1016327-7 - set/2012
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Família e
dinheiro
Todos juntos ganham mais
Família
e dinheiro
Nossa casa é onde adquirimos
e trocamos conhecimentos.
Cada família tem seus valores e seu modo de viver.
E o jeito de lidar com o dinheiro é um dos
muitos valores que ensinamos e aprendemos
em casa. É verdade que o dinheiro é um meio,
não um fim, mas não tocar no assunto
pode prejudicar o relacionamento familiar.
Afinal, as decisões que tomamos todos
os dias influenciam nosso presente e nosso
futuro – e muitas delas envolvem dinheiro.
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Aprendizado
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Uma família é formada por pessoas
que moram sob um mesmo teto.
Tem famílias com filhos ou sem filhos,
com os pais ou avós morando junto...
Tem famílias que começam com dois, ou
incluem filhos de um deles ou de ambos...
O fato é que, em toda família, cada um
traz sua bagagem e compartilha com os
outros o que já viveu. Você já parou para
pensar em quanto aprendeu com seus
pais, avós e outras pessoas de casa?
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Algumas pessoas aprendem que dinheiro serve
para guardar. Outras, que dinheiro é para gastar.
Na vida em família, é importante que o dinheiro
não seja assunto proibido e que todos combinem
desde sempre como vão trabalhar juntos.
O mais
importante
é o que se
constrói em
conjunto!
Como cada um participa?
Na família, todos contribuem de formas diferentes.
O ideal é que cada um ajude com o que está ao seu
alcance, de acordo com as necessidades coletivas.
É assim com as tarefas domésticas, por exemplo.
Marque suas respostas às perguntas
abaixo, sobre quem faz o quê em casa.
Peça a todos que respondam.
Quem cozinha?
____________________________________
(anote os nomes)
Quem lava a louça?
___________________________________________
(anote os nomes)
Quem cuida da roupa?
___________________________
(anote os nomes)
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Nenhum grupo funciona bem quando
alguém faz tudo sozinho. Sempre que
isso acontece, o sentimento de injustiça
pode levar a desentendimentos.
Quem é quem?
A vida em família funciona melhor quando
todos estão envolvidos. Mas se isso não
acontece naturalmente,
é importante conversar e
combinar a participação
de cada um. Quando
todos colaboram, os
resultados são mais
positivos, e as chances
de brigas e discussões,
bem menores.
Marque suas respostas às perguntas abaixo.
Peça a todos que respondam
e analise os resultados.
O mesmo acontece
com relação ao dinheiro.
Em algumas casas, apenas
uma pessoa ganha dinheiro. Em outras,
todo mundo precisa trabalhar. Não existe
regra, cada família funciona de um jeito.
____________________________________________
Como é na
sua família?
Quem traz dinheiro para casa?
____________________________________________
(anote os nomes)
Quem decide como e com que gastar?
(anote os nomes)
Cuidar bem do dinheiro é algo que vai
muito além de ganhá-lo – e todos podem
contribuir para que ele seja bem usado.
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O modo como os gastos são feitos também
muda de uma família para outra.
Em alguns lares, quem ganha o dinheiro
é quem decide sobre os gastos.
Em outras casas, cuida do dinheiro
quem tem mais tempo ou
habilidade com o assunto.
Marcelo e Ana trabalham e ganham seus
próprios salários. Ana sempre foi organizada e
muito econômica, enquanto Marcelo gastava o
que tinha e o que não tinha – e vivia endividado.
Quando nasceu o primeiro filho do casal, eles
precisaram unir suas finanças. Depois de muita
conversa, decidiram que Ana tomaria conta do
dinheiro dos dois e Marcelo receberia apenas
um valor para seus gastos pessoais. O casal está
satisfeito e as suas contas estão indo muito bem.
Pode ser uma pessoa só ou, às vezes,
mais de uma pessoa e até um grupo, mas é
importante sempre haver alguém cuidando
do dinheiro e fazendo o planejamento.
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Gustavo adora música. Ele tem uma guitarra,
um violão e outros instrumentos. E agora quer
uma bateria. Esses gastos sempre chatearam a
esposa dele, Júlia. Mas, quando ela reclamava,
Gustavo argumentava que os sapatos dela saíam
mais caro e duravam menos. As discussões
acabaram quando eles resolveram somar os
salários e definir uma quantia para cada
um gastar livremente, como os filhos já faziam
com a mesada. Hoje, é com esse valor que
Gustavo economiza para comprar a bateria e
Júlia compra seus sapatos novos quase todo mês.
Disponível no site www.itau.com.br/usoconsciente,
o simulador de mesada do casal ajuda
a encontrar a medida certa de quanto
cada um pode gastar livremente.
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Envolvendo
os filhos
Não existe receita nem
fórmula pronta quando
se trata de como lidar
com dinheiro em família.
É preciso conversar e
– principalmente –
trocar experiências.
Os filhos aprendem
mais pelo exemplo
dos pais do que por discursos e sermões.
O aprendizado começa muito cedo. Filhos de pais
que gastam mais do que ganham tendem a se tornar
adultos descontrolados com dinheiro. Ou o contrário:
tendem a poupar exageradamente, o que também
não é uma atitude equilibrada.
Passear no shopping pode ser bom, desde que
não incentive o hábito do consumo excessivo.
O risco é que, na cabeça da criança, comprar vire
sinônimo de lazer e afeto.
Bom mesmo é dedicar aos filhos tempo e atenção.
Ler histórias, brincar, passear no parque, cozinhar juntos,
cultivar um jardim ou uma horta – atividades como
essas passam mensagens de afeto indispensáveis
para um desenvolvimento infantil saudável.
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Não se sinta culpado por não realizar de
imediato os sonhos de consumo dos seus filhos.
Lembre que incentivá-los a conquistar o que
desejam é uma maneira de ensiná-los a lidar com
expectativas e a lutar pelos próprios objetivos.
Pais que cedem a todos os desejos
dos filhos correm o risco de privá-los
de desenvolver uma atitude
fundamental para a vida:
a garra para superar desafios.
A evolução do aprendizado
A partir dos 2
anos, a criança
começa a
compreender o
significado de
comprar e
percebe que o
dinheiro é um
meio para obter
o que se deseja.
Por volta dos 5
anos, ela consegue
entender as
relações de
valor. Brincar de
supermercado,
por exemplo,
pode tornar esse
aprendizado ainda
mais divertido.
A partir dos 6 anos,
seu filho já é capaz de
começar a cuidar do
próprio dinheiro. Se
puder, dê uma pequena
semanada e explique
quais gastos devem sair
dali – por exemplo, o
lanche da escola. Se o
dinheiro acabar antes,
não faça adiantamentos
nem complementações.
Em torno de 11 e 12 anos, o pré-adolescente
já tem maturidade suficiente para fazer algumas
escolhas de prazo mais longo, como optar entre
gastar e poupar. Administrar uma mesada é uma
boa maneira de desenvolver a capacidade de
planejar e tomar decisões – e conviver com as
consequências. É uma boa fase para ensiná-lo
a evitar desperdícios no dia a dia e mostrar,
por exemplo, que economizar em água,
luz e telefone pode ajudar na compra de
um novo computador que todos vão usar.
Em qualquer idade, educação
é o melhor investimento – e isso
vale não apenas para as crianças
mas para toda a família.
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Confira em www.itau.com.br/usoconsciente
o simulador de projetos de vida que ajuda
você e sua família a encontrar o caminho para
realizar os objetivos de todos.
Unindo
forças
Todos a bordo!
É indispensável reunir a família para fazer um planejamento. Quando
todos se envolvem, os compromissos de cada um ficam mais fortes.
O primeiro passo é descobrir os sonhos e desejos em comum.
Pode ser a superação de um problema imediato (quitar uma dívida,
por exemplo) ou a realização de um projeto (como a reforma da casa).
Depois, é hora de fazer as contas...
Falar sobre dinheiro
em casa dá a todos
a oportunidade de
compartilhar seus planos
e desejos. O ideal é que
isso aconteça sempre,
não apenas em
momentos de crise,
para que a ideia de planejamento
financeiro ganhe associações positivas.
Planejamento financeiro sempre deve ser assunto
de família. Momentos de situação financeira
confortável são as melhores oportunidades de
conversar e definir metas a serem alcançadas.
• Quanto é preciso para realizar esse objetivo?
________________________________________________
• Quanto deve ser economizado mensalmente?
________________________________________________
• Por quanto tempo? ______________________________
• Quais despesas podem ser cortadas com essa finalidade?
________________________________________________
Em seguida, vem a definição de como cada um deve contribuir para
que o objetivo escolhido seja realizado – e de quem será encarregado
de avaliar, uma vez por mês, como vão indo as coisas.
Quando o objetivo for
alcançado, é só comemorar...
E começar de novo!
Escolher um objetivo e unir a família em torno dele
aproxima as pessoas e gera comprometimento.
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Acumular
Evoluir
Consolidar
Aproveitar
Momentos
de vida
65 ANOS
25 ANOS
A vida em família muda com o
tempo e o dinheiro tem um
papel diferente em cada fase.
45 ANOS
Dicas
Desafios
Características da fase
Formação do casal
Chegada dos filhos
Filhos adultos
Aposentadoria
• Os primeiros anos de formação da família
e de vida profissional são o momento
ideal para investir em educação.
• É quando os casais
começam a se preocupar mais
seriamente com o futuro.
• O patrimônio e as conquistas
da família vão se consolidando.
• Hora de aproveitar o patrimônio
acumulado com tanto esforço.
• Montar a casa,
comprar móveis, carro, etc.
• Superar eventuais dificuldades
e reforçar os laços afetivos.
• Planejar e gastar bem cada centavo.
• Garantir os cuidados com a
saúde e a escola das crianças.
• Para quem já guardou algum
dinheiro, ampliar o patrimônio.
• Planejar uma aposentadoria
tranquila.
• Encarar a independência
dos filhos, à medida que eles
conquistam o primeiro
emprego e saem de casa para
formar as próprias famílias.
• Para quem ainda tem dependentes,
traçar planos concretos para
emancipá-los.
• Enfrentar a mudança no ritmo de vida,
quando ainda existe vitalidade física e
intelectual.
• Usar crédito para financiar
carro e casa própria.
• Formar uma reserva de emergência
(entre três e seis vezes os
gastos mensais da família).
• Iniciar um plano de previdência
complementar – além da previdência
oficial – para ter mais
tranquilidade no futuro.
• Reforçar as contribuições ao
fundo de previdência
complementar, sem deixar de
pagar a previdência oficial.
• Com a família mais enxuta e
sem tantas necessidades
urgentes, reforçar o patrimônio
para a aposentadoria.
• Se ainda houver disposição e vitalidade,
promover uma mudança de foco na
carreira e um afastamento gradual do
trabalho.
• Aproveitar as facilidades de crédito
existentes para essa faixa da população
– com cuidado redobrado e sempre
com consciência.
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Os projetos que a família escolhe como
prioridades – viagens e cursos, por exemplo –
são realizados ao longo das fases.
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1
Formação do casal
2
Chegada dos filhos
Em qual dessas
fases sua família está?
_____________________________________________
_____________________________________________
Quais os desafios
de vocês nesse momento?
3
Filhos adultos
4
Aposentadoria
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Este material tem como objetivo único fornecer
informações gerais e não constitui nem deve
ser interpretado como orientação financeira,
tributária e contábil. Tais orientações devem ser
obtidas de forma independente, com base em
suas características pessoais, antes de tomar
qualquer decisão. O Itaú Unibanco exime-se de
toda e qualquer responsabilidade por eventuais
prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a
decorrer da utilização deste material ou
de seu conteúdo.
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