Sistemas de Impermeabilização
Projecto de Construção
CET Seia
Eng. Sá Neves
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Eng. Sá Neve
Sistema invertido ou tradicional :
Os sistemas em cobertura invertida são os mais aconselháveis devido a maior
durabilidade das membranas de impermeabilização por ficar estas protegidas
termicamente baixo o isolamento.
No sistema de impermeabilização tradicional o isolamento térmico ou não existia, ou
era colocado por baixo das membranas, já que eram materiais que tinham que estar
protegidos por uma barreira para vapor e a membrana.
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Eng. Sá Neves
1
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Suporte:
As coberturas metálicas ou de fibrocimento, como as de grandes áreas industriais e
comerciais obrigam a que o sistema de impermeabilização seja muito leve. Tendo
como acabamento uma membrana auto protegida com granulado cerâmico ou de
ardósia.
O sistema mais eficaz nestes casos é o tradicional com isolamento térmico em
placas de materiais como a lá de rocha ou fibra de vidro, resistentes as temperaturas
do fogo ou ar quente utilizado na aplicação das telas betuminosas ou sintéticas.
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Eng. Sá Neves
Suporte da impermeabilização, estrutura portante, camada de regularização e
isolamento térmico deveram apresentar as seguintes caraterísticas:
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Textura
Resistência ao punçoamento
Resistência à compressão
Estabilidade dimensional
Características higrotérmico
Características térmicas
Comportamento ao fogo
Compatibilidade química com a impermeabilização
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Eng. Sá Neves
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Cobertura Invertida
Cobertura Invertida
8. Acabamento
7. Separador
6. Isolamento
5. Separador
4. Telas
3. Primário
2. Pendentes
1. Suporte
Transitavel com isolamento.
8. Acabamento
7. Separador
6. Isolamento
5. Separador
4. Telas
3. Primário
2. Pendentes
1. Suporte
Não transitavel com isolamento.
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Eng. Sá Neves
Cobertura Tradicional
6. Acabamento
5. Separador
4. Telas
3. Primário
2. Pendentes
1. Suporte
Transitável sem isolamento.
5. Acabamento
4. Argamassa
armada
3. Telas
2. Isolamento
(lã de Rocha)
1. Suporte
Transitável com isolamento.
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Eng. Sá Neves
3
Cobertura Tradicional
7. Pavimento
6. Argamassa armada
5. Separador
4. Telas
3. Primário
2. Pendentes
1. Suporte
6. Acabamento
5. Separador
4. Telas
3. Primário
2. Pendentes
1. Suporte
Transitável sem isolamento para veículos.
Não transitável sem isolamento.
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Eng. Sá Neves
Coberturas Autoprotegidas leves
Sobre betão
6. Telas acab. Mineral
5. Separador
4. Isolamento
3. Primário
2. Pendentes
1. Suporte
Sobre chapa
3. Telas acab. Mineral
2. Isolamento
1. Suporte
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Eng. Sá Neves
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Cobertura Inclinada
6. Telha
5. Ripas
4. Isolamento
3 Ripas
2. Telas
1. Suporte
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Eng. Sá Neves
Cobertura Ajardinada
7. Terra
6. Filtrante
5. Drenante
4. Telas
3. Primário
2. Pendentes
1. Suporte
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Eng. Sá Neves
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Aplicação de Sistema de
Impermeabilização – Telas asfálticas
EXEMPLO
Eng. Sá Neves
20007/08
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Eng. Sá Neve
PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE
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Para obter se um bom desempenho na aplicação dos sistemas de impermeabilização,
devemos tomar alguns cuidados na preparação da superfície:
–
A superfície deve estar desimpedida e livre para o
trabalho de impermeabilização;
–
localizar eventuais falhas de betonagem, removendo as
partes soltas e preparar a superfície com argamassa
específica;
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Eng. Sá Neves
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PREPARAÇÃO DA SUPERFÍCIE (Cont.)
–
Providenciar limpeza enérgica da superfície, removendo
excesso de betão, madeira, ferro, poeiras, etc, quando
houver óleo, graxas, desmoldantes ou hidrofugantes no
betão, utilizar água sob pressão para total limpeza;
–
Humedecer a superfície com água em abundância antes
da regularização, para melhor aderência no substrato;
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Eng. Sá Neves
REGULARIZAÇÃO DA SUPERFÍCIE
z
É a camada que prepara a superfície para a aplicação do sistema de
impermeabilização, executado com cimento e areia, isenta de produtos como:
aditivos, hidrofugantes, plastificantes.
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Nesta camada deverá ser formado o diagrama de escoamento da água (caimentos)
de no mínimo 1%
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Eng. Sá Neves
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Nos rodapés, muros e paredes a argamassa de regularização deve subir de 30 a 40
cm do piso acabado com os cantos arredondados.
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Eng. Sá Neves
Aplicação de tinta asfáltica
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A tinta asfáltica é o elemento de ligação entre o substrato e as mantas pré fabricada
de asfalto.
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Ele é composto por asfalto oxidado ( pelas suas características adesivas ) diluídos em
solventes orgânicos.
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Depois de regularizada a superfície aplica-se com rolo de lã de carneiro ou trincha, em
temperatura ambiente entre 10 e 50 Cº.
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Manter o ambiente ventilado durante a aplicação e a secagem de 3 a 6 horas,
dependendo
das
condições
ambientais.
Consumo: 0,4 a 0,6 kg por m2.
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Eng. Sá Neves
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Eng. Sá Neves
BARREIRA VAPOR
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A necessidade de barreira de vapor existirá sempre quando houver a possibilidade de
inversão das temperaturas, do lado interno para o lado externo e vice versa.
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Em climas frios, como pode ocorrer no sul e em lugares altos onde se aquece o
ambiente interno, deve-se estar atento para a direcção em que migra o vapor de água,
que é sempre do lado quente para o frio.
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Neste caso, deve-se por o isolamento térmico sob a impermeabilização intercalando
uma barreira de vapor entre a laje e o material isolante
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Eng. Sá Neves
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ISOLAMENTO TÉRMICO
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FUNÇÕES:
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Conforto
Economia de energia
Estabilização da estrutura e aumento da vida útil dos
componentes da edificação;
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Eng. Sá Neves
IMPERMEABILIZAÇÃO COM MANTA
ASFALTICA
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As mantas asfalticas podem ser aplicadas em diversos tipos de substrato, cimento,
zinco, alumínio, cimento amianto, madeira, etc.
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Depois de finalizados os trabalhos prévios da aplicação da manta passa-se ao pré
tratamento dos ralos e pontos emergentes. Estes deverão ser perfeitamente isolados
com manta sendo um ponto crucial na impermeabilizaç
impermeabilização, muitos dos casos de
infiltraç
são
erros
nestes
pontos!
infiltrações
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Eng. Sá Neves
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Tratamento dos ralos e pontos emergentes.
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Eng. Sá Neves
A manta deve ser totalmente aderida, já que se ela é soldada somente nas juntas (
manta flutuante ) e tiver qualquer infiltração é muito difícil achar o ponto exacto já que
a água pode correr entre o betão e a argamassa de regularização aparecendo a
impermeabilização em outro ponto completamente diferente ao da infiltração na
manta.
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Eng. Sá Neves
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Eng. Sá Neves
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A manta deverá ser colocada no sentido contrário ao desnível começando da parte
mais baixa para a mais alta até cobrir toda a área inclusive a platibanda si for
necessário.
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Entre uma manta e outra devera ter um sobreposição de no mínimo 10 cm.
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Completar a aplicação até cobrir com a manta toda a área a impermeabilizar.
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Eng. Sá Neves
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Eng. Sá Neves
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Depois de coberta toda a superfície se deverá fazer o arremate de todas as juntas
passando uma colher de pedreiro.
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As juntas deverão ser pintadas com tinta alumínio de base asfáltica para protecção do
asfalto dos raios U.V, dando um acabamento perfeito.
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Eng. Sá Neves
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Eng. Sá Neves
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Eng. Sá Neves
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Eng. Sá Neves
TESTE DE ESTANQUIDADE
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Após o término da impermeabilização, iniciar os seguintes testes:
z
Proceder na horizontal teste de lâmina da água de 72
horas, em etapas para observar eventuais falhas no
sistema.
z
Após conclusão dos testes na horizontal, se possível na
vertical, projecção de água com equipamento de pressão
para verificação da aderência da impermeabilização no
substrato;
z
A aderência do material à regularização evita a percolação
da água sob a manta, facilitando, em caso de infiltração,
uma eventual localização e reparo.
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Eng. Sá Neves
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PROTEÇÃO MECÂNICA
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CLASSIFICAÇÃO DAS PROTEÇÕES:
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Protecção de mantas asfáltica auto- protegidas ( alumínio,
ardósia )
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Protecção mecânica rígida (argamassas, concretos,
revestimentos nobres): áreas acessíveis
z
Protecção mecânica de material solto (brita, argila
expandida, dolomita, etc.....) : áreas inacessíveis e de
pequena inclinação
z
Protecção mecânica por sombreamento: placas apoiadas
para formação de colchão de ar
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Eng. Sá Neves
PROTEÇÃO MECÂNICA (Cont.)
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PROTEÇÃO RÍGIDA ( PISO FINAL )
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Argamassa de cimento, cal e areia (1:3 ) min. 3 cm de
espessura
Desempenho
Juntas de movimentação: placas de 1,5 m x 1,5 m
Juntas perimetrais
Superfícies verticais ou com grande inclinação: argamassa
armada.
PROTEÇÃO DO TIPO MATERIAL SOLTO
z
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z
Camada monolítica de argamassa protectora rígida sobre
a impermeabilização
Aplicação de camada de material solto (argila expandida,
brita, seixos, etc.....),
e = 5 a 10 cm
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Eng. Sá Neves
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Outros Exemplos
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Eng. Sá Neves
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Eng. Sá Neves
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Problemas usuais em
Sistemas de Impermeabilização
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Devido à acção do vento:
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Eng. Sá Neves
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Eng. Sá Neves
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FIM
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Download

Sistemas de Impermeabilização