O valor da educação
Um aprendizado para a vida
Relatório do Brasil
A pesquisa
O valor da educação é uma pesquisa do consumidor independente sobre tendências globais de educação
realizada para o HSBC. O relatório global Um aprendizado para a vida é o segundo da série e representa a
opinião de 5.550 pais em 16 países e territórios.
As conclusões deste relatório são baseadas em uma pesquisa de representação nacional feita com 347 pais
no Brasil de pelo menos um filho com 23 anos ou menos atualmente (ou próximo a completar essa idade), os
quais são total ou parcialmente responsáveis por tomar decisões sobre a educação dos filhos. A pesquisa foi
conduzida on-line pela Ipsos MORI entre março e abril de 2015.
Todas as referências à renda estão de acordo com a renda familiar mensal bruta.
Principais descobertas
Para
dos pais, o diploma de
bacharel ou uma qualificação
superior é essencial para que
seus filhos atinjam objetivos
importantes na vida, e 63%
acreditam que um diploma de
pós-graduação (mestrado ou
superior) seja necessário.
Os pais que consideram
a hipótese de fazer um
financiamento para bancar
os custos universitários
dos filhos esperam pagá-lo,
em média,
6 anos
após a conclusão do
curso. Além disso, eles
esperam que seus filhos
possam pagar os próprios
custos universitários em
6,8 anos
76%
dos pais considerariam
a ideia de seus filhos
estudarem em uma
universidade no exterior, e
desses, 71% concordariam
em pagar mais do que o
equivalente para educar os
filhos no Brasil.
De acordo com
dos pais pensam em uma
profissão específica para os
filhos, sendo medicina (23%),
engenharia (18%) e política
(10%) as áreas mais comuns.
dos pais, o ensino
superior não faz parte das
possibilidades da maioria das
pessoas.
dos pais com filhos na
educação infantil acreditam que
economizarão até poder bancar
os custos com a universidade
deles no futuro. Entretanto,
apenas 33% dos que têm um
filho universitário estão bancando
ou planejando bancar os custos
com suas economias.
Como ter sucesso
Felicidade, bem-estar
financeiro e carreira
de sucesso
A maioria dos pais deseja uma
vida feliz a seus filhos. Para mais
de três a cada cinco (62%), ser
feliz é um dos três objetivos mais
importantes que eles gostariam
que seus filhos atingissem
quando adultos.
Segurança financeira, carreira de
sucesso e bem-estar físico são
classificados também como as
maiores expectativas dos pais em
relação a seus filhos. Mais de um
terço (35%) afirma que ganhar
o suficiente para desfrutar uma
vida confortável é um dos três
principais objetivos, e uma parcela
semelhante acredita que ter uma
carreira de sucesso (32%) ou um
estilo de vida saudável (30%) é
importante para os filhos.
Menos de um a cada dez pais
(8%) considera importante
que seus filhos tenham uma
renda alta. Isso se torna mais
importante para os pais de filhos
mais velhos, com aumento de
4% entre os pais com filhos na
educação infantil para 14% entre
aqueles com filhos atualmente na
universidade.
Ser feliz é o principal objetivo dos
pais em relação a seus filhos.
Ambições
profissionais
Quando o assunto é a profissão
que os pais gostariam que seus
filhos tivessem, nove a cada dez
(90%) pensam em uma carreira
específica. Mesmo os pais de
filhos muito jovens refletem sobre
a carreira deles no futuro. Mais
de quatro a cada cinco (85%)
têm uma carreira preferida para
seus filhos na educação infantil, e
essa parcela aumenta de nove a
Q: Quais são as três metas mais importantes que você quer que seu filho alcance como adulto?
Ser feliz na vida
Ganhar o suficiente
para desfrutar uma
vida confortável
R: nº 1, 2 ou 3. (Fonte: todos os pais)
4
O valor da educação Um aprendizado para a vida
Ser bem-sucedido
em sua carreira
Levar uma vida
saudável
Ter uma
renda alta
90%
dos pais têm
em mente uma
profissão específica
para os filhos
cada dez ou mais quando os filhos
iniciam a educação escolar (94%
no ensino fundamental, 90% no
ensino médio e 91% no ensino
superior).
As preferências de carreira dos
pais para os filhos são baseadas
em diversos fatores. Cerca de
três a cada dez (29%) consideram
importante uma renda em
potencial, enquanto uma parcela
semelhante afirma ser menos
mensuráveis fatores como o
benefício para a sociedade (28%),
ter uma vida pessoal e profissional
equilibrada (27%) e ser compatível
com as escolhas pessoais do filho
(25%).
Os pais que ganham uma renda
familiar mensal bruta superior a
R$ 5 mil tendem a querer que
seus filhos tenham carreiras com
bons empregos/estabilidade
(37%) ou que sejam compatíveis
com suas escolhas individuais
(34%), enquanto esses fatores são
menos considerados pelos pais
que possuem uma renda familiar
mensal bruta inferior a R$ 5 mil
(22% e 21%, respectivamente).
Mais de um a cada dez pais prefere
profissões para seus filhos que
ofereçam satisfação profissional
(18%), sejam desafiadoras
intelectualmente (15%) ou
proporcionem estabilidade de
emprego (14%).
Médicos,
engenheiros e
funcionários públicos
Carreiras profissionais que
tradicionalmente combinam boa
renda em potencial com benefício
à sociedade são as preferidas
dos pais em relação a seus filhos.
Medicina é a profissão favorita:
aproximadamente um quarto dos
pais (23%) tem essa preferência.
Engenharia (18%) e política (10%)
também são carreiras consagradas.
Medicina é a carreira que tem
o dobro da preferência entre
os pais com filhos na educação
infantil (29%) em comparação
àqueles com filhos atualmente na
universidade (16%). Isso reflete os
requisitos desafiadores para essa
área de atuação.
Medicina, engenharia e política
são as carreiras favoritas dos
pais para seus filhos.
Medicina
Engenharia
Política
Há uma nítida diferença em relação
à preferência de algumas carreiras
entre homens e mulheres. Os
pais de filhos homens tendem a
preferir cerca de duas vezes mais
que eles cursem engenharia (23%)
em comparação às suas filhas
mulheres (12%).
O objetivo principal dos pais é
que seus filhos sejam felizes na
vida.
Q: Qual das profissões acima você
gostaria que seu filho tivesse? (Fonte:
todos os pais)
5
89%
dos pais acreditam
que seus filhos
precisam ter um
diploma de bacharel
ou uma qualificação
superior para atingir
os objetivos de vida
Ensino superior: uma receita
de sucesso e felicidade
O caminho para
o sucesso
Os pais consideram o ensino
superior como um requisito
fundamental para que seus filhos
alcancem os objetivos almejados
por eles. Para cerca de nove a
cada dez pais (89%) que têm
objetivos específicos para seus
filhos, é preciso ter um diploma
de bacharel ou uma qualificação
superior, e aproximadamente
dois terços (63%) acreditam que
uma pós-graduação (mestrado ou
superior) seja necessária.
mestrado como uma necessidade
para suas filhas em comparação
a menos de três quintos (56%)
para seus filhos. As mães (70%)
também tendem a acreditar mais
que os filhos precisam de uma pósgraduação do que os pais (59%).
Qualidade, grau de
empregabilidade,
recursos e reputação:
como encontrar o
equilíbrio adequado
Cerca de dois terços dos pais
acreditam que uma pós-graduação
seja necessária para os filhos
alcançarem os objetivos de vida.
Devido à importância dada pelos
pais sobre a obtenção de um
diploma universitário para os
Quase dois terços dos pais acreditam que uma pós-graduação
seja necessária para seus filhos alcançarem suas metas.
Os pais que têm formação
universitária (93%) acreditam
que pelo menos um diploma de
bacharel seja necessário para seus
filhos em comparação aos pais
que pararam de estudar no ensino
médio (79%).
A diferença de gênero exerce um
grande papel na importância em
que os pais dão à pós-graduação
como um meio de os filhos
atingirem os objetivos da vida.
Aproximadamente três quartos
dos pais (72%) consideram a
realização de pelo menos um
6
Diploma de bacharel ou superior
Mestrado ou superior
Q: Quais são os três principais objetivos que você gostaria que seu filho alcançasse
como adulto?
Q: Para você, qual é o grau de escolaridade necessário para que seu filho alcance
esses objetivos? (Fonte: pais que têm objetivos específicos para seus filhos
atingirem como adultos)
O valor da educação Um aprendizado para a vida
filhos, é fundamental considerar a
escolha da instituição acadêmica.
Vários fatores contribuem para a
decisão final.
A qualidade do ensino é a
consideração mais importante.
Mais de nove a cada dez pais
(92%) afirmam que é essencial
levar isso em conta ao escolher
a universidade. Mais de quatro a
cada cinco pais (81%) acreditam
que uma especialização acadêmica
seja importante, e uma parcela
semelhante (79%) afirma que o
estudo superior oferece colocação
profissional/estágio obrigatório.
Outros fatores considerados
por mais de três quartos
dos pais incluem o grau de
empregabilidade dos graduados da
universidade (76%), seus recursos/
equipamentos (76%) e o prestígio
e a reputação da instituição (76%).
Área de especialidade
Além da importância da escolha
da universidade, para os pais, a
especialidade estudada também
será fundamental para o sucesso
dos filhos.
Os profissionais liberais
estão entre as carreiras mais
consagradas. Aproximadamente
metade dos pais (49%) gostaria
que seus filhos estudassem
engenharia (19%), medicina (18%)
ou direito (12%) na universidade.
Como pedir
um conselho
Cerca de dois terços dos pais
(65%) pedem conselhos sobre a
educação superior dos filhos. Os
mais comuns são de professores
(17% dos pais), familiares (16%) e
amigos (11%).
Dentre os pais que obtiveram
conselhos sobre a educação
superior dos filhos, mais de
sete a cada dez (71%) afirmam
que isso aumentou a confiança,
e cerca de dois terços (64%)
informam que o conselho evitou
equívocos. Mais de três a cada
cinco (61%) acreditam que, ao
pedir um conselho, eles tiveram
A maioria dos pais pagou ou consideraria pagar um professor
particular para os filhos.
dos pais pagaram ou
considerariam pagar um
professor particular para
os filhos
35%
dos pais
pagaram
professor
particular para
os filhos
35%
dos pais não
pagaram, mas
considerariam pagar
professor particular
para os filhos
Q: Você pagou ou consideraria pagar um professor particular para seu filho em
algum dos graus de escolaridade: educação infantil, ensino fundamental, ensino
médio ou ensino superior? (Fonte: todos os pais)
ciência das possibilidades e
opções não consideradas ou
que foram evitadas. Mais da
metade afirma que um conselho
deu a eles uma visão mais real
das opções disponíveis (57%),
ofereceu uma percepção melhor
das implicações financeiras (54%)
ou um alerta dos obstáculos
e complicações não notados
anteriormente (54%).
Como
incentivar mais
educação escolar dos filhos.
No total, mais de um terço dos
pais (35%) pagou professor
particular ao menos uma vez
durante a educação escolar dos
filhos. Mais de três a cada dez
pais (32%) pagaram professor
particular no ensino fundamental,
enquanto outra mesma parcela
(32%) pagou professores
particulares para complementar
o ensino médio. Menos de um a
cada dez (8%) pagou professor
particular para os filhos no período
da universidade.
Os pais gostam de oferecer um
apoio educacional extra para os
filhos. Sete a cada dez (70%)
pagaram ou considerariam pagar
um professor particular durante
pelo menos o primeiro grau da
7
40%
dos pais acreditam
que a geração dos
filhos enfrentará
um mercado de
trabalho mais
competitivo do que
na época deles
Bases sólidas para uma
vida bem-sucedida
O caminho para
a maturidade
Os pais consideram a
universidade como um rito de
passagem dos filhos para a
maturidade. As habilidades não
acadêmicas, como viver de forma
independente, administrar o
dinheiro com responsabilidade
e ser sociável e seguro,
são encaradas como mais
importantes que o conhecimento
acadêmico tradicional.
Para cerca de nove a cada dez
pais (87%), é fundamental
que seus filhos obtenham
a capacidade de se tornar
independentes ou de aprender a
ser responsáveis financeiramente
por meio do ensino superior.
Uma parcela semelhante dos
pais acredita que se tornar uma
pessoa culta (84%), aprender
8
um idioma estrangeiro (83%) e se
tornar seguro socialmente (81%)
são benefícios importantes da
experiência universitária. Mais de
sete a cada dez (72%) afirmam
que é relevante se destacar
academicamente.
Habilidades
desenvolvidas para
um mercado mais
competitivo
Os pais consideram o mercado
de trabalho cada vez mais
competitivo, independentemente
do grau de escolaridade dos seus
filhos. Dois a cada cinco (40%)
acreditam que é mais difícil para
a geração dos filhos conseguir
um emprego após a conclusão
do nível superior do que na época
deles. Uma parcela semelhante
O valor da educação Um aprendizado para a vida
(44%) afirma que é necessário ter
pós-graduação para se destacar no
mercado de trabalho.
Menos de um quarto dos pais
relata que o mercado de trabalho
era mais competitivo (23%) ou
uma pós-graduação era ainda
mais necessária (23%) na geração
deles.
Mesmo os pais de filhos jovens
tendem a acreditar que a geração
dos filhos está mais competitiva
que a deles. Entre os que têm
filhos no ensino fundamental ou
mais novos, dois a cada cinco
afirmam que a geração dos filhos
enfrentará maior dificuldade para
encontrar um emprego do que
a geração deles (40%). Também
compartilha dessa opinião a
mesma parcela de pais (40%) com
filhos no ensino médio ou mais
velhos. Entretanto, os pais de
filhos mais velhos (50%) tendem a
acreditar que uma pós-graduação
seja mais necessária para a
geração dos filhos do que os pais
com filhos no ensino fundamental
ou mais novos (40%).
Nessa percepção de mercado de
trabalho mais competitivo, apenas
o conhecimento acadêmico não
é mais considerado suficiente
para que os filhos tenham uma
vantagem competitiva: os pais
esperam que as universidades
preparem seus filhos com uma
série de habilidades desenvolvidas.
Dois a cada cinco pais (40%)
classificam as habilidades
específicas de um curso dentro de
três aspectos mais importantes da
universidade no preparo dos alunos
para a vida após a graduação.
No entanto, habilidades não
acadêmicas são classificadas com
uma importância semelhante.
Desenvolver habilidades sociais
(35% dos pais classificam
isso como uma das três mais
importantes) é fundamental,
assim como aprender a trabalhar
e estudar de forma independente
(35%), tentar uma colocação
de emprego/estágio obrigatório
(35%) e aprender a viver de forma
independente (34%).
Como obter o
equilíbrio adequado
Os pais têm dúvidas se os
estudantes universitários
trabalham muito ou menos do que
o suficiente. Passar muito tempo
estudando pode significar que eles
não têm tempo de desenvolver
habilidades pessoais necessárias
para ter êxito no mercado de
trabalho.
Cerca de um quarto dos pais (24%)
com filhos na universidade afirma
que eles passam muito tempo
estudando de forma independente
fora da sala de aula, enquanto uma
parcela semelhante (22%) acredita
que eles não estudam o suficiente.
Os pais com filhos no ensino
médio são menos propensos a
acreditar que muito está sendo
exigido deles. Cerca de dois a cada
cinco pais (37%) afirmam que
os filhos passam pouco tempo
fazendo lições de casa, enquanto
apenas mais de um a cada dez
(13%) relata que eles passam
muito tempo nessa atividade. Na
educação infantil, os pais tendem
a acreditar que o equilíbrio está
correto, com menos de um a cada
cinco afirmando que seus filhos
dispendem muito pouco ou muito
tempo com as lições de casa (19%
e 14%, respectivamente).
Na universidade, os pais tendem
a exigir mais dos filhos do que
das filhas, com um terço dos pais
(33%) relatando que os filhos
não estudam o suficiente de
forma independente fora da sala
de aula, e apenas mais de um a
cada dez (12%) afirma o mesmo
sobre suas filhas. A diferença no
comportamento entre homens
e mulheres também é evidente
no ensino médio (42% para os
filhos e 32% para as filhas) e no
ensino fundamental (25% e 12%,
respectivamente).
Universidade: vale a
pena o investimento?
Devido ao grande número de pais
que espera que seus filhos cursem
o nível superior, a questão central
é se as universidades oferecem
um bom retorno do investimento.
Muitos pais acreditam que esse
não é o argumento, cerca de três
a cada cinco deles (58%) relatam
que o ensino superior oferece
uma qualidade insatisfatória pelo
investimento.
O grau de escolaridade dos pais
exerce pouca influência sobre o
fato de eles julgarem a qualidade
insatisfatória da universidade
pelo investimento. Os pais que
cursaram nível superior são os
que tendem a ter essa opinião
(59%) em comparação aos que
têm ensino médio ou inferior como
o mais alto grau de escolaridade
(56%).
Entre os pais que afirmam que
o ensino superior oferece uma
qualidade insatisfatória, mais da
metade (56%) acredita que os
padrões acadêmicos não são
elevados o suficiente, enquanto
mais de um terço acredita que
as habilidades reais não são
ensinadas (35%) ou não são
suficientes para elevar o potencial
da carreira (34%).
Por não preparar os estudantes
com as habilidades adequadas
para se destacarem no mercado
de trabalho, as universidades
correm o risco de não atender às
demandas do mundo moderno.
Muitos pais acreditam que o ensino superior oferece uma qualidade
insatisfatória pelo investimento.
58%
dos pais acreditam
que a universidade
oferece uma
qualidade
insatisfatória pelo
investimento
Q: Você acredita que o ensino superior do seu país oferece uma qualidade
satisfatória pelo investimento? R: Qualidade muito insatisfatória pelo investimento.
(Fonte: todos os pais)
9
70%
dos pais afirmam
que o ensino
superior é
inacessível para
a maioria das
pessoas
Como bancar o futuro
Fora da realidade
Apesar de muitos pais terem
dúvidas se a universidade oferece
uma qualidade satisfatória de
estudo pelo investimento, muitos
outros a consideram como o
caminho para o futuro de sucesso
de seus filhos. No entanto, o
ensino superior tem um custo
significativo, que nem sempre é
compatível com as possibilidades
financeiras.
De fato, sete a cada dez
pais (70%) acreditam que a
universidade seja inacessível para
a maioria das pessoas.
Então, quem paga?
Quando o assunto é ensino
superior, geralmente quem
fornece o dinheiro para bancá-lo
são os pais.
Cerca de nove a cada dez pais
10
(88%) que esperam que seus
filhos cursem uma universidade
planejam contribuir com a
mensalidade e/ou outros custos.
Entre os pais que já têm filhos
na universidade, uma parcela
semelhante (87%) afirma que
está contribuindo atualmente ou
planeja bancar os custos.
Aproximadamente um a cada
cinco pais (19%) cujos filhos já
estão na universidade evitou que
os avós precisassem ajudar nos
custos. Uma parcela menor de
pais com filhos atualmente na
universidade (12%) afirma que
os avós estão contribuindo ou
esperavam contribuir com os
custos.
Cerca de metade dos pais cujos
filhos estão no ensino médio ou
são mais novos (45%) espera que
eles possam contribuir com seus
próprios custos quando estiverem
na universidade, enquanto uma
parcela semelhante de pais com
O valor da educação Um aprendizado para a vida
filhos atualmente na universidade
(46%) informa que os filhos
estão contribuindo ou planejaram
contribuir financeiramente.
A necessidade
de economizar
Os pais reconhecem a
necessidade de economizar para
ajudar a pagar o ensino superior
dos filhos, mas, na prática, isso
não ocorre.
Cerca de três a cada dez pais com
filhos na educação infantil (56%)
acreditam que bancarão os custos
do ensino superior dos filhos com
suas economias, e três a cada
dez (30%) afirmam que contarão
totalmente com o ganho diário.
Porém, entre os pais cujos filhos
estão atualmente na universidade,
apenas um terço (33%) está
usando ou planeja usar suas
economias, e mais de dois a cada
cinco (42%) contam ou esperam
contar totalmente com o ganho
diário.
Entre os pais que ainda não
economizaram para bancar os
custos do ensino superior dos
filhos, mais da metade (54%)
afirma que não sobrou dinheiro
suficiente após pagar as contas
diárias, enquanto mais de um
quarto (26%) relata que não teve a
ideia de economizar.
O financiamento
como uma
necessidade
O esforço para economizar e a
dificuldade de pagar os custos
do ensino superior por meio do
ganho diário levam muitos pais a
optar por um financiamento.
Um quarto dos pais cujos filhos
estão na educação infantil (25%)
e há expectativa de que eles
cursem ensino superior acredita
que terá de contar com um
financiamento, enquanto uma
parcela semelhante de pais com
filhos atualmente na universidade
(24%) fez ou pretende fazer um
financiamento.
Os pais que pretendem fazer
um financiamento ou já contam
com dinheiro emprestado
atualmente para pagar os custos
do ensino superior reconhecem
as implicações dessa opção e
esperam quitar o débito em uma
média de seis anos após os filhos
concluírem os estudos.
Principais etapas
para a independência
financeira
Aprender a se tornar responsável
financeiramente – com 87% dos
pais acreditando ser esse um
importante benefício do ensino
superior – pode ajudar os filhos
a começar a contribuir com os
custos dos próprios estudos.
Para muitos pais, a expectativa
de que os filhos contribuam com
os custos do ensino superior
existe antes mesmo de eles
iniciarem a educação infantil.
Mais de dois a cada cinco pais
com filhos na educação infantil
(42%) esperam que, ao iniciar a
universidade, eles arquem com
os custos. Uma parcela maior de
pais com filhos na universidade
(46%) afirma que atualmente eles
estão contribuindo ou pretendiam
contribuir com os custos.
Conseguir um emprego no
período da universidade é uma
forma de bancar o ensino superior.
Cerca de metade dos pais (45%)
afirma que os filhos terão de
trabalhar ou já estão trabalhando
atualmente, meio período ou em
tempo integral, enquanto cursam
a universidade.
Apenas mais de um terço dos
pais (35%) acredita que os filhos
economizarão para contribuir com
os custos do ensino superior ou
afirma que os filhos universitários
estão contribuindo ou esperam
contribuir com suas economias.
Financiamento
para estudar
O financiamento é outro meio
com que os filhos podem
contar para ajudar a bancar os
custos com o ensino superior.
Aproximadamente dois a cada
cinco pais (39%) afirmam que
seus filhos terão de fazer um
financiamento ou já fizeram.
Trata-se basicamente de um
financiamento específico para
estudante (34%); entretanto,
outras modalidades de
empréstimo, como empréstimo
pessoal ou cartões de crédito.
também exercem essa função
(15%).
Os pais esperam que seus filhos
quitem os débitos em uma média
de 6,8 anos após a conclusão dos
estudos.
Os pais acreditam que as dívidas relativas aos estudos dos filhos
levarão alguns anos para ser quitadas.
anos
Dívidas dos
pais
anos
Dívidas dos
filhos
Q: Você mencionou que você/seu(sua) cônjuge está bancando a universidade do seu
filho por meio de um financiamento. Em quanto tempo você espera pagá-lo após
seu filho concluir os estudos? (Fonte: pais que esperam fazer um financiamento/
fizeram financiamento para bancar o ensino superior dos filhos)
Q: Você mencionou que seu filho está bancando ou esperava bancar os próprios
custos com a universidade por meio de um financiamento. Em quanto tempo você
espera que ele quite essa dívida após concluir os estudos? (Fonte: pais que esperam
que seus filhos façam um financiamento/fizeram um financiamento para bancar a
universidade)
11
76%
dos pais
considerariam
mandar os filhos
estudar em uma
universidade no
exterior
Como ampliar as opções:
educação superior no exterior
Como aumentar
as oportunidades
Mais da metade dos pais (56%)
acredita que a geração dos filhos
tem mais oportunidades para
estudar no exterior ou viajar do
que sua geração tinha na mesma
idade.
Menos de um a cada cinco (19%)
afirma que essa oportunidade
era maior na própria geração,
enquanto o restante (25%) relata
que o nível de oportunidade que
teve é o mesmo da geração dos
filhos.
A diferença entre as gerações é
particularmente grande entre os
pais de filhos mais velhos. Sete
a cada dez pais (70%) com filhos
na universidade afirmam que há
mais oportunidades de viajar ou
estudar no exterior para a geração
dos filhos. Entre os pais cujos
filhos estão na educação infantil
ou são mais novos, apenas mais
da metade (52%) afirma que
a geração dos filhos tem mais
oportunidades.
Os pais consideram importante
a experiência obtida pelos
12
estudantes que têm a vantagem
de estudar em uma universidade
no exterior. Mais de quatro a
cada cinco estudantes tornam-se
mais cultos (84%) ou aprendem
um idioma estrangeiro (83%),
como os principais benefícios do
ensino superior, enquanto mais
da metade (55%) acredita que é
importante ter uma oportunidade
de viver no exterior e conhecer
diferentes culturas.
Dados esses benefícios, não
surpreende o fato de que mais
de três quartos dos pais (76%)
considerem mandar seus filhos
estudar em uma universidade
no exterior, para graduação ou
pós-graduação. Esses dados
aumentam para cerca de nove
a cada dez pais (89%) com uma
renda mensal bruta de pelo
menos R$ 5 mil em comparação
a menos de dois terços de pais
(69%) com uma renda familiar
inferior a R$ 5 mil.
No nível de pós-graduação,
a diferença entre homens e
mulheres também exerce
um papel sobre como os
pais recebem a ideia de os
filhos estudarem no exterior.
O valor da educação Um aprendizado para a vida
Os pais tendem a preferir que os
filhos homens cursem uma pósgraduação no exterior (74%) em
comparação às filhas mulheres
(65%).
Desconsiderando a idade, uma
grande parcela de pais almeja
que os filhos estudem em uma
universidade internacional.
Mais de três quartos dos pais
cujos filhos estão na educação
infantil (78%) ou no ensino
fundamental (77%) considerariam
mandar seus filhos estudar em
uma universidade no exterior,
semelhante a uma parcela de
pais com filhos atualmente
no ensino médio (72%) ou na
universidade (75%).
Expectativas de estudo em uma
universidade internacional são
compartilhadas por pais de filhos
de todas as idades.
O custo como
obstáculo
Para os pais que não consideram
mandar seus filhos estudar em
uma universidade no exterior,
o custo é o obstáculo principal.
Cerca de dois a cada cinco (37%)
afirmam que gostariam, mas não
podem arcar com as despesas.
Não querer que os filhos fiquem
longe de casa é também uma
barreira para mais de um a cada
cinco (22%).
desanimador para que alguns
pais considerem o estudo em
uma universidade no exterior para
seus filhos. Mais de um a cada
dez pais (12%) acredita que o
Brasil oferece um ensino superior
de qualidade.
Os pais de filhos mais velhos são
mais conscientes dos obstáculos
em relação aos custos. Entre
os que têm filhos na educação
infantil e não considerariam
mandá-los para uma universidade
no exterior, menos de um quarto
(24%) relata que gostaria, mas
não pode arcar com as despesas,
enquanto essa parcela é quase
o dobro (47%) entre os pais com
filhos em idade universitária.
Vale a pena
investir mais
Não querer que os filhos fiquem
longe de casa é a principal razão
para não mandá-los estudar em
uma universidade no exterior
entre as mães (34%) e os pais
(15%).
A qualidade da educação
disponível também é um fator
Os benefícios de uma experiência
de estudo no exterior têm um
custo. Mais de sete a cada dez
pais (71%) que têm em mente
proporcionar uma educação
superior no exterior para seus
filhos considerariam pagar mais
por isso do que educá-los no
Brasil. Mais de um terço (34%)
consideraria pagar pelo menos
um quarto a mais, enquanto
mais de um a cada dez (15%)
consideraria pagar pelo menos
metade do valor a mais para os
filhos cursarem uma universidade
no exterior.
Expectativas de estudo em uma universidade internacional são
compartilhadas por pais de filhos de todas as idades.
Educação
infantil
Ensino
fundamental
Ensino
médio
Universidade
Atual estágio educacional da criança
Q: Você consideraria mandar seu filho estudar em uma universidade do exterior
para graduação ou pós-graduação? R: Sim.
(Fonte: pais que esperam que seus filhos cursem uma universidade ou cujos filhos
já estejam na universidade atualmente)
13
Medidas práticas para planejar
a educação dos seus filhos
Aqui estão algumas observações importantes e medidas práticas extraídas das conclusões da pesquisa para que os
pais possam considerá-las ao planejar a educação dos filhos.
1
2
3
4
5
Planeje-se para grandes ambições
Cerca de dois terços dos pais (63%) afirmam que uma pós-graduação é necessária para que os filhos
atinjam importantes objetivos.
Pense nas implicações financeiras caso seus filhos permaneçam na universidade por um período maior
e planeje-se para bancar esses custos.
Peça conselhos
Mais de três a cada cinco pais (61%) que pediram conselhos sobre a escolha da universidade dos filhos
afirmam que aprenderam sobre as possibilidades e opções não consideradas anteriormente, enquanto
mais da metade (54%) se tornou consciente dos obstáculos e complicações ignorados.
Não hesite em pedir conselhos. Explore as diversas fontes disponíveis para obter as melhores
informações sobre as oportunidades e armadilhas envolvidas na escolha da universidade.
Invista em uma ajuda extra
Cerca de um terço dos pais (32%) pagou um professor particular durante a educação infantil dos filhos.
Entretanto, mais de um a cada cinco pais (21%) que não considerariam essa ajuda extra afirma que é
devido ao custo.
Certifique-se de alocar recurso suficiente para ajudar o desenvolvimento dos seus filhos nos primeiros
estágios da educação escolar.
Incentive a independência
Mais de quatro a cada cinco pais (87%) relatam que se tornar independente ou aprender a se tornar
responsável financeiramente é um dos principais benefícios do ensino superior. Cerca de metade
dos filhos atualmente na universidade (46%) está ajudando ou planejando ajudar a bancar sua própria
educação por meio de economias, financiamentos, trabalho remunerado e outros meios.
Tornar-se responsável financeiramente é uma etapa fundamental para a maturidade. Comece ensinando
seus filhos a administrar as finanças desde a infância.
Economizar mais para quitar
débitos mais rápido
Os pais que anteciparem o financiamento feito para bancar os custos com a universidade dos filhos
quitarão os débitos em uma média de seis anos. Cerca de três a cada cinco pais (56%) cujos filhos
estão na educação infantil afirmam que usarão as economias para bancar os gastos no futuro.
Entretanto, apenas 33% dos que têm filhos na universidade atualmente estão usando ou planejando
usar suas economias.
Para diminuir o impacto do financiamento, comece a economizar quanto antes e não deixe que seus
planos vão por água abaixo.
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O valor da educação Um aprendizado para a vida
© HSBC Holdings plc 2015
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autorização de O valor da educação, publicado em 2015 pelo HSBC Holdings plc”.
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