Cidade - 13
Sábado, 12 DE Dezembro DE 2015
Farmácia do Haoc recebe
máquina unitarizadora
O setor de farmácia do Hospital Augusto de Oliveira Camargo (HAOC) recebeu um
equipamento capaz de automatizar o fracionamento das
embalagens dos comprimidos,
cápsulas, drágeas e ampolas,
além de montar kits específicos para utilização de determinado medicamento. A empresa Stolle Machinery do Brasil
patrocinou a aquisição da máquina unitarizadora, utilizada
para melhorar o processo de
informação dos medicamentos e de trabalhar com código
de barras ou deltamatrix (tridimensional) para um controle
mais exato. “O código de barras é importante para melhorarmos o processo de rastreabilidade dos medicamentos,
onde determinamos qual o lote do medicamento foi dispensado para cada paciente. Com
o código de barras é como
passar um produto no caixa
do supermercado, item a item.
E agiliza para montar os kits.
Vamos supor que seja uma
medicação intramuscular, é
possível mandar a ampola, seringa, com embalagem maior,
específico para cada paciente”, explica a farmacêutica e
coordenadora do setor, Sandra Regina Bordin Pedrini.
Se antes era necessário
etiquetar manualmente cerca de 40 mil compridos por
mês, com a máquina é possível fazer todo esse processo
automaticamente e agregando informações úteis, tais
como: se o comprimido é via
oral; se pode ser triturado; se
precisa ser tomado em jejum;
se determinado medicamento
pode causar tontura; se é de
alta vigilância; se tem que verificar a pressão arterial com
mais frequência; se tem risco
de alergias; se o paciente precisa ser hidratado previamente e etc. São informações que
auxiliam e agilizam o trabalho
da enfermagem, pois normalmente não aparecem na prescrição médica.
“Vamos também linkar isso com o nosso processo de informatização que é o SisHosp.
As adaptações estão sendo feitas para que se consiga usar a
máquina já ligada ao software
do hospital, o que deve ocorrer em breve”, analisa Sandra,
que também está estudando
outras possibilidades oferecidas pela unitarizadora, como
a padronização de determinado grupo de medicamento por
cor em tarjas impressas nas
embalagens. “Podemos, por
exemplo, definir que o antibiótico tenha tarja vermelha e
os analgésicos podem ser cor
de rosa. As drogas que são fotossensíveis e reagem com a
luz têm a embalagem diferenciada e que hoje eu faço manualmente no papel alumínio.
São detalhes que proporcionam oferecer o medicamento com mais segurança, com
mais precisão, pois o objetivo
final é que esse medicamento chegue com uma qualidade melhor para o paciente”.
A farmácia do HAOC funciona
24 por dia, sete dias por semana e conta com 32 funcionários
e três farmacêuticos. A prescrição médica ocorre de maneira
informatizada pelo SisHosp. A
separação e entrega para os setores ocorre em três períodos
do dia, fora casos isolados.
Vacinas contra hepatite
e catapora estão em falta
Falta de estoque e embaraços alfandegários justificam situação
Arquivo TI (Eduardo Turati)
ADRIANA BRUMER LOURENCINI
[email protected]
Usuários dos postos de saúde têm reclamado da falta das
vacinas contra a hepatite A e
a varicela monovalente (catapora). As primeiras doses de
ambas devem ser ministradas
em bebês com 12 e 18 meses
de vida.
A Secretaria de Saúde informa, por meio de assessoria,
que a vacina contra hepatite A
está com estoque indisponível
e, segundo a Organização Pan
Americana de Saúde (Opas),
a previsão de chegada dos lotes ao Brasil está prevista ainda para este mês. Entretanto,
antes de ser distribuído aos
Estados, o imunobiológico
passará por desembaraço alfandegário e posterior liberação do Instituto Nacional
de Controle de Qualidade em
Saúde Fiocruz (Incqs).
Quanto à vacina contra a
catapora, a Secretaria diz que
será encaminhada à grade de
dezembro, porém, não sabem
qual a quantidade disponibilizada. De acordo com o Ministério da Saúde (MS), a entrega do medicamento deverá
ser regularizada juntamente
com a SCR (contra sarampo,
caxumba e rubéola), que compõem a tetra viral.
Em nota, a Secretaria deSaúde acrescenta que a distribuição da vacina pentavalente
Doses contra hepatite e catapora devem ser aplicadas a partir do primeiro ano de vida
(de cinco componentes contra
difteria, tétano e coqueluche)
está disponível na rede pública. Já a hexavalente (de seis
componentes) é disponibilizada somente na rede privada.
As duas protegem contra difteria, tétano e coqueluche (vacina acelular), haemophilus
tipo B e poliomielite com vírus inativados; e devem ser
aplicadas em três doses, no
primeiro ano de vida (aos 2, 4
e 6 meses) e um reforço aos 15
ou 18 meses de idade.
Dosagem
A hepatite A é transmitida por
meio de água e alimentos contaminados. Crianças com um
ano de idade devem receber a
primeira dose do imunobiológico. A segunda deve ser aos
18 meses de vida. Já as crianças de outras idades, assim
como adolescentes e adultos,
podem tomar duas doses,
com seis meses de intervalo.
A catapora é combatida pelo vírus varicela-zoster atenuado. A vacina não é obrigatória e não está incluída
no Programa Nacional de
Imunização do Ministério da
Saúde. Em 2013, foi inserida
na vacina tríplice viral, que
formou a tetra viral e passou
a ser oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS).
Duas doses da vacina devem
ser aplicadas: uma aos 12 meses e outra aos 15 meses de vida. Crianças de outras idades,
adolescentes e adultos, aplicar duas doses, com intervalo
de um a três meses.
A vacina pode ser ministrada em crianças junto com
a tetra viral, e é recomendada para todas as pessoas que
nunca tenham tido catapora,
desde que não sejam imunodeprimidos (com sistema
imunológico enfraquecido).
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Vacinas contra hepatite e catapora estão em falta