Tantas histórias Ana Luísa Lins Pós-graduada lato sensu em História pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Pós-graduanda lato sensu em Geografia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Formada em Língua e Literatura Portuguesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Formada em Língua e Literatura Francesa pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Assessoria editorial na produção de livros didáticos na área de Ciências Humanas. Coordenação editorial de coleções de obras didáticas para o Ensino Fundamental. Manual do Professor 2 HISTÓRIA 1ª. edição – São Paulo – 2011 o no ias 2. a 1 Histór 1 s 0 a 2 t , n s Lin ia Ta Histór t © Ana Luísa dos à h rva – SP Copyrig direitos rese o Paulo s ta) – Sã o is s V . o la d .A To (Be DS RA FT Barbosa, 156 – ) 3598-6000 390-970 EDITO -11 Rui l: 01 sta Rua (0-XX aixa Po Matriz: 26-010 – Tel. P da C E 3 C 1 0 – CEP 5149 .br> ostal 6 Caixa P <www.ftd.com ftd.com.br @ t: is e ia rn c o Inte s.s ciencia E-mail: a capa ra Fotos d ção da auto le o oto C h : P s k a c g nti Sto Fotos a rosto: Corel de e capa Pintura de arte Mariano s Editor to n dos Sa Fabiano rafia Iconog ores ad Pesquis Brou ro Leand Palaria Letícia Vaz ri Vale a a pesquis e nte d Assiste na Mota Cristi trônica ção ele Editora ramação s Diag a Santo da Silv Valmir rafia Cartog z a ia Son V s imagen eira e d ento Oliv e d Tratam ia a Ma ca parecid o gráfi Vânia A roduçã asceno p e d e Gerent o Soares Dam ld Regina orial o ra edit Direto se Vespasian n ie p a S Silmara Editora a Lim é D bora nte assiste as Editor eix S a g nza o Luiz Go roduçã s de p Iazzetto e t n e t Assis a Paula es e An l Lilia Pir ditoria l ente e t va is o s d s n A Sa Casseb ia d u la C adores Prepar ius Segóvia rublevic rdim Lucila V Dib Ja Geuid ras Reviso orges B ra Bárba ibeiro R l Juliana editoria dução o r p e rd ios enado andro R Coord Caio Le gráfico ma Projeto Asanu to Augusto s o o proje rl a C panham m o c a e s ões qu agalhãe Ilustraç Sônia M IP) ção (C Publica ção na Brasil) a g lo ta , SP, de Ca cionais eira do Livro Interna rasil B Dados ra a (Câm a Lins. na Luís o. ano / A 2 a , s ís na Lu istória Lins, A ria : tantas h 2011. : FTD, Histó lo u a P ão S – . d – 1. e dição o) Nova e a -3 (alun rafi g lio 2-7875 (professor) Bib -85-32 8 -0 7 6 9 7 8 N ISB 22-7 78-85-3 Título. ISBN 9 ental) I. fundam o in s n ria (E 1. Histó 72.89 CDD-3 ático: o sistem catálog 72.89 ra a p ta s n e l 3 Índice fundam o in s n ria : E 1. Histó 05 11-034 lh ã e s Maga S ô n ia Você já parou para pen nasceu, convive com outr sar que, desde que as pessoas? Foi em casa , com as pessoas da famíl ia, que você aprendeu a se alimentar, a falar, a and ar, a cuidar do seu corpo, a se comportar em casa ,n com as outras pessoas... a rua, no relacionamento C também aprende os conh om essas pessoas você ec sobre a vida, sobre o mu imentos que elas têm ndo... Ao entrar na escola, vo com outras pessoas: os co cê passou a conviver le ou a professora... Você e gas de classe, o professor es descobrindo, juntas, o que sas pessoas estão já sobre o mundo, e aprenden sabem sobre a vida, do muitas coisas novas. E quanta coisa há no m diferente! Cada uma com undo... E quanta gente viver, com a sua história seu modo de ser, de ... cada pessoa, mas que va Uma história que é de i com as histórias de muit se unindo, se cruzando a Vamos descobrir juntos s outras pessoas... como isso acontece? A Autora SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário 8 Uma história dos sobrenomes Como você se chama? 2 Os documentos 9 10 11 Registrando um acontecimento 12 A importância dos documentos 13 3 Cada um é como é 15 Tantas pessoas, tantas diferenças Na sua classe, quanta diferença Convivendo com as diferenças 17 4 Minha história... 16 17 19 Registrando a história da sua vida 5 Tantas pessoas, tantas histórias 20 23 Diferentes personagens, diferentes histórias... Por dentro da história 6 Tempo, tempo, tempo... 24 25 26 O tempo passa... 27 Passado, presente, futuro Percebendo o tempo passar 28 28 Colagens: Sônia Magalhães 1 Quem é você? SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário 7 Medindo o passar do tempo Por dentro do tempo O calendário dos Pataxó A linha do tempo 36 8 Retratos de famílias 30 33 35 38 Tantas diferenças... Você e a sua família Crianças sem família Outros povos, outras famílias 39 40 41 42 9 Famílias: diferentes modos de viver 44 Uma história dentro de outra história Modos de viver do passado Por dentro do texto 10 A vida pela janela 46 48 50 Por dentro do texto 11 Retratos de escolas 52 54 O passado das escolas Investigando o passado da escola Colagens: Sônia Magalhães o 55 57 45 SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário 12 Vai, vai, vai começar a brincadeira... Quem me ensinou a brincar... Brincando ontem e hoje 62 63 13 Brincadeiras de diferentes povos Comparando brincadeiras Uma história indígena 14 Nossa casa, nosso lar 68 70 Histórias que as casas contam Histórias de antigamente Histórias de casas 71 72 73 15 Objetos de outros tempos 75 Isto era ser chique! Os objetos contam o passado Por que será...? Objetos de diferentes povos 76 77 78 79 80 Tantos lugares, tantas diferenças... 81 Colagens: Sônia Magalhães 65 66 16 Retratos da cidade 61 SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário O mesmo espaço, diferentes tempos 83 Explorando o bairro 84 17 Ganhando o pão de cada dia 86 No mundo do trabalho Em todos os lugares, gente trabalhando 18 Os direitos das crianças 87 Os direitos das crianças Por dentro dos direitos das crianças 94 96 19 Modos de trabalhar de diferentes épocas 89 92 Por dentro do texto e das imagens 97 100 20 Modos de organizar as casas e de trabalhar de outros povos Modos de organizar as casas Modos de organizar o trabalho No meio das casas e do trabalho indígena Glossário Bibliografia Colagens: Sônia Magalhães o 108 111 102 104 106 102 1 Professor(a): leia o texto do livro para os alunos e peça-lhes que acompanhem a leitura. É provável que algumas crianças ainda tenham dificuldades com a leitura e a escrita. Pergunte-lhes se não conhecem o significado de alguma palavra e solucione possíveis dúvidas. No final do livro do aluno há um Glossário com a explicação das palavras ou expressões assinaladas com asterisco. Quem é você? Corel Stock Photo Ao conversar pela primeira vez com uma pessoa, qual é a primeira coisa que você pergunta para ela? Responda oralmente. É muito comum duas pessoas, quando conversam pela primeira vez, perguntarem o nome uma da outra. Os nomes são diferentes. Alguns nomes são mais compridos, outros são mais curtos. Mas o nome é sempre muito importante, porque ele é uma maneira de identificar as pessoas. 8 Professor(a): as palavras ou expressões assinaladas com asterisco estão explicadas no Glossário do final do livro do aluno. Ana André Uma história dos sobrenomes No Império Romano*, as pessoas não usavam sobrenome. Era comum serem chamadas somente de Lúcia, Ângelo, Ana... Como muita gente tinha o mesmo nome, ficava difícil saber quem era quem. Quando as pessoas começaram a ser batizadas com nomes de santos, aumentou ainda mais o número de pessoas com o mesmo nome. Eram comuns nomes como João, José, Maria... Para resolver o problema, as pessoas começaram a ser chamadas pelo nome acompanhado do nome do pai ou da mãe, do nome da profissão, do nome da cidade onde tinham nascido. Por exemplo: Juliana, filha da dona Janete Pedro Pedreiro Carlos da Macedônia E foi dessa maneira que surgiram os sobrenomes. Professor(a): explore o desenho, de forma que as crianças possam ter ideia de como se vestiam e se penteavam as pessoas no Império Romano. Se a escola dispuser de vídeo, as crianças poderão assistir a um filme ou a cenas de filmes que mostrem esses aspectos. Elas também poderão observar figuras em livros de História. 9 Professor(a): sobre a atividade 1: você poderá escrever os nomes na lousa, se a classe não for muito grande, e pedir aos alunos que os coloquem em ordem alfabética. Poderá também mostrar para a classe a lista de chamada, para que percebam que na lista os nomes aparecem em ordem alfabética. Comente outras situações em que a organização dos nomes em ordem alfabética facilita atividades como encontrar um nome em uma lista, um livro em uma biblioteca etc. Sobre a atividade 4: este tipo de atividade será proposto em outras unidades do livro. Trata-se de um exercício em que o aluno deverá ir 1)Apresente-se para os colegas de classe, dizendo eliminando possibilidades de acordo com as dicas dadas. para eles o seu nome. Neste primeiro momento, logo de início o aluno já poderá encontrar as respostas. Descubram se há nomes iguais ou parecidos na classe. 2)Escreva no caderno: Não se esqueça de usar letra maiúscula • o seu nome; ao escrever os nomes • o nome do professor das pessoas. ou da professora; • o nome de um colega de classe. 3)O nome de cada pessoa tem uma história. • Você sabe quem escolheu o seu nome? • E por que você recebeu o nome que tem? Se souber, conte para os colegas de classe. Se não souber, pergunte a uma pessoa da sua casa. Depois, conte a história do seu nome para a classe. 4)Os nomes de três amigos são: MERCEDES ANDREA FELIPE Os sobrenomes são: SILVA ROSA ANTUNES Leia as dicas e descubra os pares de nomes e sobrenomes. Escreva no caderno. • O sobrenome da Andrea começa com a mesma vogal do nome dela. Andrea Antunes • A Mercedes tem o sobrenome mais curto, escrito com menos letras. Mercedes Rosa • No sobrenome do Felipe aparece uma vogal que aparece também no nome do menino. Felipe Silva 10 Teresa Silveira Como você se chama? 2 Os documentos Quando uma criança nasce, a família costuma dividir sua alegria com os familiares, os vizinhos, os amigos, contando para essas pessoas que a criança nasceu. O pai ou outra pessoa da família também deve ir a um Cartório de Registro Civil informar o nascimento da criança. No cartório é feito o Registro de Nascimento. Modelo de Certidão de Nascimento para fins didáticos – Reprodução proibida Que informações há neste Registro de Nascimento? Observe o registro, junto com os colegas de classe. Descubram pelo menos duas informações que há nele. Escreva quais são essas informações no caderno. 11 Registrando um acontecimento O Registro de Nascimento traz estas informações sobre a pessoa: • o nome da pessoa; • o dia e o lugar em que ela nasceu; • os nomes dos pais; • os nomes dos avós. Captura via escâner. Foto: Photodisc/ Getty Images Outro documento é a cédula de identidade. Nela aparece o nome da pessoa, uma foto dela, a data de nascimento, os nomes dos pais e outras informações. (Verso) O Registro de Nascimento e a cédula de identidade são documentos. Um documento é uma maneira de registrar um acontecimento. Outra maneira de fazer um registro é por meio de uma fotografia. 12 PhotoDisc/ Getty Images (Frente) Todo nascimento deve ser registrado. Professor(a): o objetivo da discussão é levar os alunos a perceberem que é importante as pessoas terem esses documentos para poderem comprovar seu nome, a data de seu nascimento, quem são seus pais e seus avós. Comente com eles também que o Registro de Nascimento deve ser fornecido gratuitamente pelo cartório e que esse documento “garante” os direitos das pessoas, ou seja, é através dele A importância dos documentos 1) Converse com os colegas de classe: Você acha importante ter o Registro de Nascimento passam a “existir” civilmente, ou a Carteira de Identidade? Por quê? que tornam-se oficialmente cidadãs. 2) Pergunte a uma pessoa mais velha uma situação em que é necessário mostrar um desses documentos. Anote o que descobrir para contar, depois, aos Para fazer a matrícula na escola, para fazer consulta médica, para ingressar em uma colegas de classe. uma empresa, para abrir conta num banco etc. 3) Observe novamente a foto do bebê da página 12. Copie no caderno somente as frases que dizem o que podemos descobrir observando a foto. Uma criança nasceu. O dia do nascimento da criança. Os nomes dos pais da criança. O lugar em que a criança nasceu: no hospital. 4) Uma pessoa, ao tirar uma foto, escolhe uma posição para tirar a foto e o que quer mostrar, não é Professor(a): nas atividades 3 a 6, o trabalho objetiva levar o aluno a iniciar a leitura de registros. com os questionamentos, fazê-lo perceber os tipos de informações que se pode descobrir verdade? Procura-se, com a leitura de um registro e que qualquer registro é feito por uma pessoa, que faz suas escolhas. Troque ideias com o professor e os colegas de classe sobre a foto do bebê. • Quem pode ter tirado a foto dessa pessoa logo que nasceu? O pai ou outra pessoa da família, por exemplo. • Com que intenção a pessoa tirou a foto? Para registrar o nascimento, guardar de lembrança, mandar para uma pessoa da família que mora longe, etc. • Que outras pessoas, além do recém-nascido, poderiam estar nessa sala do hospital? A mãe da criança, o pai, o médico e outros profissionais que trabalham no hospital. 13 5)A foto do recém-nascido da página 12 foi recortada. A pessoa que fez o recorte também teve uma intenção. Converse com os colegas de classe e o professor: • Quem aparece em destaque bem na frente da foto? O recém-nascido. • Por que você acha que o recorte foi feito para que essa pessoa aparecesse em destaque na foto? Para mostrar que a pessoa mais importante nesse dia era o recém-nascido, por exemplo. • No fundo da foto aparece uma enfermeira. Por essa pessoa, o que se pode descobrir sobre o nascimento da criança? O lugar onde ela nasceu: um hospital ou maternidade Professor(a): faça uma leitura dos desenhos com a classe. Leve os alunos a perceber os 6)Observe estes desenhos. junto diferentes aspectos ressaltados em cada desenho imitando foto, os diferentes enquadramentos, as diferentes posições das quais foram tiradas as fotos-desenhos (de frente, de cima). 2 3 Ana And ré 1 Responda às questões sobre os desenhos: • Os desenhos mostram um mesmo lugar? Sim. • Só olhando o primeiro desenho, dá para saber de que lugar se trata? Não. Pode ser o mar, um rio, um lago. • Em qual desenho dá para ter uma visão mais ampla e saber de que lugar se trata? No desenho 2. • Em qual desenho o lugar aparece visto de cima? No desenho 3. 14 Cada um é como é Professor(a): peça aos alunos que observem o desenho, fazendo-lhes perguntas sobre as características dos tipos humanos nele representados. Espera-se que eles percebam que podemos distinguir as pessoas pelo sexo, pela idade e por outras características físicas, como cor dos olhos, da pele, cor e aspecto do cabelo, altura, peso etc. Esta atividade de troca de ideias se repete outras vezes ao longo do livro: organize a discussão; registre as ideias na lousa; aproveite para trabalhar o respeito pela hora de falar e de ouvir, pelas ideias das outras pessoas etc. Ana André 3 Além do nome, podemos distinguir as pessoas por outras características. Quais são essas características? Troque ideias com os colegas de classe. 15 Tantas pessoas, tantas diferenças O sexo. A idade. A cor da pele, dos cabelos. A altura e o peso. O modo de pensar. Os gostos e as preferências. A maneira como mostra alegria ou tristeza. A maneira de falar, de sorrir, de chorar... Mas as diferenças entre as pessoas não são só essas: • Tem gente que usa óculos ou aparelho nos dentes. • Tem gente que tem facilidade para dizer as suas ideias oralmente, mas não gosta de escrever. • Tem gente que gosta de jogar futebol, mas não gosta de brincar no computador. As pessoas podem até ter semelhanças. Por exemplo: podem gostar de uma mesma brincadeira. Mas as diferenças entre elas são muitas. Cada pessoa é única, é diferente das outras pessoas. 16 Sônia Magalhães Além do nome, muitas outras coisas distinguem as pessoas: Professor(a): na atividade 1, você poderá fazer um gráfico na lousa para anotar o número de meninos e de meninas. Faça um quadriculado, escreva Meninos e Meninas embaixo de duas colunas e vá pintando com giz colorido cada quadradinho. A atividade permite uma integração com Geografia e Matemática. É interessante que os alunos acompanhem a construção do gráfico na lousa. Na sua classe, quanta diferença 1)Com os colegas de classe e a professora, conte quantos meninos e quantas meninas há na classe. A professora vai anotar na lousa. Copie no caderno. 2)Agora, cada um vai falar a sua idade para a professora. Ela vai anotar a idade de cada um na lousa. Professor(a): faça os alunos Copie no caderno: compararem os números, em integração com Matemática. • O nome do mais novo da classe. • O nome do mais velho da classe. • Os nomes de dois colegas com a mesma idade. 3)Sente-se com um colega. Contem um para o outro: • o nome de um brinquedo, de uma brincadeira e de um jogo de que vocês gostam muito. • como vocês gostam de se divertir; • alguma coisa que deixa cada um de vocês triste; • como vocês costumam se comportar quando estão alegres e quando estão tristes. Assim, vocês vão poder se conhecer melhor e descobrir semelhanças e diferenças entre vocês. Professor(a): a atividade de comparação se repete ao longo do livro. Peça a cada dupla que exponha aos colegas suas ideias; registre na lousa algumas semelhanças e diferenças; ajude os alunos a formularem uma conclusão sobre a comparação. Convivendo com as diferenças 4)As pessoas podem ter algumas coisas em comum: podem preferir o mesmo tipo de música, ter a mesma opinião sobre um assunto, gostar da mesma brincadeira... Mas, em outras coisas, são diferentes. 17 18 Ivan Coutinho Só que tem gente que não aceita quem tem outra cor de pele, outra religião, outros gostos. Troque ideias com os colegas de classe: • Quando uma pessoa pensa de forma diferente de outra, isso quer dizer que ela é ‘melhor’ ou ‘pior’ que a outra pessoa? • Você acha correta a atitude de quem trata mal uma pessoa que tem outra cor de pele, outra religião, outra profissão, outros gostos? 5)Como cada pessoa tem o seu jeito de pensar, de agir, tem as suas ideias, os seus interesses, não é sempre que querem ou concordam com as mesmas coisas. Quando isso acontece, como você acha que se deve dizer o que se pensa, não concordar com uma pessoa, sem provocar briga, discussão, mágoa? Conte para a classe. 6)Agora, pensem e escrevam juntos uma frase que diga como as pessoas devem agir umas com as Professor(a): as atividades 4, 5 e 6 trabalham explicitamente ideias como o preconceito, os Os alunos poderão escrever a frase proposta na atividade 6 em uma cartolina, com outras. conflitos. letras coloridas, que poderá ser afixada no mural da classe. Mas no dia a dia da sala de aula Na frase de vocês deve aparecer a palavra surgem muitas situações em que essas ideias devem ser trabalhadas. Aproveite esses para estimular os alunos a ter atitudes de respeito pelas diferenças, a tratar os respeito. momentos colegas e todas as pessoas com quem convivem com delicadeza e educação. A professora vai escrever a frase na lousa. Copiem no caderno. Não esqueçam de usar letra maiúscula no início da frase e terminar com ponto final. Minha história... Todas as pessoas têm a sua história de vida, que começa bem antes do nascimento. Mas o nascimento é um acontecimento muito importante. Por isso, muita gente, ao contar a sua história, começa com o nascimento. A pessoa começa contando o lugar em que nasceu, o dia, o mês e o ano. Depois, conta outros fatos, os mais importantes, os que tiveram maior significado ou marcaram mudanças na sua vida. Pense nos fatos da sua vida que são importantes para você, que você escolheria para contar a sua história. Conte para os colegas de classe e o professor o que você pensou. Todos da classe escolheram os mesmos fatos? Professor(a): o objetivo é os alunos perceberem que, como cada pessoa é diferente das outras, tem o seu modo de pensar, os fatos que são importantes para uma pessoa podem não ser para outras pessoas (diferentes pessoas contam de maneiras diferentes uma h istória). 19 Ana André 4 Registrando a história da sua vida 1)Um álbum de recordações também é uma maneira de registrar momentos importantes Professor(a): os alunos poderão levar para a classe, se álbuns de fotografias desde quando eram bebês, para da vida de uma pessoa. tiverem, mostrar aos colegas de classe. Você pode fazer o seu álbum de recordações desta maneira: • Arranje folhas de papel em branco (do tipo papel sulfite). • Em cada folha, faça um desenho para mostrar um acontecimento importante da sua vida. Você também pode usar uma fotografia. • Crie uma capa para o seu álbum. Use papel mais grosso, como cartolina. Escreva na capa, com letras grandes e coloridas: Ana André Embaixo do desenho, escreva a idade que você tinha quando o fato aconteceu, ou o ano em que aconteceu. Álbum de Recordações Ilustre a capa com desenhos ou fotos. 20 • Una as folhas com durex ou cola e vá dobrando, como se fosse uma sanfona. Ana André Professor(a): o álbum de recordações é outra maneira de apresentação da linha do tempo. Aproveite-o para trabalhar noções de anterioridade e posterioridade. Comente também com os alunos que o álbum é uma forma de registro da vida de uma pessoa e uma fonte da qual podem ser obtidas informações sobre ela. Os alunos poderão guardar os álbuns no armário da classe ou levá-los para casa. Lembre-os sempre de ir registrando os acontecimentos no álbum. Esta é uma atividade que pode se estender aos anos posteriores. Quando o seu álbum estiver pronto, mostre-o para os colegas de classe e veja o deles. Comparem as datas, os acontecimentos... Vocês vão descobrir que as pessoas também têm histórias de vida diferentes. Vocês poderão ir completando o álbum no decorrer do ano. 21 2) O álbum de recordações é uma maneira de registrar uma história. Outra maneira de fazer o registro é escrever a história. Vamos escrever uma parte da sua história de vida? Para isso, copie e complete as frases no caderno. Meu nome é ... Eu nasci no dia ... do mês de ... do ano de ... A cidade em que eu nasci se chama ... Comecei a andar com a idade de ... Com ... anos, eu já sabia falar. Entrei na escola com ... anos. 3) Sente-se com um colega. Vejam juntos o álbum de recordações que vocês fizeram. Conversem sobre o álbum. A professora vai pedir a alguns alunos que contem a história do colega. Se ela pedir para você, faça assim: mostre cada página do álbum para a classe e conte a história do Professor(a): é interessante aproveitar as oportunidades, nas diferentes disciplinas, seu colega. para os alunos se expressarem por escrito ou oralmente. Na atividade 2, como estamos ainda no início do 2 o ano, estamos propondo que o aluno copie e complete um texto já estruturado. À medida que for aumentando o seu domínio da escrita, o aluno poderá escrever textos com maior autonomia. Depois da realização da atividade, pergunte os lugares de nascimento das crianças e localize-os, junto com elas, em um mapa. Na atividade 3, a intenção é explorar a expressão oral. Pergunte para a classe quem gostaria de contar a história do colega. É preciso sempre levar em conta as diferenças entre os alunos: alguns preferem expressar-se por meio da escrita, outros, oralmente. Mas incentive sempre a participação de todos da classe e o respeito diante de possíveis diferenças nos modos de se expressar. 22 Professor(a): a intenção desta unidade é o aluno perceber, mais uma vez, que um registro revela as intenções, a forma de pensar de quem o fez, e que pessoas diferentes produzem registros diferentes. A proposta de olhar os quadrinhos antes de responder às questões é outra forma de leitura. A situação neles explorada aproxima-se de situações vividas em casa ou na escola. 5 Tantas pessoas, tantas histórias... Ana André Quando uma pessoa vai contar uma história, ela faz assim: • Escolhe as palavras que vai usar para contar a história. • Escolhe os fatos que para ela são os mais importantes. A história que vai contar pode ser a história da vida dela, da vida de outra pessoa, de uma cidade... Se outra pessoa for contar a mesma história, poderá usar outras palavras, escolher outros fatos, contar a história de outra maneira, não é mesmo? Na página a seguir aparece uma história em quadrinhos. Observe os quadrinhos. Converse com os colegas de classe e o professor ou a professora: Será que as duas crianças vão contar a história do mesmo jeito para a mãe? 23 Ivan Coutinho Diferentes personagens, diferentes histórias... 24 Professor(a): na atividade 2, pretende-se que o aluno levante hipóteses: se todas as pessoas da família estão em casa, a história pode ter acontecido em um domingo; também pode ter acontecido em um dia da semana, mas, neste caso, há a probabilidade de ter sido à noite, já que os pais também estão em casa. O que interessa, mais do que concluir, é o aluno raciocinar, pensar nas possíveis hipóteses, mas com coerência de ideias. Fique atento a isto. Por dentro da história 1)Copie e complete as frases no caderno. • Na história em quadrinhos da página anterior, a história foi contada por meio de ... palavras – desenhos • As personagens da história são ... quatro crianças – dois irmãos e os pais • A história se passa ... na escola – na casa da família 2)Converse com os colegas de classe e o professor: • Será que a história pode ter acontecido num domingo? Por quê? • Se a história aconteceu em uma terça-feira, você acha mais provável que tenha sido de dia ou de Professor(a): sobre o último item, os pais podem ter resolvido o conflito, dividindo igualmente os palitos entre as crianças, noite? Por quê? por exemplo, ou podem ter deixado a solução para elas, mas sem briga nem choro. Incentive a classe a levantar hipóteses, 3)Responda oralmente: opinar, argumentar para defender suas ideias, respeitando as ideias dos outros. • Por que as crianças começaram a brigar? • Quem chegou primeiro quando uma delas Professor(a): você poderá dividir a classe em quatro grupos, e cada grupo pensar como cada personagem contaria a história. É uma boa começou a chorar? poderá oportunidade para trabalhar os diferentes pontos de vista de quem conta a Nos anos posteriores, o aluno poderá usar este • Quem chegou depois? história. conhecimento para perceber, por exemplo, que os registros o ponto de vista de • Como será que a briga foi resolvida? revelam quem os produziu, que um registro como a carta de Caminha conta o encontro os povos indígenas de acordo com a visão dos 4)Sente-se com um colega. com portugueses, e não dos indígenas. Escolham uma personagem da história. Pensem juntos como essa personagem poderia contar a história. Depois, contem para os colegas o que vocês pensaram. 25 6 Professor(a): faça a leitura da frase de Santo Agostinho com os alunos. Veja que a frase diz que podemos saber o que é o tempo, podemos perceber o tempo passar, mas temos dificuldade de dizer o que é o tempo, que é como iniciamos o assunto. Há um artigo interessante da revista Ciência Hoje On-line, que você poderá acessar pela internet: http://cienciahoje.com.br. No artigo, diz-se que o tempo não é uma invenção ou uma sensação, que existe realmente e faz parte da natureza. Tempo, tempo, tempo... O que é o tempo? Se ninguém me perguntar, eu sei. Se eu quiser explicar a quem me fizer a pergunta, já não sei. Santo Agostinho 26 Ana André No álbum de recordações, você contou os acontecimentos na ordem em que ocorreram no tempo, não é verdade? Se alguém lhe perguntasse o que é o tempo, o que você responderia? Que ideias você tem sobre o tempo? Converse sobre isso com os colegas de classe. É difícil explicar o que é o tempo, mas podemos perceber o tempo passar: • nas mudanças que vão ocorrendo no nosso corpo; • no passar das horas no relógio; • quando chega a época de plantar e a época de colher; • quando chega a época das chuvas e a época da seca. Professor(a): observe que o texto explora a ideia de tempo cronológico, que pode ser percebido também pelas mudanças que ocorrem na natureza, entre elas, as climáticas. Existem ainda outras maneiras como podemos perceber o passar do tempo: • a cada vez que amanhece um novo dia ou quando chega a noite; • quando, no final do dia, os trabalhadores voltam para suas casas; • quando chega o Natal; • quando comemoramos o Ano Novo e muda o calendário; • quando chegam as férias; • quando é hora de acordar, de parar de brincar ou de estudar para se preparar para ir à escola. 27 Ana André O tempo passa... Passado, presente, futuro As palavras passado, presente e futuro dizem respeito ao tempo. O passado é o tempo que já se foi, é o tempo das coisas que já aconteceram. As épocas em que você estava aprendendo a andar e a falar fazem parte do passado. O presente é o tempo das coisas que estão acontecendo. Este momento em que você está lendo este livro faz parte do presente. O dia em que estamos hoje também faz parte do presente. O futuro é o tempo das coisas que ainda irão acontecer. As férias do final do ano fazem parte do futuro. Percebendo o tempo passar 1)No caderno, faça estes desenhos: • Um desenho mostrando você bebê. • Um desenho mostrando você como é hoje. • Um desenho mostrando como você imagina que será quando tiver 15 anos. No alto de cada desenho, escreva: Presente Passado Futuro Qual foi uma mudança que aconteceu no seu corpo com o passar do tempo? Escreva no caderno. 28 Professor(a): a atividade permite uma integração com Língua Portuguesa. Comente com os alunos que as palavras do quadro permitem a localização no tempo, dão indicações de quando os fatos aconteceram. Comente com eles também que todas as coisas acontecem em um lugar e em um momento no tempo. 2) Divida uma folha do caderno em três colunas. No alto de cada coluna, escreva os títulos: Passado Presente Futuro Escreva as palavras do quadro na coluna correspondente. 3) Leia o texto com atenção. O nosso amor é tão bom O horário é que nunca combina Professor(a): oriente Eu sou funcionário os alunos a observarem também os desenhos para Ela é dançarina responder às questões. Quando pego* o ponto Ela termina Ou: quando abro o guichê* É quando ela abaixa a cortina Ana André agora �ontem �na semana passada �hoje no mês que vem �neste minuto �� uma hora atrás na próxima semana �anteontem �no ano que virá Chico Buarque de Hollanda, Ela é dançarina, do disco Almanaque, 1981. Responda às questões sobre o texto no caderno: a) Por que o funcionário diz, na música, que o horário dele e o da bailarina nunca combinam? Porque, quando ele inicia o trabalho, a bailarina termina. b) Enquanto o funcionário trabalha, o que faz a bailarina? Dorme. c) E enquanto a bailarina trabalha, o que faz o funcionário? Dorme. d) As atividades das pessoas são sempre as mesmas nos mesmos períodos do dia? Não. Professor(a): o texto da música trabalha a ideia de simultaneidade. Comente com os alunos que, enquanto no Brasil é dia, no Japão é noite e que, 29 enquanto as crianças japonesas estão na escola, eles estão dormindo. Veja informações sobre o compositor da música no caderno de Orientações para o Professor. 7 Medindo o passar do tempo Professor(a): é interessante uma integração com Ciências. Você pode mostrar imagens aos alunos que ilustrem os movimentos da Terra em torno de si mesma e em torno do Sol. Mais importante do que os alunos entenderem os movimentos da Terra, assunto a ser tratado mais amplamente em séries mais avançadas, é eles perceberem que o relógio e o calendário são maneiras de medir o tempo da natureza, que Ivan Coutinho O relógio marca continuamos as horas, os minutos e os organizando nossa vida pela natureza, embora de maneira diferente dos povos da antiguidade, assunto que se segue no livro. segundos. O dia tem 24 horas. Esse é o tempo que a Terra demora para dar uma volta completa em torno de si mesma. Ao mesmo tempo que a Terra gira em torno de si mesma, gira também em torno do Sol. Por isso, algumas partes dela ficam iluminadas pelo Sol, outras não. Nas partes iluminadas é dia; nas partes não iluminadas é noite. O relógio marca as 24 horas do dia. Observando o relógio, podemos saber em que hora do dia ou da noite estamos. 30 2013 JANEIRO S 7 FEVEREIRO T Q Q S S D 1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 12 13 S 4 T 5 Q 6 Q 7 MARÇO S S D S 1 2 3 8 9 10 4 T 5 Q 6 Q 7 ABRIL S S D S T Q Q S S D 1 2 3 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 8 9 10 11 12 13 14 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 11 12 13 14 15 16 17 15 16 17 18 19 20 21 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 18 19 20 21 22 23 24 22 23 24 25 26 27 28 28 29 30 31 25 26 27 28 25 26 27 28 29 30 31 29 30 MAIO S 6 T 7 JUNHO Q Q S S D 1 2 3 4 5 8 9 10 11 12 S 3 T 4 Q 5 Q 6 S 7 JULHO AGOSTO S D S T Q Q S S D 1 2 1 2 3 4 5 6 7 8 9 8 9 10 11 12 13 14 S 5 T 6 Q 7 Q S S D 1 2 3 4 8 9 10 11 13 14 15 16 17 18 19 10 11 12 13 14 15 16 15 16 17 18 19 20 21 12 13 14 15 16 17 18 20 21 22 23 24 25 26 17 18 19 20 21 22 23 22 23 24 25 26 27 28 19 20 21 22 23 24 25 27 28 29 30 31 24 25 26 27 28 29 30 29 30 31 26 27 28 29 30 31 SETEMBRO S T Q Q S S OUTUBRO D S 1 4 5 6 7 8 7 NOVEMBRO T Q Q S S D S 1 2 3 4 5 6 8 9 10 11 12 13 5 Q 6 Q 7 DEZEMBRO S S D S T Q Q S S D 1 2 3 8 9 10 2 3 10 11 12 13 14 15 1 2 3 9 10 11 12 13 14 15 14 15 16 17 18 19 20 11 12 13 14 15 16 17 9 16 17 18 19 20 21 22 21 22 23 24 25 26 27 18 19 20 21 22 23 24 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 28 29 30 31 25 26 27 28 29 30 23 24 25 26 27 28 29 30 4 T 30 31 31 4 5 6 7 8 Editoria de arte O calendário marca o tempo de um ano. Um ano é o tempo que a Terra demora para dar uma volta completa em torno do Sol. O ano tem 365 dias. Observando o calendário, podemos saber: • em que dia da semana estamos; • em que mês estamos, e em qual dia do mês; • quais são os meses do ano e quantos dias tem cada mês; • quantos dias tem o ano. Ilustrações: Ana André Nem sempre existiram relógios e calendários para medir o tempo como os que existem hoje. As pessoas mediam o tempo de maneira diferente do modo como fazemos hoje: • Pela alternância* do dia e da noite, sabiam que havia passado um dia. • Pela sombra de uma vareta enfiada no chão, sabiam a posição do Sol no céu, de manhã, na metade do dia, no final da tarde, até ele desaparecer e dar lugar à Lua e às estrelas. • Pelas diferentes maneiras como viam a Lua no céu, mediam períodos de tempo mais longos. Acompanhando essas mudanças da Lua, as pessoas sabiam que muitas luas haviam passado. • Pelas mudanças na vegetação, no clima, no corpo dos animais, as pessoas sabiam que haviam passado alguns meses. 32 Ilustrações: Ana André Algumas mudanças que observavam na natureza marcavam a passagem de uma estação do ano para outra: do outono para o inverno, da primavera para o verão... Por dentro do tempo 1)A quadrinha diz o número de dias dos meses do ano. Leia a quadrinha e escreva o nome de cada mês Professor(a): comente com os alunos que o mês de do ano e quantos dias tem. fevereiro pode ter 28 ou 29 dias. Trinta dias tem novembro Abril, junho e setembro Vinte e oito só tem um Os demais têm trinta e um 33 2) Organize os quadrinhos de acordo com a ordem do tempo. Para isso, no caderno, escreva as letras dos quadrinhos na sequência em que eles devem ser organizados. Ao lado, escreva estas medidas de tempo: horas do relógio – anos – dias da semana Professor(a): observe que, no último conjunto de quadrinhos, aproveitamos para introduzir a ideia de modos de viver de diferentes épocas, por meio das roupas. Faça perguntas aos alunos, de modo a levá-los a identificar as mudanças nas vestimentas. Lembre às crianças que domingo é o primeiro dia da semana. B C A B C A B C 34 B - C - A ou B - A - C Ilustrações: Ana André A C-A-B C-A-B O calendário dos Pataxó Ana André 3)Os Pataxó que vivem em Minas Gerais têm um calendário marcado por acontecimentos ou atividades diferentes do nosso. Professor(a): comente com Observe os os alunos que os Pataxó são da Bahia, mas que um migrou para acontecimentos grupo Minas Gerais. ou atividades do calendário deles e leia o texto. Janeiro – Mês de preparo do solo para o feijão. Fevereiro – Mês da planta do feijão. Março – Mês da capina*. Abril – Mês da festa do awê*. Professor(a): faça perguntas sobre o calendário aos alunos, como: O que se pode descobrir sobre as atividades agrícolas e a alimentação dos Pataxó pelo calendário? E sobre o clima do Maio – Colheita do milho. lugar onde moram? Que informações o texto traz relacionadas com a escola dos Pataxó? O livro do qual foi retirado o texto Junho – Mês do frio. é dos professores indígenas pataxó citados na referência. publicação voltada Julho – Mês de curso dos professores indígenas. Émais especificamente para as escolas indígenas desse grupo, que vive em Agosto – Mês de volta às aulas. Minas Gerais, e aborda viviam os Pataxó Setembro – Mês de preparo do solo para o milho. como antigamente e como vivem hoje. Passe estas informações aos Outubro – Mês da planta do milho. alunos. Se for possível o acesso ao livro, eles poderão ler outras partes Novembro – Mês das águas. dele, pois é escrito em linguagem simples e adequada para esta faixa Dezembro – Mês da manga, jambo* e sapata. etária. Comente com eles que algumas Angthichay, Arariby, Jassanã, Manguahã, Kanátyo, O povo Pataxó e suas histórias. 3. ed. São Paulo, Global, 1999. 35 pessoas preferem escrever os nomes dos povos indígenas iniciando com letra maiúscula e sem flexão no plural, como acontece neste livro, mas em outros livros poderão encontrá-los com letra minúscula e no plural. Converse com os colegas de classe e o professor: • Qual é um acontecimento que marca o nosso calendário em janeiro? É o mesmo dos Pataxó? O Ano Novo, por exemplo. Para os Pataxó, é o mês do preparo do solo para plantar feijão. • No lugar onde você mora, junho também é o mês do frio, como é para os Pataxó? • Qual é um mês de festa para os Pataxó? O que costumamos comemorar nesse mês? É abril. Uma das comemorações desse mês é o Descobrimento do Brasil e Tiradentes. A linha do tempo Ana André 4)Para registrar acontecimentos importantes de cada dia da semana, cada mês, cada ano, você pode construir uma linha do tempo. Construa uma linha do tempo para registrar alguma coisa interessante que você fez ou que aconteceu com você neste mês e nos meses que passaram. Faça assim: • Usando a régua, trace uma linha reta. 36