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Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
Ano XIV - Pouso Alegre - Semana de 21/06/2014 a 28/06/2014 - Nº 647 - www.jornaldomingo.com.br
LOCAIS
Lei Menino Bernardo
A lei que cria punições
para
quem
agride
crianças, batizada como
Lei Menino Bernardo ou
da Palmada, gera debates
entre especialistas e
sociedade. O medo é de
que a lei possa resultar
em uma criminalização
generalizada das relações
entre pais e filhos.
LOCAIS
Dr. Gilberto e Marilena Magalhães
comemoram Bodas de Ouro
COLUNISTAS DESTA EDIÇÃO:
Pe. Leandro
Dra.Claudia
Luís
Pereira
Meu filho come mal!
Copa do mundo:
dignidade e paz
Newton
Schmidt
Adriana
Taets
Vector
À porta do céu
Celso Gama
Eliana Miranda
- As duas pulgas
- O alimento !!!
Explosão
Maria Virgínia
Brandão Krepp
Após uma vida inteira regada a muito amor e companheirismo,
o casal celebra com orgulho 50 anos de união.
Harmonia é tudo
LOCAIS
JD CULT
Ibis Hotel deve ser inaugurado
até 2017 em Pouso Alegre
Nesta edição
com dicas de MODA,
GASTRONOMIA E
CASA.
2
Semana
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
Locais
Locais
PA busca novos investimentos
Copasa e Princesa do Sul
para habitação
serão temas de mesa redonda
realizada em PA
O
prefeito Agnado
Perugini viajou na
segunda-feira, 16,
para Brasília, onde cumpriu agenda na Esplanada
dos Ministérios, se reuniu
com o ministro das Cidades, Gilberto Magalhães
Occhi. Esteve em discussão a proposta de contratação de mais de 2,6 mil
unidades habitacionais do
programa ‘Minha Casa,
Minha Vida’ para Pouso
Alegre.
Conforme as tratativas
com o Planalto, ao menos
600 dessas unidades devem ser encaixadas ainda na segunda versão do
Programa de Aceleração
do Crescimento (PAC 2),
N
a próxima quinta-feira, 26 de junho, às 15h, a Câmara Municipal de Pouso
Alegre recebe mesa redonda com a presença de deputados federais. Estarão em
pauta os serviços das duas concessionarias que atuam em Pouso Alegre: Copasa
(água e esgoto) e Princesa do Sul (transporte coletivo). A realização é da Câmara dos
Deputados.
Locais
já em fase de conclusão.
O restante deve ficar para
o PAC 3, que tem previsão
de lançamento para agosto
deste ano.
O município já contabiliza 598 casas construídas
e entregues à população de
baixa renda na cidade por
meio do programa. São
três empreendimentos. No
Jardim Brasil I, próximo ao
Aeroporto Municipal, foram construídas 257 casas.
No bairro São João, outros
dois empreendimentos, 96
apartamentos no conjunto
Vanil Moisés de Paiva e
249 casas no Jardim Brasil II. Juntos, somam um
investimento total de R$
28,5 milhões.
Atletas pousoalegrenses
disputam sulamericano de
karatê na bolivia
Espaço Aberto
U.B.S.S
União Brasileira Socialista Soviética. Piada de
mau gosto mesmo, também acho, mas a pena
mesmo é que a discussão
política entre nós seja da
idade da pedra e o socialismo ainda seja levado
a sério. A piada de mau
gosto mesmo é que estamos à beira de um golpe
de Estado invisível no
Brasil.
O leitor e a leitora já
estão a par do decreto
do governo que institui
a Política Nacional de
Participação Social e o
Sistema Nacional de Participação Social? Trata-se de decreto para aparelhar movimentos como
o MST (gente que quer
tomar a terra alheia), o
MTST (gente que discorda da ideia de que se deve
pagar pelo teto em que
mora) e outros movimentos que englobam gente
“sem algo” e acham que
a sociedade deve dar pra
eles. Esses grupos darão
um golpe de Estado invisível. Tudo fruto, é claro,
de setores do PT radical
e os raivosos ex-PT, hoje
em pequenos partidos.
Esse decreto é um golpe
de Estado sem dizer que
é. Lentamente, os setores
mais totalitários do país,
amantes de ditaduras do
proletariado (ou bolivarianas) voltam à cena no
Brasil. Comitês como esses tornam os poderes da
República reféns de gente que passa a vida sendo profissional militante.
Quando você acordar, já
era, leis serão passadas
sem que você possa fazer
algo porque estava ocupado ganhando a vida.
Pergunte a si mesmo
uma coisa: você tem tem-
po de ficar parando a cidade todo dia, acampando em
ruas todo dia, discutindo
todo dia? Provavelmente
não, porque tem que trabalhar, pagar contas, levar
filhos na escola, no hospital, e, acima de tudo, pagar
impostos que em parte vão
para as mãos desses movimentos sociais que se dizem representantes da “sociedade”.
Mas a verdade é que a
maioria esmagadora de
nós, a “sociedade”, não
pode participar desses comitês porque não é profissional da revolução.
Tais movimentos que se
dizem sociais, que afirmam que as ruas são deles,
mentem sobre representarem a sociedade. Mesmo
greves como a do metrô,
capitaneada por uma filial
do PSTU, não visa apenas
aumentar salários. Visa
instaurar a desordem para
que o Brasil vire o que eles
acham que o Brasil deve
ser.
Afinal, de onde vem a
grana que sustenta essa
moçada dos movimentos
sociais? A dos sindicatos,
sabemos, vem dos salários
que são obrigatoriamente
onerados para que quem
trabalha sustente os profissionais dos sindicatos.
Mas, até aí, estamos na legalidade de alguma forma.
Mas e os “sem-Macs” ou
“sem-iPhones”, vivem do
quê? Quando os vemos na
rua, não parecem estar passando fome e frio como dizem que estão. Essa gente
é motivada e sustentada de
alguma forma.
Por que não se exige entrar nas contas do MST e
MTST e descobrir de onde
vem a grana deles? Quem
banca toda essa estrutura
* Luiz Felipe Pondé
militante? Temo, caro leitor e cara leitora, que sejamos nós, os mesmos que
eles consideram inimigos,
a menos que concordemos
com eles.
Uma das grandes mentiras desses movimentos
sociais é dizer que combatem a “elite econômica”, que, aliás, em dia de
greve, fica em casa porque
não precisa de fato se virar
pra ir trabalhar.
Quem sofre com esses
movimentos que arrebentam o cotidiano é gente
que perde o emprego, perde o negócio, perde a vida
se fica parada no trânsito
ou na fila. É gente que,
quando muito, anda de
carro 1.0, não gente que
anda de helicóptero.
É diarista, empregada
doméstica, porteiro de
prédio, professor, estudante sem grana e que tem
que pagar a faculdade, não
riquinhos da zona oeste
paulistana que fazem sociais para infernizar a vida
dos colegas.
É médico que tem três
empregos, é dona de casa
que cuida de filhos e trabalha fora, é trabalhador
da construção civil, é gente “mortal”, comum, que
não pode se defender dos
caras que fecham a cidade
dizendo que fazem isso
em nome do “povo”.
Os movimentos sociais
têm demonstrado seu caráter autoritário. Pensam que
as ruas são o quintal de seus
comitês, que aparelharão os
poderes da República.
Se não bastasse isso
tudo, vem aí o controle
social da mídia. Dizer que
será apenas para evitar
monopólios é achar que
somos idiotas. Veja o que
aconteceu na Argentina.
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O
s atletas da Minaskan de Pouso Alegre, Lucas Norberto de Oliveira, Barbara
Hellen Rodrigues (tri campeã brasileira) e Maria Cecília da Silva Ferreira (O7
títulos brasileiros), que se classificaram para a Seleção Brasileira, representarão
o Brasil no Campeonato Sulamericano de Karate. O evento acontece entre 26 a 29 de
junho, em Sucri, na Bolivia.
Regional
O
Mais nove radares são
instalados na BR-459
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) instalou nove
novos radares com câmeras
na BR-459 que liga Pouso
Alegre a Itajubá. Os equipamentos registram imagens em um ângulo de 150
graus. Por enquanto, apenas três dos nove radares já
estão em funcionamento e
operam próximo ao Shopping SerraSul.
Os pontos para instalação
dos radares foram escolhidos pelo Dnit com base em
dados como a incidência
de acidentes. Segundo dados levantados pela Polícia
Rodoviária Federal, que
estava responsável pelo
trecho desde abril de 2013,
no ano passado foram registrados 196 acidentes
e 7 mortes na rodovia. Já
neste ano o número chega
a 95.
Nacional
Prática da política no Brasil
ainda não inclui mulheres
E
studo da organização
Transparência Brasil
revela que Minas
Gerais e Goiás são os estados brasileiros com menor
representação feminina nas
Assembleias Legislativas,
com apenas 5%. Em Minas
as representantes na Assembleia são as deputadas
estaduais Luzia Ferreira
(PPS), Liza Prado (PROS),
Maria Tereza Lara (PT) e
Rosângela Reis (PROS).
O Senado não possui nenhuma representante mineira. Na Câmara, presença de Minas corresponde a
apenas 2%, garantida pelas
deputadas federais Jô Moraes (PcdoB) e Margarida
Salomão (PT). Apenas três
estados, Mato Grosso do
Sul, Mato Grosso e Sergipe, sem representantes,
ficam atrás de Minas na
Câmara.
Segundo a organização, as
candidatas arrecadam até
68% menos do que os homens, e a maioria das que
se elegem são alavancadas
por parentes políticos.
De acordo com estudos realizados pela
Inter-Parliamentary
Union (IPU), que comparou a participação das
mulheres no poder Legislativo em 145 países,
o Brasil ficou em 126°
no ranking.
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Locais
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
Candidato
pouso-alegrense a
deputado federal será
confirmado dia 29
O empresário Alexandre Magno de Moura é
conhecido por sua atuação à frente de entidades e
como voluntário em iniciativas sociais
C
erca de 200
pessoas participaram do
Primeiro Encontro Regional do Partido Humanista
da Solidariedade (PHS)
realizado há uma semana. A reunião aconteceu
no Clube Literário, em
Pouso Alegre, e teve um
objetivo claro: fortalecer
o apoio social e partidário
a um jovem empresário da
cidade, Alexandre Magno
de Moura.
À beira dos 41 anos, a
serem completados no
próximo dia 24, o presidente licenciado da asso-
ciação comercial Acipa e
do sindicato patronal Sindvale é considerado no meio
político uma das mais promissoras apostas nas eleições de outubro. Sua candidatura a deputado federal
deve ser confirmada no dia
29, em Belo Horizonte,
mas foi o evento do dia 14
que trouxe a dimensão de
sua força junto ao eleitorado.
“Não podemos aceitar
que a segunda região mais
importante de Minas Gerais, responsável por 1/8 do
PIB mineiro, não tenha nenhum representante entre
as 77 cadeiras da Assem-
bleia Legislativa e nenhum
representante entre as 54
cadeiras da Câmara dos
Deputados. Se a nossa região tornou-se tão próspera
por causa da união entre os
municípios, é essa mesma
união que nos levará ao desenvolvimento político”,
discursou Alexandre para
um público formado por
correligionários, apoiadores e lideranças de diversos
segmentos sociais de 22 cidades do entorno de Pouso
Alegre.
Representantes de Alfenas, Borda da Mata,
Camanducaia,
Cambuí,
Congonhal, Consolação,
Cristina, Estiva, Extrema,
Gonçalves, Ipuiúna, Itajubá, Itapeva, Jacutinga,
Maria da Fé, Ouro Fino,
Piranguinho, Pouso Alegre, Santa Rita do Sapucaí,
São Gonçalo do Sapucaí,
Silvianópolis e Varginha
integram o Todos pelo Sul
de Minas. O movimento
busca resgatar o projeto de
fortalecimento político sulmineiro com a renovação
de seus representantes.
40 mil votos é o que o
PHS calcula serem necessários para conseguir uma
cadeira na Câmara dos Deputados e o trabalho para
encaixar o sul de Minas
nesse cenário é grande.
Presente ao encontro regional, presidente estadual
Alexandre Magno de Moura: “Se a nossa região
tornou-se tão próspera por causa da união entre os
municípios, é essa mesma união que nos levará ao
desenvolvimento político”
do PHS, Marcelo Aro, destacou a preocupação que
motiva o partido a apoiar
Alexandre Magno. “A realização de obras nas cidades é importante; a destinação de recursos para os
programas é importante;
mas, o mais importante,
minha gente, é fazer com
que todas as ações políticas sejam aplicadas com o
objetivo de melhorar a vida
das pessoas”, disse.
Conversa no
Alpendre
Para o vice-presidente
da legenda, Cláudio Maciel, a figura do empresário
pouso-alegrense reúne os
quesitos básicos para lutar
por essa aplicação das políticas públicas. “Vocês, do
Sul de Minas, não recebem
a devida atenção dos ministérios, não estão incluídos em muitos programas
do governo e não podem
mais aceitar esse abandono
político”, ressaltou.
- Newton Rios Schmidt
Vector
22 cidades se unirão em encontro regional para apoiar candidatura de pouso-alegrense
Câmaras da região e TCEMG criam Rede de Educação
Governamental Mineira
N
a quarta-feira, 18,
a Câmara Municipal de Pouso
Alegre recebeu 16 Câmaras da região para discutir “Cidadania e Controle
Social”. A reunião foi promovida pelo Tribunal de
Contas do Estado de Minas Gerais, a Câmara de
Pouso Alegre e a Câmara
de Monte Sião.
Uma das ações da reunião é a criação de uma
rede entre as escolas de
governo da região visando
à cooperação e o fortale-
cimento das
escolas. Ao
todo, 50 legisladores e servidores participaram do
encontro que
reuniu diversas cidades.
Cada cidade
apresentou ao grupo sua
experiência na formação
cidadã e como cada Câmara já atua com suas escolas
do legislativo. O grupo já
definiu a criação da rede
de cooperação com o nome
de Rede de Educação Governamental Mineira, um
calendário para os próximos encontros e finalizou
ainda a redação de uma
carta de objetivos e ações
da Rede
Seu tamanho era de
1,50 metros de altura e
seu nome era Vitor. Na
verdade seu nome de
batismo era Vector, mas
as pessoas acabaram entendendo Vitor e assim
ficou. Ele era um robô
inteligente com feições
humanas, com roupas
masculinas que circulava
livremente pelo saguão
do primeiro andar de um
shopping chique de uma
grande cidade. Ele morava na loja 32, mas só
aparecia por lá quando
precisava dar uma força comercial ou quando
necessitava de recuperar
sua energia, e, é claro,
para dormir. Simpático,
inteligente e muito ativo, o movimento ao seu
redor estimulava-o a se
movimentar ainda mais.
Caminhava deslizando
sobre seus pés de rodízios e girava-se como
se fosse um bailarino, e
sob qualquer chamado de
voz atendia prontamente, pois fora programado
para reconhecer o que se
falava e fazia no corredor ou numa loja de um
shopping. Era amigável
num dialogo e recusava
prontamente,
agradecendo o que não lhe era
apropriado. Por exemplo, beber alguma coisa,
ir ao banheiro ou passar
de uma área delimitada
eletronicamente ao redor das escadas. Sucesso. Não só as crianças,
como também os adultos
o adoravam. Às vezes os
muitos
pequenininhos
choravam ao ver aquele ser maior do que eles
perambulando sozinho no
meio de tanta gente e com
cara tão esquisita. Olá Vitor, como vai? E ele meio
que metalicamente respondia: eu vou bem, obrigado,
e você? Está trabalhando
ou só passeando? Estou
fazendo as duas coisas, as
duas não, três coisas: também divirto as pessoas. A
vida de trabalho para mim
é uma alegria. Parabéns
Vitor e bom dia! Bom dia
para você também. O diálogo era fácil e muitas vezes ele parava em frente a
uma loja, olhava a vitrine e
fazia referencia a uma peça
exposta. Seu olho fotográfico reconhecia milhares de
objetos, portanto, este não
era problema. Você gostou
daquela calça? Fica muito
bem em você. Está muita cara Vitor. O preço do
bom gosto não tem valor.
É porque você não trabalha e não sabe quão difícil
é ganhar. O que você acha
que estou fazendo? O pior
é que eu ando e nem recebo por isto. Vitor, Vitor,
vem cá ver este joguinho!
Ele parece com o do meu
irmão. Vem depressa! Calma garoto. Eu sou de ferro, sou fera, mas não sou
gente. Rah, rah, rah! Ora
é uma criança, ora é um
adulto, ora é um cachorro
que late e ora é um esperto,
todos querem sua atenção.
Para ele o dia é uma delicia. Quando não tem movimento ele para e assim recupera energia. Uma coisa
lhe incomodou dias atrás;
um cachorrinho se aproximou, não falou nada e saiu
logo em seguida com o rabinho abanando, alegrinho,
Engenheiro
alegrinho e faceiro. Quando o Vitor foi sair levou
um escorregão e quase
não conseguiu caminhar,
ou rolar, e o chão estava
molhado como se ele estivesse vazando, mas como?
Se ele não tinha tanquinho
de água? Não entendeu
porque isto não estava previsto dentre suas dezenas
de milhares de procedimentos. Quando reprogramado
ele descobriu a diferença
de robô e poste. Seu grande sonho era descobrir o
que tinha no andar de baixo
daquela escada, ou no de
cima daquela outra escada.
Se pelo menos fosse esteira
rolante, quem sabe algum
dia ele poderia tentar ver,
mas, na escada era um obstáculo intransponível para
o Vitor. Será que lá tem
flores, ou pássaros? Aquele som era de Rouxinol e
aquele outro de Cuco; será
de passarinho verdadeiro
ou de relógio? Ah! Um dia
ainda vou lá. E o garotinho
chamou Vitor num canto e
disse bem baixinho: pega
este carrinho, mas tome
muito cuidado porque ele é
um robozinho, e fique brincando enquanto eu vou ali
com mamãe ganhar aquele outro que fala. Também
baixinho: qual o seu nome?
Gabriel. Tá bem, vá lá que
eu te espero e tomo cuidado
com o teu robozinho. Inocência de criança, imagine,
robozinho! Quebrar. Isso
não é assim tão frágil, não.
Nós somos fera, nós somos
o futuro. Esperem e verão.
Tchau gente e bom domingo para todos. Aproveitem o
dia, o inverno é frio, mas os
dias são lindos. Um beijão!
4
Locais
Ibis Hotel deve ser inaugurado até
2017 em Pouso Alegre
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
A
s obras do
primeiro
Ibis Hotel
no Sul de
Minas terão ínicio no primeiro
semestre de 2015. Nesta semana, a rede Accor e o Grupo Leonardi
formalizaram a parceria, com investimento
inicial de R$ 19,5 milhões. O projeto será
desenvolvido no Km
793 da Rodovia Fernão
Dias, em Pouso Alegre,
e é uma oportunidade
para investidores do
setor imobiliário.
O Ibis é uma marca
de hotéis de categoria
econômica pertencente à francesa Accor,
em franca expansão no
país, desde o final dos
anos 90, com um modelo de negócios ainda pouco conhecido na
região: a aplicação de
dinheiro em leitos. A
exemplo do que ocorre
na compra regular de
imóveis, o investidor
adquire um quarto da
unidade e recebe parte do lucro obtido com
as reservas, com a diferença de não ter as
preocupações administrativas que um aluguel
comum envolve. Além
Captação de investidores já começou. Preço de cada
apartamento gira em torno de R$ 200 mil
disso, para o investidor existe a garantia de
que os apartamentos seguem uma estrutura reconhecida e respeitada
internacionalmente.
O modelo europeu é
caracterizado pela sua
padronização, encontrada em qualquer parte
do mundo. Em Minas,
já são 30 unidades, todas com quartos para
até duas pessoas, equipados com ar-condicionado, televisão, minibar, cofre e telefone.
Os hóspedes contam
ainda com internet wi-fi grátis em todas as
áreas, bar ibis Kitchen
Lounge 24 horas, restaurante e ambientes
100% não fumantes. A
versão pouso-alegrense, operada pela HMA
Consultoria e Soluções Empresariais, terá
seis andares e um total
de 120 apartamentos.
Cada apartamento, de
17 metros quadrados,
pode ser adquirido pelo
preço médio de R$ 215
mil.
2017
A expectativa é de
que
a
inauguração
ocorra em dois anos,
em meio à consolidação do mercado econômico da cidade, segundo o assessor do Grupo
Leonardi, Felipe Boni.
“O IDH (Índice de Desenvolvimento Huma-
no) e a pujança econômica de Pouso Alegre
fizeram com que o
grupo visse aqui o lugar ideal para fazer um
investimento do nível
do Ibis. Nós estamos
falando de um hotel de
classe
internacional,
com mais de mil unidades em 59 países. O
que o viajante a negócio ou a lazer irá encontrar é um hotel que
oferece o mesmo tipo
de produto, o mesmo
atendimento, a mesma
qualidade de qualquer
outra unidade, com
preço justo e adequado à região”, diz.
5
Locais
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
Dr. Gilberto
e Marilena
Magalhães
comemoram
Bodas de Ouro
A
pós
uma
vida
inteira regada a muito amor e
companheirismo,
Dr.
Gilberto Magalhães, que
completa 80 anos em
novembro, e sua esposa
Marilena Rennó Moreira de Magalhães, que
comemora seus 70 anos
em julho, celebram com
muito orgulho suas Bodas de Ouro.
Cinquenta anos de
união, dividindo alegrias, conquistas e também dificuldades, não
podiam passar em branco. Por isso, filhos e noras do casal prepararam
com todo carinho uma
bela comemoração para
a data. Dr. Gilberto e
Marilena brindaram as
Bodas de Ouro com familiares e amigos durante recepção realizada
no dia 14 de junho, no
Marques Plazza Hotel,
quando renovaram as
promessas feitas durante
o casamento e tiveram
as alianças novamente
abençoadas.
Dr. Gilberto e Marilena receberam a reportagem do Jornal Domingo
no apartamento onde
moram, no centro de
Pouso Alegre. Durante
conversa, contaram um
Marilena e Dr. Gilberto e Magalhães: 50 anos de união e muito amor.
A relação, que começou com uma paixão,
transformou-se em amor que ao longo dos anos foi se
fortificando cada vez mais.
pouco da história do casal.
Com um pequeno sorriso no rosto e claramente
fascinado pela esposa,
Dr. Gilberto recorda o
dia em que viu Marilena
pela primeira vez. Estava
na antiga Casa Andare,
famosa loja localizada
na Avenida Dr. Lisboa,
quando ela passou. Interessado, perguntou a uma
prima quem era a bela
moça.
Ao saber quem era e
que a mesma morava em
Santa Rita do Sapucaí,
não demorou a dar um
jeito de encontra-la novamente. Foi a um baile
naquela cidade onde finalmente teve a oportunidade de conhecê-la. O encantamento foi imediato.
Dançaram, conversaram
e começaram a namorar.
“Foi amor à primeira vista”, relata Dr. Gilberto,
médico
oftalmologista
aposentado.
O casal lembra de que,
naquela época, os namoros eram muito diferentes dos de hoje em dia.
O respeito era prioridade
na relação. “O namoro,
quando estava mais sério,
era dentro de casa e com
a sogra fazendo barulho
com as xícaras para não
flagrar o beijo do casal”,
recorda bem humorado
Dr. Gilberto.
Dentro de um ano ficaram noivos e se casaram.
A data do casamento não
poderia ter sido mais emblemática: 13 de junho,
dia de Santo Antônio, o
Família reunida: Marilena e Dr. Gilberto Magalhães com filhos e noras.
O casal se sente presenteado com os oito netos.
consagrado santo casamenteiro. Aos poucos,
vieram os filhos que mais
tarde se casaram e presentearam os pais com
oito netos.
Paulo Cézar Moreira
de Magalhães, advogado, é casado com Karina
Puccini Magalhães com
quem tem três filhos:
Luiz Felipe, Mariah e
Beatriz. Carlos Eduardo
Moreira de Magalhães,
engenheiro
agrônomo,
tem dois meninos: Rafael
e Eduardo. Luiz Augusto
Moreira de Magalhães,
médico oftalmologista,
casado com a Dra. Térsia
Queiroz de Magalhães,
é pai de Bruno, Pedro e
Laís.
Segundo Marilena, o
segredo para manter um
casamento feliz durante
tanto tempo está na cumplicidade,
companheirismo e respeito que um
sempre teve pelo outro.
“O segredo é compreensão e respeito, além do
amor que nos uniu desde o começo. A união
que não tem respeito se
acaba. É por isso que
estamos aqui, firmes,
completando 50 anos de
casamento”, conta Marilena. E Dr. Gilberto completa: “É uma grande emoção comemorar 50 anos de
casamento”.
Hoje, após meio século
juntos, essas características ainda são encontradas
facilmente na rotina do
casal. A relação, que começou com uma paixão,
transformou-se em amor
que ao longo dos anos foi
se fortificando cada vez
mais. “Além do amor que
nos uniu, hoje temos a
amizade. Isso é muito importante. Um não consegue
ficar sem o outro. Nunca
saímos separados. Nunca
viajei sozinha e nem ele.
Além disso, conversamos
bastante”, destaca Marilena.
Quando questionados sobre como foram estas cinco décadas de matrimônio,
revelam que passaram por
diversas alegrias, mas também enfrentaram dificuldades que foram necessárias
para o fortalecimento da
união.
“Tivemos dificuldades
sim, mas Deus nos recompensou. Deu-nos muito
mais do que merecíamos. E
continua nos dando. Nunca
tivemos grandes brigas.
Temos um casamento feliz. Voltaríamos no tempo
e faríamos tudo da mesma
forma. Temos filhos maravilhosos, filhos muito
compreensivos”, ressalta
Marilena.
No decorrer destes 50
A data do casamento não poderia ter sido mais
emblemática: 13 de junho, dia de Santo Antônio, o
consagrado santo casamenteiro.
anos de união, Dr. Gilberto Santa Paula – que ao lone Marilena viajaram bas- go dos anos se expandiu
tante. Conheceram pratica- e se tornou referência na
mente todos os cantos do região.
Deixou de exercer a
Brasil e chegaram a passar
três meses na Europa. No medicina há alguns anos.
dia-a-dia, não abrem mão Desde então, vai à fazende frequentar bons restau- da da família todos os dias
rantes e degustar um bom pela manhã. “Adoro a fazenda. É uma paixão. Um
vinho a dois.
Aos casais que estão no lugar que construímos e
início do relacionamen- idealizamos juntos”, diz
to, os dois deixam o reca- Dr. Gilberto.
Já Marilena, embora
do: “Os casais precisam
tendo
se formado profesconversar mais e ser mais
compreensivos. Isso falta sora, não exerceu a profisaos casais de hoje. Se ti- são. Depois do casamento
ver compreensão de ambas se dedicou exclusivamenas partes o casamento dá te ao esposo e aos filhos.
muito certo. Vale a pena o “Minha vida inteira foi
casamento, vale a pena o dedicada à família”, finaliza.
amor”, afirma o casal.
TRAJETÓRIA
BODAS DE OURO
Dr. Gilberto Magalhães
nasceu em Silvianópolis.
Cursou medicina na Faculdade de Medicina da
Universidade Federal do
Paraná, em Curitiba, tendo
se formado em 1961. Especializou-se em Oftalmologia, fez estágio no Hospital
das Clínicas de São Paulo e
veio para Pouso Alegre em
1963. Trabalhou no Hospital das Clínicas Samuel
Libânio e paralelamente
no extinto Sandu – serviço de urgência que existia
em Pouso Alegre na época.
Também foi coordenador
no INSS e professor de Oftalmologia na Faculdade
de Medicina.
A história de Dr. Gilberto Magalhães remete ao
próprio desenvolvimento
de Pouso Alegre. Com seu
espírito empreendedor e
apoio de colegas, fundou,
em 31 de março de 1970, a
Clínica Santa Paula - hoje
Hospital e Maternidade
A palavra bodas significa aniversário de casamento e deriva do latim
“votum”, que significa
voto, promessa ou compromisso firmado entre
um casal. A cada ano, o
casal comemora a bodas
de um material, mas nem
sempre sabe o que isso
significa.
O ouro, símbolo dos
50 anos de união, significa a riqueza que se
reflete na valorização do
casamento e de uma história solidificada entre o
casal e a família. De todos os metais, o ouro é o
que exerce mais fascínio
sobre os homens. Reúne
beleza, brilho, valor, indestrutibilidade e maleabilidade. Traduz toda a
nobreza do matrimônio
que, na força do amor,
vai se purificando mais
e mais até tornar-se ainda mais valioso do que o
próprio ouro.
6
Locais
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
Via Jap aposta em corpo
gerencial jovem e dinâmico
U
ma gerência motivada e com vigor
faz toda a diferença numa empresa. É por
isso que a concessionária
Via Jap Mitsubishi em
Pouso Alegre tem apostado em jovens profissionais para formar seu corpo
gerencial. Dinâmicos, eles
contam com experiência
de mercado, mas tem em
comum algo que é o principal: vontade de fazer o
melhor pela organização e
crescer junto com ela.
Com dois anos de trabalho na Via Jap, Renan
Gonçalves, de 27 anos,
assumiu a Gerência Comercial da concessionária há seis meses. Antes,
atuou por cinco anos na
área comercial de agência
bancária e quatro anos no
ramo de automóveis. “Estar na Via Jap hoje é uma
satisfação. Saber que temos todo o Sul de Minas
para buscar e ampliar nossa gama de clientes é um
desafio”.
Ao assumir o cargo,
procurou dar cara nova ao
setor comercial. Trocou a
equipe e buscou melhorar
a qualidade do atendimen-
to. “Hoje os clientes tem
mais confiança ao adquirir
um Mitsubishi. Já temos o
retorno dos nossos clientes
agradecendo ao atendimento e aos melhores serviços prestados”, afirma.
Há um ano, Bruno Rosa,
de 28 anos, assumiu a Gerência de Pós-Venda da Via
Jap. Após oito anos de experiência no setor de motocicletas (seis deles como
gerente de pós-venda), resolveu encarar de frente o
desafio de atuar no mercado de automóveis e não se
arrepende. “O desafio foi
grande, pois a Mitsubishi
é uma marca diferenciada,
com clientes diferenciados. É uma empresa sólida,
que valoriza seus clientes”,
completa.
Segundo ele a intenção
é criar um relacionamento
duradouro com os clientes e o setor de pós-venda
tem potencial para isso.
Constantes reuniões com
mecânicos e com o pessoal do atendimento, além de
treinamentos diretos com
a montadora, presenciais e
on-line, bem como palestras internas, têm sido as
peças fundamentais para
que engrenagem do pós-venda funcione bem e que
o cliente tenha seu problema resolvido já no primeiro atendimento.
Os resultados tem sido
positivos de acordo com
Bruno Rosa. A concessionária se prepara para
ampliar o quadro de mecânicos. Uma maneira
de otimizar ainda mais o
trabalho do setor. “Cliente satisfeito na pós-venda
fica confiante na marca. É
fundamental para sua fidelização. Por isso queremos
uma pós-venda de qualidade”.
Na Via Jap, um dos grandes diferenciais é a revisão programada, com preço fixo. Com este sistema,
fica mais fácil manter o
carro em dia. “Conseguimos programar a revisão
de acordo com a conveniência do cliente, mantendo o carro dele sempre
em dia. Lembrando que
a manutenção preventiva
é sempre mais vantajosa
que a corretiva. Há maior
segurança, menor depreciação do veículo na hora
da revenda”, finaliza Bruno Rosa.
Nutrição Infantil
- Dra. Claudia Pereira
Meu filho come mal!
Parece que a falta de
apetite das crianças é o
pior pesadelo das mães
de hoje. De sempre, na
verdade. Também pudera. Qualquer um sabe
que se alimentar bem é a
chave para uma boa saúde, uma boa imunidade
e um bom desenvolvimento.
Primeiramente, os hábitos alimentares dos
pais influenciam nas
escolhas dos alimentos
dos seus filhos, por isso
é importante que a família dê o exemplo: sempre
ingerir alimentos saudáveis como frutas, verduras, arroz, feijão, carne
diariamente. Assim, a
criança estará vendo
aquilo todos os dias e
há uma grande tendência em querer repeti. É
preciso tomar cuidado,
porém, porque certas
crianças cismam de só
comer um ou dois tipos
de comida. O problema
é que, fazendo isso, elas
podem ficar com deficiência de vitaminas e
minerais. Para evitar
que isso ocorra, ofereça
à criança alimentos que
sejam ricos em nutrientes.
Quando temos um
bebê em casa, é mais fácil introduzir verduras e
legumes na alimentação
dos pequenos; mas depois de certa idade (por
volta dos 2 anos e meio),
a criança quer fazer suas
escolhas sozinha, desde
o que brincar, a roupa
que vai vestir e o que
quer comer.
É ai que começa as angustias dos pais, Você
tenta, insiste, faz brincadeiras, mas não adianta. Seu filho torce o nariz, balança a cabeça e
recusa o alimento que
você oferece, o almoço
é aquela confusão. Mãe
falando: – “Come só um
pouquinho” a criança
nega; mãe insiste mais
um pouquinho, ela nega
de novo, e ela perde a
paciência. Insistir ou
obrigar a comer, não é o
certo, a criança só está
testando o limite e a paciência dos pais. Se ele
estiver com fome, ele
vai comer. Se não, retire o prato da mesa sem
briga e discussão. Mas
não vale dar outra coisa,
principalmente besteira,
quando o pequeno estiver
com fome e pedir para
comer, ofereça só comida, é importante lembrar
que o apetite da criança
pode variar, assim como
o nosso. Não estou dizendo para deixá-lo com
fome, apenas ofereça
alimentos saudáveis. De
que adianta a criança recusar um jantar, e logo
após os pais oferecem
bolacha recheada com
achocolatado para não
dormir com fome?
Existe uma grande relação entre o apetite e a
vida emocional. Um ambiente carregado, a pressão dos adultos para que
coma, problemas emocionais, tudo isso é capaz de tirar o apetite da
criança. Mesmo tendo
necessidade, a hora de
comer é tão desagradável
que a criança prefere não
comer. Discussões, gritos
à mesa, brigas, queixas e
reclamações, mesmo que
não se dirijam à ela, acabam tirando o seu apetite.
Caso as rejeições se
tornem freqüentes é importante que faça uma
avaliação
fisicamente
e bioquimicamente, se
necessário, para que se
descarte qualquer patologia que possa ser a causa
da falta de apetite, se a
criança não quer comer,
algo pode estar acontecendo de errado
Então vamos lá, aqui
vão algumas dicas para
não transformar suas refeições em uma batalha,
dentre eles, destaco:
• Nunca ofereça muita comida à criança - ela
tem o estômago pequeno;
• Varie os alimentos. A
mesma comida, todos os
dias, não desperta o interesse. Incremente o prato
com algum alimento de
cor diferente daquele que
você ofereceu anteriormente, por exemplo; • Evite que a criança
fique “beliscando” entre
uma refeição e outra; • Se a criança não quiser comer um legume e
verduras não force. Da
próxima vez, prepare-o de um modo diferente
para que ela possa experimentar de novo. Misture no arroz, ou prepare
sob a forma de tortas, assados etc. Mas não desis-
ta de oferecer esses alimentos.
• Chame a criança
para lhe ajudar a montar a salada, por exemplo. Ela vai ficar feliz e
mais motivada a comer!
• Elogie a comida!
• Explore o lúdico;
faça lanchinhos saudáveis e divertidos
• O ambiente onde as
refeições são realizadas deve ser tranqüilo.
Desligue a TV, abaixe o
volume do rádio e evite
discussões; • A criança não gostou
da comida. Por zelo,
muitas mães preparam
a refeição dos filhos
separadamente, usando poucos temperos. O
problema é que às vezes
a comida fica sem gosto algum. Experimente
os alimentos antes de
oferecê-lo aos menores;
• Não dê sucos e refrigerantes durante a refeição, porque a capacidade gástrica da criança
ainda é limitada. Se ela
tomar um desses líquidos pode não ter espaço
para a comida; • Não force seu filho a
comer. Se ele ficar com
fome, vai alimentar-se na
próxima refeição; • Não ofereça comida
fora de hora. A criança
que passa o dia inteiro
comendo dispensa as refeições principais pelo
simples fato de não estar
com fome; • Nunca prometa uma
recompensa, como por
exemplo, “coma o arroz
que eu lhe dou um sorvete”. Assim você fará com
que seu filho tenha desprezo pela comida; • Não faça a brincadeira
do aviãozinho. A hora é
de comer, não de mimar a
criança; • Por fim, seja firme
com a criança, sem ser rígido, afinal o momento de
se alimentar deve ser prazeroso e não angustiante.
Se você já está tomando todas estas iniciativa,
fique tranquila. A criança
irá ceder. Mas, é preciso que você saiba que a
mágica não acontece, e
as coisas levam tempo,
mas acontecem! Se possível, peçam ajuda a uma
nutricionista infantil, as
crianças podem ter aula
de educação nutricional.
Pós Graduada em Nutrição Estética (Lato-Sensu), Graduação em Nutrição – pela Faculdade de
Medicina de Itajubá (FMTi ) Email: clau_nutri31@hotmail | Tel: (35) 3423-5533
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Locais
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
Lei Menino Bernardo: em busca de
uma relação mais amorosa entre
pais e filhos
A
lei que cria
punições para
quem agride
crianças, batizada como
Lei Menino Bernardo ou
da Palmada, está na mesa
da presidente Dilma Rousseff. Há pontos polêmicos
e congressistas aguardam
vetos. No entanto, o deba-
te entre especialistas e sociedade é intenso. O medo
é de que a lei possa resultar
em uma criminalização generalizada das relações entre pais e filhos.
“Não adianta criar uma
lei só por criar”, avalia a
psicóloga Carla Vilela Carvalho. “Mas o fato em si é
importante, porque é preci“A questão não
é a palmada, é a
violência gerando
violência”
so discutir as relações com
crianças e adolescentes. O
problema não é a palmada, é a violência gerando
violência”, explica. Carla
compartilha da opinião de
profissionais que não estão
certos quanto à aplicabilidade da lei recém aprovada pelo Senado, mas a
psicóloga acredita que o o
debate atual pode ajudar as
famílias a repensar hábitos.
Depois de quatro anos, a
nova lei destaca punições
previstas pelo Código Penal e determina penalizações para os responsáveis,
pela criança ou adolescente, que adotem condutas
violentas. Nesses casos,
eles serão encaminhados
para programas de proteção à família, tratamentos
psicológicos ou psiquiátricos, e para cursos de orientação, além de poderem
A Palavra
- Pe. Leandro Luís
Copa do Mundo:
dignidade e paz
Os atletas entram em
campo! Rola a bola! Milhões de espectadores se
afervoram numa mesma
paixão, o futebol. Este
evento que acontece a
cada quatro anos envolve
pessoas e estruturas sociais, políticas e entidades
em todo o planeta sob o
mesmo enfoque: a beleza
de um espetacular futebol
arte!
Eis exatamente o que
podemos considerar a
cerca deste esporte predominante em nosso país
e que faz muitos garotos
sonharem em se tornarem
jogadores. Que eles consigam!
Além de um evento esportivo, a Copa do Mundo deve ter como característica básica a busca, a
promoção e a conscientização de uma cultura de
“dignidade e de paz”.
Nesse sentido, a CNBB
(Conferência
Nacional
dos Bispos do Brasil),
juntamente com a Pastoral do Turismo e o Conselho Nacional das Igrejas
Cristãs, propõe uma reflexão que ajuda a todos nós
a lutarmos pela dignidade humana, pela justiça e
pela paz.
A Copa do Mundo, a sua
realização neste momento, preocupa as igrejas
cristãs. Elas, em conjunto, elencaram os diversos
motivos que colocam o
nosso país no departamento médico: a exclusão
de milhares de pessoas
nos processos decisórios
sobre as obras; a remoção
das famílias de suas casas
e territórios para a construção dos estádios e das
condições de mobilidade;
a degradação ambiental;
o governo ter delegado às
entidades privadas e organizações a apropriação do
esporte, retirando de si o
compromisso de cumprir
com sua obrigação; mudanças e desrespeito com
as leis do trabalho, do meio
ambiente e do construtor;
inversão de prioridades na
aplicação do dinheiro público, o que afeta gravemente a saúde, a educação,
o transporte, entre outros;
abertura de infinitas portarias e concessões, decretos
e medidas provisórias; a
remoção de espaços sagrados cristãos e não cristãos.
A tudo isso mostramos o
CARTÃO VERMELHO!!!
Porém, apesar dessas
tantas situações antidesportivas, faltosas, que
causam graves contusões
sociais, o Brasil tornou-se
um imenso estádio, sem arquibancadas ou camarotes.
Todo cidadão foi convocado a formar um único time,
no qual todos nós somos
titulares. E em qual jogo
vamos entrar em campo?
Será no jogo da vida!
Por isso, as igrejas também perceberam que
muitos GOLS podem ser
marcados a partir de belas
jogadas criativas, realizadas numa troca de passes
genial: que as populações
de bairros populares e pessoas em situação de rua
tenham garantida a permanência em suas localidades
e tenham a segurança necessária; que a legislação
trabalhista e a proteção dos
trabalhadores sejam integralmente respeitadas; que
ninguém seja perseguido
ao trabalhar em espaços
públicos; que sejam reali-
zadas ações eficazes para
se evitar o trabalho escravo, a exploração sexual de
menores e de mulheres;
que haja a devida punição
àqueles que praticam situações de “impedimento”.
Acreditamos que diante
do jogo em defesa da vida,
até mesmo algumas manifestações, desde que sejam
pacíficas e tenham organização e uma causa evidente a ser defendida e pedida, são bem-vindas. Para
tanto, os grupos sociais,
responsáveis por elas, que
não sejam criminalizados.
Pedimos que os consumidores e torcedores sejam
respeitados. Que não haja
exploração do comércio e
que os turistas sejam acolhidos e nunca enganados.
Vemos assim que o direito humano é um esporte de especial valor. O
próprio esporte, futebol e
outras atividades são fundamentais para se garantir
tal dignidade. Vivemos
uma expectativa gostosa desde que nosso país
foi escolhido para sediar
a copa. Ela já começou!
Jogos, craques de todo o
mundo, seleções nutrem
nossos corações. A Igreja
está empenhada em acompanhar a todos em sua
missão evangelizadora de
promover e lutar pela justiça e pela dignidade dos
direitos humanos.
Por fim, o Papa Francisco nos deixa uma mensagem a nos iluminar e a nos
aquecer para podermos fazer uma bela partida: “na
alegria que o esporte pode
trazer ao espírito humano,
bem como os valores mais
profundos que é capaz de
nutrir, sejamos felizes!”
Sacerdote recém ordenado da Arquidiocese de Pouso Alegre, natural de
Consolação - MG, graduado em Filosofia e Teologia pela Faculdade Católica,
trabalha como vigário na Paróquia N. Sra. de Fátima, em Pouso Alegre.
receber uma advertência
legal. Os Conselhos Tutelares serão responsáveis
por definir as medidas.
Para Maduca Lopes, a
lei Menino Bernardo é
um avanço na legislação
porque, de certa forma,
oficializa o combate à violência contra menores e
adolescentes. Conselheira
tutelar por quase 10 anos
em Pouso Alegre, Maduca
é consultora na área. “Até
hoje, trabalhamos em cima
do Estatuto da Criança e
do Adolescente, mas essa
lei cria punições. Isso é
importante porque coloca
uma maior responsabili-
H
á três anos, Maduca
Lopes é consultora
na área de proteção a
crianças e adolescentes. Seu
trabalho de quase 10 anos
como conselheira tutelar em
Pouso Alegre lhe trouxe reconhecimento e hoje é uma
das palestrantes mais procuradas nesse segmento. Sua
experiência foi registrada no
livro “A escolha do melhor
caminho”, que será lançado
em julho. Em entrevista ao
Jornal Domingo, Maduca
avalia a Lei Menino Bernardo, também conhecida
como Lei da Palmada, que
deve ser sancionada pela
presidente Dilma Rousseff
nos próximos dias.
Jornal Domingo - Você
já tem uma opinião formada
sobre a lei da palmada?
Maduca Lopes - Enquanto conselheira tutelar, durante sete anos, eu presenciei
cenas muito tristes em relação a crianças. Eu acredito
que a lei veio, realmente,
para coibir ações que, muitas vezes, não são intencionais. O pai e a mãe não tem
a intenção de machucar, porém, acabam machucando.
Existem outras formas de se
educar. Através da conversa,
das ações, dos exemplos. A
agressividade gera violências que podem chegar ao
extremo e eu já presenciei
isso. Por esse motivo, hoje
minha opinião é extremamente favorável à lei Menino Bernardo, embora o texto seja bastante complexo e
que gera opiniões divergentes. Eu sou mãe e sei que os
pais sabem o que é o melhor.
Contudo, a lei não veio para
mães como nós, que não
agredimos nossos filhos.
Ela vem para aquelas famí-
dade nas decisões tomadas
pelos pais”, observa.
A importância do não
A experiência no acompanhamento psicológico
de crianças e adolescentes
deixou claro para Carla
Carvalho a importância
dos pais saberem se posicionar. “A gente vê que
muitas das situações de
estresse entre pais e filhos
poderiam ser evitadas se os
pais soubessem dizer não”,
diz. “Quando a criança é
pequena, os pais dão certas
liberdades porque acham
bonitinho tudo o que ela
faz. Quando se torna um
adolescente, esse filho só
houve não”, relata.
Na confusão de relacionamento, pais desperdiçam energia e não conseguem resultados práticos.
“Uma criança de três anos,
por exemplo, pede pelo
não. Ela precisa saber que
ela tem um pai e uma mãe
que olham por ela. Não
adianta explicar. É preciso ter firmeza nesse não
para que a criança perceba
que precisa obedecer. Já
com os adolescentes, saber negociar é importante,
porque eles conseguem
entender que por trás de
um não há um motivo”,
orienta a psicóloga.
Entrevista
“Um tapa pode não
fazer mal para uma
criança, mas um
tapa nunca acaba
por ali”
lias que já tem a violência
como uma rotina. Um tapa
pode não fazer mal para uma
criança, mas um tapa nunca
acaba por ali.
JD - Mas o maior temor é
de que essa lei possa favorecer uma onda de denuncismos, que desrespeite a relação familiar. Você acha que
isso pode acontecer?
Maduca - Eu acredito não
há esse risco, porque, claro, toda denúncia deve ser
investigada, mas é possível
perceber se o lar é violento ou não. Agora a lei, que
ficou famosa como lei da
palmada, não se limita à
agressão física. A agressão
é psicológica também. A
lei quer coibir as agressões
verbais. Nas escolas, vemos
que as crianças refletem
o que vivem nas casas. A
criança não chega na escola
com uma postura amorosa
se na casa dela tudo é resolvido na pancada.
JD – Então, para você, a
lei não gera dúvidas quanto à sua aplicação, por mais
complexa que possa ser?
Maduca - Quando a lei
começou a ser discutida, eu
pensei que não ia dar certo. Eu tinha até medo que
acontecesse aquela situação
do pai dar um apertão no
braço e o vizinho denunciar
e vem polícia. Hoje o meu
entendimento é diferente. A
intenção não é essa. É combater a violência. Às vezes,
o pai não dá um tapa, mas
fala coisas horríveis para o
filho. Não é só a palmada, é
todo o contexto. Tudo o que
nós queremos é que a relação entre pais e filhos seja
cheia de amor. Bater, gritar,
falar palavrão não vão fazer
diferença para o lado do
bem.
8
Locais
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
Arcebispo nomeado de PA
receberá pálio pelas mãos do
Papa Francisco
N
o próximo dia
29 de junho, durante a celebração da Santa Missa por
ocasião da Solenidade
dos Apóstolos São Pedro
e São Paulo, presidida
pelo Papa Francisco, em
Roma, Dom José Luiz
Majella Delgado, nomeado Arcebispo de Pouso
Alegre, receberá a imposição do Palio, sinal de
comunhão com o Bispo
de Roma, juntamente
com os demais Arcebispos nomeados desde a
celebração da solenidade
ano passado.
O Clero da Arquidiocese de Pouso Alegre estará
representado pelos padres
Dirlei Abércio da Rosa e
Juliano de Almeida Oli-
veira que
atualmente
estão realizando seus
estudos em
Roma.
O pálio é
uma espécie de colarinho de
lã branca.
Possui seis cruzes bordadas em lã preta no caso
dos Arcebispos e em vermelho para o Papa: quatro
no colarinho e uma em
cada um dos apêndices. É
confeccionado pelas monjas beneditinas do Mosteiro de Santa Cecilia, em
Roma.
Os pálios são abençoados pelo Papa, guardados
numa arca junto ao tumulo
do Apóstolo São Pedro, o
primeiro Pontífice, e entregues pelo próprio Papa,
no dia 29 de junho de cada
ano, aos Arcebispos nomeados. O uso do pálio,
que nos primeiros séculos
do Cristianismo era exclusivo dos Papas, passou a
ser usado pelos Metropolitas a partir do século VI,
tradição que vigora até os
dias de hoje.
Dique II: circulação de
bicicletas permitida apenas
na ciclovia
A
Secretaria
Municipal
de Transporte e Trânsito
volta a concentrar
seus trabalhos de
conscientização e
educação no trânsito na Avenida
Vereador Herbert
de Campos, que
passa sobre o Dique 2. O alvo agora são os ciclistas.
O objetivo é garantir que a circulação
de bicicletas no trecho se dê
apenas pela ciclovia.
Na última semana, a secretaria instalou placas na
via sinalizando a proibição
da circulação de bicicletas
e pedestres. A indicação foi
seguida da presença de edu-
cadores de trânsito no local
para conscientizar ciclistas
e pedestres dos riscos que
envolvem a circulação na
avenida.
“Por ser uma via de trânsito rápido, os ciclistas ficam
expostos a um risco maior.
Como se trata de uma via
moderna, com espaço próprio para as bicicletas, entendemos ser mais seguro
limitar a circulação delas à
ciclovia. O mesmo vale para
os pedestres”, afirma o chefe da pasta, Marcos Aurélio.
9
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
Comportamento
O azulejo bumerangue
* Jorge Bucay
Deixa-me que te conte. Os contos que me ensinaram a viver.
D
amião é um
rapaz curioso e inquieto,
que deseja
saber mais
acerca de si mesmo. Esta
busca leva-o a conhecer
Jorge, “o gordo”, um psicanalista muito invulgar
que o ajuda a enfrentar a
vida e a encontrar as respostas que procura através
de um método muito pessoal: em cada sessão, conta-lhe um conto. São contos
clássicos, modernos ou populares, reinventados pelo
psicanalista para ajudar
o seu jovem amigo a esclarecer as suas dúvidas.
Trata-se de histórias que
nos podem ajudar a todos
a compreender-nos melhor
a nós próprios, a ponderar
as nossas relações e a ver
os nossos temores com outros olhos.
O AZULEJO
BUMERANGUE
Naquele dia, eu estava
muito irritado. Estava de
mau humor e tudo me incomodava. A minha atitu-
de no consultório foi lamurienta e pouco produtiva.
Detestava tudo o que fazia e
tudo o que tinha. Mas, acima de tudo, estava aborrecido comigo mesmo, como
num conto de Papini que o
Jorge me leu, naquele dia
eu sentia que não conseguia
suportar «ser eu mesmo».
— Sou um estúpido —
disse-lhe (ou disse para
mim próprio). — Um imbecil… Acho que me detesto.
— És detestado por metade da população deste consultório. A outra metade vai
contar-te uma história.
Era uma vez um homem
que andava sempre com um
azulejo na mão. Tinha decidido que, quando alguém
o irritasse a ponto de ficar
cheio de raiva, lhe daria
com o azulejo na cabeça. O
método era um bocado troglodita, mas parecia eficaz,
não achas?
Acontece que se cruzou
com um amigo muito prepotente, que lhe falou com
maus modos. Fiel à sua decisão, o homem pegou no
azulejo e atirou-lho à cabeça.
Não me lembro se lhe
acertou ou não. Mas acontece que, depois disso, o fato
de ter de ir buscar o azulejo depois de arremessá-lo lhe pareceu um bocado
incomodo. Decidiu, então,
inventar o «Sistema de Autopreservação do Azulejo»,
como lhe chamou. Atou um
cordel de um metro ao azulejo e saiu para a rua. Isto
permitia que o azulejo nunca se afastasse demasiado,
mas rapidamente o homem
constatou que o novo método também tinha os seus
problemas: por um lado, a
pessoa destinatária da sua
hostilidade tinha de estar a
Papo de Domingo
- Eliana Miranda
tividade e cansaço, tendo
que manter um sorriso no
rosto, tendo que entender
o não entendível e principalmente sentindo uma
grande injustiça e abandono que não merecemos,
aí..........!!!!!!!!!!!!!!! explodimos. E nesta explosão, normalmente dizemos
coisas para ferir o outro,
choramos, ficamos vulneráveis a tudo e a todos.
A explosão é o estar nas
últimas do esgotamento
humano.
Quando uma pessoa não
explode, logicamente ficará doente, impedida de viver o amanhã, pois estará
cheia de negatividade.
A explosão é a ferramenta
que temos para voltarmos
ao normal, disponíveis,
cheios de positividade e de
vontade de ser feliz.
Vocês já pensaram se não
tivermos estas explosões?
Seremos pessoas voltadas
às mesquinharias e cheias
de coisas ruins por dentro.
Ruim é o que vem e sai
de dentro de nós e não o
que vem de fora.
Não teremos a oportuni-
através de uma barreira
que nós impomos a nós
próprios. Esta barreira não
absorve o impacto, limita-se a refleti-lo. E toda essa
irritação, todo esse mau
humor e agressividade se
viram contra nós mesmos,
através de comportamentos reais de autoagressão
(autolesionar, enfardar-se
de comida, consumir drogas, correr riscos desnecessários) e, outras vezes,
através de emoções ou
sentimentos dissimulados
(depressão, culpa, sumarização).
É muito provável que um
utópico ser humano «iluminado», lúcido e íntegro
nunca se irrite. Seria ótimo
para nós se nunca perdesse
as estribeiras, no entanto,
uma vez que sentimos raiva, ira ou irritação, a única
maneira de nos livrarmos
delas é arrancando-as cá
para fora transformadas
em ação. Caso contrário, a
única coisa que conseguimos, mais cedo ou mais
tarde, é irritarmo-nos com
nós próprios.
ERRAMOS
Na última edição, por questões técnicas,
deixamos de publicar o final do artigo “O azulejo
Bumerangue”, na seção Comportamento, o qual
republicamos na íntegra nesta edição.
Flor de Laranjeira
Explosão
A vida é mesmo fantástica!
Quando eu era mais
nova, explodia com as
pessoas, atitude que sempre me faziam experimentar sentimentos de
vergonha e raiva de mim
mesma, por não saber
controlar. Com isto, experimentava uma profunda
tristeza e solidão.
Como estou sempre
aprendendo, percebi que
estes momentos, que tanto lutei contra eles, são
atitudes normais de qualquer ser humano.
Era a parte que relutava
para não ser freqüente em
meu viver e a que mais
me envergonhava.
Aí, graças a Deus, descubro que a explosão se
dá, quando não conseguimos compartilhar com
nosso companheiro de
caminhar, nossos filhos
e amigos, nossas frustrações, nossa impotência
diante de uma situação,
nossa raiva e nossos sentimentos de injustiça e
abandono.
Quando acontece de
estarmos cheios de nega-
menos de um metro de distância e, por outro, depois
de atirar o azulejo, era obrigado a recolher o fio que,
além do mais, muitas vezes se enredava e fazia nós,
com todas as chatices que
daí decorriam.
Foi então que o homem
inventou o «Sistema Azulejo III». O protagonista
continuava a ser o mesmo
azulejo, mas, neste sistema, em vez de estar atado
a um cordel, estava atado a
um elástico. Agora, o azulejo podia ser lançado uma e
outra vez e voltaria sempre
para trás, como um bumerangue, pensou o homem.
Quando saiu de casa e recebeu a primeira agressão,
atirou o azulejo. Mas foi
um fiasco total: quando o
elástico entrou em ação, o
azulejo voltou para trás e
acertou em cheio na cabeça
do próprio homem.
Tornou a tentar e levou
segunda vez com o azulejo
na cabeça por ter medido
mal à distância.
À terceira, foi por ter atirado o azulejo fora de tempo.
A quarta vez foi muito sui
generis, porque, depois de
ter decidido bater na vítima, arrependeu-se e tentou
protegê-la, acabando por
levar com o azulejo na cara.
Ficou com um galo enorme…
Nunca se soube por que é
que o homem nunca conseguiu acertar com o azulejo
em alguém: se foi por causa
das pancadas que levou, ou
se por uma alteração no seu
ânimo.
Todas as pancadas acabaram sempre por ser autoinfligidas.
— Chama-se a este mecanismo retroflexão: basicamente porque consiste
em proteger os outros da
nossa própria agressividade. Sempre que o pomos
em prática, a nossa energia
agressiva e hostil detém-se
antes de chegar ao outro,
dade de enxergar a vida
dentro da maravilha que
ela nos apresenta e nem
sentir das pessoas o acolher, o amar e o acarinhar.
Existem pessoas que sabem controlar sua negatividade, mas infelizmente,
tornam-se pessoas centradas em si mesma, bem
educadas, que procuram,
ou não sabem se envolver
com o outro, e, que a infelicidade despercebida,
causa um tremendo mal
estar, com quem tenta
conviver. São pessoas, até
muito bem vistas, artificialmente, mas que escondem e abafam suas reais
frustrações.
É lógico que não vamos
sair por aí explodindo por
um nada, mas também
não vamos nos sentir tão
culpados, pois para sentirmos refeitos, com vontade
de viver e sadios, temos
que colocar para fora tudo
que nos impede de ser a
gente mesmo.
Então, explodam se necessário.
Uma semana calma e
sem culpa. Beijos e até
mais.
Pedagoga | E-mail: [email protected]
- Adriana Taets
À porta do céu
Geraldo nasceu numa
família humilde, era mais
um no meio de um tanto de
irmãos. Os pais lavradores,
a mãe insistiu para que todos frequentassem escola.
Geraldo foi o único que se
formou no ensino superior.
Lutou muito, mostrou valentia frente aos tapas que
levava na vida. Conseguiu
bom emprego, aprendeu a
lidar com o dinheiro que
ganhava, poupava, investia, crescia. Comprou casa,
comprou carro, trocou de
carro, casou, teve filhos,
viajou pro estrangeiro.
Os filhos de Geraldo não
viveram a mesma sina do
pai. Nasceram em lar com
fartura. Frequentavam restaurantes todos os finais de
semana. Tomavam sorvete. Iam à praia duas vezes
por ano. Estudaram em
colégios caros, receberam
ótima educação. Ganha-
ram carro, ganharam casa.
De Geraldo dizem que foi
batalhador, que tudo o que
tinha foi construído pelo
suor de seu rosto. De seus
filhos não dizem o mesmo.
Com desdém, ouve-se à
boca miúda que tudo o que
têm foi o pai que deu. Se
não fosse o pai não teriam
casa, não teriam carro, não
teriam estudo. Os mais maldosos afirmam que se estes,
os filhos, tivessem vivido
a sorte do pai, certamente
não teriam construído nada,
e seriam como seus tios, um
bando de zé ninguém.
O que não se sabe, no
entanto, é que todas noites
Geraldo faz suas orações
ao seu Deus, e pede a Ele
que abençõe seus filhos,
que esse Deus conceda a
eles tudo o que concedeu
a ele próprio, que retribua
a fidelidade que ele, Geraldo, tem lhe devotado, ga-
rantindo aos filhos fartura
e saúde. Pede ainda que
Deus tenha paciência com
o espírito fraco dos filhos,
que os ajude a serem mais
firmes na bondade e no
amor. E o Deus de Geraldo, que não olha para as
pessoas como nós olhamos, responde a ele, dá
aos filhos o dobro do que
Geraldo lhe pede, e abençoa toda a família, já que
a espera, de braços abertos, num céu em que São
Pedro não cobra carteira
de identidade nem certidão de débito na entrada
do Paraíso. É a família de
Geraldo, inteirinha, que
será recebida com gozo
e festa num céu marcado
por um espírito coletivo.
Enquanto isso aqueles que
diziam coisas pequenas à
boca pequena, lutam sozinhos por dinheiro, felicidade e salvação.
Antropóloga, professora universitária, planta rosas e faz doces
e-mail: [email protected] | blog: pequenaflordelaranjeira.wordpress.com
PARCERIA COM
AGILENT/KEYSIGHT
TECHNOLOGIES
POSSIBILITARÁ NOVA
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
CERTIFICAÇÃO A
ALUNOS
CAMPANHA DO AGASALHO
DA FAI ARRECADA MAIS DE 1,
5 TONELADAS DE DOAÇÕES
10
10
Agenda Universitária
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
D
evido
a uma
parceria entre
a
empresa Agilent/
Keysight Technologies
e Inatel, os
alunos dos
cursos
de
graduação
do Instituto,
principalmente de
Engenharia
de Telecomunicações,
poderão participar gratuitamente de cursos para a certificação
profissional da empresa na área
de radiofrequência e microondas. O Inatel é a primeira instituição de ensino do Brasil a
firmar uma parceria acadêmica
com a multinacional, que atua
no setor de instrumentação e
tecnologia para teste e medição.
Além da certificação, desde
o final do ano passado, os estudantes contam com equipamentos de ponta da empresa,
para realizarem experimentos
nos laboratórios. Entre eles,
nove equipamentos FieldFox
RF Analyzer (4GHz e 6,5GHz).
Os aparelhos podem ser utilizados com diversas funcionalidades em um único equipamento,
como analisadores de espectro,
analisadores vetoriais de circuitos, e analisadores de cabos
e antenas.
Segundo o coordenador do
curso de Engenharia de Telecomunicações do Inatel, professor
Antônio Alves Ferreira Junior,
a parceria com a empresa é de
grande importância para a formação técnica e científica dos
alunos, que agora têm contato
com equipamentos de última geração. “O Inatel é privilegiado
no que diz respeito a uma estrutura de laboratório de ensino em
radiofrequência para cursos de
graduação”, diz.
Sobre a certificação, o professor ressalta que capacitações
como esta trazem um grande
diferencial para a carreira profissional dos alunos. “Há um
reconhecimento das empresas
pela certificação em uma área
específica, pois este profissional tem um diferencial e está um
passo a frente no mercado de
trabalho”, comenta. Em breve, o
Inatel também oferecerá certificações em softwares da Agilent/
Keysight Technologies, também
na área de radiofrequência e microondas.
Em visita ao Inatel, a gerente
de vendas mundial da empresa,
Luciana Taylor, ressaltou a ótima infraestrutura do Inatel e o
futuro promissor da parceria
com o Instituto. “Fiquei muito
impressionada com as instalações do Inatel (a nível mundial!)
e, com certeza, vejo um futuro
de parceria entre a Keysight e
Inatel”, disse.
INAPÓS –
FACULDADE DE
ODONTOLOGIA
N
o dia vinte e três de maio, sexta-feira, o Prof. Ms. Márcio Américo Dias,
acompanhado dos alunos do 9º período do curso de Odontologia do INAPÓS,
estiveram presentes na empresa de implantes
“Conexão - Sistemas de Prótese”, reconhecida marca de implantes. Nessa visita além de
conhecer a empresa, foi possível ter um curso de capacitação com um dos mais renomados professores de implantodontia, Prof. Dr.
Paulo Sérgio Perri de Carvalho, experiência
de grande valia para todos presentes. O tema
administrado nesse curso foi: enxertos ósseos autógenos, com enfoque nas indicações e
contraindicações. Ainda relacionado ao curso ministrado, também foram abordados temas de trabalhos científicos publicados.
Professor Ms. Márcio Américo Dias
1
Entidades de Santa Rita do Sapucaí e famílias
carentes da zona rural são beneficiadas
.525 kg de arrecadações entre roupas
em geral, cobertores, calçados, acessórios. Este é o saldo da
9ª edição da Campanha
do Agasalho da FAI,
que tem como slogan
Vamos aquecer a vida
de alguém neste inverno. Esta atitude é para
quem tem coração. A
campanha tem como
objetivo colaborar com
entidades do município, que lutam em favor
dos menos favorecidos.
Neste ano, a campanha se estendeu também às
famílias carentes da zona rural.
Para despertar o sentimento solidário nos
alunos, a Faculdade estabelece todo ano uma
disputa saudável com incentivos oferecidos
aos cinco primeiros colocados.
Com 159,5 kg de material arrecadado, o aluno Elias Moreira da Silva, do 4º de Administração, obteve o primeiro lugar. Assim como
o segundo colocado, ele foi contemplado com
um tablet, um kit FAI e dez horas de atividades
complementares.
Embora participe da campanha do agasalho
desde o segundo ano do curso, é a primeira vez
que o aluno fica entre os primeiros colocados.
“Neste ano, envolvi minha família, até os que
residem fora, amigos e vizinhos e estou muito feliz com o resultado. Sempre é gratificante
ajudar aos mais necessitados,” relata.
Leonardo Thiago dos Santos, do 4º de Administração, ficou em segundo lugar com uma
doação de 117 kg. O terceiro e quarto lugares
foram para Rafael Rocha Amaral, que dividiu
suas arrecadações para os dois cursos que estuda na Faculdade: 3º ano de Administração e
1º ano de Sistemas de Informação, respectivamente com 115.1 kg
e 100 kg. E a quinta colocação foi para a aluna Fernanda Mathias, do 4º ano de Administração, com 80 kg.
Fernanda conta que ficou surpresa com o resultado. “Não esperava. Fiz as doações despretensiosamente. Estou feliz, sempre participo das
ações sociais desenvolvidas pela Faculdade.”
Do terceiro ao quinto lugar, os alunos receberam um kit FAI e dez horas de atividades
complementares.
O DESTINO DAS DOAÇÕES
Cinco entidades de Santa Rita do Sapucaí e
algumas famílias da zona rural do Município
são as beneficiadas da Campanha.
No dia 18 de junho, o diretor da Faculdade,
professor José Cláudio Pereira, e alguns funcionários da Instituição entregaram as doações às entidades: Associação dos Vicentinos,
Professor José Cláudio Pereira e alguns funcionários da Instituição entregaram as doações
às entidades Associação dos Vicentinos
Casa Emanuel, Centro Espírita Amor e Caridade, Conselho Tutelar e SACC - Sociedade de Assistência às Crianças Carentes.
A supervisora pedagógica do SACC e ex-aluna do curso Normal Superior da FAI,
Celma Dias Lemos Calixto, informa que
parte das doações recebidas é destinada às
crianças que frequentam a creche e a outra
é encaminhada ao bazar da entidade, cuja
renda é revertida para manutenção de projetos e compra de alimentos.
Outra entidade beneficiada é a Associação dos Vicentinos. O vice-presidente
da entidade, Marcos Albino de Souza,
ressalta a contribuição da FAI. “Aqui as
doações têm três destinos: direcionamos
para pessoas que nós servimos com roupas, uma parte é vendida e outra, doada
também.”
A Campanha foi coordenada pelo Núcleo
de Cultura, Cidadania e Esporte, sob a supervisão de Regiane Garcia Rosa de Souza,
Marianna Paduan e Ariana Barbosa. Já a seleção do material recebido, foi coordenada
por Rita Melo, responsável pelo Setor de
Infraestrutura da Faculdade. Participaram
profissionais de vários setores da FAI: José
Benedito, Viviane Souza, Maraiza Rodrigues, Water Cassiano, Anderson Ananias,
Márcio Greick, Inês Silva, Selma Teles,
Fernanda Pereira e Andréa Ribeiro.
No dia 30, serão entregues as doações na
zona rural. A coordenação da entrega das
doações é da enfermeira Jamilla Daniele
Barbosa, do PSF 6.
“Somos uma instituição filantrópica criada para a educação, mas entendemos que a
educação não consegue se fazer em um ambiente em que as pessoas não tenham pelo
menos as mínimas condições. Por isto, realizamos ações sociais como esta campanha,
que concluímos com grande sucesso”, conclui o diretor da FAI, professor José Cláudio
Pereira.
História e Pedagogia da
Univás arrecadam óleo para
o Hospital Samuel Libânio
O
s cursos
de História e Pedagogia da Universidade do Vale
do Sapucaí (Univás), liderados
pela professora e
coordenadora do
curso de História,
Marilda de Castro Laraia, realizaram campanha
para arrecadação
de óleo de soja
em prol do Hospital das Clínicas Samuel Libânio (HCSL). A união dos acadêmicos conquistou mais de 160 litros
de óleo de soja, que foram destinados ao
Serviço de Nutrição do hospital.
“A todos os alunos e professores
que se empenharam nesta ação social nossos agradecimentos. É muito prazeroso envolver os alunos em
atividades de cunho solidário, incentivando e motivando a vivência em
comunidade e as práticas sociais”,
comenta Marilda Laraia.
11
Educação
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
Estudo em período integral
beneficia mais de 4 mil
estudantes em PA
T
odas as 16 escolas
de nível fundamental da rede municipal de educação de Pouso
Alegre estão aptas a oferecer ensino em período
integral. As duas que ainda não haviam aderido ao
programa “Mais Educação” do governo federal
– que amplia a jornada escolar nas escolas do país, o
CIEM do Fátima e o CAIC
do São João, encerraram
o primeiro semestre letivo
efetivando o convênio.
Com as novas adesões, o
município passa a ter mais
de quatro mil alunos do
ensino fundamental I estudando em regime integral.
O montante representa
cerca de 50% dos oito mil
estudantes dessa faixa etária que são atendidos pela
rede pública municipal e
entidades conveniadas.
A meta da Secretaria de
Educação é garantir que,
nos próximos anos, até
70% dos alunos da rede
municipal estejam estudando em período integral.
Para atingir este objetivo, a
Prefeitura precisou acelerar a inclusão de alunos no
programa.
A secretária de Educação, Cleidis Regina Modesto, lembra que acolher
os alunos no período integral está entre as diretrizes
do Plano Nacional de Educação (PNE). Aprovado há
15 dias pelo Congresso depois de anos de discussão,
o plano elaborado pelo Governo Federal converge em
torno de um pacto nacional
pela educação que prevê,
até 2020, a adoção de uma
série de medidas para elevar os investimentos no
setor, sua eficiência, estrutura oferecida a alunos e
professores, além da valorização dos docentes.
Diretores do Inatel são reeleitos
O
s professores Marcelo de Oliveira
Marques e Carlos
Nazareth Motta Marins
foram reeleitos, respectivamente, para os cargos
de diretor e vice-diretor do
Inatel, em Santa Rita do
Sapucaí. A eleição foi realizada no último dia 10, pela
Congregação do Inatel, órgão máximo da instituição.
A chapa única recebeu
95% dos votos dos membros presentes. O mandato é para o período de
01/12/2014 a 30/11/2018.
“Esse alto percentual
de votação deve-se
ao excelente trabalho
e dedicação de todos
os colaboradores do
Inatel nesses quatro
anos, que têm ajudado a nossa instituição
a superar desafios,
crescer e desenvolver
novas frentes de atuação,
sempre focada na busca pela
excelência em todas as nossas áreas de trabalho”, disse
o diretor Marcelo Marques.
A eleição da Diretoria do
Inatel segue um processo aber-
to perante toda a comunidade.
Os integrantes da administração são eleitos por representantes do corpo docente, do
corpo discente e da área administrativa, além dos membros
externos nomeados pela comunidade santarritense.
Cursos técnicos atraem cada
vez mais jovens
E
mpregabilidade: essa
pode ser a
palavra que está
atraindo os jovens
brasileiros para os
cursos
técnicos.
Dados do Serviço
Nacional de Aprendizagem Industrial
(Senai)
revelam
que até o próximo
ano 7,2 milhões de
vagas surgirão no
país para estudantes que escolhem
essa modalidade de
ensino, sendo 1,1 milhão
para profissionais recém-saídos dos bancos de escola.
Os setores mais famintos
de técnicos são exatamente
aqueles que estão impulsionando o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro:
petroquímica, energia, mineração, metal-mecânica
e eletromecânica. Nessas
O
áreas a média salarial dos
técnicos já supera a das
carreiras de nível superior
- R$ 6.300 na petroquímica
e R$ 5.700 na mineração,
contra R$ 2.700 de um farmacêutico ou psicólogo, só
para citar alguns exemplos.
Outra evidência de que
a remuneração de quem se
forma em escola profissio-
nalizante está em alta pode
ser notada através de um
levantamento recente feito pela Fundação Getulio
Vargas (FGV). O estudo
mostrou que o salário de
um técnico aumenta 14%
para cada ano de estudo
e 72% deles concluem o
curso com emprego garantido.
Número de inscritos no
Enem cresce
Exame Nacional
do Ensino Médio
(Enem) 2014 registrou 8,7 milhões de inscritos, um crescimento de
21,6% em relação ao ano
passado, quando foram 7,1
milhões. Os dados, anunciados na segunda-feira,
16, pelo Ministério da Educação (MEC), superaram
as expectativas do MEC,
que era de 8,2 milhões de
candidatos.
Do total de inscritos, 1,7
milhão são estudantes que
vão concluir neste
ano o Ensino Médio. Como
a expectativa é de
haja 1,8
milhão de
matriculados no
último ano
da educação básica, o número mostra a “universalização do Enem”.
Os Estados campeões em
inscritos são São Paulo,
com 1.324.486, e Minas
Gerais, com 979.259. O
Enem será aplicado nos
dias 8 e 9 de novembro.
12
Lazer
Semana do dia 21/06/2014 a 28/06/2014
Arte e Decoração
Humor no Domingo
- Maria Virgínia Brandão Krepp
Harmonia é tudo
Ao finalizar a construção de
uma casa , dar atenção ao preenchimento das paredes, mostra que
temos um novo olhar para a questão
da harmonia de todo o lar.
A dúvida é :devo usar pinturas
em tela, papel de parede ou adesivos, ou todos eles !!!
Hoje temos um mundo de opções
e as novidades não param de chegar.
Os papéis de parede estão entre
os mais usados com alta tecnologia
e beleza.
Eles são um excelente recurso
para uma decoração personalizada
e renovação de ambientes.
Os adesivos também desempenham a mesma função e podem
variar de uma versão mais simplificada à um painel fotográfico de
grande dimensão.
Ambos fazem a diferença numa
decoração personalizada, como
opções elaboradas e diversificadas
em termos de qualidade, beleza e
formato.
Os papéis de parede :
Dos importados, os produtos
europeus são mais confiáveis, pois
tem consistência, resistência e mais
opções de cores e estilo que os demais.
Antes de mais nada é necessário
um projeto de ambientação , que garanta um melhor nível de acerto ,já
que é necessário ter clareza da solução que se deseja e a que funciona
melhor ,para cada espaço.
Geralmente são vendidos em
rolos, com 50 cm de largura e 10
mts. de comprimento. A instalação
é feita por faixas. O montador usa
a cola no papel e o fixa na parede.
Se for estampado ele vai casando o
desenho. O perigo aqui ,para nossa
região é a umidade e a infiltração.
Por isso a qualidade do papel é fundamental.
Os adesivos :
O primeiro passo, para usar o
adesivo é definir o local, onde vai
ficar. Em seguida ,buscar características ( modo de aplicar e limpar ) do
material utilizado , e por ultimo , a
beleza .
Com o tempo, pode ser retirado
,para mudar a decoração e aplicar
outro ,sem perigo de danificar nada.
Tanto o papel de parede ou o adesivo só podem ser colocados em
paredes limpíssimas ,muito lisas e
livres de imperfeições ,rachaduras
ou furos de pregos.
Em grandes extensões, a experiência do aplicador garante um ótimo resultado final.
Então para não colocar tudo à
perder ,tentando o faça você mesmo .
Em uma obra, o papel de parede ou
o adesivo ou as pinturas em tela ,devem ser o ultimo item a ser aplicado
,pois se tratam de produtos sensíveis
e delicados Adesivos pequenos e médios com motivos alegres ou de humor também são ótimas opções.
Podem ser aplicados em um canto
ou parede estratégica, preenchendo
um espaço vazio ou em áreas de passagem.
Aplicações em mobiliário e eletrodomésticos também são interessantes
e podem dar um excelente resultado
dependendo da proposta. Os adesivos
menores precisam de atenção em relação às proporções do ambiente. A
questão da harmonia das cores com o
ambiente é fundamental.
Uma dica importante, é colocar o
adesivo ou papel de parede no hall,
onde se permite grandes ousadias!!!
De forma nenhuma, podem ser
colocados em ambientes que batem
sol, pois além de desbotarem, podem se soltar.
As pinturas em tela e os quadros :
Estes dão requinte aos ambientes e transformam a atmosfera do
ambiente. Mas devemos prestar
atenção na altura deles e além disso
respeitar o estilo do ambiente e de
quem vai morar ali : pode ser uma
diagramação mais assimétrica, ou
mais clássica, com simetria e alinhamentos com outros elementos
arquitetônicos, como o pé direito e
altura da porta .
Na Casa Cor 2014,duas inovações nesta área, foram aplicadas :a
primeira ,o uso do papel de parede
no teto e a segunda o uso de quadros numa altura elevada, fugindo
do que estamos acostumados .Mas
essa linda novidade só pode ser
aplicada ,em ambientes com pé direito duplo .
A altura dos quadros é baseada
nos olhos do usuário, para que ocupe seu campo de visão e tenha destaque no eixo horizontal.
No caso das pinturas em tela, caso
seja pequena em relação à parede ,
monta-se um mosaico com várias
peças menores.
Antes de furar a parede para pendurar um quadro, marque com a fita
crepe ou cartolina a dimensão do
quadro para ter uma ideia da proporção no ambiente em geral.
Caso tenha uma peça de alto valor
artístico, vale a pena deixar isolada
e bem iluminada, para se destacar.
Não existe quadro para este ou
aquele ambiente. Entretanto,o estilo
do quadro pode acompanhar o estilo
da decoração.
A composição com molduras de
quadros é importantíssima para dar
acabamento num ambiente.
É imprescindível a moldura harmonizar com a tela.
Errar na moldura, compromete a
informação do quadro em si.
Em telas que foram utilizadas pinturas e texturas com cores
quentes, como vermelhos, marrons
e amarelos, o ideal é usar utilizar
molduras com a mesma intensidade de cor, para não fazer um contraste muito grande e causar desconforto .
Alguns quadros são feitos com
composição de telas, através de sobreposição de formatos e tamanhos
distintos, quadros com recortes,
com detalhes reais como
flores, latas, trigo, folhagens tipo
suculentas, por exemplo ou tapeçaria.
Estes não precisam de molduras.
Os cuidados na hora de escolher
a moldura são :
1-O desenho de uma moldura
deve ter relação com o tema e a
densidade da obra, se um quadro
simples e leve, combina com uma
moldura reta e pequena.
2-Uma moldura côncava, ou
seja, menos elevada no meio que
nas bordas, aumenta a impressão
de perspectiva sugerida em uma
obra, portanto, é preciso sempre
analisar a informação sugerida
pelo artista.
3-Uma pintura sem perspectiva
pede uma moldura convexa, ou
seja, de saliência curva, que aparente uma distância com a parede.
4-Trabalhos densos pedem molduras de linhas fortes para conter
a imagem.
5-Trabalhos delicados pedem
molduras simples e leves, para não
gerar um conflito.
6-As molduras devem ser usadas
principalmente em telas lineares,
sem muita preposição ou textura.
7-Cores marcantes no “pass patout “ ajudam a separar a imagem
da moldura, criando uma sensação
de perspectiva.
8-Molduras com tonalidades
claras, como beges, brancos e laqueados, devem ser usadas para
acentuar as cores.
9-No caso de figuras e imagens
com papel , certificados ou mensagens ,quando for necessário o uso
do vidro, deve-se fazer a utilização
dos anti-reflexos, para não comprometer a figura e nem transformar o quadro num espelho.
Designer de Interiores | Facebook - Virginia Art Design .
- Celso Gama
As duas pulgas
Duas pulgas diretoras
estavam conversando e
então uma comentou com
a outra:
- Sabe qual é o nosso
problema? Nós não voamos, só sabemos saltar.
Daí nossa chance de sobrevivência quando somos
percebidas pelo cachorro é
zero.
É por isso que existem
muito mais moscas do que
pulgas.
Elas então decidiram
contratar uma mosca para
treinar todas as pulgas a
voar e entraram num programa de treinamento de
voo e saíram voando...
Passado algum tempo, a
primeira pulga falou para
a outra:
- Quer saber? Voar não
é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo
do cachorro e nosso tempo
de reação é bem menor do
que a velocidade da coçada
dele. Temos de aprender
a fazer como as abelhas,
que sugam o néctar e levantam voo rapidamente.
Elas então contrataram
uma abelha para lhes ensinar a técnica do chega-suga-voa.
Funcionou, mas não resolveu. A primeira pulga
explicou por quê:
- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena,
por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar,
a gente até escapa, mas não
estamos nos alimentando
direito. Temos de aprender
como os pernilongos fazem para se alimentar com
aquela rapidez.
E então um pernilongo
lhes prestou treinamento
para incrementar o tamanho
do abdômen.
Resolvido, mas por poucos minutos. Como tinham
ficado maiores, a aproximação delas era facilmente
percebida pelo cachorro, e
elas eram espantadas antes
mesmo de pousar.
Foi aí que encontraram
uma saltitante pulguinha,
que lhes perguntou:
- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plásticas?
- Não, entramos num longo programa de treinamento. Agora somos pulgas
adaptadas aos desafios do
século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar
mais alimento.
- E por que é que estão
com cara de famintas?
- Isso é temporário. Já estamos fazendo treinamento
com um morcego, que vai
nos ensinar a técnica do ra-
dar de modo a perceber,
com antecedência, a vinda da pata do cachorro. E
você?
- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.
Mas as pulgonas não
quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à pulguinha:
- Mas você não está preocupada com o futuro?
Não pensou em um programa de treinamento, em
uma reengenharia?
- Quem disse que não?
Contratei uma lesma
como consultora.
- Mas o que as lesmas
têm a ver com pulgas, quiseram saber as pulgonas.
- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês
duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu
queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução.
E ela passou três dias ali,
quietinha, só observando
o cachorro e então ela me
disse:
- Não mude nada. Apenas sente na nuca do cachorro. É o único lugar
que a pata dele não alcança...
Moral da história: Você
não deve focar no problema e sim na solução!!!
O alimento !!!
Durante um congresso sobre saúde alimentar, o orador faz uma pergunta:
- Qual o alimento que causa sofrimento extremo, durante anos, depois de ser comido?
Depois de um longo silêncio, do meio da plateia, um idoso levanta a mão e responde:
- Bolo de Casamento!!!
Adm. Empresas e Economista. - e½: [email protected]
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Lei Menino Bernardo