RELATÓRIO DE PÓS-DOUTORADO
A OBRA CIENTÍFICA DE VITAL BRAZIL:
INFLUÊNCIAS E RELAÇÕES
Dra. Rosany Bochner
Supervisor(a): Dra. Lena Vania Pinheiro Ribeiro
Abril de 2012
À memória do cientista
Vital Brazil
RESUMO
A obra científica de Vital Brazil (1865-1950) foi publicada no período de 1892 a
1950, tendo um artigo publicado em 1965 (póstumo) e é composta de 68 artigos, 4 livros,
uma tese e um relatório.
Dada a importância que representa a contribuição científica do Dr. Vital Brazil,
principalmente no que se refere ao estudo da soroterapia, do ofidismo e dos venenos, em
1969, a pesquisadora da seção de fisiopatologia experimental do Instituto Butantan, Eva
Kelen, realizou um levantamento bibliográfico das obras desse grande cientista brasileiro.
Em 2002, dando prosseguimento ao trabalho de Eva Kelen, o pesquisador da
Fundação Oswaldo Cruz, André de Faria Pereira Neto, reúne em um único livro toda a obra
científica de Vital Brazil, com exceção de seu livro publicado em 1941, Memória Histórica
do Instituto Butantan, nove artigos e um relatório. Desses nove artigos, três referem-se a
biografias (João Florêncio de Salles Gomes, Emílio Ribas e Dorival de Camargo Penteado),
dois são autobiográficos, dois referem-se a inauguração do novo prédio do Instituto Vital
Brazil em 1943 e dois referem-se a história.
Com base no trabalho de Pereira Neto (2002), uma nova leitura da obra publicada
por Vital Brazil é realizada com o enfoque das metrias, quantificando para qualificar.
Contando publicações, citações, pesquisadores, colaboradores, periódicos e temas foi
possível contar história.
O resultado é um panorama da presença de Vital Brazil na Ciência nacional e
internacional, determinante para as práticas científicas que se tem atualmente no que se
refere à soroterapia, à toxinologia, aos animais peçonhentos, aos sistemas nacionais de
informação e à divulgação científica.
Palavras-chave: comunicação científica, bibliometria, análise de citação, Vital Brazil.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO................................................................................................................7
2. REFERENCIAL TEÓRICO..........................................................................................9
2.1. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA................................................................................9
2.2. BIBLIOMETRIA.........................................................................................................11
2.2.1. LEI DE LOTKA........................................................................................................12
2.2.2. LEI DE BRADFORD................................................................................................14
2.2.3. LEIS DE ZIPF...........................................................................................................20
2.2.3.1. PRIMEIRA LEI DE ZIPF.....................................................................................21
2.2.3.2 SEGUNDA LEI DE ZIPF.......................................................................................21
2.2.3.3. PONTO DE TRANSIÇÃO (T) DE GOFFMAN.................................................22
2.2.4. LEI DO ELITISMO..................................................................................................24
2.2.5. ANÁLISE DE CITAÇÃO.........................................................................................25
3. OBJETIVOS....................................................................................................................26
3.1. OBJETIVO GERAL....................................................................................................26
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.....................................................................................26
4. METODOLOGIA...........................................................................................................27
5. A OBRA DE VITAL BRAZIL.......................................................................................30
5.1. TRABALHOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS..................................................31
5.2. TRABALHOS PUBLICADOS AO LONGO O TEMPO.........................................36
6. REDE DE COLABORADORES...................................................................................40
6.1. JEAN VELLARD (1901-1996)....................................................................................44
6.2. BRUNO RANGEL PESTANA (1881-1971)...............................................................47
6.3. AMÉRICO BRAGA (1899-1947)................................................................................48
6.4. VITAL BRAZIL FILHO (1904-1936)........................................................................49
6.5. FRANCO DA ROCHA (1864-1933)...........................................................................51
7. LISTA DE REFERÊNCIAS POR TRABALHO.........................................................53
7.1. ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE REFERÊNCIAS..................82
8. ANÁLISE DE CITAÇÃO...............................................................................................87
9. PRINCIPAIS PESQUISADORES CITADOS POR VITAL BRAZIL......................92
9.1. APLICAÇÃO DA LEI DE BRADFORD...................................................................92
9.2. APLICAÇÃO DA LEI DO ELITISMO.....................................................................96
9.3. DESCRIÇÃO DOS PESQUISADORES....................................................................96
9.3.1. Léon Charles Albert CALMETTE (1863-1933)...................................................102
9.3.2. Césaire Auguste PHISALIX (1852-1906)..............................................................104
9.3.3. Gabriel Émile BERTRAND (1867-1962)..............................................................106
9.3.4. João Baptista de LACERDA (1846-1915).............................................................107
9.3.5. Henry SEWALL (1855-1936).................................................................................108
9.3.6. Jean Albert VELLARD (1901-1996).....................................................................109
9.3.7. Otto Edward Henry WUCHERER (1820-1873)..................................................110
9.3.8. Nicolas Maurice ARTHUS (1862-1945)................................................................111
9.3.9. Maurice KAUFMANN (1856-1924).......................................................................112
9.3.10. Dorival de Camargo PENTEADO (1873-1942)..................................................113
9.3.11. George Albert BOULENGER (1858-1937).........................................................114
9.3.12. Edwin Stanton FAUST (1870-1928)....................................................................116
9.3.13. Joseph FAYER (1824-1907).................................................................................117
9.3.14. George LAMB (1869-1911)..................................................................................118
9.3.15. Charles James MARTIN (1866-1955).................................................................119
9.3.16. Hideyo NOGUCHI (1876-1928)...........................................................................121
9.3.17. Felice FONTANA (1730-1805).............................................................................122
9.3.18. Adolpho LUTZ (1855-1940).................................................................................123
9.3.19. Camille DELEZENNE (1868-1932).....................................................................124
9.3.20. Thomas Richard FRASER (1841-1920)..............................................................125
9.3.21. Rudolph KRAUS (1868-1932)..............................................................................126
9.3.22. Léon MASSOL (1875-1915).............................................................................127
9.3.23. Silas Weir MITCHELL (1829-1914)...................................................................128
9.3.24. Marie PHISALIX (1861-1946).............................................................................129
9.3.25. Edward Tyson REICHERT (1855-1931)............................................................131
9.3.26. Leonard ROGERS (1868-1962)...........................................................................132
9.3.27. Hans SACHS (1877-1945).....................................................................................133
9.3.28.1. Alfredo SORDELLI (1891-1967)......................................................................134
9.3.28.2. Ferdinando SORDELLI (1837-1916)...............................................................135
9.4. ANÁLISE DA “NÃO CITAÇÃO”...........................................................................136
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................................139
TABELAS, FIGURAS, QUADROS E ANEXOS
Tabela 1: Produtividade de autores, de acordo com Lotka, pressupondo-se 100 autores
publicando um único artigo...................................................................................................13
Tabela 2: Empréstimo de Periódicos, 1996 a 1999, Embrapa Amazônia Oriental..............17
Tabela 3: Aplicação da Lei de Bradford para os dados referentes ao Empréstimo de
Periódicos, 1996 a 1999, Embrapa Amazônia Oriental........................................................18
Tabela 4: Número e percentual de artigos publicados por Vital Brazil por Periódico.........31
Tabela 5: Anos de criação e término dos periódicos que contém artigos de Vital Brazil....32
Tabela 6: Distribuição do número de referências para cada um dos 63 trabalhos de Vital
Brazil, em ordem cronológica...............................................................................................84
Tabela 7: Aplicação da técnica de Box-Plot........................................................................85
Tabela 8: Quantitativo de citações de pesquisadores realizadas por Vital Brazil em sua obra
científica, 1892 a 1950..........................................................................................................93
Tabela 9: Aplicação da Lei de Bradford para os dados referentes ao quantitativo de
citações de pesquisadores realizadas por Vital Brazil em sua obra científica......................94
Tabela 10: Nome dos 28 pesquisadores mais citados por Vital Brazil, seus anos de
nascimento e morte, nacionalidade, formação, país e Instituição onde trabalhavam e o
número de citações................................................................................................................97
Figura 1: Curva de Bradford, ∑ Periódicos na abscissa, em escala logarítmica, e
∑ Periódicos x Empréstimos na ordenada, em escala linear.................................................18
Figura 2: Curva de Bradforf com divisão em 8 zonas.........................................................19
Figura 3: A obra científica de Vital Brazil distribuída no período de 1892 a 1950.............39
Figura 4: Rede de colaboradores de Vital Brazil e suas Instituições...................................41
Figura 5: Rede de colaboradores de Vital Brazil e temas tratados......................................42
Figura 6: Gráfico ramo-folha representando a distribuição do número de referências dos
trabalhos de Vital Brazil........................................................................................................82
Figura 7: Distribuição do número de referências por trabalho, respeitando a ordem
cronológica de sua publicação..............................................................................................83
Figura 8: Curva de Bradford, ∑ Pesquisador na abscissa, em escala logarítmica, e
∑ Pesquisador x Citação na ordenada, em escala linear.......................................................94
Figura 9: Curva de Bradford com divisão em 6 zonas.........................................................95
Figura 10: Obra científica de Vital Brazil “citante” dos principais pesquisadores............138
Quadro 1: Tipos de citação utilizada por Vital Brazil nos trabalhos publicados no período
de 1892 a 1910......................................................................................................................90
Quadro 2: Tipos de citação utilizada por Vital Brazil nos trabalhos publicados no período
de 1911 a 1941......................................................................................................................91
Quadro 3: Distribuição cruzada de temas por pesquisador e de pesquisador por tema.....101
ANEXO 1: Índice Remissivo Onomástico.........................................................................145
ANEXO 2: Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil........................................153
ANEXO 3: - Quadros-resumo para cada um dos pesquisadores contendo todas as citações
discriminadas por trabalho..................................................................................................159
A OBRA CIENTÍFICA DE VITAL BRAZIL: INFLUÊNCIAS E RELAÇÕES
1. INTRODUÇÃO
A descoberta da soroterapia antipeçonhenta foi apresentada à Sociedade de Biologia
da França no dia 10 de fevereiro de 1894, por dois grupos de pesquisadores de
estabelecimentos de pesquisa parisienses, de um lado Césaire Auguste Phisalix e Gabriel
Bertrand (PHISALIX; BERTRAND, 1894), do Museu Nacional de História Natural,
guiados por Jean Baptiste Auguste Chauveau e do outro, Albert Calmette (CALMETTE,
1894) do Instituto Pasteur, que trabalhava sob a direção de Emile Roux (BOCHNER, 2003,
BON, 1994; BRYGOO, 1982; GOYFFON, 2011).
Esta descoberta teve profunda repercussão nos trabalhos do pesquisador brasileiro
Vital Brazil Mineiro da Campanha, nascido em Campanha, Minas Gerais no dia 28 de abril
de 1865, vindo a falecer em 8 de maio de 1950 no Rio de Janeiro (BRAZIL, 1940;
BRAZIL, 1989; BRAZIL, 2001; BRAZIL; SANT’ANNA, 2009).
Em 1896, Vital Brazil estudou, sem sucesso, várias plantas preconizadas como
antídotos contra os venenos de serpentes. A leitura dos trabalhos do pesquisador francês
Albert Calmette deram novos rumos às suas pesquisas (BRAZIL, 1940; BRAZIL, 1989;
BRAZIL, 1996; BRAZIL, 2001; BRAZIL; SANT’ANNA, 2009).
Em 1898, Vital Brazil confirmou que a especificidade dos soros estava relacionada
ao gênero da serpente agressora. A hipótese, implícita nas pesquisas sobre os sintomas e
lesões, foi ratificada através da imunização diferenciada de alguns cães por cascavéis ou
jararacas: os soros derivados de serpentes cujo gênero diferia das que haviam picado os
animais revelavam-se inativos nestas mesmas cobaias (BRAZIL, 1940; BRAZIL, 1989;
BRAZIL, 1996; BRAZIL, 2001; BRAZIL; SANT’ANNA, 2009).
A descoberta de Vital Brazil sobre a especificidade dos soros antipeçonhentos
estabeleceu um novo conceito na imunologia, e seu trabalho sobre a dosagem dos soros
antiofídicos gerou tecnologia inédita. A criação dos soros antipeçonhentos específicos e o
antiofídico polivalente ofereceu à Medicina, pela primeira vez, um produto realmente
eficaz no tratamento do acidente ofídico que, sem substituto, permanece salvando centenas
de vidas nos últimos cem anos (SANT’ANNA; FARIA, 2005).
7
A obra científica de Vital Brazil (1865-1950) foi publicada no período de 1892 a
1950, tendo um artigo publicado em 1965 (póstumo) e é composta de 68 artigos, 4 livros,
uma tese e um relatório.
Dada a importância que representa a contribuição científica do Dr. Vital Brazil,
principalmente no que se refere ao estudo do ofidismo, estudo da soroterapia, do ofidismo e
dos venenos, em 1969 a pesquisadora da seção de fisiopatologia experimental do Instituto
Butantan, Eva Kelen, realizou um levantamento bibliográfico das obras desse grande
cientista brasileiro (KELEN, 1969).
Em 2002, dando prosseguimento ao trabalho de Eva Kelen, o pesquisador da
Fundação Oswaldo Cruz, André de Faria Pereira Neto, reúne em um único livro, toda a
obra científica de Vital Brazil (PEREIRA NETO, 2002), que estava dispersa em várias
instituições e publicações. O conteúdo dessa obra está especificado no item 5 intitulado “A
OBRA DE VITAL BRAZIL”. Apenas o livro publicado por Vital Brazil em 1941,
“Memória Histórica do Instituto Butantan”, não foi considerado por Pereira Neto (2002).
Com base no trabalho de Pereira Neto (2002), uma nova leitura da obra de Vital
Brazil foi realizada com o enfoque das metrias, onde se quantificou para qualificar.
Contando publicações, citações, pesquisadores, colaboradores, periódicos e temas foi
possível contar história.
O resultado é um panorama da presença de Vital Brazil na Ciência nacional e
internacional, presença esta determinante para as práticas científicas que se tem atualmente
no que se refere aos animais peçonhentos, a toxinologia, aos sistemas nacionais de
informação e à divulgação científica.
8
2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. COMUNICAÇÃO CIENTÍFICA
A Ciência vem sendo bastante discutida. Diferentes conceituações e classificações
podem ser encontradas. Contudo, há um ponto comum, a comunicabilidade da ciência é
indiscutivelmente encarada como um aspecto fundamental.
A ciência é tanto comunicada para a sociedade quanto para si mesma. Dessa forma,
a ciência segue por duas direções, uma “filtrada” para a sociedade e outra “filtrada” dentro
de sua própria estrutura, valendo-se dos seus próprios e característicos meios de
comunicação. A primeira direção refere-se ao processo de divulgação científica enquanto
que a segunda, que se propaga por toda a estrutura da ciência, convencionou-se chamar de
processo de comunicação científica (CHRISTOVÃO, 1979).
Garvey (1979 : ix) define o processo de comunicação científica como sendo: “todo
espectro de atividades associadas com a produção, disseminação e uso da informação,
desde a busca de uma idéia para pesquisa, até a aceitação da informação sobre os resultados
dessa pesquisa como componente do conhecimento científico”.
No processo de Comunicação Científica, o pesquisador entra em contato com
diferentes sistemas de comunicação. Meadows (1999) fez a distinção entre comunicação
informal e formal. Uma comunicação informal é em geral efêmera, sendo posta à
disposição apenas de um público limitado. Como exemplo tem-se a informação oral e a
maioria das cartas pessoais. Ao contrário, uma comunicação formal encontra-se disponível
por longos períodos de tempo para um público amplo. Os periódicos e os livros são
publicados e em seguida armazenados por longos períodos em bibliotecas e são exemplos
clássicos de comunicações formais.
Garvey (1979) apresentou contrastes entre os domínios formais e informais da
estrutura da comunicação da Ciência. Segundo esse autor, no campo informal a informação
é efêmera, redundante, não pública e não se tem necessidade de torná-la impessoal.
Diferenças entre os elementos formais e informais da comunicação da informação
foram também apresentadas por Le Coadic (2004). Segundo esse autor, a informação
veiculada pelo sistema informal se caracteriza por: sua privacidade (audiência restrita); não
9
ser, em geral, armazenada e, por essa razão, de difícil recuperação; ser mais recente; não ter
comprovação; seguir a direção do fluxo escolhida pelo produtor; possuir redundância às
vezes muito importante para a compreensão da mensagem e apresentar interação direta. Por
outro lado, a informação veiculada pelo sistema formal se caracteriza por: ser pública
(audiência potencial importante); ser armazenada de forma permanente, portanto
recuperável; ser relativamente antiga; ter comprovação; apresentar disseminação uniforme;
possuir redundância moderada e não apresentar interação direta.
Apesar das informações veiculadas por esses dois sistemas apresentarem
características diferentes e opostas, Christovão (1979) afirmou: “Estes sistemas não são
estanques. Suas relações formam uma espécie de rede na qual fluem cientistas e produtos,
interagindo aqui e ali conforme as etapas da pesquisa e as necessidades de troca de
informações que estas possam acarretar. Apesar de uma certa rigidez das normas de
comportamento dentro da ‘sociedade científica’, o cientista dispõe de liberdade para agir
em toda a escala simultaneamente e num fluxo contínuo” (CHRISTOVÃO, 1979, p. 4).
Os membros das comunidades científicas trocam continuamente informações com
seus pares, emitindo-as para seus sucessores e/ou adquirindo-as de seus predecessores.
Dessa forma, a comunicação científica é indispensável à dinâmica da ciência, pois permite
somar os esforços individuais dos membros das comunidades científicas (TARGINO,
2000).
É nesse sentido que a construção da ciência pode ser interpretada como a montagem
de um grande quebra-cabeça, onde cada peça representa uma unidade do conhecimento
científico. Cada peça serve como base para a colocação de novas peças, caracterizando o
caráter cumulativo da ciência (PRICE, 1965; KUHN, 1975; CHRISTOVÃO, 1979).
10
2.2. BIBLIOMETRIA
Consistindo na aplicação de técnicas estatísticas e matemáticas para descrever
aspectos da literatura e de outros meios de comunicação científica, a bibliometria foi
originalmente conhecida como “Statistical bibliography”, termo apresentado pela primeira
vez por E. Wyndham Hulme em 1923 em seu livro “Statistical bibliography in relation to
the growth of modem civilization” (FONSECA, 1973; ARAÚJO, 2006).
O termo “bibliometrie” aparece pela primeira vez em 1934 na publicação de Paul
Otlet denominada “Traité de documentation; le livre sur le livre; théorie et pratique”.
Contudo, o termo se popularizou apenas em 1969, a partir de um artigo de Alan Pritchard
que discutia a polêmica “Statistical bibliography or bibliometrics? publicado no Journal of
Documentation (London) (FONSECA, 1973; ARAÚJO, 2006).
Segundo Braga (1973), a Bibliometria quantifica os processos de comunicação
escrita. Alinhada a essa definição Macias-Chapula (1998) afirma que Bibliometria é o
estudo dos aspectos quantitativos da produção, disseminação e uso da informação
registrada.
Para Araújo (2006), a utilização de métodos quantitativos na busca por uma
avaliação objetiva da produção científica é o ponto central da bibliometria.
Os estudos neste campo desenvolveram-se a partir de leis empíricas já existentes,
tais como as de Bradford (produtividade de periódicos), de Lotka (produtividade de
autores) e as de Zipf (freqüência de palavras).
Além dessas leis, a bibliometria ocupa-se de outras teorias e métodos, como a lei do
elitismo e a análise de citações, que serão também exploradas nesta pesquisa.
11
2.2.1. LEI DE LOTKA
Criada por Alfred J. Lotka em 1926, essa lei foi construída a partir de um estudo
sobre a produtividade de cientistas, realizado com base na contagem de autores presentes
no periódico Chemical Abstracts, entre 1907 e 1916 (LOTKA, 1926).
“Lotka descobriu que uma larga proporção da literatura científica é produzida por
um pequeno número de autores, e um grande número de pequenos produtores se iguala, em
produção, ao reduzido número de grandes produtores. A partir daí formulou a lei dos
quadrados inversos: yx = k/xa, onde yx é o número de autores que publicaram x trabalhos, k
é o número de autores que publicaram um único trabalho e a é um valor constante para cada
campo científico (2 para físicos e 1,89 para químicos, por exemplo)” (ARAÚJO, 2006, p.
13).
A Lei de Lotka, relacionada à produtividade de autores e fundamentada na premissa
básica de que “alguns pesquisadores publicam muito e muitos publicam pouco”, enuncia
que “a relação entre o número de autores e o número de artigos publicados por esses, em
qualquer área científica, segue a Lei do Inverso do Quadrado 1/n2 (GUEDES;
BORSCHIVER, 2005, p. 5), ou seja, o número de autores que publicam n artigos em um
determinado campo científico é aproximadamente 1/n2 daqueles que publicam um só artigo
e a proporção dos que publicam um só artigo é de aproximadamente 60% (ALVARADO,
2002).
Isto é, em um dado período de tempo, analisando um número n de artigos, o número
de cientistas que escreveram dois artigos seria igual a 1/4 do número de cientistas que
escreveram um só artigo. O número de cientistas que escreveram três artigos seria igual a
1/9 do número de cientistas que escreveram um só artigo, e assim sucessivamente
(GUEDES; BORSCHIVER, 2005).
Segundo Guedes & Borschiver (2005), a aplicação da Lei de Lotka se verifica na
avaliação da produtividade de pesquisadores, na identificação dos centros de pesquisa mais
desenvolvidos, em dada área de assunto, e no reconhecimento da “solidez” de uma área
científica. Salientam ainda que, quanto mais solidificada estiver uma ciência, maior
probabilidade de seus autores produzirem múltiplos artigos, em dado período de tempo.
12
A Tabela 1 apresenta a produtividade de autores, de acordo com Lotka,
pressupondo-se 100 autores publicando um único artigo. A média de artigos por autor é
igual a 3,55 (586/165). Os 10 autores mais produtivos publicaram 50% do total de artigos
(293/586). Os dois autores mais produtivos publicaram 25% do total de artigos (150/586).
Verifica-se que os 100 autores que publicaram um único artigo representam 60,6% do total
de autores (100/165), o que era previsto pela Lei.
Tabela 1: Produtividade de autores, de acordo com Lotka, pressupondo-se 100 autores
publicando um único artigo.
Artigos/autor
Autores
Total de Artigos
1
100
1 x 100 = 100
2
2
2 x 25 = 50
100/2 = 25
2
3
3 x 11,1 = 33,3
100/3 = 11,1
2
4
4 x 6,2 = 25
100/4 = 6,2
2
5
5 x 4 = 20
100/5 = 4
2
6
6
x 2,8 = 16,7
100/6 = 2,8
2
7
7 x 2 = 14,2
100/7 = 2,0
2
8
8
x 1,5 = 12,5
100/8 = 1,5
2
9
9 x 1,2 = 11,1
100/9 = 1,2
2
10
10
100/10 = 1
10-11,1
1
10+
11,1-12,5
1
11,1+
12,5-14,2
1
12,5+
14,2-16,7
1
14,2+
16,7-20
1
16,7+
20-25
1
20+
25-33,3
1
25+
33,3-50
1
33,3+
50-100
1
50+
Mais de 100
1
100+
Total
165
586+
Fonte: Price, D. J. de Solla. Little science, big science. New York: Columbia University Press, 1963. 119p.
[Yale University, New Haven, CT]
Estudando a lei de Lotka, Solla Price inferiu que: 1/3 da literatura levantada é
produzida por menos de 1/10 dos autores, levando a uma média de 3,5 documentos por
autor e 60% dos autores produzindo um único documento (LIMA, 1986).
13
2.2.2. LEI DE BRADFORD
A Lei de Bradford foi apresentada por Samuel Bradford, bibliotecário britânico, em
1934, passando para o status de lei em 1948, sendo também conhecida como lei da
dispersão (PINHEIRO, 1982).
A Lei de Bradford teve como objetivo “descobrir a extensão na qual artigos de um
estudo científico específico apareciam em periódicos destinados a outros assuntos”
(ARAÚJO, 2006, p. 14).
Bradford percebe que, “numa coleção de periódicos sobre geofísica, existe sempre
um núcleo menor de periódicos relacionados de maneira próxima ao assunto e um núcleo
maior de periódicos relacionados de maneira estreita, sendo que o número de periódicos em
cada zona aumenta, enquanto a produtividade diminui. Analisando 326 periódicos, ele
descobriu que 9 periódicos continham 429 artigos, 59 continham 499 e 258 continham 404
artigos” (ARAÚJO, 2006, p. 14).
“Assim, ordenando uma grande coleção de periódicos em ordem de produtividade
decrescente relevante a um dado assunto, três zonas aparecem, cada uma contendo 1/3 do
total de artigos relevantes (a primeira zona contém um pequeno número de periódicos
altamente produtivos, a segunda contém um número maior de periódicos menos produtivos,
e a terceira inclui mais periódicos ainda, mas cada um com menor produtividade)”
(ARAÚJO, 2006, p. 14).
“Bradford viu que era por essa razão que os índices tinham dificuldade para atingir
a cobertura completa de assuntos. Havendo grande número de periódicos na zona exterior.
Bradford constatou que mais da metade do total de artigos úteis não estavam sendo
cobertos pelos serviços de indexação e resumos” (ARAÚJO, 2006, p. 14-15).
A Lei de Bradford pode ser enunciada da seguinte forma:
“se os periódicos forem ordenados em ordem de produtividade
decrescente de artigos sobre determinado assunto, poderão ser
distribuídos num núcleo de periódicos mais particularmente devotados a
esse assunto e em diversos grupos ou zonas contendo o mesmo número de
artigos que o núcleo, sempre que o número de periódicos e das zonas
sucessivas for igual a 1 : n : n2 : n3 ...” (PINHEIRO, 1983, p. 62)
14
“Bradford originalmente encontrou três zonas de produtividade e utilizou um
gráfico semi-logarítmico para ilustrar a lei, cuja curva tem a forma de “S” e é conhecida
como gráfico “Bradford-Zipf”.” (PINHEIRO, 1983, p. 62).
Se também admitirmos a construção de três zonas, o total de artigos deve ser
somado e dividido por três; o grupo que tiver mais artigos, até o total de 1/3 dos artigos, é o
“core” daquele assunto. O segundo e o terceiro grupo são as extensões. A razão do número
de periódicos em qualquer zona pelo número de periódicos na zona precedente é chamada
“multiplicador de Bradford” (Bm ou mB). A média do multiplicador de Bradford é dada
por: (∑ mB) / número de zonas. Quanto mais autocontida, ou seja, mais concentrada for a
literatura, menor será a média do multiplicador de Bradford. Quanto mais dispersa, maior
será a média.
Essa lei também foi sendo constantemente reformulada e aperfeiçoada, como por
exemplo, por Vickery, em 1948, que propôs que o número de zonas não precisa ser três,
mas qualquer número.
Essa lei foi muito utilizada para aplicações práticas em bibliotecas, tais como o
estudo do uso de coleções para auxiliar na decisão quanto à aquisição, descartes,
encadernação, depósito, utilização de verba, planejamento de sistema.
No Brasil, destacam-se dois estudos de grande importância. Um deles buscou
analisar as várias interpretações sobre a lei que dão a entender existirem duas, sendo que na
verdade há apenas uma única Lei de Bradford (MAIA, 1980).
O outro apresenta uma reformulação da lei com a introdução do conceito de
produtividade relativa, a partir do argumento de que o núcleo de periódicos de uma área
não é formado pelos periódicos mais devotados ao tema e sim pelos mais produtivos num
determinado período de tempo (PINHEIRO, 1982).
A Lei de Bradford é um instrumento útil para o desenvolvimento de políticas de
aquisição e de descarte de periódicos, em nível de gestão de sistemas de recuperação da
informação, gestão da informação e do conhecimento científico e tecnológico. É possível
estimar a magnitude de determinada área bibliográfica e o custo de toda e qualquer fração
específica da bibliografia, no todo.
15
A Tabela 2 apresenta o quantitativo de empréstimos de periódicos feitos no período de
1996 a 1999 pela Embrapa Amazônia Oriental. Foi construída de acordo com a Lei de
Bradford, onde os periódicos foram arranjados em ordem decrescente do seu número de
empréstimos. A coluna P indica o número de periódicos. A coluna E o número de vezes em
que o periódico foi emprestado. A coluna P.E é o resultado da coluna P multiplicada pela
coluna E, e revela a freqüência de empréstimos. A coluna ∑ P indica o somatório dos
periódicos. A coluna ∑ P.E o somatório dos empréstimos. Assim, 472 periódicos foram
emprestados 4.107 vezes. A primeira linha da Tabela 2 indica que um periódico foi
emprestado 200 vezes e a última linha indica que 127 periódicos foram emprestados apenas
uma vez.
A Tabela 3 foi construída de acordo com os critérios de aplicação da Lei de Bradford.
Considerou-se a regra de que o número de empréstimos no núcleo (zona 1) não pode ser
menor que z/2, onde z é o número de periódicos que tiveram um único empréstimo (z = 127
⇒ z/2 = 64).
Estabeleceu-se margem de 10% para mais e para menos, dos empréstimos definidos
para o núcleo, como limites para enquadramento das zonas subsequentes.
De acordo com a Tabela 3, referente à Zona de Divisão Máxima de Empréstimos (E)
dos Periódicos (P), encontramos 8 zonas, sendo que cada uma concentra em média 12,5%
do total dos empréstimos.
Por outro lado, o número de periódicos no núcleo (zona 1) e nas zonas subseqüentes
(zonas 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8) obedece uma distribuição crescente. As quatro primeiras zonas
concentram a metade (50,3%) dos empréstimos e menos de 9% dos periódicos (8,9%), o
que significa que a outra metade dos empréstimos (49,7%) foi realizada por mais de 90%
dos periódicos (91,1%). A dispersão na última zona, zona 8, é grande, nela estão
concentrados mais da metade dos periódicos (57,6%), sendo que participa com os mesmos
12,5% do total de empréstimos das demais zonas.
16
Tabela 2: Empréstimo de Periódicos, 1996 a 1999, Embrapa Amazônia Oriental.
P
E
1
200
1
180
1
144
1
124
1
101
1
92
2
71
1
67
1
56
1
53
1
48
1
45
1
41
1
37
1
36
1
35
1
33
2
32
2
31
4
30
3
29
2
25
2
24
4
23
3
22
4
21
4
20
3
19
4
18
4
17
5
16
4
15
9
14
9
13
4
12
5
11
13
10
14
9
7
8
12
7
29
6
30
5
32
4
36
3
77
2
127
1
Fonte: Embrapa Amazônia Oriental
P.E
200
180
144
124
101
92
142
67
56
53
48
45
41
37
36
35
33
64
62
120
87
50
48
92
66
84
80
57
72
68
80
60
126
117
48
55
130
126
56
84
174
150
128
108
154
127
∑P
1
2
3
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
20
22
26
29
31
33
37
40
44
48
51
55
59
64
68
77
86
90
95
108
122
129
141
170
200
232
268
345
472
∑ P.E
200
380
524
648
749
841
983
1050
1106
1159
1207
1252
1293
1330
1366
1401
1434
1498
1560
1680
1767
1817
1865
1957
2023
2107
2187
2244
2316
2384
2464
2524
2650
2767
2815
2870
3000
3126
3182
3266
3440
3590
3718
3826
3980
4107
17
Tabela 3: Aplicação da Lei de Bradford para os dados referentes ao Empréstimo de
Periódicos, 1996 a 1999, Embrapa Amazônia Oriental.
Z
1
2
3
4
5
6
7
8
E
524
526
510
505
501
515
509
517
∑E
524
1050
1560
2065
2566
3081
3590
4107
%E
12,8
12,8
12,4
12,3
12,2
12,5
12,4
12,6
∑%E
12,8
25,6
38,0
50,3
62,5
75,0
87,4
100,0
P
3
6
13
20
29
46
83
272
∑P
3
9
22
42
71
117
200
472
%P
0,6
1,3
2,8
4,2
6,1
9,7
17,6
57,6
∑%P
0,6
1,9
4,7
8,9
15,0
24,8
42,4
100,0
mB
2,0
2,2
1,5
1,5
1,6
1,8
3,3
Média do Multiplicador de Bradford = (∑ mB) / número de zonas = 13,8 / 8 = 1,7
Para representar o gráfico é necessário usar uma folha de papel que possui um dos
eixos representado em escala linear, ou seja, as distâncias entre dois pontos são iguais e o
outro em escala logarítmica, onde as distâncias entre dois pontos variam na razão de
1:10:102:103 ...
Este papel é chamado de papel mono log ou semi log. De posse desse papel,
representamos os valores de ∑ P na abscissa, ou seja, no eixo x que possui escala
logarítmica e os valores de ∑ P x E na ordenada, ou seja, no eixo y, que possui escala
linear.
Depois de representados os pontos no gráfico, ajustamos uma curva passando por
todos eles. Essa curva tem a forma de um “S” (Figura 1).
4500
4000
3500
3000
2500
2000
1500
1000
500
0
1
10
log10
100
1000
Figura 1: Curva de Bradford, ∑ Periódicos na abscissa, em escala logarítmica, e
∑ Periódicos x Empréstimos na ordenada, em escala linear
18
Feito isso, dividimos essa curva nas 8 zonas obtidas, usando para isso os valores de ∑ P
apresentados na Tabela 3 para cada uma das 8 zonas. Ao marcar o ponto ∑ P para cada uma
das 8 zonas no eixo dos x, construímos uma reta perpendicular a esse eixo indo até a curva.
O resultado é a divisão da área sob a curva em oito partes (Figura 2).
4500
4000
3500
Z8
3000
Z7
2500
Z6
2000
Z5
1500
Z4
1000
Z3
500
Z1
0
1
Z2
10
100
1000
log10
Figura 2: Curva de Bradforf com divisão em 8 zonas.
A curva obtida apresenta o seguinte comportamento: inicialmente tem-se uma curva
côncava para cima que corresponde à concentração, a alta produtividade (restrição de
Bradford); a seguir uma reta que corresponde a produtividade média (componente de Zipf)
e finalmente tem-se uma curva côncava para baixo que corresponde a baixa produtividade,
área de dispersão (queda de Groos).
Com base no gráfico dividido nas 8 zonas, a restrição de Bradford está representada
pelas zonas 1, 2 e 3, a componente de Zipf pelas zonas 4, 5, 6 e 7 e a queda de Groos pela
zona 8.
19
2.2.3. LEIS DE ZIPF
“Formulada em 1949 e que descreve a relação entre palavras num determinado texto
suficientemente grande e a ordem de série destas palavras (contagem de palavras em largas
amostragens)”. (ARAÚJO, 2006, p. 16).
O filósofo George Kingsley Zipf, “analisando a obra Ulisses de James Joyce,
encontrou uma correlação entre o número de palavras diferentes e a freqüência de seu uso e
concluiu que existe uma regularidade fundamental na seleção e uso das palavras e que um
pequeno número de palavras é usado muito mais freqüentemente. Ele descobriu que a
palavra mais utilizada aparecia 26.530 (valor corrigido) vezes, a centésima palavra mais
utilizada ocorria 256 vezes e a ducentésima palavra ocorria 133 vezes. Zipf viu então que a
posição de uma palavra multiplicada pela sua freqüência era igual a uma constante de
aproximadamente 26.500.” (ARAÚJO, 2006, p. 16)
“Sua proposta, assim, é de que, se listarmos as palavras num texto em ordem
decrescente de freqüência, a posição de uma palavra na lista multiplicada por sua
freqüência é igual a uma constante. A equação para esse relacionamento é: r x f = k, onde r
é a posição da palavra, f é a freqüência e k é a constante”. (ARAÚJO, 2006, p. 17)
“A partir daí, Zipf formulou o princípio do menor esforço: existe uma economia do
uso de palavras, e se a tendência é usar o mínimo, significa que elas não vão se dispersar,
pelo contrário, uma mesma palavra vai ser usada muitas vezes; as palavras mais usadas
indicam o assunto do documento. Se a tendência dos autores dos documentos fosse de
variar muito, usar palavras diferentes, a lei não serviria”. (ARAÚJO, 2006, p. 17)
Essa lei também foi bastante reformulada e o método foi sendo aperfeiçoado, com
estudos de freqüência e co-ocorrência de descritores.
“As Leis de Zipf, relacionadas à freqüência de ocorrência de palavras em um dado
texto, enriquecida pelo Ponto de Transição (T) de Goffman relacionam-se diretamente com
a representação da informação, isto é, a indexação temática automática”. (GUEDES;
BORSCHIVER, 2005, p. 5).
Zipf observou que, num texto suficientemente longo, existia uma relação entre a
freqüência que uma dada palavra ocorria e sua posição na lista de palavras ordenadas
segundo sua freqüência de ocorrência. Essa lista era confeccionada, levando-se em conta a
20
freqüência decrescente de ocorrências. À posição nesta lista dá-se o nome de ordem de
série (rank). Assim, a palavra de maior freqüência de ocorrência tem ordem de série 1, a de
segunda maior freqüência de ocorrência, ordem de série 2 e, assim, sucessivamente.
(GUEDES; BORSCHIVER, 2005).
2.2.3.1. PRIMEIRA LEI DE ZIPF
Zipf observou, também, que o produto da ordem de série (r) de uma palavra, pela
sua freqüência de ocorrência (f) era aproximadamente constante (c).
rxf=c
Esta lei é considerada elegante em sua simplicidade, entretanto, aplica-se somente a
palavras de alta freqüência de ocorrência, em um texto. Para palavras de baixa freqüência
de ocorrência, Zipf propôs uma segunda lei.
2.2.3.2. SEGUNDA LEI DE ZIPF
Em um determinado texto, várias palavras de baixa freqüência de ocorrência (alta
ordem de série) possuem a mesma freqüência.
Booth (1967), ao modificá-la, representa-a matematicamente da seguinte forma:
I1 / In = n(n+1) / 2,
onde I1 é o número de palavras que têm freqüência 1, In é o número de palavras que têm
freqüência n, 2 sendo a constante válida para a língua inglesa. Parte da literatura, dedicada a
esse tema, tem se referido a essa segunda lei como a Lei de Zipf-Booth.
21
Observa-se que a expressão n(n+1)/2 corresponde a soma de uma progressão
aritmética dos n primeiros números naturais. Por exemplo: a soma de 1 + 2 + 3 + 4 + 5 =
15, pode ser calculada, levando em conta que n = 5, por 5(5+1)/2 = 5 x 6 / 2 = 30 / 2 = 15.
Assim, entende-se que a Segunda Lei de Zipf pode ser enunciada alternativamente como:
“a relação entre o número de palavras que aparecem uma só vez (I1) e o número de
palavras que aparecem n vezes (In), em um texto, é igual a soma dos n primeiros números
naturais, isto é, 1 + 2 + 3 + ... + n, representada matematicamente por In / I1 = 1 + 2 + 3 +
... + n”
Os comportamentos, inteiramente distintos, da Primeira e Segunda Lei de Zipf
definem as duas extremidades da lista de distribuição de palavras em um texto. Assim, é
razoável esperar uma região crítica, na qual há a transição do comportamento das palavras
de baixa freqüência para as de alta freqüência. (GUEDES; BORSCHIVER, 2005).
Para se chegar a essa região de transição, a expressão da Segunda Lei de Zipf teria
de fornecer o comportamento típico das palavras de alta freqüência, isto é, o número de
palavras que têm freqüência n tenderia a 1.
Essa linha de raciocínio representa um passo importante na busca de um critério de
indexação automática.
2.2.3.3. PONTO DE TRANSIÇÃO (T) DE GOFFMAN
De acordo com Goffman (1966), para chegar à região de transição descrita
anteriormente, onde estariam as palavras de alto conteúdo semântico (termos de indexação,
descritores ou palavras-chave), a expressão da Segunda Lei de Zipf modificada por Booth
(1967) teria que fornecer o comportamento típico das palavras de alta freqüência, isto é, o
número de palavras que têm freqüência n tenderia a 1.
Substituindo-se, na expressão da Segunda Lei de Zipf-Booth, In por 1 obtém-se:
I1 / 1 = n(n + 1) / 2
22
ou ainda, rearranjando: n2 + n – 2I1 = 0
cujas raízes são n = -1 ± (1 + 8I1)1/2 / 2
Da expressão acima, interessa somente determinar a raiz positiva, assim:
n = - 1 + (1 + 8I1)1/2 / 2, onde 8 = 4 x constante da língua inglesa (=2)
Ao valor de n assim determinado dá-se o nome de Ponto de Transição (T) de
Goffman.
O Ponto de Transição (T) de Goffman determina graficamente a localização onde
ocorre a transição das palavras de baixa freqüência para as de alta freqüência. Existe uma
determinada região, ao redor deste ponto, com probabilidade de concentrar as palavras de
alto conteúdo semântico e, portanto aquelas que seriam usadas para indexação de um texto
em questão.
Goffman apresenta, com o Ponto de Transição, a primeira oportunidade de se
decompor um texto sintaticamente, visando sua indexação.
Braga (1996) explica que “[...] a aplicação das Leis de Zipf, Zipf/Booth, Ponto T de
Goffman e similares produz uma listagem de palavras acompanhadas de respectivas
freqüências de aparecimento no texto. Há uma total desconstrução do contexto das
palavras, transformando-as em seqüências de caracteres entre espaços e pontuações.” Ela
acrescenta que, apesar de existirem poucos estudos, eles indicam que é possível determinar
o conteúdo semântico dos textos, por meio de tais procedimentos.
23
2.2.4. LEI DO ELITISMO
A Lei do Elitismo enuncia que toda população de tamanho N tem uma elite efetiva
de tamanho (N)1/2 (raiz quadrada de N) (PRICE, 1965).
A determinação da elite pode apontar o núcleo, o core da população. Lima (1986)
afirma que: “experimentalmente se tem verificado que os itens mais relevantes ou de
melhor qualidade situam-se no núcleo ou próximo a ele. Isto é, os itens de maior
importância (qualidade) podem estar entre os de maior freqüência (quantidade) ainda que
nem todos os de maior freqüência sejam os melhores. Quando se trata de autores,
produtividade e elitismo, observa-se que a produtividade é mais acentuada em alguns
autores que produzem 2/3 da literatura registrada em determinado campo do conhecimento.
Este grupo de mais produtivos pode ser a elite quantificável através do Princípio do
Elitismo”.
24
2.2.5. ANÁLISE DE CITAÇÃO
Segundo Braga (1973), “citação (citação bibliográfica) é o conjunto de uma ou mais
referências bibliográficas que, incluídas em um documento, evidenciam relações entre
partes dos textos dos documentos citados e partes do texto do documento que as inclui”.
Dessa forma, as relações entre ideias, indivíduos, instituições e áreas de pesquisa ficam
evidenciadas.
A análise de citações permite verificar o que foi publicado em determinado corte da
literatura e relacionar o citante com o citado, dirigindo o leitor para outras fontes de
informações correlatas (LIMA, 1984).
Segundo Araújo (2006), a área mais importante da bibliometria é a análise de
citações, uma vez que permite a identificação e descrição de uma série de padrões na
produção do conhecimento científico. Com os dados retirados das citações pode-se
descobrir autores mais citados, autores mais produtivos, elite de pesquisa, frente de
pesquisa, fator de impacto dos autores, procedência geográfica e/ou institucional dos
autores mais influentes em um determinado campo de pesquisa; tipo de documento mais
utilizado, idade média da literatura utilizada, obsolescência da literatura, procedência
geográfica e/ou institucional da bibliografia utilizada; periódicos mais citados, “core” de
periódicos que compõem um campo.
25
3. OBJETIVOS
3.1. OBJETIVO GERAL
Analisar a produção científica e as citações da obra de Vital Brazil, com vistas a
identificar a rede social e institucional no seu processo de comunicação científica com
pesquisadores nacionais e internacionais.
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Identificar o tipo de autoria, os colaboradores na produção científica e a rede
institucional estabelecida por Vital Brazil, em nosso país e no exterior.
Analisar o padrão de citação adotado por Vital Brazil, os precursores e questões que
nortearam sua pesquisa.
Identificar os principais temas de divergência entre Vital Brazil e demais
pesquisadores, em especial em relação à especificidade dos soros antipeçonhentos.
26
4. METODOLOGIA
A pesquisa é exploratória, adota métodos bibliométricos e utiliza como principal
material da pesquisa a obra científica de Vital Brazil.
A obra científica de Vital Brazil está reunida em um livro (PEREIRA NETO, 2002),
que apresenta a transcrição dos originais, bem como índice bibliográfico geral, índice
remissivo temático e índice remissivo onomástico. Neste último índice são relacionados
todos os autores que Vital Brazil mencionou ao longo de sua produção científica. Este
índice se encontra no Anexo 1.
É importante salientar que para a construção do índice remissivo onomástico Pereira
Neto (2002) considerou todas as citações realizadas por Vital Brazil, o que incluí a citação
de pesquisadores motivada por seus trabalhos, bem como a de colaboradores que
participaram de diversas atividades que contribuíram para as pesquisas de Vital Brazil. Um
exemplo é Adolpho Lutz, que várias vezes teve seu nome citado, sendo apenas uma delas
relacionada a um de seus trabalhos sobre batráquios.
Outra observação importante é que os trabalhos publicados mais de uma vez, só
tiveram uma de suas versões descritas por Pereira Neto (2002). Por essa razão, esses
trabalhos foram considerados como uma única obra e apresentam o mesmo número de
registro, mesmo podendo apresentar datas muito distantes e meios de divulgação diferentes.
Os procedimentos metodológicos seguiram as seguintes etapas:
1ª Etapa: Análise da produção científica de Vital Brazil, com base no índice bibliográfico
geral, para identificação dos colaboradores.
2ª Etapa: Criação de uma lista de referências para cada trabalho, com base na compilação
do índice remissivo onomástico contido na obra completa de Vital Brazil (Anexo 1).
3ª Etapa: Criação de uma lista de freqüência de citação por pesquisador, com base na
compilação do mesmo índice.
27
Para a realização das três primeiras etapas foram construídas duas bases de dados:
uma contendo os autores colaboradores e os respectivos artigos e a outra identificando os
autores citados por Vital Brazil e os respectivos artigos.
Foi realizada uma pesquisa acerca da origem desses colaboradores, suas Instituições
e temas desenvolvidos, de forma a construir as redes de colaboração de Vital Brazil.
4ª Etapa: Escolha da(s) lei(s) bibliométrica(s) a ser(em) utilizada(s) para aplicação nos
dados da etapa anterior, de forma a separar os pesquisadores mais citados.
De acordo com os dados obtidos referentes às citações recebidas pelos 869
pesquisadores, as leis bibliométricas que se mostraram adequadas para a análise foram: Lei
de Bradford e a Lei do Elitismo.
5ª Etapa: Identificação de pesquisadores mais citados com a aplicação das leis
selecionadas na etapa anterior.
6ª Etapa: Para os pesquisadores mais citados e que integram a elite, foi realizada a leitura
das obras onde eles são citados, para identificar os principais temas tratados.
Esta etapa pode ser subdividida em três fases:
1ª Fase: Leitura, identificação e registro dos trechos onde os pesquisadores mais citados
apareciam. Foi criado um arquivo em Word para cada pesquisador contendo os trabalhos e
os trechos em que seu nome era citado por Vital Brazil. Esses trechos foram copiados
exatamente como se encontravam na obra de Vital Brazil. Nada foi corrigido, alterado ou
atualizado.
2ª Fase: Com base nesses arquivos de texto foram montados quadros-resumo, um para cada
pesquisador, contendo o número de vezes em que o nome do pesquisador aparecia em cada
trabalho e a circunstância dessa citação.
28
3ª Fase: Com base nesses quadros-resumo, os pesquisadores foram classificados por
grandes temas de interesse e interlocução com Vital Brazil, sendo que um mesmo
pesquisador poderia estar classificado em mais de um tema.
Além dessas fases, foi realizada pesquisa sobre a biografia desses pesquisadores,
incluindo a busca de fotos, visando dar suporte a Exposição “ANIMAIS PEÇONHENTOS
– passado e memória na construção de valores”, realizada de 5 a 9 de março de 2012 em
Salvador, durante o XXIX Congresso Brasileiro de Zoologia.
7ª Etapa: Apresentação e divulgação dos resultados em eventos científicos.
8ª Etapa: Produção de relatório de pesquisa.
9ª Etapa: Produção de artigo científico.
10ª Etapa: Apresentação dos resultados no Colóquio de Pós doutorado do IBICT
29
5. A OBRA DE VITAL BRAZIL
A obra científica de Vital Brazil encontra-se publicada no período de 1892 a 1941,
tendo alguns trabalhos republicados em 1950, e conta com 59 artigos, 4 livros e uma tese.
O livro organizado por Pereira Neto (2002) apresenta a transcrição de todos os
trabalhos de Vital Brazil, com exceção de seu livro publicado em 1941 “Memória Histórica
do Instituto Butantan” e do artigo sobre a vida e a obra de Dorival de Camargo Penteado
publicado em 1942. Foi estruturado agrupando os trabalhos em um índice bibliográfico
geral. Esse índice apresenta 63 entradas, obedecendo à ordem cronológica da publicação
dos trabalhos. Cada entrada pode apresentar um único trabalho ou reunir todas as partes que
compõem um artigo, bem como artigos iguais publicados em periódicos diferentes no
mesmo ano ou mesmo republicações, estas podendo ser datadas de até 25 anos após a
primeira edição. As entradas são compostas pelo ano de publicação do primeiro trabalho e
uma letra, caso ocorra mais de uma obra diferente datada do mesmo ano.
Contando todas as partes e as republicações, os 59 artigos transformam-se em 114
trabalhos, sendo:
•
90 artigos publicados em periódicos
•
11 trabalhos publicados como “separatas”:
- 1 Relatório (1900)
- 1 Conferência (1902)
- 4 Trabalhos do Instituto de Butantan (3 em 1909 e 1 em 1910)
- 2 Trabalhos Sobre Ofiologia (1902)
- 1 Travail de l’Institut Butantan (1927)
- 2 Coletâneas (1904 em português) (1905 em francês)
•
11 artigos publicados na Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto Butantan
•
2 trabalhos publicados em Anais de Congressos:
- 1 no 3o Congresso Brasileiro de Hygiene
- 1 no 8o Congresso em Washington
30
5.1. TRABALHOS PUBLICADOS EM PERIÓDICOS
A Tabela 4 apresenta a distribuição dos 90 artigos de Vital Brazil distribuídos por
periódico. É possível observar que quase 68% de seus artigos foram publicados em três
periódicos, Revista Médica de São Paulo, Brazil-Médico e Anais Paulistas de Medicina e
Cirurgia.
Tabela 4: Número e percentual de artigos publicados por Vital Brazil por Periódico.
Periódico
Revista Médica de São Paulo
Brazil-Médico
Annaes/Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia
Imprensa Médica
Memórias do Instituto Butantan
Biologia Médica
Annales de l’Institut Pasteur
Boletim do Instituto Vital Brazil
A Tribuna Médica
Archivos do Instituto Vital Brazil
Boletim do Instituto Brasileiro de Sciencias/Ciências
Ciência Médica
Revista da Sociedade Scientífica de São Paulo
Revista de Biologia e Hygiene
Seuchenbekämpfung
Total
No publicações
29
19
13
8
6
3
2
2
2
1
1
1
1
1
1
90
%
32,2
21,1
14,4
8,9
6,7
3,3
2,2
2,2
2,2
1,1
1,1
1,1
1,1
1,1
1,1
100,0
A Tabela 5 apresenta os anos de início e término de cada um dos periódicos, onde
Vital Brazil publicou seus artigos.
É possível verificar que Vital Brazil foi o fundador de diversas revistas científicas
como os Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, Memórias do Instituto Butantan, Archivos
do Instituto Vital Brazil e Boletim do Instituto Vital Brazil.
Dessa forma, Vital Brazil ganha maior destaque na área da Comunicação Científica,
merecendo outros estudos, estes mais focados nesse aspecto, com o devido detalhamento e
aprofundamento.
31
Tabela 5: Anos de criação e término dos periódicos que contém artigos de Vital Brazil.
Periódico
Revista Médica de São Paulo
Brazil-Médico
Annaes/Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia
Imprensa Médica
Memórias do Instituto Butantan
Biologia Médica
Annales de l’Institut Pasteur
Boletim do Instituto Vital Brazil
A Tribuna Médica
Archivos do Instituto Vital Brazil
Boletim do Instituto Brasileiro de Sciencias/Ciências
Ciência Médica
Revista da Sociedade Scientífica de São Paulo
Revista de Biologia e Hygiene
Seuchenbekämpfung
Início
1898
1887
1913
1904
1918
1934
1887
1927
1889
1923
1925
1923
1905
1927
1924
Término
1914
1979
2005
1914
2006
1946
1972
1954
1972
1927
1927
1929
1913
1941
1930
Revista Médica de São Paulo (1898-1914)
A Revista Médica de São Paulo, fundada em 1898, era um importante periódico da
categoria paulista. Foi a primeira revista em território paulista que teve tiragem regular.
Segundo o editorial do primeiro número, foi definida como um jornal prático de medicina,
cirurgia e higiene, acompanhando de perto políticas públicas de saúde no Estado, inovações
e pesquisas científicas produzidas no Brasil e no exterior. Muitos de seus colaboradores
eram membros efetivos do Serviço Sanitário. As publicações deste periódico visavam
popularizar o saber médico.
Foi fundada pelo médico Victor Godinho, que ocupava o cargo de inspetor sanitário
na cidade de Dois Córregos, junto com Arthur Mendonça.
Vital Brazil aparece ao lado de Vitor Godinho e Arthur Mendonça como um dos
diretores dessa Revista (Ano II, N. 12, 15 de dezembro de 1899).
32
Brazil-Médico (1887-1971)
O periódico Brazil-Medico surgiu em 15 de janeiro de 1887. Era uma revista
publicada semanalmente e tinha um vínculo com a Faculdade de Medicina do Rio de
Janeiro. O doutor Azevedo Sodré, médico e professor, é considerado o criador e diretor
dessa revista (MOREIRA et al., 2002; MENDES et al., 2008).
O Brazil-Medico também mantinha relações estreitas com a Sociedade de Medicina
e Cirurgia do Rio de Janeiro, através da publicação das atas de reuniões e dos trabalhos
dessa associação científica que, considerada democrática e republicana, lutava pela
modernização científica e institucional da medicina brasileira.
Um dos principais objetivos do Brazil-Medico era registrar e tecer comentários das
experiências e pesquisas dos médicos nacionais, além de divulgar as experimentações
novas desenvolvidas no Rio de Janeiro, com foco na área de doenças tropicais.
No início da circulação do Brazil-Medico, o país passava por um movimento de renovação
da medicina brasileira. Tal movimento teve origem no Rio de Janeiro e na Bahia a partir da
década de 1870.
Nesse cenário, a revista carioca representou os desejos e obstáculos com que se
deparava a medicina no Brasil. Destacava-se a necessidade de estabelecer bases próprias
para alcançar a glória científica da República brasileira e para eliminar as misérias do
planeta.
Annaes/Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia (1913-2005)
O periódico “Annaes Paulista de Medicina e Cirurgia” foi fundado em 1913, mesmo
ano da instalação da Faculdade de Medicina e cirurgia de São Paulo, que desde a sua
instalação deu ênfase a uma medicina experimental, tanto nas atividades das cadeiras
clínicas quanto nas áreas básicas (BARONI, 2009).
A criação e direção dessa revista ficou sob a responsabilidade dos professores
Arnaldo Vieira de Carvalho, Diogo de Faria e Vital Brazil.
33
Memórias do Instituto Butantan (1918-2006)
Em 1918, foi publicado o primeiro número das Memórias do Instituto Butantan, em
dois fascículos correspondentes ao volume I ou Tomo I.
O Fascículo I reunia vários trabalhos produzidos entre 1901 e 1917 e o Fascículo 2
reunia trabalhos produzidos de 1918 a 1919.
O volume II foi publicado somente em 1925 e o III no ano seguinte (1926). A partir
do volume IV, publicado em 1929, a periodicidade foi quase sempre mantida.
No primeiro número da revista era informado: as “Memórias do Instituto Butantan”
serão publicadas em fascículos agrupáveis em
omos e não aparecerão em datas fixas.
Na contra capa da publicação do Tomo I – Fascículo 1 aparecem as seguintes
informações:
Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto Butantan, São Paulo
Além das Memórias do Instituto Butantan, algumas publicações e trabalhos inéditos
de membros do Instituto foram reunidos nas Coletâneas dos Trabalhos do Instituto
Butantan, que contém no volume I a produção científica de 1901 a 1917, e no volume II a
do período de 1918 a 1924. (Vital Brazil só publicou no volume I).
Essa coletânea foi depois interrompida e retomada a partir de 1951, com
reproduções de artigos publicados em outras revistas que não as Memórias, encerrando-se
definitivamente em 1977. Foram no total de 16 volumes.
Archivos do Instituto Vital Brazil (1923-1927)
Criado em 1923 por Vital Brazil, divulgou importantes trabalhos de pesquisa
científica datados desde os primeiros anos do Instituto Vital Brazil. Foi editado
continuamente durante três anos, entre julho de 1923 e junho de 1926. A partir de setembro
34
de 1927 até dezembro de 1954, esta publicação passou a se chamar “boletim do Instituto
Vital Brazil” (PENNA; MAIA, 2011).
Boletim do Instituto Vital Brazil (1927-1945, 1948 (5 artigos), 1954 (4 artigos)
Esse periódico constituiu a continuação dos Archivos do Instituto Vital Brazil.
Foi criado por Vital Brazil em 1927 (PENNA; MAIA, 2011).
Biologia Médica (1934-1946)
Revista bimestral sobre Ciências Biológicas em suas relações com a terapêutica e a
medicina.
Fundada pelo Dr. Vital Brazil Filho em 1934.
Aceitava colaboração científica de todos os médicos do país.
35
5.2. TRABALHOS PUBLICADOS AO LONGO O TEMPO
Para subsidiar a análise da produção científica ao longo do tempo foi elaborado um
gráfico ramo-folha apresentando a obra científica de Vital Brazil, distribuída no período de
1891 a 1950. O gráfico foi dividido em dois períodos, de 1891 a 1919 e de 1919 a 1950.
Tal divisão foi realizada, pois define de forma contundente duas fases distintas na vida e na
obra desse pesquisador. Na primeira fase, Vital Brazil encontra-se em São Paulo, onde cria
e dirige o Instituto Butantan, constitui família, casa-se em 1892 sendo pai de doze filhos,
nove chegando à idade adulta. Em 1913 perde sua mãe e sua esposa, de 1914 a 1918
atravessa a 1ª guerra mundial e em 9 de julho de 1919 e deixa o Instituto Butantan. Na
segunda fase, em Niterói, cria em 14 de julho de 1919 o Instituto Vital Brazil, casa-se
novamente em 1920, vindo a constituir uma nova família, sendo pai de mais nove filhos.
Ainda nessa fase, retomou a direção do Instituto Butantan por alguns anos, de 1924 a 1927,
vindo depois a deixá-lo definitivamente. Ainda nesse período atravessa a 2ª guerra mundial,
1939 a 1945, e sofre uma grande perda, a morte de seu filho e um de seus co-autores Vital
Brazil Filho em 1936. No Anexo 2 encontram-se detalhados os principais acontecimentos
na vida de Vital Brazil.
Retomando ao gráfico ramo-folha, o ramo contém os anos das publicações e as
folhas representam os trabalhos publicados. Os trabalhos foram numerados de 1 a 63 de
acordo com as entradas consideradas por Pereira Neto (2002). A repetição de números
ocorre pelo fato de alguns trabalhos terem sido publicados em partes ou mais de uma vez,
como já foi mencionado anteriormente.
Esse gráfico indica a partir do preenchimento das folhas com os números das
entradas consideradas por Pereira Neto (2002) e das cores atribuídas a cada pesquisador,
como apresentado na legenda, os trabalhos em que Vital Brazil contou com co-autoria, e
sua distribuição ao longo do tempo. Além disso, será possível observar a política de
republicação dos trabalhos adotada por Vital Brazil.
A Figura 3 contém o gráfico ramo-folha descrito acima que apresenta a produção
científica de Vital Brazil ao longo do tempo, dividida em dois períodos.
No período de 1891 a 1920, Vital Brazil publicou 76 trabalhos, produção bastante
superior à encontrada no período de 1921 a 1950, quando 43 trabalhos foram apresentados
36
(Figura 3). Mesmo sem considerar as republicações, o período de 1891 a 1920 se mantém
como o mais produtivo, com 40 trabalhos contra 24 do período seguinte.
A estratégia de publicar um mesmo trabalho várias vezes era comum no início do
século XX e tinha por objetivo ampliar a divulgação do conhecimento sobre um
determinado assunto. Considerando apenas os artigos e separatas, o número médio de
publicações de um mesmo trabalho no primeiro período é praticamente o mesmo do
segundo, 1,5 contra 1,7. A mediana e a moda são iguais a 1 nos dois períodos. Contudo, dos
36 trabalhos originais publicados no primeiro período, excluindo a tese e os três livros, 11
foram republicados, o que representa um percentual de republicação de 30,5%.
No segundo período, dos 23 trabalhos originais, 12 foram republicados, gerando um
percentual de republicação de 52,2%. Dessa forma, pode-se concluir que essa estratégia se
fazia mais presente no segundo período, apesar da necessidade sempre apontada por esse
pesquisador em tornar público a existência e a eficácia da soroterapia antipeçonhenta,
sujeito dos trabalhos do primeiro período.
Chama a atenção o fato de que no período de 1919 a 1923, posterior a criação do
Instituto Vital Brazil, em Niterói no ano de 1919, Vital Brazil não ter apresentado nenhuma
publicação científica. Nesse sentido, há quem afirme que o Vital Brazil de Niterói deixou
de ser cientista para se tornar empresário de saúde (PEREIRA NETO, 2000). Contudo, não
podemos concordar com essa avaliação de Pereira Neto (2000), que chega até mesmo as
vias de ser pejorativa, uma vez que associa a esse pesquisador a imagem de alguém que
deixou de produzir ciência para sair atrás de lucros financeiros. Não é preciso ir muito
longe para entender que alguém que doa ao Estado de São Paulo o direito de explorar a
patente referente aos soros antipeçonhentos, está muito pouco preocupada com ganhos
financeiros.
Abaixo é transcrita a carta datada de 12 de agosto de 1917, na qual Vital Brazil
escreve ao Dr. Oscar Rodrigues Alves, Secretário do Interior do Governo do Estado de São
Paulo, sobre a patente dos soros antipeçonhentos (BRAZIL, 2001):
"Recebendo agora, por intermédio do Dr. Otávio Veiga, a patente dos
soros antipeçonhentos, que por inspiração de V. Exa. requeri e obtive,
tenho a honra de oferecer-lhe, como Secretário do Interior, o direito de
37
ser esta patente explorada no Instituto Butantan em benefício do mesmo
Instituto.
V. Exa. resolverá o melhor meio de legalizar a oferta que faço no
empenho de ser útil ao estabelecimento que fundei, que tenho dirigido
com dedicação e ao qual dei até hoje o melhor dos meus esforços.
Os meus estudos sobre ofidismo, começados antes de fazer parte de
qualquer dos institutos de higiene do Estado e quando ainda clinicava
em Botucatu, exigiram da minha parte uma série de sacrifícios e
esforços, fora da esfera dos meus deveres de funcionário. Por este
motivo não tive vacilações em aceitar a sugestão de V. Exa., no sentido
de requerer a patente, que ora ofereço como uma das colunas de
sustentação do estabelecimento, onde encontrei os meios materiais para
a resolução do problema do ofidismo na América, resolução esta que
constitui o principal motivo do renome de que goza o nosso Instituto e
do seu progresso atual.
Fazendo votos para que os generosos intuitos encontrem a aceitação de
V. Exa., tenho a honra de apresentar os protestos de minha elevada
consideração."
A seguir é transcrita a resposta datada de 25 de setembro de 1917 (BRAZIL,
2001):
"Tenho muita satisfação em responder à carta em que V. Sa. Me
comunica o desejo de oferecer ao Instituto Butantan a patente para o
preparo de soros antipe- çonhentos. É com especial agrado que aceito a
oferta.
O Governo bem sabe aquilatar os sacrifícios e esforços que, há muitos
anos e com o maior desprendimento, V. Sa. consagra ao estabelecimento
que criou e ao qual devemos a resolução científica do problema do
ofidismo, fato este de inestimável contribuição para tomar o nome do
Brasil respeitado nos mais adiantados centros científicos estrangeiros,
38
onde bem se aprecia o valor das pesquisas relativas a tão importante
capítulo da patologia indígena.
A espontânea e desinteressada resolução de V. Sa. só merece aplausos e
eu faço votos que o Instituto que tanto lhe deve possa contar, por muitos
anos, com o valioso concurso de sua grande competência e sábia
direção.
Apresentando a V. Sa. os agradecimentos do Governo do Estado, peço
que receba os cumprimentos muito afetuosos do amigo e colega Oscar
Rodrigues Alves. (cópias em poder do Dr. Alexandre Canalini –
Biógrafo de Vital Brazil).
31
31
31
31
40
31
39
31
38
30
31
29
1
29
30
26
27
29
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20
26
29
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14
16
20
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25
28
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10
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21
24
25
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34
9
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12
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8
11
3
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7
6
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28
20
8
6
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17
5
2
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9
36
37
8
1891 1892 1893 1894 1895 1896 1897 1898 1899 1900 1901 1902 1903 1904 1905 1906 1907 1908 1909 1910 1911 1912 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919*
63
60
59
48
41
56
47
52
55
55
46
51
55
54
45
51
55
44
50
54
43
49
53
57
42
48
51
56
47
59
52
58
46
59
60
59
60
44
61
62
63
43
1919* 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950
Figura 3: A obra científica de Vital Brazil distribuída no período de 1892 a 1950 – 59 anos.
LEGENDA - Co-autores
VELLARD, Jean
BRAGA, Americo
BRAZIL FILHO, Vital
PESTANA, Bruno Rangel
ROCHA, Franco da
39
6. REDE DE COLABORADORES
Apesar de ter articulado uma expressiva rede de colaboradores entre os beneficiários
primeiros de seus estudos a respeito do tratamento soroterápico, ou seja, entre médicos do
interior, fazendeiros e trabalhadores rurais, o número de colaborações em sua obra
publicada é bastante reduzido, tanto pela quantidade, apenas cinco nomes, quanto pela
Instituição de origem desses pesquisadores. Dos cinco, três eram seus assistentes, Bruno
Rangel Pestana do Instituto Butantan, Américo Braga do Instituto Vital Brazil e Jean
Vellard que pertenceu a essas duas Instituições. Um era seu próprio filho, Vital Brazil
Filho, que trabalhava no Instituto Vital Brazil. Apenas um, Franco da Rocha, médico
psiquiatra, diretor e fundador do Asilo de Alienados do Juqueri, era proveniente de outra
Instituição.
Dos 63 trabalhos, em 44, nos quais estão incluídos os três livros e a tese, Vital
Brazil foi o único autor. A co-autoria só apareceu em 1909, quando um artigo foi escrito
com Bruno Rangel Pestana. No entanto, seu principal colaborador foi Jean Vellard, com o
qual publicou 15 artigos. Com os demais, produziu apenas um trabalho com cada um deles.
Esse comportamento observado na obra de Vital Brazil reflete os costumes de uma
época. Segundo Meadows (1999), no século passado, a maioria dos artigos das ciências
possuía um único autor, enquanto hoje em dia muitos artigos possuem dois ou mais.
Pinheiro et al. (2005) ao apresentarem a história do periódico na comunicação científica,
afirmam que uma das iniciativas da ciência foi exatamente a publicação de artigos
individuais curtos, contendo notícias científicas.
A seguir, será apresentada uma pequena biografia de cada um desses colaboradores,
bem como a referência dos trabalhos produzidos em co-autoria.
40
Figura 4: Rede de colaboradores de Vital Brazil e suas Instituições.
Hospital
Psiquiátrico
do Juquery
1
1
Franco da Rocha
1915
Bruno Rangel Pestana
1909
15
Américo Braga
1935
1
1
1925
1928
1926
1930
1927
Vital Brazl Filho
1933
Jean Vellard
41
Figura 5: Rede de colaboradores de Vital Brazil e temas tratados.
Bruno Rangel Pestana
Franco da Rocha
1909
1915
1925
1928
1926
1930
1927
Américo Braga
1935
Vital Brazl Filho
1933
Jean Vellard
Legenda – temas tratados:
Uso de veneno no tratamento da epilepsia
Papel dos lipóides em imunologia
Imunidade antitóxica experimental por via oral e por via nasal
Estudo da coagulação
Estudo dos batráquios e seu veneno
Envenenamento ofídico
Envenenamento por aranha
42
Temas relacionados aos títulos dos trabalhos:
Tratamento da epilepsia (Rocha, 1915)
Da importância dos lipoides no preparo da vaccina contra carbunculo hematico (Braga,1909)
Do papel dos lipoides em immunologia (Vellard, 1927)
Imunidade antitoxica experimental por via oral e por via nasal (Vellard, 1925)
Contribuição ao estudo da coagulação e da proteolyse (Vellard, 1926)
Action coagulante et anticoagulante des venins (Vellard, 1927)
Action coagulante et anticoagulante des sérums (Vellard, 1928)
Contribuição ao estudo do veneno de Batráchios do gênero Bufo (Vellard, 1925)
Contribuição ao estudo dos batrachios (Vellard, 1926)
Nova contribuição ao estudo do envenenamento ophidico (Pestana, 1909)
Do envenenamento elapíneo em confronto com o choque anafiláctico (Brazil Filho, 1933)
Contribuição ao estudo do veneno das glândulas das serpentes aglyphas (Vellard, 1925)
Contribuição ao estudo das glandulas das Serpentes Aplyphas (Vellard, 1926)
Contribuição ao estudo do veneno das aranhas. Aranhas inimigas das serpentes (V, 1925)
Contribuição ao estudo do veneno das aranhas (Vellard, 1925)
Imunização por via intradérmica e por via subcutânea. Sôro anti-ctenus (Vellard, 1925)
Sôro contra o veneno da 'Lycosa Raptoria'. Método de dosagem (Vellard, 1925)
Contribuição ao estudo do veneno das aranhas (Vellard, 1925)
Das Gift der brasilianischen Spinnen (Vellard, 1930)
43
6.1. JEAN VELLARD (1901-1996)
Nasceu em Béja, Tunísia e estudou medicina na França. Uma vez formado, com o
objetivo de estudar as aranhas do Brasil, ao chegar ao Rio de Janeiro é encaminhado pela
embaixada francesa ao Instituto Vital Brazil (1923).
Em 1924, acompanha Vital Brazil e ingressa no Instituto Butantan como assistente.
No período em que esteve no Instituto Butantan dedicou-se principalmente ao
estudo e classificação das aranhas. Publicou, isoladamente ou em colaboração com Vital
Brazil, interessantes trabalhos sobre este e outros assuntos, tais como: a ação dos venenos, a
produção de soros anti-tóxicos aplicáveis contra os acidentes mais freqüentes e o veneno do
sapo.
Reorganizou o museu do Instituto Butantan, que ficou sob sua direção.
Em 1927, mais uma vez acompanha Vital Brazil voltando a integrar o corpo de
assistentes do Instituto Vital Brazil.
Em 1929, deixa definitivamente o Instituto Vital Brazil.
44
Artigos publicados por Vital Brazil e Jean Vellard:
1925-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das
aranhas, - Aranhas inimigas das serpentes - Gênero Grammostola”. Brazil-Médico,
XXXIX, 1, p. 47-51.
1925-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Contribuição ao estudo do veneno das
glândulas das serpentes aglyphas”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 463470.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), Contribuição ao estudo do veneno das glândulas
das serpentes aglyphas. Publicações do Brazil-Médico. São Paulo, Sodre & Cia. Editores,
13p.
1925-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Contribuição ao estudo do veneno de
Batráchios do gênero Bufo”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 525-536.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno de Batráchios
do gênero Bufo”. Brazil-Médico, XXXIX, 1, p. 175-180.
1925-D – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das
aranhas”. Brazil-Médico, XXXIX, 1, p. 131-133.
1925-E – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunização por via intradérmica e por
via subcutânea. Sôro anti-ctenus. Método de dosagem e primeira aplicação no homem”.
Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 555-563.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunização por via intradérmica e por via
subcutânea. Sôro anti-ctenus. Método de dosagem e primeira aplicação no homem”. BrazilMédico, XXXI, 2, p. 224-227.
1925-F - BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Sôro contra o veneno da 'Lycosa
Raptoria'. Método de dosagem”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 473479.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Sôro contra o veneno da 'Lycosa Raptoria'.
Método de dosagem”. Brazil-Médico, XXXIX, 2, p. 249-251.
1925-G - BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das
aranhas”. Memórias do Instituto de Butantan, II, p. 5-77.
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das
aranhas”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 243-299.
1926-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo dos batrachios”.
Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 7-70.
45
1926-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo das glandulas
das Serpentes Aplyphas”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 301-325.
1926-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo da coagulação e
da proteolyse” Brazil Médico, XL, 1, p. 239-243.
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo da coagulação e
da proteolyse” Boletim do Instituto Brasileiro de Sciencias, p. 195-210.
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Contribuição ao estudo da coagulação e
da proteolyse”. Revista de Biologia e Hygiene, I, 1, p. 5-16.
1927-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunidade antitoxica experimental por
via oral e por via nasal”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 565-579.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunidade antitoxica experimental por via oral e
por via nasal”. Brazil-Médico, XLI, p. 1311-1318.
1927-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Do papel dos lipoides em immunologia.
Função fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Anais
Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 537-553.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Do papel dos lipoides em imunologia, Funcção
fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Ciência Médica, V,
p. 419-434.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Do papel dos lipoides em imunologia. Função
fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Brazil-Médico, XLI,
p. 743-751.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), Sur le rôle des lipoides em immunologie. Fonction
fixatrice et capacite modificatrice des lipoides. Vaccins lipoidiques. Travail de l’Institut de
Butantan. São Paulo, Escola Profissionais do Lyceu Coração de Jesus, 23p.
1928-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Action coagulante et anticoagulante des
venins”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 481-523.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1928), “Action coagulante et anticoagulante des venins”.
Annalles de l’Institut Pasteur, XLII, p. 403-451.
1928-B – BRAZIL, Vital et VELLARD, J. (1928), “Action coagulante et anticoagulante
des sérums. Coagulabilité des plasmas normaux”. Annalles de l’Institut Pasteur, XLII, p.
907-944.
1930 – BRAZIL, Vital et VELLARD, J. (1930), “Gift der brasilianischen Spinnen”.
Seuchenbekämpfung, VII, p. 1-44.
46
6.2. BRUNO RANGEL PESTANA (1881-1971)
A 5 de abril de 1907 é nomeado ajudante do Instituto Butantan. Vital Brazil o
considerava um talentoso auxiliar, dotado de um espírito de iniciativa pouco vulgar e que
durante algum tempo prestou relevantes serviços (BRAZIL, 1941).
Foi o primeiro co-autor de Vital Brazil, publicando um artigo com esse pesquisador
em 1909. Dedicou-se ao estudo dos germens ácido-resistentes, empenhando-se
principalmente nas questões da tuberculose e da lepra.
Representou o Instituto Butantan na Exposição Internacional de Higiene em
Dresden, Alemanha em 1911.
Em 1914 deixou o Instituto Butantan para ocupar posto correspondente no Instituto
Bacteriológico, onde permaneceu até 1931.
Artigo publicado por Vital Brazil e Bruno Rangel Pestana:
1909-C – BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel. (1918), “Nova contribuição ao
estudo do envenenamento ophidico”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de
Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 150-193.
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao
estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XIII, 4, p. 61-64.
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao
estudo do envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XIII, 9, p. 161-164.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do
envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 375-379.
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do
envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 415-425.
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do
envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 439-442.
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do
envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 442-444.
47
6.3. AMÉRICO BRAGA (1899-1947)
Veterinário e patologista, ingressa no Instituto Vital Brazil em 1934.
Implantou no Instituto a importante Seção de Medicina Veterinária, mais tarde,
Divisão de Medicina Veterinária.
Em 1942 foi incumbido por Vital Brazil de chefiar a Divisão de Medicina
Veterinária.
Foi também o fundador da Escola Fluminense de Medicina Veterinária, com sede
em terreno cedido pelo Instituto Vital Brazil.
Demite-se em 1945.
Artigo publicado por Vital Brazil e Américo Braga:
1935 – BRAZIL, Vital e BRAGA, Americo. (1935). Da importância dos lipoides no
preparo da vaccina contra carbunculo hemático. Boletim do Instituto Vital Brazil, XVII,
21p.
48
6.4. VITAL BRAZIL FILHO (1904-1936)
Nasceu em Paris em 21 de agosto de 1904.
Em 1931 assume as funções do Dr. Arlindo de Assis no Instituto Vital Brazil.
Em 1933 retoma as pesquisas juntamente com seu pai, Vital Brazil, com estudo
sobre envenenamento produzido por cobra coral.
Falece precocemente em 9 de julho de 1936, aos 33 anos, de septicemia
estafilocócica, na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro.
49
Artigo publicado por Vital Brazil e seu filho Vital Brazil filho:
1933 – BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1950), “Do envenenamento elapíneo em
confronto com o choque anafiláctico”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p.
411-461.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1933), “Do envenenamento elapineo em
confronto com o choque anafiláctico”. Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, XXV, p.
295-332.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1933), “Do envenenamento elapineo em
confronto com o choque anafiláctico”. Boletim do Instituto Vital Brazil, XV, p. 3-49.
Vital Brazil e seu filho Vital Brazil Filho (último à direita) no laboratório onde o jovem médico se
contaminou com uma bactéria durante pesquisa científica e veio a morrer. Niterói, 1930.
Os irmãos: Vital Brazil Filho, Ruy, Oswaldo e Álvaro.
50
6.5. FRANCO DA ROCHA (1864-1933)
Natural da cidade de Amparo, interior de São Paulo, nasceu em 23 de agosto de
1864 e faleceu no dia 8 de novembro 1933. O médico cursou o primário e o ginásio na
Cidade de São Paulo. A Faculdade de Medicina foi cursada na Cidade do Rio de Janeiro,
assim como a residência médica na Casa de Saúde Dr. Eiras, considerada até então o maior
e melhor Centro Psiquiátrico do País. Em sua formação na Faculdade de Medicina foi aluno
de João Carlos Teixeira Brandão (1854-1921) e adepto da corrente francesa de psiquiatria,
que à época predominava no país. Após concluir sua formação, Franco da Rocha volta a
São Paulo e, em 1893, é nomeado para compor o corpo médico do Hospício de Alienados
deste estado. A partir de então, passa a reivindicar, junto aos dirigentes estaduais, a criação
de um novo hospício, projetado segundo os modernos critérios da psiquiatria, opondo-se
veementemente à proposta leiga de descentralização da assistência aos alienados que então
tramitava no governo. Sua proposta vence e, em 1895, começa a ser construída nova
instituição e, no ano seguinte, é nomeado diretor clínico do Hospício de Alienados de São
Paulo.
Em 1898 é inaugurado o novo hospício, fundado por ele, o Asilo de Alienados do
Juqueri, que em 1928 passou a se denominar Hospital e Colônias de Juqueri e mais tarde
passa a se chamar Hospício de Juquery, sendo dirigido por Franco da Rocha desde sua
fundação até 1923. O Hospital Psiquiátrico do Juqueri, localizado no atual município de
Franco da Rocha, em meados do século XX, chegou a ser o maior hospital psiquiátrico da
América Latina.
Foi o primeiro professor catedrático de Psiquiatria da Faculdade de Medicina de São
Paulo. Assim como Arthur Ramos, Júlio Porto - Carrero e Juliano Moreira, foi um dos
primeiros a divulgar algumas idéias de Freud no Brasil. Incentivou Durval Marcondes,
fundador do desenvolvimento psicanalítico no Brasil, mesmo nunca tendo praticado a
clínica psicanalítica. Além de co-fundador foi também o primeiro presidente da Sociedade
Brasileira de Psicanálise.
51
Artigo publicado por Vital Brazil e Franco da Rocha:
1915 – BRAZIL, Vital e ROCHA, Franco da. (1915), “Tratamento da epilepsia”. Annaes
Paulistas de Medicina e Cirurgia, V, 1, p. 297-306.
52
7. LISTA DE REFERÊNCIAS POR TRABALHO
Com base no índice onomástico apresentado na obra de Pereira Neto (2003), listado
no Anexo I, foi construído um banco de dados que deu origem a lista de referências por
trabalho apresentada a seguir.
1892 – BRAZIL, Vital. (1892), Funções do baço. These apresentada à Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro, datilo. 82p.
BACELLI, Guido
DOBSON
HOME
ROBIN, Ch.
BAILLIE
DRELINCOURT
KÖLLIKER
SAINTPIERRE
BARDELEBEN
DUMAS
LAFOREST
SALVIOLI
BECLARD
DUPUYFREN
LANDIS
SAPPEY
BERNARD, Claude DUVERNOY
LASSAIGNE
SCHIFF
BIZZOZERO
EBERHARDT
LEGROS
SCHIMITH
BOCHEFONTAINE ESTOR
LEHMAN
SCHONFELD
BORDEU
EWALD
LIEUTAUD
STINSTRA
BROUSSAIS
FLAMMEDIG
LUDWIG
TARCHANOFF
BUFALINI
FLINT
MALASSEZ
TIELDMANN
BURDACH
FUNKE
MANTEGAZZA
TIZZONI
COLIN
GERLACH
MECKEL
TURIM
CREDÉ
GMELIN
MOLESCHOTT
UTINGUASSÚ
CRUVEILHIER
GONBAUX
OTTO
VAN DEE
DECHAMBRE
GRAY
PATARIS
VIEHOIDT
DEFERMON
GREGORESCU, G. PEYRANI
VIRCHOW
DELSON
HALLER
PICARD
VULPIAN
DENIS
HERZEN
PIORRY
WAGNER
DITTMAN
HIRT
POUCHET
ZESAS
76 citações
1898-A – BRAZIL, Vital. (1898), “Estudos experimentaes sobre o preparo denominado
salva-vidas, preconisado contra mordeduras de cobras e outros animaes venenosos”.
Revista Medica de São Paulo, I, p. 139-141.
Não há citações
1898-B – BRAZIL, Vital. (1898), “Um caso de abcesso dysenterico do fígado”. Revista
Medica de São Paulo, I, p. 6-8.
ESPINHEIRA, Candido
LUTZ, Adolpho
FARIA, Diogo de
MENDONÇA, A.
4 citações
53
1898-C – BRAZIL, Vital. (1898), “Alguns casos de diphteria tratados pelo serum antidiphtherico”. Revista Medica de São Paulo, I, p. 51-56
TOLEDO, Bonilha de
1 citação
1898-D – BRAZIL, Vital. (1898), “A serumtherapia na febre amarela”. Revista Medica de
São Paulo, I, 8, p. 127-131
SANARELLI
1 citação
1899 – BRAZIL, Vital. (1899), “A peste bubonica em Santos”. São Paulo, Escola
Typographica Salesiana, 50p.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1899), “A peste bubonica em Santos”. Revista Medica de São Paulo, II,
12, p. 343-355.
CRUZ, Oswaldo
LOPES, Eduardo
PRÉVOST, Chapot
GODINHO, Victor
RIBAS, Emílio
LUTZ, Adolpho
6 citações
1901-A – BRAZIL, Vital. (1901), “Resposta ao Dr. Mamede Rocha”. Revista Medica de
São Paulo, IV, p. 449.
HUGHES
ROCHA, Mamede
CALMETTE, A.
HERING, C.
NEIDHARD
5 citações
54
1901-B – BRAZIL, Vital. (1918), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”.
Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto Butantan, São Paulo, Typographia do
Diário Official, p. 2-30.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1901), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Revista Medica de
São Paulo, IV, p. 255-260.
BRAZIL, Vital. (1901), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Revista Medica de
São Paulo, IV, p. 296-300.
BRAZIL, Vital. (1901), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Revista Medica de
São Paulo, IV, 21, p. 375-380.
BEHRING
GERNER
PINTO, Cel. Serpa
REDI, Francisco
BERTRAND, G.
KAUFMANN
ROUX
BOULENGER, G. A. KITASATO
CALMETTE, A.
LACERDA, João Baptista SANARELLI
CASTELNAU
LUTZ, Adolpho
SEWELL, J. E.
FONTANA, F.
PHISALIX, C.
WUCHERER, O.
18 citações
1902-A – BRAZIL, Vital. (1918), “Do envenenamento ophidico e seu tratamento”.
Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia
do Diário Official, p. 31-52.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1902), Do envenenamento ophidico e seu tratamento. Serviço Sanitário
do Estado de São Paulo. São Paulo, Typografia do Diário Official, 27p.
BERTRAND, G.
PHISALIX, C.
SEWELL, J. E.
PINTO, Cel. Serpa
SIGAUD, J.
CALMETTE, A.
CASTELNAU
PYE, Smith
VIAN-GRAND-MARAIS
REDI, Francisco
WEHRMANN, C.
FRAZER
GERNER
RY-LON, Kester
WOODHEAD
SAFFRAY
KAUFMANN
WUCHERER, O.
SAUVAGE, H. E.
LUTZ, Adolpho
20 citações
1902-B – BRAZIL, Vital. (1902), “Envenenamento ophidico e seu tratamento”. Trabalhos
sobre Ofiologia pelo Dr. Vital Brazil (1900-1925), São Paulo, Typographia do Diário
Official, p. 141-149.
Não há citações
55
1902-C – BRAZIL, Vital (1902), “Resumo das experiencias sobre os venenos crotalico e
bothropico”. Trabalhos sobre Ofiologia pelo Dr. Vital Brazil (1900-1925), São Paulo,
Typographia do Diário Official, p. 153-158.
Não há citações
1902-D – BRAZIL, Vital. (1902), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Revista
Medica de São Paulo, V, 2, p. 22-25.
BRAZIL, Vital. (1902), “Contribuição ao estudo do veneno ophidico”. Revista
Medica de São Paulo, VI, 13, p. 265-278.
ROUX
CALMETTE, A.
LACERDA, João Baptista
FRANCO DA ROCHA LUTZ, Adolpho
WEHRMANN, C.
MORETZ-SHON
FRAZER
8 citações
1903-A – BRAZIL, Vital. (1903), “Appareil compressif du caillot pour augmenter la
production du sérum”. Revista Medica de São Paulo, VI, p. 476-477.
Não há citações
1903-B – BRAZIL, Vital. (1903), “Serum anti-ophidico”, Brazil-Médico, XVII, 39, p.
384-385.
BORGES, José I.
GODINHO, Victor
SOUZA LIMA
PORTUGAL, Olympio
TREVÕES
CALMETTE, A.
6 citações
1904-A – BRAZIL, Vital. (1904), Contribuição ao estudo do ophidismo. Porto,
Typographia do Porto Médico, 25p.
BERTRAND, G.
KAUFMANN
SEWELL, J. E.
TAVARES, Alberto
CALMETTE, A.
PHISALIX, C.
PINTO, Cel. Serpa
FRAZER
WUCHERER,O*
*Não consta do índice remissivo onomástico
8 citações + 1
56
1904-B – BRAZIL, Vital (1904), “Da Serumtherapia no envenenamento ofídico”. BrazilMédico, XVIII, 3, p. 21-23.
BRAZIL, Vital (1904), “Da Serumtherapia no envenenamento ofídico Conclusão”. Brazil-Médico, XVIII, 4, p. 31-38.
BERTRAND, G.
KAUFMANN
PHISALIX, C.
CALMETTE, A.
LUTZ, Adolpho
SEWELL, J. E.
FRASER*
*Não consta do índice remissivo onomástico
6 citações + 1
1904-C – BRAZIL, Vital. (1904), “Sobre um novo tratamento organo-therapico do
ophidismo do Dr. Ernst von Bassewitz”. Revista Medica de São Paulo, VII, 2, p. 25-26.
BASSEWITZ, Ernest Von
1 citação
1905-A – BRAZIL, Vital. (1905), Contribution à l'Étude de l'Intoxication d'origine
Ophidienne. Paris, A. Maloine ed. 26p.
BERTRAND, G.
FRAZER
PHISALIX, C.
WUCHERER, O.
CALMETTE, A.
KAUFMANN
SEWELL, J. E.
7 citações
1905-B – BRAZIL, Vital. (1905), “A propósito de uma observação do Dr. Z. de Alvarenga
sobre o emprego do sôro anti-ophidico”. Revista Medica de São Paulo, VIII, p. 150-152.
ALVAREENGA, Z
1 citação
1905-C – BRAZIL, Vital. (1905), “Ophidismo. Contribuição ao estudo do ophidismo”.
Imprensa Médica, XIII, 13, p. 241-247.
BRAZIL, Vital. (1905), “Ophidismo. Contribuição ao estudo do ophidismo
(continuação)”. Imprensa Médica, XIII, 14, p. 261-268.
BRAZIL, Vital. (1905), “Ophidismo. Contribuição ao estudo do ophidismo
(conclusão)”. Imprensa Médica, XIII, 15, p. 281-287.
PINTO, Cel. Serpa
TAVARES, Alberto
BERTRAND, G.
KAUFMANN
CALMETTE, A
PHISALIX, C.
SEWELL, J. E.
WUCHERER, O.
FRAZER*
*Não consta do índice remissivo onomástico
8 citações + 1
57
1906-A – BRAZIL, Vital. (1906), “O ophidismo no Brazil”. Brazil-Médico, XX, 1, p-7-8.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1906), “O ophidismo no Brazil”. Brazil-Médico, Formulário prático.
Brinde aos assignantes do Brazil-Médico, p. 150-156.
Não há citações
1906-B – BRAZIL, Vital. (1906), “Tratamento de mordeduras de cobras pelos seruns
especificos preparados pelo Instituto Serumtherapico do Estado”. Revista Medica de São
Paulo, IX, p. 408-412.
GODINHO, Victor
1 citação
1907-A – BRAZIL, Vital. (1918), “A serumtherapia do ophidismo em relação á
distribuição geographica das serpentes. Espécies venenosas americanas”. Collectanea de
Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário
Official, p. 108-117.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1907), “A serumtherapia do ophidismo em relação á distribuição
geographica das serpentes. Espécies venenosas americanas”. Revista Medica de São
Paulo, X, 10, p. 196-201.
Não há citações
1907-B – BRAZIL, Vital. (1918), “Das globulinas e serinas dos seruns anti-toxicos”.
Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia
do Diário Official, p. 137-148.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1907), “Das globulinas e serinas dos seruns anti-toxicos”. Revista
Medica de São Paulo, X, p. 368-373.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1909), Das globulinas e serinas dos seruns anti-toxicos. Trabalhos do
Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, 19p.
PESTANA, Bruno Rangel
PENTEADO, Dorival
2 citações
58
1907-C – BRAZIL, Vital. (1918). “Contribuição ao estudo do envenenamento pela picada
do escorpião e seu tratamento”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de
Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 70-81.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1907), “Contribuição ao estudo do envenenamento pela picada do
escorpião e seu tratamento”. Revista Medica de São Paulo, X, 19, p. 385-390.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1909), Contribuição ao estudo do envenenamento pela picada do
escorpião e seu tratamento. Trabalhos do Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia
do Diário Official, 18p.
EHREMBERG
JOYEUX-LAFFUI
CALMETTE, A.
CATOUILLARD
IHERING, Herman Von
NICOLLE, C.
6 citações
1907-D – BRAZIL, Vital. (1918), “Dosagem do valor anti-toxico dos seruns antipeçonhentos”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo,
Typographia do Diário Official, p. 121-133.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1907), “Dosagem do valor anti-toxico dos seruns anti-peçonhentos”.
Revista Medica de São Paulo, X, 22, p. 457-462.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1908), “Dosagem do valor anti-toxico dos seruns anti-peçonhentos”. A
Tribuna Médica, XIV, 3, p. 39-44.
EHRLICH
PESTANA, Bruno Rangel
CALMETTE, A.
3 citações
1907-E – BRAZIL, Vital. (1907), “Do anhydrido carbonico como meio conservador dos
seruns e das toxinas”. Revista Medica de São Paulo, X, p. 471-473.
ROUX
1 citação
59
1907-F – BRAZIL, Vital. (1918), “Mal de Cadeiras em São Paulo”. Collectanea de
Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário
Official, p. 58-62.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1907), “Mal de Cadeiras em São Paulo”. Revista Medica de São Paulo,
X, 1, p. 2-4.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1909), Mal de Cadeiras em São Paulo. Trabalhos do Instituto de
Butantan, São Paulo, Typographia do Diario Official, 8p.
ELMASSIAN
JAGUARIBE, Domingos
2 citações
1909-A – BRAZIL, Vital. (1909), “As cobras venenosas e o tratamento
ophidismo”. Imprensa Médica, XVII, 2, p. 17-21.
BRAZIL, Vital. (1909), “As cobras venenosas e o tratamento
ophidismo”. Imprensa Médica, XVII, 3, p. 35-44.
BRAZIL, Vital. (1909), “As cobras venenosas e o tratamento
ophidismo”. Imprensa Médica, XVII, 4, p. 52-58.
BRAZIL, Vital. (1909), “As cobras venenosas e o tratamento
ophidismo”. Imprensa Médica, XVII, 5, p. 65-71.
BRAZIL, Vital. (1909), “As cobras venenosas e o tratamento
ophidismo”. Imprensa Médica, XVII, 6, p. 87-93.
ANCHIETA, Padre José de Anchieta
QUELCHE, J. J.
SCHOMBOURG
BOULENGER, G. A.
GOMIDE, Francisco
SIGAUD, J.
IHERING, Herman Von
STEYNEGER, Leonard
LACERDA, João Baptista
WUCHERER, O.
PINTO, João Paulino
específico do
específico do
específico do
específico do
específico do
11 citações
60
1909-B – BRAZIL, Vital. (1918), “Serumtherapia anti-ophidica”. Collectanea de
Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário
Official, p. 197-229.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1910), Serumtherapia anti-ophidica. Trabalho do Instituto de Butantan,
São Paulo, Typographia do Diário Official, 50p.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1910), “Serumtherapia anti-ophidica”. Brazil-Médico, XXIV, 36, p. 353357.
BRAZIL, Vital. (1910), “Serumtherapia anti-ophidica”. Brazil-Médico, XXIV, 37, p. 363365.
BRAZIL, Vital. (1910), “Serumtherapia anti-ophidica”. Brazil-Médico, XXIV, 38, p. 373376.
BRAZIL, Vital. (1910), “Serumtherapia anti-ophidica”. Brazil-Médico, XXIV, 39, p. 383386.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1910), “Serumtherapia anti-ophidica”. Tribuna Médica, XVI, p. 9-12.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1909), “Serumtherapia anti-ophidica”. Revista Medica de São Paulo,
XII, 15, p. 293-307.
BEHRING
MAC FARLAND
KAUFMANN
KITASATO
BERTRAND, G.
PHISALIX, C.
SEWALL*
CALMETTE, A.
LAMB, G.
*Não consta do índice remissivo onomástico
8 citações + 1
61
1909-C – BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel. (1918), “Nova contribuição ao
estudo do envenenamento ophidico”. Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de
Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 150-193.
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do
envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XIII, 4, p. 61-64.
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do
envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XIII, 9, p. 161-164.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do
envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 375-379.
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do
envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 415-425.
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do
envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 439-442.
BRAZIL, Vital e PESTANA, Bruno Rangel (1909), “Nova contribuição ao estudo do
envenenamento ophidico”. Revista Medica de São Paulo, XII, p. 442-444.
BORDET
FRAZER*
MOSSO
KAUFMANN*
BOULENGER, G. A.
NOGUCHI. H.
KYES
CALMETTE, A.
PHISALIX, C.
DELEZENNE*
LACERDA, João Baptista
ROGERS*
FAYER, J.
LAMB*
SACHS
FLEXNER, S.
MARTIN
FONTANA, F.
MITCHEL, W.
*Não constam do índice remissivo onomástico
14 citações + 5*
1910 – BRAZIL, Vital. (1910), “Rhachidelus brazili. Espécie ophiophaga na destruição
das cobras venenosas” Revista da Sociedade Scientífica de São Paulo, V, p. 1-5.
BOULENGER, G. A.
1 citação
1911-A – BRAZIL, Vital. (1911), “Therapeutica do ophidismo”. Revista Médica de São
Paulo, XIV, 1, p. 164-174.
BARROSO, Sebastião
FRAYER
SCHLEGEL
CALMETTE, A.*
WEHRMANN, C.
FRAZER*
CARVALHO, João Paulo
LACERDA, João Baptista
WUCHERER, O.
COUTY
RUFZ, E.
*Não constam do índice remissivo onomástico
9 citações + 2
62
1911-B – BRAZIL, Vital. (1911), A defesa contra o ophidismo. São Paulo, Pocai & Weiss. 152p.
ALBERTONI
ARATANCY, Victor
ARMSTRONG
ARTHUS, M.
BAILEY
BALDONI
BANG, Ivan
BARBERET, J.
BARROS FILHO
BARROSO, Sebastião
BERTARELLI, E.
BERTRAND, G.
BEZZOLA, C.
BIBRON, G.
BILLARD, C.
BOCOURT, M.
BONAPARTE, Lucien
BORGES, José I.
BORGES, Octávio
BOULENGER, G. A.
BREHM, A. E.
BRIEGER
CAIRO, Nilo
CALDAS, Roberto
CALMETTE, A.
CANTOR
CARPI
CARRIERI
CARVALHO, João Paulo
CARVALHO, João Teixeira
CASTELNAU
CHATENCY
CHERBLANC, M.
COCA
COPE
CORIOLANO, João
CORRÊA, Raphael
COSTA, Baptista da
COSTA, Moraes
COUTY
CUVIER
DAMPIER
DAUDIN
DELEZENNE, C.
DIAS, Oscardino
DUBOIS
DUGERN
DUMÉRIL
DUNCAN
EHREMBERG
EHSTAND
ESPINHEIRA, Candido
FARIA, João José de
FAUST, E. S.
FAYER, J.
FEGEL, E. M.
FERÈ
FERGUNSSON
FITZING
FLEXNER, S.
FONTANA, F.
FORBES
FRANCIS
FRANCO DA ROCHA
FRAYER
FRAZER
FRYER
GENGOU, O.
GMEL
GODINHO, Victor
GOELDI, Emílio
GOMIDE, Francisco
GRAY
GUÉRIN
GUIMARÃES, Procópio
GÜNTN
HERMANN
HINDALE
HORCADES, Alvim
IGLEZIAS, Francisco
JAN, G.
JEAN
JORDÃO, Nabor
JOSSET
JUSSIEU
KANTHACK
KARLIDSKI
KAUFMANN
KOENIGSWALD
KRAUSE
KYES
LACÉPEDE
LACERDA, João Baptista
LAMB, G.
LAMBERT
LANDOUZY
LANNOY
LATREILLE
LAUR
LENZ
LHERING, Rolpho Von
LINNEU
LISBOA, Xavier
MAC GARVIE, Smith
MACHADO, Marcondes
MADSEN
MAIA
MANWARING
MARTIN
MASSOL, L.
MAUBLANT, E.
MEAD
MEIRELLES, Eduardo
MERREM
MINZ, A.
MITCHEL, W.
MONTEIRO, Joaquim
MORGENROTH, J.
MYERS
NEUWIEDII
NOC, F.
NOÉ
NOGUCHI. H.
NOWACK
OPPEL
ORÉ
PALACIOS, G. D.
PAMPONET, Cincinato
PEDLER
PENTEADO, Dorival
PESTANA, Bruno Rangel
PEYROT
PHISALIX, C.
PHISALIX, Mme.
PINTO, João Paulino
PORTUGAL, Olympio
POSADA, Arango
PRADO, Antônio
QUATREFAGES
REDI, Francisco
REICHERT
REIS
REMÉDIOS MONTEIRO
RIBEIRO DA COSTA, Eduardo
RICHARDS
RINNÉ
ROCHA FARIA
RODRIGUES, Gama
RODRIGUEZ, Elias
ROGERS, L.
ROMITH
ROXO, Guimarães
RUFZ, E.
RUSSEL
RUTHVEN
SACHS
SAMPAIO, Theodoro
SANTOS FILHO, Almeida
SCHAW
SCHLEGEL
SCHOMBOURG
SEPAS
SEWELL, J. E.
SIEFFERT, G.
SIGAUD, J.
SMITH
SORDELLI, A.
SPIX
STEYNEGER, Leonard
TAVARES, Alberto
TERNUCHI
TIDSWELL, F.
TOFFOLI, Clemente
URETA
VAILLANT-HOMIS
VALERIAN, Carlindo
VULPIAN
WAGLER
WALL
WEHRMANN, C.
WOLFENDEN
WUCHERER, O.
YORROIE
183 citações
63
1911-C – BRAZIL, Vital. (1911), La défense contre l'Ophidisme. São Paulo, Pocai & Weiss. 181p.
ALBERTONI
ARATANCY, Victor
ARMSTRONG
ARTHUS, M.
BAILEY
BALDONI
BANG, Ivan
BARBERET, J.
BARROS FILHO
BARROSO, Sebastião
BERTARELLI, E.
BERTRAND, G.
BEZZOLA, C.
BIBRON, G.
BILLARD, C.
BOCOURT, M.
BONAPARTE, Lucien
BORGES, José I.
BORGES, Octávio
BOULENGER, G. A.
BREHM, A. E.
BRIEGER
CAIRO, Nilo
CALDAS, Roberto
CALMETTE, A.
CANTOR
CARPI
CARRIERI
CARVALHO, João Paulo
CARVALHO, João Teixeira
CASTELNAU
CHATENCY
CHERBLANC, M.
COCA
COPE
CORIOLANO, João
CORRÊA, Raphael
COSTA, Baptista da
COSTA, Moraes
COUTY
CUVIER
DAMPIER
DAUDIN
DELEZENNE, C.
DIAS, Oscardino
DUBOIS
DUGERN
DUMÉRIL
DUNCAN
EHREMBERG
EHSTAND
ESPINHEIRA, Candido
FARIA, João José de
FAUST, E. S.
FAYER, J.
FEGEL, E. M.
FERÈ
FERGUNSSON
FITZING
FLEXNER, S.
FONTANA, F.
FORBES
FRANCIS
FRANCO DA ROCHA
FRAYER
FRAZER
FRYER
GENGOU, O.
GMEL
GODINHO, Victor
GOELDI, Emílio
GOMIDE, Francisco
GRAY
GUÉRIN
GUIMARÃES, Procópio
GÜNTN
HERMANN
HINDALE
HORCADES, Alvim
IGLEZIAS, Francisco
JAN, G.
JEAN
JORDÃO, Nabor
JOSSET
JUSSIEU
KANTHACK
KARLIDSKI
KAUFMANN
KOENIGSWALD
KRAUSE
KYES
LACÉPEDE
LACERDA, João Baptista
LAMB, G.
LAMBERT
LANDOUZY
LANNOY
LATREILLE
LAUR
LENZ
LHERING, Rolpho Von
LINNEU
LISBOA, Xavier
MAC GARVIE, Smith
MACHADO, Marcondes
MADSEN
MAIA
MANWARING
MARTIN
MASSOL, L.
MAUBLANT, E.
MEAD
MEIRELLES, Eduardo
MERREM
MINZ, A.
MITCHEL, W.
MONTEIRO, Joaquim
MORGENROTH, J.
MYERS
NEUWIEDII
NOC, F.
NOÉ
NOGUCHI. H.
NOWACK
OPPEL
ORÉ
PALACIOS, G. D.
PAMPONET, Cincinato
PEDLER
PENTEADO, Dorival
PESTANA, Bruno Rangel
PEYROT
PHISALIX, C.
PHISALIX, Mme.
PINTO, João Paulino
PORTUGAL, Olympio
POSADA, Arango
PRADO, Antônio
QUATREFAGES
REDI, Francisco
REICHERT
REIS
REMÉDIOS MONTEIRO
RIBEIRO DA COSTA, Eduardo
RICHARDS
RINNÉ
ROCHA FARIA
RODRIGUES, Gama
RODRIGUEZ, Elias
ROGERS, L.
ROMITH
ROXO, Guimarães
RUFZ, E.
RUSSEL
RUTHVEN
SACHS
SAMPAIO, Theodoro
SANTOS FILHO, Almeida
SCHAW
SCHLEGEL
SCHOMBOURG
SEPAS
SEWELL, J. E.
SIEFFERT, G.
SIGAUD, J.
SMITH
SORDELLI, A.
SPIX
STEYNEGER, Leonard
TAVARES, Alberto
TERNUCHI
TIDSWELL, F.
TOFFOLI, Clemente
URETA
VAILLANT-HOMIS
VALERIAN, Carlindo
VULPIAN
WAGLER
WALL
WEHRMANN, C.
WOLFENDEN
WUCHERER, O.
YORROIE
183 citações
64
1914 – BRAZIL, Vital. (1914), La défense contre l'Ophidisme. 2a edição, São Paulo, Pocai & Weiss,
319p.
ACTON, H. W.
ALBERTONI
ANCHIETA, Padre José de Anchieta
ANDREWS, W.H.
ARGAUD
ARMSTRONG
ARTHUS, M.
BAILEY
BAINARD
BALDONI
BANG, Ivan
BANNERMAN, W. B.
BARATT, J. O. W.
BARBERET, J.
BARROS FILHO
BARROSO, Sebastião
BASSEWITZ, Ernest Von
BERTARELLI, E.
BERTRAND, G.
BEZZOLA, C.
BIBRON, G.
BILLARD, C.
BLYTH, Winter
BOCOURT, M.
BONAPARTE, Lucien
BONGLEU, R.
BORDET
BORGES, José I.
BORGES, Octávio
BOULENGER, G. A.
BOYÉ, L.
BREHM, A. E.
BRETON, M.
BRIEGER
CAIRO, Nilo
CALDAS, Roberto
CALMETTE, A.
CAMARGO, Fortunato
CANTOR
CARPI
CARVALHO, João Paulo
CARVALHO, João Teixeira
CASTELNAU
CASTRO, A. A.
CETTI
CHATENCY
CHERBLANC, M.
COCA
COSTA, Moraes
COUTY
CUVIER
DAY, E. C.
DELEZENNE, C.
DIAS, Oscardino
DITTMARS, Raymond
DUGERN
DUMÉRIL
EHRLICH
ELLIOT, R. H.
ENCOGNERE
ESPINDOLA
ESPINHEIRA, Candido
FARIA, João José de
FAUST, E. S.
FAYER, J.
FEINMANN, E.
FERGUNSSON
FITZSIMONS, E. W.
FLEXNER, S.
FONTANA, F.
FRANCO DA ROCHA
FRAYER
FRAZER
FRIEDBERGER
FRYER
GAUTIER, A.
GENGOU, O.
GERNER
GODINHO, Victor
GOELDI, Emílio
GOMES, João Florêncio
GOMES, Salles
GOMIDE, Francisco
GUÉRIN
GUICHENOT, A.
HANNA
HARNACK, E.
HEGEL, E. M.
HERING, C.
HERMANN
HORCADES, Alvim
HUNTER, K.
IGLEZIAS, Francisco
JACKSON, R. W. H.
JAGUARIBE, Domingos
JAMES
JAN, G.
JOSSET
JUSSIEU
KANTHACK
KARLIDSKI
KAUFMANN
KAYA, R.
KITAGIMA, T.
KNOWLES, R.
KOENIGSWALD
KRAUSE
KYES
LACÉPEDE
LACERDA, João Baptista
LAMB, G.
LANDOUZY
LANNOY
LAUNOIS, L.
LAURENTI
LEDEBT
LENZ
LHERING, Rolpho Von
LINNAEUS
LISBOA, Xavier
MAC GARVIE, Smith
MACHADO, Marcondes
MADSEN
MANWARING
MARTIN
MASSOL, L.
MAUBLANT, E.
MAXWELL, J. P.
MEAD
MEIRELLES, Eduardo
MINZ, A.
MITCHEL, W.
MORGENROTH, J.
MYERS
NEUWIEDII
NOC, F.
NOÉ
NOGUCHI. H.
NOWACK
ORÉ
PALACIOS, G. D.
PAMPONET, Cincinato
PEDLER
PENTEADO, Dorival
PESTANA, Bruno Rangel
PHISALIX, C.
PHISALIX, Mme.
PINTO, João Paulino
PISONI, G.
PORTUGAL, Olympio
PRADO, Antônio
QUATREFAGES
RACHAT, N.
REDI, Francisco
REICHERT
REINHOLD, C. H.
REMÉDIOS MONTEIRO
RIBEIRO DA COSTA, Eduardo
RICARDO, Gaspar
RICHARDS
RINNÉ
ROCHA FARIA
RODRIGUEZ, Elias
ROGERS, L.
ROMITH
ROXO, Guimarães
RUFZ, E.
RUTHVEN
SACHS
SAMPAIO, Theodoro
SANTOS FILHO, Almeida
SAUVAGE, H. E.
SCHLEGEL
SCHOMBOURG
SEPAS
SEWELL, J. E.
SIEFFERT, G.
SIGAUD, J.
SMITH
SORDELLI, A.
SPIX
STAWSKA, B.
STEVENSON, W. D. H.
STEYNEGER, Leonard
SWALL
TASCHENBERG, Otto
TAVARES, Alberto
TEIXEIRA, Procópio
TERNUCHI
TIDSWELL, F.
TOFFOLI, Clemente
URETA
VAILLANT-HOMIS
VALERIAN, Carlindo
VULPIAN
WAGLER
WALL
WEHRMANN, C.
WHITE, P. C.
WIED
WOLFENDEN
WUCHERER, O.
202 citações
65
1915 – BRAZIL, Vital e ROCHA, Franco da. (1915), “Tratamento da epilepsia”. Annaes
Paulistas de Medicina e Cirurgia, V, 1, p. 297-306.
ACHÉ, Felipe
LESIEUR
ROXO, Henrique
ALMEIDA, Waldemar
LOUREIRO, Joaquim
SELF
MAYS, Thomas J.
SOUZA, Geraldo de Paula
ARTHUS, M.
MEZIE, A.
SPANGLER, R. H.
CALMETTE, A.
ERLEMMEYER
RIEDEL, G.
FACKENHEIM
RONCORONI
16 citações
1918-A – BRAZIL, Vital. (1918), “Das pseudo-globulinas específicas dos soros (antitoxinas). Seu preparo e seu emprego em therapeutica”. Collectanea de Trabalhos (19011917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 323-366.
ARONSON
BRODI
HEINEMANN
BANZHAF
DIEUDOME
HOMER, Annie
BÖER
EHRLICH
SMIRNOW
BRIEGER
GIBSON
11 citações
1918-B – BRAZIL, Vital. (1918), “Duração da actividade anti-toxica dos sôros”.
Collectanea de Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia
do Diário Official, p. 299-309.
GOMES, João Florêncio
PARK, W.
ROUX
NICOLL, Mathias
TONKIM
PENTEADO, Dorival
6 citações
66
1918-C – BRAZIL, Vital. (1918), “Soro anti-escorpiônico”. Memórias do Instituto de
Butantan, 1, 1, p. 47-52.
FABRE, J. H.
MANTEGAZZA
ARTHUS, M.
BARRET, O. W.
FLORENTIN, R.
MARCIAL, Paul
BELLEME, J.
GAUBERT
MAUPERTIUS
BERT, Paul
GERVAIS
MAURANO, H. R.
BORDAS, J.
GUYON
MONTET
BORELLI, Alfredo
HESS
NOWACK
BROGNIART
JOYEUX-LAFFUI
PEREYASLAWZEWN
KROPELIN, Kar
CALMETTE, A.
PHISALIX, C.
CASTELLANI, Aldo
LABOULBÊNE
POCOCK
CAVAROZ
LANNOY
RILEY
CHALMERS, A. J.
LAURIE, M.
TASCHENBERG, Otto
COMSTOCK, John Henry
LHERING, Rolpho Von
TODD, Carlos
DELANGE
LINNEL
VARIGNY
DEMOOR
LUCAS
VILELA, Eurico
DUBREVIL
43 citações
1924 – BRAZIL, Vital. (1924), “Notas sobre a biologia do "Conepatus chilensis".
Contribuição ao estudo do seu apparelho defensivo”. Archivos do Instituto Vital Brazil,
II, 2, p. 57-67.
GOELDI, Emílio
IGLEZIAS, Francisco
MARTIUS
HENSEL
IHERING, Herman Von
NELSON, Edward W.
6 citações
1925-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das
aranhas, - Aranhas inimigas das serpentes - Gênero Grammostola”. Brazil-Médico,
XXXIX, 1, p. 47-51.
MELLO LEITÃO
1 citação
67
1925-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Contribuição ao estudo do veneno das
glândulas das serpentes aglyphas”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 463470.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), Contribuição ao estudo do veneno das glândulas
das serpentes aglyphas. Publicações do Brazil-Médico. São Paulo, Sodre & Cia. Editores,
13p.
LEYDIG
CALMETTE, A.
PHISALIX, Mme.*
FAUST, E. S.
PENTEADO, Dorival de Camargo
KRAUS, R.
PHISALIX, C.
*Não consta do índice remissivo onomástico
6 citações + 1
1925-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Contribuição ao estudo do veneno de
Batráchios do gênero Bufo”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 525-536.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno de Batráchios
do gênero Bufo”. Brazil-Médico, XXXIX, 1, p. 175-180.
ABEL, John
FORNARA
LEYDIG
BERNARD, Claude
GLOETZ
PHISALIX, C.
GRATIOLET
BERTRAND, G.
PHISALIX, Mme.*
KOBERT, R.
PIERROT
BOULENGER, G. A.
CAMELS
LACERDA, João Baptista VULPIAN
LAURENTI
FAUST, E. S.
*Não consta do índice remissivo onomástico
16 citações + 1
1925-D – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das
aranhas”. Brazil-Médico, XXXIX, 1, p. 131-133.
PENTEADO, Dorival
1 citação
1925-E – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunização por via intradérmica e por
via subcutânea. Sôro anti-ctenus. Método de dosagem e primeira aplicação no homem”.
Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 555-563.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunização por via intradérmica e por via
subcutânea. Sôro anti-ctenus. Método de dosagem e primeira aplicação no homem”.
Brazil-Médico, XXXI, 2, p. 224-227.
BESREDKA
1 citação
68
1925-F - BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Sôro contra o veneno da 'Lycosa
Raptoria'. Método de dosagem”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 473479.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Sôro contra o veneno da 'Lycosa Raptoria'.
Método de dosagem”. Brazil-Médico, XXXIX, 2, p. 249-251.
BOTELHO
KRAUS
2 citações
69
1925-G - BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno
das aranhas”. Memórias do Instituto de Butantan, II, p. 5-77.
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno
das aranhas”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 243-299.
AGULAR, Delio
DIEU
MELLO LEITÃO
ALDROVANDI, Ulysse
DOLESCHALL
MERIAM, Hart
ARGERICH
DUGÈS, A.
MIGUEL
BAERG
ELLIS
MILNE, Edward
BAGLIVI
ESCOMEL
MONTEGOMMERY, T.
BALBASTRO
FABRE, J. H.
MOTSCHULSKY
BARROW
NEGRETE, J.
FAUST, E. S.
BECKER
FORELL
OLIVER
BENEDIT
FRANTZIUS
OZANAM
BERLAND, G
GARIBALDI, F.
PECKHAM, G. W.
BERNARD, Claude
GRAELLS
PENNA, José
BERTKAU
GRECCO, N.
PENTEADO, Dorival
GRUBE
BERTRAND, G.*
PHISALIX, C.
BLACKWALL
GUIBERT
PHISALIX, Mme.
BLANCHARD, R.
GUZMAN, C.
PIÑO, Americo del
BOGEN, E.
HECKER
POLLOCK
BORDAS, J.
HOLMBERG
RAIKEM
BORNE, Puga
HOUSSAY, B. A.
RILEY
BOTELHO
HULSE
SACHS
BREEGER
JAHR
SALOVICZ
BUARCK, Padre Pio
KELLOG
SCHTSCHENSNOWITSCH
BURGHI, R. G.
KLINGER
SIMON, E.
KOBERT, R.
SOMMER, R.
CALMETTE, A.
CAURO
KOLEMAN
STRAND, E.
CERUTTI, S.
TORIBIO, Ricardo
KRAUS
CLERCK
LACOSTE
TORRES, O.
COMSTOCK, John Henry
LEVY, E. C.
TOTTI, Luigi
CREMER, C. L.
LINSTOW
VELLARD, J.
CULPPER, M. B.
LISTER
WALBUM
D'ARANGUREN
MAC LEOD
WALCKENAER
DAX
MARMOCHI
WEYEMBERG
DE GÉER
MAZZA
WILSON
DENSKI
*Não consta do índice remissivo onomástico
96 citações + 1
70
1926-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo dos batrachios”.
Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 7-70.
ABEL, John
FRANCO DA ROCHA
PENTEADO, Dorival
ANCEL
FÜHNER
PEREIRA, Jayme
BERNARD, Claude
GEMMINGER
PHISALIX, C.
BERT, Paul
GIDON
PHISALIX, Mme.
GRATIOLET
PIERROT
BERTRAND, G.
BEZERRA, Acrísio
HAUTZ
PILLETIER
BIBRON, G.
HEWLET
PISO
HOUSSAY, B. A.
POSADA, Arango
BOULENGER, G. A.
BRINGARD
HUG
PRÖSCHER
BUFALINI
KHARD, E.
PUGLIESE, A.
CAMELS
KOBERT, R.
RAINEY
CAMIS
KRAKOW, N.
RANVIER
CASALI
LACERDA, João Baptista RONDELET
CLOETZ
LATASTE
SALKOLSKY
COTREJEAN
LAURENTIUS
SAUVAGE, H. E.
CUVIER
LEROY
SCHULTZ
DAVY
LEYDIG
SEEK, Oscar
DEHAUT
SHIPLEY
LUTZ, Adolpho
DELAMAZIERE
MAC GARVIE, Smith
STADERINI
DUMÉRIL
MACHT
SUCK
DUTARTRE, Abel
MARCGRAV
SWALE, Vicent
ECKHARD
MAURER
TALMUD
ENGELMANN
MEHELY
VELLARD, J.
ESCOBAR
NIEDEN, E. R.
VULPIAN
NOVARO
WEISS
FAUST, E. S.
FONTES, A.
PAGENSTECHER, Alex
WISLOCKI
FORNARA
PARÉ, A.
80 citações
1926-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo das glandulas
das Serpentes Aplyphas”. Memórias do Instituto de Butantan, III, p. 301-325.
ALCOCK
FAUST, E. S.
PHISALIX, Mme.
QUELCHE, J. J.
BERTRAND, G.
FAYER, J.
BOIE
KRAUS
ROGERS, L.
CAIUS, J. F.
LEYDIG
SCHLEGEL
MECKEL
TIELDMANN
CALMETTE, A.
DUGÈS, A.
NOGUCHI. H.
VELLARD, J.
DUVERNOY
WALL
PENTEADO, Dorival
EWART
PHISALIX, C.
23 citações
71
1926-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo da coagulação
e da proteolyse” Brazil Médico, XL, 1, p. 239-243.
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1926), “Contribuição ao estudo da coagulação
e da proteolyse” Boletim do Instituto Brasileiro de Sciencias, p. 195-210.
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Contribuição ao estudo da coagulação
e da proteolyse”. Revista de Biologia e Hygiene, I, 1, p. 5-16.
HOUSSAY, B. A.
MONTEIRO, Lemos
ARTHUS, M.
ASSIS, Arlindo
JOACHIN
NOC, F.
ATKINSON
JOHANNSEN
NOGUCHI. H.
BANZHAF
OZÓRIO, Álvaro
LAMB, G.
LEDINGHAM
SENG
CALMETTE, A.
FONTANA, F.
MARTIN
SORDELLI, A.
GIBSON
MARTINS, Naur
VEIGA, O.
HESS
ZUNZ, Edgard
MASSOL, L.
HEUSER
MITCHEL, W.
26 citações
1926-D – BRAZIL, Vital. (1926), “A defeza contra a mosca”. Memórias do Instituto de
Butantan, III, p. 189-203.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1929), “A defeza contra a mosca”. Annaes do Terceiro Congresso
Brasileiro de Hygiene, p. 3-14.
BLANCHARD, R.
HOWARD, L. O.
ROUBAUD
BORDAS, J.
HUTCHINSON, R. H.
SCALLES, F. M.
BORREL
KLEINE, F.
SCHUCKMANN, W.
CELLI, A.
LEVY, E. C.
TEICHMANN, E.
CHANTEMESSE
MAURANO, H. R.
TRAGARDH, J.
COOK, F.
MOLLER, W.
TREMBUR, H.
CORY, E. N.
NOEL, P.
TUCK, W. T.
EHCHARDSON
OTWAY, A. L.
VAILLARD
FOREMAN, F. W.
PORTSCHINSKY, I. A.
VEIGA, O.
GALLI-VALERIO, B.
RICHAMOND
WIELAND, Hermann
GEHARD, W. P.
RICHARDSON, C. H.
WILHELMI
GRAHM-SMITH, G. S.
ROSENAU, M. J.
ROUBAUD
37 citações
72
1927-A – BRAZIL, Vital. (1927), “A coagulação sanguínea”. Brazil-Médico, XLI, 48, p.
1247-1252.
HEIDENSCHILD
ARTHUS, M.
PHISALIX, C.
BAERG
LACERDA, João Baptista REICHERT
BAUJEAN, R.
LAMB, G.
ROGERS, L.
BRAINARD
ROMITZ
MARTIN
ROSENTHAL
DELEZENNE, C.
MITCHEL, W.
MONTEIRO, Lemos
FAYER, J.
VELLARD, J.
MOSSO
WALBUM
FONTANA, F.
GURGEL, Nascimento
MOTTA, Cunha
WALL
24 citações
1927-B – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunidade antitoxica experimental por
via oral e por via nasal”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 565-579.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunidade antitoxica experimental por via oral e
por via nasal”. Brazil-Médico, XLI, p. 1311-1318.
ALESSANDRINI
EHRLICH
POCKELS, W.
BESREDKA
GRASSET, E.
RAMON
BLUMENAU, N. R.
KLOTZ
REITER
COPENAN
LEMAIRE
SANARELLI
DIETRICH
LESNÉ
SOLDIN
DOLD
MARQUEZY
VELLARD, J.
DORIA, Jorge
MORMIGNANT
WEYRAUCH
DZIERZCOWSKI
PIRERA
ZOELLER
24 citações
73
1927-C – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Do papel dos lipoides em
immunologia. Função fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas
lipóidicas”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 537-553.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Do papel dos lipoides em imunologia, Funcção
fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Ciência Médica, V,
p. 419-434.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), “Do papel dos lipoides em imunologia. Função
fixadora e capacidade modificadora dos lipoides. Vacinas lipóidicas”. Brazil-Médico, XLI,
p. 743-751.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1927), Sur le rôle des lipoides em immunologie. Fonction
fixatrice et capacite modificatrice des lipoides. Vaccins lipoidiques. Travail de l’Institut de
Butantan. São Paulo, Escola Profissionais do Lyceu Coração de Jesus, 23p.
ABDERHALDEN
GUERCIO, V.
NICLOUX
ALIQUO, E
GUÉRIN
NOGUCHI. H.
ANTINORI, G.
HANDIES
OVERTON
BANG, Ivan
KAHLBAUM
PERETZ
BARDELLI, Plinio
KLOPSTOCK
PIAZZA, Cesar
BELFANTI
KRISS, Bruno
REICHERT
BOIDIN
KYES
SACHS
BRUCE
LANDSTEINER
SEGALE, Márcio
LAROUCHE
STEYNEGER, Leonard
CALMETTE, A.
CARINI, A.
LEMOINE
TAKAKI
CHAUFFARD
LOEWE
TIFFENAU
DOER
MARIE
TILMAN
DOLD
VETRANO
MASSOL, L.
FICKER
MERCK
WAELE
FRAENKEL
MEYER
WASSERMANN
FRANKENTHAL, K.
MONDELBAUM
WEIL
GRIGAULT
NEUFELD
YAMAMOTO, Kizo
51 citações
74
1928-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Action coagulante et anticoagulante
des venins”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 481-523.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1928), “Action coagulante et anticoagulante des venins”.
Annalles de l’Institut Pasteur, XLII, p. 403-451.
HOUSSAY, B. A.
NOC, F.
ARTHUS, M.
BARATT, J. O. W.
JOVAN, C.
NOGUCHI. H.
BAUJEAN, R.
KLINGER
OZÓRIO, Álvaro
BRAINARD
PESTANA, Bruno Rangel
LACERDA, João Baptista
CALMETTE, A.
LAMB, G.
PHISALIX, C.
CAMUS, J.
RABINOVICH
MARTIN
CARMICHAEL, G. S.
MARTINS, Naur
RACRATT, N.
CESARI, E.
MASSOL, L.
REICHERT
MAURANO,
H.
R.
DELEZENNE, C.
ROGERS, L.
DITTMARS, Raymond
MELLAMBY, J.
ROMITH
ELLIOT, R. H.
MILLE, B.
SCHOTTI, P.
MITCHEL, D. T.
SILLAG, W. C.
FAYER, J.
FONTANA, F.
MITCHEL, W.
SORDELLI, A.
HAFFKINE
MORAWITZ, P.
STAWSKA, B.
HANNA
MOSSO
VELLARD, J.
HEIDENSCHILD
NAGAYO
WALL
HIRSCHFELD
NEGRETE, J.
YAMAGUTTI, Kinzy
51 citações
75
1928-B – BRAZIL, Vital et VELLARD, J. (1928), “Action coagulante et anticoagulante
des sérums. Coagulabilité des plasmas normaux”. Annalles de l’Institut Pasteur, XLII, p.
907-944.
ABELOUS
GLEY
MOREL
ARGAUD
GRAM
MOSSO
GRAY
MURDICK, P. P.
ARTHUS, M.*
ATKINSON
HAMMARSTEN
NEGRETE, J.
BANZHAF
HESS
NOLF
BILLARD, C.
HOUSSAY, B. A.
PIETRE, Maurice
BORDET
HOWELL
POLICARD
CAMUS, J.
IGNAKI
RICHARDS
CANNON
KIRKBRIDE, M. B.
ROBERTSON, T. B.
CUÉNOT
LA BARRE, Jean
ROGERS, L.
DELANGE
LEDINGHAM
SORDELLI, A.
LEWINSKI
SUGIURA
DELEZENNE, C.
DOYON
MATHEWS
VELLARD, J.
FALK
MENDENHALL
VIAL
GENGOU, O.
MILLS
VOSBURGH
GIBSON
MORAWITZ, P.
ZUNZ, Edgard
*Não consta do índice remissivo onomástico
47 citações + 1
76
1930 – BRAZIL, Vital et VELLARD, J. (1930), “Gift der brasilianischen Spinnen”.
Seuchenbekämpfung, VII, p. 1-44.
AGULAR, Delio
FORELL
OZANAM
ALDROVANDI, Ulysse
FROST
PAWLOSKY
BAERG
GIFTTIERE, Jena
PENNA, José
BECKER
GRAELLS
PENTEADO,
BERLAND, G
GRUBE
PETRUNKEVITCH
BERLESE
GUIBERT
PHISALIX, C.
BERTKAU
GUZMAN, C.
PHISALIX, Mme.
BLACKWALL
HAECKER, C.
PIÑO, Americo del
BLANCHARD, R.
HOLMBERG
POLLOCK
BOBILIER
HOUSSAY, B. A.
PRADO, Antônio
BORDAS, J.
JAHR
PRUNERREY
BORNE, Puga
KLINGER
RACOWITZA
BRANDZEN
KOBERT, R.
RAIKEM
BURGHI, R. G.
KONSTANSOW
ROSSIKOW
CAURO
LATREILLE
SCHTSCHENSNOWITSCH
CERUTTI, S.
LEVY, E. C.
SOLARI
CLERCK
LUCAS
SUTHERLAND
COMSTOCK, John Henry
LUDEKING
TORRES, O.
COUSTAN
MAC LEOD
TOTTI, Luigi
CREMER, C. L.
MARMOCHI
VAN HASSELT
DAX
MARTINO
VELLARD, J.
DE GÉER
MATUS
VINSON
DIEU
MAZZA
WALBUM
DUFOUR
MELLO LEITÃO
WALCKENAER
DUGÈS, A.
MIGUEL
WEYEMBERG
FABRE, J. H.
MOGGRIDGE
WILSON
MOTSCHULSKY
WRIGHT
FAUST, E. S.
FLURY
OLIVER
82 citações
77
1933 – BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1950), “Do envenenamento elapíneo em
confronto com o choque anafiláctico”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p.
411-461.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1933), “Do envenenamento elapineo em
confronto com o choque anafiláctico”. Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, XXV,
p. 295-332.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital (1933), “Do envenenamento elapineo em
confronto com o choque anafiláctico”. Boletim do Instituto Vital Brazil, XV, p. 3-49.
ALMEIDA, Garfield
ANDERSON
ANDREWS, W.H.
ARLOING
ARTHUS, M.
AYRES, Octavio
BELY RAM, M. B.
BESREDKA
BHASADWAJA, A. C.
BIEDL
BLANKENHORN, M. A.
BOONE, E. L.
BOUGHTON
BRANFENBRENNER
BRUTON
BULLOWA
CALMETTE, A.
CARR
CARRINGTON
CECIL
COCA
COOK, F.
CUNO
DALE
DE JOUIN
DE LEE, J. B.
DEAN, H. R.
DODGE
DOER
DREYFUS
DUKE
EBERT
ECKER
FAJARDO, Francisco
FAYER, J.
FINLAND
FRAYER
FREIRE, Roberto
FREIRE, Victoriano
FRIED
FRIEDBERGER
GILLETTE
GOTTSTEIN
GRUNHAUM
GUIMARÃES, F.
GUIMARÃES, Máximo
GURD
HANZILIH
HUGHES
KARSNER
KARTRIGHT
KELLAWAY, C. H.
KLOTZ
KOCH
KOLMER
KRAUS
LACERDA, João Baptista
LAMB, G.
LAMSON, R. W.
LANGERON
LEE, H. H.
LEITÃO DA CUNHA, Raul
LONGCOPE
LOWENS, Harry
LUMIÉRE
LUTZ, Adolpho
MARTIN
MCCALLUM
MCINTYRE
MENDELOFF, M. L.
NICOLLE, C.
NIFONG
NOVAES, Júlio
OTTO
PARK, W.
PENTEADO, Dorival*
PESKIN
PIRGUET
RAGAZOTI
RAMOND
RICHARDSON, C. H.
RICHET, C.
ROBERTS
ROSENAU, M. J.
SAWARD
SCHICK
SCHLESINGER
SEIDI, Carlos
SEWELL, J. E.
SHEPPE, W. M.
SMITH
SUDLER
SUMMER
SUTLIFF
TAYLOR
TISDALL, H. F.
TUFT
VEIGA, Mullulo
WALDBOTT
WAUGH
WEIL
WILEY
WUCHERER, O.
ZINSSER
*Não consta do índice remissivo onomástico
103 citações
78
1934 – BRAZIL, Vital. (1950), “Do emprêgo da peçonha em terapêutica”. Anais Paulistas
de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 389-408.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1934), “Do emprego da peçonha em terapêutica”. Biologia Medica, I, p.
7-21.
BRAZIL, Vital. (1934), “Do emprêgo da peçonha em terapêutica (continuação)”. Biologia
Medica, II, p. 50-62.
ARAÚJO, Galhardo de
GOSSET, A.
PINTO, Inácio Lafayette
BITTENCOURT, Virgílio
GRASSET, E.
POUEY, E.
BOUCHÉ, G.
HUSTIN, A.
POYSSÉ, Eduardo
KORESSIOS,
N.
T.
RIBEIRO, Orlando
CALMETTE, A.
CALZALDA, Luiz
LAIGNEL
ROSSI, Rodolpho
COIMBRA, Abel
LAVASTINE
SAENZ
CONDE, Domingos
LEDEBT
SAMPAIO, Floduardo B.
CORRÊA NETTO, O.
LIGNERIS, M.
SORDELLI, A.
COSTIL
LOUREIRO, Joaquim
SOUZA, Geraldo de Paula
CRUZ FILHO, Dilermando MELLE
TAGUET, C.
MELLO, Mário
TOURINHO, Álvaro
DELEZENNE, C.
DYE
MEZIE, A.
VELLARD, J.
FARIA, Lincoln Ferreira
MONAELESSER
VERNES, Arthur
FORNEAU
MUNIZ, Sílvio
VIANNA, M.
FRANCO DA ROCHA
PENNA, Oswino
WÜRMSER, Lise
45 citações
79
1935 – BRAZIL, Vital e BRAGA, Americo. (1935). Da importância dos lipoides no
preparo da vaccina contra carbunculo hemático. Boletim do Instituto Vital Brazil, XVII,
21p.
ARONSON
KYES
RAYER
BELFANTI
LANDSTEINER
REICHERT
BOIDIN
LAROUCHE
SACHS
LEMOINE
SCHOENHEIT, Dienes
CALMETTE, A.
CHAUFFARD
LEOWENSTEIN
SEGALE, Márcio
CHAUVEAU
MARIE
TAKAKI
DAVAINE
THIELE
MASSOL, L.
DOLD
MEYER
TIFFENAU
EMBLETON
MONDELBAUM
TOUSSAINT
FICKER
MUCH
UHGERMANN
FREYMUTH
NEUFELD
VELLARD, J.
FURTH
NICLOUX
VETRANO
GÉRARD
WAELE
NOGUCHI. H.
GRIGAULT
OVERTON
WASSERMANN
GUÉRIN
PASTEUR
WEIL
HANDIES
PERETZ
WRIGHT
HARTMANN
PIAZZA, Cesar
KLOPSTOCK
PRIBAN
52 citações
1938 – BRAZIL, Vital. (1938), “Contribuição ao estudo
XIII, p. 3-27.
FITZSIMONS, E. W.
ARTHUS, M.
BELY RAM, M. B.
GEORGETOWN
BHASADWAJA, A. C.
KELLAWAY, C. H.
BRAZIL FILHO, Vital
KRAUS
BRUTON
LAMB, G.
LEE, H. H.
CALMETTE, A.
DORIA, Jorge
MARTIN
MARTINS, Naur
FAYER, J.
do Ofidismo”. Biologia Medica,
RAGAZOTI
SEWELL, J. E.
STEYNEGER, Leonard
TISDALL, H. F.
VELLARD, J.
WAGEMANN
WILLIANS
WUCHERER, O.
24 citações
80
1941 – BRAZIL, Vital. (1950), “Considerações gerais sôbre a biologia dos animais
peçonhentos”. Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 375-387.
* Também publicado em:
BRAZIL, Vital. (1941), “Considerações gerais sobre a biologia dos animais peçonhentos”.
Biological Sciences, III, p. 311-322.
KRAUS
PEREIRA, Jayme
2 citações
81
7.1. ANÁLISE DA DISTRIBUIÇÃO DO NÚMERO DE REFERÊNCIAS
A Tabela 6 apresenta a distribuição do número de referências para cada um dos 63
trabalhos de Vital Brazil. Nessa análise não foi considerado o livro “Memória do Instituto
Butantan”, uma vez que essa obra não faz parte da coletânea de Pereira Neto (2002).
Também não foram consideradas as referências encontradas que não constavam do índice
remissivo onomástico.
A distribuição do número de referências é assimétrica à direita, o que significa uma
grande concentração de trabalhos com poucas referências, 57% dos trabalhos apresentaram
de zero a 9 referências, e alguns poucos com muitas, um com 202 e dois com 183. Mais
uma vez estamos na presença de um exemplo do Efeito Mateus: “Muitos com pouco e
poucos com muito”.
O gráfico ramo-folha abaixo (Figura 6) apresenta a distribuição das referências. A
primeira coluna, considerada ramo, é utilizada para representar a centena e a dezena dos
valores observados para o número de referências. O restante dos números, considerados as
folhas, representam as unidades. Por exemplo, para representar 18 referências, coloca-se o
dígito 1 no ramo e ao seu lado, na folha, o dígito 8.
Figura 6: Gráfico ramo-folha representando a distribuição do número de referências dos 63
trabalhos de Vital Brazil.
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
0
8
0
7
3
1
4 1 1 6 6 0 0 8 0 6 7 6 1 7 1 8 0 1 0 2 6 3 1 2 8 1 9 6 6 1 6 1 1 2
1 4 6 1 6
3 6 4 4 4
2
7 5
1 2
6
0 2
6
3
3 3
2
82
Na Figura 7 é apresentado um gráfico do número de referências por trabalho,
respeitando a ordem de sua publicação. Fica nítido que com o passar do tempo o número de
referências aumenta. Em 1911, há um grande salto no número de referências com a
publicação do livro “A Defesa contra o Ophidismo”. Com relação ao número de
referências, a obra de Vital Brazil poderia ser dividida em dois períodos, de 1892 a 1910 e
de 1911 a 1941.
Figura 7: Distribuição do número de referências por trabalho, respeitando a ordem
cronológica de sua publicação.
250
No referências
200
150
100
50
0
1
11
21
31
41
51
61
Trabalhos
Além dos três livros e da tese, que geraram grande número de citações, há também
alguns artigos que apresentaram um número elevado. Para verificar que trabalhos poderiam
ser considerados diferentes dos demais por conta do número de referências, foi aplicado a
técnica do Box-Plot (TUKEY, 1977). A Tabela 7 apresenta os trabalhos listados em ordem
crescente pelo seu número de referências e em seu rodapé são apresentadas as fórmulas
utilizadas para o cálculo da mediana, 1º e 3º quartil, passo, cercas internas superior e
inferior e cercas externas superior e inferior, de acordo com o preconizado por Tukey
(1989).
83
Tabela 6: Distribuição do número de referências para cada um dos 63 trabalhos de Vital
Brazil, em ordem cronológica.
Trabalho
1892 (Tese)
1898-A
1898-B
1898-C
1898-D
1899
1901-A
1901-B
1902-A
1902-B
1902-C
1902-D
1903-A
1903-B
1904-A
1904-B
1904-C
1905-A
1905-B
1905-C
1906-A
1906-B
1907-A
1907-B
1907-C
1907-D
1907-E
1907-F
1909-A
1909-B
1909-C
1910
No Citações
76
4
1
1
6
6
18
20
8
6
7
6
1
7
1
8
1
2
6
3
1
2
11
8
14
1
Trabalho
1911-A
1911-B (Livro)
1911-C (Livro)
1914 (Livro)
1915
1918-A
1918-B
1918-C
1924
1925-A
1925-B
1925-C
1925-D
1925-E
1925-F
1925-G
1926-A
1926-B
1926-C
1926-D
1927-A
1927-B
1927-C
1928-A
1928-B
1930
1933
1934
1935
1938
1941
No Citações
9
183
183
202
16
11
6
43
6
1
6
16
1
1
2
96
80
23
26
37
24
24
51
51
47
82
103
45
52
24
2
84
Tabela 7: Aplicação da técnica de Box-Plot
Posição
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
Trabalho
1898-A
1902-B
1902-C
1903-A
1906-A
1907-A
1898-C
1898-D
1904-C
1905-B
1906-B
1907-E
1910
1925-A
1925-D
1925-E
1907-B
1907-F
1925-F
1941
1907-D
1898-B
1899
1901-A
1903-B
1904-B
1907-C
1918-B
1924
1925-B
1904-A
1905-A
No Referências
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1 = 1º Quartil
2
2
2
2
3
4
6
6
6
6
6
6
6
6
7
7 = Mediana
Posição
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
Trabalho
1902-D
1905-C
1909-B
1911-A
1909-A
1918-A
1909-C
1915
1925-C
1901-B
1902-A
1926-B
1927-A
1927-B
1938
1926-C
1926-D
1918-C
1934
1928-B
1927-C
1928-A
1935
1892 - Tese
1926-A
1930
1925-G
1933
1911-B - Livro
1911-C - Livro
1914 – Livro
No Referências
8
8
8
9
11
11
14
16
16
18
20
23
24
24
24
26 = 3º Quartil
37
43
45
47
51
51
52
76
80
82
96
104
183
183
202
Posição da Mediana = (n + 1)/2 = (63 + 1)/2 = 32
Mediana = 7
Posição do 1º Quartil = n/4 + 0,5 = 63/4 + 0,5 = 15,75 + 0,5 = 16,25 = 16
1º Quartil = 1
Posição do 3º Quartil = 3n/4 + 0,5 = 47,25 + 0,5 = 47,75 = 48
3º Quartil = 26
85
Passo = 1,5 (3º Quartil – 1º Quartil) = 1,5 (26 - 1) = 1,5 (25) = 37,5
Cerca Interna Superior = 3º Quartil + Passo = 26 + 37,5 = 63,5
Cerca Interna Inferior = 1º Quartil – Passo = 1 – 37,5 = -36,5 = 0
Cerca Externa Superior = Cerca Interna Superior + Passo = 63,5 + 37,5 = 101
Cerca Externa Inferior = Cerca Interna Inferior – Passo = 0 – 37,5 = - 37,5 = 0
Pontos Fora = Pontos acima da Cerca Interna Superior ou abaixo da Cerca Interna Inferior
Pontos Muito Fora = Pontos acima da Cerca Externa Superior ou abaixo da Cerca Externa
Inferior
Com base na Tabela 7, foram observados como pontos fora, ou seja, valores acima
da Cerca Interna Superior, os dados referentes aos seguintes trabalhos:
1892 - Tese: Funções do Baço (76 citações)
1926-A - Contribuição ao estudo dos batrachios (80 citações)
1930 - Das Gift der brasilianischen Spinnen (82 citações)
1925-G - Contribuição ao estudo do veneno das aranhas (96 citações)
Foram também observados como pontos muito fora, ou seja, valores acima da Cerca
Externa Superior, os dados referentes aos seguintes trabalhos:
1933 - Do envenenamento elapineo em confronto com o chóque anaphylactico. (104
citações)
1911-B - Livro - A defesa contra o ophidismo (183 citações)
1911-C - Livro - La défense contre l'Ophidisme (183 citações)
1914 - Livro - La défense contre l'Ophidisme - 2a edição (202 citações)
É interessante observar como a técnica separou os livros e a tese da maioria dos
artigos, entendendo que o número de citações varia de acordo com essa tipologia. Os quatro
artigos que ficaram misturados com esses livros e essa tese, trazem temas mais novos para
Vital Brazil, ou seja, veneno de aranhas, estudos dos batráquios e choque anafilático. Além
disso, são trabalhos mais atuais, todos trazendo referências em sua forma mais estruturada.
86
8. ANÁLISE DE CITAÇÃO
Braga (1973) salienta que a citação de trabalhos desenvolveu-se na Ciência a partir
do costume que tinham os pesquisadores de trocar correspondência para fins científicos.
Ao analisar a obra científica de Vital Brazil deparamos com as citações feitas por
esse pesquisador ao longo de sua trajetória. Foi possível identificar a “não citação” e
formas distintas de citar que foram se modificando e se aprimorando ao longo do tempo.
A seguir são apresentadas cada uma das maneiras usadas por esse pesquisador para
realizar suas citações.
1. Inexistência de citações
2. Citação de nomes ao longo do texto, sem nenhuma referência acerca da obra.
Exemplo:
Trabalho: 1898-B
Título: Um caso de abcesso dysenterico do fígado
Autor: BRAZIL, Vital
Publicação: Periódico - Revista Médica de São Paulo, I: 6-8.
“Em companhia dos Drs. Candido Espinheira, Adolpho Lutz e A. Mendonça, examinamolo no dia 15. O doente acha-se extremamente emmagrecido, língua muito vermelha e
descamada, ligeiramente febril, tendo tido vomitos repetidos.”
3. Citação de nomes ao longo do texto, com referência no rodapé.
Exemplo:
Trabalho: 1904-A
Título: Contribuição ao estudo do ophidismo
Autor: BRAZIL, Vital
Publicação: Coletânea - Porto, Typographia do Porto Médico
“O serum Calmette também foi experimentado1 com resultado negativo contra os venenos
crotalico e bothropico.”
1
Algumas d’estas experiências foram repetidas e confirmadas pelo dr. Alberto Tavares (Vide “serotherapia
anti-ophidica, these apresentada á Escola Medico-Cirurgica do Porto em 1904, pelo dr. Alberto Tavares)
87
4. Citação de nomes ao longo do texto, com referência no próprio texto.
Exemplo
Trabalho: 1904-A
Título: Contribuição ao estudo do ophidismo
Autor: BRAZIL, Vital
Publicação: Coletânea - Porto, Typographia do Porto Médico
“Os proteroglyphos teem um numero mui limitado de representantes, pertencentes todos ao
genero elaps, entre os quaes convém distinguir, como mais abundante, a elaps corallinus.
As cobras pertencentes a este grupo raramente determinam accidentes e mui
excepcionalmente accidentes mortaes. Só conhecemos dois casos de morte, bem
constatados, que foram referidos pelo dr. O. Wucherer, em artigo publicado na Gazeta
Medica da Bahia, de 1867.”
5. Há citação de nomes ao longo do texto, com bibliografia contendo os nomes citados
e outros não citados no texto.
Exemplo
Trabalho: 1911-B
Título: A Defesa contra o Ophidismo
Autor: BRAZIL, Vital
Publicação: Livro
Arthus não é citado no texto, mas há um artigo dele na bibliografia.
Arthus - Etudes sur la Serotherapie Antivenimeuse - La Presse Medicale n. 59 - 23 Juilet
1910 pag. 561
No corpo do texto Calmette é citado apenas uma vez. Na bibliografia há 14 artigos de
Calmette e mais dois com co-autoria de Massol.
88
6. Citação de nomes ao longo do texto, com referências e bibliografia correspondente.
Exemplo:
Trabalho: 1933
Título: Do envenenamento elapíneo em confronto com o choque anafilático
Autor: BRAZIL, Vital e BRAZIL FILHO, Vital
Publicação: Periódico - Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 411-461.
“Calmette (3), tendo compulsado grande número de observações de envenenamento, por
Colubridae no homem, traça, com mão de mestre, o seguinte quadro, muito instrutivo para
o estudo que fazemos.”
BIBLIOGRAPHIA
(3) CALMETTE, A. (1907): “Les venins, les animaux venimeux et la serotheraphie
antivenimeuse”. – Masson & Cie. Paris.
Segundo Meadows (1999), a lista de referências no final do artigo sofreu mudanças
com o tempo. Originalmente, as referências a trabalhos alheios eram feitas no texto
principal, em geral de forma bibliograficamente desestruturada. Posteriormente, as
referências migraram para notas de rodapé e depois para o final dos artigos.
Ao analisar a obra de Vital Brazil, foi possível observar essa evolução, em especial
com relação ao aparecimento da bibliografia ao final do texto, que só ocorre em 1911 com
o lançamento de seu primeiro livro.
Os Quadros 1 e 2 apresentam as seis maneiras de citar utilizadas por Vital Brazil
descritas acima, distribuídas em seus trabalhos, estes separados em dois períodos, 1892 a
1910 (antes da publicação de seu livro) (Quadro 1) e de 1911 a 1941 (Quadro 2).
89
Quadro 1: Tipos de citação utilizada por Vital Brazil nos trabalhos publicados no período
de 1892 a 1910.
Não há Nomes Referência rodapé
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
21
22
23
24
25
26
27
28
29
30
31
32
Referência texto
Bibliografia
Referências Bibliográficas
1892
1898A
1898B
1898C
1898D
1899
1901A
1901B
1902A
1902B
1902C
1902D
1903A
1903B
1904A
1904B
1904C
1905A
1905B
1905C
1906A
1906B
1907A
1907B
1907C
1907D
1907E
1907F
1909A
1909B
1909C
1910
90
Quadro 2: Tipos de citação utilizada por Vital Brazil nos trabalhos publicados no período
de 1911 a 1941.
Não há Nomes Referência rodapé
33
34
35
36
37
38
39
40
41
42
43
44
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
55
56
57
58
59
60
61
62
63
Referência texto
Bibliografia
Referências Bibliográficas
1911A
1911B
1911C
1914
1915
1918A
1918B
1918C
1924
1925A
1925B
1925C
1925D
1925E
1925F
1925G
1926A
1926B
1926C
1926D
1927A
1927B
1927C
1928A
1928B
1930
1933
1934
1935
1938
1941
91
9. PRINCIPAIS PESQUISADORES CITADOS POR VITAL BRAZIL
Ao longo de sua produção científica Vital Brazil citou 869 autores, sendo os três
mais citados os mesmos que direcionaram seu trabalho para o campo da imunologia e da
soroterapia, Albert Calmette (28), Césaire Phisalix (20) e Gabriel Bertrand (13). Esses três
pesquisadores são considerados os descobridores da soroterapia antipeçonhenta, uma vez
que apresentaram seus trabalhos, simultaneamente, em uma mesma sessão da Sociedade de
Biologia, ocorrida em 10 de fevereiro de 1894 (BOCHNER, 2009).
Dos 28 trabalhos em que Albert Calmette é citado, a questão da especificidade dos
soros está presente em 11, alguns republicados em anos diferentes, contudo, sua primeira
publicação ocorreu no período de 1902 a 1914.
9.1. APLICAÇÃO DA LEI DE BRADFORD
A seguir será aplicada a Lei de Bradford com o objetivo de separar o restante dos
principais pesquisadores citados por Vital Brazil.
A Tabela 8 abaixo apresenta o quantitativo de citações de pesquisadores realizadas
por Vital Brazil em sua obra científica, 1892 a 1950. Essa tabela foi construída de acordo
com a Lei de Bradford, onde os pesquisadores foram arranjados em ordem decrescente do
seu número de citações.
A coluna Pesquisador (P) indica o número de pesquisadores.
A coluna No citações (C) indica o número de citações que o pesquisador recebeu.
A coluna P x C é o resultado da coluna P multiplicada pela coluna C, e revela a freqüência
de citações.
A coluna ∑ P indica o somatório dos pesquisadores.
A coluna ∑ P x C indica o somatório das citações.
869 pesquisadores foram citados 1.678 vezes.
1a linha → 1 pesquisador foi citado 28 vezes.
Última linha → 516 pesquisadores foram citados uma única vez.
92
Tabela 8: Quantitativo de citações de pesquisadores realizadas por Vital Brazil em sua obra
científica, 1892 a 1950.
P
1
1
2
3
3
6
2
10
9
8
36
103
169
516
869
C
28
20
13
11
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
P.C
28
20
26
33
30
54
16
70
54
40
144
309
338
516
1678
∑P
1
2
4
7
10
16
18
28
37
46
81
184
353
869
∑ P.C
28
48
74
107
137
191
207
277
331
371
515
824
1162
1678
A Tabela 9 foi construída de acordo com os critérios de aplicação da Lei de
Bradford. Considerou-se a regra de que o número de citações no núcleo (zona 1) não pode
ser menor que z/2, onde z é o número de pesquisadores que foram citados uma única vez (z
= 516 ⇒ z/2 = 258).
Estabeleceu-se margem de 10% para mais e para menos, dos documentos
publicados definidos para o núcleo, como limites para enquadramento de zonas
subseqüentes.
De acordo com Tabela 9, referente a Zona de Divisão Máxima de Citações (C) dos
Pesquisadores (P), encontramos 6 zonas, sendo que cada uma concentra em média 16,7%
do total das citações.
Por outro lado, o número de pesquisadores no núcleo (zona 1) e nas zonas
subseqüentes (zonas 2, 3, 4, 5 e 6) obedece a uma distribuição crescente. As três primeiras
zonas concentram praticamente a metade das citações (49,9%) e 11% dos pesquisadores, o
que significa que a outra metade das citações (50,1%) foi realizada por 89% dos
pesquisadores. As duas últimas zonas, zonas 5 e 6, apresentam praticamente o mesmo
comportamento frente aos percentuais de pesquisadores e citações apresentadas. Nessas
duas zonas há grande concentração percentual de pesquisadores, 29,7% para a zona 5 e
32,2% para a zona 6, sendo que participam cada uma com os mesmos 16,7% do total de
citações das demais zonas.
93
Tabela 9: Aplicação da Lei de Bradford para os dados referentes ao quantitativo de citações
de pesquisadores realizadas por Vital Brazil em sua obra científica, 1892 a 1950.
Z
1
2
3
4
5
6
C
277
280
281
280
280
280
1678
∑C
277
5570
8380
1118
1398
1678
%C
16,5
16,7
16,7
16,7
16,7
16,7
P
28
67
96
140
258
280
869
∑%C
16,5
33,2
49,9
66,6
83,3
100,0
∑P
28
95
191
331
589
869
%P
3,2
7,7
11,0
16,1
29,7
32,2
∑%P
3,2
10,9
22,0
38,1
67,8
100,0
mB
2,39
1,43
1,46
1,84
1,09
8,21
Média do Multiplicador de Bradford = (∑ mB) / número de zonas = 8,21 / 6 = 1,4
A Figura 8 apresenta a curva passando pelos pontos (∑ P, ∑ P x C), sendo que o ∑ P é
representado em escala logarítmica.
1800
1600
1400
1200
1000
800
600
400
200
0
1
10
log10
100
1000
Figura 8: Curva de Bradford, ∑ Pesquisador na abscissa, em escala logarítmica e
∑ Pesquisador x Citação na ordenada, em escala linear.
A Figura 9 apresenta a curva da Figura 8 dividida em 6 partes.
A curva obtida apresenta o seguinte comportamento: inicialmente tem-se uma curva
côncava para cima que corresponde à concentração, a alta produtividade, denominada de
restrição de Bradford, que está representada pelas zonas 1, 2 e 3. A seguir uma reta que
corresponde a produtividade média, denominada componente de Zipf, representada pelas
94
zonas 4, 5 e 6. Não foi observado uma curva côncava para baixo a partir dessa reta, que
corresponde a baixa produtividade, área de dispersão, denominada queda de Groos.
1800
1600
1400
1200
1000
Z6
800
Z5
600
Z4
400
Z3
200
Z2
Z1
0
1
10
log10
100
1000
Figura 9: Curva de Bradford com divisão em 6 zonas.
De acordo com a Lei de Bradford, selecionamos os 28 pesquisadores pertencentes à
Zona 1 e os classificamos como os mais citados por Vital Brazil.
95
9.2. APLICAÇÃO DA LEI DO ELITISMO
Ainda com o objetivo de selecionar os pesquisadores mais citados por Vital Brazil,
iremos aplicar a Lei do Elitismo para comparar o resultado com o já obtido pela Lei de
Bradford.
Segundo essa lei, toda população de tamanho N tem uma elite efetiva de tamanho
(N)1/2.
Considerando o número de pesquisadores citados por Vital Brazil, N = 869, isso
implica em uma elite de 8691/2, que é um número entre 29 e 30.
Como o 29o e o 30o pesquisador tem o mesmo número de citações (6) de outros sete que
ocupam as posições 31a a 37a, elegeu-se como a elite de pesquisadores os 28 com o maior
número de citações.
Este resultado é o mesmo apontado pela aplicação da Lei de Bradford.
9.3. DESCRIÇÃO DOS PESQUISADORES
A Tabela 10 fornece o nome desses 28 pesquisadores, seus anos de nascimento e
morte, nacionalidade, formação, país onde trabalhavam e Instituição e o número de
citações.
96
Tabela 10: Nome dos 28 pesquisadores mais citados por Vital Brazil, seus anos de
nascimento e morte, nacionalidade, formação, país e Instituição onde trabalhavam e o
número de citações.
Nome
Léon
Charles
Albert
Calmette
CésaireAuguste
Phisalix
Gabriel
Bertrand
João
Baptista de
Lacerda
Henry
Sewall
No
citações
Ano de
País de
nascimento origem
e morte
1863-1933 França
Formação
País onde
trabalhava
Médico
França
Instituto Pasteur de
Saigon / Paris / Lille
28
1852-1906
França
Médico
França
20
1867-1962
França
Biólogo e
Químico
França
1846-1915
Brasil
Médico
Brasil
1855-1936
Estados
Unidos
Médico
Estados
Unidos
Museu Nacional de
História Natural de
Paris
Museu Nacional de
História Natural de
Paris/
Instituto Pasteur de
Paris
Museu Nacional de
História Natural do
Rio de Janeiro
Universidade de
Michigan/Universidade
de Denver
J. E.
Sewell
Jean Albert 1901-1996
Vellard
Instituição
13
13
9
2
França
Médico
Brasil
Instituto Butantan /
Instituto Vital Brazil
11
Não estava vinculado a
nenhuma Instituição,
no entanto é
considerado cofundador da chamada
Escola Tropicalista
Bahiana.
Instituto Pasteur de
Lille/
Universidade de
Lausanne
11
Otto
Edward
Heinrich
Wucherer
1820-1873
Portugal
Médico
Brasil
Nicolas
Maurice
Arthus
1862-1945
França
Médico
França
Suíça
97
10
Nome
Escola
Veterinária de
Alfort
Instituto
Butantan /
Instituto Vital
Brazil
Museu Britânico
10
Dorival de
Camargo
Penteado
1873-1942
Brasil
Médico
Brasil
George
Albert
Boulenger
Edwin
Stanton
Faust
Joseph
Fayer
1858-1937
Bélgica
Ciências
Naturais
Inglaterra
1870-1928
E.U.A.
Médico e
Filósofo
França/Alemanha/ Universidade de
Suíça/E.U.A.
Basel
9
1824-1907
Inglaterra
Médico
Índia
Serviço Médico
da Índia
9
George
Lamb
1869-1911
Inglaterra
Médico
Índia
9
Charles
James
Martin
Hideyo
Noguchi
1866-1955
Inglaterra
Médico
Inglaterra
1876-1928
Japão
Médico
Estados Unidos
Felice
1730-1805
Gaspare
Ferdinando
Fontana
Adolpho
1855-1940
Lutz
Itália
Médico,
Físico,
Teólogo e
Natualista
Médico
Itália
Camille
Delezenne
França
Médico e
Biólogo
França
Serviço Médico
da Índia
Instituto Pasteur
da Índia
Instituto Lister
de Medicina
Preventiva
Universidade da
Pensilvânia /
Instituto
Rockefeller para
Pesquisas
Médicas de New
York
Museu de Física
e História
Natural de
Firenze
Instituto
Bacteriológico
de São Paulo /
Instituto
Oswaldo Cruz
Instituto Pasteur
de Paris
1868-1932
Brasil
País onde
trabalhava
No
citações
Veterinário França
Maurice
Kaufmann
Formação
Instituição
Ano de
País de
nascimento origem
e morte
1856-1924 França
Brasil
98
10
9
9
9
8
8
7
Nome
Thomas
Richard
Fraser
Rudolph
Kraus
Ano de
País de
nascimento origem
e morte
1841-1920 Índia
Formação
Médico
1868-1932
República Médico
Checa
Léon
Massol
Silas Weir
Mitchell
Marie
Phisalix
1875-1915
França
1829-1914
Estados
Unidos
França
Edward
Tyson
Reichert
Leonard
Rogers
1855-1931
1861-1946
Instituição
No
citações
Escócia
Universidade de
Edimburgo
7
Áustria Argentina
Brasil
Instituto
Soroterápico de
Viena/
Instituto
Bacteriológico
de Buenos
Aires/
Instituto
Butantan
Instituto Pasteur
de Lille
Universidade da
Pensilvânia
Museu de
História Natural
de Paris
Universidade da
Pensilvânia
7
País onde
trabalhava
Engenheiro França
Agrônomo
Médico
Estados Unidos
7
7
Médica
França
Estados
Unidos
Médico
Estados Unidos
1868-1962
Inglaterra
Médico
Índia
Serviço Médico
da Índia
7
Hans
Sachs
1877-1945
Polônia
Médico
Alemanha
7
Alfredo
Sordelli
1891-1967
Argentina Químico e
Biólogo
Universidade de
Frankfurt/
Instituto de
Câncer em
Heidelberg
Instituto
Bacteriológico
de Buenos Aires
Museu de
História Natural
de Milão
Ferdinando 1837-1916
Sordelli
Itália
Argentina
Ilustrador e Itália
Naturalista
99
7
7
4
3
Foram identificados os seguintes 20 temas relacionados aos pesquisadores mais
citados:
1. Tratamentos anteriores à soroterapia
2. Imunização
3. Método para atenuação do veneno
4. Soroterapia
5. Especificidade dos soros
6. Anafilaxia
7. Sintomatologia
8. Coagulação
9. Hemólise
10. Ação dos lipóides
11. Ação dos venenos
12. Estudo químico dos venenos
13. Uso terapêutico do veneno
14. Glândulas de serpentes áglifas
15. Veneno de sapo
16. Veneno de escorpião
17. Veneno de aranha
18. Sistemática
19. Imunidade natural
20. Colaboradores
O Quadro 3 apresenta a distribuição dos 20 temas para cada um dos pesquisadores.
A seguir serão apresentadas fotos de cada um desses 28 pesquisadores, com os
temas de interlocução com Vital Brazil.
No Anexo 3 encontram-se quadros-resumo contendo todas as citações a cada um
desses pesquisadores discriminadas por trabalho.
100
Quadro 3: Distribuição cruzada de temas por pesquisador e de pesquisador por tema.
Trat.ant. Imun.
Léon Charles Albert Calmette
1
Césaire-Auguste Phisalix
Gabriel Bertrand
João Baptista de Lacerda
Aten
Sorot.
Espec.
1
1
1
1
1
1
1
1
Anaf.
Sintom. Coag.
1
Lipói
Ação
Quím Uso Ter Áglifa
1
1
1
1
1
Sapo
Imun
Colab.
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Escorp Aranha
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Dorival de Camargo Penteado
1
Henry Sewall
1
George Albert Boulenger
1
1
Joseph Fayer
1
George Lamb
1
1
1
Charles James Martin
1
1
1
Hideyo Noguchi
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
Rudolph Kraus
1
1
1
Léon Massol
1
Silas Weir Mitchell
1
Somatório
1
1
1
1
1
1
1
Adolpho Lutz
Marie Phisalix
Edward Tyson Reichert
Leonard Rogers
Hans Sachs
Ferdinando Sordelli
Alfredo Sordelli
1
1
1
Camille Delezenne
Thomas Richard Fraser
1
1
Edwin Stanton Faust
Felice Fontana
1
1
1
1
Sist.
1
1
1
Nicolas Maurice Arthus
Maurice Kaufmann
Hem.
1
Jean Albert Vellard
Otto Edward Heinrich Wucherer
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
1
7
5
2
3
8
1
2
3
16
1
5
6
9
1
7
3
10
6
1
7
7
4
8
101
9.3.1. Léon Charles Albert CALMETTE (1863-1933)
Temas:
1. Tratamentos anteriores à soroterapia
2. Imunização
3. Atenuação do veneno
4. Soroterapia
5. Especificidade
7. Sintomatologia
8. Coagulação
9. Hemólise
10. Ação dos Lipóides
11. Ação dos venenos
13. Uso de veneno em terapêutica
102
14. Glândulas de serpentes áglifas
16. Veneno de escorpião
17. Veneno de aranha
19. Imunidade natural
20. Colaborador
Referências:
BERNARD, N. La vie et l’oeuvre d’Albert Calmette. 1863-1933. Paris, Albin Michel,
1961.
CHUNG, K-T; BIGGERS, C. Albert Léon Charles Calmette (1863-1933) and the
antituberculous BCG vaccination. Perspectives in Biology and Medicine, v. 44, n. 3, p. 379389, 2001.
HAWGOOD, B. J. Doctor Albert Calmette 1863-1933: founder of antivenomous
serotherapy and of antituberculous BCG vaccination. Toxicon, v. 37, p. 1241-1258, 1999.
103
9.3.2. Césaire Auguste PHISALIX (1852-1906)
Temas:
2. Imunização
3. Atenuação do veneno
4. Soroterapia
8. Coagulação
12. Estudo químico dos venenos
13. Uso de veneno em terapêutica
14. Glândulas de serpentes áglifas
15. Veneno de sapo
17. Veneno de aranha
Referências:
BOCHNER R, GOYFFON M. L’oeuvre scientifique de Césaire Phisalix (1852-1906),
découvreur du sérum antivenimeux. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris,
n. 123, p. 15-46, 3e trimestre 2007.
CUPILLARD C, VIDELIER P-Y (Org.). Césaire et Marie Phisalix, deux savants aux pays
de Courbet. De Mouthier-Haute-Pierre au Muséum national d’histoire naturelle. Ornans:
commune de Mouthier-Haute-Pierre, 2006.
CUPILLARD C. Auguste Césaire Phisalix (1852-1906): un savant un pays de Courbet.
Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n. 123, p. 9-13, 3e trimestre 2007.
104
DESGREZ, A. Césaire Phisalix. Archives Parasitologie, v. 14, p. 54-153, 1910.
GOYFFON M. Avant-Propos. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n.
123, p. 5-7, 3e trimestre 2007a.
GOYFFON M. Notes biographiques. Bulletin de la Société Herpétologique de France,
Paris, n. 124, p. 5-7, 4e trimestre 2007b.
105
9.3.3. Gabriel BERTRAND (1867-1962)
Temas:
2. Imunização
4. Soroterapia
14. Glândulas de serpentes áglifas
15. Veneno de sapo
17. Veneno de aranha
Referências:
RAOUL, S. Notice nécrologique. Gabriel Bertrand. Bulletin de la Société de Chimie
Biologique, Paris, v. 44, n. 12, p. 1051-1056, 1962
106
9.3.4. João Baptista de LACERDA (1846-1915)
Temas:
1. Tratamentos anteriores à soroterapia
8. Coagulação
15. Veneno de sapo
18. Sistemática
Referências:
VERGARA, M. R. João Batista de Lacerda e o método experimental: o caso do contra
veneno das cobras no Brasil Imperial. In: Instituto Vital Brazil (Org.). A Defesa contra o
Ophidismo: 100 anos depois: comentários. Niterói: Instituto Vital Brazil, p. 59-63, 2011.
107
9.3.5. Henry Sewall (1855-1936)
Temas:
2. Imunização
Referências:
RUSSELL, F. E. Snake venom immunology: historical and practical considerations.
Journal of Toxicology - Toxin Reviews, v. 7, n. 1, p. 1-82, 1988.
WEBB, G. Memorial. Henry Sewall, M. D. Transactions of the American Clinical and
Climatological Association, v. 52, p. xlviii-l, 1936.
108
9.3.6. Jean Albert Vellard (1901-1996)
Temas:
8. Coagulação
10. Ação dos lipóides
12. Estudo químico dos venenos
14. Glândulas de serpentes áglifas
18. Sistemática
20. Colaborador
Referências:
DOLLFUS, O. Jehan Albert Vellard. Bull. Inst. fr. études andines, v. 25, n. 2, p. 165-167,
1996.
109
9.3.7. Otto Edward Heinrich Wucherer (1820-1873)
Temas:
1. Tratamentos anteriores à soroterapia
18. Sistemática
Referências:
LIRA-DA-SILVA, R. M. Otto Wucherer e Vital Brazil: o início das pesquisas sobre o
ofidismo no país. In: Instituto Vital Brazil (Org.). A Defesa contra o Ophidismo: 100 anos
depois: comentários. Niterói: Instituto Vital Brazil, p. 49-56, 2011.
BARRETO, M. R. N; ARAS, L. M. B. Salvador, cidade do mundo: da Alemanha para a
Bahia. História, Ciências, Saúde - Manguinhos, v. 10, n. 1, p. 151-72, 2003.
110
9.3.8. Nicolas Maurice ARTHUS (1862-1945)
Temas:
5. Especificidade
6. Anafilaxia
8. Coagulação
11. Ação dos venenos
Referências:
ROJIDO, G. M. Cien años de anafilaxia. Alergol Inmunol Clin, v. 16, p. 364-368, 2001.
111
9.3.9. Maurice KAUFMANN (1856-1924)
Le professeur Maurice Kaufmann dans son laboratoire. [1900]
Temas:
1. Tratamentos anteriores à soroterapia
2. Imunidade
112
9.3.10. Dorival de Camargo PENTEADO (1873-1942)
Temas:
14. Glândulas de serpentes áglifas
17. Veneno de aranha
20. Colaborador
Referências:
BRAZIL, V. Dr. Dorival de Camargo Penteado, 15 de novembro de 1873 – 26 de março de
1942. Boletim do Instituto Vital Brazil, n. 24, p. 3, 1942.
BRAZIL V. Memória Histórica do Instituto Butantan. São Paulo: Elvino Pocai, 1941,
171p.
PENNA, E. Q. A. A.; MAIA, F. M. M. (Orgs). Documentos contam a História do Instituto
Vital Brazil 1919 – 2010. Rio de Janeiro: Editora Rio Books, 2011. 240p.
113
9.3.11. George Albert BOULENGER (1858-1937)
Temas:
18. Sistemática
20. Colaborador
Referências:
WATSON, D. M. S. George Albert Boulenger. 1858-1937. Obituary Notices of Fellows of
the Royal Society, v. 3, n. 8, p. 13-17, 1940.
114
ROBYNS, W. G. A. Boulenger 1858-1937 sa vie et sa oeuvre rhodologique. Bulletin du
Jardin Botanique de l'État a Bruxelles, v. 15, n. 1, p. 1-24, 1938.
115
9.3.12. Edwin Stanton FAUST (1870-1928)
Temas:
12. Estudo químico dos venenos
14. Glândulas de serpentes áglifas
15. Veneno de sapo
17. Veneno de aranha
116
9.3.13. Joseph FAYER (1824-1907)
Temas:
8. Coagulação
11. Ação dos venenos
14. Glândulas de serpentes áglifas
Referências:
HAWGOOD, B. J. Sir Joseph Fayer MD FRS (1824-1907) Indian Medical Service:
snakebite and mortality in British India. Toxicon, v. 34, n. 2, p. 171-182, 1996.
117
9.3.14. George LAMB (1869-1911)
Temas:
5. Especificidade
7. Sintomatologia
8. Coagulação
12. Estudo químico dos venenos
Referências:
MARTIN, C. J. George Lamb, M. D. (Glasg), I. M. S. Born June 30, 1869 – Died April 13,
1911. The Journal of Pathology and Bacteriology, v. 16, n. 1, p. 119-121, 1911 [Esse artigo
foi publicado originalmente no British Medical Journal em 29 de abril de 1911].
118
9.3.15. Charles James MARTIN (1866-1955)
Temas:
5. Especificidade
7. Sintomatologia
8. Coagulação
11. Ação dos venenos
18. Sistemática
Referências:
COPPING, A. M. Sir Charles James Martin (1866-1955). Journal of Nutrition, v. 101, p. 38, 1971.
119
HAWGOOD, B. J. Sir Charles James Martin MB FRS: Australian serpents and Indian
plague, one hundred years ago. Toxicon, v. 35, n. 7, p. 999-1010, 1997.
120
9.3.16. Hideyo NOGUCHI (1876-1928)
Temas:
8. Coagulação
9. Hemólise
10. Ação dos lipóides
11. Ação dos venenos
14. Glândulas de serpentes áglifas
20. Colaborador
121
9.3.17. Felice FONTANA (1730-1805)
Temas:
1. Tratamentos anteriores à soroterapia
8. Coagulação
12. Estudo químico dos venenos
Referências:
HAWGOOD, B. J. Abbé Felice Fontana (1730-1805): founder of modern toxinology.
Toxicon, v. 33, n. 5, p. 591-601, 1995.
122
9.3.18. Adolpho LUTZ (1855-1940)
Temas:
15. Veneno de sapo
18. Sistemática
20. Colaborador
Referências:
BENCHIMOL, J. M., SÁ, M. R., BECKER, J. “Adolpho Lutz e a história da medicina
tropical no Brasil, Trabalhos Científicos de Adolpho Lutz, publicados ou inéditos”,
História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v. 10, n. 1, p. 287-409, 2003.
123
9.3.19. Camille DELEZENNE (1868-1932)
Temas:
8. Coagulação
9. Hemólise
11. Ação dos venenos
13. Uso dos venenos em terapêutica
Referências:
CALMETTE, A. "C. Delezenne (1868-1932)". La Presse Médicale, n° 58, 20/07/1932, 7 p.
DELEZENNE, C. "Titres et travaux scientifiques de C. Delezenne". Paris: Imp. de la Cour
d'Appel, 1912, 85 p.
DELEZENNE, A. "Camille Delezenne", Pays de Pevele, n. 36, 1994, p. 25-30 (archives
Institut Pasteur).
HALLION, L. "C. Delezenne (1868-1932)". Annales de Pysiologie, t. VIII, n. 5, p. 786805, 1932.
124
9.3.20. Thomas Richard FRAZER (1841-1920)
Temas:
1. Tratamentos anteriores à soroterapia
5. Especificidade
125
9.3.21. Rudolph KRAUS (1868-1932)
Temas:
5. Especificidade
6. Anafilaxia
14. Glândulas de serpentes áglifas
20. Colaborador
Referências:
BRAZIL V. Memória Histórica do Instituto Butantan. São Paulo: Elvino Pocai, 1941,
171p.
126
9.3.22. Léon MASSOL (1875-1915)
Não conseguimos nenhuma foto nem mesmo figura desse pesquisador.
É interessante salientar que houve dois pesquisadores com o mesmo nome, Léon Massol, e
na mesma época no Instituto Pasteur de Lille o que gerou muita confusão na busca pela
informação correta. O que diferenciou esses dois e nos deu a certeza de estarmos com a
biografia correta é que o outro apresentava como data de falecimento o ano de 1909, ou
seja, anterior a uma publicação de Massol que datava de 1914 (MASSOL, Effect des venins
sur la coagulation du sérum de cheval par le chauffage. Différenciation des venins des
viperidés et des colubridés. C. R. Acad. Sc., 158, 1914, p. 1030). A foto do outro
pesquisador foi localizada, mas não será aqui apresentada para evitar confusão. Abaixo
transcrevemos a biografia recebida de uma pessoa que trabalha na biblioteca do Instituto
Pasteur:
"Il est né à Chinon (France) en 1875. Il fut ancien élève de L'institut agronomique de
Paris.
Il a du avoir son diplôme d'ingénieur puis a du travailler pendant 1 an au laboratoire de
chimie agricole du professeur Charles Achille Müntz.
Il est entré comme élève libre à l'Institut Pasteur de Lille en 1900, en 1901 obtenu une
bourse, puis a suivi le parcours classique de préparateur et de chef de laboratoire de
chimie biologique.
Mobilisé en 1914, Il est décédé de maladie en tant que Soldat de 69ème régiment
d’infanterie de l'armée de terre en Bretagne (à rennes) le 1er avril 1915".
Temas:
8. Coagulação
10. Ação dos lipóides
11. Ação dos venenos
127
9.3.23. Silas Weir MITCHELL (1829-1914)
Temas:
8. Coagulação
12. Estudo químico dos venenos
Referências:
BAILEY, P. Silas Weir Mitchell 1829-1914. Biographical Memoir. Washington D. C.:
National Academy of Sciences, 1958, 22p.
128
9.3.24. MARIE PHISALIX (1861-1946)
Temas:
14. Glândulas de serpentes áglifas
15. Veneno de sapo
17. Veneno de aranha
19. Imunidade natural
Referências:
CUPILLARD C, VIDELIER P-Y (Org.). Césaire et Marie Phisalix, deux savants aux pays
de Courbet. De Mouthier-Haute-Pierre au Muséum national d’histoire naturelle. Ornans:
commune de Mouthier-Haute-Pierre, 2006.
D’HONDT J-L. Marie Phisalix (1861-1946) et la Société zoologique de France. Bulletin de
la Société Herpétologique de France, Paris, n. 124, p. 25-30, 4e trimestre 2007.
GOYFFON M. Avant-Propos. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n.
123, p. 5-7, 3e trimestre 2007a.
129
GOYFFON M. Notes biographiques. Bulletin de la Société Herpétologique de France,
Paris, n. 124, p. 5-7, 4e trimestre 2007b.
LESCURE J.; THIREAU, M. Marie Phisalix (1861-1946), une grande dame de
l’Herpetologie. Bulletin de la Société Herpétologique de France, Paris, n. 124, p. 9-24, 4e
trimestre 2007.
130
9.3.25. Edward Tyson REICHERT (1855-1931)
Temas:
8. Coagulação
9. Hemólise
10. Ação dos lipóides
12. Estudo químico dos venenos
131
9.3.26. Leonard ROGERS (1868-1962)
Temas:
1. Tratamentos anteriores a soroterapia
5. Especificidade
8. Coagulação
11. Ação dos venenos
19. Imunidade natural
132
9.3.27. Hans SACHS (1877-1945)
Temas:
9. Hemólise
10. Ação dos lipóides
17. Veneno de aranha
133
9.3.28.1. Alfredo SORDELLI (1891-1967)
Temas:
5. Especificidade
8. Coagulação
11. Ação dos venenos
20. Colaborador
Referências
STOPPANI, A. O. M.; MÉNDEZ, B. S.; SORDELLI, D. O. Remembering a
microbiologist: Alfredo Sordelli (1891–1967). Int Microbiol, v. 4, p. 237–238, 2001.
134
9.3.28.2. Ferdinando SORDELLI (1837-1916)
Temas:
18. Sistemática
135
9.4. ANÁLISE DA “NÃO CITAÇÃO”
Ao analisar a obra de Vital Brazil para verificar em que trabalhos os 28
pesquisadores mais citados não estão contemplados, verificou-se que dos 63 trabalhos, em
19 eles não apareceram.
Desses 19 trabalhos, 6 não apresentaram nenhuma citação e portanto, independente
do tema tratado, fica explicado a ausência de referências a esses pesquisadores.
Em 8 trabalhos, apesar dos temas tratados serem compatíveis com a principal linha
de pesquisa de Vital Brazil, com exceção de dois que se ocuparam da difteria e da febre
amarela, todos apresentaram apenas uma citação, o que pode explicar o fato desses
pesquisadores não terem sido contemplados:
1898-C – BRAZIL, Vital. (1898), “Alguns casos de diphteria tratados pelo serum antidiphtherico”. Revista Medica de São Paulo, I, p. 51-56. (TOLEDO, Bonilha de)
1898-D – BRAZIL, Vital. (1898), “A serumtherapia na febre amarela”. Revista Medica de
São Paulo, I, 8, p. 127-131. (SANARELLI)
1904-C – BRAZIL, Vital. (1904), “Sobre um novo tratamento organo-therapico do
ophidismo do Dr. Ernst von Bassewitz”. Revista Medica de São Paulo, VII, 2, p. 25-26.
(BASSEWITZ, Ernest Von)
1905-B – BRAZIL, Vital. (1905), “A propósito de uma observação do Dr. Z. de Alvarenga
sobre o emprego do sôro anti-ophidico”. Revista Medica de São Paulo, VIII, p. 150-152.
(ALVAREENGA, Z)
1906-B – BRAZIL, Vital. (1906), “Tratamento de mordeduras de cobras pelos seruns
especificos preparados pelo Instituto Serumtherapico do Estado”. Revista Medica de São
Paulo, IX, p. 408-412. (GODINHO, Victor)
1907-E – BRAZIL, Vital. (1907), “Do anhydrido carbonico como meio conservador dos
seruns e das toxinas”. Revista Medica de São Paulo, X, p. 471-473. (ROUX)
1925-A – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1925), “Contribuição ao estudo do veneno das
aranhas, - Aranhas inimigas das serpentes - Gênero Grammostola”. Brazil-Médico,
XXXIX, 1, p. 47-51. (MELLO LEITÃO)
1925-E – BRAZIL, Vital e VELLARD, J. (1950), “Imunização por via intradérmica e por
via subcutânea. Sôro anti-ctenus. Método de dosagem e primeira aplicação no homem”.
Anais Paulistas de Medicina e Cirurgia, LX, 5, p. 555-563. (BESREDKA)
136
Um trabalho apresentou duas citações:
1907-F – BRAZIL, Vital. (1918), “Mal de Cadeiras em São Paulo”. Collectanea de
Trabalhos (1901-1917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official,
p. 58-62. (ELMASSIAN e JAGUARIBE, Domingos).
Um trabalho apresentou seis citações:
1924 – BRAZIL, Vital. (1924), “Notas sobre a biologia do "Conepatus chilensis".
Contribuição ao estudo do seu apparelho defensivo”. Archivos do Instituto Vital Brazil, II,
2, p. 57-67, apresentou seis citações (GOELDI, Emílio; HENSEL; IGLEZIAS,
Francisco; IHERING, Herman Von; MARTIUS e NELSON, Edward W.).
Um trabalho apresentou 11 citações:
1918-A – BRAZIL, Vital. (1918), “Das pseudo-globulinas específicas dos soros (antitoxinas). Seu preparo e seu emprego em therapeutica”. Collectanea de Trabalhos (19011917) – Instituto de Butantan, São Paulo, Typographia do Diário Official, p. 323-366
apresentou 11 citações (ARONSON; BANZHAF; BÖER; BRIEGER; BRODI;
DIEUDOME; EHRLICH; GIBSON; HEINEMANN; HOMER, Annie e SMIRNOW).
Um trabalho apresentou 37 citações e se referia a um tema alheio ao ofidismo e ao
estudo de venenos:
1926-D – 1926-D – BRAZIL, Vital. (1926), “A defeza contra a mosca”. Memórias do
Instituto de Butantan, III, p. 189-203.
A tese de Vital Brazil, que trata das funções do baço, tema diferente da totalidade de
sua obra dedicada aos animais peçonhentos, apresentou 76 citações:
1892 – BRAZIL, Vital. (1892), Funções do baço. These apresentada à Faculdade de
Medicina do Rio de Janeiro, datilo. 82p.
A Figura 10 apresenta a obra científica de Vital Brazil “citante” dos principais
pesquisadores.
É interessante observar que os trabalhos que apresentam grande número de citações
e não se referiram aos principais pesquisadores, tem seus temas alheios à principal linha de
pesquisa adotada por Vital Brazil.
137
31
31
31
31
40
31
39
31
30
31
29
8
12
8
3
14
8
6
6
7
16
12
15
32
28
29
30
20
27
29
30
20
26
29
30
20
25
16
9
30
29
24
18
23
26
26
25
24
30
35
30
34
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33
9
36
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8
1891 1892 1893 1894 1895 1896 1897 1898 1899 1900 1901 1902 1903 1904 1905 1906 1907 1908 1909 1910 1911 1912 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919*
63
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59
48
56
47
55
55
51
55
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55
44
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43
49
53
57
48
51
56
47
59
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59
60
59
60
44
61
62
63
43
1919* 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949 1950
Figura 10: A obra científica de Vital Brazil “citante” dos principais pesquisadores.
LEGENDA - Co-autores
VELLARD, Jean
BRAGA, Americo
BRAZIL FILHO, Vital
PESTANA, Bruno Rangel
ROCHA, Franco da
138
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144
ANEXO 1
145
ANEXO 1
146
ANEXO 1
147
ANEXO 1
148
ANEXO 1
149
ANEXO 1
150
ANEXO 1
151
ANEXO 1
152
ANEXO 2
Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil.
Ano
1891
1892
1893
1894
1895
1896
1897
1898
Acontecimento
Formou-se médico em dezembro de 1891.
Tese defendida e aprovada em 09/01/1892.
Diplomado foi para São Paulo exercer a clínica em companhia dos saudosos
colegas Arthur Mendonça e Diogo de Faria.
Casamento em 15/10/1892 com sua prima de terceiro grau, Maria da Conceição
Philipina de Magalhães, com quem teve 12 filhos, dos quais 9 chegaram a idade
adulta, seis homens e três mulheres.
Nomeado Inspetor Sanitário.
Contrai febre amarela pela segunda vez.
Nasce seu primeiro filho em 15/05/1893, Mário, que vive apenas 5 horas.
Nasce sua filha Vitalina Brazil em 01/05/1894.
Já casado e com uma filha (Vitalina) vai clinicar em Botucatu, cidade terminal
da Estrada de Ferro Sorocabana.
Encontra seu velho mestre, o Ver. J. de Carvalho Braga, que fala das virtudes da
planta Pulméria no tratamento das mordeduras de cobras.
Sente-se novamente atraído pelo ofidismo e começa a estudar várias plantas às
quais o povo atribuía qualidades curativas.
Vital verifica bem depressa a ineficácia das plantas e de outros “remédios”
empregados pelo povo.
Lê um trabalho de Calmette de sobre o soro contra o veneno das serpentes da
Índia, por ele preparado através do processo de imunização de animais e
produção da antitoxina, soro que aquele ilustre cientista francês acreditava
eficaz contra toda e qualquer espécie de cobra venenosa.
Nasce sua filha Alvarina Brazil em 31/5/1896.
Nomeado em 14/6/1897 assistente do Instituto Bacteriológico, sob a direção de
Adolpho Lutz, tendo como ajudantes o Dr. Arthur Mendonça e o Dr. Bonilha de
Toledo.
Consegue conferir imunidade contra doses formidáveis de veneno de jararaca e
de cascavel a cães e cabritos.
Nasce seu filho Mário Brazil em 25/7/1897.
Experimenta pela primeira vez o soro de Calmette Dúvida quanto às conclusões:
soro de preparo não muito recente.
Verifica uma relação de especificidade entre cada soro e o veneno que servia
para o preparo do animal fornecedor do soro com o uso dos venenos botrópico
e crotálico.
É criada a Revista Médica de São Paulo, periódico no qual publica a maioria de
seus trabalhos.
Nasce sua filha Olga em 06/7/1898.
153
ANEXO 2
Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil (continuação)
Ano
1899
1900
1901
1902
1903
1904
Acontecimento
Falece sua filha Olga em 17/01/1899.
Em julho de 1899 Adolpho Lutz solicita em ofício autorização para comprar
cobras como material de estudo. Declarava ser necessária a criação de um
instituto soroterápico, onde Vital Brazil pudesse prosseguir com proveito, nos
seus estudos de soroterapia.
Nasce seu filho Vital Brazil de São Paulo em 17/8/1899.
É designado em 09/10/1899 para trabalhar na epidemia de peste bubônica que
existia em Santos. Dessa forma, foi obrigado a interromper suas pesquisas sobre
ofidismo.
Oswaldo Cruz chega do Rio de Janeiro a Santos em 23/10/1899 para estudar a
peste bubônica.
Vitor Godinho chega de São Paulo a Santos em 24/10/1899 e assume a direção
do Hospital de Isolamento.
Vital Brazil contrai peste bubônica em 28/10/1899, sendo tratado por Vitor
Godinho e Oswaldo Cruz, que conhece nessa ocasião.
Viltal Brazil se restabelece e retorna ao Laboratório em 02/11/1899.
Em 08/11/1899 é adquirida pelo Governo do Estado de São Paulo a Fazenda
Butantan, para criar um serviço de produção de soro antipestoso.
Em 24/12/1899 é nomeado encarregado da organização do Instituto Butantan,
uma vez que era assistente do Instituto Bacteriológico, do qual o Instituto
Butantan era nessa época uma dependência.
Falece seu filho Vital Brazil de São Paulo em 17/03/1900.
Em instalações improvisadas e precárias deu início a imunização dos cavalos
com culturas de Pasteurella pestis e também, as pesquisas sobre imunidade
antiofídica.
Em 23/02/1901 o serviço na Fazenda Butantan é desmembrado do Instituto
Bacteriológico pelo decreto 878-A e Vital Brazil é nomeado seu diretor.
Em maio de 1901 foram repetidas as experiências com o soro de Calmette.
Em 11/6/1901 eram entregues as primeiras ampolas de soro antipestoso.
Em 14/8/1901 deu-se a conclusão da fabricação de soros antiofídicos.
Em 01/12/1901 Vital Brazil pronuncia, na Escola de Farmácia de São Paulo,
conferência sobre os envenenamentos crotálico e botrópico, diferenciando-os
distintamente.
Nomeado em 13/02/1902 como ajudante o Dr. Dorival de Camargo Penteado.
Consagração no V Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, realizado no
Rio de Janeiro em 28/6/1903.
Embarca com a família para a Europa em 02/5/1904.
Nasce seu filho Vital Brazil Filho na cidade de Paris, França em 21/08/1904.
Vital Brazil reside com a família em Paris esse ano a fim de freqüentar curso no
Instituto Pasteur.
154
ANEXO 2
Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil (continuação)
Ano
1905
1906
1907
1908
1909
1910
1911
1912
1913
1914
1915
Acontecimento
Em 09/5/1905 Vital Brazil regressa da Europa, onde realizou estudos e
apresentou trabalhos.
No VI Congresso Brasileiro de Medicina e Cirurgia, em São Paulo, Vital Brazil
apresentou o primeiro trabalho nacional sobre escorpiões.
Descobre o mal de cadeiras que ataca muares.
Nasce seu filho Ary Brazil em 14/06/1906.
Nomeação de Bruno Rangel Pestana como ajudante em 05/4/1907.
Nasce seu filho Ruy Vital Brazil no Instituto Butantan, onde Vital Brazil, seu
diretor, residia com a família, em 11/11/1907.
Adolpho Lutz deixa a direção do Instituto Bacteriológico e se transfere para o
Instituto de Manguinhos.
Nasce seu filho, Álvaro Vital Brazil, em São Paulo, no Instituto Butantan, em
01/02/1909.
Em novembro de 1910 foi iniciada a construção do novo edifício do Instituto
sob a direção do engenheiro sanitarista Dr. Mauro Alvaro.
Descobre as características ofiófagas da serpente denominada Muçurana.
Consegue verba para a construção do novo edifício do Instituto Butantan.
Nasce sua filha Lygia Vital Brazil em 30/5/1910.
O Instituto Butantan comparece a Exposição Internacional de Higiene em
Dresden, Alemanha, sendo representado pelo ajudante Bruno Rangel Pestana.
Criada mais um lugar de ajudante e nomeado o Dr. João Florencio Gomes.
Admitido em setembro de 1912 o jovem desenhista Augusto Esteves.
Especializou-se na ilustração de trabalhos científicos, colaborando em todos os
trabalhos desenvolvidos pelo Instituto.
Nascimento de Oswaldo Vital Brazil em São Paulo, no Instituto Butantan em
1912.
João Florêncio Gomes descobre uma nova cobra venenosa.
Morre a esposa de Vital Brazil.
Morre a mãe de Vital Brazil.
Criação dos Annaes Paulistas de Medicina e Cirurgia, revista médica mensal,
fundada em 1913, sob a direção dos professores Arnaldo Vieira de Carvalho,
Diogo de Faria e Vital Brazil.
Inauguração oficial do novo edifício do Instituto Soroterápico do Butantan em
04/05/1914.
Viaja para a Europa (Berlim).
Início da 1a Guerra Mundial em 28/7/1914.
Participa do Congresso Científico Pan-Americano, em Washington, a convite do
Carnigie Endowement for peace, transmitido pelo Embaixador Americano, em
27/12/1915.
155
ANEXO 2
Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil (continuação)
Ano
1916
1917
1918
1918
1919
1920
1921
1922
1923
Acontecimento
Vital Brazil aplica seu soro no tratador das cobras do Zoo do Bronx, que havia
sido picado. O tratamento é um sucesso. Rende três notas no New York Times
28/01/1916, 29/01/1916, 07/02/1916.
Episódio é noticiado no Jornal do Comércio em 19/03/1916.
Admitido no Instituto Butantan o Dr. Octávio Veiga, irmão do então Presidente
do Estado do Rio de Janeiro, Dr. Raul Veiga. Devido à aproximação do cientista
com o governo do Estado do Rio, foi o mentor e responsável pela vinda do
Instituto para Niterói.
Em 12/8/1917 oferece ao Instituto Butantan a patente para o preparo de soros
antipeçonhentos.
Emílio Ribas deixa a direção do Serviço Sanitário do Estado de São Paulo.
Admitido como servente José Marques, filho de imigrantes espanhóis.
Em princípio de 1918 é admitido no Instituto Butantan o Dr. Arlindo de Assis.
Conclusão em 01/11/1918 do curso, criado por Vital Brazil, de Higiene Pública
Elementar, sendo a primeira turma constituída de diretores de escolas normais e
grupos escolares.
Fim da 1a Guerra Mundial em 11/11/1918.
Criação por Vital Brazil da revista Memórias do Instituto Butantan.
Aposenta-se e deixa o Instituto Butantan em 09/7/1919.
Cria o Instituto Vital Brazil em casa residencial, construção do século passado,
com fachadas para as ruas Gavião Peixoto e Mariz e Barros no bairro de Icaraí
em Niterói Rio de Janeiro em 14/7/1919.
Falece o Dr. João Florêncio Gomes
Augusto Esteves casa-se com a segunda filha de Vital Brazil, Alvarina.
Vital Brazil casa-se novamente com Dinah Carneiro Vianna, com quem teve
mais nove filhos, seis homens e três mulheres.
Nasce sua filha, Acácia Brazil, em Niterói em 24/05/1921.
Nasce sua filha, Ísis Brazil, em Niterói em 17/6/1922.
Professor Rudolf Krauss, notável cientista que dirigia o Instituto de Soroterápico
de Viena, é convidado para dirigir o Instituto Butantan, o qual vinha da
Argentina, onde deixara organizado o Instituto Bacteriológico de Buenos Aires.
Nasce sua filha, Eliah Brazil, em Niterói em 19/6/1923.
Transferência da sede do Instituto Vital Brazil para área de 350.000 m2, situada
no bairro de Santa Rosa, área cedida pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro
e onde existira uma olaria.
Jean Vellard, francês nascido na Algéria, estudou medicina na França. Uma vez
formado, com o objetivo de estudar as aranhas do Brasil, ao chegar ao Rio de
Janeiro é encaminhado pela embaixada francesa ao Instituto Vital Brazil.
Criação da revista científica "Archivos do Instituto Vital Brazil" por Vital Brazil
(1923/1927)
156
ANEXO 2
Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil (continuação)
Ano
1924
1925
1926
1927
1928
1929
1930
1931
1932
1933
1934
1935
1936
Acontecimento
Volta de Vital Brazil ao Instituto Butantan como diretor contratado em
03/09/1924.
Nasce seu filho, Enos Brazil, em São Paulo, no Butantan, em 22/12/1924.
Jean Vellard acompanha Vital Brazil e ingressa no Instituto Butantan como
assistente.
A convite de Vital Brazil, o assistente Eduardo Vaz deixa o Instituto Vital
Brazil para ingressar no Instituto Butantan.
Nasce seu filho, Horus Vital Brazil, em São Paulo, no Butantan em 7/5/1926.
Vital Brazil deixa o Instituto Butantan definitivamente em 01/7/1927.
Jean Vellard acompanha Vital Brazil, voltando a integrar o corpo de assistentes
do Instituto Vital Brazil.
Nasce seu filho, Ícaro Vital Brazil, em Niterói em 28/9/1927.
Eduardo Vaz se demite do cargo que ocupava no Instituto Butantan e funda com
os irmãos Pereira e outros, o Instituto Pinheiros.
Miguelote Vianna, por ter incompatibilizado com Arlindo de Assis, deixa o
Instituto Vital Brazil e funda, em Niterói, o Intituto Bios.
Criação da revista científica "Boletim do Instituto Vital Brazil" (1927/1945)
Nasce seu filho, Eglon Brazil, em Niterói em 03/11/1928.
Jornal publica homenagem a Vital Brazil em 24/11/1928.
Jean Vellard deixa o Instituto Vital Brazil.
Dr. Assis propõe a Vital Brazil algumas modificações administrativas e a
interrupção de alguns produtos. Não tendo sido atendido, retirou-se do Instituto
Vital Brazil, mantendo laboratório de análises clínicas no Rio de Janeiro e
dedicando-se na Fundação Ataúlfo de Paiva, à produção e estudos da vacina
B.C.G. Segundo Oswaldo Vital Brazil, com a saída de Arlindo de Assis em
1930, encerrou-se a primeira fase do Instituto Vital Brazil.
Vital Brazil Filho substitui Arlindo de Assis em suas funções no Instituto Vital
Brazil
Nasce seu filho, Lael Brazil, em Niterói em 13/02/1931.
A seção de Química é implantada
Foram retomadas as pesquisas por Vital Brazil e Vital Brazil Filho com estudo
sobre envenenamento produzido por cobra coral.
Augusto Esteves, genro de Vital Brazil, deixa de trabalhar no Instituto Vital
Brazil.
Américo Braga, veterinário e patologista, ingressa no Instituto Vital Brazil. Ele
implantou no Instituto a importante Seção de Medicina Veterinária, mais tarde
Divisão de Medicina Veterinária. Foi também o fundador da Escola Fluminense
de Medicina Veterinária, com sede em terreno cedido pelo Instituto.
Criação da revista científica "Biologia Médica" (1934/1939)
Nascimento de seu último filho, Osíris Brazil, em 26/04/1935.
Falecimento de Vital Brazil Filho em setembro de 1936.
157
ANEXO 2
Principais acontecimentos vividos por Vital Brazil (continuação)
Ano
1937
1938
1939
1940
1941
1942
1943
1945
1949
Acontecimento
Ortiz Patto assume a chefia da Seção de Bacteriologia em 01/01/1937.
Inicia a construção das novas instalações do Instituto Vital Brazil.
Início da 2a Guerra Mundial. A Alemanha nazista invade a Polônia em
01/9/1939.
Participa como Delegado do Brasil no 8º Congresso Científico Americano, em
Washington, DC, EUA, 10 a 18/5/1940.
Publica o Livro “Memória Histórica do Instituto Butantan”.
Vital Brazil reorganiza o Instituto, criando três Divisões: Divisão de Medicina
Humana, Divisão de Medicina Veterinária e Divisão de Química. A primeira foi
entregue a chefia de Oscar de Camargo Penteado. A Divisão de Medicina
Humana compreendia duas Seções: Seção de Bacteriologia, a cargo de Romero
Cunha, e Seção de Soroterapia, chefiada por Oswaldo Vital Brazil. Américo
Braga e Ruy Vital Brazil foram incumbidos da chefia da Divisão de Medicina
Veterinária e da Divisão de Química, respectivamente.
Inauguração do novo edifício do Instituto Vital Brazil em 11/9/1943. Com essa
inauguração encerra-se a segunda fase do Instituto, caracterizada principalmente
pela atuação de Vital Brazil Filho, pelo surgimento de duas novas atividades –
pesquisas em medicina veterinária, elaboração de produtos veterinários e
fabricação de produtos químicos – e pela decisão de Vital Brazil de erigir a nova
sede da instituição.
Fim da 2a Guerra Mundial. O Japão assina a declaração de capitulação da
Segunda Guerra Mundial em 02/9/1945.
Américo Braga demite-se do Instituto Vital Brazil, sendo substituído por Luiz
Tavares Macedo veterinário, competente bacteriologista.
Deixa a direção do Instituto Vital Brazil em 19/12/1949.
158
ANEXO 3
Léon Charles Albert CALMETTE
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1901-A 1
Certa resistência de animais vacinados contra a raiva em relação ao veneno de
serpentes
1901-B 4
Imunização (1)
Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
Protocolo de Imunização (1)
Não utilização de hipoclorito para neutralização do veneno (1)
1902-A 9
Imunização (1)
Efeito terapêutico da Bile (2)
Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
Referência ao soro preparado no Instituto Pasteur de Lille, pelo Dr. Calmette (1)
Referência às serpentes existentes no laboratório e ao veneno utilizado (1)
“Serum Calmette” (3)
1902-D 14
Efeito terapêutico da Bile (2)
Imunização e preparação do soro (1)
Referência ao soro preparado no Instituto Pasteur de Lille, pelo Dr. Calmette (1)
“Serum Calmette” (10)
1903-B
1904-A
1
3
Em 1898 começou a empregar sem resultado o serum de Calmette (1)
Efeito terapêutico da Bile (1)
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
O serum Calmette também foi experimentado com resultado negativo contra os
venenos crotalico e bothropico (1)
1904-B
13
1905-A
3
Fundamentos da soroterapia antipeçonhenta (1)
Efeito terapêutico da Bile (1)
Referência ao soro preparado no Instituto Pasteur de Lille, pelo Dr. Calmette (1)
“Serum Calmette” (10)
Efeito terapêutico da Bile (1)
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
“Serum Calmette” (1)
159
TEMAS
Imunização
Imunização
Soroterapia
Imunização
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Soroterapia
Especificidade
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Imunização
Soroterapia
Especificidade
Especificidade
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Imunização
Soroterapia
Especificidade
Soroterapia
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Especificidade
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Imunização
Soroterapia
Especificidade
ANEXO 3
Léon Charles Albert CALMETTE
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1905-C 3
Efeito terapêutico da Bile (1)
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
“Serum Calmette” (1)
1907-C
1
1907-D
15
1909-B
12
Experimentação do soro de Calmette contra a ação tóxica do veneno de escorpião
(1)
Métodos de dosagem do soro antipeçonhento (2)
Livro (1)
Envio de veneno (1)
“Serum Calmette” (8)
“Serum anti-venimeux de Calmette” (3)
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
Preparação do soro (1)
Método preciso de imunização (1)
Substâncias das peçonhas (1)
Classificação dos venenos (1)
Livro (1)
Estudo das peçonhas (1)
Influência do calor sobre diferentes peçonhas (2)
Diálise usada para distinguir venenos (1)
Filtração na vela de Chamberland (1)
Este veneno nos foi cedido pelo professor Calmette (1)
160
TEMAS
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Imunização
Soroterapia
Especificidade
Veneno de escorpião
Soroterapia
Especificidade
Imunização
Soroterapia
Especificidade
Atenuação do veneno
Colaborador
ANEXO 3
Léon Charles Albert CALMETTE
ANO
NO CITAÇÕES
DESCRIÇÃO
1909-C
30
Influência do calor sobre diferentes peçonhas (1)
Filtração na vela de Chamberland (1)
Diálise usada para distinguir venenos (1)
Uso de substâncias químicas para tratamento das mordeduras de cobra (1)
Resistência natural do porco (1)
Toxidez do sangue das cobras (1)
Coagulação do sangue (4)
Livro (2)
Referência ao laboratório de Calmette (1)
Ação hemolítica do veneno (5)
Ação neutralizante sobre todos os outros venenos (1)
“Serum Calmette” (6)
Conclusões do Prof. Calmette (1)
Agrupamento dos venenos (3)
Ação precipitante (1)
1911-A* 1
Efeito terapêutico da Bile (1)
1911-B
TEMAS
Atenuação do veneno
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Imunidade natural
Coagulação
Hemólise
Especificidade
Ação dos venenos
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Tratamentos anteriores
à soroterapia
17
Efeito terapêutico da Bile (1)
Publicações citadas na Bibliografia (16) (Artigos e Livro)
1911-C
17
Efeito terapêutico da Bile (1)
Publicações citadas na Bibliografia (16) (Artigos e Livro)
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
161
ANEXO 3
Léon Charles Albert CALMETTE
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1914
40
Sintomatologia do envenenamento (1)
Livro (1)
Resistência dos peixes ao veneno (2)
Coagulação do sangue (2)
Hemólise (1)
Ação proteolítica (1)
Laboratório de Calmette (1)
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
Livro (1)
Método de imunização de Calmette (3)
Primeiros trabalhos de Calmette (1)
“Serum Calmette” (8)
Publicações citadas na Bibliografia (17) (Artigos e Livro)
1915
4
Tratamento de epilepsia com veneno de serpente (2)
Artigo (1)
Espécie de serpente utilizada (1)
1918-C 1
Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro)
1925-B 1
Presença no sangue de elementos que servem à elaboração do veneno (1)
1925-G 3
Acidentes por aranha (1)
Tratamento com soros anti-ofídico e anti-escorpiônico (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro)
1926-B 2
Secreção tóxica serpentes Aglyphas (1)
Presença no sangue de elementos que servem à elaboração do veneno (1)
1926-C
3
1927-C
1928-A
2
7
TEMAS
Sintomatologia
Imunidade natural
Coagulação
Hemólise
Imunização
Soroterapia
Especificidade
Uso de veneno em
terapêutica
Imunidade natural
Veneno de aranha
Glândulas das
serpentes áglifas
Imunidade natural
Coagulação
Ação coagulante dos venenos (1)
Trabalhando sob a direção de Calmette (1)
Soro anti-venenoso de Calmette (1)
Afinidades da lecitina pela tuberculina e pelo Bacilo tuberculoso (2)
Coagulação dos venenos (4)
Amostra de veneno (2)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro)
Ação dos lipóides
Coagulação
162
ANEXO 3
Léon Charles Albert CALMETTE
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1933
3
Sintomatologia do envenenamento (1)
Experimentação no macaco (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro)
1934
11
Tratamento de epilepsia com veneno de serpente (2)
Orientação de Calmette para usar veneno de naja nas experiências sobre algias (2)
Comentário de Calmette sobre seu acidente (1)
Ação do veneno sobre o câncer do camundongo (1)
Soluto de veneno colhido segundo a técnica de Calmette (1)
Conselho de Calmette sobre a substituição da serpente do experimento (1)
Hipótese formulada por Calmette sobre a ação do veneno sobre a dor (1)
Publicação citada na Bibliografia (2) (Artigos)
1935
1
Afinidades da lecitina pela tuberculina e pelo Bacilo tuberculoso (1)
1938
2
Sintomatologia do envenenamento (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro)
163
TEMAS
Sintomatologia
Uso de veneno em
terapêutica
Ação dos lipóides
Sintomatologia
ANEXO 3
Césaire Auguste PHISALIX
ANO
NO CITAÇÕES
DESCRIÇÃO
1901-B 3
Imunização (1)
Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
Protocolo de Imunização (1)
1902-A 2
Imunização (1)
Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
1904-A 1
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
TEMAS
Imunização
Soroterapia
1904-B
1905-A
1
1
Fundamentos da soroterapia antipeçonhenta (1)
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
1905-C
1
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
1909-B
1
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
1909-C
4
1911-B
1911-C
1914
25
25
28
1918-C
1925-B
1925-C
1
1
2
Filtração em vela (2)
Existência de pequena quantidade de veneno no sangue (1)
Incoagulabilidade, sangue fica fluido para aqueles que morrem picados por Vipera
berus (1)
Classificação das serpentes (1)
Publicações citadas na Bibliografia (25) (Artigos)
Publicações citadas na Bibliografia (25) (Artigos)
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (2)
Publicações citadas na Bibliografia (26) (Artigos), um artigo a mais do que nas
edições anteriores do livro, com co-autoria de Charrim e Claude
Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo)
Existência de pequena quantidade de veneno no sangue (1)
Isolamento de duas substâncias ativas no veneno de sapo (1)
Ação do veneno de sapo sobre diversos animais (1)
1925-G
2
Experiências sobre veneno de aranha (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
164
Imunização
Soroterapia
Imunização
Soroterapia
Soroterapia
Imunização
Soroterapia
Imunização
Soroterapia
Imunização
Soroterapia
Atenuação do veneno
Imunidade natural
Coagulação
Imunização
Soroterapia
Imunidade natural
Estudo químico dos
venenos
Veneno de sapo
Veneno de aranha
ANEXO 3
Césaire Auguste PHISALIX
ANO
NO CITAÇÕES
DESCRIÇÃO
1926-A 21
Ação do veneno de sapo (1)
Trabalhos sobre veneno de sapo (1)
Propriedades da mucosa dos batráquios (2)
Isolamento de duas substâncias ativas no veneno de sapo (1)
Imunidade relativa do sapo ao seu veneno (1)
Imunização de animais com o veneno do sapo (1)
Veneno na urina do sapo (1)
Veneno muito irritante de uma determinada espécie de sapo (1)
Obtenção de secreção mucosa por excitação elétrica dos lobos óticos (1)
Verificação no sangue e nos tecidos do sapo de propriedades tóxicas (1)
Glândulas cutâneas e de veneno produzem secreções diferentes (1)
Publicações citadas na Bibliografia (9) (Artigos)
1926B
3
Glândulas das Serpentes Aglyphas (1)
Presença de veneno no sangue de serpentes (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
1927A 1
Incoagulabilidade do sangue “in vivo” pelo veneno da Vipera berus (1)
1928A 4
Incoagulabilidade do sangue “in vivo” pelo veneno da Vipera berus (1)
Mecanismo pelo qual o veneno age sobre a coagulação do sangue (1)
Função principal do veneno na coagulação do sangue (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
1930
1
Na Bibliografia aparece a referência (62) Prunerrey, As doenças do Oriente, citada
por Phisalix (1)
165
TEMAS
Veneno de sapo
Estudo químico dos
venenos
Glândulas das
serpentes áglifas
Coagulação
Coagulação
ANEXO 3
Gabriel BERTRAND
ANO
NO CITAÇÕES
1901-B
3
1902-A
2
1904-A
1
DESCRIÇÃO
Imunização (1)
Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
Protocolo de Imunização (1)
Imunização (1)
Descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
1904-B
1905-A
1
1
Fundamentos da soroterapia antipeçonhenta (1)
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
1905-C
1
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
1909-B
1
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (1)
1911-B
1911-C
1914
8
8
10
TEMAS
Imunização
Soroterapia
Imunização
Soroterapia
Imunização
Soroterapia
Soroterapia
Imunização
Soroterapia
Imunização
Soroterapia
Imunização
Soroterapia
Publicações citadas na Bibliografia (8) (Artigos)
Publicações citadas na Bibliografia (8) (Artigos)
Imunização e descoberta da soroterapia antipeçonhenta (2)
Publicações citadas na Bibliografia (8) (Artigos)
1925-C
3
Isolamento de duas substâncias ativas no veneno de sapo (1)
Acredita que não é outra cousa senão colesterina ordinária (1)
Ação do veneno de sapo sobre diversos animais (1)
1925-G* 2
Experiências sobre veneno de aranha (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
1926-A
8
Ação do veneno de sapo (1)
Trabalhos sobre veneno de sapo (1)
Repetiu a técnica de Fausto, para obtenção das suas duas substâncias (1)
Imunização de animais com o veneno do sapo (1)
Verificação no sangue e nos tecidos do sapo de propriedades tóxicas (1)
Glândulas cutâneas e de veneno produzem secreções diferentes (1)
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)
*Citação não considerada por Pereira Neto (2002)
Imunização
Soroterapia
Veneno de sapo
Veneno de aranha
Veneno de sapo
166
ANEXO 3
Gabriel BERTRAND
ANO
NO CITAÇÕES
1926-B 3
DESCRIÇÃO
Glândulas das Serpentes Aglyphas (1)
Presença de veneno no sangue de serpentes (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
TEMAS
Glândulas das
serpentes áglifas
167
ANEXO 3
João Baptista de LACERDA
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1901-B 2
Lachesis neuwiedii, propôs a denominação científica de Bothrops urutu (1)
Lachesis jararacuçu, descreveu denominando-a Bothrops jararacuçu (1)
1902-A 1
Permanganato de potássio, agente químico para neutralizar o veneno (1)
TEMAS
Sistemática
1902D
1
Permanganato de potássio, agente químico para neutralizar o veneno (1)
1909-A
6
1909-C
4
1911-A
3
1911-B
12
“Lachesis mutus” (1)
“Bothrops jararaca” (1)
“Bothrops jararacuçu” (1)
Lachesis araracuçu, não deveria confundir-se com a jararaca (L. lanceolatus) (1)
Não deve ser confundida com a Bothrops atrox de Wagler (1)
Referência a Livro (1)
Permanganato de potássio a 1%, agente químico para neutralizar o veneno (1)
Nos animais envenenados por peçonhas das nossas cobras, o sangue se encontrava
sempre fluido (2)
Veneno era um suco digestivo, se aproximando muito do suco pancreático (1)
Caso autêntico de envenenamento por fumo (1)
Crítica ao seu trabalho com permanganato de potássio (2)
“Lachesis mutus” (1)
“Bothrops jararaca” (1)
“Bothrops araracuçu” – Livro (1)
Não deve ser confundida com a Bothrops atrox de Wagler (1)
“Bothrops urutu” – Livro (1)
Caso autêntico de envenenamento por fumo (1)
Crítica ao seu trabalho com permanganato de potássio (2)
Referências citadas na Bibliografia (4)
168
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Sistemática
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Sistemática
Tratamentos anteriores
à soroterapia
ANEXO 3
João Baptista de LACERDA
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1911-C 12
“Lachesis mutus” (1)
“Bothrops jararaca” (1)
“Bothrops araracuçu” – Livro (1)
Não deve ser confundida com a Bothrops atrox de Wagler (1)
“Bothrops urutu” – Livro (1)
Caso autêntico de envenenamento por fumo (1)
Crítica ao seu trabalho com permanganato de potássio (2)
Referências citadas na Bibliografia (4)
1914
11
“Lachesis jararacuçu” (1)
Não deve ser confundida com a jararaca (L. Lanceolatus) (1)
Discordância de Lacerda (1)
Ação proteolítica do veneno (1)
Caso autêntico de envenenamento por fumo (1)
Crítica ao seu trabalho com permanganato de potássio (2)
Referências citadas na Bibliografia (4)
1925-C 1
Veneno de sapo (B. ictericus, macho B. Marinus) (1)
1926-A 3
Veneno de sapo (B. ictericus, macho B. Marinus) (2)
Referência citada na Bibliografia (1)
1927-A 1
Incoagulabilidade do sangue dos animais que sucumbem a ação dos venenos das
nossas serpentes (1)
1928-A 1
Incoagulabilidade do sangue dos animais que sucumbem a ação dos venenos das
nossas serpentes (1)
1933
Não foi encontrada nenhuma citação a esse pesquisador. Foi encontrada apenas nas
pág. 437-438 citação ao Snr. Joaquim Lacerda.
169
TEMAS
Sistemática
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Sistemática
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Veneno de sapo
Veneno de sapo
Coagulação
Coagulação
-
ANEXO 3
Jean Albert VELLARD
ANO
NO CITAÇÕES
1925-G 7
1926-A
2
1926-B
1927-A
1927-B
1928-A
1928-B
1930
1
1
1
1
1
13
1934
4
1935
1938
4
2
DESCRIÇÃO
TEMAS
Aranha remetida pela paciente foi identificada (1)
Sistemática
Acidente de que um de nós foi vítima (1)
Descrição do macho de uma aranha (1)
Estudo de sistemática (1)
"Acanthoscuria atrox" (1)
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)
Estudo sobre coagulação e proteólise – artigo citado no rodapé (1)
Coagulação
Publicação citada na Bibliografia (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
Colaboração com um dos meus mais operosos assistentes (1)
Colaborador
Publicação citada na Bibliografia (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
“Rachias virgatus” (1)
Sistemática
Descrição de uma espécie (2)
“Ctenus monicae” (1)
“Gastheracantha fragoides” (1)
Publicação citada na Bibliografia (6)
Publicação citada na Bibliografia (2)
Ação dos venenos ofídicos sobre enxertos cancerosos conjuntivais densos, como Uso de veneno em
sobre os tumores epiteliais (1)
terapêutica
Papel dos lipóides em imunologia (1)
Ação dos lipóides
Publicações citadas na Bibliografia (2)
Papel dos lipóides em imunologia (4)
Ação dos lipóides
Colaboração (1)
Colaborador
Publicação citada na Bibliografia (1) (serpentes aglyphas)
Glândulas das
serpentes áglifas
170
ANEXO 3
Otto Edward Heinrich WUCHERER
ANO
NO CITAÇÕES
DESCRIÇÃO
1901-B
4
Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1)
Também foi mordido, sem consequência por uma cobra verde Philodryas
Reinhardtii (1)
“Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1)
Resistência que apresentam certos indivíduos as mordeduras de cobra (1)
1902-A
2
“Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1)
Resistência que apresentam certos indivíduos às mordeduras de cobra (1)
1904-A* 2
Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1)
Resistência que apresentam certos indivíduos às mordeduras de cobra (1)
1905-A
2
Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1)
Resistência que apresentam certos indivíduos às mordeduras de cobra (1)
1905-C
2
Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1)
Resistência que apresentam certos indivíduos às mordeduras de cobra (1)
1909-A
4
Também foi mordido, sem consequência por uma cobra verde Philodryas
Reinhardtii (1)
Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1)
"Craspedocephalus brasiliensis" (1)
"Craspedocephalus atrox" (1)
1911-A
1
“Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1)
1911-B
TEMAS
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Sistemática
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Sistemática
Tratamentos anteriores
à soroterapia
4
"Craspedocephalus brasiliensis" (1)
"Craspedocephalus atrox" (1)
“Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1911-C
4
"Craspedocephalus brasiliensis" (1)
"Craspedocephalus atrox" (1)
“Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1914
5
“Especifico ou antidoto certo contra a peçonha das serpentes não o há” (1)
Publicações citadas na Bibliografia (4) (Artigos)
1933
1
Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1)
1938
1
Cita dois fatos autênticos, em que a mordedura de uma elaps foi fatal (1)
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
Sistemática
Tratamentos anteriores
à soroterapia
171
ANEXO 3
Maurice ARTHUS
ANO
NO CITAÇÕES
1911-B
1
1911-C
1
1914
25
DESCRIÇÃO
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Ação do veneno (3)
Especificidade (2)
Publicação citada no rodapé (1) (Artigo) – Especificidade
Coagulação – 1
Publicação citada no rodapé (1) (Artigo) – Coagulação
Publicações citadas na Bibliografia (17) (Artigos)
1915
2
Poder coagulante específico (1)
Trabalho citado no rodapé (1)
1918-C
1
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1926-C
2
Coagulação (2)
1927-A
2
Coagulação (2)
1928-A
14
Coagulação (9)
Trabalhos citados na Bibliografia (5) (Artigo)
1928-B* 1
Coagulação (1)
1933
2
Ação do veneno (1)
Anafilaxia (1)
1938
1
Ação do veneno (1)
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
TEMAS
Ação dos venenos
Especificidade
Coagulação
Coagulação
Coagulação
Coagulação
Coagulação
Coagulação
Ação do veneno
Anafilaxia
Ação dos venenos
172
ANEXO 3
Maurice KAUFMANN
ANO
NO CITAÇÕES
1901-B
1
1902-A
1
1904-A
1
1904-B
1
1905-A
1
1905-C
1
1909-B
1
1909-C* 1
1911-B
1911-C
1914
DESCRIÇÃO
Imunização (1)
Imunização (1)
Imunização (1)
Fundamentos da soroterapia antipeçonhenta (1)
Imunização (1)
Imunização (1)
Imunização (1)
Recomendou o acido crômico em solução a 1% (1)
TEMAS
Imunização
Imunização
Imunização
Imunização
Imunização
Imunização
Imunização
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Imunização
Imunização
Imunização
2
2
3
Publicação citada na Bibliografia (2) (Artigos)
Publicação citada na Bibliografia (2) (Artigos)
Imunização (1)
Publicação citada na Bibliografia (2) (Artigos)
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
173
ANEXO 3
Dorival de Camargo PENTEADO
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1907-B 2
Fomos valiosamente auxiliados pelos nossos companheiros (1)
A nosso pedido fez três series de experiências (1)
1911-B 1
Somos extremamente gratos pela amizade e dedicação com que nos prestaram o seu
valioso auxilio (1)
1911-C 1
Somos extremamente gratos pela amizade e dedicação com que nos prestaram o seu
valioso auxilio (1)
1914
1
Estamos particularmente gratos pela amizade e dedicação que nos deram o seu
inestimável apoio (1)
1918-B 1
Auxílio prestimoso dos companheiros de trabalho (1)
1925-B 2
Estudo histológico dos diversos grupos de glândulas da cabeça das Boídeas, das
Áglifas e das Opistoglifas (2)
1925-D 1
Fez, a nosso pedido, diferentes cortes em glândulas de Ctenus (1)
1925-G 2
Série de cortes de glândulas de Ctenus medius, em diversos períodos, de repouso e
atividade (1)
1926-A 1
Cortes de paratoides de B. aranarum feitas a nosso pedido (1)
1926-B 6
Estudo histológico dos diversos grupos de glândulas da cabeça das Boídeas, das
Áglifas e das Opistoglifas (5)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1930*
Estudo das glândulas de vários tipos, incluindo os do Acanthoscurria sternalis
(Mygalomorphae) e de Ctenus medius (Ananomorphae)
1933*
1
Auxílio que nos prestou na documentação histo-patológica. (1)
1938*
1
Crédito aos exames histo-patológicos (1)
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
174
TEMAS
Colaborador
Colaborador
Colaborador
Colaborador
Colaborador
Glândulas das
serpentes áglifas
Colaborador
Colaborador
Colaborador
Glândulas das
serpentes áglifas
Veneno de aranha
Colaborador
Colaborador
ANEXO 3
Henry SEWALL
ANO
NO CITAÇÕES
1901-B
1
1902-A
1
1904-A
1
1904-B
1
1905-A
1
1905-C
1
1909-B* 1
1911-B
1
1911-C
1
1914
2
DESCRIÇÃO
Imunização (1)
Imunização (1)
Imunização (1)
Fundamentos da soroterapia antipeçonhenta (1)
Imunização (1)
Imunização (1)
Imunização (1)
Publicação citada na Bibliografia sem título (1) (Artigo)
Publicação citada na Bibliografia sem título (1) (Artigo)
Imunização (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1933
O autor citado não é o mesmo (Sewell J. E.)
1938
O autor citado não é o mesmo (Sewell J. E.)
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
TEMAS
Imunização
Imunização
Imunização
Imunização
Imunização
Imunização
Imunização
Imunização
-
175
ANEXO 3
George Albert BOULANGER
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1901-B 3
Em dois gêneros classifica crotalídeas brasileiras: Lachesis e Crotalus. (1)
Em seu “Catalogue of snakes” confunde na mesma descrição, com a denominação
de Lachesis lanceolatus, a Bbothrops jararaca e a Bothrops jararacuçu. (1)
Do gênero Elaps assinala nada menos de onze espécies, que são encontradas no
Brasil. (1)
1909-A 5
"Lachesis mutus" Catalogue of snakes (1)
Enviamos exemplares desta especie e ele depois de os haver examinado nos
comunicou não ter encontrado elementos suficientes para a admissão de uma
espécie à parte de Lachesis lanceolatus (1)
Pensamos tratar-se de uma espécie distinta que não deve ser confundida, nem com
o L. lanceolatus (1)
"Bothrops diporus" (1)
"Lachesis itapetiningae" (1)
1909-C 1
Enviando exemplares de cada espécie, confirmou a diagnose estabelecida,
discordando apenas quanto a Lachesis jararacuçu, que considerou uma variedade
de Lachesis lanceolatus e não uma espécie à parte. (1)
1910
2
"Rhachidelus brazili". (2)
1911-B 7
Enviamos exemplares desta espécie e ele depois de os haver examinado nos
comunicou não ter encontrado elementos suficientes para a admissão de uma
espécie à parte de Lachesis lanceolatus (2)
"Bothrops diporus" (1)
"Lachesis itapetiningae" (2)
"Rhachidelus brazili" (1)
Publicações citadas na Bibliografia (1) (Livro - Catalogue of the snakes in the
British Museum)
176
TEMAS
Sistemática
Sistemática
Colaborador
Sistemática
Colaborador
Sistemática
Sistemática
Colaborador
ANEXO 3
George Albert BOULANGER
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1911-C 7
Enviamos exemplares desta especie e ele depois de os haver examinado nos
comunicou não ter encontrado elementos suficientes para a admissão de uma
espécie à parte de Lachesis lanceolatus (2)
"Bothrops diporus" (1)
"Lachesis itapetiningae" (2)
"Rhachidelus brazili" (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Catalogue of the snakes in the British
Museum)
1914
6
Enviamos exemplares desta espécie e ele depois de os haver examinado nos
comunicou não ter encontrado elementos suficientes para a admissão de uma
espécie à parte de Lachesis lanceolatus (2)
"Lachesis itapetiningae" (2)
"Rhachidelus brazili" (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
1925-C 1
São designadas com mais propriedade pelo nome de paratóides (1)
1926-A 4
Relato de caso de um cão que se restabeleceu depois de morder um sapo (1)
São designadas com mais propriedade pelo nome de paratóides (1)
Pyxicephalus cultripes, pequeno batrachio (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
1938*
2
Elaps fraseri (1)
Elaps anomalus (1)
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
TEMAS
Colaborador
Sistemática
Colaborador
Sistemática
Sistemática
Sistemática
Sistemática
177
ANEXO 3
Edwin Stanton FAUST
ANO
NO CITAÇÕES
1911-B 1
1911-C 1
1914
8
DESCRIÇÃO
Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo em alemão)
Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo em alemão)
Análise dos venenos (4)
Publicação citada no rodapé (1) (Artigo em alemão)
Publicações citadas na Bibliografia (3) (Artigos em alemão)
Glândulas salivares das serpentes áglifas (1)
1925-B
1
1925-C
1925-G
4
3
1926-A
11
1926-B
1
Veneno de sapo (4)
Veneno de aranha (2)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo em alemão)
Veneno de sapo (10)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo em alemão)
Glândulas salivares das Áglifas (1)
1930
1
Texto em alemão (1)
TEMAS
Estudo químico dos
venenos
Glândulas das
serpentes áglifas
Veneno de sapo
Veneno de aranha
Veneno de sapo
Glândulas das
serpentes áglifas
178
ANEXO 3
Joseph FAYER
ANO
NO CITAÇÕES
1909-C 1
1911-B 3
1911C
4
1914
1926-B
2
1927-A
2
1928-A
3
1933
1
DESCRIÇÃO
Certos venenos produziam a coagulação “in vivo” e “in vitro” e outros não. (1)
Hábito que tem esta espécie de alimentar-se de outras cobras (1)
As hamadryas que teve em cativeiro (1)
Em sua presença devoraram outras serpentes (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
Hábito que tem esta espécie de alimentar-se de outras cobras (1)
As hamadryas que teve em cativeiro (1)
Em sua presença devoraram outras serpentes (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
Ragazoti confirma os resultados sobre a ação do veneno de Cobra sobre as
terminações periféricas dos nervos motores de rãs e mamíferos (1)
Hábito, que tem esta espécie de alimentar-se de outras cobras (1)
As hamadryas que teve em cativeiro (1)
Em sua presença devoraram outras serpentes (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
Descrição de acidentes observados na Índia por serpentes aglyphas (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
Incoagulabilidade sanguínea com os venenos de Viperidae indianas, sendo que o
sangue coagula normalmente com o veneno das Colubridae da mesma região (1)
O sangue foi também encontrado fluido em necropsias de pessoas que sucumbiram
em consequência da mordedura da Daboia, Vipera rusellii (1)
Incoagulabilidade sanguínea com os venenos de Viperidae indianas, sendo que o
sangue coagula normalmente com o veneno das Colubridae da mesma região (1)
O sangue foi também encontrado fluido em necropsias de pessoas que sucumbiram
em consequência da mordedura da Daboia, Vipera rusellii. (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
A parada respiratória não é consecutiva a paralisia bulbar, como querem alguns
autores, explicando o mecanismo da ação do veneno de outras Colubridae. É
explicável pela ação paralisante sobre as terminações periféricas dos nervos
motores. (1)
179
TEMAS
Coagulação
Ação dos venenos
Glândulas das
serpentes áglifas
Coagulação
Coagulação
Ação dos venenos
ANEXO 3
Joseph FAYER
ANO
NO CITAÇÕES
1938
1
DESCRIÇÃO
A parada da respiração não é consecutiva a paralisia bulbar, como querem alguns
autores, explicando o mecanismo da ação do veneno de outras Colubridae. É
explicável pela ação paralisante sobre as terminações periféricas dos nervos
motores (1)
180
TEMAS
Ação dos venenos
ANEXO 3
George LAMB
ANO
NO CITAÇÕES
1909-B 1
1909-C 2
1911B
1911-C
1914
3
3
10
1926-C
1927-A
1
3
1928-A
12
1933
2
1938
2
DESCRIÇÃO
Confirmação do principio de especificidade (1)
Especificidade, soro Calmette não agia contra o veneno de Daboia russelli. (1)
Ação precipitante (1)
Publicações citadas na Bibliografia (3) (Artigos)
Publicações citadas na Bibliografia (3) (Artigos)
Referência citada no rodapé- sintomas (1)
Acreditam que os venenos são compostos em grande parte de soluções de proteínas
modificadas (2)
Publicações citadas na Bibliografia (7) (Artigos)
Ação coagulante das peçonhas tanto “in vivo” como “in vitro” (1)
Ação anti-coagulante “in vivo” do veneno de Naja. (1)
Coagulação do sangue, com os venenos de Vipera rusellii, Bitis arietans e
Bungarus fasciatus. (1)
Processo de coagulação. (1)
Ação anti-coagulante “in vivo” do veneno de Naja (1)
Coagulação do sangue, com os venenos de Vipera rusellii, Bitis arietans e
Bungarus fasciatus (1)
Processo de coagulação. (1)
Estudos de coagulação “in vitro” (1)
Os venenos de Viperidae indianas, de Crotalus adamanteus e de Bungarus fasciatus
são coagulantes, enquanto o de Naja trupudians impede a coagulação do plasma (1)
Poder coagulante de um veneno (1)
O veneno de Crotalus admanteus é considerado coagulante (1)
O veneno de Vipera russellii ou Daboia é considerado coagulante “in vitro” (1)
Publicações citadas na Bibliografia (4) (Artigos)
Sintomatologia do envenenamento (1)
Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo)
Sintomatologia do envenenamento (1)
Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo)
181
TEMAS
Especificidade
Especificidade
Sintomatologia
Estudo químico dos
venenos
Coagulação
Coagulação
Coagulação
Sintomatologia
Sintomatologia
ANEXO 3
Charles James MARTIN
ANO
NO CITAÇÕES
1909-C 2
1911-B
3
1911-C
3
1914
24
1926-C
2
1927-A
1928-A
1
6
1933
2
1938
2
DESCRIÇÃO
Certos venenos produziam a coagulação “in vivo” e “in vitro” e outros não. (1)
Especificidade, soro Calmette não agia contra o veneno de cobras da Austrália. (1)
“Trigonocephalus lanceolatus”
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)
“Trigonocephalus lanceolatus”
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)
Divide os venenos em dois grupos correspondendo as duas famílias onde se
encontram as serpentes peçonhentas (1)
Sintomas (3)
Referência citada no rodapé (2) – sintomas
Coagulação (4)
Referência citada no rodapé (2) – coagulação
Ação dos venenos sobre outros elementos do sangue (1)
Referência citada no rodapé (1) – ação dos venenos sobre outros elementos do
sangue
Estudo químico dos venenos (1)
Referência citada no rodapé (1) – estudo químico dos venenos
Especificidade (1)
Referência citada no rodapé (1) – especificidade
Publicações citadas na Bibliografia (6) (Artigos)
Ação coagulante das peçonhas tanto “in vivo” como “in vitro” (1)
Especificidade da ação coagulante (1)
Processo de coagulação (1)
Processo de coagulação (1)
Estudo sobre coagulação (1)
Mecanismo pelo qual o veneno age sobre a coagulação do sangue (1)
Técnicas para medir o poder coagulante de um veneno (1)
O veneno de Vipera russellii ou Daboia é considerado coagulante “in vitro” (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Sintomatologia do envenenamento (1)
Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo)
Sintomatologia do envenenamento (1)
Publicações citadas na Bibliografia (1) (Artigo)
182
TEMAS
Coagulação
Especificidade
Sistemática
Sistemática
Sistemática
Sintomatologia
Coagulação
Ação dos venenos
Estudo químico dos
venenos
Especificidade
Coagulação
Especificidade
Coagulação
Coagulação
Sintomatologia
Sintomatologia
ANEXO 3
Hideyo NOGUCHI
ANO
NO CITAÇÕES
1909-C 5
1911-B
1911-C
1914
8
8
17
1926-B
1
1926-C
1927-C
1
2
1928-A
5
1935
2
DESCRIÇÃO
Ação proteolítica de alguns venenos de cobra (1)
Estudos de hemólise (4)
Publicações citadas na Bibliografia (8) (Artigos)
Publicações citadas na Bibliografia (8) (Artigos)
Ação hemolítica do veneno de cobra (4)
Referência citada no rodapé (1) – ação hemolítica do veneno de cobra
Ação dos venenos sobre outros elementos do sangue (2)
Referência citada no rodapé (1) – ação dos venenos sobre outros elementos do
sangue
Publicações citadas na Bibliografia (9) (Artigos)
Glândulas de veneno nas serpentes aglyphas (1)
TEMAS
Ação dos venenos
Hemólise
Hemólise
Ação dos venenos
Ação coagulante das peçonhas tanto “in vivo”, como “in vitro” (1)
Estudo da hemólise (1)
Importância dos lipóides (1)
Os venenos de serpentes norte-americanos foram colocados à nossa disposição por
H. Dittmars e pelo professor H. Noguchi (1)
Amostra Noguchi (4)
Estudo da hemólise (1)
Importância dos lipóides (1)
183
Glândulas das
serpentes áglifas
Coagulação
Hemólise
Ação dos lipóides
Colaborador
Hemólise
Ação dos lipóides
ANEXO 3
Felice Gaspare Ferdinando FONTANA
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1901-B 1
Experiência sobre ossos calcinados para o tratamento de envenenamento (1)
1909-C
1
1911-B
3
1911-C
3
1914
1926-C
1927-A
1
1
1928-A
2
Incoagulabilidade, sangue fica fluido para aqueles que morrem picados por Vipera
berus (1)
Experiência sobre ossos calcinados para o tratamento de envenenamento (1)
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)
Experiência sobre ossos calcinados para o tratamento de envenenamento (1)
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)
Coagulação do sangue (2)
Referência citada no rodapé (1) – coagulação
Estudo químico dos venenos (2)
Referência citada no rodapé (1) – estudo químico dos venenos
Ação coagulante das peçonhas tanto “in vivo” como “in vitro” (1)
Incoagulabilidade, sangue fica fluido para aqueles que morrem picados por Vipera
berus (1)
Incoagulabilidade, sangue fica fluido para aqueles que morrem picados por Vipera
berus (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
184
TEMAS
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Coagulação
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Coagulação
Estudo químico dos
venenos
Coagulação
Coagulação
Coagulação
ANEXO 3
Adolpho LUTZ
ANO
NO CITAÇÕES
1898-B 2
1899
5
1901-B
1902-A
1
2
1902-D
2
1904-B
1926-A
1
8
1933
1
DESCRIÇÃO
Em companhia do Dr Lutz examinamos o doente (1)
Todas as experiências foram constatadas pelo Dr. Lutz (1)
Nota no rodapé do Dr. Lutz (1)
O Dr. Lutz que chegou nesta ocasião de São Paulo (1)
Em companhia do Dr. Lutz colhemos um líquido seroso (1)
Autopsiado por nós e pelo Dr. Lutz (1)
Declaração da autoria da autopsia (1)
Dificuldades removidas pelo nosso sábio mestre (1)
Em presença da referida comissão e do Dr. Adolpho Lutz (1)
No rodapé, acompanhou a referida comissão e testemunhou os fatos (1)
No rodapé, acompanhou a referida comissão e testemunhou os fatos (1)
Matou a serpente e apresentou ao Dr. Lutz (1)
No rodapé, acompanhou a referida comissão e testemunhou os fatos (1)
Estudos sobre a Letodactylus pentadactylus (4)
Duas espécies recentemente descritas (2)
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)
Necropsia feita pelo Dr. Lutz (1)
TEMAS
Colaborador
Colaborador
Colaborador
Colaborador
Colaborador
Colaborador
Sistemática
Veneno de sapo
Colaborador
185
ANEXO 3
Camille DELEZENNE
ANO
NO CITAÇÕES
1909-C 1
1911-B 1
1911-C 1
1914
8
1927-A
1928-A
1
4
1928-B
3
1934
1
DESCRIÇÃO
Ação proteolítica de alguns venenos de cobra (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Estudo da hemólise (2)
Referência citada no rodapé (2) – estudo da hemólise
Ação do veneno sobre outros elementos do sangue (1)
Publicação citada na Bibliografia (3) (Artigo)
Incoagulabilidade do sangue, “in vivo”, pelo veneno da Vipera berus (1)
Incoagulabilidade do sangue, “in vivo”, pelo veneno da Vipera berus (1)
Mecanismo pelo qual o veneno age sobre a coagulação do sangue (1)
Função principal do veneno na coagulação do sangue (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
Existência no plasma circulante de substâncias anticoagulantes (1)
Soros anticoagulantes (1)
Publicação citada na Bibliografia (1)
Emprego do veneno de cobra em terapêutica (1)
TEMAS
Ação dos venenos
Hemólise
Ação dos venenos
Coagulação
Coagulação
Coagulação
Uso de veneno em
terapêutica
186
ANEXO 3
Thomas Richard FRASER
ANO
NO CITAÇÕES
1902-A
2
DESCRIÇÃO
Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2)
TEMAS
Tratamentos anteriores
à soroterapia
1902-D
2
Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2)
Tratamentos anteriores
à soroterapia
1904-A
1
Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (1)
Tratamentos anteriores
à soroterapia
1904-B* 1
Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (1)
Tratamentos anteriores
à soroterapia
1905-A
1
Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (1)
Tratamentos anteriores
à soroterapia
1905-C* 1
Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (1)
Tratamentos anteriores
à soroterapia
1909-C* 2
O serum Calmette tinha ação neutralisante menor sobre os venenos que não Especificidade
entravam na imunização dos animais para o preparo do mesmo soro (1)
Confirmando a questão de especificidade (1)
1911-A* 2
Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2)
Tratamentos anteriores
à soroterapia
1911-B
5
Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2)
Tratamentos anteriores
Publicação citada na Bibliografia (3)
à soroterapia
1911-C
5
Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2)
Tratamentos anteriores
Publicação citada na Bibliografia (3)
à soroterapia
1914
4
Estudo da bile para o tratamento das mordeduras de cobra (2)
Tratamentos anteriores
Publicação citada na Bibliografia (2)
à soroterapia
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
187
ANEXO 3
Rudolph KRAUS
ANO
NO CITAÇÕES
1925-B 3
1925-F
1925-G
1926-B
1
2
4
1933
1938
1
2
1941
1
DESCRIÇÃO
Toxicidade da secreção das glândulas salivares de algumas áglifas brasileiras (3)
Caso de acidente por aranha observado pelo Dr. Kraus
Observação de dois casos de araneísmo (2)
Estudos de áglifas brasileiras (3)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Estudo da anafilaxia (1)
Estudo de serpentes não peçonhentas (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Demonstração do uso do soro anti-botrópico em acidentes por Vipera berus (1)
188
TEMAS
Glândulas das
serpentes áglifas
Colaborador
Colaborador
Glândulas das
serpentes áglifas
Anafilaxia
Glândulas das
serpentes áglifas
Especificidade
ANEXO 3
Léon MASSOL
ANO
NO CITAÇÕES
1909-C* 1
1911-B
2
1911-C
2
1914
1926-C
1
1927-C
1928-A
DESCRIÇÃO
Ação precipitante (1)
Publicações citadas na Bibliografia (2)
Publicações citadas na Bibliografia (2)
Publicações citadas na Bibliografia (3)
Ação coagulante e proteolítica dos venenos (1)
TEMAS
Ação dos venenos
Coagulação
Ação dos venenos
Ação dos lipóides
Coagulação
1
5
Afinidades da lecitina pela tuberculina e pelo Bacilo tuberculoso (1)
Coagulação de venenos (4)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1935
1
Afinidades da lecitina pela tuberculina e pelo Bacilo tuberculoso (1)
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
Ação dos lipóides
189
ANEXO 3
Silas Weir MITCHELL
ANO
NO CITAÇÕES
1909-C 1
1911-B 1
1911-C 1
1914
4
1926-C
1927-A
1928-A
1
1
2
DESCRIÇÃO
Explicava diferenças observadas na coagulação (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Conseguiu extrair do veneno de Crotalus uma substância albuminóide chamada
crotalina,da mesma forma como extraiu a najine do veneno de Naja (1)
Extração de três substâncias do veneno de cobra (1)
Publicação citada na Bibliografia (2) (Artigo)
A ação coagulante das peçonhas tanto “in vivo” como “in vitro” (1)
Explicações sobre coagulação (1)
Explicações sobre coagulação (1)
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigo)
190
TEMAS
Coagulação
Estudo químico dos
venenos
Coagulação
Coagulação
Coagulação
ANEXO 3
Marie PHISALIX
ANO
NO CITAÇÕES
1911-B
2
1911-C
2
1914
4
1925-B* 1
1925-C*
DESCRIÇÃO
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigos)
Publicações citadas na Bibliografia (4) (Artigos)
Divisão das serpentes áglifas em dois grupos (1)
TEMAS
Glândulas das
serpentes áglifas
Veneno de sapo
3
Ação do veneno de sapo sobre diversos animais (2)
Serpentes são sensíveis ao veneno do sapo (1)
1925-G
5
Acidentes com aranha (1)
Veneno de aranha (3)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Livro)
1926-A
16
Veneno de sapos (8)
Imunidade natural (1)
Publicações citadas na Bibliografia (7) (Artigos e Livro)
1926-B
4
Glândulas de serpentes áglifas (3)
Verificação experimental de acidente com serpente áglifa (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1930
1
Veneno de aranha
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
Veneno de aranha
Veneno de sapo
Imunidade natural
Glândulas das
serpentes áglifas
Veneno de aranha
191
ANEXO 3
Edward Tyson REICHERT
ANO
NO CITAÇÕES DESCRIÇÃO
1911-B 1
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1911-C 1
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1914
2
Extração de três substâncias do veneno de cobra (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1927-A 1
Explicações sobre coagulação (1)
1927-C 1
Importância dos lipóides (1)
1928-A 2
Explicações sobre coagulação (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1935
1
Estudo da hemólise (1)
TEMAS
Estudo químico dos
venenos
Coagulação
Ação dos lipóides
Coagulação
Hemólise
192
ANEXO 3
Leonard ROGERS
ANO
NO CITAÇÕES
1909-C* 1
1911-B
2
1911-C
2
1914
10
DESCRIÇÃO
Confirmando a especificidade dos soros (1)
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigo)
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigo)
Resistência dos peixes ao veneno (3)
Tratamento de picadas com o uso de permanganato de potássio (2)
Soro de Calmette não é eficaz ao veneno de “hydrophines” (2)
Publicações citadas na Bibliografia (3) (Artigo)
1926-B
1
Secreção tóxica, de ação fisiológica diferente, em duas áglifas asiáticas (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
1927-A
3
Ação anti-coagulante “in vivo” do veneno de Naja (1)
Coagulação do sangue, com os venenos de Vipera rusellii, Bitis arietans e
Bungarus fasciatus. (1)
Processo de coagulação. (1)
1928-A
6
Ação anti-coagulante “in vivo” do veneno de Naja (1)
Coagulação do sangue, com os venenos de Vipera rusellii, Bitis arietans e
Bungarus fasciatus (1)
Processo de coagulação. (1)
Coagulação de venenos (1)
Publicações citadas na Bibliografia (2) (Artigo)
1928-B
Não foi encontrada nenhuma citação à esse pesquisador.
* referência não considerada por Pereira Neto (2003)
TEMAS
Especificidade
Imunidade natural
Tratamentos anteriores
à soroterapia
Especificidade
Glândulas das
serpentes áglifas
Coagulação
Coagulação
193
ANEXO 3
Hans SACHS
ANO
NO CITAÇÕES
1909-C 2
1911-B 1
1911-C 1
1914
4
1925-G
2
1927-C
1935
3
2
DESCRIÇÃO
Ação hemolítica dos venenos (2)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Ação hemolítica do veneno (3)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Toxina denominada por arachnolysina devido às suas propriedades fortemente
hemolíticas (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Importância dos lipóides (3)
Estudo da hemólise (1)
Papel antigênico dos lipóides (1)
TEMAS
Hemólise
Hemólise
Veneno de aranha
Ação dos lipóides
Hemólise
Ação dos lipóides
194
ANEXO 3
Ferdinando SORDELLI
ANO
NO CITAÇÕES
1911-B 1
1911-B
1
1914
1
Alfredo SORDELLI
ANO
NO CITAÇÕES
1926-C
1928-A
18
1928-B
2
1934
1
TEMAS
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Jan. e Sordelli – Iconographia Generale del serpenti.
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
Jan. e Sordelli – Iconographia Generale dei serpenti.
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
JAN e Sordelli – Iconografia Generale dei Serpenti
OBSERVAÇÃO
Sistemática
TEMAS
Propriedades anti-coagulantes dos soros dos animais anti-imunizados contra as
peçonhas, são específicas até certo ponto (1)
Ação coagulante do veneno (1)
Métodos de análise da ação do veneno (3
Exemplar enviado pelo Dr. Sordelli (1)
Classificação do veneno de acordo com sua atividade de coagulação (5)
Coagulação de veneno de escorpião (1)
Ação coagulante de alguns venenos sobre diversos plasmas (2)
Publicações citadas na Bibliografia (5) (Artigos)
Suspeita da ação inibidora “in vitro” do soro de serpentes sem estudar este
fenômeno (1)
Publicação citada na Bibliografia (1) (Artigo)
A solução de veneno foi preparada pelo Professor Sordelli (1)
OBSERVAÇÃO
Coagulação
Especificidade
Coagulação
Ação do veneno
Colaborador
Sistemática
Sistemática
195
Coagulação
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Relatório Final