Coordenação de
Serviços e Comércio
COSEC
Diretoria de Pesquisas
DPE
26/06/2013
Sumário
Objetivos da PAC
Segmentos e classes de atividade
Aspectos metodológicos
Principais resultados
•
•
•
Variáveis selecionadas
Segmentos e classes de atividade
Grandes Regiões brasileiras
Análise 2011
• Produtividade do trabalho e dinamismo do comércio
2007 a 2011
Objetivos da PAC
Descrever as características estruturais básicas do segmento
empresarial do comércio atacadista e varejista brasileiro e suas
transformações no tempo
Fornecer informações para o sistema de contas nacionais
Retratar a estrutura produtiva do segmento através de informações
e indicadores da atividade de suas empresas (salário médio, valor
adicionado, produtividades, etc.)
Segmentos e classes de atividade
PAC
Veículos automotores,
peças e motocicletas
•
•
•
Veículos automotores
Peças para veículos
Motocicletas, peças e
acessórios
Atacado
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Produtos farmacêuticos
Produtos alimentícios, bebidas
e fumo
Produtos agropecuários in
natura
Combustíveis e lubrificantes
Produtos químicos
Máquinas e equipamentos
Material de construção
Materiais em geral
Outros
Varejo
•
•
•
•
•
•
•
•
•
Hiper e Supermercados
Combustíveis e lubrificantes
Produtos alimentícios, bebidas
e fumo
Tecidos, vestuários e calçados
Produtos farmacêuticos
Lojas de departamento,
eletrodomésticos e móveis
Material de construção
Equipamentos de informática
e comunicação
Outros
Aspectos metodológicos
Universo das empresas no cadastro: 2,0 milhões de empresas
Amostra total de 76,3 mil empresas
Estrato certo (empresas com 20 ou mais pessoas ocupadas):
58,3 mil (76,4%)
Estratos amostrados (empresas que ocupam de 0 a 19 pessoas):
14,0 mil (18,4%)
Estrato gerencial (empresas que ocupam de 0 a 19 pessoas e atuam
em mais de uma UF): 14,0 mil (18,4%)
Principais Resultados
PAC 2011
Variáveis Selecionadas
Principais resultados PAC 2011
Número de empresas
Distribuição percentual das empresas comerciais, por divisão de
atividade, segundo número de empresas - Brasil - 2011
%
Número de empresas
79,7
1 571 mil empresas atuaram através de
1 683 mil unidades locais
9,4
10,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de
Comércio 2011.
Comércio de veículos,
peças e motocicletas
Comércio
por atacado
Comércio
varejista
Receita operacional líquida
Distribuição percentual das empresas comerciais, por divisão de
atividade, segundo receita operacional líquida - Brasil - 2011
74,1% da receita foi gerada por 3,4%
das empresas
Receita operacional líquida
%
Total: R$ 2,1 trilhões
Comércio de veículos automotores,
peças e motocicletas: R$ 310,7 bilhões
42,8
42,7
Comércio por atacado:
R$ 915,2 bilhões
14,5
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de
Comércio 2011.
Comércio de veículos,
peças e motocicletas
Comércio
por atacado
Comércio
varejista
Comércio varejista:
R$ 911,4 bilhões
Pessoal ocupado e massa salarial
Distribuição percentual das empresas comerciais, por divisão de atividade,
segundo pessoal ocupado e salários retiradas e outras remuneraçõesBrasil - 2011
Pessoal ocupado
%
As empresas ocuparam 9,8 milhões
de pessoas e pagaram R$ 130,2
bilhões em salários, retiradas e outras
remunerações
73,6
16,9
9,5
%
Salários, retiradas e outras remunerações
3,4% das empresas empregaram
43,3% do pessoal ocupado no setor e
responderam por 58,0% do valor pago em
salários, retiradas e outras remunerações
62,0
26,4
11,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de
Comércio 2011.
Comércio de veículos,
peças e motocicletas
Comércio
por atacado
Comércio
varejista
Margem de comercialização
Distribuição percentual das empresas comerciais, por divisão de
atividade, segundo margem de comercialização - Brasil - 2011
Comércio de veículos automotores,
peças e motocicletas:R$ 49,8 bilhões
Margem de comercialização
%
Comércio por atacado:
R$ 169,6 bilhões
52,7
36,6
Comércio varejista:
R$ 243,9 bilhões
10,7
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de
Comércio 2011.
Comércio de veículos,
peças e motocicletas
Comércio
por atacado
Comércio
varejista
Síntese de indicadores
Atividades
do comércio
Média de pessoal
ocupado por empresa
Salário médio mensal
(em salários mínimos)
Produtividade do
trabalho (R$)
Taxa de margem
de comercialização
(%)
PAC
6,0
1,9
37 108
Comércio de veículos,
peças e motocicletas
7,0
2,2
45 349
Comércio por Atacado
10,0
3,0
80 929
24,0
6,0
1,6
26 143
37,2
Comércio varejista
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2011.
28,7
19,8
Segmentos e classes de atividade
Principais resultados PAC 2011
Comércio de veículos automotores, peças e motocicletas
Distribuição percentual das empresas comerciais, por divisão de atividade,
segundo receita líquida de revenda e segundo salários retiradas e outras
remunerações- Brasil - 2011
%
Receita líquida de revenda
Destaque para as empresas de revenda de
veículos automotores:
R$ 214,6 bilhões de receita líquida de
revenda
71,4
21,3
7,3
Salários, retiradas e outras
remunerações
%
45,2
A revenda de peças para veículos se
destaca pelo maior percentual pago em
salários, retiradas e outras remunerações
(45,9%), representando R$ 6,9 bilhões
45,9
8,9
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de
Comércio 2011.
Veículos
automotores
Peças para
veículos
Motocicletas, peças e
acessórios
Comércio de veículos automotores, peças e motocicletas
Distribuição percentual das empresas comerciais, por divisão de atividade,
segundo pessoal ocupada e segundo número de empresas - Brasil - 2011
%
Pessoal ocupado
56,4
A revenda de peças para veículos se
destacou por ter ocupado 525,4 mil
pessoas (56,4%) e por responder pelo
maior número de empresas do segmento
111,5 mil (75,7%)
33,2
10,4
Número de empresas
%
75,7
13,6
10,7
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de
Comércio 2011.
Veículos
automotores
Peças para
veículos
Motocicletas, peças e
acessórios
Comércio por atacado
Distribuição percentual das empresas comerciais, por divisão de atividade, segundo receita líquida de revenda e segundo salários
retiradas e outras remunerações- Brasil - 2011
%
Receita líquida de revenda
Salários, retiradas e outras
remunerações
%
26,0
9,8
11,7
9,7
12,9
10,5
Produtos farmacêuticos
Combustíveis e lubrificantes
Material de construção
9,9
7,3
6,9
4,2
19,8
19,4
17,1
17,6
3,9
3,6
Produtos alimentícios, bebidas e fumo
Produtos químicos
3,8
5,9
Produtos agropecuários in natura
Máquinas e equipamentos (1)
Mercadorias em geral
Outros (2)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2011.
Destaque para o comércio de combustíveis
e lubrificantes: R$ 227,6 bilhões de receita
líquida
Já, o comércio de máquinas e
equipamentos foi responsável por 19,4%
dos salários e outras remunerações pagas
Comércio por atacado
Distribuição percentual das empresas comerciais, por divisão de atividade, segundo pessoal ocupado e segundo número de
empresas - Brasil - 2011
Número de empresas
%
Pessoal ocupado
%
56,9
26,5
23,0
12,0
11,8
9,0
4,9
15,9
7,3
2,7
5,3
Produtos farmacêuticos
Produtos alimentícios, bebidas e fumo
2,8
Combustíveis e lubrificantes
Material de construção
Produtos químicos
Mercadorias em geral
3,0
7,2
1,1
1,8
5,7
3,1
Produtos agropecuários in natura
Máquinas e equipamentos (1)
Outros (2)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2011.
O comércio de produtos alimentícios, bebidas e fumo se destacou por sozinha ter
empregado 380 412 pessoas (23% das pessoas ocupadas no segmento) e por
representar o maior número de empresas do segmento.
Comércio varejista
Distribuição percentual das empresas comerciais, por divisão de atividade, segundo receita líquida de revenda e segundo salários
retiradas e outras remunerações- Brasil - 2011
%
Salários, retiradas e outras
remunerações
%
Receita líquida de revenda
24,5
16,8
8,6
10,3
8,3
16,6
16,3
14,7
12,7
9,3
5,6
16,0
10,2
12,0
7,5
5,7
3,0
1,9
Hipermercados e supermercados
Combustíveis e lubrificantes
Produtos alimentícios, bebidas e fumo (1)
Tecidos, vestuário e calçados
Produtos farmacêuticos
Lojas de departamento, eletrodomésticos e móveis (2)
Material de construção
Equipamentos de informática e
comunicação
Outros (3)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2011.
Hipermercados e supermercados,
combustíveis e lubrificantes e
eletrodomésticos e móveis:
Hipermercados e supermercados, tecidos,
artigos do vestuário e calçados e
eletrodomésticos e móveis:
juntas elas responderam por mais da metade cada uma respondeu por cerca de 16% da
massa salarial
(56%) da receita líquida de revenda
Comércio varejista
Distribuição percentual das empresas comerciais, por divisão de atividade, segundo pessoal ocupado e segundo número de
empresas - Brasil - 2011
%
%
Pessoal ocupado
Número de empresas
26,3
21,8
18,4
13,0
15,6
14,5
14,2
11,9
11,1
8,1
9,2
4,9
12,6
8,3
3,0
1,1
3,6
2,4
Hipermercados e supermercados
Combustíveis e lubrificantes
Produtos alimentícios, bebidas e fumo (1)
Tecidos, vestuário e calçados
Produtos farmacêuticos
Lojas de departamento, eletrodomésticos e móveis (2)
Material de construção
Equipamentos de informática e
comunicação
Outros (3)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2011.
A revenda de tecidos, vestuários e calçados respondeu por 18,4% das pessoas
ocupadas, enquanto o comércio alimentos, bebidas e fumo se destacou pelo maior
número de empresas, 26,3% (329.315)
Grandes Regiões
Principais resultados PAC 2011
Distribuição percentual das empresas comerciais, por
receita bruta de revenda, segundo as Grandes Regiões Brasil - 2011
%
Distribuição percentual das empresas comerciais, por
salário médio mensal, em salários mínimos, segundo as
Grandes Regiões - Brasil - 2011
2,5
9,2
3,6
14,9
Brasil
2
19,2
1,5
1
0,5
Norte
Nordeste
53,1
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
0
Norte
Nordeste
Sudeste
Sul
Centro-Oeste
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2011.
Destaque para a região sudeste: responsável por mais da metade (53,1%) da
receita bruta de revenda e pelo maior salário médio mensal (2,1 salários
mínimos), acima da média brasileira.
Distribuição percentual das empresas da receita bruta de revenda, dos salários, retiradas e outras
remunerações e do pessoal ocupado das empresas comerciais, por divisões de atividade, segundo as
Grandes Regiões – Brasil - 2011
%
Brasil
13,9
Norte
14,4
Nordeste
13,6
43,7
47,1
38,4
38,5
44,8
41,5
Sul
13,8
43,9
42,3
15,2
44,0
11,6
Norte
13,2
Nordeste
11,9
Sudeste
10,7
Sul
11,7
26,4
Brasil
9,5
26,2
Norte
9,6
Nordeste
8,9
14,7
Sudeste
8,7
17,2
62,0
40,8
ro-Oeste
16,3
20,7
29,3
23,9
21,4
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16,9
20,7
73,6
69,7
60,6
48,0
13,7
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Brasil
Pessoal ocupado
%
42,4
Sudeste
tro-Oeste
% Salarios, retiradas e outras
rem unerações
Receita bruta de revenda
76,4
67,4
60,0
Sul
64,4
62,3
ro-Oeste
10,4
13,1
18,2
15,0
74,1
71,4
71,9
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Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2011.
Destaque para predominância, em termos de receita bruta, do comércio
atacadista no Norte, Sudeste, Centro-Oeste e Sul.
O comércio varejista, entretanto, foi responsável por empregar o maior número de
pessoas no Brasil. Esse segmento também respondeu pela maior parcela de
salário, retiradas e outras remunerações em todas as Grandes Regiões.
Produtividade do trabalho e
dinamismo do comércio 2007-2011
Análise PAC 2011
Evolução dinâmica dos setores: 2007-2011
Tipologia setorial das empresas comerciais, por variação percentual anual média de 2007 a 2011 do pessoal
ocupado, da produtividade do trabalho e do valor adicionado, segundo as divisões de atividade – Brasil
25,0
Produtividade do trabalho (%) (1)
20,0
15,0
10,0
4
5,0
1
3
0,0
2
-5,0
-10,0
-5,0
0,0
5,0
10,0
15,0
Pessoal ocupado (%)
1 - PAC
2 - Comércio de veículos, peças e motocicletas
3 - Comércio por atacado
4 - Comércio varejista
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
Evolução dinâmica dos setores: 2007-2011
Atividades
do comércio
PAC
Produtividade real
do trabalho (%)
Pessoal ocupado –
variação real (%)
Salário médio
mensal –
variação real (%)
Valor adicionado –
variação real (%)
3,9
6,5
10,7
3,7
Comércio de veículos,
peças e motocicletas
(1,3)
6,8
5,4
4,5
Comércio por Atacado
2,7
6,5
9,4
3,5
Comércio varejista
6,3
6,5
13,2
3,6
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/ 2011.
Evolução dinâmica no período: crescimento real médio anual do valor adicionado (10,7%) acima do aumento médio
anual do pessoal ocupado (6,5%)
Crescimento de 3,9% da produtividade do trabalho
Comércio varejista: produtividade acima da média da PAC (6,3%), crescimento do valor adicionado de 13,2% e do
pessoal ocupado de 6,5%
Comércio de veículos, peças e motocicletas: dinâmica intensiva em mão de obra, porém crescimento do valor
adicionado (5,4%) menor do que a variação do pessoal ocupado (6,8%)
Comércio varejista assegurou um desempenho positivo ao total do comércio brasileiro no período.
Evolução dinâmica dos setores: 2007-2011
Distribuição percentual das empresas comerciais, por salários em relação ao valor adicionado, segundo as
%
divisões de atividade – Brasil - 2007/
48,0
43,3
36,2
35,8
34,6
27,6
PAC
25,0
Comércio de veículos,
peças e motocilcetas
2007
25,8
Comércio por atacado
Comércio varejista
2011
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
Comércio varejista: maior dinamismo no período resultou na redução da participação dos salários, retiradas e outras
remunerações no valor adicionado
Comércio atacadista: indicador apresentou aumento de 25,0% para 25,8% no período
Comércio de veículos, peças e motocicletas: indicador apresentou aumento de 27,6% para 34,6% no período
Evolução dinâmica: comércio de veículos automotores, peças e
motocicletas
Tipologia setorial das empresas comerciais, por variação percentual anual média de 2007 a 2011 da
produtividade do trabalho, do pessoal ocupado e do valor adicionado, segundo as atividades do comércio de
veículos automotores, peças e motocicletas – Brasil
5,0
4,0
Produtividade do trabalho (%) (1)
3,0
4
2,0
1,0
0,0
-1,0
1
2
-2,0
3
-3,0
-4,0
-5,0
-5,0
0,0
5,0
Pessoal ocupado (%)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
10,0
15,0
Evolução dinâmica: comércio de veículos automotores, peças e
motocicletas
Atividades
do comércio
Comércio de veículos,
peças e motocicletas
Produtividade real
do trabalho (%)
Pessoal ocupado –
variação real (%)
Valor adicionado –
variação real (%)
Salário médio
mensal –
variação real (%)
3,9
6,5
10,7
3,7
(1,4)
7,2
5,8
4,2
(2,5)
6,2
3,6
4,5
2,2
8,7
11,1
4,2
Veículos automotores
Peças para veículos
Motocicletas, peças e
acessórios
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2011.
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
Revenda de veículos automotores: perda de dinamismo (queda de 1,4% na produtividade) pois crescimento do valor
adicionado de 5,8% foi menor do que o crescimento do pessoal ocupado de 7,2%. Comércios de peças para veículos
apresentou trajetória semelhante
Revenda de motocicletas, peças e acessórios: única atividade que em média apresentou dinamismo no período,
com crescimento de 2,2% na produtividade do trabalho, 11,1% no valor adicionado e 8,7% no pessoal ocupado
Crescimento anual médio dos salários mensais acima do crescimento da produtividade nas três atividades do
segmento
pressão dos salários sobre os custos
Produtividade e dinamismo: comércio de veículos automotores,
peças e acessórios
Distribuição percentual das empresas comerciais, por salários em relação ao valor adicionado, segundo as
atividades do comércio de veículos automotores, peças e motocicletas – Brasil - 2007/2011
42,1
34,6
30,0
27,6
32,0
27,5
29,8
24,1
Comércio de veículos,
peças e motocicletas
Veículos automotores
2007
Peças para veículos
Motocicletas, peças e
acessórios
2011
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
O comércio de peças para veículos registrou o maior aumento do indicador no período,
refletindo, também, o menor porte das empresas
Evolução dinâmica: comércio por atacado
Tipologia setorial das empresas comerciais, por variação percentual anual média de 2007 a 2011 da
produtividade do trabalho, do pessoal ocupado e do valor adicionado, segundo as atividades do comércio
atacadista – Brasil
15,0
12,5
Produtividade do trabalho (%) (1)
10,0
4
7,5
3
10
5,0
81
2,5
9
2
0,0
5
6
7
-2,5
-5,0
-5,0
-2,5
0,0
2,5
5,0
Pessoal ocupado (%)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
7,5
10,0
12,5
15,0
Evolução dinâmica: comércio por atacado
Atividades
do comércio
Comércio por atacado
Produtos farmacêuticos
2,7
6,5
9,4
Salário médio
mensal –
variação real (%)
3,5
Produtividade real
do trabalho (%)
Pessoal ocupado –
variação real (%)
Valor adicionado –
variação real (%)
1,2
6,3
7,6
3,1
Alimentos, bebidas e
fumo
6,3
5,1
11,7
4,2
Agropecuários in natura
9,1
0,1
9,2
5,2
(0,6)
1,7
1,0
2,5
0,3
9,5
9,8
5,0
(0,3)
10,2
9,9
2,2
Material de construção
2,6
6,4
9,2
3,6
Mercadorias em geral
2,0
8,7
10,9
2,1
Outros
5,1
7,1
12,5
4,1
Combustíveis e
lubrificantes
Produtos químicos
Máquinas e
equipamentos
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
Maior parte das atividades apresentou variação do valor adicionado maior do que de pessoal
ocupado, indicando diferentes intensidades no crescimento da produtividade
Produtividade e dinamismo: comércio atacadista
Distribuição percentual das empresas comerciais, por salários em relação ao valor adicionado, segundo as
atividades do comércio atacadista – Brasil - 2007/2011
31,9
30,3
29,7
30,4
28,9
27,5
26,7
25,8
25,6
25,0
24,4
23,9
24,3
22,4
23,5
21,6
20,8
20,6
20,3
19,1
Comércio por
atacado
Produtos
farmacêuticos
Produtos
Produtos
Combustíveis e
alimentícios, agropecuários
lubrificantes
bebidas e fumo
in natura
2007
Produtos
químicos
Máquinas e
equipamentos
(2)
Material de
construção
Mercadorias
em geral
Outros (3)
2011
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
Crescimento da produtividade do trabalho foi menor do que o aumento do salário mensal médio, 2,7% e 3,5
respectivamente
As atividades atacadistas com desempenho positivo da produtividade estiveram relacionadas a commodities, consumo
das famílias e investimento
Nenhuma das atividades apresentou a característica peculiar dos serviços de serem intensivos em mão de obra:
crescimento do pessoal ocupado menor do que o crescimento do valor adicionado
Evolução dinâmica: comércio varejista
Tipologia setorial das empresas comerciais, por variação percentual anual média de 2007 a 2011 da
produtividade do trabalho, do pessoal ocupado e do valor adicionado, segundo as atividades do comércio
varejista – Brasil
25,0
Produtividade do trabalho (%) (1)
20,0
9
6
15,0
10,0
4
7
10
5,0
1
3
2
5
8
0,0
-5,0
-5,0
0,0
5,0
Pessoal ocupado (%)
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
10,0
15,0
Evolução dinâmica: comércio varejista
Atividades
do comércio
Comércio por varejista
Hiper e supermercados
6,3
6,5
13,2
Salário médio
mensal –
variação real (%)
3,6
2,4
Produtividade real
do trabalho (%)
Pessoal ocupado –
variação real (%)
Valor adicionado –
variação real (%)
3,3
8,3
11,8
Combustíveis e
lubrificantes
4,5
5,2
9,9
Alimentos, bebidas e fumo
6,2
4,6
11,1
6,4
Tecidos, artigos do
vestuário e calçados
3,3
8,6
12,2
2,3
16,6
5,6
23,2
4,5
Lojas de departamento,
eletrodomésticos e móveis
8,7
6,2
15,5
2,9
Material de construção
2,1
6,0
8,3
3,6
19,1
9,9
30,9
2,9
6,4
4,4
11,1
3,8
Produtos farmacêuticos
Equipamentos de
informática e comunicação
Outros
3,7
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
As atividades mais dinâmicas foram: revenda de equipamentos de informática e comunicação e
revenda de produtos farmacêuticos
Produtividade e dinamismo: comércio atacadista
Distribuição percentual das empresas comerciais, por salários em relação ao valor adicionado, segundo as
atividades do comércio varejista – Brasil - 2007/2011
65,2
61,2
57,0 57,5
55,3
48,2
48,0
43,3
44,5 43,0
50,1
46,2
44,4
39,4
45,3
41,8
39,5
36,2
29,9 29,1
Comércio
varejista
Hipermercados e
supermercados
Combustíveis e
lubrificantes
Produtos
alimentícios,
bebidas e fumo (2)
Tecidos, artigos
do vestuário e
calçados
2007
Produtos
farmacêuticos
Lojas de
departamento,
eletrodomésticos
e móveis (3)
Material de
construção
Equipamentos de
informática e
comunicação
Outros (4)
2011
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Serviços e Comércio, Pesquisa Anual de Comércio 2007/2011.
Observou-se ganho de produtividade do trabalho (6,3% em média anualmente) acima do crescimento médio anual do
salário médio mensal (3,6%) em quase todas as atividades do varejo, a exceção do varejo de material de construção
As atividades com menor pressão de custo de trabalho foram: equipamentos de informática e material de escritório e
de produtos farmacêuticos, com crescimento da produtividade bem acima do aumento do salário médio.
Produtos alimentícios, bebidas e fumos: empresas de pequeno porte que apresentaram o maior aumento de salário
médio mensal, 6,4%
Considerações finais
O comércio de veículos automotores, peças e motocicletas apresentou a evolução menos
favorável da produtividade do trabalho, que ficou abaixo da evolução dos salários.
O comércio por atacado, por cumprir papel intermediário na economia, foi impactado pela
dinâmica dos setores industriais e agropecuários e pelos indicadores relativos ao mercado
externo: crescimento da produtividade do trabalho e do salário médio com taxas próximas
Impulsionado pelo comportamento do mercado consumidor interno, o segmento que mostrou
maior dinamismo no período foi o de comércio varejista: crescimento da produtividade do
trabalho acima do salário médio mensal