Tantas histórias
Ana Luísa Lins
Pós-graduada lato sensu em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Pós-graduanda lato sensu em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Formada em Língua e Literatura Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Formada em Língua e Literatura Francesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
Assessoria editorial na produção de livros didáticos na área de Ciências Humanas.
Coordenação editorial de coleções de obras didáticas para o Ensino Fundamental.
Manual do Professor
2
HISTÓRIA
1ª. edição – São Paulo – 2011
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Índice
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Você já parou para pen
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descobrindo, juntas, o que sas pessoas estão
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do muitas coisas novas.
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viver, com a sua história seu modo de ser, de
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com as histórias de muit se unindo, se cruzando
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Vamos descobrir juntos s outras pessoas...
como isso acontece?
A Autora
SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário
8
Uma história dos sobrenomes
Como você se chama?
2 Os documentos
9
10
11
Registrando um acontecimento
12
A importância dos documentos
13
3 Cada um é como é
15
Tantas pessoas, tantas diferenças
Na sua classe, quanta diferença
Convivendo com as diferenças 17
4 Minha história...
16
17
19
Registrando a história da sua vida
5 Tantas pessoas, tantas histórias
20
23
Diferentes personagens, diferentes histórias...
Por dentro da história
6 Tempo, tempo, tempo...
24
25
26
O tempo passa...
27
Passado, presente, futuro
Percebendo o tempo passar
28
28
Colagens: Sônia Magalhães
1 Quem é você?
SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário
7 Medindo o passar do tempo
Por dentro do tempo
O calendário dos Pataxó
A linha do tempo 36
8 Retratos de famílias
30
33
35
38
Tantas diferenças...
Você e a sua família
Crianças sem família
Outros povos, outras famílias
39
40
41
42
9 Famílias: diferentes modos de viver
44
Uma história dentro de outra história
Modos de viver do passado
Por dentro do texto
10 A vida pela janela
46
48
50
Por dentro do texto
11 Retratos de escolas
52
54
O passado das escolas
Investigando o passado da escola
Colagens: Sônia Magalhães
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55
57
45
SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário
12 Vai, vai, vai começar a brincadeira...
Quem me ensinou a brincar...
Brincando ontem e hoje
62
63
13 Brincadeiras de diferentes povos
Comparando brincadeiras
Uma história indígena
14 Nossa casa, nosso lar
68
70
Histórias que as casas contam
Histórias de antigamente
Histórias de casas
71
72
73
15 Objetos de outros tempos
75
Isto era ser chique!
Os objetos contam o passado
Por que será...?
Objetos de diferentes povos
76
77
78
79
80
Tantos lugares, tantas diferenças...
81
Colagens: Sônia Magalhães
65
66
16 Retratos da cidade
61
SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário
O mesmo espaço, diferentes tempos 83
Explorando o bairro
84
17 Ganhando o pão de cada dia
86
No mundo do trabalho
Em todos os lugares, gente trabalhando
18 Os direitos das crianças
87
Os direitos das crianças
Por dentro dos direitos das crianças
94
96
19 Modos de trabalhar de diferentes épocas
89
92
Por dentro do texto e das imagens
97
100
20 Modos de organizar as casas e de trabalhar de outros povos
Modos de organizar as casas
Modos de organizar o trabalho
No meio das casas e do trabalho indígena
Glossário
Bibliografia
Colagens: Sônia Magalhães
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108
111
102
104
106
102
1
Professor(a): leia o texto do livro para os alunos e peça-lhes que acompanhem a leitura. É provável
que algumas crianças ainda tenham dificuldades com a leitura e a escrita. Pergunte-lhes se não
conhecem o significado de alguma palavra e solucione possíveis dúvidas. No final do livro do aluno
há um Glossário com a explicação das palavras ou expressões assinaladas com asterisco.
Quem é você?
Corel Stock Photo
Ao conversar pela primeira vez com uma pessoa,
qual é a primeira coisa que você pergunta para ela?
Responda oralmente.
É muito comum duas pessoas, quando conversam
pela primeira vez, perguntarem o nome uma da
outra.
Os nomes são diferentes. Alguns nomes são mais
compridos, outros são mais curtos. Mas o nome é
sempre muito importante, porque ele é uma maneira
de identificar as pessoas.
8
Professor(a): as palavras ou expressões
assinaladas com asterisco estão explicadas
no Glossário do final do
livro do aluno.
Ana André
Uma história dos sobrenomes
No Império Romano*, as pessoas não usavam
sobrenome. Era comum serem chamadas somente de
Lúcia, Ângelo, Ana...
Como muita gente tinha o mesmo nome, ficava
difícil saber quem era quem.
Quando as pessoas começaram
a ser batizadas com nomes de
santos, aumentou ainda mais o
número de pessoas com o mesmo
nome. Eram comuns nomes como
João, José, Maria...
Para resolver o problema,
as pessoas começaram a
ser chamadas pelo nome
acompanhado do nome do pai ou
da mãe, do nome da profissão,
do nome da cidade onde tinham
nascido. Por exemplo:
Juliana, filha da dona Janete
Pedro Pedreiro
Carlos da Macedônia
E foi dessa maneira que
surgiram os sobrenomes.
Professor(a): explore o desenho, de forma que as crianças possam
ter ideia de como se vestiam e se penteavam as pessoas no Império
Romano. Se a escola dispuser de vídeo, as crianças poderão assistir a
um filme ou a cenas de filmes que mostrem esses aspectos. Elas também
poderão observar figuras em livros de História.
9
Professor(a): sobre a atividade 1: você poderá escrever os nomes na lousa, se a classe não for muito grande, e
pedir aos alunos que os coloquem em ordem alfabética. Poderá também mostrar para a classe a lista de chamada,
para que percebam que na lista os nomes aparecem em ordem alfabética. Comente outras situações em que a
organização dos nomes em ordem alfabética facilita atividades como encontrar um nome em uma lista, um livro
em uma biblioteca etc. Sobre a atividade
4: este tipo de atividade será proposto
em outras unidades do livro. Trata-se de
um exercício em que o aluno deverá ir
1)Apresente-se para os colegas de classe, dizendo
eliminando possibilidades de acordo com as dicas dadas.
para eles o seu nome. Neste primeiro momento, logo de início o aluno já poderá
encontrar as respostas.
Descubram se há nomes iguais ou parecidos na
classe.
2)Escreva no caderno:
Não se esqueça de
usar letra maiúscula
• o seu nome;
ao escrever os nomes
• o nome do professor
das pessoas.
ou da professora;
• o nome de um colega de classe.
3)O nome de cada pessoa tem uma história.
• Você sabe quem escolheu o seu nome?
• E por que você recebeu o nome que tem?
Se souber, conte para os colegas de classe. Se não
souber, pergunte a uma pessoa da sua casa. Depois,
conte a história do seu nome para a classe.
4)Os nomes de três amigos são:
MERCEDES ANDREA FELIPE
Os sobrenomes são:
SILVA ROSA ANTUNES
Leia as dicas e descubra os pares
de nomes e sobrenomes. Escreva no caderno.
• O sobrenome da Andrea começa com a mesma
vogal do nome dela. Andrea Antunes
• A Mercedes tem o sobrenome mais curto,
escrito com menos letras. Mercedes Rosa
• No sobrenome do Felipe aparece uma vogal que
aparece também no nome do menino. Felipe Silva
10
Teresa Silveira
Como você se chama?
2
Os documentos
Quando uma criança nasce, a família costuma
dividir sua alegria com os familiares, os vizinhos,
os amigos, contando para essas pessoas que a criança
nasceu.
O pai ou outra pessoa da família também deve ir
a um Cartório de Registro Civil informar o nascimento
da criança.
No cartório é
feito o Registro de
Nascimento.
Modelo de Certidão de Nascimento para fins didáticos – Reprodução proibida
Que informações
há neste Registro
de Nascimento?
Observe o
registro, junto
com os colegas de
classe. Descubram
pelo menos duas
informações que
há nele. Escreva
quais são essas
informações no
caderno.
11
Registrando um acontecimento
O Registro de Nascimento traz estas informações
sobre a pessoa:
• o nome da pessoa;
• o dia e o lugar em que ela nasceu;
• os nomes dos pais;
• os nomes dos avós.
Captura via escâner. Foto: Photodisc/
Getty Images
Outro documento é a cédula de identidade.
Nela aparece o nome da pessoa, uma foto dela, a
data de nascimento, os nomes dos pais e outras
informações.
(Verso)
O Registro de Nascimento
e a cédula de identidade são
documentos.
Um documento é uma maneira
de registrar um acontecimento.
Outra maneira de fazer um
registro é por meio de uma
fotografia.
12
PhotoDisc/ Getty Images
(Frente)
Todo nascimento deve ser
registrado.
Professor(a): o objetivo da discussão é levar os alunos a perceberem
que é importante as pessoas terem esses documentos para poderem
comprovar seu nome, a data de seu nascimento, quem são seus pais e
seus avós. Comente com eles também que o Registro de Nascimento
deve ser fornecido
gratuitamente
pelo cartório e que
esse documento “garante”
os direitos das pessoas,
ou seja, é através dele
A importância dos documentos
1) Converse com os colegas de classe:
Você acha importante ter o Registro de Nascimento
passam a “existir” civilmente,
ou a Carteira de Identidade? Por quê? que
tornam-se oficialmente cidadãs.
2) Pergunte a uma pessoa mais velha uma situação
em que é necessário mostrar um desses documentos.
Anote o que descobrir para contar, depois, aos
Para fazer a matrícula na escola, para fazer
consulta médica, para ingressar em uma
colegas de classe. uma
empresa, para abrir conta num banco etc.
3) Observe novamente a foto do bebê da página 12.
Copie no caderno somente as frases que dizem o
que podemos descobrir observando a foto.
Uma criança nasceu.
O dia do nascimento da criança.
Os nomes dos pais da criança.
O lugar em que a criança nasceu:
no hospital.
4) Uma pessoa, ao tirar uma foto, escolhe uma
posição para tirar a foto e o que quer mostrar, não é
Professor(a): nas atividades 3 a 6, o trabalho objetiva levar o aluno a iniciar a leitura de registros.
com os questionamentos, fazê-lo perceber os tipos de informações que se pode descobrir
verdade? Procura-se,
com a leitura de um registro e que qualquer registro é feito por uma pessoa, que faz suas escolhas.
Troque ideias com o professor e os colegas de
classe sobre a foto do bebê.
• Quem pode ter tirado a foto dessa pessoa logo
que nasceu? O pai ou outra pessoa da família, por exemplo.
• Com que intenção a pessoa tirou a foto?
Para registrar o nascimento, guardar de lembrança, mandar para uma pessoa da família que mora longe, etc.
• Que outras pessoas, além do recém-nascido,
poderiam estar nessa sala do hospital?
A mãe da criança, o pai, o médico e outros profissionais que trabalham no hospital.
13
5)A foto do recém-nascido da página 12 foi
recortada.
A pessoa que fez o recorte também teve uma
intenção.
Converse com os colegas de classe e o professor:
• Quem aparece em destaque bem na frente da
foto? O recém-nascido.
• Por que você acha que o recorte foi feito
para que essa pessoa aparecesse em destaque na
foto? Para mostrar que a pessoa mais importante nesse dia era o recém-nascido, por exemplo.
• No fundo da foto aparece uma enfermeira.
Por essa pessoa, o que se pode descobrir sobre
o nascimento da criança? O lugar onde ela nasceu: um hospital ou maternidade
Professor(a): faça uma leitura dos desenhos
com a classe. Leve os alunos a perceber os
6)Observe estes desenhos. junto
diferentes aspectos ressaltados em cada desenho
imitando foto, os diferentes enquadramentos, as diferentes posições das quais foram tiradas as fotos-desenhos (de
frente, de cima).
2
3
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1
Responda às questões sobre os desenhos:
• Os desenhos mostram um mesmo lugar? Sim.
• Só olhando o primeiro desenho, dá para saber
de que lugar se trata? Não. Pode ser o mar, um rio, um lago.
• Em qual desenho dá para ter uma visão mais
ampla e saber de que lugar se trata? No desenho 2.
• Em qual desenho o lugar aparece visto de cima?
No desenho 3.
14
Cada um é como é
Professor(a): peça aos alunos que observem o desenho, fazendo-lhes
perguntas sobre as características dos tipos humanos nele representados.
Espera-se que eles percebam que podemos
distinguir as pessoas pelo sexo, pela idade
e por outras características físicas, como
cor dos olhos, da pele, cor e aspecto do
cabelo, altura, peso etc. Esta atividade
de troca de ideias se repete outras vezes
ao longo do livro: organize a discussão;
registre as ideias na lousa; aproveite para
trabalhar o respeito pela hora de falar e de
ouvir, pelas ideias das outras pessoas etc.
Ana André
3
Além do nome, podemos distinguir as pessoas por
outras características.
Quais são essas características? Troque ideias com
os colegas de classe.
15
Tantas pessoas, tantas diferenças
O sexo.
A idade.
A cor da pele, dos cabelos.
A altura e o peso.
O modo de pensar.
Os gostos e as preferências.
A maneira como mostra alegria ou tristeza.
A maneira de falar, de sorrir, de chorar...
Mas as diferenças entre as pessoas não são só essas:
• Tem gente que usa óculos ou aparelho nos
dentes.
• Tem gente que tem facilidade para dizer as suas
ideias oralmente, mas não gosta de escrever.
• Tem gente que gosta de jogar futebol, mas não
gosta de brincar no computador.
As pessoas podem até ter semelhanças. Por
exemplo: podem gostar de uma mesma brincadeira.
Mas as diferenças entre elas são muitas.
Cada pessoa é única, é diferente das outras
pessoas.
16
Sônia Magalhães
Além do nome, muitas outras coisas distinguem as
pessoas:
Professor(a): na atividade 1, você poderá fazer um gráfico na lousa para anotar o número de meninos e de
meninas. Faça um quadriculado, escreva Meninos e Meninas embaixo de duas colunas e vá pintando com giz
colorido cada quadradinho. A atividade permite uma integração com Geografia e Matemática. É interessante que
os alunos acompanhem a construção do gráfico na lousa.
Na sua classe, quanta diferença
1)Com os colegas de classe e a professora, conte
quantos meninos e quantas meninas há na classe.
A professora vai anotar na lousa. Copie no caderno.
2)Agora, cada um vai falar a sua idade para a
professora. Ela vai anotar a idade de cada um na
lousa.
Professor(a): faça os alunos
Copie no caderno:
compararem os números, em
integração com Matemática.
• O nome do mais novo da classe.
• O nome do mais velho da classe.
• Os nomes de dois colegas com a mesma idade.
3)Sente-se com um colega. Contem um para o
outro:
• o nome de um brinquedo, de uma brincadeira e
de um jogo de que vocês gostam muito.
• como vocês gostam de se divertir;
• alguma coisa que deixa cada um de vocês triste;
• como vocês costumam se comportar quando
estão alegres e quando estão tristes.
Assim, vocês vão poder se conhecer melhor e
descobrir semelhanças e diferenças entre vocês.
Professor(a): a atividade de comparação se repete ao longo do livro. Peça a cada dupla que exponha aos colegas
suas ideias; registre na lousa algumas semelhanças e diferenças; ajude os alunos a formularem uma conclusão sobre a
comparação.
Convivendo com as diferenças
4)As pessoas podem ter algumas coisas em
comum: podem preferir o mesmo tipo de música, ter
a mesma opinião sobre um assunto, gostar da mesma
brincadeira... Mas, em outras coisas, são diferentes.
17
18
Ivan Coutinho
Só que tem gente que não aceita quem tem outra
cor de pele, outra religião, outros gostos.
Troque ideias com os colegas de classe:
• Quando uma pessoa pensa de forma diferente
de outra, isso quer dizer que ela é ‘melhor’ ou
‘pior’ que a outra pessoa?
• Você acha correta a atitude de quem trata mal
uma pessoa que tem outra cor de pele, outra
religião, outra profissão, outros gostos?
5)Como cada pessoa tem o seu jeito de pensar,
de agir, tem as suas ideias, os seus interesses, não é
sempre que querem ou concordam com as mesmas
coisas.
Quando isso acontece, como
você acha que se deve dizer o
que se pensa, não concordar
com uma pessoa, sem provocar
briga, discussão, mágoa?
Conte para a classe.
6)Agora, pensem e escrevam
juntos uma frase que diga como
as pessoas devem agir umas com as
Professor(a): as atividades 4, 5 e 6 trabalham explicitamente ideias como o preconceito, os
Os alunos poderão escrever a frase proposta na atividade 6 em uma cartolina, com
outras. conflitos.
letras coloridas, que poderá ser afixada no mural da classe. Mas no dia a dia da sala de aula
Na frase de vocês deve aparecer a palavra
surgem muitas situações em que essas ideias devem ser trabalhadas. Aproveite esses
para estimular os alunos a ter atitudes de respeito pelas diferenças, a tratar os
respeito. momentos
colegas e todas as pessoas com quem convivem com delicadeza e educação.
A professora vai escrever a frase na lousa.
Copiem no caderno.
Não esqueçam de usar letra maiúscula no início da
frase e terminar com ponto final.
Minha história...
Todas as pessoas têm a sua história
de vida, que começa bem antes do
nascimento.
Mas o nascimento é um
acontecimento muito importante.
Por isso, muita gente, ao contar
a sua história, começa com o
nascimento.
A pessoa começa contando o
lugar em que nasceu, o dia, o mês
e o ano. Depois, conta outros fatos,
os mais importantes, os que tiveram
maior significado ou marcaram
mudanças na sua vida.
Pense nos fatos da sua vida que
são importantes para você, que
você escolheria para contar a sua
história.
Conte para os colegas de classe
e o professor o que você pensou.
Todos da classe escolheram
os mesmos fatos?
Professor(a): o objetivo é os alunos perceberem
que, como cada pessoa é diferente das outras,
tem o seu modo de pensar, os fatos que são
importantes para uma pessoa podem não ser
para outras pessoas (diferentes pessoas contam
de maneiras diferentes uma ­h istória).
19
Ana André
4
Registrando a história da sua vida
1)Um álbum de recordações também é uma
maneira de registrar momentos importantes
Professor(a): os alunos poderão levar para a classe, se
álbuns de fotografias desde quando eram bebês, para
da vida de uma pessoa. tiverem,
mostrar aos colegas de classe.
Você pode fazer o seu álbum de recordações
desta maneira:
• Arranje folhas de papel
em branco (do tipo
papel sulfite).
• Em cada folha, faça um
desenho para mostrar
um acontecimento
importante da sua vida.
Você também pode usar
uma fotografia.
• Crie uma capa para o seu
álbum. Use papel mais
grosso, como cartolina.
Escreva na capa, com
letras grandes e coloridas:
Ana André
Embaixo do desenho,
escreva a idade que
você tinha quando o fato
aconteceu, ou o ano em
que aconteceu.
Álbum de Recordações
Ilustre a capa com desenhos ou fotos.
20
• Una as folhas com durex ou cola e vá dobrando,
como se fosse uma sanfona.
Ana André
Professor(a): o álbum de recordações é outra maneira de apresentação da linha do tempo. Aproveite-o para trabalhar noções de anterioridade e posterioridade. Comente também com os alunos que
o álbum é uma forma de registro da vida de uma pessoa e uma fonte da qual podem ser obtidas
informações sobre ela. Os alunos poderão guardar os álbuns no armário da classe ou levá-los para
casa. Lembre-os sempre de ir registrando os acontecimentos no álbum. Esta é uma atividade que
pode se estender aos anos posteriores.
Quando o seu álbum estiver pronto, mostre-o para
os colegas de classe e veja o deles. Comparem as
datas, os acontecimentos... Vocês vão descobrir que
as pessoas também têm histórias de vida diferentes.
Vocês poderão ir completando o álbum no decorrer
do ano.
21
2) O álbum de recordações é uma maneira de
registrar uma história.
Outra maneira de fazer o registro é escrever a
história.
Vamos escrever uma parte da sua história de vida?
Para isso, copie e complete as frases no caderno.
Meu nome é ...
Eu nasci no dia ... do mês de ... do ano de ...
A cidade em que eu nasci se chama ...
Comecei a andar com a idade de ...
Com ... anos, eu já sabia falar.
Entrei na escola com ... anos.
3) Sente-se com um colega.
Vejam juntos o álbum de recordações que vocês
fizeram. Conversem sobre o álbum.
A professora vai pedir a alguns alunos que contem
a história do colega.
Se ela pedir para você, faça assim: mostre cada
página do álbum para a classe e conte a história do
Professor(a): é interessante aproveitar as oportunidades, nas diferentes disciplinas,
seu colega. para os alunos se expressarem por escrito ou oralmente. Na atividade 2, como estamos
ainda no início do 2 o ano, estamos propondo que o aluno copie e complete um texto já
estruturado. À medida que for aumentando o seu domínio da escrita, o aluno poderá escrever textos com maior
autonomia. Depois da realização da atividade, pergunte os lugares de nascimento das crianças e localize-os,
junto com elas, em um mapa. Na atividade 3, a intenção é explorar a expressão oral. Pergunte para a classe quem
gostaria de contar a história do colega. É preciso sempre levar em conta as diferenças entre os alunos: alguns
preferem expressar-se por meio da escrita, outros, oralmente. Mas incentive sempre a participação de todos da
classe e o respeito diante de possíveis diferenças nos modos de se expressar.
22
Professor(a): a intenção desta unidade é o aluno perceber, mais uma vez, que um registro revela as
intenções, a forma de pensar de quem o fez, e que pessoas diferentes produzem registros diferentes. A
proposta de olhar os quadrinhos antes de responder às questões é outra forma de leitura. A situação neles
explorada aproxima-se de situações vividas em casa ou na escola.
5
Tantas pessoas,
tantas histórias...
Ana André
Quando uma pessoa vai contar uma história, ela
faz assim:
• Escolhe as palavras que vai usar para contar a
história.
• Escolhe os fatos que para ela são os mais
importantes.
A história que vai contar pode ser a história da
vida dela, da vida de outra pessoa, de uma cidade...
Se outra pessoa for contar a mesma história,
poderá usar outras palavras, escolher outros fatos,
contar a história de outra maneira, não é mesmo?
Na página a seguir aparece uma história em
quadrinhos.
Observe os quadrinhos.
Converse com os colegas de classe e o professor
ou a professora:
Será que as duas crianças vão contar a história do
mesmo jeito para a mãe?
23
Ivan Coutinho
Diferentes personagens,
diferentes histórias...
24
Professor(a): na atividade 2, pretende-se que o aluno levante hipóteses: se todas as pessoas da família estão
em casa, a história pode ter acontecido em um domingo; também pode ter acontecido em um dia da semana,
mas, neste caso, há a probabilidade de ter sido à noite, já que os pais também estão em casa. O que interessa,
mais do que concluir, é o aluno raciocinar,
pensar nas possíveis hipóteses, mas com
coerência de ideias. Fique atento a isto.
Por dentro da história
1)Copie e complete as frases no caderno.
• Na história em quadrinhos da página anterior, a
história foi contada por meio de ...
palavras – desenhos
• As personagens da história são ...
quatro crianças – dois irmãos e os pais
• A história se passa ...
na escola – na casa da família
2)Converse com os colegas de classe e o
professor:
• Será que a história pode ter acontecido num
domingo? Por quê?
• Se a história aconteceu em uma terça-feira,
você acha mais provável que tenha sido de dia ou de
Professor(a): sobre o último item, os pais podem ter resolvido
o conflito, dividindo igualmente os palitos entre as crianças,
noite? Por quê?
por exemplo, ou podem ter deixado a solução para elas, mas
sem briga nem choro. Incentive a classe a levantar hipóteses,
3)Responda oralmente: opinar, argumentar para defender suas ideias, respeitando as
ideias dos outros.
• Por que as crianças começaram a brigar?
• Quem chegou primeiro quando uma delas
Professor(a): você poderá dividir a classe em quatro grupos, e cada grupo
pensar como cada personagem contaria a história. É uma boa
começou a chorar? poderá
oportunidade para trabalhar os diferentes pontos de vista de quem conta a
Nos anos posteriores, o aluno poderá usar este
• Quem chegou depois? história.
conhecimento para perceber, por exemplo, que os registros
o ponto de vista de
• Como será que a briga foi resolvida? revelam
quem os produziu, que um
registro como a carta de Caminha conta o encontro
os povos indígenas de acordo com a visão dos
4)Sente-se com um colega. com
portugueses, e não dos indígenas.
Escolham uma personagem da história. Pensem
juntos como essa personagem poderia contar a
história. Depois, contem para os colegas o que vocês
pensaram.
25
6
Professor(a): faça a leitura da frase de Santo Agostinho com os alunos. Veja que a frase diz que
podemos saber o que é o tempo, podemos perceber o tempo passar, mas temos dificuldade de dizer o
que é o tempo, que é como iniciamos o assunto. Há um artigo interessante da revista Ciência Hoje
On-line, que você poderá acessar pela internet: http://cienciahoje.com.br. No artigo, diz-se que o tempo
não é uma invenção ou uma sensação, que existe realmente e faz parte da natureza.
Tempo, tempo, tempo...
O que é o
tempo?
Se ninguém me
perguntar, eu sei.
Se eu quiser
explicar a quem me
fizer a pergunta, já
não sei.
Santo Agostinho
26
Ana André
No álbum de recordações, você contou os
acontecimentos na ordem em que ocorreram no
tempo, não é verdade?
Se alguém lhe perguntasse o que é o tempo, o
que você responderia? Que ideias você tem sobre o
tempo?
Converse sobre isso com os colegas de classe.
É difícil explicar o que é o
tempo, mas podemos perceber
o tempo passar:
• nas mudanças que vão
ocorrendo no nosso
corpo;
• no passar das horas no
relógio;
• quando chega a época
de plantar e a época de
colher;
• quando chega a época
das chuvas e a época da
seca.
Professor(a): observe que o texto explora a ideia de tempo
cronológico, que pode ser percebido também pelas mudanças que ocorrem na natureza, entre elas, as climáticas.
Existem ainda outras maneiras como podemos
perceber o passar do tempo:
• a cada vez que amanhece um novo dia ou
quando chega a noite;
• quando, no final do dia, os trabalhadores
voltam para suas casas;
• quando chega o Natal;
• quando comemoramos o Ano Novo e muda o
calendário;
• quando chegam as férias;
• quando é hora de acordar, de parar de brincar
ou de estudar para se preparar para ir à escola.
27
Ana André
O tempo passa...
Passado, presente, futuro
As palavras passado, presente e futuro dizem
respeito ao tempo.
O passado é o tempo que já se foi, é o tempo das
coisas que já aconteceram.
As épocas em que você estava aprendendo a andar
e a falar fazem parte do passado.
O presente é o tempo das coisas que estão
acontecendo.
Este momento em que você está lendo este livro
faz parte do presente.
O dia em que estamos hoje também faz parte do
presente.
O futuro é o tempo das coisas que ainda irão
acontecer.
As férias do final do ano fazem parte do futuro.
Percebendo o tempo passar
1)No caderno, faça estes desenhos:
• Um desenho mostrando você bebê.
• Um desenho mostrando você como é hoje.
• Um desenho mostrando como você imagina que
será quando tiver 15 anos.
No alto de cada desenho, escreva:
Presente Passado Futuro
Qual foi uma mudança que aconteceu no seu
corpo com o passar do tempo? Escreva no caderno.
28
Professor(a): a atividade permite uma integração com Língua Portuguesa. Comente com os alunos que as
palavras do quadro permitem a localização no tempo, dão indicações de quando os fatos aconteceram. Comente
com eles também que todas as coisas acontecem em um lugar e em um momento no tempo.
2) Divida uma folha do caderno em três colunas.
No alto de cada coluna, escreva os títulos:
Passado
Presente
Futuro
Escreva as palavras do quadro na coluna
correspondente.
3) Leia o texto com atenção.
O nosso amor é tão bom
O horário é que nunca combina
Professor(a): oriente
Eu sou funcionário os
alunos a observarem
também os desenhos para
Ela é dançarina
responder às questões.
Quando pego* o ponto
Ela termina
Ou: quando abro o guichê*
É quando ela abaixa a cortina
Ana André
agora �ontem �na semana passada �hoje
no mês que vem �neste minuto �� uma hora atrás
na próxima semana �anteontem �no ano que virá
Chico Buarque de Hollanda,
Ela é dançarina, do disco Almanaque, 1981.
Responda às questões sobre o texto no caderno:
a) Por que o funcionário diz, na música, que o
horário
dele e o da bailarina nunca combinam?
Porque, quando ele inicia o trabalho, a bailarina termina.
b) Enquanto o funcionário trabalha, o que faz a
bailarina? Dorme.
c) E enquanto a bailarina trabalha, o que faz o
funcionário? Dorme.
d) As atividades das pessoas são sempre as
mesmas nos mesmos períodos do dia? Não.
Professor(a): o texto da música trabalha a ideia
de simultaneidade. Comente com os alunos que,
enquanto no Brasil é dia, no Japão é noite e que,
29
enquanto as crianças japonesas estão na escola,
eles estão dormindo. Veja informações sobre o
compositor da música no caderno de Orientações
para o Professor.
7
Medindo o passar do
tempo
Professor(a): é interessante uma integração com Ciências. Você pode
mostrar imagens aos alunos que ilustrem os movimentos da Terra
em torno de si mesma e em torno do Sol. Mais importante do que os
alunos entenderem os movimentos da Terra, assunto a ser tratado
mais amplamente em séries mais avançadas, é eles perceberem que o
relógio e o calendário são maneiras de medir o tempo da natureza, que
Ivan Coutinho
O relógio marca continuamos
as horas,
os minutos e os
organizando nossa vida pela natureza, embora de maneira
diferente dos povos da antiguidade, assunto que se segue no livro.
segundos.
O dia tem 24 horas.
Esse é o tempo que a Terra demora para dar uma
volta completa em torno de si mesma.
Ao mesmo tempo que a Terra gira em torno de
si mesma, gira também em torno do Sol. Por isso,
algumas partes dela ficam iluminadas pelo Sol, outras
não. Nas partes iluminadas é dia; nas partes não
iluminadas é noite.
O relógio marca as 24 horas do dia.
Observando o relógio, podemos saber em que
hora do dia ou da noite estamos.
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2013
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Editoria de arte
O calendário marca o tempo de um ano.
Um ano é o tempo que a Terra demora para dar
uma volta completa em torno do Sol.
O ano tem 365 dias.
Observando o calendário, podemos saber:
• em que dia da semana estamos;
• em que mês estamos, e em qual dia do mês;
• quais são os meses do ano e quantos dias tem
cada mês;
• quantos dias tem o ano.
Ilustrações: Ana André
Nem sempre existiram relógios e
calendários para medir o tempo como
os que existem hoje.
As pessoas mediam o tempo de
maneira diferente do modo como
fazemos hoje:
• Pela alternância* do dia e da noite,
sabiam que havia passado um dia.
• Pela sombra de uma vareta
enfiada no chão, sabiam a posição
do Sol no céu, de manhã, na metade
do dia, no final da tarde, até ele
desaparecer e dar lugar à Lua e às
estrelas.
• Pelas diferentes maneiras como
viam a Lua no céu, mediam
períodos de tempo mais longos.
Acompanhando essas mudanças da Lua, as pessoas
sabiam que muitas luas haviam passado.
• Pelas mudanças na vegetação, no clima, no
corpo dos animais, as pessoas sabiam que
haviam passado alguns meses.
32
Ilustrações: Ana André
Algumas mudanças que observavam na natureza
marcavam a passagem de uma estação do ano para
outra: do outono para o inverno, da primavera para o
verão...
Por dentro do tempo
1)A quadrinha diz o número de dias dos meses
do ano.
Leia a quadrinha e escreva o nome de cada mês
Professor(a): comente com os alunos que o mês de
do ano e quantos dias tem. fevereiro
pode ter 28 ou 29 dias.
Trinta dias tem novembro
Abril, junho e setembro
Vinte e oito só tem um
Os demais têm trinta e um
33
2) Organize os quadrinhos de acordo com a ordem
do tempo.
Para isso, no caderno, escreva as letras dos
quadrinhos na sequência em que eles devem ser
organizados. Ao lado, escreva estas medidas de
tempo:
horas do relógio – anos – dias da semana
Professor(a):
observe que, no
último conjunto
de quadrinhos,
aproveitamos
para introduzir
a ideia de
modos de viver
de diferentes
épocas, por
meio das
roupas. Faça
perguntas aos
alunos, de
modo a levá-los
a identificar as
mudanças nas
vestimentas.
Lembre às
crianças que
domingo é o
primeiro dia da
semana.
B
C
A
B
C
A
B
C
34
B - C - A ou B - A - C
Ilustrações: Ana André
A
C-A-B
C-A-B
O calendário dos Pataxó
Ana André
3)Os Pataxó que vivem em Minas Gerais têm
um calendário marcado por acontecimentos ou
atividades diferentes do nosso.
Professor(a): comente com
Observe os os alunos que os Pataxó são
da Bahia, mas que um
migrou para
acontecimentos grupo
Minas Gerais.
ou atividades
do calendário
deles e leia
o texto.
Janeiro – Mês de
preparo do solo
para o feijão.
Fevereiro – Mês da
planta do feijão.
Março – Mês da capina*.
Abril – Mês da festa do awê*. Professor(a): faça perguntas sobre o calendário aos alunos,
como: O que se pode descobrir sobre as atividades agrícolas e
a alimentação dos Pataxó pelo calendário? E sobre o clima do
Maio – Colheita do milho.
lugar onde moram? Que informações o texto traz relacionadas
com a escola dos Pataxó? O livro do qual foi retirado o texto
Junho – Mês do frio.
é dos professores indígenas pataxó citados na referência.
publicação voltada
Julho – Mês de curso dos professores indígenas. Émais
especificamente
para as escolas indígenas
desse grupo, que vive em
Agosto – Mês de volta às aulas.
Minas Gerais, e aborda
viviam os Pataxó
Setembro – Mês de preparo do solo para o milho. como
antigamente e como vivem
hoje. Passe estas informações aos
Outubro – Mês da planta do milho.
alunos. Se for possível o acesso ao
livro, eles poderão ler outras partes
Novembro – Mês das águas.
dele, pois é escrito em linguagem
simples e adequada para esta faixa
Dezembro – Mês da manga, jambo* e sapata. etária.
Comente com eles que algumas
Angthichay, Arariby, Jassanã, Manguahã, Kanátyo,
O povo Pataxó e suas histórias. 3. ed. São Paulo, Global, 1999.
35
pessoas preferem escrever os
nomes dos povos indígenas
iniciando com letra maiúscula e sem
flexão no plural, como acontece
neste livro, mas em outros livros
poderão encontrá-los com letra
minúscula e no plural.
Converse com os colegas de classe e o professor:
• Qual é um acontecimento que marca o nosso
calendário em janeiro? É o mesmo dos Pataxó?
O Ano Novo, por exemplo. Para os Pataxó, é o mês do preparo do solo para plantar feijão.
• No lugar onde você mora, junho também é o
mês do frio, como é para os Pataxó?
• Qual é um mês de festa para os Pataxó? O que
costumamos comemorar nesse mês?
É abril. Uma das comemorações desse mês é o Descobrimento do Brasil e Tiradentes.
A linha do tempo
Ana André
4)Para registrar acontecimentos importantes de
cada dia da semana, cada mês, cada ano, você pode
construir uma linha do tempo.
Construa uma linha do tempo para registrar
alguma coisa interessante que você fez ou que
aconteceu com você neste mês e nos meses que
passaram.
Faça assim:
• Usando a régua, trace uma linha reta.
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