Programas de atenção à
saúde do adulto e do idoso.
Professora Gizele Mota
2012
Tópicos do Edital
7. Programas de atenção à saúde :
• Da criança
• Do adolescente
• Da mulher
• Do adulto
• Do idoso
Problemas mais comuns
•
•
•
•
•
•
Imobilidade
Instabilidade postural
Incontinência
Insuficiência cognitiva
Iatrogenia
Insuficiência familiar
Pacto pela saúde
• A Portaria/GM nº 399, publicada em 22/02/2006,
apresenta as Diretrizes do Pacto pela Saúde, nas quais
estão contempladas três dimensões: pela Vida, em
Defesa do SUS e de Gestão.
• A Saúde do Idoso aparece como uma das prioridades no
Pacto pela Vida, o que significa que, pela primeira vez na
história das políticas públicas no Brasil, a preocupação
com a saúde da população idosa brasileira é explicitada.
Indicadores Pactuados
•Cobertura vacinal (VE)
•Fiscalização das Instituições de Longa
Permanência de Idosos (VS)
•Redução internações fratura de fêmur
•Redução média de permanência
Prioridades do Pacto pela Saúde
• Saúde do Idoso;
• Fortalecimento da Atenção
Básica;
• Controle do câncer do colo do
útero e da mama;
• Saúde do trabalhador;
• Redução da mortalidade infantil
e materna;
• Saúde mental;
• Fortalecimento da capacidade de
resposta às doenças emergentes
e endemias, com ênfase na dengue,
hanseníase, tuberculose,
malária e influenza, hepatite e
AIDS;
• Promoção da Saúde;
• Fortalecimento da capacidade de
resposta do sistema de saúde às
pessoas com deficiência;
• Atenção integral às pessoas em
situação ou risco de violência;
• Saúde do homem.
Envelhecimento Populacional
• O envelhecimento populacional é um fenômeno natural, irreversível
e mundial.
• Segundo projeções estatísticas da Organização Mundial de Saúde –
OMS, no período de 1950 a 2025, o grupo de idosos no país deverá
ter aumentado em quinze vezes, enquanto a população total em
cinco.
• É importante destacar, no entanto, as diferenças existentes em
relação ao processo de envelhecimento entre os países
desenvolvidos e os em desenvolvimento.
Demografia do Envelhecimento
Populacional no Brasil
• O efeito combinado da redução dos níveis da
fecundidade e da mortalidade no Brasil tem
produzido transformações no padrão etário da
população, sobretudo a partir de meados dos
anos de 1980.
Transição Epidemiológica
• Caracteriza-se pela mudança do perfil de morbidade e de
mortalidade de uma população, com diminuição progressiva das
mortes por doenças infecto-contagiosas e elevação das mortes por
doenças crônicas.
• Além disso, apresenta diversidades regionais quanto às
características socioeconômicas e de acesso aos serviços de saúde.
• Nos países desenvolvidos, a transição epidemiológica transcorreu
em um período longo, enquanto nos países em desenvolvimento
ocorre de maneira rápida, acarretando profundas necessidades de
adaptação dos serviços de saúde às novas realidades.
As Políticas Públicas de Atenção ao
Idoso
• Importante ressaltar, preliminarmente, que no
Brasil é considerada idosa a pessoa com 60 anos
ou mais, enquanto que nos países desenvolvidos
idoso é aquele que tem 65 anos ou mais (OMS).
• No Brasil, o direito universal e integral à saúde
foi conquistado pela sociedade na Constituição
de 1988 e reafirmado com a criação do Sistema
Único de Saúde (SUS), por meio das Leis
Orgânicas da Saúde (8080/90 e 8142/90).
As Políticas Públicas de Atenção ao
Idoso
• Em 1994 foi promulgada a Política Nacional do
Idoso, através da Lei 8.842/94, regulamentada
em 1996 pelo Decreto 1.948/96.
• Esta política assegurou direitos sociais à pessoa
idosa, criando condições para promover sua
autonomia, integração e participação efetiva na
sociedade e reafirmando o direito à saúde nos
diversos níveis de atendimento do SUS.
As Políticas Públicas de Atenção ao
Idoso
• Em 1999, a Portaria Ministerial nº 1.395/99
estabelece a Política Nacional de Saúde do Idoso,
na qual se determina que os órgãos do
Ministério da Saúde relacionados ao tema
promovam a elaboração ou a adequação de
planos, projetos e ações em conformidade com
as
diretrizes
e
responsabilidades
nela
estabelecidas.
As Políticas Públicas de Atenção ao
Idoso
• Em 2002 é proposta a organização e
implantação de Redes Estaduais de Assistência à
Saúde do Idoso (Portaria GM/MS nº 702/2002)
tendo como base a condição de gestão e a divisão
de responsabilidades, definidas pela Norma
Operacional de Assistência à Saúde (NOAS
2002).
As Políticas Públicas de Atenção ao
Idoso
• Em 2003, o Congresso Nacional aprova e o Presidente da República
sanciona o Estatuto do Idoso, considerado uma das maiores conquistas
sociais da população idosa em nosso país, ampliando a resposta do Estado e
da sociedade às necessidades da população idosa.
• Art 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do
Sistema Único de Saúde - SUS, garantindo-lhe o acesso universal e
igualitário, em conjunto articulado e contínuo das ações e serviços, para
prevenção, promoção, proteção e recuperação da saúde, incluindo a atenção
especial às doenças que afetam preferencialmente os idosos.
• § 1º A prevenção e a manutenção da saúde do idoso serão efetivadas por
meio de:
• I - cadastramento da população idosa em base territorial;
• II - atendimento geriátrico e gerontológico em ambulatórios;
• III - unidades geriátricas de referência, com pessoal especializado nas áreas
de geriatria e gerontologia social;
• IV - atendimento domiciliar, incluindo a internação, para a população que
dele necessitar e esteja impossibilitada de se locomover, inclusive para
idosos abrigados e acolhidos por instituições públicas, filantrópicas ou sem
fins lucrativos e eventualmente conveniadas com o Poder Público, nos
meios urbano e rural;
• V - reabilitação orientada pela geriatria e gerontologia, para redução das
sequelas decorrentes do agravo da saúde;
• Art. 18. As instituições de saúde devem atender
aos critérios mínimos para o atendimento às
necessidades do idoso, promovendo o
treinamento e a capacitação dos profissionais,
assim como orientação a cuidadores familiares e
grupos de auto-ajuda.
• Art. 19. Os casos de suspeita ou confirmação de
maus-tratos contra o idoso serã obrigatoriamente
comunicados pelos profissionais de saúde a
quaisquer dos seguintes órgãos:
• I - autoridade policial;
• II - Ministério Público;
• III - Conselho Municipal do Idoso;
• IV - Conselho Estadual do Idoso;
• V - Conselho Nacional do Idoso.
• Em fevereiro de 2006, foi publicado, por meio da
Portaria/ GM nº 399, o Pacto pela Saúde, no qual se
inclui Pacto pela Vida.
• Em 19 de outubro de 2006, foi assinada a portaria
nº 2.528 do Ministério da Saúde, que aprova a
Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa,
representando, assim a atualização da antiga
portaria (nº 1935/94).
• Em 2009, por meio do Decreto nº 6.800, a
Coordenação da Política Nacional do Idoso passa a
ser de responsabilidade da Secretaria Especial dos
Direitos Humanos.
Finalidade
• Finalidade
primordial
a
recuperação,
manutenção e promoção da autonomia e da
independência da pessoa idosa, direcionando
medidas coletivas e individuais de saúde para
esse fim, em consonância com os princípios e
diretrizes do Sistema Único de Saúde.
Diretrizes para a Promoção da Saúde do Idoso
Educação
Previdência Social
Sistema Único de Assistência Social
Trabalho e Emprego
Desenvolvimento Urbano
Transportes
As ações estratégicas da
área técnica saúde do idoso
• Objetivo: promover o envelhecimento ativo e
saudável, a realização de ações de atenção
integral e integrada à saúde da pessoa idosa e de
ações intersetoriais de fortalecimento da
participação popular e de educação permanente.
Caderneta de Saúde da Pessoa Idosa
• É uma ferramenta de identificação de situações
de riscos potenciais para a saúde da pessoa
idosa.
• A distribuição da Caderneta de Saúde da Pessoa
Idosa iniciou-se em 2007, por meio das
Secretarias Estaduais e Municipais (capitais e
municípios com mais de 500 mil habitantes) de
Saúde.
Caderno de Atenção Básica - Envelhecimento e
Saúde da Pessoa Idosa
• Foi elaborado com a finalidade de oferecer subsídios
técnicos específicos em relação à saúde da pessoa idosa
de forma a facilitar a prática diária dos profissionais que
atuam na Atenção Básica.
• Disponibiliza instrumentos e discussões atualizados,
além de protocolos clínicos no sentido de auxiliar a
adoção de condutas mais apropriadas às demandas
dessa população, com vistas a uma abordagem integral à
pessoa no processo de envelhecimento.
Curso de Aperfeiçoamento em Envelhecimento e Saúde da
Pessoa Idosa
• O Ministério da Saúde – MS, por meio da Área
Técnica de Saúde do Idoso, firmou convênio
com a Escola Nacional de Saúde Pública/
FIOCRUZ, para capacitar, na modalidade à
distância (EAD) 500 (quinhentos) profissionais
que atuam na rede de saúde SUS, nas regiões
norte e nordeste do país; sendo estendido às
regiões Sudeste, Sul e Centro-Oeste até 2012,
objetivando a capacitação de mais 2000 (dois
mil) profissionais - mil em 2011 e mil em 2012.
Oficinas Estaduais de Prevenção de Osteoporose, Quedas e
Fraturas em Pessoas Idosas
• As Oficinas Estaduais de Prevenção da
Osteoporose, Quedas e Fraturas em Pessoas
Idosas têm como objetivo propor diretrizes a
serem aplicadas nos Estados e Municípios para
melhor orientar profissionais e pacientes em
relação à osteoporose / quedas.
Ações desenvolvidas ou em desenvolvimento em parceria
com outras áreas
• Acolhimento
• Assistência Farmacêutica
• Atenção domiciliar
• Imunização
• Programa Nacional de Doenças Sexualmente
Transmissíveis – DST/AIDS
Osteoporose
• É uma doença onde existe a baixa densidade
óssea e deterioração da microarquitetura do
osso.
Osso com Osteoporose
Osso normal
Fatores de Risco
- Idade avançada, especialmente mulheres
- Início de menopausa ou menopausa precoce
(antes dos 45 anos)
- Raça branca ou asiática
- História familiar
- Baixa ingestão de cálcio
Baixa estatura
Consumo excessivo de álcool e/ou café
Fatores de Risco
- Fumo
-Sedentarismo ou exercício físico excessivo
- Doenças endócrinas
- Doenças reumáticas
-Imobilização (pacientes imobilizados em uma
cama ou cadeira de rodas por tempo
prolongado)
- Tratamento com drogas que induzem perda
óssea.
# Conseqüência:
É o desenvolvimento de ossos ocos, finos e
de extrema sensibilidade, ficando mais
sujeitos a fraturas.
Coluna
Locais onde podem
ocorrer fraturas 
Pulso
Quadril
Fêmur
# Tipos de Osteoporose:
Primária
Também conhecida por tipo pós-menopausa,
apresenta rápida perda óssea e ocorre em
mulheres recentemente menopausadas.
Secundária
É
relacionada
a
doenças
crônicas,
terapêuticas com determinadas drogas ou
estilo de vida.
# Manifestações Clínicas
- Sintomas são secundários às fraturas.
➥ Dor óssea
➥ Alterações posturais (cifose)
➥ Perda de altura
O
dorso
curvo
(cifose)
é
característico
e
aparecem
com
grande freqüência.
# Diagnóstico
 Através da densitometria óssea, que visa a
quantificação da densidade mineral óssea.
 Radiografias comuns não são sensíveis o
suficiente para detectar osteoporose,
somente mostra alterações quando há perda
de mais de 30% da massa óssea.
História clínica: a idade da menopausa, presença
de fatores familiares, hábitos alimentares,
atividade física, uso de café, cigarro ou álcool.
 Exame físico: verificar a deformidade da coluna
e, deve-se incluir dados de peso e altura, para
acompanhamento.
 Exames subsidiários (laboratoriais): hemograma,
VHS, eletroforese de proteínas, provas de função
renal, dosagens de cálcio e fósforo, fosfatase
alcalina e calciúria de 24 horas.
# Prevenção
- Dieta rica em cálcio e
vitamina D.
- Fazer exercícios
regularmente.
físicos
- Exposição a luz solar por 10
a 15 minutos antes das 10
horas da manhã.
- Eliminar o fumo
- Uso moderado de bebidas
alcoólicas e café
- Somente usar medicamentos
sob prescrição médica
Reposição
hormonal
do
estrógeno em mulheres na
menopausa (níveis de estrógeno
caem bruscamente e os ossos
passam a incorporar menos
cálcio
# Tratamento - Medicamentos
- Alendronatos e risedronato
- Estrógenos
- Raloxifeno
- Calcitonina
- Teriparatide
- Reposição hormonal
- Administração de cálcio
# Cuidados Nutricionais
 A nutrição tem importante papel na osteoporose, não
apenas após o diagnóstico da doença, mas também durante a
infância, adolescência, quando se forma o “banco de cálcio”
e na fase adulta, quando deve-se manter equilibrado os
níveis de cálcio no organismo.
 Os fatores nutricionais é um fator de risco para o
desenvolvimento da osteoporose, pois pode diminuir a
densidade mineral óssea.
 O pico de massa óssea relaciona-se ao
consumo de cálcio e atividade física.
 Os homens também tem uma perda óssea,
mas numa velocidade menor que as mulheres
de mesma idade, até os 70 anos, daí as taxas
de perda de massa óssea passam a ser a
mesma em ambos os sexos.
 A perda óssea é de aproximadamente
300mg de cálcio ao dia e ocorre
principalmente na urina e nas fezes.
# Dados Interessantes
- 10 milhões de pessoas tem osteoporose no
Brasil
- 80% das pessoas acometidas são mulheres
- A partir dos 50 anos, 30% das mulheres
poderão sofrer algum tipo de fratura por
osteoporose
- As mulheres podem perder até 20% da
massa óssea nos 5 a 7 anos após a menopausa
Queda em idosos
• Definição: deslocamento não intencional do corpo para
um nível inferior à posição inicial com a incapacidade
de correção em tempo hábil, determinado por
circunstâncias multifatoriais que comprometem a
estabilidade.
Frequência e Consequências
• No Brasil cerca de 30% dos idosos caem pelo menos uma vez no ano;
• A frequência de quedas é maior em mulheres;
• O risco de fraturas decorrentes de quedas aumenta com a idade;
• Estudos mostram que 40% das quedas em mulheres com mais de 75 anos e
28% das quedas em homens da mesma idade resultam em fraturas;
• 5 a 10% das quedas resultam em ferimentos importantes;
• O risco de quedas aumenta com o avançar da idade e pode chegar a 51% em
idosos acima de 85 anos;
• Mais de dois terços daqueles que têm uma queda cairão novamente nos seis
meses subsequentes;
• 70% das quedas em idosos ocorrem dentro de casa.
Fatores intrínsecos relacionados
à queda em idosos
Programa de Atenção à Saúde do
Adulto
Política de Atenção Integral a Saúde do
Homem
• A proposição da Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde do Homem visa qualificar a
saúde da população masculina na perspectiva de
linhas de cuidado que resguardem a
integralidade da atenção.
Política de Atenção Integral a Saúde do
Homem
• Explicita o reconhecimento de determinantes
sociais que resultam na vulnerabilidade da
população masculina aos agravos à saúde,
considerando que representações sociais sobre a
masculinidade vigente comprometem o acesso à
atenção integral, bem como repercutem de modo
crítico na vulnerabilidade dessa população à
situações de violência e de risco para a saúde.
Política de Atenção Integral a Saúde do
Homem
• Define, no geral, princípios, diretrizes e papéis dos
órgãos ou setores responsáveis pela elaboração e
execução de planos, programas, projetos e atividades
concretas, a serem oportunamente definidos, visando
garantir ações e serviços de saúde que possam promover,
prevenir, assistir e recuperar a saúde da população
masculina.
A Política de Atenção Integral à Saúde do Homem se
estabeleceu mediante um recorte estratégico da
população masculina na faixa etária de 25 a 59 anos.
Política de Atenção Integral a Saúde do
Homem
• Aproximadamente 75% das enfermidades e agravos
dessa população está concentrada em 5 (cinco) grandes
áreas especializadas:
▫
▫
▫
▫
▫
Cardiologia
Urologia
Saúde mental
Gastroenterologia
Pneumologia.
Política de Atenção Integral a Saúde do
Homem
A Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Homem está alinhada com a Política Nacional de
Atenção Básica – porta de entrada do Sistema Único de
Saúde - e com as estratégias de humanização em saúde,
em consonância com os princípios do SUS, fortalecendo
ações e serviços em redes e cuidados da saúde,
privilegiando a Estratégia de Saúde da Família, evitando
assim, a setorialização de serviços ou a segmentação de
estruturas.
Violência
• O homem é mais vulnerável à violência, seja
como autor, seja como vítima. Os homens
adolescentes e jovens são os que mais sofrem
lesões e traumas devido a agressões, e as
agressões sofridas são mais graves e demandam
maior tempo de internação, em relação à sofrida
pelas mulheres (Souza, 2005).
População privada de liberdade
• Como consequência da maior vulnerabilidade
dos homens à autoria da violência, grande parte
da população carcerária no Brasil é formada por
homens.
Alcoolismo e Tabagismo
• Segundo dados da Organização Mundial de
Saúde cerca de 2 bilhões de pessoas consomem
bebidas alcoólicas no mundo. O uso abusivo do
álcool é responsável por 3,2% de todas as mortes
e por 4% de todos os anos perdidos de vida útil.
Pessoas com deficiência
• A pessoa com deficiência é muitas vezes
infantilizada e inferiorizada, encontrando se em
situação de vulnerabilidade social que a expõe a
riscos à saúde. A crença na invulnerabilidade
masculina é dissonante em relação à deficiência
física e/ou cognitiva, o que leva o deficiente ser
mais vulnerável à violência e exclusão.
Direitos sexuais e direitos
reprodutivos
• É necessário conscientizar os homens do dever e
do direito à participação no planejamento
reprodutivo. A paternidade não deve ser vista
apenas do ponto de vista da obrigação legal,
mas, sobretudo, como um direito do homem a
participar de todo o processo, desde a decisão de
ter ou não filhos, como e quando tê-los, bem
como do acompanhamento da gravidez, do
parto, do pós-parto e da educação da criança.
Para cumprir esses princípios de humanização e da qualidade da
atenção integral devem-se considerar os seguintes elementos:
• 1. Acesso da população masculina aos serviços de saúde hierarquizados nos diferentes níveis
de atenção e organizados em rede, possibilitando melhoria do grau de resolutividade dos
problemas e acompanhamento do usuário pela equipe de saúde;
• 2. Articular-se com as diversas áreas do governo com o setor privado e a sociedade, compondo
redes de compromisso e co-responsabilidade quanto à saúde e a qualidade de vida da
população masculina;
• 3. Informações e orientação à população masculina, aos familiares e a comunidade sobre a
promoção, prevenção e tratamento dos agravos e das enfermidades do homem;
• 4. Captação precoce da população masculina nas atividades de prevenção primaria relativa às
doenças cardiovasculares e cânceres, entre outros agravos recorrentes;
• 5. Capacitação técnica dos profissionais de saúde para o atendimento do homem;
• 6. Disponibilidade de insumos, equipamentos e materiais educativos;
• 7. Estabelecimento de mecanismos de monitoramento e avaliação continuada dos serviços e do
desempenho dos profissionais de saúde, com participação dos usuários;
• 8. Elaboração e análise dos indicadores que permitam aos gestores monitorar as ações e
serviços e avaliar seu impacto, redefinindo as estratégias e/ou atividades que se fizerem
necessárias.
Diretrizes
• Como formulações que indicam as linhas de
ação a serem seguidas pelo setor saúde, as
seguintes diretrizes devem reger a elaboração
dos planos, programas, projetos e atividades.
Elas foram elaboradas tendo em vista a
integralidade, factibilidade, coerência e
viabilidade,
sendo
norteadas
pela
humanização e a qualidade da assistência,
princípios que devem permear todas as ações.
Diretrizes
• Entender a Saúde do Homem como um conjunto de ações de promoção,
prevenção, assistência e recuperação da saúde, executado nos diferentes
níveis de atenção. Deve-se priorizar a atenção básica, com foco na
Estratégia de Saúde da Família, porta de entrada do sistema de saúde
integral, hierarquizado e regionalizado;
• Reforçar a responsabilidade dos três níveis de gestão e do controle social, de
acordo com as competências de cada um, garantindo condições para a
execução da presente política;
• Nortear a prática de saúde pela humanização e a qualidade da assistência a
ser prestada, princípios que devem permear todas as ações;
• Integrar a execução da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do
Homem às demais políticas, programas, estratégias e ações do Ministério
da Saúde;
• Promover a articulação interinstitucional, em especial com o setor
Educação, como promotor de novas formas de pensar e agir;
Diretrizes
• Reorganizar as ações de saúde, através de uma proposta inclusiva,
na qual os homens considerem os serviços de saúde também como
espaços masculinos e, por sua vez, os serviços de saúde reconheçam
os homens como sujeitos que necessitem de cuidados;
• Integrar as entidades da sociedade organizada na coresponsabilidade das ações governamentais pela convicção de que a
saúde não é só um dever do Estado, mas uma prerrogativa da
cidadania;
• Incluir na Educação Permanente dos trabalhadores do SUS temas
ligados Atenção Integral à Saúde do Homem;
• Aperfeiçoar os sistemas de informação de maneira a possibilitar um
melhor monitoramento que permita tomadas racionais de decisão; e
• Realizar estudos e pesquisas que contribuam para a melhoria das
ações da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde do Homem.
Programa de Hipertensão e Diabetes
Mellitus
• A Hipertensão Arterial (HÁ) e o Diabetes Mellitus (DM) são
doenças e agravos não transmissíveis (DANT) de alta
prevalência, cujos fatores de risco e complicações
representam hoje a maior carga de doenças em todo o mundo.
•
São
responsáveis
pelas
maiores
taxas
de
morbimortalidade da população brasileira e de todo o mundo,
gerando sofrimento pessoal e familiar, com alto custo
financeiro e social. Dentre as doenças cardiovasculares, o AVC
e a Doença Coronariana Aguda (DCA), são responsáveis por
65% dos óbitos na população adulta; 40% das aposentadorias
precoces segundo o Instituto de Seguridade Social e por 14%
das internações na faixa etária de 30-69 anos
Programa de Hipertensão e Diabetes
Mellitus
• Objetivo: articular e integrar ações nos
diferentes níveis de complexidade e nos setores
públicos e privados para reduzir fatores de risco
e a morbimortalidade por essas doenças e suas
complicações, priorizando a promoção de
hábitos saudáveis de vida, prevenção e
diagnóstico precoce e atenção de qualidade na
atenção básica.
• Plano de Reorganização da Atenção à
Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus
no Sistema Único de Saúde
• (Portaria MS-GM nº 16, de 03/01/2002)
• Estabelece as principais diretrizes: atualização dos
profissionais da rede básica, a garantia do
diagnóstico e a vinculação do paciente às unidades
de saúde para tratamento e acompanhamento
sistemático, com o a finalidade de promover a
reestruturação e ampliação do atendimento
resolutivo e de qualidade para os portadores dessas
patologias na rede de atenção básica.
• Plano de Reorganização da Atenção à
Hipertensão Arterial e ao Diabetes
Mellitus no Sistema Único de Saúde
• (Portaria MS-GM nº 16, de 03/01/2002)
• Objetivo: Reduzir o número de internações,
procura por pronto atendimento e os gastos com
tratamento de complicações e sequelas,
aposentadorias precoces e a mortalidade
cardiovascular com consequente melhoria da
qualidade de vida da população.
• HIPERDIA – Sistema de Cadastro e
Acompanhamento de Pacientes Hipertensos e
Diabéticos
 Destina-se ao cadastramento e acompanhamento de
portadores de hipertensão arterial e/ou diabetes mellitus
atendidos na rede ambulatorial do Sistema Único de
Saúde - SUS.
 Permitir o monitoramento dos pacientes cadastrados no
Plano Nacional de Reorganização da Atenção à
Hipertensão Arterial e ao Diabetes Mellitus.
 Gerar informações para a aquisição, dispensação e
distribuição de medicamentos de forma regular e
sistemática a todos os pacientes cadastrados pelo
HiperDia.
Nº. de portadores de Hipertensão e Diabetes
Cadastrados no Hiperdia - 2008
Hipertensão
Diabetes Mellitus
14.406
64.056
OBRIGADA!!!!
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Programas de atenção à saúde da criança, do