Acervo Cultural Sala de Ciências Farmacêuticas Nossa sala dedicada à Farmácia foi inaugurada em 20 de janeiro de 2005, onde foram reunidas peças de nosso acervo e também inúmeros objetos ligados à história da farmácia, parte desses objetos foram doados pelo Dr. Paulo Queiroz Marques. Esta seção de nosso Museu é uma justa homenagem que prestamos aos farmacêuticos que por aqui trabalharam desde 1874. Magnificamente instalada conta com um precioso armário originário de nossa primeira farmácia instalada no Hospital Central em 1883, executado pelo Liceu de Artes e Ofícios de São Paulo. Esse armário contém em seu interior antigos instrumentos, balanças, medicamentos usados no passado. Recebemos doações de frascos rotulados em folha de ouro e escritos em latim pertencentes a laboratórios farmacêuticos e também peças decorativas de antigas Boticas. Foto de 1884: Farmácia da Santa Casa de São Paulo. Crédito: Reprodução da foto Emidio Luisi ‐2005 Foto da Sala dedicada à farmácia. Crédito: Maria Nazarete de Barros Andrade‐2009 Prensa de ferro em forma de jacaré para ajustar rolhas de cortiça (1900‐1901). Doação Eng.º Augusto Carlos Velloso Balança de Precisão Werne A. Gottingen com mesa de madeira Marca: Sartouisli ‐ Doação de Eliza Nobuco Toda Museu e Capela da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. São Paulo - SP
Pág. 1 Vaso decorativo das antigas farmácias com o emblema da República (1910) Alambique em cobre ‐ A gás ou a lenha, aparelho para destilação, formado por uma caldeira que é submetida ao calor e de onde os vapores se desprendem através do capitel ou cabeça, passando por um cano em forma de pescoço de cisne coligado ao condensador, este formado pôr uma serpentina esfriada pela água. Século XIII e XIX – origem Árabe Museu e Capela da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. São Paulo - SP
Pág. 2 Depoimento de um farmcêutico PAULO QUEIROZ MARQUES, hoje, aos 88 anos de idade é um dos mais antigos farmacêuticos ainda atuante na cidade de São Paulo (CRF >SP n º 16) Nasceu em 04 de fevereiro de 1921, na cidade de Itapeva‐SP. onde fez seus estudos básicos, vindo prestar exame vestibular, na capital de São Paulo, na antiga Faculdade de Farmácia e Odontologia, da Universidade de São Paulo, (bairro Bom Retiro), onde se formou Farmacêutico no ano de 1944. Depoimento do farmacêutico Paulo Queiroz Marques Na Provedoria de Dr. Octávio de Mesquita Sampaio, a Santa Casa inaugurou em 20 de Janeiro de 2005, Dia do Farmacêutico, o Acervo de Ciências Farmacêuticas pertencente ao Museu da Santa Casa que em 2008 graças a Provedoria do Dr. Kalil Rocha Abdalla, foi ampliado e melhorado, já a organização do Acervo deve‐se ao Mordomo do Museu Dr. Augusto Carlos Ferreira Velloso e à Coordenadora Dna. Maria Nazarete de Barros Andrade. A Sala leva o nome Paulo Queiroz Marques em homenagem ao farmacêutico que foi um dos doadores de inúmeras peças utilizadas nas antigas “Pharmácias”, recebidas como doações de amigos para o acervo do Museu DROGAMÉRICA em comodato, no dia 01 de Julho de 2006 oficializou a doação legal para o acervo de Farmácia do Museu da Santa Casa de São Paulo. Entre as peças encontram‐se: almafarizes, prensar de tinturas, prensa para manipulação de supositóriose e fôrmas para óvulos vaginais, esterilizadores elétricos e a álcool, alambique (destilador de água) de cobre à lenha, prensa para rolhas de cortiça em forma de jacaré de 1900 com a função de adapta‐las aos recipientes de remédios, capsuleiros e cápsulas amiláceas feitas de pão ázimo (mesmo material usado em hóstias católicas), um protótipo de capsuleiro em madeira para confecção de cápsulas gelatinosas, coleção de frascos de vidro com rolha esmerilhada e rótulos com aplicações à ouro com designações em latim e português, um livro de medicina e farmácia a 17ª edição do famoso “Formulário e Guia Médico” de Pierre Louis Napoleon Chernoviz datado de 1890 faltando 25 páginas, e um grande livro de controle farmacêutico de saída e entrada de medicamentos do ano de 1963, demonstrando a importância do trabalho em equipe dos Diretores‐
Clínicos em pareceria com os farmacêuticos.
O Museu é muito mais que uma curiosidade é a revalorização da farmácia e do farmacêutico, um centro de divulgação do conhecimento das ciências farmacêuticas. É um espaço de investigação e pesquisa para estudantes e historiadores. Museu e Capela da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. São Paulo - SP
Pág. 3 Dia do Farmacêutico – 20 de Janeiro Museu e Capela da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. São Paulo - SP
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