UniEVANGÉLICA – CENTRO UNIVERSITÁRIO
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SOCIEDADE, TECNOLOGIA E
MEIO AMBIENTE
A FLORA MEDICINAL NO CENTRO OESTE DO
BRASIL: UM ESTUDO DE CASO COM ABORDAGEM
ETNOBOTÂNICA EM CAMPO LIMPO DE GOIÁS
MARCOS RODRIGO BELTRÃO CARNEIRO
ANÁPOLIS, GO
2009
MARCOS RODRIGO BELTRÃO CARNEIRO
A FLORA MEDICINAL NO CENTRO OESTE DO
BRASIL: UM ESTUDO DE CASO COM ABORDAGEM
ETNOBOTÂNICA EM CAMPO LIMPO DE GOIÁS
Dissertação apresentada ao Programa de Pósgraduação em Sociedade, Tecnologia e Meio
Ambiente do Centro Universitário de Anápolis –
UniEVANGÉLICA, como requisito para
obtenção do título de Mestre.
Orientadora: Profª Drª Mirley Luciene dos Santos
ANÁPOLIS, GO
2009
2
MARCOS RODRIGO BELTRÃO CARNEIRO
A FLORA MEDICINAL NO CENTRO OESTE DO
BRASIL: UM ESTUDO DE CASO COM ABORDAGEM
ETNOBOTÂNICA EM CAMPO LIMPO DE GOIÁS
Esta dissertação foi julgada e aprovada para obtenção do grau de Mestre em
Sociedade, Tecnologia e Meio Ambiente do Centro Universitário de Anápolis –
UniEVANGÉLICA.
Anápolis, ___ de abril de 2009.
___________________________________________________
Profª Drª Genilda D’Arc Bernardes – UniEVANGÉLICA
Coordenadora
___________________________________________________
Profª Mirley Luciene dos Santos – UniEVANGÉLICA
Orientadora
___________________________________________________
Profª Drª Moemy Gomes de Moraes – UFG
Banca Examinadora
___________________________________________________
Prof. Dr. Robrto Prado de Moraes – UniEVANGÉLICA
Banca Examinadora
___________________________________________________
Prof. Dr. José Paulo Pietrafesa: Suplente – UniEVANGÉLICA
Banca Examinadora
3
DEDICATÓRIA
Dedico primeiramente este trabalho a Deus, presença divina sempre em meu caminhar,
companheiro de todas as jornadas durante minha vida e fornecedor de toda saúde e força
para superar obstáculos (viagens, madrugadas em estudo etc). E em segundo lugar
dedico a mim mesmo, pois só eu sei o trabalho que dá para escrever uma dissertação.
4
AGRADECIMENTOS
Agradeço a todos docentes que me moldaram durante toda vida escolar. Meus
“mestres” da Universidade, durante a graduação, e também aos “mestres” do mestrado
da UniEVANGÉLICA, por reconhecer o esforço árduo que é permanecer na docência.
Agradeço aos familiares, presentes e ausentes, que mesmo sem saber das
dificuldades, das noites em claro que passei estudando e trabalhando, contribuíram para
meu sucesso.
Aos especialistas do Município de Campo Limpo de Goiás que aceitaram
participar desse estudo!
Aos amigos que compreenderam minha ausência em alguns encontros de fins de
semana, sabendo que essas ausências revertem em uma conquista, meu obrigado!
À companheira Josana, que me suportou durante todo o tempo dos dois
mestrados, me auxiliando sempre nas necessidades.
Ao amigo Cléber Carrasco, que contribuiu na análise dos dados da dissertação.
E um agradecimento em especial à minha orientadora e amiga Mirley. Por além
de me aturar nas aulas de Botânica, na graduação, com minhas brincadeiras; de me
auxiliar na especialização, em Lavras; de dispor de tempo para me acompanhar, me
auxiliar e despertar um pouco a esperança de finalizar um trabalho atualmente perdido
(mestrado 1) e de ser paciente e em momentos turbulentos da minha vida, soube ser
realmente uma pessoa que me orientasse no desenvolvimento do trabalho que agora
concluo. Agradeço muito pelo exemplo de profissional e pessoa que é, e que me
acendeu, novamente, a vontade de continuar na vida acadêmica.
5
LISTA DE FIGURAS
Figura 1.
Figura 2.
Localização da região Centro Oeste no Brasil. Fonte: SIMIELLI,
2002...................................................................................................
28
Porcentagem das espécies medicinais segundo a sua ocorrência
por estado. MT - Mato Grosso; MS - Mato Grosso do Sul; GO –
Goiás, 2008........................................................................................
Figura 3.
34
Famílias botânicas mais citadas, segundo compilação de listas de
espécies medicinais para os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul, 2008..........................................................................
Figura 4.
36
Partes da planta mais utilizadas, segundo compilação de listas de
espécies medicinais para os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul, 2008..........................................................................
Figura 5.
Figura 6.
Figura 7.
Figura 8.
Distribuição das partes da planta mais utilizadas pela população de
MT, MS e GO, de acordo com a ocorrência das espécies.................
45
Categorias de doenças mais freqüentes segundo CID 10 (2008). I
- Algumas doenças infecciosas e parasitárias; III - Doenças do
sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns transtornos
imunitários; IV - Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas;
IX - Doenças do aparelho circulatório; X - Doenças do aparelho
respiratório; XI - Doenças do aparelho digestivo; XII - Doenças da
pele e do tecido subcutâneo; XIII - Doenças do sistema
osteomuscular e do tecido conjuntivo; XIV - Doenças do aparelho
geniturinário; XVIII - Sintomas, sinais e achados anormais de
exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte;
XIX - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de
causas externas..................................................................................
46
Porcentagens das categorias de doenças, segundo Brasil (2008a),
de acordo com a origem das espécies................................................
49
Localização aproximada do município de Campo Limpo de Goiás,
GO. Fonte: RUIBERDAN e AUGUSTO, 2007................................
Figura 9.
44
67
Espécies medicinais encontradas nos quintais: dos especialistas na
Cidade de Campo Limpo de Goiás, GO. A – Lippia alba (Mill.)
N.E. Br; B – Plantago major L.; C – Ruta graveolens L.; D –
Plectranthus barbatus Andrews; E - Coriandrum sativum L.; F –
Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng..........................................
82
6
LISTA DE TABELAS
Tabela 1.
Espécies medicinais mais citadas, segundo levantamento dos
trabalhos sobre plantas medicinais realizado nos estados de Goiás,
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, 2008. * espécies de origem
exótica ao Brasil................................................................................
Tabela 2.
37
Lista de espécies medicinais de interesse ao SUS (BRASIL, 2009),
comparadas com as espécies medicinais mais citadas no
levantamento bibliográfico realizado nos estados de Goiás, Mato
Grosso e Mato Grosso do Sul............................................................
Tabela 3.
40
Espécies nativas de uso medicinal na Região Centro Oeste do
Brasil (exceto Distrito Federal), ordenadas pelo valor da IR
(Importância Relativa); a) Mato Grosso; b) Mato Grosso do Sul; c)
Goiás, 2008. NI: número de indicações de uso; NSC: número de
sistemas corporais.............................................................................
Tabela 4.
51
Espécies medicinais cultivadas nos quintais e citadas pelos
especialistas em Campo Limpo de Goiás, GO. B – Nativas do
Brasil; C – Nativas do Cerrado; E – Exóticas ao Brasil; 1 – Sr.
Pedro; 2 – Dona Maria; a - Espécies mais citadas nesse estudo; b –
Espécies listadas no SUS; c – Espécies descritas na farmacopéia....
80
7
LISTA DE ABREVIATURAS
APA – Área de Proteção Ambiental;
APG II – Angiosperm Phylogeny Group II;
CID 10 – Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados
à Saúde, 10ª Revisão;
CIPLAN – Comissão Interministerial de Planejamento e Coordenação
CONEP – Comissão Nacional de Ética em Pesquisa;
GO – Goiás;
IBAMA – Instituto Brasileiro do Meio Ambiente;
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística;
IR – Importância Relativa;
INPI – The International Plant Name Index;
MG – Minas Gerais;
MT – Mato Grosso;
MS – Mato Grosso do Sul;
NI – Número de Indicações de Uso;
NIS – Número de Indicações de Uso da Espécie;
NISV – Número de Indicações de Uso da Espécie Mais Versátil;
NSC – Número de Sistemas Corporais;
NSCS – Número de Sistemas Corporais da Espécie;
NSCSV – Número de Sistemas Corporais da Espécie Mais Versátil;
OMS – Organização Mundial de Saúde;
SEMARH-GO – Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado
de Goiás;
SP – São Paulo;
8
SUMÁRIO
RESUMO..................................................................................................................
11
ABSTRACT..............................................................................................................
12
APRESENTAÇÃO...................................................................................................
13
CAPÍTULO 1. OS RECURSOS VEGETAIS MEDICINAIS UTILIZADOS
PELA POPULAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE DO BRASIL: UMA
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...............................................................................
19
1. INTRODUÇÃO....................................................................................................
19
1.1 Cerrado: Caracterização e Biodiversidade........................................................
19
1.2 Ameaças e Degradação.....................................................................................
22
1.3 As Plantas Medicinais e a Etnobotânica...........................................................
24
2. METODOLOGIA.................................................................................................
28
2.1 Revisão Bibliográfica e Compilação das Listas das Espécies Medicinais........
28
2.2 Análise Quantitativa dos Dados........................................................................
29
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................
32
3.1 Origem das espécies medicinais.......................................................................
32
3.2 Frequência de citação da família.......................................................................
35
3.3 Frequência de citação da espécie......................................................................
37
3.4 Frequência da parte utilizada............................................................................
43
3.5 Frequência de citação da categoria da doença..................................................
45
3.6 Importância Relativa das espécies nativas........................................................
49
4. CONCLUSÕES.....................................................................................................
61
CAPÍTULO
2:
CONHECIMENTO
TRADICIONAL
E
PRÁTICAS
TERAPÊUTICAS DOS ESPECIALISTAS LOCAIS (“RAIZEIROS”) DO
MUNICÍPIO DE CAMPO LIMPO DE GOIÁS: UMA ABORDAGEM
ETNOBOTÂNICA...................................................................................................
62
1. INTRODUÇÃO.....................................................................................................
62
2. METODOLOGIA..................................................................................................
67
2.1 Caracterização da área de estudo......................................................................
67
2.2 Registro dos Informantes Especialistas Locais.................................................
68
9
2.3 Técnicas de abordagem.....................................................................................
69
2.3.1 Entrevistas Semi-estruturadas..................................................................
69
2.3.2 Observação Participante...........................................................................
69
2.3.3 História de vida........................................................................................
70
2.3.4 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.........................................
70
2.3.5 Levantamento das espécies medicinais cultivadas nos quintais e
utilizadas pelos especialistas locais............................................................................
70
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO...........................................................................
71
3.1 História de vida.................................................................................................
71
3.2 Plantas medicinais cultivadas nos quintais e utilizadas pelos especialistas
locais.................................................................................................................
79
4. CONCLUSÕES.....................................................................................................
83
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS..................................................................
84
APÊNDICES.............................................................................................................
99
Apêndice 1 - Roteiro para as entrevistas semi-estruturadas.....................................
99
Apêndice 2 - Termo de Consentimento Livre e Esclarecido..................................... 100
Apêndice 3 - Espécies de uso medicinal na Região Centro Oeste do Brasil. a)
Mato Grosso; b) Mato Grosso do Sul; c) Goiás; C) Nativas do Bioma Cerrado; B)
Nativas do Brasil; E) Exóticas ao Brasil; 1) SOMAVILLA,1998; 2) SANTANA,
2002; 3) SOUZA, 2003; 4) BORBA, 2003; 5) LEITZKE, 2003; 6) SCHWENK e
SILVA, 2007) MORAIS, 2003; 8) MOTA, 1997; 9) AÑEZ, 1999; 10) SOUZA,
1998; 11) SOUSA, 2003; 12) COELHO e SILVA, 2003; 13) PASA; SOARES e
NETO, 2005; 14) BUENO et al, 2005; 15) NUNES et al, 2003; 16)
SCHARDONG e CERVI, 2000; 17) FARIA 1998; 18) MACEDO e FERREIRA,
2004; 19) SANTOS, 2002; 20) TRIDENTE, 2002; 21) SILVA, 2007; 22) VILA
VERDE; PAULA e CARNEIRO, 2003; 23) SOUZA e FELFILI, 2003; 24)
SOUZA e FELFILI, 2006; 25) RIZZO et al , 1999; 26) ATTUCH, 2006; 27)
TRESVENZOL et al, 2006; 28) ARANTES; CALDAS e SILVA, 2003; 29)
MACIEL e GUARIM NETO, 2006 e 30) BORBA e MACEDO,
102
2006............................................................................................................................
10
RESUMO
O conhecimento tradicional acerca das plantas medicinais se baseia em transmitir
informações sobre como essas plantas estão sendo utilizadas, produzindo uma base
empírica para o desenvolvimento de estudos que possam respaldar cientificamente a
obtenção de novos medicamentos. E apesar de já existirem muitos dados sobre as
plantas medicinais e os seus usos potenciais, esses dados não se encontram
sistematizados. Essa dissertação objetivou compilar as listas de espécies vegetais com
potencial de uso medicinal produzidas na Região Centro Oeste do Brasil, indicando as
espécies nativas e cultivadas. Objetivou ainda, levantar as informações acerca da
história de vida dos especialistas locais identificados na cidade de Campo Limpo de
Goiás, GO, suas práticas terapêuticas, bem como levantar as espécies medicinais
utilizadas pelos mesmos. Para a compilação das listas foram consultados artigos
científicos, dissertações e teses, relacionadas especificamente a trabalhos com plantas
medicinais realizados na Região Centro Oeste do Brasil (Goiás, Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul), durante o período de 1990 a 2008. Para a amostragem dos especialistas
locais foi utilizada a técnica denominada Bola de neve, a qual utiliza uma seleção
intencional de informantes, onde um informante indica outro, e assim sucessivamente,
até envolver todos os especialistas da comunidade. Com esses especialistas foram
realizadas entrevistas semi-estruturadas, observação participante e um método
complementar às entrevistas semi-estruturadas e à observação participante, a história de
vida, sendo caracterizada como uma estratégia de compreensão da realidade.
Evidenciou-se que existe uma grande diversidade de espécies de importância medicinal
utilizadas pela população dos estados de MT, MS e GO (723 espécies distribuídas em
113 famílias), com prevalência de espécies nativas ao Brasil. As principais partes
utilizadas das plantas foram as folhas, seguidas do caule e raiz. Observou-se que
nenhum dos descendentes dos especialistas locais tem interesse em aprender sobre as
plantas medicinais, mas utilizam quando prescrito. Esses especialistas não vão mais ao
campo coletar ervas medicinais, pelo fato de não encontrarem mais espécies nativas
perto do município. A maioria das espécies cultivadas nos quintais é de origem nativa
ao Brasil (28), sendo que existe uma grande quantidade de espécies exóticas ao Brasil
(10). São necessários estudos etnofarmacológicos, a fim de encontrar espécies com
potencial uso medicinal e efetivar as espécies que já são utilizadas em larga escala pela
população. É importante que se busque uma padronização nos estudos relacionados à
etnobotânica, com relação às informações contidas nas listas de espécies.
Palavras-chave: conhecimento tradicional, raizeiros, plantas medicinais, Cerrado.
11
ABSTRACT
The traditional knowledge about medicinal plants is based on transmitting information
on how these plants are used, producing an empirical basis for the development of
scientific studies which support to obtain new drugs. And even though there exist many
data on medicinal plants and their potential uses, such data are not systematic. This
dissertation aimed to compile the plant species lists with potential for medical use
produced in the Central West of Brazil, indicating the native and cultivated species. The
objective also to raise the information about the life history of local experts identified in
the city of Campo Limpo de Goiás, GO, their therapeutic practices, and raise the
medicinal species used by them. Scientifical articles were been consulted to compile the
lists, theses and dissertations, related specifically to work on medicinal plants held in
the Central West of Brazil (Goiás, Mato Grosso and Mato Grosso do Sul), during the
period 1990 to 2008. The local experts had used a known technique named Bola de
neve for sample, which uses an intentional selection of informants, where an informant
indicates otherone, and so on until all the experts involved in the community. With
these experts were semi-structured interviews, participant observation and a
complementary method to semi-structured interviews and participant observation, the
life history, being characterized as a strategy for understanding reality. Showed that
there is a great important medical species diversity used by the population of the states
of MT, MS and GO (723 species distributed in 113 families), with a prevalence of
Brazil native species. The main parts of the plants used were the leaves, followed by
stalk and root. It was observed that none of the descendants of local experts are
interested in learning about medicinal plants, but use as directed. They are not going to
collect anymore herbs in the field, because most native species are not close to the city.
Most native brazilian species are grown in home gardens (28), where there is such
variety of exotic species in Brazil (10). Ethnopharmacology studies are needed in order
to find species with potential medicinal effect and the species that are already used
extensively by the population. It is important to search a pattern in studies related to
ethnobotany with respect to information contained in the lists of species.
Keywords: traditional knowledge, raizeiros, medicinal plants, Cerrado.
12
APRESENTAÇÃO
Estamos passando por um período de mudanças extremas, onde a
particularidade e cultura de um povo não são respeitadas e valorizadas. Essa falta de
respeito pode provocar até mesmo o extermínio de peculiaridades existentes em várias
culturas. Uma delas é o conhecimento tradicional acerca da natureza, conhecimento
este, existente através de parteiras, raizeiros, benzedeiras e curandeiros, que muitas
vezes são procurados para “tratar” de problemas existentes em nossa vida.
O conhecimento não é o único alvo das mudanças existentes. A
biodiversidade também sofre com as consequências dessas mudanças. Muitas plantas,
componentes do conhecimento tradicional, estão deixando de existir devido a vários
fatores que podem ser levantados como possíveis responsáveis, tal como a valorização
do sistema capitalista de consumo, entre outros.
Desse modo, este trabalho tem o intuito de despertar a comunidade científica
e a população para uma recuperação das tradições de cada comunidade. Tradições essas
que fazem parte da miscigenação cultural que existe no Brasil.
Nos dias atuais, pode parecer, para muitos, risível e até mesmo inconcebível,
falar sobre magia, misticismo, feiticeiros e curandeiros e relacionar tais temas à ciência.
Desde o enunciado de Descartes, -“Penso, logo existo”-, o pensamento
racional e o positivismo na ciência tornaram o conhecimento adquirido
verdades absolutas, as quais não poderiam ser questionadas. A verdade
passou a ser patrimônio da ciência e do cientista; o indivíduo
responsável pela verdade, cujas idéias representavam autoridade e
conhecimento irrefutável (DI STASI, 1996).
No curso de sua história, o ser humano acumulou informações sobre o
ambiente que o cerca e, sem dúvida, esse acervo baseou-se na observação constante e
sistemática dos fenômenos e características da natureza e na experimentação empírica
desses recursos (JORGE e MORAIS, 2003).
A arte dos benzedores, curandeiros e xamãs, herdada dos magos e feiticeiros
de outrora, pode ser vista hoje, em teste, nos laboratórios científicos, os quais passaram
a avaliar experimentalmente a veracidade destas informações, tendo em vista a
descoberta de novos medicamentos, com base justamente nos conhecimentos que foram
13
adquiridos durante milhares de anos e repassados de geração em geração (DI STASI,
1996).
De acordo com Jorge e Morais (2003), a preocupação com o desvendamento
e resgate do conhecimento referente ao uso que outros povos fazem dos elementos de
seu ambiente natural vem desde a Antigüidade. Nele inserem-se os saberes relativos ao
mundo vegetal, com fins de tratamento e cura de doenças e sintomas que se
perpetuaram na história, chegando até os dias atuais e sendo amplamente utilizados por
grande parte da população mundial como eficaz fonte terapêutica.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que cerca de 80%
da população mundial faz uso de algum tipo de erva na busca de alívio de alguma
sintomatologia dolorosa ou desagradável (MARTINS et al., 2003).
A utilização das plantas como medicamento é muito antiga e data dos
primórdios da civilização. Na China, há registros de cultivo de plantas medicinais que
datam de 3000 a.C.; os egípcios, assírios e hebreus também as cultivavam em 2300 a.C.
(NOLLA, SEVERO e MIGOTT, 2005).
No Brasil, antes mesmo de seu descobrimento, os índios utilizavam plantas
para a cura de doenças, para o preparo de corantes e para ajudar na pesca. Com a
colonização, a utilização das plantas para tratamento de doenças, fundamentalmente
apresentou influências não só da cultura indígena, mas também da africana e européia
(RODRIGUES e CARVALHO, 2001a).
Durante muito tempo, o conhecimento acerca das plantas medicinais foi
transmitido de geração para geração, construindo-se farmácias naturais constituídas por
plantas encontradas no ambiente e plantas exóticas, cultivadas em quintais e jardins (DI
STASI, 1996).
Esse conhecimento, geralmente, é preservado em muitas comunidades
tradicionais, pois durante muito tempo não tiveram acesso à alopatia, tendo somente
como alternativa, a grande biodiversidade encontrada nas proximidades (ZENI e
BOSIO, 2006).
Essas comunidades são peças chaves para se obter informações sobre como
as plantas com finalidade medicinal estão sendo utilizadas, porque tais informações
14
funcionam como base empírica para o desenvolvimento de estudos que possam
respaldar cientificamente a obtenção de novos medicamentos (AMOROZO, 2002).
Desta forma, vive-se hoje uma situação de destaque no interesse mundial por
pesquisas relacionadas a essas interações entre populações humanas e plantas. É notável
o crescente número de pessoas interessadas no conhecimento de plantas medicinais,
inclusive pela consciência dos males causados pelo excesso de quimioterápicos que
combatem as doenças. Remédios à base de ervas que se destinam às doenças pouco
entendidas pela medicina moderna, como o câncer, viroses e algumas que
comprometem o sistema imunológico, tornam-se atrativos para o consumidor
(SHELDON, BLICK e LAIRD, 1997).
E é em função da necessidade de se conhecer mais sobre esse saber popular
que cada vez mais estudos etnobotânicos são realizados. A etnobotânica inclui todos os
estudos concernentes à relação mútua entre populações tradicionais e as plantas.
Apresenta como característica básica de estudo, o contato direto com as populações
tradicionais, procurando uma aproximação e vivência que permitam conquistar a
confiança das mesmas, resgatando, assim, todo conhecimento possível sobre a relação
de afinidade entre o ser humano e as plantas de uma comunidade (COTTON, 1996 apud
FRANCO e BARROS, 2006). A etnobotânica apresenta-se, portanto, como o primeiro
passo para um trabalho multidisciplinar envolvendo vários profissionais para se
estabelecer quais são as espécies vegetais promissoras para estudos botânicos,
farmacológicos, agronômicos, etc. (RODRIGUES e CARVALHO, 2001b).
Os estudos etnobotânicos também podem subsidiar trabalhos sobre uso
sustentável da biodiversidade através da valorização e do aproveitamento do
conhecimento empírico das sociedades humanas, a partir da definição dos sistemas de
manejo, incentivando a geração de conhecimento científico e tecnológico voltados para
o uso sustentável dos recursos naturais (FONSECA-KRUEL e PEIXOTO, 2004). Isso é
importante, porque a exploração de espécies medicinais com potencial de utilização
pelo homem tem levado à reduções drásticas em suas populações naturais, e algumas
espécies correm o risco de desaparecerem (GUARIN NETO e MORAIS, 2003).
Montanari Junior (2002) assinala que, como conseqüência da
revalorização mundial do uso de plantas medicinais, a pressão ecológica exercida sobre
alguns desses recursos naturais tem sido grande nos últimos anos. Acrescenta ainda que
15
o valor medicinal dessas plantas põe em perigo a sobrevivência de muitas espécies
medicinais nativas. Sánchez e Valverde (2002 apud AZEVEDO e SILVA, 2006)
assinalam que o comércio local de plantas medicinais leva à deterioração de populações
naturais, tanto quanto a pressão extrativista da indústria de fitofármacos.
Esse é o cenário que se pode observar para o bioma Cerrado, onde muitas
plantas medicinais e alimentícias são usadas e comercializadas, gerando alimentos
alternativos e renda adicional para as comunidades, principalmente, em caráter
estacional. Arnica, casca de barbatimão, velame e frutos de sucupira estão entre as
principais plantas coletadas de forma extrativista pelas populações locais (FELFILI et
al., 2004).
O uso e o conhecimento das espécies do Cerrado estão relacionados aos
costumes locais, quer seja na extração das estruturas vegetativas e reprodutivas como
raízes, folhas, bulbos e cascas ou mesmo da planta inteira, praticamente de maneira
predatória (BARROS, 1997).
A degradação ambiental e a intrusão de novos elementos culturais
acompanhados pela desagregação dos sistemas de vida tradicionais ameaçam, além de
um acervo de conhecimentos empíricos, um patrimônio genético de valor inestimável
para as futuras gerações (AMOROZO e GELY, 1998). Outra ameaça, deve-se ao fato da
pesquisa científica sobre plantas utilizadas por comunidades tradicionais brasileiras ser
recente, sendo assim, pouco documentada, aliada à forma delicada como este
conhecimento é mantido (PINTO, AMOROZO e FURLAN, 2006).
Sabe-se, porém, que ainda há carência de estudos voltados para a
identificação de plantas úteis do Cerrado, principalmente quando comparada à sua
diversidade e a área ocupada. Segundo Guarin Neto e Morais (2003), a quantidade de
espécies medicinais no bioma é seguramente maior que a estabelecida até o presente
momento, e que somente compilando a flora medicinal em cada Estado (GO, MG, SP e
demais) de forma aprofundada é que se poderá avaliá-la como um todo. Assim, se já é
grande o número de espécies citadas como medicinais, maior ainda deve ser a relação
de plantas que não foram listadas, mas que tem potencial de uso pela comunidade.
Em vista disso, são necessários estudos que desenvolvam um modelo
adequado de utilização do Cerrado brasileiro. Pois a atual forma de manejo desse
16
bioma, que na maioria das vezes é imediatista, pode levar a extinção de muitas espécies
que não são encontradas em outras áreas (GUARIN NETO e MORAIS, 2003).
O Cerrado, apresenta-se atrativo para investimentos governamentais que
fomentem o uso múltiplo de seus recursos. O estabelecimento de políticas públicas é
determinante para o sucesso das atividades com recursos naturais. Tanto a exploração
madeireira quanto o extrativismo não têm tido peso suficiente no modelo econômico
para assegurar a manutenção econômica da terra onde os recursos vegetais crescem
(FELFILI et al., 2004).
Existem muitos dados a respeito das plantas medicinais do Cerrado e seus
usos pela população. Esses dados são encontrados em trabalhos que abordam tanto o
conhecimento da população em geral quanto dos especialistas locais (raizeiros,
mateiros, benzedores etc). Mas esses dados estão dispersos em listas de espécies e de
usos de forma não sistematizada e padronizada, o que dificulta um maior
aproveitamento dessas informações.
Devido a toda essa problemática que envolve a exploração das plantas
medicinais e o conhecimento tradicional a respeito, esse estudo traz um levantamento
bibliográfico dos trabalhos realizados nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato
Grosso do Sul, região core do Cerrado. Apresenta ainda uma pesquisa de campo
envolvendo os especialistas locais da cidade de Campo Limpo de Goiás, em Goiás, com
o intuito de listar as espécies vegetais utilizadas, os nomes populares, suas partes
utilizadas, suas indicações terapêuticas, espécies comuns e exóticas (introduzidas) que
sofrem maior pressão por fazerem parte do conhecimento regional e da cultura popular,
e também a maneira como são coletadas no ambiente, enfocando o uso sustentável
dessas espécies.
A dissertação apresenta-se organizada em dois capítulos, os quais serão
trasformados em dois artigos a serem encaminhados para a publicação. O Capítulo 1
trata do levantamento bibliográfico realizado para os estados de Goiás, Mato Grosso e
Mato Grosso do Sul no período de 1990 a 2008, onde os trabalhos com abordagem
etnobotânica foram levantados e as listas de espécies medicinais utilizadas foram
compiladas.
17
O capítulo 2 trata de um estudo de caso realizado no município de Campo
Limpo de Goiás, que foi escolhido por ainda possuir rotinas e rituais tradicionais. Ali os
especialistas locais (raizeiros) foram acompanhados e entrevistados sobre o seu
conhecimento e suas práticas terapêuticas com a utilização das plantas medicinais. Fezse também uma listagem das espécies medicinais citadas pelos especialistas.
18
CAPÍTULO 1 – OS RECURSOS VEGETAIS MEDICINAIS UTILIZADOS PELA
POPULAÇÃO DA REGIÃO CENTRO OESTE DO BRASIL: UMA REVISÃO
BIBLIOGRÁFICA
1. INTRODUÇÃO
1.1 Cerrado: Caracterização e Biodiversidade
O Brasil é considerado um dos países de maior diversidade biológica por
abrigar cerca de 10% das formas viventes no planeta (MYERS et al., 2000). Para uma
estimativa total de aproximadamente 15 milhões de espécies existentes, a diversidade
biológica brasileira pode representar algo como 1,5 milhão de espécies, entre
vertebrados, invertebrados, plantas e microrganismos (AGUIAR, MACHADO e
MARINHO-FILHO, 2004).
Toda essa riqueza está distribuída em diversos ecossistemas florestais, não
florestais, aquáticos, montícolas, costeiros e marinhos que existem no País (RIBEIRO e
WALTER, 1998). Um desses biomas é o Cerrado, que apresenta uma grande variedade
de sistemas ecológicos decorrentes de uma combinação peculiar de condições edáficas e
climáticas que, somado ao relevo e à altitude, originaram uma vegetação diversificada
(EITEN, 1994).
O bioma Cerrado com cerca de 2.000.000 Km2, representa 25% do território
nacional. Localizado basicamente no Planalto Central do Brasil que, como área
contínua, engloba os estados de Goiás, Tocantins e Distrito Federal, e parte dos estados
da Bahia, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Piauí,
Rondônia e São Paulo (VALENTE, 2006).
É caracterizado por uma vegetação heterogênea tropical, semelhante às
savanas, representado por um conjunto de formas de vegetação de aspectos e fisionomia
variáveis que se apresenta segundo um gradiente de biomassa (SANO e ALMEIDA,
1998). De acordo com Ribeiro e Walter (1998), o Cerrado pode ser caracterizado em
19
diversas fitofisionomias, podendo apresentar-se como formações florestais (Mata ciliar,
Mata de galeria, Mata seca e Cerradão), formações savânicas (Cerrado sensu stricto,
Parque de cerrado, Palmeiral e Vereda) e formações campestres (Campo limpo, Campo
sujo e Campo rupestre).
O clima atual predominante no Domínio do Cerrado é do tipo tropical
estacional, com precipitação média anual de 1.500 mm de chuva. O relevo dominante é
a Unidade Morfoescultural Planaltos Dissecados Retocados, marcado pelas formas
horizontalizadas, estendendo-se por imensos planaltos ou chapadões constituídos por
rochas sedimentares (VALENTE, 2006).
Segundo Valente (2006), as características morfológicas mais marcantes dos
solos do bioma Cerrado são a grande profundidade, cor vermelha ou vermelha
amarelada, azonados, porosos, permeáveis, bem drenados e, por isso, intensamente
lixiviados. São solos distróficos, pouco férteis, com alta toxicidade e acidez, graças ao
acúmulo de óxidos de alumínio e ferro.
Os estudos sobre o Cerrado têm se concentrado em algumas localidades
específicas, gerando incertezas especialmente quanto às estimativas sobre sua
biodiversidade (GUIMARÃES e SANTOS, 2006).
De acordo com Myers et al. (2000), o Cerrado é considerado como uma das
25 áreas de grande biodiversidade mais ameaçadas do planeta. Apesar das pesquisas e o
conhecimento básico sobre a diversidade biológica do Cerrado serem ainda incipientes,
é possível ter-se uma idéia da riqueza potencial existente no bioma (AGUIAR,
MACHADO e MARINHO-FILHO, 2004).
Dias (1996) estima que nada menos do que 320 mil espécies ocorram no
Cerrado. Esse valor representa cerca de 30% de tudo o que existe no Brasil.
Segundo Aguiar, Machado e Marinho-Filho (2004), em relação ao Brasil, no
Cerrado, ocorrem a metade das espécies de aves, 45% dos peixes, 40% dos mamíferos e
38% dos répteis. Mesmo considerando as espécies como unidade representativa da
biodiversidade, a riqueza do Cerrado é muito expressiva.
20
Acredita-se que existam aproximadamente 7000 espécies de Angiospermas
no Cerrado (SHEPHERD, 2000), mas esse número pode chegar a 10 mil (MYERS et al,
2000), confirmando a grande diversidade que o bioma possui de sua flora.
Essa riqueza, em relação às espécies do bioma Cerrado, deve-se
especialmente à sua grande variedade de paisagens e tipos fitofisionômicos, além da
posição do bioma na América do Sul, que permite amplo contato e intercâmbio
florístico com outros biomas (SANO, ALMEIDA e RIBEIRO, 2008), e que coloca sua
flora como a mais rica entre as savanas do mundo (MENDONÇA et al., 1998).
A flora do Cerrado é muito antiga (Cretáceo1) e os autores divergem quanto
ao número de espécies que a compõe (FIDELIS e GODOY, 2003). De acordo com
Ratter, Bridgewater e Ribeiro (2003), 44% da flora é endêmica e, nesse sentido, o
Cerrado é a mais diversificada savana tropical do mundo, sendo amplamente utilizada
para fins econômicos. Destacam-se as espécies de interesse medicinal, alimentício,
ornamental, forrageiro, apícola, produtoras de madeira, cortiça, fibras, óleo, tanino, e
outros bens (ALMEIDA et al., 1998; VIEIRA e MARTINS, 2000; AMOROZO, 2002;
GUARIM NETO e MORAIS, 2003).
Entre as espécies vegetais do Cerrado que são utilizadas pela população,
aquelas com propriedades medicinais estão entre as mais procuradas. Dessa forma, as
plantas medicinais apresentam papel importante na questão socioeconômica, tanto para
as populações que vivem no meio rural, como para as que vivem no meio urbano
(CALIXTO E RIBEIRO, 2004).
No entanto, ainda faltam muitas informações a respeito do uso que as
comunidades fazem das plantas, seja na tentativa de elucidar as fontes disponíveis
desses recursos para a população, seja na tentativa de registrar e quantificar as espécies
que são cultivadas nos quintais ou coletadas em áreas de vegetação nativa, seja no
intuito de entender melhor os valores culturais agregados ao uso de plantas por essas
comunidades ou na formulação de apontamentos que priorizem a conservação e o uso
sustentável desses recursos (GUARIM NETO E MORAIS, 2003).
1
Cretáceo: Compõe a segunda parte do Período Mesozóico (135 – 60 m.a), onde desenvolveu um
ambiente rico em organismos planctônicos e bentônicos deixando um registro fóssil abundante.
(SALGADO-LABORIAU, 1994).
21
1.2 Ameaças e Degradação
Apesar de toda a sua biodiversidade, o Cerrado vem sofrendo contínua
devastação nas últimas décadas, principalmente para a instalação de agricultura e
pecuária extensivas, com conseqüências gravíssimas para a manutenção do bioma
(MARONI, DI STASI e MACHADO, 2006). Somente 4,1% deste bioma encontra-se
em Unidades de Conservação, sendo 2,2% de proteção integral (KLINK e MACHADO,
2005).
De acordo com Paiva (2000), nas últimas três décadas, a região do Cerrado
vem sendo rapidamente incorporada ao processo produtivo, notadamente da pecuária e
da agricultura moderna. Como resultado deste modo de produção, tem-se uma série de
prejuízos ecológicos, tais como a erosão do solo, o desmatamento, o aumento da
utilização dos agrotóxicos, o assoreamento dos rios e a destruição dos recursos
genéticos.
O Cerrado representa a principal região brasileira produtora de grãos e gado
de corte. Com a ocupação das terras para a produção agrícola, as áreas nativas foram
sendo removidas em uma escala muito acelerada (AGUIAR, MACHADO e
MARINHO-FILHO, 2004), sendo que cerca de 80% da área original do Cerrado já foi
convertida em áreas antrópicas, restando apenas 20% de áreas consideradas originais ou
pouco perturbadas (MYERS et al., 2000).
A degradação do solo e dos ecossistemas nativos e a dispersão de espécies
exóticas são as maiores e mais amplas ameaças à biodiversidade. Também as queimadas
utilizadas para estimular a rebrota das pastagens e para abrir novas áreas agrícolas
causam perda de nutrientes, compactação e erosão dos solos, um problema grave que
atinge grandes áreas, especialmente nas regiões montanhosas do leste goiano e oeste
mineiro (KLINK e MACHADO, 2005).
O avanço da fronteira agrícola, aliado aos problemas das hidroelétricas e ao
extrativismo descontrolado da região tem contribuído para a redução gradativa das áreas
de ocorrência de diversas espécies com potencial de uso, incluindo as medicinais
(GRANDI et al., 1989).
22
Outro fator determinante para essa redução, no caso das plantas medicinais,
é o interesse das indústrias farmacêuticas. Devido à (re)valorização da fitoterapia
tradicional, as ervas medicinais vêm ganhando espaço nas farmácias do mundo.
Segundo Felfili et al. (2004), a atividade extrativista exercida pela população local e por
indústrias farmacêuticas tem contribuído para o declínio da vegetação natural do Bioma.
Esse declínio tem sido observado, mesmo em unidades de conservação, o que pode
contribuir para o extermínio das espécies (ALMEIDA, 1999).
As plantas medicinais são, portanto, exploradas por vários setores da
sociedade, tais como comunidades tradicionais, curandeiros, centros espirituais,
empresas fabricantes de essências e aromas, laboratórios farmacêuticos, homeopáticos,
fabricantes de extratos e tinturas para fins farmacêuticos, indústrias alimentícias,
ervanários e feiras, atacadistas e outros intermediários. E, nesse contexto, a demanda
existente por estes recursos irá se constituir em uma ameaça às populações nativas
dessas espécies, principalmente quando partes destas plantas, tais como raízes, sementes
e flores, essenciais para sua reprodução, são bastante coletadas, utilizadas e
comercializadas de forma não sustentável (SILVA et al., 2001).
Segundo Silva et al. (2001), algumas espécies de uso medicinal estão
relatadas como espécies ameaçadas em livros e listas de espécies raras ou ameaçadas
publicados no Brasil, comprovando-se sua venda em mercados e farmácias locais de
produtos naturais. Apesar de que uma das causas de ameaça se atribui à pressão
exercida pelo extrativismo excessivo de algumas espécies, verifica-se que para a
maioria das espécies conhecidas e/ou registradas como utilizadas e comercializadas, não
estão disponíveis as informações sobre o estado de conservação das mesmas, tendo sido
desenvolvidos poucos trabalhos nesta direção.
De acordo com Maroni, Di Stasi e Machado (2006), a identificação de
espécies medicinais no bioma representa inesgotável fonte de informações para a
seleção de espécies vegetais a fim de se realizar estudos farmacológicos, químicos e
toxicológicos potenciais para a produção de fitoterápicos ou fitofármacos. Essas
informações, ainda segundo os autores, representam “[...] o início de um processo que
permitiria o desenvolvimento de pesquisas na área, com conseqüente obtenção de
informações valiosas tanto para a saúde quanto para a conservação da biodiversidade”.
23
Apesar do extenso conhecimento que possa existir sobre o uso das plantas
medicinais do Brasil, pouco se sabe sobre quais são as espécies medicinais nativas que
são objeto de uso e comércio significativos, tanto a nível local como internacional e
sobre o impacto que a atividade comercial está causando sobre estes recursos naturais e,
finalmente, sobre a população humana (SILVA et al., 2001).
1.3 As Plantas Medicinais e a Etnobotânica
Desde o início da civilização, o homem faz uso das plantas, pela necessidade
de sobrevivência, levando-o à descoberta de possíveis aplicações terapêuticas de
determinadas espécies (RIBEIRO, 1996). Têm-se registros dessa utilização, pelos
gregos, desde o século XIII a.C. No passado, a crença no poder medicinal das plantas
era tamanha que os hindus acreditavam serem as ervas as “filhas prediletas dos deuses”
(MATOS, 2004).
As plantas são, portanto, a identidade de um conjunto de pessoas, refletem o
que são, o que pensam e suas relações com a natureza que os cerca. Esta sábia natureza
lhes oferece alimentação, remédios, sustento rentável e desfrute da alma (MEDEIROS,
FONSECA e ANDREATA, 2003).
Sendo um ser sociável, o homem é capaz de intercambiar informações
acumuladas por meio da observação direta dessa natureza. Esta é a troca cultural, um
intercâmbio que permitiu a perpetuação de informações valiosas sobre assuntos como
plantas medicinais e que a etnobotânica estuda e coloca a disposição das ciências
(CASTELLUCCI et al., 2000). Tylor (1871 apud LARAIA, 1999) relata que a cultura é
um complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer
outra capacidade ou hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade.
É visível o papel que os povos tradicionais desempenham na exploração dos
ambientes naturais, fornecendo informações sobre as diferentes formas de manejo
executadas no seu cotidiano e usufruindo da exploração, enquanto forma de sustentação
desses povos. Assim, diante da marcha da urbanização e das possíveis influências da
aculturação, é preciso resgatar o conhecimento que a população detém sobre o uso dos
recursos naturais (PASA, SOARES e NETO, 2005).
24
Em todo o mundo, aproximadamente 85% das pessoas são praticantes de
sistemas tradicionais de cura a base de plantas, e cerca de 25% dos medicamentos
farmacêuticos são derivados de vegetais (RAI, PRASAD e SHARMA, 2000).
No Brasil, a dimensão da importância de pesquisas etnobotânicas é dada pela
sua alta diversidade cultural e biológica, as quais se encontram inextricavelmente
ligadas. Por um lado, o país apresenta cerca de duzentos e vinte povos indígenas, e
milhares de comunidades quilombolas, de pescadores artesanais, agricultores familiares,
sertanejos, ribeirinhos, etc., e por outro, detém cerca de 22% de todas as espécies de
plantas descritas no mundo. Estas são fontes de recursos materiais, genéticos,
simbólicos e econômicos para subsistência e reprodução sociocultural desses povos e
comunidades (ALBUQUERQUE e LUCENA, 2004).
Neste sentido, a Etnobotânica, que compreende o estudo das sociedades
humanas, passadas e presentes, e suas interações ecológicas, genéticas, evolutivas,
simbólicas e culturais com as plantas (BECK e ORTIZ, 1997) é uma ciência que tem
merecido algum destaque na atualidade, devido ao crescente interesse pelos recursos
naturais.
Atualmente, com base nos trabalhos já realizados, pode-se entender a
etnobotânica como sendo o estudo das inter-relações (materiais ou simbólicas) entre o
ser humano e as plantas, devendo-se somar a este os fatores ambientais e culturais, bem
como os conceitos locais que são desenvolvidos com relação às plantas e ao uso que se
faz delas (JORGE e MORAIS, 2003).
Uma das primeiras descrições sobre o potencial medicinal das plantas, no
Brasil, foi feita por Gabriel Soares de Souza, um português que se estabeleceu na Bahia
logo após o seu descobrimento (BRANDÃO, GOMES e NASCIMENTO, 2006). Vários
outros trabalhos foram feitos desde então para o Brasil de forma geral, e para o CentroOeste, onde está localizada a área core do bioma Cerrado.
Muitos autores fizeram levantamentos da flora existente no bioma Cerrado.
Um dos primeiros trabalhos foi uma análise florística das savanas centrais realizada por
Rizzini (1970), mostrando uma lista das espécies lenhosas presentes no bioma. Os
trabalhos com plantas medicinais aumentaram consideravelmente a partir da década de
25
1990. Vários autores fizeram pesquisas etnobotânicas pelo Brasil, bem como na região
Centro Oeste.
Alguns estudos etnobotânicos já foram realizados no Estado de Goiás.
Rizzo, Monteiro e Bitencourt (1990), constataram que mais de 80% da população na
cidade de Goiânia usam plantas consideradas como medicinais. Outros estudos foram
feitos nas cidades de Goiás e Pirenópolis e também tiveram os mesmos resultados, com
mais de 80% da população usando plantas medicinais (RIZZO et al., 1999).
Outros trabalhos foram desenvolvidos no Estado de Goiás tratando do
comércio das plantas medicinais. Tresvenzol et al. (2006), fizeram um estudo em
Goiânia e cidades vizinhas (Anápolis, Trindade e Aparecida de Goiânia) e constataram
que a procura pelos raizeiros ainda é grande, principalmente entre pessoas de baixa
renda, e que o conhecimento sobre as plantas medicinais foi adquirido pela vivência
com parentes (pais e avós).
Morais et al. (2005) levantaram entre os raizeiros, na Cidade de Goiânia, 214
plantas, sendo que 34 delas foram citadas pela maioria dos raizeiros, e nesses casos o
uso mais freqüente era para o tratamento de distúrbios gástricos (11,6%).
Em estudo realizado por Dourado, Doca e Araújo, (2005), que avaliou as
condições de comercialização de plantas medicinais por “raizeiros” na Cidade de
Anápolis, constatou-se que 70% das bancas de comércio encontravam-se próximas a
fontes de contaminação, e no restante existiam indícios de deterioração dos produtos.
Mais recentemente, Silva, C. (2007) realizou um estudo bibliográfico, onde
foram registrados os trabalhos farmacognósticos, agronômicos e etnobotânicos que
abordam as plantas medicinais nativas no Estado de Goiás. Ao todo, a autora encontrou
21 trabalhos nessas áreas, e compilou a partir de seis trabalhos etnobotânicos, 103 taxa
nativos distribuídos em 40 famílias botânicas.
Para o estado do Mato Grosso, Guarim Neto e Morais (2003), realizaram
uma revisão bibliográfica de trabalhos que traziam informações sobre as espécies
medicinais do cerrado mato-grossense, objetivando estabelecer uma base de dados
regionais e, conseqüentemente, iniciar uma discussão em nível nacional. A revisão da
flora medicinal constatou o total de 509 espécies, distribuídas em 297 gêneros e 96
famílias, valores esses que superaram, em muito, estimativas anteriores.
26
No Estado do Mato Grosso do Sul, Bertolotto e Guarim Neto (1998) e Nunes
et al. (2003), mostraram que, alunos do ensino fundamental desconhecem atividades
relacionadas com plantas nativas da região, podendo esse desconhecimento ser
explicado pelo fato de poucos alunos citarem a família como fonte do conhecimento; e
que a qualidade de espécies vegetais comercializadas no Centro de Campo Grande caiu,
sendo que as espécies mais consumidas e indicadas tiveram um aumento considerável
na sua reprovação pela população, devido às condições de acondicionamento
apresentando sujidades e sinais de contaminação com insetos e fungos.
Também em Mato Grosso do Sul, Bueno et al. (2005) fizeram um
levantamento das espécies de usos medicinais em populações indígenas na Reserva de
Caarapó, as quais utilizam mais as plantas medicinais no tratamento de gripe, dores
abdominais, febre, reumatismo e cicatrizante. Essa população utiliza 34 diferentes
plantas distribuídas em 22 famílias, sendo que as famílias mais citadas foram Fabaceae,
Asteraceae,
Myrtaceae,
Moraceae
e
Meliaceae.
As
mesmas
famílias
mais
representativas foram encontradas também no trabalho de Pereira et al. (2007), que
além de Asteraceae e Fabaceae, registraram as famílias Bignoniaceae, Rubiaceae e
Anacardiaceae.
Mesmo com todos esses dados verifica-se, ainda, uma carência de estudos
etnobotânicos e uma padronização na metodologia no levantamento das espécies, pois
nem todos os pesquisadores levantam as mesmas informações em seus trabalhos,
deixando-as dispersas.
Este capítulo objetivou compilar as listas de espécies vegetais com potencial
de uso medicinal produzidas na Região Centro Oeste do Brasil, indicando as espécies
nativas e cultivadas, além de apresentar sugestões para a elaboração de uma lista padrão
para a compilação de espécies.
27
2. METODOLOGIA
2.1 Revisão Bibliográfica e Compilação das Listas das Espécies Medicinais
Para a compilação das listas foram consultados artigos científicos,
dissertações e teses, relacionadas especificamente a trabalhos com plantas medicinais
realizados na Região Centro Oeste do Brasil (Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do
Sul) (Figura 1), durante o período de 1990 a 2008. Inicialmente seria tratado o Distrito
Federal, mas de acordo com o levantamento realizado, evidenciou-se carência de
estudos nessa área, sendo encontrado apenas um trabalho publicado contendo apenas
vinte e seis espécies nativas. Assim, optou-se por sua exclusão devido à amostragem ser
pouco representativa para o Distrito Federal evitando, assim, o enviesamento na análise
dos dados.
Figura 1 – Localização da região Centro Oeste no Brasil. Fonte: SIMIELLI, 2002.
Todas as listas de espécies medicinais levantadas foram compiladas, citandose o nome científico, o nome popular, a parte da planta utilizada, as indicações
terapêuticas, as categorias das doenças segundo a Classificação Estatística Internacional
de Doenças e Problemas Relacionados à Saúde, 10ª Revisão (BRASIL, 2008a) e os
28
respectivos autores. Foram excluídas da listagem as espécies identificadas somente até a
categoria de gênero.
O sistema de classificação das famílias botânicas utilizado foi o The
Angiosperm Phylogeny Group II, organizado por um grupo de sistematas que
propuseram uma nova classificação para as famílias das Angiospermas. Essa proposta
veio minimizar o problema existente entre as relações filogenéticas e evolução das
plantas como o sistema antigo de classificação que se baseia em diferenças de padrões
morfológicos (APG II, 2003). Os nomes científicos das espécies foram conferidos e
corrigidos conforme The International Plant Name Index (2005).
2.2 Análise Quantitativa dos Dados
A análise quantitativa foi realizada seguindo os critérios adotados por Silva
(2007) e adaptados para essa dissertação.
Quanto à sua ocorrência, as espécies compiladas foram agrupadas em três
categorias:
a) Nativas ao bioma - aquelas espécies presentes na listagem da flora
vascular do bioma Cerrado apresentada por Mendonça et al. (1998) e expandida por
Mendonça et al., (2008);
b) Nativas ao Brasil - aquelas espécies que não foram listadas por
Mendonça et al. (2008), como sendo nativas ao bioma, mas aparecem registradas na
flora brasileira, segundo Souza e Lorenzi (2008).
c) Exóticas ao Brasil – aquelas que não foram citadas por Souza e Lorenzi
(2008) para a flora brasileira ou aparecem como espécies exóticas que são cultivadas no
Brasil.
Quanto às frequências de citação, calculou-se:
A) Frequência de citação da família (Ff): Foi determinada pelo número
total de espécies da mesma família citadas por diferentes autores.
29
B) Frequência de citação da espécie (Fe): Foi determinada pelo número de
citações da mesma espécie por diferentes autores.
C) Frequência da parte utilizada: representa o número total de vezes que
determinada parte do vegetal foi citada para o preparo de remédios caseiros. Foram
consideradas as seguintes categorias: a) raiz (rizomas e tubérculos); b) caule; c) folha, d)
flor; e) fruto; f) semente; g) toda a planta.
D) Frequência de citação da categoria de doença: Foi estabelecida pelo
número total de enfermidades que foram citadas para determinada categoria de doença.
A seguir, encontra-se a distribuição das categorias de doenças em capítulos
proposta pela Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas
Relacionados à Saúde (CID), 10ª Revisão (BRASIL, 2008a).
Capítulo I - Algumas doenças infecciosas e parasitárias;
Capítulo II - Neoplasias (tumores);
Capítulo III - Doenças do sangue e dos órgãos hematopoéticos e alguns
transtornos imunitários;
Capítulo IV - Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas;
Capítulo V - Transtornos mentais e comportamentais;
Capítulo VI - Doenças do sistema nervoso;
Capítulo VII - Doenças do olho e anexos;
Capítulo VIII - Doenças do ouvido e da apófise mastóide;
Capítulo IX - Doenças do aparelho circulatório;
Capítulo X - Doenças do aparelho respiratório;
Capítulo XI - Doenças do aparelho digestivo;
Capítulo XII - Doenças da pele e do tecido subcutâneo;
30
Capítulo XIII - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo;
Capítulo XIV - Doenças do aparelho geniturinário;
Capítulo XV - Gravidez, parto e puerpério;
Capítulo XVI - Algumas afecções originadas no período perinatal;
Capítulo XVII - Malformações congênitas, deformidades e anomalias
cromossômicas;
Capítulo XVIII - Sintomas, sinais e achados anormais de exames clínicos e
de laboratório, não classificados em outra parte;
Capítulo XIX - Lesões, envenenamento e algumas outras conseqüências de
causas externas;
Capítulo XX - Causas externas de morbidade e de mortalidade.
Após organizar as indicações de uso das espécies em sistemas corporais, ou
categorias de doenças, com base no CID 10 (BRASIL, 2008a) foi calculada, para cada
espécie, a sua importância relativa, segundo Bennett e Prance (2000).
IR = NSC + NI , onde,
IR = importância relativa;
NSC = número de sistemas corporais; e
NI = número de indicações de uso.
O NSC é dado pelo número de sistemas corporais da espécie (NSCS)
dividido pelo número de sistemas corporais da espécie mais versátil (NSCSV). Adotouse como sendo o número de sistemas corporais da espécie mais versátil (NSCSV), a
espécie que recebeu maior frequência de sistemas corporais citados.
O NI é o número de indicações de uso atribuído à determinada espécie
(NIS), dividido pelo número total de indicações de uso da espécie mais versátil (NISV).
Entende-se por espécie mais versátil aquela que recebeu maior número de indicações de
uso. O valor máximo da IR é 2.
31
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 Origem das espécies medicinais
Foram levantados 30 trabalhos em toda a Região Centro Oeste (excluído o
Distrito Federal), totalizando 723 espécies, distribuídas em 113 famílias (Apêndice 1).
Durante a compilação das listas existem informações diferentes como hábito,
hábitat, modo de preparo do remédio, ordenação por ordem alfabética ou por famílias
botânicas das espécies etc, ou ainda, que trazem apenas o nome popular ou a
identificação incompleta. Essas informações que não são levantadas por todos os
pesquisadores tornam trabalhosa a compilação das espécies, além de dificultarem
análises mais aprofundadas e comparativas. Portanto é necessário que haja uma
padronização das informações contidas nas listas para facilitar a compilação das
espécies e análises dos dados.
Do total das espécies, 76,07% são encontradas na flora brasileira, sendo que
41,22% são espécies que ocorrem no bioma Cerrado. O restante das espécies listadas
(23,93%) são espécies exóticas ao Brasil. Resultados similares foram encontrados por
Schardong e Cervi (2000); Pasa, Soares e Neto (2005) e Souza (2007), nos quais a
maioria das espécies levantadas era nativa do Cerrado. Em estudo realizado por Souza e
Felfili (2006) na região de Alto Paraíso de Goiás, GO, obteve-se intenso uso da
biodiversidade nativa, onde 69% das espécies mencionadas como úteis pela população
local eram pertencentes à flora nativa do Cerrado. Esses dados evidenciam que a
população utiliza amplamente das espécies nativas ao bioma, as quais já possuem um
uso consagrado na medicina tradicional. Esse fato relaciona-se à riqueza de espécies
vegetais nativas, aliada à grande diversidade química com diferentes atividades
biológicas que estas plantas apresentam.
Assim, apesar de ainda haver uma carência de levantamentos etnobotânicos
e do potencial extrativista, grande parte da flora do Cerrado tem sido amplamente
explorada pelo conhecimento popular. Segundo Almeida et al. (1998), várias são as
espécies que possuem utilização e muitas delas enquadra-se em mais de um tipo de uso.
Entretanto, o usuário comum ainda é a população regional, cuja atividade é
essencialmente extrativista.
32
Outro problema que se levanta com relação ao uso das espécies medicinais
da flora nativa, é que a grande maioria é consumida com pouca ou nenhuma
comprovação de suas propriedades farmacológicas, propagadas por usuários ou
comerciantes. Muitas vezes essas plantas são, inclusive, empregadas para fins
medicinais diferentes daqueles utilizados pelos silvícolas (VEIGA JÚNIOR, PINTO e
MACIEL, 2005).
Também tem sido constatada na literatura, a inserção de espécies exóticas,
na sua maioria herbáceas, possivelmente introduzidas por imigrantes, devido à sua
facilidade de transporte de uma região para outra. Nesse contexto podem ser citados os
trabalhos de Borba e Macedo (2006) e Silva e Proença (2008), que em seus estudos
constataram que a maioria das espécies levantadas era exótica ao Brasil. Essas plantas
geralmente aparecem como invasoras ou sendo cultivadas nos quintais dos domicílios
rurais e urbanos.
A utilização popular das plantas medicinais com fins terapêuticos provém de
diferentes origens e culturas tradicionais, principalmente de índios brasileiros e da
cultura e tradição africana e européia. Segundo Silva et al. (2001, p. ix):
[...] O uso e o comércio destes recursos, como em outros países,
foram estimulados pelas necessidades de uma crescente população
que demanda cada vez mais plantas medicinais para o cuidado de sua
saúde e para seus cultos e tradições religiosas; pela facilidade de
acesso devido aos custos elevados da medicina ocidental, aos efeitos
colaterais provocados pelos fármacos sintéticos, além do crescente
interesse nacional e internacional pelo potencial terapêutico e
econômico que representam e a demanda de novos produtos pela
indústria farmacêutica.
A utilização das espécies medicinais, sejam elas nativas da região ou cultivadas
nos quintais, reduz e, muitas vezes elimina os gastos com medicamentos sintéticos, o
que para algumas famílias brasileiras, especialmente as que têm crianças e idosos,
constitui um item dispendioso no orçamento doméstico.
Na Figura 2 está representada a porcentagem das espécies medicinais de
acordo com sua ocorrência por estados.
33
50,00%
46,39%
Exóticas
45,00%
Brasileiras
40,63%
P e rce ntu al d a s e sp éc ies m e dic in ais
40,00%
Cerrado
39,78%
35,11%
35,00%
30,93%
29,57%
30,65%
30,00%
24,26%
22,68%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
MT
MS
GO
Estados do Centro Oeste
Figura 2 – Porcentagem das espécies medicinais segundo a sua ocorrência por estado.
MT - Mato Grosso; MS - Mato Grosso do Sul; GO – Goiás, 2008.
Os dados mostram a concordância com os valores encontrados, tratando-se
do levantamento bibliográfico. A porcentagem de espécies medicinais nativas do
Cerrado permanece maior para cada estado individualizado. Um dado interessante é a
porcentagem de espécies medicinais exóticas utilizadas em Goiás, o que corrobora com
os resultados encontrados por Silva, C. (2007), que em estudo realizado no município
de Ouro Verde de Goiás a fim de verificar o uso e disponibilidade de recursos
medicinais no município, verificou que 46% das espécies encontradas cultivadas nos
quintais são de ocorrência exótica, ou seja, introduzidas de outros continentes.
A porcentagem de espécies cultivadas utilizadas, possivelmente deve-se ao
processo de colonização e expansão ocorrido do estado de Goiás, onde houve uma
influência de povos de outros estados e de outros países. As espécies de ocorrência
exótica, foram trazidas pelos mais diversos imigrantes, em distintas épocas e seu uso foi
gradativamente incorporado pelas diversas etnias do Brasil, acabando por constituir-se
em espécies bastante utilizadas. As plantas exóticas são cultivadas, em maior ou menor
escala, dependendo do grau de utilizaçãp e/ou comercialização, são espécies bastante
34
consumidas pela população urbana ou são industrializadas (SCHEFFER, MING e
ARAÚJO, 1999).
De acordo com Scheffer, Ming e Araújo (1999), diferentemente das plantas
exóticas, as espécies nativas, em sua maioria, não são cultivadas, sendo obtidas por
processos de extrativismo, em praticamente todas as formações vegetais brasileiras.
Existem espécies que têm um aspecto comercial importante, são consumidas em grande
escala, seja n o mercado brasileiro como no exterior, sendo exportadas.
3.2 Frequência de citação da família
As famílias mais citadas foram: Fabaceae (80), Asteraceae (70), Lamiaceae
(42), Malvaceae (25), Bignoniaceae (24), Myrtaceae (20), Euphorbiaceae (19),
Solanaceae (17), Amaranthaceae (16), Apocynaceae (16), Moraceae (15), Rubiaceae
(15) e Rutaceae (15) (Figura 3). A família Fabaceae está subdividida em quatro
subfamílias (Caesalpinoidae, Cercidae, Faboidae e Mimosoidae), de acordo com o
APGII (2003).
A maior riqueza encontrada nas famílias Fabaceae, Asteraceae e Lamiaceae
pode ser explicada pelo número de espécies e ampla distribuição. Assim, de acordo com
Souza e Lorenzi (2008), a família Fabaceae possui distribuição cosmopolita,
representando uma das maiores famílias de Angiospermas e uma das principais do
ponto de vista econômico, possuindo uma grande diversidade no Cerrado. A família
Asteraceae é a maior família das Eudicotiledôneas e muitas espécies são utilizadas
como medicinais. Já a família Lamiaceae possui muitas espécies aromáticas cultivadas
no Brasil e muito utilizadas na medicina popular.
35
Outras
400
Fabaceae
349
350
Asteraceae
Lamiaceae
300
Frequencia
Malvaceae
250
Bignoniaceae
Myrtaceae
200
Euphorbiaceae
Solanaceae
150
Amaranthaceae
100
80
70
Apocynaceae
42
50
25 24 20 19 17 16 16
15 15 15
0
Moraceae
Rubiaceae
Rutaceae
Famílias Botânicas
Figura 3 – Famílias botânicas mais citadas, segundo compilação de listas de espécies
medicinais para os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, 2008.
Dados similares foram encontrados por Ramos, Albuquerque e Amorim
(2005), onde as famílias mais representativas foram a Lamiaceae (12), Asteraceae (8) e
Euphorbiaceae (7); por Schardong e Cervi (2000), sendo as mais representativas
Asteraceae (25), Solanaceae (11) e por Azevedo e Silva (2006), Euphorbiaceae e
Lamiaceae (8), como as mais representativas.
Para Maciel e Guarim Neto (2006), os resultados foram diferentes, sendo a
família mais representativa a Lamiaceae (22), seguida da Rutaceae (12), Asteraceae (7)
e Fabaceae (7).
36
3.3 Frequência de citação da espécie
As espécies mais citadas entre os trinta autores estão listadas na Tabela 1.
Tabela 1 – Espécies medicinais mais citadas, segundo levantamento dos trabalhos sobre
plantas medicinais realizado nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul,
2008. * espécies de origem exótica ao Brasil.
Nome Científico
Chenopodium ambrosioides L.
*Cymbopogon citratus Stapf.
Senna ocidentalis (L.) Link.
*Punica granatum L.
Psidium guajava L.
*Momordica charantia L.
*Ruta graveolens L.
Lippia alba (Mill.) N.E.Br.ex Britton &
P. Wilson.
*Zingiber officinale Roscoe
Anacardium occidentale L.
Ageratum conyzoides L.
Stryphnodendrom adstringens (Mart.)
Coville
*Mentha pulegium L.
*Rosmarinus officinalis L.
Lafoensia pacari St. Hil.
Brosimum gaudichaudii Tréc.
*Allium sativum L.
Bidens pilosa L.
Petiveria alliacea L.
Rudgea viburnoides Benth.
Cecropia pachystachya Trécul
Sambucus nigra L.
Myracrodruon urundeuva (Fr. All.)
Engl.
Achyrocline satureoides (Lam.) DC.
*Artemisia absinthium L.
Vernonia ferruginea Less.
Bixa orellana L.
*Carica papaya L.
Hymenaea stigonocarpa (Mart.) ex
Hayne
*Mentha piperita L.
*Citrus aurantium L.
Nome Popular
Erva-de-Santa-Maria
Capim-cidreira
Fedegoso
Romã
Goiabeira
Melão-de-São-Caetano
Arruda
Erva-cidreira
Frequência
21
21
20
20
20
18
18
18
Gengibre
Cajú vermelho
Mentrasto
Barbatimão
18
17
17
17
Poejo
Alecrim
Pacarí
Mama-cadela
Alho
Picão
Guiné
Congonha de bugre
Embaúba
Sabugueiro
Aroeira
17
17
17
17
16
16
16
16
16
15
15
Marcelinha
Losna
Assa-peixe
Urucum
Mamoeiro
Jatobá
15
15
15
15
15
15
Hortelã
Laranjeira
15
15
37
Schardong e Cervi (2000) também encontraram para Campo Grande (MS)
cinco das espécies mais citadas (Chenopodium ambrosioides L., Cymbopogon citratus
Stapf., Lippia alba (Mill.) N.E.Br.ex Britton & P. Wilson., Momordica charantia L. e
Senna ocidentalis (L.) Link., corroborando com o que foi verificado.
Do total dessas 31 espécies mais citadas entre os autores, verifica-se uma
discrepância dos dados apresentados no item 3.1. Mesmo tendo sido encontrado que
entre as 723 espécies levantadas predominou as de origem da flora brasileira, entre as
espécies mais citadas, as de origem exótica tiveram freqüência expressiva, já que das 31
espécies, 12 são exóticas. Isso mostra que mesmo com uma grande quantidade de
espécies nativas da flora brasileira, a população utiliza muitas plantas exóticas na busca
do tratamento de males e sintomas. Isso pode ser explicado devido ao fato dessas
plantas serem utilizadas para sanar distúrbios corriqueiros, como má digestão e
problemas respiratórios, sendo que na maioria das vezes a forma de preparo se baseia
em chás provenientes das folhas. É comum que esses chás sejam preparados com
plantas herbáceas, cultivadas nos quintais, muitas das quais de origem européia.
Comparando-se essa lista das espécies mais citadas com a lista das espécies
ameaçadas de extinção publicada pelo Ministério do Meio Ambiente (BRASIL, 2008b),
verifica-se em comum a presença da Aroeira [Myracrodruon urundeuva (Fr. All.)
Engl.]. De acordo com Lorenzi e Matos (2002) a aroeira é uma das principais plantas
medicinais conhecidas no Brasil pelo seu uso semicúpio (banho-de-assento), utilizandose o cozimento da entrecasca. Esta preparação também é utilizada para o tratamento
caseiro de afecções cutâneas, problemas do aparelho urinário e respiratório.
Estudos farmacológicos pré-clínico do extrato da entrecasca mostraram
significante efeito antiinflamatório, antiulcerogênica e cicatrizante (LORENZI e
MATOS, 2002). Devido à grande utilização da entrecasca da aroeira, principalmente
como cicatrizante, essa planta está entre as ameaçadas de extinção, pois a extração da
entrecasca não ocorre de maneira sustentável, proporcionando a debilitação e até mesmo
a morte do indivíduo.
Ao comparar os resultados da Tabela 1 com as descrições das espécies
apresentadas na Farmacopéia Brasileira (1988-1996), verificou-se que apenas cinco
destas espécies estão descritas: Cymbopogon citratus Stapf., Psidium guajava L.,
38
Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville, Allium sativum L. e Achyrocline
satureoides (Lam.) DC.
É importante ressaltar que a Famacopéia Brasileira é o Código Oficial
Farmacêutico do País, onde se estabelecem, dentre outras coisas, os requisitos mínimos
de qualidade para fármacos, insumos, drogas vegetais, medicamentos e produtos para a
saúde (ANVISA, 2009).
Sabe-se que o Brasil possui a maior biodiversidade do mundo (ALONSO,
1998), espalhada numa extensa área verde. Nestas condições naturais, muitas das
plantas medicinais nativas (estima-se que a maioria) não são cultivadas, mas sim
coletadas por “raizeiros” e “mateiros” que, com freqüência, por falta de conhecimento
e/ou orientação, coletam drogas de baixa qualidade: ou não são exatamente as drogas
desejadas ou são, porém deficientes de princípios ativos.
Nos países em desenvolvimento, bem como nos mais desenvolvidos, os
apelos da mídia para o consumo de produtos à base de fontes naturais aumentam a cada
dia. Pesquisa realizada nos Estados Unidos, no ano de 1997 mostrou que 42% da
população haviam feito uso de plantas medicinais, pelo menos uma vez no ano de 1996,
em tratamentos médicos alternativos. Na Alemanha, consomem-se metade dos extratos
vegetais comercializados em toda a Europa, e no ano de 1997, 1,5 milhão de pessoas
utilizaram ervas medicinais durante o tratamento alopático, sendo que 70% dos clínicos
gerais alemães prescrevem as centenas de ervas licenciadas no país (VEIGA JUNIOR,
PINTO e MACIEL, 2005).
Os autores supracitados relatam que no Brasil, as plantas medicinais da flora
nativa são consumidas com pouca ou nenhuma comprovação de suas propriedades
farmacológicas, pois as pesquisas realizadas para avaliação do uso seguro de plantas
medicinais e fitoterápicos ainda são incipientes, assim como o controle da
comercialização pelos órgãos oficiais em feiras livres, mercados públicos ou lojas de
produtos naturais.
A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (BRASIL, 2006),
instituída em dezembro de 2006 pelo Governo Federal, tem como objetivo inserir, com
segurança, eficácia e qualidade, plantas medicinais, fitoterápicos e serviços relacionados
à Fitoterapia no Sistema Único de Saúde (SUS). Este programa visa promover e
39
reconhecer as práticas populares e tradicionais de uso de plantas medicinais e remédios
caseiros.
O Ministério da Saúde em 2009 elaborou uma lista com 71 espécies de
plantas que poderão gerar produtos usados pelo SUS (Tabela 2). A finalidade da
Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS é orientar estudos que
possam subsidiar a elaboração da relação de fitoterápicos disponíveis para uso da
população, com segurança e eficácia para o tratamento de determinadas doenças.
Tabela 2 – Lista de espécies medicinais de interesse ao SUS (BRASIL, 2009),
comparadas com as espécies medicinais mais citadas no levantamento bibliográfico
realizado nos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.
Nome científico
Nome popular
Uso medicinal
Achillea millefolium L.
Mil-folhas, dipirona
Allium sativum L.
Alho
Combate úlceras,
feridas e analgésicos
Antisséptico,
antiinflamatório e antihipertensivo
Combate caspa,
calvície, anttisséptico,
tira piolhos e
cicatrizante
Anti-hipertensivo
Antisséptico e
cicatrizante
Mucolítica e
fluidificante das
secreções e das vias
aéreas superiores
Afecções da pele,
feridas e microbiano
Estômago, fígado,
rins, verme
Combate feridas e
estomáquico
Cicatrizante, dores no
corpo
Aloe barbadensis Mill. ou A. Babosa, áloes
vera L.
Alpinia speciosa K. Schum.
Anacardium occidentale L.
Colônia
Caju
Ananas comosus (L.) Merr.
Abacaxi
Arrabidaea chica Bureau
Crajirú, carajiru
Artemisia absinthium L.
Artemísia
Baccharis trimera DC.
Carqueja, carqueja
amargosa
Pata de vaca
Bauhinia affinis Vogel.; B.
forficata Benth. ou B.
variegata L.
Bidens pilosa L.
Caesalpinia ferrea Mart.
Picão
Jucá, pau-ferro
verdadeiro, ibirá-obi
Combate úlceras
Infecção catarral,
garganta, gota,
cicatrizante
Espécies mais
citadas no
presente
estudo
X
X
X
X
40
...continua
Nome científico
Nome popular
Uso medicinal
Calendula officinalis L.
Bonina, calêndula, florde-todos-os-males,
malmequer
Andiroba, angiroba,
nandiroba
Guaçatonga, bugre
branco, café bravo
Feridas, úlceras e
micoses
Carapa guianensis Aubl.
Casearia silvestris Eichler
Chamomilla recutita (L.)
Rauschert.; Matricaria
chamomilla L. ou M.
recutita L.
Chenopodium ambrosioides
L.
Camomila
Mastruz, erva-de-santamaria, ambrosia, ervade-bicho, mastruço,
mentrus
Copaíba
Erva baleeria
Copaifera spp.
Cordia curassavica (Jacq.)
Roem. & Schult. ou C.
verbenacea DC.
Costus spicatus Sw.
Cana-do-brejo
Croton cajuraca Benth. ou
C. zehntneri Pax. & hoffm.
Curcuma longa L.
Cynara scolymus L.
Dalbergia subcymosa Ducke
Alcaforeira, herva
mular, pé-de-perdiz
Açafrão
Alcachofra
Verônica
Eleutherine plicata Klatt.
Marupa, palmeirinha
Equisetum arvense L.
Erythrina mulungu Mart.
Cavalinha
Mulungu
Eucalyptus globulis Labill.
Eugenia uniflora L. ou
Myrtus brasiliana L.
Foeniculum vulgare Mill.
Glycine max Merril.
Eucalipto
Pitanga
Harpagophytum procubens
DC.
Jatropha gossypiifolia L.
Justicia pectoralis Jacq.
Funcho
Soja
Garra-do-diabo
Peão-roxo, jalopão,
batata-de-teú
Anador
Espécies mais
citadas no
presente
estudo
Combate úlceras,
dermatoses e feridas
Combate úlceras,
feridas, aftas, feridas
na boca
Combate dermatites,
feridas banais
Corrimento vaginal,
antisséptico local
X
Antiinflamatório
Antiinflamatória
Combate leucorréia e
inflamação renal
Combate feridas e
úlceras
Fígado
Combate ácido úrico
Tratamento de
inflamações uterinas e
da anemia
Hemorróidas,
vermífugo
Diurético
Sistema nervoso em
geral
Combate leucorréia
Diarréia
Antisséptico
Sintomas da
menopausa,
osteoporose
Artrite reumatóide
Antisséptico, feridas
Cortes, afecções
nervosas, catarro
bronquial
41
...continua
Nome científico
Nome popular
Uso medicinal
Kalanchoe pinnata (Lam.)
Pers. ou Bryophyllum
calycinum Salisb.
Lamium album L.
Lippia sidoides Cham.
Folha-da-fortuna
Furúnculos
Urtiga-branca
Estrepa-cavalo, alecrim,
alecrim-pimenta
Malva, malva-alta,
malva-silvestre
Cancorosa, combra-detouro, espinheira-santa,
cancerosa
Poejo
Hortelã-pimenta,
hortelã, menta
Leucorréia
Guaco
Broncodilatador
Melãode São Caetano
Amora
Alfavacão, alfavacacravo
Babaçu
Vermífugo
Úlcera
Estômago
Maracujá
Calmante
Abacate
Ácido úrico, prevenir
queda de cabelo, anticaspa
Estômago
Malva sylvestris L.
Maytenus aquifolium Mart.
ou M. ilicifolia Mart. ex
Reissek.
Mentha pulegium L.
Mentha crispa L.; M.
piperita L. ou M. villosa
Huds.
Mikania glomerata Spreng.
ou M. laevigata Sch. Bip. ex
Baker
Momordica charantia L.
Morus sp.
Ocimum gratissimum L.
Orbignya speciosa Barb.
Rodr.
Passiflora alata Dryander;
P. edulis Sims. ou P.
incarnata L.
Persea americana Mill. ou
P. gratissima C.F. Gartn.
Petroselinum sativum
Hoffm.
Phyllanthus niruri L.; P.
tennelus Roxb.; P. amarus
Schumach. & Thonn. ou P.
urinaria L.
Plantago major L.
Plectranthus barbatus
Andrews ou Coleus
barbatus Benth.
Polygonum acre Kunth ou
P. hydropiperoides Mich.
Portulaca pilosa L.
Psidium guajava L.
Salsa
Punica granatum L.
Rhamnus purshiana DC.
Ruta graveolens L.
Romeira
Cáscara sagrada
Arruda
Espécies mais
citadas no
presente
estudo
Furúnculos
Antisséptica em
feridas e úlceras
Gripe
Vermes
X
X
X
Erva-pombinha, quebra- Rins
pedra
Tanchagem, tanchás
Boldo
Feridas
Estômago
Erva-de-bicho
Corrimentos
Amor-crescido
Goiaba
Feridas e úlceras
Leucorréia, aftas,
úlceras, irritação
vaginal
Leucorréia
X
Dores em geral
X
X
42
...continua
Nome científico
Nome popular
Salix alba L.
Schinus terebinthifolius
Raddi. ou S. aroeira Vell.
Salgueiro branco
Araguaíba, aroeira,
aroeira-do-rio-grandedo-sul
Solanum paniculatum L.
Jurubeba
Solidago microglossa DC.
Arnica
Stryphnodendrom
Barbatimão,
adstringens (Mart.) Coville abaremotemo, casca-daou S. barbatimam Mart.
virgindade
Syzygium cumini (L.) Skeels Jambolão
ou S. jabolanum DC.
Tabeuia avellanedae
Ipê-roxo
Lorentz ex Griseb.
Tagetes minuta L.
Cravo-de-defunto
Trifolium pratense L.
Trevo-vermelho
Uncaria tomentosa DC.
Unha-de-gato
Vernonia condensata Baker. Boldo-da-Bahia
Vernonia polyanthes Less.
Assa-peixe
ou V. ruficoma Schltdl. ex
Mart.
Zingiber officinale Roscoe
Gengibre
Uso medicinal
Espécies mais
citadas no
presente
estudo
Feridas e úlceras
Fígado
Contusões
Leucorréia, feridas,
úlceras, corrimento
vaginal
Diabetes
X
Doenças respiratórias
Rins
Imunoestimulante,
antiinflamatório
Fígado
Estômago
Tosse
X
3.4 Frequência da parte utilizada
Em relação à parte da planta utilizada, observou-se a predominância do uso
de folhas, seguido do caule e raiz (Figura 4), corroborando com os resultados de
Arantes, Caldas e Silva (2003); Pasa, Soares e Neto (2005); Maciel e Guarim Neto
(2006) e Souza (2007), entre outros.
43
4,81%
5,39%
7,98%
Folha
38,01%
Caule/casca
Raiz
8,22%
Fruto
Toda a Planta
Semente
Flor
17,76%
17,84%
Figura 4 – Partes da planta mais utilizadas, segundo compilação de listas de espécies
medicinais para os estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, 2008.
A provável explicação para o amplo uso das folhas pode estar relacionada
com a facilidade de colheita, uma vez que estas estão disponíveis a maior parte do ano
(CASTELLUCCI et al., 2000). Essa maior utilização das folhas, segundo Borba e
Macedo (2006), pode indicar que os usuários procuram manter a integridade das
espécies vegetais, retirando partes delas que possam ser repostas normalmente pelas
próprias plantas, minimizando seu risco de perda ou extinção.
Os dados mostram que se deve ter a preocupação também com a
porcentagem do uso do caule e raiz, que juntos totalizam 35,6%. Isso remete ao
descuido em relação à extração dessas partes da planta, evitando uma extração total do
indivíduo.
Borges Filho e Felfili (2003), relataram dados acerca do extrativismo do
barbatimão [Stryphnodendron adstringens (Mart.) Coville] em Brasília, onde cerca de
41% dos indivíduos observados apresentavam sinais de extrativismo da sua casca. E
desses indivíduos afetados 36% sofreram extração de mais de 50% da casca.
A Figura 5 mostra a distribuição das partes da planta utilizadas como
medicinais de acordo com a ocorrência das espécies, nativas do Bioma Cerrado, nativas
do Brasil ou exóticas ao Brasil. Observa-se que independente da ocorrência, o que
predomina é a utilização das folhas. Evidencia ainda uma maior proporção de utilização
de raízes e caule/casca de espécies brasileiras e Cerrado.
44
Devido à alta porcentagem de utilização das folhas sugere-se maiores
estudos, com relação a prospecção fitoquímica em busca de princípios ativos presentes
nesse órgãos que possam confirmar o uso popular.
50,00%
Folha
Flor
Raiz
Caule
Fruto
Semente
Toda a Planta
45,00%
P e r c e n t u a l d a s p a r t e s u t iliz a d a s
40,00%
35,00%
30,00%
25,00%
20,00%
15,00%
10,00%
5,00%
0,00%
Exóticas
Brasileiras
Cerrado
Ocorrência das espécies
Figura 5 – Distribuição das partes da planta mais utilizadas pela população de MT, MS
e GO, de acordo com a ocorrência das espécies.
3.5 Frequência de citação da categoria da doença
As categorias de doenças mais frequentes foram: aparelho digestivo (325),
aparelho genitourinário (312), doenças infecciosas e parasitárias (297), sintomas, sinais
e achados anormais de exames clínicos (291), aparelho respiratório (285), lesões (227),
aparelho circulatório (202), sistema osteomuscular (200), doenças do sangue (181),
doenças da pele (147) e doenças endócrinas (115) (Figura 6).
45
Esses dados corroboram com Maciel e Guarim Neto (2006); Pasa, Soares e
Neto (2005), onde 25% das plantas usadas pela comunidade de Conceição-Açu (MT),
destinavam-se ao tratamento de problemas referentes ao aparelho digestório.
350
300
325
XI
312
297
291
285
XIV
I
Frequência
250
227
XVIII
202
200
200
X
181
XIX
147
150
115
IX
XIII
100
III
50
XII
IV
0
Categorias de doenças
Figura 6 – Categorias de doenças mais frequentes segundo CID 10 (BRASIL, 2008a): I
- Algumas doenças infecciosas e parasitárias; III - Doenças do sangue e dos órgãos
hematopoéticos e alguns transtornos imunitários; IV - Doenças endócrinas, nutricionais
e metabólicas; IX - Doenças do aparelho circulatório; X - Doenças do aparelho
respiratório; XI - Doenças do aparelho digestivo; XII - Doenças da pele e do tecido
subcutâneo; XIII - Doenças do sistema osteomuscular e do tecido conjuntivo; XIV Doenças do aparelho geniturinário; XVIII - Sintomas, sinais e achados anormais de
exames clínicos e de laboratório, não classificados em outra parte; XIX - Lesões,
envenenamento e algumas outras conseqüências de causas externas.
Shardong e Cervi (2000) em estudo realizado com especialistas locais
(indicados pela liderança comunitária) na comunidade de São Benedito, bairro São
Francisco, Campo Grande (MS) encontraram valores diferentes, verificando que a
indicação mais freqüente foi para doenças do aparelho respiratório.
46
Pode-se dizer que uma das razões para essas categorias de doenças serem as
mais frequentes é a frequência com que esses “males” ocorrem. Rotineiramente as
pessoas passam por problemas de ordem digestória (má digestão, azia, gases, vômitos),
respiratória (febre, tosse, resfriado) e não procuram orientação médica. Desse modo,
segundo dados da Associação Brasileira de Indústrias Farmacêuticas (apud ARRAIS et
al., 1997) 80 milhões de pessoas no mundo são adeptas da automedicação.
Arrais et al., (1997) observaram que durante um levantamento realizado em
duas capitais nacionais e cinco regiões de São Paulo, a descrição da automedicação
identificou que 60% da procura correspondeu a medicamentos para o aparelho
digestório, seguido do metabolismo (24%), sistema nervoso central (18,2%) e
respiratório (17,7%). O principal motivo da procura do medicamento se relaciona a
sintomas dolorosos e que na maioria das pessoas de até 55 anos de idade, a procura
maior é por medicamentos que tratam problemas respiratórios.
Justificando a automedicação das plantas medicinais para alguns “males”,
Somavilla (1998) relata ainda que o aspecto econômico e efeitos colaterais devido ao
uso de remédios de farmácia são fatores que influenciam muito o uso das plantas.
Segundo Veiga Junior, Pinto e Maciel (2005, p.519),
[...] a toxicidade de plantas medicinais e fitoterápicos quando
comparada com a dos medicamentos usados nos tratamentos
convencionais, pode parecer trivial. Isto, entretanto, não é verdade. A
toxicidade de plantas medicinais é um problema sério de saúde
pública. Os efeitos adversos dos fitomedicamentos, possíveis
adulterações e toxidez, bem como a ação sinérgica (interação com
outras drogas) ocorrem comumente.
Assim, ainda que o uso das plantas medicinais seja uma alternativa
promissora na cura de diversos males, faz-se extremamente necessária a orientação dos
usuários quanto ao uso seguro desses medicamentos.
Muitas das espécies medicinais citadas como mais utilizadas nesse
levantamento possuem efeitos tóxicos. De acordo com Veiga Junior, Pinto e Maciel
(2005), Allium sativum L. (alho); Anacardium occidentale L. (caju); Momordica
charantia L. (melão-de-São-Caetano); Ruta graveolens L. (arruda) e Brosimum
gaudichaudii Tréc. (mama cadela), podem provocar dermatites por contato. Espécies
como Chenopodium ambrosioides L. (mastruço) podem lesionar o sistema nervoso
47
central. A arruda (Ruta graveolens L.) pode provocar aborto, fortes hemorragias,
irritação da mucosa bucal e inflamações epidérmicas. O alho (Allium sativum L.), o
alecrim (Rosmarinus officinalis L.) e o gengibre (Zingiber officinale Roscoe) podem
provocar riscos para mulheres grávidas, por estimular a motilidade uterina e provocar
aborto.
Os usuários de plantas medicinais que procuram e se tratam com os raizeiros
e outros leigos que detêm conhecimento sobre as plantas são, em sua maioria,
pertencentes às “classes populares”, uma vez que têm arraigada em sua cultura a
utilização destas espécies curativas. Paralelamente, a medicina oficial foi se tornando
inacessível do ponto de vista econômico a essas classes que começaram a assumir seu
próprio destino, sobre o processo saúde/doença, encontrando mecanismos próprios para
a perpetuação do saber (MOTA, 1997).
A Figura 7 traz as porcentagens das categorias de doenças, segundo Brasil
(2008a), de acordo com a ocorrência das espécies medicinais, nativas do Bioma
Cerrado, nativas do Brasil e exóticas ao Brasil.
Percebe-se que existem poucos pontos comuns entre as ocorrências das
espécies e as categorias de doenças. Cada ocorrência possui picos diferentes das outras.
As plantas nativas do Cerrado são mais utilizadas para as categorias IV(Doenças
endócrinas, nutricionais e metabólicas) e XIII(Doenças do sistema osteomuscular e do
tecido conjuntivo), enquanto as plantas nativas ao Brasil são mais utilizadas para as
categorias V(Transtornos mentais) e XV(Gravidez, parto e puérpero). Já as plantas
exóticas ao Brasil possuem uma utilização maior nas categorias VIII(Doenças do
ouvido e da apófise mastóide) e XVI(Doenças do aparelho digestivo).
48
60,00%
Exóticas
Brasileiras
Cerrado
P o r c e n t a g e m q u a n t o à o c o r r ê n c ia d a s e s p é c ie s
50,00%
40,00%
30,00%
20,00%
10,00%
0,00%
I
II
III
IV
V
VI
VII
VIII
IX
X
XI
XII
XIII
XIV
XV
XVI XVIII XIX
Categorias de Doenças (CID 10)
Figura 7 - Porcentagens das categorias de doenças (CID 10), segundo Brasil (2008a),
de acordo com a ocorrência das espécies.
3.6 Importância relativa das espécies nativas
Pelo levantamento realizado, as espécies nativas do bioma Cerrado
(Achyrocline satureoides (Lam.) DC. (Marcelinha, macela); Copaifera langsdorffii
Desf. (Copaíba, pau-d’óleo); Pterodon pubescens Benth. (Faveira, sucupira branca) e
Hymenaea stigonocarpa (Mart.) ex Hayne (Jatobá), que possuem um maior valor de IR
são consideradas as mais importantes (Tabela 3).
Dados similares foram encontrados por Silva, C. (2007), para Ouro Verde de
Goiás. Comparando com a lista da autora, verifica-se que algumas espécies encontradas
na cidade de Ouro Verde de Goiás ocupam posições diferentes em relação ao
levantamento realizado para os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás.
49
De todas as espécies nativas listadas na Tabela 3, dez estão entre as mais
citadas e quatro possuem um IR acima de 1,5: Achyrocline satureoides (Lam.) DC
(marcelinha) com IR = 1,903; dentre seus principais usos estão os distúrbios estomacais
e sintomas em geral; Hymenaea stigonocarpa (Mart.) ex Hayne (jatobá) com IR =
1,813; seus principais usos referem-se aos distúrbios respiratórios e doenças do sangue;
Senna ocidentalis (L.) Link. (fedegoso) com IR = 1,736, sendo que entre os seus
principais usos estão os distúrbios respiratórios e sintomas em geral e Rudgea
viburnoides Benth. (congonha de bugre) com IR = 1,632, cujos principais usos referemse aos distúrbios circulatórios e renais. Isso mostra que essas espécies são muito
procuradas pela população que as utilizam para várias finalidades, o que pode indicar
uma necessidade de maiores estudos, principalmente farmacológicos, e uma
preocupação pela conservação dessas espécies no bioma Cerrado.
50
Tabela 3 - Espécies nativas de uso medicinal na Região Centro Oeste do Brasil (exceto
Distrito Federal), ordenadas pelo valor da IR (Importância Relativa); a) Mato Grosso; b)
Mato Grosso do Sul; c) Goiás, 2008. NI: número de indicações de uso; NSC: número de
sistemas corporais.
Nome Científico
Achyrocline satureoides (Lam.) DC. a,b,c
Copaifera langsdorffii Desf. - a,b,c
Nome Popular
Marcelinha, macela
Família
Asteraceae
NI
0,903
NSC
1
IR
1,903
Copaíba, pau-d'óleo
Fabaceae Caesapinioidae
0,935
0,923
1,858
Pterodon pubescens Benth. - a,c
Faveira, fava-de-santoinácio, sucupira branca
Jatobá, jatobá do
cerrado, jatobá do
campo
Quina, falsa-quina,
quina-do-cerrado, cascaaromática
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Caesapinioidae
1
0,846
1,846
0,967
0,846
1,813
Loganiaceae
0,903
0,846
1,749
Senna ocidentalis (L.) Link. - a,b,c
Fedegoso
0,967
0,769
1,736
Bowdichia virgiloides H.B.& Kunth.
- a,c
Rudgea viburnoides Benth. - a,b,c
Sucupira, sicupira preta
Fabaceae Caesapinioidae
Fabaceae Faboidae
Rubiaceae
0,87
0,846
1,716
0,709
0,923
1,632
Bauhinia glabra Jacq. - a
Unha-de-vaca, tripa-degalinha, cipó de macaco
Velame-branco, velame,
barbado, jalapa-branca
Mangaba, mangava,
fruta-de-doente
Algodãozinho, mamacadela, inharé
Barbatimão, barbatimão
fêmea
Aroeira
Fabaceae Cercidae
Apocynaceae
0,709
0,846
1,555
0,741
0,769
1,51
Apocynaceae
0,709
0,769
1,478
Moraceae
0,709
0,769
1,478
Fabaceae Mimosoidade
Anacardiaceae
0,774
0,692
1,466
0,677
0,76
1,437
Caferana, assa-peixe
Carqueja
Carobinha, carovinha
Ipê-roxo
Asteraceae
Asteraceae
Bignoniaceae
Bignoniaceae
0,548
0,677
0,677
0,58
0,846
0,692
0,692
0,769
1,394
1,369
1,369
1,349
Jatobá, jatobá da mata
Fabaceae Caesapinoidae
Moraceae
Dilleniaceae
Bixaceae
Asteraceae
0,548
0,769
1,317
0,612
0,58
0,677
0,516
0,692
0,692
0,538
0,692
1,304
1,272
1,215
1,208
Convolvulaceae
0,516
0,692
1,208
Lythraceae
0,516
0,692
1,208
Hymenaea stigonocarpa (Mart.) ex
Hayne - a,c
Strychnos pseudoquina St. Hil. - a,c
Macrosiphonia velame Müll. Arg. a,c
Hancornia speciosa Gomez - a,c
Brosimum gaudichaudii Tréc. - a,c
Stryphnodendrom adstringens (Mart.)
Coville - a,b,c
Myracrodruon urundeuva (Fr. All.)
Engl. - a,b,c
Vernonia polyanthes Less. - a,c
Baccharis trimera DC. - a,b,c
Jacaranda decurrens Cham. - a,c
Tabebuia heptaphylla (Vell.) Toledo –
a
Hymenaea courbaril L. - a,b,c
Dorstenia asaroides Gardner. - a
Curatella americana L. - a,c
Cochlospermum regium Pilger - a,b,c
Vernonia ferruginea Less. - a,c
Operculina macrocarpa (L.) Urb. a,c
Lafoensia pacari St. Hil. - a,b,c
Douradão, congonha de
bugre, erva-molá, bugre
chapadinha
Carapiá, caiapiá
Lixeira, sambaíba
Algodãozinho-do-mato
Assa-peixe, assa-peixebranco
Amaro-leite, jalapa,
batata-de-purga
Pacarí, mangava-brava,
piúna, jarrinha
51
…continua
Nome Científico
Ocimum micranthum Willd. - a,c
Nome Popular
Alfavacão, tapera-velha,
manjericão
Stachytarpheta cayennensis (Rich.)
Gervão, erva-ferro,
Vahl. - a,b,c
girbão
Heteropterys aphrodisiaca Machado - Nó-de-cachorro, ervade-cão, raiz Santo
a,c
Antonio
Simaba ferruginea St. Hil. - a
Calunga, Fel da Terra
Solanum lycocarpum St. Hil. - a,c
Lobeira, fruta-de-lobo
Echinodorus macrophyllus (Kuntze.) Chapéu-de-couro
Micheli - a,b,c
Maytenus ilicifolia Mart.ex Reissek. - Cancerosa, espinheirasanta
a, b,c
Spiranthera odoratissima A.St. -Hil. - Manacá
a,c
Anacardium humile St. Hil. - a,b,c
Cajuzinho, cajuí
Himatanthus obovatus (Müll. Arg.)
Tiborna, angélica, burraWoodson - a,c
leiteira, pau-de-leite
Jatropha elliptica (Pohl.) Oken. - a,b Batata-de-tiú, purga de
lagarto, jalapa
Manihot esculenta Crantz. - a,c
Mandioca
Anacardium occidentale L. - a,b,c
Cajú, cajú vermelho
Anemopaegma arvense (Vell.)
Verga-teso, catuaba,
Stellfeld ex Souza - a,b,c
alecrim do cerrado
Caesalpinia ferrea Mart. - a,c
Jucá, pau ferro
Família
Lamiaceae
NI
0,483
NSC
0,538
IR
1,201
Verbenaceae
0,58
0,615
1,195
Malpighiaceae
0,258
0,923
1,181
Simaroubaceae
Solanaceae
Alismataceae
0,612
0,451
0,451
0,538
0,692
0,69
1,15
1,143
1,141
Celastraceae
0,516
0,615
1,131
Rutaceae
0,516
0,615
1,131
Anacardiaceae
Apocynaceae
0,516
0,419
0,61
0,692
1,126
1,111
Euphorbiaceae
0,419
0,692
1,111
Euphorbiaceae
Anacardiaceae
Bignoniaceae
0,419
0,58
0,483
0,692
0,53
0,615
1,111
1,111
1,098
Fabaceae Caesapinioidae
Malvaceae
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Mimosoidae
Euphorbiaceae
0,483
0,615
1,098
0,483
0,548
0,615
0,538
1,098
1,086
0,387
0,692
1,079
0,451
0,615
1,066
Piperaceae
0,451
0,615
1,066
Oxalidaceae
0,322
0,692
1,014
Guaco
Para-tudo, craíba, ipêamarelo
Barbatimão, barbatimão
macho, barmaimão roxo,
fava-danta
Asteraceae
Bignoniaceae
0,387
0,387
0,615
0,615
1,002
1,002
Fabaceae Caesapinioidae
0,387
0,615
1,002
Jequitibá
Carobinha
Paratudo, ipê-amarelo,
ipê-tabaco
Calção-de-velho
Sucupira, fava de
sucupira
Arnica-caseira, arnica do
campo
Pé-de-anta, mão-de-anta
Lecythidaceae
Bignoniaceae
Bignoniaceae
0,451
0,354
0,322
0,538
0,615
0,615
0,989
0,969
0,937
Boraginaceae
Fabaceae Faboidae
Malpighiaceae
0,322
0,322
0,615
0,615
0,937
0,937
0,322
0,615
0,937
Bignoniaceae
0,387
0,538
0,925
Guazuma ulmifolia Lam. - a,c
Amburana cearensis (Allemão) A. C.
Smith. - a,b,c
Plathymenia reticulata Benth. - a
Chico magro, mutamba
Imburana, amburana,
emburana, cerejeira
Vinhático
Croton urucurana Baill. - a,c
Sangra-d'água,
urucurana-do-brejo
Pariporaba, capeba,
capeva
Azedinha
Pothomorphe umbellata (L.) Miq. a,b
Oxalis hirsutissima Mart. ex. Zucc. –
a
Mikania glomerata Spreng. - a,c
Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau – a
Dimorphandra mollis Benth. - a,b,c
Cariniana rubra Gardner ex Miers – a
Jacaranda caroba DC. - b
Tabebuia ochracea (Mart.) Standl. a,c
Cordia insignis Cham. - a
Pterodon emarginatus Vogel. - a,b,c
Camarea ericoides St. Hil. - a
Cybistax antisiphylitica Mart. - a
52
...continua
Nome Científico
Tabebuia aurea (Silva Manso) S.
Moore - a
Vochysia rufa Mart. - a,c
Davilla nitida (Vahl.) Kubitzki – a
Simarouba versicolor St. Hil. - a,c
Smilax japicanga Griseb- a
Luffa operculata Cogn. - a,c
Gomphrena officinalis Mart. - a,c
Caryocar brasiliense A. St.-Hil. - a,c
Operculina alata (Ham.) Urb. - a
Croton salutaris Casar. - a
Acosmium subelegans (Mohl.)
Yakovlev – a
Andira humilis Mart.ex Benth. - a
Serjania erecta Radlk. - a
Dipteryx alata Vogel - a,c
Alternanthera brasiliana (L.) Kuntze
–a
Jatropha gossypiifolia L. - a,c
Annona crassiflora Mart. - a,c
Nome Popular
Paratudo/caraíba
Família
Bignoniaceae
NI
0,387
NSC
0,538
IR
0,925
Pau-doce, quina doce
Lixeirinha, lixinha
Mata-cachorro, canela
de perdiz, pé-de-perdiz,
simaruba, marupá-docampo
Vochysiaceae
Dilleniaceae
Simaroubaceae
0,387
0,354
0,354
0,538
0,538
0,538
0,925
0,892
0,892
Salsaparrilha, japecanga
Buchinha, cabacinha,
chuchu
Paratudinho-do-campo
Pequi
Batata-amaro-leite,
batata-de-Tiú
Sangra-dágua
Quina genciana
Smilacaceae
Cucurbitaceae
0,354
0,193
0,538
0,692
0,892
0,885
Amaranthaceae
Caryocaraceae
Convolvulaceae
0,354
0,322
0,322
0,53
0,538
0,538
0,884
0,86
0,86
Euphorbiaceae
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Faboidae
Sapindaceae
0,322
0,322
0,538
0,538
0,86
0,86
0,322
0,538
0,86
0,322
0,538
0,86
Fabaceae Faboidae
0,387
0,461
0,848
Terramicina
Amaranthaceae
0,387
0,46
0,847
Pinhão-roxo
Articum, graviola,
araticum, marolo,
quaresma
Euphorbiaceae
Annonaceae
0,29
0,29
0,538
0,53
0,828
0,82
Aristolochiaceae
0,354
0,461
0,815
Cucurbitaceae
0,354
0,461
0,815
Piperaceae
0,258
0,538
0,796
Verbenaceae
Lamiaceae
Lecythidaceae
0,322
0,29
0,29
0,461
0,461
0,461
0,783
0,751
0,751
Malvaceae
Rubiaceae
0,29
0,29
0,461
0,461
0,751
0,751
Bromeliaceae
Fabaceae Cercidae
Fabaceae Mimosoidade
Polygalaceae
0,258
0,258
0,461
0,461
0,719
0,719
0,258
0,461
0,719
0,258
0,461
0,719
Euphorbiaceae
0,255
0,461
0,716
Quina-genciana
Quina cinco folha,
carqueja
Cumbaru, barú, barujó,
feijão-coco, cumbary,
cumaruana
Aristolochia esperanzae Kuntze - a,c
Abutua, milhomem,
papo-de-peru
Cayaponia tayuya Cogn. - a,c
Batata-de-Taiuiá, taiuiá,
toiá
Piper aduncum L. - a,c
Jaborandi-de-casa,
aperta-ruão
Stachytarpheta angustifolia Vahl. – a Gervão
Hyptis paludosa St. -Hil.ex Benht. – a Alevante
Cariniana estrellensis (Raddi) Kuntze Bingueiro, jequitibá
–c
Helicteres sacarrolha A. Juss. - a
Rosquinha
Chiococca brachiata Ruiz & Pav. – a Cainca, raiz preta, cipócruz
Bromelia balansae Mez. - a
Gravatá
Bauhinia rufa (Bong.) Steud. - a
Pata-de-vaca
Anadenanthera falcata (Benth.) Speg. Angico, angico- a,b,c
vermelho
Bredemeyera floribunda Benth. – a
Cipó gemada, vick,
gemadinha
Croton antisyphiliticus Mart. - a,c
Carijó, pé-de-perdiz,
alcanforeira
53
...continua
Nome Científico
Genipa americana L. - a
Dilodendron bipinnatum Radlk. – a
Nome Popular
Jenipapo
Mulher-pobre, mariapobre
Salvertia convallariaeodora A. St. Pau-doce, bate-caixa,
Hil. - a,c
bananeira-do-cerrado
Piper tuberculatum Jacq. - a
Jaborandi (nativo)
Aristolochia gigantea Mart. & Zucc. – Cipó mil homens
a
Protium heptaphyllum March. - a
Amescla, pau de breu,
amesca
Costus spiralis Roscoe - a,c
Cana-do-brelo, caninhado-brejo, pracovar
Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clark - Capim-barba-de-bode
a,c
Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke Angelim, gingilim,
–a
maleiteira
Eugenia dysenterica DC. - c
Cagaita
Alibertia edulis A. Rich. Ex DC. – a
Marmelada-bola
Qualea grandiflora Mart. - a,c,
Pau-terra
Justicia pectoralis Jacq. - a,c
Anador, comel,
novalgina, trevo,
dipirona
Anadenanthera colubrina (Vell.)
Angico
Brenan - a,c
Roupala brasiliensis Klotzsch - a
Uva-do-mato, parreirado-mato
Palicourea coriacea Schum. - a,b,c
Doradinha do campo
Anadenanthera peregrina (L.) Speg. - Angico, angico-amarelo
a,c
Echinodorus grandiflorus Micheli Chapéu-de-couro,
congonha-do-campo
a,c
Astronium fraxinifolium Schott. - a,c Gonçaleiro, Gonçaloalves
Achyrocline alata DC. - b
Jataí-kaá
Cereus jamacaru D.C. - a
Mandacaru
Xylopia aromatica Mart. - a,c
Pimenta-de-macaco,
Bananinha-do-mato
Acrocomia aculeata Lodd. ex. Mart. - Bocaiúva, macaúba
a,c
Chamaecrista desvauxii (Collad.)
Sena, sene, capim-reis
Killip. - a,c
Guettarda viburnoides Cham. &
Veludo-branco
Schltdl. - a,b
Jacaranda rufa Silva Manso. - a
Carobinha
Costus arabicus L. - a
Cana de macaco
Magonia pubescens St. Hil. - a,c
Timbó, tingui, cuitê,
mata-peixe, tingui-açu
Tynanthus elegans Miers - a
Cipó cravo
Chamaesyce caecorum (Boiss.)
Sete sangrias, ponta-lívia
Croizat. – a
Machaerium hirtum (Vell.) Stelf. – a Espinheira, espinheirasanta
Família
Rubiaceae
Sapindaceae
NI
0,255
0,255
NSC
0,461
0,461
IR
0,716
0,716
Vochysiaceae
0,225
0,461
0,716
Piperaceae
Aristolochiaceae
0,322
0,225
0,384
0,461
0,706
0,686
Burseraceae
0,29
0,384
0,674
Costaceae
0,29
0,384
0,674
Cyperaceae
0,29
0,384
0,674
Fabaceae Faboidae
Myrtaceae
Rubiaceae
Vochysiaceae
Acanthaceae
0,29
0,384
0,674
0,29
0,29
0,287
0,29
0,384
0,384
0,384
0,38
0,674
0,674
0,671
0,67
Fabaceae Mimosoidade
Proteaceae
0,225
0,384
0,639
0,255
0,384
0,639
Rubiaceae
Fabaceae Mimosoidade
Alismataceae
0,255
0,322
0,384
0,307
0,639
0,629
0,225
0,38
0,605
Anacardiaceae
0,225
0,38
0,605
Asteraceae
Cactaceae
Annonaceae
0,29
0,29
0,193
0,307
0,307
0,384
0,597
0,597
0,577
Arecaceae
0,193
0,384
0,577
Fabaceae Caesapinioidae
Rubiaceae
0,193
0,384
0,577
0,193
0,384
0,577
Bignoniaceae
Costaceae
Sapindaceae
0,255
0,255
0,255
0,307
0,307
0,307
0,562
0,562
0,562
Bignoniaceae
Euphorbiaceae
0,161
0,161
0,384
0,384
0,545
0,545
Fabaceae Faboidae
0,161
0,384
0,545
54
...continua
Nome Científico
Pterodon polygalaeflorus Benth. – a
Nome Popular
Faveira, sicupiraamarela
Malva do campo
Waltheria matogrossensis J.G.
Saunders. – a
Calophyllum brasiliense Cambess. - a Guanandi
Mouriri elliptica Mart. - a
Coroinha, coroa-defrade
Dorstenia brasiliensis Lam. - a,b
Carapiá
Alternanthera dentata (Moench.)
Terramicina, penicilina
Scheygr. – c
Bidens gardneri Baker. - a
Picão
Acosmium dasycarpum (Volgel)
Cinco-folhas, genciana
Yakovlev - a,c
Hyptidendron canun (Benth.) Harley Hortelã-de-várzea
–a
Physocalimma scaberrimum Pohl. – a Goiabinha
Galphimia brasiliensis A.Juss. - a
Quininha
Cedrela fissilis Vell. - a,b
Cedro-rosa, cedro
Callisthene fasciculata Mart. - a
Carvão-branco
Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.) Saff. Pinha, sofre-de-rim- a,c
quem-quer, beladona
Porophyllum ruderale Cass. - a,b
Picão branco, arnicapreta
Jacaranda ulei Bureau & K. Schum. - Carovinha-mirim,
carobinha, carabo-dea,c
goiás
Kielmeyera coriaceae Mart. - a,c
Terminalia argentea Mart. - a,c
Cedrela odorata L. - a
Imperata brasiliensis Trin. - a
Rhamnidium elaeocarpum Reissek a,c
Aristolochia brasiliensis Mart. &
Zucc. - b,c
Philodendron imbe Schott. - a
Pau-santo, pau-doce
Capitão, macruá
Cedro
Capim-sapé, sapé
Cabriteiro, bosta-decabrito, cafezinho
Cipó-milombre, papode-galo, crista-de-galo
Cipó-imbé, banana-debugre, imbé
Pfaffia jubata Mart. - c
Macela, sabugueirinho
Jacaranda cuspidifolia Mart. - a,b
Carobão
Palicourea rigida H. B. K. - a
Douradão, chapéu-decouro
Esenbeckia leiocarpa Engl. - a
Guarantã
Cardiopetalum calophyllum Schltdl. – Pimenta-da-costa
c
Aspidosperma tomentosum Mart. – c
Guatambu
Mauritia flexuosa Linn. - c
Buriti, miriti, palmeirados-brejos
Cereus peruvianus (L.) Mill. - a
Merunbeva, cactus
Caryocar coriaceum Wittm - c
Pequi
Evolvulus pterygophyllus Mart. – a
Algodãozinho
Bauhinia forficata Benth. - c
Unha-de-vaca
Banisteriopsis argyrophylla (A. Juss.) Cipó-prata
B. Gates - c
Família
Fabaceae Faboidae
Malvaceae
NI
0,161
NSC
0,384
IR
0,545
0,161
0,384
0,545
Clusiaceae
0,193
Melastomataceae 0,193
0,307
0,307
0,5
0,5
Moraceae
Amaranthaceae
0,193
0,193
0,307
0,3
0,5
0,493
Asteraceae
Fabaceae Faboidae
Lamiaceae
0,161
0,161
0,307
0,307
0,468
0,468
0,161
0,307
0,468
Lythraceae
Malpighiaceae
Meliaceae
Vochysiaceae
Annonaceae
0,161
0,161
0,161
0,161
0,129
0,307
0,307
0,307
0,307
0,307
0,468
0,468
0,468
0,468
0,436
Asteraceae
0,129
0,307
0,436
Bignoniaceae
0,129
0,307
0,436
Clusiaceae
Combretaceae
Meliaceae
Poaceae
Rhamnaceae
0,129
0,129
0,129
0,129
0,129
0,307
0,307
0,307
0,307
0,307
0,436
0,436
0,436
0,436
0,436
Aristolochiaceae
0,129
0,3
0,429
Araceae
0,193
0,23
0,423
Amaranthaceae
Bignoniaceae
Rubiaceae
0,161
0,161
0,161
0,23
0,23
0,23
0,391
0,391
0,391
Rutaceae
Annonaceae
0,161
0,129
0,23
0,23
0,391
0,359
Apocynaceae
Arecaceae
0,129
0,129
0,23
0,23
0,359
0,359
Cactaceae
Caryocaraceae
Convolvulaceae
Fabaceae Cercidae
Malpighiaceae
0,129
0,129
0,129
0,129
0,23
0,23
0,23
0,23
0,359
0,359
0,359
0,359
0,129
0,23
0,359
55
...continua
Nome Científico
Byrsonima crassa Nied. - c
Ouratea hexasperma (St. -Hil.) Baill.
- a,c
Roupala montana Aubl. - a
Hybanthus lanatus Baill. - c
Guarea guidonia (L.) Sleumer - a
Schinus terebinthifolius Raddi. - c
Spondias purpurea L. - a
Annona dioica St. Hil. - a
Nome Popular
Família
Murici, murici-cascudo Malpighiaceae
Bico-de-tucano, bálsamo Ochnaceae
Carne-de-vaca
Papaconha
Caiarana
Aroeira
Siriguela, jacote
Ata do mato, araticum,
ata
Ilex paraguayensis Hook. - a,b
Erva mate
Baccharis dracunculifolia DC. - b,c
Alecrim, alecrim-docampo
Pectis jangadensis S. Moore - a
Erva-de-carregador,
cintista
Anemopaegma glaucum Mart. ex D.C. Alecrim do campo
–a
fêmea, vergatesa
Dichorisandra hexandra Standley – a Cana-de-macaco
Davilla elliptica A. St.-Hil. - a,c
Lixinha, sambaibinha
Chamaesyce hirta (L.) Millsp. - a,c
Sete-sangria, ervacidreira, leiteira, ervade-Santa-Luzia
Stryphnodendrom barbatimam Mart. – Barbatimão
c
Sisyrinchium vaginatum Spreng. – c
Capim-reis
Sorocea guilleminiana Gaud. - a
Cancerosa, cancerosado-rio
Vanilla palmarum Lindl. - a
Baunilha, bonilha
Oryza sativa L. - a
Arroz
Zanthoxylum rhoifolium Lam. - a
Mamica-de-porca
Baccharis genistelloides (Lam.)
Carqueja
Person – a
Piptocarpha rotundifolia Baker. – c
Coração-de-negro, assapeixe-branco
Hyptis goyazensis A. St.-Hil. ex.
Hortelã-do-brejo
Benth. – a
Aspidosperma polyneuron (Müll.)
Peroba branca,
Arg. – a
guatambú
Peltastes peltatus (Vell.)
Precata-de-NossaR.E.Woodson. - c
Senhora
Philodendron bipinnatifidum Schott
Cipó-imbé
ex Endl. - c
Cordia glabrata A.D.C. - a
Louro
Ananas comosus (L.) Merr. - c
Abacaxi
Kielmeyera rubriflora Cambess. – c
Pau-santo
Bauhinia nitida Benth. - a
Pata-de-vaca
Clitoria guianensis (Aubl.) Benth. – c
Vergateza
Erythrina verna Vell. - c
Mulungu
Mimosa adenocarpa Benth. - a
Dorme-dorme, arranhagato
NI
0,129
0,129
NSC
0,23
0,23
IR
0,359
0,359
Proteaceae
Violaceae
Meliaceae
Anacardiaceae
Anacardiaceae
Annonaceae
0,129
0,129
0,193
0,096
0,096
0,096
0,23
0,23
0,153
0,23
0,23
0,23
0,359
0,359
0,346
0,326
0,326
0,326
Aquifoliaceae
Asteraceae
0,096
0,096
0,23
0,23
0,326
0,326
Asteraceae
0,096
0,23
0,326
Bignoniaceae
0,096
0,23
0,326
Commelinaceae
Dilleniaceae
Euphorbiaceae
0,096
0,096
0,096
0,23
0,23
0,23
0,326
0,326
0,326
Fabaceae Mimosoidade
Iridaceae
Moraceae
0,096
0,23
0,326
0,096
0,096
0,23
0,23
0,326
0,326
Orchidaceae
Poaceae
Rutaceae
Asteraceae
0,096
0,096
0,096
0,161
0,23
0,23
0,23
0,153
0,326
0,326
0,326
0,314
Asteraceae
0,129
0,153
0,282
Lamiaceae
0,129
0,153
0,282
Apocynaceae
0,096
0,153
0,249
Apocynaceae
0,096
0,153
0,249
Araceae
0,096
0,153
0,249
Boraginaceae
Bromeliaceae
Clusiaceae
Fabaceae Cercidae
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Mimosoidade
0,096
0,096
0,096
0,096
0,153
0,153
0,153
0,153
0,249
0,249
0,249
0,249
0,096
0,153
0,249
0,096
0,153
0,249
0,096
0,153
0,249
56
...continua
Nome Científico
Ficus gardneriana (Miq.) Miq. – a
Solanum viarum Dunal. - a
Vochysia divergens Pohl. - a
Discocactus heptacanthus Britton &
Rose – a
Mandevilla velutina (Mart. Ex
Stadelm.) Woodson - c
Philodendron selloum K. Koch. – c
Pseudobrickellia brasiliensis
(Spreng.) R. M. King & H. Rob. – a
Vernonia brasiliana Druce. - a
Tabebuia avellanedae Lorentz ex
Griseb. – b
Tabebuia serratifolia Nicholson – a
Buchenavia tomentosa Eichler - a
Bulbostylis paradoxa (Spreng.)
Lindm. – c
Erythroxyllum suberosum A. St.-Hil. a,c
Croton adenodontus Müll. Arg.- c
Chamaecrista ramosa (Vog.) H.S.
Irwi & Barneby - a
Melanoxylon brauna Schott. - c
Nome Popular
Figueira
Juá, joá
Cambará
Croatá-de-frade, coroa
de frade
Batata inflável
Família
Moraceae
Solanaceae
Vochysiaceae
Cactaceae
NI
0,096
0,096
0,096
0,09
NSC
0,153
0,153
0,153
0,153
IR
0,249
0,249
0,249
0,243
Apocynaceae
0,064
0,153
0,217
Cipó-imbé
Arnica-do-campo
Araceae
Asteraceae
0,064
0,064
0,153
0,153
0,217
0,217
Assa-peixe
Ipê-roxo
Asteraceae
Bignoniaceae
0,064
0,064
0,153
0,153
0,217
0,217
Piúva-amarela, paud'arco
Tarumarana
Barba de bode
Bignoniaceae
0,064
0,153
0,217
Combretaceae
Cyperaceae
0,064
0,064
0,153
0,153
0,217
0,217
Cabelo-de-negro,
mercúrio-do-campo
Alcaforeira
Mingueirinha
Erythroxylaceae
0,064
0,153
0,217
0,064
0,064
0,153
0,153
0,217
0,217
0,064
0,153
0,217
0,064
0,153
0,217
0,064
0,153
0,217
0,064
0,153
0,217
Alfavaca
Euphorbiaceae
Fabaceae Caesapinioidae
Fabaceae Caesapinoidae
Fabaceae Caesapinioidae
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Faboidae
Lamiaceae
0,064
0,153
0,217
Pé-de-perdiz
Malva
Malpighiaceae
Malvaceae
0,064
0,064
0,153
0,153
0,217
0,217
Manduvi, xixá
Malvaceae
0,064
0,153
0,217
Moraceae
Passifloraceae
0,064
0,064
0,153
0,153
0,217
0,217
Rubiaceae
Rubiaceae
0,064
0,064
0,153
0,153
0,217
0,217
Sapindaceae
Sapindaceae
Smilacaceae
Smilacaceae
Solanaceae
Vitaceae
0,064
0,064
0,064
0,064
0,064
0,064
0,153
0,153
0,153
0,153
0,153
0,153
0,217
0,217
0,217
0,217
0,217
0,217
Vochysiaceae
0,064
0,153
0,217
Braúna
Senna alata (L.) Roxb. - a
Mata-pasto, mata-passo
Galactia glaucescens Kunth - a
Três-folhas
Periandra mediterranea (Vell.) Taub.
–c
Marsypianthes chamaedrys Kuntze –
c
Camarea affinis A. St.-Hil. - c
Malvastrum coramandelianum Garcke
–c
Sterculia striata A. St. -Hil.& Naudin
–a
Ficus insipida Willd. - b
Passiflora alata Dryander - c
Alcaçuz
Figueira
Maracujá-doce,
maracujina
Chiococca alba Hitchc. - a
Cainca
Coutarea hexandra (Jacq.) K. Schum. Quina doce
–a
Cardiospermum grandiflorum Sw. – a Cinco-folhas
Serjania grandiflora Cambess.- a
Cinco-folhas
Smilax brasiliensis Spreng - c
Japecanga
Smilax campestris Griseb. - c
Diquiri, salsaparrilha
Solanum cernuum Vell. - c
Panacéia
Cissus gongylodes Burch. ex Baker – Cipó-de-arraia
a
Qualea multiflora Mart. - a
Macaba, pau-terramacho
57
...continua
Nome Científico
Qualea parviflora Mart. - a,c
Vochysia haenkeana Mart. - a
Renealmia exaltata Kuntze - a,c
Rauvolfia selowii Müll. Arg. - c
Arrabidaea chica (Humb & Bonpl.)
Verl. C
Lychnophora ericoides Mart. - c
Mikania laevigata Sch. Bip. ex Baker
–c
Aspidosperma subincanum Mart. – c
Chaptalia integerrima (Vell.) Burkart.
–a
Zeyhera digitalis (Vell.) Hochn. – c
Paepalanthus specious (Bong.)
Koern. – a
Centrosema bracteosum Benth. – c
Acacia adhaerens Benth. - c
Acacia paniculata Willd.- c
Cuphea carthagenensis (Jacq.)
J,F.Macbr. - a,c
Cissampelos ovalifolia D.C. - a
Psidium myrsinoides Berg. - c
Coussarea hydrangeaefolia Benth. &
Hook. - a
Matayba guianensis Aubl. - c
Aspidosperma cylindrocarpon (Müll.)
Arg. – a
Taccarum weddellianum Brongn. ex
Schott. – a
Didymoponax vinosum Marchal – a
Syagrus comosa Mart. - a
Baccharis trinervis Pers. - c
Gochnatia polymorpha Herb. Berol ex
DC. - b
Memora nodosa Miers. - c
Pyrostegia venusta Miers - a
Tabebuia impetiginosa (Mart. ex DC.)
Toledo – a
Tabebuia roseo-alba (Ridl.) Sandwith
–a
Connarus suberosus Planch. - c
Croton floribundus Spreng. - b
Copaifera martii Hayne - a
Nome Popular
Pau-terra-da-folhaúmida
Cambará amarelo
Pacová, pracová
Casca de anta
Anemia
Família
Vochysiaceae
NI
0,064
NSC
0,153
IR
0,217
Vochysiaceae
Zingiberaceae
Apocynaceae
Bignoniaceae
0,064
0,064
0,06
0,06
0,153
0,153
0,153
0,153
0,217
0,217
0,213
0,213
Arnica
Guaco
Asteraceae
Asteraceae
0,096
0,09
0,076
0,076
0,172
0,166
Guatambu
Arnica
Apocynaceae
Asteraceae
0,064
0,064
0,076
0,076
0,14
0,14
Bolsa-de-pastor
Canela-de-ema
Bignoniaceae
Eriocaulaceae
0,064
0,064
0,076
0,076
0,14
0,14
Rabo-de-tatu, cervejinha Fabaceae Faboidae
Puxa-pro-rancho
Fabaceae Mimosoidade
Puxa-pro-rancho
Fabaceae Mimosoidade
São-Pedro, sete-sangrias Lythraceae
0,064
0,076
0,14
0,064
0,076
0,14
0,064
0,076
0,14
0,064
0,076
0,14
Buta
Araçá
Olho-de-pomba
Menispermaceae
Myrtaceae
Rubiaceae
0,064
0,064
0,064
0,076
0,076
0,076
0,14
0,14
0,14
Falso-gonçalo
Peroba-rosa
Sapindaceae
Apocynaceae
0,064
0,032
0,076
0,076
0,14
0,108
Milho de cobra
Araceae
0,032
0,076
0,108
Palminha
Gueroba
Casadinho
Candeia
Araliaceae
Arecaceae
Asteraceae
Asteraceae
0,032
0,032
0,032
0,032
0,076
0,076
0,076
0,076
0,108
0,108
0,108
0,108
Carobinha
Cipó de são joão
Ipê
Bignoniaceae
Bignoniaceae
Bignoniaceae
0,032
0,032
0,032
0,076
0,076
0,076
0,108
0,108
0,108
Pertinga
Bignoniaceae
0,032
0,076
0,108
Bico de louro
Sangra-d'água
Guaranazinho
Connaraceae
Euphorbiaceae
Fabaceae Caesapinioidae
Fabaceae Caesapinioidae
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Faboidae
0,032
0,032
0,032
0,076
0,076
0,076
0,108
0,108
0,108
0,032
0,076
0,108
0,032
0,076
0,108
0,032
0,076
0,108
Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. Canafistula
–b
Andira cuyabensis Benth - a
Angelim
Andira inermis (Sw) Kunth. - a
Quina
58
...continua
Nome Científico
Eriosema benthamianum Mart. ex
Benth. – a
Machaerium aculeatum (Vell.)
Stellfeld – a
Machaeruim acutifolium Vog. - c
Nome Popular
Sene
Murici
Família
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Faboidae
Fabaceae Mimosoidade
Fabaceae Mimosoidade
Fabaceae Mimosoidade
Malpighiaceae
João-da-costa
Saca-rolha
Cajarana
Catuaba
Majijum
Malpighiaceae
Malvaceae
Meliaceae
Meliaceae
Moraceae
0,032
0,032
0,032
0,032
0,032
0,076
0,076
0,076
0,076
0,076
0,108
0,108
0,108
0,108
0,108
Guavira
Garrafinha
Tim-martim
Guavira-guaçu
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
Myrtaceae
0,032
0,032
0,032
0,032
0,076
0,076
0,076
0,076
0,108
0,108
0,108
0,108
Goiabinha
Pau-d'alho
Myrtaceae
Phytolaccaceae
0,032
0,032
0,076
0,076
0,108
0,108
Capeva
Brilhantina
Uveira
Amora
Erva-de-rato
Canela-de-veado
Mama-de-porca
Pitombeira
Fruta-de-veado
Gervão
Insulina
Piperaceae
Polygalaceae
Polygonaceae
Rosaceae
Rubiaceae
Rutaceae
Rutaceae
Sapindaceae
Sapotaceae
Verbenaceae
Vitaceae
0,032
0,032
0,032
0,032
0,032
0,032
0,032
0,032
0,032
0,032
0,032
0,076
0,076
0,076
0,076
0,076
0,076
0,076
0,076
0,076
0,076
0,076
0,108
0,108
0,108
0,108
0,108
0,108
0,108
0,108
0,108
0,108
0,108
Jacaré, pau-terra
Fanático
Velame-branco
Arnica I
Algodão do campo
Vochysiaceae
Vochysiaceae
Apocynaceae
Asteraceae
Bixaceae
0,032
0,032
0,03
0,03
0,03
0,076
0,076
0,076
0,076
0,076
0,108
0,108
0,106
0,106
0,106
Amaroleite, maroleite
Convolvulaceae
0,03
0,076
0,106
Lixeirinha, brinco-verde
Perpétua-branca
Erythroxylaceae
Amaranthaceae
0,03
0,032
0,076
0,07
0,106
0,102
Perpétua
Amaranthaceae
0,032
0,07
0,102
Espinheiro, pau-santo
Jacarandá
Myroxylon peruiferum L. - c
Bálsamo
Albizia niopoides (Spr. Ex Benth.)
Burkart. - a
Calliandra dysantha Benth. - c
Angico-branco
Enterolobium contortisiliquum (Vell.)
Morong - a
Byrsonima verbascifolia Rich. ex
Juss. – c
Peixotoa cordistipula A. Juss. - a
Helicteres guazumifolia H.B.& K. – a
Cabralea canjerana (Vell.) Mart. – b
Trichilia catigua Adr. Juss. - c
Brosimum lactescens (S. Moore)
C.C.Berg – a
Campomanesia rufa (Berg.) Nied. – a
Eugenia biflora DC. - a
Myrcia albo-tomentosa DC. - a
Myrcianthes pungens (O. Berg.) D.
Legrand - b
Psidium araça Raddi. - a
Gallesia integrifolia (Spreng.) Harms
–a
Piper mikanianum Steud. - b
Polygala longicaulis H.B. & K. – a
Coccoloba cujabensis Wedd. - a
Rubus brasiliensis Mart. - a
Palicourea marcgravii A.St. -Hil. – a
Helietta apiculata Benth. - b
Zanthoxylum riedelianum Engl. – a
Talisia esculenta Radlk. - a
Pouteria ramiflora Radlk. - a
Stachytarpheta chamissonis Walp. – c
Cissus verticillata (L.) Nich. & C.E.
Jarvis – c
Callisthene molissima Warm. - c
Vochysia cinnamomea Pohl. - a
Macrosiphonia petraea Kuntze. – a
Chaptalia mutans (L.) Polack. - b
Cochlospermum insigne A. St.-Hil. –
c
Ipomoea palmato-pinnata Benth.&
Hook. - c
Erythroxylum anguifugum Mart. – a
Alternanthera brasiliana var. villosa
(Moq.) Kuntze - c
Gomphrena celosioides Mart. - b
Orelha-de-macaco
Ciganinha
NI
0,032
NSC
0,076
IR
0,108
0,032
0,076
0,108
0,032
0,076
0,108
0,032
0,076
0,108
0,032
0,076
0,108
0,032
0,076
0,108
0,032
0,076
0,108
0,032
0,076
0,108
59
...continua
Nome Científico
Anacardium nanum St.Hil. - a
Tapirira guianensis Aubl. - c
Annona coriacea Mart. - b
Annona montana Macfad. - c
Nome Popular
Cajú
Pau-pombo
Araticum
Araticum-do-mato
Família
Anacardiaceae
Anacardiaceae
Annonaceae
Annonaceae
NI
0,032
0,032
0,032
0,032
NSC
0,07
0,07
0,07
0,07
IR
0,102
0,102
0,102
0,102
60
4. CONCLUSÕES
Este estudo do levantamento bibliográfico realizado nos estados de Goiás,
Mato Grosso e Mato Grosso do Sul permitiu as seguintes conclusões:
Há uma grande diversidade de espécies de importância medicinal
utilizadas pela população dos estados de MT, MS e GO (723 espécies distribuídas em
113 famílias), com prevalência de espécies nativas ao Brasil. Dessas destaca-se uma
porcentagem alta de espécies que são nativas do bioma Cerrado.
As principais partes utilizadas das plantas foram as folhas,
seguidas do caule e raiz, evidenciado-se um cuidado com a extração dessas partes,
quando há o comprometimento da planta, pois pode-se chegar a um patamar de extinção
das espécies, assim como está acontecendo com o barbatimão e a arnica, que já se
encontram ameaçados;
São necessários estudos etnofarmacológicos, a fim de encontrar
espécies com potencial uso medicinal e efetivar as espécies que já são utilizadas em
larga escala pela população;
É importante que se busque uma padronização nos estudos
relacionados à etnobotância, com relação às informações contidas nas listas de espécies.
61
CAPÍTULO
2
TERAPÊUTICAS
–
CONHECIMENTO
DOS
ESPECIALISTAS
TRADICIONAL
LOCAIS
E
PRÁTICAS
(“RAIZEIROS”)
DO
MUNICÍPIO DE CAMPO LIMPO DE GOIÁS: UM ESTUDO DE CASO
INTRODUÇÃO
De acordo com Morais e Jorge (2003), a medicina popular consiste em certo
número de práticas de prevenção e cura fundamentadas numa visão coerente do homem
e do cosmos. Assim, ela se fundamenta em um corpo de conhecimentos que sofre
mudanças espaço-temporais e que possui um modo de trasmissão essencialmente oral e
gestual que não se comunica através da instituição médica, mas por intermédio da
família e da vizinhança. Essa transmissão oral e gestual é de base prática, os mais novos
aprendem com os mais velhos, vendo-os atuar socialmente e desempenhar a atividade
que no futuro será um de seus afazeres e uma de suas necessidades.
O conhecimento tradicional (o saber) aparece sempre ligado ao seu aspecto
prático (o fazer), ou seja, os saberes estão interligados a uma vivência, a uma
interferência real no ambiente que a comunidade ocupa, sendo muitas vezes essa ação o
fator de origem de novos saberes (MORAIS e JORGE, 2003).
No Brasil, os benzedores surgiram a partir do século XVII e as
interpretações dos conhecimentos, uso tradicional dos recursos vegetais e manejo
realizado por benzedores, raizeiros, parteiras são fonte de pesquisa nos estudos
etnobotânicos (MACIEL e GUARIM NETO, 2006).
Carrara (1995 apud SILVA et al. 2001) classifica os praticantes da medicina
popular segundo sua atividade real, ainda que às vezes as categorias se combinem em
um só indivíduo, por exemplo:
Mateiro: o que recolhe ervas ou comerciante de ervas medicinais,
geralmente encontrado em feiras livres. Trabalha para comerciantes ou possui seu
próprio negócio em feiras de grandes cidades. Nem sempre conhecem as propriedades
das plantas medicinais que comercializam, identificam as plantas e prescrevem algumas
a seus clientes.
Rezador: praticamente, que trata seus pacientes exclusivamente com rezas
e rituais de cura, a maioria de rezadores é do sexo feminino. Não ligado
62
necessariamente a uma religião, mas sim a atribuições mágicas. Tem um papel
terapêutico com certas especialidades em dolências conhecidas. Utiliza, entre as rezas,
chás ou medicamentos.
Parteira: praticante do sexo feminino que assiste a parturientes; se
diferencia da parteira de profissão denominada como “diplomada” sob o sistema médico
oficial. Cada vez mais, a parteira deixa essa atividade na cidade, mas nas zonas rurais
essa atividade aumenta e adquire maior prestígio que os hospitais, devido ao tratamento
afetivo e a forma de pagamento flexível.
Raizeiro: ex-camponês que vendeu ou perdeu suas terras e passou a dedicarse ao curandeirismo. Praticante que utiliza exclusivamente a medicina popular para
tratar seus pacientes. É o depositário das observações populares sobre a ação
farmacodinâmica de diversas substâncias sobre o organismo humano. As indicações que
fornecem coincidem com a história terapêutica de cada substância, sem engano. Os
enganos provêm, em sua maioria, da dificuldade de identificação das espécies, nomes
verdadeiros ou falsos das mesmas, dos nomes provenientes de distintas regiões para
espécies idênticas ou parecidas.
Esta sabedoria transmitida através da oralidade e da experiência consiste em
um importante mecanismo de manutenção da saúde e da cultura popular que
aprenderam a encontrar solução em meio às dificuldades no decorrer de sua história.
Saberes adquiridos pela observação, repetição, na vivência cotidiana com quem possui
essa sabedoria e muitas vezes por meio da experiência. Justamente por representarem
um conhecimento empírico, não carece de justificativas científicas para sua
permanência, a comprovação é baseada nas experiências e sua utilização possui
legitimidade no meio social (SILVA, G. 2007).
De acordo com Castro (2000), reconhecem-se esses saberes e as formas de
manejo a eles pertinentes como fundamentais na preservação da biodiversidade. As
relações dos “povos tradicionais” com a natureza manifestam-se no seu próprio
vocabulário e nos termos que usam para traduzir a vivência e adaptação aos
ecossistemas. Afirma ainda que é necessário acompanhar as regulamentações sobre o
acesso a recursos genéticos por grupos econômicos de países industrializados e a
proteção do conhecimento acumulado sobre os ecossistemas pelas populações
tradicionais.
Akerele (1991, apud MING, 2006) afirmou que a investigação, utilização e
exploração de plantas medicinais por um país deve também incluir medidas para sua
63
conservação. Uma política de conservação deveria abranger estudos na área de
levantamentos etnobotânicos de plantas medicinais, para identificar as ameaças,
estabelecer prioridades e monitoramento da situação de acordo com as características de
cada região.
Vários projetos estão sendo desenvolvidos em todo o Brasil. Um exemplo é
o Programa Plantas do Nordeste que contava, em 1998, com 11 projetos sendo que oito
eram utilizados como modelos no estabelecimento de núcleos de treinamento no uso e
cultivo de plantas medicinais (ARAUJO e OLIVEIRA, 1998). Outro exemplo muito
importante é o do Estado de São Paulo, onde 37 municípios trabalham com projetos
utilizando as plantas medicinais. Desses 37 municípios, 12 utilizam a fitoterapia com
incentivo do Governo Municipal; 13 municípios possuem profissionais com projetos
que estão desenvolvendo ou vão ser encaminhados para os Governos Municipais. E
ainda existem 12 municípios que não possuem apoio oficial do Ministério da Saúde,
mas já estão desenvolvendo projetos relacionados à fitoterapia e outros nove que
utilizavam da fitoterapia, mas tiveram seus projetos desativados (OLIVEIRA, SIMÕES
e SASSI, 2006).
É importante refletir sobre essa sabedoria popular, hoje retomada por causa
dos políticas nacionais e internacionais de valorização da natureza e dos recursos que
ela oferece, bem como o reconhecimento de patentes, o conhecimento das ervas, das
plantas e dos poderes que elas tem. As práticas de utilização das plantas como recursos
terapêuticos estão imbricados em nosso cotidiano, havendo hoje uma (re) valorização do
seu uso (SILVA, G. 2007).
A desarticulação de políticas públicas relativas ao atendimento das
necessidades básicas de saúde das populações periféricas vem levando a uma crescente
procura de alternativas economicamente mais viáveis, o que gera um aumento do
consumo de plantas medicinais. O atual valor medicinal de muitas espécies vegetais
deve-se em parte à divulgação das vantagens da fitoterapia e, principalmente, à
constante elevação de preços dos medicamentos industrializados (AZEVEDO e SILVA,
2006).
Nesse sentido, na sequência produtiva de plantas medicinais, que se estende
desde o cultivo até a sua utilização pela população, denominado de “cadeia produtiva”
ou “complexo agroindustrial”, muitos profissionais são envolvidos, como por exemplo,
produtores rurais, agrônomos, técnicos agrícolas, farmacêuticos, químicos, biólogos,
64
empresários, médicos, dentistas, veterinários, enfermeiros, agentes de saúde e população
usuária.
No Brasil, a possibilidade de implementação da fitoterapia no Sistema
Público de Saúde vem sendo considerada desde 1988 (Comissão Interministerial de
Planejamento e Coordenação - CIPLAN) e faz parte das diretrizes da I Conferência
Nacional de Assistência Farmacêutica (CNMAF, 2003). A partir de então, várias
iniciativas pontuais para estabelecer a fitoterapia na rede pública de saúde vêm
ocorrendo, com destaque para o Projeto Farmácias Vivas. No entanto, para a maioria
das plantas nativas não existem estudos científicos e o uso no Brasil é baseado
principalmente na tradicionalidade.
A OMS reconhece a importância do uso tradicional, mas para a utilização de
uma planta com finalidade terapêutica, em nível de saúde pública, é fundamental o
estabelecimento de sua segurança, eficácia e garantia de qualidade nas preparações
(LAPA et al., 2003; WHO, 2002; RATES, 2001). O uso inadequado destes recursos
terapêuticos pode originar efeitos adversos retardados e/ou assintomáticos, interações
medicamentosas ainda não estudadas e dificilmente reconhecidas, além de retardar o
diagnóstico e tratamento apropriado (CAÑIGUERAL e VILA, 2003; RATES, 2001).
Nestes termos, o emprego no atendimento primário à saúde pode gerar um impacto
social (LAPA et al., 2003), com aumento de gastos nos serviços públicos de saúde,
visto que as plantas com maior volume de estudos científicos que garantam eficácia e
segurança constituem matéria-prima importada, o que torna urgente a busca de
informações científicas sobre as espécies utilizadas na medicina popular.
Os altos custos de produção dos medicamentos sintéticos, a existência de
estudos científicos para alguns produtos fitoterápicos comprovando sua eficácia clínica
e segurança, e a grande porcentagem da população mundial que não tem acesso aos
medicamentos resultantes de síntese farmacológica estão entre as razões do crescente
interesse por terapias alternativas e o uso terapêutico de produtos naturais,
especialmente os derivados de plantas.
Estes fatores somados ao limitado efeito dos medicamentos sintéticos em
doenças crônicas, têm estimulado à pesquisa de plantas medicinais como alternativa
terapêutica, com resultados bastante satisfatórios (HIRUMA-LIMA et al., 2002).
O que se conclui é que políticas públicas locais, que estimulam a
participação da população, consequentemente favorecem sua articulação, contribuem
65
para o desenvolvimento de uma consciência social que luta por seus direitos, e assim,
pela funcionalidade e eficiência das próprias ações governamentais (MALTY, 2006).
Esse capítulo objetivou levantar as informações acerca da história de vida
dos especialistas locais identificados na cidade de Campo Limpo de Goiás, GO, suas
práticas terapêuticas, bem como levantar as espécies medicinais utilizadas por esses
especialistas.
66
2. METODOLOGIA
2.1 Caracterização da área de estudo
O presente estudo foi realizado no município de Campo Limpo de Goiás,
situado próximo ao Município de Anápolis, possui 156,20 Km2 de extensão territorial e
5.596 habitantes (IBGE, 2008) (Figura 8).
Figura 8- Localização aproximada do município de Campo Limpo de Goiás, GO.
Fonte: RUIBERDAN e AUGUSTO, 2007.
O povoado teve sua origem nos anos entre 1920 e 1930, quando se instalou
na região de Anápolis a família Rodrigues Nascimento, comerciantes que forneciam
local para que os vaqueiros e boiadeiros pudessem pernoitar e acampar. Proprietária de
grande quantidade de terras e como benfeitora por doar terrenos para a construção da
matriz, a população homenageou a família dando o nome do então distrito de Rodrigues
Nascimento (PREFEITURA DE CAMPO LIMPO DE GOIÁS, 2008).
Nos anos de 1980 a 1990 houve um desenvolvimento que se deu
principalmente pela crescente concentração de indústrias de cerâmica, um bom pólo de
produção leiteira, de sua agricultura sustentável e de uma pecuária em pleno
desenvolvimento, que levou ao pleito da emancipação política do distrito. Esta
67
emancipação ocorreu por força da Lei Estadual de nº 13.133, de 21/07/1997. Desde
então o distrito de Rodrigues Nascimento, passou a se denominar Campo Limpo de
Goiás, devido à vasta área plana. No seu processo democrático, a primeira eleição
municipal ocorreu no dia 15 de novembro de 2000, e no dia 1º de janeiro de 2001 teve
início a primeira administração municipal (PREFEITURA DE CAMPO LIMPO DE
GOIÁS, 2008).
O município de Campo Limpo de Goiás (GO) é um dos sete municípios que
está totalmente inserido na Área de Proteção Ambiental (APA) do Ribeirão João Leite,
Goiás. O município que conta com cerca de 156,2 Km2 e população de 5.596 habitantes
(IBGE, 2007), ainda conserva aspectos característicos de pequenos povoados e cidades
interioranas, onde é possível registrar o conhecimento tradicional e sua disseminação,
seja por meio de erveiros, raizeiros e curandeiros, seja por meio do cultivo das plantas
tidas como medicinais nos quintais das casas ou durante sua comercialização por
ambulantes nas feiras e ruas da cidade.
Devido a essas características interioranas e sua inclusão na APA do
Ribeirão João Leite, o município de Campo Limpo de Goiás foi escolhido para ser o
local da realização desse trabalho.
2.2 Registro dos Informantes Especialistas Locais
Segundo Albuquerque e Lucena (2004), os informantes especialistas locais
são pessoas reconhecidas em sua comunidade como excelentes conhecedoras das
plantas da região. Já os informantes generalistas são representados pela comunidade em
geral.
Para a amostragem dos especialistas locais foi utilizada a técnica
denominada Bola de neve, a qual, segundo Albuquerque e Lucena (2004), utiliza uma
seleção intencional de informantes, onde um informante indica outro, e assim
sucessivamente, até envolver todos os especialistas da comunidade.
Foram incluídos na amostragem todos os especialistas locais identificados na
comunidade e que aceitaram livremente participar da pesquisa.
68
2.3 Técnicas de abordagem
Para a coleta das informações foram utilizadas duas técnicas de abordagem,
como sugerido por Silva, C. (2007): entrevistas semi-estruturadas e observação
participante.
2.3.1 Entrevistas Semi-Estruturadas
Na entrevista semi-estruturada, as perguntas são previamente formuladas
pelo pesquisador, porém, diferentemente da entrevista estruturada, esta técnica de
abordagem apresenta grande flexibilidade, pois permite aprofundar elementos que
podem ir surgindo durante a entrevista (ALBUQUERQUE e LUCENA, 2004). A
entrevista semi-estruturada não obedece a uma seqüência rígida de perguntas, sendo
determinada pelas próprias preocupações e ênfases que os informantes dão ao assunto
(MINAYO, 2004).
No apêndice 2 é apresentado o roteiro utilizado para a coleta de dados sobre
as plantas medicinais utilizadas e indicadas pelos informantes especialistas.
2.3.2 Observação Participante
Uma técnica de abordagem aplicada nas entrevistas semi-estruturadas é a
observação participante. Minayo (2004) sugere que esta não é apenas uma estratégia de
investigação, mas um método criado para a melhor compreensão da realidade do
informante. Neste caso, o pesquisador deve abandonar a postura externa de cientista e
adotar a postura de uma pessoa comum, que partilha do cotidiano da comunidade.
A abordagem adotada neste trabalho para a observação participante foi a
“por distanciamento total” (MONTENEGRO, 2001 apud ALBUQUERQUE e
LUCENA, 2004), a qual metodologicamente, consiste em observar e registrar,
livremente, os fenômenos ocorridos em campo. Para tal observação e registro foram
utilizados gravador de voz portátil, caderneta de campo e máquina fotográfica.
69
2.3.3 História de vida
A história de vida do informante é vista como um método complementar às
entrevistas semi-estruturadas e à observação participante, sendo caracterizada como
uma estratégia de compreensão da realidade (MINAYO, 2004). Portanto, as
informações contextualizadas acerca do uso das plantas medicinais foram registradas
com o auxílio do gravador de voz e/ou transcritos no momento da entrevista.
2.3.4 Termo de Consentimento Livre e Esclarecido
Como requisito obrigatório no desenvolvimento de pesquisas com seres
humanos, de acordo com a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa – CONEP do
Conselho Nacional de Saúde, a proposta do presente trabalho foi encaminhado e
aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Centro Universitário de Anápolis
(número de protocolo: 015.2007), tendo sido apresentado para avaliação o Termo de
Consentimento Livre e Esclarecido (Apêndice 3).
O Termo de Consentimento foi apresentado aos entrevistados, assegurando
desta forma, o conhecimento e a concordância sobre a finalidade da pesquisa, o uso das
informações para fins científicos, bem como a confidencialidade sobre as informações
pessoais/sigilosas.
Desse modo, para assegurar o sigilo da identificação dos entrevistados, todos
os informantes foram tratados nessa dissertação com nomes fictícios.
2.3.5 Levantamento das espécies medicinais cultivadas nos quintais e utilizadas
pelos especialistas locais
Foram levantadas todas as espécies medicinais encontradas e cultivadas nos
quintais dos especialistas. Essas espécies foram identificadas em campo e
adicionalmente realizado o registro fotográfico a fim de confirmar a identificação.
Ao levantar as espécies existentes nos quintais, buscou-se anotar os nomes
populares pelos quais os especialistas as conheciam e seus usos medicinais,
confeccionando assim, uma tabela com os nomes científicos, nomes populares, usos
medicinais e quais especialistas as cultivavam.
70
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
3.1 História de vida
Foram identificados cinco informantes na cidade de Campo Limpo de Goiás,
dos quais apenas dois participaram da pesquisa. O principal informante levantado pela
população foi o Senhor Manoel, já falecido. A Dona Joana, que também foi indicada
como especialista não trabalhava com a parte medicinal das plantas, apenas com cura
espiritual. O Sr. Luis, que foi indicado por um dos especialistas havia se mudado para o
estado do Mato Grosso. Assim, durante o período do desenvolvimento da pesquisa de
campo, apenas dois especialistas foram incluídos: o Sr. Pedro e a Dona Maria, para os
quais levantou-se a história de vida e as espécies medicinais utilizadas por eles.
Os dois especialistas que se propuseram a participar da pesquisa são adultos
e moram a mais de trinta anos na cidade de Campo Limpo de Goiás, mesmo não sendo
naturais do município. A Dona Maria é natural de Jupaguá, Bahia e o Sr. Pedro natural
de Petrolina, Goiás.
Dona Maria, aposentada, com idade de 65 anos, se casou com dezoito anos
de idade e não tem estudo. Seu pai não permitia estudar. Segundo ela, “[...] meu pai
dizia: se eu não sei ler você também não vai aprender, porque depois você vai escrever
carta para namorado e eu não vou saber.” Mas após a vinda para Campo Limpo de
Goiás, aprendeu a ler e a escrever o nome através de aulas ministradas no Colégio
(Projeto de Alfabetização de Adultos). Iniciou o trabalho com plantas medicinais após a
vinda para Campo Limpo.
Dona Maria, aposentada, aprendeu um pouco com a mãe, que era parteira, o
restante do conhecimento foi adquirido através do convívio com o professor José Lopes
(Anápolis), que visitava a cidade frequentemente ministrando palestras e ensinando as
pessoas a trabalharem com as plantas medicinais.
O Sr. Pedro, comerciante, com 43 anos de idade, se mudou para Campo
Limpo com sete anos de idade, vindo morar na Fazenda Intendência, próxima à cidade.
Iniciou o trabalho com plantas medicinais após seu filho ficar três meses na Unidade de
Tratamento Intensivo de um hospital devido a uma “bronquiolite”, há mais ou menos
71
quinze anos atrás. Ele foi incentivado por uma vizinha a fazer um xarope com algumas
ervas. A partir desse momento ele adquiriu livros, e começou a estudar a fundo o
assunto.
Esta parece ser uma forma comum da introdução dos leigos no estudo das
plantas medicinais e dos medicamentos fitoterápicos. Esta evolução rápida em utilizar
medicamentos e tratamentos naturais tem preocupado, entre outros, o meio científico, e
outros estudiosos da área, que têm incentivado, patrocinado e até organizado cursos, ou
ainda editado livros e cartilhas, cujo tema central detém-se no ensino de noções básicas,
ou mais especializadas, sobre a utilização correta das plantas medicinais. Isso tem
incentivado os usuários a se aperfeiçoarem, empregando técnicas mais sofisticadas,
principalmente na manipulação artesanal de remédios (FARIA, 1998).
Estes especialistas funcionam como verdadeiros “médicos populares”, pois
através dos sintomas relatados a eles e do histórico do paciente (pressão, diabetes, asma,
sexo, idade, etc), detectam o provável mal (doença), e prescrevem os remédios (plantas)
e tratamentos, com a indicação do uso (dosagem, freqüência, modo de preparo e forma
de uso), e ainda dão indicações para uma “vida saudável” (prevenção do mal), tais como
alimentação e exercícios (FARIA, 1998).
Mota (1997) afirma que a relação paciente-raizeiro é uma relação, na maioria
das vezes de confiança. O usuário de plantas medicinais tem meios de aferir o grau de
conhecimento e de eficácia do tratamento efetuado por este especialista. Depositando
algumas vezes confiança total e irrestrita, acatando todas as suas determinações, o
raizeiro não se torna apenas um comerciante. Este tipo de curandeiro que ainda trata boa
parte da população do mundo adota abordagens diferentes, holísticas em diferentes
graus, e usa uma variedade de técnicas terapêuticas. O que a maioria delas tem em
comum é que não se restringem a fenômenos físicos, há o envolvimento de rituais e
cerimônias que tentam influenciar a mente do paciente.
A medicina popular possui uma vantagem em relação à convencional, a
primeira é mais abrangente, pois considera o paciente como um todo; enquanto que a
segunda tem-se especializado e centrado-se em partes doentes e não num organismo
integral que encontra-se desequilibrado (FARIA, 1998).
72
Com relação ao conhecimento sobre os “remédios”, o Sr. Pedro possui um
cuidado na coleta e fabricação:
“Para trabalhar com a planta não é necessário só conhecer ela, tem que saber
qual a parte utilizada que pode fazer, qual a quantidade que vai usar, a higiene quando
vai fazer o remédio; pois para curar uma pessoa você não pode dar um remédio que vai
acabar de matar ela.”
Com relação à procura dos especialistas pela população, ambos relatam que
não existe uma frequência maior de homens ou mulheres que os procuram para a
indicação dos remédios. Dona Maria diz que entre as mulheres que a procura existe uma
quantidade “boa” de mães, que buscam remédios para os seus filhos. O Sr. Pedro diz
que muitas pessoas o procuram não apenas em busca de remédios, mas também de
orientação pessoal. E todas as pessoas quando os procuram já chegam dizendo os
sintomas e que querem um remédio para acabar com os mesmos.
Dona Maria relata que se a pessoa chega nela e pede o remédio para certa
doença e ela não o tem preparado, ela fornece as ervas e explica para a pessoa como
fazer. Já o Sr. Pedro tenta explicar também como fazer, mas se a pessoa não consegue e
retorna a consultá-lo, ele mesmo faz o remédio.
Ambos os especialistas preparam os remédios em casa e seus filhos vêem o
processo, mas nenhum tem interesse em aprender. Para Dona Maria, eles tomam o
remédio sem fazer nenhuma crítica e completa:
“Acho que esse desinteresse é por causa do trabalho que dá buscar a planta,
comprando ou indo no mato, e fazer o remédio. E também nem tentei ensinar porque
nenhum mostrou interesse em aprender.”
Em todos os povos é reconhecido o valor universal da herança cultural,
adquirida pelos ensinamentos diretos e indiretos dos mais idosos, pais, avós, e/ou líderes
que exerçam a função de “educar” os mais jovens, transmitindo seus valores, suas
crenças, enfim suas “sabedorias”, adquiridas ao longo do tempo, com experiências,
mudanças, adaptações e vivências (FARIA, 1998).
Em seu trabalho, Silva, C. (2007) afirma que um dos pontos percebidos
como negativo em relação à transmissão desses saberes importantes na cultura e
73
identidade de um povo, é o desinteresse dos mais jovens em aprender sobre as rezas, as
plantas e os poderes que elas têm. As pessoas que cultivam essas ervas ou que possuem
esse saber são em sua maioria os mais idosos que se tornam os guardiões dessa
sabedoria.
Faria (1998), relata uma fala de uma especialista: “a maior parte do povo que
vem comprar aqui é de idade, as pessoas novas não acredita nas plantas. Quando uma
pessoa nova vem comprar é porque a avó ou alguma pessoa mais idosa mandou”.
Uma forma de tentar manter esse conhecimento transmitido a outras pessoas
seria realizar parcerias com órgãos diversos, assim como foi feito num povoado perto de
Alto Paraíso, Goiás, onde Dona Flor (Florentina Pereira dos Santos), raizeira e parteira
do povoado de Moínho, uniu-se com uma médica e outra raizeira local. Essa união
promoveu uma parceria com uma Organização Não Governamental que atua no
município de Alto Paraíso, na tentativa de vigorar um projeto denominado
“farmacinha”. Nesse projeto Dona Flor teria a possibilidade de transmitir seus
conhecimentos aos jovens, pouco interessados pela cultura local, mais fortemente
voltados para trabalhos remunerados nos núcleos urbanos (ATTUCH, 2006).
Além de produzir remédios, o Sr. Pedro faz também trabalho de benzimento.
De acordo com ele muitas pessoas que o procuram dizem que ele tem a aparência
jovem, mas de acordo com ele:
“Eu sou católico e só faço as coisas que agradam a Deus e nunca cobrei para
benzer. Meus pais e avós benziam e eu também aprendi a benzer. Ainda mais que
participo de reuniões carismáticas e sei fazer as orações. Daí eu comecei a benzer
também.”
Percebe-se uma interligação entre o conhecimento divinatório e o
conhecimento empírico como táticas e estratégias para manter a saúde e afastar os males
que a afetam, seja fisicamente ou no campo espiritual. “E esse conhecimento se baseia
na oralidade e seu veículo de transmissão e seu acesso é possível a quem tem o dom e
demonstre interesse em aprender a prática” (SILVA, G. 2007).
74
A autora supracitada ainda relata que os benzedores são possuidores de um
saber que possibilita a manutenção da vida, estabelecendo uma ligação com a natureza,
buscando conhecê-la, extraindo seus produtos terapêuticos.
Quando perguntados a respeito do local de coleta das plantas medicinais no
Cerrado (mato), ambos possuem a mesma resposta:
“Não tem mais plantas no campo para coletar. Quando quero fazer um
remédio e não tenho a planta aqui em casa vou a Anápolis comprar nas bancas, porque
as pessoas lá conhecem também e eu compro ela já pronta. Quando ainda tinha planta
no campo eu ia em Ouro Verde coletar. Quando tinha campo eu coletava, laranjinha-docampo e outras, mas agora não tem mais. Quando as pessoas me pedem o remédio eu
cobro doze reais (R$ 12,00) pelo vidro do xarope ou garrafada. Isso ocorre quando eu
tenho que ir em Anápolis comprar as plantas. Ou vou em Anápolis comprar, ou pego no
quintal ou não faço”.( Dona Maria)
“Não vou mais ao campo, porque não tem mais as ervas que eu trabalho, daí
vou em Anápolis comprar. Vou no Mercado Municipal onde as plantas ficam mais bem
guardadas. Pegar plantas na rua ou em locais que passam muitas pessoas não é bom.
Pode uma pessoa espirrar perto da planta e ela acabar ficando contaminada, além da
sujeira. Tenho vontade de ir em outra cidade coletar algumas plantas, como Leopoldo
de Bulhões (próximo a Anápolis), para buscar em uma fazenda, mas por aqui ainda
encontra uma ou outra planta como o jatobá, que também é utilizado como medicinal”.
Mas quando as pessoas me pedem eu cobro pela garrafada dez reais (R$ 10,00), isso é
para manutenção própria porque gasto gás, compro as plantas”. (Sr. Pedro)
Faria (1998) encontrou em seu trabalho um alto índice de plantas cultivadas
em quintais (38%), presumindo o caráter cultivador da população.
Devido a sua localização, Anápolis pode ser considerada como uma cidade
distribuidora de plantas medicinais para municípios vizinhos, o que foi evidenciado no
presente trabalho. Os especialistas locais entrevistados, sempre quando podem, vão à
Anápolis comprar as plantas que servem de matéria-prima para os remédios que eles
fabricam. Segundo Dutra (2009), que fez um levantamento junto a população Anapolina
(380 entrevistados), 28,77% buscam no comércio as plantas que utilizam.
75
Esse dado traz uma grande preocupação em relação ao comércio de plantas
medicinais na cidade de Anápolis pelos “raizeiros” e “erveiros”, pois as barracas
existentes, instaladas e mantidas, encontram-se de forma inadequada, muitas vezes
construídas com metais enferrujados, forradas com folhas de jornais e próximas aos
bueiros. Os produtos são armazenados em embalagens em péssimas condições, expostos
a poeira, sol, chuvas e fumaça dos veículos (DUTRA, 2009).
Tresvenzol et al., (2006) também evidenciaram que os “profissionais”
encontrados nas bancas de plantas e preparados medicinais, não são “raizeiros” e nem
“erveiros”, na verdade são meros comerciantes trabalhando no local e que informam
para que servem algumas plantas, desconhecendo mesmo a origem e a forma de
aquisição das mesmas. E que devido ao desemprego várias pessoas com pouca
experiência tem sido levadas para esta atividade, descaracterizando-a e gerando pseudoraizeiros, o que pode levar a indicações incorretas das plantas ditas medicinais e com
tradição na fitoterapia popular.
Com relação à importância do trabalho que os especialistas desenvolvem as
respostas são semelhantes:
“Quando as crianças estão doentes e saram, aí é bom né? Eu fico muito
satisfeita e gosto do que eu faço, e vou continuar fazendo até o dia que eu der conta de
cuidar das plantas que tenho aqui. Quando não der mais conta eu paro”. (Dona Maria)
“Gosto do que eu faço, principalmente quando vêm pessoas indicadas por
outras pessoas que ficaram boas com meus remédios”. (Sr. Pedro)
Quando perguntados se eles possuem algum método de coleta das plantas,
percebe-se uma preocupação com a preservação da espécie em ambas as respostas:
“Eu não tenho preferência para plantas do campo. Eu trabalho com as que eu
tenho aqui no quintal mesmo. Se eu precisar vou em Anápolis. Mas quando ia coletar no
campo o melhor período é o da manhã e na época da chuva, pois tem maior quantidade
de folha. Prefiro trabalhar com as folhas, pois se eu usar a raiz ou o caule acaba
arrancando a planta toda e acaba com ela”. (Dona Maria)
Santana (2002), encontrou o mesmo padrão de resposta em Dom Aquino,
Mato Grosso, onde o especialista relatou que só coletava as plantas quando o Sol não
76
estivesse “ativo”, os raios solares prejudicam a ação medicamentosa das plantas,
coletando antes do nascer ou depois do pôr do Sol.
“A melhor lua para coletar as plantas para fazer remédio é a minguante.
Você quer fazer o remédio para a doença diminuir, então se fizer na lua forte (cheia) a
doença também fica forte, na lua minguante o remédio vai minguando a doença”. (Dona
Maria)
Análise similar foi encontrada por Somavilla (1998), que pesquisando uma
comunidade garimpeira no Mato Grosso verificou que o aspecto “minguante” desta fase
da lua foi relacionado a duas situações: na preparação de xaropes, por ser considerada
“fraca”, não necessitando de maiores cuidados na quantidade das partes vegetais a ser
usada, uma vez que não potencializa a ação do preparado; e com a administração dos
remédios preparados nesta lua e a diminuição da doença, ou seja, caso tiver alguma
doença, esta vai “minguar”; e por Santana (2002), afirmando que da lua nova até a lua
cheia a planta não é boa.
“Eu sigo as instruções dos livros, que recomenda coletar pela manhã, antes
do Sol sair. Mas a gente também tem que levar em conta a situação da planta. Se ela
estiver doente, o remédio vai sair doente também. Agora com relação à fase da lua,
depende muito, porque para cada fase da lua você coleta uma parte: na lua nova, coleta
raiz; na lua cheia a folha. Tem lua que a essência do remédio desce para a raiz, em
outras luas a essência sobe para os galhos e folhas. Então depende muito. E também não
coleto nenhuma planta em beiras de estradas, porque pode ter muitas bactérias lá e
também para não arrancar ela daquele lugar, senão acaba”. (Sr. Pedro)
A destruição do Cerrado de certa maneira interfere na permanência das
práticas culturais voltadas para a utilização de plantas que lá originam com fins
medicinais (SILVA, C. 2007). Um exemplo disso foi encontrado por Botrel et al.,
(2006), que pelos relatos dos 17 moradores do município de Ingaí (MG), verificaram
grande perda de vegetação nativa devido ao uso das espécies para diversos fins, o que
levantou uma preocupação em relação ao corte seletivo de espécies arbóreas.
A Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos também possui
esse intuito de promover o uso sustentável da biodiversidade e a repartição dos
77
benefícios decorrentes do acesso aos recursos genéticos de plantas medicinais e ao
conhecimento tradicional associado, além de outros objetivos (BRASIL, 2006).
Para os dois especialistas a dosagem recomendada aos seus “pacientes” é
três vezes ao dia, sempre levando em conta a relação entre a idade da pessoa e a
quantidade de remédio por dosagem. Se for crianças a dosagem é menor que a de
adultos. Concordam em usar água ou vinha nas preparações dos remédios e com a
metodologia de usar combinações entre plantas, mas alertam que no máximo três
plantas por remédio, e fazem suas ressalvas:
“Tem que tomar o remédio com estômago vazio, porque quando toma o
remédio com o estômago cheio pode provocar gases debaixo das costelas e a pessoa
pode pensar que é o remédio que está causando isso”. (Dona Maria)
“Pode fazer combinação com as plantas, mas não são todas elas que pode
fazer isso. Muitas pessoas acham que se o remédio é feito em casa ela pode beber um
balde cheio, e não é assim. E também muita gente faz remédio errado. Você deve ferver
a água primeiro para depois colocar a planta, senão o remédio pode sair quando é
fervido junto com a água”. (Sr. Pedro)
Isso corrobora com os dados obtidos por Mota (1997), que relata que a
quantidade e a dosagem preconizadas pelos raizeiros são idealizadas de acordo com a
forma de uso, com a idade do usuário e o tipo de doença.
Añez (1999), em seu trabalho realizado na comunidade do Garcês (Cáceres,
MT) relatou uma fala de um dos seus infomantes-alvo: “[...] o remédio caseiro, se não
fizer bem, mal não faz, só se exagerar, beber demais [...]”
A idéia de que “se é natural não faz mal” é errônea, pois as pessoas não
possuem conhecimento acerca da toxicidade das plantas. E muitas das plantas que as
pessoas utilizam para fazer seus chás possuem propriedades tóxicas, como encontrado
por Veiga Junior, Pinto e Maciel (2005). Para tentar dirimir esse problema é necessário
que Políticas Públicas de incentivo à utilização das plantas de uso medicinal estimulem
a ciência à caminhar junto com o conhecimento popular. Existem inúmeras plantas que
são utilizadas para fins medicinais que ainda não tiveram atenção para aprofundar os
estudos acerca das propriedasde farmacológicas que possam ter.
78
Conforme Brandão et al. (2001), espécies nativas de uso consagrado na
tradição popular foram sendo esquecidas pela destruição de seus habitats, pela coleta
predatória ou pela falta de interesse das novas gerações. Este dado corrobora com o
presente estudo e mostra a necessidade urgente do desenvolvimento de atividades de
educação ambiental voltadas para o conhecimento dos elementos da flora do Cerrado,
esclarecendo também suas possibilidades de uso, principalmente junto à comunidade
escolar. Espera-se que a promoção do conhecimento do potencial econômico da flora
em nível local possa auxiliar na valorização do bioma pela comunidade como um todo.
3.2 Plantas medicinais cultivadas nos quintais e utilizadas pelos especialistas locais
Foram levantadas 38 espécies de plantas medicinais cultivadas nos quintais
dos dois especialistas, Sr. Pedro e Dona Maria, distribuídas em 23 famílias botânicas
(Tabela 4). Do total dessas espécies evidenciou-se um predomínio de espécies nativas
ao Brasil (16), seguidas de nativas do Cerrado (11) e exóticas (10).
A grande porcentagem de plantas exóticas neste estudo pode ser interpretada
como resultante do contato da população com culturas diferentes da localidades, dos
costumes trazidos pelos antecessores e outros migrantes, do aprendizado com parentes e
vizinhos, do intercâmbio de plantas e ainda da falta de envolvimento com a flora do
local.
Das 38 espécies encontradas nos quintais, seis espécies estão entre as mais
citadas, doze espécies estão listadas na lista do SUS, nenhuma espécie identificada
como ameaçada de extinção e apenas cinco espécies descritas na farmacopéia.
Na Figura 9 são apresentadas algumas espécies encontradas nos quintais dos
especialistas em Campo Limpo de Goiás, GO.
79
Tabela 4 – Espécies medicinais cultivadas nos quintais e citadas pelos especialistas em
Campo Limpo de Goiás, GO. B – Nativas do Brasil; C – Nativas do Cerrado; E –
Exóticas ao Brasil; 1 – Sr. Pedro; 2 – Dona Maria; a - Espécies mais citadas nesse
estudo; b – Espécies listadas no SUS; c – Espécies descritas na farmacopéia.
Nome Científico
ACANTHACEAE
Justicia pectoralis Jacq. – 2,b
ALISMATACEAE
Echinodorus grandiflorus Mitch. - 1
Origem Nome Popular
Uso Medicinal
C
Anador
Febre
C
Chapéu-de-couro
Infecção,
reumatismo,
artrose e artrite
APIACEAE
Coriandrum sativum L. – 2,c
ASTERACEAE
Ageratum conyzoides L. – 1,a
Artemisia vulgaris L. - 1
Baccharis trimera (Less.) DC. – 2,b,c
Bidens pilosa L. – 1,a,b
Mikania glomerata Spreng. – 1,b
E
Coentro
Dor de barriga
B
E
C
B
C
Picão-branco
Erva de São João
Carqueja
Picão
Guaco
Solidago chilensis Meyen - 1, 2
B
Marcelinha
Vernonia condensata Baker – 1,b
Vernonia polyanthes Less. – 1,b
BIGNONIACEAE
Arrabidaea chica (Bonpl.) B. Verl. - 1
B
C
Boldo
Assa peixe branco
Hepatite, infecção
Gastrite
Fígado, estômago
Hepatite
Tosse, rouquidão,
perda de voz,
fraqueza sexual,
reumatismo
Cólicas, dores de
barriga, diarréia
Estômago, gastrite
Bronquite, tosse
C
Crajerú
Leucemia,
infecção
B
Sabugueiro,
sabugeuirinha
Laxante, gripe,
varicela
B
Erva de Santa Maria
Infecção, verme
B
Quebra-pedra
Infecção, pedra
nos rins
C
C
Pata de vaca
Bálsamo
Rins
Estômago
E
E
Alfazema
Cordão de frade
Hyptis suaveolens (L.) Poit. - 1,2
B
Erva cidreira de folha
Ocimum gratissumum L. - 1
B
Alfavacão
Calmante
Infecção, doenças
respiratórias
Calmante, dor de
cabeça, stress,
nervos
Gripe, febre, tosse
CAPRIFOLIACEAE
Sambucus australis Cham. & Schltdl. 1, 2
CHENOPODIACEAE
Chenopodium ambrosioides L. – 1,a,b
EUPHORBIACEAE
Phyllanthus niruri L. – 1,c
FABACEAE - CAESALPINIOIDAE
Bauhinia forficata Link - 1
Copaifera langsdorffii Desf.
LAMIACEAE
Lavandula angustifolia Mill. - 1
Leonotis nepetaefolia (L.) R. Br. - 1
80
...continua
Nome Científico
Origem Nome Popular
Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng.
E
Hortelão gordo
- 1,2
Plectranthus barbatus Andrews – 2,b
E
Sete dores
MORACEAE
Dorstenia asaroides Gardn. - 2
C
Carapiá
MYRTACEAE
Eugenia uniflora L. - 2
B
Pitanga
Syzygium aromaticum (L.) Merril. &
E
Cravo
Perry – 1,c
PHYTOLACCACEAE
Petiveria alliacea L. – 1,a
B
Guiné
PIPERACEAE
Pothomorphe umbellata (L.) Miq. - 1
C
Pariparoba
PLANTAGINACEAE
Plantago major L. – 2,b
B
Transagem
POACEAE
Cymbopogon citratus (DC) Stapf. - 1,
E
Capim cidreira, erva
cidreira
2,a,c
POLYGONACEAE
Polygonum hydropiperoides Michx. –
1,b
ROSACEAE
Rubus brasiliensis Mart. - 1
RUTACEAE
Citrus medica L. - 1
Ruta graveolens L. – 2,a
SOLANACEAE
Solanum cernuum Vell. - 1
Solanum paniculatum L. – 2,b
TROPAEOLACEAE
Tropaeolum majus L. - 1
ZINGIBERACEAE
Costus spicatus (Jacq.) Sw. – 1,b
Uso Medicinal
Manchas na pele,
gripe
Fígado, estômago
Gripe
Febre
Dor de cabeça,
stress
Estômago
Ansiedade
Rins
Calmante, dor de
cabeça, stress,
infecção de urina,
nervos
B
Erva de bicho
Cérebro,
hemorróidas
C
Amora
Emagrecer,
infecção de
garganta
E
E
Limão cidra
Arruda
Gripe
Conjuntivite
C
Panacéia
B
Jurubeba
Dor de cabeça,
doenças dos rins
Fígado
B
Capuchinha
Bronquite, tosse
B
Cana-do-brejo
Rins, infecção de
urina, dor de
cabeça
81
A
B
C
D
E
F
Figura 9 – Espécies medicinais encontradas nos quintais dos especialistas na Cidade de
Campo Limpo de Goiás, GO. A – Lippia alba (Mill.) N.E. Br.; B – Plantago major L.;
C – Ruta graveolens L.; D – Plectranthus barbatus Andrews; E - Coriandrum sativum
L.; F – Plectranthus amboinicus (Lour.) Spreng.
82
4. CONCLUSÕES
O levantamento das informações e a participação junto aos especialistas
proporcionaram a formulação das seguintes conclusões:
Nenhum de seus descendentes tem interesse em aprender sobre as plantas
medicinais, mas utilizam quando prescrito;
Os dois especialistas concordam na questão de utilizar o sinergismo entre
plantas, na dosagem dos remédios (3 vezes ao dia) e no período de coleta (matutino);
Os especialistas não vão mais ao campo coletar ervas medicinais, pelo
fato de não encontrarem mais espécies nativas perto do município;
A maioria das espécies cultivadas nos quintais é de origem nativa ao
Brasil (28), sendo que existe uma grande quantidade de espécies exóticas ao Brasil (10).
83
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APÊNDICES
Apêndice 1: Roteiro para as entrevistas semi-estruturadas
Dados pessoais
Sexo:
Idade:
Local de nascimento:
Grau de escolaridade:
1. Nome popular da planta.
2. Parte(s) usada(s) e indicação de uso.
3. A planta pode ser misturada com outra?
4. Como é preparado o remédio caseiro?
5. Qual a dosagem e quantas vezes ao dia o remédio pode ser tomado?
6. Esta planta tem contra-indicação? A planta pode fazer mal se tomada por muito tempo ou em
grande quantidade?
7. É utilizado algum critério para coletar a planta? (altura; idade; planta mais vigorosa; em alguma
estação da lua; na época seca; na época chuvosa; em algum horário do dia).
8. Há quanto tempo trabalha com plantas medicinais?
9. Quem te ensinou a lidar com plantas medicinais?
10. O(a) Sr(a). ensina o que sabe aos descendentes?
11. Os filhos têm interesse em aprender? Qual sua opinião?
12. O(a) Sr(a). indica mais espécies cultivadas no quintal ou espécies coletadas no campo?
13. Quando a pessoa te procura, ela fala sobre o problema de saúde que tem ou vai direto pedindo a
planta?
14. Quem te procura mais: homens ou mulheres, jovens ou idosos?
15. São utilizados sempre os mesmos locais de coleta? Quais espécies você tem mais dificuldade em
encontrar atualmente no mato?
16. O que pensa a respeito da sua função? Sente-se realizado(a)? Gosta do que faz?
17. As pessoas que te procuram, pagam alguma quantia pelo remédio?
99
Apêndice 2
TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
Você está sendo convidado para participar, como voluntário, em uma pesquisa. Após
ser esclarecido sobre as informações a seguir, no caso de aceitar fazer parte do estudo, assine ao
final deste documento, que está em duas vias. Uma delas é sua e a outra é do pesquisador
responsável. Em caso de recusa você não participará da pesquisa e não será penalizado de forma
alguma.
INFORMAÇÕES SOBRE A PESQUISA:
Título do Projeto: CONHECIMENTO TRADICIONAL E O USO DE PLANTAS MEDICINAIS EM CAMPO
LIMPO DE GOIÁS, BRASIL: IMPLICAÇÕES PARA A CONSERVAÇÃO.
Pesquisador Responsável: Profa. Dra. Mirley Luciene dos Santos
Pesquisadores participantes: Acadêmicos do Curso de Biologia da UniEvangélica: Valéria
Vieira Machado de Oliveira, Michelle Augusta dos Santos, Mestrando Marcos Rodrigo Beltrão
Carneiro e Pesquisadora Cristiane Soares Pereira da Silva.
Telefones para contato: 3310-6620, 3310-6705 e 3310-6682
Objetivo: O estudo objetiva levantar o conhecimento e o uso das plantas medicinais nativas do
cerrado de Campo Limpo, GO utilizadas pela população.
Metodologia: Os informantes selecionados serão entrevistados pelos membros da equipe
acima mencionada. As entrevistas consistirão em perguntas que dizem respeito as
características sócio-econômicas dos informantes e o conhecimento sobre as plantas do
Cerrado utilizadas.
Benefícios: As informações colhidas por meio dos questionários serão utilizadas entre
outras finalidades para gerar apontamentos que visem à exploração de forma sustentada
da flora medicinal na região, com o intuito de promover a conservação dessas espécies que
apresentam importância para a população local e regional. Toda a população de Campo
Limpo poderá ser beneficiada à medida que estas informações possam ser utilizadas de
forma a elencar as espécies efetivamente utilizadas e que, portanto, sofrem maior pressão,
buscando assim, estimular a realização de novos estudos e projetos que promovam a sua
propagação, manejo e efetiva conservação.
Anápolis, 15 de março de 2007,
Profa. Mirley Luciene dos Santos
Pesquisadora Responsável
100
CONSENTIMENTO DA PARTICIPAÇÃO DA PESSOA COMO SUJEITO
Eu, _________________________________________, RG no ___________________,
abaixo assinado, concordo voluntariamente em participar do estudo acima
descrito, como sujeito. Declaro ter sido devidamente informado e esclarecido pelo
pesquisador ___________________________ sobre os objetivos da pesquisa, os
procedimentos nela envolvidos, assim como os possíveis riscos e benefícios
envolvidos na minha participação. Foi me dada a oportunidade de fazer perguntas
e recebi telefones para entrar em contato, a cobrar, caso tenha dúvidas. Fui
orientado para entrar em contato com o CEP-UniEVANGÉLICA (fone 3310
6682), caso me sinta lesado ou prejudicado. Foi-me garantido que não sou
obrigado a participar da pesquisa e posso desistir a qualquer momento, sem
qualquer penalidade. Recebi uma cópia deste documento.
Anápolis,____de________________de 2008,
____________________________________________
Assinatura do sujeito.
Presenciamos a solicitação de consentimento, esclarecimentos sobre a pesquisa e aceite do
sujeito em participar.
Testemunhas (não ligadas à equipe de pesquisadores):
Nome: ________________________________ Assinatura: _________________________
Nome: ________________________________ Assinatura: ______________________
101
Apêndice 3: Espécies de uso medicinal na Região Centro Oeste do Brasil. a) Mato Grosso; b) Mato Grosso do Sul; c) Goiás;; C) Nativas do Bioma Cerrado; B)
Nativas do Brasil; E) Exóticas ao Brasil; 1) SOMAVILLA, 1998; 2) SANTANA, 2002; 3) SOUZA, 2003; 4) BORBA, 2003; 5) LEITZKE, 2003; 6) SCHWENK,
e SILVA, 2007) MORAIS, 2003; 8) MOTA, 1997; 9) AÑEZ, 1999; 10) SOUZA, 1998; 11) SOUSA, 2003; 12) COELHO e SILVA, 2003; 13) PASA; SOARES e
NETO, 2005; 14) BUENO et al, 2005; 15) NUNES et al, 2003; 16) SCHARDONG e CERVI, 2000; 17) FARIA, 1998; 18) MACEDO e FERREIRA, 2004; 19)
SANTOS, 2002; 20) TRIDENTE, 2002; 21) SILVA, 2007; 22) VILA VERDE; PAULA e CARNEIRO, 2003; 23) SOUZA e FELFILI, 2003; 24) SOUZA e
FELFILI, 2006; 25) RIZZO et al , 1999; 26) ATTUCH, 2006; 27) TRESVENZOL et al, 2006; 28) ARANTES; CALDAS e SILVA, 2003; 29) MACIEL e
GUARIM NETO, 2006 e 30) BORBA e MACEDO, 2006.
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
ACANTHACEAE
Justicia pectoralis Jacq. - a,c
C
Anador, comel,
novalgina, trevo,
dipirona
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Folha, caule, toda Cicatrizante
a planta
Peristrophe angustifolia Nees. - c
E
Comel
Toda a planta
ADIANTACEAE
Adiantum cappilus Sw. - c
Adiatum capillus veneris L. - b
Adiatum raddianum C. Presl. - a
B
B
B
Avenca
Avenca
Avenca
Folha
Toda a planta
Toda a planta
Categoria
de Doença
Autores
XIX
1
XVIII
1,2,5,7,8,10,11,12, 17,19, 20,29
Febre, tosse, dor de
cabeça
Dor no corpo, dor na
coluna
Dor de dente
Gripe, resfriado
Gripe
Febre, dor de cabeça
XIII
2,11,17
XI
X
X
XVIII
4
7,11,19,20
20
20
Gripe
Distúrbios respiratórios
Tosse
Reumatismo
Bronquite, asma
Menstruação
X
X
XVIII
XIII
X
XIV
28
16
7
8
17
17
102
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Adiantum serrato-dentatum Wild. – B
a
ADOXACEAE
Sambucus australis Cham. &
B
Schltdl. - a,c
Sambucus nigra L. - a,b,c
B
Samambainha
preta
Sabugueiro
Sabugueiro
Parte
Utilizada
Folha
Uso Medicinal
Folha, flor, caule
Flor, folha, raiz,
caule
Autores
Hemorróidas
Categoria
de Doença
IX
Depurativo do sangue
III
5
Tosse, febre
Sarampo
Constipação
Gripe, resfriado
Reumatismo
Sarampo, caxumba,
rubéola, purgante,
catapora, erisipela
Gripe, pneumonia,
bronquite, resfriado
Ácido úrico
Depurativo do sangue,
câimbra de sangue
Gota, diabetes
Pressão alta
Febre, tosse, dor de
garganta, hipertermia
Inflamação de parto
Nascer de dente,
estômago
Dermatite, escarlatina
Feridas
Calmante
XVIII
I
VII
X
XIII
I
5,7,20,25
5,7,20,21,25
5
5, 20,21,25
21
1,2,3,4,8,9,11,12, 16,17,24,28,30
X
1,2,8,12,17,19,24,28
XIV
III
17
1,17
IV
IX
XVIII
17
17
1,2,3,8,11,12,19,28,30
XV
XI
1
4, 10
XII
XIX
V
8,24
12
28
5
AGAVACEAE
103
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Agave americana L. - a
E
Pitera, agave
Parte
Utilizada
Folha
Herreria salsaparrilha Mart. - a
B
Salsaparrilha
E
E
AIZOACEAE
Tetragonia expansa Murr. - a
ALLIACEAE
Allium cepa L. - a,b,c
Allium sativum L. - a,c
E
Autores
Raiz
Pressão baixa
Intoxicação
Purgante
Depurativo do sangue
Reumatismo
Sífilis, verme
Ferida no corpo
Categoria
de Doença
IX
XIX
I
III
XIII
I
XIX
Espinafre
Folha
Dor de rins
XIV
12
Cebola, cebola
branca
Folha, raiz, caule
Gripe, bronquite
X
1,2,12,28
Palpitação no coração,
pressão alta
Corrimento
Nascer de dente, infecção
intestinal
Tosse
Vermífugo
Gripe, asma, bronquite
IX
1,7,16
XIV
XI
2
4,9,30
XVIII
I
X
19,28
1,2,5,17,25,29
1,3,5,7,8,9,12,17,19,20,28
XI
XIX
2,3
3,17,28
XVIII
4,5,9,17,19,25,28,29,30
IX
5,8,12,17
III
8
Alho
Folha, raiz, caule
Uso Medicinal
Dor de dente
Machucaduras, picada de
inseto
Tosse, dor de garganta,
febre
Hipertensão, pressão
baixa, arterosclerose
Hipercolesterolemia
17
17
17
2,19
5,19
5
5
104
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XII
XIII
XIV
IV
VIII
Autores
Depurativo do sangue,
hipercolesterolemia
III
11,21,2
Pele
Transtorno do rim
Reumatismo, artrite
Sífilis
Dores nos rins, infecção
de urina
Dor na coluna,
reumatismo, dor muscular
Sífilis
Fígado
Gripe
Depurativo do sangue
Furúnculos, acne, pele
Colesterol
Dor de cabeça
XII
XIV
XIII
I
XIV
11
21,27
21,24,27
24
1,2,5,8,9,10,15,17, 19,20, 28,29
XIII
1,2,5,8,15,17,20,25
I
XI
X
III
XII
IV
XVIII
1,15
1,15
2,19
5,8,15,25,28
8,17
12,17
20
Gripe
X
2,7
Garganta, febre, dor de
barriga, dor de cabeça
XVIII
2,7,10,12,25
Queda de cabelo
Reumatismo
Diurético
Diabetes
Dor de ouvido
ALISMATACEAE
Echinodorus grandiflorus Micheli a,c
Echinodorus macrophyllus
(Kuntze.) Micheli - a,b,c
AMARANTHACEAE
Alternanthera brasiliana (L.)
Kuntze - a
C
C
C
Chapéu-deFolha, toda a
couro, congonha- planta
do-campo
Chapéu-de-couro Folha
Terramicina
Folha
10
10
17
17
28
105
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Alternanthera brasiliana var. villosa C
(Moq.) Kuntze - c
Alternanthera dentata (Moench.)
C
Scheygr. - c
Parte
Utilizada
Perpétua-branca
Flor
Terramicina,
penicilina
Toda a planta,
folha
Alternanthera ficoidea R. Br. - c
B
Magnospirol,
Anador, Doril
Altenanthera tenella Colla - a,c
B
Anador,
Folha, toda a
terraciclina,,
planta
catinga-demulato,
mulatinha, cheirode-mulata
Folha
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
I
XIX
Autores
XI
XIV
IX
4, 30
10
21
Gripe
X
20,28
Febre, dor de cabeça
Cistite, infecção urinária
Ferimentos
Gripe
XVIII
XIV
XIX
X
20
21,28
21
20
Febre, dor de cabeça
Febre, dor de cabeça
XVIII
XVIII
20
9, 10
Disenteria
Dores no corpo
Gripe
Machucadura, picadas de
insetos
Coceira
Dor de ouvido
Olhos
I
XIII
X
XIX
10
10
12
12
XII
VIII
VII
12
20
20
Diarréia, verme
Machucadura,
cicatrizante, feridas
Inflamação de dente
Infecções genitais
Coração
2,9
2,4,7,10,12,19
106
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Amaranthus spinosus L. - c
Amaranthus viridis L. - a,c
B
B
Caruru
Caruru, carirú
Caule
Folha
Beta vulgaris L. - a
E
Beterraba
Raiz, folha
Celosia argentea L. - c
Celosia cristata L. - a
B
B
Suspiro
Crista-de-galo,
suspiro
Flor
Flor, folha
Chenopodium ambrosioides L. a,c
B
Parte
Utilizada
Mastruço,
Folha, semente,
mentruz, Erva-de- toda a planta
Santa-Maria
Uso Medicinal
Autores
Útero, escorrimento
Anemia
Desnutrição
Fígado
Afecções cutâneas
Anemia
Verme
Recaída de parto
Impotência
Intestino, fígado
Artrite
Coração
Sinusite, asma
Categoria
de Doença
XIV
III
IV
XI
XII
III
I
XV
V
XI
XIII
IX
X
Cefaléia
Problemas intestinais
Aftas, úlcera
Coqueluche, sífilis
Cicatrizante
Estimulante
VI
XIV
XI
I
XIX
V
17
17
17
17
17
17
Diurético, infecção de
útero e ovário
Vermífugo, infecção,
lombrigueiro, parasitose,
tuberculose, diarréia
XIV
17,21
I
1,2,3,5,7,8,9,10,11,12,13,17,19,20,21,24,25,
28,29
III
3,7,17,28
Depurativo do sangue,
anemia
20
20
17
17
21
2,5,17
5
5
5
17
17
21
17
107
...continua
Nome Científico
Gomphrena celosioides Mart. - b
Gomphrena globosa L. - a,c
Gomphrena officinalis Mart. - a,c
Pfaffia jubata Mart. - c
ORIGEM Nome Popular
C
B
C
C
Perpétua
Perpétua-roxa,
perpétua
Paratudinho-docampo
Macela,
sabugueirinho
Parte
Utilizada
Toda a planta
Toda a planta,
flor, folha
Uso Medicinal
Hemorróidas
Feridas, quebraduras,
cicatrizante, machucados,
fraturas
Abcessos
Tumores
Gripe, expectorante
Estomacal, inflamação de
dente, hepatite, gastrite
Tosse, dor abdominal
Constipação
Reumatismo
Coração
Tosse, febre
Categoria
de Doença
IX
XIX
Autores
XII
II
X
XI
17
7,17
1,5,8,12,24
1,4,7,13,28,30
XVIII
VII
XIII
IX
XVIII
5,8
8
10,12
16
2,17,28
17
1,2,3,4,5,9,10,11,12,17,19,20,21,25,28,30
X
2,17,28
Raiz, caule, flor
Gripe, problemas
respiratórios
Coração, pressão alta
Coqueluche
Dentição nova
IX
I
XI
7,9,10,17,21
28
7
Folha
Diarréia
Reumatismo, dor no pé
Febre, tosse
Bronquite, gripe, asma
Depurativo do sangue
Picada de cobra
Estômago
I
XIII
XVIII
X
III
XIX
XI
7
9
22,24,25
22,24,25
22
22,24
25
108
...continua
Nome Científico
Spinacia oleraceae L. - a
ANACARDIACEAE
Anacardium humile St. Hil. - a,b,c
Anacardium nanum St.Hil. - a
Anacardium occidentale L. - a,b,c
ORIGEM Nome Popular
E
C
C
C
Espinafre
Cajuzinho, cajuí
Cajú
Cajú, cajú
vermelho
Parte
Utilizada
Folha
Raiz, caule, folha
Folha, caule
Caule, raiz, fruto,
folha
Uso Medicinal
Dor de barriga, vômito,
febre
Diarréia
Diurético, cálculos renais,
inflamações urinárias
Inflamações digestivas,
fígado
Cérebro, nervos
Anemia
Arterioclerose
Estômago, infecção de
esôfago, dor de dente
Rins, infecção vaginal e
útero
Reumatismo
Tosse, dor de garganta
Depurativo do sangue
Diabetes, hipoglicemia
Diarréia, purgativo,
desinteria
Manchas de pele
Hipoglicemia
Diarréia, disenteria
Cãimbra de sangue,
anemia
Dor e extração de dente,
gastrite, estômago
Categoria
de Doença
XVIII
Autores
I
XIV
25
17
XI
2,17
VI
III
IX
17
17
17
XI
2,3,4,5,7,16,30
XIV
5,22,28
XIII
XVIII
III
IV
I
5
5,26
5
8,18
8,26
XII
IV
I
26
18
1,4,8,16,17,20,28,30
III
2,19
XI
1,4,12,19,20,25,30
25
109
...continua
Nome Científico
Astronium fraxinifolium Schott. a,c
Mangifera indica L. - a,b,c
Myracrodruon urundeuva (Fr. All.)
Engl. - a,b,c
ORIGEM Nome Popular
C
E
C
Gonçaleiro,
Gonçalo-alves
Mangueira
Aroeira
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Caule, folha
Picadas de insetos,
machucados
Infecção vaginal,
diurético, rins, útero
Diabetes
Rouquidão, inflamação de
garganta, febre
Dor de cabeça, febre
Folha, caule
Inchaço nas pernas,
dores nos membros
Diarréia
Hemorróidas
Úlceras de pele
Gripe, resfriado, bronquite
Caule, folha
Tosse, rouquidão, dor de
garganta, dor de cabeça,
febre
Dor de dente
Pressão alta,
hemorróidas
Depurativo
Rim, vagina, leucorréia
Feridas, rachaduras no
pé
Diarréia
Quebradura, cicatrizante,
fraturas
Gripe, bronquite
Categoria
de Doença
XIX
Autores
XIV
5,12,17,23,28
IV
XVIII
8,10,17
11,12
XVIII
9,11
XIII
21
I
IX
XII
X
23
23
23
1,2,3,5,7,10,12,16, 19, 20,25,28,29
XVIII
1,2,4,5,9,10,11,19, 20,21, 25,30
XI
IX
1
5,12
III
XIV
XIX
5
5,10,12,28
5
I
XIX
28
2,5,6,7,9,10,11,23, 24,25, 26
X
2,5,17
5,7,12
110
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Schinus terebinthifolius Raddi. - c
C
Aroeira
Caule
Spondias dulcis G. Forst - a
B
Cajá-manga
Folha
Spondias lutea L. - a
B
Acaiá
Caule
Spondias purpurea L. - a
C
Siriguela, jacote
Folha
Tapirira guianensis Aubl. - c
ANNONACEAE
Annona coriacea Mart. - b
C
Pau-pombo
Folha
Inflamação ginecológica,
rins
Tosse
Deficiência vitamínica,
obesidade
Estômago, gases,
gastrite, inflamação de
gengiva, dor de dente
Diarréia, sarna
Dores no corpo,
reumatismo
Depurativo
Pele
Expectorante
Estômago
Sangue
Vermes
Infecção intestinal
Hepatite
Distúrbios circulatórios
Distúrbios urinários
Pressão alta
Diabetes
Gripe
Pele
C
Araticum
Folha, raiz, caule
Dor de ouvido
Categoria
de Doença
XIV
Autores
XVIII
IV
6
6, 10
XI
7,10,11,14,24,26
6,9,11,24,26
I
XIII
5,9
10,13,17
III
XII
X
XI
III
I
XI
XI
IX
XIV
IX
IV
X
XII
19
25
28
28
28
13
13
10
10
10
7
7
29
24
VIII
14
111
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Uso Medicinal
Annona crassiflora Mart. - a,c
C
Annona dioica St. Hil. - a
C
Parte
Utilizada
Articum, graviola, Folha, fruto,
araticum, marolo, semente
quaresma
Ata do mato,
araticum, ata
Folha, raiz
Annona montana Macfad. - c
Annona muricata L. - a,c
C
B
Araticum-do-mato Folha
Graviola, ateira
Folha, fruto
Annona reticulata L. - a
B
Fruta-do-conde
Annona squamosa L. - a
Cardiopetalum calophyllum
Schltdl. - c
B
C
Pinha ou ata
Folha
Pimenta-da-costa Semente
Folha
Autores
Câncer
Categoria
de Doença
II
Aids, diarréia
Coração
Menstruação, cólicas
Reumatismo
Feridas
Úlceras
Diabetes
I
IX
XIV
XIII
XIX
XI
IV
5,23,26
5
26
26
26
26
8
Dores na coluna
Rins
Picada de inseto
Diabetes, obesidade
Picada de cobra
Bronquite
Câncer de próstata
Rins
Anemia, depurativo do
sangue
Reumatismo
Bronquite
Bronquite, sinusite
XIII
XIV
XIX
IV
XIX
X
II
XIV
III
17
17
21
8,28,29
19
19
21
25
13
XIII
X
X
13
19
21
Dismenorréia
Gases
XIV
XI
21
21
5,26
112
…continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Duguetia furfuracea (A. St.-Hil.)
Saff. - a,c
C
Xylopia aromatica Mart. - a,c
APIACEAE
Coriandrum sativum L. - a,c
Daucus carota L. - c
Eryngium foetidum L. - a
C
E
B
B
Pinha, sofre-derim-quem-quer,
beladona
Pimenta-demacaco,
Bananinha-domato
Parte
Utilizada
Raiz, folha, toda
a planta
Fruto, folha,
caule, semente
Coentro, coentro- Folha, caule,
do-Pará,
semente, raiz,
unguento-dotoda a planta
reino
Cenoura
Chicória
Folha
Toda a planta
Uso Medicinal
Autores
Infecção nos rins
Categoria
de Doença
XIV
Dores na coluna
Estomacal
Calmante
Pressão alta
XIII
XI
VIII
IX
1
1
24
2
Dores na coluna, dores
no corpo
Pele
XIII
17,23
XII
7
Vermífugo, tétano,
erisipela
I
1,17,20
Digestivo, gases
Cólica de recém nascido
Machucadura,
cicatrizante
Diabetes
Rins, cólicas
Dor de barriga
Rins
Febre
Estômago, dentição nova
XI
XVI
XIX
17,20,21
12,28
1
IV
XIV
XVIII
XIV
XVIII
XI
1
28
28
28
7
7
1,2,19,24,25,27
113
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Foeniculum dulce Mill. - c
E
Foeniculum vulgare Mill. - a,c
Petroselinum crispum (Mill.)
Nyman ex A.W.Hill. - a,c
Petroselinum sativum Hoffm. - a,c
E
E
E
Funcho
Funcho, ervadoce
Salsa
Salsa
Parte
Utilizada
Foha, toda a
planta
Semente, folha,
raiz, fruto
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Gripe, bronquite, resfriado X
Calmante
Estômago
Rins
Dores no peito
Prisão de ventre, dor de
estômago, febre
Estômago, gases,
digestivo
Infecção do rim, diurético,
cólica
Abcesso
Verminose, diarréia
Gripe
Calmante
Raiz
Infecção de útero,
leucorréia, rins, bexiga
Infecção de ouvido
Hepatite
Folha, raiz, toda a Nascer de dente,
planta
hepatite, digestão
Menopausa, pós parto
Anemia
Diurético, rins, inflamação
do útero
Amarelão, verme
Pressão alta
Autores
28
V
XI
XIV
XIII
XVIII
28
28
28
28
5,25
XI
5,7,17,21,24
XIV
8,17,24
XII
I
X
V
XIV
8
19,21
21
25
21,25
VIII
XI
XI
29
29
4,5,20,30
XV
III
XIV
5, 20
5
5,12,20,25,28
I
IX
5, 20
1
114
...continua
Nome Científico
Pimpinella anisum L. - a,c
APOCYNACEAE
Aspidosperma cylindrocarpon
(Müll.) Arg. - a
Aspidosperma polyneuron (Müll.)
Arg. - a
ORIGEM Nome Popular
E
Folha, semente,
fruto
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XIX
V
XI
Autores
Feridas, cicatrizante
Estimulante
Estômago, nascer de
dente, intestino
Cólica
Anemia
Prisão de ventre, dor de
barriga, febre
Regulador de pressão
Gripe
Cólica de bebê
20,28
28
2,3,4,9,10,12,20,25,28,30
XIV
III
XVIII
3
5
1,5,9,20,29
IX
X
XVI
1
20
28
C
Peroba-rosa
Caule
Úlcera
XI
6
C
Peroba branca,
guatambú
Caule
Úlcera
XI
6
Guatambu
Caule
Diabetes, colesterol
Diabetes, colesterol
IV
IV
8,17
25
Guatambu
Folha, caule
Pressão alta
IX
28
Flor
Raiz, caule, folha
Diabetes, colesterol
Estômago
Reumatismo, bursite
Digestão, úlcera, gastrite
IV
XI
XIII
XI
28
28
20
2,8,10,17,19
Sífilis, gonorréia, micose,
pneumonia, diarréia
I
8, 10,20
Aspidosperma subincanum Mart. - C
c
Aspidosperma tomentosum Mart. - C
c
Catharanthus roseus G. Don. - c
Hancornia speciosa Gomez - a,c
Erva-doce
Parte
Utilizada
E
C
Boa-noite
Mangaba,
mangava, frutade-doente
115
...continua
Nome Científico
Himatanthus obovatus (Müll. Arg.)
Woodson - a,c
ORIGEM Nome Popular
C
Macrosiphonia petraea Kuntze. - a C
Macrosiphonia velame Müll. Arg. - C
a,c
Parte
Utilizada
Tiborna, angélica, Caule, folha, raiz
burra-leiteira,
pau-de-leite
Velame-branco
Raiz
Raiz, folha, caule
Velame-branco,
velame, barbado,
jalapa-branca
Uso Medicinal
Micoses, pele, verruga
Cãimbras
Contusões
Hipoglicemia, diabetes,
obesidade
Dor no estômago, fígado
Afecções pulmonares
Cólica menstrual, rins
Hipertensão
Engravidar
Verme, doenças
venéreas
Anemia, depurativo do
sangue
Inflamação do útero e
ovário
Dermatoses, verruga
Feridas
Distúrbios circulatórios
Dor de cabeça
Câncer
Inflamação da mulher
Depurativo do sangue
Febre
Inflamação de dente,
úlcera, gastrite, intestino
Categoria
de Doença
XII
XIII
XIX
IV
Autores
XVIII
X
XIV
IX
XV
20,26
22,26
24,26,28
24
1
I
7,8
III
7,12,25
XIV
8, 10,25
XII
XIX
IX
XVIII
II
XIV
III
10,11,25
10
10
11
23
1
2,5,7,8,17,19,24,26,27
XVIII
XI
2,24
4,22,24,30
8,26
10,22
10,24,26
18,26,28
116
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Mandevilla velutina (Mart. Ex
Stadelm.) Woodson - c
C
Batata inflável
Raiz
Nerium oleander L. - a
E
Espirradeira
Folha
Peltastes peltatus (Vell.)
R.E.Woodson. - c
C
Precata-deNossa-Senhora
Folha
Plumeria lancifolia Müll. Arg. - a
Rauvolfia selowii Müll. Arg. - c
B
C
Agoniada
Casca de anta
Caule, raiz
Caule
Thevetia ahouai A. DC. - c
B
Thevetia peruviana Merr. - a
B
Joelho-de-Nossa- Semente
Senhora ,
Chapéu-deNapoleão
Embú-da-horta
Fruto
Uso Medicinal
Cicatrizante, feridas
Tumor
Hemorróidas, doença
circulatória
Corrimento, doenças do
rim, útero
Transtornos da pele
Reumatismo, coluna
Micoses, sífilis, doenças
venéreas, erisipela,
gonorréia, diarréia
Impotência sexual
Categoria
de Doença
XIX
II
IX
Autores
XIV
7,8,10,19,25,26
XII
XIII
I
8,17,25
8,17,24
8,10,17,19,22,24,25,26
V
22
III
X
XIX
II
XII
22
17
17
17
17
4,5,7,10,17,30
5
5,8,10
Depurativo do sangue
Sinusite
Feridas
Câncer
Doenças de pele, coceira,
micoses
Inflamação de útero,
leucorréia
Fraturas ósseas
Infecção no útero
Hipotensor
Digestivo
Nascer de dente
XIV
21
XIX
XIV
IX
XI
XI
21
2,17
24
24
20
Ferida braba
XIX
1
117
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
AQUIFOLIACEAE
Ilex paraguayensis Hook. - a,b
C
ARACEAE
Arum esculentum L. - c
E
Colocasia esculenta (L.) Schott. - a E
Dieffenbachia parvifolia Engl. - a
B
Philodendron bipinnatifidum Schott C
ex Endl. - c
Philodendron imbe Schott. - a
Philodendron selloum K. Koch. - c
C
C
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Autores
Erva mate
Folha, caule
Estômago
Cicatrizante
Aumentar o leite
XI
XIX
XV
5
5
16
Taioba
Taioba
Folha
Folha, raiz
Osteoporose
Movimento do intestino
Hemorróidas, pressão
alta
Doença do sangue,
anemia
Constipação
Transtornos da pele,
urticária
Ácido úrico
Reumatismo
Cicatrizante
Reumatismo
XIII
XI
IX
28
2
8,13
III
8,13,17
VII
XII
8
8,13
XIV
XIII
XIX
XIII
13
13
17
1
XIII
21
I
XIII
28
2,17,19
IX
XIV
7
17
XIX
20
Comigo-ninguém- Folha
pode
Cipó-imbé
Raiz, flor, caule
Cipó-imbé,
Folha, raiz, caule
banana-de-bugre,
imbé
Cipó-imbé
Folha
Reumatismo, dores no
corpo
Erisipela
Reumatismo
Coração
Infecção de ovário e
útero, rins, próstata
Feridas externas
118
...continua
Nome Científico
Taccarum weddellianum Brongn.
ex Schott. - a
Xanthosoma sagittifolium (L.)
Schott - c
Xanthosoma violaceum Schott. - a
ARALIACEAE
Didymopanax morototoni Decne. &
Planch. - b
Didymoponax vinosum Marchal - a
ARAUCARIACEAE
Araucaria angustifolia (Bertol.)
Kuntze. - a
ARECACEAE
Acrocomia aculeata Lodd. ex.
Mart. - a,c
Cocos nucifera L. - a,c
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
C
Milho de cobra
Raiz
Erisipela
Transtornos da pele
Categoria
de Doença
I
XII
Autores
B
Taioba
Folha, raiz
Doença do sangue
III
21
IX
XIII
XI
21
21
1
20
8
B
Taioba
Raiz
Hemorróidas
Osteoporose
Úlcera
B
Mandiocão
Raiz, folha, caule
Menstruação irregular
XIV
14
C
Palminha
Folha
Nervosismo
V
5
B
Pinhão
Caule
Verme
I
5
Bronquite
X
5
Bronquite
X
3,21
Tuberculose
Hemorróidas
Rins, infecção urinária
Úlcera
Infecção nos rins
Verme, desinteria
Anemia
Derrame
I
IX
XIV
XI
XIV
I
III
VI
3
7
9, 10,21
10
1,8,10
5,7,10,20
5
12
C
B
Bocaiúva,
macaúba
Coco da Bahia
Fruto, raiz
Fruto, flor
119
...continua
Nome Científico
Mauritia flexuosa Linn. - c
Orbignya oleifera Burret. - a
Syagrus comosa Mart. - a
ARISTOLOCHIACEAE
Aristolochia brasiliensis Mart. &
Zucc. - b,c
ORIGEM Nome Popular
C
B
Buriti, miriti,
palmeira-dosbrejos
Babaçu
Parte
Utilizada
Fruto
Fruto, caule, raiz
C
Gueroba
Caule
C
Cipó-milombre,
papo-de-galo,
crista-de-galo
Toda a planta,
raiz
Uso Medicinal
Infecção do intestino,
hepatite
Vermífugo
Categoria
de Doença
XI
Autores
I
24
XIX
XIII
XVIII
X
24
24,26
6,7
6,17
VII
IX
6
7,17
20,28
Queimaduras, cicatrizante
Reumatismo
Tosse
Bronquite, resfriado,
asma
Colírio
Pressão alta, celulite,
varizes
Feridas, traumatismos
Úlceras, intestino
Leucemia
Anemia
Obesidade, tireóide
Calmante
Reumatismo
Epilepsia
Leishmaniose,
elefantíase, tuberculose
Estômago
XIX
XI
II
III
IV
V
XIII
VI
I
17
17
17
17
17
17
17
17
17
XI
5
Dor abdominal
XVIII
14
Doenças venéreas
Pedra na vesícula
I
XI
21
21
120
...continua
Nome Científico
Aristolochia cymbefera Mart. &
Zucc. - c
Aristolochia esperanzae Kuntze a,c
ORIGEM Nome Popular
B
Milhona
C
Abutua,
Caule, raiz
milhomem, papode-peru
Aristolochia gigantea Mart. & Zucc. C
-a
Aristolochia ridicula N. E. Brown. a
Aristolochia triangularis Cham. - a
Parte
Utilizada
B
B
Cipó mil homens
Abutua, bútua
Caule
Caule
Caule, raiz
Cipó-mil-homens, Caule, raiz
cassau
Uso Medicinal
Dores no corpo
Sistema nervoso
Infecção dos rins,
inflamação do útero e
ovário
Fígado, estômago
Amarelão, malária,
desinteria
Acne
Complicação do parto
Febre
Menopausa
Categoria
de Doença
XIII
VI
Autores
XIV
6,8
XI
I
6,8,25
6,25
XII
XV
XVIII
XV
8
8
25
5
21
24
Afrodisíaco
Diarréia
Fígado, gastrite
Cólica de rim
Dor de cabeça
Infecção dos rins,
amenorréia
Fígado, estômago
Amarelão, malária
Abortivo
Picadas, feridas
V
I
XI
XIV
XVIII
XIV
5
5
5
5
5
6, 10
XI
I
XV
XIX
6
6
10
17
Reumatismo
Febre
Digestivo, apendicite
Cólicas
XIII
XVIII
XI
XIV
17
17
17
17
121
...continua
Nome Científico
ASPHODELACEAE
Aloe arborescens Mill. - a,c
ORIGEM Nome Popular
E
Babosa,
babosinha-docâncer
Parte
Utilizada
Folha
Aloe barbadensis Mill. - c
E
Babosa
Folha
Aloe succotrina Lam. - a
E
Babosa, aloés
Raiz, folha
Aloe vera L. - a,c
E
Babosa
Folha
Uso Medicinal
Autores
Vermífugo
Abortivo
Categoria
de Doença
I
XV
Hemorróida
IX
1
Vermífugo
Machucadura
Úlcera
Câncer
Câncer
Hemorróidas
Prisão de ventre, tosse
Cicatrizante, queimadura
Piolho, pele, acne, caspa
Cicatrizante, feridas
Hemorróidas
AIDS
Câncer
Hemorróida, circulação
Câncer
Queimadura, feridas,
cicatrização
Dor de barriga
Gastrite, úlcera,
estômago
Queda de cabelo, piolho
Reumatismo, coluna
Coqueluche, verme
I
XIX
XI
II
II
IX
XVIII
XIX
XII
XIX
IX
I
II
IX
II
XIX
1
1
1
21
20
20
20
20
9,17
17
17
17
17
2,12,21,25,28
2,7,24,28
2,4,7,12,21,24,25,28,30
XVIII
XI
3
7, 10,12,28
XII
XIII
I
10,12,25
11,28
12
17
17
122
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
X
III
XIV
Autores
Quentura na urina,
corrimento, infecção
urinária
XIV
1,7,21
Hepatite, cistite, infecção
intestinal
Hipoglicemia
Tosse
XI
1,21,24
IV
XVIII
18
1
XIV
7,8
I
XI
8, 20
11,20,21
XIII
XIX
21
2,5,17,24
XVIII
XIV
X
5,20,21,25,28
5
16, 20,28
I
17, 20
Bronquite, gripe
Depurativo
Rins
ASTERACEAE
Acanthospermum australe (Loefl.)
Kuntze. - a,c
Acanthospermum hispidum DC. a,c
Achillea millefolium L. - a,b,c
B
B
E
Carrapicho-deovelha,
carrapichinho,
carrapicho
Carrapicho-deburro, chifre de
garrotinho,
carrapicho-decigano
Mil-em-gramas,
novalgina, mil
folhas,
sabugueirinho
Raiz, toda a
planta
Raiz, toda a
planta
Folha, toda a
planta
Problemas de urina,
cálculo renal
Gonorréia, malária
Hepatite, fígado, dor de
dente
Dores reumáticas
Machucados, feridas,
contusões, cicatrizante
Vômitos, febre
Urina
Distúrbios respiratórios,
gripe, resfriado
Dengue, diarréia
28
28
28
123
...continua
Nome Científico
Achyrocline alata DC. - b
Achyrocline satureoides (Lam.)
DC. - a,b,c
ORIGEM Nome Popular
C
C
Jataí-kaá
Marcelinha,
macela
Parte
Utilizada
Folha, raiz
Toda a planta,
flor, folha
Uso Medicinal
Dor de dente, intestino,
úlceras
Varizes
Manchas na pele
Estômago, fígado,
apendicite, gases
Diurético, inflamação de
próstata e útero
Labirintite
Bronquite
Dor de barriga, febre,
vômito, tosse, dor
abdominal, insônia
Pressão alta
Bexiga, rins, cólica
menstrual, útero
Estômago, dor de dente,
fígado, indigestão, nascer
de dente
Gripe, sinusite, resfriado
Depurativo
Diarréia
Cólica de bebê
Enxaqueca
Reumatismo, espasmos
Calmante
Manchas na pele
Ferimentos
Categoria
de Doença
XI
Autores
IX
XII
XI
24
24
15
XIV
15
VIII
X
XVIII
15
15
1,2,5,8,13,15,17,21,28,30
IX
XIV
2
4,5,15,17,24,28
XI
1,4,5,8,9,13,14,15,17, 24,28
X
III
I
XVI
VI
XIII
V
XII
XIX
5,15,24,28
5
1,8,15,17,28
15,17
15
14,24
17, 30
17
28
17, 20,24,25
124
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Ageratum conyzoides L. - a,c
B
Mentrasto
Parte
Utilizada
Raiz, folha, toda
a planta
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Autores
Inchaço de mulher
grávida, dor de gravidez
XV
1,5,7,8
Cólica menstrual,
inflamação do útero e
ovário, amenorréia,
cólica, dismenorréia
Diarréia
XIV
1,2,3,8,10,12,17,19,20,21,25,28
I
1,24,28
XIII
1,8
XVIII
1,2,4,12,17,30
XI
1,2,3,7,17,28
X
2,8,12,17,21,25,28
Inchaço nas pernas,
reumatismo
Dor de barriga, tosse, dor
de cabeça, febre
Indigestão, estômago,
úlcera, prisão de ventre,
dor de dente, gases
Gripe, resfriado, sinusite
Anthemis nobilis L. - b,c
E
Arctium lappa L. - a,b
E
Artemisia absinthium L. - a,b,c
E
Artemisia,
marcelinha
Bardana
Toda a planta
Raiz, folha
Losna, norvônica, Folha, toda a
noz-vômica
planta
Tônico, depressão, stress V
17,21,28
Labirintite
VIII
28
Dor de cabeça, dor de
estômago, gases
Úlcera, fígado
XVIII
16, 20,25
XI
5
Rins
XIV
25
Estomacal, fígado,
intestino, gases, enjôo,
dispepsia
Dor de cabeça, dor de
barriga, febre, vômito,
insônia
Diabetes
XI
1,2,5,7,10,11,12,13,16,17,20,21,25,28
XVIII
1,5,11,13,17,28
IV
1,28
125
...continua
Nome Científico
Artemisia alba Turra. - c
Artemisia camphorata Vill. - a,c
Artemisia elatior Rydb. - a
Artemisia verlotorum Lamotte. a,c
ORIGEM Nome Popular
E
E
E
E
Alcanfor
Acanfor, alcanfor
Artimígio
Artemísia,
artemijo, losna
Parte
Utilizada
Folha
Folha, toda a
planta
Folha, flor
Toda a planta
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XIX
I
Autores
VI
XVI
XIV
17
17
17
Intoxicação
Parasitose, diarréia,
vermífugo
Epilepsia
Icterícia
Diurético, cólicas,
menstruação, rins
Anemia, depurativo do
sangue
Piolho
Inchaço nas pernas
Labirintite
Fígado, intestino
Quedas, machucados
5
8,10,17
III
17
XII
XIII
VIII
XI
XIX
17,28
21
28
28
20
Tétano
I
20
Hemoróidas
IX
2
Cólica mestrual
Machucadura, pancadas
Gripe, bronquite
Cólica menstrual
XIV
XIX
X
XIV
12
12,21
28
12
Gripe
X
12
Menstruação, cólicas, rins XIV
5,24
Gripe
Febre
Fígado
5, 20
20
20,24
X
XVIII
XI
126
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Artemisia vulgaris L. - a,c
E
Artemisia,
artemíjio
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Folha, raiz, toda a Limpeza no útero,
planta
resfriado no útero, ciclo
menstrual, rins
Gripe
Dor de cabeça, dor de
barriga, febre, insônia
Dor nas pernas,
reumatismo
Coagular o sangue
Baccharis dracunculifolia DC. - b,c C
Baccharis genistelloides (Lam.)
Person - a
C
Alecrim, alecrimdo-campo
Carqueja
Folha, raiz
Folha
Categoria
de Doença
Autores
XIV
1,8,11,17,19,28
X
1,2,20,25
XVIII
1,7,11,17,20,25
XIII
1,11
III
2
Estômago, dentição nova, XI
dispepsia, gases,
intestino
Diarréia, parasitose
I
2,7,8,17
7,8,17
Epilepsia
VI
17
Nervosismo
V
17
Icterícia
XVI
17
Feridas
XIX
17
Aborto
XV
19
Coração
IX
16
Febre
XVIII
24
Sistema nervoso
VI
24
Digestão, fígado,
estômago
Diabetes, colesterol
XI
2,12,17,19
IV
17
127
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Baccharis trimera DC. - a,b,c
C
Baccharis trinervis Pers. - c
Bidens gardneri Baker. - a
C
C
Bidens pilosa L. - a,c
B
Carqueja
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Folha, raiz, caule, Estomacal, úlcera, fígado,
toda a planta
dispepsia, digestão
Diabetes, obesidade
Dengue, hanseníase,
diarréia
Febre, dor de estômago
Depurativo, anemia,
hipercolesterolemia
Diurético, transtornos do
rim, cólicas
Reumatismo
Gripe
Coração
Casadinho
Folha
Brotoeja
Picão
Toda a planta
Fígado, hepatite
Amarelão
Anemia
Feridas
Hepatite, fígado,
Picão, picão preto Raiz, folha,
semente, toda a
digestivo, vesícula
planta, caule
Anemia, depurativo do
sangue
Malária, amarelão,
dengue, vermífugo
Dificuldades renais,
retenção urinária
Dor de ouvido
Categoria
de Doença
Autores
XI
1,5,7,8,13,15,20,21,24,25,28
IV
I
1,5,8,15,21,28
1,8,15
XVIII
III
1,13,15
5,8,14,15,21,28
XIV
5,8,14,28
XIII
X
IX
XII
XI
I
III
XIX
XI
15
20
28
21
5
5
5
5
1,2,3,5,7,8,10,12,17,21,25,28,29
III
1,5,8,11,17,24,25
I
1,2,5,11,17,28
XIV
2,5,7,8,12,28
VIII
3
128
...conitinua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Feridas
Icterícia
Brickellia brasiliensis B.L. Rob. - a
B
Arnica-do-campo
Folha, toda a
planta
Calendula officinalis L. - a
E
Calêndula
Toda a planta
Carduus benedictus Steud. - c
E
Cardo-santo
Folha
Cetratherum punctatum Cass. - a
B
Ventre-livre
Folha
Chamomilla recutita (L.)
Rauschert. - c
E
Camomila,
matracaria
Flor
Diabetes
Hemorróidas
Dor de garganta
Machucadura, fraturas,
ferimentos
Reumatismo, transtornos
musculares
Inflamação de dente
Taquicardia
Anemia
Derrame
Gripe, sinusite
Diurético, próstata
Distúrbios respiratórios
Hepatite
Aborto
Feridas, cicatrizante
Furúnculos, verrugas
Febre
Icterícia
Depurativo
Circulação
Febre, dor de cabeça
Cicatrizante
Estômago, digestão
Categoria
de Doença
XIX
XVI
Autores
IV
IX
XVIII
XIX
17,24
17
17
1,4,8,10,17,30
XIII
1,8,17
XI
IX
III
VI
X
XIV
X
XI
XV
XIX
XII
XVIII
XVI
III
IX
XVIII
XIX
XI
4, 30
8, 10
10
10
10
17,29
12
17
17
17,24
17
24
24
24
2
2
2
20
5,17
7,8,10,11,12,17,19, 21,24,25,28
129
...continua
Nome Científico
Chaptalia integerrima (Vell.)
Burkart. - a
Chaptalia mutans (L.) Polack. - b
Chrysanthemum cinerariaefolium
Vis. - a
Chrysantemum parthenium
Bernhadi - a
ORIGEM Nome Popular
C
Arnica
Parte
Utilizada
Folha
C
B
Arnica I
Camomila
Folha
Folha, flor
Quebradura,
machucadura
Machucadura
Febre, dor de cabeça
Folha
Gripe
Dentição nova
Febre
X
XI
XVIII
7
7
4, 30
XI
V
IX
IV
XIV
4, 30
30
20
20
8
B
Artemísia
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XIX
Autores
XIX
XVIII
16
7
5
E
Almeirão
Folha
Conyza bonariensis (L.) Cronquist. B
-a
Voadeira
Folha, raiz
Dor de dente
Calmante
Circulação
Diabetes
Transtornos do rim
Coreopsis grandiflora Nutt. ex.
Chapm. - c
Cynara scolymus L. - a
Flor
Traumatismo
Estômago, digestão
XIX
XI
8
20
E
Falsa camomila,
camomila
Alcachofra
Eclipta alba (L.) Hassk. - c
B
Erva-de-bicho-do- Toda a planta
mato
Colesterol, obesidade
Diurético
Hemorróidas
IV
XIV
IX
17
17
21
Egletes viscosa (L.) Less. - a
Elephantopus mollis Kunth - a,c
B
B
Hepatite
Estômago
Gripe, bronquite
XI
XI
X
21
12
7,21
Eupatorium odoratum L. - a
B
Macela galega
Safaiá-de-cavalo,
fumo-bravo
Arnicão,
cruzeirinha,
cruzinha
Malária, sarampo,
disenteria, sarna
I
5,6,10
Dores no corpo
XIII
6
Cichorium endivia L. - c
E
Folha
Folha
Toda a planta,
folha
Folha
130
...continua
Nome Científico
Eupatorium squalidum DC. - c
ORIGEM Nome Popular
B
Gochnatia polymorpha Herb. Berol C
ex DC. - b
Helianthus annuus L. - a
E
B
Parte
Utilizada
Assa-peixe
Folha
Candeia
Caule
Girassol
Semente, folha
Heterothalamus brunioides Less. c
Lactuca sativa L. - b,c
E
Alecrim-docampo
Alface
Lychnophora ericoides Mart. - c
C
Arnica
Matricaria chamomilla L. - a,c
E
Camomila
Folha
Folha, raiz
Folha, toda a
planta
Folha, flor
Uso Medicinal
Coceira, piolho
Antisséptico
Estômago, fígado, má
digestão
Garganta
Derrame, nervos
Pneumonia, tosse
comprida, solitária
Bronquite, pulmões
Coração
Febre
Estômago
Coração
Calmante
Pressão alta
Contusões, machucados,
picadas de insetos
Dor de barriga, febre, dor
de cabeça, vômito, tosse,
insônia
Diarréia
Intestino, estomacal,
nascer de dente, azia
Gripe
Hipotensor, pressão alta
Dor no corpo
Calmante
Categoria
de Doença
XII
XIX
XI
Autores
XVIII
15
VI
I
1,12,17
2,17
X
IX
XVIII
XI
IX
8,17
17
17
17
22
V
IX
XIX
16,25
25
24,25,27
XVIII
1,2,4,5,9,24,25,30
I
XI
1
1,4,25,28,29
X
IX
XIII
V
1,28
1,24
2
24,25,28,30
6, 10
10
20
131
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Matricaria recutita L. - a
E
Camomila
Matricaria vulgaris Gray. - a
E
Mikania glomerata Spreng. - a,c
C
Camomila
amarga
Guaco
Mikania laevigata Sch. Bip. ex
Baker - c
Orthopappus angustifolius
Gleason - a
Parte
Utilizada
Folha, flor
Folha, flor
Folha
C
Guaco
E
Safaiá-de-cavalo, Folha
sissuaiá
Folha
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Diarréia, vermes
I
Dor abdominal, flatulência XVIII
Estômago
XI
Gripe
X
Enxaqueca
VI
Infecção dos olhos
VII
Pele
XII
Dispepsia, transtornos do XI
fígado
Gripe, bronquite, asma
X
Tosse, inflamação de
XVIII
garganta
Ácido úrico
XIV
Reumatismo, dor
XIII
muscular
Coqueluche
I
Arritmia cardíaca
IX
Nevralgia
VI
Picada de cobra
XIX
Gripe, bronquite,
X
pneumonia
Dor de cabeça
XVIII
Doença do sangue,
anemia
Transtornos do rim
Furúnculo
Autores
8,12,13,17
8,13
12,13,17
12,17
17
17
17
8
2,5,8,10,17,21,24
4,5,17,24,30
5
5,17
8
8
17
17
28
7
III
8,13
XIV
XII
8
8
132
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Pectis jangadensis S. Moore - a
C
Erva-decarregador,
cintista
Parte
Utilizada
Toda a planta
Reumatismo
Pressão alta
Categoria
de Doença
XIII
IX
Cãimbras
Calmante
Catapora, sífilis
XIII
V
I
10
10
23
X
XIV
23
1,25
XI
8,17,21
Folha
Bronquite, gripe
Corrimento, infecção de
útero e ovário
Transtornos do figado e
estômago, gases
Reumatismo
Varizes
Tosse
Bronquite, gripe
Feridas
Dismenorréia
Hepatite
XIII
IX
XVIII
X
XIX
XIV
XI
17
17
17
17
17
21
8, 10
Folha, caule
Icterícia
Anemia
Quebradura
Dores no corpo
XVI
III
XIX
XIII
8
10
16
19
Machucados
XIX
19
Piptocarpha rotundifolia Baker. - c
C
Coração-denegro, assapeixe-branco
Caule, folha, flor
Pluchea quitoc DC. - a,c
B
Quitoco
Folha, flor
Pluchea sagitalis (Lam.) Cabrera a,c
B
Quitoco
Folha, toda a
planta
Porophyllum ruderale Cass. - a,b
Pseudobrickellia brasiliensis
(Spreng.) R. M. King & H. Rob. - a
C
C
Picão branco,
arnica-preta
Arnica-do-campo
Uso Medicinal
Autores
13
7
133
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Solidago chilensis Meyen. - a,b,c
B
Arnica, erva
lanceta,
sabugueiroamarelo
Parte
Utilizada
Folha, flor, raiz
Solidago microglossa DC. - b
Soliva pterosperma (Juss.) Less. c
B
B
Arnica-do-campo
Marcelinha
Raiz
Folha
Sonchus oleraceus L. - c
B
Serralha
Folha, raiz
Spilanthes acmella Murr. - a
B
Tagetes minuta L. - b
Tagetes patula L. -a,c
B
B
Jambú, tremeFolha
treme
Cravo-de-defunto Folha
Cravo-de-defunto Toda a planta,
folha
Uso Medicinal
Quebradura,
machucadura,
traumatismos, queda
Reumatismo, transtornos
musculares
Furúnculos
Gripe
Distúrbios renais
Diarréia
Categoria
de Doença
XIX
Autores
XIII
2,8,17,28
XII
X
XIV
I
12
28
14
21
XI
III
21
21,28
XI
21,28
2,8,12,16,17,20,21, 28
Transtornos gástricos
Doença do sangue,
depurativo
Trantorno do fígado,
digestivo
Infecção urinária
Ferimentos
Calmante
Erisipela
Estomacal, fígado, dor de
dente
Diurético
Piolho
XIV
XIX
V
I
XI
21
21
28
28
1
XIV
XII
16
17
Parasiticida, vermífugo
Infecção do útero
Bronquite, asma, gripe
Tosse
I
XIV
X
XVIII
17
17
17,28
17
134
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Tanacetum parthenium Sch. Bip. c
E
Artemíjio, artimijo Flor, folha
Tanacetum vulgare L. - a
E
Catinga-demulata
Taraxacum officinale Weber - a,c
E
Vernonia brasiliana Druce. - a
C
Vernonia condensata Baker. - c
B
Vernonia ferruginea Less. - a,c
C
Folha, flor
Uso Medicinal
Autores
Calmante
Diarréia
Categoria
de Doença
V
I
Dismenorréia
Digestivo, fígado
XIV
XI
21
17
XIV
I
XIX
XIV
XI
III
IV
VI
VII
XIX
V
XIII
X
XIX
XI
XVIII
X
17
17
29
17
17
17,28
17
17
17
17
28
28
5
5
20,21,25,28
25
1,3,8,10,12,13,17,21, 22, 24
XVIII
XIX
XIII
IX
2,3,4,10,11,13,17,30
3,8,17,24
3,17
9,17
Menstruação
Vermífugo
Machucados
Dente-de-leão
Raiz, folha
Infecção urinária
Fígado
Depurativo, anemia
Escorbuto, diabetes
Cérebro
Olhos
Feridas
Calmante
Osteoporose
Assa-peixe
Folha
Bronquite
Quebradura
Estômago, fígado
Boldo, assa-peixe Folha
Dor de cabeça
Assa-peixe, assa- Folha, caule, raiz, Gripe, bronquite,
peixe-branco
flor
pneumonia, pulmão,
asma
Tosse, febre, rouquidão
Feridas, machucados
Dor no corpo
Hemorróidas
17
21
135
...continua
Nome Científico
Vernonia polyanthes Less. - a,c
ORIGEM Nome Popular
C
Caferana, assapeixe
Parte
Utilizada
Folha
Vernonia scabra Pers. - a,b
B
Assa-peixe
BALSAMINACEAE
Impatiens balsamina L. - a,c
E
Beijo, beijoFlor, folha
branco, bálsamode-jardim
BEGONIACEAE
Begonia aconitifolia A.D.C. - c
B
Begônia
Raiz
Flor
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Pneumonia
I
Diurético
XIV
Icterícia
XVI
Depurativo do sangue
III
Dor de estômago, vômito, XVIII
tosse, febre
Fígado, nascer de dente
XI
Ofensa de cobra
XIX
Piolho
XII
Diarréia, disenteria
I
Dor no sangue
III
Derrame
VI
Obesidade
IV
Gripe, bronquite
X
Reumatismo
XIII
Abortiva
XV
Rouquidão
XVIII
Bronquite
X
Autores
Diarréia
I
12
Infecção de útero e ovário
Olhos
Ouvido
Estômago
XIV
VII
VIII
XVIII
21
25
25
25
Corrimento vaginal
XIV
29
1,12
17
17
24
2,3,5,7,13,28,30
2,4,5,10,13
2
5
5, 10
9
9
10
28
28
29
7
7,16
136
...continua
Nome Científico
BIGNONIACEAE
Anemopaegma arvense (Vell.)
Stellfeld ex Souza - a,b,c
Anemopaegma glaucum Mart. ex
D.C. - a
ORIGEM Nome Popular
C
C
Verga-teso,
catuaba, alecrim
do cerrado
Parte
Utilizada
Raiz, caule, folha
Alecrim do campo Folha, raiz
fêmea, vergatesa
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Autores
Corrimento, diurético
XIV
1,10,15
Afrodisíaco, impotência,
ansiedade
Anemia
Hipertensão
Fadiga, febre, insônia
Enxaqueca, sistema
nervoso
Dores no corpo, dor na
coluna
Doenças venéreas
Impotência
V
5,8,15,17,19,22,24, 25
III
IX
XVIII
VI
5
8
8,11,25
11,17,24,25
XIII
11,16
I
V
22
8,17
XVIII
VI
II
8
17
21
Arrabidaea chica (Humb & Bonpl.)
Verl. c
C
Anemia
Folha
Fadiga
Sistema nervoso
Leucemia
Crescentia cujete L. - a
B
Coité, cabaçacoite
Caule, folha
Anemia
Abortivo
III
XV
21
10
Gripe, resfriado
Febre, tosse, dor de
barriga
Intestino, prurido anal
Depurativo do sangue
Tuberculose, verme
X
XVIII
13
13
XI
III
I
13
13
13
137
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Uso Medicinal
Cybistax antisiphylitica Mart. - a
C
Enxaqueca
Jacaranda caroba DC. - b
Jacaranda cuspidifolia Mart. - a,b
Jacaranda decurrens Cham. - a,c
C
C
C
Parte
Utilizada
Pé-de-anta, mão- Raiz, folha, caule
de-anta
Carobinha
Carobão
Carobinha,
carovinha
Raiz
Raiz
Raiz, caule, folha
Inflamação dos rins
Dor de cabeça,
hipertermia
Resfriado, bronquite,
alergia respiratória
Nervoso, irritação
Doença circulatória,
pressão alta
Dores nas costas
Depurativo do sangue
Diabetes, colesterol
Fígado
Reumatismo
Pressão alta
Inflamação na próstata e
ovário
Sífilis, sarna
Derrame
Hipercolesterolemia,
sangue
Hipertensão
Furúnculo, acne
Coração, hipertensão
Coceira, furúnculo, acne,
pele
Categoria
de Doença
VI
Autores
XIV
XVIII
6
7,8,10
X
8,17
V
IX
10
10
XIII
III
IV
XI
XIII
IX
XIV
13
15
15
15
15
15
15
I
VI
III
15
15
8,16
IX
XII
IX
8
8
2,8,10,17
XII
2,8,17,19
6
138
...continua
Nome Científico
Jacaranda rufa Silva Manso. - a
ORIGEM Nome Popular
C
Jacaranda semisserrata Cham. - a B
Jacaranda ulei Bureau & K.
Schum. - a,c
C
Carobinha
Carobinha
Carovinha-mirim,
carobinha,
carabo-de-goiás
Parte
Utilizada
Caule
Caule, raiz
Caule, folha, raiz
Uso Medicinal
Lepra, doença venérea,
ameba, giárdia
Sangue,
hipercolesterolemia,
anemia, depurativo
Diabetes
Reumatismo
Transtornos do fígado
Cicatrizante, feridas
Pedra nos rins, infecções
ginecológicas
Verme, sífilis,
leishmaniose
Doenças de pele, coceira
Dores reumáticas
Feridas
Depurativo do sangue,
hipercolesterolemia
Coceira, furúnculo, acne
Nascer de dente, fígado
Ferida no corpo
Diabetes
Hipertensão, hemorróidas
Reumatismo
Diurético, inflamação de
útero e ovário
Inflamação vaginal
Feridas
Categoria
de Doença
I
Autores
III
2,7,8,13,17,19,27,29
IV
XIII
XI
XIX
XIV
8
8,13,22
8
10,17
13,27
I
5
XII
XIII
XIX
III
5
5
5
1,8
XII
XI
XIX
IV
IX
XIII
XIV
1,8
1,8
1
8
8, 10
8
13
XIV
7
XIX
7
2,12,16
139
...continua
Nome Científico
Memora nodosa Miers. - c
Pyrostegia venusta Miers - a
Tabebuia aurea (Silva Manso) S.
Moore - a
ORIGEM Nome Popular
C
C
C
Carobinha
Cipó de são joão
Paratudo/caraíba
Parte
Utilizada
XVIII
III
XI
2,7
4,8,13,30
5,8
Caule
Febre, tosse
Anemia
Gastrite, úlcera, hepatite,
dor de dente
Verme
Icterícia
Reumatismo
Tuberculose
I
XVI
XIII
I
7,8
8
13
14
Febre
Tosse,rouquidão
XVIII
XVIII
14
1, 10
Bronquite, resfriado
Estômago, úlcera
Anemia
Machucaduras
Verme, bacteriose
Reumatismo
Útero
Reumatismo, coluna
X
XI
III
XIX
I
XIII
XIV
XIII
1,11
3,12
3,10,11
3,29
10,11,12
12
29
1,2,5
Inflamação de dente,
úlcera, estômago
XI
4,17,30
Ipê-roxo
Tabebuia caraiba (Mart.) Bureau a
C
Para-tudo, craíba, Caule
ipê-amarelo
Ipê-roxo
Autores
Caule
Flor
Raiz, caule
C
C
Categoria
de Doença
III
XII
I
VIII
X
Depurativo
Coceira
Sarna
Dor de ouvido
Pneumonia, gripe
Tabebuia avellanedae Lorentz ex
Griseb. - b
Tabebuia heptaphylla (Vell.)
Toledo - a
Uso Medicinal
Caule
25
25
24
5
2
140
...continua
Nome Científico
Tabebuia impetiginosa (Mart. ex
DC.) Toledo - a
Tabebuia ochracea (Mart.) Standl.
- a,c
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
C
Ipê
Caule
C
Paratudo, ipêamarelo, ipêtabaco
Caule, flor
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
III
II
I
Autores
XIX
5,17
XIV
8,17,29
IV
X
XVIII
XI
17
29
29
6
Parasitose, vermífugo,
sífilis
I
8,17,23
III
XI
XVI
II
XVIII
X
XII
XI
8,17
8
8
13
17
17
17
6
Depurativo
Câncer
Diarréia, doenças
venéreas, infecção
Machucados, cicatrizante,
feridas
Inflamação do útero e
ovário
Diabetes
Pulmão
Tosse
Gastrite
5,17,19
5,13,17
5,19
Tabebuia roseo-alba (Ridl.)
C
Sandwith - a
Tabebuia serratifolia Nicholson - a C
Pertinga
Caule, raiz
Anemia
Hepatite
Icterícia
Câncer
Tosse
Sinusite
Cabelo
Estômago
Piúva-amarela,
pau-d'arco
Caule, raiz, flor
Gastrite
XI
6
Tynanthus elegans Miers - a
Cipó cravo
Raiz
Sífilis
Digestivo, gases
Afrodisíaco
I
XI
V
23
17
17
C
141
...continua
Nome Científico
Tynanthus fasciculatus Miers. - a
Zeyhera digitalis (Vell.) Hochn. - c
BIXACEAE
Bixa orellana L. - a, b,c
Cochlospermum insigne A. St.-Hil.
-c
Cochlospermum regium Pilger a,b,c
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
B
C
Cipó-cravo
Bolsa-de-pastor
Caule
Caule
B
Urucum
Folha, flor,
semente, raiz,
fruto
C
C
Algodão do
Raiz
campo
Algodãozinho-do- Folha, raiz
mato
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XVIII
I
V
I
Autores
Nascer de dente,
extração de dente
XI
1,14
Colesterol
Coração, hipertensão,
hemorróidas
Queimadura
Bronquite, asma,
resfriado, pneumonia
Febre, infecção de
garganta, tosse
Anemia, depurativo do
sangue
Problemas de pele
Coluna
Sarampo, tuberculose
Ácido úrico, rins
Problemas ginecológicos
IV
IX
2,5,10,11
2,7,8,13,17,28
XIX
X
2
2,4,5,11,12,17,28
XVIII
2,21,30
III
5,13,28
XII
XIII
I
XIV
XIV
10
12
12,17
13,28
28
Tosse
Sífilis
Afrodisíaco
Sífilis, blenorragia
XIV
Dor de bexiga e urina,
corrimento, inflamação de
útero, próstata
Anti-acne, inflamação da XII
pele
Depurativo do sangue
III
17
17
12
24
1,2,8,10,15,22,24,27
1, 10,15
1,2,3,15,17,19,25
142
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Ferida, antisséptico
Reumatismo
Gonorréia, infecção,
purgativo, diarréia
Intestino, úlcera, gastrite
Inflamação pós-operatória
Distúrbios circulatórios
Colesterol
BORAGINACEAE
Cordia glabrata A.D.C. - a
Cordia insignis Cham. - a
Heliotropium indicum L. - a
C
C
B
Louro
Calção-de-velho
Crista-de-galo,
carrapicho
Caule, folha
Raiz
Folha
Symphytum asperrimum Donn - c
E
Confrei
Folha
Symphytum officinale L. - a,b,c
E
Confrei
Folha
Categoria
de Doença
XIX
XIII
I
Autores
XI
XV
IX
IV
10,17,27
10
10
15
XIII
8
2, 10,15
2
8,19,22,24,25
Reumatismo, dores na
coluna
Tosse
Dor nos rins
Hemorróidas, pressão
alta
Artrite, reumatismo
Contusões
Gases intestinais, gastrite
Icterícia
Obesidade
Gripe
XVIII
XIV
IX
11
7, 10
8, 10
XIII
XIX
XI
XVI
IV
X
10
10
10
10
10
2
Feridas
Problemas do coração
Micoses
Cicatrizante
Pele, caspa
Gripe
XIX
IX
I
XIX
XII
X
7
19
19
20,25
25
1
143
...continua
Nome Científico
BRASSICACEAE
Brassica integrifolia O.E. Schulz. a
Brassica oleracea L. - a,c
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XIX
Autores
XIV
1,5,8,17,19
Machucados, picada de
insetos, cicatrizante,
queimaduras
Cólica, corrimento,
inflamção do útero, rins
Câncer, câncer de boca
Úlcera, estômago
Diabetes
Depurativo do sangue
Reumatismo
Hemorróidas, pressão
alta
Dor de barriga
Abcesso
Erisipela
2,5,7,8,12,16,17,25,28
II
XI
IV
III
XIII
IX
2,4,12,17,28,30
2,5,17,28
2,17
7,8,13,17
7
7,13
XVIII
XII
I
12
17
17
E
Mostarda
Semente
Derrame
VI
12
E
Couve-branca,
couve
Folha, semente
Úlcera, gastrite
XI
2,5,8,17,20
Doenças respiratórias
Anemia
Feridas, cicatrizante
Vermífugo
Úlcera, gastrite
Anemia
Disenteria
Estômago
Vômito
X
III
XIX
I
XI
III
I
XI
XVIII
17
17
17
17
28
28
24
7
7
Brassica rapa L.- c
E
Couve
Folha
Capsella bursa-pastoris Medik. - c
Cleome spinosa Jacq. - a
E
E
Panacéia
Quicendê
Folha
Flor
144
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Lepidium virginicum L. - a
B
Agrião, mastruz
Nasturtium officinale R. Br. - a,b,c
E
Agrião
Parte
Utilizada
Folha
Uso Medicinal
Gripe
Fígado
Dor na urina
Folha, caule, raiz, Fígado, hepatite
toda a planta
Tireóide, colesterol
Gripe, bronquite
Lepra, leishmaniose,
tuberculose
Tosse
Cérebro
Cabelo
Anemia
BROMELIACEAE
Ananas comosus (L.) Merr. - c
C
Abacaxi
Folha, fruto
Ananas sativus Schult. - a
B
Abacaxi
Fruto, folha
Bromelia balansae Mez. - a
C
Gravatá
Folha, fruto
Gripe
Febre, dor de garganta
Gripe, bronquite
Tosse, dor de garganta,
dor de barriga
Verme
Bronquite, asma
Pneumonia
Tosse, inflamação de
garganta
Depurativo do sangue
Rins
Abortivo
Categoria
de Doença
X
XI
XIV
XI
Autores
IV
X
I
2,17
5,12,16,17,21,27
5
XVIII
VI
XII
III
5,25
17
17
17
X
XVIII
X
XVIII
20
20
3,17
3,17,19
I
X
I
XVIII
19
3,8,17
8
17
III
XIV
XV
17
17
17
1,9
1
9
2,5,17,21,25
BURSERACEAE
145
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Protium heptaphyllum March. - a
C
Amescla, pau de
breu, amesca
Parte
Uso Medicinal
Utilizada
Fruto, caule, folha Vitamina
Tosse, dor de cabeça,
febre
Dores no peito,
reumatismo
Bronquite, sinusite
Depurativo do sangue
CACTACEAE
Cereus giganteus Engelm. - c
Cereus jamacaru D.C. - a
B
C
Mandacaru
Mandacaru
Caule
Caule
Cereus peruvianus (L.) Mill. - a
C
Merunbeva,
cactus
Fruto, caule
Discocactus heptacanthus Britton
& Rose - a
CANNABACEAE
Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. - c
Celtis pubescens (Kunth.) Spreng.
-a
C
B
B
Croatá-de-frade,
coroa de frade
Esporão-de-galo,
esporão
Cruzieirinho
Categoria
de Doença
IV
Autores
XVIII
6,10,11,13
XIII
6,12
X
III
8,13
12
X
X
XVIII
XIII
XII
28
17
17
17
17
6
Bronquite, gripe
Gripe, asma, bronquite
Tosse
Reumatismo, gota
Furúnculos, abcessos,
verrugas
Doença venérea,
coqueluche
Coração
Digestivo
Sinusite, bronquite
I
6
IX
XI
X
17
17
7, 10
Furúnculo
XII
8
Folha, raiz
Rins, infecção urinária
XIV
21
Folha
Febre
XVIII
9
Disenteria
Inflamação dos rins
I
XIV
9
9
Caule
146
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Celtis spinosa Spreng. - a
Trema micrantha (L.) Blume - a
CANNACEAE
Canna indica L. - c
B
B
Grupiá, gurupiá
Periquiteiro
Parte
Utilizada
Fruto
Caule
B
Embirí
Raiz
Rins
Reumatismo
XIV
XIII
21
21
CARICACEAE
Carica papaya L. - a,c
E
Mamoeiro
Folha, fruto,
semente, flor
Estomacal, digestivo,
inflamação de dente,
hepatite
Vermífugo
Gripe, bronquite
Derrame
Tosse, dor no estômago,
dor de cabeça, garganta,
vômitos
Diabetes, colesterol
Feridas
Infecção de útero, dor de
urina, diurético
Icterícia
Pressão alta
Verruga, pele
Labirintite
XI
1,4,9,10,12,17,19,20, 28, 29,30
I
X
VI
XVIII
1,5,9,10,17,20,29
1,5,12,19,28
2
2,5,12,19,28
IV
XIX
XIV
2,17,28
5
5,7,28
XVI
IX
XII
VIII
7
7,10,17
17,29
28
XIII
1,8
XVIII
X
4, 10,30
5, 20,26,28
XIX
19
CARYOCARACEAE
Caryocar brasiliense A. St.-Hil. a,c
C
Pequi
Folha
Uso Medicinal
Autores
Rins
Disenteria
Categoria
de Doença
XIV
I
Inchaço nas pernas,
reumatismo
Tosse
Bronquite, resfriado,
pulmão
Feridas
6
10
147
...continua
Nome Científico
Caryocar coriaceum Wittm - c
ORIGEM Nome Popular
C
CELASTRACEAE
Maytenus ilicifolia Mart.ex Reissek. C
- a, b,c
Salacia crassifolia (Mart.) G. Don. - B
c
CLUSIACEAE
Calophyllum brasiliense Cambess. C
-a
Kielmeyera coriaceae Mart. - a,c
C
Parte
Utilizada
Pequi
Fruto, folha
Cancerosa,
espinheira-santa
Folha, toda a
planta
Bacupari-docerrado
Folha
Guanandi
Folha
Pau-santo, paudoce
Caule, raiz
Uso Medicinal
Diabetes
Coceiras
Menstruação
Bronquite, gripe
Tumores
Regulador menstrual
Afta, gastrite, úlcera,
gases, estômago
Feridas, cicatrizante
Neoplasmas, câncer
Doença do sangue
Hemorróidas
Pele
Fadiga, hipertermia, dor
abdominal
Infecção urinária
Tumores
Categoria
de Doença
IV
XII
XIV
X
II
XIV
Autores
XI
4,8,9,17,24,30
XIX
II
III
IX
XII
XVIII
4,14,17,24
8,29
8,17
8
8,17
8,14
XIV
II
8
26
IX
13
25,28
25
26
23,24
23,24
23
Pressão alta,
hemorróidas
Ácido úrico
Depurativo do sangue,
anemia
Reumatismo
Dor de barriga
XIV
III
13
13
XIII
XVIII
13
1,2
Olhos
VII
23,24
148
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Kielmeyera rubriflora Cambess. - c C
Pau-santo
Caule, raiz
Rheedia brasiliensis Planch. &
Triana - a
Bacuri
Folha
B
Uso Medicinal
Autores
Dor de dente
Vermífugo
Olhos
Disenteria, verme
Inflamação da pele
Categoria
de Doença
XI
I
VII
I
XII
Feridas
XIX
13
IX
XIX
XII
XVIII
X
XIII
I
5
13
13
2,7
2,19
23
23
23
23,24
23
23
13
COMBRETACEAE
Buchenavia reticulata Eichler - a
Buchenavia tomentosa Eichler - a
B
C
Pioneira
Tarumarana
Folha
Folha
Terminalia argentea Mart. - a,c
C
Capitão, macruá
Caule
Hemorróidas
Feridas
Inflamação da pele
Tosse
Gripe
Coluna
Purgativo
Trapoeraba-roxa
Cana-de-macaco
Caule
Raiz
Bexiga
Infecção nos rins
XIV
XIV
2
6
Febre
Icterícia
Diurético, infecção
urinária
XVIII
XVI
XIV
6
6
5
COMMELINACEAE
Commelina nudiflora L. - a
B
Dichorisandra hexandra Standley - C
a
Tradescantia zebrina Bosse. - a
CONNARACEAE
Connarus suberosus Planch. - c
CONVOLVULACEAE
Evolvulus pterygophyllus Mart. - a
B
Trapoeraba rocha Folha
C
Bico de louro
Folha
Intestino
XI
23
C
Algodãozinho
Raiz
Hemorróidas
Inflamação no útero e
ovário
IX
XIV
5
5
149
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Ipomoea batatas (L.) Poir. - a,b,c
B
Ipomoea operculata Mart. - c
Ipomoea palmato-pinnata Benth.&
Hook. - c
Operculina alata (Ham.) Urb. - a
Operculina macrocarpa (L.) Urb. a,c
B
C
C
C
Batata-doce
Batata de purga
Amaroleite,
maroleite
Batata-amaroleite, batata-deTiú
Parte
Utilizada
Folha
Raiz
Raiz
Raiz
Raiz
Amaro-leite,
jalapa, batata-depurga
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
II
XII
Autores
XI
1,4,5,7,10,12,16,17, 28,30
XIV
XIX
VIII
IV
I
XVIII
XIII
II
I
III
1
5
5
5
12
17
17
17
27
27
Purgativa, vermífugo,
doenças venéreas
I
1,7,8,17
Depurativo
Hemorróidas
Furúnculos, acne
Reumatismo
Picada de cobra
Infecção de garganta
Depurativo do sangue,
doença do sangue
III
IX
XII
XIII
XIX
XVIII
III
1
8
8,17
8,17
8,17
17
2,8,17,19,21
Tumor
Queda de cabelo,
furúnculo
Dor estomacal, dor de
dente
Cólica de rins
Ferida, picada de insetos
Dor de ouvido
Colesterol
Erisipela
Garganta
Dores nas pernas
Tumores
Vermífugo
Depurativo do sangue
5
1,28
150
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Pneumonia, gripe
Verme, doenças
venéreas, prevenção de
meningite
Constipação
Hemorróidas, pressão
alta
Acne, furúnculos
Intestino
Reumatismo
Infecção do útero e ovário
COSTACEAE
Costus arabicus L. - a
Costus spicatus Sw. - a,c
Costus spiralis Roscoe - a,c
C
B
C
Cana de macaco
Toda a planta,
caule
Cana do brejo,
Folha, caule
cana-de-macaco,
caninha azeda
Cana-do-brelo,
Caule, folha, flor,
caninha-do-brejo, sementes, toda a
pracovar
planta
Diurético, insuficiência
renal, rins
Gonorréia, sífilis
Tumores
Coração
Gonorréia, sífilis
Insuficiência renal,
menstruação, pedra nos
rins
Feridas, contusões
Dor de barriga
Inflamação do útero, rins,
diurético
Dores, reumatismo
Fígado, gastrite
Categoria
de Doença
X
I
Autores
VII
IX
8,17
8, 10
XII
XI
XIII
XIV
8
10
17
21
XIV
2,5,8,17,19
I
II
IX
I
8,17
17
17
8,17,21
XIV
1,8,9,17,21,24,27
XIX
XVIII
XIV
17,24
1
7,11,20,28
XIII
XI
7,27
20,28
2,19
2,8,17,19
151
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Gripe
Diabetes
CRASSULACEAE
Bryophyllum calycinum Salisb. - a
Bryophyllum pinnatum (Lam.)
Oken - a,c
Cotyledon orbiculata L. - c
Kalanchoe blossfeldiana Poelln. c
Kalanchoe brasiliensis Cambess a,c
E
E
E
E
E
Folha da fortuna
Fortuna, folha da
fortuna, folhasanta
Bálsamo
Folha-santa
Folha-santa,
saião
Folha
Folha
Folha
Folha
Folha
Bronquite, asma
Transtornos do rim,
cálculos renais
Infecção de pele, frieiras
Picada de inseto, feridas
AIDS
Tosse
Erisipela
Distúrbios respiratórios,
bronquite, faringite
Conjuntivite
Queimaduras
Úlcera, gastrite,
estômago
Dor do ouvido
Olhos
Ferimentos
Câncer
Gripe
Dor de cabeça
Cicatrizante
Dor de barriga, dor de
cabeça
Câimbra de sangue
Categoria
de Doença
X
IV
Autores
X
XIV
8,17
8,17
XII
XIX
I
XVIII
I
8,17
8,17
17
17
7
X
11,21
VII
XIX
XI
21
21
28
VIII
VII
XIX
II
28
28
28
20
X
XVIII
XIX
XVIII
20
20
20
1,2
III
1
28
28
152
...continua
Nome Científico
Kalanchoe gastonis-bonnieri
Raym. Hamet & H. Perrier - a
CUCURBITACEAE
Cayaponia tayuya Cogn. - a,c
Cayaponia trilobata Cogn. - a
Citrullus vulgaris Schrad. - a,b
Cucumis sativus L. - a
Cucurbita citrullus L. - b,c
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
E
Saião
Folha
C
Batata-de-Taiuiá,
taiuiá, toiá
Raiz, folha, fruto
B
E
E
E
Abóbora D'anta
Melancia
Pepino
Melancia
Folha
Semente
Fruto
Semente, folha
Uso Medicinal
Infecção ocular
Dor de dente, estômago,
gastrite
Cicatrizante
Dor do ouvido
Infecção
Gripe
Rins, útero
Pulmão
Depurativo do sangue,
doença do sangue
Digestão, fígado
Malária, sífilis, vermífugo,
tênia
Diabetes
Pele
Dores reumáticas
Anemia
Pneumonia
Cólicas menstruais,
bexiga
Vômito
Vermífugo
Pressão alta
Pressão alta
Pneumonia
Febre
Categoria
de Doença
VII
XI
Autores
XIX
VIII
I
X
XIV
X
2
5
19
28
28
12
III
17,21
XI
I
17
17,21
IV
XII
XIII
III
X
XIV
17
17
21
17
1
14, 17
XVIII
I
IX
IX
X
XVIII
14
17
17
29
16
28
1
1,28
153
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Uso Medicinal
Cucurbita maxima Duchesne - a
Cucurbita odorifera Vell. - a
Cucurbita pepo L. - a,c
E
E
E
Verminose
Pneumonia, bronquite
Verme, erisipela
Luffa operculata Cogn. - a,c
Momordica charantia L. - a,c
C
E
Parte
Utilizada
Abóbora
Semente
Melão croá
Semente
Abóbora, jerimum Caule, semente,
folha, flor
Buchinha,
cabacinha,
chuchu
Melão-de-SãoCaetano
Fruto, folha
Folha, toda a
planta, fruto,
semente
Cólica menstrual,
diurético
Febre
Infecção intestinal, gases
Cicatrizante
Bronquite
Sinusite
Dor de cabeça
Malária
Aborto
Pressão alta
Útero
Dengue, malária, verme,
desinteria, gonorréia,
vermífugo, diarréia
Coceira, piolho
Dor de cabeça, tosse,
febre
Machucados,
queimaduras, feridas
Estômago, fígado, cirrose
Gripe
Hipoglicemia, diabetes
Menstruação, leucorréia
Categoria
de Doença
I
X
I
Autores
XIV
2,5,17
XVIII
XI
XIX
X
X
17
3,13
17
28
1,2,5,7,8,12,17,25, 27,28
XVIII
I
XV
IV
XIV
I
7,19
17
17
25
28
1,2,3,5,6,7,8,9,10, 11,17, 19,21,25,29
XII
XVIII
2,6,8,9,10
3,6,11,17,25
XIX
6,17,19
XI
X
IV
XIV
7, 10,12,21,28
12
17,18
17,21
11
17
2,3,5,9,13,17,19,20
154
...continua
Nome Científico
Sechium edule Sw. - a,c
Sicana odorifera Naudin - c
ORIGEM Nome Popular
B
B
CYPERACEAE
Bulbostylis capillaris (L.) C.B. Clark C
- a,c
Chuchu
Folha, fruto
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
II
IX
XV
IX
Autores
XIV
IV
XI
V
VI
X
17
17
17
28
21
21
XI
4
XIII
7,8
XIV
X
XVIII
X
8,25
11,22,30
11,22
24
Febre
Gravidez
XVIII
XV
24
9
Diarréia
Diurético
Dor articular
Sangue
I
XIV
XIII
III
28
28
28
28
Tumores
Hemorróidas
Abortivo
Pressão alta,
hemorróidas
Diurético
Obesidade
Gastrite
Depressão
Derrame
Pneumonia, bronquite,
efisema
Croá
Semente
Capim-barba-debode
Folha, raiz, toda a Nascer de dente
planta
Dores na coluna,
reumatismo
Insuficiência renal, bexiga
Gripe, resfriado
Dor de cabeça, febre
Folha
Gripe
Bulbostylis paradoxa (Spreng.)
Lindm. - c
C
Barba de bode
Bulbostylis spadiceus (H.B.K.)
Kuk. - a
Cyperus rotundus Kunth.- c
B
Capim-barba-debode
Tiririca
B
Parte
Utilizada
Folha
Toda a planta
17
17
28
1,2,17,28,29
155
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
DILLENIACEAE
Curatella americana L. - a,c
C
Davilla elliptica A. St.-Hil. - a,c
Davilla nitida (Vahl.) Kubitzki - a
EQUISETACAE
Equisetum arvense L. - a
C
C
E
Parte
Utilizada
Lixeira, sambaíba Caule, folha, flor,
fruto
Lixinha,
sambaibinha
Lixeirinha, lixinha
Cavalinha
Folha, fruto, raiz
Folha,caule
Folha
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Autores
Cólica menstrual, rins
XIV
3, 10,13,28
Diarréia, doenças
venéreas
Dor de barriga, tosse,
febre
Dores musculares
Bronquite, resfriado,
asma, gripe
Congestão, úlceras
Hipoglicemia
Enxaqueca
Feridas, cicatrizante
Dores musculares
I
3,13
XVIII
7,9,17
XIII
X
8, 10
9,17,24
XI
IV
VI
XIX
XIII
10,24
18
23
23,24
8
Ferimentos
Hemorróidas
Veneno de cobra, feridas
Diarréia, tuberculose,
verme
Dor de dente, prurido anal
Dores musculares
Depurativo do sangue
Dor de barriga
Estimulante
XIX
IX
XIX
I
23
23
5,9
5,13
XI
XIII
III
XVIII
V
5,13
8
13
13
19
Hipercolesterolemia,
depurativo do sangue
III
8,17
156
...continua
Nome Científico
Equisetum giganteum L. - b
ORIGEM Nome Popular
E
ERIOCAULACEAE
Paepalanthus specious (Bong.)
C
Koern. - a
ERYTHROXYLACEAE
Erythroxylum anguifugum Mart. - a C
Erythroxyllum suberosum A. St.Hil. - a,c
EUPHORBIACEAE
Chamaesyce caecorum (Boiss.)
Croizat. - a
C
C
Parte
Utilizada
Cavalinha
Folha
Canela-de-ema
Caule, folha
Lixeirinha, brinco- Raiz
verde
Cabelo-de-negro, Caule
mercúrio-docampo
Sete sangrias,
ponta-lívia
Toda a planta
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XIV
Autores
XIII
8
XI
II
I
XIV
XI
VII
III
17
17
17
15
15
15
15
Fígado, estômago
XI
9
Machucadura
XIX
7
Abortivo
XV
1
Cicatrizzante
XIX
23
Icterícia
XVI
5
Amarelão
Colesterol
Gripe
Calmante
I
IV
X
V
5
5
29
29
Infecção urinária, rins,
próstata
Reumatismo, dores nas
costas
Digestivo
Câncer
Tuberculose
Rins, bexiga
Fígado
Olhos
Depurativo do sangue
8,17
157
…continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Chamaesyce hirta (L.) Millsp. - a,c
C
Sete-sangria,
erva-cidreira,
leiteira, erva-deSanta-Luzia
Parte
Utilizada
Caule, folha
Croton adenodontus Müll. Arg.- c
C
Alcaforeira
Raiz, folha
Croton antissiphiliticum Mart. - a
B
Curraleira
Raiz, folha
Croton antisyphiliticus Mart. - a,c
C
Carijó, pé-deperdiz,
alcanforeira
Folha, raiz, caule
Croton floribundus Spreng. - b
Croton salutaris Casar. - a
C
C
Sangra-d'água
Sangra-dágua
Caule, semente
Semente, caule
Uso Medicinal
Ferida
Categoria
de Doença
XIX
Autores
1
Gripe
Disenteria
Olhos
Má digestão
Inflamação de dente
Corrimento, inflamação
do útero e ovário
Doenças venéreas, sífilis
X
I
VII
XI
XI
XIV
20
21
24
24
4,3
7,8,10
I
9,22
Reumatismo
Depurativo
Infecção ginecológica
Gripe
Ferimentos
Feridas
Corrimento, útero, ovário
Úlcera
Cicatrizante, feridas
Doenças venéreas
Anemia
Reumatismo
Tumores
XIII
III
XIV
X
XIX
XIX
XIV
XI
XIX
I
III
XIII
II
22
25
27,28
28
28
16
1, 10,17
1,17
1, 10,17
10
13
13
17
158
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Croton urucurana Baill. - a,c
C
Euphorbia hyssopifolia L. - a
Euphorbia tirucalli L. - a
B
B
Sangra-d'água,
urucurana-dobrejo
Sete-sangria
Cancerosamacho, jungo,
avelós
Parte
Utilizada
Caule
Folha, toda a
planta
Caule, folha
Uso Medicinal
Ferida no útero,
corrimento, ovário
Categoria
de Doença
XIV
Autores
XI
II
XIX
XII
III
I
IX
XI
2,4,7,21,25,28,30
2,24
2,7,19,21,27
2
7
7
21
4,7,30
IX
7,8,17
VII
III
7
8,17
2,7,19,21,24
Afta, gastrite, úlcera
Mioma, câncer
Feridas, cicatrizante
Coceira
Anemia
Hanseníase
Hemorróidas
Nascer de dente, gastrite,
úlcera
Pressão alta, coração,
arteriosclerose
Dor no olho
Hipercolesterolemia,
depurativo do sangue
Doença do cérebro
vascular
Rins
Doenças venéreas
Colesterol
Câncer
VI
8
XIV
I
IV
II
17
17
17
2,7,9,17
Inflamação pós-operatória
Afrodisíaco
Asma
Vermífugo, sífilis
XV
V
X
I
7
7
17
17
159
...continua
Nome Científico
Jatropha curcas L. - a,c
Jatropha elliptica (Pohl.) Oken. a,b
Jatropha gossypiifolia L. - a,c
ORIGEM Nome Popular
B
C
C
Pinhão, pinhãobranco
Batata-de-tiú,
purga de lagarto,
jalapa
Pinhão-roxo
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Caule, folha
Verruga
Cólica
Dor de barriga, febre
Raiz
Doenças venéreas,
erisipela
Feridas
Gripe
Furúnculos, verruga
Reumatismo no sangue
Folha, caule,
semente
Mordida de cobra, feridas
Doenças venéreas,
purgativo
Hemorróidas, coração
Transtornos da pele,
coceira
Intestino
Diabetes
Derrame
Dor de estômago
Ferida, ferimentos
múltiplos
Dor de dente
Vermífugo
Derrame
Urticária, verruga
Febre
Dor no corpo
Categoria
de Doença
XII
XIV
XVIII
Autores
I
11
XIX
X
XII
III
11
20
21
1,8,14
XIX
I
1,2,3,7
1, 10
IX
XII
5,8,10,14
8,9
XI
IV
VI
XVIII
XIX
10
14
14
14
1,2,8,9,10
XI
I
VI
XII
XVIII
XIII
1
1
7, 10
8, 10,21
9
17
17
28
7, 20
160
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Jatropha multifida L. - c
Jatropha pohliana Müll. Arg. - a
B
B
Bálsamo
Pinhão branco
Jatropha urens L. - a
B
Cansançã, urtiga- Folha, caule, raiz
branca
Manihot esculenta Crantz. - a,c
Pedilanthus tithymaloides Poit. - a
Ricinus communis L. - a,c
C
B
E
Mandioca
Crave
Mamona,
carrapateira
Parte
Utilizada
Folha
Caule, semente
Raiz, folha
Caule
Semente, fruto,
folha
Uso Medicinal
Cicatrizante
Dor de dente
Feridas
Purgante, vermífugo
Constipação
Infecção nos rins
Dor de dente
Reumatismo
Dor de barriga, febre,
insônia
Feridas, picadas de
insetos
Problemas de estômago
Anemia
Furúnculos, manchas na
pele
Micoses
Desnutrição
Hemorróidas
Calmante
Cravo, espinha, piolho
Purgativo, pneumonia,
tétano, vermífugo
Cólica de intestino,
intestino preso
Transtornos respiratórios,
gripe, bronquite
Queimaduras,
quebraduras
Categoria
de Doença
XIX
XI
XIX
I
VII
XIV
Autores
XI
XIII
XVIII
7
8
2,9,17
XIX
5, 10,12
XI
III
XII
7,9
10,17,20,21
17
I
IV
IX
V
XII
I
17
17,21,29
17,21
17
5
1,12,17
XI
2,12,20
X
3,8,10,17,25
XIX
5,12
20
10
17
17
17
1
161
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Infecção vaginal
Constipação
Alopécia, furúnculo,
queda de cabelo, pele
Rouquidão, tosse
Hemorragia umbilical
FABACEAE - CAESALPINOIDAE
Caesalpinia ferrea Mart. - a,c
C
Jucá, pau ferro
Caule, semente,
flor, fruto
Caesalpinia pulcherrima (L.) Sw. a
B
Barba-de-barata,
flaboianzinho
Folha, flor,
semente
Cassia desvauxii Collad. - a
B
Sene
Folha
Cassia ocidentalis L. - a,c
B
Fedegoso
Raiz, folha, caule
Reumatismo, dor na
coluna
Feridas, ferimentos
múltiplos
Depurativo do sangue
Diabetes, gota
Sífilis
Bronquite, pneumonia
Úlcera gástrica, gastrite,
inflamação do útero e
ovário
Retenção urinária
Infecção de garganta
Coração
Intestino
Purgativo
Gripe, pulmão
Malária, disenteria,
verminose
Categoria
de Doença
XIV
VII
XII
Autores
XVIII
XVI
11,17
21
XIII
5,8,17
XIX
8,11
III
IV
I
X
XI
17
8,17,28
17
8
8
XIV
XVIII
8
1
IX
XI
I
X
I
5
10
10
1,28
1, 10
5
8
8,11,17,21
162
...continua
Nome Científico
Cassia rugosa G. Don. - c
Cassia uniflora Spreng. - a
Chamaecrista desvauxii (Collad.)
Killip. - a,c
ORIGEM Nome Popular
B
B
C
Fedegoso-docampo
Sene-grande
Sena, sene,
capim-reis
Parte
Utilizada
Folha, raiz
Folha
Folha, raiz
Chamaecrista ramosa (Vog.) H.S.
Irwi & Barneby - a
C
Mingueirinha
Folha
Copaifera langsdorffii Desf. - a,b,c
C
Copaíba, paud'óleo
Caule
Uso Medicinal
Anemia, depurativo do
sangue
Coceira, doença de pele
Dor de cabeça, tosse
Dor de dente, intestino,
fígado
Cólica de recém nascido
Diurético
Gripe
Rouquidão
Vermífugo
Dor nas pernas
Corrimento, ferida no
útero
Verme
Intestino
Resguardo de parto
Reumatismo
Falta de ar
Doença no útero
Verme, pneumonia,
doenças venéreas
Bronquite, sinusite, gripe
Reumatismo
Feridas, picadas de
insetos, machucados,
cicatrizante
Categoria
de Doença
III
Autores
XII
XVIII
XI
10,24,28
10,28
10
XVI
XIV
X
10
24
22
XVIII
I
XIII
XIV
22
22
1
2
I
XI
XV
XIII
X
5
5
7
26
5
XIV
I
5
5,12,17
X
XIII
XIX
5,6,8,11,14,17,19
5,13
5,7,8,17,24,29
10,24
163
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Copaifera martii Hayne - a
C
Dimorphandra mollis Benth. - a,b,c C
Hymenaea courbaril L. - a,b,c
C
Guaranazinho
Barbatimão,
barbatimão
macho,
barmaimão roxo,
fava-danta
Jatobá, jatobá da
mata
Parte
Utilizada
Fruto
Caule
Caule, fruto,
semente, folha
Uso Medicinal
Vômito, inflamação de
garganta, tosse,
rouquidão
Diurético, ácido úrico, rins
Estômago, úlcera, gastrite
Dor de ouvido
Sangue, anemia
Pressão alta,
hemorróidas
Câncer, tumores
Inflamação de pele
Bronquite
Ferida no útero
Ferida na pele ,
cicatrizante
Antisséptico, cicatrizante
Câncer
Gastrite, úlcera
Distúrbios circulatórios
Dor na coluna
Gonorréia, diarréia
Dor de garganta, tosse,
rouquidão
Parasitose, infecção
Anemia
Categoria
de Doença
XVIII
Autores
XIV
XI
VIII
III
IX
5,13,19
5,8,17
10
13
13
II
XII
X
XIV
17,24
8
19
7, 10,24
XII
7,8,17
XIX
II
XI
IX
XIII
I
XVIII
10,24
10
10,17
10
14
17
1, 10,9,11,19,21
I
III
8,19
8, 10
5,6,11,17
164
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Hymenaea stigonocarpa (Mart.) ex C
Hayne - a,c
Melanoxylon brauna Schott. - c
C
Jatobá, jatobá do
cerrado, jatobá
do campo
Braúna
Parte
Utilizada
Caule, fruto
Caule
Uso Medicinal
Impotência
Doença respiratória,
bronquite, gripe
Inflamação da próstata
Fadiga
Digestivo
Machucadura,
quebradura, fraturas
Osteoporose
Gripe, bronquite, asma,
resfriado, pneumonia
Tosse, fadiga
Anemia, depurativo do
sangue
Inflamação de dente,
fígado, estômago
Cicatrizante, feridas
Impotência, fortificante,
fertilizante
Reumatismo, dores nas
costas
Olhos
Verme, diarréia,
parasitose, coqueluche
Pressão alta
Cólica, próstata, rins,
bexiga, útero
Diarréia
Útero
Categoria
de Doença
V
X
Autores
XIV
XVIII
XI
XIX
8
8
14
1,2,12,21
XIII
X
21
3,5,7,8,10,17,22,23,26
XVIII
III
1,3,7,8,10,17,29
3,5,7,8,10,13,22,24
XI
4,23,26,30
XIX
V
5,23,26
5,8,17
XIII
5,13,26
VII
I
5
7,8,17,23,26
IX
XIV
7
8,17,23,26,29
I
XIV
24
24
8
1,2,8,10,11,12,14,21, 28
165
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Caule
Uso Medicinal
Autores
Cicatrizante
Categoria
de Doença
XIX
Peltophorum dubium (Spreng.)
Taub. - b
Senna alata (L.) Roxb. - a
C
Canafistula
C
Mata-pasto,
mata-passo
Folha, raiz
Pele
XII
7, 10
Senna desvauxii Collad - a
B
Sene-de-jardim,
sena, sene-docerrado
Folha, raiz
Verme
Prisão de ventre, febre
I
XVIII
11,19
17
Mata pasto
Folha
Mancha na pele
Ciclo menstrual irregular
Transtornos da pele
XII
XIV
XII
17
8
8
Fedegoso
Raiz, folha, flor,
semente, caule,
toda a planta
Malária, vermífugo,
pneumonia, gonorréia,
erisipela, cólera, diarréia
Gripe, distúrbios
respiratórios, sinusite
Anemia
Nascer de dente,
hepatite, fígado,
estômago
Dor de cabeça, dor de
estômago, cefaléia,
hipertermia, febre, tosse
Doenças de pele
Estimulante
Menstruação, próstata,
infecções urinárias,
diurético, cólica
Diabetes
I
2,3,8,9,17
X
2,12,16,17,19,20,21,25
III
XI
3,7,11
4,5,8,11,17,25
XVIII
7,8,19,20,21,25,30
XII
V
XIV
17
17
9,17,30
IV
8
Senna martiniana (Benth.) Irwin & B
Barneby - a
Senna ocidentalis (L.) Link. - a,b,c C
14
166
...continua
Nome Científico
Tamarindus indica L. - a,c
FABACEAE - CERCIDAE
Bauhinia divaricata L. - c
ORIGEM Nome Popular
E
B
Tamarindo
Parte
Utilizada
Fruto, folha
Pata-de-vaca, pé- Folha
de-vaca
Bauhinia forficata Benth. - c
C
Unha-de-vaca
Folha
Bauhinia glabra Jacq. - a
C
Unha-de-vaca,
tripa-de-galinha,
cipó de macaco
Raiz, folha, caule
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
VII
IX
Autores
8
1,8,9
Constipação
Problemas do coração,
pressão, arritmia cardíaca
Dor de cabeça, tosse,
febre, hipertermia, dor de
barriga
Bronquite, gripe
Icterícia
Infecção urinária, rins
Doenças venéreas
Diabetes
Ansiedade
Intestino preso
XVIII
1,2,5,7,8,9,20,28
X
XVI
XIV
I
IV
V
XI
2,5,20
2
5,13,20
13
17
8
20
Rins
XIV
20,25
Chagas
Diabetes
Diabetes, obesidade
Rins
Coluna
Dor nas costas
I
IV
IV
XIV
XIII
XIII
20
25
24,28
24,28
24
1,12
Diarréia, disenteria, sífilis,
cólera
Dor de barriga, tosse, dor
abdominal
Dor de dente, estômago
Depurativo do sangue
I
6,7,8,17
XVIII
6,7,9,17
XI
III
7,9
13
167
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Bauhinia nitida Benth. - a
C
Pata-de-vaca
Folha
Bauhinia rufa (Bong.) Steud. - a
C
Pata-de-vaca
Folha
Bauhinia splendens Kunth. - a
B
Pata de vaca
Folha
Bauhinia tomentosa L. - c
Bauhinia variegata L. - b,c
B
B
Mororó
Açoita-cavalo,
unha-de-boi,
pata-de-vaca
Folha
Folha, flor
FABACEAE - FABOIDAE
Acosmium dasycarpum (Volgel)
Yakovlev - a,c
C
Cinco-folhas,
genciana
Raiz, folha
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XIV
Autores
IX
13,29
Ácido úrico, diurético,
bexiga, rins
Pressão alta,
hemorróidas
Hipoglicemia, diabetes
Feridas
Bronquite
Caspa
Diabetes, obesidade
Hipercolesterolemia
Diabetes, colesterol,
hipoglicemia
Rins
Tosse
Derrame
Pressão alta
Resguardo de parto
Diabetes, obesidade
Hipercolesterolemia
Rins
Dor na coluna
IV
XIX
X
XII
IV
III
IV
14,17
17
17
17
6,8
8
2,6,7,10,18
XIV
XVIII
VI
IX
XV
IV
III
XIV
XIII
2,7
6
6
7
7
8
8
20
16
Diabetes
Hipercolesterolemia
IV
III
16,21
21
Febre
XVIII
7
Corrimento
XIV
Dentição nova, estômago XI
13,17
7
7,23
168
...continua
Nome Científico
Acosmium subelegans (Mohl.)
Yakovlev - a
Amburana cearensis (Allemão) A.
C. Smith. - a,b,c
Andira anthelminthica Benth. - a
Andira cuyabensis Benth - a
Andira humilis Mart.ex Benth. - a
ORIGEM Nome Popular
C
C
B
C
C
Quina genciana
Imburana,
amburana,
emburana,
cerejeira
Angelim
Angelim
Quina-genciana
Parte
Utilizada
Raiz
Caule, semente,
fruto
Caule
Raiz
Caule
Uso Medicinal
Gripe
Parasitose
Diabetes
Doença respiratória, gripe
Transtornos do fígado e
estômago
Ausência de
menstruação, cólicas
Anemia
Reumatismo
Reumatismo no sangue
Gripe, bronquite, sinusite,
pneumonia
Prisão de ventre, fígado,
vesícula
Dor nas costelas, dores
no corpo, reumatismo
Tosse, febre
Úlcera, gastrite, intestino
Icterícia
Intoxicação
Hipoglicemia
Menstruação, amenorréia
Anemia
Disenteria, verminose
Dor de cabeça, tosse
Categoria
de Doença
X
I
Autores
IV
X
XI
8
8,22
8,17
XIV
8,17
III
XIII
III
17
17
1
X
1,9,12,15,19,24,29
XI
1,24
XIII
1,12,15
XVIII
XI
XVI
XIX
IV
XIV
III
I
XVIII
9,12,15
15,27
24
8
18
9,12
10
10
10
23
8
169
...continua
Nome Científico
Andira inermis (Sw) Kunth. - a
Arachis hypogaea L. - a
ORIGEM Nome Popular
C
B
Bowdichia virgiloides H.B.& Kunth. C
- a,c
Cajanus bicolor DC. - c
E
Quina
Amendoim
Parte
Utilizada
Raiz
Semente
Sucupira, sicupira Caule, semente
preta
Feijão-andu
Folha, toda a
planta
Uso Medicinal
Dores no corpo
Gripe
Problemas circulatórios
Hipoglicemia
Estimulante sexual
Desnutrição
Anemia
Pele
Anemia, depurativo do
sangue
Dor de garganta, dor de
cabeça, hipertermia
Dor de dente, hepatite,
prurido anal
Gripe, amigdalite,
bronquite
Feridas, quebradura
Malária, micose, sífilis,
pneumonia, tuberculose,
verme
Reumatismo
Acne
Inflamação do útero,
ácido úrico
Pressão alta,
hemorróidas
Hipoglicemia, diabetes
Rins, infecção urogenital
Categoria
de Doença
XIII
X
IX
IV
V
IV
III
XII
III
Autores
XVIII
1,3,8,12,13
XI
3,4,5,12,13,30
X
5,8,12
XIX
I
5
5,8,12,13,23
XIII
XII
XIV
8,9,10,12,13
8
8,13
IX
13
IV
XIV
18,23
28
10
10
10
18
7
17
17
17
1,3,5,8,9,12,13,19
170
...continua
Nome Científico
Cajanus cajan Druce - a,b
Cajanus indicus Spreng. - a,c
ORIGEM Nome Popular
E
E
Centrosema bracteosum Benth. - c C
Clitoria guianensis (Aubl.) Benth. c
C
Desmodium adscendens (Sw.)
DC. - a,c
B
Feijão-andú,
feijão guandu
Parte
Utilizada
Folha
Feijão-andu
Folha, semente
Rabo-de-tatu,
cervejinha
Vergateza
Raiz
Carrapichinho,
bálsamo do
campo, amor
seco, fucinho-deboi
Raiz
Caule, folha,
fruto, toda a
planta
Uso Medicinal
Dente
Resfriado, sinusite, gripe
Reumatismo, dores no
corpo
Diarréia
Estômago, intestino,
nascer de dente
Rins
Tosse
Febre, dor de cabeça
Intestino
Resfriado
Afecções hepáticas,
estômago
Estimulante, impotência
sexual
Sistema nervoso
Infecção de rins
Depurativo do sangue
Dor de barriga
Ansiedade, insônia
Urticária, afecções
cutâneas
Dores nas costas
Categoria
de Doença
XI
X
Autores
XIII
1,2
I
XI
4, 30
4, 10,30
XIV
XVIII
XVIII
XI
X
XI
17
17
11,2
11
11
22,25,27
V
22,24
VI
XIV
24
6,7,8,21
III
XVIII
V
XII
6
9
8, 10
8,21
XIII
8
28
1,16,17,19
171
...continua
Nome Científico
Dipteryx alata Vogel - a,c
ORIGEM Nome Popular
C
Cumbaru, barú,
barujó, feijãococo, cumbary,
cumaruana
Parte
Utilizada
Caule, folha,
fruto, semente
Eriosema benthamianum Mart. ex
Benth. - a
Eriosema platycarpon Micheli - a
C
Sene
Folha
B
Bálsamo
Toda a planta
Erythrina mulungu Mart. - a,c
B
Mulungu, muxoxo Caule
Erythrina verna Vell. - c
C
Mulungu
Caule
Galactia glaucescens Kunth - a
C
Três-folhas
Raiz, toda a
planta
Glycine max Merril - a
E
Soja
Semente
Uso Medicinal
Pressão alta
Ferida, antiofídico
Categoria
de Doença
IX
XIX
Autores
I
XVIII
3,7,8,10
6,7
XIII
8,17,21,22,24,26
10
3,6,8,9,10
Disenteria, diarréia
Inflamação de garganta,
dor de barriga
Reumatismo, dor na
coluna, osteoporose
Dismenorréia,
menstruação
Intestino
Inchaço nas pernas
XIV
10,24,26
XI
XIII
10
1
Contusões
Fígado
Problemas urinários
Problemas respiratórios
Hepatite, fígado
Bronquite
Fígado, baço
Veneno de cobra
XIX
XI
XIV
X
XI
X
XI
XIX
10
10
19
19
28
24
24
7, 10
Dor de cabeça
Tônico
Diabetes
Doenças da pele
Arteriosclerose
Anemia
XVIII
V
IV
XII
IX
III
7
17
17
17
17
17
172
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Hymenolobium excelsum Ducke a
B
Angelim
Parte
Utilizada
Caule
Indigofera anil L. - a
B
Anil
Raiz
Indigofera suffruticosa Mill. - a,c
B
Anil, anilim
Folha
Espinheiro, pausanto
Jacarandá
Espinheira,
espinheira-santa
Machaerium aculeatum (Vell.)
C
Stellfeld - a
Machaeruim acutifolium Vog. - c
C
Machaerium hirtum (Vell.) Stelf. - a C
Uso Medicinal
Malária
Categoria
de Doença
I
Autores
1
XI
XIV
1
17
Caule
Estomacal
Infecção do útero,
corrimento
Dor nas pernas
Acelera trabalho de parto
Reumatismo
XIII
XV
XIII
1
21
7
Fruto
Caule
Diurético
Reumatismo
XIV
XIII
23
7
Tosse
Bronquite
Coqueluche
Espinha
Gripe
Coração
Dores no corpo
Diurético
Digestivo, afta, gases
Feridas
Coceira, piolho
Bronquite
Gripe
XVIII
X
I
XII
X
IX
XIII
XIV
XI
XIX
XII
X
X
7,11
7
7
11
25
17
17
17
17
17
17
17
24
Inflamações urinárias
Inflamação da garganta,
rouquidão
XIV
XVIII
24
15, 20,27,28
Myroxylon peruiferum L. - c
Periandra dulcis Benth. - a
C
B
Bálsamo
Alcaçuz
Folha
Raiz
Periandra mediterranea (Vell.)
Taub. - c
C
Alcaçuz
Raiz
Pterodon emarginatus Vogel. a,b,c
C
Sucupira, fava de Fruto, caule,
sucupira
folha, semente
173
...continua
Nome Científico
Pterodon polygalaeflorus Benth. a
Pterodon pubescens Benth. - a,c
ORIGEM Nome Popular
C
C
Faveira, sicupiraamarela
Faveira, fava-desanto-inácio,
sicupira branca
Parte
Utilizada
Fruto, caule
Caule, semente
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
VIII
XIV
X
XI
XIII
XII
IV
XIX
Autores
Caspa
Problemas de sangue
Dor de dente
Dor de garganta
Úlcera, estômago, dor de
dente
XII
III
XI
XVIII
XI
7
7
7
7
1,2,9
Reumatismo, dor no peito
Sangue, depurativo,
anemia
Circulação
Picada de cobra, feridas
Dor de cabeça, febre,
infecção de garganta,
hipertermia
Sífilis, micoses,
verminose, elefantíase,
esquistossomose
Amigdalite, bronquite,
gripe, resfriado,
pneumonia
XIII
III
2,9,8
2,8,17,19,30
IX
XIX
XVIII
2
5,17
8,9,13,19,22,24
I
8, 10,17,22
X
8,13,22
Dor de ouvido
Diurético
Pneumonia, amigdalite
Intestino
Reumatismo
Verrugas
Hipoglicemia
Ferida
15
15
15,25
15
15,28
15
18
7
174
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Torresea acreana Ducke - a
B
Imbutana
Caule
Torresea cearensis Allemão - a
B
Amburana,
emburana,
cerejeira
Semente, caule
Vatairea macrocarpa (Benth.)
Ducke - a
FABACEAE - MIMOSOIDAE
Acacia adhaerens Benth. - c
Acacia paniculata Willd.- c
Albizia niopoides (Spr. Ex Benth.)
Burkart. - a
C
C
C
C
Angelim, gingilim, Semente, caule
maleiteira
Puxa-pro-rancho
Puxa-pro-rancho
Angico-branco
Flor
Flor
Caule
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Inflamação do útero
XIV
Acne, coceira
XII
Colesterol, diabetes, gota IV
Bronquite
X
Congestão
XI
Colesterol
IV
Autores
Dor no corpo
Ansiedade
Hipertensão
Bronquite, sinusite,
pneumonia
Constipação
Flatulência
Cólica
Indigestão, gases
Tosse comprida
XIII
V
IX
X
2
8
8
8,17
VII
XVIII
XIV
XI
X
8
8
17
17
2,7
Abortiva
Malária, purgativo
Diabetes, obesidade
Transtornos do estômago
e fígado, hapetite
XV
I
IV
XI
7
8, 10,17
8, 10,17
8, 10,17
Gripe, bronquite
Gripe, bronquite
Dores
X
X
XIII
21
21
6
8
8,17
17
10
10
2
175
...continua
Nome Científico
Anadenanthera colubrina (Vell.)
Brenan - a,c
Anadenanthera falcata (Benth.)
Speg. - a,b,c
Anadenanthera peregrina (L.)
Speg. - a,c
ORIGEM Nome Popular
C
C
C
Calliandra dysantha Benth. - c
Enterolobium contortisiliquum
(Vell.) Morong - a
Mimosa adenocarpa Benth. - a
C
C
C
Mimosa pudica L. - a
Piptadenia colubrina Benth. - a
B
B
Angico
Angico, angicovermelho
Angico, angicoamarelo
Ciganinha
Orelha-demacaco
Dorme-dorme,
arranha-gato
Dorme-dorme
Cambuí
Parte
Utilizada
Caule
Caule
Caule
Raiz, flor
Raiz
Caule, raiz, toda
a planta
Toda a planta
Caule, folha
,semente
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Bronquite, gripe, resfriado X
2,3,7,12,28
Tosse
Dores
Feridas
Estômago
Cicatrizante, ferida
XVIII
XIII
XIX
XI
XIX
2,3,7,19
6
6
28
5
Hemorróidas
Sarna, doenças venéreas
Conjuntivite
Problemas pulmonares
Inflamação uterina
Bronquite, pneumonia,
tuberculose
Tosse, rouquidão,
inflamação de garganta
Dores
Antisséptico, cicatrizante,
feridas
Regula menstruação
Reumatismo
IX
I
VII
X
XIV
X
5
14,24
14
22
24
1,6,8,17
XVIII
1, 10,17,25
XIII
XIX
6
11
XIV
XIII
22
9
XI
4,12,30
V
XVIII
X
8,13,30
10
17
Inflamação de dente,
úlceras
Ansiedade, calmante
Insônia
Bronquite
Autores
176
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Piptadenia macrocarpa Benth. - a
B
Angico Jacaré
Caule
Plathymenia reticulata Benth. - a
C
Vinhático
Caule
Stryphnodendrom adstringens
(Mart.) Coville - a,b,c
C
Barbatimão,
barbatimão
fêmea
Caule
Uso Medicinal
Aftas, estomatite,
gengivite
Febre
Tuberculose
Bronquite
Inflamação de dente
Machucadura, feridas
Hemorróidas
Bronquite, asma
Coqueluche, diarréia
Rouquidão
Depurativo do sangue
Reumatismo
Infecção do rim
Infecção de mulher, útero,
rins, ferida no útero e
ovário
Cicatrizante, antisséptico,
feridas, ferimentos
Gastrite, úlcera, fígado,
intestino
Tumor
Sífilis, gonorréia, malária,
diarréia
Hemorróidas, problemas
circulatórios
Dor de garganta, febre
Coceira
Escorbuto
Categoria
de Doença
XI
Autores
XVIII
I
X
XI
XIX
IX
X
I
XVIII
III
XIII
XIV
XIV
17
8
8
4, 30
5
5
5
5,8
5
12
12
8
1,2,5,8,9,10,12,15, 17,19, 26,29
XIX
1,5,8,10,15,19,24,25, 26,27
XI
1,2,5,7,8,9,10,12,15,22,25,26
II
I
5
5,22,26
IX
5, 10
XVIII
XII
IV
5,12,15,22
15
26
17
177
...continua
Nome Científico
Stryphnodendrom barbatimam
Mart. - c
ORIGEM Nome Popular
C
Barbatimão
Parte
Utilizada
Caule
Uso Medicinal
Autores
Câncer
Categoria
de Doença
II
Erisipela
Diabetes
I
IV
28
28
28
GENTIANACEAE
Tachia guianensis Aubl. - a,c
B
Caferana
Folha
Dor de barriga
Abortivo
Fígado
XVIII
XV
XI
12
12
28
HAMAMELIDACEAE
Hamamelis virginica L. - a
E
Hamamelis
Folha
Oxiúros
Hemorróidas
I
IX
17
17
IRIDACEAE
Crocus sativus L. - a
E
Açafrão
Raiz, folha, flor
Febre, rouquidão,
garganta
Sarampo
Infecção nos rins
Coração
Gripe, amigdalite, asma,
bronquite
Anemia
Digestivo
Estimulante
Diarréia
Febre
XVIII
1,17
I
XIV
IX
X
1
1,17
1,8,17
1,8,17
III
XI
V
I
XVIII
8
17
17
21
24
Resfriado
Intestino
X
XI
24
24,26
Dor de barriga, febre,
tosse
XVIII
1
Eleutherine bulbosa Urb. - c
Sisyrinchium vaginatum Spreng. c
LAMIACEAE
Coleus amboinicus Lour. - a
B
C
E
Coqueirinho
Capim-reis
Hortelã-grosso
Raiz
Folha
Folha
178
...continua
Nome Científico
Coleus barbatus Benth. - a,c
ORIGEM Nome Popular
E
Parte
Utilizada
Boldo, sete dores Folha
Cunila microcephala Benth. - a,b,c B
Poejo
Folha, raiz
Glechoma hederaceae L. - c
E
Erva-terrestre
Folha
Glechon alata Benth. - a
B
Manjeroma
Folha
Hyptidendron canun (Benth.)
Harley - a
C
Hortelã-de-várzea Raiz, folha
Uso Medicinal
Bronquite, gripe
Intestino, fígado,
estomacal
Cojuntivite
Dor no corpo
Menstruação
Vermífugo
Estomacal, fígado,
indigestão, enjôo, azia
Diarréia, disenteria,
purgativo
Enfarte, baixar pressão
Derrame
Dor de barriga, dor
abdominal, dor de cabeça
Menopausa, rins
Intoxicação
Gripe
Dor de barriga, febre
Estomacal
Sarampo
Cólica de bebê
Gripe
Febre, tosse, dor de
garganta e barriga
Câncer
Gripe
Tosse, febre
Incontinência urinária
Categoria
de Doença
X
XI
Autores
VII
XIII
XIV
I
XI
1
1
1
1
1,2,3,5,8,10,13,17, 19,28
I
1, 10,28
IX
VI
XVIII
2,28
2
2,8,10,13,28
XIV
XIX
X
XVIII
XI
I
XVI
X
XVIII
17,28
28
1,16,25
1,25
1
25
25
28
28
III
X
XVIII
9
10
7
XIV
7
1
1, 10
179
...continua
Nome Científico
Hyptis cana Pohl. ex Benth. - a
Hyptis goyazensis A. St.-Hil. ex.
Benth. - a
ORIGEM Nome Popular
B
C
Hyptis paludosa St. -Hil.ex Benht. - C
a
Hyptis suaveolens (L.) Poit. - a
B
Parte
Utilizada
Hortelã-do-campo Folha, toda a
planta
Hortelã-do-brejo
Alevante
Tapera-velha
Folha
Folha
Raiz, folha
Uso Medicinal
Verme
Resfriado
Verme
Anemia
Infecção de intestino, dor
de dente
Resfriado, gripe, sinusite
Dor abdominal, febre, dor
de cabeça
Problemas circulatórios
Feridas
Frieiras
Febre, tosse
Gripe, resfriado
Dor de cabeça, febre,
tosse
Gripe, resfriado
Cólica
Calmante
Vermes
Pressão alta
Dor nas pernas,
reumatismo
Hemorragia dental,
estômago
Inflamação do útero e
ovário
Complicação do parto
Categoria
de Doença
I
X
I
Autores
III
XI
3
5, 10
X
XVIII
8, 10
8,9,10
IX
XIX
XII
XVIII
11
17
17
13
X
XVIII
13
2,3,9
X
XIV
V
I
IX
XIII
2,3,9,12
9
11
12
12
1,8
XI
1,3,8,9,11
XIV
8, 10
XV
8
7
7
3,5,8,9
180
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Lavandula angustifolia Mill. - c
E
Alfazema
Folha, caule
Lavandula officinalis Chaix. - a,c
E
Alfazema
Folha, flor
Lavandula spica Cav. - a
E
Alfazeminha
Folha
Leonotis nepetifolia (L.) R. Br. a,b,c
E
Cordão-de-SãoFrancisco,
cordão-de-frade
Folha, fruto, flor,
toda a planta
Uso Medicinal
Verme
Gripe, resfriado
Dor de cabeça
Ansiedade
Hipertensão
Gripe, bronquite
Menstruação, diurético
Gripe, expectorante,
bronquite
Insônia
Feridas
Abcessos, piolho
Tumores
Dor de cabeça
Espasmos
Hepatite, úlcera
Doença do sangue
Fígado, estômago
Disenteria
Urina presa, rins, útero
Asma, bronquite
Aborto
Malária
Derrame
Dores no corpo,
reumatismo
Anemia
Categoria
de Doença
I
X
XVIII
V
IX
X
XIV
X
Autores
VI
XIX
XII
II
XVIII
XIII
XI
III
XI
17
17
17
17
17
24
5
5
1, 10,12,17
I
XIV
X
XV
I
VI
XIII
1, 10,21
2,5,7,8,12,17,21
5,17,21
5
5
5
7,8,9,21
III
8
9
10,11
10
21,28
21,28
28
1,17
5,17
181
...continua
Nome Científico
Leonurus japonicus Houtt. - c
Leonurus sibiricus L. - a,c
Leucas martinicensis Oliv. - c
ORIGEM Nome Popular
E
E
E
Parte
Utilizada
Mané-turé, rubim, Folha
rubinho
Macaé, rubim,
quitoco
Matinga-demulata
Uso Medicinal
Dor de barriga, vômito,
tosse
Hipoglicemia
Cicatrizante
Estimulante
Dispepsia, estômago
Categoria
de Doença
XVIII
Autores
IV
XIX
V
XI
18
17
17
21,28
XIV
XIX
XI
21
21,28
2,5,9,12,17
16,17,20,21
VI
XVIII
I
IX
5
9,12,17
9,12
17
Folha
Infecção de útero e ovário
Ferimentos, cicatrizante
Estômago, hepatite,
úlcera, infecção intestinal
Derrame
Dor de barriga, febre
Verme
Taquicardia, hemorróidas,
varizes
Colesterol
Feridas
Pele
Gripe, resfriado
Dor do ouvido
IV
XIX
XII
X
VIII
17
17
17
20
28
Folha
Sinusite
Pressão
Estimulante
X
IX
V
28
28
24
Espasmos
Dor de cabeça, insônia
XIII
XVIII
24
7,17
Folha, toda a
planta
Marsypianthes chamaedrys
Kuntze - c
C
Alfavaca
Melissa officinalis L. - a,c
E
Aspirina-de-casa, Folha
erva cidreira,
melissa
182
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Mentha aquatica L. - c
E
Elevante
Folha
Mentha arvensis L. - a,c
E
Vicky, vique
Folha, toda a
planta
Mentha crispa L. - a
E
Hortelãzinho
Folha
Mentha piperita L. - a,c
E
Hortelãozinho,
hortelã, vick
Folha, raiz, caule
Uso Medicinal
Ansiedade, distúrbio de
sono
Diurético, menstruação
Digestivo
Inflamação dos olhos
Pressão alta
Resfriado
Infecção
Gripe
Febre
Dor de cabeça, febre
Gripe
Gripe, resfriado
Dor de garganta, febre
Disenteria, verminose
Intestino
Bronquite, gripe,
resfriado
Chiado no peito, dor de
barriga, tosse, febre, dor
de estômago
Cólica, menstruação
Vermífugo, diarréia
Indigestão, hepatite, dor
de dente, digestão
Feridas, picadas de
insetos, machucados
Dores no corpo
Categoria
de Doença
V
Autores
XIV
XI
VII
IX
X
I
X
XVIII
XVIII
17
17,25
17
2
25
29
20
20
7, 20
X
X
XVIII
I
XI
X
7, 20
9, 10,12
9, 10
10,12
10
1,2,5,7,9,10,19,20, 21,25
XVIII
1,4,7,9,10,13,19,25,30
XIV
I
XI
1
1,2,5,13,24,25,29
1,5,9,13,20,21,25
XIX
5
XIII
10
8,17,25,29
183
...continua
Nome Científico
Mentha pulegium L. - a,c
ORIGEM Nome Popular
E
Poejo,
hortelãzinha
Parte
Utilizada
Folha, toda a
planta, raiz
Mentha spicata L. - a
E
Vick
Folha
Mentha villosa Huds. - a,c
E
Hortelã rasteira,
hortelã-de-jardim
Folha
Uso Medicinal
Hipercolesterolemia
Obesidade
Estimulante, calmante
Coração
Gripe, resfriado,
bronquite, expectorante
Tosse, febre, dor de
barriga, dor de cabeça,
vômito
Desinteria, verme
Nascer de dente,
intestino, cólicas
intestinais, gases
Menstruação, cólicas
Anemia
Pressão alta
Dores no corpo
Calmante
Cólica de bebê
Sistema nervoso, tônico
Olhos
Gripe, desobstruente das
vias respiratórias,
bronquite, sinusite
Tosse
Parasitose, vermífugo
Categoria
de Doença
III
IV
V
IX
X
Autores
XVIII
3,4,5,7,8,9,10,11,19, 20,28,30
I
XI
4,5,7,30
4,7,11,17
XV
III
IX
XIII
V
XVI
VI
VII
X
5,28
5
7
11
28, 30
17
17,24
28
1,2
XVIII
I
1,2
8,17
Azia, digestivo, mau hálito XI
Vômito, tosse, afonia
XVIII
21
21
24, 30
25
2,3,4,5,7,8,9,10,11,12,17, 19,20,21,24,28,30
17
17
184
...continua
Nome Científico
Ocimum basilicum L. - a,c
ORIGEM Nome Popular
B
Alfavaca,
manjericão
Parte
Utilizada
Folha, toda a
planta, raiz
Uso Medicinal
Bronquite, gripe
Dores musculares
Insônia
Gripe, resfriado
Categoria
de Doença
X
XIII
V
X
Autores
XVIII
1,2,3,8,19,25,28
XI
I
V
XIII
IV
XIV
IX
XIX
X
XIV
XI
1,11,25
2,28,29
7,8
11
25
28
28
29
5
5
7
17,25
17
17
1,2,3,4,8,19,25,28, 29,30
Ocimum canum Sims. - a
B
Alfavaca
Folha
Ocimum gratissimum L. - a,b,c
B
Alfavaca,
alfavacão
Folha
Febre, tosse, rouquidão,
hipertermia, prisão de
ventre
Dor de dente, digestão
Verme
Falta de sono, ansiedade
Dores no corpo
Colesterol
Bexiga
Pressão alta
Pancadas
Bronquite
Pedra nos rins
Estômago
Distúrbios respiratórios,
gripe
Gripe
X
16,21
X
13
Gripe, sinusite, resfriado
X
1,2,9,10,17,20
Dor de cabeça, tosse,
prisão de ventre, febre
XVIII
1,2,9,10,17,20
Ocimum kilimandscharicum Gürke
-a
Ocimum micranthum Willd. - a,c
B
Alfavaquinha
Folha
C
Alfavacão,
tapera-velha,
manjericão
Folha, toda a
planta
185
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Ocimum minimum L. - a
B
Manjericão
Folha
Origanum majorana L. - a,c
E
Manjerona
Folha
Plectranthus amboinicus (Lour.)
Spreng. - a,c
Plectranthus barbatus Andrews a,b,c
E
E
Hortelã-amarga,
malva, malvariço
Folha
Boldo, sete-dores Fruto, folha
Uso Medicinal
Inflamação ginecológica,
diurético, rins, próstata
Dores
Feridas
Abcessos
Digestão
Sinusite, gripe
Tosse, febre
Verme, diarréia
Machucados
Intestino, digestivo
Asma, gripe
Cólica
Prisão de ventre
Estimulante, impotência
sexual
Reumatismo, músculos
Cólica de bebê
Infecção de ouvido
Estômago
Gripe, resfriado
Pancadas, cicatrizante
Febre, dor de cabeça
Diarréia, verme
Estômago, hepatite,
gastrite, fígado, dispepsia
Dor de cabeça, febre
Bronquite, gripe
Categoria
de Doença
XIV
Autores
XIII
XIX
XII
XI
X
XVIII
I
XIX
XI
X
XIV
XVIII
V
6
17
17
20
1,4,19,30
1,2,19
2,5
4, 30
5,17
5,17,28
5,17
5
17
XIII
XVI
VIII
XI
17
17
28
7
X
XIX
XVIII
I
XI
12,20,21
12
20
20
7,9,11,12,16,20,21, 25
XVIII
X
11,12,20,25
20
6,17,20
186
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Plectranthus neochilus Sclechter a,c
E
Rosmarinus officinalis L. - a,c
E
Salvia officinalis L. - a,c
B
Boldo-da-Índia,
dipirona, boldolegítimo
Alecrim
Sábia, sálvia
Parte
Utilizada
Folha
Uso Medicinal
Cólicas
Hemorróidas
Ferimentos
Estômago, fígado,
dispepsia
Folha, caule, toda Falta de ar, dor de
a planta
cabeça, febre, fadiga,
tosse
Pressão alta, coração
Toda a planta,
folha, raiz
Nascer de dente,
estômago, aftas, gases
Sinusite, gripe, bronquite
Feridas, cicatrizante
Dores no corpo, dores
reumáticas
Diurético, menopausa,
cólica
Coceiras, piolho
Calmante
Depurativo do sangue
Diabetes
Menopausa
Fígado, hepatite,
digestivo
Anemia
Circulação
Gripe
Categoria
de Doença
XIV
IX
XIX
XI
Autores
XVIII
1, 10,17,28
IX
1,2,5,8,9,12,17,19, 20,21, 25,28,29
XI
4,7,9,17
X
XIX
XIII
5,12,17,20,28
9,17,20,28
17,21
XIV
17,28
XII
V
III
IV
XV
17
25,28,30
28
28
5
XI
5,24
III
IX
X
5
28
29
20
21
21
7,21
187
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Salvia splendens Ker Gawl - a
Stachys byzantina K. Koch. - a
B
B
Alfafa
Pulmonária
Parte
Utilizada
Folha
Toda a planta
Vitex agnus-castus L. - a
Vitex cymosa Bert.ex Spregn. - a
B
B
João-da-costa
Tarumã, cinco
folhas
Folha
Caule, fruto,
folha, raiz
LAURACEAE
Cinnamomum camphora T. Nees
& C.H.Eberm - c
B
Cinnamomum zeylanicum Breyne - B
a,c
Cânfora
Folha
Canela
Caule, folha
Uso Medicinal
Próstata
Pneumonia, bronquite
Feridas
Prisão de ventre
Menopausa
Categoria
de Doença
XIV
X
XIX
XVIII
XV
Autores
III
XIV
5,17
5,8,17
17
5
5
7
5,17
Depurativo
Diurético, infecção
uterina, inflamação de
útero
Pressão alta
Dor de barriga, dor de
garganta, insônia, febre
Câncer
Diabetes
Ansiedade
Hepatite
Pele
IX
XVIII
5,7,10,17
2,7,10,11,17
II
IV
V
XI
XII
2
8
10
10
17
Estimulante
V
24
Reumatismo
Gripe, bronquite, asma,
resfriado
Tosse, rouquidão, febre
Verme, infecção
Afrodisíaco, impotência
Anemia
Pressão baixa
XIII
X
24
1,2,5,12,17,20,21,25, 28
XVIII
I
IV
III
IX
1,4,5,9,17,30
5,19,29
5,17
5
17
188
...continua
Nome Científico
Laurus nobilis L. - a,c
Persea americana Mill. - a,c
ORIGEM Nome Popular
E
B
Louro
Abacateiro
Parte
Utilizada
Folha
Folha, semente
Persea gratissima C.F. Gartn. - c
B
Abacate
Folha, semente
LECYTHIDACEAE
Bertholletia excelsa O. Berg. - a
B
Castanha-doPará
Semente
Cariniana estrellensis (Raddi)
Kuntze - c
C
Bingueiro,
jequitibá
Caule
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XIV
XI
XII
V
V
XI
Autores
Cólicas
Digestão
Piolho
Calmante
Excitante
Digestivo, gases,
estômago
Cólicas, menopausa
Afecções da pele
Nevralgias
Reumatismo
Rins, pedra nos rins,
problemas renais
Fígado, hepatite
Verme
Reumatismo
Feridas, picada de inseto
Sinusite, gripe
Mancha na pele
Rins
Afta
Ferimentos
17,28
17,25
17
25
17
17,28
XIV
XII
VI
XIII
XIV
17
17
17
17
1,2,5,7,8,9,10,12,17,19,20,25
XI
I
XIII
XIX
X
XII
XIV
XI
XIX
2,5,17
2
5
5
9, 20
19
28
28
28
Desnutrição
IV
17
Anemia
Tuberculose
Infecção de útero e
ovário, leucorréia
III
I
XIV
17
17
21,24
189
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Cariniana rubra Gardner ex Miers - C
a
LILIACEAE
Lilium candidum L. - a,c
LOGANIACEAE
Strychnos pseudoquina St. Hil. a,c
Jequitibá
Parte
Utilizada
Caule
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XII
I
Autores
IX
XI
XVIII
XIV
24
24
24
1,2,7,8,10,17
XIII
XI
2,12,13
4,13,17,30
Afecções cutâneas
Doenças venéreas,
diarréia
Angina
Afecções na boca
Inflamação de garganta
Ferida no útero e ovário,
corrimento, rins
Reumatismo
Inflamação de dente,
gastrite, úlcera, gengiva
Anemia, doenças do
sangue
Feridas
Câncer
Inflamação de garganta
21
24
III
5,7,12,13
XIX
II
XVIII
5,7
7
9,17
E
Açucena branca,
lírio
Folha
Bronquite, gripe
X
12,28
C
Quina, falsaquina, quina-docerrado, cascaaromática
Caule
Má circulação, pressão
alta
IX
1, 10
Vermífugo, amarelão,
malária
Anemia, sangue,
depurativo do sangue
Fígado, estômago, baço
I
1,2,5,7,8,10,25,26
III
1,2,3,7,8,9,10,17,19,20,24,27
XI
1,2,5,7,8,10,17,24, 26
190
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
LORANTHACEAE
Psittacanthus calyculatus G. Don. - B
a
LYTHRACEAE
Cuphea balsamona Cham. &
B
Schltdl - a
Cuphea carthagenensis (Jacq.)
J,F.Macbr. - a,c
Lafoensia pacari St. Hil. - a,b,c
C
C
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XIX
XVIII
Autores
X
XIV
8, 10
10,17,24
Feridas, cicatrizante
Dor de cabeça, fadiga,
hipertermia, febre, tosse
Sinusite, gripe
Amenorréia, cólicas,
fertilidade
Nervosismo, tônico,
afrodisíaco
Diabetes
Queda de cabelo
5
7,8,10,17,25,26
V
10,17,24,26
IV
XII
17
17
Erva de
passarinho
Folha
Doença respiratória
X
8
Sete-sangria
Toda a planta
Nascer de dente
XI
9
Coceira
Ansiedade
Derrame
Pneumonia
Pressão alta
Rins
Disenteria, diarréia
XII
V
VI
X
IX
XIV
I
9, 10
10
10
10
10
10
21,29
XI
1,4,5,7,8,9,10,12,21,30
XIX
1,2,7,8,10,22,24
III
1,19
São-Pedro, sete- Toda a planta
sangrias
Pacarí, mangava- Caule, fruto, folha Úlcera, estomacal,
brava, piúna,
gastrite, dor de dente
jarrinha
Ferida de cirurgia,
cicatrizante
Deputrativo
191
...continua
Nome Científico
Physocalimma scaberrimum Pohl.
-a
Punica granatum L. - a,b,c
Rotala ramosior Koehne - b
ORIGEM Nome Popular
C
E
B
Goiabinha
Romã
Sete-sangrias
Parte
Utilizada
Folha, fruto
Fruto, raiz, caule,
folha
Raiz, folha
Uso Medicinal
Coceiras, urticária,
afecções cutâneas
Obesidade
Inflamação do útero
Pneumonia
Sapinho, infecção
Diarréia
Infecção intestinal,
vaginal
Pulmão
Dor de garganta
Inflamação da garganta,
febre, dor de barriga,
amígdalas
Diarréia, verme, solitária
Anemia, cãibra de sangue
Ferida no útero e ovário,
corrimento, cólica, rim,
menstruação
Gripe, amigdalite,
faringite
Nascer de dente, cólica
intestinal, fígado
Hemorróidas
Derrame
Machucados
Reumatismo
Regular menstruação
Depurativo do sangue
Categoria
de Doença
XII
Autores
IV
XIV
X
I
I
8, 10
8
14
13,19
5
XIV
5
X
XVIII
XVIII
5
5
1,2,3,5,7,9,12,16,17,19,20,25,28
I
III
XIV
1,5,9,17,20
1,5
1,2,7,8,9,12,13,19, 20,21, 25,28
X
3,8,20,21,28
XI
4,7,11,17,28,30
IX
VI
XIX
XII
XIV
III
8
10
12
28
15
15
1,4,8,10,19,21
192
...continua
Nome Científico
MALPIGHIACEAE
Banisteriopsis argyrophylla (A.
Juss.) B. Gates - c
ORIGEM Nome Popular
C
Bunchosia glandulosa DC. - a
B
Byrsonima crassa Nied. - c
C
Cipó-prata
Cerejinha-docampo
Murici, muricicascudo
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Autores
Pressão alta e baixa
Reumatismo
Infecções cutâneas
Categoria
de Doença
IX
XIII
XII
Folha
Urina escura, rim
XIV
21,25
Folha
Obesidade
Cicatrizante
Estômago
IV
XIX
XI
21
21
9
Fruto
Diarréia, disenteria
I
23,26
Diurética
Febre
Diarréia
XIV
XVIII
I
26
26
24
XIV
XV
XIV
24
24
1
XIX
2,4,7,8,10
XI
I
IX
XVIII
X
XII
XIX
4,7,9,30
7
7
7
7
7
2
Byrsonima verbascifolia Rich. ex
Juss. - c
Camarea affinis A. St.-Hil. - c
C
Murici
Fruto
C
Pé-de-perdiz
Folha
Camarea ericoides St. Hil. - a
C
Arnica-caseira,
arnica do campo
Folha, raiz
Inflamações uterinas
Parto
Infecção nos rins
Folha, raiz, caule
Machucadura,
traumatismos
Inflamação de dente
Diarréia
Coração
Dor de cabeça, tosse
Gripe
Pele
Machucadura
Galphimia brasiliensis A.Juss. - a
C
Quininha
15
15
15
193
...continua
Nome Científico
Heteropterys aphrodisiaca
Machado - a,c
ORIGEM Nome Popular
C
Nó-de-cachorro,
erva-de-cão, raiz
Santo Antonio
Parte
Utilizada
Raiz, toda a
planta
Uso Medicinal
Pneumonia
Febre
Fígado, estômago
Mordida de cobra
Dor de barriga, fadiga
Sangue, anemia,
depurativo
Reumatismo, dor no
corpo
Impotência, afrodisíaco
Malpighia glabra L. - a,b,c
E
Acerola
Fruto
Malpighia punicifolia L.- c
E
Acerola
Folha, fruto
Peixotoa cordistipula A. Juss. - a
MALVACEAE
C
João-da-costa
Raiz
Estômago
Pedra nos rins, próstata,
inflamação de útero e
ovário
Disenteria
Perda visual
Problemas circulatórios
Hipoglicemia
Sistema nervoso
Gripe
Pressão alta
Sangue
Gripe
Anemia
Coluna
Categoria
de Doença
X
XVIII
XI
XIX
Autores
XVIII
III
1,8,11,19
3,5,8,9,10,22
XIII
3,7,8,10
V
5,8,9,10,11,17,19,22, 27
XI
XIV
5
5,7,8,10,11,17
I
VII
IX
IV
VI
X
IX
III
X
III
XIII
7,17
8
10
18
17
2,3,7,10,20
9
16
28
28
2
2
2
10,19
1
194
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Abelmoschus esculentus Moench. E
-a
Apeiba tibourbou Aublet - a
B
Byttneria melastomifolia A.St. Hil. - B
a
Ceiba speciosa (A.St.Hil.)
Ravenna - c
B
Quiabo
Jangada
Raiz de bugre,
roseta
Barriguda,
paineira
Parte
Utilizada
Semente
Autores
Ofensa de cobra
Categoria
de Doença
XIX
Caule
Raiz, caule, folha
Asma, bronquite
Tosse
Verme
Micoses
X
XVIII
I
I
5,7
7
9
8
V
X
8
8, 10
XII
XIII
XVIII
8
8
7,17
XI
7,17
Caule, flor
Impotência
Amigdalite, resfriado,
afonia
Urticária
Reumatismo
Rouquidão, tosse,
garganta
Estômago, gengiva,
úlcera
Colesterol
Depurativo do sangue
Taquicardia
Útero, ovário, corrimento
Hipercolesterolemia
IV
III
IX
XIV
III
7
2,7,8,17
10
17
21
Doença do coração
Gripe
Reumatismo
IX
X
XIII
21
21
14
Nervosismo
V
Infecção no útero
XIV
Ferida, rachadura, picada XIX
de inseto
14
5
5
Eriotheca candolleana (K. Schum.) B
A. Robyns - b
Catuaba
Raiz
Gossypium barbadense L. - a
Algodão
Folha
B
Uso Medicinal
2,5
195
...continua
Nome Científico
Gossypium herbaceum L. - a,c
Guazuma ulmifolia Lam. - a,c
Helicteres guazumifolia H.B.& K. a
Helicteres sacarrolha A. Juss. - a
ORIGEM Nome Popular
B
C
Parte
Utilizada
Categoria
de Doença
X
XIX
Autores
XIV
1,2,7,11,13,17,25,28
XVIII
1,7,9
X
XI
1,28
1,4,17,30
Caule
Pneumonia, sinusite
Machucadura,
cicatrizante
Limpa a urina, infecção
de útero, ovário
Tosse, rouquidão, febre,
vômito, dor de barriga
Gripe
Dente inflamado,
digestivo
Parto
Diarréa, infecção
Acne, pele
Sangue
Pressão alta
Icterícia
Obesidade
XV
I
XII
III
IX
XVI
IV
7,11
7,19,29
9,17
9
25
28
8
Úlcera, gastrite, fígado
Infecção da pele, cabelo
Bronquite, asma
Queimadura, feridas
Erisipela, disenteria
Tosse, vômito
Hipercolesterolemia
Febre
XI
XII
X
XIX
I
XVIII
III
XVIII
8,25
2,8,13,17,25
6,25
7, 10,13
7,21
17,21
21
9
Nascer de dente, fígado
Inflamação do ovário,
amenorréia
XI
XIV
4,7,8, 30
8, 10
Algodãozinho-do- Folha, semente,
mato
raiz
Chico magro,
mutamba
Uso Medicinal
C
Saca-rolha
Caule, folha
C
Rosquinha
Raiz
5,12
1, 20
196
...continua
Nome Científico
Hibiscus esculentus L. - a,c
Hibiscus mutabilis L. - a
Luehea divaricata Mart. - c
ORIGEM Nome Popular
B
B
B
Quiabo
Idiária
Açoita cavalo
Parte
Utilizada
Folha, fruto,
semente
Folha
Caule, folha, flor,
raiz
Luehea paniculata Mart. - a
B
Açoita cavalo
Caule, folha
Malva sylvestris L. - a
E
Malva Branca
Folha
Malvastrum coramandelianum
Garcke - c
C
Malva
Folha
Uso Medicinal
Ansiedade
Dor de cabeça
Distúrbios circulatórios,
pressão alta
Malária
Sangue
Disenteria
Asma, bronquite,
pneumonia
Calmante
Pele
Coluna, reumatismo
Diarréia, blenorragia
Leucorréia
Tumores
Bronquite
Depurativo do sangue
Hemorróidas
Bronquite
Afta, gengivite
Amigdalite
Inflamação do útero e
ovário
Queimaduras
Gripe
Categoria
de Doença
V
XVIII
IX
Autores
I
III
17
9
I
X
9
17,20,21
V
XII
XIII
17
5
23
I
XIV
II
X
III
IX
X
XI
X
XIV
23
23
23
23
23
8,9,10
8
8
8
8
XVIII
X
8
28
10
10
10
197
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Autores
Tosse
Dor de garganta
Categoria
de Doença
XVIII
XVIII
X
XVIII
XIV
XI
I
XII
IV
5
7
7
7
21
21
6
28
5
Pseudobombax longiflorum (Mart.
& Zuc.) A. Robyns - a
Sida cordifolia Forssk. - a
B
Barbosa
Flor
B
Malva branca
Folha
Sida micrantha A.St. -Hil. - a
Sida rhombifolia L. - c
B
B
Malva-branca
Vassoura-branca
Toda a planta
Folha
Sterculia striata A. St. -Hil.&
Naudin - a
C
Manduvi, xixá
Fruto, folha
Gripe
Dor de cabeça
Corrimento
Mal estar
Erisipela
Afecções cutâneas
Deficiência vitamínica
Cupuaçu
Fruto
Corrimento
Fortificante
XIV
V
2
29
Malva do campo,
malva-branca
Folha, fruto, raiz
Amigdalite
X
8
Queimaduras, picadas de
insetos
Inflamação do útero e
ovário
Gastrite
Sangue
Amigdalite
Gonorréia
Cicatrizante, feridas
XIX
8,17
XIV
8
XI
III
X
I
XIX
7
2
8
17
10
Inflamação do útero
Inflamação pós-parto
Erisipela
XIV
XV
I
10
10
21
Theobroma grandiflorum Schum. - B
a
Waltheria americana L. - a
B
Waltheria indica L. - a,c
B
Toda a planta
Malva, malva
branca, vassourabranca
198
...continua
Nome Científico
Waltheria matogrossensis J.G.
Saunders. - a
MARTYNIACEAE
Craniolaria integrifolia Cham. - a
MELASTOMATACEAE
Mouriri elliptica Mart. - a
ORIGEM Nome Popular
C
Malva do campo
Parte
Utilizada
Folha, raiz
Uso Medicinal
Autores
Afecções cutâneas
Pressão alta
Categoria
de Doença
XII
IX
Depressão
Gripe
Feridas
Dor de barriga
V
X
XIX
XVIII
5
5
5
5
21
5
B
Cumba
Folha, fruto, raiz
Picada de cobra
XIX
7,9
C
Coroinha, coroade-frade
Caule, folha
Dor no estômago
XVIII
7
Pressão alta,
hemorróidas
Ácido úrico, infecção de
mulher
Depurativo do sangue
IX
13
XIV
13,19
III
13
MELIACEAE
Cabralea canjerana (Vell.) Mart. b
Carapa guianensis Aubl. - c
C
Cajarana
Caule
Distúrbios de pele
XII
14
B
Andiroba
Caule
Cedrela fissilis Vell. - a,b
C
Cedro-rosa,
cedro
Caule, folha
Vermífugo, herpes
Ouvido
Sinusite
Dores no corpo
I
VIII
X
XIII
24
24
24
6,9
Úlcera
Febre, dor de cabeça
Gripe
Inflamação de dente
Reumatismo
XI
XVIII
X
XI
XIII
6
9,14
14
4, 30
5
Cedrela odorata L. - a
C
Cedro
Caule
199
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
X
I
V
III
XIX
Autores
Guarea guidonia (L.) Sleumer - a
C
Caiarana
Caule
Melia azedarach L. - a
E
Santa bárbara,
cinamomo,
atrativo
Caule
Bronquite
Malária
Impotência
Sangue ruim
Feridas
XIII
XII
XIV
V
8
10
10
27
Trichilia catigua Adr. Juss. - c
MENISPERMACEAE
Cissampelos ovalifolia D.C. - a
Cissampelos pareira L. - c
MONNIMIACEAE
Peumus boldus Molina - a
5
29
7
7
5
C
Catuaba
Caule
Reumatismo
Dermatose
Corrimento
Estimulante
C
B
Buta
Bútua
Raiz
Raiz
Congestão, fígado
Menstruação
XI
XIV
12
25
E
Boldo-da-Índia,
boldo-do-Chile
Folha
Estômago, digestão,
dispepsia, fígado
Dor abdominal
Menopausa
XI
2,5,8,17,19,24
XVIII
XIV
8
17
XIV
X
IX
I
2,16,28
20
28
1,2,8
XI
1,2,23
MORACEAE
Artocarpus integrifolius L. - a,b,c
E
Jaqueira
Brosimum gaudichaudii Tréc. - a,c
C
Algodãozinho,
mama-cadela,
inharé
Folha
Rins, útero
Gripe
Pressão alta
Raiz, folha, caule, Doenças venéreas,
fruto
sarna, lepra, vermífugo,
micoses
Inflamação estomacal,
úlcera, intestino
200
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Depurativo do sangue
Infecção no útero,
amenorréia, menopausa,
rins
Acne, vitiligo, dermatite
Brosimum lactescens (S. Moore)
C.C.Berg - a
Dorstenia asaroides Gardner. - a
C
Majijum
Raiz
C
Carapiá, caiapiá
Raiz
Transtorno respiratório,
bronquite
Transtornos circulatórios
Impotência sexual
Sistema nervoso
Coluna
Dor de barriga
Dor de barriga, dor
abdominal, hipertermia,
tosse
Dor de dente
Bronquite, sinusite, gripe,
pneumonia
Inflamação do útero e
ovário, amenorréia,
cólicas
Ansiedade
Conjuntivite
Dores no corpo,
reumatismo
Problemas circulatórios
Categoria
de Doença
III
Autores
XIV
2,8,10,25,28
XII
8,11,22,23,24,25,27,28
X
8,22,28
IX
V
VI
XIII
XVIII
8, 10
17
17
24
9
XVIII
2,8,17
XI
X
4,7,30
8,17
XIV
8, 10,17
V
VII
XIII
10
10
10,17
IX
10
2,3,5,9,11,17,19,22,24,27
201
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Dorstenia brasiliensis Lam. - a,b
C
Carapiá
Raiz
Dorstenia vitifolia Gardner - c
B
Carapiá
Raiz
Ficus brasiliensis Link. - a
B
Figo
Folha
Ficus carica L. - a,c
B
Figo
Fruto, folha
Ficus gardneriana (Miq.) Miq. - a
C
Figueira
Caule
Ficus insipida Willd. - b
C
Figueira
Caule, folha
Maclura tinctoria (L.) Don. ex
Steud. - a,b,c
B
Moreira, taiúvaamarela
Folha, caule
Morus alba L. - c
E
Amora
Folha
Morus nigra L. - a,c
E
Amora
Semente, folha,
caule, raiz
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
VI
XVIII
I
X
XV
X
XIV
Autores
Derrame
Tosse, febre
Coqueluche
Gripe, pneumonia
Inflamação pós-parto
Sinusite
Cisto no ovário,
dismenorréia
Fígado
Dor de garganta
Bronquite, asma, gripe,
resfriado
Tosse, febre
Estômago
Cicatrizante, veneno
Problemas circulatórios
Cicatrizante
Reumatismo
Reumatismo
19
1,11
1
11,16
1
21
21
XI
XVIII
X
12
12
5,21
XVIII
XI
XIX
IX
XIX
XIII
XIII
5,28
20
10
10
14
14
6,7
Dor de dente, úlcera
Câncer
Rins
Diarréia
Dor de garganta
Reumatismo
Úlcera
XI
II
XIV
I
XVIII
XIII
XI
2,6,14,20
20
28
28
28
28
1
Problemas renais
XIV
1,2,25
202
...continua
Nome Científico
Sorocea guilleminiana Gaud. - a
Sorocea tinctoria (L.) D.Dun. ex
Steud.- b
MUSACEAE
Musa paradisiaca L. - a,b,c
MYOPORACEAE
Capraria biflora L. - c
MYRISTICACEAE
ORIGEM Nome Popular
C
Cancerosa,
cancerosa-do-rio
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Autores
Folha
Gripe
Coluna
Pressão alta
Diabetes
Disenteria
Menopausa, climatério
Infecção de garganta
Câncer
Categoria
de Doença
X
XIII
IX
IV
I
XV
XVIII
II
Calmante
Gastrite
Úlcera
V
XI
XI
10
10
16
IX
1
XIX
2,5,12,14,28
XI
3,4,30
B
Moreira
Folha, fruto
E
Bananeira,
banana-nanica
Folha, fruto, caule Hemorróida
B
Chá-da-índia
Folha
2
2
7, 10,19
7
10
21
25
7
Queimadura, feridas,
picada de cobra,
cicatrizante
Problemas da gengiva,
sapinho
Disenteria, coqueluche,
vermífugo
Bronquite, asma, gripe
Infecção vaginal
Pele
I
5,12,17
X
XIV
XII
3,5,8,17,19
5
9
Menorragia
XIV
21
203
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Myristica fragrans Houtt. - a,c
E
MYRSINACEAE
Rapanea ferruginea (Ruiz & Pav.)
Mez - b
Rapanea guianensis Aubl. - b
MYRTACEAE
Campomanesia rufa (Berg.) Nied. a
Eucalyptus citriodora Hook. - c
Eucalyptus globulis Labill. - a
Noz moscada
Parte
Utilizada
Semente, fruto
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
V
VII
XI
Autores
XVIII
8, 20
Afrodisíaco
Constipação
Dispepsia, digestiva,
gases
Flatulência, fadiga, dor no
estômago
Anemia
Dor nas costelas,
reumatismo, dores
musculares
Cólica de bebê
5,17
8
8,17,28
III
XIII
19
1,17
XVI
17
B
Pororoca
Folha
Caxumba
I
14
B
Pororoca
Folha
Depurativo do sangue
III
16
C
Guavira
Folha
Dores de gravidez
XV
1
E
E
Eucalipto
Eucalipto
Folha
Folha
Resfriado, gripe
Gripe, resfriado, sinusite,
bronquite, asma
Tosse, febre
Feridas, cicatrizante
Nevralgia
Catapora, sapinho
Dismenorréia
X
X
25
2,5,7,8,10,17,19
XVIII
XIX
VI
I
XIV
5,7,10,17
17
17
4,17,30
10
III
I
XI
5
5
20,22,25
Eugenia biflora DC. - a
C
Garrafinha
Eugenia cauliflora O. Berg. - a
B
Jabuticaba
Eugenia dysenterica DC. - c
C
Cagaita
Raiz, toda a
planta
Fruto
Cãibra de sangue
Diarréia
Folha, fruto, caule Intestino, hepatite
204
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Eugenia jambolana Lam. - a
B
Eugenia jambosa Crantz - c
B
Eugenia pitanga (O.Berg. ex Mart.) B
Kiaesrk. - a
Jamelão
Jambo
Pitanga
Folha
Folha
Folha
Eugenia uniflora L. - a,b,c
Pitanga
Raiz, folha, caule
B
Myrcia albo-tomentosa DC. - a
C
Myrcianthes pungens (O. Berg.) D. C
Legrand - b
Myrciaria cauliflora (Mart.) O. Berg. B
- a,c
Myrciaria truncifolia O.Berg. - c
B
Uso Medicinal
Rins, menstruação,
bexiga
Machucados, cicatrizante
Problemas cardíacos
Desinteria
Malária
Diabetes
Diarréia
Categoria
de Doença
XIV
Autores
XIX
IX
I
I
IV
I
23,26
23
26
1
28
9
XVIII
XI
I
XIX
9
5, 10,17
5,8,14,17,29
5
23,26
Tim-martim
Guavira-guaçu
Caule
Caule
Tosse, dor de garganta
Fígado, azia
Disenteria, diarréia
Feridas, picadas de
insetos
Infecção de rim, cólica
Pressão alta, pressão
baixa
Dor de estômago, febre
Nervos
Calmante
Gripe
Diabetes
Dor de dente
Dor abdominal
Jabuticaba
Folha
Diarréia
I
28,29
Caule
Sangue
Gripe
Dor de barriga
III
X
XVIII
28
29
25
Jaboticabeira
XIV
IX
8,17
11,17,20,29
XVIII
VI
V
X
IV
XI
XVIII
14,17
17
17
28
28
7
14
205
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Psidium araça Raddi. - a
Psidium guajava L. - a,b,c
C
B
Psidium myrsinoides Berg. - c
Syzygium aromaticum (L.)Merr. &
L.M.Perry - a,c
Syzygium cumini (L.) Skeels - a,c
C
E
E
Goiabinha
Goiabeira
Araçá
Cravo-da-índia
Jambo, jambolão
Parte
Uso Medicinal
Utilizada
Caule
Inflamação vaginal
Caule, fruto, folha Cicatrizante, ferida na
boca
Disenteria, diarréia,
cólera
Fruto
Semente, folha
Hemorróida, coração,
varizes
Dor de barriga, vômitos,
tosse, dor de barriga
Nascer de dente, fígado,
estômago
Cãibra de sangue
Inflamação vaginal, rins,
útero
Ansiedade
Reumatismo
Bronquite
Disenteria, diarréia
Bronquite, gripe, resfriado
Tosse
Halitose, gases, dor de
dente
Estimulante
Pressão alta
Infecção
Folha, caule, fruto Colesterol, diabetes
Queimadura
Categoria
de Doença
XIV
XIX
Autores
10
1,28
I
1,2,5,7,8,10,11,12, 14,16,17,19,20,25,28,
29,30
IX
2, 10,17
XVIII
3,5,7,9,10,11,12,14,17,28
XI
4,7,10,17,28
III
XIV
5
5, 10,28
V
XIII
X
I
X
10
12
17
23,24
17, 20,28
XVIII
XI
17
17
V
IX
I
IV
XIX
17
20
29
2,9,28
2
206
...continua
Nome Científico
Syzygium jambolanum DC. - a
ORIGEM Nome Popular
E
Jamelão, jambo
vermelho
Parte
Utilizada
Semente, raiz,
caule, folha
NYCTAGINACEAE
Boerhavia coccinea L. - c
E
Pega-pinto
Boerhavia diffusa L. - a,b,c
E
Pega-pinto,
Raiz, folha
marra-pinto, ervatostão
Folha
Boerhavia hirsuta Willd. - a
E
Erva-tostão,
pega-pinto
Folha, raiz
Mirabilis jalapa L. - a
B
Maravilha
Semente, raiz,
flor
Uso Medicinal
Autores
Coração
Inchaço nas pernas
Diabetes
Categoria
de Doença
IX
XIII
IV
Diarréia
Problemas pulmonares
Prisão de ventre
Corrimento
I
X
XI
XIV
8
17
17
17
Infecção uterina
Estômago
Infecção urinária,
quentura na urina, soltar
a urina, rins
Dor de barriga
Hepatite, dor de dente
Distúrbios circulatório
Impotência
Diarréia
Infecção nos rins
XIV
XI
XIV
28
28
1,8,9,17,20,28
XVIII
XI
IX
V
I
XIV
1
1, 10
10
17
28
2,12
Infecção
Dor de ouvido
I
VIII
19
17
Purgante, sífilis, herpes
Leucorréia, cólicas
Depurativo do sangue
Espinhas, sardas,
manchas na pele
I
XIV
III
XII
17
17
17
17
28
28
2,8,17
207
...continua
Nome Científico
OCHNACEAE
Ouratea hexasperma (St. -Hil.)
Baill. - a,c
OLEACEAE
Jasminum pubescens Willd. - a
ONAGRACEAE
Ludwigia octovalvis (Jacq.) P.H.
Raven. - a
ORCHIDACEAE
Vanilla palmarum Lindl. - a
Vanilla planifolia Andrews - c
OXALIDACEAE
Averrhoa carambola L. - a,b,c
Oxalis hirsutissima Mart. ex. Zucc.
-a
ORIGEM Nome Popular
C
Bico-de-tucano,
bálsamo
Parte
Utilizada
Raiz, caule
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Autores
Inflamação de dente,
baço
Ferida no útero
Cicatrizante
XI
7, 10
XIV
XIX
10
23
E
Jasmim-branco
Folha, flor
Feridas
XIX
9
B
Algodãozinho
Folhas
Asma
X
5
C
Baunilha, bonilha
Fruto
B
Baunilha
Fruto
Dor de cabeça
Ansiedade
Taquicardia
Gastrite
XVIII
V
IX
XI
7
8
8
28
E
Carambola,
caramboleira
Folha, fruto
Pressão alta, pressão
baixa
Diabetes, colesterol
IX
1,2,7,8,10,12,16,19,20,28
IV
2,8,10,12,17,20,21,28
Depurativo do sangue
Rachaduras, feridas
Infecção urinária
Febre
Coração, pressão alta
III
XIX
XIV
XVIII
IX
5
5
5,17
17
7, 10
Obesidade
Infecção do rim
Disenteria
IV
XIV
I
8
8,17
9,17
C
Azedinha
Toda a planta
208
...continua
Nome Científico
Oxalis repens Thunb. - c
PAPAVERACEAE
Argemone mexicana L. - a,c
PASSIFLORACEAE
Passiflora alata Dryander - c
Passiflora edulis Sims. - a,b
Passiflora quadrangularis L. - a,c
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
B
Trevo
Folha
E
Cardo-santo
Semente, folha
C
B
B
Maracujá-doce,
maracujina
Maracujá,
maracujina
Maracujá grande
Fruto
Folha, fruto,
semente, raiz
Folha, fruto
Uso Medicinal
Ansiedade
Conjuntivite
Dor de dente
Icterícia
Depurativo do sangue
Diarréia
Categoria
de Doença
V
VII
XI
XVI
III
I
Autores
X
XVIII
XI
1,2,17,25
1,9,17
7,9,17
10
10
10
17
17
28
Bronquite
Febre, tosse
Congestão, nascer de
dente, digestivo
Diurético, infecções de
útero
Cicatrizante
XIV
17
XIX
17
Hipercolesterolemia
III
21
Diabetes
Insônia
IV
XVIII
21
1,17
Pressão alta,
hemorróidas
Dor de dente
Depressão, ansiedade,
distrúrbios do sono
Oxiúros, erisipela,
vermífugo
Ansiedade, distúrbio de
sono
Rins
IX
1,2,5,7,9,10,16
XI
V
4, 30
5,8,13,17,19,30
I
17
V
8
XIV
28
209
...continua
Nome Científico
Passiflora vespertilio L. - a
ORIGEM Nome Popular
B
Maracujá-domato
Parte
Utilizada
Flor
Uso Medicinal
Autores
Pressão
Pressão alta
Categoria
de Doença
IX
IX
Constipação
VII
8
Mulher quando aborta
Reumatismo
Gripe, bronquite
Derrame
Estômago
Verme
XV
XIII
X
VI
XI
I
1
1
2, 20
2
9
20
XIV
1,2,5,8,9,10,12,16,17, 19, 20,21,25
28
7
PEDALIACEAE
Sesamum indicum L. - a,c
E
Gergelim
Semente
PHYLLANTHACEAE
Phyllanthus niruri L. - a,b,c
B
Quebra-pedra
XI
2,17,24
XIII
XVIII
IV
XIV
XIV
8
17
17
6,7,13,16,29
16,28
Phyllanthus orbiculatus Rich.- a,b
Phyllanthus tennelus Roxb. - b,c
PHYTOLACCACEAE
Gallesia integrifolia (Spreng.)
Harms - a
Petiveria alliacea L. - a,b,c
B
B
Quebra-pedra
Quebra-pedra
Folha, raiz, toda a Pedra nos rins, urinar, dor
planta
nos rins, próstata, bexiga,
diurético
Inflamação no fígado,
digestivo, cálculos biliares
Dores na coluna
Febre
Diabetes
Folha
Infecção de rins
Folha, raiz
Rins, cólicas, bexiga
C
Pau-d'alho
Caule
Dores nas pernas
XIII
7
B
Guiné, tipi, pipi
Raiz, folha, toda
a planta
Resfriado, sinusite, gripe
X
5,10,12,19
Malária
I
1,8
210
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Petiveria tetrandra Gomez. - c
B
Guiné
Folha, raiz
PIPERACEAE
Ottonia corcovadensis Miq. - a
B
Jaborandi,
jaguarandi
Folha, toda a
planta
Peperomia pellucida Kunth. - a
B
Coraçãozinho,
oriri-de-oxum
Toda a planta
Uso Medicinal
Reumatismo no sangue
Dor de cabeça,
hipertermia, febre, tosse,
cefaléia, rouquidão
Piolho, coceiras, pele
Machucado, picada de
cobra
Reumatismo
Dor de dente, estômago
Enxaqueca
Labirintite
Gripe
Ferimentos
Reumatismo
Dor de garganta
Dor de garganta, febre,
dor de cabeça, rouquidão
Cabelo, alopécia
Dor de dente, gengivite,
prurido anal
Gripe, bronquite, laringite
Depurativo do sangue
Tuberculose, verme,
caxumba, paralisia
Circulação
Rim
Categoria
de Doença
III
XVIII
Autores
XII
XIX
5,13,20
5,14,17,21
XIII
XI
VI
VIII
X
XIX
XIII
XVIII
8, 10,17,29
10,11,12,17
17
25
28
28
28
28
XVIII
2,9,11,13
XII
XI
2,8,17
4,13,30
X
III
I
11
13
13,17
IX
XIV
17
7
1,11,21
1,2,3,8,9,11,14,17
211
...continua
Nome Científico
Piper aduncum L. - a,c
ORIGEM Nome Popular
C
Parte
Utilizada
Jaborandi-deFolha
casa, aperta-ruão
Piper callosum Ruiz & Pav. - a
B
Elixir-paregórico
Folha
Piper mikanianum Steud. - b
Piper nigrum L. a,c
C
B
Capeva
Pimenta-do-reino
Folha
Fruto
Piper tuberculatum Jacq. - a
C
Jaborandi (nativo) Fruto, toda a
planta
Piper umbellata (L.) Miq. - c
B
Guapeva, budo
Folha, raiz
Pothomorphe peltata (L.) Miq. - a
B
Pariparoba,
capeva,
jaguanandi
Folha
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XI
XVIII
Autores
Vesícula
Dor de cabeça,
hipertermia
Dor no corpo
Glaucoma
Resfriado
Alopécia
Útero
Diarréia
Prisão de ventre, febre,
dor de cabeça
Cólica menstrual
Distúrbios respiratórios
Gripe
Depressão
Pressão, circulação
11
7,8
XIII
VII
X
XII
XIV
I
XVIII
7
8
8
8
24
24
7
XIV
X
X
V
IX
7
16
28
29
2,17
Alopécia, cabelo
Glaucoma
Caxumba, paralisia
Bronquite, laringite, gripe
Úlcera, cirrose
Transtornos do rim
Reumatismo
Ferimentos
Fígado, hepatite
XII
VII
I
X
XI
XIV
XIII
XIX
XI
8,17
8
17
17
21
21
21
21
5
Depurativo
III
5
212
...continua
Nome Científico
Pothomorphe umbellata (L.) Miq. a,b
ORIGEM Nome Popular
C
Pariporaba,
capeba, capeva
Parte
Utilizada
Folha, raiz
Uso Medicinal
Bronquite
Rins, cálculo renal
Fígado, hepatite,
dispepsia, vesícula, azia
Ferida
Gripe
Dor de cabeça, febre
Hemorróidas
Depurativo do sangue
Tumores
PLANTAGINACEAE
Plantago lanceolata L. - a
B
Tansagem
Plantago major L. - a,c
B
Tansagem,
transagem,
serragem
Folha
Febre, dor de cabeça
Diarréia
Infecção urinária
Cãibra de sangue
Feridas, picadas de
insetos
Folha, raiz, toda a Rins, inflamação do útero
planta
e ovário
Infecção de garganta,
febre, tosse
Inflamação de dente,
gastrite, estomatite, afta,
boca
Amigdalite, gripe,
bronquite
Sapinho, caxumba,
diarréia
Categoria
de Doença
X
XIV
Autores
XI
2,8,10,12,17
XIX
X
XVIII
IX
III
II
2
14
14
17
17
17
XVIII
I
XIV
III
XIX
5
5
5
5
5
XIV
2,8,21,25,28,29
XVIII
2,8,12,20,25,28
XI
4,8,17,30
X
8,12,20,28
I
17
5
2,8,17
213
...continua
Nome Científico
Scoparia dulcis L. - a
ORIGEM Nome Popular
B
Scoparia montevidensis R.E. Fries B
-a
Veronica persica Hort. ex Poir. - c E
Vassourinha
Vassourinhadoce
Verônica
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
V
III
VII
VIII
XII
XVI
IX
XIII
XIX
Autores
XIV
1,8,10,13,17
Tônico
Depurativo do sangue
Inflamação dos olhos
Inflamação dos ouvidos
Acne, pele
Cólica infantil
Coração
Coluna
Folha, raiz, toda a Machucadura,
planta, caule
cicatrizante interno,
fraturas ósseas
Pedra nos rins,
corrimento, diurético
Doenças venéreas
Dor de barriga, febre
Doenças respiratórias,
sinusite
Dor de dente
Pele, piolho
Olhos, constipação
Limpeza do sangue
Reumatismo
Hemorróidas
Folha
Olhos
17
17
17
17
17
17
19
28
1,3,7,8,9,10,12,17
I
XVIII
X
1
2,17
8,19
XI
XII
VII
III
XIII
IX
VII
10,12
12,17
12,17
17
17
17
9
Folha
Bronquite, pulmão
X
24
Tosse
XVIII
24
POACEAE
214
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Andropogon nardus L. - a
B
Capim-eucalipto
Arundo donax L. - c
E
Cana comum
Folha
Bambusa vulgaris Schrad. - a
E
Taquara
Caule
Cenchrus echinatus L. - a
B
Carrapicho-deovelha
Raiz
Coix lacryma-jobi L. - a,c
Cymbopogon citratus Stapf. - a,c
E
E
Parte
Utilizada
Folha, toda a
planta
Conta-de-lágrima, Semente, folha,
rosário
raiz, fruto, toda a
planta
Capim-cidreira,
capim-cidró,
capim-santo,
capim-limão
Uso Medicinal
Autores
Gripe
Categoria
de Doença
X
Febre, tosse
Pressão
Rins
Febre
Nascer de dente
Obesidade
Lepra, infecção
XVIII
IX
XIV
XVIII
XI
IV
I
19
28
28
28
7
10
2,19
Ferida
Depurativo do sangue
Rins, diurético
XIX
III
XIV
2
5
2,17,20,21,28
X
XI
XV
III
I
IX
XIII
XVIII
3
4, 30
9,21
17
17
20
21
1,2,3,4,5,7,10,11, 17,20,25,28,30
Pneumonia
Dor de dente
Parto
Tumores
Doenças venéreas
Pressão alta
Reumatismo
Folha, raiz, toda a Insônia, tosse, rouquidão,
planta, caule
dor de cabeça, febre
Gripe, resfriado, bronquite X
Malária, pneumonia,
I
disenteria
2,19
2,3,5,7,10,12,21,28
1,12
215
...continua
Nome Científico
Dactyloctenium aegypticium (L.)
P.Beauv. - a
Digitaria insularis (L.) Mez ex
Ekman. - a
Eleusine indica (L.) Gaertn. - a
Imperata brasiliensis Trin. - a
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
E
Mão-de-sapo
Folha, flor
B
Capim-amargoso
Folha
B
C
Capim pé de
Galinha
Capim-sapé,
sapé
Uso Medicinal
Congestão, estômago,
hepatite, dor de dente
Pressão alta
Feridas, rachaduras no
pé
Menstruação, problemas
renais, rins, cólicas
Ansiedade, stress,
distúrbios do sono,
depressão
Anemia
Cabelo
Osteoporose
Furúnculo
Categoria
de Doença
XI
Autores
IX
XIX
1,2,5,9,17,20,21,25
5
XIV
5,17,19,28
V
8,11,13,17,19,21, 24,25,28,30
III
XII
XIII
XII
10
12
24
9
1,2,5,24,25,28
XIX
1,5
Toda a planta
Machucadura,
cicatrizante
Úlcera
Dor de estômago
Bronquite
XI
XVIII
X
2
5
8
Folha, raiz
Pneumonia
Dor torácica
Anti-abortivo
Diurético
Nascer de dente
I
XIII
XV
XIV
XI
8,17
8
17
17
4,5,7,30
Desinteria
Retenção urinária
I
XIV
9,3
8
216
...continua
Nome Científico
Melinis minutiflora P.Beauv. - a
ORIGEM Nome Popular
E
Capim-gordura
Parte
Utilizada
Folha, toda a
planta
Oryza sativa L. - a
C
Arroz
Semente
Saccharum officinarum L. - a,c
B
Cana-caiana,
cana-de-açúcar
Folha, caule
Zea mays L. - a,c
E
POLYGALACEAE
Bredemeyera floribunda Benth. - a C
Polygala longicaulis H.B. & K. - a
C
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XVI
X
Autores
Icterícia
Resfriado, bronquite,
gripe, pneumonia
Reumatismo, dores na
coluna, osteoporose
Anemia
Derrame
Tosse
Feridas
Erisipela
Furúnculo
Pressão alta
10
1,8,17
XIII
5,8,19,24
III
VI
XVIII
XIX
I
XII
IX
5
10
17
17
17
17
1,2,17,20,25
Reumatismo
Febre
Afta
Sapinho
Anemia
Rins, retenção urinária
Fístula de dente
XIII
XVIII
XI
I
III
XIV
XI
8
17
17
17
20
2,5,7,9,8,10,12,25
4, 30
Milho
Flor
Cipó gemada,
vick, gemadinha
Raiz
Hemorróidas
IX
5
Folha
Feridas, machucaduras
Gripe, bronquite
Depurativo do sangue
Impotência
Fadiga
Coração
XIX
X
III
V
XVIII
IX
5
5,8
5
7
8
19
Brilhantina
217
...continua
Nome Científico
Polygala paniculata L. - a
POLYGONACEAE
Coccoloba cujabensis Wedd. - a
Polygonum acre Kunth - a,c
ORIGEM Nome Popular
B
Bálsamo-benguê
C
B
Uveira
Erva-de-bicho
Parte
Utilizada
Raiz
Uso Medicinal
Caule
Folha, toda a
planta
Rins
Febre, inflamação de
garganta, hipertermia,
tosse
Cãibra de sangue
Hemorróida, pressão alta,
varizes
Dor no corpo, reumatismo
Feridas
Parasitose, dengue,
malária, vermífugo,
erisipela, diarréia
Resfriado
Diurético, rins
Queda de cabelo
Verme, disenteria
Diurético
Hemorragia gástrica
Hemorróidas, circulação
Menstruação
Machucados
Resfriado
Hipertermia
Inflamação da garganta,
tosse, convulsão, febre
Hemorróida
Gripe, resfriado
Dengue
Polygonum acuminatum Kunth - a B
Erva de bicho
Toda a planta
Polygonum hydropiperoides Mich.
-a
Erva-de-bicho
Folha
B
Machucadura
Categoria
de Doença
XIX
Autores
XIV
XVIII
10
2,3,4,8,11,17
III
IX
2,13
2,8,12,13,17
XIII
XIX
I
3,9,10,12,17
4,17,30
8,9,12,17
X
XIV
XII
I
XIV
XI
IX
XV
XIX
X
XVIII
XVIII
8,1
17,25
17
5
5
5
5,8
5
5
8
8
1,7
IX
X
I
1
1,7
7
7
218
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Polygonum persicaria Hook & Arn. B
-c
Erva-de-bicho
Parte
Utilizada
Folha
Polygonum punctatum Elliott - c
Rheum palmatum L. - a
B
E
Erva-de-bicho
Ruibarbo
Folha
Raiz
POLYPODIACEAE
Phlebodium decumanum J.Sm. a
E
Rabo-de-macaco, Raiz
matricária, rabode-caxinguelê
Uso Medicinal
Autores
Digestivo
Categoria
de Doença
XI
Hemorróidas
Hemorróidas
Anemia
Dentição nova, digestivo
Febre
Diarréia
Icterícia
IX
IX
III
XI
XVIII
I
XVI
28
21
19
17
17
17
17
28
Nascer de dente, hepatite XI
4,8
XIX
XIV
I
XI
XIV
XIX
7
8,13
13
8
8
10
Polypodium decumanum Willd. - a
B
Rabo de macaco
Raiz
Polypodium leucatomos Poir. - a
B
Rabo de
caxinganga
Raiz
Picada de cobra
Infecção de rim
Doenças venéreas
Nascer de dente, hepatite
Infecção de rim
Antiofídico
Calmante
Problemas nos rin
Problemas circulatórios
Insônia
Reumatismo
V
XIV
IX
XVIII
XIII
10
10
10
10
10
Conjuntivite
Cicatrizante
VII
XIX
17
17
Pteridium aquilinum (L.) Kuhn - a
E
Samambaia do
campo
Toda a planta
PORTULACACEAE
Portulaca oleracea L. - a
B
Beldroega
Folha, semente
219
...continua
Nome Científico
Talinum patens (Jacq.) Willd. - a
PROTEACEAE
Roupala brasiliensis Klotzsch - a
ORIGEM Nome Popular
B
C
Língua de vaca
Uva-do-mato,
parreira-do-mato
Parte
Utilizada
Raiz, folha,
semente, flor
Folha, raiz
Roupala montana Aubl. - a
C
Carne-de-vaca
Folha
RANUNCULACEAE
Delphinium ajacis L. - c
RHAMNACEAE
E
Esporão
Folha
Uso Medicinal
Autores
Escorbuto
Pele, furúnculos
Câncer
Vermífugo
Tosse, febre, cefaléia
Categoria
de Doença
IV
XII
III
I
XVIII
Asma
Depurativo do sangue
Desintoxicação, feridas
Doença de pele
Úlcera
Tumores
X
III
XIX
XII
XI
II
17
17
17
17
17
17
Menopausa, diurética
XIV
17
Pressão alta
Nervos
Feridas
Coceiras, afecções da
pele
Amarelão
Anemia
Úlcera de duodeno,
esôfago
IX
VI
XIX
XII
17
17
17
17
I
III
XI
1
1
2
XIV
28
Rins
17
17
17
17
12,17
220
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Rhamnidium elaeocarpum Reissek C
- a,c
ROSACEAE
Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. E
- b,c
Cabriteiro, bostade-cabrito,
cafezinho
Ameixa
Parte
Uso Medicinal
Utilizada
Folha, caule, fruto Nascer de dente
Folha, fruto
Fragaria vesca L. - a
Malus sylvestris (L.) Mill. - c
Prunus domestica L. - a,c
E
E
B
Moranguinho
Maçã
Ameixa
Folha
Fruto
Fruto, folha
Prunus persica (L.) Batsch. - a
B
Pêssego
Folha, raiz, flor
Rosa alba L. - a,c
E
Rosa-branca,
rosa-de-cacho
Folha, caule, flor
Categoria
de Doença
XI
Autores
Enxaqueca
Hemorragia do nariz
Dificuldade de andar
VI
IX
XIII
6
6
21
Diabetes
IV
16
Hipertensão
Bexiga
Coração
Prisão de ventre
Gripe, bronquite, asma
Hemorróidas
Rins
Câncer de pele
Cicatrizante, feridas
Úlcera, laxante
Dor no estômago, tosse
Gripe, bronquite, pulmão
Cegueira
IX
XIV
IX
XVIII
X
IX
XIV
I
XIX
XI
XVIII
X
VII
21
5
20
17
17
17
28
5
5
5,17
5,17
5,17
1,2,9,12
Dor de barriga, dor de
cabeça, garganta
Problema no coração,
pressão
Sangue, depurativo
Lepra
XVIII
1,9,10,17
IX
1,9,19,25
III
I
2,12,21,25
12
4, 30
221
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Rosa centifolia L. - c
E
Rosa branca
Flor
Rosa gallica L. - c
E
Rosa-branca
Flor
Rosa x grandiflora Hort. - a
E
Roseira
Flor
Rosa sinensis L. - a
Rubus brasiliensis Mart. - a
RUBIACEAE
Alibertia edulis A. Rich. Ex DC. - a
E
C
Rosa-branca
Amora
Flor
Folha
C
Marmelada-bola
Fruto, folha
Cephaelis ipecacuanha (Brot.)
Rich. - a
E
Poaia
Raiz
Chiococca alba Hitchc. - a
C
Cainca
Raiz
Chiococca brachiata Ruiz & Pav. a
C
Cainca, raiz
preta, cipó-cruz
Caule, folha, raiz
Uso Medicinal
Cabelo, pele
Calmante
Digestivo, laxante, boca,
aftas, estômago, fígado
Corrimento
Labirintite
Dermatose
Corrimento vaginal
Vermífugo
Infecção no olho
Queimadura
Purgativo
Feridas
Rins
Categoria
de Doença
XII
V
XI
Autores
XIV
VIII
XII
XIV
I
VII
XIX
I
XIX
XIV
17
25
28
28
20
20
5
5
29
12
12,17
17
17,21
Tosse, febre
Infecção dos rins
Icterícia
Estômago, gastrite,
úlcera, dor de dente
Hemorróidas
Pneumonia, bronquite
XVIII
XIV
XVI
XI
7,17
8
8
10,13,17
IX
X
19
1,2
Estômago
Verme
Deputrativo do sangue
Estomacal, hepatite
XI
I
III
XI
7
5
5
1,17
222
...continua
Nome Científico
Coffea arabica L. - a,c
ORIGEM Nome Popular
E
Coussarea hydrangeaefolia Benth. C
& Hook. - a
Coutarea hexandra (Jacq.) K.
C
Schum. - a
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Olho-de-pomba
Folha
Reumatismo, dor nos
ossos
Picada de cobra, feridas
Menstruação
Furúnculos
Infecção
Reumatismo
Febre, tosse, dor no
estômago, dor de cabeça
Pedra no rim,
menstruação
Gripe, bronquite, asma
Diarréia, sarampo
Envenenamento
Gastrite, úlcera
Quina doce
Caule
Depurativo do sangue
Café
Genipa americana L. - a
C
Jenipapo
Guettarda viburnoides Cham. &
Schltdl. - a,b
C
Veludo-branco
Folha, fruto
Reumatismo
Caule, fruto, folha Diabetes
Verme
Gastroenterite, úlcera
Ferimentos múltiplos
Rins
Depurativo do sangue
Raiz, caule, folha Fígado
Depurativo do sangue
Doenças venéreas
Categoria
de Doença
XIII
Autores
XIX
XIV
XII
I
XIII
XVIII
8,17
17
17
19
1
2,5,12,17,20,25,28
1,8,9,17,19
XIV
5,17
X
I
XIX
XI
12,17,25
17, 20,28
17
13
III
12
XIII
IV
I
XI
XIX
XIV
III
XI
12
2,7
3
8,9
8
17
19
2,16
III
I
7
8,17
223
...continua
Nome Científico
Palicourea coriacea Schum. a,b,c
ORIGEM Nome Popular
C
Palicourea marcgravii A.St. -Hil. - a C
Palicourea rigida H. B. K. - a
C
Palicourea xanthophylla M. Arg. a,c
B
Doradinha do
campo
Erva-de-rato
Douradão,
chapéu-de-couro
Douradinha
Parte
Utilizada
Folha, caule
Folha
Folha
Folha
Uso Medicinal
Transtornos do rim,
corrimento
Reumatismo
Diurético, pedras no rim
Bronquite, pulmão
Tumores
Doenças de pele
Obesidade
Dor de rim
Problemas renais,
lavagem vaginal, próstata
Reumatismo
Coração
Problemas renais,
infecção renal, próstata,
diurético
Obesidade
Anemia, depurativo do
sangue
Doença respiratória
Trastornos da pele
Reumatismo, dores na
coluna
Distúrbios circulatórios
Doenças venéreas,
tuberculose, verme
Dor de barriga
Intestino, úlcera
Feridas
Categoria
de Doença
XIV
Autores
XIII
XIV
8,17
5,15,21,24,25,27
X
II
XII
IV
XIV
XIV
5,15
5
5
24
7
1,7,8,9,10,17,19
XIII
IX
XIV
10
10
1,2,8,10,13,17,19, 22
IV
III
8
8,13,22
X
XII
XIII
8
8
8
IX
I
10,17
13
XVIII
XI
XIX
13
13,17
17
8, 10,17
224
...continua
Nome Científico
Psychotria ipecacuanha Stokes a,c
Rudgea viburnoides Benth. - a,b,c
RUSCACEAE
Sansevieria cylindrica Bojer - a
Sansevieria trifasciata Hort. ex
Prain - a
Sansevieria zeylanica Willd. - a
ORIGEM Nome Popular
B
C
E
E
E
Poaia
Parte
Utilizada
Categoria
de Doença
II
I
Autores
Bronquite, gripe
Nascer de dente
Rins, retenção urinária,
bexiga, diurético
X
XI
XIV
8,25
8
2,8,10,15,17,19,25,28
Coração, pressão alta,
hemorróidas
Obesidade
Febre, inflamação de
garganta
Estômago
Furúnculo
Doença do sangue,
anemia
Doenças venéreas, sífilis,
diarréia
Reumatismo, dores nas
costas
Bronquite
IX
2,5,10,15,16,21,23, 27
IV
XVIII
5,8
5, 10
XI
XII
III
5
7
8,22
I
10,22,25
XIII
10, 20,22
X
20
Folha
Folha
Cicatrizante
Reumatismo
XIX
XIII
1
1
Folha, toda a
planta
Pressão
IX
2
Febre
XVIII
9
Raiz, folha
Douradão,
Folha, fruto, raiz,
congonha de
caule
bugre, erva-molá,
bugre chapadinha
Espada-de-Ogum
Espada-de-SãoJorge
Espada-de-SãoJorge
Uso Medicinal
Tumores
Coqueluche
17
8
225
...continua
Nome Científico
RUTACEAE
Citrus aurantifolia Swingle - a,c
Citrus aurantium L. - a,c
Citrus limmeta Risso - a
ORIGEM Nome Popular
E
E
E
Limeira, limãogalego
Parte
Utilizada
Fruto, folha
Laranjeira, laranja Folha, fruto,
azeda
semente, flor,
caule
Lima
Folha, fruto
Uso Medicinal
Autores
Dores no corpo
Categoria
de Doença
XIII
Tosse, rouquidão
XVIII
1
Gripe, resfriado
Estômago
Diurético, rins
Febre, tosse, dor de
cabeça, inflamação de
garganta
Gripe, resfriado, bronquite
X
XI
XIV
XVIII
1,9,21
19
25
1,3,5,7,9,10,12,17,20, 25, 28
X
1,2,3,5,7,10,12,17,19, 20, 25,28
XI
2,4,5,7,12,17,20,28
XIX
XIV
5
5, 10,17
V
7, 10,12,17,28,30
IX
I
VI
IV
XVIII
7, 10
9,28,30
10
17,28
4, 30
V
XIV
IX
I
10
10
12
12
Intestino, nascer de
dente, gastrite, úlcera,
estômago
Picada de inseto
Infecção de útero, cólica,
diurético
Nervosismo, ansiedade,
estimulante
Pressão alta, taquicardia
Malária, diarréia
Derrame
Diabetes
Infecção de garganta,
insônia
Ansiedade, calmante
Inflamação da bexiga
Pressão alta
Diarréia
9
226
…continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Citrus limon (L.) Burm. - a
E
Citrus limonia Osbeck. - c
Citrus limonium Risso - a
Citrus medica L. - a
Citrus x aurantiifolia (Christm.)
Swingle. - a
E
E
E
E
Limão
Limão, limãogalego
Limão
Lima
Limão galego
Parte
Utilizada
Folha, fruto
Folha, fruto
Folha, fruto,
semente
Folha
Fruto, folha
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XVIII
Autores
XIX
X
IX
X
1
7,16,28
16
20,25
Febre, tosse
Diarréia
Calmante
Gripe
XVIII
I
V
X
20,25
20
25
2,3,10,17,19
Circulação, pressão alta,
hemorróidas
Tosse, infecção de
garganta, febre, dor de
estômago
Doença do sangue,
depurativo
Estômago, fígado, laxante
Desintoxicante,
cicatrizante
Menstruação, ácido úrico
Artrite, reumatismo
Diabetes
Vermífugo, sarna
Pressão alta
Dor de garganta
IX
2,13
XVIII
3,4,9,13,17,19
III
3,13,17
XI
XIX
13,17
17
XIV
XIII
IV
I
IX
XVIII
17
17
17
2,17
7
4
Gripe, bronquite
X
5
Dor de cabeça, febre,
tosse
Ferida
Gripe
Coração
Gripe, resfriado
1,7,28
227
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Esenbeckia leiocarpa Engl. - a
C
Guarantã
Caule
Fagara hassleriana Chodat. - a
B
Folha
Helietta apiculata Benth. - b
Ruta graveolens L. - a,c
C
E
Maminha-deporca
Canela-de-veado
Arruda
Caule
Folha, toda a
planta, caule
Uso Medicinal
Câncer
Dor de barriga
Estômago, fígado
Coração, pressão alta
Derrame
Cicatrizante
Dor de cabeça, tosse, dor
de cabeça, dor abdominal
Vermífugo, sífilis, sarna,
micoses, diarréia
Cólica menstrual,
Menopausa, resguardo,
amenorréia
Gripe, sinusite, resfriado,
pneumonia, bronquite
Dor estomacal,
congestão, dispepsia,
gases, digestão
Quebradura, intoxicação,
picada de cobra,
cicatrizante
Recaída de parto
Ansiedade
Taquicardia, hemorróidas,
circulação
Reumatismo
Coceiras, abcessos,
piolho
Epilepsia
Categoria
de Doença
II
XVIII
XI
IX
VI
Autores
XIX
XVIII
14
1,2,7,8,9,11,12,25,28
I
1,8,12,17,24,28,29
XIV
1,5,7,8,10,11,12,17,19,20,21,25,28
X
1,5,8,10,12,20,28
XI
1,7,8,10,17,24
XIX
2,12,17,20
XV
V
IX
5,8,12
10
10,24,28
XIII
XII
10
13,17
VI
17
5
12
12
12
6
228
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
VII
VIII
XI
Autores
XIII
XII
X
I
III
XIV
2,7,8,17,27
5,8
5
8,17
8
8,22,24
Zanthoxylum rhoifolium Lam. - a
C
Mamica-de-porca Caule
Zanthoxylum riedelianum Engl. - a
SALICACEAE
Casearia silvestris Eichler - a,c
C
Mama-de-porca
Caule
Conjuntivite
Ouvido
Infecção estomacal,
fígado, gastrite
Reumatismo, gota
Acne, furúnculo
Bronquite, sinusite
Sífilis, sarna
Doença do sangue
Infecção dos rins,
infecção uterina
Dores abdominais, dor de
cabeça
Hemorróida
Gastrite
Reumatismo
Hemorróida
B
Chá-de-frade,
guassatonga,
erva-de-lagarto,
erva-de-teiú
Folha, raiz, caule
Enxaqueca
VI
6
Bronquite, resfriado, gripe
Febre
Parasitose, sífilis
Anemia, depurativo do
sangue
Transtornos do fígado,
gastrite
X
XVIII
I
III
6,8,28
7,9,24
8, 10,17,23,24
8, 10,11,23,24
XI
8, 10
Spiranthera odoratissima A.St. Hil. - a,c
C
Manacá
Raiz, folha, caule
17,20,21,25,28
28
1,19,22,24
XVIII
8,24
IX
XI
XIII
IX
7, 10
8
8
11
229
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
SAPINDACEAE
Cardiospermum grandiflorum Sw. - C
a
Dilodendron bipinnatum Radlk. - a
Magonia pubescens St. Hil. - a,c
Matayba guianensis Aubl. - c
C
C
C
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XIV
Autores
XIX
9,17,23,24
Retenção urinária, útero,
cólicas
Machucadura, feridas,
picadas venenosas,
cicatrizante
Dores no corpo,
osteoporose
Caspa
Pressão alta, coração
Obesidade, colesterol
9,17,23
XIII
9,17
XII
IX
IV
11
17
17
Cinco-folhas
Folha
Febre
XVIII
6
Mulher-pobre,
maria-pobre
Folha
Constipação
Frieira
VII
XII
6
6
XIX
III
XI
XVIII
I
XII
6
13
13
13
13
7,9,23,24,26
XIX
I
XI
XIII
10,26
10
26
21
Timbó, tingui,
cuitê, mata-peixe,
tingui-açu
Falso-gonçalo
Feridas
Depurativo do sangue
Prurido anal
Dor de barriga
Tuberculose, verme
Fruto, folha, caule Coceira, piolho, dermatite
Folha
Antisséptico, feridas
Sarna
Úlceras
Inchaço nas pernas,
dores nos membros
230
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Paullinia cupana H.B. & Kunth - a
B
Serjania erecta Radlk. - a
C
Guaraná
Parte
Utilizada
Fruto, semente,
caule
Quina cinco folha, Folha
carqueja
Uso Medicinal
Autores
Nascer de dente
Categoria
de Doença
XI
Afrodisíaco
Verme, diarréia
Febre
Sistema nervoso
Malária
IV
I
XVIII
VI
I
5,17
9,17
10
17
5
XVIII
5, 10
XIV
III
XI
XII
XIII
XVIII
VII
XIII
5, 10
5
8
10
10
6
6
6
4, 30
Serjania grandiflora Cambess.- a
C
Cinco-folhas
Folha
Talisia esculenta Radlk. - a
SAPOTACEAE
Pouteria ramiflora Radlk. - a
SCHIZAEACEAE
Lygodium polymorphum Swartz. a
SIMAROUBACEAE
Simaba ferruginea St. Hil. - a
C
Pitombeira
Fruto
Febre, dor de cabeça,
tosse
Rins, amenorréia
Anemia
Fígado
Dermatose
Dores no corpo
Febre
Constipação
Dores na coluna
C
Fruta-de-veado
Caule
Extração de dente
XI
7
E
Abre caminho
Folha
Rumatismo
XIII
8
C
Calunga, Fel da
Terra
Raiz, caule, folha
Intestino, estomacal,
XI
fígado, gastrite
Diabetes, obesidade
IV
Verme, lombriga, malária, I
desinteria
1,2,5,8,10,17
1,7,8,17
5,7,8,10,11,17
231
...continua
Nome Científico
Simarouba versicolor St. Hil. - a,c
ORIGEM Nome Popular
C
Mata-cachorro,
canela de perdiz,
pé-de-perdiz,
simaruba,
marupá-docampo
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Cólica menstrual,
Menopausa, resguardo,
rins
Anemia
Dor abdominal, vômito,
dor de barriga
Intoxicação
Folha, raiz, caule, Ferida, picada de cobra
fruto
Coceira
Dor de cabeça
Inflamação do útero e
ovário
Doença do sangue
Sarna, verme, sífilis
Epilepsia
SIPARUNACEAE
Siparuna guianensis Aubl. - a,c
B
Negramina
Folha, caule
Dor de cabeça, febre,
hipertermia
Dor de dente
Resfriado, sinusite, gripe
Icterícia
Sarampo
Dores nos membros,
reumatismo, coluna,
artrite
Categoria
de Doença
XIV
Autores
III
XVIII
7,9
8,17,19
XIX
XIX
8
1,23
XII
XVIII
XIV
1
2
8,17
III
I
VI
8
19,23
23
XVIII
1,7,8,9,10,23
XI
X
XVI
I
XIII
1,7,10
1,2,7,8
5
7
8, 10,21,23,24
7,8,17
232
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
Ansiedade
V
Queda de cabelo, coceira XII
Pressão alta,
IX
hemorróidas
Depurativo do sangue
III
Ácido úrico, útero
XIV
Autores
XIV
XIX
XII
IX
XI
XIII
III
2
10
10
10
22
22
25
10
10,19
13
13
13,23
SMILACACEAE
Smilax benthamiana A. DC. - a
B
Salsa
Raiz
Smilax brasiliensis Spreng - c
C
Japecanga
Raiz
Smilax campestris Griseb. - c
C
Diquiri,
salsaparrilha
Caule
Corrimento
Cicatrizante, contusões
Coceira
Distúrbios circulatórios
Intestino
Reumatismo
Depurativo do sangue
Smilax japicanga Griseb- a
C
Salsaparrilha,
japecanga
Folha, raiz
Câncer
Depurativo do sangue
II
III
25
6
Tumores, câncer
Dores no corpo,
reumatismo
Febre
Sífilis, amarelão
Úlcera, gastrite
Infecção de mulher
Rins
Depurativo do sangue
Reumatismo
II
XIII
17
8,17
XVIII
I
XI
XIV
XIV
III
XIII
17
2,8
2
19
12
12
12
Smilax sarsaparilha L. - a
B
Salsaparrilha
Raiz
SOLANACEAE
233
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Atropa belladonna L. - a
E
Beladona
Brugmansia suaveolens (Willd.)
Bercht. & C. Presl. - a,c
E
Beladona,
pampalona
Parte
Utilizada
Folha
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XI
XIX
XII
I
XII
Autores
Folha, flor
Nascer de dente
Feridas
Furúnculo
Caxumba
Furúnculo
9
12
12
12
11
XIX
11, 20
I
XIX
20
5
Capsicum frutescens L. - a
B
Pimenta
malagueta
Folha, fruto
Machucadura,
cicatrizante
Erisipela
Queimaduras
Cestrum pseudo-quina Mart. - c
Datura suaveolens Humb. &
Bonpl. ex Willd. - a
B
E
Quina
Beladona
Raiz, caule
Folha
Erisipela
Estômago, fígado
Dor de cabeça
I
XI
XVIII
7
28
1
Lycopersicon esculentum Mill. a,b
B
Tomate,
tomatinho-azedo
Folha
Ferida
Diurético, inflamação de
útero e ovário
Vômito, dor de barriga
Hemorróidas
Reumatismo
Machucadura, picada de
aranha, escorpião e cobra
Tétano, fungicida
Furúnculo, cabelo,
urticária, afecções da
pele
Limpar dente
Tosse
XIX
XIV
1
13
XVIII
IX
XIII
XIX
2,3,16
5
1,2,10,17
2,5,8,10,12,17,20, 25
I
XII
2,17
2,8,17
XI
XVIII
4, 10
9
Nicotiana tabacum L. - a,c
B
Fumo
Folha, raiz
234
...continua
Nome Científico
Solanum aculeatissimum Jacq. - c
Solanum americanum Mill. - a,b,c
ORIGEM Nome Popular
B
B
Juá-bravo
Cachichú, erva
moura, malva
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
X
XII
XI
Autores
Hemorróida
Feridas
Calmante
Insônia
Problemas urinários, rins
Reumatismo
Erisipela
Transtornos do rim
Derrame
Fígado, estômago
Rim
Úlcera, fígado, hepatite
IX
XIX
V
XVIII
XIV
XIII
I
XIV
VI
XI
XIV
XI
8,21
16,17
17
17
17,21
17
21
21
2
5,7,16
5
2,8,21,22,26
Diabetes, hipoglicemia
Nervos
Diurético
Picadas de cobra
Gripe, bronquite, resfriado
Tosse
Reumatismo
Pedra nos rins
Colesterol, diabetes
Pressão alta
Baço, fígado
Ferimentos múltiplos
IV
VI
XIV
XIX
X
XVIII
XIII
XIV
IV
IX
XI
XIX
8,18,26
17
17
17
21,26,28
25
26
1
2,7,12,25
2
12
28
Sinusite
Fruto
Furúnculo
Folha, raiz, toda a Dor de dente
planta
Solanum cernuum Vell. - c
C
Panacéia
Folha
Solanum gilo Raddi - a,b
B
Jiló
Raiz
Solanum lycocarpum St. Hil. - a,c
C
Lobeira, fruta-delobo
Fruto, caule, flor
Solanun melongena L. - a,c
B
Berinjela
Fruto
Solanum nigrum L.- c
B
Erva-moura
Folha
17
21
4, 30
235
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Solanum paniculatum L. - a,c
B
Jurubeba,
urumbeva
Parte
Utilizada
Fruto, folha, raiz
Uso Medicinal
Fígado, hepatite, cirrose,
estômago
Rim, próstata
Bronquite
Hipoglicemia, diabetes
Febre tifóide
Icterícia
Úlcera, dente inflamado
Furúnculo, abcesso
Hemorróidas
Solanum tuberosum L. - a,b
Solanum viarum Dunal. - a
B
C
Batata-inglesa
Juá, joá
Fruto
Fruto
URTICACEAE
Cecropia pachystachya Trécul a,b,c
B
Embaúva,
embaúba,
bonequeira
Folha, raiz, caule, Calmante
toda a planta, flor
Cecropia peltata L. - c
B
Embaúba
Folha
Gonorréia, coqueluche,
micoses, doenças
venéreas
Bronquite, gripe,
resfriado, pneumonia
Reumatismo no sangue,
hipercolesterolemia
Diurético, rins, infecção
urinária
Coração, pressão alta
Tosse, rouquidão, falta de
ar, febre
Diabetes, colesterol,
hipoglicemia
Transtornos da pele
Diurético
Categoria
de Doença
XI
Autores
XIV
X
IV
I
XVI
XI
XII
IX
7, 20
12
18,26
21
26
2,5,16
7,8
8
V
17
I
8,13,17
X
1,2,3,5,8,13,17,20,21, 24
III
8,17
XIV
1,5,7,8,13,17,21
IX
XVIII
5,15,16,17,24
1,2,10,13
IV
7, 10,14,16,24
XII
XIV
8
28
2,8,12,21,25,26,28
236
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parietaria officinalis L. - c
Urera aurantiaca Wedd. - a
B
B
Urtica dioica L. - a
Parietária
Urtiga-de-pacu,
urtiga
Parte
Utilizada
Folha
Folha, raiz, flor
B
Urtigão
Raiz
Uso Medicinal
Diurética
Vermífugo, sífilis
Categoria
de Doença
XIV
I
Autores
XII
2,17
24
2,6
Coceira, pele, frieiras,
queda de cabelo
Gastroenterite
Infecção do rim, retenção
urinária, leucorréia,
mentruação
Dor abdominal
Coração, hemorróidas
Reumatismo
Câncer
Hemorróidas
Verme, solitária
XI
XIV
8
8,17,19
XVIII
IX
XIII
II
IX
I
8
17
17
5
5
5
VELLOZIACEAE
Vellozia flavicans Mart. - c
VERBENACEAE
Lantana camara L. - a,c
B
Canela-de-ema
Raiz
Reumatismo
XIII
24
B
Cambarazinho,
camará
Folha, flor
Tosse, rouquidão
XVIII
9,21,28
Lantana lilacina Desf. - a,c
B
Milho cereja,
uvinha, cambará
Folha
Gripe
Ansiedade, distúrbio do
sono
Antisséptico
Coceira
Sarna
Inflamação de garganta,
tosse
Gripe, bronquite, asma
X
VI
21
8
XIX
XII
I
XVIII
10
10
10
24
X
24
237
…continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Lippia alba (Mill.) N.E.Br.ex Britton B
& P. Wilson - a,c
Stachytarpheta angustifolia Vahl. a
Stachytarpheta cayennensis
(Rich.) Vahl. - a,b,c
C
C
Erva-cidreira
Gervão
Gervão, ervaferro, girbão
Parte
Uso Medicinal
Utilizada
Folha, caule, raiz, Pressão alta, calmante do
flor, toda a planta coração
Estomacal, nascer dente,
intestino, gases
Insônia, tosse, febre, dor
de barriga, dor de cabeça
Gripe, bronquite,
resfriado, pneumonia
Ansiedade, distúrbio do
sono, depressão,
calmante
Anemia
Conjuntivite
Cólicas, diurético
Folha, raiz
Tosse, dor de garganta
Raiz, folha, toda
a planta
Quebradura, machucados
Hepatite, gases, gastrite
Rins
Gripe
Vermes
Dor de dente, hepatite,
fígado, gastrite, gengivite
Dor nas pernas, dor na
coluna
Pressão alta
Tosse, dor no estômago
Gripe, pneumonia,
sinusite
Categoria
de Doença
IX
Autores
XI
1,2,4,12,25,28
XVIII
1,2,3,4,5,7,12,20,28,30
X
3,7,12,20,25,28
V
8,10,12,19,25,28,29,30
III
VII
XIV
XVIII
10
21
28, 30
3,9,10
XIX
XI
XIV
X
I
XI
3,12
8, 10,13
10
12
13
1,2,7,28
XIII
1,14
IX
XVIII
X
1
1,7,14,28
2,21,28
1,7,9,10,19,20,21
238
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Stachytarpheta chamissonis Walp. C
-c
Stachytarpheta elatior Schrad - a
B
VIOLACEAE
Hybanthus lanatus Baill. - c
C
VITACEAE
Cissus cissyoides L. - a,c
Cissus gongylodes Burch. ex
Baker - a
B
C
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
I
XIX
V
XIV
Autores
Gervão
Toda a planta
Malária, infecção
Pancadas, ferimentos
Calmante
Menopausa
2,19
21,28
28
25
Gerbão
Raiz
Infecção do dente
XI
5, 30
Papaconha
Raiz
Gripe, broncopneumonia
Febre
Disenteria
X
XVIII
I
24
24
24
Insulina, Dedode-Deus
Cipó-de-arraia
Folha
Diabetes
IV
2, 20,28
Folha, caule
Derrame
VI
6
Picada de aranha
Diabetes
XIX
IV
6
21
Cissus verticillata (L.) Nich. & C.E.
Jarvis - c
Vitis vinifera L. - c
C
Insulina
Folha
E
Videira
Folha
Coração
Rins
IX
XIV
20
20
VOCHYSIACEAE
Callisthene fasciculata Mart. - a
C
Carvão-branco
Raiz, caule
Callisthene molissima Warm. - c
Qualea grandiflora Mart. - a,c
C
C
Jacaré, pau-terra
Pau-terra
Caule
Folha, caule
Hepatite, estômago
Problemas de urina
Icterícia
Anemia
Linfatite
Dor de barriga, febre, dor
de estômago
Diarréia, desinteria,
sapinho
XI
XIV
XVI
III
IX
XVIII
7,8,10
7
7, 10
8, 10
23
1,17,19,22
I
1,5,8,17,19,23,30
239
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Categoria
de Doença
XI
Autores
XIV
XIX
I
10
24
5
Qualea multiflora Mart. - a
C
Macaba, pauterra-macho
Caule, semente
Gastrite, úlcera,
congestão estomacal,
intestino
Corrimento
Ferimentos múltiplos
Leishmaniose
Qualea parviflora Mart. - a,c
C
Pau-terra-dafolha-úmida
Caule
Dores nas costas
Ofensa de cobra
XIII
XIX
13
7
Pau-doce, batecaixa, bananeirado-cerrado
Caule, folha, raiz
Disenteria
Diarréia
I
I
23
5
Hemorróidas
Cicatrizante
Má digestão, fígado
Coluna
Tosse
Tosse comprida
Gripe, bronquite
Tosse
Coqueluche
Bronquite
Dor de barriga, tosse
IX
XIX
XI
XIII
XVIII
XVIII
X
XVIII
I
X
XVIII
22
23
23,26
23,26
23,26
5
7, 10
7, 10,12
8
8
2,9,19,23,25
Obesidade
Hemorróidas
Doença do sangue
IV
IX
III
8
8, 10
8,9
Salvertia convallariaeodora A. St. - C
Hil. - a,c
Vochysia cinnamomea Pohl. - a
Vochysia divergens Pohl. - a
C
C
Fanático
Cambará
Vochysia haenkeana Mart. - a
C
Cambará amarelo Caule
Vochysia rufa Mart. - a,c
C
Pau-doce, quina
doce
Folha
Caule
Caule, folha, raiz
5,13,17
240
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Parte
Utilizada
Uso Medicinal
Diarréia, cólera, verme,
disenteria
Dor nos olhos
Gripe, resfriado
Categoria
de Doença
I
Autores
VII
X
9,23
23,24
8,17,19,23,24
ZAMIACEAE
Zamia brongniartii Wedd. - a
B
Maquiné
Raiz
Nescer de dente
Hemorróidas
XI
IX
5, 30
9
ZINGIBERACEAE
Alpinia purpurata K. Schum. - c
E
Folha
Gripe
X
20
Alpinia speciosa K. Schum. - a,c
E
Noz-moscada,
alpinia
Alevante,
colonha, colônia
Folha, flor
Pressão alta,
hemorróidas, coração
Dentição
Ansiedade, calmante
Depurativo do sangue
Dor de cabeça
Hipercolesterolemia
Faringite
Hepatite
Anemia
Diabetes
Inflamação de garganta,
tosse, febre
Catapora, sarampo,
amarelão
Manchas de pele
Gripe
Feridas
Afta
IX
1,2,7,8,9,10,13,28
XI
V
III
XVIII
III
X
XI
III
IV
XVIII
4
8, 10,11,30
13
11
21
21
5,7
2,5,25
7
2,7,25,28
I
2
XII
X
XIX
XI
19
25,28
5
30
Curcuma domestica Valeton - c
E
Açafrão
Raiz
Curcuma longa L. - a,c
E
Açafrão
Raiz, folha, caule
Curcuma zedoaria Roscoe - a
E
Açafrão
Raiz
241
...continua
Nome Científico
ORIGEM Nome Popular
Renealmia exaltata Kuntze - a,c
C
Pacová, pracová
Zingiber officinale Roscoe - a,b,c
E
Gengibre
Parte
Utilizada
Semente, raiz,
folha, caule
Uso Medicinal
Sapinho
Reumatismo
Vermífugo
Raiz, folha, caule, Rouquidão, infecção de
toda a planta
garganta, tosse, febre,
dor de cabeça
Gripe, bronquite, asma,
resfriado, afonia, faringite
Dentição, digestivo,
gases, estômago,
nauseas
Cólicas mentruais
Reumatismo, dores
musculares
Categoria
de Doença
I
XIII
Autores
I
XVIII
17,22
1,2,5,7,9,10,11,17,20, 25, 28,29
X
1,2,5,8,9,10,11,12,16, 17, 20,21,24,25,28,29
XI
17, 20,24,28,30
XIV
XIII
17,28
17
30
8,22,25
242
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a flora medicinal no centro oeste do brasil: um