À DESCOBERTA
DA
TRANSPARÊNCIA LEXICAL
Guia geral de compreensão de textos escritos
Objetivo: Ajudar a compreender a mensagem global de um texto escrito em qualquer
língua românica.
1º Observa o texto na globalidade e procura identificar o assunto com base:
Na(s)
imagem(ns)…
No título…
Em palavras
ou expressões
destacadas…
1.1 Consegues formular uma hipótese sobre o assunto?
1.2 Qual ou quais destes elementos te permitiram fazê-lo?
2º Observa agora mais atentamente a imagem e identifica…
Objeto
_______
Pessoa
Paisagem
___________
________
Imagem
2.1. O que é?
Animal
Atividade
________
_________
Outro…
______
Imagem
2.2. Qual ou quais
as características
mais relevantes?
3º Identifica o tipo de texto.
Informativo
Publicitário
Injuntivo-instrucional
3.1. Qual é o tipo de
texto?
Narrativo
Jornalístico
Outro…
3.2. Recorda o que sabes sobre este tipo de
texto: objetivo; estrutura; linguagem…
(Clica em
ao lado de cada tipo de texto)
4º Analisa mais atentamente o título.
4.1. Qual é o título do texto?
4.2. Identificas/compreendes imediatamente
alguma(s) palavra(s)? Qual/quais?
4.2.1. Como conseguiste identificar essa(s) palavra(s)?
4.3. Propõe uma tradução do título do texto.
4.4. Confirma ou reformula as hipóteses sobre
o assunto que identificaste em 1.1.
5º Faz uma primeira leitura do texto e completa a figura listando as palavras
que te permitiram identificar cada tópico:
Histórico:
*…
*…
Interior
*…
Paisagem
natural
*…
*…
*…
5.1 Local
Paisagem
urbana
*…
*…
Exterior
*…
*…
Outro. Qual?…
*…
*…
Presente
Passado
Futuro
5.2 Tempo
Parte de:
Ano
Mês
Dia
Data
Outro…
5.3. Personagen(s)
5.3.1.
Quem
é/são?
5.3.2. O
que faz
(em)?
5.4. Preenche a grelha com as várias palavras/expressões que identificaste
até aqui e explicita a origem da transparência.
Origem da transparência
Palavras ou
expressões
do texto
Semelhanças
com a minha
língua materna
Palavra?...
Semelhanças com outra(s) língua(s)
que conheço
Palavra?...
Língua
Existência de
numeração ou outro
tipo de código
(assinalar)
Inferência (a partir da compreensão
das outras palavras/expressões
ou através de outros elementos paratextuais, como imagem; gráfico…)
Para saber mais:
Sabes o porquê de haver palavras/expressões
semelhantes em várias línguas?...
Relembra e discute em aula os conceitos de:
- família de palavras
- etimologia
- línguas românicas ou novilatinas
- evolução das línguas (neologismos; léxico
internacional)
5.5. Com base nas informações compiladas no quadro anterior:
5.5.1.Confirma/reformula a
hipótese inicial sobre o
assunto.
5.5. Assunto
5.5.2. Regista as ideias
essenciais do texto.
6º Faz uma segunda leitura do texto e completa o quadro, registando
os articuladores*, expressões e/ou orações (próximas da tua língua
materna) que te permitiram compreender o texto.
Articuladores, expressões e/ou
orações
Significado/correspondência na LM
ou noutra(s)
*Para recordares os articuladores do discurso clica aqui
7º Reflexão final.
7.1. O que te deu
mais prazer no
texto?
7.1.1. Porquê?
Imagem/
texto
ANEXOS:
texto informativo-expositivo
O texto informativo-expositivo tem por finalidade a transmissão clara, ordenada
e objetiva de informações e indicações que digam respeito a factos concretos e
referências reais. É bastante objetivo e é capaz de apresentar e explicar
assuntos, situações e ideias. No tratamento de um texto informativo-expositivo
merecem atenção os factos e os elementos referenciais, a sequência lógica ou
cronológica, a explicação e a sua justificação documental.
O texto informativo-expositivo deve ser estruturado nos três momentos
essenciais de introdução, desenvolvimento e conclusão. Na introdução, deve ser
feita a apresentação do assunto e estabelecido o propósito da sua realização,
captando a atenção do recetor, com uma definição, descrição, ou com outros
dados ou questões de interesse. No desenvolvimento, faz-se a explicação do
tema, mediante definições, análises, classificações, comparações e contrastes.
Na conclusão, resume-se o assunto, focando os pontos mais importantes, e
procura-se envolver o recetor numa chamada de atenção para o assunto.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-07].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$texto-informativo-expositivo>.
texto publicitário
Historicamente, o texto publicitário tem origem no pregão e no anúncio
surgidos já na Antiguidade com os mercadores a fazer anunciar os seus
produtos ou os habitantes a publicitar os espetáculos teatrais ou os
festejos desportivos. Com a imprensa, inventada por Gutemberg, a
publicidade alterou-se, passando a dispor de mais recursos. Só a partir do
século XIX, porém, se observa uma aposta na publicidade com o
aparecimento de agentes publicitários que deixam de ser meros
vendedores de espaços para um editor e passam a construtores e
comerciantes desses espaços. Em 1925, surge o primeiro tratado de
publicidade, de autoria de Daniel Starch, que traça as características do
bom anúncio: que seja visto/ que seja lido/ que seja confiável /que seja
recordado/que provoque a ação do comprador
Na linha da concretização destas características surgiram algumas funções
da publicidade como as de captar a atenção, manter o interesse,
despertar o desejo e provocar a ação. Com a sua definição, avançou-se
para a motivação subconsciente do consumidor, orientando-a para os
instintos e sentimentos. Com a televisão e, mais recentemente, com a
informática, a criatividade publicitária descobre, constantemente, novos
elementos, formas e técnicas para induzir e moldar a vontade do
consumidor, que se convence das vantagens de um produto, mesmo que
este não esteja dentro das suas necessidades de aquisição.
Como tipo de texto, a publicidade assenta num modelo de discurso rápido,
eficaz, sugestivo e persuasivo. Pode surgir nos mais diversos meios, como a
televisão, a rádio, a imprensa escrita, os painéis (outdoors), a Internet, o
mailing, os catálogos ou os transportes.
Para chamar e prender a atenção do potencial consumidor, a publicidade
desenvolveu um processo de sedução através da linguagem escolhida, das
imagens selecionadas e dos fundos musicais utilizados.
Como técnica publicitária, a imagem e o slogan são dois elementos
fundamentais. O slogan tem um papel muito importante ao apoiar-se na
repetição e ao recorrer à síntese, dizendo muito em poucas palavras e
subliminarmente. E para prevenir o cansaço ou monotonia, é frequente a
variação de pormenores sem afetar a imagem essencial do que quer
argumentar. Na linguagem publicitária, é frequente o uso da polissemia e da
homonímia, o paralelismo sintático, os jogos de palavras, os jogos fonéticos
(onomatopeias, aliterações).
A publicidade cria/inventa novas palavras, deturpa provérbios e aforismos,
usa grafias estranhas (por analogia com palavras conhecidas), usa frases
ambíguas, fazendo agir, fazendo acreditar, sugerindo sem dizer
explicitamente.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-07].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$texto-publicitario>.
Texto injuntivo-instrucional / texto preditivo
Um texto injuntivo é aquele em que se descrevem
imposições, obrigações, actos imperativos para a procura de
chegar a determinado fim, este é que tem, evidentemente,
de acordo com as ideias de cada pessoa, de enumerar tudo
o que se julga indispensável a tal consecução.
Já um texto preditivo (nunca vi este adjectivo, mas está
bem formado) requer sobretudo muita imaginação, sem
demasiada fantasia, o que se torna difícil se não se possuir
bastantes conhecimentos científicos que ajudem a antecipar
o futuro, a fazer uma previsão tanto quanto possível lúcida e
plausível, que não seja apenas mera ficção pseudocientífica.
http://www.ciberduvidas.pt/pergunta.php?id=9660
[consultado em 07.12.2011]
texto narrativo
A narrativa pode ser definida como relato de acontecimentos que
remetem para o conhecimento do Homem e das suas realizações no
mundo. É uma forma de literatura que compreende o romance, a
novela, o conto e a epopeia.
A nível de texto, pode ser entendida como um encadeamento
discursivo, nas suas relações com os acontecimentos que relata e o
ato que o produz.
Na narrativa literária, com recurso frequente à ficção, por vezes
socorrendo-se de acontecimentos históricos, há uma expressão do
mundo exterior e objetivo. Em geral, a enunciação surge na terceira
pessoa (por vezes, na primeira pessoa, quando o narrador assume o
papel de personagem), predominando a função referencial ou
informativa da linguagem.
O texto narrativo, que permite uma comunicação através do discurso
do narrador e da história recriada, apresenta um discurso múltiplo e
complexo que recorre, essencialmente, à narração, à descrição, ao
diálogo e ao monólogo.
categorias do texto narrativo
O texto narrativo possui três elementos estruturais: personagem, espaço e
acontecimento (ação num tempo). Consideram-se, por isso, categorias da
narrativa as personagens, o espaço, o tempo e a ação.
As personagens (agentes da narrativa em torno dos quais gira a ação)
podem distinguir-se quanto ao relevo ou papel desempenhado como
principais ou protagonistas (à volta das quais decorre a ação), secundárias
(participam na ação sem um papel decisivo) e figurantes (servem apenas
para funções decorativas dos ambientes); podem, também, ser individuais
ou singulares e coletivas. Quanto à composição ou conceção e formulação,
as personagens definem-se como modeladas ou redondas (com densidade
psicológica, capazes de alterarem o comportamento ao longo da
narrativa), planas (sem vida interior, sem alteração do comportamento ao
longo da ação, nem evolução psicológica) e tipos (personagens planas,
representantes de um grupo profissional ou social). Em relação aos
processos de caracterização, esta pode ser direta por autocaracterização
(através das palavras da própria personagem) e heterocaracterização
(através dos elementos fornecidos por outras personagens ou pelo
dramaturgo através das didascálias) ou indiretas (deduzida a partir das
atitudes, dos gestos, dos comportamentos e dos sentimentos da
personagem ou a partir de símbolos que as acompanham).
O espaço físico (e geográfico) é formado pelo lugar onde
decorre a ação, podendo dizer-se interior ou exterior,
fechado ou aberto, público ou privado; o espaço social e
cultural caracteriza o meio em que vivem as personagens,
a situação social e económica ou os valores culturais, as
tradições e os costumes; o espaço psicológico exprime
vivências que cada personagem tem do espaço físico ou de
um espaço de emoções e sensações.
Os ambientes, como cenários importantes para retratar
situações, hábitos, atitudes, valores, resultam dos espaços
físicos, sociais, culturais e psicológicos.
O tempo dá conta da sucessão dos anos, dos dias, das
horas em que acontece a história ou dura a ação. Diz-se
tempo cronológico se indica as datas e sucessão dos
acontecimentos; considera-se tempo histórico o que
corresponde à época ou ao momento em que decorre a
ação; chama-se tempo do discurso ou da narrativa ao que
obedece à sequência do próprio enunciado; e é tempo
psicológico o que exprime a vivência subjetiva das
personagens, que permite uma perceção do decorrer do
tempo.
A ação divide-se em central (constituída pelos acontecimentos
principais) e secundária (constituída pelos acontecimentos
menos relevantes que valorizam a ação central). Pode ser
aberta se não há desenlace da história e do destino final das
personagens; e fechada quando se observa a ação
solucionada e a sorte final das personagens. Tem como
momentos estruturais a introdução (situação inicial,
apresentação), o desenvolvimento (peripécias e ponto
culminante) e a conclusão (desenlace). Quanto à estrutura,
as ações na narrativa relacionam-se entre si por
encadeamento (ordenação temporal das ações), por encaixe
(introdução de uma ação noutra) e por alternância
(entrelaçamento das ações que se vão desenrolando,
separada e alternadamente, podendo fundir-se em
determinado ponto da intriga).
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-07].
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$texto-narrativo>.
notícia
A notícia é uma narrativa curta, eminentemente informativa, de factos atuais
com interesse geral. Para ser notícia tem de possuir novidade, de anunciar algo
de novo. Para isso, tem de haver veracidade e atualidade dos factos; e a
narrativa tem de ser formalmente apelativa, capaz de interessar, e
tecnicamente eficaz, recorrendo à concisão, à clareza e à objetividade. As
notícias devem, por isso, ser relativamente curtas, atuais, fidedignas, concisas,
claras e objetivas, de interesse.
Embora na elaboração da notícia predomine a apresentação dos factos, é, em
geral, importante fornecer o contexto da sua ocorrência (antecedentes ou
outros dados de referência), as situações, as personagens intervenientes ou os
objetos descritos. O texto noticioso tem de considerar os factos e dar-lhe
sentido, apontando uma causalidade. O enquadramento dos factos implica a
arte da observação sobre as pessoas e as coisas ou sobre o ambiente onde
acontece.
Cabe ao redator a perceção correta do que é essencial, mas também a
obediência a certas regras de codificação: o título e o antetítulo (rigorosos,
imaginativos, sugestivos, devem constituir unidades de sentido, anunciam o
texto e captam a atenção do leitor para o conteúdo); a entrada (entre a
titulagem e o "lead", deve ser suficiente para fornecer ao leitor a informação
mínima essencial); o parágrafo-guia ou "lead"; os subtítulos (curtos e concisos,
revelam a essência da parte de texto que introduzem); a construção por blocos
e em forma de pirâmide invertida.
O lead é o parágrafo-guia da notícia e deve permitir ao leitor a resposta para
as seguintes questões (podendo ser arbitrária a sua ordem): O quê? (o que
aconteceu ou vai acontecer); quem? (os agentes da ação); quando? (a
data); onde? (o local do acontecimento); como? (as circunstâncias); porquê?
(os motivos e as razões).
A arbitrariedade da ordem enunciada resulta do facto de se dever iniciar a
notícia pela resposta mais importante ou insólita. É, porém, frequente
reservar-se o "como" e o "porquê" (por vezes, com o sentido de "para quê?")
para o parágrafo seguinte, pois nem sempre são fáceis de resumir. O
"quando" e o "onde" ficam, igualmente, omissos quando são óbvios. A notícia
ao ser redigida deve obedecer a um determinado número de regras
essenciais, quer pelas vantagens técnicas que daí advêm, quer por razões de
ordem psicológica e de leitura para os diversos recetores. A primeira norma a
observar diz respeito à estrutura que segue a técnica da pirâmide invertida,
que, ao contrário da construção romanesca, coloca o clímax no início da
narração. Esta técnica resulta, naturalmente, da elaboração de um bom lead
direto. Com a pirâmide invertida, as informações a seguir ao lead surgem por
ordem decrescente de importância. À medida que se constrói o corpo da
notícia, os factos vão perdendo a sua importância.
Na construção da notícia é importante o recurso a estes elementos e à
imagem, mas assegurando sempre a unidade, a coerência e a eficácia
informativa.
In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2011. [Consult. 2011-12-07]
Disponível na www: <URL: http://www.infopedia.pt/$noticia>.
Fr
Donc /alors
Pourtant *
Néanmoins
Cependant
Quoique
Bien que
Encore que
En outre
Or
D’autant plus/ moins
que
Soudain /Tout à coup
Certes
D’abord
Tout de suite
Malgré
Articuladores do discurso
pt
it
então
Quindi/dunque
/allora
entretanto
Tuttavia/eppure
embora
tuttavia
entretanto
Pero’
ainda que
Anche se
Benche’
além disso
ora, além
inoltre
ora
Es
Entonces
No obstante
Sin embargo
Sin embargo
Aunque
Además
Ahora bien/ sin
embargo
Ainda
mais/menos Tanto
piu’ Aún más/ menos
porque
(meno) che
aún
de repente
All’imporvviso De repente
certamente
certo
Por cierto
primeiramente
In primo luogo/ En primer lugar
innanzi tutto
imediatamente
Immediatament Inmediatamente
e/subito
apesar de, malgrado
Malgrado/nono A pesar de
stante
Fr
Articuladores do discurso
pt
it
Es
D’ailleurs
C’est- à- dire
Autant/
Aujourd’hui/hier/demain
aliás
quer dizer
tanto
Hoje, ontem, amanhã
D’altronde
Cioe’/ovvero
tanto
Oggi/ieri/doman
i
Le lendemain
La veille
o dia seguinte
a véspera
L’indomani
El dia siguiente
Il
giorno El dia anterior
precedente
Encore
Après/ puis
Avant / auparavant
Maintenant
Dès lors
Environ/ à peu près
Auprès
Aussi bien
ainda
depois
antes
agora
à partir do momento
aproximadamente,
perto de
assim como
ancora
Dopo/poi
Prima
Ora/adesso
Fin d’ora
circa
presso
Tanto
quanto/cosi’
come
Además
Es decir
Tanto
Hoy, ayer, mañana
Todavía
Luego / después
Antes
Ahora
Desde ese momento
Aproximadamente
Cerca
Así como
Articuladores do discurso
pt
it
Fr
Es
Autre /d’autre part,
além de que
D’altronde
Por otra parte
Envers
para com
Verso/nei
confronti di
Para con
Hors
exceto, fora de
Fuori (di/da)
Fuera de
Déjà
já
Gia’
Ya
Ensuite
em seguida
Poi/quindi/in
seguito
Luego
D’un côté
por um lado
Da una parte
Por un lado
Alors que
enquanto que
mentre
Mientras que
Lorsque
quando
quando
Cuando
Articuladores do discurso
pt
it
Fr
Es
Jusque
até
Fino a
Hasta
Voire
até mesmo
perfino
Aún
Souvent
frequentemente
spesso
Seguido/
Frecuentemente
Toujours
sempre
sempre
Siempre
Au delà
além
Oltre/al di la’
Mas Allá
Parfois
por vezes
a volte
A veces
Des fois
às vezes
talvolta
Algunas veces
Parmi
entre
Tra/fra
Entre
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