Linhagens, CLASSES para julgamentos, e padrões.
Se você pudesse escolher entre dois bettas:
- um com uma belíssima distribuição de cores, bem definidas e intensas, porém, apresentando
algum pequeno defeito anatômico – uma assimetria nas guelras, p.ex. –, com um tamanho um
pouco abaixo da média, e um temperamento apático, e
- outro com a mesma cor (ou cores) desse anterior, porém, não tão aprimoradas quanto às do
primeiro caso, mas, com uma excelente constituição anatômica (ou seja, sem defeitos
anatômicos e um bom formato), e se mostrando bem ativo e alerta,
Qual dos dois exemplares você daria prioridade para começar (ou continuar) seu trabalho de
seleção?
Resumindo as opções acima para melhor visualização:
OPÇÃO
1
2
CORES
FORMATO TEMPERAMENTO
DISTRIBUIÇÃO INTENSIDADE
EXCELENTE
EXCELENTE
PEQUENO APÁTICO
REGULAR
REGULAR
EXCELENTE ATIVO
QUADRO I
Particularmente, iniciaria com um exemplar que se enquadrasse na segunda opção.
Dessa forma, se eu fosse julgar exemplares em uma exposição especializada – e, portanto,
preocupada com aspectos técnicos, voltada a selecionar as melhores matrizes, começaria por
observar o temperamento e a anatomia dos bettas expostos, independentemente da cor (ou
cores), do formato de nadadeiras, e de outras características exóticas que tivessem.
Assim sendo, somente seriam avaliados os demais itens (intensidade e distribuição das cores,
bem como, os formatos de corpos e nadadeiras) naqueles bettas que atendessem aos critérios
relativos a um bom temperamento e uma anatomia saudável.
Mas que critérios seriam esses?
Quanto ao temperamento:
- todos os bettas que forem expostos devem se mostrar ativos, ou seja, diante de outro betta
(seja entre machos, seja entre fêmeas, ou entre um macho e uma fêmea) devem abrir as
guelras, expandir as nadadeiras, enfrentar o outro – pelo menos, durante certo tempo –,
exibindo mais intensidade em suas cores (se as tiver, é claro), e se movimentar pela beteira
mostrando ao outro que aquele é seu território.
Quanto a possuir uma anatomia saudável, não pode:
- se mostrar sem equilíbrio postural na beteira – p.ex., apresentar o pedúnculo caudal caído
com relação a uma linha imaginária horizontal que passa pela boca até o meio da caudal (como
se houvesse somente um peso na caudal que fizesse forçar o pedúnculo caudal para baixo);
- apresentar calombos ou reentrâncias no corpo;
- apresentar barriga estufada (nos machos ou fêmeas sem ovócitos);
- apresentar escamas eriçadas;
- possuir desordem de bexiga natatória – ou seja, ao se observar o betta, este não apresenta
sua linha longitudinal (da boca ao meio da caudal) na horizontal, e sim, curvada e pendendo
para baixo do lado do pedúnculo caudal, lembrando um arco, como se o betta estivesse
sempre olhando para a superfície, se preparando para dar um salto iminente.
- nadar com dificuldade, se sacudindo em alguns casos.
- apresentar quaisquer tipos de inchaços – olho inchado, boca inchada, guelras inchadas,
nadadeiras corroídas, fungos, falta de escamas, pontos brancos (ou dourados) inflamados etc.;
- apresentar assimetria (frontal ou lateral) nas guelras quando expandidas;
- apresentar assimetria entre as nadadeiras peitorais, ou entre as pélvicas;
- apresentar pelo menos, uma das nadadeiras retorcidas;
- apresentar ausência de, pelo menos, uma das nadadeiras;
- apresentar dorso desproporcional (ou lembrando, ou o dorso côncavo de um rinoceronte,
ou o dorso convexo de um golfinho – às vezes, lembrando uma moreia).
Qualquer betta que possua PELO MENOS UM dos itens acima – faltas consideradas
gravíssimas – deverá ser DESCLASSIFICADO.
ATENÇÃO:
Nas exposições especializadas (ou seja, voltadas para a avaliação completa das matrizes), tais
bettas com essas faltas gravíssimas poderão ter sua avaliação técnica continuada somente com
o intuito de nortear o criador a respeito do material genético que está manipulando, porém,
não poderão concorrer a qualquer titulo disponibilizado dentro da exposição, mesmo que
acabem acumulando no somatório final de pontos, maiores pontuações que os demais bettas
que passaram por essa análise, já que são portadores de faltas gravíssimas desclassificatórias.
BETTAS SEM EQUILÍBRIO POSTURAL NA BETEIRA
CALOMBOS E/OU REENTRÂNCIAS
BARRIGA ESTUFADA (ATÉ EM FÊMEAS SEM OVÓCITOS)
ESCAMAS ERIÇADAS
DESORDEM DE BEXIGA NATATÓRIA (“JUMPING” BETTAS)
FALTAS GRAVÍSSIMAS
INCHAÇOS (OLHOS, BOCA, GUELRAS ETC.)
(DESCLASSIFICATÓRIAS)
ASSIMETRIA NAS NADADEIRAS (PEITORAIS E PÉLVICAS)
ASSIMETRIA NAS GUELRAS EXPANDIDAS (FRONTAL OU LATERAL)
PELO MENOS UMA DAS NADADEIRAS RETORCIDAS
AUSÊNCIA DE QUALQUER NADADEIRA
DORSO DEFORMADO (MUITO CONVEXO OU MUITO CÔNCAVO)
QUADRO II
Analisados esses itens, aqueles bettas que passaram por esse crivo, começarão realmente a
ser avaliados (e a concorrer aos prêmios disponibilizados na exposição) quanto ao formato
(tipos de nadadeiras, traços exóticos etc.), e depois, à distribuição e intensidade das cores
(mas não o tipo de cor – ou cores – em si).
Quanto às nadadeiras, os bettas deverão ser enquadrados quanto:
1 - ao comprimento das nadadeiras – quando comparadas proporcionalmente ao tamanho do
corpo (excluídas as peitorais):
A - nadadeiras curtas (PLAKAT – PK), ou
B - nadadeiras alongadas (LONG FIN – LF).
Esse item somente separa em que grande grupo o betta deverá ser enquadrado (sem qualquer
outra análise crítica; ou seja, não envolve pontuação).
2 - ao formato das nadadeiras caudais:
A - nº de lóbulos caudais:
- dois lóbulos caudais (DOUBLE TAIL – DT), ou
- um único lóbulo (SINGLE TAIL – ST).
Nesse item (se DT ou ST), depois de o betta ser enquadrado em que grande grupo deverá
ficar (se PK ou LF), será feita a crítica da simetria entre os lóbulos caudais, e entre a dorsal e a
anal, (no caso dos DT), bem como, a qualidade dessa dorsal (se o pedúnculo dorsal é estreito,
é médio, ou é largo).
B - ao desenho da caudal:
- em véu ou rabo de cavalo (VEIL TAIL – VT);
- redonda (FAN TAIL), ou;
- em DELTA – com as SUBCLASSES:
- Super delta (SD);
- Half-moon (HM), ou
- Over half-moon (OHM).
Nesse item deverá ser feita a crítica da qualidade de cada traço (onde se aplicar) em todos os
bettas, sejam eles ST, DT, PK ou LF.
C - ao tipo de borda das nadadeiras:
- lisa, ou
- em espigões (CROWN TAIL – CT).
Nesse item, além de se separar em que SUBCLASSE o betta deverá ser enquadrado (ou seja, se
CT, ou não), também, deverá ser feita a crítica da qualidade do CT (se for o caso) – que é a
relação entre a presença do pano das nadadeiras e o tamanho do espigão – em todos os
bettas, sejam eles ST, DT, PK ou LF.
D - ao tipo de superfície das nadadeiras:
- enrugada (aquelas com alto nº de dobras – ROSE TAIL) ou
- plana (ou aquelas com pouquíssimas - ou nenhuma – dobras - FLAT).
Nesse item deverá ser feita a crítica da qualidade de cada traço (onde se aplicar) em todos os
bettas, sejam eles PK ou LF, ST, DT, CT ou não.
E - ao tamanho das peitorais:
- normal, ou
- exacerbado – bettas com peitorais maiores ou iguais a 1/3 do tamanho do corpo.
Nesse item deverá ser feita a crítica da qualidade de cada traço em todos os bettas, sejam eles
PK ou LF, ST ou DT, CT ou não, e ROSE TAIL ou não.
Resumindo as opções anteriores (até aqui abordadas) para melhor visualização:
CURTA (PK)
COMPRIMENTO DA
DEFINE DOIS GRANDES GRUPOS
CAUDAL
LONGA (LF)
ST (ÚNICO LÓBULO)
Nº DE LÓBULOS
DEFINE AS SUBCLASSES “ST” E “DT”
CAUDAIS
DT (DOIS LÓBULOS)
LISA
BORDAS DAS
DEFINE A SUBCLASSE “CT”
NADADEIRAS
EM ESPIGÕES (CT)
PLANA (SEM DOBRAS)
SUPERFÍCIES DAS
SE APLICA A TODOS OS GRUPOS
NADADEIRAS
COM DOBRAS (ROSE TAIL)
EM VÉU (VT)
DEFINE A SUBCLASSE “ANTIGO”
ARREDONDADA
DESENHO DA CAUDAL
SD
EM LEQUE (DELTA) HM
DEFINE A SUBCLASSE “DELTA”
OHM
NORMAL
TAMANHO DAS
DEFINE A SUBCLASSE “PEITORAL”
PEITORAIS
EXACERBADO
QUADRO III
Avaliados (e pontuados) cada betta quanto aos aspectos mostrados no QUADRO III (onde se
enquadrar, e independentemente das cores que possua), é chegada a hora de se avaliar outro
item da CLASSE EXÓTICO: os bettas GIGANTES.
Assim sendo, teremos como resultado o quadro:
COMPRIMENTO DA
CAUDAL
Nº DE LÓBULOS
CAUDAIS
BORDAS DAS
NADADEIRAS
SUPERFÍCIES DAS
NADADEIRAS
DESENHO DA CAUDAL
TAMANHO DAS
PEITORAIS
TAMANHO DO CORPO
CURTA (PK)
LONGA (LF)
ST (ÚNICO LÓBULO)
DT (DOIS LÓBULOS)
LISA
EM ESPIGÕES (CT)
PLANA (SEM DOBRAS)
COM DOBRAS (ROSE TAIL)
EM VÉU (VT)
ARREDONDADA
SD
EM LEQUE (DELTA) HM
OHM
NORMAL
EXACERBADO
NORMAL
GIGANTE
QUADRO IIIA
DEFINE DOIS GRANDES GRUPOS
DEFINE AS SUBCLASSES “ST” E “DT”
DEFINE A SUBCLASSE “CT”
SE APLICA A TODOS OS GRUPOS
DEFINE A SUBCLASSE “ANTIGO”
DEFINE O SUBCLASSE “DELTA”
DEFINE A SUBCLASSE “PEITORAL”
DEFINE A SUBCLASSE “GIGANTE”
Depois de os bettas serem avaliados, e devidamente pontuados, é chegado o momento em
que se deve discutir uma filosofia para enquadramento dos exemplares quanto aos quesitos
quantidade de cores, e arranjo de cores.
Quanto às quantidades de cores, teremos bettas:
- de uma única cor (os chamados SÓLIDOS) – sejam pigmentados ou iridescentes;
- com uma cor no corpo e outra diferente nas nadadeiras (os chamados BICOLORES) – sejam
pigmentados (corpo e nadadeiras), iridescentes (corpo e nadadeiras), ou corpo pigmentado e
nadadeiras iridescentes – ou vice-versa: corpo iridescente e nadadeiras pigmentadas;
- MULTICOLORIDOS (aqueles com mais de duas cores, incluindo aqueles bettas somente com
duas cores, porém, espalhadas, tanto pelo corpo, quanto pelas nadadeiras – ou seja: um betta
com duas cores pode não ser bicolor, porém, todo betta bicolor possui somente duas cores);
Porém, nesses muitos anos lidando com os bettas, sempre surgem de forma repetitiva
disposições de determinadas cores (dentro desse grupo maior de multicoloridos) que se
fixaram ao longo do tempo.
Refiro-me a essas distribuições de cores como ARRANJOS CLÁSSICOS DE CORES.
São eles:
- os BUTTERFLIES (BF) – são bettas multicoloridos que apresentam em todas as nadadeiras (os
melhores possuem, também, nas peitorais) uma (ou mais de uma) faixa bem definida de cor
diferente daquela predominante nas nadadeiras.
- os PINEAPPLES – são bettas não vermelhos apresentando o corpo na cor esverdeada
acinzentada (lembrando a cor da casca do abacaxi, daí a sua designação em inglês), e as
nadadeiras amareladas, ou verdes amareladas.
Podem apresentar um debruado escuro em volta das escamas, parecendo ter uma rede preta
sobre o corpo, bem como em todas as bordas das nadadeiras (ver pag. 28).
- os CHOCOLATES – são bettas não vermelhos apresentando o corpo na cor amarronzada (ou
na cor de café com leite), e as nadadeiras amareladas, ou verdes amareladas (ver pag. 28).
Podem apresentar, também, o mesmo tipo de debruado escuro dos PINEAPPLES, em volta das
escamas parecendo ter uma rede preta sobre o corpo.
- os SALAMANDERS (SM) – são bettas multicoloridos que apresentam uma cor no corpo
(pigmentada ou iridescente), e todas as nadadeiras – incluindo as peitorais – também coloridas
(podendo ser essa cor igual à do corpo, ou diferente).
O tipo clássico se apresenta sem máscara – isto é, sem pigmentação e/ou iridescência sobre a
cabeça, cara, boca e opérculos –, mas alguns mais recentes podem apresentar algum tipo de
máscara (parcial ou total).
Apresentam obrigatoriamente um debruado – geralmente, branco (ou branco azulado) – em
todas as nadadeiras (incluindo as peitorais), ou mesmo, um BF – com faixas mais largas –, e os
melhores exemplares exibem também, um batom geralmente branco (ou branco azulado).
No caso de a cor do corpo ser pigmentada, poderemos ter uma infiltração no corpo na forma
de um “pó” espalhado azul aço e/ou esbranquiçado.
No caso de a cor do corpo ser iridescente (ou pigmentada misturada homogeneamente com
uma iridescente – vermelha e azul, p.ex., originando a cor lavanda) –, só poderemos ter uma
infiltração no corpo na forma de um “pó” esbranquiçado.
Poderemos, também, ter SALAMANDERS constituídos de um padrão CHOCOLATE, ou de um
PINEAPPLE com um “pó” espalhado azul aço e/ou esbranquiçado sobre o corpo, e aquele
debruado (ou mesmo BF) branco (ou branco azulado) obrigatoriamente acontecendo em todas
as nadadeiras, inclusive, uma marcação nos lábios – branca (ou branca azulada) –, o batom (no
caso dos melhores). Ver pag. 27.
- os MUSTARD GAS (MG) – são bettas multicoloridos com uma marcação de corpo azul Royal
escuro (ou mesmo, um azul aço escuro), e nadadeiras amareladas esverdeadas, podendo
apresentar, um debruado escuro (ou mesmo BF) preto, ou azul Royal. Ver pag. 27.
- os DRAGONS – são bettas multicoloridos constituídos de uma base de cor pigmentada no
corpo (vermelha, preta, amarela, camboja, alaranjada), e nadadeiras nessa mesma cor
pigmentada – ou outra diferente –, e sobre a cor pigmentada do corpo, um manto iridescente
fortemente opaco em uma cor iridescente.
Podem, também, apresentar como base pigmentada um dos dois arranjos clássicos, a saber, o
PINEAPPLE e o CHOCOLATE, e um manto iridescente fortemente opaco.
De preferência, quanto menos infiltração iridescente houver nas nadadeiras, e mais contínua
for a forte iridescência e opacidade do manto, tanto melhor será a qualidade do betta
DRAGON.
Esse manto poderá ser parcial (marcando somente parte do corpo que vai das peitorais até a
base do pedúnculo caudal), ou total (incluindo a cabeça – com a presença de máscara total – o
chamado full mask –, ou mesmo uma máscara parcial).
Em quaisquer dos casos de arranjo DRAGON, as escamas devem se apresentar maiores e
levemente convexas, e não chapadas (planas, ou flat) e menores como aquelas encontradas
nos bettas NÃO DRAGON.
- os BLACK ORCHID (BO) – são bettas multicoloridos que possuem o corpo negro com uma cor
iridescente fortemente escura (esverdeada, azulada, ou azul aço), e as nadadeiras negras
(translúcidas ou não) com infiltrações radiais que acompanham a mesma iridescência do corpo
(ver pag. 29).
- os BLACK COPPER (BC) – são bettas multicoloridos que possuem o corpo escuro, e sobre ele
uma infiltração iridescente escura, acobreada (copper) – podendo ser, ou verde jade, ou
dourada avermelhada, ou dourada amarelada –, e as nadadeiras apresentando uma cor de
fundo escura, e sobre elas, umas infiltrações radiais acobreadas (no mesmo tom da
iridescência presente no corpo). Ver pag. 29.
- RED GOLD – são bettas cambojas avermelhados que exibem sobre o corpo do betta a
presença de uma camada transparente sépia (dourada acobreada) – e uma leve opacidade –, e
sobre as nadadeiras, uma infiltração acobreada radial (ver pag. 29).
- os MÁRMORES – são bettas que possuem uma mutação que torna qualquer que seja o seu
arranjo de cores completamente instável e mutável ao longo do tempo.
EM QUALQUER EXPOSIÇÃO TÉCNICA SÉRIA, OS BETTAS APRESENTANDO MARMORIZAÇÃO
DEVEM SER DESCARTADOS, POIS, COM ELES NUNCA SE PODERÁ TER ALGO CONSISTENTE,
COM CONTINUIDADE, E NESSE CASO NÃO SE PODE FALAR EM UMA MATRIZ GENÉTICA.
Somente os mencionei para constar como uma nota de cautela e preocupação a ser evitada.
Assim sendo, do ponto de vista de arranjo de cores, teremos as CLASSES:
- SÓLIDO;
- BICOLOR, e
- MULTICOLORIDO – e dentro dessa, as SUBCLASSES:
- COMUM, e
- aqueles apresentando um dos ARRANJOS CLÁSSICOS (ESPECIAIS):
- PINEAPPLE;
- CHOCOLATE;
- SALAMANDER (SM);
- MUSTARD GAS (MG);
- DRAGON;
- BLACK ORCHID (BO),
- BLACK COPPER (BC), e
- RED GOLD.
Resumindo o que estruturamos até agora, teremos:
GRUPO
TIPO
PK
LF
SUBCLASSES
LÓBULOS
ST
DT
BORDAS
lisa
CT
CORPO
normal
gigante
PEITORAIS
normais grandes
DISTRIBUIÇÃO
DE CORES
SÓLIDO
BICOLOR
MULTICOLORIDO
QUADRO IV
Vamos ver de que maneira os juízes deverão preencher o QUADRO IV, acima.
Por exemplo, vamos supor que o betta 032, do criador 005, seja um LF, DT, CT, gigante e
DUMBO (um tipo de betta com as pélvicas exacerbadas), com uma distribuição de cor
pigmentada PINEAPPLE, e arranjo de cores DRAGON, já em processo de marmorização no
manto iridescente (e, portanto, um multicolorido).
Teríamos o seguinte preenchimento da planilha:
005/032
GRUPO
TIPO
DISTRIBUIÇÃO
DE CORES
SÓLIDO
BICOLOR
MULTICOLORIDO
PK
LF
X
SUBCLASSES
LÓBULOS
ST
DT
BORDAS
lisa
CT
X
X
CORPO
normal
gigante
X
PEITORAIS
normais grandes
X
X
QUADRO V
Aproveitando a evolução das definições das características até aqui mostradas, poderemos,
em paralelo, ir também, definindo uma estrutura de planilha que os juízes deverão preencher
(uma por juiz, e uma para cada exemplar exposto), de tal forma a auxiliar, tanto na
apresentação dos traços observados no fenótipo, quanto aos valores atribuídos para cada um
desses traços, sem nos esquecermos de que também deverá ser deixado claro ao criador – que
receberá o conjunto de planilhas (uma de cada juiz, e referentes às avaliações dos juízes para
cada betta seu) – as características que foram pontuadas em cada betta mostrando a
qualidade estética da matriz com a qual está trabalhando.
Obs.: mais adiante atribuiremos os valores referentes às pontuações (específicas para cada
característica), de tal modo a se avaliar o betta para fins de premiações.
Como fizemos menção ao temperamento (ativo, apático), e a uma anatomia saudável – dois
pontos que poderão eliminar determinado exemplar da exposição –, tais itens
(importantíssimos) também deverão constar da planilha, de tal modo, a justificar o motivo de
tal ato extremo (desclassificação) – se for o caso.
ANATOMIA
TEMPERAMENTO
GRUPO/SUBCLASSE
TIPO
DISTRIBUIÇÃO
DE CORES
SÓLIDO
BICOLOR
MULTICOLORIDO
X
TOTAL DIST. CORES
SUBTOTAL GERAL
TOTAL
BETTA 005/32
COM PROBLEMAS (DESCLASSIFICADO)
APÁTICO (DESCLASSIFICADO)
sem cor
com cor e indiferente
GRUPO
PK
LF
X
LÓBULOS
ST
DT
X
BORDAS
lisa
CT
QUADRO VI
APROVADA
X
ATIVO (APROVADO)
X
muito ativo
somente alerta
X
SUBCLASSE
CORPO
PEITORAIS
normal
gigante
normais
grandes
X
X
No caso de o betta estar desclassificado, p.ex., devido a estar apático, no fundo da beteira,
mas com cor, sem se abrir etc., deverá ser registrado tal fato na planilha dele, da forma abaixo,
marcando com um “X” a opção “com cor e indiferente”:
ANATOMIA
TEMPERAMENTO
GRUPO/SUBCLASSE
TIPO
DISTRIBUIÇÃO
DE CORES
SÓLIDO
BICOLOR
MULTICOLORIDO
X
TOTAL DIST. CORES
SUBTOTAL GERAL
TOTAL
BETTA 005/32
COM PROBLEMAS (DESCLASSIFICADO)
APÁTICO (DESCLASSIFICADO)
X
sem cor
com cor e indiferente X
GRUPO
PK
LF
X
LÓBULOS
ST
DT
X
BORDAS
lisa
CT
APROVADA
X
ATIVO (APROVADO)
muito ativo
somente alerta
SUBCLASSE
MASSA CORPORAL
PEITORAIS
normal
gigante
normais
grandes
X
X
QUADRO VIA
Conforme dissemos, a análise do exemplar já desclassificado deverá ser continuada (dentro do
possível), da mesma forma que os demais bettas que foram aprovados nos itens “anatomia” e
“temperamento”, até onde se possa analisar – p.ex., se o betta se mostrar totalmente
fechado, sem qualquer possibilidade de os juízes verificarem qual a abertura caudal que o
mesmo possui, se há infiltrações de cores ou não nas nadadeiras etc., é claro, que tais análises
não poderão constar da planilha, já que não puderam ser observadas por pura impossibilidade.
Nessa altura da explanação ainda não importa a regra utilizada para se graduar cada
característica presente no betta, e sim, como cada planilha deverá ser preenchida pelos juízes
(como dissemos, um conjunto delas – um de cada juiz – para cada betta exposto).
Como pode perceber, até agora, nessa planilha não há a preocupação quanto às qualidades
das distribuições das cores apresentadas no betta.
Então começaremos a discutir a qualidade dessa distribuição de cor (ou das cores), quanto aos
problemas de infiltrações – manchas, riscos, pontos etc. – (no corpo e nadadeiras), debruados
e/ou iridescências indevidas, falhas na distribuição das cores etc.
Então, vamos examinar cada grupamento de distribuições de cores:
SÓLIDOS (aqueles apresentando uma única cor)
Do ponto de vista de julgamento não importa a cor que o betta possua.
O que deve ser observado é que:
- somente pode existir uma única cor resultante no betta, mesmo que a cor do corpo seja em
um tom, e a das nadadeiras seja em outro, p.ex., um amarelo com corpo escuro, e as
nadadeiras num tom amarelo claro (ou vice-versa).
- as nadadeiras peitorais, preferencialmente, devem se apresentar exibindo essa mesma cor.
- os bettas que possuírem full mask (cabeça totalmente coberta, mas na mesma cor do
restante do fenótipo) deverão ser mais bem pontuados do que aqueles com máscaras parciais
nessa mesma cor, e esses, mais bem pontuados do que aqueles bettas sem máscaras (ou
mesmo, com qualquer máscara, mas não exibindo a mesma cor do restante do fenótipo).
- não podem existir infiltrações de cores diferentes no corpo e/ou nas nadadeiras (seja na
forma de iridescência – no caso dos sólidos de cor pigmentada –, ou de cor pigmentada, seja
na forma de uma rede escura, presença de riscos, pontos ou manchas), e principalmente,
- nenhuma presença de marmorização.
DO PONTO DE VISTA DA INTENSIDADE DAS CORES, EM NENHUM GRUPO (SÓLIDO, BICOLOR
OU MULTICOLORIDO) DEVERÁ SER CONSIDERADO ESSE FATOR, POIS, HÁ BETTAS OPACOS,
HÁ BETTAS BLOND (BEM CLAROS), E AINDA OUTROS BEM ESCUROS.
Ou seja, se todos eles atenderem – no caso dos SÓLIDOS – aos quesitos acima, todos terão as
mesmas qualidades quanto a esses aspectos (sejam opacos, blond ou escuros).
Resumindo, temos as características que deverão ser observadas nos bettas SÓLIDOS:
TONALIDADE DA COR
NADADEIRAS PEITORAIS
MÁSCARA NA COR DO CORPO
INFILTRAÇÕES DE COR
MARMORIZAÇÃO
SÓLIDO (PONTOS A SEREM DESCONTADOS)
ÚNICA
MAIS DE UMA TONALIDADE
0
1
COLORIDAS
SEM COLORAÇÃO
COMO AS DEMAIS
DIFERENTES
0/1
5
3
TOTAL
PARCIAL
SEM MÁSCARA OU COR DIFERENTE
0/2
3/5
6
NO CORPO
NAS NADADEIRAS
SEM INFILTRAÇÃO
1/5
1/5
0
NO CORPO
NAS NADADEIRAS
NÃO POSSUI
1/7
1/7
0
TOTAL
QUADRO VII
OS VALORES NUMÉRICOS MOSTRADOS SÃO OS PONTOS QUE PODERÃO SER DESCONTADOS
DO TOTAL DE 150 PONTOS – QUE É VALOR INICIAL PARA QUALQUER BETTA A SER
AVALIADO.
BICOLOR
Do ponto de vista de julgamento, não importa as cores que o betta possua.
O que deve ser observado é:
- deve existir uma única cor resultante no corpo do betta, e outra cor diferente nas
nadadeiras.
- as nadadeiras peitorais, preferencialmente, devem se apresentar exibindo a mesma cor das
demais nadadeiras.
- os bettas que possuírem full mask (cabeça totalmente coberta, mas na mesma cor do
restante do corpo) deverão ser mais bem pontuados do que aqueles com máscaras parciais
nessa mesma cor, e esses, mais bem pontuados do que aqueles bettas sem máscaras (ou
mesmo com qualquer máscara, porém, não exibindo a mesma cor do corpo).
- não podem existir infiltrações de cores diferentes no corpo e nas nadadeiras (seja na forma
de iridescência – no caso dos BICOLORES de cor pigmentada –, seja na forma de uma rede
escura, presença de riscos, pontos ou manchas) e principalmente,
- nenhuma presença de marmorização.
A mesma observação quanto à intensidade das cores feita para os bettas SÓLIDOS vale para os
BICOLORES.
Resumindo, visualizamos no quadro abaixo as características nos bettas BICOLORES:
NADADEIRAS PEITORAIS
MÁSCARA NA COR DO CORPO
INFILTRAÇÕES DE COR
MARMORIZAÇÃO
BICOLOR (PONTOS A SEREM DESCONTADOS)
COLORIDAS
SEM COLORAÇÃO
COMO AS DEMAIS
DIFERENTES
0/1
5
3
TOTAL
PARCIAL
SEM MÁSCARA OU COR DIFERENTE
0/2
3/5
6
NO CORPO
NAS NADADEIRAS
SEM INFILTRAÇÃO
1/5
1/5
0
NO CORPO
NAS NADADEIRAS
NÃO POSSUI
1/7
1/7
0
TOTAL
QUADRO VIII
MULTICOLORIDOS
Como vimos, sugerimos as seguintes grandes SUBCLASSES:
- os COMUNS (AOC), sem qualquer arranjo clássico de cores, e
- aqueles apresentando um dos arranjos clássicos:
- PINEAPPLE;
- CHOCOLATE;
- SALAMANDER (SM);
- MUSTARD GAS (MG);
- DRAGON;
- BLACK ORCHID (BO),
- BLACK COPPER (BC), e
- RED GOLD.
Então, para se apresentar uma planilha complementar àquela mostrada no QUADRO VI – na
pag. 7 –, onde constem (e englobe todos) os pontos mais importantes a serem observados em
qualquer betta MULTICOLORIDO (e que seja de fácil de manuseio por parte dos juízes), vamos
desenvolvê-la por partes.
Resumindo, visualizamos no quadro abaixo as características que deverão ser observadas na
análise dos bettas MULTICOLORIDOS:
MÁSCARA
MÁRMORE
TOT:
TOT:
BUTTERFLY
TOT:
PEITORAIS
INFILTRAÇÕES
TOT:
TOT:
ARRANJO
DE CORES
DRAGON
TOT:
DEMAIS ARRANJOS DE CORES
PINEAPPLE
TOT:
CHOCOLATE
TOT:
BLACK ORCHID (BO)
TOT:
MUSTARD GAS (MG)
TOT:
BLACK COPPER (BC)
TOT:
RED GOLD
TOT:
TOT:
SALAMANDER (SM)
MULTICOLORIDO (PONTOS A SEREM DESCONTADOS)
TOTAL (FULL MASK)
PARCIAL
SEM MÁSCARA (NO MASK)
0/1
2/3
4
SEM MÁRMORE
SÓ NO CORPO OU SÓ NAS NADADEIRAS
EM AMBOS
0
1/3
4/7
COMPLETO
PARCIAL
SOMENTE UM DEBRUADO
SEM BF
COM 1 OU 2 FAIXAS
COM 1 OU 2 FAIXAS
COMPLETO
PARCIAL
0/1
2/4
0/1
2/4
0
COLORIDAS
SEM COR
0/3
4
SEM INFILTRAÇÃO
SÓ NO CORPO
SÓ NAS NADADEIRAS
INERENTES À LINHAGEM
0
1/2
1/2
0/4
TAMANHO DAS ESCAMAS
QUALIDADE DO MANTO IRIDESCENTE
GRANDES
NORMAIS
CONTÍNUO
FALHADO
0
1/4
0/1
2/4
ARRANJO DE CORES BEM DEFINIDO
JÁ SE DESCARACTERIZANDO
TOT BATON:
TOT SM:
TOTAL DO MULTICOLORIDO
0
1/4
SOMENTE PARA OS SALAMANDER
COM BATOM
SEM BATOM
0
1
QUADRO IX
Obs.:
1 - No quesito “MÁSCARA”, se todos os MULTICOLORIDOS com padrão SALAMANDER clássico
de distribuição de cores se apresentarem sem máscara em determinada exposição, não
necessariamente perderão pontos, pois tal característica é inerente a esse arranjo de cores.
Porém, se na exposição houver SALAMANDER apresentando qualquer tipo de máscara (parcial
ou total), por uma questão de desempate técnico, deverá ser aplicada a relação de pontuação
acima mostrada em todos os SALAMANDER presentes.
2 - No quesito “INFILTRAÇÕES”, subitem “INERENTES À LINHAGEM”, deverão ser enquadrados
aqueles exemplares que, por sua própria característica de linhagem, devam apresentar as
infiltrações nas cores exibidas, p.ex., os BLACK COPPER, os RED GOLD, os BLACK ORCHID, de tal
modo que não percam tantos pontos (p.ex., perder ponto por infiltração no corpo e mais
pontos por possuir infiltrações nas nadadeiras) exatamente por atenderem as exigências das
próprias arrumações de cores desejadas das respectivas linhagens.
No entanto a quantidade/qualidade dessas infiltrações deverá ser avaliada.
P.ex., um BLACK COPPER não deverá possuir infiltrações avermelhadas, e, portanto, se as
exibir, deverá ser avaliado (ainda dento do subitem “INERENTES À LINHAGEM”), podendo
perder, desde alguns pontos (de 1 a 3), até todos os 4, devido a essa falha, a critério de cada
juiz.
Então temos três planilhas resultantes (mostradas nos ANEXOS I E II – pag. 14 e 15) com as
quais cada juiz terá que preencher ao avaliar determinado betta.
3 - Foram separados os DRAGON e os SALAMANDER dos demais AOC, porque eles requerem
detalhes obrigatórios adicionais quando comparados com os demais AOC (respectivamente,
escamas maiores e convexas, e a coloração nos lábios – o “batom”).
Como funcionaria o processo durante o julgamento:
- planilha I – mostra de forma resumida os principais pontos do fenótipo do betta, e o
enquadra em um dos GRUPOS (PK ou LF), em qual (ou quais) SUBCLASSE (ST, DT, CT, GIGANTE,
BIG EAR), e se o betta é SÓLIDO, é BICOLOR, ou MULTICOLORIDO (e em que CLASSE dentro
desse último SUBCLASSE).
- planilha II – registra os pontos no caso de o betta ser SÓLIDO ou BICOLOR, e depois de
somados os pontos, é lançado tal valor na planilha I, na coluna do GRUPO ao qual ele pertença
(PK ou LF), e deverá ser feito um “X” na linha (SÓLIDO ou BICOLOR).
Quanto à avaliação de todas as SUBCLASSES relativas aos formatos de nadadeiras e as
características exóticas (GIGANTES e BIG EAR) – o QUADRO X, mostrado abaixo contêm todos
os pontos que deverão ser observados e avaliados pelos juízes.
EQUILIBRIO ESTÉTICO ENTRE CORPO E NADADEIRAS (EXCLUÍDOS OS BIG EAR E DUMBOS)
SIM
NÃO
0a4
5a9
PEDÚNCULO
DORSAL
CAUDAL
LARGO (DT)
MÉDIO
ESTREITO
LARGO
ESTREITO
0a2
3a5
6a9
0a4
5a9
FORMATO DELTA
DOBRAS NA SUPERFÍCIE
SD
HM
OHM
SIM (ROSE TAIL)
NÃO (FLAT)
6a9
3a5
0a2
0a3
4a9
CAUDAL
FORMATOS ANTIGOS
VEIL TAIL (VT)
ARREDONDADO
0a9
0a9
SUBTOTAL (GERAL)
RELAÇÃO ENTRE PRESENÇA DE PANO: TAMANHO DE ESPIGÃO
CROWN TAIL
>1:1 (CT com espigões pequenos)
1:1 (CT equilibrado)
< 1:1 (CT esfarrapado)
(CT)
6a9
0a2
3a5
SUBTOTAL CT
SIMETRIA ENTRE OS LÓBULOS CAUDAIS (DT)
SIM (COMO UMA PROJEÇÃO DA OUTRA)
NÃO
0a4
5a9
DOUBLE TAIL
(DT)
SIMETRIA ENTRE A DORSAL E A ANAL
SIM
NÃO
0a4
5a9
SUBTOTAL (DT)
PEITORAIS EXACERBADAS
MAIORES QUE 1/3 DO CORPO
IGUAIS OU MENORES QUE 1/3 DO CORPO
0a1
2a9
SUBTOTAL (PEITORAIS EXACERBADAS)
GIGANTES
MASSA CORPORAL
COMPRIMENTO
FORMATOS
EXÓTICOS
>2 VEZES O
> 3 VEZES O
PK (ACIMA DE 6,5 CM)
LF (ACIMA DE 10 CM)
NORMAL
NORMAL
< 8 CM
>8 CM
<11 CM
>11 CM
4a9
0a3
4a9
0a3
4a9
0a3
APARÊNCIA CORPORAL DO GIGANTE LEMBRA A DO BETTA COMUM
SIM
0a1
NÃO
2a9
SUBTOTAL (GIGANTE)
QUADRO X
DEVERÃO SEMPRE EXISTIR, NO MÍNIMO, TRÊS JUÍZES, DE TAL MODO A SE EXCLUIR A MAIOR
E A MENOR NOTA FINAL PARA CADA QUESITO DE CADA BETTA.
NO CASO DE MAIOR NÚMERO DE JUÍZES (SEMPRE UM NÚMERO “N” ÍMPAR) AS (N-2) NOTAS
RESTANTES DEVERÃO SER SOMADAS E DIVIDIDAS POR (N-2), INCLUSIVE, PARA CADA TRAÇO
(SE HOUVER NECESSIDADE).
A seguir, as planilhas adaptadas para serem utilizadas nas avaliações dos juízes.
ANEXO I
planilha I
ANATOMIA
COM PROBLEMAS (DESCLASSIFICADO)
APÁTICO (DESCLASSIFICADO)
sem cor
com cor e indiferente
TEMPERAMENTO
GRUPO/SUBCLASSE
GRUPO
TIPO
PK
LF
LÓBULOS
ST
DT
SEM PROBLEMAS FÍSICOS
ATIVO (APROVADO)
muito ativo
somente alerta
SUBCLASSE
MASSA CORPORAL
PEITORAIS
normal
gigante
normais
grandes
BORDAS
lisa
CT
MULTI
ARRANJO DE CORES
SÓLIDO
BICOLOR
AOC COMUM
AOC ESPECIAL
DRAGON
SALAMANDER
SUBTOTAL DO ARRANJO DE COR
SUBTOTAL GERAL (ANEXO II)
TOTAL DE PONTOS A SEREM DESCONTADOS DO BETTA
planilha II
SÓLIDO/BICOLOR (PONTOS A SEREM DESCONTADOS DE 150 PONTOS INICIAIS)
ÚNICA
MAIS DE UMA TONALIDADE
TONALIDADE
TOT:
0
1
COLORIDAS
SEM COR
PEITORAIS
COMO AS DEMAIS
DIFERENTES
TOT:
0/1
5
3
SÓLIDO
BICOLOR
TOTAL
MÁSCARA
TOT:
PARCIAL
0/2
3/5
NO CORPO
INFILTRAÇÃO
TOT:
1/5
NO CORPO
MÁRMORE
TOT:
1/7
SUBTOTAL DO ARRANJO DE COR SÓLIDA
SUBTOTAL DO ARRANJO BICOLOR
SEM MÁSCARA OU COR DIFERENTE
6
NAS NADADEIRAS
1/5
NAS NADADEIRAS
1/7
NÃO POSSUI
0
NÃO POSSUI
0
planilha III
MULTICOLORIDO (PONTOS A SEREM DESCONTADOS DE 150 PONTOS INICIAIS)
TOTAL (FULL MASK)
PARCIAL
SEM MÁSCARA (NO MASK)
MÁSCARA
TOT:
0/1
2/3
4
SEM MÁRMORE
SÓ NO CORPO OU SÓ NAS NADADEIRAS
EM AMBOS
MÁRMORE
TOT:
0
1/3
4/7
COMPLETO
PARCIAL
SOMENTE UM DEBRUADO
SEM BF
BUTTERFLY
COM 1 OU 2 FAIXAS
COM 1 OU 2 FAIXAS
COMPLETO
PARCIAL
TOT:
0/1
2/4
0/1
2/4
0
COLORIDAS
SEM COR
PEITORAIS
TOT:
0/3
4
SEM INFILTRAÇÃO
SÓ NO CORPO
SÓ NAS NADADEIRAS
INERENTES À LINHAGEM
INFILTRAÇÕES
TOT:
0
1/2
1/2
0/4
TAMANHO DAS ESCAMAS
QUALIDADE DO MANTO IRIDESCENTE
ARRANJO
DE CORES
GRANDES
NORMAIS
CONTÍNUO
FALHADO
DRAGON
TOT:
0
1/4
0/1
2/4
DEMAIS ARRANJOS DE CORES
ARRANJO DE CORES BEM DEFINIDO
JÁ SE DESCARACTERIZANDO
PINEAPPLE
TOT:
CHOCOLATE
TOT:
BLACK ORCHID (BO)
TOT:
MUSTARD GAS (MG)
TOT:
BLACK COPPER (BC)
TOT:
0
1/4
RED GOLD
TOT:
TOT:
SOMENTE PARA OS SALAMANDER
SALAMANDER (SM)
TOT BATON:
COM BATOM
SEM BATOM
TOT SM:
0
1
TOTAL DO MULTICOLORIDO
ANEXO II
EQUILIBRIO ESTÉTICO ENTRE CORPO E NADADEIRAS (EXCLUÍDOS OS BIG EAR E DUMBOS)
SIM
NÃO
0a4
5a9
PEDÚNCULO
DORSAL
CAUDAL
LARGO (DT)
MÉDIO
ESTREITO
LARGO
ESTREITO
0a2
3a5
6a9
0a4
5a9
FORMATO DELTA
DOBRAS NA SUPERFÍCIE
SD
HM
OHM
SIM (ROSE TAIL)
NÃO (FLAT)
6a9
3a5
0a2
0a3
4a9
CAUDAL
FORMATOS ANTIGOS
VEIL TAIL (VT)
ARREDONDADO
0a9
0a9
SUBTOTAL (GERAL)
RELAÇÃO ENTRE PRESENÇA DE PANO: TAMANHO DE ESPIGÃO
CROWN TAIL
>1:1 (CT com espigões pequenos)
1:1 (CT equilibrado)
< 1:1 (CT esfarrapado)
(CT)
6a9
0a2
3a5
SUBTOTAL CT
SIMETRIA ENTRE OS LÓBULOS CAUDAIS (DT)
SIM
NÃO
0a4
5a9
DOUBLE TAIL
(DT)
SIMETRIA ENTRE A DORSAL E A ANAL
SIM (COMO UMA PROJEÇÃO DA OUTRA)
NÃO
0a4
5a9
SUBTOTAL (DT)
PEITORAIS EXACERBADAS (BIG EARS E DUMBOS)
MAIORES QUE 1/3 DO CORPO
IGUAIS OU MENORES QUE 1/3 DO CORPO
0a1
2a9
SUBTOTAL (PEITORAIS EXACERBADAS)
GIGANTES
MASSA CORPORAL
COMPRIMENTO
FORMATOS
EXÓTICOS
< 2 VEZES O
> 2 VEZES O
PK (ACIMA DE 6,5 CM)
LF (ACIMA DE 10 CM)
NORMAL
NORMAL
< 8 CM
>8 CM
<11 CM
>11 CM
4a9
0a3
4a9
0a3
4a9
0a3
APARÊNCIA CORPORAL DO GIGANTE LEMBRA A DO BETTA COMUM
SIM
0a1
NÃO
2a9
SUBTOTAL (GIGANTE)
1 SUBTOTAL (GERAL)
2 SUBTOTAL (CT)
3 SUBTOTAL (DT)
4 SUBTOTAL (PEITORAIS EXACERBADAS)
5 SUBTOTAL (GIGANTE)
Os subtotais acima (de 1 a 5) deverão ser transportados para as respectivas colunas na planilha
I, do ANEXO I, bem como, os valores totais das planilhas II e III (do ANEXO I) deverão ser
colocados nas respectivas colunas DT, CT, GIGANTE, e PEITORAIS GRANDES, e na linha
“SUBTOTAL DO ARRANJO DE COR”.
Caso o betta não se enquadre em quaisquer desses tipos especiais (p. ex., ST, BORDA LISA,
massa corporal normal, peitorais normais), os valores do “SUBTOTAL (GERAL)” e do
“SUBTOTAL DO ARRANJO DE COR”, na planilha I, do ANEXO I, deverão ser colocados nas
respectivas linhas, e na coluna “GRUPO”.
PREMIAÇÕES
Como vimos, visualizamos dois GRUPOS: PK e LF, bem como, os SUBCLASSES: ST, DT, CT,
GIGANTE, BIG EAR, e DUMBO.
Portanto, teoricamente, teremos:
- 1º 2º e 3º lugares para PK (independente de os mesmos serem ST, DT, CT, ou exóticos);
- 1º 2º e 3º lugares para LF (independente de os mesmos serem ST, DT, CT, ou exóticos);
- 1º 2º e 3º lugares para DT (independente de os mesmos serem PK, LF etc.);
- 1º 2º e 3º lugares para ST (independente de os mesmos serem PK, LF etc.);
- 1º 2º e 3º lugares para CT (independente de os mesmos serem PK ou LF etc.);
- 1º 2º e 3º lugares para GIGANTE (independente de os mesmos serem PK, LF etc.), e
- 1º 2º e 3º lugares para PEITORAIS (independente de os mesmos serem PK, LF etc.).
Como não podemos nos esquecer das fêmeas, vamos criar as mesmas premiações para elas:
- 1º 2º e 3º lugares para PK (independente de as mesmas serem ST, DT, CT, ou exóticas);
- 1º 2º e 3º lugares para LF (independente de as mesmas serem ST, DT, CT, ou exóticas);
- 1º 2º e 3º lugares para DT (independente de as mesmas serem PK, LF etc.);
- 1º 2º e 3º lugares para ST (independente de as mesmas serem PK, LF etc.);
- 1º 2º e 3º lugares para CT (independente de as mesmas serem PK, LF etc.);
- 1º 2º e 3º lugares para GIGANTE (independente de as mesmas serem PK, LF etc.);
- 1º 2º e 3º lugares para PEITORAIS (independente de os mesmos serem PK, LF etc.).
Repare que até aqui somente se classificou os bettas pelos formatos, e nenhuma palavra sobre
as distribuições de cores.
Portanto, deve-se criar as CLASSES: para SÓLIDO, para BICOLOR, e para MULTICOLORIDO, essa
última podendo-se cria as SUBCLASSES DRAGON, SALAMANDER e AOC.
Assim, devem-se ter também as premiações (tanto para os machos, quanto para as fêmeas):
- 1º 2º e 3º lugares para SÓLIDO (com qualquer formato);
- 1º 2º e 3º lugares para BICOLOR (com qualquer formato);
- 1º 2º e 3º lugares para DRAGON (com qualquer formato);
- 1º 2º e 3º lugares para SALAMANDER (com qualquer formato);
- 1º 2º e 3º lugares para demais MULTICOLORIDOS – AOC.
Na SUBCLASSE dos MULTICOLORIDOS “AOC” concorreriam todos os demais MULTICOLORIDOS
que não se encaixarem em quaisquer das outras quatro SUBCLASSES acima, p.ex., os
MÁRMORES, todos os tipos de BF – entre eles, os BLACK DEVIL, THAI FLAG etc. –, os ORANGE
DALMATIAN, os PURPLE, os LAVANDER, os BLACK COPPER, os BLACK ORCHID, os PINEAPPLE, os
CHOCOLATE, os MUSTARD GAS, os RED GOLD etc.
Porém, não podemos nos esquecer de que em uma exposição especializada – portanto,
voltada à qualidade genética das matrizes expostas, em termos de linhagens fixadas (ou em
trabalho sério de fixação) –, muito bettas dessa SUBCLASSE ( a dos MULTICOLORIDOS – AOC)
se mostrarão – em sua esmagadora maioria – sem qualquer possibilidade de uma
continuidade em termos de novos aparecimentos em cruzamentos sucessivos e direcionados,
como também, poderemos observar exemplares bastante fixados, como os RED GOLD, os
BLACK COPPER, BLACK ORCHID, MUSTARD GAS etc.
Esses últimos poderiam ser agrupados dentro da SUBCLASSE MULTICOLORIDOS AOC
ESPECIAIS.
Então, teríamos os MULTICOLORIDOS divididos em:
- MULTICOLORIDOS AOC ESPECIAIS, e
- MULTICOLORIDOS AOC COMUNS.
Nesse SUBCLASSE de MULTICOLORIDOS AOC ESPECIAIS, teríamos as linhagens já estabilizadas
e trabalhadas – daí, mais uma vez, a necessidade de se definir quais seriam essas linhagens.
Assim sendo, esse trabalho sempre continuará em aberto, pois, podemos antever que, com o
tempo, novas linhagens surgirão, e à medida que forem se confirmando estabilizadas, se
solidificando e se popularizando entre os criadores, elas deverão migrar da SUBCLASSE dos
MULTICOLORIDOS AOC COMUNS, para a dos MULTICOLORIDOS AOC ESPECIAIS.
Mas, mesmo que tenha sido consensada a migração de determinada linhagem da SUBCLASSE
dos MULTICOLORIDOS AOC COMUNS, para a dos MULTICOLORIDOS AOC ESPECIAIS, porém,
já tendo sido iniciada determinada temporada de exposições, tal decisão somente será
disponibilizada na temporada seguinte, ou seja, o processo iniciado continuará da mesma
forma que se iniciou, até o final daquela temporada de exposições.
Depois de tudo o que foi discutido, ainda teremos o absurdo número de 78 prêmios para todas
as CLASSES (incluídos aqueles para os machos, e aqueles para as fêmeas), bem como as três
premiações para o BEST IN SHOW (1º 2º e 3º lugares – incluídos aqueles para os machos, e
aqueles para as fêmeas), totalizando 84 PREMIAÇÕES.
Senão, vejamos:
FORMATO: 7 CLASSES
1 - PK;
2 - LF;
3 - DT;
4 - ST;
5 - CT;
6 - PEITORAIS;
7 - GIGANTE.
ARRANJO DE CORES: 6 CLASSES
8 - SÓLIDO;
9 - BICOLOR;
- MULTICOLORIDO
10 - DRAGON;
11 - SALAMANDER;
12 - DEMAIS AOC ESPECIAIS
- PINEAPPLE;
- CHOCOLATE;
- MUSTARD GAS;
- BLACK ORCHID;
- BLACK COPPER;
- RED GOLD;
13 - AOC COMUM (demais BF, demais AOC – inclusive os MÁRMORES).
Mas, qual critério para se computar os pontos para cada premiação específica?
Por exemplo, o que será melhor: um PK CT ou um PK comum?
NO PRÊMIO MELHOR PK AMBOS CONCORRERÃO IGUALMENTE, POIS, SOMENTE SERÃO
LEVADOS EM CONTA OS ITENS RELACIONADOS AO FORMATO PK, INDEPENDENTE DOS
DEMAIS TRAÇOS (ou seja, não é levada em conta a cor, os formatos especiais, os formatos de
borda etc.), porém, na premiação MELHOR CT, nesse exemplo, somente o segundo poderá
disputar.
Dessa forma, resumo no quadro a seguir, onde os pontos a serem descontados deverão ser
pegos e somados (se for o caso) para o cálculo final que apontará os melhores exemplares
para cada premiação (marcados com um “X”):
MULTI
BICOLOR
SÓLIDO
GIGANTE
PEITORAIS
NORMAIS
PEITORAL
TAMANHO
NORMAL
X
X
X
X
X
X
X
MULTI
PK
LF
ST
DT
CT
PEITORAL
GIGANTE
SÓLIDO
BICOLOR
DRAGON
SALAMANDER
AOC COMUM
AOC ESPECIAL
BORDA
LISA
CT
ST
DT
PRÊMIOS
ONDE APANHAR OS PONTOS A SEREM DESCONTADOS PARA CADA PREMIAÇÃO
ANEXO II
ANEXO I
SUBTOTAL GERAL
X
Portanto, se tivermos p.ex., um PK CT DT, este concorrerá separadamente para cada uma
dessas três premiações (e até ao BEST IN SHOW), respectivamente, nas CLASSES: MELHOR PK,
MELHOR CT, e MELHOR DT, podendo, esse mesmo betta, ser premiado em uma delas, ou em
duas, ou nas três (e, claro, também, no BEST IN SHOW).
Nesse caso, teríamos que considerar os totais de pontos descontados dentro de cada
CLASSE/SUBCLASSE especificamente:
1 – para o MELHOR PK: somente os pontos descontados no subitem “SUBTOTAL GERAL”.
2 – para o MELHOR CT: SUBTOTAL GERAL + SUBTOTAL CT
3 – para o MELHOR DT: SUBTOTAL GERAL + SUBTOTAL DT
Vamos a um exemplo prático: temos dois SALAMANDER LF, sendo um CT GIGANTE BIG EAR, e
o outro um DT BIG EAR.
Abaixo as avaliações de cada um deles para todos os demais traços através das planilhas dos
ANEXOS I E II.
Para melhor visualização, vamos trabalhar com a última planilha adaptada ao nosso exemplo:
BETTA 1: SALAMANDER LF CT GIGANTE BIG EAR (através dos ANEXOS I e II – pag. 14 e 15)
LF
ST
DT
CT
PEITORAL
GIGANTE
SALAMANDER
8
MULTI
BICOLOR
SÓLIDO
PEITORAIS
NORMAIS
GIGANTE
TAMANHO
NORMAL
PEITORAL
BORDA
LISA
CT
ST
DT
PRÊMIOS
ONDE APANHAR OS PONTOS A SEREM DESCONTADOS PARA CADA PREMIAÇÃO
ANEXO II
ANEXO I
SUBTOTAL GERAL
4
3
2
0
SALAMANDER: ÓTIMO (NÃO PERDEU NENHUM PONTO)
LF: ÓTIMO (SÓ PERDEU 8 EM 26 PONTOS)
CT: FRACO (PERDEU TODOS OS 4 PONTOS POSSÍVEIS NA AVALIAÇÃO DO TRAÇO)
PEITORAL: ÓTIMO (SÓ PERDEU OS 2 PONTOS MÍNIMOS – A MAIS FORTE AVALIAÇÃO)
GIGANTE: BOM (PERDEU 2 EM 8 PONTOS)
BETTA 2: SALAMANDER LF DT BIG EAR (através dos ANEXOS I e II – pag. 14 e 15)
LF
ST
DT
CT
PEITORAL
GIGANTE
SALAMANDER
MULTI
BICOLOR
SÓLIDO
PEITORAIS
NORMAIS
GIGANTE
TAMANHO
NORMAL
PEITORAL
BORDA
LISA
CT
ST
DT
PRÊMIOS
ONDE APANHAR OS PONTOS A SEREM DESCONTADOS PARA CADA PREMIAÇÃO
ANEXO II
ANEXO I
SUBTOTAL GERAL
3
8
4
1
SALAMANDER: BOM (SÓ PERDEU UM PONTO)
LF: ÓTIMO (SÓ PERDEU 8 EM 26 PONTOS)
DT: BOM (PERDEU 3 EM 10 PONTOS)
BIG EAR: FRACO (PERDEU TODOS OS 4 PONTOS POSSÍVEIS NA AVALIAÇÃO DO TRAÇO)
Supondo que somente existam esses dois bettas na exposição, teríamos as premiações:
LF – sem definição por enquanto, pois, ambos perderam 8 pontos cada.
CT - BETTA 1
DT - BETTA 2
GIGANTE - BETTA 1
BIG EAR - BETTA 1
SALAMANDER - BETTA1.
Mas, quem venceu na CATEGORIA LF?
Pelos resultados práticos anteriormente mostrados, vamos estabelecer uma regra de
desempate para definirmos quem levará determinado prêmio.
NO CASO DE DESEMPATE NA PONTUAÇÃO DE DETERMINADO TRAÇO, O BETTA QUE POSSUIR
MENOR PERDA DE PONTOS NO SOMATÓRIO TOTAL DOS TRAÇOS SERÁ O QUE LEVARÁ A
PREMIAÇÃO.
Vamos pesquisar os itens desses dois bettas:
Nesse exemplo, ambos os bettas possuem em comum os traços SALAMANDER, LF e BIG EAR,
cujos somatórios individuais dão, respectivamente:
BETTA 1 = 17 pontos
BETTA 2 = 16 pontos
Então, quem venceu na CATEGORIA LF foi o BETTA 2 (que perdeu menos pontos).
Classificação final:
LF – BETTA 2
CT - BETTA 1
DT - BETTA 2
GIGANTE - BETTA 1
BIG EAR - BETTA 1
SALAMANDER – BETTA 1
E para o BEST IN SHOW?
Somente concorrerão aqueles bettas (tanto os machos, quanto as fêmeas), que tiverem as
maiores avaliações dos juízes, no conjunto:
- BEST IN SHOW,
- 2º lugar da exposição e
- 3º lugar da exposição
Então, para o BEST IN SHOW, vamos pesquisar as perdas totais de cada betta:
BETTA 1 = 17 pontos
BETTA 2 = 16 pontos
Então, a classificação final será:
LF – BETTA 2
CT - BETTA 1
DT - BETTA 2
GIGANTE - BETTA 1
BIG EAR - BETTA 1
SALAMANDER – BETTA 1
BEST IN SHOW: BETTA 2
2º lugar DA EXPOSIÇÃO – BETTA 1
Repare que o BETTA 2 (que levou os prêmios de MELHOR LF e de MELHOR DT) levou o BEST IN
SHOW, embora o BETTA 1 tenha sido mais premiado (levou quatro prêmios), simplesmente,
porque apresentou menos perda de pontos no total (BETTA 1, 17 pontos, e BETTA 2, 16
pontos).
OU SEJA, UM BETTA PODERÁ LEVAR UM GRANDE NÚMERO DE PREMIAÇÕES INDIVIDUAIS,
PORÉM, O QUE VALERÁ PARA CONCORRER AO BEST IN SHOW SERÁ A SUA PONTUAÇÃO
TOTAL.
Outro detalhe importante que deverá ser levado em conta é a quantidade de exemplares
concorrentes que disputam cada premiação.
Então, a organização de exposição deverá entregar a cada juiz uma planilha (mostarda abaixo),
preenchida:
Nº TOTAL DE PARTICIPANTES NA EXPOSIÇÃO
LF
ST
DT
CT
GIGANTE
PK
SÓLIDO
BICOLOR
PEITORAL
MULTICOLORIDO
TOTAL DE BETTAS INSCRITOS:
Mas por que tal preocupação?
Por uma questão de mérito.
Vamos a um exemplo.
Em determinada exposição há 40 PK, 10 LF, 5 SÓLIDOS, 3 MULTICOLORIDOS SALAMANDER, e
42 MULTICOLORIDOS AOC.
Supondo-se que se tivesse p.ex., um ranking nacional de exposições de bettas, e que um betta
tenha que acumular pontos ao longo de uma determinada temporada envolvendo várias
exposições nacionais ao longo do país, seria justo – tomando-se como exemplo, somente esta
exposição fictícia – que a quantidade de pontos obtida pelo MELHOR PK fosse igual ao do
MELHOR LF, do MELHOR SÓLIDO etc., etc.?
Nesse caso, o melhor PK teve que ganhar de 39 concorrentes, enquanto que o melhor LF
somente teve que disputar com somente outros 9.
Cada MULTICOLORIDO AOC concorrerá com outros 41, enquanto que cada SALAMANDER
concorrerá com outros 2, e cada SÓLIDO concorrerá com outros 4.
Em uma pontuação que leve em conta esse grau de dificuldade (e, portanto, refletindo pesos
diferentes no acúmulo de pontos finais) deverá existir um mecanismo que deixe transparecer
isso, ou seja, algo proporcional às quantidades de concorrentes por categoria, de tal modo a
refletir esse valor de mérito no resultado final.
Se, p.ex., a primeira colocação premia com 10 pontos o vencedor, 5 pontos e 3 pontos,
respectivamente, os 2º e 3º lugares, para um acumulado na disputa do ranking de
determinada temporada, levando-se em conta a proporcionalidade entre os concorrentes em
cada categoria (no nosso exemplo, PK, LF, SÓLIDO, SALAMANDER e AOC), teríamos,
respectivamente, as seguintes pontuações obtidas nessa exposição, e que deverão ser levadas
em conta para o acumulado final por categoria:
1º LUGAR
2º LUGAR
3º LUGAR
(10)
(5)
(3)
PK (40)
400
200
120
LF (10)
100
50
30
SÓLIDO (5)
50
25
15
SALAMANDER (5)
50
25
15
AOC (42)
420
210
126
Mas, a planilha anterior deixa transparecer, também, um complicador: observe a quantidade
de pontos que os MULTICOLORIDOS AOC obtiveram na exposição hipotética desse exemplo.
Como em uma exposição o que mais se tem são bettas MULTICOLORIDOS, vemos que esses
acumulariam mais pontos do que as demais CLASSES – em princípio, mais apuradas e com
maior grau de dificuldade em se obter, e (mais ainda) em se manter –, o que seria, de certo
modo, um incentivo a se diminuir a qualidade dos trabalhos genéticos apresentados por
aqueles criadores que não têm como prioridade a preocupação com a qualidade genética do
peixe, e sim, com a obtenção de medalhas e títulos.
Como contornar esse problema?
Vamos rever as categorias teóricas que poderiam ser criadas:
1- PK;
2 - LF;
3 - DT;
4 - ST;
5 - CT;
6 - GIGANTE;
7 - PEITORAL;
8 - SÓLIDO;
9 - BICOLOR;
- MULTICOLORIDOS
10 - DRAGON;
11 - SALAMANDER,
12 – AOC ESPECIAIS, e
13 – AOC COMUNS
Fica claro que se não aplicássemos aos MULTICOLORIDOS AOC COMUNS o tratamento de se
relacionar proporcionalmente os pontos obtidos com a quantidade de exemplares existentes
na exposição, poderíamos contornar essa inconsistência, aplicando-se esse tratamento
somente aos MULTICOLORIDOS AOC ESPECIAIS.
Assim sendo, deverá haver um conhecimento técnico por parte da comissão da exposição, e
principalmente, por parte dos juízes que deverão, antes de cada julgamento, olhar os
exemplares, e conferir quais desses MULTICOLORIDOS AOC devem ser enquadrados nessa
SUBCLASSE MULTICOLORIDOS AOC ESPECIAIS.
Conforme explanado anteriormente, quando se pensar na criação futura de um ranking de
pontuação – seja, regional, estadual, ou nacional –, tal definição deverá estar explicitada e
consensada entre todos os criadores, e organizadores de exposições especializadas que se
candidatem a fazer parte desse processo.
Essa definição de “quem é o quê” deverá ser feita somente entre aqueles que tenham
conhecimento técnico (e vivência suficiente na criação/seleção e manejo de bettas) suficiente
para produzir algo com consistência – para definir quais MULTICOLORIDOS AOC ESPECIAIS
deverão ter o mesmo tratamento das demais categorias acima definidas, e para quais AOC não
se deverá aplicar a regra da “proporcionalidade ao número de concorrentes presentes” na
exposição (ou seja, não terão um tratamento diferenciado – os MULTICOLORIDOS AOC
COMUNS).
Em outras palavras:
DEVERÁ HAVER OU UMA REGRA MAIS ABRANGENTE DEFININDO PARA TODAS AS
EXPOSIÇÕES ESPECIALIZADAS, QUAIS SERIAM ESSAS LINHAGENS DE MULTICOLORIDOS AOC
ESPECIAIS.
Nessa SUBCLASSE de MULTICOLORIDOS AOC ESPECIAIS, teríamos as linhagens já estabilizadas
e trabalhadas – daí, mais uma vez, a necessidade de se definir quais seriam essas linhagens.
Logo deveremos ampliar a planilha anteriormente mostrada:
Nº TOTAL DE PARTICIPANTES NA EXPOSIÇÃO
ST
DT
CT
GIGANTE
PK
LF
SÓLIDO
BICOLOR
DRAGON
SM
MULTICOLORIDO
AOC ESPECIAL
PEITORAL
AOC COMUM
TOTAL DE BETTAS INSCRITOS:
E não podemos nos esquecer de que, com a definição do que seja um MULTICOLORIDO AOC
ESPECIAL, e um MULTICOLORIDO AOC COMUM, os juízes deverão utilizar, no item
INFILTRAÇÃO, respectivamente, o subitem: “INERENTES À LINHAGEM”, e/ ou os demais
subitens separadamente (infiltrações NO CORPO, e infiltrações NAS NADADEIRAS) – na
planilha III do ANEXO I.
Então, a próxima etapa deste trabalho será apresentar exemplares dos fenótipos de cada
MULTICOLORIDO AOC ESPECIAL mencionados nesse trabalho.
FENÓTIPOS DOS MULTICOLORIDOS AOC ESPECIAIS
DRAGON
Como dissemos anteriormente, o arranjo de cores intitulado DRAGON é constituído de três
fatores principais:
- uma base de cor pigmentada no corpo (vermelha, preta, amarela, camboja, alaranjada),
- sobre essa cor pigmentada do corpo, um manto iridescente fortemente opaco em uma cor
iridescente, e por último,
- as escamas preferencialmente devem se apresentar maiores e levemente convexas, e não
chapadas (planas, flat) e menores como aquelas encontradas nos bettas NÃO DRAGON.
Quanto maiores (e convexas) forem essas escamas, mais acentuada será a sensação de peso
no manto iridescente, e melhor deverá ser avaliado o betta.
Observe as fotos desse BLACK DRAGON.
Fig.1 – BLACK DRAGON
Compare o betta abaixo com esse exemplar acima – no que diz respeito à qualidade do arranjo
DRAGON:
Fig.2 – BLACK DRAGON
Embora o exemplar da Fig.1 seja um LONG FIN (LF – caudais longas), e o exemplar da Fig.2 seja
um PLAKAT (PK – caudais curtas), essas características não influenciam na definição de qual
dos dois seria o portador de um melhor arranjo DRAGON.
No entanto, observamos que na Fig. 1 há uma melhor definição no arranjo de cores (se mostra
mais nítido, mais limpo, mais bem marcado), há menos infiltração de cores nas nadadeiras, e
há uma melhor cobertura da cabeça (full mask), do que naquele mostrado na Fig.2.
Quanto à qualidade do brilho, o DRAGON da Fig. 1 tem um forte manto opaco somente
cobrindo o corpo, enquanto que no DRAGON da Fig.2 essa opacidade invade (“vaza”, se
espalha) totalmente o betta, de certo modo embaçando a arrumação das cores, devido a esse
espalhamento da opacidade.
Quanto à arrumação e distribuição das infiltrações de cores nas nadadeiras, é notória a melhor
qualidade do arranjo DRAGON da Fig.1.
Mas, qual seria o arranjo DRAGON ideal?
Como uma projeção tentando evoluir em direção a um modelo ideal – algo subjetivo e,
portanto, discutível –, podemos imaginar que um arranjo “ideal” de BLACK DRAGON
apresentaria as nadadeiras totalmente negras e encorpadas (ou seja, sem qualquer
transparência, ou mesmo, translucidez), e um forte manto iridescente cobrindo totalmente o
corpo do betta (incluídas a cabeça, opérculos, cara e boca) – dando a sensação de o mesmo
ser BICOLOR –, que, no caso dos BLACK DRAGON, apresentaria corpo prateado (Fig.1), e
nadadeiras limpas e negras.
Porém, poderíamos pensar nos BLACK DRAGON conforme mostrado na Fig.1 – seja PK ou LF –,
apresentando infiltrações radiais (bem limpas, bem desenhadas e definidas), e sempre na
mesma cor da iridescência do manto.
Logo, na avaliação de qualquer arranjo DRAGON (para quaisquer cores de manto, de corpo e
nadadeiras) – seja ele se comportando como um “BICOLOR”, ou com as infiltrações radiais
bem definidas e limpas (sempre acompanhando a cor do manto) –, se encontrássemos os dois
“padrões” de DRAGON em uma exposição, ambas poderiam ter a mesma qualificação, isto é,
sem qualquer perda de ponto quanto ao fator “INFILTRAÇÃO”, seja no caso de o DRAGON se
apresentar como um “BICOLOR” – sem qualquer infiltração nas nadadeiras –, ou com as
infiltrações nas nadadeiras bem marcadas na mesma cor do manto (conforme mostrado na
Fig.1).
Então, na utilização da planilha III do ANEXO I – pag. 14 – na avaliação do item “INFILTRAÇÃO”,
teremos:
- no primeiro caso (sem quaisquer infiltrações nas nadadeiras – o “BICOLOR”), deverá ser
utilizada a opção “SEM INFILTRAÇÃO” – portanto, quanto a esse fator, não perderá nenhum
ponto;
- no segundo caso (com as infiltrações radiais bem definidas e limpas, e sempre
acompanhando a cor do manto), deverá ser utilizada a opção “(infiltrações) INERENTES À
LINHAGEM” – portanto, podendo até não perder ponto nenhum – dependendo da qualidade
dessas infiltrações –, da mesma forma que aquele que não possua qualquer infiltração nas
nadadeiras.
Mas repare que, se for considerado como “padrão ideal” os DRAGON sem infiltração nas
nadadeiras – tipo o “BICOLOR” –, todos os DRAGON que apresentarem as infiltrações radiais
deverão perder pontos (dentro do item INFILTRAÇÕES) utilizando-se as opções (infiltrações)
NO CORPO, e (infiltrações) NAS NADADEIRAS.
Ou seja, não deverá ser utilizada a opção “(infiltrações) INERENTES À LINHAGEM”.
O que foi dito aqui para o caso dos BLACK DRAGON vale para qualquer outro arranjo de cores
dentro da CLASSE DRAGON (sejam os RED DRAGON, YELLOW DRAGON, BLUE DRAGON,
ORANGE DRAGON etc.).
Outros exemplos de arranjos DRAGON:
Como uma última observação quanto a se analisar as infiltrações nos DRAGON, repare que o
BLACK DRAGON (ao alto, e à esquerda) possui infiltrações avermelhadas acobreadas nas
nadadeiras (respectivamente, na dorsal, na caudal, e na anal), e, portanto, mesmo que tenha
sido escolhido como “padrão ideal de DRAGON”, aqueles com infiltração, no caso desse
macho, ele deverá perder pontos - no quesito INFILTRAÇÃO – utilizando-se a as opções
(infiltrações) NO CORPO, e (infiltrações) NAS NADADEIRAS, haja vista que essas infiltrações
avermelhadas acobreadas não devem ocorrer nos BLACK DRAGON.
Ou seja, quanto às infiltrações inerentes ao padrão DRAGON – as prateadas, vamos assim dizer
–, ele não perderá ponto algum, porém, perderá pontos quanto à outras infiltrações.
Como dito anteriormente, essa regra de “infiltrações de cores estranhas” vale para todos os
tipos de DRAGON.
SALAMANDER
Como dissemos anteriormente, o arranjo de cores intitulado SALAMANDER apresenta:
- uma cor no corpo (pigmentada ou iridescente);
- todas as nadadeiras – incluindo as peitorais – também coloridas (podendo ser essa cor das
nadadeiras igual à do corpo, ou diferente);
- sem máscara (o tipo clássico), mas alguns mais recentes podem apresentar algum tipo de
máscara (parcial ou total);
- obrigatoriamente um BF (seja na forma de um debruado – geralmente, branco ou branco
azulado – em todas as nadadeiras, incluindo as peitorais, mas poderá ser de uma cor
diferente), ou mesmo, com faixas mais largas;
- um batom geralmente branco (ou branco azulado), mas poderá ser de uma cor diferente,
mas sempre igual àquela do BF (isso para os melhores exemplares).
No caso de a cor do corpo ser pigmentada, poderemos ter uma infiltração no corpo na forma
de um “pó” espalhado azul aço (steel blue) e/ou esbranquiçado.
No caso de a cor do corpo ser iridescente (ou pigmentada misturada homogeneamente com
uma iridescente – p.ex., a cor vermelha com a cor azul, originando a cor lavanda) –, só
poderemos ter uma infiltração no corpo na forma de um “pó” esbranquiçado.
Abaixo mostramos alguns exemplares desse arranjo de cores:
MUSTARD GAS
Como dissemos anteriormente, o arranjo de cores intitulado MUSTARD GAS são bettas
multicoloridos com uma iridescência no corpo, azul Royal escuro (ou mesmo, um azul aço
escuro), e nadadeiras amareladas (ou amareladas esverdeadas), e sempre exibindo um BF azul
escuro (na forma de um debruado, ou mesmo, com faixas largas).
Abaixo podemos ver algumas fotos de bettas MUSTARD GAS, porém, as três primeiras se
mostram mais homogêneas entre si, em termos de distribuição de cores, do que com as duas
últimas (o CT, e a foto subsequente).
Porém o CT ainda mostra a marcação característica dos MG, pois, nas bordas dos panos das
nadadeiras antes dos espigões, ainda exibem um leve debruado azulado.
Mas, tanto o CT, quanto o betta da última foto (que mostra um “MG” com um BF escuro), já
não apresentam as infiltrações azuladas em todas as nadadeiras (respectivamente, no CT, as
pélvicas, e na última foto, a anal e as pélvicas), o que, certamente, causará perdas de pontos.
Ou seja, na planilha III (pag. 14) – para esses dois bettas – poderão ser descontados pontos no
item “DEMAIS ARRANJOS DE CORES”, subitem “JÁ SE DESCARACTERIZANDO” (de 1 a 4
pontos).
PINEAPPLE
São bettas não vermelhos apresentando o corpo na cor esverdeada acinzentada (lembrando a
cor da casca do abacaxi, daí a sua designação em inglês), e as nadadeiras amareladas, ou
verdes amareladas.
Apresentam, também, um debruado preto em volta das escamas – lembrando uma rede.
CHOCOLATE
São bettas não vermelhos apresentando o corpo na cor amarronzada (ou na cor de café com
leite), e as nadadeiras amareladas, ou verdes amareladas.
Podem apresentar, também, o mesmo tipo de debruado escuro dos PINEAPPLES, em volta das
escamas parecendo ter uma rede preta sobre o corpo.
Repare que, tanto os PINEAPPLES, quanto os CHOCOLATES poderiam ser enquadrados,
respectivamente, nas CLASSES BICOLOR E SÓLIDO, desde que apresentassem as nadadeiras
totalmente amareladas (e não verde amareladas – e, nesse caso, os CHOCOLATES seriam
enquadrados, também, na CLASSE BICOLOR).
Como não se deve ter uma mesma linhagem disputando, ora na CLASSE SÓLIDO, ora na
CLASSE BICOLOR – respectivamente, se as nadadeiras se mostrarem totalmente amareladas,
ou verde amareladas –, é mais prudente (e sensato) manter sempre tais linhagens disputando,
dentro da CLASSE – MULTICOLORIDO AOC ESPECIAIS.
BLACK ORCHID
São bettas multicoloridos que possuem o corpo negro, e sobre ele uma infiltração iridescente
fortemente escura (esverdeada – ou turquesa –, azulada, ou azul aço), e as nadadeiras negras
(translúcidas ou não) com infiltrações radiais que acompanham a mesma iridescência do
corpo.
Não devem possuir qualquer infiltração pigmentada (seja ela, avermelhada, amarelada, ou
alaranjada), e se a possuir – além daquela iridescente, que é inerente ao arranjo BLACK
ORCHID –, deverá perder ponto através do item “INFILTRAÇÃO (NO CORPO, e/ou NAS
NADADEIRAS”).
É claro que a qualidade da infiltração iridescente deverá ser discutida dentro da opção do item
“INFILTRAÇÃO INERENTE À LINHAGEM”.
Examinando a primeira e a última foto abaixo, existe uma leve infiltração avermelhada nas
bases dos pedúnculos anais desses dois bettas, o que demandaria perda de pontos, caso esses
bettas mostrados estivessem disputando entre si (no quesito INFILTRAÇÃO).
No último betta, também, há um excesso de iridescência cobrindo quase que totalmente o
corpo, o que descaracterizaria, em parte, o arranjo BLACK ORCHID, o que demandaria perda de
pontos no item DEMAIS ARRANJOS DE CORES, subitem JÁ SE DESCARACTERIZANDO (de 1 a 4
pontos).
BLACK COPPER
São bettas multicoloridos que possuem no corpo um acobreado escuro (COPPER) – podendo
ser esse acobreado, ou verde jade, ou dourado avermelhado–, e as nadadeiras apresentando
uma cor de fundo radial escura, e sobre elas, umas infiltrações radiais no mesmo tom
acobreado da iridescência presente no corpo.
Não devem possuir qualquer infiltração pigmentada diferente da negra, e se a possuir – além
do preto, e da iridescente COPPER, que são inerente ao arranjo BLACK COPPER –, deverão
perder ponto através do item “INFILTRAÇÃO (NO CORPO, e/ou NAS NADADEIRAS)”.
Não devem exibir qualquer tipo de BF.
Observação: Há uma classe de bettas acobreados
chamados PURPLES, que apresentam sobre essa marcação
BLACK COPPER um manto violáceo, e, portanto, deve-se
ter o cuidado de identifica-los, e julgá-los fora da classe
dos AOC ESPECIAIS (ou seja, dentro da CLASSE
MULTICOLORIDO AOC COMUNS), pois, se forem
enquadrados junto aos BLACK COPPER, perderão muitos
pontos devido à presença dessa forte película violácea.
Compare os BLACK COPPER (anteriormente mostrados) com os COPPER (mostrados abaixo):
As infiltrações negras nas nadadeiras dos BLACK COPPER – bem como, o copper bastante
escuro – fazem a maior diferença entre esses, e os COPPER.
Os COPPER comuns não apresentam a forte infiltração negra.
RED GOLD
São bettas cambojas avermelhados que exibem sobre o corpo do betta a presença de uma
camada transparente sépia (dourada acobreada), com uma forte opacidade sobre o corpo e
uma leve opacidade sobre as nadadeiras, bem como, uma infiltração acobreada radial.
Não devem exibir BF.
Aqui cabem as mesmas observações feitas para os BLACK DRAGON, no que diz respeito a um
“padrão ideal”:
O que seria melhor: um RG com o corpo conforme os mostrados nas figuras abaixo, porém,
com as nadadeiras sem qualquer infiltração, ou aqueles com as infiltrações radiais?
Porém, podemos notar algumas falhas nos dois RG: a infiltração radial nesse betta da esquerda
não acontece nas pélvicas com o mesmo peso que nas demais nadadeiras, e ainda podemos
perceber uma leve sobrecarga esbranquiçada – formando um leve debruado opaco nas bordas
da caudal e da anal –, e no RG da direita pode-se perceber que a camada iridescente sépia
(dourada acobreada) e opaca, se mostra bastante fraca, diluída.
Com relação ainda a esse betta RG da direita, como a cabeça se apresenta sem máscara (ou
seja, sem a presença dessa camada iridescente idêntica à do corpo do betta), tem-se a
sensação de que o manto sépia se apresenta com falha.
Visto isto, vamos abordar os detalhes referentes ao ANEXO II – apresentado na pag. 15 –, e
aqui reproduzido pra facilitar a visualização.
EQUILIBRIO ESTÉTICO ENTRE CORPO E NADADEIRAS (EXCLUÍDOS OS BIG EAR E DUMBOS)
SIM
NÃO
0a4
5a9
PEDÚNCULO
DORSAL
CAUDAL
LARGO (DT)
MÉDIO
ESTREITO
LARGO
ESTREITO
0a2
3a5
6a9
0a4
5a9
FORMATO DELTA
DOBRAS NA SUPERFÍCIE
SD
HM
OHM
SIM (ROSE TAIL)
NÃO (FLAT)
6a9
3a5
0a2
0a3
4a9
CAUDAL
FORMATOS ANTIGOS
VEIL TAIL (VT)
ARREDONDADO
0a9
0a9
SUBTOTAL (GERAL)
RELAÇÃO ENTRE PRESENÇA DE PANO: TAMANHO DE ESPIGÃO
CROWN TAIL
>1:1 (CT com espigões pequenos)
1:1 (CT equilibrado)
< 1:1 (CT esfarrapado)
(CT)
6a9
0a2
3a5
SUBTOTAL CT
SIMETRIA ENTRE OS LÓBULOS CAUDAIS (DT)
SIM
NÃO
0a4
5a9
DOUBLE TAIL
(DT)
SIMETRIA ENTRE A DORSAL E A ANAL
SIM (COMO UMA PROJEÇÃO DA OUTRA)
NÃO
0a4
5a9
SUBTOTAL (DT)
PEITORAIS EXACERBADAS (BIG EARS E DUMBOS)
MAIORES QUE 1/3 DO CORPO
IGUAIS OU MENORES QUE 1/3 DO CORPO
0a1
2a9
SUBTOTAL (PEITORAIS EXACERBADAS)
GIGANTES
MASSA CORPORAL
COMPRIMENTO
FORMATOS
EXÓTICOS
< 2 VEZES O
> 2 VEZES O
PK (ACIMA DE 6,5 CM)
LF (ACIMA DE 10 CM)
NORMAL
NORMAL
< 8 CM
>8 CM
<11 CM
>11 CM
4a9
0a3
4a9
0a3
4a9
0a3
APARÊNCIA CORPORAL DO GIGANTE LEMBRA A DO BETTA COMUM
SIM
0a1
NÃO
2a9
SUBTOTAL (GIGANTE)
1 SUBTOTAL (GERAL)
2 SUBTOTAL (CT)
3 SUBTOTAL (DT)
4 SUBTOTAL (PEITORAIS EXACERBADAS)
5 SUBTOTAL (GIGANTE)
EQUILÍBRIO ESTÉTICO ENTRE TAMANHO DE CORPO E NADADEIRAS
Este quesito é bastante óbvio.
Observe os bettas abaixo:
As relações entre as nadadeiras e os corpos dos bettas da esquerda e do centro não se
mostram harmoniosas no conjunto total corpo/nadadeiras.
No DOUBLE TAIL (DT) – o betta central – podemos ver que a linha pontilhada seria o tamanho
ideal da caudal para dar um acabamento estético ao conjunto.
Já no betta SINGLE TAIL (ST) – o betta da esquerda – vemos que a nadadeira anal se mostra
completamente desproporcional com relação ao conjunto dorsal, caudal e pélvicas.
Porém, o betta azul Royal da direita se mostra bem mais equilibrado.
Assim sendo, no quesito “EQUILÍBRIO ESTÉTICO ENTRE CORPO E NADADEIRAS”, deverão ser
descontados pontos nesses dois bettas (o DT e o ST).
Também por motivos óbvios nesse item não devem ser enquadrados os BIG EARS e os
DUMBOS, pois, as suas nadadeiras peitorais são gigantescas quando comparadas com as
demais.
Esses bettas serão analisados no quesito “FORMATOS EXÓTICOS”, subitem “PEITORAIS
EXACERBADAS”.
PEDÚNCULO DORSAL: LARGO, MÉDIO, ESTREITO
As figuras abaixo explicam o que deve ser analisado nesse quesito.
PEDÚNCULO CAUDAL: LARGO, ESTREITO
As figuras abaixo explicam o que deve ser analisado nesse quesito.
CAUDAL: FORMATO DELTA – SUPER DELTA, HM e OHM
Nesse quesito deve ser analisada a abertura da tesoura caudal do betta, respectivamente,
menor que 180º, igual a 180º, e maior que 180º.
CAUDAL: DOBRAS NA SUPERFÍCIE - SIM (ROSE TAIL) ou NÃO (FLAT)
Nesse quesito deve ser analisada, respectivamente, a presença (ou não) de dobras no pano
caudal, ou seja, podemos ter as nadadeiras dos bettas iguais a uma vela enfunada (FLAT ou
plana), ou tal qual a superfície de uma cortina com muitas dobras (lembrando as dobras de um
cravo – e não de uma rosa –, e por isso, a meu ver, são chamados inapropriadamente de ROSE
TAIL; deveriam ser chamados de CARNATION TAIL).
CAUDAL: FORMATOS ANTIGOS – VEIL TAIL (VT) ou ARREDONDADO
Nesse quesito devem ser analisados esses dois formatos:
VT – apresenta uma caudal em forma de rabo de cavalo, e
ARREDONDADO – apresenta a caudal na forma de uma ventarola (em inglês, FAN TAIL).
CROWN TAIL: RELAÇÃO ENTRE PRESENÇA DE PANO E TAMANHO DE ESPIGÃO
Muito pano, pouco espigão Pano igual ao espigão (1:1) Pouco pano, muito espigão
Dentro desse quesito, deverá ser avaliado pelos juízes se o betta apresenta um CT somente
com pequenas pontas nas nadadeiras – quase não podendo ser caracterizado como tal –, ou se
se mostra equilibrado, ou muito esfarrapado.
DOUBLE TAIL: SIMETRIA ENTRE OS LÓBULOS CAUDAIS
Nesse quesito deve-se observar – nos DT – o quanto simétrico são os dois lóbulos caudais.
O DT da esquerda (um MUSTARD GAS – MG) apresenta os lóbulos caudais desiguais, enquanto
que o DT vermelho à direita, se mostra muito bem equilibrado nesse quesito.
DOUBLE TAIL: SIMETRIA ENTRE A DORSAL E A ANAL
– SIM (COMO UMA PROJEÇÃO DA OUTRA)
NÃO
Nesse quesito, deve ser observada o máximo possível a semelhança entre a dorsal e a anal.
O DT da esquerda exibe uma simetria quase perfeita, muito maior do que do DT da direita.
Dessa forma, para que se possa diferençar esses dois DT, o da direita deverá perder alguns
pontos, de tal forma que o DT da direita leve uma certa vantagem na pontuação final.
FORMATOS EXÓTICOS: PEITORAIS EXACERBADAS
DUMBO – dividindo-se o corpo do betta em três partes iguais, ele deve sempre apresentar
nadadeiras peitorais maiores que as existentes nos bettas normais, e obrigatoriamente,
ocupando um terço do corpo.
BIG EAR – deve apresentar obrigatoriamente as nadadeiras peitorais que ultrapassem a terça
parte do corpo.
Estas definições estão de acordo com a BETTA SOCIETY OF MALASYA.
BIG EAR
DUMBO
FORMATOS EXÓTICOS: GIGANTES
Nesse quesito devemos atentar para três detalhes:
- comprimento total exacerbado do betta (medido da boca ao meio da caudal);
- massa corporal exacerbada, e
- formato corporal parecido com o do betta tradicional.
O comprimento dos gigantes deve se apresentar de 6,5 cm para mais (para os PK), e de 10 cm
para mais (para os LF).
No quesito massa corporal, os gigantes devem apresentar, no mínimo, uma massa corporal
duas vezes maior do que aquela presente nos bettas comuns.
Quanto ao formato do corpo dos gigantes, como esses são frutos do cruzamento do betta
SIMORUM (que pertence ao Grupo de Espécies BELLICA), com os híbridos férteis atualmente
existentes – frutos dos cruzamentos dos bettas pertencentes ao Grupo de Espécies SPLENDENS
(que inclui o betta SPLENDENS, o betta IMBELLIS, o betta SMARAGDINA, o betta
MAHACHAIENSIS, e o betta STYKTUS) –, podem surgir bettas agigantados e aparentemente
“deformados” (entendendo-se aqui como formatos que seriam estranhos àquele com o qual
estamos acostumados nos bettas ditos “SPLENDENS”).
Tais “deformidades” mais comuns – ou formatos estranhos – ocorrem principalmente na
cabeça do gigante:
- ou apresentam a cabeça de moreia (ou cabeça de golfinho);
- ou apresentam a cabeça de rinoceronte – um corpo agigantado, largo (entre os pedúnculos
dorsal e anal) e a cabeça pequena (em comparação ao volume do corpo) com a boca voltada
para o alto;
- ou apresentam uma cabeça pequena e com a boca bicuda – lembrando a de um lambari.
Assim sendo, será crucial aos juízes superar a surpresa diante dos tamanhos agigantados dos
exemplares, e prevalecer o bom senso quanto a estes obrigatoriamente lembrarem os
formatos dos bettas comuns.
Dado a importância dessa última observação, poderíamos incluí-la na relação de faltas
gravíssimas (e, portanto, desclassificatórias) – conforme mostrada na pag. 2;
BETTAS SEM EQUILÍBRIO POSTURAL NA BETEIRA
CALOMBOS E/OU REENTRÂNCIAS
BARRIGA ESTUFADA (ATÉ EM FÊMEAS SEM OVÓCITOS)
ESCAMAS ERIÇADAS
DESORDEM DE BEXIGA NATATÓRIA
FALTAS GRAVÍSSIMAS INCHAÇOS (OLHOS, BOCA, GUELRAS ETC.)
(DESCLASSIFICATÓRIAS) ASSIMETRIA NAS NADADEIRAS (PEITORAIS E PÉLVICAS)
ASSIMETRIA NAS GUELRAS EXPANDIDAS (FRONTAL OU LATERAL)
PELO MENOS UMA DAS NADADEIRAS RETORCIDAS
AUSÊNCIA DE QUALQUER NADADEIRA
DORSO DEFORMADO (MUITO CONVEXO OU MUITO CÔNCAVO)
APARÊNCIA CORPORAL BEM DIFERENTE DO BETTA TRADICIONAL
RESUMO FINAL DO TRABALHO
1 – QUANTO AO NÚMERO DE JURADOS
Deverão sempre existir, no mínimo, três juízes, de tal modo a se excluir a maior e a menor
nota final para cada quesito de cada betta.
No caso de maior número de juízes (sempre um número “n” ímpar) as (n-2) notas restantes
deverão ser somadas e divididas por (n-2), inclusive, para cada traço (se houver necessidade).
2 – RELAÇÃO DE FALTAS GRAVÍSSIMAS (DESCLASSIFICATÓRIAS)
BETTAS SEM EQUILÍBRIO POSTURAL NA BETEIRA
APRESENTAR CALOMBOS E/OU REENTRÂNCIAS
BARRIGA ESTUFADA (ATÉ EM FÊMEAS SEM OVÓCITOS)
APRESENTAR ESCAMAS ERIÇADAS
DESORDEM DE BEXIGA NATATÓRIA
FALTAS GRAVÍSSIMAS APRESENTAR INCHAÇOS (OLHOS, BOCA, GUELRAS ETC.)
(DESCLASSIFICATÓRIAS) ASSIMETRIA NAS NADADEIRAS (PEITORAIS E PÉLVICAS)
ASSIMETRIA NAS GUELRAS EXPANDIDAS (FRONTAL OU LATERAL)
APRESENTAR PELO MENOS UMA DAS NADADEIRAS RETORCIDAS
APRESENTAR AUSÊNCIA DE QUALQUER NADADEIRA
DORSO DEFORMADO (MUITO CONVEXO OU MUITO CÔNCAVO)
APARÊNCIA CORPORAL BEM DIFERENTE DO BETTA TRADICIONAL
3 – QUANTO ÀS POSSÍVEIS CATEGORIAS PARA FINS DE PREMIAÇÃO
QUANTO AO FORMATO: 7 CLASSES
1 - PK;
2 - LF;
3 - DT;
4 - ST;
5 - CT;
6 - PEITORAIS;
7 - GIGANTE.
QUANTO AO ARRANJO DE CORES: 6 CLASSES
8 - SÓLIDO;
9 - BICOLOR;
10 - DRAGON;
11 - SALAMANDER;
12 - DEMAIS AOC ESPECIAIS
13 - AOC COMUM (demais BF, demais AOC – inclusive os MÁRMORES).
Obs.: Foram separados os DRAGON e os SALAMANDER dos demais AOC, porque eles
requerem detalhes obrigatórios de julgamentos adicionais quando comparados com os demais
AOC (respectivamente, escamas maiores e convexas, e coloração nos lábios – o “batom”).
4 – PRESENÇA DE BETTAS MARMORIZADOS NA EXPOSIÇÃO
Em qualquer exposição técnica séria, os bettas apresentando qualquer marmorização devem
ser descartados, pois, com eles nunca se poderá ter algo consistente, com continuidade, e
nesse caso não se pode falar em uma matriz genética.
Somente os mencionei na relação acima para constar como uma nota de cautela e
preocupação a ser evitada.
5 – QUANTIDADE DE PRÊMIOS POR EXPOSIÇÃO
Como consequência da quantidade de CLASSES para julgamento, teremos:
- 13 CLASSES x 3 prêmios x 2 (machos e fêmeas) = 78 premiações;
- o BEST IN SHOW – 3 prêmios x 2 (machos e fêmeas) = 6 premiações.
Totalizando: 84 premiações.
6 – JULGAMENTO DE CADA CLASSE – onde se buscar os pontos para o cálculo
PK
LF
ST
DT
CT
BIG EAR
DUMBO
GIGANTE
SÓLIDO
BICOLOR
DRAGON
SALAMANDER
AOC COMUM
AOC ESPECIAL
MULTI
BICOLOR
SÓLIDO
PEITORAIS
NORMAIS
GIGANTE
TAMANHO
NORMAL
DUMBO
BORDA
LISA
BIG EAR
ST
CT
PRÊMIOS
DT
ONDE COLETAR OS PONTOS TOTAIS A SEREM DESCONTADOS PARA CADA PREMIAÇÃO
ANEXO II
ANEXO I
SUBTOTAL GERAL
X
X
X
X
X
X
X
MULTI
X
X
7 – TABELA PRENCHIDA A SER FORNECIDA PELA COMISSÃO RESPONSÁVEL PELA EXPOSIÇÃO
Nº TOTAL DE PARTICIPANTES NA EXPOSIÇÃO
ST
DT
CT
GIGANTE
PK
LF
SÓLIDO
BICOLOR
DRAGON
SM
MULTICOLORIDO
AOC ESPECIAL
PEITORAL
AOC COMUM
TOTAL DE BETTAS INSCRITOS:
8 – CRITÉRIO A SER UTILIZADO PARA PONTUAÇÃO VISANDO RANKING
1º LUGAR – 10 pontos
2º LUGAR - 5 pontos
3º LUGAR - 3 pontos
As pontuações finais que serão atribuídas a cada betta, em cada categoria – para as três
premiações – serão frutos das multiplicações de cada número de pontos das respectivas
premiações (respectivamente, 10, 5 e 3) pelos números de participantes em cada uma dessas
categorias (ver planilha do item 7).
Esse critério só não se aplica para a CLASSE MULTICOLORIDO AOC COMUM.
9 – ANEXOS I e II – pag. 14 e 15
10 – DESCRIÇÃO DOS FENÓTIPOS MULTICOLORIDOS AOC ESPECIAIS – pag. 24 a 30
11 - DESCRIÇÃO DOS DETALHES REFERENTES AOS ITENS DO ANEXO II – pag. 31 a 35
12 – CRITÉRIO DE DESEMPATE
No caso de empate na pontuação de determinado traço, o betta que possuir menor perda de
pontos no somatório total dos traços será o que levará a premiação desse traço específico.
13 – BEST IN SHOW
Somente concorrerão ao BEST IN SHOW (e 2º e 3º LUGARES) aqueles bettas (tanto os machos,
quanto as fêmeas), que tiverem os maiores totais nas avaliações dos juízes.
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Julgando Betas por Vitor Chevitarese