Resumos aprovados para o Congresso
Código: 40519
Título: CAPACIDADE FUNCIONAL DOS IDOSOS COM DÉFICIT COGNITIVO RESIDENTES EM
INSTITUIÇÕES DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS.
Temário: Enfermagem
Autores: Simone Borges Fuster Leiva; Daniela Aparecida Rebouças; Ana Gabriela Saraiva Grechi;
Instituição: ALBERT EINSTEIN
Resumo:
Nos últimos anos ocorreram modificações significativas nos padrões demográficos e de saúde
da população mundial,acarretando um crescimento expressivo da população idosa. A
longevidade trouxe o aumento de doenças crônico-degenerativas,como as demências.As
limitações da função cognitiva constituem um dos maiores problemas dos pacientes idosos,pois
resultam em dependência e perda da autonomia.O objetivo desse estudo é relacionar o déficit
cognitivo com a capacidade funcional do idoso em diferentes graus de
comprometimento,identificando a autonomia e independência nas Atividades Básicas de vida
diária (ABVD‘s).Trata-se de um estudo transversal,em uma instituição de longa permanência
para idosos localizada no estado de São Paulo,onde residem 144 idosos, com idade entre 60 e
101 anos média de faixa etária 85 anos sendo que 58% apresentam déficit cognitivo.A instituição
atua no processo do envelhecimento nas mais diversas áreas,proporcionando em todos os níveis
de atenção à saúde o bem estar biopsicossocial dos idosos potencializando suas funções globais,
a fim de obter uma maior independência, autonomia e uma melhor qualidade para essa fase de
vida. A avaliação cognitiva é realizada anualmente ou conforme a necessidade durante a
avaliação geriátrica ampla,através da aplicação de testes de rastreio cognitivo tais como: Mini
exame do estado mental(MEEM),Mini exame do estado mental para pacientes com
comprometimento cognitivo grave,teste do relógio e fluência verbal. Para avaliação da
capacidade funcional foi utilizado o Índice de Barthel que é um instrumento de avaliação
amplamente aplicado para avaliar o nível de dependência funcional do indivíduo nas ABVD’s.
Nessa instituição esta escala é aplicada semestralmente pelo Enfermeiro de Referencia do idoso.
Os dados coletados através dos testes de rastreio e do índice de Barthel permitem a definição
do grau de dependência do idoso nos domínios cognitivo e físico.Os resultados dessa pesquisa
permitirão identificar em quais ABVD’s os idosos necessitam de mais auxilio de acordo com sua
capacidade cognitiva e funcional. Além disso,a pesquisa poderá classificar o grau de
dependência segundo a escala de Barthel (dependência total, severa, moderada e leve).O
conhecimento da extensão dessas limitações favorece um planejamento terapêutico adequado
e individualizado, propiciando à recuperação e/ou manutenção da capacidade funcional e
melhorando a qualidade de vida do idoso, além de auxiliar no dimensionamento assistencial.
Contato: SIMONE BORGES FUSTER LEIVA  [email protected]
Código: 40498
Título: RESILIÊNCIA EM CUIDADORES FAMILIARES DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER
Temário: Enfermagem
Autores: Carlene Souza Silva Manzini;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR
Resumo:
Introdução: resiliência é frequentemente considerada uma característica da personalidade que
modula os efeitos negativos do estresse e promove adaptação. Significa a capacidade dos seres
humanos de enfrentar e responder de forma positiva às experiências que se caracterizam como
riscos para sua saúde e desenvolvimento. Objetivo: avaliar fatores associados à resiliência em
cuidador familiar de idosos com doença de Alzheimer. Método: trata-se de estudo de corte
transversal, descritivo, comparativo, correlacional de caráter quantitativo. Foram entrevistados
66 cuidadores familiares de idosos com diagnóstico de doença de Alzheimer (grupo DA),
acompanhados em um ambulatório de ensino em uma universidade pública. O grupo foi dividido
em três subgrupos de cuidadores: DA leve, moderada e avançada. Como grupo comparativo,
foram entrevistados 30 cuidadores familiares de pessoas com diabetes mellitus, (grupo DM),
acompanhados em unidade de atenção primária no município de São Carlos. Resultados: na
maioria, os cuidadores dos dois grupos eram mulheres, esposas ou filhas, com médias de idade
de 56 anos (DA) e 53 anos (DM) e médias de escolaridade de 8 anos (DA) e 5,3 anos (DM). A
maioria dos cuidadores dos grupos/subgrupos apresentou níveis moderados de resiliência.
Análise de regressão linear mostrou que alguns fatores têm desfecho no nível de resiliência dos
cuidadores de idosos com doença de Alzheimer, como sobrecarga, número de dias dedicados
ao cuidado, grau de parentesco cônjuge, nora/genro, boa autopercepção de saúde física e a
prática de outras atividades além do cuidado. Já para os cuidadores de pessoas com diabetes,
apenas depressão e idade tiveram relação com o nível de resiliência. Conclusão: Cuidadores
familiares de DA e DM apresentam igualmente resiliência moderada, embora pensando nos
encargos que a DA gera em seus cuidadores familiares (sobrecarga, estresse, depressão,
ansiedade), estes tiveram que empreender um esforço psicológico muito maior para chegarem
a um mesmo nível de resiliência que os cuidadores do grupo DM. Estes achados poderão ser
utilizados em áreas ligadas ao cuidado, uma vez identificadas variáveis que interferem na
resiliência, estas poderão ser trabalhadas e melhoradas em benefício do cuidador e do paciente.
Contato: CARLENE SOUZA SILVA MANZINI  [email protected]
Código: 40517
Título: TRADUÇÃO E ADAPTAÇÃO DA QUALITY OF LIFE SCALES FOR NURSING HOME RESIDENTS
PARA O CONTEXTO BRASILEIRO
Temário: Enfermagem
Autores: Gabriel Brassi Silvestre de Oliveira; Fabiana Souza Orlandi; Sofia Iost Cristina Pavarini;
Simone Camargo de Oliveira; Keika Inouye; Maria Filomena Ceolim;
Instituição: UFSCAR
Resumo:
As Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) podem influenciar a qualidade de vida
(QV) de seus residentes. No entanto, há na literatura uma escassez de instrumentos específicos
que avaliem a QV de idosos nesses contextos. O objetivo deste estudo foi realizar a adaptação
cultural do instrumento Quality of Life Scales for Nursing Home Residents, para o contexto
brasileiro. A escala possui 54 itens ao todo e inclui onze domínios respondidos no formato da
escala Likert e é utilizada para avaliar os aspectos sociais e psicológicos da QV. Trata-se de uma
pesquisa metodológica, que seguiu os seguintes passos descritos na literatura sobre tradução e
adaptação de instrumentos: tradução; síntese das traduções; retrotradução; revisão por um
comitê de juízes e o pré-teste. A tradução inicial foi desenvolvida por dois tradutores
independentes e qualificados, que investigaram e corrigiram erros de interpretações e de
termos ambíguos no idioma original. Os dois tradutores e os pesquisadores realizaram uma
síntese do resultado das traduções. Já na retrotradução, a versão consensual traduzida do
instrumento foi novamente passada para a língua de origem (inglês americano). Na etapa
seguinte, a revisão por um comitê de juízes teve como objetivo produzir uma versão final,
modificada e adaptada após revisão e comparação de todas as traduções realizadas. Foi utilizada
uma escala Likert para cada item da escala e calculado o Índice de Validade de Conteúdo (IVC),
a fim de produzir a versão final e adaptada. Os itens que obtiveram Índice de Validade (IVC) de
0,80 foram revisados novamente pelos especialistas. Na última etapa, o pré-teste, o instrumento
foi aplicado para 15 idosos residentes em ILPI a fim de confirmar a compreensão e a clareza de
todas as perguntas nessa amostra. Esta etapa foi desenvolvida em Instituições de Longa
Permanência para idosos em uma cidade no interior do estado de São Paulo, no ano de 2013. A
escala Quality of life Scales for Nursing Home Residents foi traduzida e adaptada para o contexto
brasileiro. A aplicação do instrumento por meio da amostra de idosos institucionalizados
apresentou clareza e compreensão de todos os itens do instrumento.
Contato: GABRIEL BRASSI SILVESTRE DE OLIVEIRA  [email protected]
Código: 39354
Título: UM OLHAR DA ENFERMAGEM SOBRE A SAÚDE DE UM GRUPO DE CONVIVÊNCIA PARA
IDOSOS
Temário: Enfermagem
Autores: Ana Maria Belani Migott; Willian Roger Dullius; Marta Rigoni; Carine Reginatto;
Marilene Rodrigues Portella;
Instituição: UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Resumo:
A população idosa vem crescendo intensamente em todo o mundo. Igualmente no Brasil a
pirâmide etária vem sofrendo um processo de envelhecimento. O envelhecer é um reflexo do
percurso de uma trajetória de vida, entre outros. Devido a esse crescimento percebe-se que os
idosos além de viverem mais, podem se tornar mais vulneráveis a desenvolver doenças
necessitando de cuidados. Sendo assim, os profissionais de saúde, como o enfermeiro, necessita
conhecer as características apresentadas por essa população para proporcionar adequada
assistência. O objetivo foi caracterizar o perfil de um grupo de convivência de idosos em relação
às questões de saúde. A metodologia utilizada foi um estudo descritivo, com 117 idosos
participantes de um grupo de convivência residentes na cidade de Passo Fundo, Rio Grande do
Sul. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário composto pelos pesquisadores,
contendo sete questões sobre as características sócio demográficas, nove relacionadas ao
tabaco, bem como a aplicação do Teste de Fagerströn para avaliar o grau da Dependência de
Nicotina e o Inventário de Depressão de Beck. Para a análise utilizou-se a estatística descritiva e
o qui-quadrado através do Programa SPSS v. 1.5. O nível de significância adotado para o estudo
foi o de 95%. Os dados da amostra revelaram que 90,7% dos idosos eram do sexo feminino,
caucasoide (78,4%), com idade entre 60 a 69 anos, a renda familiar ficou entre dois a quatro
salários mínimos, 70,5% possuíam ensino fundamental incompleto e a atividade predominante
foi Do Lar. O início do uso de tabaco ocorreu entre 16 a 20 anos (34,9%), sendo que 40% a
influência veio de familiares, 38,5%fumava de 10 a 20 unidades de cigarros por dia, 69,7%
fizeram ao menos uma tentativa de abandono do tabaco, e 96,4% tentaram a cessação do
tabaco sem ajuda de profissional. Em relação à dependência nicotínica 23,8% apresentou grau
moderado. Quanto ao Inventário de Beck 70,6% dos entrevistados apresentaram sintomas de
depressão, 19,8% apresentaram depressão de leve a moderada. Por meio do Escorre de
Fagerstön os resultados deste estudo sugerem que quanto maior forem os sintomas
depressivos, mais intenso são os sintomas de abstinência. Os resultados mostraram ainda, o
processo de feminilização da velhice, com uso inicial de tabaco na fase tardia da adolescência e
a presença de depressão em grau leve a moderada.
Contato: WILLIAN ROGER DULLIUS  [email protected]
Código: 36020
Título: AÇÕES INTERDISCIPLINARES FORTALECENDO O PROCESSO DE ADESÃO AOS CUIDADOS
EM SAÚDE DO IDOSO: CAPACITAR PARA AVANÇAR
Temário: Fisioterapia
Autores: Alice Delerue A. Matos;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA
Resumo:
Introdução: A busca de um conhecimento compartilhado entre as várias áreas do saber é uma
preocupação geral no campo dos estudos sobre a Terceira Idade. Estudar o envelhecimento
humano e suas implicações para a área da saúde requer, necessariamente, a assimilação de um
conhecimento compartilhado, que não desconsidere as interações possíveis entre o saber do
senso comum e o saber científico. O presente trabalho busca ampliar os estudos e debates sobre
a Saúde do Idoso tendo como ponto de partida o cuidador familiar de idosos cadastrado nas
Unidades Básicas de Saúde, no Município de Governador Valadares, em Minas Gerais. Objetivo:
Compreender o processo global vivenciando pelo cuidador familiar no âmbito de domicílios
pobres de periferias urbanas e rurais circunscritos a uma Unidade de Saúde no Município de
Valadares e promover ações educativas interdisciplinares que contribuam para a capacitação
desses cuidadores no cuidado ao idoso. Método: O presente estudo segue um modelo
metodológico descritivo e exploratório. O instrumento de pesquisa é constituído por
questionário sócio-demográfico aplicado aos cuidadores e aos profissionais de saúde das UBS.
Fazem parte do questionário as seguintes variáveis sócio-demográficas relativamente aos
cuidadores: sexo, idade, estado civil, nível de escolaridade e situação profissional. Para além da
caracterização demográfica, o questionário inclui questões referentes ao preparo do cuidador
familiar. Resultados: Dados preliminares sobre o despreparo dos cuidadores foram coletados
por meio de entrevistas qualitativas com as equipes de saúde em 20 UBS. O estudo de campo
realizado proporcionou conhecer as necessidades da população idosa de Valadares e de seus
cuidadores. A partir das respostas aos questionários, foi possível constatar que não existe uma
rede de serviços públicos voltada para o suporte domiciliar ou ações concretas direcionadas para
capacitação dos cuidadores no Município. Conclusão: O maior desafio na atenção à pessoa idosa
é contribuir para que, apesar das progressivas limitações ou incapacidades que possam ocorrer,
o idoso possa viver com qualidade. O apoio do cuidador é fundamental nesse processo, que
necessita ter clareza sobre o tipo de cuidado executado e as características da doença. Os
resultados de nossa pesquisa fornecerão subsídios aos profissionais de saúde para o
aperfeiçoamento dos cuidados ao idoso e servirão de estratégias de orientação para os
cuidadores em outras localidades brasileiras.
Contato: LINA RODRIGUES DE FARIA  [email protected]
Código: 40744
Título: ASPECTOS DA FISIOTERAPIA NO PACIENTE DE CIRURGIA CARDÍACA
Temário: Fisioterapia
Autores: Débora D`Agostini Jorge Lisboa; Patrícia De Carli Tonial; Gabriela Decol Mendonça;
Eliane Lucia Colussi; Gabriela Colussi; Luana Battistella; Renato Ravizon Lisboa;
Instituição: UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Resumo:
O envelhecimento populacional é um fenômeno mundial. Os dados demográficos no Brasil e nos
países desenvolvidos apontam um evidente aumento da população de idosos (LOURES et al,
2000). As doenças do coração estão entre as causas de morte mais freqüentes no idoso, sendo
a cirurgia cardíaca modalidade terapêutica frequentemente indicada nesta população. Por
tratar-se de um procedimento agressivo e altamente invasivo, os pacientes submetidos a
cirurgia cardíaca necessitam de um cuidado especial de toda a equipe multiprofissional, visando
evitar danos à saúde física e a qualidade de vida destes pacientes. Neste sentido, a fisioterapia
tem sido cada vez mais requisitada, em especial, a fisioterapia respiratória, que utiliza técnicas
capazes de melhorar a mecânica respiratória, a reexpansão pulmonar e a higiene brônquica,
com o intuito de reverter a disfunção pulmonar, aumentando a autoconfiança e a sensação de
bem-estar destes pacientes, contribuindo para sua recuperação e retorno a sua rotina normal
de vida. Objetivou-se com este estudo realizar uma revisão de literatura acerca da produção
científica associada aos cuidados da fisioterapia no paciente submetido à cirurgia cardíaca,
abordando desde as complicações pós-operatórias mais freqüentes até as técnicas
fisioterapêuticas mais utilizadas nesses pacientes. A metodologia usada pelas pesquisadoras
consistiu em realizar um levantamento da produção científica relacionada as bases teóricas da
cirurgia cardíaca e da fisioterapia na Biblioteca virtual em Saúde nas bases de dados eletrônicos
de Ciências da Saúde: PUBMED, LILACS, MEDILINE e SciELO. Procedeu-se à pesquisa por meio
de consulta das seguintes palavras-chave, conforme terminologia indicada no vocabulário
Descritores em Ciências da Saúde (DeCS): Cardiovascular Surgical Procedures (procedimento
cirúrgico cardiovascular), Thoracic Surgery (cirurgia cardíaca) e Physical Therapy Specialty
(fisioterapia). Desta forma, conclui-se ser de fundamental importância a atuação da fisioterapia
no atendimento a pacientes submetidos ao procedimento de cirurgia cardíaca, em razão da
melhoria na qualidade de vida e abreviação do tempo de retorno as atividades de vida diárias
associadas a esta modalidade terapêutica. A fisioterapia, mais do que uma técnica, consiste em
uma forma de cuidado amplo da saúde global do paciente, trabalhando, ainda, aspectos
emocionais e psicológicos dos pacientes.
Contato: DÉBORA D`AGOSTINI JORGE LISBOA  [email protected]
Código: 40793
Título: CORRELAÇÃO ENTRE O DECLÍNIO COGNITVO E A FUNCIONALIDADE EM IDOSOS
INSTITUCIONALIZADOS
Temário: Fisioterapia
Autores: Renata Firpo R. Medeiros; Roberta Cristina Seriacopi; Karla Wallauer; Ana Lucia Alves;
Audrey Andrade Bertolini; Gisele Monaco Dias; Glaucia Castro;
Instituição: LIGA SOLIDÁRIA - LAR SANT‘ANA - BUTANTÃ
Resumo:
Cognição envolve o funcionamento mental, como as habilidades de pensar, perceber, lembrar,
sentir, raciocinar e responder a estímulos externos. O envelhecimento leva a mudanças no
desempenho cognitivo em alguns domínios; esses prejuízos, porém, não chegam
necessariamente a afetar a vida cotidiana dos idosos. O declínio cognitivo é uma característica
universal nos indivíduos que apresentam diagnóstico de demência. A progressão da demência
associada a ruptura no equilíbrio adaptativo dos idosos, física, psicológica ou social, proporciona
súbita aceleração do declínio da saúde e da capacidade funcional, aumentando assim seu grau
de dependência. O objetivo desse estudo foi correlacionar o declínio cognitivo com a
funcionalidade em idosos institucionalizados. Métodos: Esta pesquisa foi realizada no primeiro
semestre de 2015, a partir de metodologia epidemiológica, com abordagem quantitativa e
qualitativa. A instituição de longa permanência para idosos (ILPI), está localizada na cidade de
São Paulo. Foram incluídos todos os idosos residentes nessa ILPI, totalizando 44 idosos de ambos
os sexos. Como instrumentos para coleta de dados foram utilizados: Mini Exame do Estado
Mental (MEEM), o Índice de Barthel (IB) e Escala para determinação da gravidade da demência
(FAST). Para correlacionar os dados obtidos foi utilizado o Teste de Correlação de Pearson r (+
ou -) 0-1. Resultados e Discussão: Na amostra, composta de 44 sujeitos, sendo 38 (86,7%) do
sexo feminino e 06 (13,3%) do masculino, com idade média de 88±8,2, distribuídos em faixas
etárias: menor que 70 anos (4,5%), 71-80 anos (8,7%), 81-90 anos (50,5%), 91-100 anos (34,1%)
e mais de 100 anos (2,2%). Quanto a escolaridade 100% dos sujeitos eram alfabetizados. Em
relação a gravidade da demência os sujeitos foram classificados: 2,4% demência incipiente,
43,2% demência moderada-grave e 54,4% demência grave. Em relação a capacidade funcional
90,9% foram considerados dependentes. No tocante à capacidade cognitiva, verificada através
do MEEM, observou-se uma média de 9,6±10,6, onde apenas 9,1% apresentaram escores acima
de 18. No Teste de Correlação de Pearson r = + 0,59 identificando uma correlação moderada
entre declínio cognitivo e dependência funcional. Conclusões: O comprometimento funcional e
os quadros demenciais, acarretam progressivamente o aumento da dependência física. O
estudo ainda indica que quanto menor o desempenho cognitivo maior será a dependência à
realização de atividades da vida diária.
Contato: RENATA FIRPO RODRIGUES MEDEIROS  [email protected]
Código: 41006
Título: PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DOS PACIENTES SUBMETIDOS A CIRURGIA CARDÍACA
Temário: Fisioterapia
Autores: Débora D`Agostini Jorge Lisboa; Gabriela Decol Mendonça; Patrícia De Carli Tonial;
Gabriela Colussi; Luana Battisatella; Renato Ravizon Lisboa; Eliane Lucia Colussi; Isadora Rebolho
Sisto; Júlia Mognon;
Instituição: UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Resumo:
Atualmente, dentre as doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), as doenças cardiovasculares
têm recebido maior atenção dos profissionais de saúde, devido à alta taxa de morbi-mortalidade
(ACC,2005). Segundo Mansur et al. (2001) e Lopez et al. (2006) a doença cardiovascular (DCV) é
a principal causa de óbito no mundo, tanto nos países em desenvolvimento como nos
desenvolvidos, constituindo-se em um problema de saúde global e ameaça à saúde e ao
desenvolvimento humano. Os fatores de risco relativos às DCNT são semelhantes em todos os
países. Segundo Armaganijan et al. (2000), idade avançada, sexo masculino, hipertensão arterial
sistêmica, níveis séricos elevados das lipoproteínas de baixa densidade (LDL-colesterol), níveis
séricos baixos das lipoproteínas de alta densidade (HDL-colesterol) e Diabetes Mellitus são
fatores de risco que podem contribuir para o surgimento de doença cardiovascular. Desta forma,
o presente estudo tem como objetivo identificar o perfil epidemiológico dos pacientes
internados na Unidade de Terapia Intensiva após a implantação do serviço de cirurgia cardíaca
no Hospital da Cidade de Passo Fundo. É um estudo de caráter observacional, retrospectivo,
não-controlado, descritivo de delineamento transversal. Os dados foram coletados através dos
prontuários eletrônicos do referido hospital. A coleta foi realizada no período de janeiro de 2013
a abril de 2014. A análise estatística foi realizada através de média e desvio padrão pelo
programa Microsoft Excel 2013. A amostra foi composta por 49 paciente que realizaram Cirurgia
Cardíaca, sendo 61% do sexo masculino com idade superior a 60 anos (51%). A maioria dos
pacientes são procedentes da região de Passo Fundo (85%) e internados pelo Sistema Único de
Saúde (87%). A cirurgia mais realizada foi Revascularização do Miocárdio (53%). Dentre as
doenças pré existentes, as mais encontradas foram Hipertensão Arterial Sistêmica, Cardiopatia
Isquêmica e Diabetes Mellitus tipo 2. Conclui-se com este estudo que foi possível traçar o perfil
epidemiológico dos pacientes submetidos à cirurgia cardíaca no Hospital da Cidade de Passo
Fundo. Estes dados obtidos na amostra populacional servirão de base para toda equipe
multidisciplinar, possibilitando maior conhecimento sobre os pacientes tratados no serviço e,
consequentemente, melhor atendimento.
Contato: GABRIELA COLUSSI  [email protected]
Código: 40790
Título: PERFIL GERONTOLÓGICO DE IDOSOS INSTITUCIONALIZADOS EM UMA INSTITUIÇÃO DE
LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS DEPENDENTES
Temário: Fisioterapia
Autores: Renata Firpo R. Medeiros; Roberta Cristina Seriacopi; Karla Wallauer; Ana Lucia Alves;
Audrey Andrade Bertolini; Gisele Monaco Dias; Glaucia Castro; Renata Firpo R. Medeiros;
Instituição: LIGA SOLIDÁRIA - LAR SANT‘ANA - BUTANTÃ
Resumo:
O envelhecimento é um processo universal que caracteriza uma etapa da vida permeada por
mudanças sociais, psíquicas, ambientais e biológicas, embora seja um processo natural,
envelhecer repercute nas condições de saúde do idoso, tornando-o mais propenso à fragilidade
e a diminuição na qualidade de vida. Em decorrência da intensificação no processo de
envelhecimento populacional somada à diminuição gradativa na capacidade da família em
prestar os cuidados necessários aos seus idosos, ocorre um aumento na demanda por
instituições de longa permanência para idosos (ILPI). O objetivo desse estudo foi avaliar o perfil
dos idosos residentes em uma ILPI. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo transversal,
desenvolvido em uma ILPI, no município de São Paulo. Para a coleta de dados, utilizou-se um
instrumento que abordava variáveis de identificação do idoso, variáveis sócio-demográficas,
variáveis referentes à avaliação funcional estabelecida segundo a Índice de Barthel (IB), Mini
Exame do Estado Mental (MEEM), o Inventário Neuropsiquiátrico (NPI) e a Escala de Avaliação
Clínica da Demência (CDR). Resultados: A amostra foi composta de 44 sujeitos sendo, 38 (86,7%)
do sexo feminino e 06 (13,3%) do masculino, com idade média de 88±8,2, distribuídos em faixas
etárias: menor que 70 anos (4,5%), 71-80 anos (8,7%), 81-90 anos (50,5%), 91-100 anos (34,1%)
e mais de 100 anos (2,2%). Com relação ao estado civil: 9 (20,4%) solteiros, 4 (9,1%) casados, 29
(65,9%) viúvos e 2 (4,6%) divorciados. Do total da amostra 33 (72,7%) tem filhos. Quanto a
escolaridade 100% dos sujeitos eram alfabetizados. Na avaliação da capacidade cognitiva,
verificada através do MEEM, observou-se uma média de 9,6±10,6. Em relação a gravidade da
demência os sujeitos foram classificados através da CDR em: 6,8% nenhuma demência, 15,9%
demência questionável, 9,1% demência leve, 13,6% demência moderada e 54,6% demência
grave. Em relação a capacidade funcional avaliada através do IB, 90,9% foram considerados
dependentes. As alterações comportamentais encontradas através do NPI, foram: agitação
(36,4%), ansiedade (29,5%), irritabilidade (27,3%), depressão (22,7%), apatia (15,9%),
comportamentos bizarros (13,6%), delírio (9,1%), desinibição (4,5%), alucinação (4,5%) e euforia
(2,3%). Conclusão: Na instituição avaliada encontramos um perfil de idosos longevos com alto
grau de comprometimento cognitivo e funcional com alterações comportamentais.
Contato: RENATA FIRPO RODRIGUES MEDEIROS  [email protected]
Código: 41104
Título: PREVALÊNCIA DE QUEDAS EM INDIVÍDUOS IDOSOS ATIVOS COM DEPRESSÃO E
SINTOMAS DEPRESSIVOS
Temário: Fisioterapia
Autores: Aline de Souza Gonçalves; Maria Beatriz Arantes Frigerio Tobal; Márcia Missão Oba
Belchior; Cássio Machado de Campos Bottino;
Instituição: IPQ HC FMUSP
Resumo:
As quedas são comumente encontradas em todas as épocas da vida, porém, em idades mais
avançadas, essas quedas podem desencadear desfechos graves, como: fraturas, impacto
psicológico negativo, perda de confiança e medo de novas quedas, resultando em redução das
atividades diárias e da independência do idoso. Existem dados mostrando que elas podem
desencadear sintomas de ansiedade e depressão, e os sintomas depressivos são comuns em
pacientes com fratura de colo femoral. Com o avançar dos anos, no planeta, ocorrerá também
um aumento de 84% a 167% no número de idosos com moderada a grave incapacidade física,
levando a uma notória diminuição na capacidade cognitiva e isolamento social. Entretanto, é
sabido que a atividade física pode ser usada para retardar e até mesmo, atenuar o processo de
declínio das funções orgânicas, que são observadas com o envelhecimento, pois promove
melhoras na capacidade física, memória recente, cognição e nas habilidades sociais. Objetivo: O
presente estudo objetivou analisar a prevalência de quedas em idosos com depressão ou
sintomas depressivos que tenham atividade física regular no seu cotidiano. Metodologia: Foram
selecionados 165 indivíduos da comunidade, com mais de 60 anos de idade (OMS), de ambos os
sexos, com prática de atividade física regular e divididos em dois grupos: idosos com diagnóstico
de depressão (Mini Depressão Maior) e idosos com sintomas depressivos (MEEM e CES’D).
Todos os indivíduos foram avaliados por neuropsicólogos e psiquiatras, e submetidos a um
questionário de hábitos de vida e saúde. Resultados: No grupo com depressão (n=74), 16
indivíduos (21,62%) apresentaram pelo menos um episódio de queda. No grupo com sintomas
depressivos (n=91), 24 indivíduos (26,37%) apresentaram pelo menos 1 episódio de queda. Esses
dados demonstraram a mesma prevalência de quedas nos dois grupos. Conclusão: Os pacientes
com sintomas depressivos, apresentando a mesma prevalência de quedas que no grupo com
depressão já diagnosticada, nos alertam para uma investigação precoce do risco de quedas
nesse primeiro grupo, possibilitando a diminuição do impacto psicológico e as comorbidades
futuras decorrentes das quedas nessa população. Bibliografia: FREITAS, E.V; PY, L; et al. Tratado
de Geriatria e Gerontologia. Distúrbios da Postura, marcha e quedas. 2 ed. Rio de Janeiro.
Guanabara Koogan, 2011, p.:954-955.
Contato: ALINE DE SOUZA GONÇALVES GOMES DA CONCEIÇÃO  [email protected]
Código: 41065
Título: PREVENÇÃO DA VULNERABILIDADE DE BAIXA AUTOESTIMA COLABORANDO COM A
PREVENÇÃO DE DEPRESSÃO E UM VIVER COM QUALIDADE AOS IDOSOS DA UNATI/UNISUAM.
Temário: Fisioterapia
Autores: Maria Madalena da Costa Glinardello; Rose Cristina Sobral; Maria Auxiliadora Terra
Cunha; Rodrigo Albuquerque; Sayonara Nardino;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO AUGUSO MOTTA - UNISUAM
Resumo:
Introdução: Projeto de Fisioterapia do Programa Universidade Aberta a Terceira Idade (UNATI)
do Centro Universitário Augusto Motta (UNISUAM). A longevidade humana é um grande desafio
as sociedades, atenção especial deve ser dispensada a parcela cidadã que envelhece.
Ressaltando importância do Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária para planejamento de
ações que possam beneficiar o envelhecimento humano. Objetivo: Colaborar com a prevenção
da depressão em idosos. Método: Análise das respostas do questionário de Percepção Subjetiva
de Domínios de Sensações de Bem-Estar, que possui domínios de percepções positivas e
negativas, como: ótima, péssima esgotada, positiva, diminuída, exaltada, vigorosa, desanimada,
fadigada, maravilhosa, triste e cansada. Com escores de valor crescente de 1 - 7. O período da
oficina de atividades físicas ocorreu de março a dezembro de 2014, duas vezes semanais/1 hora.
Resultados: As percepções positivas obtiveram resultados superiores aos resultados das
percepções negativas e foram significantes para análises os domínios percepção ótima e
péssima. Do total dos 71 idosos avaliados, 55 idosos (77,46%) responderam o maior escore para
estar ótimo e nenhum idoso neste domínio marcou os valores mais baixos, o restante neste
domínio positivo ficou assim distribuído: 1 idoso para os valores 3 e 4 sendo um percentual de
1,40% para cada um destes valores, 6 idosos valor 5 (8,45%) e 8 idosos valor 6 (11,26%). No
domínio de sensação negativa péssima, 59 idosos (83,09%) responderam com o menor valor 1
para estar péssimo e somente 2 idosos (2,81%) marcaram neste domínio o escore de mais alto
valor 7. Nenhum marcou o valor 6. Escores de valor 3, 4 e 5, obtiveram uma marcação cada, que
configura 4,2% do total de 71 idosos participantes e 7 idosos deram como resposta escore de
valor 2 (2,81%). Conclusão: Evidências apresentadas permitem concluir que a atividade física
regular tem um papel fundamental na prevenção de bem-estar. Estar ótimo é uma
demonstração de bem-estar e um ponto muito importante para o objetivo do projeto que vem
mantendo a prevenção da vulnerabilidade de baixa autoestima, colaborando com a prevenção
de depressão e um viver com qualidade aos idosos da UNATI/UNISUAM. Confirmando a
importância de Programas de Pesquisa e Extensão como os das UNATIs nas áreas de Saúde, na
promoção de Qualidade de Vida.
Contato: MARIA MADALENA DA COSTA GLINARDELLO  [email protected]
Código: 41335
Título: A INFLUÊNCIA DA IDADE DE INÍCIO DA DOENÇA DA PARKINSON NA FALA
Temário: Fonoaudiologia
Autores: Alice Estevo Dias; MairaTonidandel Barbosa; João Carlos Papaterra Limongi; Egberto
Reis Barbosa;
Instituição: HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO
PAULO
Resumo:
Introdução: Alterações da comunicação verbal são frequentes na doença de Parkinson (DP) e
prejuízos na articulação da fala podem prejudicar a inteligibilidade do discurso. No entanto, não
há estudos que evidenciem a influência da idade nessa manifestação. Objetivo: Comparar a
articulação da fala em pacientes com DP de acordo com a idade de início da doença. Métodos:
Participaram 50 pacientes que constituíram dois grupos. O Grupo I foi composto por 30
pacientes com idade de início da DP entre 40 e 55 anos e o Grupo II, por 20 pacientes com início
da doença após os 65 anos. Todos foram submetidos à avaliação geriátrica pela Unified
Parkinson’s Rating Scale (UPDRS-III) e Escala Modificada de Hoehn & Yahr, assim como às
análises fonoaudiológicas perceptual e objetiva. Resultados: Não houve diferença estatística
significativa entre os grupos no que diz respeito ao estágio da doença, à condição motora e às
características da articulação da fala. Análises de correlação mostraram diferença
estatisticamente significativa entre a articulação da fala, o estágio da doença e os escores axiais,
de rigidez e bradicinesia para o início da DP na meia idade e tardio. Conclusões: Não houve
correlação entre a articulação da fala e a idade de início da doença. Entretanto foi encontrada
positiva associação entre a articulação da fala, a duração da doença e os mais elevados escores
motores.
Contato: ALICE ESTEVO DIAS  [email protected]
Código: 40727
Título: A IMPLEMENTAÇÃO DA ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO EM UMA CIDADE AO OESTE DO
RIO GRANDE DO SUL – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SAÚDE
DA FAMÍLIA – MODALIDADE EAD, UFPEL – FEVEREIRO / 2015.
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Roberto Fernandes Nicola; Mariana Gonzalez Cademartori;
Instituição: UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL
Resumo:
Introdução. O estudo destaca-se pela implementação de cuidados a atenção primária ao idoso
em uma população que apenas recebia pronto atendimento. Organizado em cinco etapas
sequencias e interligadas, em um período de 12 meses, sendo elaborada a análise situacional,
análise estratégica com um projeto de intervenção, intervenção realizada ao longo de 12
semanas, avaliação dos resultados e reflexão crítica. Objetivo: Melhorar a Atenção a Saúde do
Idoso, na única UBS de Itacurubi-RS com 3.549 habitantes, sendo 17% idosos. Os objetivos
específicos são [1] realizar a cobertura de 30% dos idosos da área de abrangência, [2] melhorar
a qualidade da atenção ao idoso na Unidade de Saúde (metas: 2.1 avaliação multidimensional
rápida, 2.2 exame clínico apropriado para diabéticos, 2.3 exames complementares hipertensos
e/ou diabéticos, 2.4 priorizar medicamentos da farmácia popular, 2.5 cadastrar os idosos
acamados e com problemas de locomoção (A/PL), 2.6 realizar visita domiciliar para A/PL, 2.7
rastrear hipertensos, 2.8 rastrear pressão arterial (PA) sustentada maior que 135/80 para
diabéticos, 2.9 avaliação da necessidade de atendimento odontológico e 2.10 programar a
primeira consulta odontológica), [3] melhorar a adesão dos idosos ao Programa de Saúde do
Idoso (meta: 3.1 busca ativa dos faltosos às consultas programadas), [4]melhorar o registro das
informações (metas: 4.1 manter o registro especifico para cada idoso, 4.2 distribuir a caderneta
da pessoa idosa) , [5]mapear os idosos de risco da área de abrangência (metas: 5.1 rastrear idoso
com risco de morbimortalidade, 5.2 avaliar indicadores de fragilidade, 5.3 avaliar a rede social)
e [6]promover a saúde dos idosos (metas: 6.1 orientação nutricional, 6.2 orientação para prática
esportiva e 6.3 garantir a orientação sobre higiene bucal). Cada meta tem que ser cumprida em
100%. Método: para cada meta quatro eixos de ações foram desenvolvidos [1] monitoramento
e avaliação, [2] organização e gestão do serviço, [3] engajamento público e [4] qualificação da
prática clínica. Realizado a logística, cronograma e relatório de intervenção ao término de cada
semana. Resultados: cobertura cumulativa do programa nos três meses foi 8,6%, 14,5% e 20,4%,
não cumprindo com a meta de 30%. Metas cumpridas em 100% foram 2.1, 2.5, 2.7, 2.8, 2.9, 3.1,
4.1, 6.1, 6.2 e 6.3. As demais metas não cumpridas tiveram motivos diversos, a principal sendo
a dificuldade de transporte público eficiente na região, onde 2/3 da população é rural.
Contato: ROBERTO FERNANDES NICOLA  [email protected]
Código: 39347
Título: A MUDANÇA PARA RESIDÊNCIA DE IDOSOS É FATOR DE ESTRESSE PARA O CUIDADOR
FAMILIAR CANADENSE
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Willian Roger Dullius; Lynn McCleary; Mackenzie Powell; Linda Garcia; Katharine
McGilton; Neil Drummond;
Instituição: UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Resumo:
Introdução: No Canadá, muitas pessoas com demência vivem com familiares. Destes, alguns
mudam-se para residências para idosos que dispõe suportes como alimentação, limpeza,
administração de medicação e atividades sociais. No entanto, pouco se conhece sobre a
experiência de transição para estes residenciais. Objetivo: Descrever a experiência de
cuidadores familiares de pessoas com demência que mudaram-se de seus lares para residências
para idosos. Método: Estudo qualitativo e longitudinal de transições no cuidado a partir de
entrevistas semiestruturadas com cuidadores familiares de pessoas com demência durante a
fase de mudança. Realizou-se análises de conteúdo descritivo. Resultados: 13 pacientes (idade
77 aos 91 anos, n = 4 homens) mudaram-se para residenciais para idosos. Doze cuidadores
familiares (43 a 81 anos de idade). Mais da metade (n = 7) dos cuidadores eram adultos filhos
de pacientes e 4 eram esposas. As razões mais comuns para mudança foi a falta de segurança
no cuidado e a deterioração do estado de saúde do paciente. Após a mudança, a preocupação
dos familiares foi que a residência poderia não atender às necessidades com a progressão da
doença. Além disso, a falta de informação e residências e a lista de espera foram apontados
como problemas quando a necessidade de mudança era urgente (por exemplo, óbito de um
cuidador). Ao mesmo tempo nessa transição, os cuidadores apontaram outras
responsabilidades (vender a casa, empacotar pertences, realizar arranjos financeiros,
tranquilizar o familiar, realizar visitas e ligações, monitorar a qualidade dos serviços no
residencial) como outros estressores. Discussão: A admissão de pacientes com demência em
residências para idosos é recente, uma vez que a maioria dos moradores destes residências não
possuem demência. Assim, observa-se que a maioria destes locais não estão adequados para
cuidar de pessoas com demência avançada, o que justifica a preocupação do familiar. Embora a
transição seja um momento estressor, há um alívio aos cuidadores familiares na mudança destes
idosos. Conclusão: A mudança para residenciais para idosos causa estresse no cuidador familiar
canadense por diversos fatores; sobretudo, a preocupação do familiar em relação à falta de
estrutura dos residenciais para atender os idosos na progressão da demência. Assim, outros
estudos estão sendo conduzidos para traçar o perfil dessas residências e subsidiar às
adequações que se fazem necessárias frente ao processo saúde-doença da demência.
Contato: WILLIAN ROGER DULLIUS  [email protected]
Código: 41025
Título: A OPINIÃO DOS FAMILIARES E PACIENTES CANADENSES COM RELAÇÃO A CASAS DE
REPOUSO PARA IDOSOS PORTADORES DE DEMÊNCIA.
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Willian Roger Dullius; Lynn McCleary; Mackenzie Powell; Linda Garcia; Katharine
McGilton; Neil Drummond;
Instituição: UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Resumo:
Introdução: No Canadá, muitas pessoas com demência vivem com familiares. Destes, alguns
mudam-se para casas de repouso para idosos que dispõe de suporte. No entanto, considera-se
pouco sobre a opinião dos familiares e as expectativas dos pacientes sobre estes locais. Objetivo:
Descrever a opinião de cuidadores e pacientes portadores de demência que se mudaram de
seus lares para casa de repouso para idosos. Método: Estudo qualitativo e longitudinal de
transições no cuidado a partir de entrevistas semiestruturadas com cuidadores familiares de
pessoas com demência durante a fase de mudança. Realizou-se análises de conteúdo descritivo.
Resultados: 13 pacientes (idade 77 aos 91 anos, n = 4 homens) mudaram-se para residenciais
para idosos. Doze cuidadores familiares (43 a 81 anos de idade). Mais da metade (n = 7) dos
cuidadores eram adultos filhos de pacientes e 4 eram esposas. Dentre as opiniões dos
cuidadores denotou-se a procura por residenciais onde houvesse diferentes níveis de
assistência. Outro ponto favorável foram os serviços disponibilizados para os pacientes como
atividades recreacionais, auxilio com medicações, vestimenta e dentre outras. Os cuidadores
relataram alivio em saber que seu familiar se encontrava em um local seguro e protegido.
Desfavoravelmente, o número de vagas disponíveis era restrito. Além do curto tempo para obter
uma vaga e mudar o familiar, pelo empecilho do cuidador estar doente. Alguns pacientes
expressaram alivio em saber que alguém iria cozinhar e realizar outros afazeres domésticos. Por
outro lado, o medo da mudança e adaptação poderia ser inadequadamente aceito. Infelizmente,
alguns esperavam perecer antes que o processo de mudança ocorresse. Conclusão: As opiniões
de familiares e pacientes em relação a casas de repouso foram positivas e para muitos
cuidadores um alivio em saber que o familiar se encontra em um local seguro. Infelizmente,
algumas situações inconvenientes e restritas foram relatadas sobre os residenciais. Deste modo,
outros estudos estão sendo conduzidos para traçar o perfil dessas residências e subsidiar às
adequações que se fazem necessárias frente ao processo saúde-doença da demência.
Contato: WILLIAN ROGER DULLIUS  [email protected]
Código: 40526
Título: ALTERAÇÕES COGNITIVAS E FUNCIONAIS EM IDOSOS DA COMUNIDADE QUILOMBOLA
KALUNGA – UM ESTUDO LONGITUDINAL
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Danielly Bandeira Lopes; Leonardo Caixeta;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
Resumo:
O envelhecimento populacional é um fenômeno global que continuará a atingir todas as regiões
do mundo. Dada a rápida taxa de envelhecimento populacional, a ciência básica e a saúde
pública têm aumentado o foco nos determinantes de um envelhecimento cognitivo bem
sucedido. O envelhecimento revela mudanças no indivíduo (em seus aspectos psicológicos,
sociais, físicos e neuropsicológicos) e no ambiente que o cerca. As principais alterações que
podem vir acompanhadas do envelhecimento são com relação aos aspectos cognitivos e
funcionais. Este trabalho propôs estimar a incidência de alterações cognitivas e funcionais em
idosos residentes em comunidade isolada, remanescente de quilombo, localizada no nordeste
do estado de Goiás, denominada Kalunga. Realizado estudo longitudinal, com métodos não
invasivos, baseado em dados primários, das alterações cognitivas e funcionais de idosos que
participaram de estudo de prevalência em 2011. Foram coletados e analisados dados de
identificação (idade, gênero), sócio-demográficos (escolaridade, procedência), culturais e de
morbidades prévias (hipertensão arterial, diabetes) dos participantes por meio de questionário
semi-estruturado. Os dados de avaliação cognitiva e funcional foram obtidos por meio da
aplicação do Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e do Questionário de Atividades de Vida
Diária (QAVD), respectivamente. No total foram reavaliados 43 idosos. A maioria era do gênero
masculino (51,2%), casada (69,8%), analfabeta (90,7%), com idade média de 74,2 anos,
hipertensa (53,5%) e tabagista (48,8%). A incidência de indivíduos com alteração cognitiva e
funcional foi de 14% (n=6). A incidência de alteração cognitiva e funcional nos idosos Kalunga
foi alta em comparação a outros estudos sobre distúrbios cognitivos e demência. Nenhum fator
avaliado apresentou associação significativa no perfil cognitivo e funcional da amostra.
Entretanto, houve um declínio significativo na cognição e funcionalidade dos mesmos avaliados
em 2011 e reavaliados em 2014.
Contato: DANIELLY BANDEIRA LOPES  [email protected]
Código: 40455
Título: APLICAÇÃO DA ESCALA DE DEPRESSÃO GERIÁTRICA EM UM GRUPO DE IDOSOS
VINCULADOS A UM PLANO DE SÁUDE, SÃO PAULO, 2015
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Maria Elisa Gonzalez Manso; Jamile Rafaela Poltronieri de Sousa; Henrique Souza
Barros de Oliveira; Nelio Fernandes Borrozzino; Ana Carolina Gariba Donis;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
Resumo:
Introdução: Depressão é um problema frequente em idosos, especialmente aqueles que
possuem várias enfermidades médicas, porém é de difícil identificação na prática clínica. Assim
é necessária a avaliação sistemática desses pacientes, para melhor detecção de depressão. A
depressão no idoso, quando não tratada, acaba causando sofrimento desnecessário ao paciente
e aos seus familiares e leva a um elevado custo econômico à sociedade. A Escala de Depressão
Geriátrica (EDG) é o instrumento mais utilizado para o rastreamento de depressão em idosos, já
que possui validade e confiabilidade satisfatórias para o rastreamento dessa doença. São
realizadas perguntas fáceis de serem entendidas, que possuem pouca variação nas
possibilidades de respostas e pode ser auto aplicada ou aplicada por um entrevistador treinado.
Objetivo: Avaliar, pela EDG, o risco de depressão em idosos vinculados a um plano de saúde de
São Paulo, desenvolverem depressão. Método: Estudo transversal, em pacientes idosos
vinculados a um plano de saúde de São Paulo. Foi aplicada a Escala de Depressão Geriátrica em
330 idosos moradores na cidade de São Paulo, com idades entre 67 e 104 anos. Resultados: A
amostra foi composta por 330 idosos que responderam à EDG com 30 itens. Foi encontrada
depressão pela EDG em 13 idosos, ou seja 3,93% dos pacientes. Destes, 53,84% apresentavam
idade entre 67 e 76 anos, 15,38% dos com idade entre 77 e 86 anos e 30,76% dos pesquisados
com idade entre 87 e 104 anos. Conclusão: Notou-se que a depressão é uma doença ainda
subdiagnosticada em idosos. Nesta amostra, mostrou-se mais frequente nos idosos jovens e nos
muito idosos.
Contato: JAMILE RAFAELA POLTRONIERI DE SOUSA  [email protected]
Código: 40446
Título: ASSOCIAÇÃO DA CAPACIDADE PARA O AUTOCUIDADO E NÍVEIS DE SINTOMAS
DEPRESSIVOS E ANSIEDADE DE PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Loren Caroline Bettoni; Ana Carolina Ottaviani; Fabiana de Souza Orlandi;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
Introdução: A Doença Renal Crônica (DRC) é considerada um problema de saúde pública em
todo o mundo. Os pacientes com DRC convivem diariamente com uma doença que os obriga a
um tratamento doloroso e de longa duração, que provoca mudanças biológicas, sociais e
psicológicas. A ansiedade e depressão são as síndromes mais frequentes entre os pacientes,
devido às inúmeras pressões e limitações impostas pelas adaptações ás novas condições. A
abordagem com ênfase no autocuidado tem sido uma alternativa encontrada para estimular a
pessoa e a família a participar ativamente do tratamento renal. O objetivo deste estudo foi
verificar a relação entre a capacidade de autocuidado e o nível de sintomas depressivos e
ansiedade de pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. Método: trata-se de um
estudo descritivo, de corte transversal. A amostra foi composta por 100 pacientes em
tratamento em uma Unidade de Terapia Renal Substitutiva no interior do estado de São Paulo.
Os dados foram coletados por meio de entrevista individual, utilizando-se os instrumentos:
caracterização dos sujeitos, Escala Hospitalar de Ansiedade e Depressão e Escala de Avaliação
da Capacidade de Autocuidado Revisada. Todos os preceitos éticos foram respeitados e o
trabalho foi aprovado pelo comitê de ética (CEP nº 509.241). Resultados: houve a predominância
do sexo masculino (66,0%) e idade média de 53,25 (±14,72) anos. Quanto à correlação entre o
autocuidado e a ansiedade e depressão dos pacientes renais crônicos, verificou-se a existência
de correlação negativa, de moderada magnitude entre a Escala de Avaliação da Capacidade de
Autocuidado Revisada e a Ansiedade (r = -0,328) e Depressão (r = -0,387), bem como o escore
total apresentam diferença estatisticamente significante (p <0,01). Conclui-se que a a presença
de sintomas ansiosos ou depressivos influenciam negativamente na capacidade para o
autocuidado dos pacientes renais crônicos, os quais interferem negativamente na qualidade de
vida e adesão ao tratamento hemodialítico.
Contato: LOREN CAROLINE BETTONI  [email protected]
Código: 40417
Título: ASSOCIAÇÃO ENTRE COLESTEROL PLASMÁTICO, ÍNDICE DE MASSA CORPORAL E
DESEMPENHO COGNITIVO EM ADULTOS E IDOSOS.
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Juliana Rumy Tsuchihashi Takeda; Juliana Rosendo Silva; Juliana Nery de SouzaTalarico;
Instituição: INSTITUTO DO CORAÇÃO - HCFMUSP
Resumo:
Introdução: Durante o processo de envelhecimento é comum a queixa do declínio da memória,
sendo este o alvo de muitos estudos que tentam identificar os fatores que expliquem a
variabilidade cognitiva entre jovens e idosos, além de investigar fatores que possam influenciar
no funcionamento do cérebro e no comportamento humano. No decorrer dos anos, ocorrem
alterações estruturais, funcionais e anatômicas que podem comprometer o fluxo sanguíneo
cerebral e o desempenho de várias funções. Entre as mudanças cardiovasculares, destacam-se
as alterações no débito cardíaco, aumento na taxa de colesterol e da resistência vascular
periférica, da pressão arterial sistêmica, do Índice de Massa Corpórea (IMC) e da gordura
corporal, que podem estar relacionadas ao declínio da função cognitiva. Objetivo: O objetivo do
estudo foi analisar se a presença de fatores de risco cardiovasculares modificáveis interferem
no desempenho cognitivo de adultos e idosos. Método: Estudo observacional transversal,
composto por 128 indivíduos de ambos os sexos, com idade acima de 50 anos sem alterações
cognitivas ou funcionais. Foram analisados os seguintes fatores de risco cardiovascular: IMC,
HAS, diabetes mellitus, história de tabagismo, dosagens plasmáticas de colesterol total e frações
LDL, HDL e VLDL, triglicerídeos e glicemia de jejum. A avaliação cognitiva foi realizada utilizando
testes de atenção, memória declarativa e memória operacional. Resultados: Observou-se
correlação negativa entre o IMC e evocação tardia (p=0,033), quanto maior o colesterol LDL,
VLDL e triglicérides, pior o desempenho da memória operacional e fluência verbal (p ≤ 0,05).
Não foi observada diferença de desempenho cognitivo entre indivíduos com risco alto e baixo.
Conclusão: Concentrações maiores de lípides no plasma e alterações antropométricas podem
influenciar negativamente o desempenho cognitivo durante o envelhecimento. Estes achados
podem subsidiar a investigação de fatores que expliquem a variabilidade cognitiva observada
durante o envelhecimento.
Contato: JULIANA RUMY TSUCHIHASHI TAKEDA  [email protected]
Código: 40113
Título: ATENÇÃO À SAÚDE DO IDOSO EM MUNICÍPIO DO SUL DE MINAS GERAIS
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Ana Carolina Del Picchia Bisson; Miriam Monteiro de Castro Graciano;
Instituição: UNIVERSIDADE JOSÉ DO ROSÁRIO VELANO
Resumo:
Atualmente, o envelhecimento populacional representa um dos maiores desafios da Saúde
Pública. Este fenômeno atinge o Brasil de forma radical e bastante acelerada e o Sistema de
Saúde brasileiro não tem se reorganizado para atender às novas demandas geradas por esse
processo. Isso traz questões a serem discutidas, sobretudo àquelas ligadas à fragilidade das
instituições, bem como habilidade e capacidade de administração da escassez na área da saúde.
O presente projeto tem como objetivos a avaliação da qualidade do serviço oferecido aos idosos
na Atenção Primária em Saúde no município de Alfenas além da observação da existência ou
não de educação permanente em saúde, específicos em geriatria e gerontologia, para
profissionais de atenção primária e a observação da matriz curricular de cursos da área da saúde
quanto à presença de disciplinas específicas à geriatria. Essa avaliação foi feita através de uma
triangulação de métodos, utilizando a observação direta de campo; um estudo de inquérito com
profissionais da saúde da atenção primária e a realização de grupo focal com coordenadores dos
cursos da saúde de universidade da cidade de Alfenas. Com a pesquisa foi possível destacar a
incompreensão acerca da Educação Permanente em Saúde por parte dos profissionais que a
utilizam além de não ter sido detectado, nas unidades de saúde, aparelhos destinados a uma
avaliação global e funcional do idoso recomendada por protocolo nacional. Em relação à
estruturação de diretriz curricular foi observada uma escassez ou ausência de disciplinas
especificas a geriatria. Com isso, pode-se perceber que o sistema de saúde Brasileiro não está
pronto para atender a demanda do envelhecimento populacional. É clara a fragilidade do
sistema tanto em seu aspecto de formação profissional ou de atuação e atualização de
profissionais já formados.
Contato: ANA CAROLINA DEL PICCHIA BISSON  [email protected]
Código: 40808
Título: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DE VIDA, ANSIEDADE E DEPRESSÃO DE PACIENTES IDOSAS
COM CÂNCER DE COLO DE ÚTERO TRATADAS COM QUIMIOTERAPIA NEOADJUVANTE SEGUIDO
DE RADIOTERAPIA CONCOMITANTE A QUIMIOTERAPIA
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Luana Maria da Silva Oliveira; Carla Rameri Alexandre Silva de Azevedo;
Instituição: IMIP/REAL HOSPITAL PORTUGUÊS DE BENEFICÊNCIA
Resumo:
Introdução: O câncer de colo uterino representa um sério problema de saúde pública mundial.
Mesmo com evolução dos métodos diagnósticos e terapêuticos, a doença e os efeitos adversos,
agudos ou tardios do seu tratamento trazem importantes repercussões na vida dessas mulheres,
provocando um impacto que pode acarretar um comprometimento no seu bem-estar e
qualidade de vida. Método: Trata-se de um relato de experiência da avaliação de qualidade de
vida, ansiedade e depressão, de 3 pacientes idosas que fizeram parte de um estudo tipo coorte
prospectivo, com 23 pacientes com câncer de colo uterino localmente avançado que iniciariam
o protocolo do estudo de fase II avaliando a segurança e eficácia da quimioterapia neoadjuvante
baseada em gencitabina, em um hospital de ensino do Recife – PE. As pacientes que
concordaram em participar do estudo mediante compreensão e assinatura do termo de
consentimento livre e esclarecido foram submetidas a duas entrevistas para qualidade de vida,
através do escore FACT-Cx (Functional Assessment of Cancer Therapy- Cervix). Para os níveis de
Ansiedade e Depressão, foi utilizada a escala hospitalar de Ansiedade e Depressão – HAD. Os
escores médios, correspondentes ao pré-tratamento e após quimioterapia neoadjuvante, foram
comparados através do programa R. Resultados: As pacientes apresentaram 60, 63 e 65 anos de
idade. Os escores FACT-Cx não apresentaram diferença estatisticamente significante na
comparação entre o pré-tratamento das pacientes (133, 123 e 125 respectivamente), e a última
semana após a quimioterapia neoadjuvante (134,33, 118 e 134 respectivamente). Os escores da
escala HAD evidenciaram que uma das idosas apresentou um quadro sugestivo de ansiedade no
pré-tratamento. No entanto, após a quimioterapia neoadjuvante houve uma diminuição
significativa de ansiedade. Ao analisar os domínios do FACT-Cx de forma isolada, observou-se
que as preocupações adicionais, que avalia aspectos específicos da doença, apresentou um
aumento após a quimioterapia neoadjuvante. Conclusão: a ausência de diferença
estatisticamente significativa entre as médias dos escores de QV obtidos pré-tratamento e no
pós quimioterapia neoadjuvante indica que o tratamento não piorou a qualidade de vida destas
mulheres.
Contato: LUANA MARIA DA SILVA OLIVEIRA  [email protected]
Código: 41424
Título: AVALIAÇÃO DO SOFRIMENTO PSÍQUICO EM CUIDADORES INFORMAIS DE IDOSOS:
ESTUDO TRANSVERSAL
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Juliano Silveira de Araújo; Fabio Campos Leonel; Omar Jaluul; Daniel Apolinário; Lilian
Schafirovits Morillo; Simone Nagashima; Renata Fraga Costa; Wilson Jacob Filho;
Instituição: HC FMUSP
Resumo:
Introdução: Diferentes formas de Sofrimento Psíquico (Transtorno Mental Comum ou não
psicótico) têm sido identificadas em cuidadores de idosos. O termo Sofrimento Psíquico é
designado às pessoas que sofrem mentalmente e apresentam sintomas somáticos como
irritação, cansaço, insônia, esquecimento, redução da capacidade de concentração, ansiedade
e depressão. Identificar tais transtornos é relevante, uma vez que podem ocasionar prejuízos e
incapacidades funcionais, associando-se muitas vezes a outros problemas de saúde. Objetivos:
O objetivo primário consiste em avaliar o Sofrimento Psíquico em cuidadores informais de
idosos utilizando o questionário “Self-Reporting Questionnaire” (SRQ-20). O objetivo secundário
é avaliar os fatores associados ao sofrimento psíquico nessa população. O SRQ-20 não fornece
diagnóstico psiquiátrico, mas possibilita avaliar condições gerais de saúde mental como
ansiedade, insônia e outros sintomas de Sofrimento Psíquico. Métodos: Estudo transversal com
cuidadores informais de idosos do Serviço de Geriatria do HC-FMUSP. Utilizou-se o SRQ-20
(Cronbach:0,86) para avaliar a presença de Sofrimento Psíquico. Foram aplicados para análises
dos desfechos secundários, a escala de funcionalidade de Barthel, o Inventário
neuropsiquiátrico-INP (Cronbach: 0,96), a escala de qualidade de relacionamento prévio “Burns
Relationship Satisfaction scale" – BRSS (Cronbach: 0,80) e um Questionário Semiestruturado.
Resultados: Avaliados 88 indivíduos, destes 50 (56,8%) entrevistados apresentavam critérios
para sofrimento psíquico (SRQ ≥ 7 pontos). A presença de sintomas neuropsiquiátricos (INP > 36
pontos) apresentou associação com sofrimento psíquico (OR=15.81; IC95% 2.90-86.34).
Observamos risco de sofrimento psíquico aproximadamente 7 vezes maior nos casos em que a
relação prévia entre cuidador e pacientes era disfuncional (BRSS< 35 pontos – OR=7,44; IC95%
1,75-31,67). O tempo de cuidado (Horas) esteve associado com Sofrimento Psíquico - 16% a mais
de risco para cada hora adicional de cuidado (OR=1,16; IC95% 1,01-1,33). Conclusão: O
sofrimento psíquico é uma condição relevante em cuidadores informais de idosos, com
incidência de 56,8% em nossa amostra, podendo estar associado a presença de sintomas
neuropsiquátricos, relacionamento disfuncional prévio e número de horas dedicadas ao cuidado
por dia.
Contato: FABIO CAMPOS LEONEL  [email protected]
Código: 41030
Título: CENTENÁRIOS COM E SEM DEMÊNCIA: FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR E
ATIVIDADE INFLAMATÓRIA.
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Paulo de Oliveira Duarte; Mariana Garcia da Freiria; Anderson Pelichek; Elza Tieme
Sakamoto Hojo; Julio Cesar Moriguti; Eduardo Ferrioli; Nereida Kilza da Costa Lima;
Instituição: HC-FMRP-USP
Resumo:
INTRODUÇÃO: Os centenários fazem parte do segmento populacional que mais cresce no
mundo. Eles são modelos interessantes para o estudo sobre envelhecimento bem sucedido. Os
determinantes da longevidade excepcional, principalmente dos indivíduos com cognição e
funcionalidade mantidas, são multifatoriais e pouco entendidos atualmente. OBJETIVO: O
objetivo deste estudo foi avaliar fatores de risco cardiovascular e marcadores inflamatórios em
centenários com e sem síndrome demencial. MÉTODOS: Em uma cidade com 59 centenários
identificados no Censo de 2010, foram incluídos 33 voluntários, os quais foram avaliados em
domicílio com Avaliação Geriátrica Ampla e submetidos à coleta de exames laboratoriais gerais,
marcadores de risco cardiovascular e de atividade inflamatória. RESULTADOS: A idade média foi
de 101±2 anos, com 82% de mulheres. Ao se avaliar a presença de síndrome demencial,
identificaram-se 36,4% de centenários com cognição preservada. Os centenários com demência
apresentavam menor escolaridade (p<0,01), menor índice de nassa corporal(p=0,02), maior
nível de homocisteína (p<0,01) e tendência a menor pressão arterial sistólica (p=0,05). Em
relação aos marcadores de atividade inflamatória, os demenciados apresentavam níveis
elevados de Interleucin-6 (p<0,01), high sensitivity C Reative Protein (p=0,02), erythrocyte
sedimentation rate (p=0,01) e níveis mais baixos de albumina (p=0,02), comparando-se com os
centenários sem demência. CONCLUSÃO: Centenários com cognição preservada apresentam
melhor estado nutricional, menor homocisteinemia, tendência à pressão mais alta e menor
atividade inflamatória em comparação com os demenciados de mesma idade e da mesma
comunidade.
Contato: PAULO DE OLIVEIRA DUARTE  [email protected]
Código: 40406
Título: CENTRO DIA: UMA ALTERNATIVA DE ASSISTÊNCIA À FAMÍLIA E AO IDOSO
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Cristiane de Paula Felipe; Luciana de Vieira de Melo Kuk; Erika Andressa Santos;
Instituição: LIGA SOLIDÁRIA - GEROS CENTER
Resumo:
É fato notório que o Brasil tem apresentado nos últimos anos um aumento do envelhecimento
populacional. Outro fato que tem se tornado relevante é a dificuldade de manter o idoso no
ambiente familiar, pela diminuição da quantidade de membros da família que podem ficar em
casa e pela diminuição do tempo de estadia de cada membro em sua casa, tempo agora
destinado à geração de renda. Concomitante ao envelhecimento populacional aumenta a
incidência de doenças crônicas não transmissíveis (DCNT), limitações funcionais e declínios
cognitivos (SILVA e CATÃO, 2012 e VERAS, 2009) que necessitam de cuidados específicos. A
alternativa comum até o presente momento é o asilamento ou a moradia em residenciais
especializados, geralmente de custo alto, que boa parte das famílias não tem condições de
custear. Ganha importância, então, a oferta de equipamentos que auxiliem essa população de
idosos e seus familiares; um exemplo é o Centro Dia para Idosos (CDI). O CDI é um equipamento
destinado à permanência diurna de idosos com dependência parcial nas atividades da vida diária
(AVD) e que necessitam de assistência multiprofissional. Esse serviço tem como finalidade
proporcionar ao idoso melhora da autoestima, evitar o aparecimento de depressão e o
isolamento social (ASSOCIAÇÃO DE FAMILIARES DE IDOSOS- AFAI, 2012). O Geros Center possui
um Centro Dia, em que a estrutura e o trabalho desenvolvido objetiva promover atividades de
lazer, físicas, cognitivas, manuais e fisioterapia, enfatizando aspectos fundamentais na
preservação da autonomia e independência funcional, através da socialização, estimulação de
estruturas remanescentes, reformulação e adaptação de funções, assim como o resgate da
identidade do idoso, visando à promoção da saúde e bem estar. O CDI é uma alternativa mais
viável financeiramente, e é um espaço mediador que permite a ampliação de possibilidades no
campo relacional dos idosos, através das atividades grupais estruturadas e adaptadas,
contribuindo para o suporte familiar, mantendo-o em seu lar e preservando os seus vínculos
sociais.
Contato: LUCIANA VIEIRA DE MELO KUK  [email protected]
Código: 40789
Título: CLASSES DOS PSICOFÁRMACOS MAIS UTILIZADOS EM UNIDADE DE INSTITUIÇÃO DE
LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (ILPI)
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: José Wilson Curi Frascareli Filho; Milton Luiz Gorzoni; Sueli Luciano Pires; Matheus
Teodoro Queiroz; Erika Azuma Kayaki; Patricia Holanda Vital;
Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
Resumo:
Introdução: Significativa parcela dos medicamentos prescritos no Brasil é da classe dos
psicofármacos. Pacientes internados em IPLI merecem atenção especial quanto ao consumo
dessas classes de medicamentos, visto seu uso corriqueiro em quadro demenciais, depressões
e distúrbios comportamentais. Estima-se que a prevalência de psicofármacos em asilados
chegue a 63%. Objetivo: Traçar a classe dos medicamentos psicoativos em uso numa unidade
masculina de internação de uma ILPI, independente da indicação. Metodologia: Trata-se de um
estudo retrospectivo, por meio de análise das prescrições de 17 idosos de unidade de internação
masculina do Hospital Geriátrico e de Convalescentes Dom Pedro II, pertencente à Irmandade
da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Os psicofármacos foram divididos conforme sua
classe, a saber: Benzodiazepínicos, Antidepressivos, Neurolépticos, Anticonvulsivantes e
Anticolinesterásicos. Resultado: Nas prescrições dos 17 pacientes estudados encontrou-se 37
medicamentos psicoativos, isolados ou em associação. As classes mais utilizadas foram dos
Neurolépticos e dos Anticonvulsivantes com 11 fármacos prescritos em cada classe (29.72%),
seguidos dos Benzodiazepínicos e dos Antidepressivos com 07 fármacos prescritos em cada
classe (18.91%), e por último os Anticolinesterásicos com apenas 01 fármaco prescrito (2.12%).
Analisando individualmente, dos Neurolépticos prescritos 10 fazem parte dos considerados
Atípicos - 90.90% (quetiapina: 05, risperidona: 04 e clozapina: 01) e 01 considerado Típico 9.09% (haloperidol). Com relação aos 11 Anticonvulsivantes, os mais utilizados foram o
fenobarbital (04) e ácido valproico (04), seguidos da fenitoína (01), carbamazepina (01) e
gabapentina (01). O clonazepam é o único representante dos benzodiazepínicos. Com relação
aos Antidepressivos, os inibidores seletivos da recaptação de serotonina (ISRS) foram os mais
prescritos - 57.14% (sertralina: 03 e fluoxetina: 01), os demais (42.86%) eram a nortriptilina (01),
mirtazapina (01) e venlafaxina (01). O representante dos anticonesterásicos é o donepezil.
Conclusão: Mesmo sendo uma amostra pequena, observa-se um grande uso de medicamentos
psicoativos na unidade estudada, o que vai de encontro com a bibliografia consultada.
Contato: JOSÉ WILSON CURI FRASCARELI FILHO  [email protected]
Código: 41445
Título: COGNIÇÃO E ESPIRITUALIDADE DE IDOSOS CUIDADORES
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Érica Nestor Souza; Nathalia Alves de Oliveira; Aline Cristina Martins Gratão; Fabiana
de Souza Orlandi; Keika Inouye; Tiago da Silva Alexandre; Sofia Cristina Iost Pavarini;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
Introdução: O número de idosos que cuidam de seus familiares também idosos, tem aumentado
significativamente. O processo de cuidar pode desencadear o aparecimento de limitações na
vida diária do cuidador e interferir no estado psicológico, mental e emocional. Neste contexto,
a cognição dos cuidadores é uma variável que pode afetar o cuidado prestado, pois a rotina de
trabalho exige do cuidador habilidade de julgamento e resolução de problemas, por outro lado,
a espiritualidade se apresenta como possibilidade do cuidador e de seus familiares receberem
mais suportes emocionais e uma ferramenta que os auxiliam no enfrentamento das dificuldades
decorrentes do processo de cuidar. Objetivo: Avaliar a cognição e espiritualidade dos idosos que
desempenham papel de cuidadores. Método: Trata-se de um estudo descritivo de corte
transversal. A amostra foi composta por 45 idosos que desempenhavam papel de cuidadores,
de uma Unidade de Saúde da Família numa cidade interior do estado de São Paulo. Os dados
foram coletados, por meio de entrevista individual utilizando-se os instrumentos: Caracterização
dos Sujeitos, Mini Exame do Estado Mental (MEEM) e Escala de Espiritualidade de Pinto Pais –
Ribeiro (EEPP-R). O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados:
A média de idade dos idosos cuidadores foi de 72,51 (±7,87) anos, houve prevalência do sexo
feminino (n=32) e uma média de escolaridade de 6,97 (±4,18) anos. Em relação à religião, houve
a predominância da religião católica (73,3%), seguida da evangélica (13,3%), sendo que do total
de religiosos, 64,4% eram praticantes. Quanto ao MEEM, 88,8% não apresentavam indícios de
alterações cognitivas e 11,1% apresentavam indícios de alterações cognitivas. Com relação à
EEPP–R, o escore médio da dimensão “crenças” foi de 3,84 (±0,36) e da dimensão
“esperança/otimismo” de 3,20 (±0,66), sendo que a pontuação da referida escala pode variar de
1 a 4 e quanto maior a pontuação, maior o nível de espiritualidade do indivíduo. Conclusão: A
maioria dos idosos cuidadores não apresentavam indícios de alterações cognitivas e o nível de
espiritualidade dos mesmos foi elevado em ambas às dimensões. Assim, estas variáveis são
importantes na avaliação do cuidador e devem ser estimuladas, visando à qualidade do cuidado.
Contato: NATHALIA ALVES DE OLIVEIRA  [email protected]
Código: 40511
Título: DECLÍNIO COGNITIVO EM PACIENTES IDOSOS COM DOENÇA RENAL CRÔNICA EM
TRATAMENTO HEMODIALÍTICO
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Daniela Dalpubel; Gabriela Dutra Gesualdo; Juliana Gomes Duarte; Fabiana de Souza
Orlandi;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
Introdução: O comprometimento cognitivo e demência ocorrem comumente em portadores de
doença renal crônica (DRC), principalmente em fase avançada, mas ainda são pouco
diagnosticados. A avaliação da cognição dos indivíduos com DRC é fundamental, uma vez que
muitas informações são oferecidas, devido à complexidade da doença, cuja adesão às
orientações depende da compreensão da mensagem transmitida. Objetivo: Avaliar a ocorrência
de declínio cognitivo em pacientes idosos portadores de doença renal crônica em tratamento
hemodialítico. Método: Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal desenvolvido em
uma Unidade de Terapia Renal Substitutiva de um município do interior do estado de São Paulo.
A amostra atendia os seguintes critérios de inclusão: Ter 60 anos ou mais; ter diagnóstico de
DRC; estar em tratamento hemodialítico no mínimo 6 meses e concordar em participar da
pesquisa com a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Foram avaliados 45
idosos através do Instrumento de Caracterização dos Participantes e do Mini Exame do Estado
Mental (MEEM) que está inserido no Exame Cognitivo de Addenbrooke – Versão Revisada (ACER) cuja classificação dá-se por: 17 pontos para analfabeto; 22 ou mais para de 1 a 4 anos de
escolaridade; 24 ou mais para 5 a 8 anos de escolaridade e 26 ou mais para acima de 9 anos de
escolaridade, sendo sua pontuação máxima 30 pontos. Resultados: Os 45 idosos com DRC
caracterizavam-se pela diferença entre os gêneros, sendo 75,51% (n=37) do sexo masculino e
24,49% (n=12) do sexo feminino com média de 68,44 (±6,34) anos. A etiologia mais prevalente
da doença foi a hipertensão arterial (51,11%), seguido do diabetes mellitus tipo 2 (33,33%). A
maioria (55,56%) possui de 1 a 4 anos de escolaridade. Com relação à cognição, 68,89%
apresentaram nota de corte abaixo do esperado e 31,11% apresentaram bom desempenho
cognitivo. Conclusões: Foi possível verificar um número elevado de idosos em hemodiálise
(68,89%) que apresentaram declínio cognitivo. Diante do exposto, torna-se imprescindível
avaliar a cognição dos idosos portadores de doença renal crônica em estágio avançado, pois a
identificação dos pacientes com alterações cognitivas é importante para melhorar a qualidade
de vida e reduzir a morbidade associada a essa condição.
Contato: DANIELA DALPUBEL  [email protected]
Código: 40796
Título: DELIRUIM PÓS-OPERATÓRIO EM CIRURGIAS ORTOPÉDICAS DE IDOSOS: UMA REVISÃO
SISTEMÁTICA
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Rayza Mota de Matos; Isabela Cidade França Ferracini; Vinicius Fernandes de Freitas;
Felipe Mathias Carvalho de Souza; Lucas Portela Tavares;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA
Resumo:
Introdução: De acordo com a OMS, aproximadamente 28% a 35% da população idosa sofre
quedas anualmente, tornando esta a principal causa de internações para os que possuem mais
de 65 anos. Grande parte das fraturas ocasionadas pelas quedas acaba tendo como único modo
de tratamento as cirurgias ortopédicas. A complicação mais comum destas cirurgias nesta faixa
etária é o Delirium Pós-Operatório (DPO), estado confusional agudo com atenção reduzida e
desorientação. Objetivo: Analisar qualitativamente, através de uma revisão de literatura, o
delirium desenvolvido no pós-operatório de cirurgias ortopédicas realizadas em idosos e a
existência de fatores associados ao procedimento que possam aumentar ou reduzir sua
incidência. Método: Os artigos foram colhidos no banco de dados Pubmed utilizando as palavras
chaves delirium in postoperative of orthopedic surgery, resultando em 129 artigos. Com os
filtros texto completo disponível, publicados nos últimos 10 anos, pesquisas em humanos e de
língua inglesa ou portuguesa, os artigos foram refinados para 18. Dentre estes, foram
selecionados os que tinham como pacientes apenas idosos, resultando em 13 artigos finais.
Resultados: A revisão conteve 8 trabalhos relacionados à cirurgia de quadril, 3 de quadril/joelho
e 2 de coluna. Na literatura comum, a incidência do delirium pós-operatório varia em torno de
4% a 70%, compatível com o observado nestes estudos recentes. Achados encaixam a hipótese
de que o DPO resulta de uma resposta neuroinflamatória disfuncional. Os danos cerebrais
também foram indicados por van Munster et al, que associou o delirium com aumento do nível
de proteínas S100B em seu estudo. A análise precisa dos fatores de risco para delirium pósoperatório parece ser mais importante em cirurgia da coluna vertebral, pois não é normalmente
esperado ter um efeito sobre a função cerebral (Seo et al). Conclusão: O estudo do DPO em
cirurgias ortopédicas de idosos é de fundamental importância, haja vista a alta incidência deste
tipo de intervenção e o aumento da morbidade/mortalidade associado à sua manifestação.
Contudo, a quantidade de pesquisas ainda é escassa. Abordagem cirúrgica multimodal para
operações eletivas (curto tempo de internamento, mobilização precoce) e analgesia multimodal
de opioide poupadores após cirurgia de quadril e artroscopia de joelho, foram apontados como
fatores de prevenção. Enquanto que cirurgia de emergência, longa duração do transoperatório
e da anestesia aumentam a ocorrência de DPO.
Contato: RAYZA MOTA DE MATOS  [email protected]
Código: 40733
Título: DEMÊNCIA VASCULAR DE RÁPIDA PROGRESSÃO ASSOCIADA À HIPERVISCOSIDADE
SANGUÍNEA RELATO DE CASO
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Marcela Maria Mattos Almeida; Renata Tomasetti Marcondes Guimarães; Maria
Fernanda Roman Truffa; Larissa Beatriz Silva; Larissa Negrelli; João de Castilho Cação;
Instituição: HOSPITAL DE BASE DE S.J. DO RIO PRETO
Resumo:
Introdução: A demência vascular (DV) é a segunda causa de demência em países ocidentais,
correspondendo a 20% dos casos. Os fatores de risco são: idade, hipertensão arterial, diabetes,
dislipidemia, tabagismo, doenças cérebro e cardiovasculares e síndrome mieloproliferativa
crônica. O diagnóstico da DV se baseia em critérios como história clínica, avaliação
neuropsicológica e exames de neuroimagem (preferencialmente ressonância magnética). Os
principais discriminantes no diagnóstico da DV são: história de Acidente Vascular Cerebral (AVC)
prévio com relação temporal com início ou piora evidente dos déficits cognitivos, sintomas
neurológicos focais (hemiparesia, ataxia, afasia), curso flutuante com piora em degraus e início
abrupto. As Síndromes Mieloproliferativas Crônicas (SMC), hoje denominada Neoplasias
Mieloproliferativas, são patologias clonais de células-tronco onde há produção acelerada de
uma ou mais séries mielóides, sem displasia relevante, com probabilidade de evoluir para
hematopoiese extramedular, mielofibrose e transformação leucêmica. Estas síndromes
aumentam a viscosidade sanguínea favorecendo a ocorrência de eventos trombóticos, fator de
risco importante para a demência vascular. Objetivo: Apresentar caso raro de SMC associados a
AVC levando ao quadro de demência rapidamente progressiva. Métodos: Revisão de prontuário.
Relato de Caso: T.R.P., feminino, 81 anos, portadora de hipertensão arterial, hipotireoidismo,
fibrilação atrial crônica, doença mieloproliferativa crônica e AVC prévio. Independente para
atividades de vida diária (AVD). Há dois meses apresentou afasia, desvio de rima labial à direita,
disfagia, confusão mental e dependência total para AVDs. Realizado ressonância magnética de
crânio (RM) com sinais de atrofia cortical/subcortical e microangiopatia crônica, sequelas de
pequenos infartos isquêmicos da coroa radiada e do tálamo direito, sequela de acidente vascular
encefálico isquêmico em região parietocciptal, nas regiões frontal e parietal posterior do
hemisfério cerebral esquerdo. Os achados isquêmicos exuberantes na RM associados à SMC dão
suporte ao diagnóstico de Demência com rápida progressão. Conclusão: Esse caso demonstra a
necessidade de investigação etiológica profunda naqueles casos que se apresentam com
demência de evolução rápida, ainda que poucas dessas etiologias sejam modificáveis.
Contato: MARCELA MARIA MATTOS ALMEIDA  [email protected]
Código: 40799
Título: DEMÊNCIAS POTENCIALMENTE REVERSÍVEIS EM IDOSOS EM AMBULATÓRIO DE
GERIATRIA.
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Marayra Ines França Coury; Gabriela de Vasconcelos Dias; Charlles Pierre de Almeida
Petrecca; Fernanda Fontes Mangerona; Alline Gomes Gonçalves; Adriana Estela de Oliveira; João
Carlos Barbosa Machado; Maira Tonidandel Barbosa;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Resumo:
Introdução: o grupo das demências degenerativas (doença de Alzheimer – DA, demência com
corpos de Lewy – DCL, demência na doença de Parkinson – DDP e demência frontotemporal –
DFT) engloba as principais causas desta síndrome em idosos, aumentando a prevalência com o
envelhecimento, seguida pelos quadros de demência vascular (DV) e demências mistas (em
especial DA com doença cerebrovascular – DA com DCV), também com aumento da prevalência
com o aumento da idade. A propedêutica complementar das demências é necessária para
excluir as causas potencialmente reversíveis (DPR), que apesar de menos comuns, podem ser
tratadas, principalmente se detectadas em fases iniciais. Objetivo e metodologia: avaliamos 366
idosos atendidos em Ambulatório de Geriatria no período de fev/2007 a fev/2014. Definimos
em pelo menos duas consultas os principais diagnósticos neuropsiquiátricos (NP) encontrados,
enfatizando a busca por DPR. Resultados: foram avaliados 103 homens e 263 mulheres, idade
média 77,9 ± 8,0 anos, escolaridade 3,1 ± 2,9 anos. Entre os diagnósticos NP, o grupo das
doenças degenerativas foi predominante entre os pacientes com síndromes demenciais (DA, DA
com DCV, DV, DDP + DCL), além dos casos de depressão, DV, CCL, epilepsia. Somente oito
pacientes apresentavam a possibilidade de DPR (2,2%), sendo dois pacientes com depressão
psicótica, dois casos por medicamentos, um com neurossífilis, um caso de hidrocefalia de
pressão normal (HPN), um caso de doença bipolar, um caso de meningioma. Não consideramos
DPR os casos de hipovitaminose B12, pois entre eles metade apresentava síndromes demenciais
(n=31, 52,5%) e não houve reversibilidade da demência com o tratamento da hipovitaminose.
Os pacientes com HPN e meningioma permanecem com a demência (possíveis DDP e DA
associadas, respectivamente). O paciente com neurossífilis foi tratado, mas permanece com
demência; os pacientes com depressão psicótica e doença bipolar não preenchem critérios para
demência com o tratamento apropriado, e estão em seguimento. Não encontramos casos de
doenças priônicas ou imunomediadas, provavelmente porque estes casos são encaminhados
aos serviços de urgência. Conclusões: apesar de pouco comuns em Ambulatórios de Geriatria,
os casos de DPR devem ser buscados, especialmente em formas de apresentação atípicas,
pacientes mais jovens, casos de rápida evolução, com a suspensão de medicamentos suspeitos
e tratamento apropriado das doenças neuropsiquiátricas associadas.
Contato: MAIRA TONIDANDEL BARBOSA  [email protected]
Código: 40064
Título: DESEMPENHO NAS ATIVIDADES BÁSICAS DE VIDA DIÁRIA E COGNIÇÃO DE IDOSOS
RESIDENTES EM DOMICÍLIOS UNIGERACIONAIS
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Daiene de Morais; Ana Carolina Ottaviani; Sofia Cristina Iost Pavarini; Marisa Silvana
Zazzetta; Fábio Baptista Araújo Júnior; Carla Manuela Crispim Nascimento; Márcia Regina
Cominetti; Ariene Angelini dos Santos;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional pode acarretar um aumento de doenças crônicas
e prejuízos à capacidade funcional, alterando o desempenho nas atividades de vida diária.
OBJETIVO: Analisar a relação entre desempenho nas atividades básicas de vida diária e cognição
de idosos residentes em domicílios unigeracionais, usuários de Unidades de Saúde da Família,
residentes em contexto de alta vulnerabilidade social. MÉTODO: Trata-se de um estudo
correlacional, transversal, com abordagem quantitativa. Foram avaliados 30 idosos (15 homens
e 15 mulheres), com idade de 60 anos e mais, cadastrados em Unidades de Saúde da Família
inseridas em contextos de alta vulnerabilidade social de um município do interior paulista.
Foram realizadas entrevistas domiciliares, utilizando-se a Escala de Depressão Geriátrica (GDS),
o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), o Teste do Relógio e o Índice de Katz para as Atividades
Básicas de Vida Diária (ABVD). Realizou-se análise descritiva, com valores de frequência
percentual. A correlação de Spearman foi utilizada, com nível de significância de 5% (p<0,05).
Todos os cuidados éticos foram observados. RESULTADOS: Houve predomínio de indivíduos com
idade entre 60 e 69 anos (40,0%), média de idade de 72,63 anos (dp=9,44), com ensino primário
(30,0%), média de 2,27 anos de escolaridade (dp=3,02), casados (80,0%), aposentados (80,0%),
cônjuges do idoso cuidado (86,0%). A saúde é auto percebida como razoável (33,3%) e não
apresentam sintomas depressivos (63,3%). Quanto à cognição: 96,7% dos idosos apresentaram
algum tipo de erro no Teste do Relógio. No MEEM, 90,0% não apresentaram indícios de
alterações cognitivas. Em relação às ABVDs, 60,0% dos idosos são independentes em todas as
seis funções. A maioria deles realiza tais atividades sem ajuda: tomar banho (90,0%), vestir-se
(90,0%), usar o vaso sanitário (96,7%), transferir-se (100,0%) e alimentar-se (93,3%). Quanto à
continência, 63,3% controlam inteiramente a micção e a evacuação. Relataram que sempre têm
com quem contar quando se faz necessário (83,3%). Não apresentam sintomas depressivos
(63,3%). Houve associação significativa entre ABVD e idade (p=0,012); ABVD e saúde percebida
(p=0,041); e ABVD e MEEM (p=0,016). CONCLUSÃO: A maioria dos idosos era independente para
as atividades básicas de vida diária, não apresentava sintomas depressivos e demonstrou erros
no Teste do Relógio. Houve associação significativa entre ABVD e idade, saúde percebida e
cognição.
Contato: DAIENE DE MORAIS  [email protected]
Código: 40801
Título: EFEITO DO TREINO COGNITIVO EM IDOSOS PARTICIPANTES DE UMA UATI AVALIADOS
POR MEIO DE UM TESTE DIGITAL COM PARADIGMA VISUAL
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Lucas Pelegrini Nogueira de Carvalho; Francine Golghetto Casemiro; Isabela Azevedo
Rodrigues; Ludmyla Caroline de Souza Alves; Yara Peguim Inácio; Paula Costa Castro; Aline
Cristina Martins Gratão; Marcos Hortes N. Chagas;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
Introdução: Com o processo do envelhecimento, a demência tornou-se uma temática discutida
mundialmente devido a sua alta prevalência e prejuízos na qualidade de vida do idoso e seus
cuidadores. Estudos mostram que o treino cognitivo pode ter efeito benéfico nas habilidades
cognitivas em idosos mesmo naqueles sem prejuízo cognitivo, atuando como possível fator de
proteção, podendo aumentar a reserva cognitiva. Objetivo: Avaliar os efeitos do treino cognitivo
em idosos através de um teste digital. Método: Trata-se de um ensaio clínico aberto com uma
amostra de 10 idosos participantes de uma oficina realizada na Universidade Aberta da Terceira
Idade em uma cidade do interior paulista. O tempo do estudo foi de 15 semanas com uma sessão
de treino cognitivo com duração de uma hora por semana. Os dados foram coletados em dois
momentos (pré e pós-intervenção). O teste foi desenvolvido para aplicação em tablet utilizando
um paradigma visual para avaliar atenção e memória de trabalho. Este foi formado por 21
ensaios e as variáveis analisadas foram o número de acertos e o tempo de reação. Resultado:
Em relação aos dados sócio-demográficos, nove idosas eram do sexo feminino, a média de idade
foi de 71,5 anos (± 8,3) e de escolaridade de 11,3 anos de estudo (±4,8). Considerando o teste
aplicado, os dados mostraram que a média do número de acertos do grupo foi de 12,1 (± 1,9)
na avaliação pré-intervenção e, após o treino, de 11,8 (± 3,2), sem diferença estatisticamente
significante (t=0,335; p=0,745). A média do tempo de reação foi 5,9 segundos (±3,35) na
avaliação pré-intervenção e 3,67s (±1,21) na medida pós-intervenção (t=2,666; p=0,026).
Conclusão: Os dados obtidos sugerem que o treino cognitivo utilizado neste estudo não
modificou o número de acertos nos ensaios nesta tarefa cognitiva específica. Apesar disso, após
a intervenção, houve uma melhora no tempo de reação. Ensaios clínicos controlados com
amostras maiores são fundamentais para conclusões mais definitivas.
Contato: LUCAS PELEGRINI NOGUEIRA DE CARVALHO  [email protected]
Código: 40065
Título: FATORES ASSOCIADOS À FRAGILIDADE DE IDOSOS QUE MORAM COM OUTROS IDOSOS
EM CONTEXTO DE POBREZA
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Ariene Angelini dos Santos; Daiene de Morais; Ana Carolina Ottaviani; Marisa Silvana
Zazzetta; Estefani Serafim Rossetti; Carla Manuela Crispim Nascimento; Márcia Regina
Cominetti; Sofia Cristina Iost Pavarini;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR
Resumo:
INTRODUÇÃO: Idosos estão expostos a situações de vulnerabilidade e podem estar em processo
de fragilização, quando inseridos em contextos de pobreza. OBJETIVO: Identificar os fatores
associados à fragilidade de idosos que moram em domicílios unigeracionais, cadastrados em
Unidades de Saúde da Família de um município paulista, residentes em contexto de alta
vulnerabilidade social. MÉTODO: Estudo de natureza quantitativa, correlacional e transversal.
Foram avaliados 30 idosos, sendo 15 homens e 15 mulheres, com idade de 60 anos e mais, que
residiam com outro idoso. Foram realizadas entrevistas domiciliares, utilizando-se um
instrumento previamente elaborado, contendo dados de caracterização socioeconômica e
demográfica, o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), o Teste do Relógio, a Escala de Depressão
Geriátrica (GDS) e os critérios de Fried para fragilidade. Realizou-se análise descritiva, com
valores de frequência percentual. A correlação de Spearman foi utilizada, com nível de
significância de 5% (p<0,05). Todos os cuidados éticos foram observados. RESULTADOS:
Predominaram as seguintes características: idade entre 60 e 69 anos (40,0%), média de idade
de 72,63 anos (dp=9,44), com ensino primário (30,0%), média de 2,27 anos de escolaridade
(dp=3,02), casados (80,0%), cônjuges do idoso cuidado (86,0%). Moram com o cônjuge (86,0%)
e são aposentados (80,0%). A saúde é auto percebida como razoável (33,3%) e não apresentam
sintomas depressivos (63,3%). Quanto à cognição: 96,7% dos idosos empreenderam algum tipo
de erro no Teste do Relógio. No MEEM, 90,0% não apresentaram indícios de alterações
cognitivas. Em relação à fragilidade: 56,7% eram frágeis, 36,7% pré-frágeis e 6,6% não frágeis.
Quanto aos critérios de fragilidade: 66,7% eram frágeis para atividade física, 66,7% para força
de preensão palmar, 50,0% para velocidade da marcha, 36,7% para perda de peso e 33,3%
frágeis para fadiga. Houve mais frágeis entre as mulheres (64,7%), idosos com até 75 anos
(52,9%) e com baixa renda (70,6%). Houve associação significativa entre fragilidade e sexo
(p=0,045); fragilidade e GDS (p=0,011); fragilidade e AIVD (p=0,002). CONCLUSÃO: A maioria dos
idosos demonstrou erros no Teste do Relógio, mas pontuou acima da nota de corte do MEEM.
Eram frágeis e não apresentavam sintomas depressivos. Os fatores associados à fragilidade
foram sexo, sintomas depressivos e atividades instrumentais de vida diária.
Contato: ARIENE ANGELINI DOS SANTOS  [email protected]
Código: 40797
Título: FATORES ASSOCIADOS À VARIAÇÃO DOS SINTOMAS DEPRESSIVOS DE PESSOAS ACIMA
DE 50 ANOS EM PROCESSO DE REABILITAÇÃO COGNITIVA
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Fernanda Fagundes Ribeiro; André Junqueira Xavier; Maisa Gabriela Fracarolli Mazzin;
Instituição: UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA
Resumo:
Introdução:O declínio cognitivo e as demências se intensificam a partir dos 50 anos de idade.
Depressão é o transtorno psiquiátrico mais frequente nesta faixa etáriae se relaciona à perda
cognitiva. O processo de estimulação e reabilitação cognitiva pode influenciar a variação dos
sintomas depressivos. Objetivo: Identificar o efeito de programa de estimulação e reabilitação
cognitiva mediada por instrumentos digitais (computadores e internet), na evolução de
sintomas depressivos medidos pela Escala de Depressão Geriátrica 15 (GDS 15) antes e após o
programa. Métodos:Análise de dados secundários de dois serviços ambulatoriais de clínica da
memória do curso de medicina da UNISUL, entre janeiro de 2012 e junho de 2015 Estudo
retrospectivo longitudinal controlado não randomizado, quasi experimental. de intervenção
com controles concorrentes acompanhados de fevereiro 2007 a junho 2010. Foram estudados
fatores associados à variação do escore GDS 15 (GDS final – GDS inicial) assim como cada item
isoladamente. Dados analisados no pacote estatístico SPSS 20® por meio do teste do X2 e teste
T de Student para amostras independentes com p<0,05. Respeitados os critérios éticos de
pesquisa, não houve necessidade de TCLE.Resultados:120 participantes, 32% casos, 19%
homens, 69,7±8,8 anos de idade, 6,3±4,6 anos de escolaridade, diabetes 47,0%, sedentários
68,0%, IMC 27,1±6,6, 84% hipertensos, 54% dislipidêmicos, 39% portadores de doença vascular,
15% tabagistas, 64% independentes. Dos participantes 20% apresentaram critérios clínicos para
demência, 44% para transtorno cognitivo leve e 66% para depressão pelo GDS 15. Houve
melhoria significativa nas questões 01- “Está satisfeito (a) com sua vida?” (p=0,060 – limítrofe),
05 -“Sente-se de bem com a vida na maior parte do tempo?” (p=0,033), 07-“Sente-se feliz a
maior parte do tempo?” (p=0,034) e 13 -“Sente-se cheio(a) de energia?” (p=0,023) após o
programa de estimulação e reabilitação cognitiva em relação aos controles.Não houve diferença
significativa no escore total do GDS 15.Conclusão:Participar no programa se associou
significativamente a uma melhoria nas questões relativas a auto percepção em relação à própria
vida.
Contato: FERNANDA FAGUNDES RIBEIRO  [email protected]
Código: 40803
Título: FÁRMACOS ANSIOLÍTICOS E HIPNO-SEDATIVOS POTENCIALMENTE INAPROPRIADOS EM
USO POR IDOSOS VESTIBULOPATAS
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Célia Aparecida Paulino; Alyne Cardoso de Miranda; Renata Teixeira dos Santos; Flavia
Mayra Silva;
Instituição: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - AEDU-SP
Resumo:
Introdução: A utilização de medicamentos em idosos é intensa em função das suas múltiplas
doenças, entre elas, as vestibulopatias e outras, como a ansiedade patológica e os distúrbios de
sono associados ou não a algum transtorno neuropsiquiátrico. Essa realidade favorece o uso de
medicamentos inapropriados, assim considerados pela falta de eficácia terapêutica ou por seus
efeitos adversos maiores que os benefícios previstos. Objetivo: Investigar o uso de fármacos
ansiolíticos e hipno-sedativos potencialmente inapropriados em uso regular por idosos
vestibulopatas, provenientes da comunidade. Método: Foi um estudo retrospectivo e descritivo,
realizado no Laboratório de Pesquisa de uma Universidade Particular de São Paulo e
previamente aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa (Protocolo nº 146/10). Foram
levantados dados secundários de uma amostra de 95 idosos (N=95), relativos a características
sociodemográficas, queixas vestibulares e uso de medicamentos. Os fármacos desses
medicamentos foram identificados e classificados de acordo com os Critérios de Beers (2012)
para medicamentos inapropriados. Resultados: A idade dos idosos variou de 62 a 83 anos; todos
apresentavam um ou mais sintomas vestibulares (tontura, zumbido e perda auditiva) e
utilizavam algum tipo de medicamento (um ou mais). Do total de idosos (95) em uso regular de
medicamentos, 89 eram mulheres (86%) e 15 homens (14%). A utilização mais intensa foi de 2
a 4 fármacos (38%) e de 5 a 7 (25%); apenas 12% dos idosos usavam um medicamento/fármaco.
Do total de idosos, foram identificados 40% em uso de fármacos potencialmente inapropriados
e pertencentes a variadas classes terapêuticas. Desses, os fármacos ansiolíticos e hipnosedativos potencialmente inapropriados em uso pelos idosos vestibulopatas foram: clonazepam
(4 idosos e 1 idosa), diazepam e flurazepam (1 idosa cada) e zolpidem (3 idosas), totalizando
cerca de 11% de idosos da amostra avaliada. Conclusão: Os idosos estudados, mesmo
autônomos e independentes, fazem uso de múltiplos fármacos, muitos deles classificados como
potencialmente inapropriados para idosos, segundo a última atualização dos Critérios de Beers
publicada pela Sociedade America de Geriatria. Desses fármacos, o grupo dos benzodiazepínicos
de ação longa foi o mais frequente entre os ansiolíticos e hipno-sedativos. Esse dado
farmacológico sugere um maior risco à saúde desses idosos portadores de vestibulopatias,
sobretudo no que se refere à ocorrência de tonturas e quedas.
Contato: CÉLIA APARECIDA PAULINO  [email protected]
Código: 40457
Título: FREQUÊNCIA DOS RESULTADOS DO TESTE DO RELÓGIO EM UM GRUPO DE IDOSOS
VINCULADOS A UM PLANO DE SAÚDE EM SÃO PAULO, 2015.
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Maria Elisa Gonzalez Manso; Henrique Souza Barros de Oliveira; Ana Carolina Gariba
Donis; Nelio Fernandes Borrozzino; Jamile Rafaela Poltronieri de Sousa;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO SÃO CAMILO
Resumo:
Introdução: Na região sudeste as pessoas acima de 65 anos representam 8,1% da população
enquanto crianças menores de 5 anos representam 6,5%. Essa mudança demográfica impõe um
repensar na prática médica, uma vez que acarreta aumento dos problemas relacionados com
declínio de capacidades cognitivas. Após os 65 anos, o risco de desenvolver demência é de 17 a
20%, sendo a prevalente o mal de Alzheimer (70%), seguido pela demência vascular (17%). O
teste do desenho do relógio (TDR) é um teste neuropsicológico que avalia habilidades
visuoespaciais, habilidades construtivas e funções cognitivas. É de fácil aplicação e não demanda
muito tempo. É muito eficaz para a triagem de prejuízos cognitivos moderados e graves, porém
tem baixa sensibilidade e especificidade para detecção de prejuízos cognitivos leves. Nos
estágios iniciais da doença de Alzheimer, por exemplo, a memória pode estar afetada, enquanto
as habilidades visuoespaciais podem estar intactas. Objetivo: avaliar o desempenho cognitivo
de idosos vinculados a um plano de saúde na cidade de São Paulo quando aplicado o TDR.
Método: Trata-se de estudo exploratório, transversal, onde foi aplicado o TDR a uma amostra
de idosos residentes em São Paulo e vinculados a um plano de saúde. Foram excluídos os
pacientes com diagnóstico prévio de Demência e de Doença de Parkinson. Resultados: A
amostra foi composta por 166 idosos cuja idade média foi de 79,5 anos. A relação
homem/mulher foi de 50:116. Destes, 26% tinham escolaridade até o segundo grau completo,
25% ensino superior e o restante menos de 7 anos de escolaridade. O TDR alterado ajustado
pela escolaridade e sugestivo de risco para demência foi observado em 29 idosos. Conclusão:
Em uma amostra de 166 idosos vinculados a um plano de saúde foi constatado que 17,5% destes
já apresentam risco para demência quando aplicado o TDR, o que demonstra a necessidade de
rastreamento e detecção precoce neste segmento populacional.
Contato: JAMILE RAFAELA POLTRONIERI DE SOUSA  [email protected]
Código: 40616
Título: IMPACTO NO CLINICAL DEMENTIA RATE (CDR) EM IDOSOS PARTICIPANTES DAS OFICINAS
DA LEMBRANÇA DA UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA (UNISUL) – CAMPUS GRANDE
FLORIANÓPOLIS.
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Brendon Kastl Popinhak; Luan Júnior Vignatti; Rafaela Ramos; Fernanda Chedid Fontan;
Maria Julia Coelho Garcia;
Instituição: UNISUL
Resumo:
Introdução A demência é uma síndrome caracterizada pelo declínio progressivo de domínios
cognitivos, além de cursar com sintomas comportamentais e psicológicos¹. Como padrão-ouro
para sua identificação e graduação, utiliza-se o instrumento Clinical Dementia Rate (CDR)².
Objetivo Determinar os fatores relacionados à variação do CDR em duas Clinicas da Memória do
curso de Medicina da Unisul. Metodologia Este estudo de intervenção prospectivo quasi
experimental cegado e controlado foi realizado com 82 participantes em duas clinicas de
memória do curso de Medicina de uma Universidade Particular de Santa Catarina (Tubarão e
Palhoça). O grupo controle foi composto por 40 pessoas. O instrumento utilizado foi a versão
validada no Brasil da escala do CDR por Ramos³ aplicado por estudantes previamente treinados
e supervisionados por especialistas. Os participantes foram convidados entre os participantes
do Laboratório da Memória. Resultados Idade Media: 69 anos (dp. 8.3). Gênero: apenas 12% de
homens. Escolaridade: 7,0 anos (dp 4,7). Estado Civil: 51% casados. Oficina: nível de confiança
de 0,06. Após análise por meio de regressão linear, a participação nas oficinas foi fator
independente para a melhoria no escore CDR, com p = 0,004. Idade, gênero, escolaridade e
diagnóstico não foram significativos. Em relação à oficina, houve uma melhoria significativa
entre os participantes em relação a quem não participou. A amostra estudada foi de 84 pessoas,
sendo estes 44 participantes e 40 não participantes. Conclusão A participação nas oficinas foi
uma variável independente relacionada à estabilização do estado cognitivo medido pelo CDR. A
reabilitação cognitiva pode atuar modificando o processo de deterioração/história natural da
doença.
Contato: BRENDON KASTL POPINHAK  [email protected]
Código: 40409
Título: INFLUÊNCIA DA QUALIDADE DO SONO NAS CONCENTRAÇÕES DE CORTISOL EM ADULTOS
E IDOSOS SAUDÁVEIS
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Juliana Rosendo da Silva; Juliana Rumy Tsuchihashi Takeda; Juliana Nery de SouzaTalarico;
Instituição: ESCOLA DE ENFERMAGEM DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Resumo:
Sabe-se que o envelhecimento populacional é um marco do presente século e traz consigo
inúmeras implicações, dentre as quais destacamos a busca por melhor qualidade de vida. O
cortisol, principal hormônio do estresse, liberado em resposta à uma situação estressante e
decorrente da ativação do eixo hipotalâmico-pituitário-adrenal (HPA), pode causar danos ao
organismo se liberado cronicamente. Enquanto hábito cotidiano e fundamental, o sono
influencia vários sistemas do organismo, incluindo o funcionamento do eixo HPA. Assim, o
presente estudo buscou identificar a associação entre a qualidade do sono e os níveis de cortisol
em adultos e idosos saudáveis. Tratando-se de um estudo observacional transversal, a amostra
incluiu 128 indivíduos, de ambos os sexos, com idade acima de 50 anos, que voluntariamente se
propuseram a participar do projeto após divulgação do mesmo em diversas redes de
comunicação. Isentos de déficits cognitivos e funcionais, os participantes responderam o
instrumento “Pittsburgh Sleep Quality Index”, com a finalidade de avaliar a qualidade e os
distúrbios do sono sob a perspectiva de 7 componentes, de modo que, quanto mais alta a
pontuação (0-21 pontos), pior é a qualidade do sono. A avaliação cognitiva e funcional se deu
mediante a combinação dos instrumentos Mini-Exame do Estado Mental e "Informant
Questionnaire of Cognitive Decline". Amostras de saliva foram coletadas para quantificar os
níveis de cortisol. Executada pelos participantes em ambiente domiciliar, a coleta ocorreu
conforme orientações, por 2 dias consecutivos, nos seguintes momentos: ao acordar, 30
minutos após acordar, às 14 e 16 horas e à noite, antes de dormir. Foi observado que 40,9% dos
indivíduos (n=52) possuem qualidade do sono ruim. Além disso, quanto pior a qualidade do
sono, maior a concentração de cortisol pela manhã. A resposta de cortisol ao acordar bem como
seu percentual de aumento 30 minutos após acordar, se mostrou mais acentuada nos adultos e
idosos cuja qualidade de sono é pior. Em longo prazo, a exposição crônica de concentrações de
cortisol aumentadas pode gerar prejuízos à saúde cognitiva dos participantes em função da
neurotoxicidade do cortisol às estruturas neurais relacionadas à memória e aprendizado. Os
achados podem subsidiar a compreensão de fatores que expliquem a variabilidade na
concentração de cortisol em idosos. Podem também, contribuir para identificação de fatores
moderadores da relação entre estresse e cognição durante o envelhecimento.
Contato: JULIANA ROSENDO DA SILVA  [email protected]
Código: 40468
Título: LACTOSE EM MEDICAMENTOS ANTIDEPRESSIVOS UTILIZADOS POR IDOSOS
VESTIBULOPATAS
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Célia Aparecida Paulino; Maria Isabel de Araújo Sousa;
Instituição: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO - AEDU-SP
Resumo:
Introdução: O uso intenso de diferentes medicamentos pelos idosos caracteriza a chamada
polimedicação. Entre eles, estão os antidepressivos e, no caso de idosos vestibulopatas, os
antivertiginosos e outros fármacos para tratamento das comorbidades. Todos esses
medicamentos podem apresentar excipientes farmacêuticos variados, cuja finalidade é
farmacotécnica e importante para a sua eficácia terapêutica. A lactose é um dos excipientes
mais utilizados para a produção de sólidos orais, como os comprimidos, e pode produzir reações
variadas no organismo dos usuários. Objetivo: Investigar a presença de lactose nas formulações
de antidepressivos utilizados regularmente por idosos vestibulopatas. Método: Foi um estudo
retrospectivo e descritivo, realizado no Laboratório de Pesquisa de uma Universidade Particular
de São Paulo e previamente aprovado pela Comissão de Ética em Pesquisa (Protocolo nº
146/10). Foram utilizados dados secundários de 104 idosos, relativos a algumas informações
sociodemográficas, as queixas vestibulares e os medicamentos antidepressivos em uso regular.
Os excipientes das formulações de antidepressivos foram identificados e separados os que
continham lactose, com auxílio do Dicionário de Especialidades Farmacêuticas (DEF Online),
Bulário Eletrônico da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e outras fontes de
referência terapêutica. Resultados: A idade dos idosos variou de 62 a 83 anos, todos
apresentavam um ou mais sintomas vestibulares (tontura, zumbido e perda auditiva) e
utilizavam algum tipo de medicamento (um ou mais). Do total de idosos (95) em uso regular de
medicamentos, 89 eram mulheres (86%) e 15 homens (14%); desses, 16 idosos utilizavam
antidepressivos (17%), sendo 14 mulheres (16% entre as mulheres) e 2 homens (13% entre os
homens). A lactose estava presente em alguma formulação dos antidepressivos referidos, ou
em todas, na dependência do fármaco envolvido. Os fármacos mais frequentes nessas
formulações foram: fluoxetina, clonazepam e citalopram. Também foram identificados:
sertralina, amitriptilina, paroxetina e imipramina. Conclusão: Houve polimedicação nos idosos
vestibulopatas e os antidepressivos não foram os mais frequentes. A lactose presente nas
formulações de antidepressivos e outros medicamentos, pode causar reações adversas
específicas, sobretudo naqueles idosos que apresentam intolerância a essa substância. Esse
conhecimento deve estimular maior cuidado nas prescrições medicamentosas para esses
pacientes.
Contato: CÉLIA APARECIDA PAULINO  [email protected]
Código: 40798
Título: MINI AVALIAÇÃO NUTRICIONAL DO IDOSO – MAN E SUA RELAÇÃO COM IMC,
CIRCUNFERÊNCIA DA PANTURRILHA, QUEDAS, FUNCIONALIDADE E DIAGNÓSTICOS
NEUROPSIQUIÁTRICOS EM IDOSOS EM AMBULATÓRIO DE GERIATRIA.
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Luciana Oliveira Martins; **Astaruth Guimarães Froede, **Mariana Vaz de Castro Silva,
**Marina Rodrigues Costa Lages, **Marina Amaral Fonte Boa, **Patrícia Liz Terenzi Cunha,
**Matheus Pertence de Sousa e Silva; João Carlos Barbosa Machado; Maira Tonidand
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS
Resumo:
O envelhecimento submete o organismo a diversas alterações anatômicas, funcionais,
bioquímicas e psicológicas, com repercussões sobre as condições de saúde e nutrição dos
indivíduos. Há aumento da prevalência dos distúrbios nutricionais no idoso, com aumento da
morbimortalidade, sendo importante avaliar o estado nutricional desses pacientes. Má nutrição
em idosos pode estar associada a declínio funcional, disfunção muscular, diminuição da massa
corporal, diminuição da massa óssea, alterações imunes, anemia, maior risco de quedas,
redução da função cognitiva, maiores taxas de internação hospitalar, de novas internações, e
aumento da mortalidade. A MAN® (mini avaliação nutricional) é uma ferramenta de controle e
avaliação que pode ser utilizada para identificar pacientes idosos com risco de desnutrição.
Metodologia e Objetivo: Realizamos o estudo com 60 idosos consecutivos atendidos em
Ambulatório de Geriatria com o objetivo de avaliar as correlações entre a MAN com as variáveis:
circunferência de panturrilha (CP), índice de massa corpórea (IMC), funcionalidade (ABVDs: Katz,
AIVDs: Pfeffer), ocorrência de quedas nos últimos 12 meses e diagnósticos neuropsiquiátricos.
As avaliações estatísticas foram realizadas pelos testes de Fisher, Mann Whitney, correlação de
Spearman, t-student e qui-quadrado de Pearson para as possíveis associações, conforme as
análises das variáveis. Resultados: Houve associação significativa entre as variáveis: CP menor
que 31 com MAN escores triagem e total indicativos de risco ou desnutrição (p=0,001) e baixo
IMC (p<0,001); pior funcionalidade para AIVDs e ABVDs nos pacientes com diagnósticos
neuropsiquiátricos (p=0,002 e p=0,03), sendo mais significativo para demência, com maior
ocorrência de quedas também nestes pacientes (p=0,03). MAN triagem e escore total com risco
ou desnutrição apresentaram tendência à pior funcionalidade (p=0,10). Outras análises serão
apresentadas. O estudo nos mostra a importância da avaliação nutricional como fator de risco
elevado para declínio da funcionalidade, especialmente em idosos com doenças
neuropsiquiátricas, sendo as avaliações de CP e a MAN bons marcadores deste risco em idosos
ambulatoriais. As medidas terapêuticas podem ser indicadas a partir da detecção da
vulnerabilidade nutricional dos idosos em Ambulatórios.
Contato: MAIRA TONIDANDEL BARBOSA  [email protected]
Código: 40746
Título: OFICINA DE ESTIMULAÇÃO COGNITIVA PARA ADULTOS E IDOSOS NUM PROGRAMA DE
CAMINHADA ORIENTADA EM CONTEXTO DE ALTA VULNERABILIDADE SOCIAL
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Mariana Luciano de Almeida; Daniele Frascá Martins Fernandes; Mariana Rizato;
Mariana Fornazieri; André Luiz Galvim; Camila Tiome Baba; Isabela Martins Oliveira; Grace
Angélica de Oliveira Gomes;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR
Resumo:
Introdução: Estudos demonstram o efeito positivo de um estilo de vida ativo e/ou do
envolvimento de idosos em programas de atividade física (AF) na prevenção e minimização das
perdas decorrentes do processo de envelhecimento. Ter uma vida ativa pode melhorar a saúde
mental e contribuir na gerência de possíveis quadros de demência. Sendo assim, a estimulação
cognitiva contribui na manutenção e até na melhora do desempenho cognitivo de adultos e
idosos. Objetivo: verificar a eficácia da oficina de memória aliada à prática de atividade física.
Método: Estudo realizado num bairro de alta vulnerabilidade social do município de São Carlos,
no período de cinco meses. Os sujeitos foram divididos em intervenção (n=11) e controle (n=10),
com 50 anos ou mais, insuficientemente ativos. A avaliação das variáveis foi realizada em dois
momentos: antes da intervenção de AF e oficina de memória (T0) e após cinco meses (T1), por
meio do International Physical Activity Questionnaire (IPAQ), Mini Exame do Estado Mental
(MEEM), Montreal Cognitive Assessment (MoCA) e Teste do desenho do relógio (TDR).
Realizaram-se 10 encontros semanais, com duração de 90 minutos, nos dois meses finais da
intervenção com AF. As atividades consistiam na estimulação da atenção, fluência verbal e
memória. Resultados: a amostra do grupo intervenção era do sexo feminino, com média de
65(±6,3) anos e cerca de 2(±0,8) anos de escolaridade. O grupo controle era do sexo feminino,
com média de 58(±8,9) anos e 2,4(±1,2) anos de escolaridade. As medianas dos instrumentos
aplicados tiveram aumento em ambos os grupos, mesmo sem o controle receber interferências.
Na comparação intergrupos não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos
no T0: IPAQ (p=1,000), MEEM (p=0,654), MoCA (p=0,557) e TDR (p=0,512); bem como no T1:
IPAQ (p=0,197), MEEM (p=1,000), MoCA (p=0,776) e TDR (p=0,918). Fazendo a comparação
intragrupos, obteve-se resultado positivo no grupo intervenção, nos escores do MoCA
(p=0,018). Conclusão: a estimulação cognitiva aliada a AF não demonstrou melhora nos níveis
cognitivos dos participantes, provavelmente devido ao fato da amostra não ter aumentado o
nível de AF o suficiente, bem como a quantidade de oficinas não ter sido satisfatória. Entretanto,
é importante salientar que não houve declínio cognitivo, os níveis se mantiveram estáveis no
grupo intervenção.
Contato: MARIANA LUCIANO DE ALMEIDA  [email protected]
Código: 39600
Título: PERFIL COGNITIVO DE IDOSOS CUIDADORES CADASTRADOS NAS UNIDADES DE SAÚDE
DA FAMÍLIA DE UM MUNICÍPIO PAULISTA
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Sofia Cristina Iost Pavarini; Monica Sanches Yassuda; Tiago Alexandre da Silva; Keika
Inouye; Bruna Moretti Luchesi; Allan Gustavo Brigola; Ana Carolina Ottaviani; Ariene Angelini
dos Santos; Marcos Hortes N. Chagas; Anita Liberalesso Neri;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
INTRODUÇÃO: Com o envelhecimento populacional, é provável que pessoas idosas com déficit
cognitivo leve ou moderado estejam assumindo cada vez mais o papel de cuidadores de seus
cônjuges ou pais. O cuidado ao idoso tem se tornado cada vez mais um grave problema de saúde
pública. OBJETIVO: Avaliar o desempenho cognitivo de idosos que são cuidadores informais e
familiares de outros idosos. MÉTODO: Todos os cuidados éticos foram observados. Trata-se de
uma pesquisa descritiva, quantitativa de corte transversal. Foi realizada com 322 idosos
cuidadores de idosos cadastrados nas Unidades de Saúde da Família de um município paulista.
Os dados foram coletados no período de abril a novembro de 2014, no próprio domicílio dos
idosos. Foi utilizado um instrumento de caracterização sociodemográfica e um instrumento de
avaliação cognitiva denominado Addenbrooke’s Cognitive Examination Revised (ACE-R). O
escore geral deste instrumento varia de 0 a 100 pontos, sendo composto pelos domínios
orientação/atenção, memória, fluência verbal, linguagem e habilidades visuo-espaciais,
avaliados individualmente. RESULTADOS: A maioria dos idosos cuidadores era mulher (77,6%),
branca (68,9%), com idade entre 60 e 69 anos (59,3%), casada ou vivendo com companheiro
(90,1%) e com baixos níveis de renda (70,8%) e escolaridade (80,5%). A mediana do ACE-R e de
seus respectivos domínios, de acordo com a escolaridade, foi determinada em função do
número de idosos com baixa escolaridade e pela inexistência de um padrão na literatura
brasileira para este grupo. Foram encontradas as seguintes medianas: 39 para analfabetos, 62
para 1 a 4 anos de escolaridade, 78 para 5 a 8 anos e 83 para 9 ou mais anos de escolaridade.
Os resultados mostram que 40,7% dos idosos cuidadores apresentaram desempenho inferior a
mediana do ACE-R ajustada pela escolaridade. Orientação temporal e espacial, memória, e
fluência verbal foram os domínios com mais proporção de idosos que pontuaram abaixo da
mediana do ACE-R. CONCLUSÃO Dos idosos cuidadores, 40,7% apresentou desempenho inferior
à mediana do ACE-R indicando possíveis alterações cognitivas. A perda em funções cognitivas
em cuidadores idosos pode ser um complicador quando se trata da oferta de cuidados a outro
idoso, em parte porque a qualidade do cuidado pode ser prejudicada, em parte porque pode
tornar-se mais custoso para os cuidadores. É uma questão importante e como tal deve ser
tratada pelas políticas de saúde, entre elas o Programa de Saúde da Família.
Contato: SOFIA CRISTINA IOST PAVARINI  [email protected]
Código: 40694
Título: PERFIL COGNITIVO EM UMA AMOSTRA DE USUÁRIOS DE UMA UNIVERSIDADE ABERTA
DA TERCEIRA IDADE (UATI)
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Francine Golghetto Casemiro; Lucas Pelegrini Nogueira de Carvalho; Isabela Azevedo
Rodrigues; Ludmyla Caroline de Souza Alves; Juliane Cristine Dias; Yara Peguim Inácio; Paula
Costa Casrto; Aline Cristina Martins Gratão;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDRAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
Introdução: No processo do envelhecimento pode ocorrer declínio das capacidades físicas e
cognitivas, levando a perda da autonomia e da independência. Dentre as causas que levam a
perda da cognição, reporta-se o problema das demências, que atinge porção significativa dos
idosos, afetando diretamente o cotidiano destes e impedindo o cuidado adequado. Dessa forma,
mostra-se necessária a avaliação do desempenho cognitivo de adultos e idosos para que seja
possível a implementação de ações voltadas aos mesmos, bem como às famílias envolvidas.
Objetivo: Esse estudo visa detalhar uma avaliação cognitiva de uma amostra de usuários de
alunos de uma UATI. Método: Estudo quantitativo, de corte transversal, aprovado pelo Comitê
de Ética em Pesquisa de uma Universidade Federal do interior paulista. Amostra constituída por
42 participantes, avaliados no primeiro semestre de 2015 em uma Universidade Aberta da
Terceira idade (UATI); para a avaliação, foi utilizado um questionário de caracterização dos
sujeitos, um instrumento de rastreio de declínio cognitivo, o Addenbrooke‘s Cognitive
Examination-Revised (ACE-R), subdividido em 5 domínios (atenção e orientação, memória,
linguagem, fluência verbal e visuespacial) e, "Amplitude de dígitos", um instrumento de
avaliação da memória, e capacidade de armazenamento na memória de curto prazo e seu
componente executivo, principalmente quando os dígitos são ditos em ordem inversa. Para as
análises utilizou-se o SPSS 20.0 de forma descritiva. Resultados: A média de idade é de 69 anos
(54-89), sendo 88,09% do sexo feminino, 50% casados e 26,2% viúvos. Os participantes
obtiveram média de escolaridade de 10,52 anos. A Amplitude de Dígitos de ordem direta teve
45,2% dentro da normalidade enquanto que, na ordem indireta, esse valor é de 69%. A média
geral do ACE-R, foi de 84,52, pontuação que não caracteriza DC; porém, a incidência de declínio
nessa população foi 11,9%. Com relação aos domínios do ACE-R, observou-se as seguintes
porcentagens de DC: atenção e orientação (38,1%), memória (19%), fluência verbal (7,1%),
linguagem (9,5%) e visuespacial (28,6%). Conclusão: o estudo mostra que, apesar da média na
pontuação do instrumento não indicar DC naquela população, quando a escala é subdividida em
seus domínios, pode-se observar que as pontuações não são tão satisfatórias assim. Dessa
maneira, uma avaliação completa e abrangente traduz melhor a heterogeneidade do indivíduo
facilitando a ação dos profissionais envolvidos.
Contato: FRANCINE GOLGHETTO CASEMIRO  [email protected]
Código: 40298
Título: POTENCIAL PAPEL DA VITAMINA D NA ETIOLOGIA, PREVENÇÃO E TRATAMENTO DA
DOENÇA DE ALZHEIMER
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Jaqueline Kalleian Eserian; Márcia Lombardo; Eugênia Aparecida Kalleian;
Instituição: INSTITUTO ADOLFO LUTZ
Resumo:
Introdução: a doença de Alzheimer (DA) é um transtorno neurodegenerativo progressivo
caracterizado pelo declínio cognitivo. Atualmente, não há tratamento eficaz para a DA, já que o
tratamento convencional com inibidores da colinesterase e memantina não interrompem ou
revertem a progressão da DA, somente melhoram os sintomas. Embora descoberta há mais de
5 décadas, a função da vitamina D no sistema nervoso central só foi sugerida na década de 80,
sendo que diversos estudos apontam associação entre baixos níveis de vitamina D e declínio
cognitivo. Objetivo: discutir a potencial associação entre baixos níveis de vitamina D e DA, além
da eficácia da suplementação como forma de prevenção e tratamento da DA. Método: foi
realizado levantamento bibliográfico de artigos científicos sobre vitamina D e DA, excluindo-se
aqueles que não estivessem diretamente relacionados ao assunto. Resultados: estudos
apontam que a vitamina D pode ter um papel na manutenção das funções cerebrais. Além das
enzimas necessárias para a síntese do metabólito ativo da vitamina D estarem presentes no
cérebro, os receptores de vitamina D estão presentes em regiões cerebrais intimamente
relacionadas à DA, tais como hipocampo, córtex e sub-córtex. Baixos níveis de vitamina D
(<50nmol/L) têm sido associados com aumento do risco de declínio cognitivo em idosos, sendo
que pacientes com DA que apresentaram níveis adequados obtiveram melhor desempenho no
Mini-Mental, teste rápido para avaliação da função cognitiva, quando comparados a pacientes
com níveis mais baixos. A suplementação com vitamina D por 4 semanas resultou em benefícios
cognitivos em pacientes com DA, principalmente nas funções executivas e velocidade de
processamento. A vitamina D tem um papel neuroprotetor contra a DA em potencial; um followup de 7 anos mostrou que a suplementação com mais de 800 UI/dia de vitamina D diminuiu o
risco de desenvolver DA em 5 vezes. Além disso, estudos in vitro apontam que a vitamina D
auxilia na recuperação da habilidade de fagocitose da proteína beta amielóide. Conclusão:
evidências apontam associação entre baixos níveis de vitamina D e a DA, além de benefícios
resultantes da suplementação tanto na prevenção quanto no tratamento da DA, no entanto, há
necessidade de mais estudos sobre o assunto. Embora a suplementação com vitamina D seja
uma opção de tratamento bastante interessante, esta deve ser considerada como terapia
complementar ao tratamento convencional.
Contato: JAQUELINE KALLEIAN ESERIAN  [email protected]
Código: 40474
Título: QUALIDADE DE VIDA E NÍVEL DE ESTRESSE DO CUIDADOR DE PESSOAS COM DEMÊNCIA
DE ALZHEIMER DE UMA REGIÃO DO NORDESTE.
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Cristiane Muritiba da Fonsêca; Maria Julha Araújo Santos;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DA ALAGOAS
Resumo:
Introdução: Dentre as doenças que estão em maior evidência em pesquisas, destaca-se a doença
de Alzheimer (DA). Essa doença neurodegenerativa, chama a atenção pelo envolvimento
familiar e social no cuidado das pessoas com essa patologia. Devido às alterações cognitivas e
comportamentais e limitações físicas da maioria das pessoas com DA, a sobrecarga física e
emocional desses cuidadores é bastante relevante. Objetivo: verificar a qualidade de vida e o
nível de estresse do cuidadores de pessoas com DA. Métodos: Trata-se de um estudo
observacional, quantitativo descritivo. Foram avaliados 20 participantes do grupo de apoio para
famílias e cuidadores da ABRAz - Alagoas, onde os mesmos foram submetidos a uma entrevista
semi-estrutural para caracterização da amostra. Aplicou-se: Caracterização sócio-demográfica,
escala de avaliação do estresse do cuidador (Burden Interview – Zarit & Zarit, 1987), QvD-DA
(versão para o cuidador familiar responder sobre sua própria vida) e a escala de KATZ, para
avaliar o grau de dependência do idoso. Resultados: Observou-se que apesar da maioria dos
cuidadores apresentarem uma QdV boa, o nível de estresse foi classificado de leve a moderado,
podendo chegar ao estresse severo. Considerações Finais: A qualidade de vida, como percepção
subjetiva do indivíduo, muitas vezes há uma adaptação do cotidiano, somado às orientações
feitas pelos profissionais, e, sobretudo, nos grupos de apoio aos familiares e cuidadores, onde o
cuidador começa a cuidar também de si. A variação do nível de estresse pode está relacionada
com a maneira de como o cuidador lida com a situação, e a demanda do idoso para com esse,
tendo em vista que a maioria dos idosos dessa amostra é independente para as atividades de
vida diária.
Contato: CRISTIANE MURITIBA DA FONSECA  [email protected]
Código: 40810
Título: QUEIXA DE MEMÓRIA EM ADULTOS E IDOSOS DE UMA COMUNIDADE URBANA
BRASILEIRA
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Estela Barbosa Ribeiro; Mariana Luciano de Almeida; Daniela Dalbubel; Marcia Regina
Cominetti; Francisco de Assis Carvalho do Vale;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
Introdução: A queixa de memória (QM) reflete as percepções e a autoavaliação da memória. A
prevalência da QM em idosos da comunidade varia de 25 a 50%. Essas queixas devem ser levadas
a sério, uma vez que podem significar um sinal de início de demência, mas deve ser considerada
num contexto de outras características individuais, tais como as condições de vida do idoso.
Estudos sugerem que a QM pode ser um indicativo precoce de um possível déficit cognitivo
patológico, como Comprometimento Cognitivo Leve (CCL) ou demência.Objetivo: verificar a
ocorrência de QM na população. Método: Trata-se de um estudo piloto de um estudo
epidemiológico a ser realizado. Foram entrevistados 470 sujeitos com idade a partir dos 50 anos
por meio da Escala de Queixa de Memória (EQM), instrumento composto por sete perguntas
com objetivo de rastrear sistematicamente a QM, por níveis leve, moderado e grave. Outras
variáveis também foram mensuradas: nível cognitivo (MEEM), ansiedade, depressão, doenças
crônicas e medicamentos utilizados. Resultados: A amostra foi composta pela maioria do sexo
feminino (66%), média de escolaridade de 7,5 anos (dp: 4,97) e média de idade de 64 anos (dp:
9,97). A maioria não apresentou sintomas ansiosos e depressivos rastreados, bem como
diagnosticados pelo médico. Diabéticos: 19,3%; hipertensos: 43,8%; faziam uso de pelo menos
1 medicamento: 73,3%. Pessoas sem QM: 37,3%, pessoas com QM: 62,7% (QM leve: 35,3%, QM
Moderada: 21,3%, QM acentuada: 6%). O instrumento MEEM obteve média de 25 pontos.
Houve correlação entre EQM e MEEM (ρ = - 0,10) (p=0,018). Não houve correlação entre EQM
e idade (p=0,29) e EQM e escolaridade (p=0,38). Alta associação entre QM e sexo (p=0,000), QM
e ansiedade (p=0,01), QM e depressão diagnosticada pelo médico (p=0,03) e QM e depressão
rastreada (p=0,000). Apresentaram QM: 144 pessoas com idade entre 50-64 anos, 121 pessoas
com 65-74 anos, 33 pessoas com 75-84 anos e 14 pessoas com 85 anos ou mais. Encontrou-se
associação e modesta correlação entre QM e faixa etária (ρ = 0,14) (p = 0,001). Conclusão: QM
possui associação com depressão e ansiedade, indo ao encontro da literatura atual. Estudar a
QM torna-se de extrema relevância quando pensado em estratégias de prevenção ou mesmo
diagnóstico precoce de síndromes demenciais.
Contato: ESTELA BARBOSA RIBEIRO  [email protected]
Código: 40788
Título: RELAÇÃO ENTRE COGNIÇÃO E SOBRECARGA DE IDOSOS CUIDADORES DE IDOSOS QUE
RESIDEM COM CRIANÇAS
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Nathalia Alves de Oliveira; Érica Nestor Souza; Aline Cristina Martins Gratão; Tiago da
Silva Alexandre; Bruna Moretti Luchesi; Keika Inouye; Sofia Cristina Iost Pavarini;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
Introdução: O número de lares multigeracionais aumenta e propicia maior participação dos avós
no cuidado aos netos. E com a longevidade, o número de idosos que cuidam de outros idosos
tem aumentado. Assim, a cognição e a sobrecarga são variáveis que podem influenciar neste
contexto de cuidado intergeracional. Objetivo: Avaliar a relação entre a cognição e o nível de
sobrecarga de idosos cuidadores de idosos que residem com crianças. Método: Estudo descritivo
e correlacional de corte transversal. A amostra foi composta por 44 idosos cuidadores de idosos
que residiam com crianças e eram cadastrados em Unidades de Saúde da Família, em uma
cidade do interior do estado de São Paulo. Foram realizadas entrevistas individuais e utilizado
os seguintes instrumentos: Caracterização sociodemográfica, Mini Exame do Estado Mental e
Escala de sobrecarga de Zarit. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa.
Resultados: A maioria dos cuidadores eram mulheres (81.6%, n= 36), com idade entre 60 e 69
anos (72.7%, n=32), prestavam cuidados aos cônjuges (93.2%, n=41) e despendiam em média 6
horas diárias de cuidado (±4.9). Em relação ao grau de escolaridade, 20.5% (n=9) nunca tinham
frequentado a escola, 56.8% (n=25) tinham de 1 a 4 anos de escolaridade, 13.6% (n=6) de 5 a 8
anos de escolaridade e 9.1% (n=4) 9 anos ou mais. Sobre os netos, foram identificadas 59
crianças e 52.6% (n=31) era ao sexo masculino, com média de 6 anos de idade (±3.4), e o tempo
médio que os avós cuidavam dos netos foi de 6.2 horas diárias (±4.7). Na avaliação do MEEM os
cuidadores que nunca haviam frequentado a escola apresentaram média de 18.5 pontos (± 2.8)
os que tinham de 1 a 4 anos de escolaridade a média foi de 22.68 pontos (± 3.5), de 5 e 8 anos
de escolaridade a média foi 27.6 pontos (± 1.2) e para os que tinham 9 anos ou mais 26.7 pontos
(± 2.8). Na Escala de Sobrecarga, a pontuação média foi de 23.5 pontos (±16.5). A análise de
correlação de Spearman mostrou que não houve relação estatisticamente significativa entre os
instrumentos analisados (p>0.005) Conclusão: A maioria dos cuidadores não apresentou indícios
de alterações cognitivas, rastreadas pelo MEEM de acordo escolaridade. A sobrecarga, em
média, mostrou-se moderada, e não houve correlação significativa entre cognição e sobrecarga.
Estas variáveis são importantes para avaliação da saúde de idosos cuidadores em contexto
intergeracional, e podem auxiliar no planejamento de intervenções para cuidadores na atenção
básica.
Contato: NATHALIA ALVES DE OLIVEIRA  [email protected]
Código: 40554
Título: RELATO DE CASO: CONFUSÕES DIAGNÓSTICAS NAS SÍNDROMES DEMENCIAIS
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Marcela Maria Mattos Almeida; João de Castilho Cação; Renata Tomasetti Marcondes
Guimarães; Andrea Campos Idaló Saurin; Sabrina da Costa Borduchi Moyano; Priscila Takahashi
de Faria;
Instituição: HOSPITAL DE BASE DE S.J. DO RIO PRETO
Resumo:
INTRODUÇÃO: DEGENERAÇÃO LOBAR FRONTO-TEMPORAL (DLFT) É IMPORTANTE CAUSA DE
DEMÊNCIA PRÉ-SENIL, FREQUENTEMENTE CONFUNDIDA COM TRANSTORNOS PSIQUIÁTRICOS.
NO INÍCIO DA DOENÇA A MEMÓRIA ENCONTRA-SE PRESERVADA, COM ALTERAÇOES
SIGNIFICATIVAS DO COMPORTAMENTO E PERSONALIDADE. VARIANTE FRONTAL DA DLFT SE
CARACTERIZA POR DECLÍNIO PRECOCE DA CONDUTA SOCIAL, DESINIBIÇÃO, AGITAÇÃO,
HIPERORALIDADE E COMPORTAMENTOS ESTEREOTIPADOS E PERSEVERANTES. EXAMES DE
NEUROIMAGEM CORROBORAM O DIAGNÓSTICO EVIDENCIANDO ANORMALIDADES
PREDOMINANTEMENTE FRONTAL OU TEMPORAL ANTERIOR. OBJETIVO: ALERTAR PARA O
DIAGNÓSTICO PRECOCE DAS DEMÊNCIAS PRÉ- SENIS E DIFERENCIÁ- LAS DOS TRANSTORNOS
PSIQUIÁTRICOS. MÉTODO: RELATO DE CASO E REVISAO DE PRONTUÁRIO RELATO DE CASO:
PACIENTE DE 61 ANOS, DIVORCIADA E DO LAR. ADMITIDA POR PNEUMONIA, ENCAMINHADA
DE HOSPITAL PSIQUIÁTRICO ONDE SE ENCONTRAVA HÁ DOIS ANOS, TRATANDO DE
ESQUIZOFRENIA E TRANSTORNO AFETIVO BIPOLAR (TAB). A PACIENTE FOI CASADA POR 40
ANOS, PROPRIETÁRIA DE ESTABELECIMENTO COMERCIAL E LEVAVA VIDA NORMAL, SEM
HISTÓRIA PSIQUIATRICA PRÉVIA, NEM ANTECEDENTES PSIQUIATRICOS FAMILIARES. HÁ 10
ANOS, A PACIENTE APRESENTOU MUDANÇAS DO COMPORTAMENTO E PERSONALIDADE, COM
DESINIBIÇÃO, HIPERSEXUALIDADE, COMPULSÃO ALIMENTAR, MOVIMENTOS ESTEREOTIPADOS
E AGRESSIVIDADE. FAMÍLIA PROCUROU DIVERSOS TRATAMENTOS, COM RECORRENTES
INTERNAÇÕES PSIQUIÁTRICAS. A AUSÊNCIA DE HISTÓRIA PSIQUIATRICA PESSOAL E FAMILIAR
PRÉVIA, E DE QUADRO CLÍNICO SUGESTIVO DE TAB, ALÉM DA RARIDADE DE INICIO DE
ESQUIZOFRENIA ACIMA DE 40 ANOS, FEZ COM QUE REVISASSEMOS O DIAGNÓSTICO
PSIQUIATRICO. A RESSONÂNCIA MAGNÉTICA DE ENCEFALO MOSTROU ACENTUAÇAO DOS
SULCOS CORTICAIS NAS REGIÕES PERISYVIANAS E FRONTAIS BILATERALMENTE, E A
CINTILOGRAFIA CEREBRAL EVIDENCIOU HIPOPERFUSÃO NOS GIROS DO CÍNGULO E REGIÃO
FRONTAL DIREITA, ESSES ACHADOS DE NEUROIMAGEM ASSOCIADOS À ANAMNESE E DADOS
CLÍNICOS DERAM SUPORTE AO DIAGNÓSTICO DE VARIANTE FRONTAL DA DLFT. CONCLUSÃO:
DIANTE DE PACIENTES COM ALTERAÇÕES DO COMPORTAMENTO E DA PERSONALIDADE PRÉSENIL, DEVEMOS INVESTIGAR EXAUSTIVAMENTE HISTÓRIA PSIQUIÀTRICA PRÉVIA PESSOAL E
FAMILIAR E ESTAR ALERTAS PARA O DIAGNÓSTICO DE DFT, EVITANDO CONFUSÕES
DIAGNÓSTICAS E SOFRIMENTO DO PACIENTE E FAMILIA.
Contato: MARCELA MARIA MATTOS ALMEIDA  [email protected]
Código: 41004
Título: SARCOPENIA: CUIDADO NUTRICIONAL
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Patrícia De Carli Tonial; Débora D`Agostini Jorge Lisboa; Gabriela Decol Mendonça;
Eliane Lucia Colussi; Gabriela Colussi; Luana Battistella;
Instituição: UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO
Resumo:
O envelhecimento é acompanhado por mudanças físicas, biológicas e psicológicas. Uma
transformação importante é a alteração da composição corporal, quando a massa muscular é
substituída por gordura, acarretando prejuízos na mobilidade, equilíbrio, força e funcionalidade.
Essa redução da massa muscular juntamente com a força é denominada sarcopenia. A
organização Mundial da Saúde prevê que em 2025 a população de indivíduos acima dos 60 anos
sarcopênicos será de 1,2 bilhões, sua prevenção e tratamento pode ser obtida através da
intervenção nutricional. Esta intervenção baseia-se na quantidade e qualidade proteica,
privilegiando aminoácidos essenciais, sem se esquecer do adequado aporte calórico, além da
promoção da ingestão de alimentos ricos em antioxidantes e fontes de vitamina D. Objetivouse com este estudo realizar uma revisão de literatura acerca do cuidado nutricional na
prevenção e evolução da sarcopenia. As pesquisadoras buscaram conhecer as bases teóricas
relacionadas a cuidados nutricionais em idosos e sarcopenia. Com este propósito, realizou-se
um levantamento da produção científica relacionada aos temas de interesse na Biblioteca virtual
em Saúde nas bases de dados eletrônicos de Ciências da Saúde: PUBMED, LILACS, MEDILINE,
IBECS e SciELO. Procedeu-se à pesquisa por meio de consulta das seguintes palavras-chave,
conforme terminologia indicada no vocabulário Descritores em Ciências da Saúde (DeCS):
Sarcopenia (sarcopenia), Nutrition (nutrição), Nutritional Status (estado nutricional) e Aged
(idoso). Para a seleção dos artigos, foram considerados os seguintes critérios de inclusão:
abordar os temas relacionados à estado nutricional, sarcopenia e idoso e estar escrito nas
línguas inglesa, portuguesa ou espanhola. Foram excluídos os artigos com temáticas
semelhantes, porém diferentes áreas pesquisadas. Conclui-se que a sarcopenia não deve ser
vista como uma conseqüência irreversível causada pelo envelhecimento, mas como uma
situação clínica que pode ser minimizada e, quem sabe, evitada. Por isso é de suma importância
que todos os profissionais da saúde e não somente os nutricionistas, conheçam o impacto do
cuidado nutricional na prevenção do declínio físico do idoso. O adequado aporte calórico,
proteico e de micronutrientes é essencial na terapia do indivíduo sarcopênico, sendo que ainda
são necessários mais ensaios clínicos para definir a eficácia das suplementações.
Contato: GABRIELA COLUSSI  [email protected]
Código: 40450
Título: SINTOMAS DEPRESSIVOS E ASSOCIAÇÃO COM SINAIS E SINTOMAS RELACIONADOS A
PROBLEMAS DE SAÚDE AUTORRELATADOS POR IDOSOS: DADOS DO ESTUDO FIBRA – POLO
UNICAMP
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Yaeko Ozaki; Anita Liberalesso Neri; Maria Elena Guariento;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS (UNICAMP)
Resumo:
Introdução: Dentre as manifestações mórbidas mais frequentemente encontradas na velhice
destacam-se os sintomas depressivos que podem acompanhar as doenças crônicas ou
manifestar-se isoladamente. Objetivo: Avaliar a associação entre sintomas depressivos e sinais
e sintomas autorrelatados por 2.546 idosos. Método: Estudo populacional, descritivo e de corte
transversal intitulado FIBRA, a primeira investigação de caráter multicêntrico acerca da
fragilidade, envolvendo idosos brasileiros. Foi realizado em 2008-2009, em 7 localidades:
Campinas (SP), Belém (PA), Poços de Caldas (MG), Ermelino Matarazzo (SP), Campina Grande
(PB), Parnaíba (PI) e Ivoti (RS). Foram analisados os dados armazenados no banco de dados do
FIBRA referentes à aplicação da escala GDS-15, utilizada para rastreio de sintomas depressivos.
Escores acima de 6 foram considerados como sintomas depressivos. Análises estatísticas foram
elaboradas pelo programa SPSS versão 15.1. Para comparar os dados das variáveis, utilizou-se a
análise de regressão logística uni e multivariada. O nível de significância estatisticamente
adotado foi p≤0,05. Resultados: Do total da amostra, 66% eram mulheres; 38% estavam entre
65 e 69 anos; 31% entre 70-74; 19% entre 75-79 e 12% acima de 80 anos. Na análise de regressão
logística univariada, apresentaram maiores chances de apresentar sintomas depressivos: idosos
que referiram tristeza (4,45 vezes mais), com medo de cair (3,20 vezes mais), com perda de
apetite (2,96 vezes mais), com problemas de sono (2,53 vezes mais), com três ou mais sinais e
sintomas (6,78 vezes mais), quando comparados os dados com os que não apresentavam esses
mesmos sinais e sintomas. Na análise logística multivariada, em ordem decrescente, os idosos
com maior chance de apresentarem sintomas depressivos foram os que se queixaram de
tristeza, seguida por perda de apetite, incontinência fecal, incontinência urinária e dificuldade
de memória para fatos recentes, problemas de sono e os que estiveram acamados em casa por
doença ou cirurgia. Conclusão: Idosos que relataram tristeza e com três ou mais sinais e
sintomas foram os que apresentaram maior chance de acometimento por sintomas depressivos.
É preciso saber diferenciar tristeza de depressão e compreender as doenças crônicas e os
eventos mórbidos associados aos sintomas depressivos em idosos, a fim de se prescrever o
tratamento adequado, de forma a obter melhor aderência ao tratamento e contribuir na
redução da morbimortalidade.
Contato: YAEKO OZAKI  [email protected]
Código: 40089
Título: SINTOMAS DEPRESSIVOS EM CUIDADORES DE IDOSOS COM DOENÇA DE ALZHEIMER:
RESULTADOS DE UMA INTERVENÇÃO PSICOEDUCACIONAL
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: LAIS LOPES DELFINO; MEIRE CACHIONI;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS
Resumo:
Objetivos: Descrever os resultados da avaliação pré e pós-intervenção da escala de depressão
geriátrica entre os grupos estratificados por sexo, idade, renda e tempo de cuidado. Métodos:
Estudo de levantamento, quantitativo e descritivo. Participantes: 21 cuidadores familiares, com
idade entre 37 a 77 anos (média: 59 anos); sendo 66,7% mulheres e 57,1% cônjuges dos
pacientes com DA; 47,6% possuíam o ensino superior, 61,9% trabalham fora de casa; 66,5%
possuem renda familiar de até cinco salários mínimos e 80% dos cuidadores residiam na mesma
casa que o idoso com a DA. Procedimentos: Os cuidadores familiares de idosos (n=21) que
participavam de um grupo psicoeducacional foram entrevistados antes e após a intervenção,
composta por quinze sessões, realizadas durante duas horas semanais. Para esse estudo foi
utilizado uma ficha de caracterização sociodemográfica e a Escala de Depressão Geriátrica.
Resultados: Após a intervenção, os cuidadores do sexo masculino, com idade inferior 60 anos,
que eram filhos, netos ou sobrinhos tiveram redução na pontuação na Escala de Depressão
Geriátrica. A média de escore não atingiu o ponto de corte para sintomas depressivos nem antes
e nem após a intervenção, contudo, na população total estudada, aumentaram a frequência de
respostas relacionadas aos itens de sintomas de depressão no pós-teste . Conclusão: A
intervenção psicoeducacional não aliviou os aspectos dolorosos inerentes à situação para todos
os grupos avaliados, esse resultado pode ser decorrente do curso de progressão da doença, em
que a intervenção não é capaz de alterar ou impedir essa evolução.
Contato: LAIS LOPES DELFINO  [email protected]
Código: 41023
Título: SINTOMAS DEPRESSIVOS EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: Barbara Isabela de Paula Morais; Izabel Cristina Chavez Gomes; Ana Carolina Ottaviani;
Fabiana de souza Orlandi;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
Introdução: A Doença Renal Crônica é atualmente considerada da um problema de saúde
pública mundial. A doença e o tratamento renal trazem prejuízo e mudanças que acarretam
alterações em termos de integridade física e emocional do enfermo e, consequentes limitações.
A presença de sintomatologia depressiva apresenta um impacto importante durante todo o
tratamento. Objetivo: Avaliar os sintomas depressivos de pacientes com doença renal crônica
em tratamento hemodialítico. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal,
com abordagem quantitativa. A amostra foi composta por 100 participantes em tratamento em
uma Unidade de Terapia Renal Substitutiva do interior do estado de São Paulo. Os dados foram
coletados por meio de entrevista individual, utilizando um instrumento de Caracterização
Sociodemográfica e Clínica e o Questionário Sobre a Saúde do Paciente-9. Todos os preceitos
éticos foram respeitados. Resultados: foram avaliados 10 pacientes, os quais se caracterizaram
pela predominância do sexo masculino (61,0%), idade média de 52,24 (±14,24) anos. Em relação
aos sintomas depressivos obteve-se o escore médio de 6,69 (±5,20), variando de zero a 27. O
alfa de Cronbach foi de 0,66 indicando valores satisfatórios de confiabilidade. Quanto a
classificação 62,0% apresentaram sintomas de depressão maior, 34,0% sintomas depressivos
leves, 22,0% sintomas depressivos moderados, 3,0% sintomas depressivos de moderado a grave
e 3,0% sintomas depressivos graves. Conclusão: Com base nos objetivos propostos os dados
encontrados levam a concluir que houve uma presença significativa de sintomas depressivos em
pacientes renais crônicos em tratamento hemodialítico. Diante de tais fatores, o presente
trabalho motiva as pesquisas nesta população, a fim de estabelecer intervenções com o objetivo
de melhorar a qualidade de vida desses indivíduos.
Contato: BARBARA ISABELA DE PAULA MORAIS  [email protected]
Código: 41238
Título: TRANSTORNOS COMPORTAMENTAIS SECUNDÁRIOS A DOENÇAS ORGÂNICAS E DOENÇAS
PSIQUIÁTRICAS COM INDICAÇÃO DE PSICOFÁRMACOS EM UNIDADE DE INTERNAÇÃO
MASCULINA DE INSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA PARA IDOSOS (IPLI)
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: José Wilson Curi Frascareli Filho; Milton Luiz Gorzoni; Sueli Luciano Pires; Patricia
Holanda Vital; Matheus Teodoro Queiroz; Erika Azuma Kayaki;
Instituição: IRMANDADE DA SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE SÃO PAULO
Resumo:
Introdução: Os transtornos comportamentais secundários a doenças orgânicas e algumas
doenças psiquiátricas têm maior incidência em pacientes de IPLI, sendo que o uso de
psicofármacos está indicado para controle dos sintomas apresentados por cada patologia.
Objetivo: Traçar os diagnósticos com indicação do uso de psicofármacos em unidade de
internação masculina de ILP. Método: Trata-se de um estudo retrospectivo, por meio da análise
dos prontuários dos 17 idosos de unidade de internação masculina do Hospital Geriátrico e de
Convalescentes Dom Pedro II, pertencente a Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São
Paulo. Os diagnósticos foram divididos em transtornos comportamentais secundários a doenças
orgânicas e doenças psiquiátricas. Resultado: Dos 17 pacientes estudados, 09 (52.95%)
apresentam doença psiquiátrica como diagnóstico e 08 (47.05%) apresentam alteração
comportamental secundária a doença orgânica. Analisando individualmente , das doenças
psiquiátricas, a Depressão é a mais encontrada em 05 casos (55,55 %), os demais são Oligofrenia
(02), Esquizofrenia (01) e Transtorno Afetivo Bipolar (01). Com relação aos transtornos
comportamentais secundários a doença orgânica, 04 (50%) dos casos são decorrentes de
sequela de Acidente Vascular Cerebral e os outros 04 (50%) devido à Síndrome Demencial.
Conclusão: Embora a amostra tenha sido pequena comprovou-se que não houve diferença
estatisticamente significante entre transtornos comportamentais secundários a doença
orgânica e doenças psiquiátricas com indicação de psicofármacos.
Contato: JOSÉ WILSON CURI FRASCARELI FILHO  [email protected]
Código: 40813
Título: TRATAMENTO DA EPILEPSIA DE INÍCIO TARDIO NO MUITO IDOSO - "VERY OLD"
Temário: Geriatria/Gerontologia
Autores: André Luis Riccetto Aiélo; Ana Sílvia Moreira Mendes; Karina Quaresma Veras; Yngrid
Polyana Pinto de Mamam; Luciene Satye Taniguti; Carlos Crispim Alves de Souza; Sônia Maria
Martins Fontes; Marcos Galan Morillo;
Instituição: HOSPITAL BENEFICÊNCIA PORTUGUESA
Resumo:
Introdução: A incidência da epilepsia de início tardio vem aumentando com o envelhecimento
populacional. Peculiaridades no tratamento, especialmente nos muito idosos, devem ser
conhecidas. Objetivo: Descrever o caso de uma paciente de 86 anos internada com o primeiro
episódio de crise convulsiva, investigação diagnóstica, tratamento e evolução. Método: Relato
de caso. Resultado: Paciente feminina, 86 anos, totalmente independente para as atividades
instrumentais da vida diária, apresentou crise parcial complexa com perda de consciência vista
pela filha. Internada, realizou: ressonância magnética do encéfalo (sinais de leve redução
volumétrica encefálica difusa e microangiopatia supra e infratentorial leve), líquor (normal) e
exames laboratoriais sem alterações. Ecocardiograma: insuficiência mitral discreta. USGdoppler de artérias carótidas e vertebrais sem alterações significativas. Eletroencefalograma:
paroxismos pontiagudos em hemisfério cerebral temporal esquerdo. Avaliada conjuntamente
pela neurologia, foi medicada com oxcarbazepina 300mg 12/12h. Evoluiu com tontura
importante, sonolência extrema, náusea e vômitos, que se agravaram mesmo após 72h do início
da medicação, além de hiponatremia (129 mEq/L). Foi suspensa a medicação e iniciado
lamotrigina 25mg, com aumento gradual até dose terapêutica. Os sintomas adversos cessaram
completamente após troca da medicação. A paciente não apresentou novos episódios de
convulsão e recebeu orientação para seguimento ambulatorial. Discussão: A escolha do
medicamento nos muito idosos apresenta algumas peculiaridades. Deve-se considerar:
mudanças fisiológicas próprias do envelhecimento (redução da função renal, hepática e das
proteínas plasmáticas), efeitos adversos aos quais os idosos são especialmente vulneráveis,
polifarmácia e as interações medicamentosas. Apesar da oxcarbazepina ser um droga indicada
para o tratamento em idosos, está relacionada com efeitos adversos como vômitos (19%),
tontura (17%), náuseas (17%), sonolência (15%) e hiponatremia, muitas vezes não tolerados e
com potencial piora de comorbidade. A lista de Beers, com os medicamentos potencialmente
inapropriados para idosos, é uma boa referência daqueles que devem ser usados com mais
cautela. Conclusão: Na população muito idosa, o tratamento ideal para o controle das
convulsões deve utilizar os medicamentos que provoquem o mínimo de efeitos colaterais,
considerando a farmacocinética e farmacodinâmica.
Contato: ANDRÉ LUIS RICCETTO AIÉLO  [email protected]
Código: 39585
Título: A PESQUISA DE NOVOS FÁRMACOS DERIVADOS DE PRODUTOS NATURAIS COMO
TERAPIA AUXILIAR PARA A DOENÇA DE ALZHEIMER
Temário: Neurologia
Autores: Márcia Lombardo; Jaqueline Kalleian Eserian;
Instituição: INSTITUTO ADOLFO LUTZ
Resumo:
Introdução: A doença de Alzheimer (DA) é o tipo mais comum de demência no idoso, afetando
metade dos indivíduos com mais de 85 anos. A maioria dos fármacos disponíveis ao tratamento
da DA são focados na modulação da transmissão colinérgica, visando o alívio dos sintomas
cognitivos. Os benefícios de produtos naturais biologicamente ativos tem estimulado extensos
estudos para avaliar suas aplicações em desordens degenerativas senis, especialmente a DA.
Objetivo: Estabelecer o panorama atual da pesquisa clínica com derivados naturais, candidatos
à terapia farmacológica da DA. Método: Foi realizado um levantamento bibliográfico na base de
dados Medline, empregando as palavras-chave Alzheimer e natural products, selecionando-se
artigos de revisão publicados nos últimos 5 anos. Resultados: Segundo a literatura, existem mais
de 60 metabólitos secundários vegetais sob avaliação de eficácia na terapia da DA, seja na
prevenção, controle dos sintomas, ou progressão do quadro clínico. É possível observar um
aumento significativo na investigação de substâncias antioxidantes, principalmente os
compostos fenólicos, como catequinas, curcuminóides, resveratrol e apocinina, responsáveis
por neutralizar radicais livres associados a injúrias teciduais e alterações na plasticidade
sináptica. Além de oferecer neuroproteção, tais moléculas podem atuar em vias de sinalização
específicas, impedir a liberação de mediadores pró-inflamatórios e a vasoconstrição. Estudos
pré-clínicos apontam que o resveratrol e a curcumina possuem uma potente atividade
antioxidante, sendo que o resveratrol é também capaz de reduzir consideravelmente a
formação das placas amilóides. No momento, alguns derivados naturais de interesse à terapia
da DA se encontram em estudo clínico fase III, destacando-se resveratrol, alfa-tocoferol, ácido
docosahexanóico e fitoestrógenos. Conclusão: O estudo da química de produtos naturais é uma
ferramenta promissora no desenvolvimento de medicamentos para doenças associadas ao
envelhecimento. Evidências indicam que o estresse oxidativo pode estar correlacionado ao
desenvolvimento precoce da DA. Assim, a busca de fármacos que visem o combate a danos
oxidativos neuronais é bastante relevante.
Contato: MÁRCIA LOMBARDO  [email protected]
Código: 41235
Título: ALUCINACÕES MUSICAIS: RELATO DE DOIS CASOS E REVISÃO DE LITERATURA
Temário: Neurologia
Autores: Welber Sousa Oliveira; Filippe da Cruz Machado Teixeira; Edson de Sousa Marquez;
Viviane Valemis Reis; Dayanne Rodrigues da Cunha Alves Bento; Mariana Lourenço Lino; Stela
Santos Alencar;
Instituição: UNIVERSIDADE DE UBERABA
Resumo:
INTRODUÇÃO: Alucinação musical (AM) é a percepção de sons musicais na ausência de estímulo
sonoro auditivo externo. É caracterizada como síndrome quando ocorre em pacientes com
história de hipoacusia ou surdez. Predomina no sexo feminino, em idosos, sendo os depressivos
mais susceptíveis. Inicia-se subitamente, com expansão do repertório de alucinações, que
permanecem mesmo após a identificação e remoção do fator etiológico. Nesse estágio o
controle das mesmas não é possível. As AM iniciam-se, aparentemente, de uma fonte externa,
como o som emitido por um rádio ou televisão, mas os pacientes não encontram a origem dos
sons, e notam que o som é ouvido apenas por eles. O zumbido pode preceder ou acompanhar
o quadro. As AM quando associadas à perda auditiva, consistem, geralmente, de melodias
aprendidas pelo paciente no período em que sua audição era preservada. As manifestações
ocorrem tipicamente em ambientes silenciosos. OBJETIVO: Esse relato visa à apresentação desta
patologia, seus sintomas mais específicos e a correta caracterização do quadro clínico, uma vez
que as AM são subdiagnosticadas devido ao não reconhecimento da síndrome por grande parte
dos médicos. MÉTODO: Relato de dois casos de pacientes com alucinações musicais e revisão
da literatura, sendo levantados artigos considerados relevantes ao tema. RESULTADOS: Caso 1 A.F.N., feminino, 83 anos, depressiva, subitamente começou a ouvir canções, que inicialmente
achou que vinha da casa dos vizinhos. Nas alucinações há dois homens e uma mulher, afinados,
que cantam fados portugueses, música de folia de reis e pastorinhas (relacionada à infância) e
que se intensificam em locais barulhentos. Têm história de hipoacusia com piora progressiva.
Caso 2 - W.C., masculino, 68 anos, com redução da acuidade auditiva há 30 anos, por
otosclerose. Iniciou com AM em orelha direita que cessava durante a fala e o sono. Nas
alucinações há trilhas sonoras de filmes, que lhe agradam, cantadas, na maioria das vezes, por
um coral. Afirma trocar a música ouvida com facilidade. Ao início dos sintomas nega história de
quadro depressivo. CONCLUSÃO: É necessário maior atenção por parte dos médicos e outros
profissionais frente aos pacientes com queixa de “ouvir músicas”, principalmente em idosos,
que também apresentem redução da acuidade auditiva, zumbidos, ou algum quadro
psiquiátrico associados. O diagnóstico precoce reduz a ansiedade por parte de pacientes e
familiares.
Contato: WELBER SOUSA OLIVEIRA  [email protected]
Código: 40535
Título: ASPECTOS NEUROPSIQUIÁTRICOS E IMAGENONÓLIGICOS DE NEOPLASIA
NEUROCORTICAL METASTÁTICA SECUNDÁRIA AO MELANOMA CONJUNTIVAL MALIGNO
Temário: Neurologia
Autores: Marcos Leandro Pereira; Marilene Rivany Nunes;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS
Resumo:
INTRODUÇÃO: As metástases do melanoma conjuntival maligno apresentam-se tanto no
momento do diagnóstico primário, quanto décadas mais tarde como o primeiro sinal de
recorrência. Os sítios mais afetados são os linfonodos regionais, seguidos do cérebro, fígado,
pulmões e da doença disseminada. OBJETIVOS: Objetivou-se descrever as alterações
imagenológicas e clínicas decorrentes de neoplasia neurocortical metastática secundária ao
melanoma conjuntival maligno. METODOLOGIA: Estudo descritivo, qualitativo com relato de
caso. RELATO DE CASO: G. F. M., 43 anos, casado, pedreiro, natural de Presidente Olegário, MG.
Histórico patológico de melanoma conjuntival maligno, cujo tratamento se deu com ressecções
conjuntivais para extração de tumor, culminando com a retirada total de globo ocular esquerdo
e remanescentes, associando-se a quimio e crioterapia. Em janeiro de 2014, iniciou um quadro
de cefaleia holocraniana intensa, lipotímias, náuseas e vômitos. Foram realizadas tomografias e
ressonâncias de controle que indicaram massa tumoral de 2,5 x 3,1 x 2,6 cm em região
frontotemporal direita, supraorbitária, em expansão progressiva. Em seguida, foi realizada
craniotomia para exérese de tumor medindo 4,1 x 2,8 x 2,9 cm. Evoluiu com episódios de
síncopes, convulsões tônico-clônicas, crise de ausência, alterações de comportamento, náuseas
e vômitos. Evidenciou-se nova massa tumoral de 7,7 x 6,9 cm com edema vasogênico importante
e desvio significativo de estruturas de linha média. Foi submetido à nova craniotomia para a
retirada do tumor. Continuou-se o tratamento com radio e quimioterapia, evoluindo com
hidrocefalia significativa, perda sensitiva e motora associada a quadros de agitação psicomotora,
delírios, alucinações e óbito. DISCUSSÃO: A maioria das metástases cerebrais ocorre por
disseminação hematogênica, mais comumente nos lobos frontal e parietal. Aproximadamente
80% das metástases cerebrais localizam-se nos hemisférios cerebrais, preferencialmente na
região e transição córtico-subcortical. Os tumores cerebrais metastáticos manifestam-se com
sinais clínicos de evolução rápida, geralmente subaguda, em dias ou poucas semanas. Essa
evolução clínica mais rápida deve-se ao intenso edema perilesional. Os sintomas progressivos
de aumento da pressão intracraniana (cefaleia, alteração do nível de consciência), alterações de
comportamento, sinais neurológicos focais e crises epilépticas são as manifestações clínicas
habituais dos processos metastáticos cerebrais.
Contato: MARCOS LEANDRO PEREIRA  [email protected]
Código: 41046
Título: CARACTERIZAÇÃO DO APOIO NUTRICIONAL NA DOENÇA DE MACHADO JOSEPH
Temário: Neurologia
Autores: Salamandra Savana Sousa Silvestre;
Instituição: IAMSPE
Resumo:
Introdução: Os distúrbios neurológicos degenerativos afetam as pessoas em diferentes épocas
da vida , a Doença de Machado Joseph é uma delas, com a evolução desta doença haverá
necessidade de adequar a alimentação, uma vez que estes pacientes desenvolvem problemas
em relação a deglutição, disfagia; estágio em que são necessárias algumas ações preventivas,
utilizando-se algumas propostas de intervenção nutricional para evitar perda de peso, caquexia
e também engasgos, sufocação durante a alimentação, evitando o risco de desenvolver
pneumonia aspirativa, e outras infecções que levem a agravos e morte. Objetivos: Descrever a
progressão da carência nutricional na Doença de Machado Joseph e propor um protocolo de
prevenção dos riscos nutricionais na DMJ baseado na literatura e na experiência profissional.
Método: Revisão da literatura através de artigos científicos, periódicos, a respeito dos aspectos
nutricionais na DMJ dos uúltimos 10 anos, através das bases eletrônicas MEDLINE, LILACS,
SciELO e Bibliografias digitais de teses e dissertações. Resultado: Através de um estudo mais
abrangente pode-se observar que ao serem diagnosticados os pacientes com DMJ e disfagia, os
riscos nutricionais podem ser prevenidos, se familiares ou cuidadores e pacientes estiverem
conscientes e bem orientados a responder de rotina os questionários de avaliação validados,
triagem nutricional, medidas antropométricas, pesagem, exames bioquímicos para verificar os
níveis de micro e macro nutrientes. Com base nos resultados e análise dos mesmos pode-se
intervir na alimentação, promovendo assim uma melhor qualidade de vida para estes pacientes,
evitando-se risco de desnutrição, morbidade e mortalidade. Conclusão: O tratamento ainda
permanece sintomático utilizando medicamentos para os espasmos, tremores (Parkinson),
depressão, dor crônica, recomendando-se fisioterapia para controle da dor crônica, fadiga,
intolerância ao frio. A intervenção nutricional e de uma equipe interdisciplinar é relevante os
pacientes com DMJ, por complicações na deglutição dos alimentos, evitando riscos
desnecessários durante a evolução da doença, minimizando a perda de peso, devido a alteração
do balanço hidroeletrolítico, pela desnutrição e desidratação.
Contato: SALAMANDRA SAVANA SOUSA SILVESTRE  [email protected]
Código: 40552
Título: CLÍNICA E DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA SÍNDROME DE CHARLES BONNET: REVISÃO
SISTEMÁTICA DE LITERATURA
Temário: Neurologia
Autores: Ivan Agurtov Soares; Beatriz Nery Nascimento; Verônica Diana Mesquita; Anna
Karolyne Araújo Costa; João Paulo Consentino Solano; Tiago Jordão dos Santos;
Instituição: UNIVERSIDADE SÃO CAMILO
Resumo:
Introdução: A síndrome de Charles Bonnet é caracterizada pela presença de alucinações visuais
em pacientes com déficit visual e preservação da crítica quanto à irrealidade do fenômeno
alucinatório, sendo muito mais comum em idosos. A síndrome tem caráter benigno, mas pode
estar associada à demência em idosos. Estima-se que 15% dos pacientes com déficit visual
tenham alucinações visuais, prevalência que pode estar subestimada devido ao
desconhecimento quanto ao diagnóstico por parte dos médicos e ao medo de referir sintomas
alucinatórios por parte dos pacientes. Objetivo: Fazer uma revisão sistemática da literatura dos
últimos dez anos sobre aspectos clínicos e diagnósticos diferenciais da síndrome de Charles
Bonnet. Método: Foi realizada uma revisão sistemática de literatura nas bases PubMed, Scielo
e BIREME. Foram elegíveis para inclusão artigos que tratassem de aspectos clínicos e/ou
diagnóstico diferencial da síndrome, e estivessem em língua inglesa, espanhola ou portuguesa.
Foram excluídos artigos unicamente dirigidos ao tratamento, ou que não contivessem resumo.
Os dados foram extraídos para uma tabela com colunas cujos títulos eram: primeiro autor; ano;
país de origem/ objetivos do estudo/ desenho do estudo/ amostra(s)/ medida(s)/ principais
achados/ limitações do estudo. Resultados: Foram incluídos 23 artigos. As alucinações visuais da
síndrome de Charles Bonnet são habitualmente complexas, com rostos, pessoas, construções
e/ou animais. Podem ser rápidas, por menos de um minuto, como também duradouras (em
alguns casos, são contínuas). Os pacientes, em geral, apresentam cognição preservada e não
têm sintomas psiquiátricos nas esferas do pensamento (delírios) nem alucinações de outras
áreas além da visual. Etiologias frequentes da síndrome são a degeneração macular, a catarata
e o glaucoma. São diagnósticos diferenciais a aura enxaquecosa, esquizofrenia, uso e abstinência
de álcool e drogas, crises epilépticas, doenças neurodegenerativas, demência com corpos de
Lewy e alucinose peduncular. Conclusão: A falta de conhecimento da síndrome por parte de
médicos e pacientes é um dos fatores associados ao estresse e sofrimento desses últimos. O
desconhecimento da benignidade do diagnóstico pelos pacientes pode desnecessariamente
levá-los a sofrimentos psicológicos adicionais.
Contato: IVAN AGURTOV SOARES  [email protected]
Código: 40531
Título: DEMÊNCIA EM ADULTO JOVEM
Temário: Neurologia
Autores: Lucas Motta Fernandes; Priscila Takahashi de Faria; Larissa Negrelli; Larissa Beatriz
Silva; Maria Fernanda Roman Truffa; João de Castilho Cação;
Instituição: FAMERP
Resumo:
Introdução: Cerebral autosomal dominant arteriopathy with subcortical infarcts and
leukoencephalopathy (CADASIL) Arteriopatia cerebral autossômica dominante com infartos
subcorticais e leucoencefalopatia, é uma arteriopatia hereditária ligada ao gene NOTCH 3.
Localizado no cromossomo 19.O quadro clínico pode ser muito variável, geralmente associados
a migrânea, epilepsia, distúrbios psiquiátricos e déficits cognitivos; secundários a eventos
isquêmicos. O diagnóstico é realizado, a partir de exames de neuroimagem demonstrando
isquemia em substância branca subcortical, biópsia de pele com depósitos osmiofilicos na
derme, e comprovado pela documentação genética do gene NOTCH3.Objetivo: Alertar para o
diagnóstico diferencial de uma doença rara, porém devastadora, que pode ter apresentação
clínica variável.Método: Relato de Caso e revisão de prontuário.Relato do Caso: Paciente
feminina de 41 anos. Há 11 anos apresentou Acidentes vasculares encefálicos(AVC) de
repetição, com recuperação quase total dos déficits focais, que procura o serviço de
neurogeriatria com distúrbios comportamentais (agitação, ideação delirante) e queixas de
memória. Nos últimos anos perda frequente de empregos e endividamento financeiro, além de
dificuldade no convívio familiar. Antecedentes familiares: mãe faleceu aos 60 anos e apresentou
AVCs de repetição desde os 50 anos de idade. Irmã de 27 anos com distúrbios de
comportamento, e lesões isquêmicas subcorticais exuberantes em Ressonância Magnética
(RM). Irmão de 50 anos com antecedentes de migrânea, e atualmente restrito ao leito devido a
sequelas provenientes de repetidos AVCs iniciados aos 41 anos, que apresentava lesões
isquêmicas crônicas e microangiopatia em substância branca à RM, e biópsia da pele com
depósitos osmiofilicos focais em arteríolas da derme. Conclusão: Ainda que não exista
tratamento específico efetivo, o diagnóstico precoce pode minimizar os eventos isquêmicos
propiciando melhor qualidade de vida ao paciente, além de possibilitar planejamento de vida
para o paciente e seus familiares.
Contato: LUCAS MOTTA FERNANDES  [email protected]
Código: 40812
Título: DISTÚRBIOS DO SONO EM IDOSOS
Temário: Neurologia
Autores: Davyd Marcondy de Oliveira Alves; Marcus Vinícius de Acevedo Garcia Gomes; Yuri
Quefren Damasceno Farias; Érton César de Albuquerque Pontes;
Instituição: UFAL- UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Resumo:
Introdução: Ao avançar da idade, o indivíduo pode seguir o processo natural do envelhecimento
ou senescência, que cursa com uma diminuição natural da homeostasia e aumento da
fragilidade do organismo, ou passar pela configuração da senilidade, onde há uma transposição
desses processos fisiológicos envolvidos. Nesse contexto, o padrão do sono passa também por
modificações esperadas, como alterações no componente restaurativo do sono, diminuição do
limiar de despertar e aumento da latência para início do sono. Por outro lado, os distúrbios do
sono consistem em alterações patológicas que possuem impacto considerável na qualidade de
vida do indivíduo idoso e seus familiares e merecem, assim, destaque. Objetivo: Abordar, por
meio de revisão de literatura, os distúrbios do sono mais frequentes na terceira idade, a fim de
que o profissional da saúde seja capaz de identificar e intervir adequadamente. Método: Tevese como referencial as bases eletrônicas pesquisadas: LILACS, MEDLINE, SCIELO e BIREME, no
período entre 2003 a 2015, observando-se a busca a partir dos seguintes termos: Sono, Idoso e
Transtornos do Sono. Resultados: As causas de distúrbio de sono podem ser organizadas em três
grupos: as dissonias, parassonias e distúrbios clínico-psiquiátricos. Sobre a primeira, essa pode
ser subdividida em distúrbios extrínsecos e intrínsecos. Dentre os extrínsecos podem-se citar: a
insônia psicofisiológica, que atinge 12 a 40% dos indivíduos acima dos 65 anos e aumenta o risco
de se desenvolver depressão; a apneia do sono, que possui como fatores causais o consumo de
álcool, tabaco e sedativos e fator de risco central a obesidade; e os movimentos periódicos das
pernas, associados à fragmentação do sono e hipersonolência diurna. Os extrínsecos residem na
higiene inadequada do sono, transtornos ambientais do sono, de ajuste do sono, do sono
hipnótico-dependentes, do sono estimulante-dependentes e do sono álcool-dependentes. As
parassonias cursam com intensa atividade motora durante o sono e incluem confusão noturna,
enurese e descompensação de doenças cardiovasculares, além de sonambulismo e terror
noturno. Já os transtornos clínico-psiquiátricos incluem diversas patologias clínicas e
psiquiátricas que acabam por desencadear o distúrbio do sono. Conclusão: É necessário que o
profissional da saúde tenha conhecimento sobre os transtornos do sono mais recorrentes no
idoso, tendo em mente a melhoria na qualidade de vida do paciente e de sua família.
Contato: DAVYD MARCONDY DE OLIVEIRA ALVES  [email protected]
Código: 40809
Título: INTERNAÇÕES DA PESSOA IDOSA POR NEOPLASIA DE ENCÉFALO EM SÃO PAULO E
REGIÃO METROPOLITANA DURANTE OS ANOS DE 2010 A 2014: ANÁLISE RETROSPECTIVA DE
DADOS SECUNDÁRIOS
Temário: Neurologia
Autores: Rayza Mota de Matos; Giorgia Bruna Santana Strappa; Mariana Souza de Jesus;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA
Resumo:
Introdução: Para o Brasil, no ano de 2014, a incidência de câncer do Sistema Nervoso Central
(SNC) foi de 5,07 /100 mil homens e 4,05 /100 mil mulheres. O câncer do SNC é o décimo mais
frequente na região Sudeste (5,28/ 100 mil). Durante as últimas décadas, a incidência e a
mortalidade dos tumores de SNC, aumentaram na maioria dos países desenvolvidos,
principalmente nas faixas etárias mais avançadas. Parte desse aumento referente à incidência,
deve-se à melhoria e à introdução de novas tecnologias diagnósticas menos invasivas. A
irradiação terapêutica é a única etiologia confirmada. Objetivo: Descrever aspectos relacionados
à internação da pessoa idosa por Neoplasia Maligna de Encéfalo (NME) durante os anos de 2010
a 2014, em São Paulo (SP) e sua região metropolitana. Metodologia: Foram utilizados os dados
do Sistema de Informação sobre Hospitalização do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), sobre
NME no idoso de 2010 a 2014, disponibilizados no TABNET SP. Os cálculos foram padronizados
segundo faixa-etária, sexo, raça/cor, óbitos, dias e caráter da internação, e risco de ser internado
por NME em relação a outros canceres e de morrer associada à NME, em SP e região
metropolitana. Resultados: Durante os anos de 2010 a 2014, o risco de ser internado por NME
aumentou, de 4,9 para 6,8/100 mil idosos. Dentre as faixas-etárias, 60 a 64 anos (n=469; 32,7%)
foi a mais frequente. Houve uma diminuição discreta na relação sexo masculino com feminino,
de 0,9:1. Quanto a raça/cor do idoso, a branca (n=884; 61,6%) apresentou o maior valor, e
muitos dos pacientes não tiveram essa informação (n=293; 20,4%). A duração em dias das
internações variou de 0 a 29 ou mais, apresentado maior porcentagem a duração de 8 a 14 dias
com 25,9% (n=371). Dentre os canceres que geraram internações em SP durante o período
estudado, a NME foi a 15º (n=1434; 1,3%). O risco de morrer por NME foi de 87,2 casos por 100
mil idosos. A internação deu-se em caráter de urgência em 66,8% (n=958) nos idosos com a
neoplasia. Conclusão: Conclui-se que a maioria dos pacientes caracterizaram-se idoso jovem, o
que pode estar relacionado com o crescimento lento do tumor e o aparecimento sintomático,
eram do sexo feminino, supondo-se maior exposição a ocupações de risco, internadas em
caráter de urgência e duração 8 a 14 dias, podem estar relacionadas a um maior risco de dano
permanente a vida do paciente, necessitando assim de intervenção precoce e maior tempo de
recuperação, principalmente o paciente idoso.
Contato: RAYZA MOTA DE MATOS  [email protected]
Código: 40510
Título: QUEIXA DE MEMÓRIA E DOENÇAS CRÔNICAS NÃO NEURODEGENERATIVAS: UM ESTUDO
DE BASE POPULACIONAL COM ADULTOS E IDOSOS
Temário: Neurologia
Autores: Daniela Dalpubel; Estela Barbosa Ribeiro; Mariana Luciano de Almeida; Márcia Regina
Cominetti; Francisco Assis Carvalho Vale;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
Introdução: a queixa de memória (QM) tem alta incidência nas pessoas idosos (25% a 50%), mas
isso não é sinônimo de perda significativa da mesma. A QM e outras funções cognitivas podem
estar associadas a determinadas condições de saúde e/ou doenças; ela é um dado importante
porque pode ser indício de demência, quando ocorre vinculada a outras características
individuais, tais como as condições de vida do idoso. Objetivos: verificar a associação e
correlação de QM com doenças não neurodegenerativas com e sem diagnóstico médico.
Método: Foram entrevistados 470 sujeitos com idade a partir dos 50 anos por meio da Escala de
Queixa de Memória (EQM), instrumento que possui como objetivo rastrear e classificar
sistematicamente a QM (nível leve, moderado e grave), e perguntas abertas sobre existência de
doenças não neurodegenerativas e se estas tinham diagnóstico médico. Resultados: A amostra
foi composta pela maioria do sexo feminino (67%), casado/união estável (58,7%), com média de
idade de 64 (± 10,14) anos e escolaridade de 7,4 (± 4,93) anos, a maioria da amostra apresentou
QM de acordo com a EQM (62,6%), 77% das pessoas possuía doenças crônicas não
neurodegenerativas diagnosticadas pelo médico e 37,9% possuía doenças crônicas não
neurodegenerativas com diagnóstico leigo. Os resultados mostram alta associação e forte
correlação entre QM e doenças com diagnóstico leigo (ρ = 0,001) e (p = 0,002) e moderada
associação e modesta correlação entre QM e doenças com diagnóstico médico (ρ = 0,021) e (p
= 0,03). Verificou-se que há diferença entre os níveis de QM com hipotireoidismo (p= 0,001), e
não houve diferença entre os níveis de QM com asma/bronquita (p=0,9), cardiopatias (p=0,8),
diabetes (p=0,9) e hipertensão (p=0,5). Houve também diferença entre os níveis de QM com
tontura/labirintite (p= 0,005) e não houve diferença entre os níveis de QM e
sobrepeso/obesidade (p= 0,3). Conclusão: há evidências que a QM possui associação e
correlação tanto com doenças diagnosticadas ou sem diagnóstico e isso sugere a importância
de estudar a QM para verificar melhor sua associação com condições de saúde e/ou doença.
Contato: DANIELA DALPUBEL  [email protected]
Código: 40747
Título: QUEIXA DE MEMÓRIA EM ADULTOS E IDOSOS: UM ESTUDO DE BASE POPULACIONAL
Temário: Neurologia
Autores: Mariana Luciano de Almeida; Estela Barbosa Ribeiro; Daniela Dalpubel; Márcia Regina
Cominetti; Francisco de Assis Carvalho do Vale;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO CARLOS - UFSCAR
Resumo:
Introdução: Grande parte dos idosos não desenvolve transtornos cognitivos, embora todos
experimentem algum grau de mudanças em seu desempenho cognitivo devido a diversos
fatores associados ao processo de envelhecimento. A queixa de memória (QM) reflete as
percepções e a autoavaliação da memória, e sua prevalência varia de 25 a 50% em idosos da
comunidade. Estudos sugerem que a QM pode ser um indicativo precoce de um possível déficit
cognitivo patológico, como Comprometimento Cognitivo Leve ou demência. Algumas pesquisas
indicam que indivíduos que apresentam QM possuem um desempenho inferior em testes
cognitivos do que aqueles que não apresentam. Objetivos: identificar se adultos e idosos
relatam níveis de QM diferentes. Metodologia: Foram entrevistados 470 sujeitos com idade a
partir de 50 anos por meio da Escala de Queixa de Memória (EQM), instrumento que mensura
a QM em três níveis: leve, moderado e acentuado, sua pontuação varia de 0 a 14 pontos. O
estado cognitivo global foi avaliado pelo MEEM. Resultados: A maioria dos sujeitos avaliados era
sexo feminino (67%), com média de idade de 62 (±10,1) anos, maioria casado ou em união
estável (58,7%) e com média de 7,4 (±4,9) anos de estudo. Entre os sujeitos 57,6% foram
classificados como adultos (50-64 anos) e 42,4% idosos (65 anos ou mais). No grupo dos adultos
39,6% não apresentaram QM, 34,6% apresentaram QM leve e 25,8% QM moderada. Entre os
idosos 35,4% não apresentaram QM, 36,1% apresentaram QM leve, 15,3% QM moderada e
13,2% QM acentuada. A mediana da EQM foi de 4 (±3,6) pontos para o grupo de adultos e de 3
(±3,2) pontos para o grupo de idosos. Com relação ao MEEM a mediana foi de 27 (±3,1) pontos
para o grupo de adultos e de 25 (±4,2) pontos para o grupo de idosos. Verificaram-se diferenças
entre o grupo de adultos e idosos quanto ao escore de QM (p=0,000) E MEEM (p=0,000).
Conclusão: Embora tenham apresentado nível cognitivo mais elevado os adultos apresentaram
mais QM. Portanto, é importante maior aprofundamento na temática, a fim de proporcionar
melhor compreensão dos achados.
Contato: MARIANA LUCIANO DE ALMEIDA  [email protected]
Código: 40693
Título: RASTREIO DE QUEIXA SUBJETIVA DE MEMÓRIA E DECLÍNIO COGNITIVO EM UMA
AMOSTRA DE ALUNOS DE UMA UNIVERSIDADE ABERTA DA TERCEIRA IDADE
Temário: Neurologia
Autores: Francine Golghetto Casemiro; Lucas Pelegrini Nogueira de Carvalho; Isabela Azevedo
Rodrigues; Ludmyla Caroline de Souza Alves; Juliane Cristine Dias; Yara Peguim Inácio; Paula
Costa Casrto; Aline Cristina Martins Gratão;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDRAL DE SÃO CARLOS
Resumo:
Introdução: Com o envelhecimento, a demência tornou-se um dos mais relevantes problemas
de saúde pública mundial. As queixas subjetivas de memória (QSM) podem ser consideradas
preditoras de demências, apesar de adultos e idosos com QSM geralmente não apresentarem
deterioração cognitiva. Entre a QSM e a demência está o comprometimento cognitivo leve (CCL)
que é caracterizado por declínios cognitivos, porém não apresenta intensidade necessária para
caracterizar uma demência. Indivíduos com CCL apresentam comprometimento de memória,
atividades de vida diária e funções cognitivas gerais preservadas, perturbação cognitiva e
ausência de demência. Objetivo: Identificar a QM e rastrear declínio cognitivo em uma amostra
(n=42) de usuários de uma Universidade Aberta da Terceira Idade em uma cidade do interior
paulista. Método: Trata-se de um estudo quantitativo, de corte transversal, aprovado pelo
Comitê de Ética em Pesquisa. A amostra foi constituída por 42 participantes avaliados no
primeiro semestre de 2015 na Universidade Aberta a Terceira Idade (UATI); para a avaliação,
foram utilizados instrumentos de identificação individual e de rastreio de declínio cognitivo,
como: Addenbrooke‘s Cognitive Examination- Revised (ACE-R), Mini Exame do Estado Mental
(MEEM) e Escala de Queixa de Memória (EQM). Para as análises utilizou-se o SPSS 20.0 de forma
descritiva. Resultados: A média de idade foi de 69 anos (54-89), sendo 88,09% do sexo feminino,
50% casados seguidos de 26,2% viúvos. Os participantes obtiveram média de escolaridade de
10,52 anos. A média no MEEM foi de 27,12 pontos e no ACE-R, sendo 84,52. Apesar de nenhum
deles apresentar queixa de memória, a incidência de declínio cognitivo segundo o ACE-R foi de
11,9% enquanto no MEEM 16,7%. Conclusão: Os dados referentes ao rastreamento indicam
declínios cognitivos nos sujeitos, ainda que eles não tenham queixa de memória. Assim, esse
trabalho mostra a necessidade de se ter profissionais capacitados para a aplicação de escalas de
rastreio e organização de atividades/intervenções que sejam voltadas para a cognição a fim de
melhorar a qualidade de vida desses indivíduos e afastar possíveis fatores ambientais que
contribuam para o aumento de incidência das demências.
Contato: FRANCINE GOLGHETTO CASEMIRO  [email protected]
Código: 40811
Título: REALIZAÇÃO DE MICROCIRURGIA POR TUMOR INTRACRANIANO EM SALVADOR
DURANTE OS ANOS DE 2010 A 2014: PERFIL DAS INTERNAÇÕES EM PACIENTE IDOSOS
Temário: Neurologia
Autores: Rayza Mota de Matos; Giorgia Bruna Santana Strappa; Mariana Souza de Jesus;
Instituição: FACULDADE DE MEDICINA DA BAHIA
Resumo:
Introdução: Os tumores do Sistema Nervoso Central (SNC) são responsáveis por 1,5% de todos
os cânceres (CA) e ocupa a 12ª posição em mortalidade por CA anualmente, principalmente nas
faixas etárias mais avançadas. Dentre os tratamentos, a Microcirurgia por Tumor Intracraniano
(MTI) para ressecção, contempla um dos mais complexos procedimentos neurocirúrgicos,
especialmente quando envolve lesões em áreas cerebrais eloquentes. Objetivo: Descrever
aspectos relacionados à internação da pessoa idosa para MTI durante os anos de 2010 a 2014,
em Salvador/BA. Metodologia: Foram usados os dados do Sistema de Informação sobre
Hospitalização do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS), sobre MTI na pessoa idosa de 2010 a 2014,
disponibilizados no banco de dados TABNET Salvador. Os cálculos foram padronizados segundo
faixa-etária, sexo, óbitos, dias e o caráter da internação associada à MTI nos anos de 2010 a
2014. Resultados: Durante os últimos 5 anos (de 2010 a 2014), ocorreram 24 internações de
pessoas idosas por MTI. Quando avaliada a ocorrência durante os anos, percebeu-se um
aumento de 8,3% (n=2; em 2010) para 25% (n=6; em 2014). Agregando as internações por MTI
segundo faixa-etária, foi mais frequente a de 70 a 74 anos (n=12; 50%). A relação entre sexo
feminino e sexo masculino foi discretamente elevada, com 1,2:1. 87,5% (n=21) dos pacientes
foram atendidos em caráter de urgência, sendo 29,2% (n=7) destes ocorridos no ano de 2012.
Os dias de permanência no hospital variaram de 1 a 29 dias ou mais, sendo 29 dias ou mais (n=8;
33,3%) o de maior porcentagem, o ano de 2013 destacou-se com 50% (n=4) das internações com
esta permanência. Todos os pacientes evoluíram para óbito no ano da internação. Conclusão: O
aumento na realização da MTI durante os anos, na faixa-etária de 70 a 79 anos, pode estar
relacionado com o diagnóstico tardio, seja por se confundir os sintomas com outras patologias
frequentes nesta faixa etária ou pelo crescimento lento do tumor. A pouca diferença na
frequência entre os sexos pode não auxiliar na investigação. Devido à complexidade na
realização da microcirurgia, com risco alto de injúria neurológica, o processo de recuperação
pode ser longo, principalmente no idoso, com um processo de cicatrização prolongado e a
existência de outras patologias de base que afetam esta, associando-se com o caráter urgência
e desfecho óbitos em todos os casos.
Contato: RAYZA MOTA DE MATOS  [email protected]
Código: 40777
Título: SÍNDROME DE TOLOSA-HUNT: UM RELATO DE CASO
Temário: Neurologia
Autores: Gabriela Cunha Fialho Cantarelli Bastos; Michelle Teixeira Guerra; Cristhiano Chiovato
Abdala;
Instituição: HOSPITAL DE URGÊNCIAS DE GOIÂNIA
Resumo:
Introdução A Síndrome de Tolosa-Hunt (STH) é doença rara, com incidência anual de 11.000.000.
É caracterizada por oftalmoplegia dolorosa causada por inflamação granulomatosa idiopática do
seio cavernoso. Acomete igualmente ambos os sexos. O diagnóstico é clínico e de exclusão.
Tipicamente, há resposta aos glicocorticoides, e a melhora importante da dor nas primeiras 72h
é critério diagnóstico pela IHS-2004. A história natural da doença pode cursar com agudizações
e remissões. Apesar do bom prognóstico, pode haver dano neurológico permanente. Objetivo
Relatar o caso de um paciente com STH. Relato de Caso M.F.L., masculino, 64 anos. Em 17/04/12,
iniciou quadro de oftalmoplegia dolorosa do troclear esquerdo, com diplopia. Descartadas
outras causas de paralisia dolorosa de pares cranianos. RNM Crânio normal. Iniciada Prednisona
1mgKgdia com melhora da dor nas primeiras 72h e resolução da diplopia. Em 28/11/13, nova
crise de dor periorbitária esquerda, com diplopia e estrabismo convergente. Diagnosticada
paralisia dolorosa do abducente esquerdo. Resolução da dor nas 72h iniciais do uso de
Prednisona, e resolução completa da diplopia em 1 mês. RNM Crânio com assimetria do seio
cavernoso e aumento da captação de contraste à esquerda. Em 25/06/15, novo episódio de
oftalmoplegia dolorosa, com paralisia do nervo oculomotor, diplopia, ptose palpebral,
anisocoria E>D e estrabismo divergente do bulbo ocular à esquerda. Melhora da dor ocular nas
72h iniciais de Prednisona, e resolução da diplopia em 30 dias. Discussão A STH é rara,
caracterizada por oftalmoplegia e dor periorbitária. O nervo Oculomotor é o mais acometido,
seguido pelo Abducente. Na RNM de Crânio, observa-se alteração de sinal do seio cavernoso
com gadolíneo. Pode haver curso auto-limitado, porém há redução significativa e rápida da dor
com uso de Prednisona. No caso em questão, paciente do sexo masculino, idoso, com dor ocular
esquerda e acometimento dos nervos Abducente e Oculomotor. Recaídas podem ocorrer em
até 40% dos pacientes. Neste caso, até o momento, houve 3 episódios com marcante resposta
da dor com Prednisona na dose preconizada. Conclusão Embora rara e de bom prognóstico, a
STH apresenta quadro álgico exuberante e possibilidade de lesão neurológica permanente. É
importante que na suspeita os pacientes sejam adequadamente avaliados, diagnosticados e
tratados. É preciso vigilância quanto aos efeitos adversos da corticoterapia e necessário
acompanhamento, dada a possibilidade de recidiva.
Contato: GABRIELA CUNHA FIALHO CANTARELLI BASTOS  [email protected]
Código: 40699
Título: ASPECTOS DO ESTADO NUTRICIONAL DE PACIENTES IDOSOS COM TRANSTORNOS
PSIQUIÁTRICOS
Temário: Outros
Autores: Gisele Wendeborn; Gabriela Cipolli; Amparo H Fernandez Filha; Silvia Ayrosa; Sandra
Maria Lima Ribeiro;
Instituição: UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO
Resumo:
OBJETIVOS- caracterizar alguns aspectos do estado nutricional de pacientes idosos com
transtornos psiquiátricos, investigando possíveis diferenças de acordo com subgrupos de
diagnósticos clínicos: Depressão (DEP), Doença de Alzheimer (DA), e outros tipos de demências
(OD). MÉTODOS- os dados foram coletados em um ambulatório de psiquiatria geriátrica. Os
pacientes foram avaliados pela Mini Avaliação Nutricional (MAN®), utilizando-se o escore geral
e a classificação quanto ao risco nutricional [Eutrofia (E), Risco Nutricional (RN) ou Desnutrição
(D)]. Foram também incluídas variáveis antropométricas [índice de massa corporal
(IMC=peso/altura2), circunferências do braço (CB) e da panturrilha (CP)]. Os dados foram
analisados de forma descritiva; ainda, foi investigada a correlação existente entre o escore da
MAN e as medidas antropométricas. RESULTADOS- Foram avaliados 125 idosos, 77,1 ± 7,7 anos,
72,8% do sexo feminino. Destes, 77 (61,6%) tinham o diagnóstico de DEP, 36 (28,8%) de DA e 12
(9,6%) de OD. A classificação da MAN apontou maior prevalência de RN tanto para o grupo todo
[E=25(20,2%); RN=79(63,7%); D=20 (16,1%)] quanto para os subgrupos [grupo DEP: E=20(26%),
RN=47(61%), D=10(13%); grupo DA: E=4 (11,1%), RN=25(69,4%), D=7(19,4%); grupo OD: E=1
(9,1%), RN= 7(63,6%), D=3 (27,3%)]. Quanto às medidas antropométricas, analisando o grupo
todo, o IMC foi de 25,8±4,7 kg/m2, a CB foi de 28,4± 4,1 cm, e a CP foi de 34,3±4,2 cm. Essas
medidas foram menores no grupo de pacientes com DA, mas com significância somente na CP.
A correlação entre o escore da MAN com a antropometria foi diferente de acordo com o
subgrupo. No grupo todo, somente o IMC e a CB se correlacionaram positivamente e
significativamente com o escore da MAN (r=0,30 e r=0,31, ambos com p<0,05). No grupo DEP,
todas as variáveis antropométricas apresentaram correlação significativa com o escore da MAN
(IMC: r=0,25; CB=0,33; CP=0,31, todos com p<0,05). No subgrupo DA, nenhuma das variáveis
apresentou correlação significativa com o escore da MAN. Nos pacientes com OD, o IMC foi a
única variável que se correlacionou positiva e significativamente com o escore da MAN (r=0,70;
p<005). CONCLUSÕES- foi observado o risco nutricional nesse grupo, o que deixa clara a
necessidade de intervenções nutricionais específicas. Ainda, as medidas antropométricas não
refletiram a classificação da MAN, especialmente nos pacientes com DA, o que demanda
maiores investigações.
Contato: SANDRA MARIA LIMA RIBEIRO  [email protected]
Código: 40816
Título: HISTÓRIA DE VIDA E TRANSTORNO MENTAL: SENTIDOS E IMPLICAÇÕES DA DOENÇA NA
VIDA DE UMA MULHER IDOSA
Temário: Outros
Autores: Leidiane Maciel Leal;
Instituição: UFPA
Resumo:
Introdução: No Brasil é notório o rápido envelhecimento populacional. Apesar dos avanços em
relação às políticas de atenção à pessoa idosa, muitos ainda sofrem cotidianamente
preconceitos e exclusão social, principalmente quando à velhice se associa a existência de
transtorno mental. A loucura, tal como a velhice, é temida principalmente nas sociedades
consideradas politicamente desenvolvidas. A partir da experiência enquanto Assistente Social
Residente na Emergência Psiquiátrica de um hospital público em Belém do Pará, observou-se
que assistência voltada aos pacientes se restringe em sua grande maioria à utilização de
medicamentos como recurso terapêutico e raramente considera-se sua história de vida. Diante
disso e, tendo em vista a maioria dos pacientes ser do sexo feminino, surgiu o interesse em
realizar esse estudo, pois a prática de valorizar e utilizar a história do sujeito como forma de
conhecer melhor a doença, em sua dimensão sociocultural, é escassa. Objetivo: Compreender o
sentido que uma mulher idosa com transtorno mental atribui ao processo de adoecimento e
suas implicações, além de identificar os aspectos socioculturais que possam ter contribuído para
o surgimento e/ou agravamento do transtorno mental. Método: Entrevista com uma mulher
idosa usuária dos serviços do CAPS Renascer. Resultados: Verificou-se, conforme fala da
entrevistada, que a doença trouxe mudanças significativas, sobretudo no seu cotidiano, como
maior aproximação dos familiares. O adoecimento também contribuiu para o isolamento social
da idosa. A mesma não conseguiu relatar os motivos que possam ter contribuído para o
surgimento/ agravamento do transtorno. Porém, acredita-se que esteja relacionado à perda de
familiares e à predisposição genética. Conclusão: O estudo permitiu conhecer a relação familiar
da idosa, sobretudo com os parentes mais próximos e compreender a maneira pela qual ela lida
com as perdas em sua vida. Considera-se a mesma como exceção se comparada ao significativo
número de pacientes com doença mental que são abandonados por seus familiares. Finalmente,
compreende-se que a doença mental é uma contradição entre o indivíduo e a sociedade: não é
tarefa fácil assumir o papel de idosa com transtorno mental em uma sociedade preconceituosa,
psicofóbica e estigmatizante. É dever de todos reconhecer tais indivíduos como sujeitos de
direitos que devem ter respeitadas as suas individualidades e diferenças.
Contato: LEIDIANE MACIEL LEAL  [email protected]
Código: 40401
Título: IMPACTO DA POLÍTICA DE ATENÇÃO AO IDOSO COM DOENÇA DE ALZHEIMER NO BRASIL:
ESTUDO DE CUSTO-EFETIVIDADE
Temário: Outros
Autores: Luciana Ribeiro da Silva;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO RIO DE JANEIRO
Resumo:
A Doença de Alzheimer (DA) é uma doença crônico-degenerativa progressiva de longa duração
associada à velhice que se manifesta através de alterações cognitivas, neuropsiquiátricas e,
posteriormente, comportamentais resultando na incapacitação do idoso. Devida sua natureza
somada as morbidades que podem ocorrer ao logo do processo de envelhecimento, a DA
acarreta grande impacto orçamentário nos sistema de saúde, principalmente pela alocação de
recursos e oferta de cuidados para essa doença. Projeções indicam que a prevalência média da
DA no Brasil é mais alta que a prevalência mundial onde entre a população com mais 65 anos a
presenta prevalência de 7,6% com projeções de crescimento para 7,9% em 2020. Dessa forma a
DA configuram-se como um dos nossos maiores desafios de saúde pública. Nos últimos anos
diversos medicamentos para o tratamento da DA foram testados, no entanto existem poucas
evidências de que tais drogas previnam ou interfiram na progressão da doença. Além disso, o
aumento do número de diagnósticos de DA em sua fase inicial, está mudando a realidade da
busca por tratamentos não farmacológicos. Uma vez que os tratamentos farmacológicos
utilizados para tratamentos dos sintomas da DA são modestos, as opções não farmacológicas
são cada vez mais recomendadas como tratamentos de primeira linha ou, se necessário, em
paralelo com as opções de tratamento farmacológico ou outros. O objetivo deste estudo foi
analisar o custo efetividade do tratamento não farmacológico na Política Nacional de Atenção
ao Idoso em nosso país. Através de um modelo de Markov, softwer TreeAge, foi realizada uma
simulação durante dez anos da história natural da doença, como linha de base, e a análise de
dois cenários a saber: (1) Incorporação da Estimulação Cognitiva no tratamento convencional da
DA e (2) Tratamento convencional sem a Estimulação Cognitiva. O estudo se encontra em
desenvolvimento com termino previsto para dezembro de 2015, no entanto é possível dizer,
baseado nas experiências de outros países e dados preliminares que a utilização de terapias
cognitivas promove melhora da qualidade de vida do paciente e podem ser custo efetivas
levando em consideração disposição à pagar por parte do governo.
Contato: LUCIANA RIBEIRO DA SILVA  [email protected]
Código: 40990
Título: MORBIDADE HOSPITALAR DE PACIENTES IDOSOS COM NEOPLASIA DE PELE NO ESTADO
DO PARÁ DE MAIO/2013 A MAIO/2015
Temário: Outros
Autores: Namir Rodrigues Afonso;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESTADO DO PARÁ
Resumo:
Introdução: a incidência de neoplasias vem crescendo nos idosos nas últimas décadas devido,
sobretudo, ao aumento da expectativa de vida dos brasileiros, bem como as mudanças
fisiológicas e comportamentais que estes indivíduos demonstram com envelhecimento.
Objetivos: o estudo visa descrever o perfil de morbidade hospitalar em idoso com neoplasia de
pele no Estado do Pará, no período de Maio/2013 a Maio/2015. Método: realizou-se um estudo
descritivo, observacional e de caráter retrospectivos, a partir da avaliação de dados
disponibilizados pelo Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS); as
variáveis analisadas foram idade, sexo e cor, dentro do período estudado, sendo todos os dados
referentes ao regime público de internação. Resultados: entre Maio/2013 a Maio/2015, foram
internados 167 pacientes com neoplasia de pele em todo estado do Pará, com idade superior a
60 anos, sendo 62,87% (105) homens e 37,13% (62) mulheres; as internações registradas foram
nos municípios de Belém (113), Santarém (52), Marabá (1) e Novo Progresso (1). Contudo,
apenas 22 internações correspondem a indivíduos brancos. A maior incidência da doença foi
observada na faixa etária entre 60-69 anos, com 66 internações; seguida de 55 internações na
faixa de 70-79 anos e 46 internações em indivíduos com 80 anos ou mais. Conclusão: no Estado
do Pará, as neoplasias de pele acometem mais homens, totalizando 62,87% dos casos; Belém
lideram com 113 internações durante período estudado, acompanhada de Santarém com 52,
cidade mais importante do Baixo Amazonas, seguida de Marabá e Novo Progresso, ambas com
um caso cada; além disso, esta patologia atinge idosos entre 60-69 mais frequentemente,
somando 66 casos de internação e entre 70-79 anos e de 80 anos ou mais os números caem
para 55 e 46 internações, respectivamente. Apesar do fototipo ser de grande relevância neste
tipo de neoplasia, apenas 22 internações de pacientes brancos foram registradas. Sendo assim,
a educação em saúde em idosos, deve abranger prevenção e promoção uma vez que, o
envelhecimento traz desvantagens metabólicas e funcionais, que os predispõe a doenças
frequentemente.
Contato: NAMIR RODRIGUES AFONSO  [email protected]
Código: 40921
Título: RELAÇÕES DOS ESTUDANTES DA ÁREA DA SAÚDE COM A MORTE E O MORRER
Temário: Outros
Autores: Fernanda Silveira de Souza; Marta Cristina Meirelles Ortiz;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO
Resumo:
A morte faz parte da existência humana, envolvendo diferentes aspectos como: biológicos,
filosóficos, emocionais, espirituais, entre outros. O modo como nos relacionamos com a morte
e morrer é influenciado por fatores culturais, sociais e históricos. No século XX, o tema da morte
tornou-se interdito no ocidente, o que o levou a ser ocultado, combatido e evitado a qualquer
custo. Assim, a morte transformou-se em um evento solitário que ocorre, normalmente, em
hospitais e é vista como um fracasso da medicina. Partindo desse ponto, é importante pensar
como os profissionais da área da saúde atuam diante da morte e o morrer, uma vez que esses
elementos estão presentes no seu cotidiano. Assim, o objetivo da pesquisa é compreender a
relação dos estudantes de diversas área da saúde com a morte e o morrer, esclarecendo quais
são suas principais demandas de formação e dificuldades acerca do tema. Com esse objetivo,
elaborou-se um questionário quantitativo, que foi aplicado nos alunos do último ano da
Universidade Federal de São Paulo, matriculados nos cursos: psicologia; fisioterapia; farmácia e
fonoaudiologia. Esses cursos foram escolhidos pela proximidade da atuação profissional com a
morte e o morrer. Os resultados passaram por uma análise estatística, visando correlacionar as
variantes no sentido de clarear e apontar direções para a compreensão dos modos de lidar dos
futuros profissionais perante a morte, bem como as necessidades de formação em relação a
essa realidade.
Contato: FERNANDA SILVEIRA DE SOUZA  [email protected]
Código: 40791
Título: A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO E SUPORTE EMOCIONAL PARA CUIDADORES FORMAIS
DE IDOSOS DEPENDENTES COM DEMÊNCIA
Temário: Psicologia/Neuropsicologia
Autores: ROBERTA CRISTINA SERIACOPI; RENATA FIRPO R. MEDEIROS; KARLA WALLAUER; ANA
LUCIA ALVES; AUDREY ANDRADE BERTOLINI; GISELE MONACO DIAS; GLAUCIA CASTRO;
Instituição: LIGA SOLIDÁRIA - LAR SANT‘ANA - BUTANTÃ
Resumo:
A sobrecarga do cuidador é definida como o conjunto de problemas físicos, psicológicos,
emocionais, sociais e financeiros experimentados por aqueles que cuidam de pacientes com
algum tipo de comprometimento. Normalmente, o cuidador deve responsabilizar-se pela rede
de cuidados necessários ao sujeito. No entanto, é comum o desconhecimento sobre como lidar
adequadamente com o idoso com demência, surgindo a necessidade de orientação e suporte.
Portanto, o cuidador também se torna foco de cuidado, recebendo cada vez mais atenção dos
profissionais e serviços de saúde. Objetivo: Analisar a percepção do cuidador em relação ao seu
preparo técnico e emocional frente ao idoso dependente com demência. Métodos: Trata-se de
um estudo transversal, foi aplicado questionário contendo questões relacionadas de como o
cuidador se sente em relação ao idoso cuidado, respondendo: nunca, raramente, algumas vezes,
frequentemente e sempre. Os questionários foram aplicado anonimamente. Resultados: A
amostra foi constituída de 33 cuidadores de idosos formais, do sexo feminino, que prestam seus
serviços em uma ILPI. Quando questionados se sentem que o idoso pede mais ajuda do que
necessita, 39,39% responderam algumas vezes e 21,90% sempre; se não tem tempo suficiente
para si mesmo 30,30% raramente, 24,24% algumas vezes; se sentem estressados 15,15%
raramente e 18,18% algumas vezes; se sente envergonhado pelo comportamento do idoso,
15,15% raramente; se sente irritado com o idoso 93,3% referiram nunca, incapaz de cuidar do
idosos por muito mais tempo 87,77% responderam nunca; se gostaria que outra pessoa cuidasse
do idoso 36,36% algumas vezes; se sente dúvida como cuidar do idoso 39,39% algumas vezes;
sente que poderia fazer mais 24,24% algumas vezes e 18,18% sempre; se poderia cuidar melhor
do idoso 24,24% sempre; se sente sobrecarregado 39,39% frequentemente e sempre; sente
medo de envelhecer e ficar dependente 45,45% algumas vezes e 18,18% sempre. Conclusão:
Estes resultados demonstram a necessidade dos cuidadores, também serem cuidados, já́ que
constituem um componente fundamental nos cuidados de saúde ao idoso dependente. Sem a
atenção e o apoio necessário e adequado, há o risco dos cuidadores se tornarem também
pacientes. Aliás, quando são prestados serviços de apoio formal adequados às necessidades dos
cuidadores informais, estes persistem como os parceiros-chave no sistema de apoio ao idoso
dependente.
Contato: ROBERTA CRISTINA SERIACOPI  [email protected]
Código: 40127
Título: A INTERFACE DOS ACHADOS NEUROPSICOLÓGICOS NA SÍNDROME DE DIÓGENES E NA
DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL
Temário: Psicologia/Neuropsicologia
Autores: Rejane Soares Ferreira; Elisa Franco de Assis Costa;
Instituição: FISIATRA
Resumo:
Trata-se de um estudo de caso de uma avaliação neuropsicológica de uma paciente idosa
diagnosticada com Síndrome de Diógenes, com a consequente comparação dos achados
cognitivos aos indicativos de Demência Frontotemporal (DFT). A Síndrome de Diógenes foi
descrita em 1975, com um nome que homenageia o filósofo grego Diógenes de Sínope, e
caracteriza-se pelo acúmulo despropositado de objetos, resistência ao comportamento de
autocuidado e higienização, bem como isolamento social. A DFT, por sua vez, caracteriza-se por
alterações comportamentais e de julgamento, predomínio de dificuldades executivas, perda de
memória variável e preservação das habilidades visuoespaciais. O objetivo geral foi descrever as
alterações neuropsicológicas de uma idosa diagnosticada com a Síndrome de Diógenes e
identificar se há indícios de comprometimento cognitivo característico de DFT. Para tal, uma
senhora de 77 anos passou por uma bateria de instrumentos neuropsicológicos no decorrer de
seis sessões. Os resultados foram analisados conforme tabulação estatística validada e
apresentada nos manuais de aplicação e correção dos testes utilizados. O Quoeficiente de
Inteligência Total se mostrou com média inferior (QIT=89) e observou-se predomínio de
comprometimento executivo, com dificuldade moderada na habilidade de planejamento, de
julgamento e de solucionar problemas, além de dificuldade grave no controle inibitório e na
flexibilidade de pensamento. Identificou-se, ainda, dificuldade moderada na atenção alternada,
prejuízo grave na atenção sustentada, memória episódica com prejuízo leve a moderado,
melhor desempenho verbal fonético do que semântico, percepção visual preservada e
dificuldade visuconstrutiva apenas em atividade de maior exigência de planejamento. Os
achados neuropsicológicos da idosa diagnosticada com a Síndrome de Diógenes corroboraram,
portanto, com os indícios de um quadro de DFT em fase inicial. Para a generalização desta
correlação são necessários estudos mais abrangentes.
Contato: REJANE SOARES FERREIRA  [email protected]
Código: 41387
Título: AVALIAÇÃO COGNITIVA BREVE DE PACIENTES IDOSOS INTERNADOS EM UM HOSPITAL
FILANTRÓPICO DO INTERIOR DO ESTADO DE SÃO PAULO PARA ENCAMINHAMENTO A UMA
UNIDADE DE CUIDADOS PROLONGADOS (UCP) DA MESMA REGIÃO – UM RELATO DE
EXPERIÊNCIA
Temário: Psicologia/Neuropsicologia
Autores: Isabela Maria Oliveira Souza;
Instituição: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE FRANCA
Resumo:
INTRODUÇÃO: O Ministério de Saúde instituiu a Portaria de número 2898, de 07/12/2012, na
qual instituiu os Cuidados Prolongados (CP), divididos em Unidades de Cuidados Prolongados
(UCP) e os Hospitais de Cuidados Prolongados (HCP), que são estratégias de cuidado
intermediárias entre os cuidados hospitalares e a atenção básica. São elegíveis os pacientes que
encontram-se em situação clínica estável e necessitando de reabilitação e/ ou adaptação às
sequelas decorrentes de processo clínico, cirúrgico ou traumatológico a partir de 18 anos, porém
o foco do presente relato de experiência é a avaliação realizada aos pacientes com 60 anos ou
mais. Um hospital filantrópico do interior do estado de São Paulo possui parceria com uma UCP
da região para a qual realiza encaminhamentos de pacientes elegíveis à reabilitação e/ou
adaptação a sequelas. OBJETIVO: Realizar avaliação psicológica breve dos pacientes idosos
elegíveis a serem encaminhados à UCP. MÉTODO: A avaliação psicológica é realizada em duas
etapas, sendo a primeira a avaliação cognitiva breve do paciente e inclui a aplicação da Escala
Mini Exame do Estado Mental (Minimental). A segunda etapa refere-se à avaliação ao
acompanhante e inclui entrevista para obter dados referentes ao histórico do paciente
referentes a transtornos psiquiátricos, tabagismo, alcoolismo, drogadicção e obtenção de rede
de apoio social após a alta hospitalar. RESULTADOS: Os pacientes que sofreram acidente
vascular encefálico e encontram-se hemiplégicos à direita e afásicos não conseguem responder
à escala Minimental. Os demais pacientes neurológicos respondem-na, entretanto, geralmente,
encontram-se com as funções mentais comprometidas. Os pacientes que respondem a escala e
que encontram-se com as funções mentais preservadas são os pacientes com sequelas
decorrentes de processo cirúrgico ou traumatológico, por exemplo amputação ou cirurgias
ortopédicas complexas. Com relação à avaliação ao acompanhante, nem sempre é possível sua
realização, pois nem sempre este encontra-se presente. CONCLUSÃO: A avaliação cognitiva
breve anterior ao encaminhamento do paciente com mais de 60 anos à UCP pode ser uma
importante norteadora no processo de reabilitação e/ou adaptação às sequelas, proposta básica
da UCP, bem como uma importante preditora de desempenho do paciente na Unidade.
Contato: ISABELA MARIA OLIVEIRA SOUZA  [email protected]
Código: 39338
Título: AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE TOMADA DE DECISÃO EM IDOSOS COM ALZHEIMER A
PARTIR DOS INSTRUMENTOS IGT, GDT E AGP: UMA REVISÃO DA LITERATURA
Temário: Psicologia/Neuropsicologia
Autores: Alaise Silva Santos de Siqueira; Juliana Emy Yokomizo;
Instituição: HC-FMUSP
Resumo:
O crescimento populacional de indivíduos idosos no Brasil e no mundo é evidente. Já se sabe
que déficits cognitivos, demências e comorbidades médicas e neurológicas aumentam
drasticamente nesta fase. A Doença de Alzheimer (DA) é a forma mais comum de demência, e a
manifestação clínica mais precoce e mais comum nesta patologia é o prejuízo na memória
episódica; além desta, já se sabe que outras funções cognitivas podem ser afetadas pela DA,
como linguagem, atenção, funções executivas, entre outras. Embora a avaliação da capacidade
de tomada de decisão (TD) de indivíduos com diferentes níveis de comprometimento cognitivo
possa ser uma ferramenta útil na determinação precoce de indivíduos com maiores risco de
desenvolver a DA, poucos estudos focaram neste domínio cognitivo. Objetivo: Este estudo teve
como objetivo levantamento bibliográfico de artigos que analisaram os efeitos da TD em idosos
com DA, a partir dos jogos-tarefa (IGT- Iowa Gambling Task, GDT- Game Dice Task e AGPAssociated Gambling Probability). Método: Os artigos foram coletados de acordo com os
seguintes termos chave combinados: "doença de Alzheimer" ou “demência de Alzheimer” e
“tomada de decisão”, nas bases de dados PubMed e Scielo. Não foram utilizados critérios de
exclusão como ano de publicação, idioma, entre outros, devido limitações para encontrar
artigos em relação ao assunto. Resultados: apenas dois estudos foram encontrados em relação
à TD em idosos e Alzheimer, ambos foram realizados pelos mesmos autores, em Innsbruck na
Áustria, com pacientes recrutados da Clínica de Memória e Neurologia, e todos eram pacientes
ambulatoriais, diagnosticados com DA leve. Devido ao pequeno número de estudos, optou-se
por incluir o único estudo encontrado sobre TD e idosos com CCL, para melhor elucidação do
trabalho e por já se saber que o CCL pode ser uma possível condição clínica para DA. Conclusão:
A partir destes resultados pode-se concluir que os pacientes com DA estão em maior risco para
a TD desfavorável do que os adultos saudáveis; tanto a TD sob ambiguidade quanto a tomada
de decisão sob risco estão prejudicadas em DA provável. Pacientes com CCL têm dificuldades
em tomar decisões vantajosas sob a ambiguidade e sob risco, parecidas com pacientes com DA
provável; e proporcionaram ter uma noção mesmo que ainda pequena de que a TD de decisão
pode, sim, ser um preditor tanto para CCL quanto para DA.
Contato: ALAISE S S DE SIQUEIRA  [email protected]
Código: 39224
Título: DEPRESSÃO E ANSIEDADE INFLUENCIAM OS RESULTADOS DO WISCONSIN CARD
SORTING TEST DE IDOSOS COM E SEM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E
HIPERATIVIDADE (TDAH): RESULTADOS PRELIMINARES
Temário: Psicologia/Neuropsicologia
Autores: Margarete Klein; Anny Karinna P.M.Menezes; Tânia Maria Alves; Mário Rodrigues
Louzã;
Instituição: INSTITUTO DE PSIQUIATRIA DO HC FMUSP
Resumo:
INTRODUÇÃO: Estudos iniciais envolvendo idosos com TDAH, mostram influência da depressão
sobre os resultados de algumas funções cognitivas como atenção, memória de trabalho e
velocidade de processamento. Um estudo com idosos saudáveis mostra que sintomas
depressivos por si só não foram associados a déficits cognitivos, e ansiedade foi associada a uma
pior velocidade de processamento /atenção dividida , e inibição. Embora o WCST nem sempre
seja capaz de diferenciar grupos clínicos, pouco se sabe sobre disfunções executivas ( medida
pelo WCST ) em idosos com TDAH . OBJETIVO: Comparar idosos com TDAH e idosos saudáveis
(controles) em relação ao funcionamento executivo, através do Wisconsin Card Sorting Test
(WCST-64:CV). MÉTODO: Catorze (6 homens) idosos diagnosticados com TDAH (DSM-IV-TR),
média de idade: 67,57 ± 3,78 anos; e 17 (3 homens) controles, média de idade: 69,24 ± 1,99 anos
e Educação (em anos): 13,64 ± 4,19/ 12,18 ± 3,82 (respectivamente). Instrumentos: WCST64:CV; Vocabulário e Raciocínio Matricial (WAIS-III)[QI estimado]; Beck Anxiety Inventory (BAI);
Geriatric Depression Scale (GDS). Análises estatísticas: t Student – Independent Samples Test
and Univariate Analysis of Variance. RESULTADOS: O grupo TDAH mostrou um QI estimado
significantemente mais alto comparado ao grupo controle. Esta diferença foi relacionada aos
resultados melhores em Raciocínio Matricial; vocabulário foi similar em ambos os grupos. Após
correção para QI, não foi observado diferenças nos escores do WCST. O grupo TDAH mostrou
escores significantemente mais altos (p<0.000) tanto sobre a GDS quanto a BAI, porém
apresentaram-se ainda dentro da normalidade. Apesar da BAI e da GDS estarem com valores
normais, houve influencia de ambas sobre o WCST (GDS: total de respostas corretas, nível
conceptual de respostas e categorias completadas; BAI: total de respostas corretas, respostas
perseverativas, nível conceptual de repostas, categorias completadas e tentativas para
completar 1a. categoria). DISCUSSÃO/CONCLUSÃO: Nossos resultados corroboram com estudos
anteriores envolvendo crianças, adolescentes e jovens adultos brasileiros, sugerindo que o
WCST pode não discriminar propriamente pacientes com TDAH e controles saudáveis, mesmo
em pessoas idosas. Depressão e ansiedade, mesmo em níveis leves, podem influenciar a
performance sobre testes neuropsicológicos, conforme sugerido por prévios estudos
envolvendo idosos com e sem TDAH.
Contato: MARGARETE KLEIN  [email protected]
Código: 40489
Título: EFEITOS DE UM TREINO COGNITIVO SOBRE MEDIDAS DE MEMÓRIA EM POPULAÇÃO
IDOSA
Temário: Psicologia/Neuropsicologia
Autores: Lucas Matias Felix; Mariana Teles dos SANTOS; Áurea Lina Angélica B. OLIVEIRA;
Daniely Martins dos Santos FERRAZ; Robson Alcântara LEAL JÚNIOR;
Instituição: UFBA
Resumo:
O presente estudo pretende verificar se há efeitos de um treino cognitivo sobre o desempenho
de idosos em medidas de memória episódica e memória de trabalho. A amostra foi composta
por 80 idosos saudáveis com idade mínima de 60 anos e máxima de 89 anos, com uma média
de idade de 69,69 (DP=7,44), com uma escolarização média de 7,25 (DP=5,09) que foram
divididos em Grupo Experimental (GE) (n = 47) e Grupo Controle (GC) (n = 33). O GE foi
submetido ao treino cognitivo do tipo lápis e papel, que consistiu em 10 sessões com um
encontro semanal de 1 hora e 30 minutos, sendo realizados na modalidade individual, com foco
na estimulação da memória episódica, memória de trabalho e atenção. As medidas cognitivas
utilizadas nos exames pré e pós-teste foram os testes de Memória Episódica (Lista e História) e
o subteste Dígitos, Ordem Direta e Inversa (WAIS-III). Para avaliação dos efeitos de treino,
comparou-se o desempenho dos dois grupos antes e após o treino cognitivo. Efetuou-se a
ANOVA para medidas repetidas e os resultados apontaram que: para o Teste de Memória
Episódica Lista, os resultados indicaram um efeito significativo apenas para o fator Tempo (F(74)
= 9,47, p = 0,002), sugerindo uma alteração significativa dos resultados nos dois momentos. Para
o subteste Memória Episódica (história), encontrou-se um efeito significativo apenas para o
fator Tempo (F(74) = 5,01, p = 0,02), sugerindo uma alteração significativa dos resultados nos
dois momentos. Já para o subteste Dígitos, os resultados indicaram um efeito significativo de
interação entre os fatores Tempo versus Grupo (F(74) = 5,38, p = 0,02) e do fator Tempo (F(74)
= 8,12, p = 0,005). Os resultados positivos do estudo permitiram concluir que uma melhora
cognitiva significativa em idosos é possível, corroborando com os achados na área.
Contato: LUCAS MATIAS FELIX  [email protected]
Código: 40488
Título: EFEITOS DO NÍVEL DE ESCOLARIZAÇÃO SOBRE MEDIDAS DE MEMÓRIA EM POPULAÇÃO
IDOSA
Temário: Psicologia/Neuropsicologia
Autores: Lucas Matias Felix; Mariana Teles dos SANTOS; Áurea Lina Angélica B. OLIVEIRA;
Daniely Martins dos Santos FERRAZ; Robson Alcântara LEAL JÚNIOR;
Instituição: UFBA
Resumo:
Introdução: Considerando as querelas demandadas a partir do envelhecimento populacional na
atualidade. Colocar-se-ia em discussão o aumento da expectativa de vida da população em
paralelo às baixas taxas de natalidade, enquanto um fenômeno que vem promovendo o
crescimento da população idosa sem precedentes na história da humanidade. Objetivo: Este
trabalho consiste em uma investigação dos efeitos do nível de escolarização sobre o
desempenho de idosos em medidas de memória. Averiguando a existência de diferenças
significativas entre os grupos com dessemelhantes níveis de escolarização. Método: A amostra
utilizada neste estudo é composta por 80 participantes com idade mínima de 60 anos e máxima
de 89 anos, com uma média de idade de 69 anos (DP=7,44). 77,5% da amostra é composta por
participantes do sexo feminino. A amostra foi dividida em três grupos de escolarização: Grupo
1 (47,5% da amostra) tem entre 0 a 4 anos de estudo, Grupo 2 (21,25%) possui de 5 a 9 anos de
estudo e Grupo 3 (31,25%) tem 10 ou mais anos de estudo. Os instrumentos utilizados foram o
Teste de Memória Episódica (Lista e História) e o subteste do WAIS-III – Dígitos (Ordem Direta e
Inversa). As análises foram realizadas com o software PSPP. Para verificar a diferença entre as
médias de desempenho cognitivo entre os diferentes grupos de escolarização, efetuou-se o
teste One Way ANOVA. Resultados: Os resultados do Teste Memória Lista (F = 3,63, p = 0,034 <
0,05), Teste Memória História (F = 6,24, p = 0,004< 0,05) e Dígitos (F = 3,34, p = 0,042< 0,05)
foram significativos para amostra, demonstrando um aumento significativo de desempenho.
Conclusão: Os achados do estudo permitem uma análise corroborativa com a literatura da área
acerca da real significância do nível de escolarização sobre o desempenho de idosos em medidas
de memória
Contato: LUCAS MATIAS FELIX  [email protected]
Código: 39217
Título: FUNÇÕES ATENCIONAIS EM IDOSOS COM E SEM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO
E HIPERATIVIDADE (TDAH) – RESULTADOS PRELIMINARES
Temário: Psicologia/Neuropsicologia
Autores: Margarete Klein; Anny Karinna P. M. Menezes; Tânia Maria Alves; Mário Rodrigues
Louzã;
Instituição: INSTITUTO DE PSIQUIATRIA DO HC FMUSP
Resumo:
INTRODUÇÃO: O padrão persistente de desatenção é uma das principais características do TDAH
e atenção é uma das funções cognitivas que se torna mais vulnerável com o envelhecimento.
Pouco se sabe sobre uma possível sobreposição desses fatores em idosos com TDAH. OBJETIVO:
Comparar, através de testes neuropsicológicos, idosos com TDAH e idosos saudáveis (controle),
quanto à atenção seletiva, dividida e sustentada. MÉTODO: Catorze (6 homens) idosos
diagnosticados com TDAH (DSM-IV-TR), média de idade: 67,57 ± 3,78; e 17 (3 homens) do grupo
controle, média de idade: 69,24 ± 1,99 e Educação (em anos): 13,64 ± 4,19/ 12,18 ± 3,82
(respectivamente). Instrumentos: Mini Mental State Examination (MMSE); Adult Self-Report
Scale (ASRS); Beck Anxiety Inventory (BAI); Geriatric Depression Scale (GDS); Informant
Questionnaire on Cognitive Decline in the elderly (IQCODE); Trail Making Test (TMT) Parte A
(atenção seletiva) and B (atenção dividida); Continuous Performance Test (CPT-II) (atenção
sustentada) avaliada por erros de omissão e comissão. Análise estatística: t Student –
Independent Samples Test. RESULTADOS: MMSE e IQCODE não mostraram diferenças
estatisticamente significantes entre os grupos. Apesar de os idosos com TDAH apresentarem
escores significantemente (p<0.000) mais altos sobre a GDS e BAI, eles ainda estavam dentro da
normalidade em ambos. A escala ASRS também mostrou uma significante diferença,
notadamente sobre medidas de desatenção, para o grupo TDAH (escores mais altos) (p > 0.000),
entretanto, quando analisados os testes neuropsicológicos, não houve diferença na média do
tempo de execução e na quantidade de erros entre os grupos, tanto para Parte A (atenção
seletiva) quanto para Parte B (atenção dividida), e também não houve diferença em atenção
sustentada. CONCLUSÃO: Idosos com TDAH não diferiram entre controles idosos pareados em
relação a atenção seletiva, dividida e sustentada, quando medidas pelos testes
neuropsicológicos, apesar de apresentarem queixa subjetiva sobre prejuizos relacionados à
desatenção e diferenças na ASRS.
Contato: MARGARETE KLEIN  [email protected]
Código: 40792
Título: PRINCIPAIS ALTERAÇÕES NEUROCOMPORTAMENTAIS EM IDOSOS DEMENCIADOS
INSTITUCIONALIZADOS
Temário: Psicologia/Neuropsicologia
Autores: ROBERTA CRISTINA SERIACOPI; RENATA FIRPO R MEDEIROS; KARLA WALLAUER; ANA
LUCIA ALVES; AUDREY ANDRADE BERTOLINI; GISELE MONACO DIAS; GLAUCIA CASTRO;
Instituição: LIGA SOLIDÁRIA - LAR SANT‘ANA - BUTANTÃ
Resumo:
Demência constitui síndrome caracterizada por declínio de memória e de outras funções
cognitivas, de intensidade suficiente para interferir de maneira significativa sobre o
desempenho funcional. Os processos neurodegenerativos denominados comportamentais e
psicológicos ocorrem ao longo da doença e estão associados ao maior desgaste do cuidador e
maior morbidade. Os distúrbios neuropsiquiátricos mais comuns no idoso com demência são:
agitação, ansiedade, alucinação, desinibição, delírio, apatia, depressão, euforia, perambulação
noturna, distúrbios do sono, irritabilidade, comportamentos bizarros, acometendo até 80% dos
pacientes com doença de Alzheimer (DA). O objetivo deste estudo foi avaliar as principais
alterações comportamentais em idosos demenciados residentes em uma Instituição de longa
permanência para idosos (ILPI). Métodos: Trata-se de um estudo prospectivo de caráter
quantitativo e qualitativo, realizado em uma ILPI, localizada na cidade de São Paulo. A amostra
foi constituída de 44 idosos de ambos os sexos. Como instrumentos para coleta de dados foram
utilizados: Mini Exame do Estado Mental (MEEM), o Inventário Neuropsiquiátrico (NPI) e a Escala
de Avaliação Clínica da Demência (CDR). Resultados e Discussão: Na amostra, composta de 44
sujeitos sendo, 38 (86,7%) eram do sexo feminino e 06 (13,3%) do masculino, com idade média
de 88±8,2, distribuídos em faixas etárias: menor que 70 anos (4,5%), 71-80 anos (8,7%), 81-90
anos (50,5%), 91-100 anos (34,1%) e mais de 100 anos (2,2%). Quanto a escolaridade 100% dos
sujeitos eram alfabetizados. Em relação a gravidade da demência os sujeitos foram classificados
através da CDR em: 6,8% nenhuma demência, 15,9% demência questionável, 9,1% demência
leve, 13,6% demência moderada e 54,6% demência grave. Na avaliação da capacidade cognitiva,
verificada através do MEEM, observou-se uma média de 9,6±10,6, onde apenas 9,1%
apresentaram escores acima de 18. As principais alterações comportamentais encontradas
através do NPI, foram: agitação (36,4%), ansiedade (29,5%), irritabilidade (27,3%), depressão
(22,7%), apatia (15,9%), comportamentos bizarros (13,6%), delírio (9,1%), desinibição (4,5%),
alucinação (4,5%) e euforia (2,3%). Conclusões: Agitação, ansiedade, irritabilidade, depressão e
apatia foram as principais alterações comportamentais encontradas em idosos demenciados
residentes em ILPI. Sendo essas uma das fontes de sofrimento dos idosos e de seus familiares.
Contato: ROBERTA CRISTINA SERIACOPI  [email protected]
Código: 40110
Título: SAÚDE MENTAL DE IDOSOS PARTICIPANTES DE UNIVERSIDADES ABERTAS DA TERCEIRA
IDADE
Temário: Psicologia/Neuropsicologia
Autores: Érica Toledo Piza Peluso; Fátima Cristina Alves Branco Barreiro; Eliseu Aleixo; Ernani
Rutter; Cristiane Akemi Kasse;
Instituição: UNIVERSIDADE ANHANGUERA DE SÃO PAULO
Resumo:
Introdução: Há pouca informação na literatura sobre a saúde mental de idosos socialmente
ativos como os frequentadores de Universidades Abertas da Terceira Idade (UNATIs). Objetivo:
Avaliar a prevalência de sintomas de ansiedade e de depressão e uso de medicamentos
psicotrópicos entre idosos participantes de UNATIs. Método: Realizou-se um estudo
quantitativo, de corte transversal descritivo e analítico, com idosos matriculados e
frequentadores há pelo menos 30 dias de duas instituições de ensino superior para a Terceira
Idade. Os instrumentos utilizados foram a versão reduzida da Escala de Depressão Geriátrica
(GDS-15), a versão brasileira do Inventário de Ansiedade Geriátrica (GAI-BR) e um questionário
para dados sociodemográficos e clínicos. Foi realizada a análise descritiva dos resultados,
utilizando frequências absolutas e relativas para as variáveis categóricas e medidas de tendência
central para as variáveis contínuas. Resultados: A amostra foi composta por 73 idosas, com idade
média de 71,5 anos (DP = 8,1). O tempo médio de participação nas Instituições foi de 46,9 meses
(mediana = 12,0). Sintomas relevantes de ansiedade avaliados pela GAI-BR estavam presentes
em 27 idosas (37,0%) e sintomas depressivos em 23 idosas (31,5%) sendo que 19 (26,0%)
apresentaram depressão leve à moderada e 4 (5,5%) depressão grave. O uso de medicamentos
psicotrópicos foi relatado por 30 idosas (41,1%). Conclusão: A saúde mental de idosas
freqüentadoras de UNATIs necessita receber atenção, uma vez que grande parte delas
apresenta sintomas relevantes de depressão e ansiedade além de fazer uso de medicamentos
psicotrópicos com freqüência.
Contato: ÉRICA DE TOLEDO PIZA PELUSO  [email protected]
Código: 41117
Título: A INFLUÊNCIA DA ESPIRITUALIDADE E DA ESCOLARIDADE NO TRANSTORNO DE
ANSIEDADE GENERALIZADA EM IDOSOS ATENDIDOS NA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA DE
PORTO ALEGRE.
Temário: Psiquiatria
Autores: Camille S Ribeiro; Fernanda Loureiro; Paula Engroff; Eduardo Lopes Nogueira; Irenio
Gomes; Armin von Gunten;
Instituição: PUCRS
Resumo:
Introdução: Os transtornos de ansiedade são condições comuns nos idosos, embora sua
prevalência pode ser um pouco mais baixa que os 13-15% relatados nos jovens. Objetivo: Avaliar
a influência da espiritualidade e religiosidade nos distúrbios de ansiedade em pacientes idosos,
com ênfase nos diferentes níveis de escolaridade. Método: Foi realizado um estudo transversal,
coletado de forma prospectiva em uma amostra aleatória da população, com 587 idosos
atendidos pela Estratégia Saúde da Família de Porto Alegre (ESF-POA), desenvolvido pelo
Instituto de Geriatria e Gerontologia da PUCRS em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde
de Porto Alegre. Desses idosos, foi preenchido um questionário geral pelos Agentes
Comunitários de Saúde (ACS), contendo os dados sócio-demográficos e posteriormente foi
realizada no Hospital São Lucas da PUCRS avaliações com algumas especialidades, entre elas a
Psiquiatria. Foram analisados os dados do questionário geral com as informações sóciodemográficas, escolaridade, espiritualidade e religiosidade e correlacionados com o diagnóstico
psiquiátrico de Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG), inicialmente triado pelo MINI plus,
versão 5.0 em português brasileiro e confirmado o diagnóstico de acordo com os critérios do
DSM-IV. Resultados: Dos idosos selecionados, 548 tinha dados completos que foram analisados,
9,9% tiveram diagnóstico de TAG. O sexo feminino e a idade abaixo de 70 anos se associaram a
uma maior prevalência de TAG. A análise de cofatores mostrou que baixa espiritualidade
associada a alta escolaridade foi um fator associado com o diagnóstico de TAG, com prevalência
3 vezes maior em comparação aos demais grupos; alta espiritualidade e alta escolaridade, baixa
espiritualidade e baixa escolaridade. Conclusão: A busca pelo aprimoramento intelectual vem
sendo um desafio constante e ansiogênico nos tempos atuais. O engajamento em algum tipo de
atividade espiritual parece ser um fator protetivo para o desenvolvimento de quadros
patológico como o TAG naqueles indivíduos com maior escolaridade.
Contato: FERNANDA LOUREIRO  [email protected]
Código: 40794
Título: ANSIEDADE DE CAUSA ORGÂNICA EM IDOSO: UM DESAFIO
Temário: Psiquiatria
Autores: Ariadne Cruz de Oliveira; Analuiza Camozzato de Padua; Alice Castro Menezes Xavier;
Ana Paula Francisco; Caroline Von Der Sand Miklasevicius; Renata de Melo Felipe;
Instituição: UFCSPA
Resumo:
Introdução:Diversas
síndromes
neuropsiquiátricas,como
transtorno
de
ansiedade(TA),apatia,psicose,entre outras,têm sido descritas após acidente vascular
encefálico(AVE).Angelelli et al.,TA pós-AVE são observados em cerca de 23%. Segundo Burton et
al., transtornos fóbicos e transtorno de ansiedade generalizada(TAG) são os tipos mais comuns
de TA após AVE.Objetivo:Relatar caso de paciente atendida em ambulatório de psicogeriatria do
programa de residência médica em psiquiatria da UFCSPA.Método:O.W.J.,76
anos,feminina,casada,branca.Previamente hígida,iniciou sintomatologia ansiosa caracterizada
por:“angústia no peito”,vontade de chorar e de gritar”,inquietude e tremores que ocorrem de
forma diária,mais intensos pela manhã,bem como,pensamentos intrusivos de morte e de
doenças.Sintomas surgiram após cirurgia para troca valvar metálica em 2001,quando também
sofreu acidente vascular encefálico. Apresentou déficits motores transitórios e estudo de
neuroimagem evidenciando área de isquemia têmporo-parietal direita em território de artéria
cerebral média.Em 2005 teve sua primeira internação psiquiátrica motivada pelos sintomas
ansiosos e ideação suicida,depois seguiram-se mais dez internações em unidade psiquiátrica por
sintomatologia mista ansiosa/depressiva nas quais foram tentados diversos esquemas
terapêuticos.TCC (janeiro/2013): Área hipodensa não expansiva em território de artéria cerebral
média direita,sugestivo de infarto antigo.Resultados: Entre os anos de 2005 a 2011 fez uso de
diversos
esquemas
terapêuticos:Paroxetina,Nortiptilina,Citalopram,Venlafaxina,Fluoxetina,Risperidona,
Clozapina,Buspirona,Carbonato
de
Lítio,Quetiapina
e
diversas
sessões
de
eletroconvulsoterapia.A partir de 2013 iniciou esquema com sertralina até 100mg associado à
Olanzapina 10mg e Alprazolam 1,5mg.Depois o Alprazolam foi trocado por Clonazepam 1mg e
aumentado Sertralina para 150mg.Seguiu referindo sintomas incapacitantes e por isso
aumentou-se Olanzapina para 20mg,porém apresentou quadro de acatisia e retornada dosagem
anterior.Adicionado Gabapentina com progressão até 600mg com a melhor resposta referida
em todos esses anos de tratamento.Sente-se mais tranqüila e disposta. Nega ansiedade matinal,
menos agitada à noite.Conclusão:É notória a escassez de dados sobre o manejo terapêutico de
casos neuropsiquiátricos pósAVE, principalmente os refratários. Portanto,o conhecimento sobre
esses transtornos pode melhorar o prognóstico e a qualidade de vida de pacientes que sofreram
AVE.
Contato: ARIADNE CRUZ DE OLIVEIRA  [email protected]
Código: 40729
Título: CARACTERIZAÇÃO CLÍNICA E SÓCIO-DEMOGRÁFICA DOS IDOSOS INTERNADOS NO
HOSPITAL DE BASE DA FACULDADE DE MEDICINA DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (FAMERP) E
AVALIADOS PELO SERVIÇO DE INTERCONSULTA PSIQUIÁTRICA.
Temário: Psiquiatria
Autores: Ana Elisa Sá Antunes Ribeiro; Leopoldo Silva Oliveira; Maicon Santos Gonçalves;
Gerardo Maria de Araújo Filho;
Instituição: FAMERP
Resumo:
O paciente idoso está mais vulnerável à hospitalização e ao impacto da mesma sobre sua saúde.
Diante da grande prevalência de alterações comportamentais nessa população internada, a
atuação do psiquiatra através da interconsulta psiquiátrica (IP) assume papel importante.
Poucos estudos conciliam o serviço de IP e o seu impacto na população idosa internada. Este
estudo objetiva caracterizar o perfil clínico e sócio-demográfico do idoso hospitalizado que
necessitou de IP, possibilitando a identificação de suas características e doenças clínicas. Foram
analisadas as 50 solicitações de IP para idosos internados no Hospital de Base (HB) da FAMERP,
nos anos de 2010 e 2011, através de protocolo semi-estruturado. A maioria dos pacientes (94%)
se constituiu em moradores de São José do Rio Preto-SP. A média de idade foi de 69,4 anos, 26
pacientes (52%) eram do sexo feminino, com 40% dos pacientes casados e 22% viúvos. Quanto
à escolaridade, 64% tinham ensino fundamental incompleto e 18% eram analfabetos. Em
relação à ocupação, a maioria dos pacientes não trabalhava. Destes, 44% eram aposentados,
26% donas de casa e 4% desempregados. Católicos representaram maioria (74%). As avaliações
foram solicitadas, em sua maioria, pela equipe clínica (92%). A maioria dos pacientes estava
internada devido a doenças cardiológicas (28%) e metabólicas (16%). Vinte e dois pacientes
apresentavam antecedentes psiquiátricos (44%) e destes, 14% necessitaram internação no
passado. Os motivos mais frequentes de solicitação de IP foram: dificuldade em lidar com a
internação (42%), agitação psicomotora (18%) e doença psiquiátrica prévia (18%). Apenas 4%
dos pacientes tinham história de comportamento suicida. Transtornos depressivos foram o
diagnóstico psiquiátrico mais freqüente (46%) e 60% dos pacientes avaliados foram medicados.
O crescente envelhecimento populacional e as fragilidades associadas ao idoso tornam as
internações e alterações comportamentais mais prevalentes nessa população. O aumento das
solicitações IP em idosos representam uma tendência nos hospitais gerais, e a IP pode favorecer
ao estreitamento da relação entre médicos e a multidisciplinaridade, propiciando abordagem e
tratamento mais adequados.
Contato: ANA ELISA SÁ ANTUNES RIBEIRO  [email protected]
Código: 40766
Título: DEPRESSÃO BIPOLAR EM IDOSO – RELATO DE CASO
Temário: Psiquiatria
Autores: Taíla Hissano Shimabukuro; Marcos Quirino Gomes Faria; Gionei Sulzbacher; Tais
Turati; Isabela Tavares Mouzinho; Lais Pasqualotto Farneda; Andressa Pelissaro Zanluca; Raffael
Sehn Slavieiro;
Instituição: FACULDADE ASSIS GURGACZ
Resumo:
Introdução: Os distúrbios do humor são atualmente diferenciados entre Depressão unipolar e
Bipolar, dependendo do tipo de alteração do humor, severidade e evolução. Em casos de
depressão bipolar a distinção se dá pela presença de mania ou hipomania em alguma altura do
seu curso clínico. Em uma proporção substancial dos pacientes a doença pode surgir, pela
primeira vez, em fases mais tardias da vida. Objetivo: Descrever um caso clínico de Depressão
Bipolar no paciente idoso. Método: TVS, feminina, 69 anos. Refere queixa de tristeza,
melancolia, desânimo e hiporexia, com perda de 6kg em 4 meses. Relata medo exagerado de
sair de casa e pensamentos pessimistas recorrentes. A família refere que a paciente fala em
demasia, é expansiva, inquieta, eufórica, paranoica, e têm alucinações visuais “vendo pessoas
andarem pela casa”. Nega gastos excessivos ou compulsões. Encontra-se em tratamento de
depressão maior, usando Sertralina 100mg/dia e Risperidona 1,0mg/dia, sem melhora. Há 20
anos apresentou episódio semelhante, foi tratada, seguindo com remissão do quadro. Não
soube relatar os antecedentes familiares. Ao exame físico, paciente inquieta e falante. Peso: 42
kg; PA: 190/90 mmHg; FC: 106 bpm. Tórax, abdômen e membros normais. Mini-mental 26; e
Escala de Yesavage 7. Resultados: Suspensa a medicação anterior, prescrito Mirtazapina
30mg/dia, Quetiapina 50mg/dia e Carbolitium 300mg/dia e ainda, solicitado exames
laboratoriais, que estavam sem particularidades, paciente retornou à segunda consulta com
melhora importante da agitação e da mania, mas ainda permanecia com sintomas depressivos.
Foi rescrito então Venlafaxina 150mg, com melhora dos sintomas psiquiátricos e ganho ponderal
de 7kg. Conclusão: A diferenciação entre depressão unipolar e bipolar pode ser difícil. Em
pacientes idosos com recorrentes episódios depressivos é essencial obter uma adequada
história longitudinal e principalmente realizar uma investigação aprofundada do funcionamento
da personalidade. O correto diagnóstico implica em um tratamento efetivo e especifico em
casos de depressão bipolar, baseado principalmente em estabilizadores de humor, sendo os
antidepressivos e antipsicóticos utilizados em casos especiais.
Contato: TAÍLA HISSANO SHIMABUKURO  [email protected]
Código: 40815
Título: DEPRESSÃO NO IDOSO
Temário: Psiquiatria
Autores: Davyd Marcondy de Oliveira Alves; Marcus Vinícius de Acevedo Garcia Gomes; Yuri
Quefren Damasceno Farias; Érton César de Albuquerque Pontes;
Instituição: UFAL- UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
Resumo:
Introdução: O envelhecer humano é cada vez mais discutido e pesquisado, ao passo que a
longevidade mundial tende a se ampliar e, com isso, surge uma nova configuração no âmbito
biopsicossocial. Dentre as enfermidades psiquiátricas que se tornaram mais prevalentes na
terceira idade, encontram-se as síndromes depressivas e demenciais. Contudo, a depressão no
idoso precisa de distinção e um estudo mais apurado de suas particularidades. Objetivo:
Salientar, por meio de uma revisão de literatura, as particularidades inerentes à depressão
geriátrica, a fim de ampliar a visão do profissional da saúde frente a esse agravo. Método: Tevese como referencial as bases eletrônicas pesquisadas: LILACS, MEDLINE, SCIELO e BIREME, no
período entre 2002 a 2015, observando-se a busca a partir dos seguintes termos: Depressão,
Idoso, Envelhecimento. Resultados: A depressão é uma doença, já que não faz parte do processo
natural do envelhecimento, das mais prevalentes na faixa etária idosa e frequentemente não
tem diagnóstico e tratamento adequados, além de afetar a qualidade de vida. Nesse contexto,
ocorre a privação dos contatos interpessoais, o indivíduo tende a se isolar. Reside, também, em
um agravo multifatorial. Os fatores genéticos existem (mas pouco contribuem), já as principais
poderiam residir em mudanças do metabolismo dos neurotransmissores, alterações hormonais
e dessincronização do ritmo cardíaco. Fatores sociais e físicos também contribuem para o
quadro. Ainda, há forte correlação de risco de desenvolvimento de depressão em pacientes com
demência, doença cérebro-vascular e com Parkinson. Os idosos com a doença tendem a
expressá-la por meio de queixas físicas/somáticas e têm relutância em relatar a sintomática
psiquiátrica. Geralmente é diagnosticada pela anamnese e exame mental criteriosos, por meio
de alterações do humor e volição, agitação/retardamento psicomotor, melancolia, prejuízos
cognitivos, perda de peso, anorexia, sintomas hipocondríacos e a inclinação a enfatizar as
dificuldades. O tratamento é multidisciplinar e reside na reinserção social do indivíduo. Pode-se
lançar mão da psicoterapia, terapia cognitiva comportamental e terapia em grupo, além do
suporte social, atividade física e farmacoterapia associada. Conclusão: A depressão na terceira
idade, por seu perfil diferenciado e necessidades peculiares a essa faixa etária, demanda um
olhar criterioso por parte do profissional da saúde, para que este possa intervir de forma mais
significativa.
Contato: DAVYD MARCONDY DE OLIVEIRA ALVES  [email protected]
Código: 41471
Título: EFEITO DAS CARACTERÍSTICAS DOS CUIDADORES NAS DIFERENTES ESTRATÉGIAS DE
GERENCIAMENTO DA DEMÊNCIA
Temário: Psiquiatria
Autores: Ariadne Cruz de Oliveira; Débora Dalpai; Analuiza Camozzato; Ramon Castro Reis;
Instituição: UFCSPA
Resumo:
Objetivos:Avaliar a correlação de variáveis modificáveis dos cuidadores com diferentes formas
de manejo da demência. Método:Estudo transversal, com 45 cuidadores profissionais de duas
instituições de longa permanência para idosos de Porto Alegre, Brasil. Idade, gênero,
escolaridade, nível socioeconômico, anos de trabalho como cuidador, sobrecarga, sintomas
ansiosos e depressivos e estratégias de gerenciamento da demência foram avaliados.Foi usado
o teste de correlação de Pearson. P<0.05 foi considerado estatisticamente significativo.
Resultado:Há correlação positiva moderada e significativa entre desgaste pela Escala de Zarit e
criticismo pela Escala de Estratégia de Gerenciamento da Demência (Spearman rho = 0,55, p
<0,001). Outras correlações não foram observadas. Conclusões:Entre as características dos
cuidadores que afetam diretamente a forma de manejo da demência, percebemos que a
sobrecarga no cuidar foi associada ao alto criticismo, uma forma autoritária de manejo da
demência. Este estudo exploratório aponta que uma possível maneira de reduzir estratégias
negativas de gerenciamento da demência é reduzir a sobrecarga do cuidador.
Contato: ARIADNE CRUZ DE OLIVEIRA  [email protected]
Código: 40527
Título: MANIFESTAÇÕES PSIQUIÁTRICAS NA DOENÇA DE ALZHEIMER: INTERFACES DA
NEUROPSIQUIATRIA
Temário: Psiquiatria
Autores: Marcos Leandro Pereira; Marilene Rivany Nunes;
Instituição: CENTRO UNIVERSITÁRIO DE PATOS DE MINAS
Resumo:
A Doença de Alzheimer é de fundamental importância para a neuropsiquiatria, dada sua elevada
prevalência e as manifestações clínicas, que abrangem amplo espectro de alterações cognitivas
e comportamentais, com consequente comprometimento funcional. Do envolvimento de áreas
neocorticais associativas frontais, temporais e parietais, surgem as demais alterações cognitivas
e comportamentais, com preservação de funções motoras e sensitivas primárias até as fases
mais avançadas. Além das alterações cognitivas, a Doença de Alzheimer acarreta sintomas
comportamentais em cerca de 80% dos casos. Embora esses aspectos comportamentais se
modifiquem com a doença, apatia, depressão e agitação são as manifestações mais comumente
encontradas. Alucinações, delírios e agressividade também são observados, especialmente nos
estágios moderado e avançado da doença. Este artigo objetivou descrever a clínica psiquiátrica
existente nos transtornos de cognição, correlacionando-os. O estudo é descritivo, qualitativo
que utilizou a revisão de literatura para a obtenção de dados. As manifestações psiquiátricas são
decorrentes da atrofia cortical de áreas afetadas independente dos níveis de agravamento ou
da progressão da Doença de Alzheimer. A agitação psicomotora, as alucinações e a insônia têm
sido observadas mais frequentemente nos estágios 3 e 4 da demência. Os delírios (10-50%) são
oriundos da atrofia cortical e do déficit de perfusão tecidual; as alucinações (7-25%) não se
correlacionam com a gravidade da doença; a depressão (40-50%) está associada a dilatação dos
ventrículos laterais, a perda desproporcional de neurônios em locus ceruleus e a preservação
em núcleo basal de Meynert. Foram identificadas, também, alterações da personalidade nos
casos mais avançados da Doença de Alzheimer; a mania, menos frequente (3-10%) em
associação com atrofia frontal; a desinibição (20-35%) a agressividade (25%) e a desinibição
sexual (5-10%) estão relacionadas com a atrofia cortical temporal e hipocampal, observou-se
ainda agitação (50-70%), ansiedade (30- 50%) e desordem alimentar. Desse modo, é possível
concluir que as comorbidades psiquiátricas são frequentes evoluções dos quadros demenciais,
principalmente, na Doença de Alzheimer, que apresenta uma acentuada progressão, quando
comparada aos demais transtornos da cognição, cuja clínica corresponde às áreas corticais
afetadas.
Contato: MARCOS LEANDRO PEREIRA  [email protected]
Código: 39382
Título: MONITORAMENTO DA QUALIDADE DE COMPRIMIDOS DE CLONAZEPAM DISTRIBUÍDOS
PELA REDE PÚBLICA DE SÃO PAULO: IMPLICAÇÕES NA TERAPÊUTICA GERIÁTRICA
Temário: Psiquiatria
Autores: Jaqueline Kalleian Eserian; Márcia Lombardo;
Instituição: INSTITUTO ADOLFO LUTZ
Resumo:
Introdução: Benzodiazepínicos (BZD) são utilizados para o tratamento de ansiedade e distúrbios
do sono, sendo os psicotrópicos mais prescritos para idosos por médicos de família e clínicos
gerais. O clonazepam figura como o medicamento pertencente à Portaria 344/98 mais vendido
no Brasil entre os anos de 2007 a 2010. O Programa de Monitoramento da Qualidade de
Medicamentos de Saúde Mental do Estado de São Paulo avalia periodicamente comprimidos de
clonazepam distribuídos pela Secretaria de Estado da Saúde. Objetivo: Verificar a conformidade
dos lotes de comprimidos de clonazepam 2mg colhidos pela Vigilância Sanitária no período de
2013-2014 através de análises físico-químicas. Método: Foram analisados 10 lotes. O ensaio de
aspecto foi realizado por inspeção visual dos comprimidos. Para o ensaio de variação de peso,
utilizou-se balança analítica. Os ensaios de identificação, teor de clonazepam e uniformidade de
doses unitárias foram determinados através de um cromatógrafo líquido de alta eficiência
(HPLC) equipado com detector de UV. Os resultados foram analisados de acordo com os valores
de referência contidos na especificação. Resultados: Os comprimidos apresentaram resultados
satisfatórios para todos os ensaios realizados. Os lotes apresentaram teor de clonazepam e
variação na uniformidade de doses unitárias de 99,1; 99,3; 102,5; 97,6; 98,4; 99,1; 99,6; 99,4;
97,5; 97,3% e 1,3; 1,7; 1,1; 1,6; 1,4; 1,1; 1,1; 1,4; 1,2; 0,7%, respectivamente. Por ser uma droga
potente, o clonazepam requer ajuste de dose de acordo com características individuais do
paciente, a critério médico. Efeitos adversos de BZD são mais comuns em pacientes idosos,
ocorrendo com maior frequência com o avanço da idade. Doses que tem efeito terapêutico para
pacientes entre 65-70 anos podem produzir efeitos adversos significativos em pacientes com
idade maior que 75 anos, portanto, a prescrição deve ser cautelosa e, de preferência, por um
período curto. Variações na quantidade de clonazepam intra- e inter-lotes podem vir a acarretar
em efeitos clínicos significativos, portanto, é importante que haja homogeneidade com relação
ao teor e ao conteúdo de clonazepam por dose unitária, conforme observado neste estudo.
Conclusão: Os lotes analisados estavam satisfatórios quanto aos ensaios realizados. O
monitoramento da qualidade do clonazepam distribuído pela rede pública faz-se essencial para
a garantia de uma administração segura no que diz respeito aos aspectos físico-químicos do
medicamento.
Contato: JAQUELINE KALLEIAN ESERIAN  [email protected]
Código: 40795
Título: PREDITORES CLÍNICOS DE DEMÊNCIA EM PACIENTES IDOSOS COM DEPRESSÃO
Temário: Psiquiatria
Autores: Camila Truzzi Penteado; Lucas Francisco Botequio Mella; Paulo Dalgalarrondo;
Instituição: UNICAMP
Resumo:
Introduction: Late-life depression is associated with increased risk for dementia, in particular
secondary to Alzheimer’s and cerebrovascular diseases. Recent findings suggest neurobiological
mechanisms linking depression and dementia, but there is no evidence about clinical
characteristics of patients with late-life depression which may predict incipient dementia.
Objective: To study possible clinical predictors of dementia in patients with late-life depression.
Method: A longitudinal and retrospective research was conducted with 67 patients with initial
diagnosis of late-life depression and no dementia, evaluated at Geriatric Psychiatry and
Neuropsychiatry Outpatient Clinic of State University of Campinas (UNICAMP), between 1991
and 2014. These subjects were divided in two groups: those who developed dementia and those
who did not develop, after an average follow-up time of 4 years. We compared
sociodemographic and clinical variables presented at the beginning of the follow-up of these
patients. Results: Forty-three (64,17%) patients converted to dementia, while twenty-four
(35,83%) remained cognitively stable. There is no differences between groups, regarding
sociodemographic variables, phenomenological characteristics of depression , prevalence of
treatment-resistance, mini-mental score, prevalence of abnormalities in neurological
examination and neuroimaging abnormalities. Depressed patients who developed dementia
presented more memory (p=0.001), executive functions (p=0.013) and orientation complaints
(p=0.044) at the beginning of the follow-up than depressed patients who remained cognitively
stable. Also, dyslipidemia (p=0.007), higher levels of systolic blood pressure (p=0.032), higher
weight (p=0.023) and higher TSH levels (p=0.043) were related to progression to dementia. After
Cox regression adjustment, there is no variable which could predict dementia independently.
Conclusion: Cerebrovascular risk factors and presence of cognitive symptoms may be predictors
of dementia in patients with late-life depression. Elevated TSH levels in patient who converted
to dementia could be related to HPA axis misbalance, which is present in both conditions,
depression and dementia. However, none of these factors predicted dementia independently.
Moreover, cerebrovascular risk factors and mild cognitive symptoms are already known
predictors of dementia in general elderly population, not specifically in late-life depression.
Contato: CAMILA TRUZZI PENTEADO  [email protected]
Código: 40103
Título: THE PRACTICE OF TABLET SPLITTING FOR CLONAZEPAM DOSE ADJUSTMENT:
IMPLICATIONS IN DOSE UNIFORMITY
Temário: Psiquiatria
Autores: Jaqueline Kalleian Eserian; Márcia Lombardo;
Instituição: INSTITUTO ADOLFO LUTZ
Resumo:
Introduction: Tablet splitting is a common practice with the objective of allowing dose flexibility,
easing swallowing for patients with difficult and reducing drug costs for both patients and
healthcare providers. Achieving smaller strengths than those available in the market is
particularly interesting for dose tapering and slow dose titration, especially in psychiatric and
geriatric communities. Objective: To evaluate if small doses of clonazepam can be satisfactorily
obtained by splitting 2mg clonazepam scored tablets through comparison of two different
splitting techniques. Method: Firstly, whole tablets were analyzed regarding potency and drug
content uniformity to ensure product quality. Tablets were weighed individually using an
analytical balance before being split with a kitchen knife and a commercially available tablet
splitter by two operators. Target weight of the split portions was fixed as equal to one-half of
the whole tablet weight itself. The split portions were individually weighed to determine weight
variability and weight loss. Statistical analysis was performed to compare accuracy and
percentage weight loss between the splitting techniques and operators. Results: Splitting
clonazepam tablets either by tablet splitter or kitchen knife resulted in an accurate splitting
(mean percentage close to 100%); however, precision analysis indicated a high variability in halftablets weight, ranging around ± 25% for tablet splitter and ± 20% for kitchen knife. There was
no significant difference for both accuracy and weight loss between the splitting techniques or
operators. Besides being one of the drugs recommended for splitting by insurance companies
for cost reasons, since the cost of higher strengths is similar to that of lower strengths tablets,
clonazepam is a potent drug that requires dose adjustment in all phases of treatment (beginning,
maintenance and discontinuation). Although the split portions did not statistically differed from
target weight, which is an indication of an apparent accurate and consistent dose
administration, the high variability between split portions results in fluctuation between daily
doses. Conclusion: In this study, splitting by tablet splitter was equivalent to splitting by kitchen
knife. Variations in daily drug doses due to uneven splitting might compromise clonazepam
gradual tapering and titration; therefore, risk-benefit balance should be considered with other
alternatives to continue treatment.
Contato: JAQUELINE KALLEIAN ESERIAN  [email protected]
Código: 41355
Título: TRANSTORNO DE ACUMULAÇÃO: RELATO DE CASO
Temário: Psiquiatria
Autores: Ana Lígia de Godoy Baldin; ADNA DE MOURA FERELI REIS; FERNANDA APARECIDA BETT
RODRIGUES; EDILSON AUGUSTO A DE AMORIM PEREIRA; GISELE DE SOUZA TEIXEIRA; ERICA
LEITÃO ERMEL;
Instituição: UNIVERSIDADE ESTADUAL DE LONDRINA/HOSPITAL UNIVERSITÁRIO
Resumo:
A.A.V., feminino, 62 anos, branca, evangélica, nascida em Cornélio Procópio/PR, procedente de
Londrina/PR, mora sozinha, aposentada, ensino médio completo. Realizado pedido de
Interconsulta Psiquiátrica no Hospital Universitário da Universidade Estadual de Londrina para
paciente em pré-operatório de massa pulmonar esquerda. Sua filha informa que descobrira por
toda a casa da mãe montes desorganizados de reciclagem, restos de comida, fogões e
televisores quebrados, quatro cachorros e doze gatos, fezes de animais pelos móveis e odor
desagradável. Há anos a mãe não permitia visitas; era considerada “difícil de lidar” pelos vizinhos
e reduzia-se o contato familiar. A paciente nega, mesmo quando confrontada. História prévia de
uso de múltiplas substâncias e oscilações de humor desde puerpério, com episódios maníacos
associados a compra excessiva de itens de vaidade, e episódios depressivos com ideação suicida
e características atípicas. História familiar positiva para transtorno afetivo bipolar. Nunca
aceitou tratamento. Em remissão do tabaco há 10 anos (carga tabágica 60 maços/ano).
Consciente, afeto incongruente ao humor deprimido, lentificação psicomotora, hipovigilante,
aparência desleixada. TC de crânio, eletroencefalograma, função tireoideana, sorologias e rotina
laboratorial sem alterações; Mini Exame do Estado Mental 28. Submetida a lobectomia
pulmonar superior esquerda, diagnóstica e terapêutica – adenocarcinoma invasivo com focos
de células claras micropapilar. Paciente internada sob cuidados intensivos. O transtorno de
acumulação é um padrão de aquisição excessiva de objetos desnecessários e dificuldades
persistentes com seu descarte, mesmo os sem valor evidente, devido a fortes desejos em
guardá-los e angústia sobre quais descartar. Sem intervenção, leva ao acúmulo de muitos itens,
inviabilizando cômodos para os fins habituais (APA, 2013). É uma doença progressiva que
aumenta sua prevalência com a idade (Samuels JF, et al., 2008; Mataix-Cols D, 2010). Mais da
metade dos pacientes apresenta insight pobre ou ausente, o que pode levar a relutância em
procurar ajuda e, possivelmente, também a má resposta ao tratamento - baseado a partir dos
para o TOC e envolve uso de antidepressivos serotoninérgicos e terapia cognitivo
comportamental (Santana L, 2013). Quando procuram ajuda, o fazem em função de transtornos
comórbidos de humor ou ansiedade, muito prevalentes; muitas vezes o diagnóstico é feito com
informações de terceiros ou visitas domiciliares.
Contato: ANA LÍGIA DE GODOY BALDIN  [email protected]
Código: 40751
Título: A ESTIMULAÇÃO COGNITIVA COMO MÉTODO PARA A MANUTENÇÃO DO COTIDIANO DE
IDOSO COM DEMÊNCIA EM UMAINSTITUIÇÃO DE LONGA PERMANÊNCIA NA CIDADE DE BELÉM
Temário: Terapia ocupacional
Autores: Alice da Silva Moraes; Bianca Casseb Medeiros; Adriene Damasceno Seabra;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Resumo:
INTRODUÇÃO: No Brasil, a demanda por instituições de longa permanência para idosos (ILPI) é
crescente. Além disso, grande parte dos idosos é dependente, devido a problemas físicos e
mentais. Neste contexto, o terapeuta ocupacional desempenha um papel fundamental, que
objetiva ajudar pessoas com deficiências cognitivas. OBJETIVOS: Descrever a experiência prática
das acadêmicas do curso de terapia ocupacional na dinâmica de uma ILPI;Refletir sobre a
importância da estimulação cognitiva em idosos institucionalizados semi-dependentes para seja
possível identificação e prevenção dos comprometimentos cognitivos que dificultam o
desempenho ocupacional nas atividades de vida diária (AVD). MÉTODO: A experiência é descrita
a partir dos registros da participação das acadêmicas na atividade prática curricular no curso de
terapia ocupacional da Universidade Federal do Pará, em uma ILPI da cidade de Belém, que se
caracterizou por um estudo transversal de caráter descritivo-exploratório.Apresenta-se o caso
de uma das residentes do abrigo diagnosticada com demência; semi-dependente nas AVD’s. Os
encontros ocorreram uma vez a cada semana, em 3 sessões, com aproximadamente uma hora
de duração. Durante cada encontro realizou-se avaliação terapêutico ocupacional e estimulação
cognitiva respectivamente. As atividades eram dirigidas e dinamizadas,afim de favorecer melhor
compreensão de maneira simplificada. Para tal, foram utilizados como recursos utensílios
domésticos, objetos pessoais da residente e atividade de colagem de figuras abstratas.
RESULTADOS: Durante atividade residente demonstrou-se cooperativa, comunicou-se por meio
de gestos ao dar as respostas quando solicitada, obtendo acertos. Porém, em certos momentos
apresentou dificuldade para identificar alguns objetos e atribuir suas funções.Observou-se que
a mesma possui dificuldade de distinguir objeto concreto e abstrato o que consequentemente
pode dificultar em seu desempenho nas AVD’s. CONCLUSÃO: Consideramos que participar da
prática foi um grande incentivo para a experiência acadêmica, o que possibilitou entender a
relevância da terapia ocupacional no contexto do idoso institucionalizado, uma vez que este
profissional é apto para identificar demandas e desenvolver estratégias, que objetivam
contribuir para o melhor desempenho do idoso em suas ocupações, além de ser um método
para prevenção de agravos.
Contato: ALICE DA SILVA MORAES  [email protected]
Código: 40495
Título: AÇÕES EDUCATIVAS NO PROCESSO DE ENVELHECIMENTO: UMA PROPOSTA DA TERAPIA
OCUPACIONAL EM SALA DE ESPERA
Temário: Terapia ocupacional
Autores: Adriana Maira Marini; Gerardo M. Araújo Filho;Tainá Souza Reis Batista;
Instituição: FAMERP
Resumo:
Introdução: O indivíduo idoso vivencia transformações biológicas, físicas, psicológicas e sociais
ocasionadas pelo processo gradual, irreversível, progressivo, inevitável e universal de
envelhecimento, definido como envelhecimento primário. Objetivo: Realizar um modelo
educacional preventivista, através de sala de espera para idosos e seus acompanhantes que
visem à promoção da saúde, o desenvolvimento de habilidades pessoais, estilo de vida,
organização da saúde e fatores que influem na saúde. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa
descritiva, exploratória de abordagem quali-quantitativa. Os encontros são realizados
semanalmente antecedendo as consultas no ambulatório de psiquiatria geriátrica de um
Hospital escola, com duração de 50 minutos e participação de 09 idosos e seus acompanhantes.
Os instrumentos utilizados foram entrevista semi estruturada com dados sócio demográficos,
clínicos além relatos de pacientes e familiares. Resultados:Dentre as consultas realizadas (n=
346), 84 (24,3%) participaram do grupo de sala de espera. Destes 72(n= 85%), são mulheres,
viuva (n=40), media de idade 66,8 anos± 2,3 com diagnóstico de depressão. Houve relatos de
melhora nos aspectos cognitivos e de funcionalidade onde as orientações e treinos dos
encontros foram realizados em suas casas. Também verificou-se que o grupo teve papel
importante na ampliação das redes sociais dos idosos e alguns demonstraram motivação para
pensar e executar outros projetos de vida para o futuro. Conclusão: Os encontros grupais de
Terapia Ocupacional em sala de espera no atendimento aos idosos e familiares trouxeram, a
possibilidade de expressão e de participação, contribuindo na organização de suas atividades no
cotidiano do indivíduo promoveram o aumento da auto estima, autonomia, participação em
atividades físicas, sociais e outros projetos de vida para os idosos e seus familiares.
Contato: ADRIANA MAIRA MARINI  [email protected]
Código: 40750
Título: AUTOCUIDADO DE IDOSAS INSTITUCIONALIZADAS: O USO DA FOTOGRAFIA COMO
RECURSO POTENCIALIZADOR
Temário: Terapia ocupacional
Autores: Alice da Silva Moraes; Camila Nunes da Silva; Ana Flávia de Morais Santos Borges; Flávia
Carolina da Silva Oliveira; Ádria Cecília Botelho da Rocha; Edilson Coelho Sampaio;
Instituição: UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
Resumo:
INTRODUÇÃO: O envelhecimento populacional vem ocorrendo de forma acelerada no Brasil, e
tem gerado um aumento no número de idosos institucionalizados. O ambiente oferecido pelas
Instituições de Longa Permanência (ILPIs) pode influenciar no cotidiano dos idosos de maneira
positiva ou negativa. Geralmente, a autoestima, socialização e diminuição na participação em
algumas atividades de vida diária (AVD) são influenciadas negativamente pelo processo de
institucionalização. A diminuição na valorização da imagem corporal e principalmente no
autocuidado, são muitas vezes prejudicadas nos idosos residentes em uma ILPI. Potencializar a
participação do idoso no autocuidado, buscando melhorar sua autoestima é um dos desafios da
Terapia Ocupacional nestas instituições, podendo fazer uso de recursos como a
fotografia.OBJETIVOS: Utilizar a fotografia como recurso terapêutico para potencializar a
participação de idosas institucionalizadas no autocuidado.MÉTODOS:A atividade de fotografia
ocorreu durante um grupo de Terapia Ocupacional em uma ILPI na cidade de Belém/Pará, no
qual participaram 29 idosas residentes por demanda espontânea. O grupo foi dividido em três
etapas: 1- Preparo e cuidado com as idosas, onde foram apresentados diversos adereços como:
colares, pulseiras, brincos, chapéus e lenços, para que elas exercessem a autonomia escolhendo
os objetos. 2- Após a escolha dos produtos, as idosas realizaram o autocuidado usando
maquiagens, adereços, penteando os cabelos, etc.; 3- Sessão fotográfica. As fotos produzidas no
grupo foram expostas em um evento intitulado “A Beleza da Terceira Idade”, nome escolhido
por elas. RESULTADOS: Observou-se a grande participação das idosas e, em alguns casos, das
cuidadoras, pois possibilitou a comprovação de que o corpo envelhecido também tem sua
beleza, facilitando a adesão das participantes na proposta. Foi perceptível a interação social
entre as idosas, e com as cuidadoras, o que propiciou o fortalecimento do vínculo. Também se
observou que através do grupo elas puderam visualizar e relembrar esse autocuidado, por vezes
esquecido no seu cotidiano institucional.CONCLUSÃO: A estimulação do autocuidado através da
fotografia mostrou-se como um recurso eficaz e prazeroso para as idosas, que demonstraram
grande satisfação em participar do grupo, reforçando a importância da atuação da Terapia
Ocupacional no contexto institucional.
Contato: ALICE DA SILVA MORAES  [email protected]
Código: 40493
Título: IMPACTO PSICOSSOCIAL E NA QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS COM DOR
Temário: Terapia ocupacional
Autores: Adriana Maira Marini; : Marielza R. Ismael Martins, Gerardo M. Araújo Filho;
Instituição: FAMERP
Resumo:
Introdução: A relação entre dorlombar e dependência funcional evidencia-se pelo
comportamento da dor durante a execução de atividades da vida diária por idosos. Objetivo:
identificar fatores clínicos e psicossociais e avaliar a qualidade de vida destes. Método: Estudo
descritivo, exploratório, de corte transversal e abordagem quantitativa. Foram avaliados52
idosos, média de idade de 71±5,2 anos , de ambos os sexos, sem déficit cognitivo, pertencentes
ao ambulatório de psiquiatria geriátrica. Os instrumentos aplicados foram o Inventário breve de
dor, o questionário genérico de qualidade de vida Whoqol-bref. E os Inventários Beck de
ansiedade e depressão. Resultados: O tempo médio de dor dos idosos era de 2± 1,2 anos, com
intensidade moderada (7±1,5) e interferência da dor na habilidade para caminhar(7,5±1,8),
sono(9±1,9) e relação pessoal(5,6±3,2). Os domínios de qualidade de vida mais comprometidos
foram o físico, psicológico e as relações sociais (<50).Niveis de depressão (>21) e ansiedade
moderada(média 22).Conclusão:Queixas de dor e sintomas frequentemente subdiagnosticados
como ansiedade e depressão, quando reconhecidos podem melhorar a abordagem e o
tratamento destes idosos.
Contato: ADRIANA MAIRA MARINI  [email protected]
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Resumos aprovados para o Congresso