Maçonaria em Santa Catarina
Convivência Fraterna e com Compartilhamento
de Território entre as Potências
Diferentemente de outros lugares, a Maçonaria em Santa Catarina, mesmo com
alguns momentos de turbulência gerados por temas de nível nacional, sempre conviveu
de forma fraterna e harmônica entre três as Potencias regulares.
Essa convivência harmônica e fraterna, que de forma ímpar gerou um
compartilhamento de território maçônico, pode ser comprovada ao longo da história por
diversos eventos realizados, tratados assinados, etc., como também pelo dia a dia das
Lojas subordinadas que, em grande número, utilizam Templos e fazem suas Sessões
em conjunto.
As histórias do Grande Oriente de Santa Catarina, a Muito Respeitável Grande Loja de
Santa Catarina e o Grande Oriente do Brasil – Santa Catarina estão intimamente ligadas,
o que gerou, ao longo dos anos, essa convivência fraterna e esse compartilhamento
de território.
Origem das Potências Maçônicas Catarinenses
O Grande Oriente de Santa Catarina – GOSC, desfiliado do GOB – Grande Oriente
do Brasil em 1973, se origina diretamente da Delegacia Especial representativa do
GOB em nosso Estado. Segundo alguns autores, no início dos anos 1900 já havia uma
Delegacia Especial do Grão-Mestrado da Ordem em Santa Catarina. Alguns Irmãos de
destaque foram nomeados “Delegados do Grão-Mestrado”, como, por exemplo, Nereu
de Oliveira Ramos, que, em maio de 1925, é nomeado para o cargo pelo ato nº7 do
Grão-Mestre Geral.
A Instalação Oficial do GOSC foi realizada no dia 12 de Abril de 1950, contando
com a presença dos irmãos representantes das diversas lojas do Estado de Santa Catarina e dos Estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas
Gerais; Grãos-Mestres do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo e da Bahia; comitiva
representativa dos altos corpos do Grande Oriente do Brasil e, por último, o Soberano
Grão-Mestre Geral da Ordem.
Já a criação da Muito Respeitável Grande Loja de Santa Catarina – MRGLSC, nos
leva à fundação Loja “DEUTSCH FREUNDSCHAFT” (Amizade Alemã), nos idos de 1855,
por imigrantes alemães e suíços. Em 1856, Obreiros oriundos desta primeira Loja
fundaram a Loja “ZUM SÜDLICHEN KREUZE” (Ao Cruzeiro do Sul), ambas no Oriente
de Joinville. Em 1859 houve uma fusão dessas Lojas, que passaram a adotar o título
de “AMIZADE AO CRUZEIRO DO SUL”. Estas Lojas estiveram filiadas à Grande Loja de
Hamburgo - Alemanha, Grande Oriente do Brasil e Grande Loja do Rio Grande do Sul.
Essa Loja, juntamente com os Irmãos das Lojas “Acácia Itajaiense”, “Presidente Roosevelt”, “14 de Julho”, “Cruzeiro do Sul” e “Fraternidade Blumenauense”, participaram
3
da fundação da Muito Respeitável Grande Loja de Santa Catarina em 21 de abril de
1956, em ato presidido pelo Irmão Fernando Vieiro, então Grão-Mestre da Grande Loja
do Rio Grande do Sul, durante sessão realizada no templo da Loja “14 de Julho”, em
Florianópolis/SC.
Já o Grande Oriente do Brasil – Santa Catarina, após os problemas ocorridos com
as eleições para Grão-Mestre Geral do GOB, ocorrida no ano de 1973, momento em que
dez Grandes Orientes Estaduais, entre os quais o GOSC, após uma crise surgida por
conta da eleição, desligaram-se do “Poder Central”, formando o chamado “Colégio de
Grão- Mestres da Maçonaria Brasileira”. O Grande Oriente do Brasil passou a ser representado em Santa Catarina por uma Delegacia pelo ato nº 3.598, de 20 de agosto de
1973, sendo nomeado o Irmão Francisco Antônio Evangelista para o cargo de Delegado
Especial. Em 5 de abril de 1979, pelo Decreto nº 2.637, foi autorizada a reinstalação
do Grande Oriente do Estado de Santa Catarina, tendo sido nomeado Grão-Mestre o
Irmão Rubens Vitor da Silva. Em 3 de dezembro de 2005 a Assembléia Estadual Maçônica aprovou emenda constitucional, alterando a denominação para Grande Oriente do
Brasil – Santa Catarina (GOB-SC).
Com a problemática das eleições e a criação do Colégio de Grão-Mestres da Maçonaria Brasileira, uma reunião da Poderosa Assembléia do GOSC foi realizada no dia
29 de maio de 1973.
Da reunião resultou a promulgação de uma nova Constituição para o Grande Oriente de Santa Catarina, declarando-o uma Potência “autônoma, independente, soberana,
simbólica, legal, regular, legítima, sem subordinar-se ao Grande Oriente do Brasil ou a
qualquer outra Potência Maçônica”.
Em comunicação ao Oriente, foi publicada no Boletim Informativo Mensal a seguinte proclamação:
GABINETE DO GRÃO MESTRADO
PROCLAMAÇÃO DO GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA
Aos Ven∴Mestres e Prezados Irmãos:
S∴ F∴ U∴
Dez Grandes Orientes Estaduais – Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa
Catarina, Mato Grosso, Rio de Janeiro, Distrito Federal, Ceará, Rio Grande do Norte e São
Paulo, esgotaram todos os recursos no sentido de continuar suas relações com o Grande
Oriente do Brasil.
Agora, com a reunião da Soberana Congregação, em 27 de maio de 1973 E∴V∴ o
Grão Mestre Geral convocou os Grão Mestres Estaduais não para acolhimento e entendimento
maçônicos, mas para prosseguir nas atitudes de afronta e de mandos, indignos de serem
recebidos.
Diante da impossibilidade de maior transigência, da que vinha caracterizando a atitude
dos EEm∴ Grão Mestres, sem prejuízos fatais para a harmonia, o conceito e o prestígio
4
maçônico, deliberaram romper com o Grande Oriente do Brasil, para não se continuar
prestigiando uma administração anti-maçônica, que chegou ao máximo da prepotência, do
desmando e da arbitrariedade.
Por isso, os dez Grandes Orientes, acima mencionados, romperam irreversivelmente,
com o Grande Oriente do Brasil, fato consumado, desde 27 de maio último.
Em consequência já se iniciou a reformulação da organização maçônica nos
Estados, como também o fez o Grande Oriente de Santa Catarina, aqui segundo as normas
determinadas pela Poderosa Assembléia Estadual Legislativa Maçônica, em reuniões de
28 e 29 de maio último.
Nosso trabalho e todos os sentidos, se desenvolvem agora, com mais ardor e ânimo,
no sentido de reconduzir a Sublime Ordem na trilha dos princípios maçônicos universais.
Igualmente há imperiosa necessidade de darmos à Pátria nossa anônima contribuição ao
seu progresso e engrandecimento, para isso contamos com o esforço de todos os nossos
IIr∴ em Maçonaria.
Fraternalmente
Or∴ de Florianópolis, 31 de maio de 1973 (E∴V∴)
MIGUEL CHRISTAKIS
Grão-Mestre
E outros decretos e atos importantes foram sendo publicados nesse mesmo dia
29 de maio, todos relacionados aos novos direcionamentos do Grande Oriente de Santa
Catarina. Talvez o mais importantes deles tenha sido o decreto nº 03/73 que, no seu
artigo primeiro, determinava que “o Grande Oriente de Santa Catarina não mais acatará
qualquer determinação do Grande Oriente do Brasil, em especial as expedidas à partir
de 29 de maio de 1973 E∴V∴”.
DECRETO Nº 03/73
O Em∴ Grão Mestre, Irmão MIGUEL CHRISTAKIS, usando das atribuições do art. 42,
inciso 2, da Constituição do Grande Oriente de Santa Catarina, atendendo a determinação
da Poderosa Congregação Estadual, em reunião de 29 de maio de 1973 E∴ V∴
DECRETA
Art. 1º - O Grande Oriente de Santa Catarina não mais acatará qualquer determinação do
Grande Oriente do Brasil, em especial as expedidas à partir de 29 de maio de 1973 (E∴V∴).
Art. 2º - Ficam suspensos, até ordem em contrário, quaisquer recolhimentos ou
contribuições destinadas ao Grande Oriente do Brasil, de qualquer título ou natureza.
Art. 3º - As contribuições devidas do Grande Oriente de Santa Catarina, que por
qualquer motivo forem indevidamente recolhidas ao Grande Oriente do Brasil, continuam de
responsabilidade do contribuinte que deverá satisfazer o débito dentro do prazo assinado
pela Administração do Grande Oriente de Santa Catarina.
Art. 4º - Não tem qualquer validade perante o Grande Oriente de Santa Catarina,
iniciações feitas sem o competente “Placet” da sua Grande Secretaria de Administração.
Art. 5º - Ficam prorrogados por tempo indeterminado, ou até ordem em contrário, a
5
validade de todos os atuais Cadastros, não havendo mais necessidade de renovação, desde
que regular o Irmão, assim declarado elo Venerável.
Art. 6º - A palavra semestral será remetida após 30 de junho utilizando-se.
Art. 7º - Revogam-se as disposições em contrario e façam-se as devidas comunicações
[...].
Muitos autores, quando se referem ao processo pós-eleição de 1973, denominam
o período como “Cisão da Maçonaria Brasileira”. O termo “cisão” ainda é o mais
comumente utilizado, mas que precisa de uma reformulação. Segundo o Irmão
Christian Farias Santos, Obreiro da Loja “Acácia dos Campos” e Secretário de Relações
Internacionais Adjunto do GOSC, o termo “cisão” “foi cunhado pelo GOB já em 1927, com
as Grandes Lojas”. Segundo ele, “Cisão ocorre quando há uma separação dentro de um
Corpo Maçônico do ponto de vista administrativo somente. Não há disputa jurisdicional
maçônica. Se ocorrer tal disputa, o termo correto é ‘cisma’, onde a situação maçônica
declarada é totalmente irregular. No entanto, dá-se a entender por cisão um movimento
díspare e não organizado, como se fossem algumas Lojas, tecla, aliás, que se costuma
acionar sempre devido a incômoda situação em nosso Estado, pois o GOB teve que
colocar uma Delegacia aqui após a saída do GOSC. O termo que não pode ser utilizado
é ‘cisma’, pois não houve disputa de jurisdição”. O Irmão Christian sugere o termo
“defederalização”, pois o GOSC “como Obediência autônoma, regular e legítima retirou-se
da Federação que constitui o GOB. Não questionou a jurisdição maçônica e nem entrou
em disputa por ela. Manteve todos os protocolos maçônicos, inclusive, permitindo as
Lojas optar em manter-se no GOSC ou transferirem-se para a Delegacia”. Por sempre
nos referirmos e citarmos outros autores quando abordamos o período, mantivemos o
termo “cisão” nas citações e referências.
Convivência Fraterna entre as Potências ao Longo da História
Discussões sobre a Ordem
Em pesquisas feitas recentemente, objetivando as comemorações dos 60 anos
do GOSC, constamos que eventos conjuntos entre as Potências Maçônicas iniciaram
em 1956, logo após a criação da Grande Loja de Santa Catarina. Numa reunião de
Veneráveis Mestres organizada pelo GOSC, foram “discutidos, delineados e aprovados
os novos rumos para a Maçonaria Catarinense e de interesse da Ordem”. Terminada
a convenção, foi oferecido um almoço no Lira Tênis Clube, na Capital, com a presença
do Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja de Santa Catarina.
O “Dia do Maçom”
Na década seguinte, novos eventos são registrados, principalmente transcorrer
das comemorações do dia 20 de agosto, o “Dia do Maçom”. Em 1965, com a efetiva
colaboração da Grande Loja de Santa Catarina, foi realizada uma Sessão Branca no
auditório do Palácio da Indústria, participaram dessa solenidade o Grão-Mestre e o
Grão-Mestre Adjunto da Grande Loja de Santa Catarina, membros do Ilustre Conselho
6
Estadual, do Egrégio Tribunal de Justiça Maçônico, da Poderosa Assembleia Estadual
Legislativa, membros da Administração da Grande Loja, Veneráveis Mestres, bem
como os representantes das Lojas “Luz e Verdade 3ª”, “Paz e Amor 5ª”, “Fraternidade
Blumenauense”, do “Sublime Capítulo de Joinville” e grande número de Irmãos, senhoras
e convidados. O Tronco de Solidariedade da Sessão Branca foi destinado à Caixa de
Esmolas de Florianópolis.
Notícias no Boletim
Nesse mesmo ano, iniciam-se as publicações das notícias relativas à Grande Loja
de Santa Catarina do Boletim Oficial do GOSC. Essas publicações estavam relacionadas,
primeiramente, às notícias sobre eleições para seu Grão-Mestrado e, posteriormente,
à publicação de profanos candidatos para a iniciação nas Oficinas ligadas àquela
Obediência. Esse tipo de publicação e noticiário, mais à frente, também englobou o
atual Grande Oriente do Brasil - Santa Catarina.
Fundo de Investimento
Encontramos ainda no período a existência de um “Fundo de Investimentos de
Pecúlio”, organizado pela “Sociedade Beneficente Humânitas”, com sede na cidade de
Blumenau, cuja administração era compartilhada pelos Irmãos dos quadros das Lojas
“Fraternidade Blumenauense” e “Justiça e Trabalho”. A primeira era subordinada à
Grande Loja de Santa Catarina e a segunda ao GOSC.
Visita do Grão-Mestre do GOB
Outro evento de destaque foi a visita do Soberano Grão-Mestre Geral do Grande
Oriente do Brasil, Irmão Álvaro Palmeira, quando de seu regresso de um evento no Estado
do Rio Grande do Sul, no dia 13 de dezembro de 1965. No mesmo dia foi realizada
uma Sessão Branca no auditório do Palácio das Indústrias, comparecendo, além de
um grande número de Irmãos de várias Lojas, também o Sereníssimo Grão-Mestre e o
Grão-Mestre Adjunto da Grande Loja de Santa Catarina. Destacamos o encerramento
dos trabalhos desse dia. Quando as autoridades maçônicas se retiraram, o Soberano
Grão-Mestre deixou o recinto “de mãos dadas” com os Grão-Mestres do GOSC e da
Grande Loja, dirigindo-se aos salões do Lira Tênis Clube, onde foi oferecido um jantar.
Posse do Grão-Mestre
Na Sessão Magna de posse do Irmão Miguel Christakis como Grão-Mestre do
GOSC, ocorrida em 28 de junho de 1969, estive presente também o Sereníssimo
Grão-Mestre da Grande Loja de Santa Catarina. Em seu discursou, o Irmão João Pedro
Nunes agradeceu o convite e disse sobre sua “satisfação de se encontrar presente
nesta magnífica festa”.
IrmãoS candidatos às eleições
Em 15 de novembro de 1982 realizou-se o pleito para o preenchimento de cargos
nas esferas municipal, estadual e federal. Aquele momento em particular, tanto para a
7
Maçonaria brasileira, como para a Maçonaria catarinense, era de significativo valor, já
que estariam envolvidos e concorrendo a diversos postos eletivos, Irmãos oriundos de
várias Oficinas jurisdicionados ao GOSC, além de outros Irmãos de Obediências coirmãs.
Segundo o Grão-Mestre, “sabedores do alto espírito público e liderança comunitária
de que são portadores esses nossos Irmãos, nada mais justo que pleitearem junto
às suas Lojas-Mães o respaldo e a importante contribuição que lhes é assegurada
regimentalmente”. Por isso, nada mais justo que a Instituição, assim como sempre
se portou quando do apoio às reivindicações de Irmãos postulantes a outros cargos:
em associações de classe, recreativas, profissionais, sócio-culturais; também envide
todos os esforços no sentido de recomendar o engajamento de todos os Irmãos no
processo político que atravessava o País, através de um trabalho consciente e eficaz,
independente de filiação ou cor partidária. Para o Irmão Lúcio Nelson Martins, GrãoMestre do GOSC, essa manifestação se revestia de suma importância, na medida em
que ele desejava a Maçonaria catarinense unida e forte, e com condições de assumir
posições de liderança. O alcance dessas posições pelos nossos Irmãos, todavia, só
seria possível “na medida em que demonstrarmos, efetivamente, o que somos, do que
somos capazes e o que queremos. E essa demonstração só se fará com trabalho e
participação voluntária e desinteressada”.
Movimento Maçônico Catarinense
Na ocasião em que ocorreram as enchentes no Estado de Santa Catarina, no ano
de 1983, os estragos resultantes das chuvas e alagamentos foram enormes, deixando
muitos desabrigados. Alguns prejudicados eram Irmãos jurisdicionados ao GOSC e a
outras Obediências, tendo a perda total de seus bens.
Como medida mais rápida para a ocasião, foram convocados para uma reunião
toda a administração do Grande Oriente, os Veneráveis Mestres das Lojas da Capital
e os Grão-Mestres do Grande Oriente do Estado de Santa Catarina - GOESC, Irmão
Rubens Vitor da Silva, e o da Grande Loja de Santa Catarina - GLSC, Irmão José Abelardo
Lunardelli, além de suas respectivas Administrações.
Desse encontro, nas dependências do GOSC, resultou a elaboração de um
documento “proclamatório” e na criação do “Movimento Maçônico Catarinense aos
Irmãos”, cuja missão era dar assistência a todos os Irmãos flagelados, independente
de qual Obediência pertencesse, através de comissões especializadas. Um “Fundo de
Calamidade” foi planejado para ser regulamentado, cuja verba para auxílio viria do saldo
existente das importâncias doadas por ocasião de calamidades.
A partir daí, reuniões regulares entre as três Obediências continuaram acontecendo,
proporcionando sua integração com visitas às Lojas e participação em eventos sociais
e culturais promovidos pelas Obediências coirmãs.
Sobre esse momento histórico, o Irmão Lúcio Nelson relata:
Quando nós assumimos o Grande Oriente em 1981, eu não conhecia o Grão-Mestre
da Grande Loja de Santa Catarina, Abelardo Lunardelli [...]. Aí, houve uma coincidência
muito grande, porque o Vady era fiscal de tributos [...] o José Abelardo Lunardelli era
fiscal de tributos e o Rubens Victor da Silva, que era do GOB, fiscal de tributos, e eu
8
que era fiscal de tributos do município. [...] Então, encarreguei o Vady de conversar
com eles e marcar uma reunião. Um jantar foi agendado entre os três Grão-Mestres,
onde o Irmão Lúcio questionou sobre a situação “absurda” que se via. Segundo ele,
eram todos Irmãos e colegas de trabalho. Com isso, cada um deu seu parecer sobre a
situação, no intuito de acabar todo o problema. Ficou acertado que, daquele momento
em diante, fariam de tudo para “acertar as coisas”.
Beneficência Maçônica e Caixa de Esmolas
A partir das reuniões relatadas acima, outras iniciativas importantes tiveram
destaque, como a participação em reuniões na Sede da Grande Loja de Santa Catarina,
buscando alternativas para consolidar a “Beneficência Maçônica” e a “Caixa de Esmolas”.
Revista “O Prumo”
O Grão-Mestre Samuel Fonseca estabeleceu como uma das principais metas para
seu mandato a reedição, em nova fase, da revista “O Prumo”, cujo último número havia
circulado no segundo semestre de 1973. Nesta nova fase, “O Prumo” continuou sendo
um órgão de divulgação das notícias do Grão-Mestrado e das Lojas do Grande Oriente
de Santa Catarina, e “também um veículo de propagação dos ideais do pensamento
maçônico, não só do GOSC, mas também de todos os Maçons, mesmo de outras
Potências”.
Convênio com o INAMPS
Uma comissão foi formada pelas Lojas “Templários da Justiça”, “Estrela do Sul”
e “Luz Serrana”, esta da Grande Loja de Santa Catarina, todas do Oriente de Lages,
conseguindo junto ao Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social
(INAMPS), atual Sistema Único de Saúde - SUS, através da pessoa do Irmão Luiz Alberto
Silveira, Superintendente Regional daquele órgão à época, uma UTI infantil, com oito
leitos, para o Hospital Infantil “Seara do Bem”.
Título de Mérito Maçônico à PMSC
Em 12 de abril de 1985, foi concedido o Título de “Mérito Maçônico” à Polícia Militar
de Santa Catarina. Em evento datado de 29 de abril, o GOSC homenageou a Polícia
Militar de Santa Catarina, concedendo o referido título por sua dedicação e relevantes
serviços prestados à Maçonaria, no ano em que comemorava o seu 150° aniversário
de fundação. No ato solene, o Grão-Mestre Samuel Fonseca estava acompanhado pelos
Grão-Mestres da Grande Loja de Santa Catarina e pelo Grande Oriente do Estado de
Santa Catarina.
União da Maçonaria Catarinense
Na gestão do Irmão Samuel Fonseca houve uma grande aproximação entre as
três Obediências Maçônicas de Santa Catarina. Essa aproximação se iniciou na gestão
anterior, quando exercia o Grão-Mestrado o Irmão Lúcio Nelson Martins, servindo de
exemplo para a Maçonaria Brasileira.
9
Em uma mensagem pública no Boletim Oficial, o Grão-Mestre exalta essa união
entre o GOSC, a Grande Loja de Santa Catarina (Grão-Mestre José Abelardo Lunardelli)
e o Grande Oriente do Estado de Santa Catarina (Grão-Mestre Rubens Victor da Silva),
“lutando por um ideal maior, na esperança de concretizar esperanças e sentimentos
que estão a exigir a comunidade maçônica de Santa Catarina”.
Os três Grão-Mestres tinham como propósito a união dos Maçons, independente
da Obediência. A continuidade dessa ideia de união levou à publicação de um texto
importante, fazendo com que a Maçonaria como um todo, e de Santa Catarina em
particular, participasse das discussões e debates sobre a Constituinte do país.
AO POVO MAÇÔNICO
NÓS, Rubens Victor da Silva, Grão Mestre do GRANDE ORIENTE DO ESTADO DE
SANTA CATARINA, José Abelardo Lunardelli, Grão Mestre da M\R\GRANDE LOJA DE SANTA
CATARINA e Samuel Fonseca, Grão Mestre do GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA,
Potências Maçônicas, Irmãos pela TRADIÇÃO, pela CONSCIÊNCIA, pela IDENTIDADE de
objetivos, pela UNIDADE de pensamento e pela COESÃO de sentimentos.
Considerando que a MAÇONARIA sempre se fez presente nos acontecimentos
políticos e sociais que a Humanidade registrou e que a História da Pátria sempre teve a
sua destacada atuação;
Considerando que os objetivos Maçônicos são sempre mais facilmente atingidos,
quando não atuamos tão somente de maneira isolada, mas sim, de forma UNIDA E
COORDENADA;
Considerando que os Maçons de Santa Catarina, independentemente da Obediência
Maçônica a que se subordina, pela sua alta representatividade constituem uma amostra
bastante significativa e real da sociedade e como tal, apresentam qualidade para expressar
os seus anseios e aspirações, em relação à nova Carta Magna;
Considerando que de forma liberal e progressiva a Maçonaria do Brasil, como um
todo e de Santa Catarina em particular, deverá, por todos os meios imprimir a sua marca
indelével IGUALDADE E FRATERNIDADE na nova Constituição do Brasil;
De maneira conjunta, em relação ao tema, adotar a estratégia abaixo, RESOLVEMOS:
1 – Fazer com que a Maçonaria Catarinense participe deste grande debate Nacional;
2 – Acoplar ao trabalho da UFSC – Universidade Federal de Santa Catarina, a
contribuição do povo Maçônico do Estado, a exemplo do que fazendo estão as entidades
de representação.
Para cumprimento de nosso desiderato, elaboramos o seguinte esquema:
a) As Lojas Maçônicas deverão, a partir do recebimento desta, destinar uma Ordem
do Dia, das suas Sessões, para discutir o tema – CONSTITUIÇÃO;
b) Desta discussão, deverá emergir um trabalho, que elaborado pela Loja, deverá
ser enviado à Potência a qual a mesma se subordina, até o prazo máximo de 30/06/86;
c) A partir de 30/06/86, cada Potência estará organizando a sua Grande Sub
Comissão Constituinte, que de posse dos trabalhos aludidos no item anterior, condensarão
um Documento final da Respectiva Potência;
d) Aos 16/08/86 as três Potências celebração HISTORICAMENTE EM CONJUNTO as
comemorações do Dia do Maçom, no Oriente de Lages/SC, onde então, será constituída
a GRANDE COMISSÃO MISTA, que, com base nos trabalhos aludidos no item anterior,
fará a condensação final, criando a tese intitulada: CONSTITUIÇÃO – UMA PROPOSTA DA
MAÇONARIA CATARINENSE.
10
Conforme já nos referimos, esta tese final será incorporada ao trabalho que a
Universidade Federal de Santa Catarina vem atualmente desenvolvendo, sendo ao mesmo
tempo enviado a todos os Parlamentares Maçons e Autoridades Constituídas, além do grupo
de Notáveis.
Os Maçons de um modo geral, se ressentem da necessidade de participarmos mais
ativamente da vida Nacional, e esta é a oportunidade que se oferece para darmos vazão à
nossa energia e capacidade de trabalho.
Diante do exposto, pedimos que dêem a respeito desta nossa ação, toda a divulgação
em Loja, devendo esta Prancha, após a sua Leitura, o que deve ser efetuada pelo Irmão
Orador, se afixada no Mural da Sala dos Passos Perdidos.
Florianópolis, 30 de junho de 1986 (E∴V∴)
Sessão Comemorativa da Independência do Brasil
M∴R∴GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA
GR∴OR∴DO ESTADO DE SANTA CATARINA
GR∴OR∴DE SANTA CATARINA
CONVITE
Os Grão-Mestres da Maçonaria de Santa Catarina representada pelo GRANDE ORIENTE
DO ESTADO DE SANTA CATARINA, GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA e GRANDE ORIENTE
DE SANTA CATARINA, em nome das suas respectivas Potências, têm a honra e o prazer de
convidar Vossa Excelência para as cerimônias da SESSÃO COMEMORATIVA DA SEMANA
DA PÁTRIA.
DATA: 03/09/86 (4ª feira) – Horas: 20:00 horas
Local: Teatro Álvaro de Carvalho [...]
Florianópolis, agosto de 1986. 93
Com o convite acima, a Maçonaria de Santa Catarina vivia uma nova e original
experiência, a partir do desencadeamento da chamada “Operação Triângulo”.
Havia a mudança do pensamento maçônico em Santa Catarina, no que diz respeito
a coexistência ecumênica entre as Obediências, que convivam apenas separadas pelas
fronteiras denominadas “puramente administrativas”.
Os diversos ciclos da “Operação Triângulo” serviram para pacificar, unir, integrar
e desenvolver todos os Irmãos, independentemente de Potências ou Obediência a que
pertençam, permitindo que o curso da História da Maçonaria em Santa Catarina estivesse
sendo mudado pelo exemplar comportamento dos Grão-Mestres do Grande Oriente do
Estado de Santa Catarina, da Grande Loja e do GOSC, respectivamente, através dos
Irmãos Rubens Victor da Silva, José Abelardo Lunardelli e Samuel Fonseca.
A Sessão comemorativa da Semana da Pátria pelas três Obediências, no dia 4 de
setembro de 1986, no Teatro Álvaro de Carvalho, foi um dos fatos de maior expressão
de união o “Povo Maçônico Catarinense” desde a proclamação enviada a todos os
11
Maçons em outubro de 1985.
Segundo a mensagem, a Maçonaria de Santa Catarina passa a ser representada
por Obediências Maçônicas “irmãs pela tradição, pela consciência, pela identidade
de objetivos, pela unidade de pensamento, pela coesão de sentimento, pelo passado
histórico e pelo anseio de todos os Irmãos”.
Tratado de Reconhecimento e Amizade
Em 14 de agosto de 1987, o Grão-Mestre do GOSC, em reunião mantida com os
Irmãos James Gilson Berlim e Elmo Bitterncourt, respectivamente, Grão-Mestres da
Grande Loja e Grande Oriente do Estado de Santa Catarina, apresentou a minuta do
“Tratado de Reconhecimento e Amizade” para apreciação de posterior reconhecimento
das três Obediências do Estado.
Essa medida fortaleceu o “fluxo de atuação” do Ministério das Relações exteriores.
Na gestão do Irmão Vady Mello, estratégias foram implementadas para construir uma
política de cooperação, fortalecimento e crescimento recíproco entre as três Obediências
do Estado de Santa Catarina, bem como de outros Estados. A assinatura de tratados
de reconhecimento e amizade era uma delas.
Para isso, algumas diretrizes básicas foram planejadas, quais sejam:
- Basear o trabalho do GOSC não prevendo proeminência, mas colocando o
trabalho a partir de propostas apresentadas e discutidas na mais absoluta igualdade
e fraternidade entre as Potências. Todo o projeto que daí surgir, estará implicitamente
referendado pelas Potências;
- O trabalho conjunto das Obediências deveria ser em favor das iniciativas e
atividades que tendessem a melhorar o conhecimento da Maçonaria e elevar seu nível
nos planos maçônicos e profano;
- Implementação do sistema de troca de experiências;
- Lavratura de protocolo pelo qual as Potências concordam com os objetivos
propostos e com o favorecimento da unidade filosófica, sem detrimento das
particularidades administrativas de cada Potência.
- Realização de uma série de visitas, estudos, pesquisas e reuniões planejadas.
Para colocar em prática alguns desses objetivos, uma reunião foi realizada em
conjunto com os Grão-Mestres dos Grandes Orientes do Rio Grande do Sul, Paraná
e Santa Catarina, respectivamente, Milton Barbosa da Silva, Areli da Silva Correia e
Francisco Vady Nozar de Mello. Reunidos em Florianópolis, na sede do GOSC, no dia
8 de setembro de 1987, os três Grão-Mestres debateram uma agenda constante de
vários temas:
- aspectos sociológicos, políticos e administrativos dos Grandes Orientes;
- postura de Instituição Maçônica frente aos fenômenos políticos, econômico,
educativos e sociais, dentro e fora do âmbito das Potências;
- integração com as demais Potências Maçônicas, não confederadas, procurando
estabelecer métodos de atuação que resultem em “Termos de Reconhecimento”, com
teor semelhante;
- aumento no elo de ligação entre as Potências Maçônicas Confederadas na Região
12
Sul, buscando dar maior sustentação às administrações dos Grandes Orientes; e
- problemas relacionados com o Colégio de Grão-Mestres da Confederação Maçônica
do Brasil.
1ª Assembleia Geral da Fraternidade
Essa Assembléia foi realizada concomitante ao “1º Seminário de Estudos e
Orientação Maçônica”, no dia 24 de junho de 1989. Após a realização da Assembleia,
uma proclamação foi publicada a todos os Irmãos do Estado:
PROCLAMAÇÃO AO POVO MAÇÔNICO EM SANTA CATARINA
Nós, Elmo Bittencourt, Grão-Mestre do GRANDE ORIENTE DO ESTADO DE SANTA
CATARINA, James Gilson Berlim, Grão-Mestre da GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA e
Francisco Vady Nozar de Mello, Grão-Mestre do GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA,
Potências Maçônicas, Irmãs pela TRADIÇÃO, pela CONSCIÊNCIA, pela IDENTIDADE de
Objetivos, pela UNIDADE de pensamento e pela COESÃO de sentimentos.
Considerando a passagem do Solstício de Inverno do Ano de 5.989 da V\L\;
Considerando a data comemorativa do dia de São João, Patrono da Maçonaria;
Considerando estarmos todos em Assembléia Geral da Fraternidade.
De maneira conjunta e coordenada, RESOLVEMOS:
1 – Saudar a todas as Lojas e Maçons pela comemoração de eventos tão significativos;
2 – Reafirmar os nossos propósitos de LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE;
3 – Reafirmar a nossa convicção em torno dos princípios que adotamos, como Maçons,
de padrão de vida, regra de conduta moral, preconizados em nossos templos;
4 – Estabelecer que nos solstícios de inverno dos anos futuros os Maçons de Santa
Catarina reunir-se-ão em Trabalhos de Mesa;
5 – Nomear uma Comissão Permanente composta de seis (6) Irmãos dois (2) de cada
potência, com amplos poderes, para apresentar propostas que concretizem o apregoado
neste documento, sintetizado na Unidade Maçônica.
Adoção de Praça Pública e construção de obelisco
Em 17 de outubro de 1990, uma “Comissão Especial” do GOSC foi criada para
executar um projeto que visava a adoção de uma Praça Pública e a construção e um
obelisco maçônico na Capital do Estado.
Um termo de cooperação foi assinado entre a Prefeitura Municipal de Florianópolis
e as três Obediências. A Prefeitura foi representada pelo Prefeito Municipal, Senhor
Antonio Henrique Bulcão Viana, e a Maçonaria Catarinense foi representada pelos Irmãos
José Carlos Pacheco, José Abelardo Lunardelli e Elmo Bittencourt, respectivamente
Grão-Mestres do GOSC, Grande Loja e GOESC.
O acordo determinava a realização dos serviços de urbanização da praça adotada,
nos parâmetros autorizados pela Lei Municipal nº 2.668, de 28 de setembro de 1987.
Entre os vários termos do acordo firmado, destacamos:
13
A MAÇONARIA CATARINENSE compromete-se a executar, sob sua total e inteira
responsabilidade e, às suas exclusivas expensas, a título de cooperação com a cidade, os
serviços de manutenção, conservação e melhoria dos equipamentos de lazer e cultura ou
da área verde do sistema viário, localizado na confluência da Av. Paulo Fontes com a Rua
João Bertoli.
Toda a melhoria ou proposta para a área adotada deverá ser previamente submetida
a aprovação da secretaria Municipal de Urbanismo e Serviços Públicos.
Benfeitorias:
- Construção de monumentos: À Pedra Bruta
- Execução do Piso Mosaico
- Execução de pavimento de “Petit Pavet”, em torno do perímetro da área.
O Presente Termo de Cooperação terá vigilância pelo prazo de 1 (um) ano, a partir
da data de sua assinatura, prorrogável, automaticamente, por igual e sucessivos períodos
de 1 (um) ano, salvo se uma das partes manifestar-se contra a prorrogação, no prazo de
30 (trinta) dias.
Chegou a ser lançada uma pedra fundamental do monumento, com a construção
de um tablado onde seria o obelisco maçônico, mas, como não foram direcionados os
recursos necessários para sua manutenção, aliado à necessidade de uma alteração do
trânsito no local, a pedra fundamental foi retirada, dando fim a essa primeira iniciativa.
O projeto havia sido planejado para ser instalado num local próximo onde hoje há
o monumento maçônico na Capital.
Confraternização e Seminário da Maçonaria
Com o intuito de demonstrar que a “família maçônica catarinense trabalha e progride
unida”, o Grão-Mestrado das três Obediências Maçônicas do Estado, ao finalizarem suas
atividades relativas ao ano maçônico de 1991, fizeram um encerramento “com chave
de ouro, solenizando essa nossa conquista catarinense, exemplo nacional, e, todos
unidos, esperar as festividades do final do ano”.
Foi marcado para o dia 6 de dezembro o lançamento da “pedra fundamental” do
monumento maçônico, erguido em praça pública adotada pela Maçonaria, conforme
programação distribuída às Lojas.
Sob a coordenação do GOSC, foi feita uma confraternização aos Maçons
Catarinenses no Paula Ramos Esporte Clube, independendo da Obediência ou Rito,
além de um jantar de confraternização, beneficente e comemorativo.
No dia seguinte, 7 de dezembro, foi realizado o “4º Seminário Maçônico
Catarinense”, que teve como tema principal a discussão de procedimentos ritualísticos,
paramentos, e fraternidade maçônica e profana.
1º Seminário da Maçonaria Simbólica Interpotências
O GOSC, em 16 de outubro de 1992, juntou-se às Lojas “Ordem e Trabalho” nº
0787, subordinada ao GOESC, “Duque de Caxias”, subordinada à GLSC, e “Ordem e
Trabalho” nº 03, subordinada ao GOSC, patrocinadoras do “1º Seminário de Maçonaria
Simbólica Interpotências”, sob a coordenação do Irmão José Castellani.
14
A cerimônia de abertura ocorreu no Auditório do Tribunal de Contas do Estado,
contando com a presença de autoridades maçônicas e elevado número de convidados.
Posse do Grão-Mestre do GOSC
A nova posse dos Irmãos José Carlos Pacheco como Grão-Mestre, tendo como
Grão-Mestre Adjunto o Irmão Lúcio Nelson Martins, foi marcada para o dia 26 de junho
de 1993, do Templo da Loja “Fraternidade Catarinense”, na Capital.
Em mensagem ao Grande Oriente, o Irmão José Carlos Pacheco fez alusão ao seu
primeiro mandato e a efetiva união da Maçonaria catarinense:
Três anos se passaram e a Maçonaria de Santa Catarina vive hoje uma nova e original
experiência a partir do desencadeamento da “OPERAÇÃO TRIÂNGULO”.
Vivemos momentos ricos de experiências que têm proporcionado a mudança de
pensamento maçônico em Santa Catarina e exemplo nacional, no que diz respeito à
coexistência ecumênica, ensejando que em nosso Estado as obediências Maçônicas
convivam apenas separadas pelas fronteiras puramente administrativas. Os diversos ciclos
da “OPERAÇÃO TRIÂNGULO” serviram para pacificar, unir, integrar e desenvolver todos os
Irmãos, independente das Potências ou Obediências a que pertençam, permitindo que o
curso da História da Maçonaria no Estado de Santa Catarina esteja sendo mudado pela
ação exemplar dos Grão-Mestres e do comportamento fraternal dos maçons catarinenses.
Procurando dar continuidade a essa união, o Irmão José Carlos Pacheco convidou
o Irmão Antonio de Gouveia Medeiros, Grão-Mestre do GOESC, e José da Cruz Medeiros,
Grão-Mestre da Grande Loja de Santa Catarina, para continuarem buscando o mesmo
ideal comum, isto é, a “institucionalização de uma Maçonaria Universal”.
Encontro de Dirigentes das Lojas das Obediências
No dia 18 de junho 1996, no auditório do Tribunal de Contas do Estado, os GrãoMestres da Maçonaria de Santa Catarina, em nome de suas respectivas Obediências
(GOSC, GOESC e GLSC), convidaram os Veneráveis Mestres, Ex-Veneráveis, Past GrãoMestres, Past Deputados dos Grão-Mestres, ex-Grão-Mestres Adjuntos, Administrações
Superiores das três Obediências, bem como os Presidentes dos Poderes Maçônicos
Constituídos, para a reunião da chamada “Maçonaria Interativa”.
Este primeiro encontro, em Florianópolis, teve a seguinte programação:
1ª Manifestação dos Grão-Mestres das três Obediências;
2ª Discussão sobre os rumos desejados para a Maçonaria;
3ª Manifestação dos Veneráveis Mestres e convidados.
Decorrente da reunião, foi criada uma comissão permanente da “Maçonaria
Interativa”, que tinha como objetivo elaborar e orientar a execução do fluxograma das
atividades priorizadas pelas Lojas da Grande Florianópolis e, num prazo específico,
providenciar o encaminhamento dessas propostas à cúpula da “Supra-Potência”,
isto é, para os Grão-Mestrados, para que, em prazo razoável, se pudessem tomar
idênticos procedimentos nas demais regiões das jurisdições, com as Obediências em
conformidade.
15
Festividades do Dia do Maçom e da Semana da Independência
Após decisões tomadas em uma reunião conjunta entre as Obediências Maçônicas
do Estado, realizada em 4 de setembro de 1996, o Grão-Mestre Edelson Naschenweng
editou o ato nº20/GOSC/96-99, referente à necessidade de orientação aos Veneráveis
Mestres das Lojas das Obediências, para a realização das festividades relativas ao “Dia
do Maçom”, à “Semana da Pátria” e o “Banquete Ritualísticos” de final de ano.
Referente às festividades da “Semana da Pátria”, a exemplo do que se praticava
até então, seriam realizadas sob a coordenação de uma das Obediências, com a
participação das demais. A comissão responsável pelo evento seria composta por um
representante de cada Grande Oriente, nomeada por seu Grão-Mestre.
Em 1995, a coordenação do evento de comemoração da “Semana da Pátria” foi
do GOSC, em 1996, do GOESC e, em 1997, a coordenação coube à GLSC, sendo assim
sucessivamente.
Este exemplo de união entre as Obediências fica evidenciado ainda na realização
de uma Sessão Conjunta de Oficinas do GOSC e da GLSC, em comemoração ao dia
das mães de 1997.
Outra Sessão conjunta foi realizada pelas Lojas do GOSC e da Grande Loja no dia
19 de novembro 1997, comemorativa aos 47 anos de fundação da Loja “14 de julho”.
A Sessão foi efetivada no Templo do GOSC, exatamente no local em que aconteceu a
fundação da Loja “14 de julho”, no dia 17 de novembro de 1950.
O dia 30 de maio de 1998 também ficará marcado na História da Maçonaria
Catarinense pela materialização de um dos mais significativos exemplos de união de duas
Obediências Maçônicas: a Sagração do Templo em que funcionariam as Lojas “Zezinho
Cascaes”, jurisdicionada ao GOSC, e “Sentinela do Vale”, jurisdicionada à Grande Loja
de Santa Catarina. As duas Lojas se uniram através de uma entidade, o “Centro Cultural
Beneficente Gonçalves Ledo”, e, em conjunto, construíram o seu Templo.
Nova Constituição do GOSC
No período da Assembleia Constituinte do GOSC e realizadas as duas últimas
Sessões, momento em que foram discutidas e votadas todas as emendas apresentadas,
todo o projeto da Constituição foi finalmente aprovado.
A promulgação ocorreu durante “Sessão Especial” realizada em 11 de dezembro de 1999,
no Salão do Castelmar Hotel, em Florianópolis, presentes mais de duzentos Maçons,
entre autoridades e convidados. Da mesa que presidiu os trabalhos participaram os
Irmãos Edelson Naschenweng, Grão-Mestre do GOSC, Walmor Backes, Grão-Mestre do
Grande Oriente do Estado de Santa Catarina, além de outras autoridades Maçônicas.
Termo de Compromisso entre as Três Obediências e a Fundação
Hermon
Os Grão-Mestres Wilson Filomeno, da Grande Loja de Santa Catarina, Walmor
Backes, do Grande Oriente do Estado de Santa Catarina e Edelson Neschenweng, do
Grande Oriente de Santa Catarina, assinaram um “Termo de Compromisso” entre as
três Obediências coirmãs.
16
Abaixo, transcrevemos o termo assinado:
TERMO DE COMPROMISSO
GOSC – GOESC – GLSC
NÓS
WILSON FILOMENO,
Sereníssimo Grão-Mestre da Grande Loja de Santa Catarina
WALMOR BACKES
Eminente Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado de Santa Catarina
EDELSON NASCHENWENG
Sereníssimo Grão-Mestre do Grande oriente de Santa Catarina
COM BASE NOS PRINCÍPIOS
Proclamamos nesta data por nossas potências e visando a dar conseqüência imediata
às ações neles propostas, todas direcionadas ao bem comum, firmamos o presente Termo
de Compromisso para estabelecer como meta prioritária um trabalho conjunto tendente a
robustecer, cada vez mais, o sentimento de proteção e prevalência da família, célula mãe
dos valores morais da sociedade.
FIÉIS
A esse propósito, como primeiro desafio, propomos o engajamento de todos os
presentes na ajuda para se tornar realidade, no limiar do novo Milênio, um trabalho alicerçado
no sublime ideário maçônico, que é a criação de uma FUNDAÇÃO EDUCACIONAL, para
podermos ensejar melhor qualidade de ensino, preferencialmente, a uma apreciável parcela
de jovens desassistidos da nossa comunidade.
A FIM DE
Bem cumprirmos este Termo de Compromisso, designamos desde já como
responsáveis pela fixação do marco basilar da obra ora proposta os seguintes irmãos
SANTO ZACARIAS GOMES – GOSC
IB SILVA – GOESC
LUIZ ROCETTI LUNARDELLI – GLSC
QUE O GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO
Faça descer sobre nós as suas bênçãos, auxiliando-nos na execução desse sublime
trabalho para Sua glória e de toda família maçônica de Santa Catarina.
DADO E TRAÇADO
Aos quatro dias do mês de setembro do ano de dois mil, por ocasião da Sessão Magna
Comemorativa da Independência do Brasil, sob os auspícios do Grande Oriente de Santa
Catarina, Grande Oriente do Estado de Santa Catarina e Grande Loja de Santa Catarina.
Tal tratado foi assinado para dar continuidade a algumas ações propostas “todas
direcionadas ao bem comum”. Tinha como meta também a instituição de um trabalho
comum “tendente a robustecer, cada vez mais, o sentimento de proteção e prevalência
da família, célula-mãe dos valores morais da sociedade”.
Com esses ideários maçônicos, foi idealizada a criação de uma Fundação
17
Educacional. Para dar cumprimento a esse termo, os Irmãos Santo Zacarias Gomes,
do GOSC, Ib Silva, do GOESC, e Luiz Rocetti Lunardelli, da GLSC fundaram a “Fundação
HERMON”.
[...] A histórica Assembléia Geral de Instituição da Fundação foi realizada no dia
21 de abril de 2001, em Florianópolis, nas dependências do Hotel Castelmar, com a
presença dos Grão-Mestres Edelson Naschenweng (GOSC), Wilson Filomeno (GLSC) e
Walmor Backes (GOESC/GOB).
Igualmente presentes a Secretária da Educação e Desporto do Estado de Santa
Catarina, Profª Miriam Schlickmann, representando o Governador Espiridião Amim, os
Grão-Mestres Adjuntos, Luciano Aurélio Winck (GOSC), IB Silva (GOESC – GOB) e Airton
Edmundo Alves (Deputado do Grão-Mestre da GLSC), e mais de 400 convidados, entre
Irmãos e cunhadas das Lojas jurisdicionadas às três obediências [...].
A Fundação Hermon é “uma entidade jurídica de direito privado, sem fins lucrativos,
composta por cerca de 150 Lojas Maçônicas das três Obediências de Santa Catarina,
envolvendo mais de 50 municípios do Estado”, para atuar nas áreas da educação,
saúde e assistência social, oferecendo uma melhor condição de vida à sociedade
catarinense. Está presente em mais de 50 municípios do Estado, com a participação
de cerca de quatro mil associados voluntários, atuando nas áreas de educação, saúde
e assistência social.
Manifestações e eventos públicos
O Plano de governo dos Irmãos Getúlio e Rubens tinha também um “plano externo”,
que era a intenção de ampliar a presença do GOSC nos órgãos de comunicação,
“pronunciando-se, como tem feito, sobre assuntos de interesse coletivo, possibilitando,
assim, também uma compreensão melhor da sociedade sobre a Ordem”.
Colocando em prática essa iniciativa, foi assinado, juntamente com os Grão-Mestres
Walmor Backes, do GOB-SC, e Airton Edmundo Alves, da Mui Respeitável Grande Loja
de Santa Catarina, um manifesto que alertava todos os Irmãos sobre “as Lojas espúrias
que estavam aflorando em Santa Catarina e no Brasil, sem qualquer compromisso com
princípios da Sublime Ordem e que mereciam um cuidado e atenção especiais”.
A campanha contra a corrupção também foi outro movimento com grande
participação do Grande Oriente. “A Ordem começou a mobilizar-se, inicialmente,
organizando-se para uma eficiente reação, não só contra a corrupção mas, também,
contra a violência, outra verdadeira epidemia social que atinge a sociedade brasileira”.
Em meados de 2006 foram realizados três eventos públicos: Sessão de Debates
com os candidatos aos cargos majoritários; Sessão Comemorativa ao “Dia da Paz” e
a solenidade comemorativa ao “Dia da Imprensa Catarinense”.
Pela primeira vez, a Maçonaria Catarinense convidava os candidatos aos cargos
majoritários para apresentarem suas plataformas políticas e esclarecê-las aos Maçons
catarinenses. Todos os candidatos concordaram em participar dos debates, que se
desenvolveram individualmente e por chapa. A primeira “Sessão Pública de Debates”
foi realizada no dia 27 de julho de 2006, no Auditório da OAB/SC, por iniciativa das três
Obediências regulares do Estado: GOSC, GLSC e GOB/SC.
18
Tradicionalmente lembrado pela Maçonaria Catarinense e pela Associação
Catarinense de Imprensa - ACI, o “Dia da Imprensa Catarinense” foi comemorado em 28
de julho, dia em que circulou, em 1831, o primeiro jornal no Estado, “O Catharinense”,
fundado pelo Irmão Jerônimo Coelho. A solenidade aconteceu na “Praça XV de
Novembro”, em Florianópolis, junto ao monumento que o homenageia, com a presença
de autoridades, maçons e jornalistas, além de convidados e público em geral.
250 anos de nascimento de Mozart
No ano de 2006 houve a comemoração dos 250 anos do nascimento de Joannes
Chrysostomus Wolfgangus Theophilus, mais conhecido como Wolfgang Amadeus Mozart,
nascido em 27 de janeiro de 1756, cujas peças são “sempre lembradas pela sua magia,
com acentuado valor para a Maçonaria”.
A Abertura daquele ano maçônico do GOSC foi marcada pela apresentação da
Orquestra Municipal de Florianópolis, no Templo da Loja “Ordem e Trabalho”, com
peças desse memorável compositor, dentre elas a “Flauta Mágica”, regida pelo Irmão
e Maestro Carlos Alberto Angioletti Vieira.
A Sessão Magna Pública de abertura oficial do “Ano Maçônico” do Grande Oriente
de Santa Catarina, realizada na noite de 6 de março, foi prestigiada por autoridades
civis, militares e maçônicas das três Obediências do Estado, familiares e convidados,
com o registro de mais de 300 participantes.
O ano maçônico Jerônimo Coelho
O ano de 2006 ficou marcado na história do GOSC como o “Ano Maçônico Jerônimo
Coelho”, com a comemoração do bicentenário de nascimento do considerado fundador
da imprensa e da primeira Loja Maçônica em Santa Catarina, congregando o Governo
do Estado, as três Obediências, além de inúmeros órgãos e entidades públicas e
privadas, sob a coordenação do primeiro, para lembrar a marcante história desse ilustre
catarinense, nascido na cidade de Laguna.
Florianópolis, 16 de dezembro de 2005.
Gabinete dos Grão-Mestres
INSTITUI O ANO MAÇÔNICO
Jerônimo Francisco Coelho
GETÚLIO CORRÊA, Sereníssimo Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina
– GOSC, WALMOR BACKES, Eminente Grão-Mestre do Grande Oriente do Estado de Santa
Catarina - GOESC, AIRTON EDMUNDO ALVES, Sereníssimo Grão-Mestre da Mui Respeitável
Grande Loja de Santa Catarina - GLSC, no uso de suas atribuições Constitucionais e
Regulamentares, considerando que:
[...]
FUNDAMENTALMENTE:
I- Ter sido o fundador da Maçonaria Catarinense;
II- Ter sido o fundador da Imprensa Catarinense.
CONSEQUENTEMENTE:
Ter o Excelentíssimo Senhor Governador do Estado, baixado decreto instituindo
19
Comissão Estadual para as comemorações do BICENTENÁRIO DE NASCIMENTO DE
JERÔNIMO FRANCISCO COELHO, da qual fazem parte: o Grande Oriente de Santa Catarina
– GOSC, Oriente do Estado de Santa Catarina – GOESC, Mui Respeitável Grande Loja de
Santa Catarina – GLSC e a Academia Catarinense Maçônica de Letras – ACML, resolvem:
Art. 1º - Considerar o ano de 2006 como Ano Maçônico Jerônimo Francisco Coelho.
Art. 2º - Recomendar a todas as Lojas e Triângulos Maçônicos das três Potências
signatárias que designem uma ou mais Sessões, econômicas ou especiais, dedicadas ao
Bicentenário de Nascimento do Maçom Jerônimo Coelho [...].
Vários eventos foram realizados. Na noite do dia 27 de setembro, o Instituto
Histórico e Geográfico de Santa Catarina - IHGSC realizou uma Sessão Solene de
comemoração. Como um dos destaques estava o tetraneto de Jerônimo Coelho, Coronel
Manoel Soriano Neto, que se encontrava em Santa Catarina especialmente para as
comemorações do bicentenário.
Na manhã do dia 30 de setembro foi realizada uma solenidade militar no 63º Batalhão
de Infantaria do Exército Brasileiro, localizado no Bairro Estreito, em Florianópolis. Logo
após a abertura da solenidade, o Irmão Getúlio Corrêa fez a leitura do ato de autorização
de funcionamento da Loja “Concórdia” (depois renomeada “Cordialidade”), fundada em
1931 por Jerônimo Coelho, marcando a chegada da Maçonaria à então Província de
Santa Catarina. Em continuidade, o Coronel Manoel Soriano Neto, tetraneto de Jerônimo
Coelho, apresentou um esboço de seu ancestral, nomeando os maiores feitos por ele
realizado, seja como militar, político, estadista e maçom.
O ato foi prestigiado por inúmeros Irmãos das três Obediências de Santa Catarina.
Construção do monumento à Maçonaria
Uma numerosa representação da Maçonaria marcou presença na audiência com
a Prefeitura de Florianópolis, ocorrida no dia 20 de abril de 2006, que teve como pauta
a construção de um monumento à Maçonaria Catarinense na Capital.
Na manhã de 4 de setembro, realizou-se a inauguração do monumento.
Prestigiaram a solenidade, além de autoridades estaduais e municipais, um grande
número de Obreiros das três Obediências, inclusive seus Grão-Mestres, Irmãos Airton
Edmundo Alves, da Grande Loja de Santa Catarina, e Waltoir Menegotto, do Grande
Oriente do Brasil/SC.
O monumento está localizado em uma área próxima à Praça Fernando Machado, no
Centro de Florianópolis, onde há uma placa identificando o monumento, com referências
às três Obediências regulares da Maçonaria Catarinense. Sob a plataforma, numa
cápsula que serve de pedra fundamental, foram depositados jornais do dia, moedas,
publicações e documentos maçônicos e da cidade.
Relações entre Obediências
O Grão-Mestrado do GOSC intensificou a política de relações nacionais e
internacionais, tendo como uma das vertentes a questão da regularidade maçônica.
Para avançar institucionalmente, o GOSC estabeleceu, objetiva e claramente, essa
20
política no âmbito de sua jurisdição, em consonância com as tradições, normativas e
exigências internacionais. Previa ainda que, no intercâmbio maçônico com as Obediências
ou Potências Maçônicas coirmãs, o GOSC designaria seus “Garantes de Amizade” e,
reciprocamente, acolheria os “Garantes de Amizade” das Obediências ou Potências
Maçônicas coirmãs, ativando ou reativando Tratados de Reconhecimento e Amizade
com Obediências integrantes do sistema da Confederação Maçônica do Brasil - COMAB,
do Grande Oriente do Brasil - GOB e da Confederação Maçônica Simbólica do Brasil CMSB, da Confederação Maçônica Interamericana - CMI e de Obediências ou Potências
Maçônicas Regulares com sede nos demais países.
Segundo o Grão-Mestre: “Dentro do contexto nacional, o GOSC vem atuando
intensamente na continuidade da política de integração e fraternidade com o Grande
Oriente do Brasil e as Grandes Lojas brasileiras.
Na continuidade do relacionamento fraterno e progressista, o GOSC, conjuntamente
com as Grandes Lojas de Santa Catarina e o Grande Oriente do Brasil/SC, tem, além de
ações administrativas pontuais e das ações através da Fundação Hermon, continuado
a prática de realização de eventos conjuntos. Em especial ao relacionado ao Dia da
Independência do Brasil, além de firmar posições conjuntas à sociedade”.
Podemos citar algumas em especial:
1 - Proclamação conjunta por ocasião do evento anual promovido pela Grande Loja
de Santa Catarina, realizado no Oriente de Blumenau, em 2008:
Mensagem
PROCLAMAÇÃO PÚBLICA
CRUZADA DA MORALIDADE
A GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA, GRANDE ORIENTE DO BRASIL – SANTA CATARINA
e GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA, preocupados com os desajustes que afligem a
sociedade, protagonizados por aqueles que têm a obrigação constitucional de trabalhar com
dignidade em prol das aspirações do povo brasileiro, tornam público seu posicionamento
favorável ao movimento moralizador, no sentido de conscientizar a todos os maçons e a
sociedade a não votar nas próximas eleições, em candidatos que respondam a processo que
macule o princípio ético que deve nortear aquele que almeja o exercício da função pública,
e que nesta condição, obtenham seus registros via artifício jurídico, como forma de banilos de uma vez por todas do cenário político, fazendo deste ato um marco fundamental de
moralização para a vida pública.
Ainda proclamam, que é urgente a necessidade de que os agentes do poder público
no exercício de suas funções, atuem com absoluta obediência aos princípios éticos e morais
que devem presidir as ações do gestor da coisa pública.
Blumenau, 23 de agosto de 2008
GRANDE LOJA DE SANTA CATARINA
José Domingos Rodrigues - Grão-Mestre
GRANDE ORIENTE DO BRASIL-SANTA CATARINA
21
Ib Silva Grão - Mestre
GRANDE ORIENTE DE SANTA CATARINA
Rubens Ricardo Franz - Grão-Mestre
2 - Homenagens a Jerônimo Coelho, realizadas no dia 28 de julho de 2009, em
Florianópolis, no Palácio “Cruz e Souza” e na Praça “XV de Novembro”. O Evento contou
com a presença de inúmeras autoridades civis e militares. O Grão-Mestre Rubens Ricardo
Franz fez um pronunciamento em nome da Grande Loja de Santa Catarina, do Grande
Oriente do Brasil/SC e do Grande Oriente de Santa Catarina.
3 - Outra manifestação conjunta ocorreu entre GOSC e a MRGL/SC, numa
“Conclamação” relativa ao “Dia da Independência”, publicada na imprensa catarinense,
no dia 7 de setembro de 2009:
Conclamação da Maçonaria catarinense no Dia da Independência
O Grande Oriente de Santa Catarina (GOSC) e a Muito Respeitável Grande Loja de
Santa Catarina (MRGL/SC), irmanados ao Grande Oriente do Brasil (GOB/SC), que formam
a Maçonaria catarinense, dirigem-se ao povo do nosso estado no Dia da Independência.
A Maçonaria brasileira nasceu sob a égide dos ideais libertários, da democracia e
da verdade. Neste sentido os Maçons, além de serem guardiões destes postulados junto
à sociedade, devem crer e atuar para que isto efetivamente ocorra. A Maçonaria não pode
e nem fica indiferente à ação política e social. Atua, dentro de seus padrões éticos, para
manter as grandes conquistas sociais da humanidade.
A Nação lutou para a conquista de sua liberdade, para crescermos como um país
livre e independente. Agora, em pleno início do Século XXI, lutamos contra os desmandos
e a corrupção praticada por uma minoria de maus brasileiros, os quais deveriam primar
como exemplos de cidadania e decência, priorizando o bem estar do povo brasileiro, com
dedicação pessoal e sem ambições aviltantes. A corrupção cancerígena e o descrédito que
se instalou nos poderes da República, com a falta de respeito à coisa pública e com o erário
sangrando sem tréguas, podem ser combatidos se estivermos vigilantes, organizados e
comprometidos com o bem estar coletivo.
Assim, conclamamos
1. Que todos os cidadãos brasileiros apoiem o livre exercício da cidadania e a
necessidade do compromisso de todos para com a Ética e para com a Moralidade Pública.
2. Que todos atuem pela preservação da liberdade expressão e a de imprensa.
3. Que os cidadãos brasileiros, nas próximas eleições, escolham os candidatos que
atuem com ética, com decência, com lisura, com correção e com honestidade, sob pena de
comprometermos, de forma grave, o futuro das próximas gerações.
4. Que os cidadãos brasileiros lutem por uma Política Tributária justa, promovendo
o aumento da base de contribuição, uma melhor participação de Estados e Municípios e a
redução da carga tributária.
5. Que os cidadãos brasileiros atuem pela inclusão social, harmônica e fraterna. A
população, contrariamente aos princípios constitucionais, está sendo segregada em classes
e categorias cada vez mais díspares, incompatíveis com sociedades democráticas, com
as melhores tradições republicanas e com a natureza do convívio harmônico e fraterno do
povo brasileiro.
6. Que implementemos um Projeto de Educação Cidadã para os nossos jovens,
22
embasado pela moral, buscando a adequada formação de caráter, patriotismo e ainda os
sentimentos de dever e humanidade.
Finalizando, exortamos para o brado pela consciência dos nossos cidadãos, para que
atuem pela preservação e observância das suas escolhas, dentro de critérios éticos e que
garantam a moralidade no nosso País.
Segundo o Grão-Mestre, “neste contexto do relacionamento nacional, é fundamental
o contínuo fortalecimento da Confederação Maçônica do Brasil – COMAB, junto com
seus pares: Confederação da Maçonaria Simbólica do Brasil - CMSB e o Grande Oriente
do Brasil – GOB”.
Abertura do Ano Maçônico de 2009
No ano de 2009, o Grande Oriente de Santa Catarina reiniciou as suas atividades
no dia 2 de janeiro. Segundo o Grão-Mestre, “iniciou no tempo certo, para exatamente
podermos preparar todo o trabalho e toda a logística necessária para cumprirmos nossos
objetivos e metas em atenção ao anseio e às necessidades da Obediência”.
Na ocasião, o Grão-Mestrado iniciou o processo de abertura simbólica do ano
maçônico de 2009 em cada uma das Delegacias do Estado. O processo foi iniciado em
Laguna e finalizou em Florianópolis no dia 16 de março, quando cerca de 750 Irmãos
das três Obediências de Santa Catarina (GOB/SC, Grandes Lojas e GOSC) lotaram o
auditório da Assembleia Legislativa para prestigiar a cerimônia conjunta de “Abertura
do Ano Maçônico”.
O evento foi abrilhantado com uma palestra proferida pelo Irmão Salomão Ribas
Júnior, ex-Presidente do Tribunal de Contas do Estado, e Obreiro da Loja “Ordem e
Trabalho”, jurisdicionada ao GOSC, com o tema: “Crise, Ética e Sociedade”.
Manifestações públicas
Durante seu período de mandato, o Grão-Mestre Rubens Ricardo Franz “procurou
intensificar as manifestações oficiais do GOSC, aproveitando os estratégicos momentos
de presença institucional”. O Irmão Rubens cita alguns manifestos, além dos já
registrados:
1 - Na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina – ALESC, no dia 20
de agosto de 2008, quando da sessão alusiva ao “Dia do Maçom”, homenageando as
três colunas maçônicas do Estado (GOB/SC, MRGL/SC e GOSC);
2 - Na Assembleia Legislativa do Estado de Santa Catarina - ALESC, no dia 30
de setembro de 2009, quando essa promoveu a sessão alusiva ao “Dia do Maçom”,
homenageando as três colunas maçônicas do Estado (GOB/SC, MRGL/SC e GOSC).
23
Eleutério/Academia Catarinense Maçônica de Letras
A Academia Catarinense Maçônica de letras reúne maçons filiados às três Potências
maçônicas de Santa Catarina: GOSC, GOB/SC e GLSC,. È fruto do idealismo de um
pequeno grupo de maçons, mais precisamente, doze obreiros da Aug:. Resp:.Ben:. Cent:.
Loja Simbólica Regeneração Catarinense, jurisdicionada ao GOB/SC, fundada em 1859,
a mais antiga Loja Maçônica em atividade no Estado de Santa Catarina.
No início da tarde do dia vinte e um de Abril de 1989 os referidos irmãos reuniramse em uma aprazível chácara, localizada em Cacupé, de propriedade de um deles, o
irmão Antônio de Lara Ribas, coronel da Polícia Militar de SC. Por iniciativa do irmão
Sérgio Bopré, secundado pelo ir:. Alcides Tavares, o grupo foi convidado e reunido com
a intenção de promover a fundação de uma academia de letras maçônica. Discutiram-se
as intenções, objetivos, meios e forma da instituição que se pretendia criar. Resolvidas
as questões iniciais, foi composta a primeira administração da Academia, e lavrada a
ata de fundação nos termos seguintes:
“Aos vinte e um dias do mês de abril do ano de mil novecentos e oitenta e nove,
às quatorze horas, reuniram-se os abaixo assinados na residência do Cel. Antonio de
Lara Ribas em Cacupé, aprazível recanto da Ilha de Santa Catarina, Florianópolis, estado
de Santa Catarina, com o objetivo de fundarem uma Academia Maçônica de Letras.
Após discussões em torno do assunto, considerou-se a empreitada de muita
responsabilidade e, por isto todos os que inicialmente se comprometem com a idéia,
deverão envidar o máximo esforço para pleno êxito da entidade que se pretende fundar.
Face a plena aquiescência de todos os presentes, considerou-se fundada a academia
Maçônica de Letras. A seguir, foi lido o projeto de Estatuto que, devidamente analisado,
foi aprovado.
E a partir deste instante, pois, os referidos Estatutos regerão a sociedade recém
criada e que passa a ser denominada (Academia Catarinense Maçônica de Letras), cuja
finalidade é o estudo dos graus simbólicos e filosóficos da maçonaria e a pesquisa de
sua história e dos seus usos e costumes. Elegeu-se em seguida, a sua diretoria que
ficou assim constituída: Presidente: Sr. Julio Doim Vieira, Vice Presidente: Prof. Hercílio
de Faveri, Secretário: Sr. Sérgio Boppré, Tesoureiro: Sr. Ignácio Queiroz, Bibliotecário:
Sr. Nilo da Silva Velloso. Foi eleita também a seguinte Comissão Central: Sr. Gustavo
Zimmer, Sr. Alcides de Assunção Tavares, e Sr. Rui Olímpio de Oliveira como membros
efetivos e Dr. Rubens Victor da Silva, Doralécio Soares e Sr. Edy Leopoldo Tremel como
Suplentes. Por unanimidade de votos foi eleito Presidente de Honra da Academia o Cel.
Antônio de Lara Ribas, Presidente da M∴ R∴ Consistório de PPrinc∴ Do real Segredo nº
7 e um dos maçons mais antigos e ativos da Maçonaria Catarinense. A diretoria fixará
o calendário de suas reuniões, e das reuniões plenárias para o corrente ano e tomará
todas as providências necessárias para início das atividades da Academia. Nada mais
havendo a tratar, lavrou-se a presente Ata que depois de lida e achada conforme será
assinada por todos os presentes.”
24
Estavam presentes os irmãos:
Irmão Antonio de Lara Ribas, Julio Doin Vieira, Sérgio Boppré, Ignácio Queiroz,
Hercílio de Faveri, Rui Olimpio de Oliveira, Rubens Victor da Silva, Gustavo Zimmer,
Doralécio Soares, Nilo da Silva Veloso, Alcides de Assunção Tavares e Edy Leopoldo
Tremel,
Desde aquela data, a Academia Catarinense Maçônica de Letras vem exercendo
suas funções, admitindo novos membros filiados também às outras duas Potências
Maçônicas de Nosso Estado, Grande Oriente de Santa Catarina e Grande Loja de
Santa Catarina, sempre difundindo e defendendo os ideais maçônicos de liberdade de
expressão, harmonia, concórdia tolerância e fraternidade, ressaltando as características
maçônicas que nos unem, não obstante os diferentes vínculos administrativos.
Em seu regimento interno, os objetivos expandidos da Academia são claramente
explicitados:
“A ACADEMIA, como associação literária de maçons, tendo por finalidade trabalhar
pelo progresso da cultura e das letras maçônicas em geral, objetiva por todas as formas
e modos a seu alcance, a realização das seguintes atribuições:
a) o estudo da filosofia dos graus simbólicos e superiores da Maçonaria;
b) a pesquisa da história dos usos e costumes da Ordem Maçônica;
c) a promoção de ciclos de conferências e palestras sobre matéria maçônica,
ciências, artes e cultura geral;
d) o cultivo dos elevados princípios morais da Ordem Maçônica;
e) realizar pesquisas, estudos e conferências maçônicas, permanentes e por
solicitação de entidades maçônicas;
f) promover cursos maçônicos de estudo e interpretação de história, simbolismo
e ritualismo, sob a direção de acadêmicos especializados no assunto;
g) equidistante das potências maçônicas, procurará unir os intelectuais maçons
do Estado e do Brasil, para proporcionar a troca de idéias e os benefícios do trabalho
em equipe;
h) defender de todas as maneiras, os direitos do escritor maçom e salvaguardando
a sua obra;
i) promover o intercâmbio cultural entre os maçons e as entidades maçônicas
brasileiras e do exterior, participando, no mínimo como observadora, em congressos,
conferências e reuniões.”
Seu quadro de Membros efetivos é composto por quarenta integrantes, sendo
os Patronos de cada Cadeira escolhidos entre nomes mais representativos na vida
maçônica do Estado.
A Academia Catarinense Maçônica de Letras reúne-se regularmente quatro vezes
por ano, em sessões trimestrais e em tantas reuniões extraordinárias quantas forem
25
necessário, convocadas por seu presidente.
Havendo vagas, qualquer Maçom regular independente de obediências, poderá ser
indicado à Diretoria por 3 Membros Efetivos, à luz de reconhecidos méritos nos vários
setores da atividade, da inteligência e da cultura maçônica, tendo realizado trabalhos
de reconhecido valor; no setor literário, artístico, cultural e/ou educativo.
Seguindo o que dispõe seu regimento interno, a Academia, por meio de seus
membros, interage com a comunidade maçônica do Estado, dando sua contribuição
sempre que convidada, por meio de palestras, seminários, artigos e livros, perseguindo
o objetivo de contribuir na produção e preservação da cultura maçônica, em todos os
seus aspectos.
CADEIRAS, PATRONOS E TITULARES
CAD.
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
PATRONO
1º OCUPANTE
2º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
2º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
2º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
2º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
2º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
NOME
CANTÍDIO QUINTINO RÉGIS
Antônio de Lara Ribas (falecido)
Emmanuel Marcos Cruz e Prado - ARLS Luz da Verdade - GOB
VASCO DE OLIVEIRA GODIN
Júlio Doin Vieira - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
ELPÍDIO BARBOSA
Hercílio de Faveri - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
ALPHEU FERREIRA LINHARES
Sérgio Bopré (falecido)
Ademar Valsechi - ARLS Templários da Nova Era - GLSC
RUBEN LYRA
Ignácio Queiróz - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
AMARO RIBEIRO SEIXAS NETO
Nilo Velloso da Silva (falecido)
Antônio Gouveia Medeiros - ARLS Prof.Mâncio da Costa - GOB
ROGÉRIO VIEIRA
Gustavo Zimmer (falecido)
Gert Egon Freischlknecht - ARLS Hermann Blumenau - GOB
LUIZ OSVALDO F. DE MELO
Alcides Assunção Tavares - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
PLÁCIDO OLÍMPIO DE OLIVEIRA
Ruy Olympio de Oliveira - ARLS Campos Lobo - GOB
WALDYR GRISARD
Rubens Victor da Silva (falecido)
Rogério Bonnassis Albuquerque - ARLS Lauro Müller - GOB
ESPERIDIÃO AMIN HELOU
Doralécio Soares - GOB
ARIOVALDO VULCANO
Edy Leopoldo Tremel - ARLS Acácia do Continente - GOB
NEREU DE OLIVEIRA RAMOS
José Carlos Pacheco - ARBCLS Ordem e Trabalho - GOSC
26
15
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
16
PATRONO
1º OCUPANTE
17
PATRONO
1º OCUPANTE
14
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
33
34
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
OTTOKAR DOERFEL
Carlos Adauto Vieira - ARLS Luz e Verdade III - GOB
LAURO SEVERIANO MÜLLER
Manoel Gomes (falecido)
Paulo Henrique Simon - ARLS Jerônimo Coelho - GOB
GUSTAVO NEVES
Ari Kardec Bosco de Melo (falecido)
Elmo Bittencourt - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
CLEMENTINO F. BARCELO DE BRITO
Harry Antunes (falecido)
Walmor Backes - ARLS Prof.Mâncio da Costa - GOB
DUARTE PARANHO SCHUTEL
José Bernardino Mangrich - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
JANUÁRIO DE ASSIS CORTE
Ib Silva - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
WALDOMIRO ANTÔNIO NERCOLINE
Jaime Lopes Dalmau - ARLS União Adonhiramita - GOB
CYRO ELHKE
Vlademir de Ávila Akelrud - ARLS Luz do Sinai - GOB
JERÔNIMO FRANCISCO COELHO
Agenor José dos Santos Filho - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
YLMAR DE ALMEIDA CORREIA
Márcio Luiz Pereira - ARLS Lauro Müller - GOB
CURT MAX LEBRECH
José Gonçalves - GOB
ANTÔNIO DE LARA RIBAS
Ambrósio Peters (falecido)
MANOEL GALDINO VIEIRA
Cid Gomes - ARLS Ordem e Trabalho - GOB
MANOEL JOSÉ DE SOUZA FRANÇA
Antônio Carlos Marega
LUIZ DELFINO DOS SANTOS
Pedro Moacyr Mendes de Campos - ARLS Acácia do Continente - GOB
ARI KARDEC BOSCO DE MELO
Octacílio Schüler Sobrinho (falecido) - GOSC
PEDRO JOSÉ BOSCO
Edy Genovez Luft - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
MANOEL GOMES
Gerson dos Santos - ARLS Lauro Müller - GOB
BRASILÍCIO C. DE OLIVEIRA
Enir José Cecconi - ARLS Palmeira da Paz - GOB
ARONY NATIVIDADE DA COSTA
Eleutério Nicolau da Conceição - ARLS Alferes Tiradentes - GLSC
PEDRO A CARNEIRO DA CUNHA
Cairo Bueno de Oliveira - ARLS Regeneração Catarinense - GOB
27
35
36
37
38
39
40
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
PATRONO
1º OCUPANTE
ARNOLDO SUAREZ CUNEO
José Roberto Spósito - ARLS Fraternidade, Justiça e Trabalho - GOSC
SAMUEL FONSECA
Rodolfo Joaquim Pinto da Luz - ARBLS Fraternidade Catarinense - GOSC
ALEXANDRE F. I. EVANGELISTA
Alaor Francisco Tissot - ARBCLS Ordem e Trabalho - GOSC
HOLDEMAR OLIVEIRA MENEZES
Salomão Antônio Ribas Júnior - ARBCLS Ordem e Trabalho - GOSC
SÉRGIO BOPRÉ
Marco Aurélio Nedel - ARLS Luz do Ocidente - GOB
JOSÉ ABELARDO LUNARDELLI
Vaga
28
19.2.2009 – Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Cantarina
– COMAB visita a Sede do Poder Central
O Grão-Mestre do Grande Oriente de Santa Catarina e presidente
da Confederação Maçônica do Brasil – COMAB, Irmão Rubens
Ricardo Franz, visitou hoje (19/02/2009) pela manhã a Sede do
Poder Central do Grande Oriente do Brasil.
O Irmão foi recebido pelo Grão-Mestre Geral do GOB, Soberano
Irmão Marcos José da Silva, que o conduziu por uma visita à
sede do Poder Central Gobiano e agradeceu ao estimado Irmão
Rubens pela visita, se colocando a disposição em prol da Ordem.
29
No dia 17/04/2010 , em Florianópolis (SC), o GOSC, através do Poderoso Irmão Alaor
Francisco Tissot, Grão-Mestre Adjunto do GOSC, homenageia em sessão magna, à ARLS
Regeneração Catarinense do GOB, pelo transcurso dos 150 Anos.
Para a homenagem é entregue uma placa alusiva ao Venerável Mestre da Oficina, tendo
ao fundo o registro das presenças do Irmão Marcos José da Silva (Grão-Mestre Geral do
GOB), Ir\ Ib Silva (Grão-Mestre do GOB/SC) e Wagner Sandoval Barbosa (Grão-Mestre
Adjunto do GOB/SC).
30
O Gob/SC, no dia 23/10/2010, no templo e em sessão da ARLS Luz e Harmonia
nº3347 (jurisdicionada ao Gob/SC), no Oriente de Brusque (Santa Catarina), na sessão
comemorativa do seu 10º aniversário, homenageia obreiro do GOSC - Grande Oriente
de Santa Catarina - Ir\ Germano Hoffmann (CIM-140/GOSC).
Por que: Por ser um dos fundadores da 1ª Loja Maçônica (ARLS Ordem e Progresso
nº25) ao Oriente de Brusque em Jun/1975, obreiro ainda ativo da Loja e também da
ARLS Brusque Deutsche Loge, sua condição de decano natural de Brusque, seu apoio
por ocasião da criação da Loja aniversariante, pelos laços de amizade existentes, e
também pela extensa folha de serviços prestados à Comunidade Brusquense.
Como: Concedendo-lhe o título de Membro Honorário da Loja.
Presente no ato, o Grão Mestre do Gob/SC, Ir\ Ib Silva.
31
TV GOB – GRÃO MESTRE ENTREVISTA
LAELSO RODRIGUES - Grão Mestre Geral do GOB
TICIANO DUARTE – Presidente da COMAB
GETULIO CORREIA – Grão Mestre GOSC
DURVAL DE OLIVEIRA – Grão Mestre do GOP
JOSÉ P. AMORIM SILVA – Gr\ Séc\ GORN
32
No dia 20/10/2008, na cidade de Brusque, tendo como Loja anfitriã a ARLS Luz e
Harmonia nº 3347 / GOB-SC, ocorreu Sessão de homenagem aos Maçons eleitos com
a presença dos Grão-Mestres Ib Silva (GOB-SC) e Rubens Ricardo Franz (GOSC).
33
No dia 3 de março de 2011 junto àLoja Ademar Nunes Pires Junior 51 do GOSC, em
sessão, o Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil /SC proferiu palestra aos obreiros
da Loja. Marcaram presença o Ir\ Jorge Freitas Martins, Delegado do Grão-Mestre do
GOSC e sendo a sessão comandada pelo Venerável Irmão James Tomelim.
34
No dia 30/04/2011, ocorreu em
Florianópolis (Santa Catarina - Brasil)
as solenidades de inauguração da
sede, sagração do templo, comemoração dos 55 anos e posse do Grão-Mestre Ir\ José Domingos Rodrigues
da Muito Respeitável Grande Loja de
Santa Catarina. Estiveram presentes
autoridades maçônicas de todo o
Brasil e, na ocasião, o Grão-Mestre
do GOSC - Rubens Ricardo Franz, o
Grão-Mestre Adjunto - Alaor Francisco
Tissot, o Grão-Mestre Honorário Edelson Naschenweng, o Grão-Mestre
Adjunto Honorário - Luciano Aurélio
Winck e o Irmão João Paulo Sventnickas homenagearam a Grande Loja
e reconheceram a longa história de
convivência fraterna e harmônica da
Maçonaria Catarinense. Na ocasião,
inclusive, o Grão-Mestrado manteve
contato com o Grão-Mestre eleito do
GOB/SC Wagner Sandoval Barbosa.
35
LOJA DO GOSC RECEBE “HONRA AO MÉRITO” DA SOBERANA ASSEMBLÉIA
FEDERAL LEGISLATIVA DO GOB
A Soberana Assembleia Federal Legislativa do GOB – Grande Oriente do Brasil, representada pela bancada Federal Catarinense e a Augusta, Respeitável e Grande Benfeitora
Loja Simbólica Acácia do Continente No. 2014 (GOB/SC), respeitosamente saúdam
a Loja Humânitas No. 34 do GOSC (Joinville, Santa Catarina). Ficou registrado que o
intuito estava em estreitar os laços que unem todos os Maçons e o fortalecimento de
nossa Ordem.
De acordo com o Ato Legislativo 10/2011 – Soberana Assembleia – ficou nomeado o Ir\
Chico Pereira, Deputado Federal do GOB, como representante da Soberana Assembleia
Federal Legislativa, para fazer a entregar da placa á Loja Humânitas.
O documento este que contém um parágrafo importante:
“Em se tratando de um evento da maior importância Maçônica, esta Presidência sente-se no indeclinável dever de se fazer representar por tão ilustre Irmão desta Soberana
Assembleia Federal Legislativa, demonstrando o respeito e a consideração que merece
esse e todos os seus membros.
Dado e traçado no Gabinete do Sapientíssimo Presidente da Soberana Assembleia Legislativa, no Poder Central, em Brasília, Distrito Federal, aos seis dias do mês de abril
de 2011m da E\ V\
Assina Carlos Azevedo Marcassa.
ILUSTRAÇÕES E DOCUMENTOS
Proclamação ao povo maçônico publicada em 1985.
37
38
Reportagem publicada no Jornal “O Estado”, referente a adoção
de Praça Pública no Centro de Florianópolis
39
Aliança Maçônica Catarinense entre as três Obediências do Estado,
assinada na gestão do Ir∴ José Carlos Pacheco.
40
Proclamação ao “Povo Maçônico”, publicada pelas
três Obediências de Santa Catarina no ano 2000.
41
Comunicado referente a nominata de candidatos à iniciação nas Lojas coirmãs.
42
Diploma de Mérito Maçônico Catarinense concedido ao então
Grão-Mestre do GOSC, Ir.: José Carlos Pacheco, pelo Grande Oriente do
Estado de Santa Catarina – GOESC, em 24/06/1995.
Notícia sobre Sessão Conjunta entre o GOSC e
a Grande Loja de Santa Catarina, publicada no jornal “O Vigilante”.
43
Comemoração do Dia da Independência pelas Potências coirmãs.
GOSC e Grande Loja de Santa Catarina inauguram Templo.
44
Encontro entre os Grão-Mestres do GOSC, GOESC e GLSC.
45
Sessão comemorativa do Sesquicentenário da PMSC
reunindo as Potências coirmãs.
46
3
Maçonaria unida
Em defesa da ética e da moralidade
ILUSTRAÇÃO: DOUGLAS MAYER
A atividade pública só pode
ser exercida com ética e norteada
por princípios rígidos de moralidade. Por esse motivo, a maçonaria
catarinense desfraldou uma verdadeira cruzada em torno destes
temas. A proximidade da eleição
municipal tornou o clima apropriado para conscientizar maçons
e a sociedade para a escolha de
candidatos que estejam afinados
com estes valores.
Reunidos em Blumenau, em 23
de agosto de 2008, os representantes das três potências maçônicas
em Santa Catarina divulgaram manifesto em defesa da moralidade
pública. Assinaram o documento
os grão-mestres Rubens Ricardo
Franz, do Grande Oriente de Santa
Catarina (GOSC), José Domingos
Rodrigues, da Grande Loja de Santa Catarina, e Ib Silva, do Grande
Oriente do Brasil – SC.
A manifestação de Blumenau
marca um novo tempo para a ma- fundada e dirigida por irmãos maçonaria catarinense. Pela primeira çons das três potências e sediada
vez, todas as potências reunidas em Blumenau. A entidade desenpromoveram uma manifestação po- volve ações institucionais focadas
lítica aberta e pública em torno de na questão da ética, da moralidade
um tema relevante. Fiel depositária e do combate à corrupção.
No Dia do Maçom, em 20 de
de valores éticos e morais, a Ordem
tem a obrigação de lutar por princí- agosto, o grão-mestre Rubens
pios que fazem parte da cultura e Ricardo Franz fez nova manifestação. Num dos trechos do docuda formação de todo obreiro.
mento, distribuído
Ao mesmo tema todos os irmãos
po, o GOSC fez tamdo GOSC, alerta:
bém conclamação
“A ética e a moral
pelos princípios de
estão feridas, porcidadania, ética e
que constata-se a
moralidade, sugeausência e o declírindo que os irmãos
nio na formação
escolham preferenRubens Ricardo
do brasileiro, do
cialmente candidacompromisso claro
tos que integrem os
Franz, grão-mestre
e efetivo para com
quadros da ordem.
do
GOSC
a cidadania para
Ou que não contracom a Pátria”. O 6o
riem princípios da
ordem maçônica.
Congresso da Maçonaria CatariOutra iniciativa dos maçons nense, que será realizado de 7 a
para contribuir com o processo 9 de novembro, em Chapecó, será
eleitoral marcado para 5 de outu- um amplo fórum para discussão.
bro, quando se realizam eleições Entre os temas já definidos, esde âmbito municipal, foi a parce- tão o combate à corrupção, ética
ria firmada com a ONG Amasan- e moralidade pública e imprensa
ta (http://www.amasanta.org.br), como formadora de opinião.
“A inércia é
cúmplice da
omissão”.
Manifesto de Blumenau
“Preocupados com os
desajustes que afligem a
sociedade, protagonizados por aqueles que têm
a obrigação constitucional
de trabalhar com dignidade em prol das aspirações
do povo brasileiro, tornam
público seu posicionamento favorável ao movimento
moralizador, no sentido
de conscientizar a todos
os maçons e a sociedade
a não votar, nas próximas
eleições, em candidatos que
respondam a processo que
macule o princípio ético
que deve nortear aquele que
almeja o exercício da função pública, e que nesta condição, obtenham seus registros via artifício jurídico, como forma de baní-los
de uma vez por todas do cenário político, fazendo deste ato um
marco fundamental de moralização para a vida pública.
Ainda proclamam, que é urgente a necessidade de que os agentes do poder público, no exercício de suas funções, atuem com absoluta obediência aos princípios éticos e morais que devem presidir
as ações do gestor da coisa pública”.
Campanha em defesa da ética e da moralidade e o Manifesto de Blumenau
assinado pelas três Potências Maçônicas de Santa Catarina.
47
8
Assembléia Legislativa presta homenagem
A
Assembléia Legislativa dedicou uma
sessão solene para homenagear a Maçonaria catarinense pelo transcurso
do Dia do Maçom, comemorado desde
2005 no dia 20 de agosto. A geração de maçons
se sucede a cada dia lutando pelos direitos humanos, contra os opressores e as desigualdades”, ressaltou o deputado Jorginho Melo.
O Parlamento catarinense entregou
placas comemorativas aos grão-mestres da
Grande Loja de Santa Catarina, José Domingos Rodrigues; do Grande Oriente de Santa
Catarina, Rubens Ricardo Franz; e do Grande
Oriente do Brasil, Ib Silva. Para Rodrigues,
a homenagem tem um significado singular, já que lhe proporciona compartilhar tal
momento em prol da paz, da fraternidade e
da justiça. Segundo ele, a Maçonaria tem o
propósito de lutar por todos os povos, sem
distinção de fronteiras. “Na qualidade de cidadãos livres, que lutam pelo bem-estar da
humanidade, devemos cada vez mais nos
convencermos do nosso dever e reafirmar o
compromisso da ordem.” Ele aproveitou a
ocasião para enfatizar a necessidade dos maçons terem consciência das injustiças sociais
que assolam o país, para que, assim, possam
adotar posições firmes e corajosas em defesa
dos direitos dos brasileiros, de acordo com
os ensinamentos maçons. “A nossa crença representa a esperança de felicidade do nosso
semelhante para banir, definitivamente, do
nosso meio, os antiéticos e os imorais. Essa
é a nossa grande missão.”
O segundo homenageado da noite declarou ter um sonho. “Gostaria que todas as
pessoas do mundo fossem maçons”, disse
Ib Silva, reforçando os discursos anteriores
que destacaram o trabalho maçônico pela
busca da perfeição, do bom comportamento,
da prática do amor e da fraternidade. “Devemos respeitar a dignidade de cada pessoa, ter
compromisso com a ética e com a moralidade, amor à família e crença no grande arquiteto do universo.” Silva ainda observou que
cada maçom deve exercer o seu papel social
na missão de transformar o mundo. E desejou: “Que todos possam dizer de nós, irmãos
unidos na luta de um mundo melhor”. Por
sua vez, Franz agradeceu o espaço concedido pela Assembléia Legislativa e fez coro às
palavras proferidas anteriormente. “A Maçonaria tem como objetivo o aperfeiçoamento
moral, espiritual e cultural do homem”.
Flagrantes da Homenagem ao Dia do Maçom na Assembleia Estadual.
48
9
1.
Conclamamos aos cidadãos brasileiros
que apóiem o livre exercício da cidadania e a necessidade do compromisso de
todos para com a Ética e para com a moralidade
pública.
2.
Conclamamos aos cidadãos brasileiros
para que neste momento político nacional escolham os candidatos que atuem
com ética, com decência, com lisura, com correção
e com honestidade, sob pena de comprometermos,
de forma grave, o futuro das próximas gerações.
3.
Conclamamos aos cidadãos brasileiros
para que lutem por uma Política Tributária justa neste País. Que se promova
o aumento da base de contribuição, uma melhor
participação de Estados e Municípios no “bolo tributário” e conseqüentemente pela redução da carga
tributária deste País, que é uma das mais altas do
mundo, sem a equivalente contrapartida de serviços
ao cidadão. O volume que é arrecadado, dia após
dia, bate recordes de arrecadação mês após mês, e
é consumido sem que a sociedade perceba os benefícios a ela gerado, visto que os graves problemas
com segurança, educação, saúde, transporte, etc...
continuam presentes em nossas vidas.
A ética e a moral
estão feridas,
porque constatase a ausência
e o declínio na
formação do
brasileiro para
com a cidadania
e com a Pátria
4.
Conclamamos aos cidadãos brasileiros,
a trabalharem pela inclusão social, harmônica e fraterna. Visto que vivemos
em um País de injustiças seculares, em que a desigualdade figura como algo permanente e natural e a
pobreza parece resistir aos discursos e às políticas
que pretendem erradicá-la. Não é mais possível desconhecer ou ignorar essa realidade. A população,
contrariamente aos princípios constitucionais, está
sendo segregada em classes e categorias cada vez
mais díspares, incompatíveis com sociedades democráticas, com as melhores tradições republicanas
e com a natureza do convívio harmônico e fraterno
do povo brasileiro.
5.
Ao finalizarmos, esperamos que este manifesto ecoe, em todos os cantos e recantos, como um brado pela consciência dos
nossos cidadãos, para que atuem pela preservação
e observância das suas escolhas, dentro de critérios
onde se preserve a ética e se garanta a moralidade
em nosso País.
6.
As reformas que este País tanto necessita
não devem ser apenas política nem apenas ética. Deverá ter um sólido embasamento moral, doutrinário, idealístico, buscando a
adequada formação de caráter, patriotismo e ainda
os sentimentos de dever e humanidade.
Nestes pressupostos estão contidos os princípios e preceitos maçônicos, a que devem recorrer os
nossos deputados na elaboração das leis. Cumprenos despertar nos cidadãos o valor da ética social.
Não nos deixemos dominar pelo comodismo, pelo
desânimo, pela desesperança.
Orgulhemo-nos de ser corretos e envergonhemo-nos da prática de ações condenáveis.
Preservemos, a todo o custo, o sistema de moralidade que nos incute a Ordem Maçônica.
Este é o pensamento do Grande Oriente de Santa Catarina, suas lojas e seus obreiros, unidos numa
cruzada moral pela restauração da lisura, da probidade e da correção na vida pública e social, para que
nossa Pátria possa viver a verdadeira democracia.
Em 20 de agosto de 2008. Dia do Maçom.
Rubens Ricardo Franz
grão-mestre
Alaor Francisco Tissot
grão-mestre adjunto
A Assembléia Legislativa
homenageou a maçonaria
catarinense pelo transcurso do Dia
do Maçom, comemorado desde 2005
Flagrantes da Homenagem ao Dia do Maçom na Assembleia Estadual.
49
Relações Públicas
Franz e Tissot visitam Irmãos ligados à atividade política
José Carlos Pacheco, Gean Loureiro e Rubens Franz
O Grão-Mestre Rubens Ricardo Franz e o Grão-Mestre Adjunto, Alaor Tissot, visitaram no
dia 16 de dezembro os Irmãos
Jorginho Mello e Joarez Ponticelli,
ambos deputados estaduais. Os
assuntos discutidos foram o novo
Código Florestal do Estado e a formação de Regiões Metropolitanas.
Os Irmãos parlamentares se colocaram à disposição para discutir
os temas com os Obreiros e com
a população em geral em todas as
regiões do Estado.
No mesmo dia, Franz e Tissot
visitaram o Irmão Hugo Hoeschl,
Presidente do CIASC (Centro de
Informática e Automação do Estado de Santa Catarina), cuja gestão
tem sido elogiada por diversos
segmentos da sociedade, em âm-
bito nacional. A conversa girou
em torno de novas tecnologias
desenvolvidas pelo CIASC que
podem ser aplicadas ao GOSC.
Já em janeiro, o Grão-Mestre, acompanhado do Irmão José
Carlos Pacheco, presidente do
Tribunal de Contas de Santa Catarina, fez uma visita de cortesia
ao Irmão Gean Loureiro, presidente da Câmara de Vereadores
de Florianópolis. O objetivo foi o
de parabenizar o Irmão Loureiro
pela sua reeleição e por ter assumido o comando do Legislativo
municipal da capital. “Certamente o Irmão Gean vai imprimir em
sua gestão à frente da Câmara de
Vereadores de Florianópolis os
ideais da nossa Ordem”, declarou
o Grão-Mestre.
Sessão conjunta e visita à Mesquita em Lages
as lojas maçônicas das três potências
regulares de lages têm feito vários eventos
conjuntos desde 1999, num grande trabalho
de aproximação e integração dos irmãos. a
última sessão conjunta, em 19 de novembro
do ano passado, reuniu oito lojas de lages, além dos Veneráveis de duas oficinas
de são joaquim e outra de Bom retiro. o
Grão-mestre rubens ricardo franz também
participou do encontro, que foi conduzido
pelo Venerável mestre nei jacob Backes, da
loja obreiros da luz, do Gosc. a sessão
conjunta foi marcada pela palestra do irmão jarbas lima, Promotor de justiça, que
falou sobre o papel da maçonaria no terceiro milênio.
neste mesmo dia, antes da sessão, o
Grão-mestre do Gosc visitou o templo islâmico de lages, sendo recebido pelo irmão
ali saleh neto, pelo sacerdote ‘sheik’ aboul
Wahab e pelo Presidente da comunidade
árabe de região serrana, mohamad Hus-
sein abou Wad. franz recebeu um exemplar
do livro sagrado dos muçulmanos, o alcorão, e frisou a importância do encontro para
uma maior integração entre as instituições,
“que passa por termos um melhor conhecimento mútuo sobre as doutrinas e princípios uns dos outros”. o aprofundamento
das relações da maçonaria com outras instituições filosóficas tem sido uma das grandes preocupações do Grão-mestre e tema de
seguidos encontros.
Notícia de Sessão conjunta entre Oficinas das três Potências regulares de SC.
50
Maçons dão exemplo na administração
do Hospital Santa Otília, em Orleans
A
situação do Hospital Santa Otília era
muito delicada. Os funcionários estavam com os salários atrasados há
dois meses quando os maçons das lojas Toneza Cascaes (GOSC) e São João Batista
(Grandes Lojas) decidiram se unir e assumir
a sua administração. Hoje a instituição paga
salários e encargos sociais em dia e conseguiu
fazer investimentos de mais de meio milhão
de reais na melhoria de sua infra-estrutura.
Tudo começou com os Irmãos Gilberto
Pieri e Luiz Carminati, presidente e secretário do Conselho do Hospital. Quando perceberam que a administração da instituição
não ia bem, resolveram fazer um desafio aos
Obreiros das duas Lojas da cidade, que prontamente toparam o desafio. O Irmão Ricardo
Rodrigues assumiu a presidência da diretoria,
tendo auxílio dos Irmãos Jocondo Crocetta
Neto (Vice-Presidente), Ângelo Alberton Júnior, Guido Pizzolatti (Tesoureiro), Juci Araújo
(Tesoureiro-Adjunto) e Ênio Galvane (Secretário-Adjunto). Fazem parte ainda do quadro os
Irmãos Alcimar Jung (Diretor Administrativo)
e Carlos Alberto Bússolo (Contador).
Formada a equipe, os Obreiros foram à
luta e conseguiram melhorar cada vez mais o
hospital, enxugando e otimizando a equipe. O
trabalho que antes era feito por 68 pessoas hoje
é realizado por 35 funcionários, sem perda de
qualidade e agilidade. Os pacientes atendidos
pelo SUS têm, cada vez mais, atendimento
equiparado aos pacientes particulares. E a folha de pagamento é quitada sempre no último
dia útil de cada mês, religiosamente.
Além disso, os Irmãos conseguiram movimentar os políticos e as entidades sem fins lucrativos da região Sul, como o Rotary e o Lions
e buscaram recursos para investir na melhoria
da estrutura física do hospital. Foram investidos R$ 240 mil na reforma e ampliação do
centro cirúrgico. Outros R$ 120 mil foram
aplicados na reforma e ampliação da entrada,
recepção e várias salas do hospital. A reforma
dos quartos e banheiros custou R$ 25 mil e
outros R$ 130 mil renovaram os equipamentos médicos da instituição.
A administração dos Maçons tem sido tão
eficaz que, nos últimos anos, o hospital se tornou referência na cidade, ao honrar sempre o
13º salário e o pagamento do mês de dezembro
antes do Natal. Possibilita, assim, aos funcionários e seus familiares, melhores condições
financeiras para as Festas de final de ano. E faz
a alegria do comércio local.
O saneamento das contas passou ainda
pelas questões fiscal e trabalhista. Foram quitados alguns parcelamentos e os remanescentes estão sendo pagos em dia, possibilitando
a aquisição de Certidões Negativas, tanto da
Receita Federal quanto do INSS, importantes
para recebimento de subvenções e outras ajudas financeiras do poder público.
Irmãos das Lojas Toneza Cascaes e São João Batista transformaram a administração do hospital de Orleans, no Sul do Estado, num exemplo para Santa Catarina
Hospital administrado por IIr∴ do GOSC e da GLSC.
51
Hospital Regional Alto Vale
Uma história de
dedicação e conquistas
A história da construção do Hospital Regional Alto Vale começou em 1979. Depois
de seguidas interrupções nos trabalhos, em
1990 o então prefeito Nodgi Pellizzetti criou
por lei uma Comissão Especial, formada por
vários segmentos da sociedade, para cuidar
das obras. Esta Comissão, totalmente desvinculada do poder público e administrada pela
comunidade, passou a promover campanhas,
shows, rifas, pedágios, churrascos e outros
eventos, para levantar dinheiro para a construção. Paralelamente, trabalhava-se também
na busca de recursos municipais, estaduais e
federais. Infelizmente, sem obter muito êxito
junto ao poder público.
A conclusão da obra ficou mais próxima
com a posse do governador Vilson Kleinübing, que assumiu o compromisso de terminar a obra. Além de cumprir esta promessa,
na gestão dele o Estado adquiriu todos os
equipamentos hospitalares para o HRAV. Importantes também foram as doações recebidas
em dinheiro ou em materiais de construção,
tanto das pessoas quanto das empresas. Em 26
de março de 1994, depois de quase 15 anos
em construção, o Hospital Regional Hospital
Regional Alto Vale finalmente foi inaugurado.
Há vinte anos a Maçonaria
ajuda o Hospital do Alto Vale
O HRAV hoje
Irmão Cláudio Ropelato, presidente
da Fusavi, administradora do HRAV
A participação da maçonaria
Desde a sua criação, a Fusavi conta com
a participação direta, ativa e decisiva de
maçons rio-sulenses, das Lojas Luz do Vale
(GOSC) e Plácido Olímpio de Oliveira (GOB/
SC). Alguns deles também dirigiram e dirigem
a instituição, como o atual presidente, Irmão
Cláudio Ropelato, empresário e Obreiro da
Luz do Vale. Nestes quase três anos da gestão
do Irmão Ropelato, já foram investidos cerca
de R$ 5 milhões no hospital. Foram adquiridos equipamentos de última geração para todos os setores e feitas reformas na estrutura
física das UTIs adulto e pediátrica, no centro
cirúrgico, no setor de informática, no sistema
de elevadores e na implantação do setor de
engenharia hospitalar. O valor investido em
novos equipamentos chega aos R$ 3 milhões.
A reforma e ampliação de 13 para 20 leitos da
UTI adulto totalizaram mais de R$ 1,5 milhão.
Os investimentos em equipamentos, reformas
e ampliação das salas de informática, das voluntárias e implantação da engenharia clínica
somam mais R$ 660 mil. Com recursos próprios do hospital, recentemente foram adquiridos oito ventiladores pulmonares, que serão
usados na UTI adulto.
O Hospital Regional Alto Vale funciona num prédio com dez andares. É
uma instituição filantrópica mantida
pela Fundação de Saúde do Alto Vale do
Itajaí – Fusavi. Conta com uma equipe
de 130 médicos, 530 colaboradores e 60
voluntárias. Possui 228 leitos e atende
cerca de mil pessoas todos os meses.
95% destes atendimentos são feitos pelo
SUS. Ele é realmente um hospital regional, pois dá assistência à população de
28 cidades do Alto Vale do Itajaí em todas as complexidades médicas. Na área
de cirurgia cardíaca vai além, abrangendo pacientes de 68 municípios.
23 entidades e clubes de serviço com
direito a voto participam do conselho
curador e da assembléia da Fusavi. Esta
forte presença de representantes de todos
os segmentos da comunidade na administração do HRAV, voluntariamente, é
uma das razões do sucesso alcançado.
Colaboração: Xico Stocker
Hospital administrado por IIr∴ do GOSC e GOB/SC.
52
3
Abertura conjunta do Ano Maçônico
Integração total das três Potências regulares de SC
760 Irmãos das três Potências
Maçônicas regulares lotaram o
auditório Antonieta de Barros, na
Assembléia Legislativa, prestigiando a cerimônia conjunta de Abertura do Ano Maçônico, dia 16 de
março.
O evento, sugerido e estimulado pelo Irmão Rubens Ricardo
Franz, foi coordenado conjuntamente com os Grão-Mestres e
Grão-Mestres Adjuntos de todas as
Obediências. O Irmão Salomão Ribas Júnior, ex-presidente do Tribunal de Contas do Estado, palestrou
sobre Crise, Ética e Sociedade,
sendo aplaudido de pé pelos presentes ao final de sua explanação.
Estiveram prestigiando o evento, além de Irmãos das três Obediências e de todas as partes do Estado, os Irmãos José Carlos Pacheco
(presidente do Tribunal de Contas
do Estado), João Eduardo Souza
Varella (presidente do Tribunal de
Justiça do Estado), Jean Kuhlmann
(deputado estadual), Gean Loureiro (presidente da Câmara de Vereadores de Florianópolis), Valdir
Cobalchini (secretário de Estado
de Coordenação e Articulação) e
Adriano Zanotto (secretário municipal de Florianópolis).
O Grão-Mestre Rubens Ricardo Franz ressalta que o sucesso
do evento solidifica ainda mais
a união entre GOSC, GOB-SC e
Grandes Lojas. União esta firmada
já nos anos 80, conforme a própria
leitura de documento conjunto
emitido pelas três Obediências
de Santa Catarina em 1985, mostrando que a união e harmonia dos
Maçons catarinenses, independente da Potência à qual pertençam,
vem de longa data. Desta forma, os
Grão-Mestres das três obediências
ratificaram os termos lidos, consolidando ainda mais a Maçonaria
Unida Catarinense.
Primeiro evento de 2009 lotou auditório da Assembléia Legislativa
Continuam abertas as inscrições para
os concursos literário e musical
Seguro de vida com maior
prêmio e menor mensalidade
A concorrência promovida
pela administração do GOSC
– através da ação da Secretaria
de Hospitalaria e Beneficência
– para buscar a melhor proposta para o seguro de vida
em grupo do Grande Oriente
foi vencida pela empresa Metropolitan Life Seguros e Previdência Privada. O resultado,
para todos os Obreiros filiados
ao GOSC, foi uma redução na
parcela paga mensalmente e
um aumento do prêmio.
O Pregão número 001/09 trouxe
propostas de três
empresas.
A
vencedora ofereceu um valor de
prêmio de R$ 35 mil
por Irmão, com mensalidade de R$ 16.
Irmão Salomão Ribas Júnior palestrou sobre crise, ética e sociedade
Anteriormente, tínhamos um
seguro de R$ 30 mil e pagávamos R$ 19,42 todos os meses.
Para o Grão-Mestre Rubens
Ricardo Franz, foi um ótimo
resultado, “que conjugou um
aumento de 16,67% no valor
do capital, com redução de
17,61% no valor pago por Irmão”. Ele ressaltou, ainda, que
“há muito a ser feito nesta área,
mas o resultado obtido é significativo face a nossa realidade
de sinistros e faixa etária dos
Obreiros”.
Prosseguem as inscrições para os concursos literário e musical
promovidos pelas Secretarias de Cultura e
de Educação do GOSC.
Os Irmãos Mestres podem inscrever até três
títulos em cada uma
das três categorias do 1o
Concurso Lindolf Bell de Literatura
Maçônica: Aprendiz, Companheiro
e Mestre. Os artigos devem ter de
duas a cinco páginas e versarem
sobre algum dos temas de estudo
de cada Grau, conforme o anexo do
regulamento. A inscrição estendese até 30 de julho.
Já o concurso para escolha do
Hino do Grande Oriente é aberto a
todos os Irmãos. Serão escolhidas
letra e melodia, para comemorar
os 60 anos da entidade. As inscrições devem ser feitas até o dia 30
de agosto. Cada participante tem o direito
de inscrever até duas
composições. As inscrições podem ser feitas
individualmente ou em
parceria, com um Irmão
compondo a letra e outro
fazendo a melodia. No
dia 12 de setembro será
feito o julgamento das composições, com apresentação ao vivo das
músicas para a comissão julgadora.
O(s) vencedor(es) receberá(ão) R$ 3
mil de premiação, além de troféu e
diploma. Os demais participantes
receberão troféus de participação.
As inscrições em ambos os
concursos são gratuitas e devem
ser feitas através das Lojas. Mais
detalhes e o regulamento dos dois
concursos os Irmãos encontram na
área restrita do portal do GOSC:
www.gosc.org.br.
Abertura Conjunta do Ano Maçônico pelas três Potências do Estado.
53
8
Contra a corrupção
Ato reúne milhares nas ruas de Florianópolis
Crianças e adolescentes de escolas de diversos municípios do
Estado participaram da mobilização
da campanha “O que você tem a ver
com a corrupção”, no dia 27 de março, em Florianópolis. O movimento,
liderado pelo Ministério Público,
tem o apoio do GOSC. Diversão,
atividades educativas, shows musicais e encenação com os atores
da Rede Globo Milton Gonçalves
e Rafael Almeida fizeram parte da
programação do evento até o final
da tarde.
Marcado inicialmente para
ocorrer no dia 9 de dezembro, Dia
Internacional de Combate à Corrupção, data instituída pela Organização das Nações Unidas (ONU),
o evento foi transferido em razão
das fortes chuvas que atingiam o
Estado ao final do ano passado.
O ator e Irmão Milton Gonçalves diz que aprendeu a importância da honestidade ainda menino,
com a mãe, que o fazia devolver até
mesmo “um toco de lápis” se ele
chegasse em casa sem poder explicar a origem do “presente”. “Eu não
gostava, claro, mas só mais tarde
aprendi como isso era importante”.
Aos 71 anos de idade, a lembrança se transformou na convicção de que o caminho para a
recuperação da sociedade passa
pela conscientização das crianças.
Foi o que o motivou a se engajar na
campanha “O que você tem a ver
com a corrupção?” e tornar-se um
de seus militantes mais entusiasmados. Impressionaram muito o
ator os depoimentos das crianças e
adolescentes que fizeram parte do
evento. Conheça alguns deles:
Estudantes de escolas públicas e particulares participaram do evento: consciência contra a corrupção
Irmãos Rubens Ricardo Franz e Ib-Silva (Grão-Mestre do GOB/SC), marcando presença
“E
ssa campanha conscientiza as pessoas
e faz com que tenhamos um futuro
melhor.”
Gabriela David, 13 anos, da Escola Básica Luiz Cândido
“C
om essa campanha as crianças vão
aprender que não se deve colar na prova,
roubar e não devolver o troco. Ela é muito boa.”
Débora da Silva Lopes, 11 anos, da Escola Básica Luiz
Cândido
“A
cho muito bom esse projeto. Faz com
que os pequenos incentivem os grandes
a combater a corrupção. Ajuda a melhorar o
País.”
Edianara Aparecida Dalaqua, 11 anos, da Escola Najla
Carone Goedert
“A
campanha vai ajudar a melhorar o nosso
País.”
Natália Soares, 9 anos, da Escola Najla Carone Goedert
“A
corrupção é algo ruim. Essa campanha
ensina a gente a não tirar dinheiro da mãe,
a não colar nas provas, a não ser corrupto.”
João F. Freire Luiza, 12 anos, da Escola Rosa Torres de Miranda
“E
ssa campanha é importante porque ensina
as pessoas desde criança a não jogar lixo
no chão, a devolver o troco, a não roubar.”
João Batista Rodrigues Marcos, 11 anos, da Escola
Rosa Torres de Miranda
Ato conjunto contra a corrupção.
54
3
Manifesto conjunto do GOSC e da MRGL/SC, publicado na imprensa catarinense no dia 7 de setembro
Conclamação da Maçonaria catarinense no Dia da Independência
O Grande Oriente de Santa Catarina
(GOSC) e a Muito Respeitável Grande Loja
de Santa Catarina (MRGL/SC), irmanados
ao Grande Oriente do Brasil (GOB/SC), que
formam a Maçonaria catarinense, dirigemse ao povo do nosso estado no Dia da Independência.
A Maçonaria brasileira nasceu sob a
égide dos ideais libertários, da democracia e da verdade. Neste sentido os Maçons,
além de serem guardiões destes postulados
junto à sociedade, devem crer e atuar para
que isto efetivamente ocorra. A Maçonaria
não pode e nem fica indiferente à ação política e social. Atua, dentro de seus padrões
éticos, para manter as grandes conquistas
sociais da humanidade.
A Nação lutou para a conquista de sua
liberdade, para crescermos como um país
livre e independente. Agora, em pleno início do Século XXI, lutamos contra os desmandos e a corrupção praticada por uma
minoria de maus brasileiros, os quais deveriam primar como exemplos de cidadania e
decência, priorizando o bem estar do povo
brasileiro, com dedicação pessoal e sem
ambições aviltantes.
A corrupção cancerígena e o descrédito
que se instalou nos poderes da República,
com a falta de respeito à coisa pública e
com o erário sangrando sem tréguas, podem
ser combatidos se estivermos vigilantes, organizados e comprometidos com o bem estar coletivo.
promovendo o aumento da base de
contribuição, uma melhor participação
de Estados e Municípios e a redução da
carga tributária.
5. Que os cidadãos brasileiros atuem
pela inclusão social, harmônica e
fraterna. A população, contrariamente
aos princípios constitucionais, está
sendo segregada em classes e categorias
cada vez mais díspares, incompatíveis
com sociedades democráticas, com as
melhores tradições republicanas e com
a natureza do convívio harmônico e
fraterno do povo brasileiro.
6. Que implementemos um Projeto
de Educação Cidadã para os nossos
jovens, embasado pela moral, buscando
a adequada formação de caráter,
patriotismo e ainda os sentimentos de
dever e humanidade.
Assim, conclAmAmos
1. Que todos os cidadãos brasileiros
apóiem o livre exercício da cidadania e
a necessidade do compromisso de todos
para com a Ética e para com a Moralidade
Pública.
2. Que todos atuem pela preservação da
liberdade expressão e a de imprensa.
3. Que os cidadãos brasileiros, nas
próximas eleições, escolham os
candidatos que atuem com ética, com
decência, com lisura, com correção
e com honestidade, sob pena de
comprometermos, de forma grave, o
futuro das próximas gerações.
4. Que os cidadãos brasileiros lutem
por uma Política Tributária justa,
Finalizando, exortamos para o brado
pela consciência dos nossos cidadãos, para
que atuem pela preservação e observância
das suas escolhas, dentro de critérios éticos
e que garantam a moralidade no nosso País.
Ação externa: recuperação do porto de Itajaí
O GOSC articulou a formação de um grupo
de Irmãos para que busquem a verdade sobre a
recuperação do Porto de Itajaí. Após obter informações concretas e verdadeiras sobre o caso, o
Grande Oriente pretende se articular para agir
concretamente no sentido de auxiliar o andamento dos trabalhos.
A situação atual do porto é constrangedora,
pois em 1983, o terminal foi reconstruído em sete
meses, depois dos devastadores efeitos das en-
chentes que castigaram o Estado, especialmente
o Vale do Itajaí. Agora, passados nove meses das
últimas inundações, vivenciou-se um ‘jogo de empurra’ entre várias autoridades ligadas à obra. Finalmente os trabalhos foram retomados, mas a demora prejudica em muito a economia do Estado.
O Grão-Mestrado também está se mobilizando para cobrar do poder público obras importantes para a segurança e o bem-estar da sociedade
catarinense, como a construção do novo presídio
I N F O R M AT I V O D O G RA N D E O R I E N T E D E S A N TA C ATA R I N A
GRão-mestRado
Rubens Ricardo Franz
Alaor Francisco Tissot
Rua dos Ilhéus, 38 – 1o andar, Edifício Aplub
CEP 88010-560, Florianópolis (SC)
Telefone: (48) 3952-3300
w w w. g o s c . o r g . b r
diagramação
Marcelo Duarte
de Lages, e as obras de duplicação da BR 470 e
da BR 101, no trecho Sul. O Irmão Rubens Ricardo Franz também lembra que o GOSC está debatendo com a sociedade assuntos importantes
do momento político e econômico atual, como a
proposta do piso salarial regional para Santa Catarina, os ajustes da legislação ambiental federal,
a criação das Cotas Raciais, a redução da jornada
de trabalho para 40 horas e a recriação da CPMF,
agora sob o nome de CSS.
CONFEDERAçãO MAçôNICA DO BRASIl
secRetaRia de comunicação
Nelson Santiago
impressão
Copiart
textos e edição
Nelson Santiago
[email protected]
tiragem
3.800 exemplares
Permitida a reprodução total ou parcial das matérias publicadas, desde que citada a fonte
Conclamação à Maçonaria Catarinense.
55
5
Jerônimo Coelho
Homenagens ao patrono da Maçonaria Catarinense
Aconteceram no dia 28 de julho, em Florianópolis, vários atos
comemorativos da passagem dos
203 anos do nascimento de Jerônimo Francisco Coelho, patrono
da Imprensa e da Maçonaria catarinenses. Esta data marca também
o Dia da Imprensa, por ter iniciado
no dia 28 de julho de 1831 a circulação do primeiro jornal do estado,
O Catharinense, criado por Coelho.
As homenagens foram organizadas em conjunto pela Maçonaria, 14ª Brigada de Infantaria Motorizada do Exército, Associação
Catarinense de Imprensa, Instituto
Histórico e Geográfico de Santa
Catarina e a Academia Catarinense de Letras. Coelho era também
militar, tendo alcançado o posto
de Brigadeiro, que atualmente corresponde à patente de General. Foi
um dos responsáveis pela criação
da Força Pública de Santa Catarina, hoje Polícia Militar.
Natural de Laguna, Coelho foi
colaborador do jornal Aurora Fluminense, do Rio de Janeiro. Quando voltou para Santa Catarina,
usou esta experiência para fundar
o primeiro jornal do Estado. Foi
também pioneiro na Maçonaria,
integrando a primeira Loja catarinense, a Concórdia, criada em
1831 em Florianópolis.
Nosso Irmão foi, ainda, fundador da Sociedade Patriótica Catarinense, tendo sido seu primeiro
presidente. A entidade tinha como
objetivos congregar homens probos e que defendiam uma independência de fato para o Brasil,
contra as investidas de Portugal,
combatendo também as oligarquias e o despotismo da época.
Mesmo com os elevados cargos que exerceu, Jerônimo Coelho morreu pobre, quase nada
deixando aos seus herdeiros. Tal
pobreza levou o historiador catarinense Almirante Henrique Boiteux a escrever: “Pobre nasceu;
de mãos limpas viveu e com elas
puras morreu. Viveu sua honradez
e probidade, uma vida sem fausto
e sem luxo; acomodava-se às suas
circunstâncias e a muitos que lhe
estranhavam aquele modo de pro-
Franz fala em nome da Ordem
ceder, contentava-se em dizer: A
minha pobreza é a minha riqueza”.
Estiveram presentes ao evento
o secretário de Estado do Turismo,
Esporte e Lazer, Gilmar Knaesel,
representando o Governador Luiz
Henrique da Silveira, o prefeito da
Capital, Dário Berger, o presidente do
Tribunal de Contas do Estado, Irmão
José Carlos Pacheco e os Comandantes da Polícia Militar de Santa Catarina e da 14ª Brigada do Exército. A
solenidade contou com apresentação
da Banda de Música do 63º Batalhão
de Infantaria do Exército, cujos componentes trajavam o uniforme de
meados do século 19.
O Grão-Mestre do GOSC, Rubens Ricardo Franz, discursou em
nome das três Potências Maçônicas regulares de Santa Catarina.
No seu discurso, pediu à sociedade brasileira que se mire no exemplo de Jerônimo Coelho, conclamando-a a:
1. Apoiar o livre exercício
da cidadania e a necessidade do
compromisso de todos para com
a Ética e para com a moralidade
pública.
2. Preservar as liberdades de
expressão e de imprensa.
3. Nas próximas eleições, escolher candidatos que atuem com
ética, e honestidade, sob pena de
comprometermos, de forma grave,
o futuro das próximas gerações.
4. Lutar por uma Política Tributária justa, que promova o aumento da base de contribuição,
uma melhor participação de Estados e Municípios no “bolo tributário” e a conseqüente redução da
carga tributária brasileira.
5. Trabalhar pela inclusão social, harmônica e fraterna.
Banda de música do 63o Batalhão de Infantaria do Exército se apresentou com uniformes do século XIX
Homenagem Conjunta ao Patrono da Imprensa Catarinense.
56
7
Integração fraternal
Jantar de Mesa realizado em Rio do Sul, aglutinando obreiros das
Lojas do GOSC: Luz do Vale, Pedra Áurea do Vale, Ardósia do Vale /
GOB – SC: Plácido Olimpio de Oliveira e MRGL/SC: Acácia Riosulens
Grão-Mestre prestigia jantar ritualístico com Lojas do GOSC, GOB/
SC e MRGL/SC em Brusque
Sessões conjuntas aproximam Potências regulares
S
eguindo orientação do GrãoMestrado do GOSC, nossas
Lojas têm realizado diversas Sessões
conjuntas, unindo Obreiros de diferentes Oficinas do nosso Grande
Oriente e também Irmãos do GOB e
das Grandes Lojas. Trata-se de uma
prática saudável, dentro do espírito
pregado pelos Irmãos Rubens Franz e
Alaor Tissot, de gerar mais interação
entre as diversas Oficinas do GOSC
e também unir as três Potências, que
formam “as três grandes colunas da
Maçonaria Brasileira”.
No Sul do Estado, nossos Irmãos realizaram uma sessão conjunta das Lojas Ciência e Trabalho
(Tubarão), Zezinho Cascaes (Braço do Norte), Templários da Boa
Ordem (Jaguaruna) e Energia das
Águas (Gravatal). Também estiveram presentes Obreiros de outras
potências da região e do Rio Grande do Sul. O evento aconteceu em
Tubarão no dia 24 de junho, dia de
São João, nosso padroeiro, com a
participação de dezenas de Irmãos.
Em Brusque, as Lojas Ordem
e Progresso e Brusque Deutsche
Loge, ambas jurisdicionadas ao
GOSC, participaram com as demais Lojas do GOB/SC e MRGL/
SC daquele oriente, de um Jantar
Ritualístico em comemoração ao
Solstício de Inverno, no dia 21 de
junho, às 20 horas, numa sala reservada do Clube de Caça e Tiro
Araújo Brusque. Participaram 84
Irmãos da região, independente
de Potência e Rito. O Grão-Mestre
Rubens Ricardo Franz prestigiou o
Encontro, com os Oficias do GOSC:
Mariogold Lickfeld, Tarcisio Giroleti, Carlos Krieger e Gilberto Rau.
Ainda em Brusque, a Loja Ordem
e Progresso no 25 (GOSC), realizou
no dia 06 de julho Sessão conjunta com a Loja Luz e Harmonia nº
3347, jurisdicionada ao GOB/SC,
praticante do Rito Brasileiro. A Sessão foi precedida de uma reunião
ordinária do Conselho de Mestres
Instalados das Lojas de Brusque,
uma entidade supra-potências.
O Grão-Mestre também participou do jantar ritualístico das Lojas
do GOSC da região de Blumenau,
no dia 22 de junho, marcando o
solstício de inverno. Estiveram
presentes mais de cem Irmãos das
Lojas Justiça e Trabalho, Cavaleiros
da Luz, Templários da Arca Sagrada e Artífices da Sabedoria, além
do Triângulo Templários do Vale.
No Alto Vale do Itajaí, um Jantar de Mesa foi realizado em Rio
do Sul, reunindo Obreiros de três
Lojas do GOSC: Luz do Vale, Pedra
Áurea do Vale e Ardósia do Vale,
uma do GOB/SC (Plácido Olimpio
de Oliveira) e outra das MRGL/SC
(Acácia Riosulense).
Já em Curitibanos, os Irmãos
das Lojas Cinzel, Estrela do Planalto, Luz Templária e Terceiro
Milênio, em parceria com o Capítulo DeMolay Estrela do Terceiro Milênio e Bethel Iris Manuji,
promoveram no domingo, dia 21
de junho, seu primeiro almoço de
confraternização, reunindo mais
de 500 pessoas no Centro Comunitário Frei Eliseu Tambosi. O lucro
do churrasco será revertido em
favor da beneficência. O sucesso
foi tão grande que os Veneráveis já
estão pensando em tornar o evento
anual. "O objetivo principal foi alcançado, que era aproximar a Maçonaria da comunidade e quebrar
estigmas que algumas pessoas criaram a respeito da nossa Instituição.
Com o sucesso desse almoço, para
o ano que vem, podemos abrir a
mais pessoas", comemora o Venerável Mestre José Henrique da Costa.
Tratado com o Grande Oriente do Paraná
O Grão-Mestre Rubens Ricardo
Franz esteve no dia seis de junho em
Curitiba, participando da solenidade
de diplomação dos novos Veneráveis
Mestres do Grande Oriente do Paraná. O
Irmão Franz assinou, na oportunidade,
Tratado de Reconhecimento e Amizade
entre o GOP e o GOSC (na foto, o Irmão
Franz com o Grão-Mestre do GOP, Irmão Krainski). A Sessão contou
com palestra do Ilustre Irmão Raphael Eduardo Aragon Guevara, exGrão-Mestre da Guatemala, ex-Presidente e atual Secretario da CMI.
Jantar ritualístico reuniu quatro Lojas do GOSC em Blumenau
Mais um exemplo de integração fraternal entre as Potências.
57
10
FOtOS jOSé CRuz AgênCIA SenADO
Dia do Maçom
Senado realizou sessão especial para comemorar a passagem do Dia do Maçom, no dia 20 de agosto
Grão-Mestre fala em Sessão Especial do Senado
O
Senado Federal, a pedido
do senador Irmão Mozarildo Cavalcanti, realizou sessão
especial em comemoração ao Dia
do Maçom, no dia 20 de agosto. O
Irmão Rubens Ricardo Franz, GrãoMestre do GOSC, na condição de
vice-presidente da COMAB, foi
chamado a falar em nome desta.
Durante os discursos de senadores
e de Maçons, a ética na política e a
atual crise enfrentada pelo Senado
foram os temas mais abordados.
Diversos senadores falaram a
respeito da importância da Ordem
para a história e a atualidade brasileiras. Álvaro Dias (PSDB-PR) destacou a importância da verdade,
um dos valores básicos da Maçonaria, nesses tempos de “mentira”,
em que se discute qual autoridade
fala a verdade. O senador criticou
a atuação do Conselho de Ética,
que ele acredita estar colaborando
para consagrar a imoralidade no
país.
Cristóvam Buarque (PDT-DF)
conclamou a Maçonaria a contribuir para o surgimento de um
“novo Brasil”, um “Brasil Limpo”,
contemporâneo com o mundo
inteiro, que mude em diversos
aspectos, sobretudo na área da
educação. Segundo o senador, a
Maçonaria pode ser uma força
capaz de ajudar a tirar o Brasil do
atraso em que se encontra, como
ocorreu em outros momentos no
país.
Autor da proposta de homenagem, o Irmão Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) destacou a “verdade e
a tolerância” como valores da Maçonaria que poderiam ser incorporados à política brasileira. “Nossa
democracia precisa ser muito mais
permeada por essa tolerância; não
se pode dividir a sociedade entre
esquerda, direita e centro, entre
brancos, negros e índios. Precisamos ter, realmente, tolerância e saber que somos todos iguais”.
Valdir Raupp (PMDB-RO)
lembrou a presença marcante da
Maçonaria na história do país,
citando como exemplo a própria
data em que se celebra o Dia do
Maçom. Nesse dia, em 1822, uma
assembleia-geral maçônica no Rio
de Janeiro votou em favor da independência do Brasil.
Jayme Campos (DEM-MT)
disse que o maior segredo dos integrantes é desvendado nas suas
próprias ações, que é fazer desinteressadamente o bem ao próximo,
fazendo o bem à Humanidade. Romeu Tuma (PTB-SP) prestou homenagem a seu pai, que fundou lojas em São Paulo e teve “uma vida
dedicada ao relevante papel social
que a Maçonaria dirige no estado”.
O senador Efraim Morais
(DEM-PB) defendeu que o Dia do
Maçom conste do calendário cívico brasileiro. A instituição, observou ainda, introduziu padrões
éticos e morais e tem por objetivo
ampliar a cultura e a visão espiritual das pessoas. “É uma instituição que historicamente agrega
homens de saber que buscam o
bem comum”, destacou, ao explicar que a expressão mineira “uai”
tem origem na senha de acesso às
reuniões inconfidentes, iniciais
das palavras união, amor e independência.
Mão Santa (PMDB-PI) também
lembrou o papel da Maçonaria nos
mais importantes movimentos libertários do Brasil. A senadora
Rosalba Ciarlini (DEM-RN) disse
que a Maçonaria incentiva a observância de valores morais e de princípios humanistas, uma vez que,
disse ela, o ser humano é naturalmente inclinado ao bem. Cícero
Lucena (PSDB-PB) destacou a contradição entre o avanço tecnológico e as condições em que vivem as
pessoas, especialmente as menos
favorecidas economicamente.
O Grão-Mestre Rubens Ricardo Franz disse que os políticos
devem priorizar em sua atividade
o bem da sociedade. Em sua avaliação, os representantes eleitos
refletem os homens que compõem
a sociedade. Portanto, observou,
as pessoas precisam melhorar seu
Sessão Especial no Senado Federal.
58
comportamento para que também
a sociedade sofra mudanças positivas.
Já o Grão-Mestre do Grande
Oriente do Brasil (GOB), Irmão
Marcos José da Silva, sugeriu
maior participação da Maçonaria
na vida política brasileira. Em sua
opinião, todos os acontecimentos
políticos devem contar com a presença de maçons para que avaliem
e apóiem projetos que sigam os
princípios maçônicos, bem como
rejeitem as propostas contrárias
aos ideais fraternos.
Franz revela que a COMAB
discutiu muito a participação dos
Irmãos no evento, por conta dos
últimos acontecimentos no Senado. “Mas chegamos à conclusão
que mesmo em terreno árido e repleto de asperezas, o maçom tem
que fazer a sua parte. É cômodo
gritar e discursar na zona de conforto. Aliás, os maçons da história
que usamos como referencial, atuaram no ‘campo de batalha’ e não
com o pijama”, revela. Ele completa que “não é por conta da má ação
de alguns que podemos colocar em
xeque a instituição Senado. Tratase de um Poder da República, de
um dos pilares da democracia,
cuja importância histórica está acima de alguns de seus atuais integrantes”. Leia na página seguinte,
na íntegra
Cadeiras de rodas e
andadores vão beneficiar
idosos e deficientes físicos
atendidos pela Orionópolis
slação do GOSC
de Conciliação e Justiça, reuniramde agosto para analisarem e consão e ajustes na legislação do GOSC.
álise do contexto Penal e Processo
pecó
atua no Oeste catarinense, realizou
Instalados do Oriente de Chapecó.
m apoio do Grão-Mestrado e que foi
iegfried Lerhbach e seus Adjuntos,
onio Paim de Oliveira.
Unidos na beneficência
As Lojas Maçônicas do Planalto Norte Catarinense (Canoinhas e
Três Barras) uniram-se num projeto
de beneficência em conjunto com
o objetivo de melhor atender as
necessidades das entidades sociais
da região. As Oficinas Liberdade e
Justiça e Fraternidade Tresbarrense
(ambas do GOSC), Estrela de Planalto e Cavaleiros de Contestato
(GOB), criaram uma Comissão de
Beneficência. Este grupo de Irmãos
está programando quatro eventos
para este ano.
A primeira promoção conjunta
das Lojas foi um Almoço Solidário,
que contou com a participação de
aproximadamente 700 pessoas. O
resultado financeiro do evento foi
destinado para duas entidades assistenciais, uma Canoinhas e outra
de Três Barras. A segunda promoção
foi uma feijoada. O empenho dos Irmãos fez com que fossem vendidas
mil porções de feijoada. O resultado
da promoção serviu para auxiliar
mais duas entidades. Outros dois
eventos já estão programados, bem
como também já foram selecionadas
as entidades a ser ajudadas.
Florianópolis
Outra sessão conjunta entre Lojas de diferentes Potências aconteceu no Oriente de Florianópolis. Reuniram-se os Irmãos das Lojas Lysis Brandão da Rocha no 104 e Fênix do Sul, ambas do GOB/
SC e a Loja Frank Shermann Land no 100, do GOSC.
Exemplo de união entre Obediências.
59
3
Irmãos deputados Jorginho Melo e Jean
Kuhlmann entregam placa de homenagem ao
GOSC aos Irmãos Rubens Franz e Alaor Tissot
Centenas de Irmãos do GOSC, das
Grandes Lojas e do GOB lotaram o
plenário da Alesc
Assembleia Legislativa homenageia maçons catarinenses
Centenas de Irmãos das três Potências
Maçônicas regulares participaram da Sessão Solene da Assembleia Legislativa em
comemoração ao Dia do Maçom, no dia 30
de setembro. O Irmão Jorginho Melo homenageou as Potências regulares catarinenses,
entregando placas comemorativas para os
três Grão-Mestres presentes.
Prestigiaram o encontro os Irmãos
Jorginho Melo (presidente da Alesc) Jean
Kuhlmann (deputado estadual), Rubens
Ricardo Franz (Grão-Mestre do GOSC),
José Domingos Rodrigues (Grão-Mestre das
MRGL/SC) Ib Silva (Grão-Mestre do GOB/
SC), Alaor Francisco Tissot (Grão-Mestre
Adjunto do GOSC), José Carlos Pacheco
(Presidente do Tribunal de Contas do Estado), Salomão Ribas Júnior (Conselheiro do
TCE), Jean Loureiro (Presidente da Câmara
de Vereadores de Florianópolis), Antônio
Gavazzoni (Secretário de Estado da Fazenda) e diversos Oficiais das três Potências.
No discurso que proferiu em nome
da Ordem, o Grão-Mestre Rubens Ricardo
Franz ressaltou o compromisso da Maçonaria com a liberdade de expressão, de imprensa e de pensamento. Lamentou a censura prévia imposta ao jornal O Estado de
São Paulo pela Justiça, a pedido do presidente do Senado, José Sarney. E expressou
a indignação dos Irmãos com os ataques à
ética e à moral que têm sido assistidos pela
sociedade brasileira.
Franz criticou a inação de muitos Irmãos, dizendo que “o inconformismo nos
chega. Toma as rodas de conversas. Toma
assento nas nossas Lojas”. E exortou a sociedade a agir: “diante das revelações escabrosas apresentadas pela imprensa nacional avaliem, e pela força do vosso voto,
retirem de cena, para todo o sempre, todos
aqueles que denigrem a classe política e
envergonham o cidadão de bem e a nossa
querida Nação Brasileira”. O Grão-Mestre
do GOSC lembrou ainda das campanhas
que nosso Grande Oriente tem abraçado,
I N F O R M AT I V O D O G RA N D E O R I E N T E D E S A N TA C ATA R I N A
Telefone: (48) 3952-3300
w w w. g o s c . o r g . b r
Promotor
de Justiça
Ricardo
Paladino
CONFEDERAçãO MAçôNICA DO BRASIl
GRão-mestRado
Rubens Ricardo Franz
Alaor Francisco Tissot
Rua dos Ilhéus, 38 – 1o andar, Edifício Aplub
CEP 88010-560, Florianópolis (SC)
em favor da transparência e seriedade na
política: “vamos atuar firmes, para a aprovação do Projeto de lei que trata da Ficha
Limpa, pela campanha ‘O que você tem a
ver com a corrupção’, mas também, e especialmente pela Educação Cidadã e Empreendedora do nosso povo. O povo tem de ser
esclarecido e consciente”.
O evento contou ainda com uma palestra do Coordenador do Centro da Moralidade Administrativa do Ministério Público
catarinense e também Coordenador Estadual da Campanha “O que você tem a ver
com a corrupção?”, o promotor de Justiça
Ricardo Paladino, que falou sobre “Corrupção nos vários segmentos da sociedade”.
Produção gráfica
Marcelo Duarte
secRetaRia de comunicação
Nelson Santiago
impressão
Gráfica Copiart
textos e edição
Nelson Santiago
[email protected]
tiragem
3.600 exemplares
Permitida a reprodução total ou parcial das matérias publicadas, desde que citada a fonte
Assembleia homenageia os Maçons catarinenses.
60
exercem
namente
políticos
s de Lojas do GOSC
ntemente cargos de
olítica catarinense.
ho Melo, presidente
Legislativa, assumiu
Governo do Estado,
simultâneas do goHenrique da Silveira
l Pavan ao exterior.
do Estado, o Irmão
presidente da Câadores, ocupou o
o de Florianópolis,
durante 12 dias.
ssível por conta de
e saúde do prefeito
de uma viagem ao
, João Batista.
formação dos Irmãos e à liderança
Maçônica.
Os Irmãos Mestres que ocuparão cargos nas recém eleitas Admi-
de estudo. Os Irmãos do primeiro
Grau receberam instruções sobre
‘A formação do ser Aprendiz Maçom e seus reflexos na sociedade’
maçônico.
As Cunhadas tiveram programação paralela, com city tour e
compras.
Aviso aos corruptos: estamos de olho!
Os Maçons das três Potências de Jaraguá do Sul movimentação popular, que pretende reunir mais
uniram-se na criação de uma ONG, a Sou Cidadão, de mil pessoas, no dia 5 de dezembro, no Centro
com o objetivo de trabalhar contra a corrupção e em de Jaraguá do Sul. Será uma manifestação contra a
favor da educação. A primeira ação do grupo já pode corrupção, com a distribuição de panfletos educaser vista nas ruas da cidade. São dez outdoors aler- tivos que alertarão a população sobre a importântando sobre a vigilância que a Ordem faz sobre os cia do voto consciente na eleição de 2010, quando
corruptos, e sua decisão
serão escolhidos preem fiscalizar e denunciar
sidente da República,
os abusos neste sentido.
governador, senadores,
A idéia surgiu durandeputados federais e
te uma Sessão de Mesestaduais. O trabalho
de conscientização dos
tres da Loja Phoenix, do
GOSC, e rapidamente gacidadãos sobre a imnhou a adesão dos Irmãos
portância do voto deve
do GOB e das Grandes
prosseguir no próximo
Lojas. O próximo passo Dez outdoors alertam os corruptos sobre a ano, voltado às escolas
de Jaraguá do Sul.
da ONG será uma grande vigilância da Maçonaria
Campanha contra a corrupção.
61
JOINVILLE
O Grão-Mestre Rubens Franz, conjuntamente Com
o Grão-Mestre da Grande Loja (Irmão Domingos)
e o Grão-Mestre Adjunto do GOB/SC (Irmão
Wagner), participaram de uma ação promovida
pela Sociedade Beneficente Cruzeiro do Sul, em
conjunto com as Lojas Maçônicas da cidade,
promoveu uma palestra com o delegado da Polícia
Federal, Protógenes Queiroz, com o tema “Combate
à corrupção no Brasil – uma história real”.
RIO NEGRINHO
Os 24 Irmãos recém-iniciad
jurisdicionadas ao GOSC no
(João de Deus, Humânitas, Am
Justiça e Liberdade, Fratern
Phoenix e Círculo da Luz) tiv
sobre Maçonaria com o Grão
dezembro, em Jo
CURITIBANOS
Um Jantar de Mesa reuniu as três Potências
regulares da Maçonaria em Rio Negrinho, no
dia 25 de novembro. O evento, prestigiado pelo
Irmão Rubens Franz, foi promovido pelo Triângulo
Acácia da Serra, do GOSC.
Potências em Evento conjunto.
62
Os Irmãos do Oriente de Cur
se ao Grão-Mestre Rubens F
novembro, na sessão da Loja T
homenagear o Irmão Enori Poz
título de ‘Maçom Emérito’. Tam
aos Irmãos oficiais Luiz Marc
Adjunto) e Carlos Eduardo Nas
Adjunto de Ritualística do Rito
o Grão-Mestre palestrou para
Download

Maçonaria eM Santa Catarina Convivência Fraterna e com