PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Lorena
UNISAL
2015
UNISAL
PROJETO PEDAGÓGICO DO
CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Projeto
Curso
de
Pedagógico
Engenharia
Civil
do
do
Centro Universitário Salesiano de
São
Paulo
UNISAL,
campus
Lorena, atualizado em novembro
de 2015.
Lorena
2015
Produção
Profa. Dra. Renata Lucia Cavalca Perrenoud Chagas
Coordenadora do Curso
Prof Me. Benedito Manoel de Almeida
Prof Dr. Cesar Augusto Botura
Prof Dr. José Lourenço Jr.
Prof Dra. Regina Elaine Santos Cabette
Prof Dra. Renata Lúcia Cavalca Perrenoud
Núcleo Docente Estruturante
Equipe Apoio
Prof Dr Fábio José Garcia dos Reis
Diretor de Operações
Francis Nancy Martins
Secretária Acadêmica
Beatriz Cassiano de Souza
Auxiliar de Coordenação
SUMÁRIO
1.
A INSTITUIÇÃO .............................................................................. 7
1.1. Identificação................................................................................... 7
1.2. Histórico da Instituição ................................................................... 8
1.2.1. Centro Universitário .............................................................. 8
1.2.2. Unidade Lorena .................................................................... 9
1.3. Identidade Corporativa................................................................. 11
1.3.1. Missão................................................................................. 13
1.3.2. Visão ................................................................................... 14
1.3.3. Valores – Princípios da Qualidade ...................................... 14
1.3.4. Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão .......................... 16
1.4. Núcleo de Assessoria Pedagógica .............................................. 17
1.5. Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI .............................. 18
1.6. Comissão Externa Consultiva ...................................................... 20
1.7. Pastoral Universitária ................................................................... 20
2.
O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL ............................................. 23
2.1. Inserção regional do curso........................................................... 23
2.1.1. UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região
Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte ............... 23
2.1.2. Contexto em que se insere o Curso de Engenharia Civil .... 28
2.2. Organização didático-pedagógica ............................................... 30
2.3. Objetivos do curso ....................................................................... 30
2.3.1. Objetivo Geral ..................................................................... 30
2.3.2. Objetivos Específicos .......................................................... 31
2.4. Perfil do egresso .......................................................................... 32
2.5. Coordenação do curso................................................................. 35
2.6. Articulação da gestão do curso com a gestão institucional.......... 37
2.7. Colegiado do curso ...................................................................... 37
2.7.1. Colegiado ............................................................................ 37
2.7.2. Composição e funcionamento do colegiado de curso ......... 38
2.8. Núcleo Docente Estruturante ....................................................... 39
2.9. PPC - Projeto Pedagógico de Curso ........................................... 40
2.9.1. Articulação do PPC com o Projeto Institucional – PPI e PDI40
2.9.2. Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso ........... 41
2.9.3. Coerencia do Currículo com o perfil desejado do Egresso . 42
2.9.4. Coerencia do Currículo com as DCNs ................................ 42
2.9.5. Adequação da Metodologia de Ensino à Concepção do
Curso .................................................................................. 45
2.9.6. Coerência dos Procedimentos de Avaliação, dos processos
de ensino e aprendizagem com a concepção do Curso ..... 46
2.9.7. Inter – relação das unidades de Estudo .............................. 47
2.9.8. Estrutura Curricular ............................................................. 48
2.9.9. Ementário e bibliografia ...................................................... 50
2.10.
Estágio Supervisionado .......................................................... 95
2.10.1. Dos objetivos do estágio ..................................................... 96
2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório .................................. 97
2.10.3. Carga-Horária ..................................................................... 97
2.10.4. Da Supervisão .................................................................... 98
2.11 Trabalho de Produção Acadêmica .............................................. 98
2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais ................................... 99
2.13.
Monitoria ................................................................................. 99
2.14.
Projeto Interdisciplinar .......................................................... 100
2.15.
Práticas Pedagógicas Inovadoras ........................................ 102
2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios ........................................... 102
3.
2.16.
Práticas Pedagógicas Inclusivas .......................................... 103
2.17.
Disciplina Obrigatória /Optativa de Libras ............................. 104
2.18.
Práticas de Extensão ............................................................ 104
2.19.
Práticas de Pesquisa ............................................................ 109
2.20.
Cultura Empreendedora ....................................................... 110
2.21.
Educação Ambiental ............................................................. 111
2.22.
Educação das Relações Étnico-Raciais ............................... 112
CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO
113
3.1. Política de Contratação.............................................................. 113
3.2. Plano de carreira docente e de pessoal técnico ........................ 115
3.3. Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de
docente e pessoal técnico ......................................................... 115
4.
Infraestrutura ............................................................................... 116
4.1. Laboratórios ............................................................................... 116
4.1.1. Laboratório de Química (Núcleo Básico) .......................... 116
4.1.2. Laboratório de Física (Núcleo Básico) .............................. 116
4.1.4. Laboratório de CAD .......................................................... 117
4.1.5. Laboratórios de Informática .............................................. 118
4.2. Biblioteca ................................................................................... 120
4.3. Salas de Aula............................................................................. 120
4.4. Gabinetes de trabalho................................................................ 121
4.5. Auditórios e Ambientes de Convivência..................................... 121
4.6. Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida ................................................................... 123
5.
Atendimento ao Estudante .......................................................... 124
6.
Políticas de Avaliação ................................................................. 129
6.1. Avaliação do rendimento acadêmico do aluno .......................... 129
6.2. Avaliação institucional................................................................ 130
7
1. A INSTITUIÇÃO
1.1.
Identificação
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo UNISAL é uma
Instituição mantida pelo Liceu Coração de Jesus. A mantenedora localizase no Largo Coração de Jesus 154, Bairro Campos Elísios, São Paulo, SP
e está registrada sob o nº 400, no Registro Geral da 1ª Circunscrição,
tendo seu Estatuto Social registrado em 19/11/1942 sob o nº 663, no Livro
A-1, do Registro Civil de Pessoas Jurídicas, do Cartório do 4º Ofício de
Registro de Títulos e Documentos da Comarca da Capital do Estado de
São Paulo.
A sede do UNISAL fica na cidade de Americana, localizada na Av.
de Cillo 3.500, Parque Universitário. Atualmente, ministra cursos de
graduação, de pós-graduação lato e stricto sensu, de Aperfeiçoamento e
de Extensão em suas quatro Unidades: Americana (Campi Dom Bosco e
Auxiliadora), Campinas (Campi Liceu e São José), Lorena (Campus São
Joaquim) e São Paulo (Campi Santa Teresinha e Pio XI).
O UNISAL integra o conjunto das mais de 79 Instituições
Universitárias Salesianas (IUS) existentes em países da América, Ásia,
África, Europa e Oceania. As IUS estão integradas em planos comuns que
definem a Identidade Corporativa, as Políticas que definem a presença
Salesiana na educação superior e que articulam uma série de programas
de cooperação que permitem as IUS trabalhar em rede.
O atual Reitor do UNISAL é o Professor Dr. P. Ronaldo Zacharias. A
instituição foi recredenciada pela Portaria nº 705, de 08/08/2013, publicado
no DOU em 09/08/2013.
O Centro Universitário Salesiano de São Paulo foi recredenciado
pela Portaria nº 705, de 8 de agosto de 2013, publicado no Diário Oficial da
União em 09 de agosto de 2013.
8
1.2.
Histórico da Instituição
1.2.1.
Centro Universitário
A congregação salesiana está presente no Brasil desde 1883,
quando iniciou suas atividades na cidade de Niterói RJ, com a fundação do
seu primeiro colégio. Desde então, vem consolidando sua estrutura
administrativa e patrimonial, por meio de vigorosos investimentos na área
de educação, o que ocasionou uma significativa expansão de suas escolas
nos diversos graus de ensino. Esse crescimento teve ainda maior ênfase
nas escolas de Ensino Fundamental e Médio, em função do próprio
carisma salesiano – a educação de jovens – lema maior do fundador da
congregação, São João Bosco, e inspirador de todas as suas ações.
No âmbito do Ensino Superior, o Liceu Coração de Jesus, em 1939,
abriu em São Paulo os primeiros cursos universitários salesianos
devidamente reconhecidos pelo governo. A Faculdade de Administração e
Finanças, mantida pelos salesianos, funcionou no Liceu até 1964, quanto
foi transferida para a Pontifícia Universidade Católica de São Paulo.
9
Além disso, os responsáveis pela formação dos salesianos
perceberam que era necessário obter o reconhecimento oficial para os
estudos de Filosofia realizados pelos estudantes, especialmente os
seminaristas. Assim nasce a Faculdade Salesiana de Filosofia, Ciências e
Letras, em Lorena, São Paulo, autorizada pelo decreto do Presidente da
República, de 11/02/1952. Era a segunda Instituição de Educação Superior
particular a se instalar no interior do Estado de São Paulo, e a primeira,
particular, no Vale do Paraíba Paulista.
Em 1972 os salesianos do Colégio D. Bosco, em Americana, São
Paulo, fundaram o Instituto de Ciências Sociais, primeira instituição de
Ensino Superior daquela cidade.
Para atender à crescente demanda de especialistas na região de
Campinas, São Paulo, polo de excelência em Tecnologia, cria-se, em 1987,
a Faculdade Salesiana de Tecnologia (FASTEC), com os Cursos
Superiores de Formação de Tecnólogos em Eletrônica Industrial e
Instrumentação e Controle, a partir da base tecnológica já oferecida pela
Escola Salesiana São José.
Assim, quando as Faculdades Salesianas de Lorena, Campinas e
Americana se integraram, em 1993, tendo como sede a cidade de
Americana (Parecer CFE nº 131/93, homologado pela Portaria nº 209 de
19/2/93) inicia-se o processo, junto ao MEC, para a sua transformação em
Centro Universitário. O resultado, foi o Decreto Presidencial de 24/11/1997
que erigiu as Faculdades Salesianas em Centro Universitário Salesiano de
São Paulo UNISAL. Com o decreto foi aberto o novo campus de Campinas
(Liceu Nossa Senhora Auxiliadora) e uma nova unidade, a de São Paulo,
com o campus do Liceu Coração de Jesus e de Santa Terezinha. Em 2005
foi autorizado o funcionamento do Curso de Teologia, no campus Pio XI, no
Alto da Lapa.
1.2.2.
Unidade Lorena
Em Lorena, os primeiros cursos foram os de Filosofia, Geografia,
História e Pedagogia. O início das aulas deu-se em 12 de março de 1952.
10
Em 1969 foram criados os cursos de Psicologia e de Ciências (Matemática)
e em 1985 o curso de Direito.
Em 1999 foram criados os cursos de Administração e de Turismo e,
no ano 2000, o curso de Ciência da Computação. Em 2011 foi aberto o
Curso de Engenharia de Produção. Em 2012, foram abertos os cursos de
Engenharia Civil, Engenharia da Computação, Engenharia Elétrica,
Engenharia Eletrônica e os Cursos Superiores de Tecnologia em Gestão
de Recursos Humanos e Logística. Em 2013, foi criado o curso de
Engenharia Mecânica.
A Unidade Lorena tem experimentado uma crescente demanda
pelos cursos de graduação, apresentada na Figura 1 dos diversos cursos:
Administração, Ciência da Computação, os Cursos Superiores de
Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos e Logística, Direito,
Engenharia de Produção, Engenharia Civil, Engenharia da Computação,
Engenharia
Elétrica,
Engenharia
Eletrônica,
Engenharia
Mecânica,
Filosofia, História, Matemática, Pedagogia e Psicologia.
.
Figura 1 - Cresce a demanda por cursos de graduação
Na pós-graduação, os cursos lato sensu abrangem as áreas de
Gestão, Direito, Educação, Meio Ambiente, Psicologia e Tecnologia. Em
2013 com 1.114 alunos matriculados nestes cursos. No stricto sensu, o
11
Programa de Mestrado em Direito, foi autorizado pelo Parecer CNE/CES
46/2013, conta com duas linhas de pesquisa: Direitos sociais, econômicos
e culturais; Direitos de titularidade difusa e coletiva.
Acerca do corpo docente, no 2º semestre de 2015, a unidade conta
com 141 professores mais 178 colaboradores técnico-administrativos. A
Figura 2 apresenta os percentuais referentes à titulação e regime de
trabalho dos docentes.
Figura 2 – 86% de Doutores e Mestres na Unidade Lorena
A Direção da Unidade de Lorena é exercida pelo Diretor Operacional
Prof. Dr. Fábio José Garcia dos Reis e pelo Gerente Financeiro, Pe. André
Luiz Simões.
1.3.
Identidade Corporativa
O UNISAL definiu sua identidade corporativa a partir do documento
“Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS)” que
define as IUS como:
 Instituições de ensino superior: comunidade acadêmica - formada
por docentes, estudantes e pessoal administrativo – que “promove
de modo rigoroso, crítico e propositivo o desenvolvimento da
pessoa humana e do patrimônio cultural da sociedade, mediante a
pesquisa, a docência, a formação superior” 1;
 De inspiração cristã: sua visão do mundo e da pessoa humana
tem raízes no Evangelho de Jesus e é demonstrada pela
comunidade acadêmica
1
Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro
de 2003, pág.11.
12
 Caráter católico: a instituição assume que sua origem e
permanência se dão no coração da Igreja, por meio de
expressões de comunhão e partilhamento com a comunidade.
 Índole salesiana: opção prioritária pelos jovens, especialmente os
desprestigiados socialmente; “uma relação integral entre cultura,
ciência, técnica, educação e evangelização, profissionalismo e
integridade de vida (...); uma experiência comunitária baseada na
‘presença’, com espírito de família, dos docentes e o pessoal de
gestão entre e para os estudantes; um estilo acadêmico e
educativo de relacionamento baseado num amor manifestado aos
alunos e por eles percebido” 2. Enfim, um apreço pela pessoa
fundado na confiança, no cuidado, no amor demonstrado.
A educação superior é uma vocação dos salesianos pela própria
finalidade educativa de toda obra da Congregação Salesiana, pois se
considera que em nossos tempos, tendo em vista a crise de identidade, fins
e valores pela qual educadores e educação passam, há necessidade de:
-
Uma presença qualificada nos campos em que se promove a
mudança social, especialmente juvenil;
-
Uma contribuição salesiana à formação qualificada dos jovens para
o acesso ao mercado de trabalho e para um responsável empenho
social, de modo que tal empenho ultrapasse as exigências e as
necessidades
do
mercado,
produzindo
mudanças
e
novos
desenvolvimentos na mesma sociedade;
-
Um acompanhamento educativo evangelizador dos jovens durante
uma etapa em que tomam decisões importantes para sua vida.
Trata-se, no fundo, de um serviço de orientação vocacional tanto
para opções fundamentais em sua vida quanto para sua profissão;
-
Uma constante reflexão científica sobre o sistema educativo
salesiano, enquanto teoria e práxis, uma confrontação com o mundo
da cultura e da ciência e também uma tentativa de contribuição
salesiana específica na área da educação.
2
Documento Identidade das Instituições Salesianas de Educação Superior (IUS), fevereiro
de 2003, pág.12.
13
No Estatuto do UNISAL, art.7º, são definidos como objetivos:
I.
II.
III.
IV.
V.
VI.
VII.
VIII.
IX.
Reconhecer e respeitar a pessoa no que diz respeito à sua
dignidade e cultivar a sensibilização nas ações voltadas às causas
humanitárias, ecológicas e religiosas;
Formar e aperfeiçoar profissionais capacitados para as diferentes
áreas do saber, habilitando-os para a inserção e a participação no
desenvolvimento da sociedade;
Assegurar o ensino de qualidade, as atividades de extensão e a
atividades investigativas, visando o desenvolvimento educacional;
Estimular a criação da cultura, e, o desenvolvimento do saber
cientifico e do pensamento reflexivo;
Promover a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e
técnicos que constituem patrimônio da humanidade e comunicar o
saber através do ensino, de publicações e de outras formas de
comunicação;
Prestar serviço qualificado à comunidade, estabelecendo uma
relação de reciprocidade, estimulando o conhecimento dos
problemas do mundo presente, em particular os nacionais e
regionais, para a construção de uma sociedade mais justa e
pacífica;
Estimular a formação continuada e criar condições para sua
concretização;
Prover de mecanismos que garantam o padrão de qualidade de sua
atuação, respeitando as diretrizes e critérios do sistema
educacional;
Buscar intercâmbio e interação com instituições que promovam a
educação, a ciência, a cultura e arte, especialmente com as IUS
(Instituições Salesianas de Educação Superior).
Portanto, as necessidades e os objetivos apontados justificam a
presença da Congregação Salesiana e do UNISAL na educação superior.
Os salesianos não abdicam de educar e qualificar jovens, de formar o
cidadão, de formar para a vida, para o trabalho, para a convivência social.
1.3.1.
Missão
“O UNISAL, fundado em princípios éticos, cristãos e salesianos, tem
por missão contribuir para a formação integral de cidadãos, por meio da
14
produção e difusão do conhecimento e da cultura, e pelas experiências de
ação social, em um contexto de pluralidade”.
1.3.2.
Visão
“Consolidar-se como Instituição de educação superior nacional e
internacionalmente reconhecida como centro de excelência na produção e
transmissão de conhecimentos e na qualidade de serviços prestados à
comunidade”.
1.3.3.
Valores – Princípios da Qualidade
A prática educativa do UNISAL apoia-se nos seguintes valores:
Amorevolezza, Diálogo, Ética, Profissionalismo e Solidariedade.
-
Amorevolezza: é o canal de acesso ao diálogo educativo,
caracterizado
por
demonstrações
recíprocas
de
afeto
entre
educador e educando que possibilitam as trocas simbólicas dos
valores e dos significados de vida. A amorevolezza, a razão e a
religião
compõem
um
harmonioso
movimento
pedagógico,
expressão de uma espiritualidade relacional que exige equilíbrio
afetivo, fidelidade na doação, diálogo educativo, paciência histórica
e clima de amizade e serviço;
-
Diálogo: é o elemento constitutivo e fundante da pessoa humana,
necessitada das trocas simbólicas com o outro para sua realização
pessoal e social. Apresenta-se como pressuposto o debate e à
participação da comunidade, respaldando a gestão dos diversos
processos institucionais;
-
Ética: é o compromisso com os valores que humanizam a pessoa e
a levam a agir de forma livre e responsável, consciente e solidária;
-
Profissionalismo: é condição para que a intervenção seja
competente e a presença qualificada, tanto técnica quanto
15
profissionalmente, habilitando a pessoa a buscar constantemente
soluções teórico-práticas para os desafios e necessidades sociais, e
a se inserir no mercado de trabalho, contribuindo para a construção
de uma sociedade cidadã;
-
Solidariedade: é a atitude de reconhecimento, respeito e cuidado
da pessoa humana e dos demais seres vivos, que se manifesta pelo
cultivo da sensibilidade e da partilha nas ações voltadas às causas
humanitárias, ecológicas e religiosas, na defesa da dignidade
humana e na promoção dos direitos humanos.
Tais valores implicam compromissos com:
-
A qualidade: busca de perfeição que se pode adquirir e oferecer;
-
A igualdade: todos os indivíduos são iguais perante a sociedade,
com os mesmos direitos e deveres;
-
A democracia: compatibilização entre a liberdade e a obediência às
normas,
-
A participação crítica e responsável: empenho dos indivíduos na
constituição da ordem social;
-
O humanismo: visão otimista da pessoa humana, que rompe com o
individualismo, e implica atitudes de respeito e promoção da sua
singularidade e dignidade;
-
A transcendência: realidade inerente à “integralidade da pessoa”,
criada à imagem e semelhança de Deus e aberta à verdade e à
solidariedade com seus semelhantes.
No UNISAL, os valores que fundamentam a prática educativa
institucional são os alicerces para consolidar a Missão e atingir o que se
projeta como Visão. Assim, a concretização dos valores requer estudantes
protagonistas e corresponsáveis, profissionais e professores competentes
em
sua
área
de
atuação,
responsáveis
em
relação
aos
seus
compromissos, com sensibilidade para o mundo juvenil, capacidade de
acolhida e de ser presença junto aos estudantes e identificados com o
projeto institucional.
16
A instituição entende que a qualidade de todos os serviços
corporativos dependerá da aplicação do “estilo salesiano de educar”, da
formação integral, do bom clima organizacional, do investimento na
capacitação das pessoas, do vínculo com a comunidade e da seriedade na
prestação dos serviços educacionais e administrativos.
1.3.4.
Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão
A aprovação e a institucionalização das Políticas de Ensino,
Pesquisa e Extensão representam um avanço para a gestão acadêmica
qualificada do UNISAL e permite que cada um dos cursos de graduação e
pós-graduação proponha em seus Projetos Pedagógicos projetos e
práticas sintonizadas com as políticas institucionais.
Com as Políticas, o UNISAL incentiva cada um dos gestores
acadêmicos, em parceria com os docentes e discentes, a fortalecerem
ações que tenham incidência para a qualidade da Instituição e dos cursos.
A Política de Ensino define que o UNISAL quer manter as
referências do PDI e sintonizar-se com as melhores tendências da
educação superior do século XXI. Da relação entre ensino e extensão
espera-se que o conhecimento produzido seja capaz de contribuir para a
transformação da sociedade. A pesquisa realizada “via” extensão deve ser
suscitada pela prática social, pelas demandas postas pela sociedade e
devem estar crivadas pelo rigor científico e compromisso social, de modo a
propiciar a elaboração de novos instrumentos teórico-práticos.
17
1.4.
Núcleo de Assessoria Pedagógica
O Núcleo de Assessoria Pedagógica, criado em 2006, nasceu da
preocupação com a formação e a prática pedagógica dos docentes frente
às
demandas
do
contemporâneo
mundo
e
aos
desafios do Ensino Superior.
A Figura 3 ilustra os
principais produtos e serviços
oferecidos pelo Núcleo de
Apoio Pedagógico.
São
atribuições
do
NAP: pesquisar as principais
necessidades pedagógicas do
corpo docente; propor reflexão
contínua
sobre
pedagógica
educativa
da
do
a
prática
comunidade
UNISAL;
Figura 3 – Produtos e Serviços NAP
desenvolver um programa de formação continuada do UNISAL buscando a
qualidade dos processos educativos; estimular a produção científica e
didático-pedagógica do corpo docente; motivar ações pedagógicas
interdisciplinares; contribuir na organização de atividades de formação de
educadores e eventos promovidos pelo UNISAL; produzir conhecimentos
que contribuam na melhoria das ações educativas; contribuir com a
construção do perfil do docente que atua no UNISAL, segundo princípios
salesianos de educação; criar estratégias para busca constante de novos
saberes da área da Educação que possam contribuir para a melhoria da
prática pedagógica, e criar condições para o desenvolvimento de
competências pedagógicas do docente para atuação no ensino a distância.
18
1.5.
Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI
O Laboratório de Metodologias Inovadoras LMI (www.labmi.com.br)
é mais uma estratégia para manter e melhorar a qualidade de ensino.
Atendendo as demandas do mundo contemporâneo e as dificuldades
encontradas no processo ensino-aprendizagem na graduação, o LMI foi
criado em 2013, no campus de Lorena.
A partir de estudos, visitas e cursos na Harvard University,
Massachussets Institute of Technology MIT, Olin College, Babson College,
e outras instituições na Europa, a consolidação e implementação do LMI
deu-se a fim dos objetivos:

Descobrir e pesquisar metodologias ativas de aprendizagem;

Conhecer,
com
procedimentos
densidade,
de
o
aplicação
embasamento
de
teórico
metodologias
e
os
ativas
de
aprendizagem;

Analisar as fases que compõem cada um dos procedimentos de
aplicação de metodologias ativas de aprendizagem;

Adaptar aos contextos específicos do ensino superior e educação
básica da educação brasileira os atos identificáveis em cada uma
das fases dos procedimentos;

Aplicar, nos diferentes contextos do ensino superior e educação
básica, metodologias ativas de aprendizagem já adaptadas para a
educação brasileira;

Avaliar as experiências de aplicação de metodologias ativas de
aprendizagem nos contextos do ensino superior e na educação
básica;

Formar – permanentemente conhecimento,
micronúcleos docentes para
aplicação e compartilhamento dos resultados da
prática das metodologias ativas de aprendizagem;

Produzir
e
aplicar
instrumentos
para
medir
quantitativa
e
qualitativamente o desenvolvimento da aprendizagem dos alunos em
disciplinas que utilizam metodologias ativas de aprendizagem;
19

Publicar em periódicos científicos nacionais e internacionais os
resultados de pesquisas realizadas no LMI em relação às
metodologias ativas e seus impactos na aprendizagem;

Realizar eventos sobre o tema “Metodologias Ativas”- de alcance
regional, nacional e internacional - para divulgação de pesquisas e
produção de conhecimento.
De forma geral, o trabalho desenvolvido com as metodologias ativas
é colaborativo, destaca o uso de um contexto ativo para o aprendizado,
promove o desenvolvimento da habilidade de trabalhar com outros alunos
formando um par, aprendizagem entre pares ou em grupo, e também
estimula o estudo individual, de acordo com os interesses e o ritmo de cada
estudante. O aprendizado passa a ser protagonizado pelo aluno e os
professores atuam como mediadores de todo o processo.
O professor não "ensina" da maneira tradicional; permite e estimula
a discussão dos alunos, conduzindo-a quando necessário e indicando os
recursos didáticos úteis para cada situação. As metodologias ativas estão
alicerçadas em um princípio teórico significativo: a autonomia, algo explícito
na invocação de Paulo Freire. Aprendizagem ativa redefine a prática de
aula muitas vezes vista pelo prisma estático do aprendizado, onde o
conhecimento é transmitido para as mentes vazias e passivas dos
estudantes. Aprendizagem ativa significa aprendizado dinâmico onde,
através de atividades baseadas em projetos, colaborativas e centradas em
soluções de problemas, os estudantes desempenham um papel vital na
criação de novos conhecimentos que podem ser aplicados a outras áreas
acadêmicas e profissionais.
Um dos proponentes deste modelo, como já dito, foi Paulo Freire
(2009) que desencorajava o modelo “bancário” de educação, no qual os
docentes depositavam conhecimento nas mentes dos estudantes, da
mesma forma que depositamos dinheiro numa conta corrente, para que os
estudantes possam gastá-lo na hora das provas.
A tecnologia pode desempenhar um importante papel no ensino,
garantindo que a aprendizagem seja o resultado do diálogo e da produção
20
de novos conhecimentos através das novas mídias, tornando o conteúdo
mais relevante.
Em resumo, a aprendizagem ativa funda-se na participação ativa do
sujeito, sua atividade autoestruturante, o que supõe a participação pessoal
do aluno na aquisição de conhecimentos, de maneira que eles não sejam
uma repetição ou cópia dos formulados pelo professor ou pelo livro-texto,
mas uma reelaboração pessoal.
1.6.
Comissão Externa Consultiva
O UNISAL, Unidade de Lorena, constituiu em 2009, uma Comissão
Externa Consultiva composta por representantes dos diversos setores da
sociedade. Cabe à Comissão Consultiva fazer indicações estratégicas para
o UNISAL, propor projetos, opinar sobre os projetos e práticas acadêmicas
e
administrativas,
além
de
colaborar
com
a
implementação
do
planejamento estratégico institucional.
A formação da Comissão acompanha uma das tendências das
melhores instituições de educação superior do mundo, que é a participação
de setores da sociedade na gestão institucional.
A Comissão não exerce um poder diretivo e de decisão, mas sim, de
indicação de diretrizes e diálogo com os gestores do UNISAL. Os
Conselheiros são convidados a opinarem sobre a dinâmica acadêmica,
inclusive dos Projetos Pedagógicos Institucionais.
1.7.
Pastoral Universitária
O UNISAL, instituição universitária “nascida do coração da igreja,
como centro incomparável de criatividade e irradiação do saber para o bem
21
da humanidade” 3, a fim de consagrar-se inteiramente à causa da verdade
e garantir uma presença cristã no mundo universitário, tem na Pastoral
Universitária Salesiana um feixe de atividades que oferecem ao ambiente
educativo a ocasião de integrar a vida com a fé.
A
Pastoral
Universitária
Salesiana
preocupa-se,
especialmente, “em encarnar a fé em suas atividades cotidianas” 4. Por
isso, o ambiente educativo (clima de relações que torna possível a ação
formativa e pastoral5) é seu elemento chave e, deste modo, suas ações
implicam, especialmente, em:
-
Revelar um ambiente familiar, caracterizado pela acolhida e
disponibilidade;
-
Orientar e estimular uma formação humana que evidencie o respeito
e a disponibilidade para o encontro pessoal entre todos os membros
da comunidade acadêmica;
-
Exercitar uma preocupação e atenção visível à juventude, aos
estudantes;
-
Priorizar o reflexo da prática dos valores que se transmitem - como
solidariedade, justiça, liberdade, respeito, igualdade – em todos os
setores da universidade.
A Pastoral Universitária Salesiana é, portanto, entendida
como uma ação unitária – acadêmica e de formação integral – dirigida e
endereçada a toda a comunidade universitária e que supõe: (a) um modelo
de formação e pastoral bem definido e formulado por escrito; (b) a
orientação humana, vocacional, profissional e ocupacional dos estudantes
e dos egressos; c) o oferecimento do anúncio de Jesus Cristo e seu
Evangelho, acompanhando aos que dão livremente sua adesão pessoal
3
Ex Cordie Eclesiae, número 1.
Ex Cordie Eclesiae, número 39.
5
Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010.
4
22
mediante itinerários de educação na fé; e (d) a possibilidade de
experiências de compromisso social e cristão6.
Em resumo, as atividades da Pastoral Universitária Salesiana do
UNISAL, têm por base os seguintes princípios7:
1 Dar boas-vindas e acolhimento a todos os estudantes em uma
comunidade, em um campus, que celebra o amor de Deus para
todos.
2 Criar oportunidades para que os estudantes reflitam e ajam, a partir
de um compromisso com a justiça, a misericórdia e a compaixão, à
luz da doutrina social da Igreja Católica, a fim de desenvolver o
respeito e a responsabilidade de todos, especialmente em relação
aos mais necessitados.
3 Desafiar os estudantes a altos padrões de comportamento e
responsabilidade, por meio da formação do caráter e virtudes.
4 Auxiliar os estudantes a discernir e responder as suas vocações,
compreendendo o potencial de suas contribuições profissionais, a
fim de possam escolherem o foco de suas carreiras.
6
7
Declaração do IUS Formation Ministry Group, 2010, [12].
Do texto: Principles of Good Practice For Student Affairs at Catholic Colleges And
Universities, 2007.
23
2. O CURSO DE ENGENHARIA CIVIL
Data do Início do funcionamento do Curso: 02/2012
Dados de Autorização:
Portaria n° 322 de 02/08/2011, publicada no DOU em 04/08/2011
Modalidade: Ensino Presencial
Diploma Conferido: Bacharelado em Engenharia Civil
Prazo de Integralização do Curso: Mínimo de 10 semestres.
Carga Horária do Curso: 3.780 horas
Regime Letivo: Semestral
Turno de Funcionamento: Diurno / Noturno
Vagas Autorizadas: 150
2.1.
Inserção regional do curso
2.1.1.
UNISAL Unidade Lorena no contexto da Região
Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte
O
município
de
Lorena
e
os
seus
polos
avançados em
Pindamonhangaba e
São
José
Campos
dos
estão
situados na Região
Metropolitana do Vale
do Paraíba e Litoral
Norte – RMVP, uma
das
quatro
metropolitanas
Figura 4 - Lorena
e a RMVP
regiões
do
24
estado de São Paulo. A região é formada por 39 municípios agrupados em
cinco sub-regiões, tem uma população de cerca de 2,3 milhões de
habitantes e ocupa uma área de aproximadamente 16,2 milhões de km 2,
perfazendo uma densidade demográfica de 140 hab/km2. A Figura 4,
localiza o município na Região Metropolitana8.
Trata-se de um grande centro urbano estadual e dispõe de um
amplo polo empresarial, em particular na área industrial que tem como
seus principais segmentos os de Óleo & Gás, Aeroespacial, Metalúrgico,
Autopeças e Automobilística (OEM), Eletrônicos, Químicos, Farmacêuticos,
Papel e Celulose e Alimentícios9. A região é um relevante polo exportador
sendo o município de São José dos Campos, pertencente à Macro Região,
o segundo no ranking das cidades paulistas. A Macro Região destaca-se
ainda pelo Turismo, especialmente o Litoral Norte do estado e a Serra da
Mantiqueira, e ainda dispõe de destacada posição no cenário nacional de
pesquisa e desenvolvimento pela presença de institutos de pesquisas e
instituições públicas e privadas de educação superior.
A região contempla grandes construtoras que suportam, atendem a
este mercado e crescimento regional o qual demanda seu foco na
ampliação do segmento industrial descrito e infraestrutura da região (vias,
rodovias, habitação, saneamento etc) devido ao crescimento populacional,
industrial, turismo religioso e social.
Lorena tem demandas expressivas no tocante a moradia popular,
infraestrutura e desenvolvimento urbano. Programas do governo fizeram
com que houvesse um crescimento em larga escala de financiamentos
para a construção de moradias populares na região exigindo mão de obra e
formação qualificada, com isso vem a necessidade de criar infraestrutura
para atender o desenvolvimento de novos bairros, como novas ruas,
pavimentação, rede de distribuição de água e coleta de esgoto.
8 Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE e Fundação SEADE –
Sistema Estadual de Análise de Dados, 2013
9 Fonte: Centro das Indústrias do Estado de São Paulo CIESP, Regional Taubaté, Guia
Regional da Industrial, 2012
25
Com uma característica especial, a cidade de Lorena demanda
certos cuidados em algumas áreas, já que possui um lençol freático muito
elevado que implica em soluções adequadas de fundações e sistemas de
drenagem. A cidade com ruas calçadas com paralelepípedos não dispõe
de uma rede minimamente suficiente de captação de águas pluviais. A
baixa cota em relação ao rio Paraíba do Sul e seus afluentes determina a
necessidades
de
técnicas
mais
elaboradas
de
tratamento
deste
escoamento. Não raro, o projeto de dutos pluviais termina com
escoadouros afogados, isto é, abaixo da cota dos rios. Questões ligadas à
gestão municipal, privou a cidade nas últimas décadas de um planejamento
diretor. Com isso, confusão acerca do uso e ocupação de solo é tema
pertinente e relevante a municipalidade.
Com a crise hidrica enfrentada no momento, o que nos da condições
de verificarmos a fragilidade deste sistema, deve-se procurar soluções
alternativas para este sistema.
Lorena pertence a Sub-região 3 da Região Metropolitana, que inclui
ainda os seguintes munícipios e respectivas distâncias até Lorena:
Aparecida (23 km), Cachoeira Paulista (20 km), Canas (9 km), Cunha
(66 km), Guaratinguetá (19 km), Piquete (17 km), Potim (28 km) e Roseira
(33 km). A população estimada de Lorena é de cerca de 100.000
habitantes, porém, segundo o senso IBGE (2015), conta-se 87.178
residentes. Sua área é de 414 km² e a densidade demográfica é de 199,29
hab/km².
A Tabela 1 resume dados socioeconômicos do município e da região
em que está inserido.
26
Tabela 1 - Dados Socioeconômicos do Município e Região10
PIB (2012)
Educação (2013)
Número de
Matrículas no
habitantes Total (em Per Capita Concluintes
Ensino
milhões de (em reais do Ensino
(2015)
Superior
reais R$)
R$)
Médio
Presencial
RMVP
Sub-região 3
Lorena
2.383.470
65.644,36
28.420,28
24.580
73.038
337.127
5.694,47
17.144,89
3.435
9.887
84.653
1.473,43
17.677,00
848
5.967
Sob o olhar da localização geográfica e da logística, Lorena situa-se
às margens da Rodovia Presidente Dutra, a mais importante e
movimentada autoestrada do Brasil e entre as suas duas maiores cidades,
São Paulo e Rio de Janeiro, estando a, respectivamente, 207 e 247 km
distante de cada uma. Está ainda a 30 km da divisa com o Estado de Minas
Gerais, ou 73 km de Itajubá e 500 km de Belo Horizonte.
O município tem uma clara vocação para o ensino universitário.
Além da Unidade Lorena, campus São Joaquim, do UNISAL, a cidade
conta com duas outras Instituições de educação superior, a EEL/USP
Escola de Engenharia de Lorena da Universidade de São Paulo e a FATEA
- Faculdades Integradas Tereza D’Ávila. E ainda, considerando-se um raio
de 20 km, tem a UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”, campus Guaratinguetá e o INPE - Instituto Nacional de
Pesquisas Espaciais, Unidade Regional de Cachoeira Paulista, onde além
de núcleos de pesquisa e desenvolvimento, ainda oferece programas de
Mestrado e Doutorado.
Sob o aspecto de trabalho e emprego, Lorena contava em 2011 com
15.545 vínculos empregatícios e um rendimento médio de R$ 1.405,5611. A
Tabela 2 apresenta outras informações sobre o tema. Nota-se a
predominância no setor de serviços como gerador de vínculos formais de
10 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema
Estadual de Análise de Dados, 2013
11 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE e Fundação SEADE Sistema
Estadual de Análise de Dados, 2013
27
emprego, aliás, o que é observado como tendência mundial. Relativamente
à Região Metropolitana, Lorena participa com 2,7% do total de vínculos
empregatícios e cerca de 12% se comparado a sua sub-região.
Tabela 2 - Dados sobre Trabalho e Emprego11
Empregos Formais (2014)
Agricultura,
Pecuária,
Produção
Florestal,
Pesca e
Aquicultura
Indústria
Construção
Comércio
Atacadista
e Varejista
e do
Comércio
Empregos
Formais dos
Serviços
Número de
Consumidores
Energia
Industrial
(2014)
RMVP
8.700
131.739
35.603
126.405
298.675
1.022.458
Sub-região 3
2.040
13.405
4.685
17.173
36.942
134.917
343
4.576
808
4.233
7.780
33.311
Lorena
Sob a ótica comercial e industrial, a inauguração de um shopping
center no município em 2015 trouxe a necessidade de se criar novos
empregos em infraestrutura, com mão de obra qualificada e adequada. O
município conta ainda com um parque tecnológico significativo e em
crescimento, pois possui espaço físico para tal. Indústrias como Yakult,
Orica Brasil, Saint Gobain, Geronimi exigem que o município tenha uma
infraestrutura adequada: vias, rodovias, hotéis etc.. para atender esta
necessidade
e
tendência
de
crescimento
do
segmento
industrial
ocasionado pela saturação do eixo Rio-SP no que se refere ao trecho de
Pindamonhangaba até a capital paulista e no trecho fluminense, depois do
boom industrial na região de Resende e Volta Redonda.
Sob este aspecto, a realidade de Lorena no que tange a estar
preparada se apresenta no gráfico abaixo, demonstrando uma necessidade
crescente de empregos formais na construção civil, na região.
28
Figura 5 - Participação de Empregos formais na construção civil
(1991 - 2014)
O Turismo é outro setor digno de nota. A região tem fortes apelos
para o turismo rural e religioso. A vizinha cidade de Aparecida, e seu
Santuário Nacional, recebem cerca de 12 milhões de peregrinos ao ano.
No sentido Rio de Janeiro, a não mais distante Cachoeira Paulista, recebe
cerca de 3,5 milhões de visitantes buscando a comunicada católica Canção
Nova. Limítrofe está Guaratinguetá, a cidade a acolher o primeiro santo
brasileiro, Frei Galvão, atraindo milhares de devotos.
2.1.2.
Contexto em que se insere o Curso de Engenharia
Civil
Segundo estimativa do CONFEA, o Brasil tem hoje cerca de 550 mil
engenheiros, o que equivale a seis para cada mil pessoas economicamente
ativas. A estes se somam 20 mil novos engenheiros que se formam a cada
ano. Os Estados Unidos e o Japão têm 25 engenheiros para cada mil
trabalhadores e a França, 15 por mil. A China forma cerca de 300 mil
engenheiros ao ano, a Índia, 200 mil e a Coréia do Sul, 80 mil, ou seja,
nesse último caso, quatro vezes mais que o Brasil. Com um agravante: no
Brasil quase metade dos engenheiros optam pela Engenharia Civil
29
enquanto nestes países é grande o percentual que opta pelas modalidades
intimamente ligadas às áreas de alta tecnologia12.
O economista Jeffrey D. Sachs, diretor do Programa do Milênio das
Nações Unidas, diz que os desafios da América Latina são a desigualdade
social, a estagnação econômica e choques na interação entre o homem e a
ecologia. Somente a Engenharia e a tecnologia podem enfrentar estes
problemas, mas, ao contrário da Ásia, a América Latina não promoveu
políticas voltadas a impulsionar o desenvolvimento tecnológico12.
A este cenário de insuficiência quantitativa de engenheiros e mesmo
de estudantes de engenharia para fazer frente às necessidades do País de
incorporar tecnologia, soma-se o problema de qualidade que vem afetando
boa parte da educação superior, herdeira final das deficiências que afetam
os níveis de educação precedentes12. *

Possibilidade de Inserção no mercado:
A região de Lorena carece de infraestrutura adequada para seu
parque industrial, para a demanda local em produtos e serviços, para
atender bem ao turismo que ocupa espaço relevante na economia do
município e da micro região do fundo do Vale do Paraíba.
Desta forma, o Engenheiro Civil formado pelo UNISAL Lorena estará
capacitado a atender as necessidades exigidas tais como: construção civil,
tratamento de efluentes, condições sanitárias, redes de abastecimento
público, entre outros. Neste cenário, o Unisal formará profissionais capazes
de absorver novas tecnologias, ter liderança e comunicação para o trabalho
em equipe, no gerenciamento, concepção, implementação, uso e
manutenção de sistema e processos construtivos, bem como consciência
da necessidade contínua de atualização profissional e de uma atitude
empreendedora e apto a contribuir com o desenvolvimento de novos
recursos de mão de obra na região.
12 Inova Engenharia. Propostas para a Modernização da Engenharia no Brasil.
Confederação Nacional da Indústria CNI, Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial
SENAI e Instituto Euvaldo Lodi IEL. Brasília, 2006.
30
2.2.
Organização didático-pedagógica
O UNISAL entende que uma organização curricular se produz a
partir das ações de todo o corpo social nos processos educativos da
instituição. Entende ainda que os critérios de seleção e organização dos
referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e valores devem
estar fundamentados no Projeto Político Institucional (PPI) e consagrados
como meta no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI).
O projeto pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de
Civil, do Centro Universitário Salesiano de São Paulo – Unidade de Ensino
de Lorena – é pautado pela orientação da missão salesiana de educar,
segundo os princípios éticos, cristãos e salesianos no sentido de contribuir
para a formação integral de cidadãos, através da produção e difusão de
conhecimento e da cultura, e em um contexto de pluralidade.
O presente Projeto Pedagógico do Curso é a expressão mais clara
da sua organização didático-pedagógica e, tanto a administração
acadêmica do Coordenador quanto a ação do Colegiado são responsáveis
pela execução, pelo acompanhamento e pela revisão deste instrumento.
2.3.
Objetivos do curso
O curso de graduação em Engenharia Civil do UNISAL, em
consonância com os ideais da educação salesiana e as orientações
definidas nas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), no Projeto Político
Institucional (PPI) e no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI),
estabeleceu como objetivos geral e específicos os indicados a seguir.
2.3.1.
Objetivo Geral
Contribuir com a formação de engenheiros civis por meio da
transmissão,
análise
e
questionamento
acerca
do
conjunto
de
conhecimentos e ferramentas que favoreçam o desenvolvimento de
competências/capacidades a fim de proporcionar uma sólida formação
31
técnica, científica e profissional geral que o capacite a identificar, formular e
solucionar problemas ligados às atividades da construção civil, tais como:
elaboração análise e execução de projetos atendendo as necessidades de
construção
exigidas
na
região,
trabalho
em
canteiro
de
obras,
desenvolvimento de projetos sustentáveis, trabalhar em obras sanitárias,
hidricas, hidráulicas,
pavimentação, geotecnia, além de desenvolver
atividades gerais atribuidas ao engenheiro civil considerando seus
aspectos humanos, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética e
humanista em atendimento às demandas da sociedade. Esse profissional
deve ser criativo e flexível, ter espírito crítico, iniciativa, capacidade de
julgamento e tomada de decisão, ser apto a coordenar e atuar em equipes
multidisciplinares, ter habilidade em comunicação oral e escrita e saber
valorizar a formação continuada.
2.3.2.
Objetivos Específicos
O atendimento ao objetivo proposto para o curso de graduação em
Engenharia Civil do UNISAL UE Lorena implicará com que seu egresso
também seja capaz de:
a) Atuar no mercado de Contrução Civil em diferentes áreas tais como:
estruturas, hidraúlica, projeto, vistoria de obras,
b) Projetar e Executar obras de pequeno, médio e grande porte,
c) Projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e processos,
levando em consideração os limites e as características das
comunidades envolvidas, legislação pertinente e outros aspectos
socioeconômicos;
d) Prever e analisar demandas, selecionar conhecimento cientifico e
tecnológico, projetando produtos ou melhorando suas características
e funcionalidade;
32
e) Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema
construtivo,
tanto
nos
seus
aspectos
tecnológicos
quanto
organizacionais,
f) Atuar no mercado de trabalho como profissional autônomo, sendo
capaz de gerenciar equipes, entre outras habilidades.
Sendo assim, o engenheiro civil formado pelo UNISAL terá uma
formação que envolve as principais sub-áreas da Engenharia Civil, a
saber: Estruturas; Construção Civil; Geologia, Solos e Fundações;
Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental; Transportes.
2.4.
Perfil do egresso
A
Erro! Fonte de referência não encontrada.
apresenta uma representação gráfica
do perfil do egresso. O foco na formação integral é característica
estruturante do perfil pretendido ao egresso do curso de Engenharia Civil.
Consoante à missão institucional, entende-se por integral a “consistente
formação teórica, desenvolvimento de habilidades e competências, unidade
entre teoria e prática, sólida formação ética e cristã, compromisso social e
político, tendo em vista a formação de profissionais e especialistas
habilitados para a inserção nos setores profissionais e para a participação
no desenvolvimento e transformação da sociedade brasileira, como sujeitos
autônomos” 13. Tal formação deve estar dirigida às necessidades da
comunidade a qual a instituição está inserida, a fim de um profissional com
formação superior, menos tecnicista, mais generalista, humanista e
atualizado não somente na sua área de atuação.
13
Política UNISAL de Ensino de Graduação
33
Figura 6 – Representação Gráfica do Perfil do Egresso
Além
do
objetivo
de
formar
engenheiros
com
conhecimento
multidisciplinar na área de Engenharia Civil e com uma sólida formação
básica, o curso tem por objetivo formar engenheiros capazes de se inserir
nos ambientes de trabalho com desenvoltura e facilidade, de interagir em
grupo e/ou com profissionais de diversas áreas e de identificar-se
facilmente com os enfoques, abrangências, limites e interfaces do seu
trabalho.
Finalmente, o curso de Engenharia Civil do UNISAL tem por objetivo
formar profissionais capazes de atuar, habilitado em engenharia civil, em
órgãos públicos, empresas privadas e, ainda, como profissional liberal no
mercado da construção civil, e, portanto faz parte dos preceitos do UNISAL
incentivar o empreendedorismo, fornecendo conhecimentos na gestão de
negócios, tendo as seguintes atribuições/atividades:
- Supervisão, coordenação e orientação técnica; Estudo, planejamento,
projeto
e
especificação;
Estudo
de
viabilidade
técnico-econômica;
Assistência, assessoria e consultoria; Direção e fiscalização de obra e
34
serviço técnico; Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer
técnico; Desempenho de cargo e função técnica; Ensino, pesquisa, análise,
experimentação, ensaio e divulgação técnica; Elaboração de orçamento;
Padronização, mensuração e controle de qualidade; Execução de projeto,
instalação, montagem, operação, reparo, obra e serviço técnico; Condução
de equipe de instalação, montagem, operação, reparo ou manutenção;
Produção técnica e especializada; Condução de trabalho técnico;
Operação e manutenção de equipamento e instalação.
Com base nas referências do CREA-SP Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia de São Paulo, ficam explícitas as competências,
habilidades e atitudes desejáveis aos egressos:
-
Análise Qualitativa: Capacidade de analisar e resolver
qualitativamente problemas de engenharia, desenvolvendo
capacidades de estimação, realizar analises sujeitas a
incertezas, predição qualitativa e pensamento visual.
-
Análise Quantitativa: Capacidade de analisar e resolver
quantitativamente problemas de engenharia, o que implica
em saber utilizar ferramentas de engenharia modernas e
apropriadas, realizar modelagens quantitativas, resolver
problemas
numéricos
e
realizar
experimentações
quantitativas.
-
Trabalho
em
Grupo:
Capacidade
de
contribuir
efetivamente em vários papéis em equipes, incluindo
equipes multidisciplinares. Isso implica em entender os
mecanismos de trabalho em grupo, compreender sua
capacidade de contribuição individual e como exercê-la
em meio a grupos, aprender a liderar e ser guiado,
aprender a gerenciar o trabalho em grupo.
-
Comunicação: Capacidade de transmitir informações e
ideias de forma eficaz a varias audiências, usando
comunicação escrita, oral, visual e gráfica. Isso implica em
35
saber definir a estratégia, estrutura e formato da
mensagem técnica ou não e em dominar processos de
comunicação oral, textual, visual e gráfica.
-
Contexto: Demonstração de conhecimento dos contextos
ético, profissional, de negócios, social e cultural da
engenharia e a capacidade de articular suas próprias
responsabilidades éticas e profissionais. Além disso,
saberão correlacionar suas ações as causas e efeitos
relacionados a esses contextos.
-
Aprender Sempre: Capacidade de identificar e tratar das
suas próprias necessidades educacionais em um mundo
em constante mudança.
-
Projeto: Capacidade de desenvolver projetos criativos e
eficazes que resolvam e problemas reais.
-
Diagnose: Capacidade de identificar e resolver problemas
dentro de sistemas complexos. Isso implica em identificar
problemas,
desenvolver
hipóteses,
realizar
experimentações e recomendar soluções.
-
Oportunidade:
desafios
e
Capacidade de identificar e
custos
associados
com
a
predizer
busca
das
oportunidades e reunir recursos em resposta a elas. Isso
implica em saber aplicar conhecimentos e competências
individuais, organizar equipes, mobilizar recursos etc.
2.5.
Coordenação do curso
A coordenação do curso de graduação em Engenharia Civil deverá
ser exercida, atualmente, pela professora Renata Lucia Cavalca Perrenoud
Chagas. Segue uma síntese do currículo do coordenador:
-
Lattes
http://lattes.cnpq.br/3176708906135026
36
-
Doutora em Engenharia Mecânica (área Engenharia de Energia),
UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,
2004
-
Mestre em Engenharia Mecânica (área Engenharia de Energia),
UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”,
1999
-
Especialização em Ingenieria Hidráulica y Medio Ambiente. (Carga
Horária:240h). Universitat Politècnica de València, UPV, Espanha.
Título:
Erosão
Orientador:
em
Juan
Margens
de
Francisco
Rios
Meândricos.
Fernandez
Bono.
Bolsista do(a): Programa de Cooperación Interuniversitaria.
-
Engenheira Civil, UNESP Universidade Estadual Paulista “Júlio de
Mesquita Filho”, 1996
-
Professora de graduação desde 1999, de disciplinas, nas seguintes
instituições:
o
FAENQUIL Faculdade de Engenharia Química de Lorena SP,
atual EEL – Escola de Engenharia de Lorena da USP;
o
FARO– Faculdade de Roseira - SP;
o UNESP - Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita
Filho”,
o UNISAL Centro Universitário Salesiano de São Paulo (Lorena
SP);
As atribuições e responsabilidades do Coordenador do Curso estão
definidas no artigo 37 do Estatuto do UNISAL. Vale ressaltar que a forma
de administração adotada regimentalmente é a de colegiado. Por tanto,
para aprovação de decisões acadêmicas no âmbito do curso será utilizada
a gestão colegiada.
Entretanto, o coordenador deve estar ciente de que sua função
transcende o papel de gestão de recursos e de articulador. O Coordenador
do Curso atua também como gestor de potencialidades e oportunidades
internas e externas. Para exercer esse papel ele é o primeiro a favorecer e
implementar mudanças que aumentem a qualidade do aprendizado
37
contínuo pelo fortalecimento da crítica e da criatividade de todas as
pessoas envolvidas no processo, ou seja, alunos, docentes, funcionários,
corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros.
O regime de dedicação à instituição do Coordenador é integral - (40
horas semanais)
2.6.
Articulação da gestão do curso com a gestão institucional
Os membros do colegiado do curso de Administração se fazem
representar
no
colegiado
superior
da
IES,
o
CONSU
Conselho
Universitário, que é o órgão superior e deliberativo, normativo e consultivo
do Centro Universitário (art. 12º do Estatuto). São ao menos duas reuniões
por ano convocadas pelo reitor. Esta forma de participação garante uma
articulação direta entre os interesses e necessidades do curso, apontados
em reuniões do colegiado e àquelas detectadas pela Direção.
Semanalmente, salvo em caso de força maior, coordenadores de
todos os cursos, secretaria geral e Direção se reúnem a fim da gestão
administrativa e a coordenação das atividades técnicas e didáticopedagógicas do ensino, da pesquisa e da extensão.
2.7.
Colegiado do curso
2.7.1.
Colegiado
O Colegiado do Curso de Engenharia Civil reúne-se mediante a
convocação do Presidente do Colegiado, que é o coordenador do curso
(art. 18 do Regimento Geral), para tratar de assuntos relativos ao bom
desenvolvimento do curso, à luz do Estatuto e do Projeto Pedagógico. É na
reunião do Colegiado que os projetos em andamento são articulados e
definidas as estratégias de operacionalização do Projeto Pedagógico do
Curso.
38
A reunião visa ao desenvolvimento do curso, ao aperfeiçoamento do
desempenho do trabalho acadêmico, à integração dos planos de aula, à
atualização da bibliografia, à troca de experiências que envolvem também
a adequação e atualização das ementas e programas das unidades de
estudo e à partilha das preocupações surgidas, que interessam a todos os
professores.
Compete ao Colegiado zelar pelo cumprimento das normas
regimentais, estabelecidas pela Instituição, adotando regras pertinentes a
procedimentos
pedagógicos,
executados
pelos
professores,
e
a
procedimentos administrativos, executados pela Secretaria Acadêmica.
Cabe ainda ao Colegiado analisar casos e/ou problemas excepcionais por
parte dos alunos, discutindo e refletindo acerca de questões inerentes à
realidade dos discentes.
No tocante às competências que precisam ser trabalhadas junto aos
alunos ao longo do Curso de Engenharia Civil, cabe ao Colegiado discutir,
aperfeiçoar e propor estratégias de ensino no âmbito de cada um dos
componentes curriculares e de cada uma das disciplinas, com o intuito de
estreitar a relação ensino-aprendizagem, assim como o vínculo entre teoria
e prática. Desta forma, ainda no aspecto acadêmico, o Colegiado propõe
atividades complementares à sala de aula, como cursos de extensão para
o corpo discente no conjunto das atividades dos Estudos Dirigidos e visitas
técnicas vinculadas com conteúdos específicos das disciplinas, mas que
envolvem um conjunto de temas de várias matérias ao longo de um
semestre letivo.
2.7.2.
Composição e funcionamento do colegiado de
curso
De acordo com o Estatuto do UNISAL, artigos 18 e 19, o Colegiado
de Curso é a unidade acadêmica mínima na estrutura organizacional, que
tem por finalidade acompanhar a implementação do Projeto Pedagógico do
Curso, discutir temas relacionados ao mesmo, planejar e avaliar as
39
atividades acadêmicas. Compreende o colegiado todos os docentes do
curso e o representante discente indicado pelos seus pares.
Ainda conforme o estatuto, cabe ao presidente, o Coordenador do
curso, quando julgar conveniente, o convite com direito a voz de dirigentes
de órgãos suplementares, complementares, coordenadores de outros
cursos e outros especialistas em assuntos a serem deliberados nas
reuniões do Colegiado.
2.8.
Núcleo Docente Estruturante
Constitui-se num grupo permanente de professores, com atribuições
de formulação de acompanhamento do curso. O Núcleo é atuante no
processo de concepção, consolidação e contínua atualização do PPC.
Entre as atribuições do NDE, destacam-se as de contribuir para a
consolidação do perfil profissional pretendido do egresso do Curso; cuidar
da integração curricular, interdisciplinar entre as diferentes atividades de
ensino constantes no currículo; indicar formas de motivação ao
desenvolvimento de linhas de pesquisa e extensão, oriundas de
necessidades da graduação, de exigências do mercado de trabalho
alinhadas com as políticas públicas relativas à área de conhecimento do
curso, além de zelar pelo cumprimento das Diretrizes Curriculares
Nacionais DCN.
O Núcleo Docente Estruturante é regido pelo regimento UNISAL
específico que define atribuições, constituição, tempo de mandato,
requisitos para a nomeação, dinâmica de reuniões e outros.
No curso de Engenharia Civil, o NDE é composto pelos professores:
1. Prof Me Benedito Manoel de Almeida, integral
2. Prof Dr Cesar Augusto Botura, parcial
3. Prof Dr José Lourenço Junior, integral
4. Prof Dra Regina Elaine Santos Cabette, integral
5. Prof Dra Renata Lúcia Cavalca Perrenoud, integral
40
2.9.
PPC - Projeto Pedagógico de Curso
2.9.1.
Articulação do PPC com o Projeto Institucional –
PPI e PDI
Instituição de caráter confessional, católico, o Centro UNISAL é um
sujeito eclesial, reconhecido e legitimado pela Igreja. Enquanto Instituição
de Ensino Superior produz e veicula cultura em ótica católica. Assim, todo
o trabalho realizado no âmbito do Centro UNISAL, compreende a
integração do conhecimento: o diálogo entre a fé e a razão; a preocupação
ética e a perspectiva teológica. A Inspiração cristã do Centro UNISAL
supõe uma visão do mundo e do ser humano enraizada e em sintonia com
o Evangelho de Cristo, expressa de modo refletido, sistemático e crítico no
ensino, nas atividades investigativas e na extensão14.
Sua matriz cristã permite um diálogo plural com o mundo,
entendendo a Ética como elo deste debate uma vez que constitui “um
processo racional de discussão de valores apreendidos por tradição,
possibilitando a sua livre e crítica introjeção. Na instituição, a ética promove
a dissolução de conflitos e livre construção, desenvolvimento e definição de
valores e da pessoa humana” 15. Desta forma, entende-se que o Projeto
Pedagógico
constitui
uma
síntese
importante
e
necessária
para
implementação, validação e avaliação das propostas e objetivos descritos
na Visão e na Missão Institucional referendadas em seu Projeto
Institucional.
Com critérios altamente pedagógicos, a Política de Ensino do
Centro UNISAL privilegia a formação por competências e habilidades.
Estrutura a concepção curricular para favorecer a flexibilidade e a
interdisciplinaridade, investe em projetos alinhados com a identidade e com
a missão institucional, fortalece diversas modalidades pastorais, assim
14
15
PDI UNISAL, 2002, p.9
PDI UNISAL, 2002, p.11
41
como fomenta a inovação, a produção do conhecimento e a participação
nas atividades e compromissos da comunidade acadêmica. Tais aspectos
da política institucional são expressos no projeto pedagógico do curso na
medida em que os componentes curriculares promovem o desenvolvimento
integral do aluno, centrado em competências e habilidades próprias dos
profissionais de Administração. As Atividades Complementares favorecem
a flexibilidade e a interdisciplinaridade do projeto.
2.9.2.
Coerência do Currículo com os Objetivos do Curso
A sustentação de um Projeto Pedagógico depende não apenas da
fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de
desenvolvimento de competências intelectuais e práticas positivamente
definido e explícito através do perfil desejado dos egressos e coerentes aos
objetivos do curso de Engenharia Civil. Considerando a filosofia
educacional do UNISAL é natural que sejam reforçados os aspectos do
curso que privilegiam a formação cidadã, sem descuidar dos aspectos
individuais e menos coletivos da existência humana, que devem ser
contextualizados em relação à estrutura política, social e econômica da
cidade, do estado e do país.
Nesse sentido, pode-se dizer que as disciplinas que compõem a
matriz curricular preparam o aluno para “identificar, formular e solucionar
problemas ligados às atividades de projeto, operação e gerenciamento do
trabalho e de sistemas de produção de bens e/ou serviços, considerando
seus aspectos humanos, econômicos, socioambientais e éticos16”.
16
Do objetivo geral do curso, no item Erro! Fonte de referência não encontrada. deste
PPC.
42
2.9.3.
Coerencia do Currículo com o perfil desejado do
Egresso
A matriz curricular do Curso de Engenharia Civil foi desenvolvida por
competências,considerando o perfil do egresso desejado, o mercado de
trabalho e demais objetivos do curso. A disciplina
optativa oferecida é
LIBRAS, e a ela e à matriz somam-se atividades transversais, incluindo
participação, em palestras, encontros e seminários da área; visitas técnicas
e atividades em campo, as quais complementam no decorrer de cada
semestre a formação profissional do aluno.
Acerca da coerência do currículo para com os objetivos do curso e o
perfil desejado do egresso, a cada uma das competências, habilidades e
atitudes elencadas nos itens 2.3 e 2.4 deste PPC buscou-se identificar a
contribuição das disciplinas. Várias dessas competências, habilidades e
atitudes são desenvolvidas de forma interdisciplinar. Por exemplo, a
formação integral, base do perfil do egresso, um esforço coletivo de cada
docente e do próprio contexto e carisma da instituição. Portanto não é,
absolutamente, produto simples de uma ou mais disciplinas.
2.9.4.
Coerencia do Currículo com as DCNs
2.9.4.1.
Núcleo de Conhecimentos Básicos
Os conhecimentos básicos buscam desenvolver o raciocínio lógico,
constituir a base para a formação tecnológica e possibilitar a formação de
habilidades e posturas reconhecidamente necessárias ao Engenheiro.
Conforme resolução CNE/CES 11, de 11/03/2002 o núcleo de conteúdos
básicos deve representar cerca de 30% da carga horária mínima (3.600
horas) e versar sobre os seguintes tópicos: Metodologia Cientifica e
Tecnológica; Comunicação e Expressão; Informática; Expressão Gráfica;
Matemática; Física; Mecânica dos Fluidos; Mecânica dos Sólidos;
Eletricidade Aplicada; Química; Ciência e Tecnologia dos Materiais;
43
Administração; Economia; Ciências do Ambiente; Humanidades, Ciências
Sociais e Cidadania.
Este curso de Engenharia Civil atende a tais tópicos oferecendo as
disciplinas obrigatórias apresentadas na Erro! Fonte de referência não
encontrada. a seguir. O núcleo de conhecimentos básicos compreende um
total de 1.440 horas, representando 40,00% da carga horária total do curso.
Tabela 3 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Básico
Algebra Linear e Geometria Analítica
Antropologia Teológica I
Antropologia Teológica II
Calculo I
Cálculo II
Cálculo III
Cálculo IV
Cálculo Numérico
Ciência e Tecnologia dos Materiais
Circuitos Elétricos I
Circuitos Elétricos II
Desenho Técnico
Economia dos Recursos Naturais
Economia e Finanças
Empreendedorismo
Ergonomia e Segurança do Trabalho
Estatísitica e Probabilidade
Física I
Física II
Física III
Física IV
Fundamentos da Matemática
Legislação e Ética na Engenharia
Mecânica dos Fluídos
Química
Resistencia dos Materiais
Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e
Segurança
Técnicas Computacionais
Termodinâmica
Total
80
40
40
80
80
80
80
40
40
80
40
40
40
40
40
40
40
80
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
1440
44
2.9.4.2.
Núcleo de conhecimentos profissionalizantes
O “Núcleo de Conhecimentos Profissionalizantes” e de formação
específica inclui as disciplinas consideradas essenciais para a formação do
Engenheiro Civil,
que contemplam um subconjunto coerente de suas
subáreas, perfazendo 1320 horas de aprendizado, representando 36,67%
da carga horária total. Os cursos de Engenharia Civil optam pela “formação
plena”, como é o caso do curso do Centro UNISAL UE Lorena, os quais
devem compor os conteúdos de formação especifica a partir de extensões
e aprofundamentos dos conteúdos profissionalizantes. A Tabela 4 mostra
as disciplinas profissionalizantes e de formação específica, com a
respectiva carga horária e o perfil em que se encontra na matriz curricular.
Tabela 3 - Disciplinas do Núcleo de Conhecimento Profissionalizante
Concreto Armado I
Concreto Armado II
Concreto Armado III
Concreto Protendido
Desenho Para Engenharia Civil Autocad
Estradas
Estruturas Metálicas e de Madeiras
Fundações
Geologia
Hidráulica e Hidrologia I
Hidráulica e Hidrologia II
Instalações Prediais
Materiais de Construção Civil I
Materiais de Construção Civil II
Mecânica dos Solos e Obras de Terra I
Mecânica dos Solos e Obras de Terra II
Planejamento e Controle da Produção
Pontes
Saneamento Básico I
Saneamento Básico II
Tecnologia da Construção
Teoria de Estruturas
Topografia e Geodésia
Urbanismo
Total
40
40
80
40
40
40
80
80
40
80
80
80
40
40
40
40
40
80
40
40
40
120
40
40
1320
45
Ainda sobre as DCN e o currículo, considere-se a exigência da
apresentação do trabalho de conclusão de curso, das atividades
complementares e dos projetos interdisciplinares, previstas neste PPC, em
atendimento ao disposto nos parágrafos 1º e 2º do artigo 5º Resolução
CNE/CES 11, de 11/03/2002
2.9.5.
Adequação
da
Metodologia
de
Ensino
à
Concepção do Curso
Ao UNISAL compete a busca da excelência universitária na
formação de profissionais comprometidos com a vida e a transformação
social. Tal objetivo reflete o exposto nas políticas salesianas e orienta a
organização curricular. Ao buscar a Excelência Universitária na formação
de profissionais estamos nos comprometendo com a formação de
profissionais aptos a reunir conteúdos conceituais, procedimentais e
atitudinais para resolver problemas buscando soluções comprometidas
com a preservação da vida e a transformação social baseada na ética. Isto
significa que não basta o aprender a fazer. A tomada de decisão para a
solução de qualquer problema precisa ser um ato intencional apoiado em
sólidos conhecimentos científicos.
A prática didática deve se concentrar na buscar de alternativas entre
as práticas tradicionais de ensino com as novas exigências do mundo
moderno. A metodologia de ensino desenvolvida no curso de Engenharia
Civil está profundamente baseada na interação entre reflexão teórica e
vivência profissional, que visam levar o aluno a desenvolver as habilidades
de compreensão, análise, comparação e síntese das informações, gerando
autonomia para propor soluções baseadas em análises críticas.
46
2.9.6.
Coerência dos Procedimentos de Avaliação, dos
processos de ensino e aprendizagem com a concepção
do Curso
Os professores do curso de Engenharia Civil têm a liberdade e a
competência para delinear, no planejamento de ensino-aprendizagem o
sistema de avaliação interno à sua ação educativa e docente. No plano de
ensino, dentro do campo “avaliação”, devem constar, pelo menos, as
modalidades de avaliação, com a previsão dos respectivos instrumentos a
serem utilizados e valores. O sistema de avaliação previsto pelo professor
em seu plano de ensino deve ter consistência suficiente para justificá-lo.
O princípio geral de escolha dos instrumentos de avaliação consiste,
basicamente, em fornecer um contexto e solicitar ao educando que realize
a atividade descrita nas habilidades e competências previstas, segundo os
níveis
de
domínio
especificados
para
determinado
estágio
de
desenvolvimento do educando. Secundariamente, outros critérios irão
influenciar a opção por um instrumento, como a quantidade de educandos
a serem avaliados, bem como o grau desejado de objetividade. Entende-se
a avaliação como um processo de crescimento da pessoa e articulada com
os objetivos propostos por cada disciplina presentes nos eixos norteadores
do curso. A avaliação deve assumir as seguintes características:
- ser auto avaliativa. Estando situada dentro de um processo de
crescimento, o educando deve ser capaz de reconhecer seus avanços e
dificuldades, superando seus próprios limites e bloqueios.
- ser contínua. A avaliação cumpre a função de auxílio no processo ensinoaprendizagem, proporcionando ao professor condições para acompanhar a
construção do conhecimento, analisando os diferentes momentos do
desenvolvimento do aluno ao longo de um período letivo.
- ser crítica. Representa uma devolutiva para o aluno e, ao mesmo tempo,
um suporte para o professor em relação a eventuais mudanças no
47
processo de aquisição de novos conhecimentos ou de retomada de
conteúdos que ficaram defasados.
- ser diversificada. Quanto mais variados forem os instrumentos de
avaliação, maiores serão as possibilidades de resultados efetivos, podendo
ser diagnosticadas potencialidades e vocações inerentes aos alunos. Pode
valer-se de avaliação contínua, dinâmica de grupos, exercícios, pesquisas,
provas escritas, provas orais, seminários etc.
Os critérios de aprovação e reprovação na disciplina estão
declarados no Regimento do Centro UNISAL.
2.9.7.
Inter – relação das unidades de Estudo
A estrutura curricular do Curso de Engenharia Civil, em dimensões
que contemplam os núcleos de conhecimentos básicos e conhecimentos
profissionalizantes e de formação específica, busca, em sua concepção,
traduzir a necessidade de trabalhar as disciplinas de maneira convergente
e inter-relacionadas. O que se pretende é realizar entre as unidades de
ensino diálogo e integração, onde a realidade possa ser encarada de
diversas perspectivas diferentes ao mesmo tempo, gerando uma
compreensão holística que não se enquadra mais dentro de uma
determinada disciplina, mas alinhavada de forma correlata e sequencial os
conteúdos
para
sobreposições.
que
estes
se
complementem
sem
lacunas
ou
48
2.9.8.
Estrutura Curricular
A seguir a matriz curricular do curso de Engenharia Civil, por
semestre letivo, conforme Resolução CONSU/UNISAL 07/2011 de
04/07/2011, para ingressantes a partir de 2011:
Período
Atividades de Ensino
Aprendizagem
Carga Horária
Disciplinas
Teorica
1°
0
40
40
Calculo I
80
0
80
80
Física I
Algebra Linear e Geometria
Analítica
Antropologia Teológica I
60
0
80
80
80
0
80
80
40
0
40
40
60
60
Subtotal
300
Cálculo II
80
Física II
20
Antropologia Teológica II
40
Desenho Técnico
Ciência e Tecnologia dos
Materiais
Mecânica dos Sólidos
20
Química
20
80
0
380
0
380
80
80
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
40
20
40
40
60
60
60
120
380
Subtotal
260
Cálculo III
80
Física III
20
Resistencia dos Materiais
40
Circuitos Elétricos I
60
Estatísitica e Probabilidade
40
Técnicas Computacionais
20
Subtotal
20
60
Projeto Interdisciplinar III
4°
EAD Total
40
Projeto Interdisciplinar II
3°
Total
Fundamentos da Matemática
Projeto Interdisciplinar I
2°
Pratica
TCC Estágio AC
260
Cálculo IV
80
Física IV
20
Termodinâmica
40
20
20
0
380
80
80
40
40
40
40
80
80
40
40
20
40
40
60
60
60
120
380
20
20
20
0
380
80
80
40
40
40
40
49
Circuitos Elétricos II
30
10
40
40
Geologia
20
20
40
40
Cálculo Numérico
20
20
40
40
Mecânica dos Fluídos
20
20
40
40
60
60
60
230
150
380
Teoria de Estruturas
80
40
120
120
Hidráulica e Hidrologia I
60
20
80
80
Topografia e Geodésia
30
10
40
40
Desenho Para Engenharia Civil
Autocad
40
40
40
Materiais de Construção Civil I
20
20
40
40
60
60
60
230
150
380
Tecnologia da Construção
30
10
40
40
Concreto Armado I
20
20
40
40
Materiais de Construção Civil II
30
10
40
40
Instalações Prediais
60
20
80
80
Urbanismo
30
10
40
40
Hidráulica e Hidrologia II
60
20
80
80
60
60
60
150
380
Projeto Interdisciplinar IV
Subtotal
5°
Projeto Interdisciplinar V
Subtotal
6°
Projeto Interdisciplinar VI
Subtotal
7°
0
0
0
0
380
380
380
40
40
20
40
40
60
20
80
80
20
20
40
40
30
10
40
40
80
80
60
60
60
250
130
380
Concreto Armado III
40
40
80
80
Saneamento Básico II
20
20
40
40
Estradas
40
40
40
Pontes
40
40
80
80
Concreto Protendido
20
20
40
40
Mecânica dos Solos e Obras de
Terra II
40
40
40
60
60
60
180
380
Concreto Armado II
40
Saneamento Básico I
20
Fundações
Mecânica dos Solos e Obras de
Terra I
Ergonomia e Segurança do
Trabalho
Estruturas Metálicas e de
Madeiras
Projeto Interdisciplinar VII
Subtotal
8°
230
0
80
Projeto Interdisciplinar VIII
Subtotal
200
0
0
380
380
50
9°
Economia e Finanças
Planejamento e Controle da
Produção
Sistemas de Gestão: Qualidade,
Ambiental, Saúde e Segurança
40
40
40
40
40
40
40
40
40
150
Estágio Supervisionado
120
Projeto de Fim de Curso I
Projeto Interdisciplinar IX
120
Subtotal
10°
150
60
60
60
180
120
60
120
150
0
450
Economia dos Recursos Naturais
40
40
40
Legislação e Ética na Engenharia
40
40
40
Empreendedorismo
40
40
40
150
Estágio Supervisionado
120
Projeto de Fim de Curso II
120
400
Atividades Complementares
400
60
60
120
60
180
120
150
400
850
40
0
40
0
0
0
40
Projeto Interdisciplinar X
Subtotal
150
60
Disciplina Eletiva
Libras
0
Disciplinas
TOTALIZAÇÃO
Teoria
Prática
2240
1200
RESUMO
C/H
%
Disciplinas Obrigatórias
3400
77,63%
Disciplinas Eletivas
40
0,91%
Atividade Complementar
400
9,13%
Estágio Supervisionado
300
6,85%
Trabalho de Conclusão de Curso
240
5,48%
TOTAL
4380
100%
2.9.9.
TCC Estágio AC
EAD Total
0
3440
240
300
400 4380
Ementário e bibliografia
As ementas das disciplinas, incluindo carga horária e bibliografia
básica e complementar do curso de Engenharia de Civil são as que se
seguem.
Total
51
PRIMEIRO SEMESTRE
Nome: FUNDAMENTOS DA MATEMÁTICA
Período: 1°
Carga Horária: 40 h
Descrição – ementa: Conjuntos numéricos. Produtos notáveis e fatoração.
Domínio, imagem e gráficos de funções. Função modular.
Proporcionalidades e médias. Trigonometria do triângulo retângulo e ciclo
trigonométrico: funções trigonométricas diretas, inversas e aplicações.
Funções exponenciais, logarítmicas e hiperbólicas. Números complexos,
Elementos de geometria plana e espacial. Resolução de equações e
inequações algébricas e transcendentais básicas. Frações parciais.
Bibliografia Básica:
1. STEWART, J. Cálculo. Antonio Carlos Moretti (trad.). V.1. 5ª ed.
Pioneira Thomson Learning. 2006.
2. IEZZI, G.; MURAKAMI, C. Fundamentos da Matemática Elementar.
6ª Edição. V.1. Atual Editora. 2005.
3. IEZZI, G.; MURAKAMI, C.; MACHADO, N. J. Fundamentos de
Matemática Elementar. 6ª ed. V.8: Limites, Derivadas, Noções de
Integrais. São Paulo: Atual Editora. 2005.
Bibliografia Complementar:
1. FLEMMING, D. M.; GONÇALVES, M. B. Cálculo A: Funções, limites,
derivação, integração. 5ª ed. Editora Makron Books. 1992.
2. LIMA, E. L. A Matemática do Ensino Médio. V.1. Coleção do
Professor de Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática. Rio
de Janeiro, 2006.
3. CARMO, M. P.; MORGADO, A. C.; WAGNER, E. Trigonometria e
Números Complexos. 4ª ed. SBM: Rio de Janeiro, 2001.
4. BOULOS, P. Introdução ao Cálculo V.I. Cálculo Diferencial. Blücher,
1974.
5. BOULOS, P. Pré-cálculo. São Paulo: Pearson, 2001.
Nome: FÍSICA I
Período: 1°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa Introdução: Medidas, erros e propagação de erro.
Movimento de uma partícula em 1D, 2D e 3D. Medida de tempo / Gráfico dilog. As Leis de Newton e suas aplicações. Trabalho e energia. Forcas
conservativas – energia potencial. Conservação da energia. Conservação
52
do momento linear. Colisões. Introdução a Cinemática de rotações.
Introdução a Dinâmica de rotações. Rotação de corpos rígidos
(determinação do momento de inércia).
Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Volume 1 - Mecânica. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.1
Mecânica, Oscilações e Ondas – Termodinâmica. 6ª ed, LTC. 2009.
3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física, V.1, 1 a ed.
Makron. 1999.
Bibliografia Complementar:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física, V.1
Mecânica. 12ª ed. Pearson. 2008.
2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A.
Toledo. Os Fundamentos da Física, V.1. 10ª ed. Editora
Moderna, 2008.
3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Editora
Bookman. 2011.
4. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica, V.1 Mecânica. 4ª
edição, Editora Edgard Blucher. 2002.
5. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física – Fluídos e
oscilações. São Paulo: Pearson, 2013. v. 2
Nome: CÁLCULO I
Período: 1°
Carga Horária: 80h
53
Descrição – ementa: Números reais e funções de uma variável,
representação de funções, funções especiais, calculadoras gráficas e
computadores. Limites. Continuidade- os problemas da tangente e da
velocidade,o limite de uma função, cálculos envolvendo limites, a definição
de limite, continuidade, limites no infinito, assíntotas. Cãlculo Diferencial –
tangentes, velocidades e outras taxas de variação, derivada de uma função,
as regrass doo pruduto e do quociente, regra da cadeia, diferenciação
implícita, derivadas superiores. Aplicações de Diferenciação – valores
máximos e mínimos, teorema do valor médio, regra de L´Hopital, problemas
de otimização.
Bibliografia básica:
1. STEWART, James. Cálculo. Antonio Carlos Moretti. 7ª ed. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. v. 1
2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian B. Cálculo A. 6ª ed.
São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
3. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2001. v.1 .
Bibliografia complementar:
1. LARSON, Ron. Cálculo aplicado – curso rápido. 8ª ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.
2. MEDEIROS, Valéria Z. Pré-Calculo. 2ª ed. São Paulo: Cengage
Learning, 2010. .
3. LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica. 3ª ed. São
Paulo: Harbra, 2002.
4. BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Markron
Books, 2006. v. 1
5. STEWART, James. Cálculo. Antonio Carlos Moretti (trad.). 7ª ed. Sao
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2013. v.2
Nome: ÁLGEBRA LINEAR E GEOMETRIA ANALÍTICA
Período: 1°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa: Matrizes, Determinantes e Sistemas. Operações com
matrizes, determinantes, escalonamento de matrizes, característica e
inversão de matrizes por escalonamento. Resolução de sistemas lineares
por escalonamento (método de Gauss - Jordan), análise de sistemas
lineares. Vetores. Definição, operação com vetores e propriedades. Produto
escalar, ortogonalidade, ângulos, comprimento e projeções. Produtos
vetorial e misto, aplicações no cálculo de áreas e volumes. Retas e Planos.
Equações e parametrizações de retas e planos. Posições relativas entre
retas, entre reta e plano, e entre planos. Distancia entre pontos, entre duas
54
retas, entre reta e plano, e entre dois planos. Ângulos entre retas, entre reta
e plano e entre dois planos. Seções Cônicas. Cônicas não degeneradas.
Elipse, hipérbole e parábola. Caracterização das cônicas. Coordenadas
polares e equações paramétricas. Cônicas em coordenadas polares.
Circunferência em coordenadas polares. Equações paramétricas.
Superfícies. Introdução as quádricas. elipsóide, hiperbolóide, parabolóide,
cone elíptico e cilindro quádrico. Geração de superfícies. Superfícies
cilíndricas, cônicas e superfícies de revolução. Aplicações: Introdução a
conhecimentos e técnicas de auxilio a modelagem de sistemas de produção
e tomada de decisões.
Bibliografia básica:
1. BOULOS, Paulo; CAMARGO, Ivan de. Geometria analítica: um
tratamento vetorial. 3ª ed. São Paulo: Prentice Hall, 2012.
2. CALLIOLI, C. A. et alii. Álgebra linear e aplicações. São Paulo: Atual,
1978.
3. LAY, D. C. Álgebra linear e suas aplicações. 2ª ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2013.
Bibliografia complementar:
1. SANTOS, F. J. Geometria analítica. Porto Alegre: BOOKMAN,
2009.
2. STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. – Geometria analítica plana.
São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1990.
3. STEINBRUCH, A. et alii. Álgebra linear. São Paulo: McGraw Hill
do Brasil 1987
4. SWOKOWSRI, E. Calculo com geometria analítica. São Paulo:
Pearson, 1998. 3ex.
5. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed.
São Paulo: Harbra, 2002.
Nome: Antropologia Teológica I
Período: 1°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: A Antropologia: definição e objetos; A construção do
Humano. Dimensões constitutivas do Humano. Cultura e construção
simbólica. Espiritualidade e formação de valores. Espiritualidade e o Campo
Profissional I.
Bibliografia básica:
1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo:
Olho D'Água, 2002.
2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca
do saber. São Paulo: Paulinas, 2008.
55
3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores cristãos. 3. ed. São
Paulo Paulus, 2014.
Bibliografia complementar:
1. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da Mística. São Paulo:
Paulinas, 2012
2. AGNOLIN, Adone. Historia das Religiões: Perspectiva HistóricoComparativa, São Paulo: Paulinas, 2013.
3. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida:
Santuário, 2005.
4. SOTER, Religião, ciência e tecnologia, São Paulo: Paulinas, 2009. .
5. PESSINI, Leo. Ética teológica e juventudes. Aparecida: Santuário,
2013.
SEGUNDO SEMESTRE
Nome: Cálculo II
Período: 2°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa: Cálculo Integral: Anti-derivadas, a integral definida, o
Teorema Fundamental do Cálculo, integrais indefinidas, Regra da
Substituição, técnicas de Integração (integração por partes, integrais
trigonométricas, substituição trigonométrica, integração de funções
racionais por frações parciais, estratégias de integração, integrais
impróprias). Aplicações da Integração: áreas entre curvas, volumes, Valor
médio de uma função, comprimento de arco, área de uma superfície de
revolução. Aplicações. Sequencias Numéricas. Séries numéricas: critérios
de convergência e divergência de séries de números positivos. Séries
alternadas. Séries absolutamente convergentes. Testes da razão e da raiz.
Séries de Potencias. Representação de funções como Séries de Potencias.
Noções sobre séries de Fourier.
Bibliografia Básica:
1. STEWART, James. Cálculo. 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2013. v.1.
2. STEWART, James. Cálculo. 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2013. v.2.
3. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo A. 6ª
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. 617 p.
Bibliografia Complementar:
1. LARSON, Ron. Cálculo Aplicado – Curso Rápido. 8ª ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2011.
2. GUIDORIZZI, Hamilton L. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de
56
Janeiro: LTC, 2001. v.1.
3. GUIDORIZZI, Hamilton L. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2002. v.4
4. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed. São
Paulo: Harbra, 2002. v.1
5. BOULOS, Paulo. Cálculo diferencial e integral. São Paulo: Pearson,
2013.
Nome: Física II
Período: 2°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Oscilações e ondas. Temperaturas. Medidas de
temperatura. Gráficos monolog. Calor e trabalho. 1a Lei da Termodinâmica.
Teoria Cinética dos Gases. 2a Lei da Termodinâmica, Entropia.
Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física Volume 2 - Gravitação, Ondas. 9ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros, V.1
Mecânica, Oscilações e Ondas - Termodinâmica. 6ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2009.
3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo:
Makron Books, 1999. v.1
Bibliografia Complementar:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física:
Termodinâmica e Ondas. 12ª ed. Pearson. 2008. v.2
2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A. Toledo. Os
Fundamentos da Física. 10ª ed. São Paulo: Moderna, 2008. v.2
3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2011.
4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física - Fluídos e
Oscilações. São Paulo: Makron Books, 1999. v. 2
5. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Volume 1 - Mecânica. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Nome: Antropologia Teológica II
Período: 2°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: O Fenômeno Religioso: definição; construção
histórica/cultural; atualidade. As grandes tradições religiosas; Religião e
sociedade contemporânea; Espiritualidade o e o Campo Profissional II.
Bibliografia Básica:
57
1. ANDRÉ, Maristela G. et al. O humano, lugar do sagrado. São Paulo:
Olho D'Água, 2002.
2. PASSOS, Décio, Teologia e ciência: diálogos acadêmicos em busca
do saber, São Paulo: Paulinas, 2008.
3. RAMPAZZO, L. Antropologia, religiões e valores cristãos. São Paulo:
Paulus, 2014.
Bibliografia Complementar:
1. SANTIDRIAN, P. Dicionário básico das religiões. Aparecida:
Santuário, 2005.
2. AGNOLIN, Adone. História das religiões: perspectiva históricocomparativa, São Paulo: Paulinas, 2013.
3. TEIXEIRA NETO, Faustino. Caminhos da mística. São Paulo:
Paulinas, 2012.
4. SOTER. Religião, ciência e tecnologia. São Paulo: Paulinas, 2009.
5. PESSINI, Leo. Ética teológica e juventudes. Aparecida: Santuário,
2013.
Nome: DESENHO TÉCNICO
Período: 2°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Instrumentação e normas do desenho técnico.
Sistemas de projeções e perspectivas. Classificação e normas técnicas.
Ajustes e tolerâncias. Desenho de elementos básicos de: mecânica, civil,
diagramas e simbologia de instalações elétricas e circuitos eletrônicos.
Técnicas fundamentais do desenho auxiliado por computador (CAD).
Bibliografia Básica:
1. RIBEIRO, Antonio Clelio, PERES, Mauro Pedro, ISIDORO, Nacir –
Curso de Desenho Técnico e AutoCAD. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013
2. FRENCH, Thomas Ewing; VIERCK, Charles J.. Desenho técnico e
tecnologia gráfica. 8a ed. São Paulo: Globo, 2005.
3. RESENDE, E.Q.P.; BONTORIN DE QUEIROZ, M.L. Geometria
euclidiana plana e construções geométricas. Campinas: Ed. da
UNICAMP, 2000
Bibliografia Complementar:
1. MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. 2.ed. São Paulo:
Blucher, 2001.
2. HOELSCHER, R.;SPRINGER, C. ;DOBROVOLNY, J. S. Expressão
Gráfica e Desenho Técnico. Rio de Janeiro: LTC, s.d.
3. SILVA, Arlindo; RIBEIRO, Carlos Tavares; DIAS, Luis S. Desenho
técnico moderno. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
58
4. MACHADO, Adervan. – O Desenho na prática da Engenharia. São
Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1977.
5. WONG, Wucius. Princípios de forma e desenho. São Paulo: Martins
Fontes, 1988.
Nome: Química
Período: 2°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementaTeoria: O átomo e os elementos químicos.
Propriedades periódicas e a tabela periódica. Estrutura atômica e molecular;
Ligações Químicas; Reações Químicas e o equilíbrio químico. Os estados
da matéria e as forcas intermoleculares; Fundamentos da Termoquímica e
Termodinâmica Química; Fundamentos da Cinética Química. Experimental:
Noções de segurança, equipamentos básicos de laboratório, técnicas
básicas de laboratório, soluções, reações químicas e propriedades
relacionadas as forcas intermoleculares.
Bibliografia Básica:
1. ATKINS, P.; JONES, L.. Princípios de Química: Questionando a Vida
Moderna e o Meio Ambiente. 5ª ed. São Paulo: Bookman, 2012.
45ex.
2. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, P. Química e Reações
Químicas.
4ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2010. v.1 45ex.
3. KOTZ, John C.; TREICHEL JUNIOR, P. Química e Reações
Químicas. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2002. v.2. 45ex.
Bibliografia Complementar:
1. CHRISPINO, A. Manual de Química Experimental. Campinas: Átomo,
2010.
2. MAHAN, Bruce H.; MYERS, Rollie J. Química: um curso universitário.
Henrique Eisi Toma (Coord.). São Paulo: Edgard Blücher, 1995.
3. BROWN, TA. Química - a ciência central. 9a ed. São Paulo: Prentice
Hall, 2014.
4. BRADY, J. E. Química - a matéria e suas transformações. 3ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2012.
5. RUSSELL, John B. Química geral. São Paulo: Pearson, 1994. v.1
Nome: Mecânica dos Sólidos
Período: 2°
59
Carga Horária: 40
Descrição – ementa: Estatíca Esforços solicitantes Mecânica dos sólidos
deformáveis: tensões, deformações, equações constitutivas e classificação
dos materiais estruturais Teoria de barras: hipótese de Navier Tração e
compressão simples Torção de eixos e tubos Flexão de vigas: tensões
normais e tangenciais. Deformação na flexão: linha elástica de barras retas.
Bibliografia básica:
1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos materiais. São
Paulo:
Pearson, 2012.
2. HIBBELER, R. C. Resistencia dos materiais. São Paulo: Pearson,
2011.
3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: uma
introdução.
Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Bibliografia complementar:
1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. 3ª ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2011.
2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos
Materiais.
São Paulo: Cengage Learning, 2011.
3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro :LTC, 2009.
4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro: Cengage
Learning, 2010.
5. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais. 12ª ed. São
Paulo: Edgard Blücher,1988.
Nome: Ciência e Tecnologia dos Materiais
Período: 2°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Processos de extração e síntese dos materiais.
Propriedades dos materiais; ligações, cristalinidade e estado amorfo.
Propriedades mecânicas, elétricas, magnéticas e ópticas. Materiais com
funções especiais; memória de forma. Degradação de materiais.
Bibliografia Básica:
1. CALLISTER JUNIOR, William D.. Ciência e Engenharia de Materiais:
Uma Introdução. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2. SMITH, W. F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. 3ª
ed. Lisboa: Mc. Graw-Hill de Portugal Ltda, 1998.
3. SOUZA, S.A. Ensaios Mecânicos de Materiais Metálicos. 5ª ed. São
60
Paulo: Edgar Blücher,. 1982.
Bibliografia Complementar:
1. VAN VLACK, L.H. Princípios de Ciência dos Materiais. 12ª ed. São
Paulo: Edgard Blücher,1988.
2. PADILHA, A. F. Materiais de Engenharia – Microestrutura e
Propriedades. 3ª ed. Curitiba: Hemus, 2006.
3. JONES, David Ashby M. Engenharia de Matérias. Rio de Janeiro:
Campus, 2007.
4. RODRIGUES, José. Engenharia de Matérias para todos. São Carlos:
EDUFSCAR, 2010.
5. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
TERCEIROSEMESTRE
Nome: Cálculo III
Período: 3°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa: Funções reais de varias variáveis reais: definição,
domínio, curvas de nível, superfícies de nível, representação gráfica.
Limites e continuidade: o limite de uma função, cálculos envolvendo limites,
a definição de limite, continuidade. Derivadas parciais: diferenciabilidade,
incrementos, diferenciais, regra da cadeia, diferenciação implícita, derivadas
superiores. Derivadas direcionais: gradiente, planos tangentes e retas
normais. Aplicações da Diferenciação: extremos de funções de diversas
variáveis, multiplicadores de Lagrange, problemas de otimização.
Bibliografia Básica:
1. STEWART, James. Cálculo. 7ª ed. Sao Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2013. v.2
2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2ª
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2 2ª ed. São Paulo:
Makron Books, 2002.
Bibliografia Complementar:
1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2001. v.3
2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2002. v.4
3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed. São
Paulo: Editora Harbra, 1994. v.2
4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e Análise Vetoriais –
61
Com Aplicações Práticas. São Paulo: Ciência Moderna, 2012 v.1
5. ANTON, Howard. Cálculo. Porto Alegre: Bookman, 2015. v.1
Nome: Física III
Período: 3°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Carga elétrica. Lei de Coulomb e conceito de campo
elétrico. Cálculo do campo elétrico e Lei de Gauss. Potencial elétrico e
capacitores. Aplicações. Corrente elétrica e circuitos em corrente continua.
Campo magnético. Leis de Ampère e Biot- Savart.
Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. –
Eletromagnetismo. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. v.3
2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros
Eletricidade e Magnetismo. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2009. v.2
3. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo:
Makron Books, 1999. v.2
Bibliografia Complementar:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física:
Eletromagnetismo. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2009. v.3
2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A.
Toledo. Os Fundamentos da Física. 9ª ed. São Paulo: Moderna,
2007. v.3
3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2011.
4. LUIZ, A. Moyses. Física 3 – Eletromagnetismo, Teoria e Problemas
Resolvidos. São Paulo: Livraria da Física, 2009.
5. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física III –
Eletromagnetismo. São Paulo: Pearson, 2009.
Nome: Resistência dos Materiais
Período: 3°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Conceitos de tensão e deformação. Diagrama de
tensão e deformação. Lei de Hooke. Resistência, tenacidade, ductibilidade.
Tensões limite da fase elástica de escoamento e ruptura. Viscoelasticidade.
Comportamento mecânico de materiais viscoelásticos: exemplos.
Comportamento mecânico de materiais frágeis: exemplos. Dureza de
62
superfície e técnicas de medida. Outros ensaios de caracterização
mecânica dos materiais : compressão, fadiga, flexão e fluência. Diagramas
de equilíbrio estático. Solicitações em flexão, torção, cisalhamento e axial.
Bibliografia Básica:
1. JOHNSTON Jr., E. R.; BEER, F. P. Resistência dos materiais. São
Paulo: Pearson, 2012.
2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 7ª ed. São Paulo:
Pearson Education, 2011.
3. CALLISTER Jr., W. D. Ciência e Engenharia de Materiais: Uma
introdução. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Bibliografia Complementar:
1. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. 3ª ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2011.
2. ASKELAND, D. R.; PHULÉ, P. P. Ciência e Engenharia dos
Materiais. São Paulo: Cengage Learning, 2011.
3. UGURAL, A.C. Mecânica dos Materiais. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
4. GERE, James M. Mecânica dos Materiais. São Paulo: Cengage
Learning, 2010.
5. SMITH, W. F. Princípios de Ciência e Engenharia dos Materiais. 3ª
ed. Lisboa: Mc. Graw-Hill de Portugal Ltda, 1998.
Nome: Estatística e Probabilidade
Período: 3°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Estatística descritiva. Probabilidade. Variáveis
aleatórias. Principais distribuições de probabilidade : Binomial, Poisson,
Normal, Qui Quadrado. Estimação. Teste de Hipótese. Regressão e
correlação.
Bibliografia Básica:
1. MONTGOMERY, D.C.; RUNGER, G.C.; Estatística aplicada e
probabilidade para engenheiros. 5ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
2. LEVINE, D. M.; SHEPHAN, D. F.; KREHBIEL, T. C.; BERENSON, M.
L., Estatística: Teoria e aplicações - usando Microsoft Excel. 6ª ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2012.
3. COSTA NETO, P. L. de O. Estatística. 2ª ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2002, 266 p.
Bibliografia Complementar:
1. COSTA NETO, P. L. de O.; CYMBALISTA, M. Probabilidades. 2ª ed.
São Paulo: Edgard Blucher, 2006.
63
2. BARBETTA, P. A.; REIS, M. M.; BORNIA, A. C.; Estatística para
cursos de engenharia e informática. 3ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
3. RYAN, T. Estatística moderna para engenharia. São Paulo: Elsevier,
2009.
4. TRIOLA M.F., Introdução à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2008.
5. DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística aplicada. São Paulo: Saraiva ,
2011.
Nome: Circuitos Elétricos I
Período: 3°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa: Conceitos básicos e leis fundamentais. Circuitos de
corrente contínua. Circuitos de corrente alternada. Potência em corrente
alternada. Medições Elétricas: instrumentos analógicos e digitais,
osciloscópio. Medidas: grandezas e medidas elétricas e magnéticas.
componentes e equipamentos eletro-eletrônicos. Leis de Ohm. Leis de
Kirchhoff. Circuitos elétricos com parâmetros concentrados, invariantes,
puramente resistivos e em corrente contínua pura: principais métodos de
análise. Teoremas fundamentais de circuitos elétricos. Introdução a corrente
alternada. Corrente alternada senoidal e seus valores típicos. Análise de
circuitos elétricos RC, RL, e RLC em regime permanente senoidal: Fasores;
Impedância e Admitância. Potência em Circuitos de Corrente Alternada;
Fator de Potência; Circuitos trifásicos.
Bibliografia Básica:
1. ROBBINS, A. H.; MILLER W. C. Análise de Circuitos – Teoria e
Prática. São Paulo: Editora Cengage Learning, 2009. v.1
2. ROBBINS, A. H.; MILLER W. C. Análise de Circuitos – Teoria e
Prática. Editora Cengage Learning. São Paulo. 2009. v.2
3. BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos. 12ª ed. São
Paulo: Pearson, 2012.
Bibliografia Complementar:
1. MALLEY, J. O. Análise de Circuitos. 2ª ed. São Paulo: Editora
Makron, 1994.
2. MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente
Alternada – Teoria e Exercícios. 9ª ed. São Paulo: Erica, 2011.
3. Irwin, J. D. Análise Básica de Circuitos para Engenharia.10ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2013.
4. ORSINI, L. Q. Curso de Circuitos Elétricos. 2ª ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2002. v. 1
5. EDMINISTER, Joseph. Circuitos elétricos. Porto Alegre: Bookman,
2014.
64
Nome: Técnicas Computacionais
Período: 3°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Organização básica de um microcomputador:
composição básica, linguagem de máquina, equipamentos periféricos,
sistemas numéricos e conversões, linguagem compilada e interpretada;
Noção de algoritmo, dado, variável, instrução e programa; Tipos de dados
escalares: inteiros, reais, caracteres e intervalos; Construções básicas:
atribuição, leitura e escrita; Conceitos de metodologias de desenvolvimento
de algoritmos: estruturação de códigos e desenvolvimento top-down;
Elaboração de algoritmos: estruturas seqüenciais, de seleção e repetição;
Tipos estruturados básicos: vetores, matrizes, e strings; Subprogramas:
funções e procedimentos; Arquivos; Implementação dos algoritmos:
emprego de linguagem de programação de ampla portabilidade e fácil
acesso (software livre)
Bibliografia Básica:
1. BROOKSHEAR, J. Glenn. Ciência da Computação: Uma Visão
Abrangente. 11ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2013.
2. FORBELLONE, A. L. Lógica de Programação. 3ª ed. São Paulo:
Prentice Hall Brasil, 2005.
3. SENNE, E.L.F. Primeiro Curso de Programação em C. 3ª ed.
Florianópolis: Visual Books, 2009.
Bibliografia Complementar:
1. SOUZA, M. A. F.; GOMES, M. M.; SOARES, M. V.; CONCILIO R.
Algoritmos e Lógica de Programação. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2006.
2. ALENCAR FILHO, E. Iniciação à Lógica Matemática. 21ª ed. São
Paulo: Nobel, 2008.
3. MENEZES, P. B. Matemática Discreta para Computação e
Informática. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2013.
4. MONTEIRO, M. A. Introdução à Organização de Computadores. 5ª
ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.
5. SALVETTI, D. D. ; BARBOSA, L. M. Algoritmos. São Paulo: M.
Books, 2007.
QUARTOSEMESTRE
Nome: Cálculo IV
Período: 4°
65
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa: Integrais Duplas: Integrais iteradas, Coordenadas
Retangulares e Polares. Mudança de coordenadas. Aplicações. Integrais
Triplas: Coordenadas Cilíndricas e Esféricas. Mudança de coordenadas.
Aplicações. Integral de linha: Campos vetoriais. Parametrização de curvas.
Independência de caminhos. Aplicações. Teorema de Green, Divergência,
Teorema de Gauss, Rotacional, Teorema de Stokes e Aplicações.
Equações diferenciais ordinárias: introdução, conceitos básicos. Equações
diferenciais de 1a ordem: separáveis, exatas e lineares. Sistemas de
Equações Diferenciais Ordinárias lineares. Aplicações. Equações
diferenciais de 2a ordem com coeficientes constantes homogêneas e nãohomogêneas. Método de variação de parâmetros e coeficientes a
determinar. Aplicações.
Bibliografia Básica:
1. STEWART, James. Cálculo. 7ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson
Learning, 2013. v.2
2. FLEMMING, Diva Marília; GONÇALVES, Mirian Buss. Cálculo B. 2ª
ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007.
3. BOULOS, Paulo. Cálculo Diferencial e Integral. V.2. 2ª ed. São
Paulo: Makron Books, 2002.
Bibliografia Complementar:
1. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2001. v. 3
2. GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um Curso de Cálculo. 5ª ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2002. v.4.
3. LEITHOLD, Louis. O Cálculo com Geometria Analítica. 3ª ed. São
Paulo: Harbra, 1994. v.2
4. PFALTZGRAFF, Paulo Cesar Ferreira. Cálculo e Análise Vetoriais –
Com Aplicações Práticas. São Paulo: Ciência Moderna, 2012. v.1
5. ANTON, Howard; BIVENS, Irlc; STEPHEN, l. Cálculo. Porto Alegre:
Bookman, 2014. v. 2
Nome: Física IV
Período: 4°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Indução eletromagnética e Lei de Faraday. Indutância
e circuitos RLC, Circuitos de corrente alternada. circuitos em corrente
continua. indução eletromagnética e circuitos em corrente alternada.
Bibliografia Básica:
1. HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física –
Eletromagnetismo. 9a ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012. v.3
2. TIPLER, P. A.; MOSCA, G. Física Para Cientistas e Engenheiros
Eletricidade e Magnetismo. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2009. v.2
66
3. LUIZ, A. Moyses. Física 3 – Eletromagnetismo, Teoria e Problemas
Resolvidos. Editora Livraria da Física. 2009.
Bibliografia Complementar:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D. Física Eletromagnetismo. 12ª ed. São Paulo: Pearson, 2009. v.3
2. RAMALHO Jr, F.; FERRARO, Nicolau G.; SOARES, P. A.
Toledo. Os Fundamentos da Física. 9ª ed. São Paulo: Moderna,
2007. v.3
3. HEWITT, P. G.; RICCI, T. F. Física Conceitual. 11ª ed. Porto Alegre:
Bookman, 2011.
4. KELLER, F. J.; GETTYS, W. E.; SKOVE, M. J. Física. São Paulo:
Makron Books, 1999. v.2
5. YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física 3 –
Eletromagnetismmo. São Paulo: Pearson, 2013.
Nome: Circuitos Elétricos II
Período: 4°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Análise de circuitos elétricos de 1ª e 2ª Ordem, no
Domínio do Tempo; Respostas Natural, Forçada, Transitória e Permanente;
Constante de Tempo; Análise de Circuitos de 1ª e 2ª Ordem Usando
Transformada de Laplace. Solução de circuitos no Domínio da Freqüência;
Quadripólos. Análise e síntese de filtros e equalizadores: análise de redes
RLC passivas e ativas. Funções de transferência e sua realizabilidade.
Conceito de filtros. Funções de aproximação de filtros e Transformações de
Freqüência e escalonamento. Sensibilidade. Síntese de redes passivas e
ativas. Ressonância série, paralela e múltipla. Adaptação de impedância.
Bibliografia Básica:
1. ROBBINS, A. H.; MILLER W. C. Análise de Circuitos – Teoria e
Prática. São Paulo: Cengage Learning. São Paulo, 2010. v.1
2. ROBBINS, A. H.; MILLER W. C. Análise de Circuitos – Teoria e
Prática. São Paulo: Cengage Learning, 2010. v.2
3. BOYLESTAD, R. J. Introdução à Análise de Circuitos. 12ª ed. São
Paulo:Pearson. 2012.
Bibliografia Complementar:
1. MALLEY, J. O. Análise de Circuitos. 2ª ed. São Paulo:Makron
Books, 1994.
2. MARKUS, O. Circuitos Elétricos: Corrente Contínua e Corrente
Alternada – Teoria e Exercícios. 9ª ed. São Paulo: Erica, 2011.
3. Irwin, J. D. Análise Básica de Circuitos para Engenharia. 10ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2013.
67
4. ORSINI, L. Q. Curso de Circuitos Elétricos. 2ª ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2002.
5. EDMINISTER, Joseph. Circuitos elétricos. Porto Alegre: Bookman,
2014.
Nome: Cálculo Numérico
Período: 4°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Algoritmos para solução numérica de problemas de
Engenharia. Propagação de erros. Zeros reais de funções reais. Resolução
de sistemas lineares e não lineares. Interpolação. Ajuste de curvas.
Integração numérica.
Bibliografia básica:
1. RUGGIERO, Marcia A. G. ROCHA LOPES, Vera Lúcia da. Calculo
numérico - aspectos teóricos e computacionais . São Paulo: Makron
Books, 2000.
2. LEÔNIDAS C. BARROSO et alii. Cálculo Numérico (com aplicações).
São Paulo: Harbra, 1987.
3.
3. BURDEN, Richard L.; FAIRES, J. Douglas. Análise Numérica. São
Paulo: Cengage Learning, 2013.
Bibliografia complementar:
1. FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo Numérico. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2013.
2. BURIAN, Reinaldo; LIMA, Antônio C. de; HETEM Jr., Anníbal. Cálculo
Numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
3. SPERANDIO, Décio; MENDES, João T.; SILVA, Luiz Henry M. E.
Cálculo Numérico: Características Matemáticas e Computacionais
dos Métodos Numéricos. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003.
4. CLÁUDIO, D.M. , MARINS, J.M. – Cálculo Numérico Computacional
– Ed. Atlas, 2ª Ed., 1994.
5. PAZ, Alvaro Puga; PUGA, Zeila Zardo; TARCIA, Joao Henrique M.
Cálculo numérico. LTCE, 2012.
Nome: Termodinâmica
Período: 4°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa: Trabalho e calor. Primeira e Segunda Leis da
Termodinâmica. Ciclos termodinâmicos. Conservação da Energia.
Fundamentos de transferência de calor. Condução, convecção e radiação
68
térmica. Trocadores de calor e distribuição de temperatura.
Bibliografia Básica:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D., Física 2:
Termodinâmica e Ondas. Volume 2, 12ª ed. Addison Wesley Bra,
2008.
2. BRUNETTI, F, Mecânica dos Fluidos, 2ª ed. Pearson Prentice Hall,
2008.
3. INCROPERA, F, P; DEWITT, D. P., Fundamentos de Transferência
de Calor e Massa, 6a ed, LTC. 2008.
Bibliografia Complementar:
1. SONNTAG, R. E.; WYLEN, G. J. V.; Fundamentos da
Termodinâmica Clássica. 4ª ed. Edgard Blucher. 2004.
2. MALISKA, C. R. Transferência de Calor e Mecânica dos Fluídos. 2
ed. São Paulo: LTC, 2004.
3. BRAGA FILHO, W. Fenômenos de Transporte para Engenharia. São
Paulo: LTC, 2006.
4. LIVI P, C. Fundamentos de Fenômenos de Transporte. Rio de
Janeiro: LTC, 2004.
5. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. Porto Alegre:
AMGH,2013.
Nome: Mecânica dos Fluidos
Período: 4°
Carga Horária: 40
Descrição – ementa: Dinâmica de Fluidos. Equação da continuidade.
Fundamentos de Transferência de massa. Equipamentos de transferência
de massa por difusão. Introdução à transferência de massa; concentrações,
velocidades e fluxos; equações da continuidade em transferência de massa;
aplicações na engenharia civil; coeficiente de difusão em gases; coeficiente
de difusão em líquidos; coeficiente de difusão em sólidos
Bibliografia Básica:
1. SEARS, F.; ZEMANSKY, M. W.; YOUNG, H. D., Física 2: Mecânica
dos Fluidos, Calor, Movimento Ondulatório. 12ª ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2008. V. 2
2. BRUNETTI, F, Mecânica dos Fluidos. 2ª ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2008.
3. INCROPERA, F, P; DEWITT, D. P. Fundamentos de Transferência
de Calor e Massa. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC. 2008.
Bibliografia Complementar:
1. MUNSON, B. R.; YOUNG, D. F.; OKIISHI, T. H. Fundamentos da
Mecânica dos Fluidos. 4ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2004.
69
2. SISSON L. E.; PITTS D.R. Fenômenos de Transporte. Rio de
Janeiro: Guanabara Dois, 1996.
3. FOX, Robert W. Introdução à Mecânica dos Fluídos. 7ª ed. Rio de
Janeiro: LTC. 2010.
4. WHITE, F. M. Mecânica dos Fluidos. 6ª ed. São Paulo: McGraw Hill,
2010.
5. CENGEL, Y. A.; BOLES, M. A. Termodinâmica. 7ed. Porto Alegre:
AMGH, 2013.
Nome: Geologia
Período: 4°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Estrutura da Terra, Minerais, Magnetismo,
Intemperismo, Rochas Sedimentares e defomações Rochosas, Tectônica,
Geologia Regional (SP e Vale do Paraíba), Propriedades de Maciços,
Estudo de Águas Subterrâneas, Aplicações na Engenharia.
Bibliografia básica:
1. POMEROL, C.;LAGABRIELLE, Y.;RENARD, M. Et all; Principios da
Geologia. Porto Alegre: Bookman, 2013.
2. POPP, J. H. Geologia Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
3. OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. Geologia de engenharia. São
Paulo: ABGE, 2013.
Bibliografia complementar:
1. CARMIGNANI, L. ; FIORI, A. P. Fundamentos de mecânica dos solos
e das rochas. Curitiba: UFPR, 2009.
2. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.
3. ESPARTEL, Lélis. Curso de topografia. 8. Ed. Porto Alegre: Globo,
1980.
4. ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento – tecnologia transdisciplinar.
Juiz de Fora: Ed. Do autor, 2002.
5. TEIXEIRA, W. et all. Decifrando a Terra. São Paulo: Oficina de
Textos, 2000.
QUINTO SEMESTRE
70
Nome: Teoria das Estruturas
Período: 5°
Carga Horária: 120h
Descrição – ementa: Introdução. Diagramas de Esforços Internos
Solicitantes, Métodos Práticos de Traçados. Estruturas Isostáticas
Articuladas. Estruturas Isostáticas Não Articuladas. Linhas de Influência de
Estruturas Isostáticas. Energia de Deformação: Teoremas e Aplicações.
Princípio dos Trabalhos Virtuais. Deformações de Estruturas Isostáticas.
Equação dos Três Momentos.
Bibliografia básica:
1. MARTHA, Luiz F. Análise de estruturas: conceitos e métodos
básicos. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.
2. SORIANO, Humberto L. Análise de estruturas: método das forças
e método dos deslocamentos. Rio de Janeiro: Ciencia Moderna,
2006.
3.ALMEIDA, M. C. Estruturas isostáticas. São Paulo, Oficina de
textos, 2009.
Bibliografia complementar:
1. BEER & JOHNSTON. Resistência dos Materiais. 3. ed. São Paulo:
Pearson Makron Books.1995.
2. HIBBELER, R. C. Resistência dos Materiais. 5 ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall. 2004.
3.POPOV, E. P. Introdução à mecânica dos sólidos. São Paulo:
Edgard Blucher Koogan.
4. FRANCA, L. N. F.; MATSUMURA, A. Z. Mecânica Geral. 3ª ed.
São Paulo: Edgard Blucher, 2011
5. FUSCO, Péricles B. Tecnologia do Concreto Estrutural - 2ª ed. São
Paulo: Pini, 2012.
Nome: Hidráulica e Hidrologia I
Período: 5°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa:
Propriedades fundamentais da água e suas implicações na
hidráulica. Pressões na água e forças devidas à pressão. Escoamento em
tubos e em tubulações múltiplas. Bombas hidráulicas. Turbinas hidráulicas.
Escoamento em canais abertos. Hidráulica de poços e águas subterrâneas.
Estruturas hidráulicas e medições em águas.
71
Bibliografia básica:
1. AZEVEDO NETTO, J. M. de, et al. Manual de Hidráulica. São
Paulo : Edgard Blücher, 1999.
2. PIMENTA, C. F.. Curso de Hidráulica Geral. São Paulo : Edgard
Blücher, 1999. v1 e v2. 11ex. V.1; 11ex.
3. GARCEZ, L. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. São
Paulo, Edgard Blucher 2006.
Bibliografia complementar:
1. GRIBBIN, John E. Introdução à hidráulica e hidrologia na gestão
de águas pluviais. 3º ed. São Paulo: Cengage Learning 3ª ed. , 2009.
2. PORTO, R. DE M. Hidráulica básica. São Carlos: EESC/USP,
1999.
3. PINTO, Nelson L. De S. Hidrologia básica. São Paulo: Ed. Blucher,
2014.
4. TUCCI, C.E.M. Hidrologia. Porto Alegre: UFRGS, 1994.
5. MACINTYRE, Archibald J. Bombas e instalações de
bombeamento. Rio de Janeiro: Guanabara Dois, 2012.
Nome: Topografia e Geodésia
Período: 5°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Generalidade. Planimetria. Levantamento Expedito e Levantamento Regular
a Teodolito. Altimetria. Nivelamento Geométrico, Trigonométrico e
Barométrico. Taqueometria. Agrimensura.
Fotogrametria Terrestre.
Altimetria.
Bibliografia básica:
1. BORGES, Alberto de C. Topografia aplicada a engenharia civil.
São Paulo: Edgar Blücher, 1977. V. 1
2. BORGES, Alberto de C. Topografia aplicada a engenharia civil.
São Paulo: Edgar Blücher, 1977. V. 2
3. TULLER, Marcelo; SARAIVA, Sérgio. Fundamentos de topografia.
Porto Alegre: Bookman., 2014.
Bibliografia complementar:
1. ESPARTEL, Lélis. Curso de topografia. 8. ed. Porto Alegre: Globo,
1980.
72
2. CAPUTO, H. P. Mecanica dos solos e suas aplicações. Rio de
Janeiro: LTC, 2014. v.1
3. ROCHA, C. H. B. Geoprocessamento - Tecnologia transdisciplinar.
2ª ed. Juiz de Fora: Ed. Do Autor, 2002.
4. CASACA, J. M.; MATOS, J.L; BAIO DIAS, J. M. Topografia geral.
Rio de Janeiro: LTC, 2007.
5. SEGANTINE, Paulo C. L.; SILVA, Irineu. Topografia para
engenharia – teoria e prática de geomática. Rio de Janeiro: Campus,
2015.
Nome: Desenho para Engenharia Civil/AutoCad
Período: 5°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Composição de espaços. O contexto do projeto de arquitetura.
Metodologia Projetual. Representação gráfica do objeto arquitetônico:
plantas, cortes e elevação. Tipos de coberta: laje plana e laje inclinada.
Estruturas prediais em concreto, madeira e aço. Utilização do AutoCad
2010.
Bibliografia básica:
1. CHING, Francis. Representação Gráfica em Arquitetura. Porto
Alegre, Bookam, 2000.
2. MONTENEGRO, Gildo A., Desenho Arquitetônico. 2ª ed. São
Paulo: Edgard Blucher, 2001.
3. MONTENEGRO, Gildo A., A Invenção do Projeto. São Paulo:
Edgard Blücher, 1997.
Bibliografia complementar:
1. NEIZEL, Ernest, “Desenho Técnico para construção civil 1”, São
Paulo: EPU, 2002.
2. OBERG, L., Desenho Arquitetônico, Rio de Janeiro: Ao Livro
Técnico, 2000.
3. WONG, Wucius, Princípios de Forma e Desenho. São Paulo:
Martins Fontes, 1988.
4. MONTENEGRO, Gildo A., Ventilação e Cobertas. São Paulo:
Edgard Blucher, 1984.
5. French, Desenho técnico e tecnologia gráfica . Rio de Janeiro:
Globo, 1995.
Nome: Materiais de Construção Civil I
Período: 5°
73
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa
Aglomerantes hidráulicos e aéreos. Agregados. Pastas. Argamassas.
Concretos. Aditivos e adições. Atividades de laboratório.
Bibliografia básica:
1. AMBROZEWICZ, Paulo Henrique: normas, especificações,
aplicação e ensaios de laboratório. São Paulo: Pini, 2012.
2. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. Rio de Janeiro: LTC,
2014. v.1
3. CRIVELARO, Marcos; PINHEIRO, Antonio C. Da F. B. Materiais
de construção. São Paulo: Érica, 2014.
Bibliografia complementar:
1. PETRUCCI, E. G. R. Concreto de Cimento Portland. GLOBO ed.,
Rio de Janeiro, 1979.
2. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. 11ª. Ed., Rio de
Janeiro, 1987. 307p. R-5679. Rio de Janeiro, 1977.
3. MEHTA, P. K. e MONTEIRO, P. J. M. Concreto: Microestrutura,
propriedades e materiais.PINI, São Paulo, 1994.
4. FIORITO, A.S.S.I. Manual de argamassas e revestimentos:
estudos e procedimentos de execução. São Paulo, PINI, 1994.
5. BERALDO, Antonio; FREIRE, Wesley J. Tecnologias e materiais
alternativos de construção. Campinas: UNICAMP, 2010.
SEXTOSEMESTRE
Nome: Tecnologia da Construção
Período: 6°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Serviços preliminares; Movimentação de terra; Tecnologia construtiva
das fundações diretas e profundas; Tecnologia construtiva de estruturas de
concreto; Concreto – produção, transporte, lançamento, adensamento e
cura; Tecnologia construtiva das alvenarias - classificação, tipos,
características e propriedades; Paredes de gesso; Gestão da qualidade em
canteiros; Resíduo da construção; Orçamento.
Bibliografia básica:
1. THOMAZ, E. Trincas em Edifícios. Editora: Pini. Sao Paulo, 2002.
2. THOMAZ, E. Tecnologia, Gerenciamento e Qualidade na
Construção. São Paulo: Pini, 2001.
3. UEMOTO, K.L. Projeto, execução e inspeção de pinturas. São
74
Paulo: O nome da Rosa, 2005.
Bibliografia complementar:
1. BAÍA, L. L. M., SABBATINI, F.H. Projeto e execução de
revestimento de argamassa. São Paulo: O nome da Rosa, 2008.
2. FIORITTO, A.J.S.I. Manual de Argamassas e Revestimentos:
Estudos e procedimentos de execução. São Paulo: Pini, 1994.
3. RECENA, F. A Dosagem e controle da qualidade de concretos
convencionais de cimentoportland. Porto Alegre: EDIPURS, 2007.
4. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. 11ª. ed. Rio de
Janeiro: Globo, 1982.
5. TCPO 14 – Tabelas de composições de preços para orçamentos.
São Paulo: Pini, 2014.
Nome: Concreto Armado I
Período: 6°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Concepção estrutural de edifícios. Propriedades dos materiais. Ações
e segurança nas estruturas de concreto armado. Normas brasileiras e
simbologia. Análise estrutural. Dimensionamento e verificação de elementos
lineares. Estados limites últimos e de utilização. Domínios de deformação
no estado limite último. Estudo da flexão normal simples em seções
retangulares: armadura simples e dupla. Elementos lineares sujeitos à força
cortante: Estado limite último. Ancoragem. Aderência. Fissuração. Cálculo e
detalhamento de lajes e vigas em edifícios de concreto armado. Projeto das
fôrmas de um pavimento tipo de um edifício. Cálculo e detalhamento de
lajes e vigas em concreto armado.
Bibliografia básica:
1. BOTELHO, Manoel H. C.; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto
armado - Eu te amo. São Paulo: Ed. Blucher, 2013. v. 1
2. ADÃO, Francisco X.; HEMERLY, Adriano C. Concreto Armado Novo Milênio - Cálculo Prático e Econômico. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Interciência, 2010.
3. PFEIL, Walter. Concreto armado: dimensionamento. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976.
Bibliografia complementar:
1.LEONHARDT, Fritz. Construções de Concreto – Princípios básicos
do dimensionamento de estrutura de concreto armado. Rio de
Janeiro: Interciência, 1977. Vol. 1.
2. LEONARDT, Fritz. Construções de Concreto. Rio de
75
Janeiro: Interciência, 1978. Vol. 2.
3. FERNANDES, Danielle S.; PORTO, Thiago B. Curso básico de
concreto armado. São Paulo: Oficina de textos, 2015.
4. GUERRIN, A. LAUAND, C. Tratado de concreto armado. São
Paulo, Hemus, 2002. v.1 .
5. GRAZIANO, Francisco Paulo Projeto e Execução de Estruturas
de Concreto Armado. São Paulo: Nome da Rosa, 2005.
Nome: Materiais de Construção Civil II
Período: 6°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Madeiras; Materiais cerâmicos; Polímeros e plásticos; Vidros; Tintas
e vernizes; Materiais betuminosos para pavimentação e impermeabilização;
Materiais reforçados com fibras.
Bibliografia básica:
1. AMBROZEWICZ, Paulo Henrique: normas, especificações,
aplicação e ensaios de laboratório. São Paulo: Pini, 2012.
2. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. Rio de Janeiro: LTC,
2014. v.1
3. CRIVELARO, Marcos; PINHEIRO, Antonio C. Da F. B. Materiais
de construção. São Paulo: Érica, 2014.
Bibliografia complementar:
1. PETRUCCI, E. G. R. Concreto de Cimento Portland. Rio de
Janeiro: Globo, 1979.
2. PETRUCCI, E. G. R. Materiais de Construção. 11ª ed. Rio de
Janeiro: Globo, 1987.
3. MEHTA, P. K.; MONTEIRO, P. J. M. Concreto: Microestrutura,
propriedades e materiais.PINI, São Paulo, 1994.
4. FIORITO, A.S.S.I. Manual de argamassas e revestimentos:
estudos e procedimentos de execução. São Paulo: PINI, 1994.
5. BERALDO, Antonio; FREIRE, Wesley J. Tecnologias e materiais
alternativos de construção. Campinas: UNICAMP, 2010.
Nome: Instalações Prediais
Período: 6°
Carga Horária: 80h
76
Descrição – ementa:
Instalações elétricas, telecomunicações, proteção contra descargas
atmosféricas e suas influências e interferências nas edificações. Instalações
hidráulicas, suas influências e interferências nas edificações. Instalações de
esgotos sanitários, águas pluviais e outras tubulações e sua influências e
interferências nas edificações. Instalações de ar condicionado, seus
acessórios e suas influências e interferências nas edificações. Acústica nas
edificações, influência das formas, dimensões e materiais.
Bibliografia básica:
1. LIMA FILHO, Domingos Leite. Projetos de Instalações Elétricas
Prediais. São Paulo; Editora Érica Ltda.1999
2. MACINTYRE, A. J. Instalações Hidráulicas Prediais e Industriais.
Rio de Janeiro:Guanabara, 1995.
3. BOTELHO, M.H.C. e RIBEIRO,G.A. Jr. Instalações Hidráulicas
Prediais Feitas Para Durar usando tubos de PVC. São Paulo:
Blucher, 2014.
Bibliografia complementar:
1. CREDER.H. Instalações Hidráulicas e Sanitárias. 5ª ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos,1991.
2. MELO,V.O. Instalações Prediais Hidráulicas - Sanitárias. São
Paulo: Edgar Blucher, 1990.
3. MACINTYRE, A.J. Bombas e Instalações de Bombeamento. Rio
de Janeiro: LTC, 2013.
4. MOREIRA, V.A, Iluminação e Fotometria – teoria e aplicação. São
Paulo: Edgar Blücher, 1982.
5. Carvalho Jr, Roberto de. Instalação Prediais Hidráulica –
Sanitárias: princípios básicos para elaboração de projetos. São
Paulo: Editora Blucher, 2014.
Nome: Urbanismo
Período: 6°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Fundamentação teórica para a realização Planejamento de
intervenções na paisagem buscando capacitar o aluno no desenvolvimento
de planos urbanísticos e projetos de espaços urbanos. Compreenderá a
investigação e análise do contexto urbano de média complexidade, para os
quais serão considerados os condicionantes legais, naturais, sócio-culturais,
históricos e econômicos do lugar. As propostas para o plano e projeto
urbanos serão desenvolvidas utilizando conceituações e procedimentos do
Desenho Urbano e noções de engenharia de tráfego, visando a melhoria da
77
qualidade físico-ambiental e funcional dos espaços e da paisagem, com a
valorização da identidade local.
Bibliografia básica:
1. BENEVOLO, Leonardo. História da Arquitetura Moderna. São
Paulo: Perspectiva, 1989.
2. BENÉVOLO, Leonardo, História da Cidade, São Paulo:
Perspectiva, 1995.
3. CHOAY, Françoise. O Urbanismo: Utopias e Realidades, uma
Antologia . São Paulo: Perspectiva, 1979.
Bibliografia complementar:
1. FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a
natureza. Porto Alegre: Bookman, 2013.
2. PEVSNER, Nikolaus. As origens da Arquitetura e do Design
Moderno. São Paulo: Martins Fontes, 1982.
3. MUNFORD, Leuis. A Cidade na História, suas origens,
transformações e perspectivas, 3a. ed. São Paulo: Marins Fontes,
1991.
4. MASCARÓ, J. L. Infraestrutura urbana. Porto Alegre: Masquatro,
2004.
5. MASCARÓ, J.L. Loteamentos urbanos. Porto Alegre: Masquatro,
2005.
Nome: Hidráulica e Hidrologia II
Período: 6°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa:
Hidráulica: Propriedades fundamentais da água e suas implicações
na hidráulica. Pressões na água e forças devidas à pressão. Escoamento
em tubos e em tubulações múltiplas. Bombas hidráulicas. Turbinas
hidráulicas. Escoamento em canais abertos. Hidráulica de poços e águas
subterrâneas. Estruturas hidráulicas e medições em águas.Hidrologia:
Ciência e Aplicação. Ciclo Hidrológico. Bacia Hidrográfica. Precipitação.
Interceptação. Evapotranspiração. Infiltração. Escoamento Superficial.
Regularização de Vazões. Águas Subterrâneas. Estatística na Hidrologia.
Bibliografia básica:
1. AZEVEDO NETTO, J. M. de, et al. Manual de Hidráulica. São
Paulo : Edgard Blücher, 1999.
2. TUCCI, Carlos E. M. et al. Hidrologia: ciência e aplicação. Porto
78
Alegre: UFRGS/ABRS, 1993.
3. PINTO, Nelson L. de Sousa. Hidrologia básica. São Paulo: Edgard
Blücher, 1978.
Bibliografia complementar:
1. PIMENTA, C. F.. Curso de Hidráulica Geral. São Paulo : Edgard
Blücher, 1999. v1 10ex. e v2.
2. GRIBBIN, John E. Introdução à hidráulica e hidrologia na gestão
de águas pluviais. 3ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009.
3. GARCEZ, L. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária. São
Paulo: Ed. Blucher, 2006. .
4. Porto, Rodrigo de M. Hidráulica básica. São Paulo: EESC-USP,
2006.
5. FITTS, Charles P. Águas subterrâneas. Rio de Janeiro: Elsevier,
2015.
SÉTIMO SEMESTRE
Nome: Concreto Armado II
Período: 7°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Projeto, dimensionamento e detalhamento de lajes: nervuradas,
cogumelo e de formatos irregulares. Torção em elementos lineares – estado
limite último. Estados limites últimos: compressão centrada. Flexocompressão reta e oblíqua. Tração centrada e excêntrica. Flexo-tração.
Instabilidade e efeitos de segunda ordem. Estabilidade global de edifícios.
Dimensionamento de pilares: flexão composta e flexão oblíqua. Pilares
intermediários. Pilares de extremidade e pilares de canto. Dimensionamento
e detalhamento de lajes: nervuradas, cogumelo e de formatos irregulares.
Dimensionamento de vigas submetidas à flexo-torção - marquises. Análise
da estabilidade global e local de edifícios altos em concreto armado.
Dimensionamento e detalhamento de pilares de concreto armado.
Bibliografia básica:
1. BOTELHO, Manoel H. C.; MARCHETTI, Osvaldemar. Concreto
armado - Eu te amo. São Paulo: Ed. Blucher, 2013. v.
2. ADÃO, Francisco X.; HEMERLY, Adriano C. Concreto Armado Novo Milênio - Cálculo Prático e Econômico. 2ª ed. Rio de Janeiro:
Interciência, 2010.
3. PFEIL, Walter. Concreto armado: dimensionamento. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976.
Bibliografia complementar:
79
1.Leonhardt, Fritz. Construções de Concreto – Princípios básicos do
dimensionamento de estrutura de concreto armado. Rio de Janeiro:
Interciência, 1977. Vol. 1.
2.Leonhardt, Fritz. Construções de Concreto. Rio de Janeiro:
Interciência, 1978. Vol. 2.
3. BAUER, L. A. F. Materiais de construção. Rio de Janeiro: LTC,
2014. v.1
4. GUERRIN, A. LAUAND, C. Tratado de concreto armado. São
Paulo, Hemus, 2002. Volume I.
5. GRAZIANO, Francisco Paulo Projeto e Execução de Estruturas
de Concreto Armado. São Paulo: Nome da Rosa, 2005.
Nome: Saneamento Básico I
Período: 7°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Conceitos fundamentais sobre o saneamento ambiental; Saneamento
em situações de emergências; Saneamento urbano, periurbano e rural;
Noções de tratamento de águas residuárias; Destino dos despejos;
Resíduos sólidos; Noções de tratamento de águas; Redes de esgotos.
Materiais e órgãos acessórios; Interceptores e emissários; estações
elevatórias; Elaboração de projetos; Reuso da água.
Bibliografia básica:
1. VON SPERLING, M. Introdução à qualidade das águas e ao
tratamento de esgotos. Belo Horizonte: UFM, 2014.
2. Shammas, Nazih K., Wang, Lawrence K. Abastecimento de Água
e Remoção de Resíduos. 3. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
3. NUVOLARI, A. Esgoto sanitário: coleta, transporte, tratamento e
reúso agrícola. São Paulo: Ed. Blucher, 2003.
Bibliografia complementar:
1. AZEVEDO NETTO, J. ; BOTELHO, M. Manual de saneamentos de
cidades e edificações São Paulo. Pini, 1991.
2. VON SPERLING, M. V. Lagoas de estabilização. Belo Horizonte:
UFMG, 2009.
3. VON SPERLING, M. V. Lodos ativados. Belo Horizonte: UFMG,
2005. .
4. GARCEZ, Lucas. Elementos de engenharia hidráulica e sanitária.
São Paulo, Edgard Blucher, 2006.
5. GALVÃO JR. , Alceu de Castro; PHILIPPI JR., Arlindo. Gestão de
saneamento básico – abastecimento de água e esgotamento
sanitário. São Paulo: Manole, 2011.
80
Nome: Fundações
Período: 7°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa:
Escavações de valas e seus escoramentos; Rebaixamento do nível
d’água; Investigação do subsolo para fundações (sondagens e
amostragem). O Sistema Solo-Fundação. Critérios para escolha do tipo de
fundação. Fundações diretas: tipos, aplicações e aspectos construtivos.
Cálculo da capacidade de carga e estimativa dos recalques de fundações
diretas. Provas de carga em placa. Fundações profundas: tipos, aplicações,
aspectos construtivos e controle de execução. Provas de carga em estacas.
Distribuição da carga entre atrito lateral e resistência de ponta. Atrito
negativo. Cálculo da capacidade de carga e estimativa dos recalques de
fundações profundas. Reforço de fundações. Ensaio de integridade em
estacas. Melhoramento de solo. Interação soloestrutura.
Bibliografia básica:
1. HACHICH, W. Fundações: Teoria e Prática. 2. ed. São Paulo :
Pini, 1988.
2. VELLOSO D.A.; LOPES, F.R. (2004). Fundações. Volume 1:
Critérios de Projeto - Investigação do Subsolo - Fundações
Superficiais. São Paulo: Oficina de Textos, 2013.
3. VELLOSO D.A.; LOPES, F.R. (2002). Fundações. Volume 2:
Fundações Profundas. São Paulo: Oficina de Textos, 2014.
Bibliografia complementar:
1. ALONSO, Urbano Rodrigues. (1991). Previsão e Controle das
Fundações. São Paulo: Edgard Blücher Ltda, 2014.
2. MASSAD, Faiçal. Obras da Terra. São Paulo, Oficina de Textos,
2003.
3. REBELLO, Yopanan Conrado Pereira. Fundações: guia prático de
projeto, execução e dimensionamento. São Paulo: Zigurate, 2008.
4. SCHNAID, Fernando. Ensaios de campo e suas aplicações à
engenharia de fundações. São Paulo: Oficina de textos, 2009.
5. ALONSO, Urbano R. Exercício de fundações 2ª ed. São Paulo: Ed.
Blucher, 2010.
Nome: Mecânica dos Solos e Obras de Terra I
Período: 7°
Carga Horária: 40h
81
Descrição – ementa:
Introdução à Mecânica dos Solos. Índices físicos de solos.
Granulometria; Limites de consistência e compacidade relativa.
Classificação dos solos. Compactação dos solos e CBR. Prospecção do
subsolo e amostragem. Ensaios de campo. Tensões no solo devidas ao
peso próprio.
Capilaridade e Permeabilidade dos solos. Fluxo
bidimensional e redes de fluxo. Experimentos: Teor de umidade
higroscópica; preparação de amostras; massa específica dos grãos; limites
de consistência; granulometria por peneiramento e sedimentação;
densidade “in situ”; compactação e CBR.
Bibliografia básica:
1. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2014, vol. 1.
2. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2014, vol. 2
3. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. 6ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2014, vol. 3.
Bibliografia complementar:
1. CARMIGNANI, L. ; FIORI, A. P. Fundamentos de mecânica dos
solos e das rochas. Curitiba, UFPR, 2013.
2. OLIVEIRA, A. M. S.; BRITO, S. N. A. Geologia de engenharia. São
Paulo: ABGE, 2013.
3. AZEVEDO, I. C. D. Análise de tensões e deformações do solo.
São Paulo: ABGE, 1998.
4. PINTO, C. S. Curso básico de mecânica dos solos. São Paulo:
Oficina de Textos, 2006.
5. DAS, B. M.; SOBHAN, K. Fundamentos de engenharia geotécnica.
São Paulo: Cenguage Learning, 2104.
Nome: Ergonomia e Segurança do Trabalho
Período: 7°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Conceitos gerais: ergonomia, saúde e segurança no trabalho.
Acidentes do trabalho, doenças profissionais e do trabalho. Métodos de
análise de riscos à saúde e ambiental devidos à exposição a agentes
físicos, químicos e biológicos. Métodos de análise de acidentes. Acidentes
maiores – os riscos para a comunidade e o meio ambiente. Análise de
dados populacionais na empresa – epidemiologia do trabalho. Esforço
físico, problemas ósteo- musculares e lesões por esforços repetitivos.
Fisiologia do trabalho, ritmos biológicos, tempos humanos e tempos de
82
trabalho. Cognição e inteligência no trabalho. Prevenção e combate a
incêndios e noções de primeiros socorros. Conceitos de trabalho, tarefa,
atividade, variabilidade, carga de trabalho e regulação. Antropometria
estática e dinâmica: sistemas de medição e avaliação, posturas, esforços.
Técnicas e métodos de analise de variáveis em ergonomia. Ambiente físicoquímico de trabalho. Metodologia de analise ergonômica do trabalho.
Bibliografia Básica:
1. GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho
ao homem. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
2. IIDA, Itiro; Ergonomia: Projeto e Produção. 2ª ed. São Paulo: Edgard
Blucher, 2005.
3. GARCIA, G. F. B. Meio Ambiente do Trabalho - Direito, Segurança e
Medicina do Trabalho. 3ª ed. São Paulo: Método. 2011.
Bibliografia Complementar:
1. DANIELLOU, Francois. A Ergonomia em Busca de seus Princípios.
São Paulo: Edgard Blucher, 2004.
2. ITANI, A. (org) Gestão Integrada em Saúde do Trabalho e Meio
Ambiente. Editora: Olho D'agua, 2008.
3. MASCULO, F. S. (org). Ergonomia - Trabalho Adequado e Eficiente.
CAMPUS / ABEPRO. 2011.
4. CYBIS, W.; BETIOL, A. H.; FAUST, R. Ergonomia e Usabilidade
Conhecimentos, Métodos e Aplicações. Editora: Novatec, 2010.
5. MORAES, Ana Maria de; MONT’ALVÃO, Claudia. Ergonomia –
conceito e aplicações. Teresópolis: 2AB, 2012.
Nome: Estruturas Metálicas e de Madeiras
Período: 7°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa: Estruturas metálicas: Introdução às estruturas
metálicas. Classificação e propriedades. Dimensionamento dos elementos
componentes das estruturas metálicas. Projeto de estruturas metálicas.
Estruturas de madeira: A madeira como material de construção.
Características básicas, propriedades físicas, características de resistência
mecânica e tensões admissíveis. Dimensionamento dos elementos
componentes das estruturas de madeira. Projeto de estruturas de madeira.
Bibliografia básica:
1. PIGNATTA E SILVA, V. Estruturas de aço para edifícios. São
Paulo: PINI, 2010.
2. DIAS, L. Aço e arquitetura – estudo de edificacoes no Brasil. São
Paulo: Zigurate, 2014.
3. CALIL JR. C.; MOLINA, J. C. (Orgs). Coberturas em estruturas de
83
madeira: exemplos de cálculo. São Paulo: PINI, 2010.
Bibliografia complementar:
1. MONTENEGRO, G. A. Ventilação e cobertas. São Paulo: Edgard
Blucher 1984.
2. MOLITERNO, A. Caderno de Projetos de telhados em estruturas
de madeira. 3ª ed. São Paulo: PINI, 2010.
3. BELLEI, I. H., "Edifícios Industriais em Aço - Projeto e Cálculo". 5 ª
ed.
São Paulo: Pini, 2010.
4. PFEIL, Walter; PFEIL, Michele. Estruturas de madeira. 6ª ed. Rio
de Janeiro: LTC, 2014.
5. SALGADO, Julio César Pereira. Estruturas na construção civil.
São Paulo: Érica, 2014.
OITAVO SEMESTRE
Nome: Concreto Armado III
Período: 8°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa:
Pilares de concreto armado: Dimensionamento, cálculos da
aderência e ancoragem, detalhamento da armação. Torção em peças de
concreto armado. Escadas em concreto armado: Dimensionamento e
detalhamento das armações de escadas usuais. Fundações em concreto
armado: Dimensionamento e detalhamento das armações de blocos e
sapatas usuais. Reservatórios inferiores e superiores: Dimensionamento e
detalhamento das armações. Marquises e Muros de arrimo em concreto
armado.
Bibliografia básica:
1.LEONHARDT, Fritz. Construções de Concreto. Rio de Janeiro:
Interciência, 2012. Vol. 4
2.CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO, Jasson
Rodrigues.
Cálculo e Detalhamento de Estruturas Usuais de
Concreto Armado – Segundo a NBR 6118 – 2014 . 4ª ed. São Carlos:
EDUFSCAR, 2014.
3. PFEIL, Walter. Concreto armado: dimensionamento. 2ª ed. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1976.
Bibliografia complementar:
1. FUSCO, Péricles B. Tecnologia do Concreto Estrutural - 2ª ed. São
Paulo: PINI, 2011.
2. GUERRIN, A. LAUAND, C. Tratado de concreto armado. São
84
Paulo: Hemus, 2002. v.1
3. GUERRIN, A. LAUAND, C. Tratado de concreto armado. São
Paulo, Hemus, 2002. v. 2
4. GUERRIN, A. LAUAND, C. Tratado de concreto armado. São
Paulo, Hemus, 2002. v. 4
5. BOTELHO, Manuel H. Concreto armado, eu te amo para
arquitetos. São Paulo: Ed. Blucher, 2013.
Nome: Saneamento Básico II
Período: 8°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Composição e caracterização qualitativa e quantitativa dos Esgotos.
Importância dos Sistemas de Esgotamento. Legislação. Planejamento de
Sistemas de Esgotamento Sanitário. Dimensionamento dos Componentes
de um Sistema de Esgotos. Estações Elevatórias. Estação de Tratamento
de Esgoto. Qualidade do Esgoto. Modelos deDispersão. Resíduos Sólidos
Legislação. Geração de resíduos. Classificação dos resíduos sólidos.
Caracterização dos Resíduos Sólidos. Métodos de Tratamento e Disposição
Final. Noções de Gestão de Resíduos Sólidos.
Bibliografia básica:
1. Nagalli, André. Gerenciamento de resíduos sólidos na construção
civil. São Paulo: Oficina de Textos, 2014.
2. Gribbin, John E. Introdução A Hidráulica, Hidrologia e Gestão de
Águas Pluviais. 4ª ed. São Paulo: CENGAGE, 2014.
3. NUVOLARI, A. Esgoto Sanitário: Coleta, Transporte, Tratamento e
Reúso Agrícola. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.
Bibliografia complementar:
1. PORTO, RODRIGO DE MELO. Hidráulica Básica. 4ª ed. São
Carlos: EESC-USP, 2004.
2. DACACH, N. G. Saneamento básico. Rio de Janeiro: EDC-Ed.
Didática e Científica, 1990.
3. Von SPERLING, M. Introdução à Qualidade das Águas e ao
Tratamento de Esgotos. Belo Horizonte : DESA/UFMG, 1997. v1.
4. MIGUEZ, M. G.; VERÓL, A P.; REZENDE, O. M. Drenagem
urbana: do projeto tradicional a sustentatilidade. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2016.
5. Nascimento Neto, Paulo. Resíduos Sólidos Urbanos. Perspectivas
de Gestão Intermunicipal em Regiões Metropolitanas. São Paulo:
Atlas, 2002.
85
Nome: Estradas
Período: 8°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Conceitos Básicos. Histórico. Tipos. Materiais. Projeto de Pavimento
Novo. Projeto de Restauração. Mecânica dos Pavimentos. Construção e
Controle.
Bibliografia básica:
1. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação.
São Paulo: Pini, 1997. v. 1
2. SENÇO, Wlastermiler de. Manual de técnicas de pavimentação.
São Paulo: Pini, 1997. v. 2.
3. BERNUCCI, Liedi B. et AL. Pavimentação Asfáltica: formação
básica para engenheiros. Petrobrás, Abeda. Rio de Janeiro, 2006.
Bibliografia complementar:
1. BALBO, José Tadeu. Pavimentos de concreto. São Paulo: Oficina
de textos, 2009.
2. BALBO, José Tadeu. Pavimentação asfáltica. São Paulo: Oficina
de textos, 2007.
3. ANTAS, P. M. et. all. Estradas – projeto geométrico e de
terraplanagem. Rio de Janeiro: Interciência, 2010.
4. CATALANI, G.; RICARDO, H. Manual prático de escavação. São
Paulo: Pini, 2007.
5. MEDINA, J.; MOTTA, L. M. Mecânica dos pavimentos. Rio de
Janeiro: Interciência, 2015.
Nome: Pontes
Período: 8°
Carga Horária: 80h
Descrição – ementa:
Pontes: Sistemas estruturais, métodos construtivos, distribuição transversal
de cargas em tabuleiros com vigas múltiplas. Método de Engesser-Courbon,
método de Homberg-Weinmeister. Efeitos de 2a ordem em pilares.
Estruturas de concreto pré-moldado: produção, projeto, ligações, elementos
compostos. Aplicações em pontes, galerias, canais, outros. Pré-lajes. Lajes
de continuidade: dimensionamento e detalhamento. Galerias celulares de
concreto: análise, dimensionamento e detalhamento. Estudo de Normas
aplicadas ao projeto de estruturas de pontes. Aplicação de “softwares”.
86
Bibliografia básica:
1. LEONHARDT, F. Construções de concreto: princípios básicos da
construção de pontes de concreto. Rio de Janeiro: Interciência,
2013. v.6
2. PINHO, Fernando O.; BELLEI, I. H. Manual da construção em açõ.
Pontes e viadutos em vigas mistas. Rio de Janeiro: IBS/CBA, 2007.
3. FUSCO, P.B. Técnica de Armar as Estruturas de Concreto. São
Paulo: Pini, 1995.
Bibliografia complementar:
1. CAMPOS, João Carlos de. Elementos de fundações em concreto.
São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
2.FREITAS, Moacyr de. Infra-estrutura de pontes e vigas: distribuição
de ações horizontais método geral e cálculo. São Paulo: Ed. Blucher,
2001.
3.GADELHA, Luiz G. da C. Custo e programação de pontes prémoldadas.
São Paulo: Ed. Bagaço, 2008.
4.LIMA, Nelson A.; ALMEIDA, Sérgio M. F. De. Vantagens das lajes
de continuidade nas pontes pré-moldadas. São Paulo: Templo, 2014.
5. MARCHETTI, O. Pontes de concreto armado. São Paulo: Ed.
Blucher, 2011.
Nome: Concreto Protendido
Período: 8°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa:
Conceitos básicos, sistemas de protensão, materiais, perdas de
protensão, dimensionamento e verificação de seções, disposição das
armaduras ativas e passivas, recomendações normativas, projeto de um
elemento estrutural simples. PONTES DE CONCRETO: Introdução ao
estudo de pontes, Elementos para a elaboração de um projeto,
Considerações sobre construções de pontes, Ações nas pontes,
Superestrutura das pontes, Lajes, Mesoestrutura das pontes.
Bibliografia básica:
1. CHOLFE, Luiz. Concreto protendido. São Paulo: Pini, 2015.
2. LEONHARDT, F Construções de concreto – princípios básicos da
construção de pontes de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 1980.
v.5
3. MELHADO, Silvio B. ; SOUZA, Ana L. Rocha de. Projeto e
execução de lajes racinalizadas de concreto armado. Primeiros
passos da qualidade. São Paulo: Nome da Rosa, 2002.
87
Bibliografia complementar:
1. LEONHARDT, F Construções de concreto – princípios básicos da
construção de pontes de concreto, v.6, Rio de Janeiro: Interciência,
1980 .
2. BOTELHO, Manoel H. C. Concreto armado. São Paulo: Saraiva,
2013. v.2
3. CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO, Jasson, R.
Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado.
São Carlos: EDFUSCAR, 2014.
4. LEONHARDT, F.; MONNIG, E.; LEONHARDT, Fritz. Construções
de concreto. Rio de Janeiro: Interciência, 2007. v. 3
5.FERNANDES, Danielle S. G.; PORTO, Thiago B. Curso básico de
concreto armado. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
Nome: Mecânicas dos Solos e Obras de Terra II
Período: 8°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Compactação. Capilaridade. Permeabilidade,
Tensão Efetiva. Distribuição de tensões. Compressibilidade. Estado de
tensões e deformações. Critério de ruptura ou escoamento. Resistência ao
cisalhamento. Ensaios de laboratório.
Bibliografia básica:
1. PINTO, C.S. Curso Básico de Mecânica dos Solos. São Paulo:
Oficina de Textos, 2000.
2. OLIVEIRA, A.M.S. E BRITO, S.N.A. (Ed). Geologia de Engenharia.
São Paulo: ABGE,1998.
3. CAPUTO, H. P. Mecânica dos solos e suas aplicações. Rio de
Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1994. v.1
Bibliografia complementar:
1. GRAIG, R. F. ; KNAPPETT, J. A. Mecanica dos solos. Rio de
Janeiro: LTC, 2014.
2. BADILLO, E.J. et al MECÁNICA DE SUELOS - TOMO III Flujo de
Agua en Suelos. México: Editorial LIMUSA, 1980.
3. CARMIGNANI, L. FIORI, A. P. Fundamentos de mecanica dos
solos e das rochas. Curitiba: UFPR, 2009.
4. FROMENT, G. OBRAS DE TIERRA. Barcelona:Editorial
GUSTAVO GILI, Barcelona, 1958.
5. AZEVEDO, I.C. D. Análise de tensões e deformações em solos.
Viçosa: UFV, 2007.
88
Nono Semestre
Nome: Economia e Finanças
Período: 9°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Sistema econômico: juros simples e composto, taxa
nominal e efetiva; Método do Valor Atual; Balanço e princípios contábeis
básico; Plano de Contas; Patrimônio Líquido; Demonstração de Lucros e
Perdas; Sistema Tributário; Estoques: classificação ABC; introdução a
Administração Financeira.
Bibliografia Básica:
1. JAMES R. McGuigan, R. Charles Moyer & Frederick H. B. Harris.
Economia de Empresas. 11ª ed. São Paulo: Cengage Learning,
2011.
2. ROSSETI, José P. Introdução à economia. São Paulo: Atlas, 1997.
3. MANKIW, N. Gregory. Introdução a economia: princípios de micro e
macroeconomia. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.
Bibliografia Complementar:
1. VARIAN, Hal R. Microeconomia: princípios básicos: uma abordagem
moderna. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006
2. JEFFREY M. Wooldridge. Introdução à Econometria. 4ª ed. São
Paulo: Cengage Learning, 2011.
3. WESTON, J. F.; BRIGHAM, E. F. Administração Financeira de
Empresas. Rio de Janeiro: Interamericana, 1979.
4. THOMAS, Janet M.; CALLAN, Scott J.; GIL, Martha R. Economia
Ambiental: Aplicações Políticas e Teoria . São Paulo: Cengage
Learning, 2009.
5. GITMAN, Lawrence J.; SALIM, Jean J. ; DOUAT, João C. Princípios
de administração financeira. São Paulo: Habra, 2010.
Nome: Planejamento e Controle da Produção
Período: 9°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: A função da produção. Sistemas de Produção:
Convencional, MRP I e II e "Just in Time". Técnicas de programação e
controle. Garantia da Qualidade: conceitos, organização do sistema de
garantia da qualidade, inspeção de qualidade, normalização e gráficos de
controle. Engenharia do Processo: Planejamento do processo baseado na
experiência, Tabelas e árvores de decisão, Análise da capabilidade, do
processo, Processos Variantes e Generativos; Planejamento de processos
assistido por computador (CAPP): Considerações sobre implementação de
89
Sistemas CAPP.
Bibliografia Básica:
1. CORREA, H. L.; GIANESI, I. G. N; CAON, M. Planejamento,
programação e Controle da Produção. 5ª ed. São Paulo: Atlas, 2007.
2. TUBINO, D. F. Planejamento e Controle da Produção. 2ª ed. São
Paulo: Atlas, 2009.
3. KRAJEWSKI, L.J.; RITZMAN, L.A.; MALHORTA, M. Administração
da Produção e Operações. São Paulo: Prentice Hall, 2009.
Bibliografia Complementar:
1. FERNANDES, F. C. F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e
Controle da Produção dos Fundamentos ao Essencial. São Paulo:
Atlas, 2010. 2ex.
2. OHNO, T. O Sistema Toyota de Produção: Além da Produção em
Larga Escala. Porto Alegre: Bookman, 1997.
3. MOREIRA, D. A. Administração da Produção e Operações. São
Paulo: Cengage Learning, 2008.
4. NOCERA, R. J. Planejamento e Controle de Obras com o Ms
Project 2010– Fundamental. São Paulo: RJN. 2012.
5.BERNARDES, Maurício M. Planejamento e controle da produção
para empresas de construção civil. Rio de Janeiro: LTC, 2003.
Nome: Sistemas de Gestão: Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança
Período: 9°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Apresentação de conceitos de qualidade, meio
ambiente, saúde e segurança e seus enfoques, modelos de implantação,
formação e composição de grupos de implantação, gestão e controle.
Princípios de gestão. Fundamentos de sistemas de gestão e suas
implicações as organizações. Noções de custos da não-qualidade. Fatores
que influenciam na gestão de sistemas. Elaboração de programas de
melhoria da qualidade e da produtividade. Certificações e normas.
Bibliografia básica:
1. CAMPOS, Vicente Falconi. TQC – Controle da Qualidade Total.
Nova Lima INDG, 2004..
2. JURAN, J. M. A Qualidade Desde o Projeto. São Paulo: Thomson
Learning, 2002.
3. GARCIA, G. F. B. Meio ambiente do trabalho – Direito, Segurança
e Medicina do Trabalho. São Paulo: Método, 2011.
Bibliografia complementar:
90
1. MARANHÃO, Mauriti. ISO Série 9000 Versão 2000. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2008.
2.CAUCHICK M. P. A. Qualidade: enfoque e ferramentas. São Paulo:
Artliber, 2012.
3. OAKLAND, J. S. Gerenciamento da Qualidade Total: TQM. São
Paulo: Nobel, 1994
4. CYBIS, W.; BETIOL, A. H. ; FAUST, R. Ergonomia e usabilidade –
conhecimentos, métodos e aplicações. São Paulo: Novatec, 2010.
5. ITANI, A. (org.) Gestão integrada em saúde do trabalho e meio
ambiente. São Paulo: Olho D’água, 2008.
DÉCIMO PERÍODO
Nome: Economia dos Recursos Naturais
Período: 10°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Proporcionar um conhecimento do estado da arte e
tendências futuras da disponibilidade e uso dos recursos ambientais, a
partir da teoria econômica neoclássica estudar as internalidades e
externalidades originárias dos recursos ambientais abordando sob diversos
aspectos as possibilidades do desenvolvimento econômico sustentável e
seu gerenciamento expondo suas vantagens e desvantagens. Contribuir
para o conhecimento das relações entre as atividades humanas e o meio
ambiente buscando explicar, justificar e nortear o crescimento da produção
para o desenvolvimento social e aumento da qualidade de vida, sob as
regras pragmáticas da Teoria Econômica, sob a ótica da conservação
ambiental que pode trazer benefícios econômicos a taxas de retorno
atrativas. Visão sistêmica da disponibilidade e uso de recursos naturais e
ambientais. Evolução histórica da economia dos recursos naturais e
ambientais. Relação entre economia e ecologia. Valor econômico do meio
ambiente. Economia, valoração e política ambiental. Desenvolvimento
sustentável. Instrumentos econômicos e de controle na proteção ambiental.
Análise de empreendimentos, mercado, energia e meio ambiente. Análise
custo-benefício e a valoração dos recursos naturais e ambientais.
Bibliografia básica:
1. MAY, P.& LUSTOSA, M.C. & VINHA, V. Economia do Meio
Ambiente. Rio de Janeiro: Campus, 2003
2. FAUCHEUX, Jean-F.; NOEL, Jean-Francois. Economia dos
recursos naturais e do meio ambiente. Lisboa: Instituto Piaget, 1995
3. TOMAZ, Plinio. Economia de água para empresas e residências.
Um estudo atualizado sobre o uso racional de água. São Paulo:
Navegar, 2011
91
Bibliografia complementar:
1.CARVALHO, Claudio E.; REIS, Lineu P. dos; FADIGAS, Eliane F.
A. ENergia,
recursos naturais e a prática do desenvolvimento
sustentável.
Barueri: Manole, 2012.
2. MACHADO, P. A. L. Direito Ambiental Brasileiro. São Paulo:
Malheiros, 1998.
3. MORAES, Orozimbo J. de Economia ambiental – instrumentos
econômicos para o desenvolvimento sustentável. São Paulo:
Centauro, 2009.
4.HINRICHS, Roger A.; KLEINBACH, Merlin; REIS, Lineu B. dos.
Energia e meio ambiente. São Paulo: Cengage Learning, 2014.
5. MULLER-PLANTENBERG, C.; AB’SABER, A. N. (Orgs) Previsão
de Impacto Ambiental. São Paulo: EDUSP, 1994.
Nome: Legislação e Ética na Engenharia
Período: 10°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Sujeito de direito, direito civil, penal, trabalhista e
administrativa; licitações; profissão: exercício, atribuições, honorários,
legislação; sistema CONFEA/CREA; A.R.T.; acervo técnico; ética
profissional; Código de Defesa do Consumidor.
Bibliografia básica:
1. Constituição da República Federativa do Brasil
2. DOWER, N.G.B., Instituições do Direito Público e Privado, São
Paulo: Ed. Jurídicas, 1995
3. KELSEN, Hans. Teoria pura do direito. 4. ed. São Paulo: Martins
Fontes, 1994.
Bibliografia complementar:
1. NADER, Paulo. Introdução ao estudo do direito: de acordo com a
Constituição de 1988. 17. ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Forense,
1999.
2. Brasil. (Leis, Decretos etc) Código de Defesa e Proteção do
Consumidor.
3. BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de direito constitucional. 19ª ed.
São Paulo: Saraiva, 1998.
4. MIRAGE, Bruno. Curso de Direito do Consumidor. São Paulo: RT,
2013.
5. PROFISSIONAIS da Engenharia e Agronomia. Brasília: CONFEA,
2013.
Nome: Empreendedorismo
Período: 10°
92
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: Estudo dos mecanismos e procedimentos para
criação de empresas. Perfil do empreendedor. Sistemas de gerenciamento,
técnicas de negociação. Qualidade e competitividade. Marketing.
Bibliografia básica:
1. Drucker, P. Inovação e Espírito Empreendedor. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
2. DORNELAS, José Carlos. Empreendorismo: transformando idéias
em negócios. 2 ed. Rio de Janeiro: Campus, 2005.
3. BUKOWITZ, Wendi; WILLIAMS, Ruth L. Manual de gestão do
conhecimento. Porto Alegre: Bookman Companhia, 2002.
Bibliografia complementar:
1. STAL, Eva; SBRAGIA, Roberto; CAMPANARIO, Milton de A.;
ANDREASSI, Tales. Inovação. São Paulo: Clio, 2006.
2. CHIAVENATO, Idalberto. Empreendedorismo - dando asas ao
espírito empreendedor. São Paulo: Saraiva, 2004.
3. FARIA, Marília de Sant’anna; TACHIZAWA, Takechi. Criação de
Novos Negócios: Gestão de Micros e Pequenas Empresas. Rio de
Janeiro: FGV, 2002.
4. HASHIMOTO, Marcos. Espírito empreendedor nas organizações.
São Paulo: Saraiva, 2005.
5. HISRICH, r. D.; PETERS, M. P.; SHEPHERD, D. A.
Empreendedorismo.PortoAlegre:Bookman,2009.
Nome: Libras
Período: 10°
Carga Horária: 40h
Descrição – ementa: História da educação dos surdos e suas
diferentes abordagens. Comparação e verificação das metodologias
de trabalho e a forma mais facilitadora para desenvolver a
comunicação, interação, inclusão e aprendizado do surdo.
Bibliografia básica:
1. BRITO, L. F. Por uma gramática língua de sinais. Rio de Janeiro:
Tempo Brasileiro, 1995.
2. QUADROS, Ronice M. de; KARNOPP, Lodenir B. Língua de sinais
brasileira – estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, 2004.
3. GOES, M. C. R. Linguagem, surdez e educação. Campinas, SP:
Autores Associados, 1996
Bibliografia complementar:
1. CAPOVILA, F. C.; RAPHAEL, W. D. Enciclopédia da Língua de
93
2.
3.
4.
5.
Sinais Brasileira: o mundo do surdo em Libras. São Paulo: Edusp,
2004. v1; v.2; v.3 e v.4
SOARES, M. A. L. A Educação do Surdo no Brasil. Campinas:
Autores Associados; Bragança Paulista EDUSF, 1999
SACKS, Oliver. Vendo Vozes. São Paulo: Companhia das Letras,
2010.
LACERDA, C. B. F. Interprete De Libras. Porto Alegre: Mediação,
2009.
GESSER, Audrei. Libras? Que língua é essa? Crenças e
preconceitos em torno da Língua de Sinais e da realidade surda. São
Paulo: Parábola Ed., 2013.
2.9.10.
Atividades Complementares
As atividades complementares são aquelas de caráter acadêmico,
cientifico e cultural desenvolvidas pelo estudante durante o período de
graduação, consideradas relevantes para a sua formação. Desenvolvem-se
através estudos opcionais de caráter transversal e interdisciplinar para o
enriquecimento do perfil do formando. Sua implementação vem ao
encontro do parágrafo 2º do artigo 5º Resolução CNE/CES 11, de
11/03/2002, e “à necessidade de se reduzir o tempo em sala de aula,
favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes”.
Para cada atividade complementar é atribuído a respectiva carga
horária e exigido do estudante um comprovante de sua realização. O
estudante deverá realizar durante toda a sua graduação, no mínimo 400
horas
de
atividade
complementares,
não
sendo
permitido
o
reconhecimento de mais de 80 horas por semestre. Caberá ao Colegiado
do Curso reconhecer a realização desta atividade como relevante para a
formação do futuro profissional, exigir comprovação adequada e atribuir
carga
horária
correspondente.
O
“Regulamento
das
Atividades
Complementares dos Cursos de Graduação do Centro Universitário
Salesiano de São Paulo”, aprovado pela Resolução CONSU nº 04/2009,
rege tais atividades que são classificadas em 5 grupos:
Grupo 1 – Atividades de Ensino;
Grupo 2 – Atividades de Pesquisa e Produção Científica;
94
Grupo 3 – Atividades de Extensão;
Grupo 4 – Atividades Socioculturais, Artísticas E Esportivas;
Grupo 5 – Outras atividades previamente autorizadas pelo colegiado
de curso
2.9.11.
Atividades Extraclasses
O processo ensino-aprendizagem não se limita ao espaço dedicado
única e exclusivamente ao tempo em sala de aula. É preciso que haja um
envolvimento por parte dos discentes na preparação, complementação e
aprofundamento dos temas abordados durante as chamadas aulas
expositivas.
De outro lado, é preciso que o egresso saiba enfrentar os desafios
que esta sociedade exige, para isso precisa ser estimulado a adquirir
competências e habilidades tais como:
1. Compreensão e percepção de que o aprender é uma atitude
contínua e que exige um empenho pessoal na aquisição de hábitos
de estudo independente do espaço escolar.
2. Compreensão da importância e das vantagens de um trabalho em
equipe que busque resultados efetivos na solução de problemas
complexos.
3. Compreensão da necessidade de articulação dos conhecimentos
teóricos com a prática, rompendo as barreiras dos conteúdos
disciplinares e estanques.
4. Desenvolvimento de uma prática autônoma que o possibilite
responder e gerenciar de maneira eficaz a sua inserção no mundo
contemporâneo.
Para que estas competências e habilidades sejam atingidas cabe ao
docente apresentar propostas alternativas que possam ser desenvolvidas
extraclasse durante o semestre letivo. Estas atividades serão aprovadas
pelo Colegiado do Curso e devidamente registradas no Plano de Ensino,
apontadas nos diários, e devem ser computadas como integralização da
95
carga horária de sua disciplina, sendo de, no mínimo 8 horas de atividades
extraclasse para cada 40 horas de atividades em classe.
2.9.12.
Trabalho de Conclusão de Curso
O Trabalho de Conclusão de Curso é componente curricular
obrigatório do curso de Engenharia Civil desenvolvido individualmente
mediante a orientação de um professor orientador especialmente indicado.
O manual de normas para Elaboração de Trabalhos Científicos está
à disposição no site da instituição. Os alunos em TCC são acompanhados
por professor orientador especialmente indicado conforme o tema de
estudo do aluno e a forma/experiência profissional do docente área de
estudo do aluno. Podem ser escolhidos outros profissionais, a pedido do
acadêmico, como orientadores, desde que acompanhados de professores
do curso de Engenharia Civil (como coorientadores).
2.10. Estágio Supervisionado
O estágio supervisionado tem o objetivo de proporcionar ao
estudante a vivência de situações similares as que ele encontrara como
Engenheiro Civil no mercado de trabalho depois de formado. Observa-se
que a prática de estágio deve contribuir para a formação do perfil
profissional
que
se
pretende,
incluindo
o
desenvolvimento
das
competências desejáveis e o aprimoramento de conhecimentos específicos
relacionados à Engenharia Civil. O Estágio Supervisionado constitui-se,
dentro das exigências curriculares, um campo privilegiado para o exercício
da prática profissional supervisionada e propicia oportunidade para análise
desta prática à luz dos conteúdos teóricos inseridos nos cursos.
De acordo com a Lei de Estágios, estágio é o ato educativo escolar
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa a
preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de ensino superior. O estágio
96
faz parte do projeto pedagógico do curso, além de integrar o itinerário
formativo do educando.
2.10.1. Dos objetivos do estágio - O estágio curricular supervisionado
tem por objetivos principais:
O estágio curricular supervisionado tem por objetivos principais:
-
Complementar a formação do estudante, dotando-o do instrumental
prático indispensável ao desejado desempenho de sua futura
atividade profissional;
-
Estabelecer
a
integração
entre
as
teorias
e
as
práticas,
desenvolvidas pela Instituição de ensino e a instituição concedente,
a fim de provocar a reflexão sobre as possibilidades de intervenção
na realidade profissional;
-
Favorecer o aprendizado de competências próprias da atividade
profissional e contextualização curricular para o desenvolvimento de
uma vida cidadã e para o trabalho.
E por objetivos específicos os abaixo enumerados.
-
Objetivos conceituais do estágio:
o Estabelecer a interação entre a instituição de ensino superior,
a comunidade e o estudante;
o Complementar o processo de ensino e aprendizagem do
estudante,
para
aperfeiçoamento
fins
de
técnico,
treinamento
cultural,
prático,
científico
e
de
de
relacionamento humano;
o Aperfeiçoar a formação docente de modo a contribuir na
ampliação da educação básica qualificada.
-
Objetivos procedimentais do estágio:
o Integrar o processo da Prática de Ensino sob forma de
estágio supervisionado à execução da Produção Acadêmica;
97
o Estudar e interpretar a realidade educacional do seu campo
de estágio, nos diferentes níveis de ensino;
o Pesquisar, elaborar e aplicar o projeto de estágio, integrando
conhecimentos específicos e pedagógicos;
o Desenvolver
atividades
relativas
à
docência
ensino
fundamental e médio.
-
Objetivos atitudinais do estágio:
o Identificar, compreender, descrever e analisar a realidade da
educação básica comparada às diretrizes nacionais de
educação- parâmetros curriculares e ao conhecimento
específico do curso de formação.
o Pesquisar e organizar os conhecimentos da realidade
educacional e da área de estudo, de forma a integrá-los e a
aperfeiçoá-los, para uma atuação docente qualificada.
o Desenvolver atitudes de ética, de trabalho em equipe, de
criatividade e de resolução de problemas necessárias para a
atuação do professor da educação básica.
o Demonstrar uma atitude de compromisso com a própria
formação e com a educação formal e não formal.
2.10.2. Estágio obrigatório e não obrigatório
O estágio poderá ser obrigatório ou não obrigatório, conforme
determinação das diretrizes curriculares do semestre letivo, conforme a
matriz já apresentada. O estágio é aquele definido como tal no projeto do
curso, cuja carga horária é requisito para aprovação e obtenção de
diploma. Já o estágio não obrigatório é aquele desenvolvido como atividade
opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória.
2.10.3. Carga-Horária
Conforme a Lei de Estágios, tanto no estágio obrigatório como no
não obrigatório, o estagiário poderá realizar até 6 horas diárias de estágio,
num total de 30 horas semanais, ao longo de dois anos na mesma
98
instituição concedente. No obrigatório, porém, estabelece-se o mínimo
obrigatório exigido por esse PPC, sendo de 300 horas para o curso de
graduação em Engenharia Civil
2.10.4. Da Supervisão
É na supervisão de estágios que o estudante, além de ter
referenciais para a discussão do estágio, tem orientações para elaborar e
desenvolver o seu projeto, na instituição onde realiza o estágio. No estágio
obrigatório, a supervisão faz parte da grade curricular e está prevista no
horário das aulas. É feita pelo professor-orientador em sala de aula.
No estágio não obrigatório, embora a supervisão não faça parte da
grade
curricular,
um
professor-orientador
é
indicado
para
o
acompanhamento do estagiário.
2.11 Trabalho de Produção Acadêmica
Há auxílio ao aluno na sua iniciação científica do acadêmico ao
longo de todos os anos nos trabalhos científicos durante o curso, e que
também o prepara para o Trabalho de Conclusão de Curso. As bolsas de
iniciação científica e tecnológica – BIC-SAL / BIT-SAL – são programas
institucionais do UNISAL que tem por objetivos:
1. Despertar vocação de pesquisa científica e incentivar novos talentos
potenciais entre os estudantes de graduação dos diversos cursos
oferecidos pelo Unisal.
2. Propiciar à instituição um instrumento de formulação de política de
iniciação científica à pesquisa para alunos da graduação.
3. Contribuir para a formação de recursos humanos para a pesquisa
científica e incentivar os participantes na continuidade dos estudos
em cursos de pós-graduação.
4. Estimular e incentivar professores pesquisadores produtivos a
envolveram
alunos
da
graduação
tecnológica e artística-cultural.
nas
atividades
científica,
99
5. Proporcionar ao bolsista, orientado por um professor pesquisador
qualificado, a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa,
bem como estimular o desenvolvimento do pensar cientificamente e
da criatividade, decorrentes das condições criadas pelo confronto
direto com os problemas de pesquisa e a situação atual do mercado.
O Trabalho de Conclusão de Curso é, na prática, o último trabalho
interdisciplinar (veja Erro! Fonte de referência não encontrada.12 deste
PPC) e deve estar suportado por uma metodologia científica adequada e
ainda contribuir para a formação do graduando no sentido de encorajá-lo à
produção científica.
2.12 Atividades acadêmico-científico-culturais
As
atividades
acadêmico-científico-culturais
referem-se
aos
conteúdos que viabilizam a aquisição de conhecimentos diversificados
dentro e fora do ambiente acadêmico, em estudos e atividades que
colaboram no desenvolvimento de suas competências e habilidades, tais
como seminários extraclasses, eventos científicos, projetos de extensão,
atividades pedagógicas, culturais, entre outras, portanto, compatíveis no
que dizem respeito ao universo de trabalho do educador. Nesse sentido,
todas as atividades acadêmico-científico-culturais da formação do aluno,
devem possibilitar a ele alargar o seu currículo e qualificar suas vivências
acadêmicas, não devendo se confundir com o estágio curricular obrigatório.
2.13. Monitoria
Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo
Curso de Engenharia Civil, exercidas por alunos regularmente matriculados
e estão definidas no "Regulamento para o exercício de monitoria, através
da Resolução CONSU nº14/2009" e também regidas por norma específica
do curso. As atividades de Monitoria consistem em:
100
a. orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de
dados e levantamentos estatísticos;
b. atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e
dificuldades na aprendizagem;
c. assessoramento às atividades práticas ou de campo
executadas pelos colegas;
d. preparação de material didático, elaboração de exercícios
práticos e colaboração no preparo e realização de seminários.
2.14. Projeto Interdisciplinar
O Curso de Engenharia Civil adotou o modelo de Aprendizagem
Baseada em Projetos Interdisciplinares (também denominado PBL –
Project Based Learning ou PLE – Project Led Education). Este tipo de
aprendizagem consiste numa metodologia que enfatiza o trabalho em
equipe, a resolução de problemas interdisciplinares e a articulação
teoria/prática, na realização de um projeto que culmina com a
apresentação de uma solução/produto a partir de uma situação real,
relacionada
com
o
futuro
contexto
profissional17.
Suas
principais
características são a ênfase na aprendizagem do aluno e o seu papel ativo
neste processo, a fim do desenvolvimento não só de competências
técnicas, mas também de competências transversais ou “soft skills”.
Através da metodologia é possível criar condições para que os alunos
desenvolvam
estas
competências,
integrando
e
aplicando
os
conhecimentos de diversas áreas disciplinares num projeto comum,
desempenhando um papel central na sua própria aprendizagem.
Este processo está centrado nos seguintes objetivos:
17
-
Promover a aprendizagem centrada no aluno;
-
Fomentar o trabalho em equipe;
-
Desenvolver o espírito de iniciativa e criatividade;
Powell, P. C. & Weenk, W. Project-Led Engineering Education, Lemma. (2003).
101
-
Desenvolver capacidades de comunicação;
-
Desenvolver o pensamento crítico;
-
Relacionar conteúdos multidisciplinares de forma integrada.
Neste sentido, o Curso de Engenharia Civil adotou como parte de
seu Plano Pedagógico a implementação de um Projeto Interdisciplinar a
cada semestre letivo. Os projetos são propostos, discutidos e definidos
pelo Colegiado do curso, na reunião que precede o semestre em que será
aplicado. A cada projeto é nomeado um professor responsável pela
integração com as demais disciplinas e docentes, na condição de
facilitador. É elaborada ainda uma Matriz de Contribuição das Disciplinas
do Semestre, isto é, um arranjo gráfico capaz de explicitar de que forma
cada disciplina contribui (ou não) ao projeto específico. O mesmo professor
responde pela definição de um cronograma de trabalho ao longo do
semestre, tanto quanto os pontos de controle, a avaliação e seus critérios.
As competências que os alunos devem adquirir através da
realização do projeto interdisciplinar são em grande parte específicas às
unidades curriculares de apoio direto a cada projeto. Entretanto, espera-se
que os alunos desenvolvam igualmente competências transversais,
proporcionadas pela realização de um projeto multidisciplinar em grupo. O
trabalho em grupo num projeto multidisciplinar proporciona momentos de
aprendizagem únicos. Essa metodologia centra-se no desenvolvimento das
seguintes competências transversais:
1. Competências de Gestão de Projetos:
-
Capacidade de investigação
-
Capacidade de decisão
-
Capacidade de organização
-
Gestão do tempo
2. Competências de Trabalho em Equipe:
-
Autonomia
-
Iniciativa
-
Responsabilidade
102
-
Liderança
-
Resolução de problemas
-
Relacionamento interpessoal
-
Motivação
-
Gestão de conflitos
3. Competências de Desenvolvimento Pessoal:
-
Criatividade/Originalidade
-
Espírito crítico
-
Autoavaliação
-
Autorregulação
4. Competências de Comunicação:
-
Comunicação escrita
-
Comunicação oral
2.15. Práticas Pedagógicas Inovadoras
Os cursos superiores, hoje, não podem contemplar apenas modelos
conteudistas, mas devem se preocupar com uma formação integral do
aluno. Esta prática passa pela mudança na forma de desenvolver estes
conteúdos; no entanto esta não é uma responsabilidade apenas do
professor e da instituição, este modelo terá mais resultados com a divisão
das responsabilidades entre todos os integrantes da comunidade
acadêmica, portanto, é fundamental envolver o educando neste processo,
de forma a possibilitar o desenvolvimento de competências e habilidades
necessárias para a formação do profissional.
O UNISAL, unidade Lorena, tem incentivado a introdução de novas
metodologias de ensino e aprendizagem e, neste sentido, modelos como o
“Peer Instruction”, “Team Based Learning” e o “Project Based Learning”,
tem sido objeto de estudo e implementação nos cursos da unidade.
2.15.1. Aulas Práticas e Laboratórios
O Curso de Engenharia Civil, a partir das visitas e estudos em
centros acadêmicos como Harvard University e MIT, tem implementado
103
uma política de privilegiar o espaço do laboratório. A experimentação, no
passado vista como comprovação da teoria estudada na sala de aula, é
agora recurso instrucional. A ideia é conduzir o aluno para que ele mesmo
faça suas construções teóricas a partir das provocações do laboratório.
Para tanto, outro conceito de laboratório vem sendo desenvolvido: a
multidisciplinariedade dos ambientes. Ao invés de ambientes estanques a
determinadas áreas do conhecimento, a proposta é a criação de espaços
amplos dotados de um gradiente tecnológico na definição de seu layout. O
objetivo é oportunizar ao aluno momentos e condições para a
aprendizagem ativa. Além das disciplinas do Núcleo Básico tais como
Física e Química, os alunos desenvolvem disciplinas do Núcleo de
Conhecimento Específico e Profissionalizante, assim como as tecnológicas
nos ambientes dos Laboratórios.
2.16. Práticas Pedagógicas Inclusivas
Um desafio urgente e necessário: compreender que o papel da escola
e da sociedade é de incluir a todos indistintamente. As diferenças, por
conta de uma deficiência, não deveriam ser motivo de exclusão, mas, ao
contrário, de luta e de defesa daquela máxima legal. Retorna então na
pauta dos governos a necessidade de criar políticas públicas capazes de
responder a uma “Escola para todos”.
Entendendo essa urgência, o Centro UNISAL, como forma de
responder ao seu próprio carisma, inclui em seu Projeto Pedagógico o
debate, a reflexão e a prática de Pedagogias Inclusivas, como forma de
qualificar melhor o futuro profissional quer seja dos bacharelados ou das
licenciaturas.
O Centro UNISAL, respeitando as especificidades de cada curso,
assume os seguintes objetivos:
1. Oferecer como disciplina optativa o ensino de Libras a todos os seus
alunos da graduação, e como disciplina obrigatória aos alunos das
Licenciaturas.
104
2. Ampliar o debate sobre a Inclusão em todos os cursos, não se
limitando assim apenas ao ensino de Libras.
3. Incentivar pesquisas que contemplem Políticas Públicas de Inclusão,
como forma de qualificar os futuros profissionais para o desafio de
uma vivência não excludente.
4. Garantir o apoio aos alunos que ingressam com necessidades
educacionais especiais decorrentes de deficiências auditiva, visual e
física.
Para tanto, são adotas as seguintes estratégias de ação:
1. Incluir a reflexão, o debate e o conhecimento das leis pertinentes às
Políticas Públicas de Inclusão, nos Planos de Ensino dos cursos de
bacharelado e licenciatura.
2. Conhecer a necessidade de cada aluno, em cada curso,
acompanhar o seu desenvolvimento global e tornar disponível o
suporte necessário à sua condição especial.
2.17. Disciplina Obrigatória /Optativa de Libras
A unidade oferece semestralmente, como disciplina optativa para os
cursos de bacharelado e obrigatória para as Licenciaturas, o Ensino de
Libras em horários compatíveis e que possam atender o aluno ao longo de
sua formação acadêmica
2.18. Práticas de Extensão
Para o Unisal a Extensão e a Ação Comunitária representam, como
nos aponta o documento Identidade das Instituições Salesianas de
Educação Superior18, “a vontade manifesta da Congregação Salesiana de
estar presente no campo da educação superior com uma missão
18
Documento publicado no ano de 2003, e apresentado pelo Reitor-Mor da Congregação
Salesiana, como portador das diretrizes para a presença institucional salesiana na área
universitária, p. 17.
105
específica”. Sua existência só se justifica, segundo o mesmo documento,
se a formação humana e profissional dos jovens nela inseridos tiver clara e
concreta incidência sobre a nossa sociedade.
A Extensão e Ação Comunitária do Unisal estão contempladas nos
seus
valores19:
“Amorevolezza,
Diálogo,
Ética,
Profissionalismo
e
Solidariedade que devem nortear, juntamente com sua Missão, as práticas
da Extensão e Ação Comunitária”.
Tal pressuposto – de incidência sobre a sociedade e valores – vai ao
encontro do que se pensa hoje a respeito das atividades de extensão de
uma instituição de ensino superior. Entende-se que a atividade de extensão
vai além da disseminação de conhecimentos, a prestação de serviços e
difusão cultural, como se pensava tradicionalmente. Na verdade, a relação
com a comunidade, com a população, para uma instituição de ensino
superior, precisa ser vista como “uma oxigenação necessária à vida
acadêmica20”.
As instituições de educação superior precisam não apenas levar o
conhecimento produzido internamente para o seu entorno social, mas
compreender profundamente tal entorno e, a partir destes produzir outros
saberes que possam colaborar para a promoção cultural da própria
Universidade e da comunidade impactada pelo trabalho de extensão.
No documento de Identidade das IUS, vê-se reforçada tal ideia
quando se afirma que a incidência real da educação superior sobre a
sociedade se dará pela promoção de projetos concretos que “estimulem o
envolvimentos das forças sociais, educativas e econômicas locais
orientadas à promoção e à educação popular21”.
Assim, é papel do Unisal envolver-se e influenciar as questões mais
imediatas e urgentes da sociedade do seu entorno, entender que as
atividades de extensão são compreendidas não apenas como a
19
Politica de Extensão e Ação Comunitária, Centro Universitário Salesiano de São Paulo,
28 de Novembro de 2009.
20
Plano Nacional de Extensão Universitária,. Fórum de Pró-reitores de Extensão das
Universidades Públicas Brasileiras e SEsu/MEC 2000/01, p. 3.
21
Identidade das instituições salesianas de educação superior. São Paulo, Editora
Salesiana, 2003, p.18
106
capacidade de desenvolvimento de ações para o benefício da sociedade
local, mas como formas de tornar o Unisal parte integrante dessa
sociedade, destacando o seu papel como um espaço de articulação e
congregação
das diversas
demandas
pela
melhoria
de
vida
da
comunidade.
Para o atendimento destas atividades o Unisal conta com a PróReitoria de Extensão e Ação Comunitária e em especial o Unisal Lorena,
com o Centro de Extensão e Ação Comunitária Pe. Carlos Leôncio da
Silva.
Trata-se, este último, de um órgão executivo, responsável pelo
planejamento, supervisão e coordenação das atividades de Extensão
Universitária e Ação Comunitária.
Para o Desenvolvimento das ações de Extensão e Ação Comunitária
o UNISAL estabeleceu a Politica de Extensão em 2009, por entender que o
relacionamento entre o ensino e a pesquisa reforça o processo
extensionista como espaço de formação, baseado na produção de novos
conhecimentos, no qual se incluem os novos métodos e tecnologias de
aprendizagem.
Entende
ainda
que
a
Extensão
contribui
para
o
aprofundamento dos conceitos da sala de aula como espaço intra e
extramuros e para a superação do conceito de “aula” como processo
informativo, buscando uma maior responsabilização do aluno na sua
formação e reforçando o papel do professor como facilitador do processo
de ensino-aprendizagem e não mero repassador de informação.
O município de Lorena obteve o IDH22, (Índice de Desenvolvimento
Humano do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –
PNUD) de 0,766, censo 2010, e classifica-se no Grupo 5 – “municípios
mais desfavorecidos”, tanto em riqueza com nos indicadores sociais do
IPRS Índice Paulista de Responsabilidade Social23. O IPRS acompanha o
paradigma que sustenta o Índice de Desenvolvimento Humano – IDH,
proposto pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento –
22 Fonte: Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento PNUD, Atlas 2013
23 Fonte: disponível em http://www.investe.sp.gov.br/mapa/
107
PNUD. Esse modelo pressupõe que a renda per capita é insuficiente como
único indicador das condições de vida de uma população e propõe a
inclusão de outras dimensões necessárias a sua mensuração. Assim, além
da renda per capita, o IDH incorpora a longevidade e a escolaridade,
adicionando as condições de saúde e de educação das populações e
gerando um indicador mais abrangente de suas condições de vida. É
notadamente sob o ângulo da responsabilidade social que se encontra a
vocação da instituição a partir do seu carisma confessional e seu caráter
extensionista da inserção social na comunidade regional.
A Unidade Lorena do UNISAL tem fortes vínculos com a cidade e
com toda a Região Metropolitana do Vale do Paraíba e Litoral Norte. Ainda
em Lorena, os salesianos, desde 1902, gerenciaram a então Escola
Agrícola Cel. José Vicente, atualmente transformada no Oratório São Luiz.
O oratório é a atual sede do PROVIM – Projeto Salesiano Vida Melhor
responsável pelo atendimento diário de mais de 500 crianças e
adolescentes, por meio de reforço escolar, artesanato, cursos préprofissionalizantes, acompanhamento psicológico entre outras atividades.
O Projeto conta ainda com outras três unidades em Lorena e uma na
vizinha Piquete. A obra social é mantida pela Inspetoria Salesiana de São
Paulo em estreita parceria com o UNISAL.
A inserção tem nas ações extensionistas o propósito de contribuir
para a transformação social, além de criar meios para o desenvolvimento
das pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social e, de
maneira especial, os jovens, na defesa dos seus direitos básicos, por vezes
ainda desconsiderados.
A Tabela 5 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena
exemplifica algumas dessas práticas de caráter permanente.
As ações de extensão desenvolvidas pelo UNISAL nascem das
demandas da sociedade, das diretrizes pedagógicas dos cursos de
graduação, e, dos projetos sociais desenvolvidos pelos salesianos. Há
vínculos estreitos entre Projetos Pedagógicos dos cursos de graduação e
as Políticas de Extensão.
108
Tabela 5 – Algumas Ações de Inserção do UNISAL Lorena na Região
Centro de Extensão Pe.
Carlos Leôncio da Silva
Informática para a
Idade Ativa
Laboratório de
Violências na Escola
Polo de planejamento articulado de ações comunitárias que busca integrar, por
meio de projetos extensionistas, as instituições do Vale do Paraíba que
trabalham em prol da juventude em situação de vulnerabilidade social.
Objetiva o contato com a informática e suas aplicações na atualidade,
fornecendo os conhecimentos básicos para a inclusão desse público, com idade
acima de 55 anos, no mundo virtual.
Parceria estabelecida entre a UNESCO e o UNISAL que tem as funções de
incentivar a pesquisa, o ensino e a extensão, bem como propor recomendações
às políticas públicas e desenvolver estratégias de prevenção e combate à
violência escolar.
NPJ - Núcleo de
Práticas Jurídicas
Advogados do UNISAL e estagiários do Curso de Direito atendem moradores de
Lorena e região que necessitam de orientação ou serviço jurídico, mas não têm
condições de contratar um advogado.
Oficina Pedagógica
Espaço criado como prática extensionista e como campo de estágio obrigatório
do curso de Pedagogia. O objetivo é promover um campo de aprendizagem e
prática psicopedagógica no atendimento e orientação de crianças e
adolescentes em situação de vulnerabilidade social que apresentem dificuldades
de aprendizagem.
SPA - Serviço de
Psicologia Aplicada
Professores e estagiários do curso de Psicologia fazem o atendimento
psicológico de crianças, jovens e adultos carentes. Há atendimentos também em
hospitais, escolas, creches e asilos de Lorena e região.
UNICINE
Unisal na Comunidade
Sessões de filmes seguidas de debates apoiado pela coordenação do curso de
História. O objetivo é desenvolver a prática de leitura e interpretação de obras
cinematográficas, visando a uma postura crítica diante de discursos e
instrumentos de comunicação de massa. Voltado à comunidade em geral e
público interno.
Por meio de visitas a escolas estaduais e municipais, os alunos do curso de
Direito buscam, através dos projetos de cidadania, aplicar o conhecimento
jurídico, adquirido ao longo da graduação, em práticas sociais relevantes para a
comunidade. Os docentes acompanham a análise das necessidades sociais e o
encaminhamento dos discentes no apoio às entidades educacionais
previamente selecionadas.
A grande diversidade regional contribui, ainda mais, para o
enriquecimento dos projetos extensionistas, respeitando as diferenças e,
ao mesmo tempo, integrando em âmbito multidisciplinar as mais criativas e
pertinentes propostas. O UNISAL atua como uma Instituição articulada com
o desenvolvimento regional e local. Todos os projetos pedagógicos dos
cursos de graduação indicam a inserção do curso com a região e a
localidade.
109
2.19. Práticas de Pesquisa
A Política de Pesquisa do UNISAL, alinhada com a missão
Institucional, declara querer contribuir para a formação integral de
cidadãos, “através da produção e difusão do conhecimento”, o que significa
um compromisso com a pesquisa institucionalizada, que se realiza através
dos Núcleos e Centros de Estudos dos cursos de graduação, do apoio
institucional à iniciação científica, dos grupos de pesquisa cadastrados no
diretório do CNPq e, dos grupos de pesquisa vinculados aos programas de
pós-graduação.
Veja
os
núcleos
de
pesquisa
no
link
http://unisal.br/pesquisa/centro-e-nucleos-de-pesquisa/.
Definem-se como princípios da pesquisa no UNISAL a relevância
social, a atualidade dos temas e a eficácia dos resultados, a exequibilidade,
a ética, a indissociabilidade, a transdisciplinariedade, a transparência e o
compromisso com a Identidade Institucional.
Os objetivos das políticas de pesquisa são: produzir conhecimento
socialmente relevante; propor soluções às necessidades sociais; ter
incidência
científica
e
reconhecimento
acadêmico;
estabelecer
intercâmbios e parcerias com Instituições Universitárias, salesianas ou não,
desde que respeitada a identidade institucional e os valores cristãos e
salesianos. O Centro UNISAL definiu como mecanismos de apoio à
pesquisa: um fundo de pesquisa, critérios para a solicitação de apoio
financeiro aos projetos, prazos de financiamento, critérios de análise dos
projetos e demais procedimentos de apoio aos docentes.
A Instituição tem uma vocação para a pesquisa, por isso, a política
de pesquisa contempla o investimento nos programas de pós-graduação e,
nos grupos de pesquisa. Os programas de pós-graduação, tem como
objetivo a formação e capacitação continuada de profissionais, que já
atuam, ou que querem atuar no mercado de trabalho.
Por isso calcamos nossa filosofia de educação na herança cultural
universal, ensinada, pesquisada e divulgada diuturnamente nos vários
canais acadêmicos, à luz de uma reverência pelo saber e pela ciência,
aliada à vigilância crítica e criativa, sem o que não avançam as ciências da
110
vida e da natureza, as ciências humanas e sociais, com destaque para as
ciências da educação, mediações necessárias para que o país entre no
concerto das nações dotadas de uma plataforma tecnológica, humana e
cultural à altura de suas aspirações e necessidades.
2.20. Cultura Empreendedora
A implementação de práticas empreendedoras nos diversos cursos
de graduação é uma estratégia do UNISAL para institucionalizar sua
concepção de Ensino, Pesquisa e Extensão. Desde 2013 o UNISAL,
unidade Lorena, conta com um Centro de Empreendedorismo responsável
pelo fomento e operacionalização das políticas e diretrizes sobre o tema.
São projetos institucionais:
1. Programa 5 Estrelas, elaborado em parceria com a Universidade
Miguel Hernandez, CIEE e SEBRAE. O Programa tem os seguintes
fundamentos:
a) Valorizar o rendimento acadêmico
b) Valorizar as boas práticas de estágio e trabalhos
acadêmicos e científicos
c) Valorizar a responsabilidade social
d) Valorizar a formação extraclasse
e) Valorizar as atitudes éticas e pró-ativas.
2. O Programa Empreendedores UNISAL tem como objetivo incentivar
a elaboração de projetos empreendedores entre os discentes de
todos os cursos e séries. O UNISAL elaborou um roteiro de projeto,
a partir das diretrizes do SEBRAE, que serve de orientação para os
alunos elaborarem seus projetos. Os cinco melhores projetos são
premiados pelo UNISAL.
3. O Programa Diálogos com Profissionais de Sucesso tem como foco
a orientação profissional dos discentes. O UNISAL convida
profissionais das áreas dos cursos de graduação para um diálogo
111
com grupos de até quinze discentes. O objetivo é a orientação
profissional. Com o diálogo, os discentes podem fazer a relação
entre a teoria e a prática.
4. O Programa Debates Contemporâneos permite que os discentes,
docentes e colaboradores administrativos tenham a oportunidade de
debater e formar opinião sobre temas contemporâneos da
economia, política e cultura. É um Programa de formação de
cidadãos. Com os debates, as pessoas podem ter formar opinião e
agir de forma diferente.
O UNISAL tem parceria com o SEBRAE para o desenvolvimento de
práticas empreendedoras para docentes e discentes. Há cursos e projetos
elaborados conjuntamente. Há na instituição atividades empreendedoras
promovidas pelos cursos de graduação.
A institucionalização da cultura empreendedora pode ser percebida
através de um conjunto de atividades incorporadas no calendário do
UNISAL. As práticas empreendedoras estão alinhadas com as Políticas de
Ensino, Pesquisa e Extensão. O UNISAL quer formar bons cristãos,
honestos
cidadãos
e
pessoas
capazes
de
conciliar
a
formação
transcendental, empreendedora e profissional.
2.21. Educação Ambiental
O Unisal estabelece procedimentos e ações que visam a mudança
de atitude frente à necessidade de minimizar os problemas ambientais.
Isso faz parte do processo educacional humanista, onde os princípios
éticos, cristãos e salesianos estão atrelados ao compromisso social e
ambiental como um todo. Faz parte da Identidade das Instituições
Salesianas de Educação Superior - IUS a promoção de uma consciência
ético-ambiental que desenvolva os valores relativos à justiça e à
solidariedade.
Nesses termos, a educação ambiental integra um processo cultural
de apoio às políticas públicas e às políticas da própria instituição, de modo
a favorecer uma nova postura de ações de preservação e sustentabilidade
112
no que afeta ao meio ambiente, com o intuito de se instituir uma formação
educacional trans/interdisciplinar e humanista para os alunos e egressos.
O curso de Engenharia Civil trata o tema especificamente como uma
unidade curricular apresentada pela disciplina “Sitemas de Gestâo:
Qualidade, Ambiental, Saúde e Segurança”, prevista para o nono semestre
com carga horária de 40h. Além dessa disciplina, o curso se propõe a tratar
do tema de sustentabilidade e materiais sustentáveis em disciplinas
técnicas e estrutaurantes como Materiais de Construção Civil I e II , 40h e
também em tantas outra que são possíveis. Independentemente, o tema
permeia as atividades e ações do curso e é eixo estruturante quando da
concepção dos projetos interdisciplinares. Reforça-se à necessidade de
cumprimento da legislação relativa ao tema, conformando-se as diretrizes
institucionais à proposta do Ministério da Educação, além de se contemplar
a missão salesiana de educar para a vida.
2.22.
Educação das Relações Étnico-Raciais
A multiplicidade da formação do povo brasileiro reflete uma
heterogeneidade cultural, étnica e racial, constituindo marca nacional e
riqueza que deve ser preservada, motivo pelo qual tem despertado a
atenção de diversos setores da sociedade e de organizações nacionais e
internacionais. O UNISAL, sempre consoante com seu carisma salesiano,
desenvolve um conjunto de ações a fim de fortalecer o reconhecimento do
pluralismo cultural, étnico, racial, sobre os pilares salesianos e com
fundamentos na cultura de paz.
A disciplina “Antropologia Teológica”, presente à matriz curricular do
curso de Engenharia Civil com 80 horas-aula, tem o propósito precípuo de
trabalhar a formação integral, base do perfil do egresso, e aborda
diretamente as questões ligadas às relações étnico-raciais. Acima de
qualquer proselitismo, a disciplina trata as dimensões constitutivas do
Humano, culturas e suas construções simbólicas. Nesse contexto, a
Política Étnico-Racial e Cultural do UNISAL objetiva a valorização da
cultura e o reconhecimento da diversidade cultural étnica e racial que
113
permite a continuidade da transmissão de conhecimentos e, notadamente,
o seu acesso às futuras gerações, o que é possibilitado pelas gerações do
presente, por intermédio da promoção dos direitos culturais e étnico-raciais.
3. CORPO DOCENTE E PESSOAL TÉCNICO – ADMINISTRATIVO
3.1.
Política de Contratação
O ingresso no quadro docente ocorrerá por processo de seleção,
que verificará a habilitação do candidato, a titulação, a produção científica,
a competência profissional, a capacidade didático-pedagógica, os aspectos
comportamentais e a adesão aos princípios institucionais.
As contratações terão a deliberação da mantenedora que tem, como
responsabilidade, o controle geral do quadro de vagas do Unisal.
O processo seletivo será constituído em três etapas:
1. Levantamento do perfil da vaga, com base nos requisitos
estabelecidos pelas exigências legais e pelas diretrizes do Unisal;
2. Elaboração e divulgação do Edital de Seleção pela Reitoria;
3. Processo de seleção compreendendo quatro fases:
a. Inscrição: o candidato apresentará toda a documentação
exigida, no prazo e modalidades indicados no Edital;
b. Seleção: composta por análise de currículo, entrevista,
dinâmica
de
comportamentais,
grupo
aula
para
prática
avaliação
para
de
aspectos
demonstração
do
conhecimento específico e da habilidade em sala de aula;
c. Avaliação: o candidato será avaliado por uma comissão,
formada pelo coordenador do curso, um professor da área de
conhecimento e o profissional de Recursos Humanos que
coordenará o processo;
d. Aprovação: os candidatos aprovados nas fases anteriores
114
passarão por entrevista com o Diretor de Operações, para
sua aprovação final.
Os candidatos aprovados e não contratados, poderão ser admitidos
obedecendo a ordem de classificação, caso o Unisal abra novas vagas na
mesma área de atuação, dentro do prazo de validade da seleção,
estabelecido no edital. A admissão e o início da atividade ocorrerão
somente após a entrega de toda documentação legal exigida. A admissão
efetuar-se-á sempre na classe PII, categoria A, respeitando o quadro de
vagas aprovado pela Mantenedora.
As contratações de emergência serão efetuadas em caráter
excepcional, por prazo determinado, podendo, o docente contratado,
participar do processo seletivo descrito acima para ser efetivado no período
letivo seguinte, condicionado a disponibilidade no quadro de vagas.
Em 2012 o Unisal, Unidade Lorena, criou outra estratégia para
ingresso no quadro de docente. Para compor o corpo docente da instituição
os profissionais participaram de um projeto chamado Programa de
Formação Docente. O Programa foi estruturado para atender os seguintes
objetivos:
-
Atrair e desenvolver profissionais interessados na carreira
docente, por meio de um plano estruturado de formação e
acompanhamento, visando a atender os objetivos estratégicos
do Unisal;
-
Trabalhar na formação dos profissionais, contribuindo com a
composição de um corpo docente que reflita, na prática
pedagógica, aspectos fundamentais da identidade salesiana;
-
Agregar valor ao processo educacional com professores
competentes, com conhecimento de mercado e alinhados aos
valores da filosofia salesiana;
-
Contribuir com a formação integral de cidadãos, por meio da
produção e difusão do conhecimento e da cultura, em um
contexto de pluralidade.
115
3.2.
Plano de carreira docente e de pessoal técnico
O Regulamento da Carreira Docente define as políticas gerais e
critérios para a composição do quadro docente, o processo de admissão,
avaliação de desempenho, o regime de trabalho, a classificação, a
remuneração, o incentivo e a promoção do corpo docente.
O Plano de Cargos e Salários do corpo técnico-administrativo é
um instrumento de gestão que documenta a identificação dos cargos e das
funções técnico-administrativas e de confiança, organizando os cargos em
carreiras, identificando as classificações salariais, fixando critérios de
desenvolvimento do funcionário e estabelecendo as atribuições, tarefas e
requisitos de condições pessoais e profissionais para o exercício das
funções.
3.3.
Plano de educação, treinamento e desenvolvimento pessoal de
docente e pessoal técnico
A política de desenvolvimento e qualificação do Unisal tem, por
objetivo, contribuir com a melhoria da qualidade de ensino e serviços
prestados, bem como proporcionar ao capital humano da instituição
oportunidades de crescimento e desenvolvimento.
A política de qualificação está fundamentada na cultura institucional,
nas avaliação institucional, avaliação de desempenho e nos objetivos
estratégicos do Unisal. Fundamenta-se também no conhecimento das
competências próprias para cada cargo/função, bem como nas lacunas de
desenvolvimento entre as competências existentes e as competências
necessárias
para
o
desenvolvimento
organizacional
nos
aspectos
estratégico, técnico e comportamental.
A política de qualificação baseia-se na constante busca pelo alto
padrão de desempenho, considerando a introdução constante de novas
tecnologias e a dinâmica do ensino superior.
116
4. Infraestrutura
4.1.
Laboratórios
O Curso de Engenharia Civil do UNISAL unidade Lorena conta com
os laboratórios abaixo descritos. Entretanto, a instituição encontra-se em
fase de expansão e estão sendo construídos novos e modernos
laboratórios a fim a abrigar os demais cursos de engenharias.
4.1.1.
Laboratório de Química (Núcleo Básico)
Com cerca de 110 m2, o Laboratório de Química dispõe modernas
bancadas, providas de castelo, instalações de gás, água e energia elétrica
em 110 e 220V. Está dimensionado para até 25 alunos. Está equipado com
todos os recursos a fim de experimentos e análises via úmida tais como:
vidrarias em geral (béquer, lâminas, tubos, balões, vidro de relógio, pipetas,
buretas etc), reagentes diversos, utensílios, bicos de bunsen e mantas
refratárias, peras e tubos de conexão, capela de gazes, chuveiro de
emergência, estufas, misturadores, destiladores, balanças analíticas,
espectrofotômetro, ph-metro, centrífuga, termômetro e outros.
4.1.2.
Laboratório de Física (Núcleo Básico)
O Laboratório de Física tem de 80 m2, dispõe modernas bancadas
com a capacidade de até 25 alunos. É dotado de diversos equipamentos e
instrumentos tais como: paquímetros, micrômetros, escalas métricas,
dinamômetros, 3 kits de colchão de ar linear equipados com cronômetros
digitais, 2 kits de queda libre equipados com cronômetros digitais, 6 kits de
plano inclinados, 12 microscópios Carl-Zeiss, diversos amperímetros,
117
voltímetros, transformadores e outros equipamentos para ensaios e
experimentos
em
calorimetria,
ondulatória,
mecânica,
cinemática,
eletricidade e magnetismo.
4.1.3. Laboratório de Circuitos Elétricos (Nucleo Básico)
O Laboratório de Circuitos Elétricos está inserido em um espaço de
550m2 e está equipado com bancadas para 50 alunos. Os principais
equipamentos são os apresentados na Tabela 6.
Tabela 6 – Equipamentos do Laboratório de CKT Elétricos
Quantidade
Equipamento
17
Multímetro Digital de Bancada, 6 1/2 Digitos, High
Performance, 115 V, marca Agilent, modelo 34410A)
17
Osciloscópio Digital, 70 MHz, 2 canais analógicos, 2
GSa/s, 100 Kpts de record length, 8.5” WVGA de tela
colorida, portas USB, 02 pontas de prova passiva,
marca Agilent, modelo DSOX2002A, Gerador de
Funções de 20 MHz + DVM)
17
Fonte de Alimentação DC Programável, saída tripla, +
25V/ 1A e -25V/ 1A, 6V/5A FIxa,)
1
Analisador de espectro marca Agilent, modelo B3831
4.1.4. Laboratório de CAD
O curso dispõe de um laboratório específico para CAD dotado de 26
máquinas e igual número de licenças full Autodesk ® AutoCAD®. As aulas
de desenho são dadas neste laboratório. As máquinas têm a seguinte
especificação: 24 Thin client Fic Gênesis II Geode 266MHZ, 01 Servidor
Dell Xeon E31220 3.10 Ghz, 250 HD e 8Gb memória, 1 Microcomputador
AMD Sempron 2200+ 1,49Ghz, 40Gb HD, gravador de DVD.
118
4.1.5. Laboratórios de Informática
Para simulação, o curso tem à disposição os 9 laboratórios de
informática com 183 computadores no total, além de dois gabinetes móveis
cada um com 68 notebooks, para aplicativos destinados à simulação como
Matlab, Simulink e Labview.
4.1.6.Laboratório de Práticas de Ensino e de Práticas Construtivas
O Laboratório Práticas de Ensino de tem cerca de 92m2 e está
equipado com bancadas e equipamentos para testes relativos a área prática
da Materiais de Construção Civil, Mecânica dos Solos, Estradas, Fundações e
Topografia. neste Espaço é trabalhado também a disciplina de Geologia. O
Laboratório de Práticas Construtivas, possui uma área de 66 m 2 e é utilizado
nas diversas disciplinas Específicas e profissionalizantes do Curso de
Engenharia Civil com a finalidade de desenvolvimento de práticas voltadas á
canteiro de Obras. Ainda inserido em um espaço de 550 m 2 temos no
Laboratório de Práticas e Projetos, equipamentos de bancadas hidráulicas que
atendem a diversas disciplinas, desde o básico como Mecânica dos Fluidos
até disciplians Específicas como Hidráulica e Hidrologia, entre outras...
Tabela 7 – Equipamentos dos Laboratório de Práticas de Ensino, Páticas
Construtivas e Projetos
Descrição do equipamento
Aparelho de vicat
Frasco Le Chatelier 250 ml
Balança de precisão 6500g x 0.1
Balança eletrônica cap. 100 kg x 20g
Motor p/ vibrador de imersão
Vibrador de imersão
Capeador para CDP
Soquete para argamassa
Agitador eletromagnético de peneira
Jogo de peneiras
frasco Chapman 450 ml
Speedy completo s/calibração
Frasco de areia p/ densidade
Qtd
1
1
1
1
1
1
1
1
1
31
1
1
1
Localização
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
119
Forma 10x 20c / tampa zincada
Concha p/ slump test
Slump test completo
Tacho 28 x21 x11
Almofariz de porcelana 4170 ml
Capsula de alumínio 40 x 20 mm
Bandeja quadrada preta 70 x 50 x 5 cm
kit para limite de plasticidade
Kit para limite de liquidez
Aparelho casagrande com contador
Cilindro de proctor
Extrator de amostras hidráulico
Molde cilíndrico Aashto 6
Conjunto completo cravação hilf
Estação total geomax 20 5" A4
Nivel eletrônico geomax zdl 700
Teodolito eletrônico de -2A
Nível laser geomax zel 400 H
Nível óptico geomax zal 132
Mira código de barras geomax 5 m
tripé de alumínio sja30f xpex
Suporte com prisma ar212 xpex
Bastão telescópico 2,60 cls13 xpex
trena de aço revestido em nylon 50
Baliz bg-22b xpex
Bolsa tripé
Estufa
Espátula de aço 10x12 cm
Bacia de Alumínio 20 cm
Bacia de Alumínio 30 cm
Bacia de Alumínio 50 cm
Colher Metálica Inox 30 ml
Conjunto para Determinação de densidade
Soquete de Proctor
Soquete de CBR
Prato de aço perfurado com haste ajustável para CBR
Peso Anelar Sobrecarga CBR
Tripé Porta Extensômetro CBR p/ Extensômetro
Relógio Comparador Analógico/Extensômetro
Régua Bizelada 35 cm
Papel Filtro Qualitativo descartável
Prensa Manual CBR/ Marshal
Aparelho de Vicat
15
15
1
10
10
40
10
1
1
5
5
1
5
1
1
8
8
8
8
8
8
16
16
8
16
8
1
5
3
3
3
5
1
5
5
5
5
5
5
5
100
1
1
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
Lab. Práticas de ensino
120
Prensa hidráulica 100t
Betoneira
Laboratório de Hidráulica
Canal de Escoamento Aberto
Conjunto de Descargas Livres
Assossiação de Bombas
4.2.
1
1
1
1
1
1
Lab. Práticas Construtivas
Lab. Práticas construtivas
Lab. Práticas e Projetos
Lab. Práticas e Projetos
Lab. Práticas e Projetos
Lab. Práticas e Projetos
Biblioteca
A instituição dispõe de sete bibliotecas e mais de 128.000 títulos. Na
unidade Lorena estão disponíveis os serviços de solicitação de
empréstimos via Internet, consulta local ou pela Internet ao acervo
impresso, fornecimento on-line de material didático (imagens escaneadas
na biblioteca), fornecimento, impresso/eletrônico de normas e artigos
nacionais/internacionais de bases de dados.
A instituição disponibiliza ainda acesso às bases de dados científicas
via Portal de Periódicos da Capes e Proquest.
Adota-se uma política de renovação de acervo que atende a
proposta pedagógica do curso. Há uma verba destinada à atualização
constante da Biblioteca, especialmente utilizada no início do ano letivo
quando o coordenador do curso disponibiliza as relações das bibliografias
básicas e complementares solicitadas pelos docentes nos planos de curso
das disciplinas.
Sobre a infraestrutura da biblioteca, além das áreas de acervo e
funcionais, são oferecidas salas de estudo individuais ou para pequenos
grupos, além de áreas comuns estudos coletivos.
4.3.
Salas de Aula
O UNISAL, unidade de Lorena, conta com 67 salas de aulas para
atender os cursos de Graduação e Pós-Graduação, espalhadas nos sete
blocos da instituição. Em fase de construção e reforma, estão projetadas
mais 30 salas até o final de 2014. As salas destinadas às aulas, com
metragem entre 60 e 100 m², possuem mobiliário específico de modelo
121
universitário, boa iluminação e ventilação, ar condicionado e equipamentos
multimídias próprios.
Para os alunos e professores, a conexão à rede se dá por intermédio
de wireless com cobertura em todo o campus. A velocidade da conexão
física (via cabos) para os laboratórios e rede Wi-Fi é de 30 Mbps. O setor
administrativo possui link dedicado de 6 Mbps para a gestão dos seus
processos.
4.4.
Gabinetes de trabalho
Na unidade de Lorena do Centro UNISAL temos instaladas 10 salas
individuais com aproximadamente 6 m², contando com boa iluminação e
ventilação, ar condicionado, mobiliário adequado, recursos de informática e
com acesso alternativo por elevador. As salas são utilizadas pelos
docentes para seus trabalhos de pesquisa, bem como para orientar os
discentes individualmente ou em pequenos grupos.
4.5.
Auditórios e Ambientes de Convivência
Existem ainda diversos ambientes para o desenvolvimento de
trabalhos em grupos ou individuais, tais como: Espaço Design Thinking,
Sala dos Grupos de AeroDesign e Robótica, Observatório de Violência nas
Escolas, Pastoral Universitária, Centro de Empreendedorismo, Empresa
Júnior, Salas dos Coordenadores de Estágio, Núcleo de Desenvolvimento
Institucional – Parcerias e Internacionalização, CESAPER – Centro
Salesiano de Pesquisas Regionais, SPA – Serviço de Psicologia Aplicada,
NPJ – Núcleo de Prática Jurídica e Oficina Pedagógica.
Todos os coordenadores possuem uma sala exclusiva destinada aos
trabalhos da coordenação dos cursos de graduação e contam com um
funcionário.
As
salas
possuem
boa
iluminação
e
ventilação,
ar
122
condicionado em 50% dos ambientes, mobiliário adequado para o
coordenador e assistente de coordenação, com os recursos de informática
necessários à sua rotina de trabalho.
No pavimento térreo da unidade de Lorena, o Centro UNISAL possui
a Central de Atendimento, que integra os serviços de atendimento
financeiro e protocolos acadêmicos, para solicitação e retirada de
documentos e solicitações diversas dos alunos. A Central de Atendimento,
com 80 m², possui espaço para atendimento reservado e mesas para os
demais atendimentos.
Também no térreo está instalada a sala destinada aos professores,
contando com boa iluminação e ventilação, mobiliário adequado, recursos
de informática, escaninho para correspondências, armários individuais,
banheiros masculino e feminino. Há computadores para os professores.
Fundamentada na pedagogia de Dom Bosco, onde o pátio é
caracterizado pela presença e convivência do educador no ambiente,
espaço de interação e formação, o Centro UNISAL possui grandes
pórticos, onde acontece exposições de trabalhos científicos e projetos
interdisciplinares.
A instituição conta ainda com uma Sala de Reuniões com
capacidade para 20 pessoas, com boa iluminação, ventilação, ar
condicionado, acesso aos recursos de informática e acesso alternativo pelo
elevador ou pela rampa, que podem ser utilizadas pelos colegiados com
agendamento prévio.
Na unidade de Lorena do Centro UNISAL há cinco auditórios que
atendem aos eventos institucionais e dos cursos. O Teatro São Joaquim,
com capacidade para 500 pessoas, o Salão do Júri, com capacidade para
200 pessoas, o Auditório P. Leôncio com capacidade para 150 pessoas,
Mini Auditório P. Mário Bonatti com capacidade para 150 lugares,
miniauditórios Domenico Delpiano 100 e 200 com capacidade para 150
pessoas cada e o LMI - Laboratório de Metodologias Inovadoras com
capacidade para 150 lugares.
123
4.6.
Condições de acesso para pessoas com deficiência e/ou
mobilidade reduzida
Na unidade, conta com rampas de acesso, 3 elevadores em
operação e equipamento de elevação específico para cadeirante, além de
banheiros adaptados.
124
5. Atendimento ao Estudante
O UNISAL possui serviços que atendem os estudantes em várias
dimensões, sejam elas pastorais, psicológicas, pedagógicas, sociais ou
pessoais, oferecendo ao aluno maiores condições de aproveitamento dos
estudos, nivelamento, redução da evasão, apoio psicológico, social e
econômico. A Instituição apoia e fomenta à participação em centros
acadêmicos e em intercâmbios. Para isso, é mantido o Serviço de Pastoral
da Universidade, o Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE, o
Serviço Social, a Ouvidoria, a Monitoria, o Nivelamento e o Núcleo de
Desenvolvimento Institucional.
O Serviço de Pastoral da Universidade é um órgão de apoio ao
Centro Universitário para que seus membros possam integrar a vida com a
fé, crescer na dimensão de uma comunidade solidária e contribuir através
da cultura e do conhecimento para a construção de um mundo mais
fraterno e justo.
É um espaço aberto que oferece aos professores, alunos e
funcionários a ocasião de conciliar às atividades acadêmicas com os
princípios humanos, éticos e religiosos.
A proposta do Serviço de Acompanhamento ao Estudante - SAE
realizado pelo Serviço de Psicologia Aplicada (SPA) e coordenação do
Curso de Psicologia do Centro UNISAL – Lorena, vem atender à frequente
observação por parte dos professores, de casos de baixo aproveitamento
escolar dos alunos, relacionados a problemas externos à vida acadêmica
ou à dificuldades relacionadas à hábitos de estudo e organização do
tempo, que acabam por prejudicar a sua formação. É comum os alunos
recorrerem
aos
professores
e
aos
coordenadores
para
exporem
dificuldades e conflitos presentes no campo pessoal bem como dificuldades
por não conseguirem se organizar ou ‘dar conta’ das tarefas acadêmicas.
Verifica-se inclusive o abandono de cursos em alguns casos, motivados por
problemas que poderiam ser adequadamente enfrentados com a
125
disponibilidade da estrutura já existente na Instituição (SPA, Serviço Social,
Ouvidoria Institucional, Pastoral Universitária). A proposta não tem a
pretensão de resolver a totalidade dos problemas apresentados pelos
alunos, mas oferecer aos mesmos um canal apropriado para orientação
quanto aos hábitos de estudo e organização acadêmica e/ou o
encaminhamento dos estudantes aos recursos existentes na Instituição
(psicológicos, pedagógicos, administrativos, acadêmicos, etc.).
O SAE é realizado por três psicólogas do SPA e coordenação do
curso de Psicologia, que atendem aos alunos que são encaminhados pelas
próprias coordenações de curso e seus professores ou que procuram
espontaneamente. O aluno é atendido, recebe orientação psicopedagógica
e, caso necessário, é encaminhado para realização de processo
psicoterapêutico fora da instituição, com psicólogos conveniados com a
mesma.
A Ouvidoria Institucional consiste do trabalho de atendimento a
comunidade acadêmica (discentes, docentes e técnico-administrativos),
atuando como um canal de diálogo entre a instituição e seu público.
Sua função consiste em receber as manifestações (críticas, elogios,
sugestões) de todos sobre os serviços administrativos e pedagógicos
oferecidos pelo UNISAL, infraestrutura entre outros assuntos relacionados
à convivência acadêmica. As formas de acesso á Ouvidoria são:
atendimento presencial, e-mail e ou telefone. Trata-se de um serviço de
atendimento disponível durante todo o período de funcionamento da
instituição, de forma que a qualquer tempo a pessoa interessada será
atendida. Através da Ouvidoria o UNISAL pode conhecer as ideias e
solicitações dos alunos, professores e técnico-administrativos, e a partir daí
trabalhar com a busca de melhorias nos serviços prestados pela Instituição
com a participação de toda comunidade acadêmica.
Monitoria são as atividades de apoio às disciplinas do respectivo
Curso de Engenharia da Produção, exercidas por alunos regularmente
matriculados e estão definidas no “Regulamento para o exercício de
monitoria, através da Resolução CONSU nº14/2009”. As atividades de
Monitoria consistem em:
126
a) orientação aos colegas em experiências, projetos, coleta de dados e
levantamentos estatísticos;
b) atendimento aos colegas para esclarecimento de dúvidas e
dificuldades na aprendizagem;
c) assessoramento às atividades práticas ou de campo executadas
pelos colegas;
d) preparação de material didático, elaboração de exercícios práticos e
colaboração no preparo e realização de seminários.
O Mecanismo de Nivelamento é um importante apoio ao corpo
discente oferecido pelo Curso de Engenharia de Produção. Os alunos
ingressantes nos Cursos do UNISAL, é sabido, em sua maioria, são alunos
trabalhadores que apresentam histórico e experiências acadêmicas
anteriores bem diversificadas. Tal fato exige um acompanhamento mais
pontual do corpo docente no que tange à defasagem de conteúdo e
também com relação às práticas de estudo e pesquisa desses alunos. Para
isso desenvolve o serviço de Nivelamento, prioritariamente em relação aos
estudos de matemática e língua portuguesa, que consiste em aulas de
reforço presenciais acompanhadas por um professor.
Nesse sentido, aos ingressantes no curso, é oferecida uma semana
de nivelamento no período que antecede o inicio formal do semestre letivo.
Nesta ocasião, através de um processo previamente planejado e
estruturado, busca-se municiar esse alunos das ferramentas e informações
imprescindíveis ao seu desenvolvimento acadêmico.
O setor de Relações Institucionais - RI é um instrumento de
articulação externa, que busca captar recursos, oferecer intercâmbios e
serviços. Tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento do UNISAL
fortalecendo as relações institucionais com organizações e IES públicas e
privadas,
nacionais
e
internacionais,
e
coordenando
os
projetos
institucionais.
Ainda no sentido do atendimento ao aluno, o UNISAL fomenta a
apoia os Centros Acadêmicos dos Cursos, o Diretório Central dos
Estudantes.
127
A atividade de Análise e Concessão de Bolsas de Estudo é
coordenada pelo Serviço Social do UNISAL. O UNISAL é uma instituição
de natureza confessional, beneficente e filantrópica, de caráter educacional
e de assistência social.
A instituição tem na sua essência a missão constituída pelo seu
fundador Dom Bosco; diante da missão e dos valores Salesianos, que visa
o atendimento aos alunos, famílias e colaboradores com necessidades
sociais. Além de ser responsável pela triagem para a concessão da bolsa
ou do financiamento, atua também na orientação e encaminhamento para a
rede de proteção social básica e especial do município.
A Política de Bolsa da instituição prevê diversos tipos de créditos e
bolsas:

Programa Universidade Para Todos (100%): destinada aos
alunos que não possuem diploma de curso superior e que
tenham cursado o Ensino Médio completo em escola pública ou
em instituição privada na condição de bolsista integral; todos que
fizerem o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM atualizado
poderão se inscrever no PROUNI. Existem cotas para candidatos
com necessidades especiais, negros e indígenas.

Gratuidades Parciais (25% ou 50%): Concedidas exclusivamente
para alunos com necessidade social, que estão efetivamente
matriculados nos cursos de graduação do UNISAL e que não
possuem de curso superior; alunos com situação socioeconômica
familiar com fulcro na Lei 11.096/2005 e a Lei 12.101/2009.

Bolsas de Iniciação Científica – BIC SAL (30%): Instrumento de
formulação de política de iniciação científica à pesquisa para
alunos da graduação com objetivo de despertar a vocação para a
pesquisa científica.

Convênios
com
Empresas:
Contratos
formalizados
entre
empresas privadas e/ou públicas e o UNISAL. O desconto
convênio não é cumulativo com bolsas de gratuidades, Prouni,
128
Descontos Diversos e FIES, exceto o Crédito Estudantil do
UNISAL, Bolsa de Iniciação Científica (BIC SAL) e Monitoria.

Desconto Dois ou mais Alunos da mesma Residência (10%): é
concedido 10% de desconto para alunos (dois irmãos/ pais e
filhos/ cônjuges) efetivamente matriculados na graduação e pósgraduação do UNISAL, residentes no mesmo endereço, com
renda compartilhada.

Monitoria: Atividades de apoio às disciplinas dos cursos de
graduação exercidas por alunos regularmente matriculados. A
seleção é de responsabilidade exclusiva da área acadêmica e
compete à Tesouraria validar o desconto no boleto do aluno.

Desconto Ex-Aluno Salesiano: Concedemos 10% de desconto
nos cursos de graduação e pós-graduação.

Fundo de Financiamento Estudantil – FIES (até 100%): É um
programa do Ministério da Educação – MEC destinado a financiar
a graduação na educação superior de estudantes matriculados
em instituições não gratuitas.

Crédito Universitário PRAVALER: sistema de parcelamento das
mensalidades para saldo após a conclusão do curso.
129
6. Políticas de Avaliação
6.1.
Avaliação do rendimento acadêmico do aluno
A verificação de aprendizagem é consequência de um processo que
envolve a relação professor aluno e deve se pautar por quatro elementos
básicos:
Continuidade,
Objetividade,
Qualidade
da
Aprendizagem,
Verificação de Habilidades e Competências.
Assim, existem diversos possíveis instrumentos de avaliação do
processo ensino-aprendizagem. Entende-se que não se pode aplicar todos
os instrumentos de avaliação em todas as disciplinas do currículo, devendo
utilizá-los, quando for pertinente, de acordo com os objetivos de cada
disciplina. Com esses instrumentos é possível realizar a avaliação do
processo ensino/aprendizagem e a verificação do desenvolvimento das
habilidades e competências de cada estudante, garantindo que o perfil do
profissional a ser formado esteja de acordo com os objetivos de cada
disciplina, com o perfil profissiográfico do egresso e com os objetivos do
curso e da IES.
A apuração do rendimento escolar é feita por disciplina, conforme as
atividades curriculares, estipuladas pelo Colegiado de cada curso
abrangendo
os
aspectos
de
frequência
e
aproveitamento.
O
aproveitamento é avaliado por meio de verificações, expressando-se o
resultado de cada avaliação em notas de zero a dez, como exprime o
regimento em vigor (Regimento Geral Aprovado na Reunião do Conselho
Universitário em 20/03/2013, através da Resolução CONSU nº OO6/2013).
130
6.2.
Avaliação institucional
O desenvolvimento do processo de avaliação institucional passou a
ser um processo bastante requerido no cenário nacional. As experiências
em relação a esta temática têm revelado, entretanto, que é necessário que
os princípios orientadores dos processos de avaliação sejam construídos e
conhecidos por todos, de forma a conseguir um maior envolvimento de
todos no processo. Com este objetivo foram organizados os princípios que
norteiam os trabalhos de avaliação institucional do UNISAL.
A avaliação institucional é um processo de reflexão coletiva e não
apenas a verificação de um resultado pontual. Pensamos a avaliação como
um processo destinado a promover o contínuo crescimento. É próprio da
avaliação, promover no coletivo a permanente reflexão sobre os processos
e seus resultados, em função de objetivos a serem superados. Avaliar
supõe em algum momento e de alguma forma, medir. Mas medir,
certamente, não é avaliar. Portanto, a avaliação é uma categoria intrínseca
do processo ensino-aprendizagem, por um lado, e do Plano de
Desenvolvimento Institucional (PDI), por outro. Ela só tem sentido dentro
da própria organização do trabalho pedagógico do professor e da
instituição. Há, portanto, que se reafirmar a confiança no professor e na
instituição. A avaliação deve ser feita pelo e para o professor/aluno e seu
coletivo imediato – a instituição. As mudanças necessárias devem ser
processadas no âmbito do Plano de Desenvolvimento Institucional,
discutido e implementado coletivamente, sendo amparado pela instituição.
Nenhuma das ações de avaliação deve conduzir a “ranqueamentos”
ou classificação de unidade, campus, cursos ou profissionais e muito
menos deve conduzir à premiação ou punição. Os dados são produzidos
nos vários níveis com o objetivo de serem usados pelos interessados na
geração de processos de reflexão local e melhoria da instituição. Como
princípio geral, as ações de avaliação dentro ou fora da sala de aula não se
destinam a punir ou classificar, mas sim a promover.
131
No âmbito da avaliação institucional, a técnica de base será a auto
avaliação seguida pelo diálogo entre a Comissão Própria de Avaliação
(CPA) com a Pró-Reitoria Acadêmica, com o objetivo de analisar os
resultados das avaliações. Os resultados das avaliações serão analisados
de maneira minuciosa pela Direção, Coordenação e Corpo Docente. O
plano de melhorias deve ser apresentado ao conselho da unidade ou ao
colegiado
de
curso
que
deliberarão
a
operacionalização
e
acompanhamento das ações aprovadas.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) incentiva, assessora e
registra as análises e ações. Com este processo conjunto, participativo e
contínuo de trabalho, procura-se garantir que os resultados das avaliações
sejam interpretados e utilizados da melhor maneira possível pelos próprios
avaliados, que são os principais protagonistas de seu desenvolvimento.
No que tange ao processo de ensino-aprendizagem devem ser
disponibilizados conhecimentos para que os professores possam melhorar
estratégias de ensino e avaliação, preservando a autonomia profissional e
valorizando a atuação responsável do professor no processo pedagógico.
O Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP), vide item 1.4 deste PPC, tem como
uma de suas finalidades desenvolver programas de apoio ao docente na
organização do trabalho pedagógico.
O projeto parte do suposto básico de que a avaliação não deve ser
um instrumento de controle sobre a instituição e os profissionais da
educação, mas sim um processo que reúne informações e dados para
alimentar e estimular a análise reflexiva das práticas em busca de
melhorias.
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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE ENGENHARIA