2012
CONTEÚDO ABORDADO
O Programa
Vertentes
Rede de Eficiência Energética
Regulamentos
Avaliação dos Sistemas Individuais – Envoltória, Iluminação e
Ar condicionado
Processo de Etiquetagem
Treinamento e Acreditação Laboratorial
O PROGRAMA
O Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações – PROCEL EDIFICA foi instituído
em 2003 pela ELETROBRAS/PROCEL e atua de forma conjunta com o Ministérios de Minas e
Energia, o Ministério das Cidades, as universidades, os centros de pesquisa e entidades das áreas
governamental, tecnológica, econômica e de desenvolvimento, além do setor da construção civil.
O PROCEL promove o uso racional da energia elétrica em edificações desde sua fundação,
sendo que, com a criação do PROCEL EDIFICA, as ações foram ampliadas e organizadas com o
objetivo de incentivar a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais (água, luz, ventilação
etc.) nas edificações, reduzindo os desperdícios e os impactos sobre o meio ambiente.
OBJETIVOS DO PROCEL EDIFICA
Dar suporte a aplicação da LEI 10.295/01, por meio da
regulamentação da eficiência energética das edificações
brasileiras;
Fomentar a pesquisa e a capacitação no tema EEE;
Introdução do tema EEE na grade curricular dos cursos
de arquitetura e engenharia;
Fomentar o desenvolvimento de tecnologias
e sistemas construtivos adaptados às diferente
regiões bioclimáticas.
HISTÓRICO - PROCEL EDIFICA
Lei de Eficiência Energética e
Criação do CGIEE e do GT
Edificações
Criação da ST Edificações e
revisão do Plano de Ação do
Edifica
Lançamento do RTQ-C e início
da capacitação de inspetores
2001
2003
Criação do Procel Edifica, lançamento
do 1º Plano de Ação e início da
capacitação laboratorial
2006
Criação da CT Edificações do Inmetro
2005
2009
2010
Revisão do RTQ-C
e
Lançamento do RTQ-R
VERTENTES DO PROGRAMA
Tecnologias
Capacitação
Subsídios à
Regulamentação
Suporte Marketing e
Apoio
Disseminação
Habitação e Eficiência
Energética
Rede de Eficiência Energética em Edificações – R3E
O que é?
Criada pela Eletrobras em 2010 em parceria com a UFRN, a Rede de Eficiência
Energética em Edificação – R3E, consiste em agentes aplicadores dos Regulamentos
Técnicos que possam atuar como certificadores, devidamente acreditados pelo
INMETRO, como apoiadores da certificação ou como multiplicadores do conhecimento.
Quem são?
Sob a coordenação do Prof°. Aldomar Pedrini, a rede é composta por 17 laboratórios de
diferentes Universidades brasileiras, sendo 04 Organismos de Inspeção Acreditado, 07
Laboratórios Organismos de Inspeção Multiplicadores e 01 Laboratórios OIM com ênfase
em ventilação.
Propósitos e competências:
Tem como propósito fomentar o setor de edificações para que o processo de etiquetagem
de edifícios se torne uma ferramenta eficaz de redução de consumo de energia, a fim de
dar celeridade à disseminação da etiquetagem de edifícios no Brasil, contrabalanceando a
geração de demanda e capacidade de certificação.
AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE
EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
REGULAMENTOS
O que é avaliado?
Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ-C)
do Nível de Eficiência Energética de Edificações Comerciais,
de Serviços e Públicos
Regulamento Técnico da Qualidade (RTQ-R)
do Nível de Eficiência Energética de Edificações Residenciais
Como é avaliado?
Regulamento de Avaliação de Conformidade do
RTQ-C: RAC-C
Regulamento de Avaliação de Conformidade do
RTQ-R: RAC-R
REGULAMENTOS
Texto de apresentação:
1.Introdução: apresentação dos 4
volumes;
2. Processo de etiquetagem: descrição da
etiqueta, RTQ-C e RAC-C, incluindo etapas
de submissão e avaliação;
3. Próximos passos: regulamento
residencial, cursos, contatos e maiores
informações;
4. Conclusão
RTQ-C
REGULAMENTO TÉCNICO DA QUALIDADE DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS COMERCIAIS,
DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
• O que é ?
Especifica os requisitos técnicos, bem como os
métodos para classificação de edifícios comerciais,
de serviços e públicos quanto à EE. É de caráter
voluntário, aplicável a edificações novas e
existentes.
• Objetivo
Criar condições para a Etiquetagem Voluntária do
nível de EE de edifícios comerciais, de serviços e
públicos.
 Descrição geral
 Métodos de cálculo da eficiência
 Envoltória
 Sistema de iluminação
 Sistema de condicionamento de ar
 Simulação
REGULAMENTOS
REGULAMENTO DE AVALIAÇÃO DA CONFORMIDADE DO NÍVEL DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA DE EDIFÍCIOS
COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
• O que é ?
Descreve o processo de avaliação da
conformidade de uma edificação, quais os
requisitos para o proprietário solicitar a
avaliação, quem avalia, quais os requisitos
mínimos para os laboratórios de inspeção,
como se dá a inspeção.
• Objetivo
Descrever os requisitos para apresentação do
projeto para avaliação, bem como os requisitos
para os organismos de inspeção.
MANUAL DE APLICAÇÃO DA ETIQUETA
Manual ilustrado, contendo exemplos e
exercícios, detalha o processo técnico de
identificação
do
nível
de
eficiência
energética dos edifícios comerciais, de
serviços e públicos de acordo com o RTQ-C.
Apresenta os principais pontos do RAC-C.
Possui atualização periódica.
Como garantir conforto no projeto arquitetônico e consumir menos energia?
Estratégias principais:
 Integração profissional na fase de projeto
 Utilização de ferramentas de simulação
termoenergética n fase de projeto
( Programa de Simulação Termoenergética de
Edificações – DOMUS – Procel Edifica)
 Uso de aquecimento solar
 Aproveitamento de
ventilação e iluminação natural
Uso da automação
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
PRÉ-REQUISITOS PARA ATINGIR CLASSIFICAÇÃO A:
Aquecimento de água:
 Adoção de sistemas mais eficientes de aquecimento de água.
Elevadores:
 Controle inteligente de tráfego;
 Reduzir o deslocamento dos elevadores;
 Utilização do Sistema Gear Less;
 Frenagem regenerativa.
Bombas de água etiquetadas:
 A etiqueta fornece o rendimento das bombas.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
BONIFICAÇÕES
Pode-se obter até 1 ponto a mais na classificação geral:
 Uso racional de água: economia anual mínima de 20%;
 Aquecimento solar: fração solar mínima de 60%;
 Fontes renováveis de energia: economia anual mínima de 10%;
 Cogeração: economia anual mínima de 30%;
 Inovações que promovam a eficiência energética: economia
anual mínima de 30%.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS – ENVOLTÓRIA
o Indicador de Consumo referente a
envoltória do edifício proposto deve ser
calculado com uma equação considerando:
- Área de janelas
- Proteções solares
- Tipo de vidro
- Dimensões da edificação
- Zoneamento bioclimático brasileiro
(NBR 15220)
Sua avaliação é obrigatória para obter
qualquer outra etiqueta
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS - ILUMINAÇÃO
Estabelece o método de cálculo para a densidade de potência de iluminação
(DPI) interna para cada ambiente da edificação e seus limites de eficiência.
Pré-requisito para classificação A e B –
natural:
contribuição da luz
Desligamento independente da fileira de luminárias próximas à
janela
Pré-requisito para classificação A – desligamento automático do
sistema de iluminação:
Desligamento automático para grandes áreas: horário
determinado, sensor de presença ou alarme de presença.
REGULAMENTAÇÃO PARA EDIFÍCIOS COMERCIAIS, DE SERVIÇOS E PÚBLICOS
SISTEMAS – CONDICIONAMENTO DE AR
 Pré-requisito para classificação A:
condicionadores de ar do tipo de janela ou unidades condensadoras de
condicionadores do tipo Split, devem estar sombreados permanentemente e
com ventilação adequada para não interferir em sua eficiência
Válido para cada condicionador individualmente.
Nível A
TIPOS DE EDIFICAÇÃO PARA ETIQUETAGEM
A etiqueta poderá ser outorgada para:
Novas Edificações
Edificações Existentes
PRÉ-REQUISITOS PARA ETIQUETAGEM:
• área construída mínima de 500m2 ou
• atendida por tensão igual ou superior a 2,3 kV
MODELO DA ETIQUETA
BONIFICAÇÕES
até 1 ponto em economias
de:
• 40% no consumo de água;
• 10% com uso de energias
renováveis;
• 30% cogeração ou
inovações tecnológicas;
• 70% de fração solar para
coletores
PONTUAÇÃO final do edifício,
responsável pelo nível de
eficiência. Inclui as
bonificações.
NÍVEL DE EFICIÊNCIA DO
EDIFÍCIO OU DE PARTE
DESTE
CONDICIONAMENTO DE AR
Etiqueta parcial
ENVOLTÓRIA
Etiqueta parcial
ILUMINAÇÃO
Etiqueta parcial
TIPOS DE ETIQUETA
Etiquetas parciais:
 Envoltória
 Envoltória + Sistema de Iluminação
 Envoltória + Sistema de Condicionamento de ar
Etiqueta geral:
 Edifício completo
(envoltória + iluminação + cond. ar + bonificação)
MÉTODOS DE CÁLCULO
 Níveis de eficiência (de A a E) para 3 quesitos:
QUESITO
Por equações, tabelas e parâmetros limites,
é obtida uma pontuação que indica o nível
de eficiência parcial dos sistema e total do
edifício.

PESO
Sistema de iluminação (DPI)
30%
Sistema de condicionamento de ar (CA)
40%
Envoltória (Env)
30%
Pontuação final a partir da
equação geral
ENVOLTÓRIA + ILUMINAÇÃO + CONDICIONAMENTO DE AR + BONIFICAÇÃO
Por simulação, o desempenho do edifício é
comparado ao desempenho de edifícios
referenciais de acordo com o nível de
eficiência.
A
B
C
D
E
Modelo Real
Modelo do edifício real
de acordo com o projeto
proposto
Consumo anual de
energia
Modelo de Referência
Construído de acordo
com o método
prescritivo para o nível
de eficiência pretendido

Consumo anual
de energia
MÉTODOS DE CÁLCULO
 Níveis de eficiência (de A a E) para 3 quesitos:
QUESITO
Por equações, tabelas e parâmetros limites,
é obtida uma pontuação que indica o nível
de eficiência parcial dos sistema e total do
edifício.

PESO
Sistema de iluminação (DPI)
30%
Sistema de condicionamento de ar (CA)
40%
Envoltória (Env)
30%
Pontuação final a partir da
equação geral
ENVOLTÓRIA + ILUMINAÇÃO + CONDICIONAMENTO DE AR + BONIFICAÇÃO
Por simulação, o desempenho do edifício é
comparado ao desempenho de edifícios
referenciais de acordo com o nível de
eficiência.
A
B
C
D
E
Modelo Real
Modelo do edifício real
de acordo com o projeto
proposto
Consumo anual de
energia
Modelo de Referência
Construído de acordo
com o método
prescritivo para o nível
de eficiência pretendido

Consumo anual
de energia
PROCESSO DE ETIQUETAGEM
Duas etapas do processo de implementação da etiqueta:
 1ª etapa - Avaliação de projeto
etiquetagem: é emitida uma etiqueta atestando o
nível de eficiência do projeto
 2ª etapa - Avaliação do edifício
Inspeção: após os sistemas instalados,
com o alvará de conclusão, é realizada pelo organismo
de inspeção acreditado, para outorga de uma etiqueta
que ficará exposta no edifício
PROCESSO DE ETIQUETAGEM
 1ª etapa – Avaliação de projeto - etiquetagem
Proprietário
Laboratório de Inspeção
documentação necessária para a
avaliação de projeto
verifica se a
documentação
está completa
complementa a
documentação
faltante
INMETRO
não
completa?
sim
ENCE projeto
aplica o
RTQ
ENCE projeto
para registro
expede a
ENCE
projeto
registra a
ENCE
projeto
PROCESSO DE ETIQUETAGEM
 2ª etapa – Avaliação do edifício - inspeção
Proprietário
Laboratório de Inspeção
documentação necessária à
avaliação do edifício construído
verifica se a
documentação
está completa
não
complementa a
documentação
faltante
completa?
sim
realiza
inspeção do
edifício
construído
INMETRO
PROCESSO DE ETIQUETAGEM
 2ª etapa – Avaliação do edifício - inspeção
Laboratório de Inspeção
Proprietário
INMETRO
retorna para a
1ª etapa –
avaliação de
projeto
realiza
avaliação
do edifício
construído
complementa a
documentação
faltante
não
sim
diferenças de
impacto na
eficiência?
ENCE
não
edifício está
conforme
projeto
etiquetado?
expede a
ENCE
sim
ENCE para
registro
registra a
ENCE
TREINAMENTO PARA ETIQUETAGEM
Treinamento de consultores
 Curso de 8 horas presenciais;
 Atua diretamente com o proprietário,
 orientando no processo de etiquetagem
Pré-requisitos para o consultor:
Formação (Arquiteto, Eng. civil, Eng. eletricista ou Eng. Mecânico)
Registro no conselho de classe
Treinamento de inspetores em:
 Avaliação de projeto pelo método prescritivo;
 Avaliação de projeto pelo método de simulação;
 Inspeção do edifícios construído.
Pré-requisitos para o inspetor:
Formação (Arquiteto, Eng. civil, Eng. eletricista ou Eng. Mecânico)
Registro no conselho de classe
Estar ligado a um laboratório de inspeção
ACREDITAÇÃO DOS LABORATÓRIOS DE INSPEÇÃO
Atender à NBR 17020:2006- Avaliação da Conformidade – critérios gerais para o
funcionamento de diferentes tipos de organismo que executam inspeção
Dispor de um mínimo de 2 inspetores – 1 arquiteto ou eng. civil + 1eng.
eletricista
Possuir
infraestrutura
espectrofotômetro
mínima:
multímetro,
EPI,
bússola,
trena
e
Balanço da Etiquetagem - Acumulado
Edificações Comerciais, de Serviços e Públicas

47 etiquetas, sendo 12 do edifício construído
Edificações Residenciais




9 etiquetas de casas, sendo 2 do edifício construído
1000 etiquetas de apartamentos, sendo 1 do edifício construído
15 etiquetas de edifícios multifamiliares
3 etiquetas de áreas de uso comum
TOTAL: 1027 ETIQUETAS
OBRIGADO !
Edison Alves Portela Junior
Engº Mecânico, M.Sc.
Divisão de Eficiência Energética em Edificações – DTPE
Procel Edifica
[email protected]
55 21 2514-4817
fax 55 21 2514-5767
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Edison Alves Portela Junior