Vancouver - FREE GRÁTIS
Profile/Perfil
Tourism / Turismo
THE HIDDEN JEWELS
OF HISTORIC PARATY
A BELEZA ESCONDIDA
DA HISTÓRICA PARATY
English | Português • Winter | Inverno 2011 • Vol. 1 • No. 2 • Year | Ano 1
ANDRÉ NUDELMAN:
EDUCATION IS HIS BUSINESS
ANDRÉ NUDELMAN:
EDUCAÇÃO É O SEU NEGÓCIO
Sports / Esportes
MARCUS SOARES:
A JIU-JITSU PIONEER IN CANADA
MARCUS SOARES:
O PIONEIRO DO JIU-JÍTSU NO CANADÁ
2
inside
NUMBER
NÚMERO
WINTER/INVERNO 2011
Cover photo Foto da capa: Lucas Socio
índice
4
LETTER FROM
THE PUBLISHERS
CARTA DOS EDITORES
6
PROFILE
PERFIL
“
It was love
at first sight.
I found the right
instructor.
André Nudelman,
a successful Brazilian
entrepreneur, talks about
his education business and
Brazil-Canada relations.
André Nudelman, um
empreendedor de sucesso,
fala sobre educação e as
relações Brasil-Canadá.
12
SPORTS: MARCUS SOARES p. 16
22
STUDY
ESTUDO
Simon Fraser University
launches an MBA for the
Americas allowing students
to study in the four major
economies of the region.
A Universidade Simon Fraser
lançou um curso de MBA
para as Américas e os alunos
estudarão em quatro países.
PHOTOS / FOTOS: TOP: LUCAS SOCIO/BRAZILIAN VIBE, MIDDLE: THIAGO SILVA, BOTTON: EDU MORAES/RECORD
CULTURE
CULTURA
Brazilian TV network
shoots big-budget
production in B.C.
Emissora brasileira
grava minissérie
na Colúmbia Britânica.
26
TOURISM: PARATY p. 14
14
”
Marcus Soares
on meeting
Carlson Gracie
CULTURE
CULTURA
Fernanda Cunha brings
the Rio vibe to Vancouver
TOURISM
TURISMO
Fernanda Cunha traz
a vibe carioca a Vancouver
Get to know Paraty,
a hidden gem on the coast
between Rio and São Paulo.
Conheça Paraty e sua beleza
singular no litoral entre
Rio e São Paulo.
28
COLUMNIST
CRÔNICA
Rafael Argemon
16 SPORTS
ESPORTES
29
Marcus Soares brought the
Gracie jiu-jitsu to Canada
but not without a fight.
Marcus Soares lutou muito
e trouxe o jiu-jítsu de Carlson
Gracie ao Canadá.
LAST WORDS
SAIDEIRA
Latin comunity
in Vancouver comes
together with Latincouver.
Latincouver: um ponto
de encontro para todos
em Vancouver.
CULTURE: LEONARDO BRICIO p. 22
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
3
VITOR MUNHOZ
letter from the publishers
carta dos editores
THIAGO SILVA & LUCAS SOCIO
ENGLISH
PORTUGUÊS
The second issue of your Brazilian Vibe
magazine has arrived and so has the winter
season in Vancouver and summer season
in Brazil. This is a time of celebration and
festivities and the Vibe team has prepared a
very special issue for you with great stories
written by a first-class team of journalists.
To warm up, we interviewed jiu-jitsu black
belt Marcus Soares who told us how he
overcame challenges in his journey in the Great
White North. To illustrate Brazil’s importance
in Canada, we chatted with André Nudelman,
super entrepreneur and current president of
the Canadian Council for the Americas, who
welcomed us to his home and shared insights
into his current endeavours.
For those who want to take a warm
vacation this winter, but are looking for
somewhere off the beaten path, discover
Paraty, a city on the coast of Rio de Janeiro
state. Its cobblestone streets and buildings
from the 18th century, along with unparalleled
natural beauty of its beaches, will warm up
your body and soul.
While many people go to Brazil to avoid
the cool weather, many others come to
Canada to work and as a consequence feel
the cold. Major Brazilian TV network, TV
Record, brought the mega production of a
new TV series called “Rei Davi”’ (King David)
to chilly B.C. and the crew was grateful to
have received a warm welcome to help
banish their weather woes.
Fernanda Cunha, international jazz singer also
left the sun behind in Rio de Janeiro to come
to Vancouver for the third time to entertain the
locals with her beautiful voice and personality.
In this issue you will also learn about the
newest MBA program offered by Simon
Fraser University in partnership with a
Brazilian university and the job opportunities
offered through the program. As usual,
we have the much-anticipated column by
Rafael Argemon, this time tackling issues
of corruption and the international image
of Brazil. In our “last words” section we
introduce Latincouver, a community that
unites Latinos and Canadians through music,
opportunities and culture.
Don’t forget to visit us on the web and
“like” us on Facebook. We hope that this
issue can keep you warm during this cold
winter. Feel the Vibe.
A segunda edição da revista Brazilian Vibe
chegou, e com ela o inverno de Vancouver
e verão do Brasil. Essa é uma época de
muitas celebrações e festividades e por isso
preparamos uma edição muito especial, para
você leitor, com grandes matérias e um time de
jornalistas de primeira linha.
Para aquecer, entrevistamos o faixa preta
de jiu-jítsu Marcus Soares que nos contou
como ele superou os desafios na sua
jornada aqui na terra do iglu. Para ilustrar
a importância do Brasil no Canadá, nós
batemos um papo com André Nudelman,
super empreendedor e atual presidente do
Conselho Canadense das Américas, que nos
recebeu em sua casa e falou sobre seus
empreendimentos atuais.
Aqueles que procuram um lugar ao sol
nesse inverno, mas querem algo além dos
tradicionais clichês, conheça Paraty, uma
cidade na costa do litoral do Rio de Janeiro.
Suas ruas de paralelepípedos e prédios
do século 18, juntamente com as belezas
naturais que irão aquecer seu corpo e alma.
Enquanto muitos vão ao Brasil para fugir do
frio, muitos outros vêm ao Canadá à trabalho e
consequentemente curtem o frio. A TV Record,
umas das principais emissoras brasileiras, trouxe
para a gelada Colúmbia Britânica, a mega
produção da minissérie Rei Davi. A equipe teve
uma recepção calorosa que os ajudaram as
espantar os calafrios.
Fernanda Cunha, cantora internacional de
jazz também deixou o sol do Rio de Janeiro
e veio a Vancouver pela terceira vez para
encantar o público com sua bela voz e simpatia.
Nessa edição você também conhecerá
o mais novo mestrado oferecido pela
Universidade Simon Fraser, em parceria
com uma universidade brasileira, e suas
oportunidades de trabalho oferecidas ao
longo do programa. Como sempre, nós temos
a tão esperada coluna do Rafael Argemon,
que dessa vez aborda assuntos polêmicos
como a corrupção e a imagem do Brasil no
exterior. Na sessão “saideira” você conhecerá
a Latincouver, uma comunidade que uni
latinos e canadenses através música, grandes
oportunidades e cultura.
Não esqueça de nos visitar na web e nos
“curtir” no Facebook. Esperamos que essa
edição mantenha-o aquecido até o fim desse
inverno gelado. Sinta a Vibe.
THIAGO SILVA & LUCAS SOCIO
Publishers
Editores Gerais
4
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
www.brazilianvibe.ca
facebook: brVIBEmag
twitter: @brVIBEmag
PUBLISHERS EDITORES GERAIS
Thiago Silva [email protected]
Lucas Socio [email protected]
EDITOR-IN-CHIEF REDATOR-CHEFE
Thiago Silva
PHOTO EDITOR EDITOR DE FOTOGRAFIA
Lucas Socio
CONTRIBUTORS COLABORADORES
Luiza Amaral
Rafael Argemon
Silvia Campos
Luis Vinicius Mello
Paulo Henrique Sousa
Thiago Tufano
COPY EDITORS REVISORES
Ellen Bird
Silvia Campos
WEBMASTER WEBMASTER
Erico Nascimento
GRAPHIC DESIGN DESENHO GRÁFICO
Thiago Silva
ILLUSTRATION ILUSTRAÇÃO
Eric Mendes
PUBLISHED BY
S&S Media
349 W. Georgia St.
PO Box 2807
Vancouver, BC V6B 3X2
Brazilian Vibe magazine is published quarterly by
S&S Media. All contents copyrighted.
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printed are for information only and do not necessarily reflect the views from the publishers.
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For advertising opportunity enquiries email
[email protected] or call Lucas Socio
778.772.6808
this issue’s contributors
colaboradores desta edição
LUIZA AMARAL
Amaral holds a Journalism degree from
PUC-Rio. She has worked as public
relations at the Legislative Assembly
of Rio de Janeiro and video editor at
Conspiração Filmes and TV Bandeirantes.
Formada em jornalismo pela PUC-Rio já
atuou como assessora de imprensa da
Assembleia Legislativa do Estado do Rio
de Janeiro e como editora de vídeo na
Conspiração Filmes e TV Bandeirantes.
RAFAEL ARGEMON
Journalist at UOL portal in the mobile and
tablet segment. Argemon has worked at
Estado de S. Paulo newspaper, R7 (Rede
Record) , Microsoft and IG as a writer in
the Sports, TV and Games sections.
Rafael é jornalista da área de mobile e
tablet do portal UOL. Já passou pelo jornal
O Estado de S. Paulo, R7 (Rede Record),
Microsoft e IG nas editorias de Esportes,
TV e Games.
SILVIA CAMPOS
Campos is a journalist and has worked at TV
Bandeirantes, Radio Eldorado, Canadian
Immigrant Magazine, as well as at O Estado
de S. Paulo, Gazeta Mercantil, and Metro
(Vancouver) newspapers.
LUIS VINICIUS MELLO
Journalist and business administrator,
Mello has published articles in Brazil
and abroad and has worked as TV host
at Futura TV, Gazeta TV, MTV, Discovery
Channel, and many others.
ERIC MENDES
Mendes has over 20 years of experience
in communication, advertising, marketing,
design, illustration, 3D modeling, web
and multimedia. He illustrates Rafael
Argemon’s column. www.ericmendes.ca
PAULO HENRIQUE SOUSA
Sousa has 17 years of experience in
journalism and has written for Gazeta
Mercantil, Folha de S. Paulo and Valor
Econômico. He worked in public relations
for Unibanco and the city of São Paulo.
Silvia é jornalista e já trabalhou na TV
Bandeirantes, Rádio Eldorado, e nos
jornais O Estado de S. Paulo , Gazeta
Mercantil e Metro (Vancouver), além da
Canadian Immigrant Magazine.
Jornalista e administrador de empresas,
Luis é autor de artigos no Brasil e no
exterior e já atuou como apresentador
de TV no canal Futura, TV Gazeta, MTV,
Discovery Channel, entre outras.
Eric tem mais de 20 anos de experiência
em comunicação, publicidade, marketing,
design, ilustração, modelagem, web e
multimídias. Ele ilustra a coluna de Rafael
Argemon. www.ericmendes.ca
Sousa tem 17 anos de experiência em
jornalismo e já escreveu para Gazeta
Mercantil, Folha de S. Paulo e Valor
Econômico. Foi assessor de imprensa do
Unibanco e da Prefeitura de São Paulo.
THIAGO TUFANO
Tufano is an online reporter and has
worked for important Brazilian news
portals such as Terra portal. A sports
enthusiast, Tufano covered the last
summer and winter Olympics.
Repórter com experiência em jornalismo
online, já atou em grandes portais como
o Portal Terra. Apaixonado por esportes,
participou da cobertura das últimas
Olimpíadas de verão e inverno.
Community partners:
Brazilian Vibe Magazine acknowledges the support received
from Simon Fraser University’s Venture Connection program.
PRINTED IN BRITISH COLUMBIA, CANADA
Copyright ©2011 S&S Media. All rights reserved
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
5
Two
PROFILE
PERFIL
languages
countries
one passion
After a successful career in São Paulo, entrepreneur André Nudelman
changed his hometown but not his passion for education
Text/Texto: THIAGO TUFANO
Photos/Fotos: LUCAS SOCIO
ENGLISH
Duas línguas
dois países
uma paixão
Após uma carreira de sucesso em São Paulo, André Nudelman
mudou de endereço, mas não mudou sua paixão pela educação
6
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
A
PORTUGUÊS
A
fter a successful career in São Paulo running 32
companies, André Nudelman decided to bring his family
to Vancouver. Nudelman arrived in Canada in 2002
and since then he has been building and intensifying
the business relationship between Canada and Latin America,
specially with Brazil.
André was born in São Paulo and is a former Corinthians fan who
now cheers for England’s Chelsea thanks to his grandson who lives
in London. Since he arrived in Vancouver, this Brazilian businessman
has been searching for his place in the sun (or in Vancouver’s case,
in the rain). As a result, Nudelman is now president of the Canadian
Council for the Americas, president of the Canadian Education
Services Latin America, and president of Maple Bear Latin
America, a bilingual school system, as well as holding many other
international positions.
Nudelman sat down with Brazilian Vibe to tell us his incredible
story during a long chat at his Vancouver home.
pós uma carreira de sucesso em São Paulo administrando
32 empresas, o empresário André Nudelman decidiu
trazer a família para morar em Vancouver. André chegou
ao Canadá em 2002 e desde então vem construindo
e intensificando as relações entre o Canadá e a América Latina,
principalmente com o Brasil.
Nascido na capital paulista e ex-corintiano, já que atualmente
torce pelo Chelsea, da Inglaterra, por conta de seu neto que mora em
Londres, esse brasileiro já foi logo procurando seu lugar ao sol (ou no
caso de Vancouver, lugar na chuva). O resultado é que, atualmente,
André é presidente do Canadian Council for the Americas (Conselho
Canadense das Américas) e da Canadian Education Services Latin
America, além de presidente para a América Latina do sistema Maple
Bear de educação infantil bilíngue.
E foi para contar um pouco mais sobre sua trajetória que o
discreto e simpático empreendedor recebeu-nos em sua casa em
Vancouver para um longo bate-papo.
How did your story start in Canada?
Como começou sua história no Canadá?
I had a few private investments in Brazil, but I was sick and tired
of the quality of my life in São Paulo, where we live behind bars.
So, my family and I decided to come to Canada, or even better, to
Vancouver. When I moved here, I still had some investments in São
Paulo, but little by little, I simplified these investments and I just
kept the more manageable jobs. I began to develop a network with
people in the business circle because this is the most important
relationship to have in Canada. In this way, things started happening
and I can’t complain about it. I’m pretty satisfied.
Eu tinha um pequeno mundo de investimento privado no
Brasil, mas estava cansado da qualidade de vida em São Paulo,
onde se vive atrás das grades. Foi então que decidimos vir para o
Canadá, ou melhor, para Vancouver. Logo que mudei, ainda existiam
algumas coisas em São Paulo, mas aos poucos fui simplificando
esses negócios e ficando apenas com coisas fáceis de administrar.
Quando cheguei, comecei a desenvolver um relacionamento com
as pessoas, participando o máximo possível de entidades ligadas a
negócios. Hoje não posso me queixar, estou muito satisfeito.
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
7
ENGLISH
How well did you adapt to Canada?
My family and I were at the perfect time
in our lives when we moved here. Our
daughter had been accepted to a university
in São Paulo, but she was also accepted to
UBC to study economics. Our younger son
was eight years old and our older son also
came, but today he lives in London with his
family. The process to adapt was easy for
us, but we needed time to relieve the stress
from living in a big city like São Paulo.
sector here, in Canada, is developed
than in Brazil. Canada and Brazil have a
great opportunity to share experiences.
Nowadays, Brazil is the eighth biggest
external investor in Canada and the
investments between these countries
aren’t unilateral, but bilateral. We are
working a lot on this relationship and I’m
glad to be part of this project.
Why did you decide to move
during the coldest season
in Vancouver, in November?
I wanted to feel the dead of winter
because if I didn’t like this season I
would have packed my bags and gone
back to Brazil that very hour. We were
stablished there, but little by little we
made our lives here.
What do you miss about Brazil?
We find everything here in Vancouver.
We make feijoada, cheese bread, flour,
guaraná and pastel. What I miss most
is a tropical climate, but each place has
its culture, its values. If you are willing
to move to a new country, you need to
accept the pros and cons of the country.
Here, in Canada, we have to accept that
dusk is at 4pm in the winter, but also get
sunshine until 10pm in the summer.
What are the differences
and similarities
between Brazil and Canada?
Both countries have a large territory,
a lot of natural resources and a strong
primary sector. However, the tertiary
Why did you decide
to invest in education?
When I left Brazil I was tired of the
bureaucratic difficulties, so I had the
opportunity to invest in education here
because the only sustainable way to
ANDRÉ NUDELMAN TALKS TO BRAZILIAN VIBE’S THIAGO TUFANO
ANDRÉ NUDELMAN CONVERSA COM O REPÓRTER THIAGO TUFANO
make Brazil grow is to improve the
education system. The Maple Bear has
48 schools in Brazil and five in Mexico.
All are focused on educating the elite. It
is as important to educate the elite as
the entire population. We offer the quality
of a Canadian education, which is one
of the best in the world, and we provide
these methods for Brazilians, which is
very rewarding. We always enjoy watching
the development of our students.
“An immigrant has natural difficulties
and the best way to be successful
is to build a network of contacts.”
What are the pros and cons
of a bilingual education?
Usually people who are against this
method are misinformed. I studied English
for 15 years in Brazil and I didn’t actually
learn anything until I traveled. When a
child has this early contact with the
language it is easier. Before the age of
seven, the brain connections are being
formed and by having bilingual knowledge
the child has a better analytical capacity.
Bilingual learning is a strong trend and is
growing a lot. The parents who are able
to provide this education should enroll
their children in a bilingual school. The
only drawback of this education is the
cost. The schools need to have teachers
with a strong proficiency in English,
a large space for the school facilities
and the same curriculum that Canadian
schools require.
What are Maple Bear’s
future projects?
We will continue doing what we do.
Each year we add a new grade and
the next year we are going to grade
six. Maple Bear is based in Canada,
but we don’t have schools here. We
have investments and schools in
many countries such as India, China,
Bangladesh, South Korea, Turkey,
Vietnam and Morocco.
PORTUGUÊS
Do you have any advice
for Brazilians who have
moved to Vancouver?
People have to develop and dedicate
their time to their network. We always
see Brazilians complaining about jobs and
saying: “I’m here and I can’t find work”.
An immigrant has natural difficulties
but the best way to be successful is to
build a network of contacts. A typical
job requires you to work eight hours a
day, so if you don’t have a job, why not
look for a job for eight hours each day?
Most people prefer to spend two hours in
front of the computer sending resumés.
Don’t do it. You should invite prospective
employers for a coffee and even visit
the companies that you are interested in
working for. That is the way to do it.
8
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
Como foi sua adaptação aqui?
Estávamos no momento adequado de
nossas vidas quando mudamos. Nossa
filha tinha acabado de entrar em uma
universidade em São Paulo, mas também
foi aceita aqui na UBC, em economia.
Nosso filho mais novo tinha oito anos e o
nosso filho mais velho veio para cá, mas
hoje mora em Londres com a família. A
adaptação foi muito fácil, mas teve um
tempo para tirar o stress de quem vivia em
uma cidade como São Paulo.
Por que decidiu se mudar para
Vancouver em uma das épocas mais
geladas, em novembro?
Quis pegar o auge do inverno porque,
se não gostasse, arrumava as malas e
voltava na mesma hora. Ficamos com
uma estrutura lá, mas aos poucos fomos
ajeitando a vida aqui.
O que Brasil e Canadá tem em comum
e quais são suas diferenças?
Ambos tem um território extenso,
recursos naturais abundantes e um setor
primário forte, mas o setor terciário no
Canadá é muito mais evoluído do que no
Brasil. O que o Brasil tem é uma grande
oportunidade de troca com o Canadá e
vice-versa. O Brasil já é o oitavo maior
investidor externo no Canadá. O investimento
hoje não é unilateral, mas sim bilateral e
temos trabalhado bastante nessa relação.
Tenho a felicidade de estar bastante
envolvido nessas relações.
Do que mais sente falta do Brasil?
Encontramos de tudo aqui. Fazemos
feijoada, pão-de-queijo, farinha, guaraná e
pastel. O que falta é um clima mais tropical.
Mas cada lugar tem seus costumes, seus
valores. Se você se predispõe a mudar para
um país, tem que estar disposto a aceitar os
prós e contras desse país. Aqui temos 4h da
noite, mas também temos 10h da tarde.
Por que decidiu investir em educação?
Quando saí do Brasil estava totalmente
cansado das dificuldades burocráticas de
lá. Até que apareceu essa oportunidade
de investir em educação, porque a única
maneira sustentável de fazer o Brasil crescer
é melhorar a educação. Temos 48 escolas
no Brasil e cinco no México. São escolas
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
9
PORTUGUÊS
voltadas para a elite, mas é tão importante
educar a elite quanto educar a população
toda. Oferecemos a qualidade da educação
canadense, que é uma das melhores do
mundo, e levamos essas melhores práticas
para os brasileiros, o que é extremamente
gratificante. Sempre ficamos emocionados de
ver essas crianças evoluindo.
Quais são os prós e contras de uma
educação bilíngüe?
Normalmente as pessoas que são contra
não têm informação necessária. Estudei
inglês por 15 anos e não aprendi nada.
Só aprendi quando viajei, mas quando a
criança tem esse contato cedo é mais fácil.
Antes dos sete anos as conexões cerebrais
da criança estão em formação. Tendo
uma informação bilíngue, ela também tem
uma melhor capacidade de análise. É uma
tendência muito forte e está crescendo
muito. Os pais que podem, devem matricular
seus filhos em uma escola bilíngue. O único
ponto contra é o preço porque temos que ter
professores com proficiência em inglês, mais
espaço nas escolas, e essas coisas que o
modelo canadense pede.
Quais são os projetos futuros da Maple
Bear?
INTEGRATING
THE AMERICAS
Continuar fazendo o que nós fazemos.
Agregamos uma série por ano. Ano que
vem estaremos no grade six (sexta série
do ensino fundamental). A Maple Bear é
sediada no Canadá, mas não temos escolas
aqui. Temos operações e escolas em diversos
países, como Índia, China, Bangladesh, Coréia
do Sul, Turquia, Vietnã e Marrocos.
In addition to presiding over the
Canadian Council
for the Americas, André
Nudelman is also involved
with the creation
of the Canadian Forum for the
Americas, which will be launched
on December 5th in Ottawa.
Qual dica você daria ao brasileiro
que chega a Vancouver?
A pessoa tem de dedicar-se a criar
uma rede de contatos. Sempre vemos
brasileiros reclamando e dizendo: “Estou
aqui e não tenho emprego”. O imigrante
tem as dificuldades naturais e o melhor
caminho é desenvolver esses contatos. A
pessoa quando arruma emprego trabalha
oito horas por dia. Então por que ela não
procura emprego oito horas por dia? Ela
prefere ficar por duas horas na internet
mandando email com currículo. Não
faça isso, convide para tomar café, vá às
empresas. Esse é o melhor caminho.
INTEGRANDO
AS AMÉRICAS
Além de presidir o Canadian
Council for the Americas, André
Nudelman também está envolvido na criação do Canadian
Forum for the Americas, que
será lançado em
5 de dezembro em Otawa.
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10
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
STUDY
ESTUDOS
PORTUGUÊS
A program for the Americas
Um curso para as Américas
New MBA program
at Simon Fraser University
takes students
to the four major economies
in the Americas
Novo curso da Universidade
Simon Fraser leva alunos
para as quatro principais
economias das Américas
Text/Texto:
LUIS VINICIUS MELLO
Photos/Fotos:
LUCAS SOCIO
A Beedie School of Business da
Universidade Simon Fraser (SFU) acaba de
lançar um programa de MBA focado nas
quatro principais economias das Américas
– Canadá, Brasil, EUA e México. O MBA
Executivo das Américas pretende preparar
executivos para posições de liderança
em empresas internacionais e conta com
a participação de instituições de ensino
em cada um dos quatro paises. Alunos
do Canadá, Brasil, EUA e México terão a
oportunidade de viajar para estudar nas
escolas parceiras de cada país e trocar
experiências com os alunos do local.
Cada uma das escolas apresenta seus
melhores professores com experiência no
mundo dos negócios e forte qualificação
acadêmica. A instituição parceira no Brasil é
a FIA - Fundação Instituto de Administração,
que oferece um programa de MBA há 18
anos e já formou mais de oito mil alunos
com o diploma de pós-graduação.
Para Shirley Soares, responsável
pelo EMBA da FIA, a experiência prática
e vivência em projetos internacionais,
trabalhos e estudos de caso são de
grande valia para os participantes e suas
empresas no desenvolvimento de projetos de
internacionalização.
“A criação de um networking em um
grupo com aproximadamente 75% dos
alunos do exterior ajuda a construir uma
carreira internacional e, consequentemente,
a liderar empresas com projetos globais,”
ressalta Shirley.
Cada instituição irá selecionar uma média
de 15 alunos de diversas áreas. O programa
terá duração de 19 meses e nos primeiros
12 meses do EMBA as quatro universidades
serão responsáveis pela própria programação.
No segundo ano serão quatro imersões
de nove dias intensivos nos quatro países
participantes. As equipes irão analisar
práticas empresariais locais e cada
instituição irá oferecer um conteúdo exclusivo
baseado em seus principais pontos fortes. A
SFU, por exemplo, irá focar na comunicação
intercultural, estratégia de negócios globais,
e gestão das relações humanas. Já a FIA
terá como foco principal a sustentabilidade,
responsabilidade social corporativa e
estratégias de mercados emergentes.
Os Estados Unidos entrarão com
inovação e empreendimento estratégico, e o
México com competitividade internacional e
gestão familiar.
Na etapa final, as equipes formadas
por brasileiros, canadenses, mexicanos
e americanos terão a oportunidade de
vivenciar e trabalhar em conjunto num
projeto multicultural de estratégia global. Com
este modelo, o curso oferece a capacitação
para uma carreira internacional a partir de
uma intensa vivência internacional.
O brasileiro Marcel Bosio, recém formado
na Universidade da Columbia Britânica
(UBC), com duplo bacharelado em ciências
da computação e psicologia, acredita que
esse curso oferece ótimas oportunidades no
mercado de trabalho.
“Eu já morei em diversos países das
Américas como Colômbia, Venezuela,
Estados Unidos e agora Canadá, e fiquei
muito interessado neste MBA que oferece
oportunidades de conhecer e trabalhar com
profissionais super qualificados das mais
diversas áreas,” diz Marcel.
O perfil dos alunos é predominantemente na faixa dos 35 anos de idade e
possuem entre seis e dez anos de experiência profissional. Os outros 75% dos
alunos são oriundos do exterior, participando em cursos de EMBA e MBA de
meio período, com cinco ou mais anos de
experiência profissional em tecnologia da
informação, mineradoras, administração
pública, entre outras.
O custo do investimento é de CAD$
48,500. O EMBA é reconhecido no
exterior como Mestrado em Administração
(Master in Business Administration),
com credenciamento internacional pela
AMBA – Associação das MBAs, com sede
na Inglaterra. O certificado dos módulos
internacionais será fornecido em conjunto
com as universidades parceiras.
ENGLISH
Simon Fraser University’s Beedie School of
Business recently announced an MBA program
focused on the four major economies in the
Americas – Canada, Brazil, USA and Mexico.
The Executive MBA of the Americas prepares
managers and businesspeople for leadership
positions in international companies through
interactive and hands-on teaching techniques
and will include the participation of educational
institutions from each of the four countries.
Students from Canada, Brazil, USA and Mexico
will have the opportunity to study at each
of the other partner schools and to share
experiences with the local students.
Each school offers highly qualified
professors with vast work experience in
the world of business and strong academic
credentials. In Brazil the partner institution is
Fundação Instituto de Administração (FIA),
which has offered MBA programs for more
than 18 years and graduated more than eight
thousand students.
Shirley Soares, responsible for FIA’s
Executive MBA, believes that the practical
experiences provided through international
projects, work and studies are extremely
valuable to the participants and their
respective companies in the development of
international projects.
“The opportunity to network in groups with
approximately 75% of international students
12
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
helps them to build international careers and,
consequently, to lead their companies with
projects at a global level”.
Each institution will select an average
of 15 students from a wide array of
backgrounds. The program lasts 19 months; in
the first 12 months of the EMBA, each of the
four universities will be responsible for their
own curriculum. In the second year, four
immersions of intensive nine days will take
place in the other participant countries.
The teams will study and learn about local
entrepreneurial methods and each school will
offer exclusive content based on the main
strengths of their own national economies.
SFU, for instance, will focus on cross-cultural
communication, global business strategies and
human relations, while Brazil’s FIA will target
sustainability issues, corporative and social
responsibilities and strategy for rising markets.
The United States will represent innovation
and strategic entrepreneurship and in Mexico,
international competitiveness and family
business management.
At the final stage of the program,
students will have the opportunity to
experience and work together on a
multicultural project of global dimensions.
With such innovative curriculum, the program
offers solid conceptual and practical tools for
students to work internationally, as well as
opportunities to share their experience with
one another.
Brazilian Marcel Bosio, a recent
University of British Columbia graduate
with a double major in computer science
and psychology, believes that this EMBA
offers great opportunities in the work field.
“I’ve lived in Colombia, Venezuela, the
United States and now Canada, and I was
interested in learning more about the MBA
because it offers students the opportunity to
work with extremely qualified professionals −
all from diverse fields”, said Bosio.
Students in this program are
predominantly in their mid-30s, with six
to ten years of professional experience
and are arising international students,
participating in EMBA and part-time
MBA programs, with five or more years
of professional experience in information
technology, mining, administration and
other sectors.
The program costs CAD$48,500 and
many of its students are on full or partial
scholarships from their employers. The EMBA
is internationally known as Master in Business
Administration, and is certified by the
Association of MBAs, having its headquarters
located in England. All the Universities in the
partnership offer a unified certification of the
international stages.
MARCEL BOSIO ASPIRES TO WORK FOR MULTINATIONAL COMPANIES
MARCEL BOSIO DESEJA TRABALHAR EM EMPRESAS MULTINACIONAIS
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
13
TOURISM
TURISMO
ENGLISH
Paraty
Paraty, on the coast between the major
Brazilian cities of Rio de Janeiro and
São Paulo, is a jewel encrusted within
the mountain range of Serra da Bocaina.
Surrounded by Atlantic Forest and numerous
waterfalls, the city faces the calm waters of
Ilha Grande Bay. The region is dotted with 65
islands that offer stunning deserted beaches
and turquoise blue waters.
However, Paraty’s historical city centre
is perhaps its most important attraction and
the main reason why the city became widely
known. Its colonial era churches and houses
have been protected by Brazil’s National
Heritage institute of Arts and History
(Iphan, in Portuguese) since 1958 and the
municipality has been considered a national
heritage site since 1966. In the past, Paraty
was an important port. It was from there
that gold from the state of Minas Gerais and
coffee from the Paraíba Valley were exported.
It’s easy to forget the hectic pace of
the 21st century and dive into the rhythm of
another era, as calm as the
surrounding ocean, when one
is in Paraty. Buildings from the
18th and 19th centuries have
been preserved to resemble
their original appearance. There
are no modern houses and
PORTUGUÊS
cars are only allowed to circulate through
the narrow streets of the old city at specific
dates and times during the week.
Distances are short in the historical part
of Paraty and it is possible to walk through
the entire old city in a few hours. However,
it is better to take your time to admire the
architecture and visit the numerous art
galleries and stores. In any case, the irregular
pavement from the 18th and 19th century,
called pé-de-moleque (boy’s foot), forces
everyone to walk slowly in order to avoid
spraining an ankle.
MASONIC SYMBOLS
A curiosity about Paraty is that many
Masonic codes and symbols are hidden
within its architecture. Like the city of
Óbidos, in Portugal, Paraty was urbanized by
freemasons. Even the churches have Masonic
symbols. The city’s main church, Nossa
Senhora dos Remédios, built in 1754, has the
symbol of the Masonic Order of the Knights
Hospitaller at its entrance. Finding it is easy:
look for the image of a vase with three
branches coming out of it.
Another sign of Masonic presence are the
three pillars present in many intersections.
They are always just three pillars, leaving a
street corner without one. This forms the
symbol delta, or a triangle. There are also
many houses in Paraty painted white and
blue, symbolizing the colours of freemasonry.
FROM CHURCHES TO FALLEN ANGELS
Paraty’s churches have a rich history.
There was a church reserved for blacks
called Rosário Church. Even today this church
celebrates the feast of the Coronation of
the Black Kings every November. The main
church was for whites, and now it hosts the
Feast of the Divine, in honour of the Holy
Spirit, every June. There was a chapel for
women called Nossa Senhora das Dores,
and, finally, the church which became the
city’s postcard image, Santa Rita, was for
mulattos, or people of mixed
Portuguese and African
ancestry. Facing the port,
this iconic temple’s full name
was Santa Rita dos Pardos
Libertos, or Saint Rita of the
Free Mulattos.
PORTUGUÊS
Text/Texto:
SILVIA CAMPOS
Photos/Fotos:
THIAGO SILVA
14
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
City has rich
cultural heritage
as well as
natural beauty
Cidade tem
rico legado cultural,
além de ser abençoada
pela natureza
Paraty, no Estado do Rio,
a 300 quilômetros de
São Paulo, é uma jóia em
meio à Serra da Bocaina.
Rodeada por mata atlântica
e cachoeiras, a cidade é
banhada pelas águas calmas
da Baía de Ilha Grande por
onde se esparramam 65 ilhas pertencentes
ao município com praias desertas e mar
azul-turquesa.
Mas talvez o maior atrativo da cidade, e
a razão principal pela qual ela é conhecida,
é o seu centro histórico. Com casas e
igrejas coloniais, ele foi tombado pelo
Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico
Nacional (Iphan), em 1958, e, desde 1966,
é Monumento Nacional. No passado, Paraty
foi uma importante cidade portuária. De
lá era escoado o ouro de Minas Gerais e,
mais tarde, o café do Vale do Paraíba.
É fácil esquecer-se da correria do
século 21 e mergulhar num ritmo próprio
de outros tempos, calmo como o mar
que banha a cidade, quando se está em
Paraty. As construções dos séculos 18 e 19
estão preservadas o mais próximo possível
de como eram naquela época. Não há
casas modernas entre um prédio colonial
e outro, nem carros circulando pelas ruas
estreitas - exceto em alguns dias e horários
específicos durante a semana.
As distâncias são pequenas na parte
histórica e é possível percorrê-la inteirinha
em algumas horas. Porém, vale a pena
andar com calma, parando para admirar
a arquitetura, as galerias de arte e as
lojinhas. De toda forma, o calçamento
irregular dos séculos 18 e 19, chamado de
pé-de-moleque, obriga todos a andarem
devagar para não torcer o tornozelo.
SÍMBOLOS MAÇONS
Uma curiosidade sobre Paraty é que
muitos códigos e símbolos maçons estão
escondidos na arquitetura da cidade.
Assim como Óbidos, em Portugal, Paraty
foi urbanizada por maçons. Até nas
igrejas há sinais da maçonaria. Na matriz,
a Nossa Senhora dos Remédios, construída
em 1754, um símbolo da ordem maçônica
dos Cavaleiros Hospitalares enfeita a
entrada. Achá-lo é fácil: procure um pote
de onde saem três ramos.
Outro sinal da presença
maçom são os três pilares
(cunhais) de pedra lavrada
em várias esquinas. São
sempre três - deixando
uma das construções do
cruzamento sem pilar -, para
formar o símbolo delta, ou
um triângulo. Também abundam em Paraty
casas pintadas de branco e azul hortênsia,
cores simbólicas da maçonaria.
DE IGREJAS E ANJOS TORTOS
A história das igrejas de Paraty é rica. Havia
uma só para negros: a do Rosário. Ainda
hoje, celebra-se nela, em novembro, a Festa
de Coroação dos Reis Negros. A matriz era
a dos brancos. Ali, ocorre a Festa do Divino,
em junho. Havia também a capelinha das
mulheres, a Nossa Senhora das Dores. E a
igreja cartão-postal da cidade, a Santa Rita, de
frente para o cais, era o templo dos mulatos.
Seu nome completo, aliás, é Santa Rita dos
Pardos Libertos.
Segundo uma lenda sobre o nome de Paraty,
a cidade é intocada pelo diabo porque foi um
presente a Satanás. Deus teria dado um pedaço
de terra para cada santo. Satanás ficou sem
nenhum e perguntou: “E para mim?”. Nisso, Deus
apontou e disse: “Esta é para ti.” Verdade ou não,
Paraty segue sendo um lugar abençoado.
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
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SPORTS
ESPORTES
Jiu-jitsu
PORTUGUÊS
is his middle name
corre nas suas veias
Black belt Marcus Soares brought Gracie’s legacy
to Canda while tackling many obstacles to succeed
O faixa-preta Marcus Soares trouxe o legado de
Gracie ao país e lutou muito para vencer no Canadá
Text/Texto: PAULO HENRIQUE SOUSA
Photos/Fotos: LUCAS SOCIO
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Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
17
ENGLISH
Marcus Soares arrived in Canada in March
1997 with the not so modest status of being
the only jiu-jitsu black belt in the country.
In addition, as Carlson Gracie’s disciple,
Soares brought with him the renowned and
respected Gracie name which was already a
legend in the world of martial arts. Even with
all his prestige, the beginning of a new life
in Canada turned out to be full of barriers
which he had to take down one by one, as he
had done with his opponents on the mat.
It started in 1996 in Rio de Janeiro when
one of Soares’ students invited him to be
a teacher at a gym in Aldergrove, B.C. The
owner of his gym in Rio de Janeiro supported
Soares so much that he became his first
sponsor employer in Canada. Although he
was settled with a good life in Rio, holding 5
different jobs and living in the famous beach
of Copacabana, Soares accepted the offer
in BC. His first frustration came as soon
as he arrived: the gym where he would
be working was very small and the few
students wouldn’t be enough for him to
support himself.
“The first three months in Canada were
the worst in my entire life”, recalled Soares.
“I had recently lost my mother, was away
from my daughter, family and friends and I
still didn’t have a good grasp of English. To
adapt to a new country and new culture
with a different lifestyle was very difficult. I
frequently had insomnia and nightmares”.
As time went on and reputation spread,
more students joined his team, but Soares
knew he needed something more stable.
When an opportunity to replace a Japanese
jiu-jitsu instructor at the Vancouver Olympic
Gym came up, Soares didn’t miss the chance
to teach over 40 more students. There, Soares
was able to teach and get to know students
from all over the world, opening many doors
in his life.
One of his students proposed that they
open a new gym in the area. Soares, promptly
accepted the offer and the pair launched
Columbia Martial Arts gym in Burnaby, but he
soon had a bitter surprise. What was supposed
to be a partnership ended up being another
nightmare. Soares, said that once the gym’s
doors were open, his former student took
advantage of Soares’ immigration status, which
required him to be employed by someone in
order to keep his visa valid, and took over the
entire company to himself. As a result: the
Brazilian had to work below his partner for
18 months until the contract ended before he
was able to open another gym with his third
and final employer. Soares finally received his
permanent residence in 2002.
After leaving Columbia Martial Arts gym,
Soares began bringing Carlson Gracie’s jiu-jitsu
to several other gyms in the region. Today,
at the age of 55, he is partner in two gyms
– one in Langley and another one in Maple
Ridge. He teaches many students of different
ages and professions, including firefighters,
police officers, security personnel and even
renowned professional fighter, Denis Kang, the
vice-champion (under 83kg) at the MMA Pride
Fighting Championship, 2006.
Students at Soares’ gyms are diverse
and from a range of backgrounds. Soares
said that children as young as five years
old can start training in jiu-jitsu as long as
they are taught by qualified instructors.
“It is crucial to check your instructor’s
background”, Soares recommended.
His own qualifications are well known by
the students: eighth degree black belt (on a
scale of nine degrees) and the best ranked
instructor in Canada – a journey he began at
the early age of 13.
In 1970, Rio de Janeiro, Marcus was brought
to master Carlson Gracie by his uncle.
“It was love at first sight. I found the right
instructor, in the right place, at the right
time”, he recalled.
In only seven years he had already achieved
the so desired black-belt but had to stop
competing in 1981 due to a knee injury. While
Soares attended Gama Filho University, he also
practiced judo and represented his university
at various judo tournaments; this resulted in a
full scholarship, assisting him in completing
his bachelor degree in Physical Education.
Because mixed martial arts competitions
were illegal in Brazil at the time, Soares never
competed in MMA tournaments.
Soares said he always knew he wanted
a career in sports; even before he had to
quit fighting, due to an injury, he taught at
Carlson Gracie’s gym. In 1979, he opened
his own gym in Copacabana and, in 1991,
returned to Carlson Gracie. Seven years
later, two days after his mother‘s death, he
was flying to Canada to teach the Brazilian
martial arts that he calls “chess of the
human body”. Currently 14 Canadian and
2 South-African gyms are part of Soare’s
methodology, the Carlson Gracie Team
Canada and follow his teaching methods and
curriculum of jiu-jitsu techniques established
by master Carlson Gracie.
Copacabana, com cinco empregos que
lhe proporcionavam uma vida confortável,
aceitou o convite. Logo na chegada, a
primeira decepção: a academia onde
trabalharia era muito pequena e não tinha
muitos alunos para lhe garantir o sustento.
“”Os primeiros três meses no Canadá foram
os piores da minha vida”,” lembra Marcus.
“Eu tinha recém perdido minha mãe,
estava longe da minha filha e da minha
família, dos amigos, e sem falar inglês direito.
Adaptar-se à vida no novo país, nova cultura
e estilo de vida foi muito difícil. Eu tinha
insônia e pesadelos, toda noite.””
Com o tempo e a fama do professor
mais alunos apareceram, mas ele sabia que
precisava de algo mais sólido. Foi quando
surgiu a oportunidade de substituir um
professor de jiu-jítsu japonês na academia
Vancouver Olympic Gym aonde ele teve
mais de 40 alunos. Lá, Marcus teve a
oportunidade de conhecer alunos do mundo
todo que por consequência abriram muitas
portas em sua vida e um de seus alunos o
convidou para abrir uma academia na região.
Marcus aceitou o convite e abriu a academia
Columbia Martial Arts, em Burnaby, mas teve
uma amarga surpresa. O que era para ser
uma sociedade acabou se transformando
em um outro pesadelo. Marcus conta que,
depois de instalada a academia, o ex-aluno
aproveitou-se da condição imigratória de
Marcus, que precisava de um empregador
para garantir seu visto, e assumiu o controle
total do negócio. Resultado: o brasileiro
teve que trabalhar duro por um ano até
terminar o prazo do contrato e só depois
abriu uma nova academia com seu terceiro
e último empregador. Marcus finalmente
recebeu seu visto definitivo em 2002.
Depois de sair da academia Columbia,
Marcus levou o jiu-jítsu Carlson Gracie para
várias outras academias da região. Hoje, aos
55 anos, ele é sócio de duas academias, –
uma em Langley e outra em Maple Ridge.
Entre os alunos de diversas idades e
profissões, muitos são bombeiros, policiais,
seguranças, e até um lutador profissional de
renome, Denis Kang, vice-campeão de vale
tudo na categoria até 83 quilos do Pride, em
2006–, o maior evento de vale tudo da época.
O público das academias é bem eclético.
Marcus diz que crianças a partir de cinco anos
podem começar a treinar jiu-jitsu, desde que
orientados por instrutores bem preparados.
“É preciso verificar a reputação dos
profissionais” , ” aconselha.
A dele própria é bem conhecida:
faixa-preta de oitavo grau (em uma
escala de nove) e o mestre mais
graduado do país; – u ma trajetória que
começou cedo, aos 13 anos.
Em 1970, Marcus foi levado pelo tio à
academia do mestre Carlson Gracie, no
Rio de Janeiro.
“ ” Foi amor à primeira vista. Eu
encontrei o instrutor certo, no lugar certo
e na hora certa” , ” lembra.
Em apenas sete anos ele já era faixa
preta, mas teve que parar de competir
em 1981 por causa de problemas nos
joelhos. Enquanto cursava economia
na Universidade Gama Filho, ele
também treinou e competiu em Judô,
representando a Universidade nos
campeonatos, o que lhe rendeu uma
bolsa de estudos para concluir, também,
o curso de educação física. Mas
Marcus nunca chegou a participar de
competições de vale tudo, que naquela
época era proibido no Brasil.
Ele conta que sempre quis trabalhar
com esporte e mesmo antes de parar de
lutar, por conta de uma lesão, ele já era
instrutor na academia de Carlson Gracie.
Em 1979 ele abriu a própria academia
em Copacabana e, em 1991, voltou à
academia Carlson Gracie. Sete anos
mais tarde, dois dias após a morte da
sua mãe, ele embarcava para o Canadá
para ensinar por aqui a arte marcial
brasileira, que ele chama de “ xadrez
do corpo” . Atualmente 14 academias
canadenses e duas sul-africanas são
afiliadas à metodologia de Marcus,
a Carlson Gracie Team Canada, e
seguem a metodologia de ensino e
um currículo das técnicas básicas d o
jiu-jíts u es ta b e l e c i d as p e l o m es t re
Carls o n G ra c i e.
PORTUGUÊS
O brasileiro Marcus Soares chegou ao
Canadá em março de 1997 com o status
nada modesto de ser o único faixa-preta
de jiu-jítsu do país. E não só isso: como
discípulo de Carlson Gracie, ele trazia para
cá o famoso sobrenome que já era lenda nas
artes marciais no mundo afora. Mesmo com
todo o prestígio, o começo de vida no novo
país se mostraria cheio de desafios, que ele
teria que vencer um a um, tal como fazia
com os oponentes no tatame.
Em 1996 Marcus foi convidado para dar
aulas em uma academia em Aldergrove,
Colúmbia Britânica, por uma aluna que
treinava com ele no Rio de Janeiro. Marcus
teve muito apoio do dono da academia
onde ensinava no Rio de Janeiro, que
se tornou seu primeiro empregador no
Canadá. Mesmo muito bem instalado
no Rio de Janeiro, na famosa praia de
18
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
19
CANADIAN COLLEGE
Canadian College
The Canadian College in the heart of downtown, offers several ways to
extend your study and work permit.
Features
• Payment plans available
• Transfer previous academic studies
• Internationally Recognized Certificates
• Paid and Unpaid Co-op, Study/Work
• Immigration Pathway
• Excellent Nationality Mix
• On Campus Job Placement Service
• On Campus employment (eh! Restaurant & residence)
Partners
Academic
Par tner
of English Language
CANADIAN COLLEGE
www.canadiancollege.com
Canadian College of English Language
The Canadian College of English Language is one of Vancouver’s leading
English Training Colleges which offers 20 years of experience and over
30,000 students.
SMRT Curriculum
• New SMRT curriculum (Using Laptops
and Internet in class)
• An interesting and fun way to learn
English, using sites like google docs,
TED, YouTube, CNN, BBC, to enhance the
learning environment.
• All lessons are continuously updated by
highly qualified CCEL teachers.
• Taught in a high tech classroom with a
teacher and other students.
Work and Study
• Paid and Unpaid Work & Study Programs (BEWS)
www.canada-english.com
BRASILEIRA EM
VANCOUVER
Paid
Paid Advertisement
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Informe
Informe Publicitario
Publicitario
Cresci numa cidadezinha do interior com cerca de 20 mil
habitantes e com 18 anos me mudei para uma cidade maior
quando fui para a universidade estudar jornalismo. Ainda
não satisfeita, me mudei para Curitiba e lá foi quando
eu conheci o Vancouver Institute - parceiro do Canadian
College no Brasil - e hoje estou aqui, na maravilhosa
cidade de Vancouver. Nunca poderia imaginar minha
vida tomando um rumo como esse, apesar de ter como
um sonho de infância fazer intercâmbio e morar fora
do país.
Vim para Vancouver pelo programa work/study por oito meses.
Frequentei as aulas de inglês intensivo no Canadian College e lá eu evoluí demais.
Digo isso pois nunca ter estudado inglês no Brasil a não ser no Vancouver Institute.
Foi bem difícil no início mas aí você percebe que todos estão lá pelo mesmo motivo e
isso foi incrivelmente positivo na hora de me relacionar com as pessoas. Fiz amigos de
diversos países, conheci suas culturas e até aprendi algumas palavras em Coreano, Árabe
e Japonês. Percebi o quanto era “ignorante” em relação a muita coisa - culturas, idiomas
e até mesmo no inglês.
Nessa época também, passei a escrever para o blog do CCEL em português, já que antes
de vir para cá criei um blog sobre Vancouver para contar minhas experiências. Também fiz
trabalhos voluntários e sempre procurei me engajar o máximo possível. Depois que o período
de aulas acabou, passei a trabalhar como busser num restaurante africano, onde pude praticar
tudo aquilo que tinha aprendido durante os quatro meses de estudo intensivo. Depois evoluí,
passei a ser hostess num restaurante no badalado bairro de Yaletown onde estou até hoje.
Fiquei tão engajada com Vancouver e me sentindo tão “em casa” que a idéia de já voltar para o Brasil me deixava desolada. Foi aí que procurei
novamente o Canadian College para saber mais sobre os cursos profissionalizantes pois conheci alguns brasileiros que estudavam lá e falavam
super bem. Fiquei muito empolgada com o programa Co-op em International Business e vi ali uma grande oportunidade de continuar morando
aqui, aprendendo inglês mas ao mesmo tempo ganhando conhecimento em uma área super crescente no mercado. Tudo passou de apenas um
plano para uma realidade e decidi, junto aos meus pais que
sempre me apoiaram, fazer o curso de International Trade
Co-op no Canadian College.
A possibilidade de imigrar através do programa “Canadian
Experience Class” e pelo fato de poder trabalhar para
pagar meus estudos foram um dos pontos mais decisivos
na escolha do Canadian College. Com certeza isso fez
toda a diferença para mim tendo em vista a chance de
cada vez mais me tornar independente e evoluir como
profissional e também, claro, como pessoa. Mal posso
esperar por este desafio. (Liliane)
22
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
F
THE
KING’S
WAY
Brazilian TV network
shoots big-budget
production in B.C.
Emissora brasileira
grava minissérie na
Colúmbia Britânica
THIAGO TUFANO
amoso pelas belezas naturais e pelo
multiculturalismo, o Canadá foi o
país escolhido pela Rede Record para
ser palco de mais uma de suas minisséries.
Rei Davi vai ao ar em janeiro de 2012 e a
equipe de uma das maiores emissoras de
televisão do Brasil esteve em Cache Creek
e Kamloops, na Província da Colúmbia
Britânica, para gravar algumas das cenas da
nova superprodução da Record.
“Escolhemos essas cidades porque
atendem às necessidades geográficas
da gravação das cenas. Cache Creek e
Kamloops são locais que têm terreno
desértico, grandes formações rochosas e
vegetação árida, um clima perfeito para
mostrarmos a vida do Rei Davi,” explica o
Diretor Geral da minissérie, Edson Spinello.
A nova minissérie da Record vai contar
a história de Davi, um simples pastor de
ovelhas que foi escolhido por Deus para
se tornar o rei de Israel. A equipe da
emissora brasileira esteve no Canadá no
fim de setembro por apenas sete dias, o
suficiente para se apaixonar pelo país e
pela hospitalidade de seu povo.
O ator Leandro Leo, que viverá Davi
jovem na minissérie, se encantou pelas
cidades por onde passou e já elegeu
seu local favorito em sua rápida, mas
inesquecível estadia pelo Canadá.
“Gostei muito de Kelowna, onde tive a
oportunidade de visitar uma vinícola, uma
experiência nova e muito interessante.
No caminho até lá, passamos pela orla
da cidade e conhecemos lindas praias”,
diz Leandro. “Foi uma experiência muito
enriquecedora, como pessoa e como
profissional”, completa.
Depois de cerca de uma semana de
gravações em Cache Creek e Kamloops,
o ator teve a oportunidade de visitar
Vancouver para passear e descansar,
aproveitando para tirar algumas fotos
em Gastown e conhecer outros pontos
turísticos da cidade.
Apesar de ter aproveitado muito o dia
em que esteve em Vancouver, Leandro
confessa que gostaria de ter ficado ainda
mais tempo na cidade.
“Só lamento não ter ficado para o
festival de cinema que estava rolando
em Vancouver, além de vários shows e
espetáculos interessantes que estavam em
cartaz,” diz o ator.
Além de Leandro e Edson, a equipe
de produção da Record contou com a
presença do experiente Leonardo Brício,
que interpretará Davi adulto na minissérie
que terá 29 capítulos. Mas para que essa
superprodução ficasse perfeita, a Means
of Production, uma produtora canadense,
ajudou nas gravações.
1
Week of shooting
Semana de gravações
2
Cities
Cidades
29
Episodes
Capítulos
EDU MORAES/RECORD
F
amous for its breathtaking nature
and vibrant multiculturalism,
Canada was the country chosen by
TV Record to be the shotting location for
a new Brazilian TV series. Rei Davi (King
David), is the latest series produced by TV
Record, one of the largest TV networks in
Brazil and it is scheduled to air in January
2012. The production team chose the cities
of Cache Creek and Kamloops, British
Columbia, to shoot some scenes for this
major production.
“We chose these cities because
they met the geographical needs of our
production. Cache Creek and Kamloops are
areas where you can find desert terrain,
large rock formations and arid vegetation,
a perfect setting to show King David’s life”,
said Edson Spinello, the series’ director.
This new TV series will tell the story of
David, a simple shepherd who was chosen
by God to become the king of Israel. The
production team shot all the scenes in
seven days in late September and was
overcome by the hospitality they received.
Actor Leandro Leo, who plays the young
David in the series, was fascinated by the
cities where he went, and spoke about
his favourite place during his brief, but
unforgettable trip to British Columbia.
“I loved Kelowna. I had the opportunity
to visit a winery, an interesting and new
experience in my life. On the way there, we
passed along the city shore and we saw
beautiful beaches”, said Leo. “It was a great
and enriching experience, in my personal
life and in my professional life”, he added.
After a week of shooting in Cache
Creek and Kamloops, the actor had the
opportunity to visit Vancouver and go
on a relaxing walking tour. He took some
pictures in Gastown and got to know other
touristic attractions in the city.
Despite having enjoyed the day in
Vancouver, Leo admitted that he would have
liked to have spent more days in the city.
“I regret not having been here for
the film festival that was happening in
Vancouver or the various shows and
interesting concerts that were happening in
town”, he said.
In addition to Leo and Spinello, the
production also featured seasoned actor
Leonardo Brício, who played the adult
David in the series.
“The main differences between
shooting in Brazil and in Canada were
the language and the difference in the
way the work was performed. It was
great to have worked with a Canadian
production company because everyone
was extremely hospitable and kind,”
said Spinello.
OPPOSITE PAGE: Leonardo Brício.
TOP LEFT: Leo, as the young King David, fights a bear to protect his sheep.
TOPT RIGHT: King David leads his sheep through the desert. BOTTON LEFT: Spinello
goes over the day’s schedule. BOTTON RIGHT: Production crew in Cache Creek.
PÁGINA À ESQUERDA: Leonardo Brício.
ESQUERDA ACIMA: Leandro, atuando como o jovem Rei Davi, enfrenta urso para salvar
ovelhas. DIREITA ACIMA: Rei Davi anda pelo deserto com suas ovelhas. ESQUERDA
ABAIXO: Spinello discute a ordem do dia. DIREITA ABAIXO: Equipe de produção em
Cache Creek.
EDU MORAES/RECORD
PORTUGUÊS
EDU MORAES/RECORD
ENGLISH
EDU MORAES/RECORD
CULTURE
CULTURA
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
23
ENGLISH
PORTUGUÊS
for the
Sign up
er at
newslett
vibe.cea
n
ia
il
z
a
c
br
e a chan
and hav a trip to
to win
TOURS TO:
r!
Whistle
Rocky Mountains
Whistler
Sun Peaks
Yukon
Scan for More
Mortgage Information
Jonathan Silveira
Especialista em Crédito Imobiliário
PHOTO SUBMITTED
AQRQUIVO PESSOAL
To learn more about the series
and watch a preview, go to:
Para saber mais osbre a minisérie
e assistir um trailer, acesse:
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Vancouver
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Independently Owned & Operated
LEARN MORE
SAIBA MAIS
“As principais diferenças entre gravar
no Brasil e no Canadá foram a língua e a
adaptação entre a maneira de trabalhar
deles e a nossa. Mas foi muito agradável
trabalhar no Canadá com essa produtora,
porque as pessoas foram extremamente
hospitaleiras e generosas,” diz Edson.
Por outro lado, Leandro precisou
enfrentar um pequeno problema durante as
filmagens: o frio.
“Saí do Rio de Janeiro para gravar em
cidades extremamente frias. Teve dias em
que acordei com a boca seca e cortada,
mas nada que atrapalhasse o meu prazer
de atuar. Mas, honestamente, com uma boa
equipe de trabalho e um bom texto decorado,
topo gravar em qualquer lugar do mundo.
Amo o que faço,” diz Leandro.
Além de Cache Creek e Kamloops, a
direção da minissérie filmou em Diamantina,
Minas Gerais, onde gravaram durante 30 dias,
e Rio de Janeiro, além da cidade cenográfica
dentro das instalações do Recnov, um
complexo de estúdios e novelas também
localizado na Cidade Maravilhosa.
LEO SPENT A DAY IN VANCOUVER
LEANDRO PASSOU UM DIA EM VANCOUVER
For Leo, shooting in Canada was not
all about wineries and nice beaches. The
actor had to adapt to the Canadian cold
weather during the shoot.
“I left Rio de Janeiro to shoot in cities
that are extremely cold. Some days I woke
up with lip blisters because of the dry and
cold weather, but nothing got in the way of
my passion for acting. To be honest, if I have
a great team and a good script, I’m game
to shoot anywhere in the world. I love what I
do,” said Leo.
In addition to Cache Creek and Kamloops,
shooting also took place in Diamantina, Minas
Gerais, were the crew stayed for 30 days.
Other scenes were shot at Recnov, Record’s
backlot in Rio de Janeiro.
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Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
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Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
CULTURE
CULTURA
Fernanda Cunha
brings the Rio vibe to Vancouver
traz a vibe carioca para Vancouver
THIAGO TUFANO
ENGLISH
Whenever
we think
of Bossa
Nova, it is inevitable to think of Rio de
Janeiro andits stunning nature and gorgeous
beaches. But here in Canada, when we
talk about this authentic Brazilian rhythm,
one of the names that come to mind is
Fernanda Cunha. The carioca singer is
already very famous in Vancouver and
every time she comes to this country she
amazes the Bossa Nova addicts who live in
the area.
This time the concert was held at
Performance Works on Granville Island,
which brought together Brazilians and
Canadians who love the carioca singer. This
passion is mutual and Fernanda doesn’t
hide her unquestionable love for the
country.
“I don’t know how to explain it, but
Canadians have been very receptive to me
since the first time I came to Vancouver, in
2005. When I step on the sidewalk at the
Vancouver airport I feel like the happiest
woman in the world”, said Cunha.
To reciprocate Canada’s love for her,
Cunha decided to perform a musical
tribute. In 2009 she released a CD called
Brazil Canada, which brings together
Brazilian and Canadian songs.
“I always learn a lot from Canadian
and Brazilian musicians. The Canadians
are very open to new ideas and new
concepts”, adds the carioca, a fan of
Diana Krall and Nana Caymmi.
A few minutes into her thrilling
performance, Cunha did an interpretation
of Tom Jobin’s Corcovado. She wrapped
up the concert with João Gilberto’s song
Adeus América. The audience was ecstatic
about the carioca singer.
“I feel very good when I listen to
Fernanda because it is one way to
remember my country”, said Brazilian
Vania Cristina Ramos, who danced
samba in the last minutes of the show
on Granville Island. Canadian George
Richards agreed with Ramos.
“She has such a love for what she
does and for her musicians. It definitely
comes out in her music. Her voice is
really beautiful”, he said.
Cunha leaves Vancouver to continue
her international tour, but she will miss the
wonders of this Canadian City.
“I like every place in Vancouver because
anyone who comes here feels a little
Canadian and feels a bit at home because of
the receptiveness of the people”, she added.
BRAZILIAN GLOSSARY
AMÉRICO OLIVEIRA
Carioca: a native of the city
of Rio de Janeiro.
Cariocas love beach, sun, sea, soccer,
samba and invented Bossa Nova.
26
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
PORTUGUÊS
Sempre
que pensamos
em Bossa Nova
é inevitável lembrar do Rio de Janeiro e
de sua beleza natural, principalmente de
suas praias. Mas aqui no Canadá, quando
se fala nesse legítimo ritmo brasileiro e na
essência tupiniquim, um dos nomes que
vem à mente é o de Fernanda Cunha. A
cantora carioca já está na boca do povo de
Vancouver há anos e a cada vez que pisa no
país norte-americano encanta ainda mais os
apaixonados por Bossa Nova que vivem no
local.
Foi assim em mais um show que Fernanda
fez no Canadá no último mês de outubro.
Dessa vez o palco do espetáculo foi o
Performance Works, na Granville Island,
que contou com a presença de brasileiros e
canadenses apaixonados pela voz da carioca.
E essa paixão é recíproca, já que Fernanda
não esconde seu amor indiscutível pelo país.
“Eu não sei explicar, mas eles são
extremamente receptivos comigo desde o
primeiro show aqui, em 2005. Quando piso
na calçada do aeroporto de Vancouver me
sinto a mulher mais feliz do mundo”, afirma
a cantora.
E para retribuir esse carinho que o povo
canadense sempre teve com a cantora,
Fernanda decidiu fazer uma espécie de
homenagem, gravando em 2009 um CD
chamado Brasil Canadá, que reúne músicas
brasileiras e canadenses.
“Aprendo sempre muitas coisas com os
músicos canadenses e também com os
brasileiros. Os canadenses são muito abertos
a novas idéias e a novos conceitos”, diz
Fernanda, fã da canadense Diana Krall e da
brasileira Nana Caymmi.
Minutos depois de se emocionarem
ouvindo Fernanda cantar Corcovado, de Tom
Jobim, e Adeus América, de João Gilberto,
música que encerrou mais um show em
Vancouver, a platéia ainda estava fascinada
com a magia da carioca.
“É muito bom ouvir a música dela porque
é uma maneira de matar a saudade de casa,”
diz a brasileira Vania Cristina Ramos, que
caiu no samba nos últimos minutos do show
na Granville Island.
O canadense George Richards faz coro
à brasileira Vania e ressalta o amor que
Fernanda transmite quando sobe ao palco.
“Ela tem muito amor pelo que faz e
pelos seus músicos. Além disso, sua voz é
simplesmente linda,” diz ele.
Fernanda Cunha deixa Vancouver para
continuar sua turnê internacional, mas já
com saudade das maravilhas da cidade
canadense.
“Gosto de todos os lugares de Vancouver
porque qualquer pessoa que chega aqui se
sente um pouco canadense e se sente um
pouco em casa por causa da receptividade
do povo,” diz Fernanda.
“Quando
piso na
calçada
do
aeroporto
de
Vancouver
me sinto
a mulher
mais
feliz
do mundo”
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
27
COLUMNIST
CRÔNICA
LAST WORDS
SAIDEIRA
RAFAEL ARGEMON
Corruption is the old black
Corrupção é o velho vestidinho preto
ENGLISH
Brazil is in fashion. Just like in teen
movies from the ‘80s, our country is
like that girl whose true beauty is
only revealed when she takes off
her outdated glasses for the prom.
Brazil wore corruption like a fannypack for years –a hideous thing,
despised by many, yet continued
to be worn as if it was a crucial
accessory to the decade’s stylistic package. But as trends
from the yuppies’ era are
en vogue again, the current
government is making an
honest effort to do away
with such tacky elements. If
the outfit doesn’t suit you,
try another one on.
Since Dilma Rousseff
took office, there have been
six ministers replaced due
to “irregularities” and
another one is on her
radar. This fashion
trend of integrity only
ignites if the mass
supports it and there
is no greater fashion
faux pas than to keep
voting for fanny-packs
like José Sarney, Fernando Collor, and Paulo
Maluf, among other
dusty symbols of an era
where corruption strutted on the catwalk with
a cocky attitude, staring
you straight in the eye.
Foreigners may
already think we are in
fashion, like a pair of customized Havaianas sandals,
but we urgently need, more
than anything else, a major
makeover in our wardrobe; Brazil can’t become a naked king,
or even worse, a king with only a
fanny-pack hanging from the hips.
28
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
PORTUGUÊS
ERIC MENDES/BRAZILIAN VIBE
O Brasil está na moda. Assim como
nos filmes de adolescentes
dos anos 80, nosso país
é como aquela garota
que tem sua grande beleza revelada
apenas quando decide tirar os óculos
para ir ao baile de formatura.
E já que as tendências
da era dos yuppies
estão em voga hoje em dia,
a corrupção é a pochete do Brasil.
Aquela coisa odiosa
que muitos acham feia,
mas que diversas pessoas
insistiam em usar
como que se fizesse parte
do pacote estilístico da década.
O governo atual faz até
um esforço para não
se mostrar cafona. O vestido
não agradou, troca-se.
Na gestão Dilma, já são
seis ministros trocados
por suspeitas de irregularidades,
e com mais um
na alça de mira da presidenta.
Mas a moda só pega
se a massa embarcar
também, e nada mais
démodé que continuar
votando em pochetes como
José Sarney, Fernando Collor,
Paulo Maluf, entre outros símbolos
empoeirados de um tempo em que
a corrupção desfilava pela passarela
de cabeça erguida
e cheia de pose.
Para os estrangeiros, podemos
estar na moda como um par
de Havaianas estilizadas, mas nós
precisamos, mais do que tudo,
começar urgentemente
uma bela repaginada
em nosso guarda roupa, pois
o Brasil não pode se tornar
o rei nu, ou pior, um monarca
pelado com uma pochete
presa na cintura. _
Latin community
comes together
Text & Photo:
Texto & Foto:
LUIZA AMARAL
ENGLISH
We can all imagine the challenges of leaving
your home country and moving abroad. To
look for a job, to make new friends, to perfect
a new language and in many instances
deal with extremely different climates. The
challenges in the process of moving forward
in a new environment, new culture and new
language are inevitable. On top of all that,
being away from family and friends can be
hard on the heart.
As a means of helping those who are
starting a new life in Vancouver, Colombian
public relations specialist, Paola Murillo,
founded Latincouver, the biggest Latin
community in the city.
“The idea was to create a ‘La Plaza’
(Spanish for public square) to help
newcomers not feel like a fish out of water. In
many Latin American cities, the square is a
meeting place where everything happens −
people socialize, chat, have a coffee, meet
people, do business − so the website www.
latincouver.ca has the role to integrate people”.
On the web, its members can offer and
find job positions, make friends, plan fun
activities, find the hottest restaurants or
the best language schools, or even buy
and sell items on the classified pages. In
that way, the website offers a great variety
of activities, such as business, social and
cultural meetings.
Izabela Sá moved from Brazil to Vancouver
over a year ago and has been an active
volunteer at Latincouver for two months but
regrets not joining the community earlier,
“I barely knew anyone here, didn’t
have many friends. After I learned about
Latincouver everything changed. I met
so many people, I improved my English…
Too bad I didn’t learn about the website
earlier”.
Alice Lara, also from Brazil, has been in
Vancouver for 18 months has benefitted
from the Latincouver community.
“I was desperately looking for work in my
field and couldn’t find anything. Then when I
was surfing on the internet I stumbled upon
a volunteer position as a graphic designer at
Latincouver. It was perfect! I love the work
and the people”, said Lara.
The goal of the community goes
beyond that of just helping newcomers in
Vancouver; the website is always trying to
engage Latinos and enthusiasts alike to
celebrate the importance of Latin culture,
which is constantly growing here. It also
works as a bridge between Latinos and
other groups from different backgrounds
that live within Vancouver’s multicultural
landscape. Murillo explains.
“We bring contributions in art, music,
gastronomy and business. We want to share it
not only amongst ourselves but also with the
residents of Vancouver who are from other
countries. Through Latincouver we can show
people what this country has to offer”.
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
29
LAST WORDS
SAIDEIRA
Todo mundo pode imaginar o desafio que é
sair do seu país e se mudar para o exterior.
Buscar trabalho, fazer novos amigos, dominar
outro idioma, às vezes ter que enfrentar
um frio (ou um calor) extremo, comidas
esquisitas… As dificuldades em se adaptar e
prosperar em um novo ambiente, uma nova
cultura e uma outra língua são inevitáveis.
Sem falar na saudade de casa, da família e
dos amigos que bate forte frequentemente.
Pensando em ajudar aqueles que estão
começando uma nova vida em Vancouver, a
Relações Públicas colombiana Paola Murillo
criou a Latincouver, a maior comunidade latinoamericana da cidade.
“A ideia foi criar uma “praça pública” para
que os recém-chegados não se sentissem peixes fora d’água. Em muitas cidades da América
Latina, a praça é um ponto de encontro onde
tudo acontece: pessoas socializam, batem papo,
tomam um café, conhecem gente, fazem negócios. Então o site www.latincouver.ca tem esse
papel de integrar as pessoas,” diz Paola.
Virtualmente, os membros podem oferecer
ou procurar emprego, fazer amizades, combinar
programas, descobrir restaurantes ou cursos de
idiomas e, até mesmo, comprar ou vender algo
através de classificados. Assim, o site propicia
uma série de atividades, incluindo eventos de
negócios e programas sociais e culturais.
A brasileira Izabela Sá, em Vancouver há um
ano, é voluntária da Latincouver há dois meses
e lamenta não ter descoberto a comunidade há
mais tempo.
“Eu não conhecia quase ninguém aqui, não
tinha muitos amigos. Depois que eu descobri a
Latincouver tudo mudou. Conheci um monte de
gente, meu inglês melhorou... Pena que eu não
encontrei o site antes,” diz Izabela.
Alice Lara, também brasileira e há um
ano e meio na cidade, também se beneficiou com o movimento:
“Estava desesperada procurando emprego
na minha área e não conseguia. Aí olhando na
internet achei uma oportunidade para voluntariar como designer gráfica na Latincouver. Caiu
como uma luva! Adoro o trabalho e as pessoas”
No entanto, o objetivo da comunidade vai
além de ajudar os que estão começando em
Vancouver. O site busca unir latinoamericanos e
entusiastas para fortalecer e celebrar a riqueza
dessas culturas, cada vez mais crescentes por
aqui. Além disso, funciona como uma ponte
entre latinoamericanos e grupos de outras
origens que vivem nessa paisagem tão multicultural. Paola explica:
“Nós trazemos contribuições na arte, na
música, na gastronomia e nos negócios. Queremos dividir isso não só entre nós, mas também
com os moradores de Vancouver de outras
origens. Através da Latincouver podemos mostrar para os outros o que os nossos países têm
para oferecer”.
30
Brazilian Vibe Winter/inverno 2011
VANCOUVER MAYOR GREGOR ROBERTSON MEETS THE LATINCOUVER COMMUNITY
GREGOR ROBERTSON, PREFEITO DE VANCOUVER, REUNI-SE COM A COMUNIDADE LATINCOUVER
O que é o Consulado Brasileiro de Vancouver?
O Consulado-Geral do Brasil em Vancouver é uma Repartição Pública do Governo Brasileiro,
subordinada ao Ministério das Relações Exteriores.
Sua finalidade principal é de prestar orientação, auxílio e informações aos cidadãos
brasileiros, dentro dos limites estabelecidos pela legislação brasileira, pela legislação canadense pertinente e pelos tratados internacionais firmados pelo Brasil.
O Consulado-Geral do Brasil exerce as seguintes funções:
•
•
•
LUCAS SOCIO/BRAZILIAN VIBE
PORTUGUÊS
Latincouver:
um ponto
de encontro
para todos
LUIZA AMARAL
•
•
•
•
•
•
•
•
Proteger os interesses dos cidadãos brasileiros em sua jurisdição, desde que estejam
de acordo com a legislação brasileira e com as leis locais;
Prestar assistência a cidadãos desvalidos;
Exercer as funções de Notário Público e de oficial de Registro Civil, e, como tal,
emitir certidões de nascimento, casamento, óbito, procurações, declarações, etc.
Expedir documentos de viagem (passaportes, etc.);
Atuar como órgão alistador militar.
Proceder ao alistamento eleitoral e conduzir os processos eleitorais para presidente
da república em sua jurisdição;
Prestar informações relativas à legislação aduaneira e afins;
Emitir cédula de identificação consular;
Autenticar documentos para que produzam efeitos no Brasil;
Expedir certificados e atestados previstos na legislação brasileira;
Conceder, de acordo com a legislação brasileira, vistos de entrada para que cidadãos
estrangeiros possam ingressar em território nacional.
2020-666 Burrard Street
Vancouver, BC V6C 2X8
Fone: 1 (604) 696-5311
Fax: 1 (604) 696-5366
[email protected]
Setor de Brasileiros:
[email protected]
Setor de Vistos:
[email protected]
Main Attributions of the
Consulate General
in Vancouver
T
he Consulate General represents the
Brazilian Government in matters
dealing with the local authorities and the
Brazilian community in the area under
its jurisdiction. Its objective is to offer the
best possible assistance to protect and defend the interests and rights of Brazilian
citizens, in accordance with Brazilian and
Canadian laws.
The main functions of the Consulate
General are as follows:
• To grant passports to Brazilian citizens
and entry visas to foreigners wishing to
go to Brazil;
• To act as notary and civil registry, issuing documents such as legal wills;
powers of attorney; birth, marriage and
death registrations; Brazilian military
registration; as well as legalization of
foreign documents to be used in Brazil
Atendimento ao público:
Segunda-feira à Sexta-feira
9:30 às 11:30 horas
*Em caso de emergência fora do horário
de atendimento, ligue no telefone geral do
consulado e deixe recado.
Retirada de documentos prontos somente:
2a a 6a feira
14:00 às 15:00 horas
Não são casos de emergência:
Vencimento, perda ou extravio de passaporte, informações sobre vistos e prazos e
outros serviços consulares de rotina.
*Não há necessidade de agendar horário.
http://vancouver.itamaraty.gov.br
“The Canadian Council for The Americas British Columbia was founded
in 1992 and is the leading not-for-profit organisation that facilitates trade,
investment, and technological linkages between organisations in British
Columbia and the countries of Latin America and the Caribbean.”
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