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Título : 1996 - ANÁLISE DE DESEMPENHO DE TC EM CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO ASSIMÉTRICAS COM ENFOQUE NA PROTEÇÃO DIFERENCIAL DE BARRAS – PANORAMA ATUAL E REFINAMENTO DE ESPECIFICAÇÕES
Autor : TÚLIO SALLUM DE CARVALHO Empresa :Alstom Grid
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RESPOSTA
Por que não foi considerado o tempo de religamento de 300ms no estudo, que é o tempo Foi sim considerado o tempo de 300ms, além de 900ms e 2900ms. O objetivo era avaliar o impacto do tempo morto no
do 1º RS no sistema?
resultado da PDF e foi constatado que o seu aumento melhora o desempenho da proteção.
O TC original é do tipo TPX ou TPY? Introduzir o entreferro produz melhora na característica O TC é tipo TPX. Os valores do erro de relação do transformador não foram analisados para os casos estudados, uma vez que
de saturação, mas aumenta o erro de medição. Como compatibilizar estas características
o objetivo era analisar o impacto da saturação do TC na PDB. O que ocorreria é que este erro seria um fator limitante para a
que atuam em sentidos opostos?
redução da seção do núcleo do TC, por exemplo, as aplicações no relé 2 indicam que é possível redução da seção para 10% da
original, independente se o TC possui ou não entreferro, agora, se o erro for levado em consideração pode ser que não seja
possível reduzir tanto a seção para o caso com entreferro.
Qual o tempo mínimo de abertura do relé? É possível utilizar 16ms para detecção da falta e O tempo de eliminação da corrente de curto-circuito é composto por algumas etapas como o processamento do sinal e
abertura do disjuntor?
detecção do evento pelo relé, o envio da informação ao disjuntor, o tempo de abertura do disjuntor e o tempo de extinção
do arco voltaico. Apenas o tempo de abertura do disjuntor mais o tempo de extinção do arco já é superior a 16ms, levando
em consideração a tecnologia atual (SF6/comando a mola), sendo de aproximadamente 33ms (2 ciclos) é o tempo de
disjuntores considerados rápidos.
Com relação a linearidade e otimização do projeto dos TCs e relés não seria apenas
suficiente informar o tempo de abertura do disjuntor com a atuação do relé para garantir a
linearidade do TC? Na medição ou cálculo das cargas foi considerada a resistência dos
cabos?
O fabricante do TC teria dificuldades se fosse passado a ele apenas o tempo de abertura do disjuntor somado ao tempo de
atuação do relé pois o mesmo não é especialista nestes equipamentos e teria dificuldades de definir até qual tempo o TC não
poderia saturar. Se é passado o tempo de linearidade, o fabricante do TC consegue definir o projeto de forma direta. Para o
modelo da carga do TC foi considerado a resistência dos cabos, conforme está instalado em campo.
Para o cálculo do tempo morto do TC foi considerado o magnetismo residual de 10%?
Não foi medido magnetismo residual no final do tempo morto, porém ele foi muito pequeno para todos os casos. Isso pode
ser conferido pela tabela 2, onde apresenta um resumo do tempo de linearidade em todas as aplicações. Para um mesmo
caso, a diferença entre o tempo de linearidade da falta inicial e do religamento sob falta foi de 0 a 0.2ms, ou seja, muito
baixa, o que comprova que não havia quantidade significativa de magnetismo residual.
Qual a modelagem do decaimento do fluxo residual durante o tempo morto? O modelo
apresentado não descreve como o fluxo se reduziria com corrente nula no circuito?
A indutância saturável do ramo magnetizante é a tipo 98 do ATP. Esta indutância não leva em consideração a histerese do
núcleo ferromagnético, e, portanto, não apresenta fluxo residual após desmagnetização. O decaimento da corrente é
determinado pela constante de tempo do circuito secundário do TC, ou seja, depende da resistência e indutância interna do
enrolamento secundário, dos cabos de conexão e do relé.
Grupo : GSE
Título : 2647 - AVALIAÇÃO DA AMPLITUDE DA CORRENTE E VELOCIDADE DE ABERTURA DOS CONTATOS NO ENSAIO DE RESISTÊNCIA DINÂMICA DE CONTATO EM DISJUNTORES DE ALTA TENSÃO
Autor : RONIMACK TRAJANO DE SOUZA Empresa :IFPB
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RESPOSTA
Qual a vantagem da medição de resistência de contato dos disjuntores durante uma
Na medição da resistência dinâmica, contatos em abertura, avalia-se os contatos principais e os contatos de arco. Na
abertura em relação à medição com contatos estáticos?
medição de resistência estática, avalia-se somente os contatos principais.
Qual a velocidade máxima de abertura dos contatos? 0,3m/s poderia ser 3m/s?
Os ensaios em velocidade reduzida foram realizados em diversas velocidades. Sendo a velocidade MÍNIMA de 0,3 m/s. A
velocidade MÁXIMA é a velocidade de abertura dos contatos do disjuntor, que é definida pelo fabricante, dependendo do
sistema auxiliar de abertura (mola ou pneumático). A velocidade Mínima de abertura pode ser definida durante o ensaio, no
nosso caso, não conseguimos velocidades menores que 0,3 m/s, por limitação do inversor de frequência. Com um sistema de
redutores mecânicos essa velocidade pode ser controlada em faixas bem inferiores.
Existe algum dispositivo que atue limitando a falta em tempo menor que 50ms?
O tempo de abertura efetiva dos contatos depende do ponto do curto circuito e do instante da ocorrência em relação ao
ciclo da onda, visto que a corrente do arco se extingue na próxima passagem pelo zero da onda, caso não ocorra reignição do
arco.
Os ensaios de Medição de Resistência Dinâmica são realizados com o disjuntor fora de serviço. O ensaio com antenas
realizam-se as medições de vibração e ruídos provocados na abertura e fechamento dos contatos, com o disjuntor em
serviço. O comparativo dos parâmetros extraídos dos sinais, de disjuntores novos e disjuntores com maior tempo de serviço,
subsidiará na avaliação do estado dos contatos e/ou demais acessórios do disjuntor.
Qual o objetivo de evoluir o estudo utilizando antenas? O que será medido?
Foi realizada alguma medição da temperatura nos contatos? O efeito da densidade de
corrente e do tempo de aplicação foi levado em conta?
Qual o instrumento utilizado para as medições de resistência dinâmica?
Foi considerado apenas o tempo de aplicação da corrente. Os ensaios foram realizados em temperatura ambiente, em
laboratório. O tempo de aplicação da corrente é apenas de alguns segundos (< 300 A - DC) é muito inferior a corrente
nominal dos contatos (800 A - AC).
Utiliza-se um analisador de disjuntor ou analisador de chaveamento, que trata-se basicamente do mesmo equipamento. O
equipamento foi desenvolvidos por diversos fabricantes e destinado ao diagnóstico de disjuntores. Os analisadores realizam
diversas funções, dentre elas: Medição do tempo de fechamento e/ou abertura simultânea dos 3 contatos principais;
Avaliação do sincronismo entre os pólos do disjuntor; Determinação das correntes máximas e tempos de atuação nas
bobinas tanto de fechamento como de abertura simultaneamente.
Grupo : GSE
Título : 1860 - AVALIAÇÃO DA CONFIABILIDADE DO PÁTIO DE 230 KV DA SUBESTAÇÃO SÃO LUÍS II DA ELETRONORTE.
Autor : AIRTON VIOLIN Empresa :UNIFEI
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RESPOSTA
Os autores poderiam esclarecer qual o tipo de arranjo de barras foi adotada para a
Não houve alteração na configuração de barra para a expansão. O risco a segurança do sistema (se existir) é uma fator
expansão da SE considerada? Os autores acreditam que a metodologia adotada pode servir limitante.
para delimitar o limite de expansão de SE´s da rede básica?
Quais restrições, função avaliação, foram empregadas com o uso do flupot?
A função utilizada foi \"mínimo corte de carga\", as restrições impostas são os limites de carregamento em emergência dos
circuitos (linhas e trafos) e a impossibilidade de redespacho de potência ativa. Os controles habilitados foram as faixas de
operação de tensão e potência reativa das barras PV do sistema (VGEN e QGEN). As áreas definidas como propensas a cortes
de cargas são aquelas relacionadas ao sistema de 230 kV associado ao pátio da SE SLuís II (Peritoró, Miranda, Teresina, etc).
Nas áreas distantes da subestação (Sul, Sudeste, por exemplo) os limites de tensão das barras foram relaxados para facilitar a
convergência do processo de otimização.
De uma forma resumida, qual metodologia foi utilizada para estimar as probabilidades de
falha em números?
Metodologia analítica, modelos de Markov para os componentes, obtenção do espaço de estados de falha da subestação,
utilização de filtros para a restrição dos estados de contingências duplas aos mais críticos. O espaço de estados engloba a
subestação e os componentes da transmissão diretamente conectados. Os estados são agrupados em termos de mesmo
terminais desconectados e uma lista de estados de interesse é obtida para posterior simulações dinâmicas e estáticas no
sistema elétrico.
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Título : 2245 - AVALIAÇÃO DE SOBRETENSÕES EM SUBESTAÇÕES ISOLADAS A SF6 INTERCONECTADAS POR CABOS SUBTERRÂNEOS
Autor : RAFAEL CARLOS GALERA DE AZEVEDO Empresa :CTEEP
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RESPOSTA
Os autores poderiam comentar como os resultados das simulações de VFTO podem ser
O trabalho ressaltou o surgimento das VFTO apenas para os transformadores. Não considera-se análise para os cabos
comparados com as características de suportabilidade dos cabos isolados a este tipo de
isolados, podendo ser esta verificação objeto de futuros trabalhos
fenômeno?
Houve uma investigação dos efeitos de manobra dos secionadores da GIS e os efeitos de
Não. O trabalho apenas identificou a ocorrência do fenômeno. O projeto do transformador deve considerar os resultados das
VFT nos enrolamentos do transformador?
simulações.
Por se back flashover não seria melhor uma onda 0,5X50ms? A literatura indica a não
A fonte de surto adotada segue a referência IEEE1313.2-1999 (1,2 x 50 us). No entanto é possível alterar o tempo de frente e
necessidade de estudos de VFTO para tensões abaixo de 500KV. Qual a opinião do autor?
verificar os efeitos da mudança da fonte de surto em trabalhos futuros. As VFTO apresentadas confirmam que os níveis de
sobretensões é muito baixo frente aos níveis de isolação. No entanto, entende-se que é necessário realizar estudos de VFTO
para níveis de tensão abaixo de 500 kV principalmente para o projeto dos transformadores.
No caso simulado qual a característica do PRs, tensão residual e capacidade de absorção de Os para-raios utilizados para o setor de 138 kV possuem Vres=314 kV e capacidade de absorção de energia classe de descarga
energia? Onde os PRs estão localizados? Que recursos a ABB recomendaria para reduzir o 3. Os para-raios são instalados nas entradas de linha, nos terminais dos transformadores e na junção rede aérea - cabo
\"VFTO\" sem ter que alterar as características construtivas dos transformadores de força? isolado. Os para-raios utilizados para o setor de 13,8 kV possuem Vres=94 kV e capacidade de absorção de energia classe de
descarga 2. As caracteristicas construtivas dos transformadores devem ser consideradas a partir dos resultados VFTO.
Neste projeto a ABB está fornecendo projeto e equipamentos? Após identificado os efeitos Não. O trabalho apenas identificou a ocorrência do fenômeno. O projeto do transformador deve considerar os resultados das
no trafo o fornecimento do mesmo foi adequado aos efeitos identificados?
simulações.
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Título : 2817 - CHAVEAMENTO CONTROLADO DE EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO: BENEFÍCIOS E EXEMPLOS DE APLICAÇÃO
Autor : HERIVELTO S. BRONZEADO Empresa :MI
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É preciso considerar as limitações dos disjuntores mesmo com chaveamento controlado,
As principais características dos disjuntores para a aplicação em chaveamentos controlados são a repetibilidade no tempo de
limite para Bco de capacitores e reatores. Negligencia das normas. Favor comentar.
operação e as altas taxas de redução (no fechamento) ou crescimento (na abertura) da suportabilidade dielétrica entre os
contatos.
Atualmente os dispositivos de chaveamento controlado ainda não são totalmente
A confiabilidade dos dispositivos de controle dos disjuntores se assemelham aos dos relés de proteção utilizados
confiáveis e falta o apoio necessário dos fabricantes desde a implantação e principalmente normalmente nos sistema elétricos. A questão do apoio dos fabricante, creio que seja a falta de pessoal especializado neste
para os ensaios de validação.
assunto no Brasil.
Embora o conceito da manobra controlada de LT\'s seja conhecida e disponível
De uma forma geral, para se utilizar a estratégia de chaveamento controlado, existe a necessidade de se reunir um bom
comercialmente desde 1996, qual a principal razão para a não utilização generalizada desta conhecimento da operação do disjuntor e do comportamento eletromagnético do equipamento que está sendo manobrado.
técnica?
Atualmente existe poucos profissionais nas empresas de transmissão que detém esse conhecimento geral, dificultando,
portanto, a aplicação desta tecnologia.
Qual a diferença de instalar um relé de sincronismo e um relé de manobra controlada num De fato o relé de \"sincronismo\" ou \"de manobra controlada\" é a mesma coisa. A diferença fundamental dos relés
disjuntor que manobra transformadores?
aplicados para a energização controlada de transformadores com o objetivo de reduzir e/ou eliminar as altas correntes de
energização (correntes de \"inrush\") é que eles possuem a capacidade de medir o fluxo residual no transformador. Sem o
conhecimento do valor e da polaridade do fluxo residual, não se pode saber o instante ótimo para a energizaçãp. Os
controladores sem essa característica (medição do fluxo residual) podem ser utilizados para outras aplicações, onde a
abertura/fechamento é fixo.
Que tipo de disjuntores foram objeto desse estudo, tensão, meio isolante, acionamento?
Em geral, por questão de custo, o chaveamento controlado tem sido aplicado para tensões de 230kV e acima. No
Todos os disjuntores apresentaram características de repetibilidade acetáveis em seus
entanto,desde que o disjuntor tenha o seu tempo de operação repetitivo e altas taxas de redução/crescimento de
chaveamentos?
suportabilidade dielétrica entre os contatos, ele pode ser utilizado.
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Título : 2290 - CONSIDERAÇÃO DE ELEVADAS CORRENTES DE CURTO-CIRCUITO NO DIMENSIONAMENTO DE ESTRUTURAS PARA BARRAMENTOS AÉREOS DE SUBESTAÇÕES
Autor : ANDERSON GUSMÃO DE LIMA Empresa :ABB
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O custo da superação de uma SE por curto circuito é muito superior ao custo de projeto
O curto-circuito da SE pode ser distinto do valor padronizado, portanto, devem ser realizados estudos mais aprofundados dos
com nível de CC mais elevado. Este é o pressuposto básico para padronização para
valores reais de curto-circuito para o período de concessão. A padronização destes valores pode acarretar tanto
correntes de curto nos editais de transmissão. Favor comentar.
sobredimensionamentos quanto subdimensionamentos.
É pratica utilizar reator das SEs para limitar o curto circuito monofásico. E para o curto
trifásico é feito o somatório de trechos de curto circuito? Favor comentar
Podem ser tomadas providências afim de diminuir os níveis de curto-circuito, porém, os Editais de Leilão definem o valor a
ser considerado no dimensionamento das estruturas, sem a possibilidade de utilização de tecnologias de diminuição desta
corrente.
Nas considerações apresentadas está claro que a estrutura de uma forma geral e total deve Esse é mais um motivo para a realização de tais estudos, afim de que o sistema possa operar em sua totalidade, sem
ser avaliada na elevação dos custos incluindo-se certamente outros elementos das SE\'s
problemas em quaisquer de suas etapas, seja nos equipamentos, barramentos ou acessórios e ferragens.
como os conectores que poderá ser um componente afetado na estrutura e que se não
especificado adequadamente será um ponto crítico das SE\'s. Quando se considerar a
elevação dos níveis de curto isso deve ser um ponto de reflexão. Favor comentar.
Grupo : GSE
Título : 2860 - CONSIDERAÇÕES AOS PROJETOS DE INSTALAÇÃO DOS MÓDULOS DE CONEXÃO AOS NOVOS TRANSFORMADORES COM REGIME DE SOBRECARGA, NAS INSTALAÇÕES EXISTENTES NA PLANTA DA CHESF,
Autor : CINTHIA SOUZA DOS SANTOS XAVIER Empresa :CHESF
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RESPOSTA
Os condutores termorresistentes operam em regime nominal a uma temperatura de 150°C.
Durante as sobrecargas a temperatura se eleva a 180°C e a 260°C em curto-circuito. Uma
vez que os terminais dos equipamentos possuem limite em temperaturas de 70 a 80°C, qual
é a estratégia na adoção de tais condutores?
Para dimensionamento de cabo termorresistente no critério de ampacidade a Chesf adota a premissa de considerar a
corrente nominal para dimensionamento a 75 ºC ou como limite 90ºC, a corrente de sobrecarga e de maior contingência
serão consideradas na condição de 150ºC. O curto circuito será verificado como outro critério, sendo necessário calcular a
seção do cabo para verificação, tendo-se a corrente de curto e duração da mesma conforme características do setor da
instalação onde será aplicado, a temperatura antes e após o curto para o cabo definidas em catálogo. A seção nominal do
cabo escolhido por ampacidade deve atender a esta seção calculada para a condição de curto circuito. Convém também
calcular os gradientes máximos de tensão na superfície do condutor para atendimento a questão de efeito corona.
A sobrecarga em barramento aéreo eleva significativamente a temperatura no
barramento? Favor comentar.
Na análise comparativa da RAP autorizada para o 3º banco da SE Milagres foi considerado o
fato de que foi extinta a RGR e alterada a forma de inclusão da PIS/Confins para este
contrato de concessão da Chesf, prorrogado pós MP579?
Sim. Inclusive o mesmo regime térmico será transferido as conexões portanto deve ser considerado esta elevação no
dimensionamento dos condutores e conectores.
Não. No entanto ainda assim existe uma diferença percentual considerável comparativamente a qual deve ser acrescentada a
condição de sobrecarga e portanto o projeto térmico do fabricante será diferenciado e o custo do equipamento conforme
consulta a fabricantes para este projeto e ensaios de sobrecarga pode ser de 8 a 12% superior. Este projeto inclusive é um
projeto já construído por alguns fabricantes nacionais e possui 33 posições no comutador com regulação no 230 kV e no 500
kV por indução para operar em paralelo com unidades já existentes. Conforme design review que já participamos para este
projeto existem distâncias críticas que deverão ser reavaliadas no projeto com possível acréscimo de radiadores, quantidade
de óleo, canais de refrigeração etc. Enfim o custo ainda estará consideravelmente defasado em comparação ao valor de
mercado e portanto a RAP não remunerada devidamente. Sugerimos a revisão da base de dados ANEEL conforme projeto
com a condição de sobrecarga prevista no sub-módulo 2.3 a qual praticamos em nossas especificações técnicas.
Grupo : GSE
Título : 1734 - DIAGNÓSTICO DE SISTEMAS ISOLADOS A GÁS SF6 PELA METODOLOGIA ACÚSTICA
Autor : LEONARDO TORRES BISPO DOS SANTOS Empresa :CEPEL
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RESPOSTA
Qual é a faixa de frequência do equipamento acústico? Esses padrões obtidos podem ser
Inicialmente o sensor que era adquirido com a compra da instrumentação era ressonante, porém numa faixa de frequência
generalizados para analisadores acústicos de outros fabricantes?
mais próxima da audível (27 kHz). Com a experiência de simulações em laboratório e as diversas medições em SIG\'s no
campo, buscou-se um sensor ressonante com frequência superior I(150 kHz), fora da faixa audível e mais imune a ruído
ambiente externo. Quanto a faixa de aquisição do instrumento a banda adotada é entre 20 kHz e 200 kHz, considerando que
os defeitos também ossam apresentar contribuições de frequência pouco diferentes de 150 kHz.
Foram utilizados quais software ou algoritmos para fazer as análises dos padrões obtidos?
Os padrões obtidos com os três gráficos do instrumento (contínuo, de pulso e de fase), são fornecidos pelo próprio software
do instrumento 9analisador Acústico de Isolação - AIA I), porém a confirmação de padrões de defeitos em SIG\'s e
equipamentos isolados à gás SF6 foram todos obtidos com o software durante ensaios laboratoriais de simulação de defeitos
no CEPEL através de um arranjo de ensaio real.
É possível determinar o grau de degradação dos contatos principais de um disjuntor?
A determinação do grau de degradação interno de um dado equipamento isolado à gás, depende diretamente dos
parâmetros obtidos nos três modos de medição do analisador acústico. Como a degradação de contatos corresponde a um
defeito correlacionado principalmente ao número de operações do disjuntor, além da identificação de sinais superiores ao
nível de ruído de fundo, pode-se verificar a correlação deste problema específico em disjuntores com algum padrão já
previamente conhecido e simulado para sistemas isolados à gás em geral.
Foi detectado algum defeito interno em materiais? Ex: espaçadores.
Em relação aos espaçadores, durante as validações dos padrões de defeitos em SIGs, observou-se a maior dificuldade de
caracterização de defeitos pois o epóxi (material no qual normalmente são fabricados) atenua significativamente os sinais
acústicos, entretanto foram simulados padrões de descragas superficiais em espaçadores e amplitudes bem superiores aos
níveis de ruído de fundo (condição de normalidade) foram observados. A única dúvida a ser aprimorada e mais estudada para
fins de diagnóstico é a similaridade deste padrão com o de componentes frouxos, ou seja, defeitos de ordem mecânica no
interor de SIGs.
Grupo : GSE
Título : 2495 - DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DE PROJETOS BÁSICOS COMO FORMA DE OTIMIZAÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DE NOVAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO
Autor : HELIO PESSOA DE OLIVEIRA JUNIOR Empresa :ONS
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RESPOSTA
Sendo padrão a não aprovação dos projetos básicos na sua primeira revisão e na média em Atualmente, nos novos Anexos Técnicos, já se está limitando os estudos àqueles que de fato são indispensáveis. O texto do
quatro revisões para a aprovação, isto não caracterizaria a inviabilidade do prazo concedido Anexo Técnico é genérico mas permite a utilização adequada da justificativa técnica como argumentação aceitável. Mais
considerando todos os estudos e dados solicitados? Seria factível uma redução dos dados importante é a coordenação das diversas equipes envolvidas para que todas, trabalhem simultâneamente com a mesma
solicitados ficando demais informações para o projeto executivo?
informação nesta fase do projeto. Esse descompasso em conjunto com a forma de apresentação não otimizada as
necessidades é o maior responsável pelo número de revisões. Um relatório pode ser objetivo, conciso e apresentar
claramente apenas o necessário.
O número de revisões do projeto básico não estaria relacionado ao tempo para sua
realização e a qualidade dos Rs?
O termo \"qualidade\" não é o mais adequado, neste caso. Entretanto, o escopo destes relatórios talvez pudesse ser mais
abrangente. Quanto mais detalhado o estudo que define a alternativa maiores as chances do Projeto Básico se tornar mais
simples.
Qual a interação entre o cronograma dos projetos básicos submetidos a Aneel, ao Ibama e a O Projeto Básico acontece quando questões ambientais já teriam sido levadas em conta na fase anterior. Este tema é assunto
implementação do empreendimento? Há compromisso entre as instituições?
do Relatório R3, coordenado pela EPE. Estes documentos que tratam do assunto fazem parte da documentação do Edital. As
obrigações de cada parte e as suas responsabilidades, prazos são estabelecidas também no Edital. Quando a Transmissora
ganha um projeto ela se declara de acordo com os condicionantes previamente estabelecidos e se responsabiliza pelos
prazos.
Voce poderia comentar sobre os dados da banco da Aneel, custo modular, que subsidiam os A questão dos custos modulares é anterior ao Projeto Básico. Eles são utilizados quando do estabelecimento da alternativa
projetos básicos de SEs?
vencedora pela EPE. Entretanto estes custos são ainda muito genéricos e não contemplam especificidades dos equipamentos
que podem influenciar e muito o custo total. Isto poderia ser melhorado. Historicamente, o planejamento dá mais atenção
aos custos das LTs, tendo em vista o seu percentual em relação ao custo total da alternativa.
Ainda há espaço para discussão de critérios para confecção dos estudos de projetos
básicos? Particularmente os critérios para avaliação de fluxo de barramentos no nosso
ponto de vista, ainda são muito conservativos e merecem discussão.
O estudo de Fluxo de Barramentos avalia duas questões distintas: corrente nominal de barramentos e corrente nominal de
equipamentos. O grau de severidade é naturalmente diferente. Substituição de barramentos tem implicações operativas de
grande porte, quando necessária. Por outro lado, a solução para correntes mais elevadas é mais fácil, trata-se apenas de
aumentar o número de condutores, ou sua bitola, ou o diâmetro do tubo. Entretanto, a corrente nominal de equipamentos é
mais complicada dada a limitação natural de equipamentos, por exemplo, de disjuntores de 500 kV a valores de corrente
nominal máxima da ordem de 4 kA. Equipamentos de maior capacidade são especiais. Estabelecer regras gerais não é
simples, pois a solução depende de vários fatores, simultâneamente: capacidade das LTs, da transformação da subestação,
do fluxo atual e da evolução prevista. A forma de ataque a estas questões passa por começar a análise pelo critério mais
restritivo e identificar os potenciais focos de problema e então aplicar um enfoque de engenharia, de bom senso, para
equacionar a questão. A utilização de equipamentos especiais pode até vir a ser necessária, mas em casos muito específicos e
em subestações que sejam de fato estratégicas para o SIN.
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Título : 1918 - DISPOSITIVO DE MITIGAÇÃO DE EMISSÃO DE CAMPO ELÉTRICO OBJETIVANDO O ATENDIMENTO A RESOLUÇÃO 398 DA ANEEL E AS MELHORES PRÁTICAS NA GESTÃO DE ATIVOS.
Autor : CARLOS EDUARDO DE AZEVEDO DANTAS Empresa :SGBH
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RESPOSTA
Foi pensado na utilização de vestimenta condutiva?
Sim, foi pensado na roupa condutiva, porém, a NR 10 determina que só deve ser adotado o uso de EPIs quando não for
possível a mitigação na fonte do problema, neste caso o equipamento. Em função disto, foi adotado o recurso de instalação
do dispositivo no equipamento.
Solicito informar a referência da correspondência Aneel que aceita fator 2? A referência,
O documento em questão trata-se de carta pró-memória de reunião realizada entre a ANELL e o Grupo ABIDIB em Dezembro
com fator 2, para medidas foram aceitas pela Aneel?
de 2011, onde a ANEEL afirma a adesão do fator 2 nos valores limites de exposição da população ocupacional ao campo
elétrico. Esta adesão deve-se ao parágrafo no guia de limites estipulados pelo ICNIRP, o qual serve de referência para a
ANEEL, onde neste se lia: \"Para o caso específico de exposições ocupacionais à frequências até 100 kHz, os campos
elétricos derivados podem ser acrescidos por um fator multiplicador 2, sob condições em que os efeitos nocivos indiretos do
contato com condutores eletricamente carregados podem ser excluídos. \"
Grupo : GSE
Título : 2868 - IMPACTO NO PROJETO DAS SUBESTAÇÕES DA REDE BÁSICA DAS NOVAS CONDIÇÕES DE SOBRECARGA IMPOSTAS AOS TRANSFORMADORES PELOS PROCEDIMENTOS DE REDE DO ONS
Autor : FABIO NEPOMUCENO FRAGA Empresa :CHESF
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RESPOSTA
A avaliação de sobrecarga nos barramentos levou em consideração que a sobrecarga de
Levamos em consideração e fizemos testes de laboratório para verificar como a temperatura se comportava.
40% é aplicável por 30 minutos?
A experiência para dimensionamento da corrente nominal do barramento e dos
equipamentos incluía no modelo antigo, antes de 2000, 40% sobrecarga em trafos,
indisponibilidade dos equipamentos e etc. Para isso, por exemplo, os TC\'s poderiam usar
religamento do enrolamento primário do tipo série paralelo etc. Acho que com o novo
modelo, isso foi alterado e agora estamos voltando para o que foi feito no passado no
setor. Favor comentar.
Os ciclos de sobrecarga não eram diários e também consideravam o carregamento real. O carregamento hoje exigido é diário
e com o transformador operando a 100% de carregamento.
Para subestações existentes, a Chesf tem experiência no enquadramento por superação de Estão sendo enquadradas no PMI
corrente nominal das chaves secionadoras?
O autor chegou a levantar os custos de um empreendimento, antes e depois da alteração
Temos encontrados custos até 17% superiores.
do procedimento de rede?
Grupo : GSE
Título : 1649 - INFLUÊNCIA DOS CAMPOS ELÉTRICO E MAGNÉTICO NO PROJETO ELETROMECÂNICO DE SUBESTAÇÕES DE ENERGIA ELÉTRICA
Autor : LIVIA MARIA ALBURGUETTI Empresa :TSE
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RESPOSTA
O programa apresentado foi validado através de medições em campo para alguma
Sim, porém apenas para uma configuração complexa de linha de transmissão.
subestação?
Foram avaliados os custos incorridos nas adaptações analisadas?
Não foram avaliados os custos neste trabalho, pois o objetivo era avaliar as influencias dos fatores analisados, confirmando a
necessidade de estabelecimento de alturas mínimas dos condutores\\\\barramentos para o projeto de subestações. E a
medida de mitigação proposta deve ser somente utilizada para o caso de instalações existentes.
Para o cálculo de campo elétrico o solo pode ser modelado como um condutor elétrico
Sim, a premissa utilizada é a mesma empregada no cálculo de parâmetros de linhas de transmissão.
perfeito em 60HZ?
Grupo : GSE
Título : 1674 - INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS APLICADAS A EQUIPAMENTOS DE ALTA TENSÃO EM CORRENTE ALTERNADA
Autor : SERGIO DE OLIVEIRA FRONTIN Empresa :FDTE
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RESPOSTA
Vocês contactaram o CGEE - Centro de estudos estratégicos?
Sim, o CGEE foi contatado, principalmente nos aspectos ligado a metodologia de prospeção e hierarquização de inovações
tecnológicas. É um Centro de Excelência, localizado em Brasília e recomendo fortemente uma visita antes de iniciar um
projeto de pesquisa.
O livro consolidado da pesquisa, que será distribuído pela Aneel, poderia ser colocado em Sim, teremos uma versão eletrônica do livro a ser disponibilizado na página da TAESA na internet
formato de e-Book na rede colaborando com a redução do consumo de papel?
Grupo : GSE
Título : 2492 - OTIMIZAÇÃO DA ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA DE TPC´S PARA SUBESTAÇÕES COM EQUIPAMENTOS SECUNDÁRIOS DIGITAIS
Autor : JOSÉ ANTONIO BRESSAN MALAVAZI Empresa :Eletrosul Eletrobras
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RESPOSTA
Existe algum dispositivo que atue limitando a falta em tempo menor que 50ms?
Esta pergunta se refere ao outro artigo.
Até que ponto esse estudo pode ser estendido a outros estados, outros níveis de tensão e
até para TC´s?
O estudo pode ser utilizado para outros níveis de tensão, tomando cuidado com as particularidades de aplicação de cada
empresa. Por o TC ser um equipamento com características diferentes, seria necessário um novo estudo de otimização.
Qual foi a modelagem matemática seguida para o cálculo dos esforços no TPC? Qual
normativa foi analisada e utilizada?
Os esforços foram divididos em 3: 1) Esforço do vento no TPC; 2) Esforço do vento no cabo de descida \"pingo\"; 3) Esforço
devido ao balanço da linha de entrada, que é transmitido pelo cabo de descida, ou pingo. Os dois primeiros foram calculados
através da NBR 6123 e o terceiro através da calculo de catenária em desnível.
Por que não foram considerados os esforços de curto-circuito no cálculo das forças que
atuam sobre os TPCs?
Os Esforços Devido A Curto Circuito Foram Levados Em Conta No Item 2.8.3 ?esforço Horizontal No Topo Do Tpc Devido Ao
Balanço Do Vão De Entrada De Linha?. A Movimentação Máxima Do Vão é Considerada De 45° E Leva Em Conta A Atuação
Do Vento Sobre O Vão E Curto-circuito Passante No Vão. Esta Movimentação Do Vão Terá Influência No Tpc Através Do Cabo
De Descida ?pingo?.
Grupo : GSE
Título : 2596 - PRIMEIRO BIPOLO DO SISTEMA DE TRANSMISSÃO DAS USINAS DO RIO MADEIRA ELETRODOS DE ATERRAMENTO - INVESTIGAÇÕES GEOLÓGICAS E CRITÉRIOS DE PROJETO
Autor : PAULO EDMUNDO DA FONSECA FREIRE Empresa :PAIOL ENGENHARIA
PERGUNTA
RESPOSTA
Como ficam os aterramentos das redes MRT na área do eletrodo?
Em um raio de até 15 km no entorno do eletrodo do Bipolo I poderão ser necessárias medidas de mitigação de correntes CC
circulando nos enrolamentos primários dos transformdores MRT, de modo a evitar a saturação dos mesmos. Com relação à
corrosão dos aterramentos, não é esperada corrosão significativa, em virtude do reduzido tempo de operação anual com
retorno pela terra previsto pelo edital.
Para uma análise preliminar da área do eletrodo qual o método poderia ser utilizado
Wenner ou magneto telúrgico?
Para a seleção preliminar das áreas candidatas a receber um eletrodo de aterramento de um sistema HVDC, faz-se ncessária
primeiro a condução das medições magnetotelúricas, para a identificação das áreas com resistividade profunda mais baixa (e,
consequentemente, menor área de interferência para o eletrodo), depois pesquisa-se nas áreas pré-selecionadas, a que
oferece melhores condições de resistividade superficial, dentre outros requisitos (nível do freático etc.).
Comentar a possibilidade de operação simultânea dos dois bipolos, ambos, com retorno por
terra.
A operação monopolar com retorno por terra pode interferir na operação da usina de
Samuel ou do bipolo vizinho e levar a restrições operativas?
Até que distância é seguro pessoas andarem nas proximidades de um Eletrodo.
Esta condição operativa não foi prevista no edital com a especificação básica dos eletrodos, sendo de remota probabilidade
de ocorrência.
No caso do Bipolo I foram feitas as simulações e verificou-se que não há risco de saturação de transformadores, seja da
Estação Conversora ou das UHEs de Jirau e Sto. Antônio.
O eletrodo é projetado para que os gradientes de potenciais no solo, mesmo para a condição de operação monopolar em
sobrecarga, não resultem na ocorrencia de potenciais de passo perigosos no seu entorno.
Uma torre de 500kV em curto na beira do rio coloca em risco pessoas nadando no rio
próximo da torre?
É pouco provavel, primeiro porque os gradientes de potenciais no solo decaem rapidamente à medida que nos afastamos do
eletrodo de aterramento, segundo porque a resistividade da água doce é muito baixa (tipicamente da ordem de 30
Ohms.metro), o que significa gradientes de potenciais igualmente baixos.
Grupo : GSE
Título : 2471 - PROPOSTA DE REQUISITOS MÍNIMOS PARA A APLICAÇÃO DE DISPOSITIVOS LIMITADORES DE CURTO-CIRCUITO NA REDE BÁSICA
Autor : ANTONIO CARLOS C. DE CARVALHO Empresa :ONS
PERGUNTA
RESPOSTA
Quando a ONS pretende concluir seu trabalho para a definição dos requisitos mínimos de
LCC\\\'s?
Quando o defeito não é permanente e o limitador de corrente é rápido, 1/2 ciclo, o defeito
pode ser extinto antes da atuação da proteção e isto dispensaria a abertura do circuito pela
atuação da proteção?
A proposta de requisitos mínimos para RLCC será enviada para a ANEEL no próximo ciclo de revisão dos Procedimentos de
Rede, o que deve ocorrer no primeiro semestre de 2014.
Caso o defeito não seja permanente, como arco devido a falta fase-terra em LTs, a atuação do limitador de corrente, mesmo
que muito rápida, faz com que a corrente retorne a valores da ordem da corrente de carga da linha. Nestas condições a
corrente através do arco no ar não tem condições de ser interrompida, o que exigiria de toda forma a atuação do disjuntor
em série com o limitador de corrente.
Considerando que o tempo de atuação do reator saturado é muito pequeno, solicito
comentar o efeito dos harmônicos no sistema.
A atuação do reator saturado é transitória e neste período não há exig~encia sobre requisitos de qualidade de energia. O
Submódulo 2.8 dos Procedimentos de Rede, assim como norma que tratam do assunto, definem requistos de desempenho
harmônico apenas para a situação de regime.
Grupo : GSE
Título : 2571 - PROPOSTA DE REQUISITOS TÉCNICOS PARA NOVAS INSTALAÇÕES DE TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA - CCAT NO BRASIL
Autor : MARCIO NUNES ACCIOLY LINS Empresa :ONS
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RESPOSTA
O excesso de conservadorismo pode em alguns casos levar não somente a uma solução
Para os filtros CA, que deve ser o motivo da pergunta, de acordo com o encaminhamento do Anexo Técnico até o momento,
mais cara como também a soluções desnecessariamente complexas. Isso pode resultar em a solução deverá ser baseada no cálculo tradicional. Outras metodologias poderão ser entregadas, caso apresentem
problemas como maior espaço físico para equipamentos e problemas operacionais. Existe resultados superiores. Isso está sendo assumido pela dificuldade de comparação e reprodutibilidade de soluções por meio de
essa preocupação nos requisitos do edital ou se adotarão critérios, métodos e
cálculos não convencionais para o projeto do Madeira.
procedimentos que sejam em princípio conservadores, mas que não se saiba inicialmente as
suas consequências?
Haverá previsão de controle mestre para o primeiro bipolo da Belo Monte, uma vez que
nessa etapa inicial com um bipolo as funções poderiam ser realizadas a nível de bipolo ou
estação ou ficará para o edital do segundo bipolo?
Não há ainda uma definição adotada. Existe a tendência do Controle Mestre ficar no Bipolo 2. O Bipolo 1 fará todos os
controles necessários de coordenação com a usina e a rede CA, que poderá ser chamado de Controle de Estação.
Ao contrário do madeira, o edital de Belo Monte irá definir a operação simultânea dos
bipolos com retorno não metálico? O edital de Belo Monte irá especificar para limitar a
interferência entre os bipolos durante a operação com retorno não metálico?
Exemplos:saturação por retorno de corrente pelo neutro dos transformadores conversores.
Diferentemente do Madeira, será prevista apenas a operação com retorno bipolar equilibrada dos Bipolos 1 e 2 na SE Xingu
com a utilização do mesmo eletrodo. As operações bipolar, monopolar com retorno pela terra e operação monopolar com
retorno metálico de cada bipolo independentemente está prevista com ou sem sobrecarga. As interferências do Bipolo 1 no
Bipolo 2 deverão ser informadas e utilizadas no dimensionamento dos transformadores conversores.
A definição dos lugares geométricos evita as discussões do madeira mas tira
responsabilidade do fabricante e impede otimizações com uso de lugares geométricos
menos conservadores. Não seria mais conveniente definir os limites de impedância
harmônica e deixar para o fabricante definir o lugar geométrico?
O Anexo Técnico deverá conter uma tabela contendo para cada harmônico o valor correspondente de impedância e ângulo,
isto é, Zmin, Zmax, Angmin e Angmax. Esses valores foram obtidos através de simulações de rede para contingências e vários
patamares de carga e representa a visão bem ampla do planejamento para a evolução da rede compatível com os prazos do
projeto. Cada fabricante poderá utilizar essas informações para a montagem de setor correspondente.
Quais as lições tiradas da experiência com o Rio Madeira quanto aos eletrodos?
Como as informações sobre possíveis problemas no dimensionamento dos eletrodos dos Bipolos 1 e 2 foi de conhecimento
recente, iremos avaliar os impactos possíveis nos requisitos do Anexo Técnico e orientar as Transmissoras para conduzir seus
dimensionamentos de forma apropriada.
De acordo com posicionamento da ANEEL, o Edital estará disponível no final de dezembro e o leilão ocorrerá no começo de
fevereiro.
Qual data prevista do leilão da Lt 800KV Xingu - Terminal Minas?
Grupo : GSE
Título : 1853 - SIMULAÇÃO DE CAMPO ELÉTRICO EM SUBESTAÇÕES PARA ATENDIMENTO A RN 398 ANEEL DE MARÇO DE 2012 – ANÁLISE PARAMÉTRICA DA INFLUENCIA DO NÍVEL DE REPRESENTAÇÃO NO RESULTADO
Autor : ROGÉRIO REGIS DA SILVA Empresa :TSE
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RESPOSTA
A Subestação Simulada é existente? Resultados simulados foram comparados com as
Sim. Os resultados não foram comparados com medições nesta subestação. A validação do programa foi feita com base em
medições? Como foi feita a validação do programa?
artigos reconhecidos internacionalmente e também por meio de uma medição em campo de uma configuração complexa de
uma linha de transmissão (sem simetrias e com a presença de cercas e edificações nas proximidades.
Quais os tipos de materiais dos isoladores utilizados nas simulações?Pois existe uma
variação do valor da permissividade elétrica que é o valor normalmente utilizado como
entrada em simulações eletrostática de dielétricos. O valor utilizado de permissividade foi
medido ou retirado de \"catalogo\"? Foi realizado validação dos resultados obtidos na
simulação?
Na realidade os dados da constante dielétrica relativa dos isoladores foram retirados dos artigos de referência e foi utilizado
um valor padrão de Er = 6; Sim, foram validados, porém apenas para uma configuração de linha de transmissão complexa
(sem simetrias e com a presença de cercas e edificações nas proximidades).
Como foi realizado o cálculo do campo elétrico ou magnético resultante?
O valor resultante corresponde à componente do semieixo maior da elipse descrita pelo vetor resultante do campo elétrico.
Houve validação do método X medidas em campo?
Sim, porém apenas para uma configuração de linha de transmissão complexa (sem simetrias e com a presença de cercas e
edificações nas proximidades).
Grupo : GSE
Título : 1904 - SIMULAÇÃO E ENSAIOS DE DISPOSITIVOS LIMITADORES DE CORRENTE SUPERCONDUTORES
Autor : ALEXANDER POLASEK Empresa :CEPEL
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RESPOSTA
Os autores estudaram os dispositivos levando em consideração a possibilidade de
Ainda não, mas pretendemos realizar este estudo futuramente.
religamento monopolar ou tripolar?
Considerando o estado da arte atual qual a diferença de custo,percentual, de um limitador Atualmente, espera- se que um limitador de corrente praticamente não interfira no sistema durante a operação normal e que
de corrente de curto a supercondutor para um convencional de mesma aplicação, no
atue rapidamente diante de um curto-circuito, retornando automaticamente ao estado anterior, após o curto-circuito. As
mesmo nível de tensão e mesma corrente de falta?
tecnologias convencionais não atendem a esses requisitos, ao passo que limitadores supercondutores apresentam o
comportamento esperado. Além disso, novas tecnologias requerem tempo de maturação e aumento da escala de produção
para alcançarem a comercialização em larga escala.
Grupo : GSE
Título : 1741 - SISTEMA DE TRANSMISSÃO E ISOLAMENTO DE SINAL DE FIBRA ÓPTICA PARA USO EM MONITORAÇÃO DE EQUIPAMENTOS NA ALTA TENSÃO
Autor : CLAUDIO FLORIDIA Empresa :CPqD
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RESPOSTA
Foi verificada a possibilidade de perda do sinal entre os colimadores no caso de depósito de Não foi feito este estudo mas o mesmo deverá ser feito na otimização do sistema em um projeto cabeça de série. Como
poluição sobre os mesmos?
informado o sistema de monitoração baseado em FBGs funciona baseado em variação de frequência e não em variação de
amplitude, desta forma sua faixa dinâmica é alta e o mesmo é bem resistente as perdas por poluição atmosférica. A perda do
sinal devido a esta camada de poluição depende de qual região o isolador com FSO está instalado.
A utilização de colimadores em cadeias de isoladores pode provocar o efeito de
descarregador de chifre?
Acreditamos que se o empacotamento dos colimadores for bem feito este feito não ocorrerá. No empacotamento adotado
nos testes tomou-se cuidado para que este efeito não ocorra (as pontas foram suprimidas e o formato do invólucro mecânico
é arredondado).Testes posteriores serão realizados para avaliar o sistema quanto a este efeito.
Como funciona a propagação da luz no colimador da alta, tendo em vista que este não tem O feixe de luz provindo do interrogador do sensor FBG instalado na sala de controle da subestação chega até o colimador
alimentação?
instalado na baixa tensão através de um fibra óptica. A partir dai o sinal passa através do ar até o outro colimador instalado
na alta tensão. a partir daí o sinal segue por uma outra fibra óptica até o sensor FGB instalado no barramento ou em uma
linha de transmissão. O sinal do sensor FBG contendo a informação de temperatura retorna por reflexão pelo mesmo
caminho de vinda chegando finalmente ao interrogador onde o mesmo é analisado. Em todo o caminho percorrido não há
necessidade de alimentação, portanto o sistema é inteiramente passivo.
Em quanto tempo a poluição atmosférica sobre as lentes passa a atenuar o sinal a ponto de O sistema de monitoração baseado em FBGs funciona baseado em variação de frequência e não em variação de amplitude,
impedir a leitura? Gotas de chuva sobre as lentes não causam dispersão irreversível do
desta forma sua faixa dinâmica é alta e o mesmo é bem resistente as perdas por poluição atmosférica. O tempo de que esta
feixe?
camada de poluição passa a afetar o sinal depende de qual região o isolador com FSO está instalado. Acreditamos que em
média este tempo possa de ser de anos mas é um fator que deva ser melhor estudado. Gostas de chuva causam de fato a
dispersão do raio de luz, mas uma vez que a chuva passe e a agua evapore o sistema volta a funcionar. Os isoladores com FSO
do tipo post line podem também serem instalados na horizontal reduzindo este tempo de interrupção.
Qual o comportamento do dispositivo frente a poluição? Foi feito estudo de efeito corona
uma vez que o equipamento afeta a geometria do isolador?
Não foi feito este estudo da poluição e do efeito corona mas estes estudos serão realizados na otimização do sistema em um
projeto cabeça de série. De qualquer forma o invólucro mecânico dos colimadores foram feitos de tal forma que pontas
foram suprimidas para evitar o aparecimento do efeito corona (as pontas foram suprimidas e o formato do invólucro
mecânico é arredondado) e quanto a poluição, limpezas no vidro das lentes podem ser feitas quando necessárias. Esta
limpeza pode ser feita sem o desligamento do sistema usando para isso ferramentas de limpeza presas a bastões de fibra de
vidro similares as já usadas na manutenção dos sistemas elétricos.
Grupo : GSE
Título : 2740 - SOLUÇÃO ALTERNATIVA PARA REALIZAÇÃO DE SERVIÇOS EM SUBESTAÇÕES COM MÍNIMO TEMPO DE INTERRUPÇÃO DE ENERGIA
Autor : MARTA LACORTE Empresa :ABB
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RESPOSTA
Que suporte existe no Brasil para assistência técnica e apoio de engenharia?
sim, ABB tem equipe comtente para prestar assistencia técnica de o planejameto até a execução do serviço.
A intervenção em SEs existentes para substituição de equipamentos superados é
ainda não existe uma solção para níveis de tensão acima de 245 kV. Porém, existe estudos de viabilidade em andamento.
geralmente problemática, particularmente para tensões mais elevadas. Existe solução para
SE móvel para os níveis de 345KV para 500KV?
Para o Pass como será feito a sua substituição? Existe algum link para desconectar do
barramento?
sim, existe a possibilidade de utilização de link tipo faca, possibilitando desconectar o PASS do barramento com este sobre
tensão
Quanto representa o custo do bay móvel em comparação com custo da implantação da
subestação?
depende da instalação, não somente com relação aos equipamentos, mas também com relação a importancia estratégica da
subestação no sistema. Assim, não é possível fazer uma relação direta entre os custos da bay móvel e da subestação.
Favor comentar sobre a malha de aterramento para a SE da Seara?
especificamente neste projeto da Seara, o esopo de fornecmento da ABB foi somente a dispoibilizaçã do bay móvel. A malha
de terra e demais equipametos e conexões da instalação era de responsablidade do cliente.
Grupo : GSE
Título : 2588 - TÉCNICAS PREDITIVAS DE DIAGNÓSTICO DE PARA-RAIOS
Autor : ALEXSANDRO TEIXEIRA GOMES Empresa :CEMIG
PERGUNTA
Existe metodologia específica de termografia IR em Para-Raios de invólucro polimérico, ou
das demais técnicas, de diagnostico comprovadamente eficaz para estes para-raios?
RESPOSTA
A metodologia de inspeção é a mesma, contudo, no caso dos para-raios poliméricos injetados, como a transferência de calor
é facilitada pela ausência de atmosfera, a sensibilidade para a aplicação da técnica é ampliada. No caso dos para-raios
poliméricos tipo tubo, considerando a presença de atmosfera, o comportamento é o mesmo dos para-raios com invólucros
de porcelana.
Utilizamos as técnicas de termografia e LCM II em nossos para-raios de 550KV, porém
A aplicação das técnicas de diagnóstico de para-raios: termografia, medição da corrente de fuga e avaliação por meio de
temos equipamentos instalados em pátios AC e DC segregados os quais apenas temos
descargas parciais, é feito com o para-raios em serviço (energizado). Conforme consta no IT, existem sistemas de
acesso quando o equipamento este desenergizado. Existe uma técnica para medições de
monitoramento da corrente de fuga que se presta à aplicações desse tipo. Com relação à avaliação por meio de descargas
descargas parciais de vida útil desses para-raios sem que eles estejam energizados a tensão parciais é possível a implantação de sistemas de moniramento. Com relação à termografia infravermelha, se é possível ter os
nominal de barramento?
para-raios em um campo de visão mínimo, é possível aplicar a técnica de inspeção. Obviamente que deverá ser estudada a
especificação mais adequada para o termovisor. Também nesse caso existem sistemas de automação disponíveis no
mercado.
Levando-se em consideração que a avaliação do para-raios pela termografia não é muito
simples, houve a abertura de alguma unidade retirada de operação? Se sim, qual o
diagnostico?
No exemplo citado ao longo da apresentação a corrente de fuga foi medida para qual nível
de tensão?
As empresas associadas da ABRATE têm larga experiência no diagnóstico de para-raios utilizando a termografia
infravermelha, e há inúmeros casos de sucesso.
A posição da IEG em termos de termovisão se deve ao fato de que temperaturas é limite de
falha e não de início de desenvolvimento de falha. Assim acredito que diagnostico é obtido
com um conjunto de técnicas, quando surgem sinais térmicos em geral e sinal de defeito.
Favor comentar.
Conforme apresentado no IT a experiência das empresas integrantes da ABRATE mostra que a termografia infravermelha
?hoje? está muito sensível para a percepção do início das degradações a que estão sujeitos os para-raios. O IT apresenta um
caso que antes de um para-raios atingir o limite de elevação da componente resistiva da corrente de fuga, a termografia
indicou a anomalia com um Delta t de 3ºC. Conforme comentado também, existe uma diferença muito grande da
termografia aplicada no setor elétrico antes de 2006-2007, e atualmente, sendo destaques: - Evolução tecnológica dos
termovisores, principalmente no tocante à resolução e sensibilidade térmica. - Adoção de metodologias específicas de
inspeção. - Capacitação efetiva das equipes de execução e engenharia.
A corrente de fuga de para-raios ZnO, total, suas componentes (resistiva e capacitiva), bem como a avaliação do conteúdo
harmônico, não realizadas na tensão de operação do para-raios. De uma maneira geral essa medidas são feitas com a tensão
<= ao MCOV (Máxima Tensão de Operação Contínua).
Para o comissionamento de para-raios novos qual o melhor ensaio para dar aceite e
considerar o equipamento apto para operação?
No comissionamento de para-raios as empresas integrantes da ABRATE têm utilizando dos ensaios de ?Perdas Dielétricas? e
?Resistência de Isolamento? antes da energização, e, após a energização faz-se a ?Medição da componente resistiva da
corrente de fuga? e ?Termografia?. Contudo, devido a ineficácia dos ensaios de ?Perdas Dielétricas? e ?Resistência de
Isolamento? em monitorar a condição de degradação dos para-raios, esses ensaios não são realizados nas manutenções
preventivas, apenas sob condição.
Grupo : GSE
Título : 2595 - UTILIZAÇÃO DA TÉCNICA DIAGRAMA DE RELAÇÃO DE FREQUÊNCIAS PARA A AVALIAÇÃO DE DESCARGAS PARCIAIS EM CAMPO EM BUCHAS CAPACITIVAS DE TRANSFORMADORES E REATORES DE
Autor : FERNANDO DE SOUZA BRASIL Empresa :ELETRONORT
PERGUNTA
RESPOSTA
A ELN tem intenção de utilizar monitoramento em tempo real nas buchas?
A Eletronorte já está implantando o sistema de monitoração on-line em buchas, possuímos um sistema comercial de
fabricação da Power Diagnostix instalado em um banco de autotransformadores de 550 kV e 250 MVA, e estamos
trabalhando em parceria com o Cepel para instalar o sistema IMA-DP em algumas buchas, este é o sistema de monitoração
de descargas parciais desenvolvido entre Eletronorte e Cepel.
O autor tem o levantamento de quantas buchas reservas foram ensaiadas e quantas foram sim, esse percentual está em torno de 8%.
reprovadas nos ensaios de alta tensão?
Grupo : GSE
Título : 1802 - UTILIZAÇÃO DO BAY MÓVEL SEM INTERRUPÇÃO DA SUBESTAÇÃO DE MOCÓCA
Autor : CARLOS FRANCISCO DOS SANTOS E SOUZA Empresa :CTEEP
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RESPOSTA
Qual o critério de utilização da SE móvel, bay móvel, visto que em SEs antigas nem sempre Conforme apresentado neste trabalho, para cada subestação é necessário o estudo de onde e como instalar o bay móvel, em
existe espaço para tal? E a adaptação compensará o curto?
relação ao espaço disponível. Quanto ao custo sem duvidas é compensador, visto que o tempo de interrupção dos
equipamentos para a manutenção é bem reduzido.
Foi feita transferência do comando para o COS permitindo o comando a distância?
Sim. O bay móvel ficou monitorado e telecomandado pelo do Centro de Operação Regional (COR), e com comando elétrico à
distância na Sala da Subestação através das botoeiras de comando no painel e na unidade de controle (UAC).
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GSE - XXIII Seminário Nacional de Produção e Transmissão de