Paula Rego
Pintora, 1935
EVT, Aprender a Ver
Edições ASA
1. Gooscy, goosey gander
(auto-retrato de Paula Rego em Pássaro)
Nasceu em Lisboa onde viveu a sua infância.
Desde cedo mostrou grande
aptidão e gosto pelo desenho;
entretinha-se no quarto horas a
fio a desenhar e a colorir as
imagens que fazia.
Estudou num colégio inglês
onde teve grande incentivo dos
professores para desenvolver a
sua criatividade.
Foi para Inglaterra onde se
formou e aí reside actualmente.
Mantém uma relação estreita
com o nosso país, onde já realizou várias exposições.
2. Vivian Girls
Partindo a Loiça
da Companhia das Índias,
1984, 240 x 180 cm,
acrílico sobre tela
Imagina e escreve
Observa as pinturas das figuras 5 e 6 e atribui um título
a cada uma delas.
Imagina também uma história fantasiosa, desenhando-a e pintando-a com gestos espontâneos.
As obras de Paula Rego revelam histórias imaginárias de alegria e de tristeza: junta, nas suas histórias encantadas, imagens do dia-a-dia com macacos
divertidos, meninas tristes, coelhinhos a espreitar e outras figuras a brincar.
No quadro Vivian Girls imaginamos a artista deliciando-se com as traquinices das meninas que fazem estragos, contrariando a forma como se
deveriam comportar… quebrando com prazer e maldosamente a melhor
loiça da Companhia das Índias da mãe. Neste quadro podemos também
verificar que as figuras se encontram todas no mesmo plano – não existe
perspectiva nem proporções, tanto de animais como de pessoas.
13a
4. O macaco vermelho a desenhar,
1981, 76,5 x 56 cm, acrílico sobre
papel
Cada um dos seus quadros tem
uma história. Uns são feitos de propósito para as contar, mas outros
contam histórias que ela às vezes
nem conhecia bem antes de os começar a pintar.
No quadro Geppeto lavando
Pinóquio sabemos que nos conta
a história do Pinóquio.
3. Gepetto lavando Pinóquio, 1996
6.
5. O macaco vermelho oferece ao urso uma pomba envenenada,
1981, acrílico sobre tela
O desenho é muito importante para a definição das
imagens, mas a sua pintura tem sempre uma grande
liberdade, quer pela gama de cores que utiliza quer
pela espontaneidade e gestualidade das pinceladas e
das manchas.
Os animais parecem ter comportamentos humanos.
13b Às vezes conseguimos imaginá-los a falar (figs. 5 e 6).
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