O papel do planejamento no
Processo Evolutivo da América
Latina
Planejamento para o Crescimento
Punta del Leste
(Uruguai) 1961
O crescimento e desenvolvimento da
América latina foram insuficientes
para suprir as necessidades de sua
população, pois o modelo de
crescimento natural é inadequado.
 O planejamento constitui o
instrumento com o qual os
problemas da região podem ser
resolvidos.

Planejamento como
ferramenta básica para a
evolução econômica e social
Na América Latina...
 Alguns governos com atitude
participativa em relação à
produção mostraram-se
convencidos das vantagens do
planejamento.
 Outros continuaram com seu
protecionismo natural.
Governos
Desenvolvimentistas
Programas de desenvolvimento.
 Esperava-se que o
aproveitamento racional dos
recursos levaria ao sistema
produtivo a tornar-se mais sólido
e também eficiente.
 Planejamento como instrumento
de racionalização das decisões e
emprego de recursos.
 O enfoque utilizado foi o setorial.

Planos Nacionais de
Desenvolvimento
Subdividiram-se em Planos
Setoriais.
 Tentativa de recuperação de áreas
que estavam na rabeira do
crescimento econômico de cada
país.
 Satisfação de pressões do exterior
para criação de condições de
investimentos.

A Política Tecnocrata
Apoiaram-se as atividades
econômicas que garantem
resultados favoráveis imediatos.
 Atividades representadas pelos
setores produtivos tradicionais.
 Conseguiu-se acelerar o processo de
desenvolvimento econômico.
 Instrumentalização de pólos de
desenvolvimento.

...
 Crescimento
econômico
natural ou planejado propiciou
profundas desigualdades.
 O planejamento não serviu
para resolver problemas, e
sim os consolidou e acentuou
até extremos não previstos.
Planejamento no Brasil
Reforma no
processo
alocatário de
recursos públicos.
Marcos do planejamento
público no Brasil
Governo Dutra (1947)
Plano SALTE
 Recursos provenientes do tesouro e
de empréstimos externos.
 Saúde, alimentação, transportes e
energia.
Governo Vargas (1951)
Comissão Mista Brasil/EUA
 Defesa
 Saúde
 Agricultura e,
 Planejamento econômico.
1952 – Banco Nacional de Desenvolvimento
Econômico
 Fomentar o desenvolvimento de setores
básicos da economia.
Governo JK (1956)
Baseado no relatório da comissão
mista Brasil/EUA
 Origem: Estudos do grupo
CEPAL/BNDE
 Primeiro intento de submeter o
desenvolvimento global do país a
supervisão do poder público.

Governo Castelo Branco
(DL. 200/67)
Instituiu: a descentralização, a
delegação de autoridades, a
coordenação, o controle da
administração pública.
 Expansão da administração indireta.
 Lei 4320/64.

Governos Médici, Geisel
e Figueiredo (déc de 70)
Planos Nacionais de
Desenvolvimento (PNDs).
 Milagre Brasileiro

Governo José Sarney
(1985)
Primeiro PND da Nova República
 Plano de Reforma
 Combate a pobreza
 Destaque para o setor privado na
retomada do crescimento.
 Para o Estado funções tradicionais
de prestação de serviços
Constituição de 1988
Art. 165 – definiu a forma de
integração entre o plano e
orçamamento através da criação de
três novos instrumentos:
 Plano Plurianual–PPA
 Lei de Diretrizes Orçamentárias–LDO
 Lei Orçamentária-LOA
Constituição de 1988
PPA
 Principal instrumento de planejamento a
longo prazo.
 Reorganização do processo de
planejamento.
 Alteração do marco conceitual e
metodológico da elaboração e gestão do
planejamento e a sua relação com o
orçamento público.
Planejamento para a
Mudança
Mudança:
produto lógico da
crise.
Necessidade de Mudança
“Os verdadeiros movimentos da
mudança são a conseqüência da
evolução do pensamento, que é capaz
de imaginar e elaborar novas fórmulas
para transformar a estrutura vigente.”
(Boullón, Molina e Rodrigo Woog)
MATO GROSSO
CONFORMAÇÃO
DO SEU
TERRITÓRIO
PROCESSO DE OCUPAÇÃO /
FORMAÇÃO DO TERRITÓRIO
CARACTERÍSTICAS DO
PROCESSO INICIAL
 Território explorado pelos
bandeirantes - atraídos pelos índios
e pelo ouro.
  Território explorado pela Coroa
Portuguesa.

O PROCESSO








1719: fundada a primeira povoação – início do
processo
1722/26: Cuiabá se tornou uma das nucleações
mais populosas do Brasil
 expande-se a atividade mineradora
 povoa-se áreas circundantes
 criam-se demandas por produtos
 atraem-se monções comerciais
 a rota das monções estimulam o
surgimento de núcleos populares
 massacre de índios
O PROCESSO
DESCOBERTA DOS RICOS VEIOS NO
VALE DO GUAPORÉ

 eixo de povoamento desloca-se para
o Oeste

 ampliam-se as Terras portuguesas
para além dos limites de Tordesilhas

 fundação de Vila Bela (1752) que
passou a ser capital da recém criada
capitania de Mato Grosso (1748), até o
ano de 1835
O PROCESSO
EXPLORAÇÃO DE DIAMANTE DÁ
ORIGEM A UM NOVO PROCESSO DE
POVOAMENTO

 1728: origem da cidade de
Diamantino

 surge o núcleo de Rosário Oeste
(entre Cuiabá e as minas) ponto de
apoio aos viajantes

 outras nucleações: Alto Paraguai,
Nossa Senhora do Livramento, Santo
Antônio do Leverger e Barão de Melgaço
O Extrativismo Vegetal, nos vales
dos Rios Paraguai e Guaporé
impulsiona:

1) o desenvolvimento de Cáceres
que se tornou centro exportador

2) e deu suporte à criação do
povoado de Barra do Bugres

NO FIM DO SÉCULO XVIII
 esgota-se o ouro: esvaziamento dos
núcleos urbanos
 sustentam-se os povoados vinculados aos
sítios e fazendas agropastoris
 expande-se Santo Antônio do Leverger e
Barão de Melgaço, tendo como suporte
econômico a cana-de-açúcar
SÉCULO XIX
 Decadência da mineração longo período de
estagnação
 Interioridade de Mato Grosso inviabiliza sua
inserção na política nacional de interesse voltado
para os centros exportadores
 Revigora-se o processo (1856) com nova rota
comercial navegação do Rio Paraguai via
estuário do Prata
 Guerra com o Paraguai (1864) interrompe
novamente o processo
FIM DA GUERRA DO PARAGUAI (1870)
Rota comercial retomada
 Projeta-se Corumbá: porto de
exportação e importação
 Entrada de máquina para as
primeiras indústrias (açúcar e
álcool)









instalam-se indústrias na baixada cuiabana
cresce Cuiabá (intenso processo de
urbanização), e a cidade recebe infra-estrutura
urbana:
- praças
- escolas
- serviços de transporte
- melhoria de ruas, etc
crescem também núcleos menores próximos as
indústrias
estrutura-se o entorno de Cuiabá, ficando as
demais áreas com povoamento rarefeito
SÉCULO XX
 Política de Integração Nacional
 Linhas Ferroviárias
 Linhas Telegráficas
 Novos eixos de ocupação
 Novos embriões de povoamento que resultaram:

- Rondonópolis

- General Carneiro

- Acorizal

- Porto Esperidião
EIXO DA FERROVIA NOROESTE DO BRASIL



Integrou MT ao sistema ferroviário
brasileiro
melhorou o escoamento da produção
permitiu a abertura de grandes fazendas
de gado na Região Sul (MT do Sul)
1ª METADE DO SÉCULO XX
desenvolvimento da agropecuária
 extração vegetal
 Indústria tradicional
 Extração de diamante no Sudeste do
Estado (Vales dos Rios Araguaia,
Garças e São Lourenço)

Novos eixos de penetração também
resultaram:
  núcleos orientados para outras
atividades que não o garimpo:

- São Félix do Araguaia

- Cocalinho

SURGEM CIDADES
  No Vale do Garças:

- Tesouro

- Guiratinga

- Alto Garças
NO Vale do Rio São Lourenço
- Poxoréu
- Dom Aquino
- Itiquira
Na Região de Diamantino e no Alto
Paraguai (descoberta de novas
lavras diamantíferas)
- Alto Paraguai
- Nortelândia
- Arenápolis
No trecho que liga Cuiabá à nova
região de diamante
- Rosário Oeste
- Nobres
- Jangada
- Acorizal
DIFICULDADES DAS PRIMEIRAS
DÉCADAS DO SÉCULO XX





1911: o látex perde mercado para a
produção asiática
a poaia não conseguiu fazer frente as
substâncias químicas
1920: o açúcar da região não atingia o
padrão para competir com similar
nordestino
pecuária: concorrência das indústrias
frigoríficas paulistas e platina
estagnação das principais atividades
econômicas (dos anos 20 até 1950)
No intervalo 1920-1950
POLÍTICA DE VARGAS: MARCHA
PARA O OESTE
  pouco impacto para Mato Grosso
  de 1940/50: MT apresentou a
menor taxa de crescimento
populacional (0,96% aa) da Região
Centro Oeste

Resultado Positivo da Política
Marcha para o Oeste
posto base da expedição
Roncador/Xingu (que tinha como
objetivo ocupar áreas do Araguaia e
Xingu, até Manaus) deu origem a
cidade de Nova Xavantina
 Colônia Agrícola de Dourados ( MS)

1950/60: novas estratégias da
integração nacional



Agora se buscava atrair um tipo
específico da população : o excedente de
outras regiões
Com destinação de terras para:
- colonização pública
- colonização privada
Objetivo: solucionar questões
decorrentes do pretenso “esgotamento da
fronteira agrícola do Sul e Sudeste”
Conseqüências das políticas do
período 1950/60:


 29 colônias oficiais em 400.668 ha,
com maior impacto no atual Mato Grosso
do Sul
 distribuição de terras a grupos locais e
nacionais, através de falsos títulos de
propriedade (emitidos pelo próprio
Departamento de terras do governo do
Estado)
Reação do Governo e
conseqüências:




fechamento do Departamento de terras
expedição de títulos passa para o controle
dos cartórios de Fé Pública
agravamento do problema
generalizavam as vendas de títulos
provisórios (multiplica-se em andares o
território matogrossense)
permissividade por parte do governo possibilita a
mobilidade das colônias que migram de um projeto a outro
com extrema facilidade.
 Com isso:

1) não há uma fixação do homem

2) os lotes são repassados, provocando a concentração
da terra

3) e ocorre retorno para os centros urbanos
 lógica subjacente da política - criar condições materiais e
não materiais:

1) abertura de estradas

2) reserva de mão-de-obra

3) terra como reserva de valor - para apropriação da
terra pelo capital agrário, comercial e financeiro

DÉCADA DE 70:
 Programa de Integração Nacional
centralizado, com forte intervenção
estatal
 Múltiplos planos de desenvolvimento
Setorial e Regional (I e II PND)
 Espraiamento da atividade industrial
 Centro-Oeste se beneficia com infraestrutura viária e incentivo a ocupação
das terras

Mato Grosso é conduzido
estrategicamente para produzir
alimentos para abastecer os centros
urbanos (estratégia de induzir a
urbanização)
Promoção da colonização:
distribuição de terras públicas e,
- concessão de incentivos fiscais
 Novos eixos:
• Transamazônica
• BR 364 (Cuiabá - Porto Velho)
• BR 163 (Cuiabá – Santarém)
 Expansão da fronteira agrícola rumo ao Norte de
Mato Grosso
 Liberação da faixa de terra (100 Km) nas
margens das rodovias federais
-
ESTRATÉGIA DA POLÍTICA
 Reformulação da legislação: facilidade de
se obter incentivos fiscais tanto para
investidores nacionais como estrangeiros
 Órgãos executores: SUDAM, BASA e
SUDECO
 Colonização apenas pelo setor privado até
1977
 Fragmenta-se o estado com a criação de
Mato Grosso do Sul
DÉCADA DE 80






Contexto econômico desfavorável
Forte recessão econômica
Aumento do déficit público
Interrupção dos financiamentos externos
Queda dos preços dos commodities dos
produtos agro-industriais
Mato Grosso não tem o seu processo de
ocupação interrompido graças ao
POLONOROESTE
MATO GROSSO E O
POLONOROESTE
metas frustradas
 contingente populacional (fluxo
migratório) além do previsto
 população excedente provocam
conflitos de terras; transtornos nos
centros urbanos, degradação
ambiental

ANOS 90





Exploração do cerrado - produção de grãos
Entrada contundente da soja
Inovação da agricultura
• capital intensivo
• mecanização
• uso intensivo de fertilizantes
Mato Grosso: uma das mais importantes área
produtora de produtos primários para
exportação
Em 20 anos - deixa de ser Região natural ou
espaço de transição entre Sudeste e a Amazônia
Desdobramentos do
Processo
Novas Estruturas
Territoriais.
Política de ocupação da Amazônia

Década de 70 e 80 – expressão
máxima da cupação da região
norte do Estado de Mato Grosso
(paralelo 14).
Entre 1980 e 1996...
Intenso processo de
desmembramentos
 76 novos municípios foram criados
 1980 – 55 municípios
 1996 – 120 municípios
 1997 – 126 municípios
População...
... A maioria com população inferior a 5.000.
 Entre 1980 e 1991 – 75%.
 Entre 1991 e 1996 – 86%.
Após 1996 apenas Carlinda esta fora da faixa de
10.000.
População entre 5.000 e 10.000
 25 muncípios dos 76 criados entre 1980 e 1996.
População acima de 20.000.
 Em 1991 apenas 12,5%, cinco municípios, dos
criados nesse período.
...a partir do final da década de
1980...

AApesar da forte recessão no cenário econômico
nacional, Mato Grosso ainda vivencia um
extraordinário processo de ocupação
(Polonoroeste).
Atualmente...

... sem os grandes projetos de ocupação e
interiorização, o processo de surgimento de
núcleos urbanos continua sendo fruto da
expansão da atividade agrícola, contudo sem
uma política bem definida de expansão
territorial.
MATO GROSSO
Posicionamento
Estratégico

Os resultados favoráveis de Mato
Grosso na produção de grãos,
oleaginosos e fibras a partir dos
anos 90, tem estimulado
consideravelmente a expansão das
atividades da agroindústria no
Estado.

Esmagadoras, algodoeiras, fiações e
beneficiadoras de cereais, são os
que mais se destacam em termos de
novos investimentos efetuados,
tanto por grandes empresas líderes,
como também por capitais locais
atuantes nos mercados regionais.

De acordo com os dados do Censo
Cadastro do IBGE, a Indústria de
Mato Grosso possuía em 1999 um
total de 6.440 unidades industriais
passando em 2002 para 7.630, o
que equivale um crescimento em
torno de 18%.

A Indústria de Transformação
representava 98% contra apenas
0,2% da a industria extrativa.
Principais segmentos industriais
do Estado






Industrias de produtos alimentícios (67%)
Fabricação de coque, combustíveis e
produção do álcool (9,6%)
Produtos da madeira (9,0%),
Minerais não metálicos (3,2%),
Fabricação de produtos químicos (3,01%)
outros
Indústria ainda pode ser
considerada incipiente
 Em 2001 ela representava 11% do
PIB do Estado, e 0,47% do PIB
nacional

Indução à agroindustrialização.
Políticas Públicas setoriais de estímulo a produção primária e
de indução à agroindustrialização.

Desde programas federais através de recursos do Fundo
Constitucional do Centro-Oeste (FCO), até os programas
locais como:
- o de incentivo à cotonicultura (PROALMAT - isenção de
75% do ICMS),
- desenvolvimento industrial e comercial (PRODEIC –
adiamento em até 15 anos do pagamento de ICMS),
O FCO financia projetos que se enquadrem nas seguintes
linhas: desenvolvimento industrial, rural, integração rural,
infra-estrutura econômica, turismo regional, incentivo às
exportações, apoio à reforma agrária e preservação do
meio ambiente.
Infra-estrutura

Os investimentos em infra-estrutura
(estradas, hidrovias, termoelétricas
e hidroelétricas), permitem que
obstáculos históricos sejam agora
superados, permitindo que as bases
para um ciclo de forte
desenvolvimento agrícola e
agroindustrial se intensifiquem.
Infra-estrutura



BR-364 – Liga a região noroeste de Mato Grosso ao
município de Porto Velho, no estado de Rondônia. Sua
interligação com a Hidrovia Madeira/Amazonas coloca
grande parte da produção do Estado com ótimas condições
de competitividade.
BR-163 – Ligando a capital de Mato Grosso -Cuiabá, ao
porto de Santarém, no estado do Pará. Mato Grosso tem
tomado a frente no processo de viabilização do
asfaltamento do trecho entre Guarantã do Norte (MT) e
Miritituba e Rurópolis (PA). Esta obra deverá ser executada
no formato de Parceria Público-Privada.
BR-158 – Liga o município de Barra do Garças – MT à
divisa dos estados do Mato Grosso e Pará. Parceria entre
Governo do Estado e Governo Federal deverá viabilizar o
asfaltamento desta rodovia.









Hidrovias
As hidrovias responsáveis pelo escoamento da produção da
Região Norte e Vale do Araguaia são:
Madeira/Amazonas
Em operação desde 1997. Já transporta mais de 2 milhões de
toneladas de grãos até o porto de Itacoatiara, no Amazonas.
Araguaia/Tocantins
Aguarda parecer favorável dos órgãos ambientais para sua
implementação.
Inserir Mapa com as Hidrovias
Ferrovias
Mato Grosso conta com a Ferronorte, ferrovia que liga o
município de Alto Araguaia (MT) ao Porto de Santos (SP).Outros
200 km de extensão estão sendo desenvolvidos para permitir a
ligação desde Rondonópolis (MT) até Santos. Existem planos
para o futuro de interligar as Ferrovias Norte Sul com Ferronorte

Rondonópolis por exemplo,
consolidou-se como pólo têxtil e
prepara-se para atrair outros ramos
industriais, devendo esboçar ao
longo dos próximos dez anos a
trajetória que cidades como
Uberlândia mostraram nos últimos
dez anos.
Baixa Industrialização



Entretanto, a diversificação da
agroindústria mato-grossense é
relativamente recente.
O complexo- grãos/carnes ainda é
dominante, e com diversificação restrita.
O beneficiamento do gado bovino se
caracteriza, basicamente, pela produção
de leite, carne e couro.
Indústria Alimentícia



Detêm um menor número de indústrias que a da
madeira.
Mas, é a mais importante do Estado em termos
de faturamento.
Em 2002 representou 56,3% do PIB da Indústria
de Transformação, demonstrando um
crescimento médio de 13% ao ano na última
década. Com aproximadamente 1.511 unidades
industriais ativas, presentes nos principais
municípios do Estado gerou em 2001 mais de 17
mil empregos diretos, apresentando faturamento
médio em torno de 3,5 bilhões
LEITE


Com relação ao leite, o Estado possuía
em 2002, 58 empresas de laticínios e
afins sob o controle do SIF.
As principais são: Comajul (juscimeira),
Coopnoroeste (Araputanga), Coopernova(
Terra Nova do Norte), Latcínio Cerejeiras
Multibom(Guarantã do Norte), Ind. Lat.
Marajoara do Norte (Nova Canaã do
Norte), Lat. Vale do Teles Pires (Colíder),
e Vencedor Ind. E Com. De produtos
Lácteos (São José dos Quatro Marcos).
Participação da capacidade de leite/dia nos principais laticinios
do Estado de Mato Grosso - 2002 Araputanga
Nova Xavantina
Pontes e Lacerda
7%
6%
5%
18%
Juína
Campinápolis
7%
11%
Guarantã do Norte
Cáceres
8%
8%
11%
9%
10%
Colíder
São José dos Quatro Marcos
Mirassol Döeste
Comodoro
CANA-DE-AÇÚCAR

Quanto à cadeia produtiva da cana de
açúcar, o Estado em 2001 possuia 14
empresas operando em usinas e
destilarias de álcool. Estas assumem na
economia estadual a segunda maior
posição no PIB da Industria de
Transformação, com faturamento médio
em torno de R$ 504,1 milhões, gerando
um valor agregado de R$ 256,0 milhões.

A Usina Itamaratí, segundo a FIEMT, é
responsável pela industrialização de 40%
da cana no Estado, e, segundo o
Mercoeste – 2002, é a única empresa do
mundo neste segmento a ter certificação
ISSO 9001. Dentre as usinas em
operação, todas produzem álcool, 5
produzem açúcar e 2 estão envolvidas
com a co-geração de energia, conforme

A produção de cana de açúcar está
localizada principalmente nas
regiões Sudoeste do Estado (Barra
do Bugres, Denise e Nova Olímpia),
no Norte (Campo Novo dos Parecis e
São José do Rio Claro), Nordeste
(Confresa), Noroeste (Lambari do
Oeste) e Sudeste (Jaciara, Dom
Aquino, Juscimeira e Poconé).
COMPLEXO SOJA , MILHO E ARROZ




Prinipais indústrias de beneficiamento da soja,
com capacidade de esmagamento de 7.500
t/dia,
sendo 03(três) instaladas em Cuiabá: Maggi
(Olvepar) com capacidade de 2000 t/dia;
Encomind (1.500 t/dia) e,
Bunge (2000 t/dia) e a ADM em Rondonópolis
(2.000 t/dia).
Outras 5(cinco) estão em fase de implantação,
sendo 02 em Rondonópolis – ABC (3.000 t/dia) e
o Grupo Maggi (2.000 t/dia), Bunge em Sorriso
(5.000 a 10.000 t/dia), Coimbra em Alto
Araguaia

Quanto ao elo do milho, o Estado
em 2001, contava com oito
empresas de beneficiamento de
farinha de milho e fubá. Na
produção do refino de óleo vegetal
conta com 01(uma) empresa e
industria de rações com 05 (cinco).
(FIEMT)

A produção de arroz vem crescendo
mais rapidamente que a brasileira,
sendo que a sua participação na
produção nacional saltou de 8% em
1996 para 17% em 2001,
posicionando-se em segundo lugar
no ranking nacional.
PSICULTURA

A psicultura de Mato Grosso é
responsável pela produção de 2 mil
toneladas de peixe por ano.
Segundo o Mercoeste , especialistas
do setor estimam que a média de
produtividade já atinja 1,5
tonelada/ano, podendo obter um
faturamento anual de cerca de R$
11.000,00 por produtor.
PSICULTURA

De acordo com DFA/SIPA o Estado
contava com 03 frigoríficos
especializados no beneficiamento do
pescado e duas empresas dedicadas ao
comércio atacadista de peixes.
Atualmente está em implantação o
frigorífico Gaspar Psicultura (Cuiabá),
projetado para produzir almôndegas,
lingüiça e quibe, o que agregará valor ao
produto.
PSICULTURA

No município de Barra do Garças está
sendo implantado um projeto que deverá
alavancar a cadeira produtiva da
psicultura, com a implantação de uma
cooperativa, um frigorífico e uma fábrica
de ração. Neste projeto, a empresa irá
fornecer ração, assistência técnica e
alevinos ao produtor e comprando
posteriormente o produto final para
beneficiamento.
FRUTICULTURA

O desenvolvimento da fruticultura de
Mato Grosso, não foi embasado em
pesquisas e, sim por ações individuais e
oportunas dos produtores locais. Segundo
o Mercoeste – 2002, existe grande
motivação local para a efetivação da
fruticultura como atividade econômica de
representatividade no Estado, muito
embora, nos anos de 2000 e 2001,
segundo o IBGE, tenha ocorrido queda na
produtividade em todas as frutas.
FRUTICULTURA

As frutas que mais se destacam no
Estado são, por ordem de
importância: banana, coco,
maracujá, abacaxi, uva e outras. A
cadeia industrial conta com diversas
empresas de pequeno porte para
industrialização, sendo a que mais
se destaca é a industrialização da
banana.
Indústria do couro
Em 2002 existia 78 empresas de preparação do couro,
fabricação de artefatos e artigos de viagens e calçados,
com 7 (sete) grandes curtumes localizados nos seguintes
municípios:
 Cáceres – Curtume Tannery, com capacidade instalada de
1200 peles/dia, em Quatro Marcos Ltda.

em Colíder com capacidade de 2400 peles/dia, Curtume
União em Várzea Grande (800 peles/dia),
 Curtume Santo Antonio em Barra do Garças (2000
peles/dia),
 Curtume Araputanga no município de Araputanga (1000
peles/dia),
 Brascouros em Cuiabá (900 peles/dia),
 Curtume Viposa em Várzea Grande (1200 peles/dia), com
previsão para instalação de mais dois curtunes.
EVOLUCAO DO REBANHO BOVINO DE MATO GROSSO








Ano
1996
1997
1998
1999
2000
2001
2002
2003
No.cabeças
15.573.000
16.638.000
16.752.000
17.243.000
18.925.000
19.922.000
22.184.000
24.700.000
MADEIRA E MÓVEIS

Com 52% de sua área constituída pela floresta
amazônica, Mato Grosso apresenta um potencial
madeireiro estimado em 400 milhões de m3 maior potencial com 200 espécies de madeira
nativa, com possibilidade de aproveitamento
comercial, sendo 15% explorado
comercialmente. O estado possui uma área de
15 mil há de reflorestamento de essências para
serraria e laminação – mogno, pinho cuiabano e
teca e cerca de 15 mil ha de eucalipto para fins
energéticos(ZSEE/SEPLAN).
FRUTICULTURA


O desenvolvimento da fruticultura de Mato
Grosso, não foi embasado em pesquisas e, sim
por ações individuais e oportunas dos produtores
locais.
Segundo o Mercoeste – 2002, existe grande
motivação local para a efetivação da fruticultura
como atividade econômica de representatividade
no Estado, muito embora, nos anos de 2000 e
2001, segundo o IBGE, tenha ocorrido queda na
produtividade em todas as frutas.
FRUTICULTURA
As frutas que mais se destacam no
Estado são, por ordem de
importância: banana, coco,
maracujá, abacaxi, uva e outras.
 A cadeia industrial conta com
diversas empresas de pequeno porte
para industrialização, sendo a que
mais se destaca é a industrialização
da banana.

Industria do couro


No Estado em 2002 existia 78 empresas de
preparação do couro, fabricação de artefatos e
artigos de viagens e calçados,
com 7 (sete) grandes curtumes localizados nos
seguintes municípios: Cáceres – Curtume
Tannery, com capacidade instalada de 1200
peles/dia, em Quatro Marcos Ltda. em Colíder
com capacidade de 2400 peles/dia, Curtume
União em Várzea Grande (800 peles/dia),
Curtume Santo Antonio em Barra do Garças
(2000 peles/dia), Curtume Araputanga no
município de Araputanga (1000 peles/dia),
Brascouros em Cuiabá (900 peles/dia), Curtume
Viposa em Várzea Grande (1200 peles/dia), com
previsão para instalação de mais dois curtunes.
MADEIRA E MÓVEIS

Com 52% de sua área constituída pela floresta
amazônica, Mato Grosso apresenta um potencial
madeireiro estimado em 400 milhões de m3 maior potencial com 200 espécies de madeira
nativa, com possibilidade de aproveitamento
comercial, sendo 15% explorado
comercialmente. O estado possui uma área de
15 mil há de reflorestamento de essências para
serraria e laminação – mogno, pinho cuiabano e
teca e cerca de 15 mil ha de eucalipto para fins
energéticos(ZSEE/SEPLAN).
MADEIRA E MÓVEIS



Em 1999, a indústria de produtos da madeira,
contava com 2.334 unidades,
Em 2002 passa para 2.910 unidades
Equivale um crescimento de 25% no período.
Esta atividade representava em 2002, 38,14%
do total das indústrias do Estado, sendo a
terceira atividade de maior importância no PIB
da Indústria de Transformação, com 12,5% de
participação, movimentando em 2001, um
faturamento de R$ 470,0 milhões, com valor
agregado em torno de 244, 0 milhões e, gerando
aproximadamente 18.805 empregos diretos(
tabelas 1 e 3).
MADEIRA E MÓVEIS

A região de Sinop destaca-se como
um dos mais importantes pólos
madeireiros, com aproximadamente
560 indústrias. As principais
madeiras exploradas são: cedrinho,
itaúba, cambará, sucupira, cupiúba,
garapeira, angelim e o canelão.
ALGODÃO E VESTUÁRIO


O algodão, tradicionalmente, concentrava-se no
eixo Jauru-Cáceres (Cáceres, Mirassol D’Oeste,
Pontes e Lacerda, Porto Esperidião e Barra do
Bugres) e no núcleo produtor dos municípios de
Itiquira, Rondonópolis, Pedra Preta, este último,
sede de agroindústria algodoeira.
No limiar das décadas de 80-90, implantou-se
também nas áreas úmidas do extremo norte do
Estado (Colider, Alta Floresta, Nova Canaã do
Norte, Terra Nova do Norte), onde experimentou
alternados períodos de expansão e declínio do
cultivo, provavelmente proveniente das
condições ambientais.

Atualmente, os maiores produtores
de algodão encontram-se por ordem
de importância nos municípios de
Campo Verde, Pedra Preta,
Diamantino, Sapezal, Itiquira,
Primavera do Leste, Campo Novo
dos Parecis, Rondonópolis, São
Joaquim, que juntos concentram
74,33% da produção estadual.
FIM...
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