SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO
Projeto Pedagógico 2013
3ª Edição
ASSISTENTE DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE
PRODUÇÃO
O SENAR
O SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL – SENAR, criado pela Lei nº 8.315, de 23/12/91, é uma entidade de direito privado, paraestatal
mantida pela Classe Patronal Rural, vinculado à Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil - CNA e administrado por um Conselho Deliberativo
(Tripartite). Integra o chamado Sistema S e tem a função de cumprir a missão estabelecida pelo seu Conselho Deliberativo, composto por
representantes do Governo Federal, da Classe Patronal Rural e da Classe Trabalhadora.
A missão do SENAR é realizar educação profissional e promoção social das pessoas do meio rural, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e
para o desenvolvimento sustentável do país. Vale ressaltar que, ao profissionalizar e oferecer atividades de promoção social no meio rural, nas
modalidades estabelecidas, a Instituição contribui efetivamente para o aumento de renda, integração e ascensão social das pessoas, a partir dos
princípios de sustentabilidade, produtividade e cidadania, colaborando também para o desenvolvimento socioeconômico do país.
O SENAR tem como princípios: organizar, administrar, executar e supervisionar, em todo o território nacional, o ensino da formação profissional rural
e a promoção social das pessoas no meio rural com base nos princípios da livre iniciativa e da economia de mercado. Ainda com base nas urgências
sociais, tem o objetivo de aprimorar as estratégias educativas e difundir metodologias para ofertar ações adequadas de formação profissional ruralFPR e promoção social-PS ao seu público, além de assessorar os Governos Federais e Estaduais em assuntos relacionados à FPR e atividades
assemelhadas, buscando expandir parcerias e consolidar alianças públicas e privadas com o objetivo de cumprir a missão institucional, estimulando a
pesquisa e garantindo o acesso à inovação rural. Intenta, ainda, fortalecer e modernizar o sistema sindical, além de aperfeiçoar os mecanismos de
planejamento, monitoramento e avaliação de desempenho institucional, promovendo a cidadania, a qualidade de vida e a inclusão social.
As ações desenvolvidas pelo SENAR baseiam-se, também, em diretrizes vinculadas às estratégias de gestão, considerando a realidade local,
respeitando os interesses e necessidades dos produtores e trabalhadores rurais, o perfil profissional da ocupação demandada pelo mercado de
trabalho e utilizando múltiplas estratégias metodológicas e pedagógicas para o alcance. Dentro das diretrizes ainda está prevista a divulgação ampla e
irrestrita dos serviços, a certificação dos participantes dos processos educativos, e o intercâmbio técnico-educacional visando à aquisição e o
compartilhamento de expertises e ação conjunta.
O público do SENAR são as pessoas do meio rural associadas, direta ou indiretamente, aos processos produtivos agrossilvipastoris e as turmas são
compostas por participantes com idade compatível com a natureza do curso e respeitando-se a legislação vigente, primando pela adesão daquelas
que pretendam exercer atividades no meio rural.
A Administração Central em Brasília oferece suporte administrativo, metodológico, pedagógico e jurídico, além de realizar a interface com os órgãos
federais, instituições nacionais e internacionais ligadas à educação e ao trabalho. Irradia, também, experiências exitosas das e para as Administrações
Regionais, uma em cada estado, que oferecem ao público, em todo o Brasil, ações de FPR voltadas para quase 200 profissões do meio rural e
atividades de PS em áreas como educação, saúde, artesanato, cultura, esporte e lazer, que visam a desenvolver competências pessoais que
contribuam para o avanço socioeconômico dos cidadãos do campo.
Cada Administração Regional do SENAR oferece ao seu público uma oferta educativa variada, específica e definida em planejamento anual de
trabalho, composto com base nas necessidades de FPR e PS dos municípios e do estado.
A fim de viabilizar a execução dos eventos da FPR e PS, por não disporem de instalações físicas ou centros de treinamentos próprios, com a exceção
de Bahia e Paraná, as Administrações Regionais do SENAR estabelecem parcerias com entidades; Sindicatos Rurais; Associações de Produtores;
Entidades de Classe Organizadas; Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, Órgãos de assistência técnica e outros, que possam ajudá-las
a alcançar a clientela de maneira abrangente e efetiva no maior número possível de municípios do país e estabelecer os cenários pedagógicos para a
realização da oferta formativa. Essas entidades, por seu poder de atuação como lideranças locais e junto aos seus associados de modo geral, atingem
a capilaridade almejada pela Instituição e contribuem para o processo de levantamento de necessidades locais de capacitação profissional e
promoção social além de realizar a mobilização e composição das turmas. O processo de escolha, capacitação e acompanhamento das entidades
parceiras é criterioso e constante, para que se mantenham os níveis de qualidade dos serviços educativos prestados.
Diversos agentes atuam no processo de planejamento, operacionalização e avaliação da ação educativa do SENAR. São os Superintendentes e as
equipes técnicas das Administrações Regionais, os supervisores, os instrutores e os mobilizadores. Cada um possui importantes funções específicas,
que se complementam para atender às necessidades do público do SENAR com qualidade.
O agente “Mobilizador” atua de forma efetiva junto ao público da Instituição e tem atribuições específicas que se referem ao levantamento de
necessidades, à seleção de pessoas e composição de turmas, além da preparação do cenário educativo.
O agente “Supervisor” tem a importante função de ser o elo entre os demais agentes, a Instituição e os parceiros, atuando de forma educativa,
preventiva e corretiva.
O agente “Instrutor” é o mediador do conhecimento e da prática profissional junto aos participantes dos eventos. São profissionais multidisciplinares,
como agrônomos, veterinários, zootecnistas, técnicos agrícolas, artesãos, profissionais da saúde, etc., que são selecionados por cada Administração
Regional
e
passam
por
um
processo
de
cadastramento,
credenciamento,
formação
e
supervisão.
As vertentes de trabalho do SENAR; a FPR e a PS constituem-se em processos educativos que contam com a participação desses diversos agentes e
que são realizados mediante um planejamento estratégico que vislumbra as necessidades do mercado de trabalho, as expectativas profissionais e
sociais do público alvo e a missão do SENAR.
Para o SENAR, o Processo da FPR e da PS representa um conjunto de procedimentos de planejamento, operacionalização e avaliação ordenados e que
orientam a realização das ações das duas vertentes. Constitui um roteiro de trabalho da organização, permitindo, assim, uma visão ampla das
atividades desenvolvidas em todas as suas etapas e fases.
O Processo considera a missão, os princípios e as diretrizes do SENAR; as políticas nacionais de desenvolvimento socioeconômico, como também as
políticas nacionais, estaduais, municipais, institucionais e as recomendações internacionais; a legislação vigente concernente ao mundo da educação e
do trabalho, os recursos financeiros, os materiais e o contingente humano da organização como entradas do processo. Além disso, vale-se das
experiências vivenciadas anteriormente pela organização para retroalimentar as etapas, fases e atividades realizadas ao longo do processo.
A FPR, vertente onde se situa a oferta dos cursos do PRONATEC, é definida como um processo educativo e democrático que considera o mundo em
permanente processo de mudança. Vincula-se diretamente ao universo do trabalho e está associada à informação e à orientação profissional,
centrada, portanto, em ocupações reconhecidas no mercado de trabalho rural para a definição das ofertas educativas que devem ser adequadas ao
nível tecnológico destas ocupações. Possui identidade e características próprias, objetivos profissionalizantes e conteúdos ocupacionais centrados no
processo de trabalho, resultando, por consequência, em ganhos e aumento de produtividade para o produtor e trabalhador rural.
Para ofertar os cursos, o SENAR desenvolve e dissemina metodologia educacional própria, baseada em princípios pedagógicos e andragógicos,
referentes à educação de adultos, considerando as especificidades das populações do campo, e que primam por estratégias que aliam teoria e prática
e a experiência do educando à do educador, fazendo com que o participante contextualize e aplique de forma efetiva e eficaz as suas competências
nos exercícios laborais e na vida em sociedade.
Para as ações do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego-PRONATEC, criado em 26 de outubro de 2011 por meio da Lei 12.513, o
público do SENAR será constituído pelas pessoas cadastradas pelas entidades demandantes. A legislação prevê cursos de formação inicial e
continuada (FIC) ou qualificação profissional, que constitui a atual oferta da Instituição, além de cursos de educação profissional técnica de nível
médio. O PRONATEC atenderá prioritariamente as pessoas que se encontram em situação de fragilidade socioeconômica, para quem a qualificação
profissional pode aumentar a possibilidade de colocação no mercado de trabalho e, em consequência, melhorar as condições de vida. Pela legislação,
o referido público é formado por estudantes do ensino médio da rede pública (inclusive de educação de jovens e adultos), trabalhadores (inclusive
agricultores familiares, silvicultores, aquicultores, extrativistas e pescadores), beneficiários dos programas federais de transferência de renda (Bolsa
Família e Benefício de Prestação Continuada) e estudantes que tenham cursado o ensino médio completo em escola da rede pública ou em
instituições privadas na condição de bolsista integral.
O SENAR aderiu ao PRONATEC em dezembro de 2011 e desde o início da execução das vagas pactuadas, em de 2012, capacitou quase 20.000 pessoas.
Em 2013, foram 38.000 vagas, e para 2014 a meta é oferecer 80.000 vagas – por status de aprovação pelos parceiros demandantes, em cursos
distribuídos nos seguintes eixos tecnológicos:
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Recursos Naturais
Produção Alimentícia
Controle e Processos Industriais
Informação e Comunicação
Gestão e Negócios
Turismo, Hospitalidade e Lazer
Produção Cultural e Design
Infraestrutura
Desta forma, a Instituição cumpre a função de levar ao público que está inserido ou vislumbra inserir-se nos processos produtivos agrossilvipastoris,
as informações e vivências práticas necessárias para que possam fazê-lo com efetiva capacidade de geração de renda, qualidade de vida e
desenvolvimento profissional e pessoal.
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Projeto Pedagógico – PRONATEC 2013
3ª edição
ASSISTENTE DE
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE PRODUÇÃO
PP 0068/2014
GUIA FIC – 3ª EDIÇÃO
PRONATEC SENAR – 2014
Bolsa Formação Trabalhador – Portfólio de Cursos de Formação Inicial e Continuada - FIC
Eixo Tecnológico: Gestão e Negócios
ASSISTENTE DE PLANEJAMENTO E CONTROLE DE PRODUÇÃO
Carga Horária1: 160 horas
Escolaridade Mínima: Ensino Fundamental Completo
Ementa: Atua no apoio às atividades de planejamento da produção. Interpreta o plano de trabalho da produção e programa o seguimento de linha.
Aloca recursos conforme planejado, identificando gargalos. Acompanha ficha crítica de equipamentos de produção e movimentação de mercadorias.
Utiliza dados para propor melhorias. Identifica não conformidades e emite relatórios.
Referencial Classificação Brasileira de Ocupações – CBO para a composição do Projeto Pedagógico
CBO – Família Ocupacional - 6201 - Supervisores na exploração agropecuária
Títulos
6201-10 - Supervisor de exploração agropecuária
1
Caso haja necessidade de uma carga horária maior, o que exceder, deverá compor a carga horária total do curso, registrada no respectivo projeto pedagógico. Dessa forma, a
justificativa e desenvolvimento da organização curricular será realizada pela Administração Regional que ofertar determinado curso, podendo ser financiado até 50% da carga
horária mínima prevista no Guia Pronatec de cursos FIC.
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Projeto Pedagógico – PRONATEC 2013
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ASSISTENTE DE
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE PRODUÇÃO
PP 0068/2014
1. Dados de Identificação do curso
Denominação do curso: Assistente de Planejamento e Controle de Produção
Local de oferta: Sindicatos Rurais, Escolas Municipais de Ensino Fundamental e Estaduais de Ensino Médio, CRAS (Centros de Referência e Assistência
Social), Prefeituras Municipais, Associações de Pais e Mestres, Agroindústrias, propriedades rurais, cooperativas, etc.
Modalidade: presencial
Turno(s) de oferta: manhã, tarde e/ou noite
Nº de vagas disponíveis: Conforme pactuação em vigor no SISTEC na data.
Nº de alunos por turma: De 12 a 18, em média. A depender do curso. Mensurar de acordo com a idade dos participantes, periculosidade dos
procedimentos, etc.
Carga horária total: 240 horas
Data de elaboração do projeto: Março de 2014
2. Apresentação do Curso
O curso voltado para formar Assistente de Planejamento e Controle de Produção, visa trabalhar as competências básicas, específicas e de gestão
necessárias à realização, com proatividade, autonomia, nas atividades inerentes ao exercício desta profissão. Tais atividades dizem respeito à produção
agropecuária e agroindustrial, utilizando ferramentas de controle e planejamento, de acordo com as normas e procedimentos técnicos e de qualidade,
segurança, higiene, saúde, tratos culturais e manejo animal. As principais atividades a serem ministradas durante o citado curso são: Atuar no apoio às
atividades de planejamento da produção. Interpretar o plano de trabalho da produção e programa o seguimento de linha. Alocar recursos conforme
planejado, identificando gargalos. Acompanhar ficha crítica de equipamentos de produção e movimentação de mercadorias. Utilizar dados para propor
melhorias. Identificar não conformidades e emitir relatórios.
A programação deve abranger todas as principais competências da ocupação possibilitando que o participante conjugue conhecimento e prática, mas
respeitando os limites de profundidade de conteúdo, uma vez que se trata de qualificação básica, que abre caminhos para ofertas formativas
complementares.
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Projeto Pedagógico – PRONATEC 2013
3ª edição
ASSISTENTE DE
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE PRODUÇÃO
PP 0068/2014
Competências que deverão ser evidenciadas ao final da capacitação em ordem de prioridade:




3.
Competências técnicas
Competências de educação permanente
Competências sociais e interpessoais
Valores humanísticos
Caracterização dos locais de realização
Como o SENAR não dispõe de Escolas ou Centros de Treinamentos próprios, o local de realização das aulas práticas e teóricas dos cursos é acordado
com os parceiros demandantes, propriedades rurais credenciadas e outros espaços cedidos para a realização no próprio local de trabalho das aulas,
que poderão acontecer em Sindicatos Rurais, Escolas Municipais de ensino fundamental e Estaduais de Ensino Médio, CRAS (Centros de Referência e
Assistência Social), Prefeituras Municipais, Associações de Pais e Mestres, Agroindústrias, Propriedades rurais de pessoas físicas ou jurídicas,
Cooperativas, Associações etc.
4. Justificativa para a realização do curso
O curso de Assistente de Planejamento e Controle de Produção busca suprir a falta de modelos de gestão contínuos da empresa rural, contemplando todos
os processos da cadeia produtiva da propriedade e possibilitando a realização de ações efetivas nos âmbitos social, ambiental e econômico, bem como os métodos
de gerenciamento do negócio, a partir de diagnósticos, planejamentos e execuções de recomendações.
O curso proporcionará o desenvolvimento de competências necessárias à gestão da propriedade rural e a utilização de técnicas e ferramentas
administrativas, associando gerenciamento e produção em um processo dinâmico de aprendizagem, auxiliando o homem do campo a alcançar resultados
satisfatórios na condução de suas empresas e colaborando diretamente para o desenvolvimento socioeconômico do país.
Para participar do curso que tem o MAPA como demandante, o aluno precisa estar cursando o último semestre do curso técnico, quais sejam: técnico
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Projeto Pedagógico – PRONATEC 2013
ASSISTENTE DE
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CONTROLE DE PRODUÇÃO
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agrícola, técnico em agricultura, técnico em agroecologia, técnico em agronegócio, técnico em agropecuária ou técnico em zootecnia.
Essa escolaridade mínima, diverge da registrada no Guia FIC (Ensino fundamental), pois o público benificiário tem características diferentes do Assistente de
Planejamento e Controle de Produção ofertado por outros demandantes.
A carga horária mínima apresentada pelo Guia FIC é de 160 horas e devido a abrangência do conteúdo para atender a especificidades de formação para o
demandante passará para 240 horas, conforme previsto na Portaria MeC 168/2013. Dessa forma, os benificiários estarão aptos para exercer a atividade de agentes
de ATER.
Diante do exposto, o curso apresentado de Formação Inicial e Continuada – FIC se justifica pela importância do tema na economia brasileira e
como uma oportunidade de atualização e formação de profissionais qualificados, favorecendo, dentre outros, os estudantes da rede pública, os
trabalhadores e beneficiários dos programas federais de transferência de renda.
Nessa perspectiva, o SENAR propõe-se a oferecer o curso de Assistente de Planejamento e Controle de Produção por entender que contribuirá para
a busca/aquisição do primeiro emprego, a elevação da escolaridade e o empreendimento próprio dessas pessoas, bem como para a formação humana
integral e com o desenvolvimento socioeconômico da região articulado à missão e objetivos do SENAR.
Embasamento CBO
Família: 6201 Supervisores na exploração agropecuária
Título: 6201-10 - Supervisor de exploração agropecuária - Capataz da exploração agropecuária, Capataz rural, Encarregado na agropecuária, Fiscal de
propriedade agropecuária.
Descrição sumária da FAMÍLIA de acordo com a classificação brasileira de ocupações – CBO
Supervisionam diretamente uma equipe de trabalhadores agropecuários em sua lida no campo, na alimentação, reprodução e reposição de animais e
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ASSISTENTE DE
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CONTROLE DE PRODUÇÃO
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nos tratos culturais; administram mão-de-obra e treinam a equipe de trabalho; planejam atividades e controlam qualidade e produtividade
agropecuária; negociam insumos, produtos e equipamentos agropecuários e realizam manutenção em equipamentos.
Formação e experiência da FAMÍLIA de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO
O exercício dessas ocupações requer, no mínimo, ensino fundamental. Geralmente, o aprendizado profissional advém da prática de um a dois anos na
área. A(s) ocupação(ões) elencada(s) nesta família ocupacional, demandam formação profissional para efeitos do cálculo do número de aprendizes a
serem contratados pelos estabelecimentos, nos termos do artigo 429 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT, exceto os casos previstos no art. 10
do decreto 5.598/2005.
Condições gerais de exercício da FAMÍLIA de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações – CBO
São assalariados com registro em carteira, que trabalham em médias e grandes propriedades agropecuárias. Podem ter participação sobre o
faturamento da produção. Supervisionam uma equipe de trabalhadores e ocasionalmente são supervisionados. Trabalham a céu aberto em horários
diurnos e, em algumas atividades, podem se expor a materiais tóxicos.
5. Objetivo Geral do Curso:
Realizar gestão técnica e econômica de propriedades rurais com ênfase em projetos de produção assistida
6. Área de Atividades de acordo com a CBO:
Área de Atividades
Atividades
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1. Aplicar competências empreendedoras na
conduta profissional
2. Supervisionar trabalho no campo
3. Administrar mão-de-obra
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CONTROLE DE PRODUÇÃO
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 Reconhecer seus pontos fortes e fracos para atuar como jovem empreendedor.
 Desenvolver as sete competências empreendedoras básicas para buscar uma
conduta orientada para relacionamentos e resultados sustentados.
 Vivenciar alguns aspectos da realidade de um pequeno negócio.
 Utilizar práticas fundamentais que levam ao êxito nos pequenos negócios da área
rural.
 Supervisionar alimentação do plantel
 Supervisionar reprodução e reposição de plantel
 Supervisionar desmame de animais
 Supervisionar uso de equipamentos
 Supervisionar higienização de instalações
 Verificar curva de nível
 Verificar alinhamento de plantio
 Verificar distribuição de sementes e mudas
 Verificar profundidade de plantio
 Supervisionar tratos culturais
 Avaliar produtividade do trabalho
 Avaliar qualidade do trabalho
 Controlar ponto de colheita
 Supervisionar transporte de produtos
 Supervisionar consumo de insumos e produtos
 Preencher diário de campo
 Entrevistar empregados
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4. Treinar equipe de trabalho agropecuário
5. Planejar atividades
ASSISTENTE DE
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Contratar empregados
Providenciar moradia de empregados
Providenciar alimentação de empregados
Providenciar transporte de empregados
Distribuir tarefas
Controlar frequência de empregado
Definir escala de férias e folga
Providenciar pagamentos de empregados
Demitir empregados
Selecionar trabalhadores para treinamento
Realizar palestras e reuniões
Ensinar técnicas de trabalho
Preparar material de treinamento
Participar de cursos de aperfeiçoamento
Ensinar técnicas de segurança
Elaborar cronograma de atividades
Programar área de plantio
Planejar higienização de instalações e equipamentos
Planejar tratos culturais
Programar reprodução e reposição de plantel
Programar desmame de animais
Programar área de colheita
Planejar reposição de culturas
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ASSISTENTE DE
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6. Controlar qualidade e produtividade
agropecuária
7. Negociar insumos, produtos e equipamentos
agropecuários
PP 0068/2014
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Planejar rotatividade de culturas
Planejar transporte de produtos
Programar data de comercialização de produção
Consultar registros de produção
Coletar amostra de solo para análise
Controlar uso de corretivos, fertilizantes e defensivos agrícolas
Controlar rodízio de pastagens
Coletar amostra de água para análise
Controlar irrigação do solo
Controlar sanidade de animais
Controlar pragas e doenças na plantação
Testar produtos agropecuários
Registrar dados de testes
Controlar características de animais para abate
Controlar transporte da produção
Controlar embalagem do produto final
Elaborar relatórios
Efetuar controle de estoques
Pesquisar preços
Requisitar insumos, produtos e equipamentos
Negociar preços para compra e venda
Comprar insumos, produtos e equipamentos
Fiscalizar compras
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8. Realizar manutenção em equipamentos e
instalações
9. Discorrer sobre as leis referentes à atividade
utilizando meios indicados no plano
instrucional e de acordo com as
competências recomendadas.
ASSISTENTE DE
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE PRODUÇÃO
PP 0068/2014


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-
Efetuar devolução e troca de compras
Vender produtos
Efetuar pagamentos
Prestar contas
Inspecionar equipamentos
Identificar falhas em equipamentos
Identificar falha em estruturas e instalações
Acionar assistência técnica
Reparar instalações
Reparar equipamentos
Reparar implementos agrícolas
Legislações, Portarias Federais e Estaduais, Instruções Normativas, entre outras
normas pertinentes ao tema.
7. Perfil profissional do egresso do Curso
Como concluinte do Curso de Formação Inicial e Continuada de Assistente de Planejamento e Controle de Produção, oferecido pelo SENAR, através do
PRONATEC Agro, deve apresentar um perfil que o habilite a ingressar e permanecer no mundo de trabalho no eixo tecnológico Gestão e Negócios de
modo a desempenhar as seguintes atividades, de forma autônoma e proativa, e em conformidade com as normas e procedimentos técnicos de
qualidade, segurança, higiene, saúde e preservação ambiental:
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ASSISTENTE DE
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE PRODUÇÃO
PP 0068/2014
Atuar no apoio às atividades de planejamento da produção;
Interpretar o plano de trabalho da produção e programa o seguimento de linha;
Alocar recursos conforme planejado, identificando gargalos;
Acompanha ficha crítica de equipamentos de produção e movimentação de mercadorias;
Utiliza dados para propor melhorias;
Identifica não conformidades e emite relatórios.
Além das habilidades específicas ou competências técnicas da qualificação profissional, estes egressos devem demonstrar as seguintes competências,
trabalhadas ao longo do curso (ordem de prioridade):
 Competências de educação permanente
 Competências sociais e interpessoais e valores humanísticos, a saber:
 adotar atitude ética no trabalho e no convívio social, compreendendo os processos de socialização humana em âmbito coletivo e
percebendo-se como agente social que intervém na realidade;
 saber trabalhar em equipe; e
 ter iniciativa, criatividade e responsabilidade.
Em complemento às competências e conhecimentos técnicos, existem múltiplas habilidades a serem desenvolvidas e estimuladas. Podem-se destacar
entre elas: capacidade de comunicação oral e escrita, capacidade para lidar com situações novas e desconhecidas, capacidade de liderança e de
trabalhar em equipe, capacidade de lidar com situações complexas e o enfrentamento de situações problemas.
A proposta para desenvolvimento dos cursos do PRONATEC deverá abranger quatro grandes classes competências, habilidades e qualidades de âmbito
geral e profissional. As quatro grandes classes de competências estão descritas a seguir:
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Competências de educação permanente: preparar pessoas para assumir a responsabilidade pela contínua formação, desenvolvimento
pessoal e profissional para o convívio numa sociedade de aprendizagem ao longo de toda a vida.
Para tanto é necessário que o curso do instrutor do SENAR:
Estimule a busca permanentemente de atualização e o desenvolvimento profissional e novas formas do saber e do fazer científico ou
tecnológico;
Estimule a compreensão que formação profissional é um processo contínuo, autônomo e permanente;
Proporcione o desenvolvimento de práticas de estudos independentes visando uma progressiva autonomia profissional e intelectual;
Promova a identificação de oportunidades e situações que favoreçam a formação profissional e/ou elaborar projetos empreendedores de
formação profissional;
Proporcione o desenvolvimento de autonomia de aprendizagem.

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ASSISTENTE DE
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE PRODUÇÃO
Competências sociais e interpessoais: preparar pessoas para o convívio social e interpessoal na vida em geral, orientada para os valores
humanos, o trabalho em equipe, a comunicação, a solidariedade, o respeito mútuo, a criatividade;
Para tanto é necessário que o instrutor do SENAR:
Proporcione atividades de comunicação e expressão oral, escrita e interpessoal;
Promova dinâmicas que discutam a resistências a mudanças, a necessidade de se ter capacidade de adaptação às novas situações e saber
enfrentar/lidar com situações em constantes mudanças;
Desenvolva atividades que estimulem o participante a demonstrar compromisso, responsabilidade e empatia nas suas interações sociais;
Analise o contexto social no qual está inserido e contribua profissionalmente para a manutenção e transformação deste.
Proporcione atividades que discutam princípios da ética democrática, responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida,
justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade;
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PP 0068/2014
Estimule a cooperação grupal;
Proporcione atividades capazes de estimular nos participantes posturas empreendedoras, de cidadania e de solidariedade;
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ASSISTENTE DE
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE PRODUÇÃO
Competências técnicas: preparar pessoas com capacidade para transformar o conhecimento em condutas profissionais e pessoais na
sociedade, relativas aos problemas e necessidades dessa sociedade;
Para tanto é necessário que o instrutor do SENAR:
Promova atividades que evocam o raciocínio lógico, observação, interpretação e análise crítica, ao analisar dados, informações e solução de
problemas;
Estimule o participante a avaliar, sistematizar e decidir as condutas mais adequadas, baseadas em evidências teóricas;
Tome decisões fundamentadas visando o uso apropriado, eficácia e custo-efetividade;
Acompanhe e incorpore inovações tecnológicas (informática, comunicação, novos materiais,) no exercício da profissão;
Aplique conhecimentos teóricos que garantam a apropriação crítica do conhecimento disponível, assegurando uma visão abrangente dos
diferentes métodos e técnicas;
Reconheça e identifique problemas, equacionando soluções, intermediando e coordenando os diferentes níveis da tomada de decisão;
Articule teoria, pesquisa e prática social;
Assimile criticamente conceitos que permitam a apreensão de teorias e use tais conceitos e teorias em análises críticas da realidade e na
solução de problemas;
Desenvolva e crie mecanismos para o desenvolvimento sustentável nas dimensões humana, econômica e ambiental.
 Valores humanísticos: Preparar pessoas para a postura reflexiva e analítica dimensão social e ética que envolve os aspectos de
diversidade étnico-racial e cultural, gêneros, classes sociais, escolhas sexuais, entre outros.
Para tanto é necessário que o instrutor do SENAR:
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
Projeto Pedagógico – PRONATEC 2013
3ª edição
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8.
ASSISTENTE DE
PLANEJAMENTO E
CONTROLE DE PRODUÇÃO
PP 0068/2014
Demonstre consciência da diversidade, respeitando as diferenças de natureza ambiental ecológica, étnico-racial e cultural, de gêneros, faixas
geracionais, classes sociais, religiões, necessidades especiais, escolhas sexuais, entre outras;
Interprete as relações entre homem, cultura e natureza e, as artes, no contexto temporal e espacial;
Oriente escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com respeito às culturas e à biodiversidade;
Reconheça e valorize as diversas manifestações artísticas, estéticas e culturais;
Tenha postura reflexiva, analítica, e visão crítica da conjuntura econômica, social, histórica, política, ambiental e cultural;
Tenha uma sólida formação ética e cultural;
Respeite os princípios éticos, legais, culturais e humanísticos das diversas áreas de atuação profissional;
Paute-se em princípios éticos, legais e na compreensão da realidade social, cultural e econômica do seu meio;
Compreenda as incidências culturais, éticas, educacionais e identifique e analise as rápidas mudanças econômicas e sociais em escala global e
nacional que influem no agronegócio.
Requisitos para o Ingresso
Escolaridade Mínima: Cursando último semestre do curso de técnico agrícola ou técnicos em agricultura ou técnico em agroecologia ou técnico em
agronegócio ou técnico em agropecuária ou técnico em zootecnia.
Forma de Ingresso no curso: De acordo com as matrículas pactuadas via SISTEC entre as Administrações Regionais em cada estado e o MAPA, na ordem
priorizada para os cadastros com base na legislação vigente.
9. Periodicidade da Oferta
De acordo com os calendários de realização de cada curso previstos pelas Administrações Regionais com base na carga horária diária realizada e
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expressa em planejamento próprio.
10. Organização Curricular
 A organização curricular do curso a ser ofertado abrange a carga horária total de 240 horas, conforme demandado pelo MAPA e pactuada no
sistema eletrônico do Ministério da Educação - SISTEC/MEC.
EMPREENDER NO CAMPO – 40 horas

Reconhecer seus pontos fortes e fracos para atuar como jovem empreendedor.
 Desenvolver as sete competências empreendedoras básicas para buscar uma conduta orientada para
relacionamentos e resultados sustentados.
 Vivenciar alguns aspectos da realidade de um pequeno negócio.
 Utilizar práticas fundamentais que levam ao êxito nos pequenos negócios da área rural.
CAPACITAÇÃO METODOLÓGICA – 24 horas
Apresentação institucional do Senar e Sistema CNA
4 horas
Contextualização do sistema de assistência técnica com
4 horas
meritocracia
Assistência técnica e gerencial profissional
8 horas
O dia a dia de um consultor técnico de campo do sistema
8 horas
Linha de ação: Pecuária
Manejo das categorias animais
CAPACITAÇÃO TECNOLÓGICA – 96 horas
Linha de ação: Agricultura
Manejo e condução das culturas
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Manejo nutricional
Manejo de plantas daninhas
Manejo sanitário
Controle fitossanitário
Manejo Reprodutivo
Melhoramento genético
Manejo nutricional de plantas
Colheita e pós-colheita
Qualidade do produto
Qualidade do produto
Comercialização do produto
Comercialização do produto
Sistemas de produção
Sistemas de produção
Instalações
Instalações e maquinário
Legislações, Portarias Federais e Estaduais, Instruções
Normativas, entre outras normas pertinentes ao tema
Legislações, Portarias Federais e Estaduais, Instruções
Normativas, entre outras normas pertinentes ao tema
CAPACITAÇÃO GERENCIAL – 80 horas
Comportamento do mercado
Metodologia de cálculo de custo de produção
Interpretação de indicadores técnicos e econômicos
Planejamento da propriedade rural
10.1 Conteúdo programático
1° MODULO: Capacitação metodológica (24h)
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a) Apresentação institucional do Senar e Sistema CNA
- Integração do técnico de campo ao Senar e Sistema Senar.
b) Contextualização do sistema de assistência técnica com meritocracia
- Justificativa da proposta;
- Números da assistência técnica no Brasil;
- Objetivo central do modelo de assistência técnica proposto;
- Números e a expectativa do sistema como um todo;
- Etapas do processo seletivo;
- Objetivos do trabalho do consultor de campo;
- Objetivos do produtor participante;
- Premissas de implementação e viabilidade do sistema;
- Principais agentes do sistema;
- Fases do processo de trabalho;
- Remuneração fixa e sistema de bonificação por mérito;
- Centralização das informações (central de dados).
c) Assistência técnica e gerencial profissional
- Contextualizar e diferenciar a consultoria gerencial e tecnológica desenvolvida pelo sistema, dos demais modelos de consultoria existentes;
- Como diferenciar a assistência técnica da consultoria;
- Principais habilidades que o consultor técnico de campo deverá desenvolver;
- Importância do consultor técnico de campo como educador;
- Quais são os direitos do consumidor, em nosso caso o produtor. E o que normalmente espera de um serviço prestado;
- Responsabilidades do técnico de campo;
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- Competências exercidas pelo técnico de campo;
- Relação benefício X Custo da prestação de serviço;
- Exemplos de sucesso;
d) O dia a dia de um consultor técnico de campo do sistema
- Entender a dinâmica do dia a dia do técnico de campo;
- Quais são os objetivos, conteúdos a serem abordados e resultados gerados;
- Estratégias de convencimento do produtor;
- Estabelecer as entregas programadas e o roteiro das primeiras visitas as propriedades;
- Principais atividades e compromissos firmados;
- Perfil do produtor a ser trabalhado;
- Importância das medidas de impacto;
- Compromisso com o planejamento estabelecido para a propriedade.
2° MODULO: Capacitação tecnológica (96h)
Linha de ação: Pecuária
Linha de ação: Agricultura
Manejo das categorias animais
Manejo e condução das culturas
Manejo nutricional
Manejo de plantas daninhas
Manejo sanitário
Controle fitossanitário
Manejo Reprodutivo
Manejo nutricional de plantas
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Melhoramento genético
Colheita e pós-colheita
Qualidade do produto
Qualidade do produto
Comercialização do produto
Comercialização do produto
Sistemas de produção
Sistemas de produção
Instalações
Instalações e maquinário
Legislações, Portarias Federais e Estaduais, Instruções
Normativas, entre outras normas pertinentes ao tema
Legislações, Portarias Federais e Estaduais, Instruções
Normativas, entre outras normas pertinentes ao tema
a) Atividades práticas que estarão presentes em todos os tópicos:
- Estudo de caso;
- Exercícios de fixação;
- Visita a uma propriedade da região para realização de aulas práticas de fixação do conteúdo transmitido em sala de aula;
- Ferramentas de desenvolvimento da capacidade cognitiva dos profissionais sobre os temas.
3° MODULO: Capacitação gerencial (80h)
a) Comportamento do mercado no Brasil e no mundo
- Noções de mercado que determinam a formação do preço;
- Panorama do mercado atual, no Brasil e no mundo;
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- Caracterização da atividade;
- Desafios da produção;
- Sustentabilidade da produção.
b) Metodologia de cálculo de custo de produção.
- Conceito de agronegócio;
- Cadeia de produção;
- Teoria geral de custo de produção;
- Economia de escala;
- Formação de preço;
- Introdução ao gerenciamento de empresas rurais;
- Metodologia de cálculo de custo de produção;
c) Interpretação e aplicação de indicadores técnicos e econômicos:
- Correlação de indicadores técnicos X econômicos;
- Priorização de índices técnicos que interferem no resultado econômico;
- Eficiência produtiva (mão-de-obra, terra, rebanho, estruturas, etc.);
- Aprofundamento dos indicadores econômicos:
COE, COT e CT,
Margens,
Remuneração do capital com e sem terra,
Lucratividade e rentabilidade,
Relação benefício/custo,
Ponto de equilíbrio.
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d) Planejamento da propriedade rural.
- Para que planejar;
- Tipos de planejamento;
- Método PDCA na prática:
- Diagnóstico, Plano de ação, Monitoramento,
Avaliação
- Planejamento de ações;
- Planejamento dos indicadores.
e) Atividades práticas que estarão presentes em todos os tópicos:
- Estudo de caso;
- Exercícios de fixação;
- Ferramentas de desenvolvimento da capacidade cognitiva dos profissionais sobre os temas.
10.2 Bibliografia básica - a ser definido pela regional com base no plano instrucional do curso construído pelos instrutores e equipe técnica.
11. Metodologia de Ensino e Avaliação da Aprendizagem
METODOLOGIA EDUCACIONAL DO SENAR
O método de ensino denominado participativo ou ativo participativo tem sido apontado como o mais adequado aos treinamentos e cursos oferecidos
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pelo SENAR, já que é centrado na participação de quem aprende, valorizando-se suas experiências e expectativas para o mundo do trabalho. Trata-se
de uma forma democrática de ensinar que deve ser multiplicada para que possa ser conduzida adequadamente. Dessa forma, todos os agentes do
SENAR, instrutores, mobilizadores, supervisores e equipe técnica são treinados pela Administração Central e pelas Regionais, de forma que atuem em
consonância com os procedimentos preconizados na metodologia educacional do SENAR, o que garante a qualidade da oferta.
Um dos elementos da metodologia é a elaboração de planos educacionais, chamados, na Instituição de Plano Instrucional.
A importância primordial do Plano Instrucional é fazer com que processo ensino aprendizagem aconteça de forma eficiente, eficaz e efetiva. Ao
planejar, o instrutor deve estabelecer os objetivos educacionais a serem alcançados, definir os conteúdos que serão trabalhados, as técnicas
instrucionais e recursos que serão utilizados, estipular os procedimentos de avaliação pedagógica e calcular a carga-horária necessária para a
consecução do planejamento.
O plano instrucional deve ser entendido como um roteiro de uso diário, um guia de trabalho, um norteador de uma linha de pensamento e de ação.
Seria uma incoerência didática elaborar o planejamento e depois não trabalhar com ele durante o desenvolvimento do evento.
O planejamento deve ser funcional, possível de ser aplicado e produzir bons resultados. Um bom planejamento:








Auxilia a definição dos objetivos que atendam os reais interesses dos participantes;
Propicia a seleção e organização dos conteúdos mais significativos para os participantes;
Facilita a organização dos conteúdos de forma lógica;
Facilita a seleção dos melhores procedimentos e recursos para tornar o ensino mais eficiente (como? com que? para quem?);
Confere maior segurança ao instrutor durante o evento;
Evita a improvisação;
Facilita a tomada de decisões;
Propicia o roteiro para avaliação contínua e gradativa;
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
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Permite monitorar o perfil de entrada e o perfil de saída do participante.
Enfatiza-se que o plano deve ser o resultado de um levantamento de necessidades e interesses (expectativas) dos participantes; verificar se o conteúdo
mantém coerência com os objetivos, se as técnicas instrucionais elaboradas estão compatíveis com o conteúdo e objetivos propostos, se os recursos
instrucionais descritos serão realmente importantes para a aprendizagem dos participantes (e não a sua maior comodidade) e se os procedimentos de
avaliação descritos serão os mais eficazes para cada objetivo.
O ato de elaborar o Plano Instrucional com seriedade, paciência e reflexão revela o compromisso do instrutor com relação ao processo ensinoaprendizagem.
Modelo de Plano Instrucional:
Objetivo Geral:
Objetivos
Específicos
Conteúdo
Técnicas
Instrucionais
Avaliação
Recursos Instrucionais
Carga-Horária
Observação: Os objetivos específicos e as atividades apresentadas nesse projeto pedagógico deverão ser usados como base para os Planos Instrucionais dos cursos do PRONATEC a
serem consecutivamente elaborados e realizados pelas Administrações Regionais.
Técnicas Instrucionais e Avaliação
Técnicas instrucionais: forma ou procedimento estruturado de maneira lógica e utilizado pelo instrutor para conduzir o conteúdo de uma ação de FPR.
Para o Plano Instrucional do Curso, destacamos da Metodologia do SENAR as técnicas instrucionais que mais propiciam a participação:
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Técnica Instrucional: Exposição Dinamizada
Apresentação oral de um tema organizado em sequência lógica, contínua e desenvolvido de forma dinâmica, favorecendo a participação do educando
no processo ensino-aprendizagem.
Tem por finalidade:
- Introduzir um assunto novo;
- Despertar o interesse dos participantes;
- Desenvolver temas específicos relacionados às situações reais de trabalho.
Técnica Instrucional: Demonstração
Consiste em ensinar na prática como se executa uma operação, passo por passo.
Tem por finalidade o desenvolvimento de destrezas e habilidades motoras básicas exigidas pelo trabalho
* Outras técnicas instrucionais e dinâmicas de grupo podem ser acrescentadas no plano instrucional, necessitando para isso conhecimento por parte do
instrutor.
Para cada Técnica Instrucional é utilizada uma estratégia de avaliação das situações de ensino-aprendizagem:
Avaliação da
Dinamizada
Técnica
Instrucional:
Exposição
Para avaliação do processo ensino-aprendizagem desta
O questionamento é um meio efetivo de despertar o interesse do participante,
conduzindo o seu pensamento e sua reflexão, aumentando o seu interesse e encorajando sua
participação. O questionamento faz com que o treinamento seja dinamizado, pois promove
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técnica serão utilizados:
1. Questionamento Oral
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mudança no ritmo do aprendizado, estimulando o participante. Também, por meio de
perguntas, o instrutor oferece a chance para que os participantes com mais experiência
possam compartilhar com o grupo suas vivências e opiniões.
O sucesso do questionamento é afetado pelo uso
Em segundo lugar, o questionamento confirma o aprendizado. Por meio do
intencionado das questões, pelas próprias questões e
questionamento, os instrutores podem determinar o nível de conhecimento dos
pelo processo usado para perguntar.
participantes, tanto em termos do nível de entrada, como o sucesso da experiência do
O instrutor precisa usar intencionalmente as questões, aprendizado. O questionamento serve como forma de checar a efetividade do treinamento e
dependendo de suas intenções, para, por exemplo, pode também ajudar os instrutores a identificar áreas que precisam ser reforçadas.
introduzir, desenvolver ou concluir um assunto. A
formulação das questões também é um aspecto
essencial que requer critérios por parte do instrutor.
Para serem bem formuladas as questões precisam
atender aos critérios de clareza (diretas, curtas e
corretas), de nível apropriado de dificuldade (devem
requerer reflexão por parte dos participantes, mas
também não devem ser difíceis demais), além da
relevância (perguntar somente o que for relevante para
o processo ensino-aprendizagem).
2. Observação da Participação
FECHADA
DIRETA
INDIRETA
ABERTA
Direcionada a um Direcionada
a
um
participante e tendo participante, mas tendo
apenas
uma mais de uma resposta
resposta.
possível.
Não é direcionada a Não é direcionada a
nenhum participante nenhum
participante
especificamente
e especificamente e tem
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A observação da participação é uma das formas de se
avaliar os participantes do PRONATEC. Ela deve ser
criteriosa e registrada sendo a lista de verificação –
checklist, um valioso instrumento para tal.
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tem somente uma mais de uma resposta.
resposta.
Em seguida apresenta-se um rol de itens que podem
ser utilizados pelo instrutor na lista de verificação com
a finalidade de avaliação:
PONTUALIDADE:

Cumpre dos horários de entrada e saída no
evento.
ASSIDUIDADE:

Comparece frequente ao evento.
INICIATIVA:


Propõe alternativas para solução de problemas;
Resolve adequadamente as dificuldades sem
ajuda do educador.
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SOCIABILIDADE:
• Sabe trabalhar em grupo promovendo o
crescimento do mesmo;
• Aceita críticas e sabe fazer criticas;
• Sabe ouvir e sabe falar;
• Valoriza e respeita o outro.
RESPEITO
AOS
PRAZOS
ESTABELECIDOS
CUMPRIMENTO DAS ATIVIDADES:
•
NO
Executa as tarefas de oficina dentro dos
limites de tempo estabelecidos.
•
CAPACIDADE DE AUTO-AVALIAÇÃO:
Avaliar-se posicionando-se corretamente
em relação aos fatores objeto de avaliação.
ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DA TAREFA:
•
Planeja a tarefa;
Elabora o roteiro de forma completa e
ordenada;
• Relaciona corretamente normas, materiais,
•
•
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instrumentos, ferramentas, máquinas
equipamentos a serem utilizados.
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ou
RESPEITO ÀS NORMAS DE HIGIENE E SEGURANÇA NO
TRABALHO:
• Manter limpo, máquinas, equipamentos,
ferramentas e local de trabalho;
• Utilizar corretamente os EPI;
• Observar às regras de segurança;
• Observar a higiene pessoal.
ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO:
• Sabe compartilhar conhecimento.
• Sabe transpor a teoria para a prática.
• Faz uso dos conhecimentos na solução de
problemas,
observando
as
implicações
ambientais, sociais e econômicas.
• Analisar a importância da tarefa e o reflexo no
todo da atividade.
• Analisa as situações de risco e prevê as
consequências.
• Respeitar o meio ambiente.
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Avaliação da Técnica Instrucional: Demonstração
Para avaliação do processo ensino-aprendizagem desta
técnica utiliza-se o:
COMPREENSÃO DA DEMONSTRAÇÃO:


- Observação do Desempenho
É possível o instrutor avaliar o participante através da
Observação do Desempenho quando o mesmo
apresentar as seguintes características:
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




Demonstra ter aprendido as habilidades manipulativas básicas e exigidas pela
operação;
Demonstra saber usar e manejar instrumentos, equipamentos e ferramentas
empregados na operação;
Recapitula e/ou comprovar em condições reais, os conhecimentos adquiridos no
estudo da tarefa;
Inicia a abordagem da operação vivenciando-a corretamente.
HABILIDADE MANIPULATIVA:
Executa operações demonstrando habilidade no manejo de máquinas, equipamentos
e instrumentos, ferramentas e na utilização dos materiais;
Desenvolve suas atividades sozinho dentro dos padrões tecnicamente recomendados.
Maneja animais com conforto e segurança.
APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS:

Transfere os conhecimentos tecnológicos para a prática sempre executando as
operações dentro dos padrões tecnicamente recomendados.
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RITMO DE TRABALHO:

Mantém um ritmo constante no desenvolvimento de suas atividades.
12. Material didático/pedagógico
As cartilhas do curso Assistente de Planejamento e Controle de Produção não fazem parte da Coleção Nacional. Para a oferta desse curso no âmbito do
Pronatec, deverá ser observado o portfólio da Regional, além das seguintes cartilhas:
 Cartilha Trabalho Decente – Educação Postural
 Manual Empreender no Campo
Recursos como data show, flip-chart, álbum-seriado, livros e manuais técnicos, etc, serão previstos e disponibilizados pela AR de acordo com o
planejado e registrado no plano instrucional.
13. Instalações e Equipamentos
Salas de aula, laboratórios e outros itens. A serem definidos e registrados em planejamento próprio pela regional, de acordo com as parcerias
estabelecidas e possibilidades locais.
Recursos de trabalho de acordo com a classificação brasileira de ocupações – CBO
-
Computador
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-
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Maquinário
Instalações para animais
Veículo
Utensílios agropecuários
Ordenhadeira
Insumos agrícolas e pecuários
Pulverizadores
Trator
Tanque d´água
Agrotóxicos
Fertilizantes
Corretivos de solo
Arado
Grade
Carrinho de mão
14. Equipe Docente e Técnico Administrativa
Equipe Docente:
 Relacionar os nomes dos instrutores envolvidos no curso
Técnico Administrativo:
 Relacionar os nomes dos supervisores da AR que monitoram a realização das turmas do PRONATEC.
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 Relacionar os gestores do PRONATEC de cada AR e os possíveis gerentes das sub-regionais em cada estado.
15. Certificados
O SENAR, instituição integrante do Sistema “S” de formação profissional, tem por determinação de seu mandato legal a responsabilidade de fornecer
documentos comprobatórios às pessoas que, voluntariamente, participarem de eventos por ele coordenados, executados e/ou patrocinados.
Recomenda-se que os certificados relativos às ações de formação profissional rural devam ser emitidos somente após a entrega do relatório de ação
concluída, elaborado pelo instrutor, à área técnica da administração regional.
Nesse relatório, deverão constar informações referentes à frequência e ao aproveitamento de cada participante, no sentido de orientar o agente
responsável quanto à expedição dos certificados, bem como destacar a ênfase em determinado conteúdo, quando for o caso, respeitando as
especificidades regionais.
Todos os certificados emitidos pelo SENAR devem declarar a ocupação, com base na Classificação Brasileira de Ocupações – CBO do Ministério
do Trabalho e Emprego.
CERTIFICADO OCUPACIONAL - Atesta o reconhecimento do domínio de competências específicas, necessárias ao exercício de uma ocupação. O
Certificado Ocupacional será conferido aos alunos que:
 participarem de ações dos cursos com frequência mínima de 75%, e que se submeterem à avaliação da aquisição de conhecimentos, habilidades
e atitudes durante e ao final da ação, obtendo aproveitamento/rendimento considerado suficiente e medido conforme a metodologia
educacional da Instituição.
15.1 CERTIFICAÇÃO DO PROGRAMA PRONATEC
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Projeto Pedagógico – PRONATEC 2013
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Os certificados dos cursos do Pronatec serão expedidos de acordo com as normas supracitadas e deverão conter, adicionalmente à logomarca
do SENAR, também a do PRONATEC.
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FICHA DE AVALIAÇÃO DOS PARTICIPANTES (Avaliação dos objetivos específicos)
CURSO
MÓDULO (SE HOUVER)
Período (DE/À)
Administração Regional:
INSTRUTORES:
Objetivo Geral:
(...)
Objetivo
Específico 10
Objetivo
Específico 09
Objetivo
Específico 08
Objetivo
Específico 07
Objetivo
Específico 06
Objetivo
Específico 05
Objetivo
Específico 04
Objetivo
Específico 03
Objetivo
Específico 02
NOME COMPLETO DO ALUNO
Objetivo
Específico 01
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIADOS
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL
(...)
Objetivo
Específico 10
Objetivo
Específico 09
Objetivo
Específico 08
Objetivo
Específico 07
Objetivo
Específico 06
Objetivo
Específico 05
Objetivo
Específico 04
Objetivo
Específico 03
Objetivo
Específico 02
NOME COMPLETO DO ALUNO
Objetivo
Específico 01
OBJETIVOS ESPECÍFICOS AVALIADOS
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
______________________________________________
Assinatura Instrutor(a)
______________________________________________
Gestor(a) do Programa no estado
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INDICADORES DE AVALIAÇÃO
AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO E PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS
A avaliação é um processo sistemático, contínuo e integral, destinado a determinar em que medida foram alcançados os objetivos
previamente determinados. Se o ato de ensinar e aprender consiste na tentativa do alcance aos objetivos propostos, avaliar assume também um
caráter orientador e cooperativo.
A avaliação inicia-se com a formulação de objetivos e requer elaboração de meios para obter evidência e interpretação dos resultados, para
saber em que medida tais objetivos foram alcançados, formulando um juízo de valor.
Sendo assim, avaliação é o julgamento feito a partir de uma análise comparativa entre os resultados obtidos e os padrões preestabelecidos.
Ressalta-se, ainda, a importância de detectar o nível de desempenho pretendido no processo de ensino e de aprendizagem. Algumas ideias de
Bloom e outros no tocante ao campo cognitivo serviram de base para a definição desses níveis, que são:
Conhecimento é o nível inicial de desempenho. Refere-se à capacidade de memorizar, de recordar - sob a forma de identificação ou
evocação - ideias, conteúdos, fenômenos, datas, fatos específicos, além de formas e meios de tratar esses fatos.
Compreensão inclui o conhecimento. É a capacidade de entender e empregar as informações adquiridas, de captar o significado dos
conteúdos, dos fenômenos e dos fatos.
Aplicação é o nível que supõe que, a partir da compreensão de certos conhecimentos, o participante aplique, teórica ou praticamente o que
foi aprendido, em situações novas ou concretas.
Análise é a capacidade de decompor um todo em partes significativas. Envolve os níveis anteriores: conhecimento, compreensão e
aplicação.
Síntese é a capacidade de juntar as partes esmiuçadas pela análise para formar um todo que constitua um padrão ou estrutura que não
estava evidente anteriormente.
Avaliação é o nível mais complexo de desempenho, sendo impossível alcançá-lo sem o desenvolvimento dos outros. É a capacidade de
julgar o valor dos conteúdos, fatos e fenômenos. O aluno ou participante, por meio desse nível, chega a maior autonomia, participação e capacidade
crítica.
40
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CONVENCIONAMOS OS SEGUINTES NÍVEIS PARA CONCEITUAÇÃO:
1
2
3
Pouco
Domínio
Domínio
Parcial
Domínio
Total
41
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Atenção:
Em geral, os objetivos educacionais são classificados dentro dos três domínios da aprendizagem: cognitivo, afetivo e psicomotor.

No domínio cognitivo, os objetivos expressam a reprodução do que foi aprendido, ou a resolução de alguma atividade intelectual para a qual o
indivíduo tem que determinar o problema essencial, combinando ideias, métodos ou procedimentos previamente aprendidos;

No domínio afetivo, os objetivos enfatizam o sentimento, emoção ou grau de aceitação ou rejeição e expressam interesses, atitudes ou
valores;

No domínio psicomotor, os objetivos enfatizam alguma habilidade motora.
A determinação de quais domínios serão contemplados nos objetivos educacionais depende dos resultados pretendidos com a aprendizagem.
Os objetivos também podem ser classificados em geral e específicos.
Objetivo geral - Expressa a mudança/transformação que o participante deve alcançar ao final da ação da FPR e da atividade da PS, sendo a
base para o desempenho desejável na ocupação/atividade.
37
Os mesmos são expressos através de verbos na redação dos objetivos específicos (consultar a metodologia educacional do SENAR.)
Avaliação da Técnica Instrucional: Exposição Dinamizada
Para avaliação do processo ensino-aprendizagem desta técnica serão utilizados:
13. Questionamento Oral
O sucesso do questionamento é afetado pelo uso intencionado das
questões, pelas próprias questões e pelo processo usado para perguntar.
O instrutor precisa usar intencionalmente as questões, dependendo de suas
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intenções, para, por exemplo, introduzir, desenvolver ou concluir um assunto. A
formulação das questões também é um aspecto essencial que requer critérios por
parte do instrutor. Para serem bem formuladas as questões precisam atender aos
critérios de clareza (diretas, curtas e corretas), de nível apropriado de dificuldade
(devem requerer reflexão por parte dos participantes, mas também não devem ser
difíceis demais), além da relevância (perguntar somente o que for relevante para o
processo ensino-aprendizagem).
O questionamento é um meio efetivo de despertar o interesse do participante,
conduzindo o seu pensamento e sua reflexão, aumentando o seu interesse e
encorajando sua participação. O questionamento faz com que o treinamento seja
dinamizado, pois promove mudança no ritmo do aprendizado, estimulando o
participante. Também, por meio de perguntas, o instrutor oferece a chance para
que os participantes com mais experiência possam compartilhar com o grupo suas
vivências e opiniões.
Em segundo lugar, o questionamento confirma o aprendizado. Por meio do
questionamento, os instrutores podem determinar o nível de conhecimento dos
participantes, tanto em termos do nível de entrada, como o sucesso da experiência
do aprendizado. O questionamento serve como forma de checar a efetividade do
treinamento e pode também ajudar os instrutores a identificar áreas que precisam
ser reforçadas.
FECHADA
DIRETA
INDIRETA
ABERTA
Direcionada a um Direcionada
a
um
participante e tendo participante, mas tendo
apenas
uma mais de uma resposta
resposta.
possível.
Não é direcionada a
nenhum participante
especificamente
e
tem somente uma
resposta.
Não é direcionada a
nenhum
participante
especificamente e tem
mais de uma resposta.
14. Observação da Participação
RESPEITO AOS PRAZOS ESTABELECIDOS NO CUMPRIMENTO DAS
A observação da participação é uma das formas de se avaliar os participantes do
ATIVIDADES:
PRONATEC. Ela deve ser criteriosa e registrada sendo a lista de verificação –
•
Executa as tarefas de oficina dentro dos limites de tempo
checklist, um valioso instrumento para tal.
estabelecidos.
Apresenta-se um rol de itens que podem ser utilizados pelo instrutor na lista de
verificação com a finalidade de avaliação:
CAPACIDADE DE AUTO-AVALIAÇÃO:
• Tem a percepção do seu desempenho pessoal em relação ao
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conteúdo e em relação aos demais colegas.
ELABORAÇÃO DO ROTEIRO DA TAREFA:
•
Planeja a tarefa;
•
Elabora o roteiro de forma completa e ordenada;
• Relaciona corretamente normas, materiais, instrumentos,
ferramentas, máquinas ou equipamentos a serem utilizados.
RESPEITO ÀS NORMAS DE HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO:
• Mantém limpos máquinas, equipamentos, ferramentas e local de
trabalho;
• Utiliza corretamente os EPI;
• Observa as regras de segurança;
• Observa a higiene pessoal.
ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO:
• Compartilha conhecimento.
• Transpõe a teoria para a prática.
• Usa conhecimentos prévios na solução de problemas, observando
as implicações ambientais, sociais e econômicas.
• Analisa a importância da tarefa e o reflexo no todo da atividade.
• Analisa as situações de risco e prevê as consequências.
• Respeita o meio ambiente.
• Respeita os animais de trabalho.
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Avaliação da Técnica Instrucional: Demonstração
Para avaliação do processo ensino-aprendizagem desta técnica utiliza-se a
Observação do Desempenho
É possível o instrutor avaliar o participante através da Observação do Desempenho
quando o mesmo apresentar as seguintes características:
COMPREENSÃO DA DEMONSTRAÇÃO:
 Demonstra ter aprendido as habilidades manipulativas básicas e
exigidas pela operação;
 Demonstra saber usar e manejar instrumentos, equipamentos e
ferramentas empregados na operação;
 Recapitula e/ou comprova em condições reais, os conhecimentos
adquiridos no estudo da tarefa;
 Inicia a abordagem da operação vivenciando-a corretamente.
HABILIDADE MANIPULATIVA:
 Executa operações demonstrando habilidade no manejo de
máquinas, equipamentos e instrumentos, ferramentas e na
utilização dos materiais;
 Desenvolve suas atividades sozinho dentro dos padrões
tecnicamente recomendados.
 Maneja animais com conforto e segurança.
APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS TECNOLÓGICOS:
 Transfere os conhecimentos tecnológicos para a prática sempre
executando as operações dentro dos padrões tecnicamente
recomendados.
RITMO DE TRABALHO:
 Mantém um ritmo constante no desenvolvimento de suas
atividades.
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OBSERVAÇÕES:
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FICHA DE AVALIAÇÃO DOS PARTICIPANTES (competências básicas e de gestão)
CURSO
MÓDULO (SE HOUVER)
Período (DE/À)
Administração Regional:
INSTRUTORES:
Comunicação
Pró-atividade
Organização pessoal
Participação nas
vivências
Partic. nos trab. em
grupo
Assimilação do
conteúdo
Relacionamento
Interpessoal
Atitudes
Empreendedoras
Pontualidade
NOME COMPLETO DO ALUNO
Assiduidade
ITENS PARA OBSERVAÇÃO
01
02
03
04
05
06
07
08
09
10
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Comunicação
Pró-atividade
Organização
pessoal
Participação nas
vivências
Partic. nos trab.
em grupo
Assimilação do
conteúdo
Relac.
Interpessoal
Atitudes
Empreendedoras
Pontualidade
NOME COMPLETO DO ALUNO
Assiduidade
ITENS PARA OBSERVAÇÃO
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
______________________________________________
Assinatura Instrutor(a)
____________________________________________________
Assinatura do (a) Gestor(a) do Programa no estado
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INDICADORES DE AVALIAÇÃO
CONVENCIONAMOS OS SEGUINTES NÍVEIS PARA CONCEITUAÇÃO:
ASSIMILAÇÃO DO CONTEÚDO:
• Saber compartilhar conhecimento;
1
2
3
• Saber transpor a teoria para a prática.
Ruim
Bom
Muito
Bom
ASSIDUIDADE: (Deve ser registrada por aula.)
• Comparecimento frequente ao evento.
PARTICIPAÇÃO DOS TRABALHOS EM GRUPO:
 Mantém-se disposto para o trabalho em grupo, contribuindo para o
desenvolvimento do mesmo.
PARTICIPAÇÃO NAS DINÂMICAS:
 Participa das dinâmicas propostas com equilíbrio emocional;
 Faz comentários coerentes ao objetivo da dinâmica.
PONTUALIDADE: (Deve ser registrada por aula.)
COMUNICAÇÃO:
• Cumprimento dos horários de entrada e saída no evento de acordo com o contrato  Aceitar e saber criticar;
de convivência.
 Saber ouvir e saber falar.
(*Os demais itens devem ser acompanhados diariamente, porém registrados na
conclusão do curso/módulos – se houverem)
ORGANIZAÇÃO PESSOAL
 Organiza e mantém o material pessoal;
ATIVIDADES EMPREENDEDORAS:
 Organiza e mantém os materiais de uso coletivo;
 Demonstra buscar oportunidades e iniciativa;
 Colabora na organização dos espaços de uso coletivo.
 Demonstra persistência;
 Busca qualidade e eficiência;
PRÓ-ATIVIDADE
 Comprometimento;
• Propor alternativas para solução de problemas;
 Independência e autoconfiança.
• Resolver adequadamente as dificuldades sem ajuda do instrutor.
RELACIONAMENTO INTERPESSOAL:
• Capacidade de interação com os demais colegas e instrutores;
• Valorizar e respeitar o outro.
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OBSERVAÇÕES:
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