DEPARTAMENTO DE ARTES E ARQUITETURA
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO - ESCOLA EDGARD ALBUQUERQUE GRAEFF
PLANO DE CURSO
Seqüência:
Ramo: PROJETO
Projeto e Planejamento
Disciplina: PROJETO 1 – Introdução ao Projeto
PR1
Período: 1º
Código: ARQ 1021
Pré-requisitos: prova vestibular
Créditos: 6
Turmas: C01, C02, C03 e C04
Referência: 2012 - 2
Professores:
Horários:
Leônidas Albano da Silva Júnior
4a Feira das 18h45min ás 22h e Sábado das 07h10min
Luri Sabina
às 08h40min
Flavio de Carvalho Araújo
Maryana Souza Pinto
EMENTA
Introdução à arquitetura e urbanismo: identificação do campo de atuação do arquiteto e urbanista e
exercícios experimentais de projeto.
OBJETIVOS
-
Refletir sobre o campo da Arquitetura e Urbanismo e suas áreas de atuação.
Exercitar a percepção e apreensão do ambiente construído e realizar exercícios preliminares de
intervenção no ambiente construído.
CONTEÚDO MÍNIMO
Referenciais teóricos, fundamentos conceituais:
• Arquitetura e Urbanismo: área de conhecimento e campo de atuação profissional;
• Arquitetura e Urbanismo e suas relações com outros campos de conhecimento;
• As escalas de concepção e intervenção do espaço da arquitetura e do urbanismo;
• A paisagem urbana, seus elementos e sua estrutura; categorias de análise – morfologia, percepção e
análise visual;
• O artefato e o lugar: questões de projeto.
Exercícios práticos:
• A cidade, fragmentos urbanos e seus elementos – exercícios de percepção do ambiente construído,
exercícios de representação e modelagem;
• Objeto arquitetônico e seu contexto – a leitura arquitetônica (linguagem, escala, proporção), exercícios
de representação e modelagem;
• Referências arquitetônicas – repertorização;
• Introdução à prática do projeto: exercícios de intervenção no espaço construído ou no espaço livre
público, inserção de um artefato arquitetônico no fragmento estudado.
Procedimentos e etapas:
• Levantamentos de campo e análises: modelos tridimensionais; registros fotográficos; leituras gráficas
(croquis, desenhos de observação);
• Estudos de casos – exemplos referenciais para subsidiar o projeto;
• Exercícios propositivos, partindo de um posicionamento conceitual, considerando as relações espaciais
com o contexto pré-existente.
METODOLOGIA
Considerando-se a amplitude de conhecimentos a serem abordados nesta disciplina, os trabalhos serão
subdivididos em etapas temáticas. Pretende-se levar gradualmente o aluno ao debate sobre as atribuições do
arquiteto, as questões relativas ao espaço da cidade e sua relação com a arquitetura, chegando a um exercício
de intervenção na paisagem urbana.
Para tanto, serão solicitados trabalhos temáticos, realizados seminários teóricos e assessoramentos, sobre
temas pertinentes a cada etapa do trabalho semestral. Os trabalhos determinados nortearão os estudos
necessários para a aquisição do conhecimento referente à disciplina PROJETO 1.
Foram estabelecidos os seguintes TEMAS para os trabalhos:
TEMA 1: O CONCEITO DE ARQUITETURA E O CAMPO PROFISSIONAL DO ARQUITETO – O TEMA 1 será
apresentado em seminário, pesquisado e formatado por grupos de até três alunos, estruturados
exclusivamente dentro de cada equipe de professores. Método: leitura, interpretação verbal e escrita. N1a
TEMA 2: O ARQUITETO E SUA OBRA – ESTUDO DE CASO E BIOGRAFIA PROFISSIONAL – O tema
consiste no estudo criterioso de obras relevantes no contexto da Arquitetura contemporânea e de seu
Arquiteto. Método: Pesquisa bibliográfica sobre o autor, representação gráfica sintética da implantação, de
plantas, cortes e elevações, e maquete física da obra estudada, apreciação do memorial do autor. N1b
TEMA 3: PAISAGEM URBANA – O ARTEFATO E O LUGAR – PESQUISA E ANÁLISE – O trabalho consiste
na pesquisa localizada de um lugar pré determinado no contexto da Paisagem Urbana. Método: levantamento
físico por meio de fotografia, mapeamento dos objetos componentes da paisagem, textos, desenhos e
modelagem. N1c
TEMA 3a: PAISAGEM URBANA – ESTUDOS DE CASO E INTERVENÇÃO URBANA – O trabalho será
subdividido em duas etapas que corresponderão aos N2a e N2b. Na Etapa 1 – N2a deverá ser feito,
individualmente, no mínimo dois estudos de caso de projetos relevantes, que guardem identidade com o
diagnóstico elaborado, sendo um de intervenção urbana e o outro de edificação, e, que contribuam com o
desejo consciente de proposição de qualificação urbana do ambiente em estudo, para na Etapa 2 – N2b
apresentar um estudo preliminar de intervenção para reabilitação da paisagem do lugar e da cidade.
AVALIAÇÃO
Cálculo:
As avaliações obedecerão às determinações normativas da Universidade, aplicadas no formato a seguir:
N1a = Resultado de Avaliação do Tema 1
N1b = Resultado de Avaliação do Tema 2
N1c = Resultado de Avaliação do Tema 3
N1 = N1a (0,2) + N1b (0,3) + N1c (0,5)
N2a = Resultado da Avaliação do Tema 3a – Etapa 1
N2b = Resultado da Avaliação do Tema 3a – Etapa 2
N2 = N2a (0,4) + N2b (0,6)
NF = N1(0,4) + N2(0,6)
Critério de avaliação:
A) – Respeito aos prazos determinados no cronograma da disciplina
B) – Qualidade formal da apresentação dos trabalhos solicitados
C) – Representação gráfica em observação às normas dos trabalhos solicitados
D) – Conteúdo dos dados dos textos apresentados
E) – Participação nas atividades propostas nas aulas
F) – Resultado final do trabalho apresentado. Forma e Conteúdo.
OBSERVAÇÕES
• PARA OBTER APROVAÇÃO O ALUNO DEVERÁ APRESENTAR: NF ≥ 5, FREQUÊNCIA MÍNIMA
DE 75% DO TOTAL DE 120 HORAS/AULA E HORAS/ATIVIDADES PROGRAMADAS NO
CRONOGRAMA DA DISCIPLINA PROJETO1 – SEMESTRE 2012-2.
• O REGISTRO DE FREQUÊNCIA É CONDICIONADO A PERMANÊNCIA DO ALUNO DENTRO DA
SALA DE AULA E PARTICIPANDO EFETIVAMENTE DA ATIVIDADE PROGRAMADA PELO
PROFESSOR. AS AULAS TÊM A DURAÇÃO DE 45 MIN, SENDO DUPLAS OU QUADRUPLAS.
• TODO TRABALHO DEVERÁ SER FEITO A MÃO, SEJA TEXTO OU DESENHO. DEVEM TAMBÉM
APESENTAR REFLEXÃO SOBRE O ESTUDO DE CASO, DEVIDAMENTE REFERENCIADOS NA
BIBLIOGRAFIA. TRABALHOS NÃO ORIENTADOS NÃO SERÃO ACEITOS.
• A LINGUA PORTUGUESA, ORAL E ESCRITA, É UMA CONDIÇÃO BÁSICA FUNDAMENTAL PARA O
APRENDIZADO E A COMUNICAÇÃO DE TODO ALUNO BRASILEIRO, PORTANTO SERÁ EXIGIDA
DE FORMA RIGOROSA.
• ESTÉTICA, ENTENDIDA NÃO COMO OBRA DE ARTE, MAS COMO PRINCÍPIO DE FORMATAÇÃO
E ORGANIZAÇÃO, ELEMENTO FACILITADOR DA COMPREENÇÃO DO TRABALHO É CONDIÇÃO
BÁSICA DE TODA APRESENTAÇÃO GRÁFICA, SEJA TEXTO OU DESENHO.
• O USO DE CELULARES É PROIBIDO NAS SALAS DE AULA. OS LAPTOPS SÃO PERMITIDOS
PARA OS ALUNOS APENAS NAS AULAS PRÁTICAS COMO EQUIPAMENTO DE PESQUISA.
KIT* OBRIGATÓRIO DE PR1
• Pasta plástica para acondicionar papel A3 e outros materiais, com alça. ( S )
• Blocos de papel: A4 pautado e perfurado, tipo classificador. ( O )
A3: milimetrado; sulfite e manteiga. Um bloco de cada. ( O )
• 5 envelopes de papel pardo para acondicionar trabalhos no formato A3. ( O )
• Lapiseiras: 05; 07 e 09. ( O )
• Borracha de desenho, branca. ( O )
• Escalimetros: 1 e 2. ( O )
• Um jogo de esquadro de 45° e 60°. ( O )
• Régua metálica de 60 cm. ( O )
• Uma caixa de grampo plástico para classificador. ( O )
• Fita adesiva, transparente. ( O )
• Uma caixa de lápis de cor, de no mínimo 12 cores. ( S )
• Uma embalagem de hidrocor, com no mínimo 12 cores. ( S )
• Estilete. ( O )
• Álcool. ( S )
• Pano para limpeza. ( S )
• Escova de pelo para limpeza com cabo. ( S )
*
Conforme definido no novo dicionário Aurélio, versão 5.0, é o conjunto de materiais reunidos em embalagem adequada, para serem
utilizados com fins específicos.
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUNDÓ, Josep P. e VENTÓS, Maria R. de. La ciudad no es uma hoja em blanco – hechos del urbanismo.
Santiago de Chile: Universidad Catolica de Chile, 2000. (Arquitectura, Teoria y Obra) CHING, Francis D. K.
Arquitetura: forma, espaço e ordem. São Paulo: Martins Fontes, 2001.
COLIN, Sílvio. Uma introdução à arquitetura. Rio de Janeiro: UAP, 2000.
GRAEFF, Edgar A. O edifício. São Paulo: Projeto, 1976. (Série Cadernos Brasileiros de Arquitetura, n.º7)
ROLNIK, Raquel. O que é a cidade. São Paulo: Brasiliense, 1988.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALEX, Sun. Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo: SENAC, 2008.
BENÉVOLO, L. Introdução à arquitetura. São Paulo: Mestre Jou, 1972.
BOEMINGHAUS, Dieter. Pavimientos y Límites Urbanos: caminos, ruas, plazas, zonas públicas, zona
reservada o de trânsito rodado. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 1984.
CORONA, Eduardo; LEMOS, Carlos. Dicionário de arquitetura brasileira. São Paulo: Projeto, 1976.
CULLEN, Gordon. Paisagem urbana. Lisboa: Edições 70, 1993. (Arquitectura & Urbanismo)
FARRELLY, Lorraine. Fundamentos de arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2010.
GREGOTTI, Vittorio; O território da arquitetura.
INSTITUTO MONSA DE EDICIONES. Mini plazas: urban details. Barcelona: Monza, 2008.
LAMAS, José Manuel R. G. Morfologia urbana e desenho da cidade. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian
e Junta Nacional de Investigação Tecnológica, 203.
LYNCH, Kevin. A imagem da cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
MAHLER, Christine R.; SILVA, Ciro Augusto de O. e. In: LIMA FILHO, Manuel F.; MACHADO, Laís Aparecida
(org.) Formas e Tempos da cidade. Goiânia: Ed. UCG/ Cânone, 2007.
MANSO, Celina Fernandes Almeida. Goiânia: uma concepção urbana, moderna e contemporânea – um
certo olhar. Goiânia: Edição do Autor, 2001.
RATTENBURY, Kester; BEVAN, Robert; LONG, Kieran; SEGRE, Roberto. Arquitetos contemporâneos. Rio
de Janeiro: Viana & Mosley editores, 2007.
RIBEIRO, Maria Eliana Jubé. Goiânia: os planos, a cidade e o sistema de áreas verdes. Goiânia: UCG,
2004.
RIO CIDADE: O Urbanismo de Volta às Ruas /Planrio – Rio de Janeiro: Mauad, 1996.
SERRA, Josep Maria. Elementos Urbanos: Mobiliário y Microarquitetura. Barcelona: Editorial Gustavo Gili,
1996.
VAZ, Maria Diva A. C. Percorrendo a História do Centro. In: PAULA, Flávia Maria de A.; CAVALCANTI, Lana de
S. (org.) A cidade e seus Lugares. Goiânia: Vieira, 2007, p.53-77.
WATERMAN, Tim. Fundamentos do paisagismo. Porto Alegre: Bookman, 2010.
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