Manual Técnico
1ª Edição
SUPER
SUPER CPVC
O Grupo Aliaxis está presente nos 5 continentes,
com mais de 90 plantas industriais:
Presença Mundial
A Nicoll I Provinil pertence ao grupo Aliaxis, líder mundial em
soluções plásticas para transporte de fluídos com mais de 100
empresas em todo o mundo e em mais de 50 países.
Com o diferencial competitivo de desenvolver tecnologia em
âmbito global, aplicada nos produtos fabricados pelas unidades do
grupo nos cinco continentes.
A Aliaxis emprega mais de 15.000 pessoas e processa uma
média de 600.000 toneladas de resina por ano.
As atividades do grupo Aliaxis transmitem
seus princípios estratégicos através de:
Presença mundial;
Foco em soluções de alto valor agregado;
Constante criatividade no desenvolvimento,
melhoria de produtos e portfólio;
Alto nível de serviço aos consumidores;
Contínuo desenvolvimento de produtos,
tecnologia e conhecimento.
AMÉRICA DO NORTE
Canada
EUA
AMÉRICA LATINA
Argentina
Brasil
Chile
Colômbia
Costa Rica
El Salvador
Guatemala
Honduras
México
Nicarágua
Panamá
Peru
Porto Rico
Uruguay
EUROPA
Alemanha
Áustria
Bélgica
Bielorrússia
Cazaquistão
Dinamarca
Espanha
França
Itália
Holanda
Hungria
Lituânia
Mônaco
Polônia
Reino Unido
Romênia
Rússia
Suécia
Suiça
AUSTRÁLIA
Austrália
Nova Zelândia
ÁFRICA
África do Sul
ÁSIA
China
Índia
Malásia
Singapura
Índice
Páginas
Especificação do produto........................................................................................
01
Soldagem..............................................................................................................
02
Conexões de transição...........................................................................................
02
Execução de juntas roscáveis.................................................................................
03
Isolamento térmico................................................................................................
03
Proteção da instalação...........................................................................................
03
Instalação em aquecedores de acumulação.............................................................
03
Suportes horizontais e verticais..............................................................................
04
Cuidados na instalação dos suportes.......................................................................
04
Passagens por outros materiais..............................................................................
04
Aplicações especiais..............................................................................................
04
Dilatação térmica...................................................................................................
05
Execução de liras e cavaletes.................................................................................
05
Relação da pressão de serviço em função da temperatura aplicada..........................
05
Tubulações embutidas............................................................................................
06
Tubulações enterradas...........................................................................................
Transporte e armazenamento.................................................................................
Compatibilidade química.........................................................................................
Tabela de produtos.................................................................................................
06
06
06
07
ESPECIFICAÇÃO DO PRODUTO
Normas de referência:
O Super CPVC Flowguard Gold® são tubos e conexões para
condução de água quente e fria nas instalações hidráulicas.
Produzido com um termoplástico especial, mais conhecido
quimicamente por Policloreto de Vinila Clorado (CPVC), tem sua
aplicação nas instalações prediais.
Suas características técnicas atendem aos requisitos e métodos
de prova para o CPVC nas dimensões SDR 11: Sistema plástico
para a condução de água quente e fria na seguinte condição de
operação:
ASTM D 1784 - Composto rígido de vinila.
ASTM D 2846 - Sistema Plástico de CPVC para condução de
água quente e fria.
ASTM F 493 - Adesivo solvente para tubos e conexões de CPVC.
NSF 14 - Componentes plásticos e materiais relacionados para
sistema de condução.
Os tubos de CPVC Flowguard Gold® são fabricados em barras de
3 metros com diâmetros conforme a tabela a seguir:
Dimensões Básicas
Diâmetro
Água Fria: 23°C para uma pressão de serviço de 28 Kgf/cm²
Água Quente: 82°C para uma pressão de serviço de 7 Kgf/cm²
Nominal
Tensão base de projeto e tensão hidrostática de projeto
Temperatura
Tensão
Diâmetro externo (mm)
Espessura de parede
Referência Externo Tolerância Espessura
Tolerância
15
½
15,00
+0,2
1,60
+0,40
22
¾
22,00
+0,2
2,00
+0,40
28
1
28,10
+0,2
2,50
+0,50
23°C
82°C
35
1¼
34,82
+0,2
3,18
+0,51
Tensão base de projeto
27,60
6,90
42
1½
41,20
+0,2
3,76
+0,51
Coeficiente de segurança
2,00
2,00
54
2
53,90
+0,2
4,90
+0,58
Tensão hidrostática de projeto
13,80
3,45
O Super CPVC Flowguard Gold® possui longa vida útil, podendo
ultrapassar 50 anos, desde que instalados adequadamente e com
aquecedores normatizados e manutenção periódica.
300
280
250
A seguir, o gráfico da curva de regressão para a resistência à
pressão hidrostática interna esperada para os tubos CPVC.
2.5
150
1.5
100
1.0
70
0.5
50
0
0
20 23
40
60
80 82
Temperatura°C
100
Gráfico da pressão de serviço x temperatura do fluido
O Super CPVC Flowguard Gold® está de acordo com a Norma
ASTM D-2846/82 – Chlorinated Poly (Vinyl Cloride) (CPVC) Plastic
40
30
20
Tensão Tangencial em N/mm (MPa)
2.0
200
Pressão Serviço MPa
Pressão Serviço m.c.a.
50
10°C
20°C
30°C
40°C
50°C
60°C
70°C
80°C
90°C
10
7
6
5
95°C
4
110°C
3
2
Hot-and-Cold-Water Distribution systems.
No Brasil, excede as especificações do Projeto de Norma 02:
111.57-001/1 e 001/2 – Sistemas de tubulações plásticas para
instalações prediais de água quente e fria:
Tubos de Policloreto de Vinila Clorado (CPVC) -Parte 1: Requisitos.
Conexões de Policloreto de Vinila Clorado (CPVC)- Parte2: Requisitos.
Tubos e Conexões de Policloreto de Vinila Clorado (CPVC) - Parte 3:
Procedimento de instalação e condições de aplicação.
1
09
08
07
06
1
05
01
1
10
102
103
5 10 25 50 100
Duração em anos
104
105
106
Tempo para fratura (horas)
Curvas de Regressão para a
resistência à pressão hidrostática.
01
SOLDAGEM
O Super CPVC Flowguard Gold® possui conexões que recebem
soldagem a frio através de adesivo específico para CPVC.
Alguns tópicos são importantes para a realização de uma
soldagem eficiente entre tubos e conexões, são eles:
Inspeção visual:
Antes de realizar uma soldagem, inspecione visualmente o
recebimento do material. Se houver alguma avaria ou material
estranho, os mesmos
podem
prejudicar a
operação de instalação.
Corte dos tubos:
O mais comum dos
métodos é o uso de arco
de serra, porém deve-se
tomar o cuidado para que
os cortes sejam executados no esquadro e as
rebarbas retiradas após a
operação.
Podem ser cortados
também com auxílio de
um cortador para tubos
plásticos ou realizado
com tesouras para cortar
tubos.
Área de soldagem:
Ao realizar uma soldagem, o adesivo deve
cobrir toda a área a ser
soldada. O meio mais eficiente é através de um
pincel aplicador.
A fusão entre tubo e
conexão, se dará através
de um material com as
mesmas características
químicas, portanto, aplique somente adesivo
para CPVC, tendo o
cuidado com o excesso, retirando-o sempre que possível.
Precaução:
O adesivo para CPVC contém solvente, portanto, orientamos
trabalhar com o produto em locais bem ventilados e fora do alcance
de fontes de ignição.
O local de trabalho não deve ter acesso a crianças ou animais
domésticos.
O adesivo é volátil, recomendamos fechar a embalagem a cada
operação.
Evite contato com a pele ou os olhos. Em caso de acidente siga as
informações contidas na embalagem.
Sempre verifique o prazo de validade do produto contido no rótulo
da embalagem e caso este esteja gelatinoso, embora dentro do
prazo, recomendamos não utilizar.
Aplicação:
O Super CPVC Flowguard Gold® não necessita lixar.
Aplicar, com o pincel aplicador uma ligeira camada de adesivo
CPVC na bolsa da conexão e em seguida na ponta do tubo.
Unir as partes a serem soldadas dando ¼ de volta, para que o
adesivo envolva toda a área de soldagem. Em poucos segundos
iniciará a fusão entre os materiais.
É necessário segurar de 5 a 10 segundos as partes unidas para
que não voltem e prejudiquem a soldagem. Limpar o excesso de
adesivo para não prejudicar a estabilidade do material.
Para assegurar a
reação do adesivo no
tubo, é importante que a
aplicação do adesivo se
dê de forma a cobrir toda
a superfície do mesmo.
Não interferir na junta
soldada nos primeiros 15
minutos.
Aguardar 12 horas para
submetê-lo ao teste de
pressão e 24 horas para
colocá-lo em carga.
Para bitolas de DN73,
DN89 e DN114, aplicar
uma camada mais espessa de adesivo na
extremidade do tubo e
após aplique uma camada de adesivo na bolsa da
conexão. Em seguida,
aplique uma nova camada
de adesivo na ponta do
tubo (ou conexão ponta).
A instalação deverá ser testada hidrostaticamente, não sendo
recomendáveis provas com gases ou ar comprimido.
CONEXÕES DE TRANSIÇÃO
A transição entre o sistema de CPVC a outro sistema que
contenha rosca metálica se fará através do ADAPTADOR CPVC RM
(rosca macho) COM INSERTO METÁLICO e ADAPTADOR CPVC RF
(rosca fêmea) COM INSERTO METÁLICO.
Adaptador CPVC RM
com inserto
metálico
Adaptador CPVC RF
com inserto
metálico
02
EXECUÇÃO DE JUNTAS ROSCÁVEIS
Nas instalações de água quente é sempre necessário fazer
interligações em peças metálicas, como registros de gaveta, de
pressão, de esfera e entradas e saídas de aquecedores através de
juntas roscáveis.
Para a perfeita estanqueidade da rosca, aplica-se a Fita P.T.F.E.
(Politetrafluoretileno), ou fita Teflon, também conhecida como Fita
Veda Rosca. Este produto suporta temperaturas próximas a 230°C
sem alterar suas características.
Obs.: Deve-se tomar precaução aos vedantes em forma de pasta.
Muitos vedantes contém solventes que podem danificar tubulações
de CPVC.
A Fita deve ser aplicada sempre no sentido horário.
Proteção da tubulação
com isolante expandido
INSTALAÇÃO EM AQUECEDORES
DE ACUMULAÇÃO
RESPIRO
Conforme a NBR 7198 (Projeto e execução de instalações
prediais de água quente) a saída da tubulação deve ser provida de
respiro.
Para edificações onde a alimentação da rede de distribuição se
dá através de reservatório superior (por gravidade), instala-se um
respiro na saída de água quente do reservatório.
Extravasor
h 30 cm
Reservatório
superior
Aquecedor de
acumulação
Respiro
Alimentação
dos pontos
de água
quente
Tubo de
limpeza
Alimentação
da caixa
ISOLAMENTO TÉRMICO
Devido à baixa condutividade térmica do CPVC, não é necessário
o isolamento térmico na maioria dos casos, seja quando embutidos
em paredes ou aparentes.
Recomendamos apenas nos casos onde as distâncias entre o
aquecedor e o ponto de consumo estiverem acima de 20 metros ao
ar livre, ou onde a perda possa ser mais significativa (Ex: passagem
por câmaras de resfriamento), a critério do projetista responsável.
VÁLVULA DE ALÍVIO
Quando o respiro não for de execução prática, deve ser
substituído por dispositivo de idêntico desempenho. Isso significa
dizer que, em edifícios, é vedado o uso de respiro coletivo. Neste
caso, recomenda-se o uso de válvulas de alívio.
Diversos fabricantes de aquecedores de acumulação
recomendam o uso de válvula de pressão na entrada de água fria,
para dificultar o retorno da água quente para o mesmo.
PROTEÇÃO DA INSTALAÇÃO
Para tubulações em CPVC instaladas aparentes e expostas às
intempéries, mesmo que o composto de CPVC tenha incorporado
aditivos anti UV, é recomendado utilizar isolante expandido ou fita
de borracha para proteção e manutenção das suas propriedades
mecânicas.
Aquecedor de
acumulação
Válvula de
alívio
Registro
de gaveta
Alimentação
dos pontos de
água quente
Coluna de
alimentação
03
L.
SUPORTES HORIZONTAIS E VERTICAIS
pf.
L.
pd.
L.
pd.
pd.
pf.
L: distância máxima conforme tabela
pf: ponto fixo
pd: ponto deslizante
A fixação do Super CPVC Flowguard Gold® em instalações
aparentes ou aéreas deve seguir algumas recomendações:
Abaixo, uma tabela básica contemplando temperaturas mais
usuais em aquecedores que possuem sistemas de segurança.
pd.
Na derivação onde a coluna não estiver com o ponto fixo junto à
conexão de derivação, o alívio de tensão nessa conexão pode ser
conseguido utilizando-se o artifício “pescoço de ganso”.
Fixação da tubulação através de suportes
Espaçamento entre suportes (m)
DN
200C
380C
600C
800C
15
1,2
1,2
1,1
0,9
22
1,5
1,4
1,2
0,9
28
1,7
1,5
1,4
0,9
pd.
L.
pd.
pf.
L.
L.
pf.
pd.
35
1,8
1,6
1,5
1,2
pd.
42
2,0
1,8
1,7
1,2
pf.
54
2,3
2,1
2,0
1,2
L.
L.
pd.
L.
As distâncias entre suportes podem ser arredondadas.
Evitar o travamento dos suportes na tubulação, permitindo assim,
a dilatação longitudinal natural do produto.
Os suportes servem para posicionar a tubulação e evitar
vibrações bruscas.
CUIDADOS NA INSTALAÇÃO
DOS SUPORTES
Evitar o emprego de dispositivos de fixação que possam provocar
danos à tubulação, como pregos, parafusos, arames, etc.
Os suportes devem ser fixados na alvenaria ou em outros
elementos estruturais, utilizando buchas apropriadas para a
fixação.
Os apoios utilizados para a fixação dos tubos devem ter formato
circular, com uma largura mínima de 0,75 vezes o seu diâmetro.
Apenas um deles poderá ser fixo, os demais apoios permitirão a
movimentação livre da tubulação, provocada pela dilatação
térmica.
Quando ocorrer mudanças de direção, as conexões utilizadas
deverão ser ancoradas para se evitar deslocamentos indesejáveis à
instalação.
De acordo com o comprimento do trecho entre duas conexões,
deverão existir liras para absorver a dilatação térmica deste trecho.
Quando houver peso concentrado devido à presença de registros
ou conexões de DN114, estes deverão ser apoiados e ancorados
independentemente do sistema de tubos.
Para a instalação vertical dos Tubos CPVC, deve-se haver um
espaçamento máximo de 2,0 metros entre suportes. Para casos de
edifícios, o ideal é adotar um suporte a cada pavimento.
pd.
L.
L: distância máxima de 2m
pf: ponto fixo
pd: ponto deslizante
O espaçamento entre suportes na vertical (com pontos fixos nas derivações) e Ramal “pescoço de ganso”.
PASSAGEM POR OUTROS MATERIAIS
O coeficiente de dilatação
térmica do CPVC é de 6,12 x
10-5/°C médio. Trata-se da
dilatação linear natural do
material. Sua condutividade
térmica é de 9,6 x 10-5 cm² x
S x °C, é o número de calorias
por segundo que atravessa
uma placa de 1 cm de
espessura e 1cm² de área, Passagem de tubo por viga de concreto
quando a diferença de temperatura entre as faces é de 1°C.
Para que o sistema trabalhe de forma a não comprometer sua
estrutura, recomendamos aberturas maiores que os diâmetros de
tubos, no caso de passagem de tubulação pelo interior de vigas
metálicas ou de concreto.
APLICAÇÕES ESPECIAIS
É necessário fazer algumas considerações especiais quando se
instala o Super CPVC Flowguard Gold® a um aquecedor de água.
A água quente fornecida para abastecer uma instalação predial
deve ser gerada por um aquecedor que possua dispositivos de
segurança e ficha de manutenção periódica conforme as
orientações técnicas do fabricante do mesmo.
O Super CPVC Flowguard Gold® esta dimensionado para
condução de água com temperatura de até 82°C, portanto,
aquecedores desregulados, sem manutenção periódica ou que não
contemplem dispositivos de segurança quanto ao limite de
temperatura, estão em desacordo com a especificação desta linha
de produtos.
04
DILATAÇÃO TÉRMICA
Módulo de elasticidade
Todos os materiais estão sujeitos aos efeitos da dilatação
térmica, expandindo-se quando aquecidos e contraindo-se quando
resfriados. Na maioria das instalações embutidas, essa
movimentação é absorvida pelo traçado da tubulação devido ao
grande número de conexões utilizadas.
?Entre pontos fixos das instalações aparentes devem ser evitados
os trechos longos e retilíneos.
O espaço reservado para a expansão ou contração da tubulação
dependerá do coeficiente de dilatação linear do próprio material, do
comprimento de tubulação entre as mudanças de direção e da
variação de temperatura.
Para compensar o efeito da dilatação térmica na instalação,
aplicam-se liras ou cavaletes de dilatação.
Temperatura
T (°C)
Módulo de
elasticidade
E (Pa)
Tensão
Admissível
s (Pa)
20
2.982.238.410
14.352.920
30
2.796.931.910
12.564.127
40
2.611.625.410
10.775.333
50
2.426.318.910
8.986.540
60
2.241.012.409
7.197.746
70
2.055.705.909
5.408.953
80
1.870.399.409
3.620.159
EXECUÇÃO DE LIRAS E CAVALETES
Em trechos retilíneos longos, ausente de derivações ou conexões
que possam absorver as tensões, utilizamos o recurso de liras ou
cavaletes. As distâncias para a instalação de dispositivos de
expansão térmica e o comprimento adequado do braço elástico da
lira ou cavalete são calculadas, porém, abaixo segue uma tabela
prática com algumas distâncias pré-definidas, que mostram este
comprimento.
L/5
Lira de Dilatação:
As liras são instaladas
sempre no plano horizontal,
evitando formação de
sifões e interrupção do
fluxo.
Dimensionamento do braço elástico
2L/5
L/5
L/5
L p = Comprimento do tubo (m)
DN
12,00
18,00
24,00
30,00
L = comprimento do braço elástico (cm)
15
80
90
100
130
22
90
100
130
150
28
100
130
150
170
35
130
150
170
180
42
150
170
180
200
54
170
180
200
230
DN – Diâmetro Nominal.
L = Comprimento do braço elástico para permitir a dilatação.
Para calcular os comprimentos das liras ou cavaletes,
apresentamos a fórmula da equação de expansão térmica:
e=Lp x C x ∆t
onde :
e= expansão térmica (deslocamento axial em mm)
Lp= comprimento da tubulação (m)
C= Coeficiente de expansão térmica (m/m x °C)
∆t= variação de temperatura (°C)
Para o CPVC temos:
C=6,12x10-5/°C
L= comprimento da Lira
3.E.DN.e
L=
(_________)
σ
Onde:
E= módulo de elasticidade (Pa)
DN= diâmetro nominal
e= expansão térmica (m)
σ= tensão admissível (Pa)
Cavalete de Dilatação:
Os cavaletes são
instalados sempre no plano
vertical, em casos de
instalações em paredes, o
fluxo sempre da esquerda
para a direita, evitando
assim bolsões de ar na
tubulação.
L/4
L/2
L/4
Mudança de Direção:
As mudanças de direção
devem estar livres para que
se permita a dilatação.
Derivações:
A derivação onde a
coluna não estiver com o
ponto fixo junto à conexão,
o alívio de tensão pode ser
conseguido utilizando-se o
artifício tipo “pescoço de
ganso”:
Ramal tipo
“pescoço de ganso”.
05
RELAÇÃO DA PRESSÃO DE SERVIÇO EM
FUNÇÃO DA TEMPERATURA APLICADA
A tabela abaixo mostra a relação entre pressão de serviço x
temperatura para o Super CPVC Flowguard Gold®
Pressão de Serviço X Temperatura
Temperatura
Fator
Correção
Pressão
(°C)
a
(kgf/cm²)
23
1.0
28.12
27
1.0
28.12
32
0.91
25.31
38
0.82
22.85
49
0.65
18.28
60
0.50
14.06
72
0.40
11.25
82
0.25
7.03
Obs.: O fator de correção (α) é o mesmo para todas as bitolas.
Resumindo:
Água fria a 23°C Pressão = 28Kgf/cm²
Água quente a 82°C Pressão = 7kgf/cm²
TUBULAÇÕES EMBUTIDAS
Para Super CPVC Flowguard Gold® embutidos em alvenaria ou
concreto, as aberturas nas paredes devem ser feitas de forma que
permitam as instalações livres de tensões.
Para tubos embutidos em estrutura de concreto, prever espaço
livre para a sua dilatação.
Caso seja inevitável a passagem de tubos pelo contra piso, prever
espaço para a sua dilatação, não ficando solidária a estrutura.
TUBULAÇÕES ENTERRADAS
Nas situações em que o Super CPVC Flowguard Gold® for
enterrado, deve-se seguir as recomendações abaixo:
Os tubos enterrados devem ser assentados em terreno
resistente ou sobre base apropriada, livre de detritos ou materiais
pontiagudos. O recobrimento mínimo é de 30 cm.
Na profundidade mínima de assentamento:
Sob tráfego de ferrovias = 150 cm
h
Sob tráfego pesado = 120 cm
Sob tráfego de veículos em leitos de ruas = 80 cm
Sob passeios = 60 cm
Caso não seja
possível executar esse
recobrimento mínimo
de 30 cm, ou onde o
Super CPVC Flowguard
Gold® estiver sujeito a
carga de rodas, fortes
compressões ou ainda
situada em área edificada, deverá existir
uma proteção adequada com uso de lajes
ou canaletas que
impeçam a ação desses esforços sobre a
tubulação.
Laje de
concreto
Tubo
Areia ou
material
compactado
isento de
pedras.
Laje de
concreto
Tubo
Canaleta de
concreto ou
alvenaria
Areia ou
material
compactado
isento de
pedras.
TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO
A estocagem do Super CPVC Flowguard Gold® deve ser em local
de fácil acesso e à sombra, livre de ação direta ou de exposição
contínua ao sol, protegida contra intempéries e sujeiras e sem
umidade.
No empilhamento de tubos Super CPVC Flowguard Gold®, há
necessidade de um suporte ao longo de todo o seu comprimento. A
altura máxima de empilhamento é 1,5m.
É muito importante que a estrutura de apoio para o Super CPVC
Flowguard Gold® esteja em nível e que as embalagens estejam
totalmente apoiadas sobre ela.
Evitar contato do Super CPVC Flowguard Gold® com solventes,
tintas ou produtos similares.
Não arrastar o Super CPVC Flowguard Gold® ao chão durante o
transporte.
Evitar impactos ou outras ações mecânicas que possam danificar
os tubos e conexões.
COMPATIBILIDADE QUÍMICA
O Super CPVC Flowguard Gold® possui alta resistência a
corrosão. Porém, deve-se ter cuidado para não ser afetado por
produtos químicos não compatíveis ao CPVC.
Proteger de agentes químicos, materiais retardantes de fogo,
seladores para roscas e outros agentes não compatíveis ao CPVC.
O produto é especificado para conduzir água. Casos específicos
ou outras aplicações com concentrações de produtos químicos
devem consultar a Tabela de resistência Química do CPVC.
Sem tráfego = 30 cm.
06
TABELA DE PRODUTOS
Cap CPVC
Tubo CPVC
Código
DN
Embal.
Código
DN
Embal.
7116000
15
25
7220227
15
10
7116001
22
15
7220228
22
10
7116002
28
10
7220229
28
10
7116003
35
10
7220230
35
10
7116004
42
5
7220231
42
5
7116005
54
5
7220232
54
5
*7116006
73
1
*7220233
73
1
*7116007
89
1
*7220234
89
1
*7116008
114
1
*7220235
114
1
Adaptador RM CPVC
Código
Curva 90° CPVC
DN
Embal.
Código
DN
Embal.
7220000
15X1/2
10
7220036
15
10
7220001
22X1/2
10
7220037
22
10
7220002
22X3/4
10
7220038
28
10
7220003
28X1
10
7220004
35X1.1/4
5
7220005
42X1.1/2
5
Código
DN
Embal.
7220006
54X2
5
7220039
15
20
*7220007
73X2.1/2
1
7220040
28
20
*7220008
89X3
1
*7220009
114X4
1
Código
DN
Embal.
Adaptador RF CPVC
Curva de transposição CPVC
Joelho 45° CPVC
7220050
15
20
Código
DN
Embal.
7220051
22
20
7220010
15X1/2
10
7220052
28
10
7220011
22X1/2
10
7220053
35
10
7220012
22X3/4
10
7220054
42
10
7220013
28X1
10
7220055
54
5
7220014
35X1.1/4
5
*7220056
73
1
7220015
42X1.1/2
5
*7220057
89
1
7220016
54X2
5
*7220058
114
1
Bucha de redução CPVC
Joelho 90° CPVC
Código
DN
Embal.
Código
DN
Embal.
7220017
22X15
10
7220041
15
20
7220018
28X15
10
7220042
22
20
7220019
28X22
10
7220043
28
10
7220020
35X22
5
7220044
35
10
7220021
35X28
5
7220045
42
5
7220022
42X22
5
7220046
54
5
7220023
42X28
5
*7220047
73
1
7220024
42X35
5
*7220048
89
1
7220025
54X22
5
*7220049
114
1
7220026
54X28
5
* Fornecido em CPVC CORZAN® na cor cinza.
07
Joelho 90° de transição CPVC
Te de transição RF CPVC
Código
DN
Embal.
Código
DN
Embal.
7220059
15X1/2
10
7220101
15X1/2
10
7220060
22X1/2
10
7220102
22X1/2
10
7220061
22X3/4
10
7220103
22X3/4
10
7220062
28X1
10
Código
DN
Embal.
7220104
15X1/2
10
7220105
22X3/4
10
Te misturador CPVC
Luva CPVC
Código
DN
Embal.
7220067
15
10
7220068
22
10
7220069
28
10
7220070
35
10
Código
DN
Embal.
7220071
42
5
7220107
15
10
União CPVC
7220072
54
5
7220108
22
10
*7220073
73
1
7220109
28
10
*7220074
89
1
7220110
35
10
1
7220111
42
5
7220112
54
5
*7220113
73
1
*7220114
89
1
*7220075
114
Te de redução CPVC
Código
DN
Embal.
7220090
22X15
10
7220091
28X15
10
7220092
28X22
10
7220093
35X22
10
7220094
35X28
10
7220095
42X22
5
7220096
42X28
5
7220097
42X35
5
7220098
54X22
5
7220099
54X28
5
*72200100
73X54
1
Código
DN
Embal.
7220081
15
10
7220082
22
10
7220083
28
10
7220084
35
10
7220085
42
5
7220086
54
5
*7220087
73
1
*7220088
89
1
*7220089
114
1
Acessórios para instalação
Adesivo Super CPVC Bisnaga
Código
DN
Embal.
7222004
50 gr
1
Código
DN
Embal.
7222005
115 gr
1
Código
DN
Embal.
7400005
15/54
1
Adesivo Super CPVC Frasco
Te CPVC
Cortador para tubos CPVC
* Fornecido em CPVC CORZAN® na cor cinza.
08
Presença Mundial
1a Edição Setembro/2009 - Produção Interna
Produtos Aliaxis distribuídos pela Nicoll do Brasil.
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