A FORMAÇÃO UNIVERSITÁRIA PARA ALÉM DOS MUROS: A
PRÁTICA QUE FAVORECE UM APRENDIZADO AMPLIADO
Cristiane de Souza Moraes Donegá1 - UFTM
Ailton de Souza Aragão2 - UFTM
Grupo de Trabalho – Metodologias para o Ensino e Aprendizagem no Ensino Superior
Agência Financiadora: não contou com financiamento
Resumo
As atividades de promoção da saúde no ambiente escolar têm se tornada frequentes no Brasil,
sobretudo após a formulação do Programa Saúde na Escola, o qual apresenta uma superação
epistemológica e metodológica em relação às ações restritas ao conceito de saúde como
ausência de doença. Ao mesmo tempo, a escola se monstra como locus privilegiado na
ampliação das possibilidades formativas de discentes de graduação dos cursos da área de
saúde, pois está além dos muros da Instituição e permite construir saberes a partir de
diferentes saberes. Unindo essas duas vertentes, a disciplina de Saúde e Sociedade tem
estimulado o desenvolvimento de ações semestrais numa das escolas públicas do território
onde se localiza a Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), na cidade de
Uberaba, MG, a fim de integrar a Saúde e a Educação. O objetivo é que os discentes dos
cursos de Terapia Ocupacional e Educação Física desenvolvam atividades lúdicas como
forma de promoção da saúde e apreensão dos determinantes do processo saúde-doença das
mesmas. Os métodos adotados são revisão de literatura, caderno de campo e preparação e
desenvolvimento de brincadeiras populares. As ações resultaram na apreensão das
singularidades das crianças e suas experiências nos territórios que chegam à escola, como as
violências; revelam as muitas carências, demonstrada na ausência dos pais; destacam as
formas de sociabilidade mediada pelo consumo; demonstram a importância do brincar para a
produção de vínculos. As atividades no espaço da escola permitem ampliar o olhar do
discente sobre o processo saúde-doença à luz de seus determinantes ao passo que elaboram a
crítica ao modelo biomédico de compreensão e ação no campo da saúde.
Palavras-chave: Saúde da criança. Promoção da saúde. Saúde escolar.
1
Graduanda em Medicina pela Universidade Federal do Triangulo Mineiro, discente do projeto. E-mail:
[email protected].
2
Doutor em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto-SP.
Professor Adjunto II do Departamento de Medicina Social, Instituto de Ciências da Saúde, da Universidade
Federal do Triângulo Mineiro. Docente do Programa de Mestrado Profissional em Saúde do Trabalhador e Saúde
Ambiental, da Universidade Federal de Uberlândia. E-mail: [email protected].
ISSN 2176-1396
21426
Introdução
As Diretrizes Curriculares Nacionais para os cursos da saúde estabelecem que é
necessário o uso de novas metodologias de ensino-aprendizagem, com destaque para a
ampliação das atividades práticas desenvolvidas nos serviços de saúde diferentes do Hospital
Universitário. O Ministério da Educação e da Saúde implementaram iniciativas como o
Programa de Incentivos às Mudanças Curriculares dos Cursos de Medicina (Promed 2002) e o
Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde 2005)
para os 14 cursos de graduação da área da saúde. Um dos objetivos dessas iniciativas foi
promover mudanças curriculares como, por exemplo, incluir a rede de serviços de saúde para
desenvolvimento de atividades práticas (BRASIL, 2001 apud PUCCINI et al., 2012).
Além disso, o Governo lançou o Programa Saúde na Escola (PSE) em 2007. É uma
política intersetorial que agrega Saúde e Educação com o intuito de promover saúde em sua
integralidade. Nas palavras do Programa:
A articulação intersetorial das redes públicas de saúde e de educação e das demais
redes sociais para o desenvolvimento das ações do PSE implica mais do que ofertas
de serviços num mesmo território, pois deve propiciar a sustentabilidade das ações a
partir da conformação de redes de corresponsabilidade. (BRASIL, 2015, s.p.)
O
fundamento
epistemológico
do
Programa
está
definido:
a
lógica
da
intersetorialidade como forma de crítica e de superação de modelos de intervenção
fragmentados e tópicos. Desse modo, o Programa chama a atenção para o caráter temporal das
ações: curto, médio e longo prazos, como respostas programáticas dos setores. Ou seja, a
saúde não é assunto somente da Saúde, mas da Educação, da Proteção Social, do Meio
Ambiente e das instituições do terceiro setor.
Sob esses fundamentos elaboramos uma proposta de atuação que agregasse a Saúde e
a Educação. O projeto “Saúde, Sociedade e Escola: compreender e construir relações
saudáveis o espaço escolar e comunitário” integra as ações previstas durante o
desenvolvimento das atividades da disciplina de Saúde e Sociedade nos cursos de Terapia
Ocupacional, Educação Física e demais discentes de outros cursos em processo de
aproveitamento de disciplinas na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM) em
escolas municipais de Ensino Fundamental de Uberaba, MG.
21427
A atividade prática pretende complementar e problematizar os conteúdos trabalhados
em sala de aula, como condições de vida, estilos de vida, promoção de saúde e
vulnerabilidades. Temas problematizados pela Atenção Primária à Saúde.
Segundo a Política Nacional da Atenção Básica (2012) uma das prioridades do setor
Saúde, sendo norteada pela lógica da promoção da saúde, é a saúde da criança (p.11). Como
sabemos, um dos espaços em que a criança maior de 4 anos ocupa durante parte considerável
do dia é a escola, algumas permanecem o dia todo, são as crianças da denominada Escola em
Tempo Integral. Mas por que a escola?
[Ela] Distingue-se das demais instituições por ser aquela que oferece a possibilidade
de educar por meio da construção de conhecimentos resultantes do confronto dos
diferentes saberes: aqueles contidos nos conhecimentos científicos veiculados pelas
diferentes disciplinas; aqueles trazidos pelos alunos e seus familiares e que
expressam crenças e valores culturais próprios; os divulgados pelos meios de
comunicação, muitas vezes fragmentados e desconexos, mas que devem ser levados
em conta por exercerem forte influência sociocultural; e aqueles trazidos pelos
professores, constituídos ao longo de sua experiência resultante de vivências
pessoais e profissionais, envolvendo crenças e se expressando em atitudes e
comportamentos. (BRASIL, 2009, p.15)
Nesse sentido, é essa “cultura escolar” que provoca os profissionais da saúde, uma vez
ela – a escola – não apenas está contida no território de ações das Equipes de Saúde da
Família quanto pode ser o locus privilegiado para ações de outros sujeitos do mesmo
território. Logo, o espaço da escola fomenta os discentes a ampliarem a formação acadêmica
para além do espaço da Universidade, como preconiza os Projetos Pedagógicos dos cursos da
UFTM. No campo do Ensino, os Projetos buscam uma integração do campo acadêmico com o
campo dos saberes oriundos de outros cenários de construção, também possíveis. Desse
modo, estimula-se o discente na produção de momentos de enfrentamento.
Essa percepção na disciplina de Saúde e Sociedade procura, então, antagonizar
dialeticamente a prática e a teoria no espaço da escola e em contato com as crianças. Essa
estratégia estimula o aprendizado, ao acionar também as subjetividades dos sujeitos
envolvidos; reconstrói significados e promove a geração de novos conhecimentos.
De acordo com Maturana e Varela (2001) o processo de conhecimento é formado a
partir
das
interações.
Eles
ressaltam,
em
seus
postulados,
o
resgate
das
emoções/subjetividades, em um processo de valorização delas. Essa valorização é
contraditória ao ensino tecnicista que prevalece nas graduações, em especial na área da saúde,
quando esse tecnicismo provoca o descaso/abandono com aspectos subjetivos do ser humano.
21428
A proposta da disciplina se aproxima das reflexões de Masetto (2003). Este argumenta
que o desenvolvimento da aprendizagem é o aperfeiçoamento da capacidade de pensar, de dar
significado para o que é estudado e de aperfeiçoar a capacidade de construção do
conhecimento pelo aluno. Esse destaque para o processo de aprendizagem faz com que
docente e discente sejam coparticipantes desse processo que proporciona o desenvolvimento e
o crescimento da pessoa como um todo, ao abranger as áreas afetivo-emocional, do
conhecimento, das atitudes e das habilidades.
Outro aspecto importante das atividades realizadas no espaço escolar é o resgate e
valorização das brincadeiras populares pensadas de modo a contribuir com o desenvolvimento
psicomotor, sócio afetivo e relacional dos jovens discentes entre si e destes com as crianças,
pois ocorre o estímulo da sociabilidade intergeracional.
Desenvolvimento
Os conteúdos refletidos em Saúde e Sociedade possibilitam, assim, atividades que
priorizam a construção de conhecimentos ampliados que estão para além dos textos, mas que
se conectam aos mesmos; encontram eco nas discussões para além das salas de aula, e estes se
encontram e se constroem em outros espaços, como a escola.
Desse modo, o aluno vivencia o processo de aprendizagem, experimenta algo que o
toca, o move e não apenas passa por ele. Isso permite que os conteúdos estudados sejam uma
experiência significante para o estudante, o que para Bondia (2002) é uma condição sine qua
non para construir o conhecimento.
A compreensão do nosso fazer
As atividades são desenvolvidas na Escola Municipal “Adolfo Bezerra de Menezes” –
Centro Integrado de Educação Municipal (EMABEM – CIEM), localizada no bairro Abadia,
em Uberaba.
A escolha da Escola está relacionada à proximidade da mesma da UFTM, facilitando o
deslocamento dos discentes; ao desenvolvimento de atividades de atendimento de psicologia
comunitária por uma das docentes do Departamento de Medicina Social e, sobretudo, pelo
acolhimento dispensado pela Direção da escola para a proposta apresentada pelo docente
responsável com discentes de Terapia Ocupacional e Educação Física.
21429
A metodologia utilizada é a participativa, pois tanto os discentes universitários quanto
as crianças da EMABEM – CIEM são figurados como portadores de experiências potenciais
que ao se fundirem, no encontro, podem gerar novas estratégias para a compreensão de
questões relacionadas ao âmbito da saúde e da educação, por exemplo.
Outro instrumento adotado é o caderno de campo, que consiste no registro sistemático
do processo de desenvolvimento das atividades que seriam realizadas pelos discentes e o
registro de execução propriamente dita. Os registros foram elaborados semanalmente pelos
discentes, independente das equipes de trabalho em que estavam integrados. Essa pluralidade
foi importante para constatar os muitos olhares possíveis não apenas das atividades em si, mas
das crianças e dos próprios colegas das equipes. Assim, ideias para brincar, sensações,
valores, reflexões, planejamento e avaliação das ações, impressões das crianças e de suas
narrativas, as relações entre os professores e crianças... adquiriram contorno e volume nos
cadernos dos discentes.
Aliada às anotações de campo foram promovidas rodas de conversa com os discentes.
Ao final de cada tarde de atividades os textos indicados eram retomados como estratégia para
reflexão das problemáticas expostas pelas crianças durante as atividades. Assim,
vulnerabilidade individual e social se associou ao conceito de estilos e condições de vida
como desafios para a promoção da saúde; território, intersetorialidade e trabalho em rede
foram problematizados à luz das experiências com o brincar.
O projeto consiste na utilização de 10 horas/aula da disciplina Saúde e Sociedade para
inserção dos discentes no ambiente escolar, o que proporciona o conhecimento de uma
realidade diferenciada e o contato com sujeitos diferentes do convívio habitual: crianças,
professores e funcionários da escola.
No segundo semestre de 2014 participaram do projeto cerca de 40 crianças de duas
turmas do 1º Ciclo do Ensino Fundamental e 40 jovens universitários dos cursos de Terapia
Ocupacional, Educação Física e Medicina. Os primeiros participaram de dois encontros
semanais: na segunda-feira com a Educação Física e na terça-feira com a Terapia Ocupacional
e Medicina, que ocorreram em quatro semanas.
Na primeira semana o docente conduziu uma dinâmica para divisão dos participantes
em grupos com 5 a 8 crianças e 2 a 3 discentes para orientá-las. Essa divisão ocorreu de
acordo com interesse das crianças pelos discentes, que a princípio fizeram uma roda de
conversa. Após se conhecerem, cada grupo recebeu uma palavra-chave do professor para
21430
elaboração de um teatro que tivesse a palavra, mas que não fosse proclamada durante a
apresentação com o intuito de estimular a atenção de todos na história criada pelas equipes.
Figura 1 – Rodas de conversa para facilitar a apresentação dos discentes de Terapia Ocupacional e as crianças.3
Fonte: Arquivo do docente de Saúde e Sociedade. 2014.
Nos dois encontros seguintes os universitários propuseram a elaboração de atividades
com materiais diversos e/ou brincadeiras, para os grupos de crianças. Figura o rol de
dinâmicas a construção de brinquedos com materiais recicláveis, de painéis e desenhos com
pintura utilizando diferentes técnicas de pintura e colagem; preparo de massa de modelagem
caseira; confecção de cenários, pipas, vai e vem, bilboquê, leques, pega-varetas e jogo da
memória. Jogos coletivos com uso de bola: queimada, vôlei e futebol. Brincadeiras populares:
amarelinha, mamãe-da-rua, gato-e-rato-na-rua, dança das cadeiras, pular cordas; pintar balões
e enchê-los com farinha para moldar.
3
As imagens incluídas no texto integram o Relatório enviado pelo docente à direção da Escola, o mesmo está em
vias de publicação pelo poder público local. As imagens foram repassadas para as docentes de ambas as turmas
que as publicaram na rede social Facebook à qual alguns dos pais/responsáveis têm acesso, como forma de
acompanhar as atividades realizadas pela escola.
21431
Figura 2 – Atividades em grupo
Fonte: Arquivo do docente de Saúde e Sociedade. 2014.
Na última semana, as brincadeiras foram mais livres e não seguiram muito os grupos
pré-definidos. Além disso, os discentes prepararam e distribuíram um lanche comunitário,
assim como presentes que identificassem os cursos e as atividades realizadas com as crianças.
Figura 3 – Discentes do curso de Terapia ocupacional e Medicina no lanche comunitário
Fonte: Arquivo do docente de Saúde e Sociedade. 2014.
Ao final do projeto os discentes apresentam um relatório que exponha as atividades
desenvolvidas com as crianças e que cujas reflexões estejam relacionadas – ou não – com os
conteúdos da disciplina ou de outras que integraram a formação do semestre dos respectivos
cursos. Além disso, as professoras das turmas que foram sujeitos das ações apresentam um
21432
feedback das ações realizadas e que informa as potencialidades das ações no cotidiano escolar
ao longo das quatro semanas de atividades.
O que experimentamos e onde chegamos
A partir das atividades com as crianças verificamos que o projeto segue a concepção
de educação que não valoriza apenas a prestação de um serviço, da reprodução ou da
transmissão de informações, valores e crenças que engessam indivíduos e coletivos, mas
prioriza o aluno aprendiz, para tentar garantir uma formação integral, que permite a interrelação entre ensino, pesquisa e extensão (BRASIL, 2002 apud MARÃES et al., 2010).
A partir desse princípio de formação completa, que engloba as três áreas: pesquisa,
extensão e ensino, é fundamental que os discentes tenham esse contato ao longo da
graduação, contudo nem todos os alunos tem acesso às atividades de pesquisa e extensão
(MARÃES et al., 2010). Nesse sentido, o projeto possibilita esse contato que para alguns
discentes será o único, além disso, ele ocorre no primeiro semestre, logo após o ingresso,
então esse contato pode ser um convite aos alunos para participarem de projetos, um despertar
de interesses.
Durante as atividades com as crianças, foi percebida a carência afetiva das crianças
que sentem falta dos pais, pois eles têm de trabalhar quase em tempo integral para sustentar a
família e comprar as tecnologias que os filhos querem. Alguns desses pais compensam a
ausência comprando presentes e os filhos se contentam com a situação porque querem ter o
que os coleguinhas têm.
Outro aspecto verificado é a necessidade que algumas crianças demonstraram em citar
a posse de aparelhos tecnológicos como forma de serem aceitas, integradas nos grupos. Isso
demonstra a influência que a mídia tem sobre as formas de sociabilidade das crianças. Ou
seja, influência dos meios de comunicação que não faz distinção das condições de vida e dos
estilos de vida dos adultos e das crianças na produção da lógica do consumo.
Outra observação dos discentes se dirige à construção de uma identidade de grupo
entre as crianças e os universitários. Pois as equipes foram estruturadas de modo a promover
um maior vínculo durante as ações. Contudo, verificou-se a necessidade de as crianças
interagirem entre si com os demais grupos, havendo uma “quebra” no grupo inicial. Mas isso
não quis dizer que a equipe havia sido desfeita. E no último dia as crianças, na sua maioria
desejaram tirar fotos com os membros da equipe de discentes que havia sido elaborada
inicialmente.
21433
Outra experiência marcante que reflete a situação de vulnerabilidade e o processo
saúde-doença foi a final da brincadeira “morto-vivo”. Uma criança foi a finalista incentivada
pelas outras crianças da equipe, mas não venceu a brincadeira, esse fato fez com que ela
chorasse muito e se escondesse. Os discentes discutiram o caso destacando o fato dela ser
negra e gordinha, que podia ser motivo de bulling na escola, e a vitória na brincadeira podia
significar para ela o fim dessa situação desagradável.
Os encontros entre as crianças e os universitários, principalmente, a roda de conversa
possibilitou que estes percebessem o conceito de vulnerabilidade, a partir das experiências
daquelas. Também foi possível que os discentes de graduação compreendessem as diferenças
entre promoção de saúde e prevenção de doenças, assim como o processo saúde-doença, as
influências dos determinantes sobre esse processo e analisar os estilos e os modos de vida
originários de suas comunidades e grupos familiares.
Considerações Finais
O projeto se mostrou importante tanto para os discentes da graduação, pois os alunos
puderam vivenciar os conteúdos trabalhados em sala de modo a construir um aprendizado
mais amplo. O deslocamento pelo bairro onde está situada a Universidade favorece uma
apropriação do território: suas fragilidades e potencialidades para o agir dos profissionais de
saúde, por exemplo.
A realização das atividades oportunizou às crianças momentos de descontração e de
aprendizado, de promoção da saúde, pautada em outras metodologias que escaparam à lógica
biomédica e anatomofisiopatalógica. Momentos de lazer, diversão, distração promovem o
bem-estar, estimulam novas sociabilidades e aproximam os sujeitos. Permite a compreensão
dos determinantes do processo saúde-doença a partir das experiências das crianças ao mesmo
tempo em que brincar é uma prática de promoção de saúde.
Os alunos da Universidade identificaram nos relatos das crianças e nas atitudes delas o
conteúdo visto em sala de aula. Logo, construíram um conhecimento a partir da teoria e da
prática que possibilitou uma experiência marcante. Assim como, foi aplicada a teoria de
diversos autores que defendem esse tipo de aprendizado.
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