UNICRED RIO
Relatório da Gestão
2009-2012
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Relatório da Administração
Balanço Patrimonial
Demonstração de Sobras ou Perdas
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido
Demonstração dos Fluxos de Caixa
Notas Explicativas
Parecer do Conselho Fiscal
Relatório de Auditoria
Sucesso
O último quadriênio foi marcado por
um crescimento de ativos nunca antes
alcançado nos 20 anos da Instituição.
Ao encerrar 2012 com R$ 322 milhões
de ativos, apurou-se uma evolução de
82% em relação ao ano de 2009, marca
histórica e de grande importância.
2
Relatório da Administração
Senhores Associados,
Submetemos à apreciação de V.Sas. as Demonstrações Contábeis do Exercício findo em 31/12/2012
da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos do Rio de Janeiro UNICRED RIO Ltda.
na forma da Legislação em vigor.
1. POLÍTICA OPERACIONAL
4. DEPÓSITOS
Em 2012 a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos
do Rio de Janeiro UNICRED RIO Ltda. completou 20 anos
mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o
crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos
seus cooperados se dá principalmente através da concessão de
empréstimos e captação de depósitos.
Os depósitos apresentaram um total de R$ 266.421.050, e uma
evolução em relação ao exercício anterior de 22,05%.
2. AVALIAÇÃO DE RESULTADOS
No exercício de 2012, a Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo
dos Médicos do Rio de Janeiro UNICRED RIO Ltda obteve um
resultado de R$ 2.120.478 representando um retorno anual sobre
o Patrimônio Líquido de 4,31%.
3. ATIVOS
Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$
44.384.714. Por sua vez a carteira de créditos representava R$
251.606.044.
A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:
Adiantamento a depositantes
Cheque Especial
R$ 266.692
0,11%
R$ 4.100.643
1,63%
R$ 186.241.151
74,02%
Cartão de Crédito
R$ 369.635
0,15%
Títulos Descontados
R$ 713.145
0,28%
R$ 59.914.778
23,81%
R$ 251.606.045
100,00%
Empréstimos
Financiamentos
Total Operação de Crédito
Os Vinte (20) Maiores Devedores representavam na data-base de
31/12/2012 o percentual de 38,39% da carteira, no montante de
R$ 96.584.019.
Os depósitos encontravam-se assim distribuídos:
Depósitos à Vista
R$ 41.252.996
Depósitos a Prazo
R$ 225.168.054
15,48%
84,52%
Total Depósito
R$ 266.421.050
100,00%
Os Vinte Maiores Depositantes à Vista representavam na database de 31/12/2012 o percentual de 23% do depósito á vista, no
montante de R$ 9.654.935.
Os Vinte Maiores Depositantes a Prazo representavam na database de 31/12/2012 o percentual de 36% do depósito a prazo,
no montante de R$ 80.648.060.
5. PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA
O Patrimônio de Referência da Cooperativa de Economia e Crédito
Mútuo dos Médicos do Rio de Janeiro UNICRED RIO Ltda. em
31/12/2012 é de R$ 49.303.183, havendo um acréscimo de 20,07% em
relação ao exercício anterior.
O quadro de associados em 31/12/2012 era composto por
11.648 Cooperados.
6. POLÍTICA DE CRÉDITO
A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso
tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem
observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as
consultas cadastrais e com análise do Associado através do
“RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao
máximo a liquidez das operações.
3
A Singular utiliza estrutura própria de cobrança e serviços especializados de Cobrança, visando padronizar
os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação.
A Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos do Rio de Janeiro UNICRED RIO Ltda adota a
política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução
CMN nº 2.682, havendo uma concentração de 98,64 % nos níveis de “A a C”.
7. PLANO DE NEGÓCIOS
Há plano de negócio, elaborado com projeções para o exercício de 2013 com metas já estabelecidas.
8. GERENCIAMENTO DE RISCO
A Gestão de Riscos é considerada um instrumento essencial para a otimização do uso do capital e para a
seleção das melhores oportunidades de negócios, visando obter a melhor relação Risco x Retorno para os
seus associados.
As estruturas completas para gerenciamento dos riscos estão disponíveis para acesso público na
cooperativa e estão compostas pela Diretoria Colegiada, pela Diretoria-Executiva, pelo agente de Controle
Interno e de Risco, pelo monitor de Controle Interno e de Risco e pela área de auditoria da Central.
A gestão é centralizada na CENTRAL responsável pela divulgação das políticas gerais e avaliação
consolidada dos riscos. Esse processo é contínuo, permanentemente revisado e serve de base às
estratégias para a COOPERATIVA CENTRAL.
As responsabilidades de cada órgão que compõe a estrutura de gerenciamento do risco operacional e de
mercado da cooperativa estão demonstradas na seqüência:
ATIVIDADES
RESPONSABILIDADE
Política de Gerenciamento de Riscos
1
2
Definição, aprovação, instituição, atualização, revisão e disseminação da política,
estabelecimento de responsabilidades, análise de relatórios, atuação para correção
de deficiências, comunicação eficaz.
•
•
Provimento – ao agente de Controle Interno – das condições adequadas de atuação,
adoção de providências para mitigar o risco relacionado com as áreas da estrutura
organizacional subordinada, interação tempestiva com o agente e a Diretoria Colegiada.
•
•
Elaboração da proposta; proposição de revisão e execução da política; identificação,
avaliação e monitoramento do risco; documentação e armazenamento de informações
sobre o risco; elaboração de relatórios para a Diretoria Colegiada; sugestões de atualizações da política; e avaliação do cumprimento de normativos aplicáveis.
Monitoramento das ações do agente, comunicação – à Diretoria Colegiada –
de incorreções na execução do gerenciamento de risco de mercado.
3
4
•
•
Execução de testes de avaliação da política.
• 1 - Diretoria Colegiada • 2 - Diretoria-Executiva • 3 - Agente • 4 - Monitor • 5 - Área de Auditoria
4
5
•
I - RISCO OPERACIONAL
O Risco Operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha,
deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos.
A crescente sofisticação do ambiente de negócios de uma instituição financeira e a evolução da tecnologia,
tornam mais complexos os perfis de risco das organizações, delineando com mais nitidez uma classe de
risco, operacional, cujo gerenciamento apesar de não ser prática nova, requer agora uma estrutura
específica, distinta das tradicionalmente aplicadas aos riscos de crédito e de mercado.
Alinhado com os princípios da Resolução CMN n°. 3.380, de 29/06/2006, Cooperativa de Economia e Crédito
Mútuo dos Médicos do Rio de Janeiro UNICRED RIO Ltda. definiu uma política de gerenciamento do risco
operacional, aprovada pela Diretoria Colegiada.
A política constitui um conjunto de princípios, procedimentos e instrumentos que proporcionam uma
permanente adequação do gerenciamento à natureza e complexidade dos produtos, serviços, atividades,
processos e sistemas.
II - RISCO DE MERCADO
Risco de mercado é a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes da flutuação dos valores de
mercado de posições detidas pela cooperativa de crédito.
A estrutura, o gerenciamento e a execução da política de gerenciamento do risco de mercado da
cooperativa estão contidos no Manual de Risco de Mercado – Unicred Central RJ.
9. SISTEMA DE OUVIDORIA
A UNICRED RIO utiliza os serviços da Unicred do Brasil para instituir a ouvidoria com o propósito de receber
e registrar as manifestações dos cooperados, bem como dar tratamento às questões a serem apresentadas.
A Cooperativa dispõe de Diretor responsável da Ouvidoria. Consequentemente, tornando o diálogo aberto
e direto com associados e usuários ainda mais decisivo na definição de estratégias de relacionamento.
AGRADECIMENTOS
Agradecemos aos nossos Associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores
pela dedicação.
Rio de Janeiro, 18 de janeiro de 2013.
5
Balanço Patrimonial
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
(Valores expressos em reais – R$)
ATIVO
NOTAS
Circulante
31/12/2012
146.938.348
Disponibilidades
4
4.360.953
1.473.075
Relações Interfinanceiras
5
44.384.714
59.279.896
Operações de Crédito
6
105.574.617
81.869.167
Outros Créditos
7
11.955.214
1.318.316
Outros Valores e Bens
8
657.328
2.997.894
155.510.719
118.968.039
Não Circulante
Realizável a Longo Prazo
142.573.130
113.552.064
Operações de Crédito
9.a
142.573.130
106.762.759
Outros Créditos
9.b
-
6.789.305
12.937.589
5.415.975
Permanente
Investimentos
10
6.795.379
1.911.579
Imobilizado de Uso
11
5.131.608
2.198.490
Diferido
12
657.768
851.399
Intangível
13
352.834
454.507
322.443.545
265.906.387
TOTAL
PASSIVO
NOTAS
31/12/2012
31/12/2011
Circulante
93.792.862
74.653.518
Depósitos
86.979.640
68.493.634
Depósito à Vista
14
41.252.996
40.955.621
Depósito a Prazo
15
45.726.252
27.523.169
Outros Depósitos
Relações Interdependências
Recursos em Transito de 3º
Outras Obrigações
392
14.844
191.887
38.874
191.887
38.874
6.621.335
6.121.010
Cobr. e Arrec. de Trib. e Assemelhados
16
31.211
50.245
Sociais e Estatutárias
17
3.302.614
3.315.868
Fiscais e Previdenciárias
18
574.169
390.613
Diversas
19
2.713.341
2.364.284
179.441.410
149.803.016
179.441.410
149.803.016
49.209.273
41.449.853
34.828.375
28.930.984
12.260.420
11.368.505
Não Circulante
Depósito a Prazo
20.a
Patrimônio Líquido
Capital Social
22
Reserva de Lucro
Sobras Acumuladas
22.a
TOTAL
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
6
31/12/2011
166.932.826
2.120.478
1.150.364
322.443.545
265.906.387
Demonstração de Sobras ou Perdas
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
(Valores expressos em reais – R$)
DESCRIÇÃO
2º SEMESTRE 2012
Ingressos da Intermediação Financeira
31/12/2012
31/12/2011
23.605.374
48.233.269
44.120.816
20.870.113
42.471.509
34.580.631
2.735.261
5.761.760
9.540.185
(8.843.307)
(18.692.317)
(18.523.837)
Operações de Captação no Mercado
( 7.954.067)
(16.317.250)
(17.235.380)
Provisão para Operações de Créditos
(889.240)
(2.375.067)
(1.288.457)
14.762.067
29.540.952
25.596.979
(12.361.291)
(23.638.086)
(20.970.563)
1.762.239
3.215.791
3.234.062
Despesas de Pessoal
(7.677.730)
(14.211.474)
(11.589.503)
Despesas Administrativas
(6.217.392)
(11.922.177)
(11.365.975)
Outras Despesas Operacionais
(534.558)
(992.635)
(1.607.217)
Despesas Tributárias
(140.451)
(271.201)
(131.876)
Rendas Operacionais
446.601
543.610
489.946
2.400.776
5.902.866
4.626.416
Resultado Não Operacional
(208.648)
(204.160)
(19.149)
Resultado Antes da Tributação e Participações
2.192.128
5.698.706
4.607.267
2.192.128
5.698.706
4.607.267
-
(908.776)
(493.012)
F.A.T.E.S.
-
(605.851)
(328.674)
Reserva Legal
-
(302.925)
(164.338)
(1.229.553)
(2.669.452)
(2.963.891)
962.575
2.120.478
1.150.364
Operações de Crédito
Ingresso de Depósitos Intercooperativos
Dispêndios da Intermediação Financeira
Resultado Bruto Intermediação Financeira
Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Operacionais
Receitas de Prestação de Serviços
Resultado Operacional
Sobras ou Perdas Líquidas do Exercício
Participações Estatutárias nas Sobras
Juros ao Capital
Sobras à Disposição da A.G.O.
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
7
Demonstração das Mutações
do Patrimônio Líquido
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
(Valores expressos em reais – R$)
CAPITAL
EVENTOS
Saldo em 31/12/2010
CAPITAL
SUBSCRITO
CAPITAL A
REALIZAR
TOTAIS
27.650.614
(3.515.477)
11.204.167
580.796
35.920.100
-
-
-
-
-
1.782.506
-
-
-
1.782.506
580.796
-
-
(580.796)
-
4.110.273
(431.890)
-
-
3.678.383
(1.245.837)
-
-
-
(1.245.837)
Sobras ou Perdas Líquidas
-
-
-
4.607.267
4.607.267
Juros ao Capital
-
-
-
(2.963.892)
(2.963.892)
Fundo de Reserva
-
-
164.338
(164.338)
-
F.A.T.E.S.
-
-
-
(328.674)
(328.674)
32.878.352
(3.947.367)
11.368.505
1.150.363
41.449.853
-
-
-
-
-
2.499.960
-
-
-
2.499.960
19.347
-
-
-
19.347
575.182
-
-
(575.182)
-
4.514.116
(661.235)
-
-
3.852.881
(1.049.980)
-
-
-
(1.049.980)
Destinações AGO 2012
-
-
575.182
(575.182)
-
Reversões de Reservas
-
-
13.808
-
13.808
Sobras ou Perdas Líquidas
-
-
-
5.698.707
5.698.707
Juros ao Capital
-
-
-
(2.669.452)
(2.669.452)
F.A.T.E.S.
-
-
-
(605.851)
(605.851)
Fundo de Reserva
-
-
302.925
(302.925)
-
Saldos em 31/12/2012
39.436.977
(4.608.602)
12.260.420
2.120.478
49.209.273
Movimentações de Capital:
Incorporação de Juros ao Capital
Com Sobras
Por Subscrição/Realização
Por Devolução ( - )
Saldos em 31/12/2011
Movimentações de Capital:
Incorporação de Juros ao Capital
Cooperados Desligados
Com Sobras
Por Subscrição/Realização
Por Devolução ( - )
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
8
SOBRAS
OU PERDAS
ACUMULADAS
RESERVA LEGAL
Demonstrações dos Fluxos de Caixa
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
(Valores expressos em reais – R$)
DESCRIÇÃO
EXERCÍCIO FINDO EM:
31/12/2012
2º SEMESTRE 2012
EXERCÍCIO FINDO EM:
31/12/2011
Atividades Operacionais
Sobras/Perdas do Exercício
962.575
3.029.254
1.155.248
-
-
(1.150.364)
Movimentação Reserva
316.733
588.990
-
Constituição do FATES
(605.851)
(605.851)
(328.674)
344.963
674.438
711.110
(33.942.727)
(59.515.821)
(70.845.615)
(3.134.744)
(3.847.593)
(6.239.739)
2.584.363
2.340.566
751.025
Depósitos à Vista
11.650.634
297.375
8.714.557
Depósitos a Prazo
9.392.129
47.841.477
40.745.136
Outros Depósitos
-
(14.452)
-
2.009.574
500.325
2.269.486
Integralização Sobras 2011
Depreciações e Amortizações
(Aumento) redução em ativos operacionais
Operações de Crédito
Outros Créditos
Outros Valores e Bens
Aumento (redução) em passivos operacionais
Outras Obrigações
Relações Interdependências
128.750
153.013
38.874
(10.293.601)
(9.708.643)
(23.028.592)
Inversões em Investimentos
(4.299.174)
(4.883.800)
(329.713)
Inversões em Imobilizado de Uso
(3.355.550)
(3.607.556)
(449.513)
Aplicação no Diferido
86.734
193.631
-
Aplicação no Intangível
50.510
101.673
(507.565)
(7.517.480)
(8.196.052)
(1.286.791)
1.229.553
2.499.960
1.782.506
Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais
Atividades de Investimentos
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamento
Atividades de Financiamentos
Juros ao Capital
Aumento por novos aportes de Capital
Devolução de Capital a Cooperados
Relações Interfinanceiras
Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamento
766.879
4.447.411
4.259.179
(378.749)
(1.049.980)
(1.245.837)
(2.349.479)
-
38.874
(731.796)
5.897.391
4.834.722
(18.542.877)
(12.007.304)
(19.480.661)
No Início do Período
67.288.544
60.752.971
80.233.632
No Fim do Período
48.745.667
48.745.667
60.752.971
(18.542.877)
(12.007.304)
(19.480.661)
Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades
Modificações em Disponibilidades Líquidas
Variação Líquida das Disponibilidades
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.
9
Notas Explicativas às
Demonstrações Contábeis
PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2012 E DE 2011
(Valores expressos em reais – R$)
NOTA 1. CONTEXTO OPERACIONAL
3.2. Operações de crédito:
A COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MÚTUO DOS MÉDICOS
DO RIO DE JANEIRO UNICRED RIO LTDA., constítuida em 15 de abril
de 1993 e sediada na Rua São José, 70 – sala 1601 – Centro – Rio
de Janeiro/RJ é uma sociedade cooperativista que visa a
cooperação recíproca e solidária, para o proveito comum, visando
assegurar assistência, operações, serviços e informações, de
natureza financeira e crédito, a associado, para o exercício de sua
atividade laboral.
As operações de crédito com cláusula de atualização monetária pós-fixada
estão registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base
na variação dos respectivos indexadores pactuados. As operações de
crédito com encargos financeiros pré-fixados estão registradas a valor
futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar.
Tem sua constituição e o funcionamento regulamentado pela
Resolução n° 3.859 do Conselho Monetário Nacional. É filiada à
Cooperativa Central - COOPERATIVA CENTRAL DE ECONOMIA E
CRÉDITO MÚTUO DAS UNICREDS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
LTDA – UNICRED CENTRAL RJ.
NOTA 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis foram elaboradas de acordo com as
práticas contábeis adotadas no Brasil, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do
Conselho Monetário Nacional e Banco Central do Brasil, bem como
apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema
Financeiro Nacional (COSIF).
3.3. Outros créditos:
Valores de outros créditos que se referem a importâncias devidas
à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País,
inclusive as resultantes do exercício corrente.
3.4. Outros bens e valores:
As principais práticas contábeis adotadas na elaboração dessas
demonstrações contábeis estão apresentadas a seguir:
Correspondente a imóvel disponível para venda, recebidos
em dação de pagamento, bem como despesas antecipadas
correspondentes a aplicações de recursos cujos benefícios
decorrentes ocorrerão em exercícios futuros.
3.1. Disponibilidade e relações interfinanceiras:
3.5. Permanente:
As disponibilidades, e as relações interfinanceiras são avaliadas
3.5.1. Os investimentos estão demonstrados ao custo de aquisição.
NOTA 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS
pelo custo ou valor de realização, incluindo, quando aplicável, os
rendimentos e as variações monetárias auferidas. Compreendem
dinheiro em caixa, depósitos bancários e outros investimentos de
curto prazo e de alta liquidez.
10
A provisão para perdas com as operações de crédito é constituída em
montante julgado suficiente pela administração para cobrir eventuais
perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a
análise das operações em aberto, as garantias existentes, a capacidade de
pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos
apresentados em cada operação, contemplando todos os aspectos
determinados na Resolução 2.682/99 do BACEN, que determina a
classificação das operações por nível de risco.
3.5.2. O imobilizado de uso está demonstrado ao custo de
aquisição corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995.
A depreciação do imobilizado de uso é computada pelo método
linear, com base nas taxas determinadas pela legislação vigente.
3.5.3. Os gastos com aquisição e desenvolvimento logiciais,
apropriados no Ativo Permanente – Diferido e Intangível, contemplam
os gastos com a implantação do novo software entre outras de
automação (SAP) em parceria com outras Centrais do Sistema Unicred.
4. Depósitos sob aviso e a prazo:
Os depósitos pré-fixados estão registrados pelo valor futuro,
retificado pela conta de despesas a apropriar, e os depósitos pósfixados estão atualizados até a data do balanço pelos índices
contratados.
5. Ativos e passivos contingentes:
Os ativos contingentes são reconhecidos somente quando há
garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, transitadas em
julgado. Os ativos contingentes com êxitos prováveis são apenas
divulgados em nota explicativa.
Os passivos contingentes são provisionados quando as perdas
forem avaliadas como prováveis e os montantes envolvidos forem
mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes
avaliados como de perdas possíveis são apenas divulgados em
nota explicativa, e os passivos contingentes avaliados como perdas
remotas não são provisionados e/ou divulgados.
6. Demais ativos e passivos circulantes e não circulantes:
Os demais ativos são apresentados ao valor de custo ou de
realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as
variações monetárias auferidas.
Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou
calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes
encargos e das variações monetárias incorridas.
7. Apuração do resultado:
Os ingressos e dispêndios, são registrados de acordo com o regime
de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são
registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios
correspondentes ao período futuro são apresentados em conta
redutora dos respectivos ativos e passivos.
Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados
pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método
exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que
são calculadas com base no método linear. As operações de crédito
com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.
O ingresso de operações com títulos e valores mobiliários é
reconhecido em base proporcional ao tempo, levando em
consideração o principal em aberto e a taxa efetiva ao longo do
período até o vencimento, quando se determina que esse ingresso
será apropriado à cooperativa.
As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de
sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas
com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de
sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros,
substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas
e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de
acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e
da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados
com cada atividade.
8. Imposto de Renda e Contribuição Social:
As provisões para pagamento de Imposto de Renda e Contribuição
Social foram constituídas sobre o resultado de atos com não
associados, quando aplicável.
NOTA 4. DISPONIBILIDADES
Representado por saldos dos caixas e depósitos bancários:
DESCRIÇÃO
31/12/2012
31/12/2011
Caixa
1.063.761
Depósitos Bancários
3.297.192
743.050
730.025
Total
4.360.953
1.473.075
NOTA 5. RELAÇÕES INTERFINANCEIRAS:
Representado em 31/12/2012 pela aplicação financeira junto a
Unicred Central RJ, a saber:
DESCRIÇÃO
31/12/2012
31/12/2011
Centralização Financeira
44.384.714
59.279.896
Total
44.384.714
59.279.896
NOTA 6. OPERAÇÕES DE CRÉDITO:
I - Composição por tipo de operação, e classificação por nível de
risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682 de 21/12/1999:
11
a) Distribuição das Operações segregadas por tipo de cliente e atividade econômica:
DESCRIÇÃO
31/12/2012
31/12/2011
Pessoa Física
Cartão de Crédito
Empréstimos
Títulos Descontados
Financiamentos
Adiantamentos a Dep.
Cheque Especial
101.004.733
369.635
45.930.701
621.106
50.932.670
139.403
3.011.218
81.830.204
298.747
36.566.537
288.976
41.635.571
124.498
2.915.875
Pessoa Jurídica
Empréstimos
Títulos Descontados
Financiamentos
Adiantamentos a Dep.
Cheque Especial
Subtotal
Provisão
Total
150.601.312
123.161.689
92.039
8.982.109
127.289
18.238.186
251.606.045
(3.458.298)
248.147.747
108.883.630
90.750.146
49.315
5.398.296
84.526
12.601.347
190.713.834
(2.081.908)
188.631.926
II – Distribuição por faixa de vencimento e nível de risco (normal e vencido):
NÍVEL / PERCENTUAL DE RISCO / SITUAÇÃO
TOTAL EM
31/12/12
PROVISÕES
31/12/12
TOTAL EM
31/12/11
PROVISÕES
31/12/11
AA
0%
Normal
-
-
-
-
-
-
A
0,50%
Normal
21.088.717
204.601.592
225.690.309
(1.128.859)
164.173.483
(820.868)
A
0,50%
Vencidas
81.480
-
81.480
-
124.016
(620)
B
1%
Normal
446.593
14.712.183
15.158.776
(151.588)
10.088.813
(100.888)
B
1%
Vencidas
28.643
908.472
937.115
(9.371)
6.651.694
(66.517)
C
3%
Normal
31.332
3.835.965
3.867.297
(116.019)
5.380.187
(161.406)
C
3%
Vencidas
42.781
638.007
680.788
(20.424)
1.740.102
(52.203)
D
10%
Normal
11.992
1.300.706
1.312.698
(131.270)
530.176
(53.018)
D
10%
Vencidas
287
49.213
49.500
(4.950)
953.731
(95.373)
E
30%
Normal
1.370
1.154.172
1.155.542
(346.663)
193.795
(58.138)
E
30%
Vencidas
3.419
1.397.358
1.400.777
(420.233)
168.976
(50.693)
F
50%
Normal
13.700
-
13.700
(6.850)
15.520
(7.760)
(18.419)
F
50%
Vencidas
1.842
185.534
187.376
(93.688)
36.839
G
70%
Normal
3.986
-
3.986
(2.790)
-
-
G
70%
Vencidas
8
137.016
137.024
(95.917)
201.661
(141.164)
H
100%
Normal
21.350
178.925
199.645
(199.645)
84.126
(84.126)
H
100%
Vencidas
108.232
621.800
730.032
(730.032)
70.715
(370.715)
Total Normal
21.619.040
225.782.913
247.401.953
(2.083.684)
180.466.100
(1.286.204)
Total Vencido
266.692
3.937.400
4.204.092
(1.374.615)
10.247.734
(795.704)
21.885.732
229.720.313
251.606.045
(3.458.299)
190.713.834
(2.081.908)
Total Geral
Provisões
Total
12
EMPRÉSTIMOS /
TÍT. DESC./
FINANCIAMENTOS
AD E CHEQUE
ESPECIAL
(255.640)
(3.202.658)
(3.458.298)
(3.458.298)
(2.081.908)
(2.081.908)
21.630.092
226.517.655
248.147.747
-
188.631.926
-
IV - Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento – operações vincendas (dias):
DESCRIÇÃO
ATÉ 30 DIAS
Títulos Descontados
Empréstimos
Financiamentos
Total
316.322
10.631.813
1.410.570
12.358.705
DE 31
A 60 DIAS
161.736
5.818.964
1.430.230
7.410.930
a) Créditos Baixados Como Prejuízo, Renegociados e Recuperados:
DESCRIÇÃO
31/12/2012
Saldo Inicial
3.576.361
2.846.924
586.043
1.639.208
(196.482)
(909.771)
3.965.022
3.576.361
Valor das Operações
Baixadas no período
Valor das Operações
Recuperadas no período
Total
31/12/2011
DE 91
A 180 DIAS
DE 181
A 360 DIAS
133.477
16.815.166
3.635.218
20.583.861
ACIMA
DE 360 DIAS
31.140.963
7.352.890
38.493.853
TOTAL
99.561.507
44.998.585
144.560.092
713.145
169.092.390
59.914.778
229.720.313
b) Concentração dos maiores devedores:
DESCRIÇÃO
Maior Devedor
31/12/2012
% CARTEIRA
% CARTEIRA
31/12/2011
TOTAL
TOTAL
6.610.190
3%
5.965.423
3%
10 Maiores
Devedores
57.520.994
23%
47.092.225
25%
20 Maiores
Devedores
96.584.020
38%
71.333.043
37%
NOTA 7. OUTROS CRÉDITOS
A conta Devedores Depósito em Garantia em 31/12/2012, está composta por depósitos judiciais de processos trabalhistas.
Devedores diversos representam em quase sua totalidade os valores que foram recuperados de cooperado inadimplente.
DESCRIÇÃO
31/12/2012
31/12/2011
Rendas a Receber
172.479
300.571
Adiantamentos e Antecipações
86.533
49.862
Adiantamentos para Pagamento Nossa Conta
30.000
1.215
Imposto e Contrib. a Compensar
33.859
-
Pagamento a Ressarcir
29.839
19.330
981.581
947.338
Devedores Diversos
Adiantamento por conta de imobilizado
10.620.923
-
Total
11.955.214
1.318.316
NOTA 8. OUTROS VALORES E BENS
A conta Bens não de Uso Próprio representa a recuperação do Imóvel alienado para garantia dos empréstimos concedidos e não honrados.
Outros valores e bens estão assim representados: Estoque de material de uso próprio da cooperativa e estoque de talão de cheque para uso
dos cooperados.
Despesas antecipadas e registra como despesas antecipadas, que será reconhecida por regime de competência.
DESCRIÇÃO
Bens não de Uso Próprio
31/12/2012
31/12/2011
-
2.740.984
Outros Valores e Bens
59.418
51.967
Despesas Antecipadas
597.910
204.943
Total
657.328
2.997.894
13
NOTA 9. ATIVO NÃO CIRCULANTE
a) Operações de Crédito:
O valor de R$ 142.573.130 (2011 – R$ 106.762.759) representa parcelas a receber de contratos de empréstimos e financiamentos firmados
com associados, vencíveis após 31 de dezembro de 2013.
b) Adiantamento por Conta de Imobilização:
Representa adiantamento concedido de valores a serem registrado no ativo permanente quando no término ou conclusão do serviço.
DESCRIÇÃO
31/12/2012
31/12/2011
Adiantamentos por Conta de Imobilização
-
6.789.305
Total
-
6.789.305
NOTA 10. INVESTIMENTOS
O saldo é representado por aporte de capital na Unicred Central RJ e outros investimentos.
DESCRIÇÃO
31/12/2012
31/12/2011
UNICRED CENTRAL RJ
Outros
Total
6.733.481
61.898
6.795.379
1.863.995
47.584
1.911.579
NOTA 11. IMOBILIZADO
O imobilizado é demonstrado pelo custo de aquisição e reduzido pela depreciação acumulado. As depreciações são calculadas pelo método
linear com base em taxas determinada pelo prazo de vida útil do bem estimado .
DESCRIÇÃO
TAXA DE
DEPRECIAÇÃO ANUAL
CUSTO
DEPRECIAÇÃO
ACUMULADA
LÍQUIDO EM
31/12/2012
LÍQUIDO EM
31/12/2011
Edificações
4%
4.341.761
(702.583)
3.639.178
965.572
Instalações
10%
369.529
(219.987)
149.542
151.585
Móveis e Equipamentos
10%
1.287.840
(593.853)
693.987
634.638
Sistema de Comunicação
20%
251.671
(195.722)
55.949
69.397
Sistema de Processamento de Dados
20%
1.625.495
(1.146.373)
479.122
291.094
Sistema de Segurança
20%
Total
-
267.587
(153.757)
113.830
2.198.489
8.143.883
(3.012.275)
5.131.608
4.310.775
NOTA 12. DIFERIDO
O diferido é demonstrado pelo custo de aquisição e reduzido pela amortização acumulado. As amortizações são calculadas pelo método
linear com base em taxas determinada pelo prazo de vida útil do bem estimado
DESCRIÇÃO
CUSTO
AMORTIZAÇÃO
ACUMULADA
LÍQUIDO EM
31/12/2012
LÍQUIDO EM
31/12/2011
Benfeitoria em Imóveis de Terceiros
20%
129.285
(129.285)
-
20.010
Gastos com Aquisição com Desenvolvimentos Logiciais
10%
1.741.988
(1.214.978)
527.010
688.771
Instalações e Adaptação de Dependência
20%
711.249
(580.491)
130.758
132.515
Outros Gastos Diferidos
20%
Total
14
TAXA DE
AMORTIZAÇÃO ANUAL
-
55.182
(55.182)
-
10.103
2.637.704
(1.979.936)
657.768
851.399
NOTA 13. INTANGÍVEL
NOTA 17. OUTRAS OBRIGAÇÕES – SOCIAIS E ESTATUTÁRIAS
O Intangível é demonstrado pelo custo de aquisição e reduzido pela
amortização acumulado. As amortizações são calculadas pelo
método linear com base em taxas determinada pelo prazo de vida
útil do bem estimado.
TAXA DE
DESCRIÇÃO AMORTIZAÇÃO
ANUAL
Ativos
intangíveis
Total
AMORTIZAÇÃO
ACUMULADA
CUSTO
LÍQUIDO
LÍQUIDO
EM
EM
31/12/
2012
31/12/
2011
20%
514.471
(161.637)
352.834
454.507
-
514.471
(161.637)
352.834
454.507
DESCRIÇÃO
31/12/2012
31/12/2011
Juros ao Capital a Pagar
2.669.452
2.963.892
605.851
329.036
27.311
22.940
3.302.614
3.315.868
FATES
Cotas de Capital a Pagar
Total
17.1. FATES
Demonstramos a seguir, a movimentação do FATES nos exercícios:
DESCRIÇÃO
31/12/2012
Saldo no Inicio do Período
31/12/2011
329.036
165.942
(329.036)
(165.580)
NOTA 14. DEPÓSITOS À VISTA
Utilização no Período
Concentração dos maiores depositantes à vista
Destinação do Exercício
605.851
328.674
Saldo no Final do Período
605.851
329.036
% CARTEIRA
% CARTEIRA
31/12/2011
TOTAL
TOTAL
DESCRIÇÃO
31/12/2012
Maior
Depositante
3.087.789
10 Maiores
Depositantes
8.011.613
19%
9.630.612
24%
Impostos e Contribuições
sobre lucros a pagar
20 Maiores
Depositantes
9.654.935
23%
11.776.967
29%
8%
3.444.784
8%
DESCRIÇÃO
NOTA 15. DEPÓSITOS A PRAZO
31/12/2012
% CARTEIRA
% CARTEIRA
31/12/2011
TOTAL
TOTAL
Maior
Depositante
36.413.810
16%
27.239.002
15%
10 Maiores
Depositantes
67.029.920
30%
54.154.278
31%
20 Maiores
Depositantes
80.648.060
36%
65.682.237
37%
31/12/2011
3.910
3.316
Impostos e Contribuições a recolher
570.259
387.297
Total
574.169
390.613
DESCRIÇÃO
31/12/2012
31/12/2011
Cheques Administrativos
389.000
522.224
50.323
25.685
1.887.513
1.663.096
386.505
153.279
2.713.341
2.364.284
Salários - Vencimentos
Provisão para Pagamentos a Efetuar
Credores Diversos - Pais
Total
NOTA 20. PASSIVO NÃO CIRCULANTE
NOTA 16. OUTRAS OBRIGAÇÕES –
COB E ARRECAD DE TRIB E ASSEMELHADOS
DESCRIÇÃO
31/12/2012
NOTA 19. OUTRAS OBRIGAÇÕES - DIVERSAS
Concentração dos maiores depositantes a prazo
DESCRIÇÃO
NOTA 18. OUTRAS OBRIGAÇÕES - FISCAIS E PREVIDÊNCIARIAS
a) Depósito à Prazo.
31/12/2012
31/12/2011
IOF Operações de Crédito
31.211
50.245
Total
31.211
50.245
O valor de R$ 179.441.410 (2011 – R$ 149.803.016) representa
aplicações financeiras dos associados na cooperativa, vencíveis
após 31 de dezembro de 2013.
15
NOTA 21. PROVISÃO PARA PASSIVOS CONTINGENTES
NOTA 24. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS
A provisão para passivos contingentes corresponde a ações
judiciais movidas em desfavor da cooperativa, que segundo a
avaliação jurídica, contemplam risco de perda provável, possível e
remota, conforme quadro abaixo:
As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm
autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as
atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais
pessoas.
PROBALIDADE
DE PERDA
VALOR DA CAUSA
% PROVISIONADO
VALOR PROVISIONADO
Provável
597.005
0%
-
Possível
3.302.156
0%
-
Remota
-
-
-
NOTA 22. PATRIMÔNIO LÍQUIDO
a) Capital Social
É representado pelas integralizações de cooperados em 31 de
dezembro de 2012 e em 31 de dezembro de 2011. De acordo
como Estatuto Social, cada cooperado tem direito a um voto,
independente do número de suas cotas partes.
NÚMERO DE
ASSOCIADOS
DATA
31/12/2011
31/12/2012
CAPITAL SOCIAL
10.776
11.648
28.930.984
34.828.375
VALOR DA
COTA PARTE
1,00
1,00
b) Resultado do Exercício
As sobras apuradas no exercício encerrado em 31 de dezembro
estão assim compostas:
RESULTADOS
31/12/2012
Resultado do Exercício
31/12/2011
3.029.254
1.643.376
FATES - Fundo de Assistência
Técnica Educ. Social - 20%
(605.851)
(328.674)
Fundo de Reserva - 10%
(302.925)
(164.338)
2.120.478
1.150.364
Sobra Líquida do Exercício
NOTA 23. OUTRAS RECEITAS OPERACIONAIS
DESCRIÇÃO
Recuperação de Créditos
baixados para Prejuízo
Recuperação de
encargos e despesas
Total
16
2012
2011
As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais
da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação
específica.
As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no
contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se
basicamente por transações financeiras em regime normal de
operações, com observância irrestrita das limitações impostas
pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de
contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de
crédito.
As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são:
avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.
Montante das operações ativas e passivas no exercício de 2012:
DESCRIÇÃO
Montante das
operações Ativas
31/12/2012
% EM RELAÇÃO A
31/12/2011
CARTEIRA TOTAL
1.015.650
1.421.048
0,41%
Montante das
operações Passivas
10.616.516
7.386.835
4,71%
Total
11.632.166
8.807.883
-
As Operações Ativas de 2011 incluíam somente Empréstimos/Financiamentos e as Operações Passivas de 2011 incluíam
somente Aplicações.
a) Detalhamento das Operações Ativas:
NATUREZA DA
OPERAÇÃO DE
CRÉDITO –
TRANSAÇÃO COM
PARTES
RELACIONADAS
PCLD –
PROVISÃO DE
VALOR DA
OPERAÇÃO DE
CRÉDITO
% EM RELAÇÃO A
CRÉDITO DE
LIQUIDAÇÃO
DUVIDOSA
CARTEIRA TOTAL
Cheque Especial
17.493
144
Conta Garantida
-
-
-
436.919
Empréstimos e
Financiamentos
998.157
-
0,40%
909.771
Total
1.015.650
144
183.477
472.852
30.181
213.658
0,04%
-
b) Detalhamento das Operações Passivas:
NATUREZA DA
OPERAÇÃO DE DEPÓSITO –
TRANSAÇÃO COM PARTES
RELACIONADAS
VALOR DA
OPERAÇÃO DE DEPÓSITO
Depósito à Vista
% EM RELAÇÃO A CARTEIRA
TAXA MÉDIA CDI
TOTAL
257.745
0,62%
-
Depósito a Prazo
10.358.771
4,60%
100,40%
Total
10.616.516
3,98%
-
c) Créditos baixados como prejuízo no decorrer do exercício:
Não houve créditos baixados como prejuízo no decorrer do exercício de 2012 de partes relacionadas.
d) No exercício de 2012, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:
BENEFÍCIOS MONETÁRIOS DE PARTES RELACIONADAS EXERCÍCIO 2012
DESCRIÇÃO
TOTAL DA MOVIMENTAÇÃO
Honorários
2.072.914
Plano de Saúde
28.786
No decorrer do exercício de 2012 não houve aquisições, por partes relacionadas, de Bens recebidos pela
Singular em dação e pagamento, bem como da venda de bens patrimoniais da Cooperativa.
NOTA 25 - COBERTURA DE SEGUROS
Em 31 de dezembro de 2012, os seguros contratados são considerados suficientes pela administração para
cobrir eventuais sinistros relacionados a garantia de valores e bens de propriedade da cooperativa.
Dra. Denise Damian
Dr. Armido Claudio Mastrogiovanni
Manoel Barbosa da Silva Filho
Diretora Presidente
Diretor Responsável
pela Área Contábil/Auditoria
Contador
CRC RJ 067078/0-9
17
Parecer do Conselho Fiscal
Os abaixo-assinados, membros do Conselho Fiscal da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos
Médicos do Rio de Janeiro UNICRED RIO Ltda., em reunião realizada no dia 16 de janeiro de 2013, em
observância ao dispositivo no artigo 56, da lei 5.764171, e no uso de suas atribuições legais e estatutárias,
examinaram as Demonstrações Financeiras, relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro
de 2012, compreendendo o Balanço Patrimonial, Demonstrativos do Resultado do Exercício e demais
documentos e informações pertinentes às operações realizadas pela UNICRED RIO.
Com base nos documentos examinados, nas análises levadas a efeito e nos esclarecimentos apresentados
por representantes da UNICRED RIO e tendo em conta os relatórios e pareceres das auditorias internas
realizadas, é de parecer que os citados documentos estão de conformidade com as prescrições legais e
refletem adequadamente a posição patrimonial e econômico-financeira da Cooperativa no referido
exercício social, razão pela qual opinam favoravelmente à aprovação de tais documentos pela Assembleia
Geral de Cooperados.
Rio de Janeiro, 16 de janeiro de 2013.
MEMBROS DO CONSELHO FISCAL:
Dra. Iracema Pacífico de Sousa
Dra. Andrea Morgado Coelho
Dr. Eduardo Carneiro Campello
Dr. Benjamin Waissmann
Dr. Adelino José Ribeiro de Oliveira
Dr. Antonio Carlos de Castro Freitas
18
Relatório de Auditoria
Ao Conselho de Administração e Administradores da
Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos Médicos do Rio de Janeiro – UNICRED RIO LTDA.
Rio de Janeiro – RJ
Prezados Senhores:
Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de
Economia e Crédito Mútuo dos Médicos do Rio de Janeiro –
UNICRED RIO LTDA., que compreendem o balanço patrimonial em
31 de dezembro de 2012 e as respectivas demonstrações de sobras
ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de
caixa para o exercício findo naquela data, assim como o resumo
das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.
RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO SOBRE AS
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A administração da Cooperativa de Economia e Crédito Mútuo dos
Médicos do Rio de Janeiro – UNICRED RIO LTDA. é responsável pela
elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações
contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e
pelos controles internos que ela determinou como necessários para
permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção
relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas
demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida
de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.
Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos
auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o
objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações
contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria
envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção
de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas
demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados
dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos
riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis,
independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos
relevantes para a elaboração e adequada apresentação das
demonstrações contábeis da UNICRED RIO para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas
circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre
a eficácia desses controles internos da singular. Uma auditoria
inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis
utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela
administração, bem como a avaliação da apresentação das
demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que
a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para
fundamentar nossa opinião.
OPINIÃO
Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a
posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Economia e
Crédito Mútuo dos Médicos do Rio de Janeiro – UNICRED RIO LTDA.
em 31 de dezembro de 2012, o desempenho de suas operações e
os seus fluxos de caixa para o exercício findo naquela data, de
acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às
instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.
São Paulo, 18 de Janeiro de 2013.
Jorge da Silva Krening
Contador CRC RS-070039/O S-RJ
CNAI 3041
19
RELATÓRIO DA GESTãO 2009-2012
Projeto Editorial: Sense Design & Comunicação
Foto: Dreamstime
20
Download

Relatório 2012