Projeto Carcinogênicos: estudo da
exposição a agentes químicos
carcinogênicos e irritantes na
produção de carvão vegetal na Bahia
Coordenação: Albertinho Barreto de Carvalho
FUNDACENTRO – CRBA
Laboratório Químico de Higiene Ocupacional
02 de Setembro de 2013
MOTIVAÇÃO PARA OS ESTUDOS
REALIZADOS PELA FUNDACENTRO/BA

Solicitação da atual SRTE/Camaçari-Ba, em razão
(2000):

das precárias condições de trabalho encontradas durante as
fiscalizações na época (1999-2000);

da escassez de informações (no mundo) sobre exposição de
trabalhadores carvoeiros (a produtos químicos emitidos na
fumaça da queima da madeira e a poeira de carvão) e os
efeitos sobre a saúde;

da falta de informações que subsidiassem a proposição de
medidas de controle coletivo e individual, bem como, de
monitoramentos biológicos da exposição e/ou efeito.
[email protected]
Realidade Inicial nas Carvoarias no
Litoral Norte e Recôncavo Baiano (2002)
[email protected]
Realidade Inicial nas Carvoarias no
Litoral Norte e Recôncavo Baiano (2002)
[email protected]
Realidade Inicial nas Carvoarias no
Litoral Norte e Recôncavo Baiano (2002)
[email protected]
Realidade Inicial nas Carvoarias no
Litoral Norte e Recôncavo Baiano (2002)
[email protected]
HISTÓRICO SOBRE O USO DO
CARVÃO VEGETAL
Para a produção do ferro/aço é necessário o carvão,
seja ele mineral ou vegetal;
Na década de 1920 foi implantado um conjunto de
Na década de 1950, a instalação da Usina de
usinas a carvão vegetal, em Minas Gerais – produção =
Volta
usando carvão mineral, deu
~4 mil
ton.Redonda,
de aço/ano;
início a competição com o carvão vegetal.
A estrutura viária não permitia o emprego do carvão
mineral;
Em 1946 a Usina Belgo Mineira atingia 342 mil
Ton./ano de aço = 70% da demanda interna;
Fonte: Ferreira (2000)6
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Por que se utiliza o carvão vegetal?


Tem baixíssimo custo de produção (processo e
mão-de-obra).
É uma alternativa econômica à elevação dos preços
do coque (de petróleo e do carvão mineral) e do
próprio petróleo e à incerteza da disponibilidade de
combustíveis fósseis.


Não se avalia e nem se leva em conta os impactos
causados pela perda das florestas nativas e sua
biodiversidade.
A extração e uso do carvão mineral tem impacto
reconhecido sobre a saúde dos trabalhadores e o
meio ambiente.
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De acordo com a FAO (Food and
Agriculture Organization) (FAO, 2005):

Produção mundial de carvão vegetal em 2003 = 43
milhões ton/ano.

Principais produtores: África, América Latina e Ásia.

Brasil: maior produtor mundial = 12,7 milhões de
ton/ano:
 82%
~
da produção da América Latina
30% da produção mundial
[email protected]
SITUAÇÃO ATUAL (FAO, 2013):

Produção mundial de carvão vegetal em 2012 = 50
milhões ton/ano.

Principais produtores: (1º) África (30 milhões ton/ano),
(2º) América Latina, e (3º) Ásia.

Brasil: maior produtor mundial = 6,8 milhões de
ton/ano:
 68%
~
da produção das Américas
14% da produção mundial
FAOSTAT, 2013 - http://faostat.fao.org/DesktopDefault.aspx?PageID=626&lang=en#ancor, Acesso em 22/08/2013
[email protected]
PRODUÇÃO DE CARVÃO NO BRASIL
PRODUTORES: MG, BA, PA, TO, MS, GO
– Maior produtor e consumidor:
• Estado de Minas Gerais – 62,5% do consumo;
– Consumo do Estado da Bahia = 2,6%;
 DESTINO :
– Indústrias siderúrgicas de ferro-gusa, ferro ligas e de aço (MG,
PA, BA).
• 88,2% do consumo no país;
 Destino principal da produção no recôncavo baiano, na época
(início anos 2000):
– duas indústrias siderúrgicas.
Fonte: Medeiros, 1999; Abracave, 2002; Zuchi, 2002
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Produção Florestal (??)
(árvores para abate!!)
Fonte: Anuário Estatístico ABRAF, 2012
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF12/ABRAF12-BR.pdf, Acesso 22/08/2013.
[email protected]
Localização atual dos principais centros industriais consumidores de
madeira de florestas plantadas. Brasil, 2011
Dados
estatísticos não
reproduzem a
realidade!
Fonte: Anuário Estatístico ABRAF, 2012
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF12/ABRAF12-BR.pdf, Acesso 22/08/2013.
[email protected]
Fonte: Anuário Estatístico ABRAF, 2012
http://www.abraflor.org.br/estatisticas/ABRAF12/ABRAF12-BR.pdf, Acesso 22/08/2013.
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Carvão Vegetal na Siderurgia
Fonte: Ferreira (2000)6
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MADEIRAS UTILIZADAS

Espécies utilizadas: eucalipto e pinho de
reflorestamento, e árvores de florestas nativas.

Madeira preferida atualmente : eucalipto.

Em 2000, 28,3 % do carvão produzido eram
originários de florestas nativas. (ABRACAVE)
- No centro-oeste e sul da Bahia o uso de
madeiras de mata nativa ainda é muito
comum.
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MÃO DE OBRA

Mão de obra no Brasil (Abracave, 2002):
– 56.900 trabalhadores (produção de carvão e
transporte da madeira e do carvão).

Na Região Nordeste de Salvador (Projeto da
DRT/Camaçari-2002):
– 760 trabalhadores na produção de carvão linha verde e recôncavo.
– 11 empresas sub-contratadas que operavam
as carvoarias – linha verde e recôncavo.
ABRACAVE: Associação Bras. de Florestas Renováveis
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PROCESSO DE PRODUÇÃO
DE CARVÃO VEGETAL
Corte da Madeira
Transporte para a porta dos fornos
Carbonização
Abastecimento dos fornos
resfriamento
Retirada do carvão dos fornos
Exposição a pó
de carvão
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Exposição a fumaça
e Mat. Particulado
Transporte para as siderúrgicas
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ÁREAS DE PLANTIO E CORTE
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Transporte da Madeira até os Fornos
Vigente na Época (2002)
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Enchimento de Forno com Madeira
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Os Fornos
Orifício superior; onde
se coloca o fogo inicial.
Orifícios (tatús
ou baianas).
Porta
Forno semi-circular- diâmetro = 4m
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Os Fornos
Orifício superior; onde
se coloca o fogo inicial.
Orifícios (tatús
ou baianas).
Porta
Até 25
m3/mês
Forno cilíndrico - diâmetro = 5m
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Ignição do Forno
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Fase Inicial da Carbonização
1a3
dias
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Fases da Carbonização
Fumaça Azul
Tempo de carbonização =
5 a 9 dias
Fumaça Parda
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Fase
interm.
Fumaça Branca
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Retirada e transporte do carvão
na época (fase inicial do estudo)
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Produtos de Combustão da Madeira Anidra
Produto
(% massa)
Carvão com 86% de carbono fixo
33,0 – 35,0
Líquido Pirolenhoso
(ou Ácido Pirolenhoso)
33 - 35,5
Alcatrão Insolúvel
6,5 - 7
Gases Não Condensáveis
25,0
Fonte: Ferreira (2000) e Rezende et al (1994)
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Constituintes do Ácido Pirolenhoso
Produto
(% massa)
Água
Ácido Acético
Ácido Fórmico
Ácidos Superiores
Metanol
Acetona
Acetato de Metila
Alcatrão Dissolvido
Outros
80
9,3
0,3
0,4
3,3
0,8
0,5
5,0
0,5
Fonte: Rezende et al (1994)
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Constituintes do Alcatrão Vegetal
Produto
(% massa)
Água
Piche
Ácido Acético
Fenóis
Guaiacóis
Cresóis
Siringóis
Outros
20
50
2,0
0,6
5,5
1,5
14,5
5,9
Fonte: Rezende et al (1994)
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Aldeídos Presentes na Fumaça da Queima
de Madeira em Residências.
Produto
(g/kg de madeira)
Formaldeído
0,1 - 0,7
Acroleína
0,02 - 0,1
Propionaldeído
0,1 - 0,3
Butiraldeído
0,01 - 1,7
Acetaldeído
Furfural
0,03 - 0,6
0,2 - 1,6
LARSON & KOENIG, 1994 - Wood Smoke: emissions and non-cancer respiratory effects.
Annu. Rev. Public Health, n. 15, p. 133 - 156, 1994.
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Principais CC Presentes na Fumaça de Três Tipos de Madeira
Queimadas em Lareiras Residenciais - Coleta nas Chaminés
(mg/kg de madeira)
CC
Pinho
Eucalipto
Carvalho
Acetaldeído
1704
1021
823
Formaldeído
1165
599
759
Acetona
749
79
462
Heptanal
419
626
77
Hexanal
418
189
90
Propanal
255
155
153
2-Butanona
215
77
115
Furfural
111
161
200
Butanal (n+Iso)
96
31
62
Acroleína
63
56
44
Benzaldeído
49
21
16
SCHAUER et al., 2001 - Measurement of Emissions from Air Pollution Sources.3. C1-C29 Organic
Compounds from Fireplace Combustion of Wood. Environ. Sci. Technol., v. 35, n. 9, p. 1716-1728, Mar. 2001.
Outros CC Identificados por Schauer et al.
(mg/kg de madeira)
CC
Pinho
Eucalipto
Carvalho
Metilglioxal
943
520
321
Glioxal
670
616
439
Crotonaldeído
276
198
177
2-Oxobutanal
241
337
194
Guaiacil acetona
88,6
143
123
Biacetil
89
73
73
Pentanal
32
28
88
Metacroleína
23
44
9,1
Hidroxibenzaldeídos
12,1
11,4
14,1
m- e p- Tolualdeído
12
27
-
2,5-Dimetilbenzaldeído
12
50
20
2-Metilfurfural
10
1,9
5,3
CC Carcinogênicos (pelo menos em animais,
Segundo Algumas Agências Internacionais
CC
Agências
Acetaldeído
IARC; NTP; EPA; DFG; ACGIH; NIOSH
Formaldeído
IARC; NTP; EPA; DFG; ACGIH; NIOSH
Crotonaldeído
DFG; EPA; ACGIH
Furfural
Ciclohexanona
DFG; ACGIH
DFG; ACGIH
EPA = Environmental Protection Agency; ACGIH = American Conference of
Governmental Industrial Hygienists; NTP = National Toxicological Program; DFG =
Deutsche Forschungsgemeinschaft – Fundação Alemã de Pesquisa; IARC =
International Agency for Research on Cancer; NIOSH = National Institute for
Occupational Safety and Health
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HPAs Presentes na Fumaça da Queima de
Madeira em Residências.
HPAs
Fluoreno
Benzo[a]Pireno
Fenantreno
Perileno
Antraceno
Indeno[1,2,3-cd]Pireno
Metilantracenos
Benzo[g,h,i]Perileno
Benzo[a]Antraceno
Coroneno
Fluoranteno
Dibenzo[a,h]Antraceno
Pireno
Dibenzo[a,h]Pireno
Benzofluorantenos
Reteno
Benzo[e]Pireno
LARSON & KOENIG, 1994 - Wood Smoke: emissions and non-cancer respiratory effects.
Annu. Rev. Public Health, n. 15, p. 133 - 156, 1994.
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MEDIDAS NA ATMOSFERA

Ré-Poppi & Santiago-Silva, [2002] identificaram
mais de 130 compostos, incluindo vários HPAs,
na fumaça emitida na queima de eucalipto em
um forno experimental montado no campus da
UFMS.

os autores destacaram a presença de altas
concentrações de HPAs, além de alquil-HPAs,
oxi-HPAs, cresóis, catecóis, fenóis e
metoxifenóis.
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[email protected]
MEDIDAS NA ATMOSFERA

Barbosa, [2002] quantificou 16 HPAs no ar,
emitidos na fumaça da queima de eucalipto no
mesmo forno experimental montado no campus
da UFMS, durante períodos consecutivos de 8
horas.

Os quatro HPAs mais abundantes foram:
naftaleno
Representaram 80 % de
16 HPAs analisados
fenantreno
fluoreno
acenaftileno
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Conc. de 16 HPAs = 30,7 µg/m3
[email protected]
HPAs Carcinogênicos segundo IARC e NTP
IARC50
2A
2B
NTP47
(B)
Benz[a]Antraceno
Benzo[a]Pireno
Naftaleno
Ind[123cd]Pireno
Benz[a]Antraceno
Benzo[a]Pireno
Dib[ah]Antraceno
Benzo[b]Fluor.
Dib[ah]Antraceno
Benzo[k]Fluor.
Benzo[b]Fluor.
Benzo[k]Fluor.
Ind[123cd]Pireno
Grupo 2A: Provavelmente carcinogênico humano.
Grupo 2B. Possivelmente carcinogênico humano.
B. Razoavelmente antecipado ser um
carcinogênico humano.
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IARC – International Agency for Research on
Cancer - França.
NTP – National Toxicological Program - USA
[email protected]
OBJETIVOS DO ESTUDO
 Avaliar
os riscos para a saúde e propor
biomarcadores de exposição à fumaça da
queima da madeira (coordenação: Mina)
(concluído).

Determinar as concentrações de alguns
agentes químicos carcinogênicos e irritantes
no ar inalado pelos trabalhadores das
carvoarias (coordenação: Albertinho)
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PESQUISAS REALIZADAS

TESE DE DOUTORADO
1.
MINA KATO
Doutorado em Epidemiologia.
University of North Carolina-USA
Título: CHARCOAL WORKERS IN BAHIA, BRAZIL:
OCCUPATIONAL HAZARDS AND URINARY
BIOMARKERS OF EXPOSURE TO WOOD SMOKE,
Ano de obtenção: 2003.
Orientador: PhD. Dana Loomis.
Bolsista do(a): Fogarty International.
Grande Área: Ciências da Saúde / Área: Saúde Coletiva /
Subárea: Epidemiologia.
Grande Área: Ciências da Saúde / Área: Saúde Coletiva /
Subárea: Saúde do Trabalhador.
[email protected]
ESTUDOS REALIZADOS POR MINA KATO
(2001 a 2003)





Sintomas respiratórios (questionário, espirometria e exame
médico – não encontrou correlação – efeito traba. sadio?);
Danos ao DNA (sangue e células da mucosa nasal);
IBE para HPAs: 2-naftol em urina;
Avaliação ambiental de HPAs (análises EPA/EUA);
Atividade mutagênica do material particulado e poeira de
Eucalipto (teste de Ames – Cetesb/SP.




8 das 11 carvoarias da região.
169 trabalhadores do corte e das carvoarias.
Submissão a Comitê de Ética: problemas com prazo.
Assinatura do Termo de Consentimento Informado.
[email protected]
PESQUISAS REALIZADAS

TESE DE DOUTORADO
2.
ALBERTINHO B. DE CARVALHO
Doutorado em Química.
Universidade Federal da Bahia, UFBA, Brasil.
Título: COMPOSTOS CARBONÍLICOS NO AR EM
AMBIENTES DE TRABALHO DE CARVOARIAS NA
BAHIA, Ano de obtenção: 2005.
Orientador: Prof. Dr. Jaílson Bittencourt de Andrade.
Grande Área: Ciências Exatas e da Terra / Área: Química
/ Subárea: Química Analítica.
Grande Área: Ciências da Saúde / Área: Saúde Coletiva /
Subárea: Saúde do Trabalhador.
[email protected]
ESTUDOS REALIZADOS POR
ALBERTINHO (5 carvoarias)

Formaldeído, acetaldeído, acroleína, furfural e isômeros C4 (nbutanal, isobutanal e 2-butanona) no ar, na fase vapor, na zona
respiratória e em zonas de circulação de trabalhadores
carvoeiros: uso de dois métodos cromatográficos (por HPLC)
(IQ-UFBA) (concluído);

HPAs no ar, na fase vapor e no material particulado na zona
respiratória e em zonas de circulação de trabalhadores
carvoeiros (CG/MS – Lab. do CRBA) (tabulando dados);

Poeira de carvão (total e respirável) em trabalhadores que
retiram o carvão dos fornos (forneiros) (tabulando os dados);

Benzeno no ar, em amostras coletadas na altura média da zona
respiratória, em zonas de circulação entre os fornos em
carbonização (em fase final de coleta de amostras e análises);
[email protected]
Concentrações de CC no Ar, em µg m-3
(faixa e média; n = 8)
*Tempo total de coleta = 384 min ** Tempo total de coleta = 326 min
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[email protected]
CONCLUSÕES
 Os resultados das amostras pessoais e estacionárias
revelaram que os trabalhadores de carvoarias se
expõem a concentrações de formaldeído acima dos
limites sugeridos pelo National Institute for
Occupational Safety and Health - NIOSH/EUA (REL = 20
µg m-3), representando um risco para a saúde dos
mesmos, referente ao efeito cancerígeno dessa
substância.
 Estes são os primeiros resultados de concentrações
atmosféricas de CC em amostras pessoais e
estacionárias, coletadas em ambientes de trabalho de
carvoarias, que se tem conhecimento até o momento.
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Próximo
[email protected]
PUBLICAÇÕES EM PERIÓDICOS

ALBERTINHO B. DE CARVALHO, MINA KATO, MARIÂNGELA M. REZENDE, PEDRO
AFONSO DE P. PEREIRA, JAÍLSON B. DE ANDRADE. Exposure to carbonyl compounds in
charcoal production plants in Bahia, Brazil. Environ Sci. Pollut. Res., Volume 20, Issue 3, pp
1565-1573, 2013. DOI 10.1007/s11356-012-1243-z

ANUNCIAÇÃO, DANIELA S. ; SOUSA, ELIANE T.; CARVALHO, ALBERTINHO B. DE;
PEREIRA, PEDRO A. P. . Emission profiles of carbonyl compounds at a Brazilian charcoal plant.
Journal of the Brazilian Chemical Society (Impresso), v. 23, p. 1606-1613, 2012.
Print version ISSN 0103-5053. http://dx.doi.org/10.1590/S0103-50532012005000025

CARVALHO, A. B. de ; Kato, Mina ; Rezende, Maryangela M. ; de P. Pereira, Pedro A. ; de
Andrade, Jailson B. . Determination of carbonyl compounds in the atmosphere of charcoal plants by
HPLC and UV detection. Journal of Separation Science, v. 31, p. 1686-1693, 2008.

KATO, M. ; DEMARINI, D. M. ; CARVALHO, A. B. ; REGO, M. A. V. ; ANDRADE, A. V. ;
BOMFIM, A. S. V. ; LOOMIS, D. . Charcoal producing industries in northeastern Brazil.
Occupational and Environmental Medicine, v. 62, p. 128-132, 2005.

KATO, M. ; LOOMIS, D. ; BROOKS, L. ; GATTAS, G. F. ; GOMES, L. ; CARVALHO, A. B. ;
REGO, M. A. V. ; DEMARINI, D. M. . Urinary biomarkers in charcoal workers exposed to wood
smoke in Bahia State, Brazil. Cancer Epidemiology, Biomarkers & Prevention, v. 13, n.6, p.
1005-1012, 2004.
[email protected]
PUBLICAÇÕES EM ANAIS





CARVALHO, A. B. ; MASCARENHAS, M. R. ; KATO, M. ; ANDRADE, J. B. ; PEREIRA, P. A. P. .
Concentrações de Compostos Carbonílicos no Ar na Produção de Carvão Vegetal na Bahia.. In: 28a.
Reuniaõ Anual da Sociedade Brasileira de Química, 2005, Poços de Caldas. Anais da 28ª Reunião Anual
da Sociedade Brasileira de Química, 2005. Poços de Caldas, 2005.
CARVALHO, A. B. ; MASCARENHAS, M. R. ; KATO, M. ; PEREIRA, P. A. P. ; ANDRADE, J. B. .
Determinação de Compostos Carbonílicos no Ar em Carvoarias Utilizando CLAE e Eluição por Gradiente
de Solventes. In: 28a. Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química, 2005, Poços de Caldas. Anais
da 28a. Reunião Anual da Sociedade Brasileira de Química. Poços de Caldas, 2005.
KATO, M. ; CARVALHO, A. B. ; LOOMIS, D. ; REGO, M. A. V. ; GATTAS, G. F. ; DEMARINI, D.
M. . Urinary mutagenicity and biomarkers of exposure to wood smoke among charcoal workers in Brazil.
In: 9th International COnference on Environmental Mutagens & 36th Annual Meeting of the
Environmental Mutagen Society, 2005, San Francisco, EUA. Mutation Research - Fundamental and
Molecular Mechanisms of Mutagenesis, 2005. v. 577s. p. e1-e256.
KATO, M. ; CARVALHO, A. B. ; BOMFIM, A. S. V. ; ANDRADE, A. V. ; REGO, M. A. V. .
CONDIÇÕES DE TRABALHO E MORADIA DOS TRABALHADORES DE CARVOARIAS NO
NORDESTE BAIANO. In: VI Congresso Brasileiro de Epidemiologia, 2004, Recife. Rev. Bras. de
Epidemiologia, Livro de Resumos VI Congresso Brasileiro de Epidemiologia, 2004.
KATO, M. ; BOMFIM, A. S. V. ; ANDRADE, A. V. ; REGO, M. A. V. ; MASCARENHAS, M. R. ;
CARVALHO, A. B. ; DEMARINI, D. M. . USO DE BIOMARCADORES PARA AVALIAÇÃO DE
EXPOSIÇÃO A PRODUTOS CARCINOGÊNICOS E MUTAGÊNICOS. O CASO DA EXPOSIÇÃO À
FUMAÇA DA QUEIMA DE MADEIRA ENTRE OS CARVOEIROS NA BAHIA. In: VI Congresso
Brasileiro de Epidemiologia, 2004, Recife. Livro de resumos do VI Congresso Brasileiro de
Epidemiologia, Rev. Bras. de Epidemiologia, 2004.
[email protected]
PUBLICAÇÕES EM ANAIS

ANDRADE, A. V. ; KATO, M. ; BOMFIM, A. S. V. ; CARVALHO, A. B. ; REGO,
M. A. V. . LESÕES RELATADAS POR TRABALHADORES DO CARVÃO
VEGETAL NA BAHIA, BRASIL. In: 27º Congresso Internacional sobre Saúde
Ocupacional, Foz do Iguaçu, 2003.

BOMFIM, A. S. V. ; KATO, M. ; CARVALHO, A. B. ; ANDRADE, A. V. ; REGO,
M. A. V. . TRABALHADORES DO CARVOEJAMENTO NO NORDESTE DA
BAHIA: CARACTERÍSTICAS SOCIODEMOGRÁFICAS E CONDIÇÕES DE
TRABALHO. In: 27º Congresso Internacional sobre Saúde Ocupacional, Foz do Iguaçu,
2003.

KATO, M. ; LOOMIS, D. ; BROOKS, L. ; CARVALHO, A. B. ; GOMES, L. ;
GATTAS, G. F. ; DEMARINI, D. M. . Occupational risks of charcoal production in
Bahia State, Brazil. In: 16th EPICOH Congress on Epidemiology in Occupational
Health, 2002, Barcelona. Medicina del Lavoro. Milano: Medicina del Lavoro, 2002. v.
93.

KATO, M. ; DEMARINI, D. M. ; BROOKS, L. ; CARVALHO, A. B. ; REGO, M. A.
V. ; LOOMIS, D. . urinary mutagenicity in charcoal workers: a cross-sectional study in
Northeastern Brazil. In: ISEA 2002, 2002, Vancouver. Proccedings of ISEA/ISEE 2002.
Vancouver: UBC, 2002.
[email protected]
O QUE MUDOU DE LÁ PARA CÁ?
O
processo de produção do carvão não é mais terceirizado. O
plantio, corte e transporte, ainda são;
 Os trabalhadores não dormem mais no local. Vão para casa
diariamente e a empresa fornece o transporte;
 A empresa fornece alimentação diariamente;
 Existem banheiros e local para refeições (às vezes precários
em termos de higiene);
 Os trabalhadores recebem fardamento e EPIs, mas a
substituição ainda é problemática;
 Já teve início o processo de mecanização dos fornos
(enchimento com madeira e descarga de carvão, realizados
por trator com cabine climatizada);
[email protected]
O QUE MUDOU DE LÁ PARA CÁ?
[email protected]
O QUE MUDOU DE LÁ PARA CÁ?
[email protected]
O QUE NÃO MUDOU DE LÁ
PARA CÁ?
[email protected]
O QUE NÃO MUDOU DE LÁ
PARA CÁ?
[email protected]
EQUIPE TÉCNICA







Dr. Albertinho B. de Carvalho (Químico) - FUNDACENTRO/BA –
IQ/UFBA
Dra. Mina Kato (Farm. Bioquímica e Toxicologista) –
FUNDACENTRO/BA; Escola de Saúde Pública-SP / Universidade
da Carolina do Norte (SPH/UNC) / Agência de Proteção Ambiental
(EPA)
Maryangela Rezende Mascarenhas (Farm. Bioquímica – Prest.
Serviços) – FUNDACENTRO/BA-FUNDUNESP.
Anaide Vilasboas de Andrade (Enga. Civil) - FUNDACENTRO/BA.
Ana Soraya V. Bomfim (Técnica) - FUNDACENTRO/BA.
Dr. Marco Rêgo (Médico, Dr. em Epidemiologista) / CESAT/SESAB.
Dra. Gisela Aragão (Bióloga, Dra em genética e Biolog. Molecular)/
CETESB-SP
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INSTITUIÇÕES PARCEIRAS

SRTE/MTE – Gerência de Camaçari/Ba.

Laboratório de Pesquisas Químicas/Depto. Química Geral e
Inorg./Instituto de Química/UFBA.

Dept. Medicina Preventiva, Fac. Medicina, UFBA.

Environmental Carcinogenesis Division, US Environmental
Protection Agency - EPA

Departments of Epidemiology and Environmental Sciences
and Engineering, School of Public Health, University of
North Carolina, Chapel Hill, NC, USA.

CESAT – Centro de Estudos em Saúde do TrabalhadorSESAB.

CETESB/SP
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OBRIGADO!!
Albertinho Barreto de Carvalho
FUNDACENTRO/CRBA
071-32728850
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Seminário I PPG-Projeto Carvão