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NTC
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Emissão: Outubro/1981
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CRITÉRIOS DE APRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ENTRADAS DE SERVIÇO
ÍNDICE
1
2
3
4
5
6
7
Introdução ............................................................................................................................. 1
Normas Relacionadas ........................................................................................................... 1
Critérios para a definição de Necessidade para Apresentação de Projeto ........................... 2
Consulta Técnica .................................................................................................................. 2
Encaminhamento do Projeto para Análise e Aprovação ....................................................... 2
Aspectos Verificados na Análise dos Projetos ...................................................................... 3
Características Gerais dos Componentes do Projeto............................................................ 3
7.1 Carta de apresentação .................................................................................................... 3
7.2 Planta de Situação........................................................................................................... 3
7.3 Memorial Descritivo ......................................................................................................... 4
7.4 Planta de Implantação ..................................................................................................... 4
7.5 Plantas e Esquemas de Instalação dos Ramais Alimentadores ...................................... 4
7.6 Projeto dos Quadros Elétricos ......................................................................................... 5
7.6.1
Caixas homologadas pela Copel ............................................................................. 5
7.6.2
Detalhes do Quadro de Distribuição Geral (QDG): ................................................. 5
7.7 Diagrama Unifilar ............................................................................................................. 5
7.8 Diagramas Funcionais ..................................................................................................... 7
7.9 Detalhes Gerais ............................................................................................................... 7
7.10
DCI e Quadro de Cargas ............................................................................................. 8
7.11
Barramentos Blindados em Edificações de Uso Coletivo ............................................ 8
8 Projeto de Posto de Transformação ...................................................................................... 8
9 Características Específicas dos Estudos de Proteção de Sobrecorrente.............................. 9
9.1 Critérios de Apresentação do Estudo de Proteção (13,8 kV) .......................................... 9
9.2 Critérios de Apresentação do Estudo de Proteção (34,5 kV) ........................................ 10
10 Características Específicas da Apresentação de Projeto de Geração Própria.................... 12
10.1
Geração Própria de Forma Isolada ........................................................................... 12
10.2
Geração Própria com Paralelismo Momentâneo ....................................................... 12
10.2.1 Critérios de Apresentação do Estudo de Proteção de Geração com Paralelismo
Momentâneo em 13,8 kV .................................................................................................... 12
10.2.2 Critérios de Apresentação do Estudo de Proteção de Geração com Paralelismo
Momentâneo em 34,5 kV .................................................................................................... 13
10.3
Geração Própria (Distribuída) com Paralelismo Permanente .................................... 14
10.3.1 Acesso de Geração Distribuída (com comercialização de energia) ...................... 14
10.3.2 Acesso de Micro e Minigeração Distribuída (com compensação de energia) ....... 14
11 Anexos ao Projeto ............................................................................................................... 15
11.1
Carta de Apresentação de Projeto ............................................................................ 15
11.2
Termo de Responsabilidade para Uso de Geração Própria ...................................... 15
11.3
Termo de Opção de Faturamento - TOF ................................................................... 15
11.4
Termo de Opção pelo Atendimento em Tensão Secundária de Distribuição ............ 15
11.5
Termo de Compromisso pelo Uso Mútuo de Transformador ..................................... 15
11.6
Planilha Resumo do Estudo de Proteção de Sobrecorrente ..................................... 15
11.7
Planilha Resumo do Estudo de Proteção de Geração com Paralelismo ................... 15
11.8
Planilha de Dados para Elab. de Contrato de Fornecimento no Grupo A - PDC ....... 15
11.9
Ficha de Dados Estatísticos ...................................................................................... 16
11.10 Planilha de Cálculo de Queda de Tensão ................................................................. 16
11.11 Planilha de Dados Posto de Transformação - Projeto ............................................... 16
11.12 Ficha de Características de Motor com Potência Maior ou Igual a 75CV.................. 16
11.13 Solicitação para Uso de Geração Própria de Forma Isolada ..................................... 16
12 Documentos ........................................................................................................................ 16
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1 Introdução
Estabelecer os critérios para apresentação de projetos elétricos das entradas de serviço de
unidades consumidoras submetidos à análise e à aprovação da Copel.
As determinações desta norma são válidas para instalações atendidas em tensão secundária
de distribuição 127/220 V, e nas tensões primárias de distribuição de 13,8 kV e 34,5 kV.
Poderá ser, em qualquer tempo, modificada no todo ou em parte, por razões de ordem técnica
ou legal, motivo pelo qual os interessados deverão consultar periodicamente no site da Copel,
www.copel.com/normas.
As recomendações contidas nesta norma não implicam qualquer responsabilidade da Copel
com relação à qualidade dos materiais, à proteção contra riscos e danos à propriedade, ou à
segurança de terceiros.
A aprovação do projeto pela Copel não exime o projetista de sua responsabilidade técnica,
nem das obrigações legais correspondentes.
A critério da Copel, poderão ser solicitados os projetos internos das instalações envolvidas,
para verificação da independência entre as mesmas, bem como a comprovação da
inalterabilidade destas condições.
Qualquer esclarecimento sobre o assunto contido nesta norma poderá ser obtido junto às áreas
técnicas da Copel.
2 Normas Relacionadas
Além desta NTC de Critérios de Apresentação de Projeto, as demais normas relacionadas com
a denominação NTC (Norma Técnica Copel), necessárias para a elaboração do projeto,
poderão ser consultadas no site da Copel, no endereço eletrônico www.copel.com/normas
Também deverão ser considerados as normas e documentos abaixo, dentre outros:
Resolução ANEEL Nº 414 Condições Gerais de Fornecimento de Energia Elétrica
NBR 5410
Instalações Elétricas de Baixa Tensão
NBR 5419
Proteção de estruturas contra descargas atmosféricas
NBR 14039 Instalações Elétricas em Alta Tensão
NR - 10
Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade
NBR IEC 60529
Graus de proteção para invólucros de equipamentos elétricos (código IP)
NBR IEC 62271-200 Conjunto de manobra e controle de alta-tensão - Parte 200: Conjunto de
manobra e controle de alta-tensão em invólucro metálico para tensões acima de 1 kV até e
inclusive 52 kV
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3 Critérios para a definição de Necessidade para Apresentação de Projeto
Deverá ser apresentado para análise da Copel o projeto de entrada de serviço de instalações
que se enquadrem em uma das seguintes condições:
a) Unidade consumidora que possuir qualquer sistema para geração própria de energia elétrica
(ver item 10);
b) Unidade consumidora atendida em tensão primária de distribuição;
c) Consumidor único, atendido por rede secundária de distribuição, subterrânea ou aérea, com
proteção geral superior a 200A;
d) Agrupamento de medições onde a soma em qualquer fase, das correntes nominais dos
disjuntores de proteção das unidades consumidoras, for superior a 300 A;
e) Agrupamento de medições constituído por mais de um centro de medição.
4 Consulta Técnica
O esclarecimento de eventuais dúvidas técnicas referente ao projeto elétrico de entrada de
serviço, poderão ser sanadas por meio dos atendimentos presenciais ou pelos emails
corporativos abaixo:
Curitiba – [email protected]
Cascavel – [email protected]
Maringá – [email protected]
Londrina – [email protected]
As consultas de Projetos Elétricos de Ponta Grossa e região deverão ser feitas através do
email de Curitiba.
5 Encaminhamento do Projeto para Análise e Aprovação
Para a análise do projeto elétrico deverá ser apresentada uma cópia completa e não
encadernada (a critério do projetista poderá ser apresentado em até três vias), contendo
componentes de acordo com os definidos no item 7, e a natureza do projeto. Quando se tratar
de projeto elétrico de unidade consumidora isolada com fornecimento em 34,5 kV, e que
possua transformador de potência superior a 1000 kVA e/ou que possua geração própria com
paralelismo momentâneo, também deverá ser apresentada uma cópia do estudo de proteção,
em arquivo eletrônico com extensão pdf, enviada para um dos emails descritos no item 4. Após
a aprovação do projeto em meio digital, deverá ser enviado uma cópia do estudo em papel
para arquivo da Copel.
A entrega do projeto elétrico deverá ser feita nas agências ou postos de atendimento da Copel.
O responsável técnico receberá via e-mail a carta-resposta da análise, com o protocolo. De
acordo com Resolução 414 de 9 de setembro de 2010 revisada pela Resolução 479 de 3 de
abril de 2012, da ANEEL, o prazo para a análise do projeto pode ser de até 30 dias corridos.
As pranchas deverão ser nos tamanhos padrão ABNT e o tamanho máximo aceitável será a
folha A0.
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6 Aspectos Verificados na Análise dos Projetos
a) edificações de uso coletivo: até a saída dos ramais alimentadores de cada centro de
medição, verificando, inclusive, a individualização e a especificação dos condutores/eletrodutos
de cada ramal alimentador.
b) unidade consumidora isolada com atendimento em AT e medição em BT (transformador
único até 300 kVA): até o dispositivo de proteção geral de baixa tensão.
c) unidade consumidora isolada com atendimento em AT e medição em AT (até 300 kVA): até
o dispositivo de proteção geral de alta tensão.
d) unidade consumidora isolada com atendimento em AT e medição em AT (acima de 300
kVA): até o dispositivo de proteção geral de alta tensão, incluindo o estudo de proteção e
seletividade da entrada de energia.
Notas:
1) A apresentação das pranchas do projeto, bem como o memorial descritivo, deverão ficar
restritos aos aspectos verificados e descritos acima, conforme o tipo de projeto elétrico.
Itens e detalhes fora da abrangência descrita serão reprovados.
2) Para atendimentos diferentes dos colocados acima, deverá ser realizada consulta prévia
à respectiva área de análise de projetos.
3) Caso a unidade consumidora possua sistema de geração própria com operação em
paralelismo momentâneo, além dos limites descritos acima, serão verificados o estudo
de proteção do sistema de geração e a especificação dos equipamentos de proteção,
conforme item 10.2 desta NTC.
4) Não será necessária a apresentação de detalhes internos de caixas e centros de
medição homologados, nem de detalhes das ligações de transformadores de medição e
medidores.
5) Havendo divergências nas especificações, prevalece o que estiver indicado no diagrama
unifilar geral.
6) Para os projetos de Edifício de Uso Coletivo com Subestação Compartilhada entre Copel
e cliente, será de responsabilidade da Copel o Estudo de Proteção referente à Proteção
Geral desta subestação compartilhada.
7 Características Gerais dos Componentes do Projeto
O projeto elétrico, conforme suas particularidades, deverá possuir os seguintes componentes:
7.1 Carta de apresentação
Carta para a apresentação do projeto, conforme o modelo disponibilizado na página
eletrônica da Copel. As informações desta carta devem ser preenchidas na sua totalidade
para auxiliar na aprovação do projeto e nos estudos de viabilidade de rede.
7.2 Planta de Situação
Desenho em folha preferencialmente A4 ou no máximo A3, com os seguintes dados:
a) Posição das edificações dentro do terreno;
b) Nome da via principal e das vias transversais;
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c) Cota da distância entre a divisa do terreno e a esquina mais próxima e da entrada de
energia até a divisa do terreno;
d) Cota da distância da divisa frontal do terreno até a medição e/ou caixa seccionadora;
e) Localização da entrada de serviço (nova e existentes a serem desativadas com seus
números de identificação da Copel) dentro do terreno;
f) Localização da entrada de serviço para combate a incêndio (quando aplicável);
g) Limites (muros de divisa) do terreno com a via pública e com os imóveis adjacentes;
h) Localização da rede de distribuição de energia com a indicação da derivação do ramal
de ligação para o imóvel, com a indicação de um referencial elétrico mais próximo (nº
operacional de transformador, de chave de manobra, etc);
i) Distâncias de segurança do ramal de ligação aéreo com relação a vias públicas, divisas
de terrenos e com as edificações;
j) Indicação do norte geográfico;
k) Coordenada geográfica (Área rural sem rede de distribuição próxima).
7.3 Memorial Descritivo
O Memorial descritivo deverá conter apenas a apresentação dos seguintes itens:
a) Nome e endereço da obra;
b) Descrição sucinta do que existe no local da obra e o que será executado, sem detalhar o
mostrado nas pranchas.
7.4 Planta de Implantação
Desenho apresentado, quando necessário, para reapresentar a planta de situação em
escala ampliada. Deverá conter os seguintes itens:
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
A posição e acesso à cabine e ao(s) centro(s) de medição(ões);
Trajeto livre para retirada do transformador da Copel em caso de manutenção;
Localização de seccionadora geral, Quadro de Distribuição Geral - QDG, medições,
caixas de passagem (energia não medida), com dimensões e seus respectivos
dispositivos para lacre;
Trajeto dos eletrodutos de energia não medida e seus pontos de subida (prumadas);
Posição do gerador, quando aplicável;
Sinalização de previsão de placa de alerta nos eletrodutos com condutores de média
tensão;
Não deverá constar a especificação dos eletrodutos e ramais. Estes deverão constar no
diagrama unifilar geral.
7.5 Plantas e Esquemas de Instalação dos Ramais Alimentadores
São componentes que apresentam a definição dos trajetos dos ramais de ligação, de
entrada e alimentadores de energia não medida e a localização do disjuntor geral, do quadro
de distribuição geral e centro(s) de medição(ões) – CM, em um ou mais pavimentos ou
setores da edificação.
É composto dos seguintes desenhos:
a) Plantas baixas dos pavimentos que contenham QDGs, CMs e/ou caixas de passagem,
indicando a localização desses quadros;
b) Cortes esquemáticos das prumadas, mostrando os trajetos dos ramais até os quadros
de distribuição.
c) Plantas que apresentam a localização das cabinas de medição, proteção e
transformação e os trajetos do ramal de entrada em tensão primária e dos ramais
alimentadores em tensão secundária até os CMs.
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7.6 Projeto dos Quadros Elétricos
7.6.1 Caixas homologadas pela Copel
a) Vista frontal indicando as plaquetas de identificação (do quadro, do disjuntor geral e
dos disjuntores dos circuitos de saída) e alerta, distância de instalação da face superior
da caixa/quadro até o piso acabado e posição dos eletrodutos de entrada e saída com a
indicação do ramal alimentador da unidade consumidora atendida (sala, apartamento
etc.).
b) Independente da matéria prima de fabricação do centro de medição projetado, a
Copel aceitará as ligações com centros de medição metálicos ou em material polimérico,
sem a necessidade de correção do projeto após a vistoria, desde que o
dimensionamento e as características técnicas permaneçam similares ao projeto
aprovado na Copel.
7.6.2 Detalhes do Quadro de Distribuição Geral (QDG):
a) dimensões;
b) posição de instalação dos equipamentos;
c) características do barramento;
d) condições de acesso às partes internas (tampas e subtampas) e ao acionamento dos
equipamentos;
e) conexões dos condutores do ramal alimentador do QDG ao barramento;
f) conexões dos condutores nos bornes dos disjuntores para os CMs e medição do
condomínio;
g) plaquetas de identificação dos disjuntores com os respectivos centros de medição;
h) entrada e saída dos eletrodutos;
i) distância da face superior ao piso acabado;
j) dispositivos para lacre;
k) características da chapa (material, acabamento, pintura, etc.).
7.7 Diagrama Unifilar
Diagramas que representam de forma esquemática o trajeto da energia elétrica desde a
derivação com a rede de distribuição até as saídas do centros de medição ou, para unidade
consumidora isolada, até a proteção geral de BT ou MT.
Neste diagrama deverão constar as seguintes informações:
a) indicação da delimitação dos módulos/quadros e compartimentos de cabinas de
medição, proteção e quando necessário, transformação;
b) tensão de fornecimento;
c) dimensões dos barramentos, inclusive do(s) centro(s) de medição(ões) modulado(s);
d) seção transversal, tipo do material (cobre ou alumínio), tipo de isolação (PVC ou
EPR/XLPE) e isolamento (0,75kV ou 1kV) dos condutores e a forma de acondicionamento
dos mesmos (leito, bandeja, canaleta, eletroduto, indicando suas dimensões etc.);
e) faseamento a partir dos CMs;
f) Intertravamentos;
g) corrente nominal (A) e capacidade de interrupção (kA) das proteções acima de 100A;
h) identificação dos circuitos de saída e centros de medição;
i) relação de transformação, esquemas de ligação e potência dos transformadores, para
os casos de medição na baixa tensão;
j) esquema de ligação do dispositivo de proteção contra surto – DPS e do BEP, conforme
NTC 910910 e NTC 910900 respectivamente;
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k) indicação das caixas utilizadas (medição, TCs, proteção, etc.);
l) as seguintes notas destacadas na folha:
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•
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•
•
•
•
Notas em Projetos de Unidades Consumidores Isolados
com Fornecimento em Média Tensão (13,8 kV e 34,5 kV)
Manter afastamento mínimo entre a média tensão e divisas do terreno e áreas construídas,
conforme orientação da NTC 903100.
Seccionar e aterrar cercas ou grades metálicas sob ramal de média tensão;
Os ramais secundários do transformador deverão ser isolados com fita elétrica de
autofusão;
a identificação dos condutores fases será efetuada com fita colorida nas cores Amarela
(fase A), Branca (fase B) e Vermelha (fase C), desde a entrada de energia até as
medições;
todas as partes metálicas da instalação elétrica, normalmente sem tensão e sujeitas a
energização acidental, serão permanentemente ligadas a terra (eletroduto de aço, caixas
metálicas em geral, etc.);
Os materiais a serem aplicados na entrada de serviço deverão atender as características
constantes na NTC 903100.
Nas derivações de redes de distribuição 13,8 kV e 34,5 kV, os transformadores de
propriedade particular a serem instalados em unidades consumidoras, serão ligados no tap
13,2kV e 33kV respectivamente.
Os eletrodutos embutidos em locais sujeitos a tráfego de veículos, deverão ser envelopados
em concreto.
Conforme NBR 5410 item 6.2.8.10 é proibida a aplicação de solda a estanho na terminação
de condutores para conectá-los a bornes ou terminais de dispositivos ou equipamentos
elétricos.
Para os transformadores de 34,5 kV, com potência até 1000 kVA e qualquer esquema de
ligação, o fluxo magnético de sequência zero não pode circular pelo tanque do
transformador.
Em qualquer época do ano, a resistência de aterramento não deverá ser superior a 25 Ω em
atendimentos em tensão secundária, 10 Ω em atendimentos em tensão de 13,8 kV e 5 Ω
em atendimentos em tensão de 34,5 kV.
O projeto apresentado está em conformidade com as Normas Técnicas Copel e Normas
Brasileiras Registradas emitidas pela ABNT.
Notas em Projetos de Edificações de Uso Coletivo
Os barramentos da caixa seccionadora deverão ser montados de forma escalonada, ser
estanhados e possuir furações de diâmetro 14 mm.
Nos barramentos da caixa seccionadora, prever parafusos de aço bicromatizado de bitola
1/2 " x 2" providos de porca, arruela lisa de pressão e de encosto estriado.
Para conexões de cabos flexíveis com medidores, disjuntores ou barramentos, deverão ser
usados conectores de compressão aplicados com alicate específico.
As Caixas de Medição, Caixa Seccionadora e disjuntores até 100A instalados nos CMs,
deverão ser adquiridos de fabricantes cadastrados na COPEL.
Os ramais alimentadores instalados em eletrodutos enterrados no solo, deverão possuir
proteção mecânica adicional, classe de isolação 750 V ou 0,6/1kV, conforme NBR 5410.
Cada eletroduto deverá conter circuitos completos com as fases e o neutro.
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O poste da entrada de serviço deverá ser do tipo homologado de fabricante cadastrado na
Copel, ou, se construído no local, de acordo com as orientações da NTC 901100.
O condutor de aterramento deverá ser contínuo desde a conexão com o neutro ou com a
barra de terra até a haste.
A barra de neutro deverá ser fixada sobre isoladores e a de terra diretamente no quadro.
No centro de medição e demais caixas para barramento, a barra de neutro deverá ser a
mais próximo da subtampa.
Quando do uso de disjuntores de padrão Europeu (IEC DIN) as caixas de medição e
proteção previstas deverão ser adequadas a impedir o acesso a parte interna dos quadros
e aos terminais dos disjuntores.
A identificação dos condutores fases será efetuada com fita colorida nas cores Amarela
(fase A), Branca (fase B) e Vermelha (fase C), desde a entrada de energia até as
medições;
Todas as partes metálicas da instalação elétrica, normalmente sem tensão e sujeitas a
energização acidental, serão permanentemente ligadas a terra (eletroduto de aço, caixas
metálicas em geral, etc.);
Em qualquer época do ano, a resistência de aterramento não deverá ser superior a:
- 10 Ω em atendimentos na tensão de 34,5 kV até a potência de 75 kVA ou atendimentos
em 13,8 kV;
- 5 Ω em atendimentos na tensão de 34,5 kV com potência de transformação superior a 75
kVA.
Os condutores do ramal aéreo de ligação em baixa tensão não poderão ser acessíveis de
janelas, sacadas, escadas, terraços, toldos, luminosos e placas de publicidade, entre
outros, devendo manter distância de, no mínimo, 1,20 m destes pontos.
As caixas de passagem de circuitos de energia não medida não poderão conter circuitos de
energia medida.
7.8 Diagramas Funcionais
Este elemento será aplicado exclusivamente quando houver na entrada de serviço disjuntor
de AT comandado por relés de proteção secundária e quando houver sistema de geração
com paralelismo momentâneo. Este diagrama deverá representar o esquema do circuito
funcional dos relés de proteção, as suas opções de entradas e saídas de sinalização,
alarme, trip e equipamentos de alimentação auxiliar.
7.9 Detalhes Gerais
Deverão ser apresentados outros detalhes que auxiliem na compreensão do projeto, como:
a) Caixas de passagem;
b) Postes da derivação (entrada subterrânea) e da entrada de serviço;
c) Vista frontal da caixa de proteção secundária;
d) Características da cabina:
•
condições de acesso aos principais equipamentos;
•
representação dos equipamentos e materiais instalados;
•
dimensões;
•
tipo e bitola do barramento;
•
suportes, ferragens e grades de proteção;
•
sistema de ventilação;
•
sistemas de iluminação natural, artificial e emergência;
•
sistema de escoamento de água;
•
sistema de escoamento de óleo;
•
declividade do teto (para cabina externa);
•
sistema de proteção contra incêndio;
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•
•
•
•
indicação dos condutores, conectores e eletrodutos do sistema de aterramento;
placas de advertência;
dispositivos para lacre;
tratamento da chapa de proteção externa (cabina do tipo pré-fabricada ou metálica).
7.10 DCI e Quadro de Cargas
Para os projetos de unidade consumidora isolada, deverá ser apresentado o Detalhe de
Carga Instalada – DCI, conforme modelo disponível em www.copel.com/formularios.
Já para os projetos de Edifício de Uso Coletivo, deverá ser apresentado a planilha de
Quadro de Cargas, conforme modelo também disponível no site descrito acima. Caso
existam unidades consumidoras com cargas especiais, tais como fornos de indução, fornos
a arco, aparelhos de raios x, aparelhos de solda ou outras cargas de flutuação brusca, junto
ao Quadro de Cargas, deverá ser enviado o DCI dessas unidades consumidoras, inclusive
com a informação da potência do maior motor e do sistema de partida adotado.
7.11 Barramentos Blindados em Edificações de Uso Coletivo
Somente serão aceitos projetos elétricos de Barramentos Blindados (Bus-way), em trechos
de energia não medida de Edificações de Uso Coletivo, procedentes de fabricantes
previamente homologados na Copel.
A apresentação do projeto deverá estar em conformidade com a NTC 901111, mais
especificamente com o item 8, e a sua aprovação, bem como do projeto da entrada de
serviço como um todo, somente será efetivada quando da apresentação do projeto com
todas as suas características técnicas, inclusive com a indicação do fabricante e do modelo
do barramento blindado a ser utilizado.
8 Projeto de Posto de Transformação
A apresentação de projeto de Posto de Transformação até 300kVA, com medição na BT,
possui uma forma diferenciada dos demais tipos de projetos.
Deverá ser apresentado o anexo -> Planilha de Dados Posto de Transformação - Projeto,
disponível no site www.copel.com/formularios, juntamente com a documentação informada no
item 10 do mesmo, sendo que todos os arquivos devem estar em formato .pdf, individualizados
e nomeados de acordo com página de instruções da planilha, e também descritos a seguir.
O
envio
deverá ser feito exclusivamente através
do e-mail coorporativo
[email protected], até às 15h00, de segunda a sexta-feira para protocolo no
mesmo dia, caso contrário, o mesmo será protocolado no próximo dia útil subsequente ao
recebimento do mesmo. O tamanho máximo de todos os arquivos não deverá ser maior que
4MB (Quatro Megabytes).
No campo Assunto do e-mail enviado deverá constar a seguinte informação:
Análise de Projeto – Posto de Transformação – NOME DA OBRA
Os arquivos a serem enviados deverão ser nomeados conforme exemplos em negrito:
a) ART de projeto:
ART N. XXX
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Obs.: No campo observação da ART deverá constar as seguintes informações: Tensão
Primária, Secundária e Potência do Transformador.
b) Planta de situação (no desenho deverá constar o nº da ART de projeto):
PLANTA DE SITUAÇÃO
c) DCI - Declaração de Carga Instalada:
DCI
d) Ficha de motores com potência ≥ 75 CV (se existir):
FICHA DE MOTORES
e) TOF (Termo de Opção Tarifária no caso de opção tarifária do Grupo B) ou PDC (Planilha de
Dados para Contrato no caso de opção tarifária do Grupo A) deverão vir assinados pelo cliente:
TOF
ou
PDC
f) Cópia do RG e CPF do responsável pela UC:
RG
e
CPF
g) Cópia do cartão CNPJ (no caso de pessoa jurídica):
CNPJ
A planilha do posto de transformação, após preenchida e revisada completamente, deverá ser
salva em formato pdf como:
NOME DA OBRA
No caso de utilização de geração própria, o termo de responsabilidade deverá vir assinado com
firma reconhecida. Caso sejam necessários outros termos adicionais, os mesmos também
deverão ser enviados com firma reconhecida.
O e-mail [email protected] é exclusivo para o tratamento dos assuntos
relacionados aos projetos de posto de transformação.
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Características Específicas dos Estudos de Proteção de Sobrecorrente
A apresentação e responsabilidade pelo Estudo de Proteção de Entrada de Serviço é do
projetista. Apenas os estudos referentes à proteção geral dos projetos para atendimentos de
Edificações de Uso Coletivo com compartilhamento de subestação, onde a proteção geral é da
concessionária, é que serão de responsabilidade da Copel.
9.1 Critérios de Apresentação do Estudo de Proteção (13,8 kV)
1. Diagrama unifilar de impedâncias com a indicação de cada ponto considerado no estudo
de proteção (impedância, tipo de ligação do transformador(es), potência, tensão de cada
enrolamento, tipo de núcleo, etc.);
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2. Impedâncias dos componentes do sistema a serem apresentadas:
Transformadores:
Informar Z, tipo de ligação, a potência e tensão de cada enrolamento.
Rede de distribuição interna superior a 100 metros:
Informar distância;
Tipo de cabo;
Impedâncias.
3. Cálculo da Icc3ø simétrica no ponto de instalação dos TCs;
4. Cálculo da Icc1ø simétrica no ponto de instalação dos TCs;
5. Cálculo da Icc1ø mínima simétrica na rede interna de alta tensão adotando no mínimo a
resistência de falta 3xRf = 21+j0 pu para tensão base de 13,8kV;
6. Cálculo do maior valor de Icc3ø simétrica na baixa tensão com referência ao primário;
7. Cálculo mínimo da corrente de magnetização (Iinrush) total dos transformadores:
Considerar 8xIN para transformador único;
Para mais de um transformador utilizar 8xIN para o maior transformador e 4xIN
para os demais.
8. O transformador de corrente especificado deve atender aos seguintes critérios:
A corrente nominal primaria ser maior que a corrente de carga;
Não saturar com a maior Icc trifásica simétrica considerando a carga máxima no
secundário do TC;
O fator de sobrecorrente (FS) máximo igual a 20.
9. Apresentar o Formulário Resumo da Proteção - Sobrecorrente;
10. Apresentar esquema trifilar de ligação dos relés e circuito de abertura do disjuntor;
11. Enviar catálogo dos relés (quando solicitado);
12. Enviar as curvas tempo x corrente utilizadas, sendo:
Curto-circuito trifásico: em folha A4, contendo as curvas (identificadas por cores
distintas) de fase do relé e do religador, fusíveis, curva de dano dos
transformadores, Iinrush e correntes de curto-circuito em linha vertical cortando
as curvas dos equipamentos;
Curto-circuito monofásico: em folha A4, contendo as curvas (identificadas por
cores distintas) de fase e de neutro do relé e do religador, fusíveis, curva de dano
dos transformadores, Iinrush e correntes de curto-circuito em linha vertical
cortando as curvas dos equipamentos.
13. A alimentação do relé e do circuito de disparo do disjuntor deverá ser através de fontes
capacitivas distintas. É vedada a utilização de “No Break”.
Nota: O TP auxiliar poderá ser instalado antes ou após a chave seccionadora AT. Quando
instalado após a chave seccionadora deverá ser utilizado exclusivamente para a finalidade
de proteção com quadro exclusivo. Quando o TP auxiliar for utilizado simultaneamente
para alimentação do sistema de proteção e serviços auxiliares deverão existir circuitos
distintos para a proteção e serviços auxiliares.
9.2 Critérios de Apresentação do Estudo de Proteção (34,5 kV)
1. Diagramas de impedâncias (sequência positiva, negativa e zero) com a indicação de
interligação dos mesmos para cada ponto considerado no estudo de proteção, e com as
demais informações (impedância, tipo de ligação do transformador(es), potência, tensão
de cada enrolamento, tipo de núcleo, etc.);
2. Impedâncias dos componentes do sistema a serem apresentadas:
Transformadores:
3 enrolamentos: informar Zps, Zst e Zpt, tipo de núcleo (envolvido ou
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envolvente) e ligação, a potência e tensão de cada enrolamento;
2 enrolamentos: informar Z, tipo de núcleo (envolvido ou envolvente) e ligação,
potência e tensão de cada enrolamento.
Rede de distribuição interna superior a 100 metros:
Informar distância;
Tipo de cabo;
Impedâncias.
3. Cálculo da Icc3ø simétrica no ponto de instalação dos TCs;
4. Cálculo da Icc1ø simétrica no ponto de instalação dos TCs;
5. Cálculo da Icc1ø mínima simétrica na rede interna de alta tensão adotando no mínimo a
resistência de falta 3xRf =3,36+j0 pu para tensão base de 34,5kV;
6. Cálculo do maior valor de Icc1ø simétrica na baixa tensão com referência ao primário;
7. Apresentar diagrama com as correntes de contribuição do sistema Copel e da unidade
consumidora nas faltas monofásicas;
8. Cálculo do maior valor de Icc3ø simétrica na baixa tensão com referência ao primário;
9. Cálculo mínimo da corrente de magnetização (Iinrush) total dos transformadores:
Considerar 8xIN para transformador único;
Para mais de um transformador utilizar 8xIN para o maior transformador e 4xIN
para os demais.
10. O transformador de corrente especificado deve atender aos seguintes critérios:
A corrente nominal primaria ser maior que a corrente de carga;
Não saturar com a maior Icc trifásica simétrica considerando a carga máxima no
secundário do TC;
O fator de sobrecorrente (FS) máximo igual a 20.
11. Apresentar a Formulário Resumo da Proteção - Sobrecorrente;
12. Apresentar a parametrização do relé, podendo ficar pendente para entrega quando da
solicitação da vistoria;
13. Apresentar esquema trifilar de ligação dos relés e circuito de abertura do disjuntor;
14. Enviar catálogo dos relés (quando solicitado);
15. Enviar as curvas tempo x corrente utilizadas, sendo:
Curto-circuito bifásico e trifásico: em folha A4, contendo as curvas (identificadas
por cores distintas) de fase do relé e do religador, fusíveis, curva de dano dos
transformadores, Iinrush e correntes de curto-circuito em linha vertical cortando
as curvas dos equipamentos;
Curto-circuito monofásico: em folha A4, contendo as curvas (identificadas por
cores distintas) de fase e de neutro do relé e do religador, fusíveis, curva de dano
dos transformadores, Iinrush e correntes de curto-circuito em linha vertical
cortando as curvas dos equipamentos;
Caso a corrente de contribuição que passa pelos equipamentos seja diferente dos
valores de curto-circuito, apresentar cálculos para o deslocamento horizontal das
curvas e plotar as curvas já deslocadas.
16. A alimentação do relé e do circuito de disparo do disjuntor deverá ser através de fontes
capacitivas distintas. É vedada a utilização de “No Break”.
Nota: O TP auxiliar poderá ser instalado antes ou após a chave seccionadora AT. Quando
instalado após a chave seccionadora deverá ser utilizado exclusivamente para a finalidade
de proteção com quadro exclusivo. Quando o TP auxiliar for utilizado simultaneamente
para alimentação do sistema de proteção e serviços auxiliares deverão existir circuitos
distintos para a proteção e serviços auxiliares.
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10 Características Específicas da Apresentação de Projeto de Geração
Própria
10.1 Geração Própria de Forma Isolada
O interessado deverá encaminhar à Copel a Solicitação para Uso de Geração Própria de
Forma Isolada.
Em anexo à solicitação, encaminhar o Termo de Responsabilidade para Uso de Geração
Própria e a ART - Anotação de Responsabilidade Técnica, referente ao projeto e execução
das instalações do sistema de geração própria.
A liberação para operação deste tipo de sistema de geração própria se dará mediante a
aprovação da vistoria das instalações por parte da Copel.
Nota 1: Caso a solicitação de ligação de geração própria de forma isolada seja
feita simultaneamente à apresentação do projeto elétrico da entrada de serviço, o
projeto deverá ser apresentado conforme o limite indicado no item 6 desta NTC, e referente
ao sistema de geração própria, somente deverá ser encaminhada a documentação citada
acima, como anexo do projeto.
Nota 2: Quando houver compartilhamento de geração própria, o diagrama unifilar deverá ser
apresentado na íntegra (até a saída de todos os quadros de transferência).
10.2 Geração Própria com Paralelismo Momentâneo
O responsável técnico deverá descrever como será o sistema de funcionamento (entrada e
saída de operação) da geração própria quando na condição de paralelismo momentâneo e
em emergência (falta de energia na rede da Copel).
A instalação de sistema de geração própria em unidades consumidoras, com a possibilidade
de operação em regime de paralelismo momentâneo, será liberada pela Copel, após análise
de projeto deste sistema, quando deverão ser apresentados os seguintes documentos:
10.2.1 Critérios de Apresentação do Estudo de Proteção de Geração com
Paralelismo Momentâneo em 13,8 kV
1. Diagrama unifilar simplificado com a indicação de cada ponto considerado no estudo
de proteção;
2. Diagrama de impedâncias (sequência positiva) para cada ponto considerado no
estudo de proteção;
3. Impedâncias dos componentes do sistema a serem apresentadas:
Transformadores:
Informar Z, tipo de ligação, a potência e tensão de cada enrolamento.
Geradores:
Informar reatâncias transitória, subtransitória, de sequência negativa e de
sequência zero (X’d, X”d, X2 e X0,respectivamente), constantes de tempo T’d
e T”d, potência e tensão, marca e modelo (catálogo e/ou relatório de ensaios).
Rede de distribuição interna:
Informar distância;
Tipo de cabo;
Impedâncias.
4. Cálculo das Icc3ø e de suas respectivas Icc3ø de contribuição (período transitório e
subtransitório) de ambas as fontes (Copel e Geração Própria), bem como, dos ângulos
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das referidas Icc3ø. Apresentar o cálculo para os seguintes pontos:
Ponto de instalação do relé 67;
Ponto de conexão com o sistema da Copel;
Na barra da primeira subestação Copel à montante ou no primeiro religador da
rede da Copel à montante.
5. Diagrama fasorial contendo o Ângulo de Máximo Torque e as grandezas de
polarização e operação da função direcional de sobrecorrente (67 e 67N), mostrando as
regiões de “atuação” e “não atuação”;
6. O transformador de corrente especificado deve atender aos seguintes critérios:
A corrente nominal primária ser maior que a corrente de carga;
Não saturar com a maior Icc trifásica simétrica considerando a carga máxima no
secundário do TC;
O fator de sobrecorrente (FS) máximo igual a 20.
7. Apresentar a Formulário Resumo da Proteção - Paralelismo;
8. Apresentar esquema trifilar de ligação dos relés e circuito de abertura do disjuntor;
9. Enviar catálogo dos relés (quando solicitado);
10. Enviar as curvas tempo x corrente utilizadas, sendo:
Curto-circuito trifásico: em folha A4, contendo as curvas (identificadas por cores
distintas) de fase do relé e do religador, fusíveis, curva de dano dos
transformadores, Iinrush e correntes de curto-circuito em linha vertical cortando as
curvas dos equipamentos;
11. A alimentação do relé e do circuito de disparo do disjuntor deverá ser através de
fontes capacitivas distintas. É vedada a utilização de “No Break”;
12. ART definida corretamente e com comprovante de pagamento.
Nota: Verificar se foram atendidas as orientações constantes no item 4 da NTC 903105.
10.2.2 Critérios de Apresentação do Estudo de Proteção de Geração com
Paralelismo Momentâneo em 34,5 kV
1. Diagrama unifilar simplificado com a indicação de cada ponto considerado no estudo
de proteção;
2. Diagrama de impedâncias (sequência positiva, negativa e zero) para cada ponto
considerado no estudo de proteção;
3. Impedâncias dos componentes do sistema a serem apresentadas:
Transformadores:
Dois enrolamentos: Informar Z, tipo de ligação, a potência e tensão de cada
enrolamento.
Três enrolamentos: Informar Zps, Zpt e Zst, e respectivas potências de
ensaios entre cada enrolamento, tipos de ligação e a tensão de cada
enrolamento.
Relatório de ensaios.
Geradores:
Informar reatâncias transitória, subtransitória, de sequência negativa e de
sequência zero (X’d, X”d, X2 e X0,respectivamente), constantes de tempo T’d
e T”d, potência e tensão, marca e modelo (catálogo e/ou relatório de ensaios).
Rede de distribuição interna:
Informar distância;
Tipo de cabo;
Impedâncias.
4. Cálculo das correntes Icc1ø, Icc3ø e de suas respectivas contribuições (período
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transitório e subtransitório) de ambas as fontes (Copel e Geração Própria), bem como,
dos ângulos das referidas correntes. Apresentar o cálculo para os seguintes pontos:
Ponto de instalação do relé 67;
Ponto de conexão com o sistema da Copel;
Na barra da primeira subestação Copel à montante ou no primeiro religador da
rede da Copel à montante.
5. Diagrama fasorial contendo o Ângulo de Máximo Torque e as grandezas de
polarização e operação da função direcional de sobrecorrente (67 e 67N), mostrando as
regiões de “atuação” e “não atuação”;
6. Cálculo mínimo da corrente de magnetização (Iinrush) total dos transformadores:
Considerar 8xIN para transformador único;
Para mais de um transformador utilizar 8xIN para o maior transformador e 4xIN
para os demais.
7. O transformador de corrente especificado deve atender aos seguintes critérios:
A corrente nominal primária ser maior que a corrente de carga;
Não saturar com a maior Icc trifásica simétrica considerando a carga máxima no
secundário do TC;
O fator de sobrecorrente (FS) máximo igual a 20.
8. Apresentar o Formulário Resumo da Proteção - Paralelismo;
9. Apresentar esquema trifilar de ligação dos relés e circuito de abertura do disjuntor;
10. Enviar catálogo dos relés (quando solicitado);
11. Enviar as curvas tempo x corrente utilizadas, sendo:
Curto-circuito trifásico: em folha A4, contendo as curvas (identificadas por cores
distintas) de fase do relé e do religador, fusíveis, curva de dano dos
transformadores, Iinrush e correntes de curto-circuito em linha vertical cortando as
curvas dos equipamentos;
12. A alimentação do relé e do circuito de disparo do disjuntor deverá ser através de
fontes capacitivas distintas. É vedada a utilização de “No Break”.
13. ART definida corretamente e com comprovante de pagamento.
Nota: Verificar se foram atendidas as orientações constantes no item 4 da NTC 903105.
10.3 Geração Própria (Distribuída) com Paralelismo Permanente
10.3.1 Acesso de Geração Distribuída (com comercialização de energia)
Para os projetos de Geração Distribuída com Paralelismo Permanente e na modalidade
de comercialização de energia, os critérios para apresentação deverão seguir as
orientações contidas na NTC 905100 – Acesso de Geração Distribuída ao Sistema da
Copel.
A Solicitação de Acesso deverá ser encaminhada para a área - DMRE / VAGD – Divisão
de Atendimento Acessantes de Geração Distribuída da Copel.
10.3.2 Acesso de Micro e Minigeração Distribuída (com compensação de energia)
A solicitação de acesso para a conexão de micro e mini geradores de energia com
compensação de energia, deve ser entregue pessoalmente em uma agência de
atendimento, e deve conter:
- Formulário para Solicitação de Acesso de Micro e Minigeração Distribuída;
- Projeto das instalações de conexão, incluindo memorial descritivo, localização, arranjo
físico e diagramas, conforme a seção 3.3 do módulo 3 do Prodist;
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- Anotação de Responsabilidade Técnica - ART sobre o projeto e a instalação;
- Licença Ambiental, ou Dispensa, emitida pelo órgão ambiental competente. A Licença
Ambiental e/ou Dispensa, não será exigida pela Copel para empreendimentos
fotovoltaicos instalados sobre telhados.
O Formulário para Solicitação de Acesso, bem como demais informações sobre esta
forma de conexão, podem ser consultadas acessando o site: www.copel.com/normas,
clicando em Geração Distribuída -> Micro e Minigeração.
11 Anexos ao Projeto
Os anexos relacionados neste item deverão ser preenchidos e apresentados com o projeto da
entrada de serviço para cada caso que o exigir.
Todos os formulários estão disponíveis na página www.copel.com/formularios.
11.1 Carta de Apresentação de Projeto
Carta contendo os dados necessários para apresentação e a tramitação do projeto elétrico.
11.2 Termo de Responsabilidade para Uso de Geração Própria
Termo assinado pelo cliente no qual o mesmo se responsabiliza por acidentes causados
pelo uso de sistema de geração própria (com reconhecimento de firma).
11.3 Termo de Opção de Faturamento - TOF
Termo assinado pelo cliente pretendente à ligação em tensão primária de distribuição no
qual o mesmo faz a opção pelo faturamento monômio (Grupo B).
11.4 Termo de Opção pelo Atendimento em Tensão Secundária de Distribuição
Termo assinado pelo cliente no qual o mesmo faz a opção pelo atendimento em tensão
secundária de distribuição e faturamento monômio, quando a carga instalada for superior a
75 kW (com reconhecimento de firma).
11.5 Termo de Compromisso pelo Uso Mútuo de Transformador
Termo assinado pelo proprietário do transformador, permitindo o uso pelas demais unidades
consumidoras situadas no mesmo endereço, e responsabilizando-se pela manutenção do
mesmo (com reconhecimento de firma).
11.6 Planilha Resumo do Estudo de Proteção de Sobrecorrente
Planilha a ser preenchida com os valores de curto-circuito encontrados e os ajustes dos
relés de proteção da unidade consumidora.
11.7 Planilha Resumo do Estudo de Proteção de Geração com Paralelismo
Planilha a ser preenchida com os valores de curto-circuito encontrados e os ajustes dos
relés de proteção da unidade consumidora que possui sistema de geração com paralelismo
momentâneo.
11.8 Planilha de Dados para Elab. de Contrato de Fornecimento no Grupo A - PDC
Planilha a ser preenchida e assinada pelo cliente, informando os dados necessários à
elaboração do contrato de fornecimento de energia elétrica em tensão primária de
distribuição.
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11.9 Ficha de Dados Estatísticos
Ficha a ser preenchida pelo projetista, informando os dados necessários à especificação da
entrada de serviço para projetos de edificações de uso coletivo.
11.10 Planilha de Cálculo de Queda de Tensão
Planilha a ser preenchida pelo projetista, informando os valores de queda de tensão de cada
circuito a partir da proteção geral de cada circuito até o(s) CM(s), ou do trecho a trecho no
caso de uso de barramentos blindados.
11.11 Planilha de Dados Posto de Transformação - Projeto
Planilha a ser preenchida pelo projetista conforme item 8 desta NTC.
11.12 Ficha de Características de Motor com Potência Maior ou Igual a 75CV
Ficha a ser preenchida pelo projetista.
11.13 Solicitação para Uso de Geração Própria de Forma Isolada
Formulário a ser enviado à Copel, informando a pretensão de instalar Geração Própria com
operação de forma isolada na unidade consumidora sob sua responsabilidade. Deverá estar
acompanhada do Termo de Responsabilidade para uso de Geração Própria e da respectiva
ART, conforme NTC 903107.
12 Documentos
De acordo com a legislação vigente, para o cadastramento e efetivação do vínculo do
consumidor com a Copel, os seguintes documentos deverão ser entregues junto ao
projeto elétrico:
- Planilha de Dados para Elaboração de Contrato de Fornecimento no Grupo A – PDC, ou
Termo de Opção de Faturamento – TOF, conforme o caso;
- Cópia do RG e CPF do responsável legal da empresa;
- Cópia do cartão do CNPJ específico da unidade com projeto em análise.
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