PROGRAMAS
DE
QUÍMICA
7ª, 8ª e 9ª classes
1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO
Ficha Técnica
TÍTULO: Programa de Química - 7ª, 8ª e 9ª classes
EDITORA: INIDE
IMPRESSÃO: GestGráfica, S.A.
TIRAGEM: 2.000 exemplares
LUANDA, 2.ª EDIÇÃO, Dezembro 2012
© 2012 INIDE
PROGRAMA APROVADO PELO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
ÍNDICE
Introdução ----------------------------------------------------------------------- 4
Objectivos Gerais da Química
no 1º Ciclo do Ensino Secundário --------------------------------------------- 7
7ª Classe - Programa da Disciplina
Objectivos Gerais da Química na 7ª Classe ------------------------------------ 8
Conteúdos Programáticos na 7ª Classe --------------------------------------- 12
8ª Classe - Programa da Disciplina
Objectivos Gerais da Química na 8ª Classe ---------------------------------- 26
Conteúdos Programáticos na 8ª Classe --------------------------------------- 27
9ª Classe - Programa da Disciplina
Objectivos Gerais da Química na 9ª Classe ---------------------------------- 44
Conteúdos Programáticos na 9ª Classe --------------------------------------- 45
Avaliação ----------------------------------------------------------------------- 54
Bibliografia --------------------------------------------------------------------- 55
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
INTRODUÇÃO
A escola, sendo um lugar privilegiado para a aquisição de conhecimentos
científicos e técnicos, promove simultaneamente o desenvolvimento de atitudes,
hábitos e habilidades nos alunos, com vista a facilitar o seu empenho nas
exigências do progresso técnico e científico.
A Química, tal como outras ciências, apresenta-se ao aluno como: “Uma
ciência eminentemente relevante, tanto ponto de vista prático, como intelectual
e cultural de conteúdos estruturados, mas inacabados e fundamentalmente
experimental nos seus métodos”.
Com os conhecimentos que já tem dos anos anteriores, o aluno vai começar
a descobrir como a Química é uma ciência interessante, fortemente relacionada
com a vida e o mundo em que vive.
A Química como ciência, presta um particular contributo essencial na
educação dos estudantes porque:
›› Permite saber explicar e interpretar os fenómenos químicos que se produzem
na Natureza;
›› Permite um constante desejo de saber e o prazer da descoberta;
›› Permite o desenvolvimento e compreensão do mundo que o rodeia.
Neste contexto, os conteúdos programáticos da disciplina de Química visam a
ampliação dos conhecimentos já adquiridos em Ciências da Natureza e formação
de novos conceitos que permitirão a exploração de temas actuais.
Preconiza-se, com o desenvolvimento dos programas de Química neste
ciclo, não só a transmissão de conhecimentos científicos, como também dotar
o aluno de uma capacidade de execução de trabalhos simples no laboratório,
criatividade e poder de interpretação dos fenómenos circundantes, assim como
a sua vinculação com os conteúdos estudados nas disciplinas ministradas no
Ensino Primário.
Este material constitui a base orientadora do trabalho do(a) professor(a) de
Química neste Ciclo, pelo que deverá ser estudado e consultado no momento
de preparação das suas aulas, primando pelo cumprimento dos objectivos
formulados.
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PROGRAMA DE QUÍMICA
A análise global deste material dará ao(a) professor(a) uma visão mais ampla
sobre a profundidade da abordagem de cada conteúdo, nas distintas classes do
Ciclo. Por sua vez, a elaboração em forma cíclica permite compreender a nossa
intenção de considerar e ampliar os conceitos e conhecimentos básicos do Ciclo,
para que ao concluir o 1º Ciclo do Ensino Secundário o aluno esteja em condições
de compreender os conteúdos programáticos do Ciclo subsequente.
Assim, em síntese, durante os três anos do Ciclo, os programas de Química
desenvolver-se-ão do seguinte modo:
Na 7ª Classe:
1.De breve história do que os nossos antepassados pensavam da Química.
2.Os alunos terão oportunidade de aprofundar os conhecimentos sobre a
constituição das substâncias, assim como os seus métodos de separação.
3.Pela primeira vez, os alunos vão aprender que as substâncias são constituídas
por átomos e moléculas e que se podem representar por meio de símbolos
e fórmulas químicas. Este assunto tem tratamento mais amplo na 8ª
Classe, onde se estuda a dimensão dos átomos, distribuição electrónica e,
posteriormente, a união dos átomos ao estudar-se a ligação iónica e covalente.
4. O estudo das soluções na 7ª Classe, com a sua composição e características,
terá continuidade na 8ª Classe, ampliando-se com alguns elementos da
teoria de dissolução electrolítica.
Na 8ª Classe:
1.A lei periódica e sistema periódico são abordados na 8ª Classe com o estudo
das primeiras tentativas de classificação dos elementos químicos, onde os
alunos terão oportunidade de aprender que existem duas categorias de
substâncias elementares que são metais e não metais, e também a família
dos elementos semelhantes, alcalinos e halogéneos, alcalino-terrosos e gases
raros.
Na 9ª Classe:
1.Retoma-se o estudo da tabela periódica, onde os alunos terão oportunidade
de estudar os elementos que constituem o grupo 16, com maior destaque
para o oxigénio e o enxofre.
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
2.Serão dadas as definições do número de Avogadro, mol, moléculas e iões,
exemplificando-se e permitindo desse modo a consolidação da matéria.
3.O Ciclo é fechado com o estudo da química do carbono.
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PROGRAMA DE QUÍMICA
OBJECTIVOS GERAIS DA QUÍMICA
NO 1º CICLO DO ENSINO SECUNDÁRIO
›› Aprofundar os conhecimentos adquiridos nas classes anteriores;
›› Adquirir um sistema de conhecimentos de factos, princípios, conceitos, leis
e teorias fundamentais que facilite a interpretação do mundo físico;
›› Adquirir procedimentos e métodos que possibilitem a análise e estudo de
fenómenos e situações, nomeadamente através da selecção e uso de técnicas
e aparelhos, realização de experiências e análise e interpretação de dados;
›› Desenvolver a capacidade de recolha, selecção, interpretação e organização
da formação;
›› Desenvolver atitudes de rigor, gosto pela pesquisa, autonomia, cooperação
e respeito pelos outros;
›› Aplicar as normas e regras de segurança no trabalho de laboratório e ao lidar
com produtos químicos, de um modo geral;
›› Conhecer o desenvolvimento químico, industrial e agrícola do país;
›› Desenvolver o gosto pelo estudo da Química, numa perspectiva de educação
permanente.
7
7ª Classe
Programa da Disciplina
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
OBJECTIVOS GERAIS DA QUÍMICA NA 7ª CLASSE
›› Conhecer a importância da Química para o Homem e para a Sociedade;
›› Conhecer que as propriedades físicas e químicas permitem caracterizar as
substâncias;
›› Compreender as transformações físicas e químicas;
›› Desenvolver esquemas de classificação perante a variedade de materiais;
›› Compreender os conceitos de substâncias e mistura de substâncias;
›› Compreender os métodos de separação das substâncias presentes numa
mistura;
›› Analisar algumas propriedades físicas e químicas na perspectiva da
identificação de substâncias;
›› Reconhecer que as propriedades físicas e químicas permitem caracterizar as
substâncias;
›› Conhecer a perspectiva cinético-corpuscular da matéria;
›› Compreender os estados físicos de agregação da matéria;
›› Conhecer a constituição dos átomos, moléculas e iões;
›› Dominar, a nível elementar, o uso de símbolos, fórmulas e equações químicas;
›› Conhecer que há substâncias que se transformam noutras, podendo estas
transformações ter interesse tecnológico, além de científico;
›› Reconhecer que nas reacções químicas há formação de novas substâncias e
conservação da massa;
›› Compreender os factores que influenciam a velocidade das reacções
químicas;
›› Conhecer o comportamento ácido-base de substâncias e a importância
desse comportamento em processos com relevância biológica, geológica,
ambiental e industrial;
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PROGRAMA DE QUÍMICA
›› Utilizar aparelhos e equipamento laboratorial respeitando as normas e
regras de segurança necessárias;
›› Recolher e interpretar os dados das experiências realizadas sintetizando
criticamente as conclusões.
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
conteúdos PROGRAMÁTICOS na 7ª CLASSE
1º TRIMESTRE
26 Aulas
Tema A - Química, nós e o mundo material ....................... 5 Aulas
Objectivos gerais:
›› Conhecer a importância da Química para o Homem e para a Sociedade;
›› Conhecer que as propriedades físicas e químicas permitem caracterizar as
substâncias;
›› Compreender as transformações físicas e químicas.
Subtemas:
A1. Breve história.
A2. Importância e objecto da Química.
A3. Transformações físicas e transformações químicas.*
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
Objectivos específicos:
›› Reconhecer a Química como um ramo de estudo aliciante;
›› Relacionar aspectos do quotidiano com a Química;
›› Caracterizar a Química e sua relação com as outras ciências;
›› Identificar situações onde ocorram transformações físicas;
›› Reconhecer que quando a água congela ou se evapora, ocorre uma
transformação física;
›› Identificar situações onde ocorram transformações químicas;
›› Reconhecer que na combustão do fósforo ou do papel ocorre uma
transformação da substância.
Sugestões metodológicas:
O(a) professor(a) apresenta uma breve perspectiva histórica sobre a evolução
da Química, fazendo referência ao papel de cientistas importantes no seu
desenvolvimento.
Em diálogo com os alunos, e partindo dos seus conhecimentos prévios, o
professor procurará levá-los a reconhecer:
›› O objecto da Química;
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PROGRAMA DE QUÍMICA
›› A relação entre Química, Homem e Sociedade;
›› A importância da Química;
Dado que se trata da unidade de iniciação ao estudo da Química, o vocabulário
específico da disciplina deverá ser introduzido partindo de termos de uso
geral aos quais será atribuído o significado químico, como por exemplo em
“transformações”, “composição” e “substância”, sem haver logo o cuidado de os
definir.
Poderão ser realizadas experiências simples, sem explicações dos fenómenos,
para despertar a curiosidade dos alunos e para introduzir, a nível operacional,
a diferença entre transformação física e transformação química (nesta fase não
deverá ainda introduzir-se a expressão “reacção química”).
TEMA B - Os materiais na Natureza .................................. 16 Aulas
Objectivos gerais:
›› Desenvolver esquemas de classificação perante a variedade de materiais;
›› Compreender os conceitos de substâncias e mistura de substâncias;
›› Compreender os métodos de separação das substâncias presentes numa
mistura;
›› Analisar algumas propriedades físicas e químicas na perspectiva da
identificação de substâncias;
›› Reconhecer que as propriedades físicas e químicas permitem caracterizar as
substâncias.
Subtemas:
B1. Possíveis classificações dos materiais.*
B2. Substâncias e misturas de substâncias. Misturas homogéneas e misturas
heterogéneas. Colóides.*
B3. Separação de substâncias numa mistura: *
›› Separação de componentes em misturas homogéneas;
›› Separação de componentes em misturas heterogéneas.
B4. Identificação de substâncias. Propriedades físicas e químicas. Critérios
de pureza.*
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
Objectivos específicos:
›› Diferenciar os materiais;
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
›› Classificar os materiais;
›› Reconhecer que muitos materiais na Natureza são utilizados como matériaprima;
›› Ter a noção da composição das substâncias;
›› Identificar as propriedades das substâncias;
›› Reconhecer os tipos de misturas de substâncias;
›› Reconhecer os métodos de separação das misturas das substâncias;
›› Caracterizar misturas homogéneas, heterogéneas e coloidais;
›› Separar os componentes numa mistura heterogénea;
›› Detectar no seio de um líquido partículas em suspensão;
›› Reconhecer que a filtração e a decantação utilizam-se para separar um
líquido de uma substância sólida quando em contacto;
›› Separar os componentes numa mistura homogénea;
›› Reconhecer que a destilação permite a separação de componentes em
misturas homogéneas;
›› Realizar ensaios de decantação, filtração e destilação salientando o interesse
prático destas operações, particularmente a destilação do petróleo;
›› Começar a desenvolver hábitos e habilidades no trabalho de laboratório;
›› Registar criteriosamente os resultados da observação;
›› Reconhecer a importância de técnicas de separação na indústria química;
›› Estabelecer a relação entre a massa e o volume para diferentes porções de
uma substância, reconhecendo que é uma constante;
›› Caracterizar a água pelo ponto de ebulição;
›› Determinar a temperatura a que uma solução aquosa entra em ebulição e
compará-la com a água;
›› Reconhecer a determinação do ponto de ebulição e de fusão como critérios
de pureza;
›› Recorrer a ensaios químicos na industrialização de algumas substâncias.
Sugestões metodológicas:
Partindo de exemplos práticos do seu conhecimento, os alunos são encorajados
pelo(a) professor(a) a examinar materiais, desenvolvendo esquemas de
classificação perante a diversidade desses materiais, particularmente segundo os
estados físicos, proveniência, número de substâncias que os constituem e, se for
o caso, de acordo com métodos de separação de substâncias.
A noção de substância deverá ser introduzida por contraste com a de mistura
de substâncias, sendo por isso recomendável utilizar-se, neste contexto, a
designação “mistura de substâncias” e não apenas “mistura”.
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PROGRAMA DE QUÍMICA
Mais do que uma definição rigorosa de misturas homogéneas (soluções) e de
misturas heterogéneas, pretende-se que os alunos adquiram uma noção clara da
diferença que há entre estes dois tipos de misturas que permita o uso correcto
dos termos. O(a) professor(a) deve salientar que há outro tipo de mistura - os
Colóides (ou soluções coloidais ou suspensões coloidais, como também são
designadas), de que são exemplo o sangue, o leite, a manteiga, o queijo, as tintas,
os cremes de beleza, entre outros.
Relativamente às técnicas de separação das substâncias presentes numa mistura
- decantação, filtração, centrifugação, cristalização, extracção por solvente,
cromatografia e destilação -, devem ser realizados ensaios, com os cuidados de
segurança necessários, realçando o seu interesse prático (nomeadamente no que
respeita à destilação - caso do petróleo).
Relativamente à identificação de substâncias, é importante que os alunos
reconheçam que as propriedades físicas e químicas permitem caracterizá-las.
Em particular, poderão estabelecer experimentalmente a relação entre a massa e
o volume para diferentes porções de uma mesma substância, constatando que é
uma constante massa volúmica e que, portanto, ajuda a caracterizá-la juntamente
com o ponto de ebulição e de fusão, que devem ser reconhecidos também como
critérios de pureza. Para tal, seria interessante que os alunos determinassem,
experimentalmente, a temperatura a que uma solução aquosa entra em ebulição
e a comparassem com a da água.
Tempo (reserva) ......................................................................... 5 Aulas
2º TRIMESTRE
24 Aulas
Tema C - Constituição da matéria ....................................... 20 Aulas
Objectivos gerais:
›› Conhecer a perspectiva cinético-corpuscular da matéria;
›› Compreender os estados físicos de agregação da matéria;
›› Conhecer a constituição de átomos, moléculas e iões;
›› Dominar a nível elementar o uso de símbolos, fórmulas e equações químicas.
Subtemas:
C1. Natureza corpuscular.*
C2. Estados físicos de agregação: sólido, líquido e gasoso.*
C3. Movimentos corpusculares:*
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
›› Pressão dos gases;
›› Volume e pressão dos gases;
›› Temperatura e pressão dos gases.
C4. Unidades estruturais da matéria:*
›› Átomos. Moléculas. Substâncias elementares e compostas;
›› Elementos químicos. Símbolos químicos. Metais e não metais.
Fórmulas químicas;
›› Iões. Iões positivos e iões negativos. Representação de iões;
›› Compostos iónicos.
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
Objectivos específicos:
›› Desenvolver uma visão cinético-corpuscular da matéria;
›› Desenvolver uma primeira perspectiva de corpúsculos como unidades
estruturais da matéria;
›› Diferenciar os estados físicos de agregação da matéria;
›› Interpretar as observações sob a pressão de temperatura e volume, em
termos cinético-corpusculares;
›› Reconhecer que o átomo é uma partícula divisível;
›› Reconhecer a representação de átomos;
›› Reconhecer os símbolos químicos dos principais elementos;
›› Reconhecer que as moléculas são constituídas por dois ou mais átomos
iguais ou diferentes;
›› Distinguir substâncias elementares de substâncias compostas;
›› Representar as substâncias pelas fórmulas químicas;
›› Diferenciar metais de não metais;
›› Reconhecer que há substâncias cujas unidades estruturais têm carga
eléctrica: iões;
›› Distinguir um ião positivo de um ião negativo;
›› Representar iões e compostos iónicos;
›› Conhecer a formação de iões.
Sugestões metodológicas:
O(a) professor(a) começa por recordar o tema anterior enfatizando que as
substâncias como, por exemplo, o açúcar, a água, o sal e o oxigénio, são constituídas
por inúmeras partículas não visíveis a olho nu e que essas substâncias se podem
encontrar nos três estados físicos, distinguindo-se umas das outras através das
suas propriedades.
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PROGRAMA DE QUÍMICA
É fundamental promover uma discussão com vista à caracterização do
comportamento dos estados físicos da matéria, no que respeita à forma própria,
volume e compressibilidade. Daí, partir para a realização de experiências que
sugiram que a matéria é constituída por corpúsculos em movimento e que esse
movimento depende da temperatura (para este último efeito poderá dissolver
um cristal de permanganato de potássio em água fria e outro em água quente
e comparar). Por outro lado, deverão ser analisados casos concretos de gases
que permitam estabelecer, em termos qualitativos, a relação entre a pressão e o
volume, e a pressão e a temperatura de um gás.
Com estes dados, já será possível aos alunos compreenderem as diferenças em
termos de agregação corpuscular dos estados físicos da matéria e, por outro lado,
reconhecerem que os movimentos corpusculares nos sólidos e nos líquidos são
mais limitados que nos gases.
Uma vez que os alunos já aprenderam que as substâncias são constituídas por
“corpúsculos” ou “ partículas”, pode agora introduzir-se a expressão “unidades
estruturais” como forma de nos referirmos a átomos, moléculas ou iões. Faz-se
uma introdução aos símbolos e fórmulas químicas e ilustra-se com um conjunto
representativo de exemplos. É importante distinguir substâncias elementares de
substâncias compostas, deixando-se a noção de elemento químico.
Os nomes e as fórmulas químicas dos compostos iónicos mais importantes
devem ser estabelecidos recorrendo a uma tabela de iões sem preocupações de
memorização.
Tempo (reserva) ......................................................................... 4 Aulas
3º TRIMESTRE
22 Aulas
Tema D - As substâncias transformam-se .......................... 20 Aulas
Objectivos gerais:
›› Conhecer que há substâncias que se transformam noutras, podendo estas
transformações ter interesse tecnológico, além de científico;
›› Reconhecer que nas reacções químicas há formação de novas substâncias e
conservação da massa;
›› Compreender os factores que influenciam a velocidade das reacções
químicas;
›› Conhecer o comportamento ácido-base de substâncias e a importância
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
desse comportamento em processos com relevância biológica, geológica,
ambiental e industrial;
›› Utilizar aparelhos e equipamento laboratorial respeitando as normas e
regras de segurança necessárias;
›› Recolher e interpretar os dados das experiências realizadas sintetizando
criticamente as conclusões.
Subtemas:
D1. Como transformar umas substâncias noutras:*
›› Transformações por acção do calor;
›› Transformações por acção da electricidade;
›› Transformações por acção da luz;
›› Transformações por acção mecânica;
›› Transformações por junção de substâncias.
D2. Transformações de substâncias e relação com a sua constituição:*
›› Conservação dos átomos nas reacções químicas;
›› Representação simbólica das reacções químicas;
›› Reagentes e produtos da reacção;
›› Reacções químicas e temperatura;
›› Velocidade de uma reacção química. Factores que afectam a velocidade
de uma reacção.
D3. Reacções de ácido-base:*
›› Ácidos. Soluções ácidas. Propriedades;
›› Bases. Soluções básicas. Propriedades;
›› Identificação de soluções ácidas, básicas e neutras;
›› Indicadores de ácido-base;
›› Escala de pH. Medição do pH. Importância do pH na vida, na
agricultura, no ambiente e na indústria;
›› Reacções de ácido-base e sua importância. Noção de sal.
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
Objectivos específicos:
›› Verificar que há substâncias que se transformam noutras por acção do calor;
›› Verificar que há substâncias que se transformam noutras por acção de
electricidade;
›› Reconhecer que a luz pode provocar transformações de substâncias noutras;
›› Verificar que há substâncias que se transformam por acção mecânica;
›› Verificar que por junção de duas substâncias podem ocorrer transformações
químicas;
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PROGRAMA DE QUÍMICA
›› Investigar a massa nas reacções químicas na perspectiva da escrita de
equações químicas;
›› Investigar a temperatura nas reacções químicas na perspectiva da escrita e
das reacções químicas;
›› Diferenciar os factores que afectam a velocidade de uma reacção;
›› Investigar as colisões entre moléculas em relação à velocidade das reacções;
›› Reconhecer o comportamento de algumas substâncias como ácidos ou
bases;
›› Identificar soluções ácidas e soluções básicas pelas mudanças de cor em
presença de indicadores;
›› Graduar o carácter ácido ou básico de uma solução por intermédio de
indicadores;
›› Ilustrar a relevância do comportamento ácido-base de um solo no domínio
da agricultura;
›› Caracterizar alguns processos industriais como reacções de ácido-base;
›› Identificar relações entre reacções de ácido-base e o ambiente;
›› Identificar alguns minerais simples e fertilizantes como sais ou misturas de
sais.
Sugestões metodológicas:
Com a participação dos alunos e sem escrever as equações químicas, verificar
a transformação de umas substâncias noutras por acção do calor (sacarose/
óxido vermelho de mercúrio), por acção da electricidade (electrólise de uma
solução aquosa de cloreto de cobre 11), por acção mecânica (fricção do cloreto
de potássio), por junção de substâncias (solução de sulfato de cobre + ferro).
Para além destas situações, é importante também reconhecer que a luz pode
provocar a transformação de uma substância noutra. Por isso, deverão ser
analisados casos como a fotossíntese, as películas fotográficas e a água oxigenada.
Tendo em vista a escrita de equações químicas, o(a) professor(a) deve
seleccionar uma reacção química adequada e colocar os alunos em situação de
constatarem a conservação da massa, interpretando-a em termos de conservação
de átomos associados de maneira diferente. Será este o momento de representar
as reacções pelas equações químicas (exemplos simples).
Será também oportuno investigar a temperatura nas reacções químicas,
devendo o(a) professor(a) apresentar reacções endotérmicas e exotérmicas.
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Em diálogo com os alunos, deve procurar-se que eles reconheçam a existência
de reacções químicas lentas e rápidas e que verifiquem experimentalmente o efeito
da concentração, do estado de divisão de um reagente sólido, da temperatura da
intensidade da luz, da natureza dos reagentes e dos catalisadores na velocidade
das reacções químicas.
Relativamente às reacções de ácido-base, é sobremaneira importante que os
alunos identifiquem experimentalmente soluções ácidas e básicas através de
indicadores e da determinação do pH, sem se associar o comportamento ácidobase ao ião H+ em solução aquosa, por se considerar tal questão de apreciável
abstracção para este nível.
Tempo (reserva) ......................................................................... 2 Aulas
Tema A - Química, nós e o mundo material.
Subtema A3 - Transformações físicas e transformações químicas.
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Compreender as transformações químicas e físicas.
Pré-requisitos:
›› Conhecer as alterações em algumas substâncias: Água, ferro, sal de cozinha,
etc.
Objectivos específicos:
1.1. Identificar situações de transformações físicas.
1.2. Reconhecer que quando a água congela ou se evapora ocorre uma
transformação física.
2.1.Identificar situações onde ocorram transformações químicas.
2.2. Reconhecer que na combustão do fósforo ou do papel ocorre uma
transformação da substância que se designa por transformação química.
Conteúdos:
1. Transformações físicas.
2. Transformações Químicas.
Meios:
›› Manual;
›› Slides;
›› Material de laboratório.
20
PROGRAMA DE QUÍMICA
Sugestões Metodológicas:
Realizar experiências para criar situações que levem os alunos a distinguir, a
nível operacional, uma transformação física de uma transformação química.
Explorar situações definidas no manual, slides ou que sejam do conhecimento
dos alunos.
Colocar os alunos em trabalho de grupo.
Instrumentos de avaliação:
›› Testes orais;
›› Trabalhos práticos;
›› Relatórios Observação das aulas.
Tema B - Os materiais da Natureza.
Subtema B3 - Separação de substâncias numa mistura.
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Compreender métodos de separação de substâncias numa mistura.
Pré-requisitos:
›› Saber que as misturas são constituídas por duas ou mais substâncias
Objectivos específicos:
1.1. Separar os componentes numa mistura heterogénea.
1.2. Detectar no seio de um líquido partículas em suspensão.
1.3. Reconhecer que a filtração e a decantação se utilizam para separar um
líquido de uma substância sólida em contacto.
2.1. Separar os componentes numa mistura homogénea.
2.2. Reconhecer que a destilação permite a separação de componentes em
misturas homogéneas.
Conteúdos:
1. Método de separação das substâncias numa mistura heterogénea.
Decantação; Filtração.
2. Métodos de separação de substâncias homogénea numa mistura.
Destilação.
Meios:
›› Slides;
›› Quadro;
›› Giz;
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7ª, 8ª E 9ª CLASSES
›› Transparência;
›› Material de laboratório.
Sugestões Metodológicas:
Realizar ensaios de decantação, filtração e destilação, salientado o interesse
práticos destas operações particularmente a destilação do petróleo.
Usar um dos dois tipos de filtros, liso e de pregas, para separar no seio de um
liquido partículas sólidas de outras substâncias.
Tempo:
5 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Questões orais;
›› Questões;
›› Escritas;
›› Trabalhos práticos;
›› Relatórios;
›› Observação dos alunos.
Tema C - Constituição da matéria.
Subtema C4 - Unidades estruturais da matéria.
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Conhecer a constituição de átomos, moléculas e iões.
Pré-requisitos:
›› Saber que as substâncias são formadas por partículas.
Objectivos específicos:
1.1. Reconhecer que o átomo é uma partícula divisível.
1.2. Reconhecer a representação de átomos.
1.3. Reconhecer os símbolos químicos dos principais elementos.
2.1. Reconhecer que as moléculas são constituídas por dois ou mais átomos
iguais ou diferentes.
2.2. Distinguir as substâncias elementares de substâncias compostas.
2.3. Representar as substâncias pelas fórmulas químicas.
3.1. Reconhecer que há substâncias cujas unidades estruturais têm carga
eléctrica negativa.
3.2. Distinguir um ião positivo de um ião negativo.
3.3. Representar iões e compostos iónicos.
22
PROGRAMA DE QUÍMICA
Conteúdos:
1. Átomos.
2. Moléculas.
3. Iões.
Meios:
›› Slides;
›› Transparências;
›› Quadro;
›› Giz;
›› Modelos de átomos e de moléculas;
›› Manual.
Sugestões Metodológicas:
Ver as que se adaptam no Tema C para este subtema.
Tempo:
8 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Testes escritos e/ou orais;
›› Fichas;
›› Observação dos alunos.
Tema D - As substâncias transformam-se.
Subtema D3 - Reacções ácido-base.
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Analisar as reacções ácido-base.
Pré-requisitos:
›› Saber quais as substâncias ácidas e básicas.
Objectivos específicos:
1.1. Reconhecer ácidos e soluções ácidas.
1.2. Conhecer as propriedades das soluções ácidas.
2.1. Reconhecer bases e soluções básicas.
2.2. Conhecer as propriedades das soluções básicas.
3.1. Conhecer os indicadores de ácido-base mais comuns.
3.2. Identificar soluções ácidas, básicas e neutras pelos indicadores.
4.1. Conhecer a escala de pH na vida, na agricultura, no ambiente e na indústria.
23
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
4.2. Reconhecer a importância do pH na vida, na agricultura no ambiente e na
indústria.
Conteúdos:
1. Ácido. Soluções ácidas. Propriedades.
2. Bases. Soluções básicas, Propriedades.
3. Identificação de soluções ácidas, básicas e neutras.
4. Indicadores de ácido-base. Escala de pH. Medição do pH. Importância do
pH na vida, na agricultura, no ambiente e na indústria.
Meios:
›› Slides;
›› Experiências;
›› Quadro;
›› Giz;
›› Material de laboratório;
›› Elaboração em grupo de um trabalho escrito sobre a importância do pH
consultando livros, revistas jornais.
Sugestões Metodológicas:
Ver no Tema D os que se adaptam para este subtema.
Tempo:
8 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Trabalhos práticos;
›› Testes orais;
›› Relatórios;
›› Trabalho escrito;
›› Observação dos alunos.
24
8ª Classe
Programa da Disciplina
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
OBJECTIVOS GERAIS DA QUÍMICA NA 8ª CLASSE
›› Reconhecer a importância da Química para o Homem e para a Sociedade;
›› Aprofundar os conhecimentos sobre a constituição dos átomos numa
perspectiva do pensamento dos filósofos gregos;
›› Conhecer a constituição dos átomos;
›› Compreender a necessidade e a importância da tabela periódica;
›› Compreender a organização da tabela periódica e a sua importância;
›› Conhecer a constituição das moléculas;
›› Utilizar modelos que representem as formas de moléculas simples;
›› Analisar o comportamento dos sólidos e dos líquidos moleculares;
›› Analisar as soluções aquosas;
›› Compreender os diferentes tipos de soluções;
›› Utilizar aparelhos e equipamento laboratorial respeitando as normas e
regras de segurança necessárias;
›› Recolher e interpretar os dados das experiências realizadas, sintetizando
criticamente as conclusões.
26
PROGRAMA DE QUÍMICA
conteúdos PROGRAMÁTICOS na 8ª CLASSE
1º TRIMESTRE
39 Aulas
Tema A - Os átomos .............................................................. 14 Aulas
Objectivos gerais:
›› Aprofundar os conhecimentos sobre a constituição dos átomos numa
perspectiva do pensamento dos filósofos gregos;
›› Conhecer a constituição dos átomos.
Subtemas:
A1. O que são átomos. Dimensões dos átomos.*
A2. A constituição dos átomos. Partículas subatómicas. A organização dos
electrões no átomo. Raio atómico e raio iónico. Número atómico e
número de massa.*
A3. O que é um elemento químico. Isótopos e isóbaros.*
A4. A massa dos átomos. Massa atómica relativa.*
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
Objectivos específicos:
›› Reconhecer que um átomo é uma partícula divisível;
›› Conhecer a tabela e dimensões dos átomos;
›› Distinguir dimensões de diferentes átomos;
›› Relacionar as dimensões dos átomos;
›› Reconhecer que existem outras partículas subatómicas: electrão e protão;
›› Explicar a distribuição electrónica de Paulli;
›› Investigar as partículas subatómicas;
›› Classificar os níveis de energia em que se encontram os electrões nos átomos;
›› Explicar que cada nível de energia é caracterizado por um número natural;
›› Explicar a constituição das tabelas de raio atómico e de raio iónico;
›› Diferenciar as tabelas: número atómico, raio atómico, raio iónico e número
de massa;
›› Explicar o conceito de elemento químico;
›› Caracterizar um elemento químico pelo número atómico;
›› Distinguir elemento químico de raio atómico;
›› Conhecer alguns elementos químicos;
›› Explicar o conceito de Isótopos;
27
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
›› Reconhecer que existem átomos com o mesmo número atómico e diferente
número de massa;
›› Caracterizar isótopos de um elemento pelo número de massa;
›› Analisar isótopos de vários elementos, por exemplo: oxigénio, hidrogénio,
azoto, etc;
›› Reconhecer que existem átomos de elementos diferentes com o mesmo
número de massa.
›› Explicar o conceito de isóbaros;
›› Distinguir isótopos de isóbaros;
›› Analisar isóbaros, por exemplo:
• Carbono e azoto
14
14
C
N
6
7
›› Determinar a massa dos átomos e massa atómica relativa.
Sugestões metodológicas:
O(a) professor(a) aborda este tema relembrando os conhecimentos adquiridos
na 7ª Classe, tendo em conta ainda o pensamento dos filósofos gregos e acabando
por referir, muito sumariamente, os vários modelos de átomos, visto que têm,
acima de tudo, interesse essencialmente histórico. Por isso, é fundamental
apresentar uma visualização correcta e actual do átomo, exemplificando a sua
constituição com os primeiros elementos da tabela periódica.
Repara-se que é aqui, no desenvolvimento deste tema, é apresentada aos
alunos o aprofundamento da noção de elemento, uma vez que os alunos já estão
familiarizados com a temática desde a 7ª Classe.
Tema B - A tabela periódica dos elementos ....................... 20 Aulas
Objectivos gerais:
›› Compreender a necessidade e a importância da tabela periódica;
›› Compreender a organização da tabela periódica e a sua importância.
Subtemas:
B1. Primeiras tentativas de classificação dos elementos químicos até
Mendeleiev.*
B2. A estrutura da tabela periódica actual. Lei periódica. Metais e não-metais.
Propriedades e características dos metais. Periodicidade do tamanho dos
átomos.*
28
PROGRAMA DE QUÍMICA
B3. Semelhanças nas propriedades das substâncias elementares. Família de
metais e de não-metais: metais alcalinos, alcalinos-terrosos, halogéneos
e gases raros.*
B4. Regularidades dos elementos na tabela periódica. Estabilidade do átomo
e electrões de valência.*
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
Objectivos específicos:
›› Reconhecer a importância da tabela periódica;
›› Explicar numa perspectiva histórica a tabela periódica até Mendeleiev;
›› Identificar as várias tabelas periódicas;
›› Explicar a tabela periódica actual;
›› Distinguir a tabela periódica actual das várias tabelas existentes;
›› Relacionar como varia periodicamente o tamanho dos átomos com o
número atómico;
›› Identificar na tabela periódica os períodos e os grupos;
›› Distinguir na tabela periódica o grupo de um período;
›› Localizar na tabela periódica os metais;
›› Escrever os símbolos de alguns metais;
›› Localizar na tabela periódica os não metais;
›› Escrever os símbolos de alguns não metais;
›› Conhecer as propriedades dos metais e não metais;
›› Comparar as propriedades dos metais com as dos não metais;
›› Comparar as características dos metais com as dos não metais:
• Metais alcalinos;
• Alcalinos terrosos;
• Halogéneos;
• Gases raros.
›› Referir a importância de:
• Metais alcalinos;
• Alcalinos terrosos;
• Halogéneos;
• Gases raros.
›› Explicar a semelhança nas propriedades das substâncias elemento, ou seja,
nas famílias;
›› Metais;
›› Não metais;
›› Metais alcalinos;
›› Metais alcalinos-terrosos;
›› Halógeneos;
29
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
›› Gases raros;
›› Diferenciar as várias famílias existentes na tabela periódica;
›› Descrever a variação regular do tamanho dos átomos ao longo dos períodos
e dos grupos dos 20 primeiros elementos;
›› Assinalar os critérios a que obedece actualmente a distribuição dos elementos
na tabela periódica;
›› Representar elementos das principais famílias que constituem a tabela
periódica através dos electrões de valência.
Sugestões metodológicas:
Nesta primeira abordagem da tabela periódica não deve dar-se ênfase à
perspectiva histórica do seu desenvolvimento, nem falar-se de configurações
electrónicas. Pela sua importância para a escrita de fórmulas químicas, poderá
apenas relacionar-se o número do grupo da tabela periódica com os electrões de
valência. A este nível, não é recomendável proceder-se a um estudo sistemático
e aprofundado das propriedades dos elementos (considerar essencialmente os 20
primeiros).
Tempo (reserva) ......................................................................... 5 Aulas
2º TRIMESTRE
36 Aulas
Tema C - As moléculas ........................................................ 15 Aulas
Objectivos gerais:
›› Conhecer a constituição das moléculas;
›› Utilizar modelos que representem as formas de moléculas simples.
Subtemas:
C1. O que são moléculas. Constituição das moléculas de substâncias
elementares e de substâncias compostas.*
C2. A ligação entre os átomos na molécula. Ligação covalente. Ligações
polares e apolares.*
C3. Tamanho e forma das moléculas. Massa das moléculas. Massa molecular
relativa.*
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
30
PROGRAMA DE QUÍMICA
Objectivos específicos:
›› Explicar o conceito de moléculas;
›› Desenvolver modelos moleculares;
›› Diferenciar moléculas de substâncias elementares das de substâncias
compostas;
›› Exemplificar moléculas de substâncias elementares;
›› Exemplificar moléculas de substâncias compostas;
›› Comparar moléculas de substâncias elementares com moléculas de
substâncias compostas;
›› Interpretar o conceito de ligação química;
›› Explicar a finalidade da ligação entre os átomos;
›› Definir ligação covalente;
›› Diferenciar ligação covalente polar da covalente apolar;
›› Reconhecer que na ligação covalente existe compartilhamento de electrões;
›› Caracterizar a ligação covalente;
›› Conhecer que a ligação covalente apolar realiza-se em moléculas formadas
por átomos iguais: Ex.: O2, H2, Cl2, N2, etc.;
›› Diferenciar tamanho e forma das várias moléculas;
›› Determinar massas moleculares de distintas moléculas;
›› Determinar massas moleculares relativas de distintas moléculas.
Sugestões metodológicas:
É desejável que o(a) professor(a) coloque os seus alunos na situação de
construírem modelos de moléculas, quer de substâncias simples, quer de
substâncias compostas (casos simples). Deve ter-se em atenção, porém, uma
utilização crítica destes modelos moleculares.
Como os alunos já estão razoavelmente familiarizados com a constituição
do átomo, poderão agora compreender como eles se ligam entre si (ligações
covalentes polares e apolares), para formarem as moléculas.
Tema D - Os sólidos e os líquidos ....................................... 15 Aulas
Objectivo geral:
›› Analisar o comportamento dos sólidos e dos líquidos moleculares.
Subtemas:
D1. Sólidos e líquidos moleculares. Ligações intermoleculares. A ligação de
hidrogénio. Propriedades.*
D2. Sólidos covalentes. Propriedades. Alotropia.*
D3. Sólidos iónicos. Ligação iónica. Estruturas cristalinas. Propriedades.*
31
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
Objectivos específicos:
›› Reconhecer que existem sólidos e líquidos constituídos por moléculas;
›› Interpretar a agregação molecular em termos de forças intermoleculares;
›› Explicar que as interacções das moléculas de água são particularmente fortes
para forças intermoleculares;
›› Explicar as ligações de hidrogénio na água;
›› Interpretar em termos estruturais a menor densidade do gelo em relação a
água líquida;
›› Reconhecer que há sólidos constituídos por átomos unidos por ligações
covalentes;
›› Interpretar as propriedades físicas dos sólidos covalentes;
›› Determinar experimentalmente as propriedades dos sólidos covalentes;
›› Explicar o conceito de alotropia;
›› Identificar as substâncias alotrópicas;
›› Explicar a ligação iónica;
›› Definir a ligação iónica:
• Apresentam elevado ponto de fusão;
• São insolúveis em solventes orgânicos como: éter, benzeno tetracloreto de
carbono, etc;
• São em grande parte solúveis em água.
›› Assinalar, na tabela periódica, alguns elementos que constituem as principais
famílias dos grupos que participam na ligação iónica;
›› Explicar que há sólidos constituídos por iões;
›› Identificar as propriedades dos sólidos iónicos;
›› Identificar alguns sólidos iónicos como por exemplo: cloreto de sódio
(NaCl), sulfato de cobre hidratado (CuSO4H2O) e Carbonato de cálcio;
›› Interpretar a ligação iónica como a agregação de iões em termos de forças
electrostáticas;
›› Explicar a formação da ligação iónica exemplificando com os elementos
cloro e sódio, cloro e magnésio, entre outros;
›› Distinguir que nos compostos iónicos, as estruturas cristalinas são formadas
por iões e não por moléculas;
›› Analisar várias estruturas cristalinas;
›› Determinar experimentalmente as propriedades dos sólidos iónicos;
›› Reconhecer que o sódio perde o seu electrão e o cloro recebe, formando a
ligação iónica Na +Cl-;
›› Interpretar a ligação iónica como a agregação de iões em termos de forças
electrostáticas;
›› Identificar a natureza dos iões que constituem um cristal iónico. Ex.: cloreto
de sódio, (NaCl), fluoreto de Bário (BaF2 );
32
PROGRAMA DE QUÍMICA
›› Verificar que no cloreto de sódio os iões Na+ e Cl- encontram-se regularmente
dispostos;
›› Verificar as propriedades dos sólidos iónicos:
• Apresentam elevado ponto de fusão;
• São insolúveis em solventes orgânicos como éter, benzeno tetracloreto de
carbono, etc.;
• São em grande parte solúveis em água;
• Não conduzem a corrente eléctrica no estado sólido;
• Conduzem a corrente eléctrica quando fundidos ou em solução aquosa.
›› Reconhecer que existem sólidos iónicos e que quando dissolvidos em água
originam soluções condutoras da corrente eléctrica, isto é, os electrólitos.
Sugestões metodológicas:
Pela sua importância, para explicar o comportamento anómalo de alguns
líquidos, como a água, é referida a ligação de hidrogénio.
Só agora é introduzida a ligação iónica, típica de alguns sólidos.
Recomenda-se ao(a) professor(a) procurar que os alunos interpretem, em
termos estruturais, as propriedades físicas dos sólidos e líquidos.
Tempo (reserva) ......................................................................... 6 Aulas
3º TRIMESTRE
33 Aulas
Tema E - Soluções aquosas ................................................... 28 Aulas
Objectivos gerais:
›› Analisar as soluções aquosas.
Subtemas:
E1. Soluções. Soluto e solvente. Soluções aquosas. Soluções saturadas e
insaturadas.*
E2. Concentração de soluções. Solubilidade. Solubilidade e temperatura.*
E3. Mecanismo de Dissolução. Calor de solução.*
E4. Electrólitos e não-electrólitos. Equação de dissociação. Identificação
experimental de um electrólito.*
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
33
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Objectivos específicos:
›› Verificar a formação de uma solução através da mistura homogénea de duas
ou mais substâncias;
›› Verificar a formação de uma solução através da mistura heterogénea de duas
ou mais substâncias;
›› Identificar substâncias que se dissolvem mais facilmente;
›› Obter experimentalmente soluções líquidas e sólidas;
›› Obter experimentalmente soluções líquidas a partir de substâncias líquidas
e gases;
›› Obter experimentalmente soluções líquidas a partir de dois líquidos;
›› Identificar soluções aquosas;
›› Obter experimentalmente substâncias insaturadas;
›› Obter experimentalmente substâncias que não se dissolvem e formam gases;
›› Transformar uma solução saturada em insaturada;
›› Utilizar em situações concretas os termos soluto, solvente, solução
concentrada e solução diluída;
›› Verificar que as soluções podem encontrar-se nos três estados físicos: sólidas,
líquidas e gasosas, conforme a natureza das substâncias misturadas;
›› Compreender que nas soluções de diferentes estados físicos, o soluto
e o solvente são interpretados de acordo com a natureza das substâncias
misturadas;
›› Compreender que uma solução líquida obtida a partir de uma substância
sólida e de uma substância líquida, a substância sólida é o soluto e a
substância líquida é o solvente;
›› Compreender que numa solução líquida obtida a partir de uma substância
liquida e de um gás, o soluto é o gás e o solvente é o líquido;
›› Compreender que na solução líquida formada por dois líquidos, o soluto
será o que se encontrar em menor proporção e o solvente o que se encontrar
em maior proporção;
›› Identificar as soluções aquosas;
›› Distinguir as soluções aquosas de outros tipos de soluções, por exemplo,
solução alcoólica;
›› Obter experimentalmente soluções alcoólicas;
›› Realizar cálculos simples relativos à composição da solução expressa em
massa de soluto por volume de solução;
›› Realizar cálculos simples relativos a concentrações expressas em mole de
soluto por dm3 de solução;
›› Identificar substâncias que se dissolvem mais facilmente;
›› Demonstrar experimentalmente substâncias que se dissolvem mais facilmente;
›› Obter experimentalmente substâncias insaturadas;
›› Obter experimentalmente substâncias que não se dissolvem e formam gases;
›› Transformar uma solução saturada em insaturada;
34
PROGRAMA DE QUÍMICA
›› Utilizar em situações concretas os termos soluto, solvente, solução
concentrada e solução diluída;
›› Verificar as propriedades dos sólidos iónicos:
• Apresentam elevado ponto de fusão;
• São insolúveis em solventes orgânicos como éter, benzeno tetracloreto de
carbono, etc.;
• São em grande parte solúveis em água;
• Não conduzem a corrente eléctrica quando se encontram em estado
sólido;
• Conduzem a corrente eléctrica quando fundidos ou em solução aquosa.
›› Preparar, no laboratório, soluções diluídas e comparar as concentrações das
soluções antes e após a diluição;
›› Comprovar a solubilidade das diferentes substâncias;
›› Demonstrar experimentalmente a solubilidade das substâncias com a
temperatura;
›› Obter gráficos da solubilidade das substâncias;
›› Interpretar gráficos da solubilidade das substâncias;
›› Explicar de forma simples o mecanismo da dissolução de algumas
substâncias;
›› Explicar através de exemplos simples o calor de solução de algumas
substâncias;
›› Obter, em laboratório, o calor de solução de algumas substâncias;
›› Reconhecer que existem sólidos iónicos que quando dissolvidos em água
originam soluções boas condutoras da corrente eléctrica e que se designam
electrólitos;
›› Demonstrar experimentalmente soluções boas condutoras da corrente
eléctrica;
›› Demonstrar experimentalmente soluções não condutoras da corrente
eléctrica, isto é, não-electrólitos;
›› Explicar através de equações simples a dissociação das substâncias;
›› Identifica electrólitos;
›› Interpretar a condutibilidade de sais fundidos em solução aquosa.
Sugestões metodológicas:
Os alunos devem preparar soluções aquosas com solutos sólidos e líquidos e
discutir a solubilidade dos gases do ar na água.
Ao abordar este tema, o(a) professor(a) deve acentuar a componente
interpretativa do fenómeno dissolução nos seus diversos aspectos: mecanismo,
calor de solução e saturada.
35
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
É desejável que os alunos escrevam as equações de dissociação de electrólitos
(casos simples) e que reconheçam que a passagem da corrente eléctrica num
líquido se deve à presença de iões.
Tempo (reserva) ......................................................................... 5 Aulas
Tema A - Os átomos.
Subtema A3 - O que é um elemento químico. Isótopos e isóbaros.
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Aprofundar os conhecimentos sobre constituição dos átomos numa
perspectiva do pensamento dos filósofos gregos;
›› Conhecer a constituição dos átomos
Pré-requisitos:
›› Conhecer a constituição de átomos e moléculas.
Objectivos específicos:
1.1 Entender a noção de elemento químico
1.2. Conhecer alguns elementos químicos.
1.3. Caracterizar um elemento químico pelo número atómico
2.1. Reconhecer que existem átomos com o mesmo número atómico e diferente
número de massa.
2.2. Caracterizar isótopos de um elemento pelo número de massa.
2.3. Analisar isótopos de vários elementos. Por exemplo: oxigénio, hidrogénio,
azoto, etc.
3.1 Reconhecer que existem átomos de elementos diferentes com mesmo
número de massa.
3.2 Analisar isóbaros.Ex: carbono e azoto (14 c6 e 14 n).
Conteúdos:
1. Elemento químico.
2. Isótopos
3. Isóbaros.
Meios:
›› Manual;
›› Quadro;
›› Tabelas de isótopos e Isóbaros.
36
PROGRAMA DE QUÍMICA
Sugestões Metodológicas:
Ver sugestões metodológicas do Tema A que se adaptem a este subtema.
Tempo:
3 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Questões orais;
›› Fichas;
›› Observação dos alunos.
Tema B - A Tabela Periódica dos Elementos.
Subtema B2 - A Estrutura da tabela periódica actual.
Lei periódica. Metais e não metais. Propriedades e características dos metais.
Periodicidade do tamanho dos átomos.
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Compreender a organização da tabela periódica e a sua importância.
Pré-requisitos:
›› Conhecer os símbolos químicos de alguns elementos que constituem a
tabela periódica.
Objectivos específicos:
1.1. Reconhecer a importância da elaboração da tabela periódica.
1.2. Assinalar os critérios a que obedece, actualmente, a distribuição dos
elementos na tabela periódica.
1.3. Identificar na tabela periódica os grupos e os períodos.
2.1. Conhecer as propriedades dos metais e não metais.
2.2. Comparar as propriedades dos metais com as dos não metais.
2.3. Comparar as características dos metais com as dos não metais.
3.1. Descrever a variação regular do tamanho dos átomos ao longo dos períodos
e dos grupos dos 20 primeiros elementos
Conteúdos:
1.A estrutura da tabela periódica actual. Lei periódica.
2. Metais e não metais. Propriedades e características dos metais.
3. Periodicidade do tamanho dos átomos.
37
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Meios:
›› Manual;
›› Transparências;
›› Vários modelos de tabelas;
›› Quadro;
›› Giz.
Sugestões Metodológicas:
Ver sugestões metodológicas do Tema B que se adaptem a este subtema.
Trabalho em grupo.
Tempo:
4 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Testes orais;
›› Fichas;
›› Observação dos alunos.
Tema C - As moléculas.
Subtema C2 - A ligação entre os átomos na molécula. Ligação covalente.
Ligações polares e apolares.
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Conhecer a constituição das moléculas;
›› Utilizar modelos que representem as formas de moléculas simples.
Pré-requisitos:
›› Saber que as moléculas são constituídas por dois ou mais átomos ligados
entre si.
Objectivos específicos:
1.1. Interpretar o conceito de ligação química.
2.1. Reconhecer que na ligação covalente existe compartilhamento de electrões.
Caracterizar a ligação covalente.
3.1. Conhecer que a ligação covalente apolar realiza-se em moléculas formadas
por átomos iguais. Ex: O2, H2, Cl2, N2, ETC.
4.1. Conhecer que a ligação covalente polar realiza-se em moléculas formadas
por átomos diferentes. Ex: H2O
4.2. Distinguir a ligação covalente polar da apolar.
38
PROGRAMA DE QUÍMICA
Conteúdos:
1. A ligação entre os átomos numa molécula.
2. Ligação covalente.
3. Ligação covalente apolar.
4. Ligação covalente polar.
Meios:
›› Manual;
›› Vários modelos de moléculas;
›› Slides.
Sugestões Metodológicas:
Ver as que se adaptam no Tema C para este subtema.
Tempo:
4 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Testes orais;
›› Trabalho individual sobre a matéria;
›› Observação dos alunos.
Tema D - Os sólidos e os líquidos.
Subtema D3 - Sólidos iónicos. Ligação iónica. Estruturas cristalinas.
Propriedades.
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Compreender a ligação iónica e as estruturas cristalinas.
Pré-requisitos:
›› Conhecer alguns sólidos iónicos;
›› Conhecer a organização dos electrões no átomo.
Objectivos específicos:
1.1. Identificar alguns sólidos iónicos, como por exemplo cloreto de sódio
(NaCl), sulfato de cobre hidratado (Cu SO4 H2 0) e carbonato de cálcio
(CaCo3).
2.1. Assinalar, na tabela periódica, alguns elementos que constituem as
principais famílias (grupo 1,2,16 e 17):
2.2. Identificar na tabela periódica os elementos e respectivos números átomos.
39
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
2.3. Escrever, a partir do número atómico, o número de electrões em que se
encontra cada nível de energia do átomo (como por exemplo: de sódio e
cloro).
2.4. Verificar que o sódio tem no último nível um electrão (valência) e o cloro
tem sete electrões (valência.)
2.5. Reconhecer que o sódio perde o seu electrão e o cloro recebe, formando a
ligação iónica N a+ Cl-.
2.6. Interpretar a ligação iónica como a agregação de iões em termos de forças
electrostáticas.
3.1. Identificar a natureza dos iões que constituem um cristal iónico. Ex: cloreto
de sódio, (NaCl), fluoreto de bário Ba F2 ).
3.2. Verificar que no cloreto de sódio os iões Na+ e Cl- encontram-se
regularmente dispostos.
3.3. Reconhecer que a estrutura de um cristal ionico depende da natureza do
ião que o constitui.
4.1. Reconhecer que nos sólidos iónicos as forças eléctricas entre os iões são
bastante intensas.
4.2. Verificar as propriedades dos sólidos iónicos.
4.3. Apresentam elevado ponto de fusão.
4.4. São insolúveis em solventes orgânicos como éter, benzeno, tetracloreto de
carbono, etc.
4.5. São em grande parte solúveis em água.
4.6.Não conduzem a corrente eléctrica no estado sólido.
4.7. Conduzem a corrente eléctrica quando fundidos ou em solução aquosa.
Conteúdos:
1. Sólidos iónicos.
2. Ligação iónica.
3. Estruturas cristalinas.
4. Propriedades.
Meios:
›› Slides;
›› Manual;
›› Amostra de sólidos iónicos;
›› Tabela periódica;
›› Tabela de pesos atómicos;
›› Material de laboratório.
40
PROGRAMA DE QUÍMICA
Sugestões Metodológicas:
Ver as que se adaptam no Tema D para este subtema.
Tempo:
6 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Resumo do subtema;
›› Testes orais;
›› Observação dos alunos;
›› Trabalhos práticos
›› Relatórios.
Tema E - Soluções aquosas.
Subtema E1 - Soluções. Soluto e solvente. Soluções aquosas.
Soluções saturadas e insaturada
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Compreender os diferentes tipos de soluções;
›› Analisar as soluções aquosas.
Pré-requisitos:
›› Saber que existem misturas homogéneas e heterogéneas.
Objectivos específicos:
1.1. Verificar a formação de uma solução através da mistura homogénea ou
heterogénea de duas ou mais substâncias.
1.2.Verificar que as soluções podem encontrar-se nos três estados físicos:
sólido, líquido e gasoso, conforme a natureza das substâncias misturadas.
2.1. Compreender que nas soluções de diferentes estados físicos, o soluto e o
solvente são interpretados de acordo com a natureza das substâncias
misturadas.
3.1. Compreender que uma solução liquida obtida a partir de uma substância
sólida e de uma substância líquida, a substância sólida é o soluto e a
substância líquida é o solvente.
4.1. Compreender que numa solução liquida obtida a partir de uma substância
líquida e de um gás, o soluto é o gás e o solvente é o liquido.
5.1. Compreender que na solução líquida formada por dois líquidos o soluto
será o que se encontrar em menor proporção e o solvente o que se encontrar
em maior proporção.
41
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
6.1. Identificar as soluções aquosas.
6.2. Distinguir as soluções aquosas de outros tipos de soluções, por exemplo,
solução alcoólica.
7.1. Identificar substâncias que se dissolvem mais facilmente.
7.2. Reconhecer que há substâncias que quase não se dissolvem.
7.3. Caracterizar uma solução insaturada.
8.1. Caracterizar uma solução saturada.
8.2. Transformar uma solução saturada em insaturada.
Conteúdos:
1. Soluções.
2. Soluto e solvente.
3. Soluto e solvente: Uma solução líquida formada por um sólido e um líquido.
4. Soluto e solvente numa solução líquida formada por um gás e um líquido.
5. Soluto e solvente numa solução líquida formada por dois líquidos.
6. Soluções aquosas.
7. Soluções insaturadas.
8. Soluções saturadas.
Meios:
›› Slides;
›› Manual;
›› Material de laboratório.
Sugestões Metodológicas:
Ver as que se adaptam do Tema E para este subtema.
Tempo:
6 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Trabalhos práticos;
›› Relatórios;
›› Questões orais;
›› Observação dos alunos.
42
9ª Classe
Programa da Disciplina
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
OBJECTIVOS GERAIS DA QUÍMICA NA 9ª CLASSE
›› Reconhecer a importância da Química Orgânica para o Homem e para a
Sociedade;
›› Compreender a estrutura e as propriedades dos elementos do grupo 16 da
tabela periódica;
›› Analisar a estrutura e as propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela
periódica;
›› Compreender conceitos;
›› Utilizar o conceito de mol para relacionar massa, volume e número de
unidades estruturais de uma porção de substância;
›› Compreender a importância da Química do carbono;
›› Utilizar aparelhos e equipamento laboratorial respeitando as normas e
regras de segurança necessárias;
›› Recolher e interpretar os dados das experiências realizadas, sintetizando
criticamente as conclusões.
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PROGRAMA DE QUÍMICA
conteúdos PROGRAMÁTICOS na 9ª CLASSE
1º TRIMESTRE
26 Aulas
Tema A - Estudo do grupo 16 da tabela periódica ............ 20 Aulas
Objectivos gerais:
›› Analisar a estrutura e as propriedades dos elementos do grupo 16 da tabela
periódica.
›› Compreender a estrutura e as propriedades dos elementos do grupo 16 da
tabela periódica.
Subtemas:
A1. Os elementos do grupo 16 e a sua posição na tabela periódica.*
A2. Estrutura electrónica e propriedades químicas dos elementos do grupo.*
A3. O oxigénio. Estrutura do átomo e da molécula. Estado natural. Obtenção
no laboratório. Propriedades. Aplicações.*
A4. O enxofre. Estrutura do átomo e da molécula. Estado natural. Alotropia.
Propriedades. Aplicações.*
A5. Os óxidos de enxofre na Natureza. Estrutura molecular. Propriedades.
Formação de chuvas ácidas. Consequências das chuvas ácidas.*
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
Objectivos específicos:
›› Identificar os elementos na tabela periódica;
›› Representar os símbolos dos elementos do grupo 16;
›› Distinguir os elementos do grupo 16 de elementos de outros grupos;
›› Distinguir a estrutura electrónica dos elementos do grupo 16 com a de
outros grupos;
›› Descrever as propriedades químicas dos elementos do grupo 16;
›› Comparar as propriedades químicas do grupo 16, com as do grupo 1;
›› Escrever fórmulas dos compostos dos elementos do grupo com o hidrogénio;
›› Comparar a fórmula do composto de oxigénio com o hidrogénio com as
fórmulas dos compostos dos restantes elementos do grupo com o hidrogénio;
›› Representar a estrutura do átomo e da molécula do oxigénio;
›› Descrever o estado natural do oxigénio;
›› Obter, em laboratório, o oxigénio;
›› Descrever as propriedades físicas e químicas do oxigénio;
›› Comprovar experimentalmente as propriedades físicas e químicas do
oxigénio;
45
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
››
››
››
››
››
››
››
››
››
››
Representar a estrutura do átomo e da molécula do enxofre;
Descrever o estado natural do enxofre;
Representar as fórmulas alotrópicas do enxofre;
Enunciar as propriedades do enxofre;
Preparar, em laboratório, as formas alotrópicas do enxofre;
Descrever as aplicações do enxofre;
Representar a estrutura molecular dos óxidos de enxofre na Natureza;
Descrever as propriedades físicas e químicas do enxofre;
Escrever as equações de formação das chuvas ácidas;
Explicar as consequências das chuvas ácidas.
Sugestões metodológicas:
O(a) professor(a) começará por fazer uma breve referência à tabela periódica,
centrando-se depois na caracterização dos dois primeiros elementos do grupo
16 e salientando a sua importância. Partindo dos óxidos de enxofre na Natureza
(e de como eles se formam), deverá referir as suas propriedades e, pelo diálogo,
encaminhar os alunos para a compreensão do fenómeno de formação de chuvas
ácidas (ácido sulfúrico e ácido sulfuroso), a partir dos óxidos de enxofre.
Ficam assim criadas as condições para a realização de trabalhos escritos pelos
alunos (com recurso a consulta bibliográfica) sobre os efeitos das chuvas, sobre o
que fazer para as evitar, etc.
Tempo (reserva) ......................................................................... 6 Aulas
2º TRIMESTRE
24 Aulas
Tema B - Quantidade em Química.
Objectivo geral:
›› Compreender conceitos.
Subtemas:
B1. Massa isotópica relativa. Massa atómica relativa e massa molecular
relativa.*
B2. Massa molar de átomos, moléculas e iões.
B3. Mol. Constante de Avogadro.*
B4. Volume molar de um gás.
B5. Relação entre número de mols, massa molar e volume molar.
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
46
PROGRAMA DE QUÍMICA
Objectivos específicos:
›› Conhecer a unidade de massa à escala atómica;
›› Conhecer a unidade de massa de átomos e de moléculas;
›› Identificar isótopos de um elemento;
›› Conhecer o conceito de:
• Massa atómica relativa;
• Massa isótopica relativa;
• Massa molecular relativa.
›› Distinguir massa atómica relativa de massa molecular relativa;
›› Conhecer o significado de massa isotópica relativa;
›› Calcular a massa atómica de vários átomos e de várias moléculas;
›› Calcular a massa molecular relativa de algumas moléculas, como por
exemplo: H2O; H2SO4; HCl; O2; etc;
›› Calcular a massa atómica relativa de um elemento a partir das massas
isotópicas relativas;
›› Calcular a massa isotópica relativa de diferentes átomos;
›› Conhecer o conceito de massa molar de átomos, de moléculas e de iões;
›› Explicar o conceito de mol;
›› Exemplificar a constante de Avogadro;
›› Determinar, através de exemplos práticos, o volume molar de alguns gases;
›› Calcular as relações volumétricas de gases;
›› Utilizar o conceito de mol para relacionar massa, volume e número de
unidades estruturais de uma porção de substância.
Sugestões metodológicas:
É importante fazer sentir aos alunos que uma dada porção de substância pode
ser caracterizada quantitativamente em termos de massa e volume, mas que em
Química há também necessidade de a caracterizar em termos de número de
unidades estruturais (átomos, moléculas ou iões).
O(a) professor(a) deverá comparar porções de substâncias em termos do
número de unidades estruturais e generalizar, com base na fórmula química, a
noção de mol para o caso de substâncias cujas unidades estruturais são iões.
Neste tema, é essencial ainda promover algum desembaraço nos alunos na
consulta de tabelas de massas atómicas e no cálculo de massas moleculares,
massas molares e volumes molares de gases.
47
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
3º TRIMESTRE
36 Aulas
Tema C - Química do carbono ............................................. 30
Aulas
Objectivo geral:
›› Compreender a importância da química do carbono.
Subtemas:
C1. Compostos orgânicos e compostos inorgânicos. Compostos orgânicos
naturais e sintéticos. Os elementos da química da vida.*
C2. O átomo de carbono.*
›› Posição na tabela periódica;
›› Estrutura e características. As ligações do átomo de carbono.;
›› Variedades alotrópicas do carbono. Aplicações;
›› Principais zonas diamantíferas em Angola.
C3. Os hidrocarbonetos.*
›› O que são hidrocarbonetos. Hidrocarbonetos saturados. Alcanos.
Estrutura e propriedades. Nomenclatura. Isomeria;
›› Hidrocarbonetos insaturados. Alcenos e alcinos. Estrutura e
propriedades.Nomenclatura. Isomeria;
›› Hidrocarbonetos aromáticos. Estrutura das moléculas de benzeno,
naflateno e antraceno. Propriedades.
C4. O petróleo.*
›› Breve história.
›› A destilação do petróleo. Aplicações dos produtos da destilação;
›› Principais jazidas e poços petrolíferos em Angola.
* Corresponde a conteúdos básicos ou essenciais. São obrigatórios e devem ser trabalhados
com os alunos, de modo a que a generalidade dos objectivos sejam atingidos com sucesso.
Objectivos específicos:
›› Reconhecer a importância da química do carbono;
›› Explicar os conceitos de composto orgânico e de composto inorgânico;
›› Diferenciar um composto orgânico de um composto inorgânico;
›› Explicar os compostos orgânicos naturais;
›› Explicar os compostos orgânicos sintéticos;
›› Comprovar compostos orgânicos naturais;
›› Comprovar compostos orgânicos sintéticos;
›› Representar simbolicamente os elementos da química da vida;
›› Explicar os elementos mais abundantes nos seres vivos e a sua localização
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PROGRAMA DE QUÍMICA
››
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››
preferencial no organismo humano;
Localizar na tabela periódica o elemento carbono;
Explicar a fórmula estrutural do carbono;
Explicar as características do carbono;
Explicar as ligações do átomo de carbono;
Representar as variedades alotrópicas do carbono;
Explicar as aplicações das variedades alotrópicas do carbono;
Explicar a importância da indústria do diamante para a economia de Angola;
Localizar no mapa as principais zonas diamantíferas de Angola;
Explicar a definição de hidrocarbonetos;
Identificar um hidrocarboneto saturado;
Diferenciar hidrocarbonetos saturados dos insaturados;
Indicar as propriedades de um hidrocarboneto saturado;
Demonstrar experimentalmente as propriedades dos hidrocarbonetos
saturados;
Representar a fórmula e a estrutura de um hidrocarboneto saturado;
Representar a nomenclatura dos dez primeiros hidrocarbonetos saturados
e insaturados;
Representar a fórmula e a estrutura dos alcenos e alcinos;
Indicar as propriedades dos alcenos e alcinos;
Comparar as séries homólogas dos alcanos, alcenos e alcinos;
Defenir hidrocarbonetos aromáticos;
Demonstrar experimentalmente as propriedades dos hidrocarbonetos
insaturados;
Representar a estrutura e as propriedades dos hidrocarbonetos aromáticos:
benzeno naftaleno e antraceno;
Conhecer a estrutura e propriedades dos hidrocarbonetos aromáticos:
benzeno, naftaleno e antraceno;
Demonstrar experimentalmente as propriedades dos hidrocarbonetos
aromáticos;
Explicar resumidamente a história do petróleo;
Ilustrar os principais produtos da destilação do petróleo;
Explicar as aplicações dos principais produtos da destilação do petróleo;
Localizar no mapa de Angola as principais jazidas e poços petrolíferos.
Sugestões metodológicas:
O(a) professor(a) fará uma breve introdução ao mundo dos compostos
orgânicos (cerca de 12 milhões), marcando a diferença para os compostos
inorgânicos (cerca de 1300 mil). Dada a sua relevância, assinalará os principais
elementos químicos, para além do carbono, nos seres vivos tendo em conta a sua
abundância e o papel específico nos processos biológicos.
49
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
O estudo da estrutura do átomo do carbono permite compreender a formação de
uma grande variedade de hidrocarbonetos. Será de verificar experimentalmente
a presença de carbono e hidrogénio num hidrocarboneto através de um ensaio de
combustão que origina dióxido de carbono (turva a água de cal) e vapor de água
(azula o sulfato de cobre anidro).
É de salientar a utilização de alguns hidrocarbonetos como combustíveis e
de referir a sua duração limitada como matéria-prima. Em relação ao petróleo,
deverá ser feita uma breve introdução histórica, salientando-se depois os
principais produtos da destilação e as suas aplicações. É de referir a importância
económica desta matéria-prima, bem como as principais jazidas e poços
petrolíferos existentes em Angola.
Tempo (reserva) ......................................................................... 6 Aulas
Tema A - Estudo do grupo 16 da tabela periódica.
Subtema A2 - Estrutura electrónica e propriedades químicas dos elementos
do grupo.
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Compreender a estrutura e as propriedades dos elementos do grupo 16 da
tabela periódica.
Pré-requisitos:
›› Saber localizar principais elementos tabela periódica.
Objectivos específicos:
1.1. Identificar os elementos na tabela periódica.
1.2. Indicar os electrões do último nível, dos átomos dos elementos do grupo.
2.1. Escrever as fórmulas do composto dos elementos do grupo com hidrogénio.
2.2. Comparar a fórmula do composto de oxigénio com o hidrogénio, com as
fórmulas dos compostos dos restantes elementos do grupo com o hidrogénio.
Conteúdos:
1.Estrutura electrónica dos elementos do grupo.
2. Propriedades químicas dos elementos do grupo.
Meios:
›› Tabela periódica;
›› Manual.
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PROGRAMA DE QUÍMICA
Sugestões Metodológicas:
Ver que se adaptam do Tema A para este subtema.
Tempo:
3 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Trabalho individual sobre as propriedades dos elementos do grupo 16;
›› Questões orais.
TEMA B - Qualidade em Química.
Subtema B1 - Massa Isotopica Relativa.
Massa atómica relativa e massa molecular relativa
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Compreender conceitos.
Pré-requisitos:
›› Saber localizar principais elementos tabela periódica.
Objectivos específicos:
1.1. Conhecer a unidade de massa da escala atómica.
1.2. Identificar os isótopos de um elemento.
1.3. Conhecer o significado de massa isotópica relativa.
2.1. Calcular a massa atómica relativa de um elemento a partir das massas
isotópicas relativas.
2.2. Calcular a massa molecular relativa de algumas moléculas, como por
exemplo: H2O, H2 SO4, HCl, O2, etc.
Conteúdos:
1. Massa isotópica relativa.
2. Massa atómica relativa e massa molecular relativa.
Meios:
›› Manual;
›› Tabela de massas atómicas relativas;
›› Tabela de isótopos;
›› Tabela de massas isotópicas relativas;
›› Quadro;
›› Giz.
51
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
Sugestões Metodológicas:
Ver o Tema B que se adaptam a este subtema.
Trabalho de grupo.
Tempo:
3 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Testes escritos;
›› Fichas.
Tema C - Química do Carbono.
Subtema C3 - Os Hidrocarbonetos.
Objectivo(s) Geral(ais):
›› Compreender a Importância da Química Orgânica.
Pré-requisitos:
›› Saber localizar o carbono na tabela periódica;
›› Conhecer a estrutura e as características do átomo de carbono.
Objectivos específicos:
1.1. Reconhecer a importância da química do carbono.
1.2. Identificar um hidrocarboneto saturado.
1.3. Representar a fórmula e a estrutura de um hidrocarboneto saturado.
1.4. Indicar as propriedades de um hidrocarboneto saturado.
2.1. Representar a fórmula e a estrutura dos alcenos e alcinos.
2.2. Comparar as séries homólogas dos alcanos, alcenos e alcinos.
2.3. Indicar as propriedades dos alcenos e alcinos.
2.4. Conhecer a estrutura e propriedades dos hidrocarbonetos aromáticos
benzeno naftaleno e antraceno.
Conteúdos:
1. Hidrocarbonetos saturados.
2. Hidrocarbonetos insaturados.
Meios:
›› Slides;
›› Transparência;
›› Manual;
›› Quadro;
52
PROGRAMA DE QUÍMICA
›› Giz;
›› Modelos moleculares;
›› Trabalhos de grupo.
Sugestões Metodológicas:
Ver no Tema C, os que se adaptam para este subtema.
Tempo:
12 aulas.
Instrumentos de avaliação:
›› Trabalho escrito de grupo sobre a importância da química carbono (3 horas);
›› Testes orais e escritos;
›› Fichas.
53
7ª, 8ª E 9ª CLASSES
AVALIAÇÃO
Baseando-se no modelo de avaliação adoptado, a avaliação em Química, como
uma das disciplinas integrantes do elenco curricular do Ensino Secundário,
deverá, tal como as demais, fundamentar-se nos critérios de avaliação.
Contudo, dadas as especificidades próprias desta área do saber, pensamos que
é inevitável reflectir sobre a progressão dos métodos de avaliação do trabalho
laboratorial.
Neste campo, a avaliação procura medir capacidades práticas específicas, com
base nos conhecimentos científicos adquiridos, dando-lhes ênfase e o tempo
necessário para o respectivo desenvolvimento. O sistema de avaliação deve
apontar para um julgamento que realce a fidelidade e a validade combinadas, de
modo a que não iniba mas encoraje o aluno a desenvolver o trabalho laboratorial.
Pensamos que este critério terá bons resultados se o(a) professor(a) relaciona
o que o aluno conhece, entende e faz.
54
PROGRAMA DE QUÍMICA
BIBLIOGRAFIA
ANGOLA/MED - Programas de Química vigentes da 7ª e 8ª classes, Luanda:
INIDE.
FIOLHAIS, Carlos; VALADARES, Jorge Silva & TEODORO; Victor Duarte Química 8º, 9º e 10 ° Anos, Lisboa: Didáctica Editora, 1996.
CORRÊA, Carlos; NUNES, Adriana & ALMEIDA, Noémia - Química para ti,
8ª 9ª e 10° Anos, Porto: Porto Editora.
CARDOSO, A. Correia; DIAS, J. J. C. Teixeira Dias, FORMOSINHO, S. J.
& GIL, M. S. Victor L., Coimbra: Departamento de Química Universidade de
Coimbra, 1985.
CORREIA, Carlos; NUNES, Adriana & ALMEIDA, Noémia - Química : Física
e Química A: Química - 10º Ano, Porto: Porto Editora, 2003.
CORREIA, Carlos; BASTO, Fernando Pires; ALMEIDA, Noémia & PEREIRA,
Delfim - Química no Mundo Real - Física e Química A - 11º Ano, Porto: Porto
Editora.
CORREIA, Carlos e BASTO, Fernando Pires - Química: 12º Ano, Porto: Porto
Editora, 2003.
MACIEL, Noémia e MIRANDA, Ana - Eu e a Química : físico-químicas 9º Ano,
Porto: Porto Editora, 2001.
NEIVA, Jucy - Conheça o Petróleo, 5ª Edição, Rio de Janeiro: Editora Livro
Técnico, 1986.
RUSSEL, John B. - Química Geral: Volume 1 e 2, 2ª Edição, São Paulo: Editora
Makron Books, 1994.
55
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