Puberdade
A puberdade é um acontecimento biológico que encerra a infância e marca
o início da adolescência.
As principais alterações da adolescência relacionam-se com as
capacidades físicas, nomeadamente a função reprodutiva, o teu aspecto
físico e a forma como te sentes no teu próprio corpo.
Puberdade
Durante este período cresces mais rápido, começas a transpirar mais (e a
precisar de desodorizante!) e ocorre ainda o desenvolvimento dos caracteres
secundários que são diferentes para rapazes e raparigas.
Puberdade
Mudanças corporais nos rapazes
• Crescem, ficam mais fortes, mais pesados, tomando gradualmente
uma forma masculina.
• O pénis e os testículos aumentam de tamanho.
• Surgem as primeiras ejaculações - uma série de jactos de um
líquido esbranquiçado e espesso, o sémen – isto pode ocorrer
enquanto dormes, sendo perfeitamente natural.
• Começam a surgir os pêlos púbicos (na região genital), nas axilas,
no rosto e, em alguns rapazes, no peito e nas costas.
• O cabelo pode ficar mais oleoso, assim como a pele, podendo ter
acne.
• A voz torna-se mais grossa.
Puberdade
Mudanças corporais nas raparigas
• Aumentam de peso, ficam mais fortes, mais altas e com formas
diferentes: um corpo mais curvilíneo, com ancas mais largas e
cintura mais estreita
• Os seios aumentam de tamanho e os mamilos, por vezes
escurecem e tornam-se mais sensíveis
• Tens a primeira menstruação (todos os meses perderás algum
sangue pela vagina). Inicialmente o tempo entre as menstruações
tende a ser irregular
• Começam a surgir os pêlos púbicos (na região genital), nas axilas,
bem como pêlos mais grossos e escuros nas pernas.
• A pele e o cabelo podem tornar-se mais oleosos e podes ter acne.
• A voz torna-se mais profunda.
Biologia
Para melhor conheceres o teu corpo deixamos aqui umas imagens.
Convém, no entanto, não esquecer que cada pessoa é única e as formas,
tamanhos, cores e cheiros variam de pessoa para pessoa.
Higiene e Saúde
Nos rapazes
Deves lavar todos os dias, com água e sabonete, a parte superior do pénis.
Deves puxar a pele, que se chama prepúcio, e lavar bem, pois por baixo
dela existe uma secreção, o esmegma, que se acumula e pode provocar
mau cheiro, irritação da pele ou infecção.
Em alguns casos o prepúcio é muito apertado pelo que se torna necessário
uma operação, chamada circuncisão, que consiste em suprimir a
extremidade dessa pele.
Higiene e Saúde
Nas raparigas
A rapariga tem glândulas sudoríferas na vulva (parte exterior dos órgãos
genitais), que produzem um cheiro característico. Deves lavar diariamente
essa região com água e um sabonete próprio para a higiene íntima.
A lavagem deve ser feita de frente para trás (sentido vagina - anûs) e não
deve ser excessiva (uma certa humidade é saudável para o teu organismo)
de forma a evitar doenças. Um cheiro desagradável e forte é sinal que podes
estar com alguma infecção, pelo que deverás consultar um médico.
Não uses desodorizante na zona genital.
Beleza
Não há ninguém completamente satisfeito com o seu corpo. Aquilo que é
desagradável para uns pode ser altamente atraente para outros.
O importante é sentirmo-nos bem connosco próprios, integrando na nossa
personalidade os aspectos que consideramos defeitos e qualidades.
Relações e Sexo
Namoro
Masturbação
Virgindade e “primeira vez”
Relação sexual [Responsabilidade sexual; Mitos
e preconceitos; Sexualidade e drogas]
Hetero, homo e bissexualidade
Namoro
O namoro é o primeiro passo para uma vida afectiva a dois. Implica uma
aproximação física e envolvimento emocional diferente daquele provocado
por uma amizade.
É um tempo cheio de descobertas e sensações novas.
Não existe uma idade certa para começar a namorar – é uma decisão
pessoal.
Masturbação
A masturbação significa tocar ou acariciar os próprios órgãos genitais para
obter prazer. É algo que se inicia na infância e aumenta na puberdade, devido
ao impacto do aumento do funcionamento das hormonas sexuais, quer nos
rapazes, quer nas raparigas.
Devido a alguns preconceitos face ao prazer, as pessoas podem sentir culpa
ou vergonha por se masturbarem. No entanto, este comportamento é uma
forma natural de conheceres o teu corpo.
Esse conhecimento poderá, eventualmente, ajudar-te a ter mais prazer num
relacionamento sexual.
Masturbação
Não há um nível de “normalidade” para a frequência da masturbação. O facto
de te masturbares, ou não o fazeres, não deve ser motivo de preocupação.
Cada um vive a sua sexualidade consoante os desejos que tem e da forma
que se sente melhor.
No entanto, a masturbação pode não ser saudável se perturbar o teu dia-a-dia,
não te permitindo realizar as tuas actividades normais, ou impedindo-te de te
relacionares de forma saudável com outras pessoas.
E… para não ficares com falsa ideias, a masturbação NÃO provoca cegueira,
loucura, perda de energia, infertilidade, nem borbulhas!
Virgindade e
Primeira Vez
A primeira relação sexual é um momento de grande importância, quer para
rapazes quer para raparigas, pelo que é muito frequente (e natural) que
sintam alguma ansiedade. As pessoas costumam referir-se a este momento
como a «primeira vez» ou a «perda da virgindade».
Antigamente a sociedade dava muita importância a que uma mulher só
tivesse relações sexuais após o casamento e a sexualidade no feminino era
perspectivada de uma forma negativa: não se dava valor ao facto de a mulher
sentir ou não prazer; a mulher não deveria ter iniciativa face à relação sexual;
etc.
Nesse contexto, o inicio de uma vida sexual activa por parte da mulher era
visto como algo negativo: uma «perda» irreparável!
Virgindade e
Primeira Vez
Actualmente o conceito de «virgindade» é diferente, é mais pessoal: para uns
será nunca ter tido relações sexuais (ou nunca ter havido a penetração do
pénis na vagina); para outros é o rompimento do hímen; para outros poderão
ser outras coisas...
O hímen é uma pele muito fina que existe na entrada da vagina, que
usualmente se rompe nas primeiras relações sexuais. Contudo, o hímen
pode ser muito flexível e não romper na primeira relação sexual, ou a mulher
pode não ter hímen, ou pode já ter rompido (com actividades físicas intensas,
por exemplo).
Virgindade e
Primeira Vez
A “primeira vez” constitui-se como um marco no desenvolvimento da
intimidade de cada um. É preferível que este momento aconteça quando a
relação já está solidificada, já se conhece bem o próprio corpo, não se sente
vergonha para falar com a outra pessoa sobre sexo e se tem consciência que
é muito importante usar métodos contraceptivos.
É perfeitamente normal a existência de preocupações face a este momento
da tua vida, no entanto, convém ressalvar que as pessoas criam sempre
fantasias sobre como será a sua primeira vez e a expectativa de “experiência
fantástica” poderá não se realizar.
Virgindade e
Primeira Vez
A primeira relação pode ser muito boa, porque é um momento de entrega,
proximidade e união como nunca tiveste antes. No entanto, a sensação de
prazer é algo que vai aumentando com a experiência e a tua vida sexual
ainda está a começar!...
Muitas vezes, cai sobre os ombros do homem a responsabilidade da relação
sexual. Na verdade, os homens sabem tanto quanto as mulheres e não
precisam de mostrar que são os maiores.
Aprender em conjunto é bom. O casal demora um certo tempo a conhecer-se
e a descobrir o que agrada a cada um.
Virgindade e
Primeira Vez
Se os dois parceiros estiverem preocupados com a «mecânica do sexo»,
acabam por sair da relação humana (para controlar o processo) , retirando
significado emocional à situação.
O ideal é dedicarem-se às carícias (como por exemplo, abraços e beijinhos) e
a erecção e lubrificação irão ocorrer naturalmente, bem como a obtenção de
prazer.
Relação Sexual
A relação sexual é uma forma de exprimir amor (daí que também se chame
“fazer amor”). Envolve comunicação, partilha e troca de afecto.
Fisicamente, expressa-se em carícias e através da introdução do pénis na
vagina (coito) e da execução de movimentos ritmados que podem aumentar a
excitação e conduzir até ao orgasmo.
Inicialmente há o desejo, a vontade de “fazer amor”. A excitação vai
aparecendo com as carícias. No homem aparece a erecção e na mulher a
lubrificação. É comum a mulher excitar-se mais devagar que o homem.
Relação Sexual
As relações sexuais não devem tornar-se um pesadelo ou uma aflição
constante. Não é somente uma questão do local adequado, tempo, cuidado
para não engravidar e protegeres-te contra as infecções sexualmente
transmissíveis.
Estas são as condições necessárias, mas não únicas. Para estar garantido o
mais importante, é fundamental uma pessoa de quem gostas, por quem
sentes atracção e com quem tens intimidade e confiança.
Tanto a rapariga como o rapaz devem poder viver a relação sexual com
alegria.
Relação Sexual
Responsabilidade sexual
É importante seres sexualmente responsável. Isso acontece quando sabes
respeitar os teus sentimentos e o teu próprio corpo, assim como os
sentimentos e o corpo do outro.
Tal envolve também pensares na tua protecção e na do outro, contra uma
gravidez e contágio de doenças.
Seres responsável implica também que ambos tenham uma ideia bem clara
sobre o que pretendem com essa intimidade – satisfazer curiosidade, ter
filhos, demonstrar amor, ter prazer ou tudo isto junto. Isto implica que haja
uma relação de confiança e de partilha, em que ambos possam falar
abertamente sobre a relação.
Relação Sexual
Mitos e preconceitos
De certeza que já viste alguma revista ou filme que abordam as relações
sexuais. No entanto, convém saberes que em muitas (quase todas!) dessas
revistas ou filmes que encontras por aí transmitem-se ideias exageradas
relativamente ao corpo, às atitudes e às relações sexuais.
Por exemplo, embora te seja transmitido o contrário, o homem não é uma
“máquina sexual” que sabe tudo sobre sexo e a mulher não tem de ser
submissa nem estar sempre disponível.
Relação Sexual
Estas ideias exageradas, que parecem mostrar um quadro perfeito, são,
inclusive, transmitidas por muita gente que te rodeia. No entanto, não passam
de um mito – cada pessoa é única nos seus gostos, tempos e valores.
O mais importante é saber como tratar o parceiro e isso não se aprende nas
revistas nem nos ecrãs. A verdade é que nem sempre corre tudo bem. É
natural que ambos tenham dúvidas e receios e que o corpo não reaja como tu
desejas. Por exemplo, é possível haver ejaculações que consideres muito
rápidas ou uma dificuldade na lubrificação.
Ambos podem acontecer devido à tensão daquele momento e à
inexperiência, e com a exploração, a intimidade e o tempo, as dificuldades
tendem a ser superadas.
Relação Sexual
Sexualidade e drogas
Algumas pessoas acreditam que o consumo de drogas as faz sentir mais
excitadas sexualmente, menos tensas e descontraídas para experimentar
coisas novas. No entanto, o efeito da droga sobre o sistema hormonal diminui,
de facto, a actividade sexual.
Por vezes, o consumo de drogas diminui a disponibilidade para a relação com
o outro e pode levar à perda do interesse por si próprio.
Relação Sexual
Sabias que:
O consumo regular de cannabis pode desregular o ciclo menstrual
nas mulheres e aumentar os riscos de infertilidade nos homens?
A cocaína e o consumo regular de cannabis diminuem a lubrificação
vaginal, podendo levar a relações dolorosas?
A maior parte das drogas tem efeito sobre a resposta sexual
humana, diminuindo o desejo, o que pode perdurar mesmo após a
paragem dos consumos?
Hetero
Homo e
Bissexualidade
Nas relações amorosas, pode-se desenvolver atracção sexual por pessoas do
sexo oposto (heterossexualidade) do mesmo sexo (homossexualidade), ou
por pessoas de ambos os sexos (bissexualidade).
A homossexualidade e a bissexualidade não são doenças ou perversões,
como muitas vezes são referidas pela sociedade. Muitas vezes, a intolerância
à orientação sexual, quer seja a própria ou a dos outros, esconde um medo
irracional por tudo o que é diferente. Uma relação sexual com uma pessoa do
mesmo sexo pode ser como qualquer outra relação amorosa: ela provém da
procura de calor humano, de intimidade, de compreensão e sentimento de
pertença. Além disso, contrariamente ao que as pessoas pensam, não é por
ser homo ou bissexual que uma pessoa terá mais de um parceiro amoroso:
pode-se ser homo ou bissexual e ter uma relação amorosa estável com uma
pessoa.
Hetero
Homo e
Bissexualidade
Durante a puberdade podes viver relações muito intensas e afectuosas com
amigos do mesmo sexo, sem que isso signifique que és homossexual. Os
desejos e as fantasias em relação às pessoas do mesmo sexo também
podem fazer parte do desenvolvimento.
Podes viver experiências sexuais estimulantes com alguém do mesmo sexo,
mesmo não sendo homossexual. Contudo, é possível que não sintas nenhum
tipo de atracção sexual, ou que não saibas qual é a tua orientação sexual.
Não te preocupes, porque as dúvidas e confusões são normais neste período
da vida. Com o tempo, verás tudo com maior clareza e ficarás mais seguro,
quer em relação a ti próprio, quer relativamente aos outros.
Doenças
- Infecções Sexualmente Transmissíveis
• SIDA (VIH) [Como se transmite; Como
nos protegemos; NÃO se transmite]
• Outras IST’s [Hepatite; Sífilis; Gonorreia;
Herpes Genital; Tricomoníase; Verrugas
genitais; Uretrite; …)
SIDA
A SIDA é provocada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) que
penetra nas células de defesa do organismo, diminuindo a sua capacidade de
defesa face ao ataque de vírus e outros organismos. A pessoa contrai, por
exemplo, infecções e tumores malignos por causa da redução da sua
imunidade. NÃO TEM CURA.
Como se transmite?
Através de relações sexuais não protegidas com uma pessoa portadora do
vírus
Através do contacto com sangue contaminado: pela via de transfusões ou
contacto com objectos cortantes ou agulhas não esterilizados
Da mãe contaminada para o feto.
SIDA
Como evitar a transmissão do vírus?
Ao teres relações sexuais, utiliza sempre o preservativo (em qualquer forma,
tipo, posição sexual)!
Evita teres múltiplos parceiros (parceiras).
Tem atenção para só receberes transfusões devidamente controladas e
utilizares agulhas sempre com material descartável ou esterilizado.
NÃO se transmite:
Através da partilha de copos, talheres, travesseiros, roupas lavadas, casas
de banho, piscinas, saunas.
Também não se transmite se abraçares ou beijares alguém portador do vírus
Outras IST’s
Hepatite
É uma infecção viral do fígado e existem vários tipos: hepatite A, B, C, D e E,
mas apenas a A e a B são sexualmente transmissíveis. A hepatite A também
se transmite devido a higiene deficiente, fezes e alimentos contaminados. A
hepatite B é muito mais infecciosa do que o VIH e, para além do contacto
sexual, pode ser transmitida também pelo sangue ou pela saliva. Não tem
cura, mas as pessoas melhoram após repouso e com uma vida saudável.
Outras IST’s
Sífilis
O seu principal sintoma é uma ferida de cor avermelhada indolor, na região
genital. É curável, se devidamente acompanhada por um médico.
Gonorreia
Nos homens, é caracterizada por dor e ardor ao urinar e um corrimento
amarelado e purulento. Nas mulheres, em estado avançado, podem haver
dores no abdómen. Se não tratada, pode provocar infertilidade.
Herpes genital
É provocado por um vírus (de 2 tipos) que causa úlceras em duas áreas
distintas: na região do nariz e da boca (tipo I) e na zona genital e anal (tipo II).
Não é uma doença perigosa, mas não tem cura e é bastante incómoda.
Quando os sintomas estão mais activos deve evitar-se todo e qualquer
contacto sexual.
Outras IST’s
Tricomoníase
È uma infecção que pode provocar uma irritação dolorosa ao urinar, prurido
intenso, ardor e vermelhidão nos órgãos genitais e coxas. As mulheres podem
apresentar um corrimento vaginal com mau cheiro. O tratamento é simples,
tendo de ser feito pelos dois parceiros.
Verrugas genitais
È uma doença altamente contagiosa, que se caracteriza por pequenas
úlceras com um aspecto semelhante a uma couve-flor. Aparecem
isoladamente ou em pequenos grupos. Causam comichão, mas são
geralmente indolores. O tratamento pode ser feito com raio laser ou por
secagem.
Outras IST’s
Uretrite
È caracterizada, nos homens, por ardor ao urinar e secreção que sai do
pénis. Nas mulheres pode surgir um prurido à volta da abertura da uretra. Se
não for tratada pode afectar os órgãos reprodutores da mulher. O tratamento
é feito à base de antibióticos.
…
Como NÃO engravidar
- Métodos Contraceptivos
Algumas imagens
Preservativo
Pílula
Outros métodos contraceptivos
[…]
Métodos naturais pouco ou
NADA eficazes […]
Algumas Imagens
Preservativo
Pílula
Contracepção
hormonal
injectável
Penso
contraceptivo
DIU
Espermicida
Diafragma
Pílula do dia
seguinte
Preservativo
É um invólucro de látex muito fino que se coloca no pénis erecto.
O preservativo deve ser colocado com cuidado para não danificar, deixandose uma folga na ponta para o sémen ficar depositado. Deve ser retirado com
o pénis ainda erecto, segurando pela base de modo a reter o esperma.
CADA PRESERVATIVO SÓ PODE SER UTILIZADO UMA VEZ.
Existem com várias cores, sabores, feitos, entre outras características. Na
compra, opta por uma marca conhecida, que te oferece mais segurança.
O PRESERVATIVO É O ÚNICO MÉTODO QUE TE PROTEGE DAS
INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS (IST’s), como a SIDA. Deve
ser utilizado em qualquer tipo de contacto sexual – oral, anal e vaginal.
Colocação do preservativo:
Pílula
É um comprimido feito com hormonas não naturais, que te oferece um
elevada protecção contra a gravidez, desde que o tomes correctamente.
Para tomares a pílula deves consultar um médico, pois só ele é que te pode
indicar qual a melhor solução para ti. Lê sempre os folhetos informativos para
saberes quais os efeitos secundários (que podem incluir náuseas, aumento
de peso ou até diminuição do desejo sexual).
Se tiveres diarreia ou vómitos após a toma do comprimido, se estás a utilizar
medicamentos, ou se te esqueces de tomar um comprimido, o efeito
contraceptivo já não é garantido. Nesses casos, consulta o folheto
informativo da tua pílula para saberes o que fazer e usa, em simultâneo, outro
método contraceptivo.
Para o esclarecimento de qualquer dúvida consulta o teu médico ou
farmacêutico.
Outros Métodos
Contraceptivos
DIU
Dispositivo de cobre ou plástico que é colocado dentro do útero pelo médico.
Não é recomendado para adolescentes ou mulheres que nunca foram mães.
Diafragma
Capinha de borracha que se coloca na aparte mais profunda da vagina
cobrindo a entrada do útero. È necessário ir ao médico que tirará a
medida exacta do útero e que te ensinará a pôr e a tirar o diafragma.
Contracepção hormonal injectável
Injecção cujo mecanismo de acção é semelhante à pílula e que deve ser
tomada apenas por prescrição médica.
Outros Métodos
Contraceptivos
Penso contraceptivo
Autocolante que liberta hormonas, quando aplicado sob a pele. Necessita de
prescrição médica.
Espermicida
Podem ser cremes, sprays, entre outros, que se aplicam na entrada do colo
do útero, 5 a 10 minutos antes da relação sexual. É um método pouco seguro.
Contracepção de emergência (pílula do dia seguinte)
É um comprimido com uma elevada carga hormonal, que evita a gravidez.
Não é um método contraceptivo regular, mas sim um recurso disponível se
houve uma relação sexual não protegida ou um acidente contraceptivo (por
exemplo, se o preservativo romper).
Métodos Naturais
Pouco ou nada eficazes
Método do calendário
Consiste em descobrir os dias em que é mais difícil engravidar, ou
seja, fora do período fértil. No entanto, qualquer alteração no ciclo
menstrual (devido ao clima, stress, problemas de saúde, entre
outros) inviabiliza este método.
Método do muco
Baseia-se nas alterações que se verificam ao longo do ciclo da
mulher, no aspecto e consistência da secreção do muco que o colo
do útero produz. Para se recorrer a este método tem de se ser bom
conhecedor da diferença entre muco e outro qualquer corrimento.
Irrigações da vagina ou lavagens
É uma prática, que embora muito antiga, não resulta pois na maior
parte das vezes não se consegue lavar completamente a vagina.
Pode, inclusive, favorecer o aparecimento de infecções vaginais.
Métodos Naturais
Pouco ou nada eficazes
Método da temperatura
Baseia-se no facto de, no período que vai desde a ovulação até à
menstruação seguinte, se verificar uma pequena subida de
temperatura do corpo. Quanto maior for a temperatura, menor o risco
de engravidar. É um método arriscado que exige constantes
medições e que é muito dificultado por alterações de temperatura
que possam ocorrer (por infecção, tensão nervosa, insónias,
indigestão, etc.).
Coito interrompido
É uma forma muito pouco segura de contracepção que consiste em
retirar o pénis da vagina antes da ejaculação. O que acontece é que
é muito frequente a saída de gotas de sémen antes da ejaculação, o
suficiente para a mulher engravidar. É também difícil para o homem
retirar o pénis a tempo, já que não é algo completamente controlável.
Além disso, pode causar insatisfação e mal-estar, devido à
ansiedade que acarreta.
Contactos Úteis
Linhas Telefónicas de Ajuda
on line
Sexualidade em linha (gratuita)
800 222 002
www.apf.pt
Linha SOS Grávida (custo chamada local)
808 201 139
www.educacao.te.pt
www.educare.pt
Linha SIDA (gratuita)
800 266 666
juventude.gov.pt
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