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OFICINA
SANITARIA
PANAMERICANA
[Marzo
obtenerse con ellos titulos m$s elevados de anticuerpos por unidad de volumen, y
en un período mucho más breve. Pueden, además, administrarse a enfermos susceptibles a protefnas de caballo, y pruebas elinicas limitadas indican un efecto
beneficioso semejante al observado con el suero de equino especffico para tipo,
en particular en el tipo 1. Para muchos, el suero de conejo de tipo III promete
mucho, aunque las pruebas clínicas son todavía insuficientes.
También se encuentran en estudio sueros de conejo para las neumonías que no pertenecen a los
tipos 1, II, V, VII y VIII.
En lo tocante al suero de caballo, esta establecida la
eficacia del de tipo 1, y hay pruebas, aunque en menor escala, del valor de los
sueros tipos II, V, VII, y VIII.)
(Welch, Henry; Borman, E. K., y Mickle, F. L.:
Am. JOUT. Pub. Health, 35, eno. 1939.)
DERMATOSIS’
Atlas de dermatología.-El
IX Congreso Internacional
de Dermatologfa
publicó en febrero 1938 un atlas de dermatologla con 1,100 paginas y mas de 4,000
ilustraciones (muchas en color), contribuidas por médicos de 44 pafses. Los
interesados deben dirigirse a la Comisión de Publicación, IX Congreso Internacional de Dermatologfa, VIII Maria-utca 41, Budapest, Hungría.
Acantosis nigricans en Argentina.-Roffo
e Iapalucci presentan el primer caso
de acantosis nigricans observado hasta la fecha entre 76,000 enfermos del Instituto de Medicina Experimental de Buenos Aires. Los casos descritos en la
literatura, según Monocorps, en 1931 no pasaban de 204. (Roffo, A. H., e Iapalucci, Luis: Bol. Inst. Med. Exp. Trat. Cánc., 123, ab. 1938.)
Buenos Aires.-La Revista Argentina de Dermatosijifilolog~a publica (Tomo XXI,
2& parte, p. 216) una estadística de los servicios de clinica dermatosifilográfica
(Hospital Ramos Mejía) de la Facultad de Buenos Aires. Los enfermos internados en 1936 representaron 405, y los tratados en los consultorios externos
5,198. Los casos de sifilis matriculados sumaron: primaria, 88; secundaria, 76;
terciaria, 14; nerviosa, 4; hereditaria, 7; ignorada, 21; clinicamente asintomática,
329. Los fallecimientos en salas fueron cinco. De lepra se hicieron historias de
65 enfermos nuevos, y se ficharon 58 convivientes.
Sarna en el ejército argentino.-En
un minucioso articulo en que repasa modos
de transmisi6n, diagnóstico, semiologfa, tratamiento, etc., de la sarna, De Vedia
hace notar que en el Ejército Argentino en el año 1934 se observaron 165 casos
(0.5% del.efectivo total de las cinco divisiones), y en 1935, 221 casos (0.67%).
Hubo mucha variación en la proporción de afectados en las diferentes divisiones.
Para el autor esto procede de que muchos soldados se incorporan a las filas ya
infestados, pues la mayor frecuencia se observa en los primeros meses del año,
a raíz de la incorporación.
(De Vedia, Enrique B.: Rev. San. Mil., 439, mayo
1937.)
Dermatosis pigmentaria progresiva de Schamberg.-Al
comunicar un caso,
D’Agostino y Mosto declaran que en Argentina se han observado en seis años
nueve casos de la dermatosis pigmentaria progresiva o enfermedad de Schamberg,
comenzando con los dos que Seminario y Gaviña Alvarado describieran en 1931.
La enfermedad fué descrita por primera vez por Schamberg en 1901. En la literatura francesa ~610 aparecen siete casos, comenzando con el de Zimmerlin y
Lanzenberg en 1926. (D’Agostino, Miguel, y Mosto, Domingo: Sem. Méd., 847,
obre. 7, 1937.)
São Paulo.-Das 6,269 pessoas atendidas na Seccáo Feminina do Ambulatório
de Dermatologia e sifiligrafia da Santa Casa de Misericórdia durante o ano de
1 La tdtima crónica sobre Dermatosis
apareei
m el BomnfN
de mayo 1937, p. 4130.
19391
DERMATOSIS
255
1936, em 2,438 dos 2,534 doentes novos foi estabelecido o diagnóstico dermatológico e classificado nos seguintes 26 grupos: eritemas; urticárias; púrpuras; eczemas; dermatoses eritematoescamosas; dermatoses papulosas; d. bolhosas; keratoses; d. vegetantes; d. nodosas e nodulares; d. ulcerosas, gangrenas cutáneas;
discromias; atrofias, escleroses e distrofias cutaneas; foliculoses; tricoses; onicoses; hidroses; dermites artificiais; dermatoses autotóxicas, neurodermatoses;
d. parasitárias; d. infeciosas; d. bacilares; dermatomicoses; dermatoses produeidas por protozoarios; d. devidas a virus filtráveis; tumores. Do 2” grupo, das
urticárias, o caso mais interessante foi ò de edema circumscrito de Quincke, localizado nas pálpebras, de que nao se poude determinar a causa responsável. Os
casos de eczema summaram 540, ou seja 21.31 por cento do total. Um dos casos
que chamaram a atencáo foi de eczema parakeratósico das máos, em que se verificou que o agente causal era o gelo, sendo bastante pBr suas máos em contacto
com 0 gelo, para ver aparecer 0 eczema. Do 5” grupo, as psoríases concorrem
com 17 casos, e verificou-se um caso de parapsoríase liquenoide, que com o estado
de gravidez exarcebou-se consideràvelmente.
No grupo de d. papulosas foram
observadas 2 crianpas irmás que apresentavam rosto e máos completamente
tomados por verrugas pIanas juvenis. No grupo de d. ulcerosas e gangrenas
cutaneas destacaram-se as úlceras dos membros inferiores, com 221 casos, c as
úlceras varicosas, com 129. Entre as discromias foram observados 20 portadores
de vitiligo, com Wassermann negativa. 0 grupo das foliculoses forneceu diversos
casos dignos de mencão : 3 de acne dos hidrocarburetos em operarios, lidando com
óleos de lubrificacao; 2 de pseudo-pelada de Brocq; 1 de acne decalvante de Lallier
e 1 de eczema foliculorum de Malcolm-Morris.
0 grupo das tricoses merece urna
mencáo especial por causa da difusáo que vem tendo nesse meio as moléstias
parasitarias do couro cabeludo: Foram verificados 19 casos de tricoficia, 3 de
microsporia, 7 de favus e 5 de kerion Celsi. Entre as dermites artificiais notaramse 2 casos de pelagra e parece que esses casos vem se sucedendo com freqüência.
No sub-grupo das toxicodermias houve um caso de bromide, com típica lesáo
vegetante da perna, e outro de eritrodermia provocado pelo salvarsan. No
grupo de d. parasitArias figuram 84 casos de pediculose, 284 de escabiose e 87 de
epidermomicoses. Entre as d. infeciosas, o impetigo apresentou 234 casos,
tendo salientar um caso de botriomicoma, observado no couro cabeludo de urna
crianpa, e outro de acrodermatite continua de Hallopeau, forma supurativa,
observado nas máos de uma menina. No grupo das moléstins bacilares houve
um caso de lupus vulgar, molestia muito rara em S. Paulo, numa mulher hespanhola que ja trouxe a afecgáo de sua terra natal. Nesse grupo enoontram-se 28
casos de lepra e 1 de difteria bucal. Dos 6 casos de dermatomicoses, 5 eram de
esporotricose e 1 de blastomicose. Dos 19 casos de leishmaniose pertencentes
ao grupo de d. produzidas por protozoarios, 1 foi de leishmaniose limfangítica.
Quanto à sií?lis, com um total de 32 casos, nota-se apenas a raridade da sifilis
primária (3 casos). No grupo de d. devidas a virus filtraveis constam 3 casos de
limfogranulomatose inguinal.
Entre os tumores figuram 32 casos de epiteliomas,
1 de sarcoma fuso-celular e 1 de molestia de Recklinghansen.
(Grieco, V., e
De Castro, M.: Arch. Derm. & Syph. X. Paulo, 54, mqo. 1937.)
Etiologia do “fogo selvagem. “-Pelo
nome de “fogo selvagem” designa-se
no Brasil urna afeccáo grave, freqüente em certas zonas no Brasil Central, particularmente no Estado de S. Paulo, cuja sintomatologia corresponde exatamente à
do pénfigo foliáceo, observado na Europa a alhures, dêle diferindo, entretanto,
por urna maior acentuacáo dos fenômenos subjetivos, prurido, ardor e dôr exagerados, de onde Ihe provem alias o nome tristemente expressivo. Difere ainda
pela sua muito maior freqüência, em segundo logar pelo seu carater regional,
revelando acentuada predileccão pela zona do interior do Estado e, finalmente,
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SANITARIA
PANAMERICANA
[MWZO
pela sua tendência à disemina@0 com a criapáo de novos focos. A causa e natureza da molestia, como alias das outras variedades européias de pénfigo é
absolutamente desconhecida. Os trabalhos nacionais comecan pela tese de Caramurú Paes Leme publicada ha cerca de 40 anos, e na qual êste A. descreve casos
observados nas margena do Araguaya e dá urna série de observapóes do conhecido
foco, que vae de Franca a Ribeiráo Preto. Anos depois, Bertarelli e Paranhos,
em experiências feitas na córnea do coelho demonstram náo ser a molestia inoculável por esta via. Em 1927, Orsini de Castro, numa tese de Belo Horizonte,
dá urna boa descricáo do grande número de casos observados naquela cidade.
Trabalho semelhante B produzido por J. P. Vieira, que, em publicacóes sucessivas, e, recentemente, numa monografia, além de urna serie grande de observaGóes documentadas, apresenta dois mapas muito instrutivos, um do Estado,
em que, com o auxilio do registo da Santa Casa, se assinala a zona contaminada
e a indemne, e outro, do município de S. Carlos, que tambbm se assinala e descreve
a formacão do foco. Como contribuicáo para o estudo clfnico, demonstra ainda
a freqübncia da papilomatose, síntoma que representa papel importante também
no pénfigo experimental.
Finalmente, Paulo Artigas e Benedicto Mouráo, de
combina@0 com o A., estudam atualmente no Butantan, o virus, sob o ponto de
vista de outras vias de inoculacáo e de cultura. Partindo da hypótese de ser o
causador da molestia um virus, e de ser o mesmo, veïculado pelo sangue, por ser a
erupcáo generalisada, e, portanto, provàvelmente de origem hematogénica, o
A. inoculou por diversas vias, que descreve, sangue, de doentes de “fogo selvagem,” dermatite de Duhring e penfigo vulgar, nos animais de laboratório, coelhos,
cobaias e ratos. Após um periodo de incubapáo, variável de algumas semanas,
no fim de algum tempo porém, pode se descobrir, em algunos dos coelhos, lesóes
de aspecto vegetante, bem delimitadas, que podiam ser de pénfigo vegetante.
De fato, o exame histológico revelou nas alteracóes encontradas, o quadro histológico completo do mesmo. Assim, ja se conseguiu a transmissáo da infeccáo
até na segunda passagem. (Lindenberg, A.: Ann. Paul. Med. & Cir., 563,
jun. 1937.)
Pemphygo foliaceo em São Paulo.-0
Servico do Pemphygo Foliaceo, creado
no Estado de Sáo Paulo pelo decreto 9,523 de 17 de setembro 1938, funccionará
como reparticáo dependente do Servigo de Prophylaxia da Lepra. A nova reparticáo exercerá as suas actividades náo s6 nos servicos de laboratorio, como nos
principaes centros do interior do Estado, onde o pemphygo foliaceo se faz sentir
com maior intensidade, e contará com a collaboracáo dos actuaes medios do
Servico de Prophylaxia da Lepra. 0 pemphygo foliaceo, conhecido como “fogo
selvagem,” é urna molestia nova para o Brasil, e muito se assemelha á, lepra, a
ponto de difficultar o diagnostico, attingiu alguns municipios dointerior do Estado
como Sáo Carlos, Francia, Jahu e Piracicaba, sem comtudo causar alarmes, ja
pelo pequeno numero de doentes, ja porque o mal é facilmente combatido quando
ainda em inicio. Póde-se calcular que em todos aquelles municipios citados o
numero de doentes, presentemente, náo vae além de 800. 0 censo, entretanto,
será em breve procedido pelos medicos do Serviso. Os Drs. Joáo Paulo Botelho
Vieira, José Aranha de Arruda Campos, Fernando Alayon e Oscar Lopes Leal,
exercerão os cargos de director, assistente technico, anatomo-pathologista
e
microphotographista,
respectivamente.
A molestia foi primeiramente estudada no Estado de Sáo Paulo, Brasil, por
Paes Leme (Tokeláo-these Rio) mas esta denominacáo erronea foi mais tarde
corrigida por Fonseca Filho, J. P. Vieira e outros. No ano 1919, U. Paranhos e
E. Bertarelli tentaram identificar o germen causador, náo tendo obtido resultado
positivo.
Seguem-se os trabalhos de 0. Orsini (1929) e de Aleixo que procura
filiar o germen a coccus e formas bacillares moveis. Em Minas, em 1912
19391
DERMATOSIS
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apparecem os primeiros casos communicados por Aleixo. Na mesma occasiáo
L. Gualberto citava casos de Sáo Paulo. Fernando Terra faz referencias a um
caso de sua enfermaria no Rio. Desde 1921, o A. tem chamado a attencáo sobre o
quadro da molestia. Finalmente, em 1937 A. Lindemberg liga a causa do pemphigo foliaceo (fogo selvagem) a um virus hematogenico.
0 que se deduz pelos
mappas da distribuicáo da molestia com fócos em progressáo, 6 que deve haver urna
causa infecciosa, favorecida pelo terreno. Na Santa Casa de Sáo Paulo, aonde
tem havido em conjuncto com outros doentes para mais de 20 casos, alguns
datando de mais de 10 annos, nunca foi notado um caso de contagio, mais varios
autores têm notado casos de contagio familiar nos focos da molestia. Silva
Araujo Filho citou em 1914 um caso de pemphigo foliaceo, rubricado como dermatite de Dühring, e num livro de Werneck Machado ha um caso typico de “fogo
selvagem” ou pemphigo foliaceo sob a denominacáo de dermatite de Dühring.
Houve confusáo entre os dermatologistas quanto á distinccáo de D. Dühring e
pemphigo. Hoje, a escola de S. Paulo reconhece o pemphigo foliaceo, com todos
os seus caracteres, mas, accrescidos de symptomas outros exaltados, sendo a
D. de Dühring molestia rara com caracter polymorpho das lesóes e com conservapgo de um bom estado geral. Pelos caracteres aggravados do pemphigo foliaceo
cujas symptomas, ardor e sensacáo de queimadura sáo táo communs, o povo
brasileiro denomina a molestia por foso selvagem. (Vieira, J. P.: Arch. Derm. &
Syph. São Paulo, 32, mgo.-jun. 1938.)
Historia del pinto en México.-González
Herrejón presenta algunos apuntes
sobre la historia del pinto en América. En cuanto a origen, las opiniones se
dividen entre la hipótesis de que se trata de un padecimiento del Nuevo Mundo,
y la idea de que fue importado por negros del continente africano. Oviedo,
citado por Peña Chavarría y Shipley, ya se refiere a los indios llamados Carates
por tener la piel “descostrada” y “mudar todo el cuero.” Hay además la carta
de Cortés a Carlos V, en que menciona “rarezas en el color” de los mexicanos,
“presentando variedades en el mismo individuo.”
Hernandez también mencion6
la enfermedad IzaZzayanaZiztZi, que puede referirse al pinto. Todas esas referencias son susceptibles de otras interpretaciones.
Para el autor, en el grupo
del pinto se incorporan discromias de diversas naturalezas, que habrá que ir
separando poco a poco. Según él, hasta ahora ~610 se sabe con exactitud que
el pinto de México y el carate de Colombia son idénticos, siendo muy probable
que también lo sean el puru-puru del Brasil y el cute de Venezuela, y más incierto
lo relativo al cativi de Guatemala y Honduras, la enfermedad azul del Ecuador,
la quiricua de Panama, la gusarola de Santo Domingo, la busarola de Haití, el
picuitf de Guadalupe, etc. Los 23 casos descritos recientemente por PardoCastelló en Cuba, parecen algo dudosos por la localización en las palmas de las
manos y las plantas de los pies, la positividad de las reacciones humorales y el
éxito terapéutico del arsénico y bismuto, que indicaría, como quiere Cordes,
frambesia. En México las noticias más precisas acerca de la existencia del mal
son las de Alzate para Michoacán en 1787, seguidas de las del Obispo Tuero en
1789, y del Regidor Corona en 1811, en Chiapas. Berecochea en 1817, ya trataba
de explicar la causa del mal. N. León mencionó un opúsculo publicado en 1857,
seguido del excelente trabajo de J. J. León en 1862, viniendo después otras muchas
publicaciones que aparecen enumeradas en las bibliografías de AIicia Reyes, en
1927, y Helia Bravo Hollis, en 1930. (Gonsalez Herrejón, S.: Universidad, 35,
fbro. 1937.)
Estudios etioIógicos.-Al repasar los conocimientos actuales acerca de la
etiologfa del pinto o carate, y en particular los recientes estudios de Alfonso,
Grau y Triana, León y Blanco, y Sáenz (véase el BOLIT~N de eno. 1939, p. 67),
González Herrejón declara que parece haberse convertido en realidad la teorfa
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[Marro
espiroquética que él mismo formulara en 1927. Para el autor, con este hallazgo
fácil ser& en lo sucesivo identificar todas las dermatosis discromatizantes de
Centro y Sur América; averiguar si el mal existe en Africa, y aislar los vectores
de la enfermedad, que potencialmente pueden serlo todos los insectos hematófagos. Las adquisiciones recientes, iniciadas en Cuba y confirmadas en México
constituyen, pues, el acontecimiento más importante y fecundo en la investigación
científica del problema.
(GonzBlez Herrejbn, S.: Medicina, 627, dbre. 25, 1938.)
Recapitulando las investigaciones verificadas hasta la fecha, Le6n y Blanco,
citopatólogo del Hospital de Nuestra Señora de las Mercedes de la Habana,
declara haber confirmado el hallazgo de Alfonso y Grau Triana de un treponema
morfológicamente idéntico al de la sffilis en un caso de pinto. En sus estudios de
México, ha encontrado el mismo treponema en 94 de 98 enfermos de pinto (representando distintas variedades del mal), mientras que el resultado fué negativo
en la piel normal de 10 pintos y de 14 personas de piel normal o afecta de otras
dermatosis. (León y Blanco, F. : Idem., 624.)
Trasmisión.-Apuntando
la creencia de los habitantes de las regiones pintógenas, tanto de Colombia como de MBxico, de que el mal del pinto es trasmitido
por picaduras de moscos, y las ideas idénticas expresadas por León en 1862,
González Herrejón y Ortiz Lombardini mencionan la distribución del Simulium
haematopotum en las regiones afectadas, ya mencionado por Peña Chavarrfa y
Shipley en 1925 en Colombia, y se preguntan si ese insecto puede ser el vector.
Investigando este punto, examinaron 48 láminas con sangre proveniente de dichos
simúlidos, obtenidos en una región pintosa, y en cuatro encontraron treponemas
que por sus caracterfsticas consideran idénticos a los observados en la piel de los
enfermos. (Gonzalez Herrejón, S., y Ortiz Lombardini, Marfa del Carmen:
Idem., 631.)
Líquido céfalorraquídeo.-Fundándose
en el estudio de 60 casos de carate de
ambos sexos, Peláez Botero declara que el liquido céfalorraqufdeo de los enfermos
de carate es completamente normal a la luz de los metodos de laboratorio habitualmente empleados. (En un estudio anterior de 730 casos, el autor señal6
que la Kahn y la Wassermann son fuertemente positivas en 90.6 por ciento, y
debilmente positivas en 7.4 por ciento del total).
(Peláes Botero, J. : Bol. CZZn.,
289, fbro. 1937.)
Xeroderma pigmentoso en Centro América.-Reyes
presenta un caso que
considera el primero de xeroderma pigmentoso en El Salvador, y probablemente
en Centro América. En América, en Argentina habfan comunicado tres casos:
dos Sommer y uno Roffo. La enfermedad fu6 descrita por primera vez por Kaposi
en 1870, comunicándose desde entonces unos 300 casos. Wilson (1876) probablemente se refirió a ella con el nombre de atrofia cutis. En el Japón parecen haberse
registrado muchos casos; en China ~610se han descrito dos: por Jeffries en 1907,
y por C. M. Canright en 1934. (Reyes, Esteban: Guat. Méd., 14, obre. 1938.)
Vitaminoterapia de la psoriasis.-Ceder
y Zon trataron 15 casos de psoariasis
difusa crónica con 300,000 a 400,000 unidades diarias de vitamina D obtenida de
ergoesterina activada, obteniendo en ll una involución completa a lo sumo en
12 semanas, y en dos ~610alivio parcial. En el adulto, las dosis masivas parecen
relativamente seguras. Los datos obtenidos hasta ahora indican que este tratamiento resulta práctico, sencillo y eficaz en la psoriasis. (Ceder, E. T., y Zon,
Leo: Pub. Health Rep., 1580, nbre. 5, 1937, Reimpreso No. 1875.)
Tratamiento de la sarna.-Martin
declara que en más de 200 casos de sarna,
tanto de las clínicas como particulares, ha probado con éxito la siguiente fórmula:
Solución de Vleminckx, 20%; alcanfor, menos de 1%; petrolado 50%; aceite
mineral (liviano), 10%; lanolina, 20%. La fórmula fu4 propuesta por Clark en
1933, quien la habla usado desde 10 afios antes, con mucha satisfacción. La
pomada es cremosa, de color amarillo pardusco, y exhala olor de &cido sulfdrico.
19391
259
MICOSIS
Unos 60 gm de la preparación cubrir& tres veces a un hombre de tamaño mediano.
Al enfermo se le ordena que se bañe antes de acostarse, en agua caliente, y emplee
cualquier jabón blando. Luego se fricciona bien el ungüento desde el mentón
hasta las uñas de los dedos de los pies, de modo que ~610quede ligeramente lubricado. A la mañana siguiente, o sea unas 12 horas después, vuelve a aplicarse la
pomada, pero sin bañarse, y se hace otro tanto por la noche por última vez. Ala
mañana siguiente se baña, y cambia de ropa interior y de ropa de cama. Como
el preparado ya es alcalino no hay que agregar álcali para que actúe el azufre.
El enfermo ~610 tiene que estar en tratamiento un día, lo cual constituye una
ventaja. En cuanto a profilaxis, una aplicación basta. La f6rmula es también
utilísima en todo caso de pediculosis.
(Martin, James R.: Md. SuTg.,
476,
mayo 1938.)
Para Nolan, resulta ventajoso utilizar en el tratamiento y profilaxis, de la
sarna la aplicación de una pasta de azufre hasta formar espuma, durante tres dfas
consecutivos, para el tratamiento, y por un día para la profilaxia.
El empleo
del jabón como vehículo permite cubrir el cuerpo con menos azufre que con las
pomadas, disminuyendo así la probable aparición de dermatitis azufrada, y
cesando las averfas de la ropa y la molestia producida por los ungüentos. Otra
ventaja consiste en la continua producción de ácido sulfhidrico, que es letal para
el acaro. Es posible que la idea tenga su valor en el tifo epidémico, la fiebre
(Noland, R. A.: Mil. Surg., 52,
maculosa, la peste, y estados semejantes.
eno. 1938.)
Tratamiento con benzoato de bencilo.-Kissmeyer
ha modificado la loción
de benzoato de bencilo recomendada contra la sarna por Nielsen, y simplificado
el tratamiento de modo que pueda aplicarse en 45 minutos sin lesionar la piel.
Desde enero de 1933 ha tratado asf satisfactoriamente a unos ocho mil casos de
sarna. El tratamiento es ambulante, y no hay que hospitalizar más que a los
niños de menos de un año. La fórmula comprende partes iguales de jabón blando,
alcohol isopropflico y benzoato de bencilo. Para cada enfermo se necesitan unos
150 gm. El sujeto se fricciona todo el cuerpo con jabón blando, en particular en
las partes que m& ataca el ácaro. Luego toma por 10 minutos un baño caliente,
fricciomindose entre tanto. Mientras tiene todavia el cuerpo húmedo, se cepilla
la loción por cinco minutos. Luego descansa, deja secar el cuerpo y continúa
cepillándose por otros cinco minutos, después de lo cual se seca con suavidad y se
viste de nuevo; 25 horas después toma otro baño y se pone ropa limpia.
La ropa
interior no se desinfecta, sino que se lava y si es posible, hierve. La ropa de
cama debe hervirse o esterilizarse en otra forma. Las den&s personas de la
familia deben ser tratadas el mismo dfa. (Kissmeyer, A. : Lance& 21, eno. 2,1937.)
MICOSIS
Clasificación.-Para
Kedrowsky no hay para que dividir el grupo de los
microbios mic6ticos filamentosos en estreptotrices y actinomicetos, pues ~610
existe un grupo general extenso que puede llamarse bien Actinomyces o Streptothriz. Aparte de los cultivos tfpicos, ese grupo comprende muchas variantes
que se diferencian de la cepa basica y entre si por sus caracterfsticas morfológicas,
En la producción de esas variantes
culturales, y posiblemente bioquímicas.
desempeñan manifiestamente un papel importante las substancias lisógenas que
se forman a medida que envejece el cultivo.
AIgunas de las variantes son tan
d6biles que se absorben poco después de comenzar la proliferación.
Como la
pigmentogenia es una función muy inestable e inconstante, no puede utilizarse
: La Ckima orbnica sobre &ficosis
apareai BIIel BOLÓN
de mayo 1937, p. 460.
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DERMATOSIS`