas Leal(2) ; Flávio Hiroshi Kaneko(3); Marcio
Valderrama(4); Ulcilea Alves Severino(5).
(¹)
Graduando do Curso de Agronomia, Bolsista PET/SESu/MEC, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), Campus de
Chapadão do Sul – MS (CPCS), CEP: 79560-000, Caixa Postal 112, [email protected]; (2) Professor Adjunto, UFMS / CPCS,
Tutor Bolsista PET/SESu/MEC; (3) Doutorando em Agronomia, Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira
(FEIS / UNESP); (3) Pesquisa & Desenvolvimento Kimberlit e Mestrando em Agronomia FEIS / UNESP; (5) Mestranda em Matemática,
IBILCE / UNESP, Campus de São José do Rio Preto - SP.
Resumo
O potássio é o segundo nutriente mais exigido
na cultura da soja, porém tem grande
mobilidade no solo, apresentando lixiviação
para camadas subsuperficiais. O objetivo
deste trabalho foi estabelecer uma curva de
resposta, da cultura da soja manejado sobre
sistema plantio direto, a doses de K2O tendo
como fonte KCl (padrão) e 3 fontes com KCL
encapsulado, todos adicionados em cobertura.
O experimento foi realizado em uma área da
cooperativa Copper, Água Clara – MS, em
DBC com 5 repetições. Conclui-se a
aplicação de 100 kg ha-¹ de K2O
proporcionou melhor produção.
Palavras-Chave: fertilizantes
polímeros; franco arenoso.
revestidos;
INTRODUÇÃO
No Brasil, a produção de grãos de soja
atingiu aproximadamente 72,26 milhões de
toneladas na última safra 2010/11, onde os
estados da região centro-oeste representaram
aproximadamente 45,38% da produção
nacional (Conab, 2011).
Em relação à exigência nutricional da
cultura da soja, Marschner (1995) citado por
Folini & Rosolem (2008), afirma que após o
nitrogênio, o potássio é o nutriente
quantitativamente mais absorvido e o que se
apresenta em maiores concentrações nos
tecidos (Tanaka & Mascarenhas, 1992). O
período de maior exigência do potássio ocorre
no estádio de crescimento vegetativo da soja,
apresentando a velocidade de absorção máxima
do nutriente nos trinta dias que antecedem ao
florescimento (Bataglia & Mascarenhas, 1977).
O potássio tem grande mobilidade no perfil do
solo,
causando
perda
por
lixiviação,
principalmente em solos arenosos, reduzindo a
disponibilidade para a planta. São comuns os
trabalhos sobre modos de aplicação de
fertilizantes, visando principalmente reduzir
perdas e aumentar a eficiência de uso nas
lavouras, entretanto, a fonte avaliada sempre é o
cloreto de potássio (KCl) sem revestimento
(polímeros), principal fonte de K2O utilizada nas
culturas produtoras de grãos no Brasil. Para
compensar as perdas por lixiviação são aplicadas
doses elevadas de KCl (Folini & Rosolem, 2008).
Porém, deve-se tomar cuidado para evitar o
fenômeno da salinização do solo, com o
consequente sintoma de queima das folhas.
Recentemente novas tecnologias buscam a
liberação gradual dos nutrientes, de forma que
estes sejam disponibilizados de acordo com a
marcha de absorção da cultura, amenizando as
perdas por lixiviação, reduzindo a dose e
aumentando a eficiência das fontes aplicadas.
Assim, uma alternativa é o encapsulamento das
fontes solúveis por meio de polímeros (Borges et
al., 2010), método utilizado para fontes de N e P.
O mesmo resultado se espera em KCl
revestido por polímeros, porém, deve-se levar em
conta a qualidade do fertilizante, modo e época
de aplicação deste, associado ao tipo de solo, a
cultura manejada e condições do clima para que
não interfira na eficiência do adubo
polimeralizado.
- XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO - Resumo Expandido -
Há falta de informações da adubação de
potássio em cobertura na cultura da soja
utilizando a aplicação fonte de potássio
envolvido por polímeros. Desse modo, o
objetivo deste trabalho é estabelecer uma
curva de resposta da cultura da soja,
manejado sobre sistema plantio direto, a K2O
tendo como fonte KCl e 3 produtos
diferenciados com KCl envolvido por
polímeros, todos adicionados em cobertura.
MATERIAL E MÉTODOS
O experimento
foi realizado na
Cooperativa dos Produtores Agropecuaristas
do Paraíso e Região (COPPER), localizada no
município de Água Clara - MS, com
19º14’38”S, 53°09’40”W e altitude de 720
metros, com clima classificado como tropical
úmido (com estação chuvosa no verão e seca
no inverno), com precipitação anual média de
1.300 mm (havendo concentração de chuva de
novembro a fevereiro), sobre um solo
classificado como Latossolo Vermelho
distrófico típico franco arenoso(Embrapa,
2006). Sendo a análise química da camada de
0-20 cm apresentadas na Tabela 2, mostrando
nível médio de K2O (Ribeiro et al., 1999). A
semeadura da soja cultivar BRS Valiosa foi
realizada em 14/11/2007, em sistema plantio
direto sob palha de milheto semeado na
entresafra de 2007, com estande de 14 plantas
por metro, emergindo no dia 16/11/2007. Na
adubação de plantio, foi utilizado 380 kg ha -1
da fórmula 02-15/26-20 (composto por 26%
P2O5, sendo 15% de P2O5 solúvel em água e
11% tendo como fonte fosfato natural de
arade) e adubações potássicas seguindo os
tratamentos descritos abaixo.
Os tratamentos constituíram de quatro
produtos fornecendo K2O: KCl (60% K2O),
KCl revestido I (59% K2O), KCl revestido II
(57% K2O) e KCl revestido III (53% K2O),
aplicados em 4 dosagens diferentes (0, 40, 60
e 100 kg K2O ha-1) em esquema fatorial.
Todos os produtos foram aplicados a lanço
em cobertura única, aos 19 DAE (V3).
O delineamento experimental utilizado foi
o de blocos casualizados, com cinco
repetições. As parcelas foram compostas de
oito linhas com espaçamento de 0,45 m e 6,0
m de comprimento, totalizando em uma área de
20 m², onde utilizou duas linhas centrais de 4,0 m
de comprimento como área útil (3,6 m2) para
análise de produção, altura de planta e massa de
100 grãos.
O manejo fitossanitário utilizado no controle
de plantas daninhas, pragas e doenças neste
experimento foram conforme os níveis de
controle padrão da Fundação Chapadão.
Para análise da variância, adotou-se o teste F.
A determinação dos coeficientes de regressão
foram realizadas com o pacote estatístico
SISVAR 5.3, sendo testados os modelos
polinomial linear e quadrático, adotando o
modelo significativo pelo teste F, com maior
grau. Independentemente da interação entre os
fatores ser ou não significativa, optou-se pelo seu
desdobramento, pelo interesse em estudo (Cunha
et al., 2010).
RESULTADOS E DISCUSSÃO
Os resultados deste trabalho foram discutidos
pelo rendimento acumulado de grãos. Na figura
3, são apresentados alguns dados climáticos
ocorridos durante a condução do experimento. A
análise de variância dos tratamentos esta
apresentada na tabela 1.
A aplicação de potássio em cobertura
utilizando as 4 fontes potássicas como fonte
(Figura 1), atingiu uma produção máxima de
3627,14 kg ha-¹ de grãos quando aplicou 100 kg
ha-¹ de K2O utilizando a fonte potássica K1,
acrescentando aproximadamente 33,16% na
produção em comparação a testemunha e 5,39%
em relação ao tratamento padrão (KCl). No
entanto, pensando em custo/benefício na
quantidade de K2O aplicado por hectare e
produção máxima de grãos de soja, a aplicação
de 60 kg ha-¹ de K2O utilizando a fonte potássica
K3, proporcionou 3552,28 kg ha-¹ de grãos,
acréscimo de 30,42% em relação à testemunha e
próximo a produção de grãos obtido na dose de
100 kg ha-¹ de K2O utilizando a fonte padrão
(KCl). Porém, não houve diferença estatística na
produção de grãos, quando as fontes potássicas
foram submetidas à análise de variância (tabela
1). Resultado semelhante ao obtido por
Mascarenhas et al. (1994), quando comparou 4
fontes de K2O (KCl, K2SO4, K-Mag e vinhaça)
aplicados na cultura da soja em uma único ano
2
- XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO - Resumo Expandido -
agrícola, entretanto, estes mesmos autores
verificaram alteração significativa ao analisar
3 anos consecutivos.
nível adequado de 80 mg dm-³ de potássio no
solo.
Essa alta resposta da soja a adubação
potássica, deve-se a intensa lixiviação deste
nutriente em condições de solos arenosos (Werle
et al., 2008), além do potássio atuar como
regulador osmótico da planta (Taiz & Zieger,
2004), contribuindo para uma melhor utilização
da água pela cultura (Teixeira et al., 2001;
Romero, 2008), fator limitante em condições de
solo com teor de argila abaixo de 20%, como o
avaliado neste trabalho.
Figura 1. Produção de grãos de soja em função de
doses de K2O, fonte KCl, revestido ou não por
diferentes polímeros, adicionado em cobertura em
um Latossolo Vermelho textura arenosa, em
região de cerrado.
Figura 2. Produtividade média de grãos em função das
doses de potássio (K2O), aplicado em cobertura no
estádio V4, na cultura da soja.
600
35
30,6
31,2
30,9
500
30,6
30
515
25
400
21
21
20
20,9
20
300
15
197
200
126
100
83
Temperatura (°C)
Precipitação (mm)
A aplicação de K2O proporcionou um
rendimento acumulado de 20,18% na
produção de grãos quando comparado à
testemunha, resultado semelhante ao obtido
por Brunetto et al. (2005). Em relação às
doses 0, 40, 60 e 100 kg ha-¹ de K2O,
considerando todas as fontes (figura 2), houve
uma resposta da produção de grãos a adição
de K2O em cobertura, o maior rendimento foi
obtido com a dose de 100 kg ha-¹ de K2O por
em cobertura, apresentando ponto de máximo
de 97,95 kg ha-1 de K2O. Considerando que
foram adicionados 76 kg ha -1 de K2O no
momento da semeadura, houve uma resposta
até 173,95 kg ha-1 de K2O. Diferindo dos
resultados obtidos por Folini & Rosolem
(2008), aproximadamente 90 kg ha-1 de K2O,
aplicado na adubação do sistema de sucessão
milheto-soja, em SPD, em Latossolo
Vermelho Distroférrico de textura média
(23% de argila, com 52 mg dm-³ de potássio
(K+), inicialmente) e Brunetto et. al (2005),
que encontrou maior rendimento de grãos de
soja em Argissolo Vermelho distrófico
arênico (11% de argila, com 50 mg dm-³ de
potássio (K+), inicialmente), com aplicação de
130,52 e 128,38 kg ha-1 de K2O nos ensaios
1 e 2, respectivamente. Entretanto, Kaminski
et al (1995), afirma em seus resultados
obtidos entre 1991 à 1995, as maiores
produções de grãos de soja em solo com
textura superficial franco arenosa (50 mg dm³ de potássio (K+), inicialmente), foram
alcançados após o primeiro cultivo, na dose
de 180 kg ha-¹ de K2O, considerando um
10
5
Precipitação
Temp. Mín.
0
0
Novembro
Dezembro
Janeiro
Fevereiro
Temp. Máx
Figura 3. Dados climáticos do período de desenvolvimento
da cultura da soja.
CONCLUSÕES
1. A dose de 173,95 kg ha-¹ de K2O aplicado
em cobertura proporcionou à produção
máxima de grãos.
2. A soja cultivada em solo franco arenoso,
apresenta alta resposta a potássio;
3. A utilização de KCl recoberto por
polímero é uma alternativa para aumentar
a eficiência da adubação potássica em
solos com textura franco arenoso.
AGRADECIMENTOS
3
- XXXIII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIA DO SOLO - Resumo Expandido -
A Fundação Chapadão por contribuir na
realização do experimento. A empresa
Kimberlit pelo fornecimento dos diferentes
fertilizantes revestidos com polímero.
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Tabela 1. Análise de Variância para produtividade grãos de soja em função de doses de cloreto de potássio revestido ou
não por polímeros aplicados em cobertura na cultura da soja, Chapadão do Sul, 2011.
Causas de Variação
GL
SQ
QM
Fc
Pr>Fc
Bloco
4
1343262,058
335815,515
2,023 NS 0,1026
Fontes
3
811653,125
270551,042
1,630 NS 0,1920
Doses
3
5028924,475
1676308,158
10,097** 0,0001
Fontes*Doses
9
957811,248
106423,472
0,641 NS 0,7575
Resíduo
60
9961202,398
166020,040
Total Corrigido
79
18102853,310
12,99
Coeficiente de Variação (%)
3136,136
Média Geral:
Tabela 2. Análise química e física do solo anterior a instalação do experimento.
Amost.
M.O.
pH
P
K
Ca
Mg
Al
H+Al
S.B. C.T.C.
Oxi-Red.
Sol. CaCl2
Resina
Resina Resina Resina KCl TampãoSMP
g dm-³
mg dm-³
------------------------------mmolc dm-³-----------------------------0 – 0,2 m
15
5,0
13
1,4
16
3
1
23
20,5
44,0
Amost.
V%
S
B
Cu
Fe
Mn
Zn
Argila
Silte Areia
Fosf. Cálcio Água Quente
Mehlich
%
--------------------------------mg dm-³------------------------------- ----------------g kg-1--------------0 – 0,2 m
47
15
0,25
0,7
38
49,0
3,5
142
93
765
4
Download

Doses K Soja - Câmpus de Chapadão do Sul