Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação EDIÇÃO ELECTRÓNICA LISBOA TRIMESTRAL ANO III VOLUME 3 Nº 1 Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14 [email protected] www.gmcs.pt JAN-MAR. 2009 0 – NOTA INTRODUTÓRIA Com a distribuição deste primeiro fascículo de 2009 do Boletim Bibliográfico do GMCS, inicia-se o quarto ano de edições regulares desta publicação, sendo de assinalar que marca o seu décimo ano consecutivo de presença junto dos leitores, tanto do actual organismo como do seu antecessor. A distribuição deste documento secundário visa, em primeira instância, divulgar o labor desenvolvido pelo principal instrumento técnico que está na sua génese: a base de dados bibliográficos do GMCS, hoje no limiar de reunir um conjunto de seis mil registos catalogados e indexados. Para além disso, faculta aos técnicos da Instituição o conhecimento próximo dos documentos que vão merecendo tratamento biblioteconómico e integrados na respectiva base de dados. É também de recordar que a sua elaboração se articula com outros instrumentos de divulgação documental, quer esta revista uma dimensão técnica, quer meramente noticiosa. É o caso da Newsletter do GMCS, que para além da circulação interna é também veiculada no exterior para cerca de trezentos e cinquenta destinatários. No plano noticioso, a remessa diária de duas revistas de imprensa – de âmbito nacional e internacional -, complementa a proactividade no domínio da circulação informativa. Por certo, não se esgotarão nos actuais recursos as potencialidades dos instrumentos de que já dispomos, com vista a uma ampla divulgação dos fundos documentais que ao longo dos últimos anos conseguimos reunir. Tal como anunciámos anteriormente, essa é uma das tarefas em que nos envolveremos proximamente. Haja, para tanto, disponibilidade e empenho. Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14 [email protected] www.gmcs.pt II Entrementes, uma versão electrónica deste volume do Boletim Bibliográfico pode, igualmente, ser disponibilizada por e-mail, num único ficheiro PDF e a pedido dos interessados. Lisboa, 3 de Abril de 2009. Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14 [email protected] www.gmcs.pt III LISTAGEM DE ENTRADAS DE AUTORIDADE ANTECEDIDA DE NÚMERO SEQUENCIAL DE REGISTO [5848] FE.847 OFCOM. Office of Communications Identifying appropriate regulatory solutions : principles for analysing selfand co-regulation : statement [documento elec-trónico] / Ofcom, Office of Com-munications. - Adobe Acrobat 7.0 ; 148 KB. - London : OFCOM, 2008. - 39 p acedido em 0201-2009 http://www.ofcom.org.uk/consult/condoc s/coregulation/statement/statement.pdf . Uma das mais importantes decisões que o Ofcom tem de tomar consiste na escolha das opções mais adequadas em termos de abordagem regulatória, tendo em vista o cumprimento dos seus deveres estatutários. Tais escolhas podem variar desde a não intervenção regulatória, à auto-regulação da indústria (onde o sector gere uma solução sem formalidades externas), à co-regulação (onde um modelo de controlo está presente), até à plena intervenção no quadro das suas competências. Procura-se ser tão transparente e objectivo quanto possível ao fazer-se a avaliação para tais opções. Este relatório descreve o alto padrão dos princípios, que de seguida se apresentam, quando se pretende determinar as soluções regulatórias mais adequadas. O objectivo de tais princípios é o de propiciar um ponto de partida na nossa análise das opções, tendo em consideração todos os aspectos não relacionados com casos específicos. Assim, não se esplana aqui nenhum esquema ou política em particular que previamente estivesse na mente do regulador. Desde a criação do Ofcom que a sua preferência vai no sentido de trabalhar em parceria com os actores do mercado para desenvolver a regulação. Reconhece que a auto e a co-regulação podem, nas circunstâncias adequadas, fornecer os meios eficazes para a defesa dos interesses dos cidadãos e dos consumidores, e isto em linha com os deveres e obrigações estatutárias do regulador. As rápidas mutações e a natureza tecnologicamente complexa dos mercados de comunicações podem, também, sob determinadas circunstâncias, tornar a regulação estatutária insuficientemente flexível. Há diversos e bons exemplos de esquemas de auto e co-regu-lação neste sector: por exemplo, em áreas de conteúdos móveis ou no treino de competências em radiodiodifusão. Contudo, nalguns casos, os incentivos para a indústria agir sem o auxílio da regulação estatutária podem ser insuficientes para alcançar os resultados que se exigem. A consulta pú-blica realizada pelo Ofcom em Março de 2008, a par da avaliação contida neste documento, actualizam as orientações deste organismo sobre a auto e a co-regulação datadas de 2004, e incorporama experiência adquirida até à data, e reflectem as alterações ocor-ridas no mercado durante estes últimos quatro anos. No seu documento de consulta pública o Ofcom propunha uma abordagem com vista a determinar quando é que a auto e a co-regulação é exequível em casos específicos. De importância central era o reconhe-cimento, baseado na análise dos esquemas existentes, que a a abordagem da indústria funcionava melhor quando as suas motivações estavam em linha com as expectativas do público. A proposta do Ofcom incluía cinco etapas para auxiliar a indústria a alcançar uma efectiva auto e coregulação. Igualmente, propunha um con-junto de critérios considerados de 'boas práticas' para o estabelecimento de novos esquemas de auto e coregulação (trad. adapt. de um excerto de 'Executive Summay'). DOCUMENTOS RELACIONADOS: Palácio Foz – Praça dos Restauradores 1250-187 LISBOA – Tel. 21 322 13 14 [email protected] www.gmcs.pt IV Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação «Co-regulation of training and development for broadcasters» disponível em: http://www.ofcom.org.uk/tv/ifi/review_co regulatory/statement.pdf ; «Perspectives on Broadcaster Training Co-regulation», disponível em: http://www.ofcom.org.uk/tv/ifi/review_co regulatory/holdenpearmain.pdf . Contém: Executive Summary; 1. Introduction; 2. The regulatory toolkit and the role of self-and co-regulation; 3. Making an initial asses-sment: an incentives-based approach; 4. Criteria to consider in implementing self- or coregulation; 5. How Ofcom will apply these principles; Glossary; ANNEX: 1. Summary of consultation responses AUTO-REGULAÇÃO / AVALIAÇÃO / CO-REGULAÇÃO / GLOSSÁRIO / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INQUÉRITO / INTERESSE PÚBLICO / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / METODOLOGIA / MODELO / MOTI-VAÇÃO / OFCOM / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PARTICIPAÇÃO / PRO-POSTA / QUALIDADE / RADIO-DIFUSÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REINO UNIDO [5849] M.699 CENJOR. Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas Plano de Actividades : 2009 / Cenjor, Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas. - Lisboa : CENJOR, [2008]. - 66 fls. - O posicionamento do Cenjor no actual contexto da formação profissional e em relação às suas grandes linhas de orientação já foi objecto de exposições junto do IEFP, nomeadamente do seu Conselho Directivo. A espe-cificidade do sector e o tipo de actividade do Cenjor impossibilitam-lhe a plena adopção das medidas do presente quadro orientador da formação. Mais concre-tamente, o Cenjor não tem condições para privilegiar modalidades conducentes à dupla certificação; para integrar a oferta formativa no Catálogo Nacional de Qualificações (CNQ); e para investir em processos de RVCC escolares e profis-sionais. Todavia, o Plano de Formação para 2009, adiante especificado, reflecte mudanças cujo objectivo é a aproximação da actividade às grandes linhas orientadores. - Contém: 1. Enquadramento; 2. Elementos base de caracterização do Cenjor; 3. Contexto Geográfico e Socio-Económico da Área de Intervenção; 4. Recursos Humanos; 5. Capacidade for-mativa; 6. Constrangimentos e poten-cialidades do Centro; 7. Principais indi-cadores de actividade; 8. Actividades para 2009: 8.1 Principais objectivos/eixos de intervenção para 2009; 8.2 Fundamentação do Plano de Formação; 8.3 Diagnóstico de necessidades de formação; 8.4 Formação profissional; 8.6 [i.e., 8.5] Outras acti-vidades; 9. Síntese dos objectivos para 2009; Anexos: Anexo I Recursos físicos para a formação; Anexo II (a) - Distribuição de pessoal efectivo; Anexo III (a) - Evolução dos principais indicadores da actividade formativa; Anexo IV (b) Previsão de acções a iniciar; Anexo IV (c) - Quadro síntese por modalidade de formação; Anexo IV (d) - Quadro síntese por modalidade e região ISBN (brochado) : Oferta CENJOR / CURSO DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL / DIRECÇÃO / FORMA-ÇÃO PROFISSIONAL / JORNALISTA / INDICADOR / ORGANIZAÇÃO / PLA-NO DE ACTIVIDADES / PREVISÃO / RECURSOS HUMANOS [5850] FE.884 ITO, Mizuko, et alli. Living and Learning with New Media : Summary of findings from the Digital Youth Project [documento electrónico] / 3 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Mizuko Ito / Matteo Bittanti / Becki HerrStephenson. - Adobe Acrobat 7.0 ; 2,59 MB. - Chicago : The McArthur Foundation : The MIT Press, 2008. - 58 p. - acedido a 05-01-2009. – http://digitalyouth.ischool.berkeley.edu/fi les/report/digitalyouth-WhitePaper.pdf . - Os sites das redes sociais, os jogos electrónicos online, os sites de partilha de vídeos e os gadgets tais como os iPods e os telemóveis constituem os dispositivos electrónicos da cultura juvenil. As suas jovens vidas estão tão deles impregnadas que é dificil acreditar que há pouco mais de uma década atrás mal existiam. A juventude actual pode rumar à maturidade e bater-se pela sua autonomia como o fizeram as suas predecessoras, mas fazem-no através de novos mundos comunicacionais, de ami-zade, jogo e auto-expressão. Este estudo sumariza o resultado de três anos de investigação estnográfica, onde se examina a participação da juventude na ecologia dos novos media. É a versão condensada de um longo tratamento das conclusões deste projecto. O estudo foi motivado por duas primeiras interrogações de investigação: Como é que os novos media estão a ser integrados na agenda e nas práticas da juventude? Como é que aquelas práticas alteram a dinâmica da negociação jovem-adulto sobre instrução, aprendizagem e conhecimento adequados? Os espaços online permitem aos jovens conectar-se com os seus pares de novas formas. A maioria das redes sociais online destinadas a jovens permitem-lhes alargar as amizades que se desenrolam nos já familiares con-textos escolares, de organizações religiosas, das práticas desportivas e de outras actividades locais. Permitem-lhes estar 'sempre ligados', em contacto constante com os amigos através de texto, das mensagens instantâneas ou dos telemóveis, assim como através de formas mais públicas, tais como os sites MySpace ou Facebook. Com estas práticas de 'amizadesconduzidas' os jovens, na maior parte das vezes, associam-se a pessoas que anteriormente já conhecem nas suas 'vidas offline'. A maioria dos jovens usa os novos media como suporte e extensão das amizades já existentes. Um pequeno número de jovens também utiliza o mundo online para explorar os seus interesses e encontrar informação que vai para além daquela a que já tem acesso tanto na escola como na sua comunidade local. Os grupos online permitem aos jovens ligar-se aos seus pares para partilhar intereses especializados ou nichos de interesses de vários tipos, como é o caso dos jogos online, da escrita criativa, da edição de vídeos ou outras questões artísticas. Nessas redes de 'interesses conduzidos', a juventude pode encontrar novos pares para além dos limites da sua comunidade local. Pode também encontrar oportunidades para publicar e distribuir o seu trabalho às audiências online e ganhar novas formas de visibilidade e reputação. Os novos media alteraram a forma como a juventude actual se socializa e isso coloca um novo conjunto de questões aos pais, aos educadores e aos decisores políticos, que devem ser consideradas (trad. adapt. de um excerto de 'Executive Summary'). Contém: Exe-cutive Summary; Living and Learning with New Media: Summary of Findings from the Digital Youth Project; Research Approach; Conceptual Framework; Genres of Participation with New Media; Hanging Out; Messing Around; Geeking Out; Conclusions and Implications; Acknowle-dgments; Appendix I: Summary of the Study; References ACESSO À INFORMAÇÃO / ADOLESCENTE / APRENDIZAGEM / COMPOR-TAMENTO SOCIAL / COMUNICAÇÃO INTERPESSOAL / EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR-Literacia para os Media / ENTRETENIMENTO / INDIVÍDUO / INTERACTIVIDADE / INTERNET--Internauta / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / JUVENTUDE / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓ-NICOS / METODOLOGIA / MUDANÇA CULTURAL / 4 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação PARTICIPAÇÃO / PRO-JECTO DE INVESTIGAÇÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / RELACIONAMENTO / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / SOCIALIZAÇÃO / SOCIEDADE DA IN-FORMAÇÃO / UTILIZADOR / VIDA SOCIAL--Comportamento Social [5851] R.179 ANACOM. Autoridade Nacional de Comunicações. Relatório de Actividades 2007 Relatório de Actividades : Ano 2007 / Anacom, Autoridade Nacional de Comunicações. - [Lisboa] : ANACOM, [2008]. - 134 fls : il., quadros ; 30 cm. O relatório de Actividades é publicado anualmente pelo ICP-ANACOM, compe-tindo ao Conselho Consultivo desta Autoridade dar parecer sobre o mesmo, nos termos do artigo 37º do anexo ao Decreto-Lei nº 309/2001, de 7 de Dezembro. O presente documento descreve o essencial das actividades desenvolvidas ao longo do ano de 2007 e encontra-se estruturado da seguinte forma: No capítulo 1, referem-se as principais medidas de regulação tomadas no âmbito das comunicações electrónicas e dos serviços postais (...). O capítulo 2 é dedicado às actividades de supervisão (...). No capítulo 3 descreve-se a actividade internacional que se desenvolve em 3 vertentes distintas (...). O capítulo 4 desenvolve as actividades de comunicação institucional (...). O capítulo 5 é dedicado às actividades de normalização, técnicas e laboratoriais que ocorreram em 2007; O último capítulo, o capítulo 6, é dedicado a actividades de cariz muito diverso, com destaque para as que se desenvolveram no âmbito da segurança das comunicações, da assessoria ao governo e da cooperação com outras Autoridades e Reguladores sec-toriais... (In: Introdução). - Contém: Introdução; 1. ACTIVIDADES DE RE-GULAÇÃO: 1.1 Preços e Condições de Oferta; 1.2 Análise de Mercados; 1.3 Serviço Universal; 1.4 Frequências; 1.5 Numeração, Portabilidade e PréSelecção; 2. ACTIVIDADES DE SUPERVISÃO: 2.1 Monitorização; 2.2 Resolução de Conflitos; 2.3 Fiscalização; 2.4 Contencioso e ContraOrdenações; 3. ACTIVIDADE INTERNA-CIONAL: 3.1 Representação do Estado Português; 3.2 Representação Técnica; 3.3 Cooperação; 4. ACTIVIDADES DE COMUNICAÇÃO, TRATAMENTO DE SOLICITAÇÕES E ATENDIMENTO: 4.1 Comunicação Externa; 4.2 Imagem e Relacionamento Institucionais; 4.3 Relacionamento Directo com o Público; 5. ACTIVIDADES DE NORMALIZAÇÃO, TÉCNICAS E LABORATORIAIS: 5.1 Normalização; 5.2 Técnicas no âmbito do Mercado de Equipamentos de Rádio e Equipamentos Terminais; 5.3 Laboratoriais; 6. OUTRAS ACTIVIDADES: 6.1 Segu-rança das Comunicações; 6.2 Assessoria ao Governo; 6.3 Articulação com Outras Autoridades e Reguladores Sectorais; 6.4 Programa Milénio; 6.5 Protocolos Celebrados entre o Governo da República, Governos regionais e Operadores de TV Cabo; 6.6 Novo Modelo de Taxas Aplicáveis às Comunicações Electrónicas; 6.7 Reorganização dos Serviços do ICPANACOM; 6.8 Encontros Temáticos; 6.9 Programa Simplex; Anexo I - Lista de acrónimos e abreviaturas; Anexo II Lista de outras entidades/organizações; ISBN (brochado) : Oferta ANACOM / COMUNICAÇÃO / CONCORRÊNCIA--Formação de Preços / CONTENCIOSO / COOPERAÇÃO INTERNACIONAL / EQUIPAMENTO TÉC-NICO / ESTADO / FISCALIZAÇÃO / GOVERNO / MERCADOS DE COMUNI-CAÇÕES ELECTRÓNICAS / NORMA / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / POLÍTICA DA COMUNICAÇÃO / PORTUGAL / PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGU5 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação LAÇÃO / REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO / REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA--Norma de Produção / RELACIONAMENTO / RELATÓRIO DE ACTIVIDADES / REPRESENTAÇÃO / SERVIÇO POSTAL / SERVIÇO UNIVERSAL / TAXA / TELECOMUNICAÇÃO--Política das Telecomunicações / TELECOMUNICAÇÃO-Regulamentação das Telecomunicações [5852] R.180 ANACOM. Autoridade Nacional de Comunicações. Relatório de Regulação 2007 Relatório de Regulação 2007 / Anacom, Autoridade Nacional de Comunicações. - [Lisboa] : ANACOM, [2008]. - 117 p : il., quad. e gráficos a cores ; 30 cm. Compete ao ICP-ANACOM, nos termos dos res-pectivos Estatutos, elaborar e enviar ao Governo anualmente, para ser presente também à Assembleia da República, o Relatório de Regulação. Tal como sucedeu com o Relatório de Regulação de 2006, trata-se de um documento específico que não conterá a Situação das Comunicações, nem o Relatório de Actividades, tendo em conta que os três documentos têm objectivos, lógicas e até calendários dife-rentes (...). O Relatório tem uma estrutura semelhante ao de 2006, que reflecte os principais instrumentos de regulação de que o ICP-ANACOM dispõe, bem como os meios de intervenção ao seu dispor. Apresenta, assim, no que toca às comunicações electrónicas, as três áreas fundamentais da actuação do Regulador, a saber: i) as análises de mercados e a consequente imposição de obrigações às empresas que detenham poder de mercado significativo (PMS), com particular relevância para as ofertas de referências reguladas; ii) a gestão das frequências e da numeração; iii) as actividades de supervisão do serviço universal (SU), em especial no que toca a preços e qualidade de serviço, que também se estende ao sector dos serviços postais (...). O Relatório termina com um conjunto de considerações finais onde se salientam os principais desafios futuros que se colocam à regulação (In: 'Enquadramento'). - 1. ENQUADRAMENTO: 1.1 Estrutura do relatório; 1.2 Objectivos estratégicos do ICPANACOM para 2007 e a sua prossecução; 2. COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS: 2.1 Análise de mercados; 2.2 Ofertas reguladas; 2.3 Novas redes de acesso; 2.4 Gestão do espectro radioeléctrico; 2.5 Numeração, portabilidade e pré-selecção; 2.6 Serviço universal; 2.7 Protecção dos utilizadores; 2.8 Segurança das comunicações; 3. SERVIÇOS POSTAIS: 3.1 Serviço universal; 3.2 Liberalização dos serviços postais; 4. SUPERVISÃO, FISCALI-ZAÇÃO e SANCIONAMENTO: 4.1 Auditorias de custeio; 4.2 Recolha e divulgação da informação; 4.3 Tratamento de solicitações e apoio aos utilizadores; 4.4 Supervisão e fiscalização; 4.5 Sanciona-mento; 5. PARTICIPAÇÃO INTERNA-CIONAL: 5.1 União Europeia; 5.2 Grupo de Reguladores Independentes (IRG); 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS; Anexo I Lista de acrónimos e abreviações; Anexo II - Lista de operadores; Anexo III Lista de outras entidades/organizações; Anexo IV Índice de gráficos; Anexo V - Índice de tabelas; Anexo VI - Índice de figuras ISBN (brochado) : Oferta ANACOM / ANÁLISE DA SITUAÇÃO / COOPERAÇÃO INTERNACIONAL / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO--Frequência Radioeléctrica / FISCALIZAÇÃO / FREQUÊNCIA RADIOELÉCTRICA--Banda de Frequências / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES / LIBERALIZAÇÃO DO MERCADO / MERCADO GROSSISTA NACIONAL--Distribuição Comercial / MERCADO DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 15 / MERCADO DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 16 / MER6 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação CADO DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓ-NICAS--Mercado 17 / MERCADO DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / OFERTA / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PLANEAMENTO DA COMUNICAÇÃO / REDES E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / REGULAMENTAÇÃO DO MERCADO / RELATÓRIO / SANÇÃO / SERVIÇO POSTAL / SERVIÇO UNIVERSAL / TELEVISÃO--Televisão Móvel / UNIÃO EUROPEIA [5853] M.700 HARASZTI, Miklós Ten Years for Media Freedom an OSCE Anniversary : Current and Forthcoming Challenges / coord. Miklós Haraszti, the Representative on Freedom of the Media ; edit. Arnaud Amouroux. - Vienna : OSCE, 2008. 176 p : il., caricaturas ; 22 cm. - No ano presente (2008), o Gabinete de Representação para a Liberdade de Imprensa (RFOM) da OSCE, o único watchdog intergovernamental da liberdade de imprensa no mundo, completa dez anos de actividade. Ao longo desses dez anos o RFOM escrutinou os desafios com que a liberdade de imprensa se confronta nas áreas geográficas que constituem a região OSCE. O Gabinete tem intervindo em inúmeros casos onde os jornalistas têm sido molestados e até assassinados; onde o pluralismo foi restringido pelo concentração da propriedade privada ou governamental; onde aos media foi negado o direito a investigar os respectivos governos; ou onde os pontos de vista críticos ou ofensivos foram criminalizados como extremismo, difamação ou incitamento ao ódio. O RFOM está mandatado não apenas para intervir publicamente nos casos de violações à liberdade dos media; um tal trabalho é também realizado por extra-ordinárias organizações civis nacionais e internacionais, todas elas aliadas do RFOM. Para além disso, esta representação da OSCE pode requerer aos governos que actuem de acordo com as suas reco-mendações, aconselhando-os nas suas reformas legislativas e apoiando a socie-dade civil. Há dez anos atrás, o estabelecimento deste Gabinete deu o último toque num processo revolucionário, no qual têm participado todos os Estados que auto-aderiram aos valores democráticos universais. Eleições livres e justas, uma soiedade civil livre e liberdade de expressão foram reconhecidos como sendo vitais não apenas para a paz interna de cada nação, mas também para a segurança internacional. A liberdade de imprensa e o pluralismo dos media foram reconhecidos como valores para serem considerados a preservar não apenas domesticamente, mas num quadro de cooperação entre os Estados integrantes da OSCE. - Edição publicada com o apoio dos governo da Alemanha, Finlândia e Holanda. Contém: Foreword; Anniversary Essays; A brief look back and the uneasy years to come; The good old media freedom threats; Free press: watchdog not lapdog; Building bridges with our pens; Defending free expression: a writer's association perspective; Freedom and the new information and communication technology; Border, travel and communications surveillance schemes and implications for civil liberties; Freedom of the media in times of crisis: Turkey and the South Caucasus; Media freedom under treath in the Commonwealth of Independente States; Living in a state of disagreement with the Russian authorities; Selected cartoons; RFOM Contributions; Statement at the International Federation of Journalists World Congress; The advertisement addiction; Answers to the crisis of publicservice broadcasting; Regular Report to the OSCE Permanent Council on the Danish cartoons controversy; The cartoons saga and beyond; Legal review as instrument of change: the work of the RFOM in the sphere of 7 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação legislative reform; The future of media freedom on the Internet; Congra-tulatoy Statements; Statement by the Slovenian Presidency of the Council of the European Union; Statement by Secretary of State Pertti Torstila, Ministry for Foreign Affairs of Finland, on behalf of the Finish Charmainship of the OSCE; Statement by the Special Representative of the OSCE Parliamentary Assembly; Statement by the Delegation of the United States of America to the OSCE; Statement by the Delegation of Canada to the OSCE; Press statement by the Austrian Federal Ministry for European and International Affairs; Press statement by the International Press Institute (IPI); Contributors; ISBN 978-92-9234-625-6 (brochado) : Oferta ANIVERSÁRIO / ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / AVALIAÇÃO / CANADÁ / CARICATURA / CIDADANIA / COMUNICAÇÃO SOCIAL / DEMOCRACIA / ESTADO MEMBRO / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA / FEDERAÇÃO RUSSA / INTERNET-Difusão da Informação / LEGISLAÇÃO / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / OSCE / PAÍSES EUROPEUS / REPRESEN-TAÇÃO / RFOM-THE REPRESENTA-TIVE FREEDOM OF THE MEDIA / SELECÇÃO DE TEXTOS / SERVIÇO PÚBLICO / SISTEMA DE VALORES / SOCIEDADE / UNIÃO EUROPEIA [5854] M.701 ANACOM. Autoridade Nacional de Comunicações. Plano Estratégico 2009-2001 Plano Estratégico 2009-2011 / Anacom, Autoridade Nacional de Comunicações. - [Lisboa] : ANACOM, [2008]. - 37 fls. : il., quad. e tabelas ; 30 cm. - O Plano Estratégico 2009-2011 segue a abordagem do plano anterior que tinha marcado uma ruptura com os planos antecessores. Mantém-se, assim, a preocupação do Plano Estratégico ser o mais simples possível, focalizado nas acções reconhecidamente estratégicas para o regulador e no acompanhamento da sua concretização, para conseguir melhores níveis de eficiência e de eficácia, atentas as evo-luções e até mutações que vão ocorrendo (...) No Plano Estratégico constam apenas as acções consideradas como inadiáveis e de execução prioritária, cuja realização a médio prazo - ao longo do referido triénio - não pode ser comprometida, sem embargo de se anteciparem outras cuja concretização e depende muito da evolução real que o ambiente de incerteza que rodeia as mutações tecnológicas e institucionais implica, e cuja aceleração tem sido evidente nos últimos tempos, quer no que toca à difusão e expressão de tecnologias sem fio, quer, sobretudo, ao desenvolvimento de redes de nova geração e das novas redes de acesso (...). Na senda do plano para o triénio anterior, o actual plano procura melhorar a qualidade dos indicadores globais de actividade que se introduziram no ano de 2008, indicadores esses que serão acompanhados trimestralmente, em ordem a uma monitorização agressiva que permita correcções de rota em tempo útil. - Contém: Introdução; I. Missão, visão e valores; II. Factores críticos de sucesso; III. Objectivos estratégicos e acções para o triénio 2009-2011: 1. Promover mercados abertos e concorrenciais; 2. Garantir e proteger os direitos dos utilizadores e dos cidadãos em geral; 3. Melhorar a eficiência e a capa-cidade de actuação do regulador; 4. Participar do desenvolvimento do mercado interno da União Europeia, melhorando a 'performance' interna; IV. Indicadores Globais; V. Plano de Meios e Plano Financeiro: 1. Plano Estratégico de Pessoas; 2. Plano de Investimento; 3. Plano Financeiro; Anexo I - Acções Estratégicas para o triénio 2009 - 2011; Anexo II - Indicadores Globais para o Triénio 2009 - 2011 8 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ISBN (brochado) : Oferta [5856] ANACOM / CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / DEFESA DO CONSUMIDOR / ESTRATÉGIA / INDICADOR ECONÓMICO / INVESTIMENTO / MERCADO INTERNO--Mercado Único / ORGANIZAÇÃO / PLANO DE DESENVOLVIMENTO / RECURSOS FINANCEIROS / RECURSOS HUMA-NOS / REGULAÇÃO [5855] M.702 ANACOM. Autoridade Nacional de Comunicações. Orçamento de 2009 Orçamento de 2009 (P.O.C.) / Anacom, Autoridade Nacional de Comunicações. - [Lisboa] : ANACOM, [2008]. - 16 p : il., tabelas ; 30 cm. - A proposta de orçamento do ICP-ANACOM para o exercício de 2009 teve em consideração os pressupostos e valores considerados no Plano Financeiro que constitui parte integrante do 'Plano de Actividades' do ICP-ANACOM para o triénio 2009/2011. Contém: [Nota Introdutória]; 1. Orçamento de Investimento; 2. Orçamento de Proveitos e Ganhos; 3. Orçamento de Custos e Perdas; ANEXOS: Anexo I. Orçamento de Investimentos 2009; Anexo II. Orçamento de Custos e Proveitos 2009; Anexo III. Orçamento de Proveitos 2009; Orçamento de Custos 2009; Anexo V. Custos com o Pessoal; Demonstração dos Fluxos de Caixa 2009; Anexo VII. Orçamento de Custos para 2009; ISBN (brochado) : Oferta ANÁLISE DE CUSTOS E BENEFÍCIOS--Análise Financeira / CONTABILIDADE / CONTABILIDADE GERAL--Fundo de Maneio / ESTRUTURA DE CUSTOS / INVESTIMENTO / ORÇAMENTO / PLA-NO DE ACTIVIDADES / RECEITA / RECURSOS HUMANOS FE.885 SPITZ, Bernard, et alli. Les États Generaux de la Presse Écrite : Livre Vert / coord. Bernard Spitz. Adobe Acrobat 7.0 ; 1 MB. - [Paris] : Ministère de la Culture et de la Communication, 2009. - 68 p. - acedido a 12-01-2009. http://www.etatsgenerauxdelapresseecr ite.fr/lenjeu/?lang=fr . - A diminuição acelerada dos pilares tradicionais em que assenta o modelo industrial da imprensa e a concepção do jornalismo escrito na era de Internet conjuga-se, no início de 2009, com a mais grave crise da história económica moderna. De uma dificuldade extrema, esta situação apela a uma implicação excepcional de todos para preservar um dos bens mais preciosos da nossa democracia: uma imprensa escrita independente, transparente e pluralista. É para ela que se mobilizaram os participantes aos Estados Gerais da Imprensa. A contracção das vendas e das receitas publicitárias, o aumento do custo do papel, a concorrência dos 'gratuitos', a ausência de um modelo económico estável no suporte Internet. As recentes notícias sobre o encerramento de publicações e a redução de efectivos nos Estados Unidos nalguns dos títulos mais bem implantados, oferece um quadro que não é um caso isolado. A imprensa francesa, e mais particularmente a imprensa diária, reflecte ela própria este contexto, com deficiências estruturais de há muito conhecidas mas nunca identificadas, atrasos na evolução da sua oferta de conteúdos e interrogações quanto à sua profissão e à sua relação com os leitores. Noutros países que não a França, estas circunstâncias desencadearam adaptações drásticas dos mercados e dos seus principais actores; respaldados em boas intenções e maus hábitos, em parte refugiados no casulo dos auxílios estatais, o mundo da imprensa escrita adaptou-se apenas 9 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação marginalmente, sofrendo dos seus arcaísmos como fatalidades e vivendo em dificuldades, ainda que a situação se apresente contrastante entre os diferentes suportes. O círculo vicioso que fustiga regularmente a imprensa quotidiana francesa de informação política e geral, onde alguns títulos se debatem com a sobrevivência, é conhecido de há longo tempo: investimentos muito fracos, oferta editorial inadaptada, baixa da difusão, envelhecimento dos leitores, diminuição de postos de venda, declínio das receitas publicitárias, fuga dos pequenos anun-ciantes para a Internet e, por consequências, acumulação de perdas de exploração(...). Debilitada por deficiências estruturais que, desde há décadas, suscitaram mais comentários e planos excepcionais que reformas perenes, a imprensa escrita assistirá, impotente, à sua própria agonia? No Titanic, a orquestra continua a tocar... Perante o iceberg digital, as rotativas continuam a girar... (trad. adapt. de 'Introduction') . Contém: Introduction; Recommandations du Pôle «Métiers du Journalisme», par Bruno Frappat; Recommandations du Pôle «Processus Industriel», par Arnaud de Puyfontaine; Recommandations du Pôle «Le Choc d'Internet: Quels Modèles pour la Press Écrite», Bruno Patino; Recommandations du Pôle «Presse et Société», par François Dufour; Mise en Perspective de Bernard Spitz, Délégué à la coordination des États généraux de la presse écrite ANÁLISE DA SITUAÇÃO / APOIO ESTATAL / CONCENTRAÇÃO ECONÓMI-CA--Fusão de Empresas / CRISE / DE-BATE--Comércio de Retalho / DIS-TRIBUIÇÃO COMERCIAL / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económi-co / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ESCOLA DE JORNALISMO / FORMAÇÃO PROFISSIONAL / FINANCIAMENTO / FRANÇA / GRUPO DE PERITOS / IMPRENSA / IMPRENSA DIÁRIOE / IMPRENSA NÃO DIÁRIA / IMPRENSA ONLINE / INDÚSTRIA JORNALÍSTICA / INOVAÇÃO / INTERNET--Difusão da Informação / JORNALISMO / JORNALISTA / JUVENTUDE / LEITOR / PLURALISMO / PRODUÇÃO--Organização da Produção / PUBLICIDADE / RECOMENDAÇÃO / RELACIONAMENTO / SISTEMA DE VALORES / SOCIEDADE / SOCIEDADE DA INFOR-MAÇÃO / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital [5857] P.P.33 BOTELHO, Manuela APAN lança módulo 2 do Programa Media Smart : [seguido de] O Programa Media Smart nas Escolas Portuguesas / dir. Manuela Botelho ; Manuel Rangel. - O lançamento oficial, a nível nacional, do Módulo 2 do Programa Media Smart teve lugar em Outubro, no Porto, como forma de reconhecimento pelo facto de o distrito do Porto registar o maior número de escolas a implementar e utilizar activamente o Pro-grama Media Smart (245 escolas). O êxito do Media Smart chegou às Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, que receberam este projecto com um entusiasmo notável. Em apenas uma semana, a APAN recebeu dezassete pedidos dos Açores e três da Madeira In: APAN Notícias. - Lisboa. - nº [de] (Out-Dez. 2008), pp. 16-18 ACORDO / AÇORES / APAN / APRESENTAÇÃO DA INFORMAÇÃO / ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / CÂMARA MUNICIPAL DO PORTO / COMUNICAÇÃO / CRIANÇA / DEFESA DO CONSUMIDOR / EDUCAÇÃO EXTRA-ESCOLAR / ESCOLA / GRUPO ETÁRIO / INTERPRETAÇÃO DA CO-MUNICAÇÃO / MADEIRA / MATERIAL DIDÁCTICO / MEDIA SMART / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MENSAGEM / OPINIÃO / PORTUGAL--Regiões de Portugal / PROGRAMA EDUCATIVO / 10 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação PROTECÇÃO À INFÂNCIA PUBLICIDADE / UNESCO / [5858] P.P.33 BOTELHO, Manuela A Televisão Digital Terrestre e o consumo de televisão / dir. Manuela Botelho. - O que é a Televisão Digital Terrestre (TDT)? Como funciona? Quando chega a Portugal? O que é a TDT? O caso espanhol. Estas são algumas questões que se colocam, quando pensamos no futuro da publicidade e na crescente oferta de serviços de televisão que são apresentados aos consumidores In: APAN Notícias. - Lisboa. - nº [de] (Out-Dez. 2008), pp. 19-20 APAN / AUDIMETRIA--Procura de Bens e Serviços / CONSUMO / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / DVB-T / EQUIPAMENTO DE TELEVISÃO / ESPANHA / GRUPO ETÁRIO / HÁBITO / IMPACTO / OFERTA / POPULAÇÃO / PORTUGAL / PUBLICIDADE / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / TECNOLOGIA-Tecnologia Digital / TELESPECTADOR / TELEVISÃO--Teledistribuição [5859] FE.886 UNITED KINGDOM. Department for Culture, Media and Sport. Digital Radio Working Group Digital Radio Working Group : Final Report [documento electrónico] / Department for Culture, Media and Sport. - Adobe Acrobat 7.0 ; 98 KB. [London] : DCMS, 2008. - 26 p. acedido a 13-01-2008. – http://www.culture.gov.uk/images/public ations/DRWG_Final_Report.pdf . - O Digital Radio Working Group (DRWG) foi constituído em Novembro de 2007 pelo secretário de Estado da Cultura, Media e Desporto do Reino Unido. O seu propósito era agregar personalidades séniores da indústria radiofónica e outros agentes relacionados, sob os auspícios de uma mesma presidência independente, tendo em vista considerar três questões: Que condições seriam previamentes ne-cessárias para que as plataformas digitais se possam tornar os meios predominantes de oferta de emissões de rádio? Quais são as actuais barreiras que se opõem ao cres-cimento da rádio digital? Quais são os remédios possíveis a aplicar a tais barreiras? Ao DRWG foi solicitado que apresentasse as suas conclusões sobre etas questões ao Secretário de Estado até ao final do ano de 2008. O objectivo deste relatório final é construir uma visão de conjunto com o relatório intercalar (Julho de 2008). Há um conjunto de recomendações que se salientam no relatório intercalar e que não são explicitamente referidas neste relatório final e que são: - o governo deve realizar uma clara avaliação do futuro da rádio digital; - o governo deve ponderar um conjunto de critérios e a calendarização da migração da rádio para o digital; - a paisagem futura da rádio, pelo menos a médio-prazo, deverá ser uma mistura ecológica de: o DAB como plataforma primária para as estações de rádio de cobertura nacional, regional e em grande número local; - capacidade de frequência modulada (FM) para as estações de rádio locais e comunitárias; Distribuição por protocolo IP para complemento da oferta acima referida; os futuros receptores de rádio deverão poder sintonizar o FM, o DAB e outras variantes da família Eureka 147; - um plano de longo prazo deverá ser desenvolvido para transferir todos os serviços para o digital; - o governo deverá realizar uma análise de custo/benefício da migração para o digital. O DRWG permanece associado 11 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação a estes princípios e este relatório deve ser considerado como reflectindo os mesmos (trad. adapt. de 'Introduction'). - Contém: Foreword; Chapter 1. Introduction; Chap. 2. Executive Summary; Chap. 3. Why Digital? Chap. 4. The Drive to Digital; Chap. 5. Digital Migration; Chap. 6. Consumer Issues; Chap. 7. Aspirational Timetable; Chap. 8. Next Steps; AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / AVALIAÇÃO / CONVERGÊNCIA / DAB / DEFESA DO CONSUMIDOR / DEPAR-TMENT FOR CULTURE, MEDIA AND SPORT / DIGITALIZAÇÃO / EUREKA 147 / GRUPO DE PERITOS / GOVERNO / ISP-INTERNET PROTOCOL SERVICE / MODULAÇÃO DE FREQUÊNCIA / MUDANÇA TECNOLÓGICA / NORMA / PLANEAMENTO DA COMUNICAÇÃO / RÁDIO / RADIODIFUSÃO / RECOMEN-DAÇÃO / REINO UNIDO / RELATÓRIO / TRANSMISSÃO NUMÉRICA [5860] FE.887 GILLMOR, Dan Principles for a new media literacy [documento electrónico] / Dan Gillmor. Adobe Acrobat 7.0 ; 209 KB. - Harvard : Harvard University, The Bekrman Center for Internet & Society, 2008. - 9 p. - (Media Re:Public. Papers 2008). acedido a 15-01-2009. – http://cyber.law.harvard.edu/sites/cyber. law.harvard.edu/files/Principles%20for %20a%20New%20Media%20Literacy_ MR.pdf . - Os meios de comunicação social estão a tornar-se mais democráticos. As ferramen-tas digitais mediáticas, cada vez menos onerosas e mais ubíquas, geraram uma quantidade massiva de criatividade a todos os níveis. As redes que tornaram isso possível propiciam um largo acesso à criatividade pessoal, tornando qualquer acto criativo objecto potencial de uma audiência global. Mas a expansão e a diversificação do ecossistema mediático coloca alguns difíceis desafios, a par de inquestionáveis benefícios. Uma questão-chave: nesta conversão emergente e global que criou um 'tsunami' de informação, em quem devemos confiar? A forma como vivemos, tra-balhamos e nos autogerimos na era digital depende, de forma significativa, da resposta a esta questão. Para a encarar correctamente, deveremos repensar e, em última instância, reaplicar, algumas velhas normas de uma forma distintamente moderna. Essas normas são tanto princípios quanto práticas, e que se revelam agora essenciais, quer para os consumidores, quer para os criadores. Acrescentam uma concepção do séc. XXI, a que uma vez designámos por 'literacia mediática'. (trad. adapt.). - Contém: [Introduction]; Issues of Credibility; Suplly Side: Watching the watchers; Demand side: Democratization means participation; Principles of media consumption: 1. Be skeptical of absolutely everything; 2. Although skepticism is essential, don’t be equally skeptical of everything; 3. Go outside your personal comfort zone; 4. Ask more questions; 5. Understand and learn media techniques; Princiles of Media Creation: 1. Do your homework, and then do some more; 2. Get it right, every time; 3. Be fair to everyone; 4. Think independently, especially of your own biases; 5. Practice and demand transparency; Why This Matters COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONSUMIDOR--Procura de Bens e Serviços / CRIATIVIDADE / DEMOCRACIA / DEFESA DO CONSUMIDOR / DEONTOLOGIA / EDUCAÇÃO--Literacia para os Media / INFORMAÇÃO / JORNALISMO / JORNALISTA / MEIOS DE COMUNICA-ÇÃO SOCIAL / PARTICIPAÇÃO / PRO-DUÇÃO / TÉCNICA DE JORNALISMO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO-Tecnologia Digital [5861] 12 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação M.703 VIEIRA, Ausenda, et al. Jornais escolares : Quantos somos..., quem somos... e como somos / Ausenda Vieira / Teresa Fonseca. Lisboa : Instituto de Inovação Educacional, 1996. - 81 p : il., quadros e mapas ; 25 cm. - (A Escola e os Media ; 4). - Os jornais escolares são aliados importantes de uma escola plural, permeável à realidade, activa, solidária e comprometida com a inovação pedagógica. A produção de jornais escolares é cada vez mais utilizada pelos professores, como forma de fomentar o interesse pela leitura e o uso da imprensa escrita no processo de ensino-aprendizagem. A participação dos alunos em todo este processo contribui certamente para a formação de indivíduos dotados de capacidades e competências imprescindíveis ao exercício da cidadania numa sociedade do primado da informação. A presente publicação representa um contributo para o conhecimento sistema-tizado desta actividade educativa e poderá dar ao leitor interessado uma visão clara e objectiva dos jornais escolares que se produzem a nível nacional, bem como do respectivo perfil (extraído de 'Contracapa'). - Contém: Apresentação; Introdução; 1 - Porquê e para quê...; 2 Quantos somos...; 3 - Quem somos...: Identidade, organização e funcionamento; Linhas de orientação; Formas de colaboração; Sistemas de financiamento, distribuição e venda; Técnicas de produção; Inserção no tecido social; 4 - Como somos...; Comentários finais; Bibliografia; Anexos ISBN 972-9380-84-8 (brochado) : Oferta APRENDIZAGEM / COMUNICAÇÃO SOCIAL / DADOS ESTATÍSTICOS / DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO / EDUCAÇÃO--Literacia para os Media / ENSINO DE JORNALISMO / ESCOLA / ESTUDO DE CASO / FINANCIAMENTO / FUNCIONAMENTO / IDENTIDADE / IMPRENSA DE ESTUDANTES / IM- PRENSA PERIÓDICA / INQUÉRITO / INTEGRAÇÃO SOCIAL / PORTUGAL / PRODUÇÃO / PROFESSOR / SOCIEDA-DE DA INFORMAÇÃO [5862] M.704 CANÁRIO, Rui, et alli. Mediatecas escolares : Génese e desen-volvimento de uma inovação / Rui Canário et alli.. - Lisboa : Instituto de Inovação Educacional, 1994. - 139 p : il., quadros ; 25 cm. - (A Escola e os Media ; 1). - Por iniciativa da administração central e das escolas, está a nascer, de forma rápida, uma rede de mediatecas escolares, visando melhorar, enriquecer e diversificar as práticas educativas nos estabelecimentos de ensino. A construção de uma inovação como a mediateca escolar é um processo aberto que ganhará, em cada escola, uma configuração local, desenvolvendo-se segundo ritmos e percursos diferenciados. Com base num estudo comparativo entre quatro estabelecimentos de ensino, procura-se contribuir para elucidar esta diversidade. Distanciando-se de propósitos normativos, este estudo tem presente a preocupação de ajudar a questionar, compreender e reo-rientar, práticas desenvolvidas no terreno da acção educativa (extraído de 'Contracapa'). - Contém: Nota de Apresentação; 1 - Introdução; 2 - Da Biblioteca Escolar à Mediateca: 2.1 A escola na «sociedade da informação»; 2.2 Escola e mudança: o papel da mediateca; 2.3 Portugal: a mediateca escolar no contexto da reforma educativa; 3 - Objectivos e Metodologia do Estudo; 4 - Os Contextos da Inovação: a Mediateca e o Estabelecimento de Ensino; 4.1 Uma inovação à escala do estabelecimento de ensino; 4.2 Mediateca: inovação e gestão de recursos; 4.3 Desenvolvimento da inovação e contexto local; 5 - Composição e Organização dos Fundos Documentais: 5.1 Diversidade e unicidade documentais; 5.2 Recolha e tratamento da 13 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação informação; 5.3 Difusão: o acesso dos utentes à informação? 6 - Mediateca. Que Modelos? 6.1 Espaço e sua organização; 6.2 Relação com os utilizadores; 6.3 Modos de gestão? 6.4 Diversidade de funções e sua articulação; 6.5 Perspectivas de desenvolvimento; 7 - Conclusões e Recomendações; 8 – Re-ferências Bibliográficas; 9 - Anexos ISBN 972-9380-31-7 (brochado) : Oferta ACERVO DOCUMENTAL / ACESSO À INFORMAÇÃO / ANÁLISE COMPARATIVA--Mediateca / BIBLIOTECA / BIBLIOTECONOMIA--Tratamento da Infor-mação / DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO / DOCUMENTAÇÃO-Tecnologia da Docu-mentação / ESCOLA / ESTABELECI-MENTO DE ENSINO / ESTUDO DE CASO / GESTÃO / INOVAÇÃO / MO-DELO / ORGANIZAÇÃO / PORTUGAL / PROJECTO DE INVESTIGAÇÃO / RECOLHA DE DADOS / RECOLHA DE INFORMAÇÃO / RELACIONAMENTO / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO [5863] FE.888 ASSOCIAÇÃO PARA A PROMOÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Código de Conduta / APDSI, Associação para a Promoção e Desenvolvimento da Sociedade da Informação. - Adobe Acrobat 7.0 ; 87 KB. - Lisboa : APDSI, 2008. - 3 p. acedido a 19-01-2009. – http://www.apdsi.pt/contents/files/2008/ 10/22/c87d6e1cc12d6f4638c2a050274 cdbd8.pdf . - A acção de qualquer cidadão, quando é afirmativa e pautada por valores éticos, é fundamental para uma contribuição positiva para a evolução de uma sociedade moderna. É com toda a naturalidade que a APDSI considera adequado adoptar um Código de Conduta. Para além de constituir um quadro orientador para os associados, ele serve também como testemunho público da preocupação da Associação relativamente a princípios éticos fundamentais. Contamos poder melhorar a presente versão, em futuras ocasiões, sempre com base em sugestões apresentadas pelos sócios da APDSI ('Introdução'). - Contém: 1. Introdução; 2. Código de Conduta: Princípio Fundamental; Princípios Éticos: I. Para com a Sociedade; II. Para com a APDSI; III. Para com os seus Colegas e Pares; IV. Para com a Profissão; V. Para consigo mesmo; APDSI / ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / CÓDIGO DEONTOLÓGICO / COMPORTAMENTO SOCIAL / ÉTICA PROFISSIONAL / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO [5864] P.P.75 ZAMBUJAL, Mário, et alli. Clube de Jornalistas : 25 Anos / editorial de Mário Zambujal ; Ana Luísa Rodrigues et alli. - Em Novembro de 1983, precisamente há 25 anos, nascia o Clube de Jornalistas. Para dar espaço à cultura, ao lazer, e ao convívio entre jornalistas - o direito à alegria para além das redacções. De jogos nacionais e ibéricos a bailes de réveillon, passando pelos incontornáveis Prémios Gazeta, as iniciativas têm sido variadas. Hoje, apesar dos cerca de 700 sócios, os sinais dos tempos contrariam o espírito do associativismo. Mas apesar das dificul-dades, a vontade de dinamizar continua viva. Este número do JJ é praticamente todo dedicado à comemoração dos 25 anos do Clube dos Jornalistas. In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. ISSN 0874-7741. - nº 36 (Out-Dez. 2008), pp. 6-42 ANIVERSÁRIO / ASPECTO CULTURAL / ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / CLUBE DE 14 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação JORNALISTAS / COME-MORAÇÃO / COOPERAÇÃO INTERNA-CIONAL / ENTRETENIMENTO / INTER-NET-Sítio Internet / JORNALISMO / JORNALISTA / OPINIÃO / PRÉMIO DE JORNALISMO / PROGRAMA DE TELE-VISÃO / PUBLICAÇÃO PERIÓDICA [5865] P.P.75 CORREIA, Fernando, et al. Acácio Barradas : uma perda irreparável / Fernando Correia / Carla Baptista. - Com a morte de Acácio Barradas, em Outubro último, o jornalismo português perdeu um dos seus mais dignos e respeitados profissionais das últimas décadas e o associativismo jornalístico - o Sindicato, a Casa da Imprensa, o Clube dos Jornalistas - viu desaparecer um dirigente empenhado, activo e dinâmico como poucos. No que ao Clube particularmente diz respeito, o Acácio, convém sublinhá-lo, foi presidente do Conselho Fiscal desde o primeiro até ao mandato actual (...) In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. ISSN 0874-7741. - nº 36 (Out-Dez. 2008), pp. 50-64 ANGOLA / CICLO DE VIDA / ENTREVISTA / HISTÓRIA DA IMPRENSA / IMPRENSA / JORNALISMO / JORNALISTA / PORTUGAL / VIDA PROFISSIONAL [5866] FE.889 OECD. Organisation for Economic and Co-operation Development OECD Information Technology Outlook [documento electrónico] / OECD, Organisation for Economic Cooperation and Development. - Adobe Acrobat 7.0 ; 8 MB. - Paris : OECD, 2008. - 350 p. - acedido a 19-01-2009. – http://browse.oecdbookshop.org/oecd/p dfs/browseit/9308041E.PDF . - A crise económica fustigará duramente a economia da Internet em 2009, de acordo com as últimas estimativas da OCDE. A edição 2008 do «Information Technology Outlook» indica que o crescimento no sector não excederá, provavelmente, os 4% em 2008 e em relação ao ano precedente. Mas em 2009, devido à degradação da economia mundial e à queda de confiança das empresas e dos consumidores, o crescimento continuará a ser nulo ou tornar-se-á mesmo negativo. Certos segmentos deverão opôr-se melhor a esta tendência do que outros. As despesas que as admi-nistrações e as empresas consagram ao "software" e aos serviços informáticos, nomeadamente no âmbito da externa-lização, deverão continuar a aumentar. As vendas ligadas à Internet, bem como os investimentos infraestruturais, estimulados pela adesão ao elevado débito que emana dos consumidores e das empresas, permanecerão vigorosos, ainda que certos investimentos infra-estruturais talvez se atrasem, devido à crise do crédito. Em contrapartida, a indústria dos semicon-dutores deverá acusar um retrocesso de cerca de 6% em 2009, após um crescimento frouxo de 2.2% em 2008. Além disso, as vendas de equipamento de fabrico de semicondutores, que constituem um indicador importante para o sector e de bens TIC, colapsarão. Muitos outros segmentos esta-rão em dificuldades, já que têm investido maciçamente na expansão das suas actividades nos mercados emergentes e em novos bens e serviços, para aumentar os seus lucros na zona OCDE, onde os mercados cederam em 2008. Os grandes clientes profissionais dos sectores dura-mente atingidos pela crise, como os bancos, os seguros e o comércio de retalho, revêem igualmente em baixa os seus programas de despesas para 2009. O «Information Tech-nology Outlook» analisam também as tendências e evoluções no sector TIC, cuja 15 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação reestruturação mundial prosseguiu em 2007 e 2008. A Ásia, a Europa Oriental e o México aumentam de importância, ao mesmo tempo como produtores e novos mercados portadores, enquanto os fa-bricantes se esforçam por reduzir os seus custos de montagem dos bens de TIC. (trad. adapt. de «Tough year ahead for IT industry, warns OECD», disponível em: http://www.oecd.org/document/36/0,334 3,en_2649_34487_41915748_1_1_1_1 ,00.html ) . - Contém: Highlights; Chap. 1: The IT Industry: Recent Developments and Outlook; Chap. 2. Globalisation of the ICT Sector; Chap. 3. ICT Research and Devoplment and Innovation; Chap. 4. Broadband and ICT Access and Use by Households and Individuals; Chap. 5. Digital Content in Transition; Chap. 6. Economic Implications of Broadband; Chap. 7. ICT Policy Developments; Notes; References; Annex; Boxes ISBN 978-92-64-05553-7 ACESSO À INFORMAÇÃO / ANÁLISE DA SITUAÇÃO / ANUÁRIO / ASPECTO ECONÓMICO / BANDA LARGA / CONSUMO--Procura de Bens e Serviços / CRISE / DADOS ESTATÍSTICOS / DESENVOLVMENTO TECNOLÓGICO / DIGITAL / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO / GLOBALIZAÇÃO / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA INFOR-MÁTICA / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES / INOVAÇÃO / INVESTI-MENTO / OCDE / PAÍSES DA OCDE / POLÍTICA DE DESENVOLVIMENTO / PREVISÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO-Nova Tecnologia / UTILIZADOR [5867] FE.890 NENOVA, Mira Burri The Reform of the EC Audiovisual Media Regulation: Television without Cultural Diversity / Mira Burri Nenova ; edit. NCCR Trade Regulation, Swiss National Centre of Competence in Research. - Adobe Acrobat 7.0 ; 554 KB. - Lucerne : NCCR, 2007. - 31 p. (Working Paper ; 2007/06). - acedido a 20-01-2009. – http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm ?abstract_id=1120269 . - No dinâmico mundo de profundas mudanças no panorama dos media audiovisuais europeus, o que permanece, surpreendentemente, sem ser afectada, é a regulação. Na União Europeia, a nova Directiva dos Serviços de Comunicação Social Audiovisual (SCSA), proposta pela Comissão Europeia a 13 de Dezembro de 2005, deveria, alegadamente, rectificar esta situação. Corrigindo a Directiva Televisão Sem Fronteiras anteriormente existente, deveria oferecer uma 'abordagem refres-cada', ao encontro do desafio de uma regulação apropriada dos media num ambiente complexo. Tal significa conseguir um contrapeso entre a livre circulação da radiodifusão televisiva e dos novos media, e a preservação dos valores da identidade cultural e da diversidade, no respeito pelos princípios de subsidariedade e da propor-cionalidade inerentes ao direito comu-nitário. Este 'paper' propõe-se examinar 'se' e 'como' as alterações previstas no regime dos media audiovisuais da Comunidade Europeia podem influenciar a diversidade cultural na Europa. Sublinha, subsequentemente, a questão sobre se a nova Directiva SCSA salvaguarda, adequ-adamente, o balanço entre a concorrência e o interesse público à luz deste último ponto de vista, ou se a diversidade cultural permanece uma mera bandeira política (trad. adapt. de 'Abstract'). Contém: 1. INTRODUCTION; 2. OVERVIEW OF THE DEVELOPMENT AND THE CURRENT STATE OF EC AUDIOVISUAL MEDIA REGULATION; 3. THE NEED FOR A CHANGE AND STEPS LEA-DING TO THE AVMS; 4. MAIN TENETS OF THE ENVISAGED REFORM: 4.1. Extended Scope of the AVMS: 4.1.1. Linear and Non-Linear Audiovisual Media Services; 4.1.2. 16 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação “Cultural” Quotas for Non-Linear Services? 4.2. Audiovisual Commercial Communications: 4.2.1. Rules on Advertising; 4.2.2. Rules on Product Placement; 5. CONCLUSION ON THE IMPACT OF THE AVMS ON CULTURAL DIVERSITY; 6. COMMITMENTS OF THE EC TO THE PROTECTION OF CULTURAL DIVERSITY; 7. CONCLUSION ANÁLISE CONTEXTUAL / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / DIFERENCIAÇÃO CULTURAL / DIREITO COMUNITÁRIO—Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DI-REITO COMUNITÁRIO--Princípio da Proporcionalidade / DIREITO COMUNI-TÁRIO--Princípio da Subsidariedade / INTERESSE PÚBLICO / INTERPRE-TAÇÃO DO DIREITO / PATROCÍNIO--Marca Comercial / POLÍTICA DA CONCORRÊNCIA--Livre Concorrência / PRO-TECÇÃO JURÍDICA / PUBLICIDADE / QUOTA / REGULAÇÃO / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL--Serviços Audiovisuais Lineares / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL--Serviços Audiovisuais Não-Lineares [5868] FE.891 HOBSBAWM, Julia, et al. The Power of the Commentariat : How mutch do commentators influence politics and public opinion? [documento electrónico] / by Julia Hobsbawm / and John Lloyd. - Adobe Acrobat 7.0 ; 276 KB. - London : Editorial Intelligence : Reuters Institute for the Study of Journalism, 2008. - 48 p. - acedido a 20-01-2009. – http://reutersinstitute.politics.ox.ac.uk/fil eadmin/documents/Publications/Power _of_the_Commentariat.pdf . - Os comentadores britânicos, geralmente, desmentem a sua grande influência. Como Jackie Ashley, do 'The Guardian' , que afirmava em meados de Abril de 2008: - «Nós, os colunistas, somos apenas uma pulga no corpo político». Mas há o balanço entre esta opinião e a opinião oposta - ou seja, que os jornalistas, em geral, e os comentadores, em particular, seguem a injunção apócrifamente atribuída ao Quaker George Fox, do século XVII: «Diga a verdade ao Poder». Muitos daqueles com quem falamos acreditam firmemente que esta é uma missão de vida - e, contudo, muitos também nos garantiram acreditar que, quando exerciam a sua profissão, tal não teria uma intrínseca importância. Esta dicotomia não percorre apenas a mente dos jornalistas: é inerente à natureza dos comentadores profissionais. É verdade que, tal como a maioria do exercício jornalístico, o comentário é transitório. E é também verdadeiro que deverá prender as atenções de modo vago, uma tarefa tanto mais difícil na actualidade face ao vasto dispositivo dos media e outros concorrentes no cativar do interesse e das atenções do público. Mas é igualmente verdadeiro que os comentaristas da imprensa britânica estão entre os mais vivos, os mais combativos e os mais acu-tilantes de todo o mundo; que são encarados pelos editores e pelos proprietários dos media como mais importantes do que os repórteres, pelo menos tendo em con-sideração aquilo que pagam aos co-mentadores, em comparação com o que pagam aos repórteres, bem como ao espaço privilegiado que lhes é dedicado nas páginas dos jornais. Mais, e o mais importante neste contexto, a maioria dos que se encontram no centro da vida con-sidera que as colunas de política têm uma importância fundamental na conduta do público (trad. adapt. de 'Introduction'). Contém: Acknowledgments; Introduction; Humble journalist: the commentators’ self-image; Power in the eye of the beholder: our poll findings; The daily grind: what do commentators do? i. Entertain; ii. Set agendas; iii. Tell 17 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação the truth; iv. Do battle; v. Spot and set trends; vi. Address constituencies; vii. Change minds and hearts (their own); viii. Make or break reputations; Hug your enemy very close: managing the commentariat; Rising tide of opinion: broadcast v. print v. blogs; Conclusion; Number crunching: Editorial Intelligence case studies; Index COMENTADOR / COMENTÁRIO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / ESPAÇO PÚBLICO / ESTUDO DE CASO / GÉNEROS JORNALÍSTICOS / IMPRENSA / INFLUÊNCIA / JORNALISMO / JORNA-LISTA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / OPINIÃO / OPINIÃO PÚBLI-CA / PERCEPÇÃO / PODER DA COMUNICAÇÃO SOCIAL / PODER POLÍTICO / POLÍTICO / REINO UNIDO [5869] M.705 EUROPEAN AUDIOVISUAL OBSERVATORY, et al. Searching for Audiovisual Content : workshop on audiovisual search / edit. European Audiovisual Observatory ; coorg. The Institute for Information Law (IViR) of the University of Amesterdam. - Strasbourg : EAO, 2008. - 90 p : il., quad. e gráficos ; 30 cm. - (IRIS Special). - Com acrescida acuidade, os utilizadores da Internet utilizam sistemas interconectados extremamente eficientes, a oferta de conteúdos audiovisuais explode na Web de alguns anos a esta parte, e deixa antever que esta evolução vai prosseguir no futuro. Tendo em conta a expansão das infor-mações colocadas online de maneira anár-quica, os motores de pesquisa têm um papel chave a desempenhar no acesso a essas informações. A sua influência é, com efeito, determinante - são eles quem decide sobre que informações serão encontradas, ou não. O mesmo se passa, ou quase, no caso dos guias electrónicos de programação (EPG Electronic Programming Guide) no domínio da televisão. Dado o papel central destes instrumentos de investigação, esta ÍRIS Special faz o ponto de situação sobre o estado da regulação no domínio dos motores de pesquisa, e sobre as neces-sidades em matéria de regulação à luz da' oferta crescente de conteúdos audiovisuais. No decorrer de um Workshop realizado a 12 de Abril de 2008, em Amesterdão, numa organização conjunta do Observatório Europeu do Audiovisual e do Instituto do Direito da Informação (IViR) da Univer-sidade de Amesterdão, procurou-se res-ponder às seguintes questões: - O mercado de pesquisa na Internet mostra sinais de um monopólio natural? Quais são os riscos potenciais ligados aos motores de busca? Qual é a função dos metadados e como avaliálos do ponde vista jurídico? Como encontrar um justo equilíbrio entre o livre fluxo da informação e o respeito pela vida privada? Quais são as incidências da posição de exclusividade dos fornecedores de motores de pesquisa na liberdade de expressão? Qual é o impacto do quadro regulamentar comunitário - DirectivasQua-dro relativas às redes e serviços de comunicações electrónicas e ao comércio electrónico, e Directiva dos Serviços de Comunicação Social Audiovisual - nos serviços de pesquisa? Quais são as experiências disponíveis em matéria de autoregulação e de co-regulação em lugar de uma regulação por parte dos Esados? Como avaliar a necessidade de uma intervenção regulamentar? São estas e outras questões que são objecto de análise nesta obra colectânea (trad. adapt. baseada em 'Press Release', disponível em: http://www.obs.coe.int/oea_publ/iris_sp ecial/2008_02.html ). Contém: [Introduction, Wolfgang Closs, Susanne Nikoltchev); Workshop on Audiovisual Search: summary of the discussion, Christina Angelopoulos, Joris van Hoboken; Techno-economic Challenges of Audiovisual Search Engines, Ramón Compañó; The Future of Content Navigation, Janet Greco; Privacy and the Drive for the Perfect 18 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Audiovisual Engine, Michael Zimmer; Freedom of Expression Implications for the Governance of Search, Joris Van Hoboken; In Search of the Audiovisual Search Tools in the EU Regulatory Frameworks, Peggy Valcke; Regulating Search Engines? On the Use of Selfand Co-Regulation in the Field of Internet Search, Wolfgang Schultz ISBN 978-92-871-6559-6 (brochado) : Oferta ANÁLISE DA SITUAÇÃO--Política do Audiovisual / ASPECTO JURÍDICO / AUDIOVISUAL / AUTO-REGULAÇÃO / CONTEÚDO / CO-REGULAÇÃO / DEBATE / DIREITO COMUNITÁRIO-Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO / EPG-ELECTRONIC PROGRAMMING GUIDE / DIREITO À INFORMAÇÃO / DIREITO À VIDA PRIVADA / GRUPO DE PERITOS / INTERNET--Difusão da Informação / INTERNET--Motor de Pes-quisa / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / MONOPÓLIO / PAÍSES CE / REGULA-ÇÃO / TRATAMENTO ELECTRÓNICO DA INFORMAÇÃO [5870] M.706 EUROPEAN AUDIOVISUAL OBSERVA-TORY Nuggets : Generating and Safeguarding Value in the Audiovisual Sector / European Audiovisual Observatory. Strasbourg : EAO, 2008. - 76 p ; 30 cm. - (IRISplus Collection). - O título desta publicação remete o leitor para os pesquisadores do séc. XIX que, nos rios da Califórnia, procuravam fazer fortuna na prospecção do ouro em forma de pepitas. Que ligação têm os temas desta IRISplus Collection com as esperanças dos aventureiros daquela época? Em primeiro lugar, a prospectiva económica do sector audiovisual, no qual tanto a criatividade individual como a dos investidores colocam o seu dinheiro. Em segundo plano, a esperança do sucesso final, que ambos esperam alcançar através da diversidade de conteúdos e serviços audiovisuais, em troca da aceitação do risco financeiro que o seu investimento comporta. Todavia, ao contrário da busca califoniana pelo ouro, as pessoas envolvidas não são aventureiros, mas representantes de uma parte da indústria que, na Europa ou em qualquer outro lado, cresce contantemente e cria emprego para muitos anos. Mais a mais, o sector promove a diversidade cultural, um aspecto valorizado e legalmente protegido. Assim, os produtos e serviços do sector audiovisual têm um valor espiritual e cultural, para além do seu aspecto económico. Os sete verbetes que compõem esta colectânea, já publicados na IRISplus e inseridos individualmente nesta mesma base de dados, tocam diferentes áreas da regulação do sector audiovisual, cada uma delas com um impacto destacado no potencial lucro do sector e na sua contribuição cultural (trad. adapt.). - Contém: The Impact of EC Law on the Taxation of the European Audiovisual Industry; Transformations of Author's Rights and Neighbouring Rights in Russia; Media Windows in Flux: Challenges for Audiovisual Media Chronology; User-Generated Content Services and Copyright; The Promotion of Cultural Diversity via New Media Technologies: An Introduction to the Challenges of Operationalisation; The Audiovisual Media Services and the Unfair Commercial Practices Directive; Progress in the Must-offer Debate? Exclusivity in Media and Communication AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMÉRCIO ELECTRÓNICO / CONTEÚDO / CRONOLOGIA / DIFERENCIAÇÃO CULTURAL / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DIREITO DE AUTOR / DIREITOS EXCLUSIVOS / FEDERAÇÃO RUSSA / FISCALIDADE / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / MERCADOS DE COMUNICA-ÇÕES ELECTRÓNICAS-Mercado 18 / REDES E SERVIÇOS DE 19 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação COMUNICA-ÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital / TELEVISÃO--Teledistribuição [5871] M.707 EUROPEAN AUDIOVISUAL OBSERVATORY. Yeabook. Television in 36 European States, 2008 Yearbook : Television in 36 European States = Annuaire : La télévisions dans 36 Etats européens = Fernsehen in 36 europaischen Staaten : Jahrbuch : volume 1 / European Audiovisual Observatory. - Strasbourg : EAO, 2008. - 288 p : il., quad., tab. e gráficos ; 30 cm. - Esta 14ª edição do Anuário do Observatório Europeu do Audiovisual, segue os princípios das mais recentes edições prévias: o Anuário apresentase em três volumes. Este primeiro volume descreve a paisagem televisiva de 36 Estados-Membros integrantes do Observatório e país a país; o segundo sumariza o panorama televisivo da Europa e o terceiro focaliza-se no cinema e no vídeo. A novidade desta edição é que é a primeira a beneficiar da existência da base de dados MAVISE (http://mavise.coe.int), a qual foi iniciada pelo Observatório Europeu do Audiovisual, conjuntamente com a Direcção-Geral da Comunicação da Comissão Europeia. O objectivo desta base de dados é fornecer uma listagem completa das empresas e dos canais televisivos dos 27 Estados-Membros da União Europeia, bem como dos dois países candidatos, a Croácia e a Turquia. O lançamento da MAVISE, que se tornou acessível ao público em Abril de 2008, tem permitido ao Observatório aumentar a sua capacidade de colecta e verificação de dados sobre a televisão Europeia. Não apenas porque dois analistas especializados se juntaram ao Observatório no desenvolvimento da base de dados, como mais tarde se tornará possível reforçar as relações de cooperação com as empresa de televisão e organismos reguladores, bem como com os clássicos fornecedores de dados, tais como a Mediamétrie/Eurodata-TV ou o Bureau van Dijk Electronic Publishing and Lyngsat. A EBU também continua a ser um valioso fornecedor de dados informativos sobre os organismos de serviço público, tal como o Screen Digest que revela dados sobre o desenvolvimento da TV por cabo, sobre a IPTV ou sobre a TV móvel. Recorreuse também à utilização dos recursos da base de dados jurídicos MERLIN para enriquecer os comentários sobre a situação de cada país (trad. adapt. de um excerto de 'Intro-duction'). - Este 1º volume do «Anuário» é catalogado separadamente dos restantes volumes que compõem esta obra, não apenas por possuir ISBN próprio, mas essencialmente face ao desfazamento temporal na edição dos diferentes volumes. - Contém: Chapter 1: Country by country reports: Albania; Austria; Belgium; Bulgaria; Switzerland; Cyprus; Czech Republic; Germany; Denamark; Estonia; Spain; Finland; France; United Kingdom; Greece; Croatia; Hungary; Ireland; Iceland; Italy; Lithuania; Luxembourg; Latvia; 'The former Yugoslav Republic of Macedonia'; Malta; Netherlands; Norway; Poland; Portugal; Romania; Russian Federation; Sweden; Slovenia; Slovak Republic; Turkey ISBN 978-92-871-6467-4 (brochado) : Oferta ANÁLISE DE CUSTOS E BENEFÍCIOS--Análise Financeira / ANÁLISE DA SITUAÇÃO / ANUÁRIO / AUDIÊNCIA / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / CANAL DE TELEVISÃO / DADOS ESTATÍSTICOS / DEMOGRA-FIA / DVB / DVB-T / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO / EMPRESA DE TELEVISÃO / EQUIPAMENTO DE TE-LEVISÃO / ESTADO MEMBRO / ESTA-ÇÃO DE TELEVISÃO / FINANCIA-MENTO / GÉNEROS TELEVISIVOS / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / OBSERVATÓRIO EUROPEU DO 20 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação AUDIOVISUAL / OFERTA / PAÍSES EUROPEUS / PLATAFORMA DIGITAL / PROGRAMAÇÃO TELEVISIVA / RECEITA / SECTOR PÚBLICO / TELEVISÃO / TELEVISÃO COMERCIAL / TELEVISÃO GENERALISTA / TELEVISÃO LOCAL / TELEVISÃO POR CABO / TELEVISÃO POR SATÉLITE / TELE-VISÃO REGIONAL / TELEVISÃO TE-MÁTICA / TRANSMISSÃO ANA-LÓGICA / TRANSMISSÃO NUMÉRICA / VOLUME DE NEGÓCIOS [5872] M.708 EUROPEAN AUDIOVISUAL OBSERVATORY. Yearbook. Film and Home Video, 2008 Yearbook : Film and home video = Annuaire : Cinemá et vidéo = Jahrbuch : Film und Video / European Audovisual Observatory. - Strasbourg : EAO, 2008. - 128 p. : il., quad., tab. e gráficos ; 30 cm. – Afim de facilitar a comparabilidade entre os países, o Observatório Europeu do Audio-visual efectuou uma revisão ao método de contagem das longas-metragens europeias. Doravante, os filmes de ficção são diferenciados dos documentários de longa- metragem. Para além disso, os dois géneros são agrupados em função do tipo de pródução: filmes exclusivamente nacionais, co-produções maioritárias e co-produções minoritárias. A estrutura de financiamento dos filmes dita essa classificação. As co-produções em paridade, isto é, co-pro-duções financiadas em partes iguais por dpis ou mais países são alocadas ao país co-produtor de cujo realizador é nacional. No caso dos filmes em que o realizador não é nacional de nenhum dos países produtores, o conteúdo nacional do argumento e o lugar onde se desenrola são determinantes. Esta nosologia - exclusivamente nacionais, co-produções maioritárias e coproduções minoritárias), permite evitar contabilizar duas vezes certos fimes a nível europeu. Para obter o número total de filmes produzidos, o Observatório tem em consideração, unicamente, os «filmes nacio-nais», quer dizer, os filmes exclusivamente nacionais e as co-produções maioritárias. Esta abordagem apoia-se em vários critérios desenvolvidos pelo EFARN-European Film Agency Research Network (trad. adapt. de 'Production'). - Contém: Chapter. 10. Production; Chap. 11. Theatrical distribution and exhibition; Chap. 12. Digital cinema; Chap. 13. Admissions; Chap. 14. The DVD market; Chap. 15. Video on demand; Chap. 16. Film industry com-panies; Sources ISBN 978-92-871-6469-8 (brochado) : Oferta ANÁLISE COMPARATIVA / ANÁLISE QUANTITATIVA / ANUÁRIO / AUDIÊNCIA / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / CINEMA / DADOS ESTATÍSTICOS / DIGITALIZAÇÃO / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de Retalho / DVD / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO / EMPRESA CINEMA-TOGRÁFICA / ESPECTADOR / FILME / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚS-TRIA CINEMATOGRÁFICA / MERCA-DO / OBSERVATÓRIO EUROPEU DO AUDIOVISUAL / PAÍSES CE / PRODU-ÇÃO AUDIOVISUAL--Co-Produção Audiovisual / PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA / SALA DE CINEMA / SISTEMA DE TRANSMISSÃO / VIDEO-ON-DEMAND / VOLUME DE NEGÓCIOS [5873] FE.892 OFCOM. Office of Communications Ofcom's Second Public Service Broadcasting Review : Putting Viewers First [documento electrónico] / Ofcom, Office of Communications. - Adobe Acrobat 5.0 ; 1,64 MB. - London : OFCOM, 2009. - múltiplos ficheiros. - acedido a 26-01-2009 http://www.ofcom.org.uk/consult/condoc 21 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação s/psb2_phase2/statement/psb2stateme nt.pdf . - Nesta segunda revisão do papel do Serviço Público de Radiodifusão, o Ofcom focaliza a sua atenção em como assegurar que a oferta de conteúdos cumpre as finalidades do interesse público, indo ao encontro das expectativas dos cidadãos e dos consumidores do Reino Unido. O objectivo do regulador foi a elaboração de um conjunto de recomendações que respondam às enormes mudanças decor-rentes da transição para o digital. A questão central é como é que um sistema de radiodifusão de serviço público histo-ricamente forte e bem sucedido pode navegar do seu modelo analógico para o novo modelo digital. É necessário manter a sua qualidade e espírito criativo mas, igualmente, agarrar as novas oportunidades suscitadas pela distribuição em banda larga, pela mobilidade e pela interactividade. As recomendações do Ofcom foram deter-minadas por uma rigorosa pesquisa de audiências e num vasto conjunto de opiniões de interventores na indústria, bem como na sua própria análise. As recomendações que se apresentaram ao governo e ao parlamento, expõem as convicções do regulador sobre as exigências necessárias ao cumprimento de um serviço público com conteúdos diversificados e entusiasmantes, que possam ser usufruídos através dos novos media digitais e que complementem um mercado florescente e em expansão. Em resumo, o Ofcom crê que as quatro prioridades de topo de são: - A manutenção do papel da BBC e o financiamento dos seus programas e serviços no coração do sistema global; - Apoiar o investimento e uma vasta disponibilidade de uma pro-gramação original de alta qualidade e de informação nacional e internacional, posicionando o 'Channel 3' e o Channel 5' como redes comerciais com obrigações de serviço público limitadas, com os modestos benefícios resultantes da licença balan-ceados por obrigações adequadas numa base de sustentabilidade; - Planear agora, para que se possa assegurar uma oferta de opções no fornecimento de informação de alta qualidade, a par da BBC, nos países abrangidos e nas diferentes regiões inglesas. Devem incluir-se o desenvolvimento de propostas para uma nova abordagem baseada em consórcios noticiosos finan-ciados independentemente; - Assegurar que existe uma alternativa financeira robusta de fornecimento de conteúdos de serviço público a par da BBC, com o 'Channel 4' no seu cerne, preferencialmente assente em parcerias, 'joint-ventures' ou fusões, com a dimensão necessária para apoiar de forma efectiva a oferta eficaz dos objectivos de interesse público através dos media digitais. Um novo mandato, uma nova governança e uma nova responsabilidade, são essenciais. Reconhece também o valor da opção por conteúdos de serviço público destinados à infância. Decisões em muitas destas matérias são imprescindíveis já no próximo ano, visto que o actual modelo comercial de radiodifusão de serviço público se tornou insustentável. Reconhece-se que as opções são difíceis e que deverão ser tomadas com base em escassos recursos. Essas priori-dades deverão ser tidas em consideração a par de outras potenciais solicitações, para que se possam cumprir as exigências dos cidadãos e dos consumidores na era digital, entre as quais se contam a promoção da oferta e o incremento da banda larga (trad. adapt. de '. - DOCUMENTOS RELACIO-NADOS: «Annex 2. Summary of consultation responses (long term) (In response to the questions in sections 4, 5 and 6 of the Phase 2 consultation docu-ment)», disponível em: http://www.ofcom.org.uk/consult/condoc s/psb2_phase2/statement/annex2.pdf ; «Annex 3. The networking arrangements and their impact on the Channel 3 licences», disponível em: http://www.ofcom.org.uk/consult/condoc s/psb2_phase2/statement/annex3.pdf ; 22 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação «The Sustainability of local commercial TV: A report for Ofcom by Oliver & Ohlbaum Associates Ltd», disponível em: http://www.ofcom.org.uk/consult/condoc s/psb2_phase2/statement/annex4.pdf «Statement on short term regulatory decisions: Ofcom’s Second Public Service Broadcasting Review», disponível em: http://www.ofcom.org.uk/consult/condoc s/psb2_phase2/shortterm/shortterm.pdf . - Contém; One page overview; Section 1. Executive summary; Sec. 2. The story so far; Sec. 3. What audiences think about public service content; Sec. 4. Challenge and change; Sec. 5. Maximising value in any future model; Sec. 6. A new approach to public service content; Sec. 7. Ensuring strong public service providers; Sec. 8. Freeing up commercially owned networks; Sec. 9. Future models in the devolved nations and English regions; Sec. 10. Future models for the localities; Sec. 11. Priorities for children’s programming; Sec. 12. Detailed recommendations and next steps; Annex: Glossary; ANÁLISE DA SITUAÇÃO / AUDIÊNCIA / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / AVALIAÇÃO / BBC / CANAL DE TELEVISÃO / CONTEÚDO DO PRO-GRAMA / DEFESA DO CONSUMIDOR / DIGITAL / ECONOMIA DA COMU-NICAÇÃO-Modelo Económico / INOVA-ÇÃO / INQUÉRITO / INTERESSE PÚ-BLICO / MODELO / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS-Mercado 18 / NOTICIÁRIO / OFCOM / OPINIÃO PÚBLICA / PLATAFORMA DIGITAL / PROGRAMA INFANTIL / PROGRAMAÇÃO TELEVISIVA / RADIODIFUSÃO / RECOMENDAÇÃO / REINO UNIDO--Regiões do Reino Unido / SERVIÇO PÚBLICO / TELESPECTA-DOR / TELEVISÃO-Teledistribuição / TELEVISÃO LOCAL / VALOR--Valor Económico [5874] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Cour européenne des Droits de L'Homme : Affaire Petrina c. Roumanie / Dirk Voorhoof. - Em 1997, durante uma emissão emitida por televisão que tratava do acesso às informações detidas pelos arquivos dos antigos serviços de segurança do Estado romeno, o jornalista C.I., trabalhando para o semanário humoristique 'Catavencu', citava nome de um político, Liviu Petrina, afirmando que este último havia sido agente da polícia secreta 'Securitate'. Algumas semanas mais tarde, o mesmo jornalista publicava um artigo em que reiterava as suas afirmações polémicas. Um outro jornalista, M.D, publicaria alegações similares, declarando que Petrina tinha colaborado com a 'Securitate' durante o regime de Ceauscescu. Petrina, apresentou então duas queixas penais contra C.I e M.D., por insulto e difamação. Mas os dois jornalistas em causa foram absolvidos. Os tribunais romenos rejeitaram as queixas, devido ao carácter geral e impreciso das afirmações litigiosas, referentes à jurisprudência do Tribunal Europeu e ao artigo 10º da Convenção Europeia dos Direitos do Homem, que garante aos jornalistas o direito de informar o público sobre questões de interesse geral e de criticar os homens políticos. Mas alguns anos depois, um certificado do Conselho Nacional de Estudo dos Arquivos do 'Securitate' (CNSAS) indicou que Petrina não figurava entre as pessoas que haviam colaborado com esta polícia secreta. Após a absolvição dos dois jornalistas pelos tribunais romenos, Petrina dirigiuse ao Tribunal Europeu de Estrasburgo para denunciar um atentado à sua honra, ao seu nome e à sua reputação, em virtude do artigo 8º da Convenção (direito ao respeito pela vida privada e familiar). O Tribunal admitiu que a absolvição dos jornalistas podia levantar uma questão litigiosa no âmbito da obrigação positiva dos poderes públicos romenos de garantir a Petrina o respeito pela sua vida 23 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação privada, bem como o respeito pelo seu bom nome e pela sua reputação. Para conhecer o corolário deste contencioso, aceda ao acordão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, disponível na língua francesa através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =9237 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 2-3 ACORDO INTERNACIONAL / CONTENCIOSO / DECISÃO / DIFAMAÇÃO / DIREITO À VIDA PRIVADA / DIREITO DE INFORMAR / INDEMNIZAÇÃO / JORNALISTA / LIBERDADE DE IMPRENSA / PODERES PÚBLICOS / POLÍ-TICO / REGIME POLÍTICO / ROMÉNIA / SANÇÃO / TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM [5875] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Conseil de l'Europe : Lignes directrices visant à la protection des droits de l'homme sur Internet / Hilary Johnson. A 3 de Outubro de 2008, o Conselho da Europa publicou duas séries de linhas orientadores que visam favorecer a promoção e o respeito pela vida privada, a segurança e a liberdade de expressão no âmbito do acesso à Internet e aos jogos em linha. Estas linhas orientadoras são aplicáveis, por con-seguinte, a um grande número de activi-dades online, como a utilização do correio electrónico, das salas de 'chat', ou a participação em blogues e em jogos em linha. São o fruto de uma estreita cola-boração do Conselho da Europa com projectistas e editores europeus de jogos em linha e fornecedores de acesso aos serviços Internet. Estas linhas orientadoras, destinadas aos fornecedores de jogos online, foram elaborados pelo Conselho da Europa em colaboração com a Interactive Software Federation of Europe (ISF), e oferece pontos de orientação para os fornecedores e os projectistas de jogos em linha. Sublinhando, ao mesmo tempo, o papel particularmente positivo dos jogos na vida de cada um, as linhas orientadoras colocam a tónica sobre a necessidade, para os projectistas e editores de jogos, de tomar em consideração os direitos e liberdades, os valores e a dignidade dos jogadores. Poderá conhecer o teor de dois documentos versando este tema, intitulados «Lignes directrices visant à aider les fournisseurs de jeux en ligne» e «Lignes directrices visant à aider les fournisseurs d’accès Internet», disponíveis nos idiomas francês e inglês, através dos seguintes link's, respec-tivamente: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11509 e http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11511 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 3 ASSOCIAÇÃO DE PROFISSIONAIS / AUTO-REGULAÇÃO / CONSELHO DA EUROPA / DEFESA DO CONSUMIDOR / DIREITOS HUMANOS / EDITOR / GUIA / JOGO ELECTRÓNICO / INTERNET--Difusão da Informação / ISP-INTERNET SERVICE PROVIDER / MODELO DE SOCIEDADE / PRODUTOR / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELEC-TRÓNICAS / SISTEMA DE VALORES / SOFTWARE / SOCIEDADE DA INFOR-MAÇÃO / UTILIZADOR DA INFORMA-ÇÃO [5876] P.P.118 MCGONAGLE, Tarlach Commission de Venise : Blasphème, injure à caractère religieux et incitation à la haine religieuse / Tarlach McGonagle. - Em Outubro de 2008, a Comissão europeia para democracia pelo direito (Comissão de Veneza), 24 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação publicou um relatório sobre as relações entre liberdade de expressão e liberdade de religião: regulamentação e repressão da blasfemia, da ofensa de carácter religioso e do incitamento ao ódio religioso. A adopção deste relatório dá seguimento à Resolução 1510 (2006) da Assembleia Parlamentar do Conselho a Europa (APCE), intitulada «Liberdade de expressão e respeito pelas crenças religiosas» (ver ÍRIS 2006-8: 3). Pouco depois da adopção da Resolução 1510, a APCE encarregou a Comissão de Veneza de «preparar um documento sinóptico sobre as leis e práticas nacionais em matéria de blasfémia e infracções aparentadas, de carácter religioso, na Europa». Este rela-tório começa por um curto historial, antes de apresentar uma visão global sintética das normas internacionais aplicáveis. Indica, seguidamente, as tendências do direito penal nacional dos EstadosMembros do Conselho da Europa em matéria de blas-fémia, de insulto de carácter religioso e incitamento ao ódio religioso (as dispo-sições legais precisas são posicionadas em documentos adicionais). A esse respeito, a legislação reconhece as infracções espe-cíficas seguintes: perturbação das práticas religiosas, blasfémia, ofensa de carácter religioso, negacionismo, discriminação (incluindo a fundada na religião) e inci-tamento ao ódio. O referido relatório, disponível apenas em língua inglesa, pode ser acedido através do seguinte endereço electrónico: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11512 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1(2009), pp. 4 APCE-ASSEMBLEIA PARLAMENTAR DO CONSELHO DA EUROPA / CONSELHO DA EUROPA / DIFERENCIAÇÃO CULTURAL / DIREITO PENAL / DIREITOS HUMANOS / DISCRIMI-NAÇÃO / ESTADO MEMBRO / GRUPO DE PERITOS / LEGISLAÇÃO / LIBER-DADE DE EXPRESSÃO / RELATÓRIO RELIGIÃO / RESOLUÇÃO / [5877] P.P.118 MCGONAGLE, Tarlach Assemblée parlementaire : Indicateurs pour les médias dans une démocratie / Tarlach McGonagle. - No passado dia 3 de Outubro de 2008, a Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa (APCE) adoptou a Resolução 1636 (2008) e a Recomendação 1848 (2008), intituladas «Indicadores para os meios de comunicação social numa democracia», com base num relatório com o mesmo nome. A Resolução sublinha a importância da liberdade de expressão e de informação, bem como dos meios de comunicação social, numa sociedade de-mocrática, e propõe uma lista de vinte e sete 'princípios elementares' que considera como uma base adequada para analisar a situação dos meios de comunicação social nos EstadosMembros do Conselho da Europa. Esta lista (de controlo) comporta um vasto leque de liberdades dos meios de comu-nicação social e dos jornalistas, garantidas ou promovidas por outros textos normativos do Conselho da Europa. Vários destes princípios elementares versam a preser-vação do exercício efectivo do jornalismo, incluindo sobre os direitos e a protecção dos jornalistas: protecção contra ameaças ou agressões físicas; proibição de qualquer inscrição injustificada, ou outra obrigação deste tipo imposta pelo Estado, como condição prévia ao exercício das funções de jornalista (incluída a recusa de visto de entrada ou de trabalho para os jornalistas estrangeiros); respeito pela confidencia-lidade das fontes jornalísticas; liberdade de difundir a informação na língua da sua escolha; liberdade de associação (estão compreendidas as actividades sindicais e a possibilidade de negociações colectivas); condições de trabalho 25 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação convenientes (incluída a segurança social). Outros 'princípios elementares' aparentados privilegiam a acessibilidade e a disponibilização da informação e, mais particularmente, a necessidade de impedir as limitações injustificadas de informações a coberto de legislação que visa a protecção da vida privada e o segredo de Estado, ou a exclusividade dos direitos de reportagem. O relatório sobre o qual repousam a Resolução e Recomendação referidas, da autoria de Wolfgang Wodarg, pode ser consultado nas línguas inglesa e francesa a partir da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11532 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 4-5 APCE-ASSEMBLEIA PARLAMENTAR DO CONSELHO DA EUROPA / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONSELHO DA EUROPA / DEMOCRACIA / DI-REITO DA COMUNICAÇÃO / ESTADO MEMBRO / FUNÇÃO DO JORNALISTA / INDICADOR / JORNALISMO / JORNALISTA / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / LIBERDADE DE IMPRENSA / LISTA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / PERITO / PROTECÇÃO JURÍDICA / RECOMENDAÇÃO / RELATÓRIO / RE-SOLUÇÃO / SITUAÇÃO PROFISSIO-NAL [5878] P.P.118 ANGELOPOULOS, Christina Conseil de l'Union européenne : Nouvelles propositions législatives pour la réforme des télécommunications / Christina Na-gelopoulos. - O pacote de medidas legislativas lançado no âmbito da reforma do sector das telecomunicações da União Europeia, prossegue o seu rumo através do procedimento de co-decisão do artigo 251, indispensável à sua adopção oficial em sede de legislação europeia. Na sequência do voto do Parlamento Europeu, que interveio no início do Outono (ver ÍRIS 2008-10: 4), a Comissão Europeia apresentou, a 5 e 6 de Novembro de 2008, as suas propostas legislativas já revistas. Os novos textos têm em conta as modificações adoptadas pelo Parlamento Europeu e visam abrir o caminho a um acordo, em termos idênticos entre o Parlamento Europeu e o Conselho Ministros. A 27 de Novembro de 2008, o Conselho debateu os projectos, um processo que foi qualificado 'de crise construtiva' pelo Comissária Europeia responsável pelas telecomunicações, Viviane Reding. No entanto, congratulou-se com o acordo político obtido, que considera como «um progresso em relação ao texto inicial», sublinhando ao mesmo tempo que mais progressos poderão, ainda, ser realizados. São eles, principalmente, as alterações 138 e 166, adoptadas em sessão plenária pelo Parlamento. Afirmam que qualquer res-trição imposta aos direitos de acesso dos utilizadores finais aos conteúdos, a serviços e a aplicações, deve ser proporcionados e basear-se sobre uma decisão da justiça, em conformidade com a Carta dos Direitos Fundamentais da União Europeia. A Comissão aprovou a alteração 138, indicando expressamente que respeitava a maioria dos nove-décimos pela qual foi adoptada, e fazendo observar na sua proposta revista que a alteração garante 'um justo equilíbrio [...] entre os diferentes direitos fundamentais protegidos pela ordem jurídica comunitária, nomeadamente o direito ao respeito pela vida privada, o direito à protecção da propriedade, o direito a uma via de recurso efectivo e o direito à liberdade de expressão e de informação». A alteração 166, em contrapartida, teve menos possibilidades, na medida em que foi afastado das novas propostas da Comissão. Mas um destino idêntico espera, finalmente, a alteração 138, embora numa data ulterior. A 26 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação incompatibilidade da alteração Parlamento com os projectos franceses de instaurar um sistema legislativo 'de resposta gradativa' às infracções ao direito de autor fez temer que o Conselho recusasse esta modificação (ver ÍRIS 2008-10: 10). Esta alteração controversa, considerada extrema, foi retirada das propostas do Conselho, apesar da oposição inicial da Áustria e da Dinamarca. Convém notar, que o considerando 14 (b) da 'Directiva Serviço Universal', inserido pelo Parlamento, permaneceu intocável. Este indica que na ausência de disposições comunitárias relevantes (do tipo daquelas que as alterações abortadas teriam posto em marcha), o tratamento legislativo dos conteúdos, aplicações e serviços ilícitos deve ser regulado a nível local pelos EstadosMembros, em conformidade com os procedimentos necessários e conforme ao Estado de Direito. Pode aceder ao Comunicado de Imprensa da Comissão (IP/08/1661) através da seguinte URL: http://europa.eu/rapid/pressReleasesAc tion.do?reference=IP/08/1661&format= HTML&aged=0&language=PT&guiLang uage=en . A votação em segunda leitura deste pacote de reformas das telecomunicações está agendada para Abril de 2009 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Europeen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - n.º 1 (2009), pp. 5-6 ACESSO / BANDA LARGA / CIDADANIA EUROPEIA / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / COMISSÃO EUROPEIA--Proposta CE / CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA / DEFESA DO CONSUMIDOR / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DI-REITO COMUNITÁRIO--Programa Legis-lativo / ESPECTRO RADIOELÉCTRICO / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICA-ÇÕES / INTERCONECTIVIDADE / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PRIVACIDADE DAS TELECOMUNICAÇÕES / PROJECTO DE LEGISLAÇÃO / PROTECÇÃO JURÍDI- CA / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / REVISÃO / SERVIÇO UNIVERSAL / TELECOMUNICAÇÃO-Política das Telecomunicações / TELECOMUNICAÇÃO-Regulamentação das Telecomunicações [5879] P.P.118 ANGELOPOULOS, Christina Commission européenne : Consultation sur le projet d'actualisation de la Communication concernant les aides d'état dans les services publics de radiodiffusion / Christina Angelopoulos. - No seguimento da primeira consulta pública lançada no início de 2008, sobre a oportunidade de uma revisão da Comunicação sobre os auxílios estatais aos serviços públicos de rádiodifusão (ver ÍRIS 2008-2: 6) e com base nesses resultados, a Comissão deu início, a 4 de Novembro de 2008, a um novo procedimento de consulta, no que respeita ao projecto de versão revista da referida Comunicação. O reexame deste texto, a exemplo da Comunicação sobre o cinema, tinha sido anunciado em 2005 no âmbito do Plano de Acção da União Europeia relativo aos auxílios estatais. No domínio da radiodifusão, em contrapartida, e com-trariamente à Comunicação sobre o cinema, cujo reexame foi adiado para 2012 (ver ÍRIS 2009-1: 6), a jurisprudência (ver exemplo ÍRIS 2008-4: 7 e ÍRIS 2008-3: 7) e o quadro regulamentar, que evoluíram consideravelmente desde a adopção inicial da Comunicação em 2001, necessitavam da realização de uma rápida síntese. Os princípios fundamentais sobre os quais repousa a Comunicação são enunciados no artigo 86 (2) do Tratado CE, e são precisados pelo Protocolo de Amsterdão na parte sobre o sistema de radiodifusão pública nos Estados-Membros. Estes 27 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação princípios, afirmam a importância da radiodifusão de serviço público na preservação do pluralismo dos meios de comunicação social, o enriquecimento do debate cultural e político, bem como o fornecimento de uma vasta escolha programas. Paralelamente, estes princípios sublinham, igualmente, a importância do respeito das regras da UE, a fim de garantir que as condições comerciais e de com-corrência na Comunidade Europeia não sejam alteradas de uma forma que seria contrária ao interesse geral. O projecto proposto visa a aplicação destes princípios ao novo ambiente da radiodifusão, em constante evolução, quer este seja analógico ou digital. O projecto de comunicação sustenta que a definição de atribuições do serviço público relevam, em primeiro lugar, da competência dos Estados-Membros, que deverão avaliar, no âmbito de um processo transparente e responsável, as necessidades da sociedade, o valor para público dos novos serviços, e a sua incidência no mer-cado. A contribuição da Comissão limita-se a investigar os erros manifestos que comportam as definições adoptadas. O texto propõe mais flexibilidade para os radiodifusores de serviço público, permitindo-lhes assim assinalar mais eficaz-mente os desafios da actual sociedade da Internet. Por último, exige uma vigilância rigorosa por parte dos Estados-Membros, por via das autoridades nacionais com-petentes ou organismos designados para esse efeito, a fim de evitar a atribuição de uma compensação excessiva e o subven-cionamento cruzado das actividades co-merciais. As observações devem ser sub-metidas pelas partes referidas até ao dia 15 de Janeiro de 2009. A Comissão considera que a nova comunicação revista deveria ser adoptada durante o primeiro semestre de 2009. Todo o dossier sobre esta matéria poderá ser consultado no síto electrónico da Comissão em: http://ec.europa.eu/competition/state_ai d/reform/reform.html In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 6 AUXÍLIO DO ESTADO / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Controlo / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Iniciativa / COMISSÃO EUROPEIA-Proposta CE / COMUNICAÇÃO / CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Controlo dos Auxílios Estatais / ESTADO MEMBRO / INQUÉRITO / INTERESSE PÚBLICO / PODER DE CONTROLO / PODERES PÚBLICOS / RADIODIFUSÃO / SERVIÇO PÚBLICO / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia [5880] P.P.118 ANGELOPOULOS, Christina Commission européenne : Consultation sur la prorogation de trois ans de la Communication cinéma de 2001 / Christina Angeloupolous. No seguimento da declaração conjunta emitida em Maio último pelas Comissárias europeias da Concorrência, Neelie Kroes, e pela Comissária responsável pela Sociedade da Informação e Media, Viviane Reding (ver ÍRIS 2008-7: 5), a Comissão europeia lançou a 24 de Outubro de 2008 uma consulta pública sobre os projectos de prorrogação da validade dos critérios de apreciação das ajudas de Estado, constantes da sua Comunicação 'Cinema' de 2001. Duas prorrogações já haviam tido lugar em 2004 e 2007 (ver ÍRIS 2007-7: 4), enquanto que um estudo exaustivo sobre as re-percussões económicas e culturais das obrigações de territorialização das despesas impostas aos regimes de ajudas de Estado, em prol do cinema, havia sido encomendado em 2006. Como indica a Comissão na sua proposta de Comunicação sobre a prorrogação do 28 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação prazo, os resultados do estudo não se revelaram conclusivos. Os actuais critérios de apreciação deveriam, por conseguinte, continuar a ser aplicados, embora a Comissão pedisse uma reflexão suplementar para proceder, seguidamente, à eventuais modificações e melhorias, tendo em conta o aparecimento de novas tendências desde a primeira publicação da Comunicação sobre o cinema. Sobre esta notícia poderá obter mais informação através do seguinte endereço: http://europa.eu/rapid/pressReleasesAc tion.do?reference=IP/08/1580&format= HTML&aged=0&language=EN&guiLang uage=en In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Europeén de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 6-7 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Eu-ropeu / AUXÍLIO DO ESTADO / CINEMA / COMISSÃO EUROPEIA-Poder de Iniciativa / COMUNICAÇÃO / DI-REITO DA CONCORRÊNCIA-Controlo dos Auxílios Estatais / FILME / INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INQUÉRITO / INTERESSE PÚBLICO / MÉDIO PRAZO / METODOLOGIA / PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA / PROGRAMA DE AUXÍLIO / UNIÃO EUROPEIA--Tratado da União Europeia [5881] P.P.118 CANNIE, Hannes Communauté flamande : Nouveau projet de décret relatif aux médias et au placement de produit / Hannes Cannie. - O projecto de um novo decreto relativo aos meios de comunicação social flamengos instaura, pela primeira vez, um regulamento em matéria de colocação de produtos (product placement). Como prevê a legislação em vigor, a colocação de produtos está sujeita às disposições aplicáveis à publicidade clássica do Omroepdecreet (decreto fla-mengo relativo à radiodifusão radiofónica e televisiva). As disposições aplicáveis à colocação de produtos figuram no artigo 105º, o qual proíbe a publicidade nos programas audiovisuais, excepto quando esta é inevitável. Os anúncios que aparecem «no âmbito do quotidiano ou da paisagem urbana habitual», apresentados de maneira involuntária e sem insistência, devem ser considerados como inevitáveis (§1). O mesmo se aplica aos anúncios que aparecem no âmbito de reportagens consagradas às competicões desportivas ou acontecimentos culturais, na condição de não sejam mostrados muito frequentemente, durante muito tempo ou mais aplamente que o exige a cobertura satisfatória do acontecimento (§2). Por outro lado, a apresentação de produtos ou de serviços destinados a serem distribuídos sob a forma de prémios é autorizada, na condição de não se lhes atribuir um espaço excessivo (§3 et §4). Por último, a menção a nomes ou a marcas é permitida se se revelar justificada e indispensável ao conteúdo do programa (§5). O artigo 109 (patrocínio) precisa, por seu turno, que os programas patrocinados, em nenhum caso podem constituir um atentado à responsabilidade e à indepen-dência editorial da sociedade de rádio-difusão, nem incitar à aquisição ou ao aluguer de produtos e de serviços. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Starsbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 8 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / BÉLGICA--Regiões e Comunidades da Bélgica / DIREITO COMUNITÁRIO-Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PATROCÍNIO--Marca Comercial / PATROCÍNIO--Promoção Comercial / PROGRAMA DE TELEVISÃO / PROJECTO DE LEGISLA-ÇÃO / 29 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação PROTECÇÃO À INFÂNCIA / SERVIÇO PÚBLICO / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL--Serviços Audiovisuais Lineares / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SO-CIAL AUDIOVISUAL--Serviços Audio-visuais Não-Lineares / TELEVISÃO [5882] P.P.118 RICHTER, Andrei Adoption de la loi relative À l'information, à l'informatisation et à la protection de l'information / Andrei Richter. - O projecto de lei da República da Bielorrússia relativo à informação, à informatização e à protecção da informação, apresentado em Conselho de Ministros em 2007, foi adoptado pelo Parlamento e promulgado pelo Presidente a 10 de Novembro de 2008. Entrará em vigor em Maio de 2009. Este texto substituirá a lei relativa à infor-matização, adoptada a 6 de Setembro de 1995. Este novo texto não traz nenhuma melhoria substancial às disposições aplicáveis à troca de informações da lei actualmente em vigor. Além disso, devido à extensão do seu campo de aplicação, e à ambiguidade de diversas das suas disposições e das suas repercussões sobre os direitos cidadãos à informação, esta nova lei levanta vários questões que geram apreensão, e foram objecto de críticas por parte do Representante do OSCE para a liberdade meios de comunicação social. Os comentários do Representante da OSCE estão patentes em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11507 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 9 BIELORRÚSSIA / COMENTÁRIO / CRÍ-TICA / DIREITO À INFORMAÇÃO / DIREITO À VIDA PRIVADA / DIREITOS DO CIDADÃO / OSCE / PROJECTO DE LEI / SISTEMA DE INFORMAÇÃO [5883] P.P.118 GARCÍA LEIVA, Trinidad Financements supplémentaires pour le passage au numérique / Trinidad García Leiva. - A 17 de Outubro de 2008, o Governo espanhol aprovou um acordo que estabelece os critérios de adjudicação de fundos suplementares atribuídos às suas comunidades autónomas, sob a forma de créditos destinados a financiar os trabalhos necessários para a realização da primeira das três fases do plano nacional para a transição para a televisão digital terrestre. Em Julho passado, aquando da Conferencia Sectorial das Telecomunicações e Socie-dade da Informação, um consenso tinha sido encontrado entre as diferentes administrações, que tomaria a forma de um protocolo de colaboração entre as regiões e o ministério da Indústria, do Turismo e do Comércio. Este acordo, trás um novo contributo financeiro de 8,72 milhões de euros, que serão atribuídos às Comunidades autónomas sob forma de créditos, a fim de se prosseguir e de se terminar a cobertura territorial da TNT. Esta far-se-á pelo lançamento de um conjunto de projectos de transição, do qual uma parte deverá estar concluída no decurso do primeiro semestre de 2009. O calendário em curso precisa que a passagem para o digital far-se-á progres-sivamente, em várias fases organizadas em torno de 90 projectos de transição. Os 32 projectos da primeira fase, que deverão estar terminados o mais tardar a 30 de Junho de 2009, abrangerão cerca de 12,6% da população total de Espanha (mais de 5,5 milhões de habitantes). A atribuição destes fundos suplementares destinam-se, sobre-tudo, às Comunidades seguintes autónomas: Galiza (1 657.750 EUR), Castela e 30 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Leão (1 650.500 EUR) e Castela -LaMancha (1 157.750 EUR). O texto do acordo a que se faz referência nesta notícia está disponível para consulta em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11491 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 10 ACORDO--Cordenação de Financiamentos / ADMINISTRAÇÃO LOCAL / AUXÍLIO DO ESTADO / DIVISÃO ADMINISTRA-TIVA / DVB-T / ESPANHA--Regiões de Espanha / FINANCIAMENTO / GOVER-NO / MUDANÇA TECNOLÓGICA / PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO / PROGRAMA DE AUXÍLIO / TELEVISÃO--Teledistribuição / TRANSMISSÃO NUMÉRICA [5884] P.P.118 COURTINAT, Aurélie Le magnétoscope numérique online contraint de suspendre son activité / Aurélie Courtinat. - O Wizzgo, o serviço de registo em linha de programas emitidos por televisão, acumulou vários processos judiciais, cujo o último lhe foi finan-ceiramente fatal. Objecto de queixas, sucessivamente, da M6 e do W9 (ver ÍRIS 2008-9: 9), da France Télévision (6 e 14 de Novembro de 2008), do NT1 (10 de Novembro de 2008) e da TF1 (14 de Novembro de 2008), o serviço viu, primeiro ser-lhe recusado o benefício de excepção de cópia privada, e proibido de reproduzir ou por à disposição os programas dos canais em questão, antes de o tribunal não autorizar a reprodução de logótipos dos canais, uma contrafacção de marcas e um acto de concorrência desleal, já que os canais atrás referidos propõem, igualmente, serviços concorrentes de televisão a pedido. Prevendo desde o primeiro contencioso que tais decisões podiam comprometer a viabilidade do seu serviço, o Wizzgo fez consignar o M6 e W9, com o intuito de fazer constar a licitude da sua actividade. A TF1 e o NT1 juntaram-se aos canais citados para pedir ao tribunal uma indemnização pelo seu prejuízo, devido à prestação de serviços fornecidos pelo Wizzgo aos seus telespectadores. O Tribunal de Paris, retomando os argumentos desenvolvidos pelo juiz dos recursos provisórios, negou qualquer legitimidade ao serviço e, além disso, condenou-o pela violação de direitos de autor. Baseando-se no artigo L. 331-1-3 CPI (Código da propriedade intelectual) decorrente da lei de luta contra a contrafacção de 29 de Outubro 2007, que permite considerar os prejuízos e interesses atribuídos para reparar a infracção a um direito de autor, com base no montante da taxa que teria recebido o titular se o falsificador tivesse pedido uma autorização de exploração da obra (ou seja 1,60 EUR por emissão registada na espécie), o tribunal sentenciou o serviço de registo em linha num montante de indemnização sufi-cientemente dissuasivo para forçá-lo a cessar a sua actividade. O Wizzgo deverá, com efeito, compensar a M6 e o W9 em 240.478 EUR cada um, e é forçado pelo juiz a fornecer os elementos necessários para a fixação de uma eventual indemnização devida às partes interessadas no con-tencioso: a TF1 e o NT1. Assim, o Wizzgo anunciou a suspensão de seu sítio, na pendência de uma eventual chamada a julgamento. A decisão do Tribunal a que se refere esta peça noticiosa está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11539 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 11 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CANAL DE TELEVISÃO / CONTENCIOSO / DECISÃO / DIREITO DE AUTOR / FRANÇA / INDEMNIZAÇÃO / INFRACÇÃO / INTERNET--Sítio 31 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Internet / RESTRIÇÃO DE CONCORRÊNCIA--Obrigação de NãoConcorrência / SANÇÃO / SUPORTE DE INFORMA-ÇÃO / TELEVISÃO-Teledistribuição / TRIBUNAL [5885] P.P.118 COURTINAT, Aurélie Succès d'actions persistantes d'un humoriste contre les sites de partage de vidéos / Aurélie Courtinat. - Um cómico francês multiplicou nos últimos meses acções contra os sítios de partilha de vídeos que difundiam extractos dos seus DVD's. Infatigavelmente reproduzido nestas redes, o artista prosseguiu a sua cruzada e a sua perseverança foi finalmente premiada: duas decisões acabam de deixar uma esperança de recurso eficaz para os beneficiários contra este tipo de plataformas. Fundadas não sobre a contrafacção mas na obrigação de reactividade dos alojadores, introduzida pela lei sobre a confiança na economia digital, de 21 de Junho 2004, a decisão Lafesse c. Youtube de 14 de Novembro 2008 concluiu pela responsabilidade da plataforma, que não tinha procedido à rápida retirada dos conteúdos difundidos de maneira ilícita no seu sítio, após o humorista ter várias vezes alertado, e condenando-a ao pagamento de 60.000 euros por prejuízos de interesses, em pro-veito deste último. Reconhecido, assim, como alojador e não como editor, o sítio de divisão partilha de vídeos pode mesmo congratular-se pelo fraco regime de responsabilidade que o juiz lhe reconheceu. No entanto, o TGI de Paris recordava no mesmo dia ao Youtube, sem no entanto o condenar a este propósito que, como alojador, tinha uma obrigação de recolha de dados dos internautas que editam conteúdos sobre o seu sítio. Cinco dias depois, deli-berando em recurso provisório, condenava o Dailymotion sobre este mesmo fundamento, e em proveito de... Jean-Yves Lafesse. As duas decisões do TGI de Paris, respectivamente sobre os casos Lafesse c. YouTube e Lafesse c. DailyMotion, podem sem consultadas em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11537 e http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11538 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 11-12 ARTISTA / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CONTENCIOSO / CRIAÇÃO ARTÍSTICA / DECISÃO / DIREITO DE AUTOR / ECONOMIA DA COMUNI-CAÇÃO / FRANÇA / INDEMNINIZA-ÇÃO / INTERNET-Internauta / INTER-NET--Difusão da Informação / INTER-NET--Sítio Internet / LEGISLAÇÃO / PLATAFORMA DIGITAL / PROPRIE-DADE ARTÍSTICA / RECURSO CONTENCIOSO / SANÇÃO / TRIBUNAL [5886] P.P.118 COURTINAT, Aurélie L'émission de France 2 «Les Infiltrés» défraie la chronique / Aurélie Courtinat. - A emissão de debates baseados em reportagens realizadas exclusivamente com câmaras ocultas para «aceder a informações reveladoras de disfunções da sociedade francesa tidas por secretas, por meio de uma 'infiltração' efectuada por um jornalista», como «Os Infiltrados», que ganhou certamente o seu público, tem recolhido bem menos sufrágio junto dos profissionais. Após o sindicato nacional dos jornalistas ter desacreditado o método, recordando as especificidades do serviço público audiovisual e os princípios deontológicos que recomendam aos jornalistas que não utilizem este tipo de métodos a não ser a título excepcional, 32 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação uma revista people accionou a justiça para obter a proibição de divulgação de uma reportagem de «Infiltrados» realizada nas suas salas de trabalho. Invocando a intrusão na esfera privada e a violação do direito à imagem dos seus membros filmados por um jornalista que se fez passar por um estagiário, a revista apelou ao tribunal de grande instância de Paris com carácter de urgência. O tribunal, deliberando em recurso provisório, rejeitou o pedido, não sobre a questão, mas sobre o facto de os requerentes não justificarem o perigo manifesto que teria resultado da divulgação destas imagens, e que teria sido para eles a causa de um prejuízo irreversível que não podia ser reparado pela indeminização ulterior de prejuízos. O tribunal, por conseguinte, não podia deliberar um recurso provisório a este pedido. A questão sensível da utilização sistemática de câmaras escondidas nas emissões de televisão, por conseguinte, ainda não encontrou resposta. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 12 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CÂMARA DE TELEVISÃO / CONTENCIOSO / DECISÃO / DEONTOLOGIA / EMISSÃO DE TELEVISÃO / FILMAGEM / FRANÇA / IMPRENSA / PESSOAL DA COMUNICAÇÃO / PRIVACIDADE DE REGISTOS / QUEIXA / REPORTAGEM / TRIBUNAL [5887] P.P.118 COURTINAT, Aurélie Avis du CSA sur le projet de loi sur l'audiovisuel public / Aurélie Courtinat. Por solicitação governamental, o CSA tornou público, a 7 de Outubro de 2008, o seu parecer sobre o projecto de lei que moderniza o audiovisual público, actual-mente em discussão no Parlamento e que levanta várias questões. Preocupando-se com a transformação da holding France Télévisions numa única empresa, sobre a qual não tinha sido consultado previamente, o CSA sublinha a importância de garantir, através dos cadernos de encargos e de missão da empresa, o respeito pela identidade de cada um dos canais, a ausência de uniformização das suas linhas editoriais, a diversidade dos responsáveis dos programas de criação e o respeito pela exigência constitucional de pluralismo em matéria de informação. Afirmando não ter de se pronunciar sobre a nomeação dos presidentes da France Télévisions, a autoridade de regulação preconiza, contudo, limitar a retirada do mandato dos presidentes das sociedades únicamente no caso de incumprimento grave dos deveres das suas funções. Declarando-se favorável à supressão da publicidade nos canais públicos, recorda que o Estado deverá atribuirlhes os meios financeiros para exercer plenamente as suas obrigações e as suas missões de serviço público, nomeadamente através de uma programação atractiva. O Conselho aprova, por último, a totalidade das disposições que transpõem a Directiva dos Serviços de Meios de Comunicação Social Audiovisual que figuram no projecto de lei, e põe o acento no interesse de proceder em matéria de obrigações e contribuições dos serviços a pedido, tanto quanto tal se pode fazer, através de acordos interprofissionais para evitar, nomeadamente, a deslocalização dos sítios Internet referidos. Este parecer do CSA francês está disponível para consulta através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int./redirect.php?id =11536 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 12 ASPECTO JURÍDICO / AUDIOVISUAL-Política do Audiovisual / CANAL DE TELEVISÃO / CONCENTRAÇÃO ECO33 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação NÓMICA--Holding / CSA-CONSEIL SUPÉRIEUR DE L'AUDIOVISUEL / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / FRANÇA / FRANCE TÉLÉVISIONS / PARECER / PROJECTO DE LEGISLAÇÃO / SERVIÇO PÚBLICO / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL / TELEVISÃO [5888] P.P.118 COURTINAT, Aurélie Modification des conditions de diffusion d'ouvres cinematographiques à la télévision / Aurélie Courtinat. - O decreto de 17 de Janeiro de 1990, que fixava os princípios gerais relativos à difusão das obras cinematográficas e audiovisuais pelos editores de serviços de televisão, foi alterado a 28 de Novembro de 2008. O texto, que proibia até agora a difusão de obras cinematográficas às Quartas e Sextasfeiras à noite, ao Sábado durante todo o dia e ao Domingo após as 20:30horas, para proteger a exploração em salas de cinema vai, certamente, ser suavizado. Os canais de televisão, para além dos de cinema ou dos canais a pagamento por sessão, e cujas convenções ou cadernos de encargos prevêem que consagrem uma parte do seu volume de negócios a despesas que contribuem para o desenvolvimento da produção de obras cinematográficas euro-peias em pelo menos igual a 3,4% em 2008 e 2009, e 3,5% a contar de 2010, e cujo o investimento anual em produção de obras cinematográficas atinja um montante mínimo a fixar, poderão, doravante, difundir obras cinematográficas de arte e ensaio de longa duração, que tenham alcançado um certo número de entradas em salas de cinema em França, ou cuja saída das salas de cinema remonta a mais de vinte anos, aos Sábado, após as 23 horas; e, também, longas metragens cinematográficas saídas das salas há mais de trinta anos, ao Domingo, antes de 3 horas da manhã. O CSA francês emitiu um parecer sobre este novo decreto. Tanto o decreto como o parecer do CSA, estão disponíveis para consulta em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11534 e; http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11535 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 13 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CANAL DE TELEVISÃO / CINEMA / CSA-CONSEIL SUPÉRIEUR DE L'AUDIOVISUEL / DIFUSÃO / FILME / FRANÇA / INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA / LEGISLAÇÃO--Decreto / PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA / SALA DE CINEMA / TELEVISÃO [5889] P.P.118 PROSSER, Tony Le régulateur propose la mise en place de contrôles sur les prix de vente en gros du contenu premium de Sky / Tony Prosser. - Na sequência de várias queixas que dimanaram de quatro operadores do sector da televisão a pagamento (pay-TV) no Reino Unido, o Ofcom, a autoridade britânica de regulação das comunicações, estuda actualmente a acessibilidade aos conteúdos 'premium' do operador Sky. O regulador propõe que a Sky seja submetida à obrigação de oferta 'por grosso' dos seus conteúdos premium, e a um controlo sobre os preços. Para ter acesso ao sector da televisão a pagamento, uma sociedade deve conformar-se a um conjunto de critérios estabelecidos pelo Ofcom: uma oferta diversificada para os consumidores, de produtos inovadores e a preços competitivos. Os conteúdos premium, muito atractivos, deveriam incentivar, cada vez mais telespectadores a aderirem à 34 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação televisão a pagamento, cuja receptividade é cla-ramente muito restrita. A retransmissão directa de acontecimentos desportivos de primeira ordem ou a divulgação em exclusividade de filmes 'hollywood' faz parte desta programação atractiva. O Ofcom considerou que o mercado por grosso do fornecimento de canais premium a pagamento consagradoss aos desportos, nomeadamente aqueles que propõem os jogos da 'Première League' em directo, era um mercado muito estreito. O fornecimento de canais premium a pagamento consagrados ao cinema, com divulgação de filmes que provêm dos seis maiores estúdios de Hollywood 'em primeira exibição pay-TV', foi qualificado, igualmente, de mercado restrito. Estes mercados de conteúdos 'premium' são caracterizados pelo facto destes conteúdos serem agregados pela venda colectiva dos direitos, e que uma discriminação tarifária é exercida nos mercados por meio do agrupamento de conteúdos. O processo de consulta pública do Ofcom relativo a esta matéria está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11492 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 13-14 ACESSO CONDICIONAL / ASPECTO ECONÓMICO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CANAL DE TELEVISÃO / CONTEÚDO DO PROGRAMA / DIREITOS EXCLUSIVOS / DISTRI-BUIÇÃO COMERCIAL--Comércio por Grosso / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / FISCALIZAÇÃO DO MERCADO-Intervenção no Mercado / INQUÉRITO / INTERESSE PÚBLICO / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / OFCOM / PAY-TV / REGULAÇÃO / REINO UNIDO / TELE-VISÃO-Teledistribuição [5890] P.P.118 ZVONARIC, Nives Règlement relatif aux obligations des radiodiffuseurs télévisuels en matière de protection des mineurs / Nives Zvonaric. - O Conselho dos meios de comunicação social electrónicos da Hungria adoptou, em Abril de 2008, um regulamento relativo aos radiodifusores para fins de protecção dos menores (ver ÍRIS 2008-7: 14). A sua implementação pelos radiodifusores tele-visivos deve consistir na aplicação da sinalética geral estabelecida pelo Conselho. Após a recepção da mesma, os rádio-difusores (comerciais) nacionais deveriam ter informado o Conselho que não lhes era possível começar a levar a efeito a aplicação do regulamento, por razões técnicas e devido à estética inaceitável da sinalética proposta. A fim de resolver os problemas desta aplicação, o Conselho dos meios de comunicação social electrónicos adoptou um novo regulamento relativo aos radiodifusores televisivos para efeitos de protecção dos menores, baseando-se no artigo 15, alínea 5, da lei relativa aos meios de comunicação social electrónicos. Os símbolos visuais foram alterados do seguinte modo: A sinalética é aplicável às categorias de conteúdos dos programas seguintes, e deve ser levada a efeito, consequentemente: 1. Categoria de menos de 18 anos: estes conteúdos de programas não devem ser difundidos entre 7 e as 23 horas. A sinalética seguinte deve ser visível durante a integralidade da difusão dos programas, nomeadamente, um pictograma circular transparente contendo o número '18' em cor vermelha. 2. Categoria de menos de 15 anos: estes conteúdos de programas não devem ser difundidos entre 7 e as 22 horas, e a sinalética seguinte deverá ser visível durante a integralidade da difusão dos programas, nomeadamente um pictograma circular transparente contendo o número '15' em cor de laranja. 3. Categoria de menos de 12 anos: estes conteúdos de programas 35 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação não devem ser difundidos entre 7 e as 21 horas, e a sinalética seguinte deverá ser visível durante a integralidade dos programas, nomeadamente um pictograma circular transparente contendo o número '12' em cor verde. Estes pictogramas devem situar-se na parte superior direita do ecrã, e os radiodifusores terão de os exibir no estilo do seu desenho habitual. A dimensão dos pictogramas não deve ser inferior à do logótipo habitual dos radiodifusores. Qualquer retransmissão de conteúdos de programas é sujeita ao regulamento. As outras disposições, todas elas, continuam a ser idênticas. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 14 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CANAL DE TELEVISÃO / CONTEÚDO DO PROGRAMA / CONTROLO DA CO-MUNICAÇÃO / DEFESA DO CONSU-MIDOR / DISPOSITIVO DE SINALIZA-ÇÃO / GRUPO ETÁRIO / HUNGRIA / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / PROTECÇÃO À JUVENTUDE / RADIODIFUSÃO / RE-GULAMENTO / TELEVISÃO COMER-CIAL [5891] P.P.118 ARENA, Amedeo Division des jurisdictions italiennes au sujet de l'arrêt Schwibbert concernant l'obligation d'apposition du signe distinctif SIAE sur les CD et les DVD / Amedeo Arena. - Diversos acórdãos recentes do 'Corte di Cassazione' (Tribunal de cassação italiano) indicaram a divisão dos órgãos jurisdicionais penais italianos na questão da interpretação do acórdão emitido pelo Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias no contencioso C-20/05 Schwibbert, que versa sobre a obrigação de afixar o sinal distintivo SIAE sobre os discos compactos destinados a ser comercializados no território italiano. A lei italiana relativa ao direito de autor, lei n.º 633 de 22 de Abril de 1941, impõe a obrigação de afixar um sinal distintivo que exiba as iniciais da Società Italiana degli Autori ED Editori (Sociedade italiana dos autores e de editores SIAE) sobre qualquer meio de comunicação social que contenha obras protegidas, à maneira de instrumento de autenticação e garantia que permite distinguir os produtos lícitos dos produtos pirateados. No seu acórdão Schwibbert, o Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias considerou, contudo, que esta obrigação constituía 'uma regra técnica' que, na falta de ter sido notificada à Comissão, e em virtude da Directiva 98/34/CE, tal como foi alterada pela Directiva 98/48/CE, não pode ser invocada contra um particular. Na medida em que o Governo italiano tem, de facto, omitido notificar esta 'regra técnica', as conclusões do Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias no processo Schwibbert teve importantes repercussões sobre numerosos procedimentos penais pendentes nos tribunais italianos. Os órgãos jurisdicionais inferiores e superiores parecem de acordo sobre o facto de que, embora o acórdão emitido pelo Tribunal de Justiça das Comunidades Europeias se refira à ausência de aposição do sinal distintivo SIAE nos discos compactos que contêm obras de arte figurativa, os princípios de direito enunciados nesta decisão são aplicáveis igualmente aos outros tipos de meios de comunicação social (por exemplo os DVD's) e de conteúdos, como a música, os filmes e os programas de software (ver o acórdão n° 35562/08 do Tribunal de cassação). Mas o consenso parece esgotar-se aqui. Conheça os três acórdão do 'Corte de Cassazione' disponíveis, respectivamente, em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11513 ; http://merlin.obs.coe.in/redirect.php?id= 11514 ; e 36 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11515 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 1 (2009), pp. 15 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / COMÉRCIO DE CD-ROM / COMPETÊNCIA JURISDICIONAL-Competência Extraterritorial / DECISÃO / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNI-TÁRIO--Directiva CE / DIREITO DE AUTOR / DIREITO PROCESSUAL PENAL / DISPOSITIVO DE SINALIZA-ÇÃO / INTERPRETAÇÃO DO DIREITO / ITÁLIA / LEGISLAÇÃO--Lei / REGULAMENTAÇÃO TÉCNICA--Norma de Produção / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TRIBUNAL / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS [5892] P.P.118 AQUILINA, Kevin Transposition de la Directive SMAV / Kevin Aquilina. - Malta iniciou o processo de transposição para o direito interno da Directiva sobre os Serviços Comunicação Social Audiovisuais ('a Directiva'). O processo começou a 20 de Novembro de 2007, com uma conferência organizada para as partes interessadas pelo 'Forum Malta na Europa', em cooperação com o TAIEX e o Secretariado dos Meios de Comunicação Social (Media Desk) do Ministério do Turismo e da Cultura. A conferência intitulava-se «A nova paisagem audiovisual : serviços de meios de comunicação social audiovisuais sem fronteiras». A 3 de Setembro de 2008, o ministro responsável pelo sector da radiodifusão criou um grupo de trabalho sobre a Directiva SMAV, ao qual confiou as tarefas seguintes: - conduzir uma análise jurídica a fim de determinar disposições da lei maltesa tendo em vista a necessidade de a mesma ser alterada ou substituída, e de propor modalidades de alteração ou substituição; - aconselhar o governo sobre a entidade susceptível de assegurar a regulação dos conteúdos dos meios de comunicação social nãolineares, em conformidade com a directiva; - aconselhar o governo sobre todos os aspectos da Directiva que, de uma maneira ou de outra, têm um impacto na cena mediática local. Entre estes aspectos, encontram-se disposições não obrigatórias da Directiva; - lançar uma ampla consulta pública a toda as partes interessadas, antes de publicar as conclusões e apresentar as suas recomendações. O grupo de trabalho já tem publicado um documento de consulta relativa à transposição da Directiva, e solicitou os comentários das partes interessadas. A data de encerramento para a recepção das contribuições escritas tinha sido fixado para 5 de Novembro de 2008. O grupo de trabalho estuda actualmente as contribuições recebidas e redigirá um relatório, bem como um projecto de lei que visa alterar a lei da radiodifusão, bem como sete outros textos anexos. Tratar-se-á de pôr em conformidade os regulamentos saídos da lei da radiodifusão com a nova Directiva. Uma vez terminado o seu trabalho, o grupo apresentá-lo-á ao ministro que, tendo em conta o relatório da comissão, debaterá a questão no seio do ministério e elaborará um projecto de lei que apresentará à assembleia parlamentar. Uma vez votada a lei em questão, os textos adicionais serão alterados. O prazo proposto prevê a entrada em vigor da lei de alteração e a legislação subsidiária em Outubro de 2009, a fim de coincidir com o início do calendário de Outono. As obrigações de Malta no que diz respeito à Directiva deverão, então, estar preenchidas. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - n.º 1 (2009), pp. 16-17 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do 37 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Audiovisual / DIREITO COMUNITÁRIO-Aproximação das Legislações / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DI-REITO COMUNITÁRIO--Programa Legis-lativo / GOVERNO / GRUPO DE PERI-TOS / INICIATIVA LEGISLATIVA / INQUÉRITO / INTERESSE PÚBLICO / LEGISLAÇÃO--Lei / LEGISLAÇÃO-Re-dacção Legislativa / MALTA / PROJECTO DE LEGISLAÇÃO / RADIODIFUSÃO / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SO-CIAL AUDIOVISUAL--Serviços Audiovi-suais Lineares / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL--Serviços Audivisuais NãoLineraes utilização; Locais de utilização; Actividades online; Não utilizadores de Internet: Razões para não utilizar Internet; Awareness entre os não utilizadores; Conclusão; Ficha Técnica ANÁLISE DA SITUAÇÃO / COMPUTADOR / DADOS ESTATÍSTICOS / HÁBITO / INQUÉRITO / INTERNET-Internauta / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / OBERCOM / PORTUGAL / REDE DE COMPUTADORES / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO [5894] [5893] M.709 FE.892 OBERCOM. A sociedade em rede em Portugal. 2008 A sociedade em rede em Portugal 2008 : internet [documento electrónico] / coor. Gustavo Cardoso / Rita Espanha ; invest. Jorge Vieira. - Adobe Acrobat 7.0 ; 2,95 MB. - Lisboa : OberCom, 2009. - 16 p. - (Flash Report). - acedido a 04-02-2009. http://www.obercom.pt/client/?newsId=3 73&fileName=fr13.pdf . - Qual a taxa de penetração da Internet em Portugal? Qual a principal razão invocada para a não utilização desta nova tecnologia de informação? Quais os locais físicos a partir dos quais mais se navega em Portugal? Estas são algumas das questões que serão abordados neste breve relatório que pretende disponibilizar um olhar sobre o panorama da Internet em Portugal, através dos dados do inquérito Sociedade em Rede 2008 levado a cabo pelo Observatório da Comunicação - OberCom. - Contém: A Sociedade em Rede em Portugal 2008 - Internet: Taxa de utilização de Internet: Taxa de utilização de Internet por género; Taxa de utilização de Internet por escalão etário; Posse de equipamento; Taxa de penetração de Internet; Utilizadores: Frequência de ESTEVES, João Pissarra, (org.) Comunicação e identidades sociais : Diferença e Reconhecimento em Sociedades Complexas e Culturas Pluralistas / org. João Pissarra Esteves. - Lisboa : Livros Horizonte, 2008. - 220 p ; 24 cm. - (Media e Jornalismo / dir. Centro de Investigação Media e Jornalismo ; 31). - Este livro apresenta uma perspectiva comunicacional sobre as identidades sociais como proposta teórica de âmbito geral e a análise de diversas situações e fenómenos sociais concretos, directamente relacionados com o modo como as identidades se expressam nos nossos dias: os nacionalismos e os estrangeiros, as mulheres e diversas minorias culturais (de sexualidade, etnia, religião e outras), as novas condições de cidadania (por exemplo, as crianças como sujeitos de direito). O recorte comu-nicacional das identidades é explorado a nível do espaço público e opinião pública - domínios por excelência das trocas simbólicas e onde, hoje em dia, se colocam os grandes desafios à cidadania. É assim que a discussão se abre a uma série de outras questões fundamentais da actual teoria social: a diversidade de universos de cultura, a complexidade social, a reva-lorização da sociedade 38 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação civil, as (novas) políticas de reconhecimento - para citar apenas algumas das que aqui são desenvolvidas mais atentamente. Contra o velho paradigma da filosofia da cons-ciência, os autores que prestam o seu contributo a esta obra assumem um ponto de vista intersubjectivo das identidades sociais. A esta luz, coloca-se a questão: qual o sentido, em termos de democracia, de fenómenos como a crescente complexidade das nossas sociedades e o pluralismo radicalizado a nível de cultura? A resposta a esta pergunta abre um novo horizonte político sobre o futuro: a necessidade (e possibilidade) de uma democracia solida-mente alicerçada em valores (não só funcional ou mera eficácia governativa), uma democracia de cidadãos motivados pela construção de formas de entendimento comuns e planos de acção coordenados, com base nos (seus próprios) recursos de linguagem e comunicação. Cidadãos en-quanto sujeitos de identidades plurais: membros de comunidades e participantes de formas e estilos de vida concretos - já não, de uma forma idealizada ou abstracta, simples sujeitos de direitos individuais (extraído da 'contracapa'). - Obra patro-cinada pelo GMCS. - Contém: Introdução; Comunicação, Media e Identidades: Sobre Políticas de Reconhecimento, Novas Identidades e Movimentos Sociais; A Defi-nição da Identidade Europeia. Comuni-cação, Memória e Cidadania, Gil Baptista Ferreira; A Representação das Mulheres nos Media: dos Estereótipos e «Imagens de Mulher» ao «Feminino» no Circuito da Cultura, Maria João Silveirinha; Identidades e Realidades Múltiplas: Os Estranhos no Meio de «Nós», João Carlos Correia; A Representação Noticiosa das Minorias Sexuais. Um Contributo Para a Questão Identitária, Clara Roldão Pinto Caldeira; Crianças como Sujeitos de Direito: O Processo de Construção de Uma Nova Identidade Social, Lidia Marôpo; Fim do «Fim do Sujeito». Liberdade Individual e Responsabilidade Social Num Tempo de (Novas) Redes, Maria Lucília Marcos; Sobre os autores ISBN 978-972-24-15-44-6 (brochado) : Oferta ASPECTO CULTURAL / ASPECTO SO-CIAL / CIDADANIA / COMUNICAÇÃO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONFLITO CULTURAL / CRIANÇA / CULTURA DE MASSA / DEMOCRACIA / DIFEREN-CIAÇÃO CULTURAL / ESTEREÓTIPO / EUROPA / FILOSOFIA--Filosofia Política / GRUPO ÉTNICO / GRUPO MINORI-TÁRIO / IDENTIDADE / IMAGEM / INDIVÍDUO / MULHER / PLURALISMO / RECONHECIMENTO / RELAÇÕES CULTURAIS / SOCIEDADE / SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO [5895] M.710 GOMES, Rui Miguel A importância da internet para jornalistas e fontes / Rui Miguel Gomes. - Lisboa : Livros Horizonte, 2009. - 133, [3] p : il., tabelas ; 24 cm. - (Media e Jornalismo / dir. Centro de Investigação Media e Jornalismo ; 35). - O advento da Internet mudou o mundo. A rede começou por ser aquilo que ninguém imaginou que chegasse verdadeiramente a ser, e se os desígnios dos primeiros passos eram essencialmente de cariz militar, rapidamente os seus pres-supostos afectaram o quotidiano de uma sociedade ávida de inovação. A Internet entrou assim na vida de todos nós. Alterou a vida do homem. Impôsse sem dificuldades na sua rotina diária a nível pessoal e profissional. Se, no foro da intimidade, originou a criação de novos laços de amizade e outras afectividades, no campo profissional criou novas profissões e modificou formas de agir, reconfigurando os espaços temporais e físicos de uma actividade. O campo jornalístico, esse, não fugiu à regra. As mudanças produzidas pela Internet ao nível das 39 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação acções, rotinas, procedimentos conceptuais foram tre-mendas e um vasto leque de questões desabrochou. Algumas delas encontram aqui a resposta, sobretudo no que diz respeito aos contributos da rede, fundamentalmente, no reconverter da própria acção do jornalísta no exercício da sua actividade. Aí, na obra aqui apresentada, é possível compreender de que forma tal ocorreu, nomeadamente na recolha de informação e, por inerência, percepcionar o impacto que a rede teve e tem no relacionamento entre jornalistas e as fontes de informação. A comparação entre as acções diárias de jornalistas ligados à imprensa, televisão e rádio, concretamente de nove meios de comunicação social portugueses (Diário de Notícias, Correio da Manhã e Público, RTP, SIC e TVI, Rádio Renascença, TSF e Antena 1), possibilita percepcionar qual o verdadeiro contributo que a rede dá a um campo que se encontra em constante mutação (extraído de 'contracapa'). - Obra patrocinada pelo GMCS. - Contém: Introdução; Capítulo I : A Semiótica e a Comunicação: 1. Evolução no estudo dos media e do jornalismo; 2. Sociologia do jorbalismo; A. Teorias; B. Outros Com-tributos; 3. Novos empirismos contem-porâneos; Conclusões sumárias; Cap. II: Problemática das Fontes e da Internet: 4. Fontes de informação; 4.1 Classificação das fontes de informação; 4.2 A confiden-cialidade e a agenda das fontes de informação; 4.3 Rotinas das fontes de informação; 4.4 Organização hierárquica no acesso informativo; 4.5 Aspectos culturais das fontes de informação; 5. Internet: 5.1 Contextualização do meio; 5.2 Génese histórica da internet; 5.3 Impacto no jornalismo; 5.4 Reflexos da internet no relacionamento entre jornalistas e fontes de informação; Conclusões sumárias; Cap. III: A Importância da Internet para Jornalistas e Fontes: 6. Questões centrais do estudo; 7. Metodologia; 8. Resultados: 8.1 Caracte-rização dos inquiridos; 8.2 Jornalistas, internet e fontes de informação; Conclusões sumárias; 9. Comparação de resultados entre imprensa, rádio e televisão: 9.1 Caracterização dos indivíduos do inquérito; 9.2 Confrontação entre meios de comunicação; Conclusões sumárias; Conclusão; Notas; Anexos; Dados recolhidos dos meios; Dados recolhidos da áreas; Bibliografia; Agradecimentos ISBN 978-972-24-1625-2 (brochado) : Oferta ASPECTO CULTURAL / COMUNICAÇÃO SOCIAL / ESTUDO DE CASO / FONTE DE INFORMAÇÃO / JORNALISMO / JORNALISTA / IMPACTO / INQÚERITO / INTERNET--Internauta / INTERNET--Difusão da Informação / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / METODOLOGIA / RECOLHA DE INFORMAÇÃO / RELACIONAMENTO / TESE / TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO / SEMIOLOGIA / SOCIOLOGIA DA COMUNICAÇÃO / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO [5896] FE.893 BIRD, Eleonore, et alli. Media as partners in education for sustainable development : a training and resource kit [documento electrónico] / Eleonor Bird / Richard Lutz / Christine Warwick ; edit. United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization. - O conceito de 'desen-volvimento sustentável' data de há muito, mas foi na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Humano, realizada em Estocolmo (1972) que a comunidade internacional se reuniu pela primeira vez para considerar as necessidades globais do ambiente e do desenvolvimento, e definir princípios para a preservação e reforço do ambiente natural e para destacar a necessidade de apoiar os povos neste processo. Mais tarde, em 1992, na conferência das Nações Unidas sobre o ambiente e o desenvolvimento, 178 40 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação chefes de Estado adoptaram três importantes documentos: um exaustivo Plano de Acção intitulado Agenda 21, a Declaração do Rio sobre Ambiente e Desenvolvimento, e a indicação dos princípios para a gestão sustentável das florestas. Estes planos e princípios foram reafirmados na Cimeira Mundial do Desenvolvimento Sustentável de 2002, em Joanesburgo, onde os dez mil participantes se reuniram para focalizar a sua atenção na acção directa para o melhoramento das vidas das pessoas e a conservação dos recursos naturais. Aos países foi, então, pedido que re-examinassem o seu consumo e os padrões de produção, de forma responsável, ambientalmente adequada ao crescimento económico, e que trabalhassem em conjunto para expandir fortemente a cooperação transfronteiriça em peritagem, tecnologia e recursos. «Media as partners in education for sustainable development», procura for-necer aos profissionais dos media alguma informação básica sobre aspectos prioritários do desenvolvimento sustentável. Também proporciona exercícios práticos inspiradores para reportagens de inves-tigação que facultam a ligação a expe-riências existentes que podem enriquecer os recursos de informação dos profissionais dos media. Os autores encorajam sempre a verificação das fontes - inclusivé as que facultaram a elaboração deste 'kit' -, tendo em conta as rápidas alterações e avanços nos campos científico e tecnológico (trad. adapt. de 'Introduction'). - Adobe Acrobat 7.0 ; 1,88 MB. - Paris : UNESCO, 2008. - 68 p. - (UNESCO Series on Journalism Education). acedido a 05-02-2009. – http://unesdoc.unesco.org/images/0015 /001587/158787E.pdf . - Contém: Foreword; Introduction; Section one: Our damaged world: Chapter 1: Climate change; Chap. 2: Resource depletion:forests and fisheries; Chap. 3: Resourse depletion: fresh water, Chap. 4: Biodiversity and extinction; Chap. 5 Pollution; Section two: Reporting the issues: Chap. 6: Discussing sustainability; Chap. 7: Asking the right questions; Chap. 8: Delivering warnings; Chap. 9: Selling the story; Section three: A different future: Chap. 10: Positive examples; Chap. 11: A sustainable world; Appendices; Glossary; Acronyms; Additional resources AMBIENTE / APRENDIZAGEM / ASPECTO CIENTÍFICO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL / EDUCAÇÃO PERMANENTE / FONTE DE INFORMAÇÃO / FUNÇÃO DO JORNALISTA / INFORMAÇÃO / GUIA / GLOSSÁRIO / JORNA-LISMO / MEIO AMBIENTE / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ONU / RECOLHA DA INFORMAÇÃO / TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO / UNESCO [5897] M.711 SANTOS, Sofia Imprensa Regional : Temas, Problemas e Estratégias da Informação Local / Sofia Santos ; pref. Rogério Santos. Lisboa : Livros Horizonte, 2007. - 142 : il., graf. tab. e quadros ; 24 cm. - (Media e Jornalismo / dir. Centro de Investigação Media e Jornalismo ; 33). Num contexto em que a informação local encontra dificuldades para justificar o seu espaço, mercê do avanço tecnológico e cultural, este livro vai ao seu auxílio - especialmente da imprensa regional do distrito de Lisboa - na busca de soluções rumo a um panorama mais produtivo que tem, na fusão de orgãos e concentração de propriedade, um trilho seguro por onde caminhar... de preferência a par e passo com as técnicas de marketing e com as novas tecnologias, consciente da necessidade de investir na formação profissional e apta a demonstrar um profundo conhecimento da sociedade em que está inserida (extraído de 'contracapa'). - Contém: Prefácio; Agradecimentos, Introdução; Capítulo 1 : Evolução da Im-prensa Escrita; 41 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação 1.Primórdios da imprensa; 2. Jornalismo em Portugal; 3. Informação no período pós-revolucionário; 4. Movimentos de concentração empresarial; Cap. 2 : A Imprensa Regional: 1. Comunicação local; 2. A expressão 'imprensa regional'; 3. Imprensa local, regional, urbana e suburbana; 4. «Pequena» imprensa versus «grande» imprensa; 5. Imprensa regional portuguesa; 6. Audiências da imprensa regional; Cap. 3 : Funcionamento da Imprensa escrita; 1. A empresa jornalística; 2. Produção de um jornal; 3. A produção das notícias como construção social da realidade; Cap. 4 : A Imprensa Regional no Distrito de Lisboa: 1. Metodologia; 2. Jornais locais e regionais do distrito de Lisboa; Cap. 5: Jornalístas da Imprensa Regional do Distrito de Lisboa: 1. Sobre os jornalistas; 2. Sobre os jornalistas da imprensa regional do distrito de Lisboa; Conclusão; Notas; Bibliografia ISBN 978-972-24-1579-8 (brochado) : Oferta ANÁLISE DA SITUAÇÃO / AUDIÊNCIA / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA-Conglomerado de Empresas / EMPRESA JORNALÍSTICA / HISTÓRIA DA IMPRENSA / IMPRENSA LOCAL / IMPRENSA REGIONAL / JORNAL / JORNALISMO DE PROXIMIDADE / JORNALISTA / LISBOA / NOTICIÁRIO LOCAL / PORTUGAL--Regiões de Portugal / PRODUÇÃO [5898] FE.894 UNITED KINGDOM. Media Standards Trust A More Accountable Press : Part 1: a need for reform : is a self-regulation failing the press and the public? / edit. Media Standards Trust. - Adobe Acrobat 7.0 ; 1,83 MB. - [London] : MST, 2009. - 44p. - acedido a 09-022009. – http://www.mediastandardstrust.org/res ources/mediaresearch/selfregulationrevi ew.aspx . - Este relatório constitui-se como a primeira parte de uma avaliação independente sobre a auto-regulação da imprensa na Grã-Bretanha. É um diagnóstico do estado actual da autoregulação e não apresenta quaisquer recomendações. Tal é reservado para a segunda etapa desta revisão. Foi elaborado mediante a consulta a um grupo de avaliadores independentes, reunido pelo Media Standards Trust, a partir de figuras de topo dos media e da sociedade civil. Cada um dos seus doze elementes possui conhecimentos e experiências específicas e complementares, que constituiram a fonte para a elaboração deste relatório. As suas opiniões são expressas a título pessoal. O sistema mediático britânico actual, segundo se refere neste relatório, é insuficientemente eficaz, amplamente impreciso, opaco e não reflecte a mudança radical operada nos meios de comunicação social. Numa altura em que as organizações noticiosas estão sob uma enorme pressão por factores con-correnciais, tecnológicos e financeiros, os riscos de irregularidades estão a aumentar e as preocupações acerca das intromissões na esfera da vida privada, estão em crescendo. A confiança do público no jornalismo, já de si baixa, tende a declinar ainda mais. As pessoas estão a contornar a Press Complaints Commission em favor dos tribunais, o que constitui a criação de um precedente baseado na lei que poderá tornar-se um constrangimento para a liberdade de imprensa. As pesquisa encomendadas pela Media Standards Commission Trust para este relatório elaborado pelo YouGov, revelam que apenas 7% do público confia que a conduta dos jornais nacionais seja responsável - uma taxa de confiança mais baixa que a dos bancos; 75% das pessoas pensam que os jornais frequentemente publicam temas de forma imprecisa; cerca de 70% acreditam que há muitas dimensões da esfera da vida privada das pessoas que 42 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação são invadidas pelos jornalistas da imprensa escrita. Seis em cada dez pessoas entendem que o governo deveria fazer mais para assegurar que os jornais corrigem histórias imprecisas (trad. adap. de 'Press Release', 09-022209, disponível em: http://www.mediastandardstrust.org/res ources/mediaresearch/selfregulationrevi ew.aspx . - Contém: 1. Purpose of the Review; 2. Summary; 3. Urgent need for reform: 3.1 Public trust in the press, already very low, may be declining further; 3.2 The risks of inaccuracy in the press are increasing; 3.3 There is growing concern about privacy intrusion; 3.4 These problems are not being properly addressed by the current system of press self-regulation; 3.5 Nor is self-regulation protecting press freedom; 3.6 People are bypassing the PCC in favour of the courts; 3.7 Privacy laws are being extended by legal challenges to non-print media; 3.8 Convergence has exposed serious inconsistencies in media regulation that the government now plans to address; 4 Other systems of regulation benefited from reform - so could the press: 4.1 The regu-lation of many professions and trades has been reformed; 4.2 Others have been made more transparent; 4.3 Why not the press? 5. Evaluating the current system of press self-regulation: 5.1 The structure of the Press Complaints Commission; 5.2 Assessment of the current system; 6. Conclusion; Ap-pendix AUTO-REGULAÇÃO / AVALIAÇÃO / CONVERGÊNCIA / CRÍTICA DOS MEDIA / DEONTOLOGIA / DIREITO DA COMUNICAÇÃO / DIREITO À VIDA PRIVADA / EFEITO SOBRE O PÚBLICO / FUNÇÃO DA IMPRENSA / GOVERNO / GRUPO DE PERITOS / IMPRENSA / IMPRENSA ONLINE / LIBERDADE DE IMPRENSA / OPINIÃO PÚBLICA / OR-GÃOS DE REGULAÇÃO / PERCEPÇÃO / REGULAÇÃO / REINO UNIDO / RELATÓRIO / RESPONSABILIDADE DA INFORMAÇÃO / RESPOSABILIDADE SO-CIAL [5899] M.712 ZAMITH, Fernando Ciberjornalismo : as potencialidades da internet nos sites noticiosos portugueses / Fernando Zamith. - Porto : Edições Afrontamento, 2008. - 113, [4) p : il., quad. e gráficos ; 2008. (Comunicação, Arte e Informação / dir. Centro de Estudos das Tecnologias e Ciências da Comunicação ; 6). - Os sites noticiosos portugueses têm sido pouco estudados. Será um reflexo, talvez, da fase rudimentar em que o ciberjornalismo português ainda se encontra, fruto do desinteresse que as empresas têm demonstrado por esta área. Nos últimos anos, contudo, começaram a surgir sinais de mudança, muito pelos efeitos que a expansão da Internet está a ter nas vida das pessoas e, consequentemente, nos hábitos de consumo (e produção) de notícias. Neste livro, é feito um diagnóstico do jornalismo português na Internet, através do estudo da sua (pouca) adaptação às características do novo meio, comple-mentado com a perspectiva de profissionais e académicos (extraído de 'contracapa'). Livro patrocinado pelo Gabinete para os Meios de Comunicação Social. Contém: Introdução; Capítulo 1: Internet e jornalismo: 1. O ciberjonalismo português: Breve resenha histórica; 2. Breve caracterização das redacções dos ciber-jornais portugueses; 3. Como são exploradas as potencialidades da Internet?; 4. Investigar para quê? 5. Diagnosticar e procurar causas; Capítulo 2: Um novo jornalismo para um novo meio: 1. De suporte de difusão a (também) meio de produção; 2. O que é um ciberjornal; 3. Potencialidades ciberjornalísticas da Internet; Capítulo 3: Os ciberjornais portugueses em análise: 1. Metodologia; 2. Os ciberjornais portugueses de informação geral de âmbito nacional; 3. Tabela de medição do aproveitamento das potencialidades 43 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação da Internet; 4. Explicitação da tabela; 5. Critérios de aplicação da tabela; Capítulo 4: O baixo aproveitamento das potencialidades da Internet: 1. Resultados globais; 2. Audiovisuais no topo; imprensa na cauda; 3. Análise dos resultados incluindo potencialidades as-sociadas; Cap. 5: Ciberjornalismo portu-guês: Cenário actual e futuro: 1. A perspectiva dos directores dos ciberjornais exclusivamente online; 2. A perspectiva dos investigadores e observadores do ciber-jornalismo; Capítulo 6: Conclusões; Apêndice; Bibliografia; Anexo ISBN 978-36-0995-0 (brochado) : Oferta ANÁLISE DA SITUAÇÃO / ANÁLISE QUALITATIVA / AUDIOVISUAL / DIRECTOR DE INFORMAÇÃO / GÉNE-ROS JORNALÍSTICOS / JORNALISMO / IMPRENSA / IMPRENSA ONLINE / INFORMAÇÃO / INTERACTIVIDADE / INTERNET-Difusão da Informação / INTERNET-Sítio Internet / INVESTI-GAÇÃO APLICADA / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / JORNAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓ-NICOS / NOTÍCIA / PORTUGAL / PRODUÇÃO--Organização da Produção / SUPORTE DE INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO [5900] M.713 FIGUEIRAS, Rita Os comentadores e os media : os autores das colunas de opinião / Rita Figueiras. - Lisboa : Livros Horizonte, 2005. - 151 p : il., quadros ; 24 cm. (Media e Jornalismo / dir. Centro de Investigação Media e Jornalismo ; 12). O destaque e visibilidade dados aos comentadores têm aumentado na sociedade portuguesa, fruto da institucionalização da democracia, do desenvolvimento empresarial do sector dos media e da mediatização da comunicação política. Os comentadores surgem como vedetas (possuidores de um capital simbólico socialmente reconhecido) que ajudam na promoção dos meios de comunicação social onde colaboram. Por seu turno, esses mesmos meios de comunicação promovem essas individualidades, contribuindo para a permanência da sua imagem no circuito mediático e para a sua credibilização pública. Neste livro apresentamos um estudo empírico sobre o universo dos comentadores, analisando, por um lado, a sua importância mediática para os meios de comunicação em que colaboram e, por outro lado, o perfil dos comentadores. Para tal, estudámos o "espaço opinião" na imprensa de referência dominante portu-guesa, de onde seleccionámos os seguintes jornais: Diário de Notícias, A Capital, Público, Expresso, O Semanário e O Independente. Este trabalho inaugura uma linha de estudos inéditos em Portugal sobre os produtores de opinião, permitindo responder a várias questões: quem são os comentadores em Portugal? Em que campos sociais são recrutados? Por que temos estes comentadores e não outros? E por que é que o perfil dos comentadores se tem mantido imune às alterações estruturais no sector dos media e na sociedade portugues?. - Contém: Prefácio: Aberturas e bloqueios; Introdução: O campo dos media, o 'Espaço Opinião' e os 'Opinion Makers'; I Parte: ENQUADRAMENTO TEÓRICO: Capítulo I: Espaço Público e Opinião Pública: Perspectivas teóricas; Cap. II: A Imprensa e o Campo dos Media em Portugal; II Parte: O "ESPAÇO OPINIÃO" E OS OPINION MAKERS NA IMPRENSA PORTU-GUESA: Metodologia; Cap. I: 1980-1989: Entre a Estagnação e a Mudança; Cap. II: 1990-1999. A Consolidação de um Bem Industrial; Cap. III: 1980-1999: Duas décadas em confronto? III Parte: O ACESSO AO "ESPAÇO OPINIÃO": Cap. I: O Acesso ao "Espaço Opinião": entre a Classe e o Dom; Cap. II: Conclusão; Anexos; Notas; Bibliografia 44 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ISBN 972-24-1336-8 Oferta (brochado) : ANÁLISE CONTEXTUAL / ARTIGO / AUTOR / CIÊNCIA POLÍTICA / COMENTADOR / COMENTÁRIO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONCEITO / DEFINIÇÃO / DEMOCRACIA / EFEITO SOBRE O PÚBLICO / ESPAÇO PÚBLICO / ESTATUTO / IMPRENSA / INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA / JORNAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / OPINIÃO PÚBLICA / PODER DA COMUNICAÇÃO SOCIAL / PORTUGAL [5901] P.P.29 CLARKE, Stewart Channelling news / Stewart Clarke. - O mercado internacional dos canais de televisão noticiosos é, presentemente, extremamente competitivo, e a proliferação de oportunidades oferecidas pelos espaços disponíveis nos media digitais acrescen-taram uma nova dimensão. O autor deste artigo, na sua abordagem, avalia o 'estado da arte' deste mercado In: Digital TV Europe. – London. - nº 282 (Jan-Feb. 2009), pp. 16-20 AUDIOVISUAL / CANAL DE TELEVISÃO / CONCORRÊNCIA / CONVERGÊNCIA / DIGITAL / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / INFORMAÇÃO / INTERNET--Sítio Internet / LÍNGUA MATERNA / MERCADO INTERNACIONAL / NOTI-CIÁRIO TELEVISIVO / PUBLICIDADE / RECEITA / TECNOLOGIA DA COMUNI-CAÇÃO--Tecnologia Digital / TELE-VISÃO [5902] P.P.29 BULKLEY, Kate Look on the bright side / Kate Bulkley. Enquanto o sector dos media é um dos que está na linha da frente no anúncio de uma quebra económica, é também verdade que o mundo dos negócios e da economia da comunicação é aquele que, tradicio-nalmente, é um dos primeiros a elevar-se dos baixos padrões duma economia deprimida. Este o tema da crónica desta reputada articulista da área dos media e telecomunicações In: Digital TV Europe. - London. - nº 282 (Jan-Feb), pp. 44 CRISE / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO / GRUPOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICA-ÇÕES / INVESTIMENTO / MERCADO INTERNACIONAL / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / PAY-TV [5903] FE.895 UNIÃO EUROPEIA. Parlamento Europeu. Comissão de Educação e Cultura Relatório sobre literacia mediática no mundo digital [documento electrónico] / Parlamento Europeu, Comissão de Educação e Cultura ; relat. Christa Prets. - Adobe Acrobat 7.0 ; 189 KB. Estrasburgo : PE, 2008. - 14 p. acedido a 12-02-2009. – http://www.europarl.europa.eu/sides/get Doc.do;jsessionid=C68A4F448D575D8 951E71F1B39C21B1C.node1?languag e=EN&pubRef=//EP//NONSGML+REPORT+A6-20080461+0+DOC+PDF+V0//PT . - Os meios de comunicação social oferecem, por um lado, a possibilidade de comunicar a nível mundial, uma abertura ao mundo, a transmissão de conhecimentos e o desenvolvimento da democracia. Por outro, comportam o risco de uma maior mani-pulação. Podem assim constituir tanto um desafio como uma oportunidade. Na 45 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação era da globalização e do rápido desenvolvimento das tecnologias da informação e da comunicação (TIC), as novas tecnologias e os meios de comunicação social de massas penetram cada vez mais em todos os domínios da vida. A sociedade deve, mais do que nunca, acompanhar estas rápidas mudanças tecnológicas e aprender a lidar com uma torrente de informações. Simultaneamente, os meios de comunicação social surgem como guardiães na escolha de temas relevantes, influenciando assim a agenda política e a vida quotidiana. Essa escolha realiza-se contudo em função de considerações individuais sendo, por isso, a sua objectividade limitada. A literacia mediática deve ajudar as pessoas a fazer face a esses desafios tornando-as utiliza-doras conscientes dos meios de comunicação social. A literacia mediática significa possuir a capacidade de utilizar os media, de compreender e ajuizar criticamente os seus diversos aspectos e conteúdos e de comunicar em diversos contextos. Para além dos aspectos pedagógicos, o equipa-mento e o acesso às novas tecnologias desempenham um papel determinante. Nesse sentido, a literacia mediática pode, em sentido lato, ser entendida como o acesso às novas tecnologias da informação e à utilização competente e crítica dos seus conteúdos. O presente relatório comple-menta a Comunicação da Comissão, que está directamente relacionada com a nova Directiva Serviços de Comunicação Audiovisuais. A directiva exorta a Comissão a informar sobre o nível de literacia mediática nos EstadosMembros. (In: Exposição de Motivos: excerto de 'Introdução'). - Publicado com a referência A6-04612008. Contém: Proposta de Resolução do Parlamento Europeu; Exposição de Motivos, Resultado final da votação em Comissão AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMPETÊNCIA / CON- TEÚDO / CONVERGÊNCIA / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / EDUCAÇÃO PERMANENTE--Literacia para os Media / INTERPRETAÇÃO DA COMUNICAÇÃO / MEIOS DE COMUNICA-ÇÃO ELECTRÓNICOS / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / PARLA-MENTO EUROPEU / PROPOSTA / RESOLUÇÃO / SERVIÇOS DE COMU-NICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO [5904] F.148 KANZLER, Martin, et. alli. The circulation of European co-productions and entirely national films in Europe : 2001 to 2007 : Report prepared for the Council of Europe Film Policy Forum co-organised by the Council of Europe and the Polish Film Institute : Kraków, 11-13 September 2008 / Martin Kanzler ; colab. Susan Newman-Baudais ; André Lange ; edit. European Audiovisual Observatory. Strasbourg : OEA, 2008. - 38 p : il., gráf. e quadros ; 30 cm. - Neste estudo, o Observatório Europeu do Audiovisual analisa a circulação e a performance das co-produções europeias, comparativamente aos filmes cem por cento nacionais, tanto dentro como fora dos respectivos mercados nacionais. A circu-lação é comparada em termos do número médio de mercados abrangidos para cada um dos dois tipos de filmes, bem como em termos da percentagem de filmes que foram exibidos em pelo menos um mercado não-nacional. A performance é medida pela comparação da respectiva média cumulativa de admissões ('entradas') para cada tipo de filme, quer nos mercados nacionais como nos não nacionais, bem como a nível dos dois 46 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação (total). A análise emprega uma abordagem pragmática, através da análise de uma vasta série de dados confiáveis e corentes e que estão disponíveis. A amostra dos dados compreende 5.414 filmes, exibidos entre 2001 e 2007 em 20 mercados europeus seleccionados com uma cobertura detalhada. Os dados foram obtidos a partir da base de dados LUMIÈRE, do Observatório Europeu do Audiovisual (trad. adapt. de um excerto de 'Synopsis'). - Contém: 1. Synopsis; 2. Preamble and objectives of the analysis: 2.1 Preamble; 2.2 Objectives of the analysis; 3. Methodology and data sample: 3.1 Methodological approach; 3.2 Data sample; 3.3 Understanding the data population; 4. Circulation of European co-productions compared to entirely national films; 5. Performance of European coproductions compared to entirely national films; 6. The role of nonnational markets for European films; 7. Conclusions and potential explanations; 8. Appendix 9. Index of figures ANÁLISE QUANTITATIVA / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / BASE DE DADOS--Processamento de Dados / CIRCULAÇÃO / DADOS ESTATÍSTICOS / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de Retalho / ESPECTADOR / ESTATÍSTICA--Amostragem / FILME / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / MERCADO / MERCADO INTERNACIONAL / ME-TODOLOGIA / OBSERVATÓRIO EURO-PEU DO AUDIOVISUAL / PAÍSES EUROPEUS / PRODUÇÃO--Co-Produção Audiovisual / PRODUÇÃO AUDIO-VISUAL / PRODUÇÃO CINEMATO-GRÁFICA / RELATÓRIO--Relatório de Investigação [5905] FE.896 SHAFFER, Jan Citizen Media : Fad or the future of News : The rise and prospects of hyperlocal journalism [documento electrónico] / by Jan Shaffer ; edit. JLab, The Institute for Interactive Journalism. - Adobe Acrobat. 7.0 ; 2,59 MB. - Maryland : University of Maryland, Philip Merrill College of Journalism, 2007. - 50 p. - acedido a 13-02-2009. – http://www.j-lab.org/citizen_media.pdf . Este relatório focaliza-se especificamente em micro-locais de sites noticiosos comunitários que contêm conteúdos gerados pelos utilizadores. Quando o J-LAB começou esta investigação em meados de 2006, foi possível a identificação de, aproximadamente, 500 sites de jornalismo de cidadania. Como se refere neste relatório, puderam identificar várias centenas mais, rapidamente catalogá-los no Website inti-tulado Knight Citizen News Network, apoiado pela Knight Foundation. Mais impressionante do que os números, todavia, é o impacto que estes sites estão a ter nas suas comunidades. Com um público limitado e um rendimento muito pequeno, 73% deles responderam que os seus sites estavam a ser um 'sucesso'. Porquê? Porque eles escrutinavam o governo local, fornecendo noticiário a que de outro modo as pessoas não poderiam ter acesso, áreas onde os media locais têm ainda de melhorar, e ajudavam a sua comunidade a resolver problema. Este estudo centra-se num quadro em adiantado estádio de desenvolvimento. O J-LAB entrevistou detalhadamente operadores de 31 sites, e a quem colocaram, também, sessenta perguntas no âmbito de uma investigação online. Nem todos os 191 respondentes poderam, ou quiseram, responder a cada pergunta, mas revelaram um grande espírito de abertura nas respostas que deram. A sua vontade em prosseguir o seu labor, apesar dos seus próprios e frequentes dilemas, era palpável. É convicção do J-LAB que os sites de jornalismo de cidadania se tornarão uma parte resistente da paisagem noticiosa emergente. Enquanto muitos de nós pensamos que 47 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação muitos sites individuais colapsarão com o desaparecimento dos seus fundadores, na verdade outros surgirão para tomar o seu lugar. (trad. adapt. de um excerto de 'Introduction'). - Contém: Introduction; Chapter 1: The Big Picture; Chapter 2: Mapping Citizen Media Models; Chapter 3: Creating Content; Chapter 4: Building Interest; Chapter 5: Making Money; Chapter 6: Defining Success; Appendix: Who Participated in the 31 In-depth Interviews? Who Participated in the Online Survey? Methodology CIDADANIA / CIDADÃO / COMUNIDADE / CONTEÚDO / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / ENTREVISTA / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA / ESTUDO DE CASO / ESTUDO DE CASO / GÉNEROS JORNALÍSTICOS / INFORMAÇÃO / INQUÉRITO / INTERESSE GERAL / INTERNET--Internauta / INTERNET--Sítio Internet / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / JORNALISMO DE PROXIMIDADE / METODOLOGIA / NOTICIÁRIO LOCAL / PARCERIA / PARTICIPAÇÃO / UTILIZADOR DA INFORMAÇÃO [5906] M.714 MAROPO, Lidia A Construção da Agenda Mediática da Infância : um estudo de caso sobre a relação entre movimentos sociais e os media noticiosos / Lidia Marôpo. Lisboa : Livros Horizonte, 2008. - 182 p : il., gráficos ; 24 cm. - (Media e Jornalismo / dir. Centro de Investigação Media e Jornalismo ; 26). - Um estudo de caso sobre a cobertura e visibilidade das questões da infância e adolescência nos media que permite à autora desta obra definir um roteiro de discussão estremamente interes-sante e inovador sobre algumas problemáticas fundamentais dos estudos de comunicação do presente. A situação social aqui detalhadamente analisada define a imprensa cearense como um caso exemplar no que respeita à capacidade de transformação dos media em resultado da mobilização e activismo sociais. Transfor-mação esta que pode ser sumariamente definida como a de construção de uma identidade de crianças e adolescentes enquanto sujeitos de direito. Um perfeito domínio dos instrumentos de pesquisa mais convencionais para este tipo de trabalho (análise de conteúdo e análise de discurso) é complementado por um sólido ponto de vista crítico sobre a presente situação dos media. A esta luz, ao longo do trabalho podemos assim acompanhar algumas importantes discussões teóricas, relacio-nadas com os media e a democracia (a partir da perspectiva de um espaço público e de uma sociedade civil actuantes, sob a acção dos novos movimentos sociais), o complexo processo de construção de agendas (política, pública e mediática) e ainda o papel das fontes no discurso jornalístico (a sua crescente profissionalização, os mecanis-mos de credibilidade e os diversos paradigmas de relação das fontes com os media). Tudo isto é aqui apresentado numa escrita fluente e extremamente atractiva, que torna a leitura deste trabalho um autêntico prazer, mantendo sempre o mais elevado rigor teórico e conceptual. Trata-se, pois, de um verdadeiro acontecimento editorial no nosso meio científico das ciências sociais, que marca a estreia da sua autora, Lidia Marôpo, como uma jovem investigadora das mais promissoras no âmbito dos estudos de comunicação (extraído de 'contracapa'). - Obra editada com o patrocínio do GMCS. Contém: Agradecimentos; Introdução; Capítulo I - Os Media e a Democracia: Liberais vs. marxistas; A democracia e os media; A sociedade civil; O espaço público; Os movimentos sociais; Capítulo II - A Construção Social da Infância: A infância segundo Rosseau e Locke; O nascimento da concepção moderna de infância; Infância excluída no Brasil; Capítulo III: Movimentos sociais e media: por uma análise centrada na construção de problemas 48 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação públicos: As diversas formas de problematizar a questão; O surgimento da comunidade de operadores pela infância no Brasil; Os media têm preconceitos em relação aos movimentos sociais? Movi-mentos sociais, media e espaço público; A questão dos públicos; A construção do assassinato de adolescentes de rua como problema público; O investimento dos movimentos de defesa da infância na comunicação e o caso da ANDI; Capítulo IV - A Construção da Agenda: O que é a agenda? A construção da agenda; Factores que influenciam o agendamento; O agendamento como construção simbólica e cultural; A construção de problemas; O agendamento mediático; Capítulo V - A Voz das Fontes: As fontes e as suas trajectórias; O que dizem as fontes; Observações finais; Capítulo VI: Análise de Imprensa: Os jornais em Análise: O Povo e o Diário do Nordeste; Análise de Resultados - Educação (1999 a 2001); Análise de Resultados Violência sexual (2001 a 2003); Conclusões; Notas; Bibliografia ISBN 978-972-24-1539-2 (brochado) : Oferta ANÁLISE DE CONTEÚDO / BRASIL / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CRIANÇA / CRÍTICA DOS MEDIA / DIFUSÃO DA INFORMAÇÃO / DIREITOS DA CRIANÇA / DISCURSO / ESPAÇO PÚBLICO / ESTUDO DE CASO / FONTE DE INFORMAÇÃO / GRUPO ETÁRIO / HISTÓRIA / IMPRENSA / INFÂNCIA / INFORMAÇÃO / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / JORNAL / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL-Movimento Social / NOTÍCIA / NOTICIÁRIO / ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO [5907] M.715 CUNHA, Tito Cardoso e Silêncio e Comunicação : ensaio sobre uma retórica do não-dito / Tito Cardoso e Cunha. - Lisboa : Livros Horizonte, 2005. - 76,[4] p ; 24 cm. - (Media e Jornalismo / dir. Centro de Investigação Media e Jornalismo). - Poderá o silêncio existir num mundo sem linguagem? Qual a natureza da relação entre linguagem e silêncio, se é verdade que ela existe? Será possível a relação entre silêncio e verdade ou será contraditória uma vez que a verdade, para o ser, terá de ser enunciada, dita? David Le Breton vê o silêncio como um «modulador da comunicação», como a sua condição sine qua non. No entanto, nas sociedades de mediação electrónica, o silêncio tornou-se, apenas, uma interrupção momentânea equiparada à falha técnica. Faz-se apenas notar quando um mecanismo se desregula e falha, interrompendo o fluxo primeiro que é o do ruído. Por outro lado, temos cada vez mais a tendência para evitar e temer o silêncio já que a interacção social e as suas regras nos ditam que o silêncio é algo negativo. A própria expansão e evolução dos media terá gerado essa angústia do silêncio, uma vez que a sua natureza ou lógica é incompatível com ele. Em suma, o silêncio é muitas vezes entendido como marca de solidão e a sua ausência marca de sociabilidade. Não obstante, existem es-paços onde ele é entendido, aceite e mesmo exigido, como na religião, na psicanálise, na filosofia, nas próprias regras de vida em sociedade. O silêncio não só é inseparável das várias formas de comunicação, como chega a ser, em certa medida, a sua condição de existência e de eficácia. Há, no entanto, uma forma radical de ausência de silêncio que o contradiz e impossibilita em pura negatividade e essa forma é o ruído. Precisamente aquilo que mais predomina nas nossas sociedades de mediação elec-trónica. (extraído de 'contracapa). - Publicação editada com o patrocínio do Instituto da Comunicação Social (ICS). - Contém: Agradecimentos; Prefácio; 1. Pensar (em) o Silêncio; 2. A Loquacidade do Silêncio; 3. O Silêncio e a 49 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Comunicação Humana; 4. O Silêncio na Linguagem; Conclusão; Notas; Bibliografia; ISBN 972-24-1373-2 (brochado) : Oferta COMUNICAÇÃO / COMUNICAÇÃO NÃO VERBAL / ENSAIO / FILOSOFIA / LINGUAGEM SIMBÓLICA / PROCESSO DE COMUNICAÇÃO / PSICOLOGIA DA COMUNICAÇÃO [5908] FE.897 TAMBINI, Damien What is financial journalism for? : Ethics and responsability in a time of crisis and change [documento electrónico] / Damien Tambini ; edited by London School of Economics. - Adobe Acrobat 7.0 ; 307 KB. - London : LSE, London College of Communication, 2008. - 38. (POLIS : Journalism and Society). acedido a 17-02-2009. – http://www.lse.ac.uk/collections/pressA ndInformationOffice/newsAndEvents/ar chives/2008/financialjournalism.htm . - Este 'paper' apresenta um modelo dos direitos e dos deveres dos jornalistas da área de negócios, financeira e económica. Demonstra como é que os privilégios jornalísticos foram concedidos em re-conhecimento da função social de um jornalismo ético e responsável, e examina o impacto do mercado actual e das mudanças tecnológicas na natureza da responsabilidade e da ética dos jornalistas. Os direitos dos jornalistas económicos incluem o acesso, recursos financeiros e, também, uma estrutura de protecção ética e legal das fontes, determinadas imunidades em nome da defesa do interesse público, tanto em relação à difamação como à defesa da privacidade. Os deveres dos jornalistas da área económico-financeira e de negócios e a definição do exercício de um jornalismo ético são, frequentemente, alvos de disputa. As entrevistas realizadas com jornalistas revelam que estes definem o jornalismo responsável de variadas maneiras: alguns vêm a sua responsabilidade em termos de fornecimento de informação aos accionistas, enquanto que outros referem um mandato de 'interesse público' mais vasto, que inclui o envolvimento da responsabilização das empresas. Dado que os jornais e os radiodifusores tendem a confiar nalguns jornalistas especializados da área económicofinanceira, estas auto-definições do seu papel são fundamentais: se os jornalistas se encaram como estando meramente ao serviço do mercado ou dos accionistas, podem tender a ser menos eficazes no exercício da função de 'watchdog'. Os códigos de conduta para os jornalistas económicos tendem a focalizar-se no micro-aspecto dos conflitos de interesses em relação a empresas espe-cíficas, e negligenciam alguns aspectos mais abrangentes, tais como os relatos do ambiente de negócios e a sua relação com as expectativas gerais do mercado. A investigação é inconclusiva no precisar do relacionamento entre as notícias e o mercado e, é improvável que alguma clarificação possa ser alcançada a esse respeito num futuro próximo. É, todavia, esclarecido, que o relato do noticiário financeiro pode reforçar padrões disfuncionais do comportamento do mercado, tais como o instinto e a oportunidade. O jornalismo económicofinanceiro enfrenta, actualmente, um conjunto de desafios: incluem-se a pressão pela rapidez, devido ao ciclo noticioso de 24 horas; a complexidade crescente; as estratégias dos 'relações públicas'; a sustentabilidade e os desafios da globalização. Os jornalistas têm vindo a responder, mas, à profissão, falta um claro sentido de finalidade. Neste contexto, tanto os jornalistas como as partes interessadas devem efectuar uma urgente avaliação dos seus papéis e res-ponsabilidades e procurar um novo patamar regulatório. Aqueles que buscam um jornalismo económico-financeiro mais responsável devem encetar o diálogo sobre como apoiar um tal propósito que, através da promoção do acesso a informação 50 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação financeira crucial para os jornalistas, favoreça os padrões de protecção do recurso às fontes e ao risco de difamação. Dados os confinamentos que os jornalistas enfrentam, eles não poderão desenvolver cabalmente um novo papel no quadro da governança global, sem um realinhamento dos privilégios sociais que lhe são devidos (trad. adapt. de 'Summary'. - Contém: Preface: A Crisis for Financial Journalism? Summary; Introduction; The Privilege of Being a Financial Journalist; The Responsibility of Being a Financial Journalist; Reflexivity and Responsibility: News and the Market; Market Abuse and the Media; Market Sentiment and Business Journalism; Panic and Rumour; Playing by the Rules: Ethics in Practice; Financial Journalism in a Challenging Environment; Speed; Com-plexity; Strategy; Sustainability: Business Models for Financial and Business News; Globalisation; Regulation and Information; Professional Closure: Who is the Financial Journalist? Conclusions: Renewing the Compact? ASPECTO ECONÓMICO / ASPECTO FINANCEIRO / CIÊNCIAS ECONÓMICAS / CONDICIONAMENTO / CRISE / DEONTOLOGIA / ÉTICA PROFISSIONAL / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / ESTATUTO DO JORNALISTA / ESTRATÉGIA / FUNÇÃO DO JORNALISTA / GLOBALIZAÇÃO / IMPRENSA DE IN-FORMAÇÃO ESPECIALIZADA / IN-FORMAÇÃO ECONÓMICA / INFOR-MAÇÃO ESPECIALIZADA / JORNA-LISMO / MERCADO / PROTECÇÃO DO JORNALISTA / REGULAÇÃO / SEGREDO PROFISSIONAL / UTILIZAÇÃO DA INFORMAÇÃO [5909] P.P.57 ESTATÍSTICAS DE CULTURA, DESPORTO E RECREIO. LISBOA, 2007Estatísticas da Cultura, Desporto e Recreio : 2007 / prop. Instituto Nacional de Estatística. - 2007 - . - Lisboa : INE, 2008. - 220 p : il., tab., gráf. e fotos ; 30 cm. - (Anuários e Monografias : População e Sociedade. Tema B). - O INE edita, numa base anual, a publicação «Estatísticas da Cultura, Desporto e Recreio», na qual são divulgados os principais resultados relativos à oferta e procura de actividades associadas a algumas áreas da cultura e do desporto. No presente volume, divulga-se a informação relativa ao ano de 2007 para o património cultural, artes plásticas, mate-riais impressos e literatura, espectáculos públicos, financiamentos públicos das actividades culturais, radiodifusão e desporto. Com o objectivo de evidenciar as principais evoluções ocorridas nos domínios da cultura e desporto, disponibiliza-se uma breve análise de resultados. A estrutura desta publicação mantém-se face a edições anteriores. Porém, são incluídos no Capítulo 2, dados sobre as despesas das famílias em Lazer, distracção e cultura (divisão 09 da COICOP), provenientes da informação do "Inquérito às Despesas das Famílias 2005/2006" realizado pelo INE, entre Outubro de 2005 e Outubro de 2006 (excerto de 'Nota Introdutória'). Descrição baseada em: n.º de (2007) - . - Anual. - Contém: Sumário; Nota Introdutória; Capítulo 1 - Análise de Resultados; Cap. 2 - Resumo Geral: 2.1 Cultura - Dados gerais; 2.2 Inquérito às despesas das famílias 2005/2006; Cap. 3 - Património cultural : 3.1 Museus; 3.2 Património cultural imóvel; Cap. 4 - Artes Plásticas: 4.1 Galerias de arte e outros espaços de exposições temporárias; 4.2 Comércio internacional de obras de arte; Cap. 5 Materiais Impressos e Literatura: 5.1 Publicações periódicas; 5.2 Livro; Cap. 6 - Espectáculos Públicos: 6.1 Espectáculos ao vivo; 6.2 Cinema exibição; 6.3 Cinema - produção; 6.4 Actividades cinemato-gráficas e de 51 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação vídeo; 7. Financiamento Público das Actividades Culturais: 7.1 Administração central; 7.2 Administração local; Capítulo 8 Radiodifusão: 8.1 Radiodifusão sonora; 8.2 Radiodifusão visual; 8.3 Outros serviços de radioco-municações; 8.4 Televisão por cabo; 8.5 Televisão por DTH (Direct to Home); Capítulo 9 Desporto: 9.1 Instituto do Desporto de Portugal; 9.2 Desporto federado; 9.3 Desporto INATEL; Anexo 1 - Conceitos; Anexo 2 - Informação disponível não publicada; Anexo 3 - Intrumentos de notação ISSN 0870-1628 ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA / ANÁLISE QUANTITATIVA / ANUÁRIO / ARTES PLÁSTICAS / ASPECTO CULTURAL / AUDIOVISUAL / AUXÍLIO DO ESTADO / CINEMA / COMÉRCIO INTERNACIONAL / CONSUMIDOR--Procura de Bens e Serviços / CULTURA / DADOS ESTATÍSTICOS / DEFINIÇÃO / DESPORTO / ENTRETENIMENTO / ES-PECTÁCULO / EXPOSIÇÃO / FINAN-CIAMENTO / INDICADOR CULTURAL / INE / INQUÉRITO / LIVRO / PORTU-GAL / PRODUÇÃO AUDIOVISUAL / PRODUÇÃO CINEMATOGRÁFICA / PUBLICAÇÃO PERIÓDICA / RADIODI-FUSÃO / SALA DE CINEMA / TELE-VISÃO / TELEVISÃO POR CABO [5910] M.716 MARTINS, Sónia Muçulmana e Mulher : a representação das mulheres muçulmanas na imprensa / Sónia Martins. - Lisboa : Livros Horizonte, 2007. - 142, [2] ; 24 cm. (Media e Jornalismo / dir. Centro de Investigação Media e Jornalismo ; 32). Actualmente, a religião muçulmana é professada por mais de 1,3 biliões de crentes em todas as partes do mundo. Após os atentados do 11 de Setembro de 2001 às Torres Gémeas, a mensagem amplamente presente nos media é a de que o Islão é uma religião de violência e a forma como as mulheres islâmicas são tratadas é prova disso mesmo. Nesta obra procuramos reflectir sobre a forma como os meios de comunicação social são um dos mais importantes modos de construção de identidades. Este Outro muçulmano encaixa na diferença, por ter crenças e formas de estar que nos são distantes. Para compreender algumas das formas como a imprensa portuguesa apresenta o duplo Outro Mulçulmana e Mulher - analisam-se nesta obra três casos que envolveram mulheres muçulmanas em diferentes circunstâncias e em diferentes realidades (extraído de 'contracapa'). Contém: Introdução; Capítulo I - A Representação do Outro na Cultura dos Media: 1. O melting pot globalizado; 2. Ideologias, estereótipos e a questão do poder; 3. «Nós» versus «Eles» e o papel da linguagem; 4. As rotinas jornalísticas e os valores-notícia; 5. A globalização e o seu impacto no jornalismo; Cap. II - O Outro Muçulmano e a sua Representação no Ocidente: 1. O Islamismo como a religião da violência; 2. A islamização do termo «terrorismo»; 3. Uma guerra santa sem legitimidade; 4. Uma nova ordem mundial; 5. O Orientalismo; 6. O que os media não dizem sobre o outro muçulmano; Cap. III - O Olhar dos Media Ocidentais sobre as Mulheres Muçulmanas: 1. Homens que dominam, mulheres que sofrem; 2. Islão: um corte com o passado; 3. O predomínio de sociedades patriarcais; 4. O véu símbolo de liberdade ou de opressão? 5. Ventos de mudança; Cap. IV - A Representação das Mulheres Muçulmanas na Imprensa: 1. A construção discursiva da imprensa; 2. Mulheres afegãs, Amina Lawal e Benazir Bhutto; Conclusão; Notas; Bibliografia; Agradecimentos ISBN 978-972-24-1568-2 (brochado) : Oferta ASPECTO CULTURAL / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CRÍTICA DOS MEDIA / DISCRIMINAÇÃO / ESTEREÓ-TIPO / GLOBALIZAÇÃO / 52 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação IDEOLOGIA / IMPRENSA / ISLAMISMO / JORNALIS-MO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SO-CIAL / MULHER / NOTÍCIA / RELIGIÃO / TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO / XENOFOBIA [5911] FE.898 GOLOVANOV, Dmitri The legal status of the producer of audiovisual works in the Russian Federation [documento electrónico] / Dmitri Golovanov ; edit. Susanne Nikoltchev. - Adobe Acrobat 7.0 ; 330 KB. - Strasbourg : EAO, 2009. - 8 p. acedido a 19-02-2009. – http://www.obs.coe.int/oea_publ/iris/iris _plus/iplus2_2009.pdf.en . - Há um ano, a publicação de um artigo de Dmitry Golovanov intitulado «a evolução dos direitos de autor e dos direitos conexos na Rússia» (ver ÍRIS mais 2008-2) suscitava um enorme interesse por parte da indústria audiovisual. O impacto da lei russa relativa ao direito de autor sobre a indústria audiovisual e o interesse desta última no assunto, excede largamente o que é possível imprimir em oito páginas. Por conseguinte, contentamo-nos em vos propor respigar as principais regras da legislação russa sobre o direito de autor, con-centrandonos desta vez sobre o estatuto jurídico do produtor de obras audiovisuais. Tal como para o número da ÍRISplus de 2008, uma grande parte do quadro jurídico russo actual aplicável aos produtores deve ser visto no contexto do que eram as regras antes da adopção, desde os anos 1990, das várias leis relevantes, incluindo até à recente revisão da lei sobre o direito de autor de 1993. E, como o demonstra esta ÍRISplus, a nova legislação deixa a porta aberta a outras evoluções, na medida em que ainda não foram dadas as respostas satisfatórias a questões cruciais, como a definição de obra audiovisual. Do mesmo modo, a definição da paternidade de uma obra, da mais elevada importância para o produtor, permanece por esclarecer, da mesma maneira que outras questões relativas às relações entre produtores e titulares de direitos. No entanto, a leitura esta ÍRISplus fornece pistas para se ver aproximar a luz na extremidade do túnel. (trad. adapt. de 'Editorial'). Contém: Introduction; Legislation; Notions of Producer and Audiovisual Work; Rights of Producers; Contractual Regulation of Relations between the Producer and the Authors of an Audiovisual Work; Authors’ Rights on Audiovisual Works Produced in Soviet Union; Governmental Support; of Cinematography: Principles of Governmental Policy on Cinematography; Governmental Financing; Tax, Financial and Other Privileges; Conclusions ASPECTO JURÍDICO / AUDIOVISUAL-Política do Audiovisual / AUTOR / AUXÍLIO DO ESTADO / CONTRATO / DIREITO DE AUTOR / ESTATUTO / FEDERAÇÃO RUSSA / FISCALIDADE / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA / INTERPRETAÇÃO DO DIREITO / LEGISLAÇÃO / PRODUTOR / PROTECÇÃO JURÍDICA [5912] FE.899 PUPPIS, Manuel Media Diversity in Small States Limited Options for Media Regulation? : Paper presented at the annual meeting of the International Communication Association, TBA, San Francisco, CA [documento electrónico] / Manuel Puppis ; University of Zurich, Institute of Mass Communication and Media Research. - Adobe Acrobat 7.0 ; 92 KB. - Zurich : IPMZ, [2007?]. - 18 p. acedido a 19-02-2009. – http://www.allacademic.com/one/www/r esearch/index.php?cmd=www_search& offset=0&limit=5&multi_search_search_ mode=publication&multi_search_public 53 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ation_fulltext_mod=fulltext&textfield_su bmit=true&search_module=multi_searc h&search=Search&search_field=title_id x&fulltext_search=%3Cb%3EIntroductio n%3A+Media+Regulation+in+Small+St ates%3C%2Fb%3E&PHPSESSID=a05 ae5306282426131a68d232e19c841 . - A paisagem mediática dos pequenos Estados difere entre si. Esta asserção merece um esclarecimento: o que é tão especial nos pequenos Estados? Esta apresentação focará primeiramente as suas peculiaridades estruturais. O facto de serem de reduzida dimensão conduz a uma penetração mais acentuada dos media estrangeiros, o que torna a operacionalidade dos meios de comunicação social domésticos mais difícil (em alguns países, ainda mais acentuada quando compartilham a mesma língua com os seus gigantes vizinhos). Algumas das características dos pequenos Estados europeus serão aqui ilustradas com dados empíricos. Depois disso, a apresentação focaliza-se nos potenciais efeitos da dimensão dos Estados na regulação dos media. Existem várias possibilidades de promover a diversidade ao nível das estrutura dos media, bem como dos seus conteúdos. Entrementes, é hipoteticamente colocada a questão de que a diversidade dos media, como objectivo da regulação, tem menos relevância política do que a salvaguarda da cultura dos media locais contra as empresas de comunicação social estrangeiras (trad. adapt. de 'Abstract'). - Contém: 1) An Overview of the Panel: Media Diversity in the Small States: Limited Options for Media Regulation? Overview; Presentation 1: Media Regulation in teh Small States: 1. What is a Small State? 2. Structural Peculiarities of Small Media Systems; 3. Media Regulation and Media Diversity; 4. Small States Different Goals? References; Contact ASPECTO ECONÓMICO / ASPECTO JURÍDICO / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CONCORRÊNCIA / DIFERENCIAÇÃO CULTURAL / EMPRESA DE COMUNI-CAÇÃO SOCIAL / ESTRUTURA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MERCADO / ORGANIZAÇÃO DO MER-CADO-Restrição Quantitativa / PAÍSES EUROPEUS / REGULAÇÃO [5913] FE.900 UNIÃO EUROPEIA. Parlamento Europeu. Comissão do Mercado Interno e da Protecção dos Consumidores Relatório sobre a transposição, aplicação e controlo da observância da Directiva 2005/29/CE relativa às práticas comerciais desleais das empresas face aos con-sumidores no mercado interno e da Directiva 2006/114/CE relativa à publicidade enganosa e comparativa : Proposta de Resolução do Parlamento Europeu / Parlamento Europeu, Comissão do Mercado Interno e da Protecção dos Consumidores ; relat. Barbara Weiler. Adobe Acrobat 7.0 ; 164 KB. Estrasburgo : PE, 2008. - 12 p. acedido a 25-03-2009. http://www.europarl.europa.eu/sides/get Doc.do;jsessionid=55F52E3A9B74E19 B0F6E3AADC0376677.node1?languag e=PT&pubRef=//EP//NONSGML+REPORT+A6-20080514+0+DOC+PDF+V0//PT . - A legislação comunitária relativa às práticas comerciais desleais tem, recentemente, sido objecto de modificações. A Directiva relativa à publicidade enganosa (84/450/CEE), que se aplica tanto às transacções entre empresas como às transacções entre empresas e consumidores, foi revogada, e os actos que a modificam, nomeadamente a Directiva 97/55/CE relativa à publicidade enganosa para incluir a publicidade comparativa, foram con-solidados num único acto jurídico: a Directiva relativa à publicidade enganosa e comparativa (PEC) (2006/114/CE), que incide apenas sobre as transacções entre empresas. Além disso, foi adoptada uma Directiva relativa às práticas comerciais desleais 54 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação (PCD) (2005/29/CE ), que foca as relações entre empresas e consumidores. Estas directivas visam proporcionar aos consumidores mais confiança para efectuar transacções transfronteiriças e oferecer às empresas uma maior segurança jurídica em relação à admissibilidade das diferentes práticas comerciais e da publicidade no mercado interno (excerto de 'Exposição de motivos Introdução'). - Publicado com a referência A6-0514/2008. - Contém: Proposta de Resolução do Parlamento Europeu; Exposição de Motivos; Resultado da Votação Final em Comissão ASPECTO JURÍDICO / COMERCIALIZAÇÃO / COMISSÃO EUROPEIA-Poder de Controlo / COMPETÊNCIA JURISDI-CIONAL--Competência Extraterritorial / DEFESA DO CONSUMIDOR / DIREITO COMUNITÁRIO--Aproximação das Legis-lações / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DIREITO COMUNITÁRIO--Programa Legislativo / EMPRESA--Em-presa Europeia / MERCADO INTERNO-Mercado Único / PARLAMENTO EURO-PEU--Proposta CE / PARLAMENTO EUROPEU--Resolução PE / PROTECÇÃO JURÍDICA / PUBLICIDADE COMPARA-TIVA / PUBLICIDADE ENGANOSA / REGULAMENTO [5914] FE.901 OLIVEIRA, José Manuel Paquete de Relatório do Provedor do Telespectador (2008) [documento electrónico] / José Manuel Paquete de Oliveira ; edit. RTP, Rádio e Televisão de Portugal. - Adobe Acrobat 7.0 ; 2,69 MB. - Lisboa : RTP, 2009. - 136 p. - acedido a 26-02-2009. http://img.rtp.pt/wportal/grupo/provedor _telespectador/images/PTelesp_Relato rio_2008.pdf . - Pretende-se que este Relatório seja um documento que dê conta da actividade desenvolvida pelo Provedor do Teles-pectador da RTP e pelo GAP (Gabinete de Apoio aos Provedores do Ouvinte e do Telespectador) e, ao mesmo tempo, introduza uma reflexão sobre essa actividade, numa dimensão retrospectiva, mas igualmente com algum carácter prospectivo (...). Cabe ao Provedor do Telespectador apresentar um Relatório Anual sobre a actividade. Este Relatório está dividido em três principais partes que correspondem aos três vectores fundamentais articuladores da actividade do Provedor do Telespectador: A inter-comunicação com os telespectadores (Capítulo 1) e que tem um maior desenvolvimento com a análise a um «corpus» das mensagens recebidas, procurando relevar num conjunto de itens os principais assuntos versados nessas mensagens (...). Ainda neste 1º.capítulo inclui-se uma listagem das principais queixas que foram constituídas e tratadas como «queixas formais» pela importância dos assuntos. O 2º.capítulo é dedicado à intercomunicação interna e aos «recados para dentro». Isto é, procura evidenciar a importância dos processos de comunicação internos e da correspondência travada entre o provedor e o GAP com os Directores de Informação e de Programas ou outros responsáveis da RTP. O 3º.capítulo dá conta do programa «A Voz do Cidadão», da metodologia adoptada para a concepção e realização deste programa e dos critérios seguidos para a escolha dos temas tratados e dos convites direccionados a Telespectadores e colaboradores. Num 4º.capítulo o Relatório regista um conjunto de outras actividades desenvolvidas pelo provedor. Relata actos empreendidos no âmbito de relações institucionais. O 5º.capítulo faz uma breve análise ao funcionamento do GAP - Gabinete de Apoio aos Provedores e da sua actividade. Ainda neste 4º.capítulo inclui-se uma listagem das principais queixas que foram constituídas e tratadas como «queixas formais» pela importância dos assuntos. O 6º.capítulo engloba e 55 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação releva uma série de considerações gerais que revestem o duplo sentido de fazer uma síntese analítica dos principais assuntos objecto da atenção do provedor ao longo deste ano de 2008 e de, ao mesmo tempo, pontuar um conjunto de problemas e situações que o provedor gostaria fossem tomados pelo Conselho de Administração e pelos responsáveis das diferentes Direcções como efectivas recomendações (excerto de 'Apresentação'). Contém: Apresentação; 1. Os Três Eixos Principais da Actividade do Provedor: 1.1 A intercomunicação com os telespectadores; 1.2 Perfil sociográfico dos telespectadores; 1.3 Análise ao conteúdo das mensagens; 1.4 Principais assuntos das mensagens; 1.5 Avaliação das mensagens; 1.6 Breve análise das cartas; 1.7 Principais queixas formais; 2. A Intercomunicação Interna e os «Recados para Dentro»; 3. O Programa «A Voz do Cidadão»: 3.1 Metodologia e Temas do Programa; 3.2 Críticas sobre o Programa; 4. Outras Actividades: 4.1 Relações institucionais; 4.2 Encontros com profissionais da RTP; 4.3 Outras actividades; 5. Actividades e Funções do GAP; 6. Considerações Gerais; 7. Para que Serve um Provedor? 8. Agradecimentos; 9. ANEXOS: 1 Indagações e Pareceres; 2 Deslocações aos Centros Regionais; 3 - Publicidade nas Páginas dos Provedores; 4 - Críticas ao Programa «A Voz do Cidadão»; 5 - Textos-Pivots do Programa; 6 - A Lei ANÁLISE DE CONTEÚDO / AVALIAÇÃO / COMPOSIÇÃO DA AUDIÊNCIA / COMUNICAÇÃO RECÍPROCA / CONTEÚDO DA MENSAGEM / CONTEÚDO DO PROGRAMA / CRÍTICA DOS MEDIA / DADOS ESTATÍSTICOS / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / FUNÇÃO DA CRÍTICA / LEGISLAÇÃO-Lei / PARECER / PROGRAMA DE TELEVI-SÃO / PROVEDOR / QUEIXA / RECO-MENDAÇÃO / RELATÓRIO / RTP / SERVIÇO DE APOIO / SERVIÇO PÚBLICO / TELESPECTADOR / TELEVISÃO [5915] FE.902 GOMES, Adelino Relatório do Provedor do Ouvinte (2008) [documento electrónico] / Adelino Gomes ; edit. RTP, Rádio e Televisão de Portigal. - Adobe Acrobat 7.0 ; 515 KB. - Lisboa : RTP, 2009. 157 p. - acedido a 26-02-2009. – http://img.rtp.pt/wportal/grupo/provedor _ouvinte/images/Relt_Actividade_2008. pdf . - (...) Depois da Introdução, na qual reflicto sobre a problemática radiofónica, em geral e, em particular, sobre problemas específicos no que à situação do universo RDP diz respeito, desenvolvo, na Parte I, um conjunto de ideias centrais, de iniciativas e de acções que inspiraram e/ou marcaram os primeiros meses do exercício do meu mandato. Entre os constrangimentos com que deparei, relevo as dificuldades provocadas pela formatação imposta pelo legislador ao programa radiofónico de contacto público do provedor com os ouvintes – uma feliz criação, limitada, contudo, pela rigidez dos termos legais que a explicitam. A Parte II é dominada por uma análise, quantitativa e qualitativa – ainda que sumária, dada o relativamente breve lapso de tempo em causa –, das mensagens recebidas no GAP, das temáticas abordadas no programa Em Nome do Ouvinte e dos pareceres e recomendações que produzi. As Reflexões Finais, na Parte III, complementam o quadro que tracei na introdução deste documento. Nelas aponto, em especial, as questões (críticas, queixas, sugestões) que mais valorizei entre as cerca de mil mensagens recebidas durante os pouco mais de seis meses de mandato cobertos pelo Relatório. Este documento finaliza com uma série de textos que ajudam a enquadrar o meu pensamento quer sobre a função do provedor de uma rádio pública quer sobre a questão mais vasta da 56 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Regulação. Optei por não incluir em Anexos os textos, na íntegra, do programa semanal Em Nome do Ouvinte. Podem ser consultados na página do Provedor do Ouvinte, no portal da RTP (excerto de 'apresentação'). Contém: Apresentação; Introdução; PARTE I : Ao que venho; Desconforto perante o actual formato do programa Em Nome do Ouvinte; Fusão sim, absorção não; 85 anos da Rádio, 75 anos de Emissora Nacional; Acções conjuntas dos dois provedores; PARTE II : As mensagens alguns dados quantitativos; Algumas áreas temáticas: Antena 1; Antena 2; Antena 3; Informação; Desporto; Língua Portuguesa; Área Técnica; Multimédia; Comparação com análises anteriores; Audiências; Programa Em Nome do Ouvinte; Temáticas abordadas; Pareceres e Recomendações; Parte III - Reflexões finais; ANEXOS: A Programa de acção; B - O que penso da Regulação; C - Resumos dos programas Em Nome do Ouvinte; D - O ponto de vista de grandes nomes da Rádio; E - Competências legais do provedor; F - Estatuto dos Provedores; G – Regras para o envio de mensagens ANÁLISE DA SITUAÇÃO / AUDIÊNCIA / AVALIAÇÃO / CRÍTICA DOS MEDIA / DADOS ESTATÍSTICOS / EMPRESA PÚBLICA / ESTAÇÃO DE RÁDIO / ESTATUTO / HISTÓRIA DA RÁDIO / PARECER / PROGRAMA DE RÁDIO / PROGRAMAÇÃO / PROVEDOR / QUEIXA / RÁDIO / RADIOUVINTE / RECOMENDAÇÃO / RELATÓRIO / RDP / REGULAÇÃO / SERVIÇO PÚBLICO [5916] FE.903 MICUS, Management Consulting GmhB The Impact of Broadband on Growth and Productivity : A study on behalf of the European Commission [documento electrónico] / MICUS, Management Consulting GmbH ; edit. DG Information Society and Media. - Adobe Acrobat 7.0 ; 4,40 MB. - Dusseldorf : MICUS, 2008. - 124 p. - acedido a 27-02-2009. – http://ec.europa.eu/information_society/ eeurope/i2010/docs/benchmarking/broa dband_impact_2008.pdf . - O alvo da Estratégia de Lisboa é tornar a União Europeia a mais competitiva e dinâmica economia do mundo baseada no conhecimento. O objectivo deste estudo é avaliar o contributo das telecomunicações de internet por banda larga para aquela estratégia, designadamente através da avaliação do seu impacto para o crescimento e a produtividade. Os estudos sobre o desenvolvimento da banda larga, ge-ralmente, focalizam-se no fornecimento de serviços de telecomunicações. Afim de analisar todos os impactos económicos, este estudo alarga o seu espaço de atenção ao considerar o uso de serviços de valor acrescentado nas infra-estruturas de tele-comunicações. Três indicadores compostos estabelecem um retrato da adopção da banda larga na Europa entre 2004 e 2006, com base em dados estatísticos da Comissão Europeia e do EUROSTAT: - o desenvolvimento das infra-estruturas de banda larga; - a prontidão com que a população utiliza as tecnologias de banda larga: ferramentas de Tecnologias da Informação (TI), afinidades com as novas tecnologias e consciência dos benefícios da banda larga; - integração dos serviços baseados na banda larga nos processos das empresas. São consideradas de 'banda larga' as seguintes tecnologias de telecomunicações: ADSL, VDSL, modem por cabo, fibra óptica, rádio, Internet, rádiocomunicação, internet por satélite, banda larga móvel (UMTS, HSPA) e internet através da rede de transmissão de energia eléctrica (powerline). As previsões sobre o desenvolvimento das infra-estruturas de banda larga durante o período de 2006-2015 fundamentamse ao nível de cada país e numa avaliação dos planos de 57 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação desenvolvimento dos principais fornecedores de serviços de telecomunicações. Estima-se que a penetração da banda larga possa alcançar cerca de 81% de todos os agregados familiares em 2015, incluindo os agregados que utilizam a banda larga em tecnologias móveis e não tenham subscrito um acesso às telecomunicações fixas. As infraestruturas de VDSL e de FTTH/B são pouco susceptíveis de se tornarem mas-sificadas na Europa antes de 2010. Afim de sustentar esta análise com dados concretos, dois programas de desenvolvimento da banda larga de âmbito regional foram investigados, na Cornualha (Reino Unido) e no Piemonte (Itália). Ambos os programas centraram-se na adopção de serviços de banda larga de valor acrescentado em empresas e serviços públicos. Quatro anos depois do início do programa, um crescimento anual adicional de 10% e um aumento da produtividade acrescida de 7% ao ano, puderam ser observados no sector dos serviços da Cornualha e em comparação com o resto do país. Dois anos depois do início do programa WIPIE (Itália) o observatório regional das tecnologias de informação registou um progresso de 9% por ano e em média na banda larga relacionada com os indicadores económicos regionais (trad. adapt. de um excerto de 'Executive Summary'). - Contém: Executive summary; Introduction; 1 Broadband technologies: 1.1 ADSL; 1.2 VDSL; 1.3 Cable modem; 1.4 Fibre to the home and fibre to the building; 1.6 Mobile technologies; 1.7 Other technologies; 2 Evidence of broadband adoption in Europe: 2.1 Composite indicators for the development of broadband in Europe; 2.2 Analysis of broadband development in Europe; 3 Broadband adoption in two regional cases: 3.1 Methodology; 3.2 Cornwall, UK: an Objective One region with little developed industry; 3.3 Piedmont, Italy: a region at the forefront of Italian industry; 3.4 Conclusions on the case studies; 4 The impact of broadband on productivity: 4.1 Overview of the methodological approach; 4.2 Use of online services by individuals; 4.3 Public services; 4.4 E-business; 4.5 Outsourcing and business networks; 5 The impact of broadband on growth: 5.1 Overview of the methodological approach; 5.2 The impact of productivity on growth of employment and value added; 5.3 Analysis of employment growth in the business services sector; 5.4 Employment in other economic sectors; 5.5 Impact on GDP; 5.6 GDP growth and country groups; 5.7 Conclusion; 6 Broadband development scenarios: 6.1 Broadband coverage and penetration: development of the infrastructure; 6.2 The impact of broadband on the economy; 7 Recommendations: 7.1 Develop the broadband infrastructure; 7.2 Rely strongly on education for long-term development of the knowledge society; 7.3 Foster the use of online technologies in businesses, public services and by individuals; 7.4 Promote innovation; 8 Bibliography; 9 Annexes ANÁLISE COMPARATIVA / ANÁLISE QUANTITATIVA / AVALIAÇÃO / BANDA LARGA / DADOS ESTATÍSTICOS / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO-Modelo Económico / EMPREGO-Empresa Europeia / EMPRESA / ESTATÍSTICA--Estatísticas Comunitárias / ESTUDO DE CASO / IMPACTO / INDICADOR DE COMUNICAÇÃO / INDICADOR ECONÓMICO / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES / INFRA-ESTRUTURA DE COMUNICAÇÃO / INOVAÇÃO / INTERNET--Internauta / INTERNET-Internet Móvel / ITÁLIA--Regiões de Itália / INVESTIGAÇÃO / METODOLOGIA / PAÍSES CE / PRESTAÇÃO DE SER-VIÇOS / PREVISÃO / PRODUTIVIDADE / PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO / RECOMENDAÇÃO / REINO UNIDO / RELATÓRIO--Relatório de Investigação / SERVIÇO PÚBLICO / SERVIÇOS--Sector Terciário / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Nova Tecnologia / TELECOMUNICAÇÃO-58 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Fornecedor de Acesso / TELECOMUNICAÇÃO--Material de Telecomunicações / TELECOMUNICAÇÃO--Rede de Transmissão / UTILIZADOR / VALOR-Valor Acrescentado / VALOR--Valor Económico [5917] FE.904 HOLTE, Ryan T. Restricting fair use to save the news : Change in copyright to bring more profit to news reporting [documento electrónico] / Ryan T. Holte. - Adobe Acrobat 7.0 ; 248 KB. - acedido a 0303-2009. – http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm ?abstract_id=1336002 . - Se um jornal investigasse uma história monumental e a publicasse na sua primeira página o seu público não mudaria. E a história poderia estar em breves minutos em todos os principais websites. E todas as agências noticiosas que funcionam 24 sobre 24 horas poderiam estar a repercutir a história a cada hora que passaria. Mas apesar do crédito dado pelos autores secundários ao autor original da história, os lucros associados da difusão não mudariam de mãos. Ou seja, nenhum lucro reverteria a favor do primeiro jornalista responsável pelos factos descobertos e relatados. O futuro da indústria noticiosa parece, desta forma, desolador. Os accionistas das empresas de media podem concentrar-se em apenas três jornais de cobertura nacional, e a diversidade do fluxo de ideias fornecidas por um incontável número de jornalistas em breve se poderia esgotar. Todavia, as previsões não têm de ser necessariamente tão desagradáveis. Com apenas uma ligeira mudança à actual doutrina relativa à justa utilização dos conteúdos noticiosos, os jornais poderão manter e recuperar o seu público fiel e, de novo, colher o rendimento pelo reportar de noticiário de alto calibre. Durante as primeiras 24 horas, o websites noticiosos poderiam indicar o autor primeiro da reportagem, através de uma ligação (link) à homepage que está na origem da difusão ulterior aos leitores. No mesmo dia em que a assunto foi noticiado, os jornais noticiosos do início da noite dos canais televisivos poderiam pagar para relatar os factos, o que permitiria ao repórter e aos seu meio de comunicação social - jornal, agência ou outro - arrecadar algum lucro pelo investimento realizado. Cada jornal, em cada país, poderia arrecadar receitas, bem como os repórteres free-lance, que encontrariam aqui o incentivo para fazer mais e melhor - investigando e escrevendo. Este artigo propõe uma alteração ao estado actual do quadro legal direito de autor que traz mais benefícios à cobertura noticiosa. A alteração centra-se em torno da permissão aos jornalistas, e às empresas em que trabalham, em deter como propriedade 98% dos factos pesquisados e relatados durante as 24 horas subsequentes à sua publicação, pela primeira vez. Na primeira parte deste trabalho examina-se o panorama actual dos media e o impacto da Internet no negócio da produção noticiosa. Na segunda parte sumarizam-se as políticas públicas e económicas subjacentes à protecção da informação. Na terceira parte analisa-se o actual estado do quadro legal do direito de autor e da protecção da informação, enquanto na quarta parte se realiza igual análise em relação ao uso indevido da informação. A quinta parte descreve uma proposta de alteração da actual lei do direito de autor, apontando-se alguns obstáculos jurídicos e práticos a ser ultrapassados, culminando na conclusão de que os benefícios superam em larga escala os potenciais problemas que se colocam (trad. adapt. de 'Abstract'). - Contém: I. INTRODUCTION; II. THE CURRENT STATE OF THE MEDIA AND THE INTERNET’S EFFECT ON THE NEWS BUSINESS: A. Frontline’s News War; B. Other Media Statistics; III. THE ECONOMIC AND PUBLIC POLICIES BEHIND PROTECTING INFORMATION: PROTECTING 59 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação INFORMATION: A. Law and Economics on Information in General; B. Law and Economics and the News; IV. CURRENT COPYRIGHT LAW PROTEC-TION OF INFORMATION: A. History and Original Intent; B. Current Copyright Law; V. MISAPPROPRIATION AND OTHER STATE LAW PROTECTION OF INFORMATION: A. A Brief History of Misappropriation; B. Contemporary Applications of Misappropriation Law; C. Misappropriation Preemption After the Copyright Act of 1976; D. Other State Law Protection of Information; VI. RESTRIC-TING FAIR USE TO SAVE THE NEWS: A. The Proposed Change to Copyright Law; B. What Power Would Congress Use? C. First Amendment Challenges; D. Possible Problems and Other Solutions; VII. CONCLUSION In: Journal of Technology Law & Policy. - University of Pittsburgh School of Law. - Vol. 13, nº 1 (Jun. 2008), pp. 1-40 ASPECTO JURÍDICO / DIREITO DA INFORMAÇÃO / DIREITO DE AUTOR / DIVULGAÇÃO / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA / INDÚSTRIA JORNALÍSTICA / INFORMAÇÃO / INTERNET--Difusão da Informação / JORNALISTA / LEGISLAÇÃO / PROPOSTA / PROPRIEDADE / PROTECÇÃO JURÍDICA / REMUNE-RAÇÃO / UTILIZAÇÃO DA INFORMA-ÇÃO [5918] P.P.118 VOORHOOF, Dirk Cour européenne des Droits de l'Homme : Affaire Leroy c. France / Dirk Voorhoof. - Em 2002, o desenhador francês Denis Leroy, que exerce a sua actividade sob o pseudónimo de Guezmer, foi condenado por cumplicidade de apologia do terrorismo pela publicação de um desenho no hebdomadário basco 'Ekaitza'. A 11 de Setembro de 2001 o desenhador havia apresentado à equipa editorial do hebdomedário um desenho representando o atentado perpretado contra as Torres Gémeas do World Trade Center, contendo uma legenda parodiando um slogan publicitário de uma marca célebre. O desenho foi publicado a 13 de Setembro de 2001. No seu número seguinte, o hebdomadário fez publicar várias cartas e mensagens de correio electrónico na sequência da publicação do referido desenho. Publicou igualmente uma reacção do próprio desenhador, em que este explicava não ter tido em conta a dor humana causada pelo atentado ao World Trade Center aquando da elaboração do desenho. O desenhador sublinha que o seu objectivo era ilustrar o declínio dos símbolos americanos, e que os desenhadores que se dedicam a ilustrar a actualidade dispõem de pouco tempo para reflectir o necessário. «Quando um desenhador reage sobre a actualidade nem sempre tem o benefício de retrocesso». Além disso, tinha referido que a sua verdadeira intenção era fundamentada pela expressão política e militante, nomeadamente a comunicação do seu sentimento anti-americano através um desenho satírico e a representação do declínio do im-perialismo americano. Por solicitação do prefeito da cidade, o Ministério Público procedeu a diligências contra o desenhador e contra o director do hebdomadário, ao abrigo do artigo 24º, alínea 6, da lei francesa relativa à imprensa datada de 1881, a qual incrimina tanto a incitação ao terrorismo como a «apologia do terrorismo». Ambos foram condenados. Para conhecer o corolário do desenvolvimento do processo sequêncial, poderá aceder ao acórdão do Tribunal Europeu dos Direitos do Homem, disponível para consulta em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =9237 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Europeen de L'Audiovisuel. – Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 2-3 60 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação ARTES GRÁFICAS / CARICATURA / CONTENCIOSO / DECISÃO / DESENHO / DIRECTOR DE INFORMAÇÃO / DOU-TRINA POLÍTICA / FRANÇA / IDEOLOGIA / PUBLICAÇÃO PERIÓ-DICA / QUEIXA / RECURSO CONTEN-CIOSO / SANÇÃO / TERRORISMO / TRIBUNAL / TRIBUNAL EUROPEU DOS DIREITOS DO HOMEM [5919] P.P.118 VAN EECHOUD, Mireille Conseil de L'Europe, Comité des Ministres : Convention européenne sur l'accès aux documents publics / Mireille van Eechoud. - A Convenção do Conselho da Europa sobre o acesso aos documentos públicos foi adoptada pelo Comité de Ministros a 27 de Novembro de 2008, durante a 1042ª reunião dos Delegados dos Ministros. Os instrumentos existentes são a Recomendação do Conselho da Europa Rec (2002) 2, sobre a acesso aos documentos públicos, e a Recomendação R (81)19 sobre o acesso à informação detida pelas autoridades públicas. Estes instrumentos visam garantir o acesso público aos documentos governamentais, um elemento essencial ao exercício dos direitos fundamentais, a favor da transparência e da resposnabilidade do sector público e a participação esclarecida dos cidadãos no processo democrático. O projecto de convenção havia sido criticado pela Assembleia Parlamentar, pelo facto de, nomeadamente, prever demasiadas excepções, abranger poucos organismos públicos e os procedimentos a por em prática serem pouco sólidos. A Assembleia Parlamentar havia proposto, por conseguinte, o reenvio do projecto ao Comité Director dos Direitos do Homem tendo em vista o seu exame aprofundado - Parecer nº 270 (2008) -. Mas o Conselho já havia acelerado o processo. A Convenção tornar-se-á efectiva três meses após a data em que dez dos Estados-Membros dêem o seu consentimento na adesão à Convenção. Conheça o texto deste documento que se encontra disponível através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11574 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. – Strasbourg . - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 3-4 ACESSO À INFORMAÇÃO / ACORDO INTERNACIONAL / ADESÃO / ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA / APCE-ASSEMBLEIA PARLAMENTAR DO CONSELHO DA EUROPA / CONSELHO DA EUROPA / DIREITO À INFORMAÇÃO / DIREITOS DO CIDADÃO / DOCUMENTAÇÃO / ESTADO-MEMBRO / GOVER-NO / PARECER / PODERES PÚBLICOS / RECOMENDAÇÃO [5920] P.P.118 MCGONAGLE, Tarlach Conseil de l'Europe, Division des médias et de la societé de l'information : Rapports sur la législation antiterrorisme et la libertá d'expression et d'information / Tarlach McGonagle. Em Novembro de 2008, a Divisão dos meios de comunicação social e sociedade da informação do Conselho da Europa, o ministério holandês da Educação, da Cultura e das Ciências e o IViR (Instituto do Direito da Informação) da Universidade de Amsterdão, organizaram uma conferência sobre a legislação antiterrorismo na Europa desde 2001 e o seu impacto na liberdade de expressão e de informação. A conferência foi aberta com um relato generalista de informação e terminou pela apresentação de uma acta das conclusões do encontro. Quanto aos relatórios, o primeiro intitulava-se 61 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação «Speaking of terror: a survey of the effects of counter-terrorism legi-slation on freedom of the media in Europe», e foi redigido por Dacid Banisar. O segundo relatório, redigido por Sandra Braman expunha e articulava as diferentes temáticas abordadas durante a conferência. Poderá aceder à documentação sobre esta conferência através da seguinte ligação electrónica: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11572 In :IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - nº 2 (2009), pp. 4-5. - ISSN 1023-8557 ACESSO À INFORMAÇÃO / ACTA / AMESTERDÃO / CONSELHO DA EUROPA / DIREITO DA INFORMAÇÃO / DECLARAÇÃO / DOCUMENTO DE TRABALHO / ESTADO MEMBRO / FONTE DE INFORMAÇÃO / JORNA-LISMO / LEGISLAÇÃO / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / LIBERDADE DE IMPRENSA / PROTECÇÃO JURÍDICA / RECOLHA DE INFORMAÇÃO / RELATÓRIO / REUNIÃO INTERNACIONAL / SEGREDO DE ESTADO / TERRORISMO [5921] P.P.118 JAKOBSEN, Soren Sandfeld Tribunal de première instance : Arrêt rendu contre le radiodiffuseur danois de service public TV2 dans une affaire relative aux aides d'État / Soren Sandfeld Jakobsen. - No seguimento da queixa apresentada pelos operadores dinamarqueses de radiodifusão comercial, a Comissão das Comunidades Europeias tinha decidido, em 2003, que se desse início a um procedimento formal de exame relativo ao possível sobrefinan-ciamento concedido sob forma de auxílios estatais pelo Governo dinamarquês ao radiodifusor de serviço público TV2. Em 2004, a Comissão tinha decidido que uma parte ajudas atribuídas entre 1995 e 2002 pela Dinamarca à TV2, sob a forma de taxas e outras medidas, num montante de 628,2 milhões de DKK (cerca de 84 milhões de €.), constituía uma sobrefinan-ciamento dos custos da missão de serviço público da TV2 (v. Decisão da Comissão 2006/217/CE de 19 de Maio de 2004, relativa às medidas tomadas pela Dinamarca a favor da TV2/Danmark). A Comissão ordenou à Dinamarca que recuperasse junto da TV2 aquela soma, acrescida de juros. O remanescente dos auxílios estatais atribuídos à TV2 durante o período em causa foi declarado pela Comissão compatível com o mercado comum. A TV2 e a Dinamarca apresentaram recursos perante o Tribunal de Primeira Instância, para pedir a anulação da decisão da Comissão. Conheça o teor do acórdão do TJCE sobre este contencioso através do seguinte link: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11554 In : IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg . - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2209), pp. 5-6 AUXÍLIO DO ESTADO / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Controlo / CONTENCIOSO / DECISÃO / DINAMARCA / DIREITO COMUNITÁRIO--Controlo dos Auxílios Estatais / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Controlo dos Auxílios Estatais / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / FINANCIAMENTO / INTERESSE GE-RAL--Serviço de Interesse Geral / MERCADO INTERNO--Mercado Único / RECURSO CONTENCIOSO / SANÇÃO / SERVIÇO PÚBLICO / TRIBUNAL DE JUSTIÇA DAS COMUNIDADES EUROPEIAS / TELEVISÃO / TV2 [5922] P.P.118 MCGONAGLE, Tarlach Conseil de l'Union européenne : Adoption d'une décision-cadre relative à la lutte contre le racisme / Tarlach McGonagle. - Em Novembro de 2008, o Conselho da União Europeia adoptou 62 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação uma decisão relativa à luta contra certas formas e manifestações de racismo e xenofobia através do direito penal. Este decisão-quadro visa estabelecer «a aproximação das disposições legislativas e regulamentares dos Estados-Membros e o reforço da cooperação entre as autoridades judiciais destes Estados a fim de lutar mais eficazmente contra as infracções racistas e xenófobas». É necessário notar igualmente que o Conselho da União Europeia havia convidado a Comissão Europeia a «examinar se outro instrumento é necessário para cobrir a apologia pública, a negação ou banalização grosseira dos crimes de genocídio, os crimes contra a humanidade e os crimes de guerra que visam um grupo de pessoas definido por critérios para além da raça, a cor, a religião, a ascendência, e a origem nacional ou étnica, tais como o estatuto social ou as convicções políticas, e fazer um relatório a esse respeito». Foi já em 2001 que a Comissão Europeia apresentou, pela primeira vez, a sua proposta de decisão. A apreensão expressa por certos Estados-Membros relativa ao impacto de tal decisão sobre a protecção do direito à liberdade de expressão contribuiu para retardar consideravelmente a sua aplicação. No que diz respeito a este ponto específico, o artigo 7º precisa de maneira muito clara que a decisão não deve, em caso algum, ter um efeito negativo sobre, entre outros, a protecção dos direitos à liberdade de expressão (incluindo os meios de comunicação social) e de associação, tal como foi definido pelo artigo 6º do Tratado sobre a União Europeia, ou os valores constitucionais e as regras dos Estados-Membros. Dois documentos estão disponíveis sobre esta matéria: a proposta da decisão-quadro do Conselho, de 26 de Novembro de 2008, em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11576 e o comunicado de imprensa de 27-28 Novembro de 2008, disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11578 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8556. - nº 2 (2009), pp. 6 COMISSÃO EUROPEIA--Proposta / CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA-Poder de Decisão / DECISÃOQUADRO / DIREITO COMUNITÁRIO-Aplicação do Direito Comunitário / DISCRIMINAÇÃO / ESTADOMEMBRO / GRUPO ÉTNICO / GRUPO MINORITÁRIO / IDEOLOGIA POLÍTICA / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / PROTECÇÃO JURÍDICA / RACISMO / UNIÃO EUROPEIA-Tratado da União Europeia / XENOFOBIA [5923] P.P.118 ANGELOPOULOS, Christine Publication par la Commission des lignes directrices relatives aux réseaux et services de télévision mobile / Christina Angelopoulos. - A 10 de Dezembro de 2008, a Comissão Europeia publicou uma comunicação que dá orientações sobre as linhas a adoptar em matéria de regulamentação relativa à autorização do desenvolvimento dos serviços de televisão móvel nos Estados-Membros da União Europeia. No seguimento da Comunicação de 2007 intitulada «Reforçar o mercado interno da televisão móvel» (ver ÍRIS 2007-8: 2), e à adopção da norma de difusão vídeo digital para dispositivos móveis (DVBH) à lista das normas comunitárias (ver ÍRIS 2008-5: 3) e à consulta das partes, organizada em Fevereiro de 2008, esta comunicação representa uma etapa suplementar na estratégia Comissão em prol da televisão móvel na União Europeia. Até à data, apenas alguns dos Estados-Membros adoptaram uma legislação adaptada à emergência dos serviços de televisão móvel. A 63 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação comissão continuará a encorajar a troca de informações e a aposta comum em experiências práticas relativas aos melhores usos, graças aos actuais Comités de peritos dos Estados-Membros, à disponibilização ao público de um conjunto das informações relevantes e suas actualizações regulares no sítio Web da Comissão, bem como à apresentação dos relatórios sobre a matéria ao Parlamento e aos grupos de trabalho do Conselho. Poderá aceder à COM (2008) 845 final, a que se faz referência nesta notícia, através da seguinte ligação electrónica: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11558 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Observatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 7 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / COMISSÃO EUROPEIA-Poder de Iniciativa / COMUNICAÇÃO / DVB-H / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / ESTADO MEMBRO / GUIA / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / NORMA / MERCADOS DE COMU-NICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / POLÍTICA DO AUDIOVISUAL / REDE E SERVIÇOS DE DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAMENTAÇÃO / TELEVISÃO-Televisão Móvel [5924] P.P.118 ANGELOPOULOS, Chistina Commission européenne : Le programme MEDIA Mundus / Chritine Angelopoulos. - No passado dia 9 de Janeiro de 2009, a Comissão Europeia adoptou a proposta de criação do MEDIA Mundus, um novo programa de cooperação internacional do sector audiovisual, visando promover uma cooperação internacional com o sector europeu do cinema. A proposta, apresentada ao Conselho e o Parlamento Europeu, e sob reserva de adopção, preconiza que a UE consagrará 15 milhões de euros ao financiamento de projectos apresentados por profissionais do audiovisual provenientes da Europa e de países terceiros. O projecto deverá estender-se de 2011 a 2013. Os objectivos deste programa, tal como enunciados no artigo 5º do mesmo são: (a) desenvolver a troca de informações e, nomeadamente, de actividades de formação e bolsas, favorecer o trabalho em rede transnacional entre profissionais a fim de facilitar o acesso aos mercados de países terceiros, e de consolidar as relações comerciais e de confiança a longo prazo; (b) aumentar a competitividade e a distribuição transnacional das obras audiovisuais no mundo; (C) aumentar a divulgação e a visibilidade das obras audiovisuais no mundo bem como as solicitações, por parte do público (em especial dos jovens), de conteúdos audiovisuais culturalmente diversificados. O programa MEDIA Mundus funcionará em paralelo com o programa MEDIA2007 actualmente existente (ver ÍRIS 2004-9: 5) e que, desde 2007 e até ao final de 2013, financiará o sector europeu do audiovisual até 755 milhões de euros, bem como com a acção preparatória MEDIA Internacional, graças ao qual 2 milhões de euros são repartidos por 18 projectos que implicam parceiros internacionais, seleccionados por concurso e na sequência de um procedimento de avaliação. É precisamente o sucesso desta iniciativa que pôs em destaque este envolvimento internacional cada vez mais vivo, para explorar as possibilidades oferecidas pela cooperação com o sector europeu do audiovisual. O MEDIA Mundus deverá alargar as possibilidades de escolha dos consumidores e abrir aos profissionais do sector novas perspectivas. Poderá conhecer o teor da proposta da Comissão, expresssa na COM (20o8) 892 final, através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11570 64 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 7-8 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Ini-ciativa / COMISSÃO EUROPEIA-Proposta CE / COMUNICAÇÃO / COOPERAÇÃO INTERNACIONAL / DISTRIBUIÇÃO / FINANCIAMENTO / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA / MEDIA 2007 / MEDIA MUNDOS / PRODUÇÃO AUDIOVISUAL--Co-Produção Audiovisual / PROGRAMA DE ACÇÃO--Acção Comunitária / UNIÃO EUROPEIA-Acção Comum [5925] P.P.118 RIDINGER, Meike La réforme de la protection des mineurs prévoit une obligation de signalisation pour les jeux vidéo / Meike Ridinger. O Landtag (parlamento regional) de Viena adoptou por unanimidade a reforma da lei vienense sobre a protecção de menores em matéria de jogos de vídeo e informáticos; com entrada em vigor a 1 de Dezembro de 2008, a nova lei prevê uma obrigação de sinalização para todos os jogos infor-máticos. Doravante, a embalagem de cada jogo deve ter inscrito o rótulo do PEGI (Pan-European Game Information), o sistema europeu de informação sobre os jogos harmonizado à escala europeia e desenvolvido pelo ISFE (Interactive Software Federation of Europe. Este rótulo indica a categoria da idade e contém certas informações relativas a conteúdos nefastos, tais como as sequências de carácter violento, sexual ou racista. Até ao presente, numerosos jogos não traziam qualquer menção a que faixa etária se destinavam, em função de critérios de protecção aos menores, e as menções relativas aos conteúdos dos jogos não eram obrigatórias. Dado que os jogos informáticos são distribuídos de forma centralizada na Áustria, os jogos detentores do rótulo PEGI serão também vendidos nos outros lander federais. Pode, por conseguinte, esperar-se, que estes sigam o exemplo do lander de Viena. Durante o período de transição, que se estenderá até finais de 2009, os jogos rotulados USK (dispositivo de auto-controlo do software de diversão) serão sempre distribuídos em espaços comerciais. Todavia, a maioria dos jogos já será portador do rótulo PEGI. Para apreciar o nível de complexidade de um jogo em função das diferentes faixas etárias, os agentes económicos podem aconselhar-se junto do Gabinete Federal de Avaliação de Jogos Vídeo e Informáticos. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 8 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / ÁUSTRIA--Regiões da Áustria / COMERCIALIZAÇÃO / DISPOSITIVO DE SINALIZAÇÃO / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL--Comércio de Retalho / ENTRETENIMENTO / GRUPO ETÁRIO / JOGO ELECTRÓNICO / LEGISLAÇÃO--Lei / PEGI-PANEUROPEAN GAME INFORMATION / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / SOFTWARE / VÍDEO [5926] P.P.118 CANNIE, Hannes Projet de nouveau décret relatif aux médias / Hannes Cannie. - A 5 de Dezembro de 2008, o Governo da Comunidade flamenga da Bélgica aprovou o projecto do novo decreto relativo aos meios de comunicação social, que visa transpôr para o direito interno a Directiva sobre os Serviços de Meios de Comunicação Social Audiovisual - Directiva 2007/65/CE. O texto foi depositado no Parlamento flamengo, que deverá, muito 65 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação provavelmente, adoptar a versão definitiva do texto antes das eleições regionais do mês de Junho de 2009. O projecto de decreto traz um conjunto de modificações e moderniza a legislação em matéria de radiodifusão da comunidade flamenga. Algumas das suas características mais notáveis são as seguintes: Estabelece uma distinção entre 'as actividades radiodifusão' e 'os serviços de radiodifusão'. Estes últimos são comparáveis aos serviços de meios de comunicação social au-diovisuais, aos quais a directiva é aplicável, e fazem parte da categoria alargada 'das actividades de radiodifusão', qual englobam igualmente as actividades cuja vocação primeira não é económica (por exemplo os sítios Web privados). Só 'os serviços de radiodifusão' estão sujeito às obrigações de procedimento e conteúdo impostos pelo decreto (como o considerando 16 do preâmbulo da directiva), enquanto que está unicamente proibido 'às actividades de radiodifusão' que não são 'serviços de radiodifusão', incitar ao ódio (artigos 38º e 39º). Um conjunto mínimo de regras coordenadas é aplicável ao conjunto dos serviços de meios de comunicação social audiovisual (lineares e a pedido, como prevê o considerando 7º do preâmbulo da directiva). Disposições mais estritas são, para além disso, aplicáveis aos serviços lineares, devido ao seu maior impacto e possibilidade de controlo limitado de que dispõem os utilizadores. O conjunto 'das comunicações comerciais' (noção tirada da directiva) são tratados num mesmo capítulo. O texto inspira-se fortemente na regu-lamentação suavizada em matéria de publicidade preconizada pela directiva (artigos 11º e 18º da directiva, precisados pelos considerandos 55º, 57º e 59º do seu preâmbulo). Os programas destinados às crianças não podem de modo algum ser interrompidos pela publicidade ou pela televendas (artigo 76º). O projecto de decreto instaura uma regulamentação precisa em matéria de colocação de produtos, que é é autorizado nos programas sob reserva de ser conforme as condições previstas pela directiva (artigos 95º a 97º). O fornecimento gratuito de bens e de serviços é, contudo, proibido nos programas da sociedade pública de radiodifusão (VRT) que são destinados às crianças. O Governo flamengo pode estender esta proibição ao conjunto dos programas destinados às crianças (artigo 95º, parágrafo 2). O texto responde ao consagrado na directiva ao tomar medidas de protecção dos menores e da dignidade humana para o conjunto dos serviços de meios de comunicação social audiovisual, incluindo as comunicações comerciais audiovisuais (considerando 44º do preâmbulo). Com este objectivo em vista, o projecto integra no decreto o código relativo à publicidade e o patrocínio de programas de rádio e televisão (20 de Setembro de 1995). Este último, comporta um novo capítulo VII, intitulado «A publicidade destinada às crianças e os adolescentes» (Decisão do Governo flamengo de 7 de Setembro 2007, ratificada por decreto de 29 de Fevereiro de 2008). Por conseguinte, o projecto impõe restrições quantitativas e qualitativas em matéria de publicidade, e satisfaz assim o grau de protecção que exige a directiva (artigos 67º a 73º). No que concerne à promoção dos direitos das pessoas deficientes, é conveniente que o Governo flamengo tome todas as medidas necessárias para garantir o acesso dos serviços de televisão às pessoas sofrendo de deficiências visuais ou auditivas (artigo 147º, comparável ao artigo 3º c da directiva). Embora a directiva (considerando 36º do preâmbulo) convide a tomar em consideração a co-regulação e a autoregulação, o projecto de decreto não as menciona de modo nenhum. O Vlaamse Regulator voor de Media (Regulador flamengo dos meios de comunicação social) é, como já era o caso, o agente de controlo e de aplicação da regulação em matéria de meios de comunicação social (capítulo VII). Além disso, as futuras evoluções são susceptíveis de desencadear a necessidade de uma regulação 66 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação específico em relação aos 'fornecedores de serviços', tais como os intermediários quem existem entre os fornecedores de conteúdos e os operadores de redes (capítulo IV). Por último, tratando-se das curtas reportagens de actualidade, o texto não tem, realmente, em conta as disposições da directiva, a qual, designa-damente, insiste sobre condições equita-tivas, razoáveis e não discriminatórias nas quais é conveniente que este direito seja exercido. O texto adopta, simplesmente, as disposições do decreto em vigor, com excepção da limitação explícita deste direito às únicas sociedades de radiodifusão linear (artigos 114º a 122º). In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 8-9 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / BÉLGICA--Regiões e Comunidades da Bélgica / COMUNICAÇÃO SICIAL / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMU-NITÁRIO--Directiva CE / DIREITO CO-MUNITÁRIO--Direito Comunitário-Direito Nacional / LEGISLAÇÃO--Decreto / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PATRO-CÍNIO-Promoção Comercial / PRO-TECÇÃO DE MENORES / PUBLICI-DADE / RADIODIFUSÃO / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REGULAÇÃO / SERVIÇO PÚBLICO / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVISUAL—Serviços Audiovisuais Lineares / SERVIÇOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL AUDIOVI-SUAL--Serviços Audiovisuais Não-Lineares / TELEVISÃO [5927] P.P.118 AUBRY, Patrice Modification de l'Accord MEDIA avec l'Union européenne / Patrice Aubry. No passado 26 de Novembro de 2008, o Conselho federal suíço entregou ao Parlamento a mensagem adicional relativa à participação da Federação helvética no Programa MEDIA da União Europeia. A Confederação suíça e a UE tinham, com efeito, assinado a 11 de Outubro de 2007 um acordo que permite à Suíça prosseguir a sua participação no Programa MEDIA. No entanto, em contrapartida a este acordo, a UE tinha exigido que a Suíça increvesse integralmente no seu direito nacional o princípio dito 'do país de origem', que decorre da Directiva comunitária sobre os Serviços de Comunicação Social Audio-visual. Esta exigência significava que as disposições suíças mais restritivas em matéria de publicidade não mais poderiam ser impostas às inserções publicitárias estrangeiras. Em especial, não mais seria possível impôr aos canais de televisão estrangeiros, que difundem anúncios publicitários tendo como destino o território suíço, a proibição pela qual é restringida na Suíça a publicidade para as bebidas alcoólicas, a publicidade política e a publicidade religiosa. A aplicação destas modificações necessitava, contudo, de uma revisão da Lei federal sobre a rádio e a televisão (LRTV) e, por consequência, a sua aprovação pelo Parlamento federal (ver ÍRIS 20081: 9). A mensagem adicional do Conselho federal suíço ao Parlamento sobre as matérias atrás referidas está disponível para consulta em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11586 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 9-10 ACORDO INTERNACIONAL / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / COMPETÊNCIA JURISDICIONAL-Competência Extra Territorial / COOPERAÇÃO BILATERAL / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNITÁRIO-Aproximação das Legislações / DIREITO COMUNITÁRIO--Direito Comunitário-Direito Nacional / 67 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação FINANCIAMENTO / MEDIA 2007 / PROJECTO DE LEGIS-LAÇÃO / PUBLICIDADE / RADIODI-FUSÃO / SUÍÇA / TELEVISÃO / UNIÃO EUROPEIA--União Económica e Monetária [5928] P.P.118 RIDINGER, Meike L'OLG de Dusseldorf confirme l'interdiction de la reprise de ProsiebenSat.1 par Springer / Meike Ridinger. - No dia 3 de Dezembro de 2008, o Oberlandesgericht (tribunal regional superior - OLG) de Dusseldorf, confirmou a proibição da tomada do grupo de televisão ProSieben-Sat.1 pelo gigante da comu-nicação alemão Axel Springer, numa decisão pronunciada a 19 de Janeiro de 2006 pelo Bundeskartellamt (Serviço federal de controlo da concorrência - BKartA) que julgava esta operação não conforme com o direito da concorrência. Na sequência desta decisão, o Axel Springer tinha abandonado o seu projecto mas, no entanto, havia depositado um pedido que visa obter uma garantia jurídica para eventuais futuras aquisições (ver ÍRIS 2007-10: 9). O OLG justificou a sua decisão pelo facto desta fusão ter aberto novas possibilidades de imbricações nas ofertas do mercado. Qualquer reforço, mesmo que mínimo, desta posição dominante, seria suficiente para fundamentar uma proibição de fusão por parte do Springer, dado que está-se já na presença de um duopólio constituído por canais emitidos pelas estações de televisão ProSiebenSat.1 e RTL, que dominam o mercado da televisão privado alemão, detendo entre as duas 90% do total de receitas publicitárias. O Axel Springer tenciona recorrer desta decisão. In: IRIS : Observations juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 10-11 ALEMANHA--Regiões da Alemanha / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CONCENTRAÇÃO ECONÓMICA-Fusão de Empresas / CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / DECISÃO / DIREITO DA CONCORRÊNCIA--Controlo das Concentrações / GRUPOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS--Mercado 18 / ORGÃOS DE REGULA-ÇÃO / RECURSO CONTENCIOSO / RESTRIÇÃO DE CONCORRÊNCIA-Posição Dominante / SECTOR PRIVADO / TELE-VISÃO / TELEVISÃO POR SATÉLITE / TRIBUNAL [5929] P.P.118 YLINIVA-HOFFMANN, Anne Ratification du 12ème RAStv / Anne Yliniva-Hoffmann. - Os ministrospresidentes dos Lander da Alemanha ratificaram o 12º Rundfunkänderungsstaatsvertrag (Tratado que comporta modificações ao Tratado interländer sobre a radiodifusão RÄStV) a 18 de Dezembro de 2008, na sequência de longas negociações (ver ÍRIS 2008-10: 9). O prazo de execução do teste em três etapas para as ofertas dos telemedias foi encurtado em cinco meses, e o fim do prazo foi fixado para 31 de Agosto de 2010. Os organismos públicos de radiodifusão criticam esta redução, bem como o facto do Tratado ex-ceder, em parte, as exigências fixadas pela Comissão Europeia, nomeadamente no que diz respeito à limitação da conservação dos acontecimentos desportivos nas mediatecas até 24 horas a seguir à sua difusão. O 12º RÄStV, que deve entrar em vigor a 1 de Junho 2009, deverá ser aprovado pelos Landtage (Parlamentos regionais). O comunicado de imprensa da Comissão respeitante a esta matéria 68 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação pode ser consultado nos idiomas, alemão, francês e inglês a partir da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11590 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 11 ALEMANHA--Regiões da Alemanha / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / COMISSÃO EUROPEIA--Poder de Con-trolo / DIREITO COMUNITÁRIO-Apli-cação do Direito Comunitário / GOVERNO / REDES E SERVIÇOS DE COMUNI-CAÇÕES ELECTRÓNICAS / RADIO-DIFUSÃO / SERVIÇO PÚBLICO / SU-PORTE DE INFORMAÇÃO / TRATADO [5930] P.P.118 COURTINAT, Aurélie Action en diffamation contre le présentateur du JT de TF1 / Aurélie Courtinat. - O apresentador das 13 horas da TF1 foi processado pela sociedade francesa para a defesa da tradição, família e propriedade (TFP) por difamação pública. Aquando da sua apresentação de um tema relativo ao relatório anual da missão interministerial de vigilância e de luta contra as derivas sectaires (Miviludes), o apresentador quali-ficou de fraude as práticas comerciais de uma associação reconhecida pelo relatório como sectária e cujo o nome foi divulgado na reportagem que se seguiu. O tribunal de Paris reconheceu, sem dificuldade, uma infracção de difamação, definida pelo artigo 29º da lei sobre a liberdade da imprensa de 29 de Janeiro de 1881 como «qualquer alegação ou imputação de um facto que atenta contra a honra ou a consideração da pessoa ou organismo ao qual o facto é atribuído». Para ilibar-se, só a prova da verdade do facto difamatório ou a boa- fé do autor da difamação pode ser invocada. In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de l'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 11-12 CONTENCIOSO / DECISÃO / DIFAMAÇÃO / FRANÇA / INFRACÇÃO / JORNALISTA / LEGISLAÇÃO--Lei / LIBERDADE DE IMPRENSA / NOTICIÁRIO TELEVISIVO / ORGANIZAÇÃO NÃO GOVERNAMENTAL / SANÇÃO / TF1 / TRIBUNAL [5931] P.P.118 COURTINAT, Aurélie Nouveau crédit d'impôt pour les tournages étrangers en France / Aurélie Courtinat. - A lei de finanças para 2009 criou um novo incentivo fiscal, visando atrair as produções e co-produções estrangeiras para o território francês. Destinada tanto ao cinema como ao audiovisual, esta medida beneficiará os produtores executivos sujeitos ao imposto francês sobre as sociedades para as suas obras de ficção e de animação, que reúnem três condições cumulativas: não beneficiar do apoio financeiro à produção, comportar, no seu conteúdo dramático, elementos associados à cultura, ao património ou ao território francês e ser objecto de despesas elegíveis em mais de um milhão de euro e, para as ficções, um mínimo de cinco dias de permanência em França. O crédito de imposto é igual à 20% do montante total das despesas que correspondam às operações ou prestações efectuadas em França. Muito aguardado, este dispositivo visa, por com-seguinte, atrair as co-produções interna-cionais que se multiplicam graças ao seu modelo económico vantajoso mas, igualmente, pôr termo à actual inadequação regulamentar que, fundada unicamente na origem dos capitais excluía, de facto, as obras franco- estrangeiras rodadas em 69 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação França, em francês e com actores franceses, do benefício de numerosas ajudas disponíveis naquele país.. In: IRIS : Observations Juridiques de l'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 13 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / AUXÍLIO AO DESENVOLVIMENTO / FISCALIDADE--Dedução Fiscal / FRANÇA / INDÚSTRIA AUDIOVISUAL / INDÚSTRIA CINEMATOGRÁFICA / LEGISLAÇÃO--Lei / PRODUÇÃO AUDIOVISUAL--Co-Produção Audiovisual / PRODUTOR AUDIOVISUAL / PRODUTOR CINEMATOGRÁFICO [5932] P.P.118 COURTINAT, Aurélie La réforme de l'audiovisuel public actée avant le vote du Parlement / Aurélie Courtinat. - Os projectos de lei relativos à reforma do audiovisual público francês conheceram discussões acesas na assembleia nacional daquele país. Os deputados da oposição manifestaram-se firmemente contra o projecto, tal como foi redigido pela maioria e, inferiores em número, não tiveram outra opção senão depositar centena de alterações para atrasar o seu voto, esperando assim provocar o malogro da reforma. Perante o atraso tomado ao exame do projecto pela Assembleia Nacional, o governo tomou a surpreendente decisão de não esperar o voto do parlamento para ratificar a medida farol da reforma: a supressão da publicidade. Assim o ordenou o presidente da France Televisions, Patrick Carolis, ao fazer votar pelo seu conselho de administração o acórdão sobre a publicidade entre as 20 horas e as 6 horas. A holding vinha preparando a sua nova grelha desde há vários meses e, enquanto os anunciantes se resignaram à ideia de não mais recorrer à France Televisions durante aquele horário, o conselho deverá ratificar a decisão do Presidente da República, para não pôr em perigo a economia das estações públicas. Desde o dia 5 de Janeiro de 2009 que a France Televisions não factura a partir de recursos publicitários depois das 20 horas. Poderá conhecer os projectos de lei e respectivas emendas através da seguinte URL: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11592 . Entretanto, já foram adoptadas a Loi nº 2009-258 du 5 mars 2009 (http://legifrance.gouv.fr/affichTexte.do? cidTexte=JORFTEXT000020352071) e a Loi organique nº 2009-257 du 5 de mars 2009 (http://legifrance.gouv.fr/affichTexte.do? cidTexte=JORFTEXT000020352071), que constituem o fulcro jurídico da reforma do audiovisual público francês In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Europén de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 13 AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO-Modelo Económico / EMPRESA DE TELEVISÃO / FRANÇA / GOVERNO / PARLAMENTO / PARTIDO POLÍTICO / PRESIDENTE DA REPÚBLICA / PROJECTO DE LEGISLAÇÃO / PUBLICIDADE / RATIFICAÇÃO DE ACORDO-Poder de Ratificação / SECTOR PÚBLICO / TELEVISÃO [5933] P.P.118 PROSSER, Tony Rejet du projet de services vidéo à l'échelon local de la BBC / Tony Prosser. - A BBC Trust, na sua qualidade de regulador dos serviços da BBC, rejeitou o projecto desta última, nomeadamente a oferta de serviços vídeo a nível local, pelo facto que eles não melhorariam suficientemente os serviços aos utilizadores para justificar o investimento de fundos retirados à taxa ou às suas possíveis consequências negativas sobre os 70 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação meios de comunicação social. Actualmente, a BBC propõe actualidades regionais em televisão, em rádios locais e sobre os sítios Web locais. Em Maio de 2008, a direcção da BBC propôs à BBC Trust instaurar um serviço vídeo com-plementar a nível local para as actualidades, o desporto e as previsões meteorológicos sobre os sítios Web melhorados da BBC Local em sessenta locais do Reino Unido, bem como cinco novos serviços difundidos em gaélico. O serviço proposto contaria com quase 400 pessoas e um orçamento total de 68 milhões de libras, para um período inicial de quatro anos. A Carta da BBC impõe que as modificações importantes trazidas ao serviço público sejam objecto de um teste de interesse público efectuado pela BBC Trust, assim como de uma avaliação das suas consequências sobre mercado efectuado pelo Ofcom, o regulador britânico das comunicações. O Ofcom con-siderou que as repercussões globais sobre mercado seriam, provavelmente, negativas, particularmente para os editores de diários locais, nomeadamente devido às futuras inovações no fornecimento de serviços locais de actualidades, de desporto e de previsões meteorológicos em linha. As alterações introduzidas aos serviços propostos atenuariam mal as suas conse-quências negativas. A BBC Trust preconiza, por conseguinte, que os fundos destinados aos serviços propostos sejam transferidos para o orçamento general da sociedade, cujas despesas estão sujeitas à sua aprovação. O comunicado de imprensa da BBC Trust sobre esta matéria está disponível em: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11560 e um relatório do Ofcom intitulado «Market Impact Assessment of the BBC's Local Video Service» pode ser consultado em: http://merlin.obs.coe.int./redirect.php?id =11561 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 13 ANÁLISE DE CUSTOS E BENEFÍCIOS / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / AVALIAÇÃO / BBC--BBC Trust / COM-CORRÊNCIA--Política da Concorrência / IMPACTO / INTERNET-Difusão da Informação / INVESTIMENTO--Mercado 18 / MERCADOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / OFCOM / PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS / PROJECTO / PROPOSTA / RADIODIFUSÃO LOCAL / REINO UNIDO--Regiões do Reino Unido / SERVIÇO PÚBLICO / TRANMISSÃO NUMÉRICA [5934] P.P.118 ARENA, Amedeo L'autorité italienne de communications publie une communication interprétative sur les règles de la publicité télévisuelle / Amedeo Arena. - Aquando da sua deliberação do passado dia 24 de Setembro de 2008, a AGCOM italiana (Autorità per la Garanzia nelle Comunicazioni) publicou uma comunicação interpretativa relativa a vários aspectos das regras de publicidade televisiva, visando clarificar os critérios aplicáveis a algumas regras no contexto dos seus poderes de vigilância e de aplicação. No preâmbulo do texto, fica patente que o objectivo é, designadamente, alinhar as regras com a interpretação que faz a Comissão Europeia sobre certas disposições da Directiva 'Televisão Sem Fronteiras', tal como desenvolvidas na sua Comunicação interpretativa de 2004, assim como nos seus Pareceres fundamentados de 12 de Dezembro e 16 de Março de 2007 (ver ÍRIS 2007-7: 14 e ÍRIS 2008-5: 14). A Delibera n.º 211/08/CSP, pode ser consultada no seu idioma original a partir da seguinte ligação: http://merlin.obs.coe.int/redirect.php?id =11562 In: IRIS : Observations Juridiques de L'Ob-servatoire Européen de 71 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação L'Audiovisuel. - Strasbourg. - ISSN 1023-8557. - nº 2 (2009), pp. 15-16 AGCOM-AUTORITÀ PER LA GARANZIA NELLE COMUNICAZIONI / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Eu-ropeu / AUDIOVISUAL--Política do Au-diovisual / COMISSÃO EUROPEIA-Poder de Decisão / COMUNICAÇÃO / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / EMISSÃO DE TELEVISÃO / INFORMAÇÃO INTERPRETATIVA / INTERPRETAÇÃO DO DIREITO / INTERRUÇÃO DA EMISSÃO / ITÁLIA / PUBLICIDADE / REGULAÇÃO / TELEVISÃO / TELE-VISÃO / TELEVISÃO SEM FRON-TEIRAS [5935] FE.905 PARLAMENTO EUROPEO. Comisión de Mercado Interior y Protección del Consumidor Informe sobre la protección de los consumidores, en particular de los menores, por lo que se refiere al uso de juegos de vídeo [documento electrónico] / Parlamento Europeo, Comisión de Mercado Interior y Protección del Consumidor ; relat.Toine Mandars. - Adobe Acrobat 7.0 ; 188 KB. - Bruxelas : Parlamento Europeo, 2009. - 19 p. - acedido a 11-03-2009. http://www.europarl.europa.eu/sides/get Doc.do;jsessionid=4EF35C677956D1B 53FF7C36A0504363F.node1?language =ES&pubRef=//EP//NONSGML+REPORT+A6-20090051+0+DOC+PDF+V0//ES . - O presente relatório, de iniciativa própria, tem por objecto expor os pontos de vista do Parlamento Europeu referentes à Comunicação da Comissão sobre a protecção dos consumidores, em especial os menores, no que se refere ao uso dos jogos de vídeo. Os jogos de vídeo são cada vez mais populares entre as diversas faixas etárias na Europa. Além do mais, calcula-se que as receitas totais da indústria de jogos de vídeo vão exceder os 7.300 milhões de euros em 2008. Ao mesmo tempo, as mudanças tecnológicas e o facto de se desenvolveram mais jogos específicos para adultos, tornam necessário um debate político sobre o marco regulador para tais jogos. O relator considera que os jogos de vídeo são predominantemente inofensivos e não violentos. Por outro lado, os jogos de vídeo podem utilizar-se com fins educativos e contribuir para o desenvolvimento do conhecimento e de diversas atitudes cruciais no século XXI. Ao mesmo tempo, desen-volvemse cada vez mais jogos de vídeo para adultos que contêm elementos violentos que podem ser prejudiciais aos menores. Por esse facto, dever-se-ia prestar atenção à protecção dos consumidores, e especialmente os menores. Esta protecção deveria assegurar o acesso dos consu-midores a uma informação correcta sobre o produto que compram e impossibilitar que as crianças comprem jogos não concebidos para a sua idade. (trad. adapt. de um excerto de 'Exposición de Motivos'). - Publicado sob a referência A6-0051/2009.. - Contém: Propuesta de Resolución del Parlamento Europeo; Exposición de Motivos; Opinión de la Comisión de Cultura e Educación; Opinión de la Comisión de Libertades Civilis, Justicia y Asuntos de Interior; Resultado de la Votación Final en Comisión; ACESSO À INFORMAÇÃO / ASPECTO CULTURAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Poder de Iniciativa / COMISSÃO EUROPEIA / COMUNICA-ÇÃO / CONTEÚDO / CRIANÇA / DE-FESA DO CONSUMIDOR / DISPO-SITIVO DE SINALIZAÇÃO / EDUCA-ÇÃO-Literacia para os Media / ENTRETENIMENTO / GRUPO ETÁRIO / INDÚSTRIAS CRIATIVAS / INTERNET-Internauta / JOGO ELECTRÓNICO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / PAPEL DOS PAIS / PARLAMENTO 72 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação EUROPEU--Proposta CE / PODER DE CONTROLO / PROTECÇÃO À INFÂNCIA / RESOLUÇÃO / SISTEMA DE INFORMAÇÃO / VÍDEO / VIOLÊNCIA [5936] FE.906 UNITED KINGDOM. Department for Culture, Media and Sport Digital Britain : The Interim Report [documento electrónico] / Presented to Parliament by The Secretary of State for Culture, Media and Sport / and the Minister for Communications, Technology and Broadcasting ; By Command of Her Majesty ; pref. Stephen A. Carter, Minister for Communications, Technology and Broadcasting.. - Adobe Acrobat 7.0 ; . London : The Stationery Office, 2009. 86 p. - 12-03-2009. – http://www.culture.gov.uk/images/public ations/digital_britain_interimreportjan09. pdf . - A informação digital e o sector das comunicações são um dos sectores na economia, ao lado da energia e dos serviços financeiros, sob a qual toda a actividade económica repousa. O sucesso e a saúde deste sector são do interesse e estão no centro das preocupações não apenas daqueles que nele estão empregados, mas igualmente dos 22 milhões de nós que dele dependem para o seu trabalho diário, e para as entidades empregadoras para quem as comunicações modernas e eficazes são uma fonte crítica de eficiência e de concorrência. É, igualmente, um sector que toca em todos os aspectos das nossas vidas, em casa, no lazer, bem assim como no trabalho. O adulto britânico médio gasta quase metade de todas suas horas de ocupação usando os serviços do sector das comunicações consultando, televisionando, ou escutando os conteúdos que o audiovisual distribui, os conteúdos que melhor se adequam ou os satisfazem enquanto consumidores, e informando-se enquanto cidadãos activos de uma democracia. É um sector onde o Reino Unido detém uma reforçada implantação internacional, designadamente: - no satélite digital; no desenvolvimento da GSM, a norma internacional para as comunicações móveis; nas redes de telecomunicações de segurança pública; - no sucesso da oferta desagregada do lacete local para a banda larga disponível em elevado débito; - no desenvolvimento e na distribuição da televisão digital terrestre universal; - na abertura pioneira da transmissão digital na rádio; - na posição de liderança nos formatos globais de entretenimento, de publicidade, dos serviços de marketing e na investigação; - na emergência de talento internationalmente reconhecido no ambiente online, e em particular nas comunicações móveis e no desenvolvimento de conteúdos para écrãs de pequeno formato. Mas o Reino Unido não pode repousar nos sucessos passados ou actuais, especialmente porque os outros países estão a empreender cada vez mais o desenvolvimento digital e a economia do conhecimento, uma peça central dos seus próprios desenvolvimentos económicos. A mudança da tecnologia, a imaginação empreendedora e criativa e a infra-estrutura de redes estão agora a chegar até aos britânicos todos agregados e, durante os próximos cinco anos, transformarão os seus padrões de vida e de funcionamento; é o que se designa por convergência. Em parte alguma este fenómeno é mais evidente do que na contribuição que a informação e a tecnologia das comunicações, em combina-ção com a tecnologia de energia, e que podem proporcionar uma economia do conhecimento de baixo carbono. Muitas destas mudanças, certamente a sua maior parte, deve ser conduzida pelo mercado, pela inovação e pela mudança das exi-gências do 73 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação consumidor. Mas deve ser o mercado apoiado pelo melhor do pen-samento do público e dum claro sentido de governo. O governo é o maior comprador principal de produtos digitais, de serviços da economia do conhecimento e utiliza-as cada vez mais na oferta mais alargada de serviços públicos; a educação e o sistema de competências influenciam as capacidades daqueles que entram ou que trabalham no sector; a regulação pode ajudar ou impedir o investimento ou a inovação; o governo é o guardião dos recursos nacionais como o espectro de ondas radioeléctricas - que são críticos pra sector. O governo tem vastos e legítimos interesses na política do interesse público: a disponibilidade de conteúdos britânicos de alta qualidade e de notícias imparciais a partir de uma larga prove-niência das fontes; aumentando a rele-vância, a acessibilidade e a facilidade do acesso aos serviços digitais e na limitação da exclusão digital. Estes são todos os temas que o relatório provisório do Digital Britain procura sublinhar. No mínimo, este relatório procura trazer visibilidade e estí-mulo a este sector. Se, no relatório final se tomarem as decisões correctas, poder-se-á criar um programa e uma parceria eficazes para a economia digital; um programa que pode conduzir à melhoria as redes digitais, tendo em vista realçar significativamente a competitiva posição nacional nestes mercados críticos, assegurar a concorrência nas opções e na qualidade dos conteúdos, para os articular com os interesses das gerações digitais vindouras, e para melhorar o acesso, a disponibilização e a inclusão para todos. Este é o ganho a obter no final, e ele exigirá um esforço comum para o alcançar (trad. adapt. de 'Foreword'). - Contém: Section 1: Introduction and Executive Summary; Section 2: 2.1: Next Generation Access Networks; 2.2: Mobile Wireless Networks; 2.3: Digital Broadcast Networks: Television; 2.4: Digital Broadcast Networks: Radio; Section 3: Digital Content: 3.1: The Economics of Digital Content; 3.2: Investment in Content: Rights and Distribution; 3.3: Investment in Content: Original UK Content; Section 4: Universal connectivity: 4.1: Universal Connectivity: Networks; 4.2: Driving Universal Connectivity: Take-up; Section 5: Equipping Everyone to Benefit from Digital Britain: 5.1: Education and Skills; 5.2: Media Literacy; 5.3: Online Safeguards; Section 6: Conclusion; Glossary ISBN 9-78-010175-4828 (brochado) : Oferta AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CIDADÃO / CONTEÚDO / CONVERGÊNCIA / CRIATIVIDADE / DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO / DIGITAL / DISTRIBUIÇÃO / DVB-T--Modelo Económico / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO / EDUCAÇÃO--Literacia para os Media / GESTÃO DE DIREITOS EM AMBIENTE DIGITAL / GOVERNO / GLOSSÁRIO / INFRAESTRUTURA DE COMUNICAÇÃO / INTERCONECTI-VIDADE / INTERNET-Difusão da Informação / INVESTIMENTO / MER-CADOS DE COMUNICAÇÕES ELEC-TRÓNICAS / PARCERIA / PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO / RÁDIO / REDES E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / REINO UNIDO / RELATÓRIO / SECTOR PRIVADO / SEGURANÇA / SERVIÇO UNIVERSAL / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / TELECOMUNICAÇÃO--Rede de Transmissão / TELECOMUNICAÇÃO SEM FIOS [5937] FE.907 UNESCO. United Nations Educational, Scientific and Cultural Organisation Freedom of Expression : Access to Information and Empowerment of People [documento electrónico] / United Nations Educational, Scientific and Cultural Organisation ; edit. Guy 74 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Berger. - Adobe Acrobat 7.0 ; 863 KB. Paris : UNESCO, 2009. - 106 p. - 1303-2009. http://unesdoc.unesco.org/images/0018 /001803/180312e.pdf . - A liberdade de expressão e o direito de acesso à informação estão interligados e são direitos humanos fundamentais, consa-grados no artigo 19º da Declaração Universal dos Direitos Humanos. Tais direitos são especialmente recordados em 2008, na data do sexagésimo aniversário da Declaração. A cada dia 3 de Maio, o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, as-sinala-se a institucionalização da liberdade de expressão. A ocasião recorda também o aniversário da adopção da Declaração de Windhoek, em 1991, de uma imprensa livre e independente. Outra data, o dia 27 de Setembro, é cada vez mais comemorada anualmente como o Dia do Direito à Informação. No dia da celebração do Dia Mundial da Liberdade de Imprensa, em Maputo, a UNESCO debateu como é que a liberdade de imprensa e a liberdade de informação podem alimentar o objectivo mais vasto de conferir maior poder aos povos. Este enfoque foi aprofundado numa reunião de peritos realizada em Paris durante o ano de 2008, onde foi analizada a interligação entre a liberdade de informação e o desenvolvimento sustentável. A UNESCO também foi anfitriã de um ciclo de debates onde o tema «O potencial da estratégia da comunicação e da informação para o desenvolvimento». São estes três eventos que constituem as fontes do conteúdo desta publicação. (trad adapt. de excerto de 'Introduction'). - Contém: Message by Koichiro Matsuura, Director-General of UNESCO; Foreword by Abdul Waheed Kahn, Assistant Director-General for Communication and Information, UNESCO; Introduction by Guy Berger, Head of the School of Journalism and Media Studies, Rhodes University, South Africa; Part 1: Press Freedom Contributes to Empowerment; Part 2: Role of Community Media, Journalists and the Public; Part 3: Access to Information; Part 4: Freedom of Information and Sustainable Development: Sealing the Link; Part 5: Impact of Right to Information on Development: a Perspective on India's Recent Experiences; Annexes ACESSO À INFORMAÇÃO / ANIVERSÁRIO / CIDADANIA / COMEMORAÇÃO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / CON-DIÇÕES DE TRABALHO / DEMO-CRACIA / DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL / DIREITO À INFORMAÇÃO / DIREITO DA INFORMAÇÃO / DIREITOS HUMANOS / ESPAÇO PÚBLICO / FUNÇÃO DA INFORMAÇÃO / FUNÇÃO DO JORNALISMO / GRUPO DE PERITOS / JORNALISMO / JORNA-LISTA / LIBERDADE DE EXPRESSÃO / LIBERDADE DE IMPRENSA / MAPUTO / MODELO DE SOCIEDADE / PÚBLICO / REUNIÃO INTERNACIONAL / UNESCO [5938] FE.908 PARLAMENTO EUROPEO, Comisión de Cultura y Educación Informe sobre el multilinguismo : una ventaja para Europa y un compromiso compartido [documento electrónico] / Parlamento Europeo, Comisión de Cultura y Educación ; relat. Vasco Graça Moura. - Adobe Acrobat 7.0 ; 177 KB. - Bruxelas : Parlamento Europeo, 2009. - 16 p. - acedido a 1603-2009. – http://www.europarl.europa.eu/sides/get Doc.do;jsessionid=0A256790A12DD8C 40DE1CD37F841E9A9.node1?languag e=ES&pubRef=//EP//NONSGML+REPORT+A6-20090092+0+DOC+PDF+V0//ES . - O Parlamento Europeu ocupou-se, em mais do que uma ocasião, dos temas relacionados com o multilinguismo, pelo que não nos estenderemos muito mais na exposição de motivos. O relator subscreve o ponto de vista da Comissão de que a 75 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação diversidade linguística e cultural da União Europeia constitui uma enorme vantagem competitiva, e recorda que os programas de ensino de idiomas e o intercâmbio escolar e cultural, tanto dentro como fora da União Europeia, devem receber um claro apoio. Dado que a língua é um factor de inclusão social, é importante intensificar as políticas de apoio à tradução, tanto literária como técnica. A União Europeia deve aproveitar plenamente esta vantagem sempre que seja possível, no quadro do diálogo encetado com as demais regiões do mundo, prestando atenção aos especiais laços linguísticos, históricos e culturais que existem entre a UE e os países terceiros. O fomento do multilinguismo depende também da produção audiovisual as TIC e os novos padrões de acesso à cultura e à educação, em especial através dos conteúdos em linha. Esta dinâmica moderna no âmbito dos intercâmbios culturais facilita a aproxi-mação natural dos povos e é alimentada pelo multilinguismo. Os indicadores de competência linguística devem abarcar, antes do mais, todas as línguas oficiais da União Europeia, sem prejuízo de que se ampliem a outras línguas faladas e estudadas no espaço europeu. O relator considera fundamental que o indicador de competência linguística abarque todas as línguas oficiais da União Europeia (trad. adapt. de 'Exposición de Motivos'). - Contém: Propuesta de Resolución del Parlamento Europeo; Exposición de Motivos; Opinión de la Comisión de Empleo y Asuntos Sociales; Resultado de la Votación Final en Comisión; APRENDIZAGEM / ASPECTO CULTURAL / AUDIOVISUAL--Política do Audio-visual / COMISSÃO EUROPEIA-Poder de Iniciativa / COMPETÊNCIA / COMU-NICAÇÃO / CONTEÚDO / DIFE-RENCIAÇÃO CULTURAL / GRUPO MINORITÁRIO / INDICADOR CULTU-RAL / INTERNET--Difusão da Informação / LÍNGUA / LÍNGUA ESTRANGEIRA / MULTICULTURALISMO / PAÍSES CE / PARLAMENTO EUROPEU--Resolução PE / VOTAÇÃO [5939] FE.909 THIERRY, Michel, et alli. Mission relative à la prise en compte des spécificités des services d'intérêt général dans la transposition de la directive "services" et l'application du droit communautaire des aides d'état [documento electrónico] / établi par Michael Thierry ; Alain Bodon ; Rémi Duchene. - Adobe Acrobat 7.0 ; 859 KB. - [Paris] : IPA : IGAS : IGF, 2009. 50 p. - acedido a 16-03-2009. – http://lesrapports.ladocumentationfranc aise.fr/BRP/094000100/0000.pdf . - Conforme a carta de missão que se encontra anexa a este relatório, o Grupo de Missão, composto por M. THIERRY, A. BODON (IGF) e R. DUCHENNE (IGA), foi encarregue de reflectir, conjuntamente com as instituições competentes e os actores sociais e territoriais aqui referidos, sobre as condições de uma melhor consideração acerca das especificidades dos serviços de interesse geral, designadamente os serviços sociais, no quadro da transposição da directiva «serviços» e a aplicação do «pacote Altamark Monti/Kroes», sobre direito comunitários relativo aos auxílios estatais. A meio caminho do trabalho encetado, este relatório de progresso tem por objectivo fazer o 'ponto de situação' sobre as orientações do trabalho, após a constatação sobre os desafios relacionados com a necessidade de assegurar o financiamento dos serviços de interesse geral (excerto de 'Note d'étape'). Assim, o trabalho deste Grupo de Missão inscreve-se num duplo calendário: o que diz respeito à transposição da directiva «serviços» para o direito interno, antes do final do ano de 2009; o que se relaciona com a produção de um relatóriuo sobre a 76 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação aplicação em França das normas «Monti/Kroes», que definem as condições de compatibilidade das ajudas públicas, sob a forma de compensações de serviço público, com as regras de concorrência constantes do Tratado. Elas recordam aos Estados-Membros a neces-sidade de velar pelo respeito destas normas para os auxílios de qualquer natureza que não se encaixam no quadro da obrigação de uma notificação prévia à Comissão, e da necessidade de elaboração de um relatório a cada três anos endereçado à Comissão sobre a aplicação destas normas. Este primeiro relatório trienal deverá ser comunicado antes de 19 de Dezembro de 2008 à Comissão, que por sua vez deverá publicar uma síntese dos relatórios nacionais antes de 19 de Dezembro de 2009. - Contém: 1. Clarifier les Termes du Débat et le Champ des Exceptions a la Directive «Services»: 1.1 Relativiser les termes du débat; 1.2 Clarifier le mècanisme d'exception prévu à l'article 2.2j de la directive; 2. Veiller a une Mise en Ouvre Pragmatique de la Notion de Mandat: 2.1 Un cadre souple; 2.2. ... Qui comporte cependant quelques exigences essentielles; 2.3 Les indices d'un mandat d'intérêt général se retrouvent en France dans de nombreux pans de l'actions publique; 2.4 Des initiatives d'information, d'explicitation et d'appui sont cependant urgentes; 3. Mieux Suivre et Controler les Compensations de Service Publique: 3.1 Les systèmes de contrôle existent sont d'ores et déjà nombreux et élaborés; 3.2 Mais ces contrôles devraient intégrer de façon plus précise la prévention des surcompensations; 3.3 Certaines difficultés particulières mériteraient par ailleurs d'être prises en compte, notamment par des dispositifs d'appui appropriés; 3.4 Il convient donc de défenir une politique d'animation des contrôles; 4. Prendre Date pour les Évolutions a Venir en Matière de Regime Communautaire des Aides Publiques: 4.1 Des éléments d'incertitude; 4.2 Accentuer la reconnaissance des services d'intérêt général et de leurs spécificités dans le champ social; 4.3 Préciser et recentrer les critères d'impact des aides publiques sur la concurrence intracommunautaire en recourant à une méthode de faisceau d'indices; 4.4 Assurer la neutralité de l'application des règles de concurrence par rapport au développement de l'intercommunalité; Liste des Propositions; Liste des Annexes; Annexe I: Lettre de Mission; Annexe II: Composition du Groupe de Travail; Annexe III: Personnes Auditionées ou Recontrées; Annexe IV: Note d'Étape; AUXÍLIO DO ESTADO--Coordenação de Financiamentos / AUXÍLIO DO ESTADO--Controlo dos Auxílios Estatais / CO-MISSÃO EUROPEIA-Poder de Controlo / CONCEITO / CONCORRÊNCIA--Política da Concorrência / DIREITO COMUNITÁRIO--Aplicação do Direito Comunitário / DIREITO COMUNITÁRIO--Directiva CE / DIREITO DA CONCORRÊNCIA-Controlo dos Auxílios Estatais / FRANÇA / ESTADO / GRUPO DE PERITOS / IN-FORMAÇÃO / INTERESSE GERAL--Serviço de Interesse Geral / MERCADO INTERNO--Mercado Único / RELATÓRIO / SERVIÇO PÚBLICO [5940] M.717 CIDADE, Marco Aurélio Redacção publicitária : o que faltava dizer / Marco Aurélio Cidade. - Vila Nova de Gaia : 7Dias6Noites, 2008. 175 p : il., quad. figuras, etc. ; 24 cm. O livro «Redacção Publicitária» é um livro prático, bastante didáctico, é uma opção para quem estuda comunicação perceber como poderá fazer textos criativos e eficazes para as peças publicitárias que for desenvolver. Aqui, o leitor não encontra soluções, mas sim, uma boa orientação sobre como criar textos publicitários para tv, rádio, jornal, revista, internet e outros meios, e tem a oportunidade de adquirir um pouco mais de conhecimento sobre 77 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação como é importante saber escrever correctamente ao trabalhar com diversos tipos de marketing, tomando como exemplo o marketing de serviços, o marketing internacional, o marketing político e outros, e entender a importância do 'approach' de uma campanha e como criar um slogan. Um organograma explica como é departamentalizada uma agência de propaganda e como funciona o trabalho da criação em conjunto com profissionais de outros sectores da agência. O livro conta com uma série de anúncios que têm a proposta de ilustrar alguns capítulos, facilitando a vida do aluno, que poderá visualisar uma ou mais peças prontas abrangendo o tema que estiver a ser estudado naquele momento. Além disso, apresenta uma série de exercícios ao fim de cada capítulo para que o aluno possa, efectivamente, aplicar na prática os conhecimentos adquiridos com a leitura. Na intenção de promover maior intimidade do leitor com os termos técnicos inerentes à profissão há, por fim, um pequeno glossário (extraído de 'contracapa'). Contém (grafia em português do Brasil): Capítulo 1 - A agência de propaganda: Breve histórico; Os cargos e as tarefas em uma agência; O departamento de criação; Cap. 2 Campanha publicitária: Mercado; Público-alvo; Tipos de campanha; Cap. 3 - Técnicas: Brainstorm; A ideia e seu desenvolvimento; O approach; Cap. 4 Construção de textos: As palavras e o poder de síntese; O texto publicitário; Cap. 5 - Criatividade editorial: O processo criativo e seu desenvolvimento; Cap. 6 - A criação de nomes para produtos e serviços: Produtos ou serviços. Tanto faz, o importante é ser Criativo; Cap. 7 Como criar textos pu-blicitários: Meios electrónicos; Meios im-pressos; Cap. 8 - O texto para propaganda: Marketing de serviços; Marketing de retalho; Marketing de venda a grosso; Marketing internacional; Cap. 9 Marketing político: O texto para propaganda política; Glossário de termos técnicos utilizados em publicidade ISBN 978-989-8048-90-5 (brochado) AGÊNCIA DE PUBLICIDADE / ANÚNCIO / CAMPANHA PUBLICITÁRIA / COMUNICAÇÃO / CRIATIVIDADE / EMPRESA DE COMUNICAÇÃO / FORMAS E GÉNEROS LITERÁRIOS / GLOSSÁRIO / IMPRENSA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MENSAGEM / MERCADO / ORGANIGRAMA / ORGANIZAÇÃO DE EMPRESA / POLÍTICA / PROPAGANDA / PUBLICIDADE [5941] FE.910 SCHULHOFER-WOHL, Sam, et al. Do Newspapers Matter? : Evidence from the Closure of the 'Cincinnati Post' [documento electrónico] / by Sam Schulhofer-Wohl / Miguel Garrido ; Woodrow Wilson School of Public and International Affairs. - Adobe Acrobat 7.0 KB ; 266 KB. - Princeton : Princeton University, 2009. - 23 p. - (Discussion Papers in Economics. Discussion Paper ; 236). - acedido a 20-03-2009. http://wwsroxen.princeton.edu/wwseconpapers/pa pers/dp236.pdf . - O 'Cincinnati Post' publicou a sua última edição no último dia do ano de 2007, deixando o 'Cincinnati Enquirer' como único jornal diário com presença no mercado da respectiva área de influência. No ano seguinte, verificou-se que muito poucos candidatos concorreram às eleições municipais na área geográfica de cobertura do 'Post', e os já detentores dos lugares do poder municipal tornaram-se os mais que prováveis vencedores, o que haveria de ter como consequência uma queda na afluência às urnas. Neste artigo os autores exploram uma estratégia que designam por 'dif-ference-in-differences' -, através da com-paração das alterações nos resultados eleitorais antes e depois do encerramento do 78 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação 'Post', nas áreas geográficas onde o jornal possuía uma maior ou menor cobertura -, e o facto de a data de encerramento do 'Post' ter sido fixada trinta anos antes do prazo previsto para algumas explanações não-causais para os resultados que se verificaram. Embora os resultados apre-sentados sejam estatísticamente imprecisos, eles demonstram que os jornais - mesmo os que possuem equipas fracas, como era o caso do 'Post', que detinha uma circulação de cerca de 27.000 exemplares na altura do seu encerramento -, podem ter um substancial e mensurável impacto no espaço e na vida públicas (trad. adapt. de 'Abstracts'). Contém: 1. Introduction; 2. Data: 2.1 Newspaper coverage; 2.2 Political out-comes; 2.3 Describing the data; 3 Empirical strategy and results; 4 Conclusion; References ANÁLISE COMPARATIVA / ASPECTO POLÍTICO / CIRCULAÇÃO / DADOS ESTATÍSTICOS / EFEITO SOBRE O PÚBLICO / ELEIÇÃO / ENCERRAMENTO / ESPAÇO PÚBLICO / ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA / IMPRENSA / IMPRENSA DIÁRIA / INFLUÊNCIA / INVESTIGAÇÃO EMPÍRICA / JORNAL / VOTAÇÃO [5942] FE.911 ARAÚJO, Vera A Sociedade em Rede em Portugal : multitasking e preferências de media na sociedade em rede [documento electrónico] / Vera Araújo ; coord. científ. Gustavo Cardoso ; Rita Espanha. - Lisboa : OberCom, 2009. acedido a 23-03-2009. http://www.obercom.pt/client/?newsId=5 48&fileName=fr2_sr_2008.pdf . - Cerca de 30,8% dos portugueses costuma falar ao telefone ou ao telemóvel enquanto vê televisão, e perto de 14% tem o hábito de enviar SMS, deixando antever novos padrões de consumo de media face à proliferação dos dispositivos e meios tecnológicos. Vivemos hoje em dia num ambiente mediático onde emerge um sistema de oferta múltipla que acompanha os indivíduos nos tempos e nos espaços do seu quotidiano. O actual ambiente de fragmentação mediática caracteriza-se por um crescente número de alternativas que concorrem entre si pelo tempo das pessoas. No entanto, as pessoas continuam a dispor das mesmas vinte e quatro horas de sempre. Assim, existe uma tendência para o multitasking, ou seja, realizar simulta-neamente várias tarefas ou, se nos referirmos exclusivamente ao caso dos media, expor-se a diversos meios em simultâneo (excerto de 'Multitasking um novo modelo de consumo de media?'). - Contém: Multitasking - um novo modelo de consumo de media? Posse Múltipla de Bens na Sociedade em Rede; Preferências e Valorização dos Media; Multitasking na Sociedade em Rede; Conclusão: Padrões de Consumo num Sistema Mediático de Oferta Múltipla; Referências Bibliográficas; AUDIOVISUAL / CONCEITO / CONSUMIDOR--Comportamento do Consumidor / CONSUMO--Procura de Bens e Serviços / DADOS ESTATÍSTICOS / ENTRETENI-MENTO / EQUIPAMENTO ELECTRÓ-NICO / EQUIPAMENTO FOTOGRÁFICO / EQUIPAMENTO RADIOFÓNICO / EQUIPAMENTO DE TELEVISÃO / EXPOSIÇÃO AOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO / HÁBITO / INVESTIGAÇÃO / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓ-NICOS / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / MODELO DE SOCIEDADE / OBERCOM / OFERTA / REDE DE TELECOMUNICAÇÃO / SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO / SUPORTE DE INFORMAÇÃO [5943] FE.912 79 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação OPEN SOCIETY INSTITUTE. EU Monitoring and Advocacy Program Television across Europe : more channels, less independence : monitoring report [documento electrónico] / Open Society Institute, EU Monitoring and Advocacy Program ; Open Society Foundation, Media Program. - Adobe Acrobat 7.0 ; 2,97 MB. - Budapest : OSI, 2008. - 453 p. (Follow-up Reports 2008) 23-03-2009 http://www.soros.org/initiatives/eu/articl es_publications/publications/television_ 20090313/television_20090313.pdf . - Em 2005, a OSI (Open Society Institute), publicou o relatório «Television across Europe: regulation, policy, and independence» (v. o nosso registo 4384, com a Cota FE.459), uma pesquisa de monitorização da radiodifusão operada em vinte países. Este grandioso projecto foi inspirado pela constatação de que a televisão um componente básico da calibragem da democracia - se encontrava em acelerada mudança em toda a Europa. Os relatórios parciais abrangiam oito países da Europa Central e Oriental, que se haviam juntado à União Europeia em Maio de 2004 (a República Checa, a Estónia, a Hungria, a Lituânia, a Letónia, a Polónia, a Eslováquia e a Eslovénia); a Bulgaria e a Roménia, que integrariam a UE em 2007; dois países candidatos (a Croácia e a Turquia); quatro veteranos Estados-Membros (França, Alemanha, Itália e Reino Unido); e os potenciais candidatos da Europa do Sul (a Albania, a Bósnia-Herzegovina, a República da Macedónia e a Sérvia). Os relatórios finais incluiram significativas contribuições recebidas através de sugestões e críticas durante o processo de monitorização. Largamente aclamado como único no seu elevado nível e rigor, o estudo «Television across Europe» demonstra que a televisão esteve no limiar da enorme mudança - como em mais parte alguma se verificou como nas novas democracias da Europa Central e Oriental. Entrementes, por muito que o pudessem ignorar, tantos os radiodifusores tradicionais como os governantes daqueles países, encontravam-se já no patamar da 'revolução digital'. Desde 2005, o ritmo das mudanças na televisão alcançou uma velocidade vertiginosa, atingindo os padrões e os modelos de produção, de consumo, de marketing, do financiamente e da propriedade. Com o objectivo de mensurar todas estas alterações, a OSI revisitou nove dos países que haviam estado incluídos na monitorização de 2005, e onde a radiodifusão foi submetida a uma significativa mudança na intervenção que ocorreu nos últimos três anos: Albania, Bulgária, República Checa, Itália, Lituânia, República da Mecedónia, Polónia, Roménia e Eslováquia. «TV across Europe 2008: more channels, less independence», rastreia as principais alterações registadas na legislação da radiodifusão, nas políticas e nos mercados durante os últimos três anos, e avalia o progresso - ou a sua ausência - que estes países realizaram no aumento da independência e do pluralismo no campo da radiodifusão. Tal como os relatórios de 2005, estas pesquisas destinam-se aos decisores políticos, aos activistas da sociedade civil e aos académicos, como contributo que pode induzir a mudança. Os nove países foram escrutinados por peritos locais com o apoio de parceria de organizações não-governamentais. Todos os relatórios se baseiam na mesma abordagem metodológica, permitindo assim uma análise comparativa. O capítulo de abertura refere as tendências comuns e aponta recomendações para reformas. A Open Society Institute e a Open Society Foundation assumem a responsabilidade final pelos seus conteúdos (trad. adapt. de 'Preface'). Contém: Overview; Country Reports: Albania; Bulgaria; Czech Republic; Italy; Lithuania; Poland; Republic of Macedonia; Romania, Slovakia; ISBN 978-1-891385-85-8 ALBANIA / ANÁLISE CONTEXTUAL / ANÁLISE COMPARATIVA / AUDIÊN80 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação CIA / AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Europeu / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / BULGÁRIA / DADOS ESTATÍSTICOS / DVB / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EMPRESA DE TELEVISÃO / ESLO-VÁQUIA / FINANCIAMENTO / GLOS-SÁRIO / GOVERNO / INDEPENDÊNCIA DA INFORMAÇÃO / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / ITÁLIA / LEGISLAÇÃO / LITUÂNIA / MACEDÓNIA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO ELECTRÓNICOS / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL--Meios de Comunicação Privados / MERCADO / METODOLOGIA / OPEN SOCIETY INSTITUTE / ORGÃOS DE REGULAÇÃO / PLU-RALISMO / PODERES PÚBLICOS / PO-LÍTICA DA COMUNICAÇÃO / POLÓ-NIA / PREVISÃO / PROGRAMAÇÃO TELEVISIVA / PROPRIEDADE / RADIO-DIFUSÃO / RECOMENDAÇÃO / REGU-LAÇÃO / RELATÓRIO-Relatório de In-vestigação / REPÚBLICA CHECA / RO-MÉNIA / SERVIÇO PÚBLICO / TELE-VISÃO-Teledistribuição / TELEVISÃO COMERCIAL / TELEVISÃO LOCAL / TELEVISÃO POR CABO / TELEVISÃO POR SATÉLITE / TRANSMISSÃO ANA-LÓGICA / VIDEO-ON-DEMAND [5944] FE.913 FRANCE. Ministère de la Culture et de la Communication Rapport : Aides attribuées de 1999 à 2003 [documento electrónico] / Commission de Contrôle du Fonds d'Aide à la Moder-nisation de la Press Quotidienne et As-similée d'Information Politique et Générale. - Adobe Acrobat 7.0 ; 112 KB. - [Paris] : Ministère de la Culture et de la Communication, 2009. 31 KB. - acedido a 25-03-2009. – http://lesrapports.ladocumentationfranc aise.fr/BRP/094000077/0000.pdf . - A comissão de controlo do fundo de ajuda à modernização da imprensa de in-formação política e geral foi constituída a 19 de Fevereiro de 2001, em conformidade com do artigo 13º do decreto nº 99-79, de 5 de Fevereiro de 1999. A sua missão consiste em avaliar o impacto económico, industrial e social dos projectos de modernização apoiados pelo fundo. Para levar a efeito esta missão, a comissão procurou instaurar uma grelha de análise dos processos para facilitar a sua análise. Dois dos membros da Comissão de Controlo de Estado foram designados para realizar este estudo, que foi entregue ao DDM (Departement du Dévélopment de médias) e à Comissão de Controlo no início do ano 2003. Por falta de meios de funcionamento, a comissão come-çou realmente os seus trabalhos apenas em 2005, após a publicação do texto regu-lamentar que permite a remuneração dos peritos responsáveis pelo exame dos processos sujeitos ao controlo (decreto nº 2004-1309, de 26 de Novembro de 2004). Tendo em conta o atraso ocorrido no arranque de trabalhos da Comissão, foi decidido que o presente relatório cobriria o período de 19992003, com base numa amostra de processos pelos quais o inves-timento havia terminado e a subvenção inteiramente paga à data de 31 de Dezembro de 2003. A Comissão baseou-se em quatro critérios principais para selec-cionar os dossiers a avaliar: - a amostra reflecte a distribuição das ajudas atribuídas entre as diferentes famílias de imprensa (imprensa nacional, imprensa regional e departamental e agências de imprensa); - reflecte igualmente a diversidade dos projectos de investimento (modernização do fabrico, informatização da redacção, trabalhos de construção ligados um projecto de modernização, modernização da gestão do jornal); - os projectos foram selec-cionados dentre os que beneficiaram de um montante de subvenção elevado; - por último, a comissão teve em conta a fre-quência dos pedidos e escolheu títulos que viu 81 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação serem atribuídas mais de três subvenções ou adiantamentos durante o período em análise. - Contém: Rapport au ministre chargé de la communication; A - Montant des subventions, avances ac-cordées et respect du plafond; B – Caractéristiques des projets; C - L'évaluation des impacts économiques, sociaux et financiers; Conclusions; ANNEXES I: Documents de référence AGÊNCIA NOTICIOSA / AUXÍLIO DO ESTADO--Coordenação de Financiamentos / AVALIAÇÃO / DIREITO DA CONCOR-RÊNCIA-Controlo dos Auxílios Estatais / ESTADO / FINANCIAMENTO / FRANÇA / GRUPO DE TRABALHO / IMPACTO / IMPRENSA / IMPRENSA LOCAL / IMPRENSA REGIONAL / JORNAL / MINISTRO / PROJECTO DE DESENVOLVIMENTO / RELATÓRIO [5945] FE.914 MOSZORO, Marian, et al. The Digital Challenge for Public Television Broadcasters [documento electrónico] / Marian Moszoro / Magdalena Krzy-zanowska. - Adobe Acrobat 7.0 ; 238 KB. - acedido a 2503-2009. – http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm ?abstract_id=1336125 . - A indústria da televisão na Europa está a meio de uma mudança significativa, com desafios crescentes nas solicitações dos consumidores e no processo de digitali-zação. Brevemente a televisão proporcio-nará as necessidades diversas do consumi-dor em relação à informação, à comunicação e ao entretenimento especializado, bem como à oferta de nichos de conteúdos através da distribuição multicanal. Com o aumento da concorrência entre os 'player's convergentes na televisão, nas telecomuni-cações e na Internet, a indústria está confrontada com uma complexidade e pressão incomparáveis, rumo à mudança. A TVP - o radiodifusor nacional polaco está confrontado com uma necessidade de de-senvolvimento de um modelo comercial novo. Este artigo está dividido entre uma análise da estratégia de competitividade da TVP, e um estudo de caso que considera o desenvolvimento das canais temáticos na-quela estação de televisão (trad. adapt. de 'Abstract'). - Contém: Introduction; Evolu-tion of Television; Contemporary Model of Television and TVP's Position on the Market; Strategic Positioning of TVP as a Public Broadcaster; Development of Thematic Channels at TVP; Competitive Strategy of TVP; Annex: Polish Television TVP Case Study: Polish Television Mar-ket; New Patterns in Television Broadcasting; Audience Reseach; Advertisements; TVP's Overview; Questions at the Beginning of 2007; Endnotes; In: Springer, R. ; Chadraba P. (eds.) / Proceedings of the 16th Annual Conference on Marketing and Business Strategies for Central & Eastern Europe. - Vienna, Dec. (2008), pp. 205216. - pp. 205-216 AUDIÊNCIA / AUDIOVISUAL--Política do Audiovisual / CANAL TEMÁTICO / COMPETITIVIDADE / CONCORRÊNCIA / DVB / ECONOMIA DA COMUNICAÇÃO--Modelo Económico / EMPRESA PÚBLICA / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / ESTRATÉGIA / ESTUDO DE CASO / MERCADO / MODELO / POLÓNIA / PUBLICIDADE / RADIODIFUSÃO / SERVIÇO PÚBLICO / TELEVISÃO--Teledistribuição [5946] FE.915 WILBUR, Kenneth, et alli. Effects of Advertising and Product Place-ment on Television Audiences [documento electrónico] / Kenneth C. Wilbur / Michelle S. Goeree / Geert Ridder. - Adobe Acrobat 7.0 ; 505 KB. Los Angeles : University of Southern 82 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação California, 2008. - 41 p. acedido a 2603-2009. – http://papers.ssrn.com/sol3/papers.cfm ?abstract_id=1151507 . - A actual proliferação de PVR's (personal video recorder) e as novas técnicas de audimetria comercial das audiências estão a tornar as receitas dos operadores de redes televisivas mais sensíveis às perdas de audiência durante os intervalos publici-tários. Persiste, actualmente, uma compreensão limitada de como é que a publicidade tradicional e a colocação de produto (product placement) afectam as audiências televisivas. Os autores conceberam um modelo aleatório de coeficientes lógicos do pedido de visionamento (video-on-demand) de programas televisivos, onde o tempo concedido à publicidade tradicional e à colocação de produto desempenha um papel que se articula com o 'preço' estipulado para o programa a consumir. Os dados incluem audiência, publicidade e as características dos programas com mais de 10.000 horas de exibição por rede e em 'prime-time', entre os anos de 2004 e 2007. Os autores cons-tataram que o efeito mediano de uma elevação de 10% na publicidade tradicional corresponde a uma redução de 15% na dimensão da audiência. Detectaram evidên-cias de que os factores criativos da es-tratégia e da categoria do produto são determinantes importantes na resposta do telespectador à publicidade tradicional. Quando a análise dos investigadores se centrou na qualidade do episódio pro-gramado, detectou-se que o tempo de colocação de produto decresce em utilidade para o telespectador. No conjunto, conclui-se que os operadores televisivos deveriam proceder a descontos aos anunciantes cuja publicidade é mais susceptível de reter o interesse dos telespectadores durante os intervalos publicitários (trad. adapt. de 'Abstract') ANUNCIANTE / ANÚNCIO / AUDIÊNCIA / AUDIMETRIA / EFEITO ESPERADO / EFEITO SOBRE O PÚBLICO / ESTAÇÃO DE TELEVISÃO / ESTUDO DE CASO / INTERRUPÇÃO DA EMISSÃO / INVESTIGAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / MARCA COMERCIAL / METODOLOGIA / PATROCÍNIO--Promoção Comercial / PROGRAMA DE TELEVISÃO / PUBLICIDADE / PVRPERSONAL VIDEO RECORDER / RELAÇÃO / TEMPO DE EMISSÃO / TELEVISÃO / VIDEO-ON-DEMAND [5947] P.P.75 NOBRE-CORREIA, J.-M. Portugal : incrementar a informação regional / J.-M. Nobre-Correia. Avançar propostas com vista a ultrapassar uma grave carência do país, largamente subdesen-volvido nesta matéria em relação aos outros países da União Europeia. E abrir o debate sobre uma situação com repercussões evidentes no funcionamento da demo-cracia... O autor avança com a necessidade da criação de um Fundo para a Informação Regional (FIR), onde refere a sua origem, beneficiários, estratégia de gestão, etc. In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. ISSN 0874-7741. - nº 37 (Jan-Mar. 2009), pp. 28-31 APOIO ESTATAL / CIRCULAÇÃO / DIS-TRIBUIÇÃO / EMPRESA DE COMUNI-CAÇÃO SOCIAL / FINANCIAMENTO / IMPRENSA / IMPRENSA DE INFORMA-ÇÃO GERAL / IMPRENSA REGIONAL / ÍNDICE DE LEITURA / ÍNDUSTRIAS GRÁFICAS / INFORMAÇÃO LOCAL / JORNAL / PAÍSES EUROPEUS / PORTUGAL / PROJECTO / PROPOSTA / QUADRO COMUNITÁRIO DE APOIO [5948] P.P.75 JORGE, Ana O jornalismo visto de fora : Os estudos europeus da comunicação em 83 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação Congresso (ECRA) / Ana Jorge. - A comunidade científica europeia da comunicação reuniu-se durante três dias à beira do Mediterrâneo. Os estudos do jornalismo reflectiram o período de mudança que o sector está a atravessar, num encontro em que a participação portuguesa mostrou a vitalidade e consistência das ciências da comunicação nacionais In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. ISSN 0874-7741. - nº 37 (Jan-Mar. 2009), pp. 34-42 Edição Vespertina / IMPRENSA SENSACIONALISTA / PES-SOAL DA COMUNICAÇÃO / PODER POLÍTICO / REDACÇÃO / REGIME POLÍTICO-Regime Autoritário ASPECTO CIENTÍFICO / BARCELONA / CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO / COMUNICAÇÃO SOCIAL / ENTREVISTA / GÉNEROS JORNALÍSTICOS / IMPRENSA / INFORMAÇÃO / INTERNET--Difusão da Informação / INVESTI-GAÇÃO SOBRE A COMUNICAÇÃO / INVESTIGADOR / JORNALISMO / JOR-NALISTA / MEIOS DE COMUNICAÇÃO SOCIAL / NOTÍCIA / POLÍTICA DA COMUNICAÇÃO / PORTUGAL / PROFISSÃO / REPORTAGEM / REPRESEN-TAÇÃO / REUNIÃO INTERNACIONAL POMPHREY, Graham Blue sky thinking / Graham Pomphrey. Enquanto o DTH (Direct-to-Home) e outros serviços de video continuam a ser pre-ponderantes no mercado da televisão por satélite, os operadores voltam-se agora para os mercados emergentes, bem como para novas formas de utilização das suas capacidades para impulsionar as receitas. O autor dedica um olhar às suas actuais estratégias In: Digital TV Europe. - London. - nº 283 (Mar. 2009), pp. 16-21 [5949] P.P.75 RICARDO, Daniel 'A Capital' : contestação pelo sensacionalismo / Daniel Ricardo. - A saga de um jornal, no antigo regime: queda e ascensão, sem trair os seus valores, de um matutino fundado em 1968 e desaparecido há quatro anos In: Jornalismo e Jornalistas. - Lisboa. ISSN 0874-7741. - nº 37 (Jan-Mar. 2009), pp. 52-63 A CAPITAL / ASPECTO POLÍTICO / COMPOSIÇÃO MECÂNICA--Linotipo / CENSURA / CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO / DIRECTOR DE INFORMAÇÃO / ESTRUTURA ACCIONISTA / GÉ-NEROS JORNALÍSTICOS / JORNA-LISTA / HISTÓRIA DA IMPRENSA / IMPRENSA DIÁRIA-- [5950] P.P.29 AUDIOVISUAL / BANDA LARGA / EMPRESA DE TELEVISÃO / ESTRATÉGIA / INDÚSTRIA DAS TELECOMUNICAÇÕES / INTERNET--IPTV-Internet Protocol TV / MERCADO INTERNACIONAL / SATÉLITE DE DISTRIBUIÇÃO / TECNOLOGIA DA COMUNICAÇÃO--Tecnologia Digital / TELEVISÃO-DTH-Direct-to-Home / TELEVISÃO POR SATÉLITE [5951] P.P.29 JIFRI, Farah Catching the content wave / Farah Jifri. - A popularidade alcançada pela 'catchup TV' foi, sem dúvida, uma das grandes novidades do ano transacto no panorama do áudio-visual - bem exemplificado no sucesso online do serviço BBC iPlayer no Reino Unido. Mas, tal como o crescendo de popularidade do serviço, como poderão os 84 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008 Direcção de Serviços de Assessoria, Concepção e Avaliação operadores beneficiar dele? Este o tema desenvolvido pela articulista. In: Digital TV Europe. - London. - nº 283 (Mar. 2009), pp. 22-26 AUDIOVISUAL--Espaço Audiovisual Eu-ropeu / CONTEÚDO / DISTRIBUIÇÃO COMERCIAL-Comércio de Retalho / EMPRESA DE TELEVISÃO / INTER-NET--Internauta / INTERNET--IPTV-Inter-net Protocol TV / PUBLICIDADE / PVR-PERSONAL VIDEO RECORDER / REDE E SERVIÇOS DE COMUNICAÇÕES ELECTRÓNICAS / SUBSCRITOR / TELEVISÃO--Teledistribuição 85 Boletim Bibliográfico do GMCS, Ano II, Vol. 2 (n.º 4), Out-Dez. 2008