Ornitorrinco
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Júlia,
Por enquanto
seu aquário é esse !
2
OU ESSE !
O aquário de um Ornitorrinco
3
Se você
quer mesmo
um outro aquário responda:
Como os bebês-ornitorrinco
mamam?
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É uma verdadeira charada ambulante. Tem quatro
patas, um bico e dentes quando é pequeno. É peludo,
mas as patas dianteiras são como asas. As traseiras
têm esporões venenosos. Bota ovos, choca-os e
depois amamenta os filhotes.
Ornitorrinco, você conhece
esse bicho?
É o ornitorrinco.
Durante um século após sua descoberta, os cientistas
quebraram a cabeça pensando em um modo de
classificá-lo como um mamífero numa ordem
especial, a dos Monotremados. O ornitorrinco vive na
Austrália e na Tasmâmia, às maragens dos rios e
banhados.
Tem patas palmadas e por isso é um bom nadador,
capaz de ficar debaixo da água por cinco minutos.
Dentro da água seus olhos e ouvidos fecham. Ele
cavoca a lama com seu bico, à procura de comida. O
bico não é ósseo, mas coberto por uma membrana
sensível. Alimenta-se de girinos, crustáceos, vermes e
peixinhos. Embora passe a maior do tempo na água,
o ornitorrinco cava sua toca na margem.
A fêmea cava uma toca de até 1,80 m de
comprimento, onde choca seus ovos. Ela amamenta
os filhotes durante quatro meses. Os filhotes têm
menos de 2,5 cm ao nascer, e chegam a 30 cm de
comprimento antes de serem desmamados.
ele é o bicho mais bizarro
já descoberto
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Ornitorrinco
O ornitorrinco tem o nome científico Ornithorhymchus
anatinus, que significa " nariz de ave ". É um mamífero
da classe dos monotremados.
A parte interna de seu corpo tem características de
mamíferos, peixes e aves.
Seu rabo é idêntico ao de um castor, e seu corpo é
coberto por pêlos. Suas patas e seu bico são
parecidos com o dos patos, mas com garras que na
água se transformam em possantes nadadeiras.
Uma diferença é que eles apresentam 10
cromossomos sexuais ao invés de 2.
Este animal ataca com o bico e com as patas
traseiras, para defender-se com elas.
O macho adulto possui um esporão nas
patas traseiras, esse mesmo esporão é
ligado a uma glândula que produz veneno.
Este esporão pode servir para defesa e
ataque e ajuda na disputa pelo
acasalamento com a fêmea.
O ornitorrinco mora no leste da Austrália e
da Tasmânia e lá pode ser encontrado em
rios e lagos.
O ornitorrinco tem 2 tipos de casas, que se
localizam sempre nas margens de rios. Uma
casa serve para morar e outra maior de 2
metros é para os filhotes.
O ornitorrinco se alimenta de: girino,
crustáceos, vermes, peixinhos, caranguejos,
camarões e moluscos.
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Ele é um animal carnívoro
Uma fêmea de ornitorrinco tem de 1 a 3 filhotes. Os
ornitorrincos se acasalam entre agosto e novembro e
isto acontece na água.
A fêmea faz um ninho de folhas úmidas , 2 semanas
depois ela deposita seus ovos e os choca por 10 dias ,
nesse tempo a fêmea quase não sai da toca.
Os filhotes de ornitorrinco nascem nus, sem visão e
com 2,5 cm.
Dentro do ovo, os filhotes possuem um dente chamado
''dente de ovo'', que é utilizado para quebrar o ovo
quando estão prestes a nascer, quando nascem este
dente cai.
Saem da toca com apenas 4 meses.
Quando são pequenos tem uma espora, quando
crescem, ela só pode ser encontradas nos machos.
Ele está em extinção
devido a poluição de seu
habitat natural.
Mas hoje existem
reservas próprias, que
estão tentando salvá-los.
http://ornitorrinco.pbworks.com/Desenvolvimento
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A cauda é semelhante à de um castor.
O focinho, que lembra um bico de pato,
é alongado e coberto por uma pele
glabra, macia, úmida e encouraçada;
ele é perfurado sobre toda sua
superfície por poros com terminações
nervosas sensitivas.
As narinas também se abrem no
focinho, na sua metade dorsal superior,
e estão posicionadas lado a lado.
Os olhos e as orelhas estão localizados
em um sulco logo após o focinho, esse
sulco é fechado por uma pele quando o
animal está sob a água. Os órgãos
olfatórios não são tão desenvolvidos.
E a espécie não tem orelhas externas.
Os filhotes ficam meses no
ninho, pois nascem cegos e
pelados. São desmamados
quando chegam a
aproximadamente 30 cm.
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O Ornitorrinco (nome científico:
Ornithorhynchus anatinus, do grego: ornitho,
ave + rhynchus, bico; e do latim: anati, pato +
inus, semelhante a: "com bico de ave,
semelhante a pato") é um mamífero
semiaquático natural da Austrália e Tasmânia.
É o único representante vivo da família
Ornithorhynchidae, e a única (a) espécie do
gênero Ornithorhynchus (b). Juntamente com
as équidnas, formam o grupo dos
monotremados, os únicos mamíferos ovíparos
existentes. A espécie é monotípica.
Todos os quatro pés do ornitorrinco
têm garras, e cada pata tem cinco
dedos. Os machos apresentam um
sexto dedo nas patas traseiras, no
qual existem exporões venenosos,
que o animal usa para sua defesa.
O animal precisa comer 20% do seu
peso todos os dias, esse requerimento
faz com que ele gaste 12 horas por dia
procurando por comida.[17] Em
cativeiro, ele chega a comer metade do
seu peso em um único dia, um macho
pesando 1.5 quilogramas pode ingerir
45 gramas de minhocas, 20-30
lagostins, 200 larvas de tenébrios, dois
sapos pequenos, e dois ovos
cozidos.[4]
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O ornitorrinco possui hábito crepuscular e/ou noturno.
Carnívoro, alimenta-se de insetos, vermes e crustáceos de
água doce. Possui diversas adaptações para a vida em rios e
lagoas, entre elas as membranas interdigitais, mais
proeminentes nas patas dianteiras. É um animal ovíparo, cuja
fêmea põe cerca de dois ovos, que incuba por
aproximadamente dez dias num ninho especialmente
construído. Os monotremados recém-eclodidos apresentam
um dente similar ao das aves (um carúnculo), utilizado na
abertura da casca; os adultos não possuem dentes. A fêmea
não possui mamas, e o leite é diretamente lambido dos poros
e sulcos abdominais. Esporões venenosos nas patas estão
presentes nos machos e são utilizados principalmente para
defesa territorial e contra predadores.
As características atípicas do ornitorrinco fizeram com que o
primeiro espécime empalhado levado para Inglaterra fosse
classificado pela comunidade científica como um embuste.
Hoje, ele é um ícone nacional da Austrália, aparecendo como
mascote em competições e eventos e em uma das faces da
moeda de vinte centavos do dólar australiano. É uma espécie
pouco ameaçada de extinção. Recentes pesquisas estão
sequenciando o genoma do ornitorrinco e pesquisadores já
descobriram vários genes que são compartilhados tanto com
répteis como com as aves. Mas cerca de 82% do seus genes
são compartilhados com outras espécies de mamíferos já
sequenciadas, como o cachorro, a ratazana e o homem.
Ornithorynchus anatinus,
ou para os íntimos, ornitorrinco.
O ornitorrinco é o mamífero
menos parecido com um
mamífero que existe.
Provavelmente, é também o
bicho mais esquisito. Dizem que
a existência desse animal
confuso é a prova de que Deus
tem senso de humor! Veja por
que: o ornitorrinco vive na água,
tem um bico parecido com o do
pato, bota ovos, é mamífero e
ainda por cima, venenoso!10
Ornitorrinco é confirmado como ave, réptil e mamífero
Estudos sobre o genoma do ornitorrinco, o estranho animal
com pele, pêlos, bico de pato, rabo de castor e patas com
membranas, apontaram que o animal é, ao mesmo tempo,
um réptil, um pássaro e um mamífero, segundo relatório
publicado pela revista Nature.
A espécie de 40 cm de comprimento faz parte da família
dos monotremados: a fêmea produz leite para alimentar os
filhotes e são ovíparos. Sua pele é adaptada à vida na água
e o macho possui um veneno comparável ao das serpentes.
"O genoma do ornitorrinco (Ornithorhyncus anatinus), assim
como o próprio animal, apresenta um amálgama de
características que pertencem a um réptil ancestral e são
derivadas de mamíferos", segundo os pesquisadores.
Alguns dos 52 cromossomos, ligados às características
sexuais, correspondem também a aves.
"Esta mistura fascinante dos traços no genoma do
ornitorrinco traz muitos indícios sobre o funcionamento e a
evolução de todos os genomas de mamíferos", afirma em
um comunicado o principal autor do estudio, Richard
Wilson, diretor do Centro de Genoma da Universidade de
Washington.
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De fato, se compararmos seu genoma ao de outros mamíferos
"seremos capazes de estudar os genes que foram conservados
durante a evolução", explica. O ornitorrinco é "único", uma vez que
manteve características de répteis e mamíferos, especificidade
que a maioria das espécies perdeu ao longo da evolução, lembra
por sua vez Wes Warren, da mesma universidade.
O seqüenciamento do genoma do ornitorrinco foi realizado com
uma fêmea, batizada de Glennie, que vive na Austrália. Equipes de
oito países participaram da pesquisa, entre os quais Estados
Unidos, Austrália, França, Inglaterra e Espanha.
Ao longo da análise, os cientistas compararam o genoma de
Glennie ao de homens, cachorros, ratazanas, gambás e galinhas:
o ornitorrinco compartilha 82% de seus genes. Este animal conta
com 18,5 mil genes, dos quais dois terços também aparecem no
homem.
O ornitorrinco nada com olhos, ouvidos e narinas fechados,
guiando-se graças a receptores sensoriais em seu bico para
detectar os campos elétricos emitidos por suas presas. Além disso,
a fêmea não possui tetas para amamentar os filhotes - estes
sugam o leite que sai da pele da mãe, como os marsupiais.
http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI2872257-EI8145,00Ornitorrinco%2Be%2Bconfirmado%2Bcomo%2Bave%2Breptil%2Be%2Bmamifero.html
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História taxonômica
Quando o ornitorrinco foi descoberto pelos europeus em 1798,
uma gravura e uma pelagem foram enviadas de volta ao Reino
Unido pelo Capitão John Hunter, o segundo governador de
Nova Gales do Sul.[28] Os cientistas britânicos primeiramente
estavam convencidos que se tratava de uma fraude.[6] O
zoólogo George Shaw, que produziu a primeira descrição do
animal em 1799, dizia que era impossível não se ter dúvidas
quanto à sua verdadeira natureza, e outro zoólogo, Robert
Knox, acreditava que ele podia ter sido produzido por algum
taxidermista asiático.[29]
Pensou-se que alguém tinha costurado um bico de pato sobre o
corpo de um animal semelhante a um castor. Shaw sequer
tomou uma tesoura para verificar se havia pontos na pele
seca.[6]
George Shaw inicialmente o descreveu como Platypus anatinus,
independentemente, Johann Friedrich Blumenbach, em 1880, a
partir de uma amostra dada a ele por Sir Joseph Banks,
descreveu o ornitorrinco, como Ornithorhynchus paradoxus.[30]
Como o gênero Platypus já estava sendo usado por um besouro
coleóptero, e seguindo as regras da prioridade, o ornitorrinco foi
então nomeado de Ornithorhynchus anatinus.[3]
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O ornitorrinco possui pêlos como um mamífero, pés de
pato como uma ave, põe ovos e é venenoso como um
réptil. E o manual de instruções da natureza para este
“esquisitão”, veja só, é igualmente uma confusão.
Pesquisadores acabaram de mapear o genoma de um
ornitorrinco fêmea. A seqüência genética deste
monotremado (classificação de ser vivo que pertence à
ordem de mamíferos australianos que põem ovos) foi
detalhada na edição de oito de maio da revista científica
Nature.
“O ornitorrinco é um desmembramento muito antigo da
árvore dos mamíferos, portanto a 166 milhões nós
compartilhamos o nosso último ancestral com os
ornitorrincos”, disse Jenny Graves, membro do estudo e
gerente do Comparative Genomics Group na
Universidade Nacional da Austrália. “E isso os coloca
em algum lugar entre os mamíferos e répteis, pois eles
ainda mantêm muitas características reptilianas que nós
perdemos. Por exemplo: eles ainda põe ovos.”
“Portanto nós podemos usá-los para traçar as
mudanças que ocorreram desde que deixamos de ser
répteis: produção de pêlos e leite para dar nascimento
direto à nossa prole.”
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Aspectos culturais
O ornitorrinco é, algumas vezes, referido de forma bem
humorada como a prova de que Deus tem senso de humor
(como no início do filme Dogma, por exemplo [41]). Sua
aparência incomum fez com que aparecesse em diversos
meios de comunicação, especialmente na Austrália, sua
terra natal.
A imagem do animal tem sido usada diversas vezes como
mascote: Syd foi um dos três mascotes escolhidos para os
Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, junto com uma
équidna e um kookaburra,[42] "Expo Oz" foi o mascote da
Expo 88, que foi sediada em Brisbane em 1988,[43] e
"Hexley" é o mascote do computador da Apple que roda o
sistema operacional Darwin BSD, o MAC OS X.[44]
O ornitorrinco é também retratado em músicas, como na
canção do grupo Green Day, Platypus (I Hate You), e do
grupo Mr. Bungle, Platypus. Ele é o tema de um poema
infantil de Banjo Paterson, Old Man Platypus,[45] e
freqüentemente aparece como personagens de programas
infantis, como por exemplo, a família de ornitorrincos em
Mister Rogers' Neighborhood, Perry o Ornitorrinco no
programa Phineas and Ferb, e Ovide, a estrela do desenho
animado Ovide and the Gang.[46]
Usando como exemplo primário para as dificuldades de
classificação, o escritor italiano Umberto Eco escreveu um
livro intitulado Kant e o Ornitorrinco.
as pessoas amam ornitorrincos, da
mesma forma como amam pingüins e
pandas, como criaturas adoráveis,
desajeitadas e inofensivas que os fazem
lembrar crianças brincando de se vestir
como gente grande.
Mas o ornitorrinco ganha dos seus
amigos fofinhos ao acrescentar um tipo
de malícia à equação, com o seu bico
que parece um sapato do Charlie
Chaplin, seus ovos com aparência de
couro e do tamanho de um polegar que
ele insiste em botar, seus pés com
membranas iguais às do pé do Patolino,
mas com esporas venenosas, e o leite
que goteja do seu peito sem mamilo.
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O ato de pôr ovos é o vínculo mais óbvio
dos monotremados com a forma de vida
réptil-aviária. Depois de cavar um ninho
subterrâneo e cobri-lo com vegetação, uma
ornitorrinco-fêmea põe de um a três ovos e
os choca por cerca de dez dias.
Filhote de Ornitorrinco
O ornitorrinco é um mamífero muito
diferente dos outros. Os filhotes nascem
de ovos que são chocados e, depois que
nascem, são amamentados. As fêmeas
não têm tetas, mesmo assim amamentam
os bebês. O leite produzido pelas
glândulas mamárias escorre e fica
acumulado na região do peito da mamãe
ornitorrinco. Os filhotes vão lá e lambem o
leite.
Quando saem do ovo, os filhotes mal
chegam ao tamanho de uma jujuba, e
passam os próximos cinco anos sendo
amamentados no esconderijo, saindo
somente quando estão quase
completamente adultos, talvez do tamanho
de um gato.
É hora de começar a caçar para sobreviver,
de mergulhar em um lago em busca de
crustáceos, o que o ornitorrinco faz com a
ajuda de receptores químicos para sentir o
cheiro da presa, de receptores elétricos para
detectar o menor campo elétrico ao redor da
presa, de receptores mecânicos para
monitorar o movimento da presa, e de um
bico sem dentes, porém duro, para agarrar e
esmagar a presa que ele detectou.
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ATENÇÃO
Esta Parte da pesquisa está sob censura!
Proibida a leitura por menores de 81 anos
Assim como as Homo sapiens menos
favorecidas pela natureza, as fêmeas
do ornitorrinco não possuem seios:
algumas acabam aderindo ao
silicone, mas a maioria tem que
alimentar suas crias na base da
mamadeira com Leite Ninho mesmo.
Foi documentado o caso de uma
fêmea doida que alimentava os filhos
com Danoninho e Yakult e então eles
viraram mutantes, que hoje são os
mamíferos da Parmalat.
http://desciclo.pedia.ws/wiki/Ornitorrinco
17
A origem do ornitorrinco é motivo de discussão
entre estudiosos de diversas áreas até hoje.
uma das teorias hereges da origem do Ornitorrinco é a seguinte:
Após Deus ter criado todos os animais, e ter criado o Homem para ser o "ser supremo sobre todos os
outros", ele descansou no 7º dia.
Mas ao voltar ao trabalho(?), ele se deparou com um memorando do Departamento de Marketing
Celeste, pedindo uma reunião urgente.
O diálogo na reunião foi:
"Sensacional o trabalho que Você fez na Terra. Parabéns. Mas agora temos que pensar em como
recuperar o dinheiro investido. Pensamos em pelúcias dos animais mais fofinhos, e um brinde extra
para quem comprar toda a coleção: um animal NOVO, que não tenha igual em lugar algum do
Universo, e que será Sua suprema criação."
"Mas como assim? O HOMEM é exatamente isso! Além do que, com que material Eu vou confeccionar
um novo animal??"
"Temos certeza que sobrou material da Criação. E confiamos em Sua criatividade. Boa sorte e que
Você esteja Convosco!"
E Deus pensou, pensou, pensou, e após enormes esforços, apareceu com a criatura mais linda do
universo. Mais fofinho que um coelho, mais amigável que um cachorro, mais comportado que um peixe
dourado, mais cativante que um gato persa, e muito mais útil que um cavalo. E o batizou de Astolfo.
Na próxima reunião com o Marketing, Deus apresentou o Oduvaldo, e como publicitário TEM que dar
palpite em TUDO, resolveram fazer um "Brainstorm" e pedir alterações no pobre Oduvaldo:
"Mas rabo de pompom já tá demodé! Usa um rabo igual do castor... pra impulsionar na água."
"Mas se é pra nadar, que tenha pés de pato!"
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"Se já vai ter os pés, põe um BICO pra dar harmonia no conjunto! A última
enquete feita na faixa etária de 6 a 12 anos, mostrou que patos são lindos pela
harmonia das formas..."
"Poxa, não tá parecendo DEMAIS com o pato? PATO nós já temos..."
"Então põe uma pele cabeluda, sedosa... essa versão felpuda é legal, mas na
água não desliza!"
"Outra coisa, esses bichos que nascem pela vagina, fazem uma sujeira!!... por que
não fazemos uma coisa mais prática, que venha em ovos, como um Kinder Ovo?"
"Gente, tá muito passaresco esse Astolfo..."
"Aliás, por que 'Astolfo'? Tudo bem que nomes que começam com 'O' são
populares na classe C e D no Hemisfério Sul, mas sei lá, não tá sonoro!..."
"E se botarmos um nome que tenha a haver com o verbo 'brincar'? Ajuda na hora
de fazer o jingle..."
"OK, mas TEM que ser mamífero. Pra vir nas caixinhas de leite!"
"Ele não ia vir no Kinder Ovo?"
"Isso eu não sei, mas que ele só exista numa parte remota do planeta... pra
conferir um ar de coisa exótica. Isso AGREGA VALOR..."
E após 8 reuniões, até em dias de Seu descanso sagrado, Deus conseguiu a
aprovação do Marketing, entregou o ORNITORRINCO, e de tão desgostoso com o
resultado, ABANDONOU o Homem à sua sorte, para reinar sobre todos os
ornitorrincos, que além da óbvia constatação de ser o bicho mais gozado do
planeta, ainda não serve pra PORRA NENHUMA.
Dizem que Deus agora cuida de Seu jardim do Éden II - gleba VII, onde nenhum
humano orgulhosamente jamais esteve.
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Ornitorrinco