CENTENÁRIO DO
CONTESTADO
DIOCESE DE CAÇADOR
ANO XVI
Nº 178
JULHO
2013
DESTAQUES
Nota da CNBB: “Ouvir o
clamor que vem das ruas”
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Comissão de Ética
Pág 03
Pastoral da Saúde
Pastoral Familiar
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Pág 07
Jornada Mundial da
Juventude
Págs 08 e 09
Pastoral da Criança
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Igreja
2
EDITORIAL
a
U
ltrapassamos a metade do ano de 2013. Resta-nos ainda a outra metade para
avançar nos sonhos e realizações. Muita coisa aconteceu nesse ano e muito
tem para acontecer. O que fizemos? O que pretendemos fazer?
A Diocese se ocupa com a implantação das decisões tomadas na Assembleia
Diocesana do Povo de Deus/2012. Mudanças de padres, reestruturação dos
Conselhos de Pastoral das Paróquias - CPPs e Conselho de Pastoral das Comunidades
- CPCs. Aproxima-se a consciência de que é preciso animar e assumir novas posturas na animação das
nossas paróquias. Ainda está forte a mentalidade de uma pastoral de consumo, de manutenção e de pouca
produtividade. Pastoral de manutenção da estrutura de uma paróquia, onde se fala mais do material e
menos da pastoral, da espiritualidade, da evangelização, da novidade que é o próprio Evangelho. Brigase demais em manter posições, destaques individuais, egoísmo, espiritualidade conservadora e inerte.
Conservamos práticas contraditórias como a implantação da pastoral da sobriedade e vendemos bebidas
alcoólicas em nossas festas, pensando mais no financeiro e menos na pessoa humana; mais no material
e menos na fraternidade, mais nos lucros do que em dar testemunho de acolhida e cuidado para com
os mais fragilizados. Está em nossa mentalidade a ideia de que sempre foi assim e sempre será assim.
Cristo, por enfrentar o tradicionalismo, teve que assumir a paixão e morte de cruz para nos libertar.
Nesse mês de julho podemos dar um passo enorme na busca da novidade cristã. Alguns jovens
poderão ir ao Rio de Janeiro e participar da Jornada Mundial da Juventude. Outros se engajarão em
suas comunidades de origem e participarão da semana missionária. Outros ainda ficarão na assistência
televisiva. Enfim, muitos estarão em contato com a vinda do Papa Francisco ao Brasil, esperando
milagres. O milagre é possível quando nos dedicarmos com sinceridade no cuidado com a vida, quando
nos ocuparmos com honestidade no engajamento das nossas pastorais, quando participarmos ativamente
do projeto de vida paroquial que sempre exige doação, gratuidade e coerência. Quando entendermos que
o Cristo se doou a nós para que sejamos mais fraternos, mansos, humildes, persistentes e simpáticos. O
milagre será possível quando o nosso olhar para a realidade, transmitir força, vida e respeito, entendendo
que a Eucaristia não é magia, tipo missas de cura, shows de histerias, e recuperar a mentalidade de
que a dimensão espiritual não se desvincula do social. O milagre vai acontecer quando respeitarmos
os pequenos de nossa sociedade e dermos um trato melhor às crianças, adolescentes, jovens e idosos.
O milagre vai acontecer quando tivermos a coragem do Papa Francisco de saber surpreender, de ser
simpático e acolhedor, espírito do verdadeiro cristão. Assim converteremos nossas pastorais e movimentos
nos sentimentos de Jesus Cristo e deixaremos o egoísmo e ignorância para sermos autênticos, corajosos
e ousados na nossa prática de cristãos, na família, na sociedade e na Igreja. Nesse engajamento sincero e
corajoso, acredito no milagre e num segundo semestre melhor para todos.
Converteremos o nosso jeito de rezar, de evangelizar, de animar as pastorais, de rezar com mais
sinceridade. Assim o milagre vai acontecer porque os cristãos leigos e leigas serão honestos na família,
na escola, na Igreja, na fábrica, no mercado, na política. Não teremos mais corruptos e nem privilegiados
nos setores públicos e os representantes do povo estarão a serviço da ética, da moral, do cuidado e da
proteção da vida, da família e de tudo o que respira e louva a Deus pelo simples fato do existir. O milagre
vai acontecer porque entenderemos que a vida nasce e cresce numa família ajustada, sustentada por um
homem e uma mulher, em que a criança terá o afeto e o carinho do casal, conforme a criação desejada
por Deus. O milagre vai acontecer quando a família se esforçar e se reunir para rezar, para avaliar,
para dialogar e aprender, na convivência, os valores de cada pessoa. Quando na sociedade se aprende a
respeitar, a valorizar e a proteger a todos, independentemente de vínculos políticos, porque a inteligência
está na escolha de pessoas certas para lugares certos, nos momentos certos, em benefício da humanidade.
Acredito no milagre quando a Igreja toda se envolver fortemente na sua missão de orientar,
proteger, abençoar, sacramentar, rezar, meditar a Palavra de Deus, animar os fiéis com muita devoção,
unidade, respeito com o ministério e deixar o egoísmo, a acomodação e o relativismo de lado. Acredito
nos pastores que sabem buscar a unidade, a alegria fraterna entre eles e se sacrificarem para que o bem
comum prevaleça e não o que agrada ao indivíduo. Acredito no milagre quando soubermos ser vigorosos
na formação, nos cursos de preparação para os sacramentos da iniciação cristã e formos criativos para
ensinar os sacramentos, os serviços e o testemunho da coerência cristã na família, na Igreja e na sociedade.
Acredito no milagre do segundo semestre, porque o entusiasmo da nossa juventude vai contagiar, com a
JMJ, o nosso jeito de ser e agir, tornando-nos mais corajosos, entusiastas e verdadeiramente cristãos. O
milagre vai acontecer quando deixarmos a preguiça e a ignorância de lado e assumirmos a nossa vocação
cristã. Porque milagre não é magia e nem cura de massa, mas autenticidade e coerência de vida eclesial.
É fé, doação e seguimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, no estudo, no trabalho, na convivência e na
oração.
Que a Mãe Aparecida nos proteja, São Francisco seja o modelo de simplicidade e devoção e todos
vivamos a alegria evangélica de Nosso Senhor Jesus Cristo.
EXPEDIENTE
Dom Frei Severino Clasen
Bispo de Caçador
Jornal de Circulação Interna - Tiragem: 15 mil exemplares
MITRA DIOCESANA DE CAÇADOR
Av. Santa Catarina, 228 - Centro - C.P. 227 - CEP: 89.500-000 - Caçador - SC
EDITORIAL: Coordenação Diocesana de Pastoral
FONE/FAX: (49) 3563-2045
e-mail: [email protected]
DIAGRAMAÇÃO: Felipe Pelegrinello Caipers ([email protected])
JORNALISTA RESPONSÁVEL - PE. DR. GILBERTO TOMAZI – MTB: 38945
IMPRESSÃO: Diário Catarinense
JULHO
2013
Nota da CNBB:
“Ouvir o clamor que vem
das ruas”
O
s bispos manifestam “solidariedade e apoio às manifestações,
desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas
as idades, sobretudo os jovens”. A presidência da CNBB
apresentou a Nota em entrevista coletiva e o documento foi aprovado
na reunião do Conselho Permanente, concluída na manhã do dia 21
de junho. Leia a Nota:
Nós, bispos do Conselho Permanente da Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil-CNBB, reunidos em Brasília de 19 a 21 de
junho, declaramos nossa solidariedade e apoio às manifestações,
desde que pacíficas, que têm levado às ruas gente de todas as idades,
sobretudo os jovens. Trata-se de um fenômeno que envolve o povo
brasileiro e o desperta para uma nova consciência. Requerem atenção
e discernimento a fim de que se identifiquem seus valores e limites,
sempre em vista à construção da sociedade justa e fraterna que
almejamos.
Nascidas de maneira livre e espontânea a partir das redes sociais,
as mobilizações questionam a todos nós e atestam que não é possível
mais viver num país com tanta desigualdade. Sustentam-se na justa
e necessária reivindicação de políticas públicas para todos. Gritam
contra a corrupção, a impunidade e a falta de transparência na gestão
pública. Denunciam a violência contra a juventude. São, ao mesmo
tempo, testemunho de que a solução dos problemas por que passa o
povo brasileiro só será possível com participação de todos. Fazem,
assim, renascer a esperança quando gritam: “O Gigante acordou!”
Numa sociedade em que as pessoas têm o seu direito negado
sobre a condução da própria vida, a presença do povo nas ruas
testemunha que é na prática de valores como a solidariedade e o serviço
gratuito ao outro que encontramos o sentido do existir. A indiferença
e o conformismo levam as pessoas, especialmente os jovens, a
desistirem da vida e se constituem em obstáculo à transformação das
estruturas que ferem de morte a dignidade humana. As manifestações
destes dias mostram que os brasileiros não estão dormindo em “berço
esplêndido”.
O direito democrático a manifestações como estas deve ser
sempre garantido pelo Estado. De todos espera-se o respeito à paz
e à ordem. Nada justifica a violência, a destruição do patrimônio
público e privado, o desrespeito e a agressão a pessoas e instituições,
o cerceamento à liberdade de ir e vir, de pensar e agir diferente, que
devem ser repudiados com veemência. Quando isso ocorre, negam-se
os valores inerentes às manifestações, instalando-se uma incoerência
corrosiva que leva ao descrédito.
Sejam estas manifestações fortalecimento da participação
popular nos destinos de nosso país e prenúncio de novos tempos para
todos. Que o clamor do povo seja ouvido!
Sobre todos invocamos a proteção de Nossa Senhora Aparecida
e a bênção de Deus, que é justo e santo.
Cardeal Raymundo Damasceno Assis, Arcebispo de Aparecida, Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva, Arcebispo de São Luís, Vice-presidente da CNBB
Dom Leonardo Ulrich Steiner, Bispo Auxiliar de Brasília, Secretário Geral da CNBB
JULHO
2013
3
COMISSÃO DE ÉTICA
R
esultantes de um processo de análise, pesquisa
e da própria necessidade de posicionamento
legítimo, regular e fundamentado surgem, recentemente, comissões de ética em alguns países.
A primeira Comissão de Ética surgiu para analisar o caso de Karen, nos Estados Unidos, que permaneceu por anos em coma. A comissão foi constituída
para decidir se dava continuidade ou não ao tratamento. Depois deste caso, muitas comissões foram compostas para casos específicos ligados à ética hospitalar. Ultimamente, tem se pensando em Comissões
permanentes de consulta e pesquisa com objetivos de
analisar as mudanças conceituais, o aprimoramento
tecnológico e impacto das novas leis que regulam a
complexidade dos temas abordados.
Há ainda muito que evoluir e conquistar. As co-
H
Evangelização
missões de ética ainda são um desafio, tanto para se
formarem, quanto para serem ouvidas e legitimadas.
Sua relevância ninguém questiona, porém, a sociedade não despertou para sua importância e seu papel
de prestar um serviço de consulta
diante de temas polêmicos, controversos e contundentes.
As funções de uma comissão
de ética são abrangentes. Na função educativa, uma comissão pesquisa para manter-se informada e
dar pareceres com fundamentação.
Na função consultiva, pode ser referência para casos e prestar serviços de análise e observação. Dedica-se em elaborar normas éticas de
procedimento na função normativa.
É competência da comissão a análise de casos,
com método específico, considerando os princípios
éticos: beneficência, não maleficência, autonomia e
justiça. As comissões ajudam instituições e particulares enfrentar questões polêmicas, orientam, ponderam, e promovem com reta consciência a visão ampla
e pluridimensional dos problemas. Em outras palavras, permite uma análise de vários pontos de vista.
Observa-se neste caso, para efeito de competência, que uma comissão deva contar com profissionais
de várias áreas de pesquisa: médicos, juristas, eclesiásticos, bioeticistas, de organismos sociais, da universidade e outros técnicos que ampliem as linhas de
pesquisa, análise e parecer. Pode variar em sua composição. Deve ser multi e transdisciplinar. Porém, precisa contar com a relativa permanência dos membros
na equipe.
Uma comissão de Ética deverá emitir um parecer
sobre determinado tema em questão com fundamento,
normas e legalidade, dando pistas coerentes nos casos
difíceis. Uma comissão legitimamente constituída alcança o respeito da sociedade se e quando se posiciona a fim de garantir o bem comum, a promoção humana, a garantia da vida plena, o exercício da democracia
e a parcimônia.
Nossa diocese dá os primeiros passos para a
constituição de uma Comissão de Ética. Com profissionais da área médica, juristas, técnicos de enfermagem, farmácia, engenharia, ligados à política, a
Universidade, assistência social, comunicadores e da
Igreja Católica. Este grupo poderá variar seus membros, mas esperamos que geste os comitês ligados aos
diversos segmentos da sociedade e que contribuam
para a manutenção dos valores do bem e a defesa da
vida como bem inalienável, inviolável e sagrado.
Pe. Valmir Pasa
Pároco de Lebon Régis
O “GIGANTE” ACORDOU. O QUE QUEREM OS MANIFESTANTES?
avia tempo que o Brasil não conhecia manifestações populares de protesto e insatisfação
como aquelas que vimos nesses dias passados.
Será que o “gigante pela própria natureza” resolveu levantar-se do “berço esplêndido” em que jazia “eternamente”?
As manifestações tiveram início em São Paulo,
com o protesto de combater o aumento do bilhete do
transporte coletivo urbano. Logo, estenderam-se para
outras capitais do Brasil. A reivindicação pelo bilhete
foi atendida, depois de alguns dias; mas as manifestações, inicialmente, sobretudo de estudantes, só foram
aumentando em volume e extensão. E já não eram mais
apenas jovens: também pessoas adultas, idosas e até
crianças.
Os motivos do protesto, que quer seu político, mas
não partidário, passaram a ser os mais diversos: corrupção e desperdício no uso do dinheiro público, estádios
suntuosos e interesses “esportivos” pouco transparentes em vez de hospitais, escolas, mais infra-estrutura
de transportes urbanos; contra a politização da justiça e
tantos outros motivos foram expressos em palavras de
ordem de lideranças pouco identificáveis, ou cartazes
improvisados nos cortejos dos manifestantes.
O que querem mesmo esses manifestantes, que
enchem ruas, praças e rodovias, ameaçam tomar símbolos do poder, como os palácios do governo ou câmaras legislativas? “Não é por 0,25 centavos”, lia-se em
muitos cartazes. Por certo, o aumento das passagens do
transporte coletivo urbano foi apenas a gota d’ água que
fez transbordar a medida, que já andava cheia, mas não
se percebia, nem se queria levar a sério o grau de insa-
tisfação da Nação verde-amarela.
O povo, sobretudo os jovens, cansou-se de ouvir falar em corrupção, impunidade, falta de reforma política, povo que continua pobre na “5ª economia do mundo”...
Quem disse que os jovens só querem navegar na “rede” e trocar mensagens cifradas,
mantendo-se alienados da realidade que os
cerca, estava bem equivocado. De um momento a outro, a indignação explodiu e se
derramou de maneira ruidosa pelas ruas.
Sem saber bem verbalizar a insatisfação que
experimentam, adolescentes e jovens dizem,
simplesmente: “não dá mais; temos que fazer alguma coisa; vamos mudar o Brasil”...
Mas nos cortejos das manifestações pacificas
também apareceram os oportunistas nada pacíficos e
pouco interessados em protestar, mas em extravasar
em violência, ou em promover atos de vandalismo e
depredação do patrimônio público e privado. Lamentavelmente, além dos danos materiais causados, esses anti-sociais também roubam a cena e ameaçam o caráter
cívico das manifestações. Felizmente, houve uma clara
repulsa desses atos por conta dos manifestantes.
O fenômeno dos protestos estendeu-se a todo
Brasil, mesmo a cidades médias e pequenas. Não foi
só pelo poder convocatório e contagiante das mídias
sociais, mas pela vontade de mudar o Brasil para melhor. Como fazer? Ainda não se sabe bem como. Não
se quis dar conotação partidária às manifestações, nem
cunho institucional, mas estritamente popular: as massas querem falar; povo não identificável com partidos,
ideologias, siglas e bandeiras, que acredita ser possível
melhorar o Brasil, mas não se sente identificado com
o andar das coisas, nem com discursos e estatísticas
oficiais... Como vão conseguir isso? Ainda não se vê
claro.
O certo é que o Brasil “real” está mostrando insatisfação com o Brasil “institucional”. Susto para os
políticos! Barbas de molho para os que ainda achavam
que o Gigante está “deitado eternamente em berço esplêndido!” Erro de cálculo para quem acha que estádios
caros e suntuosos para a Copa do Mundo são a melhor
política pública, porque enchem o povo de ufanismo
campeão do mundo! O povo está cobrando um Brasil
mais sério e justo para todos. Futebol, carnaval e internet já não bastam. Os jovens torcem por um presente
de grandeza real para a Pátria amada idolatrada! Que
sejam ouvidos.
Cardeal Odilo P. Scherer
Arcebispo de São Paulo
Missão
4
P
2013
MISSIONÁRIOS VOLUNTÁRIOS DO REINO
or várias vezes, tenho ouvido em nossas
reuniões, os agentes de pastoral e presbíteros,
dizerem: trabalho pastoral não falta, o
que falta são cristãos e católicos conscientes de
sua missão batismal. Essa falta de consciência
é a raiz das muitas crises de fé e de testemunho
pelas quais a Igreja Povo de Deus, vem passando.
A mesma preocupação está presente no ambiente
das pastorais que reclamam o fato de que poucas
pessoas assumem muitas atividades, enquanto
uma multidão não manifesta disponibilidade para
o serviço missionário e voluntário. Essa realidade
despertou a reflexão quanto à busca de soluções:
que tal colocarmos na frente dos nossos templos,
nas novas mídias, um chamado dizendo: precisase de missionários voluntários para trabalhar
na edificação do Reino! E apontar às qualidades
exigidas: ter paixão por Jesus Cristo, amar a Igreja,
ser disponível e generoso para com o próximo; não
ter medo da cruz, ser alegre e criativo; estar disposto
a lutar contra o desejo e a tentação do sucesso e do
poder; ser aberto ao diálogo e ter a capacidade de
compreender aos outros.
Muitos não se animam com o pagamento
efetuado aos missionários que atuam no campo
pastoral. O pagamento é de responsabilidade do
Senhor da messe. Ele mesmo disse: “Quando
alguém termina a tarefa que lhe foi confiada fazer,
não deve ficar esperando elogios ou recompensas”.
O missionário voluntário deve ter a consciência de
que é “simples servo, fazendo o que é para fazer”,
P
JULHO
em favor do Reino que é para todos. Há dois mil
anos, Jesus chamou pescadores, que puxavam as
redes, sem dar explicações, nem garantia de ótimo
salário. Disse Ele: “Segui-Me, e Eu farei de vós,
pescadores de homens”. Teriam aqueles humildes
pescadores entendido a dimensão da proposta de
Jesus? Certamente, não! Contudo, aceitaram o
desafio, deixaram tudo e seguiram Jesus. Se eles
se fechassem no individualismo, não passariam de
ilustres desconhecidos, mas como disseram sim,
para ser missionários voluntários de Cristo, suas
vidas influenciaram multidões. Os missionários voluntários representam, para
muitos, a esperança, especialmente para as crianças
pobres e sem lar, os doentes e idosos, os excluídos
do acesso aos seus direitos que se alegram com a
presença missionaria ao seu redor. O missionário
deve saber não só, das necessidades materiais do
povo: fome, saúde, empregos... Os beneficiados, à luz
do Evangelho, devem saber o quanto é importante
o valor da solidariedade ensinada por Jesus, que
entregou voluntariamente a sua vida pela salvação
da humanidade.
O Missionário voluntário deve ser testemunha
do amor de Deus, ser um Bom Samaritano, atento
às necessidades dos irmãos esquecidos a beira do
caminho. Jesus adverte: “Vá e faz a mesma coisa!”
(Lc. 10,37). O Beato João Paulo II dizia: “Todos os
fieis leigos devem oferecer à Igreja uma parte de
seu tempo, para testemunhar com coerência sua
fé”. A Igreja precisa de missionários voluntários
para trabalhar no Reino. Como batizados devemos
testemunhar nossa fé, não só no espaço da Igreja,
mas também como voluntários nos hospitais,
creches, escolas, associações... A resposta para
os que se justificam diante do convite dizendo
“não tenho jeito para tal serviço” deve ser esta:
O Espírito de Deus age em nós e por meio de nós.
Ele é o Amor do Pai e do Filho, que desperta nos
missionários a criatividade e a paixão pela vida e
nos torna capazes de servir voluntariamente, para
fazer aquilo que muitas vezes julgávamos nunca
poder fazer.
Então, qual a sua resposta? Você sabia que
Deus nunca deixa os Filhos sem resposta. Quem
respondeu sim ao chamado de Deus, quando
perguntar: Senhor, poderei entrar? Não vai ouvir
do Senhor: “Afastai-vos, porque não vos conheço...”.
Pe. Moacir da Silva Caetano
Pároco da Paróquia São José, de Timbó Grande
UM NOVO ROSTO NA DIOCESE DE CAÇADOR
recisamos levar à sociedade uma mensagem
viva de Salvação, de Fidelidade Sacramental,
de adesão profunda ao Evangelho, no amor à
pessoa de Jesus Cristo e não um decreto de morte
sem ressurreição, que tem sua palavra final na
Sexta-Feira Santa da Paixão!
Decifrarmos o eco que brota da Base, do chão
de Missão, do coração de nosso povo que nos coloca
o desafio do novo, que se faz sentir quando refazemos
o novo rosto Missionário e Formador da Diocese,
no auspício do Espírito Santo, mas que também
se faz transparecer no jeito de ser das primeiras
comunidades da Igreja Nascente, que repartiam
entre si o que tinham e o que eram, fazendo nascer
entre eles a partilha e a unidade.
Ou voltamos nosso olhar para este desafio,
ou estaremos fadados à repetição milenar do
clericalismo, do ritualismo, de uma Igreja sem
sinais mais humanos, com inspiração divina em
seu contexto histórico; uma Igreja sem um rosto
Missionário, desfigurada em sua missionariedade,
uma Igreja que não desce do mármore, dos altares
e das Mesas da Palavra para compartilhar, junto
ao povo a verdadeira Ceia Pascal do Senhor, que
acontece no abraço, no acolhimento, na manifestação
Evangélica de ternura, assim como fez este gesto,
nosso Pastor em sua Missa de Posse, ao convidar os
presbíteros para que fossem em meio ao Rebanho,
ao Povo. É uma Igreja que precisa novamente do
brado firme do Papa João XXIII: “que novos ventos
soprem sobre esta mesma Igreja para que se renove!”.
Cremos, como fiéis, como lideranças, que está
acontecendo a abertura à ação pastoral evangélica
confiada ao protagonismo leigo, concedida por
nosso bispo Dom Frei Severino; com o Papa
Francisco, que se debruça junto ao povo para pedir
que orem por ele, por seu Pontificado, que assume
o nome de Francisco, que dispensa pompas, que
quebra protocolos e se faz popular. Estes são os
sinais deste rosto de ternura, de coragem profética
e apostólica que nos faz exaltar de alegria junto à
vibrante Diocese de Caçador...
É de bom alvitre, que percebamos este renovado
jeito da caminhada diocesana, um jeito que nos alegra,
nos anima, nos compromete, nos desafia em todos
os espaços pastorais, em todas as microrregiões, no
Conselho Diocesano de Pastoral - CODIPA e nos
faz sentir que o sopro do Espírito, no manancial
de suas graças está profundamente presente e não
podemos mais contê-lo e segurá-lo, porque o tempo
urge para esta nova postura de Diocese, que deixa
de ser fragmentada para caminhar numa mesma
direção: de unidade, humildade, reconhecimento
do Senhorio de Jesus, do discipulado de Cristo, que
nos faz perceber reflexos da Carta Apostólica Porta
Fidei, de Bento XVI.
A fé muito mais do que uma virtude teologal,
é uma prática evangélica que nos faz avançar para
águas mais profundas, em meio ao nosso povo,
apontando para a grande verdade do Ressuscitado,
entre nós chamados à sermos por Ele, por Cristo,
mais fecundos pela Fé e por nossa postura e Ação
Evangélicas.
O rosto desnecessário das mesmices, do
não avanço com coragem e ao mesmo tempo com
ternura, com jeito paterno de acolher e animar da
Diocese, está tendo uma nova tônica que se desenha
na Diocese de Caçador; despojada de pompas para
caminhar na simplicidade, mas ao mesmo tempo, na
fraqueza e na força do anúncio, na humildade e no
compromisso profético da adesão ao Evangelho de
Jesus Cristo. Uma Diocese que se mostra renovada,
longe das meras seguranças humanas tão somente,
mas firme e comprometida com o Espírito que lhe
anima. A ternura de Deus, a poderosa intercessão de
Maria, iluminada pela atitude evangélica, despojada
e carismática do Padroeiro São Francisco de Assis,
que faz a Igreja Participativa, Comprometida com os
Problemas do Povo, Libertadora e Missionária!
Coragem, queridos e queridas de Deus,
santifiquemo-nos pessoalmente e comunitariamente,
sem desanimarmos, quando os ventos parecem
ser contrários, como proclamava com maestria
apostólica, Santa Paulina do Coração Agonizante de
Jesus! Porque este é o nosso novo jeito de ser Igreja
Catarinense, no Brasil, como Diocese com um novo
perfil Missionário, um novo rosto Missionário.
Rui Luís Stella – Conselheiro do CODIPA
Paróquia N. Sra. das Vitórias, de Porto União
JULHO
2013
15° Domingo do Tempo Comum
14 de julho de 2013
Dt. 30, 10-14, Cl. 1, 15-20, Lc. 10, 25-37
“Vós humildes, olhai e alegrai-vos; vós que buscais
a Deus, reanime-se o vosso coração”. Sl 68(69), 33
Obtemos
a
parábola do bom
samaritano.
É
comum em nossa
vida saber muitas
coisas, mas não
saber
exatamente
como
aplicá-las.
Há teorias, falta a
prática. Professamos fé, mas não vivemos. O tema
central é o amor ao próximo. Ser um verdadeiro
irmão é partilhar e comprometer-se com as
necessidades do próximo, saindo do egocentrismo
para entrar em comunhão com o outro. Jesus
estabeleceu o ponto de contato onde Deus Se revela
e onde nós o encontramos: o próximo. E quem
é o próximo? É todo aquele que passa ao nosso
lado. Seja qual for a sua fisionomia, o próximo é
um Cristo. Pois Jesus coloca no amor ao próximo
a concretização de toda Sua obra. Jesus coloca na
história dois homens (um levita; um sacerdote) para
mostrar que Deus não pode suportar formalidades
externas como forma fácil de não se envolver com
os problemas reais do homem. Essa atitude mostra a
falsa religião instalada em seus corações. Tornaramse inseparáveis e incapazes de ter sentimentos de
compaixão e misericórdia pelos necessitados. O
que vemos nessa passagem é a lógica da partilha,
onde devemos mostrar que Deus e o próximo são
como duas faces da mesma moeda do amor. O amor
a Deus é a mística interna que rege a prática externa
do amor ao próximo. Trazendo para nossa vida, em
sua opinião, qual dos três foi o próximo do homem
que caiu nas mãos dos assaltantes?
Sugestões: Durante a semana realizar um gesto
concreto de ajuda aos doentes e marginalizados,
ato de caridade ao próximo; na celebração enfatizar
a importância da coerência de vida. Ser na vida a
mensagem de Jesus Cristo.
16° Domingo do Tempo Comum
21 de julho de 2013
Gn. 18, 1-10; S., 14; Cl. 1, 24-28; Lc. 10, 38-42
Disponíveis ao serviço e a Palavra
Nesse
final
de semana somos
convidados a refletir
sobre o acolhimento
e a hospitalidade.
Cada um é acolhido
por Deus em Sua
casa como hóspede.
Ele oferece a “melhor parte”, nos dando a Si próprio
pela Palavra e pela Eucaristia. O testemunho de
Paulo, como apresentado na segunda leitura é o
testemunho de alguém que acolhe Cristo em sua
vida e dá sentido à sua missão. Seguindo este
exemplo, cada um é convidado a fazer a experiência
de tronar-se íntimo de Jesus.
Mediante o Evangelho colocamo-nos diante
de atitudes que são expressão de duas formas de
acolher: Marta preocupa-se com os trabalhos, para
então poder bem acolher o visitante; Maria por sua
vez, senta-se aos pés do mestre acolhendo a sua
Palavra. Embora sejam dois modos sinceros de
acolher, Jesus afirma que a atitude de Maria é a que
mais Lhe agrada, pois ouvir Sua palavra é o ponto
Celebrações
de partida para a caminhada. Deste modo cabe a
nós sermos hospitaleiros diante dos visitantes, não
abrindo somente a porta da casa, mas também os
ouvidos e o coração. Que Deus nos ajude a estarmos
prontos e disponíveis, encontrando tempo para rezar
e para servir.
Sugestões: Finalizar a celebração com o seguinte
questionamento: valorizamos mais as pessoas, do
que os trabalhos, a casa e os negócios? Pode se
fazer o Evangelho encenado, necessitando de três
personagens. Ao término acentuar a importância de
Marta e Maria, ser do trabalho e da oração.
17° Domingo do Tempo Comum
28 de julho de 2013
Gn. 18, 20-32, Sl. 137, Cl. 2,12-14, Lc. 11,1-13
Hoje a Liturgia da Palavra
vem nos ensinar
como devemos
orar e em que
consiste
uma
oração verdadeira. A oração é
um meio de fazer
com que a nossa
vontade possa se tornar semelhante à vontade divina, por isso a oração não é e não pode ser nivelada
pela quantidade de palavras usadas ou pelo tempo
utilizado, mas sim pela disposição, intenção e sinceridade da pessoa que reza. Não é o tamanho da oração que a faz ser atendida, nem a posição do corpo,
mas sim o propósito do coração de quem ora.
Já ouvimos dizer que orar é estar em uma posição de abertura para Deus, para ouvir e falar com
Deus. Por isso a verdadeira oração tem na sua essência a intimidade. Assim como uma conversa entre
amigos é mais franca, aborda assuntos mais pessoais na medida em que há maior intimidade, assim
também a oração, que é nossa conversa com Deus,
vai ser mais verdadeira na medida em que tivermos
maior intimidade com Ele. Exemplo disso, vemos
na primeira leitura, quando Abraão fala com Deus
como se fala a um amigo. Essa passagem vem nos
mostrar que Deus não é um ser distante, indiferente
a realidade do Seu povo, mas alguém que se envolve,
que se relaciona com aqueles que ama.
No Evangelho Jesus nos ensina a oração do
Pai Nosso, que é a oração principal de todo cristão.
Nessa oração Jesus revela o Pai, revela a profunda
intimidade entre Deus e o ser humano. Rezar o Pai
Nosso é olhar nos olhos de Deus com sinceridade
e amor, na certeza de sermos seus filhos amados,
comunidade de irmãos que caminham para o Reino
definitivo, Reino esse que começa aqui. Por isso
os pedidos da oração do Pai Nosso se referem às
coisas do céu e às coisas terrenas. Não são pedidos
egoístas, voltados ao “eu” e sim ao “nós”. Também
não fazem exclusão de raça, cor, religião, posição
social, mas nos revela que a humanidade é uma
grande comunidade sagrada de irmãos que devem
buscar a concretização da verdade e da justiça. Esse
é o desejo de Deus, o desejo “que nenhum se perca”.
Que Deus ilumine nossa caminhada de fé, para
que possamos nos tornar cada vez mais íntimos de
Deus e assim sermos sinais da presença dEle entre
nossos irmãos, em especial os que mais necessitam.
Que tenhamos um coração disposto a perdoar e
acolher, pois assim venceremos nossas próprias
cobiças e desejos de poder e prazer. Desse modo
faremos do dom da vida um ato de partilha entre
irmãos e louvor a Deus nosso Pai. Amém!
5
18° Domingo do Tempo Comum
04 de agosto de 2013
Eclo. 1,2; 2,21-23, Sl. 89,3-4.5-6.12-13.14.17
(R.1), Cl. 3,1-5.9-11, Lc. 12,13-21
E para quem ficará o que tu acumulaste?
Na primeira leitura vemos que o livro
de Eclesiastes
oferece
uma
mensagem
de
desapego
das
coisas da terra.
Seu
refrão
preferido
é
“vaidade
das
vaidades, tudo é
vaidade”. Não é alienação que Ele prega, porque
lembrando a transitoriedade das coisas terrenas
faz perceber seus limites, e, convidando ao
desapego delas, prepara o caminho para a
Palavra do Evangelho: “bem-aventurados os
pobres”.
Na segunda leitura vemos que para Paulo,
a ética do cristão é nada mais que a coerência
com a nova realidade, presente nele pela
solidariedade com a vida do Ressuscitado. A
existência do cristão na terra já é um caráter
misterioso e celeste; já é, de fato, comunhão
inefável com o Cristo glorioso e, por meio
dEle, com o Pai.
No Evangelho o homem permanece
homem mesmo quando imita Jesus, e, como
tal, está ameaçado pela preocupação dos bens
terrenos. Ora, é necessário que o discípulo,
chamado a buscar primeiro o reino de Deus
(12,31) e a emprestar sem esperar receber de
volta (6, 34-35), assuma a atitude justa diante
da propriedade. A essa luz, a resposta de
Jesus não deve ser entendida como contrária à
busca da justiça social, mas como um convite
insistente ao discípulo para que busque o que
vale mais (9,25), evitando a cobiça e o acúmulo
inútil dos bens da terra, e assegurando para si a
vida diante de Deus.
Quando o dinheiro se torna um Deus. O
dinheiro é tudo, é poder, é o poder. Sem dinheiro
nada se pode fazer dizem muitos. O dinheiro dá
segurança ao homem, a possibilidade de fazer
tudo. Desencadeia-se então o mecanismo da
acumulação; o dinheiro nunca é demais, tona-se
idolatria. Quando o dinheiro se torna o próprio
deus, está-se disposto a tudo para conquistalo. A sede por dinheiro opõe o homem ao
próprio homem. Se cada um procura ter mais,
o outro se torna um concorrente a superar ou
a eliminar. Podemos observar isso quando nas
famílias chega a hora de repartir a herança dos
pais, sempre é difícil fazê-lo de forma justa e
sem brigas. O homem do dinheiro se torna um
homem sozinho, um homem alienado, escravo.
O homem se transforma em uma prisão. O
homem do dinheiro se torna um homem velho.
Sugestões: Destacar que o mês de agosto é
marcado pelas vocações, e que cada fim de
semana, rezaremos, lembrando-se de uma
vocação em especial. Neste primeiro final de
semana de agosto rezamos pelas vocações
sacerdotais, celebrando o dia do padre 04 de
agosto; pode-se escolher no livro de cantos,
uma oração vocacional para que a assembleia
reze no momento de Ação de Graças.
Organizado por Idlauson Pitt
Referências: cf. Missal Dominical. Edições Paulina,
São Paulo, 1987
Geral
6
ENCONTRO COM
EMPRESÁRIOS REALIZADO
EM SANTA CECÍLIA
A
conteceu, na noite do dia 23 de maio, na
sala de reuniões da Paróquia de Santa
Cecília, um encontro de formação
para empresários cristãos que contou com uma
conferência e assessoria de Silvio Bugelli, de
São Paulo.
Participaram do encontro o Bispo Diocesano
Dom Severino Clasen, OFM, uma equipe do
Secretariado Diocesano de Pastoral e cerca de
60 empresários de Santa Cecília, Pinheiro Preto,
Curitibanos, Caçador e outros municípios.
Partindo dos princípios e valores cristãos, o
assessor abriu os horizontes de uma nova visão
sobre empresas, administração e gerenciamento
empresarial,
trabalho,
liderança,
ética,
economia e espiritualidade nos negócios. Os
participantes saíram animados e interessados
em dar continuidade e ampliar este debate em
seus municípios.
Pe. Gilberto Tomazi
Pároco da Catedral São Francisco de Assis
JULHO
2013
CURSO BÍBLICO NA PARÓQUIA DIVINO PAI ETERNO
N
o dia 25 de maio, no pavilhão da Matriz
Nossa Senhora da Glória, da Paróquia
Divino Pai Eterno, do município de
Bela Vista do Toldo, reuniram-se 54 pessoas,
entre ministros, catequistas, liturgistas,
jovens, coordenadores de Grupos de Reflexão,
assessores da Infância Missionária, para fazer o
Curso Bíblico oferecido pelo Centro de Estudos
Bíblicos - CEBI, com o objetivo de proporcionar
o encontro dos fiéis com a Sagrada Escritura.
O pároco Padre Marcos Zir, acolheu a todos
os cursistas, convidou-os para um momento de
oração, em seguida apresentou os assessores
Adelmo Balsanelly e Dito Clovis, do CEBI.
Neste primeiro encontro o Padre Marcos Zir fez
a abertura e elogiou o número de participantes e
a significativa participação dos jovens no evento.
1º ENCONTRO DE CAPACITAÇÃO DE
LÍDERES DA PASTORAL DA PESSOA IDOSA
R
Suzana Boiko
Carmem Lucia Poloviski Iarlocheski
Ivanilda Liler
JORNADA DO ESPÍRITO SANTO FOI
REALIZADA EM MAJOR VIEIRA
M
ealizado nos dias 18 e 19 de maio de 2013, na comunidade
Santa Teresinha, da Vila Kurtz, em Caçador, o encontro foi
um dos primeiros a serem realizados para a implantação e
capacitação da Pastoral da Pessoa Idosa, na Diocese de Caçador. O
trabalho iniciará na Paróquia São Francisco de Assis, Catedral, de
Caçador, para depois expandir para as demais paróquias da Diocese.
Estiveram presentes, no encontro a coordenadora Estadual
Osvaldina Zucco Weber e a coordenadora da paróquia de Garopaba/
SC, que partilharam as experiências existentes. Durante a atividade
foi escolhida a coordenadora da Pastoral da Pessoa Idosa, em nossa
Diocese, a senhora Leoni Terezinha Welicz e foi indicado o Padre
Referencial da Pastoral da Pessoa Idosa, o Pe. João Claudio Casara.
Também participaram nove novos líderes que participaram de Missa de
envio, na Catedral São Francisco de Assis, com a presença do pároco
Pe. Gilberto Tomazi.
Em seguida o Coordenador do CEBI,
Adelmo Balsanelly falou sobre o objetivo do
curso de formação popular bíblico e passou a
palavra ao assessor Dito Clovis que trabalhou
o tema “Introdução e Metodologia da Leitura
Popular da Bíblia”, chamado por ele, de
Academia da Palavra, destinada a todos que
queiram conhecer a Sagrada Escritura.
Agradecemos às comunidade de Rio
Bonito, Imbuia, Arroio Fundo, Gralha, Tira
Fogo, Lagoa do Sul, Serra do Lucindo e Centro
Bela Vista do Toldo, que participaram do
encontro, ao Pe. Marcos Zir e aos membros do
CEBI Adelmo e Clóvis que estiveram conosco
neste espaço significativo de formação.
arcada pela celebração de
Pentecostes, na Igreja Matriz
Divino Espírito Santo, no dia
19 de maio de 2013, a Jornada do Espírito
Santo tornou-se um marco na história da
Paróquia Divino
Espírito Santo, de
Major Vieira.
A
jornada
iniciou-se no dia
14 de abril, com
a peregrinação da
Cruz Peregrina,
da imagem da
Mãe Rainha e
da Bandeira do
Divino. A missão
envolveu todas as
comunidades da paróquia, onde foram
realizados estudos de aprofundamento
da fé e de convivência fraterna entre
aqueles que receberam e levaram os
símbolos, sendo que foram abordados os
seguintes temas: Ano da Fé, Maria e o
Espírito Santo e a Juventude.
No dia de Pentecostes, todas as
comunidades se reuniram, tal como
os apóstolos enquanto aguardavam a
vinda do Espírito Santo, conforme Jesus
Cristo havia prometido, e realizaram
uma maravilhosa Celebração, louvando
a Deus por todas as maravilhas que
Ele
operou
durante
as
missões.
O
objetivo
da
Jornada
do
Espírito Santo
foi cumprir o
mandato de
Jesus: “Vão
e façam com
que
todos
os povos se
tornem Meus discípulos”.
Nosso agradecimento, primeiro a
Deus por tudo que Ele nos proporcionou
com Sua graça nesse trabalho, à equipe
de voluntários, às comunidades que se
dedicaram em preparar o dia da Jornada
e a todos que participaram.
Aline Krisan e Pe. Valcir Baronchello
Pela Equipe de Coordenação da Jornada
JULHO
Família
2013
7
PASTORAL FAMILIAR
Pastoral Familiar
A família é essencial
para construir um futuro
digno para a sociedade
humana. A verdade é
que tudo passa pela
família. Para o ser
humano, tudo se
inicia na família,
onde estão os
fundamentos
sobre os quais se
constrói a vida de
cada um.
Por
isso,
a
Pastoral Familiar vem
como uma resposta da
Igreja em favor da família
que, agredida, se desestrutura e
tem dificuldades de existir, evangelizar os relacionamentos, e formar
cidadãos. Com uma atuação abrangente, que inclui o casal, os filhos,
os parentes, a comunidade e a sociedade, trabalha em conjunto com
as outras pastorais porque tudo parte da família e, ao mesmo tempo
tudo se dirige à família, “um dos eixos transversais de toda a ação
evangelizadora”.
Em nível de Diocese, a equipe se encontrou na cidade de
Fraiburgo, no dia 16 de junho para formação de agentes, onde houve
repasse de informações sobre a Pastoral Familiar e estudo sobre o
“Ano da Fé” e o “Concílio Vaticano II”.
Os agentes da Pastoral Familiar, da Diocese de Caçador têm
recebido e multiplicado formação à distância e presencial. Nos dias
07,08 e 09 de junho estiveram em Jaraguá do Sul, para mais um
encontro do Regional Sul IV, que tratou sobre a segunda união,
enfatizando que Deus não nega a salvação a ninguém e que quem
vive em segunda união não renunciou ao Batismo e à fé, fazendo
parte da Igreja. Outro tema foi a Organicidade Pastoral, que dado
à sua importância será repassado em etapas nesta e nas próximas
edições deste jornal.
Ultimamente emprega-se com mais propriedade a expressão Pastoral
Orgânica. Tanto uma quanto outra manifestam a necessidade de uma
ação harmônica e integrada de todos os fiéis para realizar a missão
evangelizadora de modo eficaz, a partir da grande inspiração do
Concílio Vaticano II (1962-1965).
O Documento de Aparecida (2007) recorda para nós que é pelo
batismo que todos somos chamados a ser discípulos e missionários de
Jesus Cristo. A condição de batizados confere a todos os fiéis a mesma
dignidade, ainda que exerçam funções e ministérios diversos. Sendo
muitos e dotados de dons diferentes estamos unidos pela mesma fé,
mas não perdemos as nossas características individuais. São elas que
fazem a riqueza da Igreja e permitem que na variedade de lugares e
culturas as necessidades humanas possam ser socorridas por aqueles
que são chamados a revelar a presença de Deus. E revelar a presença
de Deus no mundo é a missão de cada batizado.
A nossa Igreja está marcada: pela fragmentação pastoral,
pelo isolamento dos agentes, pela competição dos carismas. Cada
pastoral procura cuidar de suas atividades, de seu cronograma
e resolver os seus problemas, não levando em conta as outras
pastorais, especialmente, as pastorais sociais (carentes, carcerária,
pessoa idosa, sobriedade, etc...). As pastorais e movimentos estão
sendo fortemente prejudicadas, proporcionando grande esfriamento
das relações solidárias e fraternas. Juntos e unidos a Deus somos
muito melhores; o importante não é seu ponto de vista, mas ter a
vista em vários pontos; o importante não é a minha pastoral, mas a
organicidade pastoral, por isto não podemos confundir prioridade
pastoral com exclusividade pastoral.
Por que ter inveja daqueles que cumprem gestos generosos que
talvez nós não tivemos a coragem para fazer? Jesus não quer que
sua Igreja seja um gueto fechado, mas um rebanho aberto a outras
ovelhas, que ainda não são do seu rebanho. Deve estar sempre atenta
aos sinais dos tempos, para uma perene renovação, guiada pelo
Espírito do Senhor.
Continua na próxima edição.
3º Simpósio e 5ª Peregrinação Nacional da Família
Coordenação Diocesana da Pastoral Familiar
Parte I - O que é organicidade pastoral?
O conteúdo a seguir foi extraido de apresentação feita pela
equipe de Formação da Pastoral Familiar, do Regional Sul IV. Devido
à importância deste tema estaremos abordando o assunto e várias
edições deste Jornal. Acompanhe a sequência.
Compare a Igreja a um corpo onde todos os órgãos têm que
estar a serviço do conjunto. A Igreja na América Latina, desde a
Conferência de Medellín (1968), tem usado a expressão Pastoral de
Conjunto para designar a natureza unitária da ação evangelizadora.
A Pastoral Familiar, da Microrregião de Caçador esteve presente,
nos dias 25 e 26 de maio, no 3º Simpósio Nacional da Família e 5ª
Peregrinação Nacional da Família realizados no Santuário Nacional
de Nossa Senhora Aparecida, com a participação de mais de 170 mil
pessoas.
Estes eventos são anuais e organizados pela Comissão Episcopal
Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, com o objetivo de
promover e visibilizar a ação evangelizadora em favor da família
brasileira. O Simpósio trabalhou o tema “A Transmissão da Fé
Cristã na Família – tarefa dos pais”, o sábado foi coroado com a
belíssima procissão luminosa, e no domingo Dom Petrini presidiu
a Celebração Eucarística, em que consagrou as Famílias brasileiras,
aos cuidados de Nossa Senhora Aparecida.
Susana Boiko
Especial
8
JULHO
2013
JMJ RIO2013 – IDE E FAZEI DISCÍP
A Jornada Mundial da Juventude chegou ao Brasil. Ela será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 22 e 28 de julho, no entanto desd
dias de encontro no Rio, ou seja, entre 16 e 21 de julho, será realizada em todo o Brasil a Semana Missionária, com atividades
Semana Missionária da JMJ
Jornada Mundial Da Juventude
Mais que um encontro que reúne milhares ou mesmo milhões
de jovens, a Jornada Mundial da Juventude dá testemunho de uma
Igreja viva e em constante renovação. São eles, os jovens, os
protagonistas desse grande encontro de fé, esperança e unidade. Ela
tem como objetivo principal dar a conhecer a todos os jovens do
mundo a mensagem de Cristo, mas é verdade também que, através
deles, o ‘rosto’ jovem de Cristo se mostra ao mundo.
Oração da JMJ
O programa dos Dias na Diocese ou Semana Missionária da
JMJ começou em 1997 por ocasião da JMJ de Paris. A Igreja na
França promoveu estes encontros como um modo de facilitar a
evangelização dos jovens das dioceses francesas, conseguir que
a França inteira acolhesse os peregrinos vindos de outros países e
motivasse os jovens franceses a participarem na Jornada.
Três são os objetivos básicos:
1) Como experiência de fé: propiciar aos jovens do mundo
momentos de oração e meditação aprofundando seu encontro
pessoal com Jesus Cristo e sua proposta de amor.
2) Como experiência cultural: oportunizar aos jovens de diversas
nacionalidades e culturas, ambientes de partilha e conhecimento da
diversidade cultural dos povos. É também uma ótima oportunidade
para a divulgação das riquezas da cultura local para pessoas de
diversos países do mundo, possibilitando interesse em novas visitas
para atividades turísticas.
3) Como experiência de solidariedade: envolver a juventude local
e os peregrinos em diversas campanhas e projetos de solidariedade,
no intuito de ajudar os jovens a se envolverem cada vez mais na
edificação da Civilização do Amor.
Semana Missionária na Diocese de Caçador
Ó Pai, enviaste o Teu Filho Eterno para salvar o mundo e
escolheste homens e mulheres para que, por Ele, com Ele e nEle,
proclamassem a Boa-Nova a todas as nações. Concede as graças
necessárias para que brilhe no rosto de todos os jovens a alegria de
serem, pela força do Espírito, os evangelizadores de que a Igreja
precisa no Terceiro Milênio.
Ó Cristo, Redentor da humanidade, Tua imagem de braços
abertos no alto do Corcovado acolhe todos os povos. Em Tua
oferta pascal, nos conduziste pelo Espírito Santo ao encontro
filial com o Pai. Os jovens, que se alimentam da Eucaristia,
Te ouvem na Palavra e Te encontram no irmão, necessitam
de Tua infinita misericórdia para percorrer os caminhos do
mundo como discípulos-missionários da nova evangelização.
Ó Espírito Santo, Amor do Pai e do Filho, com o esplendor da Tua
Verdade e com o fogo do Teu Amor, envia Tua Luz sobre todos os
jovens para que, impulsionados pela Jornada Mundial da Juventude,
levem aos quatro cantos do mundo a fé, a esperança e a caridade,
tornando-se grandes construtores da cultura da vida e da paz e os
protagonistas de um mundo novo. Amém!
Todas as dioceses prepararam-se para a Semana Missionária.
Mesmo que não recebam jovens peregrinos de outros países, elas
podem realizar atividades relacionadas aos objetivos elencados para
a semana.
A Diocese de Caçador realizou formação reunindo as
microrregiões da diocese, para apresentação do roteiro da Semana
Missionária, elaborado em nível nacional. O Manual apresenta
propostas de atividades para serem realizadas durante os cinco dias
que antecedem a Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro.
Este manual está disponível para baixar no link:
jovensconectados.org.br/cartas/subsidioWeb.pdf
Participaram da formação conduzida por uma equipe
formada pelos responsáveis pelo Setor Juventude e pelas Pastorais
da Juventude – PJs diocesana, em três que reuniram paróquias por
proximidade, reunindo aproximadamente 40 jovens, representando
15 paróquias, quando foram orientados, especialmente, para
formação de equipes de trabalho que organizassem as três dimensões
da Semana Missionária: Espiritual, Cultural e o Social.
A Diocese não receberá jovens peregrinos de outros países,
mas percebe este momento como um espaço importante para a
Evangelização da Juventude e para uma ação pastoral efetiva, por
isso insiste que todas as paróquias estejam em sintonia com as ações
da JMJ e organizem atividades locais.
Vigília Diocesana da Juventude
Na Diocese de Caçador a abertura oficial da Semana
Missionária, será realizada durante a 2ª Vigília Diocesana da
Juventude. Leia o convite encaminhado no dia 22 de junho às
paróquias e participe!
Estimados jovens, a alegria toma conta do coração de
quem vive a fé no Cristo Ressuscitado. Para celebrarmos nossa
fé e vida em Deus você, seus amigos, o grupos de jovens da sua
comunidade estão convidados a participar da II Vigília Diocesana
da Juventude, no dia 17 de julho, na Catedral São Francisco de
Assis, em Caçador.
Confira a programação:
20h30 – Acolhida e animação
21h00 – Apresentação teatral GRUPO SHEKINAH
21h30 – Momento especial de espiritualidade com os Peregrinos da
Diocese que irão a JMJ e os que permanecerão nas comunidades
22h00 – Intervalo
22h20 – Pregação: “Ide e fazei discípulos entre todas as nações!”
(Mt 28,19)
23h30 – Adoração ao Santíssimo Sacramento
00h00 – Santa Missa presidida por Dom Frei Severino Clasen,
OFM
Trazer símbolos que representem seu grupo de jovens, a pastoral
ou movimento que participa. Contamos com sua presença!
Cordialmente.
Pe. Ederson Iarochevski - Responsável pelo Setor Diocesano da Juventude
Dom Frei Severino Clasen - Bispo de Caçador
Sugestão para abertura da Semana Missionária
em sua comunidade ou paróquia
O Manual da Semana Missionária apresenta muitas
propostas de atividades. Aqui publicaremos apenas a Celebração
Eucarística de abertura da semana sugerida no próprio manual.
Esta é uma sugestão de atividade, portanto de acordo com
a sua realidade você pode adequá-la ou até mesmo organizar
algo diferente. Importante é marcar o momento utilizando a
criatividade da juventude de sua paróquia.
Preparando o Ambiente: Preparar no presbitério um
lugar de destaque onde ficará a cruz. Preparar também, fora do
presbitério, o altar de Nossa Senhora (preferencialmente Nossa
Senhora do Carmo), pois sua imagem poderá ser trazida na
procissão de entrada.
Acolhida: Entoar um canto de acolhida, enquanto o
animador pode citar as comunidades das pessoas presentes. Ao
final, entoar o canto “No peito eu levo uma cruz”.
Ritos Iniciais
Procissão de entrada: Com incenso e cinco jovens com
camisetas nas cores representando os continentes: quatro
carregando a cruz e o quinto jovem para levar a imagem de
Nossa Senhora. Ao chegarem ao presbitério depositam a cruz
e a imagem nos lugares previamente preparados. O presidente
da celebração incensa o altar, a cruz e a imagem de Nossa
JULHO
2013
Especial
9
PULOS ENTRE TODAS AS NAÇÕES!
de a aprovação do Brasil como sede da JMJ Rio2013, a Igreja no Brasil já vem promovendo muitas atividades. Na semana que antecede os
que envolvam toda a comunidade, especialmente os jovens. Veja nestas duas páginas alguns detalhes desta intensa programação!
Senhora. Canto de abertura: sugere-se “Uma entre todas foi a
escolhida” ou outro com texto e ritmo apropriados para canto
de entrada.
Sinal da Cruz e Saudação: Por conta do presidente da
celebração
Ato Penitencial: Sugere-se a fórmula nº 1 do Missal Romano,
pg. 391.
Hino de Louvor: Cantado (texto do Missal Romano ou da
CNBB).
Oração do dia: Por conta do presidente da celebração
Liturgia da Palavra
Primeira Leitura: Zc 2, 14-17 (Lecionário Santoral nº 11 pg.
257)
Salmo: Lc 1, 46-47.48-49.50-51.52-53.54-55 (Lecionário
Santoral nº 5 pg. 261)
Evangelho: Mt 12, 46-50 (Lecionário Santoral nº 3 pg. 268)
Oração da Assembleia
Celebremos nosso Salvador, que se dignou nascer da Virgem
Maria e peçamos: Jesus, filho de Maria, escutai a nossa prece!
1- Sol de justiça, a quem a Virgem Imaculada precedeu como
aurora resplandecente, concedei que caminhemos sempre à luz
da Vossa presença. R.
2 - Palavra eterna do Pai, que escolhestes Maria como arca
incorruptível para Vossa morada, livrai-nos da corrupção do
pecado. R.
3 - Salvador do mundo, que tivestes Vossa Mãe junto à
cruz, concedei-nos, por sua intercessão, a graça de participar
generosamente nos Vossos sofrimentos. R.
4 - Jesus de bondade, que, pregado na cruz, destes Maria por
Mãe a João, fazei que vivamos, também, como seus filhos. R.
Conclusão: Por conta do presidente da celebração
Liturgia Eucarística
Fazer a procissão das oferendas do pão e do vinho.
Canto de Ofertas (Sugestões: “A mesa santa“ ou outro
apropriado para a apresentação das oferendas)
(Segue a Liturgia da Missa ou Celebração da Palavra, conforme
a realidade)
Canto de comunhão (Sugestões: “Quando seu Pai revelou o
segredo a Maria” do Hinário litúrgico pg. 139)
Ritos Finais
Dedicação a Nossa Senhora (todos se voltam para a imagem
de Nossa Senhora).
Presidente: Irmãos e irmãs, tendo celebrado a festa de Nossa
Senhora dediquemos a ela esta nossa semana missionária.
(Todos rezam um instante em silêncio). Maria, mãe da Igreja,
companheira de nossa caminhada, a vós que sempre foste fiel
ao projeto do Pai, confiamos estes jovens. Conduzidos pelo
Espírito, sejam fiéis ao Evangelho, e no seguimento, façam
todos discípulos de Jesus Cristo. Ele que vive e reina com o Pai
na unidade do Espírito Santo. Amém!
Bênção Solene: O presidente abençoa a assembleia para o
início dos trabalhos que serão desenvolvidos durante a semana.
(Sugestão: bênção solene nº 15 missal romano pg. 527)
Canto final (Sugestão: “Caminhando com Maria” (Santa mãe
Maria nesta travessia) ou outro apropriado).
A Diocese de Caçador presente na JMJ
Na Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro,
participarão delegações de vários locais da Diocese. Serão
aproximadamente 240 pessoas:
1. Um ônibus da Microrregião de Arroio Trinta, com jovens
representando as paróquias de Arroio Trinta, Salto Velosos,
Treze Tílias e Iomerê.
2. Um ônibus da Microrregião de Caçador, com representantes
das três paróquias de Caçador e de Timbó Grande;
3. Dois ônibus da Microrregião de Canoinhas, com
representantes das paróquias de Canoinhas, Três Barras, Major
Vieira, Monte Castelo e Papanduva;
4. Um ônibus da Microrregião de Porto União, com
representantes das paróquias de Porto União, Irineópolis e de
Matos Costa e Calmon;
5. Um ônibus da Microrregião de Videira, com participantes
das Paróquias de Videira Fraiburgo, Pinheiro Preto, Rio das
Antas e Caçador, este grupo participará de toda a jornada, os
demais participarão somente da concentração no final de semana
de 27 e 28 de julho, quando o Papa estará no Brasil.
Depoimentos de quem participará
Mayra e Claudio durante o Retiro Anual da Juventude de 2013.
Mayra Pacheco, 18 anos, de Lebon Régis, será voluntaria
durante a realização da Jornada Mundial da Juventude. Ela
relata como está preparando-se para este trabalho e o quais serão
suas funções no Rio de Janeiro.
Foi com enorme alegria e surpresa que recebi o comunicado
que seria voluntaria da JMJ Rio 2013. Desde então venho me
preparando espiritual e fisicamente para este momento de graça
para nós povo católico. Foram muitos meses de preparação e
ansiedade: formação on-line, missas, conversas com voluntários
de outras dioceses, e enfim, a preparação das malas.
No Rio terei como funções a distribuição de kits aos peregrinos e
durante a Vigília, em Guaratiba, trabalharei no acompanhamento
da comunhão. Deus está iluminando e removendo todas as
dificuldades que aparecem em meu caminho. Com o apoio de
amigos e familiares, do Pe. Valmir Pasa, pároco de Lebon Régis
e Dom Severino, Bispo Diocesano, vou com muita alegria para
esta missão, em que Cristo me chama. Peço que rezem por mim
e ficaremos em comunhão em Cristo.
O jovem Cláudio da Luz Costa, 19 anos, participará da Jornada
Mundial da Juventude no Rio de Janeiro e conta como está a
preparação para este momento especial. Ele é participante
ativo do Encontro de Jovens Amigos EJA - da Microrregião
de Caçador e Coordenador de um Grupo de Jovens da Pastoral
da Juventude na paróquia Cristo Redentor. Soube da Jornada
Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, em junho de 2012,
quando foi convidado para visitar algumas paróquias para
formação de grupos de jovens e convidar para a 1ª Vigília
da Juventude, na Catedral, também divulgando a JMJ, então
isso despertou o interesse em participar da atividade no Rio
de Janeiro, depois com a visita dos ícones, símbolos da JMJ,
à Diocese de Caçador, em janeiro de 2013, este desejo só
aumentou.
A JMJ dará uma visibilidade maior da juventude para o mundo
todo, mostrando que os jovens tem interesse e estão buscando
outras formas de organização e desenvolvimento das questões
espirituais, culturais e sociais. A JMJ é uma motivação para
que os grupos continuem sua caminhada e fortalece os diversos
espaços.
Cláudio destaca que a preparação do grupo para participar
é realizada por meio de diversos encontros, com oração,
dinâmicas e reflexão. “Realizamos dois encontros com o grupo
que irá para a Jornada, estudando a JMJ, lendo depoimentos de
jovens que já participaram, e no último encontro contamos com
a presença de uma jovem que já participou da Jornada Mundial
da Juventude, que partilhou sua experiência conosco”, relata.
Do município de Caçador em torno de 30 pessoas participarão,
para isso precisaram se organizar para conseguir os recursos que
custeassem o ônibus, promovendo rifas. Cada um dos jovens
bancou sua própria inscrição (valor aproximado de quatrocentos
reais), para participar durante três dias da JMJRio2013.
Ele se mostra motivado para participar, aproximar-se novamente
dos Ícones de Nossa Senhora e da Cruz Peregrina e do Papa.
“Tenho certeza de que será um momento de muita alegria e
significado ao conhecer o Papa, rever os Ícones, conhecer outras
realidades, novas pessoas e culturas, vivendo um momento de
comunhão com jovens de todo o mundo”.
Claúdio destaca ainda que faz parte da equipe da Rádio Ativa
Caçador (radioativacacador.com.br), e estará realizando junto
com amigos, alguns momentos ao vivo, diretamente do Rio
de Janeiro, para que as pessoas que não participarão possam
acompanhar o evento de forma mais próxima.
Governo garante segurança para JMJ, diz
presidente da CNBB
O presidente da CNBB, Dom Raymundo Damasceno
Assis, foi recebido pela presidente Dilma Roussef, no dia
21 de junho. O encontro durou cerca de 45 minutos e teve
como tema a visita do Papa ao Brasil e a Jornada Mundial
da Juventude. Segundo informações da Agência Brasil, a
presidente Dilma garantiu a segurança para a realização da JMJ. Dom Damasceno entregou à presidente a nota que a
CNBB divulgou sobre as manifestações que ocorrem no País.
A presidente confirmou a importância do evento mundial e
da visita do Papa. Além dos três membros da Presidência da
CNBB, estavam também o ministro Gilberto Carvalho e padre
Geraldo Martins, assessor político da CNBB.
“É missão do Estado, do município, do próprio governo
estadual dar garantia a todos os cidadãos que vêm ao Brasil. E é
claro que ela vai nos garantir porque se trata de um evento muito
grande. Falamos em dois milhões de pessoas. E além do mais,
temos a presença do Santo Padre”, disse Dom Damasceno.
O presidente da CNBB, em entrevista coletiva concedida
no final da reunião do Conselho Permanente da Conferência,
lembrou que ainda que possam ocorrer manifestações,
paralelamente ao encontro da JMJ, isso será normal, como já
aconteceu em outros países que sediaram a Jornada. “Não estou
preocupado. Tudo está correndo normalmente, não vamos fazer
nenhuma modificação, tanto na programação quanto na data. Os
governos têm a missão, a tarefa de guardar a segurança daqueles
que vão participar da jornada. Temos certeza de que jovens que
virão serão muito bem acolhidos”.
Fontes: CNBB e Agência Brasil
Organizado por Divanete Eloisa Bachi – Pastoral da Comunicação
Bíblia
10
JULHO
2013
COMO CORDEIROS ENTRE LOBOS
- Deus é rico em misericórdia: Evangelho de Lucas (6ª parte) Irmãos e irmãs muito amados!
Em todas as épocas e em todos os lugares Deus escolhe pessoas
para que anunciem ao mundo o Seu plano de amor e de salvação.
Quantas pessoas sábias de todas as culturas e de diferentes idades e
profissões entregaram sua vida pela causa da justiça, da igualdade e da
Ide, eis que vos envio
A partir do versículo 9,51 entramos numa nova
etapa do Evangelho de Lucas. Inicia-se a grande
viagem de Jesus com Seus discípulos, da Galileia
para Jerusalém. É uma decisão corajosa de Jesus, pois
Ele tem consciência dos riscos que vai assumir no
cumprimento de Sua missão até o fim. Em Jerusalém
Ele será preso e assassinado pelos líderes religiosos e
políticos que não aceitam sua proposta, nem O acolhem
como um enviado de Deus. Nesta viagem, Jesus
ocupa-se principalmente em preparar Seus discípulos
para que amadureçam na fé e sejam continuadores de
Sua missão.
Começa com uma advertência aos irmãos Tiago
e João que procuram se vingar da hostilidade revelada
pelos samaritanos (9,51-56). Seguir a Jesus significa
renunciar a todo tipo de violência. Significa também
estar disposto a abandonar as seguranças e os apegos
para assumir a missão de anunciar o Evangelho do
Reino de Deus com total disponibilidade (9,57-62). Esta
missão foi dada por Jesus não somente aos 12 apóstolos
(9,1-6), mas também aos 72 discípulos (10,1-12). Este
número representa todas as nações do mundo: são os
homens e as mulheres que seguem a Jesus continuando
a Sua obra. São enviados de dois a dois, isto é, devem
trabalhar comunitariamente, de modo organizado e
fraterno. Assim, poderão juntos discernir o bem do
mal e enfrentar os “lobos” que perseguem a matam as
ovelhas.
O grande dom que os discípulos missionários
devem oferecer é o da paz. O Reino de Deus consiste
no reinado da verdadeira paz que tem por base a justiça.
As cidades orgulhosas que não se convertem são
condenadas por Jesus (10,13-16). Felizes são as pessoas
simples e pequeninas que acolhem a Jesus com Seu
Evangelho (10,17-24). Deus se manifesta na vida delas.
Aprender com Jesus
O doutor conhecia, em detalhes, todas as leis
que um judeu piedoso devia cumprir para herdar a
vida eterna. Não sabia, porém, que o próximo não é
apenas outro judeu e sim todas as pessoas de qualquer
nação. Não sabia que o amor a Deus se concretiza no
amor ao próximo que está sofrendo. Jesus o ajuda a
entrar no pensamento de Deus, contando a parábola do
samaritano solidário (10, 25-37). O amor a Deus exige
inteira disposição interna: de todo o coração, de toda a
alma, com toda a força e de todo o entendimento; exige
também a prática externa de amar o próximo como a
si mesmo.
O sacerdote e o levita são pessoas intimamente
ligadas à instituição religiosa judaica. Seguindo suas
próprias leis, afastam-se do homem assaltado e caído
à beira do caminho. Os samaritanos são tradicionais
fraternidade no mundo! Quantas se dedicam, sem alarde, pelo resgate
da vida digna dos que sofrem! Jesus continua nos convidando como fez
com os 72 discípulos: “Ide, eis que vos envio como cordeiros no meio
de lobos”. Vamos conversar sobre os textos do Evangelho de Lucas 9,51
a 12,58.
inimigos dos judeus, considerados impuros e excluídos
do povo eleito. No entanto, Jesus surpreende ao doutor
da lei, indicando exatamente um samaritano como
aquele que sabe amar o próximo. O amor ultrapassa
teorias religiosas e assume a dor da pessoa que sofre,
sem discriminar. O samaritano retrata o próprio
Jesus que revelou o amor de Deus, compassivo e
misericordioso.
Aprendemos com Jesus a amar de verdade.
Aprendemos que tudo o que a gente faz, até os pequenos
gestos, deve ser bem feito. Para isso, é importante
dedicar tempo para ouvir e meditar sua Palavra. É sobre
isso que chama a atenção o episódio de Marta e Maria
(10,38-42). Jesus não é contra o trabalho. Ele chama
a atenção para o modo como Marta está fazendo:
inquieta e agitada. É necessário, antes, sentar-se aos pés
de Jesus, à escuta do Seu Evangelho. Então, tudo será
feito de um modo novo...
Aprendemos com Jesus a rezar, como Ele fez com
seus discípulos (11,1-13). Ensinou que Deus é nosso
Pai e nós somos Seus filhos amados. N’Ele podemos
depositar toda a confiança, pois nos concede somente
o que é bom. O maior dom é o Espírito Santo, luz e
força para o nosso caminhar. É necessário perseverar
na oração, pois ela é o pulmão que garante o ar divino
que sustenta a nossa vida.
A luz que brilha nas trevas
Porque Jesus rezava muito perseverou no bem,
libertando e curando as pessoas. Enfrentou todo tipo
de oposição. Foi acusado de ser parceiro do demônio.
Foi posto à prova por Seus inimigos: pedem-Lhe que
mostre Seu poder, por meio de sinais maravilhosos.
Jesus, porém, segue o Seu caminho, fazendo a vontade
do Pai, em atitude de serviço humilde, entregando sua
vida pela salvação de todos (11,14-32).
Jesus é a luz colocada sobre a mesa para iluminar
os que estão na casa, no entanto, nem todos querem
deixar-se iluminar por ela. Os fariseus e os doutores
da lei preferiram permanecer nas trevas. Jesus, com
veemência, condena as suas atitudes (11,33-54).
Alerta aos seus seguidores para terem cuidado com a
hipocrisia. Os discípulos, seguindo o exemplo de Jesus,
não precisam ter medo de ser verdadeiros. Mesmo
perseguidos ou maltratados devem permanecer firmes
e fiéis no caminho de Jesus (12,1-12).
Jesus é a luz que brilha nas trevas. A cobiça, a
ganância e o apego aos bens materiais impedem que
esta luz brilhe. São inimigas do Reino de Deus. Os
discípulos de Jesus devem trabalhar em favor da vida
digna sem exclusão, confiando na providência divina.
Deus não deixa faltar nada a ninguém, quando se
pratica a justiça e a fraternidade. Por isso, Jesus nos
convida a sermos vigilantes na missão que Ele nos deu,
sendo bons administradores. Em última instância, é a
Deus que deveremos prestar contas (12,13-48).
Irmãos e irmãs muito amados! Seguir
honestamente a Jesus, significa assumir conflitos
diversos até mesmo na própria família. Significa
também discernir os sinais de Deus que se manifestam
tanto na vida pessoal, como na história da humanidade
e na criação inteira (12,49-59). Nossa missão é
continuar a construir o Reino de Deus como Jesus nos
ensinou: ouvindo Sua Palavra, perseverando na oração
e permanecendo na luz do amor fraterno, na fidelidade
ao Evangelho e no serviço uns aos outros.
Celso Loraschi
[email protected]
Para dialogar e agir
* Ler Lc 10,25-37:
1. Qual foi a preocupação do legista (doutor da
Lei)? E qual foi a preocupação de Jesus?
2. Comentar sobre os personagens que aparecem
na parábola: quem são e o que fazem?
3. Que outros aspectos nos chamam a atenção
nos textos comentados: Lucas 9,51 a 12,58?
4. A partir deste encontro, que lições podemos
tirar como discípulos missionários de Jesus?
- Ler e repetir: Lc 10,2. Concluir com preces
espontâneas...
* Para o próximo encontro: ler os capítulos 13 a
15 do Evangelho de Lucas.
JULHO
R
2013
Pastorais
11
JOVENS REFLETEM SOBRE SUAS VIDAS E O CHAMADO DE DEUS
espondendo ao chamado de Jesus “Eisme aqui, envia-me!” (Is 6,8), reuniramse 50 jovens dos municípios de Calmon,
Irineópolis, Caçador, Bela Vista do Toldo,
Lebon Régis, Três Barras, Videira, Papanduva e
Fraiburgo para o 9° retiro Anual da Juventude RAJ, no Centro de Formação João Paulo II, em
Caçador, nos dias 18 e 19 de maio.
Durante os dois dias de retiro, sob a
orientação de Pe. Mateus Locatelli, os jovens
refletiram sobre suas vidas, os caminhos que
já percorreram, as expectativas, os medos, as
experiências já vividas, os sonhos que cada um
traz consigo. Permitiram-se parar, silenciar,
ouvir à que Deus os chama, qual o seu papel
na construção do Reino de Deus, da Civilização
do Amor. Foram enviados em missão, pois
responderam SIM ao chamado. Voltaram para
seus grupos, comunidades, paróquias, para os
meios onde estão inseridos, cheios de coragem
para ter atitudes proféticas de amor frente os
desafios da vida e da sociedade.
A jovem Lucia Ana Fritzen, da Coordenação
Diocesana da Pastoral da Juventude, conta como
foi para ela, preparar o retiro: “Este RAJ foi o
meu primeiro, tanto na participação como na
organização. Não é fácil organizar um evento
desse tamanho, porém, com muita fé e força de
vontade fizemos tudo acontecer até melhor do
que tínhamos planejado. Espero que os jovens
que participaram tenham saído com o coração
cheio de alegria, sede e fome por um encontro
com Deus, tão maravilhoso assim. A comunhão e
a partilha das experiências, no convívio durante
estes dias, com os jovens que lá estiveram, foi
um reabastecimento para nós da coordenação.
Realmente vivemos o Pentecostes no encontro e
foi possível ver estampado no rosto de cada um,
a aceitação do compromisso pela sua vocação,
respondendo ao chamado e dizendo ‘Eis-me
aqui, envia-me!’”.
Também, a jovem Dayane Benedetti, relata
como foi participar do RAJ: “Poder participar
de um retiro é ter a chance de parar para pensar,
refletir e analisar sua vida e sua caminhada…
Ter participado do RAJ não tem explicação,
pensar em vocação nem sempre é fácil, aceitar
os chamados da vida, muitas vezes se torna
difícil e complicado, mas depois desse retiro
tudo ficou mais claro. Foi tudo incrivelmente
bom, os aprendizados, as conversas, as risadas,
as amizades, a união das microrregiões, com a
diocese… Enfim, foi mais um momento que será
para sempre lembrado.”
Agradecemos a todos que participaram
e colaboram para que o RAJ realizasse-se
conforme o planejado! Que Deus Pai abençoe
a todos!
Klaiton Mallmann dos Santos
Pela Coordenação Diocesana das Pastorais da Juventude
COMISSÃO DIOCESANA DE ASSESSORES DAS PJS REALIZA REUNIÃO
N
o dia 26 de maio, na casa do leigo Lídio
Manentti, em Arroio Trinta, aconteceu
a reunião da Comissão Diocesana de
Assessores das Pastorais da Juventude – PJs.
A atividade teve como objetivo principal a
rearticulação da Comissão para um efetivo
acompanhamento da caminhada das Pastorais
da Juventude na Diocese de Caçador.
O ministério da assessoria ainda é um desafio
para a organização pastoral junto à juventude.
Mesmo na dimensão do acompanhamento,
sendo uma das mais importantes no que diz
R
respeito à caminhada dos jovens, percebemos
que existe uma grande dificuldade em encontrar
pessoas com disponibilidade para a efetivação
desta dimensão. Assim, a Comissão se reunirá
novamente nos meses de agosto e novembro,
com a meta de apresentar soluções para esta
problemática.
Outros assuntos foram tratados durante a
reunião: a preparação para a Jornada Mundial
da Juventude, a caminhada da Coordenação
Diocesana das PJs, a formação paroquial para a
Missão Jovem e a elaboração de subsídios.
Divanete Eloisa Bachi
Pela Comissão Diocesana de Assessores das PJs
PJ REGIONAL REALIZA REUNIÃO EM RIO DOS CEDROS
ealizada entre os dias 30 de maio e 02
de junho, na comunidade Matriz da
Paróquia Imaculada Conceição de Rio
dos Cedros, Diocese de Blumenau, a segunda
reunião da Coordenação Regional da Pastoral da
Juventude (CRPJ) de Santa Catarina, contou com
representantes das dez dioceses que compõem o
Regional Sul 4 da CNBB, que participaram da
Celebração de Corpus Christi, na comunidade
que os acolheu.
Dentre os principais assuntos que foram
tratados na reunião destacaram-se a Análise
da Conjuntura Social, motivada pelo jovem
advogado Gabriel Theiss, o estudo dos
Estudos da CNBB 103, Pastoral Juvenil no
Brasil – Identidade e Horizontes e análise
eclesial, conduzido pelos Jovens Felipe
Candin (Arquidiocese de Florianópolis) e
Aline Ogliari (Diocese de Chapecó), além da
partilha e avaliação da caminhada da Pastoral
da Juventude nas dioceses, no regional e no
nacional. Estas reuniões são o espaço legítimo
de encaminhamentos, que definem a ação
pastoral junto à juventude nas dioceses, no
conjunto do regional e garante a sintonia com
os trabalhos desenvolvidos em nível nacional.
Ações planejadas e realizadas conjuntamente,
com respeito às etapas e às pessoas envolvidas,
são mais eficazes e envolventes, numa verdadeira
caminhada pastoral, com base nos ensinamentos
do Cristo Libertador.
Todos os participantes colaboraram, para
que a reunião fosse realizada com sucesso
e agradecem aos jovens, ao pároco e a
comunidade em geral que acolheu e organizou
os espaços para que tudo transcorresse de
maneira tranquila, proporcionando o êxito da
reunião. Ao fim desses dias de trabalho, os
participantes voltaram para suas bases, dioceses,
“comprometidos com o Deus libertador, a favor
da vida, contra a opressão, de mãos dadas a
caminho, em um grande mutirão, nos tornamos
testemunhas da fraterna comunhão.” (Hino dos
30 anos da PJ).
Carlos André Basílio
Pela Coordenação Regional da Pastoral da Juventude
12
Pastorais
CELEBRAÇÃO DA
ENTREGA DO PAI NOSSO
PROJETOS DIOCESANOS DA CATEQUESE
Animador: Sejam bem vindos, sintam-se
bem e acolhidos na presença de Deus Pai que
nos ama com Sua graça e Seu amor. É uma
alegria muito grande estarmos reunidos para
juntos celebrarmos a vida de cada um nós, e
principalmente a vida e o compromisso destes
catequizandos que hoje receberão a oração do
Pai Nosso.
Canto Inicial – Segue o rito da missa
(Onde for possível, que se proclame o Evangelho
de Mateus 6, 9 -13. Segue-se a homilia, na
qual quem preside expõe o significado e a
importância da Oração do Senhor. Depois da
homilia, chamar os catequizandos e seus pais à
frente do altar)
Animador: Caríssimos catequizandos, a Igreja
lhes entrega agora a Oração do Senhor, o Pai
Nosso, símbolo da fé cristã. Que esta oração caia
em vosso coração como uma Graça recebida do
próprio Jesus que nos ama eternamente.
Todos: Amém!
Ao entregar a oração o presidente dirá:
Receba a oração que aprendeste do Senhor.
Que ela se transforme em fé viva. Procure
vivê-la e ensiná-la com amor.
(Após entregar a oração, o presidente dirá)
Senhor Deus, nosso Pai, que a Oração do Pai
Nosso nos ensine a partilhar o pão de cada
dia, a perdoar e a viver em comunidade. Por
Cristo Senhor Nosso. Amém!
(Segue a missa até o momento do Pai Nosso,
quando os catequizandos serão convidados a
rezar, todos juntos, diante do altar e de mãos
dadas, a Oração que receberam).
Segue a Bênção Final
Presidente: Deus de amor nós Vos bendizemos
pela Vossa misericórdia em favor destes
catequizandos, catequistas e familiares que
recebendo hoje a oração que Vosso Filho Jesus
Cristo nos ensinou, coloquem-na em prática em
suas vidas. Que a Vossa bênção seja a nossa
força para que sigamos os passos de Jesus
como discípulos missionários. Por Cristo Nosso
Senhor. Amém.
Presidente: A bênção de Deus Todo Poderoso,
+ Pai, Filho e Espírito Santo, desça sobre nós e
permaneça conosco para sempre.
Todos: Amém!
Presidente: Vamos em paz e que o Senhor nos
acompanhe.
Todos: Amém!
A
JULHO
Dimensão Bíblica-Catequética da CNBB
Nacional e Regional, situando a Catequese
nas suas diferentes realidades, quer
intensificar o processo de “Iniciação à Vida Cristã
que leva a pessoa a uma experiência de fé profunda,
de conversão e de inserção na comunidade”.
Diante da atual realidade, vislumbramos a
necessidade de revisar nossa prática evangelizadora,
somos desafiados a tomar uma atitude profética,
criativa e ousada. Necessitamos de uma catequese de
Iniciação à Vida Cristã, com inspiração catecumenal
que leve ao encontro real com o Cristo vivo, deixandose mergulhar na vida cristã.
A catequese é, em primeiro lugar, uma ação
eclesial: a Igreja transmite a fé que ela mesma vive e
o catequista é um porta-voz da comunidade e não de
uma doutrina pessoal. Ela transmite o tesouro da fé.
A catequese faz parte do ministério da Palavra e do
profetismo eclesial. (DNC 39 p.40).
A Conferência de Aparecida, além de elevar a
Iniciação à Vida Cristã para a categoria de urgência,
lembra que ela deve acontecer não apenas uma única
vez na vida de cada pessoa. A iniciação cristã não
se esgota na preparação aos sacramentos do Batismo,
Crisma e Eucaristia. Ela se refere à adesão a Jesus
Cristo (DGAE 41 p. 49). É necessário desenvolver,
em nossas comunidades, um processo de Iniciação à
Vida Cristã, que conduza ao “encontro pessoal com
Jesus Cristo” ( DAp 289).
A Igreja existe para evangelizar, para anunciar
Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida. Esse anúncio
passa pela promoção da dignidade da pessoa humana,
2013
pela renovação das comunidades e pela edificação de
uma sociedade mais justa, democrática e solidária.
Desde longa data, nossa Diocese vem procurando ser
participativa, comprometida com os problemas do
povo, libertadora e missionária. É nessa direção que
entendemos estar no caminho do Reino Definitivo.
Para cumprir esta missão, impulsionada pelo Espírito
Santo, a Igreja acolhe, reza a Palavra que salva,
escuta os sinais dos tempos, revê práticas pastorais,
estabelece objetivos e abre caminhos de ação.
Nesta perspectiva já visitamos 14 paróquias
ao longo deste primeiro semestre, com o objetivo
de conhecer melhor a realidade local, partilha
de experiência em nível comunitário e pastoral,
fortalecendo e apoiando as coordenações paroquiais
de catequese, propondo uma formação permanente
e comprometida com o Reino de Deus. Também
realizamos, nos dias 08 e 09 de junho, no Centro de
Formação João Paulo II – Castelhano, o Encontro
Diocesano das Coordenações Paroquiais de
Catequese, que foi marcado pela reflexão e estudo do
subsídio do VIII Sulão de Catequese que acontecerá
entre os dias 25 e 27 de outubro de 2013, em São
Leopoldo/RS. Realizamos, também, uma oficina com
a formação através das Cartas proposta pelo Regional
Sul 4, que em nossa diocese terá início no dia 25 de
agosto, em todas as paróquias. Na oportunidade,
celebraremos o Dia do Catequista. Que Deus conceda
a todos a perseverança na missão e a ousadia profética
de autênticos seguidores Jesus Cristo.
Ir. Regiane Freire
Pela Coordenação Diocesana da Catequese
Encontro com equipe de Coordenação da
Paróquia Imaculada Conceição, de Videira,
no dia 03 de junho.
Encontro com equipe de Coordenação
da Paróquia Nossa Senhora Rainha, de
Caçador, no dia 13 de junho.
Formação de Catequistas da Paróquia Santa
Juliana, de Salto Veloso, no dia 19 de junho.
Formação de Catequistas da Paróquia São
José Operário, de Monte Castelo, Setores 4 e
5, no dia 23 de junho.
Formação de Catequistas da Paróquia
Divino Espírito Santo, de Major Vieira, no
dia 16 de junho.
Formação de Catequistas da Paróquia São
José Operário, de Monte Castelo, Setores 1, 2
e 3, no dia 22 de junho.
Encontro com equipe de Coordenação da
Paróquia São José, de Timbó Grande, no dia
26 de junho.
Encontro com equipe de Coordenação da
Paróquia Divino Pai Eterno, de Bela Vista do
Toldo, no dia 17 de junho.
Encontro Diocesano de Coordenadores
Paroquias de Catequese, em Caçador, nos
dias 08 e 09 de junho.
Encontro com equipe de Coordenação da
Paróquia São Francisco de Assis, Catedral,
de Caçador, no dia 05 de junho.
Encontro com equipe de Coordenação da
Nossa Senhora dos Campos – Rainha da
Oração, de Arroio Trinta, no dia 18 de junho.
Encontro com equipe de Coordenação da
Paróquia Cristo Redentor, de Caçador, no
dia 19 de junho.
JULHO
2013
Pastorais
13
ENCONTRO DE COORDENADORES PAROQUIAIS E MICRORREGIONAIS
C
rescendo na fé, o Povo de Deus vai
tomando consciência cada vez mais clara
de sua dimensão profética, que anuncia
o Senhor e o Seu Reino e denuncia tudo
quanto humilha o homem imagem
e semelhança de Deus.
Percebemos dia a dia, o valor
e a necessidade de trabalharmos
na promoção da saúde para
cuidarmos bem do tesouro da vida. E
por isso somos encarregados de mantê-la e
levá-la a todos.
Com o objetivo de capacitar e
qualificar os agentes de Pastoral da Saúde, a
Pastoral promoveu encontro de formação com as
coordenadoras paroquiais e microrregionais, nos
dias 14 e 15 de junho, no Centro de Formação João
Paulo II, Castelhano, contando com a assessoria do
Pe. André Luiz Gemelli. O Grupo também recebeu
a visita motivadora de Dom Severino Clasen e do
Pe. João Casara.
O encontro teve como tema central “A
liderança na Pastoral da Saúde”. A função destas
lideranças é animar, coordenar e dinamizar. Ser
líder e educador é uma das características do agente
de Pastoral da Saúde.
Liderança é a capacidade de organizar
pessoas; na busca de solução para os problemas ou
alcançar os objetivos almejados. É
mobilizar os outros a batalhar por
aspirações compartilhadas. É obter
resultados desejados, acordados e
esperados, através de uma equipe
unida e engajada.
O coordenador de Pastoral, em
qualquer esfera, não é um chefe, mas
sim um líder. Deve ser consciente de suas
responsabilidades, mas jamais encantar-se pelo
poder. Nenhum líder se faz ou trabalha sozinho!
A equipe é o grande segredo!
Algumas características necessárias de
um líder (coordenador) são: exercer autoridade,
não poder; prestar atenção a si, aos outros e às
realidades; entusiasmar, motivar e conduzir o grupo
para alcançar seus objetivos; falar sempre Nós e
nunca Eu, já que o trabalho se realiza em equipe;
distribuir tarefas e delegar responsabilidades
e poderes de decisão; estar atento e incluir as
pessoas. Acolher o outro como ele é; ser autêntico e
humilde, admitindo seus pontos fracos e limitações;
valorizar o desenvolvimento das pessoas. Quando
os integrantes de um grupo crescem, a equipe cresce
junto e os resultados aparecem; procurar conhecer
bem o assunto que coordena e ter noções básicas de
outros assuntos ligados ao que coordena; procurar
criar na equipe um clima de companheirismo
e amizade, como se todos pertencessem a uma
família em que se partilham as emoções, tristezas
e alegrias, preocupações e vitórias, intercalando
as exigências do trabalho com momentos de
comemorações e lazer; demonstrar alegria de viver
e de conviver, cultivando a humildade, o respeito,
a simplicidade, o bom senso, a partilha e o perdão;
estimular o diálogo entre as pessoas do grupo.
Perguntamos como Tomé: “Como vamos saber
o caminho?” (Jo. 14,5). Jesus nos responde com
uma resposta provocadora. “Eu sou o Caminho,
a Verdade e a Vida” (Jo 14,6). Ele é o verdadeiro
caminho para o Pai, que tanto amou o mundo que
lhe deu Seu Filho Único, para todo que nEle crer
tenha a vida eterna (Jo 3,16).
Inez L. Brunetta
Coordenadora Diocesana da Pastoral da Saúde
ESPAÇO CÁRITAS
Comunicação para organizações populares
Projeto Horta Comunitária
Desde o mês de maio acontece o acompanhamento, através da Cáritas Diocesana, de
uma iniciativa de horta comunitária no município de Caçador, localidade do Mutirão.
Com reuniões semanais na comunidade,
busca envolver as pessoas interessadas em
complementar à alimentação da família, bem
como melhorar a qualidade dos hábitos alimentares, promovendo saúde e fortalecendo o
convívio comunitário.
C
om o tema Comunicação para
organizações populares, a rede
Cáritas Diocesana, através da
APAFEC (Associação Paulo Freire de
Educação e Cultura Popular) e Associação
Vital Fraiburgo de Karatê-dô organizou o 2º
encontro do Coletivo.
A atividade teve inicio na manhã do dia
08 de junho, na sede da Associação Vital
em Fraiburgo, com reflexão motivada para
a partilha das ações desenvolvidas pelas
entidades ali presentes. Em seguida, passamos
para o estudo que foi coordenado pelo
jornalista Cássio Turra que fez primeiramente
um breve resgate da história da comunicação
no Brasil e depois encaminhou uma oficina
de produção de textos jornalísticos em prol
Estela Maria
Pela Cáritas Diocesana
da divulgação das ações de entidades e
organizações populares.
O segundo coletivo da Rede Cáritas
Diocesana proporcionou aos mais de 50
participantes um momento de rever a
importância da comunicação, e que para
comunicar basta apenas ter as informações
e organizá-las de forma simples, de maneira
clara, falando uma linguagem que as pessoas
entendam. Também neste dia, formamos um
grupo para auxiliar na comunicação de toda
rede Cáritas.
Ao final, os membros da Cáritas
Diocesana, prestigiaram o lançamento
do livro “Nem Fanáticos, nem Jagunços:
Reflexões sobre o Contestado (1912 - 2012)”,
do Professor Doutor Paulo Pinheiro Machado.
Banco do Brasil
Agência: 0375-1
C/C: 34.248-3
Participe desta Rede,
contribua de forma solidária
com a Cáritas Diocesana
Espaço da Criança
14
JULHO
2013
Querido amiguinho! Leia a reflexão abaixo e ao mesmo tempo pense em suas atitudes do
No dia
dia a dia, elas são de partilha ou pensa em ter mais que os outros?
25 de julho
celebramos o Dia do
Um cachorro e a sua sombra
Agricultor e do Motorista,
Um cachorro, que carregava
os responsáveis pelo cultivo e o
na boca um pedaço de carne,
transporte dos nossos alimentos. ao cruzar uma ponte sobre um
Não deixe de fazer uma oração riacho, de repente, vê sua imagem
e de dar parabéns a todos
refletida na água.
que você conhece.
Diante disso, ele logo imagina
que se trata de outro cachorro, com um
pedaço de carne maior que o seu.
Ele não pensa duas vezes, deixando
cair no riacho o pedaço que carrega, e
ferozmente se lançando sobre o animal
refletido na água. Seu objetivo é simples,
tomar do outro, aquela porção de carne que
julga ter o dobro do tamanho da sua.
Agindo assim, ele acabou perdendo a
carne. Aquele que tentou pegar na água, por
se tratar de um simples reflexo, uma vez que
Sabedoria e Humor
♦♦ O coração deve fazer a caridade quando a mão não o
consegue. (Pasquier-Quesnel)
♦♦ Quem dá as costas para o amor tropeça feio no
egoísmo! (Pe. Luiz Ribeiro da Cunha)
♦♦ Deus se oferece a todos e está pronto para ajudar a
todos. (Santo Antônio de Pádua)
♦♦ Quem sofre com serenidade sofre pela metade; quem
muito se desespera, duplica a sua dor. (Antônio Austregésilo)
♦♦ Nem todos podem ser grandes, mas todos podem ser
bons. (Aleida Maria de Lima)
♦♦ Semear é esperar a vida na explosão da semente. (BT.
Andino)
♦♦ Doar-se é encontrar nossa felicidade na felicidade dos
outros. (Frei Clemente Kesselmeier)
Na faculdade
O professor está almoçando no restaurante de uma
Universidade. Chega um estudante com sua bandeja e
senta-se ao seu lado. O professor diz:
- Um porco e um pássaro não se sentam juntos para
comer.
O estudante responde:
- Pois então, eu saio voando! - e troca de mesa.
O professor, “roxo” de raiva, decide vingarse na próxima prova, mas o estudante responde
todas
as
perguntas
brilhantemente,
então
o professor lhe faz a seguinte pergunta:
- Você está caminhando pela rua e encontra uma bolsa,
dentro está a sabedoria e muito dinheiro. Qual dos dois
você pega?
E o estudante responde sem titubear:
- O dinheiro.
E o professor lhe diz:
- Eu, em seu lugar, teria agarrado a sabedoria. O que
acha?
- Cada um pega o que não tem - responde o estudante.
O professor, já histérico, escreve em uma folha da
prova: “Idiota.” E a devolve ao estudante, que pega a
folha e se senta. Depois de alguns minutos se dirige ao
professor e diz:
- O senhor assinou minha prova, mas não me deu a
nota.
ao largá-lo nas águas, a correnteza acabou
por levar para longe.
É um tolo e duas vezes imprudente,
aquele que desiste do certo pelo incerto. O
Sábio é sempre cauteloso. Pense nisso.
JULHO
2013
Atualidades
PASTORAL DA CRIANÇA CELEBRA
30 ANOS COM MAIS DE 35 MIL
COMUNIDADES PELO BRASIL
P
ara celebrar seus 30 anos
será realizado um Congresso
Nacional comemorativo em
Aparecida (SP), de 27 de julho a 02
de agosto. O congresso, no Centro
de Eventos Padre Vitor Coelho de
Almeida, vai reunir cerca de 500
participantes entre coordenadores
da Pastoral da Criança nos estados,
setores e núcleos, além da equipe
nacional,
assessores
técnicos,
palestrantes e outros convidados.
Também participam do evento 20 representantes da Pastoral da
Criança de vários países, entre eles Filipinas, Angola, Guatemala,
República Dominicana, Peru e Paraguai. A Celebração dos 30 anos acontece no dia 29 com Missa na
Basílica de Aparecida e sessão solene no Centro de Eventos, com a
presença do cardeal dom Raymundo Damasceno Assis, presidente
da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB); dom
Leonardo Ulrich Steiner, secretário geral da CNBB; dom Aldo
Di Cillo Pagotto, presidente do conselho diretor da Pastoral da
Criança; irmã Vera Lúcia Altoé, coordenadora nacional da Pastoral
da Criança; médico Nelson Arns Neumann, coordenador da
Pastoral da Criança Internacional, bispos referenciais da Pastoral
da Criança, autoridades civis e outras personalidades. Criada em 1983 pela médica pediatra e sanitarista Dra. Zilda
Arns Neumann, hoje a entidade está presente em mais de 35 mil
comunidades de todos os estados do Brasil e em mais 21 países
da América Latina, África e Ásia. Reconhecida como uma das
maiores organizações do mundo, a Pastoral da Criança trabalha
em ações de combate às doenças e mortes infantis, melhoria da
qualidade de vida das crianças e suas famílias. Congresso Nacional
Neste ano, o congresso de Aparecida substitui os encontros
regionais, que a entidade promove anualmente, para avaliar as
atividades e planejar as novas ações empreendidas pelos milhares
de voluntários. O evento é uma oportunidade para fortalecer a
missão, atualizar conhecimentos, trocar experiências e buscar maior
compreensão das diversas realidades existentes no País, observou
a coordenadora nacional da Pastoral da Criança, irmã Vera Lúcia
Altoé. Com foco no desenvolvimento integral das crianças desde
o ventre materno até os seis anos, o programa do congresso inclui
diversas oficinas e plenárias. A Centralidade da Infância, projeto
que responde ao apelo dos bispos no Documento de Aparecida
para que a infância seja destinatária de ação prioritária da Igreja,
da família e do Estado é um dos destaques do programa.
A ampliação das ações de vigilância nutricional para prevenção
da obesidade infantil; os cuidados nos primeiros mil dias (período
da gestação mais os dois primeiros anos de vida) da criança e o
sistema de geoprocessamento são outros temas das oficinas de
formação contínua do congresso. As mudanças econômicas e
sociais do País, como também o avanço das novas tecnologias são
outras questões para reflexão no encontro de Aparecida, adiantou
o gestor de relações institucionais Clóvis Boufleur. As mudanças,
cada vez mais aceleradas, “afetam tanto as ações da Pastoral
da Criança, como as famílias que acompanhamos”, observa.
“Vamos debater como agregar as novas tecnologias ao processo
de informação e comunicação para dar mais agilidade às ações da
entidade”, concluiu Boufleur.
Fonte: www.cnbb.org.br
15
AGENDA DIOCESANA 2013
AGOSTO
01
02-03
02-04
03-04
03-04
04
05-11
06
06
05
11
11-17
13
13-15
15
16
16-17
16-18
16-18
17-18
17-18
17-18
20
20
20-22
20-22
23
23-25
23-25
23-24
24
24-25
25
25
27
27
28
30- 0l/09
30- 01/09
31
31- 01/09
31 - 01/09
Abertura Mês Vocacional
Lançamento da Gincana Vocacional Bíblico-Catequética
Reunião da Comissão Regional PASCOM
Encontro de Pais com Cristo – EPC
Retiro da coordenação diocesana da IAM
Encontro para Noivos
Dia Nacional de Luta pela Saúde
Semana do Estudante
Reunião do SDP
Reunião da equipe Executiva Regional Pastoral da
Saúde
Dia do Padre
Dia dos Dais
Semana Nacional da Família
Reunião do SDP
Encontro Interregional Sul da Cáritas
Reunião da Equipe de Coordenação Regional Pastoral
Reunião da Microrregião de Porto União (19h30)
CODIPA
Seminário Regional das CEB´s e dos GR/F
Congresso Estadual RCC
Assembleia eletiva da Pastoral da Criança
Encontro Diocesano de Formação sobre Missiologia
9ª Etapa EFAP
CAED
Reunião da Microrregião de Caçador
Formação Permanente do Clero.
CONSEP – CNBB
Reunião Equipe Gestora FDS
9ª Etapa da Escola Diocesana do CEBI
Retiro da Coord. Regional e Coord. Diocesanas da PJ
1º PASCOM “Pastorais e Movimentos em Comunhão”
Reunião da Coordenação Regional Pastoral do Menor
Encontro de Formação para Ministros
Congresso de Lideranças - Microrregião de Canoinhas
Encontro da Coord. da Pastoral Universitária (16h)
Reunião do SDP
Reunião da Microrregião de Canoinhas
Reunião Microrregião de Videira (19h30)
Sem. Regional Liturgia e Animação Bíblico-Catequética
Retiro do ECC Microrregião de Porto União
2ª Reunião Regional Movimento Cursilhos de
Cristandade
Encontrão Sul da Pastoral da Educação CNBB
Assembleia Diocesana da Pastoral Familiar
Paróquias
Joinville
Videira
Blumenau
Canoinhas
Dioceses/SC
Comunidades
SDP – Caçador
Florianópolis
Paróquias
SDP – Caçador
Curitiba
Florianópolis
Irineópolis
Castelhano
Lages
Concórdia
Canoinhas
SDP – Caçador
PNSR
Brasília/DF
SDP
Castelhano
Florianópolis
Caçador
Canoinhas
Canoinhas
Videira
SDP - Caçador
Três Barras
Criciúma
Florianópolis
Florianópolis
Castelhano
ANIVERSÁRIOS
NASCIMENTO
Pe. Alípio Máximo
Diácono Everaldo Antonio Conceição
Pe. Elizeu Ozinski
Pe. Antonio Cintho
03/08/52
04/08/81
16/08/71
22/08/29
ORDENAÇÃO
Pe. Miguel Dobrychtop
Pe. Marcos Antonio Zir
Pe. Irineu Maia
Pe.Vilmar Gazaniga
06/08/06
18/08/01
21/08/04
22/08/98
Acontece
16
JULHO
2013
MUNICÍPIOS DA DIOCESE PROMOVEM MANIFESTAÇÕES PACÍFICAS,
REIVINDICANDO OS DIREITOS EM UNIÃO COM TODO O PAÍS
Durante o mês de junho alguns municípios de nossa diocese, também saíram às ruas para manifestar a indignação com a situação do País. Como reflete
a nota publicada pela CNBB, o povo brasileiro já não dorme em “berço esplêndido”, reivindica seus direitos e cobra ações por parte do governo.
Portal de Canoinhas
Confira como foram as mobilizações:
Mais de duas mil pessoas
participaram da manifestação
pacífica em Caçador, no dia 22
de junho, reunindo-se no Parque Central José Rossi Adami, o
grupo percorreu várias ruas até
chegar em frente da Prefeitura.
“Estamos em progresso.
Esse é o verdadeiro progresso!”
(Pe. Lydio Milani)
Portal de Canoinhas
Ana Paula Araújo
Quarta-feira, 19, às 18h30, mais de
800 pessoas saíram às ruas de Canoinhas. A concentração deu-se no Largo do
Centenário.
“A princípio, é um apoio
aos protestos nacionais, como tarifas mais baixas, educação, saúde e a saída de Renan Calheiros
da presidência do Senado. Mas
também estamos manifestando
nosso apoio à reativação da Ferrovia do Contestado, que é uma
realidade regional” (Rodrigo de
Goes Pereira Carvalho)
Ana Paula Araújo
“A manifestação representa força. As coisas acontecem quando o povo quer e o
maior exemplo é a mobilização
de hoje. Saíram de casa, do seu
conforto, do comodismo e vieram para a rua. Isso é uma das
coisas mais lindas que já vi!”
(Jhuann Scharrye – Companhia
de Teatro Vento Negro)
“Senhor prefeito, cadê você? A 3ª idade quer te
ver!” (Lourdes Tomporoski)
No Sábado, 22, ocorreu um novo ato de manifesto, sairam do Largo do Centenário em direção ao Campo d’Água
Verde.
Iole Dahmer
Total Fest
Mais de 3,5 mil pessoas reuniram-se na tarde do sábado (22),
a partir das 13h30, no Largo da
Estação no centro do município
de Videira. Os manifestantes
concentraram-se na Estação Ferroviária, seguiram para a Ponte
César Carelli. Na rua XV de Novembro sentaram-se para simbolizar um de seus gritos (Ou param a
corrupção ou paramos o Brasil!).
Retornaram à Estação e foram até
a Prefeitura.
Com o nome de “Somos Fraiburgo,
Somos Brasil”, ocorreu a manifestação pacífica em Fraiburgo neste domingo, 23, às
10h, as pessoas partiram da Praça da Chaminé rumo as ruas da cidade.
Iole Dahmer
Total Fest
“É preciso sim tomar as ruas, mostrar e dar
a cara a tapa, é preciso provar aos nossos políticos que temos força sim. E do mesmo modo que
os colocamos no poder também podemos tirá-los.” (Rodrigo Vicente)
Fontes: Notícia Hoje; Rádio Vitória; Correio do Norte Online; Rádio Fraiburgo
Organizado por Ana Paula Araújo - Pastoral da Comunicação
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jornal fonte – julho/2013