01/07/2015
Inteligência em segurança elétrica
Segurança do Paciente – Esquema IT Médico – Exigências
Normativas e Responsabilidades para a Segurança Elétrica de
Pacientes em Procedimentos Cirúrgicos e de Sustentação da Vida.
RDI BENDER
ABDEH-RJ 2015 24/06
Eng.° Sergio Castellari
Téc. Gilberto Carlos
Segurança elétrica em EAS
EAS – Estabelecimentos Assistenciais de Saúde
na medicina moderna eletricidade é VIDA
porém tem seus RISCOS...
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
SEGURANCA ELETRICA!!!!?????
Segurança elétrica em EAS
Evolução dos riscos elétricos em EAS
QUANTO MAIS COMPLEXOS OS SISTEMAS
MAIORES AS POSSIBILIDADES DE QUE
MESMO PEQUENAS FALHAS ELÉTRICAS
CAUSEM GRAVES CONSEQUÊNCIAS!
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
O que significa segurança elétrica em um EAS?
Mesmo pequenas correntes elétricas
percorrendo o corpo humano colocam
a saúde e a vida do paciente em risco!
A disponibilidade de energia elétrica deve
ser assegurada mesmo sob condições de
falta!
Segurança elétrica em EAS
Riscos elétricos em locais médicos
pacientes
§
Redução ou ausência de reações naturais a perigos.
§
Funções do corpo podem estar temporariamente ou
continuamente mantidas ou substituidas por equipamentos
eletromédicos.
§
Inserção de catéteres e similares no corpo pode reduzir a
resistência elétrica da pele.
 risco de choque elétrico e queimaduras
§
O músculo do coração é altamente sensível a correntes
elétricas (correntes > 10 A).
 risco de microchoque
§
Cirurgias não podem ser interrompidas ou repetidas.
 risco de morte
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Riscos elétricos em locais médicos.
Segurança elétrica em EAS
Exemplo de risco de choque elétrico em local médico sem esquema. IT
 Paciente está em uma cama elétrica
aterrada.
Monitor do ECG
Interrupção
do
PE
 Paciente é conectado a um monitor de ECG
não isolado através do condutor do mesmo.
Corrente
de
fuga
 O condutor de proteção PE no cabo de força
está rompido.
Cabo do ECG
Cama do paciente
 Paciente movimenta-se para chamar a
enfermeira e apoia o braço esquerdo na
estrutura metálica da cama.
Uma perigosa corrente de fuga poderá fluir através do
paciente para a terra provocando choque elétrico.
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
A segurança elétrica em um EAS começa...
Segurança elétrica em EAS
Desde 1995...
PORTARIA Nº 2.662/MS/SVS, de 22 de dezembro de 1995
D.O.U. 26/12/95
O Ministro de Estado da Saúde, no uso de suas atribuições legais.
Considerando a necessidade de garantir a segurança das instalações elétricas de estabelecimentos assistenciais de saúde
para melhoria da qualidade dos serviços de assistência à saúde prestados à população;
Considerando ainda a necessidade de dotar as Secretarias Estaduais e Municipais de instrumento para a elaboração,
avaliação e execução de projetos de instalações elétricas de estabelecimentos assistenciais de saúde, bem como para a
fiscalização do funcionamento das mesmas, em conformidade com o disposto na Portaria GM/MS n. º 1884, de 11 de
novembro de 1994, resolve:
Art. 1. º - Os novos projetos de engenharia de instalações elétricas, de reforma ou de ampliação de
estabelecimentos assistenciais de saúde, deverão adotar, a partir de 90 (noventa) dias da data de
publicação desta Portaria, as prescrições da norma técnica brasileira NBR 13.534: Instalações Elétricas
para Estabelecimentos Assistenciais de Saúde - requisitos para Segurança.
Art. 2. º - A inobservância às prescrições da NBR 13.534, constitui infração à legislação sanitária federal,
conforme dispõe o inciso II do artigo 10 da Lei n. º 6.437, de 20 de agosto de 1977.
Art. 3. º - As Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, em seu âmbito administrativo, deverão implementar no prazo
referido no artigo 1. º, os procedimentos necessários para aprovação, acompanhamento e fiscalização dos projetos de
instalações elétricas de estabelecimentos assistenciais de saúde, em conformidade com as disposições desta Portaria.
Art. 4. º - Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
ADIB D. JATENE
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Desde 2002...
RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002 - Dispõe sobre o regulamento técnico
para planejamento, programação, elaboração e avaliação de projetos físicos
de estabelecimentos assistenciais de saúde (EAS).
Transcrição abaixo retirada das pgs. 112 e 113
7.2. Instalações Elétricas e Eletrônicas (I)
Nos casos não descritos nesta resolução, são adotadas como complementares as seguintes
normas:
ABNT NBR 13.534 - Instalações de elétrica em estabelecimentos assistenciais de saúde requisitos de segurança, exceto a tabela B3 – Classificação dos locais, substituída pela listagem
apresentada no item 7.2.1;
Segurança elétrica em EAS
Norma técnica vigente desde 2008....
RDC nº 50, de 21 de fevereiro de 2002
.....Devem ser sempre consideradas as últimas edições ou substitutivas de
todas as legislações ou normas utilizadas ou citadas neste documento. (pg.3)
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01/07/2015
Segurança elétrica do paciente
Desde 2013...
Entre as inúmeras medidas da resolução:
• Todo EAS deverá formar um núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de saúde criada para
promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente.
• Compete ao NSP:
- compartilhar e divulgar à direção e aos profissionais do serviço de saúde os resultados da análise e avaliação
dos dados sobre incidentes e eventos adversos decorrentes da prestação do serviço de saúde;
- notificar ao Sistema Nacional de Vigilância Sanitária os eventos adversos decorrentes da prestação do
serviço de saúde.
Definições:
• Evento adverso: incidente que resulta em dano à saúde;
• Incidente: evento ou circunstância que poderia ter resultado, ou resultou, em dano desnecessário à saúde;
• Tecnologias em saúde: conjunto de equipamentos, medicamentos, insumos e procedimentos utilizados na
atenção à saúde, bem como os processos de trabalho, a infraestrutura e a organização do serviço de saúde.
Segurança elétrica em EAS
Como obter mais informação sobre normas e legislação vigente.
ABNT NBR IEC 60601-1:1997 – Equipamento eletromédico.
Parte 1: Prescrições gerais de segurança.
IEC 61557-8:2007 – Segurança elétrica em sistema de distribuição de
baixa tensão – Parte 8: Dispositivos supervisores de isolamento (DSI)
para esquemas IT.
IEC 61558-2-15:2011 – Segurança de transformadores de separação,
unidades de alimentação de força e similares – Parte 2-15: Requisitos
especiais para transformadores de separação para alimentação de locais
Médicos.
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – referências normativas.
A NBR 13534 é um complemento específico para estabelecimentos
assistenciais de saúde da ABNT NBR 5410 – Instalações elétricas
de baixa tensão que é a principal norma para instalações elétricas.
Objetivos da NBR 5410
Garantir a segurança:
 de pessoas e animais
 o funcionamento adequado da instalação
 a conservação dos bens
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – objetivos
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – classificação dos locais médicos.
Segurança
elétrica
do
paciente
ABNT NBR 13534 classificação dos locais médicos em “grupos”
quanto à exigência de segurança elétrica e manutenção de
procedimentos.
Anexo AA
Classes
Local médico
Grupo 0
Local médico
Grupo 1
Local médico
Grupo 2
Uso de parte aplicada
de equipamento
eletromédico.
Não
Sim, em partes:
Externas do corpo
internas do corpo
(exceto as do Grupo 2).
Sim, em procedimentos:
Intracardíacos,
Cirúrgicos
de sustentação de vida.
Descontinuidade da
alimentação pode
resultar em morte.
Não
Não
Sim
Nota 1 e 2
Anexo BB
Grupos
Exemplos
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Esquemas de aterramento.
Instalações Elétricas de Baixa Tensão –
Requisitos específicos para instalação em
estabelecimentos assistenciais de saúde
NBR 13.534 :2008
Esquemas de Aterramento:
• TN-C
• TN-S
• IT
Segurança elétrica em EAS
Esquemas de aterramento – TN-S e TN-C.
ESQUEMA TN-S
ATERRAMENTO
DA ALIMENTAÇÃO
MASSAS
ESQUEMA TN-C
ATERRAMENTO
DA ALIMENTAÇÃO
T – Conexão direta de um ponto da alimentação
à terra.
N – As massas são ligadas a esse ponto
diretamente.
S – O condutor de proteção (PE) e o condutor
neutro (N) são distintos.
T – Conexão direta de um ponto da alimentação
à terra.
N – As massas são ligadas a esse ponto
diretamente.
C – As funções do condutor de proteção (PE) e do
condutor neutro (N) são combinadas em um
único condutor.
MASSAS
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Esquemas de aterramento.
ESQUEMA TT
MASSAS
T – Conexão direta de um ponto da alimentação à
terra.
T – As massas são diretamente aterradas através
de eletrodo(s) de proteção distintos do eletrodo
de aterramento da alimentação.
ATERRAMENTO
DA ALIMENTAÇÃO
ESQUEMA IT
ATERRAMENTO
DA ALIMENTAÇÃO
MASSAS
I – Todos os condutores vivos são isolados da terra
ou um ponto da alimentação é aterrado através
de uma impedância.
T – As massas são aterradas:
- coletivamente em eletrodo independente.
- coletivamente no mesmo eletrodo da
alimentação.
- separadamente em eletrodos próprios e
independentemente do eletrodo da
alimentação.
Segurança elétrica em EAS
Esquemas de aterramento TN-C.
ABNT NBR13.534:2008 - 4.2.2.2.101 Esquemas de aterramento
O esquema TN-C não é admitido em estabelecimentos assistenciais de saúde a
jusante do quadro de distribuição principal.
Fase R
Fase S
Fase T
PEN
M
QGD
Condutor PEN – Proteção Equipotencial e Neutro no mesmo condutor.
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Esquema IT em EAS – mais continuidade operacional.
Falha de isolamento
... em sistemas IT
 Na eventual ocorrência de uma falha de isolamento
RF, flui somente uma corrente muito pequena Ice.
 Fusíveis não atuam.
 Se a falha à terra for unipolar, o fornecimento
de energia fica garantido.
 Não há interrupção da operação.
 Um alarme é indicado pelo DSI (<R).
Falha de isolamento
... em sistemas TN-S
 A corrente de falha que flui é determinada pela
resistência à terra e a falha de isolamento.
 IF<IK O fusível não atua:
 Risco de mau funcionamento.
 Não há alarme.
 IF >IK Fusível atua:
 Interrupção inesperada da operação.
Segurança elétrica em EAS
Esquema IT em EAS – mais segurança contra incêndios.
Corrente de fuga
... em sistemas IT
Em sistemas IT
 Uma pequena corrente de falha flui, limitada pela
alta impedância do loop da falha.
 Os riscos de incêndio são consideravelmente
reduzidos.
 Maior proteção a pessoas e equipamentos.
Corrente de fuga
... em sistemas TN-S
Em sistemas TN
 Quando a corrente de falha IF é ≤ IK
 O fusível não atua.
 A energia elétrica da corrente de falha transformase em energia térmica.
 Risco de incêndio a P ≥ 60 W = 260mA/230V).
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Esquema IT em EAS – mais segurança contra choque elétrico.
Corrente de fuga
... em sistemas IT
 O sistema IT é uma pequena rede local com baixas
capacitâncias de fuga.
 A corrente de fuga é limitada pela impedância
do corpo, pela resistência de aterramento e pela
alta impedância do loop da falha.
 Os riscos a pessoas e equipamentos decorrentes
de altas correntes de fuga é reduzido.
Corrente de fuga
... em sistemas TN-S
 Uma corrente de fuga alta pode fluir.
 A corrente de fuga é limitada apenas pela
impedância do corpo.
Segurança elétrica em EAS
Esquemas de aterramento – TN-S.
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Esquemas de aterramento – TN-S.
ABNT NBR13.534:2008 – 5.1.2.2.4.2 Esquema TN
Os circuitos e tomadas que sirvam locais do grupo 1 devem ser protegidos por
dispositivos diferenciais-residuais (dispositivo DR) com corrente diferencial
residual nominal de atuação de no máximo 30mA(proteção adicional).
Dispositivo DR
Deve-se atentar para o uso
simultâneo de vários
equipamentos, num mesmo
circuito, não venha a resultar
em disparo indesejável do
dispositivo DR.
O dispositivo DR (de corrente diferencial residual) não funciona no esquema de aterramento TN-C.
Segurança elétrica em EAS
Esquemas de aterramento – TN-S.
ABNT NBR13.534:2008 – 5.1.2.2.4.2 Esquema TN
•Em locais dos grupos 1 e 2, quando forem utilizados ou exigidos dispositivos DR,
conforme descrito acima, eles devem ser tipo A ou tipo B.
DSCR
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Esquema IT em EAS – Mais segurança contra choque elétrico.
 Em sistemas IT, uma pessoa não recebe choque elétrico ao
tocar um condutor energizado.
 Não há um caminho direto de retorno para uma corrente
fluindo através de uma pessoa que está tocando o condutor.
 O transformador isola o circuito secundário do circuito
primário.
Segurança elétrica do paciente
Exigências da ABNT NBR 13534 em locais médicos do Grupo 2.
Esquemas de aterramento
no ambiente do paciente
Esquema IT médico * para circuitos que alimentam
- equipamentos eletromédicos.
- sistemas de sustentação de vida e aplicações cirúrgicas.
- demais equipamentos elétricos, exceto os abaixo:
Esquema TN para circuitos que alimentam
- mesas cirúrgicas.
- equipamentos de raio X.
- equipamentos com potência nominal ≥ 5kVA.
- Circuitos de equipamentos não críticos (não associados
à sustentação de vida).
(*) esquema de aterramento IT com requisitos específicos
para aplicações médica.
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – o esquema IT Médico.
Segurança elétrica em EAS
Esquema IT Médico – o que deve ser supervisionado.
k
A
°C
• Resistência de Isolamento
• Baixo isolamento pode causar choques e
queimaduras
• Sobrecarga no transformador
• Pode provocar interrupção da energia
• Elevação da temperatura no transformador
• Pode provocar interrupção de energia
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01/07/2015
EQUIPAMENTOS DO IT MÉDICO
ABNT NBR 13534:2008
Transformador
de
Separação
DSI – Dispositivo supervisor de isolamento
Anunciador
de
Alarme e Teste
POSTO DE ENFERMAGEM
EQUIPAMENTOS DO IT MÉDICO
TRANSFORMADOR DE SEPARAÇÃO
Devem estar em conformidade com a IEC 61558-2-15
e especificações complementares da ABNT NBR 13534
• Os circuitos do esquema IT Médico devem ser alimentados por um
transformador de separação.
• Estes devem ser monofásicos e com potência máxima de 10 kVA.
• Sua instalação deve ser o mais próximo possível, ou no interior do local
médico. Por razões de espaço em muitos EAS estes se encontram no
piso técnico.
• O transformador de separação deve ser provido com monitoração de
sobrecarga e elevação de temperatura.
• A corrente de fuga à terra do enrolamento do secundário e a corrente
de fuga do invólucro, devem ser medidas com o transformador sem
carga e alimentado sob tensão e frequência nominais. O valor não deve
exceder ≤ 0.5 mA.
• O transformador do Esquema IT Médico deve ser de uso exclusivo em
locais médicos e estar em conformidade com as especificações
construtivas descritas na IEC 61558-2-15:2013 ou sua última edição.
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01/07/2015
IT-Médico – Não há condutor neutro!!!
b)
O transformador utilizado na constituição do esquema IT-médico, seja para alimentação de equipamentos
fixos ou portáteis, deve ser monofásico. A potência nominal de saída do transformador não deve ser inferior
a 0,5kVA nem superior a 10kVA.
Segurança elétrica em EAS
Componentes de um sistema IT Médico – transformador de separação.
Transformadores toroidais não atendem a norma vigente
IEC61558-2-15 pois o transformador de separação deve
possuir distancias mínimas entre primário e secundário. Em
um trafo toroidal esta premissa é impossível.
Auto transformadores também não atendem os requisitos
mínimos normativos de segurança. Inserir auto-trafos após um
transformador de separação para transformar de 127V para
220V ou 220V para 127V é totalmente fora de norma e não há
legislação no mundo que referencia ou certifica em laboratório
tal solução.
CUIDADO COM FORNECEDORES QUE INDUZEM AO ERRO E
FORNECEM IT-MÉDICO COM TRAFOS TOROIDAIS E AUTOTRAFOS. RISCO!!!
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01/07/2015
Segurança elétrica do paciente
componentes do esquema IT médico conf. ABNT NBR 13534
DSI – Dispositivo Supervisor de Isolamento
Principais características construtivas do DSI – Dispositivo Supervisor de Isolamento
conf. Anexo A da IEC 61557-8:2008 - Medical Insulation Monitoring Devices.
• Concebidos para uso exclusivo em locais médicos
• Impedância interna c.a ≥ 100 kΩ
• Tensão de medição
≤ 25 V c.c.
• Corrente injetada
≤ 1 mA valor de crista, mesmo em condição de falta
• O DSI deve supervisionar permanentemente a resistência de isolamento a instalação
indicando sua queda antes ou no máximo quando esta atingir 50 KΩ.
Exigido um dispositivo de teste para verificar este requisito.
• Sinalização em caso de sua desconexão ou ruptura do condutor de proteção PE.
• O DSI pode incorporar as funções de supervisão da sobrecarga e elevação de
temperatura do transformador de separação, exigidas pela ABNT NBR 13534 desde
que cumpridas as exigências do Anexo B da IEC 61557-8:2008.
Atenção
Como o DSI deve ser capaz de detectar faltas de isolamento em todo o sistema IT,
caso este inclua circuitos DC galvanicamente conectados,
estas devem ser detectadas mesmo ocorrendo no lado DC.
Exigência da IEC 61557-8:2008
IT-Médico – DSI427-2
Medição de resistência de isolamento, temperatura e sobrecarga.
E KE L1 L2
Z z/k l
PE
Z
z/k
l
L1
L2
E
3
4
PA
KE
E KE L1 L2
Z z/k l
11 12 14
1 2 3 4
11 12 14
1 2 3 4
11
12
14
1
1
2
2
3
4
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01/07/2015
Componentes do Sistema IT Médico
Esclarecimentos sobre as normas do DSI:
A ABNT NBR 13534 é a norma para as INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
em estabelecimentos assistenciais de saúde, que complementam a
norma geral para instalações elétricas de baixa tensão (no Brasil,
ABNT NBR 5410).
EQUIPAMENTOS devem seguir as seguintes normas:
IEC 61557-8 – dispositivo supervisor de isolamento
INCLUSIVE ANEXO A, na qual exige medição em
Corrente continua.
IEC 61557-9 – sistemas para localização de falhas de
isolamento.
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EQUIPAMENTOS DO IT MÉDICO
Sistema de sinalização
Cada esquema IT Médico deve ser provido de um sistema de sinalização
sonora e visual para supervisão permanente pela equipe médica, com
funcionamento especificado pela ABNT NBR 13534.
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01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Componentes de um sistema IT Médico – Sistemas de sinalização.
Como a equipe médica é informada sobre o estado do circuito elétrico.
Sobrecarga no transformador.
Nível de isolamento abaixo do ajustado.
Sobretemperatura no transformador.
Teste do funcionamento e conexão
do sistema IT Médico.
O alarme sonoro pode ser silenciado.
O alarme visual (amarelo), deve desaparecer
imediatamente após a eliminação da falha.
Segurança elétrica em EAS
Componentes de um sistema IT Médico – Sistemas de Sinalização.
Como a equipe médica é informada sobre o estado do circuito elétrico.
Sinalização visual
Acesso ao menu
com histórico de
eventos.
Mensagens em português no display:
• Falta à Terra
• Sobrecarga
• Sobretemperatura
• PE Interrompido
• TC Interrompido
• TC Curto
• DSI com defeito
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01/07/2015
IT-Médico – Todos os disjuntores serão bipolares!!!
ABNT NBR 13.534:2008 –
6.3.101 Proteção das linhas elétricas e locais do grupo 2.
“Cada circuito terminal deve ser protegido contra correntes de sobrecarga e de curtocircuito, por dispositivos que seccione simultaneamente todos os condutores da
alimentação.”
6.5.3.102 Recomenda-se que os circuitos de tomadas de corrente sejam todos
de uma mesma tensão, para garantir que todo equipamento, sobretudo nas
emergências, possa ser usado o mais rapidamente possível, livre de embaraços.
Nota A ação complementar inerente a esta disposição é que o estabelecimento de
saúde padronize a tensão dos equipamentos que adquirir.
Caso as tomadas de corrente não sejam todas de uma mesma tensão, elas devem ser
não intercambiáveis.
Recomenda-se a adoção de um terra por circuito.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico.
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01/07/2015
Segurança elétrica do paciente
Com IT Médico.
Atenção
O localizador de falhas de isolamento deve ter suas
características construtivas em conformidade com o descrito no
Anexo A da IEC 61557-9:2009 .
Annex A (normative)
Equipment for insulation fault location in medical locations.
Segurança elétrica em EAS
E agora, onde está a falha?
O Problema
Em UTIs normalmente não há a presença de técnicos,
somente profissionais de saúde.
Caso um equipamento com defeito provoque uma falha de
isolamento, será muito difícil localizar a tomada associada,
visto que cada leito pode ter mais de 24 tomadas.
Na localização de falhas manual as tomadas terão que ser
desligadas uma a uma.
ABNT NBR 5410 (5.1.2.2.4.4)
Esquemas IT perdem o sentido se a 1ª falha não for
localizada o quanto antes.
Para este fim são recomendados sistemas supervisórios
de localização de falhas.
23
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Onde está a falha?
Solução automática
Sistemas de localização podem localizar
falhas de isolamento e indicar o leito
com falha
em poucos segundos.
Segurança elétrica em EAS
Onde está a falha?
Solução automática
Sistemas de localização podem localizar falhas de isolamento
e indicar o leito (alguns EAS utilizam a palavra quarto por questões
mais humanísticas) com falha
em poucos segundos.
24
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Onde está a falha?
LOCALIZADOR DE FALHA DE ISOLAMENTO LFFR51
IEC 61557-9:2009 - Electrical safety in low voltage distribution systems up to 1 000 V a.c. and 1 500 V d.c.
– Equipment for testing, measuring or monitoring of protective measures –
Part 9: Equipment for insulation fault location in IT systems
Annex A (normative)
Equipment for insulation fault location in medical locations.
LFFR51 – o dispositivo, instalado no quadro de
supervisão e proteção apresenta o diagnóstico da
localização da falha via LED associado localmente.
Ao mesmo tempo, o diagnóstico com a localização da
falha é apresentado de forma clara e precisa à equipe
médica e técnica responsável por sua eliminação no
menor espaço de tempo possível, conforme
recomendação da ABNT NBR 5410.
Segurança elétrica em EAS
LOCALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DE FALTAS À TERRA
Diagrama
25
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Atenção, a diferenciação abaixo é fundamental.
O DSI – dispositivo supervisor de isolamento é concebido para
supervisionar permanentemente a resistência elétrica de um circuito
Sua instalação é fixa em um circuito.
O testador de isolamento é concebido para testar , a resistência
de isolamento de equipamentos eletromédicos, quando não
instalados no circuito.
O testador de isolamento é um equipamento portátil.
Segurança elétrica do paciente
Em locais médicos do Grupo 2.
Em uma instalação





sem IT médico:
Paciente está em uma cama elétrica aterrada.
Paciente é conectado a um monitor de ECG não isolado através
do condutor do mesmo.
O condutor de proteção PE no cabo de força está rompido.
Paciente movimenta-se para chamar a enfermeira e apoia o
braço na estrutura metálica da cama.
Uma perigosa corrente de fuga poderá fluir através do paciente
para a terra provocando um choque elétrico!
Em uma instalação
com IT médico:

O transformador de separação isola o
circuito secundário do circuito primário.

Uma pessoa não recebe choque elétrico
ao tocar um condutor energizado.

Não há caminho direto de retorno para
uma corrente fluindo através de uma
pessoa que está tocando o condutor.
26
01/07/2015
Segurança elétrica do paciente
Em locais médicos do Grupo 2.
Em uma instalação
sem IT médico
Em uma instalação
com IT médico
Paciente sofre três paradas cardíacas
... após desligamento do circuito, ocasionado por
falta de isolamento no respirador.
•
Não se admite o seccionamento automático da alimentação
na ocorrência de uma primeira falta de isolamento.
•
Para isto, o DSI deve indicar qualquer redução significativa no
nível de isolamento da instalação, para que a causa desta
redução seja encontrada antes da ocorrência da segunda
falta, evitando- se, assim, o desligamento da alimentação.
.
Segurança elétrica do paciente
ABNT NBR 13534 – IT MÉDICO
27
01/07/2015
Segurança elétrica do paciente
IT MÉDICO – Estudo de caso.
Segurança elétrica do paciente
IT MÉDICO – Estudo de caso.
Anexo
28
01/07/2015
Segurança elétrica do paciente
IT MÉDICO – Estudo de caso.
ABNT NBR 13.534:2008 –
6.3.101 Proteção das linhas elétricas e locais do grupo 2.
“Cada circuito terminal deve ser protegido contra correntes de sobrecarga e de curto-circuito, por dispositivos que
seccione simultaneamente todos os condutores da alimentação.”
6.5.3.102 Recomenda-se que os circuitos de tomadas de corrente sejam todos
de uma mesma tensão, para garantir que todo equipamento, sobretudo nas
emergências, possa ser usado o mais rapidamente possível, livre de embaraços.
Nota A ação complementar inerente a esta disposição é que o estabelecimento de
saúde padronize a tensão dos equipamentos que adquirir.
Equipotencialização
Piso condutivo
Tomadas TN-S
em áreas do grupo 2
ABNT NBR 13.534:2008
Instalações Elétricas de Baixa Tensão –
Requisitos específicos para instalação em
estabelecimentos assistenciais de saúde.
Manutenção:
29
01/07/2015
ABNT NBR 13.534:2008 - Verificação
Periódica
Descrição
Periodicidade
Ensaio de funcionamento dos dispositivos de comutação
12 meses
Ensaio de funcionamento dos DSI
12 meses
Inspeção visual e verificação dos dispositivos de proteção
12 meses
Medição e verificação da eqüipotencialização suplementar
36meses
Ensaio de funcionamento das No breaks (15min)
mensal
Ensaio de funcionamento dos geradores ( Cº regime contínuo)
mensal
Ensaio de funcionamento dos geradores (durabilidade)
12 meses
Medição da corrente de fuga dos transformadores IT-médico
36 meses
Verificação da atuação dos dispositivos DR com In
12 meses
Conversor de protocolo
60
30
01/07/2015
Conversor de protocolo
Ofertamos o sistema CP60IP com transmissão de dados de todas as informações via TCP/IP sem a necessidade de software adicionais.
CONVERSOR DE PROTOCOLO TCP/IP
61
Conversor de protocolo
Registros dos alarmes dos sistemas IT-médico com o exato local de falha através da comunicação dos localizadores de falha com o
sistema TCP/IP.
62
31
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Para assegurar...
Disponibilidade, Continuidade
SUPERVISIONAR
e Segurança
elétrica em EAS
ALARMAR
 Novos projetos e modificações devem ser fundamentados em normas,
regulamentos e resoluções vigentes
 O corpo clínico deve serAO
consultado
aos objetivos de uso dos locais
INVÉSquanto
DE DESCONECTAR
médicos
 Falhas elétricas devem ser detectadas em seus estágios iniciais de evolução
enquanto ainda não oferecem perigo a pessoas e equipamentos
 Dispositivos
e sistemas
de indicação
localização de falhas devem
ser
BASE
PARA
UMA eMANUTENÇÃO
PREDITIVA!
concebidos para fazer este processo sem a necessidade de desconexão
da energia
 Verificações periódicas no sistema e equipamentos devem ser feitas nos
intervalos especificados
Segurança elétrica em EAS
Para assegurar...
Maior segurança operacional.
• A cirurgia não é interrompida
devido a um curto-circuito
monopolar.
• A supervisão contínua evita
sobrecargas
e
excesso
de
temperatura.
• Em uma primeira falha não há
uma queda intempestiva de
energia.
Segurança elétrica para os pacientes.
• As correntes de fuga à terra
podem ser mantidas dentro de
limites relativamente baixos.
• O alarme remoto MK2430
informa o usuário do sistema IT,
em tempo hábil, sobre as
condições operacionais e de
falha.
32
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Para assegurar...
Transparência em todas as
indicações.
• O display de texto fornece
informação contínua sobre a
situação do momento.
•
A equipe da sala de cirurgia é
assistida em suas decisões e sua
atenção não é desviada por
detalhes técnicos.
Redução dos custos.
• A indicação do local da falha dá
suporte ao trabalho do técnico
permitindo
planejar
a
manutenção e otimizar a
alocação de pessoal.
Fotos de
quadros
Muito obrigado
Sergio Castellari
[email protected]
RDI Representações e Distribuição Industrial
Rua Vicente Rodrigues da Silva 857
06230-098 – Osasco – SP, Brasil
Telefone: 11 3602-6260
www.rdibender.com.br
Gilberto Carlos
Ricardo Moysés
[email protected] [email protected]
21.9.9483-3627
21.9.9483-6859
21.3477-1550
33
01/07/2015
ABDEH – Seja sócio
Associado Individual - Pessoa Física:
Valor: R$60,00/trimestre ou R$240,00/ano.
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Acesso às áreas restritas do site.
Recebimento de informativo eletrônico mensal (newsletter).
Exemplares gratuitos das revistas da ABDEH e de parceiros.
Associado Institucional - Pessoa Jurídica
Acesse o site: www.abdeh.org.br
Anexo
34
01/07/2015
Anexo
Anexo
35
01/07/2015
Segurança
elétrica
do
paciente
ABNT NBR 13534 classificação dos locais médicos em “grupos”
quanto à exigência de segurança elétrica e manutenção de
procedimentos.
Nota 1 : Um procedimento intracardíaco é um procedimento no qual um condutor
elétrico é colocado em contato ou é suscetível de entrar em contato com o coração
ou com o sistema circulatório central, sendo tal condutor acessível externamente
ao corpo do paciente.
O significado de “condutor elétrico”, no contexto, inclui fios isolados, como os
eletrodos de marca-passos ou eletrodos de ECG intracardíacos e tubos isolados
contendo fluidos condutivos.
Nota 2 : Um procedimento de sustentação de vida é toda providência sem a qual
o estado do paciente fatalmente evoluiria para óbito, em curto prazo.
São exemplos de tal procedimento a terapia substitutiva de órgãos e a monitoração
de parâmetros fisiológicos em situações de perigo iminente de morte.
Retorno
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
Aplicação dos critérios de grupo e classe aos locais médicos
Local
Grupo
0 1 2 0,5
Classe
15
>15
Ambulatório
Enfermagem
X
Sala de Reidratação (oral e intravenosa)
X
Internação de curta duração
Posto de enfermagem e serviços
Demais salas
X
X
X
X
36
01/07/2015
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
Atendimento Imediato
0
1
2
0,5
15
>15
Atendimento de urgência e emergência
Urgência (baixo e médio risco)
Sala de inalação, reidratação
X
X
Sala para exame indiferenciado, otorrinola- ringologia, ortopedia, odontológico individual
X
X
X
Demais salas
X
Urgência (alta complexidade) e emergência
Sala de Procedimentos invasivos
X
Xb
Sala de emergência (politraumatismo,parada
cardíaca)
X
Xb
Sala de isolamento
X
X
Sala coletiva de observação
X
X
1.Xa, Xb e Xc
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
Atendimento Imediato
0
1
2
0,5
15
>15
Atendimento de urgência e emergência
Urgência (alta complexidade) e emergência
Sala para manutenção de paciente com morte
celebral
X
X
Internação
Internação geral
Posto de enfermagem
X
X
Sala de Serviço
X
X
Sala de exames e curativos
X
X
Área de recreação
X
X
Demais salas
X
X
37
01/07/2015
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
Internação
0
1
2
0,5
15 >15
Internação geral
Internação geral de recém-nascidos
(neonatologia)
X
X
Internação intensiva – UTI
Áreas para prescrições médicas
X
X
Sala de Serviço
X
X
Salas de apoio
X
X
X
Posto de enfermagem
Xa
X
Áreas e quartos de pacientes
X
Xb
X
Internação para tratamento de queimados – UTQ
X
X
2.Xa, Xb e Xc
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
Apoio ao diagnóstico e terapia
0
1
2
0,5
15 >15
Patologia clínica
X
Laboratório e sala de laudos
Imagenologia (tomografia, ultrassonografia, ressonância magnética, endoscopia) e
métodos gráficos
Todas as salas de exames
X
X
X
Hemodinâmica
Xb
X
Salas de recuperação pós-anestésica
X
X
Posto de enfermagem
X
X
Anatomia patológica
X
Câmara frigorífica para guarda de cadáveres
Medicina nuclear
Sala de exames
X
X
3.Xa, Xb e Xc
38
01/07/2015
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
Apoio ao diagnóstico e terapia
0
1
2
0,5
15 >15
Sala de indução anestésica
X
Xb
X
Sala cirúrgica (não importando o porte)
X
Xb
X
Xb
X
Centro cirúrgico
Sala de recuperação pós-anestésica
X
Xc
Demais salas
X
Xa
X
Centro obstétrico cirúrgico
Sala de pré-parto, parto normal e AMIU
X
X
Sala de indução anestésica (senão aplicado gás
anestésico)
X
X
X
Sala de parto cirúrgico
Sala de recuperação pós-anestésica e assistência
ao RN
X
Xc
1
2
X
Xa
Xb
X
X
4.Xa, Xb e Xc
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
Apoio ao diagnóstico e terapia
0
0,5
15 >15
Centro obstétrico cirúrgico
Demais salas
X
Centro de parto normal
X
Sala de parto e assistência ao RN
Hemoterapia
Sala de processamento de sangue e guarda de
hemocomponentes
X
Sala de coleta de sangue
X
X
Sala de recuperação de doadores
X
X
Sala de transfusão e posto de enfermagem
X
X
X
X
Radioterapia
Sala de exames
5.Xa, Xb e Xc
39
01/07/2015
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
Apoio ao diagnóstico e terapia
0
1
2
0,5
15 >15
Quimioterapia
X
Salas de aplicação
Diálise
Sala para diálise/hemodiálise
X
X
Sala de recuperação de pacientes
X
X
Posto de enfermagem
X
X
Banco de leite
Sala de processamento
X
Sala de estocagem
X
Sala de distribuição
X
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
Apoio ao diagnóstico e terapia
0
1
2
0,5
15 >15
Oxigenoterapia hiperbárica
Salas de terapia
X
X
Sala de máquinas
X
X
Apoio técnico
Nutrição e dietética
Dispensa de alimentos climatizada
X
Farmácia
Área de imunobiológicos
X
40
01/07/2015
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
Apoio logístico
0
1
2
0,5
15 >15
Centrais de gases e vácuo
X
Central de ar condicionado
X
Sala para grupo gerador
X
Subestação elétrica
X
Casa de bombas
X
Retorno
ABNT NBR 13.534:2008 –
Anexo BB
a) Caso haja equipamentos do tipo central de monitoração no posto de enfermagem, é
necessário que a classificação seja do mesmo tipo que as demais salas onde se encontram
os pacientes, pois caso contrário é possível a ocorrência de perturbações nos circuitos de
alimentação.
b) Focos cirúrgicos e fontes de luz para endoscopia utilizados nestes locais devem ter
sua alimentação restabelecida em até 0,5s.
c) Considera-se grupo 2 caso o local possua equipamentos de sustentação de vida.
1.Retorno
2.Retorno
3.Retorno
4.Retorno
5.Retorno
41
01/07/2015
ABNT NBR 13.534:2008
Anexo AA :
Classificação dos Serviços de Segurança para locais médicos.
Classe 0
Alimentação disponível automaticamente sem interrupção.
Sem interrupção
Classe 0,15
Interrupção muito
breve
Classe 0,5
Interrupção breve
Classe 15
Interrupção média
Classe > 15
Interrupção longa
Alimentação disponível automaticamente em até 0,15s.
Alimentação disponível automaticamente em até 0,5s.
Alimentação disponível automaticamente em até 15s.
Alimentação disponível automaticamente em mais de 15s.
Gerador e No-Break
Classe 0
Sem interrupção
Classe 0,15
Interrupção muito
breve
Necessidade de No-break
Classe 0,5
Interrupção breve
Classe 15
Interrupção média
Classe > 15
Interrupção longa
Necessidade de
gerador com partida automática
Necessidade de gerador
42
01/07/2015
Gerador e No-Break
Classe 15
Classe > 15
Gerador e No-Break
Classe 15
Classe > 15
Retorno
43
01/07/2015
TN-S – Dispositivo
DSCR
Sistema IT-médico RDI Bender
Aspectos técnicos e normativos
Supervisão de corrente de fuga no primário de cada
transformador de separação.
13
44
01/07/2015
Sistema IT-médico RDI Bender
Aspectos técnicos e normativos
Supervisão de corrente de fuga no primário de cada
transformador de separação.
Retorno
892
Segurança elétrica em EAS
Onde está a falha?
DSIGS427P atende as normas NBR 13534:2008, IEC 61557-8:2007, IEC61557-9:2009.
90
45
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
Onde está a falha?
LED, para reconhecimento do
circuito com falha de isolamento.
2 fios cada =
JY(ST)Y 2*4*0,8
Us 24
Retorno
Segurança elétrica em EAS
Equipotencialização Suplementar.
46
01/07/2015
IT-Médico – Aterramento
ABNT NBR 13.534:2008 – 5.1.3.1 Equipotencialização Suplementar
5.1.3.1.102
Nos locais do grupo 2, a resistência medida entre o barramento de equipotencialização, de um
lado, e
 O terminal PE de qualquer tomada de corrente,
 O terminal PE de qualquer equipamento fixo, ou
 qualquer elemento condutivo,
de outro lado, não deve ser superior a 0,2 incluída a resistência das conexões.
5.1.3.1.103
O barramento de equipotencialização deve ser disposto dentro ou próximo do local médico. Em
cada quadro de distribuição ou em suas proximidades, deve ser provida uma barra de
eqüipotencialização adicional, a qual devem ser conectados os condutores da eqüipotencialização
suplementar e os condutores de proteção (PE).
As conexões devem ser claramente visíveis e devem poder ser desconectadas individualmente.
Retorno
IT-Médico – Piso Condutivo
RDC 50:2002
7.2.3.2 – Piso condutivo
Fica estabelecido:
a) A utilização de piso condutivo somente quando houver o uso de misturas
anestésicas inflamáveis com oxigênio ou óxido nitroso, bem como quando houver
agentes de desinfecção, incluindo-se aqui a Zona de Risco.
ABNT NBR 13.534: 2008 – 6.1.3.3.101 Risco de Explosão
Os dispositivos elétricos (por exemplo, tomadas de corrente e interruptores)
devem ser instalados a uma distância mínima de 0,2m, medida horizontalmente
entre os centros, qualquer saída de gás medicinal, para evitar o risco de ignição
de gases inflamáveis.
Retorno
47
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13524 – Seccionamento automático da alimentação.
Retorno
Segurança elétrica do paciente
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
TN-S
TN-S
IT - Médico
Disjuntor
Disjuntor
Disjuntor
---
DR 30mA tipo A
DSI + DST
48
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
Questões previas de um inicio de projeto elétrico.
• Primeiramente os locais médicos devem ser indicados pela
equipe médica com as aplicações, procedimentos.
• Quais tensões serão utilizadas nos ambientes: 220V ou 127V,
ou ambas?
• Quais as potências envolvidas no ambiente com uma relação
de cargas? Sabemos que esta relação de cargas é difícil de
obtermos, no entanto quando não recebemos o caminho é
considerar:
• 1,5kVA total por leito de UTI e RPA;
• 2kVA total por leito de UTI Neonatal;
• 10kVA total por sala cirúrgica;
• 5kVA total salas de emergência;
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
Questões prévias de um início de projeto elétrico.
• Após considerar as potências relacionados ou estimadas
verificar a proporção de tensão e potências, por exemplo: São
Paulo a média de potência por ambiente é 70% 127V e 30%
220V. No Ceará 100% da potência é em 220V.
Retorno
49
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
50
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
51
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
52
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
53
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
54
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
Transformadores de separação alocar no piso técnico ou sala de Transformadores e nobreaks. Atentar ao tamanho e peso do mesmo.
55
01/07/2015
Segurança elétrica em EAS
ABNT NBR 13534 – Sistema IT Médico – Estudo de caso.
Retorno
56
Download

Inteligência em segurança elétrica Segurança elétrica em EAS