14/05/2012
Redes de Computadores
• Aplicação
• DNS, SMTP, POP3, IMAP
• FTP, Http
Prof. Rodrigo Rocha
[email protected]
http://www.bolinhabolinha.com
Camada de Aplicação – DNS
Os seres humanos podem ser identificados por diversas maneiras:
•Nome.
•CPF.
•RG.
RG
•PIS
Para os hosts da Internet a situação é a mesma:
•www.terra.com.br
•200.154.56.80
Dependendo do contexto um é mais adequado que o outro.
RC 6162
1
14/05/2012
Camada de Aplicação – DNS
DNS (Domain Name System)
Sistemas de Nomes de Domínios
•A
A essência do DNS é a criação de um esquema hierárquico de atribuição de
nomes baseados no domínio e de um banco de dados distribuído.
•DNS é um protocolo que permite consultas a um banco de dados distribuído
utilizando UDP na porta 53, para resolver nomes ASCII, fornecidos pelos
usuários, em número IP.
•Ao enviar o pacote um timer é dispara, se expirar outro pacote é dispara para
outro servidor (espelhado)
(espelhado).
3
Camada de Aplicação – DNS
A obtenção do endereço IP é realizada da seguinte maneira.
1 A máquina do usuário executa o lado cliente da aplicação DNS.
1.
DNS
2. O browser extrai o nome do host e passa para esta aplicação DNS.
3. O cliente DNS envia uma consulta contendo o nome para um servidor
DNS.
4. O Servidor DNS envia uma resposta com o endereço IP requisitado
5. O browser recebe o endereço do cliente DNS e abre a conexão com o
servidor HTTP.
4
2
14/05/2012
Camada de Aplicação – DNS C:\>nslookup
Servidor PadrÒo:
Address: 10.1.0.1
UnKnown
> www.terra.com.br
Servidor: UnKnown
Address: 10.1.0.1
10 1 0 1
•É possível enviar mensagens consulta pelo
programa nslookup
Não é resposta de autorização:
Nome: www.terra.com.br
Address: 200.154.56.80
•Executar  nslookup.
> www.google.com
Servidor: UnKnown
Address: 10.1.0.1
•Envie a consulta, por exemplo:
•www.terra.com.br
Não é resposta de autorização:
Nome: www.l.google.com
Addresses: 72.14.204.104
72.14.204.147
72.14.204.99
72.14.204.103
Aliases: www.google.com
>
5
Camada de Aplicação – DNS
•A internet é dividida em mais de 200 domínios de nível superior (genéricos
e de países).
•Cada domínio é particionado em subdomínios, que também são
particionados formando uma árvore
particionados,
árvore.
•Domínios genéricos:
•com  Comercial
•edu  Instituições educacionais
•gov  Instituições governamentais
•int  Algumas organizações internacionais
•mil  Forças armadas
•net  Provedores de rede
•org  Organizaões
O
i õ sem fim
fi lucrativo
l
ti
•Países: Um para cada país.
6
3
14/05/2012
Camada de Aplicação – DNS
•Em 2000 a ICANN aprovou também os domínios:
•biz  negócios
•info  informações
•name  Nome de pessoas
•pro  Profissões (médicos advogados)
•aero  Indústria Aeroespacial
•coop  Cooperativas
•museum  Museus
7
Camada de Aplicação – DNS
int
com
edu
sum
yale
l
eng
eng
gov
mil
org
net
jp
br
nl
vu
acm
ieee
cs
net
net
flits
Cada domínio tem o nome definido pelo caminho ascendente entre ele e a raiz,
separado por pontos:
Por exemplo:
•Dep. Engenharia Sun Microsystem = eng.sun.com
•Dep. de Língua Inglesa da Yale University = eng.yale.edu
•São consideradas as fronteiras organizacionais e não físicas.
8
4
14/05/2012
Camada de Aplicação – DNS
Teoricamente um único servidor poderia conter o banco de dados DNS inteiro.
Porém isso acarreta vários problemas:
• ?
•?
•?
•?
9
Camada de Aplicação – DNS
Teoricamente um único servidor poderia conter o banco de dados DNS inteiro.
Porém isso acarreta vários problemas:
•Um
U único
ú i
ponto
t de
d falha:
f lh se o servidor
id de
d nomes quebrar,
b
a Internet
I t
t inteira
i t i
quebra junto.
•Volume de tráfego: Este servidor teria que manipular todas as consultas DNS
de centenas de milhões de hosts.
•Banco de dados centralizado distante: O servidor nunca poderia estar
próximo de todos os clientes.
•Atualização: Teria que manter registro de todos os hosts da Internet. O banco
seria enorme e teria que ser atualizado frequentemente para atender aos novos
hosts.
10
5
14/05/2012
Camada de Aplicação – DNS
Para evitar isso o espaço de nomes é dividido em zonas, cada qual com uma
parte da árvore e servidor de nome referentes a sua área.
O DNS pode
d armazenar as respostas
t em um cache
h llocall (alguns
( l
segundos
d a
alguns dias) para agilizar as consultas.
Hierarquia de servidores - Se o servidor local não “conhecer” (cache) o nome
busca no servidor superior.
11
Camada de Aplicação – DNS
int
com
edu
sum
yale
l
eng
eng
gov
mil
org
acm
net
net
jp
br
nl
vu
ieee
cs
net
flits
Flits.cs.vu.nl quer saber o IP de eng.yale.edu.
flits.cs.vu.nl
cs.vu.nl
.edu
yale.edu
Essa informação permanece por um tempo no cache de .cs
12
6
14/05/2012
Camada de Aplicação – DNS
http://www.root-servers.org/
13
Camada de Aplicação
Correio Eletrônico
O correio eletrônico é um meio de comunicação assíncrono, (enviam a recebem
mensagens quando for conveniente).
Hotmail – Marketing viral.
Dez/95 – Sabeer Bhatia e Jack Smith -> Drapper Fishere (300.000).
Acionista 15% da empresa (3 permanentes e 12 temporários)
Lançamento em Jul/96:
100 usuários na primeira hora
1 mês = 100.000 assinantes.
18 meses = 12.000.000
12 000 000 de assinantes,
assinantes e
venda para Microsoft por 400.000.000 dólares.
RC 626 14
7
14/05/2012
Camada de Aplicação
Correio Eletrônico – Arquitetura de serviço
•Agentes do usuário: Permitem que as pessoas leiam e enviem
mensagens São programas locais que interagem com o sistema de
mensagens.
correio eletrônico.
•Agentes de transferência da mensagem: Deslocam as mensagens da
origem até o destino normalmente em processos executados em segundo
plano.
15
Camada de Aplicação – MIME
Correio Eletrônico – MIME
(Multipourpose Internet Mail Extensions)
g
as mensagem
g
continham apenas
p
texto ASCII,, hoje
j causaria
•Antigamente
problemas em:
•Idiomas com acentos (Português, Alemão).
•Alfabetos não-latinos (Hebraico, Russo).
•Idiomas sem alfabeto (Chinês, Japonês).
•Mensagens que não são textos (Áudio, Imagens).
RC 635 16
8
14/05/2012
Camada de Aplicação – MIME
Correio Eletrônico – MIME
•Novos cabeçalhos adicionados:
•MIME-Version:
MIME V i
V
Versão.
ã
•Content-Description: String inteligível com a identificação do conteúdo
da mensagem.
•Content-Id: Identificador exclusivo.
•Content-Transfer-Encoding: Como foi codificado.
•Content-Type: Tipo e formato do conteúdo.
•Detalhando o Content-Transfer-Encoding:
17
Camada de Aplicação – MIME
Correio Eletrônico – MIME
•Content-Transfer-Encoding: Formas de codificação
•1
1 - Texto
T t simples
i l em ASCII d
de 7 bit
bits até
té 1000 lilinhas.
h
•2 - Texto em ASCII de 8 bits (256) até 1000 linhas
•3 - Codificação base64 – Mensagens binárias
•Grupos de 24 bits são divididos em 4 unidades de 6 bits e enviado como
um caractere ASCII.
•“a” para 0, “b=1, “c”=2, etc (26 letras maiúsculas,26 letras minúsculas,10
números,“+” e “/” totalizam 64 caracteres).
•Os caracteres == e = indicam que o último grupo continha apenas 8 ou
16 bits respectivamente.
respectivamente
18
9
14/05/2012
Camada de Aplicação – MIME
Correio Eletrônico – MIME
•Content-Transfer-Encoding: Formas de codificação
•4
4 - ASCII d
de 7 bit
bits co todos
t d os caracteres
t
acima
i
de
d 7 bits
bit codificados
difi d com
um sinal de “=” seguido pelo valor do caractere em dois dígitos hexadecimal.
•5 – 7 subtipos de acordo com o campo “Content-Type:”
•Exemplo:
•video/mpeg , audio/básic, audio/mpeg, image/jpeg, text/html,
apllications/PostScript
apllications/PostScript,
19
Camada de Aplicação – SMTP
Correio Eletrônico – Transferência de mensagens
SMTP – Simple Mail Transfer Protocol
protocolo p
para envio de mensagens
g
•É um p
•Funcionamento básico do SMTP:
•A máquina de origem estabelece uma conexão TCP com a máquina de
destino pela porta 25.
•O destino envia uma mensagem que fornece sua identidade e informa que
esta preparado para receber.
•A origem envia de quem é e para quem vai a mensagem.
•O destino informa se existe o receptor ou não.
•A origem envia a mensagem.
O destino
d ti confirma
fi
•O
•Após o envio das mensagens a conexão é encerrada.
RC 641 20
10
14/05/2012
Camada de Aplicação – SMTP
No prompt de comando digite:
telnet smtp.mail.yahoo.com.br 25
Auth login
xxxxxxxxx
xxxxxxxxx
mail from: <[email protected]>
rcpt to: <[email protected]>
data
subject: teste e-mail
"mensagem"
". "
Quit
((usuário
ái b
base 64)
(senha base 64)
(assunto e 2 [enter])
(Finalizar mensagem)
(Finalizar conexão)
Codificar em base64
http://www.webpan.com/Customers/Email/base64_conversion.htm
21
Camada de Aplicação
Correio Eletrônico – Transferência de mensagens
SMTP
B
A
•A = Estabelece conexão
•B
B=A
Avisa
isa que
q e esta p
preparado
epa ado
•. . .
22
11
14/05/2012
Camada de Aplicação
Correio Eletrônico – Transferência de mensagens
SMTP
B
A
SMTP
SMTP
?
23
Camada de Aplicação – POP3
Correio Eletrônico – Transferência de mensagens
POP3 – Post Office Protocol version 3
•É
É um protocolo
t
l para recebimento
bi
t d
de mensagens
•O cliente estabelece uma conexão TCP com o servidor pela porta 110.
•Estado de autorização: Login do usuário.
•Estado de Translação: Transferência da mensagem e marcação para a
exclusão.
•Estado de atualização: exclusão das mensagens.
RC 644 24
12
14/05/2012
Camada de Aplicação – POP3
No prompt de comando digite:
telnet pop.mail.yahoo.com.br 110
user xxxxxxxxx
(Usuário normal)
pass xxxxxxxxx
(Usuário normal)
list
(lista as mensagens)
retr 1
dele 1
(recupera as mensagens)
(marca para exclusão)
Quit
RC 647 25
Camada de Aplicação – IMAP
Correio Eletrônico – Transferência de mensagens
IMAP Internet Message Access Protocol
•Utiliza
Utili TCP na porta143.
t 143
•Permite ver o assunto da mensagem ou parte dela sem fazer o download
dos anexos.
•É possível apagar, copiar, responder e encaminhar mensagens no servidor.
•Pode-se criar pastas e mover as mensagem para elas.
26
13
14/05/2012
Camada de Aplicação – Webmail
Correio Eletrônico – Transferência de mensagens
Webmail
•Lançado
L
d iinicialmente
i i l
t pelo
l hotmail
h t il
•Após estabelecer a conexão TCP são enviados os comando SMTP normais.
•Após fornecer e validar usuário e senha o servidor monta uma página HTML
e envia ao navegador.
•No navegar as mensagens podem ser lidas, excluídas e organizadas, como
se fosse por IMAP.
IMAP
RC 650 27
Camada de Aplicação – FTP
Transferência de arquivos
•Em uma sessão de FTP típica, o usuário fornece:
•O endereço do host, o que faz com que o processo cliente FTP
uma conexão com o servidor FTP.
•Uma identificação e senha.
estabeleça
Assim que autorizado pelo servidor o usuário pode copiar um ou mais arquivos
armazenados no sistema de arquivo local para o sistema de arquivo remoto (ou
vice-versa).
RCI 80
28
14
14/05/2012
Camada de Aplicação – FTP
Transferência de arquivos
O HTTP e o FTP são protocolos de transferência de arquivos. A maior diferença
entre eles é que o FTP utiliza duas conexões TCP paralelas para transferir um
arquivo.
•Conexão de controle: Que envia informações de controle entre os dois
rosts , como Id do usuário, senha, comandos para “inserir” ou “pegar”
arquivos e trocar de diretório (fora da banda).
•Conexão de dados: Usada efetivamente para transferir um arquivo.
29
Camada de Aplicação – FTP
Transferência de arquivos
•O cliente FTP inicia uma conexão TCP na porta 21 do servidor (que
permanece aberta p
p
por toda a sessão)) e envia ID,, senha e os comandos.
•Quando o servidor FTP recebe uma requisição cria outra conexão na porta
20, envia o arquivo e fecha a conexão.
•Se o usuário requisitar um outro arquivo, outra conexão será criada e após o
envio do arquivo fechada.
•Durante a sessão o servidor deve manter informações de estado sobre o
usuário, o que limita o número de conexões simultâneas que o FTP pode
manter
manter.
30
15
14/05/2012
Camada de Aplicação – FTP
Transferência de arquivos
Os comandos são.
ç do usuário,,
•USER username: – envia a identificação
•PASS password: – Envia a senha do usuário,
•LIST: Pede ao servidor uma lista dos arquivos existentes (a lista é enviada
por uma nova conexão de dados não persistente.
•RETR filename: - Pegar um arquivo do servidor
•STOR filename:- Armazenar um arquivo no servidor
31
WWW – World Wide Web
•Estrutura arquitetônica que permite o acesso a documentos vinculados
espalhados por milhões de máquinas na Internet
•Teve
Teve origem em1989 no CERN (Conseil Européen pour la Recherche
Nucléaire) para Troca de informações entre os cientistas.
•1993 foi lançado o primeiro navegador gráfico, o Mosaic e em 1994 o
Netscape.
•Em 1994 W3C (World Wide Web Consorcium), voltada para o desenvolvimento
web, padronização de protocolo e incentivo a interoperabilidade entre sites.
32
16
14/05/2012
WWW – World Wide Web
Visão geral - Hipertexto
•A web é composta por uma vasta coleção de documentos, chamados de
páginas, hospedadas em diversos servidores e acessadas pelos
navegadores.
•Cada página pode conter Hiperlinks (vínculos) para outras páginas, no
mesmo servidor ou em outros.
abc.com
Cliente
xyz.com
Hiperlink
Hiperlink
Internet
33
WWW – World Wide Web
Terminologia - www
A funcionalidade da Web é baseada em três padrões:
•URL
URL
34
17
14/05/2012
WWW – World Wide Web
Terminologia - www
A funcionalidade da Web é baseada em três padrões:
•URL
URL (Universal Resource Locator - Localizador Universal de Recursos),
Recursos)
que especifica como cada página de informação recebe um “endereço”
único onde pode ser encontrada.
•HTTP
35
WWW – World Wide Web
Terminologia - www
A funcionalidade da Web é baseada em três padrões:
•URL
URL (Universal Resource Locator - Localizador Universal de Recursos),
Recursos)
que especifica como cada página de informação recebe um “endereço”
único onde pode ser encontrada.
•HTTP, que especifica como o navegador e servidor trocam informações
entre si (protocolo).
•HTML
36
18
14/05/2012
WWW – World Wide Web
Terminologia - www
A funcionalidade da Web é baseada em três padrões:
•URL (Universal Resource Locator - Localizador Universal de Recursos),
Recursos) que
especifica como cada página de informação recebe um “endereço” único
onde pode ser encontrada.
•HTTP, que especifica como o navegador e servidor trocam informações
entre si (protocolo).
•HTML (HyperText Markup Language - Linguagem de Formatação de
Hipertexto) , um método de codificar a informação de modo que possa ser
exibida em uma g
grande q
quantidade de navegadores
g
37
WWW – World Wide Web
Lado Cliente:
O navegador (NV) é basicamente um interpretador do HTML enviado pelo
servidor (SV).
(SV)
Quando o usuário clica em um hiperlink:
•NV – Resolve o nome da página (DNS)
•NV – Estabelece uma conexão TCP com o endereço IP na porta 80, e
solicitado o arquivo /home/index.html.
•SV – Envia o arquivo index.html.
•NV – Exibe todo o texto de index.html, busca e exibe todas as imagens
que o arquivo contém.
•NV – Encerra a conexão TCP.
38
19
14/05/2012
WWW – World Wide Web
Lado Cliente:
Uma página pode não conter texto HTML. Pode por exemplo ser um documento
PDF uma música MP3,
PDF,
MP3 um arquivo ZIP...
ZIP
As informações retornadas pelo servidor inclui os tipos MIME da página
(text/html, Application/pdf, application/msword, audio/mp3)
Se o tipo MIME não puder ser interpretado pelo navegador ele consulta a tabela
MIME, que associa um tipo a um visualizador, ou a uma ação (download).
39
WWW – World Wide Web
Lado Cliente:
Existem duas possibilidades:
•Plug-in:
•Por exemplo:
•Aplicações auxiliares:
•Por exemplo:
40
20
14/05/2012
WWW – World Wide Web
Lado Cliente:
Existem duas possibilidades:
•Plug-in: É um módulo de código instalado, em tempo real, que funciona
dentro do navegador. Quando a aplicação terminar o código é retirado da
memória.
•Por exemplo: leitor PDF, visualizador doc.
•Aplicações auxiliares: É um programa independente executado como um
processo separado.
•Por exemplo: Gerenciado de downloads, player de MP3.
41
WWW – World Wide Web
Lado Servidor:
Em essência, as principais etapas são:
•Aceitar uma conexão TCP de um cliente (navegador).
•Obter o nome do arquivo solicitado.
•Obter o arquivo no disco.
•Retornar o arquivo ao cliente.
•Encerrar a conexão TCP.
42
21
14/05/2012
WWW – World Wide Web
Lado Servidor:
Desempenho: Cache e multithread
Um disco SCSI tem um tempo médio de acesso de 5ms, assim um servidor só
pode atender a 200 requisições /s. Para minimizar o tempo de acesso os
servidores buscam manter em cache uma grande quantidade de arquivos.
Um servidor consiste um Frond end que aceita as conexões recebidas e entrega
os a um módulo de processamento (thread), dessa forma enquanto o módulo
aguarda o acesso ao disco outra requisição pode ser atendida.
43
HTTP – HyperText Transfer Protocol
É o protocolo de transferência usado por toda a WEB
•Especifica as mensagens ASCII que o clientes podem enviar aos
servidores e quais respostas eles receberão.
•HTTP 1.0 – Após a conexão uma única solicitação era enviada, uma única
resposta devolvida e a conexão encerrada. Era adequado quando só
existiam texto.
•HTTP 1.1 – Conexões persistentes, após estabelecer a conexão, é
possível enviar solicitação, receber resposta enviar nova solicitação e
receber no
novas
as respostas
respostas, todas indi
individuais
id ais o
ou paralelas na mesma
conexão.
44
22
14/05/2012
HTTP – HyperText Transfer Protocol
Uma página com o texto
e 10 imagens
Conexão
TCP
Texto
(conteúdo)
Requisições
paralelas
l l
Imagens
Todos os objetos são enviado na mesma conexão
45
HTTP – HyperText Transfer Protocol
Métodos HTTP
Método
GET
HEAD
PUT
POST
DELETE
TRACE
CONECT
OPTIONS
Descrição
Leitura de uma página
Solicita um cabeçalho de uma página
Armazenamento de uma página
Anexa algo a uma página
Remove a página
Ecoa A solicitação recebida
Reservado para uso futuro
Consulta opções no servidor.
46
23
14/05/2012
HTTP – HyperText Transfer Protocol
Respostas HTTP
Cód.
Significado
1xx Informação
2xx
3xx
4
4xx
Sucesso
Redirecionament
o
Erro do Cliente
5xx
Erro do Servidor
Exemplos
100=O servidor concorda em
atender a requisição do cliente
200=Requisição bem sucedida
301=A página for removida, 301
a página no cache ainda é válida
403 Página proibida,
403=Página
proibida
404=Página não encontrada
500=Erro interno no servidor,
503=Tente de novo mais tarde
47
HTTP – HyperText Transfer Protocol
Aperfeiçoamento de desempenho
WWW= World Wide Web ou World Wide Wait?
•Armazenamento em cache
•Replicação de servidores
48
24
14/05/2012
HTTP – HyperText Transfer Protocol
Aperfeiçoamento de desempenho
Armazenamento em cache
•Consiste em guardar as páginas visitada para um uso subsequente, caso
tenham que ser usadas novamente.
•Um processo, chamado proxy, armazena as páginas visitadas em uma
máquina compartilhada por todas as máquinas da LAN.
•O navegador é configurado para buscar primeiro no proxy local, se não
encontrar busca no proxy da LAN e por fim no endereço real
49
HTTP – HyperText Transfer Protocol
Aperfeiçoamento de desempenho
Replicação de servidores
•É
É uma técnica utilizada no lado servidor.
•Os servidores replicam o seu conteúdo em vários locais separados
(espelhamento).
•Normalmente são sites estáticos, a empresa decide onde quer colocar os
espelhos e instala um servidor em cada região.
50
25
14/05/2012
Rede Multimídia
Maneira mais simples para reproduzir música:
•Estabelece a conexão TCP
•Envia a solicitação GET de HTTP
•O servidor obtém o arquivo no disco
•O arquivo é enviado ao navegador
•O navegador grava o arquivo no disco, abre o
reprodutor e passa o nome do arquivo.
•O reprodutor de acessa o arquivo e reproduz.
Qual o problema?
51
Rede Multimídia
Áudio de fluxo
RTSP (Real Time Streaming Protocol)
•O navegador recebe do site um metarquivo em ASCII, por exemplo: rtsp:
joes-audio-server/song-0025.mp3.
•O arquivo é gravado no disco e iniciado o reprodutor.
•Ao ler o arquivo o reprodutor de conecta ao servidor e solicita o arquivo (o
navegador já está fora)
•O áudio e transmitido em tempo real por UDP, vai para um pequeno buffer
e é reproduzido.
52
26
14/05/2012
Rede Multimídia
Áudio de fluxo
RTSP (Real Time Streaming Protocol)
O reprodutor de mídia tem quatro tarefas importantes:
•Administrar a interface com usuários.
•Botões, volume, gráfico.
•Tratar erros de transmissão
•Fazer interpolação (amostras pares e impares).
•Descompactar a música
•Decodificar MP3, WMA, RA, OGG.
•Eliminar a flutuação
•Marcadores do buffers.
53
Rede Multimídia
Radio da Internet
•Assim como áudio de fluxo necessita buffer.
•Só pode ser transmitido na velocidade que é gerado
gerado.
•Teoricamente deveria usar RTSP com multidifusão.
•Na prática usa unidifusão sobre TCP porque:
•Poucos ISPs aceitam multidifusão
•O RTSP é bem menos conhecido que o TCP e não é aceito por todos
os softwares.
•Em empresas normalmente a porta para o RTSP é fechada, ficando
aberta somente 80, 25 e 53 (DNS).
54
27
14/05/2012
Rede Multimídia
Voz sobre IP.
•Inicialmente o grande volume de trafego nas redes de telefonia era voz.
•Em 1990 o número de bits de dados se igualou aos bits de Voz (PCM)
•Em 2002 o volume de trafego de dados era 10 vezes o volume de voz.
•A conta telefônica normalmente é maior que a conta da internet.
•E assim nasce a telefonia da Internet, ou voz sobre IP.
55
Rede Multimídia
PCs
Gateway
Gatekeeper
Internet
Rede de
telefonia
234-5678
56
28
14/05/2012
Rede Multimídia – H-323
Terminal (PC) faz uma chamada para um telefone remoto:
•PC transmite por difusão um pacote UDP na porta 1718 para encontrar o
gatekeeper.
•O
O GK responde e o PC obtém o IP
IP.
•O PC envia uma mensagem de registro.
•O PC solicita uma largura de banda.
•Se não for possível será rejeitado.
•PC estabelece uma conexão TCP com o GK
•PC envia o número do telefone ou o IP se for computador
•O GK encaminha a mensagem para o gateway
•O GW (metade computador metade switch de telefonia)
•Faz a chamada comum para o telefone desejado
j
•Após estabelecer a conexão os pacotes são trocados diretamente entre PC
e qateway.
57
Referências
Livro texto
1) FOROUZAN, Behrouz A.. Comunicação de Dados e Redes
de Computadores. 4ª ed. São Paulo: McGraw - Hill, 2008.
2) TEIXEIRA, Ivair. Aulas ministradas na FAV.
29
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