Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
PÓS-GRADUAÇÃO EM
GESTÃO DA PRODUÇÃO
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã “ o conhecimento que leva à decisões que visam maximizar o valor da empresa ”
o
Finanças Corporativas
Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira
Engenharia de Produção – Custos Industriais – Prof. Dr. Ualison R. de Oliveira
1/127
1
1/125
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Professor
Ualison Rébula de
Oliveira
E-mail
[email protected]
2/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Currículo Resumido do Professor
Ualison R. de Oliveira é Doutor em Engenharia (ênfase em Engenharia de
Produção) pela Universidade Estadual Paulista, Mestre em Sistemas de
Gestão da Qualidade pela Universidade Federal Fluminense, Especialista em
Gestão Empresarial (MBA) pela Fundação Getúlio Vargas, Especialista em
Controladoria e Finanças Empresariais pela Universidade Federal de Lavras,
Especialista em Administração Estratégica de Empresas pela Universidade
Estácio de Sá, Especialista em Gestão de Recursos Humanos pela
Universidade Cândido Mendes, Graduado em Engenharia Mecânica e
Graduado em Administração de Empresas. Atua como consultor nas áreas de
FINANÇAS, GESTÃO DE PROCESSOS e QUALIDADE. É professor em
disciplinas com foco em Finanças e Custos em cursos de Pós-Graduação e
professor em disciplinas com foco em Gestão de Processos e Qualidade em
cursos de Graduação. No ano de 2009 teve sua Tese de Doutorado premiada
pela Associação Brasileira de Engenharia de Produção como uma das
melhores Teses de Doutorado em Engenharia de Produção de todo o Brasil.
Em 2010 lançou seu primeiro livro, pela Editora Edgard Blucher, cujo tema
versa sobre Gerenciamento de Riscos em empresas do setor industrial.
3/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Presença – 25% da Nota Final da Disciplina,
sendo que cada encontro equivalerá 5%;
Entrega em Dupla dos Exercícios Resolvidos
em Sala de Aula – 25% da Nota Final (5% por
encontro x 5 encontros);
Entrega de Trabalho em Grupo (4 ou 5 alunos)
através do e-mail [email protected]
até as 23:59 de 02/04/2012, valendo 50% da
nota Final. Nesse momento ressalta-se que
cada dia de atraso implicará na perda de 2
décimos na nota do trabalho; cada aluno a
mais no grupo (máximo de 4 ou 5) implicará
em uma perda de 20% na nota do trabalho;
A aprovação dependerá da presença do aluno,
onde é exigido uma participação mínima de
75%, ou seja, o aluno poderá faltar somente
um único encontro das aulas que ocorrerão
nos dias 16/2, 23/2, 25/2, 28/2 e 01/3.
4/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Bibliografia recomendada para
aprofundamento sobre o tema
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Obs.: as citações utilizadas ao longo dos slides foram numeradas com texto
sobrescrito e em vermelho, sendo suas fontes referenciadas no slide 127.
5/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Ementa da disciplina segmentada em
tópicos (Sumário Geral)

Conceitos e objetivos de Finanças
Corporativas. Modalidades de organização.
Sociedades
por
ações.
Mercados
Financeiros. Demonstrações Financeiras;

Avaliação de Obrigações e ações. Teoria do
Mercado de Capitais. Estatística de
Retornos;

Retorno e Risco: modelo de precificação de
ativos;

Risco, Retorno e Orçamento de capital.
Decisões de financiamento e mercado
eficientes de capitais;

Administração de capital de giro e gestão de
caixa.
6/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Grandes vitórias
exigem grandes
esforços !!!!!
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
7/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
AULA 1
P
r
o
d
u
ç
ã
o
8/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Aspectos Introdutórios: Conceitos e
Objetivos de Finanças Corporativas
 Para a Administração Financeira, o objetivo econômico das empresas é a
maximização de seu valor de mercado a longo prazo, pois dessa
forma estará sendo aumentada a riqueza de seus proprietários (acionistas
de sociedades por ações ou sócios de outros tipos de sociedades);
 Os proprietários de empresas privadas esperam que seu investimento
produza um retorno compatível com o risco assumido, por meio de
geração de resultados econômicos e financeiros (lucro e caixa)
adequados por longo prazo. A geração de lucro e caixa é importante
também em empresas públicas, pois com o reinvestimento desses
resultados, é possível executar a melhoria e a expansão dos serviços
oferecidos à comunidade. Assim uma empresa pode ser visualizada como
um sistema que aumenta os recursos nela investidos;
 Com esse objetivo em mente, não importa se a empresa é uma firma
individual, sociedade por quotas ou sociedade por ações. Para cada uma
dessas, as boas decisões financeiras aumentarão o valor de mercado do
capital próprio dos donos, e as decisões ruins o diminuirão.
9/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Aspectos Introdutórios: Funções
Básicas do Administrador Financeiro
 Coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa, por meio
de dados financeiros, bem como determinar o volume de capital
necessário. Essas funções envolvem todo o balanço patrimonial, assim
como a demonstração do resultado do exercício e outros
demonstrativos contábeis.
 Tomar decisões de investimentos que dizem respeito à destinação dos
recursos financeiros para aplicação em ativos correntes (circulantes) e
não correntes (realizáveis a longo prazo e permanentes), considerandose a relação adequada de risco e de retorno dos capitais investidos.
Essa atividade diz respeito ao lado esquerdo do balanço patrimonial da
empresa.
 Tomar decisões de financiamentos, que são tomadas para captação de
recursos financeiros para o financiamento das atividades empresariais,
considerando-se a combinação adequada dos financiamentos a curto
e a longo prazo e a estrutura de capital. Esses financiamentos podem
ser onerosos e não onerosos e o administrador financeiro deve sempre
que possível utilizar-se das vias não onerosas.
10/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Aspectos Introdutórios: Tipos de
Empresas
 Instituições Financeiras;
 Empresas privadas, comerciais, industriais e
prestadoras de serviços;
 Empresas e órgãos públicos;
 Organizações sem fins lucrativos, por exemplo, as
ONGs.
Esses diversos tipos podem se organizar em diversas
modalidades, conforme aborda o próximo slide.
11/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Aspectos Introdutórios: Modalidades
de Organização
 Empresas Individuais: Normalmente registradas como microempresas,
de simples constituição, cuja propriedade é de uma única pessoa, que
opera visando o seu próprio lucro. Geralmente são pequenos negócios,
como mercearias, oficinas mecânicas e sapatarias. A responsabilidade do
proprietário da empresa individual é ilimitada, ou seja, seus bens pessoais
respondem por todas as dívidas da empresa, no caso de inadimplência;
 Sociedade por Cotas de Responsabilidade Limitada: Nas empresas
limitadas, como são usualmente conhecidas, os sócios estabelecem um
contrato social. Esse contrato social define a participação de cada um dos
sócios. No caso de inadimplência, as dívidas poderão ser pagas com os
bens dos sócios até o limite de participação no capital da empresa;
 Sociedades por Ações: As Sociedades por Ações ou sociedades
anônimas são grandes empresas com capital diluído entre milhares e até
milhões de acionistas, que possuem participações em seu capital, por
meio de ações. As sociedades anônimas podem ser de capital aberto ou
fechado. As de capital fechado são aquelas cujas ações estão nas mãos
de pessoas físicas e/ou jurídicas determinadas e não são comercializadas
em bolsas de valores. As de capital aberto são aquelas cujas ações são
comercializadas em bolsas de valores.
12/127
Finanças Corporativas
P
r
o
d
u
ç
ã
o
PONTOS FORTES E FRACOS DAS FORMAS BÁSICAS LEGAIS DE CONSTITUIÇÃO EMPRESARIAL
Firma Individual
Sociedade Limitada
Sociedade Anônima
PONTOS FORTES
d
a
Aspectos Introdutórios: Modalidades
de Organização
PONTOS FRACOS
G
e
s
t
ã
o
- O proprietário recebe todo o lucro
(assim arca com todas as perdas);
- Baixos custos organizacionais;
- O imposto de renda recai apenas sobre
os rendimentos do proprietário;
- Sigilo;
- Facilidade de dissolução.
- O proprietário tem responsabilidade
ilimitada;
- Todos os seus bens podem ser
reclamados para saldar dívidas;
- A limitada capacidade de obtenção de
fundos tende a inibir seu crescimento;
- O proprietário deve ser capaz de
realizar qualquer atividade;
- Dificuldades para oferecer aos
empregados oportunidades de careira a
longo prazo;
- Perda de continuidade quando morre o
proprietário.
- Pode levantar mais
fundos que as firmas
individuais;
- Maior capacidade de
obter empréstimos, devido
ao maior número de
proprietários;
- Maior disponibilidade de
pessoas
pensantes
e
capacidade administrativa;
- Consegue reter os bons
empregados.
- Os proprietários poderão
ter de cobrir dívidas de
outros sócios com menos
capacidade financeira;
- Quando morre um sócio,
a sociedade se dissolve;
- Dificuldades para liquidar
ou transferir a sociedade;
Dificuldades
para
alcançar operações de
grande escala.
- Os proprietários têm responsabilidade limitada, o que
lhes garante não perder mais do que investem;
- Pode alcançar grandes dimensões devido à
possibilidade de venda das ações (direitos de
propriedade)
- Os direitos de propriedade são facilmente transferíveis;
- Vida longa da empresa, pois não se dissolve em caso de
morte dos proprietários;
- Possibilidade de contratar administradores profissionais;
- Maior capacidade de expansão, devido ao acesso ao
mercado de capitais;
- Tem certas vantagens tributárias.
- Os impostos são geralmente mais altos, uma vez que os
lucros são tributados na empresa e os dividendos pagos
aos proprietários, também;
- Exige maiores gastos organizacionais do que outras
formas de empresa;
- Sujeita-se a maior controle governamental;
- Os empregados freqüentemente não possuem interesse
pessoal na empresa;
- Ausência de sigilo, pois os acionistas devem receber as
demonstrações financeiras.
13/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Aspectos Introdutórios: Exemplo de
Contrato Social
CONTRATO SOCIAL
Sr.SILVA, Brasileiro, solteiro, maior, Comerciante, Portador da cédula de identidade RG: 0.000.000o
o
SSP/MG, e CPF n 000.000.000-00; residente e domiciliado na Rua São Salvador, n 000 - Vila Brasil,
CEP: 00.000-000 e Sra.SILVA, Brasileira, casada, Comerciante, portadora da cédula de identidade RG:
o
o
00.000.000-SSP/MG e CPF n 000.000.000-00, residente e domiciliado na Rua São Salvador, n 000 - Vila
Brasil - CEP;- 00.000-000, ambos nesta cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, tem entre si justo
e contratado a constituição de uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada nesta cidade e foro
de Ribeirão Preto, estado de São Paulo que se regerá de acordo com o que estabelecem as cláusulas e
condições seguintes:I.- DO TIPO DE SOCIEDADE
VI.- DA DURAÇÃO DA SOCIEDADE
A sociedade terá sua duração por tempo indeterminado, podendo entretanto ser dissolvida a qualquer
época, uma vez observada a Legislação em vigor, considerando-se como inicio das atividades, a data do
registro do contrato social na Junta Comercial do Estado de São Paulo.VII.- DA GERÊNCIA DA SOCIEDADE
A gerência da sociedade será exercida por ambos os sócios que ficam dispensados de caução, os quais
entretanto agirão sempre de modo a objetivar o maior incremento dos negócios sociais.VIII.- DA RETIRADA "PRO-LABORE"
A sociedade ora constituída será uma sociedade por quotas de responsabilidade limitada, regendo-se
pelas cláusulas deste instrumento e nos casos omissos pela Legislação vigente.
II.- DA DENOMINAÇÃO SOCIAL E SEU USO
A sociedade girará sob a denominação social de "XPTO LTDA", podendo fazer uso da mesma ambos os
sócios isoladamente, porém, única e exclusivamente em negócios que digam respeito aos interesses da
sociedade, ficando vedado seu uso em fianças, avais, ou abonos, quer em favor deles sócios, quer em
favor de terceiros, salvo quando tratar-se de fianças garantidoras de instancia administrativa Federal,
Estadual ou Municipal, e também quando tratar-se de negócios de interesse ou mediação da sociedade.-
Ambos os sócios terão direito a uma retirada mensal à título de "Pro-Labore", que será levada à débito da
conta de despesas gerais da sociedade, cujos níveis deverão ser fixados de comum acordo dentro dos
limites estabelecidos pela Legislação do Imposto de Renda.
IX.- DO BALANÇO GERAL, SEUS LUCROS OU PREJUÍZOS
A trinta e um de dezembro de cada ano será levantado um balanço geral da sociedade e os lucros
acumulados terão o destino que melhor convier aos sócios.- No caso de verificar-se prejuízos, serão eles
mantidos em conta especial para serem cobertos com lucros futuros.-
III.- DO OBJETO SOCIAL
X.- DO FALECIMENTO
A sociedade terá como objetivo social a exploração do ramo de "Transporte de Cargas em geral,
Municipal, Estadual, Interestadual e Internacional".-
Dando-se o falecimento de qualquer um dos sócios, a sociedade não se dissolverá, ficando o sócio
sobrevivente obrigado a levantar um balanço geral da sociedade dentro de trinta dias após o falecimento e
reunir em uma só conta os haveres apurados do sócio falecido, que ficarão à disposição do inventariante
para serem entregues mediante Alvará Judicial ou depois de passada em julgado a sentença de partilha,
lavrada nos autos do inventário.- Caso haja conveniência e mediante o cumprimento das formalidades
legais, os herdeiros, se maiores, poderão ser admitidos na sociedade em substituição ao sócio falecido, os
quais designarão um de seus membros para representá-los perante a sociedade.-
IV.- DA SEDE SOCIAL
o
A sociedade terá sua sede social instalada na Rua São Salvador, n 0000 - Vila Brasil, CEP:- 00.000000, nesta cidade de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo, podendo entretanto abrir e fechar filiais em
qualquer parte do território nacional, com ou sem capitais autônomos para os devidos fins.V.- DO CAPITAL SOCIAL
XI.- DA DECLARAÇÃO DE DESIMPEDIMENTO
A sociedade terá o capital social de R$ 10.000,00 (Dez mil reais), dividido 10.000 (Dez mil) quotas no valor
de R$ 1,00 (hum real) cada quota, totalmente integralizado neste ato em moeda corrente do país, subscrito
pelos sócios na seguinte proporção.-
Os sócios declaram que não estão incursos em nenhum dos crimes previstos em Lei, que os impeçam de
exercerem atividades mercantis.-
Sr.SILVA
As divergências que se verificarem entre os sócios, inclusive no caso de falecimento de um deles, entre os
herdeiros e remanescentes, serão resolvidos mediante Juízo Arbitral.-
Seu capital na sociedade 5.000 qts.R$ 5.000,00
Fica eleito o foro de Ribeirão Preto, Estado de São Paulo para dirimir qualquer dúvida oriunda do presente
contrato social.-
Sra.SILVA
Seu capital na sociedade 5.000 qts.R$ 5.000,00
TOTAL DO CAPITAL SOCIAL 10.000 qts.R$ 10.000,00
o
o
o
§ - 1 . - A responsabilidade dos sócios é de conformidade com o artigo 2 . "In Fine" do decreto n . 3.708 de
l0 de janeiro de 1919, limitada à importância total do capital social.o
XII.- DAS DIVERGÊNCIAS SOCIAIS
§ - 2 . - A nenhum dos sócios é permitido vender, ceder, transferir ou alienar sob qualquer título as quotas
de capital que possuir na sociedade, sem o consentimento por escrito do outro sócio, que terá sempre
preferência à sua aquisição.
E assim por estarem justos e contratados, obrigam-se livremente a cumprir e assinar o presente
instrumento de CONTRATO SOCIAL , lavrado em 03 (três) vias de igual teor e para o mesmo fim, assinado
pelos sócios na presença de 02 (duas) testemunhas.Ribeirão Preto,
de
de 2000.
14/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã  As empresas operam em um ambiente econômico onde
o
existem agentes com recursos financeiros com excesso
Aspectos Introdutórios: Mercado
Financeiro
e outros com falta de recursos;
d  Quando o hiato de recebimentos e pagamentos ocorre
em determinado espaço de tempo, especialmente na
a
situação de falta de dinheiro, os intermediários
financeiros procuram canalizar os recursos dos agentes
superavitários para os agentes deficitários;
P
r  O Mercado Financeiro é a reunião das instituições
financeiras capazes de intermediar recursos. Sua
o
principal atividade é captar recursos dos agentes
d
superavitários, a quem remuneram, e aplicar os
recursos, por meio de empréstimos, aos agentes
u
deficitários, dos quais recebem juros;
ç
 O Mercado Financeiro pode assumir diversas formas,
ã
conforme o tipo de intermediação de recursos utilizados,
o
tais como mercado monetário, mercado de capitais,
mercado de derivativos, mercado de câmbio, entre
outros.
15/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Demonstrativos Financeiros
Demonstrações Financeiras (Contábeis)
Dados
Coletados
Dados
Coletados
(Obrigatórios pela legislação brasileira)
Dados
Coletados
Contabilizados
Usuários
Relatórios
Relatórios
Relatórios
Contábeis
16/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Principais Demonstrativos
Financeiros
Balanço Patrimonial (BP)
Demonstração de Resultado do Exercício (DRE)
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL)
Demonstrações de Fluxo de Caixa (DFC)
Notas Explicativas
Relatório da Administração
Parecer dos Auditores Independentes
17/127
Finanças Corporativas
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Notas Explicativas
G
e
s
t
ã
o
18/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Relatório da Administração
Informações aos acionistas, desempenho, perspectivas
relativas a estratégias de vendas, compras, produtos,
expansão, efeitos conjunturais, legislação, política
financeira, de recursos humanos, resultados alcançados,
planos, previsões etc..Relata-se livremente aquilo que for
julgado importante.
19/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Relatório da Administração
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
20/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Notas Explicativas
São dados e informações que ora complementam as
demonstrações financeiras; taxas de juros, vencimentos e
garantias de obrigações, critérios contábeis (avaliação de
estoques, depreciações, provisões) Garantias prestadas a
terceiros, espécies de ações do capital social, eventos
relevante subsequentes à data do balanço. Auxiliam a fazer
avaliação mais ampla da empresa.
21/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Notas Explicativas
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
22/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Parecer dos Auditores
Independentes
Obrigatório para as companhias abertas. Os
auditores são contadores que, sem manter vínculo
empregatício, são contratados para emitir opiniões
sobre a correção e veracidade das demonstrações
financeiras
23/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Parecer dos Auditores Independentes
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
24/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Demonstrações Financeiras
Padronizadas
As demonstrações financeiras fornecem uma série de dados
sobre a empresa, de acordo com regras contábeis. A análise
destas demonstrações visa transformar esses dados em
informações e será tanto mais eficiente quanto melhores
informações produzir.
Fatos ou eventos
econômicofinanceiros
Demonstrações
financeiras
(dados)
Processo
contábil
Técnicas
de análise de
demonstrativos
Informações
financeiras para
a tomada de
decisões
25/127
Balanço Patrimonial – Ativo e Passivo
Demonstrativo de Resultado de Exercício
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Balanço Patrimonial - Ativo
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Balanço Patrimonial – Como era antes!
28/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Ligação entre o D.R.E e o B.P.
Balanço Patrimonial
d
PASSIVO E PL
aATIVO
Circulante Início Final P. Líquido Início Final
PCaixa
900 1.200 Capital
900
900
r
Lucros Ac. 300
o
900 1.200 Total
900 1.200
dTotal
DRE
Receita
a vista
$ 800
(-) Despesas $ 500
Lucro
$ 300
u
ç
ã
o
29/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Indicadores Financeiros a partir da
análise das Demonstrações Financeiras
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
30/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Análises Vertical e Horizontal

A análise vertical mostra a participação percentual de cada
item das demonstrações financeiras em relação ao somatório
de seu grupo. Essa análise permite avaliar a composição de
itens e sua evolução no tempo.

A análise horizontal toma por base dois ou mais exercícios
sociais para verificar a evolução ou involução de seus
componentes. Observando o comportamento dos diversos itens
do patrimônio e, principalmente, dos índices, pode-se fazer uma
análise de tendência.
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
31/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Análise Vertical
BALANÇO PATRIMONIAL
Ano I
R$
Análise
Vertical
Ano II
R$
Análise
Vertical
Ano III
R$
Análise
Vertical
ATIVO
478.320
100,0%
927.506
100,0%
1.151.080
100,0%
Circulante
Disponível
Estoques
Clientes
Outros
296.394
27.640
124.638
28.754
115.362
62,0%
5,8%
26,1%
6,0%
24,1%
644.559
44.422
331.053
94.256
174.828
69,5%
4,8%
35,7%
10,2%
18,8%
761.510
21.853
340.428
99.439
299.790
66,2%
1,9%
29,6%
8,6%
26,0%
36.702
36.702
7,7%
7,7%
29.680
29.680
3,2%
3,2%
31.705
31.705
2,8%
2,8%
Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
145.224
75.113
60.781
9.330
30,4%
15,7%
12,7%
2,0%
253.267
130.028
62.652
60.587
27,3%
14,0%
6,8%
6,5%
357.865
224.656
107.540
25.669
31,1%
19,5%
9,3%
2,2%
PASSIVO
478.320
100,0%
927.506
100,0%
1.151.080
100,0%
72.021
50.415
21.606
15,1%
10,5%
4,5%
456.209
320.004
136.205
49,2%
34,5%
14,7%
565.751
360.201
205.550
49,1%
31,3%
17,9%
Exigível a LP
Financiamentos
226.273
226.273
47,3%
47,3%
161.293
161.293
17,4%
17,4%
130.776
130.776
11,4%
11,4%
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas
180.026
70.000
110.026
37,6%
14,6%
23,0%
310.004
87.500
222.504
33,4%
9,4%
24,0%
454.553
131.250
323.303
39,5%
11,4%
28,1%
Realizável a LP
Clientes
Circulante
Contas a pagar
Impostos a recolher
32/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Análise Vertical
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Ano I
R$
Análise
Vertical
Ano II
R$
Análise
Vertical
Análise
Vertical
VENDAS
Custos das Vendas
921.995 100,0%
(640.676)
69,5%
LUCRO BRUTO
281.319
30,5%
702.520
47,6%
1.015.219
47,4%
Despesas Operacionais
Despesas de Vendas
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras (-)
Receitas Financeiras
Outras Despesas
221.214
158.144
42.781
24,0%
17,2%
4,6%
568.876
487.482
74.255
38,5%
33,0%
5,0%
798.123
602.786
182.907
37,3%
28,2%
8,5%
17.936
2.353
1,9%
0,3%
4.452
2.687
0,3%
0,2%
9.352
3.078
0,4%
0,1%
LUCRO OPERACIONAL
60.105
6,5%
133.644
9,1%
217.096
10,1%
Resultado não operacional
Receitas não operacionais
Despesas não operacionais
29.023
43.545
(14.522)
LUCRO ANTES DO IR
89.128
Provisão para o IR
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
3,1%
4,7%
1,6%
9,7%
(2.333)
86.795
1.476.551 100,0%
(774.031)
52,4%
Ano III
R$
17.450
34.719
(17.269)
151.094
1,2%
2,4%
1,2%
10,2%
(6.930)
9,4%
144.164
2.140.999 100,0%
(1.125.780)
52,6%
14.247
45.203
(30.956)
231.343
0,7%
2,1%
1,4%
10,8%
(15.649)
9,8%
215.694
10,1%
33/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Análise Horizontal
BALANÇO PATRIMONIAL
Ano I
R$
Análise
Horizontal
Ano II
R$
Análise
Horizontal
Ano III
R$
Análise
Horizontal
ATIVO
478.320
100,0%
927.506
193,9%
1.151.080
240,7%
Circulante
Disponível
Estoques
Clientes
Outros
296.394
27.640
124.638
28.754
115.362
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
644.559
44.422
331.053
94.256
174.828
217,5%
160,7%
265,6%
327,8%
151,5%
761.510
21.853
340.428
99.439
299.790
256,9%
79,1%
273,1%
345,8%
259,9%
36.702
36.702
100,0%
100,0%
29.680
29.680
80,9%
80,9%
31.705
31.705
86,4%
86,4%
Permanente
Investimentos
Imobilizado
Diferido
145.224
75.113
60.781
9.330
100,0%
100,0%
100,0%
100,0%
253.267
130.028
62.652
60.587
174,4%
173,1%
103,1%
649,4%
357.865
224.656
107.540
25.669
246,4%
299,1%
176,9%
275,1%
PASSIVO
478.320
100,0%
927.506
193,9%
1.151.080
240,7%
72.021
50.415
21.606
100,0%
100,0%
100,0%
456.209
320.004
136.205
633,4%
634,7%
630,4%
565.751
360.201
205.550
785,5%
714,5%
951,4%
Exigível a LP
Financiamentos
226.273
226.273
100,0%
100,0%
161.293
161.293
71,3%
71,3%
130.776
130.776
57,8%
57,8%
Patrimônio Líquido
Capital Social
Reservas
180.026
70.000
110.026
100,0%
100,0%
100,0%
310.004
87.500
222.504
172,2%
125,0%
202,2%
454.553
131.250
323.303
252,5%
187,5%
293,8%
Realizável a LP
Clientes
Circulante
Contas a pagar
Impostos a recolher
34/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Análise Horizontal
DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Ano I
R$
Análise
Horizontal
Ano II
R$
Análise
Horizontal
Ano III
R$
Análise
Horizontal
VENDAS
Custos das Vendas
921.995
(640.676)
100,0%
100,0%
1.476.551
(774.031)
160,1%
120,8%
2.140.999
(1.125.780)
232,2%
175,7%
LUCRO BRUTO
281.319
100,0%
702.520
249,7%
1.015.219
360,9%
Despesas Operacionais
Despesas de Vendas
Despesas Administrativas
Despesas Financeiras (-)
Receitas Financeiras
Outras Despesas
221.214
158.144
42.781
100,0%
100,0%
100,0%
568.876
487.482
74.255
257,2%
308,3%
173,6%
798.123
602.786
182.907
360,8%
381,2%
427,5%
17.936
2.353
100,0%
100,0%
4.452
2.687
24,8%
114,2%
9.352
3.078
52,1%
130,8%
LUCRO OPERACIONAL
60.105
100,0%
133.644
222,4%
217.096
361,2%
Resultado não operacional
Receitas não operacionais
Despesas não operacionais
29.023
43.545
(14.522)
100,0%
100,0%
100,0%
LUCRO ANTES DO IR
89.128
100,0%
Provisão para o IR
LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO
(2.333)
86.795
100,0%
100,0%
17.450
34.719
(17.269)
151.094
(6.930)
144.164
60,1%
79,7%
118,9%
169,5%
297,0%
166,1%
14.247
45.203
(30.956)
231.343
(15.649)
215.694
49,1%
103,8%
213,2%
259,6%
670,8%
248,5%
35/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Análises através de Índices
 A avaliação da empresa através de índices exige obrigatoriamente a
comparação com padrões e a fixação da importância relativa de cada
índice.
 Índice é a relação entre contas ou grupos de contas das
demonstrações financeiras, que visa evidenciar determinado aspecto
da situação econômica ou financeira de uma empresa !!!
Estrutura
Situação
Financeira
Liquidez
Situação
Econômica
Prazos médios
Rentabilidade
36/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Índices de Liquidez
 Liquidez Geral
Ativo Circulante + Realizável a longo prazo
Passivo Circulante + Exigível a longo prazo
 Liquidez Corrente
. Ativo Circulante .
Passivo Circulante
 Liquidez Seca
(Ativo Circulante – Estoques)
Passivo Circulante
37/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Índices de Estrutura de Capital
 Endividamento Geral
(Passivo Total – Patrimônio Líquido)
Passivo Total
 Cobertura de Juros
Lucro Operacional
Juros
 Índice de composição do endividamento
. Passivo Circulante .
Capitais de Terceiros
38/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Índices de Medidas de Giro
 Giro de estoque
CMV ÷ Estoque
 Giro de contas a receber
Vendas Líquidas ÷ Contas a receber
 Giro de contas a pagar
CMV ÷ Contas a pagar
Giro do ativo total
Vendas Líquidas ÷ Ativo Total
39/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Cálculo de Períodos
 Período de Estoque = 365 dias ÷ Giro de Estoque
 Período de Contas a Receber = 365 dias ÷ Giro de
Contas a Receber
 Período de Contas a Pagar = 365 dias ÷ Giro de
Contas a Pagar
 Esses períodos comporão o Ciclo Operacional da
empresa e facultarão a provisão de Capital de Giro
necessário (Tópico de grande relevância que foi
abordado na disciplina de Viabilidade Empresarial e
Sistemas de Custos).
40/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Ciclo operacional X Ciclo de Caixa
60 dias
45 dias
Período de estoque
Período de contas a receber
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Recebe pela venda
Vende o
produto acabado
tempo
Compra a
Matéria-prima
Ciclo de Caixa
Paga a matéria-prima
Ao fornecedor
Período de contas a pagar
30 dias
Ciclo operacional = Período de estoque +
período de contas a receber (60 + 45 = 105 dias)
Ciclo de caixa = Ciclo operacional – Período de
contas à pagar (105 – 30 = 75 dias)
41/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Administração de Capital de Giro e
Gestão de Caixa
 O capital de giro de uma empresa está diretamente relacionado
ao seu ciclo de caixa;
 Para reduzirmos o ciclo de caixa, devemos reduzir o ciclo
operacional e/ou aumentar o prazo de pagamento de
fornecedores;
 Para reduzirmos o ciclo operacional, temos que:
- Reduzir estoques;
- Reduzir o lead time do processo produtivo;
- Trabalhar com produtos acabados de acordo com a
necessidade dos clientes;
- Reduzir o período de contas a receber, estabelecendo
políticas de, por exemplo, 50% + 50%;
42/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Administração de Capital de Giro e
Gestão de Caixa
 Outras estratégias de gestão de capital de giro incluem:
- Casamento de prazos;
- Gerenciamento de Float;
- Aplicações de fundos ociosos
OBSERVAÇÃO: Geralmente, quanto maior o capital circulante líquido de uma
empresa (ativos circulantes menos passivos circulantes), menor será sua
lucratividade e conseqüentemente menor será sua exposição ao risco de ela
não poder pagar suas obrigações no vencimento; por outro lado, quanto menor
o capital circulante líquido, maior será a lucratividade da empresa, e maior o
risco de ela não poder pagar suas obrigações no vencimento.
43/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Índices de Rentabilidade
Margem de Lucro
Lucro Líquido ÷ Vendas Líquidas
Retorno do Ativo
Lucro Líquido ÷ Ativo Total
Retorno do Capital Próprio
Lucro Líquido ÷ Patrimônio Líquido
44/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Como Avaliar os Índices
 Avaliação intrínseca do índice: Importa em tirar conclusões a partir
da intuição do analista, de sua experiência anterior, etc.
Aconselha-se somente em situações em que não há índicespadrão para comparar;
 Comparação dos índices no tempo: Mostra as tendências
seguidas pela empresa no decorrer do tempo. É muito importante;
 Comparação com padrões: Consiste em comparar um índice em
relação a um universo de índices, e, a partir daí, tirar conclusões a
partir de parâmetros bem definidos.
45/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Como Avaliar os Índices
 O nível de segurança que se obtém de um parecer técnico
sobre a situação econômica financeira de uma empresa está
diretamente relacionado ao período escolhido para a avaliação.
 Os índices servem como um termômetro da saúde financeira da
empresa. Porém, para fornecer um parecer conclusivo é
necessário analisar outros aspectos da estrutura financeira e
econômica da empresa.
 Os índices não devem ser considerados isoladamente, e sim
num contexto mais amplo, onde cabe interpretar também outros
indicadores e variáveis.
 O analista deve sempre ponderar sobre o ramo de atividade e
as peculiaridades do negócio da empresa, comparar os índices
aos das empresas concorrentes.
46/127
Finanças Corporativas
Como Avaliar os Índices
Estrutura de Capital
2000
Composição do Endividamento
Cobertura de Juros
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
LH
O
R
ANÁLISE FINANCEIRA
49%
2001
44%
2002
60%
482% 345% 210%
M
E
G
e
s
t
ã
o
<
>
68%
59%
87%
<
Liquidez Geral
0,97
0,98
1,01
Liquidez Corrente
1,39
1,59
1,12
Liquidez Seca
0,95
1,15
0,88
>
>
>
Giro do Ativo
61%
72% 120%
Margem Líquida
1,3%
1,2%
2,8%
Rentabilidade do Ativo
0,8%
0,9%
3,4%
Endividamento Geral
Liquidez
Rentabilidade
>
>
>
47/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 1/5
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
a)
b)
c)
d)
e)
f)
No próximo slide são fornecidas as demonstrações
financeiras BALANÇO PATRIMONIAL e DEMONSTRATIVO
DE RESULTADO DE EXERCÍCIO, que deverão ser utilizadas
de base para o cálculo dos seguintes índices:
Índices de Liquidez (LG, LC, LS)
Índices de Estrutura (EG, CJ, ICE)
Índices de Rentabilidade (ML, RAT, RPL)
Medidas de Giro (GE, GCR, GCP, GAT)
Períodos de contas a receber, contas a pagar e estoque
Ciclo Operacional e Ciclo de Caixa.
48/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 1/5
ATIVO PORTO REAL ENGR. – 2006 (valores x 1.000)
Ativo circulante
Caixa
47
Contas a receber (clientes)
389
Estoques
503
Total
939
Ativo permanente
Instalações e equipamentos (líquido)
2.061
Total do ativo
3.000
PASSIVO PORTO REAL ENGR. – 2006 ( x 1.000)
Passivo circulante
Contas a pagar (Fornecedores)
380
Títulos a pagar
105
Total
485
Passivo Exigível a Longo Prazo
Dívidas a longo prazo
515
Patrimônio líquido
Capital social e reservas
1.200
Lucros retidos de Exercícios Anteriores
310
Lucro do Exercício Atual
490
Total
2.000
Total do passivo
3.000
DRE PORTO REAL ENGR. 2006
(valores x 1.000)
Vendas
2.780
Custo da mercadoria 1.112
vendida
Depreciação
500
Lucro antes de juros 1.168
e imposto de renda
Juros pagos
168
Lucro tributável
1.000
Imposto de renda 300
(30%)
Lucro líquido
700
Dividendos
210
Acréscimo a lucros 490
retidos
49/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
AULA 2
P
r
o
d
u
ç
ã
o
50/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Avaliação de Obrigações
 Obrigações são instrumentos de dívida de longo prazo usados
por empresas e governos para levantar somas elevadas de
dinheiro, geralmente entre um grupo numeroso de investidores;
 Cupom refere-se aos juros pagos em uma obrigação;
 Valor de Face é o valor do principal em uma obrigação e é
devolvido ao final do prazo, também denominado valor nominal;
 Taxa de Cupom refere-se ao Cupom dividido pelo valor de face
da obrigação;
EXEMPLO DE OBRIGAÇÃO:
A XTPO S/A deseja tomar R$ 10.000.000,00 por 10 anos. A taxa
de juros de obrigações emitidas por empresas semelhantes é de
15% ao ano. Portanto, a XTPO pagará de juros R$ 1.500.000,00
a cada ano, durante 10 anos. Ao final de 10 anos, a XTPO
devolverá os R$ 10.000.000,00.
51/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Avaliação de Obrigações
EXEMPLO DE OBRIGAÇÃO:
A XTPO S/A deseja tomar R$ 10.000.000,00 por 10 anos. A taxa de
juros de obrigações emitidas por empresas semelhantes é de 15%
ao ano. Portanto, a XTPO pagará de juros R$ 1.500.000,00 a cada
ano, durante 10 anos. Ao final de 10 anos, a XTPO devolverá os R$
10.000.000,00.
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
0
1
1,5MM
2
1,5MM
3
1,5MM
4
1,5MM
5
1,5MM
6
1,5MM
7
1,5MM
8
1,5MM
9
1,5MM
10
11,5MM
Suponha que tenha se passado um ano e que a taxa de juros
diminuiu para 10% ao ano. Suponha, também, que a XTPO deseje
liquidar essa operação. Qual seria o valor PRESENTE dessa
obrigação?
52/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Exemplo de uma Obrigação
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
53/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Exemplo de uma Obrigação
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
54/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Exemplo de uma Obrigação
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
55/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Noções Básicas sobre Ações
 Ação é um título mobiliário que corresponde ao direito de uma
fração de uma empresa, representando uma parte do capital
social dela. Quem possui ações detém efetivamente uma parte
da empresa, e por isso recebe parte proporcional dos lucros. De
forma genérica, podemos dizer que se uma empresa vale 100
mil reais e tem 100 mil ações, cada ação tem um valor de um
real (R$ 1,00). Este raciocínio vale genericamente para as
várias formas de medir o valor da empresa e das ações;
 As empresas emitem ações e vendem estes papéis para
investidores para levantar capital para investimentos e capital
de giro. A empresa também poderia tomar empréstimos no
mercado, mas neste caso teria que devolver o dinheiro ao
banco ou investidores. No caso da emissão de ações, os
investidores ficam sócios do negócio, assumindo os riscos.
56/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Noções Básicas sobre Ações
 Existem várias formas de classificar as ações. A cartilha de
investimentos explica as mais usuais. É possível dividir as
ações pelo tipo de direito que dão ao investidor (ordinárias e
preferenciais), pela liquidez do papel (primeira ou segunda
linha) ou pelo tipo de mercado em que são vendidas (lote
padrão e mercado fracionário);
 Normalmente, os preços das ações refletem as expectativas
dos agentes econômicos com relação as expectativas do país e
ao desempenho das empresas. As mudanças que ocorrem no
país aumentam ou diminuem a confiança nas empresas abertas
e influenciam no preço de suas ações;
 De forma geral, quanto maior o risco de um papel (ação) maior
será seu retorno esperado.
57/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
Retornos de Ações: Dividendos +/ganho/perda de capital no mercado
Suposição de aquisição de 100 ações à R$ 37,00, cada uma
Entradas
P
r
o
d
u
ç
ã
o
$ 4.218
Total
$
Dividendos
185
Valor final
de mercado
$ 4.033
Tempo
0
Investimento
inicial
Saídas
-
$3.700
1
58/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Histórico das Taxas de Retornos:
ganho/perda de capital no mercado





Ibbotson e Sinquefield (2003)1 realizaram vários estudos sobre as
taxas de retorno nos mercados financeiros dos Estados Unidos. Eles
apresentam taxas históricas anuais de retorno de cinco tipos
importantes de ativos financeiros:
1. ações ordinárias. A carteira de ações ordinárias é composta por
ações das 500 maiores empresas dos Estados Unidos;
2. Ações de empresas pequenas. Essa carteira é composta por ações
de empresas menores, ou seja, pelo menos 20% das empresas de
menor porte negociadas na Bolsa de valores de New York;
3. Obrigações a longo prazo emitidas por empresas. É uma carteira
formada por obrigações de baixo risco, com prazo de vencimento de
20 anos;
4. Letras do tesouro americano. É uma carteira formada por letras do
tesouro americano com prazo de vencimento de três meses;
5. Inflação.
Esses retornos não foram ajustados por inflação ou impostos;
portanto, são retornos brutos e nominais.
59/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Histórico das Taxas de Retornos:
ganho/perda de capital no mercado
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
60/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Histórico das Taxas de Retornos:
ganho/perda de capital no mercado
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
61/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Histórico das Taxas de Retornos: Vale
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
62/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Distribuição de freqüências dos
RETORNOS de ações ordinárias
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
63/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco e Retorno de Ações
QUESTIONAMENTOS:
1. Porque as ações, ora estão em baixa e ora estão em alta?
2. Existem ações melhores que outras para investir?
3. Qual é o Risco de uma ação?
4. Quais são os componentes do Risco de uma ação?
5. Existe alguma forma de minimizar o Risco?
6. Existe alguma forma de maximizar o Retorno?
7. Como funciona o IBOVESPA? Para que ele serve?
64/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco e Retorno de Ações
O que precisamos fazer INICIALMENTE, para tentar responder
aquelas perguntas, é compreender a dispersão efetiva entre os
retornos. Em outras palavras, precisamos medir quão volátil o
retorno é. A variância e sua raiz quadrada, o desvio-padrão, são
as medidas mais utilizadas de volatilidade. Descrevemos a seguir
como calculá-las.
Variância: A média do quadrado da diferença entre o retorno
verdadeiro e o retorno médio esperado;
Desvio-padrão: A raiz quadrada positiva da variância;
Retorno esperado: É a média ponderada das diferentes taxas
de retorno em diferentes circunstâncias da economia.
65/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco e Retorno de uma única Ação
 Iniciamos com um caso simples. Considere um único período, digamos, um
ano. Temos duas ações, X e Y, que possuem as seguintes características: a
ação X tem uma expectativa de retorno de 25% no próximo ano e a ação Y
tem uma expectativa de retorno de 20% no mesmo período.
 Em tal situação, se todos os investidores concordassem quanto as
expectativas e retorno, por que alguém iria querer manter a ação Y? Afinal de
contas, porque investir em uma ação quando a expectativa é que a outra
tenha retorno melhor? Claramente, a resposta depende dos riscos dos dois
investimentos. Embora o retorno esperado da ação X seja de 25%, ele
efetivamente poderá ser maior ou menor do que isso.
 O quadro abaixo ilustra os retornos em cada estado possível da economia de
duas outras ações, a saber, ações “L” e “U” (restrito aqui em apenas duas
situações possíveis para simplificar a abordagem sobre esse assunto):
Estado da
Economia
Recessão
Crescimento
Retorno do Titulo de Acordo com o
Estado da Economia
Probabilidade do Estado Ação L
Ação U
da Economia
80% (0,8)
-20%
30%
20% (0,2)
70%
10%
66/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Retorno de uma única Ação
E(RL) = 0,80 x -20% + 0,20 x 70% = -2%
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
E(RU) = 0,80 x 30% + 0,20 x 10% = 26%
O retorno esperado é uma expectativa futura
de retorno de um ativo com risco
Em outras palavras, você deveria esperar receber, em média, 26% na ação “U”.
No caso da ação L, as probabilidades são as mesmas, mas os retornos
possíveis são diferentes. Nesse caso, o retorno esperado de L, E(RL), é de 2%,seguindo o mesmo raciocínio do cálculo de E(RU).
67/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Prêmio por Risco e Ativo Livre de
Risco


O que é Taxa de Retorno do Ativo Livre de Risco?
O que é Prêmio por Risco?
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Prêmio por risco da ação U:



= E(RU) – Rf
= 26% - 8%
= 18%
Prêmio por risco = Retorno
esperado – Taxa de Retorno
do Ativo Livre de Risco (Rf)
68/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Risco Total de uma única Ação:
Variância e Desvio-Padrão
Estado da
Economia
Recessão
Crescimento
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o






Retorno do Titulo de Acordo
com o Estado da Economia
Probabilidade
do Ação L
Ação U
Estado da Economia
80% (0,8)
-20%
30%
20% (0,2)
70%
10%
Retorno esperado de L = 0,80 x -0,20 + 0,20 x 0,70 = - 0,02 = - 2%
Retorno esperado de U= 0,80 x 0,30 + 0,20 x 0,10 = 0,26 = 26%
Variância de L = 0,8 x (-0,2 - (-0,02))2 + 0,2 x (0,7 - (-0,02))2 = 0,12960
Desvio-padrão de L = 0,12960 = 0,36 = 36%
Variância de U = 0,8 x (0,3 - 0,26)2 + 0,2 x (0,1 - 0,26)2 = 0,00640
Desvio-padrão de U = 0,00640 = 0,08 = 8%
VARIÂNCIA = P1 (R1 – Re)2 + P2 (R2 – Re)2 + Pn (Rn – Re)2
69/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 2/5
d
a
Com base nas informações sobre as ações A, B e C e, também, sobre as probabilidades de
ocorrência de cada estado da economia, constantes na tabela abaixo, resolva as Questões 1 e 2
(trabalhe com 4 casas decimais):
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estado da
Economia
Recessão
Estável
Crescimento
Probabilidade de cada
estado da economia
60%
25%
15%
Taxa de retorno Taxa de retorno
da ação A
da ação B
-12%
0%
0%
5%
24%
10%
Taxa de retorno
da Ação C
18%
6%
0%
Questão 1. Calcule o retorno esperado de cada ação;
Questão 2. Calcule o desvio-padrão de cada ação;
70/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
AULA 3
P
r
o
d
u
ç
ã
o
71/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Retorno de Carteira de Ações (várias
ações aglutinadas)
 Voltemos ao caso das ações L e U. Suponha que você colocou
metade de seu dinheiro em cada uma. Obviamente, os pesos
da carteira são 50% para L e 50% para U. Qual é a distribuição
de retorno dessa carteira? Qual é o retorno esperado?
 Para respondermos a essas perguntas, suponha que a
economia tenha recentemente entrado em recessão. Nesse
caso, metade de nosso dinheiro (a metade aplicada em L)
perderia 20%. A outra metade (a metade em U) ganharia 30%.
O retorno esperado de sua carteira no caso de recessão, seria:
Rec = 0,50 x –20% + 0,50 x 30% = 5%
 Observe que se ocorresse crescimento, o retorno de sua
carteira seria: Rec = 0,50 x 70% + 0,50 x 10% = 40%
72/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Retorno de Carteira de Ações (várias
ações aglutinadas)
 Já o retorno esperado da carteira, E(Rc) seria a soma do
resultado da multiplicação das probabilidades de estado da
economia (recessão e crescimento) pelo retorno esperado em
cada situação, conforme cálculo a seguir:
Rec= 0,8 x 5% + 0,2 x 40% = 12%
 Poderíamos também calcular E(Rc) da carteira através da soma
da multiplicação das quantidades de cada ativo pelo seu retorno
seguinte modo:
Rec= 0,5 x Rl + 0,5 x Ru = 0,5 x -2% + 0,5 x 26% = 12%
73/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco de Carteira de Ações (várias
ações aglutinadas)
 Com base em nossas discussões anteriores, o retorno
esperado de uma carteira que contém investimentos iguais nas
ações U e L é 12%.
 Qual seria, então o risco (desvio padrão) dessa carteira? A
simples intuição poderia sugerir que a metade do dinheiro tem
um desvio padrão de 36% e a outra metade, um desvio padrão
de 8%: portanto o desvio padrão da carteira deveria ser
calculado da seguinte maneira: Desvio Padrão = 0,50 x 36% +
0,50 x 8% = 22%.
 Entretanto essa abordagem está completamente errada, pois o
Desvio-Padrão da Carteira de Ações é igual a 14%, ou seja,
quase 40% menor do que, sugestivamente, “deveria ser”.
74/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco de Carteira de Ações (várias
ações aglutinadas)
 Entretanto essa abordagem está completamente
errada, pois o Desvio-Padrão da Carteira de Ações é
igual a 14%, ou seja, quase 40% menor do que,
sugestivamente, “deveria ser”.
Memorial de cálculo:
Variância = 0,8 (5 – 12)2 + 0,2 (40 – 12)2
Variância = 196
Desvio Padrão = √196 = 14%
75/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Risco de Carteira de Ações (várias
ações aglutinadas)
Memorial de cálculo:
Variância = 0,8 (5 – 12)2 + 0,2 (40 – 12)2
Variância = 196
Desvio Padrão = √196 = 14%
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Princípios para o Cálculo do Desviopadrão de uma carteira de ações:
a)
b)
c)
d)
Calcula-se o retorno esperado da carteira em cada estado da
economia (em cada probabilidade dada);
Calcula-se o Retorno Esperado da Carteira de Ações;
Calcula-se a Variância da Carteira de Ações, utilizando a seguinte
fórmula: P1 (R1 – Re)2 + P2 (R2 – Re)2 + Pn (Rn – Re)2
Calcula-se a Raiz Quadrada da Variância, achando o Desvio Padrão
76/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco de Carteira de Ações: Porque o
Risco é minimizado em Carteiras?
 Na maior parte dos investimentos, um indivíduo ou empresa faz
aplicações de recursos financeiros na expectativa de um
resultado futuro, esperando sempre um maior nível de retorno e
um menor nível de risco (ROSS; WESTERFIELD; JORDAN,
2002)2. O risco decorre da probabilidade dos retornos efetivos
serem menores do que o retorno esperado – quanto maior a
chance de um retorno baixo ou negativo, mais arriscado é o
investimento (BRIGHAM; GAPENSKI; EHRTARDT, 2001)3;
 Para a minimização dos riscos, Treynor & Black (1973)4
recomendam a diversificação dos ativos por meio de uma
seleção de carteira de ações, de forma a compor o que
Markowitz (1952)5 chamou de ‘carteira de ações’. Markowitz
(1952) descobriu que a combinação de ativos minimamente
correlacionados em uma carteira de ações diminuía o risco total
do investidor, sem afetar seu retorno esperado.
77/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco de Carteira de Ações: Porque o
Risco é minimizado em Carteiras?
 Segundo Ross, Westerfield, Jordan (2002) e Brigham, Gapenski
e Ehrtardt (2001), uma carteira é uma combinação de ativos,
em que o retorno esperado é simplesmente uma média
ponderada dos retornos esperados dos títulos que a compõem;
 Entretanto, diferentemente dos retornos, o risco de uma carteira
σp, geralmente não é a média ponderada dos desvios padrão
dos ativos individuais; o risco da carteira, em princípio, pode ser
bastante diferente dos riscos dos ativos que a compõem. Isso
pode ser observado no Quadro do próximo slide, que ilustra
médias típicas de desvios padrão de carteiras que contêm
diferentes quantidades de títulos negociados na New York
Stock Exchange (NYSE), selecionadas aleatoriamente.
78/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco de Carteira de Ações: Porque o
Risco é minimizado em Carteiras?
Número
de ações
da carteira
1
2
4
6
8
10
20
30
40
50
100
200
300
400
500
1000
Desvio-padrão
médio dos retornos
anuais da carteira
49,24%
37,76%
29,69%
26,64%
24,98%
23,93%
21,68%
20,87%
20,46%
20,20%
19,69%
19,42%
19,34%
19,29%
19,27%
19,21%
Razão entre o desvio-padrão
da carteira e o desvio padrão
de uma única ação
1,00
0,76
0,60
0,54
0,51
0,49
0,44
0,42
0,42
0,41
0,40
0,39
0,39
0,39
0,39
0,39
O próximo slide
complementa essa
abordagem,
de
forma a facilitar a
compreensão do
assunto, por meio
de uma figura.
Desvio-padrão
anual médio (%)
49,2
Risco diversificável (não-sistemático)
23,9
19,2
Risco não-diversificável (sistemático)
1
10
20
30
40
1.000
Número de ativos
na carteira(%)
79/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Risco de Carteira de Ações: Porque o
Risco é minimizado em Carteiras?
Desvio-padrão
anual médio (%)
49,2
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco diversificável (não-sistemático)
23,9
19,2
Risco não-diversificável (sistemático)
1
10
20
30
40
1.000
Número de ativos
na carteira(%)
80/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
 Outra constatação importante é a de que o risco de uma carteira depende não
o
somente do risco de cada elemento que a compõe e/ou de sua participação no
Risco de Carteira de Ações: Porque o
Risco é minimizado em Carteiras?
investimento total, mas também da forma com que seus componentes se
d
relacionam entre si (CORRELAÇÃO).
a  O conceito de correlação é essencial para desenvolver a carteira eficiente. Para
reduzir o risco geral, é melhor combinar – ou acrescentar à carteira – ativos que
tenham uma correlação negativa (ou positiva baixa)
P
Correlação negativamente Perfeita
N
N
Retorno
Correlação positivamente Perfeita
Retorno
r
o
d
u
ç
ã
o
M
M
Tempo
Tempo
81/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco de Carteira de Ações: Porque o
Risco é minimizado em Carteiras?
Exemplificando como as diferentes correlações entre os ativos resultam em
riscos distintos, Gitman e Madura (2003)6 fornecem uma ilustração dessa
sistemática por meio do Quadro abaixo, que apresenta duas carteiras
combinadas de formas diferentes. Uma carteira possui ativos correlacionados de
forma perfeitamente positiva; outra carteira possui ativos correlacionados de
forma perfeitamente negativa.
Retornos, valores esperados e desvios-padrão previstos para ativos X, Y e Z e para as
carteiras XY e XZ
Ativos
Carteiras
Ano
X
Y
Z
(50%X+50%Y)
(50%X+50%Z)
2002
8%
16%
8%
12%
8%
2003
10
14
10
12
10
2004
12
12
12
12
12
2005
14
10
14
12
14
2006
16
8
16
12
16
Dados estatísticos:
Valor esperado
Desvio-padrão
12%
3,16%
12%
3,16%
12%
3,16%
12%
0%
12%
3,16%
82/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 3/5
Com base nas informações sobre as ações A, B e C e, também, sobre as probabilidades de
ocorrência de cada estado da economia, constantes na tabela abaixo, resolva as Questões 1,
2, 3 e 4 (trabalhe com 4 casas decimais):
Estado da
Economia
Recessão
Estável
Crescimento
Probabilidade de cada
estado da economia
60%
25%
15%
Taxa de retorno Taxa de retorno Taxa de retorno
da ação A
da ação B
da Ação C
-12%
0%
18%
0%
5%
6%
24%
10%
0%
Questão 1. Calcule o retorno esperado de uma carteira de ações formadas pela aglutinação
das três ações, nos seguintes montantes: R$ 30.000,00 na ação A; R$ 50.000,00 na ação B;
R$ 70.000,00 na ação C;
Questão 2. Calcule o desvio-padrão da carteira acima, oriunda das informações da questão 1.
83/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
AULA 4
P
r
o
d
u
ç
ã
o
84/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
IBOVESPA
 Na Bovespa, os investidores podem negociar ações de
aproximadamente 500 empresas diferentes. Para se ter um
indicador que represente de forma fiel e eficiente o
comportamento do mercado, foi criado o Ibovespa.
 Trata-se da formação de uma suposta carteira de investimentos
que, retrata a movimentação dos principais papéis negociados
na Bovespa, representando não só o comportamento médio dos
preços mas também o perfil das negociações;
 Para que sua representatividade se mantenha ao longo do
tempo, a composição da carteira teórica é reavaliada a cada
quatro meses. Essa reavaliação é feita com base nos últimos
12 meses onde são verificadas alterações na participação de
cada ação;
 As ações que fazem parte do índice representam mais de 80%
do número de negócios e do volume financeiro negociados no
mercado à vista.
85/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Risco e Retorno: Modelo de
Precificação de Ativos
 Risco Sistemático (risco de mercado) x Risco Não Sistemático (risco
específico);
 Prêmio por Risco Sistemático;
 Beta de ações (mensuração do risco);
Desvio-padrão
anual médio (%)
49,2
Empresa
Exxon
Wal-Mart
General Motors
Microsoft
IBM
Harley-Davidson
Dell Computer
America Online
Coeficiente Beta (ßi)
0,80
0,95
1,05
1,10
1,15
1,20
1,35
1,65
Risco diversificável (não-sistemático)
23,9
19,2
Risco não-diversificável (sistemático)
1
10
20
30
40
1.000
86/127
Número de ativos
na carteira(%)
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Como funciona o índice Beta? Como
interpretá-lo? Como usá-lo?
 Este índice mede a variação de uma ação em relação a uma
carteira de mercado, perfeitamente diversificada. No caso
brasileiro, o IBOVESPA é utilizado;
 O beta da carteira de ações padrão, IBOVESPA, é sempre igual a
1, uma vez que ela é a base para o cálculo comparativo. O beta
desta carteira é o beta médio de todos os títulos disponíveis;
 Desta forma, concluímos que o β=1 tende a variar perfeitamente
com o mercado, acompanhando-o. Quando o IBOVESPA valoriza
5%, o ativo valoriza na mesma proporção;
Outras situações para o Beta:
 β<1 Ativo defensivo: Possui oscilações inferiores ao mercado e
no mesmo sentido. Quando o IBOVESPA valoriza 5%, o ativo
tende a valorizar menos do que 5%.
 β>1 Ativo agressivo: Possui oscilações maiores do que o
mercado e no mesmo sentido. Por exemplo, uma ação com β=2,0
tende a valorizar/desvalorizar o dobro do mercado (IBOVESPA).
87/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Como funciona o índice Beta? Como
interpretá-lo? Como usá-lo?
 Vamos supor que é necessário fazer a escolha entre três ações que
farão parte de um portfólio agressivo de médio prazo (até 1 ano). As
ações são: VALE5, TNLP4 e ELPL5. Iremos determinar o risco do
ativo a partir do índice beta, conforme dados abaixo:
PRAZO
DO BETA
β - 60m
β - 12m
VALE5
0,43
1,27
AÇÕES DISPONÍVEIS PARA ESCOLHA
TNLP4
ELPL4
ELPL5
IBOV
0,91
n/d
1,38
1
1,12
0,69
n/d
1
 Vamos considerar, para este exemplo, que o mercado encontra-se em
alta, com boas perspectivas para o próximo ano.
 Qual ação você escolheria para compor a carteira, e porquê?
 No próximo slide, mostra-se um site especializado para coleta do β.
88/127
Finanças Corporativas
www.infomoney.com.br
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
89/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Como calcular o Beta?
Cotações do Fechamento
DATA
VALE5
IBOVESPA
24/9/2008
33,17
49.842
25/9/2008
34,79
51.828
26/9/2008
33,50
50.782
29/9/2008
29,43
46.028
1/10/2008
31,76
49.798
2/10/2008
28,56
46.145
6/10/2008
26,22
42.100
7/10/2008
25,25
40.139
8/10/2008
25,06
38.593
9/10/2008
23,85
37.080
10/10/2008
23,60
35.609
13/10/2008
26,67
40.784
14/10/2008
26,91
41.569
15/10/2008
22,83
35.679
16/10/2008
22,34
36.441
17/10/2008
23,15
36.399
20/10/2008
26,09
39.441
21/10/2008
26,39
39.043
22/10/2008
24,10
35.064
23/10/2008
23,30
33.818
24/10/2008
22,40
31.613
Retornos do Ativo e da Carteira
VALE5 IBOVESPA
4,88%
-3,71%
-12,15%
7,92%
-10,08%
-8,19%
-3,70%
-0,75%
-4,83%
-1,05%
13,01%
0,90%
-15,16%
-2,15%
3,63%
12,70%
1,15%
-8,68%
-3,32%
-3,86%
3,98%
-2,02%
-9,36%
8,19%
-7,34%
-8,77%
-4,66%
-3,85%
-3,92%
-3,97%
14,53%
1,92%
-14,17%
2,14%
-0,12%
8,36%
-1,01%
-10,19%
-3,55%
-6,52%
Variância Ibovespa
de 21 dias =
0,004957
Covariância da
VALE5 em relação
ao Ibovespa =
0,004790
Beta da VALE5 =
0,97
90/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
O BETA e sua relação com o CAPM
 Sabendo-se o valor do Beta de uma ação qualquer, o Retorno de
Mercado (IBOVESPA, por exemplo) e o retorno do ativo livre de
risco (um título público federal, por exemplo), é possível estimar o
retorno esperado daquela ação, a partir do CAPM;
 O CAPM (Capital Asset Pricing Model), que pode ser traduzido
como “Remuneração pela espera mais Remuneração pelo risco”,
utiliza uma fórmula Re = Rf + βi (Rm-Rf) capaz de calcular o
retorno esperado de uma ação qualquer (desde que se saiba seu
índice Beta).
 O exemplo abaixo avalia o comportamento das ações da Vale do
Rio Doce (VALE5), Eletropaulo (ELPL4) e Telemar (TNLP4) no
mercado, a partir do índice beta, por meio do CAPM:
 VALE5: Re= 0,1325 + 1,27(0,2658 - 0,135)  Re = 29,86%
 TNLP4: Re = 0,1325 + 1,12(0,2658 - 0,135) Re = 27,90%
 ELPL4: Re = 0,1325 + 0,69(0,2658 - 0,135) Re = 22,28%
91/127
Finanças Corporativas
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
CAPM e Linha de Mercado de
Títulos
Qual é a inclinação da
reta no gráfico ao lado?
Como
sempre,
a
inclinação de uma linha
reta é igual ao quociente
entre a variação no eixo
vertical e a variação
correspondente no eixo
horizontal.
Retornos esperados X Beta de carteira
Retorno esperado da carteira
G
e
s
t
ã
o
26%
23%
20%
17%
14%
11%
8%
0
0,4
0,8
1,2
1,6
2
2,4
Beta de Carteira
Inclinação
= E(Ra) – Rf = 20% - 8% = 7,50%
ßa
1,6
Isso nos diz que o ativo oferece um quociente recompensa/risco de 7,50%. Em
outras palavras, o ativo tem um premio de 7,50% por unidade de risco sistemático.
92/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
CAPM e Linha de Mercado de
Títulos
 Essa é a relação fundamental entre risco e retorno. Nosso
argumento básico pode ser estendido a mais de dois ativos. Na
verdade, não importa quantos ativos tenhamos, pois precisamos
chegar sempre a mesma conclusão: O quociente entre
recompensa e risco precisa ser o mesmo para todos os
ativos existentes no mercado;
 Este resultado afirma, por exemplo, que se um ativo tem o dobro
do risco sistemático de outro, seu prêmio por risco precisa
simplesmente ser duas vezes maior.
 Como todos os ativos precisam ter o mesmo quociente entre risco
e retorno, devem estar situados na mesma linha (LINHA DE
MERCADO DE TÍTULOS ou, simplesmente, SML)
 O argumento que apresentamos se aplica a mercados ativos,
competitivos e com bom funcionamento.
93/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Alavancagem Financeira
 A alavancagem financeira ocorre quando o capital de terceiros
(de longo prazo) produz efeitos sobre o patrimônio líquido. O
processo é como se o capital de terceiros, utilizando-se de uma
“alavanca”, produzisse efeitos (positivos ou negativos) sobre o
patrimônio líquido.
 As riquezas de uma empresa são geradas pelos ativos, que são
financiados pelo capital próprio e de terceiros. Portanto, para
aumentar a riqueza dos acionistas ou sócios, o Retorno sobre o
Patrimônio Líquido (RPL) deve ser superior ao Retorno sobre o
Ativo Total (RAT).
 Analise a demonstração de resultado (D.R.E.) do próximo slide
sob duas hipóteses: a) Ativo total no valor de R$ 500.000
financiado integralmente pelo capital próprio; b) 60% do ativo
total (R$ 300.000) financiado pelo capital de terceiros, com uma
taxa de juros de 35% ao ano.
94/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Alavancagem Financeira
D. R. E.
Hipótese A
Hipótese B
(sem empréstimo) (com empréstimo)
Vendas
Custo dos produtos vendidos
Lucro Bruto
Despesas administrativas e de vendas
LAJIR
Juros
LAIR
Imposto de renda (25%)
Lucro Líquido
Economia no IR devido aos juros
1.000.000
(300.000)
700.000
(500.000)
200.000
0,00
200.000
50.000
150.000
0,00
1.000.000
(300.000)
700.000
(500.000)
200.000
(105.000)
95.000
23.750
71.250
26.250
95/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
Hipótese A
Hipótese B
ã
o Nessa hipótese, o PL é de R$ Nessa hipótese, o capital de terceiros é de
500.000. As rentabilidades são as R$ 300.000 e o patrimônio líquido é de R$
seguintes:
200.000. As rentabilidades são as
d
seguintes:
a RAT = 150.000 / 500.000 = 30%
RAT = 150.000 / 500.000 = 0,30 OU 30%
P RPL = 150.000 / 500.000 = 30%
r
RPL = 71.250 / 200.000 = 35,625%
o
d  Na hipótese A, o RAT é igual ao RPL (30%), pois não existe alavancagem
financeira, por não utilizar capital de terceiros para financiar o ativo;
u
 Já na hipótese B, o RAT é 30% (o mesmo da hipótese A), porém o RPL é de
ç
35,625, o que significa que existe alavancagem financeira favorável, pois o RPL
ã
é maior do que o RAT. Isso ocorre porque a empresa está financiando o ativo,
utilizando o capital de terceiros que custa nominalmente (105.000 / 300.000 =
o
Alavancagem Financeira
35%), mas em termos efetivos custa 26,25% (78.750 / 300.000 = 26,25%), em
conseqüência do benefício do Imposto de renda, pois as despesas de juros são
deduzidas da base de cálculo do imposto de renda.
96/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o  A próxima demonstração de resultado, desdobrada em lucro líquido
Alavancagem Financeira
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
gerado pelo capital próprio e pelo capital de terceiros, vai facilitar a
compreensão do efeito da alavancagem financeira. Pode-se verificar
que a utilização do capital de terceiros gerou um lucro líquido
adicional de R$ 11.250,00.
D. R. E.
Lucro antes do IR e juros
Imposto de Renda – 25%
Lucro após IR e antes de Juros
Juros
Economia do IR sobre Juros
Lucro Líquido
Capital
Capital de
próprio (40%) terceiros (60%)
80.000
120.000
(20.000)
(30.000)
60.000
90.000
0
(105.000)
0
26.250
60.000
11.250
Total (100%)
200.000
(50.000)
150.000
(105.000)
26.250
71.250
97/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Grau de Alavancagem Financeira
 Existe uma medida (na realidade um índice), denominado GRAU
DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA. Esse índice mede o quanto
uma empresa está ganhando (ou perdendo) por conta da
utilização de CAPITAL DE TERCEIROS;
 No caso do exemplo anterior, o proprietário da empresa deveria
ter um lucro de apenas R$ 60.000,00. Entretanto, por conta da
Alavancagem Financeira, a lucratividade da empresa é 18,75%
maior (R$ 11.250,00 em relação à R$ 60.000,00 equivale a
18,75%).
 Nesse caso, o Grau de Alavancagem Financeira é igual a 1,1875
(R$ 71.250,00 ÷ R$ 60.000,00 = 1,1875), e como a empresa está
ganhando dinheiro (R$ 11.250,00 a mais do que deveria), ela
conseguiu uma Alavancagem Financeira POSITIVA.
98/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Grau de Alavancagem Financeira
 Para se calcular o Grau de Alavancagem Financeira (GAF) podemos
utilizar outra metodologia bem mais simples do que aquela utilizada
nos slides anteriores.
 Para calcular a GAF, podemos utilizar o RPL (Retorno sobre o
Patrimônio Líquido) e o
RAT (Retorno sobre o Ativo Total),
simplificando a metodologia de cálculo, conforme ilustra a fórmula a
seguir:
GAF = RPL / RAT
 Com base no exemplo anterior, o RPL = 71.250 / 200.000 = 35,625%.
Já o RAT = 150.000 / 500.000 = 30%;
 GAF = RPL / RAT = 35,625 / 30 = 1,1875 vezes
 Recapitulando, RPL = LL / PL e RAT = LAJIR (1 – IR) / ATIVO TOTAL
99/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o  GAF = 1
d
a
 GAF > 1
P
r
o  GAF < 1
d
u
ç
ã
o
Interpretação do GAF
Alavancagem financeira nula
Alavancagem financeira favorável
Alavancagem financeira desfavorável
100/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã 1 – Suponha que você observe a seguinte situação:
o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº 1)
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Titulo
Fazendas Cordeiro
Pesqueiro Tubarão
Beta
1,6
1,2
Retorno Esperado
19%
16%
Sendo a taxa livre de risco de 8%, esses títulos estão precificados corretamente?
Qual seria a taxa livre de risco para que eles estivessem corretamente precificados?
2 – Suponha que a taxa livre de risco seja de 8%. O retorno esperado do mercado é
14%. Se determinada ação tem beta igual a 0,60, qual é seu retorno esperado com
base no CAPM ? Se outra ação tem retorno esperado de 20%, qual deve ser seu
beta?
3 – Uma ação tem beta de 1,2, o retorno esperado do mercado é de 17% e a taxa
livre de risco é de 8%. Qual deve ser o retorno esperado da ação?
4 – Uma ação tem retorno esperado de 15%, seu beta é igual a 0,9 e a taxa do ativo
101/127
livre de risco é de 6%. Qual deve ser o retorno esperado do mercado?
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 4/5 (nº 2)
5 - A partir das demonstrações financeiras (D.R.E. & B.P.) da empresa Sapatos Grandes, a seguir, calcule o
GAF (GRAU DE ALAVANCAGEM FINANCEIRA). Para tanto, utilize como alíquota de imposto de renda o
percentual de 50%. Ressalta-se, também, que os juros pagos no exercício de 2009 são oriundos dos
empréstimos bancários de curto e longo prazo.
ATIVO SAPATOS GRANDES S/A. – 2009 (valores x 1.000)
Ativo circulante
Caixa
93
Contas a receber
8.589
Estoques
5.128
Total
13.810
Ativo permanente
Instalações e equipamentos (líquido)
11.190
Total do ativo
25.000
PASSIVO SAPATOS 752 S/A. – 2009 ( x 1.000)
Passivo circulante
Fornecedores
2.877
Títulos a pagar
2.723
Total
5.600
Passivo Exigível a Longo Prazo
Dívidas a longo prazo
9.400
Patrimônio líquido
Capital social e reservas
7.000
Lucros retidos
3.000
Total
10.000
Total do passivo
25.000
DRE SAPATOS GRANDES S/A. – 2009
(valores x 1.000)
Vendas
25.000
Custo
da
mercadoria 12.000
vendida
Depreciação
5.000
Lucro antes de juros e
8.000
imposto de renda
Juros pagos
3.000
Lucro tributável
5.000
Imposto de renda (50%)
2.500
Lucro líquido
2.500
Dividendos
1.000
Acréscimo a lucros retidos
1.500
102/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
AULA 5
P
r
o
d
u
ç
ã
o
103/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Custo de Capital
 Custo de Capital Próprio
 Custo de Capital de Terceiros
 Custo Médio Ponderado de Capital
PASSIVO CIRCULANTE
Capital de terceiros
ATIVO
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital próprio
104/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Custo de Capital Próprio
Começamos com a questão mais difícil do tema custo de capital: Qual
é o custo de capital próprio de um empresa, em geral? O motivo pelo
qual essa é uma questão difícil é que não existe maneira de observar
diretamente o retorno exigido pelos investidores em ações. Em vez
disso, precisamos estimá-lo de algum modo. Há duas metodologias
para o cálculo do Custo de Capital Próprio de uma empresa, a saber:
Modelo de crescimento de dividendos
Po = Do x (1+g)
Re – g
Modelo do CAPM
Re = Rf + βi (Rm - Rf)
105/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Custo de Capital Próprio
 No caso do “modelo de crescimento de dividendos”, como Re é o
retorno que os acionista exigem para aquela ação, pode ser
interpretado como o custo de capital próprio da empresa;
 Rearranjando a fórmula, a mesma ficaria assim: Re = D1/Po + g
 Para estimar Re por meio do modelo de crescimento de
dividendos, precisamos de três dados: Po, Do e g. No caso de
empresas com ações negociadas publicamente e que pagam
dividendos, os dois primeiros dados podem ser observados
diretamente, e portanto são facilmente obtidos. Precisaremos
estimar apenas o terceiro dado, ou seja, a taxa de crescimento
esperado dos dividendos. O próximo slide ilustra o cálculo de “g”;
 Já para utilizarmos a abordagem da SML, precisamos de uma
taxa livre de risco, Rf, uma estimativa do prêmio por risco de
mercado, Rm – Rf, e uma estimativa do beta relevante, ße.
106/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Custo de Capital Próprio: Estimação
de “g”
Para usarmos o modelo de crescimento de dividendos, precisamos
determinar g, a taxa de crescimento. Existem basicamente duas
maneiras para isso: (1) utilizar taxas históricas de crescimento, ou (2)
utilizar a projeção de crescimento futuro feita através de pesquisas.
Outra alternativa menos complicada seria observar os dividendos dos
últimos cinco anos, por exemplo, e calcular as taxas de crescimento
ano a ano, e então tirar uma média. Suponha que observemos os
seguintes dados para determinada empresa:
Ano
1994
1995
1996
1997
1998
Dividendo Valores em Reais Variação Percentual
R$ 1,10
R$ 1,20
R$ 0,10
9,09%
R$ 1,35
R$ 0,15
12,50%
R$ 1,40
R$ 0,05
3,70%
R$ 1,55
R$ 0,15
10,71%
(9,09 + 12,50 + 3,70 + 10,71)/4 = 9%.
107/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Custo de Capital de Terceiros
Receita
Custos
LAJIR
Juros
LAIR
I.R. (40%)
Lucro Líquido
1. Sem dívidas
10.000,00
6.000,00
4.000,00
0,00
4.000,00
1.600,00
2.400,00
2. Com dívidas
10.000,00
6.000,00
4.000,00
2.000,00*
2.000,00
800,00
1.200,00
* Empréstimo de R$ 20.000,00 com taxa de juros de 10% ao ano.
Taxa de Juros Nominal (Custo Bruto) = 10% ao ano
Taxa de Juros Real (Custo Líquido) = 6% ao ano
O que se deixa de pagar de imposto de renda, em função dos juros
pagos, reduz o custo de capital de terceiros, conforme ilustração acima.
108/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Custo Médio Ponderado de Capital
 Agora que conhecemos os custos associados às principais fontes de
capital utilizados pela empresa, precisamos nos preocupar com a
composição específica, ou seja, quanto de capital próprio e quanto de
capital de terceiros deve ser a estrutura de capital da empresa. A isso,
conforme visto anteriormente, dá-se o nome de Estrutura de Capital;
 Com base na Estrutura de Capital de uma empresa, é possível calcular
seu Custo Médio Ponderado de Capital (CMPC);
 O CMPC tem uma interpretação bastante simples. È o retorno total que a
empresa precisa gerar sobre seus ativos atuais para manter o valor de
suas ações. É a média ponderada entre o custo de capital próprio e o
custo de capital de terceiros após o imposto de renda.
 Utilizaremos o símbolo E (equity – capital próprio) para denotar o valor de
mercado do capital próprio da empresa. Analogamente, usaremos o
símbolo D (dívida) para denotar o valor de mercado do capital de terceiros
da empresa. Por último, utilizaremos o símbolo V (valor) para denotar o
valor de mercado composto do capital de terceiros e do capital total.
 Dessa forma, o custo médio ponderado de capital poderia ser encontrado
com base na seguinte fórmula:CMPC = (E/V) x Re + (D/V) x Rd x (1-IR)
109/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estrutura de Capital
 Estrutura de Capital é a composição do financiamento de uma
empresa. Relacionada do lado direito do balanço patrimonial, ela
indica as principais fontes de fundos externos obtidos por meio de
financiamento próprio e de terceiros;
 A Estrutura de Capital de uma empresa deve manter um certo
equilíbrio entre as dívidas (capital de terceiros) e o patrimônio líquido
(capital próprio).
PASSIVO CIRCULANTE
Capital de terceiros
ATIVO
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Capital próprio
110/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Qual a melhor Estrutura de Capital
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Capital de
Terceiros
(50%)
ATIVO
Capital
Próprio
(50%)
Capital de
Terceiros
(10%)
ATIVO
Capital
Próprio
(90%)
Capital de
Terceiros
(70%)
ATIVO
Capital
Próprio
(30%)
111/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estrutura Ótima de Capital
 Muito capital de terceiros na estrutura de capital aumenta,
significativamente, o custo desse tipo de capital, além de aumentar o
risco e elevar o perigo potencial de inadimplência. Por outro lado,
financiar-se com muito capital próprio também não é uma boa política,
pois prejudica a ALAVANCAGEM FINANCEIRA e, também, aumenta o
custo
médio
ponderado
de
capital
(CMPC),
tornando-o
excessivamente alto;
 Não existem regras específicas que os gerentes possam usar para
determinar a estrutura ótima de capital de uma empresa. Em grande
medida ela depende do grau de rapidez de crescimento dos lucros e
da forma como os investidores avaliam a saúde financeira da empresa.
Essa avaliação pode mudar de empresa para empresa devido à
variedade de atitudes dos investidores diante de diferentes empresas
em vista da qualidade de suas administrações e de suas habilidades
de enfrentar crescentes riscos financeiros;
112/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
hipotético para sua mensuração
Estrutura de capital
Valor da Ação Imposto Renda
20,00
40%
Valor do Capital
500.000,00
SIMULAÇÕES DE LAJIR
Probabilidade de vendas
Receita de Vendas
Custos Operacionais Fixos
Custos Operacionais Variáveis (50% das vendas)
Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda
25%
400.000,00
200.000,00
200.000,00
0,00
50%
600.000,00
200.000,00
300.000,00
100.000,00
25%
800.000,00
200.000,00
400.000,00
200.000,00
SIMULAÇÕES DE JUROS X ENDIVIDAMENTO X AÇÕES ORDINÁRIAS
Índice de
Capital de
Taxa de Juros
Endividamento
Terceiros
sobre toda dívida
0%
0,00
0,00%
10%
50000,00
9,00%
20%
100000,00
9,50%
30%
150000,00
10,00%
40%
200000,00
11,00%
50%
250000,00
13,50%
60%
300000,00
16,50%
Juros (R$)
0,00
4500,00
9500,00
15000,00
22000,00
33750,00
49500,00
Capital Próprio
500.000,00
450.000,00
400.000,00
350.000,00
300.000,00
250.000,00
200.000,00
Quantidade de
ações ordinárias
25000
22500
20000
17500
15000
12500
10000
113/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
hipotético para sua mensuração
SIMULAÇÃO DO LPA PARA DIFERENTES PROBABILIDADES DO LAJIR
Índice de Endividamento igual a 0%
Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda
Juros
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda
Imposto de Reenda (Aliquota de 40%)
Lucro Líquido Depois do Imposto de Renda
Lucro por Ação (LPA)
LPA esperado
Desvio Padrão do LPA
Coeficiente de Variação do LPA
0,00
0,00
0,00
0
0,00
0
100.000,00
0,00
100.000,00
40000
60.000,00
2,40
2,40
1,70
0,71
200.000,00
0,00
200.000,00
80000
120.000,00
4,8
100.000,00
4.500,00
95.500,00
38.200,00
57.300,00
2,55
2,55
1,89
0,74
200.000,00
4.500,00
195.500,00
78.200,00
117.300,00
5,21
Índice de Endividamento igual a 10%
Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda
Juros
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda
Imposto de Reenda (Aliquota de 40%)
Lucro Líquido Depois do Imposto de Renda
Lucro por Ação (LPA)
LPA esperado
Desvio Padrão do LPA
Coeficiente de Variação do LPA
0,00
4.500,00
-4.500,00
-1.800,00
-2.700,00
-0,12
114/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
hipotético para sua mensuração
Índice de Endividamento igual a 20%
Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda
Juros
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda
Imposto de Reenda (Aliquota de 40%)
Lucro Líquido Depois do Imposto de Renda
Lucro por Ação (LPA)
LPA esperado
Desvio Padrão do LPA
Coeficiente de Variação do LPA
0,00
9.500,00
-9.500,00
-3.800,00
-5.700,00
-0,29
100.000,00
9.500,00
90.500,00
36.200,00
54.300,00
2,72
2,72
2,12
0,78
200.000,00
9.500,00
190.500,00
76.200,00
114.300,00
5,72
100.000,00
15.000,00
85.000,00
34.000,00
51.000,00
2,91
2,91
2,42
0,83
200.000,00
15.000,00
185.000,00
74.000,00
111.000,00
6,34
Índice de Endividamento igual a 30%
Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda
Juros
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda
Imposto de Reenda (Aliquota de 40%)
Lucro Líquido Depois do Imposto de Renda
Lucro por Ação (LPA)
LPA esperado
Desvio Padrão do LPA
Coeficiente de Variação do LPA
0,00
15.000,00
-15.000,00
-6.000,00
-9.000,00
-0,51
115/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
hipotético para sua mensuração
Índice de Endividamento igual a 40%
Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda
Juros
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda
Imposto de Reenda (Aliquota de 40%)
Lucro Líquido Depois do Imposto de Renda
Lucro por Ação (LPA)
LPA esperado
Desvio Padrão do LPA
Coeficiente de Variação do LPA
0,00
22.000,00
-22.000,00
-8.800,00
-13.200,00
-0,88
100.000,00
22.000,00
78.000,00
31.200,00
46.800,00
3,12
3,12
2,83
0,91
200.000,00
22.000,00
178.000,00
71.200,00
106.800,00
7,12
100.000,00
33.750,00
66.250,00
26.500,00
39.750,00
3,18
3,18
3,39
1,07
200.000,00
33.750,00
166.250,00
66.500,00
99.750,00
7,98
Índice de Endividamento igual a 50%
Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda
Juros
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda
Imposto de Reenda (Aliquota de 40%)
Lucro Líquido Depois do Imposto de Renda
Lucro por Ação (LPA)
LPA esperado
Desvio Padrão do LPA
Coeficiente de Variação do LPA
0,00
33.750,00
-33.750,00
-13.500,00
-20.250,00
-1,62
116/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
hipotético para sua mensuração
Índice de Endividamento igual a 60%
Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda
Juros
Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda
Imposto de Reenda (Aliquota de 40%)
Lucro Líquido Depois do Imposto de Renda
Lucro por Ação (LPA)
LPA esperado
Desvio Padrão do LPA
Coeficiente de Variação do LPA
LPA - 0% dívida
LPA - 10% dívida
LPA - 20% dívida
LPA - 30% dívida
LPA - 40% dívida
LPA - 50% dívida
LPA - 60% dívida
2,40
2,55
2,72
2,91
3,12
3,18
3,03
0,00
49.500,00
-49.500,00
-19.800,00
-29.700,00
-2,97
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
100.000,00
49.500,00
50.500,00
20.200,00
30.300,00
3,03
3,03
4,24
1,40
Coef. Variação LPA - 0% dívida
Coef. Variação LPA - 10% dívida
Coef. Variação LPA - 20% dívida
Coef. Variação LPA - 30% dívida
Coef. Variação LPA - 40% dívida
Coef. Variação LPA - 50% dívida
Coef. Variação LPA - 60% dívida
200.000,00
49.500,00
150.500,00
60.200,00
90.300,00
9,03
0,71
0,74
0,78
0,83
0,91
1,07
1,40
117/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estrutura Ótima de Capital: Exemplo
hipotético para sua mensuração
Nível de
endividamento
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Custo da
Dívida
0,00%
9,00%
9,50%
10,00%
11,00%
13,50%
16,50%
Custo do
Capital Próprio
11,50%
11,70%
12,10%
12,50%
14,00%
16,50%
19,00%
CMPC
11,50%
11,07%
10,82%
10,55%
11,04%
12,30%
13,54%
Valor Estimado
da ação
20,87
21,77
22,44
23,31
22,29
19,27
15,95
Valor Estimado
da Empresa
521.739,13
542.005,42
554.528,65
568.720,38
543.478,26
487.804,88
443.131,46
Observações:
1. Custo da dívida e custo de capital próprio são valores fornecidos, previamente, sem necessidade de cálculo;
2. CMPC é calculado com a seguinte fórmula: RexE/V + RdxD/Vx(1-Al.IR)
3. Valor estimado da ação é calculado com a seguinte fórmula: Re = D1/Po (fórmula do custo de capital do
modelo de crescimento de dividendos, onde adota-se que D1 = LPA;
4. Valor estimado da empresa é calculado com a seguinte fórmula: V = LAJIRx(1-Al.IR)/CMPC
118/127
Finanças Corporativas
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Estrutura Ótima de Capital: Análise
Gráfica do exemplo hipotético anterior
Estrutura de Capital - LPA
3,20
Valor do LPA correspondente
G
e
s
t
ã
o
3,18
3,12
3,03
3,00
2,91
2,80
2,72
2,60
2,40
2,55
2,40
2,20
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
Percentual de Dívidas
119/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Estrutura Ótima de Capital: Análise
Gráfica do exemplo hipotético anterior
Estrutura de Capital - Coeficiente Variação LPA
d
a
1,20
Coeficiente Variação LPA
P
r
o
d
u
ç
ã
o
1,40
1,40
1,07
1,00
0,91
0,80
0,71
0,74
0,78
0,83
0,60
0,40
0,20
0,00
0%
10%
20%
30%
40%
Percentual de Dívidas
50%
60%
120/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Estrutura Ótima de Capital: Análise
Gráfica do exemplo hipotético anterior
Estrutura Ótima de Capital
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Valor Estimado da Empresa
600.000,00
568.720,38
554.528,65
550.000,00
543.478,26
542.005,42
521.739,13
500.000,00
487.804,88
450.000,00
443.131,46
400.000,00
0%
10%
20%
30%
40%
Nível de Endividamento
50%
60%
121/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
Estrutura Ótima de Capital: Análise
Gráfica do exemplo hipotético anterior
ESTRUTURA ÓTIMA DE CAPITAL
LPA
d
a
25,00
Valor AÇÃO/Valor LPA
20,00
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Valor da Ação
20,87
21,77
22,44
23,31
22,29
19,27
15,95
15,00
10,00
5,00
2,40
2,55
2,72
3,12
2,91
3,18
3,03
0,00
0%
10%
20%
30%
40%
Nível de Endividamento
50%
60%
122/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº1)
QUESTÃO 1 – Uma empresa contraiu em empréstimo de R$ 300.000,00 e paga ao banco
credor juros de R$ 30.000,00 ao ano. Sabendo-se que a alíquota de imposto de renda é
igual a 40%, qual é o verdadeiro custo de capital de terceiros (CUSTO FINAL) para essa
empresa?
QUESTÃO 2 – Empresa XTPO deseja determinar o custo do capital próprio através dos
dois modelos disponíveis, ou seja, pelo modelo de crescimento de dividendos e pelo
CAPM. As informações necessárias para esses cálculos são informadas a seguir: O preço
vigente de mercado de cada ação ordinária da empresa é R$106,30. Os dividendos pagos
de 2005 à 2008 encontram-se assim distribuídos: R$ 7,00 em 2005; R$ 8,40 em 2006; R$
9,66 em 2007 e R$ 10,63 em 2008, sendo que o dividendo de R$ 10,63 refere-se ao último
dividendo pago. Além disso, sabe-se que o prêmio de mercado é igual a 12%, que o
retorno do ativo livre de risco é igual a 10,75%, que o Beta da ação XTPO é igual a 1,2.
Assim, de posse dessas informações, calcule o custo de capital próprio da empresa.
QUESTÃO 3 – A empresa ABCdoD possui uma estrutura de capital em que o quociente
entre dívidas e capital próprio é equivalente a 25%. Sabendo-se que o custo de capital de
terceiros APÓS o efeito de imposto de renda é igual 18%, que a alíquota de imposto de
renda é igual a 34% e que o custo de capital próprio é igual a 26%, calcule o WACC (custo
médio ponderado de capital)
123/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Exercícios para aprendizagem,
fixação e AVALIAÇÃO 5/5 (nº2)
QUESTÃO 4 – A partir das informações abaixo, calcule o LPA esperado, o Desvio Padrão do LPA e o
Coeficiente de variação do LPA para uma estrutura de capital que contém 30% de dívidas.
Estrutura de capital
Valor da Ação Imposto Renda
25,00
SIMULAÇÕES DE LAJIR
Probabilidade de vendas
25%
Receita de Vendas
300.000,00
Custos Operacionais Fixos
150.000,00
Custos Operacionais Variáveis (50% das vendas)
150.000,00
Lucro Antes de Juros e Imposto de Renda
0,00
30%
50%
600.000,00
150.000,00
300.000,00
150.000,00
Valor do Capital
500.000,00
25%
900.000,00
150.000,00
450.000,00
300.000,00
SIMULAÇÕES DE JUROS X ENDIVIDAMENTO X AÇÕES ORDINÁRIAS
Índice de
Capital de
Taxa de Juros
Endividamento
Terceiros
sobre toda dívida
0%
0,00
0,00%
10%
50000,00
11,00%
20%
100000,00
12,00%
30%
150000,00
13,00%
40%
200000,00
15,00%
50%
250000,00
18,00%
60%
300000,00
22,00%
Juros (R$)
Capital Próprio
0,00
500.000,00
5500,00
450.000,00
12000,00
400.000,00
19500,00
350.000,00
30000,00
300.000,00
45000,00
250.000,00
66000,00
200.000,00
Quantidade de
ações ordinárias
20000
18000
16000
14000
12000
10000
124/127
8000
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Observações sobre o trabalho final
 Data de entrega: até às 23:59 de 02/04/12
 Enviar pelo e-mail: [email protected]
 De antemão informa-se que para cada dia de atraso serão
descontados 2 décimos (exemplo: 10 dias de atraso é igual a
2,0 pontos de desconto da nota final do trabalho).
 EQUIPE COM ATÉ CINCO COMPONENTES
 Entregar os trabalhos em documento extensão .doc (arquivo do
Word)
 O trabalho deverá seguir as normas da ABNT, com capa,
contracapa, sumário, resumo, introdução, escopo do trabalho,
conclusão e referências bibliográficas.
 A descrição do trabalho faremos no último dia de aula
125/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
ACABOU e espero que
tenham aproveitado todo
o conteúdo!!!
Não se esqueçam
do trabalho final
para o dia 10/04
Desejo a vocês todo o sucesso do mundo! Para tanto,
não podemos ficar de braços cruzados. Devemos
sonhar grande e lutar para que nossos sonhos se
realizem. Lembre-se de que o sol nasce para todos,
mas a sombra, cada um conquista a sua!
Fraternalmente
Prof. Ualison R. de Oliveira
P
r
o
d
u
ç
ã
o
126/127
Finanças Corporativas
G
e
s
t
ã
o
d
a
P
r
o
d
u
ç
ã
o
Referências Bibliográficas
 1-a) Ibbotson, Roger G & Sinquefield, Rex A, 1976, "Stocks, Bonds,
Bills, and Inflation: Year-by-Year Historical Returns (1926-1974),"
Journal of Business, University of Chicago Press, vol. 49(1), 2003.
 1-b) Ibbotson, Roger G & Sinquefield Rex A, 1976 "Stocks, Bonds, Bills
and Inflation: Simulations of the Future 1976-2000," Journal of
Business, University of Chicago Vol.49(3), 2003.
 2) ROSS, Stephen A; Westerfield, Randolph W; Jordan, Bradford D.
Princípios de administração financeira. 2ª edição. São Paulo: Editora
Atlas, 2002.
 3) BRIGHAM, Eugene; Gapenski C.; Ehrhardt, Michael C.
Administração Financeira Teoria e Prática. São Paulo: Editora Atlas,
2001.
 4) Treynor, Jack. L. & Black, Fischer 1973, How to Use Security
Analysis to Improve Portfolio Selection, Journal of Business, January,
pages 66–88, 1973.
 5) Markowitz, Harry. "Portfolio Selection," The Journal of Finance Vol.7
No. 1, 1952.
 6) GITMAN, Lawrence & MADURA, Jeff. Administração Financeira,
uma abordagem gerencial. São Paulo: Editora Pearson, 2003.
127/127
Download

FINANÇAS CORPORATIVAS VS FINAL